convencao coletiva de trabalho pauta 2011 pronta final

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CONVENO COLETIVA DE TRABALHO EMPREGADOS EM EMPRESAS DE CONSERVAO, MANUTENO E ASSISTNCIA TCNICA DE ELEVADORES E SIMILARES. 2011/2012 Pelo presente instrumento, de um lado o SINDICATO DOS EMPREGADOS NAS EMPRESAS DE CONSERVAO, MANUTENO E ASSISTNCIA TCNICA DE ELEVADORES E SIMILARES DO ESTADO DE SO PAULO com registro sindical numero 46000.007524/95, CNPJ. 00.911.280/0001-90 e de outro o SINDICATO DAS EMPRESAS DE CONSERVAO, MANUTENO E INSTALAO DE ELEVADORES DO ESTADO DE SO PAULO com registro sindical numero 46000.010664/93, CNPJ. 71.729.503/0001-40, celebram a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO que se reger pelas clusulas e condies a seguir estipuladas: 01 - DATA BASE Fica consignado 1 de agosto de cada ano, como data-base da categoria profissional. 02 - REAJUSTE SALARIAL Os salrios dos empregados abrangidos pela presente conveno coletiva de trabalho, em empresas com at 249 (duzentos e quarenta e nove) empregados, com data-base em 1 (primeiro) de agosto, tero um reajuste percentual de 7,0% (sete por cento), calculado sobre os salrios de 1 de agosto de 2010, com aplicao a partir de 1 de novembro de 2011. Para as empresas com mais de 249 (duzentos e quarenta e nove) funcionrios, o reajuste percentual ser de 9,0% (nove por cento), com vigncia a partir de 1 de agosto de 2011. Pargrafo Primeiro: Sero compensados as antecipaes, espontneas ou compulsrias, concedidas no perodo de 01/08/10 at 31/07/11, exceto os aumentos decorrentes de promoo, transferncia, equiparao salarial, trmino de aprendizagem, aumento real e/ou mrito. Pargrafo Segundo: Quanto aos meses de agosto, setembro e outubro de 2011, em cada um deles, as empresas com at 249 empregados, concedero aos seus empregados, a ttulo de abono salarial convencional, a quantia de R$70,00 (setenta reais), e para as empresas com mais de 249 empregados, concedero a quantia de R$135,00 (cento e trinta e cinco reais), no tendo carter salarial. Os salrios dos empregados abrangidos pela presente conveno coletiva de trabalho, com teto salarial de at R$ 2.350,00 (dois Mil Trezentos e Cinquenta Reais), com data base em 1 (primeiro) de agosto, nas empresas com at 249 empregados, tero um reajuste percentual de 7,0% (sete por cento), calculado sobre os salrios de 1 (primeiro) de agosto de 2010, com aplicao a partir de 1 (primeiro) de novembro de 2011 e para os empregados em empresas com mais de 249 (duzentos e quarenta e nove) empregados 9,0% (nove por cento).

Pargrafo Terceiro: Para os empregados com salrios acima de R$2.350,00 (Dois Mil Trezentos e Cinquenta Reais) em empresas de at 249 (duzentos e quarenta e nove) empregados, o reajuste ser de R$ 155,00 (Cento e Cinquenta e Cinco Reais), para empregados em empresas com mais de 249 (duzentos e quarenta e nove) empregados, o reajuste ser de R$ 220,00 (Duzentos e Vinte Reais). Pargrafo Quarto: Em caso de pagamento de verbas rescisrias, gozo de frias e afastamentos junto ao INSS, quando do perodo do abono salarial, para esses fins ser aplicado, alm do pagamento do abono, o reajuste salarial a partir de 1 de Agosto de 2011. 03 - REAJUSTE SALARIAL PARA ADMITIDOS APS A DATA BASE Os salrios dos empregados admitidos aps 1 de agosto de 2010 sero reajustados proporcionalmente ao nmero de meses trabalhados. Pargrafo nico: sobre o salrio de admisso de empregados admitidos em funes com paradigma ser aplicado o mesmo percentual concedido ao paradigma, desde que no ultrapasse o menor salrio da funo, j corrigido. 04 PROMOES/ PLANO DE CARGOS E SALRIOS Ser garantido ao empregado promovido para funo ou cargo, sem paradigma um aumento real, de no mnimo o percentual de 4% (quatro por cento). 05 SALRIO NORMATIVO A partir de 1 de agosto de 2011, ficam estabelecidos para a categoria profissional os seguintes salrios normativos: a) R$ 770,00 (Setecentos e setenta Reais) para os empregados administrativos de empresas com at 249 (duzentos e quarenta e nove) funcionrios. b) R$ 880,00 (Oitocentos e Oitenta Reais) para os empregados administrativos de empresas com mais de 249 (duzentos e quarenta e nove) funcionrios. c) R$ 897,00 (Oitocentos e Noventa e Sete Reais) para as funes tcnicas, para empregados sem experincia anterior no setor. d) R$ 1.035,00 (Hum Mil e Trinta e Cinco Reais) para as funes tcnicas, em empresas com at 249 (duzentos e quarenta e nove) funcionrios. e) R$ 1.400,00 (Hum Mil e Quatrocentos Reais) para funes tcnicas, em empresas com mais de 249 (duzentos e quarenta e nove) funcionrios. Pargrafo nico: O salrio normativo ter vigncia de 24(vinte e quatro meses, sendo reajustado somente na conveno coletiva de trabalho de 2013/2014.

06 ADICIONAL NOTURNO A remunerao do trabalho noturno ter acrscimo de 20% (Vinte por cento) sobre a hora normal, considerando-se trabalho noturno aquele executado entre as 22:00hs de um dia e as 5:00hs do dia seguinte. 07 HORA EXTRA As horas extraordinrias sero remuneradas com acrscimo de: a) 50% (cinqenta por cento) de Segunda-feira a Sexta-feira. b) 75% (setenta e cinco por cento) aos sbados. c) 100% (cem por cento) nos domingos e feriados e dias j compensados, excluindo-se o Sbado trabalhado, pois j possui previso de percentual de remunerao, especifica, exceto se tal Sbado for feriado. d) No haver pagamento de horas extras, quando houver acordo homologado pela entidade laboral no regime 12x36 horas, desde que, no se ultrapasse o limitrofe estabelecido pela Consolidao das Leis do Trabalho, nos termos do Art. 58 da Consolidao das Leis do Trabalho que estabelece a jornada de 44 horas semanais, e como faculta o Enunciado 85 do TST. Pargrafo nico: Para o pagamento das frias e do 13 salrio, tanto proporcionais como integrais, computar-se-o todas as horas extras, pela mdia dos ltimos 12 (doze) meses. 08 CESTA BSICA As empresas fornecero, mensalmente e sem nenhum nus, a todos os seus empregados uma cesta bsica de alimentos no perecveis, com uma quantidade nunca inferior a 30,00 Kg (Trinta Quilos), podendo tal beneficio ser concedido atravs de vale alimentao no valor de R$ 100,00 (cem reais). Pargrafo Primeiro: O empregado que tiver faltas e ou atrasos injustificados, no ter direito a cesta bsica e ou vale alimentao naquele ms. Esclarece ainda que, para atrasos injustificados, dever ser considerado o perodo de tolerncia legal, nos termos do artigo 58 da CLT. Pargrafo Segundo: Ficar a critrio do empregador o fornecimento da cesta bsica ou do Convenio Mdico Standard, desobrigando o fornecimento de cesta bsica as empresas que proporcionarem gratuitamente o Convnio Mdico Standard, aos seus empregados. E ainda a critrio do empregador, o benefcio do convnio poder ser estendido aos dependentes do titular. Pargrafo Terceiro: A cesta bsica no ter natureza salarial, sendo vedado seu pagamento em dinheiro. Pargrafo Quarto: A cesta bsica dever ser composta dos itens a seguir discriminados: 2 pacotes de 5 Kg Arroz Agulhinha Tipo 1 3 pacotes de 1 Kg Feijo Carioca Tipo 1

