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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA E DE MATERIAIS
RELATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA - PIBIC
CAROLINE DIAS GROSSI
CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO COMPARATIVO DA
BIOSSORÇÃO DE NIQUEL E COBALTO UTILIZANDO A BACTÉRIA R.ERYTHROPOLIS E CASCA DE BANANA
COM DIFERENTES TIPOS DE ATIVAÇÃO
PROFESSOR ORIENTADOR: MAURÍCIO LEONARDO TOREM
RIO DE JANEIRO – RJ 2017
RESUMO
Os avanços tecnológicos e as novas leis ambientais vigentes, que são mais
rigorosas, estimulam cada vez mais o surgimento de tecnologias limpas para o
tratamento de efluentes industriais. Nesse contexto, a busca por biorreagentes
se torna cada vez mais relevante, não só do ponto de vista ambiental, mas
também como forma de melhorias do ponto de vista econômico, diminuindo
custos de produção e manutenção de processos de tratamento. O uso de
biomassa no tratamento de fluentes tem se tornado bastante atrativo, pelo baixo
custo associado e boa capacidade de remoção. Sendo assim, o objetivo deste
projeto é avaliar a utilização do microrganismo R. erythropolis e de biomassa
produzida a partir da casca de banana prata como biossorvente de níquel e
cobalto em águas residuais de processos de mineração. A biomassa foi
preparada e posteriormente ativada de seis formas diferentes. Foram realizados
ensaios de biossorção, tanto para a biomassa quanto para o microrganismo,
variando pH, temperatura, concentração de metal e tempo de biossorção. Os
resultados encontrados foram satisfatórios, mostrando que tanto a bactéria
quanto a biomassa são capazes de realizar a captação de metais. Em relação a
biomassa, a remoção chegou a 70% no caso da ativação com NaOH 0,05M a
temperatura ambiente, enquanto que a bactéria teve, em seu melhor
desempenho, uma remoção de cerca de 30% de metal.
1 INTRODUÇÃO
As industrias, de modo geral, geram diversos resíduos ao transformar a
matéria prima em produto final, além de consumir energia, água e recursos
naturais. Assim, causam um impacto considerável ao meio ambiente, que vem
sendo cada vez mais controlado pelas normas ambientais da legislação vigente.
A Organização dos Estados Americanos, OEA, evidenciou que as
indústrias minero-metalúrgicas são as que mais contribuem para a contaminação
do meio ambiente (RUBIO, 1998). O Brasil possui muitas reservas naturais
exploráveis, assim como uma fonte abundante de recursos hídricos, portanto,
deve ficar atento ao quesito contaminação de águas, principalmente
subterrâneas.
Uma das estratégias no controle de poluição é a implementação, por parte
das empresas, de um sistema de gestão ambiental, utilizando como parâmetro
as normas internacionais da série ISO 14000 (NICOLELLA el al., 2004).
De maneira geral, os efluentes de indústrias extrativas contribuem
significativamente para o aumento da poluição por contaminação de metais
pesados, que em meio aquático, são altamente bioacumulativos e prejudiciais a
saúde dos organismos vivos dependentes daquele recurso: microrganismos,
peixes, vegetais e até mesmo o homem. (ARLI e CANLI, 2010).
Pineda (2005) e Jerry (1997) ilustraram, em seus trabalhos, algumas
técnicas de remoção desses metais dos efluentes, e dentre as mais utilizadas
estão a floculação/precipitação, troca iônica, adsorção e extração por solvente.
O método mais empregado pela indústria é o da precipitação química
seguido de etapas de sedimentação e filtração, porém, essa técnica se torna um
pouco inviável para o caso do tratamento de grandes volumes de efluente com
baixas concentrações de metal, devido à baixa eficiência operacional e aos
elevados custos associados (VOLESKY, 2001; COSTA, 1995).
Além da baixa eficiência, a precipitação química ainda pode deixar
resíduos contaminantes, que mesmo não sendo tão nocivos quanto os metais
pesados, podem modificar o ecossistema em que estão sendo despejados.
Sendo assim, a procura por biorreagentes para serem empregados nesse
processo se torna bastante relevante, e vem sendo estudada por diversos grupos
de pesquisa.
