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CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

COMISSÃO DE RELATÓRIA

7ª CONFERENCIA ESTADUAL DE SAÚDE

ZILDA ARNS E JOÃO FRANCISCO GONÇALVES

TODOS (AS) USAM O SUS! O SUS NA SEGURIDADE SOCIAL:

“POLÍTICA PÚBLICA PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO”

RELATÓRIO FINAL

Olinda, 09 a 11 de Outubro de 2011.

Centro de Convenções de Pernambuco

Recife, 2013.

Page 3: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO,

RUA JOÃO FERNANDES VIERA, Nº 518, BOA VISTA, RECIFE-PE.

CEP: 50050-200 FONE: 81 – 31844210. SITE: WWW.CES.SAUDE.PE.GOV.BR

E-MAIL: [email protected]

7ª CONFERENCIA ESTADUAL DE SAÚDE

ZILDA ARNS E JOÃO FRANCISCO GONÇALVES

TODOS (AS) USAM O SUS! O SUS NA SEGURIDADE SOCIAL:

“POLÍTICA PÚBLICA PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO”

RELATÓRIO FINAL

Olinda, 09 a 11 de Outubro de 2011.

Centro de Convenções de Pernambuco

Recife, 2013.

Page 4: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO

Eduardo Henrique Accioly Campos

Governador

João Soares Lyra Neto

Vice-Governador

Antônio Carlos dos Santos Figueira

Secretário Estadual de Saúde de Pernambuco

Presidente do Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco

Page 5: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DE PERNAMBUCO

CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

Presidente da 7ª Conferencia Estadual de Saúde

Antônio Carlos dos Santos Figueira

Coordenadora Geral da 7ª Conferência Estadual de Saúde

Ana Paula Menezes Sóter

Coordenador Adjunto da 7ª Conferência Estadual de Saúde

Henrique Eduardo Soares Silva

Secretária Geral da 7ª Conferência Estadual de Saúde

Jany Welma de Sá Albuquerque

Secretária Executiva do Conselho Estadual de Saúde

Rita Barbosa da Silva

Page 6: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

COMISSÃO ORGANIZADORA:

Ana Paula Menezes Sóter (Segmento Gestor/Titular)

Henrique Eduardo Soares Silva (Segmento Usuário/Suplente)

Coordenadores:

Segmento Trabalhador:

Carlos Eduardo Gomes

Frederico Jorge S. Leite

José Ribeiro da Silva

Lindinere Jane Ferreira da Silva

Segmento Gestor/Prestador:

Antônio Manoel da Rocha

Domício Aurélio de Sá

Humberto Maranhão Antunes

Segmento Usuário:

Carlos Antônio Alves de Freitas

Jair Brandão de Moura Filho

Lucelena Cândido dos Anjos

Luiz Sebastião da Silva

Marcelo Ramos Silva

Nanci Maria Feijó de Melo

Reneudo Guedes da Silva

Relatoria:

Domício Aurélio de Sá

Lindinere Jane Ferreira da Silva

SUBCOMISSÕES

Comissão de Infraestrutura Eduardo Henrique – CES

Fátima Ferraz – SES/CES

JanyWelma Albuquerque – SES

Lucelena Cândido – CES

Nanci Feijó – CES

Sônia Pinto – CES

Comissão de Articulação e Mobilização Janaína Brandão – SES/CES

Jair Brandão-CES

Jair Pedro-CES

Luiz Sebastião - CES

Reneudo Guedes – CES

Page 7: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

Comissão de Comunicação e Imprensa Antônio Manoel da Rocha – CES

Bruno Xavier – SES/CES

Carlos Freitas – CES

José Ribeiro – CES

Comissão de Finanças Carlos Eduardo – CES

Cícero Guedes- SES/CES

Lindinere Ferreira – CES

Marcelo Ramos – CES

Raimundo Gaspar – SES/CES

Comissão de Relatoria Abigail Reis – SGEP/MS

Domício Aurélio de Sá - CES

Iris de Fátima da Silva – SES/CES

Lindinere Ferreira – CES

Terezinha dos Santos Farias – Assembleia Legislativa/PE

Vera Duque – SES

Comissão Eleitoral

Karina Tenório - SES

Lindinere Ferreira - CES

José Bartolomeu Cavalcanti - CUT

Petrônio José de L.Martelli-

Sistematização do Relatório Final

Abigail Batista de Lucena Reis

Terezinha Maria dos Santos Farias

COMITÊ EXECUTIVO

Íris de Fátima da Silva - CES

Janaina Brandão - CES

José Eduardo Alencar de Souza -CES

Maria de Fátima Novaes Ferraz - CES

Vera Duque – SES

REPRESENTAÇÕES

SES/PE:

Ana Paula Melo

Jany Welma Albuquerque

UPE:

Luiz Oscar

COSEMS/PE: Ana Claudia Calou

Page 8: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA/PE: Terezinha Santos Farias

COORDENAÇÃO DE PLENÁRIA NACIONAL: John Pontes

Page 9: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 18

2. MESA DE ABERTURA ........................................................................................ 20

3. MESAS TEMÁTICAS ........................................................................................... 21

4. PLENÁRIAS TEMÁTICAS .................................................................................. 23

5. PLENÁRIA FINAL ................................................................................................ 24

6. PROPOSTAS APROVADAS DE ÂMBITO NACIONAL ................................... 25

7. PROPOSTAS APROVADAS DE ÂMBITO ESTADUAL ................................... 31

8. MOÇÕES APROVADAS ...................................................................................... 44

CONSIDERAÇÕES ................................................................................................... 57

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ............................................................................ 58

ANEXOS .................................................................................................................... 59

Page 10: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

CONFERÊNCIAS REALIZADAS EM PERNAMBUCO

Articulado com vários atores políticos, como sindicatos, movimentos sociais,

pastorais e demais organizações da sociedade civil organizada, o Estado de Pernambuco

realizou 07 (sete) conferências no período de 1986 a 2011. Esse processo de

mobilização e reflexão se realizou com o propósito de buscar alternativas aos atuais

desafios, especialmente no que diz respeito à promoção da saúde, promoção da

cidadania, o respeito aos direitos humanos e participação política e cultural de todos os

setores representados pelo controle social.

