consumidores livres maio 2012

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Consumidores Livres e Especiais na CCEE Maio/2012

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Treinamento CCEE

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Page 1: Consumidores Livres Maio 2012

Consumidores Livres e Especiais na CCEE

Maio/2012

Page 2: Consumidores Livres Maio 2012

2

Objetivo

Fornecer uma visão geral das regras e procedimentos vigentes que influenciam o

gerenciamento do consumo de energia para o consumidor livre e especial e

destaque para algumas alterações a serem consideradas no Novo SCL.

Público Alvo

Consumidores Livres

Consumidor Parcialmente Livre

Consumidores Especiais

Comercializadores (Representantes de Consumidores)

Page 3: Consumidores Livres Maio 2012

Conceitos

Page 4: Consumidores Livres Maio 2012

4

Consumidores Livres/Especiais

Consumidor livre é aquele que tenha exercido a opção de compra de energia elétrica,

conforme as condições previstas nos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995 e no

Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004

Consumidor Especial: consumidor responsável por unidade consumidora ou conjunto de

unidades consumidoras do Grupo “A”, integrante(s) do mesmo submercado no SIN, reunidas

por comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja carga seja maior ou igual a 500 kW

Page 5: Consumidores Livres Maio 2012

5

Consumidores Livres: Características

Fábricas, shoppings, indústrias que estão enquadrados nesta categoria podem hoje escolher de quem comprar energia

Para migrar do mercado cativo para o livre, o consumidor deve observar o prazo de 6 meses antes do término do contrato cativo

Possuir demanda contratada igual ou maior que 3.000 kW em qualquer horário (ponta ou fora de ponta)

Estar ligado à rede de distribuição ou de transmissão em nível de tensão de fornecimento igual ou superior a 69 kV, se a data de ligação do consumidor ocorreu até 07/07/95

Unidades consumidoras ligadas após de 07/07/95 podem estar ligadas em qualquer nível de tensão, bastando que possua demanda contratada superior a 3.000kW

O consumidor pode “nascer livre” desde que apresente um CUSD com demanda contratada igual ou maior que 3.000 kW em qualquer horário (ponta ou fora de ponta)

O consumidor livre deve obrigatoriamente ser Agente da CCEE

O processo de retornar para o cativo exige que a comunicação seja feita com 5 anos de antecedência

Page 6: Consumidores Livres Maio 2012

6

Consumidores Parcialmente Livre

Considera-se Consumidor Parcialmente Livre o Consumidor Livre que exerce a

opção de contratar parte das necessidades de energia e potência das unidades

consumidoras de sua responsabilidade com a distribuidora local, nas mesmas

condições reguladas aplicáveis a consumidores cativos, incluindo tarifas e prazos

Com relação à parcela livre, devem ser observados os mesmos itens aplicáveis ao

Consumidor Livre, incluindo a obrigatoriedade de ser Agente da CCEE e prazos de

migração

O contrato de uso de energia cativa pode ter duração superior a 12 meses, desde

que seja permitida a revisão dos montantes contratados a cada período de 12

meses

Page 7: Consumidores Livres Maio 2012

7

Consumidores Especiais

São classificados como Consumidores Especiais aqueles responsáveis por unidade consumidora ou conjunto

de unidades consumidoras do Grupo “A”, integrante(s) do mesmo submercado no SIN, reunidas por

comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja carga seja maior ou igual a 500 kW

Interesse de Direito: Unidades (filiais) de um mesmo CNPJ (inclusive em distribuidoras diferentes, mas em um

mesmo submercado)

Interesse de Fato: CNPJs diferentes localizados em áreas contíguas

A carga (500 kW ou mais) deverá ser comprovada de acordo com as seguintes condições:

Para unidade consumidora: pela demanda contratada com um período mínimo de doze meses; ou

Para conjunto de unidades consumidoras: pela soma das demandas contratadas com um período mínimo de

doze meses para cada contrato

Uma carga nova pode ser modelada como Especial, desde que apresente CUSD(s) assinado(s) com

montante(s) contratado(s) de 500kW.

O consumidor Especial pode adquirir somente energia proveniente de fontes especiais

Page 8: Consumidores Livres Maio 2012

8

Consumidores Livres e Especiais

Dados: Info Mercado Maio/2012 *

45%55%

Representatividade dos consumidores especiais

LivresEspeciais

34

466

613694 651 655

940

1101 1146 1175 1216

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2004 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12

Evolução dos consumidores livres/especiais

Page 9: Consumidores Livres Maio 2012

9

Matriz e Filiais

Adesão de Matriz e Filiais:

A matriz pode ser Agente da CCEE para representar ativos próprios ou de suas filiais, desde que

situadas no mesmo submercado

É considerada empresa filial aquela que possui o mesmo radical do CNPJ da Matriz, a Matriz será a que tem o final /0001.

Caso existam filiais em submercados diferentes da Matriz que a representa, é cadastrado um Agente

Associado, representando essas filiais (cargas) para fins de modelagem e contabilização.

Nesse caso será realizada uma Contabilização individual (uma do Agente Matriz e outra do Agente Associado), com resultados separados no CB006, porém a liquidação financeira é única

Adesão somente das Filiais:

Empresas filiais podem ser agentes da CCEE sem a necessidade de adesão da Matriz. Nesse caso,

cada filial é um novo agente

Todas as empresas filiais devem comprovar sua condição de consumidor livre (por ativo)

Quando da adesão somente da empresa filial, deve-se enviar o Termo de Responsabilidade da

Matriz, conforme Pdc AG.01

Page 10: Consumidores Livres Maio 2012

10

Representação - Matriz e Filiais

Adesão da Matriz representando duas (02) filiais, presentes no mesmo submercado

F F

M

As filiais são modeladas como cargas embaixo do Agente Matriz.

Resultado da Contabilização será único, constante no CB006 e será igual ao resultado da Liquidação Financeira.

Page 11: Consumidores Livres Maio 2012

11

Representação - Matriz e Filiais

11

Submercado1

F F

M

F

Mv

Adesão da Matriz representando as filiais. Duas (02) unidades instaladas no mesmo submercado da Matriz e uma (01) instalada em outro submercado

Submercado2

Em S1, as filiais são modeladas como cargas embaixo do Agente Matriz. No CB006 aparecerá uma contabilização separada só para esse Agente.

Em S2 é criado um Agente Associado (Matriz virtual) para representar essa filial. Isso deve ser feito, pois a contabilização é realizada por submercado. Dentro do CB006 também aparecerá uma contabilização separada só para esse Agente Associado

Nesse caso, o Agente deve atentar em realizar suas contratações de forma separada no sistema.

A Liquidação financeira será única, soma da contabilização desses dois Agentes.

Page 12: Consumidores Livres Maio 2012

12

Representação - Matriz e Filiais

12

Submercado1

F1 F2

Adesão somente de 03 filiais, semadesão da Matriz, presentes nomesmo submercado

Submercado2

Cada filial é tratada como um Agente individual

São 03 Contabilizações (03 relatórios CB006) e 03 Liquidações Financeiras.

F3

Adesão somente de 03 filiais, semadesão da Matriz, 02 no mesmosubmercado e 01 em outro

F1 F2

Mesmo tratamento: cada filial é tratada como um Agente individual, então não há necessidade de criação de agente associado

São 03 Contabilizações (03 relatórios CB006) e 03 Liquidações Financeiras.

Submercado1

F3

Page 13: Consumidores Livres Maio 2012

13

Medição

Contratos

PLD

Liquidação Financeira

Contabilização Pré-Fatura

Regras de Comercialização

SINERCOMProcedimentos de Comercialização

SCDE

Processo de Contabilização e Liquidação

Page 14: Consumidores Livres Maio 2012

Regras e Procedimentos de Comercialização

Page 15: Consumidores Livres Maio 2012

15

Regras de Comercialização

Contabilização

• Preço de Liquidação das Diferenças

• Determinação da Geração e Consumo de Energia

• Contratos

• Garantia Física

• Excedente Financeiro

• Encargos de Serviço de Sistema

• Consolidação de Resultados

• Ajuste de Contabilização e Recontabilização

Governança

• Rateio de Votos

• Rateio da Contribuição

Penalidades

• Garantia Física

• Insuficiência de Lastro para Venda de Energia

• Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo

• Descontos Aplicados à TUSD ou TUST

• Insuficiência de Lastro de Potência

• Penalidade por Falta de Combustível

Liquidação

• Cálculo de Garantias

• Rateio da Inadimplência

Reajuste de Receita de Venda

de CCEAR por Disponibilidade

Repasse do Custo de

Sobrecontrataçãode Energia

Contratação de Energia de

Reserva

Page 16: Consumidores Livres Maio 2012

Medição

Page 17: Consumidores Livres Maio 2012

17

Objetivos

Determinação de valores de energia que serão utilizados para:

Mercado SPOT

Penalidades

Encargos de Serviços de Sistema

Encargo de Energia de Reserva

Desconto na TUSD/TUST

Page 18: Consumidores Livres Maio 2012

18

Modelagem

L1

G2

M1

M2

Re

de

Bás

ica M3

M5

100

150

50

50

Diagrama Unifilar

Re

de

Bás

ica

N2M2

M1

L1

G2

Usina 2

C1M5

N1

M3

Sinercom

(visão elétrica) (visão contábil)

Page 19: Consumidores Livres Maio 2012

19

Modelagem

Rede Básica

G

N1

ND1

L1 L3

Distribuidora Usina Consumidor Livre

Medição real

Medição calculada

Consumidor Parcialmente Livre

M1

C1 M2 M3 M4

L2

Montante de energia cativa informado pela Distribuidora

através do SCL

Page 20: Consumidores Livres Maio 2012

20

Solicitação de Modelagem

Quando o agente deseja migrar uma de suas unidades para o mercado livre, deve solicitar a modelagem

do ativo na CCEE.

A solicitação de modelagem é feita através da Ferramenta SOMA, disponível no espaço exclusivo do site

da CCEE.

Na Ferramenta, o agente deve preencher as principais informações (CUSD/CUST, Instalação

Compartilhada, Classe de Atendimento).

A informação de CUSD/CUST deve ser confirmada pelo Agente Conectado (geralmente Distribuidora

local), assim como a vigência deste.

O Agente de medição deve preencher as informações dos medidores e realizar o cadastro dos pontos de

medição no SCDE.

Ao fim do processo de modelagem, as informações dos ativos estarão disponíveis ao Agente na Aba CCEE.

Page 21: Consumidores Livres Maio 2012

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Solicitação de Modelagem - SOMA

Page 22: Consumidores Livres Maio 2012

22

Instalação SMF

Responsabilidade Instalação

A instalação e adequação dos pontos de medição do Consumidor para o padrão de medição

da CCEE é de responsabilidade do Agente de Medição

Responsabilidade Custos

Todos os custos incorridos são de responsabilidade do Consumidor, exceto o medidor

principal.

Responsabilidade Manutenção

A responsabilidade de manutenção do SMF é de responsabilidade do Agente de Medição

Agente de Medição

Distribuidor ou Transmissora

O transmissor será agente de medição caso o Consumidor esteja conectado diretamente a Rede Básica

Page 23: Consumidores Livres Maio 2012

23

Relatórios de Medição – Origem de Dados da Coleta

Relatório integrante do SCDE (Sistema de Coleta de Dados de Energia)

Disponível a partir do primeiro dia útil do mês seguinte ao contabilizado

Apresenta, de forma horária, os dados de medição dos pontos cadastrados

Relatório é atualizado a cada nova atualização dos dados (novos registros, ajustes de dados de

medição)

Para ter acesso ao SCDE, consumidor precisa enviar Contrato de Uso do SCDE e o Anexo I, ambos

documentos do PdC AG.01

Fornece ao agente dados de medição preliminares

O Consumidor Livre/Especial poderá acessar os Sistemas Sinercom e SCDE bastando solicitar à

Central de atendimento o acesso, mesmo que seja representado.

Page 24: Consumidores Livres Maio 2012

24

Relatório ME 006

Relatório obtido no Sinercom

Relatório para consulta prévia dos valores de medição a serem considerados na contabilização.

Duas versões: MS+9 du (SCDE) e MS+12 du (SCDE e Sinercom).

Fornece dados de medição já ajustados do agente.

Valores horários

integralizados

Page 25: Consumidores Livres Maio 2012

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Pdc ME.07 Apuração de Não Conformidades e Penalidades de Medição

Premissa 10.2.5:

“A penalidade de multa por Infração na Adequação do Sistema de Medição para

Faturamento - SMF aplicáveis para cada ponto de medição irregular do Agente de

medição do SCDE, corresponde a R$ 5.000,00 (cinco mil Reais), multiplicado pelo

Fator de Penalidade - FPE:

FPE= 1 para o nível de tensão de 2,3 kV a 25 kV; FPE= 2 para o nível de tensão de 30 kV a 44 kV; FPE= 4 para o nível de tensão de 69 kV; FPE= 8 para o nível de tensão de 88 kV a 138 kV; e FPE= 16 para o nível de tensão de igual ou superior a 230 kV.”

Page 26: Consumidores Livres Maio 2012

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Pdc ME.07 Apuração de Não Conformidades e Penalidades de Medição

Premissa 10.3.7:

“A penalidade de multa por Infração de Inspeção Lógica corresponde ao montante

de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos Reais), multiplicado pelo Fator de

Penalidade - FPE , aplicável para cada ponto de medição irregular do Agente de

medição do SCDE.”; sendo:

FPE= 1 para o nível de tensão de 2,3 kV a 25 kV;

FPE= 2 para o nível de tensão de 30 kV a 44 kV;

FPE= 4 para o nível de tensão de 69 kV;

FPE= 8 para o nível de tensão de 88 kV a 138 kV; e

FPE= 16 para o nível de tensão de igual ou superior a 230 kV.”

Page 27: Consumidores Livres Maio 2012

2727

Pdc ME.07 Apuração de Não Conformidades e Penalidades de Medição

Premissa 10.4.2:

“A Infração por Ausência de Coleta de Dados de Medição (...) será computada quando

não houver coleta por 120 horas ininterruptas ou 240 horas alternadas sem coletas

para o mês de apuração da penalidade, em decorrência de uma das seguintes

hipóteses:

Não disponibilização, pelo agente de medição do SCDE, dos arquivos xml em sua UCM,

no caso de coleta indireta pelo SCDE;

Impossibilidade de acesso aos medidores pelo SCDE, no caso de coleta direta;

Rejeição dos dados em decorrência dos processos de tratamento do SCDE, tanto no

caso da coleta direta quanto indireta via UCM”

Obs.: Caso exista penalidade por ausência de coleta a mesma será aplicada ao agente

de medição (Distribuidor ou Transmissor)

Page 28: Consumidores Livres Maio 2012

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PLD Mínimo 2012 = R$ 12,20/MWhRESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 1.247, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011)

Pdc ME.07 Apuração de Não Conformidades e Penalidades de Medição

Premissa 10.4.6:

“O valor da penalidade de multa por Infração de Coleta de Dados de Medição pelo

SCDE Contabilização será obtido multiplicando-se o valor monetário do PLD

Mínimo pela quantidade de horas faltantes na Contabilização e pelo Fator de

Penalidade - FPE, para cada ponto de medição irregular do Agente de medição do

SCDE sendo:

FPE= 1 para o nível de tensão de 2,3 kV a 25 kV;

FPE= 2 para o nível de tensão de 30 kV a 44 kV;

FPE= 4 para o nível de tensão de 69 kV;

FPE= 8 para o nível de tensão de 88 kV a 138 kV; e

FPE= 16 para o nível de tensão de igual ou superior a 230 kV.”

Page 29: Consumidores Livres Maio 2012

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SCDE - Prazos

Cronograma de Envio - SCDE

Mês de Consumo

Mês de Contabilização

Legenda:MS: mês seguinte às operações de compra e venda de energiadu: dias úteis

Responsável CCEE Agente de Medição

CCEE

Ação na CCEE Relatório SCDE

Origem de Dados da Coleta

Informar Agentes sobre Medições

FaltantesAjuste Medição

Comunicado sobre dados estimados

Relatório Provisório

ME006 atualizado

MS MS+1 até MS+3du MS+3du MS+4 até MS+7du

MS+12du

Page 30: Consumidores Livres Maio 2012

30

SCL - Prazos

ResponsávelAgente de Medição

CCEEAgente de Medição

CCEE

Ação na CCEE Registro Dados

Medidos

InformarAgente de Medições Faltantes

Relatório Provisório

ME006Ajuste Medição

Comunicado sobre dados estimados

Relatório Provisório

ME006 atualizado

MS MS+8du MS+9du MS+10/11du MS+12du

Cronograma de Envio - SINERCOM

Mês de Consumo

Mês de Contabilização

Legenda:MS: mês seguinte às operações de compra e venda de energiadu: dias úteis

Page 31: Consumidores Livres Maio 2012

31

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Consumo Medido

• Obter dados dos medidores

Perdas em Instalações Compartilhadas

• Alocação das perdas para os AGENTES

Consumo Medido Líquido Total

• Geração embutida

• Patamarização dos dados

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

• Instalação Compartilhada

• Conexão Compartilhada

Consumo Medido Líquido

• Consumo que participa de perdas da Rede Básica

Consumo de Referência

• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica

Tratamento do Consumidor

Parcialmente Livre

Consumo Total do Agente

• Valor utilizado para SPOT e Penalidades

Consumo Total Atendido pelo SIN

• Valor utilizado para encargos

Page 32: Consumidores Livres Maio 2012

32

Consumo Medido

Nesta etapa, ocorre a transferência dos dados armazenados no SCDE para o

SINERCOM

A transferência ocorre em MS+3du

O SCDE tenta uma última varredura em todos os pontos de medição e busca de

dados faltantes, antes de ocorrer a transferência para o SINERCOM

O Acrônimo utilizado para o Consumo Medido é o C_0R e aparece no relatório

ME001 – Medição de Ativos

Page 33: Consumidores Livres Maio 2012

33

Relatório ME001 – Agente A

Dados horários integralizados

Page 34: Consumidores Livres Maio 2012

34

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Consumo Medido

• Obter dados dos medidores

Perdas em Instalações Compartilhadas

• Alocação das perdas para os AGENTES

Consumo Medido Líquido Total

• Geração embutida

• Patamarização dos dados

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

• Instalação Compartilhada

• Conexão Compartilhada

Consumo Medido Líquido

• Consumo que participa de perdas da Rede Básica

Consumo de Referência

• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica

Tratamento do Consumidor

Parcialmente Livre

Consumo Total do Agente

• Valor utilizado para SPOT e Penalidades

Consumo Total Atendido pelo SIN

• Valor utilizado para encargos

Page 35: Consumidores Livres Maio 2012

35

Instalações Compartilhadas e DITCs

Instalações Compartilhadas são subestações, redes de transmissão ou distribuição que atendem a mais de um Agente

DITCs são linhas de transmissão e equipamentos de subestações, em tensão inferior a 230kV, com finalidade de interligação à Rede Básica, sendo as perdas dessas instalações rateadas proporcionalmente entre os pontos de medição dos Agentes envolvidos

D1 CL1 CL2 D2G

Rede Básica

Rede

Compartilhada

Page 36: Consumidores Livres Maio 2012

36

Instalações Compartilhadas e DITCs

As perdas das Instalações Compartilhadas e Demais Instalações de Transmissão Compartilhadas

serão rateadas proporcionalmente entre os pontos de medição dos Agentes envolvidos,

conforme os seguintes casos:

Fluxo liquido de energia entrando na Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de

Transmissão Compartilhada: as perdas serão rateadas proporcionalmente entre os pontos de medição

de Consumo dos Agentes envolvidos

Fluxo liquido de energia em direção a Rede Básica ou Rede de Distribuição: rateio de perdas entre os

pontos de geração dos Agentes envolvidos

Os Consumidores Livres e Agentes de Geração que possuam CUSD celebrados com a

Distribuidora estarão isentos do rateio das perdas das Instalações Compartilhadas e Demais

Instalações de Transmissão Compartilhadas, uma vez que essas perdas já estão consideradas na

TUSD e serão automaticamente alocadas na medição de consumo da Distribuidora

Page 37: Consumidores Livres Maio 2012

37

Instalações Compartilhadas e DITCs – Exemplo

Legenda

M1 e M2: Medidores de Entrada

C1, C2, C3 e C4: Cargas

IC: Instalação Compartilhada

Ponto Medição (MWh)

M1 60M2 40

Soma entradas 100

C1 10C2 15C3 25C4 30

Soma Cargas 80

ParticipamqueAgentedosMediçõesdasSomas

ParticipaqueAgenteMediçãoadaCompartilhPerdaAgenteadaCompartilhPerda

IC

Page 38: Consumidores Livres Maio 2012

38

Instalações Compartilhadas e DITCs – Exemplo

Ponto Medição (MWh)M1 60M2 40

Soma entradas 100

C1 10C2 15C3 25C4 30

Soma Cargas 80

PERDAS 20

Cargas Perdas (MWh)

Perdas IC C1 2,5

Perdas IC C2 3,75

Perdas IC C3 6,25

Perdas IC C4 7,5

TOTAL PERDAS

20

PontoMedição Ajustada

(MWh)

C1 12,5C2 18,75

C3 31,25C4 37,5

ConsumoTotal

Ajustado100

ParticipAgenteMediçõesdasSomas

ParticipAgenteMediçãoCompPerdaCompAgentePerda

Perdas Compartilhadas C1 = 20 x 10/80 = 2,5 MWh

Medição Ajustada C1 = 10 + 2,5 = 12,5 MWh

Page 39: Consumidores Livres Maio 2012

39

Consumo Medido Ajustado

O Consumo Medido Ajustado refere-se à alocação de perdas da Instalação Compartilhada ou de

uma DITC para os Agentes responsáveis pela perda no período

O cálculo é feito por período de comercialização, ou seja, hora a hora

Assim , é possível que em determinada hora o perfil consumo assuma essas perdas de uma

Instalação Compartilhada ou DITC, enquanto que na hora seguinte as perdas sejam alocadas para o

perfil de geração

O Acrônimo utilizado para o Consumo Medido Ajustado é o C_R e aparece no relatório ME001 –

Medição de Ativos

Page 40: Consumidores Livres Maio 2012

40

Relatório ME 001 – Agente A

Dados horários integralizados

Medição Ajustada Considera as Perdas da Compartilhada – Dados disponíveis no ME018, devendo ser observado o ativo que participa da

compartilhada

Page 41: Consumidores Livres Maio 2012

41

Relatório ME 018 – Agente A

Relatórios contém as informações dos ativos de Instalações Compartilhadas e

Demais Instalações de Transmissão Compartilhadas (DITCs).

