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MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DE RORAIMA DIRETORIA DE ENSINO DEPARTAMENTO EM GESTO, SADE E TURISMO CURSO TCNICO EM ANALISES CLINICAS

RELATRIO FINAL DO ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE TCNICO EM ANALISES CLNICAS

BOA VISTA-RR AGOSTO/2011

LUCILENE DE LIMA PACHECO

RELATRIO FINAL DO ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DO CURSO DE TCNICO EM ANALISES CLNICAS

Relatrio Final de Estgio para a concluso do Curso Tcnico Subsequente em Analises Clinicas, turma 31811, matrcula 20081TSL0036, referente aos estgios realizados nas Unidades de Sade: Hospital da criana Santo Antnio, LACEN e IFRR, compreendendo o perodo de 18/01/2010 a 14/05/2010. Totalizando

BOA VISTA RR AGOSTO/2011

AGRADECIMENTOS Agradeo primeiramente a Deus pela oportunidade e pela vida, pelo direcionamento em busca de melhores conhecimentos. Aos professores, familiares, amigos e colegas, pelo apoio e motivao em todo o tempo.

DADOS DE IDENTIFICAO

Nome da Estagiria: Lucilene de Lima Pacheco Curso: Tcnico Subseqente em Laboratrio Ano de concluso: 2010 Endereo Completo: Av. Chile n 213 Boa Vista CEP: 69312-062 Telefone: (95) 8112-1337 E-mail: [email protected] Perodo de Estgio: de 18/01/2010 a 14/05/2010. Total de horas do estgio de auxiliar: 150 horas Total de horas do estgio de tcnico: 200 horas Total de horas realizadas: 350 horas Empresas nas quais foram realizados os estgios: Hospital da Criana Santo Antnio Total de horas: 150h Endereo Completo: Avenida das Guianas, N1645, 13 de Setembro. Telefone: 3624-1684 Supervisor do Estgio na Empresa ou Instituio: Jeorge Ribeiro Professor Supervisor do Estgio: Maria Lcia Brasileiro Lacerda Perodo de realizao do estgio: 18/01/2010 a 18/02/2010 LACEN Total de horas: 20h Endereo Completo: Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, S/N, Mecejana. Supervisor do Estgio na Empresa ou Instituio: Mrcia Brando e Ctia Alexandra Ribeiro Meneses Professor Supervisor do Estgio: Maria Lcia Brasileiro Lacerda Perodo de realizao do estgio: 03/03/2010 a 07/03/2010

IFRR Total de horas: 180h Endereo Completo: Av. Glaycon de Paiva, N 2496, Pricum. Telefone: 3621-8000 Supervisor do Estgio na Empresa ou Instituio: Thase Marcon Professor Supervisor do Estgio: Maria Lcia Brasileiro Lacerda Perodo de realizao do estgio: 15/03/2010 a 14/05/2010

PARECER DA COMISSO DE AVALIAO

A Comisso de Avaliao do parecer que o (a) aluno (a) ..................................................................................................................... seja ( ) APROVADO(A) ( ) REPROVADO(A), tendo obtido nota/ conceito.................... na avaliao do Estgio.

Boa Vista RR, ......../......../ ..........

Coordenador do Curso

Professor Supervisor

Coordenador Pedaggico do Curso

Membro da Comisso

SUMRIO

DADOS DE IDENTIFICAO....................................................................................04 PARECER DA COMISSO DE AVALIAO...........................................................05 INTRODUO............................................................................................................08 1. Atividades Desenvolvidas no Estgio de Auxiliar......................................09 1.1 Atendimento ao pblico e orientao para coleta de exames laboratoriais.............................................................................................09 1.2 Recebimento e identificao das amostras.............................................09 1.3 Coleta de amostra: Puno Venosa........................................................09 1.4 Uroanlise................................................................................................11 1.5 Hematologia.............................................................................................13 1.6 Bioqumica e Imunologia.........................................................................14 1.7 Parasitologia............................................................................................14 1.8 Lavagem e Esterilizao..........................................................................14 2. Atividades Desenvolvidas no Estgio de Tcnico (LACEN)......................14 2.1 Coleta......................................................................................................14 2.2 Colorao das lminas............................................................................15 2.3 Semeadura..............................................................................................15 2.4 Srie Bioqumica......................................................................................16 2.5 Antibiograma............................................................................................17 3. Atividades Desenvolvidas no Estgio de Tcnico .....................................17 3.1 Bioqumica.............................................................................................18 3.1.1 Glicose.............................................................................................18 3.1.2 Colesterol.........................................................................................18 3.1.3 Colesterol HDL.................................................................................18 3.1.4 Triglicrides......................................................................................19 3.1.5 Uria.................................................................................................19 3.1.6 Creatinina.........................................................................................20 3.1.7 Protenas Totais 20 3.1.8 Albumina..........................................................................................20 3.1.9 Transaminase TGO e TGP...........................................................21 3.1.10 Bilirrubina.........................................................................................21 3.1.11 Glutamil Transferase Gama GT....................................................22 3.1.12 cido rico.......................................................................................22 3.1.13 Fosfatase Alcalina............................................................................22 3.1.14 Mucoprotena...................................................................................23 3.1.15 CK-NAC............................................................................................24 3.1.16 CK-MB(NAC)....................................................................................24 3.2 Parasitologia..........................................................................................24 3.2.1 Exame Direto a Fresco.....................................................................25 3.2.2 Sedimentao Simples.....................................................................25 3.2.3 Flutuao Simples............................................................................26 3.2.4 Centrfugo-Flutuao.......................................................................26 3.2.5 Centrfugo-Sedimentao................................................................27 3.2.6 Mtodo de Baermann-Moraes..........................................................28 3.2.7 Tcnica de Grahm modificada.........................................................28 3.3 Hematologia...........................................................................................28

3.3.1 Contagem de Leuccito...................................................................29 3.3.2 Contagem de Plaquetas...................................................................29 3.3.3 Hematcrito......................................................................................29 3.3.4 Tipagem Sangunea em tubo...........................................................30 3.3.5 Velocidade de Hemossedimentao VHS....................................31 3.3.6 Tempo de Sangria............................................................................31 3.3.7 Tempo de Coagulao.....................................................................31 3.3.8 Prova do Lao..................................................................................32 3.3.9 Medida de Retrao de Cogulo.....................................................32 3.3.10 Diagnstico da Malria.....................................................................33 3.4 Uroanlise..............................................................................................33 3.5 Imunologia.............................................................................................34 3.5.1 PCR (Protena C Reativa)................................................................35 3.5.2 ASLO (Anti-Estreptolisina O).........................................................36 3.5.3 VDRL................................................................................................36 3.5.4 Ltex.................................................................................................37 3.5.5 Beta HCG.........................................................................................38 CONCLUSO.............................................................................................................39 REFERNCIAS..........................................................................................................40

INTRODUO

O presente relatrio tem a finalidade de apresentar uma sntese das atividades desenvolvidas no Hospital da Criana Santo Antnio, LACEN (Laboratrio Central de RR) e IFRR (Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Roraima) que compreende o perodo 18/01/2010 a 14/05/2010, sendo acompanhado respectivamente pelo Biomdico Jeorge Ribeiro, Biomdica Ctia Meneses e a Farmacutico-Bioqumica Thaise Marcon, das instituies concedentes e a Professora Maria Lcia Brasileiro Lacerda como professora supervisora, destacando as fases de auxiliar, tcnico e a de Bacteriologia, sendo este relatrio parte obrigatrio do estgio curricular supervisionado do Curso Tcnico Subseqente em Laboratrio, perfazendo um total de 350 h. Tem por objetivo descrever de forma clara e coerente os procedimentos realizados nas instituies de estgio, destacando as atividades de rotina realizadas em cada setor do laboratrio de anlises clnicas.

