contos dos alunos do 5° ano a e b da unidade ii

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Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II.

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Page 1: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II
Page 2: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II
Page 3: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

RReettrraattooss ddee eessccoollaa

A Escola é um lugar de inúmeras vivências... Local

onde muitas histórias são construídas e muitos saberes

são veiculados. Passado e Presente se misturam.

Os alunos do 5º ano ao lerem a obra Conto de Escola

– de Machado de Assis, conheceram alguns dos dilemas

vividos pelos alunos em um tempo distante do seu, além

de apreciarem a competência literária de um autor que

é atemporal.

A partir da obra lida, os alunos assumiram a autoria

de Contos de Escola retratando os dilemas atuais.

Conheçam o resultado de todo esse trabalho.

PPrrooffeessssoorraa:: LLuucciiaannee AA.. TTeeiixxeeiirraa PPaauulloo

Page 4: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

UUMM DDIIAA NNAA EESSCCOOLLAA MMAASSTTEERR

m um belo dia, eu entrei na sala de aula e vi dois alunos

novos. Um se chamava Luciano: era bravo, baixo, usava

aparelho, nos dentes, e passava gel nos cabelos. A outra

se chamava Julia: era bonita, carinhosa, sua estatura era média e

era portuguesa.

Nesse dia eu passei contas de matemática e Luciano falou

para mim que não sabia. Falei para ele se esforçar e estudar

sozinho em casa. Ele voltou triste para a sua carteira e falou

para Julia:

—Julia, você poderia me explicar como fazer essas contas?

—Luciano, me desculpe, pois tenho medo de que alguém me

dedure.

Alguns minutos depois, eu deixei cada um ir para a biblioteca

para pegar livros e levá-los para casa.

Julia foi a única que pegou cinco livros, pois gostava de ler e

era muito estudiosa.

Todos voltam para a sala de aula, pegaram suas lancheiras e

foram para o lanche.

No refeitório, tinha sopa de: abóbora, inhame, chuchu,

pimenta, peixe grelhado e jaca de sobremesa. Todos comeram e

acharam uma delícia.

Passaram trinta minutos e os alunos voltaram para a sala,

guardaram o material e foram embora.

Quando Julia chegou em casa, sentou no sofá e começou a ler.

Depois de uma hora, seu pai chegou do serviço, viu sua filha

lendo e falou com uma voz grossa:

—Filha, que coisa é essa? — Julia respondeu com medo:

E

Page 5: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

—São livros, pois estou fazendo lição de casa.

De ouvir aquilo de sua filha, o pai pegou todos os livros da

mão de Julia e rasgou, pois o pai não gostava de ler e estudar.

Triste, foi para o seu quarto pensando o que iria falar para

mim, no dia seguinte. A menina pensou e não achou nenhuma

desculpa. Foi tomar banho e em seguida foi dormir.

No dia seguinte, ela acordou, se trocou e seu pai levou-a para

a escola.

Chegou à escola e eu perguntei:

—Por que você está tão triste?

—Porque, meu pai rasgou os livros.

Tentei acalmá-la, ela me contou tudo o que aconteceu e falei

que iria ligar para o seu pai.

Julia se acalmou e foi para a aula de inglês, enquanto isso, eu

liguei para o pai dela e pedi que viesse conversar com a diretora

e comigo, mas ele recusou-se e causou uma grande confusão.

Depois de um dia, eu dei as notas das provas para os alunos

verem. Luciano ficou para recuperação em todas as matérias e

eu falei para os pais dele vir conversar comigo.

No final do ano, Julia ganhou um diploma, pois era a aluna

mais inteligente da sala e Luciano, por ter ficado de

recuperação em todas as matérias, foi reprovado.

Beatriz Di Pieri de Almeida

Marina Minelli Campos de Lima 5º ano A – Unidade II

Page 6: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

AA VVIIDDAA EESSCCOOLLAARR DDEE UUMMAA GGAARROOTTAA

heguei à escola em uma segunda-feira ensolarada e fui

para o meu armário guardar minhas coisas, dei de cara

com o meu namorado Rafael, que me levou para o pátio.

Sou Maria Eduarda, mas todos me chamam de ―Duda‖.

O Rafael me chamou para conversar e eu disse a ele:

— Rafael, eu tenho que ir. Agora não dá! Vai começar a aula.

— Nossa Duda! Era rápido. — disse Rafael.

Eu fui embora e fingi que não ouvi.

Depois que entrei na aula, meu namorado se sentiu mal, então

achou que eu não queria mais namorar com ele. Pensou: ―Ela não

está querendo namorar mais comigo, eu acho que de qualquer

jeito vou terminar com ela, pois ela está muito mimada.‖

— No lanche vou falar com os meus amigos e também com os

da Duda sobre esse assunto. — disse Rafael.

Eu não sabia de nada, mas por isso no lanche ninguém veio

lanchar comigo. Estavam todos com o Rafael. Não fui onde eles

estavam, pois eles iam me chamar de intrometida!!!

Acabou o lanche e voltei para sala.

A professora entrou na sala e começou a dar aula de

matemática.

Na hora da saída os meus amigos ficaram com o Rafael de

novo. Eles ficaram conversando.

—Então, vocês acham ou não que a Duda está muito mimada?

Que tal não ser mais amigo dela? — disse Rafael.

— Bom, eu acho que sim! – disse um. Todos concordaram.

Já na terça-feira quando cheguei à escola, todos os meus antigos

amigos vieram direto falar comigo e disseram:

— Oi Duda!

C

Page 7: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

—Olá pessoal, tudo bem?

— Tudo...

— Ué, vocês estão estranhos...

— É que nós não vamos mais ser seus amigos!

— Mas por quê? — falei um pouco grossa.

— Bem, nós vamos ser sinceros: você está muito mimada e

chata!

— Então tudo bem! — falei e fui embora

Fiquei um pouco triste.

No lanche, tive que lanchar sozinha e fiquei sozinha.

Na quinta-fera eu vi uma menina nova na sala!

Chegou a hora do lanche, a menina nova veio falar:

— Oi! Eu me chamo Alice – disse ela.

— Ah legal! – tentei dizer – O meu é Maria Eduarda.

— Você está meio triste e solitária. Por quê? — disse ela.

— Bom eu vou contar tudo! — falei tentando me enturmar.

Eu contei a história dos meus amigos. Ela me disse que poderia

me ajudar e eu aceitei.

Foi bom, pois ela me ensinou a ser boa, legal, educada e que, ser

mimada, não era nada bom para conseguir amigos.

Depois de tudo isso, eu ganhei os meus velhos amigos de volta,

Rafael e também minha nova amiga Alice. Todos da escola

ficaram felizes em receber uma menina que não era mimada.

EEmmiillllyy CCrriissttiinnee LLiirraa PPeerreeiirraa GGaabbrriieellaa MMoorrii FFeeiittaaiiss 55°° aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 8: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

BBUULLLLIINNGG NNAA EESSCCOOLLAA

studava em uma escola chamada Roberto Dom Passo, tinha vários amigos nessa escola. Chamo-me Pedro, sou muito feliz e muito extrovertido.

Um dia minha mãe falou que ia me mudar de escola, porque a que eu estudava era muito longe de casa. No começo fiquei triste, mas ela me explicou tudo que havia de legal na outra, então aceitei.

