consumidores livres maio 2012
DESCRIPTION
Treinamento CCEETRANSCRIPT
Consumidores Livres e Especiais na CCEE
Maio/2012
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Objetivo
Fornecer uma visão geral das regras e procedimentos vigentes que influenciam o
gerenciamento do consumo de energia para o consumidor livre e especial e
destaque para algumas alterações a serem consideradas no Novo SCL.
Público Alvo
Consumidores Livres
Consumidor Parcialmente Livre
Consumidores Especiais
Comercializadores (Representantes de Consumidores)
Conceitos
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Consumidores Livres/Especiais
Consumidor livre é aquele que tenha exercido a opção de compra de energia elétrica,
conforme as condições previstas nos arts. 15 e 16 da Lei nº 9.074, de 7 de julho de 1995 e no
Decreto nº 5.163, de 30 de julho de 2004
Consumidor Especial: consumidor responsável por unidade consumidora ou conjunto de
unidades consumidoras do Grupo “A”, integrante(s) do mesmo submercado no SIN, reunidas
por comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja carga seja maior ou igual a 500 kW
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Consumidores Livres: Características
Fábricas, shoppings, indústrias que estão enquadrados nesta categoria podem hoje escolher de quem comprar energia
Para migrar do mercado cativo para o livre, o consumidor deve observar o prazo de 6 meses antes do término do contrato cativo
Possuir demanda contratada igual ou maior que 3.000 kW em qualquer horário (ponta ou fora de ponta)
Estar ligado à rede de distribuição ou de transmissão em nível de tensão de fornecimento igual ou superior a 69 kV, se a data de ligação do consumidor ocorreu até 07/07/95
Unidades consumidoras ligadas após de 07/07/95 podem estar ligadas em qualquer nível de tensão, bastando que possua demanda contratada superior a 3.000kW
O consumidor pode “nascer livre” desde que apresente um CUSD com demanda contratada igual ou maior que 3.000 kW em qualquer horário (ponta ou fora de ponta)
O consumidor livre deve obrigatoriamente ser Agente da CCEE
O processo de retornar para o cativo exige que a comunicação seja feita com 5 anos de antecedência
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Consumidores Parcialmente Livre
Considera-se Consumidor Parcialmente Livre o Consumidor Livre que exerce a
opção de contratar parte das necessidades de energia e potência das unidades
consumidoras de sua responsabilidade com a distribuidora local, nas mesmas
condições reguladas aplicáveis a consumidores cativos, incluindo tarifas e prazos
Com relação à parcela livre, devem ser observados os mesmos itens aplicáveis ao
Consumidor Livre, incluindo a obrigatoriedade de ser Agente da CCEE e prazos de
migração
O contrato de uso de energia cativa pode ter duração superior a 12 meses, desde
que seja permitida a revisão dos montantes contratados a cada período de 12
meses
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Consumidores Especiais
São classificados como Consumidores Especiais aqueles responsáveis por unidade consumidora ou conjunto
de unidades consumidoras do Grupo “A”, integrante(s) do mesmo submercado no SIN, reunidas por
comunhão de interesses de fato ou de direito, cuja carga seja maior ou igual a 500 kW
Interesse de Direito: Unidades (filiais) de um mesmo CNPJ (inclusive em distribuidoras diferentes, mas em um
mesmo submercado)
Interesse de Fato: CNPJs diferentes localizados em áreas contíguas
A carga (500 kW ou mais) deverá ser comprovada de acordo com as seguintes condições:
Para unidade consumidora: pela demanda contratada com um período mínimo de doze meses; ou
Para conjunto de unidades consumidoras: pela soma das demandas contratadas com um período mínimo de
doze meses para cada contrato
Uma carga nova pode ser modelada como Especial, desde que apresente CUSD(s) assinado(s) com
montante(s) contratado(s) de 500kW.
O consumidor Especial pode adquirir somente energia proveniente de fontes especiais
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Consumidores Livres e Especiais
Dados: Info Mercado Maio/2012 *
45%55%
Representatividade dos consumidores especiais
LivresEspeciais
34
466
613694 651 655
940
1101 1146 1175 1216
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
2004 dez/05 dez/06 dez/07 dez/08 dez/09 dez/10 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12
Evolução dos consumidores livres/especiais
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Matriz e Filiais
Adesão de Matriz e Filiais:
A matriz pode ser Agente da CCEE para representar ativos próprios ou de suas filiais, desde que
situadas no mesmo submercado
É considerada empresa filial aquela que possui o mesmo radical do CNPJ da Matriz, a Matriz será a que tem o final /0001.
Caso existam filiais em submercados diferentes da Matriz que a representa, é cadastrado um Agente
Associado, representando essas filiais (cargas) para fins de modelagem e contabilização.
Nesse caso será realizada uma Contabilização individual (uma do Agente Matriz e outra do Agente Associado), com resultados separados no CB006, porém a liquidação financeira é única
Adesão somente das Filiais:
Empresas filiais podem ser agentes da CCEE sem a necessidade de adesão da Matriz. Nesse caso,
cada filial é um novo agente
Todas as empresas filiais devem comprovar sua condição de consumidor livre (por ativo)
Quando da adesão somente da empresa filial, deve-se enviar o Termo de Responsabilidade da
Matriz, conforme Pdc AG.01
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Representação - Matriz e Filiais
Adesão da Matriz representando duas (02) filiais, presentes no mesmo submercado
F F
M
As filiais são modeladas como cargas embaixo do Agente Matriz.
Resultado da Contabilização será único, constante no CB006 e será igual ao resultado da Liquidação Financeira.
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Representação - Matriz e Filiais
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Submercado1
F F
M
F
Mv
Adesão da Matriz representando as filiais. Duas (02) unidades instaladas no mesmo submercado da Matriz e uma (01) instalada em outro submercado
Submercado2
Em S1, as filiais são modeladas como cargas embaixo do Agente Matriz. No CB006 aparecerá uma contabilização separada só para esse Agente.
Em S2 é criado um Agente Associado (Matriz virtual) para representar essa filial. Isso deve ser feito, pois a contabilização é realizada por submercado. Dentro do CB006 também aparecerá uma contabilização separada só para esse Agente Associado
Nesse caso, o Agente deve atentar em realizar suas contratações de forma separada no sistema.
A Liquidação financeira será única, soma da contabilização desses dois Agentes.
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Representação - Matriz e Filiais
12
Submercado1
F1 F2
Adesão somente de 03 filiais, semadesão da Matriz, presentes nomesmo submercado
Submercado2
Cada filial é tratada como um Agente individual
São 03 Contabilizações (03 relatórios CB006) e 03 Liquidações Financeiras.
F3
Adesão somente de 03 filiais, semadesão da Matriz, 02 no mesmosubmercado e 01 em outro
F1 F2
Mesmo tratamento: cada filial é tratada como um Agente individual, então não há necessidade de criação de agente associado
São 03 Contabilizações (03 relatórios CB006) e 03 Liquidações Financeiras.
Submercado1
F3
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Medição
Contratos
PLD
Liquidação Financeira
Contabilização Pré-Fatura
Regras de Comercialização
SINERCOMProcedimentos de Comercialização
SCDE
Processo de Contabilização e Liquidação
Regras e Procedimentos de Comercialização
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Regras de Comercialização
Contabilização
• Preço de Liquidação das Diferenças
• Determinação da Geração e Consumo de Energia
• Contratos
• Garantia Física
• Excedente Financeiro
• Encargos de Serviço de Sistema
• Consolidação de Resultados
• Ajuste de Contabilização e Recontabilização
Governança
• Rateio de Votos
• Rateio da Contribuição
Penalidades
• Garantia Física
• Insuficiência de Lastro para Venda de Energia
• Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo
• Descontos Aplicados à TUSD ou TUST
• Insuficiência de Lastro de Potência
• Penalidade por Falta de Combustível
Liquidação
• Cálculo de Garantias
• Rateio da Inadimplência
Reajuste de Receita de Venda
de CCEAR por Disponibilidade
Repasse do Custo de
Sobrecontrataçãode Energia
Contratação de Energia de
Reserva
Medição
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Objetivos
Determinação de valores de energia que serão utilizados para:
Mercado SPOT
Penalidades
Encargos de Serviços de Sistema
Encargo de Energia de Reserva
Desconto na TUSD/TUST
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Modelagem
L1
G2
M1
M2
Re
de
Bás
ica M3
M5
100
150
50
50
Diagrama Unifilar
Re
de
Bás
ica
N2M2
M1
L1
G2
Usina 2
C1M5
N1
M3
Sinercom
(visão elétrica) (visão contábil)
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Modelagem
Rede Básica
G
N1
ND1
L1 L3
Distribuidora Usina Consumidor Livre
Medição real
Medição calculada
Consumidor Parcialmente Livre
M1
C1 M2 M3 M4
L2
Montante de energia cativa informado pela Distribuidora
através do SCL
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Solicitação de Modelagem
Quando o agente deseja migrar uma de suas unidades para o mercado livre, deve solicitar a modelagem
do ativo na CCEE.
A solicitação de modelagem é feita através da Ferramenta SOMA, disponível no espaço exclusivo do site
da CCEE.
Na Ferramenta, o agente deve preencher as principais informações (CUSD/CUST, Instalação
Compartilhada, Classe de Atendimento).
A informação de CUSD/CUST deve ser confirmada pelo Agente Conectado (geralmente Distribuidora
local), assim como a vigência deste.
O Agente de medição deve preencher as informações dos medidores e realizar o cadastro dos pontos de
medição no SCDE.
Ao fim do processo de modelagem, as informações dos ativos estarão disponíveis ao Agente na Aba CCEE.
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Solicitação de Modelagem - SOMA
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Instalação SMF
Responsabilidade Instalação
A instalação e adequação dos pontos de medição do Consumidor para o padrão de medição
da CCEE é de responsabilidade do Agente de Medição
Responsabilidade Custos
Todos os custos incorridos são de responsabilidade do Consumidor, exceto o medidor
principal.
Responsabilidade Manutenção
A responsabilidade de manutenção do SMF é de responsabilidade do Agente de Medição
Agente de Medição
Distribuidor ou Transmissora
O transmissor será agente de medição caso o Consumidor esteja conectado diretamente a Rede Básica
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Relatórios de Medição – Origem de Dados da Coleta
Relatório integrante do SCDE (Sistema de Coleta de Dados de Energia)
Disponível a partir do primeiro dia útil do mês seguinte ao contabilizado
Apresenta, de forma horária, os dados de medição dos pontos cadastrados
Relatório é atualizado a cada nova atualização dos dados (novos registros, ajustes de dados de
medição)
Para ter acesso ao SCDE, consumidor precisa enviar Contrato de Uso do SCDE e o Anexo I, ambos
documentos do PdC AG.01
Fornece ao agente dados de medição preliminares
O Consumidor Livre/Especial poderá acessar os Sistemas Sinercom e SCDE bastando solicitar à
Central de atendimento o acesso, mesmo que seja representado.
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Relatório ME 006
Relatório obtido no Sinercom
Relatório para consulta prévia dos valores de medição a serem considerados na contabilização.
Duas versões: MS+9 du (SCDE) e MS+12 du (SCDE e Sinercom).
Fornece dados de medição já ajustados do agente.
Valores horários
integralizados
2525
Pdc ME.07 Apuração de Não Conformidades e Penalidades de Medição
Premissa 10.2.5:
“A penalidade de multa por Infração na Adequação do Sistema de Medição para
Faturamento - SMF aplicáveis para cada ponto de medição irregular do Agente de
medição do SCDE, corresponde a R$ 5.000,00 (cinco mil Reais), multiplicado pelo
Fator de Penalidade - FPE:
FPE= 1 para o nível de tensão de 2,3 kV a 25 kV; FPE= 2 para o nível de tensão de 30 kV a 44 kV; FPE= 4 para o nível de tensão de 69 kV; FPE= 8 para o nível de tensão de 88 kV a 138 kV; e FPE= 16 para o nível de tensão de igual ou superior a 230 kV.”
2626
Pdc ME.07 Apuração de Não Conformidades e Penalidades de Medição
Premissa 10.3.7:
“A penalidade de multa por Infração de Inspeção Lógica corresponde ao montante
de R$ 1.500,00 (hum mil e quinhentos Reais), multiplicado pelo Fator de
Penalidade - FPE , aplicável para cada ponto de medição irregular do Agente de
medição do SCDE.”; sendo:
FPE= 1 para o nível de tensão de 2,3 kV a 25 kV;
FPE= 2 para o nível de tensão de 30 kV a 44 kV;
FPE= 4 para o nível de tensão de 69 kV;
FPE= 8 para o nível de tensão de 88 kV a 138 kV; e
FPE= 16 para o nível de tensão de igual ou superior a 230 kV.”
2727
Pdc ME.07 Apuração de Não Conformidades e Penalidades de Medição
Premissa 10.4.2:
“A Infração por Ausência de Coleta de Dados de Medição (...) será computada quando
não houver coleta por 120 horas ininterruptas ou 240 horas alternadas sem coletas
para o mês de apuração da penalidade, em decorrência de uma das seguintes
hipóteses:
Não disponibilização, pelo agente de medição do SCDE, dos arquivos xml em sua UCM,
no caso de coleta indireta pelo SCDE;
Impossibilidade de acesso aos medidores pelo SCDE, no caso de coleta direta;
Rejeição dos dados em decorrência dos processos de tratamento do SCDE, tanto no
caso da coleta direta quanto indireta via UCM”
Obs.: Caso exista penalidade por ausência de coleta a mesma será aplicada ao agente
de medição (Distribuidor ou Transmissor)
2828
PLD Mínimo 2012 = R$ 12,20/MWhRESOLUÇÃO HOMOLOGATÓRIA Nº 1.247, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2011)
Pdc ME.07 Apuração de Não Conformidades e Penalidades de Medição
Premissa 10.4.6:
“O valor da penalidade de multa por Infração de Coleta de Dados de Medição pelo
SCDE Contabilização será obtido multiplicando-se o valor monetário do PLD
Mínimo pela quantidade de horas faltantes na Contabilização e pelo Fator de
Penalidade - FPE, para cada ponto de medição irregular do Agente de medição do
SCDE sendo:
FPE= 1 para o nível de tensão de 2,3 kV a 25 kV;
FPE= 2 para o nível de tensão de 30 kV a 44 kV;
FPE= 4 para o nível de tensão de 69 kV;
FPE= 8 para o nível de tensão de 88 kV a 138 kV; e
FPE= 16 para o nível de tensão de igual ou superior a 230 kV.”
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SCDE - Prazos
Cronograma de Envio - SCDE
Mês de Consumo
Mês de Contabilização
Legenda:MS: mês seguinte às operações de compra e venda de energiadu: dias úteis
Responsável CCEE Agente de Medição
CCEE
Ação na CCEE Relatório SCDE
Origem de Dados da Coleta
Informar Agentes sobre Medições
FaltantesAjuste Medição
Comunicado sobre dados estimados
Relatório Provisório
ME006 atualizado
MS MS+1 até MS+3du MS+3du MS+4 até MS+7du
MS+12du
30
SCL - Prazos
ResponsávelAgente de Medição
CCEEAgente de Medição
CCEE
Ação na CCEE Registro Dados
Medidos
InformarAgente de Medições Faltantes
Relatório Provisório
ME006Ajuste Medição
Comunicado sobre dados estimados
Relatório Provisório
ME006 atualizado
MS MS+8du MS+9du MS+10/11du MS+12du
Cronograma de Envio - SINERCOM
Mês de Consumo
Mês de Contabilização
Legenda:MS: mês seguinte às operações de compra e venda de energiadu: dias úteis
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Determinação da Geração e Consumo de Energia
Consumo Medido
• Obter dados dos medidores
Perdas em Instalações Compartilhadas
• Alocação das perdas para os AGENTES
Consumo Medido Líquido Total
• Geração embutida
• Patamarização dos dados
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
• Instalação Compartilhada
• Conexão Compartilhada
Consumo Medido Líquido
• Consumo que participa de perdas da Rede Básica
Consumo de Referência
• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica
Tratamento do Consumidor
Parcialmente Livre
Consumo Total do Agente
• Valor utilizado para SPOT e Penalidades
Consumo Total Atendido pelo SIN
• Valor utilizado para encargos
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Consumo Medido
Nesta etapa, ocorre a transferência dos dados armazenados no SCDE para o
SINERCOM
A transferência ocorre em MS+3du
O SCDE tenta uma última varredura em todos os pontos de medição e busca de
dados faltantes, antes de ocorrer a transferência para o SINERCOM
O Acrônimo utilizado para o Consumo Medido é o C_0R e aparece no relatório
ME001 – Medição de Ativos
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Relatório ME001 – Agente A
Dados horários integralizados
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Determinação da Geração e Consumo de Energia
Consumo Medido
• Obter dados dos medidores
Perdas em Instalações Compartilhadas
• Alocação das perdas para os AGENTES
Consumo Medido Líquido Total
• Geração embutida
• Patamarização dos dados
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
• Instalação Compartilhada
• Conexão Compartilhada
Consumo Medido Líquido
• Consumo que participa de perdas da Rede Básica
Consumo de Referência
• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica
Tratamento do Consumidor
Parcialmente Livre
Consumo Total do Agente
• Valor utilizado para SPOT e Penalidades
Consumo Total Atendido pelo SIN
• Valor utilizado para encargos
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Instalações Compartilhadas e DITCs
Instalações Compartilhadas são subestações, redes de transmissão ou distribuição que atendem a mais de um Agente
DITCs são linhas de transmissão e equipamentos de subestações, em tensão inferior a 230kV, com finalidade de interligação à Rede Básica, sendo as perdas dessas instalações rateadas proporcionalmente entre os pontos de medição dos Agentes envolvidos
D1 CL1 CL2 D2G
Rede Básica
Rede
Compartilhada
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Instalações Compartilhadas e DITCs
As perdas das Instalações Compartilhadas e Demais Instalações de Transmissão Compartilhadas
serão rateadas proporcionalmente entre os pontos de medição dos Agentes envolvidos,
conforme os seguintes casos:
Fluxo liquido de energia entrando na Instalação Compartilhada ou Demais Instalações de
Transmissão Compartilhada: as perdas serão rateadas proporcionalmente entre os pontos de medição
de Consumo dos Agentes envolvidos
Fluxo liquido de energia em direção a Rede Básica ou Rede de Distribuição: rateio de perdas entre os
pontos de geração dos Agentes envolvidos
Os Consumidores Livres e Agentes de Geração que possuam CUSD celebrados com a
Distribuidora estarão isentos do rateio das perdas das Instalações Compartilhadas e Demais
Instalações de Transmissão Compartilhadas, uma vez que essas perdas já estão consideradas na
TUSD e serão automaticamente alocadas na medição de consumo da Distribuidora
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Instalações Compartilhadas e DITCs – Exemplo
Legenda
M1 e M2: Medidores de Entrada
C1, C2, C3 e C4: Cargas
IC: Instalação Compartilhada
Ponto Medição (MWh)
M1 60M2 40
Soma entradas 100
C1 10C2 15C3 25C4 30
Soma Cargas 80
ParticipamqueAgentedosMediçõesdasSomas
ParticipaqueAgenteMediçãoadaCompartilhPerdaAgenteadaCompartilhPerda
IC
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Instalações Compartilhadas e DITCs – Exemplo
Ponto Medição (MWh)M1 60M2 40
Soma entradas 100
C1 10C2 15C3 25C4 30
Soma Cargas 80
PERDAS 20
Cargas Perdas (MWh)
Perdas IC C1 2,5
Perdas IC C2 3,75
Perdas IC C3 6,25
Perdas IC C4 7,5
TOTAL PERDAS
20
PontoMedição Ajustada
(MWh)
C1 12,5C2 18,75
C3 31,25C4 37,5
ConsumoTotal
Ajustado100
ParticipAgenteMediçõesdasSomas
ParticipAgenteMediçãoCompPerdaCompAgentePerda
Perdas Compartilhadas C1 = 20 x 10/80 = 2,5 MWh
Medição Ajustada C1 = 10 + 2,5 = 12,5 MWh
39
Consumo Medido Ajustado
O Consumo Medido Ajustado refere-se à alocação de perdas da Instalação Compartilhada ou de
uma DITC para os Agentes responsáveis pela perda no período
O cálculo é feito por período de comercialização, ou seja, hora a hora
Assim , é possível que em determinada hora o perfil consumo assuma essas perdas de uma
Instalação Compartilhada ou DITC, enquanto que na hora seguinte as perdas sejam alocadas para o
perfil de geração
O Acrônimo utilizado para o Consumo Medido Ajustado é o C_R e aparece no relatório ME001 –
Medição de Ativos
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Relatório ME 001 – Agente A
Dados horários integralizados
Medição Ajustada Considera as Perdas da Compartilhada – Dados disponíveis no ME018, devendo ser observado o ativo que participa da
compartilhada
41
Relatório ME 018 – Agente A
Relatórios contém as informações dos ativos de Instalações Compartilhadas e
Demais Instalações de Transmissão Compartilhadas (DITCs).
