corpo em ato

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Estudando sobre o corpo e o ato nos deparamos com a questão do simbólico. Encontramos que ele está cada vez mais desprezado, à medida que não se pode falar de sua dor ou tristezas, de suas perdas ou de nada que desvie o caminho do sujeito à felicidade. (Na verdade, não se pode nem sentir estes tipos de “sentimentos negativos” e tampouco se sabe qual o caminho da felicidade). Entretanto, a precarização deste simbólico, a falta de capacidade de elaborar as perdas, não poder/saber falar delas, resulta nos atos. Tem-se visto atos cada vez mais chocantes e vindos de pessoas cada vez mais jovens. Vimos então, que deveríamos encarar esta questão como um problema sério que vem aparecendo e pensar sobre ela. Por isso incluímos mais este tópico no ensaio.

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Universidade Federal da Bahia - UFBAInstituto de PsicologiaIPSA23 Psicopatologia III

Emilly Sales Sala GomesLas Flores Carneiro Santos

ENSAIO PRECARIZAO DO SIMBLICO: O CORPO EM ATO

Docente: Maria Anglia Teixeira

Salvador BADezembro de 2011SUMRIO

1. Introduo..........................................................................................................32. Sobre o Corpo e sobre o Ato..............................................................................33. Linguagem e Simbolizao.................................................................................54. O corpo em Ato: modalidades de inscrio no corpo.........................................75. Consideraes finais............................................................................................8Referncias.................................................................................................................9

1 - INTRODUOA escolha deste tpico para falar sobre o corpo decorreu de um processo de elaborao do tema: corpo. O estudo sobre o corpo e as formas de dar sentido a ele durante o semestre, suscitaram muitas questes e interesses em ns, dos quais gostaramos de nos aprofundar mais. Ao nos depararmos no dia a dia com diversas formas de inscrio no corpo e de atuao nele, e de entender que este um tema da contemporaneidade, acreditamos que este era, ento, um forte candidato nossas pesquisas. Estudando um pouco mais sobre o corpo e o ato, para escrever aqui, nos deparamos com a questo do simblico. Encontramos que ele est cada vez mais desprezado, medida que no se pode falar de sua dor ou tristezas, de suas perdas ou de nada que desvie o caminho do sujeito felicidade. (Na verdade, no se pode nem sentir estes tipos de sentimentos negativos e tampouco se sabe qual o caminho da felicidade). Entretanto, a precarizao deste simblico, a falta de capacidade de elaborar as perdas, no poder/saber falar delas, resulta nos atos. Tem-se visto atos cada vez mais chocantes e vindos de pessoas cada vez mais jovens. Vimos ento, que deveramos encarar esta questo como um problema srio que vem aparecendo e pensar sobre ela. Por isso inclumos mais este tpico no ensaio.Este ensaio surgiu ento como fruto de nossas inquietaes com o que temos visto ser fei-to, pela falta de Leis que barrem o gozo das pessoas, principalmente jovens, que esto em forma-o, ou pela falta de simbolizao da falta primordial dos sujeitos, enganados pelas propagandas que lhes impem objetos com a falsa promessa de que isso era o que faltava na vida deles.