09 1. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTGIO DE AUXILIAR

Descrevem-se abaixo as atividades realizadas no Hospital da Criana Santo Antnio, no perodo que compreende de 18/01/2010 a 18/02/2010.

1.1 Atendimentos ao pblico e orientaes para coleta de exames laboratoriais Primeiramente foi explicado todo o processo de atuao na recepo, sendo orientada e acompanhada pelos tcnicos do local. Todo o processo baseava-se em atender ao pblico, dando informaes, orientaes e instrues referentes aos horrios de coleta, jejum, higienizao, manipulao e transporte de amostras (urina) na residncia do paciente, marcao e entrega de exames. A recepo protocolava todos os exames, sendo necessria a assinatura do paciente ou responsvel na hora da entrega do mesmo. Esses procedimentos eram de suma importncia para evitar transtornos ou similaridades, assim como garantir o controle de registros.

1.2 Recebimento e identificao das amostras A identificao das amostras uma prtica fundamental e essencial dentro de um laboratrio de anlises clnicas. Esta ao deve receber total ateno de quem a faz, pois, amostras com erros de identificao quanto ao nome do paciente ou troca de amostra pode acarretar srios transtornos quanto ao real e correto diagnstico do paciente. As amostras eram recebidas partir das 7:00h da manh em coletores especficos, sendo diferenciados em relao a idade do paciente. As mesmas eram recebidas e identificadas com o nmero de registro e nome do paciente no corpo do coletor. Aps enviadas para o setor de uroanlise.

1.3 Coleta de amostra: Puno venosa A colheita de material sanguneo o primeiro passo para todas as anlises efetuadas em laboratrio clnico. Dela dependem todas as etapas seguintes de forma

10 ser impossvel a obteno de resultados exatos sem um procedimento correto e a utilizao de material apropriado. indispensvel o uso de EPIs para garantir a segurana do tcnico no momento do procedimento. Primeiramente analisamos a requisio mdica para nos assegurar quais os exames a serem realizados. Identificar o(s) tubo(s) a ser utilizados com a numerao e iniciais do nome do paciente. Todo o material necessrio para a puno venosa deve estar ao alcance do tcnico, evitando dificuldades no momento da puno. Explicamos ao paciente todo o procedimento a ser realizado e o acomodamos de maneira adequadas e confortvel na cadeira de coleta para que no ocorra contratempo. O brao do paciente deve ser posicionado no apoio de modo correto, para que o tcnico tenha uma boa visualizao do local a ser puncionado. O sangue dever ser colhido por puno de uma veia visvel, de preferncia do antebrao, na altura da dobra do cotovelo. Os passos para a colheita de sangue venoso so: - Retirar a seringa da embalagem estril. Se esta estiver desmontada, acopla-la corretamente, em seguida puxar o mbolo do cilimdro, em movimentos de vai e vem, para retirar a presso existente. - Colocar o garrote ao redor do brao do paciente, acima da dobra do cotovelo. - Pela visualizao e palpao, determinar a veia a ser puncionada, que preferencialmente deve ser calibrosa e bem firme. - Desinfetar a pele sobre a veia selecionada, com algodo embebido com lcool a 70% e deixar secar antes de puncionar. - Pedir ao paciente que mantenha a mo fechada. - Esticar a pele da dobra do cotovelo com o dedo indicador da outra mo, a uns 5 cm abaixo do local da puno. - Introduzir a agulha na pele ao encontro da veia, lentamente, penetrar em seu interior. - O sangue fluir para dentro da seringa espontaneamente, puxar levemente o mbolo, pra verificar se a agulha est na veia, aps a confirmao, retirar o garrote de forma cuidadosa e, em seguida, retornar a puxar o mbolo para retirar o sangue necessrio.

11 - Retirada a quantidade de sangue necessria, retirar a agulha e colocar um pedao de algodo seco no local. - Retirar a agulha da seringa, depositar o sangue colhido no tubo(s), com ou sem anticoagulante, de acordo com o exame solicitado. Escorrer lentamente o sangue pelas paredes do tubo, sem provocar a formao de espumas. Tampar o tubo para evitar contaminao. Os tubos com anticoagulante deve se invertido lentamente vrias vezes.

1.4 Uroanlise A anlise da urina representativa para observao de suas caractersticas, fornecendo informaes prvias no que diz respeito a distrbios como: hemorragias glomerular, hepatologias, erros inatos do metabolismo e infeces do trato urinrio. Para a anlise macroscpica ou exame fsico da urina compreendia as seguintes caractersticas: volume, colorao, aparncia e odor. E exame qumico realizado por meio da utilizao de fitas reativas, no intuito de avaliar: urobilinognio, pH, protenas, glicose, cetonas, sangue, bilirrubina, nitrito, densidade e leuccitos. Exame Fsico da urina: Volume

Verificar o volume de amostra contida no coletor universal, que graduado e possui capacidade de 60 ml, anotar o volume contido no mapa ou laudo. Colorao

Sua colorao da urina varia desde a quase ausncia de cor at o negro. Essas variaes podem ser devidas a funes metablicas normais, atividade fsica, substncias ingeridas ou condies patolgicas. Aparncia ou Turvao

Os termos comumente usados para descrever a aparncia so: transparente, opaca, ligeiramente turva, muito turva e leitosa. Urina Normal: Transparente; Urina Opaca: Precipitao de fosfato, uratos amorfos, cristais de oxalato de clcio ou de cido rico e carbonato na forma de nvoa branca. H presena de clulas epiteliais e muco principalmente na urina das mulheres. Alm dos cristais amorfos, as quatro substncias que mais comumente causam turvao na urina so: leuccitos, hemcias, clulas epiteliais e bactrias.

12 Outras substncias que provocam turvao na urina so: lipdios, smen, muco, linfa, cristais, levedura, material fecal e contaminao externa, como talco, cremes vaginais e material de contraste radiogrfico. Normalmente esse procedimento era realizado aps a centrifugao, assim classificado de acordo com a quantidade de depsitos sedimentados. Odor - suis generis; - uria; - cetonria: odor adocicado de frutas; - infeco urinria: odor forte, ftido. Exame Qumico da urina: Fita Reativa

Seus componentes aromticos so classificados em;

Consiste em mergulhar a tira completamente e rapidamente em uma amostra de urina homogeneizada, retirar o excesso de urina encostando a borda da tira no recipiente ou em papel absorvente, medida que ela vai sendo retirada, esperar o tempo especificado para que ocorra a reao e comparar a cor da tira com a tabela de cores. Tcnica utilizada: Na bancada do setor de uroanlise, as amostras identificadas eram organizadas em ordem crescente de nmero de registro. Registrvamos o paciente no mapa de uroanlise, juntamente com nmero de registro. Efetuvamos o exame fsico de cada amostra, os dados eram registrados no mapa de uroanlise. Preenchamos um tubo cnico com um volume ideal de 12ml de urina, podendo variar de 10 a 15ml, o mesmo era identificado com a numerao do paciente. Analisva-se as tiras reativas de cada amostra e os resultados eram transferidos para o mapa. Centrifugvamos os tubos cnicos por 5 minutos a 3.000 RPM. Aps centrifugao, despreza-se o sobrenadante, devendo restar no tubo uma quantidade uniforme de 0,5ml no tubo para ser usada na suspenso do sedimento e anlise em lmina microscpica. Em seguida levvamos para o bioqumico realizar a leitura microscpica.