Lá havia uma diretora competente e a escola se chamava Vanicola, a cor predominante dela era laranja e vermelho, tinha muitos alunos e o espaço físico era enorme.

Após alguns meses no Vanicola, já conhecia muita gente e tinha muitos amigos. Havia um menino chamado Natan, ele era o popular há três anos, era também o mais valentão da sala, maltratava muita gente e poucas pessoas gostavam dele. Então, em pouco tempo, me tornei o mais popular e muitos o ignoravam.

Certo dia, na hora do lanche, fui ao banheiro lavar as mãos, de repente apareceu o Natan, querendo me agredir por causa da popularidade. Eu falei:

— Pare com isso! Senão vou contar para a diretora! Ele me ignorou e começou me bater, dava-me socos e

pontapés muito fortes. Ele saiu do banheiro rindo por ter me machucado e Gabriel, meu amigo, me viu todo machucado, perguntou o que havia acontecido e eu falei que Natan havia me batido.

Gabriel foi correndo buscar ajuda com a inspetora. Ela foi ao banheiro e me viu todo machucado, me levou para a enfermaria e chamou a diretora.

Quando a diretora chegou, perguntou: — O que aconteceu? — eu respondi. — O Natan me deu socos e me deu vários chutes...

E

Page 9: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

— Por que ele fez isso com você? — Porque muitas pessoas não estão mais fazendo o que ele

quer, o que ele manda. Muitos gostam de mim e, como ele maltrata todos, ninguém quer tê-lo como amigo, preferem ficar comigo.

—Por que nunca ninguém me contou isso? — Porque todos tinham medo da reação dele e também de

apanhar... Enquanto eu colocava gelo em um machucado, fui levado

pela diretora, que saiu pisando forte e muito brava. Pediu para a inspetora levar o Natan até sua sala.

Quando o garoto chegou, acompanhado da inspetora, ela foi logo exigindo explicações de sua atitude e ele ficou calado me olhando. Ela perguntou alterada:

— Por que você bateu no Pedro? — Por causa da popularidade... — respondeu. — Vou chamar seus pais. Essa atitude não é de um garoto de

5º ano. Ele olhou bem para ela e a xingou. A diretora acabou dando uma suspensão para ele, antes de

conversar com seus pais, enquanto a inspetora me levava para a sala de aula.

Natan foi embora com seus pais, porque foi suspenso e não pôde assistir aula por três dias.

FFeelliippee MMaarrqquueess GGrraannddee GGuuiillhheerrmmee LLuuccaass ddee OOlliivveeiirraa

55ºº aannoo BB –– UUnniiddaaddee IIII

Page 10: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

AAVVEENNTTUURRAASS NNAA EESSCCOOLLAA

u estava na sala de aula observando meus alunos quando vi Armando tendo dificuldades na lição de Matemática e disse:

—Quem precisa de ajuda, é só falar comigo. Só Jutior falou:

—Estou com dúvida. Armando sussurra a Guilherme: —Você entendeu a questão B? —Sim, por quê? —Porque eu não entendi! —Professor, o Armando está com dúvida. Eu ajudei-o, deu sinal do lanche e todos foram correndo comer seu

lanche. Fiquei olhando Natan com Jutior conversando sobre mim, cheguei mais perto para ouvir direito e eles estavam falando que não gostavam de mim e falaram mal. Eu os mandei para diretoria e a diretora falou:

—Nunca mais zoem do professor, caso isso ocorra novamente, vocês irão tomar suspensão.

Quando voltaram, estava na aula de Inglês e eu fui para casa, porque só tinha aula extra.

No dia seguinte, eu entrei na sala e passei lição de Português para todos, menos para Armando que estava com dúvida em Matemática. Eu ensinei o que ele não sabia.

Quando fui corrigir, todos erraram pelo menos uma questão, menos: Guilherme, Natan, Augusto. Deu o sinal, Lívia se assustou e todos foram correndo, menos Armando.

Natan estava na cantina conversando com Jutior e Augusto sobre uma surra que dariam em Armando, quando Emilia ouviu e disse:

—Pare de falar de Armando, eu irei falar para ele. Armando chegou à cantina, os meninos estavam zoando com Emilia,

ele deu uma ―peitada‖ em Natan, Augusto e Jutior levantaram Natan e ele deu um soco em Armando, que foi ao banheiro chorar. Os dois foram para a diretoria e foram suspensos. Armando é muito nervoso...

Passaram-se sábado e domingo e chegou segunda-feira, eu só queria ver como Natan iria tratar Armando, até o começo tudo bem.

E

Page 11: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

Passei lição de Matemática e eu ouvi barulho de calculadora perto de Lívia e falei:

—Alguém está com uma calculadora? — todos responderam em coro: —Não!! Quando acabou a lição, eu corrigi individualmente, apenas uma

pessoa acertou: a Lívia. Comecei a investigar e descobri que ela usava calculadora e vi Armando vendo, mulher pelada, no celular. Deu o sinal do lanche e falei para Armando e Lívia ficarem.

—Por que você usou a calculadora? —Porque estou com dificuldades em expressão numérica, eu estava

com vergonha de falar. — Não precisa ter vergonha, vou te explicar novamente. Pode ir para

o lanche. —E você, Armando, o que é aquilo no seu celular? —O quê? —Aqueles vídeos... —Que vídeos? —Aqueles das mulheres! —Ah! Mulheres peladas? —Quem te passou? —Jutior tem vários desses. —Ah! Chama ele e diz que estou esperando na diretoria. —Está bom! Estava me direcionando à diretoria e Jutior chegou. Foi suspenso de aulas extras por uma semana, depois Jutior excluiu

todos os vídeos, Natan virou amigo de Armando, todos souberam que Augusto era irmão de Guilherme e eu me casei com a professora de Inglês.

GGuuiillhheerrmmee HHeennrriiqquuee VViillllaa CCaammuurrççaa NNaattaann ddee CCaarroolliiss SSaannttaannaa 55°° aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 12: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

AA RREEVVIISSTTAA PPRROOIIBBIIDDAA

m uma escola, o dia estava bem calmo, não dava

para ouvir um barulho, parecia que não havia

alunos, até a hora do recreio.

Eu e meus amigos estudávamos em um colégio

interno, naquela época, nos éramos inteligentes e

felizes.

Em nossa escola tinham três pessoas chatas: o Gustavo

e a Vitória e nem me fale do Sr.Gremili (diretor e

professor da escola), nem queiram conhecer esses três

―demônios‖. A escola era muito bonita e charmosa,

gostávamos muito dela.

Na hora do recreio, tudo mudou... Ouve uma guerra

de comida entre dois garotos, porque um menino falou

mal do pai, da mãe, do irmão e do cachorro do outro.

Eu e meus dois amigos do peito tentamos separar a

briga. O diretor gostou da nossa ação e deu um prêmio,

um almoço grátis.

Dias depois, Gustavo trouxe uma revista proibida

para menores de 18 anos. Gustavo estava revendendo a

revista no banheiro masculino. Nesse mesmo dia,

Vitória viu os meninos com a revista e perguntou a um

garoto:

—Quem estava vendendo essa revista? — o garoto

respondeu:

E

Page 13: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

—Foi o Gustavo!

Vitória dedurou o Gustavo para o Sr.Gremili.

O diretor e professor chamaram os pais dos meninos

para conversar, todos ficaram de castigos e eles foram

encaminhados para a psicóloga da escola.