Neste trabalho foram estudadas as capacidades de adsorção de metais
da bactéria R. erythropolis e do farelo de casca de banana tipo prata.
Microrganismos em geral possuem afinidades por metais, que são
utilizados como cofatores, e essa afinidade contribuiu para o desenvolvimento
do processo de biossorção o (VOLESKY, 1990; VOLESKY, 2003, VEGLIO 1997;
WASE, 1997), muito estudado nos últimos anos pode seu desempenho
promissor e baixo custo associado.
A parede celular é a principal responsável pela biossorção, uma vez que
possui grupos funcionais que possuem grande afinidade por esses metais. O
processo de biossorção pode ser dado através de complexação, coordenação,
a adsorção física, formação de quelatos, troca iônica, precipitação inorgânica
e/ou combinação destes processos (ABDEL-GHANI, 2014; AHN,2009).
Além dos grupos funcionais, há também surfactantes biológicos,
produzidos pelo próprio microrganismo, que modificam o comportamento da
solubilização de substratos, catálise, e também interferem na aderência dos
metais, podendo acelerar o processo de biossorção (AHN, 2009; LI, 2011; JING,
2011; LIU, 2012).
O desempenho da biossorção depende diretamente do material
adsorvente, e diversos estudos evidenciam as cascas de frutas como eficientes
no processo. Cruz (2009), estudou a casca de banana, Montanher (2014), o
bagaço de laranjas, Pino (2005), a casca de coco verde, Barros (2014), cascas
de abacaxi e tangerina, e muitos outros. Cruz (2009), em seu estudo, constatou
que a casca de banana pode remover cobre, zinco, chumbo e cadmio com uma
eficiência de 98,7%. Outro estudo com a casca de banana foi o de Buske (2012),
que indicou uma boa remoção de ferro, alumínio, cromo e manganês de
efluentes industriais, com capacidades que variavam de 13mg/g até 21mg/g de
adsorvente.
A banana é largamente produzida no Brasil, se destacando em relação a
quantidade produzida, área colhida, e valores de produção (BORGES;SOUZA
2004), apresentando então um grande potencial de utilização como
biossorvente.
2 JUSTIFICATIVA
O volume de efluentes líquidos gerado pelas indústrias minero-
metalúrgicas é grande, e tem grande contribuição no impacto ambiental,
principalmente de recursos hídricos.
Os processos mais utilizados na indústria são processos de remoção
química, que além de baixa eficiência, possuem elevadas produção de
subprodutos e custos de instalação e manutenção.
O processo proposto utilizando bactérias e casca de banana possui
desempenho bom, como visto em estudos anteriores, e é melhor que os
processos químicos empregados porque não geram subprodutos tóxicos ao
meio ambiente, e seus custos de produção e manutenção são baixos,
comparados aos processos químicos.
3 OBJETIVOS
3.1 Objetivo Geral
O projeto tem como objetivo avaliar o uso da bactéria R. erythropolis e da
casca de banana como biossorvente de níquel e cobalto no tratamento de águas
residuais da indústria mineral.
3.2 Objetivos Específicos
Preparar a biomassa a partir da casca de banana;
Testar sua capacidade de adsorção in natura;
Comparar valores de adsorção da bactéria e da casca de banana;
Avaliar possibilidades de aumento de desempenho na biossorção através
de diferentes procedimentos de ativação;
Definir o melhor método de ativação para biossorção.
4 METODOLOGIA
4.1 Preparo das Biomassas
Preparação do concentrado bacteriano
Esta cepa bacteriana foi propagada, primeiramente, num meio de cultura
sólido (TSB), para estoque e posteriormente cultivada num meio de cultura
liquido (Composições nas tabelas 1).
A cultura foi realizada em balões de Erlenmeyer de 250 mL num shaker
rotatório (CIENTEC CT-712) a 28 ºC durante 72 horas. Após o crescimento, a
suspensão celular foi centrifugada a 4500 RPM durante 8 minutos. O
concentrado da centrifugação, constituído pelas células da bactéria, foi lavado
três vezes com água deionizada e posteriormente resuspenso numa solução de
10-3 M de NaCl.