13 1.5 Hematologia No setor de hematologia realizamos: leitura do sangue no aparelho KX, preparao de esfregao e colorao do mesmo. Confeco do esfregao

Em uma lmina limpa e desengordurada, colocva-se com auxilio de pipeta uma gota de sangue a 1cm da borda, poem-se uma lmina distensora com um ngulo de 30 em frente da gota, puxa-se a lmina para trs, fazendo-la tocar a gota de sangue depositada, assim preencher toda a borda da mesma. Com um movimento rpido e constante para frente, desliza-se a mesma para formar uma fina felcula (esfregao). O esfregao secado a temperatura ambiente e em seguida estar pronto para colorao. Colorao do esfregao

Utilizou-se os corantes policromtico: - lcool Metlico: fixador; - Eosina: corante cido (colorao vermelho-alaranjado); - Azul de Metileno: corante bsico (colorao azul). Com o esfregao seco, megulha-se na ordem: 10s no lcool metlico, 10s na eosina e 20s no azul de metileno. Lava-se o esfregao com um fio de gua e deixase secar. Aps seco leva-se o mesmo para o bioqumico realizar a visualizao.

1.6 Bioqumica e Imunologia Etapa destinada a visualizao de dosagens bioqumicas e testes

imunolgicos, preparao do sangue e obteno de soro, atravs da centrifugao. Observando se todos os tubos esto corretamente identificados. Deixava-se o sangue em repouso em um tubo de ensaio, a temperatura ambiente, para coagular espontaneamente. Desprender o cogulo, que fica aderido nas paredes, por meio de uma pipeta, passando-a pela periferia do tubo, tomando o mximo de cuidado para no produzir hemlise. Centrifugar a 2.500 rpm por 5 minutos. Aps a centrifugao, retira-se o soro do cogulo atravs de uma pipeta, evitando aspirar as hemcias, assim o soro estava pronto para a realizao das dosagens bioqumicas e testes imunolgicos.

14 1.7 Parasitologia O hospital da criana Santo Antnio no realiza exames parasitolgicos, contudo, no foi possvel realizar o estgio de auxiliar no setor de parasitologia.

1.8 Lavagem e Esterilizao A lavagem e esterilizao foram realizadas com o cumprimento das leis de biossegurana, utilizando todos os EPIs obrigatrios. A lavagem ocorreu normalmente com auxilio de materiais de limpeza especficos. Para a esterilizao dos materiais utilizou-se autoclave e estufa, com o objetivo de eliminar/destruir as bactrias, esporos, vrus e fungos atravs de calor constante durante tempo estimado, s assim os materiais estavam prontos para serem reutilizados novamente.

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTGIO DE TCNICO (LACEN) Descrevem-se abaixo as atividades realizadas no Laboratrio Central de Roraima, no perodo que compreende de 03/13/2010 a 07/03/2010. 2.1 Coleta Secreo vaginal: Identificar a lmina e o tubo com BHI de acordo com o nmero estabelecido na requisio da paciente; Explicar o procedimento a paciente, pedir para que fique em posio ginecolgica; Afastar os grandes lbios insere-se o swab no canal vaginal e realiza movimentos de rotao; Inseri-se o swab no tubo com BHI, misturando-o com o lquido; Coleta-se outro swab para realizao da lmina; Preparo da lmina: com o swab colocar no centro da lmina o material evitando a concentrao excessiva num nico local, obtendo um esfregao homogneo. Secreo de orofaringe: Identificar a lmina e o tubo com BHI de acordo com o nmero estabelecido na requisio da paciente;

15 Explicar o procedimento a ser realizado ao paciente; Posicionar a cabea do paciente levemente para trs e com o auxilio de um palito de madeira pressionar a lngua do paciente para baixo, com um swab estril coletar o material das amgdalas e da parede da orofaringe, sem tocar o swab na lngua, bochechas e evitar o mnimo contato com a saliva; Preparar a lmina e o colocar o swab no tubo com BHI. 2.2 Colorao das lminas Colorao de Gram: Material: Soluo de cristal - violeta 2%; Soluo de lugol; lcool-acetona; Fucsina bsica 0,2%(safranina); Lmina com a secreo.

Procedimento: Todo esfregao dever estar seco temperatura ambiente; Cobrir o esfregao com cristal - violeta e aguardar 1 minuto; Lavar com um filete de gua corrente; Cobrir a rea do esfregao com lugol por 1 minuto; Descorar a lmina com lcool - acetona at que o solvente escorra incolor; Cobrir o esfregao com fucsina por 30 segundos; Lavar com um filete de gua corrente; Deixar secar a temperatura ambiente.

2.3 Semeadura Tcnica de semeio por campos sobrepostos (utilizada somente para semeio de urina): Separar o meio de cultura (Agar Cled) e deixar ficar em temperatura ambiente, identificar com o nome do paciente, data e o material semeado; Ficar na zona de segurana, ou seja, cerca de 20 cm da chama do bico de bunsen, e trabalhar sempre nessa zona;

16 Pegar uma ala bacteriolgica e flambar no bico de bunsen ate que o metal se aquea devidamente, esperar a ala esfriar; Tocar o material a ser semeado com a ala, e semear o meio de cultura atravs da tcnica de campos sobrepostos; Flambar a ala bacteriolgica antes de guardar; A placa de cultura deve ser armazenada em temperatura adequada, com o fundo para cima, e deixada por tempo suficiente at que as bactrias cresam e formem colnias. Tcnica de semeio por esgotamento (utilizado para o semeio de fezes e secrees em geral): Meio de cultura adequado secrees - Mac Conkey, SS, Caldo Selenito, Chocolate, Sangue e Manitol - deixar ficar em temperatura ambiente para poder semear. Meio de cultura para secreo de orofaringe: Sangue, Mac Conkey e Manitol. Meio de cultura para secreo vaginal: Chocolate, Sangue, Mac Conkey e Manitol. Identificar com o nome do paciente, data e o material semeado; Ficar na zona de segurana, ou seja, cerca de 20 cm da chama do bico de bunsen, e trabalhar sempre nessa zona; Pegar ala bacteriolgica e flambar no bico de bunsen ate que o metal se aquea devidamente, esperar a ala esfriar; Tocar o material a ser semeado com a ala, e semear o meio de cultura atravs da tcnica de esgotamento (formao de estrias); Flambar a ala bacteriolgica antes de guardar; A placa de cultura deve ser armazenada em temperatura adequada, com o fundo para cima, e deixada por tempo suficiente at que as bactrias cresam e formem colnias. 2.4 Srie Bioqumica TSI: trplice de acar (glicose, sacarose e lactose) e ferro. Verifica-se a fermentao de acar. Citrato: verifica o desenvolvimento de uma bactria em um meio de cultura que tem apenas citrato como fonte de carboidrato. SIM (Motilidade): verifica se a bactria isolada flagelada ou no. Uria: verifica se a bactria quebra a molcula de uria. LIA: desaminao da lisina. Verifica se a bactria desamina a lisina.

