constância boletim informativo n.º 149

JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2015 BOLETIM INFORMATIVO DE CONSTÂNCIA N.º 149 1

2 BOLETIM INFORMATIVO DE CONSTÂNCIA N.º 149 JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2015

[ índice ]

FICHA TÉCNICA

03 nota de abertura

04 registo

09 homenagem

10 festas das freguesias

11 ambiente

12 educação

14 ação social

16 cultura

19 Gostar de Constância

20 fundos comunitários

22 infraestruturas

23 IMI

24 urbanismo

26 rostos

28 PDM

30 obras

32 associativismo

33 a voz dos eleitos

34 atividade municipal

35 informações úteis

36 Gostar de Constância

PropriedadeCâmara Municipal de Constância

DireçãoJúlia Amorim - Presidente da Câmara

EdiçãoGabinete de Relações Externas

CoordenaçãoHelena Calhau Alves TeixeiraSónia Careca

Conceção e arranjo gráficoSónia Oliveira

Neste número colaboraramAnabela CardosoFilipa FerreiraGonçalo GermanoJorge HeitorManuela LopesMarco Russo

FotosArquivo Municipal de ConstânciaEscola Adães BermudesGabinete de Relações ExternasJosé NevesMuseu dos Rios e das Artes MarítimasPresidência da República Portuguesa

LEMBRAR O ENSINO DE ANTIGAMENTECENTENÁRIO DA ESCOLA PRIMÁRIA MIXTA DE CONSTÂNCIA

ImpressãoTipografia A Persistente - Chamusca

Tiragem2 500 exemplares

PublicaçãoTrimestral

Depósito LegalNº 40 659

ISSNNº 0872-5934

CAPA: Fotografia da classe feminina da Escola Primária Mixta de Constância com a professora Engrácia em 1934, nas traseiras da escola (atual Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill)


[ nota de abertura ]

Presidente da Câmara Municipal

Caras e caros munícipes,

Quando receberem este Boletim Informativo já vai longe o verão e é tempo de chuva e de temperaturas mais baixas, como é próprio do outono.

No entanto, a paisagem negra que nos ficou em algumas áreas do nosso concelho é uma triste recor-dação do flagelo dos incêndios do verão passado que, uma vez mais, rondaram a nossa porta, lançaram o sobressalto e deixaram um rasto de destruição com significativos prejuízos económicos e ambientais.

Na altura dos incêndios tive ocasião de destacar o espírito abnegado e o papel decisivo de todos os agentes da Proteção Civil que estiveram no terreno, com o apoio de dezenas de veículos e meios aéreos e, em condições difíceis, deram combate ao fogo e evitaram males maiores.

Agora que o verão passou, estão em curso tra-balhos que visam reduzir o risco de erosão do solo, de modo a minimizar a sua perda. Em matéria de incêndios, como em tantos outros riscos da vida, a palavra de ordem tem de ser PREVENIR. Uma boa prevenção é a melhor maneira de evitar que a des-graça aconteça e a forma mais segura de não se ter depois de a remediar…

Nesse sentido, a Câmara Municipal, em parceria com o Instituto de Conservação da Natureza, a Altri Florestal e os municípios vizinhos, está a encetar procedimentos com vista a combater a deficiente limpeza e o abandono da floresta, procurando, em conjunto, criar escala através da constituição de uma Zona de Intervenção Florestal (ZIF).

Trata-se de uma tarefa difícil que implica o im-prescindível acordo e a cooperação dos proprietá-rios. Pela parte que lhe toca, a Câmara Municipal cá está para, em conjunto com todos os parceiros, as-sumir as suas responsabilidades e cumprir o que lhe compete, fazendo o que está ao seu alcance, neste aspeto e em todos os outros que possam contribuir para proteger a natureza. Porque proteger a natu-reza, para além de salvaguardar a nossa qualidade de vida, é da maior importância para conservar e

O FLAGELO DOS INCÊNDIOSMAIS VALE PREVENIR…

potenciar um recurso imprescindível à criação de ri-queza, à geração de emprego e ao desenvolvimento económico, seja nas áreas diretamente ligadas à ex-ploração da floresta, seja em outras que tiram parti-do das particularidades e da beleza ímpar do nosso território, como é o caso do turismo.

Este trabalho de proteção da floresta e de preven-ção dos incêndios é uma tarefa de todos que a todos interessa e a todos deve mobilizar. Implica, às vezes, gestos tão simples como não deitar uma ponta de cigarro aceso pela janela do carro. Mas implica tam-bém o cuidado de limpar o material combustível que pode facilitar o alastramento do fogo, quer no inte-rior da floresta quer na proximidade das casas. Por isso é fundamental a colaboração dos proprietários, a quem dirijo um veemente apelo para que tenham em atenção a parte de responsabilidade que lhes cabe, protegendo os seus bens e contribuindo para o obje-tivo comum de salvaguardar o que é de todos.


[ registo ]

De 24 de julho a 29 de agosto, as galerias da igreja matriz de Constância (igreja de Nossa Senhora dos Mártires) receberam a exposição A Poesia e as Cores de Constância, uma iniciativa inédita, na medida que foi a primeira vez que o templo abriu as suas portas a um evento deste tipo.

Expor os trabalhos que resultaram do concurso de pintura A Poesia e as Cores de Constância e convidar o público a visitar a igreja matriz – um valiosíssimo bem patrimonial do concelho – foram os grandes objetivos desta iniciativa organizada pelo município em colaboração com a paróquia de Constância.

Recorde-se que o concurso de pintura A Poesia e as Cores de Constância foi uma iniciativa da Câmara Municipal de Constância em conjunto com o pintor/professor Massimo Esposito que integrou as XX Po-monas Camonianas com o objetivo de promover a vila através da expressão artística e estabelecer uma ligação com diversos autores ligados a Constância, Vila Poema.

NAS GALERIAS DA IGREJA MATRIz

A PoesIA e As Cores de ConsTânCIA

ARqUEOLOGIA

PROTEçãO DE PATRIMóNIO ROMANO EM CHã DA BICABem presente na memória e nas palavras das gen-

tes de Montalvo, estão as referências à mítica Cidade da Escora. Ao longo do tempo, os vestígios encontra-dos permitiram estudar as vivências em Chã da Bica – Terra Fria e hoje conhecemos um pouco mais das gentes que outrora habitaram por lá.

Especialmente desde 1998, data em que se encon-trou a célebre talha que impulsionou o desenvolvi-mento de trabalho científico, foi possível verificar e comprovar a existência de uma construção romana.

Os vestígios encontrados permitem concluir que estamos perante estruturas de uma área residencial ou de uma villa romana datável de entre meados do século III e o século IV ou início do século V;

Hoje o espaço estudado consiste numa grande sala retangular, rematada a norte e a sul pelos alicer-ces de duas piscinas em forma de absidíolos.

O pavimento, rematado em meia cana, encontra--se, na sua grande maioria, em bom estado de con-servação. Refira-se também a existência de vestígios de pintura mural no reboco de uma das paredes e fragmentos de mosaico.

Os materiais de construção (tijolos, telhas, frag-mentos de coluna, …), a cerâmica comum, vidro e alguns metais também constituem o espólio do sítio arqueológico.

A proteção do campo arqueológico tornou-se fundamental. Assim, decorreu durante a primeira quinzena de julho todo um trabalho, acompanhado cientificamente pela arqueóloga doutora Salete da Ponte e pela Direção-Geral do Património Cultural. Em suma, os trabalhos consistiram numa limpeza do campo e em revestir toda a área com manta geotêxtil, a qual foi tapada com uma camada de areia e outra de seixo do rio.


[ registo ]

HÁ 20 ANOS...

Aconteceu apenas uma vez ao longo de 25 anos de publicação regular e cerca de centena e meia de boletins editados: a edição de julho / agosto de 1995, faz agora 20 anos, saiu com a numeração errada… Al-guém se esqueceu de a atualizar e o boletim saiu com o mesmo número do anterior – 33. Só se deu por isso com ele já impresso e a solução, não envolvendo cus-tos, foi corrigir à mão o último algarismo para que figurasse 34 como devia ser.

O assunto de capa foi a assinatura dos acordos de colaboração com vista à construção dos edifícios destinados a Centro de Saúde de Constância e à sua extensão em Santa Margarida. Infraestruturas da maior importância para a qualidade de vida dos ha-bitantes do concelho, implicaram um investimento total de 102 mil contos (ainda não existia o euro) e justificaram a deslocação a Constância, para a ceri-mónia de celebração dos acordos de colaboração, de diversas entidades regionais e do secretário de esta-do da saúde, dr. Lopes Martins que, em nome do Go-verno, os rubricou. No seu discurso, o presidente da câmara, António Mendes, realçou o facto de a cons-trução dos novos edifícios permitir libertar as insta-lações da Santa Casa da Misericórdia de Constância, onde então funcionavam os serviços médicos, a fim de aumentar a sua ação de apoio à terceira idade. E que, por outro lado, a criação, a nível local, de ade-quados equipamentos de saúde era um passo impor-tante na política municipal de desenvolvimento que procurava, de forma articulada, promover a indus-trialização e a criação de emprego com a consequen-te fixação de pessoas, aumentar a oferta de habitação e urbanizações onde elas pudessem condignamente viver, reabilitar a rede viária e criar novas acessibili-dades e dotar o concelho de infraestruturas culturais e de educação, como a Escola C+S, a Biblioteca Mu-nicipal, o Cineteatro, etc.

Uma página inteira dava realce a um prémio internacional atribuído a um artesão do concelho – João Faustino, residente em Santa Margarida. Parti-cipou com quatro pequenas esculturas, trabalhadas a canivete, no Concurso Internacional de Presépios de 1994, realizado nos Estados Unidos da América, obtendo o 3.º prémio pela excelência da criatividade e habilidade como artesão.

Dentre diversas outras temáticas tratadas nesse número do boletim, destaque-se a notícia sobre a As-trofesta’95, anunciada para a zona de Santa Bárbara, onde anos depois surgiria o Parque de Astronomia e, mais tarde, o Centro Ciência Viva. E a informação de que a escola primária da Pereira, até então desa-tivada, tinha sido cedida, para lhe servir de sede, à associação Os quatro Cantos do Cisne que acabava de completar um ano de atividade.

Passaram 20 anos…

COLABORE COM A CÂMARA MUNICIPAL!Quer fazer uma sugestão ou dar-nos a sua opinião sobre assuntos do concelho?

Contacte a autarquia:Gabinete de Apoio à PresidenteTelefone: 249 730 051Fax: 249 730 057E-mail: [email protected]

O BOLETIM qUE SAIU COM O NÚMERO ERRADO…


[ registo ]

Promovidos pelo Parque Ambiental de Santa Margarida, decorreram, no dia 31 de julho, o pas-seio pedestre interpretativo Descobrir a biodiversidade do rio Zêzere ao anoitecer – depois do Incêndio e, no fim de semana de 15 e 16 de agosto, o percurso pedestre interpretativo Descobrir a biodiversidade da lezíria ao anoitecer e a atividade Conhecer plantas usadas pelos nossos avós, em parceria com o Centro Ciência Viva de Constância, integrados no projeto Ciência Viva no Verão.

No passado dia 7 de julho, um violento incêndio consumiu grande parte da vegetação do vale do Zê-zere em Constância, provocando danos irreparáveis na paisagem e na biodiversidade local. No entanto, a organização decidiu manter o passeio pedestre in-terpretativo agendado para o início de noite do dia 31 de julho. No percurso foi possível encontrar al-guns locais que escaparam ao fogo mas, sobretudo,

caminhar por área ardida. Assim, os participantes identificaram algumas espécies de flora e fauna e perceberam o efeito do fogo na conservação da bio-diversidade.

Descobrir a biodiversidade da lezíria ao anoitecer foi um passeio com início e término na aldeia de Mon-talvo, onde os participantes puderam percorrer a lezíria do Tejo, de modo a identificar espécies de flora e fauna que contribuem para a biodiversidade daquele local.

Conhecer plantas usadas pelos nossos avós pretendeu transmitir os usos dados às plantas que crescem es-pontaneamente nos campos e bosques. Esta ativida-de visou dar a conhecer algumas das plantas usadas pela população local. Foram identificadas as espécies no campo (Parque Ambiental), referindo-se as suas utilizações e a forma como podemos colaborar na conservação das espécies in situ e ex situ.

VERãO NO PARqUE AMBIENTAL DE SANTA MARGARIDA

CIÊNCIA VIVA NO VERãO EM CONSTÂNCIA

Ciência Viva no Verão, assim se chama a atividade que estas férias, entre 17 de julho e 13 de setembro, marcou presença em vários locais do concelho.

Os participantes tiveram à disposição dezenas de ações gratuitas para todas as idades e sempre na companhia de especialistas do Centro Ciência Viva

de Constância.

Estas ações pretenderam tirar partido da sua pro-ximidade às populações e às organizações locais mais dinâmicas para consolidar o seu papel na promoção da cultura científica na sociedade portuguesa.


[ registo ]

ESPLANADAS DE LEITURA Ler CoM o´neILLPromover a leitura em tempo de férias é o

propósito da Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill, através da abertura ao público das Es-planadas de Leitura Ler com O’Neill, em Cons-tância e na freguesia de Montalvo.

Com o apoio do Instituto Português do Desporto e Juventude, no âmbito do Progra-ma de Ocupação de Tempos Livres – Longa Duração, abriram ao público as Esplanadas de Leitura Ler com O´Neill, em Constância no Parque de Merendas e no Jardim 25 de Abril em Montalvo, onde foram disponibilizados, para leitura domiciliária e presencial, livros, revistas, jornais e jogos didáticos, além da rea-lização de trabalhos manuais e ateliês para os mais novos.

Este espaço cultural teve como o objetivo

A 4 de julho, o Anfiteatro dos Rios re-cebeu a 30.ª edição do Festival Nacional de Folclore “Tejo e Zêzere”, organizado pelo Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Malpique.

A edição deste ano contou com os se-guintes grupos: Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Malpique, Grupo Folcló-rico Cultural e Recreativo de Albergaria-a--Velha, Grupo Típico Cancioneiro de Cas-telo Branco, Rancho Folclórico dos Mo-leanos (Alcobaça) e Rancho Folclórico da Golegã.

Jogos tradicionais, insufláveis, pista de bergs e pinturas faciais foram as múltiplas ofertas da Festa Jovem 2015, um evento organizado pela Junta de Freguesia de Constância que decorreu na zona ribeirinha da vila, no dia 11 de julho.

Depois de uma agradável tarde, o Anfiteatro dos Rios foi o palco escolhido para as atuações do palhaço Pintarolas, do grupo de dança Vanessa Silva e dos dj’s L. Barral e S’Creetch.

A Festa Jovem 2015 contou com o apoio da Câmara Municipal, da Caima, da GNR, dos Bombeiros e da As-sociação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento de Escolas que teve a seu cargo a dinamização da tasquinha que serviu os comes os bebes do evento.

XXX FesTIvAL nACIonAL de FoLCLore “Tejo e ZêZere”

levar a Biblioteca a uma das zonas de lazer mais frequenta-das de Constância e de Montalvo, fomentando o gosto pelo livro e pela leitura e simultaneamente atraindo novos leito-res para a Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill.

Uma vez mais o folclore da nossa terra e de outras terras do nosso país foi divulgado e prestigiado.

FESTA JOVEM 2015


[ incêndios ]

INCÊNDIOS DE VERãO FUSTIGARAM O CONCELHO

No passado dia 7 de julho, um violento incên-dio que deflagrou em Tomar fustigou o concelho de Constância.

O fogo, que devastou uma enorme mancha flores-tal, atingiu o alto de Santa Bárbara junto ao Centro Ciência Viva, entrou no perímetro urbano próximo das habitações do alto da vila, circundou toda a zona da sede do Agrupamento de Escolas, do Centro Esco-lar de Constância, do Parque Desportivo e das casas que se encontram nas imediações, descendo depois toda a encosta até ao rio Zêzere.

Uma outra frente lavrou em direção a Montalvo, devastando campos agrícolas até ao rio Tejo. Na mar-gem sul do concelho também deflagraram pequenos focos provocados pelo forte vento que se fez sentir.

No dia 28 de julho, um outro incêndio deflagrou na freguesia de Montalvo, atingindo um vasta área de campos agrícolas.

Já no final do verão, a 21 de setembro, a freguesia

de Santa Margarida da Coutada foi fustigada por um incêndio que lavrou nas imediações dos lugares da Aldeia de Santa Margarida e de Malpique.