5 pacotes de 1 Kg Acar Refinado 3 embalagens de 900 ml leo Soja 3 pacote de 500 gramas de Caf 3 pacote de 500 gramas Macarro Espaguete 1 pacote de 1 Kg de Farinha Trigo 1 pacote de 500 gramas de Fub 1 pacote de 500 gramas de Farinha Crua de Mandioca 1 pacote de 400 gramas de Mistura para Bolo 1 embalagem com 520 gramas de Polpa Tomate 1 pacote de 400 gramas de Leite em P Integral 1 pacote de 170 gramas de Biscoito Recheado 1 pacote de 200 gramas de Biscoito gua e Sal 1 embalagem com 200 gramas de achocolatado em P 1 embalagem com 300 gamas de Tempero Completo 1 embalagem com 85 gramas de Gelatina em P 1 embalagem com 200 gramas de Ervilha 1 embalagem com 300 gramas de Goiabada 1 embalagem com 135 gramas de Sardinha em leo 1 pacote de 50 gramas de Queijo Ralado 1 embalagem com 200 gramas de Creme de Leite 1 embalagem com 395 gramas de Leite Condensado 1 pacote com 1 Kg Sal Refinado 09 TRANSPORTE As empresas se comprometem a garantir, durante a vigncia da presente conveno coletiva de trabalho, a concesso de vale transporte devendo os empregados preencher os referidos formulrios, descrevendo quais as condues que utilizam, diariamente, para ida e volta ao trabalho. Pargrafo Primeiro: Na hiptese de elevao de tarifas, o empregador se obriga a complementar a diferena por ocasio do pagamento seguinte. Pargrafo Segundo: No Caso do empregado fazer uso de conduo prpria, o mesmo ter direito ao valor equivalente aos vales transporte de que necessitaria para locomoo ao servio que ser pago na forma de vale combustvel. Pargrafo Terceiro: Eventualmente os trabalhadores que forem multados por infraes de trnsito com comprovada responsabilidade, tero o desconto do valor da multa conforme acordado entre as partes, sendo que a parcela mensal no poder comprometer o sustendo do mesmo. Nesse caso o empregador obrigatoriamente dar direito ao trabalhador de interpor recurso junto ao rgo de trnsito caso entenda como injusta a autuao, fornecendo para tanto cpia da autuao. 10 VALE REFEIO

As empresas fornecero mensalmente a todos os seus Empregados, vale refeio, em nmero de dias teis correspondentes ao ms, no valor facial de R$ 11,50 (Onze Reais e Cinquenta Centavos) a ttulo de vale refeio,

podendo referidos benefcios serem concedidos atravs de carto magntico, com recargas, distribudas semanalmente. A recarga efetuada ser sempre s sextas-feiras, tendo a empresa a obrigatoriedade de efetuar a mesma em tempo hbil para que o empregado possa utilizar o benefcio. Pargrafo Primeiro: As empresas que tiverem refeitrio e fornecerem refeio aos seus empregados no local de trabalho esto isentas do fornecimento do vale refeio. Pargrafo Segundo: As empresas podero efetuar os descontos do vale refeio conforme a Lei do PAT. Pargrafo Terceiro: Os empregados perdero o direito de receber o vale refeio a partir do 16 (dcimo sexto) dia de afastamento. Pargrafo Quarto: Os empregados no tero direito ao vale refeio durante o perodo que estiverem de frias. Pargrafo Quinto: Fica proibido o pagamento em dinheiro em relao ao benefcio acima, sob pena de incorporao ao salrio do trabalhador nos termos das normas previdencirias vigentes, sendo que eventual pagamento em dinheiro inviabilizar o desconto previsto na Lei do PAT. Pargrafo Sexto: O vale refeio / carto magntico fornecido aos seus empregados no ter natureza salarial. 11 DIRIAS Caso haja prestao de servios externos que resulte ao empregado despesas superiores s habituais no que se refere a transporte, estadia e alimentao e, desde que tais despesas no estejam anteriormente contratadas, a empresa reembolsar ao empregado a diferena que for comprovada. 12 FLEXIBILIZAO DA JORNADA SEMANAL DE TRABALHO (BANCO DE HORAS / BANCO DE DIAS) A flexibilizao da jornada de trabalho e a implantao de banco de horas / banco de dias ser efetuada de conformidade e nos moldes da legislao vigente devendo ser firmado atravs de termo de acordo prprio com solicitao a ser encaminhada a entidade sindical profissional e patronal. 13 - JORNADA DE TRABALHO Os empregadores respeitaro a hora de 52 minutos e 30 segundos para a jornada de trabalho realizada entre 22:00 horas e 5:00 horas, bem como a jornada de 44 horas semanais facultando-se aos empregados e empregadores, mediante acordo escrito estabelecerem jornada de trabalho, reduzida e compensada, inclusive 12 x 36 com assistncia do sindicato patronal e profissional. 14 CONTRATO DE EXPERINCIA

O contrato de experincia, previsto no Art. 445 da CLT, pargrafo nico, ser de no mximo 90 (noventa) dias, podendo ser observado 02 (dois) perodos. 15 - PREENCHIMENTO DE VAGAS As empresas daro preferncia ao remanejamento interno de seus empregados, para preenchimento de vagas de nveis superiores. 16 - TESTE ADMISSIONAL A realizao de testes prticos operacionais no poder ultrapassar 02 (dois) dias, sendo que as empresas fornecero, gratuitamente, alimentao aos candidatos em teste, desde que os referidos testes coincidam com os horrios de refeies. 17 - APROVEITAMENTO DE DEFICIENTES FSICOS As empresas, conforme estabelecido na legislao vigente, promovero a admisso de deficientes fsicos em funes compatveis com o estado fsico de cada contratado. 18 - AUXILIO CRECHE Os empregadores devero observar o fiel cumprimento da Legislao que versa sobre a presente matria. Para todas as trabalhadoras, ainda que adotantes, pertencentes a categoria, que possuam filhos at 07 (sete) anos completos, ser garantido pelo empregador, a ttulo de auxlio creche, o pagamento de 3,5% (Trs e meio por cento) do menor piso da categoria, a ser pago juntamente com o salrio. Pargrafo nico: Tal auxlio no tem carter salarial e s ser devido a partir da comprovao da prole ao empregador, por escrito. 19 - SALRIOS I - DO PAGAMENTO: 1. Pagamento mensal de salrios:

O pagamento mensal de salrios ser efetuado at o 5 (Quinto) dia til do ms subseqente, exceto se este coincidir com sbados, domingos ou feriados, devendo, neste caso, ser pago no 1 (primeiro) dia til imediatamente posterior. 2. Pagamento de salrio por meio de Bancos: As empresas que efetuam o pagamento de salrios e/ou vales atravs de depsitos bancrios, devero proporcionar aos empregados, tempo hbil para recebimento no Banco nos dias de pagamento, dentro da jornada de trabalho e do horrio bancrio, excluindo-se os horrios de refeio, sem prejuzo nos salrios dos empregados e sem necessidade de compensao,

mantidas as demais condies da Portaria n. 3.281/84 do Ministrio do Trabalho. II - ADIANTAMENTO DE SALRIO (VALE) As empresas concedero aos empregados um adiantamento mensal de salrio nas seguintes condies: a) O adiantamento ser de 40% (quarenta por Cento) do salrio nominal, mensal, desde que o empregado j tenha trabalhado, na quinzena, o perodo correspondente. b) O adiantamento dever ser efetuado no dia 20 (vinte) de cada ms, sendo que, quando esse dia coincidir com sbados, domingos ou feriados, dever ser pago no 1 (primeiro) dia til imediatamente posterior. O pagamento do adiantamento ser devido, inclusive, nos meses em que ocorrer o pagamento das parcelas do 13 salrio. III - COMPROVANTES DE PAGAMENTO Sero fornecidos, obrigatoriamente, demonstrativos de pagamento com a discriminao das horas trabalhadas e de todos os ttulos que componham a remunerao, importncias pagas e descontos efetuados, contendo a identificao da empresa, o valor do recolhimento do FGTS e a funo exercida. 20- ATRASO DE PAGAMENTO O pagamento do salrio ou adiantamento (Vale), do 13 salrio, da remunerao das frias e os abonos respectivos, dever ser efetuado nos prazos determinados por Lei. Pargrafo nico: A inobservncia do prazo previsto na presente clusula acarretar empresa multa mensal e por empregado, a favor da parte prejudicada, correspondente a 3,5 % (Trs e meio por cento) do salrio normativo percebido. 21 - AUSNCIA JUSTIFICADA O empregado poder deixar de comparecer ao servio, sem prejuzo de salrio, DSR, Frias e 13 Salrio, nas hipteses previstas no Art. 473 da C.L.T. 22 - DESCONTO DO DSR A ocorrncia de atraso ao trabalho durante o ms, desde que somados no sejam superiores 60 (sessenta) minutos, no acarretar o desconto do DSR correspondente. 23- ERRO NA FOLHA DE PAGAMENTO

Fica estabelecido o prazo de 48 (quarenta e oito) horas, contado a partir da comunicao do empregado, para que a empresa efetue o pagamento ao empregado de eventual diferena constatada na folha de pagamento. 24 - HORAS EXTRAS CONTROLE DE PONTO Os empregadores que mantiverem em seus quadros, mais de 10 (dez) empregados, ficam obrigados a manter o controle de ponto de jornada, sob pena de se inverter o nus da prova em eventual ao trabalhista no que concerne a cmputo e remunerao de horas extraordinrias. 25 - LICENA PARA CASAMENTO No caso de casamento do empregado, a licena remunerada ser de 03 (Trs) dias teis consecutivos. 26 - LICENA PATERNIDADE De acordo com o artigo 7, inciso XIX, da Constituio Federal, combinado com artigo 10, do pargrafo 1, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, a licena paternidade ser de 05 (Cinco) dias corridos, contados desde a data do nascimento, neles includo o dia previsto no artigo 473, inciso III, da CLT. 27 PIS As empresas, por ocasio da admisso do empregado, indicaro o banco e a respectiva agncia para pagamento do PIS. Pargrafo nico: Quando for necessria a ausncia do empregado, durante o expediente normal de trabalho, para receber o PIS, esta no ser considerada para efeito do desconto das horas no trabalhadas, do DSR, Feriado, Frias e 13 Salrio. 28 - GARANTIA AO EMPREGADO EM IDADE DE PRESTAO DE SERVIO MILITAR Sero garantidos emprego e salrio ao empregado em idade de prestao do servio militar desde o alistamento at a incorporao e nos 30 (trinta) dias aps o desligamento da unidade em que serviu, alm do aviso prvio previsto na CLT. Pargrafo Primeiro: A garantia de emprego ser extensiva ao empregado que estiver servindo o Tiro de Guerra. Pargrafo Segundo: Havendo coincidncia entre o horrio da prestao do Tiro de Guerra com o horrio de trabalho, o empregado no sofrer desconto do DSR e de Feriados respectivos em razo das horas no trabalhadas por esse motivo. Pargrafo Terceiro: Estes empregados no podero ser despedidos a no ser por prtica de falta grave ou por mtuo acordo entre empregado e

empregador com a assistncia do respectivo sindicato representativo da categoria profissional. 29 - GARANTIA AO EMPREGADO EM VIAS DE APOSENTADORIA a) Aos empregados que, comprovadamente, protocolar junto a empresa e estiverem a um mximo de 12 (Doze) meses da aquisio do direito aposentadoria em seus prazos mnimos e que conte com, no mnimo, 05 (Cinco) anos de trabalho na mesma empresa fica assegurado o emprego e salrio durante o perodo que faltar para aposentarem-se. b) Aos empregados que comprovadamente, estiverem a um mximo de 18 (Dezoito) meses da aquisio do direito aposentadoria e que contem com mais de 10 (Dez) anos de trabalho na mesma empresa, fica assegurado o emprego e salrio durante o perodo que faltar para aposentarem-se. Pargrafo Primeiro: Caso o empregado dependa de documentao para a comprovao de tempo de servio, ter 30 (trinta) dias de prazo, a partir da notificao de dispensa, no caso de aposentadoria simples e de 60 (sessenta) dias no caso de aposentadoria especial. Pargrafo Segundo: Inexistindo justa causa, o contrato de trabalho destes empregados somente poder ser rescindido por mtuo acordo ou por pedido de demisso, ambos com a assistncia do respectivo sindicato representativo da categoria profissional. Pargrafo Terceiro: Os empregados devero comunicar empresa quando atingir a condio prevista nesta clusula fazendo prova deste fato, sem o que as condies estabelecidas no podero ser exigidas da empresa. 30 - GARANTIA AOS EMPREGADOS AFASTADOS DO SERVIO POR DOENA O empregado afastado por motivo de doena ter, ao seu retorno ao servio, garantia de emprego e salrio por igual perodo ao do afastamento, limitado esse direito ao mximo de 45 (Quarenta e Cinco). 31 - LICENA PARA EMPREGADA GESTANTE De acordo com o Art. 7, Inciso XVIII da Constituio Federal, a licena da empregada gestante ser de 180 (Cento e Oitenta) dias, contados a partir da data do afastamento determinado pelo mdico, conforme lei 11.770 de 2008. 32 - INDENIZAO POR MORTE OU INVALIDEZ As empresas ficam obrigadas a efetuar plano de seguro de vida para todos os seus empregados, com garantia de indenizao nunca inferior a R$ 40.000,00 (Quarenta Mil Reais), em caso de morte ou invalidez, sob pena de o empregador se responsabilizar por tal pagamento diretamente ao empregado.

