cooperaÇÃo tÉcnica entre paÍses em … · nome dos responsáveis pelo projeto diretor nacional...

27
COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM DESENVOLVIMENTO <BRA/04/044> BRASIL – ANGOLA FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ANGOLA Brasília, maio de 2006 BASE LEGAL: Acordo Básico de Cooperação Econômica, Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular de Angola, assinado em 11 de junho de 1980; e promulgado em 05 de outubro de 1990. Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Econômica, Científica e Técnica para implantação do Projeto “Fortalecimento da Educação Ambiental em Angola”, firmado em 26 de maio de 2006.

Upload: tranmien

Post on 11-Feb-2019

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTREPAÍSES EM DESENVOLVIMENTO

<BRA/04/044>

BRASIL – ANGOLA

FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ANGOLA

Brasília, maio de 2006

BASE LEGAL:

• Acordo Básico de Cooperação Econômica, Científica e Técnica entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Popular de Angola, assinado em 11 de junho de 1980; e promulgado em 05 de outubro de 1990.

• Ajuste Complementar ao Acordo Básico de Cooperação Econômica, Científica e Técnica para implantação do Projeto “Fortalecimento da Educação Ambiental em Angola”, firmado em 26 de maio de 2006.

Page 2: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

22

I. CARACTERIZAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES

1. DADOS DA INSTITUIÇÃO SOLICITANTENome: Ministério do Urbanismo e AmbienteEndereço: Av. 4 de fevereiro, Ed. AtlânticoCidade: LuandaPaís: AngolaTelefone: (+2442) 2231.0517Fax: (+2442) 2231.003 E-Mail: [email protected]

Natureza da Instituição: PúblicaVinculação Institucional: Ministério do Urbanismo e AmbientePrincipais atribuições da Instituição solicitante: Propor e executar as políticas públicas no domínio do urbanismo, ordenamento do território, habitação e ambiente.

2. DADOS SOBRE O RESPONSÁVEL DA INSTITUIÇÃO SOLICITANTENome: Diekumpuna Sita José Cargo : Ministro do Urbanismo e AmbienteEndereço: Av. 4 de fevereiro, Ed. AtlânticoCidade: Luanda País: AngolaTelefone: (+2442) 2231.0517Fax: (+2442) 2231.003 E-Mail: [email protected]

Nome dos Responsáveis pelo ProjetoDiretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos SantosResponsável pelo Projeto: Joaquina Braz Caetano

3. DADOS SOBRE AS INSTITUIÇÕES EXECUTORAS3.1. Do lado brasileiro:Nome: Ministério do Meio AmbienteEndereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco B, Sala 553Cidade: Brasília - DFPaís: Brasil Código Postal: 70068-900Telefone: +55 (61) 4009.1333/1207Fax: +55 (61) 4009.1757 E-Mail: [email protected]

Titular da Pasta: Marina da SilvaResponsável pelo Projeto: Marcos Sorrentino

3.2. Do lado angolano:Nome: Ministério do Urbanismo e AmbienteEndereço: Av. 4 de fevereiro, Ed. AtlânticoCidade: LuandaPaís: AngolaTelefone: (+2442) 2231.0517Fax: (+2442) 2231.003 E-Mail: [email protected]

Page 3: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

33

4. DADOS SOBRE A INSTITUIÇÕES COORDENADORAS4.1. Do lado brasileiro:Nome: Agência Brasileira de Cooperação (ABC)Endereço: Esplanada dos Ministérios, Bloco H, Anexo I, 8o AndarCódigo Postal: 70170-900Cidade: Brasília País: BrasilTelefone: +55 (61) 3411.6867 Fax: +55 (61) 3411.6894

Nome do Dirigente da Instituição: Embaixador Lauro Barbosa da Silva MoreiraNome do Diretor Nacional do Projeto BRA/04/044: Mário Ernani SaadeNome do Gerente da Área Técnica Responsável: Nelci Peres CaixetaNome do Técnico Responsável pela Elaboração do Projeto: Ezequiel G. C. Petersen

4.2. Do lado angolano:Nome: Ministério das Relações ExterioresEndereço: Palácio do Comércio Rua Major KanyanguloCódigo Postal: Cidade: Luanda País: AngolaTelefone: (+2442) 397490 / 396976Fax: (+2442) 396776

Page 4: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

44

II O PROJETO

1. IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO

a) Título: Fortalecimento da Educação Ambiental em Angola

b) Duração Prevista: 18 meses

c) Vigência do Projeto: a partir da data da última assinatura deste documento

d) Fontes de Recursos:

1. Governo brasileiro; e

2. Governo angolano.

e) Custo Estimado:

1.Governo Brasileiro, por meio da Agência Brasileira de Cooperação –Projeto BRA/04/044 US$ 79,300

2. Governo Brasileiro, por meio do Ministério do Meio Ambiente US$ 54,720

3. Governo de Angola, por meio do MINUA US$112,992

Total do Projeto US$ 247,012

f) Instituições Coordenadoras:

1.Governo brasileiro: Agência Brasileira de Cooperação – ABC, do Ministério das Relações Exteriores.