A presidente da Câmara Municipal, ao fazer um balanço das situações vividas no concelho, destacou o papel de todos os agentes da proteção civil que es-tiveram no terreno e a serenidade com que as ins-tituições e as populações souberam gerir os difíceis momentos vividos.

Em termos de avaliação final contabilizamos mais de 450 hectares ardidos, onde se incluem po-voados de pinheiro, de eucalipto, de sobreiro e mis-tos. Em terrenos agrícolas registaram-se prejuízos em olivais, restolho e em áreas de baldios, sendo de referir a perda de aproximadamente 100 colmeias.

O Gabinete Técnico Florestal da autarquia conti-nua a acompanhar a situação, estando a desenvolver estudos com técnicas de mitigação de perda de solos, com vista a avaliar a estratégia a seguir na recupera-ção de grandes áreas ardidas.


AOS 104 ANOS

MANUELA DE AzEVEDO EDITOU MAIS UM LIVROE FOI CONDECORADA PELO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

[ homenagem ]

Manuela de Azevedo, jornalista, camonista e amiga de Constância, completou 104 anos em 31 de agosto.

Senhora de uma memória invulgar e de uma ex-traordinária capacidade de trabalho, Manuela de Aze-vedo comemorou o seu aniversário com o lançamento de mais um livro de contos – O Pão que o Diabo Amassou –, que foi apresentado, com sessão de autógrafos, na Casa da Imprensa, em Lisboa.

No dia seguinte, 1 de setembro, foi agraciada pelo Presidente da República com o grau de Comendador da Ordem da Liberdade, em cerimónia que decorreu no Palácio de Belém. Tratou-se de um justíssimo reconhe-cimento que o país prestou à primeira mulher jornalista profissional em Portugal, que sempre se bateu pelos va-lores da democracia, da igualdade e da liberdade.

Desde 1952, quando veio pela primeira vez a Cons-tância, Manuela de Azevedo construiu uma paixão imensa por Camões que transformou no motivo central da sua vida. Durante mais de meio século desenvolveu uma obra notável, com destaque para a fundação da As-

sociação e a construção da Casa-Memória sobre as ruí-nas da casa que o povo diz ter acolhido o épico durante a sua estadia na vila, a criação do Jardim-Horto Camo-niano e a instalação do Monumento a Camões. Acima de tudo, o trabalho persistente de Manuela de Azevedo foi decisivo para o fortalecimento da relação de Camões com Constância e para transformar a vila numa refe-rência nacional no que respeita à figura e à memória do nosso maior poeta.

Constância sabe que não seria a mesma sem a obra de Manuela de Azevedo. Por isso tem por ela uma espe-cial estima e calorosamente se associou ao lançamento do seu livro e à cerimónia da merecida condecoração que recebeu. A presidente da Câmara Municipal, Júlia Amorim, e o presidente da Assembleia Municipal, An-tónio Mendes, representaram o município em ambos os atos.

A Manuela de Azevedo Constância estará para sem-pre grata.


[ festas das freguesias ]

FREGUESIAS DO CONCELHO EM FESTATodos os anos, nas freguesias de Montalvo e Santa Margarida a tradição cumpre-se e as festas em honra

das suas padroeiras dão o mote para dois fins de semana de religiosidade mas acima de tudo de são convívio entre todos aqueles que as fazem acontecer.

A festa em honra de

Santa Margarida de-

correu nos dias 17, 18

e 19 de julho e contou

com várias iniciativas,

como exposição e ven-

da de artesanato, bailes,

quermesse, descida de

carrinhos de rolamen-

tos, zumba, convívio de

pesca, arruada, folclore,

missa e procissão.

Em Montalvo, nos

dias 8, 14, 15 e 16 de

agosto, decorreram os

tradicionais festejos

em honra de Nossa Se-

nhora da Assunção. Do

ponto de vista profa-

no, a festa contemplou

bailes, quermesse e

um torneio de matra-

quilhos e no aspeto re-

ligioso celebraram-se

a missa e a procissão.

Constância é um município rico em festas e romarias recheadas de animação, fruto das manifestações

populares que ocorrem nos meses de verão um pouco por todo o concelho.

FESTA DE SANTA MARGARIDA

FESTA DE NOSSA SENHORA DA ASSUNçãO


[ ambiente ]

COM O OLHAR NOS RIOS

MINISTRO E SECRETÁRIO DE ESTADO DO AMBIENTE EM CONSTÂNCIA

O ministro do Ambiente, Ordenamento do Ter-ritório e Energia, Jorge Moreira da Silva, acompa-nhado pelo secretário de estado do Ambiente, Paulo Lemos, estiveram em Constância no dia 27 de julho, para descer o Tejo no âmbito das ações de fiscaliza-ção e de inspeção que estão a decorrer com vista a garantir a qualidade dos caudais do rio.

Recebida pelo vereador da autarquia Arsénio Cristóvão, a comitiva fez a visita que teve início do Cais da Pesqueira e foi acompanhada pelas equipas da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), pela

Inspeção-Geral de Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território (IGAMAOT) e pelo SEPNA-GNR.

Na ocasião, o vereador Arsénio Cristóvão e alguns empresários locais tiveram oportunidade de apre-sentar ao ministro e ao secretário de estado algumas problemáticas relacionadas com os rombos do Tejo, provocadas pelo crescente assoreamento do leito do rio. Relativamente ao Zêzere, o autarca manifestou a preocupação da Câmara Municipal no que diz respei-to ao assoreamento junto à confluência com o Tejo.


[ educação ]

VIAGEM DE ESTUDO PELA EUROPABurgos, Airbus (Toulouse), Futuroscópio, Biarritz e Salamanca foram os locais que integraram o itine-

rário da Viagem de Estudo à Europa 2015, uma iniciativa organizada pela Câmara Municipal de Constância que decorreu de 21 a 29 de julho.

Com a organização da 5.ª edição da viagem de estudo, a Câmara Municipal de Constância procura incen-tivar os jovens estudantes a dedicarem-se às suas obrigações escolares durante o ano letivo, reconhecendo, no final, o trabalho e o empenho daqueles que obtiveram o sucesso que lhes permitiu completar o 9.º ano de escolaridade.

Para registo, publicamos nestas páginas o texto lido pelas representantes das turmas, no jantar de des-pedida – um documento que transmite na primeira pessoa as vivências e as experiências de oito dias muito enriquecedores.

// Salamanca // Jantar de encerramento

Boa noite a todos!

Em primeiro lugar, queremos agradecer à Câmara Municipal de Constância por nos ter proporcionado esta

viagem maravilhosa, na qual tivemos oportunidade de conviver com outros jovens e conhecer novos lugares. Ao

longo da viagem pudemos visitar alguns espaços culturais e de lazer, a catedral de Burgos, a Airbus, a praia

fluvial perto da cidade de Poitiers e o Futuroscópio. Grande parte do nosso tempo foi passado no autocarro, o que

se tornou cansativo e bastante monótono, mas apesar disso tivemos dias bem passados. O dia 26 foi o que nos

agradou mais, durante o qual nos divertimos com diversas atividades lúdicas no Futuroscópio.

Queremos agradecer aos nossos motoristas (António Gomes e José Manuel) que tiveram muita paciência para

nos aturar ao longo desta viagem. Um especial agradecimento à nossa presidente Júlia Amorim e à D. Elsa que

nos acompanharam durante esta última semana, tal como à D. Maria do Carmo, representante da nossa escola

Luís de Camões, que cuidou de nós e nos orientou nestes 9 dias. Por fim, mas não menos importante, queremos

agradecer a companhia de todos os que nos acompanharam nestes dias. Nunca iremos esquecer os momentos bem

passados com as novas pessoas que conhecemos.


[ educação ]

// Os jovens acampados

// Futuroscope

// Um refrescante mergulho na piscina

// O grupo num dos parques de campismo

// Visita à Airbus

// Discursos de encerramento

// Burgos

// Praça de Salamanca


PASSEIO CONVíVIO 2015

[ ação social ]

Montalvo - 31 de agosto

Montalvo - 1 de setembro

C onstancia Sul - 3 de setembro

C onstancia - 4 de setembro

O Palácio Nacional da Ajuda, a lindíssima zona de Belém e o Museu de Ce-râmica de Sacavém foram os locais este ano visitados pelos cerca de 500 parti-cipantes no Passeio Convívio 2015, um evento que decorreu de 31 de agosto a 14 de setembro.

O Passeio Convívio, que cumpriu a sua 30.ª edição, é uma iniciativa promo-vida pela Câmara Municipal com o apoio das Juntas de Freguesia do concelho e de alguns estabelecimentos comerciais que colaboram na tarefa de receção das inscrições para o evento.

Destinado a todos aqueles que têm mais de 60 anos ou ainda que estão refor-mados ou na pré-reforma, o Passeio Convívio visa proporcionar uma agradável jornada de convívio, promovendo a cultura e o património do nosso país.



[ ação social ]

C onstancia - 4 de setembro

Portela - 7 de setembro

Malpique - 10 de setembro

Aldeia de Santa Margarida - 14 de setembro

Malpique - 11 de setembro

Vale de Mestre e Pereira - 8 de setembro



[ cultura ]

CENTENÁRIO DA ESCOLA PRIMÁRIA MIXTA DE CONSTÂNCIA – 1915 - 2015

Um espaço de memórias…No dia 4 de março de 1917 inaugurou-se a Escola Primária Mixta de Constância e durante 68 anos esta escola cumpriu a

função para que foi construída, ensinando as crianças de Constância, de diferentes idades e condições económicas, a ler, a escrever e a contar, mas também foi escola das crianças de Montalvo e Santa Margarida que aqui vinham para fazer os exames das 3.ª e 4.ª classes.

Foi um espaço que marcou gerações de alunos e permitiu que hoje homens e mulheres guardem memórias e vivências sentidas neste lugar de aprendizagem e sociabilidade e que cada vez mais se torna urgente recolher e guardar em arquivos escritos e digitais. É a salvaguarda deste património imaterial que o Município de Constância e o Agrupamento de Escolas se propõem fazer, através da recolha de testemunhos orais, de documentos e de objetos, junto da população mais idosa do concelho, assegurando assim que este património imaterial não seja esquecido, mas transmitido e divulgado.

// Classe masculina da Escola de Constância com o professor Baço, 1938

// Alunos da Escola da Portela de Santa Margarida, 1934Os alunos em primeiro plano são os que estão prestes a fazer o exame da 4.ª classe


[ cultura ]

Comemorar o centenário…Colóquio no próximo dia 21 de novembroA comemoração do centenário da Escola Primá-

ria Mixta de Constância, que funcionava no edifício da atual Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill, justi-fica-se pelo importante património cultural imaterial que alberga e que se não pode perder. Assim, está a decorrer uma recolha de memórias e vivências de an-tigos alunos que passaram por esta escola e que irá resultar na realização de um colóquio no próximo mês de novembro, onde se pretende chamar a aten-ção da comunidade para a necessidade de recolher, preservar e divulgar o património cultural imaterial concelhio.

Para reforçar esta iniciativa está a ser elaborada também uma exposição para apresentar ao público, que recriará uma sala de aula da primeira metade do século XX, recorrendo à exposição de antigos ma-nuais, mobiliário, material escolar, vestuário, foto-grafias, objetos religiosos, etc. conseguidos através

Participe:Se tiver alguma memória que ache importante ou se tiver

algum documento (fotografia, livro, material escolar, etc.) que possa enriquecer este trabalho, por favor contacte a Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill através do telefone 249 736 367.

… o meu pai nasceu em 1906 e andava lá em baixo na Rua da Olaria, na escola e não sei se era no Clube se era no Celeiro do Dr. Godinho, (…) ele veio para aqui e ainda havia restos de obras, andaimes e escadotes, escadas (…). Ele empoleirou-se (…,) caiu no chão, caiu em cima do mesmo Zé da Milheirada e parte outra perna ao rapaz …

Quando o presidente Carmona morreu, andámos oito dias com o fumo preto por cima da bata branca, no braço esquerdo. Gostei muito de usar e até queria usar mais tempo…

Maria Luísa Brás Gonçalves Lopes, 73 anos, Constância

Fiz o exame da 3.ª e 4.ª classe em Constância (…), na prova oral um professor da mesa começou a ditar problemas (…). E ele começou a ditar problemas cada vez mais difíceis (…), o professor Baço levantou-se e disse (…): este examinando já está com 83 minutos de prova oral, a lei manda entre 30 a 45 minutos, por isso dou por terminado o seu exame.

João Maia, 80 anos, Montalvo

Na Escola Adães Bermudes, tive uma biblioteca muito grande oferecida, lá de Lisboa, do ministério. Uma biblioteca, um armário em madeira com muitos livros (…), depois mandaram-ma queimar, eu tive a obrigação, porque se não eles sabiam (…), até foi uma miúda que ganhou, uma miúda que se portava muito bem, era muito boa aluna e esperta e inteligente…

Maria Augusta Soares Feijão, 90 anos, Montalvo

No exame, o professor Pinho disse (…): façam a prova dos nove e eu por baixo da carteira (…) passei a prova dos nove (…) e quando foi a dar quem passava e quem ficava, o professor Pinho disse (…): há aqui um problema, Isilda, tu merecias a distinção, mas por passares a prova dos nove à tua prima, és cortada e a tua companheira vai distinta.

Isilda Maria Rodrigues, Aldeia de Santa Margarida, 88 anos(Lar de Idosos de Santa Margarida)

… uma doação, oferta de cem escudos (…) para o melhor aluno e aluna do ano, era-lhe atribuído o prémio, depois havia a reunião e a junta e o professor discutiram o problema (…) porque havia três alunos iguais (…), um ficou logo excluído e fiquei eu e o outro moço (…), o prémio foi para o Manel porque tinha mais dificuldades…

José David da Conceição Silva, Constância, 82 anos

A Manoel Vicente Nogueiradedicado Professor de Montalvode 1-5-84 a 31-10-927Os seus alunos agradecidosInscrição existente na sala de aulas da Escola Adães Bermudes

Do trabalho já efetuado apresentam-se algumas memórias:

do diálogo com os mais idosos, o que permitiu uma recolha docu-mental, uma recolha de testemunhos e de objetos, possibilitando assim o envolvimento de toda a comunidade, o reforço da identi-dade do concelho de Constância e sobretudo tornar o conhecimen-to dos mais antigos acessível aos mais novos.


FEIRA DO LIVRO ANIMOU O CENTRO HISTóRICO DA VILA

A XXIX Feira do Livro de Constância, organizada em parceria pela Câmara Municipal de Constância e pela Associação Os Quatro Cantos do Cisne, decorreu de 3 de junho a 23 de agosto, na Antiga Cadeia, no centro histórico de Constância.

Além da disponibilização de livros a baixo preço, a Feira do Livro englobou um vasto programa cultu-ral que incluiu os Rios de Contos… com Elsa Serra, Car-los Marques e Jorge Serafim, um momento de teatro com Karingana Blues, Observação na Cadeia com o

dr. Máximo Ferreira, um concerto do Carrilhão LV-SITANVS e dos TINTINNABVLVM, um workshop de grafíti e as Esplanadas de Leitura – Ler com O’Neill.

Com uma significativa oferta de publicações de todas as áreas do conhecimento, a XXIX Feira do Livro, para além da promoção do livro e da leitura, revelou-se também um importante evento para a di-namização e animação do centro histórico da vila de Constância.

[ cultura ]


GosTAr de ConsTânCIA,DE NOVO EM 7 DE DEzEMBRO

[ Gostar de Constância ]

Iniciado em 2011, o Gostar de Constância ocupa já o seu lugar no calendário dos eventos culturais do concelho.

Realiza-se sempre a 7 de de-zembro por se tratar de uma data de grande relevância histórica para a nossa comunidade, visto ter sido nesse dia, em 1836, que a rainha D. Maria II, satisfazendo um pe-dido apresentado pela população, mudou o nome da vila de Punhete, que tinha há séculos, para Notável Vila da Constância.

O objetivo principal do Gostar de Constância, para além de assinalar a efeméride, é proporcionar, num ambiente festivo, uma jornada de promoção dos nossos valores, so-bretudo em termos humanos e institucionais, contribuindo assim para elevar a autoestima coletiva, para gostarmos mais de nós, do que somos, do que fazemos. Para gos-tarmos (ainda mais) de Constância.

Como vem sendo hábito, o pro-grama compreende, para além de animação musical que proporciona um ambiente de alegria e de festa, a realização de entrevistas, em pre-sença, a convidados especiais de cada uma das freguesias. Esses con-vidados são pessoas ou instituições que se considera merecedoras de público destaque e cuja personali-dade ou atividade possam servir de referência ou de motivação para a comunidade em geral. No ano pas-sado, recorde-se, foram convidados os Bombeiros Voluntários de Cons-tância, a Tupperware e o padre Ilí-dio Mendonça.

