contos dos alunos do 5° ano a e c da unidade i

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Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I.

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Page 2: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I
Page 3: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

RReettrraattooss ddee eessccoollaa

A Escola é um lugar de inúmeras vivências... Local

onde muitas histórias são construídas e muitos saberes

são veiculados. Passado e Presente se misturam.

Os alunos do 5º ano ao lerem a obra Conto de Escola

– de Machado de Assis, conheceram alguns dos dilemas

vividos pelos alunos em um tempo distante do seu, além

de apreciarem a competência literária de um autor que

é atemporal.

A partir da obra lida, os alunos assumiram a autoria

de Contos de Escola retratando os dilemas atuais.

Conheçam o resultado de todo esse trabalho.

PPrrooffeessssoorraa:: CCrriissttiiaannee BBaassssaannii CCaavvaallllee

Page 4: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

AA AARRTTEE DDEE CCOOLLAARR

stava eu na sala de aula, quando a professora entrou e começou a entregar

algumas folhas. De repente eu olho e vejo que era uma

prova de Física! A professora faz um gesto para que todos

comecem a prova, foi um silêncio total, li a primeira pergunta:

— Entre um ovo e uma bola de boliche quais caíram mais rápido?

Pensei comigo mesmo, essas perguntas são difíceis de mais, vou ter que apelar, colar! Mas de quem? Disse em voz baixa:

—Vou esperar a professora sair, assim terei a chance de colar!

Olhei para o relógio e vi que estava quase na hora do lanche.

Fiquei feliz ao ver o relógio, alguns minutos depois que o sinal bateu, todos, menos eu, saíram para o lanche.

Levantei da mesa e olhei a prova de outro amigo, que por sinal tinha deixado a prova

E

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desvirada. Comecei a copiar as respostas, mas de repente eu vi a sombra da professora, fiquei desesperado. E me escondi atrás das malas e das mesas, quando a professora entrou prendi a minha respiração, ela olhou para um lado, olhou para o outro e depois saiu da sala de aula.

Fui para o lanche, os meus amigos estavam falando que eu tinha errado todas as perguntas, então eu falei:

—Há, me aguarde meus amigos!! E deu tudo certo, graças a Deus. Depois

falei ao meu colega, que eu tinha colado dele:

— Muito obrigado amigo!! Agora tenho que esperar o sinal da saída.

PPiieettrroo DDii MMaarrccoo BBoovvoo GGaabbrriieell PPeecchhiinniinn CCoorrtteezz 55ºº aannoo CC –– UUnniiddaaddee II

Page 6: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

OO PPAASSSSEEIIOO NNOO MMUUSSEEUU

oi numa escola grande e bonita que eu, João Paulo, conheci meus grandes amigos: Melissa e Caio. E

também conheci José, chato e irritante e meu professor Jorge.

Após duas semanas de aula, estava planejado para acontecer um passeio ao museu dos dinossauros, assunto estudado em Ciência. Eu iria com a turma.

No dia seguinte, entrei no ônibus a caminho do museu. Fui no fundo, com Melissa e Caio ao me lado.

Chegando lá, andamos e andamos, pesquisamos e pesquisamos e tiramos bastante fotos.

O professor Jorge falou: — Vamos observar o Dinossauro Rex! Me aproximei dele, José me empurrou com tudo. Então

todos os ossos caíram no chão. Ele me viu tentando recolher os ossos no dinossauro e contou para o professor.

Jorge me deu uma bronca, e fiquei nervoso, sai correndo sozinho e acabei me perdendo. Minha turma pegou o ônibus e foi embora.

Fiquei procurando todos, mais não a encontrava, comecei a ficar com medo e preocupado.

Quando chegaram no colégio Caio e Melissa perceberam que eu não estava lá. Avisaram ao professor Jorge, que eu não havia pegado o ônibus e que eu não estava ali.

O professor disse:

F

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— Meus alunos, voltem, para o ônibus, pois esquecemos do João Paulo.

Nesta hora já eram oito e meia da noite, já tinha escurecido.

O professor Jorge falou: — Peguem suas lanternas, para procurá-lo... Todos subiram no ônibus com a lanterna a caminho do

museu novamente. Chegando lá todos ligaram suas lanternas. E foram a

minha procura. Estava tudo escuro, porque eles tinham entrado sem

autorização, do museu. Procuraram, procuraram até que me acharam. Fiquei muito feliz! Abracei com muita força, Melissa e Caio. Eu disse ao professor: — O José que me empurrou, e sei que foi de propósito. O professor deu um puxão de orelha em José. José aprendeu a não fazer mais coisas feias e maldosas

com as pessoas. E eu vivi feliz com meus queridos amigos, Melissa e

Caio. Continuamos juntos.

TThhaaiinnaa AAnnddrraaddee IImmeennee CCaarrbboonneessee LLuuaannaa YYuurrii YYaammaasshhiittaa 55ºº aannoo CC –– UUnniiddaaddee II

Page 8: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

BBRRIINNCCAADDEEIIRRAA DDEE MMÃÃOO NNÃÃOO

m dia um menino pequeno chamado Luan, estava brigando na minha escola,

quando de repente, empurrou seu amigo Justin.

A inspetora reclamou que um moleque tinha tropeçado nela, achei que foi Justin, e os chamei para a diretoria para conversar. Quando chegaram perguntei:

— Por que estavam brigando?! E os dois respondem ao mesmo tempo: — Ele começou! — Inspetora fale o que aconteceu. —

Falei para a inspetora do meu lado. —Bem, eles estavam brigando, e um deles

tropeçou em mim de propósito com o empurrão do moleque, não sei qual, mais foi um deles!— Disse ela para mim.

Luan olha para o chão preocupado. Abri uma gaveta da diretoria e tirei um livro

enorme de todas as anotações de briga da escola inteira e falei:

U

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—Luan,quando estava na minha casa tomando café e lendo jornal, anotei quantas vezes arranjou briga, e suponho que está de suspensão de uma semana!

—Mas eu não brigo! Ele colocou a cabeça na minha mão!-Luan disse com uma desculpa esfarrapada de aluno.

—De todo jeito vou contar para seus pais. De noite chamei a mãe dele e a avisei o que

tinha acontecido, a mãe do menino perguntou:

—Meu garoto?! — Sim! —Está bem!- saiu à mãe constrangida. Ouvi falar que o pai dele bateu nele com o

chinelo Havaianas, mas não e problema meu, com licença, um garoto empurrou a inspetora. Minha escola é muito grande e rígida, então não abuse. Tchau.

FFeelliippppee OOnniisshhii YYaaeeggaasshhii VViillssoonn GGoonnççaallvveess ddaa ccoossttaa SSiillvvaa 55ºº aannoo CC –– UUnniiddaaddee II

Page 10: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

FFOOFFOOCCAASS,, BBIILLHHEETTIINNHHOOSS EE CCAASSTTIIGGOOSS NNAA EESSCCOOLLAA

m uma tarde, na aula de português, um menino chamado Rafael, o favorito de todos, inclusive

do professor, que se chamava Patrick muito mais rígido que os outros professores, teve problemas. Dois moleques começaram a ter raiva dele, pois todos gostavam muito dele.

Mais tarde, esses moleques chamados Tadel e Isnitzel começaram a mandar bilhetinhos na frente do professor, para que ele vice a troca de bilhetes e infelizmente viu e quando eles foram falar, eles os interrompeu:

— Não somos nós e sim o Rafael, que não para de mandar bilhetes com fofocas dentro!

Assim que ouviu isso, o professor falou em um tom bem rígido:

— Sr. Rafael. Você é como todos aqui, sabe muito bem que a coisa que eu menos tolero, são bilhetinhos e fofocas!

Os amigos de Rafael, se levantaram e falaram ao professor que ele era inocente, o professor os ignorou e levou o Rafael e seus amigos a para a diretora, chamada Paula.

Quando chegou lá o professor explicou o que ouve na sala para ela, pois todos sabiam que ela era muito rígida e brava, mas amava o professor Patrick, que falou:

E

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—Eu sugiro que eles levem uma advertência por escrito, dois meses sem recreio e aulas extras!

A diretora concordou, mais inconformados com isso Luigi, o mimado e o feio do grupo e Reinaldo, o alto da turma, que conseguiam tudo com mais facilidade falaram:

— Mas não foi à gente! —Vamos fazer o seguinte, encontrem provas de

que não foram vocês, eu liberto vocês desse castigo. Sabendo que foram Tadel e seu amigo, Rafael,

corajoso, falou: —Reinaldo, você e Melissa distrairão a diretora! Pegaram a chave mestre, que abre todos os

armários da gaveta de Paula, o grupo foi até para o armário daqueles dois, pegando provas de que eles detestavam Rafael, e que eles armaram para ele.

Quando ficou sabendo disso, a diretora deu cinco meses de advertência por escrito, por tudo que haviam feito, e ela pediu desculpas para o grupo.

No dia seguinte, os pais dos culpados vieram tirar seus filhos da escola, e todos comemoram, principalmente o grupo!!!

VViittoorr GGaabbrriieell CC ddooss AAnnjjooss GGuuiillhheerrmmee SS.. ddee SS.. BBaarrbboossaa 55ºº aannoo CC -- UUnniiddaaddee II

Page 12: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

FFUUGGIINNDDOO DDAASS AAUUTTOORRIIDDAADDEESS

á estava eu saindo da sala de aula para ir ao lanche no pátio, com o meu melhor amigo Picolino, um menino preguiçoso, mas legal.

Quando Picolino estava na fila da cantina um menino pequeno o xingou:

— Seu feio gordo! Eu sou mais bonito e mais forte do que você! — Ah! É assim! - Disse meu amigo já batendo no menino. — Calma Pico!- exclamei. —Afaste-se se não você irá se machucar!- exclamou com raiva. Neste momento, avistei a diretora Fabribola naquele pátio claro. Tentei parar a briga, mas não consegui, então a mulher brava gritou: — O que está acontecendo!! — Picolino, você bateu no Floquinho? Observei Fabribola pegar no braço de meu amigo e o levar para

dentro do prédio da escola, enquanto andava, Pico me chamava: —Tônico me ajuda! Mas nessa situação não poderia ajudá-lo, então fiquei parado no lugar

onde estava. Fiquei lanchando sozinho no pátio, enquanto comia, pensava no que

iria acontecer com meu amigo, então resolvi entrar escondido na diretoria para ver como meu camarada estava.

Depois do lanche eu peguei minha lancheira joguei-a na cadeira e menti para professora Carminda, que iria ao banheiro.

Fui buscar meu amigo gorducho. Quando cheguei lá encontrei ele na janela da diretoria, fiz sinal para saber se ela estava na sala e ele disse que não. Ao mesmo tempo, ele pegou uma folha de papel, escreveu alguma coisa e passou por baixo da porta, peguei e li: ―a porta está trancada, abra com seu alfinete da blusa.

