convenÇÃo metalurgicos

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CONVENO COLETIVA DE TRABALHOSINDICATO NACIONAL DA INDSTRIA DE COMPONENTES PARA VECULOS AUTOMOTORES SINDIPEAS, SINDICATO NACIONAL DA INDSTRIA DE FORJARIA SINDIFORJA e SINDICATO DA INDSTRIA DE PARAFUSOS, PORCAS, REBITES E SIMILARES NO ESTADO DE SO PAULO SINPA, assistidos por seu advogado e representados por respectivos diretores ou representantes legais, de um lado e, de outro lado, SINDICATO DOS METALRGICOS DO ABC (SO BERNARDO DO CAMPO, DIADEMA, SANTO ANDR, MAU, RIBEIRO PIRES E RIO GRANDE DA SERRA), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE ARARAQUARA E AMRICO BRASILIENSE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE ITU (BOITUVA, CABREVA E PORTO FELIZ), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE SOROCABA E REGIO (IPER, IBINA, TAPIRA, SARAPU, SALTO DE PIRAPORA, VOTORANTIM, SO ROQUE, PILAR DO SUL, ARAARIGUAMA, ARAOIABA DA SERRA, ITAPETININGA E PIEDADE),

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE MATO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE SALTO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE CAJAMAR E REGIO (CAIEIRAS, FRANCISCO MORATO E FRANCO DA ROCHA), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE JAGUARINA (AMPARO, PEDREIRA, SERRA NEGRA E MONTE ALEGRE DO SUL), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE BAURU E REGIO (AGUDOS, IACANGA E PIRAJU), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO, ELETRNICO, SIDERRGICO, OFICINA MECNICAS, ELETRO-ELETRNICAS, SERRALHERIAS E DE AUTOPEAS DE PINDAMONHANGABA E DISTRITO DE MOREIRA CSAR (ROSEIRA), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO E ELETRNICO,

SIDERRGICAS, AUTOMOBILSTICAS E DE AUTOPEAS DE TAUBAT, TREMEMB E DISTRITOS (QUIRIRIM), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE MONTE ALTO e do SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE ITAQUAQUECETUBA, coordenados pela FEDERAO DOS SINDICATOS DE METALRGICOS DA CUT - FEM/CUT, assistidos por seu advogado e representados por respectivos diretores ou representantes legais, e subscrevem a presente, celebrando a presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO , nas seguintes condies:Page 2CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

2 01) AUMENTO SALARIAL Os salrios dos trabalhadores abrangidos pela presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, vigentes em 01 de novembro de 2002, sero aumentados em 16,15% (dezesseis vrgula quinze por cento), a partir de 01 de novembro de 2003, observado o teto de aplicao constante da Clusula 02.

A.Sero compensados todas as antecipaes salariais concedidos no perodo de 01/11/02 a 31/10/03, exceto os aumentos salariais decorrentes de promoo, transferncia, equiparao salarial, mrito e trmino de aprendizagem.

B.Para as empresas com menos de 100 (cem empregados), o aumento salarial poder ser concedido em duas parcelas:

A primeira parcela ser de 12% (doze por cento), a partir de 1 de novembro de 2003;

A segunda parcela ser correspondente a diferena do percentual equivalente a 4,15% (quatro vrgula quinze), incidente sobre o salrio de 31 de outubro de 2003, devida a partir de 1 de fevereiro de 2004;

No caso de parcelamento e a ttulo de compensao, as empresas com menos de 100 (cem) empregados, pagaro em 15 de dezembro de 2003, um abono especial ou um complemento de PLR, de 16,60% (dezesseis vrgula sessenta por cento), aplicados sobre o salrio de 1 de outubro de 2003.

Os empregados desligados entre 1 de novembro e at 15 de dezembro de 2003, das empresas que aplicaram o parcelamento de aumento, tero os seus salrios aumentados em 16,15% (dezesseis virgula quinze), para efeito de clculo das verbas rescisrias, isentandoas do pagamento de Abono Especial ou Complemento de PLR.

A.Os empregados admitidos a partir de 1 de novembro de 2002 e at 31 de outubro de 2003, que no tm paradigmas, tero o respectivo aumento salarial proporcional ao tempo de servio, a razo de 1/12 (um doze avos), ou frao igual ou superior a 15 (quinze) dias. 02) TETO SALARIAL E LIMITE DE APLICAO HIERRQUICA A aplicao do aumento salarial previsto na Clusula 01 obedecer ao limite de aplicao nas seguintes condies:

A.As empresas aplicaro o aumento previsto na Clusula 01 observando o teto salarial de at R$ 2.600,00 (dois mil e seiscentos reais) Para os salrios superiores a este teto, o aumento salarial corresponder ao acrscimo do valor fixo de R$ 420,00 (quatrocentos e vinte reais ).

A.Ao empregado exercente de cargo de diretoria, gerncia e equivalente (carreira em Y), ser aplicada poltica salarial prpria de cada uma das empresas. 03) DIRIAS Page 3CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

3 No caso de prestao de servios externos, que resultem ao empregado despesas superiores as habituais, no que se refere a transporte, estada e alimentao, e desde que tais despesas no estejam anteriormente contratadas, a empresa reembolsar a diferena que for comprovada.

04) - TESTE ADMISSIONAL

A)A realizao de testes prticos operacionais no poder ultrapassar a 1 (um) dia.

B)As empresas fornecero gratuitamente alimentao aos candidatos em testes, desde que estes coincidam com o horrio de refeio. 05) - PROMOES A) A promoo de empregado para cargo de nvel superior ao exercido comportar um perodo experimental no superior a 60 (sessenta) dias. Vencido o prazo experimental a promoo e o respectivo aumento salarial sero anotados na CTPS. B) Ser garantido ao empregado promovido para funo ou cargo sem paradigma um aumento salarial de no mnimo 4%, para os demais casos, com paradigma aps o perodo experimental, ser garantido o menor salrio da funo. C) Esta clusula no se aplica nos casos de promoes para cargo de chefia administrativa e gerncia. 06) EMPREGADO EM IDADE DE PRESTAO DE SERVIO MILITAR Ao empregado alistado no servio militar, garante-se o emprego, desde a data da incorporao no servio militar at 30 dias aps a baixa. 07) - GARANTIAS AO EMPREGADO ESTUDANTE

A) ABONO DE FALTASero abonadas as faltas do empregado para prestao de exames, desde que em estabelecimento de ensino oficial, autorizado ou reconhecido, pr-avisado o empregador com o mnimo de 72 (setenta e duas) horas e comprovao posterior. Esta garantia extensiva aos exames vestibulares, limitados, porm s duas primeiras inscries comunicadas ao empregador.

