convenção batista do estado do espírito santo realiza 100a

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Notícias do Brasil Batista Convenção Batista do estado do Espírito Santo realiza 100 a Assembleia A programação foi realizada no Centro de Celebrações da Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi – ES, e reuniu cerca de 600 pessoas na primeira sessão. Já o encerramento contou com a presença de aproximadamente mil pessoas, de acordo com a organização do evento. Página 09 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 32 Domingo, 07.08.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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Page 1: Convenção Batista do estado do Espírito Santo realiza 100a

o jornal batista – domingo, 07/08/16

Notícias do Brasil Batista

Convenção Batista do estado do Espírito

Santo realiza 100a Assembleia

A programação foi realizada no Centro de Celebrações da Primeira Igreja Batista em Jardim Camburi – ES, e reuniu cerca de 600 pessoas na primeira sessão. Já o encerramento contou com a presença de aproximadamente mil pessoas, de acordo com a organização do evento. Página 09

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 32 Domingo, 07.08.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

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2 o jornal batista – domingo, 07/08/16 reflexão

E D I T O R I A L

Dia do Adolescente Batista e Teen Brasil

2016Ser adolescente hoje é

tão difícil quanto sem-pre foi. Significa en-carar um mundo em

constante construção, fazer escolhas, identificar modelos e valores a serem seguidos, se fazer aceito em grupos, construir amizades que po-derão ser levadas para toda vida, mostrar às pessoas que não é uma criança - mesmo ainda não sendo um adulto - apresentar suas opiniões e tentar fazer que sejam ouvi-das. Apesar de todos esses embates, ele ainda precisa ser um adolescente cristão, que busca seguir a Palavra e ter um relacionamento com Deus.

Frequentemente, os adoles-centes se questionam sobre os valores, padrões e postura que um seguidor de Cristo precisa assumir. Muitas vezes remando contra um fluxo de posicionamentos passados

em seus colégios, rodas de amigos e familiares, são in-seridos no grupo da minoria que acredita nos valores que Deus propõe. São conheci-dos também como possuido-res de intermináveis pergun-tas, mas nem sempre encon-tram quem tenha paciência para ouvi-las e respondê-las. Eles, nessa fase, começam a caminhar sozinhos, não sabem de tudo e, às vezes, acreditam que a ajuda é desnecessária. Precisamos entender que os adolescentes necessitam constantemente de cuidado, atenção e resili-ência para aguentar também muitas mudanças de humor, biologicamente explicadas.

O adolescente é a nossa causa, e tudo que a Juventu-de Batista Brasileira (JBB) se propõe a fazer para essa ga-lera, em todos os seus progra-mas, é proporcionar um lugar onde ele possa fortalecer seu

relacionamento com Deus e encontrar o caminho para uma vida abundante, cheia de realizações no Senhor. Acreditamos, literalmente, que quando um menino ou uma menina tem uma ex-periência real com Cristo, o resultado será uma juven-tude mais compromissada e um futuro cheio de boas escolhas. Nossa missão é construir adolescentes que fazem do versículo “Jovens, sois fortes” uma realidade, preparados e revestidos para enfrentar todas as surpresas desse jogo da vida.

Em novembro, realizare-mos mais uma edição do Teen Brasil 2016, em Sergi-pe! Um encontro que pre-tende reunir adolescentes, principalmente da região Nordeste. Será um tempo de compartilhar sentimento de esperança, amor verdadeiro por Jesus e sintonizá-los com

o que Deus está fazendo no mundo. Conversaremos bas-tante sobre a nossa missão.

O Teen Brasil é mais que um evento para adolescente, pode ter certeza disso. Não é um estilo de música tocada, não é uso de diversas tecno-logias e mídias, muito menos festas e gincanas. Todos esses e outros elementos não são para adornar o encontro, mas contribuem com o propósito de fortalecer os adolescentes em direção aos propósitos e a missão de Deus na vida de cada um deles.

Querido pastor e líder de adolescente dessa região, é uma oportunidade especial de levar sua galera nesse encontro. Vem com a gente. Estamos juntos nessa cami-nhada.

Mais informações www.teenbrasil2016.com

Comunicação JBB

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

PUBLICAÇÃO DOCONSELHO GERAL DA CBBFUNDADORW.E. EntzmingerPRESIDENTEVanderlei Batista MarinsDIRETOR GERALSócrates Oliveira de SouzaSECRETÁRIA DE REDAÇÃOPaloma Silva Furtado(Reg. Profissional - MTB 36263 - RJ)

CONSELHO EDITORIALCelso Aloisio Santos BarbosaFrancisco Bonato PereiraGuilherme GimenezOthon AvilaSandra Natividade

EMAILsAnúncios:[email protected]ções:[email protected]:[email protected]

REDAÇÃO ECORRESPONDÊNCIACaixa Postal 13334CEP 20270-972Rio de Janeiro - RJTel/Fax: (21) 2157-5557Fax: (21) 2157-5560Site: www.ojornalbatista.com.br

A direção é responsável, perante a lei, por todos os textos publicados. Perante a denominação batista, as colaborações assinadas são de responsabilidade de seus autores e não representam, necessariamente, a opinião do Jornal.

DIRETORES HISTÓRICOSW.E. Entzminger,fundador (1901 a 1919);A.B. Detter (1904 e 1907);S.L. Watson (1920 a 1925);Theodoro Rodrigues Teixeira (1925 a 1940);Moisés Silveira (1940 a 1946);Almir Gonçalves (1946 a 1964);José dos Reis Pereira (1964 a 1988);Nilson Dimarzio (1988 a 1995) e Salovi Bernardo (1995 a 2002)

INTERINOS HISTÓRICOSZacarias Taylor (1904);A.L. Dunstan (1907);Salomão Ginsburg (1913 a 1914);L.T. Hites (1921 a 1922); eA.B. Christie (1923).

ARTE: OliverartelucasIMPRESSÃO: Infoglobo

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3o jornal batista – domingo, 07/08/16reflexão

(Dedicado ao leitor José Ori-des da Silva, de Brasília, DF)

“Simplicidade é grandeza com naturalidade” (Maria Loussa)

Agraciado pelo nosso velho amigo doutor Mário Lopes, rece-bemos de presente

o CD que registra hinos tradi-cionais extraídos do “Cantor Cristão” e do “Hinário para o Culto Cristão”, e interpre-tados pelo quarteto “Louvor dos Remidos”.

O quarteto é integrado pe-los cantores Vagner Lopes (1º tenor), Levi Xavier (2º tenor), Elizeu Antônio (barítono) e Rosenval Xavier (baixo). Eles só se reuniram para realizar este disco e escolheram o nome do conjunto. Levi Xa-vier é o diretor musical.

Ao ouvir a primeira faixa do disco, desde logo per-cebemos tratar-se de um conjunto que canta com afinação perfeita e que pos-sui potência devidamente ajustada, além da desejável coordenação, que é a ha-bilidade de cada integrante ouvira sua emissão vocal e a dos outros três membros do quarteto.

Em agosto de 2004, 2005 e 2006, em novembro de

2007, 2008 e 2009, escreve-mos artigos sobre um encon-tro de quartetos masculinos que, desde 2003, se realizava em Brasília. Nesses artigos, assinalamos que quase todos os quartetos participantes tinham os seguintes defeitos comuns:

1 - A utilização de instru-mentos musicais; o canto de um quarteto vocal, para ser devidamente apreciado, vale como ele canta; deve cantar “a cappella”;

2 - O uso de “play-back” é um recurso enganoso;

3 - A tolerância com os al-tos níveis de volume sonoro;

4 - A execução de música--de-concerto, ao invés de música-de-culto;

5 - A imitação de conjuntos vocais estrangeiros (“Gaither Band”, “The Cathedrals” e “King’s Quartet”);

6 - O aproveitamento de peças do “gospel rock” (ro-que santeiro) e do “country gospel” (sertanejo santeiro);

7 - A discriminação interna de dar destaque a solistas;

8 - O propósito performáti-co dos cantores.

O quarteto que não con-fia em seus recursos vocais convida instrumentistas para acompanhá-los; isso serve para encobrir os defeitos de

afinação e coordenação.Quando não encontra

instrumentistas confiáveis (competentes na execução musical e responsáveis no cumprimento de suas tarefas de acordo com o calendá-rio), então o quarteto prefere usar “play-back” como fundo musical. E fica atrelado a esse dispositivo eletrônico.

Certos quartetos não dis-põem de um técnico ou en-genheiro de som, ou de um estúdio para os ensaios, por isso, toleram as distorções no som natural emitido ou gravado eletronicamente.

Os quartetos desorientados gravam e cantam música apropriada a um concerto, mas não ao culto. Eles deve-riam, a partir de agora, cantar somente na sua Igreja, nos cultos e nas reuniões; seriam considerados levitas a serviço do culto divino.

Cremos que a finalidade de um encontro é incentivar a criação de quartetos masculi-nos para cantar nas suas Igre-jas locais, não para competir no mercado musical.

Por música de culto que-remos dizer música que é destinada ao culto congrega-cional. Se fôssemos católicos, diríamos música litúrgica. Podemos encontrá-la nos

hinários denominacionais (para isso foi produzida e publicada); com absoluta idoneidade, como veremos adiante, Levi Xavier soube selecioná-la.

Os prezados ministros de música podem usar o CD nos momentos anteriores e posteriores do culto porque a origem dos hinos é singu-larmente pura.

Os conjuntos desviados de seus ideais de origem, agora guiados por motivos pragmáticos, entram no mer-cado musical à procura do caminho do sucesso ime-diato e garantido, repetindo os trejeitos de conjuntos famosos e as peças musicais na moda.

É um dever ético do diri-gente do conjunto vocal não dar destaque a um determi-nado cantor, de acordo com o princípio da simplicidade.

