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Largo da Calçada, s/n, Estação de Trens - Prédio Anexo, Calçada, Salvador Ba, CEP: 40410-360 Tel: (71) 3612-1205, e-mail: [email protected]. ESCLARECIMENTO 01 CONCORRÊNCIA Nº 01/2016 CONTRATAÇÃO DE VERIFICADOR INDEPENDENTE DA OPERAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE METROVIÁRIO DE SALVADOR E LAURO DE FREITAS SMSL. 1) O quesito 12.4, alínea do edital estabelece que ”o Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado emitido através do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) contendo Recibo de Entrega do Livro, nos termos de Abertura, Encerramento e Autenticação”. Ocorre que, de acordo com o § 1º do art. 78-A do Decreto nº 8.683/2016, “a autenticação dos livros contábeis digitais será comprovada pelo recibo de entrega emitido pelo Sped”, assim, não será mais necessário efetuar a autenticação na Junta Comercial. Portanto, entendemos que para atender o referido item, basta a apresentação da impressão do Livro Digital, juntamente com o recibo de entrega emitido pelo Sped. Nosso entendimento está correto? Resposta: Sim. 2) No item 7.2 do Termo de Referência é exigida a Certidão de Registro do profissional no respectivo Conselho de Classe. Entendemos que para as profissões que não possuem Conselho Regional correspondente, como o caso da área de tecnologia da informação, a apresentação dessa comprovação será dispensada. Está correto nosso entendimento? Resposta: Sim. 3) Na seção B Disposições específicas, no item 9.5, consta: “9.5 Para executar as etapas do trabalho dando cumprimento ao projeto, o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá constituir sua EQUIPE MÍNIMA DO PROJETO com o GERENTE DE PROJETO, atuante como responsável técnico e comercial do CONTRATO, e demais profissionais, de vínculo de natureza permanente ou contrato de trabalho com a empresa proponente, ou contrato preliminar de trabalho (com firma reconhecida do profissional) que será principal, caso a proponente seja declarada vencedora do certame” A comprovação de vínculo dos profissionais com a empresa vencedora do certame se dará no momento da assinatura do contrato, visto que no final do dispositivo consta “caso a proponente seja declarada vencedora do certame”. Está correto o nosso entendimento? Resposta: Não. Deve ser comprovado de acordo com o item 9.5 do Instrumento Convocatório. Ademais, entendemos que no momento da contratação, quando formos comprovar o vínculo, poderemos fazê-lo através de contrato social, ficha de registro de empregado, contrato de prestação de serviços ou CTPS. Está correto o nosso entendimento? Resposta: Sim.

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ESCLARECIMENTO 01

CONCORRÊNCIA Nº 01/2016

CONTRATAÇÃO DE VERIFICADOR INDEPENDENTE DA OPERAÇÃO DO SISTEMA DE TRANSPORTE METROVIÁRIO DE SALVADOR E LAURO DE FREITAS – SMSL. 1) O quesito 12.4, alínea do edital estabelece que ”o Balanço Patrimonial e Demonstração de Resultado emitido através do SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) contendo Recibo de Entrega do Livro, nos termos de Abertura, Encerramento e Autenticação”. Ocorre que, de acordo com o § 1º do art. 78-A do Decreto nº 8.683/2016, “a autenticação dos livros contábeis digitais será comprovada pelo recibo de entrega emitido pelo Sped”, assim, não será mais necessário efetuar a autenticação na Junta Comercial. Portanto, entendemos que para atender o referido item, basta a apresentação da impressão do Livro Digital, juntamente com o recibo de entrega emitido pelo Sped. Nosso entendimento está correto? Resposta: Sim. 2) No item 7.2 do Termo de Referência é exigida a Certidão de Registro do profissional no respectivo Conselho de Classe. Entendemos que para as profissões que não possuem Conselho Regional correspondente, como o caso da área de tecnologia da informação, a apresentação dessa comprovação será dispensada. Está correto nosso entendimento? Resposta: Sim. 3) Na seção B – Disposições específicas, no item 9.5, consta: “9.5 Para executar as etapas do trabalho dando cumprimento ao projeto, o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá constituir sua EQUIPE MÍNIMA DO PROJETO com o GERENTE DE PROJETO, atuante como responsável técnico e comercial do CONTRATO, e demais profissionais, de vínculo de natureza permanente ou contrato de trabalho com a empresa proponente, ou contrato preliminar de trabalho (com firma reconhecida do profissional) que será principal, caso a proponente seja declarada vencedora do certame” A comprovação de vínculo dos profissionais com a empresa vencedora do certame se dará no momento da assinatura do contrato, visto que no final do dispositivo consta “caso a proponente seja declarada vencedora do certame”. Está correto o nosso entendimento? Resposta: Não. Deve ser comprovado de acordo com o item 9.5 do Instrumento Convocatório. Ademais, entendemos que no momento da contratação, quando formos comprovar o vínculo, poderemos fazê-lo através de contrato social, ficha de registro de empregado, contrato de prestação de serviços ou CTPS. Está correto o nosso entendimento? Resposta: Sim.

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4) O anexo IV.3, referente ao “Modelo de indicação das instalações, do aparelhamento e do pessoal técnico”, deverá ser preenchido com a lista dos equipamentos e pessoal técnico especializado para a execução do objeto da Concorrência. O vínculo dos profissionais elencados será feito somente no caso da proponente ser declarada vencedora do certame. Está correto o nosso entendimento? Resposta: Não. Vide resposta acima. 5) Considerando que: i. O item 7.2.6.1 da Seção B – Disposições Específicas, do Edital, traz a seguinte redação: “Apenas serão considerados os projetos em que o profissional tenha atuado por período igual ou superior a 6 (seis) meses, consecutivos ou não.” ii. As normas disciplinadoras da licitação serão interpretadas em favor da ampliação da competição, sempre observando o princípio da razoabilidade; iii. A experiência da equipe será devidamente demonstrada através dos currículos e diplomas de nível superior, além dos atestados. Entendemos que, para o cumprimento do item supracitado, a contagem do período do projeto será realizada nos termos do atestado respectivo, considerando simplesmente o período compreendido entre o início e fim da alocação do profissional (de forma consecutiva ou não), independente da quantidade de horas em que o profissional ficou alocado no projeto. Está correto nosso entendimento? Resposta: O entendimento está incorreto. 6) Considerando que: i. A tabela do item 7.2 – Técnica Profissional, para o cargo de especialista em segurança da informação, exige a qualificação profissional com “formação de nível superior em ciências da computação, processamento de dados, engenharia da computação e/ou sistemas de informação com experiência em segurança da informação”; ii. Podemos inserir estes cursos de graduação dentro do mesmo contexto da classificação macro de “ciências exatas”; iii. Dentre os cursos dessa macro classificação, destacamos o curso de Bacharelado em Matemática com informática, devidamente reconhecido pelas entidades competentes e que possui em sua grade curricular matérias equivalentes aos demais cursos da área de tecnologia da informação, como “Análise de Sistemas”, “Sistemas Operacionais”, “Teleprocessamento”, entre outros; iv. As normas disciplinadoras da licitação serão interpretadas em favor da ampliação da competição, sempre observando o princípio da razoabilidade; v. A experiência da equipe será devidamente demonstrada através dos currículos e diplomas de nível superior, além dos atestados; Entendemos que, para o cumprimento do item supracitado, as licitantes poderão apresentar profissional que tenha graduação também em áreas correlatas, como Graduação de Matemática com Informática, devidamente reconhecida pelas autoridades competentes. Está correto nosso entendimento? Resposta: O entendimento está correto, desde que seja acompanhado de Atestado em que o profissional comprove experiência em segurança da informação.

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7) Observamos na leitura do Parágrafo 4º da Cláusula 9º, que os pagamentos deverão estar acompanhados dos recolhimentos dos impostos relacionados com as obrigações do contrato. Considerando que a Minuta de Contrato não mencionou quais seriam tais comprovações, entendemos que os comprovantes a serem apresentados pela Contratada estão limitados a: Guia de Recolhimento do GPS (INSS) – guia comprobatória do pagamento; GFIP (FGTS) e certidões de regularidade com a Fazenda Federal, Fazenda Estadual e Municipal. Está correto o nosso entendimento? Resposta: Os impostos serão os relacionados com a obrigação do contrato. 8) Entendemos como "Análise preliminar da arquitetura tecnológica proposta", mencionado na página 9 do referido Edital que se trata de uma análise com relação a plataforma tecnológica utilizada para criação do SIAD (Sistema de Apuração de Desempenho - criado pela Concessionária), incluindo apenas um comparativo de boas práticas para a indicação da infraestrutura necessária para alojar este sistema, linguagem de programação e Banco de Dados adotados para construção do referido sistema. Está correto nosso entendimento? Resposta: Parcialmente correto. A análise preliminar da arquitetura tecnológica proposta (desenho da solução de TI), além de envolver a análise da plataforma tecnológica utilizada para a criação do SIAD pela Concessionária, também deverá nortear o desenho das possíveis soluções de TI para a concepção da arquitetura tecnológica a ser desenvolvida pelo VI. 9) Mediante a criação de um novo Sistema de Avaliação de Desempenho, referenciado no item 5.1.4 do do Edital, que deverá ser construído pelo Verificador Independente, este sistema, passa a ser o principal sistema de informações de todo o processo de aferição independente, no qual será utilizado por todas as partes envolvidas. Está correto nosso entendimento? Resposta: O entendimento não está correto. 10) Entendemos que o Verificador Independente terá o prazo máximo de 75 dias para entregar os produtos: P13, P14, P15, P16, P17 e P18. Está correto nosso entendimento? Resposta: Sim. Entretanto, uma fase de homologação (testes entre as partes envolvidas - usuários deste sistema) deverá se programada, em um cronograma a parte, posteriormente a entrega dos referidos produtos desta fase? Resposta: Não. Deve ser observado o disposto nos itens 9.11, 9.12 e 9.13 do Edital. 11) Entendemos que o produto P48, onde especifica os Treinamentos com vistas a qualificar os representantes designados pela Concessionária e pelo Concedente à Governança do Contrato de Concessão e às ferramentas do Verificador Independente que serão realizados numa periodicidade semestral, que serão ministrado em uma única data e em único local, para todos os participantes, por semestre e, que será definido em conjunto entre as partes no momento do planejamento do projeto (Etapa 1). Está correto nosso entendimento?

