consequências espirituais do aborto no plano espiritual

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Page 1: Consequências Espirituais do Aborto no plano Espiritual

Revista Cristã de Espiritismo · 6

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Associação Médico-Espírita da Bahia

MATÉRIA DE CAPA

s complicações clínicasadvindas dos abortos provo-

cados na esfera ginecológica sãoinúmeras e podem, inclusive, de-terminar o êxito letal da mulher.

No campo psicológico, são co-muns os processos depressivossubseqüentes que acometem asmulheres que se submeteram àeliminação da gestação indeseja-da. A sensação de vazio interior,mesclada com um sentimento deculpa consciente e inconsciente,freqüentemente, determina umaacentuada baixa de vibração napsicosfera feminina.

Paralelamente, a ação domagnetismo mental do espíritoexpulso passará gradativamentea exacerbar a situação depressi-va materna.

Como já estudamos, em mui-tos casos, aquele que reencarna-ria como seu rebento estava sen-do encaminhado para um proces-so de reconciliação afetiva. O véudo esquecimento do passado éque possibilitaria a reaproxima-ção de ambos sob o mesmo teto.Com o aborto provocado, à medi-da que o espírito recobra a cons-ciência, passa, nesses casos, aemitir vibrações que, pelo desa-grado profundo, agirão de formanociva na psicosfera materna. Emque pese o esforço protetor exer-cido pelos mentores amigos, emmuitas circunstâncias se estabe-lece o vínculo simbiótico, mergu-

lhando a mãe nos tristes escani-nhos da psicopatologia.

Ao desencarnar, de volta ao pla-no espiritual, a mãe apresentaráem diversos níveis, conforme o seugrau de responsabilidade, distoni-as energéticas que se farão repre-sentar por massas fluídicas escurasque comporão a estrutura de seupsicossoma (corpo espiritual). Ape-sar de serem atendidas com os re-cursos e as técnicas terapêuticasexistentes no mundo astral, a cha-ga energética, em muitos casos, semantém, em função da gravidadee agravantes existentes.

As lesões na textura íntima dopsicossoma a que nos referimos,muitas vezes, só pode ser elimina-da numa próxima encarnação decaracterísticas expiatórias.

Expiação, longe de ter umaconotação punitiva, pois esse cri-tério não existe na planificaçãosuperior, é um método de elimina-ção das desarmonias mais profun-das para a periferia do novo corpofísico. A expiação sempre tem fun-ção regeneradora e construtiva evisa restaurar o equilíbrio energé-tico perdido por posturas desequi-libradas do pretérito.

As deficiências que surgirão nocorpo físico feminino pelo meca-nismo expiatório visa, então, emúltima análise, suprimir o mal,drená-lo para a periferia física.Segundo os textos evangélicos,teríamos a assertiva: “A cada um

Dr. Ricardo Di Bernardi

UMA ANÁLISE CIENTÍFICA DAS CONSEQUÊNCIAS ESPIRITUAIS

DO ABORTO PROVOCADO

AA

Classificação dos chacras (de cimapara baixo) :Coronário:FrontalLaríngico:Cardíaco:

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ENTENDA COMO FUNCIONA O PROCESSO DE FECUNDAÇÃO

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1 – Trompa e ovário: Em cada ovário estão distribuídos pequenos grupos de células chamadas folículos, a cada folículo maduro há a liberação deum óvulo; 2 – Corte transversal do útero, trompa e ovário: Ao ser liberado do ovário, o óvulo maduro é sugado pela trompa, que o levará até o localideal para que ocorra a fecundação; 3 – Fecundação: Quando um espermatozóide, entre milhões, consegue penetrar o óvulo; 4 – Depois de fe-cundado, o óvulo passa a ser chamar ovo: o ovo percorrrerá a trompa em direção ao útero, onde será implantado; 5 – Desenvolvimento e implan-tação do ovo fecundado, no endométrio: até a 4º semana, o novo ser é um conjunto de células em trabalho constante mas de forma irreconhecível;6 – Embrião na 6 º semana de gestação: Na 6º semana o embrião cresce para 23 mm, a sua face tem rosto quase humano e o planejamento básicodos membros se destaca; 7 – Feto na 10 º semana de gestação: No 3º mês ele cresce até 9 cm e 20 gramas e já tem um aspecto de um bebê.