Por sua vez, os cantores não devem assumir atitudes de liderança no canto e na postura; a apresentação do conjunto, além de participar do culto, é para exibir os dotes vocais dos cantores, e não as suas peculiaridades histriônicas.

Levi Xavier escolheu e ar-ranjou os 15 hinos do CC e do HCC que seriam gravados

no disco. Destacamos os sete que permanecem com repercussão na hinodia inter-nacional:

1 - “A Deus demos gló-ria com grande fervor”, de J.Jones (CC-15 e “The Baptist Hymnal”- 4);

2 - “Eu, perdido pecador, longe do meu Jesus”, de S.L.Ginsburg (CC-46 e “Bap-tist Hymnal”- 462);

3 - “Só por Jesus, é que nós somos salvos”, de S.E.McNair (CC-192 e BH-142);

4 - “Não sei por que de Deus o amor a mim se reve-lou”, de J.H.Nelson (CC-377 e BH-344);

5 - “Deus dos antigos, cuja forte mão rege e sustém os astros da amplidão”, de João Wilson Faustini (HCC-34 e TBH-629);

6 - “Nome que inspira o meu louvor”, de Edile Corrêa de Oliveira Cavalcante (HCC-177 e TBH-217);

7 - “Santo, santo, Pai bon-doso”, hino contemporâneo (1972) (HCC-4).

Também constaram do dis-co outros oito hinos, elabora-dos por pioneiros evangélicos no Brasil: CC-142, 195, 296, 330, 367, 385, 490 e 520.

Recomendamos, com en-tusiasmo, o CD do quarteto “Louvor dos Remidos”.

MÚSICAROLANDO DE NASSAU

Quarteto “Louvor dos Remidos”,

de Goiânia - GO

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4 o jornal batista – domingo, 07/08/16 reflexão

GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Esquecido pelos próprios pais?

“E aconteceu que, passa-dos três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os, e interrogando-os.” (Lc 2.46)

Ao comple ta r 12 anos, Jesus foi le-vado ao Templo de Jerusalém por seus

pais, durante a grande fes-ta da Páscoa. Ao voltarem para casa, José e Maria só se deram conta de que seu filho não estava com eles após um dia de viagem. “Não o encontrando, voltaram a Jerusalém para procurá-lo. Depois de três dias, o encon-traram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas” (Lc 2.45-46).

Nenhum dos Evangelhos apresenta, com detalhes, o diálogo entre Jesus e Seus pais, visando a esclarecer o inusitado acontecimento. Três dias longe dos pais. Três dias dormindo longe dos seus. Três dias dependendo dos outros para comer. O comentário de Maria, quan-do reviu o filho, tem algo de inesperado: parece que o costume da família era com-

partilhar o convívio. Passar a jornada de um dia na com-panhia dos vizinhos ou dos primos era visto como algo costumeiro. A ausência física do filho e a falta de infor-mação dos romeiros amigos fez acender a luz vermelha, quando as buscas deram em nada. O detalhe de Lucas, na narrativa que se seguiu, diz que depois do incidente, Jesus voltou para os Seus pais “com obediência”.

Lido o episódio do Jesus adolescente à luz da decla-ração da Carta aos Hebreus 4.15 ousamos perguntar: mesmo sabendo da cultura judaica diferente da nossa, até nos relacionamentos fa-miliares, o comportamento do Jesus de 12 anos não se parece muito com algumas atitudes dos adolescentes contemporâneos? Não lem-bra aquela mistura de obedi-ência aos pais com a postura de fazer as coisas por conta própria, quando parece ser a coisa mais natural do mun-do? Não sei quem merece mais admiração: o coração meio autossuficiente do jo-vem Jesus ou coração com-passivo de Maria.

Geraldo Terto, pastor, colaborador de OJB

Comparando a ado-lescência de José do Egito com a do rei Davi, aprende-

mos como Deus realiza Seus propósitos. Davi conheceu a Deus muito cedo, pela influência de sua mãe. Não sabemos o seu nome, mas Davi se refere a ela como serva de Deus (Salmos 86.16; 116.16). Sem dúvida, sua mãe contou-lhe, muitas ve-zes, a história da vida de mulheres valorosas de sua família, como Noemi e Rute (Rute 413-17).

Durante boa parte de sua adolescência, Davi ficava solitário nas montanhas apas-centando as ovelhas de seu pai, Jessé. Davi passava tanto tempo fora do convívio da família que em celebrações especiais, seu pai e seus ir-mãos esqueciam-se dele (I Sa-muel 16.10-11). Era comum, devido à escassez de pastos nas proximidades de Belém, onde morava, os pastores viajarem grandes distâncias em busca de pastagens verde-jantes e águas tranquilas para o rebanho.

José conheceu a Deus pela influência de seu pai, Jacó. Deus havia prometido ao seu bisavô, Abraão, fazer dele uma grande nação. Para Jacó, a esperança da continuidade da família patriarcal estava em José, seu filho mais novo. José era um garoto inteligen-te, caseiro, criado no mimo de seu pai, dorminhoco e sonhador. Deus mostrou a José, em sonhos, o que ele seria no futuro; acontecesse o que acontecesse, ele teria um final feliz. Davi parecia não ter futuro; contudo, ambos fizeram votos de fidelidade

ao Senhor, em tenra idade, e O honraram por toda a vida.

Davi, ao contrário de José, viveu no campo, enfrentan-do as intempéries do tempo como sol, chuva, calor, frio, dormindo no relento para vigiar o rebanho e, por isso, desenvolveu o físico de guer-reiro, tornou-se forte e valen-te protegendo as ovelhas. En-frentou urso e leão, matando--os com suas próprias mãos (I Samuel 17.34-35).

José foi escolhido por Deus para preservar a família pa-triarcal livrando-a, mais tar-de, do extermínio pela fome. Davi foi escolhido por Deus para consolidar Israel como Nação.

José, até aos 17 anos de idade, morava com seu pai e seus irmãos. Era o filho predileto de Jacó; por isso, seus irmãos o odiavam. Um dia, quando Jacó mandou José encontrar com seus ir-mãos no campo, eles tenta-ram matá-lo, só não o fizeram porque Ruben interferiu. Não conformados, o jogaram em uma cova vazia que ele não podia sair. Não demorou muito e passou pela região uma caravana de negociantes midianitas indo para o Egito. Resolveram vendê-lo por 20 moedas de prata. No Egito, José foi revendido a Potifar, capitão da guarda de Faraó.

Davi, como pastor, conhe-cia muito bem suas ovelhas e delas era conhecido. Quan-do tinha de levá-las de um lugar para outro ia à frente, chamando-as e elas, ouvindo a sua voz, o seguiam tranqui-lamente. As ovelhas tinham inteira confiança naquele que arriscava sua própria vida para protegê-las de ani-mais ferozes do campo. Se uma delas se desgarrasse do rebanho, era dever do pastor

procurá-la até encontrar (Eze-quiel 34). As únicas armas de defesa do pastor eram um ca-jado e uma funda. Davi, em seu perigoso trabalho fez de Deus seu escudo e fortaleza (Salmos 28.7).

Depois que o rei Saul foi de-posto, Deus chamou o profeta Samuel e disse: “Enche o teu vazo de azeite, e vem; en-viar-te-ei a Jessé, o belemita, porque dentre os seus filhos me tenho provido de um rei. Um homem segundo o meu coração” (I Sm 13.14 e 16.1).

Quando o profeta Samuel chegou a Belém, Jessé fez passar seus sete filhos e Deus não escolheu nenhum de-les. Perguntou Samuel: “São esses todos os teus filhos? - Ainda falta o menor que está apascentando as ovelhas, respondeu Jessé. - Manda trazê-lo, disse Samuel. Algum tempo depois entra na sala um garoto de cabelos ruivos, belos olhos e de gentil aspec-to. Disse o Senhor a Samuel: Levanta-te e unge-o, porque é esse mesmo” (I Sm 16.11-13).

Daquele dia em diante, Davi passou a ser guiado pelo Espirito de Deus. O profeta Samuel voltou para Ramá, onde morava, e Davi para o campo junto de suas ovelhas.

ConsideraçõesJosé chegou ao Egito, capi-

tal do mundo na época, pela traição de seus irmãos.

Davi chegou ao palácio pelo dom da música.

O mundo em que José e Davi viveram na adolescên-cia era melhor do que o de hoje? Não, claro que não! Por isso, não devemos nos preocupar com o mundo que vamos deixar para os nossos filhos, mas com os filhos que vamos deixar para o mundo.

Em minha opinião, a me-lhor herança que podemos deixar para os filhos é ensiná--los a ter confiança neles mesmo e fé em seus cora-ções. Leia Hebreus 11.6.

Mário Sergio Cortella, na palestra: “Não Nascemos prontos,” cita Callegari, que diz: “Os jovens de hoje são adultos em férias, fazem tudo: viajam, ficam em ho-tel, passeiam, eles só não trabalham”. Içami Tiba, em um de seus livros, escreveu: “Filhos são como navios. O lugar mais seguro que o navio pode estar é o porto,

mas ele não foi feito para permanecer ali”. Assim são os filhos. Eles têm nos pais o seu porto seguro até que se tornem independentes. Por mais segurança, sentimento de preservação e de manu-tenção que possam sentir junto aos seus pais, eles nas-ceram para singrar os mares da vida, correr seus próprios riscos e viver suas próprias aventuras”.

O conselho da Bíblia é: “Instrui o menino no cami-nho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele” (Pv 22.6).

José do Egito e o rei Davi na adolescência

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5o jornal batista – domingo, 07/08/16reflexão

Gilciane AbreuDiretora Executiva da JBB

Durante o mês de agosto, a denominação Batista ce-lebra o Mês da Juventude, e a gente acha isso de mais, porque Juventude é uma causa e precisa ser pensada com paixão!