B) HORRIO DE TRABALHOFica garantida a manuteno do horrio de trabalho do empregado estudante, desde que matriculado em estabelecimento de ensino e cursando o primeiro grau, segundo grau, curso superior, curso de formao profissional ou profissionalizante, notificada a empresa dentro dos 30 (trinta) dias a partir da assinatura desta Norma Coletiva de Trabalho ou da matricula. Esta garantia cessar ao termino da etapa que estiver sendo cursada. Page 4CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

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C) ESTGIOAs empresas asseguraro a seus empregados estudantes, a realizao de estgio, na prpria empresa, desde que compatvel com a formao profissional do empregado e as atividades da empresa. 08) - LICENA PARA CASAMENTO No caso de casamento do empregado a licena remunerada ser de 3 (trs) dias teis consecutivos ou de 5 (cinco) dias corridos contados a partir da data do casamento ou do dia imediatamente anterior. 09) - LICENA PATERNIDADE De acordo com o inciso XIX, do art. 7, da Constituio Federal, combinado com o pargrafo 1 do Artigo 10, do Ato das Disposies Constitucionais Transitrias, a licena paternidade ser de 5 (cinco) dias corridos, contados desde a data do parto, neles includo, o dia previsto no inciso III, do art. 473, da CLT. 10) - AUSNCIA JUSTIFICADA A) O empregado poder deixar de comparecer ao servio sem prejuzo de salrios, at 2 (dois) dias consecutivos em caso de falecimento de sogro ou sogra e 1 (um) dia no caso de internao hospitalar da esposa ou companheira, desde que coincidentemente com as jornadas de trabalho e mediante comprovao. B) No caso de internao de filho(a), quando houver impossibilidade da esposa ou companheira de efetua-la, a ausncia do empregado no ser considerada para efeito de descanso semanal remunerado, feriado, frias e 13 salrio. 11) - COMPLEMENTAO DO 13 SALRIO Ao empregado afastado a partir de 21 de dezembro do ano anterior percebendo auxilio da Previdncia Social, ser garantido, no primeiro ano de afastamento, a complementao do 13 salrio. A complementao ser devida, inclusive, para os empregados cujo afastamento tenha sido igual ou inferior a 180 (cento e oitenta) dias e, tambm para aqueles que ainda no tenham completado o perodo de carncia para percepo deste benefcio previdencirio. Esta complementao ser igual diferena entre o valor pago pela Previdncia Social e o salrio nominal do empregado, limitada ao teto de 7 (sete) vezes o menor Piso Salarial, vigente na poca do evento.

12) - NECESSIDADES HIGINICAS As empresas que utilizam mo de obra feminina, as enfermarias e caixas de primeiros socorros devero conter absorventes higinicos, que sero fornecidos gratuitamente, para ocorrncias emergenciais. 13) - AUXLIO FUNERAL A) No caso de falecimento de empregado, a empresa pagar a ttulo de Auxlio-Funeral, juntamente com o saldo de salrios e outras verbas trabalhistas remanescentes, 1 (um) salrio nominal em caso de morte natural ou acidental e 2 (dois) salrios nominais em caso de morte por acidente de trabalho. Page 5CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

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A)A empresa que mantm plano de Seguro de Vida em Grupo, por ela subsidiada com no mnimo 85% do valor do prmio, com cobertura para o evento igual ou superior aos valores estipulados no item A acima, ou que, voluntariamente, venha a aderir aplice coletiva de seguro de vida em grupo da Federao dos Metalrgicos da CUT de So Paulo, est isenta do cumprimento desta clusula. 14) - INDENIZAO POR MORTE OU INVALIDEZ A) No caso de invalidez, atestada pela Previdncia Social, ou na ocorrncia de morte, a empresa pagar ao prprio empregado no primeiro caso e aos seus dependentes na segunda hiptese, uma indenizao equivalente ao salrio nominal do empregado. No caso de invalidez esta indenizao ser paga somente se ocorrer a resciso contratual. B) Esta indenizao ser paga em dobro no caso de morte ou invalidez causadas por acidente do trabalho ou doena profissional, definidos de acordo com a legislao especfica e atestada pelo INSS. Na hiptese de morte, o pagamento desta indenizao ser feito aos dependentes com as facilidades previstas em Lei. C) A empresa que mantm plano de Seguro de Vida em Grupo, ou Planos de Benefcios Complementares a Previdncia Social ou assemelhados, por ela subsidiada com no mnimo 85% do valor do prmio, com cobertura para o evento igual ou superior ao estabelecido respectivamente nos itens A e B acima, ou que, voluntariamente, venha a aderir a aplice

coletiva de seguro de vida em grupo da Federao dos Metalrgicos da CUT de So Paulo, est isenta do cumprimento desta clusula. No caso do seguro de vida estipular indenizao inferior ao garantido por esta clusula, a empresa cobrir a diferena. 15) - CARTA DE REFERNCIA As empresas abrangidas por esta Norma no exigiro carta de referncia dos candidatos a emprego, por ocasio do processo de seleo. O referido documento, ser fornecido apenas no caso do ex-empregado dele necessitar para ingresso em empresas que no abrangidas por esta Norma. Quando solicitado e desde que conste de seus registros, a empresa informar os cursos concludos pelo empregado. 16) - CARTA AVISO DE DISPENSA O empregado dispensado sob alegao de prtica de falta grave dever ser avisado do fato, por escrito e contra recibo, esclarecendo-se os motivos, sob pena de gerar presuno de dispensa imotivada. 17) - PLANTO AMBULATORIAL A) As empresas com 100 (cem) ou mais empregados, no perodo noturno, devero manter planto ambulatorial tambm neste perodo. B) As empresas com menos de 100 (cem) empregados no perodo noturno, devero manter um veculo para atendimento de eventuais emergncias. C) As empresas podero atender o disposto nos itens anteriores, desta clusula, por intermdio de convnio mdico e/ou seguro sade no local de trabalho. Page 6CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

6 18) - PREENCHIMENTO DE FORMULRIOS PARA A PREVIDNCIA SOCIAL As empresas devero preencher a documentao exigida pela Previdncia Social quando solicitada pelo empregado, e fornece-la obedecendo aos seguintes prazos mximos: A) Para fins de obteno de Auxlio-Doena: 5 (cinco) dias teis; B) Para fins de aposentadoria: 10 (dez) dias teis; C) Para fins de obteno de aposentadoria especial: 15 (quinze) dias teis; Ficam ressalvadas as situaes mais favorveis j existentes. As empresas fornecero por ocasio do desligamento do empregado, quando for o caso, os formulrios exigidos pela Previdncia Social, para fins de instruo de processo de aposentadoria especial.

19) - QUADROS DE AVISOS Ressalvadas as situaes mais favorveis j existentes, as empresas com mais de 50 (cinqenta) empregados, colocaro a disposio da respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional, quadros de avisos para afixao de comunicados oficiais de interesse da categoria, que sero encaminhados ao setor competente da empresa, para os devidos fins, incumbindo-se este de sua afixao dentro das 12 (doze) horas posteriores ao recebimento, pelo prazo sugerido pela entidade sindical profissional. 20) INFORMAES ANUAIS DAS EMPRESAS METALRGICAS At 31 de maro de cada ano, os respectivos sindicatos patronais fornecero informaes globais das empresas metalrgicas associadas, referente ao exerccio do ano anterior, sobre:

A)relao das empresas associadas;

A)nmero de trabalhadores envolvidos. As empresas com mais de 200 (duzentos) empregados fornecero respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional, at 31 de agosto de cada ano, as informaes relativas mo-de-obra operacional do estabelecimento fabril da base territorial, contidas na RAIS entregue no ano anterior. As informaes supra podero ser fornecidas atravs de suporte magntico, mediante entendimento prvio com a entidade sindical representativa da categoria profissional. 21) - FORNECIMENTO DE UNIFORMES E ROUPAS DE TRABALHO A) As empresas fornecero gratuitamente aos seus empregados uniformes, macaces e outras peas de vestimenta quando por elas exigidos na prestao do servio ou quando as condies de trabalho assim determinarem. B) Sero tambm fornecidos gratuitamente, equipamentos de proteo individual e de segurana, inclusive luvas, calados especiais e culos de segurana graduado de acordo com receita mdica, quando por ela exigidos na prestao do servio, ou quando a atividade assim determinar. 22) - COMPENSAO DE HORAS Page 7CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

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Quando o feriado coincidir com sbado, a empresa que trabalha sob o regime de Compensao de Horas de Trabalho, poder, alternativamente: A) Reduzir a jornada diria do trabalho, subtraindo os minutos relativos compensao; B) Pagar o excedente como horas extraordinrias, nos termos desta Norma Coletiva de Trabalho; C) Incluir essas horas no sistema de compensao anual de dias pontes; D) Fica garantida aos empregados, na semana, a reduo de uma jornada diria normal de trabalho. As empresas comunicaro aos empregados, com 15 (quinze) dias de antecedncia do feriado, a alternativa que ser adotada. 23) - MO DE OBRA TEMPORRIA Na execuo dos servios de sua atividade produtiva fabril ou atividade principal no segmento representado pela categoria abrangida por esta Norma, as empresas no podero se valer seno de empregados por elas contratados sob o regime de CLT, salvo nos casos definidos na Lei n 6019/74, e nos casos de empreitada, cujos servios no se destinem produo propriamente dita. Nos casos excepcionais para complemento da produo, mediante acordo com o Sindicato.

