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CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA ÍNDICE

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CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA

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ÍNDICE

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- Apresentação ...................................................................................................... 03 - Parte I: Ações desenvolvidas pelo CMSF de Janeiro/2005 a Agosto( 21/08/2005)........... 04 - Parte II: Ações desenvolvidas pelo CMSF de Agosto( 22/08/2005) a Dezembro/2005....... 07 - Apresentação – Parte II ...................................................................................... 08 - Ações desenvolvidas ........................................................................................... 09 -Conclusão ............................................................................................................ 11 - Anexos ................................................................................................................ 12

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APRESENTAÇÃO Apresentamos a seguir o Relatório referente às atividades

desenvolvidas no Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza durante o ano de 2005.

Ressaltamos entretanto, a peculiaridade de que a atual Composição do Conselho

Municipal de Saúde de Fortaleza encontra-se em atividades desde 22 de Agosto de

2005 e, em resultado disso, o documento encontra-se dividido em duas partes:

- Parte I: abrange as atividades correspondentes aos meses que vão de Janeiro a

Agosto (dia 21/08) para a qual baseamos-nos apenas em documentos tais como

ofícios, convites, atas de Reuniões deste Conselho e, em resultado fazemos apenas

uma exposição sucinta das ações desenvolvidas mês a mês.

- Parte II: nessa parte expomos as ações desenvolvidas desde o final do mês de

Agosto (22/08) até o final do ano. Iniciamos com uma descrição de tais ações e ao

final, em anexo, apresentamos relatórios detalhados das principais atividades

desenvolvidas pela atual gestão do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza (II

Conferência Municipal de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Fortaleza, I

Conferência de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde, participação na XIII

Plenária Nacional de Conselhos de Saúde em Brasília).

Durante o ano ocorreram onze Reuniões Ordinárias e onze

Extraordinárias, foram aprovadas 15 Resoluções pelo Plenário do CMSF e tiveram

funcionamento as seguintes comissões: Comissão de Recursos Humanos; Comissão

de Implementação do Controle Social; Comissão de Saúde Mental e Reforma

Psiquiátrica; Comissão de Planos, Projetos e Programas que forneceram subsídios

necessários para a atuação deste Conselho. Além dessas, ainda foram

desenvolvidas outras atividades paralelas tais como a recepção e encaminhamento

de denúncias, Programação e/ou participação em Eventos relacionados ao Controle

Social, serviços em Saúde entre outros.

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Ações do Conselho Municipal de Saúde

PARTE I :

01 de Janeiro a 21 de Agosto/2005

AÇÕES DESENVOLVIDAS

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A seguir serão expostas as ações desenvolvidas pelo Conselho Municipal de Saúde mês a mês durante o período de Janeiro a Agosto(21/08/2005) conforme pesquisa documental:

Janeiro - Mesa Municipal de Negociação Permanente do SUS – reprodução de material para possibilitar a instalação; - Apoio ao 12º Congresso da Federação de Bairros e Favelas de Fortaleza; - Participação no Seminário “O Cartão Saúde do Cidadão”, promovido pela Secretaria de Saúde.

Fevereiro - Apoio ao Ato de Mobilização do Plano Intersetorial das Ações de vigilância e Controle da dengue, promovido pela SMS; - Apoio à Oficina Construindo Estratégias de Expansão do PSF de Fortaleza, sobre a Territorialização dos Agentes Comunitários de Saúde, dia 26 de fevereiro de 2005, promovida pela SMS;

Março - Realização da Plenária de Conselheiros de Saúde “Avaliação do sistema de Informação em Saúde (Cartão Saúde)”, dia 12 de Março, no Sesi da Barra do Ceará;

Abril - Realização da Plenária de Conselheiros de Saúde, dia12 de Março, no Sesi da Barra do Ceará; - Apoio do CMSF à Campanha de Esclarecimento da Hanseníase, promovido pelo Centro de Referência Nacional em Dermatologia Sanitária Dona Libania; - Apoio ao Seminário SESC de Educação em Saúde Popular, dia 06 e 07 de abril de 2005; - Apoio ao Seminário de Integração do Hospital Distrital Gonzaga Mota José Walter X Usuários, dia 18 de abril de 2005; - Convocação de Entidades de diversas categorias para nova composição do CMSF (eleição); - Participação da Plenária Fortaleza Bela com Saúde, promovida pela SER V, dia 28 de abril de 2005; - Seminário sobre Parto Natural, promovido pela SMS, dia 26 de abril de 2005; - Participação da 1ª Conferência Municipal de Política de Promoção da Igualdade Racial;

Maio - Inicio do Processo de Revitalização do CMSF; - Participação em Audiência Pública “Discussão das Ocorrências de Casos de Dengues nos Municípios do Ceará”, dia 04 de maio de 2005; - Participação do Seminário “Construindo Estratégias para implantação de uma política Municipal de Redução de Danos”, realizado pela SMS, dias 23 e 24 de maio de 2005; - Participação na carreata do dia “D” à Dengue no Estado, 24 de maio de 2005; - Plenária Segurança Alimentar como Política Pública de Inclusão, 25 de maio de 2005;

Junho

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- Participação em Audiência Pública para discutir o Programa Estadual de Prevenção, Detecção e Controle de Hepatite Viral, na Assembléia Legislativa, dia 01 de junho de 2005; - Participação na Inauguração de Leitos de UTI no Hospital Fernandes Távora, dia 11 de junho de 2005; - Participação em Audiência Pública para discutir o Programa Estadual de Prevenção, Detecção e Controle de Hepatite Viral, na Assembléia Legislativa, dia 01 de junho de 2005; - Participação na Inauguração de Leitos de UTI no Hospital Fernandes Távora, dia 11 de junho de 2005;

Julho - Participação em Reunião do Grupo de Trabalho para a Construção do Plano Municipal de Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, na SEDAS, dia 08 de Julho de 2005; - Audência da Comissão Eleitoral com o Ministério Público, sobre a eleição da Mesa Diretora do CMSF, dia 22 de Julho de 2005.

Agosto

- Participação da elaboração do Plano Plurianual 2005-2007, dia 12 de Agosto de 2005; - Participação na VI Conferencia Municipal de Assistência Social sobre a Implantação do SUAS, dia 02 de setembro de 2005;

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Ações do Conselho Municipal de Saúde

PARTE II :

22 de Agosto a 31 de Dezembro/2005

APRESENTAÇÃO – Parte II

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Apresentamos aqui um breve relatório das principais atividades desenvolvidas pelo Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, no período de 22 de agosto a 31 de dezembro de 2005.

Foram meses que passaram muito rápido devido a intensidade das ações e

prioridades políticas vivenciadas, após a eleição da nova mesa diretora e conseqüente retomada do processo de revitalização do Conselho Municipal, Regionais e Locais de Saúde de Fortaleza. O envolvimento, colaboração e atuação de todos foram fundamentais para o desenvolvimento das ações relatadas a seguir.

Sem o envolvimento e a participação de todos, toda a determinação política da

atual Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza teria sido em vão. Portanto, ao seguimento do Controle Social do SUS no município de Fortaleza

o nosso muito obrigado pelo apoio!!!!! A Mesa Diretora do CMSF.

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AÇÕES DESENVOLVIDAS

Foram pouco mais de quatro meses de esforços na busca do controle social e da participação em prol de um Sistema de Saúde, digno, equânime e universal a todos os cidadãos deste município. Listaremos a seguir um rápido retrospecto das mais importantes ações que este Conselho esteve envolvido em sua mais recente gestão.

A formação da nova Mesa Diretora, ao final do mês de Agosto/2005, marca o

início dessa nova caminhada, e que de muito exigiu para os que a compuseram, sobretudo nesses meses iniciais. A atual composição apresenta-se da seguinte forma: Presidente: Marco Aurélio Schramm Ribeiro – presidente do CMSF (segmento profissional de saúde); Vice- presidente: Luiz Odorico Monteiro de Andrade – Secretário de Saúde do Município (segmento gestor) e, Secretário Geral: José Ernesto Rodrigues Sales – representante do segmento usuário. O primeiro grande desafio foi a Organização e Programação da II Conferência Municipal de Saúde dos Trabalhadores e Trabalhadoras de Fortaleza, que ocorreu nos dias 22, 23 e 24 de setembro/2005, e, sob o Tema “Trabalhar sim, adoecer não!” voltava-se especificamente para a saúde de quem cuida da saúde dos demais – os trabalhadores de saúde. Esta Conferência objetivou constituir-se um espaço de discussão democrática, participativa e construtiva da participação popular em mais um dos âmbitos da efetivação da Política de Saúde - a força de trabalho - que tanto contribui para o bom desempenho dos serviços de saúde.

O Conselho Municipal teve como meta ainda para o ano de 2005, o início de

um processo de reestruturação de Conselhos Regionais e Locais e de estruturação de alguns Conselhos Locais que não estavam atuantes, em unidades de saúde em que havia maior necessidade. Dentro dessa proposta foram realizadas algumas reuniões que objetivavam a formação do Conselho Local do Hospital Instituto Dr. José Frota e criada a Comissão para a formação desse conselho, assim como para o Conselho Local do Hospital Distrital Gonzaga Mota da Barra do Ceará, ainda, foi formulado o regimento do Conselho Local do Centro de Especialidades Médicas José de Alencar.

Nos dias 13 e 14 de setembro/2005, o CMSF esteve representado em Brasília

pelo Presidente e o Secretário Geral, na reunião do Conselho Nacional de Saúde, onde receberam os documentos base para a Conferência de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde. A partir daí, somaram-se esforços para a preparação da 1ª Conferencia Municipal de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, outro grande desafio para o Conselho - articular recursos e organizar num curto espaço de tempo uma conferência de tamanha abrangência e importância para o desenvolvimento do trabalho e educação na Saúde. A Conferência ocorreu nos dias 11,12 e 13 de Novembro no Sesi da Barra do Ceará, foi antecedida de pré-conferências realizadas nas Secretarias Executivas Regionais, maiores informações poderão ser obtidas no Relatório I, em anexo.

Baseando-se no Regimento Interno do CMSF (Art. 25º), este Conselho acata e

define a forma como as Resoluções deverão ser assinadas. Durante o período de setembro a dezembro/2005 o Plenário do CMSF aprovou 10 resoluções (ver quadro

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em anexo). Os projetos aprovados foram os seguintes: Projeto de Cooperação Técnica – OPAS/OMS e PMF/SMS; Saúde da Mulher; DST/AIDS – Projeto Planos Ações e Metas.

Do ponto de vista financeiro, o CMSF garantiu sua representação na prestação

de contas semestral da Secretaria Municipal de Saúde, bem como no Orçamento Participativo.

No dia 03 de Novembro, foi escolhida a nova Secretária Executiva do CMSF –

a Assistente Social Mickelline Chaves de Brito. O CMSF esteve em algumas atividades de caráter público tais como uma

entrevista em emissora de rádio (Rádio 100 – FM, 02/11/05) esclarecendo à população suas reais atribuições e competências; participou ainda de seminários e manifestações em prol da saúde e da justiça social, dentre estes, podem ser citados: Construindo Novos Rumos para uma Política de Inclusão Social; 1º Humaniza- SUS; Corrente Pela Paz e Pela Vida (CEMJA); Medalha Virgílio Távora.

As principais atividades de capacitação nas quais o Conselho participou foram:

I Seminário de Comunicação, Informação e Informática em Saúde – etapas Norte/Nordeste e Nacional; XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde em Brasília, onde estiveram presentes cerca de 30 conselheiros municipais, regionais e locais de saúde, conforme Relatório II, em anexo.

Outro passo importante foi a retomada significativa ao processo da Mesa

Municipal de Negociação Permanente do SUS, que foi formalmente instalada por meio de resolução deste Conselho.

As representações formalizadas pelo CMSF foram as seguintes:

- Conselho de Ética e Pesquisa, IJF: Carlos Eduardo de Souza Praxedes; - Conselho Estadual de Saúde: José Ernesto Rodrigues Sales e Pe. Francisco

Eloy Bruno Alves; - Conselho de Ética em Pesquisa do Centro de Educação Continuada: Pe.

Francisco Eloy Bruno Alves e Walter Antônio da Silva; - Conselho de Orçamento Participativo: Walter Antônio da Silva e

Carlos Eduardo de Souza Praxedes; - Comissão de Erradicação do Trabalho Infantil de Fortaleza: Ana Maria

Ribeiro e Victor Ribeiro Neto; - Comitê de Ética e Pesquisa da Maternidade Escola: Pe. Francisco Eloy

Bruno Alves e Francisco das Chagas Nobre.

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CONCLUSÃO Temos a consciência de que muito temos a realizar ainda, durante este período de gestão frente ao Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, porém as ações realizadas em um período de quatro meses são significativas: Duas Conferencias de Saúde, instalação e inicio do processo de funcionamento da Mesa Municipal de Negociação Permanente do SUS, a participação na XIII Plenária de Conselhos de Saúde, bem como a reestruturação das Comissões Permanentes do CMSF. Muitas outras ações que irão nos ajudar a efetivar o Controle Social do SUS em nosso município estão em nossa pauta, como prioridade política para o período de gestão desta Mesa Diretora. Esperamos continuar recebendo o apoio e a colaboração de todos na construção deste processo.

A MESA DIRETORA DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA

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� �� �� � - Pautas 2005;

- Resoluções Aprovadas;

- Relatório II Conferência Municipal de Saúde dos

Trabalhadores e Trabalhadoras de Fortaleza;

- Relatório I COMGETES;

- Relatório XIII Plenária Nacional de Conselhos de

Saúde – Brasília/DF.

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DELIBERAÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA

PERÍODO: 01/01/2005 a 21/08/2005 ��

� PAUTA DA 73ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 15/02/2005

- Agenda 2005;

- Parecer da Comissão de Planos, Projetos e Programas;

- Proposta de Resolução referente ao Projeto de Lei sobre o SUS;

- Processo de Execução das Resoluções da IV Conferência Municipal de Saúde e

Resolução nº. 60 do CMSF;

- Transição Administrativa na Gestão das Unidades Locais de Saúde.

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� PAUTA DA 34ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 09/03/2005

- Vínculo empregatício tido pelo presidente do CMSF com a SMS. � PAUTA DA 74ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 18/03/2005

- Continuidade dos debates iniciados na 34ª reunião extraordinária do CMSF;

� � PAUTA DA 75ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 12/04/2005

- Projeto de Saúde Bucal;

- Resoluções pendentes do Conselho Municipal de Saúde;

- Apresentação das Comissões.

�� PAUTA DA 35ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 19/04/2005

- O Controle Social no CMSF. � PAUTA DA 36ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 26/04/2005

- A revitalização nos Conselhos de Saúde: Acompanhamento e definição de estratégias. � PAUTA DA 76ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 17/05/2005

- Apresentação do Relatório pela Comissão de Revitalização do Conselho

Municipal de Saúde;

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- Assessoria Técnica para o Controle Social.

� PAUTA DA 37ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 07/06/2005

- Apreciação do Edital de eleição da mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza; - Apresentação do Parecer da Comissão de Planos Projetos e Programas sobre o Projeto da CELAF e Célula DST/AIDS. � PAUTA DA 77ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 23/06/2005 - Escolha de 08 representantes para a IV Plenária de Conselhos de Saúde no Ceará; - Apresentação do Parecer da Comissão de Planos Projetos e Programas sobre o Projeto da CELAF e Célula DST/AIDS; � PAUTA DA 38ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 01/07/2005

- Apresentação da Proposta de Resolução de criação da Comissão Eleitoral para eleição da mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza. � PAUTA DA 78ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 11/07/2005 - Apresentação da Proposta de Resolução de criação da Comissão Eleitoral para eleição da mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza. � PAUTA DA 39ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 29/07/2005

- Apreciação do Edital de Convocação e Minuta de Normatização do Processo Eleitoral do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza; - Parecer da Comissão de Recursos Humanos e Comissão de Orçamento e Finanças. � PAUTA DA 79ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 09/08/2005 - Continuação das discussões da 39ª Reunião Extraordinária do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza. � PAUTA DA 40ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 22/08/2005

- Eleição da mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza. �

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DELIBERAÇÕES DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE DE FORTALEZA

PERÍODO: 22/08/2005 à 31/12/2005 ��

� PAUTA DA 41ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 01/09/2005 - Regimento interno da Conferência Municipal de Saúde do Trabalhador; - Resolução da nova mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza.