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Resposta: O entendimento não está correto. 12) Entendemos que o produto P50, onde especifica os Treinamentos de uso do sistema web que serão realizados sob demanda ou semestralmente, que serão ministrado em uma única data para todos os participantes, a ser definido de acordo com a demanda, após a implantação destes sistema em produção. E ainda, estes treinamentos poderão ser realizado de forma remota, desde de que a plataforma oferecida se mostre eficiente para ministrar tais treinamentos. Está correto nosso entendimento? Resposta: Parcialmente correto. Os treinamentos poderão ser realizados de forma remota, desde que solicitado previamente pelo VI e aprovado pelo CONTRATANTE, e ainda que o sistema de treinamento online esteja disponível para uso contínuo até que outros treinamentos sejam realizados, sem acréscimo de custos. No tocante a realização do treinamento numa única data, não existe previsão contratual. 13) O edital em seu item 7.1.2 solicita apresentação de Comprovação de registro ou inscrição da Proponente e do GERENTE DE PROJETO junto ao Conselho Regional de representação Profissional. Para a comprovação deste item, entendemos que será aceita a apresentação de cópia autenticada da inscrição do profissional no Conselho Regional Competente obtida por meio de endereço eletrônico (site) do Conselho Regional competente demonstrando que a empresa e/ou profissional está ativo com seu registro ou inscrição. Está correto o nosso entendimento? Resposta: O entendimento está correto. 14) Considerando que: i. O objeto da presente licitação consiste eminentemente na prestação de serviços de consultoria, com a função de realizar a avaliação de desempenho e o cálculo de contraprestação mensal efetiva no Contrato de Concessão nº 01/2013, dentre outras atribuições previstas no Edital; ii. NÃO existe Conselho de Representação Profissional relacionado a empresas e profissionais do segmento de consultoria, ou seja, não existe um Conselho Profissional específico para regular tal prestação de serviços; iii. Empresas de consultoria, portanto, têm a faculdade de registrar-se ou não nas entidades profissionais existentes no país e, desse modo, não há qualquer obrigatoriedade na apresentação de atestados de capacidade técnica, em processos licitatórios, que estejam registrados em Conselhos Profissionais; iv. Além disso, por falta de previsão legal e regulamentar, não é possível exigir que os licitantes comprovem sua capacidade técnico-operacional por meio de atestados registrados em Conselho de Representação Profissional, conforme entendimento do Tribunal de Contas da União sobre a matéria, representado pelo Acórdão 128/2012 – 2ª Câmara e o recém-publicado Acórdão 655/2016 do Plenário: “9.4. dar ciência ao Município de Itagibá/BA, de modo a evitar a repetição das irregularidades em futuros certames patrocinados com recursos federais, de que: (…) 9.4.2. a exigência de comprovação de aptidão técnica devidamente registrada junto ao Crea, dando conta de que a empresa interessada já desenvolveu serviços idênticos/semelhantes ao previsto no objeto do edital, contraria a Resolução 1.025/2009 do Confea e o Acórdão 128/2012 – TCU – 2ª Câmara;” (Acórdão 655/2016 do Plenário)

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Solicitamos, em prestígio aos princípios da isonomia e da ampla competitividade, a supressão da exigência constante do item 7.1.5 do Termo de Referência (Seção B do Edital), o qual faz referência ao acompanhamento de atestados de capacidade técnica pelo “respectivo conselho profissional”, sob pena de inviabilizar a participação de várias empresas com reconhecida expertise técnica na prestação de serviços desta natureza. Resposta: Os atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado em nome da empresa deverão estar devidamente registrados nos conselhos profissionais competentes, quando couber. (Errata 7.1.5) 15) Considerando que: i. O item 9.5 do Termo de Referência (Seção B do Edital) dispõe que “para executar as etapas do trabalho dando cumprimento ao projeto, o VERIFICADOR INDEPENDENTE deverá constituir sua EQUIPE MÍNIMA DO PROJETO com o GERENTE DE PROJETO, atuante como responsável técnico e comercial do CONTRATO, e demais profissionais, de vínculo de natureza permanente ou contrato de trabalho com a empresa proponente, ou contrato preliminar de trabalho (com firma reconhecida do profissional) que será principal, caso a proponente seja declarada vencedora do certame” (grifos nossos); ii. Segundo a legislação brasileira, o vínculo empregatício poderá ser comprovado mediante apresentação de Carteira Profissional de Trabalho ou, em caso de sócio, mediante cópia do contrato social da empresa; e iii. Ainda, o texto do artigo 41 da Consolidação das Leis do Trabalho faculta ao empregador efetuar o registro de seus funcionários em “livros, fichas ou sistema eletrônico”, os quais terão validade inclusive para fins de fiscalização, observadas as disposições da Portaria MTE 41/2007. Entendemos que: a)A Licitante deverá apresentar equipe profissional que mantenha com ela vínculo empregatício permanente, em data anterior ao dia marcado para a entrega da proposta; b) O vínculo poderá ser comprovado tanto por meio da apresentação de: (i) cópia autenticada da CTPS do profissional, em especial das páginas que dispõem sobre o vínculo empregatício com a Licitante; (ii) cópia do contrato social da empresa, em caso de sócio; ou (iii) Ficha de Registro de Empregado; em qualquer caso, reservada a prerrogativa de omissão das informações salariais, por possuírem natureza pessoal e confidencial. Estão corretos nossos entendimentos? Resposta: O entendimento está parcialmente correto. Para os profissionais indicados na EQUIPE MÍNIMA que não possuam vínculo empregatício, deverão apresentar Termo através do qual o profissional assuma o compromisso de integrar o quadro técnico da empresa no caso do objeto contratual vir a ser a esta adjudicado. 16) O item 9.8 do Termo de Referência (Seção B do Edital) informa que “os produtos e serviços descritos neste Termo de Referência serão desenvolvidos e prestados nas dependências do VERIFICADOR INDEPENDENTE, que deverá estabelecer escritório em Salvador ou Região Metropolitana de Salvador (RMS)”. Diante desta disposição, entendemos que a licitante que participar deste certame com filial não situada em Salvador ou Região Metropolitana de Salvador (RMS), caso se sagre vencedora e estabeleça escritório na localidade exigida, poderá emitir faturas não só através da filial licitante,

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constante da Minuta de Contrato assinada pelas partes, ou da filial que se situará em Salvador ou Região Metropolitana de Salvador (RMS). Está correto tal entendimento? Resposta: Reformular o questionamento. 17) O item 11.10 Termo de Referência (Seção B do Edital) dispõe que “o contrato deverá prever cláusula de confidencialidade entre as partes”. Entretanto, não foram localizadas no Edital e em suas Seções informações sobre o tema. Diante de tal lacuna, no tocante às obrigações de confidencialidade correlatas ao objeto ora licitado, entendemos que: i. Serão mantidas em sigilo todas as informações confidenciais obtidas durante a prestação dos serviços, inclusive recomendações formuladas em sua execução ou resultante dos serviços; ii. A equipe da Contratada utilizará as informações confidenciais para o único propósito de executar os serviços; iii. A Contratada revelará as informações confidenciais apenas para os membros de sua organização necessários à condução dos serviços, requerendo destes que mantenham o caráter confidencial das mesmas e que, em razão disso, os membros da organização mundial da Contratada não serão considerados como terceiros, para fins de confidencialidade; iv. A Contratada poderá manter consigo cópia das informações e documentos, mesmo daqueles considerados confidenciais, necessários à comprovação da relação contratual entre as partes e dos serviços prestados, e/ou que tenham sido utilizados para consubstanciar eventuais serviços por ela prestados à Contratada em relação a este Projeto, mantendo-se, contudo, a confidencialidade das referidas informações; v. O cumprimento das obrigações de confidencialidade pelas Partes deverá ser observado pelo prazo de 5 (cinco) anos, constando do termo da relação contratual; vi. As informações da Contratada receberão o mesmo tratamento de confidencialidade dedicado às informações da Contratante; vii. Não obstante, as Partes não terão obrigação de preservar o sigilo relativo à Informação que: (a) era de seu conhecimento anteriormente, não estando sujeita à obrigação de ser mantida em sigilo; (b) for revelada a terceiros por parte Reveladora da informação sem qualquer obrigação de sigilo; (c) estiver ou tornar-se publicamente disponível por meio diverso de revelação não autorizada pela parte Receptora da informação; e/ou (d) for total e independentemente desenvolvida pela parte Receptora da informação; Estão corretos os nossos entendimentos? Resposta: O entendimento está incorreto. As cláusulas de confidencialidade observarã as disposições do Ordenamento Jurídico. 18) Entendemos que não fazem parte do escopo do projeto quaisquer considerações legais, regulatórias, fiscais ou contábeis, nem a identificação de riscos, desenho, documentação e teste de controles relacionados ao Ato Sarbanes-Oxley ou qualquer outro ato regulatório nacional ou internacional. Está correto nosso entendimento? Resposta: O entendimento está incorreto. 19) Considerando que a garantia é emitida para assegurar o fiel cumprimento do contrato, solicitamos confirmar o entendimento de que a mesma somente será retida para quitar eventuais obrigações da Contratada se relativas à execução dos serviços, e que será devolvida tão logo o contrato esteja encerrado. Resposta: A garantia será retida para quitar obrigações da CONTRATADA relativas à execução do Contrato, e conforme o disposto no art. 137 da Lei nº 9.433/2005.