2.Governo angolano: Ministério das Relações Exteriores.

g) Instituições Executoras:

1. Governo Brasileiro: Ministério do Meio Ambiente – MMA.

2. Governo angolano: Ministério do Urbanismo e Ambiente – MINUA.

Page 5: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

55

2. JUSTIFICATIVA:

a) Diagnóstico da Situação

A Educação Ambiental em Angola começou com a concepção de um programa de longo prazo que prevê ações direcionadas para a educação formal e para a educação não-formal. Esse programa produziu um primeiro projeto, dirigido a coordenadores de disciplinas dos Institutos Médios de Educação, cujos objetivos gerais são os de sensibilizar os professores face aos problemas ambientais; fazê-los adquirir conceitos básicos da Ciência Ecológica; fazê-los adquirir competências indispensáveis para a utilização de métodos e recursos específicos que permitam o desenvolvimento da Educação Ambiental nas Escolas; e favorecer o desenvolvimento de uma consciência ecológica nos alunos.

Posteriormente, sob a égide do então Ministério das Pescas e Ambiente, foram aprovadas as bases que visam à elaboração de um Programa de Educação e Conscientização Ambiental, para um período de cinco anos. O referido Programa tem como objetivos promover ações de educação e conscientização das populações e promover a revisão dos currículos dos diferentes subsistemas de ensino.

Nas províncias, tem-se trabalhado com os institutos de formação de professores no treinamento de futuros docentes em matéria de ambiente, bem como incentivado o surgimento de associações locais de defesa do ambiente. Em algumas províncias, foram criados centros de estudos ambientais, conhecidos como “escolinhas do ambiente”, uma iniciativa que tem por fim a elevação do nível de consciência ambiental das populações.

As ONGs e agências privadas têm desempenhado um papel importante na Educação Ambiental. A contribuição por elas prestadas tem ocorrido por meio da realização de encontros, seminários, workshops, palestras e atividade com mobilização passiva. Essas ações resultam na tomada de consciência como promessa de mudança de mentalidades e de atitudes com relação ao ambiente.

O quadro atual mostra uma forte tendência das associações, das escolas privadas e de grupos profissionais em incluírem nas suas agendas a Educação Ambiental, embora ainda de forma não coordenada, o que muitas vezes resulta em duplicidade de esforços. Como a Educação Ambiental contribui para o desenvolvimento de uma compreensão integrada do ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos ecológicos, psicológicos, legais, políticos, sociais, econômicos, científicos, culturais e éticos, está-se perante um clima propício para a concepção de uma estratégia nacional de educação ambiental baseada na participação ativa de todos os setores.

As estratégias de enfrentamento da problemática ambiental mundial, para surtirem o efeito desejável na construção de sociedades sustentáveis, requerem uma articulação coordenada entre todos os países. Cabe a cada sociedade, sobretudo às dos países do hemisfério Sul, dada a similitude de suas conjunturas ecológica, social e econômica, fortalecer o intercâmbio regional que vise elaborar medidas e ações de educação ambiental, que possam ser articuladas em redes de relações Sul-Sul, voltadas à proteção, recuperação e melhoria socioambiental.

No Brasil, a Educação Ambiental encontra-se inserida no planejamento estratégico desenvolvido e executado pelo poder público. Por meio dela, busca-se promover a articulação sinérgica das ações educativas voltadas às atividades de proteção, recuperação e melhoria socioambiental, com a potencialização da função da educação para as necessárias e inadiáveis mudanças culturais e sociais da transição societária em direção à sustentabilidade.

Page 6: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

66

Para que a atuação do poder público no campo da educação ambiental possa ocorrer de modo articulado tanto entre as ações de gestão ambiental voltadas à proteção, recuperação e melhoria socioambiental, como entre as iniciativas existentes no âmbito educativo, e assim propiciar um efeito multiplicador com potencial de repercussão na sociedade, faz-se necessário formular e implementar políticas públicas de educação ambiental que integrem essa dupla perspectiva. Nesse sentido, as práticas e experiências brasileiras em educação ambiental, como o Programa Nacional de Educação Ambiental - ProNEA e a Rede Brasileira de Educação Ambiental – REBEA, além da Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA, podem em muito contribuir para a construção do Programa Angolano de Educação Ambiental.

b) Descrição do Projeto

A experiência brasileira na elaboração e implementação do Programa Nacional de Educação Ambiental tem se mostrado exitosa. Por meio da cooperação técnica, o Governo brasileiro pode contribuir para a elaboração de um Programa semelhante em Angola. Essa contribuição poderia ocorrer por meio da discussão da experiência brasileira, bem como pela disponibilização de informações, metodologias e projetos que possam servir de subsídios para a construção de um programa similar à realidade angolana.

Nesse contexto, foi realizada, em setembro de 2002, uma missão de prospecção para identificar a possibilidade de apoio brasileiro às iniciativas angolanas na área de educação ambiental. A partir dos encontros entre os integrantes da missão e os técnicos angolanos, foi possível definir um esboço de ação conjunta que contemplaria a formação, em Angola, de 30 gestores e/ou lideranças socioambientais em educação ambiental; a capacitação, no Brasil, de três técnicos angolanos em educação para a gestão ambiental; e, por fim, apoio para a elaboração do Programa Nacional de Educação Ambiental de Angola.

A proposta brasileira consiste em, a partir de um processo de construção de conhecimento, identificar, junto com os parceiros angolanos, os problemas e potencialidades de cada uma das províncias, permitindo a elaboração conjunta de um Pré-programa de Educação Ambiental, que deverá ser aprofundado e discutido com os atores locais e, posteriormente, ser consolidado em workshop específica.

c) Situação esperada ao final do Projeto

Como a Educação Ambiental figura como um dos temas prioritários na agenda ambiental de Angola, espera-se que, a partir deste Projeto, as instituições e técnicos angolanos possam aproveitar e internalizar, com os necessários ajustes, a experiência brasileira nas questões afetas à Educação Ambiental. Cabe ressaltar que as práticas e experiências brasileiras serão apresentadas sem a pretensão de tratá-las como um modelo idealizado a ser meramente replicado em Angola. Com os devidos ajustes, espera-se implementar um Programa que contemple e respeite as diferenças culturais locais, que contribuía para o fortalecimento das políticas públicas aplicadas e que, principalmente possa contribuir para a melhora da qualidade de vida.