Na edição deste ano, a 5.ª, teremos connosco a Santa Casa da Mi-sericórdia de Constância que vem desenvolvendo um trabalho social de muito mérito, Ana Lains, fadista de Montalvo de relevo nacional e verdadeira embaixadora do nosso concelho e a Casa da Aldeia e a quinta do Outeiro Alto, promissoras unidades de alojamento local da freguesia de Santa Margarida.

Em 7 de dezembro contamos consigo para, todos juntos, afir-marmos que Gostar de Constância, afinal, é gostar de nós!


PORTUGAL 2020REORGANIzAR PARA MELHOR ENFRENTAR O FUTURO

[ fundos comunitários ]

Foi assinado no dia 31 de agosto, entre a Comis-são de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, o Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Ter-ritorial no valor total de aproximadamente 48,5 mi-lhões de euros.

Esta iniciativa insere-se no âmbito do atual qua-dro comunitário de apoio, em vigor até 2020, que permitirá pôr em prática projetos municipais e inter-municipais, mas o valor disponibilizado fica muito aquém do necessário para implementar as medidas preconizadas no Plano Estratégico de Desenvolvi-mento Territorial Integrado da nossa sub-região.

Tem de ser sublinhado que as 13 autarquias do Médio Tejo foram penalizadas em cerca de 30,5 mi-lhões de euros relativamente ao que fora contratuali-zado no âmbito do QREN, cuja verba FEDER – Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional para o perío-do 2007-2014 ascendera a 79 milhões de euros.

No âmbito desta contratualização destaca-se a

dotação de 1 111 651 euros para a conclusão do Cen-tro Escolar de Montalvo e apoios financeiros para a adoção de medidas com vista à redução do abandono e combate ao insucesso escolar e ações incluídas no Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos (POSEUR) e no Programa Ope-racional para a Inclusão Social e Emprego (POISE).

O município de Constância, como é sabido, de-pende em muito das transferências do Orçamento do Estado e os apoios comunitários são indispensá-veis para a realização de obra, quer do ponto de vista material quer imaterial, sendo este último a priori-dade do Portugal 2020, bem como o apoio ao investi-mento privado numa lógica de criação de emprego e geração de riqueza.

Assim, se os dois últimos anos foram de intenso trabalho de acompanhamento desta matéria, não só na Comunidade Intermunicipal e CCDR Centro mas também no âmbito dos programas operacionais na-cionais e transnacionais, principalmente por parte

// Reabilitar o centro histórico, uma das prioridades do Executivo


[ fundos comunitários ]

da presidente da Câmara, através da participação em inúmeras reuniões de trabalho e fóruns de discussão, os próximos tempos exigirão de todos (eleitos e fun-cionários) um esforço adicional com vista a enqua-drar o que consideramos que faz falta fazer no nosso concelho nas tipologias de financiamento existentes.

Nesse sentido e considerando a necessidade de rentabilizar a coadjuvação em áreas de desenvolvi-mento estratégico para o concelho no âmbito do Por-tugal 2020, entendeu a senhora presidente ser neces--sário implementar alguns ajustamentos na estrutu-ra orgânica da Câmara Municipal, bem como proce-der à seguinte redistribuição de funções dos verea-dores em regime de permanência:

Presidente da CâmaraJúlia Maria Gonçalves Lopes de Amorim:• Coordenação Geral• Planeamento Urbanístico e Ordenamento do

Território• Gestão Administrativa, Financeira e de Recur-

sos Humanos• Desenvolvimento Económico• Fundos Comunitários e Programas Comparti-

cipados• Reabilitação Urbana• Cultura• Museus e Património Histórico• Turismo, Promoção e Divulgação do Concelho• Associativismo

Vereador Daniel Freire da Encarnação Martins• Educação

• Ação Social

• Juventude

• Sistemas Informáticos, Capacitação e Moder-nização Administrativa

• Ciclo Urbano da Água (Águas e Saneamento)

• Parque Ambiental

• Biblioteca e Arquivo Municipal

Vereador Arsénio Oliveira CristóvãoVice-Presidente• Ambiente, Resíduos Sólidos e Limpeza Urbana

• Proteção Civil e Segurança

• Equipamentos Coletivos, Espaços Verdes e Parques Infantis

• Obras Municipais, Rede Viária e Arruamentos

• Eficiência Energética

• Desporto e Infraestruturas Desportivas

• Mercados e Feiras

• Cemitérios

Vêm aí tempos difíceis, com poucos recursos e

muito trabalho para fazer. Uma equipa reorganizada

e uma estrutura ajustada em função das necessida-

des que se preveem é a maior garantia de se enfren-

tar com sucesso as exigências do futuro.

// Espaço Camões, um projeto a candidatar ao Portugal 2020


CENTRO ESCOLAR DE MONTALVOOBRA TERÁ CONTINUIDADE A CURTO PRAzO

[ infraestruturas ]

Tal como anunciámos oportunamente, a constru-ção do Centro Escolar de Montalvo teve início no úl-timo trimestre de 2014, cumprindo todos os procedi-mentos para que esta nova infraestrutura educativa se tornasse uma realidade a curto prazo.

Não obstante o facto desta ser uma das obras a que a Câmara Municipal dedica toda a sua atenção, durante o mês de junho a autarquia foi confrontada com a informação de que a empresa adjudicatária da empreitada atravessava uma difícil situação finan-ceira, tendo os responsáveis da mesma informado que não tinham condições para concluir a obra.

De referir que a empresa em causa é bastante conceituada, pelo que não era, à partida, de recear que viesse a ver-se envolvida numa situação empre-sarial de falência.

Os trabalhos pararam e, daí em diante, o execu-tivo municipal e os seus técnicos desenvolveram to-dos os esforços no sentido de encontrar uma solução

para este problema, ao qual a Câmara Municipal é completamente alheia. Deste modo, cumprindo to-dos os procedimentos legais, em 30 de julho o exe-cutivo municipal aprovou a proposta de resolução do contrato e a execução da garantia bancária. Segui-ram-se a restante tramitação e o período de audiên-cia prévia. Em 24 de setembro, a Câmara aprovou a resolução definitiva do contrato. Atualmente os ser-viços trabalham no procedimento com vista à aber-tura de novo concurso público.

Juntamente com as entidades que superenten-dem estas matérias, nomeadamente a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro e a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo, a Câmara Municipal desenvolveu múltiplos contactos, podendo neste momento afirmar-se que haverá in-tercomunicabilidade entre os quadros de apoio, es-tando assim também garantido o financiamento da construção do Centro Escolar de Montalvo, no âmbi-to do Portugal 2020.


PARA ALIVIAR AS FAMíLIASMUNICíPIO REDUz A TAXA DE IMI PARA 2016

[ IMI ]

Como toda a gente sabe e sente, a difícil situação

económica da grande maioria das famílias tem vindo

a ser agravada por força das políticas de austeridade

desenvolvidas nos últimos anos pelo Governo cen-

tral, com sucessivas reduções dos seus rendimentos

e as consequências negativas que daí advêm. Por

outro lado, por força do parecer da Entidade Regula-

dora de Águas e Resíduos (ERSAR), é necessário pro-

ceder à atualização do tarifário da água de consumo

humano, saneamento e resíduos sólidos para 2016

com o consequente impacto negativo no orçamento

das famílias.

Tendo em consideração a situação difícil em que

se encontram muitas famílias do concelho e visando

aliviá-las na medida do possível, decidiu a Câmara

Municipal propor e a Assembleia Municipal aprovou,

as seguintes medidas para o próximo ano:

• reduzir a taxa de IMI de 0,4% para 0,37%;

• aplicar a redução máxima prevista na lei na

redução da taxa de IMI em função do número

de dependentes que integram o agregado fami-

liar, ou seja, 10% de redução para famílias com

um dependente a cargo, 15% de redução para

famílias com dois dependentes a cargo e 20%

para famílias com três ou mais dependentes a

cargo.

Esta medida implica uma perda de receita para o

município, a compensar por via da redução da des-

pesa, sem que isso comprometa os apoios que já são

atribuídos às famílias, à ação social escolar e às asso-

ciações e coletividades do concelho.


[ urbanismo ]

APROVADA PELA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

DELIMITAçãO DA ÁREA DE REABILITAçãO URBANA DE CONSTÂNCIA

A Assembleia Municipal de Constância, em sessão

ordinária realizada no dia 26 de junho de 2015, deli-

berou aprovar a delimitação da Área de Reabilitação

Urbana (ARU) do Centro Histórico de Constância in-

cluindo a Memória Descritiva e Justificativa, a Planta

de Delimitação e o Quadro de Benefícios Fiscais, sob

proposta da Câmara Municipal deliberada no dia 4

de junho de 2015. A proposta de delimitação da ARU

enquadra-se no conjunto de objetivos estratégicos e

de medidas a promover no município de Constância

e irá permitir que o mesmo tenha um papel mais ati-

vo e dinamizador e simultaneamente crie condições

favoráveis à reabilitação urbana.

A delimitação da ARU de Constância corresponde

à zona que é abrangida pelo Plano de Pormenor de

Salvaguarda e Valorização (PPSV) do Núcleo Históri-

co de Constância, ratificado pela Portaria n.º 673/94,

publicada a 20 de julho de 1994, instrumento de ges-

tão territorial em vigor que tem norteado as inter-

venções neste território desde a sua aprovação. Com

a delimitação desta ARU pretende-se potencializar a

intervenção dos privados, através da criação de es-

tímulos à reabilitação urbana por parte destes pro-

prietários, enquadrados numa estratégia integrada

de reabilitação urbana, articulada com um programa

de investimentos públicos a implementar no Núcleo

Histórico de Constância.

Delimitação da Área de Reabilitação Urbana (ARU) do Centro Histórico de Constância


[ urbanismo ]

Benefícios fiscais na ARU associados aos impostos municipais sobre o património

De harmonia com a alínea c) do n.º 2 do artigo 13.º

do Regime Jurídico da Reabilitação Urbana, a delimi-

tação de uma ARU exige a definição dos benefícios

fiscais associados aos impostos municipais sobre o

património, designadamente o imposto municipal

sobre imóveis (IMI) e o imposto municipal sobre

as transmissões onerosas de imóveis (IMT). Desse

modo promove-se a distinção positiva dos prédios

urbanos reabilitados no que aos impostos sobre pa-

trimónio diz respeito, associando a atuação do mu-

nicípio à discriminação positiva que o próprio Esta-

tuto dos Benefícios Fiscais desde há alguns anos vem

consagrando no sentido de incentivar a reabilitação

urbana. Assim, são conferidos aos proprietários e ti-

tulares de outros direitos, ónus e encargos sobre os

edifícios ou frações compreendidos na ARU de Cons-

tância os seguintes benefícios fiscais:

• aos prédios urbanos objeto de ações de reabilita-

ção é conferida a isenção de IMI por um período

de cinco anos, a contar do ano, inclusive, da con-

clusão da mesma reabilitação;

• são isentas de IMT as aquisições de prédio ur-

bano ou de fração autónoma de prédio urbano

destinado exclusivamente a habitação própria

e permanente, na primeira transmissão onero-

sa do prédio reabilitado, quando localizado na

ARU.

Os sujeitos passivos podem ainda obter um con-

junto de benefícios fiscais decorrentes das ações de

reabilitação que desenvolvam, nos termos do Esta-

tuto dos Benefícios Fiscais, na sua atual redação, no

âmbito do Imposto sobre o Rendimento de Pessoas

Coletivas (IRC), do Imposto sobre o Rendimento de

pessoas Singulares (IRS) e na aplicação do Imposto

sobre o Valor Acrescentado (IVA).

Incentivos de natureza regulamentar Extensivos a todo o território concelhio, existem

já há alguns anos incentivos de natureza regulamen-tar associados à reabilitação urbana que natural-mente têm aplicação direta na ARU de Constância. Estes apoios estão definidos na tabela anexa ao Re-gulamento de Taxas e Outras Receitas, Licenças e Posturas Municipais. Encontram-se ainda definidas compar-ticipações financeiras para obras de conservação de habitações degradadas das famílias de mais fracos recursos do concelho, no âmbito do Programa de Apoio à Conservação de Habitações Degradadas de Pessoas Ca-renciadas (Projeto Viver Constância), cujos montan-tes e tipos de intervenção apoiáveis são fixados em cada ano por deliberação da Câmara Municipal.

Penalizações Atendendo a que um dos principais objetivos da

delimitação da ARU passa pela promoção da inter-venção privada no património particular, entende-se que as medidas estipuladas não se devem limitar a uma discriminação positiva à execução de ações de reabilitação. Assim, no sentido de sensibilizar os pro-prietários relativamente às suas responsabilidades na conservação e manutenção dos prédios urbanos, é proposto o agravamento da taxa de IMI, nos seguin-tes moldes:

• majoração até 30% da taxa de IMI aplicável a prédios urbanos degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conser-vação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens;

• agravamento da taxa de IMI em 30% no caso de imóveis devolutos e em 50% no caso de imóveis em ruínas (estado de conservação de nível pés-simo).

Toda a documentação e informações mais por-menorizadas sobre outros benefícios fiscais e pro-gramas de financiamento disponíveis podem ser consultadas no sítio do município: http://www.cm-constancia.pt/index.php/pt/viver/area-de-reabilita-cao-urbana.


[ rostos ]

Julieta Peixinho76 anosSuinicultora e proprietária de caféMalpique



[ rostos ]

No pequeno largo de Malpique, junto à estrada que sobe para o Campo Militar, está o Café Progres-so. Foi construído em 1960, mas D. Julieta só em 1971 o comprou, dedicando-lhe desde então boa parte da sua energia.

Nesse tempo já distante, há quarenta e tal anos, ainda antes do 25 de Abril, estava no Café Progresso o único aparelho de televisão de Malpique que fun-cionava a bateria por ainda não existir rede elétrica na aldeia. Juntavam por isso muita gente o café e a televisão, o primeiro como lugar de encontro e de conversa, a segunda como meio de informação e de divertimento.

Lá longe, no Ultramar, estava no auge a guerra colonial e era no Campo Militar que se formavam os batalhões para seguir para África. Os juramentos de bandeira e outras cerimónias traziam aqui muitos familiares e amigos dos militares que aumentavam substancialmente a clientela do Café Progresso e o ren-dimento da sua proprietária. Nessa época até tinha quartos de hóspedes no andar de cima para alojar alguns desses forasteiros que aqui queriam pernoi-tar. Era a Pensão Moderna que, como o café, tinha um nome virado para a frente que D. Julieta encontrou na compra e entendeu não mudar.

Hoje está-se menos no café. Há outros interesses e outros lugares que atraem as pessoas, em especial os mais novos. A Pensão Moderna desapareceu e o Café Progresso, mesmo resistindo, está muito longe do movimento que teve nesses seus anos primeiros. Por isso D. Julieta já pensou em arrendá-lo. Diz que cada vez pode menos por causa da idade, que ter empre-gados não compensa, que a despesa é muita e pouco o que dele se retira. Além disso, um café exige gran-de dedicação e disponibilidade, todo o dia, todos os dias, a toda a hora. Não pode uma pessoa ausentar-se, não tem ordem de adoecer nem de ir a algum lado tratar da sua vida. E convém que sempre mostre boa cara e todo o vagar do mundo. Tem de ter espírito

para isto. Como diz D. Julieta, o negócio nasce para toda a gente, mas nem toda a gente nasce para o negócio.

D. Julieta toda a vida trabalhou. Andou na escola e fez a 3.ª classe que era o que havia em Malpique no seu tempo, só em adulta tendo completado a 4.ª para poder tirar a carta de condução. A mãe e o pai não sabiam ler nem escrever, mas quiseram que os filhos aprendessem e assim foi.

Acabada a escola, mandaram-na guardar pássa-ros para a Casta. Guardar pássaros é um jeito de di-zer: o que fazia era espantá-los para que não comes-sem o arroz que precisava de sossego para germinar. Com os seus 10 anos e uma tampa de panela em cada mão, já gritava pelos arrozais Ei, oh, canalha brava!, afastando a passarada e ganhando as primeiras moe-das. Depois, ainda rapariga, carregou muita pedra à cabeça, em gamelas, das encostas da charneca onde a havia para o lugar onde as camionetas militares a viriam recolher para a construção da estrada e das infraestruturas do Campo Militar, instalado no meio do século passado.