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20) Em atenção à garantia dos serviços: a) Entendemos que o prazo de garantia dos serviços se dará de acordo com o disposto no artigo 445 caput e § 1° do Código Civil. Está correto tal entendimento? b) Em caso negativo, qual o prazo de garantia dos serviços a ser considerado após emissão do Termo de Recebimento Definitivo de cada produto? c) Após o prazo indicado na resposta (a), contado após a emissão do Termo de Recebimento Definitivo de cada produto objeto do Contrato, considerando o prazo de garantia, finda a responsabilidade da Contratada perante a Contratante, em relação àquele produto? Resposta:O prazo de vigência do contrato não se confunde com o prazo de garantia técnica (Orientação Normativa nº 51/2014 da AGU). O primeiro se encerra com a finalização da execução do objeto, recebimento e o consequente pagamento, adstrito à vigência dos respectivos créditos orçamentários, com exceção do previsto no art. 140, da Lei Estadual nº 9.433/05. Já o segundo se perpetua no tempo, mesmo após a entrega definitiva do objeto, por disposição das obrigações secundárias surgidas do ajuste. A responsabilidade do fornecedor dos produtos ou serviços já está prevista nos arts. 157 e 165 da Lei Estadual nº 9.433/05. Portanto, o prazo não é o estabelecido no citado artigo do Código Civil. 21) Tendo em vista as características do projeto objeto desta licitação e a sistemática de execução e recebimento dos serviços contratados, entende-se que o valor de toda e qualquer indenização eventualmente devida à Contratante, incluindo quaisquer perdas e danos, estará limitada ao valor global do contrato. Está correto tal entendimento?

Resposta: O entendimento está incorreto. Conforme descrito na letra “i”, cláusula quinta, Anexo VI, que elenca as obrigações da CONTRATADA.

22) Considerando o disposto na Cláusula Décima Primeira da Minuta de Contrato acerca das penas de multa por inadimplemento da Contratada, entendemos que a totalidade de sanções desta natureza, aplicadas ao longo do Contrato, não excederá a 10% (dez por cento) do valor global do Contrato. Está correto o nosso entendimento? Resposta: O entendimento está correto, ressalvando os §6º e 7º da Cláusula Décima Primeira da Minuta do Contrato, Anexo VI do Instrumento Convocatório. 23) Em relação às penalidades estabelecidas no Edital e Anexos, solicitamos confirmação do entendimento de que NENHUMA penalidade, bem como NENHUM desconto e/ou retenção será aplicado(a) à Contratada sem que seja observado processo de notificação formal desta, bem como o devido direito de defesa prévia. Resposta: As penalidades serão aplicadas observando o devido processo legal, sem prejuízo de retenção cautelar do valor estimado às multas nos pagamentos devidos à CONTRATADA. Além disso, deve-se atentar ao caput da Cláusula Décima Primeira, da Minuta do Contrato, Anexo VI do Instrumento Convocatório.+ 24) Adicionalmente ao disposto no item 9.1 do Termo de Referência (Seção B do Edital) acerca da propriedade intelectual dos produtos/serviços a serem gerados/prestados pela Contratada, entendemos que: i. Consoante a legislação aplicável, toda propriedade intelectual desenvolvida pela licitante vencedora anteriormente à celebração do contrato, mesmo que venha a ser relacionada ao projeto, constitui propriedade intelectual exclusiva desta; e ii. Toda a propriedade intelectual (incluindo, mas não se limitando a patentes,

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direitos autorais, metodologias, técnicas, "know-how" e programas de computador) desenvolvida pela Contratada anteriormente à celebração do contrato, relacionado ou não ao projeto, constitui propriedade exclusiva da Contratada. Estão corretos tais entendimentos? Resposta: A matéria está disciplinada no Edital e na legislação que a disciplina. . 25) Acerca da qualificação econômico-financeira exigida no item XII-4 do Edital (Seção A – Preâmbulo), considerando: i. O advento do Decreto n. 8.683, de 25 de fevereiro de 2016, o qual alterou o art. 78-A, do Decreto n. 1800/1996, no âmbito da autenticação, fazendo constar que: “Art. 78-A - A autenticação de livros contábeis das empresas poderá ser feita por meio do Sistema Público de Escrituração Digital - Sped de que trata o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, mediante a apresentação de escrituração contábil digital. § 1º - A autenticação dos livros contábeis digitais será comprovada pelo recibo de entrega emitido pelo Sped”. ii. Que o Decreto n. 8.683, de 25 de fevereiro de 2016, vem corroborar uma das premissas básicas do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), a saber, a simplificação das obrigações acessórias; iii. Que o Decreto n. 8.683/2016 estabelece que a autenticação dos livros contábeis das empresas poderá ser feita por meio do SPED, com a transmissão da Escrituração Contábil Digital (ECD), de modo que o termo de autenticação da ECD transmitida via SPED será o próprio recibo de entrega que o programa gera no momento da transmissão; Entendemos que, tratando-se de sociedade empresaria sujeita ao balanço patrimonial e demonstrações contábeis nos moldes do Sistema Público de Escrituração Digital, o respectivo recibo de entrega digital atenderá a autenticação, no que tange ao registro na Junta Comercial, de acordo com o Decreto n. 8.683, de 25 de fevereiro de 2016. Está correto nosso entendimento? Resposta: Sim. 26) O item 13.1 do Termo de Referência (Seção B do Edital) preceitua que “é vedada a subcontratação parcial do objeto, a associação da CONTRATADA com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial do contrato, bem como a fusão, cisão ou incorporação da CONTRATADA, não se responsabilizando o CONTRATANTE por nenhum compromisso assumido por aquela com terceiros” (grifos nossos). Considerando que o item 1.3 do Anexo I (Disposições Gerais) é claro ao indicar que “as especificações, quantitativos, condições e características do objeto a ser licitado, bem como o orçamento estimado em planilhas, compõem a SEÇÃO B – DISPOSIÇOES ESPECÍFICAS, além das obrigações contratuais específicas e as regras sobre garantia do contrato, subcontratação e apresentação de amostras ou demonstração de compatibilidade, quando for o caso” (grifos nossos), entendemos que a faculdade de subcontratar os serviços de Tecnologia da Informação referentes ao desenvolvimento e melhoramento do sistema de aferição para utilização do VERIFICADOR INDEPENDENTE e de pesquisa e satisfação do usuário não se aplica ao certame em questão, por vedação expressa da Seção B do Edital, que regulamenta esta matéria específica. Está correto o nosso entendimento? Resposta: Desconsiderar a vedação descrita no item 13.1 do Termo de Referência, e considerar o disposto no item 3. Do Objeto da Contratação do Termo de Referência, consta que: “É facultado à CONTRATADA subcontratar os serviços de Tecnologia da Informação referentes ao desenvolvimento e melhoramento do sistema de aferição