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MATÉRIA DE CAPA

pede que o comando energéticocontrole a fisiologia dos anexosuterinos de forma harmônica.

A trompa, que deveria impul-sionar o ovo em direção ao útero,não consegue atuar corretamentee o óvulo fecundado permaneceno nível tubário (trompa), ali sefixando. As células ciliadas que,com seu movimento rítmico devaivém, varreriam o óvulo fecun-dado no rumo uterino, ao invés domovimento simétrico, à semelhan-ça de um trigal ao vento, agemdescompassadas e irregularmen-te, não logrando o seu intento.

As células que produzem omuco de lubrificação e as célulasintercalares não dispõem da for-ça e coordenação necessárias namucosa da trompa para que acondução endossalpingeana (in-tratrompa) do óvulo, ou mesmosua alimentação, se processe ade-quadamente, pelo deficientefuncionamento hormonal ovaria-no. Ocorre então, pelo exposto, a

gravidez tubária ou prenhez ectó-pica ou, ainda, localização hete-rotópica do ovo.

A gravidez tubária torna-seinviável e gera o aborto espontâ-neo. A lei inexorável da ação ereação se expressando é o que sepercebe nesse fenômeno. A co-lheita obrigatória de hoje motiva-da pela semeadura livre e irres-ponsável do passado. Abortosprovocados ontem determinandoabortos espontâneos hoje.

Chacra genésicoMais uma vez, vale recordar

que o espírito, ou entidade reen-carnante, preso ao ovo fora doendométrio ortotópico (ligaçãonormal) é, sem dúvida, aquele quese afiniza à faixa de culpa em quese sente fixado magneticamente.

Muitas outras situações simila-res ocorrem em conseqüência des-sa alteração do chacra genésico.

Mesmo quando é possível anidação uterina e normal do ovo,ou no endométrio ortópico, sur-gem as situações de placentaçãobaixa ou placenta prévia ocasio-nando graves complicações àgestante.

Ainda enquadradas nas conse-qüências da arritmia do centro ge-nésico, ocorrem os fenômenos dedescolamento prematuro de pla-centa eutópica pela hiperatividadehistolítica da vilosidade corial. Odescolamento prematuro da pla-centa, ou DPP também leva a situ-ações de intensa dificuldade nobinômio materno-fetal, com sofri-mento expressivo para ambos.

de acordo com as próprias obras”.Os desajustes ocorrem inicial-

mente nas energias psicossomá-ticas do chacra genésico, implan-tando-se nos tecidos da própriaalma as sementes que germina-rão no seu novo corpo físico, emencarnação vindoura, como co-lheita de semeadura anterior.

André Luiz, na obra Evoluçãoem Dois Mundos, segunda parte,cap. XIY utiliza a designaçãomiopraxia do centro genésicoatonizado, que determinará gra-ves patologias na gestação outoxemias gravídicas. O chacragenésico desarmonizado pelosabortos anteriores passa a envi-ar estímulos energéticos defeitu-osos à estrutura ginecológica damulher. O óvulo fecundado noterço distal da trompa de Falópiodeveria descer e encaminhar-separa o ninho uterino onde,nidado, desenvolveria a gesta-ção normal. No entanto, aarritmia do chacra genésico im-

Ovulação: as fotografias acima ilustram três momentos da expulsão do óvulo do folículo ovariano, até as tubas uterinas. Nas tubas poderáocorrer o encontro com os espermatozóide, havendo então a fecundação. Caso não encontre o espermatozóide, o óvulo seguirá seu ca-minho, sendo eliminado ao final do ciclo menstrual.

A multiplicação das células do ovo.

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Segundo o médico desencar-nado que ditou a Chico Xavier aobra Evolução em Dois Mundos,também a hipocinesia (diminui-ção da movimentação fisiológica)das células uterinas, que favore-ce o campo para proliferaçãobacteriana ao estreptococo egonococo, pode ser decorrente dadesarmonia do chacra genésico.Enfim, são inúmeras as repercus-sões desse desequilíbrio. Para umestudo mais aprofundado, reco-mendamos, sem dívida, o capítu-lo citado da referida obra.