Peguei meu alfinete e comecei a entortá-lo, até ficar no jeito certo e enfiei na fechadura e abri a porta:

—Tônico magricelo! Você veio me salvar! — Vou tirá-lo daqui.- Falei . Mas no mesmo momento, uma voz me surpreendeu: —Você vai mesmo Tônico? Você fez outra coisa, além de ir ao

banheiro.

L

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Me virei e vi que era Carminda . Sem pensar, saímos correndo e chegamos ao pátio, começamos a

andar entre os vasos e nos escondemos atrás deles. Eu estava encolhido quando vi uma

pessoa grande andando no pátio e logo percebi que era Fabribola. Me virei e vi que Pico não estava comigo, fiquei apavorado e senti que uma mão agarrando o meu pescoço, era ele.

Nós estávamos perdidos, mas antes que conseguisse pensar em alguma coisa, ouvi meu amigo gritando:

—Tônico ela me pegou! Olhei para ele e notei a mão da professora agarrada em seu braço: —Você, vem aqui. Não adiantava estava com tanto medo que sai correndo para a sala de

aula, mas quando estava no corredor vi um vulto na minha frente e logo depois senti uma pontada de dor e quando abri os olhos me vi caído no chão, percebi que tinha trombado com um menino.

Vi a Fabribola ao meu lado telefonando para meus pais virem me buscar, ela desligou e rapidamente falou:

—Você está muito encrencado. Logo meus pais chegaram acompanhados com os de Pico, levamos

uma bronca da professora, da diretora e de nossos pais. Ficamos um bom tempo conversando, até que finalmente levamos uma suspensão de duas semanas.

Quando cheguei, levei uma chinelada dos meus pais e depois fui para o meu quarto e tranquei a porta. Me joguei na cama e comecei a pensar que não devia ter ido buscá-lo na diretoria. Porque ele estava errado de bater no Floquinho, mas já que estava de suspensão poderia pensar pelo lado bom, fui para casa de Picolino e jogamos videogame.

HHeelleennaa VV.. SSiillvvaa AAmmaannddaa TT.. ddee MMoorraaeess 55ºº CC UUnniidd.. II

Page 14: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

IINNTTEERRNNAATTOO PPAARRAA MMEENNIINNAASS

á alguns anos eu estava em um internato

americano, só para meninas... Eu era nova na escola

e ainda não tinha amiga nenhuma. Era diferente,

como era nova, não conhecia a escola.

A professora chamava-se Carollyne e era muito rígida,

sempre cobrava as tarefas e as corrigia coletivamente. Eu

não me igualava a nenhuma das meninas, sozinha na hora

do intervalo eu era sempre a última a ser escolhida nos

grupos.

Na época eu não sabia, mas sofria de anorexia, por isso era

magrinha. Mais tarde, sem o tratamento adequado, poderia

se tornar grave.

Um dia, desmaiei e tive de ir à enfermaria. Lá conheci

Rose, a enfermeira mais legal do internato, ela cuidou de

mim.

No dia seguinte, perguntei para as meninas, se alguém

havia sentido minha falta e ninguém tinha notado.

Juliana era a menina mais gentil da minha classe, então

decedi perguntar à ela:

— Você é realmente gentil com todo mundo? Ou só com

certas pessoas? Ela me respondeu:

— Tento ser gentil com todos, por que me perguntou isto?

— Por que não consigo fazer amigas.

— Você não consegue por que não se comunica, é muito

tímida.

— O que acha que tenho que fazer?

H

Page 15: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

— Tente se mostrar mais, ser mais amigável e gentil assim

como eu.

— Vou tentar!

No dia seguinte, a professora começou um trabalho em

grupo, onde infelizmente, fiquei com as três garotas que

mais me achavam diferente. Para piorar, elas não me

deixavam dar opiniões, elas simplesmente foram fazendo o

trabalho como se eu não existisse. Então fui falar com a

professora e ela me disse:

— Prometo que vou falar coma as meninas de seu grupo.

— Tudo bem então—respondi.

No dia seguinte, a professora nos reuniu no final da aula e

nos explicou que devemos aceitar a opinião de todos,

mesmo achando as nossas melhores.

Depois, consegui me entender com as meninas. Mas

mesmo depois disso, ainda não éramos amigas,.

Houve um dia em que a professora conversou com todas

da sala e assim consegui realmente fazer amigas.

Passávamos as refeições juntas, parecíamos chiclete, e nunca

mais tive problemas com isso. Engordei, e por isso elas não

me achavam mais diferente. Consegui superar a anorexia

com a ajuda de minhas novas amigas.

AAmmaannddaa DDeeoolliinnddoo SSiillvvaa NNaatthhaalliiaa NNuuccccii SSiimmoonnii 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 16: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

AA DDIIRREETTOORRIIAA

uma escola, na turma do 5º ano, haviam quatro

amigos, Isabella, Guilherme, Gabriela e Lucas. Eles

adoravam brincar no parque juntos, de pega-pega.

Um dia eles foram ao parque e Isabella falou para Gabi:

— Vamos fazer um piquenique amanhã na quadra

descoberta?

Gabi respondeu:

— Vamos, mas acho melhor na quadra coberta.

As duas foram falar da ideia para os meninos, eles

concordam e começam a planejar. Isabella e Guilherme logo

falaram:

— Nós levaremos as tortas!!!

No dia seguinte, indo para a quadra, Isabella e Guilherme

estavam carregando as tortas. No caminho, havia uma pedra

que ela não havia visto. Já que Isabella estava segurando

uma das tortas, tropeçou na pedra e a torta foi voando e

acertou em cheio, a cara de Lucas.

Guilherme não viu Isabella caída no chão e tropeçou nela,

sua torta também foi voando, mas acertou bem a cara de

Gabi. Lucas e Gabriela começaram a gritar:

— Seus desastrados, porque não olham por onde andam?!

Isabella falou:

— Me desculpe, eu não vi a pedra.

N

Page 17: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

Guilherme começou a chorar, Lucas e Gabriela foram para

o pátio e começam a planejar uma vingança para o próximo

dia, pois ficaram furiosos com havia acontecido.

No dia seguinte, antes da escola abrir, Gabriela e Lucas

picharam as paredes e quando a escola abriu culparam

Isabella e Guilherme, e acabou que os quatro foram parar na

diretoria.

A diretora falou para eles que haviam câmeras na entrada

da escola e todos foram ver o que havia acontecido de

verdade, e quem era o culpado.

Todos viram que Gabriela e Lucas eram os culpados.

A diretora brigou muito com eles, por culparem seus

amigos e terem pichado a escola.

Isabella então falou para Gabi:

— Eu sabia que eu não era a culpada.

Alguns dias se passaram e Gabriela e Lucas estavam

conversando, e tiveram a idéia que não queriam mais fazer

essas maldades. Eles foram falar isso para Isabella e

Guilherme, eles pensaram um pouco mais aceitaram e

acabou que todos ficaram amigos novamente.

AAmmaannddaa MMoorreellllii AArraauujjoo BBiiaannccaa YYuummii MMuunniizz IIcchhiiddaa 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 18: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

RROOMMIIRROO EE JJUULLIIEETTTTEE

udo começou na escola Schin. Juliette era uma

menina bondosa, que foi matriculada para

estudar neste colégio.

Neste mesmo dia, duas pessoas tinham terminado o

namoro, Estefani e Romiro. Por coincidência Juliette

tinha passado pelo portão da escola, Romiro se perdeu

nos seus olhos verdes, imaginou-se entrelaçando nos

seus longos e castanhos cabelos e ela por ele, seus

olhos azuis e cabelo loiro.

Só que ele tinha medo de pedi-la em namoro, porque

os jogadores da escola iam rir da sua cara.

Então, Estefani ficou com ciúmes por perceber a

reação de Romiro e tentou envergonhar Juliette,

falando uma mentira:

— Pessoal, aquela menina mandou uma

mensagem feia! Ela escreveu uma mensagem que

zombava de todos, principalmente de Romiro.

Ele ficou desconfiado e viu que era o número de

Estefani. Chegou a conclusão pelo identificador de

chamadas.

O sinal tocou para todos irem para sala de aula. Lá

Romiro pegou o celular e mandou uma mensagem

para Juliette escrito, eu gosto de você.

T

Page 19: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

Tocou o celular da menina, a professora ouviu,

pegou percebeu que era o de Romiro, diretamente

pegou o dele.

No final da aula a professora devolveu os celulares a

eles. A Juliette viu a mensagem e pediu para sua

amiga Paula transforma – lá em uma garota linda.

Em casa, as duas discutiram como Juliette poderia

ficar, sua amiga a maquiou, escovou seus cabelos,

deixando-a linda.

No outro dia, elas foram à escola. Romiro

apaixonado, não teve vergonha e perguntou se ela

queria namorar com ele.

Ela disse:

— Sim, eu quero pra quem você acha que eu me

arrumei assim?

Deste jeito, Estefani não conseguiu tira-lá dos braços

de Romiro.

AAnnaa LLuuiissaa FFaavvaarroo CCaammiillaa MM.. NN.. TTeeiixxeeiirraa.. 55ºº CC UUnniidd.. II

Page 20: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

MMEETTIIDDOOSS EEMM UUMMAA FFRRIIAA

ra um belo dia de sexta-feira e o colégio Ábaco realizou um passeio para um castelo antigo. Quando chegaram lá, Matilda, Mariana, Luisa, Melissa e Pedro se perderam de sua turma, encontraram um velhinho muito simples.

Eles perguntaram: — Você viu uma turma de alunos? — Claro, que sim! — Pode nos levar até eles? — Posso, sim! E o velhinho os levou até o castelo, e quando chegaram era um calabouço! Chegando lá o velho os trancou no antigo castelo, a turma deles chegou para visitá-lo. O professor disse: — O que vocês cinco estão fazendo ai dentro do calabouço? E eles responderam muito rápido: — Um velhinho simples, jogou a gente aqui dentro! —Não acredito! — Isso é verdade! — Então esta bem, vou tirar vocês deste lugar e vamos direto para a escola! No dia seguinte, todos perguntaram o que tinha acontecido com eles. E eles disseram que já tinham contado que o velhinho os jogou lá. — MENTIRA! — É verdade, vocês precisam acreditar. Depois de duas semanas, todos estavam comentando que o velhinho estava procurando

por eles. Na hora do intervalo Rebeca leu o jornal da escola e avisou que eles estavam no jornal.

