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  • Conselhos sobre Saúde

    Ellen G. White

    2007

    Copyright © 2013Ellen G. White Estate, Inc.

  • Informações sobre este livro

    Resumo

    Esta publicação eBook é providenciada como um serviço doEstado de Ellen G. White. É parte integrante de uma vasta colecçãode livros gratuitos online. Por favor visite owebsite do Estado EllenG. White.

    Sobre a Autora

    Ellen G. White (1827-1915) é considerada como a autora Ameri-cana mais traduzida, tendo sido as suas publicações traduzidas paramais de 160 línguas. Escreveu mais de 100.000 páginas numa vastavariedade de tópicos práticos e espirituais. Guiada pelo EspíritoSanto, exaltou Jesus e guiou-se pelas Escrituras como base da fé.

    Outras Hiperligações

    Uma Breve Biografia de Ellen G. WhiteSobre o Estado de Ellen G. White

    Contrato de Licença de Utilizador Final

    A visualização, impressão ou descarregamento da Internet destelivro garante-lhe apenas uma licença limitada, não exclusiva e in-transmissível para uso pessoal. Esta licença não permite a republica-ção, distribuição, atribuição, sub-licenciamento, venda, preparaçãopara trabalhos derivados ou outro tipo de uso. Qualquer utilizaçãonão autorizada deste livro faz com que a licença aqui cedida sejaterminada.

    Mais informações

    Para mais informações sobre a autora, os editores ou como po-derá financiar este serviço, é favor contactar o Estado de Ellen G.

    i

    http://www.egwwritings.org/ebookshttp://www.whiteestate.org/about/egwbio.asphttp://www.whiteestate.org/about/estate.asp

  • White: (endereço de email). Estamos gratos pelo seu interesse epelas suas sugestões, e que Deus o abençoe enquanto lê.

    ii

  • iii

  • Prefácio

    No saguão do Hospital Memorial White, fundado em memóriada autora dos “Conselhos” de que se compõe este livro, há umaplaca de bronze com a inscrição:

    “Este hospital é dedicado à memória de Ellen Gould White,cuja longa vida foi com abnegação devotada ao alívio dos ais edores dos enfermos, sofredores e necessitados; e a inspirar moços emoças a que consagrem sua vida à obra dAquele que disse: ‘Curaios Enfermos.’”

    Para os que conheceram a Sra. White, essas palavras estão reple-tas de ternas recordações dos quase incontáveis incidentes da vidadesta amorabilíssima alma. Das mulheres que têm vivido nos tem-pos modernos, nenhuma outra, provavelmente, tem exercido maisprofunda e duradoura influência sobre a vida dos seus semelhantesdo que Ellen G. White. Em nenhum campo foram os seus escritosmais completos e de mais vasto alcance do que no que se relacionacom o cuidado do corpo — o templo do Espírito Santo.

    De muitas e variadas fontes, nos últimos cinqüenta anos, umdilúvio de luz tem sido derramado sobre este tema tão importante.Da mente do renomado Pasteur vieram raios de luz de brilhantee penetrante poder sobre questões relacionadas com saúde e en-fermidades. Dele recebeu o mundo o conhecimento das bactérias,fator geratriz de muitas doenças. De Luís Pasteur veio a cura para ocarbúnculo, devastadora enfermidade que afeta homens e animais.Foi de seu incansável esforço que brotou a descoberta da cura para ahidrofobia, uma das mais terríveis enfermidades de todos os tempos.

    Lorde Lister, aplicando os princípios de Pasteur na cirurgia,tornou esta segura para a humanidade. Seu gênio transformou oshospitais de câmaras de gangrena e horror em lugares de conforto[2]e cura. Ele demonstrou que pus no corte cirúrgico é desnecessário,e reduziu a mortalidade em operações a um número relativamenteinsignificante.

    iv

  • Surgiu então Semmelweiss, obstetra, a quem Kugelman escreveu:“Com poucas exceções o mundo tem crucificado e sepultado osseus benfeitores. Espero que não vos canseis na digna luta queainda permanece em vossa frente.” Foi este Semmelweiss que seengalfinhou com o terrível monstro da febre puerperal, e em cujocérebro martelavam as indagações: “Por que morrem essas mães?Que é a febre puerperal?” Seus esforços custaram-lhe a vida, masele venceu o horrível mal.

    Eu podia continuar a falar das bênçãos que o mundo tem recebidodas mãos de muitos outros, como Koch, Ehrlich, Nicolaier, Kitasato,Von Behring, Flexner, Ronald Ross e inúmeros mais. Mas a EllenG. White foi atribuída uma tarefa diferente. Conquanto a obra desua vida e os seus ensinos estivessem em harmonia com a medicinaverdadeiramente científica, foi no domínio do lado espiritual da artede curar que ela brilhou com o fulgor de santo lampadário. Emmatéria de apelos a homens e mulheres com respeito a seu corpocomo santo legado do Altíssimo, e no que toca a obediência às leisda Natureza e ao Deus da Natureza, ela permanece sem igual. Foi elaquem exaltou a santidade do corpo e a necessidade de colocar todosos apetites e paixões sob o controle de uma consciência esclarecida.Outros deram ênfase à ciência em matéria de saúde; a ela foi deixadoimprimir o espiritual no tratamento do templo do corpo.

    Nenhuma outra pessoa nos tempos modernos penetrou estecampo do esforço espiritual no sentido e na extensão em que ela ofez. Seus esforços foram incansáveis desde sua juventude até o mo-mento de sua morte em idade bem avançada. Em livros, em artigos,em jornais e periódicos, em folhetos e panfletos, constante e infatiga- [3]velmente ela chamou a homens e mulheres, velhos e jovens, em tonsinconfundíveis, a um plano de vida espiritual mais racional, maisalto e mais puro. Da plataforma nas igrejas e nas salas de preleções,em convocações e conferências, sua voz foi continuamente ouvidaapelando para a necessidade de um viver cristão e consagrado emcoisas relativas ao cuidado do corpo. Outros trouxeram à luz fatoscientíficos concernentes a enfermidades, sua causa e sua cura; EllenG. White inculcou aqueles fatos do lado espiritual à mais íntimacidadela da alma de homens e mulheres.

    É próprio, portanto, que embora ela durma em sua quieta sepul-tura, as fatigadas mãos cruzadas sobre o peito virtuoso, suas obras

  • a sigam. É justo que neste volume seus “Conselhos” vivam paraabençoar, fortificar e dirigir a vida dos que procuram indicar aosdemais Aquele que é bendito que, Ele somente, traz a cura em Suasasas.

    Foi o apóstolo Paulo quem escreveu em sua segunda carta aojovem Timóteo:

    “Numa grande casa não somente há vasos de ouro e de prata,mas também de pau e de barro; uns para honra, outros, porém, paradesonra. De sorte que, se alguém se purificar destas coisas, será vasopara honra, santificado e idôneo para uso do Senhor, e preparadopara toda boa obra.”

    Paulo escreveu especialmente com referência aos membros daigreja do Senhor. Mas quão maravilhosamente aplicáveis tambémsão essas palavras às pedras humanas que formam na Terra hojea estrutura da grande casa da arte de curar! Há nela doutores eenfermeiros de ouro, e doutores e enfermeiros de prata, doutores eenfermeiros de madeira e de barro, e alguns para honra e alguns paradesonra. Purificar a grande casa da cura, ajudar a moldá-la segundoa semelhança do Grande Médico, eis o objetivo de “Conselhos.”[4]

    Nesta era sórdida, quando tudo que outrora fora sagrado estásendo comercializado, quando o bezerro de ouro está sendo adoradopor toda parte, há e sempre haverá alguns homens e mulheres ane-lando os mais altos ideais pertinentes a uma profissão superada emsantidade somente pelo ministério da Palavra de Deus. Na esperançade que este volume contribua para o exercício mais santo e maispuro da medicina, e com uma singela oração para que assim suceda,é ele agora lançado a sua missão.