Aborto espontâneoNas situações em que o dese-

quilíbrio emocional e efetivo doaborto provocado no passadomarcou o organismo perispiritualda mãe, teremos o chacra cardía-co desequilibrado. As forças pro-vindas do chacra citado influenci-am na atividade elétrica do cora-ção e, justamente na época dagestação, pelo estímulo de resso-nância com o passado, levam aodistúrbio e sofrimento cardiovas-cular, com o aumento do volumede plasma na corrente sangüínea,relacionado também ao desequi-líbrio hormonal, gerando sériosproblemas para a mãe e para ofeto, ambos espíritos vinculados asituações desarmônicas de umpassado comum ou afim.

Em determinados casos, a mu-lher, em vidas anteriores, mante-ve-se sintonizada com os deveresda maternidade até a terceira ges-tação, quando partiu para o abor-to criminoso. O registro dos fatosfar-se-á nos núcleos energéticosdo espírito na seqüência cronoló-gica, bem como o desequilíbrioque atinge o chacra genésico e oesplênico do corpo espiritual.

Voltamos à vida física, muitasvezes, em locais onde há deficien-te acesso à assistência médica ehospitalar, reencarnando com RHnegativo e consorciando-se comum companheiro RH positivo. Noterceiro filho, justamente, poderácolher o retorno da situação queseus atos anteriores propiciaram.A incompatibilidade RH determi-nará o aborto espontâneo ou ou-

tras conseqüências, conforme ograu de desarmonia registradonos vórtices energéticos da mãe edo espírito.

Em outros casos, pela hipere-xcitação do campo nervoso, asmulheres que praticam diversosabortos passam a apresentar mo-dificações expressivas na perso-nalidade, registrando no chacracoronário (cerebral) as distoniasenergéticas e abrindo caminhopara a obsessão conseqüente.

Todos os exemplos citados sãosempre flexíveis de acordo com aindividualidade do caso. Proble-mas podem ser abrandadosconsideravelmente em funçãodos atos construtivos e amorososdesempenhados no cotidiano. Sóo amor reconstrói....

Responsabilidade PaternaSe é verdade que a mulher

se constitui no ninhoonde se aconchegamos ovos, que, acalen-tados pelo amor,abrir-se-ão em no-

vos filhotes da vida humana, nãohá como se esquecer da funçãopaterna.

A pretensa igualdade pregadapor feministas, que mais se mos-tram como extremistas, não per-mite que se enxergue pela emba-ciada lente do orgulho, que amulher jamais será igual ao ho-mem. A mulher é maravilho-samente especial para se igualara nós homens.

Já nos referimos às complexasconseqüências para o lado mater-no no caso da interrupção preme-ditada da gestação.

Faz-se necessário, não só poruma questão de esclarecimento,mas até por justiça, estudarmosos efeitos sobre o elemento pater-no que, muitas vezes, é o mentorintelectual do crime.

Em muitos casos,a figura paternaexerce umaimportante influência nadecisão do aborto

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Conseqüênciasparaos pais

Desertando do compromissoassumido, ou pressionando pelaforça física ou mental, o homem,a quem freqüentemente a mu-lher se subordina para manter asobrevivência, obriga a suacompanheira a abortar. Nãoestamos eximindo quem querque seja da responsabilidade,pois cada qual responde peran-te a lei da natureza, proporcio-nalmente à sua participação nosatos da vida. A mãe terá suaquota de responsabilidade, oude valorização, devidamentecodificada nos computadores doseu próprio espírito.

O homem, freqüentemente,obterá na existência próxima acolheita espinhosa da semeadu-ra irresponsável. Seu chacra co-ronário ou cerebral, manipula-dor da indução ao ato delituoso,se desarmonizará gerando on-das de baixa freqüência e eleva-do comprimento ondulatório.Circuitos energéticos anômalosse formarão nesse nível, atrain-do por sintonia magnética ondasde similar amplitude e freqüên-cia, abrindo caminho à obsessãoespiritual.

ObssessoresAs emanações vibratórias do-

entias do seu passado, que jaziamadormecidas, pulsarão estimula-das pela postura equivocada atu-al e abrirão um canal anímico deacesso aos obsessores.

