conservando a pureza da doutrina pentecostal

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IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS – MINISTÉRIO BELÉM NO ESTADO DE PERNAMBUCO PASTOR PRESIDENTE: PR. VINICIUS GUSTAVO DE MELO SILVA Conservando a Pureza da Doutrina Pentecostal Culto de Doutrina 23/5/15 SEDE Postado em 17 de junho de 2011 ( Pb. Elton Silva dos Santos) Conservar a pureza da doutrina pentecostal é, em primeiro lugar, aderir à doutrina dos apóstolos, ou seja, acolhê-la, passar a segui-la, crer nela. Doutrina esta que não é outra senão a mesma doutrina dada pelo Senhor Jesus Cristo em Seu ministério terreno (1Co 11:23; 1Pedro 1:12; 1João 1:5; 2:7). A conservação, portanto, está intimamente relacionada com a observância da Palavra de Deus, com a adesão, isto é, a aceitação sem qualquer reserva ou modificação do que está na Bíblia Sagrada. Conservar a verdadeira doutrina pentecostal é, portanto, submeter-se às condições estabelecidas na Palavra de Deus para o homem, sem qualquer modificação do que ali consta. O verdadeiro crente pentecostal é aquele que aceita, sem reservas, o que está contido na Palavra de Deus. “Conservar” é “vigiar”, é “estar atento” para as manifestações espirituais, discernindo aquilo que provém de Deus, daquilo que é ardil do adversário, ardis estes que jamais poderemos ignorar (2Co 2:11). 1. OS FALSOS ENSINOS DOS ÚLTIMOS DIAS Um dos aspectos da conservação é a vigilância constante, a verificação de tudo quanto se apresenta aos nossos sentidos e à nossa mente, para impedir que alguma coisa venha a nos fazer sair do alvo da nossa vocação, venha a nos distanciar da comunhão com o Espírito Santo, venha a perturbar a nossa vida cristã. Por isso, os conservadores sempre são pessoas cuidadosas, pessoas que não aceitam qualquer “novidade” antes de um profundo exame à luz das Escrituras Sagradas. 1. Uma avalanche de heresias. “Heresia” é todo e qualquer ensinamento, todo e qualquer preceito que não se coadune com a verdade de Deus, que se encontra revelada na Bíblia Sagrada. Ao escrever ao jovem pastor Timóteo, Paulo o admoesta para o tempo em que muitos “não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (II Tm. 4.3,4). Rua Treze, Qd M, n 37, Praça Principal - Vila Holandesa, Moreno, Pernambuco, Brasil 1 Home: www.adbelém.com – Fanpage: www.facebook.com/adbelem E-mail: [email protected] – Fone: (81) 3079.3954

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Page 1: Conservando a Pureza Da Doutrina Pentecostal

IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS – MINISTÉRIO BELÉM NO ESTADO DE PERNAMBUCOPASTOR PRESIDENTE: PR. VINICIUS GUSTAVO DE MELO SILVA

Conservando a Pureza da Doutrina Pentecostal – Culto de Doutrina 23/5/15 SEDEPostado em 17 de junho de 2011 (Pb. Elton Silva dos Santos)

Conservar a pureza da doutrina pentecostal é, em primeiro lugar, aderir à doutrina dos apóstolos, ou seja, acolhê-la, passar a segui-la, crer nela. Doutrina esta que não é outra senão a mesma doutrina dada pelo Senhor Jesus Cristo em Seu ministério terreno (1Co 11:23; 1Pedro 1:12; 1João 1:5; 2:7). A conservação, portanto, está intimamente relacionada com a observância da Palavra de Deus, com a adesão, isto é, a aceitação sem qualquer reserva ou modificação do que está na Bíblia Sagrada. Conservar a verdadeira doutrina pentecostal é, portanto, submeter-se às condições estabelecidas na Palavra de Deus para o homem, sem qualquer modificação do que ali consta. O verdadeiro crente pentecostal é aquele que aceita, sem reservas, o que está contido na Palavra de Deus.