24) - PRESTAO DE SERVIOS NO EXTERIORQuando da prestao do servio no exterior por trabalhador brasileiro, dever ser assegurado ao mesmo, no pas de destino, a concesso de seguro de vida e acidente, assistncia mdica e condies de retorno ao Brasil. 25) INTERRUPES DO TRABALHO As interrupes do trabalho, por responsabilidade da empresa, no podero ser descontadas ou compensadas posteriormente. Pargrafo nico: Quando ocorrer caso fortuito ou de fora maior a recuperao do tempo perdido poder ocorrer por intermdio de compensao, mediante comunicao prvia a entidade sindical representativa da categoria profissional, indicando os motivos e a forma de compensao, podendo esta entidade, no prazo de 72 horas opor-se a fim de promover o entendimento. 26) - PISO SALARIAL Os pisos salariais passam a viger, a partir de 01 de novembro de 2003, com os seguintes valores: Empresas com at 100 empregados ................... R$ 451,00 Empresas com mais de 100 empregados .......... R$ 600,00 27) - PAGAMENTO DE SALRIOS/VALES

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8 As empresas devero proporcionar aos empregados, nos dias de pagamento, tempo hbil para recebimento de salrios ou vale, dentro da jornada normal de trabalho, independentemente destes pagamentos serem efetuados em moeda corrente, deposito bancrio ou cheque-salrio. 28) - ADIANTAMENTO DE SALRIO VALE As empresas concedero aos seus empregados, um adiantamento mensal de salrio, nas seguintes condies: A) O adiantamento ser de 40% (quarenta por cento) do salrio nominal mensal desde que o empregado j tenha trabalhado na quinzena, o perodo correspondente; B) O adiantamento dever ser efetuado at dia 20 (vinte) de cada ms. Quando este dia coincidir com sbados, domingos ou feriados, dever ser pago no primeiro dia til anterior; C) Este adiantamento dever ser pago com salrio vigente no prprio ms, desde que as eventuais correes sejam conhecidas com, no mnimo, 5 (cinco) dias de antecedncia do pagamento. O pagamento do adiantamento ser devido, inclusive, nos meses em que ocorrer o pagamento das parcelas do 13 salrio. 29) - COMPROVANTE DE PAGAMENTO Sero fornecidos, obrigatoriamente, demonstrativos de pagamento, com a discriminao das horas trabalhadas, e de todos os ttulos que compem a remunerao, importncias pagas e descontos efetuados, contendo a identificao da empresa e o valor do recolhimento do FGTS. 30) - ATRASO DE PAGAMENTO O pagamento mensal de salrios ser efetuado at o dia 5 do ms subseqente ao trabalhado, exceo feita se esse dia coincidir com sbados, domingos e feriados, devendo, nesse caso ser pago no primeiro dia til imediatamente anterior. A) O no pagamento dos salrios no prazo determinado nesta clusula acarretar multa diria revertida ao empregado, conforme abaixo: Pargrafo Primeiro - 1% (um por cento) do Piso Salarial da categoria, vigente na poca do evento, quando a obrigao for satisfeita independente de medida judicial, sendo ento pago concomitantemente o principal e a respectiva multa. Pargrafo Segundo - 2% (dois por cento) do Piso Salarial da categoria, vigente na poca do evento, quando a obrigao for satisfeita atravs de medida judicial.

B) O no pagamento do 13 salrio e da remunerao das frias nos prazos definidos em Lei implicar, tambm, na mesma multa conforme acima estipulado. C) As multas previstas nos pargrafos 1 e 2 da letra "A" acima, no podero ultrapassar a 2 (dois) salrios nominais do empregado na poca do efetivo pagamento. 31) - ADMISSES APS A DATA-BASE (01/11/2002) Page 9CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

9 O aumento salarial para os empregados admitidos a partir de 01 de novembro de 2002 e at 31 de outubro de 2003, obedecero aos seguintes critrios, inclusive os contidos na Clusula 02 : A) No salrio dos admitidos em funes com paradigma ser aplicado o mesmo percentual do aumento salarial concedido ao paradigma, at o limite do menor salrio da funo; B) No salrio dos admitidos, que no tm paradigma, ou, no caso de empresa constituda ou que entrou em funcionamento aps a referida data (01/11/2002), o aumento salarial ser proporcional ao tempo de servio do empregado, considerando-se 1/12 (um doze avos) por ms, ou frao de ms igual ou superior a 15 (quinze) dias. 32) DESCONTO DO DSR - DESCANSO SEMANAL REMUNERADO Salvo as condies mais favorveis j existentes, a ocorrncia de 1 (um) atraso ao trabalho, durante a semana desde que no superior a 30 (trinta) minutos, no acarretar o desconto do DSR correspondente. Nesta hiptese, a empresa no poder impedir o cumprimento do restante da jornada de trabalho. 33) - CONTRATO DE EXPERINCIA O contrato de experincia, previsto no Art. 445 da CLT, pargrafo nico, ser estipulado pelas empresas observando-se um nico perodo, no se admitindo, portanto, prorrogao. O contrato de experincia no ultrapassar ao prazo mximo de 60 (sessenta) dias. No ser celebrado o contrato de experincia nos casos de readmisso de empregados para a mesma funo anteriormente exercida na empresa, bem como para os casos de admisso de empregados que estejam prestando servios na mesma funo como mo-de-obra temporria. 34) - SALRIO ADMISSO A) Ser garantido ao empregado admitido para a mesma funo de outro, cujo contrato de trabalho tenha sido rescindido sob qualquer condio, o mesmo salrio do substitudo, sem

considerar as vantagens pessoais, excepcionando-se dessa clusula as funes individualizadas, ou seja, aquelas que possuam um nico empregado no seu exerccio. B) Nas empresas que possuam estrutura organizada de cargos e salrio, com at 3 (trs) nveis de salrio por cargo, ao empregado admitido para mesma funo de outro, cujo contrato de trabalho tenha sido rescindido sob qualquer condio, ser garantido ao substituto, aps o vencimento do contrato de experincia, o menor salrio da funo para a qual foi contratado. C) Ficam excludos tambm do cumprimento desta clusula os casos de remanejamento interno, para os quais se aplicar a clusula de PROMOES. 35) - FRIAS A) O incio das frias coletivas ou individuais no poder coincidir com sextas-feiras, sbados, domingos, feriados ou dias j compensados. B) Quando as frias coletivas abrangerem os dias 25 de dezembro e 1 de janeiro, estes dias no sero computados como frias e, portanto excludos da contagem dos dias corridos regulamentares. C) A remunerao adicional de 1/3 (um tero) das frias, de que trata o inciso XVII, do artigo 7 da Constituio Federal, ser paga no incio das frias individuais ou coletivas. Page 10CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