Gustavo era terrível, teve uma vez na aula de

Matemática que ele usou uma calculadora para resolver

os problemas, ele foi para a diretoria e o Sr.Gremili

disse:

— Se você aprontar mais uma... Você vai ser expulso

ou vai ser transferido para outra escola, o que você

prefere? — Gustavo responde:

—Prefiro ser transferido!

Depois dessa conversa, teve aula de Ciências,

Gustavo causou uma pequena explosão ácida.

Gustavo foi transferido e todos comemoraram. Eu,

Júlio e Guilherme comemoramos com uma guerra de

comida.

—Meu nome é Lucas, sou um aluno antigo daquela

escola, gostei de compartilhar essa história com você.

João Pedro Gibowski da Silva Marcus Vinicius Vieira Valério Victor Montoro Garcia 5º ano A – Unidade II

Page 14: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

AA VVIIDDAA EESSCCOOLLAARR

ou Fernanda, tenho um pouco de dificuldade na escola.

Não consigo acompanhar meus colegas nas matérias.

Não tenho coragem de falar para a minha família, pois

todos zoam de mim e fico calada. Meu irmão é muito

chato, mas é muito esperto e inteligente e judia de mim...

Nunca tive amigos a não ser a professora nos reforços, ia

dizendo que..

Sou solitária por isso não consigo pensar direito a não ser

sobre meus amigos (que não existem)

Estou em época de prova e indo muito ruim, tirei nota baixa

em quase todas as matérias.

Um dia minha, mãe descobriu minhas notas e ficou nervosa,

disse-me:

—O que aconteceu, filha? — respondi:

— Não sei, mãe!

Subi para o quarto desesperada, minha mãe foi atrás de mim

e conversou comigo se eu precisava de ajuda. Eu aceite e tive

uma professora de reforço.

Hoje teve prova de Biologia. Fui muito mal, porque não

estudei o suficiente! O que eu fiz? Fiquei no porão, no meu

esconderijo secreto, lendo revistas.

Estou cansada de ouvir boatos sobre mim, quero uma nova

vida... Vou me esforçar mais nos estudos.

Chegando na escola, Mariana, uma garota da minha sala, que

morava perto da minha casa, disse:

— Quer ser minha amiga? — fale.

— Claro!

S

Page 15: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

— Como você foi na prova?

— Não sei, acho que fui mal, porque não estudei! — respondi.

— Por que você não estuda? — Mariana me perguntou.

— Deve ser porque eu tenho uma nova vida, uma vida que

sempre sonhei... — disse.

— Que vida é essa que você sempre sonhou? — Mariana

disse.

— Ser rica e popular!

— O que adianta ser rica e popular e não ser inteligente e

estudiosa.

Concordei com minha nova amiga e prometi que iria me

esforçar.

Tocou o sinal e fomos para o lanche, Mariana foi para um

lado e eu, sozinha, para outro.

Quando olhei para trás, Mariana estava se aproximando e me

chamou para lanchar com o grupinho de amigas dela. Eu adorei

o convite e passamos um intervalo delicioso.

Ao voltar para a aula, comecei a mostrar mais interesse pelas

discussões. Procurei tirar minhas dúvidas e observei que as

outras pessoas começaram a puxar conversa.

Bateu o sinal da saída e três meninas vieram se despedir de

mim. Fiquei feliz e percebi que se eu me esforçasse para

aprender, ganharia sabedoria e amizade.

JJúúlliiaa ddee AAllmmeeiiddaa VViieeiirraa JJúúlliiaa NNeevveess SSiillvvaa 55ºº aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 16: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

BBRRIIGGAA EENNTTRREE IIRRMMÃÃOOSS

erto dia eu me preparei para dar aula e quando cheguei

à escola, fui até minha sala amarela, andei até minha

mesa, fui avaliar as notas das provas dos meus alunos.

Na décima oitava prova que eu corrigi, vi que Leo e Lorena,

meus filhos, tinham tirado 10 em Matemática. Então fiquei

pensando o que daria para eles em troca dessa nota máxima.

Pensei bastante e resolvi dar dinheiro para eles comprarem

alguma coisa. Eles quiseram ingressos para jogos, o Leo queria

Futebol e a Lorena queria Golfe.

Na hora do lanche, Leo e Lorena foram ao refeitório discutir o

jogo escolhido. Depois de uma longa discussão, a inspetora foi

chamada por um aluno e foi até lá. Eu estava de longe, vendo e

ouvindo quase tudo.

Chegando ao refeitório, viu duas crianças brigando,

perguntou:

— O que está acontecendo aqui? — a Lorena explica:

— Eu quero assistir um jogo de golfe e o Leo futebol, só que

meu pai deu o valor de três ingressos e não seis.

— Vocês poderiam fazer da seguinte forma: um assiste golfe e

o outro futebol — Leo responde:

— Não pode ser assim, porque os dois jogos são no mesmo

horário. Essa menina é muito chata, tudo tem que ser como ela

quer!

Eu vi que estavam discutindo e que Lorena fazia caretas para

o Leo, que se mostrava muito decidido. Observei que não

estavam chegando a uma conclusão, mas não interferi, ainda.

— Bem, vocês conversem, mas sem brigas. Acredito que

chegarão a uma solução.

C

Page 17: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

A inspetora saiu de perto deles e eu continuei a observá-los...

Leo gritou com a Lorena, queria convencê-la, a qualquer custo,

a assistir ao jogo de futebol.

Não podia deixá-los brigar mais, uma vez que eram irmãos e

estavam brigando por besteira. Resolvi me aproximar para

ajudá-los a solucionar esta confusão.

— Leo e Lorena, parem de brigar, vocês são grandes o

suficiente para acharem uma solução compatível, que agrade os

dois.

— Professor, eu não quero o jogo de golfe — disse Leo.

— E eu não quero ver futebol... — gritou Lorena.

Eu, calmamente, levei os dois para um canto do refeitório e

disse-lhe:

— Esqueçam os jogos. Pensei melhor e vocês não merecem

essa recompensa, por dois motivos: primeiro, vocês têm a

obrigação de tirar notas boas e altas; segundo, vocês não podem

brigar o tempo todo, um tem que respeitar o outro.

— Você não pode fazer isso! — disse Leo.

— Posso sim! Já fiz! Acabaram os jogos. Os dois para sala

agora! — alterou-me.

Os dois foram caminhando e eu me arrependi de ter dado

esse tipo de recompensa, pois eles não sabem respeitar um ao

outro.

JJooããoo VViittoorr RRooddrriigguueess LLiimmaa JJúúlliioo VVaanniiccoollaa FFeerrnnaannddeess

55ºº aannoo BB –– UUnniiddaaddee IIII

Page 18: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

UUMM MMEENNIINNOO QQUUEE AAPPRREENNDDEEUU AA LLIIÇÇÃÃOO

m dia um menino chamado Marcelo entrou na escola

em 1993, aos 11 anos de idade, encontrou o professor

mais assustador de sua vida que era seu pai.

No primeiro dia, seu pai já estava infernizando, pois ele era

igual seu irmão, matava aula.

Então o filho perguntou:

— O que o senhor está fazendo aqui? — o pai responde:

— Eu trabalho nessa escola!

— Nãããão!!!

Ele não gostou, pois seu pai sempre ficava com ele.