“Conservar” é “vigiar”, é “estar atento” para as manifestações espirituais, discernindo aquilo que provém de Deus, daquilo que é ardil do adversário, ardis estes que jamais poderemos ignorar (2Co 2:11).

1. OS FALSOS ENSINOS DOS ÚLTIMOS DIAS

Um dos aspectos da conservação é a vigilância constante, a verificação de tudo quanto se apresenta aos nossos sentidos e à nossa mente, para impedir que alguma coisa venha a nos fazer sair do alvo da nossa vocação, venha a nos distanciar da comunhão com o Espírito Santo, venha a perturbar a nossa vida cristã. Por isso, os conservadores sempre são pessoas cuidadosas, pessoas que não aceitam qualquer “novidade” antes de um profundo exame à luz das Escrituras Sagradas.

1. Uma avalanche de heresias. “Heresia” é todo e qualquer ensinamento, todo e qualquer preceito que não se coadune com a verdade de Deus, que se encontra revelada na Bíblia Sagrada.

Ao escrever ao jovem pastor Timóteo, Paulo o admoesta para o tempo em que muitos “não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas” (II Tm. 4.3,4). Pedro, do mesmo modo, alerta a igreja em relação aos “falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos, repentina perdição” (II Pe. 2.1). Naqueles tempos, os apóstolos lidaram com movimentos anticristãos, dentre eles os judaizantes, que impunham encargos legalistas sobre a igreja como critério para a salvação e os gnosticistas, que a partir de influências filosóficas pagãs, argumentavam que o corpo era descartável, por isso, poderia ser utilizando para pecar. Ao longo da sua história, a igreja sempre precisou responder às ameaças de ensinamentos falsos, heterodoxos (heréticos), distanciados da Palavra de Deus. Nos tempos modernos não poderia ser diferente, pois as portas do inferno continuam pelejando contra a igreja de Cristo, ainda que essa tenha a promessa de que prevalecerá. Os ataques são internos, provenientes dos arraiais evangélicos, especialmente sob a influência dos movimentos pseudopentecostais. Algumas heresias, tais como a teologia da prosperidade (ou da ganância) e da confissão positiva (triunfalismo), estão minando a fé de muitos cristãos, na medida em que esses ensinos tiram o foco da igreja no que é incorruptível, e exacerba a busca desenfreada, e não poucas vezes antiéticas, por bens materiais. Externamente, a igreja tem sido ameaçada pelas influências dos movimentos políticos que impõem uma pauta de interesses contrária aos fundamentos bíblicos. Valores morais cristãos, exarados na Palavra de Deus, estão sendo desconsiderados em favor de um humanismo hedonista (busca incessante do prazer), que distanciados dos princípios do Criador. O que é errado está sendo acatado como certo.

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2. Falsos mestres e falsos profetas. “E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos, repentina perdição” (2Pedro 2:1).

Todo o capítulo 2 de II Pedro trata de um só assunto: os falsos mestres, ou falsos instrutores. É digno de nota que, Pedro, no 1º Capítulo, falou sobre o verdadeiro conhecimento em contraste com os falsos ensinamentos dos hereges. Ao falar, da maneira como fala, no capítulo 2, sobre falsos mestres, ele está também alertando quanto ao perigo de se seguir a falsos ensinamentos.

Nestes tempos pós-modernos, o falso mostra-se tão bem vestido de verdadeiro, que, se possível fosse, enganaria até mesmo os escolhidos. São falsos milagres, falsos milagreiros, falsos ensinos, falsos mestres, falsas profecias e falsos profetas. As igrejas locais estão proliferadas de obreiros corrompidos e distanciados da verdade, como os mestres da lei de Deus, nos dias de Jesus (Mt 24:11-24), e o crente precisa estar informado sobre este fato.