�� PAUTA DA 80ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 13/09/2005

- Reunião no Instituto José Frota (IJF), participando da formação do Conselho Local de Saúde do IJF; - Visita realizada no HDGM – Barra do Ceará, sobre o processo eleitoral do Conselho Local de Saúde; - Pólo de Educação Permanente em Saúde: Identificação das demandas, foi elaborando pela Conselheira Lucilane Sales, algumas propostas baseado em deliberações de Conferências e outras que saíram do Conselho Municipal de Saúde;

- Conferência de Gestão no Trabalho e Educação na Saúde (formação de comissões para a Conferência);

- Indicação de representante usuário José Ernesto Rodrigues Sales (titular e suplente) do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza ao CESAU;

- Composição da Comissão de Ética e Pesquisa no Centro de Educação Continuada (indicação de 02 representantes usuários) Pe. Francisco Eloy Bruno Alves e Francisco das Chagas Nobre.

�� PAUTA DA 42ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 20/09/2005

��Proposta de Resolução de anulação da eleição do Conselho Local de Saúde do Hospital Distrital Gonzaga Mota – Barra do Ceará; - Participação do Secretário Geral e do Presidente do CMSF, nos dias 13 e 14 de setembro de 2005, e uma reunião do Conselho Nacional de Saúde em Brasília, onde receberam documentos base para a Conferência de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde; - Modificação referente as assinaturas das resoluções, através de uma comissão composta por 03 (três) conselheiros, conforme o Art. 25º da Regimento Interno; - Prestação de contas semestral da Secretaria Municipal de Saúde;

- Projeto de Cooperação Técnica – OPAS/OMS e PMF/SMS.

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� PAUTA DA 81ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 11/10/2005 - Justificativa das Resoluções da DST/AIDS, Saúde da Mulher, OPAS, Prestação de Contas; - Explanação da I Conferência de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, segundo ela, a conferencia constará de II Eixos Temáticos ao invés de III, serão os de: I) Gestão no Trabalho e II) Educação na Saúde e compreenderá as seguintes etapas: Plenárias Temáticas Regionais (1 turno) 13 a 31 de Outubro, Plenária por Consórcio: Regionais I e III, Regionais II e VI, Regionais IV e V.

- Posse formal da mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde na I Conferência de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde; - Proposta de revitalização dos Conselhos Locais e Regionais de Saúde. �

� PAUTA DA 43ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 20/10/2005

- Escolha da nova Secretaria Executiva do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza;

- Processo de Revitalização nos Conselhos de Saúde, escolha de técnicos específicos para a realização desse trabalho nos Conselhos Regionais de Saúde; - Escolha de 01 representante titular e suplente para compor a Comissão Municipal de Erradicação do Trabalho Infantil de Fortaleza (COMPETI);

� PAUTA DA 44ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA – DATA: 03/11/2005 - Seminário de Comunicação, Informação e Informática em Saúde, na cidade de Natal-RN; - Escolha da nova Secretaria Executiva do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza; - Definição das vagas de usuários e gestores/prestadores de serviços para a 1ª Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde de Fortaleza;

� PAUTA DA 82ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 22/11/2005 - Implantação do Conselho de Saúde do Instituto José Frota – IJF, criação de uma comissão para o processo de criação do Conselho Local de Saúde;

- Plenária Nacional de Conselheiros de Saúde, disposição de um ônibus, hospedagem, alimentação para 40 conselheiros de saúde;

- Apreciação do Parecer da Comissão de Planos, Projetos e Programas referente aos projetos: DST/AIDS (PAM – Projeto de Planos Ações e Metas) e Cirandas da Vida; - Reestruturação das Comissões Permanentes do Conselho Municipal de Saúde; - Escolha de 01 representante titular e suplente do segmento usuário para compor o Comitê Municipal Gestor de Atenção e Urgência e Emergência.

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� PAUTA DA 83ª REUNIÃO ORDINÁRIA – DATA: 13/12/2005 - SAMU e Guarda Municipal; - Explanação sobre o Cadastro Único (revalidação) e Bolsa Família; - Resoluções (Secretária Executiva do CMSF e Mesa Municipal de Negociação Permanente do SUS); - Parecer da Comissão de Planos, Projetos e Programas do Projeto Cirandas da Vida; - Escolha de 01 representante usuário para compor a Comissão de Ética e Pesquisa da Maternidade Escola. �

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15 de fevereiro de 2005.

RESOLVE: Aprovar que será emitido um documento oficial dirigido aos deputados federais do Ceará Fortaleza, expressando a desaprovação do Projeto de Lei nº 3268/2004 de autoria do deputado Francisco Gonçalves e relatoria do deputado Rafael Guerra, pelo Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza e Entidades nele representadas, bem como sensibiliza-los para exigir que o referido Projeto seja apreciado pela instância do Plenário com vistas à promoção de um debate ampliado sobre o assunto.

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15 de fevereiro de 2005.

RESOLVE: Aprovar o Parecer da Comissão de Planos Projetos e Programas do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, favorável ao credenciamento do Instituto do Coração da Criança e do Adolescente na Rede Municipal de Saúde de Fortaleza como Unidade de Assistência em Alta Complexidade Cardiovascular, prestando serviço em Cirurgia Cardiovascular Pediátrica.

63 17 de maio de 2005. RESOLVE: Deflagrar o Processo de Revitalização, inicialmente, no Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza e, posteriormente, nos Conselhos Locais e Regionais de Saúde.

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17 de maio de 2005.

RESOLVE: 1. Reconhecer como destituída a Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, desde o dia 26 de abril de 2005 por ocasião da 36ª Reunião Extraordinária através de votação secreta, conforme determina a Lei Municipal nº. 8066/97, com 14(quatorze) votos favoráveis e 01(um) contrário. 2. Reconhecer como instituída, a Comissão de Revitalização, desde o dia 26 de abril de 2005 por ocasião da 36ª Reunião Extraordinária, através de votação nominal e aberta, que elegeu os seguintes membros: Francisco Eloy Bruno Alves (Pe.Eloy), Maria do Nascimento Rodrigues, Emiliando Raimundo da Silva, Lucilane Maria Sales, com incumbência de conduzir o processo de revitalização do Conselho Municipal de Saúde e desempenhar o papel de Mesa Diretora provisória até a pose da nova Mesa Diretora.

65 11 de julho de 2005. RESOLVE: Instituir uma Comissão Eleitoral composta pelos seguintes membros: Carlos Eduardo Praxedes, Cícero Ferrer Teles, Maria do Socorro Pereira Pinto, Francisco Edvalso Braz, Francisco de Mesquita Dias, Maria de Lourdes Sales da Silva, Emiliando Raimundo da Silva, que conduzirá o processo de eleição da Mesa Diretora do Conselho Municipal de Saúde.

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66 09 de agosto de 2005. RESOLVE: Aprovar as Normas da Comissão Eleitoral que define critérios para a eleição da mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza

67 01 de setembro de 2005

RESOLVE: Aprovar em “ad referendum” do plenário em face da absoluta necessidade e urgência a composição da mesa diretora do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, através de votação nominal e aberta, com 19 votos a favor e 01 abstenção, com os seguintes membros: PRESIDENTE: Dr. Marco Aurélio Shramm Ribeiro – Representante do segmento profissional de saúde; VICE-PRESIDENTE: Dr. Luiz Odorico Monteiro de Andrade – Representante do segmento gestor/prestador de serviço; SECRETÁRIO GERAL: Sr. José Ernesto Rodrigues Sales – Representante do segmento usuário.

68 20 de setembro de 2005 RESOLVE: Anular por unanimidade, a eleição do Conselho Local de Saúde do Hospital Distrital Gonzaga Mota – Barra do Ceará ocorrido no último dia 29 de maio de 2005.

69 11 de outubro de 2005 RESOLVE: Aprovar o parecer da Comissão de Planos, Projetos e Programas do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, favorável aos Projetos de ampliação do sistema de urgência e emergência QUALISUS da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza.

70 11 de outubro de 2005 RESOLVE: Aprovar o Parecer das Comissões de Planos, Projetos e Programas do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, favorável ao Projeto da Área Técnica da mulher e Gênero, apresentado pela Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza.

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11 de outubro de 2005

RESOLVE: Aprovar o Parecer da Comissão de Planos, Projetos e Programas do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza favorável ao Projeto de Cooperação Técnica entre a Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza e a Organização Panamericana das Américas de Saúde (OPAS) apresentado pela Coordenadoria de Políticas de Saúde da referida Secretaria Municipal de Saúde.

72 11 de outubro de 2005 RESOLVE: Aprovar na forma apresentada pela Célula de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, o Regimento Interno da II Conferência Municipal de Saúde do Trabalhador.

73 11 de outubro de 2005 RESOLVE: Aprovar o Parecer da Comissão de Orçamento e Finanças, favorável à prestação de contas da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza referente ao primeiro semestre de 2005.

74 11 de outubro de 2005 RESOLVE: Aprovar na forma apresentada pela Secretaria Municipal de Saúde o Regimento Interno da I Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde.

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13 de dezembro de 2005

RESOLVE: Aprovar em Plenário na 44ª (Quadragésima Quarta) Reunião Extraordinária, realizada no dia 03 novembro de 2005, a escolha da Secretária Executiva do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, (após a etapa do processo de seleção, através da apresentação de lista tríplice, segundo o Artigo 13º do Regimento Interno do CMSF), a Sra. Mickelline Chaves de Brito, através de eleição, direta e aberta em Plenário, nesta reunião extraordinária do CMSF.

76 13 de dezembro de 2005 RESOLVE: Instituir a Mesa Municipal de Negociação Permanente do SUS, com o seu regimento próprio, através da Comissão de Recursos Humanos do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza.

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RELATÓRIO

1ª Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e da

Educação na Saúde de Fortaleza

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Fortaleza/2005 APRESENTAÇÃO Realizar a 1ª Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

de Fortaleza foi muito difícil, mas ao mesmo tempo muito gratificante.

Difícil porque enfrentamos algumas dificuldades como o fato de a Coordenadora da Conferência Neusa Goya ter que se afastar por problemas de saúde e conseqüente falecimento de sua genitora. A ela nosso reconhecimento e o nosso agradecimento por todo o seu empenho durante o período em que coordenou a preparação desta conferência.

Agradecemos ao Dr. Moacyr Tavares por ter aceitado o desafio e ter assumido a coordenação da conferência em substituição a Dra. Neusa Goya.

Realizar tal conferência foi gratificante nos seguintes aspectos: 1. A gestão da Secretaria Municipal de Saúde ter aceitado o desafio de construir

esta conferência, bem como ter participado ativamente na discussão de um tema que a maioria dos gestores do SUS não quer discutir: A Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde no SUS;

2. A posse formal do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, com caráter de

relevância perante à sociedade;

3. A instalação da Mesa de Negociação do SUS em uma conferência com um tema relacionado;

4. A discussão dos dois eixos temáticos centrais consignados nas propostas

aprovadas na plenária final e que fundamentaram a participação de nossos delegados na etapa estadual da conferência;

5. A condução do processo de escolha dos delegados à etapa estadual, dos

segmentos gestor, profissionais de saúde e usuários: democrático, pacífico, sem tumulto e agressões.

Tal relatório é uma síntese desta conferência, que enviamos para o conhecimento

de todos, e como instrumento de ajuda aos nossos delegados em sua participação na etapa estadual, bem como personifica nosso orgulho e satisfação pelo fato do nosso município ter realizado a 1ª Conferência de Gestão no Trabalho e da Educação na Saúde.

Marco Aurélio Schramm Ribeiro Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza

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CONFERÊNCIAS SOBRE GESTÃO DO TRABALHO NA SAÚDE As conferências de Saúde são instâncias com representação dos vários segmentos

sociais, com o fim de avaliar e propor as diretrizes para formulação da política de saúde nas três esferas de governo: Nacional, Estadual e Municipal.

A 8ª Conferência Nacional de Saúde foi um marco histórico e vitorioso da Reforma

Sanitária no País. Suas recomendações de universalização, eqüidade e democratização, assim como de grandes questões organizativas da Saúde, foram referências nas propostas para a formulação do Sistema Único de Saúde (SUS), instituído pela Constituição de 88. esta mesma Conferência, temas importantes foram contemplados, como questões relativas aos trabalhadores em saúde, com destaques para remuneração condigna, isonomia salarial, admissão exclusiva por concurso público, estabilidade no emprego, carreira, incentivo à dedicação exclusiva e direito à sindicalização e à greve, bem como da urgência na adequação da formação profissional às necessidades demandadas pela realidade.

Em 1986 aconteceu a 1ª Conferência Nacional de Recursos Humanos em Saúde, com

o tema central “Política de Recursos Humanos à Reforma Sanitária”, apontado como um fórum privilegiado de debate da temática.

A 9ª Conferência Nacional de Saúde, realizada em 1992, recomendou a realização da

2ª Conferência Nacional de Recursos Humanos para Saúde. A intenção era aprofundar o debate e a reflexão e propor diretrizes para a política de recursos humanos para o setor saúde.

A 2ª CNRHS aconteceu em 1993 e teve como tema central “Os desafios éticos frente

às necessidades no setor saúde”. O encontro analisou a saúde do povo brasileiro do ponto de vista de suas características e paradoxos, o processo de implementação do SUS e a sua relação com os trabalhadores nas dimensões da formação e desenvolvimento e da gestão do trabalho.

A 11ª Conferência Nacional de Saúde, em 2000, aprovou os Princípios e Diretrizes

para Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUS – NOB/RH-SUS, que constituirá em dos principais documentos para subsidiar as discussões da 3ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, que acontecerá em Março de 2006.

Passadas quase duas décadas desde a realização da 1ª Conferência Nacional de

Recursos Humanos torna-se necessário discutir e avaliar os processos de trabalho no SUS. É o que se pretende com a realização da 3ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, onde deverão ser propostas diretrizes nacionais para a implementação de políticas de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde tendo como referência a NOB/RH-SUS, como forma de ampliar a participação a co-responsabilidade dos diversos segmentos desta política, fortalecendo o compromisso social nesse campo.

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1ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE GESTÃO DO TRABALHO

E DA EDUCAÇÃO NA SAÚDE DE FORTALEZA O Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza e a Secretaria Municipal de Saúde

realizaram a 1ª Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde de Fortaleza, nos dias 11, 12 e 13 de novembro de 2005, no SESI da Barra do Ceará.

A 1ª Conferência tem como objetivo principal propor as diretrizes da política municipal

de gestão do trabalho e da educação na saúde, ampliando a participação e a co-responsabilidade dos diversos segmentos do SUS na elaboração e execução dessa política.

Diante disso, a 1ª Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde representou mais um passo para a efetivação do processo democrático de diálogo com a sociedade, visando a implementação de um Sistema Único de Saúde - SUS digno de todos e todas que habitam em Fortaleza.

O temário da Conferência é desafiador, pois ao se discutir gestão do trabalho certamente devem ser abordadas todas as questões relativas a processos de trabalho - vínculos empregatícios, remuneração, formas de contratação, humanização entre outras, que muito afetam á classe dos profissionais de saúde, fundamentais para o bom funcionamento dos serviços de saúde, porém, historicamente desconsiderados. Em contrapartida, ao se dialogar sobre educação em saúde, não se pode fugir de questões tais como: o processo formador, perfil profissional, sistemas de saúde escola, educação permanente; imprescindíveis ao futuro do Sistema de Saúde ideal, ainda muito longe do real. Diante das questões expostas acima, assume-se um enorme desafio a ser trilhado e que já caminhava, mas muito ainda falta e esta Conferência constitui-se uma excelente retomada.

ESTRUTURA O tema da 1ª Conferência é “Trabalhadores de Saúde e a Saúde de Todos os

Brasileiros: Práticas de Trabalho, de Gestão, de Formação e de Participação”, foram discutidos os seguintes eixos temáticos centrais:

I. Gestão do trabalho, compreendendo os sub-eixos temáticos: � Financiamento da gestão do trabalho; � Controle social na gestão do trabalho; � Produção e incorporação de saberes a partir das práticas de trabalho, de

gestão, de formação e de participação, com foco no cuidado e na saúde do trabalhador do SUS.

� Participação dos trabalhadores na gestão e na negociação do trabalho.

II. Educação na saúde, compreendendo os sub-eixos temáticos: � Financiamento da educação na saúde; � Controle social na educação da saúde; � Produção e incorporação de saberes a partir das práticas de trabalho, de

gestão, de formação e de participação, com foco no cuidado e na saúde do trabalhador do SUS.