17 Fenilalanina: usada para diferenciao. Procedimento: Flambar uma agulha de semeio e esperar esfriar; Semear os meios de cultura da serie bioqumica com a colnia bacteriana; Passar a boca dos tubos rapidamente na chama do bico de bunsen para esterilizar; Flambar a agulha de semeio antes de guardar. 2.5 Antibiograma Determina a sensibilidade aos antibiticos e quimioterpicos. Constitui o principal fator na escolha de um agente teraputico para o tratamento de uma infeco bacteriana. Um microrganismo considerado suscetvel a uma droga se for morto ou inibido por uma concentrao facilmente obtida no local da infeco. A presena de um arco de inibio indica sensibilidade e a ausncia desse arco indica resistncia. necessrio que o arco de inibio ultrapasse um certo dimetro, varivel para cada antibitico. Identificar a bactria patognica; Preparar a diluio da colnia bacteriana em meio lquido (BHI); Semear atravs de campos sobrepostos em uma placa de Agar Muller-Hinton, com o auxlio de um swab estril mergulhado na diluio; Colocar sobre a superfcie do Agar ainda mido os discos de antibitico a serem testados; Incubar a placa na estufa bacteriolgica durante 24 horas a uma temperatura de 35 a 37C; Realizar a leitura do antibiograma medindo o halo formado ao redor dos discos.

3. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTGIO DE TCNICO Descrevem-se abaixo as atividades realizadas no Instituto Federal de Roraima, no perodo que compreende de 15/03/2010 a 14/05/2010.

18 3.1 Bioqumica Primeiramente centrifugvamos as amostra de sangue coagulado para a obteno do soro, este era transferida para outro tubo, com a correta identificao, s ento eram realizadas as dosagens bioqumicas. Equipamentos e materiais utilizados: espectrofotmetro, banho-maria,

cronmetro, proveta, balo volumtrico, bquer, tubos de ensaio, pipetas e ponteiras.

3.1.1 Glicose: kit Doles - colorimtrico Procedimento tcnico: rotular 3 tubos de ensaio com B(branco), T(teste) e P(padro). B Reagente de cor Soluo padro Amostra 2.0ml T 2.0ml 20l P 2.0ml 20l -

Misturar por agitao e incubar por 5 minutos em banho-maria, a 37. Proceder leitura das absorvncias em espectrofotmetro. 3.1.2 Colesterol: kit Doles colorimtrico Preparo do reagente: em um frasco adicionar 65ml de gua destilada e todo o p de um frasco tampo/enzimas. Agitar levemente por inverso at dissolver o p e em seguida acrescentar 5 gotas de surfactante. B Reagente de cor Soluo padro Amostra 2.0ml T 2.0ml 20l P 2.0ml 20l -

Misturar por agitao e incubar por 10 minutos, em banho-maria a 37 e ler no espectrofotmetro. 3.1.3 Colesterol HDL: kit Doles colorimtrico Em um tubo adicionar 200l de soro e 200l do reagente precipitante. Homogeneizar e deixar repousar por 10 minutos temperatura ambiente. Centrifugar durante 15 minutos a 3.500 rpm ou 4 minutos a 12.000 rpm. Utilizar o reagente de cor do colesterol.

19 B Reagente de cor Soluo padro Sobrenadante 2.0ml T 2.0ml 50l P 2.0ml 50l -

Misturar por agitao e incubar por 10 minutos, em banho-maria a 37 e ler no espectrofotmetro. 3.1.4 Triglicrides: kit Doles colorimtrico Preparo do reagente: transferir parte da soluo de um frasco tampo ( 7ml) para um frasco enzimas. Dissolver por inverso e retransferir para o frasco tampo. Homogeneizar por inverso. B Reagente de cor Soluo padro Soro 2.0ml T 2.0ml 20l P 2.0ml 20l -

Misturar por agitao e incubar por 10 minutos, em banho-maria a 37 e ler no espectrofotmetro. 3.1.5 Uria: kit Doles colorimtrico Preparo do reagente: Reagente 1: transferir o contedo do frasco para um balo volumtrico de 500ml e completar o volume at a marca com gua destilada ou deionizada. Reagente 2: transferir o contedo do frasco para um balo volumtrico de 500ml e completar o volume at a marca com gua destilada ou deionizada. B Reagente 1 Urease Soluo padro Amostra 2.0ml 2 gotas T 2.0ml 2 gotas 20l P 2.0ml 2 gotas 20l -

Incubar os tubos a 37C, por 5 minutos. Reagente 2 2.0ml 2.0ml 2.0ml

20 Homogeneizar e incubar a 37, por 5 minutos. Proceder leitura das absorvncias em espectrofotmetro. 3.1.6 Creatinina: kit Doles cintico Preparo do reagente: em um bquer adicionar os seguintes reagentes: 2,5ml de reagente pcrico, 10ml de gua destilada ou deionizada e 10 gotas de soluo alcalina. Homogeneizar e aguardar 5 minutos. T Reagente Padro Amostra 1ml 100l P 1ml 100l

Fazer imediatamente a leitura no espectrofotmetro. S adiciona a amostra na hora da leitura. 3.1.7 Protenas Totais: kit Laborlab colorimtrico B gua deionizada Rvo. Padro Amostra Rvo. Biureto 20l 2,0ml P 20l 2,0ml T 20l 2,0ml

Homogeneizar e incubar durante 15 minutos 37C, ler no espectrofotmetro. 3.1.8 Albumina: kit Laborlab colorimtrico B gua deionizada Rvo. Padro Amostra Rvo. VBC 10l 2,0ml P 10L 2,0ml D 10l 2,0ml

Homogeneizar e manter em temperatura ambiente por 10 minutos, fazer a leitura em espectrofotmetro.

21 3.1.9 Transaminase TGO e TGP: kit Doles colorimtrico Preparo da soluo de hidrxido de Sdio 0,4M: transferir para um frasco contendo 600ml de gua destilada ou deionizada todo o volume de hidrxido de sdio concentrado. Homogeneizar. TGP Substrato TGP Substrato TGO 0,5ml TGO 0,5ml

Colocar em banho-maria a 37C, durante 2 minutos. Amostra 100l 200l

Homogeneizar e incubar a 37C, durante 30 minutos. Reagente de cor 0,5ml 0,5ml

Homogeneizar e deixar em repouso a temperatura ambiente durante 20 minutos. Hidrxido de Sdio 0,4M 5,0ml 5,0ml

Homogeneizar e deixar em repouso, temperatura ambiente durante 2 minutos. Ler as absorbncias. 3.1.10 Bilirrubina: kit Doles colorimtrico Preparo da soluo padro 10mg/dl: reconstituir a soluo pela adio de 5ml de gua destilada e agitar. Utilizar aps 10 minutos. Tcnica Micro: Identificar 3 tubos de ensaio com B(Branco), BD(Bilirrubina Direta) e BT(Bilirrubina Total). B Nitrito de sdio Reagente sulfanlico gua Destilada Soluo aceleradora Amostra 2 gotas 2,0ml 50L BD 1 gota 2 gotas 2,0mL 50L BT 1 gota 2 gotas 2 mL 50L

Misturar, deixar repousar por 3 minutos em temperatura ambiente e ler as absorvncias.

