convencao asseio 2009 a 2015 parte2

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Convencao Asseio 2009 a 2015 Parte2

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  • Campina das Misses/RS, Campinas do Sul/RS, Campo Novo/RS, Campos Borges/RS, Cndido Godi/RS, Candiota/RS, Canela/RS, Canguu/RS, Canoas/RS, Capo Bonito do Sul/RS, Capo da Canoa/RS, Capo do Cip/RS, Capo do Leo/RS, Capela de Santana/RS, Capivari do Sul/RS, Cara/RS, Carlos Gomes/RS, Catupe/RS, Centenrio/RS, Cerrito/RS, Cerro Grande do Sul/RS, Cerro Grande/RS, Cerro Largo/RS, Chapada/RS, Charrua/RS, Chiapetta/RS, Chu/RS, Cidreira/RS, Colorado/RS, Condor/RS, Coronel Barros/RS, Coronel Bicaco/RS, Coronel Pilar/RS, Crissiumal/RS, Cristal do Sul/RS, Cristal/RS, Cruz Alta/RS, Cruzaltense/RS, Derrubadas/RS, Dezesseis de Novembro/RS, Dilermando de Aguiar/RS, Dois Irmos das Misses/RS, Dois Lajeados/RS, Dom Pedrito/RS, Dom Pedro de Alcntara/RS, Dona Francisca/RS, Doutor Maurcio Cardoso/RS, Encantado/RS, Engenho Velho/RS, Entre Rios do Sul/RS, Entre-Ijus/RS, Erval Seco/RS, Esperana do Sul/RS, Eugnio de Castro/RS, Faxinal do Soturno/RS, Faxinalzinho/RS, Feliz/RS, Floriano Peixoto/RS, Fontoura Xavier/RS, Formigueiro/RS, Fortaleza dos Valos/RS, Garruchos/RS, General Cmara/RS, Gentil/RS, Giru/RS, Glorinha/RS, Gramado dos Loureiros/RS, Gramado/RS, Gravata/RS, Guarani das Misses/RS, Harmonia/RS, Herval/RS, Horizontina/RS, Hulha Negra/RS, Humait/RS, Igrejinha/RS, Iju/RS, Imb/RS, Independncia/RS, Inhacor/RS, Ipiranga do Sul/RS, Itaara/RS, Itacurubi/RS, Itaqui/RS, Itati/RS, Ivor/RS, Jaboticaba/RS, Jacuizinho/RS, Jacutinga/RS, Jaguaro/RS, Jaguari/RS, Jaquirana/RS, Jari/RS, Jia/RS, Jlio de Castilhos/RS, Lagoa Bonita do Sul/RS, Lagoa dos Trs Cantos/RS, Lajeado do Bugre/RS, Lavras do Sul/RS, Liberato Salzano/RS, Lindolfo Collor/RS, Linha Nova/RS, Maambar/RS, Mampituba/RS, Manoel Viana/RS, Maquin/RS, Marat/RS, Mariana Pimentel/RS, Mata/RS, Mato Queimado/RS, Minas do Leo/RS, Miragua/RS, Montauri/RS, Monte Alegre dos Campos/RS, Monte Belo do Sul/RS, Mormao/RS, Morrinhos do Sul/RS, Morro Redondo/RS, Morro Reuter/RS, Mostardas/RS, Muitos Capes/RS, Nicolau Vergueiro/RS, Nonoai/RS, Nova Alvorada/RS, Nova Boa Vista/RS, Nova Candelria/RS, Nova Esperana do Sul/RS, Nova Hartz/RS, Nova Pdua/RS, Nova Palma/RS, Nova Petrpolis/RS, Nova Ramada/RS, Nova Santa Rita/RS, Novo Machado/RS, Novo Tiradentes/RS, Novo Xingu/RS, Osrio/RS, Palmares do Sul/RS, Palmitinho/RS, Panambi/RS, Pareci Novo/RS, Parob/RS, Passa Sete/RS, Paulo Bento/RS, Pedras Altas/RS, Pedro Osrio/RS, Pejuara/RS, Picada Caf/RS, Pinhal da Serra/RS, Pinhal Grande/RS, Pinhal/RS, Pinheirinho do Vale/RS, Pinheiro Machado/RS, Pinto Bandeira/RS, Pirap/RS, Piratini/RS, Planalto/RS, Ponte Preta/RS, Porto/RS, Porto Alegre/RS, Porto Lucena/RS, Porto Mau/RS, Porto Vera Cruz/RS, Porto Xavier/RS, Quara/RS, Quatro Irmos/RS, Quevedos/RS, Quinze de Novembro/RS, Redentora/RS, Restinga Seca/RS, Rio dos ndios/RS, Rio Grande/RS, Riozinho/RS, Roca Sales/RS, Rodeio Bonito/RS, Rolador/RS, Rolante/RS, Rondinha/RS, Roque Gonzales/RS, Rosrio do Sul/RS, Sagrada Famlia/RS, Saldanha Marinho/RS, Salto do Jacu/RS, Salvador das Misses/RS, Salvador do Sul/RS, Santa Ceclia do Sul/RS, Santa Margarida do Sul/RS, Santa Maria do Herval/RS, Santa Rosa/RS, Santa Tereza/RS, Santa Vitria do Palmar/RS, Santana da Boa Vista/RS, Santana do Livramento/RS, Santiago/RS, Santo ngelo/RS, Santo Antnio da Patrulha/RS, Santo Antnio das Misses/RS, Santo Antnio do Planalto/RS, Santo Augusto/RS, Santo Cristo/RS, Santo Expedito do Sul/RS, So Borja/RS, So Francisco de Assis/RS, So Francisco de Paula/RS, So Gabriel/RS, So Jernimo/RS, So Joo da Urtiga/RS, So Joo do Polsine/RS, So Jos das Misses/RS, So Jos do Hortncio/RS, So Jos do Inhacor/RS, So Jos do

  • Norte/RS, So Jos do Sul/RS, So Jos dos Ausentes/RS, So Loureno do Sul/RS, So Luiz Gonzaga/RS, So Martinho da Serra/RS, So Martinho/RS, So Miguel das Misses/RS, So Nicolau/RS, So Paulo das Misses/RS, So Pedro da Serra/RS, So Pedro das Misses/RS, So Pedro do Buti/RS, So Pedro do Sul/RS, So Sebastio do Ca/RS, So Sep/RS, So Valentim do Sul/RS, So Valrio do Sul/RS, So Vendelino/RS, So Vicente do Sul/RS, Seberi/RS, Sede Nova/RS, Senador Salgado Filho/RS, Sentinela do Sul/RS, Serto Santana/RS, Sete de Setembro/RS, Silveira Martins/RS, Tapes/RS, Taquara/RS, Taquaruu do Sul/RS, Tavares/RS, Tenente Portela/RS, Terra de Areia/RS, Tiradentes do Sul/RS, Toropi/RS, Torres/RS, Tramanda/RS, Trs Arroios/RS, Trs Cachoeiras/RS, Trs Coroas/RS, Trs de Maio/RS, Trs Forquilhas/RS, Trs Passos/RS, Trindade do Sul/RS, Tucunduva/RS, Tunas/RS, Tupanci do Sul/RS, Tupanciret/RS, Tupandi/RS, Tuparendi/RS, Turuu/RS, Ubiretama/RS, Unio da Serra/RS, Unistalda/RS, Uruguaiana/RS, Vale Real/RS, Viamo/RS, Vicente Dutra/RS, Vila Flores/RS, Vila Lngaro/RS, Vila Nova do Sul/RS, Vista Alegre do Prata/RS, Vista Gacha/RS, Vitria das Misses/RS e Xangri-l/RS.

    SALRIOS, REAJUSTES E PAGAMENTO

    PISO SALARIAL

    CLUSULA TERCEIRA - SALRIO NORMATIVO

    O salrio normativo geral da categoria profissional, a partir de 01-01-2014, para uma prestao laboral de 220h (duzentas e vinte horas) mensais, fixado na quantia de R$761,40(setecentos e sessenta e um reais com quarenta centavos), pelo que nenhum trabalhador da categoria profissional poder receber salrio inferior ao valor ora estabelecido quanto ao salrio para 220h mensais de trabalho.

    REAJUSTES/CORREES SALARIAIS

    CLUSULA QUARTA - SALRIO NORMATIVO POR FUNES

    Ficam estabelecidos, igualmente, os seguintes salrios normativos para os empregados contratados para trabalhar nas seguintes funes:

    FUNO CBO SALRIO MENSAL almoxarife 4141 914,48 ascensorista - 180h 5141 768,52

  • atendente de chamado de alarme/suporte, orientador de shopping 5174 916,78 auxiliar de almoxarifado 4141 761,40 auxiliar de escritrio em geral, auxiliar ou assistente administrativo (exceto contnuo ou office-boy)

    4110 860,77

    auxiliar de manuteno predial, servente de conservao predial 5143 761,40 auxiliar nos servios de alimentao, auxiliar de cozinha 5135 761,40 catador de material reciclvel, reciclador de lixo urbano 5192 848,25 coletor de lixo domiciliar, coletor, lixeiro - Limpeza Urbana 5142 897,84 contnuo, office-boy 4122 761,40 controlador de pragas, aplicador de inseticida e produtos agrotxicos/domissanitrios, aplicador de bactericida, desinsetizador

    5199 837,47

    copeiro 5134 761,40 cozinheiro geral, cozinheiro, merendeiro de escola/creche 5132 799,41 faxineiro, limpador, auxiliar de limpeza, servente de limpeza, auxiliar de limpeza tcnica em indstria automotiva

    5143 761,40

    guardador de veculos, orientador de estacionamento 5199 761,40

    jardineiro 6220 761,40 leiturista, leiturista de medidores de gua e luz 5199 847,39 limpador alpinista 5143 967,46 monitor de creche ou albergue infantil 3341 799,41 motociclista no transporte de documentos e pequenos volumes, motoboy 5191 847,39 operador de rdio chamada, operador de central de monitoramento 4222 916,78

    porteiro/vigia/guarda patrimonial de condomnios residenciais ou comerciais 5174 859,53 porteiro/vigia/guarda patrimonial de empresas, associaes, fundaes, instituies de beneficncia e entidades pblicas

    5174 916,78

    preparador de materiais hospitalares 7842 931,79 recepcionista em geral, recepcionista 4221 860,77 repositor de mercadorias, repositor 5211 835,07 telefonista 180h 4222 860,77 varredor de rua, gari, varredor Limpeza 5142 761,40

  • Urbana zelador 5141 927,83

    CLUSULA QUINTA - MAJORAO SALARIAL GERAL

    Os trabalhadores integrantes da categoria profissional que percebam salrio-base de at R$1.130,00 (um mil cento e trinta reais) tero os seus salrios reajustados, em 1 de janeiro de 2014, em quantia equivalente a 7,495% (sete inteiros e quatrocentos e noventa e cinco centsimos por cento), enquanto que os trabalhadores integrantes da categoria profissional que percebam salrio-base de R$1.130,01(um mil cento e trinta reais e um centavo) em diante tero os seus salrios reajustados, em 1 janeiro de 2014, em quantia equivalente a 7,495% (sete inteiros e quatrocentos e noventa e cinco centsimos por cento). Os percentuais de reajuste incidiro sobre os salrios do ms de janeiro de 2013, compensados, aps, todos os aumentos espontneos ou coercitivos havidos no perodo de 02-01-2013 at 31-12-2013, salvo se decorrentes do trmino de aprendizagem, implemento de idade, promoo por antiguidade ou merecimento, transferncia de cargo ou funo, estabelecimento ou localidade ou equiparao salarial determinada por sentena transitada em julgado.

