contabilidade avanÇada
TRANSCRIPT
ANHANGUERA EDUCACIONAL S/A
ATPS
Contabilidade Avançada I
Ceres
22/04/2014
Participantes:
Matheus Dos Santos Silva 339466
Renato Luis Dos Santos 334347
Washington ribeiro de almeida 377055
Professor EAD:
Hugo David Santana
Professor Presencial:
Edmar José Cristino
A t iv idad es Prá t i cas Sup erv i s ion ada s
C on t ab i l idad e A v an çada I
Ceres
22/04/2014
ETAPA 1
1. O que são títulos de crédito? E qual a classificação contábil?
São títulos de crédito, quaisquer valores mobiliários e outros direitos aqueles aqui
denominados como títulos e valores mobiliários ou aplicações em instrumentos
financeiros, incluindo as duplicatas mercantis e as duplicatas de prestação de serviços a
receber. (TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS).
E classificado como empréstimos e recebíveis normais de transações comuns, como
contas a receber de clientes, fornecedores, contas e impostos a pagar etc., que
continuam registrados pelos seus valores originais conforme regras anteriores, sujeitos
às provisões para perdas e ajuste a valor presente (no caso de esse efeito ser relevante).
Não estão destinados à negociação e a entidade fica com eles até seu vencimento. A
apropriação de receita ou despesa para esses instrumentos se dá pela taxa efetiva de
juros. (PEREZ JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.7).
2. O que são valores mobiliários? E qual a classificação contábil?
Valores mobiliários são papéis emitidos por entidades financeiras ou não,
representativos de frações de um patrimônio (ações ou quotas) ou de direitos sobre a
participação num patrimônio (bônus de subscrição ou partes beneficiárias). (PEREZ
JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.6).
Valores mobiliários são classificados como ativos ou passivos mensurados ao valor
justo por meio do resultado, composto pelos ativos e passivos financeiros destinados a
serem negociados e já colocados nessa condição de negociação, a serem avaliados ao
seu valor justo, com tidas as contrapartidas das variações nesse valor contabilizadas
diretamente no resultado. (PEREZ JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.7).
3. O que são aplicações financeiras? E qual a classificação contábil?
São aplicações de recurso em papéis de natureza monetária representados por direitos
dou títulos de credito, com prazo de vencimento e taxas de rendimentos pré ou pós-
fixadas. (PEREZ JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.6).
E classificado como ativos financeiros disponíveis para venda, constituído pelos ativos
financeiros a serem negociados no futuro, a serem registrados pelo “custo amortizado”
e, após isso, ajustados ao valor justo. As contrapartidas do ajuste pela curva (encargos e
rendimentos financeiros) vão ao resultado e, após isso, os ajustes ao valor justo ficam na
conta de patrimônio líquidos ajustes de variação patrimonial até que os ativos e passivos
sejam reclassificados para o item anterior ou efetivamente negociados, o que ocorrer
primeiro. (PEREZ JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.7).
4. O que são os investimentos? E qual a classificação contábil?
Investimentos são aplicações de recursos em bens de natureza não monetária
representados por valores mobiliários sem prazo de vencimento ou taxa de rendimento
predeterminada. (PEREZ JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.6).
Investimentos mantidos até o vencimento, aqueles para os quais a entidade demonstre
essa intenção e mostre, objetivamente, que tem condições de manter essa condição que
continuam também como antes: registrados pelo valor original mais os encargos ou
rendimentos financeiros. (PEREZ JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.7)
ETAPA 2
Incorporação
Incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas por outra,
que lhes sucede em todos os direitos e obrigações (lei nº 6404, art. 227). (PEREZ
JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.275).
Exemplo de incorporação
A empresa Destak prestadora de serviços na área de comunicação visual. Adquire a empresa
Produarte uma de suas concorrentes com o objetivo de expandir suas atividades.
Com a incorporação da Produarte e extinta, assim sendo que seus ativos e passivos são
assumidos pela empresa Destak.
Fusão
Fusão é a operação pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade
nova, que lhes sucederá em todos os direitos e obrigações (Lei nº 6.404/76, art. 228).
(PEREZ JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.295).
Exemplo de fusão
A empresa A e b resolvem se unificarem como uma estratégia de mercado para unirem seus
recursos e assim reduzir seus custos e aumentar seu domínio de mercado.
Com a fusão da empresa A e da empresa B surge a empresa C que terá a união dos ativos e
passivos das duas empresas.