No quarto dia de aula, chegaram os valentões: Fernando e

Gustavo.

Saíram batendo em todo mundo e quando chegaram perto de

Marcelo não bateram, pois tinham medo do professor, que era

pai dele. Eles disseram baixinho:

— Vejo você na saída.

Dentro da sala de aula, Marcelo suava de medo dos valentões.

―TRIM, TRIM, TRIM‖ — Bateu o sinal.

Marcelo arrumou as coisas, saiu correndo e esbarrou no

Gustavo, ele falou:

— Você tem que achar um jeito de prender seu pai, senão

conseguir, nós te encheremos de pancada, entendeu?

No dia seguinte, o professor chegou à sala e nem percebeu

que estava sendo espionado e, como sempre, maltratou os

alunos. No final da aula, ele saiu, foi barrado pela diretora e foi

demitido. Todos comemoraram, menos o filho.

U

Page 19: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

Marcelo percebeu que ia sentir saudade e o amava, mesmo ele

sendo um carrasco, mas já era tarde, ele já tinha sido levado

pela diretora. O menino criou ódio dentro de si.

Um novo professor chegou à escola, ele viu Marcelo e

começou a desconfiar dele.

Um dia, na hora do lanche, o Marcelo saiu da escola

escondido, foi até sua casa, pois seu pai estava procurando

emprego e ficava muito tempo fora e sua mãe tinha morrido,

achou um revólver e voltou à escola.

Na hora da saída, o moleque começou a rebelião, já estava

rendendo a escola com mais dois garotos na mesma situação

dele, cada um dominando uma andar da escola até que a policia

chegou com uma mensagem por celular. O garoto foi levado,

rapidamente, pela polícia até um orientador que o perguntou:

—O que você esta fazendo, pode me dizer? — o menino

respondeu:

—Nada mais faz sentido na minha vida! Não tenho mais

família, minha mãe morreu quando eu era bebê e o meu pai fica

fora de casa, procurando emprego e não acha. Tudo por minha

causa! Eu não tenho o que comer...

—Se esse é o problema, eu arrumo alguém para cuidar de

você enquanto seu pai fica fora.

E assim ele nunca mais tocou numa arma...

GGuussttaavvoo VVaallddoosskkii CCaarrddoossoo JJoosséé AAddiillssoonn CC.. DDaallllaa DDééaa JJúúnniioorr 55°° aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 20: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

CCOOLLÉÉGGIIOO FFAABBUULLOOSSOO

o colégio Fabuloso, onde eu estudava, o dia

começou normal na sala de aula que era grande,

com 29 alunos, uma lousa grande, com 29

carteiras de alunos e uma carteira grande que era da

professora. Tinha armários grandes e as paredes eram

brancas e com muitos painéis.

Os alunos chegavam e sentavam em suas carteiras, a

professora, magra, baixa, loira, dos olhos castanhos,

levantava, cumprimentava os alunos e começava a aula.

Num determinado instante, o Vinicius, que era baixo,

magro e loiro, olhou para Camila, que tinha 10 anos, era

muito esperta, inteligente, alegre, perguntou:

-—Vinicius, o que foi?

—Nada! — respondeu ele.

Pedro, que era japonês, moreno e magro, não gostava

muito do Vinicius, então eles começaram a conversar.

Pedro falou mal de Vinicius que falou mal de Pedro. A

professora viu e perguntou:

—O que foi meninos?

—Professora, o Vinicius me ofendeu e falou mal de

mim! – disse Pedro.

—Professora, mas o Pedro também me ofendeu e

também falou mal de mim! – falou Vinicius.

—Voltem a fazer a atividade! – disse a professora.

N

Page 21: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

Os dois pararam de se ofender e obedeceram a

professora.

Após alguns minutos, Pedro foi pedir para beber água,

Vinicius pôs o pé na frente, Pedro caiu em cima do braço

e se machucou.

A professora pediu para a inspetora ligar para sua mãe

e a mãe do Pedro pediu para passar um remédio no

machucado.

Todos os alunos da sala pararam e olharam para eles, a

professora pegou os dois e levou-os até a diretora que era

bastante brava.

A professora explicou tudo a ela:

—Diretora, o Vinicius pôs o pé na frente de Pedro e ele

caiu e se machucou! — falou a professora.

—Está bem, eu vou falar com eles. — disse a diretora.

A diretora conversou com eles e tudo fica resolvido.

A professora voltou dar aula e o Pedro foi passar o

remédio no machucado. Os alunos voltam a fazer a

atividade e os amigos param de brigar e nunca mais

brigaram.

No final da aula, Pedro pediu para Vinicius ir brincar

em sua casa e eles se tornaram muito amigos.

LLaarriissssaa AAgguuiiaarr MMoottaa LLaarriissssaa SSiimmbbeerrgg CChhaaccoonn 55°° aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 22: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

A BRIGA NA ESCOLA

a primeira semana de aula na escola Anúbis, havia

duas melhores amigas, que eram Samantha e eu. Eu e

Alice éramos muito populares. Samantha tinha cabelos

compridos e castanhos e olhos verdes, eu sou loira com olhos azuis.

Na escola tinha uma outra menina, muito rancorosa e invejosa

chamada Isabella, que tinha inveja de mim, pois eu tinha muitas

amigas.

Pela manhã, na sala de aula, Isabella estava escrevendo em seu

diário, quando deixou uma folha cair.

Estava escrito:

“Querido diário!

Hoje eu irei me vingar de Alice, irei acabar com sua vida. Vou

humilhá-la!”

Samantha, discretamente, pegou a folha e veio me mostrar.

Ficamos conversando até a professora Luciana chegar e ela falou:

— Alunos, sentem-se que eu vou dar aula de História.

Isabella procurou a folha e a viu na minha mão.

Escreveu em seu diário:

“Na hora do lanche vou brigar muito com Alice e com a Samantha!”

A hora do lanche estava se aproximando e Isabella estava muito

ansiosa pela briga. O sinal tocou...

“Trim trim trim”

Era hora do lanche e a professora falou:

—Alunos dispensados, menos você Isabella.

Isabella perguntou por que e a professora disse:

—Samantha me mostrou o bilhete, onde você escreveu que ia

acabar com a vida de Alice.

Isabella ficou com mais raiva ainda de Samantha e de mim.

N

Page 23: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

No lanche lá veio ela e falou:

—Vamos para um lugar que só eu conheço. — Eu não sabia o

que era e fui.

Chegando lá eu falei:

—O que estamos fazendo aqui?

—Você vai ver.

Era um beco escuro e fedido, que só ela conhecia. Isabella

começou a perguntar:

—Por que você tem mais amigas do que eu? Por que você me

Odeia? E por que você pegou a folha do meu diário? — eu

respondi:

— Porque você é ruim e na folha estava escrito sobre mim.

De repente Isabella começou a ficar vermelha, cheia de rancor e

raiva.

Ninguém sabia que estávamos lá, mas, após meia hora, Samantha

estava me procurando e ouviu meus gritos.

Do meio do nada apareceu Samantha que entrou na briga e

começou a gritar. Todo mundo ouviu nossos gritos, mas não nos

encontravam.

Depois de muito tempo de briga, Isabella caiu no chão, quase

desmaiada, nós fugimos, depois ela saiu também.

Isabella levou uma bronca e tanto da professora.