O chacra genésico também re-cebe o influxo patológico de suasatitudes, toma-se distônico e, naseguinte encarnação programaautomaticamente pelos computa-dores perispirituais a fragilidadedo aparelho reprodutor. Objetiva-mente, veremos moléstias testicu-lares e distúrbios hormonais comoreflexos do seu pretérito.

Lembramos sempre que nãose pode generalizar raciocíniosnem padronizar efeitos, poiscada espírito tem um miliar deresponsabilidades e, a cada mo-mento, atos de amor e de cresci-mento interior diluem o carmaconstruído no passado.

Conseqüênciasparao abortado

A especificidade de cada casodetermina situações absoluta-mente individuais no que se refe-re às repercussões sofridas peloespírito eliminado de seu corpoem vias de estruturação.

Se existe na ciência do espíri-to uma regra fundamental querege a lei

de causa e efeito, poderíamosenunciá-la assim: A reação danatureza sempre se fará propor-cional à intencionalidade daação. Isto é, jamais poderemos

afirmar que um determinado atolevará inexoravelmente a umaexata conseqüência.

Quando a responsabilidademaior da decisão coube aos en-carnados, pai e ou mãe, eximindoo espírito de participação volun-tária no aborto, teremos um tipode situação a ser analisada.

O espírito, quando de nívelevolutivo mais expressivo, temreações mais moderadas e tole-rantes. Muitas vezes seria ele al-guém destinado a aproximar ocasal, restabelecer a união ou,mesmo no futuro, servir de ampa-ro social ou efetivo aos membrosda família. Lamentará a perda deoportunidade de auxílio paraaqueles que ama. Não se deixa-rá envolver pelo ódio ou ressen-timento, mesmo que o ato doaborto o tenha feito sofrer física epsiquicamente. Em muitos casos,manterá, mesmo desencarnado,tanto quanto possível, o seu tra-balho de indução mental positivasobre a mãe ou os cônjuges.

Nas situações em que o espí-rito se encontrava em degrausmais baixos da escada evolutiva,as reações se farão de forma maisdescontrolada e, sobretudo, maisagressiva.

Espíritos destinados ao reen-contro com aqueles a quem no pas-sado foram ligados por liamesdesarmônicos, ao se sentirem rejei-tados, devolvem na idêntica moe-da o amargo fel do ressentimento.

Ao invés de se sentirem rece-bidos com amor, sofrem o choque

A partir da 8º semana, ele deixa de ser umembrião e passa a ser chamar feto.

Dentro do pequeno feto, tudo está crescendo, evoluindo e se aprimorando

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emocional da indiferença ou ador da repulsa. Ainda infantis nacronologia do desenvolvimentoespiritual, passam a revidar coma perseguição aos cônjuges ououtros envolvidos na consecuçãodo ato abortivo.

Em determinadas circunstân-cias, permanecem ligados ao cha-cra genésico materno, induzindoconsciente ou inconscientementea profundos distúrbios ginecoló-gicos aquela que fora destinada aser sua mãe. Outros, pela vampi-rização energética, tornam-severdadeiros endoparasitas doorganismo perispiritual, aderin-do ao chacra esplênico, sugandoo fluido vital materno.

Débitos cármicosAs emanações maternas e pa-

ternas de remorso, culpa ou outras,que determinam o estado psicoló-gico depressivo, abrem caminhono chacra coronário dos pais paraa imantação magnética da obses-são de natureza intelectual.

A terapêutica espiritual, alémda médica, reconduzirá todos osenvolvidos ao equilíbrio, emborafreqüentemente venha a ser lon-ga e trabalhosa.

Há também espíritos que, pelarecusa sistematicamente determi-nada em reencarnar, para fugir dedeterminadas situações, rompe-

ram os liames que os unia ao em-brião. Estes terão seus débitoscármicos agravados e muitas ve-zes encontrarão posteriores difi-culdades em reencarnar, sendoatraídos a gestações inviáveis e apais necessitados de vivenciar avalorização da vida.

No entanto, o grande remé-dio do tempo sempre propor-cionará o amadurecimentoe a revisão de posturas queserão gradativamentemais harmoniosas e, so-bretudo, mais cons-trutivas. Todosterão oportu-nidade deamar.