Nós vamos apresentar uma série de artigos e você vai poder acompanhar a partir desta edição.

Para mim é muito cla-ro o reconhecimento e o valor que João percebia na juven-

tude quando ele escreve em sua carta e diz - “Vocês são fortes!”

Zé Liberio, pastor da Toca - Comunidade Cristã - SP

Único, uníssono, unido, uniforme, unigênito, união, unidade. Se as

palavras acima forem lidas e ouvidas sem a atenção ne-cessária, podem ser entendi-das como sinônimos. Posso até estar exagerando, mas quero mesmo é chamar a sua atenção para duas delas, a saber: união e unidade. Agora que, creio ter capta-do a sua atenção, vamos ao ponto: nos últimos tempos, frases como “nós temos que estar unidos”, “vamos manter a união”, “temos que ter um discurso uniforme” e simila-res a estas, tem sido pronun-ciadas com certa frequência em muitos lugares, encontros e, inclusive, em Igrejas. Pare-ce até um contrassenso, mas tendo a crer que é exatamen-te nas Igrejas que frases assim

Muitas vezes olhamos para a nossa juventude e projeta-mos nela uma expectativa para o que ela vai representar no futuro e o potencial dos jovens no futuro, sendo que a expectativa bíblica e a expec-tativa de Deus para juventude é no presente. O João deixa claro esse potencial que ele reconhece nos jovens a partir do esclarecimento do Espírito Santo de Deus na vida dele, quando ele olha para os jo-vens e percebe o potencial que existe na juventude, o vigor da juventude e a grande chance que a juventude tem com esse potencial, engaja-dos em uma causa, e a nossa causa é o Reino de Deus, gerar transformação, gerar humanização a partir de uma

têm sido mais pronunciadas e com mais vigor do que em muitas organizações, como se fossem expressões mági-cas que restauram as coisas aos seus devidos lugares.

Que pena! Não é assim que funciona. E nós, eu e você, sabemos disso. Quan-do crianças, não paramos para pensar nessa questão união/unidade, pois estamos todos juntos, somos levados juntos e cuidados juntos por toda parte. Nos parece algo bem natural estarmos juntos de alguém mais velho, sem-pre nos dizendo o que fazer. Estamos em união. Não há muito o que fazer ou dizer além das ordens dos nossos “tios” e “tias”. Na adoles-cência continuamos juntos, sentamos todos no mesmo banco, andamos literalmen-te em “bando”; contudo, na maior parte das vezes, agora estamos em dois grupos di-ferentes, isto é, meninas de

vida totalmente entregue ao Espírito Santo de Deus.

O Paulo também fala isso para o Timóteo: “Timóteo, que você não seja despreza-do porque você é jovem, mas pelo contrário, sendo jovem, torne padrão para os fiéis”.

A Juventude não pode ser desprezada, ela tem voz, Deus reconhece nela um potencial, especialmente relacionado ao vigor que ela possui. Jovens entregues nas mãos do Espírito Santo de Deus são matéria-prima para obra que o Senhor tem feito nessa terra de transformação e redenção da Sua criação.

Gosto da história de um jovem chamado Moody, que se tornou um grande evan-gelista, um homem muito

um lado e meninos do outro. Todos com a “cara azul”, especialmente na hora do culto por conta dos “zaps” e torpedos que enviamos e re-cebemos. Somos uniformes, vestimos as mesmas roupas, ouvimos os mesmos músicos, curtimos os mesmos lugares.

A juventude nos chega e nos permite descobrir que, embo-ra tenhamos muita gente em volta de nós, que faz e pensa igual a nós 100% das vezes, ainda assim, encontramos desavenças. Continuamos a nos relacionar com elas, mas desenvolvemos nosso próprio estilo, linguagem e afirmamos nossas opções. Conseguimos manter nossa identidade sem deixar de nos relacionarmos com outros que podem até ser “diferentes”. Convivemos em unidade.

Sendo jovens seguidores de Jesus, o Cristo, fico a pen-sar: “Como seria ‘da hora’ se entendêssemos que não nos

importante para a caminhada cristã nos Estados Unidos. Ele, jovem com 20 poucos anos, percebeu a realidade das crianças de Chicago, abriu um orfanato para en-sinar a bíblia, oferecer co-mida, dar carinho, afeto e dignidade para as crianças. Isso foi motivo de zombaria e desprezo por muitos que não acreditavam que ele pudesse fazer algo fascinante e bonito para a sociedade. A oração dele e o que disse para aquelas pessoas foi: “O mundo ainda está por ver o que Deus pode fazer através de uma pessoa totalmente entregue em Suas mãos”. Assim, Moody pregou para milhões de pessoas, o seu orfanato atendeu milhares de

é requerido ter um compor-tamento de criança, quando precisamos de tutela, ou de adolescente, quando ainda es-tamos a buscar nosso lugar na história e assumíssemos nossas diferenças, porque já consta-tamos que somos diferentes e aprendemos a nos basear em princípios de vida para nortear nossas decisões e ações!”. Não tenho dúvidas de que ocor-reria em nossas Igrejas uma verdadeira reengenharia em todas as áreas. Uma vez que, já nos foi dito que nossa tarefa, a respeito da unidade não é criá-la, mas sim, conservá-la. Veja: “Façam todo o esforço para conservar a unidade do Espírito pelo vínculo da paz” (Ef 4.3 – NVI). É isso!

Temos princípios que nos distinguem e que nos nor-teiam. Recordo-me de, pelo menos, destes seis a seguir: 1 – A aceitação da Bíblia como única regra de fé e prá-tica; 2 – A Igreja sendo uma

crianças, porque um semia-nalfabeto sapateiro e jovem se dispôs a entregar toda a sua vida nas mãos de Deus, ser um instrumento do Espí-rito Santo, com seu potencial e seu vigor para que Deus completasse através dele Sua obra naquele lugar. Isso também pode acontecer com muitos adolescentes e jovens que a gente lidera.

Não podemos fracassar na tarefa de investir e transmitir a Palavra de Deus de uma geração para outra geração.

Aproveito a oportunidade e incentivo você a investir no seu líder de juventude em nossa Conferência que vai acontecer em setembro. Mais informações www.paixaope-lajuventude.com

comunidade local, democrá-tica e autônoma, formada por pessoas regeneradas e biblicamente batizadas; 3 – A separação entre Igreja e Estado; 4 – A absoluta liber-dade de consciência; 5 – A responsabilidade individual diante de Deus; 6 – A au-tenticidade e apostolicidade das Igrejas. Esses princípios não ferem as Escrituras e nos dão uma referência segura para a jornada que nos está proposta. Somos indivíduos diferentes, e é aí que reside a nossa maior força. Sobre a unidade que já nos foi dada pelo Espírito, nos compete preservá-la com toda a nos-sa diversidade baseada em princípios das Escrituras, para mostrar aos de fora o que significa ser parte da família do povo de Deus. Por essa razão devemos celebrar e nos relembrar, não para criarmos nada, somente para preser-varmos o que já existe.

#Tamojunto, #Vamojunto?

5 Razões para investir na Juventude de sua Igreja:

1 - Ela não deve ser desprezada

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6 o jornal batista – domingo, 07/08/16 reflexão

Vilmar Paulichen, pastor, colaborador de OJB

Os astrólogos res-ponderam ao rei: O que o rei está pedindo é difícil

demais; ninguém pode reve-lar isso ao rei, senão os deu-ses, e eles não vivem entre os mortais” (Dn 2.11). Daniel respondeu ao rei: “Nenhum sábio, encantador, mago ou adivinho é capaz de revelar ao rei o mistério sobre o qual ele perguntou, mas existe um Deus nos céus que revela os mistérios” (Dn 2.27-28a).

Durante a noite, o rei Na-bucodonosor teve um so-nho e acordou perturbado. Chamou seus “especialistas dos sonhos” para que expli-cassem o sonho; mas o rei também fez um pedido im-possível: o rei queria saber, dos magos, encantadores,

feiticeiros e astrólogos, qual era o sonho (Daniel 2.5). In-terpretar um sonho era muito comum, e até servia para iludir e enganar os reis, pois qualquer interpretação po-dia ser verdade. A exigência nova e impossível do rei era que seus “especialistas dos sonhos” contassem o que o rei havia sonhado e dessem a interpretação. Quem con-tasse o sonho, e explicasse, seria recompensado. Caso contrário, seriam todos mor-tos e cortados em pedaços.

Alguém já lhe deu uma ordem absurda? A ordem absurda surge quando há gravidez indesejada e o casal escolhe o aborto para não “atrapalhar” a carreira pro-fissional. A ordem absurda surge no trabalho, quando o patrão exige produzir acima do limite humano; acontece no casamento, quando um

cônjuge domina e oprime o outro; acontece na escola, quando o professor ensina mal e elabora uma prova im-possível. Em qualquer caso, a conclusão é a mesma: “Nun-ca alguém, por maior e mais poderoso que tenha sido, chegou a pedir uma coisa dessas” (Dn2.10).

A ordem do rei era absurda para os “especialistas dos sonhos”, mas não para Da-niel e seus amigos. Deus deu a Daniel e seus amigos “Sabedoria e inteligência para conhecerem todos os aspectos da cultura e da ci-ência. E Daniel, além disso, sabia interpretar todo tipo de visões e sonhos” (Dn 2.17).

Aquele não era o momento de fugir, se esconder, se omi-tir ou querer salvar a própria vida. O momento era de rea-gir e correr o risco para salvar vidas. É impressionante como

as pessoas mudam quando são ameaçadas. Assim como, quem está se afogando, pode afogar quem tenta salvá-la, quem está fugindo, pode condenar quem precisa de ajuda. Aquele era o momen-to para Daniel usar seu dom para glorificar a Deus, e sal-var pessoas da ditadura do rei (Daniel 2.28). Daniel não se omitiu do perigo, ele assumiu o risco.

