universidade anhanguera contabilidade avançada

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Universidade Anhanguera – UNIDERP Centro de Educação a Distância CIÊNCIAS CONTABEÍS ATPS – Atividades Práticas Supervisionadas Prof.: Me. Hugo David Santana CONTABILIDADE AVANÇADA I Danilo Yuri Vitalino dos Santos RA: 6581329733 Elizabete Ferreira Santiago RA: 8743141808 Helane Menezes Nascimento RA: 5729180856 Raquel Alves dos Santos RA: 5729180851

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Universidade Anhanguera UNIDERP

Centro de Educao a Distncia

CINCIAS CONTABES

ATPS Atividades Prticas Supervisionadas

Prof.: Me. Hugo David SantanaCONTABILIDADE AVANADA IDanilo Yuri Vitalino dos Santos RA: 6581329733

Elizabete Ferreira Santiago RA: 8743141808

Helane Menezes Nascimento RA: 5729180856

Raquel Alves dos Santos RA: 5729180851

TAGUATINGA/DFAbril de 2015

Danilo Yuri Vitalino dos Santos RA: 6581329733

Elizabete Ferreira Santiago RA: 8743141808

Helane Menezes Nascimento RA: 5729180856Raquel Alves dos Santos RA: 5729180851

ATPS Atividades Prticas SupervisionadasProf. EAD: Me. Hugo David SantanaNome do Tutor presencial: Edinei PauloCONTABILIDADE AVANADA IAtividade Pratica Supervisionada

ATPS apresentada ao curso superior

De Cincias Contbeis da

Universidade Anhanguera

UNIDERP.

TAGUATINGA/DFAbril de 2015

NDICEINTRODUO ..................................................................................................................4RESPOSTAS DO QUESTIONRIO.........................................................................................6REESTRUTURAO SOCIETRIA......................................................................................8INCORPORAO................................................................................................................10FUSO...........................................................................................................................10CISO.....................................................................................................................................11EXEMPLOS PRATICOS..........................................................................................................9IMPOSTO DE RENDA E CSLL............................................................................................11CSLL.............................................................................................................................13IMPOSTO DE RENDA DIFERIDO......................................................................................13JUROS SOBRE O CAPITAL PROPRIO......................................................................14EXEMPLO DE APURAO DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRPRIO..................................................................................................................16CONCLUSO...........................................................................................................18REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS.....................................................................................19Introduo

A Contabilidade passa cada dia a ter notoriedade e valor em relao a investimentos e analise do mercado em diversas situaes. Neste trabalho sero abordados temas como o investimento em bens imvesis e normas contbeis a serem analisadas quando se faz o mesmo Ser debatido tambm acerca de investimentos e algumas formas de opes de crditos, ativos financeiros, exemplos e sua contabilizao.

Trata-se de um estudo sobre reestruturao societria, fuso, incorporao e ciso e suas formas implantao, vantagens e desvantagens e exemplos como metodologia pratica do assunto abordado.

Na realizao deste, foi dissertado sobre o imposto de renda e CSLL, alquotas e aqueles que esto sujeitos a tributao. Foi abordado tambm sobre imposto de renda diferido e as formas de tributao conforme a legislao. Por fim, foram debatidos sobre uma forma de remunerao que se mostra menos onerosa as empresas na hora de pagar os dividendos que o juros sobre capital prprio que d margem para que possa abater no imposto a pagar.

Que seja de grande valia o estudo aqui apresentado para que adicione a quem desfrutar do mesmo, um melhor e prazeroso entendimento sobre os temas a serem abordados.

Etapa 01

Como o investimento em bens imveis normalmente envolve alto valor de aplicao, poucos so os investidores que possuem recursos suficientes para aplicar diretamente em empreendimentos dessa natureza. Esse foi um dos principais fatores que estimulou o surgimento no mercado do conceito de fundo de investimento imobilirio, regulamentado pela legislao brasileira a partir da dcada de 90, por meio da lei 8668/93 e da Instruo 205/94 da Comisso de Valores Mobilirios.

Essa nova forma de investimento veio viabilizar o acesso de pequenos e mdios investidores aos investimentos imobilirios. Os fundos passaram a juntar os recursos captados e investir em um ou mais empreendimentos imobilirios, que compem sua carteira.