    CLUSULA SEXTA - MAJORAO SALARIAL PROPORCIONAL

    Os trabalhadores admitidos a partir de 1 de fevereiro de 2013 tero os seus salrios reajustados proporcionalmente razo de 1/12 (um doze avos) por ms trabalhado. O empregado mais novo, entrementes, no poder receber salrio superior ao percebido pelo empregado mais antigo na mesma empresa, desde que ambos exeram a mesma funo e cujo tempo de servio seja inferior a 2 (dois) anos.

  • PAGAMENTO DE SALRIO FORMAS E PRAZOS

    CLUSULA STIMA - HOMOLOGAO DOS DIREITOS RESCISRIOS

    As homologaes das rescises de contratos de trabalho devem ocorrer nos mesmos prazos previstos em lei para pagamento das parcelas rescisrias, isto , nos prazos estabelecidos no 6, do art. 477 da CLT.

    Nas rescises relativas a contratos de trabalho com mais de ano de vigncia, a empregadora dever fazer contato com o sindicato dos empregados para agendar a homologao no prprio dia da concesso do aviso prvio, no dia da comunicao da despedida ou no dia do pedido de demisso.

    Caso a empregadora, no prazo de at 10(dez) dias do trmino do prazo legal para o pagamento das parcelas rescisrias, no comparea no Sindicato Profissional para homologar resciso de contrato de trabalho com mais de ano de vigncia e/ou devolver a CTPS com a anotao da baixa do contrato no mesmo prazo de 10 dias, haver a automtica incidncia de multa em favor empregado no valor equivalente a um (01) salrio-base do mesmo, sem prejuzo da multa estabelecida para o caso de atraso no pagamento das parcelas rescisrias. No haver a incidncia da multa se a homologao no se realizar no prazo ora estabelecido em razo do no comparecimento do empregado, por falta de agenda do Sindicato Profissional ou, ainda, por negativa infundada de assinatura/homologao por parte do empregado ou do Sindicato Profissional.

    O Sindicato Profissional registrar no verso no Recibo de Resciso Contratual: (a) a data agendada pelo Sindicato Profissional para a homologao da resciso contratual; (b) eventual ausncia do empregado na data agendada para homologao; (c) o motivo da eventual no homologao da resciso e a presena da empregadora no dia e hora agendados.

    O Sindicato Profissional assume o compromisso de assinar e registrar/carimbar a homologao em todas as pginas/folhas do recibo de resciso contratual.

    O agendamento de homologao de resciso de contrato de trabalho que demande a apresentao dos exames demissionais Hepatite HVA, Hepatite HBSGA, ECG ou EEG, dever observar e se adequar aos prazos especiais praticados para a entrega dos resultados dos exames especiais.

  • DOCUMENTOS

    No ato da assinatura/homologao da resciso contratual, o empregador dever apresentar/entregar os seguintes documentos: 1 - carta de aviso prvio; 2 - Termo de Resciso do Contrato de Trabalho em 5 (cinco) vias; 3 - Ficha ou Livro de Registro de Empregados devidamente atualizado; 4 Guia de Recolhimento do FGTS e Informaes Previdncia Social (GFIP), com os respectivos depsitos nos ltimos 6 (seis) meses, bem como a comprovao do depsito de 40% (quarenta por cento) devida pela resciso, quando for o caso; 5 - Extrato do FGTS atualizado; 6 - CTPS devidamente atualizada; 7 - Seguro-Desemprego - CD; 8 - Guias de Pagamento da Contribuio Sindical profissional e da Contribuio Assistencial profissional; 9 Certido de Regularidade Sindical fornecida pelo SINDASSEIO; e 10 - Na forma da Portaria n. 3.214, de 08-06-78, com a redao que a Portaria SSMT n. 12, de 06-06-83 deu NR-7 - Exame Mdico Demissional. No caso do empregado receber remunerao varivel (horas extras, adicional de horas extras, adicional noturno, etc.), fazer no verso do Termo de Resciso do Contrato de Trabalho, demonstrativo para efeitos das integraes e apresentar os devidos recibos de pagamento salarial para comprovao do demonstrativo referido.

    A no apresentao da guia de pagamento da contribuio sindical profissional, da guia de pagamento contribuio assistencial profissional e da Certido de Regularidade Sindical fornecida pelo SINDASSEIO no importar na ausncia de assistncia por parte da entidade sindical na homologao da resciso, mas autorizar a entidade a registrar ressalva no termo de resciso e a comunicar Superintendncia Regional do Trabalho e Emprego a no comprovao do pagamento das contribuies.

    O Sindicato Profissional dever manter cadastro para registro e arquivamento dos documentos indicados nos itens 8 e 9 desta clusula, de modo a permitir que as empresas apresentem ditos documentos uma nica vez - e no em todas as rescises contratuais e os renovem quando do trmino das respectivas vigncias.

    Nas rescises formalizadas sem a assistncia do Sindicato Profissional ou do Ministrio do Trabalho e Emprego, as empresas ficaro dispensadas da apresentao dos documentos indicados nos itens 8 e 9 desta clusula.

    CLUSULA OITAVA - PAGAMENTOS DE SALRIOS E DA RESCISO CONTRATUAL

  • pagamento dos salrios atravs de depsito bancrio.

    Se o pagamento do salrio for realizado por meio de cheque, a empregadora garantir ao trabalhador o tempo necessrio para descont-lo dentro do horrio bancrio no mesmo dia, tempo esse que no mximo ser 2 (duas) horas.

    CLUSULA NONA - SALRIO NORMATIVO EM JORNADA REDUZIDA

    O salrio normativo do empregado que trabalha em jornada reduzida, ou seja, inferior a 44h (quarenta e quatro horas) semanais, ser obtido atravs do seguinte clculo: Dividir a durao do trabalho semanal (jornada semanal contratada) por 6 (seis) dias da semana; aps, multiplicar este resultado por 30 (trinta) dias do ms; finalmente, o produto desta operao multiplicar pelo valor equivalente a 1 (uma) hora de trabalho.

    CLUSULA DCIMA - PAGAMENTO DOS DIREITOS RESCISRIOS

    O pagamento dos salrios e demais encargos devidos pela resciso do contrato de trabalho, inclusive a multa de 40% do FGTS, quando for o caso, ser efetuado at o 1 (primeiro) dia til imediato ao trmino do contrato (no caso do aviso prvio trabalhado), ou at o 10 (dcimo) dia, contado da carta aviso (notificao ou aviso prvio) da demisso, quando este for indenizado, dispensado o seu cumprimento ou no caso de ausncia do aviso prvio, sob pena do empregador responder por multa de valor equivalente a 1(um) salrio-base mensal do empregado, para atrasos de at 30 (trinta) dias, e mais a quantia equivalente a 1/30 (um trinta avos) do mesmo salrio-base mensal por dia de atraso a partir do trigsimo dia de atraso, limitada ao valor mximo de 4 (quatro) salrios-base mensais do empregado, salvo se o pagamento no se realizar por culpa do prprio empregado.

    A multa ora estabelecida, por ser mais benfica ao trabalhador, substitui e tem prevalncia sobre a multa estabelecida no pargrafo 8 do art. 477 da CLT, no deixando margem ou direito cobrana concomitante das duas multas.

  • ISONOMIA SALARIAL

    CLUSULA DCIMA PRIMEIRA - SALRIO DO SUBSTITUTO

    Admitido empregado para a funo de outro empregado despedido sem justa causa, garantido para o empregado substituto salrio idntico ao do empregado de menor salrio ajustado na mesma funo, sem considerar vantagens de natureza pessoal e, no caso de substituio temporria, salrio idntico ao do empregado substitudo, tambm excludas vantagens de natureza pessoal.

    CLUSULA DCIMA SEGUNDA - EMPREGADO MAIS NOVO

    No poder o empregado mais novo na empresa receber pagamento de salrio superior ao do empregado mais antigo que exercer a mesma funo ou tarefa.

    DESCONTOS SALARIAIS

    CLUSULA DCIMA TERCEIRA - DESCONTOS

    So vlidos e permitidos descontos efetuados nos salrios dos empregados, desde que por eles autorizados e desde que respeitado o limite do nico do art. 82 da CLT, a ttulo de refeies e ranchos fornecidos, convnios mantidos com farmcias e funerrias e de associaes de empregados.

    OUTRAS NORMAS REFERENTES A SALRIOS, REAJUSTES, PAGAMENTOS E CRITRIOS PARA CLCULO

    CLUSULA DCIMA QUARTA - RECIBO DE PAGAMENTO SALARIAL E 2 VIA DA RESCISO CONTRATUAL

  • servios; 4) a discriminao das parcelas e respectivos valores pagos; 5) os ttulos e valores dos descontos efetuados e 6) o valor a ser recolhido ao FGTS. Os empregadores, da mesma forma, devero entregar aos empregados a 2 (segunda) via do recibo de pagamento da resciso contratual.