Eles ficaram muito assustados e disseram: — O que está dizendo? — Que nós fomos capturados. Então Pedro disse: — Nos temos que voltar aquele local e falar com o velhinho! As meninas falaram: — Então vamos depois das aulas, pode ser? Então logo depois da aula, eles foram para o castelo. Quando chegaram, deram de cara com o velhinho. E perguntaram: — Por que você fez aquilo? E o velhinho disse: — Porque eu sou obrigado a fazer isso, se não eu sou morto. — Por quê? — Porque eu trabalho para um homem que me obriga a fazer isso, porque eu não tenho

dinheiro nem para comer, por isso eu faço o que ele manda e assim conseguir dinheiro. — Então nós vamos ajudar você — Pedro disse. Rebeca disse animada: — Você pode ser faxineiro da nossa escola! O velhinho aceitou o convite das crianças.

E

Page 21: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

Ele foi até a escola e pediu um cargo de faxineiro, a diretora disse que sim. Mas iria ser por um salário mínimo.

Ele começou a trabalhar como faxineiro e nunca mais maltratou ninguém. O velhinho disse: — UFA! Não quero mesmo trabalhar para aquele homem maldoso! As crianças falaram: — Agora você entendeu que para você ganhar dinheiro, você não precisa fazer maldades,

porque é só você procurar ajuda que fica tudo certo! Você gostou deste trabalho? — Sim. Pois eu aprendi muitas coisas com vocês. Vocês me ajudaram e eu achei bom.

Vocês são como netos para mim! — E você, é como um avô para nós! E o velhinho, Luisa, Matilda, Melissa, Mariana e Pedro ficaram muito amigos, porque

tudo se resolveu bem. Pois nunca mais eles brigaram. E mais nenhum dia eles entraram em uma encrenca.

Quando chegou a hora do velhinho ir embora o maldoso homem estava esperando por ele. O velhinho saio correndo do homem e o homem gritou:

— Sempre estarei a sua procura. Ou você trabalha para mim. O velhinho gritou: — NUNCA! As crianças falaram: — Sorte que agora o velhinho está passando bem! O velhinho ouviu e disse: — Não estou tão bem. O maldoso homem me ameaçou, ele prometeu me procurar para

sempre, ou eu volto a trabalhar para ele, mas eu disse que NÃO! — NOSSA! — As crianças falaram assustadas. — Depois da aula, nos vamos sem falta, falar com esse homem. Disseram as crianças. — Então está — O velhinho disse animado. Depois da aula eles foram falar com o homem. Perguntaram para o homem o que ele tinha feito e ele disse: — Este velhinho fez muitas coisas para mim, agora é o meu troco... ...Pedro acorda você tem que ir para escola. — O que? O homem vai nos pegar! — Filho você teve um pesadelo! Vamos para a escola, você já está atrasado vamos... — Bua, há,há,há,há,há, ele pensa que foi sonho, mas ele não perde por esperar...

AAnnnnaa CCllaarraa MM.. PPeelleeggrriinnii IIssaaddoorraa BB.. ddee LLaaeett 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 22: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

AA PPRROOFFEESSSSOORRAA SSUUBBSSTTIITTUUTTAA

o bairro Cascalho, na Rua Costa, número

quinhentos e cinco, o telefone toca, e minha mãe

atende.

— Ai meu Deus ! — minha mãe diz — Mas o que

aconteceu?

Eu pulei da cama e desci desesperado.

Minha mãe falou que a professora estava doente, e que a

nossa vizinha seria a substituta.

— Aquela velha ruguenta e gorda será minha substituta?

Credo, terei que avisar o Lucas.

— A senhora do quinhentos e seis não é uma velha

ruguenta...!

— Mas é chata e gorda!

Quando chegou a hora de ir para o colégio, eu ainda

estava de pijama. Minha mãe me pegou pelos meus cabelos

negros, e me fez colocar o uniforme.

Cheguei atrasado na escola, a velha ruguenta estava

sentada na cadeira da minha professora.

Juliana a alta e magra da turma, já fazia planos para

expulsar a substituta.

— Nicolau, pegue o plano para acabar com essa

substituta!— disse Juliana.

N

Page 23: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

— Nicolau, me encontre no parque, na hora do lanche —

disse Adriana.

— Você é um baixinho, simpático, que não merece ser meu

amigo, me deixou aqui sozinho!— interrompeu Lucas.

Chegando a hora do lanche, eu, Adriana, Lucas e Juliana

estávamos no parque tramando um plano. Juliana

combinava tudo, pois era a mais esperta de nós três.

Adriana se aventurava nas tramas de Jú.

De alguma forma a substituta descobriu o plano. Ela

implicava comigo e meus colegas.

No dia seguinte, colocamos uma câmera do lado do

ventilador de nossa sala. Gravando suas implicações

conosco. No intervalo mostramos a diretora o vídeo.

Então, finalmente ela foi expulsa, e tudo voltou ao normal.

Ops! esqueci de falar como sou, pareço o Bredy Pitty! He,

he, na verdade, eu sou baixinho, com cabelos negros, e olhos

verdes.

AAnnnniiee XXaanntthhooppuulloo CCaarrllaa BB.. RRoobblleess 55ºº CC UUnniidd.. II

Page 24: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

PPRRIIMMEEIIRROO DDIIAA DDEE AAUULLAA NNAA

EESSCCOOLLAA NNOOVVAA..

anillo era um menino bonito, bondoso e

quietinho. Ele se mudou para uma escola

nova, chamada Santiago. Dani estava

preocupado, pois não conhecia ninguém de lá!

Chegou o dia e ele foi à tão esperada escola.

Estava nervoso, com um frio na barriga.

Ao entrar na sala, todos olharam para ele

com cara de espanto.

— Oi... sou a sua professora Olivia.

— Oi. — Danillo respondeu.

Ele sentou ao lado de um menino chamado

Patrick e uma menina chamada Mélani.

Daquele dia ele conheceu amigos e amigas

que o ajudaram a se adaptar com a nova escola!

Os dias foram passando e Dani não sentia

mais falta de seus antigos amigos. Ele entrava

em todas as aulas extras que tinha na escola

durante o período que ele não estava em aula!

D

Page 25: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

Os anos se passaram e ele cresceu... Já tinha 20

anos.

Alguns de seus amigos foram com ele para a

faculdade de medicina na Werb. Inclusive

Patrick e Mélani!

Formou-se em medicina e foi seguir sua

carreira de médico...

Por conhecidência Mélani foi trabalhar no

mesmo hospital: Viva bem e aproveite sua

saúde!

Quando fizeram 30 anos se casaram e tiverem

seu casal de gêmeos: Marina e Bernardo.

Seus filhos acabaram estudando na mesma

escola que os pais estudaram quando criança.

BBeeaattrriiccee FF.. SS.. LLeeggaauulltt LLaauuaannyy FF.. RRaammooss 55ºº CC UUnniidd.. II

Page 26: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

AS NOTAS MARAVILHOSAS DE LUIZA...

ra um dia comum, o sol estava brilhando como nunca, as fontes do colégio Marie Doulamor estavam todas ligadas, as lojas em volta estavam cheias de clientes, pois era verão, e as pessoas queriam comprar roupas.

O uniforme do colégio era muito quente, que suávamos o dia inteiro, mesmo sem fazer atividades físicas. O ar condicionado ficava ligado o dia inteirinho, menos quando íamos para o recreio. Mesmo lá sendo refrescante, ainda era muito quente para nós.

O professor Rafael estava dando aula de Matemática, ninguém prestava atenção as suas aulas, mesmo sabendo que ele era rígido. Ninguém o desafiava, todos professores também eram, mais ele era o mais temido por todos. Tinha um poder supremo, inclusive com o dono do colégio! Parecia que ele tinha poder, até sobre o diretor Renan.

No meio da aula, Larissa quis falar comigo por bilhetes, mais o professor viu e tomou o papel de nós. Quando ele virou de costas, ela me perguntou se eu poderia ir na casa dela à tarde, para fazermos a lição em dupla. Eu disse que iria perguntar ao meu pai. E tinha certeza que iria deixar, pois ele e nem minha mãe não negam nada para mim, pois sou filha única, e adoravam quando eu vou na casa da minha melhor amiga, Larissa.

Nós duas saímos mais cedo da escola, fiquei surpresa quando vi meu pai e minha mãe na secretária entregando dinheiro para uma moça, até Larissa ficou impressionada. Meus pais quase nunca vão ao colégio, principalmente para pagar alguma coisa, os uniformes eles pagavam por meio de cheques que eu entregava, não dinheiro. Perguntei a eles com medo da resposta:

— Vocês já não pagaram a mensalidade do colégio, até Larissa estranhou pai! Meus pais se entreolharam e a moça da secretaria, praticamente ficou muda, só falava quando

chegava alguns outros pais, parecia que era algo secreto, eu não podia saber. Por um segundo, achei que era uma pegadinha, pensei um pouco mais e vi que poderia ser algo mais grave, como.... Há, deixa para lá, pensei bobeira na hora...

Meu pai gaguejou um pouco, e disse meio que resmungando: — NANYE HAHMGOO WAN... Eu disse para ele responder direito, pois não estava entendo o que havia me dito. Quando disse isso,

ele começou a gaguejar mais e eu a entender menos, minha mãe até tentou falar, logo depois gaguejou, como ele.

Desisti de perguntar a ele e perguntei a moça. Ela tentou me responder: — Ele veio aqui para pagar... Minha mãe a interrompeu com um ―ZIP‖. Não sei porque ela fez isso. Desisti e perguntei se podia ir a

casa da Larissa, eles me disseram que sim, quando olhei para trás eles três fizeram um: — UFF! Voltei para casa de tardezinha, e novamente insisti no assunto, e exigi uma explicação, estava com

medo da resposta, pois do jeito que agiram na recepção, só podia ser algo muito sério, pois meus pais nunca agiram assim comigo. Só podia ser algo que não queriam nem falar.

Meu pai falou com uma cara de que era mentira, que eu nem acreditei na hora: — Eu fui pagar seu novo uniforme, filha! — disse ele com cara de falso. Respondi a ele: — Mais aonde ele está pai?! — respondi com um jeito desprezível. Eles me enrolaram por alguns minutos e meu pai respondeu: — Desisto! Pagamos suas notas para sempre serem boas! Parecia que o mundo havia desabado nas minhas costas, ouvir isso dos meus pais, fiquei chocada,

sem força para falar... Comecei a chorar de raiva deles! Prometi que iria fugir de casa, mas não ligaram. Para desafiá-los, arrumei minhas coisas e fui para casa de Larissa, só não contei para duas pessoas... Meu pai e minha mãe. Sabia que quando descobrissem que estava lá, me dariam uma bronca que eu iria lembrar para a vida toda, mais decidi arriscar.

E

Page 27: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

Descobri que eles estavam me procurando em todos os lugares que gostava de ir, só não me procuraram na casa de Larissa. Decidi ligar para minha mãe e dizer que estava na casa de minha amiga.

Ela chegou para me buscar, mais não estava sozinha, estava com meu pai. Que medo, eles estavam com uma cara indescritível!