Esse processo político contribuiu para o aprendizado, a dialogicidade foi à

estratégia de aproximação entre governo e sociedade, visando o crescimento e o

desenvolvimento da política de saúde no Estado. Os temas eram discutidos de acordo

com a conjuntura política da saúde, e com a agenda do Conselho Nacional, levando em

consideração a realidade dos municípios e do estados como um todo.

Em janeiro de 1986, a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa de

Pernambuco convocou a 1ª Conferência Estadual de Saúde realizada na Faculdade de

Filosofia do Recife – FAFIRE, a qual abordou o tema REFORMA SANITÁRIA. A

partir dessa data, tanto as conferências de saúde, como as conferencias temáticas, foram

realizadas pelo Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco;

A 2ª Conferência Estadual de Saúde foi articulada e realizada pelo conselho

estadual de saúde em uma conjuntura favorável, o país inteiro estava clamando pela

descentralização das decisões políticas na área da saúde e em setembro de 1991, a

Conferência discutiu o tema, A Municipalização é o Caminho;

Em julho de 1996, foi à vez da 3ª Conferência Estadual de Saúde realizada e

coordenada pelo Conselho Estadual que abordou o tema: Construindo um Modelo de

Atenção à Saúde para a Qualidade de Vida. Nesse contexto, os grupos comunitários e as

secretaria municipais de saúde subsidiaram a discussão convergido que saúde é um

conjunto de ações que está a serviço da qualidade e vida das pessoas e do meio

ambiente; esse contexto a discussão entre os grupos comunitários e as secretaria

municipais de saúde subsidiou contribuiu.

A discussão sobre a importância da participação da comunidade nos espaços de

controle social ganhou destaque nos conselhos municipais, nas pastorais, nas ONGs,

nos sindicatos da saúde entre outros, culminando com a realização da 4ª Conferência

Estadual de Saúde realizada em novembro de 2000. O processo de articulação e

Page 11: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

mobilização foi deflagrado em consonância com o Conselho Nacional, abordando

otema: Efetivando o Controle Social;

A 5ª Conferência Estadual de Saúde foi realizada em novembro de 2003, com o

tema: Saúde um Direito de Todos e Dever do Estado, a Saúde que Temos o SUS que

Queremos. Essa conferencia proporcionou a discussão sobre a situação da saúde nos

municípios como também as responsabilidades do governo e da sociedade nesse setor;

O Conselho Estadual de Saúde organizou A 6ª Conferência, homenageando o

Sanitarista David Capistrano e teve como tema Saúde e Qualidade de Vida/ Políticas de

Estado e Desenvolvimento e com os seguintes subtemas:

1) Desafios para a Efetivação do Direito Humano à Saúde no Século XX - Estado

Sociedade e Padrões de Desenvolvimento;

2) Políticas Públicas para a Saúde e Qualidade de Vida: O SUS na Seguridade Social e

o Pacto pela Saúde;

3) A Participação da Sociedade na Efetivação do Direito Humano à Saúde.

Esse legado histórico, social, político e cultural em Pernambuco, sempre esteve

articulado às agendas das políticas públicas de saúde, às reivindicações apresentadas

pela sociedade civil organizada e aos programas de governo nos diversos setores. Essa

experiência tem sido efetiva e ganha legitimidade institucional, com a participação dos

conselhos de gestão, como conselho local da unidade de saúde, conselhos municipais e

conselho estadual.

Page 12: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

HOMENAGEADOS

Biografia

Zilda Arns Neumann nasceu em Forquilhinha – SC, em 25 de agosto de 1934. Foi a

13ª criança, de um total de 16, do casal de brasileiros de origem alemã, Gabriel Arns e

Helene Steiner. Em 26 de dezembro de 1959, casou-se com Aloísio Bruno Neumann,

com quem teve seis filhos e dez netos.

Formada em medicina pela Universidade Federal do Paraná (UFPR),

aprofundou-se em saúde pública, pediatria e sanitarismo, visando salvar crianças pobres

da mortalidade infantil, da desnutrição e da violência em seu contexto familiar e

comunitário.

Após anos exercendo a sua profissão, como médica pediatra no Hospital de

Crianças César Pernetta, em Curitiba – PR e mais tarde, como diretora de saúde

materno-infantil da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, foi convidada em 1983,

pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para criar a Pastoral da

Criança, projeto que hoje, já acompanhou mais de 1.816 261 crianças menores de seis

anos e 1.407 743 de famílias pobres em 4.060 municípios brasileiros. Mais de 261.962

voluntários levaram solidariedade e conhecimento sobre saúde, nutrição, educação e

cidadania para as comunidades mais pobres, criando condições para que elas se

tornassem protagonistas de sua própria transformação social.

Com o sucesso da Pastoral da Criança, a Dra. Zilda Arns recebeu, em 2004,

outra missão de fundar e coordenar a Pastoral da Pessoa Idosa. Atualmente mais de cem

mil idosos são acompanhados mensalmente por doze mil voluntários de 579 municípios,

de 141 dioceses de 25 estados brasileiros.

Dividia seu tempo entre os compromissos como coordenadora nacional da

Pastoral da Pessoa Idosa e coordenadora internacional da Pastoral da Criança e a

participação como representante titular da CNBB no Conselho Nacional de Saúde, e

como membro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES).

Recebeu diversas menções especiais e títulos de cidadã honorária no país. Da mesma

Page 13: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

forma, à Pastoral da Criança foram concedidos diversos prêmios pelo trabalho

que vem sendo desenvolvido desde a sua fundação.