    GRATIFICAES, ADICIONAIS, AUXLIOS E OUTROS

    13 SALRIO

    CLUSULA DCIMA QUINTA - GRATIFICAO DE NATAL - 13 SALRIO

    Os empregados que no tenham requerido o pagamento da 1 (primeira) parcela da Gratificao de Natal - 13 Salrio - no ms de janeiro, tero a faculdade de requerer o pagamento at o dia anterior ao incio do gozo das frias, recebendo o respectivo valor at o 5 (quinto) dia til do ms subseqente ao retorno das frias, incluindo-se no clculo o perodode frias, at o limite de 50% (cinquenta por cento) dos duodcimos j vencidos.

    CLUSULA DCIMA SEXTA - PAGAMENTO DO 13 SALRIO

    Os empregadores podero pagar o 13 salrio de seus empregados em parcela nica at o 5 dia til do ms de dezembro do respectivo exerccio.

    GRATIFICAO DE FUNO

    CLUSULA DCIMA STIMA - FUNO GRATIFICADA

    O empregado que exercer cargo em comisso ou funo gratificada por 5 (cinco) anos ou mais, caso deixe de exerc-la, ter assegurado o pagamento do valor da comisso ou gratificao, que ser incorporada ao seu salrio bsico.

    ADICIONAL DE HORA-EXTRA

    CLUSULA DCIMA OITAVA - ADICIONAL DE HORAS EXTRAS

  • A jornada laboral excedente fixada no contrato de trabalho, ou excedente jornada legal, ser paga com adicional de 50% (cinquenta por cento) do salrio-hora normal, quanto s 1 (primeira) e 2 (segunda) horas e, nas superiores, por necessidade imperiosa ou motivo de fora maior, com adicional equivalente a 100% (cem por cento) do salrio-hora.

    ADICIONAL DE TEMPO DE SERVIO

    CLUSULA DCIMA NONA - ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIO

    Os Sindicatos convenentes renovam a extino da previso e/ou o direito ao pagamento/recebimento de adicional de tempo de servio de 5% (cinco por cento) a cada 5 (cinco) anos consecutivos de trabalho para o mesmo empregador ou grupo econmico, segundo assegurado nos Acordos e Convenes Coletivas de Trabalho ajustadas no perodo de 01-03-1987 at 30-04-2000. A extino ajustada pelos Sindicatos convenentes, que foi objeto da Conveno Coletiva do Trabalho do perodo de 1 de maio de 2000 a 30 de abril de 2001, no afetar ou prejudicar os direitos j adquiridos at 30-04-2000, de modo que aqueles trabalhadores que j recebem este adicional de tempo de servio ou que a ele j fizeram jus, no tero os seus direitos prejudicados.

    OUTROS ADICIONAIS

    CLUSULA VIGSIMA - INDENIZAO ADICIONAL

    O empregado dispensado sem justa causa no perodo de 30 (trinta) dias que antecede a data-base da categoria profissional, ter direito a receber o pagamento de indenizao adicional equivalente a 1 (um) salrio mensal no ato da resciso contratual. Considerando a data-base da categoria profissional, a indenizao adicional s caber nos contratos de trabalho cujo aviso prvio trabalhado, indenizado ou dispensado, tenha o seu trmino dentro dos 30 (trinta) dias que antecedem o dia 1 de janeiro de 2015. No caso do ltimo dia do aviso prvio (indenizado, dispensado ou trabalhado) coincidir com o dia 1 de janeiro de 2015 ou cair em data subsequente, o empregado no ter direito de receber o pagamento desta indenizao adicional, mas sim o pagamento dos ttulos

  • rescisrios com base nas novas condies de trabalho vigentes a partir de 1. de janeiro de 2015.

    O pagamento das parcelas rescisrias devidas complementarmente pelas novas condies de trabalho dever ocorrer, sem a incidncia de qualquer multa, no prazo de 10 dias teis aps a publicao ou divulgao da Conveno ou Dissdio Coletivo de Trabalho.

    A indenizao adicional no ser devida no caso de dispensa sem justa causa decorrente de comprovada perda, pelo empregador, do contrato de prestao de servios em que o empregado executava seus servios.

    CLUSULA VIGSIMA PRIMEIRA - DOMINGOS E FERIADOS

    O trabalho em domingos e feriados, desde que no compensados pela folga em outro dia da semana anterior ou posterior, ter um adicional de 100% (cem por cento) calculado sobre o salrio-hora do empregado que trabalhar nestas condies.

    AUXLIO ALIMENTAO

    CLUSULA VIGSIMA SEGUNDA - AUXLIO-ALIMENTAO

    Os empregadores, a partir de 1 de janeiro de 2014, proporcionaro aos empregados que cumpram jornada diria de trabalho superior a 6(seis) horas, isto , queles que tm necessidade e direito a intervalo de uma hora para repouso ou alimentao na forma do artigo 71 da CLT, auxlio-alimentao sob a forma de ticket, carto ou vale em valor no inferior a R$12,00 (doze reais) por dia de efetivo trabalho, ou auxlio-alimentao mediante o fornecimento de refeio pronta ou em restaurante prprio ou de terceiros de valor no inferior a R$12,00 (doze reais) por dia de efetivo trabalho, autorizado, em qualquer hiptese, o desconto nos salrios dos empregados da quantia equivalente at 15% (quinze por cento) do valor do auxlio-alimentao proporcionado.

    O auxlio-alimentao ora institudo no tem natureza salarial e os valores correspondentes no sero considerados como salrio para nenhum fim.

    Convencionam as partes que o tempo despendido pelo empregado para o registro do ponto, seja mecnico ou manual, contados 5 (cinco minutos) anteriormente e posteriormente hora exata para o incio e trmino da respectiva jornada trabalho, no ser computado para a

  • definio/clculo da jornada diria de trabalho para os fins previstos nesta clusula, isto , para apurar se a jornada diria foi ou no superior a 6 (seis) horas. O valor do auxlio alimentao dos empregados com contrato de trabalho em vigor em 01/01/2013, e que desde ento recebem auxlio alimentao, ser reajustado em 7,495% (sete inteiros e quatrocentos e noventa e cinco centsimos por cento) em 01/01/2014, respeitado o valor mnimo de R$12,00 (doze reais) estabelecido no primeiro pargrafo desta clusula

    O auxlio alimentao, independentemente da carga horria diria cumprida, no se somar e ser excludente em relao ao auxlio lanche estabelecido na clusula seguinte, e vice versa, de modo que o trabalhador em hiptese alguma far jus concomitantemente ao auxlio alimentao e ao auxlio lanche.

    AUXLIO LANCHE Os empregadores, a partir de 1 de janeiro de 2014, proporcionaro aos empregados que cumpram jornada diria de trabalho de 4 (quatro) a 6 (seis horas) auxlio lanche sob a forma de ticket, carto ou vale em valor no inferior a R$ 6,00 (seis reais) por dia de efetivo trabalho, ou auxlio lanche mediante o fornecimento de lanche pronto ou em restaurante/lanchonete prpria ou de terceiros de valor no inferior a R$6,00(seis reais) por dia de efetivo trabalho, autorizado, em qualquer hiptese, o desconto nos salrios dos empregados da quantia equivalente at 15% (quinze por cento) do valor do auxlio lanche proporcionado. O auxlio lanche ora institudo no tem natureza salarial e os valores correspondentes no sero considerados como salrio para nenhum fim. Convencionam as partes que o tempo despendido pelo empregado para o registro do ponto, seja mecnico ou manual, contados 5 (cinco minutos) anteriormente e posteriormente hora exata para o incio e trmino da respectiva jornada trabalho, no ser computado para a definio/clculo da jornada diria de trabalho para os fins previstos nesta clusula, isto , para apurar se a jornada diria foi ou no superior a 6 (seis) horas. O valor do auxlio lanche dos empregados com contrato de trabalho em vigor em 01/01/2013, e que desde ento recebem auxlio lanche, ser reajustado em 7,495% (sete inteiros e quatrocentos e noventa e cinco centsimos por cento) em 01/01/2014, respeitado o valor mnimo de R$6,00 (seis reais) estabelecido no primeiro pargrafo desta clusula. O auxlio lanche ora institudo, independentemente da carga horria diria cumprida, no se somar e ser excludente em relao auxlio alimentao estabelecido na clusula anterior, e vice versa, de modo que o trabalhador em hiptese alguma far jus concomitantemente ao auxlio alimentao e ao auxlio lanche.

    AUXLIO TRANSPORTE

  • CLUSULA VIGSIMA TERCEIRA - VALE TRANSPORTE

    O

    Os empregadores so obrigados a fornecer, antecipadamente, vale-transporte para os seus empregados atenderem suas necessidades de transporte coletivo da residncia ao local de trabalho e vice-versa.

    Os empregadores, como ressarcimento do custo dos vales transporte, podero descontar dos salrios a quantia mensal de at 6% (seis por cento) do valor bruto do salrio normativo mensal da funo desempenhada pelo empregado ou, caso o empregado cumpra jornada de trabalho reduzida e receba salrio proporcional jornada reduzida, do valor bruto do salrio mensal contratado.

    Durante o prazo de vigncia do contrato de experincia o vale transporte poder o ser fornecido de forma diria no local da prestao dos servios, enquanto que a partir do trmino da vigncia do contrato de experincia o vale transporte ser fornecido no local da prestao dos servios e em periodicidade mnima semanal.

    Nas localidades onde no h a comercializao/sistema de fichas, ticket ou carto magntico de vale-transporte, os empregadores tero a faculdade de cumprir a obrigao de concesso de vale-transporte mediante a antecipao em dinheiro da quantia necessria a permitir o deslocamento do empregado da residncia para o trabalho e vice-versa.

    O valor da antecipao em dinheiro, que corresponde ao excedente participao do empregado, de 6% (seis por cento) do valor do salrio normativo da funo desempenhada pelo empregado, no tem natureza salarial, no se incorpora remunerao para quaisquer efeitos, no constitui base de incidncia de contribuio previdenciria ou de Fundo de Garantia por Tempo de Servio, e nem se configura como rendimento tributvel do trabalhador.