Este relatório apresenta dados dos ativo que participam da Compartilhada
No caso do exemplo, pegar os dados referentes ao Ativo A (No relatório aparece o nome real do agente)
Dados do Relatório ME001
Medição Bruta Medição Ajustada Diferença
Leve 99,404 100,493 1,089
Médio 240,298 241,133 0,835
Pesado 41,522 41,677 0,155
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Determinação da Geração e Consumo de Energia
Consumo Medido
• Obter dados dos medidores
Perdas em Instalações Compartilhadas
• Alocação das perdas para os AGENTES
Consumo Medido Líquido Total
• Geração embutida
• Patamarização dos dados
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
• Instalação Compartilhada
• Conexão Compartilhada
Consumo Medido Líquido
• Consumo que participa de perdas da Rede Básica
Consumo de Referência
• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica
Tratamento do Consumidor
Parcialmente Livre
Consumo Total do Agente
• Valor utilizado para SPOT e Penalidades
Consumo Total Atendido pelo SIN
• Valor utilizado para encargos
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Consumo Medido Líquido Total
Esta etapa é responsável por:
Abater do Consumo Medido Líquido Total do Agente eventual geração embutida, que já está considerada na
modelagem
Realizar a Patamarização dos dados medidos
Patamarizar é encontrar um valor médio de medição para todas as horas de um mesmo patamar de carga. Esse
procedimento não afeta seus resultados, uma vez que o valor do PLD é o mesmo para todas as horas de um patamar
de carga. Já para a CCEE ocorre uma grande melhora na performance do sistema, visto que a quantidade de
processamentos na contabilização é consideravelmente reduzida.
Considerando um mês de 31 dias, resultaria em 744 processamentos, em função do nº de horas do mês. Com
a patamarização, esse número cai para 15 processamentos :
Exemplo de Patamarização dos Dados de Medição
Hora Medição Bruta (MWh) Medição Patamarizada (MWh)1 40 382 30 383 50 384 28 385 40 386 52 387 26 38
Total 266 266Média 38 38
Semana Patamar Horas no Patamar
1
LEVE 54
MEDIO 75
PESADO 15
2
LEVE 61
MEDIO 89
PESADO 18
3
LEVE 61
MEDIO 89
PESADO 18
4
LEVE 61
MEDIO 89
PESADO 18
5
LEVE 40
MEDIO 47
PESADO 9
44
Patamares de Carga
44
Patamar de Cargas: Horas.Dia Patamar de Cargas: Dia
ValorMédio do Patamar
Leve
Valor Médio do Patamar
Médio
Valor Médio do Patamar Pesado
1hr-7hrs8hrs-18hrs
22hrs-23hrs19hrs-21hrs
L M P(7hrs) (14hrs) (3hrs)
Tipo 1: segunda a sábado
Durante o horário de verão, opatamar de carga pesada nos diasTipo 1 é deslocado 1 hora parafrente
45
Patamares de Carga
ValorMédio do Patamar
Leve
Valor Médio do Patamar
Médio
1hr-17hrs23hrs-24hrs
18hrs-22hrs
Patamar de Cargas: Horas.Dia Patamar de Cargas: Dia
L M(19hrs) (5hrs)
Tipo 2: domingos e feriados nacionais
Durante o horário de verão, opatamar de carga leve nos dias Tipo2 é deslocado 1 hora para frente
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Consumo Medido Líquido Total
O Consumo Medido Líquido Total é, em geral, os valores patamarizados do Consumo
Medido Ajustado
Entretanto, como os relatórios do SINERCOM trabalham com valores por patamar,
quase não há casos onde verifica-se diferença entre os dois valores
A exceção ocorre quando um agente possuir uma geração embutida
O Acrônimo utilizado para o Consumo Medido Líquido Total é o C_0T, que aparece nos
relatórios:
ME001 - Medição de Ativos
ME005 - Medição de Consumo por Carga
GE030 - Conexões Compartilhadas da Rede Básica
ME016 - Rateio de Perdas em Conexões Compartilhadas da Rede Básica
47
Relatório ME 001 – Agente A
Dados patamarizados
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Determinação da Geração e Consumo de Energia
Consumo Medido
• Obter dados dos medidores
Perdas em Instalações Compartilhadas
• Alocação das perdas para os AGENTES
Consumo Medido Líquido Total
• Geração embutida
• Patamarização dos dados
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
• Instalação Compartilhada
• Conexão Compartilhada
Consumo Medido Líquido
• Consumo que participa de perdas da Rede Básica
Consumo de Referência
• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica
Tratamento do Consumidor
Parcialmente Livre
Consumo Total do Agente
• Valor utilizado para SPOT e Penalidades
Consumo Total Atendido pelo SIN
• Valor utilizado para encargos
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Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
Fisicamente, a energia elétrica é conduzida pelas linhas de transmissão e distribuição, ocasionando perdas de energia
As perdas referentes ao sistema de distribuição, são calculadas pela ANEEL e compõe a TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de
Distribuição
Entretanto, ainda existem perdas de energia associadas ao uso da Rede Básica (>= 230 kV)
Os Agentes que efetivamente utilizam a Rede Básica devem arcar com essas perdas, de forma proporcional ao montante de
energia que acessou a Rede Básica
Desta forma, existem montantes de energia que não circulam através da Rede Básica (usina próxima) e que não devem ser
impactados pelas perdas da Rede Básica
Há necessidade de determinar o consumo de energia que é isento do rateio de Perdas da Rede Básica, considerando:
Instalações Compartilhadas com Usinas
DITCs – Demais Instalações da Transmissão Compartilhada com Usinas
Conexão Compartilhada com Usinas
Os parâmetros utilizados para este cálculo são definidos na modelagem do agente, considerando o fluxo real de energia para
aquele ponto de medição
50
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
Exemplo de Instalação Compartilhada sem Geração
Neste exemplo, toda energia para atender as cargas vem da Rede Básica
Desta forma, as cargas não apresentam consumo isento de Perdas da Rede Básica
Exemplo de DITC com geração
Para o caso em questão, existe uma geração na DITC que isenta parte das cargas de perdas da Rede Básica, naquela hora
Em outra hora, dependendo dos valores de medição em cada ponto, o consumo isento de Perdas da Rede Básica pode variar
51
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
Exemplo de Conexão Compartilhada com Característica Consumidora
Trata-se de um ponto na Rede Básica, no qual estão conectados pontos de consumo e de geração
Neste exemplo, a geração não é suficiente para abater todo o consumo e parte da energia da carga vem da Rede Básica
A geração será isenta de perdas, pois não necessita da Rede Básica
A carga terá um consumo isento de Perdas da Rede Básica, beneficiado pela geração
Em outra hora, dependendo dos valores de medição em cada ponto, o consumo isento de Perdas da Rede Básica pode variar
Exemplo de Conexão Compartilhada com Característica Geradora
Trata-se de um ponto na Rede Básica, no qual estão conectados pontos de consumo e de geração
Neste exemplo, a geração é suficiente para abater todo o consumo e parte da energia vai para a Rede Básica
A geração participará das Perdas da Rede de forma proporcional ao montante líquido injetado na Rede Básica
A carga será isenta de perdas, pois não necessita da Rede Básica
Em outra hora, dependendo dos valores de medição em cada ponto, o consumo isento de Perdas da Rede Básica pode variar
52
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
O Consumo Isento de Perdas da Rede Básica é calculado considerando o fluxo
físico da energia de geração localizada
O Acrônimo utilizado para o Consumo Isento de Perdas da Rede Básica é o C_0L,
que aparece nos relatórios:
ME005 - Medição de Consumo por Carga
ME016 - Rateio de Perdas em Conexões Compartilhadas da Rede Básica
53
Relatório ME 005 – Agente A
Dados patamarizados
54
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Consumo Medido
• Obter dados dos medidores
Perdas em Instalações Compartilhadas
• Alocação das perdas para os AGENTES
Consumo Medido Líquido Total
• Geração embutida
• Patamarização dos dados
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
• Instalação Compartilhada
• Conexão Compartilhada
Consumo Medido Líquido
• Consumo que participa de perdas da Rede Básica
Consumo de Referência
• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica
Tratamento do Consumidor
Parcialmente Livre
Consumo Total do Agente
• Valor utilizado para SPOT e Penalidades
Consumo Total Atendido pelo SIN
• Valor utilizado para encargos
55
Consumo Medido Líquido
O Consumo Medido Líquido corresponde ao consumo que efetivamente participa
do Rateio de Perdas da Rede Básica
Consumo Medido Líquido = Consumo Medido Líquido Total – Consumo Isento de
Perdas RB
O Acrônimo utilizado para o Consumo Isento de Perdas da Rede Básica é o C_0,
que aparece no relatório:
ME005 - Medição de Consumo por Carga
56
Relatório ME 005 – Agente A
Dados patamarizados
Consumo Medido Líquido = Consumo Total – Consumo Isento
57
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Consumo Medido
• Obter dados dos medidores
Perdas em Instalações Compartilhadas
• Alocação das perdas para os AGENTES
Consumo Medido Líquido Total
• Geração embutida
• Patamarização dos dados
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
• Instalação Compartilhada
• Conexão Compartilhada
Consumo Medido Líquido
• Consumo que participa de perdas da Rede Básica
Consumo de Referência
• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica
Tratamento do Consumidor
Parcialmente Livre
Consumo Total do Agente
• Valor utilizado para SPOT e Penalidades
Consumo Total Atendido pelo SIN
• Valor utilizado para encargos
58
Perdas da Rede Básica
A transmissão de energia elétrica possui perdas elétricas de energia
Na CCEE as perdas resultantes da transmissão de energia entre os pontos de geração e os de consumo são
repartidas entre todos os Agentes de Consumo e os de Geração de Energia através da aplicação dos Fatores
de Perdas (Geração e Consumo)
Calculam-se os Fatores de Perdas a partir da diferença entre o total gerado e o total consumido
Divide-se o resultado entre Agentes geradores e Agentes consumidores na proporção de 50% para cada
categoria, apenas para os pontos participantes do rateio de perdas, na proporção dos montantes de energia
que efetivamente acessam a Rede Básica
São isentos do rateio de perdas:
Usinas não interligadas à Rede básica (Resolução ANEEL 395 de 24 de Julho de 2002);
Os pontos de consumo associados às usinas não interligadas à Rede básica (Resolução ANEEL 395 de 24 de
Julho de 2002);
Conexões compartilhadas (total ou parcial)
59
Determinação da Geração e Consumo de Energia
59
850
Geração = 850
82
5
800
Consumo = 800
Total de Perdas = 50
50% Subtraído da Geração
50% Somado ao Consumo
MWh
CENTRO DE GRAVIDADE
6060
Exemplo – Cálculo das Perdas da Rede Básica do Patamar Médio de uma Semana
GERAÇÃO
TOTAL
VERIFICADA
2375 [MWh]
GH5 = 350
GH4 = 180
GH3 = 250
GT2 = 80
GH8 = 350
GH7 = 250
GH13 = 120
GH12 = 80
GH11 = 140
GT10 = 100
GT9 = 75
GH18 = 100
GH17 = 120
GH16 = 80
GT15 = 100
CONSUMO
TOTAL
VERIFICADO
2303 [MWh]
D1 = 480
CL1 = 45CL2 = 48
D2 = 400
CL3 = 60CL4 = 70CL5 = 65
D3 = 390
CL6 = 75CL7 = 80
D4 = 500
CL8 = 40CL9 = 50
GERAÇÃO TOTAL
[MWh]
CONSUMO TOTAL
[MWh]
723636
Agentes participantes do rateio de perdas
D1 = 480
CL1 = 45CL2 = 48
D2 = 400
CL3 = 60CL4 = 70CL5 = 65
D3 = 390
CL6 = 75CL7 = 80
D4 = 500
CL8 = 40CL9 = 50
GERAÇÃO VERIFICADA
[MWh]CONSUMO VERIFICADO
[MWh]
GH5 = 350
GH4 = 180
GH3 = 250
GT2 = 80
GH8 = 350
GH7 = 250
GH13 = 120
GH12 = 80
GH11 = 140
GT10 = 100
GT9 = 75
GH18 = 100
GH17 = 120
GH16 = 80
GT15 = 100
Isentos do rateio de perdas Isentos do
rateio de perdas
61
Exemplo – Cálculo das Perdas da Rede Básica do Patamar Médio de uma Semana
GERAÇÃO
TOTAL
FINAL
2339 [MWh]
CONSUMO
TOTAL
FINAL
2339 [MWh]
GH5 = 344,12
GH4 = 176,98
GH3 =245,80
GT2 = 78,66
GH8 = 344,12
GH7 = 245,80
GH13 = 117,98
GH12 = 80
GH11 = 140
GT10 = 98,32
GT9 = 73,74
GH18 = 98,32
GH17 = 117,98
GH16 = 78,66
GT15 = 98,32
D1 = 488,02
CL1 = 45,75CL2 = 48,80
D2 = 406,68
CL3 = 61,00CL4 = 71,17CL5 =66,09
D3 = 396,51
CL6 = 75CL7 = 80
D4 = 508,35
CL8 = 40,67CL9 = 50,84
GERAÇÃO FINAL
[MWh]
CONSUMO FINAL
[MWh]
9832,0Geração de Perdas deFator
0167,1Consumo de Perdas deFator
6262
HISTÓRICO DE PERDAS [%]
MESES2010 2011 2012
Geração Consumo Geração Consumo Geração Consumo
Janeiro 2,47 2,58 2,36 2,47 2,69 2,75Fevereiro 2,41 2,52 2,38 2,49 2,90 2,97
Março 2,32 2,41 2,28 2,28 2,77 2,82
Abril 2,32 2,42 2,32 2,33Maio 2,26 2,35 2,23 2,26Junho 2,02 2,09 2,08 2,09Julho 1,99 2,06 2,17 2,19Agosto 2,00 2,07 2,15 2,17Setembro 1,95 2,02 2,18 2,22Outubro 2,15 2,23 2,14 2,17Novembro 2,10 2,17 2,11 2,12Dezembro 2,09 2,17 2,25 2,27Média no Ano 2,17 2,26 2,22 2,25 2,78 2,84
Determinação da Geração e Consumo de Energia
6363
Fator de Perda da Geração Fator de Perda do Consumo
Exemplo de cálculo utilizando apenas o patamar LEVE:
XP_GLF = 2.850.582,587 – (144.399,867/2)2.850.582,587
XP_GLF = 0,97467187
XP_CLF = 2.726.004,340 + (144.399,867/2)2.726.004,340
XP_CLF = 1,02648563
Relatório GE006 – Relatório Geral de Medição
64
Consumo de Referência
Após calcular os Fatores de Perdas da Rede Básica, há necessidade de ajustar os
montantes medidos
Consumo de Referência = Consumo que Participa das Perdas RB x Fator de Perda do
Consumo + Consumo Isento
O Acrônimo TRC_REF é utilizado para representar o Consumo de Referência e aparece
no relatório:
ME005 – Medição de Consumo por Carga
O Consumo de Referência pode ser utilizado pelos Consumidores Livres e Consumidores
Especiais como o valor de medição que será utilizado na contabilização
65
Relatório ME 005 – Agente A
Dados patamarizados
Consumo Referência = Consumo Medido Líquido x Fator de Perda de consumo + Consumo Isento
Relatório ME005 Relatório GE006 Relatório ME005
Consumo Líquido Medido Fator de Perda do Consumo Consumo de Referência
Leve 100,493 1,02648563 103,155
Médio 241,133 1,02482407 247,119
Pesado 41,677 1,02497635 42,718
66
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Consumo Medido
• Obter dados dos medidores
Perdas em Instalações Compartilhadas
• Alocação das perdas para os AGENTES
Consumo Medido Líquido Total
• Geração embutida
• Patamarização dos dados
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
• Instalação Compartilhada
• Conexão Compartilhada
Consumo Medido Líquido
• Consumo que participa de perdas da Rede Básica
Consumo de Referência
• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica
Tratamento do Consumidor
Parcialmente Livre
Consumo Total do Agente
• Valor utilizado para SPOT e Penalidades
Consumo Total Atendido pelo SIN
• Valor utilizado para encargos
67
Tratamento de Consumidor Parcialmente Livre
O Consumidor Parcialmente Livre compra parte de seu consumo de energia no Mercado Livre e parte com a
Distribuidora (Tarifa Regulada)
Fisicamente, a carga é suprida por um determinado ponto de medição, que registra o consumo total do Agente
A distribuidora precisa informar o montante cativo deste consumidor, pois é impossível fazer isto através da
medição
68
Tratamento de Consumidor Parcialmente Livre
A legislação vigente estabelece duas possibilidades para a Distribuidora informar o montante cativo do
Consumidor Parcialmente Livre:
Ambos os valores destes contratos, inseridos hora a hora, ou o montante mensal modulado conforme a curva de
carga dos novos Consumidores Parcialmente Livres, serão abatidos da carga total medida do Consumidor e serão
somados às Cargas das Distribuidoras
Para Consumidores Parcialmente Livres existentes, que
possuam seus contratos vigentes com as distribuidoras, o
Agente de Distribuição poderá inserir no SINERCOM os
valores horários desses contratos (variável XA_CCER)
Para os “novos” Consumidores Parcialmente Livres ou aqueles já
existentes que tenham seu contrato de compra com a distribuidor
expirado, esse montante será informado mensalmente (variável
MCCER) no SINERCOM e será modulado conforme o perfil de carga
do Consumidor Parcialmente Livre
69
Consumidor Parcialmente
Livre
i1 i2
Distribuidor
A medição dos Pontos “i1” e “i2” serão as efetivamente lidas pelos medidores
Tratamento de Consumidor Parcialmente Livre
A Distribuidora informará o Montante Regulado de energia referente a parcela cativa do Consumidor Parcialmente Livre
70
Distribuidor Consumidor Parcialmente
Livre
i1 i2
A medição dos Pontos “i1” e “i2” serão as efetivamente lidas pelos medidores
Tratamento de Consumidor Parcialmente Livre
Este montante será tratado como uma espécie de “contrato” e será incluído na carga da Distribuidora e
subtraída da carga do Consumidor Parcialmente Livre, automaticamente pelas Regras de Comercialização
O Acrônimo MCCER - Montante do Contrato de Compra de Energia Regulada (Mensal) aparece no Relatório
CO022 - Energia Regulada do Consumidor Parcialmente Livre - Dados Mensais
O Acrônimo XA_CCER - Montante do Contrato de Compra de Energia Regulada (Horário) aparece no
Relatório CO023 - Energia Regulada do Consumidor Parcialmente Livre - Dados Semanais
71
Relatório CO023 – Agente C
Dados patamarizados
72
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Consumo Medido
• Obter dados dos medidores
Perdas em Instalações Compartilhadas
• Alocação das perdas para os AGENTES
Consumo Medido Líquido Total
• Geração embutida
• Patamarização dos dados
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
• Instalação Compartilhada
• Conexão Compartilhada
Consumo Medido Líquido
• Consumo que participa de perdas da Rede Básica
Consumo de Referência
• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica
Tratamento do Consumidor
Parcialmente Livre
Consumo Total do Agente
• Valor utilizado para SPOT e Penalidades
Consumo Total Atendido pelo SIN
• Valor utilizado para encargos
73
Consumo Total do Agente
O Consumo Total do Agente, por Submercado, é o valor de medição que será contabilizado
para Mercado SPOT, Penalidades e Encargo por Razão de Segurança Energética
Consumo Total do Agente = Consumo de Referência – Energia Cativa
Para Consumidores Livres e Consumidores Especiais puros, o Consumo Total do Agente é
numericamente igual ao Consumo de Referência
O Acrônimo TRC é utilizado para representar o Consumo Total do Agente e parece nos
relatórios:
CB005 - Contabilização do Perfil de Consumo por Patamar
CB043 - Parâmetros para Rateio de Encargo por Razões de Segurança Energética
GE016 - Consumo Total dos Perfis de Consumo dos Agentes
74
Relatório CB005 – Agente C
Dados patamarizados
75
Determinação da Geração e Consumo de Energia
Consumo Medido
• Obter dados dos medidores
Perdas em Instalações Compartilhadas
• Alocação das perdas para os AGENTES
Consumo Medido Líquido Total
• Geração embutida
• Patamarização dos dados
Consumo Isento de Perdas da Rede Básica
• Instalação Compartilhada
• Conexão Compartilhada
Consumo Medido Líquido
• Consumo que participa de perdas da Rede Básica
Consumo de Referência
• Consumo do Agente ajustado com perdas da Rede Básica
Tratamento do Consumidor
Parcialmente Livre
Consumo Total do Agente
• Valor utilizado para SPOT e Penalidades
Consumo Total Atendido pelo SIN
• Valor utilizado para encargos
76
Consumo Total do Agente Atendido pelo SIN
O Consumo Total do Agente Medido Atendido pelo Sistema Interligado Nacional
considera a energia que foi fornecida pelo SIN para atendimento da carga, descontando
as parcelas referentes à alocação de geração própria e energia cativa, por Submercado
Este valor é utilizado para cálculo de encargos
Consumo Total do Agente Atendido pelo SIN = Consumo de Referência – Alocação de
Geração Própria - Energia Cativa
O Acrônimo TRC_ESS é utilizado para representar o Consumo Total do Agente Medido
Atendido pelo SIN e parece nos relatórios:
CB005 - Contabilização do Perfil de Consumo por Patamar
GE007 - Componentes de Encargo de Serviço de Sistema
77
Relatório CB005 – Agente C
Dados patamarizados
Contratos
79
Contratos de Energia
De acordo com o decreto nº 5163 de julho/2004, o Consumidor deve garantir a 100% da sua carga, por intermédio de geração própria ou contratos registrados na CCEE. Se isso não for cumprido, o Agente poderá ter duas conseqüências:
Pagamento no Mercado de Curto Prazo (apuração por patamar)
Estar sujeito ao pagamento de Penalidades (apuração mensal)
Os contratos de energia que podem servir de lastro para fins de spot e/ou penalidades são:
Contratos Bilaterais
Contratos de Energia
Incentivada
Contratos do PROINFA
AGENTE SPOT PENALIDADES
Consumidor Livre Todos Todos
Consumidor Especial Exceto Bilateral Exceto Bilateral
CONTRATOS QUE SERVEM DE LASTRO PARA FINS DE:
80
Contratos - Sazonalização
Todos esses contratos, dentro de prazos específicos, passam pelo processo de Sazonalização e Modulação, realizadas pelo Agente, conforme estratégia comercial, ou automaticamente pelo SCL, de acordo com as Regras de Comercialização vigentes
Essas informações são importantes para que a CCEE aloque corretamente as quantidades contratadas na contabilização, visto que esta é realizada por semana, patamar e submercado
Sazonalização: Discretização mensal das quantidades anuais de energia de um contrato
Modulação: Distribuição da quantidade mensal de energia de um contrato em valores horários
81
Sazonalização
J F M A M J J A S O N D
CONTRATO
Vigência:01.01.2012 à 31.12.2027
Quantidade Contratada para 2012
J F M A M J J A S O N D
CONTRATO
Vigência:01.04.2012 à 31.12.2027
Quantidade Contratada para 2012Meses
Meses
MWh
MWh
82
Sazonalização Flat
J F M A M J J A S O N D
Sazonalização Flat: Divisão do bloco anual de energia, proporcionalmente ao número de horas de cada mês.