No dia 12 de janeiro de 2010, em uma de suas missões humanitárias, em Porto

Príncipe, capital do Haiti, pouco tempo depois de proferir palestra para introdução da

Pastoral da Criança no País, Zilda Arns foi morta, decorrente de um violento terremoto

que atingiu o país.

“Sabemos que a força propulsora da transformação social está na prática do maior

de todos os mandamentos da Lei de Deus: o Amor, expressado na solidariedade

fraterna, capaz de mover montanhas”, Zilda Arns (1934 – 2010).

Biografia

João Francisco Gonçalves nasceu no Sítio Varjão, no município de Orobó – PE, em 26

de julho de 1932, filho do casal Pedro Francisco Gonçalves e Maria Joaquina

Gonçalves. Casou-se aos 24 anos, com Zita Gomes Gonçalves, com quem teve dez

filhos, sendo nove mulheres e um homem.

Agricultor, católico, pai de família e esposo, João Francisco Gonçalves, apesar

da dificuldade em que vivia, procurava sempre participar da vida da sociedade

oroboense, sempre com muito amor e compromisso, atendia os mais carentes,

encontrando um tempo para se dedicar, com muito prazer e gratuidade, a quem o

procurava, conciliando seus trabalhos, sua família e sua missão.

Muito popular na comunidade em que vivia, devido ao seu interesse de ajudar

aos mais necessitados, o agricultor de origem humilde foi Presidente da Cooperativa

Mista dos Trabalhadores Rurais de Orobó. Em seguida, dando continuidade ao seu

trabalho, passou a trabalhar na Federação das Cooperativas Mistas de Pernambuco

(Fecomipe), em Recife – PE, mas sempre empenhado na vida social Oroboense, onde

também foi presidente do Círculo Operário da cidade.

Entre as décadas de 60 e 70, foi um período considerado muito difícil para se

tratar de questões ligadas a saúde na cidade de Orobó. Havia apenas um posto de saúde,

onde o médico local só podia realizar simples consultas ambulatoriais. Casos em que

havia necessidade de internação ou de partos mais complicados, os moradores

Page 14: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

precisavam se deslocar para Surubim ou outra cidade vizinha que tivesse

hospital. Transportar essas pessoas também era outra grande dificuldade, pois,eram

poucos os moradores que possuíam veículos naquela época, na região.

Em meio a tantas dificuldades que, João Francisco Gonçalves, então presidente

do Círculo Operário de Orobó, juntamente com outros circulantes, como Severino

Emiliano da Silva e o atual prefeito da cidade, Manoel João dos Santos Filho uniram

forças, com algumas autoridades da época, como o Dr. Lamartine Gonçalves para

iniciarem a construção do Hospital Severino Távora, que recebeu esse nome em

gratidão a família que doou o terreno para a sua construção.

Após a inauguração do hospital, em 23 de janeiro de 1971, João Francisco

continuou desempenhando suas atividades como presidente do Círculo de Orobó e

funcionário da Fecomipe, atividades estas que muitas vezes o obrigavam a viajar para

Recife. Foi cumprindo uma dessas funções, em 29 de outubro de 1973, ao passar no

Cais José Mariano, no Recife – PE, João Francisco, com então 41 anos, foi atingido na

cabeça, por uma madeira que desabou de um caminhão que descarregava naquele

momento, custando-lhe à vida.

“Obedecer ao chamado divino de fazer o bem sem olhar a quem”, João Francisco

Gonçalves (1932-1973)

Page 15: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

APRESENTAÇÃO

Este relatório é uma sistematização do processo de mobilização política e social

das conferências de saúde realizadas no Estado de Pernambuco. São questões que

emergem do cotidiano do controle social, configuradas pelos Conselhos Locais de

Unidades de Saúde, Conselhos Distritais Conselhos Municipais do Conselho Estadual,

em consonância com o Conselho Nacional.

Considerando o processo de desenvolvimento e aprendizagem como passaporte

para o crescimento individual e coletivo dos atores sociais, acredita-se que a

participação e interação nas conferências colabora para a formação de sujeitos capazes

de aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver, nesse paradigma sócio

interacionista, aprende-se interagindo com o outro ser social.

O dialogo para mediar conflitos e tomar decisões coletivas foi à metodologia

utilizada para realização das conferências no Estado de Pernambuco, em 2011.

Organizadas pelos Conselhos de Saúde dos Municípios, com o assessoramento do

Conselho Estadual, em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde, as conferências

municipais foram realizadas no período de abril a setembro de 2011. Esse processo

discursivo deu origem à realização e às deliberações da etapa estadual, no período de 09

a 11 de outubro do mesmo ano, com a participação de mil e oitocentos (1.800) pessoas

entre delegados/as convidados/as e observadores/as, além das equipes organizadoras.

Democracia pressupõe participação, nesse sentido, o processo das conferências

em Pernambuco é o resultado da mobilização política da sociedade civil organizada que

se articulou e participou de conferências em 183 dos 185 municípios existentes.Nesses

eventos políticos foram incluídas todas as Regiões de Saúde do Estado (GERES), como

também o Distrito Estadual de Fernando de Noronha. Neste novo paradigma, a tônica

da discussão culminou para uma política de saúde com qualidade social e, sobretudo,

uma política de inclusão e respeito à diversidade com igualdade, possibilitando aos

usuários a inserção nas decisões da política do SUS no estado.

Page 16: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

JUSTIFICATIVA

O processo de desenvolvimento da humanidade está relacionado ao nosso

passado histórico influenciado pelo contexto político, social econômico e cultural, pelo

qual o Brasil vem vivenciando ao longo do tempo. Para que possamos compreender e

analisar a realidade das políticas públicas existentes, é necessário conhecer os processos

históricos que determinaram sua evolução no cenário brasileiro. Essa lógica sempre

esteve subserviente à ótica do avanço do capitalismo internacional que influencia a

sociedade brasileira até os dias atuais.

