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CONSERVAÇÃO E TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DE VACINAS Maria Aparecida Meira Bonfim Enfermeira / COREN 13.485

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Health & Medicine


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Aula elaborada pela Enfermeira Maria Aparecida Meira Bonfim sobre técnicas de imunização

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Page 1: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

CONSERVAÇÃO E TÉCNICAS DE APLICAÇÃO DE VACINAS

Maria Aparecida Meira Bonfim

Enfermeira / COREN 13.485

Page 2: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

INTRODUÇÃO

Conservação é fundamental para garantir a qualidade da vacina desde a produção até o momento da utilização.

Page 3: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

VACINAS: CARACTERÍSTICAS E COMPONENTES

INATIVADAS

Vacina tríplice bacteriana (contra difteria, tétano e coqueluche) Vacina dupla bacteriana ( contra difteria e tétano) Vacina contra hepatite A Vacina contra hepatite B Vacina combinada contra as hepatites A e B Vacina contra o Haemophilus influenzae tipo b Vacinas contra a doença meningocócica Vacinas contra a doença pneumocócica Vacina injetável contra a gripe Vacina contra HPV Vacina injetável contra poliomielite (eIPV)

Page 4: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

VACINAS: CARACTERÍSTICAS E COMPONENTES

VIVAS ATENUADAS

Vacina oral contra a poliomielite (Sabin) Tríplice viral (contra o sarampo / rubéola / caxumba) Vacina contra varicela Vacina contra a febre amarela Vacina contra formas graves de tuberculose (BCG) Vacina contra o rotavírus

Page 5: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

VACINAS: CARACTERÍSTICAS E COMPONENTES

ADJUVANTE Imunopotencializador adicionado à vacina para elevar a

resposta imunológica, como por exemplo, o alumínio.

CONSERVANTES Antibióticos, como por exemplo, gentamicina e neomicina.

Page 6: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

VACINAS: APRESENTAÇÃO

VACINAS LÍQUIDASQuando devidamente conservadas, mantêm sua potência até a data de validade,

independente do manuseio.

VACINAS LIOFILIZADASDevem ser reconstituídas antes do uso. Estes produtos vêm acompanhados de seu

respectivo diluente, não podendo ser trocado ou substituído por outro.

Page 7: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

TERMOESTABILIDADE DOS IMUNOBIOLÓGICOS

A termoestabilidade dos imunobiológicos varia de acordo com as características de cada produto.

Vacinas inativadas: tolerância à elevação de temperatura.

Vacinas vivas: sensíveis à elevação de temperatura.

Recomenda-se que, no serviço de vacinação, os imunobiológicos sejam mantidos em temperatura positiva, entre +2ºC e +8º.

Page 8: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

CONSERVAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS

A conservação de imunobiológicos é realizada por meio do processo que chamamos de REDE ou CADEIA DE FRIO que

compreende seu armazenamento, conservação, distribuição, transporte e manipulação em condições adequadas de

temperatura. Qualquer falha neste processo pode comprometer a qualidade do produto oferecido.

Page 9: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

EQUIPAMENTOS

Page 10: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

COMO ORGANIZAR A GELADEIRA

Page 11: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

COMO TRANSPORTAR IMUNOBIOLÓGICO Acondicionar sempre que possível, em caixas térmicas separadas as

vacinas inativadas e as atenuadas. Retirar as bolsas de gelo reciclável do freezer, deixando-as à

temperatura ambiente entre 15 e 30 minutos, até as gotas de água aparecerem na superfície, pois assim o gelo estará com temperatura em torno de -5º, evitando, portanto, o congelamento das vacinas.

Dispor as vacinas na caixa térmica, deixando-as circundadas (ilhadas) pelas bolsas de gelo reciclável.

Utilizar barreiras de papelão, jornal, saco bola, para evitar o congelamento.

Colocar o bulbo do termômetro de cabo extensor no centro da caixa, entre as vacinas, e fixar o termômetro na parede externa da caixa.

Fechar a caixa térmica (vedando se necessário, a tampa da caixa com fita adesiva) não deixando frestas ou folgas.

Quando acondicionar vacinas vivas e mortas no mesmo isopor , colocar em contato com o gelo as vacinas que “gostam” de frio e deixar as outras mais distantes do gelo.

Page 12: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

APLICAÇÃO DE VACINAS

VIA ORAL

A solução é introduzida na cavidade oral e é utilizada para substâncias que são absorvidas no trato gastrintestinal.

Indicação: Vacina oral antipoliomielite

(Sabin) Rotavírus

Page 13: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

APLICAÇÃO DE VACINAS

VIA INTRADÉRMICA

A solução é introduzida na camada superficial da pele e a absorção é mais lenta.

Indicação: o Vacina BCG, 0,1mL, na inserção

do músculo deltóide direito.

o Teste PPD, na face anterior do antebraço esquerdo.

Page 14: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

APLICAÇÃO DE VACINAS

VIA SUBCUTÂNEA

Também tem lenta absorção, pois se trata de um tecido menos irrigado geralmente indicada para vacinas de vírus atenuado.

Indicação: o Vacinas anti-sarampo, caxumba,

rubéolao Varicelao Febre amarela

Page 15: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

APLICAÇÃO DE VACINAS VIA INTRAMUSCULAR

o Utilizada para administração de soluções irritantes com volume máximo de 5mL em adultos; em crianças, 0,5 a 1mL, no deltóide é considerado seguro. Tem rápida absorção, porque é uma região bastante vascularizada.

Indicação:o Tríplice bacteriana (DTP)o Dupla bacteriana adulto ou infantil

(dT ou DT)o Haemophilus influenzae tipo B, (Hib),o Hepatites A e B o Meningocócica, pneumocócica, HPV,

entre outras.

Page 16: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

APLICAÇÃO DE VACINAS O posicionamento do paciente de modo que relaxe o músculo

mostrou ser capaz de diminuir a dor e o desconforto da injeção.

Page 17: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

APLICAÇÃO DE VACINAS Aplicação Intramuscular (IM) em criança menor de 1 ano.

Page 18: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

IMPORTÂNCIA DAS VACINAS 76% dos pacientes NÃO completam os calendários básicos de

imunização *. Apenas 7% recebem orientação adequada*. 90% dos casos de tétano em SP ocorrem entre adultos*. Hepatite B mata mais que a AIDS.

*Guia Prático de Vacinação em Empresas / SBIM – Isabela Ballalai (2005)

Page 19: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

VACINAS

DIREITO, DEVER E RESPEITO À VIDA

Maria Aparecida Meira Bonfim Enfermeira / COREN 13485

[email protected]

Page 20: Conservação e técnicas de aplicação de vacinas

Esta apresentação está disponível na internet. Acesse: http://www.slideshare.net/mapenf/