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Annemeri Livinalli

Consultora farmacêutica, mestre e doutoranda em ciências farmacêuticas

Andrezza Viviany Lourenço Marques

Farmacêutica, doutoranda em ciências farmacêuticas, mestre em oncologia

Sandro Luis Ribeiro Ness

Farmacêutico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, mestre em ciências médicas, doutorando em ciências da saúde

Contribuíram no desenvolvimento do material:

Saulo Duarte Passos

Médico, pós doutorado em virologia, professor titular do Departamento de Pediatria da Faculdade de Medicina de Jundiaí

Contribuiu na revisão técnica do material:

Diretoria Gestão 2018-2020

Pablício Nobre Gonçalves Presidente

Elaine Lazzaroni Moraes Vice-Presidente Executiva

Ney Moura Lemos Pereira Diretor de Ensino de Farmácia em Oncologia

Annemeri Livinalli Diretora de Comunicação

Mário Jorge Sobreira da Silva Diretor de Desenvolvimento Técnico-científico

Mayde Seadi Torriani Diretora Administrativo-Financeiro

Rafael Oscar Risch Diretor de Assuntos Regionais

Cláudia Lara Fonseca Diretora Secretária

Conteúdo atualizado em 14 de abril de 2020

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Covid-19Coronavírus

INFORMATIVO SOBRAFO – Uso de Máscaras 3

Utilização de máscara cirúrgica e protetor respiratório pelos profissionais que atuam nas farmácias de hospitais e clínicas de oncologia

A Organização Mundial da Saúde declarou no dia 12 de março de 2020 que o surto da covid-19 causada pelo novo coronavírus que iniciou na China, tomou proporções continentais caracterizando uma pandemia, desde então tem sido uma preocupação de todos os países e uma emergência de saúde pública.

O vírus é transmitido principalmente de uma pessoa doente para outra ou por contato próximo (< 2 m) por meio de:

❊ Toque de mãos

❊ Gotículas de saliva expelidas durante tosse, espirro ou conversa

❊ Objetos ou superfícies contaminadas como celulares, mesas, maçanetas, brinquedos, teclados de computador, roupas e etc.

❊

Em se tratando de risco de exposição a agentes biológicos, os equipamentos de proteção individual (EPI) adotados para prevenção de contágio pelo vírus inclui:

❊ Luva de procedimento,

❊ Máscara cirúrgica, óculos ou protetor facial, protetor respiratório (padrão N95 ou PFF2 ou equivalente), avental e gorro (para procedimentos que geram aerossóis).


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Sendo os EPI essenciais para prevenção do contágio dos profissionais que atuam nos ser-viços de saúde e considerando que o desabastecimento mundial passou a ser uma forte amea- ça, vários órgãos de saúde passaram a publicar recomendações sobre o uso racional dos EPI em serviços de saúde e comunidade.

As recomendações de uso e o tipo de EPI a ser utilizado pelo profissional, dependerá das atividades por ele desempenhadas versus risco de exposição a pacientes suspeitos ou infecta-dos pelo vírus.

A SOBRAFO está ciente da importância dos EPI para os profissionais e do risco iminente de desabastecimento no mercado nacional, por essa razão desenvolveu esse material informati-vo destinado aos profissionais que trabalham nas farmácias de hospitais e clínicas de oncolo-gia, bem como para as áreas de apoio. Baseado nas recomendações de órgãos internacionais e nacionais, compilamos as recomendações de utilização e incentivamos o uso racional e correto dos EPI, em especial, o uso de máscara cirúrgica e/ou protetor respiratório.

Todas essas medidas são baseadas no conhecimento atual sobre os casos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e podem ser alteradas conforme novas informações so-bre o vírus forem disponibilizadas.

Todas as medidas aqui descritas são baseadas no conhecimento atual sobre os casos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e podem ser altera-das conforme novas informações sobre o vírus forem disponibilizadas.


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CLASSIFICAÇÃO OSHA DE RISCO DE EXPOSIÇÃO DO PROFISSIONAL AO NOVO CORONAVÍRUS

Pirâmide de risco ocupacional para COVID-19

Adaptado de: Occupational Safety and Health Administration (OSHA)

Altíssimo

Alto

Médio

Risco baixo

Risco altíssimo: atividades com alto potencial para exposição a fontes conhecidas ou sus-peitas do novo coronavírus durante procedimentos médicos específicos, post-mortem, ou procedimento laboratorial.

Nesta categoria estão incluídos os profissionais da área da saúde que executam procedimento em pacientes com suspeita ou infectados pelo novo coronavírus e que geram formação de aerossol (intubação, procedimentos que induz tosse, broncoscopia, procedimentos odontoló-gicos, coleta invasiva de espécime).