    AUXLIO MORTE/FUNERAL

    CLUSULA VIGSIMA QUARTA - AUXLIO FUNERAL

    O empregador pagar, ao(s) dependente(s) previdencirio(s) do empregado falecido no perodo de 01/01/2014 a 28/02/2014, e que no estava com o contrato de emprego suspenso ou interrompido a mais de 30 (trinta) dias, ou ao representante legal da sucesso, auxlio funeral de R$4.800,00 (quatro mil e oitocentos reais) no ato da formalizao da resciso do respectivo contrato.

  • O empregador, como alternativa ao cumprimento da obrigao de pagamento do auxlio funeral de R$4.800,00 (quatro mil e oitocentos reais), poder contratar seguro de vida em grupo ou peclio que garanta indenizao mnima de R$4.800,00 (quatro mil e oitocentos reais) aos dependentes do empregado falecido. Fica autorizado, caso o empregador opte pela contratao de seguro de vida ou peclio, o desconto compulsrio mximo de R$1,00 (hum real) por ms dos salrios dos empregados beneficirios do seguro de vida ou peclio.

    O auxlio funeral previsto nesta clusula ser substitudo, a partir de 01/03/2014, pelo PLANO DE BENEFCIO FAMILIAR previsto na clusula 25 desta conveno coletiva.

    CLUSULA VIGSIMA QUINTA - PLANO DE BENEFCIO FAMILIAR

    As entidades sindicais convenentes instituem, neste ato, plano de auxlio em favor de todos os empregados abrangidos pela presente conveno coletiva de trabalho, associados ou no do Sindicato Profissional, com intuito de proporcionar atendimento aos trabalhadores nos casos de falecimento ou incapacitao permanente para o trabalho, do empregado, ou quando do nascimento de filho de empregado.

    Pargrafo Primeiro: O plano ora criado denomina-se Plano de Benefcio Social Familiar e ser implementado pela FEEAC/RS - Federao dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservao do Estado do Rio Grande do Sul, sendo gerido por empresa especializada que garanta o fiel cumprimento dos auxlios abaixo estabelecidos, e sejam previamente autorizadas em conjunto pela FEEAC/RS e o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservao do Estado do Rio Grande do Sul.

    1) Ocorrendo o falecimento de empregado registrado em empresa participante da categoria econmica abrangida por esta Conveno Coletiva, ser enviado agente habilitado at o local para prestar apoio famlia, providenciando o pagamento das despesas com o funeral e sepultamento at o limite de R$ 2.000,00 (dois mil reais). 2) A carteira profissional do trabalhador ser o nico documento exigido prestao dos servios.

    3) Ao comunicar o falecimento, o arrimo/representante legal do falecido poder optar por servio de funeral e sepultamento de menor custo, recebendo em conta corrente a diferena.

    4) Ocorrendo o falecimento ou incapacitao permanente para o trabalho, de empregado registrado em empresa participante da categoria econmica abrangida por esta Conveno Coletiva, ser pago mensalmente famlia/arrimo do falecido, como medida de apoio renda familiar.

  • 4.1 - Do primeiro ao sexto ms o valor de R$ 300,00; do stimo ao dcimo segundo ms o valor de R$ 250,00; e do dcimo terceiro ao vigsimo quarto no valor de R$100,00, vencendo-se a primeira parcela no 5 (quinto) dia til do ms seguinte ao da entrega do documento comprobatrio de vnculo empregatcio, dados bancrios e endereo do(s) beneficirio(s). 4.2 Em hiptese alguma os valores podero ser creditados em parcela nica, uma vez que o intuito do valor complementar a renda mensal da famlia, at sua reestruturao.

    5) Nos casos em que haja mais de 1(um) beneficirio, deve um deles representar os demais apresentando declarao por ele assinada, com duas testemunhas e firmas reconhecidas em cartrio, onde assuma a veracidade das informaes e a responsabilidade pela distribuio dos valores.

    5.1 - A ordem de pagamento dos valores beneficirios ser:

    1 - cnjuge ou companheira (o) reconhecida (o) 2 - filhos, na inexistncia do cnjuge ou companheira; 3 - pais, inexistindo cnjuge, companheira(o) e filhos; 4 - herdeiros legais, inexistindo o cnjuge ou companheira (o),os filhos e os pais. 6) - Ocorrendo o falecimento ou incapacitao permanente para o trabalho, de empregado registrado em empresa participante da categoria econmica abrangida por esta Conveno Coletiva, sero entregues na residncia do trabalhador falecido ou incapacitado, ou, se o falecido morava sozinho, na residncia dos filhos, dos pais ou dos herdeiros legal, nesta ordem, duas cestas de alimentos ao ms, contendo cada uma delas 25kg de alimentos e em valor equivalente a no mnimo R$ 110,00 (cento e dez reais) cada uma, pelo prazo de 6(seis) meses. Em hiptese algum este auxlio poder ser prestado em dinheiro ou crdito em conta corrente de uma nica vez, pois o auxlio tem carter alimentar.

    7) Ocorrendo nascimento de filho(s) de empregado registrado em empresa participante da categoria econmica abrangida por esta Conveno Coletiva, seja me, seja pai, o empregado receber auxlio constitudo de R$ 300,00 (trezentos reais) por filho e, no ms imediatamente seguinte, em sua residncia, produtos indispensveis ao recm-nascido e sua me, no valor equivalente a R$ 100,00 (cem reais) por filho. Em hiptese algum este auxlio poder ser prestado em dinheiro ou crdito em conta corrente.

    7.1 Caso o pai e a me do beb sejam empregados registrados em empresa participante dacategoria econmica abrangida por esta conveno coletiva, ambos recebero este auxlio.

    7.2 Tal auxlio dever ser encaminhado FEEAC/RS, em cheque nominal que dever ser entregue pessoalmente me do beb.

    8) No caso de falecimento ou incapacitao permanente para o trabalho, de empregado

  • registrado em empresa participante da categoria econmica abrangida por esta Conveno Coletiva, o respectivo empregador ser reembolsado do valor da resciso do contrato de trabalho havida, at o limite de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) 8.1 - Para o recebimento do reembolso, o empregador dever apresentar o TRCT (Termo de Resciso do Contrato de Trabalho), devidamente homologado pelo sindicato profissional, independentemente do perodo de vigncia do contrato de trabalho, assim como o CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) informado ao Ministrio do Trabalho e Emprego.

    Pargrafo Segundo: O bito ou incapacitao permanente para o trabalho, do empregado, assim como o nascimento de filho, devero ser formalmente comunicados ao Sindicato Profissional ou gestora do plano, no prazo mximo e improrrogvel de at 90 (noventa) dias da ocorrncia.

    A no comunicao do evento no prazo de 90 dias importar na automtica perda do direito aos auxlios previstos no Plano de Benefcio Social Familiar.

    Pargrafo Terceiro: Para efetiva viabilidade financeira deste Plano de Benefcio Social Familiar, e com o expresso consentimento das entidades convenentes, as empresas recolhero a ttulo de contribuio social, at o dia 10 (dez) de cada ms, o valor de R$ 7,77 (sete reais e setenta e sete centavos) por trabalhador que possua, exclusivamente, por meio de boleto disponibilizado pela gestora ou sindicato profissional. Conforme deciso em assembleia dos trabalhadores, os empregadores podero descontar mensalmente de cada trabalhador, em folha de pagamento o valor equivalente a 36% (trinta e seis por cento), at o limite de R$ 2,77 (dois reais e setenta e sete centavos). Caso a empresa opte por uma prestao de servio no gerida por entidade contatada pelos sindicatos, antes da contratao, dever encaminhar FEEAC/RS, minuta do contrato discriminando a forma de prestao dos servios, cuja contratao dever ser autorizada por escrito pela FEEAC/RS, respeitados os limites de participao do empregado, estipulados acima.

    Pargrafo Quarto: O empregador que por ocasio do bito, do fato causador da incapacitao ou do nascimento de filhos do trabalhador, estiver inadimplente por: falta de pagamento ou efetuar recolhimento por valor inferior ao devido, reembolsar a gestora ou o sindicato profissional, o valor total dos auxlios a serem prestados e responder perante o empregado ou a seus dependentes, a ttulo de multa, 120 % do valor dos auxlios, sem prejuzo da obrigao de adimplir os recolhimentos frente gestora. Caso o empregador regularize seus dbitos at 15 (quinze) dias teis aps o recebimento da comunicao formal da gestora ou do sindicato profissional, ficar isento de quaisquer penalidades.

    Pargrafo Quinto: As partes definem que compulsrio o desconto nos salrios do valor para o custeio do Plano de Benefcio Social Familar porque, na negociao, a reduo do percentual do desconto do auxlio alimentao, de 20% para 15%, foi tambm ajustada para exatamente compensar o trabalhador pelo desconto compulsrio que passar a sofrer para o

  • custeio do plano de benefcio, registrando-se que: a reduo do percentual do desconto do auxlio alimentao de 20% para 15% importar em benefcio de cerca de R$13,00, para quem ganha auxlio refeio, e de R$6,50 para quem ganha auxlio lanche, enquanto que o desconto para o custeio do plano de benefcios ter o valor mximo de R$2,77.

    Pargrafo Sexto: Em caso de afastamento de empregado, por motivo de doena ou acidente de trabalho, o empregador manter o recolhimento pelo perodo de 12 (doze) meses ou enquanto esta clusula permanecer na CCT, ficando garantidos ao empregado todos os benefcios previstos nesta clusula, at seu efetivo retorno ao trabalho.

    Pargrafo Stimo: No ato da homologao dos contratos de trabalho o empregador dever apresentar ao sindicato profissional as guias comprobatrias do recolhimento das contribuies para o custeio do "Plano de Benefcio Social Familiar", juntamente com o Caged de cada ms.

    Pargrafo Oitavo: O Plano de Benefcio Social Familiar ora institudo vigorar no perodo de 01/03/2014 a 31/12/2014, de modo que as empresas do segmento esto obrigadas a contratar o plano at o dia 28 de fevereiro de 2014 e garantir os benefcios relativamente a eventos com fato gerador a partir do dia 1 de maro de 2014, inclusive.