Page 7: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

77

d) Quadro Institucional

A Agenda 21 – resultado da conferência do Rio de Janeiro sobre o Ambiente e Desenvolvimento, realizada em 1992 – sensibilizou os Governos da necessidade da criação de condições que permitissem e garantissem ao cidadão o direito de viver num ambiente sadio e não poluído. Para a materialização dessas ações, foi criada, em Angola, a Secretaria de Estado do Ambiente, como primeiro órgão central que se ocupou da Gestão Ambiental no âmbito nacional.

O órgão central teve várias evoluções, passando para Ministério do Ambiente, em 1997, e para Ministério das Pescas e Ambiente, em 1999. O atual órgão central responsável pelos assuntos ambientais é o Ministério do Urbanismo e Ambiente, o qual dispõe, sob responsabilidade da Direção Nacional do Ambiente, de um Departamento de Educação e Parceria Ambiental, responsável pela execução direta, pela promoção e pela divulgação de programas de Educação Ambiental

3.OBJETIVO DE DESENVOLVIMENTO:

Contribuir para a melhoria da qualidade de vida, equidade social e conservação ambiental em Angola, por meio do fortalecimento do processo de educação ambiental.

4. OBJETIVO ESPECÍFICO:

a)Capacitar formadores para as questões afetas à Educação Ambiental;

b)Apoiar a elaboração do Programa Nacional de Educação Ambiental de Angola.

5. RESULTADOS A SEREM ALCANÇADOS PELO PROJETO:

R1. Seleção de técnicos brasileiros e angolanos, responsáveis por operacionalizar as ações previstas no projeto, e de gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos, que serão capacitados, realizada;

R2. Workshop de formação de técnicos angolanos e de elaboração de versão preliminar do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) para debate junto à sociedade angola realizado;

R3. 03 técnicos angolanos capacitados, no Brasil, que atuarão como formadores de formadores em Educação Ambiental e atuantes no processo de Gestão Ambiental e de Política Pública;R4. Workshop para capacitação de 30 (trinta) gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos em Educação Ambiental, com vistas a prepará-los para desenhar e implementar o Programa de Educação Ambiental de Angola, realizado; eR5. Projeto monitorado e avaliado.

Page 8: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

88

6. ATIVIDADES:

R1. Seleção de técnicos brasileiros e angolanos, responsáveis por operacionalizar as ações previstas no projeto, e de gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos, que serão capacitados, realizada.A1.1. Designar e formalizar a indicação de 03 técnicos angolanos e 03 técnicos brasileiros responsáveis por operacionalizar as ações previstas no projeto.

Horas Técnicas: 63hs x US$ 15 US$ 945 (MMA) 32.01Horas Técnicas: 120hs x US$ 7 US$ 840 (MINUA) 32.01

Soma: US$ 1,785

A1.2. Selecionar 30 gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos para participar do workshop de formação em Educação Ambiental e worshop para discussão e consolidação do Programa Nacional de Educação Ambiental.

Horas Técnicas: 132hs x US$ 6 US$ 792 (MINUA) 32.01

Soma: US$ 792

R2. Workshop de formação de técnicos angolanos e de elaboração de versão preliminar do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) para debate junto à sociedade angola realizado.

A2.1. Realizar comunicação à distância entre os 03 técnicos angolanos e os 03 técnicos brasileiros selecionados na Atividade 1.1 para o delineamento do workshop de formação.

Horas Técnicas: 240hs x US$ 15 US$ 3,600 (MMA) 32.01

Horas Técnicas: 480hs x US$ 6 US$ 2,880 (MINUA) 32.01

Soma: US$ 6,480

A2.2. Definir, planejar, elaborar e aprovar o conteúdo do workshop de Formação.Horas Técnicas: 720hs x US$ 15 US$ 10,800 (MMA) 32.01

Horas Técnicas: 1440hs x US$ 6 US$ 8,640 (MINUA) 32.01

Soma: US$ 19,440

A2.3. Realizar os trâmites necessários à organização de workshop (MINUA) 32.01.Aluguel do espaço do workshopMateriais de escritórioMaterial didátiço de formação

Soma: US$ 15,000

A.2.4. Enviar os 03 técnicos brasileiros para realizar a primeira etapa do programa de formação em Educação Ambiental, com ênfase nas áreas de mobilização, mapeamento e diagnóstico, estratégias metodológicas de formulação e implementação de Programa Ambiental Participativo e elaborar, em conjunto com os gestores e/ou lideranças

Total R1: US$ 2,577

Page 9: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

99

socioambientais, versão preliminar do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) para debate junto à sociedade angolana.