Realizada automaticamente pelo sistema quando o Agente não realizar a sazonalização dentro dos prazos previstos ou quando for determinação das regras
Meses
MWh
83
Modulação
Modulação: Distribuição da quantidade mensal de energia de um contrato em valores horários
Modulação Flat: Divisão do montante mensal de energia de um contrato pelo número de horas do respectivo mês.
Realizada automaticamente pelo sistema quando o Agente não realizar a modulação dentro dos prazos previstos
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ..... 24 Horas
MWh
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ..... 24 Horas
MWh
84
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ..... 24 Horas
MWh
Modulação
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ..... 24 Horas
MWh
O Agente deve ter cuidado ao deixar o sistema realizar a modulação flat, pois na contabilização, ao comparar a quantidade contratada com a quantidade de energia consumida, pode haver exposição positiva e/ou negativa no Mercado Spot:
Contrato modulado FLAT
Perfil de carga
85
Resumo Sazonalização e Modulação
J F M A M J J A S O N D Meses
MWh
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... ... ..... 24 Horas
MWh
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 .... .. ..... 24 Horas
MWh
86
Contratos de Energia
São contratos firmados da livre negociação entre os Agentes no ACL
A CCEE não interfere nas cláusulas contratuais acordadas entre as partes
Contratos Bilaterais
No ato de registro de um novo contrato bilateral, é necessário informar no SCL:
Contrapartes: vendedor e comprador
Submercado de registro do contrato
Vigência total
Curto Prazo (< 6 meses)
Longo Prazo (≥ 6 meses)
Volumes de energia
OBS: Na contabilização os dados de medição do consumidor passarão por tratamentos (por ex: perdas das redes compartilhadas e Rede Básica), fazendo com que o consumo final apurado pela CCEE seja superior ao medido. Dessa forma, é importante o Agente se atentar em contratar energia já considerando esses tratamentos.
87
Contratos Bilaterais
Registro do Contrato Bilateral
Responsável: Vendedor
Prazo para registro de novo contrato: MS+9du
Informações obrigatórias e não editáveis: contrapartes, submercado de registro e vigência
Informações obrigatórias e editáveis:
o Curto Prazo: Sazonalização (volumes mensais)
o Longo Prazo: Volume Anual
Informações facultativas e editáveis:
o Curto Prazo: Modulação
o Longo Prazo: Sazonalização e Modulação
Inserção de volumes de energia
Responsável: Vendedor
Prazo: MS+9du
A não inserção dos volumes de energia implica em sazo/modulação automática pelo SCL
88
Contratos Bilaterais
Validação de Contrato Bilateral
Responsável: Comprador
Prazo: MS+10du
Validação do Registro: o agente comprador confirma as informações obrigatórias inseridas pelo vendedor no ato do registro
Validação Mensal: o agente comprador confirma as informações facultativas inseridas pelo vendedor até a data limite
A não validação do registro implica na desconsideração do contrato inserido pelo vendedor
A não validação mensal implica em:
o Modulação Flat efetuada pelo SCL
o Sazonalização Flat efetuada pelo SCL
89
Contratos Bilaterais
Sazonalização Flat de Contrato de Longo Prazo:
Caso o Agente não insira informações no Sinercom dentro dos prazos determinados, o sistema fará a Sazonalização Flat no momento da Contabilização do mês de referência
Modulação Flat de Contrato de Longo e Curto Prazo:
Caso o Agente não insira informações de dados horários dentro dos prazos determinados, o Sinercom fará a Modulação Flat para a Contabilização
SazoFlat = Δ Nº de horas do ano (h)
Δ Energia contratada (MWh)Nº total de horas no mêsRef (h)
x
ModFlat =Nº total de horas do mês (h)
Energia mensal contratada (MWh)
90
Contratos Bilaterais
Ajuste:
Inserção: Agente Vendedor
Ajustes de Montantes Anuais, Sazonalização e/ou Modulação poderão ser realizados em até MS+11du
Validação do Ajuste
A validação do ajuste: Agente Comprador
Prazo: MS+12du
Prazo: MS+11du (anual)
A não validação do ajuste implica na desconsideração deste para fins de contabilização
Finalização de Contrato
A finalização do Contrato Bilateral deve ser feita no período de ajustes do mês de apuração em que desejam efetuar a finalização
Contratos de Longo Prazo: deve ser verificada a necessidade de realizar o ajuste do montante anual (aumento ou redução)
A finalização deverá ser realizada pela parte vendedora e validada pela parte compradora
Relatórios:
CO001 e CO002
90
91
Relatório
Cód.
Contrato
Agente
Vendedor
Agente
CompradorInício Fim Leve Médio Pesado
Montante
Semanal
MWh
Montante
Mensal
MWh
Status do
Registro
Status da
Validação do
Montante
22222 USINA I1 AGENTE CE 1/11/2009 01:00 1/1/2013 00:00 44,835 65,415 13,23 123,48 546,84 Validado Ajuste validado
44444 USINA I1 AGENTE CE 1/11/2009 01:00 1/1/2013 00:00 42,883 62,567 12,654 118,104 523,404 Validado Ajuste validado
88888 USINA I5 AGENTE CE 1/1/2010 01:00 1/2/2013 00:00 8,845 12,905 2,61 24,36 108 Validado Ajuste validado
99999 USINA I5 AGENTE CE 1/1/2010 01:00 1/2/2013 00:00 7,93 11,57 2,34 21,84 97 Validado Ajuste validado
CO001 - Contratos Bilaterais Inseridos AGENTE CE Evento: Contabilização - Janeiro/2012 - 1a.Semana
Montante por Patamar
MWhPeríodo de Validade
No relatório CO001 são apresentados os montantes de energia por semana e por patamar de carga de todos os contratos bilaterais do Agente.
92
Contratos do PROINFA
Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica
O programa foi instituído com o objetivo de aumentar a participação da energia elétrica produzida por empreendimentos de Produtores Independentes Autônomos, concebidos com base em fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas e biomassa, no SIN.
92
Contrato do PROINFA
Os custos do PROINFA são rateados entre todas as classes de consumidores finais atendidas pelo SIN, proporcionalmente ao consumo verificado.
Os agentes de consumo tem direito à quotas anuais do PROINFA, que são comercializadas pela Eletrobrás na CCEE
As quotas do PROINFA são calculadas e publicadas em resolução pela ANEEL até 30 de novembro de cada ano.
Para base de cálculo das cotas do PROINFA são utilizados os meses de setembro a agosto.
Para o cálculo das cotas de 2012 são utilizados os meses:
Setembro/2010 Agosto/2011
93
Contratos do PROINFA
No caso dos Consumidores Livres, Consumidores Especiais ou Agentes Autoprodutores que optarem pela migração do Cativo para o livre, o Agente de Distribuição deverá encaminhar para a Superintendência da CCEE os documentos estabelecido no PdC. AC05, para que seja calculado a cota a ser transferida da distribuidora para o consumidor. Neste caso a CCEE que calcula e publica a transferência das cotas .
Para os consumidores que nascem Livres só será feito o cálculo das cotas nos meses de setembro/novembro, para o ano seguinte.
Sazonalização
Deve ser feita pela Eletrobrás até 15 dias corridos antes do início do ano
Caso não seja realizada no prazo o SCL sazonaliza Flat
Modulação
PCHs fora do MRE, Eólica e Biomassa: conforme a geração das usinas fora do MRE
PCHs participantes MRE: moduladas pela curva de geração de todas as usinas do MRE
Contrato registrado pela CCEE no submercado da carga
93
94
Relatório
No relatório CO002 são apresentados os montantes de energia por semana e por patamar de carga de todos os tipos de contratos do consumidor (Bilaterais + Proinfa + Incentivados)
Com os dados deste relatório (Montantes por Patamar), mais os dados de medição (ME007) e os PLDs correspondentes (site da CCEE) do período contabilizado, é possível ao Agente reproduzir o valor final de SPOT, constante no CB006 (linha GWGPR).
Já para verificar a quantidade contratada total mensal, deve-se somar os resultados de todos os contratos da coluna ‘Montante Mensal’, valor importante, base para cálculo da penalidade.
95
Relatório CO002
Cód
ContratoTipo
Agente
Vendedor
Submercado
Vendedor
Agente
Comprador
Submercado
CompradorPatamar
Modulação
MWh
Montante
Semanal
MWh
Montante
Mensal
MWh
LEVE 44,835
MEDIO 65,415
PESADO 13,23
LEVE 1,0325769
MEDIO 1,7487957
PESADO 0,3605717
LEVE 0,9611343
MEDIO 1,6277984
PESADO 0,3356242
LEVE 42,883
MEDIO 62,567
PESADO 12,654
LEVE 8,845
MEDIO 12,905
PESADO 2,61
LEVE 7,93
MEDIO 11,57
PESADO 2,34
TOTAL 1302,397
21,84 97
2,924557 13,09
10824,36
3,1419443 14,063
523,404118,104
55555Bilateral
CurtoUSINA C I5 SUDESTE Agente CE SUDESTE
33333 PROINFA ACEP SUDESTE Agente CE SUDESTE
11111Bilateral
CurtoUSINA D SUDESTE Agente CE SUDESTE
77777Bilateral
LongoUSINA B SUDESTE Agente CE SUDESTE
99999 PROINFA ACEP SUDESTE Agente CE SUDESTE
CO002 - Energia Contratada por Patamar Agente CE Evento: Contabilização - Janeiro/2012 - 1a.Semana
88888Bilateral
LongoUSINA A I1 SUDESTE Agente CE SUDESTE 123,48 546,84
96
Contratos Bilaterais e Incentivados – PdC CO.01
ResponsávelAgente de Medição
Agente Vendedor
Agente Comprador
Agente Vendedor
Agente Comprador
Ação na CCEE Registro Dados
Medidos
Registro Contrato
Validação Contrato/Relatório CO001
Ajuste Contrato /
Finalização de Contrato
Validação Ajuste
Contrato / Validação da
Finalização de Contrato
MS MS+8du MS+9du MS+10du MS+11du MS+12du
Cronograma
Legenda:MS: mês seguinte às operações de compra e venda de energiadu: dias úteis
Mês de Consumo
Mês de Contabilização
Mercado de Curto Prazo ou SPOT
98
Pagamento no Mercado de Curto Prazo (apuração por patamar)
De forma simplificada, o mercado SPOT é resultante da comparação entre os dados de medição e contratos
Contabilização
MCP
Energia Verificada
Energia Contratada
Mercado Spot – Consumidores Livres e Especiais
99
Contratos ACL
(Bilaterais * + Incentivados/
especiais)
Mercado Spot – Consumidores Livres e Especiais
No caso de Consumidores Livres e Especiais, o cálculo relacionado ao Mercado SPOT pode ser representado de forma mais detalhada pela figura a seguir:
Contabilização
Consumo Total do Agente
(Medição com perdas)
Contratos Proinfa
MCP
Valores Calculados
No Módulo de Medição
* Importante destacar que o Consumidor Especial só pode celebrar contrato bilateral no caso de contratação com empresa de mesmo grupo econômico e mediante comprovação de vínculo societário
100
Contratos de Energia Cativa
São contratos firmados pelos Consumidores Parcialmente Livres, que adquirem parte de seu consumo junto à distribuidora, com tarifa regulada
No SINERCOM, a distribuidora registra apenas os montantes de energia associados a estes contratos
Como detalhado no módulo de medição, os contratos cativos, na prática, servem para reduzir o consumo do agente
Contratos Cativos
Contratos Cativos
Consumo Referência
Consumo Total do Agente
Tratamento do Consumidor Parcialmente Livre
Valor Utilizado no Cálculo do Mercado SPOT
Valor Medido Ajustado com perdas
101
00,000.11$110)0100(_ RExpos AG
BBBBG PLDContratoGeraçãoExpos )(_
Exposição Contratual
Semana 1, Patamar Médio
101
100 MWh
100 MWh
C
O
N
T
R
A
T
O
100 MWh
Submercado A PLD=R$110,00/MWh Submercado B PLD=R$80,00/MWh
BBBBCL PLDConsumoContratoExpos )(_
080)100100(_ BBCLExpos
AAAACL PLDConsumoContratoExpos )(_
0110)00(_ ACLExpos
00,000.8$80)1000(_ RExpos BG
AAAAG PLDContratoGeraçãoExpos )(_
Exposição_CL=0
Exposição_G=11.000-8.000= R$3.000,00
102
00,000.9$90)0100(_ RExpos BG
BBBBG PLDContratoGeraçãoExpos )(_
Exposição Contratual
Semana 2, Patamar Médio
100 MWh
120 MWh
C
O
N
T
R
A
T
O
100 MWh
Submercado A PLD=R$90,00/MWh Submercado B PLD=R$110,00/MWh
BBBBCL PLDConsumoContratoExpos )(_
200.2$110)120100(_ RExpos BBCL
AAAACL PLDConsumoContratoExpos )(_
090)00(_ ACLExpos
00,000.11$110)1000(_ RExpos BG
AAAAG PLDContratoGeraçãoExpos )(_
Exposição_CL= -R$2.200,00
Exposição_G=9000-11000= -R$2.000,00
Exposição Contratual
Exercício
104
SEMANA 1
PatamarPLD [R$]
Contratos [MWh]
Medição [MWh]
Exposição [MWh]
Resultado [R$]
Leve 223,50 110 130
Média 258,00 165 140
Pesada 267,50 140 152
RESULTADO DA SEMANA 1 [R$]
SEMANA 2
PatamarPLD [R$]
Contratos [MWh]
Medição [MWh]
Exposição [MWh]
Resultado [R$]
Leve 214,10 125 117
Média 243,80 189 179
Pesada 251,60 162 170
RESULTADO DA SEMANA 2 [R$]
Exercício : Apure os valores mensais de medição e de contratos e se houve exposição do agente ao Mercado Spot
105
Exercício : Apure os valores mensais de medição e de contratos e se houve exposição do agente ao Mercado Spot
SEMANA 3
PatamarPLD [R$]
Contratos [MWh]
Medição [MWh]
Exposição [MWh]
Resultado [R$]
Leve 321,80 128 132
Média 348,00 175 186
Pesada 356,90 158 162
RESULTADO DA SEMANA 3 [R$]
SEMANA 4
Patamar PLD [R$]
Contratos [MWh]
Medição [MWh]
Exposição [MWh]
Resultado [R$]
Leve 225,30 135 128
Média 241,50 182 175
Pesada 252,30 174 172
RESULTADO DA SEMANA 4 [R$]
106
Exercício : Apure os valores mensais de medição e de contratos e se houve exposição do agente ao Mercado Spot
RESULTADO MENSAL
Semana 1
Semana 2
Semana 3
Semana 4
RESULTADO DO MÊS
Medição total do mês =
Montante contratado total do mês =
Contratado Medido(apurado)
Excedente Financeiro
112
Intercâmbio de Energia
N
S
SE/CO
113
Excedente Financeiro
O Excedente Financeiro surge do intercâmbio de energia entre Submercados com preços
diferentes
114
Exposições
Quando a geração de um vendedor ocorre em um submercado diferente do qual o
contrato foi registrado, ele vende a energia ao preço do submercado onde ela foi
gerada e compra ao preço do submercado onde o contrato está registrado. Isso
pode causar exposições à diferença de preço entre os submercados envolvidos
Agentes vendedores que participem do MRE também são afetados. Agentes que
recebam energia do MRE vendem essa energia no submercado de origem e
compram essa energia em seu submercado
115
Exemplo Exposição Negativa - Itaipu
Regras de Comercialização – Módulo 3 – Contratos
O registro do Contrato de Itaipu é realizado no submercado onde está localizada a carga
do comprador:SE-CO PLD = R$ 100,00/MWh S PLD = R$ 120,00/MWh
Geração Contrato Geração Contrato
1000 MWh 0 0
1000 MWh
Contabilização
Geração 1000 Geração 0
Contrato 0 Contrato 1000
Mercado SPOT 1.000 x 100 Mercado SPOT 1.000 x 120
Saldo (recebe) R$ 100.000,00 Saldo (paga) R$ 120.000,00
Exposição Negativa do Agente = R$ 100.000,00 + (-R$ 120.000,00) = -R$ 20.000,00
116
Exemplo Exposição Positiva - Itaipu
Regras de Comercialização – Módulo 3 – Contratos
O registro do Contrato de Itaipu é realizado no submercado onde está localizada a carga
do comprador.