Nem toda pessoa que professa a Cristo é um crente verdadeiro. E podemos dizer que, hoje, nem todo escritor evangélico, missionário, pastor, evangelista, professor, diácono e outros obreiros são aquilo que dizem ser.

Não devemos ficar impressionados quando o pregador só fala o que o povo quer ouvir: promessas de paz, promessas de prosperidade, promessas de milagres e curas. Numa época de crise e desemprego, muitos se aproveitam, pregando prosperidade e bênçãos, enganando até multidões. Que o povo de Deus não se engane! Que o povo de Deus não seja ignorante, mas conheça a Santa Bíblia! Importa ouvirmos a pura e verdadeira Palavra de Deus, a qual nos orienta sobre os nossos pecados e sobre as nossas transgressões.

3. A falta do estudo bíblico no meio pentecostal. Estudar a Bíblia não é apenas lê-la. É aproveitar lições preciosas para o crescimento espiritual, extraindo alimento para a alma. A Bíblia é o Livro de Deus. Ela é a mensagem de Deus para todas as pessoas, em todos os tempos, em todos os lugares. Deus amou o mundo. “[…] Deus, nosso Salvador, que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade” (1 Tm 2.3,4). A Bíblia é a revelação especial de Deus para a humanidade. Ainda que seja o livro mais editado, no mundo, ao longo dos tempos, é, ainda, o livro menos conhecido de muitos povos e nações. O desejo de Deus é que a sua Palavra chegue a todo o ser humano, para que seja lido, apreciado e estudado.

Muitos crentes evangélicos sérios, de forma especial os Pentecostais, conhecem muito pouco as verdadeiras doutrinas bíblicas. Lê-se pouco a Palavra de Deus e estuda-se muito menos. A maioria não frequenta nossas Escolas Bíblicas Dominicais nem tampouco os cultos de ensino. Alimentam-se, tão somente, das mensagens ouvidas no domingo, as quais na maioria das Igrejas ficam “espremidas” entre um longo período de louvor e o término do culto.

Assim, a doutrina bíblica vai sendo, sem que se dê conta, substituídas pelas heresias, ou pelas doutrinas de homens; os bons costumes vão sendo substituídos pelos maus costumes; o Espírito Santo vai sendo “empurrado” para fora das igrejas, enquanto que o mundo, o diabo, com suas sutilezas, e a carne vão ocupando os lugares que vão ficando vazios.

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Muitos crentes embora bem intencionados, mas, por falta de conhecimento bíblico vão se tornando presas fáceis das sutilezas de Satanás, caindo nas malhas dos “falsos profetas, lobos vestidos de ovelhas”.

II. A SUTILEZA DE SATANÁS NO FIM DOS TEMPOS

Sutileza é a arte de agir sem ser notado, ou de conseguir um objetivo sem ter que revelar a verdadeira intenção, apenas insinuando, ou despertando a curiosidade da possível vitima. É usar de astúcia, de artimanha, de artifícios enganadores.

1. Os ardis de Satanás. Satanás desde a sua primeira aparição no relato bíblico já é apresentado como sendo um ser astuto. Ele é apresentado como a serpente, a “mais astuta de todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito” (Gn 3:1).Usando de sutilezas ele enganou Eva, no Paraíso. Em nenhum momento Satanás usou sua força para obrigar a mulher a pecar. Ele não foi rude, não foi ameaçador, não levantou a voz com Eva. Quem age com sutileza, age com inteligência, procurando angariar a confiança, dando credibilidade às suas palavras. Às vezes procura passar a ideia de inocência procurando levar a vitima a se considerar como superior.

Foi assim, muito gentil e com voz aveludada que Satanás se aproximou de Eva, dirigindo-lhe uma pergunta aparentemente nada comprometedora: “… É assim que Deus disse: não comereis de toda árvore do jardim?”. Diante de tanta amabilidade Eva aceitou o diálogo, porém, não mostrou firmeza, pois, em sua resposta não correspondeu aquilo que, de fato Deus havia dito. Nossas dúvidas e inseguranças na Palavra de Deus tornam Satanás mais ardiloso.