Analisando a Idade Média até o século XIX, percebe-se que o grande objetivo da

burguesia em se organizar, estava pautado na luta pela conquista dos direitos humanos,

prosseguindo até o século XX. A organização internacional depois da Segunda Guerra

Mundial foi impulsionada pela garantia dos direitos humanos, que tinham como

objetivo garantir a paz.

Nesta linha, a entrada do século XXI dá continuidade à incessante luta em defesa

da consolidação dos direitos fundamentais da pessoa humana. Assim, coube à sociedade

por meio das Leis, determinar quais são os direitos humanos que hoje são assegurados

pela Constituição Federal de 1988, como por exemplo, o Sistema Único de Saúde

(SUS), reconhecido como patrimônio do povo brasileiro, conforme tema da 7ª

Conferência Estadual de Saúde.

No contexto das políticas públicas no Brasil, a SAÚDE É UM DIREITO DE

TODOS E DEVER DO ESTADO. Essa missão estatal de prestar serviços de saúde está

respaldada nos fundamentos do estado democrático (CIDADANIA E DIGNIDADE DA

PESSOA HUMANA; art. 1º, incisos II e III, CF) e coaduna-se com a busca de

cumprimento dos objetivos fundamentais (construção de uma sociedade livre, justa e

solidária; promoção do bem de todos; art. 3º, incisos I e IV, CF).

Acolhida no arcabouço constitucional (art. 196), o direito à saúde compreende o

“estar e o permanecer são”. Tutelar o direito à saúde é antes de tudo prevenção. A

promoção coletiva não afasta, porém, o dever estatal de prestar assistência individual a

quem dela necessitar, bem como o direito subjetivo do cidadão de receber essa atenção.

O direito individual e o coletivo se complementam, pois não há saúde com doenças,

Page 17: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

assim como não há combate a doenças sem promoção da qualidade do ambiente. A

Organização Mundial de Saúde define saúde como à promoção, proteção e recuperação

do bem-estar físico, mental e social do indivíduo e da coletividade, através da oferta

pelo Estado de serviços públicos de acesso universal e igualitário, garantido mediante

ações sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e outros agravos.

Saúde é o completo bem-estar físico, social e mental.

O Artigo XXV da Declaração Universal dos Direitos Humanos assegura que

toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz de garantir a si e à sua família o bem-

estar social. Que entre outros está incluso O ACESSO À SAÚDE, alimentação,

vestuário, habitação, transporte, lazer, cuidados médicos, os serviços sociais

indispensáveis, e o direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez,

viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias

fora de seu controle.

Nesse contexto, a política de saúde tem grandes complexidades, não é apenas a

ausência de doenças, mas envolve o estado físico, mental e social dos usuários, como

assegura a Organização Mundial da Saúde.

De acordo com a legislação vigente, o SUS, é um modelo de ações de políticas

públicas baseadas nos princípios da solidariedade e do respeito aos direitos humanos.

Essas ações políticas, econômicas, sociais e culturais devem garantir a universalização e

o respeito às diversidades etnicoracial, geracional, de gênero e regional, bem como o

desenvolvimento sustentável, baseado na soberania e participação social.

No percurso de 22 anos de luta pela consolidação do SUS, os vários atores

sociais, militantes, usuários, trabalhadores, gestores e prestadores, exerceram papéis

fundamentais na construção da democracia no país. A participação da sociedade

mantém vivo o movimento da Reforma Sanitária que se manifesta nas mobilizações dos

conselhos e na realização das plenárias e conferencias de saúde realizadas nas três

esferas de governo em todo Brasil, a exemplo das conferencias municipais, estaduais e

nacional em 2011.

Page 18: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

18

INTRODUÇÃO

Com base nas deliberações e orientações do Conselho Nacional e Estadual de

Saúde, os conselhos municipais organizaram e realizaram conferencias em 183 dos 185

municípios do Estado de Pernambuco. A mobilização nos municípios contou com a

participação de todos os segmentos do SUS, usuários, gestores, prestadores e

trabalhadores, que cada um dentro de suas atribuições contribuiu para efetivar o

controle social no estado.

Todas as conferências tiveram o objetivo de avaliar a situação de saúde do seu

município, propor diretrizes para a implementação de ações do Sistema Único de Saúde

– SUS no atendimento das necessidades da população, bem como eleger delegados para

participarem da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves. O tema “Todos (as) usam o SUS! O SUS na Seguridade Social – Política

Pública Patrimônio do Povo Brasileiro” serviu de base para as discussões realizadas em

todas as conferências municipais, culminando com relatórios apresentando propostas

que enfatizaram a busca de soluções para responder as demandas e desafios em seus

municípios, no estado e consequentemente no país.

Nos dias 09, 10 e 11 do mês de Outubro de 2011, no Centro de Convenções de

Olinda PE, o Conselho Estadual, com o apoio da Secretaria de Estado de Saúde,

realizou a 7ª Conferencia de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves, com o

objetivo de mobilizar a população representada pelos três segmentos, usuários,

gestores/prestadores e trabalhadores para avaliar a situação de saúde e propor diretrizes

para a implementação de ações do Sistema Único de Saúde – SUS, no atendimento das

necessidades da população do estado, como também eleger os delegados para

representar Pernambuco na 14ª Conferencia Nacional de Saúde.

Tendo em vista o prolongamento das discussões haverem ultrapassado o horário

limite para entrega do espaço, foi marcada uma nova data para concluir os trabalhos da

7ª conferência de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves. Desta forma as

propostas de âmbito estadual, foram discutidas e aprovadas no dia14 de dezembro do

mesmo ano, no Clube Português do Recife, Avenida Conselheiro Rosa e Silva, 172,

Page 19: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

19

com a participação dos mesmos delegados da primeira etapa, sem prejuízo para o

controle social.