    Percy T. Magan

  • Prefácio para a segunda edição

    Os Depositários têm o prazer de dar a lume a segunda ediçãode Conselhos Sobre Saúde. Dada a público pela primeira vez em1923, esta compilação dos escritos de Ellen G. White sobre saúdeprovou-se uma indispensável obra de referência, e a primeira ediçãoem suas diversas impressões teve saída além da expectativa.

    O texto da obra não sofreu qualquer mudança, tendo sido mantidatambém a paginação original. Um aspecto novo que será muitoapreciado pelo estudioso atento é a inclusão da data do escrito ouda primeira publicação em que apareceu em conexão com a fontede referência para cada artigo. Que este volume em sua nova formapossa continuar a preencher um importante lugar em manter perantea igreja e seu ministério e também seus obreiros do trabalho médicoo significativo lugar de nossa mensagem de saúde, são os sincerosvotos dos publicadores e dos

    Depositários das Publicações Ellen G. White[5]

    vii

  • ConteúdoInformações sobre este livro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . iPrefácio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . ivPrefácio para a segunda edição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . vii

    Seção 1 — A necessidade do mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25Multidões em angústia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

    No caminho da destruição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26Abundam a pobreza e o pecado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27As necessidades dos ricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27Voltar-se para as riquezas terrenas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

    Uma raça degenerada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31A violação da lei física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 32

    O povo de Deus deve permanecer puro . . . . . . . . . . . . . . . . 33A loucura da ignorância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Como nos dias de Noé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

    Necessidade de uma obra de reforma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38A perspectiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

    Deus a fonte de sabedoria e poder . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40Religião e saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41O amor de Cristo um poder vitalizante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43O modo de Cristo curar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44O médico cristão como missionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

    Quem dirá: “envia-me a mim?” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46O cuidado dos enfermos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47Método de evangelismo de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48Trabalhai com entusiasmo e ardor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

    Efeitos dos maus hábitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50Um mundo inadvertido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50

    Seção 2 — Fatores de saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51O conhecimento de princípios elementares . . . . . . . . . . . . . . . 52

    Indispensável negação própria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53Responsabilidade dos pais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

    A sabedoria das obras de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55Governai o corpo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 56Apego a um regime simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

    viii

  • Conteúdo ix

    Comprados por Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59A recompensa da santidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59A obra da santificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60A carreira cristã . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

    Desenvolvei a habilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64Temperança em todas as coisas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65O mundo não serve de norma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68Exercício físico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

    Resfriados e ar frio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70Inatividade e fraqueza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

    Ar puro e luz solar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72A saúde da enfermeira deve ser considerada . . . . . . . . . . . . 73

    Respiração profunda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 76Superstições com relação ao ar noturno . . . . . . . . . . . . . . . . . . 77A influência do ar puro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 78Higiene escrupulosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79Usar alimento simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81Hábitos físicos e saúde espiritual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82

    A experiência de Daniel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82A santificação um princípio vivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84

    Abstinência de alimentos cárneos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 88Fugi da glutonaria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89Lições da experiência de João Batista . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 90Bondade e retidão na vida conjugal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93

    Paixão não é amor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 93Cuidado da esposa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94Importante o controle do apetite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95É indispensável ambiente agradável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96

    Conselhos relacionados com a maternidade . . . . . . . . . . . . . . . 97A alimentação da criança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 97

    Recusai o vício de fumar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99O uso do fumo uma ofensa a Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99Requerida limpeza rigorosa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100

    O uso do fumo contrário à piedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101O homem propriedade de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101Um lamentável mau emprego dos recursos . . . . . . . . . . . . 102As sensibilidades naturais são amortecidas . . . . . . . . . . . . 102

    Veneno ardiloso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 103

  • x Conselhos sobre Saúde

    Abstinência de narcóticos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 104Abnegação e oração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 106Efeitos prejudiciais do chá e café . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107

    O chá e o café não alimentam . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 107A condescendência consigo mesmo desagrada a Deus . . . 108

    Evitai o uso de drogas venenosas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109As drogas não curam as moléstias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109O poder restaurador da natureza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110Remédios naturais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110

    Roupas saudáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 111O poder da vontade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 114Ocupação adequada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 115Controlai a imaginação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116Moderação no trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 119Temperança no trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 120Ordem e limpeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122

    Um indício externo de pureza interior . . . . . . . . . . . . . . . . 122O exemplo da mãe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123Ensinando verdades espirituais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124

    Banhos freqüentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125Como preservar nossas sensibilidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . 126

    A um irmão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 127Seção 3 — O regime alimentar e a saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129

    A relação do regime alimentar para com a saúde e a moral . 130O desenvolvimento próprio, um dever . . . . . . . . . . . . . . . . 130Tentação por meio do apetite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131O apetite dominou os antediluvianos . . . . . . . . . . . . . . . . . 132A intemperança após o dilúvio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132A experiência de Esaú . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132Israel desejou as panelas do Egito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133Intemperança e crime . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 133Nossos jovens precisam de domínio próprio . . . . . . . . . . . 134A responsabilidade dos pais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 135Males do uso da carne . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 136O preparo de alimento apropriado um dever . . . . . . . . . . . 137O comer erroneamente destrói a saúde . . . . . . . . . . . . . . . . 138Comer com demasiada freqüência, causa de dispepsia . . . 139Males a serem evitados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140

  • Conteúdo xi

    Comer devagar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140O poder do apetite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 143

    Uma solene responsabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144O efeito dos alimentos estimulantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . 144Resultados da condescendência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 146

    Fidelidade na reforma da saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147Responsabilidade pessoal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 147Vigor mediante a obediência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 148A alimentação cárnea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 149“Para a glória de Deus” . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 152O ensino dos princípios de saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 153Exageros no regime alimentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 154O regime alimentar em países diversos . . . . . . . . . . . . . . . . 155Palavras aos vacilantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

    Participantes da natureza divina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 158O resultado de desatender a luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 159Fidelidade às leis da saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 160Cozinha saudável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161Aprendei a cozinhar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163A habilidade mais necessária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164Pão prejudicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167Mudança de regime . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 168Combinação prejudicial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 169Alimentos sem sabor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 171Regime alimentar pobre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 172Extremos do regime alimentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 174Comer em excesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178

    O estômago necessita de descanso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 178Mães atarefadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 180A glutonaria um pecado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 181Evitai as falsas normas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183

    Seção 4 — A vida ao ar livre e a atividade física . . . . . . . . . . . . 185O exemplo de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 186A natureza um compêndio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188No campo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190A fonte da cura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 192O valor da vida ao ar livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193

    A natureza, o médico divino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 193

  • xii Conselhos sobre Saúde

    Os exercícios salutares operarão milagres . . . . . . . . . . . . . 194Um pequeno hospital rural . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195Lições objetivas vivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 195

    Exercício, ar e luz solar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 197O plano original . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199Rigoroso confinamento na escola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200

    Ignorância dos reclamos da natureza . . . . . . . . . . . . . . . . . 200Crianças prejudicadas por estudarem demais . . . . . . . . . . . 201

    Método mais simples . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 203Um melhor equilíbrio entre o trabalho físico e o mental . . . . 204Resultados da inatividade física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 208

    Estudo desordenado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209Amaldiçoada a indolência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 210

    Cultura e física . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 212Reuniões sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213Ocupações ao ar livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 213Uma proteção contra o mal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 215

    Saúde e eficiência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 216Períodos de relaxação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 218Luz solar na casa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 220Diversões proibidas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 221O exercício como restaurador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 223Andar para exercitar-se . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 225Males da inatividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226Abrir as janelas da alma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 227

    Seção 5 — Os sanatórios — seus objetivos . . . . . . . . . . . . . . . . 229O desígnio de Deus em nossos sanatórios . . . . . . . . . . . . . . . 230

    Um fanal de luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 231Promulgar princípios de saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232Monumentos para Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 233Fontes de vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 234