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Responsabilidadeprofissional

A completa ignorância da leida gravidade e sua compreensãonão isenta aquele que arremessaum peso para o alto de receber oimpacto do mesmo sobre sua ca-beça. De uma forma ou de outra,as conseqüências ocorrem pelarazão simples da existência deleis naturais.

Sem dúvida, são inúmeros osfatores atenuantes que reduzema responsabilidade do profissio-nal da área médica praticantedo aborto.

A intenção compassiva dequem sentia uma situação demiserabilidade humana, em quea fome e outros fatores sociaisparecem sufocar aquela que seencontra gestando, podem tersido determinantes para uma to-mada de posição, ainda que equi-vocada, relativa à intervençãomédica pela curetagem uterina.

Para muitos profissionais, sóexiste a vida biológica. Sentimen-to e intelectualidade seriam me-ros atributos do metabolismoneuronal do cérebro. O desco-nhecimento da existência do es-pírito, sua sobrevivência, comuni-cabilidade e reencamação é ain-da comum no meio médico.

Ao desconhecer as razõestranscendentais que fazem al-guém renascer neste ou naquelemeio, nesta ou naquela condiçãoorgânica, parece lógico evitar

que um sofredor ou deficienteseja impedido de existir. E, narealidade, uma visão parcial edistorcida dos fenômenos da vida.Sucede que o desconhecimentoda ciência do espírito leva muitasvezes a uma percepção mera-mente organicista.

Mensurar o débito perante asleis naturais de um profissionalnas condições acima comentadasfica extremamente difícil.

Todos nós, médicos, somosassistidos espiritualmente e ins-truídos constantemente no exer-cício profissional. Cabe a cadaum abrir ou fechar os canaisanímicos para merecer os influ-xos energéticos salutares. Casoestejamos incorrendo em fre-qüentes equívocos éticos, semdúvida, nosso padrão vibratório éque não está permitindo o acessoàs orientações espirituais. Portan-to, assumimos cota de participa-ção nos males produzidos.

Os profissionais do abortoO grande móvel da responsa-

bilidade, no entanto, deve ser ofator intencionalidade.

Freqüentemente, também,são apenas fatores de interessematerial que levam os profissio-nais a tomar a decisão mais fácile rápida, porém destrutiva: abor-tar. Nesse caso, a situação seagrava consideravelmente doponto de vista extrafísico.

Evidentemente, são completa-

mente excluídos de responsabili-dade aqueles que, no cumprimen-to sagrado de seus laboreshipocráticos, executam o aborto nointuito de preservar a vida da ges-tante. Nossa digressão filosófica serefere a situações não inseridas emindicações inevitáveis.

No tocante aos paramédicosnão habilitados e aborteiras profis-sionais clandestinas, o acompan-hamento espiritual trevoso doselementos citados faz inveja àsdescrições dantescas do inferno.

O assessoramento espiritual demédicos e curiosas que se dedicamintegralmente à prática do abortoclandestino é de infundir pavor àsensibilidade de pessoas comuns.

Formas ideoplásticas arac-neiformes, estruturas energéti-cas viscosas e aderentes, ele-mentos espirituais deformados eanimalizados (licantropia ezoantropia) compõem o séquitohorripilante que se fixa nessesambientes. Não seremos minu-ciosos nos comentários parapoupar o leitor da fixação nosterríveis quadros da vampiriza-ção espiritual.

Mesmo nesta encarnação cos-tumam ocorrer fenômenos dedesagregação psíquica nos en-volvidos em comerciar o aborto.Alguns são mergulhados na auraescura e perniciosa dos “abutresespirituais”e adoecem fisicamen-te de dolorosas enfermidades.Outros desestabilizam seu ambi-ente afetivo pela interferênciados obsessores.

Nas encarnações seguintes,haverá conseqüências tanto para ochacra coronário e genésico comopara o esplênico e o cardíaco.

Os sofrimentos que os abortei-ros profissionais poderão atrair,ligados à futura paternidade ematernidade, poderão ocorrer emtodos os níveis e situações pelaatração automática com as víti-mas do passado.

Urge, pois, que semeemos oesclarecimento dado pela ciênciado espírito visando à profilaxia dosofrimento de muitas criaturasencarnadas e desencarnadas.Sempre há tempo...

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MATÉRIA DE CAPA

Feto, na 24º semana de gestação