22 Tcnica Macro: Identificar 3 tubos de ensaio com B(Branco), BD(Bilirrubina Direta) e BT(Bilirrubina Total). B Nitrito de sdio Reagente sulfanlico gua Destilada Soluo acelerada Amostra 4 gotas 4,0ml 200L BD 2 gotas 4 gotas 4,0ml 200l BT 2 gotas 4 gotas 4Ml 200L

Misturar por agitao, deixar repousar por 3 minutos em temperatura ambiente. Ler as absorvncias. 3.1.11 Glutamil Transferase Gama GT: kit laborlab cintico T Reativo de trabalho Amostra 1,0ml 100l

Homogeneizar e rapidamente efetuar a leitura. 3.1.12 cido rico: kit laborlab colorimtrico B Mono-Reagente Padro Amostra 1ml T 1ml 20l P 1ml 20l -

Misturar, incubar por 10 minutos a 37C, ler as absorvncias. 3.1.13 Fosfatase Alcalina: kit Doles colorimtrico Preparo do hidrxido de sdio 0,1M(soluo de uso): adicionar o contedo de um frasco de hidrxido de sdio concentrado a um balo volumtrico de 500ml. Ajustar o volume com gua destilada. Preparo do substrato (uso): adicionar 10ml de gua destilada ou deionizada a cada frasco de substrato.

23 B Substrato (uso) Tampo pH 10,3 0,4ml 2 gotas T 0,4ml 2 gotas

Colocar em banho-maria a 37C por 2 minutos. Amostra Incubar a 37C por 10 minutos. Hidrxido de sdio 0,1M Amostra 5,0ml 50l 5,0ml 50l

Homogeneizar e ler as absorbncias. kit BioTcnica cintico Preparo do reagente: misturar na seguinte proporo: 4ml de reagente A + 1ml de reagente B. Homogeneizar suavemente. Pr-aquecer o reagente de trabalho durante 5 minutos a 37C. Em um tubo de ensaio pipetar 1ml do reagente, juntamente com 20l da amostra. Homogeneizar e ler imediatamente. 3.1.14 Mucoprotena: kit Doles colorimtrico Preparo da soluo alcalina: Adicionar o contedo do frasco080-5 a uma proveta e completar o volume a 250ml com gua destilada. Desproteinizao Soluo fisiolgica Amostra cido perclrico 1,8 M T 4,2ml 0,8ml 2,5ml

Agitar fortemente, deixar repousar por 10 minutos e filtrar em papel fortemente retentivo. Precipitao das mucoprotenas Filtrado da etapa anterior Reagente fosfotngstico T 3,0ml 0,5ml

Agitar e deixar repousar por 10 min. Centrifugvamos por 5 minutos 3500 rpm. Decantar todo o sobrenadante. Lavar o precipitado, adicionar ao tubo 0,1ml de reagente fosfotngstico e 0,5ml de gua destilada, suspendendo o precipitado por

24 agitao. Centrifugar por 5 minutos. Decantar todo sobrenadante e utilizar o tubo para o teste. Colorimetria Soluo alcalina Soluo padro Reagente de Folin B 4,0ml 0,2ml T 4,0ml 0,2ml P 4,0ml 20l 0,2ml

Agitar os tubos e colocar em banho-maria a 37C por 15 minutos. Leitura em espectrofotmetro. 3.1.15 CK-NAC: kit Laborlab cintico Preparo de mono-reagente: 4 partes de Rvo. Tampo + 1 parte de Rvo. Enzimtico. T Mono-reagente Amostra 1,0ml 20l

Ler imediatamente. 3.1.16 CK-MB (NAC): kit Laborlab cintico Preparo do reativo de trabalho: acrescentar 400l do reativo tampo em cada frasco de reativo enzimtico. T Reativo de trabalho Amostra Ler imediatamente. 3.2 Parasitologia Ramo da cincia que estuda os parasitas ou doenas parasitrias, seus mtodos de diagnsticos e identificao, tratamento e controle da doena. Para a pesquisa de parasitas a amostra comumente utilizada so as fezes, porm tambm podem ser encontrados no sangue. 1,0ml 50l

25 Mtodos de identificao 3.2.1 Exame Direto a Fresco Fezes diarricas, ou com sangue e/ou muco exame a fresco com salina: para pesquisa de trofozotos. Colocar 1 a 2 gotas de soluo de salina a 0,85% em lmina de microscpio; Remove-se, com auxilio de um basto de vidro ou palito, uma pequena poro de fezes do recipiente; Emulsificar-se na salina cobrindo a preparao com lamnula. Fezes formadas ou pastosas: para pesquisa de cistos, ovos e larvas. Faz-se a mesma tcnica da pesquisa de exame direto com fezes diarricas, porm se cora com lugol. A preparao a fresco deve ser lida usando objetivas de 10x, depois para confirmao usa-se aumento de 40x. Observao: devido pequena quantidade de fezes examinada por essa tcnica, somente recomendada para os seguintes casos: Fezes lquidas que podem conter trofozotos de protozorios; Amostras fecais cuja quantidade pequena demais para permitir a realizao de outras tcnicas. 3.2.2 Sedimentao Simples sedimentao espontnea em gua (LUTZ, 1919, HOFFMANN, PONS E JANER, 1934). Usa-se cerca de 5g da amostra, dissolvidas no prprio coletor com um pouco de gua; Transferir o material dissolvido para um clice, por meio de filtrao com gaze dobrada 4x; Completar at do volume do clice com gua e deixar repousar durante 1 e 2 horas; Com uma pipeta fixada a um bulbo de borracha, colher uma pequena quantidade do sedimento, transferir uma pequena poro para a lmina e adicionar de 1 a 2 gotas de lugol, cobrir com lamnula. Observar no microscpio.