Este relatório apresenta dados dos ativo que participam da Compartilhada

No caso do exemplo, pegar os dados referentes ao Ativo A (No relatório aparece o nome real do agente)

Dados do Relatório ME001

Medição Bruta Medição Ajustada Diferença

Leve 99,404 100,493 1,089

Médio 240,298 241,133 0,835

Pesado 41,522 41,677 0,155

Page 42: Consumidores Livres Maio 2012

42

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Consumo Medido

• Obter dados dos medidores

Perdas em Instalações Compartilhadas

• Alocação das perdas para os AGENTES

Consumo Medido Líquido Total

• Geração embutida

• Patamarização dos dados

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

• Instalação Compartilhada

• Conexão Compartilhada

Consumo Medido Líquido

• Consumo que participa de perdas da Rede Básica

Consumo de Referência

• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica

Tratamento do Consumidor

Parcialmente Livre

Consumo Total do Agente

• Valor utilizado para SPOT e Penalidades

Consumo Total Atendido pelo SIN

• Valor utilizado para encargos

Page 43: Consumidores Livres Maio 2012

43

Consumo Medido Líquido Total

Esta etapa é responsável por:

Abater do Consumo Medido Líquido Total do Agente eventual geração embutida, que já está considerada na

modelagem

Realizar a Patamarização dos dados medidos

Patamarizar é encontrar um valor médio de medição para todas as horas de um mesmo patamar de carga. Esse

procedimento não afeta seus resultados, uma vez que o valor do PLD é o mesmo para todas as horas de um patamar

de carga. Já para a CCEE ocorre uma grande melhora na performance do sistema, visto que a quantidade de

processamentos na contabilização é consideravelmente reduzida.

Considerando um mês de 31 dias, resultaria em 744 processamentos, em função do nº de horas do mês. Com

a patamarização, esse número cai para 15 processamentos :

Exemplo de Patamarização dos Dados de Medição

Hora Medição Bruta (MWh) Medição Patamarizada (MWh)1 40 382 30 383 50 384 28 385 40 386 52 387 26 38

Total 266 266Média 38 38

Semana Patamar Horas no Patamar

1

LEVE 54

MEDIO 75

PESADO 15

2

LEVE 61

MEDIO 89

PESADO 18

3

LEVE 61

MEDIO 89

PESADO 18

4

LEVE 61

MEDIO 89

PESADO 18

5

LEVE 40

MEDIO 47

PESADO 9

Page 44: Consumidores Livres Maio 2012

44

Patamares de Carga

44

Patamar de Cargas: Horas.Dia Patamar de Cargas: Dia

ValorMédio do Patamar

Leve

Valor Médio do Patamar

Médio

Valor Médio do Patamar Pesado

1hr-7hrs8hrs-18hrs

22hrs-23hrs19hrs-21hrs

L M P(7hrs) (14hrs) (3hrs)

Tipo 1: segunda a sábado

Durante o horário de verão, opatamar de carga pesada nos diasTipo 1 é deslocado 1 hora parafrente

Page 45: Consumidores Livres Maio 2012

45

Patamares de Carga

ValorMédio do Patamar

Leve

Valor Médio do Patamar

Médio

1hr-17hrs23hrs-24hrs

18hrs-22hrs

Patamar de Cargas: Horas.Dia Patamar de Cargas: Dia

L M(19hrs) (5hrs)

Tipo 2: domingos e feriados nacionais

Durante o horário de verão, opatamar de carga leve nos dias Tipo2 é deslocado 1 hora para frente

Page 46: Consumidores Livres Maio 2012

46

Consumo Medido Líquido Total

O Consumo Medido Líquido Total é, em geral, os valores patamarizados do Consumo

Medido Ajustado

Entretanto, como os relatórios do SINERCOM trabalham com valores por patamar,

quase não há casos onde verifica-se diferença entre os dois valores

A exceção ocorre quando um agente possuir uma geração embutida

O Acrônimo utilizado para o Consumo Medido Líquido Total é o C_0T, que aparece nos

relatórios:

ME001 - Medição de Ativos

ME005 - Medição de Consumo por Carga

GE030 - Conexões Compartilhadas da Rede Básica

ME016 - Rateio de Perdas em Conexões Compartilhadas da Rede Básica

Page 47: Consumidores Livres Maio 2012

47

Relatório ME 001 – Agente A

Dados patamarizados

Page 48: Consumidores Livres Maio 2012

48

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Consumo Medido

• Obter dados dos medidores

Perdas em Instalações Compartilhadas

• Alocação das perdas para os AGENTES

Consumo Medido Líquido Total

• Geração embutida

• Patamarização dos dados

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

• Instalação Compartilhada

• Conexão Compartilhada

Consumo Medido Líquido

• Consumo que participa de perdas da Rede Básica

Consumo de Referência

• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica

Tratamento do Consumidor

Parcialmente Livre

Consumo Total do Agente

• Valor utilizado para SPOT e Penalidades

Consumo Total Atendido pelo SIN

• Valor utilizado para encargos

Page 49: Consumidores Livres Maio 2012

49

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

Fisicamente, a energia elétrica é conduzida pelas linhas de transmissão e distribuição, ocasionando perdas de energia

As perdas referentes ao sistema de distribuição, são calculadas pela ANEEL e compõe a TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de

Distribuição

Entretanto, ainda existem perdas de energia associadas ao uso da Rede Básica (>= 230 kV)

Os Agentes que efetivamente utilizam a Rede Básica devem arcar com essas perdas, de forma proporcional ao montante de

energia que acessou a Rede Básica

Desta forma, existem montantes de energia que não circulam através da Rede Básica (usina próxima) e que não devem ser

impactados pelas perdas da Rede Básica

Há necessidade de determinar o consumo de energia que é isento do rateio de Perdas da Rede Básica, considerando:

Instalações Compartilhadas com Usinas

DITCs – Demais Instalações da Transmissão Compartilhada com Usinas

Conexão Compartilhada com Usinas

Os parâmetros utilizados para este cálculo são definidos na modelagem do agente, considerando o fluxo real de energia para

aquele ponto de medição

Page 50: Consumidores Livres Maio 2012

50

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

Exemplo de Instalação Compartilhada sem Geração

Neste exemplo, toda energia para atender as cargas vem da Rede Básica

Desta forma, as cargas não apresentam consumo isento de Perdas da Rede Básica

Exemplo de DITC com geração

Para o caso em questão, existe uma geração na DITC que isenta parte das cargas de perdas da Rede Básica, naquela hora

Em outra hora, dependendo dos valores de medição em cada ponto, o consumo isento de Perdas da Rede Básica pode variar

Page 51: Consumidores Livres Maio 2012

51

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

Exemplo de Conexão Compartilhada com Característica Consumidora

Trata-se de um ponto na Rede Básica, no qual estão conectados pontos de consumo e de geração

Neste exemplo, a geração não é suficiente para abater todo o consumo e parte da energia da carga vem da Rede Básica

A geração será isenta de perdas, pois não necessita da Rede Básica

A carga terá um consumo isento de Perdas da Rede Básica, beneficiado pela geração

Em outra hora, dependendo dos valores de medição em cada ponto, o consumo isento de Perdas da Rede Básica pode variar

Exemplo de Conexão Compartilhada com Característica Geradora

Trata-se de um ponto na Rede Básica, no qual estão conectados pontos de consumo e de geração

Neste exemplo, a geração é suficiente para abater todo o consumo e parte da energia vai para a Rede Básica

A geração participará das Perdas da Rede de forma proporcional ao montante líquido injetado na Rede Básica

A carga será isenta de perdas, pois não necessita da Rede Básica

Em outra hora, dependendo dos valores de medição em cada ponto, o consumo isento de Perdas da Rede Básica pode variar

Page 52: Consumidores Livres Maio 2012

52

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

O Consumo Isento de Perdas da Rede Básica é calculado considerando o fluxo

físico da energia de geração localizada

O Acrônimo utilizado para o Consumo Isento de Perdas da Rede Básica é o C_0L,

que aparece nos relatórios:

ME005 - Medição de Consumo por Carga

ME016 - Rateio de Perdas em Conexões Compartilhadas da Rede Básica

Page 53: Consumidores Livres Maio 2012

53

Relatório ME 005 – Agente A

Dados patamarizados

Page 54: Consumidores Livres Maio 2012

54

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Consumo Medido

• Obter dados dos medidores

Perdas em Instalações Compartilhadas

• Alocação das perdas para os AGENTES

Consumo Medido Líquido Total

• Geração embutida

• Patamarização dos dados

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

• Instalação Compartilhada

• Conexão Compartilhada

Consumo Medido Líquido

• Consumo que participa de perdas da Rede Básica

Consumo de Referência

• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica

Tratamento do Consumidor

Parcialmente Livre

Consumo Total do Agente

• Valor utilizado para SPOT e Penalidades

Consumo Total Atendido pelo SIN

• Valor utilizado para encargos

Page 55: Consumidores Livres Maio 2012

55

Consumo Medido Líquido

O Consumo Medido Líquido corresponde ao consumo que efetivamente participa

do Rateio de Perdas da Rede Básica

Consumo Medido Líquido = Consumo Medido Líquido Total – Consumo Isento de

Perdas RB

O Acrônimo utilizado para o Consumo Isento de Perdas da Rede Básica é o C_0,

que aparece no relatório:

ME005 - Medição de Consumo por Carga

Page 56: Consumidores Livres Maio 2012

56

Relatório ME 005 – Agente A

Dados patamarizados

Consumo Medido Líquido = Consumo Total – Consumo Isento

Page 57: Consumidores Livres Maio 2012

57

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Consumo Medido

• Obter dados dos medidores

Perdas em Instalações Compartilhadas

• Alocação das perdas para os AGENTES

Consumo Medido Líquido Total

• Geração embutida

• Patamarização dos dados

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

• Instalação Compartilhada

• Conexão Compartilhada

Consumo Medido Líquido

• Consumo que participa de perdas da Rede Básica

Consumo de Referência

• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica

Tratamento do Consumidor

Parcialmente Livre

Consumo Total do Agente

• Valor utilizado para SPOT e Penalidades

Consumo Total Atendido pelo SIN

• Valor utilizado para encargos

Page 58: Consumidores Livres Maio 2012

58

Perdas da Rede Básica

A transmissão de energia elétrica possui perdas elétricas de energia

Na CCEE as perdas resultantes da transmissão de energia entre os pontos de geração e os de consumo são

repartidas entre todos os Agentes de Consumo e os de Geração de Energia através da aplicação dos Fatores

de Perdas (Geração e Consumo)

Calculam-se os Fatores de Perdas a partir da diferença entre o total gerado e o total consumido

Divide-se o resultado entre Agentes geradores e Agentes consumidores na proporção de 50% para cada

categoria, apenas para os pontos participantes do rateio de perdas, na proporção dos montantes de energia

que efetivamente acessam a Rede Básica

São isentos do rateio de perdas:

Usinas não interligadas à Rede básica (Resolução ANEEL 395 de 24 de Julho de 2002);

Os pontos de consumo associados às usinas não interligadas à Rede básica (Resolução ANEEL 395 de 24 de

Julho de 2002);

Conexões compartilhadas (total ou parcial)

Page 59: Consumidores Livres Maio 2012

59

Determinação da Geração e Consumo de Energia

59

850

Geração = 850

82

5

800

Consumo = 800

Total de Perdas = 50

50% Subtraído da Geração

50% Somado ao Consumo

MWh

CENTRO DE GRAVIDADE

Page 60: Consumidores Livres Maio 2012

6060

Exemplo – Cálculo das Perdas da Rede Básica do Patamar Médio de uma Semana

GERAÇÃO

TOTAL

VERIFICADA

2375 [MWh]

GH5 = 350

GH4 = 180

GH3 = 250

GT2 = 80

GH8 = 350

GH7 = 250

GH13 = 120

GH12 = 80

GH11 = 140

GT10 = 100

GT9 = 75

GH18 = 100

GH17 = 120

GH16 = 80

GT15 = 100

CONSUMO

TOTAL

VERIFICADO

2303 [MWh]

D1 = 480

CL1 = 45CL2 = 48

D2 = 400

CL3 = 60CL4 = 70CL5 = 65

D3 = 390

CL6 = 75CL7 = 80

D4 = 500

CL8 = 40CL9 = 50

GERAÇÃO TOTAL

[MWh]

CONSUMO TOTAL

[MWh]

723636

Agentes participantes do rateio de perdas

D1 = 480

CL1 = 45CL2 = 48

D2 = 400

CL3 = 60CL4 = 70CL5 = 65

D3 = 390

CL6 = 75CL7 = 80

D4 = 500

CL8 = 40CL9 = 50

GERAÇÃO VERIFICADA

[MWh]CONSUMO VERIFICADO

[MWh]

GH5 = 350

GH4 = 180

GH3 = 250

GT2 = 80

GH8 = 350

GH7 = 250

GH13 = 120

GH12 = 80

GH11 = 140

GT10 = 100

GT9 = 75

GH18 = 100

GH17 = 120

GH16 = 80

GT15 = 100

Isentos do rateio de perdas Isentos do

rateio de perdas

Page 61: Consumidores Livres Maio 2012

61

Exemplo – Cálculo das Perdas da Rede Básica do Patamar Médio de uma Semana

GERAÇÃO

TOTAL

FINAL

2339 [MWh]

CONSUMO

TOTAL

FINAL

2339 [MWh]

GH5 = 344,12

GH4 = 176,98

GH3 =245,80

GT2 = 78,66

GH8 = 344,12

GH7 = 245,80

GH13 = 117,98

GH12 = 80

GH11 = 140

GT10 = 98,32

GT9 = 73,74

GH18 = 98,32

GH17 = 117,98

GH16 = 78,66

GT15 = 98,32

D1 = 488,02

CL1 = 45,75CL2 = 48,80

D2 = 406,68

CL3 = 61,00CL4 = 71,17CL5 =66,09

D3 = 396,51

CL6 = 75CL7 = 80

D4 = 508,35

CL8 = 40,67CL9 = 50,84

GERAÇÃO FINAL

[MWh]

CONSUMO FINAL

[MWh]

9832,0Geração de Perdas deFator

0167,1Consumo de Perdas deFator

Page 62: Consumidores Livres Maio 2012

6262

HISTÓRICO DE PERDAS [%]

MESES2010 2011 2012

Geração Consumo Geração Consumo Geração Consumo

Janeiro 2,47 2,58 2,36 2,47 2,69 2,75Fevereiro 2,41 2,52 2,38 2,49 2,90 2,97

Março 2,32 2,41 2,28 2,28 2,77 2,82

Abril 2,32 2,42 2,32 2,33Maio 2,26 2,35 2,23 2,26Junho 2,02 2,09 2,08 2,09Julho 1,99 2,06 2,17 2,19Agosto 2,00 2,07 2,15 2,17Setembro 1,95 2,02 2,18 2,22Outubro 2,15 2,23 2,14 2,17Novembro 2,10 2,17 2,11 2,12Dezembro 2,09 2,17 2,25 2,27Média no Ano 2,17 2,26 2,22 2,25 2,78 2,84

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Page 63: Consumidores Livres Maio 2012

6363

Fator de Perda da Geração Fator de Perda do Consumo

Exemplo de cálculo utilizando apenas o patamar LEVE:

XP_GLF = 2.850.582,587 – (144.399,867/2)2.850.582,587

XP_GLF = 0,97467187

XP_CLF = 2.726.004,340 + (144.399,867/2)2.726.004,340

XP_CLF = 1,02648563

Relatório GE006 – Relatório Geral de Medição

Page 64: Consumidores Livres Maio 2012

64

Consumo de Referência

Após calcular os Fatores de Perdas da Rede Básica, há necessidade de ajustar os

montantes medidos

Consumo de Referência = Consumo que Participa das Perdas RB x Fator de Perda do

Consumo + Consumo Isento

O Acrônimo TRC_REF é utilizado para representar o Consumo de Referência e aparece

no relatório:

ME005 – Medição de Consumo por Carga

O Consumo de Referência pode ser utilizado pelos Consumidores Livres e Consumidores

Especiais como o valor de medição que será utilizado na contabilização

Page 65: Consumidores Livres Maio 2012

65

Relatório ME 005 – Agente A

Dados patamarizados

Consumo Referência = Consumo Medido Líquido x Fator de Perda de consumo + Consumo Isento

Relatório ME005 Relatório GE006 Relatório ME005

Consumo Líquido Medido Fator de Perda do Consumo Consumo de Referência

Leve 100,493 1,02648563 103,155

Médio 241,133 1,02482407 247,119

Pesado 41,677 1,02497635 42,718

Page 66: Consumidores Livres Maio 2012

66

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Consumo Medido

• Obter dados dos medidores

Perdas em Instalações Compartilhadas

• Alocação das perdas para os AGENTES

Consumo Medido Líquido Total

• Geração embutida

• Patamarização dos dados

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

• Instalação Compartilhada

• Conexão Compartilhada

Consumo Medido Líquido

• Consumo que participa de perdas da Rede Básica

Consumo de Referência

• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica

Tratamento do Consumidor

Parcialmente Livre

Consumo Total do Agente

• Valor utilizado para SPOT e Penalidades

Consumo Total Atendido pelo SIN

• Valor utilizado para encargos

Page 67: Consumidores Livres Maio 2012

67

Tratamento de Consumidor Parcialmente Livre

O Consumidor Parcialmente Livre compra parte de seu consumo de energia no Mercado Livre e parte com a

Distribuidora (Tarifa Regulada)

Fisicamente, a carga é suprida por um determinado ponto de medição, que registra o consumo total do Agente

A distribuidora precisa informar o montante cativo deste consumidor, pois é impossível fazer isto através da

medição

Page 68: Consumidores Livres Maio 2012

68

Tratamento de Consumidor Parcialmente Livre

A legislação vigente estabelece duas possibilidades para a Distribuidora informar o montante cativo do

Consumidor Parcialmente Livre:

Ambos os valores destes contratos, inseridos hora a hora, ou o montante mensal modulado conforme a curva de

carga dos novos Consumidores Parcialmente Livres, serão abatidos da carga total medida do Consumidor e serão

somados às Cargas das Distribuidoras

Para Consumidores Parcialmente Livres existentes, que

possuam seus contratos vigentes com as distribuidoras, o

Agente de Distribuição poderá inserir no SINERCOM os

valores horários desses contratos (variável XA_CCER)

Para os “novos” Consumidores Parcialmente Livres ou aqueles já

existentes que tenham seu contrato de compra com a distribuidor

expirado, esse montante será informado mensalmente (variável

MCCER) no SINERCOM e será modulado conforme o perfil de carga

do Consumidor Parcialmente Livre

Page 69: Consumidores Livres Maio 2012

69

Consumidor Parcialmente

Livre

i1 i2

Distribuidor

A medição dos Pontos “i1” e “i2” serão as efetivamente lidas pelos medidores

Tratamento de Consumidor Parcialmente Livre

A Distribuidora informará o Montante Regulado de energia referente a parcela cativa do Consumidor Parcialmente Livre

Page 70: Consumidores Livres Maio 2012

70

Distribuidor Consumidor Parcialmente

Livre

i1 i2

A medição dos Pontos “i1” e “i2” serão as efetivamente lidas pelos medidores

Tratamento de Consumidor Parcialmente Livre

Este montante será tratado como uma espécie de “contrato” e será incluído na carga da Distribuidora e

subtraída da carga do Consumidor Parcialmente Livre, automaticamente pelas Regras de Comercialização

