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Considerações Inicias DIRETO INTERNACIONAL

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Page 1: Considerações Inicias DIRETO INTERNACIONAL. Principais marcos históricos Jus gentium Romano; Tratado de Westfalia,1648; Revolução Francesa; Congresso

Considerações Inicias

DIRETO INTERNACIONAL

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Principais marcos históricos

• Jus gentium Romano;•Tratado de Westfalia,1648;•Revolução Francesa;•Congresso de Viena,1815;•Doutrina Monroe,1823;•Ligada das Nações Unidas, ONU.

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Definição

Conjunto de princípios e normas, positivas e

costumeiras , representativas dos direitos e deveres aplicáveis no âmbito da

sociedade internacional.

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Será público quando tratar de direitos e deveres do próprio Estado em suas

relações.

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Será privado quando tratar da aplicação , a particulares

sujeitos de um determinado Estado, de leis civis, comerciais ou penais emanadas de outro

Estado.

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O Direito Internacional Público trata da relação entre os sujeitos do D.I (Estados),

aplicando regras, princípios e costumes internacionais.

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Além dos Estados (a personalidade jurídica

internacional depende do reconhecimento de outros

Estados) outras entidades são admitidas.

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PODEM SER:Criadas artificialmente pelo próprio Estado como Nações Unidas, OEA (Organização dos

Estados Americanos)ou

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CRIAÇÃO DE PARTICULARES, como por exemplo Cruz

vermelha Internacional a Cruz de Malta.

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A sociedade Internacional é formada Pelos Estados, pelos Organismos Internacionais

e pelo Homem.

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Tem como Peculiaridade:Universal,isonômica,

descentralizada, aberta e com direito originário.

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A Formação do Direito Internacional Público requer a conjunção de três elementos

(bases sociológicas).

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1.A pluralidade de Estados soberanos;

2.Comércio internacional;3.Princípios jurídicos

coincidentes;

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FUNDAMENTOS DO DIREITO INTERNACIONAL

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FUNDAMENTO

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o FUNDAMENTO do D.I é a SUBMISSÃO de Estados

soberanos aos mandamentos das normas internacionais.

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FUNDAMENTO

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A pergunta que se faz é sobre

a obrigatoriedade de se cumprir a norma Internacional.

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FUNDAMENTO

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Existem duas teorias que se sobressaíram: a teoria VOLUNTARISTA e a

OBJETIVISTA

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VOLUNTARISTA

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AUTOLIMITAÇÃO (Georg Jellinek): Os Estados soberanos se

submetem ao D.I em razão da autolimitação Voluntária.Há consentimento.

OBJEÇÃO: não poderia o D.I depender exclusivamente da

Intenção do Estado

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FUNDAMENTO

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Teoria da VONTADE COLETIVA (Heirich Triepel 1899): O D.I

resulta da manifestação coletiva dos Estados soberanos

favoráveis à sua formação.Critica a impossibilidade de demonstrar a vontade coletiva.

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FUNDAMENTO

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Teoria da DELEGAÇÃO DO DIREITO INTERNO (Max Wenzel): A obrigatoriedade do D.I tem origem

na Lei Maior de cada um dos Estados soberanos.

OBJEÇÃO: Permite que os estados alterem suas Constituições e o

atual D.I aceito e vigente.

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FUNDAMENTO

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Teoria do CONSENTIMENTO DAS NAÇÕES ( Lawrence,Hall e

Oppenheimm): A vontade majoritária dos Estados

Individualmente considerados legitima e fundamenta o D.I.

OBJEÇÃO O D.I se submete a vontade dos Estados.

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Os OBJETIVISTAS defendem a obrigatoriedade do D.I, com

base nos princípios, costumes e normas.

Cinco desdobramentos.

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Teoria da Norma fundamental, norma-base ou objetivismo

lógico.(Kelsen)A validade da norma Jurídica esta condicionada ao respeito, ao ordenamento jurídico como

um todo.

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A hierarquia da norma deve ser respeitada.

Teoria piramidal de Kelsen.Objeção como explicar a

obrigatoriedade dos costumes

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Teoria sociológica (Leon Duguit).O Direito provem diretamente dos fatos sociais e fundamenta-se no princípio da solidariedade

internacional.OBJEÇÃO alcance do termo

solidariedade

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Teoria do direito natural (Sófocles,Grécia – Cícero,Roma)O Direito natural, superior e apartado das normais estatais,

fundamenta o D.IOBJEÇÃO seu fundamento

permite a injustiça.

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Teoria dos Direitos fundamentais dos Estados(Grotius e Wolff).

A existência dos Estados implica a aquisição dos direitos fundamentais,

os quais embasa o direito internacional.

OBJEÇÃO D.I não é fundamento seguro em razão da mutação do D.I

ao longo tempo.

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Teoria da norma Pacta sunt Servanda (Anzilotti): O direito internacional fundamenta sua obrigatoriedade na adoção de normas Pacta sunt Servanda.

OBJEÇÃO Adoção de um único fundamento para D.I restringe a

atividade do jurista em sua interpretação.