    A igreja qualificada para o serviço . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236Águas vivas para as almas sedentas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 237Os sanatórios e a obra evangélica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 238Necessidade de instalações em muitos lugares . . . . . . . . . . . 240Em todo o mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 241

    Nos países europeus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 242Em todas as terras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244

  • Conteúdo xiii

    Anjos aguardando para cooperar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 244Cooperação dos sanatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 245

    O sanatório de Sydney deve ser educativo . . . . . . . . . . . . . . . 246A glória do evangelho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247Todos devem ter uma parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 247

    Vantagens da agricultura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 249Uma advertência contra a centralização . . . . . . . . . . . . . . . . . 250

    Economia e beneficência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 250Humildade e abnegação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 251Oportunidades providenciais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 252

    Dever para com os pobres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 254Responsabilidade da igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 255

    Nossos sanatórios do sul da Califórnia . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257O valor da vida ao ar livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 257Em busca de lugares adequados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 258

    O Sábado em nossos sanatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260O sinal de nossa ordem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 260Os sofredores jamais devem ser negligenciados . . . . . . . . 262Livres de embaraços mundanos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 262Chamado para ser um povo santo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263

    Sanatórios suntuosos, uma desnecessidade . . . . . . . . . . . . . . 265Diversões em nossos sanatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 266Animai-vos uns aos outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 268

    Escolas próximas dos sanatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 268Proferi palavras de incentivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269Procedimento semelhante ao de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . 269

    Pontos de vista denominacionais não devem ser impostosaos pacientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 271

    A todas as seitas e classes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 273Tratamento médico, viver correto e oração . . . . . . . . . . . . . . 274Centros de influência e adestramento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 275A alta vocação dos obreiros de nossos sanatórios . . . . . . . . . 277

    Atmosfera de paz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278A casa do tesouro da experiência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 278A auto-suficiência um perigo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 279

    Substitutos saudáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 281Seção 6 — Obra institucional bem-sucedida . . . . . . . . . . . . . . . 283

    O segredo do sucesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 284

  • xiv Conselhos sobre Saúde

    Cultura moral e intelectual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 285O poder da verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 285A ineficiência desagrada a Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286A influência de obreiros tementes a Deus . . . . . . . . . . . . . . 287Aprendizes e professores ao mesmo tempo . . . . . . . . . . . . 288

    A reforma de saúde no sanatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290Resultados do esforço fiel . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 291Manter um padrão elevado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 293A localização dos sanatórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294

    Fora das cidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 294Em meio às cenas da natureza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295Desfavoráveis os arredores de cidade . . . . . . . . . . . . . . . . . 295Efeitos da vida ao ar livre . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 296Perigos da vida nas cidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 297

    Não entre os ricos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 298Não para os que buscam prazeres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 300As condições da cidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 302Economia no estabelecimento dos sanatórios . . . . . . . . . . . . 303

    Aparência exterior indesejável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 303Exemplos de desprendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 304Nossos edifícios devem representar nossa fé . . . . . . . . . . . 304O conforto mais importante do que a elegância . . . . . . . . . 306Coobreiros de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 306

    Vantagens das estruturas de madeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 308A economia em operação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309

    O princípio deve controlar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309Lealdade às nossas instituições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 311O sanatório como campo missionário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 315Apego aos princípios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 316Para a glória de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 318O capelão e sua obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 319Mantende a verdade em sua pureza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 320Para o bem-estar de outros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 322Obreiros necessários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323

    Auxiliares experientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 323Indispensável ao tato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 325Tratando com sentimentalismo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 326O poder enobrecedor dos pensamentos puros . . . . . . . . . . . . 328

  • Conteúdo xv

    Críticas e censuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 329Resultados do pecado acariciado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 331Olhando para Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 332

    Economia e espírito de sacrifício . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 333Cooperação entre as escolas e os sanatórios . . . . . . . . . . . . . . 334Eqüidade em questões de salário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 335Econômicos por princípios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 337Compensação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 338Não haja salários exorbitantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 341Auxiliai os que necessitam de ajuda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 342

    O que uma instituição pode fazer por outra . . . . . . . . . . . . 343Reforma necessária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 344A questão dos salários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345Condutos de bênção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 346

    Obreiros do sanatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 347Reconhecimento do trabalho honesto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 349O exemplo de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350

    Uma obra em expansão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 350Simplicidade e economia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 353

    Seção 7 — O médico cristão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 355Uma profissão de responsabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 356

    Um exemplo na temperança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 356O médico dos males espirituais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 358Familiaridade com o sofredor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 360A necessidade de simpatia do médico . . . . . . . . . . . . . . . . . 361Desonestidade e infidelidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 362

    A obra do médico em favor das almas . . . . . . . . . . . . . . . . . . 364Devem-se seguir os métodos de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . 365O médico pode apontar a Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366Deve-se dar louvor a Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367Uma palavra a seu tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 367

    A esfera de influência dos médicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 369Sua luz deve brilhar por toda parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 369

    Apto para toda boa obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 372Testemunhando em favor da verdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 375A cura mental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 376

    O domínio de uma mente sobre outra . . . . . . . . . . . . . . . . . 376Compaixão semelhante à de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 379

  • xvi Conselhos sobre Saúde

    Curando os leprosos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 380Paciência e simpatia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 382Mensageiro de misericórdia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 383

    Dirigi a mente para Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 384O pecado e a doença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 385

    Os médicos devem conservar a sua força . . . . . . . . . . . . . . . . 386Uma obra que resistirá . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 387

    A verdade presente leva para o alto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388Todos devem fazer uma parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388A mensagem para este tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 389O sinal de nossa relação com Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 390Fundamento da reforma duradoura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 391

    Cada qual em seu lugar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 392Perigos e oportunidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 393

    Valor do repouso, do estudo e da oração . . . . . . . . . . . . . . 393Indispensáveis a integridade e a prontidão . . . . . . . . . . . . . 394Refinamento e delicadeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 395Necessário parteiras competentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 397Devem-se entender as causas das enfermidades . . . . . . . . 397

    Perigos do sucesso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 399A Bíblia vosso conselheiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 401

    A receita do grande médico para repouso . . . . . . . . . . . . . . 402Qualificações necessárias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 404Oração pelos enfermos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 405

    Uma das experiências mais solenes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 406De acordo com a sua vontade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 407

    Submissão e fé . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409Fé e calma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 409Fé e obediência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 410

    Fé e obras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 412Gratidão pela saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 414A influência do médico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415

    Tirar água da fonte oculta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 415Comunhão diária com Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 416Sede ativos e vigilantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 417Obediência e felicidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 418

    Seção 8 — Enfermeiros e auxiliares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 419Devem-se seguir os métodos de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . 420

  • Conteúdo xvii

    Obreiros evangelistas para ministrarem aos enfermos . . . 421Ensinai os princípios de reforma da saúde . . . . . . . . . . . . . 422

    Trabalho de casa em casa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 424Um chamado para evangelistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 425

    Sanatórios como centros de evangelização . . . . . . . . . . . . . 425A obra nas grandes cidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 426Preparo para uma obra rápida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 427Enfermeiros como evangelistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 428Organização de grupos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429Uma obra urgente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 429

    Deveres e privilégios dos obreiros do sanatório . . . . . . . . . . . 430Importância das relações sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 431A beleza da santidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 431Uma luz para o mundo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 432Um poder modelador . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 433Avançar no conhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 435

    Alegria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437Uma mente ágil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 437

    A eficiência depende do vigor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 439Integridade entre os obreiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 440Firmeza . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 443Um quadro sombrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 444

    Crítica desagradável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 444Ondas de influência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 446A influência dos companheiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 447

    Escolhei associações nobres . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 447Estudai as escrituras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 448Evitai o flerte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 449Não vos envergonheis do trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 450Em nossas escolas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 451

    Falta de economia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 452Nossa influência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 453

    Necessitais de oportunidade para o aperfeiçoamento cristão 454Seção 9 — O conhecimento dos princípios de saúde . . . . . . . . 457