Duas semanas depois, nos desculpamos, mas Isabella ainda não

era minha amiga e eu tomava muito cuidado com ela.

Letícia Petruci Martinez Raquel Calçado Borges Oliveira 5° ano A – Unidade II

Page 24: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

PPRROOBBLLEEMMAA DDEE EESSCCOOLLAA

m dia, anos e anos atrás, numa escola, havia um

problema: um aluno novo que não conseguia estudar.

A professora tentava e tentava ajudá-lo, mas não

conseguia, pois ela percebeu que o problema não seria

resolvido por ela, seria resolvido pelos alunos.

No dia seguinte, a professora falou para as meninas:

— Raquel, você vai ajudar o João em três matérias: Inglês,

História e Geografia. Marina, você vai ajudar: em Matemática,

Português e Ciências.

As duas disseram:

—Tudo bem, professora!

Então elas correram para ajudar o João a estudar.

— Hora do recreio. — gritou a professora.

Depois do lanche Raquel, Marina, João Pedro foram estudar.

Quando bateu o sinal, foram para a sala e a professora falou:

— Raquel e Marina, ajudaram o João? — elas falaram:

— Sim!

Então duas horas depois bateu o sinal da hora da saída.

Marina falou para Raquel e João:

— Vamos estudar em casa? — eles falaram:

— Vamos!

Depois de tanto que eles estudaram, na escola e na casa de

Marina, João ficou super esperto!

No próximo dia a professora falou:

— Hoje vocês vão escrever as características da sala e depois

as características de alguém da sala.

U

Page 25: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

O João escreveu as características da sala assim: paredes

brancas, cartazes, lousa, 29 carteiras, uma carteira da

professora, dois ventiladores e seis luzes.

Raquel escreveu as características da professora assim: loira,

baixa, olhos verdes, legal, esperta...

Depois disso, a professora passou uma lição em dupla e todo

mundo percebeu que João estava muito chato porque ele estava

se sentindo o esperto da sala, pois ninguém queria fazer dupla

com ele.

Mais tarde, na hora do recreio, começaram a falar mal dele,

brigar e gritar com ele.

Esse problema precisava ser resolvido, pois quando a

professora pedisse que fizéssemos a lição em grupo ou em

dupla, ele não iria ter com quem ir.

Então a professora falou pra a sala sem o João escutar:

— Vocês precisam ser amigos do João para ver como ele é de

verdade. A sala respondeu:

— Podemos tentar!

Todos voltaram para os seus lugares.

Depois de alguns dias, perceberam que ele era um ótimo

amigo.

Ele passou de ano com os amigos e entrou uma garota nova

na escola!

EElliiss BBeeaattrriiccee NNoorroonnhhaa VViiaannaa LLeettíícciiaa RReennaattaa FFeerrrreeiirraa GGaassppaarr 55ºº aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 26: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

OO DDRRAAMMAA DDAA LLIIÇÇÃÃOO DDEE CCAASSAA

s aulas estavam para começar, eu não gostava de fazer lição, muito

menos de ir para escola. Eu já ia dormir, pois já era hora. Meu nome é

Henrique.

Acordei, me troquei, escovei os dentes e minha mãe já estava preparada para

me levar à escola.

Chegando lá, cumprimentei os meus melhores amigos: Mariana e Leonardo.

Deu o sinal e começou a aula, fui para a sala nova que era branca, com várias

estantes, dois painéis, lousa verde e três fileiras de seis alunos cada.

Eu sentava ao lado da Mariana e atrás do meu melhor amigo Léo. Íamos ter

aula do Z e do S. A professora ia dar lição e faltavam quinze minutos para o

lanche, eu fiquei enrolando, não queria fazer nada...

Deu o sinal, a professora disse:

—Quando terminar o lanche, eu vou corrigir a lição!

Fui lanchar com Mariana e Leonardo. Ficamos conversando até bater o sinal

e voltamos para sala.

Íamos corrigir a lição, fiquei com o corpo em cima dela, acabamos de corrigir e

íamos fazer outra, então ela disse:

—Outra lição, senão terminarem aqui, vão terminar em casa.

Eu enrolei, a professora ia passar lição de casa, eu anotei e então bateu o sinal

da saída. Minha mãe chegou e fui embora.

Mal cheguei em casa, fui logo jogar vídeo game, fiquei a tarde e a noite toda

jogando. Logo fui dormir e minha mãe perguntou:

—Você fez a lição? — Fiquei gaguejando:

—Nananão, titive lição...

—Não? Então vá dormir.

—Está bem. — Fui dormir.

Quando acordei, não queria ir à escola. Mas me troquei, escovei os dentes e

minha mãe me levou.

Chegando lá, cumprimentei a professora e meus melhores amigos não

tinham chegado ainda. Bateu o sinal, entrei na sala e a professora disse:

— Bom dia! Vamos corrigir a lição de casa e a outra que eu dei em sala. A

Mariana e o Leonardo faltaram?

Então eu coloquei o braço em cima da lição de casa novamente e a professora

quis ver, viu e me perguntou:

A

Page 27: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

— Por que você não fez a lição de casa?— eu respondi.

— Porque você disse que era lição de casa e eu moro em prédio e não fiz...

—Além de tudo é engraçadinho!!! Vou mandar um bilhete para sua mãe.

Ela mandou, eu vomitei e passei muito mal, ligaram para minha mãe e ela

veio me buscar, ficou um cheiro nojento e quase vomitaram.

Antes da minha mãe chegar, a professora escreveu o bilhete e a lição de casa.

Mau cheguei em casa, fui dormir, era 8h30 e acordei 16h.

Como sempre, fui jogar vídeo game e fiquei até às 21h, fui para cama e

dormi.

Acordei e, mais uma vez, eu não tinha feito a lição, me arrumei e fui para

escola.

Chegando lá, mais uma vez o Leonardo faltou, mas a Mariana foi. Fui

cumprimentá-la, deu o sinal e entramos na sala. Fomos corrigir a lição de casa,

fiquei pedindo a resposta para a Mariana e na hora que ela ia dizer, a

professora viu e quis olhar minha lição. Viu que não havia feito, tomei bilhete

novamente e ela falou:

—Se você fizer mais uma vez isso, não me falar que não fez, eu vou chamar

sua mãe no colégio.

Ela deu uma lição e faltavam 35 minutos para o lanche, fiquei enrolando ate

bater o sinal, fui lanchar com Mariana acabamos de lanchar, ela disse:

—Henrique, você tem que fazer a lição!

—Mas eu não gosto...

Deu o sinal e fomos para sala corrigir a lição, logo peguei a lição e coloquei

em cima das pernas. Logo na primeira pergunta a professora pediu a resposta

para mim, eu fiquei gaguejando e ela falou:

—Deixe-me ver esta lição!!!

Ela gritou e ficou vermelha e, imediatamente, ela ligou para minha mãe,

minha mãe veio logo. Bateu o sinal e fui embora e minha mãe disse:

—Se você fizer mais uma vez isso, ficará de castigo. Não fiz mais isso e

naquele ano e fui o melhor aluno da sala.