2 SOBRE O CORPO E SOBRE O ATO Segundo Courtine (apud Moreira, Teixeira e Nicolau, 2010), o corpo foi inventado teoricamente no sculo XX por Freud, o grande responsvel por sua nova percepo. A teoria freudiana prope pens-lo no apenas um organismo biolgico, mas atravessado pela linguagem que faz com que o corpo exista fora da pura sensao carnal. Corpo e psiquismo se influenciam mutuamente e sofrem influncias do ambiente social. importante fazer a distino do corpo biolgico, estudado pela medicina, do corpo pulsional da psicanlise. De acordo com Fernandes (2006), enquanto o primeiro obedece s leis da distribuio anatmica dos rgos e dos sistemas funcionais constituindo um organismo, o se-gundo obedece s leis do desejo inconsciente, constituindo um todo em funcionamento coerente com a histria do sujeito. Este ltimo atravessado pela linguagem e constitudo a partir dela, atravs da lgica da representao. Assim, o corpo se torna um lugar de simbolizao.Ainda segundo Fernandes (2006) o corpo se torna, ao mesmo tempo, fonte e finalidade da pulso. Assim, no corpo biolgico que se operam as conseqncias de se ter um corpo interferido pela linguagem, pois ele tambm o lugar da realizao de desejos inconscientes. Freud (1923) vincula o eu ao corpo revelando ser na pele que se originam as sensaes internas e externas. O tato produz uma sensao que equivale percepo interna de si como uma unidade, assim como a dor, que faz o sujeito reconhecer que existem rgos internos. Para o autor, o ego corporal, pois est relacionado com a percepo e com a realidade. Ele tambm um ser de superfcie, j que a partir da que vai se relacionar com o mundo externo.Para Freud (1926 apud Moreira et al, 2010), a experincia corporal envolve processos complexos de investimentos, desinvestimentos e reinvestimentos narcsicos, movimentos pulsionais erticos e tanticos que reinscrevem o sujeito nos momentos lgicos do autoerotismo e do narcisismo. Assim, Fernandes (2006) afirma que cada corpo nico no somente por sua anatomia e fisiologia singulares, mas por se construir a partir do cenrio fantasmtico de cada um. A vulnerabilidade caracterstica de todo ser humano cria a necessidade de ele ser satisfeito e maternado (amado). Com isso, este Outro que vai significar o choro do beb, antecipar sua ne-cessidade e conferir a ele um lugar de sujeito que vai transformar este corpo de sensaes em um corpo unificado. Desta forma, a representao do corpo tambm atravessada pela alteridade.Carvalho (2011), cita Lacan ao dar as trs caractersticas bsicas do ato: 1) apresenta uma dimenso de linguagem; as moes pulsionais que no passaram pela palavra se impem enquanto ato, com seu aspecto de fala impossvel; 2) promove no sujeito um ultrapassamento, uma ao que visa acabar com sua indeterminao, gerando uma mudana radical, pois com o ato no possvel voltar atrs; no que se refere ao sujeito, nada ser como antes; 3) acfalo, ou seja, o sujeito no se reconhece no ato, o sujeito do inconsciente est ausente. Assim, pelo ato ter dimenso de um dizer, Lacan (1986, apud Guimares, 2009) afirma que preciso encontrar no ato o seu sentido de palavra. Entretanto, h nele um aspecto que no se deixa apreender pelo significante, pois se de um lado o significante inscreve, faz e refaz sentidos e significados, de outro, ele no dispe do fato do ato ter ocorrido, ainda que possa atenu-lo, consert-lo, disfar-lo, ressignific-lo etc. (Guimares, 2009).Para a mesma autora, o ato, para se constituir como tal, precisa ser testemunhado e recebido pelo Outro. Entretanto, a incidncia do ato no Outro no precisa ter, necessariamente, esse carter evidente e pblico. No h nenhuma evidncia a respeito do que produzir efeito de ato no Outro, pois o Outro , para cada um, um. O importante que, como efeito de ato, a alteridade que o Outro representa est sujeita a se transformar, assim como o prprio sujeito. Um ato se realiza num instante e a temporalidade do ato encontra-se no corte que ele ins-taura, na surpresa de seu acontecimento, no efeito de novidade que ele produz. Como j foi dito, no momento do ato no h sujeito. No instante do ato, o que se faz presente o objeto a (Guima-res, 2009). A invisibilidade do objeto condio para o sujeito ser causado em seu desejo e sua presena, ao contrrio, no apenas impossibilita o desejo, como provoca a angstia. Assim, Lacan (1986, apud Guimares, 2009) afirma que agir realizar uma transferncia de angstia. Desta forma, passado seu instante, o sujeito pode reaparecer na cena de outro modo, renovado. Com isso, Guimares (2009) afirma que o ato se constitui como um remanejamento da causa.