Mas do que mais D. Julieta gosta é de criar por-cos. Toda a vida tratou deles, desde a infância na Pu-cariça de Cima, onde nasceu e cresceu, até aos dias de hoje. O pai criava porcos e ela ajudava em solteira. Quando casou, com 18 anos, criou a sua própria sui-nicultura que rapidamente cresceu. Chegou a ter uns 200 animais. Mas foram aumentando as exigências e as despesas: os porcos passaram a ter de ser mani-festados e vacinados, tinham de ter um veterinário e os pocilgos deveriam respeitar um protocolo. Foi por isso que D. Julieta resolveu reduzir os porcos e com-prar o café. Mas nunca se desfez por completo deles.

No pequeno largo de Malpique, onde há tantos anos está, D. Julieta mantém a determinação de mu-lher lutadora que sempre foi, batalhando pelo pro-gresso de que fala o letreiro do café que dá para a rua.

António Matias Coelho

BATALHANDO PELO ProGresso


[ PDM ]

BREVEMENTE EM VIGOR 1

1.ª REVISãO DO PLANO DIRETOR MUNICIPALSob proposta da Câmara Municipal de Cons-

tância, aprovada por unanimidade na sua reunião ordinária de 4 de junho de 2015, a Assembleia Mu-nicipal, na sessão realizada em 26 de junho de 2015, deliberou, por maioria, aprovar a versão final (maio de 2015) da proposta de 1.ª Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Constância. Este plano cons-titui-se como um instrumento fundamental para a gestão e qualificação do território concelhio, sendo importante a sua entrada em vigor para permitir no-vas oportunidades de desenvolvimento e progresso do município.

A sua versão final resultou não só da ponderação

efetuada às participações recebidas durante o pro-cedimento de discussão pública que decorreu de 25 de junho a 17 de setembro de 2014, mas também da inclusão de todas as correções que constavam dos pareceres emitidos após a elaboração da Proposta Final de Plano – versão julho 2013, designadamente na Ficha de Avaliação enviada a 21.08.2013 pela Co-missão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) e no parecer da Comissão Nacional da Reserva Ecológica Nacional (CNREN) de 25.11.2013 onde era recomendada a revi-são da mesma (ambos os pareceres estiveram dispo-níveis para consulta no âmbito da discussão pública).

Número de participações por tipo e origem

Número de respostas, segundo o resultado da ponderação

PONDERAçãO

TOTAL

%N.º

favorável

favorável parcial

desfavorável

previsto no plano parcial

não se aplica 7 35

20 100

1 5

4 20

7 35

1 5

PARTICIPAçãO PÚBLICA

OR

IGEM

TOTAL

TOTAL %

%

TIPO DE PARTICIPAçãO

sugestão

plataforma colaborativa

5 4 4 13 65

2 10

20 1005 546

25 252030

2

2

1 1

1 3 15

2 10

100

via postal

correio eletrónico oficial

formulário de participação

observaçãopedido de

esclarecimento reclamação

(1) Quando for distribuído este número do Boletim Informativo, pode até acontecer que a 1.ª Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Constância já se encontre em vigor, pois na data em que foi redigido este artigo já o Plano foi publicado no Diário da República, em 2 de setembro de 2015, e a sua entrada em vigor depende apenas da publicação da delimitação da Reserva Ecológica Nacional para o município, que é promovida pelo ministério da tutela.


Como é natural, decorrente da oportunidade de analisar de novo com detalhe o conteúdo documental do Plano, foram introduzidas algumas retificações e atualizações de informação (por exemplo, informa-ção sobre projetos a desenvolver ou entretanto já de-senvolvidos pelo município; áreas florestais percorri-das por incêndios), pequenos acertos na classificação e delimitação de classes e categorias de espaço (por exemplo, perímetros associados a compromissos já assumidos – operações de loteamento; identificação dos “espaços centrais” que foram definidos para as sedes das freguesias de Montalvo e de Santa Marga-rida da Coutada e aprovados pela CCDRLVT em re-uniões realizadas em setembro de 2011); clarificação de normas do Regulamento ou retificação de lapsos no conteúdo geral, especialmente no Relatório de Proposta e no Programa de Execução, sem que daqui resultassem inovações ou alterações significativas na Proposta de Plano.

Deste modo, feitas as alterações decorrentes da participação pública e as retificações / atualiza-ções resultantes da análise realizada pelos serviços camarários e dos pareceres emitidos, obtivemos a Proposta Final do Plano que se consubstancia pela clarificação das suas propostas e pela incorporação dos ajustamentos identificados que não desvirtuam o modelo de ordenamento territorial previamente preconizado.

A operacionalização do PDM de Constância pas-sa, entre outros aspetos, pela execução de um con-junto de propostas para o concelho, as quais são materializáveis em investimentos, dando lugar, por um lado, à elaboração de um programa que sistema-

tiza todas as propostas e enuncia o seu faseamento temporal e, por outro, à identificação dos meios de financiamento mobilizáveis para a execução das pro-postas e, bem assim, à indicação das entidades a en-volver na implementação do PDM.

O Programa de Execução do PDM encontra-se subdividido em cinco grandes grupos de interven-ção, que aglutinam as intervenções consideradas prioritárias para o horizonte do Plano: Equipamen-tos, Espaços Verdes, Rede Viária, Infraestruturas Urbanas e Unidades Operativas de Planeamento e Gestão (UOPG). Cada um destes grupos é constituí-do por um conjunto de projetos harmonizados numa lógica de coerência interna, revelando as ações que importa realizar na ótica global do PDM de Constân-cia.

Face à crescente complexidade dos sistemas ur-banos e à necessidade de gerir melhor os recursos existentes, nos quais o solo se constitui como um recurso cada vez mais escasso, foram estabelecidos objetivos para as UOPG que abrangem a totalidades dos espaços para onde se preveem as expansões dos aglomerados, no sentido de instituir a programação de implementação de cada uma, de acordo com uma concretização faseada.

No sítio do município pode ser consultada a versão final do PDM, bem como os documentos re-sultantes da discussão pública e outros que acom-panham o Plano (pareceres, atas de reuniões e deli-berações): http://www.cm-constancia.pt/index.php/pt/viver/ordenamento-do-territorio#conteúdo-do-cumental-da-proposta.

[PDM ]

PONDERAçãO

favorável - 5%

favorável parcial - 20%

desfavorável - 35%

previsto no plano parcial - 5%

não se aplica - 35%

Distribuição percentual das respostas, segundo o resultado da ponderação


[ obras ]

SANTA MARGARIDAPAVIMENTAçãO DO ENTRONCAMENTO DA ESTRADA MILITAR COM A EN 118

PEREIRAMELHORAMENTOS NA MARGEM DA RIBEIRA, NO PONTãO E NA VIA DE ACESSO

MONTALVOASSADORES NO JARDIM PÚBLICO

Depois de várias diligências efetuadas pela Câmara Municipal de Constância, em conjunto com o comando da 1.ª Brigada Mista Independente do Quartel-General de Santa Margarida, junto da Infraestruturas de Por-tugal, foi finalmente executada a pavimenta-ção de toda a área do entroncamento da EN 118 com a estrada militar, incluindo o ramal de ligação à estação do caminho de ferro.

Foram efetuadas por administração direta, recor-rendo aos meios materiais, equipamentos e recursos humanos ao dispor da Câmara Municipal, obras de consolidação junto do pontão localizado mais a ju-sante do aglomerado rural da Pereira sobre a linha de água que percorre toda aquela localidade.

Dos trabalhos efetuados constam a limpeza e co-locação de pedra de enrocamento argamassada para consolidação, quer da margem da ribeira, quer dos encontros do pontão, bem como regularização do pavimento com betão, na via que lhe serve de acesso. A execução destes trabalhos era necessária devido à

existência de assentamentos diferenciais, abatimen-tos e fendas que existiam no pavimento e cuja não regularização, com o aproximar do inverno, poderia originar uma derrocada da via e/ou do encontro do pontão. Foi também executada uma valeta para dre-nar as águas pluviais do arruamento, evitando assim a infiltração na base do pavimento e nos encontros do pontão. Com esta intervenção ficaram garanti-das adequadas condições de segurança rodoviária e devidamente salvaguardados eventuais danos mais onerosos, caso estes trabalhos não fossem realizados atempadamente.

Montalvo já dispõe de dois assadores enquadra-dos no espaço público habitualmente designado Jar-dim Público de Montalvo. A obra foi da total responsa-bilidade da Câmara Municipal e incluiu a execução da fundação em betão e da base de assentamento em betonilha de cimento.

Foi desta forma dada resposta a solicitações ma-nifestadas desde há algum tempo pela população,

em especial por aqueles que residem nas imediações e dentro do aglomerado urbano da sede da fregue-sia de Montalvo. Sendo um equipamento com um investimento pouco relevante, não deixa contudo de constituir uma importante mais-valia para aquela zona verde que se encontra devidamente enquadra-da num espaço público e de lazer tão utilizado pelos munícipes em geral.

O pavimento encontrava-se em adiantado estado de degradação na generalidade da área de intervenção, com acentuados assentamentos diferenciais e fendilhações di-versas e sem sinalização adequada, situação que não permi-tia convenientes condições de segurança rodoviária a quem circulava, quer na estrada nacional, quer nas vias que en-troncam naquele cruzamento.

Depois de efetuada a fresagem do pavimento e removi-da a respetiva camada superficial, foi realizada uma recar-ga de pavimento com uma camada de desgaste em betão betuminoso, em toda a área objeto da intervenção, aguar-dando-se apenas que seja reposta a sinalização horizontal e vertical. Assim que forem concluídos esses trabalhos, es-tarão garantidas as condições de segurança e conforto dos utentes daquelas vias de circulação, com vantagens acres-cidas, quer sob o ponto de vista da qualidade do resultado final e da estética e enquadramento com a envolvente, quer em termos da segurança rodoviária, objetivo aliás principal deste investimento.


EM TODO O CONCELHOEMPREITADA DE requALIFICAção de PAvIMenTos dIversos

[ obras ]

MONTALVOREqUALIFICAçãO DA ESCOLA ADãES BERMUDES

Foram efetuadas diversas obras de requalificação na Escola Adães Bermudes de Montalvo num valor de cerca de 10 000 euros, em virtude de o edifício apresentar já, em especial no exterior, algumas condições de degradação que, a não serem corrigi-das a curto ou médio prazo, poderiam obrigar a investimentos ainda mais avultados.

Destacamos alguns dos trabalhos efetuados: pinturas das paredes ex-teriores, muros de vedação e portões em ferro, manutenção e pintura da estrutura de suporte em madeira, no telheiro localizado no tardoz do edifí-cio, recuperação dos vãos de madeira exteriores (janelas e portas), substi-tuição dos elementos apodrecidos por outros idênticos, picagem, reboco e pintura das paredes interiores nas zonas mais degradadas, designada-

mente na zona da entrada e sala de aula, regularização parcial do pavimento de madeira na sala e hall de entrada, impermeabilização / isolamento com tela betuminosa sobre a laje de cobertura na área de apoio (anexo), localizada no alçado posterior do edifício escolar e limpeza geral do edifício e enceramento do pavimento em parquê de madeira na área da sala no piso térreo.

Foi concluída recentemente a empreitada supra-citada que representou um investimento total de cer-ca de 31 000 euros.

Os trabalhos em causa foram realizados gene-ricamente em toda a área territorial do concelho, de acordo com o previsto no projeto aprovado, com

maior incidência na pavimentação de um estacio-namento contíguo à estrada da Pereira em Vale de Mestre, arruamento e estacionamento em Montalvo, bem como fresagem, limpeza e recarga de pavimen-to com betão betuminoso em diversos arruamentos do concelho onde existiam abatimentos e/ou maior degradação pontual dos mesmos ou cortes decorren-tes da execução de ramais domiciliários de água e/ou esgoto ou de eventuais roturas nas condutas de abastecimento e distribuição de água.

Foi também executada uma passadeira num ar-ruamento em Montalvo e colocada sinalização ho-rizontal no arruamento público em Constância Sul, entre a EN 118 e a ponte metálica sobre o rio Tejo, com o objetivo de delimitar a faixa de rodagem da berma, permitindo desta forma ordenar a circulação rodoviária e garantir adequadas condições de segu-rança dos seus utentes, designadamente no período noturno.


[ associativismo ]

ASSOCIAçãO FILARMóNICA MONTALVENSE 24 DE JANEIRO

SERVIR A COMUNIDADE PELA MÚSICA

A par da banda filarmónica, a associação sempre teve uma escola de música. Acolhe alunos das três freguesias do concelho de Constância e ainda dos concelhos vizinhos de Abrantes, Sardoal, Tomar e Vila Nova da Barquinha.

Em 2009/10 iniciou a participação no ensino ar-ticulado da música em parceria com o Coral Phydel-lius de Torres Novas, que cede os professores e com a Escola Luís de Camões de Constância. As aulas de formação teórica decorrem na escola e a maior parte das de instrumento (clarinete, saxofone, flau-ta, trombone e percussão) na sede da associação. Apenas as aulas de instrumento com menos alunos (trompa, trompete, acordeão, violino e guitarra) são ministradas em Torres Novas.

A associação é ainda responsável pelo ABC da Mú-sica em todos os jardins de infância do concelho, em parceria com a câmara municipal e as juntas de fre-guesia. Uma vez por semana, cada jardim tem uma aula de duas horas que visa sensibilizar os miúdos para a música e contribuir para o seu desenvolvi-mento cognitivo e psicossocial. Alguns deles, natu-ralmente, poderão tomar-lhe o gosto e vir a ser exe-cutantes na banda.

Vivendo com poucos recursos – provenientes das quotas dos associados, das quotas suplementares pela prestação de serviços, do programa de apoio ao associativismo da Câmara Municipal de Constância, das candidaturas a fundos comunitários e das recei-

tas conseguidas nas tasquinhas das Festas do Conce-lho e das Pomonas Camonianas –, a associação tem muita dificuldade em acorrer às despesas que a sua atividade envolve, em especial com o pagamento aos professores e com a aquisição de fardamento e de instrumentos que, sendo obviamente imprescindí-veis, são em geral muito caros. Para ser ter ideia, uma trompa custa uns 2500 euros, uma tuba 4000 e um conjunto de tímpanos, constituído por cinco, à vol-ta de 10 000… Mas, com imaginação e boa vontade, tudo se faz. E há uma regra de ouro na casa: ninguém deixa de estudar música por não ter dinheiro, pagan-do, por exemplo, com trabalho para a associação, na limpeza da sede, nas tasquinhas, no que for preciso e puder fazer.

Dos muitos projetos para o futuro, o presidente da direção, Rui Ferreira, destaca a necessidade de se conseguirem novas instalações, mais adequadas ao número de alunos e à dimensão das atividades que a associação promove.

E todos os anos haverá uma Oficina da Música. Como a que aconteceu num sábado de julho, no salão gentilmente cedido pela Casa do Povo de Montalvo, que pôs de pé uma numerosa plateia a aplaudir os 48 jovens músicos que encheram a tarde de excelente música. E, sobretudo, que encheram de orgulho e de ânimo a Associação Filarmónica, as famílias e estes rapazes e raparigas que, pela música, se elevam e dignificam Montalvo e o concelho de Constância.

Foi fundada em 1986 com o propósito de dar resposta às in-suficiências culturais então sentidas pela população de Mon-talvo. Promover a educação musical das crianças e dos jovens, constituir uma banda filarmónica e participar em atividades culturais na freguesia e fora dela foram objetivos que o traba-lho destes quase 30 anos tornou realidade aos olhos de todos.

Entre a banda, a escola de música e o ensino articulado, movimenta 100 a 120 jovens, um número impressionante para um concelho com pouco mais de 4000 habitantes. É de muita qualidade o produto deste esforço persistente, como bem mostrou o espetáculo de encerramento da 9.ª Oficina da Música realizado em julho. Mas, acima de tudo, a associação forma mulheres e homens responsáveis e exigentes consigo próprios. A música é a maneira de lá chegar.


[ a voz dos eleitos ]

O papel da mulher no desenvolvimento da socie-dade exige o estabelecimento de igualdade de direi-tos entre homens e mulheres.

Portugal está no fundo da tabela da União Euro-peia no que diz respeito à igualdade de género. Ape-nas a Roménia e a Eslováquia estão abaixo do nosso país.

A luta por esta paridade é secular, mas a constata-ção de que sem igualdade entre homens e mulheres não é possível existir desenvolvimento sustentável, é uma conclusão relativamente recente mas óbvia.