    Pargrafo Nono: To logo seja definida a gestora do Plano de Benefcio Social Familiar, a mesma dever divulgar os auxlios e procedimentos necessrios a obteno dos auxlios aqui definidos, s empresas e trabalhadores.

    Pargrafo Dcimo: Caso haja, planilhas de custos e editais de licitaes, devero constar a proviso financeira para cumprimento do Plano do Benefcio Social Familiar, a fim de que seja preservado o patrimnio jurdico dos trabalhadores, em consonncia com o artigo 444 da CLT.

    Pargrafo Dcimo Primeiro: O presente servio social no tem natureza salarial, por no se constituir em contraprestao de servios, tendo carter compulsrio e ser eminentemente assistencial.

    Pargrafo Dcimo Segundo: O descumprimento da clusula em decorrncia de negligncia, impercia ou imprudncia de prestador de servios (administradores e/ou contabilistas), implicar na responsabilidade civil daquele que der causa ao descumprimento, conforme artigos 186, 927, 932, III e 933, do Cdigo Civil Brasileiro. O desconto nos salrios do trabalhador e a no contratao do Plano de Benefcio Social Familiar, poder caracterizar crime de apropriao indbita.

    OUTROS AUXLIOS

    CLUSULA VIGSIMA SEXTA - CONVNIO FARMCIA

  • As empresas do segmento econmico tero a faculdade de estabelecer convnios com farmcias para atendimento de seus empregados, limitando o valor mensal de compras em 20% do salrio-base mensal e com o desconto em folha dos respectivos valores gastos pelos empregados.

    CLUSULA VIGSIMA STIMA - QUALIFICAO PROFISSIONAL

    Com o intuito de promover a qualificao e a capacitao profissional dos trabalhadores do segmento, os sindicatos convenentes instituem o Fundo de Qualificao Profissional dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservao do Estado do Rio Grande do Sul, a ser gerido e administrado pela Associao Seeac-Sindasseio, com sede na cidade de Porto Alegre Rua Siqueira Campos, 1170 cj. 51 e inscrita no CNPJ sob o nmero 05.013.203/0001-36. As empresas do segmento, associadas ou no, contribuiro para o Fundo de Qualificao Profissional dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservao do Estado do Rio Grande do Sul mediante o pagamento para a Associao Seeac-Sindasseio da importncia de R$2,00 (dois reais) / ano por empregado com contrato de trabalho em vigor em 01/01/2013, dividida em at nove parcelas mensais, iguais e consecutivas, a contar de 10 maro de 2013, com valor mnimo de R$300,00 por parcela. Em caso de mora ou inadimplncia, parcial ou total, haver a incidncia de clusula penal de 10% (dez por cento) sobre o valor j atualizado monetariamente pela variao mensal do IGP-M (Fundao Getlio Vargas) e acrescido de juros de mora de 1% ao ms.

    CONTRATO DE TRABALHO ADMISSO, DEMISSO, MODALIDADES

    NORMAS PARA ADMISSO/CONTRATAO

    CLUSULA VIGSIMA OITAVA - CONTRATO DE EXPERINCIA - READMISSO

    Readmitido o empregado no prazo de 1 (um) ano a contar da resciso do contrato anterior, ser vedada a celebrao de novo contrato de experincia caso a readmisso seja para a mesma funo antes exercida e desde que o empregado na vigncia do contrato anterior tenha cumprido integralmente o prazo de contratao por experincia.

    DESLIGAMENTO/DEMISSO

    CLUSULA VIGSIMA NONA - HOMOLOGAO DE RESCISES

  • Os empregadores, a partir de 1 de maio de 2001, na forma da Instruo de Servio n. 01/99 do MTE, passaro a fazer as homologaes das rescises dos contratos de trabalho de seus empregados exclusivamente no sindicato da categoria profissional.

    CLUSULA TRIGSIMA - DESPESA DE DESLOCAMENTO - RESCISES CONTRATUAIS

    Os empregadores ficam obrigados a cobrir as despesas efetuadas pelos empregados que forem chamados para acerto de contas fora da localidade onde prestam seus servios, a saber: alimentao, transporte e, quando for o caso, estadia, desde que efetuados sob orientao e determinao da empresa.

    CLUSULA TRIGSIMA PRIMEIRA - AVISO PRVIO - DISPENSA DO TRABALHO NO PERODO RESPECTIVO

    O empregado que for despedido sem justa causa ou que pedir demisso, poder pedir a dispensa do cumprimento do aviso prvio e o empregador ter a faculdade de dispens-lo ou no do cumprimento do aviso prvio. Caso o empregador decida dispensar o empregado do cumprimento total ou parcial do aviso prvio trabalhado, ficar automaticamente desonerado do pagamento dos dias restantes do aviso prvio, pagando as verbas rescisrias at o 1 (primeiro) dia til imediato data do trmino do contrato inicialmente prevista.

    AVISO PRVIO

    CLUSULA TRIGSIMA SEGUNDA - CARTA AVISO

    A comunicao da resciso contratual, quer de parte do empregador ou quer de parte do empregado, ser feita atravs de carta aviso (aviso prvio) e, se for por justa causa, com a especificao do motivo desta, indicando, em qualquer hiptese, o pagamento das parcelas rescisrias na sede do Sindicato profissional. A ausncia do empregado para o recebimento das parcelas rescisrias ser atestada pelo Sindicato profissional, desobrigando o empregador da multa de pagamento do salrio-dia e da multa prevista em lei.

    SUSPENSO DO CONTRATO DE TRABALHO

    CLUSULA TRIGSIMA TERCEIRA - AVISO PRVIO - SUSPENSO

  • O aviso prvio ser suspenso se no seu curso o empregado entrar em gozo de benefcio previdencirio, complementando-se os dias faltantes do aviso prvio quando o empregado retornar do benefcio.

    OUTRAS NORMAS REFERENTES A ADMISSO, DEMISSO E MODALIDADES DE CONTRATAO

    CLUSULA TRIGSIMA QUARTA - CPIA DO CONTRATO DE TRABALHO

    As empresas, no ato da admisso, devero fornecer aos empregados cpia do contrato de trabalho, mediante protocolo.

    CLUSULA TRIGSIMA QUINTA - REGISTRO DA FUNO NA CTPS

    Os empregadores anotaro na Carteira de Trabalho e Previdncia Social - CTPS do empregado a funo efetivamente exercida, bem como o cdigo correspondente, na forma da "Classificao Brasileira de Ocupaes - CBO".

    RELAES DE TRABALHO CONDIES DE TRABALHO, NORMAS DE PESSOAL E ESTABILIDADES

    POLTICAS DE MANUTENO DO EMPREGO

    CLUSULA TRIGSIMA SEXTA - INCENTIVO MANUTENO DO EMPREGO

    Em vista das peculiaridades da terceirizao de servios, fica facultada a celebrao de acordo triangular entre (1) a empresa que est perdendo determinado contrato de prestao de servios, (2) a empresa que est assumindo o mesmo contrato de prestao de servios e (3) o empregado, este necessariamente sob a assistncia de seu sindicato, com as seguintes condies: (a) a empresa que est assumindo o contrato de prestao de servios admite o empregado e a ele concede garantia de emprego pelo prazo de 6 (seis) meses; (b) o empregado ser admitido na empresa que est assumindo o contrato de prestao de

  • empresa que est perdendo o contrato, e (c) a empresa-empregadora que est perdendo o contrato de prestao de servios, de um lado, ficar desonerada do pagamento do aviso prvio, vez que o empregado seguir empregado e sem perder salrio, e, de outro, recolher em favor do empregado demitido, com abrigo no pargrafo segundo, do artigo 9 do Decreto 99.684/90, a multa de 20% sobre o montante dos depsitos realizados e/ou devidos por conta de seu Fundo de Garantia por Tempo de Servio.

    ESTABILIDADE ME

    CLUSULA TRIGSIMA STIMA - GESTANTE

    assegurado s empregadas gestantes o direito a estabilidade provisria no emprego at 5 (cinco) meses aps o parto. No caso de dispensa sem justa causa, dever a empregada, se solicitado e custeado pelo empregador, realizar exame de gravidez na mesma oportunidade em que realizar o exame demissional. Em sendo positivo o exame de gravidez, a demisso ser tornada sem efeito e o contrato de trabalho seguir vigorando. Para a hiptese do exame de gravidez no ser realizado por ato ou vontade da empregada, ou de o exame de gravidez apresentar resultado negativo, fica assegurado empregada comprovar o seu estado gravdico perante o empregador, atravs de atestado mdico, at 30 (trinta) dias aps a resciso do contrato de trabalho. Se a empregada comprovar ao empregador o seu estado gravdico at 90 (noventa) dias aps a resciso do contrato de trabalho, assegurada ser a reintegrao no emprego e o pagamento dos salrios entre a resciso e a efetiva reintegrao no emprego. Em sentido oposto, se a comprovao do estado gravdico ao empregador acontecer depois de transcorridos 90 (noventa) dias da resciso do contrato de trabalho, embora remanescendo o direito reintegrao, a empregada no ter direito e a empregadora no estar obrigada ao pagamento dos salrios relativos ao perodo entre a resciso do contrato e a data da efetiva comprovao do estado gravdico, de modo a se evitar e a no se incentivar abuso de direito e enriquecimento sem causa.

    ESTABILIDADE APOSENTADORIA

    CLUSULA TRIGSIMA OITAVA - APOSENTADORIA

    O trabalhador que contar com pelo menos 3 (trs) anos de servio ininterrupto para o mesmo empregador e estiver a 2 (dois) anos, ou menos, para completar a idade ou o tempo de servio para requerer sua aposentadoria, gozar de estabilidade provisria no emprego at a data do deferimento do pedido de aposentadoria, salvo cometimento de falta grave. Caso ocorra a demisso sem justa causa, o empregado dever comprovar a condio at 30 (trinta) dias aps o trmino do aviso prvio, sob pena de decadncia do direito aqui assegurado. O implemento da condio assegura-lhe o direito reintegrao no emprego, nas mesmas

  • aposentadoria por idade ou tempo de servio, se no a requerer decair do direito estabilidade provisria ora estabelecida.