A chance de glorificar a Deus sempre vem. Pode ser que não seja do mesmo jeito que aconteceu para Daniel, mas sempre haverá ocasião para orar, aconselhar, per-doar, amar e evangelizar alguém que está sofrendo. O mais importante é assumir o risco e não se omitir (Tiago 4.17).

Que dom incrível Daniel recebeu! Esse dom abriu ca-minho para ele aconselhar

reis e ser honrado (Daniel 2.46), mas também despertou a inveja dos homens (Daniel 3.12). Daniel recebeu um grande dom, mas a oração de intercessão era fundamental para que continuasse vivo (Daniel 2.18). De fato, os deuses dos “especialistas dos sonhos” não viviam entre os mortais (Daniel 2.11), mas, Daniel sabia, assim como Isaías, que a oração sincera é a certeza da presença de Deus (Isaías 57.15).

Deus ouviu a oração, e o mistério foi revelado em uma visão e Daniel louvou ao Senhor (Daniel 2.19). Sábio Daniel, que sabia que nada temos para oferecer a Deus que não tenhamos recebido primeiro (I Coríntios 4.7), pois o que realmente conta é a graça e misericórdia do Senhor, que se renova a cada manhã (Salmos 30.5).

Daniel e os “especialistas

dos sonhos”

CreioCirene Furtado Serpa, membro da Igreja Batista Boa Esperança em Parnaíba - PI

Creio em Deus. Pai Criador. Da vastidão do Universo. Deu Seu Filho pelo amor.

Pra salvar o homem perverso.

Creio em Cristo. Mediador. Que deixou o céu de luz, permutou com o pecador.

O castigo lá na cruz.

Creio em Deus, o Santo Espirito. Que está em toda a parte.

E é do coração contrito. Segurança e baluarte.

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7o jornal batista – domingo, 07/08/16missões nacionais

Divisa: “Levantemo-nos e edifiquemos! E fortaleceram as mãos para a boa obra.” (Ne 2.18)

No livro de Neemias, en-contramos muitos exemplos que nos encorajam a mudar a realidade espiritual, so-cioeconômica e política do nosso país. A tristeza que ele sentiu em ver a nação des-truída levou o profeta a lutar e investir na reconstrução. Por meio da oração, fiel à Palavra, mobilizando recur-sos, com coragem e ousadia, Neemias escreveu uma nova história para Jerusalém.

Na Campanha Nacional de Mobilização 2016, a Junta de Missões Nacionais desafia a cada Batista brasileiro a avançar na proclamação do Evangelho, multiplicando o Amor de Deus nos quatro cantos do nosso país.

Durante a Campanha, en-fatizamos algumas proble-máticas sociais, bem como as ações missionárias que são desenvolvidas pelos Batistas, por meio da JMN.

Crianças: abandono familiar e social

Os Lares Batistas F.F. So-ren, localizados em Porto Na-

cional - TO, e David Gomes, em Barreiras - BA, abrigam crianças e adolescentes com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, encaminha-das pelo Juizado da Infância e da Juventude e Conselho Tutelar.

As ações da JMN para a in-fância e adolescência não se limitam aos lares Batistas. A primeira Unidade Cristolân-dia Crianças foi inaugurada em Guarulhos - SP, em maio de 2015. Semanalmente, a unidade oferece atividades esportivas para as crianças da Comunidade São Rafael e acompanham 25 crianças in-dicadas pela vara da infância do município.

Cristolândia: o desafio da reinserção da sociedade O Projeto Cristolândia se

tornou um referencial em nossa denominação no trata-mento à dependência quími-ca. A relevância deste traba-lho tem sido constantemente reafirmada por autoridades nacionais e até internacio-nais. Desenvolvemos um programa de atendimento, reinserção, saúde e discipu-lado nas 37 Unidades, em 7 estados. Isso só é possível

pelos investimentos através das contribuições advindas do PAM, campanha e doa-ções.

Sul do Brasil: o desafio da Plantação de Igrejas O Rio Grande do Sul é

atualmente o estado com a menor taxa de crescimento de evangélicos. Pesquisas indicam que apenas 2% da população seja evangéli-ca. Concentra o maior con-tingente espírita do Brasil, abrigando cerca de 30 mil centros espíritas em todo es-tado. Destes, mais de 15 mil só em Porto Alegre. Outro fator é que o RS é conside-

rado a capital nacional do suicídio, onde a cada 50 minutos uma pessoa tira a própria vida. Neste contexto, Missões Nacionais tem dedi-cado esforços para levar os gaúchos a Cristo e mudar a realidade deste estado.

Isolamento: Sertão e Amazônia, desafios da evangelização

Encontramos nos rincões do Brasil pessoas que preci-sam conhecer o Evangelho e clamam por salvação. Como é o caso das comunidades sertanejas, no Nordeste bra-sileiro e comunidades ribei-rinhas, na Amazônia.

O Projeto Sertão da JMN tem como objetivo o movi-mento intencional de mul-tiplicação de discípulos em toda a região do semiári-do nordestino. Missões Na-cionais tem capacitado e treinado líderes sertanejos para a plantação de Igrejas contextualizadas e com forte ênfase em relacionamentos discipuladores.

O Projeto Amazônia visa um movimento intencional de multiplicação de discípu-los em toda a região, viabili-zando a plantação de igrejas autóctones, com a capacita-ção de líderes das próprias comunidades ribeirinhas, indígenas e também nos cen-tros urbanos na Amazônia.

É isso que queremos fazer pelo Brasil! Precisamos agir estrategicamente para reer-guer nossos muros, sendo uma Igreja viva e relevante na sociedade. Assim como Neemias, lutaremos por um Brasil reedificado, por vidas transformadas e libertas pelo Sangue de Jesus! E você tam-bém pode fazer parte desta mudança, orando, contri-buindo e aceitando o chama-do de Jesus para servi-lO em sua obra.

É tempo de avançar multiplicando o amor de Deus!

Campanha Nacional de Mobilização da Junta de Missões Nacionais ressalta a coragem e o poder de mobilização do profeta Neemias

Batismo na comunidade ribeirinha do Livramento, Manaus - AM

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8 o jornal batista – domingo, 07/08/16 notícias do brasil batista

Rachel Abreu, presidente da AMBC

Este foi o tema do 22 ° Congresso da Associa-ção dos Músicos Batis-tas Cariocas (AMBC),

que aconteceu nos dias 15 e 16 de julho, na Primeira Igre-ja Batista do Rio de Janeiro.

Com a presença de mi-nistros, diretores de música, seminaristas de música sacra e demais músicos de nossas Igrejas, o tema foi abordado motivando a utilização da di-versidade dos dons no Reino de Deus.

O coro Dorivil (PIB Madu-reira), Equipe de louvor da Igreja Batista Atitude, men-sagem ministrada pelo pastor Walter Jr (IB Rio da Prata), Coro de congressistas (regido pelo MM Douglas França - PIBM), bandas e grupo de câ-mara, oficinas de aperfeiçoa-

Paulo Xavier, pastor da Primeira Igreja Batista em Âncora – RJ

A Primeira Igreja Batis-ta no Âncora, em Rio das Ostras - RJ, orga-nizada em 01/12/12,

pela Primeira Igreja Batista em Macaé – RJ, fruto da visão de expansão do Reino do pastor Aurecil dos Santos, - primeiro pastor como Igreja organizada, que pastoreou de 24/03/13 a 28/02/15, quando passou o cajado para seu atual pastor, José Paulo Xavier Soares -, reuniu-se no dia 23 de julho deste ano, em Culto Solene de Consagração e Posse ao minis-tério da música de Sthefanie Paula Gomes Lobo Matos.

Casada com Igo Ferreira Matos, nascida em 13/10/89, Sthefanie, uma serva de Deus muito dedicada desde a pré--adolescência às Coisas do Pai, possui Licenciatura em Pedagogia pela Universida-de Castelo Branco - 2014, é formada em Música Sacra

mento, painel com pastores e seus ministros de música sobre liturgias adotadas em suas Igrejas e amostra coral com o grupo Anthema Coral, proporcionaram momentos de comunhão, adoração, re-ciclagem e capacitação para o serviço no Reino.

Na assembleia bienal para eleição, a diretoria atual foi reeleita. Presidente: MM Ra-chel Abreu; vice-presidente: MM Douglas França; 1ª se-

(básico) pelo Seminário Teo-lógico Ministerial Batista Lito-râneo - 2013, Pós Graduanda em Educação Musical e Artes pela Universidade Cândido Mendes e cursa Licenciatura em Música pelo Instituto Fe-deral de Educação Ciências e Tecnologia Fluminense (IFF).

A Igreja, no Culto Consa-gratório precedido de Con-cílio Examinatório nas áreas de Conversão, Chamada e “A Música na Bíblia”, con-tou com a ilustre presença e como examinador o pre-

cretário: MM Jael Tatagiba; 2º secretário: MM Gabriel Azevedo; tesoureira: MM De-nise Borborema; suplentes- tesoureiro: MM José Fernan-dez e MM Jefferson Ramos.

Sabemos que quem nos convida a trabalhar é o nosso Rei. Servimos a Ele quando servimos aos seus servos no Reino. Honramos Seu nome quando nos fazemos discípu-los fieis e obedientes à Sua Palavra. Anunciamos Seu

sidente da Associação de Músicos Batistas Fluminense (AMBF), MM. Altiene Corrêa das Flores, que também foi examinador e com seriedade, arguição e respeito a todo o presbitério e valorizando o ótimo preparo da candidata, honrou todo o exame. Tam-bém estiveram presentes o coordenador da Associação Batista Serra Litoral e OPBB--SL, pastor Alexandre de Al-meida Marques; o orador casional foi o pastor Gabriel dos Santos Gandra; o impe-

Evangelho quando usamos nossos dons para expressar a sua multiforme graça! Só mes-mo através de Cristo em nós.

