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Publicado em Abril/2017 Certificação de Cadeia de Custódia FSC-STD-40-004 V3-0 Guia Imaflora sobre as principais alterações da

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Publicado em Abril/2017

Certificação deCadeia de Custódia

FSC-STD-40-004 V3-0

Guia Imaflora sobre as principais alterações da

POR QUE CERTIFICAR FSC

Nós do IMAFLORA – Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola – acreditamos que a melhor forma de conservar as florestas é dar a elas uma destinação econômica, associada a boas práticas de manejo e a uma gestão responsável dos recursos naturais.

Dessa perspectiva, acreditamos que certificações socioambientais como FSC e RAS são ferramentas que respondem a parte desse desafio, com forte poder indutor do desenvolvimento local sustentável, sobretudo no campo. Da mesma maneira, buscamos influenciar os elos na cadeia de custódia dos produtos de origem florestal e agrícola para que eles, além de fortalecerem o mercado de produtos responsáveis, possibilitem que esses produtos cheguem até os consumidores.

O Imaflora nasceu em 1995 com o objetivo de promover melhorias nos setores florestal e agrícola e, como ONG, também colaboramos para a elaboração e implementação de políticas de interesse público sobre uso de recursos naturais e clima além de atuarmos em projetos de desenvolvimento local, criando ali modelos de uso da terra e de desenvolvimento sustentável que possam ser reproduzidos em outros municípios, regiões ou biomas do País.

Na certificação FSC o Imaflora atua em parceria com a ONG Internacional Rainforest Alliance que é uma rede crescente de pessoas que estão inspiradas e empenhadas em trabalhar em conjunto para alcançar sua missão de conservar a biodiversidade e garantir meios de subsistência sustentáveis. Através de uma colaboração criativa e pragmática, a RA pretende reequilibrar o planeta através do fortalecimento das florestas e de

comunidades saudáveis ao redor do mundo.

O Forest Stewardship Council® (FSC) - ou Conselho de Manejo Florestal - foi formado em 1994 como uma ferramenta para promover um mercado diferenciado para o setor madeireiro. Este ato inovador teve um profundo impacto não só na prática do manejo florestal comercial, mas também nas expectativas dos consumidores e das empresas que produzem e distribuem produtos florestais.

Um mercado consolidado de produtos FSC assegura que os benefícios da certificação são entregues às florestas e às pessoas que delas dependem. Quando há

certificação FSC, fornecendo garantias da floresta até o consumidor, ela melhora a economia, aumenta o empoderamento social e melhora a qualidade ambiental na floresta, ao mesmo tempo que satisfaz uma necessidade social.

Para que isso aconteça é preciso conectar as pessoas que melhoram a floresta e as pessoas que procuram produtos mais responsáveis no mercado. E essa conexão começa com o reconhecimento e compreensão dos benefícios reais que a certificação traz para as florestas e suas comunidades, assim como da importância das florestas para todos.

Ao se certificar FSC através do Imaflora você colabora com tudo isso, contribuindo diretamente para a manutenção de florestas em todo o mundo e dando aos consumidores a opção de um produto melhor.

®

Os consumidores estão cada vez mais preocupados com a escolha de produtos que possuam origem responsável, desde o uso dos materiais até o processo de fabricação. A certificação da cadeia de custódia do FSC garante a origem dos insumos madeireiros e o respeito ao direito dos trabalhadores ao longo da cadeia produtiva. Ao escolher produtos FSC, o consumidor opta por um produto livre de passivos socioambientais.

Muita coisa pode acontecer com um produto do momento em que ele sai da floresta até chegar às mãos do consumidor. Do processamento para fabricação até a distribuição, a madeira, o papel e outros produtos florestais passam por uma cadeia de suprimentos complexa.

A certificação da cadeia de custódia do FSC verifica se o material certificado foi identificado e separado do material não certificado e não controlado à medida que ele se encaminha do início ao fim da cadeia de suprimentos. Para obter a certificação da cadeia de custódia, os empreendimentos devem atender à norma FSC-STD-40-004 “Certificação de Cadeia de Custódia”.

Do lançamento da primeira norma de CoC em 2004 até a chegada da versão atual, a certificação passou por um processo natural de amadurecimento, que demandou adequações à novas realidades e robustez cada vez maior.