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A 1ª Conferência Municipal de Gestão do trabalho e da Educação na Saúde foi precedida por três Plenárias Regionais, realizadas por Consórcios Regionais, constituídos pelas Secretarias Executivas Regionais de Fortaleza, conforme a distribuição a seguir:

� Plenária das Regionais I e III – 26 de outubro, das 13:00 às 18:00 horas � Plenária das Regionais II e VI - 26 de outubro, das 08:00 às 12:00h � Plenária das Regionais IV e V –27 de outubro, das 08:00 às 12:00 horas As Plenárias Regionais tiveram por objetivo propiciar discussões prévias sobre a

temática da 1ª Conferência, como forma de qualificar a participação dos(as) delegados(as)na mesma, enumerando também propostas a serem apresentadas e discutidas na Conferência. Objetivaram, ainda, proceder a eleição dos(as) delegados(as) efetivos(as) e suplentes, por Secretaria Executiva Regional.

A 1ª Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde de

Fortaleza corresponde à 3ª Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ceará, que será realizada nos dias 08, 09 e 10 de fevereiro de 2006 e à 3ª Conferência Nacional de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde, que acontecerá nos dias 27, 28, 29 e 30 de março de 2006.

A etapa Municipal da Conferencia constou da seguinte programação:

Dia 11 de novembro – Sexta-feira 15:00 às 20:00H – Credenciamento de Delegados(as) Efetivos(as) e Natos 18:30H – Acolhimento 19:00H – Entoação do Hino Nacional Brasileiro e do Hino de Fortaleza 19:30H – Posse do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza

� Entrega de Certificado e Broche para os(as) conselheiros(as) � Palavra do Presidente do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, Dr. Marco Aurélio

Schramm Ribeiro 20:00H – Instalação da Mesa de Negociação do SUS de Fortaleza

� Palavra da Coordenadora da Mesa de Negociação do Ceará, Dra. Lúcia Arruda 20:15H – Composição da Mesa de Abertura da 1ª Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde de Fortaleza - 1ª COMGETES

� Dr. Luiz Odorico Monteiro de Andrade, Secretário da Saúde de Fortaleza e Presidente da 1ª COMGETES

� Dr. Jurandi Frutuoso Silva, Secretário da Saúde do Ceará � Dr. Representante do Ministério da Saúde do Brasil, � Dr. Marco Aurélio Schramm Ribeiro, Presidente do Conselho Municipal de Saúde de

Fortaleza e Vice-Presidente da 1ª COMGETES � Neusa Goya, Coordenadora Geral da 1ª COMGETES - substituída por Moacir Tavares

Palavra da Coordenadora Geral da 1ª COMGETES, Neusa Goya Palavra do Representante do Ministério da Saúde do Brasil, Dr. Palavra do Secretário da Saúde do Ceará, Dr. Jurandi Frutuoso Silva Palavra do Secretário da Saúde de Fortaleza, Dr. Luiz Odorico Monteiro de Andrade 21:00H – Apresentação do Espetáculo – “Manifestação da Gente” Construção Coletiva dos grupos participantes da Rede ANEPS/Ce. Facilitador Cênico: Júnior Santos

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Dia 12 de novembro – Sábado 08:00 às 10:00H – Credenciamento de Delegados(as) Efetivos(as) e Natos 10:00 às 15:00H - Credenciamento de Delegados(as) Suplentes 08:00H – Lanche 08:30H – Acolhimento 09:00H – Mesa de Trabalho: Apreciação do Regimento da 1ª COMGETES

� Coordenação o Moacir Tavares, Coordenador do Cartão SUS da SMS/Fortaleza o Marco Aurélio Schramm Ribeiro, Presidente do CMS/Fortaleza e Vice-presidente

da 1ª COMGETES � Secretaria � Relatoria

10:00H – Mesa Redonda: “Os desafios do SUS: gestão do trabalho e educação na saúde – efetivando direitos, participação e controle social”

� Exposição: o Dr. Rogério Carvalho, Secretário da Saúde de Aracaju/SE o Dr. Luiz Odorico Monteiro de Andrade, Secretário da Saúde de Fortaleza/CE

10:40H – Debate 12:30H - Almoço 13:30 às 18:00H – Plenárias Temáticas

� Gestão do Trabalho Local: Salão do Trabalhador

o Coordenação: Dra. Lídia Dias � Educação na Saúde

o Coordenação: 16:00H – Lanche Dia 13 de novembro – Domingo 08:00H – Merenda 08:30 às 12:00H – Plenárias Temáticas

� Gestão do Trabalho o Coordenação: Dra. Lídia Dias

� Educação na Saúde o Coordenação:

12:00H - Almoço 13:00H – Mesa de Trabalho: Apreciação de Propostas e Moções

� Coordenação o Moacir Tavares, Coordenador do Cartão SUS da SMS/Fortaleza

� Secretaria o Ernesto , Secretário Geral do CMS/Fortaleza

15:00 às 16:30H – Mesa de Trabalho: Escolha de Delegados(as) para a Conferência Estadual de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde

� Delegado(a) Usuário(a) o Coordenação:

� Delegado(a) Profissional de Saúde o Coordenação:

� Delegado(a) Gestor/Prestador de Serviços de Saúde o Coordenação:

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16:00H – Lanche 16:30às 17:30H - Mesa de Trabalho: Homologação dos(as) Delegados(as)

� Coordenação : Marco Aurélio Schramm Ribeiro

PROPOSTAS APROVADAS - PLENÁRIA FINAL

1. Efetivar ampla publicação e divulgação, em todas as instâncias do SUS municipal, das deliberações da 1ª Conferência de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde;

2. Garantir a autonomia e a independência política dos Conselhos de Saúde em relação às instâncias da gestão municipal efetivando o controle social sobre o sistema municipal de saúde;

GESTÃO DO TRABALHO

1. Garantir que o acesso aos cargos públicos da Secretaria Municipal de Saúde seja efetivado apenas pelo instrumento do concurso público sendo reservado aos gestores do poder executivo a nomeação dos integrantes dos cargos de chefia dos setores e órgãos públicos;

2. Realizar concurso público para as categorias de profissionais de saúde necessários ao funcionamento dos serviços de saúde, com prioridade no momento atual para as áreas de vigilância sanitária, auxiliares e técnicos de enfermagem e odontológicos, agente administrativo e zeladoria.

3. Criar uma autarquia para aproveitamento da mão de obra especializada (agentes sanitaristas do PMCD/PSF/PACS), garantindo a esses profissionais uma maior estabilidade no trabalho. Realizar concurso público para ACS e sanitaristas;

4. Contratar mais agentes de saúde, médicos, enfermeiros, dentistas, auxiliares de enfermagem, auxiliares de consultório dentário e técnico de higiene dentário, adequando o número de famílias de acordo com o risco, obedecendo às normas do Ministério da Saúde conforme portaria;

5. Possibilitar o funcionamento de unidades de saúde no horário de 16 às 22 horas, com mais enfermeiras, dentistas, guardas municipais e médicos;

6. Implementar atendimento móvel em saúde bucal em praças públicas, escolas, creches e locais de difícil acesso;

7. Garantir a efetivação dos agentes sanitaristas com o fim das terceirizações, através de concurso;

8. Estabelecer que o tempo de serviço prestado pelos servidores não concursados seja considerado na pontuação da prova de títulos dos concursos realizados pela prefeitura;

9. Valorizar o trabalho dos profissionais em área de risco como pontuação para o concurso público;

10. Valorizar o(a) trabalhador(a) do SUS como ser humano, desprecarizando as relações de trabalho e garantindo condições dignas de trabalho e salário;

11. Melhorar o salário de todos os trabalhadores(as) do SUS de Fortaleza considerando as categorias dos auxiliares e técnicos de enfermagem e dos(as) agentes comunitários(as) de saúde e agente sanitarista;

12. Garantir isonomia salarial e direitos iguais aos funcionários públicos federais, remetendo a discussão para a mesa de negociação do SUS;

13. Efetivar um Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) que garanta salários dignos, com o equivalente a 2 (dois) salários mínimos para auxiliares odontológicos e 4 (quatro) salários mínimos para técnicos odontológicos, conforme defende as respectiva categorias, ascensão por tempo de serviço, por desempenho e qualificação profissional e gratificação pela qualidade do atendimento prestado à população;

14. Incluir no PCCS do município os cargos de Auxiliar de Consultório Dentário (ACD), hoje inexistente, e do Técnico de Higiene Dental (THD), com salários dignos equivalentes a suas funções e que sejam inseridos nos serviços da atenção básica, especializada e hospitalar;

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15. Incluir a categoria técnica de enfermagem nas equipes de PSF com atribuições e remunerações da própria categoria;

16. Incluir sociólogos, fonoaudiólogos e psicólogos e ampliar a grade de assistentes sociais em todas as unidades de saúde;

17. Criar espaços de atuação para os técnicos de nível médio em segurança do trabalho;

18. Reconhecer os técnicos de enfermagem como técnicos de emergência médica nos serviços pré-hospitalares, como regulamentado pela portaria 2048/2002-MS;

19. Melhorar as condições de atendimento para os trabalhadores da saúde nos setores administrativos de gestão de recursos humanos da Prefeitura de Fortaleza;

20. Garantir condições de trabalho dignas aos agentes comunitários de saúde e agentes sanitaristas: direitos sociais e trabalhistas, meio de locomoção na área de trabalho, materiais, equipamentos (kit completo dos ACS: mochila, termômetro, balança, cronômetro, fita métrica e prancheta; kit completo dos agentes sanitaristas: mochila, prancheta, escala métrica, espelho, corda de nylon, lanterna), bem como protetor solar, panfletos informativos, uniforme completo, calçados adequados e confortáveis, sendo todos os itens renovados semestralmente;

21. Estabelecer que a categoria educador em saúde pública seja reconhecida como profissão nos âmbitos estadual e municipal;

22. Garantir aos profissionais de saúde o benefício de desconto de 70% na taxa de inscrição e mensalidades em cursos profissionalizantes e especialização na área de saúde, nas universidades públicas e privadas a exemplo dos trabalhadores da educação;

23. Valorizar o trabalho do(a) agente comunitário de saúde contratando novos ACS para as áreas descobertas da cidade, sem prejudicar as áreas onde existem ações do Programa Saúde da Família;

24. Promover visitas mais freqüentes do Secretário de Saúde e dos chefes dos distritos de saúde das Secretarias Executivas Regionais às unidades de saúde, em conjunto com os conselhos locais do município de Fortaleza;

25. Garantir a equiparação salarial entre os profissionais de nível superior concursados para o Programa Saúde da Família;

26. Criar uma mesa de negociação entre os sindicatos das categorias da área da saúde, o poder público municipal, estadual e federal, associações, federações, com representação fixa que possua poder de decisão, para discussão e resolução das questões salariais dos profissionais do SUS;

27. Efetivar o funcionamento da Central de Marcação de Consultas para assistência especializada e garantir recursos técnicos e financeiros às unidades de atendimento do SUS, para redução das filas de espera dos usuários, no caso de exames complementares e laboratoriais e de serviços de assistência primária, secundária e terciária;

28. Efetivar nas Unidades de Referência todas as especialidades de saúde, com profissionais que sejam capacitados técnico-cientificamente e que prestem atendimento humanizado à população;

29. Garantir segurança aos usuários e profissionais das unidades de saúde, efetivando pelo menos dois guardas municipais em cada unidade de saúde;

30. Garantir e assegurar a criação das CIPAS nas empresas onde ainda não existam, cumprindo assim o que determina a CLT;

31. Garantir e assegurar os encaminhamentos e as solicitações das CIPAS feitas mensalmente nas atas das reuniões, cumprindo o que determina a CLT;

32. Assegurar o adequado abastecimento de equipamentos, instrumental e material de consumo para um atendimento de qualidade à população da cidade;

33. Garantir estrutura física, técnica e financeira para os conselhos regionais e locais de saúde do município de Fortaleza;

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34. Modernizar os equipamentos da rede de saúde e informatização, para a melhoria das informações e indicadores de saúde, e expor relatório mensal dos procedimentos realizados nas unidades de saúde, reconhecido pelo conselho local e coordenação ou direção da esfera correspondente;

35. Investir em programas e sistemas de informática que permitam acesso a informações verídicas e atualizadas por todas as redes que compõem o sistema;

36. Implementar ações de promoção, educação em saúde, massoterapia e de terapias alternativas nas unidades de saúde, dando eficácia à assistência físico-biológica, mental e emocional;

37. Implementar programas relacionados à saúde do homem em geral (controle do câncer de próstata, diabetes, hipertensão e coração);

38. Criar o serviço do PAT no município de Fortaleza;

39. Implantar o serviço de oftalmologia nas unidades de saúde e hospitais municipais que garantam atendimento 24 horas;

a. Levar a discussão às mesas de negociação e construir mecanismos para garantir controle social sobre as empresas terceirizadas que participam da gestão de saúde, objetivando o respeito e o cumprimento integral dos direitos dos trabalhadores;

b. Evitar o deslocamento para receber salários e outros benefícios que chegam a acarretar a ausência dos profissionais dos seus postos de trabalho, gerando prejuízos no atendimento básico de saúde;

c. Garantir maior qualificação, compromisso e profissionalismo dos profissionais de nível médio que fazem a ponta do atendimento básico de saúde.

40. Garantir condições de segurança à saúde do trabalhador, destacando a biossegurança e os riscos ergonômicos, físicos, mentais e biológicos e acidentes de trabalho, já definidas na NOB de Saúde do Trabalhador;

41. Incluir o exame bucal com triagem e anamnese nos procedimentos odontológicos da atenção básica, evitando encaminhamentos desnecessários aos CEOs;

42. Realizar visitas domiciliares por toda equipe do PSF, não somente aos pacientes acamados, através da programação mensal, de acordo com as necessidades e critérios de risco biológico e social das famílias;

43. Efetivar a distribuição de preservativos nas unidades de saúde sem a necessidade de prescrição pelos profissionais de saúde da rede de serviços;

44. Garantir a participação de profissionais que trabalham nas unidades de saúde do município, estado e união nas pré-conferências e conferências municipais, estaduais e nacionais, através da criação de comissão de representantes de cada categoria;

45. Inibir atos de chefias imediatas que impeçam a participação de trabalhadores do SUS (incluindo ACS, agentes sanitaristas de empresas prestadoras de serviços e outros) nas Pré-Conferências e Conferências Municipal e Estadual, punindo administrativamente gestores (diretores, chefias e outros), em casos devidamente comprovados e que afetem diretamente delegados;

46. Definir que as questões referentes a salário, processo seletivo, indenizações e folga de Agentes Comunitários de Saúde e agentes sanitaristas deverão ser tratados com suas entidades representadas, ao passo que folgas e atestados médicos, conforme a lei, deverão ser discutidos com a chefia imediata ou com as entidades representativas;

47. Garantir nas conferências municipais, estaduais e nacionais a participação das entidades de classes e atores sociais que defendam o interesse dos trabalhadores;

48. Fortalecer a mesa de negociação do SUS com a participação dos representantes das entidades de classes;

49. Criar comissões de negociação do SUS regionais com participação dos usuários e gestores vinculadas às comissões de RH dos conselhos de saúde municipal e locais;

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50. Garantir que o Conselho Municipal de Saúde acompanhe permanentemente as autarquias maiores, garantindo pagamento de salários e entrega de vale-transporte em dia;

51. Incumbir a equipe de saúde do trabalhador e a CIPA de verificar regularmente as condições das escadas utilizadas pelos agentes sanitaristas do Programa Municipal de Controle da Dengue, evitando problemas de saúde advindos do uso indevido do equipamento;

52. Acompanhar e fiscalizar as reformas realizadas nas unidades de saúde, por meio da atuação dos delegados e conselheiros do Orçamento Participativo, junto com os conselhos locais, regionais e municipais, de acordo com a lei federal 8142/90;

53. Apurar, através dos órgãos competentes, ouvidorias e gestores, todas as denúncias que partem de usuários e trabalhadores, dando retorno por escrito ao denunciante, ao serviço denunciado reclamado e aos conselhos de saúde local, regional e municipal;

54. Garantir aos portadores de deficiência o direito a cota dentro do quadro de funcionários da Prefeitura Municipal de Fortaleza;

55. Garantir e assegurar veículo para transportar os portadores de deficiências a suas consultas e exames, bem como para qualquer procedimento de saúde de qualquer outra patologia, caso o deficiente necessite de serviço longe do seu local de moradia;

56. Garantir e assegurar a criação de pontos de apoio com espaço físico adequado para ACS e agentes sanitaristas, para que possam exercer seu trabalho com dignidade, conforto e segurança;