Outros profissionais, consulte: https://www.osha.gov/Publications/OSHA3990.pdf


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Risco alto: atividades com alto potencial de exposição a fontes conhecidas ou suspei-tas do novo coronavírus.

Nesta categoria estão incluídos os profissionais de saúde e equipe de apoio que entram no quarto do paciente, expostos a pacientes com suspeita ou com covid-19 confirmado.

Outros profissionais, consulte: https://www.osha.gov/Publications/OSHA3990.pdf

Risco médio: atividades que requer contato frequente ou muito próximo (dentro de 2 m) com pessoas que podem estar infectadas, mas não são pacientes confir-mados ou suspeitos de estar com covid-19.

Nesta categoria estão incluídos os profissionais que tem contato com o público em geral.

Risco baixo: atividades que não requer contato com pessoas com suspeita ou com covid-19 em espaço < 2m. Trabalhadores nesta categoria tem mínimo con-tato ocupacional com o público e outros trabalhadores.

Considerando o guia da OSHA, o profissional farmacêutico que atua em oncologia, alguns grupos de funcionários da farmácia e áreas de apoio se enquadrariam no risco médio de ex-posição ao novo coronavírus.

Considerando todas as medidas preventivas, para estes profissionais pode ser oferecido a instalação de barreira física (plástico, acrílico ou vidro), máscara cirúrgica para o trabalhador com sintomas semelhantes a covid-19 até que o mesmo seja deslocado para atendimento mé-dico. Na falta ou escassez de máscara cirúrgica, o uso de protetor facial é uma alternativa para proteção de gotículas que pode ser confeccionado a baixo custo.

Outras medidas que podem ser adotadas incluem: restringir o acesso público, adotar es-tratégias para minimizar o contato presencial (por exemplo: comunicação por telefone, traba-lho remoto, janelas de atendimento tipo drive-through). No que tange EPI, a seleção de quais serão necessários dependerá do tipo de atividade a ser exercida e a exposição do profissional. Com base no guia OSHA, materiais informativos do CDC e OMS, nos Quadros 2 e 3 descreve-mos recomendações quanto ao uso da máscara cirúrgica, protetor respiratório ou outras medidas que podem ser adotadas na prevenção de exposição ao vírus.

X X X X

Restringir acesso ao público Minimizar o contato presencial


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RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS PARA PROTEÇÃO CONTRA O NOVO CORONAVÍRUS EM SERVIÇOS QUE ATENDEM EXCLUSIVAMENTE PACIENTES COM CÂNCERQUADRO 2 – Recomendação de utilização de máscara cirúrgica ou protetor respiratório por profissionais confor-

me setor/área em que trabalha

Área ou departamento Tipo de atividade O profissional necessita de máscara ou protetor respiratório?*

Recomendação para evitar exposição ao vírus

Compras Comprar medicamentos e materiais Não

Higienização de mãos com água e sabão ou álcool gel 70% após manuseio de teclado, mouse, telefone e outros objetos.

Manter distanciamento mínimo de 2 m entre as pessoas.

Preconizar atendimento por telefone ou internet.

Recebimento de insumos Receber medicamentos e materiais Não

Higienização de mãos com água e sabão ou álcool gel 70%, antes e após manusear as embalagens.

Embalagens resistentes: aplicar álcool 70% na superfície, antes de despachar para o almoxarifado.

Embalagens que não possa aplicar o álcool, avaliar a possi-bilidade de criar zonas de “quarentena”.

Manter distanciamento mínimo de 2 m entre as pessoas, com sinalização no chão, para as entregas.

Avaliar possibilidade de implantação de barreira física na área de descarregamento de insumos.

Almoxarifado Armazenar, separar e distribuir medicamentos e materiais para a farmácia e outros setores

Não


Embalagens resistentes: aplicar álcool 70% na superfície, antes de despachar para outras áreas.

Restringir a circulação de pessoas no local durante atividade.


Setor de separação e dispensação de insumos para uso na enfermaria

Separar na farmácia os medicamentos, soluções e materiais médico hospitalar para uso na enfermaria

Não


Restringir a circulação de pessoas no local durante atividade.

Manter distanciamento mínimo de 2 m entre as pessoas, com sinalização no chão, para a dispensação.

Avaliar possibilidade de implantação de barreira física.

Higienizar a bancada de dispensação com álcool 70% após a entrega dos insumos.

Setor de unitarização de medicamentos

Separar e individualizar medicamentos sólidos e líquidos de uso oral

Não Higienização de mãos com água e sabão ou álcool gel 70%, antes e após manusear as embalagens.

Sala de limpeza e desinfecção de medicamentos e materiais destinados à sala de manipulação

Limpeza e desinfeção de medicamentos antineoplásicos que serão manipulados

NãoHigienização de mãos com água e sabão ou álcool gel

70%, antes e após manusear as embalagens.