O Acrônimo MCCER - Montante do Contrato de Compra de Energia Regulada (Mensal) aparece no Relatório

CO022 - Energia Regulada do Consumidor Parcialmente Livre - Dados Mensais

O Acrônimo XA_CCER - Montante do Contrato de Compra de Energia Regulada (Horário) aparece no

Relatório CO023 - Energia Regulada do Consumidor Parcialmente Livre - Dados Semanais

Page 71: Consumidores Livres Maio 2012

71

Relatório CO023 – Agente C

Dados patamarizados

Page 72: Consumidores Livres Maio 2012

72

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Consumo Medido

• Obter dados dos medidores

Perdas em Instalações Compartilhadas

• Alocação das perdas para os AGENTES

Consumo Medido Líquido Total

• Geração embutida

• Patamarização dos dados

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

• Instalação Compartilhada

• Conexão Compartilhada

Consumo Medido Líquido

• Consumo que participa de perdas da Rede Básica

Consumo de Referência

• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica

Tratamento do Consumidor

Parcialmente Livre

Consumo Total do Agente

• Valor utilizado para SPOT e Penalidades

Consumo Total Atendido pelo SIN

• Valor utilizado para encargos

Page 73: Consumidores Livres Maio 2012

73

Consumo Total do Agente

O Consumo Total do Agente, por Submercado, é o valor de medição que será contabilizado

para Mercado SPOT, Penalidades e Encargo por Razão de Segurança Energética

Consumo Total do Agente = Consumo de Referência – Energia Cativa

Para Consumidores Livres e Consumidores Especiais puros, o Consumo Total do Agente é

numericamente igual ao Consumo de Referência

O Acrônimo TRC é utilizado para representar o Consumo Total do Agente e parece nos

relatórios:

CB005 - Contabilização do Perfil de Consumo por Patamar

CB043 - Parâmetros para Rateio de Encargo por Razões de Segurança Energética

GE016 - Consumo Total dos Perfis de Consumo dos Agentes

Page 74: Consumidores Livres Maio 2012

74

Relatório CB005 – Agente C

Dados patamarizados

Page 75: Consumidores Livres Maio 2012

75

Determinação da Geração e Consumo de Energia

Consumo Medido

• Obter dados dos medidores

Perdas em Instalações Compartilhadas

• Alocação das perdas para os AGENTES

Consumo Medido Líquido Total

• Geração embutida

• Patamarização dos dados

Consumo Isento de Perdas da Rede Básica

• Instalação Compartilhada

• Conexão Compartilhada

Consumo Medido Líquido

• Consumo que participa de perdas da Rede Básica

Consumo de Referência

• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica

Tratamento do Consumidor

Parcialmente Livre

Consumo Total do Agente

• Valor utilizado para SPOT e Penalidades

Consumo Total Atendido pelo SIN

• Valor utilizado para encargos

Page 76: Consumidores Livres Maio 2012

76

Consumo Total do Agente Atendido pelo SIN

O Consumo Total do Agente Medido Atendido pelo Sistema Interligado Nacional

considera a energia que foi fornecida pelo SIN para atendimento da carga, descontando

as parcelas referentes à alocação de geração própria e energia cativa, por Submercado

Este valor é utilizado para cálculo de encargos

Consumo Total do Agente Atendido pelo SIN = Consumo de Referência – Alocação de

Geração Própria - Energia Cativa

O Acrônimo TRC_ESS é utilizado para representar o Consumo Total do Agente Medido

Atendido pelo SIN e parece nos relatórios:

CB005 - Contabilização do Perfil de Consumo por Patamar

GE007 - Componentes de Encargo de Serviço de Sistema

Page 77: Consumidores Livres Maio 2012

77

Relatório CB005 – Agente C

Dados patamarizados

Page 78: Consumidores Livres Maio 2012

Contratos

Page 79: Consumidores Livres Maio 2012

79

Contratos de Energia

De acordo com o decreto nº 5163 de julho/2004, o Consumidor deve garantir a 100% da sua carga, por intermédio de geração própria ou contratos registrados na CCEE. Se isso não for cumprido, o Agente poderá ter duas conseqüências:

Pagamento no Mercado de Curto Prazo (apuração por patamar)

Estar sujeito ao pagamento de Penalidades (apuração mensal)

Os contratos de energia que podem servir de lastro para fins de spot e/ou penalidades são:

Contratos Bilaterais

Contratos de Energia

Incentivada

Contratos do PROINFA

AGENTE SPOT PENALIDADES

Consumidor Livre Todos Todos

Consumidor Especial Exceto Bilateral Exceto Bilateral

CONTRATOS QUE SERVEM DE LASTRO PARA FINS DE:

Page 80: Consumidores Livres Maio 2012

80

Contratos - Sazonalização

Todos esses contratos, dentro de prazos específicos, passam pelo processo de Sazonalização e Modulação, realizadas pelo Agente, conforme estratégia comercial, ou automaticamente pelo SCL, de acordo com as Regras de Comercialização vigentes

Essas informações são importantes para que a CCEE aloque corretamente as quantidades contratadas na contabilização, visto que esta é realizada por semana, patamar e submercado

Sazonalização: Discretização mensal das quantidades anuais de energia de um contrato

Modulação: Distribuição da quantidade mensal de energia de um contrato em valores horários

Page 81: Consumidores Livres Maio 2012

81

Sazonalização

J F M A M J J A S O N D

CONTRATO

Vigência:01.01.2012 à 31.12.2027

Quantidade Contratada para 2012

J F M A M J J A S O N D

CONTRATO

Vigência:01.04.2012 à 31.12.2027

Quantidade Contratada para 2012Meses

Meses

MWh

MWh

Page 82: Consumidores Livres Maio 2012

82

Sazonalização Flat

J F M A M J J A S O N D

Sazonalização Flat: Divisão do bloco anual de energia, proporcionalmente ao número de horas de cada mês.

Realizada automaticamente pelo sistema quando o Agente não realizar a sazonalização dentro dos prazos previstos ou quando for determinação das regras

Meses

MWh

Page 83: Consumidores Livres Maio 2012

83

Modulação

Modulação: Distribuição da quantidade mensal de energia de um contrato em valores horários

Modulação Flat: Divisão do montante mensal de energia de um contrato pelo número de horas do respectivo mês.

Realizada automaticamente pelo sistema quando o Agente não realizar a modulação dentro dos prazos previstos

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ..... 24 Horas

MWh

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ..... 24 Horas

MWh

Page 84: Consumidores Livres Maio 2012

84

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ..... 24 Horas

MWh

Modulação

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ..... 24 Horas

MWh

O Agente deve ter cuidado ao deixar o sistema realizar a modulação flat, pois na contabilização, ao comparar a quantidade contratada com a quantidade de energia consumida, pode haver exposição positiva e/ou negativa no Mercado Spot:

Contrato modulado FLAT

Perfil de carga

Page 85: Consumidores Livres Maio 2012

85

Resumo Sazonalização e Modulação

J F M A M J J A S O N D Meses

MWh

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ..... 24 Horas

MWh

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... .. ..... 24 Horas

MWh

Page 86: Consumidores Livres Maio 2012

86

Contratos de Energia

São contratos firmados da livre negociação entre os Agentes no ACL

A CCEE não interfere nas cláusulas contratuais acordadas entre as partes

Contratos Bilaterais

No ato de registro de um novo contrato bilateral, é necessário informar no SCL:

Contrapartes: vendedor e comprador

Submercado de registro do contrato

Vigência total

Curto Prazo (< 6 meses)

Longo Prazo (≥ 6 meses)

Volumes de energia

OBS: Na contabilização os dados de medição do consumidor passarão por tratamentos (por ex: perdas das redes compartilhadas e Rede Básica), fazendo com que o consumo final apurado pela CCEE seja superior ao medido. Dessa forma, é importante o Agente se atentar em contratar energia já considerando esses tratamentos.

Page 87: Consumidores Livres Maio 2012

87

Contratos Bilaterais

Registro do Contrato Bilateral

Responsável: Vendedor

Prazo para registro de novo contrato: MS+9du

Informações obrigatórias e não editáveis: contrapartes, submercado de registro e vigência

Informações obrigatórias e editáveis:

o Curto Prazo: Sazonalização (volumes mensais)

o Longo Prazo: Volume Anual

Informações facultativas e editáveis:

o Curto Prazo: Modulação

o Longo Prazo: Sazonalização e Modulação

Inserção de volumes de energia

Responsável: Vendedor

Prazo: MS+9du

A não inserção dos volumes de energia implica em sazo/modulação automática pelo SCL

Page 88: Consumidores Livres Maio 2012

88

Contratos Bilaterais

Validação de Contrato Bilateral

Responsável: Comprador

Prazo: MS+10du

Validação do Registro: o agente comprador confirma as informações obrigatórias inseridas pelo vendedor no ato do registro

Validação Mensal: o agente comprador confirma as informações facultativas inseridas pelo vendedor até a data limite

A não validação do registro implica na desconsideração do contrato inserido pelo vendedor

A não validação mensal implica em:

o Modulação Flat efetuada pelo SCL

o Sazonalização Flat efetuada pelo SCL

Page 89: Consumidores Livres Maio 2012

89

Contratos Bilaterais

Sazonalização Flat de Contrato de Longo Prazo:

Caso o Agente não insira informações no Sinercom dentro dos prazos determinados, o sistema fará a Sazonalização Flat no momento da Contabilização do mês de referência

Modulação Flat de Contrato de Longo e Curto Prazo:

Caso o Agente não insira informações de dados horários dentro dos prazos determinados, o Sinercom fará a Modulação Flat para a Contabilização

SazoFlat = Δ Nº de horas do ano (h)

Δ Energia contratada (MWh)Nº total de horas no mêsRef (h)

x

ModFlat =Nº total de horas do mês (h)

Energia mensal contratada (MWh)

Page 90: Consumidores Livres Maio 2012

90

Contratos Bilaterais

Ajuste:

Inserção: Agente Vendedor

Ajustes de Montantes Anuais, Sazonalização e/ou Modulação poderão ser realizados em até MS+11du

Validação do Ajuste

A validação do ajuste: Agente Comprador

Prazo: MS+12du

Prazo: MS+11du (anual)

A não validação do ajuste implica na desconsideração deste para fins de contabilização

Finalização de Contrato

A finalização do Contrato Bilateral deve ser feita no período de ajustes do mês de apuração em que desejam efetuar a finalização

Contratos de Longo Prazo: deve ser verificada a necessidade de realizar o ajuste do montante anual (aumento ou redução)

A finalização deverá ser realizada pela parte vendedora e validada pela parte compradora

Relatórios:

CO001 e CO002

90

Page 91: Consumidores Livres Maio 2012

91

Relatório

Cód.

Contrato

Agente

Vendedor

Agente

CompradorInício Fim Leve Médio Pesado

Montante

Semanal

MWh

Montante

Mensal

MWh

Status do

Registro

Status da

Validação do

Montante

22222 USINA I1 AGENTE CE 1/11/2009 01:00 1/1/2013 00:00 44,835 65,415 13,23 123,48 546,84 Validado Ajuste validado

44444 USINA I1 AGENTE CE 1/11/2009 01:00 1/1/2013 00:00 42,883 62,567 12,654 118,104 523,404 Validado Ajuste validado

88888 USINA I5 AGENTE CE 1/1/2010 01:00 1/2/2013 00:00 8,845 12,905 2,61 24,36 108 Validado Ajuste validado

99999 USINA I5 AGENTE CE 1/1/2010 01:00 1/2/2013 00:00 7,93 11,57 2,34 21,84 97 Validado Ajuste validado

CO001 - Contratos Bilaterais Inseridos AGENTE CE Evento: Contabilização - Janeiro/2012 - 1a.Semana

Montante por Patamar

MWhPeríodo de Validade

No relatório CO001 são apresentados os montantes de energia por semana e por patamar de carga de todos os contratos bilaterais do Agente.

Page 92: Consumidores Livres Maio 2012

92

Contratos do PROINFA

Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica

O programa foi instituído com o objetivo de aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos de Produtores Independentes Autônomos, concebidos com base em fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa, no SIN.

92

Contrato do PROINFA

Os custos do PROINFA são rateados entre todas as classes de consumidores finais atendidas pelo SIN, proporcionalmente ao consumo verificado.

Os agentes de consumo tem direito à quotas anuais do PROINFA, que são comercializadas pela Eletrobrás na CCEE

As quotas do PROINFA são calculadas e publicadas em resolução pela ANEEL até 30 de novembro de cada ano.

Para base de cálculo das cotas do PROINFA são utilizados os meses de setembro a agosto.

Para o cálculo das cotas de 2012 são utilizados os meses:

Setembro/2010 Agosto/2011

Page 93: Consumidores Livres Maio 2012

93

Contratos do PROINFA

No caso dos Consumidores Livres, Consumidores Especiais ou Agentes Autoprodutores que optarem pela migração do Cativo para o livre, o Agente de Distribuição deverá encaminhar para a Superintendência da CCEE os documentos estabelecido no PdC. AC05, para que seja calculado a cota a ser transferida da distribuidora para o consumidor. Neste caso a CCEE que calcula e publica a transferência das cotas .

Para os consumidores que nascem Livres só será feito o cálculo das cotas nos meses de setembro/novembro, para o ano seguinte.

Sazonalização

Deve ser feita pela Eletrobrás até 15 dias corridos antes do início do ano

Caso não seja realizada no prazo o SCL sazonaliza Flat

Modulação

PCHs fora do MRE, Eólica e Biomassa: conforme a geração das usinas fora do MRE

PCHs participantes MRE: moduladas pela curva de geração de todas as usinas do MRE

Contrato registrado pela CCEE no submercado da carga

93

Page 94: Consumidores Livres Maio 2012

94

Relatório

No relatório CO002 são apresentados os montantes de energia por semana e por patamar de carga de todos os tipos de contratos do consumidor (Bilaterais + Proinfa + Incentivados)

Com os dados deste relatório (Montantes por Patamar), mais os dados de medição (ME007) e os PLDs correspondentes (site da CCEE) do período contabilizado, é possível ao Agente reproduzir o valor final de SPOT, constante no CB006 (linha GWGPR).

Já para verificar a quantidade contratada total mensal, deve-se somar os resultados de todos os contratos da coluna ‘Montante Mensal’, valor importante, base para cálculo da penalidade.

Page 95: Consumidores Livres Maio 2012

95

Relatório CO002

Cód

ContratoTipo

Agente

Vendedor

Submercado

Vendedor

Agente

Comprador

Submercado

CompradorPatamar

Modulação

MWh

Montante

Semanal

MWh

Montante

Mensal

MWh

LEVE 44,835

MEDIO 65,415

PESADO 13,23

LEVE 1,0325769

MEDIO 1,7487957

PESADO 0,3605717

LEVE 0,9611343

MEDIO 1,6277984

PESADO 0,3356242

LEVE 42,883

MEDIO 62,567

PESADO 12,654

LEVE 8,845

MEDIO 12,905

PESADO 2,61

LEVE 7,93

MEDIO 11,57

PESADO 2,34

TOTAL 1302,397

21,84 97

2,924557 13,09

10824,36

3,1419443 14,063

523,404118,104

55555Bilateral

CurtoUSINA C I5 SUDESTE Agente CE SUDESTE

33333 PROINFA ACEP SUDESTE Agente CE SUDESTE

11111Bilateral

CurtoUSINA D SUDESTE Agente CE SUDESTE

77777Bilateral

LongoUSINA B SUDESTE Agente CE SUDESTE

99999 PROINFA ACEP SUDESTE Agente CE SUDESTE

CO002 - Energia Contratada por Patamar Agente CE Evento: Contabilização - Janeiro/2012 - 1a.Semana

88888Bilateral

LongoUSINA A I1 SUDESTE Agente CE SUDESTE 123,48 546,84

Page 96: Consumidores Livres Maio 2012

96

Contratos Bilaterais e Incentivados – PdC CO.01

ResponsávelAgente de Medição

Agente Vendedor

Agente Comprador

Agente Vendedor

Agente Comprador

Ação na CCEE Registro Dados

Medidos

Registro Contrato

Validação Contrato/Relatório CO001

Ajuste Contrato /

Finalização de Contrato

Validação Ajuste

Contrato / Validação da

Finalização de Contrato

MS MS+8du MS+9du MS+10du MS+11du MS+12du

Cronograma

Legenda:MS: mês seguinte às operações de compra e venda de energiadu: dias úteis

Mês de Consumo

Mês de Contabilização

Page 97: Consumidores Livres Maio 2012

Mercado de Curto Prazo ou SPOT

Page 98: Consumidores Livres Maio 2012

98

Pagamento no Mercado de Curto Prazo (apuração por patamar)

De forma simplificada, o mercado SPOT é resultante da comparação entre os dados de medição e contratos

Contabilização

MCP

Energia Verificada

Energia Contratada

Mercado Spot – Consumidores Livres e Especiais

Page 99: Consumidores Livres Maio 2012

99

Contratos ACL

(Bilaterais * + Incentivados/

especiais)

Mercado Spot – Consumidores Livres e Especiais

No caso de Consumidores Livres e Especiais, o cálculo relacionado ao Mercado SPOT pode ser representado de forma mais detalhada pela figura a seguir:

Contabilização

Consumo Total do Agente

(Medição com perdas)

Contratos Proinfa

MCP

Valores Calculados

No Módulo de Medição

* Importante destacar que o Consumidor Especial só pode celebrar contrato bilateral no caso de contratação com empresa de mesmo grupo econômico e mediante comprovação de vínculo societário

Page 100: Consumidores Livres Maio 2012

100

Contratos de Energia Cativa

São contratos firmados pelos Consumidores Parcialmente Livres, que adquirem parte de seu consumo junto à distribuidora, com tarifa regulada

No SINERCOM, a distribuidora registra apenas os montantes de energia associados a estes contratos

Como detalhado no módulo de medição, os contratos cativos, na prática, servem para reduzir o consumo do agente

Contratos Cativos

Contratos Cativos

Consumo Referência

Consumo Total do Agente

Tratamento do Consumidor Parcialmente Livre

Valor Utilizado no Cálculo do Mercado SPOT

Valor Medido Ajustado com perdas

Page 101: Consumidores Livres Maio 2012

101

00,000.11$110)0100(_ RExpos AG

BBBBG PLDContratoGeraçãoExpos )(_

Exposição Contratual

Semana 1, Patamar Médio

101

100 MWh

100 MWh

C

O

N

T

R

A

T

O

100 MWh

Submercado A PLD=R$110,00/MWh Submercado B PLD=R$80,00/MWh

BBBBCL PLDConsumoContratoExpos )(_

080)100100(_ BBCLExpos

AAAACL PLDConsumoContratoExpos )(_

0110)00(_ ACLExpos

00,000.8$80)1000(_ RExpos BG

AAAAG PLDContratoGeraçãoExpos )(_

Exposição_CL=0

Exposição_G=11.000-8.000= R$3.000,00

Page 102: Consumidores Livres Maio 2012

102

00,000.9$90)0100(_ RExpos BG

BBBBG PLDContratoGeraçãoExpos )(_

Exposição Contratual

Semana 2, Patamar Médio

100 MWh

120 MWh

C

O

N

T

R

A

T

O

100 MWh

Submercado A PLD=R$90,00/MWh Submercado B PLD=R$110,00/MWh

BBBBCL PLDConsumoContratoExpos )(_

200.2$110)120100(_ RExpos BBCL

AAAACL PLDConsumoContratoExpos )(_

090)00(_ ACLExpos

00,000.11$110)1000(_ RExpos BG

AAAAG PLDContratoGeraçãoExpos )(_

Exposição_CL= -R$2.200,00

Exposição_G=9000-11000= -R$2.000,00

Page 103: Consumidores Livres Maio 2012

Exposição Contratual

Exercício

Page 104: Consumidores Livres Maio 2012

104

SEMANA 1

PatamarPLD [R$]

Contratos [MWh]

Medição [MWh]

Exposição [MWh]

Resultado [R$]

Leve 223,50 110 130

Média 258,00 165 140

Pesada 267,50 140 152

RESULTADO DA SEMANA 1 [R$]

SEMANA 2

PatamarPLD [R$]

Contratos [MWh]

Medição [MWh]

Exposição [MWh]

Resultado [R$]

Leve 214,10 125 117

Média 243,80 189 179

Pesada 251,60 162 170

RESULTADO DA SEMANA 2 [R$]

Exercício : Apure os valores mensais de medição e de contratos e se houve exposição do agente ao Mercado Spot

Page 105: Consumidores Livres Maio 2012

105

Exercício : Apure os valores mensais de medição e de contratos e se houve exposição do agente ao Mercado Spot

SEMANA 3

PatamarPLD [R$]

Contratos [MWh]

Medição [MWh]

Exposição [MWh]

Resultado [R$]

Leve 321,80 128 132

Média 348,00 175 186

Pesada 356,90 158 162

RESULTADO DA SEMANA 3 [R$]

SEMANA 4

Patamar PLD [R$]

Contratos [MWh]

Medição [MWh]

Exposição [MWh]

Resultado [R$]

Leve 225,30 135 128

Média 241,50 182 175

Pesada 252,30 174 172

RESULTADO DA SEMANA 4 [R$]

Page 106: Consumidores Livres Maio 2012

106

Exercício : Apure os valores mensais de medição e de contratos e se houve exposição do agente ao Mercado Spot

RESULTADO MENSAL

Semana 1

Semana 2

Semana 3

Semana 4

RESULTADO DO MÊS

Medição total do mês =

Montante contratado total do mês =

Contratado Medido(apurado)

Page 107: Consumidores Livres Maio 2012

Excedente Financeiro

Page 108: Consumidores Livres Maio 2012

112

Intercâmbio de Energia

N

S

SE/CO

Page 109: Consumidores Livres Maio 2012

113

Excedente Financeiro

O Excedente Financeiro surge do intercâmbio de energia entre Submercados com preços

diferentes

Page 110: Consumidores Livres Maio 2012

114

Exposições

Quando a geração de um vendedor ocorre em um submercado diferente do qual o

contrato foi registrado, ele vende a energia ao preço do submercado onde ela foi

gerada e compra ao preço do submercado onde o contrato está registrado. Isso

pode causar exposições à diferença de preço entre os submercados envolvidos

Agentes vendedores que participem do MRE também são afetados. Agentes que

recebam energia do MRE vendem essa energia no submercado de origem e

compram essa energia em seu submercado

Page 111: Consumidores Livres Maio 2012

115

Exemplo Exposição Negativa - Itaipu

Regras de Comercialização – Módulo 3 – Contratos

O registro do Contrato de Itaipu é realizado no submercado onde está localizada a carga

do comprador:SE-CO PLD = R$ 100,00/MWh S PLD = R$ 120,00/MWh

Geração Contrato Geração Contrato

1000 MWh 0 0

1000 MWh

Contabilização

Geração 1000 Geração 0

Contrato 0 Contrato 1000

Mercado SPOT 1.000 x 100 Mercado SPOT 1.000 x 120

Saldo (recebe) R$ 100.000,00 Saldo (paga) R$ 120.000,00

Exposição Negativa do Agente = R$ 100.000,00 + (-R$ 120.000,00) = -R$ 20.000,00

Page 112: Consumidores Livres Maio 2012

116

Exemplo Exposição Positiva - Itaipu

Regras de Comercialização – Módulo 3 – Contratos

O registro do Contrato de Itaipu é realizado no submercado onde está localizada a carga

do comprador.