Trata-se, assim, de investimento imobilirio envolvendo recursos captados via mercado de valores mobilirios, portanto, os atos praticados por proprietrios e empreendedores passaram a ser mais controlados, e submetidos anlise de especialistas e investidores, bem como de rgos reguladores do mercado financeiro.

Por isso, as informaes desse mercado tornam-se cada vez mais acessveis e transparentes. Como consequncia, a tendncia o aumento do ndice de credibilidade e confiana nas operaes realizadas no mercado imobilirio.

O fundo de investimento imobilirio uma comunho de recursos, captados por meio do sistema de distribuio de valores mobilirios e destinados aplicao em empreendimentos imobilirios. constitudo sob a forma de condomnio fechado, onde o resgate de quotas no permitido.Geralmente, as polticas de Fundos de Investimento Imobilirio visam realizao de investimentos de longo prazo, com o objetivo de auferir ganhos mediante locao, arrendamento ou alienao das unidades de determinado empreendimento.O Fundo de Investimento Imobilirio permite a formao de uma carteira composta de empreendimentos imobilirios, os quais, pelo volume de recursos envolvidos, no estariam ao alcance de investidores individuais, especialmente os de menor capacidade financeira, aumentando, assim, a quantidade de alternativas de investimento disponveis.

1) O que so ttulos de crdito? E qual a classificao Contbil?]

Os papis representativos de uma obrigao e emitidos de conformidade com a legislao especfica de cada tipo ou espcie. A definio mais corrente para ttulo de crdito, elaborada por Vivante, "documento necessrio para o exerccio do direito, literal e autnomo, nele mencionado".A doutrina jurdico-empresarial no uniforme quanto classificao dos ttulos de crdito, sem, contudo, causar qualquer prejuzo essncia da matria. A mais adequada nos parece aquela que estabelece como sendo quatro os critrios de classificao dos ttulos de crditos, quais sejam.

2) O que so valores mobilirios? E qual a classificao contbil?

O conceito de valor mobilirio altamente relevante para o mercado. Se determinado ttulo for considerado um valor mobilirio, significa dizer que ele deve se sujeitar s regras e fiscalizao da Comisso de Valores Mobilirios. Isso implica uma mudana significativa na forma como esses ttulos podem ser ofertados e negociados no mercado.Os ttulos e valores mobilirios adquiridos por instituies financeiras e demais instituies autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil, exceto cooperativas de crdito, agncias de fomento e sociedades de crdito ao microempreendedor, devem ser registrados pelo valor efetivamente pago, inclusive corretagens e emolumentos e devem ser classificados nas seguintes categorias: (Circ 3068 art 1)

a) ttulos para negociao;

b) ttulos disponveis para venda;

c) ttulos mantidos at o vencimento.

3) O que so aplicaes financeiras? E qual a classificao contbil?

a compra de um ativo financeiro, na expectativa de que, no tempo, produza um retorno financeiro, ou seja, espera-se no s obter o capital investido, como tambm um excedente, a ttulo de juros ou dividendos.

As aplicaes financeiras constituem-se num leque de investimentos com rentabilidade fixa ou varivel, do tipo:

Fundos de Investimento Financeiro (FIF)

Certificados de Depsitos Bancrios (CDB)

Letras Hipotecrias, etc.

As aplicaes financeiras constituem-se num leque de investimentos com rentabilidade fixa ou varivel, do tipo: Fundos de Investimento Financeiro (FIF), Certificados de Depsitos Bancrios (CDB), Letras Hipotecrias, etc.

O valor dessas aplicaes classifica-se, no balano:

No ativo circulante:

Entre as disponibilidades, no caso de aplicaes em modalidades resgatveis a qualquer momento, sem vinculao a determinado prazo, como o caso dos Fundos de Investimentos Financeiros (FIF); como investimentos temporrios, se resgatveis em prazo vencvel at 12 meses aps a data de aplicao.

No realizvel em longo prazo:

No caso de aplicaes financeiras resgatveis em prazo vencvel aps 12 meses da data de aplicao.