10 D) vedado a empresa interromper o gozo das frias concedidas aos seus empregados. E) As empresas que cancelarem a concesso de frias, aps sua comunicao formal ao empregado, ressarciro as despesas irreversveis feitas pelo mesmo antes do cancelamento e desde que devidamente comprovadas. F) Ao empregado, cujo contrato de trabalho venha a ser rescindido por iniciativa do empregador, sem justa causa, e no prazo de 30 (trinta) dias aps o retorno das frias, ser paga uma indenizao adicional equivalente a 1 (um) salrio nominal mensal. A indenizao aqui prevista ser paga sem prejuzo das demais verbas rescisrias e juntamente com estas, no podendo ser substituda pelo aviso prvio, trabalhado ou indenizado. 36) - GARANTIA AO EMPREGADO EM VIAS DE APOSENTADORIA A) Aos empregados que comprovadamente estiverem a um mximo de 12 (doze) meses da aquisio do direito a aposentadoria em seus prazos mnimos, e que contem com um mnimo de

05 (cinco) anos de trabalho na mesma empresa, fica assegurado o emprego ou salrio durante o perodo que faltar para aposentar-se. B) Aos empregados que comprovadamente estiverem a um mximo de 18 (dezoito) meses da aquisio do direito a aposentadoria em seus prazos mnimos, e que contem com mais de 10 (dez) anos de trabalho na mesma empresa, ficar assegurado o emprego ou salrio, durante o perodo que faltar para aposentar-se. C) Caso o empregado dependa de documentao para comprovao do tempo de servio, ter 30 (trinta) dias de prazo a partir da notificao de dispensa, no caso de aposentadoria simples e de 120 (cento e vinte) dias no caso de aposentadoria especial. D) O empregado assegurado pela garantia desta clusula, poder ter seu contrato de trabalho rescindido por cometimento de falta grave, por pedido de demisso ou por mtuo acordo entre o empregado e empregador, neste ltimo caso somente com a assistncia da respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional. 37) - APRENDIZES SENAI A) Ser assegurado aos menores aprendizes do SENAI, durante o perodo de treinamento prtico na empresa, um salrio correspondente a 75% (setenta e cinco por cento) do menor Piso Salarial estabelecido nesta Norma Coletiva de Trabalho. Os menores aprendizes em empresas com 50 ou mais empregados em 01/11/2003, recebero 100% (cem por cento) do Piso Salarial da categoria, nos ltimos 6 (seis) meses de treinamento prtico na empresa. B) As empresas no podero impedir o completo cumprimento do contrato de aprendizagem, inclusive no que se refere ao treinamento prtico na empresa, a no ser por motivos disciplinares, escolares, ou por mtuo acordo entre as partes, e neste caso, com a assistncia da respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional. C) Se efetivado na empresa, aps a concluso do aprendizado e inexistindo vaga na funo para a qual recebeu treinamento, o mesmo poder ser aproveitado em funo compatvel, percebendo o menor salrio dessa funo. Ocorrendo a existncia dessas vagas elas sero, preferencialmente,

dirigidas para os aprendizes; Page 11CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

11 D) As condies e prazos de inscrio para seleo de candidatos a aprendizes do SENAI, devero ser divulgados nos quadros de avisos com antecedncia.

A)As entidades de classe envidaro esforos, no sentido de que no SENAI sejam oferecidas oportunidades de aprendizado e formao para o sexo feminino. Reiteraro ao Conselho Regional do SENAI a reivindicao apresentada pela Categoria Profissional, a fim de que o SENAI proporcione instalaes adequadas para aprendizes do sexo feminino. 38) - GARANTIA AO EMPREGADO AFASTADO DO SERVIO POR ENFERMIDADE A) Ao empregado afastado do servio, por motivo de enfermidade, percebendo o benefcio previdencirio respectivo, ser garantido emprego ou salrio, a partir da alta, por perodo igual ao do afastamento, limitado, porm, a um mximo de 60 (sessenta) dias, alm do aviso prvio previsto na CLT ou nesta Norma. B) Na hiptese da recusa, pela empresa, da alta mdica dada pelo INSS a empresa arcar com o pagamento dos dias no pagos pela Previdncia Social, contidos entre o reencaminhamento ea confirmao da alta pelo INSS. C) Dentro do prazo limitado nesta garantia, estes empregados somente podero ter seus contratos de trabalho rescindidos pelo empregador, em razo de prtica de falta grave ou por mtuo acordo entre o empregado e o empregador, neste ltimo caso com a assistncia da respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional. 39) - GARANTIA DE EMPREGO AO EMPREGADO VTIMA DE ACIDENTE NO TRABALHO A) Na vigncia desta CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, o empregado vtima de acidente no trabalho, e que em razo do acidente tenha sofrido reduo parcial de sua capacidade laboral, ter garantido sua permanncia na empresa, sem prejuzo do salrio base antes percebido, desde que atendidas as seguintes condies, cumulativamente: A.1 - que apresente reduo da capacidade laboral; A.2 - que tenha se tornado incapaz de exercer a funo que vinha exercendo ou equivalente; A.3 - que apresente condies de exercer qualquer outra funo compatvel com sua capacidade laboral aps o acidente.

B) As condies supra do acidente do trabalho, garantidoras do benefcio, devero ser atestadas pelo INSS. Divergindo qualquer das partes quanto ao resultado do laudo, facultado s partes buscar a prestao jurisdicional, na Justia do Trabalho; C) Est abrangido pela garantia desta clusula, o j acidentado no trabalho, que atenda as condies acima, com contrato em vigor na data de vigncia desta NORMA COLETIVA DE TRABALHO; D) O empregado contemplado com a garantia prevista nesta clusula, no poder servir de paradigma para reivindicaes salariais, nem ter seu contrato de trabalho rescindido pelo empregador, a no ser em razo de prtica de falta grave, mtuo acordo entre as partes, neste caso com a assistncia do sindicato representativo da categoria profissional, ou quando tiver adquirido o direito a aposentadoria; E) Est excludo da garantia supra o empregado vitimado em acidente de trajeto a que der causa. Excepciona-se desta hiptese, o acidente de trajeto ocorrido com transporte fornecido pela empresa; Page 12CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

12 F) O empregado contemplado com a garantia prevista nesta clusula, se obriga a participar de processo de readaptao e requalificao para nova funo existente na empresa. Tal processo quando necessrio, ser preferencialmente aquele orientado pelo Centro de Reabilitao Profissional do INSS ou instituio credenciada por aquele Instituto; G) Quando a empresa oferecer oportunidade, condies e/ou recursos para a readaptao ou requalificao profissional do acidentado do trabalho, o empregado que, comprovadamente, no colaborar no processo de readaptao ou requalificao profissional, est excludo da garantia desta clusula; H) A garantia desta clusula se aplica ao acidente de trabalho cuja ocorrncia coincidir com a vigncia do contrato de trabalho, alm, das condies previstas na letra "A" acima. PARGRAFO NICO: Ao empregado portador de doena profissional e ou ocupacional, aplica-se a clusula 69. 40) - PREVENO DO CNCER

As empresas, que empregam mo-de-obra feminina, proporcionaro as suas empregadas, desde que por elas formalmente requerido, a realizao de exame preventivo do CNCER gratuitamente, quando da realizao do exame peridico anual. 41) - TRABALHADORES PORTADORES DO VRUS HIV Ao empregado portador do vrus HIV, fica garantido o emprego e salrio at seu afastamento pelo INSS, s podendo ter seu contrato de trabalho rescindido por cometimento de falta grave ou por mtuo acordo entre empregado e empregador, neste ltimo caso com a assistncia da entidade sindical profissional. Pargrafo nico:- A garantia de que trata esta clusula, s ser aplicada ao empregado que notificar a empresa de sua condio de soropositivo, at 30 dias contados a partir da data da notificao da dispensa. 42) - LICENA PARA EMPREGADA ADOTANTE As empresas concedero licena remunerada de 30 (trinta) dias para as empregadas que adotarem judicialmente crianas na faixa etria de 0 (zero) a 6 (seis) meses de idade.