116

SE-CO PLD = R$ 100,00/MWh S PLD = R$ 75,00/MWh

Geração Contrato Geração Contrato

1000 MWh 0 0

1000 MWh

Contabilização

Geração 1000 Geração 0

Contrato 0 Contrato 1000

Mercado SPOT 1.000 x 100 Mercado SPOT 1.000 x 75

Saldo (recebe) R$ 100.000,00 Saldo (paga) R$ 75.000,00

Exposição Positiva do Agente = R$ 100.000,00 +(-R$ 75.000,00) = R$ 25.000,00

Page 113: Consumidores Livres Maio 2012

117

Alocação do Excedente Financeiro

O Excedente Financeiro é utilizado para aliviar as exposições dos geradores no MRE referente às alocações

de Garantia Física em Submercados com preços diferentes dos Submercados onde estão localizadas as

usinas e as exposições de alguns contratos tratados de forma especial:

Contratos de Itaipu

Contratos de Autoprodução

Direitos Especiais (concedido à usinas específicas, definidas pela ANEEL)

Contratos do PROINFA

Contratos Bilaterais e Energia Secundária do MRE não têm direito ao alívio de exposições devido à

diferença de preços entre submercados

Para os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR), o tratamento é

diferenciado: as exposições negativas são aliviadas por exposições positivas e por recursos resultantes da

aplicação das Penalidades estabelecidas no Artigo 2° do Decreto n° 5.163

Page 114: Consumidores Livres Maio 2012

118

Alocação do Excedente Financeiro

Exposições Negativas

Exposições Positivas

Excedente Financeiro

Excedente para Alocação

Exposições Negativas

Alívio de Exposições do Mês Anterior

Exposições Negativas

Alívio de Exposições

do Mês Anterior

Alívio do Encargo de Serviços do

Sistema

Exposições Positivas

Excedente Financeiro

Excedente para Alocação

Exposições Negativas

Exposição Residual

Rateio entre os Geradores do

MRE

Page 115: Consumidores Livres Maio 2012

119

Ilustração – Excedente Financeiro

Exposições Negativas

Exposições Negativas

Exposições Positivas

Excedente Financeiro

Excedente para Alocação

Exposições Negativas

Alívio de Exposições do Mês Anterior

Exposições Negativas

Alívio de Exposições

do Mês Anterior

Alívio do Encargo de Serviços do

Sistema

R$ 2.332.416,20

R$ 6.829.273,08

R$ 9.161.689,28

R$ 4.039.480,61

R$ 0,00

Exposições Negativas

Alívio de Exposições do Mês Anterior

R$ 5.122.208,67

Page 116: Consumidores Livres Maio 2012

Encargos de Serviços do Sistema

Page 117: Consumidores Livres Maio 2012

121

ESS - Introdução

Os Encargos de Serviços do Sistema (ESS) são valores destinados ao ressarcimento

dos agentes de geração dos custos incorridos na manutenção da confiabilidade e

da estabilidade do Sistema

Os ESS são pagos por todos os agentes de consumo, com base no consumo

verificado

Os encargos podem ser divididos em:

Restrições de Operação

Serviços Ancilares

Page 118: Consumidores Livres Maio 2012

122

ESS – Restrição de Operação

O PLD é definido na sexta-feira e válido para a próxima semana operativa (ex-ante)

Caso a restrição ocorra durante a semana operativa, não há como corrigir o valor do

PLD, uma vez que não existe cálculo ex-post

Caso a restrição já fosse conhecida com antecedência, o valor do PLD deveria ficar

maior. Entretanto, a CCEE não considera restrições para que a energia seja considerada

igualmente disponível no submercado

Serviços relacionados ao suprimento físico de energia:

Restrição de Operação: assegurar o fornecimento de energia elétrica para determinado

submercado, em função de problemas associados à transmissão.

Razão de Segurança Energética: contribuir para aumentar a disponibilidade de energia

hidrelétrica, através do despacho de usinas térmicas.

Page 119: Consumidores Livres Maio 2012

123

~ Problema no Sistema –

Restrição de Operação ~

2

Carga

1

Carga

Gerador 1

Gerador 2

Chave 1 Chave 2

ESS – Restrição de Operação - Conceito

O encargo de serviço de sistema para restrição de operação aplica-se somente para Usinas

Termelétricas Tipo 1 ou 2

No caso de hidrelétrica, não existe a cobrança do respectivo encargo, uma vez que é tratado pelo

MRE

Os agentes com perfil consumo dos submercados envolvidos arcam com o custo para atender a

restrição, de forma proporcional ao consumo mensal (MWh)

123

Page 120: Consumidores Livres Maio 2012

124

ESS – Restrição de Operação - Gerador 1

Geração Verificada

(constrained-on)

Instrução de Despacho

Pagamento por

Restrição de

Operação

Diferença entre o

Custo Incremental

e o PLD= *

Page 121: Consumidores Livres Maio 2012

125

ESS – Restrição de Operação - Gerador 2

Geração Verificada

(constrained-off)

Instrução de Despacho

Pagamento por

Restrição de

Operação

Diferença entre o

PLD e o Custo

Incremental= *

Page 122: Consumidores Livres Maio 2012

126

Despacho por Restrição de Operação por Patamar

Válido para Usinas Térmicas

Situação ProgramadaSituação Verificada

GT2

GT1 GT1

GT2

Gerador GT2 Gerador GT1

constrained-off constrained-on

PLD (R$/MWh) 100,00 100,00

Custo de Geração (R$/MWh)

20,17 130

Geração Programada (MWh)

100 0

Geração Verificada (MWh)

50 50

Contabilização (R$) 50 x 100 = 5.000,00 50 x 100 = 5.000,00

Custo Total de Geração (R$)

50 x 20,17 = 1.008,50 50 x 130 = 6.500,00

ESS (R$)50 x ( 100 – 20,17) =

3.991,5050 x (130 – 100) =

1.500,00ESS Total (R$) 5.491,50

Page 123: Consumidores Livres Maio 2012

127

ESS – Razão de Segurança Energética

As Resoluções CNPE nº 08, de 20/12/07 e nº 01 de 27/03/09 estabelecem:

O ONS poderá despachar recursos energéticos fora da ordem do mérito econômico ou

mudar o sentido do intercâmbio entre submercados, por decisão do CMSE.

O CVU de usina termelétrica despachada fora da ordem de mérito não será utilizado

para a determinação do PLD.

O custo adicional desse despacho, dado pela diferença entre o CVU e o PLD, será

rateado entre todos os agentes perfil consumo do SIN , proporcionalmente ao consumo

médio mensal de energia no mês corrente e será cobrado mediante ESS por razão de

segurança energética, conforme o disposto no art. 59 do Decreto nº 5.163, de 30 de

julho de 2004.

Page 124: Consumidores Livres Maio 2012

128

Despacho por Razão de Seg. Energética por Patamar

Situação Programada Situação Verificada

GT2

GT1

GT1

GT2

Gerador GH1 (Hidro) Gerador GT2 (Térmica)

constrained-off constrained-on

PLD (R$/MWh)

MRE

100,00Custo de Geração (R$/MWh)

130

Geração Programada (MWh)

0

Geração Verificada (MWh)

50

Contabilização (R$) 50 x 100 = 5.000,00Custo Total de Geração (R$)

50 x 130 = 6.500,00

ESS (R$)50 x (130 – 100) =

1.500,00ESS Total (R$) 1.500,00

Page 125: Consumidores Livres Maio 2012

129

ESS – Serviços Ancilares

Serviços que asseguram a confiabilidade e estabilidade do sistema

Serviços relacionados à qualidade e disponibilidade de energia

Compensação Síncrona Reserva de Prontidão

Serviços relacionados à instalação/adequação de equipamentos

Adequação para prestação de Compensação Síncrona Controle Automático de Geração Sistemas Especial de Proteção Black Start

Page 126: Consumidores Livres Maio 2012

130

Serviços Ancilares

Compensação Síncrona

O Gerador receberá o equivalente à Energia Reativa gerada ou consumida, valorizada à Tarifa de Serviços Ancilares de

R$4,73 / Mvarh em 2012 ( REN homologatória 1.245/11 – 13.dez.2011)

O custo referente ao encargo é rateado por todos os agentes com perfil consumo do submercado envolvido, de forma

proporcional ao consumo mensal (MWh)

Ressarcimento para Prestação de Serviços Ancilares

Usinas atualmente em operação que tenham possibilidade de operar como síncrono terão o custo de implantação

ressarcido via ESS

Esses valores de ressarcimento serão informados mensalmente pela ANEEL, individualizados para cada usina

Todos os agentes com perfil consumo do SIN arcam com o custo do encargo de forma proporcional ao consumo mensal

(MWh)

Reserva de Prontidão

O custo de consumo de combustível será ressarcido via ESS

Todos os agentes com perfil consumo do SIN arcam com o custo do encargo de forma proporcional ao consumo mensal

(MWh)

Page 127: Consumidores Livres Maio 2012

131

Serviços Ancilares

Ressarcimento pelo Custo de Operação e Manutenção dos Equipamentos de Supervisão

e Controle e de Comunicação Necessários à Participação da Usina no CAG – Controle

Automático de Geração

Montante Financeiro que a Usina deverá ser ressarcida referente aos custos incorridos pela

operação e manutenção dos equipamentos de supervisão e controle e de comunicação

necessários à participação da usina no CAG

Ressarcimento pelo Custo de Implantação, Operação e Manutenção de Sistema Especial

de Proteção

Montante Financeiro que a Usina deverá ser ressarcida referente aos custos incorridos pela

implantação, operação e manutenção de SEP

Todos os encargos, quando existirem, serão rateados por todos os agentes consumidores de energia do SIN, de forma proporcional ao respectivo consumo mensal (MWh)

Page 128: Consumidores Livres Maio 2012

132

Serviços Ancilares

Ressarcimento pelo Custo de Operação e Manutenção dos Equipamentos de Auto-

restabelecimento

Montante Financeiro que a Usina deverá ser ressarcida referente aos custos incorridos

pela operação e manutenção dos equipamentos de Auto-restabelecimento

Ressarcimento pelo Custo de Implementação, Operação e Manutenção de Sistema

Especial de Proteção ou por Reposição dos Sistemas Existentes – Distribuidores (2009)

Todos os encargos, quando existirem, serão rateados por todos os agentes do SIN, de forma proporcional ao respectivo consumo mensal (MWh)

Page 129: Consumidores Livres Maio 2012

133

Relatórios Encargos

Para que o agente consiga reproduzir o valor final de encargos será necessário consultar os seguinte relatórios:

• Resumo da Pré-FaturaCB006• Contabilização do Perfil de Consumo por

Patamar CB005• Componentes de Encargo de Serviço de

SistemaGE007• Encargos de Serviços de Restrição de

OperaçãoGE001• Encargos de Serviços Ancilares

• GE019 –Compensador SíncronoGE018• Encargos de Razão de Segurança EnergéticaGE032• Pagamento Associado à Ultrapassagem da

Curva de Aversão ao Risco GE033

Page 130: Consumidores Livres Maio 2012

134

ESS – Totalização

O montante total de ESS é formado pela soma dos Encargos por Restrição de

Operação com os Encargos de Serviços Ancilares e Razão de Segurança Energética

Total de ESS

Calculado no

mês

Encargos

de Serviços

Ancilares

As receitas advindas da sobra de Excedente Financeiro contribuirão para aliviar o ESS a ser pago pelos Agentes

Encargos

por Restrição

de Operação

+

Razão de

Segurança

Energética

Page 131: Consumidores Livres Maio 2012

135

ESS – Totalização

O total de alívio pode ser menor que o montante total de ESS do mês. Neste caso,

os Agentes que possuem carga pagam a diferença na proporção de seu consumo.

135

Total a serRepassado

Agentes deConsumo

Total de ESS

Calculado no mês

•Encargos por restrição de operação

•Encargos de Serviços Ancilares

•Encargo de segurança Energética

ReservaparaAlívio

deEncargos

•Saldo do Excedente Financeiro (sobra após aplicação do alívio retroativo)

•Reserva para Alívio do ESS (sobra de Exc. Financ. do mês de apuração)

•Penalidades *•Multa de 2% aplicada por

inadimplência na Liquidação Financeira (Res 428/11, válido a partir da contabilização de mar/11)

•Esse valor deve ser repassado aos Agentes proporcionalmente aos seus montantes de energia*

*Penalidades:

Penalidades antigas

Penalidades de Medição

Penalidade por Falta de Combustível

Multa pelo não aporte de garantias financeiras

Page 132: Consumidores Livres Maio 2012

136

ESS – Totalização

O total de alívio pode ser maior que o montante total de ESS do mês. Neste caso,

nada é repassado aos agentes de consumo e a sobra será utilizada para alívio de

Encargos do próximo mês

136

Sobra de Alívio Alívio Retroativo

Total de ESS

Calculado no mês

ReservaparaAlívio

deEncargos

Page 133: Consumidores Livres Maio 2012

137

Alívio Retroativo de Exposições Residuais e Encargos

Mesesm -12 m-11 m-10 m-9 m-8 m-7 m-6 m-5 m-4 m-3 m-2 m-1

ExposiçõesNegativas de

meses anteriores

ESS de meses anteriores

137

Alívio Retroativo

Page 134: Consumidores Livres Maio 2012

138

Relatório de Encargos

Page 135: Consumidores Livres Maio 2012

139

Exemplo: Pgto de ESS (Restrição de Operação)

Na 1ª semana operativa do mês, houve restrição de operação no SE/CO, impactando 2 térmicas

Na 2ª semana operativa do mês, houve restrição de operação no NE, impactando uma hidrelétrica e uma térmica

Sem restrições de operação no N e no S, para o mês em questão

SE-COGerador GT2 Gerador GT1

constrained-off constrained-on

PLD (R$/MWh) 100,00 100,00

Custo de Geração (R$/MWh) 90 120

Geração Programada (MWh) 100 0

Geração Verificada (MWh) 30 70

Contabilização (R$) 70 x 100 = 7.000,00

70 x 100 = 7.000,00

Custo Total de Geração (R$) 70 x 90 = 6.300,00

70 x 120 = 8.400,00

ESS (R$)70 x ( 100 – 90) =

700,0070 x (120 – 100) =

1.400,00

ESS Total (R$) 2.100,00

NEGerador GH3 (Hidro) Gerador GT4 (Térmica)

constrained-off constrained-on

PLD (R$/MWh)

MRE

110,00

Custo de Geração (R$/MWh) 130

Geração Programada (MWh) 0

Geração Verificada (MWh) 50

Contabilização (R$) 50 x 110 = 5.500,00

Custo Total de Geração (R$) 50 x 130 = 6.500,00

ESS (R$)50 x (130 – 110) =

1.000,00

ESS Total (R$) 1.000,00

Page 136: Consumidores Livres Maio 2012

140

Exemplo: Pgto de ESS (Segurança Energética)

Na 3ª semana operativa do mês, houve despacho por razão de segurança energética, em diversos patamares e em todos os submercados

Cada usina despachada por razão de segurança energética deve receber um valor(R$) equivalente à energia gerada, valorada pela diferença entre o CVU e o PLD

3ª Semana

Total (R$)Geração SENERG PLD

Usina CVU Submercado Leve Médio Pesado Leve Médio Pesado

GT5 100 N 10 10 10 45 47 50 1.580

GT6 120 N 18 18 18 45 47 50 3.924

GT7 115 NE 20 20 25 51 53 56 3.995

GT8 120 NE 7 7 7 51 53 56 1.400

GT9 140 NE 9 11 13 51 53 56 2.850

GT10 90 SE/CO 12 12 12 59 60 63 1.056

GT11 118 SE/CO 9 9 9 59 60 63 1.548

GT12 320 SE/CO 4 5 4 59 60 63 3.372

GT13 542 S 2 2 3 66 67 68 3.324

GT14 270 S 1 1 1 66 67 68 609

Total a Receber Pelas Usinas 23.658

Page 137: Consumidores Livres Maio 2012

141

Exemplo: Pgto de ESS (Compensação Síncrona)

No mês em questão várias usinas prestaram serviço de compensação síncrona

O valor do encargo que deve ser ressarcido a cada uma das usinas é o resultado do

montante de energia reativa, absorvido ou injetado no sistema, valorado pela Tarifa de

Serviços Ancilares (R$ 4,44/Mvarh - 2011)

TSA 2011 – R$ 4,44/MVArh

Usina TSA (R$/Mvarh) Submercado Leve (Mvarh) Médio (Mvarh) Pesado (Mvarh) Total (R$)

GH13 4,20 N 5 10 5 84,00

GH14 4,20 N 2 5 7 58,80

GH15 4,20 NE 10 10 10 126,00

GH16 4,20 NE 0 0 18 75,60

GH17 4,20 S 0 8 13 88,20

GH18 4,20 SE-CO 12 9 15 151,20

GH19 4,20 SE-CO 3 3 3 37,80

Total a Receber Pelas Usinas (R$) 621,60

Page 138: Consumidores Livres Maio 2012

142

Exemplo: Pgto de ESS (Demais Serviços)

No exemplo, uma usina prestou o serviço de reserva de prontidão, cujo custo de

combustível foi autorizado pela ANEEL

Uma usina instalou Sistema Especial de Proteção, por determinação do ONS

Usina Submercado Descrição Total (R$)

GT20 NCusto de

Combustível1.350,00

GH21 SSistema Especial de

Proteção800,00

Total a Receber (R$) 2.150,00

Page 139: Consumidores Livres Maio 2012

143

Exemplo: Pgto de ESS (Totalização)

Soma de todos os encargos cobrados no mês

Submercado Restrição SENERG Compensação Prontidão Demais Encargos Total

N 0,00 5.504,00 142,80 1.350,00 0,00 6.996,80

NE 1.000,00 8.245,00 201,60 0,00 0,00 9.446,60

SE-CO 2.100,00 5.976,00 189,00 0,00 0,00 8.265,00

S 0,00 3.933,00 88,20 0,00 800,00 4.821,20

Total (R$) 3.100,00 23.658,00 621,60 1.350,00 800,00 29.529,60

Page 140: Consumidores Livres Maio 2012

144

Exemplo: Pgto de ESS (Totalização)

Dados de consumo mensal e médio de cada um dos agentes

O consumo médio é o resultado da divisão do consumo final (MWh) pelo total de horas do mês

(31 dias x 24 h = 744 horas)Agente Submercado Consumo Final (MWh) Total Horas Consumo Médio (Mwmed)