4) O que so os investimentos? E qual a classificao contbil?

Os investimentos financeiros so alternativos para aqueles que desejam guardar algum dinheiro e realizar poupana para a aposentadoria, uso futuro em caso de necessidades, entre outros. O hbito de investir no to grande no Brasil, geralmente temos hbitos de fazer emprstimos e financiamento e no o contrrio.

Classificado por conservador, a caderneta de poupana muito conhecida, principalmente por poder ser feita por qualquer cidado, necessitando apenas ir a um banco juntamente com seu CPF, RG, Holerite ou qualquer comprovante de renda e um comprovante de residncia atual. A poupana um investimento muito tradicional e conservador, paga juros bem baixos mais seguro. Geralmente a taxa de juros da poupana gira em torno de 0,5% (meio por cento).

Principais caractersticas:

Rendimento: TR + 0,5%

Iseno de imposto de renda

No h limite mnimo para aplicao ou quando h apenas simblico

Menores de idade podero ter Caderneta de Poupana

Etapa 02

Reestruturao Societria

De acordo com Cooper e Argyris (2003, p.1151) o conceito de reestruturao o seguinte:

a modificao diferente dos relacionamentos formais entre os componentes organizacionais. Trs conceitos esto fundidos na palavra reestruturao: res significa fazer de novo, estrutura refere-se aos arranjos formais entre componentes de organizao e ao implicam o processo.

Conforme os autores acima reestruturao refere-se ao adicionamento, eliminao, separao ou fundies dos componentes de uma estrutura, pode-se tambm fortalecer, enfraquecer, inverter ou redefinir as relaes entre os componentes.

De acordo com Fabretti (2005, p.145):

A dinmica da atividade econmica, em face dos desafios da globalizao exige que a empresa se atualize constantemente a fim de manter-se competitiva. Para tanto, preciso ter condies para apresentar sempre produtos e servios da melhor qualidade e preos capazes de atender as exigncias do mercado, que so sempre renovadas. Com isso, o autor acima que dizer que as empresas e organizaes devero manter-se em constantes mudanas, procura por inovaes que auxiliaro na conquista de seus objetivos, e que s poder ser alcanado adaptando-se as novas tecnologias sejam de produo como de gesto.

Ainda de acordo com Fabretti (2005, p.145): A reestruturao societria pode ser feita de vrias maneiras, tais como a transformao de um tipo de sociedade para outro, ou pela fuso, aquisio, incorporao ou ciso. Assim o autor identifica os tipos ou formas possveis de uma empresa utilizar a Reestruturao Societria.

Transformao Societria

Definindo os tipos de reestruturao, Fabretti (2005), a considera como sendo uma operao jurdica em que a empresa muda sua forma de sociedade. Por exemplo, de sociedade limitada para a sociedade por aes ou companhia.

O autor cita ainda o Art. 1.113 do Cdigo Civil que dispe sobre o ato de reestruturao societria que regula: O ato de transformao independe de dissoluo ou liquidao da sociedade, e obedecer aos preceitos reguladores da constituio e inscrio prpria do tipo em que vai converter-se.

Desta forma Fabretti (2005) explica que na reestruturao feita atravs de uma transformao societria ocorrem mudanas apenas na forma jurdica na organizao ou sociedade alterando seu contrato social de Ltda. para sociedade annima ou vice-versa respeitando-se os preceitos jurdicos vigentes.

Incorporao

De acordo com Fabretti (2005) quando ocorre a incorporao uma ou mais sociedades so absolvidas pela empresa incorporadora, isto , aquele que adquire s demais passa a ser responsvel pelos direitos e obrigaes das demais, ressalta tambm a necessidade dos scios aprovarem as base de operao e a reforma do contrato social ou estatuto ou ainda decidir sobre a avaliao do patrimnio da sociedade a ser incorporada.

Para o autor, a incorporao no est sendo mais utilizada, As empresas tm preferido recorrer aquisio do controle do capital da outra empresa, seja ele representado por aes ou quotas... (FABRETTI , 2005,p.156). Assim o autor quer dizer que as empresas atualmente tm considerado menos vantajoso incorporar capitais de outras empresas ao seu para serem mais competitivas.