    A igreja deve despertar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 458Todos podem realizar uma parte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459Estudo doméstico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 459Os jovens, mão auxiliadora de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . . 460

  • xviii Conselhos sobre Saúde

    O estudo da fisiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 460Instruí as crianças . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 461

    Os ministros devem ensinar a reforma de saúde . . . . . . . . . . 463A reforma da temperança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 464Nas reuniões campais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 465Um trabalho bom dificultado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 467Disseminando os princípios de temperança . . . . . . . . . . . . . . 468

    Cooperar com a união de temperança das mulheres cristãs469Ensinai com sabedoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 471O correto exercício da vontade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 472Assinai o compromisso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 474Provas prematuras . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 476Mantende à frente a reforma de saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . 477

    A instrução deve estar ligada com as missões de cidades . 477Avançai . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 478

    Deve-se defender contínua reforma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 479O povo de Deus deve ser portador de luz . . . . . . . . . . . . . . 479

    Vivei vossas convicções, ensinai a verdade . . . . . . . . . . . . . . 482Necessários os sanatórios em Washington e outros lugares . 483Educar, educar, educar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 484

    Conhecimento do preparo de alimentação saudável . . . . . 485Ensinai sabiamente e pelo exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 485O médico e o professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 486A obra da igreja . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 487

    Indiferença e descrença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 488Uma advertência contra médicos espíritas . . . . . . . . . . . . . . . 489

    A experiência de Acazias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 490Confiança imprudente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 490Deus, o ajudador de seu povo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 491

    Ruína causada por Satanás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 494O colportor um professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 496

    O valor de nossas publicações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 496Ensinando pelo exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 497Ministrando aos doentes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 497Uma sagrada e importante obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 498

    Distribuí a literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 499Folhetos sobre a reforma de saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500Folhetos em muitas línguas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 500

  • Conteúdo xix

    O convite . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 501Lições objetivas na reforma de saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 502Por que dirigir sanatórios? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 504

    Seção 10 — Obra de alimentação saudável . . . . . . . . . . . . . . . . 507O preparo de alimentos saudáveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 508

    Deve-se comunicar o conhecimento aos outros . . . . . . . . . 509O valor das frutas frescas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 510

    Piedade prática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 512Educai o povo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 513

    A seleção dos alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 514A seleção dos alimentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 515A reforma deve ser progressiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 516Ensinai com sabedoria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 516Sede portadores de luz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 517

    A obra de restaurantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 518O uso de literatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 519O cuidado dos auxiliares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 520Vantagens dos pequenos restaurantes . . . . . . . . . . . . . . . . . 522

    Ensinai as crianças a cozinhar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 523Restaurantes nas grandes cidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 524Restaurantes e salas de tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 526Fechar no Sábado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 527A santidade do Sábado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 530Alimentos saudáveis em todos os países . . . . . . . . . . . . . . . . . 531Nos Estados sulinos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 532Como escola industrial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 534

    Seção 11 — Obra médico-missionária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 537A obra pioneira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538

    O médico amado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 538O exemplo de Cristo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 539Necessidade de simpatia e apoio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 541Pequenas instalações em muitos lugares . . . . . . . . . . . . . . 541Devem-se exercer compaixão e simpatia . . . . . . . . . . . . . . 542

    Evangelismo médico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 543Virtude de caráter . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 544A ignorância voluntária um pecado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 545Devem-se escolher jovens promissores . . . . . . . . . . . . . . . . 546

    Uma ilustração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 548

  • xx Conselhos sobre Saúde

    A extensão da obra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 549Desbravar novos territórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 550Cristo nosso exemplo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 551

    Obediência e entendimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 551Segui o vosso líder . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 552

    Uma obra unida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 553Força no esforço unido . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 554Fraqueza na separação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555Considerar a causa como um todo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 555Uni-vos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 556Guardai-vos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 557

    Palavras de advertência a um médico em liderança . . . . . . . . 558Educai médicos-missionários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 558Nossa obra para hoje . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 559Nenhuma mudança na causa de Deus . . . . . . . . . . . . . . . . . 560

    Rebelião contra a reforma de saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 562Não uma obra separada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 563O exemplo do missionário médico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 565

    A ansiedade de sua família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 565A inimizade dos fariseus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 566Indicai Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 567

    O evangelho na prática . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 569Reformas a serem feitas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 570Necessidade de um sanatório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 570Todas as classes devem ser beneficiadas . . . . . . . . . . . . . . . 571Os ministros devem trabalhar segundo o plano evangélico 571

    Com fé e humildade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 573Conseguir entrada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 574

    O grande médico com cada obreiro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 575Evangelistas médicos-missionários . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 577

    Incentivo aos obreiros jovens . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 577Métodos e planos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 579

    As associações devem empregar médicos-missionários . . 580Médicos e evangelistas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582

    Palavras de incentivo a um médico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 582Em contato com o povo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 583Sugestões práticas para os médicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 584

    O trabalho nas cidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 587

  • Conteúdo xxi

    Os médicos nas grandes cidades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 588Homens de posses ajudarão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 588Escolas culinárias em muitos lugares . . . . . . . . . . . . . . . . . 589Cooperando com eles o Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 590

    Uma maneira de vencer o preconceito . . . . . . . . . . . . . . . . . . 591Sanatórios como postos avançados da cidade . . . . . . . . . . . . 592

    Trabalho denodado em Boston . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593Remindo o tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 593

    O ministério e a obra médica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 595Seção 12 — Exemplos para o rebanho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 597

    A importância do exemplo correto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 598O valor de uma vida coerente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 598Cartas vivas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599Entristecendo o Espírito Santo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 599Indiferença e oposição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 600O dever do cristão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 601

    O dever de preservar a saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 602Trabalho ao ar livre uma bênção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603O comer fora de hora e a indigestão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 603

    Mente clara . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 606Pureza social . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 607

    A experiência de Israel uma advertência . . . . . . . . . . . . . . 607Exemplo de piedade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 608

    Exercícios e regime alimentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 612Sistema nervoso desarranjado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 612Abnegação e eficiência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 613Qual controlará? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 614

    Uma reforma necessária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615Males da alimentação cárnea . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 615Erros comuns no regime alimentar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 616Comer no Sábado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 617A reforma da saúde e a espiritualidade . . . . . . . . . . . . . . . . 618Reforma necessária . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 618

    Um movimento de reforma . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 620Seção 13 — Santidade de vida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 621

    Luzes em meio das trevas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 622Uma lição tirada da queda de Salomão . . . . . . . . . . . . . . . . . . 623Conselhos a médicos e enfermeiros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 625

  • xxii Conselhos sobre Saúde

    Guias e conselheiros experientes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 626Os médicos devem ser circunspectos . . . . . . . . . . . . . . . . . 626Confiar em Jesus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 627Condições que trazem a doença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 627O exemplo de José . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 628A preservação da saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 629Evitai a aparência exterior . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 629Vivei vida santa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 630Exercei uma influência salvadora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 631Sede fortes no Senhor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 632

    O preço da saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 635Simplicidade no vestuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 636

    A moda no vestuário uma pedra de tropeço . . . . . . . . . . . . 637A reforma do vestuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 638Nosso vestuário um testemunho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 639As crianças sujeitadas à moda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 640O adorno imperecível . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 640O efeito do vestuário sobre a moral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 641

    Extremos no vestuário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 643Vestuário imodesto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 645Os pais como reformadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 646

    Onde começa a intemperança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 647A responsabilidade da mãe . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 648Temperança no lar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 648

    Cuidado com a corrupção moral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 650Repeli a familiaridade indevida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 651Modéstia e discrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 651

    A única salvaguarda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 654Servos do pecado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 655

    A juventude apanhada numa armadilha . . . . . . . . . . . . . . . 655Frutos da indolência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 657Um exemplo de degradação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 658O princípio moral a única salvaguarda . . . . . . . . . . . . . . . . 660

    Cegados pelo pecado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 662Reformadores hipócritas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 663