116
SE-CO PLD = R$ 100,00/MWh S PLD = R$ 75,00/MWh
Geração Contrato Geração Contrato
1000 MWh 0 0
1000 MWh
Contabilização
Geração 1000 Geração 0
Contrato 0 Contrato 1000
Mercado SPOT 1.000 x 100 Mercado SPOT 1.000 x 75
Saldo (recebe) R$ 100.000,00 Saldo (paga) R$ 75.000,00
Exposição Positiva do Agente = R$ 100.000,00 +(-R$ 75.000,00) = R$ 25.000,00
117
Alocação do Excedente Financeiro
O Excedente Financeiro é utilizado para aliviar as exposições dos geradores no MRE referente às alocações
de Garantia Física em Submercados com preços diferentes dos Submercados onde estão localizadas as
usinas e as exposições de alguns contratos tratados de forma especial:
Contratos de Itaipu
Contratos de Autoprodução
Direitos Especiais (concedido à usinas específicas, definidas pela ANEEL)
Contratos do PROINFA
Contratos Bilaterais e Energia Secundária do MRE não têm direito ao alívio de exposições devido à
diferença de preços entre submercados
Para os Contratos de Comercialização de Energia no Ambiente Regulado (CCEAR), o tratamento é
diferenciado: as exposições negativas são aliviadas por exposições positivas e por recursos resultantes da
aplicação das Penalidades estabelecidas no Artigo 2° do Decreto n° 5.163
118
Alocação do Excedente Financeiro
Exposições Negativas
Exposições Positivas
Excedente Financeiro
Excedente para Alocação
Exposições Negativas
Alívio de Exposições do Mês Anterior
Exposições Negativas
Alívio de Exposições
do Mês Anterior
Alívio do Encargo de Serviços do
Sistema
Exposições Positivas
Excedente Financeiro
Excedente para Alocação
Exposições Negativas
Exposição Residual
Rateio entre os Geradores do
MRE
119
Ilustração – Excedente Financeiro
Exposições Negativas
Exposições Negativas
Exposições Positivas
Excedente Financeiro
Excedente para Alocação
Exposições Negativas
Alívio de Exposições do Mês Anterior
Exposições Negativas
Alívio de Exposições
do Mês Anterior
Alívio do Encargo de Serviços do
Sistema
R$ 2.332.416,20
R$ 6.829.273,08
R$ 9.161.689,28
R$ 4.039.480,61
R$ 0,00
Exposições Negativas
Alívio de Exposições do Mês Anterior
R$ 5.122.208,67
Encargos de Serviços do Sistema
121
ESS - Introdução
Os Encargos de Serviços do Sistema (ESS) são valores destinados ao ressarcimento
dos agentes de geração dos custos incorridos na manutenção da confiabilidade e
da estabilidade do Sistema
Os ESS são pagos por todos os agentes de consumo, com base no consumo
verificado
Os encargos podem ser divididos em:
Restrições de Operação
Serviços Ancilares
122
ESS – Restrição de Operação
O PLD é definido na sexta-feira e válido para a próxima semana operativa (ex-ante)
Caso a restrição ocorra durante a semana operativa, não há como corrigir o valor do
PLD, uma vez que não existe cálculo ex-post
Caso a restrição já fosse conhecida com antecedência, o valor do PLD deveria ficar
maior. Entretanto, a CCEE não considera restrições para que a energia seja considerada
igualmente disponível no submercado
Serviços relacionados ao suprimento físico de energia:
Restrição de Operação: assegurar o fornecimento de energia elétrica para determinado
submercado, em função de problemas associados à transmissão.
Razão de Segurança Energética: contribuir para aumentar a disponibilidade de energia
hidrelétrica, através do despacho de usinas térmicas.
123
~ Problema no Sistema –
Restrição de Operação ~
2
Carga
1
Carga
Gerador 1
Gerador 2
Chave 1 Chave 2
ESS – Restrição de Operação - Conceito
O encargo de serviço de sistema para restrição de operação aplica-se somente para Usinas
Termelétricas Tipo 1 ou 2
No caso de hidrelétrica, não existe a cobrança do respectivo encargo, uma vez que é tratado pelo
MRE
Os agentes com perfil consumo dos submercados envolvidos arcam com o custo para atender a
restrição, de forma proporcional ao consumo mensal (MWh)
123
124
ESS – Restrição de Operação - Gerador 1
Geração Verificada
(constrained-on)
Instrução de Despacho
Pagamento por
Restrição de
Operação
Diferença entre o
Custo Incremental
e o PLD= *
125
ESS – Restrição de Operação - Gerador 2
Geração Verificada
(constrained-off)
Instrução de Despacho
Pagamento por
Restrição de
Operação
Diferença entre o
PLD e o Custo
Incremental= *
126
Despacho por Restrição de Operação por Patamar
Válido para Usinas Térmicas
Situação ProgramadaSituação Verificada
GT2
GT1 GT1
GT2
Gerador GT2 Gerador GT1
constrained-off constrained-on
PLD (R$/MWh) 100,00 100,00
Custo de Geração (R$/MWh)
20,17 130
Geração Programada (MWh)
100 0
Geração Verificada (MWh)
50 50
Contabilização (R$) 50 x 100 = 5.000,00 50 x 100 = 5.000,00
Custo Total de Geração (R$)
50 x 20,17 = 1.008,50 50 x 130 = 6.500,00
ESS (R$)50 x ( 100 – 20,17) =
3.991,5050 x (130 – 100) =
1.500,00ESS Total (R$) 5.491,50
127
ESS – Razão de Segurança Energética
As Resoluções CNPE nº 08, de 20/12/07 e nº 01 de 27/03/09 estabelecem:
O ONS poderá despachar recursos energéticos fora da ordem do mérito econômico ou
mudar o sentido do intercâmbio entre submercados, por decisão do CMSE.
O CVU de usina termelétrica despachada fora da ordem de mérito não será utilizado
para a determinação do PLD.
O custo adicional desse despacho, dado pela diferença entre o CVU e o PLD, será
rateado entre todos os agentes perfil consumo do SIN , proporcionalmente ao consumo
médio mensal de energia no mês corrente e será cobrado mediante ESS por razão de
segurança energética, conforme o disposto no art. 59 do Decreto nº 5.163, de 30 de
julho de 2004.
128
Despacho por Razão de Seg. Energética por Patamar
Situação Programada Situação Verificada
GT2
GT1
GT1
GT2
Gerador GH1 (Hidro) Gerador GT2 (Térmica)
constrained-off constrained-on
PLD (R$/MWh)
MRE
100,00Custo de Geração (R$/MWh)
130
Geração Programada (MWh)
0
Geração Verificada (MWh)
50
Contabilização (R$) 50 x 100 = 5.000,00Custo Total de Geração (R$)
50 x 130 = 6.500,00
ESS (R$)50 x (130 – 100) =
1.500,00ESS Total (R$) 1.500,00
129
ESS – Serviços Ancilares
Serviços que asseguram a confiabilidade e estabilidade do sistema
Serviços relacionados à qualidade e disponibilidade de energia
Compensação Síncrona Reserva de Prontidão
Serviços relacionados à instalação/adequação de equipamentos
Adequação para prestação de Compensação Síncrona Controle Automático de Geração Sistemas Especial de Proteção Black Start
130
Serviços Ancilares
Compensação Síncrona
O Gerador receberá o equivalente à Energia Reativa gerada ou consumida, valorizada à Tarifa de Serviços Ancilares de
R$4,73 / Mvarh em 2012 ( REN homologatória 1.245/11 – 13.dez.2011)
O custo referente ao encargo é rateado por todos os agentes com perfil consumo do submercado envolvido, de forma
proporcional ao consumo mensal (MWh)
Ressarcimento para Prestação de Serviços Ancilares
Usinas atualmente em operação que tenham possibilidade de operar como síncrono terão o custo de implantação
ressarcido via ESS
Esses valores de ressarcimento serão informados mensalmente pela ANEEL, individualizados para cada usina
Todos os agentes com perfil consumo do SIN arcam com o custo do encargo de forma proporcional ao consumo mensal
(MWh)
Reserva de Prontidão
O custo de consumo de combustível será ressarcido via ESS
Todos os agentes com perfil consumo do SIN arcam com o custo do encargo de forma proporcional ao consumo mensal
(MWh)
131
Serviços Ancilares
Ressarcimento pelo Custo de Operação e Manutenção dos Equipamentos de Supervisão
e Controle e de Comunicação Necessários à Participação da Usina no CAG – Controle
Automático de Geração
Montante Financeiro que a Usina deverá ser ressarcida referente aos custos incorridos pela
operação e manutenção dos equipamentos de supervisão e controle e de comunicação
necessários à participação da usina no CAG
Ressarcimento pelo Custo de Implantação, Operação e Manutenção de Sistema Especial
de Proteção
Montante Financeiro que a Usina deverá ser ressarcida referente aos custos incorridos pela
implantação, operação e manutenção de SEP
Todos os encargos, quando existirem, serão rateados por todos os agentes consumidores de energia do SIN, de forma proporcional ao respectivo consumo mensal (MWh)
132
Serviços Ancilares
Ressarcimento pelo Custo de Operação e Manutenção dos Equipamentos de Auto-
restabelecimento
Montante Financeiro que a Usina deverá ser ressarcida referente aos custos incorridos
pela operação e manutenção dos equipamentos de Auto-restabelecimento
Ressarcimento pelo Custo de Implementação, Operação e Manutenção de Sistema
Especial de Proteção ou por Reposição dos Sistemas Existentes – Distribuidores (2009)
Todos os encargos, quando existirem, serão rateados por todos os agentes do SIN, de forma proporcional ao respectivo consumo mensal (MWh)
133
Relatórios Encargos
Para que o agente consiga reproduzir o valor final de encargos será necessário consultar os seguinte relatórios:
• Resumo da Pré-FaturaCB006• Contabilização do Perfil de Consumo por
Patamar CB005• Componentes de Encargo de Serviço de
SistemaGE007• Encargos de Serviços de Restrição de
OperaçãoGE001• Encargos de Serviços Ancilares
• GE019 –Compensador SíncronoGE018• Encargos de Razão de Segurança EnergéticaGE032• Pagamento Associado à Ultrapassagem da
Curva de Aversão ao Risco GE033
134
ESS – Totalização
O montante total de ESS é formado pela soma dos Encargos por Restrição de
Operação com os Encargos de Serviços Ancilares e Razão de Segurança Energética
Total de ESS
Calculado no
mês
Encargos
de Serviços
Ancilares
As receitas advindas da sobra de Excedente Financeiro contribuirão para aliviar o ESS a ser pago pelos Agentes
Encargos
por Restrição
de Operação
+
Razão de
Segurança
Energética
135
ESS – Totalização
O total de alívio pode ser menor que o montante total de ESS do mês. Neste caso,
os Agentes que possuem carga pagam a diferença na proporção de seu consumo.
135
Total a serRepassado
Agentes deConsumo
Total de ESS
Calculado no mês
•Encargos por restrição de operação
•Encargos de Serviços Ancilares
•Encargo de segurança Energética
ReservaparaAlívio
deEncargos
•Saldo do Excedente Financeiro (sobra após aplicação do alívio retroativo)
•Reserva para Alívio do ESS (sobra de Exc. Financ. do mês de apuração)
•Penalidades *•Multa de 2% aplicada por
inadimplência na Liquidação Financeira (Res 428/11, válido a partir da contabilização de mar/11)
•Esse valor deve ser repassado aos Agentes proporcionalmente aos seus montantes de energia*
*Penalidades:
Penalidades antigas
Penalidades de Medição
Penalidade por Falta de Combustível
Multa pelo não aporte de garantias financeiras
136
ESS – Totalização
O total de alívio pode ser maior que o montante total de ESS do mês. Neste caso,
nada é repassado aos agentes de consumo e a sobra será utilizada para alívio de
Encargos do próximo mês
136
Sobra de Alívio Alívio Retroativo
Total de ESS
Calculado no mês
ReservaparaAlívio
deEncargos
137
Alívio Retroativo de Exposições Residuais e Encargos
Mesesm -12 m-11 m-10 m-9 m-8 m-7 m-6 m-5 m-4 m-3 m-2 m-1
ExposiçõesNegativas de
meses anteriores
ESS de meses anteriores
137
Alívio Retroativo
138
Relatório de Encargos
139
Exemplo: Pgto de ESS (Restrição de Operação)
Na 1ª semana operativa do mês, houve restrição de operação no SE/CO, impactando 2 térmicas
Na 2ª semana operativa do mês, houve restrição de operação no NE, impactando uma hidrelétrica e uma térmica
Sem restrições de operação no N e no S, para o mês em questão
SE-COGerador GT2 Gerador GT1
constrained-off constrained-on
PLD (R$/MWh) 100,00 100,00
Custo de Geração (R$/MWh) 90 120
Geração Programada (MWh) 100 0
Geração Verificada (MWh) 30 70
Contabilização (R$) 70 x 100 = 7.000,00
70 x 100 = 7.000,00
Custo Total de Geração (R$) 70 x 90 = 6.300,00
70 x 120 = 8.400,00
ESS (R$)70 x ( 100 – 90) =
700,0070 x (120 – 100) =
1.400,00
ESS Total (R$) 2.100,00
NEGerador GH3 (Hidro) Gerador GT4 (Térmica)
constrained-off constrained-on
PLD (R$/MWh)
MRE
110,00
Custo de Geração (R$/MWh) 130
Geração Programada (MWh) 0
Geração Verificada (MWh) 50
Contabilização (R$) 50 x 110 = 5.500,00
Custo Total de Geração (R$) 50 x 130 = 6.500,00
ESS (R$)50 x (130 – 110) =
1.000,00
ESS Total (R$) 1.000,00
140
Exemplo: Pgto de ESS (Segurança Energética)
Na 3ª semana operativa do mês, houve despacho por razão de segurança energética, em diversos patamares e em todos os submercados
Cada usina despachada por razão de segurança energética deve receber um valor(R$) equivalente à energia gerada, valorada pela diferença entre o CVU e o PLD
3ª Semana
Total (R$)Geração SENERG PLD
Usina CVU Submercado Leve Médio Pesado Leve Médio Pesado
GT5 100 N 10 10 10 45 47 50 1.580
GT6 120 N 18 18 18 45 47 50 3.924
GT7 115 NE 20 20 25 51 53 56 3.995
GT8 120 NE 7 7 7 51 53 56 1.400
GT9 140 NE 9 11 13 51 53 56 2.850
GT10 90 SE/CO 12 12 12 59 60 63 1.056
GT11 118 SE/CO 9 9 9 59 60 63 1.548
GT12 320 SE/CO 4 5 4 59 60 63 3.372
GT13 542 S 2 2 3 66 67 68 3.324
GT14 270 S 1 1 1 66 67 68 609
Total a Receber Pelas Usinas 23.658
141
Exemplo: Pgto de ESS (Compensação Síncrona)
No mês em questão várias usinas prestaram serviço de compensação síncrona
O valor do encargo que deve ser ressarcido a cada uma das usinas é o resultado do
montante de energia reativa, absorvido ou injetado no sistema, valorado pela Tarifa de
Serviços Ancilares (R$ 4,44/Mvarh - 2011)
TSA 2011 – R$ 4,44/MVArh
Usina TSA (R$/Mvarh) Submercado Leve (Mvarh) Médio (Mvarh) Pesado (Mvarh) Total (R$)
