osha santeira maior oba adda. introdução regras de osha para santeiros são um sistema de pautas...

OSHA

Santeira Maior OBA ADDA


Introdução

Regras de Osha para Santeiros são um sistema de pautas que se deve praticar todos os iniciados em Osha, deve-se dar a conhecer a todos praticantes Osha/Ifá.Estas regras para santeiros são produto da tradição, da sabedoria e das letras de dilogún, e são transmitidos via oral de geração em geração.


IntroduçãoO cumprimento das regras para santeiros contribuem para que você: Criar uma relação estável, de respeito e justa com padrinho/madrinha e seus afilhados.Obter para a sua vida a harmonia, equilíbrio e crescimento espiritual no qual se iniciou em Osha.Adquirir hábitos apropriados num comportamento religioso e social.Desenvolvimento de uma adequada disciplina em sociedade.Aprender a dominar a sua forma de ser.Alcançar um nível espiritual superior que permita cumprir o seu Itá de Osha.


Introdução

Alem que é um apoio necessário para conhecer os conceitos básicos da santeria. A pratica destes conceitos e conhecimentos pelos santeiros, iyawo, oloshas, babaloshas, iyaloshas e babalawos que permitem ter um prestigio na sua conduta na sociedade.


Regras para Neófitos e praticantes não iniciados

A pessoa que vai solicitar Yoko Osha, quer dizer o neófito ou o praticante não iniciado deve ir a casa do padrinho/madrinha elegido por ele com uma oferenda de 2 pratos, 2 cocôs, 2 velas e uma certa quantidade de dinheiro que varia segundo o Ilé de Osha, e colocar em frente ao anjo da guarda do padrinho/madrinha dai chegarem a um acordo e nesse momento dar cocô ao anjo da guarda do padrinho/madrinha para saber se o anjo da guarda de este o acolhe.



O padrinho/madrinha pode negar a realizar esta cerimónia por motivos próprios, sem ter que dar explicações ou pode explicar o que lhe convenha.



O padrinho/madrinha sabe de todas as incompatibilidades, negligencias, atos de escândalos, faltas de respeito, ofensas e delitos além de atos contra a sua pessoa e da sociedade dos seus afilhados que são uma vergonha para padrinho/madrinha. Todas essas más atitudes de uma maneira ou de outra vão contra o prestígio a autoridade do padrinho/madrinha e recai sobre a sua família religiosa. Por tal tão sagrado como a Osha o padrinho/madrinha não deve entregar nada antes de ser muito prudente e cauteloso.



O padrinho/madrinha devem ter cuidado quando o solicitante de Yoko Osha de um praticante não iniciado de outro Ilé Osha e deve investigar muito bem sobre os temas e o rigor dos seus costumes.



Geralmente é mais aceitável que no momento de dar cocô ao anjo da guarda do padrinho/madrinha que esteja presente quem solicita Yoko Osha e varias testemunhas que tenham fé e credibilidade/santeiros a cerimonia que se faz.



O neófito ou o praticante não iniciado deve dar a conhecer evidências puras ao padrinho/madrinha de que será capaz cumprir as regras de Osha/Ifá e também seu Itá e até este o não demonstrar o padrinho/madrinha não deve inicia-lo.



Num futuro o padrinho/madrinha deverá proporcionar documentação sobre as normas de Osha/Ifá para que o filhado saiba o que enfrenta e o que deve cumprir.

O padrinho/madrinha deve responder a todas as perguntas que possa e tirar as dúvidas sobre o que é o Itá e a sua obrigação de o cumprir.



O padrinho/madrinha num acordo prévio devem dar cocô ao anjo da guarda de quem será a oyugbona. Uma vez determinado de quem será a oyugbona deve-se dar conhecimento a essa e saber se o seu anjo da guarda da aprovação para ser oyugbona.



O padrinho/madrinha devera apresentar os seus futuros irmãos de religião e sua família religiosa para que se comece a criar laços de irmandade e cresça uma rama religiosa.

O futuro iyawó devera estudar a documentação que o padrinho/madrinha lhe proporcione e este fará as perguntas necessárias para que entenda bem.



O futuro iniciado deve informar se na sua família biológica há membros falecidos ou não, que estão ou estiveram vinculados a Osha/Ifá e a que Ilé pertencem ou pertenciam e que níveis de consagração tem ou tinha. Esta informação deve ser dada ao seu padrinho/madrinha para quando lhe peçam.



A família religiosa acolhera um novo iyawó que lhe dará as boas vindas e lhe fara ver o quanto valioso é para ele/ela receber Yoko Osha.



O padrinho/madrinha deve ter um relacionamento com os familiares e conhecidos defuntos do não praticante para que sejam invocados nas cerimónias e nos rituais, também deve fazer a moyugba do seu afilhado em relação aos familiares defuntos e este com os defuntos da árvore religiosa da família a qual pertence para que sejam invocados nos momentos apropriados para a relação do recém-nascido.



O neófito deve ter realizado algumas missas espirituais antes de Yoko Osha.

O padrinho/madrinha deve prever todas as cerimónias antes de Yoko Osha até ao registo da entrada antes de Yoko Osha, porque é ele o máximo responsável por elas.



O neófito que vai fazer Osha deve ter 10 dias antes da iniciação, os seus objetos religiosos e outros necessários para Yoko Osha em casa do padrinho/madrinha e verificar bem com este se falta algo.



O neófito três dias antes do Yoko Osha deve abster-se de bebidas alcoólicas de estupefacientes não participar em situações escandalosas nem violentas nem ter pensamentos violentos, deve estar em abstinência sexual e deve afastar pensamentos eróticos.



O dinheiro que se usa numa iniciação ou consagração não deve proceder de roubos nem de algo que prejudique a comunidade. Esse dinheiro não é abençoado e pode trazer desgraças dos outros e no final só trará tragedia ao iniciado e ao padrinho/madrinha.



“Os direitos” para se iniciar em Osha/Ifá deve ser produto de um sacrifício pessoal que o neófito faz para alcançar esse objetivo. A pessoa pode aceitar contribuições dos seus próximos ou dos seus futuros padrinhos.

O padrinho/madrinha é o responsável de tudo o que se efetue no registo da entrada e em tudo o que deve estar presente.



O padrinho/madrinha deve saber que se o padrinho de “mano de Ifá” o afilhado não tem Yoko Osha só tem direito a efetuar o registo da entrada. Deve ser oportuno ter em conta o ciclo menstrual da Iyawo para realizar a iniciação pois nenhuma mulher participante deve estar menstruada. Mas se a Iyawo inicia o processo de menstruação deve dar-se continuidade as cerimonias.



Num futuro – Iyawo – esta na obrigação de compreender bem e saber que a iniciação tem uma importância extraordinária e que significa nascer de novo a outra forma de vida, onde se adquire uma nova perspectiva da realidade devido aos novos conhecimentos e capacidades que vai adquirindo como consequência da sua forte ligação com o seu anjo da guarda e com as diferentes consagrações, cerimonias e rituais que se enfrenta e que enfrentar. O tempo de Iyowo é de limpeza, sacrifícios e fortalecimento para ele/ela as quais estas regras são um instrumento de valor imprescindível. Bibliografia: Ernesto Valdés

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