A 7ª Conferencia Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves foi

convocada pelo Decreto 36524, de 18 de maio de 2011, pela Resolução de nº 465 de 08

de Junho do mesmo ano, por seu Regimento Interno e seguindo as orientações do

Conselho Nacional de Saúde. A mesma teve como tema central “Todos (as) Usam o

SUS”! “O SUS” “na Seguridade Social:” Política Pública Patrimônio do Povo

Brasileiro “e abordou dois eixos com três diretrizes como seguem”:

EIXO I - NOVOS MODELOS DE ATENÇÃO Á SAÚDE QUE ATENDAM AOS DETERMINANTES E CONDICIONANTES DO PROCESSO SAÚDE -DOENÇA.

1. Gestão do Sistema (Financiamento Pacto de Gestão, Descentralização,

Relação Público X Privado, regulação);

2. Assistência à Saúde (Rede Hospitalar e Ambulatorial, Atenção Primária,

Média e Alta Complexidade, Urgência/Emergência, Assistência

Farmacêutica);

3. Vigilância-Promoção de Saúde. (Controle de Riscos, Doenças Endêmicas,

Doenças não Transmissíveis).

EIXO II – AESSO E ACOLHIMENTO HUMANIZADO COM QUALIDADE: DESAFIOS PARA O SUS EM PERNAMBUCO

1. Gestão do trabalho e Valorização do Trabalhador (PCCS, Condições de

Trabalho, Cogestão);

2. Educação Permanente em Saúde. (Formação, Educação Continuada,

Educação Popular);

3. Participação e Controle Social (Gestão democrática, Cidadania, Ações

Intersetoriais Conselhos, Conferencias e Ouvidorias).

Page 20: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

20

2. MESA DE ABERTURA

Conforme programação, a Mesa de Aberturada da 7ª Conferência contou com

representação do Governo do Estado; da Assembleia legislativa; do COSEMS; da

Secretaria Municipal de Saúde de Olinda; da Secretaria Municipal de Saúde do Recife;

do Conselho Estadual e do Conselho Nacional de Saúde; do Coordenador de Plenária;

da Secretaria de Estado de Saúde representada pelo Secretário de Estado, o Senhor

Antônio Carlos dos Santos Figueira; do Ministério da Saúde, representado pelo Ministro

de Estado da Saúde, o Senhor Alexandre Padilha.

Após a composição da mesa, em clima de agradecimento e gratidão aos

homenageados Zilda Arns e João Francisco Gonçalves, foi feita a entrega de troféus aos

seus familiares. Na sequência, houve a manifestação verbal dos componentes da mesa,

destacando-se a fala do Senhor Alexandre Padilha, Ministro da Saúde, ao referir-se ao

processo democrático que se vive no país. Ressaltou também a importância de saber

ouvir e respeitar a fala e o pensamento do outro, embora não concorde em tudo.

Parabenizou o Estado por haver conseguido, pela primeira vez, realizar conferências em

quase 100% dos seus municípios. Lembrou que o Brasil é o único país do mundo, com

mais de 100 milhões de habitantes que assumiu a saúde como política pública.

Continuando, fez um balanço de todas as ações desenvolvidas pelo SUS, desde a

Atenção Básica à Média e Alta Complexidade e ressaltou que os desafios a superar são

muitos, como: desafios da ação administrativa, desafios dos gestores, desafios dos

trabalhadores, e desafios na participação dos usuários. Como fragilidades, citou a

carência de profissionais e profissionais necessitados de qualificação, atendimento para

todos os cidadãos em todos os lugares, acolhimento nas Unidades Básicas de Saúde

(UBS), equipes para atender populações em situação de rua, etc.

Desfazendo-se a mesa de abertura foi proferida em seguida, a Conferência

Magna “TODOS USAM O SUS! O SUS NA SEGURIDADE SOCIAL –

POLÍTICAPÚBLICA, PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO” pelo Senhor

Humberto Costa, Senador da República. O expositor fez uma retrospectiva da saúde

pública no Brasil, lembrando a caminhada da Reforma Sanitária no processo de

discussão e construção do SUS. Ressaltou ainda, que a luta dos profissionais na busca

de uma nova proposta de saúde para o país, mobilizou não somente os trabalhadores,

Page 21: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

21

mas também os movimentos sociais que deram sua grande contribuição, a exemplo,

dentre outros, o Movimento Popular de Saúde (MOPS), e as pastorais. Ressaltou que as

dificuldades dos municípios na questão da concentração de poder de decisão e

valorização da participação para efetivação do controle social, ainda é reflexo da cultura

de gestão concentradora de governos passados e fazem parte dos anais da nossa história,

assim como a luta pela democratização da saúde é um legado que nos orgulha e nos

motiva continuar defendendo saúde pública e de qualidade.

3. MESAS TEMÁTICAS

Foram realizadas duas mesas temáticas: a primeira com o tema “Novos Modelos

de Atenção à Saúde que Atendam aos Determinantes e Condicionantes do Processo

Saúde-Doença”, tendo como Expositor o senhor Jarbas Barbosa – Secretário de

Vigilância em Saúde/Ministério da Saúde.