JJooããoo VViiccttoorr CCaarrvvaallhhoo FFeerrrreeiirraa LLuucciiaannnnoo GGoommeess ddaa SSiillvvaa OOlliivveeiirraa

55ºº aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 28: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

OO DDIIAA EEMM QQUUEE AA PPRROOFFEESSSSOORRAA FFOOII EEMMBBOORRAA

m dia na escola eu e meus amigos estávamos

brincando na quadra, eu fiz três gols e todos meus

colegas fixaram dois gols.

Antes de eu brincar, tomei meu lanche que foi um

sanduíche, um suco e três bolachinhas, comi inteirinho!

Depois de comer o lanche, fui às aulas que eram: Português,

Matemática, História, Educação Física.

Eu terminei minhas aulas e voltei para casa, contei aos meus

pais o meu dia na escola, mas eles não me deram muita

atenção. Eles me falaram aquelas palavras de sempre: ―Legal!

Parabéns, filho!‖

No dia seguinte, fui à Escola novamente e tive aula de

Geografia, Matemática, História e Inglês.

Primeiro eu fiz a aula de Matemática e a professora ensinou

expressão numérica e eu não entendi nada... Fomos ao recreio,

comi meu lanche, brinquei de cutucar as meninas, depois

voltei para sala. Então, tive uma horrível notícia: a professora

não iria mais dar aula e nós ficaríamos com outro professor...

Nós tivemos aula com o novo professor e ele não era nada

bom: se falássemos, ele dava uma advertência, se déssemos

uma resposta errada, ele fazia a criança sentar no canto da

sala e deixava as outras rirem. Pensei bem e tomei uma

decisão: falar para a diretora.

— Professor, posso ir ao banheiro? — perguntei.

— Vá, mas não demore. — Ele respondeu.

Saí correndo e fui direto para a sala da direção, pedi licença

e falei para a diretora:

U

Page 29: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

— A senhora não imagina o que está acontecendo em minha

sala, com aquele novo professor.

Ela nem me olhou, continuou digitando... Eu não desisti e

falei tudo, mas ela não me ouviu direito, então desisti, não

tinha muito tempo para ficar lá, senão ele poderia vir atrás de

mim. Voltei para sala e nós continuamos levando bronca.

Deu o sinal e todos fomos embora.

No dia seguinte fui à escola e reclamei novamente para

diretora, até que ela me acompanhou até a sala.

No instante que estávamos chegando à porta da sala, ela

ouviu o professor maltratando um aluno, parou na porta e

ficou olhando pela fresta, viu que ele jogava o apagador no

chão, gritava com o aluno e mandava falar respostas de

tabuadas, ele errou e ele colocou-o num canto e fez o aluno

passar vergonha.

Imediatamente a diretora entrou na sala e, na frente de

todos os alunos, dispensou o professor. Pediu que ligassem

para a antiga professora e pedissem para ela voltar para a

escola, pois tinha acontecido uma tragédia...

A professora veio imediatamente, aceitou voltar a dar aula e

todas as crianças ficaram super felizes.

GGaabbrriieell AAllvveess CCaannttaaddeeiirroo LLuuiizz FFeelliippee VViirroottii SSaannttiiaaggoo 55ºº aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 30: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

OO MMEENNIINNOO NNOOVVOO

m uma escola tinha um professor que era gordo, chato, baixo

careca e exigente... Sou eu!

A sala de aula que eu trabalhava, tinha oito carteiras duplas e

era branca. Essa sala era muito quieta, não havia barulho nem bagunça,

até que um dia entrou um menino chamado Junior, que era bagunceiro,

mas ninguém sabia disso.

Em um dia esse menino arrumou muitos amigos chamados: Antonio,

Pedro, Vitor e Luiz.

No recreio, o aluno novo reuniu seus amigos e falou:

— Vamos aprontar com as meninas? — os meninos responderam

—Vamos!!!

Nessa escola, as meninas e os meninos eram altos, então era fácil de

bagunçar com qualquer um.

Os meninos planejaram tudo para mexer com as meninas. Eles

chegaram de fininho e, quando chegaram perto, começaram a zoar com

todas elas, as meninas não gostaram e falaram:

—Quando acabar o recreio vamos contar tudo ao professor.

Quando as meninas voltaram do recreio, me contaram tudo. Eu chamei

os meninos e disse-lhes:

—Quem foi que planejou isso?

Antonio, Pedro, Vitor e Luiz rapidamente apontaram o dedo para o

Junior.

Eu, nada satisfeito, mandei todos para a diretoria.

Lá, na diretoria, a diretora perguntou:

—O que aconteceu no intervalo, meninos? — Antonio respondeu:

—O Junior teve a idéia de zoar com as meninas.

A diretora nada contente falou:

— Se isso se repetir, levarão advertência.

Quando voltaram da diretoria, sentaram em seus lugares com cara de

emburrados e eu perguntei:

—O que aconteceu lá dentro? — os meninos disseram:

E

Page 31: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

—A diretora Fernanda disse que se repetisse mais uma vez, todos

tomariam uma advertência.

— Ela está certa! — disse.

Antonio, Pedro, Vitor e Luiz ficaram quietos, mas Junior não, ele já

estava planejando outro plano.

Como tinha dois intervalos, Junior convidou os seus amigos de novo

para bagunçar e seus amigos disseram.

—Nós vamos contar para o professor que você quer aprontar tudo de

novo.

Quando acabou o recreio Antonio, Pedro, Vitor e Luiz vieram correndo

me contar tudo e disseram:

—Professor, o Junior quer aprontar de novo com as meninas.

Eu tinha que tomar uma providência, por isso, depois da aula, fui falar

com a diretora Fernanda e ela disse:

—Vou ligar para os pais dele agora.

Quando eu saí da sala, ouvi a diretora Fernanda falando que queria

falar com os pais de Junior.

No dia seguinte, seus pais estavam conversando com a diretora e ela

mandou chamar o Junior.

A aula foi interrompida para chamar o menino para a sala da diretoria.

Quando chegou lá, se assustou por ver seus pais e ele disse:

—O que estão fazendo aqui? — o pai, furioso, responde:

—Estamos aqui por sua causa.

A diretora saiu da sala deixando os pais conversar com ele. Nisso o pai

falou:

—Pare de bagunçar e estude, se souber que você está bagunçando, te

deixo de castigo por um mês.

Desse dia em diante Junior parou de bagunçar, começou a estudar mais

e tirou notas boas.

HHeennrriiqquuee GGrraannddii PPiinnhheeiirroo MMaatthheeuuss PPiirreess ddee SSoouuzzaa

55°° aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 32: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

BBRRIIGGAA NNAA EESSCCOOLLAA

m um dia de sol, meu pai me chamou dizendo:

— Filho, o café está na mesa.

Quando saí de casa, fui para a escola há duas

quadras da minha casa.

No caminho, encontrei Pedro, bem feliz e esportivo:

estava com shorts e camiseta de manga curta. Fomos

juntos para a escola.

Quando nós chegamos à escola, eu encontrei com

Lidiane, ela estava estudando História, na biblioteca.

Sentei ao lado dela e comecei a estudar com ela.

Algum tempo depois, fomos brincar e correr no pátio,

antes do sinal tocar. Foi quando eu vi Pedro e Luís

brigando por causa de uma trombada e a Samanta

contou para a diretora que eles estavam brigando.

A diretora levou os dois para a diretoria, conversou

com eles e deu-lhes um castigo, eles me contaram

quando voltaram.

Passou algum tempo, começou a aula de história.