Distribuidor 1 N 507,816 744 0,683

Consumidor Livre 1 N 40,625 744 0,055

Consumidor Livre 2 N 50,782 744 0,068

Subtotal N N 599,223 744 0,805

Distribuidor 2 NE 487,503 744 0,655

Consumidor Livre 3 NE 45,703 744 0,061

Consumidor Livre 4 NE 48,75 744 0,066

Subtotal NE NE 581,956 744 0,782

Distribuidor 3 SE-CO 396,096 744 0,532

Consumidor Livre 5 SE-CO 76,172 744 0,102

Consumidor Livre 6 SE-CO 81,251 744 0,109

Subtotal SE/CO SE-CO 553,519 744 0,744

Distribuidor 4 S 406,253 744 0,546

Consumidor Livre 7 S 60,938 744 0,082

Consumidor Livre 8 S 71,094 744 0,096

Consumidor Livre 9 S 66,016 744 0,089

Subtotal S S 604,301 744 0,812

Total SIN 2.338,999 744 3,144

Page 141: Consumidores Livres Maio 2012

145

Exemplo – ESS Restrição Operação

O Encargo por Restrição de Operação é calculado por submercado, dividindo-se o

total do encargo no submercado pelo consumo total do respectivo submercado

(MWh)

Submercado RestriçãoConsumo no

Submercado (MWh)ESS por Restrição

(R$/MWh)

N 0 599,223 0,0000

NE 1.000 581,956 1,7183

SE-CO 2.100 553,519 3,7939

S 0 604,301 0,0000

Page 142: Consumidores Livres Maio 2012

146

Exemplo – ESS Compensação Síncrona

O Encargo por prestação de Compensação Síncrona é calculado por submercado,

dividindo-se o total do encargo no submercado pelo consumo total do respectivo

submercado (MWh)

Submercado Compensação (R$)Consumo no

Submercado (MWh)

ESS por Compensação

(R$/MWh)

N 142,80 599,223 0,2383

NE 201,60 581,956 0,3464

SE-CO 189,00 553,519 0,3414

S 88,20 604,301 0,1459

Page 143: Consumidores Livres Maio 2012

147

Exemplo – ESS Reserva de Prontidão

O Encargo de Reserva de Prontidão é calculado para o Sistema Interligado, dividindo-se o

total do encargo no SIN pelo consumo total de todos os submercados (MWh), resultando

um valor único para todos os submercados

Submercado ProntidãoConsumo no

Submercado (MWh)ESS por Reserva

(R$/MWh)

N 1.350,00 599,223 0,5772

NE 0,00 581,956 0,5772

SE-CO 0,00 553,519 0,5772

S 0,00 604,301 0,5772

Total 1.350,00 2338,999 0,5772

Page 144: Consumidores Livres Maio 2012

148

Exemplo – ESS Demais Serviços Ancilares

O Encargo para os Demais Encargos é calculado para o Sistema Interligado, dividindo-se o

total do encargo no SIN pelo consumo total de todos os submercados (MWh), resultando

um valor único para todos os submercados

Submercado Demais ServiçosConsumo no Submercado

(MWh)ESS por Demais Serviços

(R$/MWh)

N 0,00 599,223 0,3420

NE 0,00 581,956 0,3420

SE-CO 0,00 553,519 0,3420

S 800,00 604,301 0,3420

Total 800,00 2.338,999 0,3420

Page 145: Consumidores Livres Maio 2012

149

Exemplo – ESS Razão de Segurança Energética

O valor do Encargo por Razão de Segurança Energética é calculado dividindo-se o

montante total a ser pago às usinas pelo consumo médio total do sistema, resultando um

valor único para todos os submercados

Submercado SENERGConsumo Médio

(Mwmed)

ESS Segurança Energética

(R$/MWmed)

N 5.504,00 0,8054 7.525,2499

NE 8.245,00 0,7822 7.525,2499

SE-CO 5.976,00 0,7440 7.525,2499

S 3.933,00 0,8122 7.525,2499

Total 23.658,00 3,1438 7.525,2499

Page 146: Consumidores Livres Maio 2012

150

Exemplo – Totalização ESS

Todos os valores de encargos devem ser somados a fim de obter o valor a ser pago por

submercado

O Encargo por Razão de Segurança Energética não é considerado, em função de ter

metodologia de cálculo diferenciada

SubmercadoESS por Restrição

(R$/MWh)ESS por Compen-sação (R$/MWh)

ESS por Reserva (R$/MWh)

ESS por Demais Encargos

(R$/MWh)

ESS Total (R$/MWh)

N 0,0000 0,2383 0,5772 0,3420 1,1575

NE 1,7183 0,3464 0,5772 0,3420 2,9839

SE-CO 3,7939 0,3414 0,5772 0,3420 5,0545

S 0,0000 0,1459 0,5772 0,3420 1,0651

Page 147: Consumidores Livres Maio 2012

151

Relatório – Geral de Encargos

Page 148: Consumidores Livres Maio 2012

152

Relatório – Compensador Síncrono

MVArh 10.465,150 * R$ 4,44 = R$ 46.465,27

Page 149: Consumidores Livres Maio 2012

153

Exemplo – Alívio de ESS

Para formar a Reserva para Alívio de Encargos é usado o Alívio Retroativo (caso haja

recurso após verificado o histórico de 12 meses) e a Reserva de Excedente Financeiro para

alívio de ESS

Com base nestes dados é possível determinar o montante a ser pago de encargos por

todos os agentes que apresentam consumo verificado

Total a ser repassado aos Agentes

R$ 29.529,60 – R$ 1.556,85 = R$ 27.972,75

Sobra de Alívio Retroativo[R$]

Reserva de Excedente Financeiro [R$]

Reserva para Alívio de Encargos [R$]

688,96 867,89 1.556,85

Page 150: Consumidores Livres Maio 2012

154

Relatório – Alívio de ESS

Page 151: Consumidores Livres Maio 2012

155

(USSC_EX) R$ 120.643.624,11

Exemplo – Fator de Alívio

R$ 2.497.075,12

R$ 118.146.548,99

(SF_BAL) R$ 16.227,90

(TPAP) R$ 2.480.847,22

+ =

R$ 118.146.548,99 (FA_ESS) 0,97930205R$ 120.643.624,11/ =

-

=

Page 152: Consumidores Livres Maio 2012

156

Exemplo – Valor Ajustado ESS

Valor ajustado do encargo

ESS Demais Encargos Ajustado

ESS Segurança Energética Ajustado

EncargosTotal

AgentesrepassedeValorESSESS TotalAjustado

_

___

SubmercadoESS Total

(R$/MWh)Total de Repasse aos Agentes Total Encargos Encargo Ajustado (R$/MWh)

N 1,1575 27.972,75 29.529,60 1,0965

NE 2,9839 27.972,75 29.529,60 2,8266

SE-CO 5,0545 27.972,75 29.529,60 4,7880

S 1,0651 27.972,75 29.529,60 1,0089

SubmercadoESS Segurança

Energética (R$/MWmed)

Total de Repasse aos Agentes Total EncargosEncargo Ajustado

(R$/MWmed)

N 7525,2499 27.972,75 29.529,60 7128,5061

NE 7525,2499 27.972,75 29.529,60 7128,5061

SE-CO 7525,2499 27.972,75 29.529,60 7128,5061

S 7525,2499 27.972,75 29.529,60 7128,5061

Page 153: Consumidores Livres Maio 2012

157

Agente SubmercadoConsumo Final

(MWh)

Encargo Ajustado

(R$/MWh)

Valor A Ser Pago (R$)

Distribuidor 1 N 507,8160 1,0965 556,82

Consumidor Livre 1 N 40,6250 1,0965 44,55

Consumidor Livre 2 N 50,7820 1,0965 55,68

Distribuidor 2 NE 487,5030 2,8266 1.377,98

Consumidor Livre 3 NE 45,7030 2,8266 129,18

Consumidor Livre 4 NE 48,7500 2,8266 137,80

Distribuidor 3 SE-CO 396,0960 4,7880 1.896,51

Consumidor Livre 5 SE-CO 76,1720 4,7880 364,71

Consumidor Livre 6 SE-CO 81,2510 4,7880 389,03

Distribuidor 4 S 406,2530 1,0089 409,87

Consumidor Livre 7 S 60,9380 1,0089 61,48

Consumidor Livre 8 S 71,0940 1,0089 71,73

Consumidor Livre 9 S 66,0160 1,0089 66,60Total 5.561,93

No Relatório CB006, o valor a ser pago aparece na linha TOTAL RSSC

Exemplo: Valor a Ser Pago (Demais Encargos)

Page 154: Consumidores Livres Maio 2012

158

No Relatório CB006, o valor a ser pago aparece na linha RESE

Agente SubmercadoConsumo Médio

(Mwmed)Encargo Ajustado

(R$/MWmed)Valor A Ser Pago

(R$)

Distribuidor 1 N 0,683 7128,5061 4865,21

Consumidor Livre 1 N 0,055 7128,5061 389,22

Consumidor Livre 2 N 0,068 7128,5061 486,88

Distribuidor 2 NE 0,655 7128,5061 4670,60

Consumidor Livre 3 NE 0,061 7128,5061 437,69

Consumidor Livre 4 NE 0,066 7128,5061 466,92

Distribuidor 3 SE-CO 0,532 7128,5061 3795,22

Consumidor Livre 5 SE-CO 0,102 7128,5061 729,96

Consumidor Livre 6 SE-CO 0,109 7128,5061 778,43

Distribuidor 4 S 0,546 7128,5061 3892,16

Consumidor Livre 7 S 0,082 7128,5061 583,82

Consumidor Livre 8 S 0,096 7128,5061 681,49

Consumidor Livre 9 S 0,089 7128,5061 632,30

Total (R$) 22.409,88

Exemplo: Valor a Ser Pago (SENERG)

Page 155: Consumidores Livres Maio 2012

159

SENERG: Observações

O exemplo utilizado foi baseado em um consumidor sem geração vinculada

Para os Agentes com Perfil Consumo que dispõem de unidades geradoras, a

participação no rateio será baseada apenas na carga líquida, ou seja, o consumo

total do Agente abatido pela sua geração vinculada

Os Agentes Exportadores participam do rateio desses encargos, conforme Res nº

01 do CNPE, publicada no D. O. em 27/03/2009.

Page 156: Consumidores Livres Maio 2012

Penalidades

Page 157: Consumidores Livres Maio 2012

161

Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo

Os consumidores livres devem garantir atendimento a 100% de suas cargas através de

geração própria ou de contratos registrados na CCEE

A insuficiência de contratação de energia elétrica da Categoria de Comercialização será

apurada e notificada mensalmente com base na média das exposições dos 12 meses

precedentes ao mês de apuração

Valor Anual de Referência (VR): Valor utilizado para regular o repasse às tarifas dos

consumidores finais dos custos de aquisição de energia elétrica, conforme descrito no

art. 34 do Decreto no 5.163, de 2004

VR 2012 - R$ 161,94 - Conforme Ofício nº 004/2012-SEM/ANEEL, de 11 de janeiro de 2012,

enviado à CCEE estabelecendo o Valor Anual de Referência (VR) para o ano de 2012.

Page 158: Consumidores Livres Maio 2012

162

Penalidades – Apuração de Insuficiência de cobertura

Mês de referência: janeiro de 2012(Apuração Mensal)

Período usado para apuração será janeiro/11 a dezembro/11 Total Consumido: 1.220 MWh Total de Contratos de Compra: 1.200 MWh Nível de Insuficiência de Cobertura do Consumo: 1.220 – 1.200 = 20 MWh Maior valor entre VR (Valor de Referência) e média dos PLDs. (VR 2012 = R$ 161,94 ) Penalidade = (20*161,94)/12 = R$269,90

Insuficiência de Cobertura de Consumo:Consumidor Livre

Medição

Contratos

PLD

Liquidação

FinanceiraContabilização Pré-Fatura

Contrato= 100 MWh/Mês

100 100110

90

110100

80

110120

90100

110

80

jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12

Page 159: Consumidores Livres Maio 2012

163

Penalidades - Apuração de Insuficiência de cobertura

Mês de referência: janeiro de 2012 (Apuração Mensal)

Período usado para apuração será jan/11– dez/11 Total Consumido: 1.200 MWh Total de Contratos de Compra: 1.200 MWh Nível de Insuficiência de Cobertura do Consumo: 1.200 – 1.200 = 0 MWh Maior valor entre VR (Valor de Referência) e média dos PLDs. Como a Energia Contratada é igual a Energia Consumida, a apuração de penalidade resultou valor nulo. VR 2011 = R$ 161,94/MWh

Insuficiência de Cobertura de Consumo:Consumidor Livre

Medição

Contratos

PLD

Liquidação

FinanceiraContabilização Pré-Fatura

Contrato= 100 MWh/Mês

100 100110

90

110100

80

110 120

90100

110

80

jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12

Page 160: Consumidores Livres Maio 2012

164

Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo

As Regras de Comercialização deverão considerar, para os Agentes Consumidores

Livres e Consumidores Especiais, eventuais sobras de um determinado perfil de

consumo, para serem utilizadas como cobertura para o consumo de outros perfis

deficitários da mesma empresa, respeitado os pré-requisitos de contratação da

classe de cada Agente.

Esse tratamento será dado devido a impossibilidade do registro de contratos de

Venda para Agentes Consumidores Livres e Consumidores Especiais

Page 161: Consumidores Livres Maio 2012

165

Empresa

Perfil de Consumo

1

Perfil de Consumo

5

Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo

Perfil de Consumo

2

Perfil de Consumo

4

Perfil de Consumo

3Legenda:

Consumidor Livre

Consumidor Especial

Page 162: Consumidores Livres Maio 2012

166

Consumo

Perfil 1

100

Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo – Exemplo Numérico (Valores em Mwh)

Ct. Conv.30

Ct Esp.50

Consumo

Perfil 2

90

Ct. Conv.100

Consumo

Perfil 3

100 Ct. Conv.70

Consumo

Perfil 4

80 Ct Esp.40

Consumo

Perfil 5

60

Ct Esp.70

Não Especial

Especial

Ct Esp.50

Page 163: Consumidores Livres Maio 2012

167

Ct. Conv.70

Ct Esp.

CT. Esp.

50Consumo

Perfil 1

100

Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo – Exemplo Numérico (Valores em Mwh)

Consumo

Perfil 2

90

Ct. Conv.100

Consumo

Perfil 3

100

Consumo

Perfil 4

80 Ct Esp.40

Consumo

Perfil 5

60

Ct Esp.70

Não Especial

Especial

SobraConv.

10

Ct. Conv.30

Ct Esp.50

Insuf.Cobertura

Conv.20

Sobra Esp20

Page 164: Consumidores Livres Maio 2012

168

Ct. Conv.70

Ct Esp.50Consumo

Perfil 1

100

Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo – Exemplo Numérico (Valores em Mwh)

168

Consumo

Perfil 2

90

Ct. Conv.90

Consumo

Perfil 3

100

Consumo

Perfil 4

80 Ct Esp.40

Consumo

Perfil 5

60

Ct Esp.70

Não Especial

Especial

Ct. Conv.30

Ct Esp.50

Insuf.10

31330003030

Sobra10

Sobra Esp20

Page 165: Consumidores Livres Maio 2012

169

Ct. Conv.70

Ct Esp.50Consumo

Perfil 1

100

Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo – Exemplo Numérico (Valores em Mwh)

Consumo

Perfil 2

90

Ct. Conv.90

Consumo

Perfil 3

100

Consumo

Perfil 4

80 Ct Esp.

40

Consumo

Perfil 5

60

Ct Esp.

70

Não Especial

Especial

Ct. Conv.

30

Ct Esp.

50

Sobra Esp

10Insuf.

Esp.

40

Sobra Esp20

Insuf.10

Sobra10

Page 166: Consumidores Livres Maio 2012

170

Ct. Conv.70

Ct Esp.30Consumo

Perfil 1

100

Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo – Exemplo Numérico (Valores em Mwh)

Consumo

Perfil 2

90

Ct. Conv.90

Consumo

Perfil 3

100

Consumo

Perfil 4

80 Ct Esp.

40

Consumo

Perfil 5

60

Ct Esp.

60

Não Especial

Especial

Ct. Conv.

30

Ct Esp.

50

Insuf.

Esp.

40

Sobra Esp

30

Insuf.10

Sobra10

Page 167: Consumidores Livres Maio 2012

171

Ct. Conv.70

Ct Esp.

50Consumo

Perfil 1

100

Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo

Consumo

Perfil 2

90

Ct. Conv.90

Consumo

Perfil 3

100

Consumo

Perfil 4

80

Ct Esp.

40

Consumo

Perfil 5

60

Ct Esp.

70

Não Especial

Especial

Ct. Conv.

30

Ct Esp.

50

Insuf.

10

Sobra

10

Insuf.

10Sobra

20

Sobra10

Page 168: Consumidores Livres Maio 2012

172

Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo –Contratos verificados para efeitos de lastro de penalidades

Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo:

Consumidor Livre e Especial

Consumidor livre: qualquer tipo de contrato (Bilateral, PROINFA e CCEI) para lastro de

penalidade

Consumidor especial: Contratos de Compra de Energia Incentivada, Contratos

correspondentes à Geração Própria e Contratos do PROINFA

Para efeito de cobertura de consumo, não pode transferir contrato entre o livre e o

especial

172

Page 169: Consumidores Livres Maio 2012

173

Relatório PE021 – Penalidades Apuradas para Consumidores Livres e Especiais

173

Versão Reduzida

Page 170: Consumidores Livres Maio 2012

174

PdC AM.10 – Monitoramento de Infração e Aplicação de Penalidades

Superintendência recebe e encaminha a Contestação do

Termo de Notificação ao Conselho

Agente Notificado não apresenta a Contestação da

Notificação no prazo estabelecido

Conselho delibera e informa a decisão à Superintendência,

que informa ao Agente a decisão final

Agente recebe o Termo de Notificação

Agente Notificado apresenta Contestação da Notificação

As penalidades dos Agentes Infratores deverão ser pagas de acordo com o

PdC AM.14

Page 171: Consumidores Livres Maio 2012

175

PdC AM.10 – Monitoramento de Infração e Aplicação de Penalidades

Responsável Agente CCEEAgente

Notificado

Conselho de Administração da

CCEE

Superintendência da CCEE

Superintendência da CCEE

Ação na CCEE Recebe o Termo de

Notificação

Apresenta Contestação do

Termo de Notificação

Delibera sobre a Penalidade

Emite e encaminha carta com a decisão do

ConselhoInsere Penalidade no SCL

MS N N+15du N+30du N+31du

Próxima Contabilização após

deliberação do Conselho, de acordo com o PdC AM.14

Legenda:MS: mês seguinte às operações de compra e venda de energia

du: dias úteisN: data de recebimento da notificação pelo Agente Notificado

Page 172: Consumidores Livres Maio 2012

176

PdC AM.14 – Gestão do Pagamento de Penalidades

Todas as penalidades aprovadas pelo Conselho de Administração da CCEE até MS+18du

para aplicação ao Agente, estarão contempladas no relatório PE 018 – Pré Pagamento

de Penalidades que é divulgado até MS+22du

O agente deverá efetuar o pagamento até MS+31du

As penalidades aprovadas após MS+18du deverão ser consideradas no próximo ciclo de

pagamento

Caracterizada a inadimplência, incidirá sobre o valor do débito remanescente:

Multa de 5%

Juros de mora de 1% ao mês pro rata die

Atualização monetária com base no IGP-M

Page 173: Consumidores Livres Maio 2012

177

PdC AM.10 – Exemplo Termo de Notificação Insuficiência Cobertura Consumo

Page 174: Consumidores Livres Maio 2012

Energia Incentivada e/ou Especial

Page 175: Consumidores Livres Maio 2012

179

Características

Resolução Normativa nº 247, de 21 de dezembro de 2006

Estabelece as condições para a comercialização de energia elétrica, oriunda de empreendimentos de

geração que utilizem fontes primárias incentivadas, com unidade ou conjunto de unidades consumidoras

cuja carga seja maior ou igual a 500 kW, no âmbito do Sistema Interligado Nacional – SIN

Fontes de geração de energia incentivada:

PCHs (PIE, AP) com cuja a potência instalada 1000 kW e 30.000 kW Empreendimentos com Potência Instalada até 1000 kW Fonte solar, eólica ou biomassa de potência injetada na linha de distribuição e/ou transmissão até 30.000 kW Durante a operação da usina, a Potência Injetada será apurada com base na geração verificada da usina

Lei nº 11.943, de 28/05/2009 (Art.26 §5º da lei 9427 de 26/12/96)

Empreendimentos com base em fontes solar, eólica, biomassa, cuja potência injetada até 50 MW poderão

comercializar energia com consumidores especiais, sem fazerem jus ao desconto na TUSD e/ou TUST

179

Page 176: Consumidores Livres Maio 2012

180

Características

Usinas: desconto permanente definido pela ANEEL

Existem dois níveis de desconto na energia vendida: 50% e 100%

Se o Agente comprar energia em contratos de energia convencional em montante superior a 49% de sua