HISTÓRICO DA CERTIFICAÇÃO DE CADEIA DE CUSTÓDIA

1994Nasce o FSC

2004

Lançamento da FSC-STD-40-004 V1

2007

Lançamento da FSC-STD-40-004 V2

2011

Lançamento da FSC-STD-40-004 V2-1 01/04/2017

Lançamento da FSC-STD-40-004 V3

31/03/2018Todas as empresasprecisam ter sido

auditadas na FSC-STD-40-004 V3

+ Grupos de Produtos+ Sistema de Créditos

+ Saúde e Segurança Ocupacional+ Compromisso com Valores do FSC

12 meses

a(1 norma de CoC)

Como todas as empresas precisam passar por auditoria na versão 3-0 da norma dentro do período de transição, ou seja, até 31/03/2018, o Imaflora recomenda que em sua próxima auditoria já seja utilizada a nova versão. Empresas que não realizarem essa transição em sua auditoria anual precisarão antecipar a próxima auditoria (ou realizar uma auditoria extra) antes de 31/03/2018.

Empresas que desejarem mudar para a nova versão da norma antes da auditoria anual podem optar por realizar uma auditoria extra de mudança de escopo, que dependendo do caso, pode ser realizada à distância.

V2-1PARTE I: Requisitos Universais1 Gestão da qualidade2 Escopo do sistema de cadeia de custódia3 Compra de materiais4 Recebimento de materiais e armazenamento5 Controle de volume6 Vendas e entregaPARTE II: Sistemas para controlar declarações FSC7 Sistema de Transferência8 Sistemas de Porcentagem9 Sistema de CréditoPART III: Rotulagem10 Requisitos gerais para rotulagem11 Elegibilidade e rotulagemPARTE IV: Requisitos suplementares12 Subcontratação13 Componentes Menores

V3-0PARTE I: Requisitos Universais 1 Sistema de gestão da CoC 2 Consumo de materiais 3 Manuseio de materiais 4 Registros de materiais e produtos FSC 5 Vendas 6 Conformidade com as legislações sobre legalidade da madeira PARTE II: Controle das declarações FSC 7 Estabelecimento dos grupos de produto para controle das declarações FSC 8 Sistema de transferência 9 Sistema de porcentagem 10 Sistema de crédito PARTE III: Requisitos Suplementares 11 Requisitos de rotulagem FSC 12 Terceirização PARTE IV: Critérios de elegibilidade para local único, múltiplos locais e de grupo de certificação FSC 13 Elegibilidade para Certificação CoC de local único 14 Elegibilidade para Certificação CoC múltiplos locais 15 Elegibilidade para Certificação CoC de grupo

Diretiva de atualizaçõesFSC-DIR-40-004

Nas próximas páginas veremos as principais alterações trazidas pela nova versão do padrão. Esse guia não visa explanar todas as alterações da norma ou esgotar todas as dúvidas, por isso, continue contando sempre com a equipe do Imaflora!

PRINCIPAIS ALTERAÇÕES

A nova versão da norma não muda nenhuma garantia já trazida pela certificação de CoC FSC, ou seja, o objetivo do padrão continua sendo o mesmo: fornecer requisitos mínimos de gestão e produção na Cadeia de Custódia de uma organização, a fim de demonstrar que os materiais e produtos florestais que são comprados, rotulados e vendidos como certificados FSC são originados de florestas bem manejadas, fontes controladas, materiais recuperados, ou uma mistura destes, e as declarações associadas são verdadeiras e precisas.

Você verá que não há motivos para preocupação uma vez que as principais mudanças trazidas pela norma são devidas à absorção dos ADVs, esclarecimentos de requisitos e simplificações.

REGISTRO E TRATATIVA DE EVENTUAIS RECLAMAÇÕES SOBRE A COC

O requisito 1.5 (que parece novidade, mas já existia no padrão que o certificador cumpre) demanda que as organizações registrem e tratem qualquer reclamação recebida sobre a conformidade de sua certificação de CoC FSC.

Esse requisito visa trazer um pouco mais de transparência e controle social sobre a CoC. Na prática, no mínimo será preciso atualizar os procedimentos escritos e mapear ou nomear um responsável por esse assunto na empresa. Outras medidas podem ser necessárias ou adequadas de acordo com a complexidade de cada empresa.

VERIFICAÇÃO DE TRANSAÇÕES

A verificação de transação é uma medida adotada pelo FSC para verificar a consistência das compras e vendas de produtos FSC em cadeias inteiras (várias empresas). Essa verificação será demandada pelo FSC diretamente para os Certificadores e para a ASI – Accreditation Services International (Serviço de Acreditação Internacional que trabalha para o FSC verificando a boa implementação da certificação no mundo todo).