GH13 4,20 N 5 10 5 84,00
GH14 4,20 N 2 5 7 58,80
GH15 4,20 NE 10 10 10 126,00
GH16 4,20 NE 0 0 18 75,60
GH17 4,20 S 0 8 13 88,20
GH18 4,20 SE-CO 12 9 15 151,20
GH19 4,20 SE-CO 3 3 3 37,80
Total a Receber Pelas Usinas (R$) 621,60
142
Exemplo: Pgto de ESS (Demais Serviços)
No exemplo, uma usina prestou o serviço de reserva de prontidão, cujo custo de
combustível foi autorizado pela ANEEL
Uma usina instalou Sistema Especial de Proteção, por determinação do ONS
Usina Submercado Descrição Total (R$)
GT20 NCusto de
Combustível1.350,00
GH21 SSistema Especial de
Proteção800,00
Total a Receber (R$) 2.150,00
143
Exemplo: Pgto de ESS (Totalização)
Soma de todos os encargos cobrados no mês
Submercado Restrição SENERG Compensação Prontidão Demais Encargos Total
N 0,00 5.504,00 142,80 1.350,00 0,00 6.996,80
NE 1.000,00 8.245,00 201,60 0,00 0,00 9.446,60
SE-CO 2.100,00 5.976,00 189,00 0,00 0,00 8.265,00
S 0,00 3.933,00 88,20 0,00 800,00 4.821,20
Total (R$) 3.100,00 23.658,00 621,60 1.350,00 800,00 29.529,60
144
Exemplo: Pgto de ESS (Totalização)
Dados de consumo mensal e médio de cada um dos agentes
O consumo médio é o resultado da divisão do consumo final (MWh) pelo total de horas do mês
(31 dias x 24 h = 744 horas)Agente Submercado Consumo Final (MWh) Total Horas Consumo Médio (Mwmed)
Distribuidor 1 N 507,816 744 0,683
Consumidor Livre 1 N 40,625 744 0,055
Consumidor Livre 2 N 50,782 744 0,068
Subtotal N N 599,223 744 0,805
Distribuidor 2 NE 487,503 744 0,655
Consumidor Livre 3 NE 45,703 744 0,061
Consumidor Livre 4 NE 48,75 744 0,066
Subtotal NE NE 581,956 744 0,782
Distribuidor 3 SE-CO 396,096 744 0,532
Consumidor Livre 5 SE-CO 76,172 744 0,102
Consumidor Livre 6 SE-CO 81,251 744 0,109
Subtotal SE/CO SE-CO 553,519 744 0,744
Distribuidor 4 S 406,253 744 0,546
Consumidor Livre 7 S 60,938 744 0,082
Consumidor Livre 8 S 71,094 744 0,096
Consumidor Livre 9 S 66,016 744 0,089
Subtotal S S 604,301 744 0,812
Total SIN 2.338,999 744 3,144
145
Exemplo – ESS Restrição Operação
O Encargo por Restrição de Operação é calculado por submercado, dividindo-se o
total do encargo no submercado pelo consumo total do respectivo submercado
(MWh)
Submercado RestriçãoConsumo no
Submercado (MWh)ESS por Restrição
(R$/MWh)
N 0 599,223 0,0000
NE 1.000 581,956 1,7183
SE-CO 2.100 553,519 3,7939
S 0 604,301 0,0000
146
Exemplo – ESS Compensação Síncrona
O Encargo por prestação de Compensação Síncrona é calculado por submercado,
dividindo-se o total do encargo no submercado pelo consumo total do respectivo
submercado (MWh)
Submercado Compensação (R$)Consumo no
Submercado (MWh)
ESS por Compensação
(R$/MWh)
N 142,80 599,223 0,2383
NE 201,60 581,956 0,3464
SE-CO 189,00 553,519 0,3414
S 88,20 604,301 0,1459
147
Exemplo – ESS Reserva de Prontidão
O Encargo de Reserva de Prontidão é calculado para o Sistema Interligado, dividindo-se o
total do encargo no SIN pelo consumo total de todos os submercados (MWh), resultando
um valor único para todos os submercados
Submercado ProntidãoConsumo no
Submercado (MWh)ESS por Reserva
(R$/MWh)
N 1.350,00 599,223 0,5772
NE 0,00 581,956 0,5772
SE-CO 0,00 553,519 0,5772
S 0,00 604,301 0,5772
Total 1.350,00 2338,999 0,5772
148
Exemplo – ESS Demais Serviços Ancilares
O Encargo para os Demais Encargos é calculado para o Sistema Interligado, dividindo-se o
total do encargo no SIN pelo consumo total de todos os submercados (MWh), resultando
um valor único para todos os submercados
Submercado Demais ServiçosConsumo no Submercado
(MWh)ESS por Demais Serviços
(R$/MWh)
N 0,00 599,223 0,3420
NE 0,00 581,956 0,3420
SE-CO 0,00 553,519 0,3420
S 800,00 604,301 0,3420
Total 800,00 2.338,999 0,3420
149
Exemplo – ESS Razão de Segurança Energética
O valor do Encargo por Razão de Segurança Energética é calculado dividindo-se o
montante total a ser pago às usinas pelo consumo médio total do sistema, resultando um
valor único para todos os submercados
Submercado SENERGConsumo Médio
(Mwmed)
ESS Segurança Energética
(R$/MWmed)
N 5.504,00 0,8054 7.525,2499
NE 8.245,00 0,7822 7.525,2499
SE-CO 5.976,00 0,7440 7.525,2499
S 3.933,00 0,8122 7.525,2499
Total 23.658,00 3,1438 7.525,2499
150
Exemplo – Totalização ESS
Todos os valores de encargos devem ser somados a fim de obter o valor a ser pago por
submercado
O Encargo por Razão de Segurança Energética não é considerado, em função de ter
metodologia de cálculo diferenciada
SubmercadoESS por Restrição
(R$/MWh)ESS por Compen-sação (R$/MWh)
ESS por Reserva (R$/MWh)
ESS por Demais Encargos
(R$/MWh)
ESS Total (R$/MWh)
N 0,0000 0,2383 0,5772 0,3420 1,1575
NE 1,7183 0,3464 0,5772 0,3420 2,9839
SE-CO 3,7939 0,3414 0,5772 0,3420 5,0545
S 0,0000 0,1459 0,5772 0,3420 1,0651
151
Relatório – Geral de Encargos
152
Relatório – Compensador Síncrono
MVArh 10.465,150 * R$ 4,44 = R$ 46.465,27
153
Exemplo – Alívio de ESS
Para formar a Reserva para Alívio de Encargos é usado o Alívio Retroativo (caso haja
recurso após verificado o histórico de 12 meses) e a Reserva de Excedente Financeiro para
alívio de ESS
Com base nestes dados é possível determinar o montante a ser pago de encargos por
todos os agentes que apresentam consumo verificado
Total a ser repassado aos Agentes
R$ 29.529,60 – R$ 1.556,85 = R$ 27.972,75
Sobra de Alívio Retroativo[R$]
Reserva de Excedente Financeiro [R$]
Reserva para Alívio de Encargos [R$]
688,96 867,89 1.556,85
154
Relatório – Alívio de ESS
155
(USSC_EX) R$ 120.643.624,11
Exemplo – Fator de Alívio
R$ 2.497.075,12
R$ 118.146.548,99
(SF_BAL) R$ 16.227,90
(TPAP) R$ 2.480.847,22
+ =
R$ 118.146.548,99 (FA_ESS) 0,97930205R$ 120.643.624,11/ =
-
=
156
Exemplo – Valor Ajustado ESS
Valor ajustado do encargo
ESS Demais Encargos Ajustado
ESS Segurança Energética Ajustado
EncargosTotal
AgentesrepassedeValorESSESS TotalAjustado
_
___
SubmercadoESS Total
(R$/MWh)Total de Repasse aos Agentes Total Encargos Encargo Ajustado (R$/MWh)
N 1,1575 27.972,75 29.529,60 1,0965
NE 2,9839 27.972,75 29.529,60 2,8266
SE-CO 5,0545 27.972,75 29.529,60 4,7880
S 1,0651 27.972,75 29.529,60 1,0089
SubmercadoESS Segurança
Energética (R$/MWmed)
Total de Repasse aos Agentes Total EncargosEncargo Ajustado
(R$/MWmed)
N 7525,2499 27.972,75 29.529,60 7128,5061
NE 7525,2499 27.972,75 29.529,60 7128,5061
SE-CO 7525,2499 27.972,75 29.529,60 7128,5061
S 7525,2499 27.972,75 29.529,60 7128,5061
157
Agente SubmercadoConsumo Final
(MWh)
Encargo Ajustado
(R$/MWh)
Valor A Ser Pago (R$)
Distribuidor 1 N 507,8160 1,0965 556,82
Consumidor Livre 1 N 40,6250 1,0965 44,55
Consumidor Livre 2 N 50,7820 1,0965 55,68
Distribuidor 2 NE 487,5030 2,8266 1.377,98
Consumidor Livre 3 NE 45,7030 2,8266 129,18
Consumidor Livre 4 NE 48,7500 2,8266 137,80
Distribuidor 3 SE-CO 396,0960 4,7880 1.896,51
Consumidor Livre 5 SE-CO 76,1720 4,7880 364,71
Consumidor Livre 6 SE-CO 81,2510 4,7880 389,03
Distribuidor 4 S 406,2530 1,0089 409,87
Consumidor Livre 7 S 60,9380 1,0089 61,48
Consumidor Livre 8 S 71,0940 1,0089 71,73
Consumidor Livre 9 S 66,0160 1,0089 66,60Total 5.561,93
No Relatório CB006, o valor a ser pago aparece na linha TOTAL RSSC
Exemplo: Valor a Ser Pago (Demais Encargos)
158
No Relatório CB006, o valor a ser pago aparece na linha RESE
Agente SubmercadoConsumo Médio
(Mwmed)Encargo Ajustado
(R$/MWmed)Valor A Ser Pago
(R$)
Distribuidor 1 N 0,683 7128,5061 4865,21
Consumidor Livre 1 N 0,055 7128,5061 389,22
Consumidor Livre 2 N 0,068 7128,5061 486,88
Distribuidor 2 NE 0,655 7128,5061 4670,60
Consumidor Livre 3 NE 0,061 7128,5061 437,69
Consumidor Livre 4 NE 0,066 7128,5061 466,92
Distribuidor 3 SE-CO 0,532 7128,5061 3795,22
Consumidor Livre 5 SE-CO 0,102 7128,5061 729,96
Consumidor Livre 6 SE-CO 0,109 7128,5061 778,43
Distribuidor 4 S 0,546 7128,5061 3892,16
Consumidor Livre 7 S 0,082 7128,5061 583,82
Consumidor Livre 8 S 0,096 7128,5061 681,49
Consumidor Livre 9 S 0,089 7128,5061 632,30
Total (R$) 22.409,88
Exemplo: Valor a Ser Pago (SENERG)
159
SENERG: Observações
O exemplo utilizado foi baseado em um consumidor sem geração vinculada
Para os Agentes com Perfil Consumo que dispõem de unidades geradoras, a
participação no rateio será baseada apenas na carga líquida, ou seja, o consumo
total do Agente abatido pela sua geração vinculada
Os Agentes Exportadores participam do rateio desses encargos, conforme Res nº
01 do CNPE, publicada no D. O. em 27/03/2009.
Penalidades
161
Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo
Os consumidores livres devem garantir atendimento a 100% de suas cargas através de
geração própria ou de contratos registrados na CCEE
A insuficiência de contratação de energia elétrica da Categoria de Comercialização será
apurada e notificada mensalmente com base na média das exposições dos 12 meses
precedentes ao mês de apuração
Valor Anual de Referência (VR): Valor utilizado para regular o repasse às tarifas dos
consumidores finais dos custos de aquisição de energia elétrica, conforme descrito no
art. 34 do Decreto no 5.163, de 2004
VR 2012 - R$ 161,94 - Conforme Ofício nº 004/2012-SEM/ANEEL, de 11 de janeiro de 2012,
enviado à CCEE estabelecendo o Valor Anual de Referência (VR) para o ano de 2012.
162
Penalidades – Apuração de Insuficiência de cobertura
Mês de referência: janeiro de 2012(Apuração Mensal)
Período usado para apuração será janeiro/11 a dezembro/11 Total Consumido: 1.220 MWh Total de Contratos de Compra: 1.200 MWh Nível de Insuficiência de Cobertura do Consumo: 1.220 – 1.200 = 20 MWh Maior valor entre VR (Valor de Referência) e média dos PLDs. (VR 2012 = R$ 161,94 ) Penalidade = (20*161,94)/12 = R$269,90
Insuficiência de Cobertura de Consumo:Consumidor Livre
Medição
Contratos
PLD
Liquidação
FinanceiraContabilização Pré-Fatura
Contrato= 100 MWh/Mês
100 100110
90
110100
80
110120
90100
110
80
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12
163
Penalidades - Apuração de Insuficiência de cobertura
Mês de referência: janeiro de 2012 (Apuração Mensal)
Período usado para apuração será jan/11– dez/11 Total Consumido: 1.200 MWh Total de Contratos de Compra: 1.200 MWh Nível de Insuficiência de Cobertura do Consumo: 1.200 – 1.200 = 0 MWh Maior valor entre VR (Valor de Referência) e média dos PLDs. Como a Energia Contratada é igual a Energia Consumida, a apuração de penalidade resultou valor nulo. VR 2011 = R$ 161,94/MWh
Insuficiência de Cobertura de Consumo:Consumidor Livre
Medição
Contratos
PLD
Liquidação
FinanceiraContabilização Pré-Fatura
Contrato= 100 MWh/Mês
100 100110
90
110100
80
110 120
90100
110
80
jan/11 fev/11 mar/11 abr/11 mai/11 jun/11 jul/11 ago/11 set/11 out/11 nov/11 dez/11 jan/12
164
Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo
As Regras de Comercialização deverão considerar, para os Agentes Consumidores
Livres e Consumidores Especiais, eventuais sobras de um determinado perfil de
consumo, para serem utilizadas como cobertura para o consumo de outros perfis
deficitários da mesma empresa, respeitado os pré-requisitos de contratação da
classe de cada Agente.
Esse tratamento será dado devido a impossibilidade do registro de contratos de
Venda para Agentes Consumidores Livres e Consumidores Especiais
165
Empresa
Perfil de Consumo
1
Perfil de Consumo
5
Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo
Perfil de Consumo
2
Perfil de Consumo
4
Perfil de Consumo
3Legenda:
Consumidor Livre
Consumidor Especial
166
Consumo
Perfil 1
100
Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo – Exemplo Numérico (Valores em Mwh)
Ct. Conv.30
Ct Esp.50
Consumo
Perfil 2
90
Ct. Conv.100
Consumo
Perfil 3
100 Ct. Conv.70
Consumo
Perfil 4
80 Ct Esp.40
Consumo
Perfil 5
60
Ct Esp.70
Não Especial
Especial
Ct Esp.50
167
Ct. Conv.70
Ct Esp.
CT. Esp.
50Consumo
Perfil 1
100
Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo – Exemplo Numérico (Valores em Mwh)
Consumo
Perfil 2
90
Ct. Conv.100
Consumo
Perfil 3
100
Consumo
Perfil 4
80 Ct Esp.40
Consumo
Perfil 5
60
Ct Esp.70
Não Especial
Especial
SobraConv.
10
Ct. Conv.30
Ct Esp.50
Insuf.Cobertura
Conv.20
Sobra Esp20
168
Ct. Conv.70
Ct Esp.50Consumo
Perfil 1
100
Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo – Exemplo Numérico (Valores em Mwh)
168
Consumo
Perfil 2
90
Ct. Conv.90
Consumo
Perfil 3
100
Consumo
Perfil 4
80 Ct Esp.40
Consumo
Perfil 5
60
Ct Esp.70
Não Especial
Especial
Ct. Conv.30
Ct Esp.50
Insuf.10
31330003030
Sobra10
Sobra Esp20
169
Ct. Conv.70
Ct Esp.50Consumo
Perfil 1
100
Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo – Exemplo Numérico (Valores em Mwh)
Consumo
Perfil 2
90
Ct. Conv.90
Consumo
Perfil 3
100
Consumo
Perfil 4
80 Ct Esp.
40
Consumo
Perfil 5
60
Ct Esp.
70
Não Especial
Especial
Ct. Conv.
30
Ct Esp.
50
Sobra Esp
10Insuf.
Esp.
40
Sobra Esp20
Insuf.10
Sobra10
170
Ct. Conv.70
Ct Esp.30Consumo
Perfil 1
100
Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo – Exemplo Numérico (Valores em Mwh)
Consumo
Perfil 2
90
Ct. Conv.90
Consumo
Perfil 3
100
Consumo
Perfil 4
80 Ct Esp.
40
Consumo
Perfil 5
60
Ct Esp.
60
Não Especial
Especial
Ct. Conv.
30
Ct Esp.
50
Insuf.
Esp.
40
Sobra Esp
30
Insuf.10
Sobra10
171
Ct. Conv.70
Ct Esp.
50Consumo
Perfil 1
100
Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo
Consumo
Perfil 2
90
Ct. Conv.90
Consumo
Perfil 3
100
Consumo
Perfil 4
80
Ct Esp.
40
Consumo
Perfil 5
60
Ct Esp.
70
Não Especial
Especial
Ct. Conv.
30
Ct Esp.
50
Insuf.
10
Sobra
10
Insuf.