3 LINGUAGEM E SIMBOLIZAOSegundo Macedo, Gobbi e Waschburger (2009), as tatuagens, os piercings e as mutilaes tinham diferentes funes conforme a cultura, mas, de modo geral, eram usados como smbolo de pertena a uma tribo, amuleto de proteo ou smbolo de iniciao e reconhecimento social. A partir do cristianismo da Idade Mdia, essas prticas passaram a ser vistas como mutilao do corpo, caracterizando aqueles que estavam margem da sociedade e que se diferenciavam da imagem de Deus. Essas prticas passam a ser proibidas. Todavia, o corpo marcado volta ao cenrio a partir do final do sculo XIX por meio de marinheiros, circenses, prostitutas, prisioneiros, homossexuais, que buscavam, principalmente, um trao que os diferenciasse. Portanto, alm dos elementos psquicos, as manifestaes corporais relacionam-se com elementos culturais. Percebe-se, assim, a influncia da cultura como co-responsvel pelas formas de subjetivao de cada tempo (Reisfeld, 1999 apud Macedo et al 2009).No mundo simblico, as artes tm muito a demonstrar, porque trabalham com vocabul-rios que permitem invocar imagens, pequenas lembranas e sensaes retidas no espao do inconsciente (Martins, 2009). Com isso, as marcas no corpo evidenciam que este um meio pelo qual possvel expressar faltas e excessos, comportando, assim, uma linguagem particular desse momento.Lacan (apud Moreira et al 2010) chama ateno para o fato de que, to antiga e estrutural quanto o fascnio exercido pela forma humana, a utilizao do corpo como suporte para o sig-nificante, o que nos remete ao processo de constituio subjetiva. Segundo ele, "nossa presena de corpo animal o primeiro lugar onde colocar inscries:o primeiro significante". Neste aspec-to, Lacan se refere ao corpo como lugar das cicatrizes, feito para inscrever algo que se chama marca, sendo feito para ser marcado pelo Outro, campo onde o sujeito se constitui. Assim, ele coloca o corpo como cenrio privilegiado das formas de existir subjetivas (Moreira et al 2010).A pele a superfcie na qual podero ser projetadas uma ampla gama de estados afetivos, fantasias e conflitos inconscientes. Na carncia de recursos psquicos para conter a excitao psquica, a pele constitui-se em um espao delimitado, no qual se podem depositar afetos. Para Macedo et el (2009), essa tentativa de conter algum contedo psquico na pele parece estar a servio de uma defesa contra vivncias precoces de fragmentao. Frequentemente, as pessoas que tm mltiplas tatuagens precisam inscrever na pele as vivncias emocionais significativas, o que reafirma o empobrecimento da capacidade simblica. Quando no h um trabalho psquico nas demandas de elaborao de uma situao, marcar a pele pode ser uma tentativa de ligao. Nesse sentido, a tatuagem tem a conotao de um operador psquico necessrio, que poder viabilizar (e, s vezes, inviabilizar) o processo de simbolizao (Macedo et el 2009).Tendo em vista que os processos psquicos de simbolizao esto, cada vez mais, escassos, os processos identificatrios atrelam-se imagem. Macedo et el (2009) escrevem que, na atualidade, so observadas a multiplicao e a diversidade nessas prticas, especialmente entre adolescentes e adultos jovens, como uma maneira de imprimir, por meio de uma marca corprea, sua singularidade no cenrio contemporneo. Almeida (2001) constata a escassez de recursos imaginativos em comparao com o predomnio da materialidade dos atos e das aes no mundo dos tatuados. No mbito desse universo, segundo a autora, a verbalizao e a nfase na narrativa so recursos escassos. A autora destaca o privilgio que a sociedade atual d ao tempo presente e ao rpido consumo, em busca de uma felicidade instantnea que fica traduzida em experincias bastante intensas, porm, superficiais. Nesse contexto atual, h pouco espao para o privado e para o reflexivo. Dessa forma, a pele, o corpo, configura-se como um espao privilegiado para marcar graficamente uma subjetividade orientada pela estetizao.Assim, segundo Almeida (2010): no h gozo sem corpo: gozar supe um corpo afetado pelo inconsciente que pertence ordem simblica, mesmo que esse Outro seja o corpo prprio do sujeito. O primeiro Outro como lugar marcado pelo significante o corpo prprio. Portanto, o gozo impensvel fora da linguagem, e se define a partir de um corpo perturbado por ela. A linguagem ao mesmo tempo em que esvazia o corpo de gozo faz reingressar gozo no corpo pela via do objeto. O gozo o vrus da linguagem, que inicialmente pensada como a que probe o gozo e que diferente dele. O corpo habitado pela fala, corpo do simblico, faz existir o corpo humano e nele se incorpora, produzindo-se por isso uma diferena radical entre corpo e carne. Porm no toda carne que se faz corpo. O corpo ento obra do significante e sob ele desliza a paixo do significante como gozo do Outro. Deduz que a estrutura recorta o corpo, e nada disso tem a ver com anatomia. O corpo no o sistema nervoso, embora tal sistema sirva ao gozo, na medida em que aparelha no corpo a predao (Lacan, 2003, p.543).