    Piedade e saúde . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 666Fazer o que é reto, o melhor remédio . . . . . . . . . . . . . . . . . 667Ociosidade e desânimo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 667

  • Conteúdo xxiii

    A verdadeira religião enobrece a mente . . . . . . . . . . . . . . . 668Um passo avançado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 669Religião e contentamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 670

    Tomando emprestado preocupações prejudiciais . . . . . . . . 670A necessidade de consagração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 672Abstinência completa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 674

  • xxiv Conselhos sobre Saúde

  • Seção 1 — A necessidade do mundo

  • Multidões em angústia

    Ao ver Cristo a multidão que se reunia em torno dEle, “tevegrande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantescomo ovelhas que não têm pastor”. Cristo via as enfermidades, asdores, a carência e degradação das multidões que Lhe embargavamos passos. Eram-Lhe apresentadas as necessidades e misérias da hu-manidade em todo o mundo. Entre os mais altos e os mais humildes,os mais honrados e os mais degradados, via almas anelando as pró-prias bênçãos que Ele viera trazer, almas que necessitavam apenasconhecer-Lhe a graça para se tornarem súditos de Seu reino. “Entãodisse aos Seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucosos ceifeiros. Rogai pois ao Senhor da seara que mande ceifeiros paraa Sua seara.” Mateus 9:36-38.

    Hoje existem as mesmas necessidades. O mundo carece de obrei-ros que trabalhem como Cristo fazia pelos aflitos e pecadores. Há,na verdade, uma multidão a ser alcançada. O mundo está cheio dedoenças, sofrimentos, misérias e pecados. Cheio de criaturas neces-sitadas de quem delas cuide — o fraco, o desamparado, o ignorante,o degradado.

    No caminho da destruição

    Muitos dos jovens desta geração, entre as igrejas, as instituiçõesreligiosas e os lares professamente cristãos, estão* escolhendo o[14]caminho da destruição. Devido a hábitos de intemperança, trazemdoenças sobre si mesmos, e movidos da ganância de ganhar dinheiropara as satisfações pecaminosas, caem em práticas desonestas. Ar-ruínam a saúde e o caráter. Separados de Deus e rejeitados pela soci-edade, essas pobres almas sentem-se destituídas de esperança tantopara esta vida como para a futura. O coração dos pais é quebrantado.Os homens falam desses errantes como de casos desesperançados,

    *Testemunhos Selectos 2:492-496.

    26

  • Multidões em angústia 27

    mas Deus os contempla terna e compassivamente. Compreende to-das as circunstâncias que os levaram a cair em tentação. Esta é umaclasse que demanda trabalho em seu favor.

    Abundam a pobreza e o pecado

    Perto e longe há almas, não somente jovens mas de todas asidades, na pobreza e na miséria, imersas no pecado e vergadas aosentimento da culpa. É a obra dos servos de Deus buscar essas almas,orar com elas e por elas, e levá-las passo a passo ao Salvador.

    Os que não reconhecem os direitos de Deus, porém, não são osúnicos que se acham em aflição e necessitados de auxílio. No mundoatual, esse mundo onde reinam o egoísmo, a ganância e a opressão,muitos dos verdadeiros filhos do Senhor se acham necessitados eaflitos. Muitos estão, nos lugares humildes e miseráveis, rodeados depobreza, doença e culpas, suportando pacientemente o próprio fardode sofrimento, e procurando confortar o desalentado e ferido pelopecado que lhe está em torno. Muitos deles são quase desconhecidosàs igrejas ou aos ministros; são no entanto luzes do Senhor, brilhandopor entre as trevas. Desses tem o Senhor especial cuidado, e chamaSeu povo a que Lhe sirvam de mão auxiliadora no suprir-lhes asfaltas. Onde quer que haja uma igreja, deve-se dispensar especial [15]atenção a procurar essa classe e ajudá-la.

    As necessidades dos ricos

    E ao mesmo tempo que trabalhamos pelos pobres, devemos daratenção também aos ricos, cujas almas são igualmente preciosasaos olhos de Deus. Cristo trabalhou por todos quantos Lhe ouviama palavra. Buscava não somente o publicano e o rejeitado, comoo rico e o culto fariseu, o nobre judeu e a autoridade romana. Ohomem rico necessita de que se trabalhe com ele no amor e temorde Deus. Muito freqüentemente ele confia em suas riquezas e nãosente o próprio perigo. Os bens do mundo, confiados pelo Senhoraos homens, são muitas vezes fonte de grande tentação. Milhares sãoassim levados a pecaminosas condescendências que os confirmamem hábitos de intemperança e vício. Entre as arruinadas vítimas damiséria e do pecado, encontram-se muitos que dantes se achavam de

  • 28 Conselhos sobre Saúde

    posse de riquezas. Homens de vocações e situações várias na vida,foram vencidos pelas corrupções do mundo, pelo uso de bebida forte,pela condescendência com as concupiscências da carne, e caíramem tentação. Ao mesmo tempo que esses caídos nos despertamcompaixão e requerem nosso auxílio, não devemos também dedicaralguma atenção aos que ainda não desceram às profundezas, masestão pondo os pés na mesma estrada? Milhares há, que ocupamposição de honra e utilidade, os quais estão cedendo a hábitos quesignificam ruína para o corpo e a alma. Não se deve fazer o maisdiligente esforço a fim de os esclarecer?

    Ministros do evangelho, estadistas, escritores, homens de fortunae de talento, homens de vasta capacidade na esfera dos negóciose de energia para serem úteis, acham-se em perigo mortal por nãoverem a necessidade de estrita temperança em tudo. Importa chamar-[16]lhes a atenção para os princípios de temperança, não de maneiraestreita ou arbitrária, mas em face do grande desígnio de Deus para ahumanidade. Pudessem os princípios da verdadeira temperança lhesser assim apresentados, e muitos membros das classes mais elevadasreconheceriam seu valor e os acolheriam de coração.

    Voltar-se para as riquezas terrenas

    Há outro perigo a que as classes abastadas se acham especial-mente expostas, e também aí há um campo para a obra médico-missionária. Multidões prósperas no mundo, e que nunca descem àsformas comuns de vício, são ainda levadas à destruição pelo amordas riquezas. Absorvidas com os tesouros terrenos que possuem, sãoinsensíveis aos reclamos de Deus e às necessidades de seus seme-lhantes. Em vez de considerar a própria riqueza como um talento aser empregado para a glória de Deus e o erguimento da humanidade,olham-na como um meio de condescender consigo mesmos e de seglorificarem a si. Ajuntam casa a casa, terra a terra, enchem suasmoradas de luxos, ao passo que a necessidade caminha pelas ruas, eao seu redor tudo são criaturas humanas mergulhadas na miséria eno crime, na doença e na morte. Os que assim se dedicam a servirao próprio eu, desenvolvem em si, não os atributos de Deus, mas osde Satanás.

  • Multidões em angústia 29

    Tais pessoas se acham carecidas do evangelho. É preciso quevolvamos os seus olhos da vaidade das coisas materiais, para con-templar a preciosidade das riquezas eternas. Precisam aprender aalegria de dar, a bênção de serem colaboradores de Deus.

    As pessoas dessa classe são muitas vezes as de mais difícilacesso, mas Cristo abrirá caminhos pelos quais possam ser alcança-das. Que os mais sábios, mais confiantes, mais esperançosos obreiros [17]procurem essas almas. Com a sabedoria e o tato nascidos do divinoamor, com a cortesia e a delicadeza que resultam unicamente dapresença de Cristo na alma, trabalhem eles pelos que, deslumbradospelo brilho das riquezas terrenas, não vêem a glória dos tesouroscelestes. Estudem os obreiros a Bíblia com eles, forcejando porintroduzir-lhes a verdade sagrada no coração. Lede-lhes as palavrasde Deus. “Mas vós sois dEle em Jesus Cristo, o qual para nós foifeito por Deus sabedoria e justiça, e santificação e redenção.” “Assimdiz o Senhor: Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorieo forte na sua força; não se glorie o rico nas suas riquezas; mas oque se gloriar glorie-se nisto: em Me conhecer e saber que Eu souo Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na Terra; porquedestas coisas Me agrado, diz o Senhor.” “Em quem temos a redençãopelo Seu sangue, a remissão das ofensas, segundo as riquezas daSua obra.” “O meu Deus, segundo as Suas riquezas, suprirá todas asvossas necessidades em glória, por Cristo Jesus.” 1 Coríntios 1:3;Jeremias 9:23, 24; Efésios 1:7; Filipenses 4:19.