43) - SALRIO SUBSTITUIOA) A partir do 31 (trigsimo primeiro) dia de substituio de carter eventual, o empregado substituto passar a perceber o mesmo salrio do substitudo, excludas as substituies dos cargos de chefia, a menos que estas se prolonguem por perodo superior a 50 (cinqenta) dias. B) Substituio superior a 90 (noventa) dias consecutivos acarretar a efetivao na funo, aplicando-se hiptese, a clusula PROMOES. C) No se aplica a garantia da letra "B" acima, quando o substitudo estiver sob amparo da Previdncia Social. Entretanto, se a substituio ultrapassar a 30 (trinta) dias, aplicar-se- o disposto na letra "A" supra. 44) - OBTENO DE DOCUMENTOS Page 13CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

13 As empresas no descontaro o DSR e feriados da semana respectiva, nos casos de ausncia de empregado motivada pela necessidade de obteno de documentos legais de identificao pessoal ou profissional, mediante comprovao, no sendo a falta computada para efeito de frias e 13 salrio. No se aplicar esta clusula quando o documento puder ser obtido em dia no til, bem como nos

casos de registros de nascimento de filhos. 45) - AUXILIO CRECHE A) As empresas com pelo menos 30 (trinta) empregadas, com mais de 16 (dezesseis) anos de idade e que no possuam creche prpria, podero optar entre celebrar o convnio previsto no pargrafo 2 do artigo 389 da CLT, ou reembolsar diretamente a empregada as despesas comprovadamente havidas com a guarda, vigilncia e assistncia de filho legtimo ou legalmente adotado, em creche credenciada, de sua livre escolha, at o limite do valor correspondente a 10% (dez por cento) do menor Piso Salarial por ms, que ser pago por filho, a partir do retorno da empregada ao trabalho at o filho completar 12 (doze) meses de idade. B) O auxilio creche, objeto desta clusula, no integrar, para nenhum efeito, o salrio da empregada. C) Esto excludas do cumprimento desta clusula, as empresas que tiverem condies mais favorveis ou acordos especficos celebrados com a entidade sindical representativa da categoria profissional. 46) - ATESTADOS MDICOS E ODONTOLGICOS Sero reconhecidos os atestados mdicos e/ou odontolgicos passados por facultativos das respectivas entidades sindicais representativas da categoria profissional, desde que obedecidas as exigncias da Portaria MPAS n 3370, de 09.10.84. Tais atestados no sero questionados quanto a sua origem, se portarem o Cdigo Internacional de Doenas (CID), o carimbo da entidade sindical profissional e assinatura do seu facultativo. Excetuam-se os casos previstos no Art. 27, Pargrafo nico do Decreto n 89312, de 23.01.84. No ser exigida a comprovao de aquisio de medicamentos. Os atestados que retratem casos de urgncia mdica sero reconhecidos sempre. 47) TRANSPORTE E ALIMENTAO

A) - TRANSPORTEA empresa que oferece servio de transporte coletivo aos seus empregados, respeitado o limite estabelecido no Pargrafo nico do Art. 4 da Lei N 7418, poder reajustar os preos cobrados, pelo mesmo percentual e poca do aumento salarial . O servio de transporte coletivo fornecido pela empresa dever oferecer condies de segurana, higiene e conforto, assim como, dever obedecer a legislao vigente a respeito.

Qualquer alterao adicional no valor cobrado do empregado, em decorrncia de comprovada elevao dos custos, dever ser precedida de entendimento especfico com a entidade sindical representativa da categoria profissional. Page 14CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

14 B) - ALIMENTAO A empresa que oferece servio de alimentao aos seus empregados, poder reajustar os preos cobrados, pelo mesmo percentual e poca do aumento salarial. Para a empresa que se utiliza do PAT (Programa de Alimentao do Trabalhador), dever ser respeitado o limite estabelecido no 1 do Art. 2 do DECRETO N5 de 14 de janeiro de 1991. Qualquer alterao adicional no valor cobrado do empregado, em decorrncia de comprovada elevao dos custos, dever ser precedida de entendimento especfico com a entidade sindical representativa da categoria profissional. 48) - COMPLEMENTAO DO AUXLIO PREVIDENCIRIO A) Ao empregado em gozo de benefcio do auxilio previdencirio ou acidentrio fica garantida, entre o 16 (dcimo sexto) e 120 (centsimo vigsimo) dia de afastamento, uma complementao de salrio em valor equivalente a diferena entre o efetivamente percebido da Previdncia Social e o Salrio nominal, respeitado sempre para efeito da complementao o limite mximo 7 (sete) vezes o menor Salrio normativo, vigente na poca do evento. B) Quando o empregado no tiver direito ao auxilio previdencirio ou acidentrio, por no ter ainda completado o perodo de carncia exigido pela previdncia social, a empresa pagar seu salrio nominal entre o 16 (dcimo sexto) e o 120 (centsimo vigsimo) dia de afastamento, respeitando tambm o limite mximo de 7 (sete) vezes o menor Salrio Normativo, vigente na poca do evento. C) No sendo conhecido o valor bsico do benefcio previdencirio ou acidentrio, no caso da letra "A", a complementao dever ser paga em valores estimados. Se ocorrerem diferenas, a maior ou a menor, devero ser compensadas no pagamento imediatamente posterior.

D) O pagamento previsto nesta clusula dever ocorrer junto com o pagamento mensal dos demais empregados. 49) - AVISO PRVIO Nos casos de resciso de contrato de trabalho, sem justa causa, por parte do empregador, o aviso prvio obedecer aos seguintes critrios: A) Ser comunicado pela empresa por escrito e contra recibo, esclarecendo se ser trabalhado ou indenizado; B) A reduo de dois (duas) horas dirias, prevista no artigo 488 da CLT, ser utilizada atendendo a convenincia do empregado, no incio ou no fim da jornada de trabalho, mediante opo nica do empregado por um dos perodos, exercida no ato do recebimento do pr-aviso. Da mesma forma, alternativamente, o empregado poder optar por 1 (um) dia livre por semana ou 7 (sete) dias corridos durante o perodo; C) Caso o empregado seja impedido pela empresa de prestar sua atividade profissional durante o aviso prvio, ficar ele desobrigado de comparecer empresa, fazendo, no entanto, jus a remunerao integral; D) Ao empregado que no curso do aviso prvio trabalhado, solicitar ao empregador, por escrito, fica garantido o seu imediato desligamento do emprego e anotao da respectiva baixa na sua Page 15CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

15 CTPS. Neste caso, a empresa est obrigada em relao a essa parcela, a pagar apenas os dias efetivamente trabalhados, sem prejuzo das 2 (duas) horas dirias previstas no artigo 488 da CLT, proporcionais ao perodo no trabalhado, ou eventual opo conforme letra "B" dessa clusula; E) Aos empregados com 45 (quarenta e cinco) anos de idade ou mais, fica garantido um aviso prvio de 50 (cinqenta) dias, acrescido de mais 1 (um) dia por ano ou frao superior a 6 (seis) meses, de idade acima de 45 (quarenta e cinco) anos, sem prejuzo, quando for o caso, das garantias estabelecidas nas letras "A" e "B" supra; F) No caso do aviso prvio trabalhado os empregados abrangidos pelas disposies da letra "E" supra, devero cumprir apenas 20 (vinte) dias de aviso prvio, sendo indenizado pelo que exceder;