A importância deste tema é inquestionável, pois a igualdade de género é o terceiro objetivo do Milénio da Organização das Nações Unidas (ONU): ”igualdade entre sexos e valorização da mulher”. Se o papel da mu-lher for valorizado, terá repercussões positivas em todos os domínios da sociedade, político, económi-co, laboral, pessoal e familiar. Se almejamos atingir

A IGUALDADE DE GÉNEROE O PAPEL DA MULHERNO DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE

uma sociedade ao nível das melhores, como a Suécia, a Dinamarca ou a Finlândia, não podemos ficar de braços cruzados, é preciso continuar a lutar nesse sentido, isto é, interiorizar que a mulher não deva ser vista como um produto de sedução e rejeitarmos liminarmente expressões como “isso é coisa de mulher”.

Sob a ótica da política, embora muita coisa tenha mudado na última década, não tem sido tarefa fácil, principalmente quando levamos em consideração uma sociedade como a nossa, construída sob a égide do machismo, do patriarcalismo, no qual o homem sempre ocupou o espaço público e a mulher o pri-vado.

Também nas diferenças comportamentais entre homens e mulheres no exercício de alguns cargos e funções, a comparação é relativa, pois aspetos como questões morais não se manifestam de forma dife-rente em função do género.

É preciso incluir nos planos de ação mecanismos de implementação natural que reconheçam o papel da mulher.

Defender a igualdade entre homens e mulheres deve começar nas escolas. Ensinar que os direitos deverão ser iguais, assim como as oportunidades e o desempenho, deverão ser temas obrigatórios a par de muitos outros ensinamentos curriculares.

O princípio da igualdade está previsto na Consti-tuição da República Portuguesa: “todos os cidadãos têm a mesma dignidade social e são iguais perante a lei ”.

Cumpra-se.

Filipa Amante Ferreira

Vogal da Assembleia Municipal de Constância

Partido Socialista


A Assembleia Municipal reuniu ordinariamente, no passado dia 25 de setembro de 2015, pelas 20h30, na Sala de Sessões do Edifício dos Paços do Município, com a seguinte ordem de trabalhos:

1. Período reservado à intervenção do público;2. Análise, discussão e eventual aprovação da Percentagem de Parti-

cipação Variável de IRS pretendida pelo Município, para aplicar no ano de 2016, nos termos e em conformidade com o que determinam a alínea c) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 73/2013, de 12 de setembro, na sua versão atua-lizada, conjugado com artigo 26.º da mesma Lei;

3. Análise, discussão e eventual aprovação das Taxas referentes ao IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis, previstas nas alíneas b) e c) do artigo 112.º do Decreto-Lei n.º 287/2003, de 12 de novembro, na sua redação atual, com referência a 2015 e para vigorarem no ano de 2016;

4. Análise, discussão e eventual aprovação do Lançamento de Derrama sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas, relativamente ao rendimento gerado na área do Mu-nicípio, com referência ao ano de 2015 e a aplicar em 2016;

5. Análise, discussão e eventual aprovação da proposta de fixação da Taxa Municipal de Direitos de Passagem a aplicar no ano de 2016;

6. Análise, discussão e eventual aprovação do projeto de Regulamento “Programa Constância Maior Valor”

7. Análise, discussão e eventual aprovação do modelo da estrutura or-gânica e do n.º máximo de unidades orgânicas flexíveis e das subunidades orgânicas do município de Constância;

8. Análise, discussão e eventual aprovação da alteração do Mapa de pessoal de 2015;

9. Análise, discussão e eventual aprovação da Abertura de Procedimen-to Concursal Comum a candidatos sem relação jurídica de emprego públi-co para tempo indeterminado, para a Divisão Municipal Administrativa e Financeira - Assistente Técnico para a subunidade orgânica “atendimento municipal”;

10. Análise, discussão e eventual aprovação da Abertura de Procedi-mento Concursal Comum a candidatos sem relação jurídica de emprego público para tempo indeterminado, para a Divisão Municipal Administrati-va e Financeira - Assistente Técnico para a área do arquivo;

11. Análise, discussão e eventual aprovação da Abertura de Procedi-mento Concursal Comum a candidatos sem relação jurídica de emprego público para tempo indeterminado, para a Divisão Municipal Serviços Téc-nicos - Assistente Operacional para a área do Ambiente e Serviços Urbanos - cemitério;

12. Análise, discussão e eventual aprovação de proposta de Revisão ao Orçamento municipal e GOP’s (Grande Opções do Plano) de 2015;

13. Análise, discussão e eventual aprovação da proposta de aquisição de unidades de participação na A.Logos – Associação para o Desenvolvimento de assessoria e Ensaios técnicos;

14. Análise, discussão e eventual aprovação da proposta de atribuição de despesas de representação aos dirigentes intermédios de 2.º grau do mu-nicípio de Constância;

15. Apreciação de INFORMAÇÃO ESCRITA apresentada pela Presiden-te da Câmara Municipal, nos termos da alínea c) do n.º 2 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro;

16. Outros assuntos de interesse.

[ atividade municipal ]

AVISO N.º 11/2015

SESSÃO DA ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Júlia Maria Gonçalves Lopes de Amorim, Presidente da Câmara Municipal de Constância:Em cumprimento do disposto na alínea d) do n.º 4 do artigo 148.º, em articulação com o n.º 7 do artigo 96.º do Decreto-Lei n.º 380/99, de 22 de setembro

(Regime Jurídico de Instrumentos de Gestão Territorial – RJIGT), alterado e republicado pelo Decreto-Lei n.º 46/2009, de 20 de fevereiro, com as alterações introduzidas pelo decreto-lei n.º 181/2009, de 7 de agosto e pelo decreto-lei n.º 2/2011, de 6 de janeiro e nos termos do previsto na alínea t) do n.º 1 do artigo 35.º e no artigo 56.º do anexo I da lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, que estabelece o Regime Jurídico das Autarquias Locais, torna público que, sob proposta da Câmara Municipal de Constância, aprovada por unanimidade na sua reunião ordinária de 4 de junho de 2015, a Assembleia Municipal, na sessão ordiná-ria realizada em 26 de junho de 2015, deliberou, por maioria, aprovar a 1.ª Revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) de Constância, em conformidade com o disposto no n.º 1 do artigo 79.º do RJIGT.

Torna-se, ainda, público que o referido Plano poderá ser consultado na página oficial da Câmara Municipal de Constância (www.cm-constancia.pt), conforme o artigo 83.º-A e o n.º 2 do artigo 150.º do RJIGT.

Mais se torna público que a revisão do PDM de Constância produz efeitos no dia seguinte à entrada em vigor da portaria que delimitará a Reserva Ecológica Nacional no Município de Constância.

Paços do Município de Constância, 15 de julho de 2015A Presidente da Câmara,

Júlia Maria Gonçalves Lopes de Amorim

REUNIõES DE CÂMARA | Resumo das deliberações9 de abril de 2015

• Aprovação da 5.ª alteração ao Orçamento de 2015• Aprovação das 6.ª e 7.ª alterações ao Orçamento e 4.ª e 5.ª alterações

às Grandes Opções do Plano (PPI e AMR) de 2015• Aprovação de pagamentos no valor de 161 228,19 €

23 de abril de 2015• Aprovação da 8.ª alteração ao Orçamento e 6.ª alteração às Grandes

Opções do Plano (PPI e AMR) de 2015• No âmbito do programa de Financiamento ao Associativismo – Ape-

trechamento de 2014, a Câmara Municipal decidiu apoiar o Clube Estrela Verde com a atribuição de uma comparticipação no valor de 807,29 €, correspondente a 25% do valor gasto com a aquisição de material para a patinagem

• Aprovação da atribuição de um subsídio à Associação Filarmónica Montalvense 24 de Janeiro no valor de 360 € para fazer face a des-pesas com o aluguer de um autocarro para transporte da banda por indisponibilidade do autocarro da Câmara

• No âmbito do programa de Financiamento ao Associativismo – Ape-trechamento de 2014, a Câmara Municipal decidiu apoiar a Asso-ciação Filarmónica Montalvense 24 de Janeiro no valor de 674,99 €, correspondente a 25% do valor gasto com a aquisição de fardamento

• No âmbito do programa de Financiamento ao Associativismo – Ape-trechamento de 2014, a Câmara Municipal decidiu apoiar a Associa-ção Filarmónica Montalvense 24 de Janeiro através da revogação da deliberação de 5 de junho de 2014 em que seja concedido apoio de

25% sobre as despesas apresentadas, nos seguintes termos – apoio à realização de investimento 146,75 € e apoio ao desenvolvimento de atividades 211 €

• Aprovação da atribuição de um subsídio ao Grupo Recreativo e Des-portivo de Vale de Mestre “Os Relâmpagos” no valor 8447 € referente a 25% do valor gasto com trabalhos associados a obras de alteração e remodelação das instalações existentes

• Aprovação da 1.ª revisão dos documentos previsionais para o ano de 2015

7 de maio de 2015• Aprovação de pagamentos no valor de 536 652,58 €• Aprovação da atribuição da medalha do concelho aos bombeiros que

integram a corporação dos Bombeiros Voluntários de Constância com mais de 25 anos de serviço à comunidade

21 de maio de 2015• Aprovação de pagamentos no valor de 112 613,58 €• Aprovação da atribuição de uma comparticipação no valor de 750 €

ao Agrupamento de Escolas de Constância, no âmbito das XX Po-monas Camonianas, para fazer face a despesas com a produção do espetáculo de teatro Tomem Lá do Camões

• Aprovação da atribuição de uma taça à União Jazz Malpiquense para oferta aos participantes do concurso de pesca no Açude de Santa Margarida

• Aprovação da atribuição de uma taça à Casa do Povo de Montalvo para oferta aos participantes do 6.º torneio de futebol juvenil


[ informações úteis ]

CÂMARA MUNICPALGeral ................................................................. 249 730 050

Fax.................................................................. 249 739 514Gabinete da Presidente ................................... 249 730 051

Fax................................................................. 249 730 057Gabinete dos Vereadores ................................ 249 730 054Aprovisionamento ........................................... 249 730 280

Fax.................................................................. 249 730 281Serviços Técnicos ............................................ 249 730 050

Fax.................................................................. 249 739 514Proteção Civil ................................................... 964 819 522Oficinas (Vale de Mestre) ............................... 249 736 620

Horário dos Serviços: 08h30 – 12h00 e 13h00 – 16h30Biblioteca Municipal Alexandre O’Neill ........ 249 739 367

Dias úteis: 10h00 – 18h30Arquivo Municipal .......................................... 249 730 284

Dias úteis: 14h00 – 17h30Centro Ciência Viva – Parque de Astronomia 249 739 066

Fax.................................................................. 249 739 084Telemóvel........................................................911 588 984

Museu dos Rios e das Artes Marítimas .......... 249 730 053Dias úteis, sábados, domingos e feriados: 14h00 – 17h30Encerra à segunda-feira

Parque Ambiental de Santa Margarida .......... 249 736 929De abril a setembro: 08h30 – 20h00Espaço Internet: 09h30 – 20h00De outubro a março: 08h30 – 19h00Espaço Internet: 09h30 – 19h00Aberto todos os dias excepto 1 de janeiro e 25 de dezembro

Borboletário Tropical ....................................... 249 736 929De abril a setembro: 10h00 – 17h30De outubro a março: 10h00 – 16h30

Parque de Campismo Rural de Constância ... 249 739 546 962 134 857

Aberto de maio a setembroReceção: 8h00 – 24h00

Pavilhão Desportivo Municipal ...................... 249 730 059Fax................................................................. 249 730 059

Piscina Municipal ............................................ 249 739 627Posto de Turismo ............................................ 249 730 052

Fax................................................................. 249 730 289Dias úteis: 9h00 – 18h00Sábados e domingos: 11h00 – 13h00 e 14h00 – 18h00 Feriados: 14h00 – 18h00

Loja “Camões com sabor” .............................. 965 228 588Quarta-feira a domingo: 10h30 – 14h00 e 15h00 – 18h30

Sessões da Câmara: às quintas-feiras, quinzenalmenteMercado Mensal: primeiro domingo de cada mêsCódigo Postal: 2250-028 CONSTÂNCIAE-mail: [email protected]: www.cm-constancia.pt

Em caso de situações de rutura ou falhas no fornecimento de água, contacte os canali-zadores Carlos Alberto Calado - 969 423 588 (Constância/Montalvo) ou António Manuel Marques - 962 043 562 (Santa Margarida) ou os encarregados António Valador - 968 337 062 e Manuel Pedro Oliveira - 963 848 232 ou o vereador Arsénio Cristóvão - 964 819 522

JUNTAS DE FREGUESIAConstância ................................... 249 739 050 / 963 575 151Montalvo .............................................................. 249 739 297Santa Margarida da Coutada .............................. 249 736 215

ENSINOAgrupamento de Escolas /Escola Básica e Secundária Luís de Camões ..... 249 730 290Centro Escolar de Constância..........................249 730 290

Centro Escolar de Santa Margarida.....................249 736 237Fax...................................................................... 249 736 771

Escolas do 1º Ciclo:Montalvo

Rua Dr. José Godinho ............................ 249 739 486Rua Júlio Feijão ...................................... 249 739 842

Jardins de Infância:Montalvo .............................................................. 249 739 030Creche da Santa Casa da Misericórdia ............... 249 739 681

BOMBEIROSVoluntários de Constância ................................... 249739 241Secção de Santa Margarida ................................. 249 736 122

INSTITUIçÕES BANCÁRIASCaixa Geral de Depósitos:Constância ..................................................... 249 730 200Campo Militar de Santa Margarida ............... 249 730 210Banco Santander Totta, S.A.:Campo Militar de Santa Margarida .............. 249 730 400Millennium BCP ............................................... 249 000 390

RELIGIãOParóquia de Constância/Paróquia de Montalvo ................... 241 881 108/962 533 073Paróquia de Santa Margarida ......................... 249 736 493

Convento de Nª Sª Boa Esperança (Montalvo).. 249 739 529

SERVIçOS PÚBLICOSCorreios ................................................................ 249 739 614Cons. Registo Civil, Predial e Comercial ............ 249 730 181Repartição de Finanças ....................................... 249 739 218Serviços de Atendimento de Constância da Segurança Social .................. 300 502 502Tesouraria da Fazenda Pública ........................... 249 739 138EDP – Contratos ........................................ 800 505 505 (grátis)EDP – Avarias ......................................... 800 506 506 (grátisEDP – Leituras ....................................... 800 507 507 (grátis)

SAÚDEEmergência ....................................................................... 112Abrantes - Hospital Dr. Manoel Constâncio ..... 241 360 700Centro de Saúde de Constância .......................... 249 730 110 Extensão de Saúde de Montalvo ....................... 249 739 955Posto Médico de Santa Margarida ...................... 249 736 818Tomar - Hospital N.ª Sra. da Graça .................... 249 320 100

Torres Novas - Hospital Rainha Santa Isabel .... 249 810 100

FARMÁCIASConstância ........................................................... 249 739 205Montalvo ............................................................... 249 739 471

Santa Margarida .................................................. 249 736 621

TRANSPORTESEstação Caminho de Ferro Santa Margarida ..... 249 736 221Estação Caminho de Ferro Praia do Ribatejo .... 249 733 686Estação Caminho de Ferro Entroncamento .... 808 208 208

Rodoviária do Tejo (Abrantes) ............................ 241 362 636

TÁXISConstância / Montalvo ............... 965 785 176 / 966 017 144Santa Margarida ......................... 249 736 636 / 249 736 467

DIVERSOSCampo Militar de Santa Margarida .................. 249 730 600Casa-Museu Vasco de Lima Couto ..................... 249 739 640Centro Hípico de Santa Bárbara ......................... 914 213 834Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo .... 249 730 060CPCJ de Constância ............................................. 249 736 476 FAJUDIS – Federação das Associações Juvenis do Distrito de Santarém ..................................... 249 739 508Santa Casa da Misericórdia ................................ 249 730 250

SEGURANçAGNR ............................................... 249 730 070 / 962 092 039

ASSOCIAçÕES E COLETIVIDADESAssociação Cultural e Desportiva Aldeiense ...... 249 736 336Associação Cultural e Desportiva de Santo António .......................... 966 004 016Associação Filarmónica Montalvense 24 de Janeiro ............................ 249 739 140Associação Humanitária de Montalvo .......................... 249 739 425 / 914 395 833