Nosso professor se chamava Gilvaldo e ele estava se

perguntando: ―Onde estão Luís e Pedro?” — veio

perguntar para mim e eu respondi:

— Estão na diretoria.

Nosso professor era um pouco bravo, muito folgado e

chato, não podíamos esquecer nada, que ele não

E

Page 33: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

perdoava, logo mandava bilhete. Todo dia Gilvaldo

vinha para a escola de tênis, calça jeans e camisa de

manga longa.

Após a primeira aula, os dois voltaram da diretoria e

contaram que ficariam sem Educação Física.

A professora de Educação Física se chamava Juliana, ela

era legal, bonita, inteligente. Brincamos, brincamos até

que a aula acabou, eu sai suando da aula e bem cansado.

O dia acabou e eu fui para casa. Meu pai não tinha

voltado. Chegou tarde, eu jantei e fui para rua brincar

com meus amigos. Essa rua era estreita e bem iluminada.

No dia seguinte, meu pai me levou para a escola.

Quando cheguei, fui direto para a aula de Geografia.

Pedro e Luis estavam lá e me contaram que os pais deles

tinham sido chamados na escola pela diretora. Ela contou

tudo que eles tinham feito: a briga, a trombada e a falta

de respeito entre eles. Os pais os deixaram se vídeo

game.

Isabella Tenedini Novas Matheus Ramos de Oliveira 5º ano B – Unidade II

Page 34: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

CCOONNTTOO DDEE AAPPRREENNDDIIZZ

m um belo dia, em uma escola, eu, Pedro, caminhava

tranquilamente, quando me deparei com o meu amigo

Felipe, que estava correndo de dois valentões, ele disse:

—Pedro, me proteja!

—O quê? O que aconteceu?

—Eu fiquei provocando os valentões.

— Está bom! — eu disse.

—Então eles pararam e disseram perto de mim.

—Deixe-nos bater no Felipe.

—Nunca! — eu disse.

Então eles foram embora e Felipe me agradeceu. Virei as

costas, fui caminhando e disse ao Felipe:

—Você só se mete em confusão, da próxima vez, vou deixar

passar. O Felipe correu, ficou ao meu lado e disse:

—Mas Pedro, você é meu amigo!!!

—Eu só sirvo como escudo para você... — Felipe me disse:

—Você está me ofendendo.

Então Felipe me deu um empurrão e falou:

—Está bom, então vou embora.

Nesse momento apareceu a diretora que estava, de longe,

observando toda a confusão e disse:

—Onde pensa que vai?

—Vou embora.

—Ah! Mas não vai não, você vai para minha sala, preciso

conversar com você. — ele respondeu:

—Não vou não.

O Felipe a deixou falando sozinha, quando a diretora disse:

—Venha aqui, você está advertido!!! — ele gritou:

E

Page 35: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

—Não!!!

— Vou conversar com sua mãe! — Mesmo assim, eles foram

para a diretoria.

Na sala da diretora, Felipe observou como era: pouco

iluminada e tinha muitos quadros abstratos.

Sua mãe chegou. Elas conversaram, a diretora contou-lhe

tudo o que aconteceu. Sua mãe o pegou pela orelha e o levou

para o carro.

Ele disse para a mãe que não tinha feito nada, mas a mãe não

acreditou e disse:

—Você vai ficar de castigo por uma semana.

Depois de três dias eu apareci na casa de Felipe e disse-lhe:

—Como foi legal a escola, você está perdendo várias

atividades e brincadeiras.

Felipe pensou um pouco e se arrependeu, implorou a mãe

para conversar com a diretora e deixá-lo voltar para a escola

mais cedo.

Ela concordou com ele e disse que conversaria com a diretora.

Na escola, a diretora não aceitou e disse-lhe que só poderia

voltar à escola no dia seguinte. Ele retornou e aprendeu a lição.

IIvvaann DDii BBeeoo RRooddrriigguueess RReennaann SScchheeiiddtt RReesscchhkkee 55ºº aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 36: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

ÉÉ FFOOGGOO SSEERR PPRROOFFEESSSSOORR

u estava sentado num banco na praça, dando

comida para os pombos, quando eu vi um cartaz

que dizia: “Vaga para professor no colégio São

Diogo”. Então decidi ser professor novamente.

Peguei minha jaqueta preta e meu chapéu e fui ao

colégio.

Ao chegar a secretaria, falei com uma moça que estava

na secretaria e disse-lhe:

—Com licença, eu vim ver a vaga de professor.

—Sim, você pegou a última vaga de professor. — disse

a moça da secretaria, volte aqui amanhã de manhã, na

sala dez.

No dia seguinte, eu voltei à escola, subi as escadas, virei

no corredor a direita, parei na porta da sala, arrumei

minha gravata vermelha e entrei, sentei na minha mesa.

Depois de três minutos, tocou o sinal e muitas crianças

vieram correndo para dentro da sala e se sentaram, então

eu levantei e disse:

—Muito prazer, alunos! Meu nome é Machado.

—Professor! — disse um menino.

—Diga!

—Meu nome é Fabio.

—Que legal!

E

Page 37: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

Então, eu fui ao assunto e dei uma lição. Enquanto eles

faziam a lição, eu estava escrevendo na lousa a lição de

casa para os alunos.

Quando virei, vi um menino irritando o Fabio, eu

pensei que era uma brincadeira, que ia acabar logo, mas

não, o menino estava falando que o Fabio estava

namorando a Luiza e o Fabio se irritou e chutou o

menino quando eu vi isso, disse:

—Chega! Vocês estão sem recreio. Eu não quero saber

quem namora quem, mas sim devem ter respeito um com

o outro e os separei.

Após de cinco minutos tocou o sinal e fui à sala dos

professores. Aquela sala era muito boa, pois só tinha

professores que tinham muito respeito uns com os

outros. Eu adorei aquela sala, mas o sinal tocou e voltei à

sala de aula.

O Fabio e o menino voltaram como se nada tivesse

acontecido então eu dei algumas lições para os alunos.

Depois de noventa minutos, o sinal de saída tocou e os

alunos foram embora. Então arrumei minhas coisas e fui

para minha casa me preparar para o próximo dia.

RRaaffaaeell SSiillvvaa SSaannttooss SSaannddeerrssoonn VVeerroonneezzii JJuunniioorr

55ºº aannoo BB –– UUnniiddaaddee IIII

Page 38: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

DDIIAASS NNAA EESSCCOOLLAA

cordei cedinho, tomei café da manhã, escovei os dentes, passei maquiagem, fiz meu ―rabinho de cavalo‖ e fui pegar carona com a Carol. Ela disse que ontem estava estudando para a prova de geografia.