G) O disposto nesta clusula no se acumular com os dispositivos que vierem a regulamentar o inciso XXI, artigo 7 da Constituio Federal. Sero aplicados exclusivamente os dispositivos mais favorveis ao empregado; H) O aviso prvio no poder ter seu incio no ltimo dia til da semana; I) Para os empregados admitidos a partir 01 de agosto de 1999, o aviso prvio ser de 30 (trinta) dias. Pargrafo nico:- Os direitos previstos nos itens E e F desta clusula, no se aplicam aos empregados admitidos a partir 01 de agosto de 1999. 50) - ABONO POR APOSENTADORIA Ressalvadas a situaes mais favorveis j existentes, aos empregados com 5 (cinco) anos ou mais de servios contnuos dedicados mesma empresa, quando dela vierem a desligar-se definitivamente por motivo de aposentadoria, ser pago um abono equivalente ao seu ltimo salrio nominal, acrescido de 5% (cinco por cento) desse mesmo salrio para cada ano de servio que ultrapassar a 5 (cinco). Para os empregados com menos de 5 (cinco) anos de servio na mesma empresa, que por motivo de aposentadoria, definitivamente dela se desligar, ser pago um abono correspondente a 5% (cinco por cento) para cada ano de servio, at o limite de 20% (vinte por cento) do seu salrio nominal. Se o empregado permanecer trabalhando na mesma empresa aps a aposentadoria, ser garantido este abono, apenas por ocasio do desligamento definitivo. Ficam excludas do pagamento das obrigaes desta clusula: A) As empresas que mantenham as suas expensas plano de complementao de aposentadoria ou peclio aos seus empregados, salvo contribuies voluntrias do empregado, cujo benefcio seja igual ou superior aos valores mencionados; B) Quando a resciso de contrato de trabalho ocorrer por iniciativa do empregador com o pagamento de todas as verbas rescisrias; O disposto nesta clusula no se acumular com os dispositivos que vierem a regulamentar o inciso XXI, artigo 7 da Constituio Federal. Sero aplicados exclusivamente os dispositivos mais favorveis ao empregado. 51) HOMOLOGAES

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16 A) Quando exigidas por lei, as homologaes das rescises dos contratos de trabalho dos empregados sindicalizados devero ser realizadas na respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional, gratuitamente para ambas as partes. B) Havendo recusa por parte da respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional a homologao poder ser feita na DRT, mesmo as demisses ocorridas por falta grave. C) Esta garantia s ser aplicada quando existir na localidade do estabelecimento, sede ou subsede da respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional. 52) - CONTRIBUIES ASSOCIATIVAS A empresa que deixar de recolher respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional beneficiada, dentro do prazo de 10 (dez) dias aps o pagamento, as contribuies associativas mensais, incorrer em multa no valor correspondente a 10% (dez por cento) do montante no recolhido, cumulativamente, por ms de atraso, revertido em favor da entidade sindical profissional. 53) - GARANTIAS SINDICAIS - PARTICIPAO EM CURSOS E/OU ENCONTROS SINDICAIS I - Os dirigentes sindicais no afastados de suas funes na empresa, podero ausentar-se do servio, at 8 (oito) dias por ano, sem prejuzo nas frias, 13 salrio, feriado e descanso remunerado, desde que pr-avisada a empresa, por escrito, pela respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional, com antecedncia mnima de 48 (quarenta e oito) horas. II - Este benefcio ser estendido aos empregados em geral, desde que as ausncias no sejam simultneas, conforme abaixo: 1 - Para as empresas com mais de 100 (cem) e at 500 (quinhentos) empregados, limitado a 1 (um) empregado por ano; 2 - Para as empresas com mais de 500 (quinhentos) e at 1000 (um mil) empregados, limitado a 3 (trs) empregados por ano; 3 - Para as empresas com mais de 1000 (um mil) empregados, limitado a 5 (cinco) empregados por ano. III - Ficam asseguradas as condies mais favorveis existente na empresa. 54) - GARANTIAS SINDICAIS - DIRIGENTE SINDICAL

O dirigente sindical, no exerccio de sua funo, desejando manter contato com empresa de sua base territorial, ter garantido o atendimento pelo representante que a empresa designar. O dirigente sindical poder fazer-se acompanhar de assessor quando o assunto a ser exposto referir-se segurana e medicina do trabalho. Nas localidades onde no existir sindicato reconhecido, a Federao dos Metalrgicos indicar por carta o representante designado, to somente para os efeitos desta clusula. 55) - GARANTIAS SINDICAIS - SINDICALIZAO Page 17CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

17 Com o objetivo de incrementar a sindicalizao dos empregados, as empresas colocaro a disposio das respectivas entidades sindicais representativas da categoria profissional, duas vezes por ano, local e meios para esse fim. Os perodos sero convencionados de comum acordo pelas partes e a atividade ser desenvolvida no recinto da empresa, fora do ambiente de produo, em locais previamente autorizados e, preferencialmente, nos perodos de descanso da jornada normal de trabalho. 56) - RELAO MENSAL DOS EMPREGADOS Quando solicitado por escrito, as empresas fornecero entidade sindical representativa da categoria profissional, no prazo de 5 (cinco) dias teis, informao sobre o nmero de empregados existentes, admitidos e demitidos no ms, no estabelecimento da base territorial. A informao abranger os empregados horistas e mensalistas separadamente, com os respectivos salrios mdios. 57) CIPA A) A empresa, obrigada ao cumprimento da NR-5-CIPA, convocar eleio para a CIPA, com 60 (sessenta) dias de antecedncia, dando publicidade do ato atravs de edital, enviando cpia entidade sindical representativa da categoria profissional nos primeiros 10 (dez) dias do perodo acima estipulado. O edital dever explicitar o local para inscrio dos candidatos. A inscrio ser feita contra recibo e o prazo ser de 15 (quinze) dias a contar do 20 (vigsimo) ao 5 (quinto) dia em termos regressivos a eleio. B) A eleio ser feita obrigatoriamente sem a constituio e inscrio de chapas, realizando-se o pleito atravs de votao de lista nica, contendo os nomes de todos os candidatos. As empresas setorializaro, se for o caso, a inscrio e a eleio dos candidatos.

C) Todo o processo eleitoral e a respectiva apurao sero coordenados pelo VicePresidente da CIPA em exerccio, em conjunto com o Servio de Segurana e Medicina do Trabalho da empresa. D) No prazo mximo de 10 (dez) dias, aps a realizao da eleio, a entidade sindical representativa da categoria profissional ser comunicada do resultado, relacionando-se os eleitos, os respectivos suplentes e os representantes indicados pelo empregador. E) O no cumprimento no disposto nas letras "A", "B", "C" e "D", por parte do empregador tornar nulo o processo eleitoral, devendo nova eleio ser realizada no prazo improrrogvel de 30 (trinta) dias, com o acompanhamento da respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional. F) O curso de treinamento ser obrigatrio para os membros das CIPAs, mesmo aos reeleitos e dever ser concludo nos primeiros 60 (sessenta) dias, a contar da eleio dos mesmos. A empresa informar respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional, qual a entidade que ministrar este curso e a data provvel do seu incio. G) O Cipeiro, representante dos empregados dever participar da investigao dos acidentes ocorridos no setor que o elegeu. H) A empresa encaminhar entidade sindical profissional da base territorial, cpia da ata de reunio da CIPA, at o 15 (dcimo quinto) dia aps a realizao da reunio. Page 18CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

18 I) A empresa informar entidade sindical representativa da categoria profissional, com 30 (trinta) dias de antecedncia, o programa e data de realizao da SIPAT Semana Interna de Preveno de Acidentes. J) Fica estabelecido que o "tempo suficiente" de que trata o item 5.17 da NR-5 ser o equivalente a 1 hora por semana, sem prejuzo do tempo gasto em anlise de acidentes, vistorias oficiais e programadas e o destinado s reunies peridicas da CIPA. O tempo para campanhas constantes da NR-5 e programas da empresa, relacionados a sade e segurana do trabalhador, ser objeto de negociao entre a entidade sindical profissional e a empresa.