Caso o FSC demande essa verificação sobre a cadeia de suprimentos da qual sua empresa participa, será preciso fornecer as informações solicitadas para o seu certificador. Em 2017 o foco do FSC está na Ásia, onde há mais suspeitas de fraude na cadeia FSC.

O requisito 1.7 vai demandar justamente esse apoio ao certificador quando demandado.

OCP – ONLINE CLAIM PLATFORM (PLATAFORMA DE DECLARAÇÕES ONLINE)

A plataforma OCP é um mecanismo desenvolvido pelo FSC a princípio para ajudar nessa verificação de transações. Mas devido à resistência de muitas empresas em alimentar

essa plataforma com todas as compras e vendas FSC, ela passou a ser opcional, ou seja, o uso da Plataforma OCP não é

obrigatório.

De qualquer forma, essa plataforma possui algumas funcionalidades que podem simplificar alguns procedimentos e registros das empresas certificadas. O requisito 2.2 permite substituir a verificação periódica da validade e escopo do certificado dos fornecedores pelo uso da Plataforma OCP. Da mesma forma, essa plataforma pode ser utilizada como base para a lista de fornecedores, lista de grupos de produtos, lista de clientes FSC, lista de espécies e até mesmo como registro contábil de materiais FSC. Além disso você pode alterar dados básicos sobre sua certificação que aparecem no info.fsc.org, como as informações de contato do empreendimento.

REGISTRO E TRATATIVA DE EVENTUAIS RECLAMAÇÕES SOBRE A COC

O requisito 1.5 (que parece novidade, mas já existia no padrão que o certificador cumpre) demanda que as organizações registrem e tratem qualquer reclamação recebida sobre a conformidade de sua certificação de CoC FSC.

Esse requisito visa trazer um pouco mais de transparência e controle social sobre a CoC. Na prática, no mínimo será preciso atualizar os procedimentos escritos e mapear ou nomear um responsável por esse assunto na empresa. Outras medidas podem ser necessárias ou adequadas de acordo com a complexidade de cada empresa.

VERIFICAÇÃO DE TRANSAÇÕES

A verificação de transação é uma medida adotada pelo FSC para verificar a consistência das compras e vendas de produtos FSC em cadeias inteiras (várias empresas). Essa verificação será demandada pelo FSC diretamente para os Certificadores e para a ASI – Accreditation Services International (Serviço de Acreditação Internacional que trabalha para o FSC verificando a boa implementação da certificação no mundo todo).

Caso o FSC demande essa verificação sobre a cadeia de suprimentos da qual sua empresa participa, será preciso fornecer as informações solicitadas para o seu certificador. Em 2017 o foco do FSC está na Ásia, onde há mais suspeitas de fraude na cadeia FSC.

O requisito 1.7 vai demandar justamente esse apoio ao certificador quando demandado.

OCP – ONLINE CLAIM PLATFORM (PLATAFORMA DE DECLARAÇÕES ONLINE)

A plataforma OCP é um mecanismo desenvolvido pelo FSC a princípio para ajudar nessa verificação de transações. Mas devido à resistência de muitas empresas em alimentar

essa plataforma com todas as compras e vendas FSC, ela passou a ser opcional, ou seja, o uso da Plataforma OCP não é

obrigatório.

De qualquer forma, essa plataforma possui algumas funcionalidades que podem simplificar alguns procedimentos e registros das empresas certificadas. O requisito 2.2 permite substituir a verificação periódica da validade e escopo do certificado dos fornecedores pelo uso da Plataforma OCP. Da mesma forma, essa plataforma pode ser utilizada como base para a lista de fornecedores, lista de grupos de produtos, lista de clientes FSC, lista de espécies e até mesmo como registro contábil de materiais FSC. Além disso você pode alterar dados básicos sobre sua certificação que aparecem no info.fsc.org, como as informações de contato do empreendimento.

REGISTRO E TRATATIVA DE EVENTUAIS RECLAMAÇÕES SOBRE A COC

O requisito 1.5 (que parece novidade, mas já existia no padrão que o certificador cumpre) demanda que as organizações registrem e tratem qualquer reclamação recebida sobre a conformidade de sua certificação de CoC FSC.