57. Expor em lugares visíveis nas Unidades Básicas de Saúde, como em painéis, o quadro de trabalhadores daquele posto, especificando atuação e horários de atendimento, para pleno conhecimento do conselho local de saúde, dos usuários e da comunidade em geral;

58. Incluir quiropatas, acupunturistas e massoterapeutas no quadro de funcionários dos postos de saúde, na área da medicina preventiva;

59. Assegurar a organização de creche para receber/acolher filhos(as) de mulheres e homens trabalhadores da saúde durante os encontros e conferências realizadas fora do horário de trabalho, em fins-de-semana e períodos noturnos, a fim de possibilitar a plena participação de todos, principalmente das mulheres trabalhadoras da saúde;

60. Remunerar profissionais de saúde de nível médio e superior admitidos pelos concursos públicos de acordo com os pisos salariais conquistados e reivindicados historicamente pelas categorias;

61. Incluir profissionais da área de saúde mental no PSF;

62. Criar um núcleo de atenção na saúde vocal para professores, com atendimento de fonoaudiólogos;

63. Inserir atuação fonoaudiólogos nas escolas municipais e estaduais;

64. Criar meios de comunicação e informação nas unidades de saúde e locais de atendimento ao usuário, para a dinamização e melhor andamento do processo de humanização do SUS;

65. Efetivar o PACS/PSF por meio da criação de uma lei completar como política permanente de saúde pública, com recursos assegurados no orçamento da união;

66. Garantir, através do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza, a realização de plenárias com os 32 delegados eleitos na 1ª. Conferência Municipal de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde de Fortaleza, para acompanhar e cobrar a implementação das políticas públicas de saúde deliberadas na plenária, objetivando a criação de uma comissão permanente sobre o tema no Conselho;

67. Garantir que os auxiliares e técnicos de odontologia só exerçam a profissão através de comprovação de curso da área e abertura de concurso para novos profissionais;

68. Respeitar o piso salarial reivindicado pela categoria dos THDS;

69. Ampliar a equipe de educadores em saúde publica;

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70. Prover a população de serviços básicos de oftalmologia em entidades de saúde onde houver demanda, com acompanhamento dos conselhos locais;

71. Criar uma comissão que assegure às pessoas com deficiências condições de acessibilidade aos espaços públicos;

72. Garantir que secretários de saúde municipais apresentem os dados exigidos pelos Programas Bolsa Família e Bolsa Escola, para alimentar o Cadastro Único;

73. Garantir que o concurso público para o PSF contemple a carência na rede de atenção básica;

74. Garantir a implantação de atendimento oftalmológico móvel, em locais de difícil acesso, praças e escolas;

75. Criar o Código Sanitário de Fortaleza;

76. Atualizar o Código de Saúde de Fortaleza;

77. Promover anualmente seminário com os servidores das Secretarias Executivas Regionais, a fim de difundir os serviços de cada setor e promover a intersetorialidade;

78. Garantir o cumprimento da legislação municipal que diz ser o cargo dos serviços, fim de saúde sejam preenchidos em 70% pelos servidores públicos;

79. Implantar no município de Fortaleza o Centro de Referência Toxicológica, em parceria com a Universidade Estadual do Ceará e com a Universidade Federal do Ceará, para promover o monitoramento dos agravos provocados pela ingestão de substâncias químicas, alimentos e água, bem como sua exposição no meio ambiente (agrotóxicos, metais pesados, radiações);

80. Implantação do plantão sanitário central na Vigilância Sanitária nos finais de semana;

81. Garantir que parte da arrecadação da Vigilância Sanitária e ambiental (registro sanitário, multas) seja revertida para melhoria na infra-estrutura nos serviços de vigilância e qualificação profissional;

82. Criar câmaras técnicas para os serviços regulados pela Vigilância Sanitária dentro da gerência da Secretaria Municipal de Saúde;

83. Estruturar o Programa de Vigilância da Água, para o efetivo cumprimento da legislação federal;

84. Garantir o critério de cota de gênero para que homens e mulheres ocupem o mesmo número de cargos de direção das unidades de primeiro e segundo escalão da Secretaria Municipal de Saúde (50% para mulheres e 50% para homens);

85. Garantir um programa de apoio psicossocial para servidores, com implantação de espaço para descanso, lazer, alimentação nos locais de trabalho;

86. Aumentar a fiscalização dos órgãos competentes sobre os convênios dos governos municipal, estadual e federal com os hospitais particulares, principalmente aqueles referentes a procedimentos de alto custo;

87. Assegurar às trabalhadoras o direito a creche e espaço para amamentação;

88. Assegurar programas específicos nas áreas de gênero e direitos sexuais e reprodutivos para as trabalhadoras(es) da saúde.

EDUCAÇÃO NA SAÚDE 1. Estabelecer na política de educação permanente a formação de facilitadores do SUS envolvendo,

independente da escolaridade e da formação, a maioria dos trabalhadores do sistema de saúde do município de Fortaleza;

2. Efetivar qualificação e atualização profissional para os trabalhadores do SUS, garantindo o atendimento básico com qualidade e humanizado;

3. Instituir processos de educação permanente em saúde para todos os profissionais do SUS, de nível elementar, médio e superior;

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4. Garantir acesso à formação superior ao profissional de nível médio;

5. Efetivar processos de educação permanente em saúde sobre humanização para todos os trabalhadores(as) do SUS municipal, garantindo relações solidárias e de respeito ao ser humano;

6. Qualificar os profissionais de saúde com nível médio e superior no atendimento pré-hospitalar;

7. Capacitar os trabalhadores de saúde em atendimento de primeiros socorros;

8. Garantir, na política municipal de formação em saúde, o treinamento em primeiros socorros a voluntários da comunidade;

9. Construir uma maior parceria entre saúde, educação e meio ambiente, pactuando ações coletivas para serem desenvolvidas sistematicamente nas escolas, vendo o aluno como agente multiplicador na família e na sociedade;

10. Realizar oficinas de capacitação para os profissionais de saúde sobre endemias;

11. Construir um programa de formação ou especialização para os profissionais de saúde, considerando o saber popular como prática de saúde;

12. Estabelecer que as unidades de saúde sejam entendidas como espaços efetivos dos processos de educação permanente em saúde no município, transformando a rede de serviços no Sistema de Saúde Escola de Fortaleza;

13. Garantir a construção de práticas educativas nos diversos cenários, inclusive nas salas de espera, com base no diálogo e na valorização do saber prévio da população, incorporando diversos temas de relevância, para que todos os atores realmente compreendam o sistema de saúde e os problemas vivenciados no cotidiano;

14. Garantir a educação permanente para os trabalhadores da saúde, através de financiamento público, viabilizando a formação em graduação e pós-graduação aos profissionais do SUS;

15. Adaptar as Unidades de Saúde da rede de serviços para o atendimento aos portadores de deficiência, garantindo processos de formação e educação inclusiva aos trabalhadores(as) e profissionais do SUS;

16. Compartilhar com as escolas do sistema municipal de educação temas e problemas importantes referentes à saúde da população de Fortaleza para que possam ser explorados pelos professores(as) em sala de aula;

17. Criar parcerias com as universidades públicas, priorizando a articulação de projetos de formação e de pesquisas que possam ser aplicadas à realidade dos serviços de saúde no município;

18. Estimular a participação de profissionais e estudantes das diversas áreas de graduação afins (veterinária, agronomia, engenharia de alimentos, edificação e etc) nas conferências, encontros e seminários, onde são discutidas questões relacionadas à saúde, potencializando a criação de grupos de estudos temáticos.

19. Criar rodas de discussão da gestão com as universidades, para que possam ser discutidas as necessidades de pesquisa e de outras atividades de interesse dos serviços de saúde para a melhoria da qualidade de vida da população;

20. Promover articulação entre a diversidade de saberes (universidade e comunidade, gestores e trabalhadores) para o desenvolvimento do processo de educação permanente dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde.

21. Estabelecer que a categoria dos agentes sanitaristas seja reconhecida como profissão.

22. Criar uma equipe multidisciplinar, incluindo pedagogos, psicopedagogos e psicólogos, para as unidades de saúde e hospitais, constituindo um espaço permanente de aprendizagem e apoio emocional aos trabalhadores da saúde e seus filhos;

23. Criar salas de apoio pedagógico e psicossocial, nas unidades de saúde e nos hospitais, contemplando pessoas com deficiências;

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24. Definir mais claramente políticas de saúde pública com relação a cada agravo, especificando a questão preventiva como essencial para uma melhor qualidade de vida;

25. Oferecer cursos de formação em ensino-aprendizagem para o PSF;

26. Provocar uma maior reflexão e atuação dos gestores em saúde na área da fonoaudiologia, para a prevenção de distúrbios da comunicação;

27. Preparo prévio para o exercício de Gestão através de capacitação em Gestão de Pessoas dirigida a todos os gerentes da PMF;

28. Garantir que a eleição de delegados para a Conferência Estadual obedeça aos seguintes princípios:

a) Que a escolha do delegado seja acompanhada por membro da Comissão Organizadora da Conferência Municipal;

b) Que se construam critérios para a escolha dos delegados que irão representar as questões de saúde junto às comunidades;

c) Que os candidatos a delegados já tenham participação na área que representam;

29. Aumentar as vagas nas universidades e escolas de saúde, para formação de especialistas em otorrinolaringologia, dermatologia, infectologia, urologia, neurologia, gastroenterologia, ortopedia, médico da dor e DST-AIDS;

30. Instituir nas equipes de PSF práticas e estímulos que levem à realização de trabalhos científicos, pesquisas e elaboração de indicadores e aperfeiçoamentos;

31. Abrir o planejamento e a implementação de novos métodos de trabalho à participação dos profissionais de saúde e da comunidade;

32. Promover a integração dos usuários da rede do SUS para educação em saúde através dos Conselhos Locais, Regionais e Municipal de Saúde.

33. Promover maior interação entre os profissionais do PSF e médicos veterinários para melhor esclarecer e atender usuários que convivem com animais.

34. Capacitar os profissionais de saúde nas linguagens LIBRAS e braile para a qualificação no atendimento.

35. Garantir e incentivar o acesso ao ensino fundamental e médio para os ACS.

36. Criação de uma política em saúde sob responsabilidade do município, com o intuito de dar treinamento em primeiros socorros a voluntários da comunidade.

37. Criação de ouvidorias nas comunidades, fora das unidades básicas de saúde, ainda subordinadas às secretarias de saúde, que levem em consideração às representações dos usuários, procurando agilizar a resolução dos problemas.

38. Ampliação de categorias profissionais no Programa Saúde da Família, incluindo o assistente social, que de forma articulada com a secretaria de assistência social realizem visitas domiciliares com relação aos benefícios de prestação continuada.

39. Estruturar unidades de referência para atendimento especializado em todas as Secretarias Executivas Regionais, com a organização de fluxos de atendimento que viabilizem a resolutividade dos problemas que estão fora do alcance da atenção básica.

40. Capacitar os profissionais do PSF e agentes de saúde para a identificação de pessoas com deficiência (onde se encontram e quantos são) e orientação às famílias que ainda isolam seus filhos do convívio social, encaminhando-as a profissionais qualificados, de acordo com a necessidade de cada cidadão.

41. Incluir na formação dos servidores da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza, que lidam diretamente com os usuários, as disciplinas da legislação específicas civil, penal e municipal.

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42. Criar mecanismos de discussão da promoção da saúde nas escolas, como realização de concurso de redação sobre o artigo 3º da Lei 8080 de 19 de Setembro de 1990, incluindo essas iniciativas na agenda do Conselho Municipal de Saúde.

Art.3º “A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, entre outros, a alimentação, a moradia, o saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer e o acesso aos bens e serviços essenciais; os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do País.”

43. Desencadear um amplo processo de comunicação nos diversos espaços públicos, institucionais ou comunitários, e também nas mídias públicas e privadas, sobre o que é o SUS, potencializando a discussão sobre a saúde como direito, seus avanços e desafios.

44. Incluir nos currículos escolares em todos os níveis (fundamental, médio e superior) a discussão sobre o SUS.

45. Incorporar aos processos formativos do campo da saúde, dirigidos aos profissionais, gestores e atores do controle social, a noção de direitos e ações do SUS.

46. Fortalecer o conceito do que é saúde, em especial, dos danos causados pela poluição.

47. Realização de campanha permanente municipal de massa sobre os danos causados por drogas lícitas e ilícitas a toda população.

48. Ampliar o valor de no mínimo de 1% do orçamento da saúde para 5%, a partir da próxima Conferência Nacional de Saúde.

49. Elaborar instrumentos e desenvolver processos de formação sobre saúde do trabalhador e políticas de saúde para entidades, lideranças sindicais, gestores e conselheiros, visando o fortalecimento de sua atuação no controle social do SUS.

50. Organizar e fortalecer encontros periódicos de Educação em Saúde, incluindo as práticas e movimentos de educação popular em saúde, nas periferias com usuários e apoiados pelas esferas governamentais e demais integrantes do SUS, com a participação da Articulação Nacional de Movimentos de Educação Popular e Saúde (ANEPS).

51. Fortalecer os fóruns permanentes que estão sendo criados a partir da interação entre as práticas de educação popular e saúde, Universidades e serviços com o apóio da ANEPS, potencializando-os como instrumentos e espaços de formação para trabalhadores, estudantes e movimentos sociais do campo de saúde.

52. Discutir processo de oficialização para os núcleos de Educação em Saúde e mobilização social no âmbito municipal, estadual e nacional, considerando que as ações de educação em saúde e mobilização social estão evidenciadas na legislação do SUS e do PMCD (Programa Municipal de Controle da Dengue).

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RELATÓRIO DA XIII PLENÁRIA NACIONAL

DE CONSELHOS DE SAÚDE Brasília /DF

O tema "financiamento da saúde" mobilizou os conselheiros presentes na XIII Plenária

Nacional de Conselhos de Saúde, que aconteceu em Brasília de 5 a 7 de dezembro.

A cidade de Fortaleza esteve representada por uma delegação de 32 pessoas formada

por conselheiros municipais, regionais e locais, bem como por secretárias executivas dos

Conselhos de Saúde, que acataram o chamado do Conselho Municipal de Saúde de Fortaleza

e participaram de forma significativa em todos os momentos da plenária. Diante disso, pode-

se considerar que o objetivo de capacitar estes conselheiros, em todos os níveis de atuação

(municipal, regional e local) foi plenamente atingido e que este foi um passo significativo e

histórico no CMSF que demandou esforços de todos para estarem presentes e demonstrarem

a importância da articulação com todos os níveis(micro e macro) e troca de experiências para

a maior efetivação do controle social.

Programação

Após a abertura oficial da Plenária, foi apresentada uma análise do controle

social a partir da retrospectiva dos dez anos de Plenárias de Conselhos, esse resgate

histórico foi iniciado com a explanação da Secretária Executiva do Conselho Nacional de

Saúde, Eliane Cruz, que ressaltou as lutas e conquistas alcançadas até o momento. Este

resgate histórico teve seqüência com a conselheira Solange Belchior, que apresentou as

principais pautas, encaminhamentos e deliberações do I Congresso Nacional de Conselhos

de Saúde bem como de todas as plenárias realizadas, destacando sua contribuição

enquanto instâncias de articulação entre os conselhos de saúde e de implementação das

deliberações provenientes das Conferências Nacionais de Saúde e defesa do SUS.

O segundo dia do evento foi iniciado com a explanação do conselheiro Clóvis

Boufleur cujo tema girava em torno das diretrizes para a educação permanente no controle

social, aprovadas pelo Conselho Nacional de Saúde, e os pólos de educação permanente do

Ministério da Saúde. De acordo com o palestrante, o objetivo da educação permanente para

o controle social é dar visibilidade aos direitos e deveres da população em relação aos

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Serviços de Saúde e ao Controle Social, informar sobre recursos aplicados em saúde, além

de fortalecer a crítica construtiva e motivar os cidadãos sobre o exercício da cidadania e

fiscalização das responsabilidades dos gestores e prestadores de serviços de saúde.

Discorrendo ainda acerca dessa temática, a Coordenadora do Departamento de Gestão do

Trabalho e Educação em Saúde, Célia Pierantoni, expõe como tem se dado a educação em

saúde no contexto dos Pólos de Educação Permanente, tecendo uma análise acerca das

dificuldades encontradas e os desafios para a efetivação da Política Nacional de Educação

Permanente em Saúde.