Fuso

a operao pela qual se unem duas ou mais sociedades para formar sociedade nova, que

lhe suceder em todas s direitas obrigaes. (Art.228 da LSA). Desta forma entende-se como fuso a unio de empresas para formar uma terceira.

De acordo com Fabretti (2005) existem dois tipos de fuses:

Fuso Direta:

O autor define fuso direta como sendo aquela no qual as sociedades originais deixam de atuar juridicamente e formando-se uma nova sociedade com uma nova personalidade jurdica. A sociedade criada ter como capital integralizado os bens, direitos e obrigaes que foram herdadas das sociedades extinguidas.

Fuso Indireta:

Conforme Fabretti (2005, p.156): Atualmente, a maioria das fuses da empresa feita de forma indireta evitando a extino das empresas fusionadas e as consequncias tributrias deste encerramento de atividades. O autor quer dizer que na fuso indireta no existe a extino das empresas fusionadas e sim a criao de uma sociedade holding controladora, cujas aes de capital integralizado envolvendo as organizaes.

Ciso

Conforme Fabretti (2005, p.156):

a operao jurdica pela qual a companhia transfere parcela do seu patrimnio para uma ou mais sociedades, constitudas para esse fim ou j existentes, extinguindo-se a companhia cindida, se houver verso de todo o seu patrimnio e dividindo-se o seu capital, se parcial a verso. (Art.229 da LSA).

A ciso, havendo acordo entre seus acionistas, pode ser considerada parcial, e se houver a extino de uma delas a ciso ser total.

Exemplos prticosUma forma de exemplificar o que foi estudado foi um fato marcante entre as empresas Sadia e perdigo. Com a fuso das empresas surgiu a BRF em que os acionistas da Perdigo s.a detem 68% da participao e 32% para os acionistas da Sadia S.A., sendo que, a presidncia ser dividida em dois anos de mandato para o presidente de cada sociedade.

J um caso de incorporao foi da Ecodiesel que aprovou a incorporao da empresa Vanguarda Participaes por 1,1 bilho de reais em aes, num negcio que cria uma das maiores empresas do agronegcio. Considerando a natureza similar das companhias, de atuao no segmento agropecurio e agroindustrial, a incorporao representa a oportunidade de obter ganhos relevantes e ampliar a participao no desenvolvimento do agronegcio.

Um caso de ciso o da companhia area Gol que passou a segregao das atividades do programa de relacionamento Smiles, que passaro a ser conduzidas pela Smiles S.A., empresa "recentemente constituda", e que passar a ser uma companhia com participao na bolsa de valores para fazer concorrncia direta com outras empresas de transporte areo.Etapa 03

Imposto de renda e CSLL

O imposto de renda pode ser tributado nas formas: lucro real, presumido ou arbitrado.

O IRPJ sobre o Lucro Presumido ser pago sobre a base de clculo presumida, alquota de 15%.A parcela do Lucro Presumido (ou seja, a base de clculo) que exceder ao valor resultante da multiplicao de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo nmero de meses do respectivo perodo de apurao, sujeita-se incidncia de adicional de imposto alquota de 10% (dez por cento).

A tributao do Imposto de Renda Pessoa Jurdica (IRPJ) - Lucro Real se d mediante a apurao contbil dos resultados, com os ajustes determinados pela legislao fiscal.

A base de clculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrncia do fato gerador, o lucro real correspondente ao perodo de apurao.

Como regra geral, integram a base de clculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominao que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espcie ou da existncia de ttulo ou contrato escrito, bastando que decorram de ato ou negcio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma especfica de incidncia do imposto.

O imposto ser determinado com base no lucro real por perodos de apurao trimestrais, encerrados nos dias 31 de maro, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada ano-calendrio.

No caso da apurao com base no lucro real, o contribuinte tem a opo de apurar anualmente o imposto devido, devendo, entretanto, recolher mensalmente o imposto por estimativa.

A pessoa jurdica, seja comercial ou civil o seu objeto, pagar o imposto alquota de 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, apurado de conformidade com o Regulamento. O disposto neste item aplica-se, inclusive, pessoa jurdica que explore atividade rural.