ASSOCIAçÕES E COLETIVIDADES (cont.)Associação para o Desenvolvimento Social e Comunitário “Os Quatro Cantos do Cisne” ..... 249 736 679Associação Popular e Social de Constância /Universidade Sénior de Constância .................... 912 387 131Casa do Povo de Montalvo .................................. 249 739 696Clube Estrela Verde ............................................. 249 739 014Grupo Cultural Emoções de Malpique ................ 915 431 127Grupo Recreativo e Desportivo “Os Relâmpagos” ............................................. 918 588 213JICA - Juventude Inovadora Com Atitude .......... 917 685 869Rancho Folclórico “Os Camponeses” de Malpique ............................... 934 978 857 / 939 550 657Sociedade Recreativa Portelense ........................ 249 736 723União Jazz Malpiquense....................................936 367 639

OUTROSAssociação de Agricultores dos Concelhos deAbrantes, Constância, Sardoal e Mação .............. 249 331 143Associação Comercial e Empresarial dos Concelhosde Abrantes, Constância, Sardoal, Maçãoe Vila de Rei .................................................... 241 362 252Associação Empresarial dos Concelhos de Abrantes e Limítrofes ...................................... 241 372 415Cartório Notarial ................................................ 249 736 758Turismo Centro de Portugal................................ 243 330 330Inatel – Santarém ................................................ 243 332 990Instituto de Emprego e Formação Profissional(Centro de Abrantes) .......................................... 241 379 820Instituto Português do Desporto e Juventude(Santarém) ....................................................... 243 350 410Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém – Torres Novas ............. 249 839 500Nersant – Associação Empresarial da Região de Santarém – Abrantes ..................... 241 372 167Tagus – Associação para o Desenvolvimento Integrado do Ribatejo Interior – Abrantes ......... 241 372 180Zona Agrária – Abrantes ...................................... 241 362 681

PARA FICAR...Constância Casa João Chagas – Alojamento local ................. 249 739 403Constância Guest House - Alojamento local . 926 371 415Quinta de Santa Bárbara – Casa de Campo ....... 249 739 214

Santa Margarida da CoutadaCasa da Aldeia - Alojamento local (Aldeia) ........ 968 338 518Quinta do Outeiro Alto (Vale de Mestre)Alojamento local ....................... 933 697 054 / 936 106 248

PARA COMER...Constância Churrasqueira Manu ........................................... 249 739 305D. José Pinhão ...................................................... 249 739 960Esplanada-Bar Pezinhos no Rio ......................... 249 733 093Leopoldina Tavernas ........................................ 249 736 704Os Arcos ............................................................... 249 739 101Os Lusíadas .......................................................... 249 739 113Refeitório Quinhentista ...................................... 249 739 214Ti Coimbra ........................................................... 249 736 494Trinca-Fortes ....................................................... 241 401 988

MontalvoO Malha-Ferro ...................................................... 249 739 476(só abre para grupos)

Santa Margarida da CoutadaCasa AidaEstrada Nacional 118 ............................................ 249 736 459Casa de Pasto O Manel (só com marcação)Malpique................................................................ 249 736 101Central ParkVale de Mestre...................................................... 249 736 910Pizzaria CamõesMalpique ............................................................... 249 736 152Snack-Bar ProgressoMalpique ............................................................... 249 736 677

1 / 8BOLETIM INFORMATIVO DE CONSTÂNCIA N.º 149 JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2015

INFORMAÇÃO INSTITUCIONAL | Município de Constância

EDITAL N.º 44/2015

Júlia Maria Gonçalves Lopes de Amorim, Presidente da Câmara Municipal de Constância:TORNA PÚBLICO, que a Câmara Municipal de Constância, em sua reunião ordinária realizada no dia 24 de setembro de 2015,

aprovou, por unanimidade, o Projeto de Regulamento Municipal de Venda de Terrenos Municipais Destinados a Construções Urbanas, pelo que, para efeitos do que determinam os artigos 100.º e 101.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei N.º 4/2015, de 7 de janeiro, o mesmo se encontra em consulta pública, por um período de 30 (trinta) dias, contados a partir da data do presente Edital.

O Projeto em causa está disponível para consulta no Serviço de Património, Aprovisionamento e Armazém, sito na Estrada Nacional 3, N.º 13, em Constância, todos os dias úteis, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h30m e no sítio da Internet do Município em www.cm-constancia.pt, devendo os interessados dirigir, por escrito, as suas sugestões à Câmara Municipal, para a morada supra indicada ou através de correio eletrónico para o endereço [email protected], durante o referido período de consulta pública.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo e na página eletró-nica do município, em www.cm-constancia.pt.

Paços do Município de Constância, 28 de setembro de 2015A Presidente da Câmara,


PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE VENDA DE TERRENOS MUNICIPAIS DESTI-NADOS A CONSTRUÇÕES URBANAS

CONSULTA PÚBLICA

PROJETO DE REGULAMENTO PARA VENDA DE TERRENOS MUNICIPAIS DESTINADOS A CONSTRUÇÕES URBANAS

Nota JustificativaA versão atualmente em vigor das “Normas Gerais para Alie-

nação de Terrenos Municipais Destinados a Construções Urba-nas”, propriedade do Município de Constância, remonta a 29 de setembro de 2004, data em que o documento foi aprovado pela Câmara Municipal de Constância.

Decorridos mais de 10 anos, importa proceder à sua adequa-ção, tendo em conta as condições de mercado e socioeconómicas, assim como definir a legislação habilitante que sustenta essas mesmas normas.

O Decreto-Lei n.º 280/2007, de 7 de agosto, aplica às autar-quias locais as disposições relativas aos bens imóveis do domínio público, nada dispondo quanto à alienação de imóveis integrantes do domínio privado, atendendo ao princípio da autonomia admi-nistrativa e financeira das autarquias locais.

Nesta matéria, a Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, alterada pela Lei n.º 69/2015, de 16 de julho, dispõe, na alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º e na alínea g) do n.º 1 do artigo 33.º, sobre a competência para a alienação de bens imóveis integrantes do património mu-nicipal, bem como para a fixação das respetivas condições gerais de alienação.

Assim, importa estabelecer as regras a observar aquando da venda de lotes de terreno destinados a construções urbanas, inte-grantes do domínio privado do Município de Constância.

Quanto aos custos e benefícios das medidas projetadas, pre-vistos no artigo 99.º do código do procedimento administrativo, importa esclarecer:

Benefícios: • Introdução no mercado de lotes de terreno oferecidos a pre-

ços moralizadores, com vista a facilitar às pessoas o acesso à habitação;

• Definição de critérios para que a venda dos lotes de terreno destinados a habitação se processe de forma justa e com re-gras objetivas e transparentes;

• Simplificação, igualdade e rigor no procedimento de venda dos lotes de terreno;

• Criação de condições de habitação para a fixação de famí-lias, particularmente jovens, que se proponham fixar resi-dência na área do Município de Constância, propiciando o aumento da população.

Custos:• Limitação no acesso ao procedimento de venda dos terre-

nos, ficando o mesmo condicionado à disciplina prevista nas normas constantes do regulamento cujo projeto se apresenta para apreciação e aprovação;

• Vinculação do comprador ao cumprimento de prazos para iniciar e concluir a construção da habitação, assim como su-jeição ao ónus de intransmissibilidade.

O Município de Constância, no uso das suas atribuições e competências que lhe estão cometidas pelo artigo 241.º da Cons-tituição da República Portuguesa, pela alínea k) do n.º 1 do artigo 33.º e pela alínea g) do n.º 1 do artigo 25.º, ambos do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, alterada pela Lei n.º 69/2015, de 16 de julho, apresenta o presente projeto de regulamento que se propõe submeter a deliberação do órgão executivo e posterior aprovação por parte do órgão deliberativo, após serem cumpridas as formalidades previstas nos artigos 97.º e seguintes do código do procedimento administrativo, aprovado pelo anexo ao Decre-to-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro.

O início do procedimento foi autorizado por deliberação do órgão executivo de 18/06/2015 e publicitado no sítio institucional do Município – www.cm-constancia.pt – nos termos do artigo 98.º do código do procedimento administrativo.

CAPÍTULO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 1.°Enquadramento Legal

O presente regulamento é elaborado no âmbito da competên-cia da câmara municipal atribuída pela alínea g) do n.º 1 do artigo 33.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, alterada pela Lei n.º 69/2015, de 16 de julho.

Artigo 2.°Objeto e Âmbito de Aplicação

O presente regulamento define as regras aplicáveis à aliena-ção de lotes de terreno destinados a construção urbana (habita-ção), propriedade do Município de Constância.

CAPÍTULO IIPROCEDIMENTO DE ALIENAÇÃO

Artigo 3.°

INFORMAÇÃO INSTITUCIONAL

Município de Constância

2 / 8 BOLETIM INFORMATIVO DE CONSTÂNCIA N.º 149 JULHO / AGOSTO / SETEMBRO 2015


Valores Base de Venda1. O preço base por metro quadrado dos lotes de terreno será

fixado pela Câmara Municipal de Constância, mediante parecer da Comissão de Avaliação do Património Munici-pal, sendo o valor mínimo atribuído aquele pelo qual estão registados no património municipal.

2. Caso seja adotado critério diferente do estabelecido no número anterior, deverá o mesmo ser devidamente fun-damentado.

3. O preço referido no número anterior é atualizado no início de cada ano civil, de acordo com a taxa de inflação, reser-vando a Câmara Municipal o direito de adotar diferente critério.

Artigo 4.°Publicidade da venda

Os lotes de terreno serão postos à venda por deliberação da Câmara Municipal ou por despacho do Presidente da Câmara, no caso de ocorrer delegação de competências, à qual será dada publicidade, mediante éditos de 30 (trinta) dias, com publicação de anúncio num jornal local, podendo também publicar-se noutros jornais, regionais ou nacionais, se assim for deliberado e na página eletrónica do Município, em www.cm-constancia.pt.

Artigo 5.ºConcurso Público

1. A venda dos lotes de terreno será feita mediante concurso público, devidamente publicitado nos termos do artigo an-terior, devendo conter os seguintes elementos:

a) A descrição de cada lote de terreno e respetiva loca-lização;

b) O tipo de construção a que os lotes de terreno se desti-nam e suas caraterísticas;

c) A indicação das áreas de implantação e de construção;d) A indicação do número de pisos permitidos;e) O preço base por lote de terreno;f) A menção da inscrição na matriz e descrição na Con-

servatória do Registo Predial;g) A indicação de outros elementos considerados rele-

vantes.2. No mês de janeiro de cada ano será emitido novo edital,

com os lotes de terreno disponíveis para venda, o qual re-voga o anteriormente em vigor.

Artigo 6.ºConcorrentes

Serão admitidas propostas apresentadas por pessoas indivi-duais, com mais de dezoito anos de idade.

Artigo 7.ºPropostas

Os lotes de terreno serão vendidos por meio de apresentação de propostas, em carta fechada, nos termos abaixo indicados.

1. Os interessados na aquisição dos lotes de terreno deverão ter perfeito conhecimento do “Regulamento de venda de terrenos municipais destinados a construções urbanas”, o qual pode ser solicitado no Serviço de Património da Câ-mara Municipal de Constância ou consultado na página do Município, em www.cm-constancia.pt,» Informação e Apoio ao Munícipe» Documentos Online» Normas, Postu-ras e Regulamentos.

2. As propostas deverão ser apresentadas em subscrito opaco e fechado, endereçado ao Presidente da Câmara Municipal de Constância, identificando-se no exterior do mesmo o proponente e o lote de terreno a que respeita, devendo con-ter todos os elementos de identificação pessoal, residência, número fiscal de contribuinte, assim como a indicação do valor, por algarismos e por extenso, do lote de terreno que pretende adquirir, conforme modelo ANEXO I.

3. As propostas serão entregues no Serviço de Património da Autarquia, sito na Estrada Nacional 3, N.º 13, 2250-028 Constância, durante as horas normais de expediente, entre as 9h00 e as 12h30 e entre as 14h00 e as 16h30.

4. O ato público de abertura das propostas realizar-se-á mensalmente, na primeira quarta feira de cada mês, pelas 14h30m, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Município, com todas as propostas até aí entre-gues, perante a Comissão para esse fim designada, por despacho do Presidente da Câmara Municipal de Constância.

5. No caso de existirem propostas com valores iguais, abrir-se-á imediatamente licitação entre os concor-rentes, com lanços não inferiores a € 100,00 (cem euros), sendo o lote de terreno adjudicado a quem o licitar pelo maior lanço. Inicia a licitação o concorrente que tiver entregue em primeiro lugar a proposta.

6. As propostas que não estejam representadas no ato público de abertura, pelo proponente ou por quem o represente, ou que sejam alvo de desistência, serão consideradas nulas.

Artigo 8.°Adjudicação Provisória

1. A adjudicação de cada lote de terreno é atribuída, pro-visoriamente, pela Comissão, ao concorrente que apre-sente o preço mais elevado para a sua aquisição.

2. No final do ato público de abertura das propostas é elaborado o respetivo auto de adjudicação provisória que será assinado pelos membros da Comissão e pelo adjudicatário provisório ou por quem o represente.

Artigo 9.°Adjudicação Definitiva

1. A decisão de adjudicação definitiva ou não adjudicação compete à Câmara Municipal de Constância ou ao Pre-sidente da Câmara, no caso de se verificar delegação da competência.

2. O adquirente deve ser notificado dessa decisão, por carta registada, com aviso de receção, no prazo máxi-mo de 30 (trinta) dias seguidos, a contar da adjudica-ção provisória.

Artigo 10.°Pagamento

1. O pagamento dos lotes de terreno será feito do seguin-te modo:

a) 10% do valor da adjudicação, no prazo de 15 (quin-ze) dias seguidos, a contar da data da comuni-cação da adjudicação definitiva ao concorrente, como sinal e início de amortização;

b) Os restantes 90% no ato da celebração da escritu-ra de compra e venda.2. O adquirente poderá solicitar prazo de pagamento di-

ferente do estipulado no número anterior, sendo, nes-se caso, objeto de apreciação e despacho do Presidente da Câmara Municipal de Constância.

3. No caso de incumprimento, por parte do adquirente, do disposto nos números anteriores, a adjudicação considera-se anulada, revertendo a importância a que se refere a alínea a) do n.º 1, caso já tenha sido liquida-da, a favor da Câmara Municipal de Constância.

4. A devolução dos valores entretanto pagos, só terá lugar se o adquirente comprovar que a escritura não pode ser realizada por motivos totalmente alheios à sua vontade, designadamente a não obtenção de crédito bancário.

5. Os adquirentes de lotes de terreno usufruem de isen-ção da TMU – Taxa devida pela realização, reforço e manutenção de infraestruturas urbanas.

Artigo 11.ºCondicionantes

1. Os concorrentes a quem venham a ser adjudicados os lotes de terreno, ficam obrigados a:

a) Observar todas as normas dos instrumentos de planeamento em vigor, que poderão ser consulta-




das na página eletrónica do Município de Constância, assim como as respeitantes às operações de lotea-mento, caso aplicável, que podem ser consultadas na Câmara Municipal de Constância, durante as horas normais de expediente;

b) Apresentar o projeto de arquitetura no prazo de 8 (oito) meses a contar da data da adjudicação definiti-va, e os projetos de especialidades no prazo de 6 (seis) meses a contar da data da notificação da aprovação daquele, se o procedimento de controlo administrati-vo aplicável for a licença ou, apresentar o projeto de arquitetura, os projetos de especialidades e demais elementos aplicáveis, no prazo de 10 (dez) meses a contar da data da adjudicação definitiva se o proce-dimento de controlo administrativo aplicável for a comunicação prévia.

c) Iniciar a construção no prazo de 18 (dezoito) meses a contar da data da adjudicação definitiva, em caso de licenciamento e imediatamente após o pagamento das taxas devidas pela comunicação prévia, devendo concluir a construção aprovada no prazo de 24 (vinte e quatro) meses seguintes;

2. Os prazos referidos nas alíneas anteriores poderão ser prorrogados, em casos excecionais, devidamente justifica-dos e aceites pela Câmara Municipal de Constância.

3. Consideram-se concluídas as construções, quando tenha sido emitido o Alvará de Autorização de Utilização.

4. Os lotes de terreno adquiridos e as edificações ou outras benfeitorias nele existentes não poderão ser alienados entre vivos, por qualquer ato ou contrato, gratuito ou one-roso, durante os 10 (dez) anos seguintes, após a emissão do Alvará de Autorização de Utilização. Dentro do referido prazo, a Câmara Municipal de Constância poderá autori-zar a alienação, ponderadas as circunstâncias particulares de cada caso.

Artigo 12.ºDireito de Reversão

1. A falta de cumprimento de qualquer das condições, im-portará a rescisão do contrato, revertendo para o Municí-pio de Constância, o lote de terreno assim como todas as edificações ou outras benfeitorias nele existentes, sem que haja lugar à restituição, pela Autarquia, de qualquer das

importâncias pagas pela aquisição do lote, ou pagamento de qualquer indemnização pelas benfeitorias feitas.