10Sobra
20
Sobra10
172
Apuração Global da Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo –Contratos verificados para efeitos de lastro de penalidades
Insuficiência de Cobertura Contratual de Consumo:
Consumidor Livre e Especial
Consumidor livre: qualquer tipo de contrato (Bilateral, PROINFA e CCEI) para lastro de
penalidade
Consumidor especial: Contratos de Compra de Energia Incentivada, Contratos
correspondentes à Geração Própria e Contratos do PROINFA
Para efeito de cobertura de consumo, não pode transferir contrato entre o livre e o
especial
172
173
Relatório PE021 – Penalidades Apuradas para Consumidores Livres e Especiais
173
Versão Reduzida
174
PdC AM.10 – Monitoramento de Infração e Aplicação de Penalidades
Superintendência recebe e encaminha a Contestação do
Termo de Notificação ao Conselho
Agente Notificado não apresenta a Contestação da
Notificação no prazo estabelecido
Conselho delibera e informa a decisão à Superintendência,
que informa ao Agente a decisão final
Agente recebe o Termo de Notificação
Agente Notificado apresenta Contestação da Notificação
As penalidades dos Agentes Infratores deverão ser pagas de acordo com o
PdC AM.14
175
PdC AM.10 – Monitoramento de Infração e Aplicação de Penalidades
Responsável Agente CCEEAgente
Notificado
Conselho de Administração da
CCEE
Superintendência da CCEE
Superintendência da CCEE
Ação na CCEE Recebe o Termo de
Notificação
Apresenta Contestação do
Termo de Notificação
Delibera sobre a Penalidade
Emite e encaminha carta com a decisão do
ConselhoInsere Penalidade no SCL
MS N N+15du N+30du N+31du
Próxima Contabilização após
deliberação do Conselho, de acordo com o PdC AM.14
Legenda:MS: mês seguinte às operações de compra e venda de energia
du: dias úteisN: data de recebimento da notificação pelo Agente Notificado
176
PdC AM.14 – Gestão do Pagamento de Penalidades
Todas as penalidades aprovadas pelo Conselho de Administração da CCEE até MS+18du
para aplicação ao Agente, estarão contempladas no relatório PE 018 – Pré Pagamento
de Penalidades que é divulgado até MS+22du
O agente deverá efetuar o pagamento até MS+31du
As penalidades aprovadas após MS+18du deverão ser consideradas no próximo ciclo de
pagamento
Caracterizada a inadimplência, incidirá sobre o valor do débito remanescente:
Multa de 5%
Juros de mora de 1% ao mês pro rata die
Atualização monetária com base no IGP-M
177
PdC AM.10 – Exemplo Termo de Notificação Insuficiência Cobertura Consumo
Energia Incentivada e/ou Especial
179
Características
Resolução Normativa nº 247, de 21 de dezembro de 2006
Estabelece as condições para a comercialização de energia elétrica, oriunda de empreendimentos de
geração que utilizem fontes primárias incentivadas, com unidade ou conjunto de unidades consumidoras
cuja carga seja maior ou igual a 500 kW, no âmbito do Sistema Interligado Nacional – SIN
Fontes de geração de energia incentivada:
PCHs (PIE, AP) com cuja a potência instalada 1000 kW e 30.000 kW Empreendimentos com Potência Instalada até 1000 kW Fonte solar, eólica ou biomassa de potência injetada na linha de distribuição e/ou transmissão até 30.000 kW Durante a operação da usina, a Potência Injetada será apurada com base na geração verificada da usina
Lei nº 11.943, de 28/05/2009 (Art.26 §5º da lei 9427 de 26/12/96)
Empreendimentos com base em fontes solar, eólica, biomassa, cuja potência injetada até 50 MW poderão
comercializar energia com consumidores especiais, sem fazerem jus ao desconto na TUSD e/ou TUST
179
180
Características
Usinas: desconto permanente definido pela ANEEL
Existem dois níveis de desconto na energia vendida: 50% e 100%
Se o Agente comprar energia em contratos de energia convencional em montante superior a 49% de sua
Garantia Física: a usina, junto à Distribuidora, não perde o seu desconto original a usina, para fins de repasse ao comprador, perde desconto original
A usina perde o desconto caso ultrapasse o limite de potência de 30 MW
Consumidores Especiais: recebe o desconto repassado pelo Vendedor
O Consumidor Especial pode comprar energia de 50%, de 100% ou de ambos
O desconto final do Consumidor Especial será a média ponderada dos descontos associados às energias
compradas Se comprou somente energia de 50%, o desconto final será 50% Se comprou somente energia de 100%, o desconto final será 100% Se comprou ambos os tipos de energia, o desconto será um valor entre 50% e 100%
A verificação do desconto final do Consumidor Especial será MENSAL
Não há limites de intermediação para Comercialização da Energia Incentivada
181
Características
Audiência Pública ANEEL nº 036/2008 – Resolução ANEEL nº 376/2009
(1)Empreendimento hidroelétrico com potência igual ou inferior a 1.000kW(2)Aproveitamento de potencial hidráulico de potência superior a 1.000kW e igual ou inferior a 30.000kW, destinado a produção independente ou autoprodução, mantidas as características de pequena central hidrelétrica
ENERGIA INCENTIVADA
UTE a Biomassacom pot. injetada
menor ou iguala 30.000kW
Contrato de Compra de Energia Incentivada Especial - CCEIE
CogeraçãoQualificada
Central Solarcom pot. injetadamenor ou igual a
30.000kW
Central Eólicacom pot. injetadamenor ou igual a
30.000kW
CGH (1) ePCH (2)
Contrato de Compra de Energia Incentivada de Cogeração Qualificada -CCEICQ
Consumidor Especial Consumidor Livre
NT nº 70/2009
182
Características
Consumidor Especial Consumidor Livre
UTE a Biomassa com potência injetada superior a 30.000kW e igual ou inferior a 50.000kW
Central Solar com potência injetada superior a 30.000kW e igual ou inferior a 50.000kW
Central Eólica com potência injetada superior a 30.000kW e igual ou inferior a 50.000kW
ENERGIA CONVENCIONAL(sem direito a desconto na tarifa de uso)
Demais usinas
convencionais
Aproveitamento de potencial hidráulico de potência superior a 1.000 (mil) kW e igual ou inferior a 50.000kW, sem as características de PCH
Contrato de Compra de Energia Convencional Especial - CCECE Contrato
Bilateral - CB
NT nº 70/2009
183
Ambiente Especial e Não Especial
Foi eliminado o Conceito de “AMBIENTE INCENTIVADO” e “AMBIENTE CONVENCIONAL”
e foram criados 2 novos:
“AMBIENTE ESPECIAL” e “AMBIENTE NÃO ESPECIAL”
Para dar um tratamento adequado na comercialização surgem 4 tipos de Energias:
Incentivada Especial;
Convencional Especial;
Cogeração Qualificada; e
Convencional;
Faz-se necessário tratamento na modelagem para separar a energia Convencional da
energia Incentivada e/ou Especial, por meio da criação de perfis chamados de Agentes
Vinculados
184
Modelagem
Agente Consumidor Livre
SITUAÇÃO ANTIGA
CONSUMIDOR LIVRE
1 2 3 4
Consumidor Especial
Consumidor LivreConvencional
1 2
3 4
“MUNDO ESPECIAL”
“MUNDO NÃO ESPECIAL”
185
Modelagem
Agente Consumidor Especial
SITUAÇÃO ANTIGA
CONSUMIDOR ESPECIAL
1 2 3 4
Consumidor Especial
“MUNDO ESPECIAL”
“MUNDO NÃO ESPECIAL”
1 2 3 4
186
Modelagem: Consolidação de Resultados
A Contabilização e a apuração da Penalidade é realizada separadamente, ou seja,
por perfil
CB006 único, porém discriminado por perfil
Liquidação por CNPJ, total
consolidado
187
Comercialização de Energia: Impactos
CONTRATOS: O que pode ser vendido pelo agente Gerador/ Comercializador e para
quem. O que pode ser comprado pelo Consumidor Livre ou Especial e de quem.
CCEIE - Contrato de Compra de Energia Incentivada Especial
CCEICQ - Contrato de Compra de Energia Incentivada de Cogeração Qualificada
CCECE - Contrato de Compra de Energia Convencional Especial
CB - Contrato Bilateral
LASTRO: Ponto de atenção na contratação de energia, pois nem todos os contratos
servem de lastro na apuração da penalidade.
DESCONTO: O benefício do desconto existe somente para alguns tipos de contrato e o
repasse é válido somente para alguns Agentes
187
188
Comercialização de Energia: Impactos
Mundo Especial
Agente de GeraçãoCogeração Qualificada
A
B
C
Consumidor Livre
1 2 3
Agente de Geração Convencional
A
B
C
Consumidor Especial
1 2 3
Agente de GeraçãoIncentivada Especial
A
B
C
Agente de Geração Convencional Especial
A
B
C
%“MUNDO NÃO ESPECIAL”
“MUNDO ESPECIAL”
Contrato e Lastro
% Repassa desconto
%
189
Comercialização de Energia: Impactos
“MUNDO NÃO ESPECIAL”
“MUNDO ESPECIAL”
Mundo Especial
Agente de GeraçãoCogeração Qualificada
A
B
C
Consumidor Livre
1 2 3
Agente de Geração Convencional
A
B
C
Consumidor Especial
1 2 3
Agente de GeraçãoIncentivada Especial
A
B
C
Agente de Geração Convencional Especial
A
B
C
Contrato e Lastro
Desconto prejudicado
190
Comercialização de Energia: Impactos
“MUNDO NÃO ESPECIAL”
“MUNDO ESPECIAL”
Mundo Não Especial
Agente de GeraçãoCogeração Qualificada
A
B
C
Agente Consumidor Livre
1 2 3
Agente de Geração Convencional
A
B
C
Agente Consumidor Especial
1 2 3
Agente de GeraçãoIncentivada Especial
A
B
C
Agente de Geração Convencional Especial
A
B
C
%
Contrato e Lastro
% Repassa desconto
191
Comercialização de Energia: Impactos
“MUNDO NÃO ESPECIAL”
“MUNDO ESPECIAL”
Mundo Não Especial
Agente de GeraçãoCogeração Qualificada
A
B
C
Agente Consumidor Livre
1 2 3
Agente de Geração Convencional
A
B
C
Agente Consumidor Especial
1 2 3
Agente de GeraçãoIncentivada Especial
A
B
C
Agente de Geração Convencional Especial
A
B
C
Desconto prejudicado
Contrato e Lastro
192
Comercialização de Energia Especial e Não Especial
Consumidores
Matriz de Desconto
Lastro Penalidades Lastro Desconto
(Esse Agente recebe
desconto?)
(O que pode comprar que serve de lastro
de consumo?)
(Quais contratos lhe darão
desconto?)
Consumidor Livre Sim Todos os Contratos Energia Incentivada
Especial ou Cogeração Qualificada
Consumidor Especial Sim Somente Energia
Especial Somente Energia
Incentivada Especial
193
Aplicação do desconto: Consumidor
Para Consumidores Especiais, Consumidores Livres e o Perfil de Consumo do Autoprodutor, o desconto mensal a ser efetivamente aplicado à TUST/TUSD será a média dos descontos de toda energia comprada
Os consumidores com insuficiência de cobertura de consumo mensal têm o desconto reduzido proporcionalmente
Contratos de Compra x Desconto do Vendedor
Máx ( Consumo Total; Lastro Desconto)Desconto =
Contratos de Compra*
194
Aplicação do desconto: Consumidor
Consumidor Especial:
Caso 1: Somente Energia Incentivada Especial
Caso 2: Energia Incentivada Especial + Energia Convencional Especial
50%0,513
0,510,53X
Média ponderada dos descontos
CCEI=1(50%)
X?
CCEI=3(50%)
Consumo = 4
40%0,4113
010,510,53X
Média ponderada dos descontos
CCEI=1(50%)
X?
CCEI=3(50%) CCECE=1(0%)
Consumo = 5
195
Aplicação do desconto: Consumidor
Consumidor Livre:
Caso 3: Energia Incentivada Especial + Insuficiência de Cobertura de Consumo
Caso 4: Energia Incentivada Especial + Contrato Bilateral + Insuficiência de Cobertura de Consumo
CCEI=1(50%)
X?
CCEI=3(50%)
44%0,44444,5
0,510,53X
Média ponderada dos descontos
Consumo = 4,5
37%0,378
120,52X
Média ponderada dos descontos
CCEI=2(100%)
X?
CCEI=2(50%) CB=4
Consumo = 8
Energia Incentivada e/ou Especial Exemplo Numérico
197
Relatórios de Desconto do Consumidor
O desconto final do consumidor livre ou especial é divulgado em MS+22 , por
meio dos relatórios da CCEE, após a contabilização do mês de apuração.
Pode acontecer de o desconto apurado final ser diferente do contratado com os
vendedores de energia incentivada, pelos seguintes motivos:
Os vendedores repassarem desconto inferior ou superior ao contratado, situação essa
que o consumidor pode se precaver , por meio de cláusula contratual
O consumidor possuir insuficiência de cobertura de consumo, o que impacta direta e
proporcionalmente o seu próprio desconto final
Desconto 50 %
198
Relatórios de Desconto do Consumidor
Para que o Agente consiga reproduzir e verificar quem prejudicou seu desconto final é necessário consultar os seguintes relatórios:
• Desconto Mensal de Energia Incentivada por Consumidor EspecialEI002
• Relação dos Vendedores IncentivadosEI004
• Contratos Bilaterais InseridosCO001• Penalidades Apuradas para
Consumidores Livres e EspeciaisPE021
• Medição Total do Perfil de ConsumoME007
• Matriz de Cálculo do DescontoGE031
199
Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor
Esse relatório tem por objetivo mostrar ao Agente o desconto final apurado na
contabilização e a sua posição na matriz. Aqui ainda não é possível identificar
quem ‘poluiu’ seu desconto, caso aplicável:
• Desconto Mensal de Energia Incentivada por Consumidor EspecialEI002
200
Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor
Agora, por meio desse relatório, é possível verificar o desconto final repassado por
cada vendedor com o qual firmou contrato. Desta forma, verificará exatamente
quem provocou alteração em seu desconto:
• Relação dos Vendedores IncentivadosEI004
À princípio o desconto final esperado pelo consumidor foi prejudicado por ambos vendedores, porém é preciso
verificar se o consumidor tem lastro para honrar seu consumo
201
Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor
Para obter o requisito de lastro (consumo) e o lastro de desconto (compras
incentivadas) do Agente é necessário consultar, respectivamente os relatórios
PE021 ou ME007 e o relatório EI004 ou PE021.
Além disso é importante lembrar de abater do consumo do Agente o contrato do
PROINFA, para não comprometer o desconto final também disponível no relatório
PE021
Com essas informações é possível reproduzir o desconto final do consumidor:
• Penalidades Apuradas para Consumidores Livres e EspeciaisPE021
• Medição Total do Perfil de ConsumoME007
• Relação dos Vendedores IncentivadosEI004
202
Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor
Lastro de Desconto = Total de Contratos
Incentivados
Requisito de Lastro = Consumo total
MensalPROINFA
Desconto Consumidor
=205 * 0,43767535 + 1070,244 * 0,99909196
Máx (1275,24; 1.262,57 )
=1158,99
1275,24
= 0,908845098 %
1.289,73 - 27,153 = 1.262,57
203
Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor
Lastro de Desconto = Total de Contratos
Incentivados
Requisito de Lastro = Consumo total
MensalDesconto Consumidor
=205 * 0,43767535 + 1070,244 * 0,99909196
Máx (1275,24; 1289,726)
=1158,99
1289,726
= 0,898637092 %
Consumo SEM abater Proinfa
204
Após consultar todos os dados contidos nos relatórios, já é possível identificar as informações
no relatório GE031 – Matriz de Cálculo do Desconto
Esse relatório é um arquivo zipado com 04 arquivos, onde o Agente pode reproduzir o cálculo
da matriz, se desejar, porém a planilha principal e mais utilizada é a MATRIZ A -
COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIAS INCENTIVADAS
Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor
205
Já de posse da posição do Agente na matriz (35), ele pode consultar na planilha Matriz A os
seguintes dados:
Na linha são apresentadas todas as compras incentivadas do Agente
Nas colunas correspondentes às compras são apresentadas a posição dos vendedores
Na intersecção é apresentado o maior valor entre o lastro e o consumo
Contratos de Compra Incentivados
Posição dos vendedoresPosição do Consumidor
na Matriz
Intersecção
Exemplo Numérico de Desconto: Consumidor
206
Observações
Opcionalmente, os relatórios CO001 e ME007 também podem ser consultados para
verificar, respectivamente, o total de contratos incentivados e o consumo total. Porém,
esses relatórios são apresentados por semana e patamar, então os Agentes terão que se
preocupar em realizar a soma desses valores, visto que o desconto é calculado em base
mensal.
Por meio dos relatórios, as Distribuidoras terão acesso aos descontos finais do Agentes
com ativos modelados em sua área de concessão, para aplicação do desconto
correspondente na TUSD – Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição.
Ainda com relação ao CO001, o Agente pode observar que, se ele tiver, por exemplo, 02
contratos nesse relatório com um mesmo Agente, aparecerão dois códigos, os valores
correspondentes, etc. Porém, quando for verificar o relatório EI004, responsável por
mostrar os contratos que comprou, conseguirá visualizar somente a soma total dos
contratos que firmou com aquele Agente e não individualmente:
207
Observações
Consolidação de Resultados
209
Objetivo
Indicar como é feito o cálculo das receitas e despesas de todos os Agentes na CCEE
Exposição ao PLD
ESS
Participação no MRE
Alocação de excedente financeiro
Pagamento e alocação de penalidades
Recontabilizações
209
210
Consolidação dos Resultados – Perfil Consumo
Item Descrição
Recebimento/pagamento do Consumidor Livre na CCEE
Energia comercializada no Mercado de Curto prazo
+
Pagamentos do Consumidor Livre referente aos ESS
Pagamentos equivalentes a taxa de ESS multiplicado pelo consumo mensal ou consumo médio (SENERG)
+
Recontabilizações Crédito/Débito referente à recontabilizações
+
Pagamento de Penalidades Penalidades aplicadas por insuficiência de Cobertura de Consumo de EnergiaPenalidades aplicadas por insuficiência de Lastro de Potência (a partir de 2009)Penalidades por mediçãoMulta por não aporte de garantias
211
Consolidação dos Resultados
Os dados de saída deste módulo são:
Pagamento Total da CCEE ao Perfil de Geração do Agente
Pagamento Total Ajustado do Perfil de Consumo do Agente
Pagamento Total ou Recebimento Total do Agente na CCEE
212
Relatório CB006 – Resumo da Pré-fatura
213
Relatório CB006 – Resumo da Pré-fatura
214
Relatório CB006 – Resumo da Pré-fatura
215
Manual “Descritivo da Pré-fatura”
Acesse o site: www.ccee.org.br
Efetue Login
Na aba “O que você procura?”, clique em “Conteúdo Exclusivo (*)”
Clique em “Arquivos Gerais”
Para realizar a busca, escolha a Categoria Manuais e insira a Palavra Chave: Pre-Fatura_CCEE_2011
No item “Descritivo da Pré-Fatura 2011”, clique em Veja Mais.
Em seguida, solicite o download clicando em
216
Acompanhamento de Liminares e Recontabilizações
Liminares:
Fazer Login no site da CCEE > Acessar o Conteúdo Exclusivo > Arquivos Gerais > Ações
Judiciais (PdC LF.01) > Abrir ‘Apresentação Contabilização – Ações Judiciais’
Recontabilizações:
Fazer Login no site da CCEE > Contabilização> Recontabilização> Requisições dos
Agentes> Meus Processos (resultado somente do Agente) ou Processos Encerrados
(resultado de todos os Agentes)
Energia de Reserva
218
GF 6
Garantia Física SIN
GF 1
GF 2
GF 3
GF 5
Conceito
Contratar uma oferta adicional destinada a aumentar a segurança no
fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional – SIN.
A soma das garantias físicas atribuídas às usinas geradoras é maior que a real
garantia física total do sistema.
218
GF 4
219
Conceito
Em 2004, a Lei 10.848 em seu artigo 3º diz:
§ 3º Com vistas em garantir a continuidade do fornecimento de energia elétrica, o Poder
Concedente poderá definir reserva de capacidade de geração a ser contratada.
Em Janeiro de 2008, o Decreto nº 6.353/2008 estabeleceu:
Art. 1º A Energia de Reserva a que se referem o art. 3º da Lei nº 10.848, de 15 de março
de 2004, será contratada mediante leilões
Entende-se por Energia de Reserva aquela destinada a aumentar a segurança no
fornecimento de energia elétrica ao Sistema Interligado Nacional – SIN, proveniente de
usinas especialmente contratadas para este fim
219
220
CER
CER CER
CER
Regulamentação
Decreto nº 6.353/2008
Contrato de Energia de Reserva (CER) – CCEE representante dos agentes de consumo
Até 35 anos duração; Quantidade ou Disponibilidade.
220
221
CONUER
DIST
CONUERLIVRE
CONUERESP
ACL ACR
Regulamentação
Decreto nº 6.353/2008
Contrato de Uso da Energia de Reserva (CONUER) – “Contrato de Adesão”
221
222
Leilões – Energia de Reserva
1º LER (2008)
Exclusivamente para usinas a Biomassa
Produtos 2009 e 2010 – 15 anos
2º LER (2009)
Exclusivamente para usinas Eólicas
Produto 2012 – 20 anos
3º LER (2010)
1º Fase Exclusivamente para usinas a Biomassa - Produto 2011 – 15 anos
2º Fase Exclusivamente para usinas a Biomassa - Produto 2012 – 15 anos
3º Fase Usinas a Biomassa, Eólica e PCH - Produto 2013 – 15 anos, 20 anos e 30 anos respectivamente
4º LER (2011)
Exclusivamente para usinas a Biomassa ou Eólicas
Produtos 2014 – 20 anos
222
223
Usina Nuclear Angra 3 – Energia de Reserva
Portaria nº 586, de 23 de junho de 2010
Contrato de energia de reserva entre Eletronuclear e CCEE
35 anos a partir de 2016
Até 1.184MWmédios provenientes da Usina Termonuclear Angra 3
Preço da energia de reserva não superior a R$148,65/MWh
224
Fundamentos
A Energia de Reserva, estabelecida pelo Decreto nº 6.353/2008:
Destina-se a aumentar a segurança no fornecimento de energia elétrica ao SIN, através da
restauração do real equilíbrio entre garantia física do SIN e a soma das garantias físicas das
usinas geradoras
Não constitui lastro para cobertura contratual dos agentes de perfil de consumo e não afeta
os contratos existentes nem os direitos das usinas geradoras
Contabilizada e liquidada exclusivamente no MCP
Contrato de Energia de Reserva (CER): formalização da contratação da energia de reserva
entre vendedores e a CCEE, que representará esta geração no MCP
Contrato de Uso da Energia de Reserva (CONUER): celebrado entre a CCEE e os agentes de
consumo, funciona como um contrato de adesão
225
Cálculo do Encargo da Energia de Reserva
~
CONERMercadode Curto
Prazo
ACER
~...