Na autoridade do Rei, po-demos utilizar a música para semear a Palavra. Isso é mul-tiplicar!

O Rei está voltando e nos pedirá conta do que temos realizado. “E quando o Filho do homem vier (…) e assen-tará no trono da sua glória; e todas as nações serão reu-

trante da oração consagrató-ria foi o MM. Renato Farias Gonçalves; e a entrega da Bíblia/HCC foi feita pelo pas-tor Oséas José Farias e pastor Carlos Alberto de Souza.

Foi uma noite de celebra-ção ao Senhor com orações, cânticos, hinos, coro, or-questra e pregação das Es-crituras. A PIB no Âncora, imensamente grata ao nosso Senhor e Salvador Jesus Cris-to, Supremo Pastor da Igreja, agradece a todos que oraram e participaram para que essa

nidas diante Dele, e apartará uns dos outros (...) e porá as ovelhas a sua direita (...) Então dirá o Rei: Vinde Benditos de meu Pai, possui por herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo” (Mt 25.31, 32a, 33a, 34).

É tempo de utilizar a diver-sidade dos nossos dons para multiplicar talentos e espalhar a semente do Amor de Deus. Junte-se a nós! Visite o nosso site: www.ambcarioca.com.br

meta fosse alcançada, na certeza de que Sthefanie foi consagrada pela vontade, propósitos e planos sobera-nos de Deus para ser ben-ção na PIBA e ao Reino. A história de Sthefanie é clara evidência das Escrituras Sa-gradas: “Porque Sou Eu que conheço os planos que tenho para vocês”, diz o Senhor, ‘Planos de fazê-los prosperar e não de lhes causar dano, planos de dar-lhes esperança e um futuro” (Jr 29.11). Deus, unicamente, seja louvado!

PIB no Âncora – RJ louva ao Senhor em culto solene de Consagração e Posse ao ministério da Música

“Diversidade no Reino para Multiplicar”: veja como foi o 22o Congresso da AMBC

Faça parte dessa família você também! Diretoria da AMBC

Sthefanie, familia e presbitério Oração consagratória

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9o jornal batista – domingo, 07/08/16notícias do brasil batista

Matheus Ramos, jornalista da CBEES

O sábado do dia 09 de julho come-çou cedo para os Batistas do estado

do Espírito Santo.Cerca de 600 pessoas acom-

panharam a sessão da 100ª Assembleia da Convenção Batista, que aconteceu no Centro de Celebrações da Pri-meira Igreja Batista em Jardim Camburi – ES.

Às 08h30, o presidente da Convenção, pastor Doronézio Pedro de Andrade, declarou aberta a 100ª Assembleia da denominação com uma palavra de saudação aos men-sageiros presentes.

O plenário da Assembleia da CBEES é composto por mensageiros que devem ser membros de alguma Igreja Batista arrolada à Convenção. Ao assumirem essa função, eles tornam-se representantes da Igreja que os enviou.

Durante toda a manhã, o plenário se reuniu para eleger sua nova diretoria e deliberar assuntos referentes à denomi-nação. O pastor Doronézio Pedro de Andrade, na oca-sião, foi reeleito presidente da CBEES para o próximo biênio.

Essa é a terceira vez que o pastor Doronézio é eleito presidente da denominação no estado. “Eu gosto de enten-der que Deus é o Senhor da história, e a cada dia eu fico encantado com essa dimen-são de ministério. É um ter-ceiro momento, terei por mais dois anos a oportunidade de abençoar e ser abençoado por essa denominação. Creio que continuaremos a ter muitos desafios, mas estamos na de-pendência do Senhor”, disse o pastor Doronézio.

Os demais cargos da dire-toria foram ocupados pelos pastores: Márcio Soares (vice--presidente), Walter Sant’ana (2º vice-presidente), Tiago Lopes (3º vice-presidente), Placidino, (1º secretário), Mar-cos Mateus (2º Secretário) e Rogério Borghi (3º secretário).

O encerramento da 100ª Assembleia também foi muito especial; cerca de mil pessoas foram até o Centro de Cele-brações da Primeira Igreja em

Jardim Camburi para, juntas, louvarem a Deus. O pregador da noite foi o pastor Van-derlei Marins, presidente da Convenção Batista Brasileira (CBB). “Agradeço a Deus pelo privilégio de estar em Vitória, participando da 100ª Assem-bleia da Convenção Batista do estado do Espírito Santo. Foi uma linda celebração, para honra e glória do nome do Senhor. Como presidente da Convenção Batista Brasileira, quero dizer que nós abraça-mos os líderes desse estado, parabenizamos a cada Igreja e desejamos que os irmãos con-tinuem como referência de Deus nesse mundo, expres-sando a graça de Deus”, disse o pastor Vanderlei Marins.

A noite foi marcada por momentos de homenagem. O pastor Diego Bravim, di-retor executivo da CBEES, convidou à frente o pastor Sócrates, diretor executivo da Convenção Batista Brasileira, que usou do espaço que lhe foi disponibilizado para sau-dar os Batistas Capixabas pela marca histórica, bem como reconhecer o trabalho feito pela gestão da Convenção do Estado do Espírito Santo.

O culto também teve a par-ticipação musical da Família Davs e do cantor Feliciano Amaral. “Cantar no centená-rio de uma Convenção tão importante é um privilégio muito grande. Sinto-me um privilegiado”, disse o cantor Feliciano Amaral.

Uma caminhada por amor!Domingo, 10 de julho, cerca

de 1.500 Batistas, unidos em um só propósito: Comparti-lhar Amor. Batistas, deixando de lado a tradição do culto no templo, buscando novas estratégias de evangelismo, compartilhando o amor, colo-cando em prática aquilo que o

especialista em relacionamen-to, Jesus Cristo, ensinou.

Fomos até o povo, cami-nhamos com ele pela Orla de Camburi. Um lindo cenário: sol, praia, esporte e lazer. Aos poucos, esse cenário foi tomando uma nova forma. É a Igreja de Jesus, vinda de todo lugar. Em pequeno grupo ou em caravana, formando uma multidão. É a Igreja de Jesus se relacionando.

O foco “sobre mim”, deu lu-gar ao “nós”. Renovamos nos-sa prioridade, e agimos com base nas prioridades renova-das. Nosso egoísmo foi subs-tituído pela generosidade; a vaidade substituída pela com-paixão; o ego substituído pelo altruísmo. Impactamos uma cidade. Cantamos, evangeli-zamos, sorrimos, distribuímos abraços. O cenário continua o mesmo, com uma diferença: muito calor humano.

Um grande coro se uniu ao cantor Tim Master de forma livre. Uma adoração espontâ-nea, contagiante. Como prova do Amor de Cristo e de Sua graça, vimos o testemunho dos irmãos da Cristolândia. A propósito, foi o que o Tiago pregou pela manhã, “A bon-dade de Deus, ao enviar Jesus ao mundo”.

Compartilhamos amor! Uma Caminhada que nos fez refletir que “aprender amar a Deus e aos outros deve ser o nosso alvo mais elevado, nosso maior propósito, nossa primeira prio-ridade, nossa aspiração mais profunda, nossa ambição mais forte e o valor dominante em nossa vida. Quanto mais apren-dermos a amar autenticamente, mais parecidos com Jesus nos tornamos”. Que Ele nos ajude em nossa caminhada.

Semana BatistaEm virtude da marca históri-

ca, a CBEES preparou uma se-

mana inteira de programação, que começou no dia 12/07 e foi até o dia 15/07, quando todas as noites um pastor e uma banda participavam do culto, sempre no Centro de Celebrações da PIB em Jardim Camburi.

Na terça, 12/07, mais de 1.500 pessoas ouviram a men-sagem do pastor Evaldo Carlos, pastor da Primeira Igreja Batista da Praia da Costa, e cantaram as músicas do grupo paulista Logos; a banda levou o público a momentos de reflexão.

Na quarta, 13/07, o culto também foi no centro de ce-lebrações da PIB em Jardim Camburi, com a presença de um público de aproximada-mente mil pessoas. O prega-dor foi o pastor e escritor Mar-celo Aguiar, pastor da Igreja Batista em Mata da Praia, e teve a participação do cantor e ministro de música Josimar Bianchi.

Na quinta, 14/07, quem se apresentou foi a banda Ministério Unção de Deus, e o pregador foi o pastor Paulo Mazoni.

Encerrando a programa-ção da Semana Batista, uma multidão foi ao Centro de Celebrações na sexta feira, dia 15/07. Cerca de 2.500 pes-soas ouviram a pregação do pastor João Emílio e adoraram a Deus junto com a banda Oficina G3.

Noite CentenáriaGrande euforia, aliada a

uma alegria imensa. Aos pou-cos, uma grande multidão se achegou. Gente de perto, de longe, se unindo, formando a Igreja de Jesus.

Adoração. Essa palavra pode resumir quase que de forma perfeita o sentimen-to que a música e a palavra transmitiram a quem esteve na Arena Vitória no dia 16 de

julho na Noite Centenária. Uma multidão atraída pelo Amor a Deus. Um eco de lou-vor e adoração se espalhou naquele lugar.

A noite que marcava um momento histórico para os Batistas iniciou com uma pa-lavra de saudação do presi-dente da denominação, pastor Doronézio Pedro de Andrade, que logo em seguida fez uma oração de agradecimento a Deus por aquele momento.