Passagens e Seguros: 03 técnicos x 01 viagem x US$ 3,500 (passagem e seguro) US$ 10,500 (ABC)32.01

Diárias:03 técnicos x 19 dias x US$ 260 US$ 14,820 (ABC)32.01

Soma: US$ 25,320

R3. 03 técnicos angolanos capacitados, no Brasil, que atuarão como formadores de formadores, em Educação Ambiental, como processo de Gestão Ambiental e Política Pública.A3.1 Enviar os 03 técnicos angolanos selecionados na atividade 1.1 ao Brasil para participar de Workshop de Formação em Educação Ambiental como Processo de Gestão Ambiental e Política Pública

Passagens e Seguros:03 técnicos x 01 viagem x US$ 4,000 (passagem e seguro) US$ 12,000 (ABC)32.01

Diárias:03 técnicos x 08 dias x US$ 104 US$ 2,496 (ABC) 32.01

03 técnicos x 04 dias x US$ 85 US$ 1,020 (ABC) 32.01

03 técnicos x 04 dias x US$ 122 US$ 1,464 (ABC) 32.01Obs: O valor previsto para as diárias correspondem à conversão da diária do Projeto BRA04/044 para Brasília (R$ 220), Campo Grande (R$ 180) e São Paulo (R$260) em dólar, utilizando-se a taxa de conversão do PNUD vigente em março de 2006 (R$ 2,13 = US$ 1).

Soma: US$ 16,980

R4. Workshop para capacitação de 30 (trinta) gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos em Educação Ambiental, com vistas a prepará-los para desenhar e implementar o Programa de Educação Ambiental de Angola, realizado.

A4.1. Promover o debate e sistematizar as contribuições das províncias, definir estratégiaspara a participação dos representantes.

Horas Técnicas: 1200hs US$ 15 US$ 18,000 (MMA) 32.01Horas Técnicas: 2400hs x US$ 6 US$ 14,400 (MINUA) 32.01

Soma: US$ 32,400

A4.2. Apresentar os resultados do diagnóstico nacional e construir as estratégias e definições para a elaboração do Programa e planejar workshop para a finalização do ProNEA.

Horas Técnicas: 480hs x US$ 15 US$ 7,200 (MMA) 32.01Horas Técnicas: 960hs x US$ 6 US$ 5,760 (MINUA) 32.01

Soma: US$ 12,960

Total R2: US$ 66,240

Total R3: US$ 16,980

Page 10: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

110

A4.3 Enviar os 03 técnicos brasileiros selecionados na atividade 1.1 para coordenar a execução e mediação de Workshop de Elaboração e Implementação do ProNEA de Angola, em que as contribuições provenientes das províncias serão sistematizadas e ações/projetos específicos para garantir a efetividade do programa serão delineados. Público alvo: os 30 gestores e/ou lideranças socioambientais selecionados na atividade 1.2.

Passagens e Seguros:03 técnicos x 01 viagem x US$ 3,500 (passagem e seguro) US$ 10,500 (ABC)32.01

Diárias:03 técnicos x 19 dia x US$ 260 US$ 14,820 (ABC)32.01

30 gestores e/ou lideranças socioambientais US$ 33,880 (MINUA) 32.01

angolanosPassagens aéreas: 28 x 260 = 7,280Alimentação: 40 pessoas x 35 x 7dias = 9,800Alojamento: 30 pessoas x 80 p.p x 7 dias = 16,800

Soma: US$ 59,120

A4.4. Elaborar o documento propositivo para o Programa de Educação Ambiental de Angola.

Horas Técnicas: 720hs x US$ 15 US$ 10,800 (MMA) 32.01Horas Técnicas: 1440hs x US$ 6 US$ 8,640 (MINUA) 32.01

Soma: US$ 19,440

A4.5. Divulgar e socializar o Programa de Educação Ambiental de Angola e os resultados de workshop.

Horas Técnicas: 180hs x US$ 15 US$ 2,700 (MMA) 32.01Horas Técnicas: 360hs x US$ 6 US$ 2,160 (MINUA) 32.01Edição e impressão de 5 mil exemplares do ProNEA Angolano US$ 20,000 (MINUA)

Soma: US$ 24,860

R5. Projeto monitorado e avaliado.A5.1. Realizar visita de avaliação pelo MMA e ABC.

Passagens e Seguros:02 técnicos x 01 viagem x US$ 3,500 (passagem e seguro) US$ 7,000 (ABC)16.03

Diárias:02 técnicos x 9 dias x US$ 260 US$ 4,680 (ABC)16.03

Soma: US$ 11,680

A5.2 Elaborar e encaminhar relatórios.Horas Técnicas: 45 horas x US$ 15 US$ 675 (MMA) 32.01

Total R4: US$ 148,780

Total R5: US$ 12,355

Page 11: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

111

7. ORÇAMENTO:

Linha Orçamentária por Fonte de Recursos

ABC(*)

MMA MINUA Total

16.03. Missão Avaliação 11,680 11,68032.01. Treinamento em Grupo 67,620 54,720 112,992 235,332Total 79,300 54,720 112,992 247,012

Resultado por Fonte de Recursos

ABC(*)

MMA MINUA Total

R1 945 1,632 2,577R2 25,320 14,400 26,520 66,240R3 16,980 16,980R4 25,320 38,700 84,840 148,860R5 11,680 675 12,355Total 79,300 54,720 92,992 247,012

(*) Fonte dos Recursos: PNUD.

Observação: Os valores para diárias são estimativas baseadas em referências máximas. O valor a ser efetivamente pago dependerá de cada caso.