ADICIONAL

A parcela do lucro real que exceder ao valor resultante da multiplicao de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) pelo nmero de meses do respectivo perodo de apurao, sujeita-se incidncia de adicional de imposto alquota de 10% (dez por cento).CSLL

Empresas brasileiras se veem em meio a alguns tributos para pagar, cada um com suas siglas. Alm do Imposto de Renda (DIPJ), a Contribuio Sobre o Lucro Lquido (CSLL) um dos que completam a lista de tributos a serem pagos Receita Federal.

QUAL TIPO DE EMPRESA EST OBRIGADA A PAGAR A CSLL?

Todas as empresas sem fins lucrativos, aquelas que concendem emprstimos, bolsas de valores, empresas que investem em fundos imobilirios. Alm disso, toda empresa queoptou por fazer o recolhimento do Imposto de Renda sobre o Lucro Real, Presumido ou Arbitrado est obrigada a contribuir.

QUAL A ALQUOTA DA CSLL?

A alquota de 9% incidente sobre o Lucro Real, Presumido ou Arbitrado.

Imposto de Renda DiferidoDe acordo com o Princpio Contbil da Competncia, se a contabilidade j reconheceu uma receita ou lucro, a despesa de Imposto de Renda deve ser reconhecida nesse mesmo perodo, ainda que tais receitas e lucros tenham a sua tributao diferida para efeitos fiscais, ou seja, o Imposto de Renda incidente sobre elas ser pago em perodos futuros.

A entidade deve reconhecer esses efeitos fiscais por meio da contabilizao do passivo fiscal diferido, no exerccio em que ocorrer (NBC T 19.2.1.3).

Ressalte-se que o diferimento do Imposto de Renda feito somente para fins fiscais no LALUR, no alterando o lucro lquido na contabilidade, pois em funo do regime de competncia, na contabilidade no h postergao do reconhecimento do resultado.

So exemplos de diferimento:

a) At 31.12.1995, o lucro inflacionrio no realizado, ou seja, o saldo credor da conta de correo monetria ajustada de acordo com a legislao fiscal, j registrado contabilmente como receita, mas que podia ser diferido para efeito de Imposto de Renda;b) a receita j contabilizada, mas no recebida, decorrente de contratos a longo prazo de construo por empreitada ou de fornecimento de bens ou servios, quando contratados com entidades governamentais;c) o ganho de capital na venda a prazo de bens do ativo imobilizado, cujo preo deva ser recebido, no todo ou em parte, aps o trmino do ano-calendrio subsequente.

Nesses casos, a receita ou o lucro j foram registrados contabilmente pelo regime de competncia e a despesa de Imposto de Renda tambm deve ser reconhecida no mesmo perodo, mediante crdito na conta de Proviso para Imposto de Renda Diferido, classificada no Passivo Circulante ou Passivo No Circulante e dbito na conta de despesa de Imposto de Renda no Resultado.

Quando a receita ou o lucro se tornarem tributveis, o valor constante da conta de Proviso para Imposto de Renda Diferido ser transferido para a conta de Proviso para Imposto de Renda no Passivo Circulante, no alterando o resultado desse perodo.

O passivo fiscal diferido deve ser reconhecido s alquotas aplicveis ao exerccio em que o passivo deve ser liquidado.

Etapa 04

Juros sobre o Capital prprio

evidente que o grande objetivo das empresas maximizar os seus resultados e, para isso, poder utilizar-se de diversas alternativas como a conquista de novos mercados, o aumento dos preos e a reduo de custos, entre outros.

Uma das ferramentas que pode contribuir para a reduo de custos o planejamento tributrio. Utilizar-se dos benefcios concedidos legalmente ou das lacunas existentes na lei pode trazer vantagens ao resultar em uma economia tributria, a chamada eliso fiscal.

A reduo dos custos pode ser obtida por meio de diversas formas: Isso pode incluir desde uma forma diferente de remunerar os scios, passando por um caminho diverso na reestruturao da empresa, at a ida ao jurdico para contestar a exigncia de algum imposto ou tentar recuperar o que pode ter sido pago a mais no passado. Os especialistas em tributos sempre se debruam sobre as normas para tirar dali soluo menos onerosa possvel. Eles afirmam que utilizar as possibilidades dadas pela legislao para pagar menos imposto um direito de todo contribuinte. (Christovo& Watanabe, 2002).