Como primeiro palestrante o Secretário Jarbas Barbosa fez uma explanação

sobre os principais fatores de risco de mortes atribuíveis como tabagismo, consumo de

álcool, hipertensão, excesso de peso, dislipidemias e falta de consumo de frutas e

verduras.Ressaltou que se deve considerar também que os acidentes e as violências no

Brasil configuram outro problema de saúde pública de grande magnitude e

transcendência que também têm provocado fortes impactos na morbidade e na

mortalidade da população. Alguns exemplos disso é o aumento de internações no SUS

por causa externa e como consequência do aumento da taxa de violência, a diminuição

da expectativa de vida. Adiantou ainda o que aumento da prevalência da obesidade e de

patologias decorrentes da evolução social, como câncer e doenças cardiovasculares, que

nos remete à complexidade da situação epidemiológica e nutricional pela qual passa o

Brasil, são exigidas medidas para preveni-las e controlá-las a partir da agenda do setor

Saúde. A integralidade, equidade e universalidade na criação ou ajuste de intervenções

condizentes com a dinâmica desses processos demográficos, nutricionais e

epidemiológicos, têm como objetivo subsidiar o planejamento, execução e avaliação da

prevenção e controle das mesmas.

A segunda mesa com o tema “Acesso e Acolhimento Humanizado com

Qualidade:” “Desafios para o SUS em Pernambuco”, teve como expositores o senhor

Page 22: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

22

Adail Rollo, do Ministério da Saúde e a senhora Tereza Campos, Secretaria-Executiva

de Atenção à Saúde da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco.

O expositor Adail Rollo em sua fala baseou-se em três aspectos:

Avaliação do SUS e necessidades de saúde; proposta para a agenda da “ampliação do

acesso e acolhimento com qualidade no SUS; e desafios a serem enfrentados”. Assim,

referiu-se à cobertura que o SUS proporciona aos 145 milhões de pessoas que

dependem exclusivamente do mesmo; aos procedimentos ambulatoriais; aos 11,3

milhões de internações/ano; maior número de transplantes de órgãos públicos do mundo

e à importância do acolhimento ao usuário. Adiantou que a sociedade brasileira avalia

como principais problemas do SUS: infraestrutura; falta de médicos; demora no

atendimento pelo médico; má administração; demora em conseguir consultas e exames;

dentre outros. Referiu-se também ao aumento da expectativa de vida do brasileiro bem

como sobre as doenças emergentes como Saúde Mental e Uso de Álcool e Drogas

(Crack) além da obesidade e sedentarismo. Como desafio para minimizar/superar essas

dificuldades referiu-se ao Programa de Melhoria do Acesso da Qualidade da Atenção

Básica (PMAQ), o qual desenvolve ações voltadas à cidadania, à família, etc. Outro

fator importante nesse processo é a cooperação entre as três esferas de governo.

Afirmou ainda que o Decreto 7.508/11 é um importante instrumento na efetivação da

melhora do acesso e qualidade do atendimento ao usuário.

A expositora seguinte iniciou a fala abordando a Regionalização, de

acordo com o Decreto 7.508/11 com enfoque nas quatro Macrorregionais de Saúde de

Pernambuco destacando as ações e serviços de saúde articulados em nível de

complexidade crescente com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à

saúde. Adiantou que a SES está desenvolvendo ações para garantir a ampliação do

acesso e o atendimento humanizado com qualidade, a exemplo da Política de

Humanização com os seguintes programas: Redes de Atenção à Saúde; Atenção

Primária com cronogramas estratégicos a exemplo do Programa Saúde da Mulher;

Saúde do Homem; Saúde do Idoso; Saúde da População Carcerária; Saúde da Pessoa

com Deficiência; Saúde Bucal; entre outros. Ressaltou ainda que a fragilidade da gestão

do trabalho, carência de profissionais, precariedade dos vínculos e necessidade de

qualificação profissional são alguns desafios a superar na perspectiva de transformar o

SUS num grande sistema de saúde.

Page 23: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

23

4. PLENÁRIAS TEMÁTICAS

Dando prosseguimento aos trabalhos, foram realizadas doze plenárias temáticas

abordando os eixos e as diretrizes encaminhados pelo Conselho Nacional de Saúde,

conforme especificação abaixo. A metodologia usada nesses espaços seguiu a

orientação do regimento interno da conferencia, cujo resultado das discussões foi

apresentado na plenária geral para aprovação ou rejeição.

EIXO I - NOVOS MODELOS DE ATENÇÃO Á SAÚDE QUE ATENDAM AOS DETERMINANTES E CONDICIONANTES DO PROCESSO SAÚDE-DOENÇA.

1 Gestão do Sistema (Financiamento Pacto de Gestão, Descentralização,

Relação Público X Privado, regulação);

2 Assistência à Saúde (Rede Hospitalar e Ambulatorial, Atenção Primária,

Média e Alta Complexidade, Urgência/Emergência, Assistência

Farmacêutica);

3 Vigilância-Promoção de Saúde. (Controle de Riscos, Doenças Endêmicas,

Doenças não Transmissíveis).

EIXO II – AESSO E ACOLHIMENTO HUMANIZADO COM QUALIDADE: DESAFIOS PARA O SUS EM PERNAMBUCO

1 Gestão do trabalho e Valorização do Trabalhador (PCCS, Condições de

Trabalho, Co-gestão);

2 Educação Permanente em Saúde. (Formação, Educação Continuada,

Educação Popular);

3 Participação e Controle Social (Gestão democrática, Cidadania, Ações

Intersetoriais Conselhos, Conferencias e Ouvidorias).

Page 24: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

24

5. PLENÁRIA FINAL

A plenária final da 7ª Conferencia Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves, assumiu um dos papeis mais importantes para o processo de consolidação

do SUS no estado, proporcionando a participação dos delegados que contribuíram para

a discussão e aprovação das propostas de âmbito nacional, as moções apresentadas e

elegeram 124 representantes de Pernambuco para participar da (décima quarta) 14ª

Conferencia Nacional de Saúde (CNS). As propostas de âmbito estadual foram

discutidas e aprovadas no segundo momento da Conferência, no dia 24 de dezembro de

2011.