    Tal apelo, feito no espírito de Cristo, não será considerado imper-tinente. Impressionará o espírito de muitos da classe mais elevada.

    Mediante esforços feitos com sabedoria e amor, muito rico po-derá ser despertado para o senso de sua responsabilidade para comDeus. Quando se faz claro que o Senhor espera que eles, comorepresentantes Seus, aliviem a humanidade sofredora, muitos corres-ponderão e darão de seus meios e simpatia para benefício dos pobres.Quando o espírito for assim desviado de seus interesses egoístas,muitos serão levados a se entregarem a Cristo. Com seus talentos de [18]influência e recursos, unir-se-ão de bom grado à obra de beneficênciacom o humilde missionário que foi instrumento de Deus em suaconversão. Pelo devido emprego de seus tesouros terrenos, ajuntarão“tesouro no Céu que nunca acabe, onde não chega ladrão e a traça

  • 30 Conselhos sobre Saúde

    não rói”. Assegurarão para si o tesouro que a sabedoria oferece, istoé, “riquezas duráveis e justiça”.

  • Uma raça degenerada

    Foi-me apresentada a condição de fraqueza atual da família hu-mana. Cada geração se tem vindo enfraquecendo mais, e a raçahumana é afligida por toda forma de enfermidade. Milhares de po-bres mortais de corpos deformados, doentios, nervos em frangalhose mente cheia de sombras, vão arrastando uma existência miserável.Cresce o poder de Satanás sobre a família humana. Não viera embreve o Senhor e destruísse o seu poder, e não tardaria que a Terraestivesse despovoada.

    Foi-me mostrado que o poder de Satanás é exercido especial-mente sobre o povo de Deus. Foram-me apresentados muitos emuma condição duvidosa, desesperadora. As enfermidades do corpoafetam a mente. Nossos passos são seguidos por um inimigo as-tuto e poderoso, o qual emprega sua força e habilidade em procurardesviar-nos do caminho reto. E demasiadas vezes acontece que opovo de Deus não está em guarda, ignorando-lhe portanto os ardis.Ele opera por meios que melhor o ocultem à vista, conseguindomuitas vezes seu objetivo. — Testemunhos Selectos 1:102. [19]

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  • A violação da lei física

    O homem surgiu das mãos do seu Criador perfeito em estruturae belo na forma. O fato de ter ele resistido por seis mil anos oconstante crescimento dos fardos da doença e do crime é provacabal do poder de resistência com a qual foi dotado no princípio.E embora os antediluvianos de modo geral se entregassem semreservas ao pecado, passaram-se mais de dois mil anos para que aviolação da lei natural fosse acentuadamente sentida. Não tivesseAdão originalmente possuído maior poder físico do que os homenspossuem agora, e a presente raça ter-se-ia tornado extinta.

    Através de sucessivas gerações, desde a queda, a tendência temsido continuamente descendente. A doença tem sido transmitida depais a filhos por sucessivas gerações. Mesmo as criancinhas de berçosofrem em conseqüência dos males originados pelos pecados dosseus pais. ...

    Com poucas exceções, os patriarcas desde Adão até Noé viveramaproximadamente mil anos. Desde então a duração média da vidatem decrescido.

    Por ocasião do primeiro advento de Cristo, a raça já se havia de-generado de tal maneira que não somente os velhos, mas também osde meia-idade e os jovens eram trazidos de todas as cidades ao Sal-vador, para serem curados de suas enfermidades. Muitos padeciamsob o peso da miséria indescritível.

    A violação da lei física, com as conseqüências de sofrimento emorte prematura, têm prevalecido por tanto tempo que esses resulta-dos são tidos na conta de sorte inevitável da humanidade; mas Deusnão criou a raça em tão debilitada condição. Este estado de coisasnão é obra da Providência, mas do homem. Foi ele ocasionado pelosmaus hábitos — pela* violação das leis que Deus fez para governar[20]a vida do homem. A continuada transgressão das leis da Natureza éuma permanente transgressão da lei de Deus. Tivessem os homenssido sempre obedientes à lei dos Dez Mandamentos, procurando

    *Christian Temperance and Bible Hygiene, 7-12 (1980).

    32

  • A violação da lei física 33

    viver os princípios desses preceitos, a maldição das enfermidadesque agora inundam o mundo não existiria. ...

    Quando os homens seguem qualquer direção que consome des-necessariamente sua vitalidade ou que lhes obscurece o intelecto,pecam contra Deus; não O glorificam no corpo e no espírito queLhe pertencem. Muito embora o insulto que o homem Lhe tem feito,o amor de Deus ainda se estende à raça; e Ele permite que a luzbrilhe, capacitando o homem a ver que, para que possa viver umavida perfeita, ele precisa obedecer às leis naturais que lhe governamo ser. Quão importante é então que o homem ande nessa luz, exerci-tando todas as suas faculdades, tanto do corpo como da mente, paraa glória de Deus!

    O povo de Deus deve permanecer puro

    Achamo-nos em um mundo contrário à retidão ou à pureza decaráter, e especialmente ao crescimento na graça. Em tudo o queolhamos, observamos poluição e corrupção, deformidade e pecado.Quão oposto é tudo isso à obra que deve ser executada em nósjustamente antes de recebermos o dom da imortalidade! Os eleitosde Deus devem permanecer incontaminados em meio da corrupçãoprevalecente ao seu redor nestes últimos dias. Seu corpo deve tornar-se santo, puro seu espírito. Se esta obra deve ser realizada, deveela ser empreendida imediatamente, zelosa e inteligentemente. OEspírito de Deus terá que exercer perfeito controle, influenciandocada ação.

    A reforma da saúde é um dos ramos da grande obra que devepreparar um povo para a vinda do Senhor. Ela está tão estreita-mente relacionada com a mensagem do terceiro anjo quanto a mão [21]o está com o corpo. A lei dos Dez Mandamentos tem sido conside-rada levianamente pelo homem; todavia o Senhor não irá punir ostransgressores dessa lei sem primeiro enviar-lhes uma mensagemde advertência. Os homens e as mulheres não podem violar as leisnaturais ao serem condescendentes para com o apetite depravadoe paixões licenciosas, sem violarem a lei de Deus. Portanto Elepermitiu que a luz da reforma da saúde brilhe sobre nós, para quepossamos compreender a pecaminosidade da transgressão das leisque Ele estabeleceu em nosso próprio ser.

  • 34 Conselhos sobre Saúde

    Nosso Pai celestial vê a deplorável condição dos homens queestão — muitos deles por ignorância — menosprezando os princípiosde saúde. É com amor e compaixão para com a raça que Ele faz comque a luz sobre a reforma de saúde brilhe. Ele proclama a Sua lei ea penalidade desta, a fim de que todos possam ficar sabendo aquiloque é para o seu maior proveito. Proclama Sua lei de maneira tãodistinta, e a torna tão saliente qual a cidade edificada sobre o monte.Todos os seres inteligentes podem entendê-la, se desejarem. Cadaum responde por si.