— Ah! Sabe a Melissa? Ela estava muito chata ontem! —Nossa Fê, nem percebi! Estou tão preocupada com a prova de geografia e

nem sei dos novos babados, acredita? Eu disse que sim, até que chegamos a escola, na porta estava Cláudia, Marcelo e

Melissa. — Olá, Carolina e Fernanda — disse Marcelo. Passei reto e fui direto à sala, liguei o meu ipad e fiquei ouvindo música. Depois de ouvir música, fui atrás da Carol, aquela menina sapeca. Lá estava ela,

com Rafa e a Vi. Tocou o sinal... A professora Lívia falou: — Liguem o ipad, livro: Conto de Escola vejam como era a escola no passado. — Que escolinha feinha hein, professora? — resmungou Cláudia. O assunto que eu mais achei interessante foi se eles aprontassem, levavam

―bolos‖ nas mãos que se davam com a palmatória. ―TRIM TRIM TRIM‖ — tocou o sinal, aula de inglês. Hoje a teacher estava de mau humor e a sala estava na maior bagunça. Ela já

chegou dando bronca em todos, ligou o ipad dela e já começou a dar a aula. — Pessoal página 158 do livro dois. A aula estava chata, estava um tédio as horas estavam demorando demais para

passar... Até que bateu o sinal do lanche eu, a Vi, a Carol, o Edgar e o Rafael fomos

lanchar perto de Cláudia, Melissa e o Marcelo. Eu achei estranho a Cláudia levar ipad dela, pois nunca leva. Nós lanchamos e fomos ver o jogo de basquete que estava tendo.

Um pouco depois o meu ipad e de todos da escola tocou, era um email ameaçador dizendo: “Sumam da minha escola ou façam dela um lixo, um grande lixo! Assinado: MCL”.

Não entendi esta abreviação, parecia maluco, muito maluco. O Edgar chegou e disse:

— Fê, você recebeu o tal de email? — Sim, todos receberam. — Estranho não é? — Sim, é verdade! Voltamos para sala, era aula de biologia. Eu adoro está matéria! Mas eu nem

prestei atenção, tentando descobrir os criminosos do email. Por mim acho que foi

A

Page 39: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

a Laura, o Marcelo e a Cláudia, ela estava com o ipad dela e também estava estranha, mas Melissa e o Lucas estavam estranhos também.

Na aula de biologia nós mexemos e pegamos em um sapo verde, gosmento e feio. A professora disse que na próxima aula iríamos mexer em uma ratazana que iria ter filhotes, nós íamos fazer o parto dela. Cláudia começou a reclamar:

— Ah, não! Vou fazer um parto de ratazana ela é feia, nojenta, esquisita, fedorenta e os filhotes são mais ainda... Eu me recuso a fazer esta aula nojenta que você vai dar, é ridículo, eu tenho nojo...

— Chega!!!! Você só sabe reclamar, deve estar aprontando alguma como o ano passado, ficou toda chata e estava aprontando alguma... Vamos, fale o que aprontou!

Eu levantei a mão e falei que acho que foi o Lucas, Melissa e Cláudia. Eles começaram a zoar e ficar vermelhos e gaguejando!

—Você tem provas? Quem te falou isso? Eles vieram confessar: só se o aluno confessar ou tiver boas provas criminais! Você vem me trazer um email do seu ipad que pode ser um trote!

— Cocomo vovocê sasabe didisso? — disse Cláudia. — Vovocê nãnão tetem proprovas! — gaguejou Melissa. só para você? Você sabe muito bem das regras dessa escola Os três ficaram

morrendo de medo, então peguei o meu ipad e mostrei o email para a diretora, mas ela disse:

— Que feio isso que você fez! Acusar os outros, Fernanda? Voltei para minha casa arrasada, mas não tinha acabado a aula. Fui embora

antes, de tão amargurada que eu estava aquela diretora me magoou muito... Queria sair dessa escola.

Entrei em minha casa e minha mãe perguntou por que eu estava lá antes do horário e por que eu estava com aquela cara de choro.

Eu falei o porquê de tudo. Minha mãe disse que iria ligar para todas as mães do colégio para avisar o crime e todas passarem um email para as mães dos três para fazer os filhos confessarem o crime.

Quando os três voltaram para as casas, as mães começaram a interrogá-los, por fim eles admitiram que foram eles.

No outro dia, quando eu cheguei à escola, eles estavam voltando da diretoria, passaram pela psicóloga e levaram uma suspensão e a diretora pediu desculpas para mim, eu aceitei e voltei para o caminho da minha sala.

CCaarroolliinnaa MMiiwwaa FFuujjiiwwaarraa

VViittttóórriiaa FFaarriiaass PPiinntteennhhoo 55°° aannoo AA –– UUnniiddaaddee IIII

Page 40: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

AA NNOOVVAA GGAARROOTTAA

u, Thiago, estava no pátio da escola com o meu amigo Gustavo,

nós estávamos pensando o que fazer no lanche: jogar futebol ou

handebol. Até que vimos uma menina linda, que estava usando

mini short e uma camisa rosa e eu fui falar com ela.

Ela estava olhando de um jeito estranho e pensei acho que ela é nova,

vou conversar com ela.

E perguntei:

— Você é nova? — ela respondeu:

— Sim, eu sou.

Então, o Gustavo chegou e disse:

— Oh! Thiago quem é essa? — eu respondi:

— É mesmo, qual é o seu nome?

— Meu nome é Bruna. — eu perguntei:

— Você e boa jogo de futebol? — ela respondeu:

— Sim, eu sou!— então eu disse:

—Qual é o seu telefone?— ela respondeu

—Meu telefone é 7274-5676 — eu disse

—Está bom e eu anotei tudo.

Quando bateu o sinal e todos entraram na classe, depois de alguns

minutos, a professora entrou também, estava usando uma calça jeans e

uma camisa, então ela disse:

— Bom dia, classe! — todos nós respondemos:

— Bom dia!

O Thiago pegou o celular e mandou um torpedo para Bruna que dizia:

— Você quer lanchar comigo? — ela respondeu:

—Sim, eu quero.

O Gustavo viu e falou para si próprio ―eu vou convidar a Bruna para

lanchar comigo‖, mas eu vou esperar o momento certo.

Uns 15 minutos antes de o sinal tocar, o Thiago pediu para ir ao

banheiro e o Gustavo também pediu.

Quando entramos no banheiro, o Gustavo me empurrou e disse:

— Tiago, você quer arranjar briga, né? — respondi:

E

Page 41: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II

— Do que você esta falando? — ele respondeu:

— Você sabe bem do que eu estou falando! — perguntei:

— Do quê? — Gustavo respondeu:

— Seu burro! Estou falando sobre o celular... — respondi:

— Ah! Do torpedo? — ele disse:

— Sim! — avançou em mim.

Naquele momento, a inspetora passou por lá e disse:

— Que barulho estranho no banheiro masculino!

Ela entrou, viu o Gustavo me agredindo e ela disse:

— Vocês dois venham comigo, vocês vão para a direção.

Quando nós entramos lá, a sala clara e silenciosa, nós vimos uma

mulher alta e bem vestida que estava de costas, era a diretora. A inspetora

contou tudo que aconteceu e ela deu uma bronca em nós dois, quando

saímos, a Bruna estava lá e disse:

— Ele te machucou? — eu respondi:

— Não muito, mas é sério? — ela respondeu:

— É sério o quê? — respondi:

— Você quer lanchar comigo? — ela disse:

— Claro!

Fomos lanchar e conversamos sobre várias coisas, até que fiquei muito

encantado por ela e perguntei:

— Você quer namorar comigo? — ela respondeu:

— Sim, eu quero!

Nós nos abraçamos, depois o Gustavo chegou e disse:

— Você me desculpa? — eu respondi:

— Está tudo bem! Deixa para lá.

Nós nos abraçamos e não brigamos mais.

Lucas Franco P Cavalcante Willian Reis Crispim 5º ano B – Unidade II

Page 42: Contos dos alunos do 5° ano A e B da unidade II