Page 25: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

25

6. PROPOSTAS APROVADAS DE ÂMBITO NACIONAL

EIXO I: NOVOS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE QUE ATENDAM AOS DETERMINANTES E CONDICIONANTES DO PROCESSO SAÚDE -DOENÇA

DIRETRIZESE PROPOSTAS PARA A 14ª CNS

1- Ampliar o Financiamento e Qualificar a Gestão do Sistema de Saúde:

1. Garantir o adequado financiamento do SUS, assegurando no Orçamento da

Seguridade Social, conforme a Constituição Nacional, a aplicação mínima de

10% da Receita Bruta da União no setor saúde e com o fim da Desvinculação de

Receitas da União (DRU);

2. Garantir a vinculação de um percentual do fundo social do “Pré-Sal” para

Sistema Único de Saúde (SUS);

3. Garantir o ressarcimento dos serviços privados ao SUS pelos procedimentos

realizados em usuários com Plano de Saúde, de acordo com a Lei N° 9.656, de

03 de junho de 1998;

4. Garantir a efetivação de complexo regulador do SUS, universalizando a

cobertura do cartão SUS (CADSUS) e qualificando os sistemas de informações

de âmbito nacional como instrumentos básicos do Pacto de Gestão da saúde,

estimulando a implantação de centrais de regulação de leitos e de exames e

consultas especializadas, com vistas à implantação do prontuário eletrônico de

saúde;

5. Garantir que o patrimônio público nacional no âmbito da saúde não seja

administrado por nenhum tipo de instituição privada, Organizações Sociais

(OS), Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) e

Fundações públicas de direito privado ou qualquer modalidade de gestão que

não seja 100% pública Estatal, garantindo o cumprimento da Lei 8080/90 frente

às privatizações no âmbito da gestão pública do SUS

Page 26: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

26

2-Ampliar e Qualificar a Atenção Primaria de Saúde:

1. Fortalecer a Política de Atenção Básica, promovendo a reestruturação e

requalificação rede de unidades básicas de saúde (estrutura, acessibilidade,

equipamentos), a ampliação da cobertura da Estratégia de Saúde da Família

(ESF) e dos Núcleos de Apoio a Saúde da Família (NASF);

2. Ampliar o investimento nas políticas públicas de promoção e prevenção em

todos os níveis do Sistema de Saúde, incentivando a adoção novas tecnologias

para que as Equipes de Saúde da Família possam garantir a sustentabilidade da

atenção integral de qualidade;

3. Ampliar a cobertura das ações de Saúde Bucal em todos os níveis de atenção,

considerando as linhas de cuidado, visando a sua promoção, proteção e

recuperação de forma integral, com acesso universal e igualitário à população,

inclusive em serviços de urgência e emergência;

4. Implementar a Política de Assistência Farmacêutica, estimulando a produção

nacional de medicamentos e garantindo o acesso universal por meio da

estruturação da rede pública descentralizada de dispensação da farmácia básica e

medicação controlada;

5. Implantar e implementar imediatamente as políticas de saúde integral da

população negra, povos indígenas, ciganos, quilombolas, povos do campo e da

floresta em todas as unidades federativas da união.

3-Ampliar e Qualificar a Rede de Atenção Especializada:

1. Avaliar e implementar a Reforma Psiquiátrica Nacional, incentivar a ampliação

da rede de Centros de Atenção Psicossocial - CAPS, sobretudo com a

implantação de CAPS tipo 3 (24 horas), revendo inclusive os critérios

populacionais para implantação de CAPS;

2. Implementar a Política Nacional de Redução de Danos no uso de álcool e outras

drogas,sobretudo ao CRACK, incentivando a estruturação de rede para

tratamento e recuperação de dependência química, incluindo a expansão da

oferta de leitos para desintoxicação;

Page 27: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

27

3. Garantir a atualização sistemática dos valores dos procedimentos da tabela SIA e

SIH/SUS e o financiamento tripartite para os serviços de remoção de pacientes

intermunicipais e interestaduais, com reajuste do repasse para Tratamento Fora

de Domicilio (TFD), visando uma atenção integral de qualidade no SUS;

4. Qualificar rede pública hospitalar, sobretudo na atenção obstétrica e serviços de

urgência/emergência, ampliação da oferta de leitos de UTI e de reabilitação,

integrando a assistência hospitalar com uma política de tratamento em domicilio

articulada com a atenção básica por meio de eficiente regulação;

5. Implementar a Política de Assistência Farmacêutica Especializada, estimulando

a produção nacional de medicamentos e garantindo o acesso universal por meio

da estruturação da rede pública descentralizada de dispensação da farmácia

especializada e medicação controlada;

4-Implementar a Vigilância de Riscos e Promover à Saúde:

1. Implantar a Vigilância em Saúde do Trabalhador por meio de rede integrada de

serviços com unidade sentinelas, com condições e fluxos para a Comunicação de

Acidente de Trabalho (CAT), adotando a busca ativa, a fiscalização conjunta

com órgãos afins, para a utilização da notificação compulsória de doenças e

acidentes de trabalho no Sistema de Informação em Saúde do Trabalhador

(SIST);

2. Revisar imediatamente o Decreto 268/06 para garantir adicionais de

insalubridade, risco de vida e periculosidade para todos os profissionais de saúde

com a participação dos trabalhadores e suas respectivas entidades nessa

discussão e implantação de novo decreto, seguindo o índice conforme

jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho (TST);

3. Implementar a Política para a Saúde do Trabalhador, recomendando condições

de trabalho adequadas, equipamentos de proteção individual (EPI) e

equipamento de proteção coletiva (EPC), uniformes, materiais e espaço físico a

todos os trabalhadores do SUS para garantir um trabalho com qualidade e sem

sobrecarga física e mental para o atendimento humanizado de qualidade para o

usuário;

Page 28: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

28

4. Implementar as políticas e as normas relacionadas à saúde do trabalhador, no

âmbito da promoção, pesquisa e prevenção por meio do mapeamento de risco

ocupacional e do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional

(PCMSO);

5. Criar o serviço civil obrigatório para todos os formandos da área da saúde em

nível superior, tendo os mesmo a obrigação de prestar serviços por dois anos

com remuneração igual ao iniciante da carreira.

