cordel dos aplicativos

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Cordel (poesia brasileira) com temática em tecnologia.

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Page 1: Cordel dos Aplicativos
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Cárlisson Galdino nasceu em 1981 no município de Arapiraca, Alagoas, sendo Membro Efetivo da Academia Arapiraquense de Letras e Artes (ACALA) desde 2006, com a cadeira de número 37, do patrono João Ribeiro Lima.

Poeta, contista e romancista, possui um livro de poesias

publicado em papel, além de dois romances, duas novelas, diversos contos e poesias publicados na Internet, em seu sítio pessoal: http://www.carlissongaldino.com.br/.

Como cordelista, iniciou publicando o Cordel do Software Livre, que foi distribuído para divulgação dos ideais desse movimento social.

Bacharel em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Alagoas, onde hoje trabalha, é defensor do Software Livre e mantém alguns projetos próprios. Presidente do GUSLA – Grupo de Usuários de Software Livre de Arapiraca.

Literatura de cordel é um tipo de poesia popular especialmente no Nordeste brasileiro. Tradição de Portugal, os livretos deste tipo de poesia eram vendidos em feiras, pendurados em barbante (ou cordel).

O Cordel dos Aplicativos é escrito em setilhas (estrofe de sete versos) de redondilhas maiores (versos de sete sílabas poéticas).

2012

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Cordel dos Aplicativos

Quem usa computadorOu seja, um tantão de gente,Sabe que o que o transformaNesse bicho inteligenteÉ esse tal de programaMas existe uma gamaDe programas diferentes

Tem programa que funcionaSem você atinar nissoEle não mostra a caraMas cumpre seu compromissoDaemon é o nome em inglêsMas aqui em portuguêsSe conhece por serviço

Outro tipo de programaÉ como uma forrageiraPara uma ação instantâneaQue só faz seguir roteiroÉ uma ordem singularSe pede pra executarExecuta e sai ligeiro

São assim vários programasComo todos tradutoresQue convertem os arquivosPara ter novos saboresComo os que convertem vídeoE são desse mesmo estiloOs tais dos compiladores

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Mas hoje nós falaremosDe programas de outro tipoAqueles que a gente usaOlhando com olho vivoProgramas de interagirQue mostram a cara ali São eles aplicativos

Quando foram aparecendoAplicativos na praçaEles eram primitivosCom uma cara sem graçaE até a interaçãoSó por teclas de funçãoPro usuário era uma desgraça

Para editar um textoNão era moleza nãoNão tinha fonte nem corNenhuma formataçãoImagina só que tretaEra uma tela pretaA interface de edição

Imagine a presepadaImagine o desastreSe de vídeo ou de desenhoOu de foto precisasseAté tinha uma maneira:Letras pela tela inteiraDesenhando em ASCII Art

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Era negócio de doidoUma vida como aquelaSe tu voltasse no tempoNão acostumava com elaTela preta noite e diaNem o mouse existiaPra movimentar na tela

Quando veio a evoluçãoE o mouse desembarcouTrazendo pro aparelhoA fuga praquela dorTrouxe também as janelasE as coisas eram mais belasNa tela do monitor

No início, em tons de cinzaDe pouquinho ganhou corE com essas novidadesMuita coisa se criouPouco a pouco o equipamentoVirou o que nesse momentoChamam de computador

Desse tipo de programaÉ que nós vamos falarAplicativo em janelaPara a gente utilizarCom seus menus e botõesAmados por multidõesDe quase todo lugar

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São programas bem diversosPrograma para ler livroCalcular, saber se choveDe internet, texto e videoDe jogos à medicinaTem que tu nem imaginaO que há de aplicativo

Era um monte de programaCada vez mais se produzComo ajeitar a bagunça?Procuravam uma luzAtalhos foram criadosEm ordem e agrupadosOrganizando menus

Um atalho era somenteUm arquivo bem nanicoDizendo qual o programaCom um ícone bonitoE assim quando eu desejarEsse programa chamarProcuro o atalho e clico

Atalhos são colocadosPela área de trabalhoOu na barra de tarefasSó os mais utilizadosMas os menus que faleiSei que são até onde seiO lugar mai adequado

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No GNOME os menusSe arrumam com maestriaAgrupando os programasSempre por categoriaDe Internet, de EscritórioCiência, Jogos, Acessórios...Facilitando o seu dia

Desse jeito fica fácilCada programa encontrarPense no que você querSó estará num lugarE o danado do GNOMEAinda altera os nomesPra ainda mais facilitar

O que seria FirefoxVira “Navegador Web”O nome é substituídoPela descrição, que serveDe guia mais que perfeitoPara o usuário leigoSer feliz como se deve

Falamos de aplicativosVocê não deve ter medoO GNOME é bom de usarNão há não qualquer segredoBasta então você deixarEle vai te acompanharSerá seu novo brinquedo

-- Cárlisson Galdino

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Cordéis do Autor

◦ A Concha Mágica◦ A Prosa de Vlad e Louis◦ A Saga de um Encanador◦ Asas Negras◦ Baluarte Alexandrino ◦ Castelo Gótico ◦ Cordel da Pipa e da Sopa◦ Cordel da Pirataria ◦ Cordel do BrOffice ◦ Cordel do GNOME◦ Cordel do GNU/Linux ◦ Cordel do Software Livre ◦ Cordel dos Aplicativos◦ Cordel Quilombola ◦ Desafio a Pedro Cevada◦ Dil Má◦ Do Livre e do Grátis ◦ Eleições e Internet◦ Estrangeiro Nato◦ Miragem◦ Mr Chip◦ O Castelo de Zumbis ◦ O Castelo do Rei Falcão ◦ O Gênio◦ Onde pra sempre hei de morar ◦ Palito amigo de Freud◦ Peleja da Rua ◦ Peleja de Pelé contra Roberto Carlos ◦ Piratas e Reis ◦ Planeta dos Vampiros◦ Seu Papai Noel◦ Um Conto no Oeste ◦ Você tem os fontes também

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Livros do Autor

◦ As Asas da Águia (poesia)◦ Chuva Estelar (poesia)◦ Contos Psicodélicos (contos)◦ Escarlate (romance folhetim) –

http://escarlate.bardo.ws/◦ Escarlate II (romance folhetim)◦ Jasmim (romance folhetim) –

http://blog.jasmim.bardo.ws/◦ Marfim Cobra (romance) – http://mc.bardo.ws/◦ Os Guerreiros do Fogo (romance) –

http://dofogo.bardo.ws/

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