26 3.2.3 Flutuao Simples Flutuao Saturada de Cloreto de Sdio (WILLIS, 1921). Coletar 1 a 2g. de vrias partes do bolo fecal; Colocar em pequena cuba de vidro de soluo saturada de cloreto de sdio; Diluir as fezes em da capacidade do recipiente com soluo saturada de cloreto de sdio; Suspender as fezes na soluo saturada salina at haver uma total homogeneizao; Completar o volume do recipiente com cloreto de sdio; Pem-se uma lmina em contato com o menisco dessa amostra diluda durante 15 a 45 minutos; Cuidado com a formao de bolhas de ar entre a lmina e a superfcie do lquido; A gota contendo os ovos se adere face inferior da lamnula; Remover a lamnula e inverter rapidamente a sua posio sobre uma lmina; Cuidar com a homogeneizao do material: os ovos no flutuam na superfcie do reagente quando a homogeneizao do material fecal incompleta; No ultrapassar o tempo de 30 a 45 minutos. 3.2.4 Centrfugo-Flutuao em Sulfato de Zinco (FAUST et al. 1938) Colocar 1 a 2g. de fezes coletadas de vrias partes do bolo fecal em frasco contendo 10ml de gua corrente; Filtrar a suspenso atravs de gazes dobradas em quatro vezes, e receber o filtrado em um tubo cnico de centrfuga de 15ml; Adicionar gua corrente at completar 2/3 da capacidade do tubo; Centrifugar; Decantar o sobrenadante; Adicionar 1 a 2 ml de gua corrente ao sedimento, antes de ressuspend-lo; Completar com gua corrente 2/3 do volume do tubo, agitar e centrifugar; Repetir essa etapa at que o sobrenadante apresente-se relativamente claro; Depois que o ltimo sobrenadante decantado, adicionar 1 a 2 ml de Sulfato de Zinco, e ressuspender o sedimento; Completar com Sulfato de Zinco at 0,5cm da borda do tubo e centrifugar;

27 Cuidadosamente, remover o tubo da centrifuga e sem agitao coloca-lo em uma estante em posio vertical; Com uma ala de arame (dimetro de 5 a 7mm) tocar no centro da membrana formada na superfcie, transferindo vrias aladas para uma lmina de microscopia. Examinar ovos, larvas e cistos;

3.2.5 Centrfugo-Sedimentao pela Formalina ter (RITCHIE, 1948) Em frasco contendo 10ml de soluo salina 0.85% ou gua corrente, colocar 1 ou 2g de fezes coletadas (vrias partes do bolo fecal); Filtrar a suspenso atravs de gaze dobrada (4x) e receber o filtrado em um tubo cnico de centrfuga de 15ml; Centrifugar; Descartar o sobrenadante e adicionar 1 a 2ml de gua corrente ou soluo salina a 0,85% ao sedimento antes de ressuspend-lo. Completar com gua corrente (ou soluo salina a 0,85%) 2/3 do volume do tubo. Agitar e centrifugar; Repita a etapa 4, at que o sobrenadante se apresente relativamente claro. Ressuspender e depois completar o sedimento com formalina a 10%. Deixar em repouso durante 5 minutos; Adicionar 3ml de ter ou acetado de etila, fechar o tubo e agitar vigorosamente, na posio invertida, por 15 segundos. Remover a tampa com cuidado; Centrifugar; Quatro camadas se formaro: (1) sedimento no fundo do tubo contendo os parasitas, (2) camada de formalina, (3) tampo de detritos fecais, e (4) camada de ter na superfcie; Com ala separar o tampo de detritos das paredes do tubo, e com cuidado decantar as trs camadas superiores. Limpar com swab de algodo as paredes do tubo, removendo os detritos remanescentes; Colocar 2 gotas de lugol no deposito cobre com lamnula e pesquisa de ovos, lavas e cistos. (pesados).

28 3.2.6 Mtodo de Baermann-Moraes Tcnica: estante apropriada, funil de vidro com haste ligada a um tubo de ltex fechado com pina de Mohr, peneira e gaze; Encher o funil de vidro com gua corrente a 42 a 45C; Na peneira sobre o funil e da gaze dobrada 2x, colocar 8 a 10g de fezes recentemente emitidas; A gua deve tocar as fezes na parte inferior, ficando parcialmente submersas; Aps 60 minutos abrir a pina de Mohr e retirar 5 a 7ml do lquido do funil para o vidro de relgio; Espera 3 minutos, colocar o vidro de relgio sobre uma lmina no microscpio e examinar na objetiva 10x no microscpio. 3.2.7 Tcnica de Graham modificada - Mtodo do Swab Anal com fita adesiva Indicado para ovos e parasitos adultos de Enterobios vermiculares, presentes na regio perianal. (A. lumbricoides, T. trichiura e ovos de Taenia s.). A colheita deve ser realizada pela manh antes do paciente defecar ou higienizar-se. Tcnica: sobre um tubo de hemlise, fixar uma fita adesiva transparente, com superfcie gomada voltada para fora; Colher o material nas regies anal e perianal, pressionando o swab (tocar de 2 a 3x); Desprender a fita adesiva do tubo e colocar sobre lmina com face gomada voltada para baixo; Identificar lmina e observar em micro de 10 e 40x. Durante o perodo de estgio em parasitologia, houve a visualizao e identificao dos parasitas: scaris Lumbricides, Endolimax nana, Hymenolepis nana, Trichuris Trichiura, Girdia lamblia, Entamoeba histolitica, Enterobius vermicularis, Entamoeba coli.

3.3 Hematologia No setor de hematologia realizamos os seguintes exames:

29 3.3.1 Contagem de Leuccitos Pipetar 400l do lquido de Turk (lquido diluidor) em um tubo de ensaio; Pipetar 20l de sangue, limpando externamente a ponteira e transferir para o tubo contendo o liquido de Turk; Agitar suavemente por 2 minutos; Encher os dois retculos da cmara de Neubauer, evitando o excesso de lquido e bolas de ar; Deixar repousar por cinco minutos para sedimentao dos glbulos. Focalizar a preparao com objetiva de pequeno aumento (10x), e realizar a contagem dos leuccitos encontrados nos quadrantes destinados contagem. Clculo: Leuccitos x 50. Valores de referncia: 5.000 a 10.000/mm. 3.3.2 Contagem de Plaquetas Deixar o sangue em repouso para separao do plasma; Pipetar 1ml de soluo fisiolgica e transferir para um tubo de ensaio limpo; Adicionar 20l do plasma e misturar com a soluo fisiolgica; Homogeneizar e preencher a cmara de Neubauer; Deixar sedimentar em cmara mida por cinco minutos; Focalizar a preparao com objetiva de 40x, e realizar a contagem das plaquetas encontradas nos quadrantes destinados contagem. Clculo: (100 Ht) x 25 x n de plaquetas (Ht=hematcrito). Valores de referncia: 150.000 a 400.000/mm de sangue. 3.3.3 Hematcrito Teste referente separao dos elementos constituintes do sangue: Clulas Sanguneas e Plasma. O sangue deve estar bem homogeneizado, por meio do agitador ou de forma manual; Inclina-se o tudo destampado, introduz a ponta de um tubo capilar no sangue, por ao capilar, este preenchido at de sua capacidade; Limpa-se a parte externa do tubo com gaze para a remoo do excesso de sangue; A outra extremidade era fechada com massa de modelar;