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para utilização do VERIFICADOR INDEPENDENTE e de pesquisa e satisfação do usuário. “ 27) Considerando que: i. Tanto o procedimento licitatório como a execução dos serviços devem observar o princípio da publicidade, inerente à execução dos atos administrativos; ii. A Lei 8.666/93 condiciona a aceitação dos serviços à comprovação de sua adequação aos termos contratuais; Exclusas informações sobre os serviços que não estiverem expressamente mencionadas no Edital ou no Contrato, entendemos que a empresa devidamente contratada por meio do presente certame poderá, após realizar parte ou todo o trabalho em conformidade com o objeto do contrato e deste Edital, mencionar o nome da Contratante, bem como parte ou todo o serviço que prestou, para fins de referência junto a terceiros. Está correto nosso entendimento? Resposta: O nome da Contratante só poderá ser mencionado mediante a emissão de Atestado, que pode ocorrer na forma parcial ou total, e tão somente para os serviços desempenhados. 28) O item 13.2.2 do Termo de Referência (Seção B do Edital) dispõe que “não será admitida a existência de cláusulas que restrinjam ou atenuem a responsabilidade do segurador ou fiador, no caso de seguro-garantia ou fiança bancária (art. 136, §1º, II e III da Lei estadual nº 9.433/05)”. Favor confirmar o entendimento de que, caso a licitante vencedora do certame opte por apresentar a garantia contratual na modalidade seguro-garantia, este será aceito desde que observados os padrões definidos pela SUSEP. Resposta: O entendimento está correto. 29) O item 7.2 do Termo de Referência (Seção B do Edital), ao dispor acerca da equipe técnica profissional, estabelece que “a titulação acadêmica será demonstrada mediante a apresentação do diploma e Certidão de Registro no respectivo Conselho de Classe”. Analisando a EQUIPE MÍNIMA DO PROJETO exigida no presente certame, observa-se que as únicas funções para as quais especifica-se a formação de nível superior exigida são a de “Especialista em Análise Financeira”, que deverá ser profissional de Engenharia, Administração, Ciências Econômicas e/ou Ciências Contábeis, e “Especialista em Segurança da Informação”, que deverá ser necessariamente profissional de Ciências da Computação. Diante disso, entendemos que: i. A apresentação de Certidão de Registro no respectivo Conselho de Classe será obrigatória apenas para o profissional ocupante da função de “Especialista em Análise Financeira”, considerando que as formações exigidas para este perfil possuem entidade de classe regulamentadora; ii. Não será apresentada Certidão de Registro em Conselho de Classe para a função de “Especialista em Segurança da Informação”, tendo em vista que Tecnologia da Informação não possui Conselho de Classe instituído no país; e iii. A apresentação do diploma será suficiente para a comprovação do nível superior para as demais funções da EQUIPE MÍNIMA DO PROJETO, inclusive GERENTE DO PROJETO, visto que não há especificidade de formação nestes casos e, ademais, grande parte dos cursos superiores não possuem Conselho de Classe instituído. Estão corretos tais entendimentos? Resposta: O entendimento está incorreto. Para todos os profissionais da Equipe Mínima de Projeto que apresentarem diploma de nível superior em cursos que tenham

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Conselho de Classe, deverão também apresentar respectiva certidão de registro no Conselho. 30) O item 7.1.7.1 do Termo de Referência (Seção B do Edital) indica que “os Projetos relacionados aos domínios de conhecimento citados nos itens 1 (Gerenciamento de Projetos) e 4 (Verificação de Indicadores de Desempenho) da Tabela 1, deverão estar finalizados ou em andamento, com qualidade e duração mínima de 6 (seis) meses completos”. Considerando a complexidade e magnitude do objeto ora licitado, bem como a importância deste projeto para o Governo do Estado da Bahia e sociedade, questionamos qual a razão para que a exigência de duração mínima não tenha sido estendida para todos os domínios de conhecimento citados na Tabela 1, solicitando, inclusive, que as condições de qualificação técnica das licitantes sejam reconsideradas e revistas, garantindo-se assim a contratação de licitante efetivamente capacitada para a prestação dos serviços. Resposta: As exigências técnicas são suficientes. 31) O item 8.2.4 do Termo de Referência (Seção B do Edital) dispõe “prazo de validade da proposta não inferior a 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de abertura da Licitação, prorrogável automaticamente por igual período”. Não obstante, o item 4.5 do Anexo I (Disposições Gerais) indica que “a proposta de preços, ainda que não consigne expressamente, terá prazo de validade de 60 (sessenta) dias, a contar da data fixada na SEÇÃO A -PREÂMBULO para início da sessão pública, facultado, porém, aos proponentes estender tal validade por prazo superior”. Diante do exposto, qual deve ser o prazo considerado pelas licitantes? Resposta: O prazo a ser considerado é o disposto no item 8.2.4 do Termo de Referência. 32) Considerando a relevância da Parceria Público-Privada do Metrô de Salvador e Lauro de Freitas, o elevado valor financeiro envolvido e, principalmente, a expectativa da população baiana quanto à qualidade dos serviços de transporte que serão prestados por meio do Contrato de Concessão nº 01/2013, ressalta-se, em primeiro lugar, o acerto da Companhia de Transportes do Estado da Bahia (CTB) ao prever o instrumento da Verificação Independente para o referido Contrato. Entretanto, entende-se que o tipo de licitação selecionado para a escolha do Verificador Independente não se afigura a mais adequada, por não diferenciar qualitativamente as experiências dos concorrentes, o que poderá resultar na seleção de licitante tecnicamente menos qualificada em relação à atual oferta de mercado. Isso porque, levando-se em consideração o escopo previsto no Termo de Referência do processo de seleção de Verificador Independente e os múltiplos domínios relevantes para seu atendimento, o critério “técnica” é fundamental e o mais importante para a pretendida contratação e, caso não se modifique o tipo de licitação selecionado para o certame, a seleção da licitante vencedora se efetivará unicamente na dimensão “preço”. Acrescente-se, ademais, ser pouco provável que empresas verdadeiramente capacitadas e cientes da relevância e complexidade do escopo ora licitado ofertem valores significativamente inferiores aos já previstos no Instrumento Convocatório deste certame, visto que o orçamento estimado representa menos que 1,2% do valor anual do Contrato de Concessão da PPP do Metrô de Salvador e Lauro de Freitas. A alteração para o modelo do tipo técnica e preço, portanto, permitirá à CTB selecionar o Verificador Independente mais qualificado para a Concessão, sem necessariamente resultar em preço superior às

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estimativas de orçamento indicadas nesta licitação. Diante de todo o exposto, sugerimos a alteração do tipo de licitação de “menor preço” para “técnica e preço”, para garantir a qualidade na prestação dos serviços ora licitados. Resposta: Sugestão não acolhida. 33) De acordo com o item 7.1.7.2 do Termo de Referência (Seção B), “será também admitida a emissão de atestado por Concessionária, desde que a Proponente tenha elaborado o plano de negócios que fundamentou a proposta econômica da licitação da qual a Concessionária foi vencedora”. Entendemos que diferem significativamente entre si a experiência de modelagem econômico-financeira para o Concedente e a elaboração do plano de negócios da licitante vencedora, principalmente considerando que se exige que tal experiência tenha logrado êxito no sentido de o projeto estar formalmente concedido. A elaboração de modelagem de Concessão para o Concedente contempla peculiaridades extremamente relevantes para o escopo do termo de referência requerido. A capacidade da empresa responsável pela modelagem de compreender os procedimentos do setor público, os trâmites inerentes ao mesmo e sua complexidade particular é fator-chave para a realização das atividades previstas no que tange a este domínio. As atividades desenvolvidas no âmbito da modelagem com o Concedente requerem um nível de estruturação e organização diferenciados, de modo que todas as premissas fundamentais que deverão balizar os valores financeiros considerados tenham sido amplamente discutidas e aprovadas com as áreas técnicas devidas do Concedente. Entendemos inclusive que, esta exigência específica, reforça nosso questionamento principal quanto ao formato de qualificação técnica construído para o presente processo licitatório. Para este domínio seria fundamental distinguir, estipulando-se pontuações distintas para a experiência de modelagem com setor público e com o setor privado. Portanto, caso se mantenha o formato de qualificação técnica da presente licitação, solicitamos a alteração da cláusula 7.1.7.2 Termo de Referência (Seção B), de modo que não se aceitem atestados emitidos por Concessionária para comprovação de experiência no domínio D2. Resposta: Sugestão não acolhida. 34) Tendo em vista a relevância do domínio de Verificação de Indicadores de Desempenho, uma vez que representa a capacidade da empresa de executar as atividades que somam maior peso percentual no Projeto de Verificação Independente (conforme composição para elaboração de preço prevista na SEÇÃO C-3 do Instrumento Convocatório), chama a atenção o baixo grau de exigência requerido como experiência neste domínio. De forma a atribuir-lhe nível de exigência correspondente à complexidade do escopo requerido e relevância do projeto de PPP, sugerimos que seja prevista a necessidade de comprovar experiência de verificação de indicadores de desempenho em projetos de Verificação Independente de PPPs ou Concessões, tendo em vista que o escopo e os objetivos de projetos de auditoria ou monitoramento de indicadores, simplesmente, divergem totalmente do que é requerido em projetos de Verificação Independente de PPPs e Concessões. Fundamentalmente, é importante considerar a necessidade de interlocução com Concessionária e Poder Concedente e a capacidade de conciliar tais interações de forma adequada e imparcial e – ao mesmo tempo – sem prejuízo à consecução e atendimento dos prazos previstos para finalização das análises e apurações dos indicadores em escopo. A experiência em auditoria de forma alguma representa ou significa algo equivalente ao contexto requerido para o presente Termo de Referência, pois envolve na maior parte dos casos a interlocução com o Contratante, unicamente, sendo menos complexa a resolução