58) - PREVENO DE ACIDENTES COM PRENSAS E EQUIPAMENTOS SIMILARES Faz parte integrante e complementar desta CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, o anexo de Prensas e Equipamento Similares, objeto da Conveno Coletiva para Melhoria das Condies de Trabalho em Prensas e Equipamento Similares, firmada em 29 de novembro de 2002. 59) - MEDIDAS DE PROTEO A) As empresas adotaro medidas de proteo prioritariamente de ordem coletiva, em relao s condies de trabalho e segurana do empregado. B) A respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional, comunicar a empresa das queixas fundamentadas por seus empregados, em relao s condies de trabalho e segurana. C) No prazo de 30 (trinta) dias a empresa responder respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional, por escrito, informando os resultados dos levantamentos efetuados, especificando as medidas de proteo adotadas ou as que sero adotadas e em que prazo. No caso de situaes de emergncia ou de perigo iminente, o prazo ser de 08 (oito) dias. D) No primeiro dia de trabalho do empregado, a empresa far o treinamento com o equipamento de proteo, dar conhecimento das reas perigosas e insalubres e informar sobre os riscos de eventuais agentes agressivos de seu posto de trabalho. E) O mdico do trabalho da empresa opinar sobre a utilizao do EPI adequado. 60) - COMUNICAO DE ACIDENTE DO TRABALHO As empresas, para fins estatsticos, enviaro respectiva entidade sindical representativa da categoria profissional, nos meses de abril, julho, outubro e janeiro, relatrio das CATs emitidas no trimestre imediatamente anterior. O relatrio conter as seguintes informaes: Da empresa: 1 Nome; 2 Endereo. Do acidentado: 1 Nome; 2 Data de nascimento (idade); 3 Sexo; 4 Funo (CBO). C) Do acidente: Page 19CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

19 1 Data da ocorrncia; 2 Horrio da ocorrncia; 3 Perodo de afastamento (efetivo ou previsto). No caso de acidente fatal, ocorrido nas dependncias da empresa, a respectiva entidade sindical representante da categoria profissional dever ser comunicada pela empresa no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, com descrio sumria do acidente. Na ocorrncia de acidente fatal de trajeto, a comunicao entidade sindical dever ser feita no mesmo prazo, a partir da data em que a empresa tomou conhecimento do fato. 61) MULTA Fica acordado entre as partes, multa de 1% (um por cento) do Piso Salarial correspondente, vigente na poca do evento, por infrao e por empregado envolvido, em caso de descumprimento de quaisquer das clusulas contidas nesta Norma Coletiva, revertendo o seu benefcio em favor da parte prejudicada. Ficam excludas desta penalidade as clusulas que j possuam cominaes especficas. 62) GARANTIAS GERAIS A presente Norma Coletiva de Trabalho no prejudicar as condies mais favorveis vigentes em Acordo Coletivo de Trabalho, firmado entre empresa e entidade sindical representativa da categoria profissional. 63) - HORRIOS DE TRANSPORTES

O encerramento da jornada de trabalho que se verificar no perodo noturno, nas empresas que no oferecem transporte, dever coincidir com os horrios normalmente cobertos por servio de transportes coletivos.64) - HORAS EXTRAORDINRIAS A hora extraordinria ser remunerada na forma abaixo:

A) 50% (cinqenta por cento) de acrscimo em relao hora normal, quando trabalhada em qualquer dia de segunda-feira a sbado; B) 100% (cem por cento) de acrscimo em relao hora normal at o limite de 8 (oito) horas dirias, aos domingos, feriados e dias j compensados, alm do pagamento do DSR, quando devido, sendo apenas as excedentes pagas com adicional de 150% (cento

e cinqenta por cento). Excetua-se da remunerao estipulada nesta alnea B, as horas extraordinrias trabalhadas nos sbados j compensados sob regime de compensao semanal habitual, que sero remuneradas na forma da letra A; C) Na prorrogao da jornada diria ser, tambm, considerada como hora extraordinria o intervalo destinado a lanche ou refeio, que durante a mesma ocorrer;Page 20CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

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D) O empregador no poder determinar a compensao de dias de trabalho normal por horas extraordinrias. Excetua-se deste item, as situaes previstas em Lei e nos acordos celebrados entre as partes, e aqueles celebrados com a assistncia da entidade sindical representativa da categoria profissional nos casos determinados por Lei;E) As empresas que possuam restaurante e que habitualmente fornecem refeies aos empregados, quando programarem jornadas extraordinrias inteiras aos sbados, domingos, feriados e/ou folgas fornecero lanche ou refeio aos empregados envolvidos, dentro do mesmo critrio normalmente usado, ou reembolsaro a diferena ocorrida entre o preo pago na empresa e a aquisio fora, quando assim for determinado; F) Sero garantidas as situaes mais favorveis j existentes, decorrentes de liberalidade ou regulamento interno da empresa. 65) - ERRO NO PAGAMENTO/ADIANTAMENTO Na ocorrncia de erro na folha de pagamento e/ou adiantamento de salrios, 13 salrio e frias a empresa se obriga a efetuar a devida correo no prazo mximo de 3 (trs) dias teis, contados a partir da reclamao e comprovao do erro. 66) - RELAO MENSAL DOS EMPREGADOS Quando solicitado por escrito, as empresas fornecero entidade sindical representativa da

categoria profissional, no prazo de 5 (cinco) dias teis, informao sobre o nmero de empregados existentes, admitidos e demitidos no ms, no estabelecimento da base territorial. A informao abranger os empregados horistas e mensalistas separadamente, com os respectivos salrios mdios.

67) - GARANTIAS SALARIAIS NA RESCISO DO CONTRATO DE TRABALHOA) A liquidao dos direitos trabalhistas, resultantes da resciso do contrato de trabalho, dever ser efetivada no prazo mximo de 10 (dez) dias, contados a partir do ltimo dia trabalhado. A empresa comunicar ao empregado, por escrito, no decurso dos primeiros 10 (dez) dias do aviso prvio, a data da homologao da resciso do contrato de trabalho. B) O saldo de salrio do perodo trabalhado antes do aviso prvio, e do perodo do aviso prvio trabalhado, quando for o caso, dever ser pago por ocasio do pagamento geral dos demais empregados, se a homologao da resciso no ocorrer antes desse fato. C) Eventuais diferenas, ou pagamentos suplementares, devidos por resciso de contrato de trabalho, devero ser pagos at 10 (dez) dias teis aps o fato, ou legislao superveniente que os determinou.

D) A multa pelo descumprimento desta clusula, fica limitada ao salrio nominal do empregado, vigente na poca da resciso, corrigido pela variao do ndice de correo da caderneta de poupana, at a data do seu efetivo pagamento, salvoPage 21CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

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por problemas da entidade homologadora ou pelo no comparecimento do empregado.68) - ADICIONAL NOTURNO A remunerao do trabalho noturno ser acrescida do adicional de 25% (vinte e cinco por cento), para fins do artigo 73 da CLT. 69) DOENA PROFISSIONAL OU OCUPACIONAL Considerando que a clusula de garantia de emprego do empregado portador de doena

profissional est sub-judice, aguardando julgamento de Recursos Ordinrio no TST, as partes, sem desistncia do procedimento recursal, acordam o seguinte:

A.Durante a vigncia desta CCT, as partes acataro e se submetero a deciso judicial do TRTSP, que estiver vigindo ou tornar-se eficaz, sobre a matria.