Em relao remunerao dos scios nas sociedades annimas ela feita atravs da distribuio dos dividendos no qual no h incidncia de tributos. Com o advento da lei9.249/95, as empresas tributadas com base no lucro real passam a ter a opo de remunerao dos scios, atravs dos juros sobre capital prprio (JSCP). Os JSCP so tributados pelo imposto de renda na fonte a uma alquota que na maioria dos casos de 15%, o que leva muitos acionistas a imaginarem que esto recebendo menos do que se fossem distribudos dividendos.

Mas, a lei concede s empresas o direito de deduzir o valor destes para fins de clculo de imposto de renda e contribuio social, o que resulta em economia tributria para a empresa, pois essa deixar de pagar o IRPJ e a CSLL sobre o valor distribudo na forma de JSCP e sobre o IRRF incidente sobre esta distribuio. Enquanto que os dividem dos distribudos iro sofrer a referida tributao.

Ainda que os JSCP representem uma opo de economia para a empresa dever ser analisado mais a fundo do ponto de vista dos beneficirios, pois enquanto que para o recebedor pessoa fsica receber os JSCP vantajoso, para a pessoa jurdica pode no ser, implicando em pagamento de mais impostos.

Essa pesquisa norteia-se pela seguinte questo de pesquisa: A utilizao dos juros sobre capital prprio um instrumento eficaz como planejamento tributrio para a empresa pagadora e para os acionistas que esto recebendo?

Desta forma, o objetivo demonstrar que a reestruturao tributria da empresa atravs da utilizao dos juros sobre capital prprio pode ser um forte aliado para aumentar a competitividade e o lucro, contudo, necessrio verificar os efeitos resultantes da utilizao deste benefcio fiscal no recebimento pelos acionistas.

A presente investigao se justifica a partir de um mercado com acirrada concorrncia aonde as empresas precisam reduzir seus custos como forma de permanecerem e se destacarem. A carga tributria praticada no pas responsvel por grande parte dos custos de uma empresa, que por sua vez, busca no planejamento tributrio mecanismos para reduzi-los.

A eliso fiscal usada como instrumento de planejamento tributrio, permitida legalmente uma vez que realizada antes da ocorrncia do fato gerador, e pode reduzir, retardar ou eliminar consideravelmente os tributos a serem pagos, maximizando resultados na empresa e objetivando a sua continuidade. Observadas as particularidades de cada organizao e a legislao vigente, as organizaes que realizarem um planejamento tributrio eficiente podem ser mais competitivas j que tero a diminuio na carga tributria.

A escolha da forma de remunerar os scios tambm pode ser usada no planejamento tributrio. Por intermdio dos juros sobre o capital prprio, empresa e acionista podem ter seus ganhos maximizados.

Clculo dos Juros Sobre o Capital Prprio

No clculo dos juros sobre o capital prprio, devero ser observados os seguintes itens:

Base de Clculo - Os juros sobre o capital prprio sero calculados sobre as contas do Patrimnio Lquido, sendo limitados variao pro rata dia da TJLP. Conforme a Lei 6.404/96 o Patrimnio Lquido compe-se das seguintes contas: a) Capital Social; b) Reservas de Capital; c) Reservas de Reavaliao; d) Reservas de Lucros; e e) Lucros ou Prejuzos acumulados. Todavia, estaro excludos da composio do Patrimnio Lquido, para fins de apurao dos juros sobre o capital prprio, os valores das Reservas de Reavaliao de bens e direitos da pessoa jurdica.

TJLP - A Taxa de Juros de Longo Prazo divulgada pelo Banco Central anual, porm ela fixada trimestralmente. A TJLP para o ano calendrio de 2006 de 7,87%.