Page 12: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

12

8. CRONOGRAMA FÍSICO DE EXECUÇÃO:

Resultados/Atividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18R1. Seleção de técnicos brasileiros e angolanos responsáveis por operacionalizar as ações previstsa no projeto e de gestores e/ou lideranças socioambientais realizadaA1.1 Designar e formalizar a indicação de 03 técnicos angolanos e 03 técnicos brasileiros responsáveis por operacionalizar as ações previstas no projeto

A1.2 Selecionar 30 gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos para participar de workshop de formação e de workshop para discussão e consolidação do ProNEA

R2. Workshop de formação de técnicos angolanos e de elaboração de versão preliminar do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) para debate junto à sociedade angola realizado.

A2.1. Realizar comunicação à distância entre os 03 técnicos angolanos e os 03 técnicos brasileiros para o delineamento de workshop de formação

A2.2. Definir, planejar, elaborar e aprovar o conteúdo de workshop de formação

A2.3. Realizar os trâmites necessários à organização da workshop

A2.4. Enviar os 03 técnicos brasileiros para a primeira etapa do programa de formação em Educação Ambiental e elaborar versão preliminar do ProNEA/Angola

R3 03 técnicos capacitados em educação como processo de gestão ambiental e política pública

A3.1. Enviar os 03 técnicos angolanos selecionados na atividade 1.1 ao Brasil para participar de Workshop de Formação em Educação Ambiental como Processo de

Page 13: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

13

R4. Workshop para capacitação de 30 (trinta) gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos em Educação Ambiental, com vistas a prepará-los para desenhar e implementar o Programa de Educação Ambiental de Angola, realizado

A4.1. Promover o debate e sistematizar as contribuições das províncias, definir estratégias para a participação dos representantes

A4.2. Apresentar os resultados do diagnóstico nacional e construir as estratégias e definições para elaboração do Programa e planejar workshop para a finalização do ProNEA

A4.3. Enviar os 03 técnicos brasileiros selecionados na atividade 1.1 para coordenar a execução e mediação de Workshop de Elaboração e Implementação do ProNEA

A4.4. Elaborar o documento propositivo para o Programa de Educação Ambiental de Angola

A4.5 Divulgar e socializar o Programa de Educação Ambiental de Angola e os resultados da Workshop.

R5. Projeto monitorado e avaliado.

A5.1. Realizar visita de avaliação pelo MMA e ABC

A5.2. Elaborar e encaminhar Relatórios para a ABC.

Page 14: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

14

9. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

Atividade Mês

Instituição

ABC MMA MINUA

R1

A1.1. Mês 1 945 840

A1.2. Mês 4 792

R2

A2.1. Mês 1 3,600 2880

A2.2. Mês 2 10,800 8640

A2.3. Mês 3 15,000

A2.4 Mês 5 25,320

R3

A3.1. Mês 8 16,980

R4

A4.1. Mês 5 18,000 14,400

A4.2. Mês 9 7,200 5,760

A4.3. Mês 10 25,320 33,880

A4.4. Mês 12 10,800 8,640

A4.5. Mês 14 2,700 22,160

R5

A5.1 Mês 17 11,680

A5.2. Mês 18 675

TOTAL 79,300 54,720 112,992

10. METODOLOGIA DE EXECUÇÃO:

Page 15: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

15

Detalhamento das ações a serem desenvolvidas pelas instituições participantes:

10.1.Plano de Trabalho – Agência Brasileira de Cooperação

Resultados, Atividades e CustosR2. Workshop de formação de técnicos angolanos e de elaboração de versão

preliminar do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) para debate junto à sociedade angola realizado;

A2.4 Enviar os 03 técnicos brasileiros selecionados na atividade 1.1 para realizar a primeira etapa do programa de formação em Educação Ambiental, com ênfase nas áreas de comunidade interpretativa e de aprendizagem, de pesquisa-intervenção educacional e de cardápio de aprendizagem e elaborar, em conjunto com os gestores e/ou lideranças socioambientais, versão preliminar do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) para debate junto à sociedade angolana.Custo: US$ 25,320

R3. 03 técnicos angolanos capacitados, no Brasil, para atuarem como formadores de formadores, em Educação como processo de Gestão Ambiental e Política Pública

A3.1 Enviar os 03 técnicos angolanos selecionados na atividade 1.1 ao Brasil para participar de Workshop de Formação em Educação Ambiental como Processo de Gestão Ambiental e Política Pública. Custo: US$ 16,980

R4. Workshop para capacitação de 30 (trinta) gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos em Educação Ambiental, com vistas a prepará-los para desenhar e implementar o Programa de Educação Ambiental de Angola, realizado.

A4.3 Enviar os 03 técnicos brasileiros selecionados na atividade 1.1 para coordenar a execução e mediação de Workshop de Elaboração e Implementação do ProNEA de Angola, em que as contribuições provenientes das províncias serão sistematizadas e ações/projetos específicos para garantir a efetividade do programa serão delineadosCusto: US$ 25,320

R5. Projeto monitorado e avaliado

A5.1 Realizar visita de avaliação pelo MMA e ABCCusto: US$ 11,680

TOTAL ABC: US$ 79,300

ORÇAMENTO

Linha Orçamentária por Fonte de Recursos ABC16.03. Missão Avaliação 11,68032.01. Treinamento em Grupo 67,620Total 79,300

Page 16: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

16

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

ANO 1 ANO 2

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.14. 15. 16. 17. 18.A2.4 A3.1 A4.3 A5.1

10.2. Plano de Trabalho – Ministério do Meio Ambiente do BrasilResultados, Atividades e Custos

R1. Seleção dos técnicos brasileiros e angolanos responsáveis por operacionalizar as ações previstas no projeto e dos gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos, que serão capacitados, realizada.