Esse requisito visa trazer um pouco mais de transparência e controle social sobre a CoC. Na prática, no mínimo será preciso atualizar os procedimentos escritos e mapear ou nomear um responsável por esse assunto na empresa. Outras medidas podem ser necessárias ou adequadas de acordo com a complexidade de cada empresa.

VERIFICAÇÃO DE TRANSAÇÕES

A verificação de transação é uma medida adotada pelo FSC para verificar a consistência das compras e vendas de produtos FSC em cadeias inteiras (várias empresas). Essa verificação será demandada pelo FSC diretamente para os Certificadores e para a ASI – Accreditation Services International (Serviço de Acreditação Internacional que trabalha para o FSC verificando a boa implementação da certificação no mundo todo).

Caso o FSC demande essa verificação sobre a cadeia de suprimentos da qual sua empresa participa, será preciso fornecer as informações solicitadas para o seu certificador. Em 2017 o foco do FSC está na Ásia, onde há mais suspeitas de fraude na cadeia FSC.

O requisito 1.7 vai demandar justamente esse apoio ao certificador quando demandado.

OCP – ONLINE CLAIM PLATFORM (PLATAFORMA DE DECLARAÇÕES ONLINE)

A plataforma OCP é um mecanismo desenvolvido pelo FSC a princípio para ajudar nessa verificação de transações. Mas devido à resistência de muitas empresas em alimentar

essa plataforma com todas as compras e vendas FSC, ela passou a ser opcional, ou seja, o uso da Plataforma OCP não é

obrigatório.

De qualquer forma, essa plataforma possui algumas funcionalidades que podem simplificar alguns procedimentos e registros das empresas certificadas. O requisito 2.2 permite substituir a verificação periódica da validade e escopo do certificado dos fornecedores pelo uso da Plataforma OCP. Da mesma forma, essa plataforma pode ser utilizada como base para a lista de fornecedores, lista de grupos de produtos, lista de clientes FSC, lista de espécies e até mesmo como registro contábil de materiais FSC. Além disso você pode alterar dados básicos sobre sua certificação que aparecem no info.fsc.org, como as informações de contato do empreendimento.

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FSC, CERFLOR E A DUPLA CONTAGEM

O CERFLOR – Programa Brasileiro de Certificação Florestal – é um sistema de certificação florestal brasileiro reconhecido internacionalmente pelo PEFC. Muitas empresas possuem a chamada “dupla certificação” para seus produtos e por anos houve discussões acerca dos riscos de um insumo com a dupla certificação dar origem a dois produtos, um FSC e outro CERFLOR.

O requisito 4.3 demanda que as empresas que possuem a dupla certificação permitam aos seu(s) certificador(es) que acesse(m) os controles de ambos os sistemas para verificar se os volumes recebidos não estão sofrendo dupla contagem.

VENDA DE MADEIRA CONTROLADA FSC

Esse assunto estava contido na norma de madeira controlada FSC-STD-40-005 V2-1 e por isso havia situações onde revendedores/traders de produtos com a declaração “Madeira Controlada FSC” precisavam incluir essa norma no escopo para cumprir somente esse requisito.

Durante a revisão de ambos os padrões o FSC optou por colocar essa regra no requisito 5.6 da FSC-STD-40-004, o que faz mais sentido.

Esse requisito só se aplica a empresas que possuem grupos de produtos com a declaração “Madeira Controlada FSC” e visa evitar que o produto “Madeira Controlada FSC” se estabeleça abertamente no mercado, concorrendo com produtos “FSC 100%”, “FSC Misto” ou “FSC Reciclado”.

FSC DE PEQUENO PRODUTOR OU COMUNITÁRIO

Dentro de uma estratégia do FSC de destacar produtos oriundos do manejo florestal de comunidades tradicionais ou pequenos produtores rurais, o padrão traz dois requisitos que

possibilitam essa diferenciação:

O requisito 11.3 possibilita o uso do selo FSC específico para os produtos feitos exclusivamente com insumos que possuam a declaração “Produto originário de produtores florestais pequenos e/ou comunitários”.

A possibilidade de utilizar essa declaração nos documentos de venda é trazida pelo requisito 5.5.

APLICAÇÃO DE SELO FSC EM PRODUTO COM DECLARAÇÃO ENTRE 50% E 70% (geralmente “FSC misto 50% registrado”)

É importante lembrar que esse assunto trata da possibilidade de aplicar ou não um selo FSC em um produto FSC Misto cuja declaração FSC é menor do que 70%, usualmente 50%. Não existe nenhum impedimento à venda desses produtos com declaração FSC menor do que 70% desde que seja sem o selo FSC.