Pargrafo Primeiro: No caso de falecimento a indenizao ser paga aos dependentes do empregado. Paragrafo Segundo: Exclusivamente para esta conveno, os empregadores tero um prazo de at 90 (noventa) dias para adequao das aplices, prevalecendo durante este perodo o valor da conveno de 2010/2011. 33 FRIAS As empresas comunicaro aos empregados, com 30 (trinta) dias de antecedncia, a data do incio do perodo de gozo de frias individuais. Pargrafo Primeiro: O empregado poder solicitar suas frias, desde que faa com antecedncia mnima de 30 (Trinta) dias, ficando a critrio da empresa a deciso dentro das prerrogativas legais. Pargrafo Segundo: O incio das frias coletivas ou individuais no poder coincidir com sbados, domingos, feriados ou dias j compensados. Pargrafo Terceiro: A remunerao das frias, bem como seus adicionais previstos na Constituio Federal ou nesta Conveno Coletiva de Trabalho, sero pagos 02 (dois) dias antes do incio das frias individuais ou coletivas. Pargrafo Quarto: Esta remunerao adicional tambm se aplicar no caso de qualquer resciso contratual, quando houver frias a serem indenizadas, vencidas ou proporcionais, sempre obedecendo aos princpios legais. Pargrafo Quinto: O empregado poder optar pelo recebimento da 1 (primeira) parcela do 13 salrio e, do abono pecunirio, num prazo de 48 (quarenta e oito) horas aps o recebimento da comunicao prevista na presente clusula. Pargrafo Sexto: vedado empresa interromper o gozo das frias concedidas aos seus empregados; Pargrafo Stimo: As empresas no podero cancelar as frias j comunicadas aos seus empregados, salvo negociao entre as partes sendo que, sempre ressarciro as despesas irreversveis feitas pelo empregado, antes do cancelamento, desde que as mesmas sejam devidamente comprovadas. Pargrafo Oitavo: Ao empregado cujo contrato de trabalho venha a ser rescindido por iniciativa do empregador, sem justa causa, no prazo de 30 (trinta) dias aps o retorno das frias, ser paga uma indenizao correspondente a 01 (Um) salrio nominal do empregado, sem prejuzo das demais verbas rescisrias. 34 - COMPENSAES DE HORAS Quando o feriado coincidir com Sbado, a empresa que trabalhar sob o regime de compensao de horas de trabalho poder alternativamente:

a) Reduzir as jornadas dirias de trabalho, abatendo os minutos relativos compensao; b) Pagar o excedente como horas extraordinrias, nos termos desta conveno coletiva de trabalho: c) Incluir essas horas no sistema de compensao anual de dias pontes. Pargrafo Primeiro: Quando o feriado ocorrer entre a segunda-feira e sextafeira, os 48 minutos que deveriam ser trabalhados nesse dia relativos ao Sbado compensado, para fins de compensao, sero distribudos por igual e trabalhados pelos dias restantes da semana respeitando sempre o limite de 10 (dez) horas dirias, ou incluir esses minutos no sistema de compensao anual de dias pontes. Pargrafo Segundo: O Sindicato Laboral reserva-se o direito de a qualquer tempo checar as bases adotadas pelas empresas, relativo ao sistema de compensao de horas, dias pontes e feriados, solicitando atravs de ofcio, que dever ser respondido em 72 (setenta e duas horas). 35 - CARTA AVISO DE DISPENSA O empregado dispensado, sob alegao de prtica de falta grave, dever ser avisado do fato, por escrito e contra recibo, esclarecendo-se os motivos, sob pena de gerar presuno de dispensa imotivada. Pargrafo nico: No caso de recusa da assinatura por parte do empregado, esta ser suprida por assinatura de 02 (duas) testemunhas. 36 - AVISO PRVIO No caso de resciso de contrato de trabalho, sem justa causa, por parte do empregador, o aviso prvio obedecer aos seguintes critrios: a) Ser comunicado pela empresa, por escrito e contra recibo, esclarecendo se ser trabalhado ou indenizado; b) A reduo de 02 (Duas) horas dirias, previstas no Art. 488 da CLT, ser utilizada convenincia do empregado, no incio ou no fim da jornada de trabalho, mediante opo nica do empregado por um dos perodos exercidos no ato do recebimento do aviso prvio. Da mesma forma, alternativamente, o empregado poder optar por 01 (um) dia livre por semana ou 07 (sete) dias corridos durante o perodo do aviso; c) O aviso prvio dever ter seu incio estabelecido de Segunda a Sextafeira. d) O empregado, que no curso do aviso prvio decorrente de dispensa ou pedido de demisso, poder solicitar por escrito ao empregador seu imediato desligamento, ficando-lhe assegurado esse direito bem como a anotao da respectiva data de sada na CTPS.

e). No caso de dispensa do empregado dever o empregador pagar os dias trabalhados, durante o aviso, alm das 02 (duas) horas dirias, caso no tenha o empregador lhe assegurado o direito do Art. 488 da CLT e mais os dias que faltarem para o cumprimento do referido aviso. f) No aviso prvio indenizado, sempre que solicitado pelo empregado, a baixa na CTPS ser efetuada no prazo de 05 (cinco) dias da comunicao de dispensa.