Finalmente a suspensão concentrada obtida foi esterilizada e refrigerada
até o seu uso. A concentração celular da suspensão bacteriana foi determinada
por meio da densidade ótica num espectrofotômetro UV/Vis (UV-
Spectrophotometer, UV-1800, Shimadsu) em comprimentos de onda específica
para a bactéria (λ=620nm)
Tabela 1 - Meio de cultivo TSB (Tryptone Soy Broth – TSB)
COMPONENTE SÓLIDO
(G/L)
LÍQUIDO
(G/L)
Triptona
Enzima digestora
NaCl
Agar
pH
15
5
5
10
7,0
15
5
5
--
7,0
Preparação da casca de banana.
Para o preparo da biomassa removeu-se toda a água da casca da banana
por dois métodos: secagem em estufa a 50ºC e forno micro-ondas. Inicialmente
o tempo de secagem foi de 20h, e depois, a biomassa foi submetida a novo
aquecimento com monitoramento da massa, até que fosse constante. Depois de
seca, a biomassa foi triturada e peneirada, para ajustar a granulometria.
4.2 Ativação da Biomassa de Banana
Foram realizadas ativações com quatro reagentes diferentes, conforme a
tabela 2 abaixo.
Tabela 2 – Reagentes utilizados na ativação da biomassa
Reagente Concentração Tempo de Ativação
NaOH 1 M 3 horas
NaOH 0,1 M 3 horas
NaOH 0,05 M 5 horas
H2O2 0,1 M 3 horas
H2SO4 0,1 M 3 horas
HNO3 0,1 M 3 horas
A ativação consistiu em deixar a biomassa seca em contato com o
reagente, na concentração e tempo especificados, a uma rotação de 250rpm.
Após esse procedimento, a biomassa foi filtrada e lavada com água destilada até
pH neutro, próximo de 7. Depois de neutralizada, a biomassa foi levada a estufa,
a uma temperatura de 50ºC, por 24h, para secagem, e depois, deu-se início aos
testes de biossorção.
Foram realizados dois ensaios adicionais de ativação, um com NaOH
0,1M, 3 horas, mas a 45ºC,
4.3 Ensaios de Biossorção
Foram realizados ensaios de biossorção, tanto para a bactéria quanto
para biomassa de banana, com valores de pH, concentração de metal,
temperatura e tempo de biossorção anteriormente pré-determinados, conforme
a tabela 3.
Tabela 3 – Condições dos ensaios de biossorção
pH 7
Concentração de Biomassa 0.5 mg/L
Concentração de Metal 20 mg/L
Temperatura 25°C
Tempo de Biossorção 30 minutos
Todos os ensaios foram submetidos a uma análise de absorbância, para
verificar a eficiência da biossorção, comparando valores da solução antes
(branco) e depois do ensaio.
5 RESULTADOS
Os resultados dos ensaios de biossorção estão apresentados na tabela 4
e no gráfico 1 a seguir:
Tabela 4 – Resultados dos ensaios de biossorção
Biossorvente Preparo Ativação % de metal absorvido
Amostra 1 Amostra 2 Média Erro (%)
Bactéria x x 27.98 29.18 28.58 4.11
Casca de Banana
Microondas
x 47.72 47.15 47.44 1.19
NaOH 0,1 M 62.99 67.91 65.45 7.24
NaOH 0,05 M 68.97 66.06 67.51 4.22
H2SO4 0,1 M 55.76 54.46 55.11 2.33
Estufa
x 23.42 42.36 32.89 44.71
NaOH 0,05 M 72.03 67.46 69.75 6.34
NaOH 0,1 M 68.62 70.98 69.8 3.32
H2SO4 0,1 M 55.66 55.21 55.44 0.81
NaOH 0,1 M (finos) 69.73 61.43 65.58 11.90
NaOH 0,1 M - 45°C 66.79 61.38 64.08 8.10
Gráfico 1 – Resultados dos ensaios de biossorção
Os melhores resultados encontrados, com adsorção de praticamente 70%
de metal, foram para a casca de banana que foi seca em estufa e ativada com
solução de NaOH diluída.