Quando cheguei em casa, fui direto para o meu quarto e me tranquei lá, sem nem querer falar com eles, sabia que meu pai era muito bravo, e mesmo eu estando com a razão, iria me dar uma bronca por ter fugido de casa, se bem que eu não fugi, só fiquei uma noite sem ir para casa, estava somente na casa de Larissa.

Mais estava com tanta raiva deles, que não quis ouvir o que me disseram quando estava subindo. Nem consegui dormir direito, só fiquei chorando sem parar, à noite toda!

Fique no meu lugar e pensei: ―Um dia legal e feliz, e à noite uma tristeza dessa, descobrir que seus pais pagam suas notas para sempre serem boas!!! Faça uma pergunta para si mesmo, e pense como fiquei arrasada com o que ocorreu...‖

O dia amanheceu, levantei e fui tomar café da manhã, meu pai quis puxar assunto comigo, muitas fezes:

— Bom dia! Desculpe filha, fiz isso para o seu bem! — minha mãe disse para ele não botar pressão em mim, pois tinha acabado de descobrir o acontecido.

Quando fui para a escola, contei tudo para os meus amigos, fiquei com vergonha, pois ninguém quer ter uma amiga burra!

Mauricio, o meu amigo me pediu para ter forças, pois todos iriam me ajudar: — Eu, Gustavo, Larissa e o professor Rafael, iremos te ajudar nessa situação, tenho certeza que irá

conseguir amiga! — Vocês tem certeza que querem fazer isso por mim? — Eu perguntei quase chorando. — Claro que sim, amigos são para essas coisas! — disseram todos juntos. Fiquei super emocionada com a atitude de meus amigos, que fizeram de tudo para me ajudar com as

notas e esquecer o que havia acontecido naquele dia. Agora, quando lembramos desse assunto, começamos a rir do que aconteceu, como se nunca tivesse

acontecido. Eu estava feliz quando cheguei em casa, meu pai e minha mãe me pediram desculpas pelo que eles

haviam feito, e prometeram que nunca mais iriam fazer uma coisa que me chateasse tanto. Os desculpei, mais ficou uma magoa, claro, disse a eles que conseguia passar de ano sozinha, não com eles pagando minha notas. Tudo ficou bem, depois saímos para jantar, e disse que amava eles, como disseram para mim que me amam. Eles queriam tocar no assunto, mas eu disse que isso já era passado, não importava mais.

O professor Rafael foi demitido pelo diretor Renan, ele queria mandar em todos, por isso foi demitido. A partir daquele dia, apenas o dono do colégio e o diretor eram os únicos ―poderosos‖. Nenhum professor queria passar pelo que o professor Rafael passou, ser o mandante e depois ser o mandado....

E a vida no colégio Marie Doulamour voltou a ser como era antes, as fontes ligadas, professores passando matérias chatas, o diretor dando advertências aos meninos teimosos, Larissa trocando bilhetes comigo, o professor pegando de dia comum‖... volta, e assim tudo voltou a ser como era antes, gente sendo reprovada, em fim, todos os dias voltaram a ser ―um

MMaarriiaa FFeerrnnaannddaa LL.. ddee MMeelllloo BBeeaattrriizz AAllmmeeiiddaa RRiibbeeiirroo 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 28: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

BULLYNG NA ESCOLA

uma bela manhã de segunda-feira, Vinicius e

Diego brincavam em um parque, perto de suas

casas. Quando deu o horário da escola,

rapidamente foram para onde estudavam.

Quando chegaram na sala de aula, sempre barulhenta,

cumprimentaram e sentaram-se em silêncio. Já escutando

Laura, a professora, impaciente com seus atrasos

repetitivos:

— Mais uma vez atrasados…

Mudou de assunto e continuou o que estava

explicando. Mas Pedro, nem prestando atenção na aula,

provocou Diego...

— Preste atenção, Pedro!— exclamou a professora, que

era tão dedicada aos estudos.

— Não quero!— respondeu o barulhento.

A professora esqueceu o caso e retomou a aula. Pedro

também esqueceu o caso e continuou provocando o

outro.

Então Vinicius contou à professora o que estava

acontecendo, e ela sussurrou:

— Se você fizer isto novamente, irá falar com o diretor

Osvaldo.

Mas o garoto arteiro, nem ligando, disse ao fraco:

N

Page 29: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

— Diego, amanhã na hora do lanche, eu te bato.

No dia seguinte, aconteceu à mesma rotina com os dois,

só no horário do intervalo que mudou tudo.

Diego queria se defender, pegando o seu suco e

atacando-o no rosto do desrespeitoso. Mas ele não

aceitou aquilo e o medroso apanhou.

Como sempre, Vinicius rapidamente foi à sala dos

professores.

Quando viram aquilo, ficaram perplexos:

— Não faça isso!— gritaram os brigões.

Mas já era tarde de mais, pois Osvaldo estava sabendo e

mandou chamar os dois, para tomarem uma suspensão.

Depois disso, acabou a aula.

Quando os dois suspensos chegaram em casa, tomaram

uma bronca dos pais e foram castigados.

E com isso, nunca mais houve brigas na escola

envolvendo eles.

CCaarrllooss AAlleexxaannddrree CCoossttaa DDeessttrroo

BBrruunnoo PPaannhhoottttaa TTeelleess 55ºº CC UUnniidd.. II

Page 30: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

AA BBRRIIGGAA QQUUEE AACCAABBOOUU EEMM

AAMMOORR......

u entrei numa escola chamada Condor. Logo fiz uma amiga que se chamava Renata, ela sempre ficava perto de mim, em todos os momentos.

Um dia eu disse para ela: — Renata você quer ir na minha casa hoje? — Pode ser, eu vou ligar para minha mãe para ver se ela deixa. — Está bem!— Eu disse. Logo depois Renata me falou: — Minha mãe deixou eu ir a sua casa. — Que bom Rê! Quando acabou a aula nós fomos embora. E Renata foi para a minha casa No dia seguinte nós nos encontramos na escola, e Renata disse: — Eu adorei ter ido na sua casa, mas hoje você irá na minha — Mas Rê, será que minha mãe deixará? — Não sei, liga para ela. —Ok! Depois de alguns minutos, eu disse: — Minha mãe deixou. Mas, o que nós não sabíamos era que nosso amigo Felipe, estava nos

seguindo. Não imaginávamos que Felipe nos seguis para ver se nós íamos nós

encontrar com outro garoto. Então a Renata falou para mim: —Cecília, eu acho que nós estamos sendo seguidas. —Você sabe por quem? —Não, mais vou descobrir — Como? — Simples eu vou voltar. Nós voltamos, mas a pessoa desconhecida fugiu. Eu resmunguei: —Vamos atrás dele? —Está certo. Eu disse. Nós corremos, corremos e nada. Então fomos para casa estudar. Já estava

a noite e eu fui para casa. Mas a Renata estava tão cansada que nem me deu tchau.

No dia seguinte a Rê disse: — Você já tem alguma pista?

E

Page 31: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

— Não e você Rê? — Não. Depois de uma hora o sinal bateu e fomos embora pra casa. — Cecília, eu acho que eu sei quem nos seguiu! — Quem? — O Felipe! A Leila e o Gustavo ouviram a nossa conversa e foram falar com o Felipe

e disseram a ele: — Felipe, Felipe! — O que aconteceu? — Nós ouvimos que você anda seguindo a Cecília e a Renata. — Quem disse isso? — Nós ouvimos elas dizendo. Na hora do lanche o Felipe disse para mim: — Cecília, venha cá! — O que você quer? — Fazer isto! E jogou um bolo na minha cara foi ai que começou uma briga. O Rafael, o

Gustavo e a Leila vieram e foram falar com a diretora. Logo ela chegou — Cecília e Felipe! Gritou a Marina, a diretora. A escola inteira parou e a

Marina disse: — Felipe e Cecília eu quero os dois na minha sala — Claro diretora. A diretora disse para nós que iamos ficar uma semana comendo na sala e

o Felipe disse alto: — Uma semana! —Sim senhor, uma semana e na próxima vez que você gritar na minha

sala... —Lá, lá, lá!!! Felipe fez uma graça. —Você estará fora deste colégio! Reforçou a diretora Nas férias Felipe e eu nos encontramos no mercado. Felipe estava com

tanta saudade de mim que me pediu em namoro. Eu aceitei.

AAnnaa CCaarroolliinnaa FF.. LLooppeess

CCaattaarriinnaa TT.. CC.. CC.. PPiirreess 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 32: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

AA FFEESSTTAA DDEE MMAANNCCHHEESSTTEERR

UUNNIITTEEDD

m dia de sábado, no treino de futsal, eu ia de

moto com o meu pai. Luis ia de carro como

sempre e Pedro vinha de bicicleta.

Quando chegamos, o professor deu o treino para o

campeonato. Nossa escola era o Parthenon, e o time era o

Manchester United.

O professor nos convidou para o campeonato, e Luis

perguntou:

— É verdade?

E logo o professor falou:

— Sim, quero vocês no time.

Festejamos muito até não aguentar mais, o professor

disse:

— Rooney você joga no ataque, Pedro você vai na

reserva e Luis no meio de campo.

No treino seguinte chegamos e logo falamos ao

professor:

— Professor, o Pedro ficou de recuperação.

O professor foi até a sala conversar com a professora,

mais não tinha jeito

U

Page 33: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

Nos estávamos nas quartas- de- finais, nosso time era

um dos melhores, e nosso atacante, eu, era um dos

melhores.

Vencemos de três a dois contra o Barcelona, colégio

Maia.

No próximo jogo, contra Inter de Milão, Pedro jogou e

eram as semi-finais.

Vencemos de um a zero e nos classificamos para a final

contra Shaukes 04, que era o colégio Mather.

Começou o jogo. Ele estava equilibrado, não havia

muitas chances de gol. E assim, acabou o primeiro tempo.

No segundo tempo, a mesma coisa, até que Luis

mandou uma bola para mim e eu mandei a bola no

cantinho, fazendo o gol. Assim acabou o jogo.

O Manchester United foi o vencedor do campeonato.

Quando eu e Luis fomos para a escola, fizemos uma

festa. Ganhamos uma medalha para a escola.

GGaabbrriieell GG.. TTiibbuurrcciioo DDaavvii AA.. FF.. FFiigguueeiirreeddoo 55ºº CC UUnniidd.. II

Page 34: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

MMIINNHHAA EESSCCOOLLAA DDEE BBOOAASS

MMAANNEEIIRRAASS

m um dia muito ensolarado, eu estava brincando na praça de pega-pega. Todos me conheciam como sapeca, mas meu nome é

Alice. Quando estava na hora mais divertida da brincadeira, minha mãe gritou:

— Alice! ! Vem comer. — Mãe já vou ! — eu gritei. Subi correndo. Almocei mais rápido que minha mãe.