Garantia Física: a usina, junto à Distribuidora, não perde o seu desconto original a usina, para fins de repasse ao comprador, perde desconto original

A usina perde o desconto caso ultrapasse o limite de potência de 30 MW

Consumidores Especiais: recebe o desconto repassado pelo Vendedor

O Consumidor Especial pode comprar energia de 50%, de 100% ou de ambos

O desconto final do Consumidor Especial será a média ponderada dos descontos associados às energias

compradas Se comprou somente energia de 50%, o desconto final será 50% Se comprou somente energia de 100%, o desconto final será 100% Se comprou ambos os tipos de energia, o desconto será um valor entre 50% e 100%

A verificação do desconto final do Consumidor Especial será MENSAL

Não há limites de intermediação para Comercialização da Energia Incentivada

Page 177: Consumidores Livres Maio 2012

181

Características

Audiência Pública ANEEL nº 036/2008 – Resolução ANEEL nº 376/2009

(1)Empreendimento hidroelétrico com potência igual ou inferior a 1.000kW(2)Aproveitamento de potencial hidráulico de potência superior a 1.000kW e igual ou inferior a 30.000kW, destinado a produção independente ou autoprodução, mantidas as características de pequena central hidrelétrica

ENERGIA INCENTIVADA

UTE a Biomassacom pot. injetada

menor ou iguala 30.000kW

Contrato de Compra de Energia Incentivada Especial - CCEIE

CogeraçãoQualificada

Central Solarcom pot. injetadamenor ou igual a

30.000kW

Central Eólicacom pot. injetadamenor ou igual a

30.000kW

CGH (1) ePCH (2)

Contrato de Compra de Energia Incentivada de Cogeração Qualificada -CCEICQ

Consumidor Especial Consumidor Livre

NT nº 70/2009

Page 178: Consumidores Livres Maio 2012

182

Características

Consumidor Especial Consumidor Livre

UTE a Biomassa com potência injetada superior a 30.000kW e igual ou inferior a 50.000kW

Central Solar com potência injetada superior a 30.000kW e igual ou inferior a 50.000kW

Central Eólica com potência injetada superior a 30.000kW e igual ou inferior a 50.000kW

ENERGIA CONVENCIONAL(sem direito a desconto na tarifa de uso)

Demais usinas

convencionais

Aproveitamento de potencial hidráulico de potência superior a 1.000 (mil) kW e igual ou inferior a 50.000kW, sem as características de PCH

Contrato de Compra de Energia Convencional Especial - CCECE Contrato

Bilateral - CB

NT nº 70/2009

Page 179: Consumidores Livres Maio 2012

183

Ambiente Especial e Não Especial

Foi eliminado o Conceito de “AMBIENTE INCENTIVADO” e “AMBIENTE CONVENCIONAL”

e foram criados 2 novos:

“AMBIENTE ESPECIAL” e “AMBIENTE NÃO ESPECIAL”

Para dar um tratamento adequado na comercialização surgem 4 tipos de Energias:

Incentivada Especial;

Convencional Especial;

Cogeração Qualificada; e

Convencional;

Faz-se necessário tratamento na modelagem para separar a energia Convencional da

energia Incentivada e/ou Especial, por meio da criação de perfis chamados de Agentes

Vinculados

Page 180: Consumidores Livres Maio 2012

184

Modelagem

Agente Consumidor Livre

SITUAÇÃO ANTIGA

CONSUMIDOR LIVRE

1 2 3 4

Consumidor Especial

Consumidor LivreConvencional

1 2

3 4

“MUNDO ESPECIAL”

“MUNDO NÃO ESPECIAL”

Page 181: Consumidores Livres Maio 2012

185

Modelagem

Agente Consumidor Especial

SITUAÇÃO ANTIGA

CONSUMIDOR ESPECIAL

1 2 3 4

Consumidor Especial

“MUNDO ESPECIAL”

“MUNDO NÃO ESPECIAL”

1 2 3 4

Page 182: Consumidores Livres Maio 2012

186

Modelagem: Consolidação de Resultados

A Contabilização e a apuração da Penalidade é realizada separadamente, ou seja,

por perfil

CB006 único, porém discriminado por perfil

Liquidação por CNPJ, total

consolidado

Page 183: Consumidores Livres Maio 2012

187

Comercialização de Energia: Impactos

CONTRATOS: O que pode ser vendido pelo agente Gerador/ Comercializador e para

quem. O que pode ser comprado pelo Consumidor Livre ou Especial e de quem.

CCEIE - Contrato de Compra de Energia Incentivada Especial

CCEICQ - Contrato de Compra de Energia Incentivada de Cogeração Qualificada

CCECE - Contrato de Compra de Energia Convencional Especial

CB - Contrato Bilateral

LASTRO: Ponto de atenção na contratação de energia, pois nem todos os contratos

servem de lastro na apuração da penalidade.

DESCONTO: O benefício do desconto existe somente para alguns tipos de contrato e o

repasse é válido somente para alguns Agentes

187

Page 184: Consumidores Livres Maio 2012

188

Comercialização de Energia: Impactos

Mundo Especial

Agente de GeraçãoCogeração Qualificada

A

B

C

Consumidor Livre

1 2 3

Agente de Geração Convencional

A

B

C

Consumidor Especial

1 2 3

Agente de GeraçãoIncentivada Especial

A

B

C

Agente de Geração Convencional Especial

A

B

C

%“MUNDO NÃO ESPECIAL”

“MUNDO ESPECIAL”

Contrato e Lastro

% Repassa desconto

%

Page 185: Consumidores Livres Maio 2012

189

Comercialização de Energia: Impactos

“MUNDO NÃO ESPECIAL”

“MUNDO ESPECIAL”

Mundo Especial

Agente de GeraçãoCogeração Qualificada

A

B

C

Consumidor Livre

1 2 3

Agente de Geração Convencional

A

B

C

Consumidor Especial

1 2 3

Agente de GeraçãoIncentivada Especial

A

B

C

Agente de Geração Convencional Especial

A

B

C

Contrato e Lastro

Desconto prejudicado

Page 186: Consumidores Livres Maio 2012

190

Comercialização de Energia: Impactos

“MUNDO NÃO ESPECIAL”

“MUNDO ESPECIAL”

Mundo Não Especial

Agente de GeraçãoCogeração Qualificada

A

B

C

Agente Consumidor Livre

1 2 3

Agente de Geração Convencional

A

B

C

Agente Consumidor Especial

1 2 3

Agente de GeraçãoIncentivada Especial

A

B

C

Agente de Geração Convencional Especial

A

B

C

%

Contrato e Lastro

% Repassa desconto

Page 187: Consumidores Livres Maio 2012

191

Comercialização de Energia: Impactos

“MUNDO NÃO ESPECIAL”

“MUNDO ESPECIAL”

Mundo Não Especial

Agente de GeraçãoCogeração Qualificada

A

B

C

Agente Consumidor Livre

1 2 3

Agente de Geração Convencional

A

B

C

Agente Consumidor Especial

1 2 3

Agente de GeraçãoIncentivada Especial

A

B

C

Agente de Geração Convencional Especial

A

B

C

Desconto prejudicado

Contrato e Lastro

Page 188: Consumidores Livres Maio 2012

192

Comercialização de Energia Especial e Não Especial

Consumidores

Matriz de Desconto

Lastro Penalidades Lastro Desconto

(Esse Agente recebe

desconto?)

(O que pode comprar que serve de lastro

de consumo?)

(Quais contratos lhe darão

desconto?)

Consumidor Livre Sim Todos os Contratos Energia Incentivada

Especial ou Cogeração Qualificada

Consumidor Especial Sim Somente Energia

Especial Somente Energia

Incentivada Especial

Page 189: Consumidores Livres Maio 2012

193

Aplicação do desconto: Consumidor

Para Consumidores Especiais, Consumidores Livres e o Perfil de Consumo do Autoprodutor, o desconto mensal a ser efetivamente aplicado à TUST/TUSD será a média dos descontos de toda energia comprada

Os consumidores com insuficiência de cobertura de consumo mensal têm o desconto reduzido proporcionalmente

Contratos de Compra x Desconto do Vendedor

Máx ( Consumo Total; Lastro Desconto)Desconto =

Contratos de Compra*

Page 190: Consumidores Livres Maio 2012

194

Aplicação do desconto: Consumidor

Consumidor Especial:

Caso 1: Somente Energia Incentivada Especial

Caso 2: Energia Incentivada Especial + Energia Convencional Especial

50%0,513

0,510,53X

Média ponderada dos descontos

CCEI=1(50%)

X?

CCEI=3(50%)

Consumo = 4

40%0,4113

010,510,53X

Média ponderada dos descontos

CCEI=1(50%)

X?

CCEI=3(50%) CCECE=1(0%)

Consumo = 5

Page 191: Consumidores Livres Maio 2012

195

Aplicação do desconto: Consumidor

Consumidor Livre:

Caso 3: Energia Incentivada Especial + Insuficiência de Cobertura de Consumo

Caso 4: Energia Incentivada Especial + Contrato Bilateral + Insuficiência de Cobertura de Consumo

CCEI=1(50%)

X?

CCEI=3(50%)

44%0,44444,5

0,510,53X

Média ponderada dos descontos

Consumo = 4,5

37%0,378

120,52X

Média ponderada dos descontos

CCEI=2(100%)

X?

CCEI=2(50%) CB=4

Consumo = 8

Page 192: Consumidores Livres Maio 2012

Energia Incentivada e/ou Especial Exemplo Numérico

Page 193: Consumidores Livres Maio 2012

197

Relatórios de Desconto do Consumidor

O desconto final do consumidor livre ou especial é divulgado em MS+22 , por

meio dos relatórios da CCEE, após a contabilização do mês de apuração.

Pode acontecer de o desconto apurado final ser diferente do contratado com os

vendedores de energia incentivada, pelos seguintes motivos:

Os vendedores repassarem desconto inferior ou superior ao contratado, situação essa

que o consumidor pode se precaver , por meio de cláusula contratual

O consumidor possuir insuficiência de cobertura de consumo, o que impacta direta e

proporcionalmente o seu próprio desconto final

Desconto 50 %

Page 194: Consumidores Livres Maio 2012

198

Relatórios de Desconto do Consumidor

Para que o Agente consiga reproduzir e verificar quem prejudicou seu desconto final é necessário consultar os seguintes relatórios:

• Desconto Mensal de Energia Incentivada por Consumidor EspecialEI002

• Relação dos Vendedores IncentivadosEI004

• Contratos Bilaterais InseridosCO001• Penalidades Apuradas para

Consumidores Livres e EspeciaisPE021

• Medição Total do Perfil de ConsumoME007

• Matriz de Cálculo do DescontoGE031

Page 195: Consumidores Livres Maio 2012

199

Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor

Esse relatório tem por objetivo mostrar ao Agente o desconto final apurado na

contabilização e a sua posição na matriz. Aqui ainda não é possível identificar

quem ‘poluiu’ seu desconto, caso aplicável:

• Desconto Mensal de Energia Incentivada por Consumidor EspecialEI002

Page 196: Consumidores Livres Maio 2012

200

Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor

Agora, por meio desse relatório, é possível verificar o desconto final repassado por

cada vendedor com o qual firmou contrato. Desta forma, verificará exatamente

quem provocou alteração em seu desconto:

• Relação dos Vendedores IncentivadosEI004

À princípio o desconto final esperado pelo consumidor foi prejudicado por ambos vendedores, porém é preciso

verificar se o consumidor tem lastro para honrar seu consumo

Page 197: Consumidores Livres Maio 2012

201

Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor

Para obter o requisito de lastro (consumo) e o lastro de desconto (compras

incentivadas) do Agente é necessário consultar, respectivamente os relatórios

PE021 ou ME007 e o relatório EI004 ou PE021.

Além disso é importante lembrar de abater do consumo do Agente o contrato do

PROINFA, para não comprometer o desconto final também disponível no relatório

PE021

Com essas informações é possível reproduzir o desconto final do consumidor:

• Penalidades Apuradas para Consumidores Livres e EspeciaisPE021

• Medição Total do Perfil de ConsumoME007

• Relação dos Vendedores IncentivadosEI004

Page 198: Consumidores Livres Maio 2012

202

Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor

Lastro de Desconto = Total de Contratos

Incentivados

Requisito de Lastro = Consumo total

MensalPROINFA

Desconto Consumidor

=205 * 0,43767535 + 1070,244 * 0,99909196

Máx (1275,24; 1.262,57 )

=1158,99

1275,24

= 0,908845098 %

1.289,73 - 27,153 = 1.262,57

Page 199: Consumidores Livres Maio 2012

203

Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor

Lastro de Desconto = Total de Contratos

Incentivados

Requisito de Lastro = Consumo total

MensalDesconto Consumidor

=205 * 0,43767535 + 1070,244 * 0,99909196

Máx (1275,24; 1289,726)

=1158,99

1289,726

= 0,898637092 %

Consumo SEM abater Proinfa

Page 200: Consumidores Livres Maio 2012

204

Após consultar todos os dados contidos nos relatórios, já é possível identificar as informações

no relatório GE031 – Matriz de Cálculo do Desconto

Esse relatório é um arquivo zipado com 04 arquivos, onde o Agente pode reproduzir o cálculo

da matriz, se desejar, porém a planilha principal e mais utilizada é a MATRIZ A -

COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIAS INCENTIVADAS

Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor

Page 201: Consumidores Livres Maio 2012

205

Já de posse da posição do Agente na matriz (35), ele pode consultar na planilha Matriz A os

seguintes dados:

Na linha são apresentadas todas as compras incentivadas do Agente

Nas colunas correspondentes às compras são apresentadas a posição dos vendedores

Na intersecção é apresentado o maior valor entre o lastro e o consumo

Contratos de Compra Incentivados

Posição dos vendedoresPosição do Consumidor

na Matriz

Intersecção

Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor

Page 202: Consumidores Livres Maio 2012

206

Observações

Opcionalmente, os relatórios CO001 e ME007 também podem ser consultados para

verificar, respectivamente, o total de contratos incentivados e o consumo total. Porém,

esses relatórios são apresentados por semana e patamar, então os Agentes terão que se

preocupar em realizar a soma desses valores, visto que o desconto é calculado em base

mensal.

Por meio dos relatórios, as Distribuidoras terão acesso aos descontos finais do Agentes

com ativos modelados em sua área de concessão, para aplicação do desconto

correspondente na TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição.

Ainda com relação ao CO001, o Agente pode observar que, se ele tiver, por exemplo, 02

contratos nesse relatório com um mesmo Agente, aparecerão dois códigos, os valores

correspondentes, etc. Porém, quando for verificar o relatório EI004, responsável por

mostrar os contratos que comprou, conseguirá visualizar somente a soma total dos

contratos que firmou com aquele Agente e não individualmente:

Page 203: Consumidores Livres Maio 2012

207

Observações

Page 204: Consumidores Livres Maio 2012

Consolidação de Resultados

Page 205: Consumidores Livres Maio 2012

209

Objetivo

Indicar como é feito o cálculo das receitas e despesas de todos os Agentes na CCEE

Exposição ao PLD

ESS

Participação no MRE

Alocação de excedente financeiro

Pagamento e alocação de penalidades

Recontabilizações

209

Page 206: Consumidores Livres Maio 2012

210

Consolidação dos Resultados – Perfil Consumo

Item Descrição

Recebimento/pagamento do Consumidor Livre na CCEE

Energia comercializada no Mercado de Curto prazo

+

Pagamentos do Consumidor Livre referente aos ESS

Pagamentos equivalentes a taxa de ESS multiplicado pelo consumo mensal ou consumo médio (SENERG)

+

Recontabilizações Crédito/Débito referente à recontabilizações

+

Pagamento de Penalidades Penalidades aplicadas por insuficiência de Cobertura de Consumo de EnergiaPenalidades aplicadas por insuficiência de Lastro de Potência (a partir de 2009)Penalidades por mediçãoMulta por não aporte de garantias

Page 207: Consumidores Livres Maio 2012

211

Consolidação dos Resultados

Os dados de saída deste módulo são:

Pagamento Total da CCEE ao Perfil de Geração do Agente

Pagamento Total Ajustado do Perfil de Consumo do Agente

Pagamento Total ou Recebimento Total do Agente na CCEE

Page 208: Consumidores Livres Maio 2012

212

Relatório CB006 – Resumo da Pré-fatura

Page 209: Consumidores Livres Maio 2012

213

Relatório CB006 – Resumo da Pré-fatura

Page 210: Consumidores Livres Maio 2012

214

Relatório CB006 – Resumo da Pré-fatura

Page 211: Consumidores Livres Maio 2012

215

Manual “Descritivo da Pré-fatura”

Acesse o site: www.ccee.org.br

Efetue Login

Na aba “O que você procura?”, clique em “Conteúdo Exclusivo (*)”

Clique em “Arquivos Gerais”

Para realizar a busca, escolha a Categoria Manuais e insira a Palavra Chave: Pre-Fatura_CCEE_2011

No item “Descritivo da Pré-Fatura 2011”, clique em Veja Mais.

Em seguida, solicite o download clicando em

Page 212: Consumidores Livres Maio 2012

216

Acompanhamento de Liminares e Recontabilizações

Liminares:

Fazer Login no site da CCEE > Acessar o Conteúdo Exclusivo > Arquivos Gerais > Ações

Judiciais (PdC LF.01) > Abrir ‘Apresentação Contabilização – Ações Judiciais’

Recontabilizações:

Fazer Login no site da CCEE > Contabilização> Recontabilização> Requisições dos

Agentes> Meus Processos (resultado somente do Agente) ou Processos Encerrados

(resultado de todos os Agentes)

Page 213: Consumidores Livres Maio 2012

Energia de Reserva

Page 214: Consumidores Livres Maio 2012

218

GF 6

Garantia Física SIN

GF 1

GF 2

GF 3

GF 5

Conceito

Contratar uma oferta adicional destinada a aumentar a segurança no

fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional – SIN.

A soma das garantias físicas atribuídas às usinas geradoras é maior que a real

garantia física total do sistema.

218

GF 4

Page 215: Consumidores Livres Maio 2012

219

Conceito

Em 2004, a Lei 10.848 em seu artigo 3º diz:

§ 3º Com vistas em garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica, o Poder

Concedente poderá definir reserva de capacidade de geração a ser contratada.

Em Janeiro de 2008, o Decreto nº 6.353/2008 estabeleceu:

Art. 1º A Energia de Reserva a que se referem o art. 3º da Lei nº 10.848, de 15 de março

de 2004, será contratada mediante leilões

Entende-se por Energia de Reserva aquela destinada a aumentar a segurança no

fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional – SIN, proveniente de

usinas especialmente contratadas para este fim

219

Page 216: Consumidores Livres Maio 2012

220

CER

CER CER

CER

Regulamentação

Decreto nº 6.353/2008

Contrato de Energia de Reserva (CER) – CCEE representante dos agentes de consumo

Até 35 anos duração; Quantidade ou Disponibilidade.

220

Page 217: Consumidores Livres Maio 2012

221

CONUER

DIST

CONUERLIVRE

CONUERESP

ACL ACR

Regulamentação

Decreto nº 6.353/2008

Contrato de Uso da Energia de Reserva (CONUER) – “Contrato de Adesão”

221

Page 218: Consumidores Livres Maio 2012

222

Leilões – Energia de Reserva

1º LER (2008)

Exclusivamente para usinas a Biomassa

Produtos 2009 e 2010 – 15 anos

2º LER (2009)

Exclusivamente para usinas Eólicas

Produto 2012 – 20 anos

3º LER (2010)

1º Fase Exclusivamente para usinas a Biomassa - Produto 2011 – 15 anos

2º Fase Exclusivamente para usinas a Biomassa - Produto 2012 – 15 anos

3º Fase Usinas a Biomassa, Eólica e PCH - Produto 2013 – 15 anos, 20 anos e 30 anos respectivamente

4º LER (2011)

Exclusivamente para usinas a Biomassa ou Eólicas

Produtos 2014 – 20 anos

222

Page 219: Consumidores Livres Maio 2012

223

Usina Nuclear Angra 3 – Energia de Reserva

Portaria nº 586, de 23 de junho de 2010

Contrato de energia de reserva entre Eletronuclear e CCEE

35 anos a partir de 2016

Até 1.184MWmédios provenientes da Usina Termonuclear Angra 3

Preço da energia de reserva não superior a R$148,65/MWh

Page 220: Consumidores Livres Maio 2012

224

Fundamentos

A Energia de Reserva, estabelecida pelo Decreto nº 6.353/2008:

Destina-se a aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica ao SIN, através da

restauração do real equilíbrio entre garantia física do SIN e a soma das garantias físicas das

usinas geradoras

Não constitui lastro para cobertura contratual dos agentes de perfil de consumo e não afeta

os contratos existentes nem os direitos das usinas geradoras

Contabilizada e liquidada exclusivamente no MCP

Contrato de Energia de Reserva (CER): formalização da contratação da energia de reserva

entre vendedores e a CCEE, que representará esta geração no MCP

Contrato de Uso da Energia de Reserva (CONUER): celebrado entre a CCEE e os agentes de

consumo, funciona como um contrato de adesão

Page 221: Consumidores Livres Maio 2012

225

Cálculo do Encargo da Energia de Reserva

~

CONERMercadode Curto

Prazo

ACER

~...