2. A cláusula de reversão constante no presente artigo está sujeita a registo nos termos previstos no Código do Regis-to Predial.

Artigo 13.°Garantias

A Câmara Municipal de Constância poderá autorizar a cons-tituição de hipoteca ou outras garantias reais sobre o lote de terre-no, se ao adquirente se tornar necessário recorrer ao crédito para realização das obras.

Artigo 14.°Escritura de Compra e Venda

1. A escritura de compra e venda do lote de terreno ao adqui-rente será celebrada, em Constância, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar da data da adjudicação defini-tiva, devendo na mesma constar que obedece ao disposto no presente regulamento, em especial no que respeita às condicionantes referidas nos artigos 11.º e 12.º, cujas cláu-sulas devem ser sujeitas a registo, nos termos previstos no Código do Registo Predial.

2. Todas as despesas legais resultantes da celebração da escri-tura serão da responsabilidade do adquirente.

CAPÍTULO IIIDISPOSIÇÕES FINAIS

Artigo 15.ºCasos Omissos e de Interpretação

Os casos omissos assim como quaisquer dúvidas sobre o pre-ceituado no presente regulamento serão resolvidos pela Câmara Municipal de Constância.

Artigo 16.ºResolução de Litígios

É da competência exclusiva do Tribunal Judicial da Comarca de Abrantes a resolução de qualquer litígio resultante da venda dos lotes de terreno.

Artigo 17.ºEntrada em Vigor

O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua publicitação, nos termos legais.

Identificação do imóvel:Localização: …………………………………………………………………………………;Artigo matricial: ………………………………;Descrição na Conservatória: ………………………………………………………..

Local/Data:

“PROPOSTA”

ANEXO I

…………………………………………………… (nome) ………………… (NIF) residente em ………………………………………..., freguesia de ..............................., códi-go postal …………./………, concelho de ……………….…………. propõe o valor de € …………...… (em algarismos), ………………………………..………………..…… (por extenso), pela aquisição do prédio abaixo identificado, cuja venda foi publicitada pelo Edital N.º …………………, de ……/……/……….(data), nos termos e condições constantes no “Regulamento de venda de terrenos municipais destinados a construções urbanas”, do qual tem perfeito conhecimento.

O Concorrente,

EDITAL N.º 51/2015

Júlia Maria Gonçalves Lopes de Amorim, Presidente da Câmara Municipal de Constância:TORNA PÚBLICO, que a Câmara Municipal de Constância, em sua reunião ordinária realizada no dia 10 de setembro de 2015,

aprovou, por unanimidade, o Projeto de Regulamento de preços e tarifas do Município de Constância, pelo que, para efeitos do que

PROJETO DE REGULAMENTO DE PREÇOS E TARIFAS DO MUNICÍPIO DE CONSTÂNCIA

CONSULTA PÚBLICA



Nota JustificativaCom o intuito de uniformizar o procedimento de incidência,

liquidação e cobrança da receita municipal relativa a preços e tari-fas, o Município de Constância elaborou o projeto de regulamento de preços e tarifas dos bens e serviços ao abrigo do artigo 241.º da Constituição da República Portuguesa, da alínea k) do n.º 1 do ar-tigo 33.º e da alínea g) do n.º 1 do artigo 25.º, ambos do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro.

Quanto aos custos e benefícios das medidas projetadas pre-vistos no art. 99.º do código do procedimento administrativo, im-porta esclarecer:

Benefícios:• Estabelecimento das regras inerentes ao processo de co-

brança da receita enquadrável em preços e tarifas do mu-nicípio, aplicável às aquisições ao Município de Constância de bens e serviços por parte dos particulares e de entidades.

Custos:• Impossibilidade de efetuar qualquer cobrança de receita

relativa a preços e tarifas que não respeite o previsto no pre-sente regulamento.

Propõe-se submeter o presente projeto de regulamento a de-liberação do órgão executivo e posterior aprovação por parte do órgão deliberativo, após serem cumpridas as formalidades previs-tas nos artigos 97.º e seguintes do código do procedimento admi-nistrativo, aprovado pelo anexo ao Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro.

O início do procedimento foi autorizado por deliberação do órgão executivo de 26/06/2015 e publicitado no sítio institucional do Município – www.cm-constancia.pt – nos termos do art.º 98.º do código do procedimento administrativo.

CAPÍTULO IDisposições Gerais

Artigo 1.ºÂmbito

O presente regulamento e tabela de preços e tarifas dos bens e serviços aplica-se às aquisições ao Município de Constância de bens e serviços por parte dos particulares e de entidades, que não sejam geradoras de relações jurídico-tributárias.

Artigo 2.ºIncidência subjetiva

Estão sujeitos ao pagamento de preços e tarifas as entidades e os particulares que pretendam adquirir ao Município de Constân-cia de bens e serviços e que, nos termos do presente Regulamento não se achem delas isentos.

Artigo 3.ºMontantes dos preços/tarifas

1. Os montantes dos preços e tarifas na tabela anexa ao pre-sente Regulamento são fixados em obediência ao disposto no artigo 21.º da Lei n.º 73/2013, de 3 de setembro, na sua

versão atualizada, nos termos do qual, “Os preços e demais instrumentos de remuneração a fixar pelos municípios, re-lativos aos serviços prestados e aos bens fornecidos em ges-tão direta pelas unidades orgânicas municipais, não devem ser inferiores aos custos direta e indiretamente suportados com a prestação desses serviços e com o fornecimento des-ses bens sendo esses custos medidos em situação de eficá-cia produtiva.”

2. O estudo económico que fundamenta os requisitos referi-dos no número anterior está à disposição dos interessados no serviço de atendimento da Câmara Municipal de Cons-tância.

CAPÍTULO IIIsenções, reduções e condições especiais de utilização de bens e

serviçosArtigo 4.º

Fotocópias, reproduções e impressões1. A requisição de fotocópias, reproduções, impressões e ser-

viços de natureza similar deve ser efetuada por escrito.2. Ao proceder à requisição o interessado declara que o traba-

lho requerido cumpre a legislação em vigor relativa aos di-reitos de autor e copyright, nomeadamente a Lei 45/85, de 17 de setembro, e os Decretos-Leis n.º 63/85, de 14 de março, n.º 114/91, de 3 de setembro, e n.º 334/97 de 27 de novembro, todos na sua versão atualizada.

3. Os estudantes que requeiram fotocópias ou outras repro-duções no âmbito da realização de trabalhos académicos estão isentos do pagamento dos preços constantes da sec-ção I do capítulo I da tabela de preços e tarifas dos bens e serviços desde que forneçam o papel necessário para o efeito.

4. As associações de interesse público beneficiam da isenção referida na alínea anterior, devendo para o efeito demons-trar tal atribuição.

Artigo 5.ºServiços diversos

1. Os serviços constantes da secção II do capítulo I da tabe-la de preços e tarifas dos bens e serviços do município de Constância serão prestados na medida da disponibilidade dos serviços da Câmara Municipal.

2. São isentas do pagamento do valor previsto no artigo 12.º da tabela de preços e tarifas duas limpezas de fosse por ano aos munícipes cuja habitação não disponha de ramal de esgoto.

3. As normas relativas aos serviços diversos definidos no ar-tigo 13.º da tabela de preços e tarifas de bens e serviços são objeto de regulamento específico.

Artigo 6.ºVenda de artigos diversos

PROJETO DE REGULAMENTO DE PREÇOS E TARIFAS DO MUNICÍPIO DE CONSTÂNCIA

determinam os artigos 100.º e 101.º do Código do Procedimento Administrativo, aprovado pelo Decreto-Lei N.º 4/2015, de 7 de janeiro, o mesmo se encontra em consulta pública, por um período de 30 (trinta) dias, contados a partir da data do presente Edital.

O Projeto em causa está disponível para consulta no serviço de Atendimento Municipal da Câmara Municipal, sito na Estrada Nacio-nal 3, N.º 13, em Constância, todos os dias úteis, das 09h00 às 12h30 e das 14h00 às 16h30m e no sítio da Internet do Município em www.cm-constancia.pt, devendo os interessados dirigir, por escrito, as suas sugestões à Câmara Municipal, para a morada supra indicada ou através de correio eletrónico para o endereço [email protected], durante o referido período de consulta pública.

Para constar se publica o presente Edital e outros de igual teor que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo e na página eletró-nica do município, em www.cm-constancia.pt.

Paços do Município de Constância,9 de outubro de 2015A Presidente da Câmara,




tendida;15. Os pacotes são acumuláveis apenas até ao máximo de 20%

de desconto.16. O pagamento de 3 mensalidades dá direito ao desconto de

15% sobre o valor total seja qual for a modalidade preten-dida;

17. O pagamento da mensalidade relativa ao mês de junho do ano seguinte pode ser faseado até ao último mês do ano civil da inscrição.

18. Aos valores previstos no número 2 do artigo 26.º da tabela de preços e tarifas dos bens e serviços referente à utiliza-ção da Nave do Pavilhão/ Campo de jogos acrescem 25% quando as atividades forem praticadas aos domingos e feriados.

19. A utilização mínima do Campo de Ténis contíguo ao Par-que de Campismo é de uma hora ou múltiplos de hora.

20. Os utentes do Parque de Campismo beneficiam de uma redução de 50 % nos preços/ tarifas praticados no Campo de Ténis.

21. As associações beneficiam de uma redução de 50% nas atividades desenvolvidas no campo de ténis quando as entradas sejam pagas.

22. As crianças até aos 5 anos são isentas nas entradas e esta-dias no Parque de Campismo.

23. Os titulares de Cartão Jovem, os associados da Liga dos Combatentes e os titulares de Carta da Federação Por-tuguesa de Campismo e Caravanismo, agrupamento de escuteiros, associações juvenis inscritas Federação Portu-guesa de Campismo e Caravanismo, agrupamento de es-cuteiros, associações juvenis inscritas no registo nacional de associações juvenis, beneficiarão do desconto de 20 % nos preços/tarifas previstas nos pontos 1 e 2 do artigo 27.º da tabela anexa.

24. Quando detetada a instalação de qualquer equipamento de campismo ou a presença de pessoas sem inscrição, as taxas as aplicar serão acrescidas de 100 % nas seguintes condições:A) Equipamento:

i. Quando for conhecida a data da instalação, desde esse dia até à data de deteção;

ii. Não sendo conhecida a data da instalação, será co-brado um período de trinta dias.

B) Utentes:i. Ocupado o equipamento do utente inscrito, desde a

data dessa inscrição até à data da deteção;ii. Não se verificando a condição prevista na alínea an-

terior será cobrado um período de trinta dias.25. Os grupos compostos por 15 ou mais pessoas beneficiam

de 20% de desconto nas visitas acompanhadas ao Parque Ambiental de Santa Margarida.

26. Para usufruir do empréstimo de jogos tradicionais dispo-níveis no PASM os utentes deverão prestar a caução de 5 euros por jogo.

27. As crianças com menos de 3 anos de idade estão isentas do pagamento das visitas ao Borboletário.

28. Os grupos escolares e outros grupos de visitantes ao Bor-boletário beneficiam de um desconto de 20% desde que a marcação seja feita antecipadamente (com o mínimo de 48 horas).

29. Na cedência dos espaços integrantes do POMTEZE para atividades desenvolvidas por associações de interesse público demonstrado o valor da cedência é reduzido em 20%.

30. Os preços da utilização dos Campos de Futebol de Mon-talvo serão reduzidos em 25% quando as atividades forem desenvolvidas por associações de interesse público.

31. A utilização do espaço Museu Quintas do Tejo / Quinta de D. Maria beneficia de um desconto de 50% quando se tra-tar da realização de eventos de relevante interesse para o Concelho, definidos em regulamento próprio.

Artigo 8.ºZonas de caça municipais

1. Os preços dos artigos disponíveis nos vários serviços da câ-mara são únicos e constam de lista disponível para todos os serviços.

2. Cada serviço elabora uma lista própria dos bens que tem para venda e coloca a lista em local visível e acessível para o utente.

3. O preço de novos bens só poderá ser cobrado e constar das listas anteriores após aprovação dos mesmos pela Câmara Municipal.

Artigo 7.º

Utilização de instalações e equipamentos de uso público1. Os alunos que demonstrem estar a frequentar o ensino

estão excluídos do pagamento do Cartão BMAO (a que se refere o n.º 2 do artigo 21.º da tabela de preços e tarifas dos bens e serviços de Município de Constância) até ao máxi-mo de três emissões.

2. Os valores da cedência da sala polivalente da Biblioteca Alexandre O’Neil quando a cedência é requerida por asso-ciações de interesse público que demonstrem tal atribui-ção são reduzidos a 50% do valor.

3. As crianças até aos 12 anos de idade estão isentas do pa-gamento da entrada no Museu dos Rios e Artes Marítimas definida no n.º 1 do artigo 22.º da tabela de preços e tarifas dos bens e serviços do Município de Constância.

4. As escolas, associações e outras instituições sem fins lu-crativos têm uma redução de 50% no valor da entrada no Museu dos Rios e Artes Marítimas.

5. Os portadores do Cartão Jovem beneficiam de um descon-to de 20 % nas entradas /utilizações dos seguintes equipa-mentos / instalações:

a) Museu dos Rios e Artes Marítimas;b) Campo de Ténis;c) Parque Ambiental de Santa Margarida;d) Borboletário Tropical;e) Parque de Campismo e Caravanismo.

6. Na utilização do ginásio são considerados os seguintes pa-cotes de oferta desportiva:

a) O pacote Hidro / Natação + Ginásio permite 2 utiliza-ções semanais em cada equipamento;

b) O pacote de equipamentos que permite a obtenção de descontos sobre a mensalidade aos indivíduos que frequentem mais do que um equipamento.

c) O pacote familiar que permite aos familiares do utente obterem 10% de desconto sobre a mensalidade;

7. Os utentes com inscrição válida para a Piscina Municipal estão isentos do pagamento da inscrição para o ginásio.

8. O pagamento de 3 mensalidades dá direito ao desconto de 15% sobre o valor total seja qual for a modalidade preten-dida;


10. Os pacotes são acumuláveis apenas até ao máximo de 20% de desconto.

11. Na utilização das Piscinas Municipais são considerados os seguintes pacotes de oferta desportiva:a) O pacote Hidro / Natação + Ginásio permite duas uti-

lizações semanais em cada equipamento;b) O pacote de equipamentos que permite a obtenção

de descontos sobre a mensalidade aos indivíduos que frequentem mais do que um equipamento.

c) AquaMix - desconto de 10% sobre uma das mensalida-des no mesmo equipamento

d) O pacote familiar que permite aos familiares do uten-te obterem 10% de desconto sobre a mensalidade.

12. Os utentes com inscrição válida no ginásio estão isentos do pagamento da inscrição para a Piscina Municipal.


14. O pagamento de 6 mensalidades dá direito ao desconto de 20% sobre o valor total seja qual for a modalidade pre-



Daniel Freire da Encarnação Martins, Vice-presidente da Câmara Municipal de Constância, torna público, que a Câmara Municipal de Constância, em sua reunião ordinária realizada no dia 13 de agosto de 2015, aprovou o Projeto de Regulamento Municipal do Funcio-namento e Gestão dos Refeitórios Escolares, pelo que, para os efeitos do que determinam os artigos 100º e 101º do Código do Procedi-mento Administrativo, o mesmo se encontra em consulta pública.

O Projeto em causa está disponível no Gabinete de Ação Social, Saúde e Educação da Câmara Municipal, sito na Estrada Nacional 3, em Constância, todos os dias úteis das 09h00 às 12h30, e no sítio da internet em www.cm-constancia.pt, devendo os interessados dirigir, por escrito, as suas sugestões à Camara Municipal, dentro do prazo de 30 (trinta) dias, contados a partir da data deste Edital.

Para constar se publica este Edital e outros de igual teor, que vão ser afixados nos lugares públicos de estilo.Paços do Município de Constância, 20 de agosto de 2015.

O Vice-presidente da Câmara,Daniel Freire da Encarnação Martins

EDITAL N.º 34/2015

que são objeto de norma especial.

Artigo 14.ºModo de pagamento

Os preços/tarifas são pagos em moeda corrente, débito em conta, transferência conta a conta, vale postal, multibanco ou por outros meios utilizados pelos serviços dos correios ou pelas insti-tuições de crédito que a lei expressamente autorize.