E quando eu fui descer as escadas ela me puxou, dizendo que eu me comportava como um moleque da rua e que iria me mandar para a escola de boas maneiras, da senhorita Pompom. Naquele dia mesmo faria a minha matricula.

No dia seguinte, lá estava eu observando aquela imagem horrível de uma senhora com um nariz gigante, uma barriga tão encolhida que parecia um palito.

Entrei na sala, todos os alunos de nariz empinado e barriga encolhida, a professora estava até olhando para o teto, de tão alto que o nariz estava.

Resolvi cumprimentar a sala: — Oi pessoal!! Todos olharam para mim e levantaram cada vez

mais o nariz. A professora foi a única que me cumprimentou.

E

Page 35: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

Eu tentava brincar com todos. Um dia, a professora não me aguentava mais e me

mandou para a diretoria. E lá estava eu, cara a cara com a diretora, de nariz

grande, e foi ela que me ensinou ou pelo menos tentou me ensinar, boas maneiras. Dizendo:

— O meu lema, é um lema que você levará para o resto de sua vida, ele é: nariz empinado e barriga encolhida, assim você será perfeita.

À noite eu disse: — Mãe já terminei o curso de boas maneiras, e já sei

me comportar. Minha mãe disse: — Está bem, amanhã eu a tiro de lá. Minha mãe foi até a escola, e finalmente me tirou de

lá. E eu continuei brincando escondida na rua. Só que

cresci como uma dama, me casei, tive filhos educadinhos, e hoje sou comportada. E agradeço minha diretora por ter me ensinado boas maneiras.

GGiioovvaannaa MM.. BBaarrbboossaa BBiiaannccaa CCoorrrrêêaa 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 36: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

AARRAANNHHAA NNOO RRIIBBEEIIRROO

i! Meu nome é Melissa, mas... Pode me chamar de Mel. Tenho treze anos, e só estou com tempo de escrever isto, porque estou de castigo no meu

quarto. E pensar, que só estou nesta encrenca, porque fui coroada rainha do baile.

Calma, eu explico. Tudo começou quando anunciaram que na escola Ribeiro,

minha escola, haveria um baile de primavera, e que no final, coroariam o rei e a rainha do baile. E a metida da Nathaly, não perdeu a chance de se exibir. Logo depois, no corredor principal da escola, a víbora me disse:

— Bom, que a melhor vença, ou seja, eu! Mas não fique triste, ninguém é perfeito, apenas jo! — Dizendo isso, jogou seus cabelos para trás.

Chegou o grande dia, eu estava muito ansiosa. Por causa de minha ansiedade, o dia passou rápido, e logo já estava de tarde.

Pouco depois de ter começado o baile, o diretor da escola anunciou o rei e a rainha. Mas para a surpresa de todos, eu e o Gustavo fomos os coroados!

Ficamos muito felizes. E você tinha que ver a cara que a Nathaly fez! Ficamos tão alegres, que começamos a dançar. Bom, acho que eu deveria ficar com medo da Nathaly, pois ela me olhava com um olhar de ódio.

No dia seguinte, eu, Gustavo e minha melhor amiga Luiza, fomos ao parque, e foi estranho, pois quando estávamos chegando, Nath, estava saindo. Então sentamos em um banco. Depois de conversarmos um pouco, decidimos ir à casa de Luiza.

O

Page 37: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

Mas, para nossa surpresa, não conseguimos sair! A safada da Nathaly nos colou no banco! E ligamos para os meus pais, foi o maior rolo.

Depois de tudo, conseguimos ir á casa de Luiza. Chegando lá, começamos a planejar uma vingança. Até

que Luiza disse: — Já sei, ela tem pavor de aranhas! Podemos colocar uma

no armário dela. — Por que não a do Gustavo?— Perguntei. — É, pode ser! Ela não é venenosa, mas é assustadora. —

Disse Gustavo. Então ficou combinado assim. No dia seguinte, Gustavo levou sua caranguejeira para a

escola. Quando a patricinha abriu seu armário, nosso amigo Roberto, deu um jeito de distraí-la. Enquanto eu, Gustavo e Luiza, colocávamos a aranha no armário.

Mas, de repente, o diretor Franklin passou, e nos viu. Meu coração bateu a mil.

— Já para minha sala!!!!!!— Tomamos uma suspensão, mas pelo menos devolveram a aranha do Gustavo.

Bom, agora estou aqui de castigo. Espere um pouco, minha mãe está me chamando.

O que, já posso sair? Ebaaaaaa!!Tchau!

GGiioovvaannnnaa MMeelliissssaa ddee FFrreeiittaass NNaatthhéérrcciiaa HHoocchh RRiibbeeiirroo 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 38: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

FFEERRNNAANNDDOO EE OOSS TTRRIIOO

m uma cidade movimentada, eu Fernando e meus amigos, Júnior e Roberto estávamos indo para escola . Quando chegamos na escola eu os chamei:

— Vamos, a primeira aula é Ciências. Entramos na sala e a professora já estava separando os

trios, e ela nos deixou juntos para um trabalho. Ela explicou o trabalho: — Vocês terão que fazer um trabalho sobre terremotos

bem detalhado, falem sobre suas consequências. — Roberto perguntou:

— Como vamos fazer? — Eu não sei. — Respondeu Júnior. No lanche, encontramos outro trio de três garotos

magros que Júnior teve a ideia de forçá-los a fazer o nosso trabalho de princípio o Roberto não gostou muito da idéia, mesmo assim Junior ameaçou:

— Ei vocês! Façam o nosso trabalho, ou senão... Eu sapeca como sempre adorei aquilo e falei: — Vocês terão que fazer o nosso trabalho! O trio saiu correndo e corremos atrás deles. Seguimos eles até a direção, onde eles estavam com a

diretora que falou: — O que foi? — Perguntou a diretora. — Nada, nada — Respondi com ar mais normal

possível. Um dos garotos magros falou: — Eles estão nos obrigando a fazer o trabalho deles.

E

Page 39: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

— Vocês sabem muito bem que aqui não é permitido obrigar os outros a fazer o seu trabalho, por isso terão que trazer uma folha com todas as regras da escola e também entregar o trabalho de terremotos, tudo para amanhã, e se não entregarem irão ser advertidos!

— Há não! Como nós iremos fazer os trabalhos em um dia? — Respondi com lágrimas nos olhos.

No dia seguinte, estávamos muito nervosos porque não conseguimos trazer o trabalho por causa que tinha muita lição de casa.

Quando chegamos na escola fomos chamados na diretoria. Quando entramos na sala a diretora estava nos esperando e disse:

— Trouxeram os trabalhos que eu pedi? — Não. — Então todos advertidos. Eu e Roberto olhamos para a cara de Júnior que fazia

pouco caso. E eu disse irritado: — Valeu Júnior! Pelo menos eu aprendi a lição, mas o Júnior acho que

não. GGaabbrriieell CCllaauuddiinnoo TTeessttaaii

HHeennrriiqquuee MMaatthheeuuss ddaa CCoossttaa 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 40: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

AA DDIISSPPUUTTAA

uma escola, três garotos disputavam pela

garota de seus sonhos, ―Priscila‖.

Um dia no recreio, Alex, Yoda e Vinicius, criaram uma

bela discussão no corredor. Então a diretora da escola

viu e os mandou para a diretoria, para terem uma

conversa séria, sobre o que fizeram. Ela disse:

— Vocês ficarão sem descer por um mês!

— Mas só estávamos disputando nosso amor! —

Yoda falou com firmeza.

— É verdade!—Afirmaram os outros dois.

Dias depois, Alex pediu a mão de Priscila em

namoro. E ela respondeu:

—Não quero!

—Está bem, eu desisto!—Falou chorando.

Então era vez de Yoda, ele foi à loja na esquina e

comprou rosas para Priscila.

Esperou o outro dia, e entregou as flores para ela e

fez a mesma coisa que ―Alex‖. Mas ela recusou.

N

Page 41: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

No dia seguinte, na grande escola fria, Vinicius foi

tentar a sorte com a Priscila. Deu sua pedra da sorte,

que tinha desde pequeno. Infelizmente é recusado e

ela falou:

—Desculpa, não posso repartir o meu coração para

três pessoas.

Alex que era forte não agüentou e chorou, Yoda o

fraco chorou muito e em Vinicius era tão pálido que

nem dava para ver as gotas em seu rosto.

Os três pararam a disputa e se tornaram amigos para

sempre.

Um dia cada um achou o amor de suas vidas.

HHiiggoorr LLuuiiss KKeehhrrllee HHeeiittoorr CC.. ddee FF.. ee OOlliivveeiirraa 55ºº CC UUnniidd.. II

Page 42: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

OO MMEENNIINNOO EE OO CCHHIICCLLEETTEE

a escola, havia uma sala de quinto ano, que

tinham garotos que compravam chicletes

vencidos, por um preço menor, e os vendiam por

preços maiores. Na embalagem dizia que venciam

depois.

Certo dia, um garoto chamado Renan que

comprava chicletes, ficou com dor de barriga na sua

escola, achava que era um bolo que havia comido

no seu café da manhã.

Chegando a sua casa, avisou sua mãe, e ela falou:

— Renan toma este remédio e vai fazer sua lição

de casa.

No dia seguinte, comprou o chiclete novamente,

por setenta e cinco centavos e reclamou:

— Por que de cinquenta centavos, foi para setenta

e cinco centavos, caro amigo?

— Renan, pois a mercadoria foi mais difícil de

encontrar hoje — Disse o vendedor do quinto ano.

Um pouco mais tarde, Renan ficou com aquela dor

novamente, então pensou que só poderia ter sido o

chiclete.

No bairro de Santa Clara, perseguiu o vendedor

que estava comprando os chicletes estragados de

N

Page 43: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

um menino, então gravou tudo, para mostra para os

amigos.

Na manhã seguinte, todos os alunos da classe não

compraram os chicletes, porque o vídeo provava

que os chicletes estavam vencidos. O vendedor

soube, por um garoto da sala do Renan que o

dedurou, e ele disse:

— Aquele moleque me paga.

Na hora do recreio, o vendedor chamou o Renan e

deu um soco nele e a partir daí começou uma briga.

Depois de ser chamado na diretoria, Renan contou

para a diretora sobre os chicletes vencidos, e o

vendedor levou uma suspensão de sete dias.

Uma semana depois, os dois garotos voltaram a

brigar e retornaram a diretoria. A diretora decidiu

expulsar o vendedor, e depois disso, Renan

continuou sua vida normal.

JJooããoo CCaarrllooss ddooss SS.. FFeerrnnaannddeess JJooããoo MMaatthheeuuss MM.. PPiinnhheeiirrooss 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 44: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

OO AACCOORRDDOO

a escola estava tudo calmo, as salas todas

claras, até que um grande barulho ecoou por

ela. Eram Guilherme e Isabelle brigando na hora do

lanche. Ele pediu ajuda a Thiago, pois as palavras

de Isabelle estavam o ofendendo, e o amigo disse:

— Parem de brigar! Pois o professor irá ver e

suspender vocês!