MWh
SPOTR$
...
EERR$
VENDEDORRESERVA
RFIXR$
Liquidação de Energia de Reserva
226
Fundamentos
Encargo de Energia de Reserva (EER): definido mensalmente e pago por todos os agentes de
consumo, será utilizado para ressarcir os geradores comprometidos com o CER
*ATENÇÃO: A Garantia Financeira aportada para a liquidação Financeira do Mercado de Curto
Prazo NÃO é utilizada para pagar o EER
Inadimplência no pagamento de EER: multa de 2% sobre o valor inadimplido; juros de mora de 1%
ao mês e atualização pelo IGP-M, pro rata die; pode motivar o desligamento da CCEE
Conta de Energia de Reserva (CONER): estruturação e gestão são atribuições da CCEE. Será
composta por:
Receita advinda do MCP
Encargo de Energia de Reserva (EER)
Encargos moratórios pela inadimplência no pagamento do EER
Penalidades previstas no CER
Fundo de Garantia: parcela da CONER, calculada mensalmente, que visa mitigar eventuais
inadimplências no recolhimento do EER
227
Relatórios Energia de Reserva
Para que o Agente consiga reproduzir o valor a ser pago de Encargo de Energia de Reserva é necessário consultar os seguintes relatórios:
• Cálculo do Encargo de Energia de ReservaER004
• Pagamento do Encargo de Energia de Reserva por AgenteER005
• Liquidação Financeira de Energia de Reserva por RepresentanteER007
• Liquidação Financeira de Energia de Reserva por AgenteER006
228
Apuração do Encargo da Energia de Reserva
ER004 - Cálculo do Encargo de Energia de Reserva XXXXXX
Evento: Contabilização - Janeiro/2011
Total de Pagamentos
Retidos por Conta do Atraso na Entrada em Operação
Comercial de uma Usina
TPAG_RETm R$
Saldo da CONER Comprometidos
com Pagamentos
Retidos do Mês Anterior
STPAG_RETm-1 R$
Saldo da CONER Comprometidos
com Pagamentos
Retidos do Mês
STPAG_RETmR$
Fator de Composiçãodo Fundo de
Garantia
FFGm
Fundo de Garantia
para Operacionalização da Contratação
de Energia de Reserva
FGARmR$
Somatório do Recebimento
Total da Receita Fixa da Energia de Reserva do
Mês
RFIX_CERgmR$
Saldo da Conta de
Energia de Reserva
SCONERmR$
Custos Administrativ
os, Financeiros e
Tributários Incorridos
com a Gestão da CONER
CAFTm R$
Total do ConsumoMédio de
Referência para Pagamento do
Encargo por Razão de Segurança
Energética nos Últimos 12 meses
*
SOMA(TRC_ERErm-2)
Efeito de Deliberação do CAD
da CCEE sobre o Consumo Mensal do Agente para Fins de Rateio do Encargo
de Energia de Reserva
SOMA(REC_AJUrm-2) MWmédio
Encargo de Energia de
Reserva
EERm R$/MWmédi
o
11.132.970,37 180.227.833,72 191.360.804,09 1 231.484.560,02 28.990.785,54 243.281.356,02 35.239,42 623.320,05 0 27,64106319
* MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses
A CCEE deverá determinar o Encargo de Energia de Reserva, para cada mês de apuração
Saldo do mês
Consumo médio de referência para o pagamento de encargos
∑Receita Fixa
Encargo
- Fundo de Garantia- + CustosAdm
229
Apuração do Encargo da Energia de Reserva
ER004 - Cálculo do Encargo de Energia de Reserva XXXXXX
Evento: Contabilização - Janeiro/2011
Total de Pagamentos
Retidos por Conta do Atraso na Entrada em Operação
Comercial de uma Usina
TPAG_RETm R$
Saldo da CONER Comprometidos
com Pagamentos
Retidos do Mês Anterior
STPAG_RETm-1 R$
Saldo da CONER Comprometidos
com Pagamentos
Retidos do Mês
STPAG_RETmR$
Fator de Composiçãodo Fundo de
Garantia
FFGm
Fundo de Garantia
para Operacionalização da Contratação
de Energia de Reserva
FGARmR$
Somatório do Recebimento
Total da Receita Fixa da Energia de Reserva do
Mês
RFIX_CERgm R$
Saldo da Conta de
Energia de Reserva
SCONERm R$
Custos Administrativ
os, Financeiros e
Tributários Incorridos
com a Gestão da CONER
CAFTm R$
Total do ConsumoMédio de
Referência para Pagamento do
Encargo por Razão de Segurança
Energética nos Últimos 12 meses
*
SOMA(TRC_ERErm-2)
Efeito de Deliberação do CAD
da CCEE sobre o Consumo Mensal do Agente para Fins de Rateio do Encargo
de Energia de Reserva
SOMA(REC_AJUrm-2) MWmédio
Encargo de Energia de
Reserva
EERmR$/MWmédi
o
11.132.970,37 180.227.833,72 191.360.804,09 1 231.484.560,02 28.990.785,54 243.281.356,02 35.239,42 623.320,05 0 27,64106319
* MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses
A CCEE deverá determinar o Encargo de Energia de Reserva, para cada mês de apuração
Saldo do mês
Consumo médio de referência para o pagamento de encargos
∑Receita Fixa
Encargo
- Fundo de Garantia- + CustosAdm
28.990.785,54 243.281.356,02 231.484.560,02 35.239,05
623.320,05
27,64106319
230
Apuração do Encargo da Energia de Reserva
Com relação ao Perfil de Consumo do agente, a CCEE determinará o Pagamento Devido de Encargos de Energia de Reserva, para cada
mês de apuração
ER005 - Pagamento do Encargo de Energia de Reserva por Agente XXXXXX
Evento: Contabilização - Janeiro/2010
Agente Mês Evento da Contabilização
Consumo Mensal do Agente para Referência do
Pagamento Encargo por Razão de Segurança
Energética (TRC_ERErm-2) MWMédio
Efeito de Deliberação do Cad da CCEE sobre o
Consumo Mensal do Agente para Fins do Rateio do Encargo de Energia de
Reserva (REC_AJUrm-2) MWMédio
Total Consumo Mensal do Agente para Referência do
Pagamento Encargo por Razão de Segurança
Energética nos Últimos 12 Meses *
SOMA(TRC_ERErm)
Total do Consumo Mensal do Agente para
Fins do Rateio do Encargo da Energia de
Reserva SOMA (REC_AJUrm) *
Encargo de Energia
de Reserva EERm **
Pagamento Devido
a Encargos de Energia de
Reserva REERrmR$
XXXXXX
dez/09 2ªRecontabilização 1,055 0
15,585 0 27,64106319 430,78
jan/10 4ªRecontabilização 1,208 0
fev/10 3ªRecontabilização 1,381 0
mar/10 2ªRecontabilização 1,384 0
abr/10 Recontabilização 1,302 0
mai/10 Recontabilização 1,323 0
jun/10 Recontabilização 1,264 0
jul/10 Recontabilização 1,318 0
ago/10 Recontabilização 1,351 0
set/10 Recontabilização 1,422 0
out/10 Contabilização 1,318 0
nov/10 Contabilização 1,259 0
•MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses •** R$/MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses
231
Apuração do Encargo da Energia de Reserva
Com relação ao Perfil de Consumo do agente, a CCEE determinará o Pagamento Devido de Encargos de Energia de Reserva, para cada
mês de apuração
EncargoConsumo médio de referência do agente
Pagamento Devido a Encargos
de Energia de Reserva
ER005 - Pagamento do Encargo de Energia de Reserva por Agente XXXXXX
Evento: Contabilização - Janeiro/2011
Agente Mês Evento da Contabilização
Consumo Mensal do Agente para Referência do
Pagamento Encargo por Razão de Segurança
Energética (TRC_ERErm-2) MWMédio
Efeito de Deliberação do Cad da CCEE sobre o
Consumo Mensal do Agente para Fins do Rateio do Encargo de Energia de
Reserva (REC_AJUrm-2) MWMédio
Total Consumo Mensal do Agente para Referência do
Pagamento Encargo por Razão de Segurança
Energética nos Últimos 12 Meses *
SOMA(TRC_ERErm)
Total do Consumo Mensal do Agente para
Fins do Rateio do Encargo da Energia de
Reserva SOMA (REC_AJUrm) *
Encargo de Energia
de Reserva EERm **
Pagamento Devido
a Encargos de Energia de
Reserva REERrmR$
XXXXXX
dez/09 2ªRecontabilização 1,055 0
15,585 0 27,64106319 430,78
jan/10 4ªRecontabilização 1,208 0
fev/10 3ªRecontabilização 1,381 0
mar/10 2ªRecontabilização 1,384 0
abr/10 Recontabilização 1,302 0
mai/10 Recontabilização 1,323 0
jun/10 Recontabilização 1,264 0
jul/10 Recontabilização 1,318 0
ago/10 Recontabilização 1,351 0
set/10 Recontabilização 1,422 0
out/10 Contabilização 1,318 0
nov/10 Contabilização 1,259 0
•MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses •** R$/MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses
Ajuste
232
Apuração do Encargo da Energia de Reserva
ER005 - Pagamento do Encargo de Energia de Reserva por Agente XXXXXX
Evento: Contabilização - Janeiro/2010
Agente Mês Evento da Contabilização
Consumo Mensal do Agente para Referência do
Pagamento Encargo por Razão de Segurança
Energética (TRC_ERErm-2) MWMédio
Efeito de Deliberação do Cad da CCEE sobre o
Consumo Mensal do Agente para Fins do Rateio do Encargo de Energia de
Reserva (REC_AJUrm-2) MWMédio
Total Consumo Mensal do Agente para Referência do
Pagamento Encargo por Razão de Segurança
Energética nos Últimos 12 Meses *
SOMA(TRC_ERErm)
Total do Consumo Mensal do Agente para
Fins do Rateio do Encargo da Energia de
Reserva SOMA (REC_AJUrm) *
Encargo de Energia
de Reserva EERm **
Pagamento Devido
a Encargos de Energia de
Reserva REERrmR$
XXXXXX
dez/09 2ªRecontabilização 1,055 0
15,585 0 27,64106319 430,78
jan/10 4ªRecontabilização 1,208 0
fev/10 3ªRecontabilização 1,381 0
mar/10 2ªRecontabilização 1,384 0
abr/10 Recontabilização 1,302 0
mai/10 Recontabilização 1,323 0
jun/10 Recontabilização 1,264 0
jul/10 Recontabilização 1,318 0
ago/10 Recontabilização 1,351 0
set/10 Recontabilização 1,422 0
out/10 Contabilização 1,318 0
nov/10 Contabilização 1,259 0
•MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses •** R$/MWmédio Acumulado dos Últimos 12 meses
EncargoConsumo médio de referência do agente
Pagamento Devido a Encargos
de Energia de Reserva
Ajuste27,64106319 15,585 0430,78
233
Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Representante
Esse relatório tem por objetivo detalhar o valor liquidado por representatante
ER007 - Liquidação Financeira de Energia de Reserva por RepresentanteXXXXXX
CNPJ: 00.253.137/0001-58Janeiro/2011
Agente CNPJ Valor a Liquidar R$ Valor Liquidado R$
XXXXXX 00.253.137/0001-58 -430,78 430,78
ZZZZZ 00.252.555/8472-54 -2.588,60 2.588,60
KKKKKKK 00.585.585/2526-83 -505,70 -505,70
234
Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Agente
Nesse relatório possível verificar a liquidação por agente
ER006 - Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Agente XXXXXX
CNPJ: 00.253.137/0001-58 Janeiro/2011
Código da Usina Nome da Usina Lançamento Data Descrição Unidade Valor
0 Débito 21/2/2011 Valor a Pagar R$ -3.019,38
0 Debitado 21/2/2011 Valor Pago R$ 3.019,38
* Os Usuários da Energia de Reserva e eventuais Agentes Vendedores de Energia de Reserva com posição devedora deverão disponibilizar os recursos financeiros na abertura do expediente bancário do dia dos débitos. Informamos que a liquidação dos créditos ocorrerão no dia útil subsequente ao dia da liquidação dos débitos relativos ao pagamento do EER e a eventuais ressarcimentos a serem efetuados pelos Agentes Vendedores de Energia de Reserva.
235
Relatórios Energia de Reserva
ER001 - Geração de Energia de Reserva
ER002 - Totalização dos Resultados da Energia de Reserva
ER003 - Cálculo da Receita Fixa e do Ressarcimento
ER004 - Cálculo do Encargo de Energia de Reserva
ER005 - Pagamento do Encargo de Energia de Reserva por Agente
ER006 - Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Agente
ER007 - Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Representante
ER008 - Ajustes da Liquidação Financeira de Energia de Reserva por Agente
236
Energia de Reserva
Responsável CCEE CCEE Agentes Agentes CCEE CCEE
Ação na CCEE
Apurar os valores a
liquidar do Encargo de Energia de
Reserva
Disponibilizar relatórios da
pré liquidação financeira
DepositarRecursos
Financeiros para a
liquidação
Recebimento dos
Recursos pelosAgentes Credores
Disponibilizar relatórios da
liquidação financeira
Informe da
inadimplência à ANEEL
M+3du M+6du Y Y+1du Y+2du Y+9du
Cronograma
M: mês de referênciaY: data de recolhimento do EER, conforme cronograma disponível no site da CCEE
Liquidação Financeira
238
Processo de Liquidação Financeira da CCEE
Pagamento e recebimento dos resultados da pré-fatura
Informa, mensalmente, a posição devedora ou credora de cada agente
É um processo multilateral
transações são realizadas entre o sistema e o conjunto de agentes, não sendo possível a
identificação de contrapartes
Operacionalização do processo de liquidação: Banco Bradesco
Banco
Ordem de débito
Garantias
Ordemde crédito
GarantiasAgentes Credores
239
Garantias Financeiras
As garantias financeiras são constituídas por cada Agente da CCEE e visam assegurar o
cumprimento de obrigação de pagamento no âmbito da Liquidação Financeira
São executadas quando houver insuficiência de recursos depositados pelo Agente para
cobertura de seu valor total a pagar na Liquidação Financeira
Caso os recursos depositados pelos agentes (incluindo garantias financeiras
executadas) não sejam suficientes para a cobertura do montante total a pagar na CCEE,
os agentes credores responderão pelos efeitos de tal inadimplência, na proporção de
seus créditos líquidos de operações efetuadas no Mercado de Curto Prazo, no mesmo
período de Contabilização
Não têm nenhuma relação com as Garantias Financeiras pactuadas livremente entre as
partes num contrato bilateral no ACL
240
Garantias Financeiras – Principais Premissas
Aporte de Garantias Financeiras “ex-ante”, considerando seis liquidações
Ajuste mensal das Garantias Financeiras aportadas
Cargas e Contratos de Venda registrados e validados no SCL, não cobertos por
contratos de compra/geração, serão considerados como exposições ao MCP para
efeito do cálculo de garantias
Aplicação de multa, pela CCEE, dos Agentes que não aportarem Garantias
Informe à ANEEL e aos agentes da CCEE das ocorrências de inadimplência no
aporte de Garantias Financeiras
241
Garantias Financeiras
Cálculo do aporte de Garantias Financeiras
Horizonte: 6 meses
1 mês contabilizado (m-1)
1 mês em contabilização (m)
4 meses futuros (m+1 a m+4)
Valoração das exposições:
Mês m-1: Resultado da contabilização (PLD verificado – inclui penalidades a serem
pagas e encargos)
Mês m: PLD médio
Meses m+1 a m+4: PLD esperado (NEWAVE)
242
Garantias Financeiras
Encargos e Penalidades a serem pagas
Cálculo somente para o mês m-1
Aplicação de multa pelo não aporte:
Aplicação de multa de 5% sobre o montante não aportado
No caso de reincidência num prazo de 24 meses, consecutiva ou alternada, será iniciado
o processo de desligamento do agente
Recursos serão utilizados para abatimento de ESS
242
243
Garantias Financeiras – Tratamento da Carga
Tratamento da Carga:
Carga declarada pelo agente
Ou maior consumo dos últimos 12 meses, caso o agente não declare
Agente sem histórico e sem declaração: capacidade máxima dos pontos de medição
Aplicação de fator de perda igual à média dos últimos 12 meses
243
244
Garantias Financeiras – Ajuste de Erros de Declaração
Na ocorrência de desvios de declaração acima de 10% em relação aos valores
declarados , o agente deverá recompor as garantias não aportadas (ajuste dos
erros de declaração)
Quando a medição for conhecida (em m-1) serão apuradas as declarações e
redeclarações realizadas pelo agente. Os desvios de declaração em relação aos valores
declarados serão valorados pelos PLD utilizados como referência no momento dos
cálculos
Esta verificação será feita para todos os meses em que o Agente tiver uma
medição declarada e/ou estimada
245
MÊS DE REFERÊNCIA: AGOSTO
MÊS VIGENTEDECLARAÇÃO DO CONSUMO PARAAGOSTO(MWh)
PLD esperado em AGOSTO, calculado no mês (R$/MWh)
LIMITE DE DECLARAÇÃO
(MWh)
DIFERENÇA(MÍN ZERO)
(MWh)
PAGAMENTO ADICIONAL (R$)
ABRIL M+4 110 85,00 121 0 0
MAIO M+3 100 90,00 110 10 900
JUNHO M+2 105 75,00 115,5 4,5 337,5
JULHO M+1 115 102,00 126,5 0 0
AGOSTO M 90 96,00 99 21 2.016
Cálculo do GF_DIF
MÊS DE APURAÇÃO
CONSUMO VERIFICADO EM AGOSTO (MWh)
SETEMBRO M-1 120
)_1(* TOLFATDECLARAÇÃOLIM
LIMITECONSUMODIFERENÇA
esperadoPLDDIFERENÇAADICIONALPGTO _*_
GF_DIF R$3.253,50
247
Principais relatórios
GF001 – Fator de Perdas no Histórico de 12 Meses
GF002 – Consumo Estimado e Energia Requerida
GF005 – Quantidade Total de Compra Contratada do Perfil de Consumo do Agente
GF006 – Lastro do Agente Utilizado no Cálculo da Garantia Financeira
GF007 – Valor do Aporte de Garantia Financeira Referente aos Meses
Subsequentes
GF008 – Dados da Contabilização do Mês Anterior Utilizados no Cálculo da
Garantia Financeira
GF009 – Valor Total de Aporte das Garantias Financeiras
GF014 – Pagamento Adicional pela Diferença Entre Carga Realizada e Declarada
248
Garantia Financeira – Relatórios Perfil D
Fator de perdas na Rede Básica utilizado para cálculo da Garantia Financeira
Valor utilizado para Consumidores
249
Garantia Financeira – Relatórios Perfil D
Consumo estimado do Agente, aplicado o fator de perdas
Carga Declarada + Perdas
250
Garantia Financeira – Relatórios Perfil D
Lastro do agente perfil consumo
Contratos do Consumidor = Bilaterais + PROINFA
251
Garantia Financeira – Relatórios Perfil D
Garantias associadas aos meses futuros: M a M+4 (Valor do Aporte por mês)
Comparação entre contratos e previsão de consumo, valorada ao PLD previsto para cada mês
252
Garantia Financeira – Relatórios Perfil D
Garantias associadas à contabilização do mês anterior (m-1): 1º mês
Para cálculo da Garantia Financeira são utilizados o valor a pagar do mês contabilizado, descontada a penalidade paga (caso tenha), acrescido dos ajustes que aparecem na contabilização e das penalidades a pagar (caso tenha).