    OUTRAS ESTABILIDADES

    CLUSULA TRIGSIMA NONA - ESTABILIDADES PROVISRIAS

    Os salrios decorrentes das estabilidades provisrias reconhecidas e concedidas pelo presente ato Coletivo de Trabalho sero devidos apenas pelo perodo do afastamento at o limite de tempo previsto para o trmino da respectiva estabilidade. Tais estabilidades provisrias no prevalecero no caso de pedido de demisso, trmino de contrato por prazo determinado e de comprovada ou confessada justa causa.

    JORNADA DE TRABALHO DURAO, DISTRIBUIO, CONTROLE, FALTAS

    DURAO E HORRIO

    CLUSULA QUADRAGSIMA - DESLOCAMENTO DO EMPREGADO

    Quando o intervalo entre um turno de trabalho e o turno seguinte for superior a 2h (duas horas) e at o limite de 4h (quatro horas), e houver deslocamento do empregado, a mando do empregador, para cumprir o 2 (segundo) turno em outro endereo ou outro tomador dos servios, necessitando de transporte de ida, o empregador fornecer para o empregado, antecipadamente, o dinheiro necessrio para o pagamento das passagens de ida e volta, ou, alternativamente, vale-transporte, sem qualquer nus para o empregado.

    PRORROGAO/REDUO DE JORNADA

    CLUSULA QUADRAGSIMA PRIMEIRA - JORNADA DE TRABALHO COMPENSATRIA

    As empresas, respeitado o nmero de horas de trabalho contratual semanal, podero ultrapassar a durao normal diria at o limite mximo legal permitido visando a compensao de horas no trabalhadas em outro dia da semana, sem que esse acrscimo dirio seja considerado como trabalho extraordinrio. Da mesma forma, as empresas podero praticar jornada compensatria de 12h (doze horas) de trabalho por 36h (trinta e seis horas) de descanso exclusivamente em servios de

  • portaria/vigia/guarda patrimonial, recepo, operao de central de monitoramento e atendimento de chamados de alarme/suporte, sem que este acrscimo de horas na jornada seja considerado como trabalho extraordinrio.

    Em ambos os casos irrelevante que a atividade seja insalubre.

    No cumprimento da jornada compensatria de 12h (doze horas) de trabalho por 36h (trinta e seis horas) considerar-se- para todos os efeitos que houve o gozo de um repouso semanal remunerado e que o eventual trabalho prestado em domingo restou compensando com a folga em outro dia da semana.

    A adoo da jornada compensatria de 12h (doze horas) de trabalho por 36h (trinta e seis horas) de descanso importar, em qualquer hiptese, na obrigao de pagamento do salrio normativo respectivo.

    COMPENSAO DE JORNADA

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEGUNDA - BANCO DE HORAS

    Os empregadores e os empregados ficam autorizados a implementar o sistema legal denominado BANCO DE HORAS, na forma dos critrios bsicos estabelecidos nesta clusula. A durao da jornada de trabalho, exclusivamente dos trabalhadores contratados para o cumprimento de jornada mensal de 220h (duzentos e vinte horas), poder ser prorrogada sem que haja qualquer acrscimo salarial, mesmo em atividades insalubres, caso ocorra a correspondente diminuio da durao da jornada de outro dia, de tal maneira que no exceda, no perodo mximo de 60 (sessenta) dias, soma das jornadas semanais de trabalho legais previstas e soma das jornadas bimestrais legais previstas, considerando-se como normal a jornada bimensal de 372h (trezentos e setenta e duas horas) de efetivo trabalho. A durao da jornada dos trabalhadores que laboram em servios de portaria/vigia/guarda patrimonial, recepo, operao de central de monitoramento e atendimento de chamados de alarme/suporte poder ser prorrogada at 12h (doze horas) por dia, enquanto que a jornada dos demais trabalhadores poder ser prorrogada at o mximo de 10h (dez horas) por dia. Respeitados os limites estabelecidos nesta clusula, a prestao laboral excedente a 372h (trezentos e setenta e duas horas) de efetivo trabalho a cada perodo de 2 (dois) meses, considerar-se- como horas extras. As horas do Banco de Horas no podero ser descontadas ou compensadas com as frias dos empregados e as ausncias legais estabelecidas no artigo 473 da CLT. As horas trabalhadas para compensao sero sempre consideradas na paridade de 1h (uma hora) para 1h (uma hora). Fica assegurado, em qualquer caso, o gozo de repouso semanal remunerado de 24h (vinte e quatro horas) coincidente com um domingo por ms e o gozo de intervalo de 11h (onze horas) entre duas jornadas de trabalho.

  • Salvo a fixao do repouso semanal remunerado noutro dia da semana, o trabalho prestado em domingo ou feriado ser remunerado com adicional de 100% (cem por cento). As horas extras prestadas e no compensadas no perodo de 60 (sessenta) dias sero remuneradas com base no salrio-hora vigente na poca do pagamento, acrescidas do respectivo adicional de horas extras Na hiptese de resciso do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensao integral da jornada extraordinria, na forma indicada nesta clusula 8, o trabalhador far jus ao pagamento das horas extras no compensadas na forma do pargrafo terceiro do artigo 59 da CLT.

    CLUSULA QUADRAGSIMA TERCEIRA - COMPENSAO - FERIADOS

    Ser estabelecida, mediante acordo entre o empregador e a maioria dos empregados, a possibilidade de compensao do trabalho nas segundas-feiras ou sextas-feiras com o trabalho em 1 (um) ou mais sbados anteriores, ou com o aumento de carga horria em outros dias da semana, bem assim quando recair dia feriado em teras ou quintas-feiras, sempre respeitado o limite mximo de 44h semanais de trabalho. Nestes casos ficar valendo, para todos os efeitos legais, o atestado mdico estabelecido para o menor.

    INTERVALOS PARA DESCANSO

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUARTA - INTERVALOS NA JORNADA

    Considerando a especificidade dos servios de asseio e conservao prestados s pessoas jurdicas de direito pblico e/ou privado, que no podem coincidir ou prejudicar o andamento normal destas outras atividades, fica permitido, independentemente de acordo escrito entre empregador e empregado, que o intervalo entre turnos da mesma jornada de trabalho seja superior a 2h (duas horas) e at o mximo de 4h (quatro horas).

    CONTROLE DA JORNADA

    CLUSULA QUADRAGSIMA QUINTA - REGISTRO DO PONTO

    Convencionam as partes que no ser considerado trabalho extraordinrio o tempo despendido pelo empregado para o registro do ponto, seja mecnico ou manual, contados 5min (cinco minutos) anteriormente e posteriormente hora exata para o incio e trmino dos

  • respectivos turnos de trabalho de cada jornada.

    CLUSULA QUADRAGSIMA SEXTA - ATRASO - REPOUSO - COMPENSAO

    Ser assegurado o repouso semanal remunerado ao empregado que chegar atrasado ao servio e receber autorizao do empregador para trabalhar normalmente, compensando-se o atraso no final da jornada de trabalho do prprio dia ou de outro dia da mesma semana.

    FALTAS

    CLUSULA QUADRAGSIMA STIMA - EXAMES ESCOLARES

    So consideradas faltas justificadas aquelas decorrentes de exames ou provas obrigatrias que coincidirem com o horrio de trabalho do empregado, desde que realizadas em cursos oficiais ou oficializados, mediante prvio comunicado por escrito ao empregador, com antecedncia mnima de 24h (vinte e quatro horas) e, no prazo de 72h (setenta e duas horas), comprovadas atravs de atestado expedido pelo respectivo estabelecimento de ensino.

    CLUSULA QUADRAGSIMA OITAVA - FALTAS LEGAIS - COMUNICAO PRVIA

    O empregado fica obrigado a comunicar ao empregador, at o dia til imediatamente anterior, as faltas ao trabalho pelos motivos relacionados nos incisos II, III (no caso de parto agendado), IV a VIII do artigo 473 da CLT. O empregado, sempre que possvel, comunicar ou solicitar que terceiros comuniquem empregadora, pessoalmente, por telefone, e-mail ou carta, a necessidade e o tempo de afastamento do trabalho por motivos outros que no os indicados no artigo 473 da CLT, tais como, mas no se resumindo, a afastamento por doena e acidente.

    OUTRAS DISPOSIES SOBRE JORNADA

    CLUSULA QUADRAGSIMA NONA - CURSOS

    Os cursos promovidos pelo empregador, quando a freqncia ou comparecimento forem obrigatrios, sero realizados dentro da respectiva jornada de trabalho. No caso de exceder a jornada de trabalho, os empregados devero receber o pagamento das horas excedentes acrescidas do adicional de horas extras de 50% (cinquenta por cento).

  • As horas superiores jornada de trabalho contratada, consumidas/investidas pelos trabalhadores em cursos de aprimoramento profissional ministrados ou administrados pelo SENAC Servio Nacional de Aprendizagem Comercial e outras entidades credenciadas pelo Ministrio do Trabalho e Emprego, de interesse do empregador e sem custos para o empregado, no sero computadas na jornada de trabalho e no sero consideradas como horas de trabalho para nenhum fim.

    FRIAS E LICENAS

    DURAO E CONCESSO DE FRIAS

    CLUSULA QUINQUAGSIMA - FRIAS PROPORCIONAIS

    O empregado que se demitir antes de completar 12 (doze) meses de servio tem direito a frias proporcionais, com o acrscimo do tero (1/3) constitucional.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA PRIMEIRA - FRIAS - INCIO DO PERODO DE GOZO

    O incio das frias, coletivas ou individuais, no poder coincidir com feriado ou dia do repouso semanal remunerado, sob pena desses dias serem pagos em dobro.

    SADE E SEGURANA DO TRABALHADOR

    UNIFORME

    CLUSULA QUINQUAGSIMA SEGUNDA - UNIFORME

    Se exigido uniforme de trabalho, este ser fornecido e pago pelo empregador. A higiene e conservao do uniforme encargo do empregado, que o devolver limpo no ato da resciso do contrato de trabalho. Em no havendo a entrega do uniforme no ato da resciso contratual ou no caso de comprovada m conservao do uniforme, o empregador ficar autorizado a descontar os respectivos valores do empregado.