Esse ponto tem consequências diferentes que dependem do tipo de empresa.

Empresas da base da cadeia (fabricantes de celulose, fabricantes de papel, fabricantes de painel etc.) não podem mais rotular como FSC os produtos com declaração FSC inferior a 70% a partir de 01/04/2017.

O estoque existente em 01/04/2017 (de produtos FSC Misto com declaração menor do que 70% e que possuam selo FSC) pode continuar a ser vendido com o selo FSC por um período de 06 meses (até 01/10/2017). Para validar esse estoque é preciso encaminhar um relatório de inventário ao certificador até 01/07/2017

Empresas no meio da cadeia (gráficas, distribuidores, etc.) podem continuar rotulando e vendendo seus produtos FSC Misto com declaração FSC menor do que 70% normalmente, mesmo que não tenha feito o registro no site do FSC em 2011, desde que os insumos utilizados tenham sido recebidos com a declaração “Registrado” (geralmente “FSC Misto 50% Registrado”) ou com um selo FSC. Essa permissão para rotulagem e venda pode continuar por prazo indeterminado, até o mercado absorver todo o estoque remanescente.

Essas regras estão inteiramente descritas na Diretiva - FSC-DIR-40-004-INSTRUÇÃO-03

01/04/1701/04/17

FABRICANTESFABRICANTES

Produzindo

Data limite

para informar

inventário

de estoqueData lim

ite

para informar

inventário

de estoque

01/07/1701/07/17 01/10/1701/10/17

Não se pode

mais rotular

novos produtosNão se pode

mais rotular

novos produtos

Nenhum produto menor

que FSC 70% pode

ser comercializado

com selo FSCNenhum produto menor

que FSC 70% pode

ser comercializado

com selo FSC

Em estoque

REVENDEDORES/ GRÁFICAS

Os PRODUTOS podem continuar

recebendo o selo FSC

normalmente.

Sem prazo para acabar.

Desde que os INSUMOS sejam OU

“FSC Misto 50% registrado” ou

já venham com um selo FSC

TERCEIRIZAÇÃO

Além de esclarecer no item 12.2 o que é considerado terceirização no escopo da certificação FSC, há duas mudanças relevantes:

O item 12.4 torna obrigatório o Acordo de Terceirização (conhecido também como “contrato de terceirização”) apenas quando o terceiro não for uma empresa certificada FSC. O item 12.7 esclarece que as notas fiscais de remessa para terceirização nesse caso devem ser identificadas como FSC, mas que a NF de retorno não deve ser identificada.

Já no requisito 12.5, a empresa certificada FSC que está contratando um terceiro não certificado, deve fornecer procedimento documentado ao terceiro, que garantam o seguinte:

a) o material sob a responsabilidade do contratado não será misturado ou contaminado com qualquer outro material durante a atividade terceirizada;

b) o contratado deverá manter registros de entradas, saídas e documentação de entrega associados a todo o material coberto pelo contrato de terceirização;

c) se o contratado aplicar o selo FSC ao produto em nome da organização, o contratado só deverá etiquetar os produtos elegíveis produzidos sob o acordo de terceirização.

Por outro lado, o item 12.8 determina que quando ambas as empresas são FSC (o contratado e o contratante) a empresa contratada deve controlar essa atividade dentro do seu escopo de certificação, cumprindo todos os requisitos da norma. Isso inclui a necessidade de identificação FSC na nota fiscal de remessa pela contratante e na nota fiscal de retorno pela contratada.

MUDANÇAS APLICÁVEIS APENAS PARA AS EMPRESAS UTILIZANDO O SISTEMA DE PORCENTAGEM OU O SISTEMA DE CRÉDITO PARA CONTROLAR A DECLARAÇÃO FSC

DE SEUS PRODUTOS

Nas certificações multisite, tanto para o sistema de percentual quanto para o sistema de créditos, o FSC criou mecanismos que possibilitam o cálculo FSC integrado, ou seja, considerando mais de um site. Seria como uma conta única para mais de um site que permite que as empresas que tenham sites com um percentual maior de FSC possam compensar a deficiência de FSC em outros sites, balanceando a sua conta.