37 - GARANTIAS SALARIAIS NA RESCISO CONTRATUAL Eventuais diferenas ou pagamentos suplementares devidos e no conhecidos por ocasio da resciso de contrato de trabalho devero ser acordadas pelas partes at 10 (dez) dias teis aps o fato gerador da diferena que as determinou, desde que o empregado procure a Empresa dentro do prazo estabelecido. 38 - HOMOLOGAES DAS RESCISES DE CONTRATO DE TRABALHO As homologaes das rescises do contrato de trabalho dos empregados com 01 (um) ano ou mais de servio, dispensados sem justa causa, sero feitas preferencialmente pelo Sindicato Profissional ou na Delegacia Regional do Trabalho. 39 - ATUALIZAO NA CTPS As empresas efetuaro as anotaes pertinentes s alteraes salariais espontneas, por acordo, conveno ou dissdio, bem como as alteraes de funes exercidas na Carteira de Trabalho e Previdncia Social dos seus empregados. 40 - QUADRO DE AVISOS Ressalvadas as situaes mais favorveis j existentes, as empresas colocaro disposio do sindicato representativo da categoria profissional, quadros de avisos para afixao de comunicados oficiais de interesse da categoria que sero encaminhados ao setor competente da empresa para os devidos fins, incumbindo-se este de sua afixao dentro de 12 (doze) horas posteriores ao recebimento. 41 - EXTRATO DO FGTS O empregado pode obter os extratos do FGTS, a qualquer momento, junto Caixa Econmica Federal; Pargrafo nico: Na resciso do contrato de trabalho ser fornecido, pela empresa, o extrato analtico do FGTS. 42 - ATESTADOS MDICOS E ODONTOLGICOS

Sero reconhecidos os atestados mdicos e/ou odontolgicos, emitidos por profissionais habilitados tanto do sindicato profissional ou Sistema nico de Sade ou Convnio Mdico, para todos os efeitos legais. Pargrafo Primeiro: Quando se tratar de obturaes, os atestados odontolgicos sero aceitos pelo perodo em que o empregado ficou afastado para tal fim, devendo o empregado retornar ao trabalho. Pargrafo Segundo: Os empregados que tiverem tratamentos no cobertos pela entidade, tero a opo de autorizar o devido desconto parcelado ou no em sua folha de pagamento, a entidade enviar a empresa oramento aprovado com a devida assinatura do empregado e valores a serem descontados. 43 - ATENDIMENTO MDICO E CONVNIO As empresas exigiro prvia requisio de guia para encaminhamento do empregado ao convnio mdico, salvo os casos de emergncia. 44 - PREENCHIMENTO DE FORMULRIO PARA PREVIDNCIA SOCIAL As empresas devero preencher a documentao exigida pela Seguridade Social quando solicitada pelo empregado e fornec-la nos seguintes prazos mximos: a) Para fins de obteno de Auxlio Doena: 05 (cinco) dias teis; b) Para fins de aposentadoria: 10 (dez) dias teis; c) Para fins de obteno de aposentadoria especial: 15 (quinze) dias teis. Pargrafo nico: As empresas fornecero, por ocasio do desligamento do empregado, quando for o caso, o formulrio exigido pela Seguridade Social, para fins de instruo de processo de aposentadoria especial. 45 - GUA POTVEL As Empresas fornecero gua potvel para consumo de seus empregados, conforme o Art. 200, inciso VII da C.L.T. 46 - MUDANA DE MUNICPIO No caso de mudana de estabelecimento empresarial de municpio, as empresas analisaro a situao de cada empregado que no possa acompanhar a empresa no novo estabelecimento. 47 - RELAO DE EMPRESAS

Quando solicitado por escrito, o sindicato representativo da categoria econmica e empregadores, signatrios da presente Conveno Coletiva de Trabalho, fornecer, ao sindicato representativo da categoria profissional, a relao das empresas abrangidas por sua representao, associadas ou no, discriminando os estabelecimentos existentes em cada base territorial. 48 RELAO DE EMPREGADOS Quando solicitado por qualquer uma das entidades signatrias da presente Conveno Coletiva de Trabalho 2011/2012, com antecedncia mnima de 05 (Cinco) dias, os empregadores ficam obrigados a enviar a relao de todos os empregados em atividade com as respectivas numeraes da CTPS e cargos. 49 - COMPROVANTE DO PAGAMENTO DA CONTRIBUIO SINDICAL As empresas enviaro ao Sindicato, quando solicitado por escrito, comprovante do pagamento da contribuio sindical, conforme Artigo 583, pargrafo II, da C.L.T. 50 - FORNECIMENTO DE UNIFORMES As empresas esto obrigadas a fornecer uniformes completos, aos seus empregados operacionais, sendo que por ocasio do desligamento do empregado este dever devolv-los por se tratar de materiais de propriedade das empresas, podendo no momento do pagamento da homologao, descontar o valor do uniforme, caso o funcionrio at a data deste pagamento no o tenha devolvido. 51 - FORNECIMENTO DE FERRAMENTAS E INSTRUMENTOS DE PRECISO As empresas fornecero, sem quaisquer nus, aos empregados as ferramentas e instrumentos de preciso necessrios para prestao dos servios respectivos, sendo de responsabilidade do empregado a sua reposio quando aqueles forem extraviados ou danificados, nos termos do artigo 462, 1 da Consolidao das Leis do Trabalho. Pargrafo nico: Quando as ferramentas e instrumentos de preciso forem danificados por desgaste normal de uso, sero as mesmas repostas, sem quaisquer nus para os empregados, podendo no momento do pagamento da homologao, descontar o valor da(s) ferramenta(s), caso o funcionrio at data deste pagamento no tenha sido reposto. 52 - DIRIGENTES SINDICAIS a) Fica o Sindicato profissional obrigado a informar s empresas, desde o momento da candidatura, os nomes dos empregados que disputaro o cargo de direo ou representao sindical; b) Aps a eleio, a Entidade Sindical profissional comunicar, expressamente, s empresas os empregados que foram eleitos bem como o tempo de mandato, informando as datas de inicio e trmino.

c) os dias em que os Diretores do Sindicato permanecerem afastados da empresa para exercer atividades no Sindicato, no sofrero desconto em seu salrio, e nem prejuzo no 13 salrio e frias, desde que comunicado a empresa por escrito e 48 (quarenta e oito) horas antes da ausncia, sendo esta ausncia no mximo de 02 (Dois) dias por ms. 53 - PARTICIPAO EM CURSOS PROFISSIONALIZANTES E/OU CURSOS OU ENCONTROS SINDICAIS a) Os dirigentes sindicais no afastados de suas funes na empresa, podero ausentar-se do servio, sem prejuzo nas frias, 13 salrio e descanso semanal remunerado, desde que pr-avisada a empresa, por escrito, pelo sindicato profissional, com antecedncia mnima de 05 (Cinco) dias antes do afastamento; b) As empresas devem liberar seus funcionrios, de acordo com a convocao feita pelo sindicato profissional, para que os mesmos possam participar de: b.1) Cursos, seminrios e palestras sobre preveno e segurana no trabalho, sade do trabalhador e meio ambiente no local de trabalho; b.2) Cursos, seminrios e palestras sobre o desenvolvimento tecnolgico, programas de qualidade e produtividade, programas de formao, complementao e reciclagem profissional; c) Para a participao desses cursos, seminrios e palestras o empregado ter at 05 (cinco) dias por ano. O sindicato ter 05 (cinco) dias, aps a realizao dos mesmos, para comprovar a freqncia do empregado no evento. d) O empregado que for convocado pelo Sindicato para o evento no sofrer prejuzo salarial, sendo seu comparecimento considerado como de efetivo trabalho. e) Este benefcio observar os critrios abaixo:

e.1) Para as empresas com mais de 15 (quinze) empregados, limitado a 02 (dois) empregados por ano, sendo 01 (Um) de cada vez . e.2) Para as empresas com mais de 80 (oitenta) empregados, limitado a 06 (seis) empregados por ano, sendo, no mximo 02 (dois) de cada vez. 54 CIPA Ser obedecida a Portaria 3214, NR 5, para a eleio da CIPA. No prazo de 15 (quinze) dias aps a realizao das eleies, ser o Sindicato dos Empregados comunicado do resultado, indicando-se a data do pleito, da posse, e os nomes dos eleitos, especificando-se os efetivos e os suplentes.