MWh

SPOTR$

...

EERR$

VENDEDORRESERVA

RFIXR$

Liquidação de Energia de Reserva

Page 222: Consumidores Livres Maio 2012

226

Fundamentos

Encargo de Energia de Reserva (EER): definido mensalmente e pago por todos os agentes de

consumo, será utilizado para ressarcir os geradores comprometidos com o CER

*ATENÇÃO: A Garantia Financeira aportada para a liquidação Financeira do Mercado de Curto

Prazo NÃO é utilizada para pagar o EER

Inadimplência no pagamento de EER: multa de 2% sobre o valor inadimplido; juros de mora de 1%

ao mês e atualização pelo IGP-M, pro rata die; pode motivar o desligamento da CCEE

Conta de Energia de Reserva (CONER): estruturação e gestão são atribuições da CCEE. Será

composta por:

Receita advinda do MCP

Encargo de Energia de Reserva (EER)

Encargos moratórios pela inadimplência no pagamento do EER

Penalidades previstas no CER

Fundo de Garantia: parcela da CONER, calculada mensalmente, que visa mitigar eventuais

inadimplências no recolhimento do EER

Page 223: Consumidores Livres Maio 2012

227

Relatórios Energia de Reserva

Para que o Agente consiga reproduzir o valor a ser pago de Encargo de Energia de Reserva é necessário consultar os seguintes relatórios:

• Cálculo do Encargo de Energia de ReservaER004

• Pagamento do Encargo de Energia de Reserva por AgenteER005

• Liquidação Financeira de Energia de Reserva por RepresentanteER007

• Liquidação Financeira de Energia de Reserva por AgenteER006

Page 224: Consumidores Livres Maio 2012

228

Apuração do Encargo da Energia de Reserva

ER004 - Cálculo do Encargo de Energia de Reserva XXXXXX

Evento: Contabilização - Janeiro/2011

Total de Pagamentos

Retidos por Conta do Atraso na Entrada em Operação

Comercial de uma Usina

TPAG_RETm R$

Saldo da CONER Comprometidos

com Pagamentos

Retidos do Mês Anterior

STPAG_RETm-1 R$

Saldo da CONER Comprometidos

com Pagamentos

Retidos do Mês

STPAG_RETmR$

Fator de Composiçãodo Fundo de

Garantia

FFGm

Fundo de Garantia

para Operacionalização da Contratação

de Energia de Reserva

FGARmR$

Somatório do Recebimento

Total da Receita Fixa da Energia de Reserva do

Mês

RFIX_CERgmR$

Saldo da Conta de

Energia de Reserva

SCONERmR$

Custos Administrativ

os, Financeiros e

Tributários Incorridos

com a Gestão da CONER

CAFTm R$

Total do ConsumoMédio de

Referência para Pagamento do

Encargo por Razão de Segurança

Energética nos Últimos 12 meses

*

SOMA(TRC_ERErm-2)

Efeito de Deliberação do CAD

da CCEE sobre o Consumo Mensal do Agente para Fins de Rateio do Encargo

de Energia de Reserva

SOMA(REC_AJUrm-2) MWmédio

Encargo de Energia de

Reserva

EERm R$/MWmédi

o

11.132.970,37 180.227.833,72 191.360.804,09 1 231.484.560,02 28.990.785,54 243.281.356,02 35.239,42 623.320,05 0 27,64106319

* MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses

A CCEE deverá determinar o Encargo de Energia de Reserva, para cada mês de apuração

Saldo do mês

Consumo médio de referência para o pagamento de encargos

∑Receita Fixa

Encargo

- Fundo de Garantia- + CustosAdm

Page 225: Consumidores Livres Maio 2012

229

Apuração do Encargo da Energia de Reserva

ER004 - Cálculo do Encargo de Energia de Reserva XXXXXX

Evento: Contabilização - Janeiro/2011

Total de Pagamentos

Retidos por Conta do Atraso na Entrada em Operação

Comercial de uma Usina

TPAG_RETm R$

Saldo da CONER Comprometidos

com Pagamentos

Retidos do Mês Anterior

STPAG_RETm-1 R$

Saldo da CONER Comprometidos

com Pagamentos

Retidos do Mês

STPAG_RETmR$

Fator de Composiçãodo Fundo de

Garantia

FFGm

Fundo de Garantia

para Operacionalização da Contratação

de Energia de Reserva

FGARmR$

Somatório do Recebimento

Total da Receita Fixa da Energia de Reserva do

Mês

RFIX_CERgm R$

Saldo da Conta de

Energia de Reserva

SCONERm R$

Custos Administrativ

os, Financeiros e

Tributários Incorridos

com a Gestão da CONER

CAFTm R$

Total do ConsumoMédio de

Referência para Pagamento do

Encargo por Razão de Segurança

Energética nos Últimos 12 meses

*

SOMA(TRC_ERErm-2)

Efeito de Deliberação do CAD

da CCEE sobre o Consumo Mensal do Agente para Fins de Rateio do Encargo

de Energia de Reserva

SOMA(REC_AJUrm-2) MWmédio

Encargo de Energia de

Reserva

EERmR$/MWmédi

o

11.132.970,37 180.227.833,72 191.360.804,09 1 231.484.560,02 28.990.785,54 243.281.356,02 35.239,42 623.320,05 0 27,64106319

* MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses

A CCEE deverá determinar o Encargo de Energia de Reserva, para cada mês de apuração

Saldo do mês

Consumo médio de referência para o pagamento de encargos

∑Receita Fixa

Encargo

- Fundo de Garantia- + CustosAdm

28.990.785,54 243.281.356,02 231.484.560,02 35.239,05

623.320,05

27,64106319

Page 226: Consumidores Livres Maio 2012

230

Apuração do Encargo da Energia de Reserva

Com relação ao Perfil de Consumo do agente, a CCEE determinará o Pagamento Devido de Encargos de Energia de Reserva, para cada

mês de apuração

ER005 - Pagamento do Encargo de Energia de Reserva por Agente XXXXXX

Evento: Contabilização - Janeiro/2010

Agente Mês Evento da Contabilização

Consumo Mensal do Agente para Referência do

Pagamento Encargo por Razão de Segurança

Energética (TRC_ERErm-2) MWMédio

Efeito de Deliberação do Cad da CCEE sobre o

Consumo Mensal do Agente para Fins do Rateio do Encargo de Energia de

Reserva (REC_AJUrm-2) MWMédio

Total Consumo Mensal do Agente para Referência do

Pagamento Encargo por Razão de Segurança

Energética nos Últimos 12 Meses *

SOMA(TRC_ERErm)

Total do Consumo Mensal do Agente para

Fins do Rateio do Encargo da Energia de

Reserva SOMA (REC_AJUrm) *

Encargo de Energia

de Reserva EERm **

Pagamento Devido

a Encargos de Energia de

Reserva REERrmR$

XXXXXX

dez/09 2ªRecontabilização 1,055 0

15,585 0 27,64106319 430,78

jan/10 4ªRecontabilização 1,208 0

fev/10 3ªRecontabilização 1,381 0

mar/10 2ªRecontabilização 1,384 0

abr/10 Recontabilização 1,302 0

mai/10 Recontabilização 1,323 0

jun/10 Recontabilização 1,264 0

jul/10 Recontabilização 1,318 0

ago/10 Recontabilização 1,351 0

set/10 Recontabilização 1,422 0

out/10 Contabilização 1,318 0

nov/10 Contabilização 1,259 0

•MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses •** R$/MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses

Page 227: Consumidores Livres Maio 2012

231

Apuração do Encargo da Energia de Reserva

Com relação ao Perfil de Consumo do agente, a CCEE determinará o Pagamento Devido de Encargos de Energia de Reserva, para cada

mês de apuração

EncargoConsumo médio de referência do agente

Pagamento Devido a Encargos

de Energia de Reserva

ER005 - Pagamento do Encargo de Energia de Reserva por Agente XXXXXX

Evento: Contabilização - Janeiro/2011

Agente Mês Evento da Contabilização

Consumo Mensal do Agente para Referência do

Pagamento Encargo por Razão de Segurança

Energética (TRC_ERErm-2) MWMédio

Efeito de Deliberação do Cad da CCEE sobre o

Consumo Mensal do Agente para Fins do Rateio do Encargo de Energia de

Reserva (REC_AJUrm-2) MWMédio

Total Consumo Mensal do Agente para Referência do

Pagamento Encargo por Razão de Segurança

Energética nos Últimos 12 Meses *

SOMA(TRC_ERErm)

Total do Consumo Mensal do Agente para

Fins do Rateio do Encargo da Energia de

Reserva SOMA (REC_AJUrm) *

Encargo de Energia

de Reserva EERm **

Pagamento Devido

a Encargos de Energia de

Reserva REERrmR$

XXXXXX

dez/09 2ªRecontabilização 1,055 0

15,585 0 27,64106319 430,78

jan/10 4ªRecontabilização 1,208 0

fev/10 3ªRecontabilização 1,381 0

mar/10 2ªRecontabilização 1,384 0

abr/10 Recontabilização 1,302 0

mai/10 Recontabilização 1,323 0

jun/10 Recontabilização 1,264 0

jul/10 Recontabilização 1,318 0

ago/10 Recontabilização 1,351 0

set/10 Recontabilização 1,422 0

out/10 Contabilização 1,318 0

nov/10 Contabilização 1,259 0

•MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses •** R$/MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses

Ajuste

Page 228: Consumidores Livres Maio 2012

232

Apuração do Encargo da Energia de Reserva

ER005 - Pagamento do Encargo de Energia de Reserva por Agente XXXXXX

Evento: Contabilização - Janeiro/2010

Agente Mês Evento da Contabilização

Consumo Mensal do Agente para Referência do

Pagamento Encargo por Razão de Segurança

Energética (TRC_ERErm-2) MWMédio

Efeito de Deliberação do Cad da CCEE sobre o

Consumo Mensal do Agente para Fins do Rateio do Encargo de Energia de

Reserva (REC_AJUrm-2) MWMédio

Total Consumo Mensal do Agente para Referência do

Pagamento Encargo por Razão de Segurança

Energética nos Últimos 12 Meses *

SOMA(TRC_ERErm)

Total do Consumo Mensal do Agente para

Fins do Rateio do Encargo da Energia de

Reserva SOMA (REC_AJUrm) *

Encargo de Energia

de Reserva EERm **

Pagamento Devido

a Encargos de Energia de

Reserva REERrmR$

XXXXXX

dez/09 2ªRecontabilização 1,055 0

15,585 0 27,64106319 430,78

jan/10 4ªRecontabilização 1,208 0

fev/10 3ªRecontabilização 1,381 0

mar/10 2ªRecontabilização 1,384 0

abr/10 Recontabilização 1,302 0

mai/10 Recontabilização 1,323 0

jun/10 Recontabilização 1,264 0

jul/10 Recontabilização 1,318 0

ago/10 Recontabilização 1,351 0

set/10 Recontabilização 1,422 0

out/10 Contabilização 1,318 0

nov/10 Contabilização 1,259 0

•MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses •** R$/MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses

EncargoConsumo médio de referência do agente

Pagamento Devido a Encargos

de Energia de Reserva

Ajuste27,64106319 15,585 0430,78

Page 229: Consumidores Livres Maio 2012

233

Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Representante

Esse relatório tem por objetivo detalhar o valor liquidado por representatante

ER007 - Liquidação Financeira de Energia de Reserva por RepresentanteXXXXXX

CNPJ: 00.253.137/0001-58Janeiro/2011

Agente CNPJ Valor a Liquidar R$ Valor Liquidado R$

XXXXXX 00.253.137/0001-58 -430,78 430,78

ZZZZZ 00.252.555/8472-54 -2.588,60 2.588,60

KKKKKKK 00.585.585/2526-83 -505,70 -505,70

Page 230: Consumidores Livres Maio 2012

234

Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Agente

Nesse relatório possível verificar a liquidação por agente

ER006 - Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Agente XXXXXX

CNPJ: 00.253.137/0001-58 Janeiro/2011

Código da Usina Nome da Usina Lançamento Data Descrição Unidade Valor

0 Débito 21/2/2011 Valor a Pagar R$ -3.019,38

0 Debitado 21/2/2011 Valor Pago R$ 3.019,38

* Os Usuários da Energia de Reserva e eventuais Agentes Vendedores de Energia de Reserva com posição devedora deverão disponibilizar os recursos financeiros na abertura do expediente bancário do dia dos débitos. Informamos que a liquidação dos créditos ocorrerão no dia útil subsequente ao dia da liquidação dos débitos relativos ao pagamento do EER e a eventuais ressarcimentos a serem efetuados pelos Agentes Vendedores de Energia de Reserva.

Page 231: Consumidores Livres Maio 2012

235

Relatórios Energia de Reserva

ER001 - Geração de Energia de Reserva

ER002 - Totalização dos Resultados da Energia de Reserva

ER003 - Cálculo da Receita Fixa e do Ressarcimento

ER004 - Cálculo do Encargo de Energia de Reserva

ER005 - Pagamento do Encargo de Energia de Reserva por Agente

ER006 - Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Agente

ER007 - Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Representante

ER008 - Ajustes da Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Agente

Page 232: Consumidores Livres Maio 2012

236

Energia de Reserva

Responsável CCEE CCEE Agentes Agentes CCEE CCEE

Ação na CCEE

Apurar os valores a

liquidar do Encargo de Energia de

Reserva

Disponibilizar relatórios da

pré liquidação financeira

DepositarRecursos

Financeiros para a

liquidação

Recebimento dos

Recursos pelosAgentes Credores

Disponibilizar relatórios da

liquidação financeira

Informe da

inadimplência à ANEEL

M+3du M+6du Y Y+1du Y+2du Y+9du

Cronograma

M: mês de referênciaY: data de recolhimento do EER, conforme cronograma disponível no site da CCEE

Page 233: Consumidores Livres Maio 2012

Liquidação Financeira

Page 234: Consumidores Livres Maio 2012

238

Processo de Liquidação Financeira da CCEE

Pagamento e recebimento dos resultados da pré-fatura

Informa, mensalmente, a posição devedora ou credora de cada agente

É um processo multilateral

transações são realizadas entre o sistema e o conjunto de agentes, não sendo possível a

identificação de contrapartes

Operacionalização do processo de liquidação: Banco Bradesco

Banco

Ordem de débito

Garantias

Ordemde crédito

GarantiasAgentes Credores

Page 235: Consumidores Livres Maio 2012

239

Garantias Financeiras

As garantias financeiras são constituídas por cada Agente da CCEE e visam assegurar o

cumprimento de obrigação de pagamento no âmbito da Liquidação Financeira

São executadas quando houver insuficiência de recursos depositados pelo Agente para

cobertura de seu valor total a pagar na Liquidação Financeira

Caso os recursos depositados pelos agentes (incluindo garantias financeiras

executadas) não sejam suficientes para a cobertura do montante total a pagar na CCEE,

os agentes credores responderão pelos efeitos de tal inadimplência, na proporção de

seus créditos líquidos de operações efetuadas no Mercado de Curto Prazo, no mesmo

período de Contabilização

Não têm nenhuma relação com as Garantias Financeiras pactuadas livremente entre as

partes num contrato bilateral no ACL

Page 236: Consumidores Livres Maio 2012

240

Garantias Financeiras – Principais Premissas

Aporte de Garantias Financeiras “ex-ante”, considerando seis liquidações

Ajuste mensal das Garantias Financeiras aportadas

Cargas e Contratos de Venda registrados e validados no SCL, não cobertos por

contratos de compra/geração, serão considerados como exposições ao MCP para

efeito do cálculo de garantias

Aplicação de multa, pela CCEE, dos Agentes que não aportarem Garantias

Informe à ANEEL e aos agentes da CCEE das ocorrências de inadimplência no

aporte de Garantias Financeiras

Page 237: Consumidores Livres Maio 2012

241

Garantias Financeiras

Cálculo do aporte de Garantias Financeiras

Horizonte: 6 meses

1 mês contabilizado (m-1)

1 mês em contabilização (m)

4 meses futuros (m+1 a m+4)

Valoração das exposições:

Mês m-1: Resultado da contabilização (PLD verificado – inclui penalidades a serem

pagas e encargos)

Mês m: PLD médio

Meses m+1 a m+4: PLD esperado (NEWAVE)

Page 238: Consumidores Livres Maio 2012

242

Garantias Financeiras

Encargos e Penalidades a serem pagas

Cálculo somente para o mês m-1

Aplicação de multa pelo não aporte:

Aplicação de multa de 5% sobre o montante não aportado

No caso de reincidência num prazo de 24 meses, consecutiva ou alternada, será iniciado

o processo de desligamento do agente

Recursos serão utilizados para abatimento de ESS

242

Page 239: Consumidores Livres Maio 2012

243

Garantias Financeiras – Tratamento da Carga

Tratamento da Carga:

Carga declarada pelo agente

Ou maior consumo dos últimos 12 meses, caso o agente não declare

Agente sem histórico e sem declaração: capacidade máxima dos pontos de medição

Aplicação de fator de perda igual à média dos últimos 12 meses

243

Page 240: Consumidores Livres Maio 2012

244

Garantias Financeiras – Ajuste de Erros de Declaração

Na ocorrência de desvios de declaração acima de 10% em relação aos valores

declarados , o agente deverá recompor as garantias não aportadas (ajuste dos

erros de declaração)

Quando a medição for conhecida (em m-1) serão apuradas as declarações e

redeclarações realizadas pelo agente. Os desvios de declaração em relação aos valores

declarados serão valorados pelos PLD utilizados como referência no momento dos

cálculos

Esta verificação será feita para todos os meses em que o Agente tiver uma

medição declarada e/ou estimada

Page 241: Consumidores Livres Maio 2012

245

MÊS DE REFERÊNCIA: AGOSTO

MÊS VIGENTEDECLARAÇÃO DO CONSUMO PARAAGOSTO(MWh)

PLD esperado em AGOSTO, calculado no mês (R$/MWh)

LIMITE DE DECLARAÇÃO

(MWh)

DIFERENÇA(MÍN ZERO)

(MWh)

PAGAMENTO ADICIONAL (R$)

ABRIL M+4 110 85,00 121 0 0

MAIO M+3 100 90,00 110 10 900

JUNHO M+2 105 75,00 115,5 4,5 337,5

JULHO M+1 115 102,00 126,5 0 0

AGOSTO M 90 96,00 99 21 2.016

Cálculo do GF_DIF

MÊS DE APURAÇÃO

CONSUMO VERIFICADO EM AGOSTO (MWh)

SETEMBRO M-1 120

)_1(* TOLFATDECLARAÇÃOLIM

LIMITECONSUMODIFERENÇA

esperadoPLDDIFERENÇAADICIONALPGTO _*_

GF_DIF R$3.253,50

Page 242: Consumidores Livres Maio 2012

247

Principais relatórios

GF001 – Fator de Perdas no Histórico de 12 Meses

GF002 – Consumo Estimado e Energia Requerida

GF005 – Quantidade Total de Compra Contratada do Perfil de Consumo do Agente

GF006 – Lastro do Agente Utilizado no Cálculo da Garantia Financeira

GF007 – Valor do Aporte de Garantia Financeira Referente aos Meses

Subsequentes

GF008 – Dados da Contabilização do Mês Anterior Utilizados no Cálculo da

Garantia Financeira

GF009 – Valor Total de Aporte das Garantias Financeiras

GF014 – Pagamento Adicional pela Diferença Entre Carga Realizada e Declarada

Page 243: Consumidores Livres Maio 2012

248

Garantia Financeira – Relatórios Perfil D

Fator de perdas na Rede Básica utilizado para cálculo da Garantia Financeira

Valor utilizado para Consumidores

Page 244: Consumidores Livres Maio 2012

249

Garantia Financeira – Relatórios Perfil D

Consumo estimado do Agente, aplicado o fator de perdas

Carga Declarada + Perdas

Page 245: Consumidores Livres Maio 2012

250

Garantia Financeira – Relatórios Perfil D

Lastro do agente perfil consumo

Contratos do Consumidor = Bilaterais + PROINFA

Page 246: Consumidores Livres Maio 2012

251

Garantia Financeira – Relatórios Perfil D

Garantias associadas aos meses futuros: M a M+4 (Valor do Aporte por mês)

Comparação entre contratos e previsão de consumo, valorada ao PLD previsto para cada mês

Page 247: Consumidores Livres Maio 2012

252

Garantia Financeira – Relatórios Perfil D

Garantias associadas à contabilização do mês anterior (m-1): 1º mês

Para cálculo da Garantia Financeira são utilizados o valor a pagar do mês contabilizado, descontada a penalidade paga (caso tenha), acrescido dos ajustes que aparecem na contabilização e das penalidades a pagar (caso tenha).