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dos pontos de divergência identificados nas apurações e mesmo a avaliação e atribuição de responsabilidades (tendo como ponto de partida o desenho da matriz de responsabilidades baseado no Contrato de Concessão da PPP) no caso de não cumprimento dos indicadores de desempenho previstos Ainda em relação a este domínio, também deveria ser prevista a necessidade de comprovação de experiência na Estruturação de Sistema de Mensuração de Desempenho, contemplando a definição e implantação de um painel de mensuração do desempenho (não apenas o monitoramento). Portanto, caso se mantenha o formato de qualificação técnica da presente licitação, solicitamos que seja alterada a exigência para este domínio, prevendo-se a necessidade de comprovação de experiência de verificação de indicadores de desempenho em projetos de Verificação Independente de PPPs ou Concessões, incluindo a experiência na definição e implantação de um painel de mensuração de desempenho. Resposta: Sugestão não acolhida. 35) Tendo em vista a relevância do domínio de Tecnologia da Informação, no que tange especificamente às atividades “Diagnóstico” (análise dos sistemas informatizados de apuração de desempenho e dos sistemas de comercialização, bilhetagem e liquidação) e “Concepção da Arquitetura Tecnológica de Suporte à Atuação do Verificador Independente”, previstas no escopo do Termo de Referência deste processo licitatório, entendemos que os requisitos de atestação do domínio D5 são insuficientes para verificação da capacidade técnica da licitante no tema de Tecnologia da Informação, haja vista que não preveem a necessidade de comprovação de experiência em análise de arquitetura técnica e de processos de tecnologia de informação. Portanto, caso se mantenha o formato de qualificação técnica da presente licitação, solicitamos que seja alterada a exigência para este domínio, prevendo-se a necessidade de comprovação de experiência em análise de arquitetura técnica e de processos de tecnologia de informação. Resposta: Sugestão não acolhida. As atividades podem ser subcontratadas, não representam a maior parte do escopo dos serviços e conforme legislação, não há obrigatoriedade de que sejam criadas qualificações técnicas específicas para esses domínios, o que restringiria a competitividade do certame. 36) Analisando-se as principais referências em modelos de Concessão de transportes públicos, salta aos olhos que a viabilidade econômico-financeira do negócio para a Concessão não deve depender unicamente das receitas tarifárias, sendo fundamental a captação de receitas não-tarifárias ou acessórias, oriundas da capacidade de rentabilizar os ativos da Concessão mediante usos complementares à finalidade primária de transportar pessoas. A PPP do Metrô de Salvador e Lauro de Freitas, inclusive, prevê o compartilhamento das Receitas Acessórias entre Concedente e Concessionária. O escopo requerido do Verificador Independente, acertadamente, prevê como macro atividade a apuração do compartilhamento de Receitas Acessórias. Entretanto, perde-se a oportunidade de requerer ao Verificador Independente papel mais relevante no âmbito da análise de receitas acessórias, o qual só poderá ser executado efetivamente por parte indepedente, qual seja, a avaliação do potencial de receitas acessórias da Concessão. Dessa forma, entendemos ser um diferencial fundamental para o projeto de Verificação Independente a previsão de atividades relacionadas ao diagnóstico de receitas acessórias, incluindo a indicação de fontes de receitas não tarifárias potenciais a serem exploradas, bem como o levantamento do potencial de receitas não-tarifárias da Concessão, de forma a balizar a

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expectativa das partes em relação ao potencial de receitas a ser capturado. Ainda, é importante destacar que a expertise em avaliação ou apuração de contratos de exploração de receitas acessórias é peculiar, envolvendo conhecimento dos mercados tradicionais para receitas não tarifárias (exemplo: alimentação e publicidade), bem como em relação a novas fontes potenciais de receitas acessórias. Portanto, solicitamos que seja inserida a exigência para este domínio adicional, prevendo-se a necessidade de comprovação de experiência em projetos de identificação de receitas não tarifárias para empresas de transporte público. Resposta: Sugestão não acolhida. 37) Tendo em vista a relevância do domínio de Tecnologia da Informação, no contexto deste processo licitatório, entendemos que o domínio D5 é insuficiente, por si só, para verificação da capacidade técnica da licitante no tema de Tecnologia da Informação. Adicionalmente ao domínio já previsto, entendemos que seria necessária a comprovação de experiência com implantação de sistemas de gestão de transporte metroviário, dada sua especificidade e relevância para a integridade de todos os registros de informações relativas à comercialização, bilhetagem, custódia, liquidação, distribuição e clearing, cuja verificação é escopo requerido ao Verificador Independente neste projeto (item 5.2 (e) do Termo de Referência). Caso contrário, o Verificador Independente selecionado, bem como o Concedente estarão em posição assimétrica em relação ao Concessionário, sem capacidade técnica de analisar criticamente e apurar as informações reportadas pela Concessão. Portanto, caso se mantenha o formato de qualificação técnica da presente licitação, solicitamos que seja alterada a exigência para este domínio, prevendo-se a necessidade de comprovação de experiência com implantação de sistemas de gestão de empresas de transporte metroviário. Resposta: Sugestão não acolhida. 38) Elencamos também, de forma resumida, outros atributos de experiência relevantes que poderiam ser considerados para a composição da qualificação técnica. Compreende-se que, para o formato de qualificação construído, a consideração destes atributos adicionais poderia restringir o processo demasiadamente. Portanto, voltamos a enfatizar a importância da adoção de um sistema de pontuação para a qualificação técnica, capaz de ponderar atributos relevantes sem, no entanto, inviabilizar a participação de um maior número de proponentes. Os atributos sugeridos vêm sendo utilizados em processos similares de seleção de empresa para o escopo de Verificação Independente de PPPs e Concessões: • Gestão de Riscos, envolvendo a elaboração da matriz de riscos do projeto, com a alocação e compartilhamento dos riscos, endereçando os riscos potenciais, probabilidade, medidas mitigatórias e de contingência; • Gestão de pleitos, envolvendo a recepção dos pleitos das partes, a clarificação, a análise do mérito, a avaliação dos valores financeiros pleiteados (quando for o caso) e a recomendação em relação ao pleito. • Análise de Custeio – Gestão Estratégica de Suprimentos, envolvendo análise do mercado fornecedor, requisitos técnicos e especificação do produto e/ou serviço e análise do custo total de aquisição. Diante do exposto, solicitamos que seja considerada a inclusão dos domínios supracitados. Resposta: Sugestão não acolhida. 39) No tocante à qualificação técnica exigida no Edital, entendemos que o formato não se coaduna com a complexidade do escopo ora licitado, relevância da PPP do Metrô de Salvador e Lauro de Freitas e, por conseguinte, para a necessidade de diferenciação das

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licitantes no que tange à sua capacidade técnica para a prestação dos serviços. São dois os aspectos que fragilizam este processo de seleção de Verificador Independente, do ponto de vista da qualificação técnica das licitantes: 1. A não previsão de apresentação de Proposta Técnica, a partir da qual as licitantes apresentassem seu entendimento do contexto e abordagem metodológica para o projeto; 2. A qualificação técnica da empresa e da equipe baseada em atendimento binário de requisitos de atestação em detrimento de um sistema de pontuação, amplamente utilizado em licitações de escopo semelhante promovidas pela Administração Pública. Em relação ao primeiro ponto, entendemos que a necessidade de Proposta Técnica condiz com a complexidade do escopo requerido, podendo inclusive resultar na definição de uma abordagem capaz de agregar valor ao Termo de Referência proposto, dado que deverá refletir a diversidade de experiências em Verificação Independente das principais empresas do mercado e sua interpretação quanto ao escopo requerido. Mais do que isso, a avaliação de Proposta Técnica permite à CTB avaliar a experiência e desenvoltura das licitantes no tema, bem como seu entendimento em relação às expectativas da Concessão quanto aos serviços de Verificação Independente. Já em relação ao segundo ponto, o formato de qualificação técnica da empresa e equipe adotado não é capaz de distinguir a qualidade técnica das licitantes e sua experiência para o projeto, uma vez que é binário. Tal formato, pode por exemplo, restringir a participação de determinada empresa pelo fato de um único não atendimento a determinando requisito de atestação previsto, mas exaustiva experiências nos demais domínios. Também, dado que para a maior parte dos domínios, consideramos que o grau de exigência e experiência requerido é baixo, podem se qualificar várias empresas sem qualquer diferenciação na dimensão técnica, conduzindo a concorrência para um disputa por menor preço. Dado que às licitantes não é requerida a apresentação de Proposta Técnica (abordagem metodológica proposta), torna-se um risco potencial a apresentação de propostas de preço inexequíveis, uma vez que a licitante não será obrigada a demonstrar seu entendimento do escopo e sua abordagem metodológica para o projeto. Por todos estes fatores, entendemos que o formato de qualificação técnica construído representa um risco potencial para a Concessão, de seleção de empresa que não estará qualificada para fazer frente ao escopo requerido, em face do que sugerimos a alteração do tipo de licitação de “menor preço” para “técnica e preço”, bem como de sugerir a necessidade de apresentação de Proposta Técnica e de avaliação da experiência da empresa e dos profissionais baseada em sistema de pontuação. Resposta: Sugestão não acolhida. 40) De forma geral, entendemos que a qualificação profissional requerida para a função de especialista em Desenho de Processos não corresponde ao grau de complexidade das atividades previstas no Termo de Referência relacionadas à disciplina de Gestão de Processos. Entendemos que tais atividades estão entre as mais críticas para o escopo de Verificação Independente requerido, e poderão ser fundamentais para o bom andamento da Concessão, na medida em que deverão balizar os comportamentos do Concedente e da Concessionária em relação às obrigações da Concessão, provendo previsibilidade para a execução das atividades de Verificação Independente e convergência de entendimento e comportamentos. Entretanto, apenas foi requerida certificação profissional específica para a função de Gerente de Projeto, sendo igualmente importante que seja requerida certificação para o especialista em desenho de processos. Portanto, caso se mantenha o formato de qualificação técnica da presente licitação, solicitamos que seja prevista a necessidade de profissional certificado em processos, sendo a mais reconhecida certificação para Gerenciamento de Processos (correspondente ao PMP para Gerenciamento de Projetos) o