O sociólogo Ângelo D'Agostine Júnior foi convidado para falar sobre a gestão

como estratégia de implementação do SUS. O palestrante enfocou a legislação do SUS e em

seguida a situação atual da gestão, seus caminhos e descaminhos em relação aos

princípios, controle social, descentralização, financiamento, recursos humanos e

organizações sociais. Concluindo, aponta para a necessidade de garantir os princípios e

diretrizes expressos na Constituição mesmo quando houver parcerias com o setor privado;

regulamentar a Emenda Constitucional n. 29/2000 (PLP 01/2003); instituir a Lei de

Responsabilidade Sanitária; avançar no projeto de desprecarização do trabalho em saúde.

Os modelos de atenção em saúde foram abordados pelo conselheiro nacional

Francisco Batista Júnior que fez uma análise da construção de tais modelos desde a

Constituição de 1824 até a implantação do Sistema Único de Saúde. Até 1934, o Estado

assumia a questão da saúde apenas em casos de epidemias ou calamidades públicas, numa

visão meramente sanitarista. Somente a partir da Constituição de 1946 fala-se em saúde

preventiva para a classe trabalhadora, porém, o grande avanço foi a Constituição de 1988 na

qual a saúde finalmente foi considerada um direito social devendo dessa forma, ser oferecida

pelo Estado em forma de políticas sociais e serviços. Segundo o conselheiro, as estratégias

para conseguir serviços de saúde de qualidade é investir na Atenção Básica, integrar os

diversos níveis de atenção, buscar a integralidade e a descentralização. Mas a realidade

indica o desmonte da Rede Básica em detrimento de procedimentos de média e alta

complexidade, outro problema apontado é que ainda não há resolutividade no que tange à

referência e contra-referência.

No último dia, foram apresentados os problemas, avanços e propostas referentes ao

controle social, educação permanente e gestão em saúde(em anexo) ao quais, foram

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debatidos coletivamente entre os presentes e diversas deliberações foram tomadas. Ao final,

os grupos (divididos por Estado) apresentaram sua avaliação do controle social e as

propostas para seu fortalecimento nas três esferas de governo.

Emenda Constitucional nº29

Um dos destaques da XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde foi uma atividade

de mobilização no Congresso Nacional, onde os conselheiros de saúde visitaram os gabinetes

dos deputados e senadores de seus Estados solicitando a votação e aprovação da EC 29,

emenda que trata sobre o financiamento mínimo para a Saúde, sobretudo impedindo cortes

no orçamento, evitando o fechamento de hospitais e laboratórios, além de garantir o

funcionamento de programas e projetos essenciais a milhões de brasileiros. Ainda durante

essa tarde, uma comissão reuniu-se com o Presidente da Câmara, Aldo Rebelo, e o relator do

orçamento deputado Carlito Merss.

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania aprovou em 20 de setembro, o

parecer do deputado José Pimentel, favorável ao Projeto de Lei Complementar 01/2003, o

qual regulamenta a Emenda Constitucional 29. De autoria do deputado Roberto Gouveia, o

PLC 01/2003 fixa recursos para ações e serviços de saúde e prevê formas de fiscalização e

controle da sua aplicação.

O projeto de lei foi aprovado na Comissão de Seguridade Social e Família e na

Comissão de Finanças e Tributação. Na CCJ foi votada a sua constitucionalidade,

juridicidade e técnica legislativa. Agora, irá para votação no Plenário da Câmara dos

Deputados e seguirá para o Senado Federal.

A regulamentação da EC 29 tem sido uma das principais bandeiras de luta do controle

social nos últimos anos, e tem motivado fortes mobilizações para que seja aprovada uma lei

que obrigue os Estados a cumprir o percentual mínimo previsto no texto constitucional. Esse

movimento, que tem impulsionado a tramitação do projeto de lei, deve continuar até a

aprovação pelo Congresso Nacional e promulgação da lei pelo Presidente da República.

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ANEXOS1

Carta aberta ao controle social e a todas as cidadãs e cidadãos brasileiros

A partir da II Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, realizada em Brasília, em Abril de 1997, tem-se mobilizado os conselhos de saúde por todo o Brasil na luta pela vinculação orçamentária de recursos nas três esferas de governo. Foram realizadas diversas manifestações públicas, promovidas pela Plenária Nacional, que culminaram com a aprovação da Emenda Constitucional nº 29/2000 (EC nº 29).

A XII Plenária Nacional de Conselhos em 2004 propôs para os conselhos de saúde nas três esferas de governo, o grande desafio de mobilização para regulamentar a EC nº 29, no que diz respeito à definição do que são despesas com ações e serviços públicos de saúde, as fontes de recursos federais e a base de cálculo, de forma adequada.

Considerando a falta de controle social nas áreas financeira, fiscal e tributária nas três esferas de governo, bem como a Lei de Responsabilidade Social, a obediência da ordem econômica mundial que prioriza pagamentos de dívidas financeiras em detrimento da dívida social que se traduz em uma política que objetiva aumentar (cada vez mais) o superávit primário e a sua repercussão na comunicação de massa como a maior prioridade de governo, os Conselheiros de Saúde reunidos na XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, que convivem com essa realidade na sua atuação cotidiana, repudiam essa política e apóiam a imediata regulamentação da Emenda Constitucional nº 29 e a aprovação de Lei de Responsabilidade Sanitária, visando sua imediata implementação e aplicação em defesa da saúde do cidadão.

Assim sendo, esta XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde solicita a sensibilização dos poderes Executivo e Legislativo nas três esferas de governo e apóia integralmente a Carta Aberta do Conselho Nacional de Saúde referente à regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, abaixo transcrita: “Um dos principais problemas enfrentados pelo Sistema Único de Saúde – SUS a partir de sua criação pela Constituição Federal de 1988 (CF-88) refere-se à natureza instável do seu processo de financiamento. A curta vigência da norma constitucional prevendo a alocação mínima de 30% do Orçamento da Seguridade Social para a Saúde, os empréstimos junto ao Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT e a criação da CPMF ( e a conseqüente redução de outras fontes) são exemplos da instabilidade e da insuficiência de recursos que caracterizam o financiamento do setor, inviabilizando o adequado cumprimento da norma constitucional. A aprovação da Emenda Constitucional nº 29 em 2000 representou uma importante conquista da sociedade para a construção do SUS, pois estabeleceu a vinculação de recursos nas três esferas de governo para um processo de financiamento mais estável do SUS, além de regulamentar a progressividade do IPTU, de reforçar o papel do controle e fiscalização dos Conselhos de Saúde e de prever sanções para o caso de descumprimento dos limites mínimos de aplicação em saúde. Apesar da importância da EC nº 29, a sua implementação tem gerado diferentes interpretações do que são despesas com ações e serviços públicos de saúde, além de não estar contemplado no texto constitucional as fontes de recursos federais e a base de cálculo de forma adequada.

1 Os textos contidos nos anexos foram enviados pelo Conselho Nacional de Saúde e não sofreram quaisquer modificações.

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A Resolução nº 322/2003 do Conselho Nacional de Saúde buscou equacionar tais indefinições e o Projeto de Lei Complementar nº 01/03, em tramitação na Câmara Federal, contempla, entre outros, estes pontos, com o objetivo de regulamentar a EC nº 29, cujo prazo final previsto era 2004. O Conselho Nacional de Saúde tem conhecimento de problemas no processo de prestação de contas enfrentados pelos Conselhos Estaduais e Municipais, decorrentes de um possível entendimento de que os dispositivos da EC nº 29 deixaram de ser obrigatórios, pois não houve tal regulamentação. Quanto à aplicação mínima, o PLC nº 01/03 manteve os termos da vinculação de recursos existentes para Estados e Municípios, mas fixou para a União a obrigatoriedade da aplicação mínima de 10% das receitas correntes brutas dos Orçamentos Fiscal e da Seguridade Social. Cabe ressaltar que a doação desse percentual corresponderia a um valor aplicado menor do que aquele que seria obtido se o dispositivo originalmente previsto na CF-88 (30% do Orçamento da Seguridade Social) estivesse em vigor. O PLC nº 01/03 foi objeto de ampla discussão por mais de um ano, sob a coordenação do Deputado Guilherme Menezes (relator da Comissão de Seguridade Social e Família), que propôs um substitutivo incorporando o projeto original do Deputado Roberto Gouveia, e os projetos apensados do Deputado Geraldo Rezende e do Deputado Rafael Guerra. O citado substitutivo foi aprovado nas Comissões de Seguridade Social e Família, Finanças e Tributação e, por fim, na Comissão de Constituição de Justiça e Cidadania. O Conselho Nacional de Saúde manifesta seu apoio para que o PLC nº 01/03 seja aprovado ainda no exercício legislativo de 2005.”

XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde Conselho Nacional de Saúde

CONTROLE SOCIAL

Diagnóstico de Problemas

1 – FALTA DE AUTONOMIA DO CONSELHO E DE GARANTIA DO CARÁTER DELIBERATIVO. 2 – FALTA DE ORÇAMENTO DO CONSELHO. 3 – NÃO HOMOLOGAÇÃO DAS RESOLUÇÕES. 4 – FALTA DE CAPACITAÇÃO EM ORÇAMENTO E FINANCIAMENTO. 5 – INGERÊNCIA DOS CONSELHOS ESTADUAIS E DO NACIONAL NAS INSTÂNCIAS MUNICIPAIS. 6 – FALTA DE DEFINIÇÃO DOS SEGMENTOS QUE DEVEM PARTICIPAR DOS CONSELHOS, PRINCIPALMENTE USUÁRIOS E NÃO USUÁRIOS. 7 – PERSEGUIÇÃO AOS TRABALHADORES E USUÁRIOS POR PARTE DOS GESTORES DO SUS. 8 – NÃO RECONHECIMENTO DA RESOLUÇÃO 333/2003 DO CNS POR PARTE DE GESTORES E MINITÉRIO PÚBLICO DE ALGUNS ESTADOS. 9 – ESTRUTURA FÍSICA DOS CONSELHOS INADEQUADA E SEM AUTONOMIA. 10 – COMUNICAÇÃO INEFICIENTE IMPEDINDO MAIOR PARTICIPAÇÃO SOCIAL. 11 - 90% DOS MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE GOIÁS NÃO PRESTAM CONTAS AOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE. 12 - EM VÁRIOS CONSELHOS, O PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE NÃO É ELEITO PELO PLENO . 13 - EM VÁRIOS CONSELHOS HÁ AUSÊNCIA DE PARIDADE NA REPRESENTATIVIDADE NO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE. 14 - NÃO HÁ OUVIDORIA NO ÂMBITO DO CONSELHO MUNICIPAL DE SAÚDE; 15 - OS GESTORES NÃO CONHECEM OS CONSELHEIROS. O ORÇAMENTO QUE DEVE SER INVESTIDO NOS CONSELHOS É GASTO EM OUTRAS AÇÕES QUE NÃO SÃO DA SAÚDE.

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16 - O DESFINANCIAMENTO E A FALTA DE INDEPENDÊNCIA DOS CONSELHOS DE SAÚDE TEM SIDO APONTADOS COMO OS MAIORES OBSTÁCULOS DO CONTROLE SOCIAL. 17 – AUSÊNCIA DE INTERESSES DO GESTORES E NÃO RECONHECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL. 18 – FALTA DE COMPROMETIMENTO DOS CONSELHEIROS, PRINCIPALMENTE COM CAPACITAÇAO. 19 – GESTORES NÃO PARTICIPAM DAS REUNIÕES DOS CONSELHOS, SÓ QUANDO HÁ INTERESSE DOS MESMOS. 20 – DESTITUIÇÃO DE CONSELHOS DE SAUDE, POR PARTE DE GESTORES. 21 – DIFICULDADE DE MUNDANÇA NA LEI DO CONSELHO. 22 – PROBLEMAS DE REPRESENTAÇÃO NOS CONSELHOS. 23 – CALENDÁRIO DE REUNIÕES. 24 – FALTA DE ARTICULAÇÃO ENTRE CONSELHEIROS. 25 – ALTERNÂNCIA DE GESTORES. 26 – OS CONSELHOS MUITAS VEZES NÃO APROVAM A PRESTAÇAO DE CONTAS DAS SECRETARIAS DE SAÚDE. 27 – DIFICULDADE DE APLICAÇÃO RESOLUÇÃO 333/2003. 28 – CONSELHOS ELEITOS E NÃO EMPOSSADOS. 29 – DEPENDÊNCIA POLITICA DOS CONSELHOS. 30 – DIFICULDADE COM GESTOR DO SERTÃO. 31 – NÃO ENCAMINHAMENTO DAS DELIBERAÇOES PELOS GESTORES. 32 - NOVOS GESTORES ( 2005 ) ESTÃO INTERFERINDO NOS FÓRUNS DE SEGMENTOS 33 - FALTA DE PLANEJAMENTO DOS CONSELHOS. 34– FALTA DE MOTIVAÇãO DA POPULAÇAO NO QUE DIZ RESPEITO AOS ASSUNTOS DOS CONSELHOS. 35 – ATAQUE AOS TRABALHADORES PELOS GESTORES. 36 -.DIFICULDADE DE PARTICIPAÇÃO DOS CONSELHEIROS EM EVENTOS, IMPOSTA PELO GESTOR, MESMO NAQUELES MUNICÍPIOS EM GESTÃO PLENA E COM PRESIDENTES DO CONSELHO DO SEGMENTO DOS USUÁRIOS. 37 - NÃO EXISTE CLAREZA, MESMO NAS PLENÁRIAS DE QUE A DISPUTA NOS CONSELHOS É POLITICA. O SUS É PARA UM MODELO DE SOCIEDADE EM QUE O ESTADO TEM QUE PROVER COM RECURSOS SOCIAIS AS NECESSIDADES DA POPULAÇÃO. DO OUTRO LADO ESTÁ A IDÉIA DO ESTADO MÍNIMO, EM QUE TAIS RECURSOS SÃO ENTREGUES A INICIATIVA PRIVADA. A GUERRA ESTÁ POSTA E ESTÁ EM TODOS OS SEGMENTOS, TEMOS QUE TER ESTA CLAREZA PARA DEFINIR O QUE QUEREMOS. 38 - DIFICULDADE DE CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO POR PARTE DOS GESTORES, MESMO EM MUNICÍPIO EM GESTÃO PLENA, POIS QUEM ADMINISTRA O FUNDO DE SAÚDE AINDA É O SECRETARIO DE FINANÇAS E O CMS NÃO CONSEGUE MUDAR ESTA REALIDADE. 39.MELHOR ORGANIZAÇÃO DAS PLENÁRIAS PARA QUE NÃO SE PERCA TEMPO DE PARTICIPAÇÃO POR ATRASOS NO INÍCIO DOS TRABALHOS. 40. NÃO APLICAÇÃO DE RECURSOS NO ORÇAMENTO PELO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL NA SAÚDE EM 2005 (FOI DE APENAS 5.4% E EM 2006 ESTÁ PREVISTO APENAS 5.0%). O QUE LEVA A GRANDE DIFICULDADE NOS MUNICÍPIOS, POIS NÃO HAVENDO A PARTICIPAÇÃO DO ESTADO NAS AÇÕES E SERVIÇOS ESTES FICAM SEM FINANCIAMENTO SUFICIENTE. 41. EXISTEM AINDA UM GRANDE NÚMERO DE CONSELHOS CUJA EXISTÊNCIA É SÓ NO PAPEL, E OUTROS COMPLETAMENTE DOMINADOS PELO GESTOR, HAVENDO NECESSIDADE URGENTE DE SEREM IDENTIFICADOS E HAVER UMA INTERVENÇÃO. 42 – FALTA DE CONSCIÊNCIA CIDADÃ. 43 - DIFICULDADE DE RELAÇÃO DOS CONSELHOS COM A BIPARTITE.