Na celebração, os cantores Kleber Lucas e Jussara Chie-ragato, e a banda Trazendo a Arca foram os responsá-veis em conduzir a adoração, cantando músicas de seus respectivos repertórios. Um dos pontos altos da noite foi a apresentação do coral dos músicos Batistas capixabas; 500 vozes cantando, demons-trando em música a unidade do povo Batista.

Na ocasião, quem pregou foi o pastor Diné René Lóta, missionário Batista no Cana-dá. Após a pregação, ele fez um momento de apelo, e vá-rias pessoas se converteram.

“Sentimos-nos encorajados a tomar uma nova direção, mostrando esse amor que tan-to o mundo precisa e que nós conhecemos. Formamos um só corpo. Crianças, jovens, adultos, anciãos, pastores, músicos, líderes e autorida-des, juntos; Formando um povo agradecido a Deus pelas bênçãos derramadas”, disse o pastor Diego Bravim, diretor executivo da CBEES.

“A partir desse dia os Ba-tistas passam a escrever uma nova história, onde Jesus Cris-to é o principal personagem. Que a Igreja esteja consciente de que lutas virão, mas com Jesus a vitória é certa” ressal-tou o pastor Doronézio Pedro de Andrade, presidente da CBEES.

Convenção Batista do estado do Espírito Santo realiza 100a Assembleia

Batistas de todo Espírito Santo reuniram-se na PIB em Jardim Camburi para participar da 100ª Assembleia

O amor de Cristo foi levado às ruas do Espírito Santo

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10 o jornal batista – domingo, 07/08/16

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11o jornal batista – domingo, 07/08/16missões mundiais

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

Desdobrar-se para atender à deman-da de atividades em que alguém é

solicitado parece ser comum na vida de quem decidiu se doar para o crescimento do Reino. No campo missioná-rio não é diferente.

Atuando no Paraguai, a missionária Ana Lúcia Gon-çalves está com novos de-safios e trabalhos desde que retornou há alguns meses ao campo, depois de um perío-do visitando Igrejas no Brasil. Ela também tem contado com o apoio de uma equipe da 11ª turma do projeto Radical Latino-Americano na cidade de Encarnación.

No hospital pediátrico mu-nicipal, Ana Lúcia e os jovens do Radical estão levando um pouco de alegria às crianças internadas.

Willy Rangel – Redação de Missões Mundiais

O Tour o f Hope que vai impac-tar torcedores e atletas no Rio de

Janeiro durante a maior com-petição esportiva do mun-do já está em campo com mais de 120 voluntários. Na chegada do Rio, eles participaram de um culto e receberam treinamento es-pecífico sobre evangelização de grupos étnico-religiosos. As atividades, que começam neste domingo, vão até 18 de setembro.

Missões Mundiais está de olho nessa grande oportuni-dade que são os Jogos do Rio para mostrar às pessoas que Jesus vale mais do que a me-dalha de ouro para um atleta. Esta edição do Tour of Hope é coordenada pelo pastor Marcos Grava, que já liderou caravanas de voluntários em grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, e tam-

“Continuamos indo ao hos-pital regional, aonde chegam pessoas de todo o país. Foi a partir desse trabalho que um secretário da prefeitura de Encarnación nos conheceu e permitiu nossa entrada. Ele nos agradeceu por estarmos realizando esse trabalho com crianças e adultos”, conta a missionária.

A capelania prisional é ou-tra faceta do ministério de Ana Lúcia.

“Visitei um jovem que es-tava na solitária e muito mal de saúde. Oramos por ele e

bém nos Jogos Olímpicos de Londres de 2012.

“O objetivo é mobilizar, capacitar e liderar Igrejas e voluntários cristãos para o alcance de estrangeiros que virão ao Rio de Janeiro, atu-ando nas frentes que temos maior experiência: interces-são mundial, e evangelização de grupos étnico-religiosos específicos”, afirma o pastor Marcos Grava.

O treinamento oferecido aos mais de 120 voluntários do Tour of Hope dos Jogos do Rio foi uma adaptação do seminário Movi.Mente, cria-do este ano pela JMM para capacitar as Igrejas a receber e evangelizar refugiados.

Assim, os voluntários pode-rão fazer uma melhor aborda-gem evangelística após serem apresentados ao universo de hindus, muçulmanos, bu-distas, entre outros grupos religiosos.

Quando se inscreveram, os voluntários puderam esco-lher entre participar durante alguns dias ou o período

falamos de Jesus, perguntan-do em seguida se ele queria aceitar a Cristo como Senhor e Salvador. Ele disse que sim”, relata a missionária.

Porém, logo em seguida, o preso desmaiou e foi levado imediatamente para receber cuidados médicos.

“Conversamos com o dire-tor sobre aquele jovem, e ele autorizou a ida do detento para a área onde ficam os presos que já foram restau-rados por Jesus. Com isso, ficará mais fácil seu discipu-lado”, destaca.

completo, que também com-preende o período dos Jogos Paralímpicos.

“Apoiaremos também o ministério Atletas de Cristo na realização de congressos com a temática de evangeli-zação por meio do esporte, o que nos permitirá identificar futuros missionários para o PEM”, ressalta o pastor Mar-cos Grava. O missionário se refere ao evento “Conferên-cia Missões & Esporte”, que acontece nos dias 12 e 13 de agosto na Primeira Igreja Ba-tista da Barra da Tijuca (Rua Maria Luísa Pitanga, 110), com testemunhos de espor-tistas e onde também será oferecido um treinamento evangelístico na prática do esporte.

No campo da intercessão, a JMM preparou o “Bole-tim de Oração”, com perfil e pedidos de oração pelos 206 países que estão parti-cipando dos Jogos do Rio. Para acessá-lo, acesse www.missoesmundiais.com.br, na seção “Downloads”.

E recentemente, um casal procurou nossa missionária para pedir ajuda na reabertu-ra de uma Igreja.

“Eles me perguntaram se eu poderia ajudar. Orei e, um tempo depois, disse que iria ajudá-los por um tempo”, diz.

Ana Lúcia trabalhará nessa Igreja, reaberta com o projeto Hora Feliz, nos domingos pela manhã. Ali será aberta uma es-cola de futebol com, aproxima-damente, 20 crianças de 7 a 13 anos, e a ideia é também reunir os responsáveis por elas, tudo com objetivo evangelístico.

Em mais uma frente de atua-ção, Ana Lúcia recebeu o desa-fio de trabalhar com um grupo de adolescentes que foram vítimas de abuso pela família.

“Nenhuma delas conhece a Jesus. São meninas de 10 a 17 anos de idade que são atendidas por um programa da prefeitura de Encarnaci-ón”, explica Ana Lúcia. “É uma nova porta que se abre, e estamos trabalhando com elas os valores da Palavra de Deus”, completa.

Você pode apoiar nossos missionários e projetos no Paraguai e outros países com suas orações e/ou ofertas. Para isso, entre em contato com nossa Central de Aten-dimento nos telefones 2122-1901/2730-6800 (cidades com DDD 21) ou 0800-709-1900 (demais localidades), nos dias úteis, das 08h às 19h (horário de Brasília). Participe e envolva-se com Missões Mundiais.

Voluntários em campo nos Jogos do Rio

Paraguai: atuação missionária em várias frentes

Projeto de escola de futebol apoiará revitalização de igreja

Ana Lúcia com os jovens do Radical Latino-Americano

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12 o jornal batista – domingo, 07/08/16 notícias do brasil batista

Acom CBPE

Há 30 anos, o Lar Batista para An-ciãos, instituição sem fins lucrati-

vos, tem trazido alegria, dig-nidade e amor para dezenas de idosos na nossa cidade e região. Fundado pela Asso-ciação dos Diáconos Batistas de Pernambuco, o local tem capacidade para receber 46 pessoas acima de 60 anos.

Para ser residente, é preciso que o idoso tenha o desejo de morar na casa e ser indepen-dente fisicamente, ou seja, ter autonomia. É preciso também colaborar com um valor de aproximadamente 70% do salário-mínimo. E, por fim, pos-suir uma conduta moral e ética que valorize o bom convívio com os demais e também os princípios doutrinários bíblicos.

Além da contribuição dos moradores, o Lar conta com sócios que, mensalmente, co-laboram com o local. A Con-venção Batista de Pernam-buco é a responsável pela entrega das contribuições das Igrejas Batistas conve-

Donizetti Dominiquini, pastor da Primeira Igreja Batista em Mongaguá – SP

Nas noites de 22, 23 e 24 de julho de 2016, no período noturno, realiza-

mos a 1ª Conferência Missio-nária, na Primeira Igreja Ba-tista em Mongaguá, no litoral de São Paulo. Analisando a situação religiosa da socie-

niadas. Fora isso, instituições religiosas e vários segmentos da sociedade civil também fazem doações. Infelizmente, essas ações ainda são insufi-cientes e a instituição precisa que mais pernambucanos se importem com este local.

Os idosos são extremamen-te bem assistidos na casa. O dia a dia costuma ser ani-mado, sempre com visitas, cultos diários e refeições em conjunto, não deixando espa-ço para solidão. Além disso, convênios com instituições de ensino superior, oferecem aos moradores várias ativida-des, como terapia ocupacio-nal, fisioterapia, atendimento psicológico, fonoaudiologia, acompanhamento nutricio-

dade residente no município, concluímos a viabilidade e propomos o tema geral “Indo Levar Esperança: a Partir da Cidade de Mongaguá”.

Foram três noites impactan-tes e com grandes desafios. A PIBM está desenvolvendo projetos que promovem a proclamação do Evangelho em toda cidade da Estância Balneária do município de Mongaguá. Estamos orando

nal, além de suporte de en-fermagem e saúde em geral.