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CBPP (Certified Business Process Professional), concedido pela ABPMP (Association of Business Process Management Professionals), mas sendo possível a apresentação de outras similares. Resposta: Sugestão não acolhida. 41) Em relação ao item 3.(ii) do Termo de Referência, que determina “Avaliar, mediante provocação, o equilíbrio econômico-financeiro do CONTRATO DE CONCESSÃO e revisar o fluxo de caixa marginal, observadas as disposições contidas na subcláusula 26.10 do CONTRATO DE CONCESSÃO", entendemos que a “provocação” referida deverá ser realizadas pelo Poder Concedente e/ou Concessionária, na forma de pleitos de revisão do equilíbrio econômico-financeiro, encaminhadas formalmente ao Verificador Independente. Está correto nosso entendimento? Resposta: O Entendimento está incorreto. O VI atenderá às solicitações do Contratante, referente a qualquer pleito. 42) Em relação aos produtos P29 a P32 previstos no Termo de Referência, está indicado que: “Na formulação da proposta comercial, o Proponente deverá estimar um evento por ano como demanda para os produtos P29 a P32, podendo ocorrer a critério da CONCEDENTE supressão ou acréscimo dentro do limite estabelecido na Lei”. Entendemos que a previsão de um evento por ano carece de detalhamento, uma vez que não há no Termo de Referência qualquer definição do evento, o que deixa o termo genérico para o dimensionamento adequado de esforço pelas empresas licitantes. Tendo em vista nossa experiência na realização de atividades e elaboração de produtos similares no âmbito de projetos de Verificação Independente, o escopo de um evento pode variar significativamente, podendo contemplar um ou mais pleitos de revisão que – pela sua correlação com uma demanda de revisão principal – tenham sido agrupados para tratamento em um único evento de reequilíbrio, o qual vai resultar provavelmente em um termo aditivo ao Contrato de Concessão. Isto posto, pode se gerar um ônus excessivo para o Verificador Independente, gerando um desequilíbrio econômico-financeiro no Contrato de prestação de serviços de Verificação Independente. Ante o exposto, entendemos que a forma mais adequada para a previsão de tais produtos e atividades é a previsão de uma taxa horária de consultoria, que pode ser baseada na oferta da licitante vencedora, e sua contratação mediante Ordem de Serviço (sob demanda). O Verificador Independente deveria portanto, nesta oportunidade, dimensionar o volume de horas a qual deverá ser aprovada em consenso pela Concessionária e pelo Poder Concedente para definição do valor total da Ordem de Serviço. Dado que tal alteração impacta diretamente o orçamento estimado apresentado neste Instrumento Convocatório, solicitamos, como desdobramento da revisão da forma como foram previstas tais atividades e produtos (“um evento por ano”), a correspondente revisão do orçamento estimado para esta Concorrência. Resposta: O licitante deverá prever na sua proposta de preços o acontecimento desses eventos na forma estabelecida no Instrumento Convocatório. 43) No que se refere à comprovação de titulação acadêmica exigida para todos os membros da equipe, além do diploma, serão aceitas declarações de conclusão de curso, visto se tratar de documento hábil para comprovar formação em curso superior. Está correto o nosso entendimento?

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Resposta: O entendimento está incorreto. 44) Conforme consta no subitem 7.1.2: "Comprovação de registro ou inscrição da Proponente e do GERENTE DE PROJETO junto ao Conselho Regional de Representação Profissional", entendemos que, em relação à equipe, somente deveremos apresentar o registro no Conselho Regional de Representação Profissionail do Gerente de Projeto. Está correto o nosso entendimento? Resposta: O entendimento está incorreto. Para todos os profissionais da Equipe Mínima de Projeto que apresentarem diploma de nível superior em cursos que tenham Conselho de Classe, deverão também apresentar respectiva certidão de registro no Conselho. 45) Dos atestados de capacidade técnica :

Considerando que para comprovação da qualificação técnica, as licitantes deverão

apresentar atestados que comprovem a prestação de serviços de características

semelhantes, nos termos do subitem 7.1 do Termo de Referência;

Considerando que o subitem 7.1.6 do Termo de Referência determina que os atestados

deverão conter “a razão social e dados de identificação da instituição emitente, incluindo,

pelo menos, o CNPJ”;

Considerando que a maioria dos atestados não contempla a informação referente ao

número do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ da empresa que prestou os

serviços;

Considerando, todavia, que o número do CNPJ pode ser verificado por meio de outros

documentos, tal qual o Cartão do CNPJ da licitante, que contém o nome, o número do seu

CNPJ, a descrição das atividades, entre outros dados;

Questiona-se:

É correto o entendimento de que, para satisfazer a exigência do subitem 7.1.6 do Termo de

Referência, as licitantes poderão apresentar atestados de capacidade técnica,

acompanhados de cópia do Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ, a fim de

confirmar o CNPJ da empresa licitante que prestou os serviços na empresa emitente, sob

pena de caracterizar-se como uma condição excessiva? No aguardo dos esclarecimentos

solicitados.

Resposta: O entendimento está incorreto. O item 7.1.6 está suficientemente claro. 46) Do prazo de vigência e de execução do contrato:

Considerando que o item XIV do preâmbulo do Edital prevê que os serviços não são

contínuos, todavia que “o prazo de vigência do contrato, a contar da data da assinatura da

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Autorização de Prestação de Serviços – APS (Ordem de Serviço – OS), será de 48

(quarenta e oito) meses, admitindo-se a sua prorrogação exclusivamente nos termos do art.

141 da Lei Estadual n. 9.433/05”;

Considerando que os serviços de natureza contínua são aqueles necessários à

Administração Pública no desempenho de suas atribuições, caracterizado pela necessidade

ininterrupta de sua prestação;

Considerando que os trabalhos objeto da licitação em questão são notoriamente de caráter

contínuo, haja vista que a mensuração e aferição dos indicadores de desempenho leva em

consideração um ciclo de 12 (doze) meses e deve ser realizada continuamente durante todo

o período da concessão (mais de 30 anos ininterruptos), evidenciando a necessidade dos

serviços não serem interrompidos,

Considerando que o próprio Edital ao prever que a vigência do contrato será de 48

(quarenta e oito) meses admite que os serviços licitados são de natureza contínua, já que se

assim não o fosse, o contrato somente poderia vigorar por 12 (doze) meses, de acordo com

o disposto no art. 140 da Lei n. 9.4333/05;

Considerando que os contratos executados de forma contínua podem ser prorrogados até

o limite de 60 (sessenta) meses, nos termos do art. 140, II, da Lei n. 9.433/05;

Considerando o posicionamento do TCU em relação à prorrogação dos serviços de

natureza continuada:

Nas prorrogações de contratos de prestação de serviços de natureza continuada, sejam obedecidos os limites de prazo estabelecidos no art. 57, caput e inciso II, da Lei no 8.666/1993. Acórdão 125/2005 Plenário

Considerando, por fim, que o Anexo VII do Edital apresenta “modelo de aditivo de

prorrogação, revisão e/ou reajustamento” para os serviços que não são caracterizados como

contínuos;

Questiona-se:

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1.1 É correto o entendimento de que os serviços objeto da licitação por serem notadamente

de natureza contínua podem ser prorrogados até o limite de 60 (sessenta) meses, a fim

de que não haja interrupção dos serviços, mediante a celebração de Termo Aditivo, em

conformidade com o disposto no art. 140, II, da Lei n. 9.433/05, desde que mantidas as

condições contratuais originalmente pactuadas, incluindo-se os valores dos serviços,

proporcionalmente ao período prorrogado?

Resposta: Correto.

1.2 É correto o entendimento de que o Anexo VII do Edital não se aplica ao presente caso,

uma vez que os serviços licitados são de natureza contínua?

Resposta: As ressalvas estão contidas no corpo do edital e seus anexos.

47) Análise de equilíbrio econômico-financeiro

Considerando que o objeto contratual consiste, dentre outras, na prestação de serviços

especializados em “avaliar, mediante provocação, o equilíbrio econômico-financeiro do

CONTRATO DE CONCESSÃO e revisar o fluxo de caixa marginal, observadas as

disposições contidas na subcláusula 26.10 do CONTRATO DE CONCESSÃO”, nos termos

do item 3 do Termo de Referência;

Considerando que os subitens 5.1.3, 5.2.1, alínea “b” do Termo de Referência descreve as

atividades que a contratada deverá realizar no que tange à avaliação do equilíbrio

econômico-financeiro do contrato de concessão;

Considerando que as empresas licitantes deverão comprovar, para fins de habilitação,

possuir registro junto a Entidade Profissional competente, ou seja perante o Conselho

Regional de Contabilidade – CRC, Conselho Regional de Administração – CRA, dentre

outros, bem como as demais qualificações es exigidas no Edital;

Considerando que o especialista em análise financeira deverá comprovar formação em

nível superior em engenharia, administração, ciências econômicas e/ou ciências contábeis;

Questiona-se:

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É correto o entendimento de para a análise dos pedidos de reequilíbrio econômico-

financeiro ou pleitos, nos termos do item 3 do Termo de Referência, a contratada deverá

utilizar as competências no âmbito dessas profissões (Contabilidade, Engenharia,

Administração e Economia) conjugada as expertises requeridas no Edital?

Resposta: O entendimento está correto.