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Avanços 1 – A IMPLEMENTAÇÃO DOS CONSELHOS MELHOROU O DIÁLOGO COM OS GESTORES. 2 – MELHOROU A IMPLEMENTAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL E, EM ALGUNS LUGARES JÁ HÁ RESPEITO ÀS DELIBERAÇÕES DOS CONSELHOS. 3 – UM NÚMERO SIGNIFICATIVO DE MUNICÍPIOS ESTÁ SE ADEQUANDO A RESOLUÇÃO 333 DO CNS. 4 - REALIZAÇAO DE SEMINARIOS SOBRE CONTROLE SOCIAL PARA A SOCIEDADE 5 – FORMAÇAO PERMANENTE DE CONSELHEIROS 6 - CRIAÇAO DE OUVIDORIA POR PARTE DOS CONSELHOS 7 – CRIAÇAO E FUNCIONAMENTO DE MESA DIRETORA E NEGOCIAÇAO DO SUS 8 – CRIAÇAO DO JORNAL DO CONSELHO E MELHORIA NA COMUNICAÇÃO. 9 – EXISTEM GESTORES QUE PARTICIPAM DE TODAS AS REUNIÕES DO CONSELHO. 10 - REUNIÃO DO CONSELHO QUINZENAL COM O GESTOR PRESENTE. 11 – RENOVAÇÃO DO CONSELHO A CADA ANO E MEIO. 12 – CONSELHOS DE SAÚDE PRESIDIDO POR USUÁRIOS. 13 - REGIONALIZAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL,CRIANDO CONSELHOS LOCAIS NOS BAIRROS, CONSELHOS DISTRITAIS NOS DISTRITOS ADMINISTRATIVOS DOS MUNICÍPIOS COM A REALIZAÇÃO DE CONFERENCIAS DISTRITAIS, AMPLIANDO ASSIM A EXISTENCIA DE CONSELHOS DE SAÚDE E O CONTROLE SOCIAL. 14. EXISTENCIA NOS CONSELHOS DE COMISSÕES DE TRABALHO CONSTITUIDAS PARITARIAMENTE.

Propostas 1 – APRESENTAR PROJETO DE LEI COM O CONTEÚDO DA RESOLUÇÃO 333/2003 DO CNS NO CONGRESSO NACIONAL. 2 – REGULAMENTAR O CNS, através de lei, DE ACORDO COM A RESOLUÇÃO 333/2003 DO CNS. 3 – REFORÇAR A PLENÁRIA NACIONAL DE Conselhos de saúde . 4 – LUTAR PELA IMPLEMENTAÇÃO DA RESOLUÇÃO 333/2003 DO CNS EM TODO O PAÍS. 5 – RETOMAR de forma urgente e ampla A DISCUSSÃO DO PROJETO DE LEI DE RESPONSABILIDADE SANITÁRIA com controle social através do CNS E ENVIÁ-LA AO CONGRESSO NACIONAL. 6 – IMPLEMENTAR A AGENDA DE MOBILIZAÇÃO VISANDO O FORTALECIMENTO DO CONTROLE SOCIAL. 7 – QUE O CNS CONSTRUA ATÉ MARÇO AGENDA NACIONAL COM AMPLA DIVULGAÇÃO E GARANTIA DE custeio e PARTICIPAÇÃO NOS EVENTOS POR PARTE das 3 esferas de governo. 8 – Os órgãos e instâncias competentes devem definir e aplicar PUNIÇÃO administrativa e penal aOS GESTORES QUE descumprirem a legislação fiscal e do SUS, bem como as resoluções dos conselhos de saúde. 9 – QUE OS GOVERNOS, MUNICIPAIS, ESTADUAIS E FEDERAL SEJAM RESPONSABILIZADOS JUDICIALMENTE PELO NÃO CUMPRIMENTO DOS PACTOS E LEGISLAÇÃO. 10 – QUE AS pactuações dAS CIB´S E CIT SEJAM submetidas à deliberação dOS CONSELHOS DE SAÚDE. 11 – SUSPENSÃO IMEDIATA DOS REPASSES DE RECURSOS AOS ESTADOS E MUNICÍPIOS QUE FOREM DENUNCIADOS AO MINISTÉRIO DA SAÚDE. 12 – FORTALECER OS FÓRUNS REGIONAIS DO CONTROLE SOCIAL. 13 - RETIRAR DA LEGISLAÇÃO A FIGURA DO PRESIDENTE NATO DO CONSELHO DE SAÚDE SER O SECRETARIO DE SAÚDE. 14 – QUE OS CONSELHOS SEJAM RESPEITADOS DENTRO DO SEU ÂMBITO DE ATUAÇÃO. 15 – GARANTIR DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA PARA OS CONSELHOS DE SAÚDE. 16 – QUE OS CONSELHOS ESTADUAIS DEÊM MAIS APOIO AOS CONSELHOS MUNICIPAIS. 17 – QUE OS CONSELHOS ELABOREM PROJETOS PARA SEREM FINANCIADOS PELO MS. 18 – QUE O CNS ACOMPANHE A ORGANIZAÇÃO DAS PLENÁRIAS ESTADUAIS DE SAÚDE E GARANTA A PARTICIPAÇÃO DE SEUS COORDENADORES NOS EVENTOS NACIONAIS.

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19 – OS CASOS DE ASSÉDIO MORAL ENVOLVENDO OS CONSELHEIROS DE SAÚDE DEVEM SER ENCAMINHADOS AO MINISTÉRIO PÚBLICO. 20 – AS COORDENAÇÕES ESTADUAIS DAS PLENÁRIAS DEVEM REALIZAR PLENÁRIAS REGIONAIS E MUNICIPAIS. 21 – QUE SE CONSTRUA A NÍVEL NACIONAL UM AMPLO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS. 22 – QUE SE CUMPRA A LEI E QUE O SECRETÁRIO DE SAÚDE SEJA O GESTOR DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE. 23 – QUE SEJAM PUNIDOS OS GESTORES MUNICIPAIS QUE INVIABILIZAM A PARTICIPAÇÃO DOS CONSELHEIROS NOS EVENTOS DE SAÚDE. 24 – ESTABELECER CRITÉRIOS QUE GARANTAM O RODIZIO ENTRE CONSELHEIROS DE SAÚDE. 25 – QUE OS CONSELHOS MUNICIPAIS REALIZEM REUNIÕES DESCENTRALIZADAS MAIS PRÓXIMAS DA COMUNIDADE. 26 - CAPACITAÇÃO PERMANENTE DOS CMS E CES, DE ACORDO COM A LEI 8080/8142, INFRA-ESTRUTURA PARA SEU FUNCIONAMENTO E ELIMINAÇÃO DOS CONSELHOS BIÔNICOS. 27 - RODÍZIO NA MESA DIRETORA DOS CONSELHOS, SEGUINDO AS PARIDADES DAS ENTIDADES REPRESENTATIVAS. 28. CUMPRIMENTO DAS CONFERÊNCIAS MUNICIPAIS E ESTADUAIS ATRAVÉS DE LEI. 29 - QUE SEJA UTILIZADO O BANCO DE DADOS DO CADASTRO NACIONAL DO CNS, COMO FERRAMENTA DE ARTICULAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL. 30 - OS CONSELHOS MUNICIPAIS E ESTADUAIS DE SAÚDE DA REGIÃO AMAZÕNICA DEVEM SE APROPRIAR DO PROGRAMA DE QUALIFICAÇÃO DA ATENÇÃO A SAÚDE PARA A AMAZÔNIA LEGAL (PSAL) COMO FORMA DE CORRIGIR AS DISTORÇÕES DE FINANCIAMENTO E ACESSO. 31 - NÃO INTERFERÊNCIA PARTIDÁRIA NOS CONSELHOS. 32 – ELEGER USUARIOS PRESIDENTES DOS CONSELHOS. 33 – FAZER ROTATIVIDADE DE SEGMENTOS NAS ELEIÇOES DOS CONSELHOS. 34 – ESCLARECER MAIS AS LEIS DO SUS. 35 – REVITALIZAÇÃO DOS CONSELHOS. 36 - MAIS INFRA-ESTRUTURA PARA OS CONSELHOS. 37 – REFORMULAÇÃO DAS LEIS DOS CONSELHOS ESTADUAIS. 38 – MAIS COMPROMISSO DOS GESTORES FRENTE AOS CONSELHOS. 39 – SECRETÁRIOS NÃO SER MAIS PRESIDENTE DE CONSELHOS. 40 – REPENSAR AS CONFERÊNCIAS TEMÁTICAS. 41 – OS CONSELHOS ESTADUAIS DEVEM ENCAMINHAR PAUTAS PARA OS CONSELHEIROS NACIONAIS QUE MORAM NO ESTADO E GARANTIR SUA PARTICIPAÇÃO NAS REUNIÕES DO CES. 42 - REALIZAR PLENARIA REGIONAL DO NORDESTE, ATÉ JULHO DE 2006, COORDENADORES DO NORDESTE FAZER ARTICULAÇAO PARA SUA REALIZAÇAO. 43. CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE DEVERÁ INSTITUIR MECANISMOS DE FISCALIZAÇÃO MAIS EFICIENTES PARA NÃO PERMITIR A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DA SAÚDE PARA CESTAS BÁSICAS E FARMÁCIA POPULAR. 44-PARTICIPAÇÃO DOS SUPLENTES NOS CONSELHOS, COM NO MÍNIMO 30% DE PRESENÇA NAS REUNIÕES PLENÁRIAS E 20% EM COMISSÕES, GARANTINDO ASSIM A FORMAÇÃO DO CONSELHEIRO SUPLENTE PARA QUANDO ASSUMIRA A TITULARIDADE. 45 -DIVULGAÇÃO DO SUS NA MÍDIA, ATRAVÉS DE CAMPANHA PUBLICITÁRIA, VISANDO A MELHORIA DA VISÃO QUE A SOCIEDADE TEM DO SISTEMA. 46 - ENTIDADES, ÓRGÃOS OU INSTITUIÇÕES QUE RECEBAM RECURSOS DO SUS PARA SUAS ATIVIDADES, SOMENTE PODERÃO REPRESENTAR O SEGMENTO DE PRESTADORES DE SERVIÇO NAS CONFERÊNCIAS E NOS CONSELHOS DE SAÚDE. 47. OCUPANTE DE CARGO DE CONFIANÇA OU DE CHEFIA ,DE LIVRE PROVIMERNTO E / OU NOMEAÇÃO, NÃO PODERÃO REPRESENTAR OS SEGMENTOS DE USUÁRIOS E DE TRABALHADORES DE SAÚDE NAS CONFERENCIAS E NOS CONSELHOSDE SAÚDE. 48. OCUPANTE DE CARGO DE CONFIANÇA OU DE CHEFIA, DE LIVRE PROVIMENTO E / OU NOMEAÇÃO, PODERÃO REPRESENTAR O SEGMENTO DE GESTORES (ADMINISTRAÇÃO

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PúBLICA) NAS CONFERENCIAS E NOS CONSELHOS DE SAÚDE SÓMENTE SE FOREM FUNCIONÁRIOS DE CARREIRA. 49. TRABALHADORES COM VÍNCULO EMPREGATÍCIO OU CONTRATUAL COM PRESTADORES DE SERVIÇO DO SUS, MESMO TEMPORARIAMENTE, NÃO PODERÃO REPRESENTAR O SEGMENTO DOS USUÁRIOS, NAS CONFERENCIAS E NOS CONSELHOS DE SAÚDE. 50. CADA ENTIDADE, ORGÃO OU INSTITUIÇÃO, BEM COMO CADA DELEGADO E/ OU CADA CONSELHEREIRO, SOMENTE PODERÁ PERTENCER A UM ÚNICO SEGMENTO, INDEPENDENTEMENTTE DE A VINCULAÇÃO SER DO ÂMBITO MUNICIPAL, ESTADUAL OU FEDERAL. 51.OS CONSELHOS MINICIPAIS DEVEM ASSUMIR A CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS, E A EDUCAÇÃO PERMANETE PARA O CONTROLE SOCIAL, FORMANDO MULTIPLICADORES QUE VIABILIZEM A DISCUSSÃO NAS COMUNIDADES. 52. CRIAÇÃO IMEDITAS DE FORMAS CAPAZES DE PERMITIR QUE OS CONSELHOS TENHAM ASSESSORIA CONTÁBIL E JURIDICA INDEPENDENTES, E AUTÔNOMAS. 53. QUE OS CONSELHOS ESTADUAIS E CONSELHO NACIONAL ACOMPANHEM EFETIVAMENTE OS CONSELHOS MUNICIPAIS, REGIONAIS (ONDE HOUVER) E DOS CONSELHOS ESTADUAIS RESPECTIVAMENTE. 54. DEFINIR NESTA PLENÁRIA DATA PARA REALIZAÇÃO DA XIV PLENARIA NACIONAL DE CONSELHEIROS DEVIDO 2006 SER ANO ELEITORAL. 55. CRIAR MECANISMOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE O CONSELHO ESTADUAL E A BIPARTITE. 56. REVER NA RESOLUÇÃO 333 4ª DIRETRIZ ALÍNEA VIII, ONDE DEFINE QUE AS RESOLUÇÕES SÓ PODERÃO SER TOMADAS COM QUORUM MÍNIMO DE METADE MAIS UM DOS SEUS INTEGRANTES, O QUE VAI CONTRA O REGIMENTO INTERNO DOS CONSELHOS QUE ESTABELESCEM QUÓRUM EM 1ª CHAMADA, 2ª CHAMADA, TENDO MUITAS VEZES, REUNIÕES COM MENOS DA METADE MAIS UM DOS MEMBROS DOS CONSELHOS. 57. ESTABELECER A REGIONALIZAÇÃO DO CONTROLE SOCIAL, ESTENDENDO OS CONSELHOS AOS BAIRROS E DISTRITOS SANITÁRIOS. 58. CRIAR SITE PRÓPRIO DOS CONSELHOS, INDEPENDENTES DAS SECRETARIAS, ONDE CONSTEM NOME DOS CONSELHEIROS, SUAS ENTIDADES E SEU SEGMENTO, COM E-MAIL E ENDEREÇO PARA QUE PUDESSEM SER ACESSADOS POR TODOS CONSELHOS E CONSELHEIROS, QUE O ALIMENTARIAM, TROCANDO INFORMAÇÕES, EXPERIÊNCIAS E QUE GERASSEM DOCUMENTAÇÃO A SER DISCUTIDAS NAS PLENÁRIAS. 59. EXIGIR A COLOCAÇÃO DA LOGOMARCA DO SUS EM TODO E QUALQUER SERVIÇO MANTIDO, FINANCIADO, OU QUE DE ALGUMA FORMA RECEBEM VERBAS DO SISTEMA. E QUE O MESMO SE APLIQUE INCLUSIVE PARA DOCUMENTOS OFICIAIS E DE PRESTADORES QUE SE RELACIONEM COM O SUS. 60. CRIAR LEGISLAÇÃO PARA SER INSTITUIDO UM FUNDO DO CONTROLE SOCIAL, QUE SERIA PRESTADO CONTAS MENSAL POR PARTE DA PREFEITURA AO CMS. 61. QUE O CNS APROVE RESOLUÇÃO QUE DEFINA A GARANTIA DE CUSTEIO (ALIMENTAÇÃO, ESTADIA E TRANSPORTE) PARA OS CONSELHEIROS DE SAÚDE NO EXERCÍCIO DA REPRESENTAÇÃO NO CONTROLE SOCIAL EM EVENTOS QUE PROPORCIONAM A FORMAÇÃO DE CONSELHEIROS E A QUALIFICAÇÃO DA CONSTRUÇÃO DO CONTROLE SOCIAL E ENVIE AOS GESTORES ESTADUAIS E MUNICIPAIS. 62. INCLUIR NA RESOLUÇÃO 333 A PROPOSTA DE PARIDADE EM RELAÇÃO ÀS MESAS DIRETORAS DOS CONSELHOS. 63. ESTABELECER PERCENTUAL PARA FUNCIONAMENTO DOS CONSELHOS MUNICIPAIS ATRAVÉS DE RESOLUÇÃO DO CNS E MS. 64. OS CONSELHOS DE SAÚDE DEVEM SISTEMATICAMENTE DEFENDER A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E SEUS PRINCÍPIOS NO SENTIDO DE ALCANÇAR SEU MAIOR OBJETIVO QUE É O BEM ESTAR SOCIAL E NÃO APENAS A EFICIÊNCIA ECONÔMICA. 65. DEMOCRATIZAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE COM REPASSE DE INFORMAÇÕES AOS CONSELHEIROS. 66. CRIAR E PUBLICAR CARTILHAS QUE CONSTEM DIREITO E DEVERES DOS USUÁRIOS.

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69. - PARTICIPAÇÃO DOS SUPLENTES NOS CONSELHOS, COM NO MÍNIMO 30% DE PRESENÇA NAS REUNIÕESB PLENÁRIAS E 20% EM COMISSÕES, GARANTINDO ASSIM A FORMAÇÃO DO CONSELHO SUPLENTE PARA QUANDO ASSUMIRA A TITULARIDADE. 70 – QUE OS CONSELHOS DE SAÚDE CONVIDEM OS AGENTES DE SAÚDE PARA SUAS REUNIÕES E APOIEM A LUTA PELA REGULAMENTAÇAO DA SUA PROFISSÃO.