    A loucura da ignorância

    Tornar clara a lei natural e insistir na obediência a ela, é obraque acompanha a mensagem do terceiro anjo. A ignorância já nãoé escusa para a transgressão da lei. A luz brilha com clareza, eninguém precisa ignorar; pois o grande Deus mesmo é instrutor dohomem. Todos estão obrigados pelo mais sagrado dever a dar atençãoà filosofia saudável e à experiência genuína que Deus lhes estáagora proporcionando com relação à reforma da saúde. Ele desejaque o assunto seja debatido, e a mente do público profundamentedespertada a investigá-la; pois é impossível aos homens e mulheresapreciarem as verdades sagradas enquanto se acham sob o poder dehábitos pecaminosos, destruidores da saúde e enfraquecedores docérebro.[22]

    Aqueles que estão desejosos de informar-se com relação aoefeito que a condescendência pecaminosa exerce sobre a saúde einiciam a obra da reforma, mesmo por motivos egoístas, podem, aoassim fazerem, colocar-se onde a verdade divina possa alcançar-lhes o coração. E, por outro lado, os que foram alcançados pelaapresentação das verdades escriturísticas, acham-se em posição emque a consciência pode ser despertada sobre o assunto de saúde.Eles vêem e sentem a necessidade de escapar dos hábitos e apetitestirânicos que os têm dominado por tanto tempo. Há muitos quereceberiam as verdades da Palavra de Deus, caso seu raciocíniofosse convencido pela mais clara evidência; mas os desejos carnais,que clamam por prazeres, controlam o intelecto, e eles rejeitam averdade porque esta se choca com os seus desejos concupiscentes.A mente de muitos alcança assim tão baixo nível que Deus não

  • A violação da lei física 35

    pode operar nem por meio deles nem com eles. O curso de seuspensamentos deve ser mudado, despertadas as suas sensibilidadesmorais, antes que possam obedecer aos reclamos divinos.

    Exorta o apóstolo Paulo à igreja: “Rogo-vos pois, irmãos, pelacompaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifíciovivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Ro-manos 12:1. As condescendências pecaminosas profanam o corpoe incapacitam os homens para o culto espiritual. O que se apegaà luz que Deus lhe deu sobre a reforma de saúde, tem um impor-tante auxílio na obra de santificar-se pela verdade e estar habilitadopara a imortalidade. Mas, se eles menosprezam essa luz, e vivemem violação da lei natural, devem sofrer a penalidade; suas ener-gias espirituais são amortecidas e, como poderão eles aperfeiçoar asantificação no temor do Senhor?

    Os homens poluíram o templo da alma e Deus os conclama adespertarem e esforçar-se com todas as suas energias para recon- [23]quistar sua varonilidade dada por Deus. Coisa alguma a não ser agraça de Deus pode convencer e converter o coração; somente dElepodem os escravos dos hábitos obter força para romper as algemasque os prendem. É impossível ao homem apresentar o seu corpoem sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, enquanto persistir nacondescendência com hábitos que o privam do vigor físico, mentale moral. De novo diz o apóstolo: “E não vos conformeis com estemundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento,para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontadede Deus.” Romanos 12:2.

    Como nos dias de Noé

    Jesus, assentado no Monte das Oliveiras, deu a Seus discípulosinstruções concernentes aos sinais que deviam preceder Sua vinda:“Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filhodo homem. Porquanto assim como nos dias anteriores ao dilúvio,comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao diaem que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veioo dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho dohomem.” Mateus 24:37-39. Os mesmos pecados que atraíram juízossobre o mundo, nos dias de Noé, existem em nossos dias. Homens e

  • 36 Conselhos sobre Saúde

    mulheres levam os seus hábitos no comer e beber a tais extremos queterminam em glutonaria e bebedice. Este predominante pecado, acondescendência para com o apetite pervertido, inflamou as paixõesdos homens nos dias de Noé, e levaram a generalizada corrupção.Violência e pecado alcançaram o Céu. Esta contaminação moral foifinalmente varrida da Terra por meio do dilúvio.

    Os mesmos pecados de glutonaria e embriaguez embotaram asensibilidade moral dos habitantes de Sodoma, a ponto de parecerque o crime fosse o prazer de homens e mulheres da ímpia cidade.[24]Cristo assim adverte o mundo: “O mesmo aconteceu nos dias de Ló:Comiam, bebiam, compravam, vendiam, plantavam e edificavam;mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, choveu do céu fogo e enxofre,e destruiu a todos. Assim será no dia em que o Filho do homem Semanifestar.” Lucas 17:28-30.

    Cristo nos deixou aqui uma lição muito importante. Pôs Elediante de nós o perigo de fazermos da comida e da bebida a coisaprincipal. Apresenta-nos Ele os resultados da desenfreada compla-cência com o apetite. As faculdades morais são debilitadas a talponto que o pecado não parece condenável. O crime é consideradocom leviandade, e a paixão controla a mente, até que afinal os bonsprincípios e impulsos são desarraigados, e o nome de Deus é blas-femado. Todas essas coisas são o resultado do comer e beber emexcesso. Esse estado de coisas é o mesmo apontado por Cristo comodevendo existir em Sua segunda vinda. O Salvador nos apresentaalguma coisa mais elevada por que lutar, do que meramente o quecomeremos, o que beberemos ou com que nos vestiremos. Comer,beber e vestir-se são levados a tais excessos que se tornam crime.Estão entre os assinalados pecados dos últimos dias, e constituemum sinal da breve volta de Cristo. Tempo, dinheiro e força, quepertencem ao Senhor, mas que Ele confia a nós, são gastos em super-fluidade no vestir e em luxos do apetite pervertido, que diminuema vitalidade e trazem sofrimento e ruína. É impossível podermosapresentar a Deus nosso corpo como sacrifício vivo, quando o avilta-mos de contínuo com corrupção e enfermidade em virtude de nossaprópria pecaminosa condescendência. Deve-se buscar mais conhe-cimento com respeito à maneira de comer, beber e vestir-se, assimcomo de preservar a saúde. As enfermidades são o resultado da vio-lação das leis naturais. Nosso primeiro dever, dever que temos para

  • A violação da lei física 37

    com Deus, para com nós mesmos e para com o nosso semelhante, é [25]obedecer às leis de Deus. Isso inclui as leis da saúde.

  • Necessidade de uma obra de reforma

    Vivemos em meio de uma “epidemia de crime”, diante da qualficam estupefatos os homens pensantes e tementes a Deus em todaparte. A corrupção que predomina está além da descrição da penahumana. Cada dia traz novas revelações de conflitos políticos, desubornos e fraudes. Cada dia traz seu doloroso registro de violênciae ilegalidade, de indiferença aos sofrimentos do próximo, de brutale diabólica destruição de vida humana. Cada dia testifica do au-mento da loucura, do assassínio, do suicídio. Quem pode duvidarque agentes satânicos se achem em operação entre os homens, numaatividade crescente, para perturbar e corromper a mente, contaminare destruir o corpo.

    E enquanto o mundo se acha cheio desses males, o evangelho étantas vezes apresentado de maneira tão indiferente, que não produzsenão uma fraca impressão na consciência ou vida dos homens.Há por toda parte corações clamando por qualquer coisa que nãopossuem. Anelam um poder que lhes dê domínio sobre o pecado, umpoder que os liberte da servidão do mal, que lhes proporcione saúde,vida e paz. Muitos dos que uma vez conheceram o poder da Palavrade Deus, têm-se achado onde não há nenhum reconhecimento dEle,e anseiam pela divina presença.

    O mundo necessita atualmente daquilo que tem sido necessáriojá há mil e novecentos anos — a revelação de Cristo. É preciso umagrande obra de reforma, e é unicamente mediante a graça de Cristoque a obra de restauração física, mental e espiritual se pode efetuar.— A Ciência do Bom Viver, 142, 143 (1905).[26]

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  • A perspectiva

    O mundo encontra-se desconjuntado. Ao olharmos o quadrogeral, a perspectiva parece desalentadora. Mas Cristo acena compreciosas promessas a todos os homens e mulheres que nos causamdesencorajamento. Vê neles qualidades que os habilitarão a ocu-par um lugar em Sua vinha. Se eles continuarem como aprendizes,por meio de Sua providência, Ele os tornará homens e mulherescapacitados a fazerem uma obra que não está fora de suas possibili-dades; através da comunicação do Espírito Santo, dar-lhes-á poderde expressão.