Um lugar de muitas histórias, lições de vida e grande exem-plos de fé. É o caso da irmã Severina Bezerra da Silva, 80 anos, que há 12 reside no local. “O que eu mais gosto daqui é que é um lugar evangélico, outra razão, é que a minha Igreja é bem pertinho, eu vou sozinha, não precisa ninguém me levar. Pessoas da família até me convidam para morar com elas, mas eu digo não. Aqui eu estou muito bem”.

Alguns familiares precisam enfrentar o preconceito e tomar a decisão de abrir mão para que seu idoso tenha acompa-nhamento integral. É o caso da Edineise Ferreira, que tem a

e pedindo a Deus esta cidade para Cristo. A Conferência teve a brilhante participação musical do Grupo de Louvor e do Coral da Igreja Batista Getsêmani, da zona leste da Cidade de São Paulo. As canções ministradas trouxe-ram expectativas motivadoras para o avanço das pretensões de crescimento da Igreja.

Da PIBM, o grupo de louvor,

sua mãe, Edite Tibúrcio, de 85 anos, morando no Lar há dois anos. “Isso aqui é uma casa de amparo, onde ela convive com os amigos, têm médico, enfermeiro 24 horas, a gente entra e sai livremente, pode es-tar com a gente, dormir, é uma experiência muito positiva (...) para mim, é uma instituição de benção e de vitória. Eu estou muito feliz com ela aqui”.

A diretora administrativa, irmã Gersonita Vasconcelos, destaca a missão do Lar que é “Cuidar dos idosos carentes de amor”, que precisam “De um lugar para morar”. “A cada dia nós vemos a misericórdia do Senhor nessa casa (...) pre-cisamos mantê-los bem, eles têm idade de ser nossos pais e avós, mas se tornam nossos filhos”, explica.

A diretora revela ainda que “A ausência dos familiares, o abandono das famílias é a par-te mais preocupante. “Como seria bom que eles estivessem aqui nos finais de semana (...) os idosos sentem falta” e, por isso, ela faz um apelo: “Você pode nos ajudar sendo volun-tário (...) precisamos muito do

Grupo Adoração e o irmão Sa-draque Rodrigues Rocha, com um solo, apresentaram músi-cas com apelo evangelístico. Os preletores, José Mesquita (ME - CBESP), Paulo Salgado (JMN – CBB), pastor Helder Ticou Didoff (Gerente JMN – CBB) foram específicos em suas abordagens, mostrando a direção para o desenvolvi-mento do Evangelho.

apoio, aumentar o número de Igrejas para contribuir, os desafios são muitos”. Ela fina-liza fazendo “Um apelo muito especial. Nos ajudem, procure saber das nossas necessidades, nós precisamos de você”.

Como ajudar: O Lar Batista para Anciãos

precisa de muitas doações de alimentos, material de limpe-za, higiene pessoal, fraldas geriátricas tamanho G, medi-camentos, doações financei-ras e voluntários para ajudar no cuidado com os idosos. Visitas também são muito bem-vindas. O horário para o público é de 08h às 17h. É só agendar. Para contribuir fi-nanceiramente, as contas são: Bradesco – Agência 1055-3 / Conta corrente 5743-6 // Caixa Econômica Federal – Agência 1028 / Operação 3 / Conta corrente 759-5.

Contato:Endereço: R. Azeredo Cou-

tinho, 287 - Várzea, Recife - PE, 50741-110

81 3271.4824 / 3273.5409 / 99511.2321

Somente Jesus é a esperan-ça para a cidade de Monga-guá. O presidente da PIBM disse que a Igreja está cres-cendo doutrinariamente na visão missionária de enviar, cooperar e orar. Queremos ver a transformação desta so-ciedade, ao glorificar, através de suas vidas, Jesus Cristo, o Senhor, Único Deus Sal-vador.

Foto: Acom CBPE

Primeira Igreja Batista em Mongaguá – SP realiza 1a Conferência Missionária

COMUNICAÇÃO DE CONCÍLIOA Igreja Batista em Ponte Preta, em Queimados - RJ convida pastores para participarem

do Concílio que examinará o irmão JUAN GONÇALVES PEREIRA, com formação minis-terial pelo Seminário Teológico Betel, visando sua consagração ao ministério pastoral da juventude. Se aprovado, será ordenado no dia 13 de agosto durante o culto noturno e servirá como pastor na Igreja Batista da Abolição - RJ.

Data do Concílio: 13/08/2016Horário: 16 horas

Local: Igreja Batista em Ponte Preta - RJ

Os idosos contam com diversos atendimentos de saúde

Lar Batista para Anciãos em PE é reconhecido como lugar de amor e cuidado

Participação da Ireja Batista Getsêmani

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OBITUÁRIO

13o jornal batista – domingo, 07/08/16notícias do brasil batista

Dulcinéa Farias de Lacerda (ou como me chamava o meu vô: Nazaré)

“Preciosa é aos olhos do Se-nhor a morte dos seus santos”.

No dia 19 de junho de 1919, em Ilha da Várzea, em Be-lém de São Francis-

co - PE, nascia João José dos Santos. Homem simples, iletra-do, mas com um coração que transpunha toda e qualquer ciência humana. No ano de 1958 chegou a Minas Gerais, no Vilarejo de Nova Galha, Manga - MG, com toda sua família de 11 filhos em busca de novas oportunidades.

Nos caminhos que percor-rem a vida, os filhos foram se estabelecendo e constituindo suas famílias. Sua filha Creu-za, falecida em agosto de 2012, casou-se com Antônio, um moço que também é nor-

destino e muito bravo. Mas Deus tinha os planos dEle para a vida de vô João.

Através da conversão do genro Antônio e da mudança que o Espírito Santo operou em sua vida, vô João pôde também se render à mara-vilhosa Graça de Cristo. O genro, na época, era líder de uma Congregação que fora construída no terreno de senhor João. Um terreno cedido por ele no Vilare-jo da Praia, na cidade de Manga - MG. Antes da sua conversão, vô João já ajuda-va na construção da capela. Ouvindo seu genro pregar nessa capela em uma noite, ele entregou sua vida a Jesus, passando a contribuir muito mais para a Obra de Deus.

Joãozinho não era letrado, mas através de um toca-fitas doado pelas missionárias Jú-lia e Joana, da Missão Amém,

Aliete Ramos CarneiroNelson Pacheco, pastor da Igreja Batista do Ipiranga - SP

Com pesar e tam-bém com alegria comunicamos o f a l ec imen to da

irmã Aliete Ramos Carnei-ro, ocorrido no último dia 09 de junho.

Sentimos pesar pela sua

e de várias fitas cassetes com mensagens do Evangelho e músicas cristãs, saía de casa em casa anunciando as Boas Novas do Evangelho. Levou muitas pessoas a fazerem par-te da Igreja de Cristo. Tinha o coração na obra missionária e na ação social. Pregava a Cristo e ajudava muitas pessoas entregando cestas

ausência, pela falta que já está fazendo a sua presença marcante como líder, nos últimos anos, do ministério de Evangelização e Missões, na Igreja Batista do Ipiranga - SP, onde serviu durante 40 anos. Também liderado os ministérios Infantil e de Educação Cristã.

Mas também sentimos alegria, pois sabemos que ela está com o Pai, que ela declarava amar muito. Além

básicas que conseguia atra-vés da ajuda de Joarez Júlio. Com sua carrocinha e com seu burro, um bem muito precioso que possuía naquela época, na simplicidade de um servo de Deus, alcançou muitos para o Reino de Deus.

Viveu toda sua vida pregan-do o Evangelho e construindo capelas. Investiu tudo o que tinha para que muitas pesso-as conhecessem o Amor de Deus, na Pessoa de seu Fi-lho Jesus Cristo. Foi membro durante toda sua vida cristã na Igreja Batista de Manga. Foi diácono, conselheiro de jovens, dizimista fiel e evan-gelista. Caminhou lado a lado com o genro em quase todo o seu tempo de ministério. Todos da família lembram com carinho das músicas que se ouvia em sua casa, na sua radiola, músicas que nos mar-caram para sempre.

disso, porque ela deixou uma herança inimitável e inesquecível na mente e no coração de todos os que com ela conviveram, que é o seu exemplo de amor e fidelidade ao Senhor, o seu testemunho de confiança e esperança em Deus e a sua dedicação inesgotável ao que se propunha a fazer no Reino.

Formada no SEC, veio de Abreu e Lima, em Per-

Evangelizou essa que vos escreve, com seu toca-fitas, em uma tarde quente de ve-rão, quando chegou vô João em nossa casa e nos falou do Amor de Deus de forma simples e sincera. Nesse dia conheci e me rendi à Graça salvífica de Cristo. Toda a fa-mília e amigos guardam com singela satisfação o testemu-nho desse homem que se doou por amor a Cristo. Era muito querido e respeitado na cidade que o acolheu, por seu testemunho e conduta moral.

No dia 02 de maio de 2016, o Senhor o requereu para si. Morreu velho e farto de dias, com 97 anos. Conheceu até a sua quarta geração. Deixou seu legado em muitas vidas e famílias. Descansou em paz, porque: “Combateu o bom combate, acabou a carreira, guardou a fé.” (II Tm 4.7).

nambuco, para São Paulo, onde fez outros cursos de habilitação. Foi secretária da APEC – Associação Pró--Evangelização de Crianças -, de onde veio para esta Igreja.

A Deus seja a honra e o louvor por tudo o que a irmã Aliete foi e realizou, pois, como ela mesma sem-pre dizia, a sua honra estava no fato de ter sido escolhida por Ele para ser sua serva.