48) Da data de validade das propostas

Considerando que o item 8.2.4 do Termo de Referência prevê “o prazo de validade da

proposta não inferior a 180 (cento e oitenta) dias, contados da data de abertura da Licitação,

prorrogável automaticamente por igual período”;

Considerando, contudo, que o item 4.5 do Anexo I do Edital dispõe que o prazo de

validade da proposta de preço não deverá ser inferior a 60 (Sessenta) dias;

Considerando a contradição apontada;

Questiona-se:

É correto o entendimento de que o prazo de validade das propostas não deverá ser inferior

a 60 (sessenta) dias?

Resposta: O prazo a ser considerado é o disposto no item 8.2.4 do Termo de Referência.

49) Da comprovação do vínculo empregatício

Considerando que o subitem 9.5 do Termo de Referência exige a comprovação do vínculo

empregatício com todos os membros da equipe técnica, mediante a apresentação de (i)

carteira de trabalho; (ii) certidão do conselho profissional; (iii) contrato social; (iv) contrato de

prestação de serviços; (v) termo através do qual o profissional assuma o compromisso de

integrar o quadro técnico da empresa no caso do objeto contratual vir a ser a esta

adjudicado, nos termos do Anexo IAV.3;

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Considerando que, segundo a legislação brasileira, o vínculo empregatício do funcionário

poderá ser comprovado mediante apresentação de Carteira Profissional de Trabalho;

Considerando, ainda, que, conforme previsto no artigo 41 da CLT, com a redação da Lei nº

7.855, de 24/10/89, é facultado ao empregador efetuar o registro de seus funcionários em

“livros, fichas ou sistema eletrônico”, prestando-se, inclusive, para fins de processo de

fiscalização;

Considerando, portanto, que, para a comprovação do vínculo empregatício, admite-se a

apresentação de Fichas de Registro de Empregado emitidas por sistema do Licitante,

conforme previsto na legislação vigente sobre o assunto;

Considerando que o valor do salário do funcionário é informação sigilosa do profissional e

não interfere em nada no processo licitatório ou na contratação da licitante vencedora;

Questiona-se:

É correto o entendimento de que a comprovação do vínculo empregatício do empregado

poderá ser realizado mediante a apresentação de cópia autenticada da CTPS do

profissional, em especial das páginas que dispõem sobre o vínculo empregatício com a

Licitante, reservada a prerrogativa de omitir a informação salarial do profissional,

por tratar-se de informação pessoal e confidencial quanto, alternativamente, pela

apresentação da Ficha de Registro de Empregado?

Resposta: O vínculo empregatício do empregado deve ser comprovado em conformidade com as disposições do Instrumento Convocatório.

50) Da possibilidade de incorporação

Considerando que o item 13.1 do Anexo I do Edital e o § 3° da Cláusula Primeira do

contrato determinam que “é vedada a subcontratação parcial do objeto, a associação da

CONTRATADA com outrem, a cessão ou transferência, total ou parcial do contrato, bem

como a fusão, cisão ou incorporação da CONTRATADA, não se responsabilizando o

CONTRATANTE por nenhum compromisso assumido por aquela com terceiros”;

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Considerando que as licitantes poderão durante o curso do processo licitatório, bem como

durante a execução contratual, passar por processos de incorporação e cisão;

Considerando que a jurisprudência maciça posiciona-se no sentido de que as

incorporações, cisões ou fusões, só são causa de rescisão se não demonstrarem que as

contratadas/licitantes não mantiveram as mesmas condições estabelecidas no Edital (e.g.

TCU - Acórdão nº 2.444-36/2012 – Plenário; TCU - Acórdão 354/2008 – Plenário; TCU -

Acórdão 634/2007 - Plenário);

Questiona-se:

É correto o entendimento de que a licitante, caso passe pela situação acima e, desde que

comprove que (i) manteve as condições de habilitação (certidões, acervo e equipe técnica);

(ii) não configura prejuízo para a Administração Pública; e (iii) foi previamente analisada pela

Administração Pública, não será imputada penalidade ou rescisão contratual?

Resposta:. O parágrafo em comento repete a redação do inciso VI, do art. 78, da Lei Federal 8.666/93, bem como reproduz o texto do inciso VII, art. 167, da Lei Estadual nº 9.433/05. A interpretação teleológica destes incisos remetem, respectivamente, aos incisos XIII, do art. 55, da Lei Federal 8.666/93, e inciso XVI, do art. 126, da Lei Estadual nº 9.433/05, que tratam da obrigação de manutenção, durante toda a execução do contrato, as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação, o que haverá de ser observado, inclusive estando delimitada na norma de regência e no próprio edital. É sabido, ademais, que até mesmo quando inexistir vedação expressa no instrumento convocatório, essas operações de reorganização empresarial podem acarretar a rescisão do contrato se forem instrumento de frustração de regras disciplinadoras da licitação, o que se torna mais categórico no caso em análise, visto que o Edital já disciplinou a matéria, não remanescendo dúvida. Consoante lições de Jessé Torres Pereira Júnior: “Fica claro, portanto, que dará causa à rescisão do contrato qualquer ato que implique substituição do contratado por outra pessoa, ainda que esta signifique desdobramento daquele, como ocorre na incorporação, na fusão e na cisão, irrelevante que as sociedades resultantes assumam todos os direitos e obrigações da que foi incorporada, fundida ou cindida. A ratio está em que a empresa substituta, não tendo participado da licitação, não teve sua habilitação aferida, nem disputou preço com os demais concorrentes, sendo, portanto, uma estranha para a Administração. (...))”. Este último posicionamento nos parece mais adequado às peculiaridades dos contratos administrativos, ou seja, a previsão de sucessão de direitos e obrigações estabelecida na Lei Federal nº 6.409/76 não tem aplicação imperativa em todos os contratos administrativos, pois há discricionariedade para a Administração escolher se atende ou não tal previsão. Destaque-se, ainda, que uma coisa é interpretação de contrato (e edital) ante a norma aplicada ao caso, outra é uma disposição contratual (e editalícia) clara e objetiva, que faz a escolha pelo texto de lei com previsão cogente. É dizer, se há no edital e no contrato cláusula com vedação de determinado ato

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jurídico e, por consequência de eventual violação, aplicação inflexível de rescisão contratual, por força do princípio da vinculação do edital e do devido processo legal, há de ser respeitada tal previsão editalícia e contratual.

51) Das obrigações da contratada

Considerando que a Cláusula Quinta do contrato versa sobre a as obrigações da

contratada dentre elas, a de “extinto o contrato, independentemente da modalidade extintiva,

os bens relacionados nos itens 1, 2 e 3 do Quadro V (B) do presente Edital, adquiridos pela

CERTIFICADORA por força do presente contrato e para este propósito, serão transferidos à

CTB, incorporado ao patrimônio desta Companhia de Transporte, para todos os efeitos,

respondendo a CERTIFICADORA pela restituição do valor correspondente na hipótese de

não entrega-los à Companhia”, nos termos da alínea “n”;

Considerando que parece que o conteúdo da alínea “n” da Cláusula Quinta não guarda

correlação lógica com o escopo dos serviços e, ainda que possuísse relação os trabalhos, o

Quadro V (B) mencionado na referida alínea não consta do Edital;

Considerando que a contratada deve comprometer-se a cumprir as obrigações arroladas

na Cláusula Quinta, incluindo-se a alínea “n”, no entanto, o conteúdo do Quadro V (B) não

foi disponibilizado aos licitantes;

Questiona-se:

É correto o entendimento de que não se aplica o disposto na alínea “n” da cláusula quinta do

contrato à licitação em questão, uma vez que tal obrigação não guarda correção lógica com

o escopo dos serviços licitados?

Caso a resposta seja negativa, solicita-se que a Administração Pública disponibilize o

conteúdo do mencionado Quadro V (B) antes da data estabelecida para a entrega das

propostas, tendo em vista que consiste numa obrigação da contratada, sendo que não foi

dado acesso ao conteúdo do documento.

Resposta: Desconsiderar a letra “n” da cláusula quinta do contrato.

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52) Da arquitetura tecnológica de suporte à atuação do Verificador Independente

Considerando que o subitem 5.1.4 do Termo de Referência trata da fase da “concepção da

arquitetura tecnológica de suporte à atuação do Verificador Independente”;

Considerando que um dos produtos que a contratada deverá entregar nesta fase é

“documentar e fornecer todo o material de desenvolvimento do sistema web, bem como o

código fonte do mesmo”;

Questiona-se:

É correto o entendimento de que, conforme previsto no subitem 5.1.4 do Termo de

Referência, a contratada disponibilizará à contratante todo o material de desenvolvimento do

software, com exceção do código fonte referente ao software que permanecerá com a

empresa que detém a sua propriedade?

Resposta: O entendimento não está correto. O código fonte deverá ser concedido à Contratante.

53) O edital faz várias referências ao contrato de concessão. Pedimos gentilmente disponibilizar cópia do Contrato de Concessão. Resposta: A cópia do contrato está disponibilizada no sitio eletrônico da SEDUR conforme especificado no Termo de Referência.

54) Qual a quantidade de BENS VINCULADOS, que devem ser alvo de inventario anual pelo VI? Resposta: A relação dos BENS VINCULADOS será a fornecida anualmente pela CONCESSIONÁRIA.

55) Qual a periodicidade de avaliação dos registros das informações geradas pela CONCESSIONÁRIA relativas à comercialização, bilhetagem, custódia, liquidação, distribuição e clearing? Resposta: A avaliação dos registros das informações geradas pela CONCESSIONÁRIA relativas à comercialização, bilhetagem, custódia, liquidação, distribuição e clearing ocorre continuamente, conforme item e) do 5.2.1 – Operação do Termo de Referência, com a apresentação dos produtos com diferentes periodicidades, conforme edital.