A1.1 Designar e formalizar a indicação de 03 técnicos angolanos e 03 técnicos brasileiros responsável por operacionalizar as ações previstas no projeto e.Custo: US$ 945

R2. Workshop de formação de técnicos angolanos e de elaboração de versão preliminar do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) para debate junto à sociedade angola realizado;

A2.1 Realizar comunicação à distância entre o técnico angolano e o técnico brasileiro para o delineamento da workshop de formação.Custo: US$ 3,600

A2.2 Definir, planejar, elaborar e aprovar o conteúdo da workshop de formaçãoCusto: US$ 10,800

R4. Workshop para capacitação de 30 (trinta) gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos em Educação Ambiental, com vistas a prepará-los para desenhar e implementar o Programa de Educação Ambiental de Angola, realizado.

A4.1 Promover o debate e sistematizar as contribuições das províncias, definir estratégias para a participação dos representantesCusto: US$ 18,000

A4.2 Apresentar os resultados do diagnóstico nacional e construir as estratégias e definições para a elaboração do Programa e planejar a workshop para a finalização do ProNEACusto: US$ 7,200

A4.4 Divulgar e socializar o Programa de Educação Ambiental de Angola e os resultados da Workshop

Page 17: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

17

Custo: US$ 10,800

A4.5 Divulgar e socializar o Programa de Educação Ambiental de Angola e os resultados da WorkshopCusto: US$ 2,700

R5. Projeto monitorado e avaliado

A5.2 Elaborar relatóriosCusto: US$ 675

TOTAL MMA: US$ 54,720

ORÇAMENTO

Linha Orçamentária por Fonte de Recursos MMA

16.03. Missão Avaliação32.01. Treinamento em Grupo 54,720Total 54,720

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

ANO 1 ANO 2

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13.14. 15. 16. 17. 18.A1.1A2.1A2.2A4.1A4.2A4.4A4.5A5.2

10.3. Plano de Trabalho – Ministério do Urbanismo e AmbienteResultados, Atividades e Custos

R1. Seleção dos técnicos brasileiros e angolanos responsáveis por operacionalizar as ações previstas no projeto e dos gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos, que serão capacitados, realizada

A1.1 Designar e formalizar a indicação de 03 técnicos angolanos e 03 técnicos brasileiros responsáveis por operacionalizar as ações previstas no projeto.Custo: US$ 840

Page 18: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

18

A1.2 Selecionar 30 gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos para participar da workshop de formação em Educação Ambiental e de workshop para discussão e consolidação do Programa Nacional em Educação Ambiental.Custo: US$ 792

R2. Workshop de formação de técnicos angolanos e de elaboração de versão preliminar do Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA) para debate junto à sociedade angola realizado;

A2.1 Realizar comunicação à distância entre os 03 técnicos angolanos e os 03 técnicos brasileiros para o delineamento da workshop de capacitaçãoCusto: US$ 2,880

A2.2 Definir, planejar, elaborar e aprovar o conteúdo da workshop de formaçãoCusto: US$ 8,640

A2.3 Realizar os trâmites necessários à organização da workshop de formação Custo: US$ 15,000

R4. Workshop para capacitação de 30 (trinta) gestores e/ou lideranças socioambientais angolanos em Educação Ambiental, com vistas a prepará-los para desenhar e implementar o Programa de Educação Ambiental de Angola, realizado.

A4.1 Promover o debate e sistematizar as contribuições das províncias, definir estratégias para a participação dos representantesCusto: US$ 14,400

A4.2 Apresentar os resultados do diagnóstico nacional e construir as estratégias e definições para a elaboração do Programa e planejar a workshop para a finalização do ProNEACusto: US$ 5,760

A4.4 Elaborar o documento propositivo para o Programa de Educação Ambiental de AngolaCusto: US$ 8,640

A4.5 Divulgar e socializar o Programa de Educação Ambiental de Angola e os resultados da WorkshopCusto: US$ 22,160

TOTAL MINUA: US$ 112,992

Page 19: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

19

ORÇAMENTO

Linha Orçamentária por Fonte de Recursos MINUA

32.01. Treinamento em Grupo 112,992

Total 112,992

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO FINANCEIRA

ANO 1 ANO 2

1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11.12. 13. 14. 15. 16. 17. 18.A1.1A1.2A2.1A2.2A2.3A4.1A4.2A4.3A4.4A4.5

11. DAS OBRIGAÇÕES DAS PARTES

11.1. Ao Governo brasileiro, por intermédio do Ministério do Meio Ambiente, compete:

a)executar o presente projeto;

b)assegurar o desenvolvimento técnico dos trabalhos, por meio de acompanhamento e monitoramento, e enviando técnicos/consultores para atuarem nas atividades acordadas;

c)manter estreito intercâmbio com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE) ao longo dos trabalhos;

d)manter estreito intercâmbio com o coordenador das atividades de cooperação indicado pelo Governo angolano;

e)providenciar envio de relatórios de execução de missão, demonstrando o desenvolvimento das ações e os resultados propiciados;

f)assegurar o pagamento de salários e demais benefícios aos técnicos/especialistas brasileiros que participarão do projeto; e

g)enviar materiais de educação ambiental necessários a execução do projeto à Angola.