55 - PREVENO DE ACIDENTES COM MQUINAS E EQUIPAMENTOS As empresas adotaro todas as medidas protetivas em relao aos seus empregados, fornecendo os equipamentos de proteo individual necessrios para a execuo das respectivas atividades profissionais na forma da legislao vigente. a) As mquinas e equipamentos em geral devero dispor de mecanismos de proteo, sendo sua ausncia responsabilidade nica e exclusivamente do respectivo fabricante. b) Em caso de acidentes ocasionados por mquinas e equipamentos, o empregador, em 48 (Quarenta e Oito) horas, dever comunicar, atravs do CAT ao INSS, descrevendo, de forma pormenorizada, o acidente. c) Em caso de acidente decorrente do trabalho, a empresa dever adotar medidas que visem eliminao dos riscos desses acidentes, cujo prazo no dever exceder a 15 (Quinze) dias. 56 - LEGISLAO ESPECFICA Ficam as empresas obrigadas a cumprirem, fielmente, todas as Portarias, Decretos e Leis emanadas dos Poderes Pblicos Municipais, Estaduais e Federais pertinentes aos seus ramos de atividades. Pargrafo nico: As empresas que atuam no Municpio de So Paulo ficam obrigadas a cumprirem a Lei Municipal n. 10348/87 e os Decretos Municipais n. 33949 e n. 34179. 57 - DA CONTRATAO DE SERVIOS ENTRE EMPRESAS Qualquer empresa do segmento de conservao, manuteno e assistncia tcnica de elevadores, montagens, instalao, embelezamentos e similares, que contratar outra empresa para prestar servios a titulo de terceirizao dos mesmos fins, exigir que a contratada cumpra expressamente todas as clusulas desta conveno, sob pena de responder subsidiariamente. 58- DO ESTAGIRIO Quando da contratao de estagirios as empresas devero cumprir a legislao especifica sobre a matria. 59 - PARTICIPAO DOS EMPREGADOS NOS LUCROS E/OU RESULTADOS DAS EMPRESAS (PLR) Para as empresas que possuem Planos de Meta, sempre que os trabalhadores atingirem as metas estipuladas internamente, ficar estipulada relativamente ao exerccio de 2011, a participao dos empregados nos lucros ou resultados (PLR), nos termos do art. 7, XI, primeira parte e do art. 8, VI, da Constituio Federal, e da Lei n. 10.101, de 19/12/2000, que dispem sobre este assunto, participao essa que

corresponder aos seguintes valores, POR SEMESTRE, por empregado, conforme o nmero de empregados da empresa, ou seja: De 01 a 25 empregados, ser feito pagamento de R$ 56,00 (Cinquenta e Seis Reais). De 26 a 50 empregados, ser feito pagamento de R$ 101,00 ( Cento e Um Reais). De 51 a 75 empregados, ser feito pagamento de R$ 190,00 (Cento e Noventa Reais) De 76 a 175 empregados, ser feito pagamento de R$ 235,00 (Duzentos e trinta e Cinco Reais). De 176 a 249 empregados, ser feito pagamento de R$ 300,00 (Trezentos Reais) Acima de 249 empregados, ser efetuado o pagamento de R$ 818,00 (Oitocentos e Dezoito Reais). Esses valores no tero carter salarial e sero pagos semestralmente, sendo o primeiro vencimento at o dia 05/01/12, relativo ao primeiro semestre de 2011, e o segundo vencimento at o dia 06/07/12, relativo ao segundo semestre de 2011. 1. Para empregados desligados, ser pago proporcionalmente aos meses efetivamente trabalhados, durante o perodo de apurao, razo de 1/6 por ms de servio, por semestre, ou frao superior a 15 dias, excludos desta proporcionalidade os afastados por acidente do trabalho; 2. No tocante aos empregados admitidos no perodo de 01/01/11 a 30/06/11, e 01/07/11 a 31/12/11, ser aplicada proporcionalmente, razo de 1/6 por ms de servio, por semestre, ou frao superior a 15 dias; 3. Finalmente, empregados demitidos dentro do perodo de 01/01/11 a 30/06/11, no faro jus a segunda parcela, relativo ao segundo semestre de 2011. 4. Os acordos, celebrados diretamente com os empregados, nos termos da Lei e desde que mais benficos aos mesmos, devero ser convalidados pela Entidade Sindical Laboral 5. Para as empresas que no possurem Planos de Metas, devero ser observados os valores constantes acima, observando a proporcionalidade do nmero de empregados. 6. O plano de metas, a ser implantado ou j implantado na empresa dever ser assistido pela Entidade Sindical Laboral. Todas as empresas ficam obrigadas a proceder ao desconto semestral do percentual de 12% (doze por cento) sobre os valores acima discriminados a ttulo de CONTRIBUIO PARTICIPATIVA na negociao, de cada empregado, inclusive os empregados que firmarem acordos diretamente com seus empregadores, durante a vigncia desta Conveno Coletiva de Trabalho de 2011/2012, e devero recolh-lo at 05 dias corridos aps os descontos, de acordo com os critrios abaixo:

a) Para o Sindicato Laboral signatrio da presente Conveno Coletiva de Trabalho, obedecendo devida proporcionalidade mencionada no item 02 desta clusula; b) O empregado no far jus ao recebimento de nenhuma parcela da mencionada participao nos lucros ou resultados, dos perodos de 01/01/11 a 30/06/2011 e 01/07/11 a 31/12/11, se cometer faltas injustificadas e/ou ultrapassar 05:00 (horas) de atrasos injustificados, dentro de qualquer semestre de apurao, salvo em caso de paralisao total ou parcial do transporte coletivo, ou em caso de enchente, devidamente comprovado atravs dos meios de comunicao; c) No pagamento do beneficio acima mencionado e o no recolhimento da Contribuio Participativa, acarretar a multa de 5% (cinco por cento) da PLR a ser paga, revertendo-a em benefcio da parte prejudicada. 60- COMISSO DE CONCILIAO PRVIA Pela presente fica mantida a instituio da Comisso Intersindical de Conciliao Prvia prevista no artigo 625 A da Consolidao das Leis do Trabalho CLT, conforme redao dada pela Lei 9.958, de 12/01/2000, composta de 1 (um) representante dos empregadores e 1 (um) representante dos trabalhadores, e respectivos suplentes, com o objetivo de buscar a conciliao de conflitos individuais de trabalho envolvendo integrantes da categoria profissional representada pelo SEECMATESP e os integrantes da categoria econmica representados pelo SECIESP. Pargrafo Primeiro Todas as demandas de natureza trabalhista, no mbito da representatividade dos convenentes, na jurisdio das Varas de Trabalho de todas as comarcas do Estado de So Paulo sero submetidas previamente Comisso Intersindical de Conciliao Prvia, conforme determina o artigo 625-D da CLT. Pargrafo Segundo A composio da Comisso se dar da seguinte forma: a) O representante dos empregadores ser indicado pelo SECIESP; b) O representante dos empregados ser indicado pelo Sindicato Profissional. Pargrafo Terceiro No haver qualquer hierarquia, nem subordinao entre os membros da Comisso. 60.1. A Comisso Intersindical de Conciliao Prvia ter sua sede na Rua Formosa, 51 8 andar Centro So Paulo. Pargrafo Primeiro A demanda ser formulada por escrito ou reduzida a termo pela Secretaria da Comisso, que designar, na mesma oportunidade, dia e hora da sesso de conciliao, entregando recibo ao demandante.

Pargrafo Segundo Para formular a demanda o trabalhador dever apresentar todas as provas documentais, alm do nome, CNPJ, endereo e CEP da demandada. Pargrafo Terceiro A sesso de tentativa de conciliao dever ser realizada no prazo mximo de 10 (dez) dias a contar do ingresso da demanda. 60.2. Para o custeio da Comisso, ser cobrado o valor de R$ 415,00 (quatrocentos e quinze reais) a serem pagos pela empresa, atravs de 02 (dois) boletos bancrios, emitidos por cada uma das Entidades, no valor de R$ 207,50 (duzentos e sete reais e cinqenta centavos) cada um. Pargrafo nico O valor cobrado, na clausula anterior, ser destinado ao pagamento dos custos administrativos, funcionrios, integrantes da comisso, encargos sociais e demais despesas da Comisso. 60.3. A Comisso notificar a empresa por meio de comunicao o mais rpido possvel, podendo para tanto ser utilizado fax, e-mail, e outros, com no mnimo 05 (cinco) dias de antecedncia realizao da audincia de conciliao, devendo constar dos autos cpia dessa notificao, juntamente com o comprovante de recebimento. Pargrafo nico Da notificao constar, necessariamente, o nome dos demandantes, o local, a data e a hora da sesso de conciliao, bem como a advertncia de que o demandado dever comparecer pessoalmente ou ser representado por preposto com poderes especficos para transigir ou firmar acordo, alm de apresentar cpia do contrato social da demandada. 60.4. No sendo possvel a realizao da audincia de conciliao, nos 10 (dez) dias aps a formulao da demanda ou no tendo a empresa demandada sido notificada da sesso com 05 (cinco) dias de antecedncia audincia de conciliao, a Secretaria da Comisso fornecer as partes declarao da impossibilidade de conciliao, com descrio do objeto da demanda. Pargrafo nico Caso qualquer das partes no comparea sesso de conciliao, o representante patronal e o laboral na Comisso, presentes na ocasio, firmaro declarao acerca do fato, com descrio do objeto da demanda, bem como sobre a impossibilidade da conciliao, entregando cpia aos interessados. 60.5. Aberta sesso de conciliao, o coordenador da Comisso esclarecer s partes presentes sobre as vantagens da conciliao e, em conjunto com o outro membro da Comisso, usar os meios adequados de persuaso para a soluo conciliatria da demanda. Pargrafo Primeiro No prosperando a conciliao ser fornecida ao trabalhador e ao representante do empregador declarao da tentativa conciliatria frustrada, com descrio de seu objeto, firmada pelos membros da Comisso, que dever ser juntada eventual reclamao trabalhista.

Pargrafo Segundo Aceita a conciliao ser lavrado termo assinado pelo trabalhador, pelo empregador ou seu preposto e pelos membros da Comisso presentes sesso, fornecendo-se cpia s partes. Pargrafo Terceiro O termo de conciliao ttulo executivo extrajudicial e tm eficcia liberatria geral, exceto quanto s parcelas expressamente ressalvadas, de acordo com o pargrafo nico do artigo 625-E da CLT, com redao dada pela Lei n 9.958 de 12/01/2000. 60.6. Caber aos Sindicatos Convenentes proporcionar Comisso todos os meios necessrios consecuo de seu fim, como local adequado, funcionrios para secretaria, assessoria jurdica, etc. Pargrafo nico A Comisso comunicar a sua instalao aos Juzes das Varas do Trabalho com jurisdio em sua base territorial para efeito do artigo 625-D da Consolidao das Leis do Trabalho CLT, com a redao dada pela Lei n 9.958 de 12 de Janeiro de 2000, bem como, ao Ministrio do Trabalho e Emprego atravs de suas Delegacias Regionais. Assim, estabelecidas as clusulas para Comisso Intersindical de Conciliao Prvia, em conformidade com a Portaria 329 de 14.08.2002, publicada no DOU em 15.08.2002. 61- CONTRIBUIO ASSISTENCIAL LABORAL Todos os trabalhadores abrangidos pela presente Norma Coletiva, associados ou no, contribuiro com o valor de R$ 50,00 (Cinqenta Reais) nos meses de agosto, outubro e dezembro do corrente ano, quando do reajustamento dos salrios nominais, conforme determina Precedente Normativo n. 21 do Egrgio Tribunal Regional do Trabalho da 2 Regio, devendo ser recolhida atravs de cobrana registrada encaminhada pela Entidade Laboral, ficando a responsabilidade pelo desconto e repasse da contribuio a cargo do empregador que em eventual omisso no desconto ou repasse no efetuado at o 5 dia til de cada ms, com o pagamento dos valores devidos, sem a possibilidade de descontar ou onerar o empregado por conta de sua omisso, com multa de 2% (dois por cento) sobre o montante devido, 1% (um por cento) por ms de atraso e atualizao monetria revertidos em favor do sindicato profissional. Este recolhimento ser sempre no ms subseqente, ou seja, no 5 dia til de setembro de 2011, 5 dia de novembro de 2011 e 5 dia de janeiro de 2012. 62 CONTRIBUIO CONFEDERATIVA Nos termos do Art. 513, alnea "e", da CLT e de acordo com deciso proferida pelo Supremo Tribunal Federal atravs do Recurso Extraordinrio n. 189.960-3, publicada no DJU em 10/08/2001 e deciso da assemblia geral dos trabalhadores realizada no dia 25 de junho de 2011 na sede da entidade Laboral, ficou deliberado que todos os empregados da categoria profissional, associados ou no, contribuiro com o valor de R$ 26,00 (Vinte e Seis Reais) mensalmente sobre o salrio nominal, para manuteno do sistema sindical e dos benefcios oferecidos para os associados entidade sindical, tais como: administrao, plano de sade, seguro de vida,