Falseando a Palavra, Eva respondeu: “… do fruto das árvores do jardim comeremos, mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais”. Agora Satanás estava em condições de contraditar o próprio Deus, pois, sentiu que já tinha o controle sobre a mulher. Mais uma vez, com muita sutileza, lançou dúvidas quanto à veracidade da Palavra do próprio Deus: “… certamente não morrereis”. Uma maneira muito sutil de afirmar que Deus havia mentido. Não tendo havido nenhuma reação por ter ouvido que a Palavra do Criador não era verdadeira, então Satanás com maior sutileza deu sua cartada final despertando, agora, a soberba e o desejo de ser como Deus: “Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal” (Gn 3:1-5). Sem qualquer ameaça, sem nenhuma palavra forte, apenas na sutileza, Satanás já estava com a mulher na “palma de sua mão”.

2. Palavras persuasivas. “E digo isto para que ninguém vos engane com palavras persuasivas” (Cl 2:4). Neste versículo, Paulo adverte os colossenses que eles não se poderiam deixar enganar por “palavras persuasivas”.

É muito triste vermos, atualmente, pregadores buscando se formar e se aprimorar no conhecimento de técnicas que levem o povo à emoção, ao frenesi (delírio), em especial a chamada “neurolingüística”, gastando horas e horas no aperfeiçoamento destas habilidades ao invés de buscarem a face do Senhor na oração, no jejum e na meditação da Palavra do Senhor.

O nosso cuidado deve ser contínuo para não nos tornarmos presas desses doutores do engano.

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3. “Ninguém vos faça presa sua”. “Tende cuidado para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo e não segundo Cristo” (Cl 2.8).

Satanás é o príncipe da sutileza, ele utiliza-se de todos os meios possíveis para induzir o povo de Deus ao erro. O desejo dele é levar o maior número de pessoas ao inferno. Para isso ele usa até mesmo líderes disfarçados de “homens de Deus”.

A mensagem do evangelho é simples e qualquer ser humano independentemente de seu preparo intelectual e origem, é capaz de entender; basta dar lugar ao Espírito Santo, que convence o homem “do pecado, da justiça e do juízo” (Jo 16.8). O significado de “presa” em Cl 2.8 revela o que acontece, ainda hoje, com os adeptos das seitas. Um dos objetivos dos promotores de heresias é escravizar suas vítimas para terem domínio sobre elas (Cl 2.18; Gl 4.17). Hoje, muitos estão nos grilhões das seitas como verdadeiros escravos. E não apenas das seitas, mas muitos pentecostais estão debaixo de jugo – do legalismo, do não pode – não faças – não toques.

Não nos esqueçamos, que os falsos ensinos são sutilezas e, portanto, não são facilmente verificáveis. Não se trata de absurdos que abandonamos tão logo as ouvimos, mas ensinos e pensamentos que nos deixam intrigados, principalmente para aqueles que se encontram distraídos como era o caso de Eva e, pior, que não têm conhecimento da Palavra de Deus. Como igreja do Senhor, estejamos devidamente preparados, alicerçados na Palavra de Deus, para detectar e combater as muitas sutilezas de Satanás.

III. A IGREJA É A GUARDIÃ DA SÃ DOUTRINA

O contexto evangélico brasileiro tem sido marcado nesses últimos anos pelo superficialismo. A ausência de conhecimento bíblico tem trazido consequências desastrosas a muitas igrejas. Precisamos resgatar o antigo interesse pelo estudo da Bíblia. A doutrina Bíblica é a manifestação da vontade de Deus para o homem. Ela é a substância da fé. Para sermos vencedores como foi Josué, precisamos observar a recomendação que Deus fez a ele:

“Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Js 1:8).