4 - O CORPO EM ATO: modalidades de inscrio no corpoA psicanlise trabalha com o discurso do sujeito, no somente com seu sintoma. Assim, a inscrio no corpo de cada sujeito ter uma funo e um efeito diferente para ele. Por isso no se pode afirmar que toda e qualquer inscrio no corpo da ordem do ato ou do sintoma (dizer com o corpo o que no pode dizer com palavras). Desta forma, pretendemos apresentar aqui somente formas de inscrio no corpo e a funo social que elas podem assumir. Entendemos aqui que tais modos distintos de manifestao no corpo, apresentam-se como formas de linguagem que apontam para uma subjetividade, tenha o sujeito conscincia disso ou no.Aps este percurso, podemos afirmar agora, baseado na hiptese de Fernandes (2006), que a funo metapsicolgica do corpo, entre dor e prazer, vida e morte, permite abordar tanto um corpo da representao, como tambm um corpo do transbordamento, que situando-se aqum da simbolizao, coloca em evidncia o excesso impossvel de ser representado.As opes de interveno so inmeras. Uma que chama bastante ateno a body modification, que so alteraes feitas no corpo, desde o simples piercing, at perfuraes de diversas ordens. Martins (2009) levanta a hiptese de que as pessoas adeptas a essas prticas invasivas parecem desejar recriar um corpo. Podemos pensar que a tatuagem, opiercinge as obras no corpo oferecem para o sujeito uma identidade de superfcie. Como j foi dito, o corpo representa a superfcie do ser e constitui um lugar privilegiado de sensaes, estabelecendo o limite sensoperceptivo delineador de sua unidade.Para Costa (2003) tatuagens,piercingse escarificaes so marcas que buscam fazer borda, "so recortes que tm a ver com a erotizao e sua necessidade de suporte no Outro" (p. 17). Desta forma, Moreira, Teixeira e Nicolau (2010) apontam que tais marcas remontam a momentos precoces da construo do eu nos quais a superfcie da pele constitui tambm um espao de inscrio psquica. Estes autores ressaltam que as vrias modalidades de perfuraes corporais fazem incidir bordeamentos sobre a pele, que faz pensar que este bordeamento possui um carter ertico, pois ao desenhar diferentes delineamentos na superfcie corporal sensibilizam zonas que passam a ser erticas (Moreira et al 2010).As marcas corporais podem, por vezes, estar vinculadas pulso de morte: so marcas reais daquilo que ultrapassa o campo da representao. Assim, as marcas podem ser tentativas de bordejar as angstias inominveis e impensveis que habitam o ser, ou mesmo de negar essas angstias primordiais, pois o corpo todo tatuado pode deixar de ser corpo para ser tela, livro. Algo que faa esquecer a condio de finito, pois o corpo a maior lembrana deste estado (Moreira et al 2010).Enquanto ato, entretanto, as inscries no corpo podem apontar para uma falncia do simblico, o que faz emergir uma necessidade de registrar no real os acontecimentos, dispensando as palavras. Neste sentido, Moreira et al (2010) afirma que as modificaes corporais constituem uma radicalizao do real: quando a ordem simblica no produz mais a ordem social, o simblico reduzido ao real, ele incorporado, encarnado. No podemos esquecer da importncia que as cirurgias plsticas vem ganhando no mundo. Apesar de no serem tratadas por muitos autores como inscries no corpo, esta seguramente uma forma de se submeter ao desejo de um Outro, que nos pede que sejamos perfeitos. Devido a um ideal de beleza vendido pelos grandes veculos de comunicao em massa, pessoas chegam nos consultrios mdicos querendo o nariz de algum famoso ou o peito do tamanho tal, mesmo que isso seja impossvel em sua estrutura fsica. Inscrevem no corpo, ento, a marca fsica que o identifica ao outro. O estudo aprofundado sobre esta forma de atuar no corpo deve ser feito para se investigar melhor suas funes e conseqncias sociais.

5 CONSIDERAES FINAISNo final do sculo XIX, Freud, estudando as histricas, descobriu que a fala afeta o corpo. Assim, a partir deste ensinamento de Freud que Lacan afirmou que preciso desfazer com palavras o que foi feito com a palavra. Por isso, acreditamos que preciso poder falar de nossas angstias, para que possamos simboliz-las e elabor-las, afim de que no seja preciso somatizar ou atuar. Reconhecemos a importncia desta temtica, visto que muitos autores tem marcado a valorizao que o corpo tem tomado, tanto para a mdia, quanto para o sujeito que age nele. Joel Birman (2006),por exemplo, em seu artigo Subjetividades contemporneas, afirma que os mal-estares deixaram de ser psquicos, ou seja, conflitos entre os impulsos imperativos e as interdies morais, e passaram a se expressar nos registros do corpo (somatizaes, bulimias, anorexias), do sentimento (sndrome do pnico) e da ao (tentativas de suicdio, vandalismo, delinquncia).Assim, Sousa (2008) diz que no corpo que reside a inscrio dos acontecimentos do dia-a-dia e da construo da identidade de nossos sujeitos portadores de corpos cada vez mais polifnicos. Uma construo individual, por ser inscrita e significada pela histria e pela linguagem no-verbal de seu sujeito portador; e ao mesmo tempo uma construo coletiva porque significada pelos olhos de cada um que o observa. Por fim, encerramos ressaltando a importncia de dar ouvidos a estas pessoas, para que elas possam falar de suas identificaes imaginrias, de suas construes fantasmticas, para que o corpo no precise ser palco de mais esta trama.

REFERNCIAS

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