Artigo 15.ºAtualização

1. Os preços/tarifas previstos na tabela anexa ao presente re-gulamento serão automaticamente atualizadas em janeiro de cada ano, por aplicação do índice de preços ao consumi-dor, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística e rela-tivo aos últimos doze meses conhecidos, arredondando-se o resultado obtido para a unidade monetária imediatamente superior, exceto se a Câmara Municipal de Constância deli-berar em sentido diverso.

2. Não há lugar à atualização anual quando o índice referido na alínea anterior conduzir a uma atualização do preço/ta-rifa de valor negativo.

3. Quando os montantes dos preços/tarifas forem fixados por disposição legal, estas serão atualizadas de acordo com as alterações que o legislador introduzir.

CAPÍTULO IVDisposições finais

Artigo 16.ºDireito subsidiário

Em tudo o que não estiver especialmente previsto no presente Regulamento aplica-se subsidiária e sucessivamente o disposto:

a) na lei das que regula o regime financeiro das autarquias locais;

b) na lei que estabelece o quadro de competências e o regime jurídico de funcionamento dos órgãos das autarquias lo-cais.

Artigo 17.ºNorma revogatória

Com a entrada em vigor do presente regulamento e tabela de preços e tarifas dos bens e serviços consideram-se revogadas todas as normas regulamentares que dispuserem em sentido diverso do que aqui se encontra previsto.

Artigo 18.ºDúvidas e omissões

Os casos omissos e as dúvidas que forem suscitadas na aplica-ção e interpretação do presente regulamento e tabela de preços e ta-rifas dos bens e serviços, que não possa ser resolvidos com recurso ao critério previsto no artigo 9.º do Código Civil, serão submetidos a deliberação dos órgãos municipais competentes.

Artigo 19.ºEntrada em vigor

O presente regulamento e tabela de preços e tarifas dos bens e serviços entra em vigor após a sua publicação nos termos legais.

1. Os preços/tarifas definidos para as atividades de caça res-peitam a legislação em vigor.

2. Nos termos da Portaria prevista no Decreto-Lei n.º 202/2004 de 18 de agosto, os caçadores poderão beneficiar de descontos nas condições aí definidas.

Artigo 9.ºOutras isenções totais ou parciais – casos especiais

1. Por deliberação da Câmara Municipal de Constância, devi-damente fundamentada, podem ainda ser isentas de paga-mento ou ser sujeitas a redução dos preços/tarifas dos bens e serviços outras situações, quando estejam em causa o in-teresse público e fatores de promoção do desenvolvimento económico e do bem estar das populações.

2. O pedido de isenção ou redução do pagamento de preços/tarifas dos bens e serviços contemplado no artigo anterior deve ser apresentado pelo interessado e acompanhado dos documentos que comprovem a sua fundamentação.

Artigo 10.ºPagamentos a terceiras entidades

Sempre que a venda de um bem ou serviço por parte dos ser-viços ou dos órgãos do Município de Constância obrigue ao paga-mento a terceiras entidades, os respetivos montantes acrescerão aos preços/tarifas devidas ao Município de Constância.

CAPÍTULO IIILiquidaçãoArtigo 11.º

Valores dos preços/tarifas1. O valor dos preços/tarifas a cobrar pelo Município de Cons-

tância é o constante da tabela de preços e tarifas dos bens e serviços anexa ao presente regulamento.

2. O valor dos preços/tarifas a liquidar deverá ser arredonda-do, por excesso ou por defeito, para a segunda casa deci-mal (por excesso, caso o valor da casa decimal seguinte seja igual ou superior a cinco, e por defeito, no caso contrário).

3. Os preços de artigos e bens, bem como da prestação de serviços e da cedência temporária de bens e equipamentos que não constem da tabela anexa deverão ser determina-dos através de orçamento fundamentado nas disposições legais aplicáveis e aprovados em reunião da Câmara Mu-nicipal.

4. O valor dos preços e tarifas constantes da tabela de preços e tarifas dos bens e serviços anexa inclui o IVA à taxa legal aplicável.

Artigo 12.ºRecibo

Por todo preço/tarifa pagos, será emitido um recibo com valor fiscal.

CAPÍTULO IVPagamentoArtigo 13.º

Vencimento da obrigação de pagamentoOs preços/tarifas são devidos no momento em que for adqui-

rido o bem ou serviço ao Município de Constância, salvo aquelas



Nota JustificativaO Município de Constância, dando cumprimento ao disposto

na alínea d) do n.º 2 do art.º 23.º do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de Setembro, tem vindo a assegurar a gestão dos refeitórios es-colares da sua competência de forma a possibilitar a criação deste serviço em todos os estabelecimentos de educação pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico.

Com intuito de promover uma melhoria do serviço prestado à população escolar, torna-se necessário uniformizar os procedi-mentos adotados na gestão, funcionamento e utilização dos re-feitórios escolares, bem como clarificar os processos inerentes à faturação e pagamento das refeições escolares.

Quanto aos custos e benefícios das medidas projetadas pre-vistos no art.º 99.º do código do procedimento administrativo, importa esclarecer:

- Benefícios: Melhoria da qualidade do serviço disponibiliza-do pelo Município no âmbito das refeições escolares, garantindo a igualdade no acesso ao mesmo por parte dos interessados;

- Custos: Limitação no acesso ao serviço de refeições dispo-nibilizado pelo Município, ficando o mesmo condicionado ao respeito pelas normas constantes no regulamento cujo projeto se apresenta para apreciação e aprovação.

O Município de Constância, no uso das suas atribuições e as competências que lhe estão cometidas pelo artigo 241.º da Cons-tituição da República Portuguesa, pela alínea k) do n.º 1 do artigo 33.º e pela alínea g) do n.º 1 do artigo 25.º, ambos do anexo I da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, apresenta o presente projeto de regulamento que se propõe submeter a deliberação do órgão executivo e posterior aprovação por parte do órgão deliberativo, após serem cumpridas as formalidades previstas nos artigos 97.º e seguintes do código do procedimento administrativo, aprovado pelo anexo ao Decreto-Lei n.º 4/2015, de 7 de janeiro.

O início do procedimento foi autorizado por deliberação do órgão executivo de 26/06/2015 e publicitado no sítio institucional do Município – www.cm-constancia.pt – nos termos do art.º 98.º do código do procedimento administrativo.

Artigo 1.ºEnquadramento legal

O presente regulamento é elaborado no âmbito da atribuição do Município conferida pelo decreto-lei 399-A/84, de 28 de dezem-bro, o decreto-lei 55/2009, de 2 de março e a lei 75/2013, de 12 de setembro.

Artigo 2.ºObjeto

O presente regulamento estabelece as normas e os princípios gerais respeitantes à gestão, funcionamento, utilização, faturação e pagamento das refeições fornecidas.

Artigo 3.ºÂmbito da aplicação

As normas constantes do presente regulamento aplicam-se aos refeitórios cuja gestão é da responsabilidade do Município de Constância.

Artigo 4.ºComposição da refeição diária

1. A refeição diária é composta pelos elementos abaixo indi-cados e é definida de acordo com as ementas do Ministério de educação:

a) Sopa;b) Prato principal;c) Pão;d) Fruta/Docee) Água;

2. É proibida a confeção de refeições escolares para serem fornecidas fora dos refeitórios escolares, excetuando-se aquelas que, por inexistência de cozinha no estabeleci-mento de ensino, tenham de ser transportadas.

Artigo 5.ºEmentas

1. As ementas são elaboradas em consonância com as emen-tas dos refeitórios escolares sob a responsabilidade do Mi-nistério de Educação, pois têm em atenção os princípios de uma alimentação variada, equilibrada e racional adequada às faixas etárias da população escolar.

2. A divulgação das ementas é feita no site do Município de Constância.

3. A ementa semanal deve ser afixada à entrada de cada esta-belecimento de ensino, em local visível e de fácil acesso a todos os interessados.

Artigo 6.ºPreço das refeições

1. O preço das refeições no período letivo:a) É fixado por despacho ministerial para as refeições

escolares.b) Para os alunos que usufruam do 1º escalão da ação

social escolar, quer no pré-escolar, quer no 1º ciclo, a refeição é gratuita.

c) Para os alunos que usufruam do 2º escalão da ação social escolar, quer no pré-escolar, quer no 1º ciclo, o preço da refeição corresponde a 50% do valor referido no nº1, alínea a)supra.

d) Para trabalhadores dos estabelecimentos de ensino é estipulado para o fornecimento de refeições nos re-feitórios dos serviços e organismos da Administração Pública, nos termos da legislação própria.

2. O preço dos lanches é estipulado pelo órgão executivo da câmara municipal, em conformidade com o apuramento do custo para o Município.

3. O preço das refeições e lanches no período não letivo é fi-xado de acordo com o estipulado pelo órgão executivo da câmara municipal, em conformidade com o apuramento do custo para o Município.

Artigo 7.ºInscrição no serviço de refeições

1. A inscrição no serviço de refeições ocorre, preferencial-mente, aquando da matrícula (ou renovação de matrícu-la), formalizada através do preenchimento de formulário próprio, sendo que a qualquer momento do ano letivo, o encarregado de educação poderá formalizar a inscrição no serviço, após o qual poderá usufruir do mesmo.

2. A inscrição do serviço de refeições poderá ser realizada para todos os dias úteis da semana ou apenas em alguns dias.

3. No caso de necessidade de dieta específica (por intolerân-cia ou alergias alimentares e indicação clínica), deverá ser entregue, em conjunto com o boletim de inscrição a decla-ração médica especificando o tipo de dieta necessária.

Artigo 8.ºAlterações à inscrição ou cancelamento do serviço de refeições

1. Qualquer alteração na inscrição no serviço de refeições ou cancelamento definitivo da mesma, deverá ser formaliza-da/informada pelo encarregado de educação em cada es-tabelecimento de ensino, junto do serviço responsável pela marcação das mesmas.

2. Os dados de identificação dos encarregados de educação devem estar devidamente atualizados (nome, morada, contacto telefónico e endereço eletrónico), devendo em caso de alteração dos mesmos os encarregados de educa-ção informarem o serviço responsável.

Artigo 9ºReserva/Requisição do serviço de refeições

1. A reserva do serviço de refeições obedece ao seguinte pro-cedimento:

PROJETO DE REGULAMENTO MUNICIPAL DE FUNCIONAMENTO E GESTÃO DOS REFEITÓRIOS ESCOLARES



a) A reserva de refeições deverá ser efetuada no serviço responsável até às 16h00, do último dia útil do mês anterior.

b) Quando a criança necessitar de almoçar algum dia da semana para o qual não tenha previamente reservado, poderá o encarregado de educação efetuar reserva, no dia anterior até às 16h00 ou no próprio dia até às 9h30.

c) Não são permitidas marcações de refeições após as 9h30.

d) Não deverá existir mais do que duas faturas em atraso de pagamento, salvaguardando sempre a necessidade de justificação para tal situação.

Artigo 10.ºCancelamento de refeições

1. Se por motivo inadiável a criança não puder almoçar e o (a) Encarregado(a) de Educação deverá avisar até 16h00 do dia anterior, para que o técnico responsável possa desmarcar a refeição.

2. O não cancelamento da refeição até às 16h00 do dia ante-rior, tem como consequência direta o pagamento das res-petivas refeições.

3. Sempre que seja previsível a não utilização por parte do estudante do serviço de refeições (designadamente por ausência ou impedimento), deverá o encarregado de edu-cação informar os serviços competentes.

Artigo 11.ºFaturação e pagamento do serviço de refeições

1. O pagamento das refeições será feito mensalmente após emissão de fatura/recibo no 3º dia útil do mês seguinte, sendo entregue aos encarregados de educação e aos traba-lhadores via e-mail (caso se detenha o correio eletrónico) ou em suporte papel caso os mesmos o solicitem. Será ain-da enviado sms/e-mail de alerta de pagamento da quantia referente às refeições reservadas, com a respetiva referên-cia bancária.

2. A fatura/recibo tem por base o número de refeições forne-cidas mensalmente, de acordo com o mapa de registo.

3. O pagamento poderá ser efetuado em dinheiro, através de referência bancária ou débito direto, até ao dia 14º dia útil do próprio mês.

4. Após a data limite de pagamento, o encarregado de edu-cação será notificado via sms/e-mail da sua dívida com a atribuição de novo prazo de 10 dias úteis, acrescendo juros de mora à taxa em vigor.

5. Aquando da existência de duas faturas em atraso, o servi-ço de refeições será suspenso, sendo dado conhecimento deste incumprimento ao Gabinete de Ação Social, Saúde e Educação para encaminhamento.

6. Da suspensão será dado conhecimento ao encarregado de educação, por carta registada.

Artigo 12.ºEncarregados de educação

1. É da competência dos encarregados de educação:a) Proceder à inscrição do aluno no serviço de refeições;b) Informar, a responsável pela marcação das refeições,

de qualquer alteração dos dados constantes na ins-crição do aluno, nomeadamente morada e contactos telefónicos.

c) Proceder à liquidação das faturas no prazo estipulado;d) Dar cumprimento ao estipulado nos artigos 7º, 8º e 9º,

10ºe 11º do presente regulamento;e) Assegurar que o seu educando tem conhecimento e

cumpre as regras de utilização do refeitório escolar constantes no artigo 14º do presente regulamento.

2. São direitos dos encarregados de educação:a) Ter conhecimento antecipado de ementa;b) Apresentar reclamação, por escrito dirigida ao Muni-

cípio de Constância – GASSE, sobre eventuais itens de faturação (até 4 dias anteriores à data limite de paga-mento da mesma) e /ou outros assuntos relacionados com refeições escolares.

Artigo 13.º

Acesso aos refeitórios1. Poderão usufruir dos refeitórios escolares os alunos das

escolas básicas do 1.º ciclo e jardins de infância da rede pú-blica.

2. Para além dos alunos referidos no número anterior, pode-rão ainda usufruir do serviço de refeições, os trabalhado-res do Agrupamento de Escolas de Constância ou de outra entidade que preste serviço nos estabelecimentos de ensi-no no qual funcione o serviço.

3. Os refeitórios escolares podem ainda ser utilizados no âm-bito de outras atividades devidamente autorizadas pelo Gabinete de Ação Social, Saúde e Educação do Município de Constância.

4. É proibida a presença de pessoas estranhas ao serviço de refeições no espaço do refeitório escolar.

5. Excluem-se do número anterior:a) Representantes do município;b) Representantes do Agrupamento de Escolas de Constân-

cia;c) Representantes da empresa fornecedora do serviço;d) Representantes de outras entidades que operem nesse es-

tabelecimento de ensino.e) Outras entidades/pessoas após autorização do Gabinete

de Ação Social, Saúde e Educação.

Artigo 14.ºRegras de utilização dos refeitórios escolares

1. Os utilizadores dos refeitórios deverão:a) Fazer fila, por ordem de chegada, a fim de levantar o

tabuleiro na sua vez;b) Ter postura correta à mesa;c) Utilizar corretamente os talheres;d) Conversar reservada e discretamente, evitando lesar

os direitos dos outros contribuindo para um ambiente sereno e agradável;

e) Acatar as diretivas dos elementos que se encontrem a vigiar e apoiar os refeitórios escolares;

f) Não brincar com a comida, com a água nem com os utensílios;

g) No final da refeição arrumar a cadeira. No caso dos alunos do 1º ciclo, colocar o tabuleiro nos espaços ade-quados;

h) Não permanecer nos refeitórios escolares após a re-feição.2. Os elementos de apoio e vigilância têm como principal

dever zelar pelo cumprimento das presentes regras de funcionamento, auxiliar os alunos durante as refeições e garantir o comportamento adequado dos mesmos. A sua intervenção deverá assumir um caráter educativo e peda-gógico.

Artigo 15.ºDisposições diversas

1. A empresa fornecedora do serviço deverá cumprir as regras de armazenamento, preparação e confeção de alimentos, bem como de limpeza do espaço.

2. O pessoal afeto aos refeitórios deverá cumprir todas as re-gras de higiene na preparação, confeção e fornecimento de refeições.

3. A empresa fornecedora do serviço deverá preparar as refei-ções necessárias para o transporte para outros estabeleci-mentos de ensino, transporte esse que será efetuado pelo serviço responsável.

Artigo 16.ºCasos Omissos

1. Todas as situações não previstas neste Regulamento serão analisadas e resolvidas pelo Presidente da Câmara Munici-pal de Constância, após parecer emitido pelo Gabinete de Ação Social, Saúde e Educação.

2. A competência referida no número anterior poderá ser delegada.

Artigo 17.ºEntrada em vigor

O presente regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua publicitação, nos termos legais.

constância boletim informativo n.º 149

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