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56) Qual a composição das RECEITAS EXTRAORDINARIAS? Qual a representatividade desta (%) em relação à RECEITA PRINCIPAL. Resposta: As RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS são aquelas previstas no CONTRATO DE CONCESSÃO.

57) Considerando que o PLANEJAMENTO deve ser entregue em 20 dias DA ORDEM DE INICIO e o DIAGNÓSTICO em 30 dias DA ORDEM DE INICIO, o VI terá acesso desde o primeiro dia às informações para execução do DIAGNÓSTICO visto que 10 dias apenas (diferença entre o prazo final do PLANEJAMENTO e do DIAGNÓSTICO) é um prazo exíguo para executar todo o escopo da fase DIAGNÓSTICO? Resposta: As atividades de ambas as etapas devem ser realizadas de forma paralela e o VI poderá requisitar todas as informações que julgar necessárias para entrega dos produtos e cumprimento dos prazos previstos.

58) Considerando que o DIAGNÓSTICO deve ser entregue em 30 dias DA ORDEM DE INICIO, o DESENHO DE PROCESSOS em 60 dias DA ORDEM DE INICIO, o VI terá acesso desde o primeiro dia às informações para execução do DESENHO DE PROCESSOS visto que 30 dias apenas (diferença entre o prazo final do DIAGNÓSTICO e do DESENHO DE PROCESSOS) é um prazo exíguo para executar todo o escopo da fase DESENHO DE PROCESSOS? Resposta: As atividades de ambas as etapas devem ser realizadas de forma paralela e o VI poderá requisitar todas as informações que julgar necessárias para entrega dos produtos e cumprimento dos prazos previstos.

59) Em relação a fase CONCEPÇÃO DA ARQUITETURA TECNOLOGICA DE SUPORTE A ATUAÇÃO DO VERIFICADOR INDEPENDENTE, considerando que o DESENHO DE PROCESSOS só ficarão prontos em 60 dias da ORDEM DE INICIO e o sistema WEB deve estar pronto em 75 dias da ORDEM DE INICIO, a exigência é que se desenvolva e se implante um sistema WEB em 15 dias ? Resposta: As atividades de ambas as etapas devem ser realizadas de forma paralela e o VI poderá requisitar todas as informações que julgar necessárias para entrega dos produtos e cumprimento dos prazos previstos. 60) Considerando que a aferição será mensal e que os produtos da AFERIÇÃO DE DESEMPENHO devem ser entregues no 90º dia a contar DA ORDEM DE INICIO pressupõe-se então:

Que o primeiro mês de aferição será o mês que se emitirá a ordem de início (1º. Ao 30º dia do projeto) e que meses anteriores não serão aferidos?

Resposta: Entendimento incorreto. Observar o disposto no Item 5.2.1 do Instrumento Convocatório.

Que esta fase correrá em paralelo ao desenvolvimento do sistema WEB?

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Resposta: As ações relativas as atividades da fase de Operação (Item 5.2.1 do TR) iniciarão em paralelo ao desenvolvimento do Sistema WEB, entretanto, este último estará concluído em até 75 dias da Ordem de Início e os primeiros produtos da fase de Operação só começarão a serem entregues a partir do 90º dia da Ordem de Inicio, ou seja, já com o sistema WEB em operação.

Os prazos para entrega dos produtos são em dias úteis ou corridos? Resposta: Os prazos para entrega dos produtos são em dias corridos.

61) Temos como ter acesso ao contrato firmado entre a concessionaria e o agente de liquidação? Resposta: O Contrato será disponibilizado à empresa vencedora.

62) Os indicadores já estão definidos ou serão desenvolvidos pelo Verificador Independente? Resposta: Os Indicadores já estão definidos no Anexo 6 do Contrato de Concessão Nº 001/2013. Como consta no TR, o VI terá também o papel de propor novos indicadores estratégicos, bem como realizar pesquisa das melhores práticas de gestão de transportes metroviários, levantando novos indicadores ou sub-indicadores.

63) Qual a frequência e tamanho da amostragem da pesquisa de satisfação? Resposta: Conforme consta no Anexo 6 – Sistema de Avaliação de Desempenho do Contrato de Concessão Nº 001/2013, o Indicador Geral de Satisfação do Usuário (IGSU) será realizado semestralmente a partir do início da operação plena de cada Linha 1 e 2 do SMSL. Na Metodologia da Pesquisa, consta que o modelo a ser adotado inclui ainda uma etapa de levantamento de dados qualitativos, feita anualmente, que orienta a pesquisa quantitativa semestral. O tamanho da amostragem da pesquisa será definido de acordo com critérios estatísticos adotados em outros sistemas metroviários brasileiros e a demanda real aferida de usuários em cada linha do SMSL. As demandas anuais previstas para o sistema metroviário estão disponíveis no Anexo 8 do Contrato de Concessão. 64) Para os produtos que devem ser aprovados pelo poder concedente, qual o prazo que este utilizará entre a recepção do produto e sua aprovação final? Resposta: Deve ser observado o disposto nos itens 9.11, 9.12 e 9.13 do Edital. 65) Tendo em vista que existem empresas que fazem parte de uma rede (network) mundial de firmas, que cooperam entre si oferecendo soluções integradas e dispondo de acesso análogo às tecnologias, metodologias e recursos dessa rede mundial, entendemos que serão válidos para este certame que tais empresas se utilizem das credenciais e atestados emitidos em nome de qualquer uma das firmas que fazem parte desta rede (network) mundial de firmas, bem como dos profissionais pertencentes a cada uma das firmas membro dessa rede mundial. Está correto o nosso entendimento? Resposta: O entendimento está incorreto.

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66) Entendemos que não serão aceitos atestados de capacidade técnica emitidos em nome de empresas do mesmo Grupo Econômico da licitante sediadas no exterior, visto que: i. O objetivo do presente processo licitatório é promover a concorrência entre empresas sediadas no país, vedando inclusive a participação de empresas estrangeiras no certame no item 11.1 do Termo de Referência – Seção B; ii. Não é certo afirmar que os serviços prestados por uma empresa do mesmo grupo global possam garantir a qualificação de outra empresa que nunca prestou o serviço licitado apenas pelo fato de serem empresas do mesmo grupo; iii. Igualmente, não é possível garantir que um trabalho de consultoria realizado em um país se mostre necessariamente compatível com o realizado em outro, uma vez que ainda que estejam circunscritas ao know-how utilizado pela marca global, existem especificidades locais, bem como diferenças de legislação que não podem ser reduzidas a um formato padrão; iv. A vedação em questão também busca evitar a segmentação da comprovação da qualificação técnica pela empresa licitante no que tange aos diversos domínios que compõem o objeto. Ou seja, não é interesse da Administração permitir que uma empresa do grupo comprove expertise em um domínio, e outras empresas do mesmo grupo comprovem tal expertise em outros domínios individualmente. v. Portanto, tal fragmentação ocasionaria flagrante prejuízo à unidade da prestação do serviço como um todo, além de experiências de Verificação Independente de PPPs no exterior não refletirem o grau de complexidade e peculiaridade de experiências nacionais. Está correto nosso entendimento? Resposta: Os atestados devem ser apresentados em conformidade com as disposições no Instrumento Convocatório. 68) Solicitamos agendar uma visita técnica para atendimento a Declaração de vistoria conforme “IV.2 Modelo de Declaração de Ciência dos Requisitos Técnicos”. Resposta: Para o agendamento, entrar em contato com a COPEL, pelo telefone disponível no edital. 69) Tomando por base o principio da competitividade, que se sustenta no objetivo de assegurar-se a possibilidade de se ter o maior número de interessados que possam atender às necessidades da Administração Pública e levando-se em consideração que tal princípio é em si a razão determinante de procedimento licitatório, torna-se imprescindível que a Administração Pública não se desaperceba que quanto mais licitantes participarem da licitação, mais fácil se torna para a mesma encontrar o melhor contratado. Sendo assim, cabe aduzir a necessidade de alteração do item IX do Edital em questão e informar quais são as condições de participação, como forma de aumentar o limite de pessoas jurídicas participantes, permitindo para tanto a formação de consórcio de empresas, deixando que o mercado se ajuste para propor as melhores ofertas possíveis, sabedor que tal mudança não comprometerá a formulação das propostas e que, de fato, a modificação em causa não importará em prejuízo para as atuais postulantes a licitantes. Resposta: O art. 33 da Lei Federal nº 8.666/93 e o art. 105 da Lei Estadual nº 9.433/05 determinam que é o edital quem autoriza ou não a participação de consórcio de empresas na licitação. Tal interpretação é clara quando se observa nestes dois dispositivos legais a expressão “quando”. De modo que, não há espaço para maiores digressões se, em seu poder discricionário, observando a natureza do objeto da licitação e preservando o interesse público, a Administração escolhe que em seu edital não será permitida a participação de

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consórcios na licitação, inclusive para que se salvaguarde a execução do contrato exclusivamente e isoladamente pela empresa que passou pela análise e crivo da administração até mesmo quanto a habilitação técnica.

Salvador, 29 de setembro de 2016.

Ana Claudia Couto

Presidente da COPEL