Cisão
Cisão é a operação pela qual a sociedade transfere parcelas do patrimônio para uma ou
mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes, extinguindo-se a
companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio (cisão total), ou
dividindo-se seu capital, no caso de cisão parcial. (PEREZ JUNIOR, JOSÉ
HERNANDEZ,2012, P300).
Existem dois tipos de cisão que são cisão total e cisão parcial agora serão mostrados
exemplos destas duas formas de cisão.
Exemplo de cisão total
Os grupos empresariais Mar e Liete são os proprietários da empresa A, uma rede de
supermercados com lojas e depósitos em São Pulo e Rio de janeiro.
Em decorrência de um sério desentendimento, os sócios resolvem separar-se.
Após a fase de negociação, decidem extinguir a empresa, e as lojas e depósitos de São
Paulo, representando 40% do patrimônio, são transferidos para a Empresa B, já
existente, de propriedade do Grupo Mar.
As loja do Rio de janeiro, representando os demais 60% do patrimônio da empresa A,
ficam com o Grupo Liete, que constituem uma nova sociedade, a Empresa C. (PEREZ
JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.301).
Exemplo de cisão parcial
A Empresa A explora as atividades de transporte marítimo e terrestre de cargas.
Em decorrência de dificuldades financeiras, resolve abandonar o transporte marítimo,
negociando a carteira de clientes, embarcações, equipamentos e demais ativos dessa
atividade, que representa 30% de seu patrimônio.
O comprador assume tais ativos e constitui a Empresa B.
A Empresa A continua operando após a cisão parcial, somente com o transporte
terrestre. (PEREZ JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ,2012, P.301).
4_O Imposto de Renda e a Contribuição Social
Imposto (do latim taxo: estimar)[1] é a imposição de um encargo financeiro ou outro
tributo sobre o contribuinte (pessoa física ou jurídica) por um estado ou o equivalente
funcional de um estado a partir da ocorrência de um fato gerador, calculada mediante a
aplicação de uma alíquota a uma base de cálculo, de forma que o não pagamento deste,
acarreta irremediavelmente sanções civis e penais impostas à entidade ou indivíduo não
pagador, sobforma de leis. O imposto é uma das espécies do gênero tributo.
Diferentemente de outros tributos, como taxas e contribuição de melhoria, é um tributo
não vinculado: é devido pelo contribuinte independentemente de qualquer
contraprestação por parte do Estado. Destina-se a atender as despesas gerais da
administração, pelo que só pode ser exigido pela pessoa jurídica de direito público
interno que tiver competência constitucional para tal.
Os impostos são frequentemente divididos em diretos e indiretos. Os impostos diretos
são destinados taxar diretamente o contribuinte sendo que, o principal exemplo deste é o
imposto de renda e riqueza. Os impostos indiretos, entretanto, são repassados ao
contribuinte através do markup adicionado ao custo do produtor e o reflexo deste é
sentido no preço final do produtos. Os impostos indiretos são cobrados em todos os
bens adquiridos pelo consumidor.
Em tese, os recursos arrecadados pelos governos são revertidos para o bem comum,
para investimentos e custeio de bens e serviços públicos, como saúde, segurança e
educação. Mas não há vinculação entre receitas de impostos e determinada finalidade -
ao contrário do que ocorre com as taxas e a contribuição de melhoria, cujas receitas são
vinculadas à prestação de determinado serviço ou realização de determinada obra.
Embora a lei obrigue os governos a destinarem parcelas mínimas da arrecadação a
certos seviços públicos - em especial de educação e saúde -, o pagamento de impostos
não confere ao contribuinte qualquer garantia de contrapartida.
Definição e fins
Impostos são valores pagos, realizados em moeda nacional (no caso do Brasil em reais),
por pessoas físicas e jurídicas (empresas). O valor é arrecadado pelo Estado (governos
municipal, estadual e federal) e servem para custear os gastos públicos com saúde,
segurança, educação, transporte, cultura, pagamentos de salários de funcionários
públicos, etc. O dinheiro arrecadado com impostos também é usado para investimentos
em obras públicas (hospitais, rodovias, hidrelétricas, portos, universidades, etc.).
Os impostos incidem sobre a renda (salários, lucros, ganhos de capital) e patrimônio
(terrenos, casas, carros, etc.) das pessoas físicas e jurídicas.
A utilização do dinheiro proveniente da arrecadação de impostos não é vinculada a
gastos específicos. O governo, com a aprovação do legislativo, é quem define o destino
dos valores, através do orçamento.