253
Garantia Financeira – Exemplo Numérico – Penalidades
O valor total do aporte de garantias financeiras do agente será composto por:
Valor do Aporte das Garantias Financeiras do mês passado
Valor do Aporte das Garantias Financeiras dos meses futuros
Valor do Aporte das Garantias Financeiras referente às diferenças das declarações
Valor do Aporte das Garantias Financeiras referente às Penalidades
254
Garantia Financeira – Relatórios Perfil D
Valor total do aporte
255
PdC LF.03 – Aporte de Garantias Financeiras
Responsável Agente Agente CCEE AgentesAgente
CustodianteCCEE CCEE
Ação na CCEE Registro de
Contratos para Meses Futuros
Declaração de Carga e/ouConsumo
Divulgar osValores a
Serem Compatibilizad
os
Aportar as Garantias
Financeiras
Informar à CCEE os Agentes que aportaram as
garantias no prazo
Enviar chamado ativo aos Agentes
inadimplentes para que
apresentem manifestação
prévia
Informar à ANEEL e aos Agentes as
Garantias que não foram
constituídas no prazo
M M+18du M+19du M+22du M+28du M+29du M+33du M+39du
Cronograma
Legenda:M: mês de apuração da garantia financeiradu: dias úteis.
Mês de Consumo
Mês de Contabilização
Rateio de Inadimplência
257
Rateio da Inadimplência
Quando não coberta pelas Garantias Financeiras aportadas, o débito será rateado
entre os Agentes Credores, na proporção de seus créditos líquidos a receber na
CCEE, no período de contabilização
Para cada Agente CCEE de perfil vendedor é calculado o Percentual de Rateio da
Inadimplência (PRI), a ser usado numa eventual ocasião
A quota a ser arcada pelo Agente CCEE será:
R$ = Valor Total da Inadimplência X PRI
PRI =a receber Agente A
a receber Todos Agentes Credores – Conta CCEE
258
Rateio da Inadimplência
Os agentes inadimplentes deverão arcar com:
Multa de 2% sobre o valor principal da inadimplência (não é calculada da forma juros
sobre juros), destinada ao pagamento de ESS
Juros de 1% sobre o total devido (juros sobre juros), repassado para os agentes credores
Atualização monetária, até a data de efetivo pagamento, repassada para os agentes
credores
Os agentes credores receberão:
Juros de 1% sobre o montante total que participou da inadimplência (juros sobre juros),
repassado para os agentes credores no mês seguinte
Atualização monetária, até a data de efetivo pagamento, repassada para os agentes
credores no mês seguinte
Resolução Normativa nº 428, de 15/03/2011258
259
Principais relatórios da pré-liquidação financeira
Os principais relatórios disponibilizados na pré-liquidação são:
LF 006 Pré-Liquidação do perfil “devedor” ou “credor”
Apresenta dados de valor total da liquidação, valor a liquidar pelo agente, participação no rateio de inadimplência, entre outros.
Exemplo de relatório divulgado para o agente XYZ D(virtual), com dados da
contabilização de dezembro de 2011
260
Principais relatórios da pré-liquidação financeira
Os principais relatórios disponibilizados na pré-liquidação são:
LF 006 Pré-Liquidação do perfil “devedor” ou “credor”
Apresenta dados de valor total da liquidação, valor a liquidar pelo agente, participação no rateio de inadimplência, entre outros.
LF 007 Resultado da Liquidação Financeira
Apresenta dados de valor a liquidar pelo agente, valor liquidado pelo agente, participação na inadimplência, total da inadimplência, entre outros.
260
261
Principais relatórios da pré-liquidação financeira
Os principais relatórios disponibilizados na pré-liquidação são:
LF 007 Resultado da Liquidação Financeira
Apresenta dados de valor a liquidar pelo agente, valor liquidado pelo agente, participação na inadimplência, total da inadimplência, entre outros.
Exemplo numérico de relatório LF007, emitido para o agente virtual XYZ, com base em dados da contabilização de dezembro/2011
261
262
PdC LF.01 – Liquidação Financeira
Cronograma
Responsável CCEE AgentesAgente de Liquidação
Agentes CCEE CCEE
Ação na CCEE Divulgação
de Resultados da Contabilização
DepósitoRecursos
pelosAgentes
Devedores
Verificar insuficiência de
recursos, executar garantias e apurar
inadimplência
Recebimento dos
Recursos pelosAgentes Credores
Divulgação do Resultado do Processo de Liquidação Financeira
Informe da inadimplência à
ANEEL
MS+22du MS+29du MS+30du MS+31du MS+32du MS+39du
263
Rateio de Inadimplência – Exemplo Numérico
Para que o Agente consiga acompanhar e reproduzir sua participação no Rateio da Inadimplência, ele deve consultar os relatórios:
• Pré-liquidaçãoLF006
• Resultado da Liquidação FinanceiraLF007
264
Rateio de Inadimplência – Exemplo Numérico
LF006 - Pré LiquidaçãoDISTRIBUIDOR D - 11.222.333/0002-99
Evento: Contabilização - Fevereiro/2012Agente Devedor
Descrição Unidade Valor (R$)
Não há registro para o período selecionado
LF006 - Pré LiquidaçãoDISTRIBUIDOR D - 11.222.333/0002-99
Evento: Contabilização - Fevereiro/2012Agente Credor
Descrição Unidade Valor (R$)
Valor Total da Liquidação R$ 397.745.137,73
Crédito CCEE - Energia de Reserva R$ 1.804.102,77
Valor Total para Cálculo do Rateio de Inadimplência R$ 395.941.034,96
Valor a Liquidar pelo Agente R$ 49.439.942,59
Participação do Agente na Inadimplência % 12,48669328
R$ = Valor Total da Inadimplência X PRI
PRI =a receber Agente A
a receber Todos Agentes Credores – Conta CCEE
49.439.942,59
LF007 - Resultado da Liquidação FinanceiraAgente: DISTRIBUIDOR D - 11.222.333/0002-99
Evento: Contabilização - Fevereiro/2012
Descrição Valor (R$)
Valor a Liquidar pelo Agente 49.439.942,59
Valor Liquidado pelo Agente 38.139.542,86
Participação na Inadimplência 11.300.399,73
Total da Inadimplência 90.499.538,00
0,1248669328
90.499.538,00 0,124866932811.300.399,73
1.804.102,77397.745.137,73 –395.941.034,96
Medição Física – Alterações Novo SCL
266
Panorama de mudança nos módulos
• Agregação Contábil da Medição
• Percentual de Destinação da Geração
• Garantia Física das Usinas Térmicas
Determinação da Geração e Consumo de
Energia
NSCL
267
Nova Modelagem
Modelagem atual:
Tradução discricionária (interpretação individualizada) do modelo físico.
Finalidade da nova modelagem:
Representação próxima ao “mundo físico”
Simplificar a visualização da modelagem dos ativos dos agentes e sua relação com a
Rede Básica
Mapear todos os níveis de uma rede compartilhada (Instalação
Compartilhada/DIT/DITC)
268
Conceito de Topologia
É um modelo pelo qual os pontos de medição físicos são organizados e
relacionados, a fim de se obter as medidas líquidas de energia em cada ponto de
medição
As relações entre esses pontos de medição são denominadas de “relações de
parentesco”, com a descendência/ascendência entre eles
Um ponto de medição que possui descendente terá medida a quantidade de energia
própria (consumida ou gerada) e a quantidade de energia (consumida ou gerada) de
seus descendentes
Essas medições devem ser separadas e cada ponto de medição deve participar da
contabilização somente com a sua quantidade de energia (consumida ou gerada)
269
Conceito de Topologia
Toda estrutura de Topologia inicia-se na Rede Básica.
Quando o ponto de medição for um ponto de ligação de uma Rede Compartilhada com a
Rede Básica (raiz) ou de ligação de uma subárvore com a rede principal, esse ponto será
chamado de Ponto de Medição de Monitoração.
Uma instalação elétrica pode ser composta por mais de um nível hierárquico, sendo que
todo ponto de medição está localizado em apenas um nível
Nível 3
Nível 1
Nível 2Nível 2
Nível 1
Rede Básica
~ ~
~
~Ponto de Medição (canal C e Canal G)
Medição de Monitoração
(canal C e Canal G)
~Ativo de geração
Ativo de consumo
270
Diagrama Unifilar
Modelagem Atual Modelagem Proposta
Rede Básica
~
PM1
PM3 PM4
Rede Básica
M1 = PM1
M3 = PM3 + PM4
~
Rede Básica
PM1
PM3 PM4
Construção de uma Topologia
~
PM2
PM2
M2 = PM2
271
Processo de Aquisição de Informações do SCDE
A Medição Física é a preparação dos dados coletados por canal, a partir dos Sistemas de
Medição para Faturamento (SMF) dos agentes, transformando-os em informações
válidas para o processamento da contabilização.
A aquisição desses dados pelo SCDE é feita de forma automática, através das Unidades
de Coleta de Medição (UCM), Coleta Direta ou Inspeção Lógica dos pontos de medição
do agente. Isso não muda em relação ao tratamento atual.
Ao serem transferidos para o SCL, os dados são tratados por canal de consumo e de
geração (canal C e canal G, respectivamente), conforme são coletados pelo SCDE
5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60
Medição (canal)
C
G
1
Medição (canal)
Tempo (hora)
C
G
272
Cálculo das perdas por rede compartilhada
As perdas em uma rede compartilhada correspondem às perdas internas decorrentes
do transporte de energia elétrica e transformações elétricas dentro dessa rede.
Com a representação da topologia em árvore, essas perdas internas são determinadas
pela diferença entre consumos/gerações líquidos, associados a dois níveis hierárquicos
consecutivos:
LegendaMm: medidor de monitoraçãoM: medidor
273
Cálculo das perdas por rede compartilhada
Os pontos de medição são cadastrados como pertencentes a um caminho de uma
rede compartilhada, com o objetivo de possibilitar a distribuição das perdas entre
seus pontos.
As perdas são calculadas por rede compartilhada para cada período de
comercialização.
É realizado cálculo de perdas para consumo e geração para cada rede compartilhada.
274
Participação no rateio de perdas da Rede Básica
Os pontos de medição, além das perdas internas a uma rede compartilhada, também
são impactados pelas perdas da Rede Básica.
Nesse módulo defini-se o tratamento das participações dos pontos no rateio das
perdas da Rede Básica em termos percentuais, decorrentes da localização dos
pontos de medição. Posteriormente determina-se os volumes em energia
correspondentes que participam do rateio.
No módulo Medição Contábil é que as medições participantes desse rateio serão levados
ao centro de gravidade.
275
Tratamento da Topologia para referenciar à Rede Básica
O cálculo da topologia é realizado de forma a determinar a medição ajustada final,
por período de comercialização, para o canal C ou canal G de cada ponto de
medição.
O cálculo de topologia em árvore é processado em ordem decrescente a partir do
último nível (pontos de medição terminais) até o primeiro nível (pontos de
medição “raiz”).
276
Medição Física – Novo SCL
Os impactos para consumidores livres e especiais, em termos de medição física,
envolvem :
- Utilização de modelagem de redes compartilhadas em níveis, visando obtenção de maior
precisão nos respectivos processo de rateio de perdas de tais instalações
- Apuração de fatores de perdas da rede básica em base horária
277
Panorama de mudança nos módulos
• Medição e Sistema Elétrico
• Percentual de Destinação da Geração
• Garantia Física das Usinas Térmicas
Determinação da Geração e Consumo de
Energia
• Mecanismo de Realocação de EnergiaGarantia Física
NSCL
278
Hoje
Novo SCL
Fatores de Perdas da Rede Básica
O cálculo dos fatores de perdas da Rede Básica utiliza valores de consumo e
geração discriminados por patamar de carga.
Perdas da rede básica são patamarizadas.
Como as informações são patamarizadas somente no final do processo, os valores
de consumo e geração utilizados no cálculo dos fatores de perdas da Rede Básica
estão em base horária.
Perdas da rede básica são calculadas por período de comercialização.
279
Determinação das Perdas na Rede Básica
HOJE:
100 MWh 97 MWh
XP_GLF = 100 – (3/2) 100
XP_GLF = 0,985
XP_CLF = 97+ (3/2) 97
XP_CLF = 1,015
G = 100 *0,985 = 98,5 MWh
C = 97*1,015 = 98,5 MWh
98,5 MWh 98,5 MWh
Hoje
280
Determinação das Perdas na Rede Básica
No Novo SCL a aplicação de perdas passou a considerar um novo fluxo.
Até esse momento as perdas são tratadas de forma horária. A geração e o consumo
total do perfil do agente são agregados por patamar.
100 MWh97 MWh
XP_GLF = 100 – (3/2) 100
XP_GLF = 0,985
XP_CLF = 97+ (3/2) 97
XP_CLF = 1,015
Perdas de Geração = 100 *(1-0,985 ) = 1,5 MWhPerdas de Consumo = 97*(1,015-1) = 1,5 MWh
98,5 MWh 98,5 MWh
Geração Final = 100 – 1,5 = 98,5 MWhConsumo Final = 97 + 1,5 = 98,5 MWh
Novo SCL
Contratos – Alterações Novo SCL
282
Hoje
Novo SCL
Contratos Bilaterais - Modulação
Livre: Livremente acordada entre as partes.
Flat: Se os agentes não determinarem a modulação, o SCL fará flat.
Livre: Livremente acordada entre as partes.
Conforme Carga: A modulação ocorre de acordo com o perfil de uma carga ou
conjunto de cargas.
Conforme Geração: A modulação ocorre de acordo com o perfil de geração de uma
usina ou conjunto de usinas.
Conforme Geração do MRE: A modulação ocorre de acordo com o perfil de geração
das usinas do MRE.
Flat: Se os agentes não determinarem a modulação, o SCL fará flat.
283
Contratos Bilaterais - Modulação
Modulação:
Modulação Vinculada à Carga ou Conjunto de Cargas
Modulação Vinculada à Geração ou Conjunto de Usinas
Modulação Vinculada à Geração de todas as Usinas no MRE
Modulação Vinculada à Carga, Geração ou Geração MRE
M do Contrato
Penalidades – Alterações Novo SCL
285
Hoje
Novo SCL
Penalidades de Energia - Alterações
Apuração da penalidade de forma global hoje se dá somente para consumidores
livres e especiais de um mesmo CNPJ.
Termo de Notificação enviado por perfil de agente.
Considera a apuração global de penalidade para todos os agentes, inclusive entre
os perfis de classes diferentes, segregando-se os perfis de venda dos perfis de
compra, para que eventual sobra de lastro do perfil consumo não possa ser
utilizada para lastrear os perfis de venda:
Recursos: Garantia Física + Contratos de Compra
Requisitos: Consumo + Contratos de Venda
Termo de Notificação enviado por agente (CNPJ)
286
Hoje
Novo SCL
Penalidade de Potência - Alterações
Apuração da penalidade de forma global hoje se dá somente para consumidores
livres e especiais de um mesmo CNPJ.
Termo de Notificação enviado por perfil de agente
Considera a apuração global de penalidade para todos os agentes, inclusive entre os
perfis de classes diferentes, porém segregando-se os perfis de venda dos perfis de
compra, para que eventual sobra de lastro de potência do perfil consumo não possa ser
utilizada para lastrear os perfis de venda.
Recursos: Garantia Física + Contratos de Compra
Requisitos: Consumo + Contratos de Venda
A Negociação de Potência será realizada com base posição global do perfil “α”
Termo de Notificação enviado por agente (CNPJ)
287
Penalidade de Potência - Alterações
Apuração para o perfil de consumo previsto somente para 2014.
Abono do montante sujeito a penalidade de potência.
Abono
Ct. Conv.
Ct. Esp.
Consumo
Perfil
Conv.
Ct. Conv. Consumo
Perfil
Esp.
Sobra de Requistos
Falta de Recursos
Consolidação de Resultados Alterações Novo SCL
289
HOJE
Agente XPerfil de Geração
Agente XPerfil de Consumo
Contabilização
LIQUIDAÇÃO
Agente X
~
Contabilização
LIQUIDAÇÃO
NSCL
Eliminação dos perfis de geração, “g”, e de consumo, “r”, para um mesmo agente
NSCL : Consolidação de Resultados – Agente Genérico
Agente Genérico
~
290
REGRAS: Principais Premissas
Agente Genérico
Exemplo do Impacto:
Ge
raçã
o
Co
ntr
ato
d
e V
en
da
Spot+
Perfi
l “g
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Car
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Perfi
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Liquidação
Ge
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trat
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Perfi
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Spot+
HOJE NSCL
291
Agente XEn.Convencional
Agente X1En.Incentivada 50%
Agente X2En.Incentivada 100%
Agente X
Perfil Incentivado 50%
Perfil Incentivado 100%
Perfil convencional
LIQUIDAÇÃO
LIQUIDAÇÃO
REGRAS: Principais Premissas
Agente GenéricoHOJE
NSCL
Contabilização
Contabilização
292
Hoje
Novo SCL
Consolidação dos Resultados: Resumo das Alterações
Consolidação dos resultados por perfil
Apuração por perfil G e D.
Segregado para os perfis vinculados.
Consolidação dos resultados por perfil
Apuração considerando todos os perfis do Agente.
Segregado para os perfis “a”.
293
Hoje
Novo SCL
Consolidação dos Resultados: Resumo das Alterações
Efeito das penalidades pagas no âmbito da contabilização do MCP
Após o pagamento, a penalidade é lançada no CB006
Efeito das penalidades pagas no âmbito da contabilização do MCP
As penalidades pagas não serão consideradas no resultado final da contabilização do
agente (liquidação de penalidade ocorre em separado)
Rebatimento no cálculo de Garantia Financeiras e no Ajuste de Contabilização e
Recontabilização
O valor pago é considerado no apuração do ajuste financeiro (atualmente FAF)
Não há necessidade estorno
Desconto na TUSD/TUSTAlterações Novo SCL
295
NSCL: Cálculo desconto TUSD e TUST
Hoje
Para os consumidores parcialmente livres, a apuração do desconto considera somente carga
verificada no ACL
Novo SCL
A apuração dos descontos para os consumidores parcialmente livres passa a considerar a carga
total (parcela livre + parcela cativa)
A matriz de desconto não foi alterada
Existência de dois descontos:
Resultante da matriz Considerando os ajustes para os consumidores parcialmente livre
Previsão de melhorias no próximo ciclo de revisão das regras
296
Canais de Comunicação com a CCEE
Telefone: 0800-10-00-08
Fax: 55-11-3175-6636
Email: [email protected]
Site: www.ccee.org.br