GESTÃO EM SAÚDE

Problemas

1 – FALTA DE DISCUSSÃO COM O CONTROLE SOCIAL SOBRE A NOVA LEGISLAÇÃO E IMPLMENTAÇÃO DOS CONSÓRCIOS. 2 – FALTA DE ADEQUAÇÃO DOS CONSÓRCIOS A NOVA LEGISLAÇÃO FEDERAL 11.107/2005. 3 – HÁ MUITA DEMANDA REPRIMIDA NO SUS. FALTA DE ACESSO. 4 – NÃO EXISTE REFERÊNCIA E CONTRA-REFERÊNCIA NO ÃMBITO DA MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE NA MAIRORIA DOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS. 5 – HÁ CELEBRAÇÃO DE CONVÊNIOS SEM A PARTICIPAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE. 6 – NÃO HÁ FISCALIZAÇÃO ATRAVÉS DOS CONSELHOS DE SAÚDE PARA O CUMPRIMENTO DA CONSTITUIÇÃO NO QUE DIZ RESPEITO Á CONTRATAÇÃO APENAS POR CONCURSO PÚBLICO. 7 - EXISTEM DEMANDAS JUDICIAIS QUE GARANTEM O DIREITO DOS PACIENTES, MAS NO ENTANTO, NÃO ESTÃO EM CONSONÃNCIA COM O TIPO DE GESTÃO QUE O MUNICÍPIO SE ENCONTRA. 8 – NÃO HÁ NA MAIORIA DOS CONSELHOS ESTADUAIS PARTICIPAÇÃO NA ORGANIZAÇÃO DOS CONSÓRCIOS. 9 - O ORÇAMENTO DOS MUNICÍPIOS DE FRONTEIRA COM PAISES VIZINHOS É INSUFICIENTE PARA ATENDER A SUA POPULAÇÃO E A POPULAÇÃO FLUTUANTE (ASSENTAMENTOS, MIGRANTES, IMIGRANTES, ETC...). 10- A TERCEIRIZAÇAO E OSCIPS SÃO PREJUDICIAIS AO SUS. 11 - EM ALGUNS ESTADOS HÁ FALTA DE PROGRAMA ESTADUAL DE OFTAMOLOGIA. 12 – EM ALGUNS ESTADOS HÁ FALTA DE CARDIOLOGIA NO SETOR PUBLICO. O SERVIÇO ESTÁ TOTALMENTE PRIVATIZADO. 13 – HÁ FALTA DE RESPOSTAS AOS USUARIOS RECUSADOS DO SARA KUBISTCHEK. 14 – MUITOS MUNICÍPIOS NÃO ATENDEM AS EXIGÊNCIAS DA ATENÇÃO BÁSICA. 15 - NO BRASIL HÁ DIFICULDADES PARA O ATENDIMENTO DE MEDIA E ALTA COMPLEXIDADE. 16 – HÁ DESVIO DE VERBAS DO SUS PARA A FARMÁCIA POPULAR. 17 – HÁ REPASSES DE VERBAS PARA OS PRESTADORES, SEM PASSAR PELO CONSELHO. 18 – O ORÇAMENTO DO RIO GRANDE DO SUL DE 2006 NÃO CUMPRE A EMENDA CONSTITUCIONAL 29. 19 – MUITOS DOS GESTORES QUE ASSUMEM CARGOS PÚBLICOS NÃO CONHECEM OS PRINCÍPIOS DO SUS. 20 – EM MUITOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS O PSF ESTÁ SUBSTITUINDO A ATENÇÃO BÁSICA. 21 - MUITOS GESTORES PÚBLICOS NÃO ESTÃO COMPROMETIDOS COM A IMPLANTAÇÃO DO SUS. 22 – EM MUITOS CONSELHOS DO PAÍS HÁ APROPRIAÇÃO POR PESSOAS SEM COMPROMETIMENTO COM O CONTROLE SOCIAL, QUE SÃO, MUITAS VEZES, INDICADAS PELOS GESTORES. 23 - NO RIO GRANDE DO SUL, O GOVERNO DO ESTADO UTILIZADO O CADIN (CADASTRO DE INADIMPLENTES). COMO DESCULPA PARA NÃO REPASSAR OS RECURSOS DEVIDOS AOS MUNICÍPIOS. MESMO DAQUELES QUE PRESTAM CONTAS REGULARMENTE.

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Propostas 24 – QUE O CNS SE POSICIONE ATRAVÉS DE RESOLUÇÃO CONTRA FORMAS DE TERCEIRIZAÇÃO E ORGANIZAÇÃO SOCIAL. 25 – LUTAR POR CONSÓRCIOS PÚBLICOS COM CONTROLE SOCIAL. 26– QUE AS SECRETARIAS ESTADUAIS DE SAÚDE CUMPRAM O PACTUADO E REPASSEM O DINHEIRO DA FARMÁCIA BÁSICA PARA OS MUNICÍPIOS. 27– QUE AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS SEJAM GERENCIADAS POR PROFISSIONAIS DO SETOR PÚBLICO E DE CARREIRA. 28– QUE O CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE DÊ AMPLA PUBLICIDADE A DELIBERAÇÃO 001/2005 E DO RELATÓRIO DO GT/OSCIP, COM A DEVIDA EDIÇÃO/PUBLICAÇÃO DO MESMO. 29 – QUE SEJA ENCAMINHADO PEDIDO DE AUDITORIA DO DENASUS NAS UNIDADES QUE SÃO ADMINSITRADAS ATRAVÉS DE OSCIP. 30 – DEFINIR CLARAMENTE ATRAVÉS DE RESOLUÇÃO DO CNS QUEM COMPÕE O SEGMENTO DE USÁRIOS, PRESTADORES E TRABALHADORES. 31 – TRANSFORMAR O PSF EM ESTRATÉGIA PÚBLICA DE SAÚDE E QUE O INGRESSO DE SEUS TRABALHADORES SEJA ATRAVÉS DE CONCURSOS PÚBLICOS. 32 – QUE O CNS FAÇA GESTÃO JUNTO AO STJ E MINISTÉRIO PÚBLICO PARA DISCUTIR DEMANDAS JURÍDICAS QUE PODEM PREJUDICAR O BOM ANDAMENTO DO SUS. 33 – QUE O MS CRIE UM COEFICIENTE FINANCEIRO A SER AGREGADO NO TETO FINANCEIRO DOS ESTADOS (TFGE) E MUNICIPIOS (TFGM), BASEANDO-SE NO PARCAPITA, A EXEMPLO DO QUE FOI ESTIPULADO PARA OS PTFD (PROCESSOS DE TRATAMENTO FORA DE DOMICÍLIO). 34 – GARANTIR A SUPERVISÃO TÉCNICA AO PSF PARA A EFETIVAÇÃO QUALITATIVA DESTA ESTRATÉGIA DE SAÚDE. 35 – GARANTIR A INCORPORAÇÃO DE OUTROS PROFISSIONAIS NA ESTRATÉGIA DA SAÚDE DA FAMÍLIA. 36 – QUE SEJA GARANTIDO OS REPASSES DOS RECURSOS PARA REGIÃO NORTE RESPEITANDO-SE O CRITÉRIO DA EQUIDADE. 37 – QUE OS CONSELHOS CONVIDEM OS AGENTES DE SAUDE PARA REUNIÕES E APOIEM OS MESMO NA LUTA PELA SUA REGULAMENTAÇÃO. 38 - IMPLANTAR PROJETO DE SAUDE NA DELEGACIA. 39 – QUE AS VERBAS ENVIADAS PELO MS PARA OS HOSPITAIS UNIVERSITARIOS SEJAM DISCUTIDAS NOS CONSELHOS MUNICIPAIS EM GPSM. 40 - REDEFINIR A REGIONALIZAÇÃO DO SUS. 41 - REVER A FUNÇÃO DOS CONSÓRCIOS INTERMUNICIPAIS. 42 – DEFINIR QUE OS MUNICÍPIOS PARA ENTRAR EM GPSM DEVAM COMPROVAR O GERENCIAMENTO DOS RECURSOS E O CONTROLE DO FUNDO MUNICIPAL DE SAÚDE DIRETAMENTE PELO SECRETÁRIO DE SAÚDE. 43 – REALIZAR CAPACITAÇÃO DE GESTORES MUNICIPAIS EM ÂMBITO ESTADUAL NO INÍCIO DE CADA MANDATO. 44 – QUE OS CONSELHOS ESTADUAIS ENCAMINHEM A PRESTAÇÃO DE CONTAS DO ESTADO AOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE FORMA OFICIAL. 44 – IMPLANTAR CONSELHOS GESTORES E CÂMARAS TÉCNICA NOS SERVIÇOS DE SAÚDE PÚBLICOS E CONVENIADOS COM O SUS. 43 - OS CONSELHOS MUNICIPAIS DEVEM SE POSICIONAR CONTRA AS TERCERIZAÇÕES E PRIVATIZAÇÕES DE SERVIÇOS DE SAÚDE E DEFENDER SEMPRE O CONCURSO PÚBLICO COMO FORMA DE ENTRADA NO SERVIÇO PÚBLICO. 44 - OS CONSELHOS DE SAÚDE DEVEM SE POSICIONAR EM DEFESA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE SAÚDE. DEVEM LUTAR PELA AMPLIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA A SAÚDE ATRAVÉS DE SERVIÇOS PÚBLICOS, COM MUDANÇA NOS LIMITES DA LEI COMPLEMENTAR 101 (PORTARIA 1.101?). 45 – NÃO PODERÃO SER NOMEADOS COMO GESTORES DO SISTEMA (SECRETÁRIOS MUNICIPAIS, ESTADUAIS DE SAÚDE, DIRETORES, COORDENADORES, CHEFES DE REGIONAIS, DEPARTAMENTOS, UNIDADES DE SAÚDE, HOSPITAIS, CLÍNICAS, LABORATÓRIOS, AMBULATÓRIOS) SÓCIOS, PROPRIETÁRIOS, DIRETORES, GERENTES ETC... DE PLANOS DE SAÚDE E DEMAIS EMPRESAS DE SAÚDE QUE ATUAM NO SETOR PRIVADO.

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46 - QUE O PSF PERMANEÇA COMO UMA ESTRATÉGIA PÚBLICA DE SAÚDE E NÃO COMO SUBSTITUTO DA ATENÇÃO BÁSICA DE SAÚDE. 47 - OS CONSELHOS DE SAÚDE DEVEM RECUPERAR OS INSTRUMENTOS DE GESTÃO NO ÂMBITO DO SUS, QUE VEM SENDO UTILIZADOS COMO MERA BUROCRACIA: PLANOS DE SAÚDE, PLANOS DE APLICAÇÃO, QUADRO DE METAS, RELATÓRIO DE GESTÃO ETC... 48 - EXIGIR A MARCA DO SUS NOS DOCUMENTOS E UNIDADES QUE RECEBAM VERBAS DO SUS. 49 – ASSEGURAR PARCERIA ENTRE AS EQUIPES DE SAÚDE MENTAL E PSF PARA GARANTIR O ADEQUADO ATENDIMENTO AOS USUÁRIOS DE PORTADORES TRANSTORNO MENTAL. 50 – USAR O PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA NA EQUIPE DE SAÚDE. 51 - GARANTIR A PRIORIZAÇÃO DA ESTRATÉGIA DA ATENÇÃO BÁSICA E DO PSF VISANDO A CONSTRUÇÃO DE UM NOVO MODELO DE ATENÇÃO NO SUS.

EDUCAÇÃO PERMANENTE

Problemas

1 – FALTA DE DIVULGAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE. 2 – FALTA ESCLARECER MELHOR O CONCEITO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE. 3 – HEGEMONIA DAS ACADEMIAS EM DETRIMENTO DO CONTROLE SOCIAL. 4 – ROTATIVIDADE DOS RECURSOS HUMANOS DO SUS IMPEDE A ADEQUADA QUALIFICAÇÃO. 5 – POLO INCIPIENTE E FALHO, NÃO CAPACITA NINGUÉM. 6 – POLO TRABALHA MAIS COM MÉTODO DA ACADEMIA. 7 – NÃO HÁ TRANPARÊNCIAS NOS POLOS DE EDUCAÇAO PERMANENTE. 8 – EM ALGUNS ESTADOS, A DISCUSSÃO DO POLO NÃO PASSOU PELO CONSELHO DE SAUDE.

Avanços

9 - POLÍTICA DE EDUCAÇÃO PERMANENTE COM CONSTITUIÇÃO DE COMISSÃO TENDO REPRESENTAÇÃO INTERSETORIAL. 10 - EM ALGUNS ESTADOS, HÁ REALIZAÇÃO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELA ESCOLA DE SAÚDE PÚBLICA PARA CONSELHOS MUNICIPAIS.

Propostas

11 – GARANTIR ESTÁGIO DE INGRESSO AOS CONCURSADOS COM TREINAMENTO SOBRE A LEGISLAÇÃO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE. 12 – GARANTIR CAPACITAÇÃO PARA OS GESTORES NAS TRÊS ESFERAS DE GOVERNO. 13 – GARANTIR CAPACITAÇÃO PERMANENTE PARA OS CONSELHEIROS DE SAÚDE DE FORMA GRATUITA. 14 – GARANTIR A AMPLA DIVULGAÇÃO DO PÓLO DE EDUCAÇÃO E AS FORMAS DE ACESSO DOS ATORES SOCIAIS A RODA. 15 – QUE SEJA IMPLEMENTADA A DISCIPLINA SUS/CONTROLE SOCIAL NAS GRADES CURRICULARES DAS INSTITUIÇÕES FORMADORAS. 16 – GARANTIR MAIOR PARTICIPAÇÃO DOS CONSELHOS DE SAÚDE NOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE. 17 – INTEGRAR OS PRINCÍPIOS DO SUS AOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE.

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18 - QUE OS INTRUTORES QUE FAZEM CAPACITAÇÃO TENHAM CONHECIMENTO DO SUS E DO HISTÓRICO DA REFORMA SANITÁRIA BRASILEIRA. 19 – EXTINÇÃO DOS PÓLOS PERMANENTES DE CAPACITAÇÃO. 20 – QUE O PÓLO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE SEJA ACOMPANHADO PELO CES, ASSIM COMO AS ESCOLAS TÉCNICAS DO SUS. 21 – ADEQUAR O CONTEÚDO DOS PROGRAMAS DE CAPACITAÇÃO DO PÓLO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE A REALIDADE DOS MUNICÍPIOS. 22 – QUE SE GARANTA A EQUIDADE NA ORGANIZAÇÃO DO PÓLO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE, EM ESPECIAL NA REGIÃO DA AMAZÔNIA LEGAL. 23 – QUE O SERVIÇO PÚBLICO SEJA PÚBLICO E COM DEDICAÇÃO EXCLUSIVA. 24 - ORIENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PARA O CONTROLE SOCIAL APARTIR DO DIAGNÓSTICO LOCAL. 25 - QUE A CAPACITAÇÃO PERMANENTE SEJA FINANCIADA NAS TRÊS ESFERA DE GOVERNO COM AS SEGUINTES PROPORÇÕES: FEDERAL 80%, ESTADUAL 15% E MUNICIPAL 5%. 26 - PÓLO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE COM TRANSPARÊNCIA, PASSANDO PELO CONSELHO DE SAÚDE. 27 – NA IMPLEMENTAÇÃO DE EDUCAÇÃO PERMANENTE APROVEITAR OS FORMADORES DOS MOVIMENTOS. 28 – CRIAÇÃO DE MECANISMOS DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO DOS CURSOS DOS PÓLOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE PELOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE SAÚDE. 29 – QUE A CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS E LIDERANÇAS NO SUS E CONTROLE SOCIAL SEJA PRERROGATIVA DOS CONSELHOS ESTADUAIS DE SAÚDE. 30 – QUE A CAPACITAÇÃO DE CONSELHEIROS COM FINANCIAMENTO ATRAVÉS DOS PRÓPRIOS CONSELHOS E NÃO DOS PÓLOS. 31 – QUE OS CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO QUE TENHAM MANTENEDORAS COM SEDE FORA DO MUNICÍPIO TENHAM SEU FUNCIONAMENTO APROVADO PELO CONSELHO MUNICIPAL, QUE DEVERÁ VERIFICAR NA ORIGEM DAS MESMAS, AS CREDENCIAIS NECESSÁRIAS. 32 – PROMOVER CURSOS DE CAPACITAÇÃO DE GESTORES NA LEGISLAÇÃO DO SUS E DO CONTROLE SOCIAL NO INÍCIO DE CADA MANDATO DE PREFEITO. 33 – QUE ABERTURAS DE NOVOS CURSOS NA ÁREA DA SAÚDE SEJA AVALIADA PELOS CONSELHOS DE SAÚDE.