30 Depositar o tubo capilar na micro-centrfuga com as pontas seladas de encontro com a borracha de vedao (sempre colocando os tubos em direes opostas, para equilibrar); Tampar corretamente a centrfuga; Ajustar a velocidade da centrfuga; Centrifugar por 5 minutos; Deixa-se a centrifuga parar completamente antes de abrir as tampas; Determina-se o valor do micro-hematcrito usando a escala de leitura; Aps determinao do valor, descarta-se o tubo em recipiente adequado. 3.3.4 Tipagem Sangunea em tubo O teste em tubo o mais sensvel e confivel mtodo para se determinar o grupo sanguneo. Em um tubo de ensaio adiciona 100l de sangue e 1ml de soluo fisiolgica; Marcam-se trs tubos com A, B e D; Colocar 1 gota do soro anti-A no tubo A; Colocar 1 gota do soro anti-B no tubo B; Colocar 1 gota do soro anti-D no tubo D; Coloca-se 50l da suspenso em cada um dos tubos; Centrifugam-se os tubos por 30 segundos; Agitam-se suavemente os tubos para soltar o sedimento do fundo, e observase a existncia de aglutinao ou no; Designa-se o grupo sanguneo e fator Rh por meio da aglutinao no tubo identificado. Comprovao do fator Rh negativo: No tubo da etapa anterior (identificado com a letra D), e classificado como negativo, adicionar 1ml de soluo fisiolgica; Centrifugar por 1 minuto a 1.800 rpm; Desprezar o sobrenadante; Ressuspender com mais 1ml de soluo fisiolgica; Repetir o procedimento por mais 3 vezes; Adicionar 1 gota de Coombs; Centrifugar por 1 minuto; Homogeneizar e verificar se positivo ou negativo.

31 3.3.5 Velocidade de Hemossedimentao VHS a velocidade com que as hemcias se depositam sob condies laboratoriais. Mtodo de Westergren Com a pipeta de Westergren aspira-se o sangue homogeneizado at exatamente a marca zero; Coloca-se a pipeta no suporte de modo que permanecesse na posio vertical; Marca-se o tempo; Fazem-se as leituras em mm aps uma e duas horas ao nvel de separao do plasma e hemcias Valores normais: Aps uma hora Homens Mulheres Crianas 3 a 5 mm 4 a 7 mm 4 a 7 mm Aps duas horas 7 a 15 mm 12 a 17 mm 12 a 17 mm

3.3.6 Tempo de Sangria Procedimento usado para avaliar a funo das plaquetas e pequenos vasos sanguneos. Mtodo de Duke: Explicar o procedimento ao paciente; Limpar a superfcie do lbulo da orelha com lcool 70% e deixar secar ao ar; Puncionar o lbulo da orelha com uma lanceta estril e disparar o cronmetro; Enxugar o sangue com papel de filtro a cada trinta segundos, tocando levemente na borda da gota; Parar o cronmetro quando o sangue no for mais absorvido pelo papel de filtro; Informar o tempo de sangria conforme os trinta segundos mais prximos. Valores normais: 1 a 3 minutos. 3.3.7 Tempo de Coagulao Corresponde ao tempo gasto para o sangue coagular, quando retirado do organismo.

32 Mtodo de Lee-White: Colher o sangue por puno venosa; Marcar o tempo (cronmetro) logo que o sangue aparecer na seringa; Colocar 1ml de sangue em dois tubos de ensaio previamente aquecidos a 37C; A cada minuto examinar um dos tubos, inclinando-o, at que possa ser inclinado aproximadamente 90, sem que o sangue escorra por sua parede; Inclinar ento o segundo tubo de trinta em trinta segundos, at a formao do cogulo; Marcar este tempo como o tempo de coagulao. Valores normais: 5 a 11 minutos. 3.3.8 Prova do Lao Teste que mede a resistncia capilar sob condies de presso sangunea capilar aumentada artificialmente por meio de um garrote. Verificar a presena de petquias no brao do paciente. Estas quando presentes devem ser circuladas; Colocar o garrote ao brao do paciente; Manter o garrote preso ao brao do paciente por cinco minutos; Retirar o garrote e verificar o aparecimento de petquias; Contar as petquias caso apaream; As que aparem logo abaixo do garrote no so contadas. Resultados: - Negativo: nenhuma ou no mximo seis petquias puntiformes; - Positivo +: de seis a cinqenta petquias puntiformes; - Positivo ++: inmeras petquias puntiformes; - Positivo +++: petquias de dois a quatro milmetros; - Positivo ++++: petquias maiores que as anteriores. 3.3.9 Mediada de Retrao de Cogulo representada pelo volume de soro obtido aps coagulao e retrao de cogulo, de uma quantidade determinada de sangue. Colher um pouco mais de 5ml de sangue por puno venosa; Encher o tudo da centrfuga at a marca 5ml;

33 Colocar o fio de cobre, fixo pela rolha, com a extremidade encurvada mergulhada no sangue, at a metade da coluna lquida; Determinar a coagulao do sangue, inclinando o tubo, como para o tempo de coagulao; Colocar ento o tudo em banho-maria a 37C durante 1 hora; Retirar cuidadosamente o cogulo aderido ao fio de cobre atravs da rolha. Deixar escorrer o lquido existente no coagula por uma a dois minutos. Clculo: volume do soro x 20. Valores normais: 48 a 64%. 3.3.10 Diagnstico da Malria Diagnstico feito pela tradicional pesquisa do parasito no sangue perifrico, seja pelo mtodo da gota espessa ou pelo esfregao sanguneo. Estas tcnicas baseiamse na visualizao do parasito atravs de microscopia tica, aps colorao com corante vital (azul-de-metileno e giemsa). Gota espessa: Colocar duas gotas de sangue, uma em cada extremidade da lmina; Espalhar o sangue para que fique em formato oval; Deixe secar ao ar; Corar sobre imerso no azul de metileno; Em um suporte, cobrir a lmina com a soluo corante de Giemsa (1 gota do corante para cada ml de gua destilada ou tampo), deixar atuar por 15 minutos; Lavar cuidadosamente sob jato de gua; Deixar secar e examinar ao microscpio com objetiva de imerso. Esfregao sanguneo: Proceder ao esfregao normalmente; Deixar secar ao ar; Corar com Giemsa; Deixar secar e examinar ao microscpio com objetiva de imerso. 3.4 Uroanlise Seguiu-se por meio do exame fsico, qumico e microscpico da urina.

34 Exame microscpico da urina A anlise microscpica um auxilio valioso, pois fornece informaes referentes ao diagnstico e tratamento do paciente. Tem por finalidade a deteco e identificao os elementos insolveis, cuja presena na urina e proveniente do sangue, rins, parte inferior do sistema urogenital e a contaminao externa. Esses elementos so: hemcias, leuccitos, cilindros, clulas epiteliais, bactrias, leveduras, parasitas, muco, espermatozides, cristais e artefatos. Como alguns no tem significado clnico e outros so considerados normais, a menos que presentes em quantidades muito elevadas, o exame do sedimento urinrio deve compreender tanto a identificao quanto a quantificao dos elementos encontrados. As amostras examinadas devem ser recentes ou corretamente conservadas. As amostras devem ser analisadas o mais breve possvel para evitar a deteriorao celular e multiplicao de bactrias ou outro microorganismo. Quando no for possvel, as mesmas devem ser conservadas por meio de refrigerao por 2 a 3 horas, contudo, no momento da anlise a amostra dever estar em temperatura ambiente. Procedimento: tcnica utilizada para exame microscpico da urina Adicionar em mdia 12ml de urina no tubo cnico; Centrifugar por 5 minutos a 3.000 rpm; Despreza-se o sobrenadante, restando 0,5 ml a 1 mL no tubo; Ressuspende-se o sedimento; Pe-se uma gota do sedimento da ressuspenso numa lmina de microscpio e cobre com lamnula; Examina-se em microscpio; A lmina examinada em pequeno e grande aumento (10x e 40x). No perodo de estgio foram encontrados os seguintes elementos no exame microscpico da urina: hemcias, leuccitos, clulas epiteliais, bactrias, cilindro, cristais, muco e artefatos. 3.5 Imunologia No estgio de imunologia foram realizados os seguintes testes: PCR, ASLO, VDRL, Ltex e Beta HCG:

35 3.5.1 PCR (Protena C Reativa) Teste realizado para determinao de Protena C Reativa no soro humano. Seu papel principal reconhecer substncias autgenas potencialmente txicas, liberadas por tecidos danificados, liga-se a elas e detoxic-las ou remove-las do sangue. A PCR exibe os aumentos de sua concentrao aps infarto do miocrdio, trauma, infeces, cirurgias ou proliferao neoplsica. diagnstico e controle evolutivo de inflamaes de reaes de fase aguda. Procedimento: teste qualitativo Identificar na placa trs crculos como teste(T), controle positivo(+) e controle negativo(-); Pipetar 20 l de soro do paciente no crculo teste; Pipetar 20l do reagente controle positivo no crculo do positivo; Pipetar 20l do reagente controle negativo no crculo do negativo; Pipetar em cada crculo 20l do reagente teste PCR; Homogeneizar com bastes, estendendo o lquido sobre a dimenso do crculo; Agitar a placa por meio do agitador automtico durante 2 minutos; Verificar a aglutinao na placa; Caso ocorrer aglutinao, proceder ao teste semi-quantitativo. A presena de aglutinao indica um contedo de Protena C Reativa no soro igual ou superior a 6mg/L. Teste semi-quantitativo: Identificar quatro tubos de ensaio com 1:2, 1:4, 1:8 e 1:16; numerar igualmente quatro crculos da placa; Em cada tubo adicionar 50l de soluo fisiolgica; No tubo identificado com 1:2, adicionar 50l do controle positivo, homogeneizar. Transferir 50l desta mistura para o tubo 1:4, e proceder sucessivamente com os tubos restantes; Transferir 20l de cada tubo para a correspondente identificao na placa; Em cada crculo adicionar 20l do soro do paciente; Agitar a placa por meio do agitador automtico durante 2 minutos; Verificar a aglutinao na placa. Auxilia no

36 O ttulo aproximado corresponder a ltima diluio mais alta do soro que apresenta aglutinao claramente visvel. 3.5.2 ASLO (ANTI-ESTREPTOLISINA O) O organismo infectado produz anticorpos especfico contra exotoxinas, destacando-se entre elas a Anti-Estreptolisina O. A determinao do ttulo de AntiEstreptolisina O no soro de um paciente, permitir estabelecer o grau de infeco devido ao estreptococo Beta-hemoltico. A determinao do ttulo de Anti-Estreptolisina O se baseia no efeito inibitrio que o soro de um paciente produz sobre o poder hemoltico de uma Estreptolisina O previamente titulada e reduzida. Procedimento: teste qualitativo Pipetar 20l de soro do paciente no crculo teste + 20l de reagente teste ASLO; Pipetar 20l do reagente controle positivo no crculo do positivo + 20l de reagente teste ASLO; Pipetar 20l do reagente controle negativo no crculo do negativo + 20l de reagente teste ASLO; Homogeneizar com bastes, estendendo o lquido sobre a dimenso do crculo; Agitar a placa por meio do agitador automtico durante 2 minutos; Verificar a aglutinao na placa; A presena de aglutinao indica um contedo de Anti-Estreptolisina O no soro igual ou superior a 200 Ul/ml. Se ocorrer aglutinao, proceder ao teste semi-quantitativo, utilizando a mesma tcnica descrita no teste imunolgico PCR, porm, utilizando o reagente do ASLO. 3.5.3 VDRL O VDRL auxilia no diagnstico e acompanhamento de pacientes com sfilis. Procedimento: teste qualitativo Pipetar em lmina escavada 50l da amostra, adicionar 20l do reagente VDRL; Agitar a placa por meio do agitador automtico durante 5 minutos;

37 Examinar no microscpio, com objetiva de 10x. Resultados: No reagente: no h floculao. Reagente: presena de floculao, com formao de grumos de tamanho variveis. Teste semi-quantitativo: Pipetar em 4 cavidades da placa 50l de soluo fisiolgica, em seguida adicionar 50l da amostra na cavidade n1. Homogeneizar, transferir 50lda primeira para a segunda cavidade e assim, sucessivamente, at a sexta cavidade. Desprezar os 50l em excesso da ltima cavidade; Adicionar 20l de reagente VDRL em cada cavidade da placa; Agitar a placa por meio do agitador automtico durante 5 minutos Examinar no microscpio, com objetiva de 10x. Considera-se como ttulo a maior diluio da amostra em que ocorreu floculao. 3.5.4 Ltex O mtodo fundamenta-se em uma reao de aglutinao de partculas de ltex recobertas com o anticorpo correspondente. Procedimento: teste qualitativo Adicionar no 1 crculo da placa 25l da amostra + 25l do reagente Ltex; No 2, 25l do controle positivo + 25l do reagente Ltex; No 3, 25l do controle negativo + 25l do reagente Ltex; Homogeneizar com bastes, estendendo o lquido sobre a dimenso do crculo; Agitar a placa por meio do agitador automtico durante 2 minutos; Verificar a aglutinao na placa. A aglutinao visvel em amostra com concentrao igual ou superior a 200UI/ml. Teste semi-quantitativo: Realizar o mtodo igual a tcnica descrita no teste da PCR, utilizando o reagente Ltex.

38 3.5.5 Beta HCG Teste utilizado para confirmao de gravidez. Procedimento: teste fita reativa Em uma fita reativa adicionar aproximadamente 2 gotas do soro da paciente; Verificar o aparecimento de traos confirmatrios; Resultados: Uma linha: negativo. Duas linhas: positivo.

CONCLUSO

O curso tcnico em laboratrio teve por intuito a formao de profissionais na rea de anlises clnicas. Essa formao constituiu-se por meio de aulas tericas em salas de aula e aulas prticas atravs da realizao de estgios. Os estgios realizados proporcionaram uma ampla viso em relao atuao e responsabilidades exigidas em um laboratrio de anlises clnicas. Por meio destes foi possvel verificar a rotina de trabalho, prticas apropriadas a serem aplicadas, assim como desenvolver e aperfeioar mtodos e tcnicas que foram aprendidas em sala de aula. Contudo, a juno entre teoria e prtica proporcionou a formao de profissionais qualificados e aptos para atuarem de forma adequada e eficiente dentro de um laboratrio de anlises clnicas.

REFERNCIAS

MOURA, Roberto A. de Almeida. Colheita de material para exames de laboratrio: Assegurando a qualidade dos servios no laboratrio clnico. So Paulo: Atheneu, 1998.

VALLADO, Edgar. Manual de tcnicas hematolgicas. So Paulo: Atheneu, 2002.

WADA, C.S; ADHEMAR, P.; ROBERTO, A.M. Tcnicas de laboratrio. So Paulo: Atheneu, 2002.