B. Caso o recurso no seja julgado pelo TST, a deciso judicial TRT-SP, continuar sendo acatada durante a vigncia desta CCT.70) ALTERAO DA DATA-BASE Considerando que a maioria das empresas montadoras negociou a alterao da data-base em duas etapas: 1 de outubro de 2003 e 1 de setembro de 2004; considerando que em sua assemblia, os trabalhadores metalrgicos da CUT/FEM, dos setores do SINDIPEAS, SINDIFORJA e SINPA, concordaram com a data-base de 1 novembro em 2003 e 1 de setembro em 2004, como condio para aprovao da CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DE 2003, fica estabelecido que as partes acertaro at 31 de maro de 2004, as condies para mudana da data-base para 1 de setembro, o que ser objeto de referendo em Assemblia Patronal. 71) CONTRIBUIO CONFEDERATIVA - EMPRESAS As empresas no associadas das bases territoriais celebrantes abrangidas pela presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, representadas pelos Sindicato Nacional da Indstria de Componentes para Veculos Automotores - SINDIPEAS, Sindicato Nacional da Indstria de Forjaria - SINDIFORJA e Sindicato das Indstrias de Parafusos, Porcas, Rebites, e Similares no Estado de So Paulo - SINPA devero efetuar recolhimento da Contribuio Confederativa observando a seguinte tabela: NMERO DE EMPREGADOS VALOR DA CONTRIBUIO R$ at 50 242,00 de 51 a 200 595,00 de 201 a 750 1.423,00 de 751 a 1500 2.372,00

acima de 1500 4.036,00A contribuio em referncia dever ser recolhida, atravs de guia prpria, em conta especial, da Caixa Econmica Federal, a favor das respectivas entidades sindicais industriais at o dia 29 de dezembro de 2003. 72) CONTRIBUIO CONFEDERATIVA OU NEGOCIAL- EMPREGADOS Page 22CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

22 As empresas descontaro dos salrios j reajustados de todos os empregados abrangidos por esta CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, sindicalizados ou no, a contribuio negocial, ou conforme opo dos sindicatos representativos da categoria profissional, a contribuio confederativa que trata o artigo 8, inciso IV, da Constituio Federal, conforme as condies aprovadas pelas Assemblias Gerais dos Sindicatos Profissionais signatrios, sob a inteira responsabilidade dos mesmos e, no prazo de 05 (cinco) dias teis contados da data do desconto, procedero o recolhimento em favor da entidade sindical obreira. As referidas contribuies, conforme opo dos sindicatos profissionais, sero descontadas tambm por ocasio dos acertos decorrentes das clusulas de natureza econmica e remuneratria, na data base de 2004. 73) CONTRIBUIO ASSISTENCIAL / NEGOCIAL EMPREGADOS

A)De acordo coma deciso das respectivas assemblias dos trabalhadores, as empresas sediadas na regio de Sorocaba (Votorantim, Iper, Piedade, Pilar do Sul, Salto de Pirapora, Araoiaba da Serra, Itapetininga, Ibina, Tapira, Sarapui, Araariguama e So Roque), devero descontar do salrio j reajustado de todos os empregados, abrangidos por esta CONVENO COLETIVA DE TRABALHO, sindicalizados ou no, uma taxa negocial, correspondente a 4,0% (quatro por cento) no ms de dezembro de 2003, 4,0% ( quatro por cento) no ms de abril de 2004 e 4,0% (quatro por cento) no ms de maio de 2004, conforme deliberao das respectivas assemblias e sob a responsabilidade do sindicato obreiro.

A)As empresas sediadas na regio do ABC, a contribuio ser de 6% (seis por cento) no ms de

dezembro de 2003. A referida contribuio, ser descontada tambm por ocasio dos acertos decorrentes das clusulas de natureza econmica e remuneratria, na data base de 2004. No prazo de 5 (cinco) dias contados da data do desconto, as empresas procedero o recolhimento da referida contribuio em favor da entidade sindical obreira, atravs de impressos prprios por eles fornecidos. 74) GARANTIAS CONTRA MUDANAS NA CLT Em caso de mudanas na CLT Consolidao das Leis do Trabalho e o legislao trabalhistas, fica ressalvado a prevalncia de condies mais favorveis, prevista nesta CONVENO COLETIVA DE TRABALHO. 75) NEGOCIAO REVISIONAL As partes assumem, como obrigao de fazer, o compromisso de realizar, entre os meses de maro e maio de 2004, uma negociao revisional. 76) - JUZO COMPETENTE Ser competente a Justia do Trabalho para dirimir quaisquer divergncias surgidas na aplicao da presente Norma coletiva. 77) - VIGNCIA Page 23CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

23 A presente CONVENO COLETIVA DE TRABALHO vigorar por 22 ( vinte e dois) meses, com incio em 01 de novembro de 2003, exceo s clusulas de natureza econmicas e remuneratrias, para as quais a vigncia est determinada na clusula 70 desta CCT. Por estarem justas e acordadas, as partes assinam o presente em tantas vias quanto forem necessrias e desde j, em comum acordo, comprometem-se levar a mesma para a arquivo e registro na Delegacia Regional do Trabalho e Emprego DRT/SP. So Paulo, 1 de Novembro de 2003 pelos Sindicatos das Indstrias Adv. DRAUSIO AP. VILLAS BOAS RANGEL SINDICATO NACIONAL DA INDSTRIA DE COMPONENTES PARA VECULOS AUTOMOTORES SINDIPEAS, SINDICATO NACIONAL DA INDSTRIA DE FORJARIA SINDIFORJA, SINDICATO DA INDSTRIA DE PARAFUSOS, PORCAS, REBITES E SIMILARES NO ESTADO DE SO PAULO SINPA. pelos Sindicatos dos Trabalhadores

Adv. RAIMUNDO P. DE OLIVEIRA FEDERAO DOS SINDICATOS DE METALRGICOS DA CUT - FEM/CUT, SINDICATO DOS METALRGICOS DO ABC (SO BERNARDO DO CAMPO, DIADEMA, SANTO ANDR, MAU, RIBEIRO PIRES E RIO GRANDE DA SERRA), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE ARARAQUARA E AMRICO BRASILIENSE, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE ITU (BOITUVA, CABREVA E PORTO FELIZ), Page 24CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

24 SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE SOROCABA E REGIO (IPER, IBINA, TAPIRA, SARAPU, SALTO DE PIRAPORA, VOTORANTIM, SO ROQUE, PILAR DO SUL, ARAARIGUAMA, ARAOIABA DA SERRA, ITAPETININGA E PIEDADE), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE MATO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE SALTO, SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE CAJAMAR E REGIO (CAIEIRAS, FRANCISCO MORATO E FRANCO DA ROCHA), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE JAGUARINA (AMPARO, PEDREIRA, SERRA NEGRA E MONTE ALEGRE DO SUL), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE

MATERIAL ELTRICO DE BAURU E REGIO (AGUDOS, IACANGA E PIRAJU), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO, ELETRNICO, SIDERRGICO, OFICINA MECNICAS, ELETROELETRNICAS, SERRALHERIAS E DE AUTOPEAS DE PINDAMONHANGABA E DISTRITO DE MOREIRA CSAR (ROSEIRA), SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO E ELETRNICO, SIDERRGICAS, AUTOMOBILSTICAS E DE AUTOPEAS DE TAUBAT, TREMEMB E DISTRITOS (QUIRIRIM) SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE MONTE ALTO. Page 25CONVENO COLETIVA DE TRABALHO DATA BASE 20032/2005 FEM / CUT

25 SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDSTRIAS METALRGICAS, MECNICAS E DE MATERIAL ELTRICO DE ITAQUAQUECETUBA