MOÇÕES

DE REPÚDIO

Nós, Conselheiros de Saúde abaixo-assinados participantes da XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, realizada em Brasília-DF, de 5 a 7 de dezembro de 2005, vimos por meio desta repudiar o ato da Sra. Noélia Barbosa Lira de Almeida, presidente do Conselho Municipal de Saúde de Arapiraca, que atacou a organização de trabalhadores e conseqüentemente o controle social do SUS, pois desrespeitou a Resolução CNS nº 333/03, que dispõe: “Os representantes” no Conselho de Saúde serão indicados de acordo com sua organização ou seus fóruns próprios e independentes, quando convocou uma reunião com agentes comunitários de saúde daqueles municípios para escolher seus representantes para o referido conselho desconsiderando o Sindicato da categoria.

Assinada por 104 pessoas.

DE APOIO Nós, Conselheiros de Saúde abaixo-assinados, participantes XIII Plenária Nacional de

Conselhos de Saúde, realizada nos dias 5, 6 e 7 de dezembro de 2005, em Brasília-DF, vimos por meio desta apoiar os conselheiros municipais de saúde de Maceió-AL que deliberaram, em reunião ordinária do respectivo Conselho, a criação da Mesa Municipal de Negociação Permanente do SUS, a criação de um informativo e criação da Comissão de Avaliação das OSCIP’S – que terceirizam os trabalhos dos ACS de maceió-AL. Até o momento nada foi encaminhado por parte do Gestor. Queremos, ainda, apoiar a necessidade premente do referido conselho: exigir análise prévia de todos os contratos de convênio, inclusive de OSCIP’S que porventura a Secretaria Municipal de Saúde de Maceió-AL venha firmar. Assinada por 93 pessoas

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DE REPÚDIO

Nós, conselheiros da XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, apresentamos, por meio desta, a nossa indignação quanto à terceirização e quarteirização nos serviços públicos dos estados e municípios de São Paulo, sem a comunicação e deliberação dos conselhos de saúde, bem como garantir a intervenção necessária junto às esferas competentes nos casos abusivos e com irregularidades comprovadas. Assinada por 118 pessoas.

DE REPÚDIO A XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde apresenta moção de repúdio às declarações

proferidas na grande imprensa do dia 18/11/2005 pelo senhor Ministro da Saúde Dr. Saraiva Felipe, questionando a requisição dos Hospitais do Rio de Janeiro por seu antecessor, ex-Ministro Humberto Costa, demonstrando total desconhecimento dos problemas acumulados na rede de saúde do município do Rio de Janeiro.

Lembramos ao Senhor Ministro que tal ato culminou com a suspensão da gestão plena do Município do Rio de janeiro, sendo aprovado pelo controle social, através dos Conselhos de Saúde.

Assinada por 101 pessoas.

DE REPÚDIO Nós, abaixo-assinados, vimos, por meio desta, repudiar o corte de 1 (hum) bilhão de reais da

saúde, tendo como referência o contingenciamento da programação de alta e média complexidade. Assinada por 132 pessoas

DE APOIO

Nós, Conselheiros e Conselheiras, reunidos(as) nesta XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, em Brasília-DF, aplaudimos a iniciativa de um grupo de pessoas que criaram o MOGAPH (Movimento do Grupo de Amigos dos Portadores de Hanseníase), cuja proposta será a divulgação e informação da doença com Educação em Saúde e mobilização social, em todo território nacional, tratando especificamente dos sintomas e os agravos dessa patologia para, a partir dos municípios brasileiros, eliminar gradativamente a hanseníase.

Assinada por 70 pessoas.

DE REPÚDIO Moção de apoio à democratização do CNS e contra a prorrogação do mandato dos Conselheiros atuais, Considerando a ausência de ampliação do debate com as entidades nacionais por parte do Conselho Nacional de Saúde - CNS; Considerando o avanço dos Conselhos Estaduais e Municipais de Saúde em relação ao CNS; Considerando a sistemática prorrogação de mandato do CNS. Os Conselheiros presentes à XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde exigem a ampliação da discussão sobre as eleições do CNS com todas as entidades legítimas e representativas nacionais, corrigindo as distorções quanto às representações dentro dos segmentos, e a convocação imediata da eleição do CNS. Assinada por 107 pessoas.

DE REPÚDIO Aos municípios e estados – que desrespeitaram a deliberação da 8ª Conferência Sanitária (Conferência Nacional de Saúde), que define que distâncias iguais ou superiores a 500 Km devem ser percorridas por via aérea – enviando seus Conselheiros por via terrestre, a maioria de ônibus e sem verbas para alimentação, bem como estadias.

Assinada por 172 pessoas.

DE REPÚDIO Ao governo do Estado de Minas Gerais, pelo não cumprimento da Emenda Constitucional nº 29/2000. Assinada por 88 pessoas.

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DE REPÚDIO Ao governo federal e à estatal Eletronuclear, que até a presente data não assumiram o ônus social (saneamento básico, saúde, educação, habitação, plano de emergência) causado pela implantação do Projeto de Sistema Nuclear em Angra dos Reis - RJ, principalmente com a perspectiva da retomada dos trabalhos para conclusão da Usina Angra III sem discussão com a sociedade.

Assinada por 130 pessoas.

DE REPÚDIO A XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, realizada em Brasília, de 5 a 7 de dezembro de 2005, considerando: O capítulo 6 (seis) dos Princípios e Diretrizes para a Gestão do Trabalho no SUS (NOB/RH-SUS/2005), que define como fundamental a gestão participativa e o controle social em todos os processos relacionados aos trabalhadores de saúde, inclusive com a participação dos Conselhos de Saúde no acompanhamento do processo de concurso público (inciso 6 - 1.4). Repudia a forma arbitrária como se deu a formulação do concurso no Ceará, em parceria com os municípios do Estado, para a ampliação e regularização das equipes do Programa Saúde da Família, no qual não houve a participação dos Conselhos de Saúde nem das respectivas Mesas de Negociação do SUS (Estadual e Municipais), resultando como principal prejuízo os baixos salários ofertados aos profissionais que venham a preencher tais vagas.

Assinada por 64 pessoas.

Moção dirigida ao CNS O Conselho Municipal de Saúde (CMS) da cidade de São Paulo solicita ao Conselho Nacional de Saúde e sua Comissão Técnica de Políticas de Saúde que emita parecer em relação ao Projeto de Lei 318/05 do município de São Paulo e que tramita na Câmara Municipal de São Paulo, tendo como tema proposto “pelo seu Executivo à qualificação e credenciamento de entidades de Direito Privado, Filantrópicos e sem fins lucrativos como Organizações Sociais para gerenciar e administrar equipamentos públicos municipais nas áreas da Saúde, Educação, Meio Ambiente e Pesquisa”. O CNS, em seu Pleno no mês de março de 2005, encaminhou documento recomendando que os estados e municípios sob gestão das Organizações Sociais (OS) e OSCIP’S devem em 12 meses proceder ao retorno dos equipamentos para gestão pública. ENTRETANTO, o município de São Paulo, à revelia da recomendação do CNS, encaminhou à Câmara Projeto de Lei de número 318/05, com solicitação de inclusão e votação de urgência. Tal decisão do Executivo se deu sem que o referido PL fosse discutido ou sequer apresentado ao CMS de São Paulo. O encaminhamento do PL 318/05 se deu em 30/05/05. Várias ações foram realizadas para impedir a votação e exigindo a retirada do PL da Câmara Municipal através da representação dos segmentos dos usuários e trabalhadores do Conselho Municipal, envolvendo também a Plenária Municipal de Saúde do Município, fórum que eenvolve lideranças dos Movimentos Populares de saúde, negros, idosos, mental, deficientes, sindical, enfim, toda a sociedade civil organizada. Foram solicitadas audiências públicas para debater o PL, 2 (duas) realizadas sem a participação da Secretária Municipal de Saúde, embora tenha sido convidada. Aprovação da Resolução 045/2005. Com votação e homologação de dois terços dos Conselheiros titulares contra o PL 318/05 e retirado do mesmo da pauta da Câmara. Foram também elaborados e amplamente divulgado e distribuído ao conjunto da sociedade civil organizada abaixo-assinado e carta aberta à população explicando a situação. Encaminhando também ao Ministério Público de São Paulo duas representações contra o Executivo da cidade de São Paulo contra o PL 318/05 e contra a Secretaria Municipal de Saúde que declara pela imprensa que só fará contratações de profissionais de saúde na rede depois da aprovação do PL 318/05. Todas essas ações conseguiram, até o momento, impedir a votação do Projeto. Portanto, é necessário uma manifestação do CNS e, nesse sentido, exigir que a Recomendação de março seja transformada em Resolução do CNS, para fortalecer a luta contra as OS’s, OSCIP’s e consórcios, em nome da garantia da efetivação do SUS, com controle social forte.

Assinada por 100 pessoas.

Moção - Recomendação pela reformulação de pontos da Resolução CNS nº 333/03

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MOÇÃO

Ao Ministério dos Transportes SOLICITAÇÃO

Em virtude do nosso traslado de Fortaleza a Brasília para participarmos da XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde, delegação de Fortaleza, observamos que as estradas pelas quais transitamos até Brasília estão propiciando dificuldades aos que precisam trafegar por estas vias terrestres, com número expressivo de acidentes, muitos deles fatais, o que compromete a saúde e a vida dos brasileiros e outros que por ali transitam.

Por esta razão, nós, Conselheiros de Saúde de Fortaleza, solicitamos ações urgentes deste Ministério, no sentido de viabilizar uma melhoria naquelas estradas e outras deste nosso Brasil, para que possamos transitar com maior segurança, preservando, assim, nosso bem-estar físico, social e moral.

Certos de contar com a sensibilidade do Senhor Ministro dos Transportes, e contando com o apoio de delegações de outros estados participantes, subscrevemo-nos.

Assinada por 59 pessoas.

MOÇÃO PARA CONCRETIZAÇÃO DO SIS FRONTEIRA É reconhecida as dificuldades pelo Ministério da Saúde nos municípios de fronteira. Neste governo, tanto o Ministério da Saúde como a Casa Civil – através da

Subsecretaria de Assuntos Federativos – contribuíram com a formulação de uma Política de Saúde para os municípios de Fronteira do Brasil. Esta foi aprovada na Comissão Tripartite do Ministério da Saúde, onde se estabeleceu uma política de incentivos e se reservou recursos orçamentários do SUS.

No entanto, até o momento não foram concretizadas as ações do SIS/Fronteira pactuada na Tripartite.

Exigimos, com urgência, os repasses definidos e pactuados, em especial para os municípios de Ponta Porã e Corumbá, que têm uma população flutuante (assentados, acampados e estrangeiros) atendida nos referidos municípios de aproximadamente duas vezes mais que a população do município. Assinada por 78 pessoas.

MOÇÃO APOIO Os Conselheiros de Saúde presentes na XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde,

considerando: a) a importância da Emenda Constitucional nº 29 para o financiamento do Sistema

Único de Saúde-SUS; e b) a urgência em sua regulamentação e sua implementação nas três esferas de

Governo. Apresenta esta Moção de Apoio à votação pelo Congresso Nacional, em caráter de

urgência, do Projeto de Lei 01/2003. Esta moção deverá ser enviada ao Presidente da Câmara dos Deputados. Assinada por 177 pessoas.

MOÇÃO DE REPÚDIO Nós, abaixo-assinados, repudiamos o descaso do Ministério da Saúde “Saraiva Felipe”

ao não comparecimento e representatividade na XIII Plenária Nacional de Conselhos de Saúde. Assinada por 60 pessoas.

MOÇÃO DE REPÚDIO Deixamos claro, o repúdio contra o concurso público para agentes de saúde e

sanitaristas nos municípios do Estado do Ceará. Juntos com um representante do Sindicato dos Agentes de Saúde e Sanitaristas do Estado vimos que mais de 90% dos profissionais que atuam no campo, profissionais estes, capacitados, treinados e com mais de 10 anos de trabalho, se virão prejudicados. Sendo assim, o Sindicato dos Agentes de Saúde e Sanitaristas do Ceará (SINEEPSCE) entrou com um pedido de embargo na Procuradoria Regional do Trabalho “7ª Região” do Ceará, de todo concurso público para agente de saúde e sanitarista, enquanto não se decide a PEC 007/2003-A, que flexibiliza o inciso II do art. 37 da Constituição Federal, autorizando os municípios/Estado a

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contratarem os agentes de saúde e agentes sanitaristas mediante seleção pública. Havendo assim, a seleção discutir-se-á junto com a categoria os critérios para a mesma, lembrando também que lutaremos para a efetivação dos profissionais que passaram por processo seletivo nos anos de 94, 96 e 2000, no município e que hoje se vêem terceirizados.

Assinada por 55 pessoas.

MOÇÃO REPÚDIO Pelo não cumprimento da EC nº 29 pelo Governo do Estado do Rio Grande do Sul, o

qual utiliza recursos da saúde para outras Secretarias e para Previdência do Estado. Agindo de má fé com o Controle Social.

Assinada por 54 pessoas.

MOÇÃO DE REPÚDIO Os Conselheiros da Região Sul, presentes nesta Plenária repudia o atraso em todas as

atividades durante a Plenária, com isso reduzindo o tempo de explanação nas mesas e debate em Plenário também ocorrendo nas Plenárias Regionais. Sugerimos que o tempo de tolerância para todas atividades seja no máximo de 15 minutos.

Assinada por 53 pessoas.

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XIII PLENÁRIA NACIONAL DE CONSELHOS DE SAÚDE

PARTICIPANTES INSCRITOS – Fortaleza/CE

Nº NOME CONSELHO CATEGORIA 01 Célia Ferreira Santiago de Morais CMSF Prof. de saúde 02 Ana Maria Ribeiro dos Santos CMSF Prof. de saúde 03 Carlos Eduardo de Sousa Praxedes CMSF Prof. de saúde 04 Francisco Edvalson Braz CMSF Usuário 05 Walter Antonio da Silva CMSF Usuário 06 José Ernesto Rodrigues Sales CMSF (Mesa Diretora) Usuário 07 Marco Aurélio Schramm Ribeiro CMSF(Mesa Diretora) Prof.de saúde 08 Maria José Vieira da Silva Conselho Regional VI Secretária 09 Mickelline Chaves de Brito CMSF Secretária

Executiva 10 Aline da Rocha Rodrigues Conselho Regional I Secretária 11 Maria Gorete Sousa Pinheiro Conselho Regional V Secretária

Executiva 12 Cícero Férrer Teles Conselho Local do Centro

de Saúde Floresta Usuário

13 Valdenisio Almeida M. Leite Conselho Regional I Usuário 14 Ronaldo Ferreira Pinto Conselho Regional I Prof. de saúde 15 Valdete Ferreira Gomes Conselho Local UBASF

Ivana Paes Usuária

16 Antonio Gonçalves S. Neto Conselho Local Océlio Pinheiro

Prof. de saúde

17 Fco. Nilo Alves Conselho Local Luiz Alberto Mendes

Usuário

18 Antonio Marcos Gomes da Silva Conselho Local Filgueiras Lima

Usuário

19 Alexandre Barroso da Silveira Conselho Local Oliveira Pombo

Prof. de saúde

20 Berenice Mota Costa Conselho Local Gonzaguinha José Walter

Prof. de Saúde

21 Mª de Fátima Oliveira Silva Conselho Local UBASF Dom Lustosa

Usuária

22 José Gonçalves Cavalcante Conselho Regional V Usuário 23 Evaldo Sales Costa Conselho Regional V Prof. de saúde 24 Evando Nascimento de Sousa Conselho Local

Gonzaguinha José Walter Usuário

25 Edmilson Lucas Pereira Conselho Regional VI Prof. de saúde 26 Ronaldo Ramalho de Queiroz Conselho Local do C. de

S. Anísio Teixeira Prof. de saúde

27 Besaliel Ribeiro de Farias Conselho Local Frotinha de Messejana

Usuário

28 Francisco Antonio de Paulo Conselho Regional VI Usuário 29 Francisco Fábio Marques Queiroz CMSF Usuário 30 Rosalba do Nascimento da Silva Conselho Local C. de S.

Floresta Usuário