0
10
20
30
40
50
60
70
1
%
Ensaios
Eficiência da Biossorção
Bactéria
Casca de Banana - Microondas - Sem ativação
Casca de Banana - Microondas - Ativação NaOH 0,1M
Casca de Banana - Microondas - Ativação NaOH 0,05M
Casca de Banana - Estufa - Sem ativação
Casca de Banana - Estufa - Ativação NaOH 0,1M
Casca de Banana - Estufa - Ativação NaOH 0,05M
Casca de Banana - Estufa - Ativação NaOH 0,1M
Casca de Banana - Estufa - Ativação H2SO4 0,1M
Casca de Banana - Estufa - Ativação NaOH 0,1M (com finos)
Casca de Banana - Estufa - Ativação NaOH 0,1M (45ºC)
Em relação ao método de secagem, não foi observada uma mudança
muito grande de um método para o outro ao comparar o mesmo tipo de ativação,
o que é bom, uma vez que a secagem não deve modificar a estrutura da casca
da banana, composta em sua maioria por celulose, hemicelulose e pectina, e
somente retirar a água presente.
Em relação a casca de banana não ativada, a secagem no micro-ondas
forneceu uma maior adsorção que a secagem em estufa, e isso pode ter
acontecido porque a biomassa pode não ter ficado tempo suficiente na estufa,
não perdendo completamente sua água. Isso pode ser observado no erro de
análise, onde as duas amostras coletadas apresentam valores de remoção
diferentes. Isso não acontece com os procedimentos ativados porque logo após
a ativação a biomassa ativada passa por outro procedimento de secagem, que
retira a água residual.
O procedimento de ativação é um artifício utilizado para disponibilizar os
grupos funcionais presentes na celulose, hemicelulose e pectina, fazendo com
que estejam mais reativos, e consigam capturar o metal presente em solução. A
partir daí, pode-se dizer que o reagente que melhor interagiu com esses grupos
funcionais, modificando-os, foi o NaOH.
É importante observar que para as duas concentrações testadas a
porcentagem de remoção é a mesma, e o que muda é somente o tempo de
ativação. Apesar do NaOH 0,1M possuir um menor tempo de ativação, de três
horas, ele requer mais esforço para a lavagem e neutralização da biomassa, que
não utiliza reagentes para não reverter o processo de disponibilização dos
grupos funcionais, utilizando somente água deionizada.
Ao avaliar a ativação com NaOH 0,1M para mais dois casos, a uma
temperatura mais alta e usando partículas menores, não se observa um aumento
nos valores de remoção de metal, que são maiores que nos outros casos, mas
ainda não superam o caso do NaOH a temperatura ambiente e granulometria
ajustada.
Sendo assim, o melhor procedimento de ativação, dentre os realizados,
para a casca de banana é o que utiliza NaOH 0,05M, por cinco horas.
6 CONCLUSAO
Pode-se concluir, de acordo com o estudo realizado, que a casca de
banana é capaz de realizar a biossorção de metais de forma mais eficiente que
a bactéria R. erythopolis, com uma porcentagem de adsorção em torno de 45%,
enquanto que a bactéria tem seu máximo de adsorção em torno de 30% do
metal.
Outro ponto importante a se concluir é que a biomassa preparada de
casca de banana pode ter seu potencial de biossorção aumentado a partir da
ativação, disponibilização dos sítios ativos.
Dentre os métodos de ativação estudados, o que demonstrou melhor
desempenho foi o que utiliza NaOH 0,05M, durante cinco horas, e a temperatura
ambiente, com potencial de biossorção em torno de 70%, maior que o da
biomassa in natura, e também maior que a bactéria.
Em quase todas as análises realizadas, exceto para a casca de banana
seca em estufa sem ativação e com ativação de NaOH 0,1M utilizando finos,
pode-se observar um erro menor do que 10%, mostrando boa repetitividade.
Para o caso da utilização de finos, o erro foi de 12%, que apesar de um
pouco além do erro desejado, ainda pode ser considerado bom, porém, o erro
encontrado para a casca de banana seca em estufa e sem ativação é de quase
45%, considerado muito alto, que pode ser devido a falhas no procedimento de
secagem, deixando parte da biomassa ainda úmida ao realizar a biossorção.
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