1. A sã doutrina. A primeira nota característica que se escreve a respeito da Igreja Primitiva, a partir do dia de Pentecostes, foi o fato de que “perseveravam na doutrina dos apóstolos” (At 2:42). Nessa Igreja, o trabalho principal dos crentes era encher Jerusalém da doutrina (At 5:28). A preocupação dos apóstolos era orar e ensinar a Palavra de Deus à igreja, ou seja, dar doutrina (At 6:2, 4). Os apóstolos transmitiram os ensinamentos de Jesus com fidelidade: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei” (1Co 11:23a -ARA); “… o que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos…” (1João 1:1-3).

A Igreja primitiva prosperava simplesmente porque dava o primeiro lugar, em sua atividade, à sã doutrina. Isto não quer dizer que a igreja não sofresse oposição, nem que não enfrentasse falsos ensinos e heresias, ao contrário, os cristãos foram martirizados por causa de suas profundas convicções doutrinárias; não abriram mão delas. Ninguém arrisca sua vida por algo em que não acredita fortemente.

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2. Examinando tudo. Paulo exortou a igreja de Tessalônica: “Examinai tudo. Retende o bem” (1Ts 5:21). O dever de examinar as coisas espirituais é fortemente recomendado pelo apóstolo Paulo repetidas vezes. “O homem espiritual julga (examina, ou como está no grego, investiga e decide) todas as coisas” (1Co 2.15).

Devemos avaliar o que ouvimos e reter o que é bom, genuíno e verdadeiro. O padrão pelo qual devemos provar toda pregação e todo ensino é a Palavra de Deus (Hb 5:14), ou mediante a revelação do Espírito Santo – o dom de discernimento (At 5:1-5). O crente não pode deixar-se levar pelos sinais e manifestações sobrenaturais, sem antes ter a certeza de que a sua origem é divina (1 João 4:1-3).

3. Sólido mantimento. A Palavra de Deus, simbolizada pelo Pão, é um alimento sólido, básico, e nutritivo. A Bíblia nos fala de uma comunidade cristã que não havia crescido por falta de conhecimento da Palavra de Deus, como alimento sólido: “Porque, devendo já ser mestres pelo tempo, ainda necessitais de que vos torne a ensinar quais sejam os primeiros rudimentos da Palavra de Deus; e vos haveis feito tais que necessitais de leite e não de sólido mantimento. Porque qualquer que ainda se alimenta de leite não está experimentado na palavra da justiça, porque é menino” (Hb 5:12-13).

Pelo tempo que aqueles crentes Hebreus estavam na Igreja, deveriam ser mestres, diz o escritor. No entanto, não haviam crescido, ou progredido, ou desenvolvido espiritualmente. Continuavam como se fossem novos convertidos, como “meninos inconstantes”, como indoutos.

O que mais se vê nos dias de hoje são crentes que oram em línguas estranhas, profetizam na vida das pessoas, pregam com tanto entusiasmo que impressionam a muitos, mas quando a tempestade vem, eles não resistem e caem por falta de alimento sólido, por não conhecerem as escrituras e nem o poder de Deus (que é revelado em sua própria Palavra).

Todo crente necessita ler e estudar a Bíblia diariamente, para crescer no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo (2 Pedro 3:18).

CONCLUSÃO

Conservar a pureza da doutrina pentecostal é manter sem alteração aquilo que o Senhor nos ensinou através da sua Palavra. É manter a simplicidade do Evangelho tal qual o encontramos nas Escrituras. É reconhecer a necessidade da busca do revestimento de poder e dos dons espirituais. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICASLições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 2011 – Comentarista da Lição nº 12 – José Roberto A. BarbosaLições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 2011 – Comentarista da Lição nº 12 – Francisco A. BarbosaLições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 2011 – Comentarista da Lição nº 12 – Luciano de Paula LourençoLições Bíblicas CPAD – 2º Trimestre de 2011 – Comentarista da Lição nº 12 – Cleiton José

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