Os impostos no Brasil.
O Brasil tem uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo. Atualmente, ela
corresponde a, aproximadamente, 37% do PIB (Produto Interno Bruto).
Lista dos principais impostos cobrados no Brasil são:
Federais
- IR (Imposto de Renda) - Imposto sobre a renda de qualquer natureza. No caso de
salários, este imposto é descontado direto na fonte.
- IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados.
- IOF - Imposto sobre Operações Financeiras (Crédito, Operações de Câmbio e Seguro
ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários).
- ITR - Imposto Territorial Rural (aplicado em propriedades rurais).
Estaduais
- ICMS - Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
- IPVA - Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (carros, motos,
caminhões)
Municipais
- IPTU - Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (sobre terrenos,
apartamentos, casas, prédios comerciais)
- ITBI - Imposto sobre Transmissão Inter Vivos de Bens e Imóveis e de Direitos Reais a
eles relativos
- ISS - Impostos Sobre Serviço
Contribuição Social
A Contribuição Social é um tributo destinado a custear atividades estatais especificas
que não são inerentes ao Estado. Tem como destino a intervenção no domínio
econômico (exemplo: FGTS), o interesse das categorias econômicas ou profissionais
(exemplo: Contribuição Sindical) e o custeio do sistema da seguridade social (exemplo:
Previdência Social). É considerado também uma Prestação Pecuniária instituída
exclusivamente pela União para intervenção no domínio econômico e para interesse das
categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas
respectivas áreas. (Ver artigo 149 da CF/88) Contribuição social é um tributo (forma de
contribuição pecuniária compulsório-obrigatória ao Estado) devido por todas as pessoas
físicas e jurídicas do Estado brasileiro, com a finalidade de constituir um fundo para ser
utilizado em benefício de toda a sociedade através da concessão de benefícios
previdenciários (todas as formas de aposentadoria, pensão por morte, auxílio-doença,
auxílio-acidente, etc.) É de competência privativa da União. Contribuição social é a
contraprestação devida pela seguridade social e outros benefícios na área social
garantidos pelo Estado e determinado grupo da sociedade, de que decorra benefício
especial para o cidadão que dele participa. A prestação estatal, com em todas as
contribuições, é entregue uti universi, e abrange a previdência social, a saúde e a
assistência social, parcelas constitutivas do conceito maior de seguridade (art. 195 da
CF), assim como a educação e o auxílio no desemprego. A contribuição social é forma
de financiamento direto da seguridade e dos direitos sociais, pelos que participam do
mesmo grupo econômico, assim na posição de patrão como na de empregado.
5_Juros sobre o Capital.
È uma das formas de se distribuir o lucro entre os acionistas, titulares ou sócios de uma
empresa, a outra é sob a forma de dividendos. Esse pagamento é tratado como despesa
no resultado da empresa, enquanto o dividendo não. Neste caso, o investidor terá que
pagar o Imposto de Renda sobre o capital recebido. Essa questão fiscal é justamente o
benefício da companhia, como esse pagamento é contabilizado como despesa da
empresa, antes do lucro, ela não arca com os tributos repassando este ônus ao
investidor. A opção entre dividendos e juros sobre capital próprio compete à
assembleias geral, ao conselho de administração ou à diretoria da empresa.
Como exemplo, uma empresa pode decidir remunerar os acionistas da seguinte forma:
R$0,50 por ação sob a forma de dividendos (lucro líquido) e R$0,50 por ação sob a
forma de JSCP (lucro bruto). Sobre os dividendos não incide tributação, assim os
acionistas estão isentos, mas sobre o JSCP incide 15% de Imposto de Renda retido na
fonte (R$0,075), ou seja, os acionistas receberão na prática R$0,425 por ação (lucro
líquido).
JUROS REMUNERATÓRIOS DO CAPITAL PRÓPRIO (TJLP)
As empresas poderão deduzir, para efeitos de apuração do lucro real e da base de
cálculo da contribuição social sobre o lucro (CSLL), os juros pagos ou creditados
individualizada mente a titular, sócios ou acionistas, a título de remuneração do capital
próprio, calculados sobre as contas do patrimônio líquido e limitados à variação, pro
rata dia, da Taxa de Juros de Longo Prazo – TJLP (Lei 9.249/95, art. 9º e art. 347 do
RIR/99).
Tal dedução é condicionada à existência de lucros, computados antes da dedução dos
juros, ou de lucros acumulados e reservas de lucros, em montante igual ou superior ao
valor de duas vezes os juros a serem pagos ou creditados.