Tocou o sinal, mas eles nem perceberam o

professor chegar, ele ficou um minuto olhando a

discussão, pegou os dois pelo braço e os levou para

a diretoria. O diretor disse:

— Não saiam daí, se saírem serão suspensos.

Guilherme teve vontade de beber água, o diretor o

viu saindo da diretoria. Ele propôs ao aluno que ele

e a amiga teriam de descobrir quem estava

pichando os muros da escola em troca de não serem

suspensos.

Os dois alunos aceitaram a proposta e saíram da

escola. No caminho trombaram com dois

N

Page 45: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

praticadores de bullying, que não entenderam que a

trombada não havia sido por querer.

Guilherme e Isabelle saíram correndo para um

parque e lá iam discutir como descobrir os

pichadores dos muros.

No dia seguinte, os dois viram os valentões

pichando um muro e rapidamente se esconderam.

Nesse momento encontraram com Thiago e Camila,

acompanhados do professor. Guilherme nem ligou

para os colegas, só para o professor e o chamou para

ver quem estava pichando os muros, eram os

valentões. Os culpados foram expulsos e, pelo

trabalho bem feito dos colegas, eles não foram

suspensos.

João Guilherme S. Chagas Vinicius G. Laia 5º A Unid. I

Page 46: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

OO NNOOVVOO CCOONNTTOO DDEE EESSCCOOLLAA

m um belo dia, na escola Santa Helena, início da aula de Matemática, Manuela, que era

muito popular, perguntou a professora: — Professora, que hora são? — Hora de fazer lição menina!— respondeu. Rafael como era muito enxerido ouviu a conversa

e disse: — São dez para as dez Manu! — Oba! Daqui a pouco é a hora do lanche e depois

é a aula de Educação Física! — exclamou a Sthefany. — Ai que tédio! Vou ter que correr! — disse

Mindi. O sinal tocou, e todos saíram correndo da sala de

aula para o lanche. Quando voltaram, eles ficaram muito agitados,

pois já estava na hora, da aula de Educação Física. Quando o professor chegou na sala de aula, todos correram para a fila.

Na escada, a Mindi fingiu que havia caído, para não participar da aula de Educação Física.

— Ai professor, eu acho que machuquei a minha perna, e não vou poder fazer a aula! — gritou ela.

— Tudo bem, hoje você não fará a aula. — Disse o professor.

E

Page 47: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

No meio da aula, a Manuela perguntou ao professor se ela podia parar, pois estava cansada, e o professor disse ―sim‖.

Ela e a Mindi começaram a brincar, e quando o professor virou, e viu que ela estava pulando corda, ele brigou com ela e a levou para a diretoria.

Na volta para a sala, deram de cara com a diretora e o professor contou que a Mindi tinha o enganado, a diretora a levou para a sua sala e deu a Mindi uma suspensão de três dias.

Na saída seus amigos ficaram com pena dela, e falaram:

— Que pena você faltará todos esses dias! — Eu não me importo com isso, eu até queria

faltar, e depois meu mordomo faz minhas lições!’— Disse a Mindi.

— Então está bom, tchau! — Disseram seus amigos.

— Tchau!— Disse a Mindi.

JJuulliiaa NN.. ZZaammpprrooggnnaa,, AAnnaa CCllaarraa BB.. GGoouullaarrtt GGiiuulliiaa AA.. RRoossssiinnii 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 48: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

TTRROOCCAA DDEE BBIILLHHEETTEESS

ra uma terça-feira, do ano de 2011. Eu estava pensando se seguia o conselho do meu amigo Eduardo. Faltar na aula para não fazer a prova de

Matemática. Mas eu não sou burro, fui à escola. Quando cheguei, vi o Edu, mas como estava atrasado,

não pude sentar perto dele, pois todas as carteiras estavam ocupadas.

Durante a prova, recebi uma carta entregue pelo Marcos, quando a abri estava escrito: ―Me diga as respostas da prova‖, o Edu que tinha escrito, mandei uma carta de volta dizendo: ―Resposta, a) 1540 b) São Paulo c) 2000 d) 7 x 4 = 28. Depois mando o resto‖.

Entreguei ao Marcos, aquele menino gordo entregou para o Edu, mas nossa professora percebeu e nos chamou:

—O que é isso?!—Gritou ela. —Não é nada professora. —Disse Eduardo. —Quem te mandou isso Marcos? —Foi o Rodrigo. —Disse ele com medo. —Me dê isso! O Marcos deu a carta a ela, olhou e disse: —Dando as respostas aos outros Rodrigo? Eu não disse nada, só fiquei olhando aquela mulher

baixa e magra. Ela nos levou a diretoria. Chegando lá a diretora perguntou: —O que aconteceu? —Estavam trocando cartas com respostas da prova.

Disse a professora

E

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—Então vocês ficarão uma semana sem Educação Física.

Na hora do lanche eu e o Edu pensamos em pedir desculpas ao Marcos, por tê-lo metido nessa confusão que causamos.

Então fomos... Quando o vimos ele estava chorando, por ter ficado

sem Educação Física. —Desculpe por tê-lo metido nessa confusão. —

Dissemos eu e o Eduardo. —Não foi nada, só estou meio triste. Como ficamos com pena dele, fomos falar com a

diretora. —Diretora, o Marcos não tinha nada a ver com a troca

de bilhetes. Ele só estava passando as cartas para o Edu. Você pode liberá-lo da suspensão?— Eu disse.

—Claro! Por vocês terem me contado a verdade, deixarei vocês só quatro dias sem educação física.

—Muito obrigado. —Disse o Edu. Contamos ao Marcos a novidade. Ele ficou feliz. No outro dia eu e Edu não fomos à escola, e sim ao

cinema.

KKeemmuueell BB.. CC.. ddee BB.. RRiibbeeiirroo,, FFeelliippee SS.. RRoocchhaa LLeeoonnaarrddoo AA.. CC.. MMaassssoonn 55ºº CC UUnniidd.. II

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MMEEUU CCOONNTTOO DDEE EESSCCOOLLAA

a escola Osvaldo da Silva Xavier, haviam muitos alunos, mas cinco eram especiais, pois eles são os personagens dessa historia, Guilherme, alto e esperto, Rafaela, bonita e inteligente, Felipe, chato e gordo, Fernanda, descontrolada e divertida e Nicolas esperto e habilidoso .Todos eles eram amigos e estudavam na mesma sala .Que era

escura, fria, mais era muito grande. Num dia, igual aos outros na sala de aula, Nicolas e Felipe fizeram uma aposta, se Felipe

conseguisse roubar o dinheiro de Fernanda, ele daria as resposta da prova de Matemática. E foi o que ele fez, roubou o dinheiro dela.

Nesse instante, o sinal do recreio tocou e todos desceram para lanchar. Chegando no pátio, Felipe contou para o Guilherme a façanha e a recompensa que iria receber. Logo em seguida, percebeu que tinha perdido o dinheiro, e pensou que o amigo tivesse o

roubado. Então, ele foi à diretoria reclamar do amigo. Após contar a história para a diretora, acabou

ficando de castigo. Mais não estava satisfeito, queria descobrir quem havia roubado o ―seu dinheiro‖. Para isso pediu ajuda a seu amigo Nicolas:

— Você pode me ajudar, a saber, quem roubou o ―meu dinheiro‖? — Pode ser, mais nesse caso, a aposta acabou e em troca eu quero a metade desse dinheiro. — Combinado! No dia seguinte, Nicolas e Felipe começaram a investigar o caso do dinheiro. Para isso

interrogaram as pessoas: — Onde você estava no dia vinte e três de maio de mil quinhentos e oitenta? — Eu não sei... Esqueci! — Como assim, se você nem era nascido? — Não sei! Depois de responder, o menino saiu correndo para sua sala de aula. E Felipe e Nicolas foram

procurar à próxima vítima, mais deram de cara com Fernanda, que não estava nada feliz: — Eu sei que vocês roubaram o meu dinheiro, aonde está ele? — Eu não sei, alguém roubou de mim, na hora do lanche! — Eu te dou até amanhã, para acharem o meu dinheiro, caso contrário, alguma coisa muito ruim,

irá acontecer com vocês! — Ok, eu e o Nicolas estamos procurando o ladrão! E foram embora, ao chegar perto de Rafaela, ela saia correndo. Foram assim que descobriram

quem tinha roubado o dinheiro deles. Decidiram correr atrás de Rafaela, mais ela entrou no banheiro feminino, então Felipe e Nicolas

foram atrás de Fernanda, que entrou no banheiro e tirou Rafaela de lá, e disse: — Eu confesso, eu e o Guilherme roubamos o seu dinheiro. Após isso, resolveram armar uma cilada para Guilherme, na qual ele assumia que tinha roubado

o dinheiro. Eles colocaram um anúncio para quem achas se os cinco reais de Fernanda, ganharia um diploma do quinto ano. Guilherme ficou desesperado, foi logo contar que tinha achado o dinheiro e que queria a recompensa.

— Você confessa que roubou o meu dinheiro? – Perguntou Fernanda para o Guilherme. — Não, eu achei na escada. — Então não irá receber a recompensa, pois a recompensa só era para quem tivesse roubado o

meu dinheiro. —Ok eu confesso roubei o dinheiro que Felipe roubou de você, agora me dê o diploma. De repente, a diretora apareceu e disse: — A sua recompensa será ficar de castigo por um mês, contente? — Ah, não! — Disse Guilherme. — Então três meses agora está bom? — Reforçou a diretora.

N

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— Ótimo! Isso ainda não acabou, vai ter troco. — Você vai ter muito tempo para pensar, enquanto estiver de castigo. — Será?! No dia seguinte, souberam que Guilherme tinha mudado de escola e não era qualquer escola, era

a principal rival do colégio, Osvaldo da Silva Xavier, era o colégio Parthenon, que por acaso odiavam Fernanda, Felipe e Nicolas, que eram os melhores atletas da escola.

No dia que teriam a final do campeonato estadual de futebol e handebol a escola adversária decidiu sequestrar Fernanda, Felipe e Nicolas com a ajuda de Guilherme. Ele conhecia toda a escola, desde a entrada até a saída, que por acaso, são no mesmo lugar. Após sequestrarem eles, Guilherme disse:

— Eu falei que iria ter troco, pois bem, o troco foi merecido eu deveria ter feito isso há muito mais tempo.

— Ainda bem que você saiu da nossa escola, pois lá agora não tem mais fracassados– disse Fernanda a Guilherme.