    INSALUBRIDADE

  • CLUSULA QUINQUAGSIMA TERCEIRA - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE

    As empresas da categoria econmica passaro a pagar, a partir de 01-01-2014, adicional de insalubridade em grau mdio (vinte por cento) para os trabalhadores da categoria profissional que exeram as funes/atividades de Copeira, Cozinheira, Auxiliar de Cozinha, Merendeira de Escola/Creche, monitor de creche e albergue infantil, Faxineiro/Limpador/Auxiliar de limpeza/Servente de limpeza, Gari/Varredor (CBO n. 5142-15), Zelador de edifcio (CBO n. 5141-20) e Jardineiro, e adicional de insalubridade em grau mximo (quarenta por cento) para os trabalhadores que exeram as funes/atividades de Aplicador de bactericida e Desinsetizador, Aplicador de inseticida e produtos agrotxicos/domissanitrios, auxiliar de limpeza tcnica em indstria automotiva, higienizao tcnica de materiais hospitalares, preparador de materiais (CBO n7842-05, Lixeiro/Coletor (CBO n. 5142-05) e Reciclador, ambos calculados sobre o valor do salrio normativo da respectiva funo para a prestao laboral de 220 (duzentas e vinte horas) mensais e sujeitos s incorporaes previstas em lei. O pagamento deste adicional de insalubridade no desobriga as empregadoras de fornecerem para tais empregados os Equipamentos de Proteo Individual - EPI, segundo Certificado de Aprovao do Ministrio do Trabalho.

    Constitui ato faltoso do empregado a recusa injustificada: a) observncia das instrues expedidas pelo empregador atravs de ordens de servio, quanto s precaues a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho ou doenas ocupacionais;

    b) ao uso dos equipamentos de proteo individual fornecidos pela empresa. A imposio do adicional de insalubridade em grau mdio no retirar ou prejudicar o direito dos empregados que j estejam recebendo o pagamento do adicional de insalubridade em grau mximo, ou seja, 40% (quarenta por cento) sobre o valor do salrio normativo da respectiva funo, seja a que ttulo for.

    A prestao laboral extraordinria dos empregados que recebem o pagamento de adicional de insalubridade prescinde da inspeo e licena prvia da autoridade competente em matria de higiene do trabalho.

    MANUTENO DE MQUINAS E EQUIPAMENTOS

    CLUSULA QUINQUAGSIMA QUARTA - MATERIAIS NESCESSRIOS PARA

  • EXECUO DO TRABALHO

    Os empregadores so obrigados a fornecer para os seus empregados os materiais ou ferramentas necessrias para a execuo do trabalho.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA QUINTA - QUEBRA DE MATERIAL

    No ser permitido o desconto salarial por quebra de material, salvo nas hipteses de dolo ou recusa de apresentao dos objetos danificados.

    EXAMES MDICOS

    CLUSULA QUINQUAGSIMA SEXTA - SESMET COLETIVO

    O Sindicato das Empresas de Asseio e Conservao do Estado do Rio Grande do Sul fica autorizado, para efeito das previses do subitem 4.14.3, da NR 04 da Portaria 3214/78, a constituir, organizar e administrar Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho comuns ou coletivos (SESMT comum ou coletivo). Os trabalhadores do segmento ficam autorizados a participar dos SESMTs dos tomadores de servios de suas empregadoras (subitem 4.5.3 da NR 4 da Portaria 3214/78).

    CLUSULA QUINQUAGSIMA STIMA - INCENTIVO AO EXAME PR-NATAL

    A trabalhadora que comunicar ao empregador, por escrito e com antecedncia mnima de 5(cinco) dias, a necessidade de afastamento do trabalho em um dia por ms para a realizao de exame prnatal, alm de assegurar a dispensa do trabalho no respectivo dia, far jus ao vale transporte e ao auxlio alimentao do respectivo dia, este se a trabalhadora cumprir jornada diria de trabalho superior 6(seis) horas, desde que comprove a efetiva realizao do exame at o segundo dia til imediatamente seguinte.

    ACEITAO DE ATESTADOS MDICOS

    CLUSULA QUINQUAGSIMA OITAVA - ATESTADOS MDICOS E ODONTOLGICOS

    PRAZO DE VALIDADE DOS EXAMES MDICOS

  • As empresas do segmento, na forma do subitem 7.4.3.5.2, da NR 07 da Portaria 3214/78, ficam autorizadas a ampliar o prazo de dispensa da realizao do exame demissional em at mais 90(noventa) dias.

    ACEITAO DE ATESTADOS MDICOS Os empregadores que no mantenham convnios mdicos e odontolgicos, reconhecero como vlidos os atestados mdicos e odontolgicos fornecidos por profissionais que prestem servios ao Sindicato profissional.

    Os atestados mdicos certificados digitalmente sero aceitos e reconhecidos como eficazes por empregados e empregadores.

    CLUSULA QUINQUAGSIMA NONA - ATENDIMENTO DE FILHOS

    O pai, a me e o responsvel legal de criana de at 14(quatorze) anos de idade que tiver que faltar ao servio para atender problemas de sade de seu filho ou representado, na medida em que comprovar a necessidade e o efetivo atendimento mdico-hospitalar, ter a respectiva falta abonada pelo empregador, at o limite mximo de 6(seis) faltas abonadas por ano de vigncia do respectivo contrato de trabalho.

    O mesmo direito assegurado ao pai, me e ao responsvel legal de pessoa de qualquer idade que seja portadora de deficincia que a impossibilite de buscar sozinha o atendimento mdico-hospitalar que necessita.

    O limite mximo de 6(seis) faltas abonadas por ano no cumulativo, de modo que cada ano novo de vigncia do contrato assegurar apenas 6(seis) faltas abonadas, mesmo que no(s) ano(s) anterior(es) o empregado no tenha atingido o limite mximo de 6(seis) faltas abonadas.

    O abono da falta ser concedido a apenas um acompanhante por atendimento mdico-hospitalar.

    O abono da falta no abranger e no assegurar a concesso do vale transporte e nem do auxlio alimentao.

  • RELAES SINDICAIS

    LIBERAO DE EMPREGADOS PARA ATIVIDADES SINDICAIS

    CLUSULA SEXAGSIMA - DISPENSA DOS DIRIGENTES SINDICAIS

    Os empregadores se obrigam a dispensar os membros efetivos da diretoria do sindicato profissional, sem prejuzos dos respectivos salrios, por 15 (quinze) dias alternados no perodo de vigncia da presente Conveno Coletiva de Trabalho, desde que a dispensa seja requisitada com 48h de antecedncia e que tenha por finalidade o atendimento de interesses do sindicato profissional.

    CLUSULA SEXAGSIMA PRIMEIRA - DIRIGENTES SINDICAIS - LIMITE POR EMPRESA

    O sindicato profissional convenente compromete-se a observar o limite mximo de indicao e de eleio de 3 (trs) candidatos aos cargos de Diretoria e Conselho Fiscal por empresa da categoria econmica.

    ACESSO A INFORMAES DA EMPRESA

    CLUSULA SEXAGSIMA SEGUNDA - CONTRATOS DE PRESTAO DE SERVIOS

    As empresas integrantes da categoria econmica que angariarem contratos para a prestao de servios devero comunicar por escrito ao Sindicato profissional da respectiva base territorial, em at 30 (trinta) dias aps a data de sua assinatura, o nome e endereo do contratante, a data do incio dos servios e o nmero de trabalhadores que lotou para a sua execuo.

    CONTRIBUIES SINDICAIS

    CLUSULA SEXAGSIMA TERCEIRA - CONTRIBUIO ASSISTENCIAL PATRONAL

  • Por deciso da Assembleia Geral da Categoria, tomada com amparo no preceito da alnea e do art. 513 da CLT, todas as empresas representadas pelo Sindicato das Empresas de Asseio e Conservao do Estado do Rio Grande do Sul - SINDASSEIO, associadas ou no, recolhero compulsoriamente aos cofres do Sindicato, a ttulo de Contribuio Assistencial Patronal, a importncia de R$19,00 (dezenove reais) por empregado com contrato de trabalho em vigor no ms de janeiro de 2014 e devidamente comprovado. O valor da Contribuio Assistencial Patronal ser recolhido em parcela nica at o dia 10 (dez) de fevereiro de 2014, ou em at 5 (cinco) parcelas mensais, iguais e consecutivas, desde que no resultem parcelas inferiores a R$300,00 (trezentos reais) cada uma e desde que a primeira parcela seja quitada espontaneamente at dia 10 (dez) de fevereiro de 2014, e as demais nos dias 10 (dez) dos meses imediatamente seguintes. Em caso de mora ou inadimplncia, parcial ou total, haver a incidncia de clusula penal de 10% (dez por cento) sobre o saldo devido j atualizado monetariamente pela variao mensal do IGP-M (Fundao Getlio Vargas) e acrescido de juros de mora de 1% ao ms.

    As Contribuies Assistenciais Patronais sero creditadas para o Sindicato das Empresas de Asseio e Conservao do Estado do Rio Grande do Sul - SINDASSEIO. A Assembleia Geral da Categoria que instituiu as contribuies datada de 8 de novembro de 2013. Esta clusula entra em vigor na data de 01 de janeiro de 2014.

    CLUSULA SEXAGSIMA QUARTA - CONTRIBUIO ASSISTENCIAL PROFISSIONAL

    Com fundamento na alnea e do art. 513 da CLT bem como na deliberao unnime tomada na Assembleia Geral Extraordinria da categoria profissional realizada nas localidades de: Porto Alegre, Capo da Canoa, Bag, Santana do Livramento, Uruguaiana, Santa Rosa, Santo ngelo e Iju, nas respectivas datas de 27/09/2013; 02/10/2013; 08/10/2013; 11/10/2013; 15/10/2013; 18/10/2013; 22/10/2013 e 24/10/2013, as empresas da categoria econmica devero descontar nos salrios de seus empregados pertencentes categoria profissional, sindicalizados ou no, a quantia equivalente a 1 (um) dia do salrio bsico j reajustado por este ato normativo, referente aos meses de maio e novembro de 2014, recolhendo os valores descontados no ms, at o dia 10 do ms subsequente. O no recolhimento dos valores descontados implicar no acrscimo de juros moratrios de 1% (um por cento) ao ms e de multa de 10% (dez por cento), sem prejuzo da atualizao monetria do dbito total. A contribuio devida entidade que representa a base territorial onde o trabalhador exerce suas atividades profissionais.