Sala de rotulagem/embala-gem/ controle de qualidade

Conferência, rotulagem e embalagem das soluções citotóxicas manipuladas

Não Higienização de mãos com água e sabão ou álcool gel 70%, antes e após manusear as embalagens.

* As recomendações de paramentação e uso de EPI para fins de segurança ocupacional por exposição a agentes químicos (medicamentos antineoplásicos) não devem ser modificadas. Reiteramos que as recomendações acima são, única e exclusivamente, visando a prevenção da exposição ao novo coronavírus decorrentes da exposição ocupacional e portanto relacio-nam-se à atividade desempenhada.


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As medidas preventivas mais eficazes para reduzir a capacidade de contágio são: “etiqueta respiratória”; higienização frequente das mãos com água e sa-bão ou álcool gel a 70%; uso dos EPI pelos profissionais de saúde em contato direto com pacientes confirmados ou suspeitos de covid-19.

QUADRO 3 – Recomendação de utilização de máscara ou protetor respiratório conforme atividade profissional

Atividade Profissional necessita de

máscara ou protetor respiratório?

Tipo Recomendação

Entrega de insumos

farmacêuticos na enfermariaNão Não se aplica



Restringir a circulação do profissional ao mínimo possível: planejar horários de entrega.

Avaliar possibilidade de aumentar o volume de insumos para o setor e assim reduzir a frequência de circulação do profissional.

Consulta farmacêutica

ambulatorialSim Máscara cirúrgica1

Higienização de mãos com água e sabão ou álcool gel 70% antes e após manuseio das embalagens de medicamentos, prescrições e outros objetos.

Manter distanciamento físico mínimo de 2 m entre as pessoas.

Higienizar a mesa com álcool 70% após cada atendimento.

Avaliar possibilidade de implantar barreiras como janelas de vidro ou plástico.

Avaliar possibilidade de realizar a consulta via telefone ou outros meios não presenciais.

Dispensação de

medicamentos para

o paciente

Sim Máscara cirúrgica1

Higienização de mãos com água e sabão ou álcool gel 70% antes e após manuseio das embalagens de medicamentos, prescrições e outros objetos.

Manter distanciamento físico mínimo de 2 m entre as pessoas.

Avaliar possibilidade de implantar barreiras como janelas de vidro ou acrílico.

Propor a dispensa de medicamentos para períodos supe-riores a um mês para minimizar a circulação de pacientes e idas frequentes à farmácia.

Avaliar possibilidade de envio do medicamento para a resi-dência do paciente.

Propor agendamento por paciente para mitigar tempos de espera e aglomeração.

Revisão da farmacoterapia na enfermaria Não Não se aplica

Higienização de mãos com água e sabão ou álcool gel antes e após manuseio das embalagens ou da prescrição em papel.Manter distanciamento físico mínimo de 2 m entre as pessoas.

Transporte de material entre

unidades externasNão Não se aplica Higienização de mãos com água e sabão ou álcool gel antes

e após manuseio das embalagens.

Protetor respiratório N95 ou substituto equivalente deverá ser usado no atendimento de paciente com suspeita ou confirmado para covid-19. Importante observar que trabalhadores com

barba ou cicatrizes na face podem ter a eficiência do respirador N95/PFF comprometida, devido a adaptação incorreta no rosto.


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Posso reutilizar a máscara ou protetor respiratório? Qual o tempo máximo que posso permanecer utilizando?

Tipos de protetor respiratório Reutilizável? Tempo máximo de uso

PFF2/N95 Sim

A vida útil dos filtros mecânicos é variável, dependendo de diversos fatores tais como o tipo de contaminante, sua concentração, a frequência respiratória do usuário e a conservação do produto.

Deve ser trocado sempre que se encontrar saturado (entupido, aumento na dificuldade de respiração) úmido, perfurado, rasgado ou com elástico solto ou rompido, ou quando o usuário perceber o cheiro desagradável.

Em caráter excepcional a ANVISA orienta os profissionais de saúde a utilizarem protetor respiratório N95 ou equivalentes por um período maior que o indicado pelos fabricantes, desde que a máscara esteja íntegra, limpa e seca, segundo protocolos institucionais definidos pelo Serviço de Controle de Infecção hospitalar local.

Para o reuso a máscara dobrada pode ser armazenada em um saco de papel selável limpo ou em um recipiente respirável, por exemplo, caixa de plástico com furos.

Máscara cirúrgica Não

Substitua as máscaras usadas por uma nova máscara limpa e seca assim que esta tornar-se úmida;

Não reutilize máscaras descartáveis e não toque na parte da frente;

Para proteção, a máscara deveria ser trocada três vezes ao dia, já que a umidade da respiração diminui sua eficácia, deve ser trocada idealmente a cada 4horas, mas na excepcionalidade, a cada 6horas ou a qualquer momento que estiver com secreção ou muito úmida.