— E roubo, ainda tem? — Não, pois o ladrão já mudou de escola. Respondeu Fernanda. — Você nos sequestrou, porque se estivéssemos lá, vocês não conseguiriam realizar nenhum

ponto. Disse Felipe. — Você se engana, pois eles têm uma arma secreta. Disse Guilherme. — E qual é essa arma secreta?—disse Nicolas a Guilherme. — Sou eu!!! Ao dizer isso, todos começaram a rir, inclusive seus amigos do time. E ele percebeu que teria que

voltar, afinal era a arma secreta do Parthenon, que já estava jogando. Então Guilherme disse: — Tchau, panacas do colégio Osvaldo da Silva Xavier. No caminho, Fernanda falou que queria vomitar, então todos tiveram que descer do carro.

Quando todos do colégio Parthenon desceram , Felipe, Fernanda e Nicolas, tomaram posse do volante deixando os adversários na estrada.

Ao chegar à escola, lá estava Guilherme com cara de idiota, metido e se achando o bonzão. Começaram a jogar, Fernanda e Nicolas no handebol e Felipe no futebol.

Parthenon estava ganhando todos os jogos, quando os três amigos entraram nos jogos, seu times começaram a ganhar tudo.

No final o placar foi, no futebol 6 a 3 para o colégio Osvaldo da Silva Xavier e no handebol deu 10 há 7 para o colégio Osvaldo da Silva Xavier.

Sabe aqueles jogadores que ficaram no meio da estrada? Pois bem, no final do jogo eles apareceram no estádio e foram diretamente falar com o treinador Renan Araújo Carleto:

—Treinador, nós e o Guilherme sequestramos Felipe, Fernanda e Nicolas, só que quando estávamos deixando Guilherme no estádio, Fernanda disse que queria vomitar, após sairmos eles tomaram posse do carro e nos deixaram lá no meio da estrada.

O treinador chamou o Guilherme e disse que a partir daquele dia ele não iria poder jogar mais, até mesmo xadrez, e o pior em nenhuma escola.

A raiva do Guilherme aumentou tanto, que ele decidiu assumir que estava apaixonado por Fernanda.

Depois de dez anos, eles casaram e tiveram um filho, que estudou nessa mesma escola, Osvaldo da Silva Xavier.

LLiiddiiaa BB..PP.. LLaacckk RReennaann AA.. CCaarrlleettoo.. 55ºº AA UUnniidd.. II

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AAMMIIGGOOSS PPAARRAA SSEEMMPPRREE

um belo dia, em uma escola, aconteceu uma

briga entre dois amigos. E disse Roberto:

— Bonitão do pedaço, não vai se achando o mais

inteligente, pois quem é, é a Roberta!

—Pois bem, a mais divertida é a Maria!— disse

João.

—Parem de brigar meninos!— disseram Roberta e

Maria— Chega de brigar, daqui a pouco vai bater o

sinal e vamos subir para a aula de informática!—

disse Roberta.

Então, todos os alunos do 5 ano C formaram a fila

e foram para a aula.

Chegando lá, a professora disse para escolher uma

dupla, para fazer um problema de lógica. —Irei

com você, Maria!—disse João.

—Eu vou com você Roberta!— disse Roberto.

Todos fizeram as duplas e foram para o primeiro

problema.

Quando a aula terminou, foram buscar as malas e

ir embora.Nisso João disse a Maria:

—Tchau! Às oito horas eu te ligo.

N

Page 53: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

—Ok! Às oito horas. Ela respondeu:

—Eu te ligo às sete horas!— exclamou Roberto.

—Ok! Disse Roberta.

Todos foram para suas casas e não aconteceu o

que devia acontecer, um ligar para o outro.

No dia seguinte na escola, aconteceu outra briga

por causa dos telefonema. Eles ficaram sem se falar

por uma semana.

Quando a professora ficou sabendo das brigas,

chamou os quatro para uma conversa:

—Por que aconteceu essa briga?

—Já resolvemos e voltamos a ser amigos, - disse

Maria.

—Está vendo, para que brigar! Todos aqui devem

ser amigos e não inimigos.

MMaarriiaa EEdduuaarrddaa LLuuhhmmaannnn GGoommeess DDaayyaannee RRoobbeerrttaa ZZiilliioo OOlliivveeiirraa 55ºº CC UUnniidd.. II

Page 54: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

CCOONNFFUUSSÃÃOO NNOO CCOOLLÉÉGGIIOO

m um belo dia, eu João fui para o colégio Parthenon. Quando cheguei fui falar com meus amigos: Maria, Mônica e Lucas.

Bateu o sinal para o começo da aula. Lucas estava com muito medo, porque ia ter uma prova de Língua Portuguesa, e ele não havia estudado a nova matéria, e não tinha tirado suas dúvidas com a professora Laura.

Nossa professora era muito Legal. Ela era magra, loira, sua altura era média, e tinha olhos verdes muito lindos.

Renato era o diretor, ele era bonzinho, menos quando ele estava bravo, é claro quando aprontávamos.

A aula começou, a professora entregou a prova. E Lucas estava com muito mais medo.

Começamos a fazer a prova. Parecia que estava tudo bem, mais ele estava me pedindo às respostas. E eu disse:

— Não, porque vou levar uma bronca! — Não vai não — disse Lucas. —Vou sim! E a professora disse: —Silêncio vocês dois! Se não vou levar vocês para a sala do

diretor Renato. —Crianças a prova acabou! A professora avisou. —Não professora, dê mais meia hora — Eu pedi. —Esta bem! — disse Laura — Eu vou ao banheiro, fiquem quietos

até eu voltar. —Aproveite que a professora havia saiu, e me passa sua

resposta!—exclamou Lucas Eu disse: —Não, se vira! —Mas você não é meu amigo? —Disse Lucas —Sou, mas amigos não podem fazer isso—Eu disse Então Lucas me atacou uma bolinha de papel, e eu ataquei de

volta a bolinha que acertou a cabeça da Mônica.

E

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A professora chegou à sala e a Monica contou tudo para Laura: — Professora eu vi o Lucas e o João jogando bolinhas de papel de

respostas. E me acertou na cabeça. E Laura nos chamou: —Meninos vão já para a diretoria. Quando chegamos o diretor Renato quis saber o que tinha

acontecido. E eu comecei a falar: —Lucas ficou me pedindo a resposta da prova de língua

Portuguesa, pois não tinha estudado para a prova, e a professora foi ao banheiro, e Lucas começou a jogar bolinhas de papel, Mônica contou para a professora, e agora estamos aqui...

O diretor disse: —Fiquem sentados aqui que eu vou chamar a Mônica. O diretor perguntou se ela tinha visto o que estava escrito e a

Mônica disse que tinha lido. O diretor me suspendeu e suspendeu a Mônica. E Lucas aprendeu a lição de estudar e respeitar os amigos, só pela conversa do diretor Renato.

A mãe dele não brigou com o menino, pois sabia que ele não tinha entendido a matéria nova. E até ficou me perguntando.

Quando chegamos à sala a professora estava avisando que as férias começavam amanhã e só voltaríamos o ano que vem.

E bem baixinho a Laura disse: — Lucas aproveite bem suas férias, e lembre-se de estudar. E caso

de duvidas pode me ligar! — E boas férias para todos!

MMaarriiaa EEdduuaarrddaa AAbbrraanntteess RRooddrriigguueess TThhaaííss TTeeiixxeeiirraa VViieeiirraa 55ºº CC UUnniidd.. II

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AA UUNNIIÃÃOO FFAAZZ AA FFOORRÇÇAA

ra um dia frio e chuvoso, o pai de Carlos decidiu matriculá-lo

em uma escola muito rígida. O diretor chamava-se José.

No dia seguinte, Carlos foi para a escola, quando entrou, viu

dois meninos, um grande e um pequeno. Ele se atreveu a perguntar

qual era o nome deles, e um respondeu:

— Não te interessa!

— Não fale assim com o novato — disse o outro.

— Meu nome é Gary e o dele é Fred.

— Agora saia daqui! — disse o Fred.

O Carlos saiu com receio deles, pois era muito medroso. Um menino

o chamou, e disse para ele, que não deveria falar novamente com

aqueles dois.

Carlos perguntou:

— Qual é o seu nome?

— Meu nome é Jorge, e o seu? — perguntou.

— O meu nome é Carlos.

Bateu o sinal, os dois perceberam que eram da mesma sala.

A aula era muito chata, uns dormiam, outros pediam para ir ao

banheiro, mais levavam os seus joguinhos, e outros, como Carlos

gostavam da aula. O Jorge não prestava atenção, ele era muito burro e

por isso depois, sempre pedia ajuda para o Carlos.

Na hora do intervalo eles viram os valentões Fred e Gary batendo em

dois meninos no banheiro, os dois olharam para Carlos e Jorge, eles

tentaram correr, mas os valentões os pegaram.

E eles começaram a bater em Jorge e Carlos, e o Fred falou:

— É melhor vocês ficarem na sua, seus nerds!

Pararam de bater neles e os dois saíram correndo para contar para o

diretor.

E

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Quando chegaram na diretoria, viram um homem grande, gordo e

com o cabelo grisalho. Eles começaram a contar tudo o que havia

acontecido para eles e o diretor José disse:

— Vocês podem provar o que aconteceu?

— Não, mais aconteceu!— disse Carlos.

— Se vocês não podem provar, saiam daqui, eu não tenho o dia todo!

Os meninos saíram desanimados, porque sabiam que no outro dia,

com certeza, iriam apanhar.

Quando eles chegaram em casa, não falaram nada para os pais.

No dia seguinte, os dois foram para a escola, na sala de aula, eles não

estavam prestando atenção, estavam pensando o que fazer com os

valentões. A sala era escura, não tinha tanta iluminação. O pátio era

grande, muito sujo e todo cinza.

Quando deu o intervalo, Carlos e Jorge já estavam preparados para

levar uma grande surra, quando Jorge teve uma ideia, ele contou para

Carlos.

Os valentões estavam perto deles quando Carlos e Jorge correram

para realizar o plano. Ele subiu em uma mesa e gritou:

— Todos vocês já apanharam de Fred e Gary, querem ser saco de

pancadas para sempre?

— Não!!! — disseram todos juntos.

— Então vamos nos unir contra eles!!! — disse Jorge.

Então todos começaram a gritar:

— Nada de valentões!!! Nada de valentões!!!

Quando Fred e Gary viram, saíram correndo, e o Fred disse:

— Não é que aquele ditado é sério, a união faz a força.

E eles nunca mais apareceram lá na escola.

RRiiccaarrddoo AA.. DDiiaazz FFiillhhoo HHeennrriiqquuee GGuussttaavvoo ddaa SSiillvvaa 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 58: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

AA EESSCCOOLLAA EESSTTRRAANNHHAA

udo começou no dia oito, de dois mil e dez. Quando

meus pais resolveram me mudar de escola para o

colégio Bonha-Bom-Bonha, nunca havia visto uma

escola tão estranha.