Page 248: Consumidores Livres Maio 2012

253

Garantia Financeira – Exemplo Numérico – Penalidades

O valor total do aporte de garantias financeiras do agente será composto por:

Valor do Aporte das Garantias Financeiras do mês passado

Valor do Aporte das Garantias Financeiras dos meses futuros

Valor do Aporte das Garantias Financeiras referente às diferenças das declarações

Valor do Aporte das Garantias Financeiras referente às Penalidades

Page 249: Consumidores Livres Maio 2012

254

Garantia Financeira – Relatórios Perfil D

Valor total do aporte

Page 250: Consumidores Livres Maio 2012

255

PdC LF.03 – Aporte de Garantias Financeiras

Responsável Agente Agente CCEE AgentesAgente

CustodianteCCEE CCEE

Ação na CCEE Registro de

Contratos para Meses Futuros

Declaração de Carga e/ouConsumo

Divulgar osValores a

Serem Compatibilizad

os

Aportar as Garantias

Financeiras

Informar à CCEE os Agentes que aportaram as

garantias no prazo

Enviar chamado ativo aos Agentes

inadimplentes para que

apresentem manifestação

prévia

Informar à ANEEL e aos Agentes as

Garantias que não foram

constituídas no prazo

M M+18du M+19du M+22du M+28du M+29du M+33du M+39du

Cronograma

Legenda:M: mês de apuração da garantia financeiradu: dias úteis.

Mês de Consumo

Mês de Contabilização

Page 251: Consumidores Livres Maio 2012

Rateio de Inadimplência

Page 252: Consumidores Livres Maio 2012

257

Rateio da Inadimplência

Quando não coberta pelas Garantias Financeiras aportadas, o débito será rateado

entre os Agentes Credores, na proporção de seus créditos líquidos a receber na

CCEE, no período de contabilização

Para cada Agente CCEE de perfil vendedor é calculado o Percentual de Rateio da

Inadimplência (PRI), a ser usado numa eventual ocasião

A quota a ser arcada pelo Agente CCEE será:

R$ = Valor Total da Inadimplência X PRI

PRI =a receber Agente A

a receber Todos Agentes Credores – Conta CCEE

Page 253: Consumidores Livres Maio 2012

258

Rateio da Inadimplência

Os agentes inadimplentes deverão arcar com:

Multa de 2% sobre o valor principal da inadimplência (não é calculada da forma juros

sobre juros), destinada ao pagamento de ESS

Juros de 1% sobre o total devido (juros sobre juros), repassado para os agentes credores

Atualização monetária, até a data de efetivo pagamento, repassada para os agentes

credores

Os agentes credores receberão:

Juros de 1% sobre o montante total que participou da inadimplência (juros sobre juros),

repassado para os agentes credores no mês seguinte

Atualização monetária, até a data de efetivo pagamento, repassada para os agentes

credores no mês seguinte

Resolução Normativa nº 428, de 15/03/2011258

Page 254: Consumidores Livres Maio 2012

259

Principais relatórios da pré-liquidação financeira

Os principais relatórios disponibilizados na pré-liquidação são:

LF 006 Pré-Liquidação do perfil “devedor” ou “credor”

Apresenta dados de valor total da liquidação, valor a liquidar pelo agente, participação no rateio de inadimplência, entre outros.

Exemplo de relatório divulgado para o agente XYZ D(virtual), com dados da

contabilização de dezembro de 2011

Page 255: Consumidores Livres Maio 2012

260

Principais relatórios da pré-liquidação financeira

Os principais relatórios disponibilizados na pré-liquidação são:

LF 006 Pré-Liquidação do perfil “devedor” ou “credor”

Apresenta dados de valor total da liquidação, valor a liquidar pelo agente, participação no rateio de inadimplência, entre outros.

LF 007 Resultado da Liquidação Financeira

Apresenta dados de valor a liquidar pelo agente, valor liquidado pelo agente, participação na inadimplência, total da inadimplência, entre outros.

260

Page 256: Consumidores Livres Maio 2012

261

Principais relatórios da pré-liquidação financeira

Os principais relatórios disponibilizados na pré-liquidação são:

LF 007 Resultado da Liquidação Financeira

Apresenta dados de valor a liquidar pelo agente, valor liquidado pelo agente, participação na inadimplência, total da inadimplência, entre outros.

Exemplo numérico de relatório LF007, emitido para o agente virtual XYZ, com base em dados da contabilização de dezembro/2011

261

Page 257: Consumidores Livres Maio 2012

262

PdC LF.01 – Liquidação Financeira

Cronograma

Responsável CCEE AgentesAgente de Liquidação

Agentes CCEE CCEE

Ação na CCEE Divulgação

de Resultados da Contabilização

DepósitoRecursos

pelosAgentes

Devedores

Verificar insuficiência de

recursos, executar garantias e apurar

inadimplência

Recebimento dos

Recursos pelosAgentes Credores

Divulgação do Resultado do Processo de Liquidação Financeira

Informe da inadimplência à

ANEEL

MS+22du MS+29du MS+30du MS+31du MS+32du MS+39du

Page 258: Consumidores Livres Maio 2012

263

Rateio de Inadimplência – Exemplo Numérico

Para que o Agente consiga acompanhar e reproduzir sua participação no Rateio da Inadimplência, ele deve consultar os relatórios:

• Pré-liquidaçãoLF006

• Resultado da Liquidação FinanceiraLF007

Page 259: Consumidores Livres Maio 2012

264

Rateio de Inadimplência – Exemplo Numérico

LF006 - Pré LiquidaçãoDISTRIBUIDOR D - 11.222.333/0002-99

Evento: Contabilização - Fevereiro/2012Agente Devedor

Descrição Unidade Valor (R$)

Não há registro para o período selecionado

LF006 - Pré LiquidaçãoDISTRIBUIDOR D - 11.222.333/0002-99

Evento: Contabilização - Fevereiro/2012Agente Credor

Descrição Unidade Valor (R$)

Valor Total da Liquidação R$ 397.745.137,73

Crédito CCEE - Energia de Reserva R$ 1.804.102,77

Valor Total para Cálculo do Rateio de Inadimplência R$ 395.941.034,96

Valor a Liquidar pelo Agente R$ 49.439.942,59

Participação do Agente na Inadimplência % 12,48669328

R$ = Valor Total da Inadimplência X PRI

PRI =a receber Agente A

a receber Todos Agentes Credores – Conta CCEE

49.439.942,59

LF007 - Resultado da Liquidação FinanceiraAgente: DISTRIBUIDOR D - 11.222.333/0002-99

Evento: Contabilização - Fevereiro/2012

Descrição Valor (R$)

Valor a Liquidar pelo Agente 49.439.942,59

Valor Liquidado pelo Agente 38.139.542,86

Participação na Inadimplência 11.300.399,73

Total da Inadimplência 90.499.538,00

0,1248669328

90.499.538,00 0,124866932811.300.399,73

1.804.102,77397.745.137,73 –395.941.034,96

Page 260: Consumidores Livres Maio 2012

Medição Física – Alterações Novo SCL

Page 261: Consumidores Livres Maio 2012

266

Panorama de mudança nos módulos

• Agregação Contábil da Medição

• Percentual de Destinação da Geração

• Garantia Física das Usinas Térmicas

Determinação da Geração e Consumo de

Energia

NSCL

Page 262: Consumidores Livres Maio 2012

267

Nova Modelagem

Modelagem atual:

Tradução discricionária (interpretação individualizada) do modelo físico.

Finalidade da nova modelagem:

Representação próxima ao “mundo físico”

Simplificar a visualização da modelagem dos ativos dos agentes e sua relação com a

Rede Básica

Mapear todos os níveis de uma rede compartilhada (Instalação

Compartilhada/DIT/DITC)

Page 263: Consumidores Livres Maio 2012

268

Conceito de Topologia

É um modelo pelo qual os pontos de medição físicos são organizados e

relacionados, a fim de se obter as medidas líquidas de energia em cada ponto de

medição

As relações entre esses pontos de medição são denominadas de “relações de

parentesco”, com a descendência/ascendência entre eles

Um ponto de medição que possui descendente terá medida a quantidade de energia

própria (consumida ou gerada) e a quantidade de energia (consumida ou gerada) de

seus descendentes

Essas medições devem ser separadas e cada ponto de medição deve participar da

contabilização somente com a sua quantidade de energia (consumida ou gerada)

Page 264: Consumidores Livres Maio 2012

269

Conceito de Topologia

Toda estrutura de Topologia inicia-se na Rede Básica.

Quando o ponto de medição for um ponto de ligação de uma Rede Compartilhada com a

Rede Básica (raiz) ou de ligação de uma subárvore com a rede principal, esse ponto será

chamado de Ponto de Medição de Monitoração.

Uma instalação elétrica pode ser composta por mais de um nível hierárquico, sendo que

todo ponto de medição está localizado em apenas um nível

Nível 3

Nível 1

Nível 2Nível 2

Nível 1

Rede Básica

~ ~

~

~Ponto de Medição (canal C e Canal G)

Medição de Monitoração

(canal C e Canal G)

~Ativo de geração

Ativo de consumo

Page 265: Consumidores Livres Maio 2012

270

Diagrama Unifilar

Modelagem Atual Modelagem Proposta

Rede Básica

~

PM1

PM3 PM4

Rede Básica

M1 = PM1

M3 = PM3 + PM4

~

Rede Básica

PM1

PM3 PM4

Construção de uma Topologia

~

PM2

PM2

M2 = PM2

Page 266: Consumidores Livres Maio 2012

271

Processo de Aquisição de Informações do SCDE

A Medição Física é a preparação dos dados coletados por canal, a partir dos Sistemas de

Medição para Faturamento (SMF) dos agentes, transformando-os em informações

válidas para o processamento da contabilização.

A aquisição desses dados pelo SCDE é feita de forma automática, através das Unidades

de Coleta de Medição (UCM), Coleta Direta ou Inspeção Lógica dos pontos de medição

do agente. Isso não muda em relação ao tratamento atual.

Ao serem transferidos para o SCL, os dados são tratados por canal de consumo e de

geração (canal C e canal G, respectivamente), conforme são coletados pelo SCDE

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60

Medição (canal)

C

G

1

Medição (canal)

Tempo (hora)

C

G

Page 267: Consumidores Livres Maio 2012

272

Cálculo das perdas por rede compartilhada

As perdas em uma rede compartilhada correspondem às perdas internas decorrentes

do transporte de energia elétrica e transformações elétricas dentro dessa rede.

Com a representação da topologia em árvore, essas perdas internas são determinadas

pela diferença entre consumos/gerações líquidos, associados a dois níveis hierárquicos

consecutivos:

LegendaMm: medidor de monitoraçãoM: medidor

Page 268: Consumidores Livres Maio 2012

273

Cálculo das perdas por rede compartilhada

Os pontos de medição são cadastrados como pertencentes a um caminho de uma

rede compartilhada, com o objetivo de possibilitar a distribuição das perdas entre

seus pontos.

As perdas são calculadas por rede compartilhada para cada período de

comercialização.

É realizado cálculo de perdas para consumo e geração para cada rede compartilhada.

Page 269: Consumidores Livres Maio 2012

274

Participação no rateio de perdas da Rede Básica

Os pontos de medição, além das perdas internas a uma rede compartilhada, também

são impactados pelas perdas da Rede Básica.

Nesse módulo defini-se o tratamento das participações dos pontos no rateio das

perdas da Rede Básica em termos percentuais, decorrentes da localização dos

pontos de medição. Posteriormente determina-se os volumes em energia

correspondentes que participam do rateio.

No módulo Medição Contábil é que as medições participantes desse rateio serão levados

ao centro de gravidade.

Page 270: Consumidores Livres Maio 2012

275

Tratamento da Topologia para referenciar à Rede Básica

O cálculo da topologia é realizado de forma a determinar a medição ajustada final,

por período de comercialização, para o canal C ou canal G de cada ponto de

medição.

O cálculo de topologia em árvore é processado em ordem decrescente a partir do

último nível (pontos de medição terminais) até o primeiro nível (pontos de

medição “raiz”).

Page 271: Consumidores Livres Maio 2012

276

Medição Física – Novo SCL

Os impactos para consumidores livres e especiais, em termos de medição física,

envolvem :

- Utilização de modelagem de redes compartilhadas em níveis, visando obtenção de maior

precisão nos respectivos processo de rateio de perdas de tais instalações

- Apuração de fatores de perdas da rede básica em base horária

Page 272: Consumidores Livres Maio 2012

277

Panorama de mudança nos módulos

• Medição e Sistema Elétrico

• Percentual de Destinação da Geração

• Garantia Física das Usinas Térmicas

Determinação da Geração e Consumo de

Energia

• Mecanismo de Realocação de EnergiaGarantia Física

NSCL

Page 273: Consumidores Livres Maio 2012

278

Hoje

Novo SCL

Fatores de Perdas da Rede Básica

O cálculo dos fatores de perdas da Rede Básica utiliza valores de consumo e

geração discriminados por patamar de carga.

Perdas da rede básica são patamarizadas.

Como as informações são patamarizadas somente no final do processo, os valores

de consumo e geração utilizados no cálculo dos fatores de perdas da Rede Básica

estão em base horária.

Perdas da rede básica são calculadas por período de comercialização.

Page 274: Consumidores Livres Maio 2012

279

Determinação das Perdas na Rede Básica

HOJE:

100 MWh 97 MWh

XP_GLF = 100 – (3/2) 100

XP_GLF = 0,985

XP_CLF = 97+ (3/2) 97

XP_CLF = 1,015

G = 100 *0,985 = 98,5 MWh

C = 97*1,015 = 98,5 MWh

98,5 MWh 98,5 MWh

Hoje

Page 275: Consumidores Livres Maio 2012

280

Determinação das Perdas na Rede Básica

No Novo SCL a aplicação de perdas passou a considerar um novo fluxo.

Até esse momento as perdas são tratadas de forma horária. A geração e o consumo

total do perfil do agente são agregados por patamar.

100 MWh97 MWh

XP_GLF = 100 – (3/2) 100

XP_GLF = 0,985

XP_CLF = 97+ (3/2) 97

XP_CLF = 1,015

Perdas de Geração = 100 *(1-0,985 ) = 1,5 MWhPerdas de Consumo = 97*(1,015-1) = 1,5 MWh

98,5 MWh 98,5 MWh

Geração Final = 100 – 1,5 = 98,5 MWhConsumo Final = 97 + 1,5 = 98,5 MWh

Novo SCL

Page 276: Consumidores Livres Maio 2012

Contratos – Alterações Novo SCL

Page 277: Consumidores Livres Maio 2012

282

Hoje

Novo SCL

Contratos Bilaterais - Modulação

Livre: Livremente acordada entre as partes.

Flat: Se os agentes não determinarem a modulação, o SCL fará flat.

Livre: Livremente acordada entre as partes.

Conforme Carga: A modulação ocorre de acordo com o perfil de uma carga ou

conjunto de cargas.

Conforme Geração: A modulação ocorre de acordo com o perfil de geração de uma

usina ou conjunto de usinas.

Conforme Geração do MRE: A modulação ocorre de acordo com o perfil de geração

das usinas do MRE.

Flat: Se os agentes não determinarem a modulação, o SCL fará flat.

Page 278: Consumidores Livres Maio 2012

283

Contratos Bilaterais - Modulação

Modulação:

Modulação Vinculada à Carga ou Conjunto de Cargas

Modulação Vinculada à Geração ou Conjunto de Usinas

Modulação Vinculada à Geração de todas as Usinas no MRE

Modulação Vinculada à Carga, Geração ou Geração MRE

M do Contrato

Page 279: Consumidores Livres Maio 2012

Penalidades – Alterações Novo SCL

Page 280: Consumidores Livres Maio 2012

285

Hoje

Novo SCL

Penalidades de Energia - Alterações

Apuração da penalidade de forma global hoje se dá somente para consumidores

livres e especiais de um mesmo CNPJ.

Termo de Notificação enviado por perfil de agente.

Considera a apuração global de penalidade para todos os agentes, inclusive entre

os perfis de classes diferentes, segregando-se os perfis de venda dos perfis de

compra, para que eventual sobra de lastro do perfil consumo não possa ser

utilizada para lastrear os perfis de venda:

Recursos: Garantia Física + Contratos de Compra

Requisitos: Consumo + Contratos de Venda

Termo de Notificação enviado por agente (CNPJ)

Page 281: Consumidores Livres Maio 2012

286

Hoje

Novo SCL

Penalidade de Potência - Alterações

Apuração da penalidade de forma global hoje se dá somente para consumidores

livres e especiais de um mesmo CNPJ.

Termo de Notificação enviado por perfil de agente

Considera a apuração global de penalidade para todos os agentes, inclusive entre os

perfis de classes diferentes, porém segregando-se os perfis de venda dos perfis de

compra, para que eventual sobra de lastro de potência do perfil consumo não possa ser

utilizada para lastrear os perfis de venda.

Recursos: Garantia Física + Contratos de Compra

Requisitos: Consumo + Contratos de Venda

A Negociação de Potência será realizada com base posição global do perfil “α”

Termo de Notificação enviado por agente (CNPJ)

Page 282: Consumidores Livres Maio 2012

287

Penalidade de Potência - Alterações

Apuração para o perfil de consumo previsto somente para 2014.

Abono do montante sujeito a penalidade de potência.

Abono

Ct. Conv.

Ct. Esp.

Consumo

Perfil

Conv.

Ct. Conv. Consumo

Perfil

Esp.

Sobra de Requistos

Falta de Recursos

Page 283: Consumidores Livres Maio 2012

Consolidação de Resultados Alterações Novo SCL

Page 284: Consumidores Livres Maio 2012

289

HOJE

Agente XPerfil de Geração

Agente XPerfil de Consumo

Contabilização

LIQUIDAÇÃO

Agente X

~

Contabilização

LIQUIDAÇÃO

NSCL

Eliminação dos perfis de geração, “g”, e de consumo, “r”, para um mesmo agente

NSCL : Consolidação de Resultados – Agente Genérico

Agente Genérico

~

Page 285: Consumidores Livres Maio 2012

290

REGRAS: Principais Premissas

Agente Genérico

Exemplo do Impacto:

Ge

raçã

o

Co

ntr

ato

d

e V

en

da

Spot+

Perfi

l “g

Car

ga

Co

ntr

ato

d

e

Co

mp

ra

Spot-

Perfi

l “r”

Liquidação

Ge

raçã

oC

on

trat

o

de

C

om

pra

Car

gaC

on

trat

o

de

Ve

nd

a

Perfi

l “a”

Spot+

HOJE NSCL

Page 286: Consumidores Livres Maio 2012

291

Agente XEn.Convencional

Agente X1En.Incentivada 50%

Agente X2En.Incentivada 100%

Agente X

Perfil Incentivado 50%

Perfil Incentivado 100%

Perfil convencional

LIQUIDAÇÃO

LIQUIDAÇÃO

REGRAS: Principais Premissas

Agente GenéricoHOJE

NSCL

Contabilização

Contabilização

Page 287: Consumidores Livres Maio 2012

292

Hoje

Novo SCL

Consolidação dos Resultados: Resumo das Alterações

Consolidação dos resultados por perfil

Apuração por perfil G e D.

Segregado para os perfis vinculados.

Consolidação dos resultados por perfil

Apuração considerando todos os perfis do Agente.

Segregado para os perfis “a”.

Page 288: Consumidores Livres Maio 2012

293

Hoje

Novo SCL

Consolidação dos Resultados: Resumo das Alterações

Efeito das penalidades pagas no âmbito da contabilização do MCP

Após o pagamento, a penalidade é lançada no CB006

Efeito das penalidades pagas no âmbito da contabilização do MCP

As penalidades pagas não serão consideradas no resultado final da contabilização do

agente (liquidação de penalidade ocorre em separado)

Rebatimento no cálculo de Garantia Financeiras e no Ajuste de Contabilização e

Recontabilização

O valor pago é considerado no apuração do ajuste financeiro (atualmente FAF)

Não há necessidade estorno

Page 289: Consumidores Livres Maio 2012

Desconto na TUSD/TUSTAlterações Novo SCL

Page 290: Consumidores Livres Maio 2012

295

NSCL: Cálculo desconto TUSD e TUST

Hoje

Para os consumidores parcialmente livres, a apuração do desconto considera somente carga

verificada no ACL

Novo SCL

A apuração dos descontos para os consumidores parcialmente livres passa a considerar a carga

total (parcela livre + parcela cativa)

A matriz de desconto não foi alterada

Existência de dois descontos:

Resultante da matriz Considerando os ajustes para os consumidores parcialmente livre

Previsão de melhorias no próximo ciclo de revisão das regras

Page 291: Consumidores Livres Maio 2012

296

Canais de Comunicação com a CCEE

Telefone: 0800-10-00-08

Fax: 55-11-3175-6636

Email: [email protected]

Site: www.ccee.org.br