Page 20: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

20

11.2. Ao Governo angolano, por meio do Ministério do Urbanismo e Ambiente, compete:

a) fornecer infra-estrutura básica e logística para a realização das Workshops-cursos;

b) disponibilizar técnicos e gestores para o projeto;

c) prover apoio logístico e mobilização dos representantes das províncias e dos segmentos socioambientais;

d) financiar o deslocamento dos técnicos angolanos envolvidos nos treinamentos em Angola, bem como a sua estada nos locais das capacitações;

e) acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos e contatar o Governo brasileiro, por meio da ABC/MRE, quando considerar necessária alguma intervenção;

f) prover recursos humanos com adequada formação técnica exigida para o desenvolvimento das atividades;

g) assegurar o pagamento de salários e demais benefícios aos técnicos angolanos que participarão do projeto;

h) manter estreita articulação com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC/MRE) no decorrer dos trabalhos;

h)providenciar envio de relatórios de execução de missão, demonstrando o desenvolvimento das ações e os resultados propiciados; e

i)assegurar a execução das atividades acordadas.

11.3. Ao Governo brasileiro, por intermédio da Agência Brasileira de Cooperação do Ministério das Relações Exteriores, compete:

a)coordenar a execução do presente projeto;

b)garantir o aporte financeiro para o cumprimento das metas do Projeto, no que se refere a deslocamento em viagens aéreas e a diárias para os especialistas, nas atividades em que assumiu a responsabilidade para tanto;

c)articular-se com as partes envolvidas no processo de desenvolvimento e implementação dos trabalhos, quando houver necessidade de reestudo, modificação e ajustes necessários ao bom andamento dos trabalhos;

d)receber relatórios das missões, bem como relatório final de execução dos trabalhos e dos resultados propiciados.

12. DAS NORMAS E PROCEDIMENTOS APLICÁVEIS

Page 21: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

21

As Normas e Procedimentos administrativo-financeiros são as que regem o Projeto BRA/04/044 – Implementação de Projetos de CTPD com a América Latina, África e CPLP.

Os documentos comprobatórios de despesas de responsabilidade das instituições deverão ficar sob a responsabilidade de cada, que os disponibilizará quando solicitados para cumprimento de legislação vigente.

Este projeto é assinado em três exemplares, um para cada signatário.

OBS: Nota Técnica de Enquadramento em Anexo.

____________________________________ __ de maio de 2006

Ministro Diekumpuna Sita José

Ministério do Urbanismo e Ambiente de Angola

____________________________________ __ de maio de 2006

Ministra Marina Silva

Ministério do Meio Ambiente do Brasil

______________________________________ __ de maio de 2006

Embaixador Lauro Barbosa da Silva Moreira

Agência Brasileira de Cooperação

ANEXO I

Page 22: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

22

Detalhamento das Atividades:

R2. A2.1 e A2.2:

i. Compete aos técnicos brasileiros providenciar um primeiro desenho da proposta e encaminhá-la para crítica dos técnicos angolanos. Eles devem reagir ao documento inicial e complementá-lo com as demandas e ofertas mapeadas. Os técnicos brasileiros devem sistematizar as contribuições e providenciar o intercâmbio de informações até a finalização do documento proposta da workshop.

ii. O documento proposta da workshop deverá contemplar:

• Conteúdos, objetivos e técnicas a serem abordadas;

• Designação dos técnicos responsáveis pelas atividades a serem desenvolvidas, bem como o prazo de duração de cada;

• Itens que irão compor o Programa Nacional de Educação Ambiental de Angola;

• Relação de documentos para formalização, segundo orientação do governo brasileiro, que servirão de subsídios, incluindo a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) e o Programa Nacional de Educação Ambiental (ProNEA);

• Pré-diagnóstico sobre questões do campo da educação ambiental em Angola;

• Mapeamento de pessoas e instituições que atuam com Educação Ambiental no país; e

• Histórico de Educação Ambiental no país, caso existam trabalhos sintetizadores neste sentido.

iii. Deve-se chamar a atenção para o objetivo maior da workshop que é o de passar a contar-se com uma “Rede de Capilaridade” composta por técnicos em Educação Ambiental, com capacidade de

Page 23: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

23

animar processos locais e participativos de elaboração e crítica do ProNEA Angolano, bem como de iniciar a formação de Comissões Interinstitucionais de Educação Ambiental – CIEAs - em cada uma das 18 províncias, que venham a assumir responsabilidade de dar vida e existência concreta ao Programa. Para tanto, é essencial que a escolha dos animadores do processo em cada província, seja realizada com base em critérios relacionados ao perfil empreendedor dos sujeitos e no respaldo institucional dos mesmos.

iv. A Diretoria do Programa de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente do Brasil se responsabilizará por enviar sugestões de critérios para a escolha dos participantes na workshop, bem como de termos de compromisso dos mesmos com a continuidade da proposta;

v. Entre os conteúdos sugeridos para a Workshop (a serem detalhados, refinados e modificados a partir da fase final inicial de entendimentos e diagnóstico), pode-se mencionar:

• EA crítica e emancipatória;

• Mapeamento e diagnósticos socioambientais participativos;

• Políticas, Programas e Projetos de EA;

• Objetivos, diretrizes, princípios, missão, histórico, metas, métodos, linhas de ação, e estrutura organizacional que orientam um programa nacional de educação ambiental;

• Planejamento e descentralização do Programa de Educação Ambiental;

• Ambientalismo e participação na contemporaneidade;

• Crise ambiental e participação cidadã;

• Constituição de Órgão Gestor da Política Nacional de Educação Ambiental

• Biodiversidade, mudanças climáticas e desertificação: convergência e popularização das Convenções das Nações Unidas;

• Monitoramento a avaliação em EA;

Page 24: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

24

• Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global, resultante do Fórum Global da Rio 92;

• Redes de EA a participação se sociedade civil nas políticas públicas ambientalistas e educacionais.