No contexto atual poderá ter uso prolongado ao longo do dia.

Importante lembrar:O novo coronavírus é transmitido por gotículas* durante o espirro, tosse, conversas com proximidade inferior a 2 m entre as pessoas e também pelo contato indireto por meio das mãos, objetos ou superfícies contaminadas.

*as gotículas tem tamanho maior que 5 µm e podem atingir a via respiratória alta, ou seja, mucosa das fossas nasais e mucosa da cavidade bucal. Os aerossóis são partículas menores que as gotículas, que permanecem sus-pensas no ar por longos períodos de tempo e, quando inaladas, podem pene-trar mais profundamente no trato respiratório.

As medidas preventivas eficazes para reduzir a capacidade de contágio são: “etiqueta respiratória”; higienização frequente das mãos com água e sabão ou álcool gel a 70%; uso dos EPI pelos profissionais de saúde em contato direto com pacientes confirmados ou suspeitos de covid-19.Evite a falsa sensação de segurança no uso da máscara. Não negligencie as demais medidas.


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❊ Não se deve circular pelo serviço de saúde utilizando os EPI, fora da área de assistência aos pacientes com suspeita ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus.

❊ Se você adotar o distanciamento de no mínimo 2 m das pessoas e lavar ou higienizar suas mãos com água e sabão ou solução alcóolica 70%, você já está se protegendo de uma possível contaminação transmitida por alguém assintomático.

❊ Precauções adicionais devem ser adotadas por todos os funcionários que devem cola-borar e fazer a desinfecção de superfícies no seu ambiente de trabalho em períodos definidos pela instituição. Como por exemplo, telefones, teclados de computadores e mouse, interruptores de luz, cadeiras, mesas, estantes, maçanetas, entre outros.

MÁSCARAS CASEIRAS (feitas de tecido)

No dia 02 de abril o Ministério da Saúde declarou que as máscaras de tecido podem servir como barreira na propagação do vírus, lançando a campanha pela mobilização da população para fabricar suas próprias máscaras.

Tais máscaras mostraram-se em pesquisas como aliadas no controle da disseminação de gotículas expelidas do nariz ou da boca do usuário no ambiente, servindo como bar-reira física.

Embora essas máscaras não possam ser utilizadas como EPI, e sim como um acessório de uso pessoal com finalidade de autoproteção, consideramos que essas máscaras podem ser adotadas pelos profissionais das áreas que não atendem pacientes, desde que haja anuência por parte do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH) da instituição. Nessas situa-ções, a instituição não estaria obrigada a fornecer esse tipo de máscara.

Sendo possível, e havendo anuência da instituição no uso desse tipo de máscara nas de-pendências do local de trabalho, recomendamos que consulte as informações contidas no site do Ministério da saúde.

Z NOTA INFORMATIVA Nº 3/2020

Os tecidos recomendados para utilização como máscara são, em ordem decrescente de capacidade de filtragem de partículas virais:

❉ a) Tecido de saco de aspirador

❉ b) Cotton (composto de poliéster 55% e algodão 45%)

❉ c) Tecido de algodão (como camisetas 100% algodão)

❉ d) Fronhas de tecido antimicrobiano


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TEMPO DE PERMANÊNCIA DO NOVO CORONAVÍRUS

Estudo realizado por Doremalen et al. (2020) avaliou a persistência do COVID-19 em aeros-sóis e superfícies. Os resultados apontaram a suspensão do vírus no ar e permanência em determinadas superfícies conforme Quadro 4.

QUADRO 4 – Viabilidade do novo coronavírus em aerossóis e superfícies:

Classificação Tempo de viabilidade

Aço inoxidável

48-72 horas

Plástico

Até 72 horas

Papelão

Até 24 horas

Cobre

Até 4 horas

Aerossol

Até 3 horas

Fonte: Doremalen et al. 2020.


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Não se sabe, entretanto, se a carga viral presente no ar ou superfícies apresenta potencial de transmissão do vírus. Recomenda-se, portanto, a higienização constante das mãos e de superfícies com água e sabão / álcool 70% e distanciamento mínimo de 2 m entre as pessoas.

A OMS chama a atenção quanto a esse estudo: o equipamento utilizado para gerar aerossol não reflete a condição humana no ato de tossir, portanto as partículas suspensas em aerossol por até 3 horas não reflete um cenário clínico.A geração de aerossol no estudo foi induzido experimentalmente.

Todas as medidas aqui descritas são baseadas no conhecimento atual sobre os casos de infecção pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) e podem ser altera-das conforme novas informações sobre o vírus forem disponibilizadas.


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