Quando entrei era tudo muito diferente. As lousas coloridas, a

comida era gosmenta e muito mais que você não gostaria de

saber!

Estava andando pelos corredores, reparei na diretora nunca

havia visto uma criatura tão feia, tinha uma ruga enorme no

nariz, dentes amarelados, uma roupa muito brega e olhos

grandes e arregalados. Apesar de ser feia, era gente boa e falou:

— Oi menina loirinha, nunca te vi por aqui, gosta de esportes?

— Sim e como!

Ela me olhou mais um pouco e saiu, ao chegar à sala, à

professora era mais bonita do que qualquer um por ali, mas

como eu já estava no sexto ano, eram os professores que

trocavam de sala e assim, não sabíamos o que viria. A

professora disse:

— Temos uma aluna nova! Ela é gentil. — No fundo da sala

duas meninas comentaram:

— Que magra!

— É mesmo— disse Patricia, que gostaria muito de conhecê-

la.

— Qual é o nome dela?— perguntou:

— O nome dela é Lucia — respondeu a professora.

— Lucia pode sentar com Patricia? Ela também esta sem

dupla.

T

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No dia seguinte, a professora estava passando mal, tossindo

muito e falou baixinho:

— Hoje vocês não terão aula comigo.

— Com qual professor nos ficaremos? Um aluno quis saber.

Alguém entrou na sala e disse:

— Comigo, o professor lou..,Montarte.

A maioria achou o substituto louco e os demais acharam ele

engraçado. O professor falou para abrirem na página cento e

oito, do livro de Matemática, então eu e Patricia falamos:

— Mas é Língua Portuguesa.

— Sou eu que mando aqui, eu sou o professor ou vocês

querem vir dar aula de História?...Ops. Língua Portuguesa.

Logo depois, o barulho de uma ambulância fez o professor

gritar desesperadamente:

— Médico!

Descobrimos que o nosso substituto tinha um grande medo

de ir ao médico, por isso ele estava tão desesperado.

Quando o dia acabou, fui para minha casa acompanhada de

minha melhor amiga Patricia, cheguei em casa e escrevi no meu

diário

É diário, essa é à escola mais estranha que eu já estudei...

IIoollaannddaa MMeeddeeiirrooss TToorrrreess TTaaiinnaa FFeerrnnaannddeess AAllvveess 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 60: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

UUMM AACCOONNTTEECCIIMMEENNTTOO NNOORRMMAALL

a escola, os alunos estavam na aula de Educação

Física, quando Mario sofreu um acidente. O

professor correu para socorre–lo.

Mario foi levado até a enfermaria, para cuidar de

seus ferimentos. Alguns amigos o acompanharam,

Luiz, Gustavo, Maria, Antonio, voltaram para sala.

Quando acabou a aula Mario voltou para casa.

Chegou, abriu a porta e disse:

— Mamãe, cheguei!

— Oi filho, disse ela. — Como está?

— Bem, estava jogando bola com meus amigos,

tropecei e infelizmente cai no chão, mas não foi nada

grave. O professor cuidou muito bem dos meus

ferimentos. A mãe disse:

— Onde você se machucou?

— Na quadra de Educação Física.

— Mas estou bem, não se preocupe.

No dia seguinte Mario foi a escola falar com os

amigos, viu Maria, Antonio e Gustavo. Correu para

perto deles e disse:

N

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— Oi gente como estão? Maria respondeu:

— Estamos bem, mas e você que se machucou

ontem, está melhor?

Gustavo e Antonio disseram:

— E mesmo, depois de um tombo daqueles?

Mario disse:

— Estou muito bem, o corte no meu joelho já está

melhor.

— Mas vamos comer uma pizza hoje à noite, que tal?

Todos concordaram e assim quando anoiteceu se

encontraram na pizzaria.

VViinníícciiuuss GGrreeggóórriioo LLoorreennzzaattttoo EEdduuaarrddoo RReezzeennddee RRooddrriigguueess 55ºº AA UUnniidd.. II

Page 62: Contos dos alunos do 5° ano A e C da unidade I

AA CCOONNFFUUSSÃÃOO NNOO CCOOLLÉÉGGIIOO

o colégio Parthenon, na sala do 5°C estava tendo aula, as pessoas concentradas na atividade que a professora havia dado. Um aluno gritou: — Professora!

A professora olhou para o aluno com cara de assustada e disse: — A próxima vez que um de vocês gritarem assim serão...

Antes da professora terminar a frase, bateu o sinal do intervalo e os alunos saíram correndo. No grande pátio da escola, os alunos do 5°C podiam escolher em que canto dele iriam lanchar. Débora e Claudia como eram muito amigas, foram lanchar juntas. Débora trouxe de lanche

bisnaguinha, suco de uva e uma goiabinha de chocolate Claudia era metida e nem todas as meninas da classe gostavam dela. Débora abriu sua goiabinha de chocolate, e deixou o papel voar sem querer. E falou para si

mesma que depois pegaria. Claudia trouxe de lanche salgadinho, banana e refrigerante. Ela descascou sua banana e foi jogar

a casca no lixo. E sem perceber deixou cair um pedaço da casca da banana. Quando voltava pra sentar, escorregou na mesma. Todas as meninas que não gostavam dela

começaram a rir. Ela ficou brava e começou a correr atrás de todas as meninas. Sem querer ela empurrou um menino de sua classe chamado Pedro que era gordo, orelhudo e baixo.

Ele também ficou bravo e resolveu correr atrás dela. Mas antes dele correr atrás dela, um outro menino de sua classe, chamado Vinicius que era baixo, legal e estudioso perguntou para ela:

— Você quer que eu corra atrás dele com você? — Eu adoraria!—Respondeu ela. Os dois começaram a correr atrás de Pedro, e o Vinicius acabou caindo em cima dele. O Pedro

ficou bravo e achou que Vinicius tinha feito de propósito e o agrediu. Na hora em que a inspetora viu a briga chamou a atenção de Pedro e Vinicius e os levou para a

diretoria. Na diretoria eles conversaram com a diretora Cintia: — Por que vocês estavam brigando? — Ele que me bateu primeiro Cintia!— Disse Vinicius. — Você caiu em cima de mim de propósito!– Respondeu Pedro —Não! Eu não caí de propósito. Tropecei na lancheira de uma menina do 4°Ano e caí em cima de

você.—Se justificou Vinicius! — Espera!—Diz a diretora — Em primeiro lugar, quem começou com essa confusão? —A Claudia!!—Os dois falaram juntos. A diretora falou para a inspetora que estava ao lado, que fosse chamar a Claudia e sua

professora. Quando as duas chegaram a Cintia perguntou: —Claudia você que começou com a confusão? —Que confusão?—Respondeu ela. —Bom...Os meninos me contaram que você que começou com a confusão. — Espera!—Diz Claudia—Eu não estou entendendo nada, disso que você esta falando. —Já que você não está entendendo e você sabe do que eu estou falando é melhor você contar

tudo ou a situação piorará.—Falou a diretora ficando brava —Está bem...está bem...Eu fui jogar a casca da minha banana no lixo, e deixei cair um pedaço da

mesma. Quando voltei eu escorreguei nela e caí. Após eu cair alguns meninos e meninas riram de mim e eu me estressei.

—E começou a correr atrás de mim né?—Disse Pedro —É que você também riu de mim —Respondeu ela —E como surgiu a briga? —É o que eu disse—Falou Vinicius — Eu tropecei na lancheira da menina do 4°ano e caí em cima

do Pedro.

N

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—E por que você bateu no Vinicius Pedro?—Perguntou Cintia —Eu achei que ele tinha caído de propósito em cima de mim. — Por agressão física, os três vão levar suspensão de um mês. A diretora deixou os alunos e a professora ir para a sala. Ao chegar em casa, os alunos envolvidos no acontecimento do dia, não quiseram contar aos pais.

Eles arrumaram uma desculpa para não ir a escola. Claudia disse que estava com a perna doendo. Vinicius disse que estava com dor de cabeça. E Pedro cabulou aula.

No dia seguinte, haveria uma reunião na escola. Os pais de todos os alunos foram. E ao final a professora chamou os pais de Claudia, Pedro e Vinicius. Ela disse:

—Bom... Eu não sei se os filhos de vocês contaram, mas eles estão de suspensos por um mês. —Como assim?— Disse a mãe de Claudia —É, como assim? —Diz a mãe de Pedro. —O que eles fizeram?— Perguntou a mãe de Vinicius. —Ontem a Claudia foi jogar sua casca da banana no lixo e caiu um pedaço. Na volta ela

escorregou e caiu. Alguns alunos não só da mesma sala dela riram e ela se irritou. Começou a correr atrás de Pedro que também havia rido dela. Vinicius perguntou se ela queria ajuda. Ela aceitou e os dois começaram a correr juntos. Vinicius caiu em cima de Pedro e ele achou que havia sido de propósito e bateu no Vinicius.

—Mas meu filho não me contou nada. Ele disse que estava com dor de cabeça, e por isso não deixei ele vir para a escola —Explica a mãe de Vinicius.

—O meu filho não me disse nada também. Então eu o mandei para a escola.— Disse a mãe de Pedro.

—Mas o Pedro não compareceu na aula hoje. —Explica a professora. —Então aonde o meu filho foi, em vez de vir pra a escola?—Perguntou a mãe de Pedro. —Provavelmente ele cabulou aula— Sugeri a professora — Quando eu chegar em casa vou conversar sobre o assunto com o meu filho.— Disse a mãe de

Pedro. —Eu também vou conversar com o meu filho.— Fala a mãe de Vinicius. —Eu não entendi porque minha filha levou suspensão?—Perguntou a mãe de Claudia a

professora. —Porque foi ela que começou com a confusão – Respondeu a professora. —Mas não foi ela que bateu em alguém. Ela apenas começou a correr atrás de um menino e daí

para a frente os dois que se desentenderam.—Justifica a mãe de Claudia. —Mas como ela estava envolvida e ela que começou com a confusão é obrigada a levar uma

suspensão junto com os outros alunos. — Disse a professora. —Eu vou conversar com minha filha. Mas ela não tem muita culpa do acontecido.— Diz a mãe

de Claudia. Ao chegar em casa os pais de Pedro e de Vinicius conversaram com seus filhos e deram uma

bronca neles. Os pais de Pedro tiraram o vídeo game, o computador, o celular e o vídeo game portátil. Os pais de Vinicius tiraram dele o celular, o computador, vídeo game e a televisão. Já a Claudia apenas perdeu o computador e o celular, pois a mãe dela era muito boazinha e achou que ela não tinha culpa do acontecido.

YYaammiillllaa NNuunneess MMaarraazzzzii LLaarriissssaa DDoommiinngguueess 55ºº CC UUnniidd.. II

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