R2. A2.3

Baseados nas definições anteriores os técnicos angolanos tomarão as decisões sobre a logística do curso, podendo, para isso, consultar e ter apoio dos técnicos brasileiros.

Certamente serão necessárias salas para trabalho em sub-grupos, espaços abertos para dinâmica de grupo, materiais de apoio audiovisual, anfiteatro para atividades mais formais, veículos para realizar trabalhos de campo.

R2. A2.4

a. Aos três técnicos brasileiros devem se unir os três técnicos angolanos que participarão das atividades diárias de planejamento, avaliação e coordenação das atividades.

b. Diariamente uma equipe de participantes será responsável por sintetizar os aprendizados e rememorá-los no início das atividades do dia seguinte;

c. O protagonismo dos atores locais será sempre incentivado, valorizando-se as iniciativas de cada um/uma e dos subgrupos para o aprendizado de todos.

d. A concepção, missão, estratégia, princípios, diretrizes e estrutura organizacional da Política e de um Programa Nacional de Educação Ambiental será problematizado e debatido durante o curso;

e. Durante o curso será refletido sobre o desenho e elaboração de um Programa Nacional de Educação Ambiental que se proponha a ser participativo e um constante exercício de transversalidade para internalizar, por meio de espaços de interlocução bilateral e múltipla, a educação ambiental no conjunto do governo, nas entidades privadas, e na sociedade como um todo.

f. A importância de promover um diálogo interdisciplinar entre as políticas setoriais e a participação qualificada nas

Page 25: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

25

decisões sobre investimentos, monitoramento e avaliação do impacto em tais políticas;

g. Ao final do 1º curso pretende-se estar com a 1ª versão do ProNEA para debater junto à sociedade angolana. Dele deve constar o diagnóstico da Educação Ambiental no país, elaborado pelos participantes, e um roteiro de proposta para os grupos locais em cada província contribuírem para o seu aprofundamento.

R3. A3.1

a. Delineamento do processo de formação dos técnicos formadores/gestores, incluindo principalmente os 15 dias no Brasil - ação conjunta MMA/MINUA, com o primeiro fazendo a proposta básica a ser debatida e finalizada com o segundo.

b. Os conteúdos, técnicos e metodológicos a serem trabalhado neste processo formativo serão definidos a partir das atividades anteriores, levando em consideração os objetivos de formação dos três gestores/educadores ambientais com capacidade de editar políticas públicas apropriadas à formação de novos educadores ambientais, tendo a construção de ProNEA de Angola como meio e como fim.

c. Experiências exitosas e intelectuais da área serão mobilizados pelo MMA para contribuir neste processo formativo.

d. O principal produto a ser apresentado pelos três gestores/formadores será a estratégia de monitoramento, animação e sistematização das informações sobre as discussões da elaboração do ProNEA advindas das províncias, criando uma versão preliminar do ProNEA.

R4. A4.1

a. Implementação da estratégia de monitoramento, animação e sistematização da proposta delineada inicialmente na Workshop no Brasil, debatida e aperfeiçoada com o MINUA e demais instituições parceiras nacionais que depois deverá dialogar com as instituições parceiras em cada província, articuladas pelos participantes da primeira etapa deste processo (R2).

b. Promover diálogo com os participantes do curso enviando-lhes informações da workshop no Brasil e solicitando informações sobre as tarefas decorrentes da Workshop; solicitando também as suas críticas e de suas instituições e grupos onde atuam sobre o documento preliminar do ProNEA de Angola (finalização na primeira etapa-R2).

R4. A4.2

a. Sistematização das contribuições e elaboração da 2ª versão do ProNEA;

Page 26: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

26

b. Diálogo com as províncias enviando a 2ª versão do ProNEA para nova rodada de sugestões e críticas; e

c. Planejamento da Workshop para finalização do ProNEA.

R4. A4.3

a. Realização da Workshop com um grupo de trabalho sistematizando todos as contribuições que vieram das províncias para o ProNEA e um grupo de trabalho delineando algumas ações/projetos específicos para garantir a efetividade do programa:

i. Criação de instâncias e fóruns na províncias para a implementação e acompanhamento da elaboração e implementação do ProNEA;

ii. Legislação sobre a política nacional do EA;

iii. Ações prioritárias de mobilização da sociedade angolana; e

iv. Outros.

b. Providenciar reunião para consolidar os resultados e encaminhamentos da Workshop, com os equipe do MINUA, incluindo os três gestores/educadores em diálogo com todos os participantes do processo com a cooperação do MMA (DEA), para consolidar os resultados das workshops encaminhá-los.

R4. A4.4

Elaborar de forma participativa o documento “Programa de Educação Ambiental de Angola”. Receber as contribuições que chegarem das províncias e finalizar o ProNEA – Angola. Bem como, elaborar estratégia de divulgação e apropriação do documento por todos os setores e regiões do país.

R4. A4.5

Page 27: COOPERAÇÃO TÉCNICA ENTRE PAÍSES EM … · Nome dos Responsáveis pelo Projeto Diretor Nacional do Ambiente: Carlos Alberto Gregório dos Santos Responsável pelo Projeto: Joaquina

27

Divulgar e socializar o Programa de Educação Ambiental de Angola e os resultados da Workshop. Este item deverá ser realizado por meio de uma avaliação continuada, incremental e articulada do ProNEA.