CÁLCULO DE PORCENTAGEM FSC CONSIDERANDO MÚLTIPLOS

SITES

O Requisito 9.4 determina que para realizar o cálculo de % FSC considerando mais de um site, é preciso calcular o % para um mesmo grupo de produtos, em sites sob um mesmo certificado, em um mesmo país (ou na União Europeia) e com um sistema integrado que permita checar os dados. Cada site deve atingir um percentual FSC mínimo de 50%.

(NÃO APLICÁVEL PARA EMPRESAS UTILIZANDO O SISTEMA DE TRANSFERÊNCIA).

200

100200

Entradas100+200+200=500

Saldo500-450=50

Saídas150+0+300=450

150

0

300

Conta de créditocentralizada

site 2

site 3

CÁLCULO DE CRÉDITO FSC CONSIDERANDO MÚLTIPLOS SITES

O requisito 10.3 define que para realizar o cálculo de crédito FSC centralizado, é preciso calcular o crédito para um mesmo grupo de produtos, em sites sob um mesmo certificado, em um mesmo país (ou na União Europeia) e com um sistema integrado que permita checar os dados. Cada site deve gerar no mínimo 10% do volume de créditos que está sendo por ele utilizado.

CONTAS DE CRÉDITO POR INSUMO OU POR PRODUTO

Conforme o requisito 10.2 agora as empresas podem manter suas contas de crédito na unidade de insumo ou de produto (na norma anterior tinha que ser em produto).

PRODUTOS MONTADOS COM COMPONENTES NÃO CERTIFICADOS DE ALTA QUALIDADE/STATUS

O requisito 10.5 considera que para grupos de produtos no sistema de crédito que sejam considerados “produtos montados” onde o componente de

maior qualidade/status seja “Madeira Controlada FSC”, o requisito 10.5 traz um limite de no máximo 30% para esse

componente. Por exemplo, em uma mesa feita de Eucalipto FSC na qual o tampo recebe uma lâmina de Ipê com a declaração Madeira Controlada FSC, essa lâmina não pode representar mais do que 30% do volume ou peso do móvel.

LIMITE DE 24 MESES PARA EXPIRAÇÃO DE CRÉDITOS

O limite de créditos foi aumentado de 12 para 24 meses, ou seja, a partir da auditoria onde sua empresa passe a cumprir a nova versão da norma, o teto para expiração de créditos começa a subir de 12 para 24 meses, gradualmente, mês a mês. Isso significa que nos 12 meses que sucedem a auditoria com mudança de escopo não haverá expiração de créditos. Ao final desse período um novo teto estará estabelecido. Em caso de certificados novos, emitidos já na versão 3-0 da norma, o teto da conta de créditos só será definido no 24º mês após a certificação.

Outras regras que mudaram no sistema de créditos:

- Todos os produtos feitos de fibras ou partículas de madeira possuem a mesma qualidade;

- Componentes de madeira maciça têm qualidade maior que componentes feitos de fibra/partículas;

- Madeiras tropicais possuem mais qualidade do que eucalipto, que possui mais qualidade do que pinus.

No contexto desse requisito, os seguintes critérios definem qualidade:

AJUDA EXTRA

O FSC possui alguns documentos que podem ajudar nessa transição. A norma já foi traduzida pelo

FSC Brasil, os outros ainda estão disponíveis apenas em inglês. Você pode encontrar esses documentos no

site do FSC internacional, no site do FSC Brasil ou na biblioteca do site do Imaflora.

FSC-STD-40-004 V3-0 – Norma para Certificação de Cadeia de Custódia FSC

Webinar sobre a nova norma

Frequented Asked Questions (FAQs) - Perguntas frequentes sobre a norma V3

Cross-walk - comparação entre as versões

Como se registrar no OCP (Plataforma de Declarações Online)

Além disso, conte sempre com a equipe Imaflora!

(Português) (Inglês-oficial)

(Português) (Inglês)

(somente em inglês)

(somente em inglês)

(somente em inglês)

Equipe de Certificação de Cadeia de Custódia

(19) 3429-0834

Estrada Chico Mendes, 185Piracicaba - SP

[email protected]

O Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola) é uma organização sem fins lucrativos que trabalha desde 1995 para promover a conservação e o uso sustentável dos recursos naturais, gerar benefícios sociais e reduzir os efeitos das mudanças climáticas.

Acesse nosso website e saiba mais: www.imaflora.org

O Imaflora oferece os serviçosde certificação FSC em parceria

com a Rainforest Alliance

A marca da gestãoflorestal responsável