RETENÇÃO NA FONTE
Há retenção de Imposto de Renda na Fonte de 15% sobre o valor respectivo.
CONTABILIZAÇÃO
Exemplo:
D - Despesas Financeiras (Resultado) R$ 40.000,00
C - IRF a Recolher (Passivo Circulante) R$ 6.000,00
C – Juros a Pagar - TJLP (Passivo Circulante) R$ 34.000,00
PESSOA JURÍDICA BENEFICIÁRIA
Para a pessoa jurídica beneficiária, os juros creditados correspondem à receita
financeira. No beneficiário pessoa jurídica, se tributada pelo lucro real, a fonte será
considerada como antecipação do devido ou compensada com o que houver retido por
ocasião do pagamento ou crédito de juros, a título de remuneração do capital próprio, a
seu titular, sócios ou acionistas.
No caso de tributação pelo Lucro Presumido ou Arbitrado, a fonte será considerada
como antecipação do devido.
Exemplo:
D – Juros a Receber – Empresa A (Ativo Circulante) R$ 34.000,00
D – IRF a Compensar (Ativo Circulante) R$ 6.000,00
C – Juros Recebidos (Resultado) R$ 40.000,00
6_Conclusão.
Após ter feito este trabalho concluímos que uma administração empresarial eficiente
envolve, entre outros aspectos, o gerenciamento dos recursos financeiros de modo a
otimizá-los. Isto se faz necessário pelo fato de os recursos financeiros representarem,
geralmente, o fator de produção mais escasso e em consequência o mais caro,
principalmente em nosso País onde se praticam taxas de juros elevadíssimas. Diante de
tal situação o administrador moderno deve buscar a melhor solução de rentabilidade
para os recursos de sua empresa, alocando-os no objeto social de sua entidade, aí
incluídos os estoques de mercadorias, matérias-primas, vendas a prazo, ativo
permanente – imobilizado e diferido. Se, porém, a entidade apresentar riqueza própria
em excesso ou excesso de disponibilidades, mesmo que temporários, deverá aplicá-los
em investimentos que, dependendo da natureza e frequência dessas sobras, podem ser
temporários ou permanentes, pois deixar esses recursos ociosos, sem nada produzir seria
desperdício inadmissível e indicativo de administração deficiente.
Por estes aspectos apresentados é que as empresas, mesmo que não seja seu objeto
social principal, aplicam os excessos de recursos, temporários ou permanentes, em
investimentos que podem assumir natureza diversa, porém sempre objetivando melhor
alocação de recursos e buscando rentabilidade que é, em última análise, o objeto
principal de qualquer empreendimento empresarial.
Títulos de Crédito quando falamos de títulos de crédito vêm à tona aqueles papéis
emitidos por entidades financeiras como: Letras de Câmbio, Certificado de Depósito
Bancário e outros. Porém, o conceito de títulos de crédito é mais abrangente,
envolvendo, também, os títulos emitidos por entidades não financeiras como:
Debêntures,Notas Promissórias e as Duplicatas. Todos são emitidos com finalidade de
captar recursos no mercado financeiro ou de financiar as atividades da entidade.
Valores Mobiliários – Representam os títulos e papéis emitidos por entidades
financeiras e outras entidades comerciais. Constituem-se de frações de um patrimônio
como as ações e quotas ou de direitos sobre a participação patrimonial de uma entidade
como, por exemplo, o bônus de subscrição ou as partes beneficiárias. Aplicações
financeiras – As aplicações financeiras se caracterizam pela alocação de recursos em
títulos e papéis de natureza monetária, constituindo-se em direito ou títulos de crédito.
Esses direitos ou títulos de crédito se apresentam com prazo de vencimento e taxas de
rentabilidade pré ou pós-fixados.
BIBLIOGRAFIA
PEREZ JUNIOR, JOSÉ HERNANDEZ. Contabilidade avançada: texto e testes com as
respostas / José Hernandez Perez Junior, Luís Martins de Oliveira. -8. Ed. –São Paulo: Atlas,
2012.
TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS: Disponível em:<
http://www.cosif.com.br/mostra.asp?arquivo=p_contas12>. Acessado em 19 abril. 2014
http://pt.wikipedia.org/wiki/Imposto
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/impostos.htm
http://direitoparatodos.com/conceito-de-contribuicao-social/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Juro_sobre_capital_pr%C3%B3prio