    As empresas da categoria econmica que deixarem de proceder o recolhimento da Contribuio Assistencial descontada de seus empregados nos prazos fixados, pagaro s suas prprias expensas, alm do valor integral devido, juros de 1% (um por cento) ao ms, atualizao monetria e multa de 10% (dez por cento) sobre o total devido j corrigido.

  • Havendo comprovada prtica do patrocnio ou campanha pelas empresas no sentido de levar os seus empregados a exercer o direito de oposio, esta prtica ser considerada invlida e ineficaz, remanescendo para a empresa a obrigao de descontar dos empregados e repassar para o Sindicato Profissional os valores das contribuies assistenciais, com acrscimo, s expensas da empresa, dos juros de mora, correo monetria e multa.

    O Sindicato Profissional, caso decida pela desconsiderao de oposies, dever comunicar o fato s respectivas empresas a fim de prevenir responsabilidades e resguardar direitos.

    DIREITO DE OPOSIO AO DESCONTO DE CONTRIBUIES SINDICAIS

    CLUSULA SEXAGSIMA QUINTA - DIREITO DE OPOSIO

    Fica assegurado aos empregados NO SINDICALIZADOS ou NO ASSOCIADOS o direito de se oporem aos referidos descontos mediante carta de prprio punho, salvo quanto aos analfabetos que podero servir-se de terceiro para deduzir a sua manifestao, a qual dever ser entregue ao prprio empregador no prazo de at 10 (dez) dias aps sofrerem o desconto da primeira parcela, cuja cpia com recebimento pelo empregador dever ser remetida para o Sindicato profissional.

    Fica assegurado aos empregados NO SINDICALIZADOS ou NO ASSOCIADOS que no se opuserem ao desconto da Contribuio Assistencial, o benefcio pessoal da assistncia mdica e odontolgica prestada pelo Sindicato, mediante a apresentao do contracheque em que conste o desconto deste encargo profissional em favor do SEEAC/RS.

    OUTRAS DISPOSIES SOBRE RELAO ENTRE SINDICATO E EMPRESA

    CLUSULA SEXAGSIMA SEXTA - RELAO DE EMPREGADOS

    As empresas devero fornecer para o Sindicato profissional, no sentido deste manter o controle da categoria profissional representada, uma cpia da relao de empregados admitidos e demitidos, at 20 (vinte) dias aps a entrega deste formulrio no Ministrio do Trabalho, bem como, no mesmo prazo, cpia da RAIS - Relao Anual de Informaes e Salrios.

    CLUSULA SEXAGSIMA STIMA - PUBLICIDADE DO ATO COLETIVO DE TRABALHO

  • Os empregadores ficam obrigados a afixar em local visvel e de fcil acesso aos empregados, pelo prazo de 90 (noventa) dias a contar de sua firmatura, cpia da ntegra da Conveno Coletiva de Trabalho, Acordo Coletivo de Trabalho e, ainda, da Sentena Normativa vigente.

    OUTRAS DISPOSIES SOBRE REPRESENTAO E ORGANIZAO

    CLUSULA SEXAGSIMA OITAVA - CERTIDO DE REGULARIDADE SINDICAL

    As entidades sindicais convenentes, para os efeitos dos artigos 607 e 608 da CLT, emitiro Certido de Regularidade Sindical em favor das empresas da categoria econmica que atenderem as seguintes obrigaes sindicais:

    a) quitao da contribuio sindical profissional; b) quitao da contribuio sindical patronal; c) quitao da contribuio negocial profissional (item 62 desta Conveno Coletiva de Trabalho); d) quitao da contribuio negocial patronal (item 61 desta Conveno Coletiva de Trabalho). As certides de regularidade sindical sero emitidas individualmente pelos sindicatos convenentes, com prazo de validade mximo de 90(noventa) dias. Os sindicatos convenentes assumem o compromisso de criar mecanismos de fomento e controle observncia das exigncias dos artigos 607 e 608 da CLT.

    CLUSULA SEXAGSIMA NONA - GUIAS RSC

    No ato do pagamento das verbas rescisrias, mediante requerimento do empregado, o empregador dever entregar-lhe o formulrio da "Relao e Salrios de Contribuio - RSC", ou seu equivalente, devidamente preenchido e assinado, relativo ao perodo de at 36 (trinta e seis) meses trabalhados, para fins previdencirios e segundo modelo do respectivo rgo.

    DISPOSIES GERAIS

    DESCUMPRIMENTO DO INSTRUMENTO COLETIVO

  • CLUSULA SEPTAGSIMA - MULTA

    O empregador que descumprir as previses desta conveno coletiva de trabalho especificamente em relao (a) salrios normativos e reajustes normativos, (b) adicional de tempo de servio, (c) adicional de insalubridade, (d) auxlio alimentao, (e) auxlio funeral / plano de benefcio familiar, (f) entrega da Relao de Empregados Admitidos e cpia da RAIS, (g) fornecimento de cpia do contrato de trabalho, (h) 13 salrio e, ainda, que (i) no observar o prazo legal de pagamento de salrios (at o 5 dia til do ms imediatamente seguinte ao da prestao de servios), desde que tais irregularidades sejam apuradas e confirmadas pelos sindicatos convenentes, incorrer em multa de quantia equivalente a 10% (dez por cento) do salrio do empregado prejudicado e a favor do empregado prejudicado, por previso descumprida.

    O empregador que, em at 10(dez) dias da formalizao da resciso de contrato de trabalho com menos de ano de vigncia, no entregar ao empregado sua CTPS devidamente atualizada, incorrer em multa a favor do empregado prejudicado em quantia igual ao seu salrio bsico.

    A empresa que descontar do empregado a mensalidade associativa e no recolher o respectivo valor para o Sindicato Profissional no prazo previsto, incorrer em multa a favor do Sindicato Profissional de valor correspondente a 10% (dez por cento) do valor do principal j atualizado monetariamente pela variao mensal do IGP-M (Fundao Getlio Vargas) e acrescido de juros de mora de 1% ao ms.

    O procedimento a ser observado pelos sindicatos convenentes para a apurao das irregularidades e confirmao da incidncia das multas ser o seguinte:

    1)- Constatada/denunciada a irregularidade, o sindicato profissional convenente encaminhar notificao escrita empresa com a descrio da irregularidade, com a abertura de prazo de 15 (quinze) dias para a apresentao de defesa escrita e apresentao de documentos, e com a orientao no sentido de que a defesa/justificativa deva ser encaminhada tanto ao sindicato profissional, como ao sindicato patronal;

    2)- No prazo de 30 (trinta) dias a contar do trmino do prazo para a apresentao da defesa/justificativa, Comisso Especial, formada por dois representantes nomeados pela FEEAC-RS - Federao dos Empregados em Empresas de Asseio e Conservao do Estado do Rio Grande do Sul e dois representantes nomeados pelo Sindicato patronal convenente, reunir-se- para examinar os argumentos e documentos apresentados, decidir pela realizao de diligncia ou deliberar no sentido da confirmao ou no da incidncia da multa;

    3)- Se a Comisso Especial decidir pela realizao de alguma diligncia, nova reunio dever acontecer no prazo de 30 (trinta) dias para a deliberao acerca da confirmao ou no da

  • incidncia da multa; (4) sero lavradas atas das decises da Comisso Especial. As multas ora estabelecidas somente sero devidas e somente podero ser cobradas se a Comisso Especial, por maioria dos seus integrantes, decidir pela confirmao da irregularidade e pela aplicao da multa. As multas ora estabelecidas, desde que a Comisso Especial tenha decidido pela confirmao da irregularidade e pela aplicao da multa, poder ser cobrada judicial ou extrajudicialmente pelo empregado prejudicado ou pelo sindicato profissional em nome e representao do empregado prejudicado.

    RENOVAO/RESCISO DO INSTRUMENTO COLETIVO

    CLUSULA SEPTAGSIMA PRIMEIRA - PRORROGAO E REVISO

    O Sindicato Profissional obriga-se a formular proposta para o Sindicato Patronal, com as bases da prorrogao, denncia ou revogao total ou parcial da presente Conveno, at o dia 07 de novembro de 2014. O Sindicato Patronal, por sua vez, compromete-se a realizar a sua Assembleia Geral no prazo de 05 dias teis da apresentao da proposta e a reunir-se com o Sindicato Profissional no prazo de 03 dias teis a contar da realizao da Assembleia Geral para apresentao da contraproposta. As negociaes previstas no item anterior devero ultimar-se at a data de 19.12.2014, inclusive na fase administrativa perante a Superintendncia Regional do Trabalho.

    OUTRAS DISPOSIES

    CLUSULA SEPTAGSIMA SEGUNDA - SAQUE DO PIS

    Os empregadores que no pagarem diretamente o PIS, devero dispensar os seus empregados, que tenham jornada de trabalho coincidente com o horrio de funcionamento dos bancos, durante 1 (um) dia para saque do PIS, sem prejuzo dos salrios e demais direitos do trabalhador que comprove que realizou o saque no dia da dispensa.

    CLUSULA SEPTAGSIMA TERCEIRA - DIREITOS E DEVERES

    Alm das clusulas constantes da presente Conveno Coletiva de Trabalho, os demais

  • aqueles regidos pela Constituio Federal, a Consolidao das Leis Trabalhistas (CLT) e legislao complementar.

    JERRI BERTONI MACEDO PRESIDENTE

    SIND DAS EMPR DE ASSEIO E CONSERVACAO DO EST DO R G S

    DIRCEU DE QUADROS SARAIVA PRESIDENTE

    SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS EMPREGADOS EM EMPRESAS DE ASSEIO E CONSERVACAO E SERVICOS TERCEIRIZADOS EM ASSEIO E CONSERVACAO NO RGS-

    SEEAC/RS