    Muitos campos áridos, não trabalhados, devem ser atingidos poriniciadores. A brilhante perspectiva do Campo mundial, como Jesuso viu, inspirará confiança em muitos obreiros que, se começaremem humildade, e puserem o coração na obra, serão consideradoscomo os homens indicados para o tempo e lugar. Cristo vê todasas misérias e desesperações do mundo, a visão do qual deprimiriaalguns dos nossos obreiros de grande capacidade com um senti-mento de desânimo tão grande que eles não saberiam nem mesmocomo começar a obra de guiar homens e mulheres ao primeiro lanceda escada. Seus métodos formalistas são de pouco valor. Eles secolocariam sobre os lances mais baixos da escada, dizendo: “Subionde estamos.” Mas as pobres almas não saberiam onde colocar ospés.

    O coração de Cristo é confortado pela visão daqueles que sãopobres no mais lato sentido do termo; confortado por Sua visãodaqueles que são maltratados, mas que são mansos; alegrado pelosaparentemente insatisfeitos e famintos pela justiça, pela incapaci-dade de muitos para começarem. Ele saúda por assim dizer o mesmoestado de coisas que desanimaria a muitos ministros. Ele corrige onosso devotamento errôneo,* dando o encargo da obra dos pobres e [27]necessitados nos ásperos recantos da Terra, a homens e mulheres quepossuem coração que pode sentir com os ignorantes e extraviados. O

    *Testimonies for the Church 7:271, 272 (1902).

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  • 40 Conselhos sobre Saúde

    Senhor ensina a esses obreiros como encontrar aqueles a quem Eledeseja auxiliar. Eles serão encorajados ao verem as portas se lhesabrirem, ao penetrarem em lugares nos quais poderão fazer trabalhomédico-missionário. Tendo pouca confiança própria, dão a Deustoda a glória. Suas mãos podem ser rústicas e inexperientes, mas ocoração é suscetível à piedade; eles estão possuídos de um ardentedesejo de fazer alguma coisa que possa aliviar o infortúnio tão in-tenso; e Cristo está ao seu lado para ajudá-los. Ele opera por meiodaqueles que descobrem misericórdia na miséria, ganho na perdade todas as coisas. Quando a Luz do mundo passa, os privilégiosaparecem em todas as adversidades, ordem na confusão, o sucesso ea sabedoria de Deus naquilo que parecia ser uma falha.

    Meus irmãos e irmãs, aproximai-vos do povo em vosso ministé-rio. Animai aqueles que estão abatidos. Considerai as calamidadescomo bênçãos disfarçadas, os infortúnios como mercês. Agi demaneira que desperteis confiança em lugar de desespero.

    Deus a fonte de sabedoria e poder

    A cada obreiro eu diria: Marchai com humilde fé, e o Senhor iráconvosco. Mas vigiai em oração. Este é o segredo do vosso trabalho.O poder é de Deus. Operai confiando nEle, lembrando-vos de quesois coobreiros Seus. Ele é o vosso Ajudador. Vossa força vem dEle.Ele deve ser vossa sabedoria, justiça, santificação e redenção.[28]

  • Religião e saúde

    O ponto de vista defendido por alguns de que a espiritualidade éprejudicial à saúde, é sofisma de Satanás. A religião da Bíblia nãoé prejudicial à saúde, seja do corpo ou da mente. A influência doEspírito de Deus é o melhor remédio para as doenças. O Céu é todosaúde; e, quanto mais profundamente forem sentidas as influênciascelestiais, mais certa será a recuperação do crente inválido. Os ver-dadeiros princípios do cristianismo abrem perante todos uma fontede inestimável felicidade. A religião é um manancial contínuo, doqual o cristão pode beber à vontade e jamais secar a fonte.

    A relação existente entre a mente e o corpo é muito íntima.Quando um é afetado, o outro também o é. O estado da mente afetaa saúde do sistema físico. Se a mente se acha despreocupada e feliz,em virtude da consciência de estar agindo corretamente, e do sensode satisfação por estar promovendo a felicidade de outros, isso criauma disposição que agirá sobre todo o organismo, produzindo umacirculação mais livre do sangue e dando tono a todo o corpo. Abênção de Deus é um poder salutar, e aqueles que são copiosos emfazer o bem a outros perceberão essa maravilhosa bênção tanto nocoração como na vida.

    Quando os homens que têm condescendido com maus hábitose práticas pecaminosas se rendem ao poder da verdade divina, aaplicação dessa verdade ao coração faz reviver as energias morais,as quais pareciam paralisadas. O recebedor possui compreensão maisforte e mais clara do que antes de haver ligado sua alma à Rochaeterna. Até sua saúde física melhora pelo senso de sua confiança emCristo. A bênção* especial de Deus, que repousa sobre o recebedor, [29]é por si mesma salutar e revigorante.

    Os que andam no caminho da sabedoria e santidade observamque “a piedade para tudo é proveitosa, tendo a promessa da vidapresente e da que há de vir”. 1 Timóteo 4:8. São sensíveis aosprazeres reais da vida, e não se perturbam com infundados remorsos

    *Christian Temperance and Bible Hygiene, 13, 14 (1890).

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  • 42 Conselhos sobre Saúde

    de horas desperdiçadas, nem com sombrios presságios, como aspessoas do mundo o fazem, muitas vezes, quando não entretidas poralgum divertimento excitante. A piedade não entra em conflito comas leis da saúde, mas está em harmonia com elas. O temor do Senhoré o fundamento de toda verdadeira prosperidade.

  • O amor de Cristo um poder vitalizante

    Quando o evangelho é recebido em sua pureza e poder, é umacura para as moléstias originadas pelo pecado. O Sol da Justiçaergue-Se trazendo “cura nas Suas asas”. Todos os recursos do mundonão podem curar um coração quebrantado, nem comunicar paz deespírito, nem remover o cuidado, nem banir a enfermidade. A fama, oengenho, o talento — são todos impotentes para alegrar um coraçãodolorido ou restaurar uma vida arruinada. A vida de Deus na alma,eis a única esperança do homem.

    O amor difundido por Cristo por todo o ser, é um poder vitali-zante. Todo o órgão vital — o cérebro, o coração, os nervos — esseamor toca, transmitindo cura. Por ele são despertadas para a ativi-dade as mais altas energias do ser. Liberta a alma da culpa e da dor,da ansiedade e do cuidado que consomem as forças vitais. Vêmcom ele serenidade e compostura. Implanta na alma uma alegria quecoisa alguma terrestre pode destruir — a alegria do Espírito Santo— alegria que comunica saúde e vida. — A Ciência do Bom Viver,115. [30]

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  • O modo de Cristo curar

    Este mundo é um vasto hospital, mas Cristo veio curar os enfer-mos, proclamar liberdade aos cativos de Satanás. Era em Si mesmosaúde e vigor. Comunicava Sua vida aos doentes, aos aflitos, aospossessos de demônios. Não repelia ninguém que viesse receber Seupoder vivificador. Sabia que os que Lhe pediam auxílio haviam tra-zido sobre si mesmos a doença; todavia, não Se recusava a curá-los.E quando a virtude que provinha de Cristo penetrava nessas pobresalmas, sentiam a convicção do pecado, e muitos eram curados desuas enfermidades espirituais, bem como das do corpo. O evangelhopossui ainda o mesmo poder, e por que não deveríamos testemunharhoje idênticos resultados?

    Cristo sente as misérias de todo sofredor. Quando os espíritosmaus arruínam o organismo humano, Cristo sente essa ruína. Quandoa febre consome a corrente vital, Ele sente a agonia. E está dispostoa curar o enfermo hoje, como quando Se achava em pessoa na Terra.Os servos de Cristo são Seus representantes, instrumentos pelosquais opera. Ele deseja, por intermédio dos mesmos, exercer Seupoder de curar.

    Na maneira por que o Salvador curava, havia liç