Aliete Ramos Carneiro: a serva escolhida que foi morar com o Pai

Irmão Joãozinho, Seu João Rufino, Ioiô, irmão João, ou simplesmente vô

ErrataNa edição 29, do dia 17/07/2016, na seção “Notícias do Brasil Batista”, página 08, no texto “Primeira Igreja Batista em Ni-

terói – RJ: 124 anos de glória”, onde se lê Nilton e Dircea no texto, leia-se Newton de Souza e Nicea de Souza. A autoria do texto equivocou-se ao citar os nomes.

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14 o jornal batista – domingo, 07/08/16 ponto de vista

Wanderson Miranda de Almeida, membro da Igreja Batista Betel de Italva - RJ

Você já percebeu a v i s ã o q u e a s pessoas têm dos cristãos? De uma

forma geral, elas nos acham bobos, ultrapassados e ca-retas. É mais ou menos isso que elas veem em nós. Mui-tas vezes, a culpa é nossa. Alguns cristãos querem ser tão diferentes do mundo que acabam fazendo coisas que nada tem a ver com uma vida dirigida pelo Es-pírito. Têm um comporta-mento estranho, vestem-se de forma estranha, dizem que tudo é do diabo. Terrí-vel isso!

Mas, nem sempre a culpa é nossa. Outras vezes, o

simples fato de vivermos como Deus quer fará as pes-soas nos olharem com esse mesmo olhar de que somos bobos, caretas e ultrapassa-dos. Elas não têm noção do que é pertencer a Deus, ser filho de Deus (nem todos são) e viver para agradá--lO. Os princípios cristãos devem dirigir a vida de um cristão genuíno, mas isso não nos torna caretas. Sou careta por não beber? Sou careta por ser honesto? Sou careta por defender o sexo somente após o casamento? Não, sou servo de Deus.

Bem, eu não sou careta! Sou cristão convicto, vivo minha fé, estudo minha Bí-blia, oro, medito, mas não fico trancado dentro de casa, apesar de não ser daqueles que amam ficar fora do lar.

Assisto aos programas de TV que gosto, já que não posso entender que a TV é do diabo. Tenho meu time de futebol favorito, apesar de não brigar por ele, pois acho isso ridículo. Vou ao cinema, à pizzaria, à praia. Saio para lanchar, conto piadas (decentes), brinco e brinco muito! Aliás, já che-guei a pensar que minhas brincadeiras atrapalhavam meu testemunho, mas isso não acontece. Pessoas têm testemunhado que me veem de forma diferente, mesmo com todas as “loucuras” que faço. Além disso, ser assim tem atraído pessoas para perto de mim. Isso é bênção!

E o Facebook? Tenho o meu sim. Não posto bes-teiras, mas posto bobeiras

(risos), já que isso faz parte de mim. Lógico que, como cristão, sinto o dever de postar mensagens bíblicas também. Estou no mundo para isso: levar esperança a quem não tem. Gosto de música. Algum cristão mais antigo pode não gostar dis-so, mas gosto. Não gosto de músicas com letras ma-liciosas (a maioria de hoje), mas gosto de músicas de uma forma geral. Não com-prei, até hoje, nenhum CD de música popular, mas algumas músicas populares também trazem mensagens interessantes. Mesmo assim, o que mais ouço são hinos. Sempre estou envolvido com eles, sempre fiz parte do louvor, desde quando comecei a tocar e continuo até hoje.

Sou professor de crianças, jovens e adultos e, guarda-das as devidas proporções, brinco durante as aulas. Na hora do sério, quero seriedade. Na hora da brin-cadeira, quero brincar e me divertir. Faço tudo isso que escrevi, sabendo que Deus não me condena, pois Ele tem me abençoado do jeito que sou. Ele tem me aben-çoado de mais da conta!

Sou cristão, não sou careta, sou feliz e guardo no meu co-ração aquele versículo que diz assim: “De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus, e guarda os seus mandamen-tos; porque isto é o dever de todo o homem” (Ec 12.13). Mesmo sendo visto por muitos como careta, não sou: temo a Deus, vivo para Ele e amo isso! Deus te abençoe!

Sou cristão, não sou careta

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15o jornal batista – domingo, 07/08/16ponto de vista

Carlos Alberto Martins Manvailer, membro da Igreja Batista Nova Jerusalém - Porto Velho - RO

“Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos fo-rem bons, todo o seu corpo será cheio de luz” (Mt 6.22)

É impressionante como Deus se preocupou com os mínimos de-talhes ao fazer o in-

trincado e complexo corpo humano. Certamente, assim o fez, pois somos segundo a Sua imagem e semelhança. Por isso mesmo o corpo hu-mano é o laboratório mais completo, complexo e per-feito que existe sobre a face da terra. E o trabalho desen-volvido de forma contínua e consistente, por cada órgão, é algo extraordinário. O mais fantástico é que cada uma dos trilhões de células que possuímos têm a sua autonomia, função e tempo de vida próprio, cumprindo

Joel Costa, pastor da Igreja Batista de Bagé e ex-missionário da JMM para o leste europeu

O técnico Dunga foi demitido do comando da Se-leção Brasileira.

A CBF convidou Tite para uma conversa no Rio de Janeiro, para ser o próximo

o seu papel específico de forma indescritível. Somen-te um Ser perfeito é capaz de elaborar uma obra assim.

Jesus, ao transmitir os sin-gulares ensinamentos no Sermão do Monte, com base no versículo acima, enfatiza o relevante papel desenvol-vido pelos olhos, afirmando ser o seu papel significativo e decisivo, tanto para gerar a felicidade do corpo, quanto para causar tragédias. Sabe-mos que no relacionamento humano, um simples olhar pode transmitir mensagens que expressem: alegria ou tristeza, aprovação ou re-provação, amor ou ódio, simpatia ou desprezo, etc. A verdade é que tão somente por meio de um olhar, sem que expressemos qualquer palavra, podemos construir ou destruir relacionamen-tos. Também as ações e re-ações que produzimos, são, quase sempre, resultados diretos de onde temos fixa-dos nossos olhares. Mas, as palavras de Jesus vão muito

treinador da seleção e logo foi oficializado no cargo por um dirigente da CBF. Tudo isto aconteceu sem o conhe-cimento prévio da direção do Corinthians (time então treinado por Tite).

Em entrevista a um jor-nalista, um dirigente do clube paulista mostrou-se extremamente irritado com a traição da cúpula da CBF,

além da simples expressão do olhar a outras pessoas.

Por isso mesmo, o nosso Senhor, preocupado com a forma como utilizamos esse tão significativo e deci-sivo órgão que possuímos, realça a sua importância. Quando Jesus diz: “Se os olhos são bons, todo o seu corpo estará cheio de luz”, na realidade, o que Ele está nos dizendo é que devemos constantemente ser seleti-vos acerca daquilo que os nossos olhos estão proposi-tadamente vendo. Podemos ver coisas que gostaríamos e coisas que não gostarí-amos jamais. No entanto, Jesus não está dizendo, sim-plesmente, em relação ao que nós vemos. Isto porque, muitas vezes, não pode-mos selecionar previamente aquilo que será objeto de nossos olhares. Mas, Ele está indo no cerne da questão, ou seja, se os propósitos dos nossos olhares estão glorificando a Deus e contri-buindo positivamente para

e afirmou: “O Tite é uma boa pessoa, de respeito e de muita ética, que merece o cargo de treinador, mas a CBF não é digna dele, pois estão acostumados a trabalhar sem ética e sem respeito”.

Fico pensando neste sen-timento de decepção, e no que a Bíblia afirma sobre «Os homens que o mundo

o nosso próprio corpo, ou estão, na prática, negando o amor que dedicamos a Deus e a nós mesmos. Esse é o ponto fundamental.

Se tivermos prazer em fixar nossos olhares naquilo que desagrada a Deus, certamen-te buscaremos a destruição do nosso relacionamento com Deus e com nós mes-mos. Por isso, temos que ser vigilante em relação aquilo que os nossos olhos estão vendo consciente e delibe-radamente. Sabemos que o nosso inimigo tem usa-do todos os meios para nos bombardear com as mais di-ferentes “imagens atrativas”, seja por meio da TV, Inter-net, ou mesmo ao vivo e a cores. A finalidade é destruir os nossos princípios, a nossa fé e, como consequência, a nossa vida. Como crentes em Cristo devemos estar alertas. Pois, pelos nossos olhos, podemos contaminar o nosso corpo. Como pais que somos, devemos ensinar nossos filhos acerca disso.

não era digno de tê-los” (Hb 11.38); pessoas extraordiná-rias que fizeram muito pelo Reino de Deus, mas que estavam acima da média, da moral e da decência dos demais.

Penso ainda nas injustiças que são praticadas hoje em dia, aos homens e mulhe-res de Deus, não só pelas pessoas do mundo, mas

Especialmente eles ,que são as vítimas mais frágeis.

Os programas televisivos e da Internet, com raríssi-mas exceções, apresentam as mais diversas imagens que tem um só objetivo: despertar interesse por aqui-lo que veem. E, consequen-temente, fazer com que os telespectadores absorvam e coloquem em prática os ensinamentos negativos e destrutivos. Portanto, deve-mos utilizar esse tão rele-vante órgão que Deus nos presenteou e que exerce um papel fundamental e de liderança em nosso corpo – os olhos – sempre de forma positiva e construtiva. Espe-cialmente, em nossos rela-cionamentos. Que os nossos olhares e ações transmitam: amor, misericórdia, compai-xão, agradecimento, alegria, amizade, sinceridade, etc., pois, assim, colocaremos em prática esse tão impor-tante ensinamento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

por aqueles que deveriam tratá-los de uma maneira diferente (quer sejam Igre-jas, Associações, Ordens, Convenções, etc.). Será que ainda acreditamos em ética e em moral? Como será que a nossa Organização é reconhecida pelos demais? Que Deus nos ajude a ser-mos leais e fiéis uns com os outros.

Seleção Brasileira!

Nossos olhos e nossas ações!

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