Exemplo de apurao dos Juros sobre o Capital

Supondo uma empresa que obteve no exerccio de 2006 um lucro lquido de R$ 60.500.000,00 (antes do clculo dos juros sobre o capital prprio, da Proviso para o Imposto de Renda e aps a CSLL) e tenha a composio do Patrimnio Lquido relacionada no quadro 3 (o qual no sofreu alterao no exerccio de 2006), o valor dos juros sobre o capital prprio a ser deduzido da base de clculo do IR e CSLL no exerccio de 2006 R$ 7.199.082,50 como demonstrado na tabela 5.

Quadro 3: Patrimnio Lquido

Capital R$ 10.000.000,00

Reservas de Capital R$ 100.000,00

Reservas de Reavaliao R$ 345.150,00

Reservas de Lucros R$ 80.145.000,00

Lucros Acumulados R$ 1.230.000,00

= Patrimnio Lquido R$ 91.820.150,00

Tabela 5: clculo dos juros sobre o capital prprio (JSCP) Limites para deduo:

- 50% do lucro do exerccio antes de sua capitalizao:

R$ 60.500.000,00(50%) = 30.250.000,00

- 50% do saldo de lucros acumulados e das reservas de lucros:

R$ 81.375.000,00 = 40.687.500,00

Poder ser utilizado como limite para deduo dos JCP o maior dos valores obtidos acima. Sendo assim, a empresa poder contabilizar como despesa financeira dedutvel em 31.12.2006 o valor de R$ 7.199.082,50 referente aos JCP, uma vez que no foi excedido o maior entre os dois limites estabelecidos pela lei, que, nesse caso, de R$ 40.687.500,00.

Reteno do Imposto de Renda na Fonte (IRRF): Alquota 15% = 1.079.862,37

Valor lquido do JCP para distribuio aos scios ou acionistas = R$ 6.119.220,13 Concluso

Conclumos este trabalho, onde foi visto com uma viso global e at critica um pouco sobre investimentos imobilirios e sobre algumas formas de investimento. Foi respondido questionamentos a respeito de investimentos e aplicaes financeiras para que fique mais fcil o aprendizado a respeito das diversas formas de se investir para ter um retorno financeiro e abordagem sobre ttulos e valores mobilirios em relao aos valores que devero ser ajustados conforme a legislao vigente.

Conclui-se que reestruturao societria pode ser entendida como uma mudana no quadro de scios da empresa que poder alterar sua forma jurdica, isto , sua razo social. Entre os tipos de reestruturao existentes identificou nesta pesquisa a fuso, incorporao e ciso.

Imposto de renda pode ser apurado de forma trimestral no lucro real ou anualmente, devendo ser pago mensalmente por estimativa. A alquota de 15%, mas ser pago um adicional de 10% as empresas que ultrapassem o valor referente a 20.000,00 multiplicado pelos meses da apurao.

CSLL um imposto incidente para todas as empresas sem fins lucrativos, aquelas que concedem emprstimos, bolsas de valores, empresas que investem em fundos imobilirios. Alm disso, toda empresa que optou por fazer o recolhimento do Imposto de Renda sobre o Lucro Real, Presumido ou Arbitrado est obrigada a contribuir. A alquota de 9% incidente sobre o Lucro Real, Presumido ou Arbitrado.

Imposto de renda diferido de acordo com o Princpio Contbil da Competncia, se a contabilidade j reconheceu uma receita ou lucro, a despesa de Imposto de Renda deve ser reconhecida nesse mesmo perodo, ainda que tais receitas e lucros tenham a sua tributao diferida para efeitos fiscais, ou seja, o Imposto de Renda incidente sobre elas ser pago em perodos futuros. A entidade deve reconhecer esses efeitos fiscais por meio da contabilizao do passivo fiscal diferido, no exerccio em que ocorrer.Para finalizar, conclui-se que os juros sobre capital prprio se mostra como uma forma de remunerar os scios e acionistas, sendo que a maior vantagem ser que a empresa ter como abater na margem de contribuio os valores pagos.

Referencias bibliogrficaswww.contabilidadepontual.com.brwww.portaldecontabilidade.com.brFABRETTI, Ladio Camargo, Fuses, Aquisies, Participaes e outros Instrumentos de Gesto de Negcios. So Paulo: Atlas, 2005

COOPER, Caryl: Argyris, Dicionrio Enciclopdico de Administrao. So Paulo: Atlas, 2003

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