convnio com universidade, tratamento odontolgico, colnia de frias, convnio farmcia, oftalmologista, convnio cursos tcnicos, convnio despachantes, convnio para aposentadoria e assistncia jurdica entre outros, que sero recolhidos e repassados a entidade sindical Laboral nos meses, Setembro e Novembro de 2011, Janeiro, Fevereiro, Maro, Abril, Maio, Junho e Julho de 2012 com vencimento para todo 5 dia til dos meses posteriores aos acima mencionados, exceto nos meses que houver o recolhimento da Contribuio Assistencial. Pargrafo Primeiro: O no recolhimento das contribuies referidas na presente clausula acarretara, para o empregador, multa de 2% (dois por cento) sobre o montante, juros de 1% por cento ao ms de atualizao monetria na forma da Lei. Pargrafo Segundo: Fica assegurado ao trabalhador o direito de fazer carta de oposio ao desconto mencionado nesta clusula, que dever ser inscrita de prprio punho e em 03 (Trs) vias, sendo entregue pessoalmente na sede da entidade, no prazo de 10 (dez) dias aps a assinatura do instrumento, no sendo aceita outra forma de manifestao. Para os empregados que trabalham em empresas estabelecidas em Municpio fora da Capital e Grande So Paulo, que no puderem comparecer pessoalmente na sede da Entidade Laboral, fica assegurado e aceito o envio da carta de oposio via correio, tendo como validade a data da postagem da correspondncia. Pargrafo Terceiro: A responsabilidade pelos descontos e repasses das Contribuies, emitidas pelo sindicato atravs de cobrana registrada, est a cargo do empregador, que eventual omisso no desconto e repasse no recolhido a esta Entidade Laboral nas datas previstas, o mesmo arcara com os valores devidos. 63 MENSALIDADE ASSOCIATIVA LABORAL Ficam os empregadores obrigados ao recolhimento da mensalidade dos empregados associados a esta entidade Laboral, mediante relao dos empregados associados em anexo juntamente com Boletos Bancrios, no valor de R$ 5,00 (Cinco Reais), conforme determinao estatutria, at o 5 dia til de cada ms. Pargrafo nico: O no recolhimento das contribuies referidas na presente clausula acarretara, para o empregador, multa de 2% (dois por cento) sobre o montante, juros de 1% por cento ao ms de atualizao monetria na forma da Lei. 64- CONTRIBUIO ASSISTNCIAL PATRONAL Ficam os empregadores obrigados a recolher ao sindicato das empresas de Conservao, Manuteno e Instalao de Elevadores do Estado de So Paulo, por sua matriz e filiais, em guias prprias a contribuio encaminhada pelo mesmo. As contribuies aprovadas em Assemblia Geral da categoria patronal, realizada em, 14/07/2011 sero pagas em 12 parcelas fixas e consecutivas de R$ 200,00 (Duzentos Reais) cada uma,

sendo o primeiro vencimento em 15 de outubro de 2011, e as demais todo dia 15 dos meses subseqentes ou o primeiro dia til subseqente. Pargrafo nico: A empresa que deixar de recolher ao sindicato patronal beneficiado, dentro dos prazos estipulados nas guias para recolhimento, as contribuies aprovadas na assemblia do sindicato patronal, incorrer em multa no valor correspondente 2% (dois por cento) do montante, no recolhido, 1% (um por cento) por ms de atraso e atualizao monetria revertidos em favor do sindicato patronal. 65 CONTRIBUIO NEGOCIAL A presente contribuio ser calculada pelos empregadores com base no ms de setembro de 2011, no importe de 3% (Trs Por Cento) sobre a folha de pagamento liquida da empresa e recolhida atravs de boleto bancrio expedido pelo sindicato laboral com o vencimento em 10 (dez) de outubro de 2011, esclarecendo-se que a presente contribuio ser revertida para o sindicato laboral. Pargrafo nico: A empresa que deixar de recolher esta contribuio para a respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional dentro do prazo previsto nesta Conveno Coletiva de Trabalho, incorrer em multa de 2% do montante no recolhido no ms de outubro. 66 - NORMAS CONSTITUCIONAIS A promulgao de legislao ordinria e/ou complementar, regulamentada dos preceitos constitucionais, substituir, onde aplicvel, direitos e deveres previstos nesta conveno coletiva de trabalho, ressalvando-se sempre as condies mais favorveis aos empregados, sendo vedada, em qualquer hiptese, a acumulao. 67 CUMPRIMENTO As partes se comprometem a observar os dispositivos ora pactuados, ficando certo que a parte infratora incorrer nas penalidades previstas nesta conveno coletiva de trabalho e na Legislao vigente. 68 - MULTAS PELO DESCUMPRIMENTO DE CLUSULAS Fica estabelecida a multa de 1% (um por cento) do salrio normativo da categoria, por infrao de qualquer das clusulas da presente Conveno Coletiva de Trabalho, por empregado, revertendo-se em favor da parte prejudicada, exceto para as clusulas que j tenham multa pr estabelecida. 69 ABRANGNCIA A presente conveno coletiva de trabalho abrange a categoria profissional de Empregados em Empresas de Conservao, Manuteno, Assistncia Tcnica, Montagem e Instalao de Elevadores e Similares no Estado de So Paulo.

70 - REVISO, DENNCIA, PRORROGAO OU REVOGAO Caso as partes, subscritoras da presente conveno coletiva de trabalho, tiverem inteno de proceder qualquer modificao, extino ou acrscimo de condies, devero faz-lo por negociaes coletivas sendo que as alteraes sero manifestadas atravs de pauta de reivindicaes entregue pelo sindicato profissional ou patronal. 71 ACMULO DE CARGO Fica expressamente proibido contratar pessoas com cargo administrativo para exercer funes tcnicas, sob pena de incidncia de multa de 20% (vinte por cento) do respectivo salrio nominal. 72 BANCO DE HORAS Fica institudo o Banco de Horas, de acordo com a Lei n. 9601/98, podendo as empresas, em negociao com seus empregados, com a participao do Sindicato Profissional, estabelecer os parmetros necessrios para sua implementao. 73 VIGNCIA A presente Conveno Coletiva de Trabalho ter vigncia de 24 ( Vinte e Quatro Meses) Exceto das Clausulas Econmicas. So Paulo, 03 de Agosto de 2011. Entidade Profissional Entidade Econmica

JOS A. DOS SANTOS Diretor - SEECMATESP CPF: 125.143.378-28 CNPJ. 00.911.280/0001-90

JOMAR MIGUEL ALEGRE CARDOSO Presidente - SECIESP CPF: 541.644.518-15 CNPJ: 71.729.503/0001-40

REYNALDO WYL ALVES OAB/SP 170.828

LUIZ FELIPE SOUZA DE SALLES VIEIRA OAB/SP 283.771