EIXO II: ACESSO E ACOLHIMENTO HUMANIZADO COM QUALIDADE: DESAFIOS PARA O SUS EM PERNAMBUCO

5 - Qualificar a Gestão do Trabalho valorizando o Trabalhador:

1. Instituir a Carreira Única de Estado dos profissionais de saúde do SUS,

garantido a revisão e atualização dos Planos de Cargos e Carreiras e Salários

(PCCS), com a participação dos trabalhadores nas Mesas de Negociação

Permanente e buscar a imediata regularização a situação dos trabalhadores em

saúde com desvio de função;

2. Revisar a Lei de Responsabilidade Fiscal(LRF 101/2000), garantindo maior

percentual para as áreas sociais (saúde e educação), possibilitando a ampliação

das equipes de servidores públicos, sem os artifícios da terceirização;

3. Definir um piso salário nacional, garantindo um salário-base para os Agentes

Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Combate as Endemias (ACE) de

dois (02) salários mínimos;

4. Instituir a profissionalização da gestão pública da saúde, com cargos ocupados

por profissionais concursados (carreira SUS) com especialização em Gestão

Pública.

5. Implementar um piso salarial a nível nacional do Sistema Único de Saúde para

todos os profissionais e que haja uma contra partida do Governo Federal ara

complementação desse salário aos municípios e Estados que não consigam este

piso;

Page 29: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

29

6 - Promover a Política de Educação Permanente em Saúde:

1. Fortalecer a Política de Educação Permanente em todos os âmbitos do SUS,

garantindo a qualificação e valorização dos trabalhadores de saúde e

compromisso com a democratização das relações de trabalho, priorizando as

equipes que atuam na atenção primária em saúde;

2. Garantir uma política que promova a ampliação, fixação e interiorização de

profissionais de saúde de acordo com as necessidades da população,

promovendo a ampliação de vagas, a abertura de novos cursos e inclusive a

validação de diplomas de profissionais de nacionalidade brasileira formados no

exterior;

3. Garantir a inclusão nos currículos das graduações e cursos técnicos da área de

saúde, teorias sobre a política do SUS e práticas na rede de serviços, incluindo

conteúdos relacionados à saúde coletivo-pública, bem como de Língua Brasileira

de Sinais - Libras e Braille;

4. Fomentar a formação e qualificação específica para os gestores de saúde,

visando à eficiência e à eficácia na gestão pública, de forma que todos os

serviços sejam gerenciados profissionais habilitados para atenderem as

necessidades do SUS e da população;

5. Garantira interlocução com o Ministério da Educação (MEC) para a implantação

nos parâmetros curriculares da educação temas sobre cidadania, participação

social, seguridade social, combate ao uso dos agrotóxicos, drogas e prevenção

de acidentes.

7 - Fortalecer a Participação e Controle Social no SUS:

1. Fortalecer os conselhos de saúde para que deliberem e acompanhem todas as

políticas de saúde, buscando a melhoria da qualidade dos serviços públicos,

rejeitando quaisquer formas de privatização do SUS;

2. Ampliar o Programa de Inclusão Digital para conselheiros municipais de saúde e

incentivar a Política de Educação Permanente para o controle social do SUS;

Page 30: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

30

3. Ampliar as articulações dos Conselhos de Saúde com os demais órgãos de

controle (Tribunais de Contas e Ministério Público) para melhorar e qualificar o

controle social no SUS;

4. Fortalecer os conselhos de saúde e ampliar as parcerias com os movimentos

sociais, para uma permanente defesa do SUS, buscando a garantia de

financiamento sustentável e uma a gestão democrática e profissionalizada, com

vista a uma atenção à saúde universal e de qualidade;

5. Ampliar das vagas do Conselho Nacional de Saúde para as comunidades

7tradicionais e entidades gerais;

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31

7. PROPOSTAS APROVADAS DE ÂMBITO ESTADUAL

EIXO I: NOVOS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE QUEATENDAM AOS DETERMINANTES E CONDICIONANTES DO PROCESSO SAÚDE -DOENÇA

1- Ampliar o Financiamento e Qualificar a Gestão do Sistema de Saúde:

1. Fortalecer o HEMOPE e Hemocentros regionais, ampliando seus recursos

humanos e que seja cumprida a missão institucional de atendimento das doenças

hematológicas benignas;

2. Garantir a criação do fundo distrital de saúde para o Distrito Estadual de

Fernando de Noronha;

3. Implantar e garantir eleição direta para diretores e chefia imediata em todas as

unidades de saúde do estado de Pernambuco, com início em janeiro de 2012;

4. Garantir de financiamento para implantação dos serviços de farmácia

informatizada (SFI/HORUS) do âmbito do SUS, tendo como sistema de

informação, o sistema nacional de gestão em assistência farmacêutica, suporte na

atenção básica, média e alta complexidade;

5. Garantir apoio técnico e financeiro para ampliar nos municípios as Equipes de

Agentes Ambientais e Agentes Comunitários de Saúde, para contemplar as áreas

descobertas, como determina a portaria ministerial;

6. Implementar com a máxima urgência o PDR,PDI e PPI para beneficiar todos os

municípios e o Distrito de Fernando de Noronha;

7. Garantir financiamento tripartite para a vigilância à saúde, visando à promoção

da saúde e prevenção dos agravos;

8. Garantir os medicamentos para as infecções oportunistas, cumprindo a pactuação

da CIB;

9. Repassar aos municípios incentivos financeiros estaduais para LGBT, em

especial as mulheres lésbicas e transexuais e homens transexuais, visando melhor

atendimento nas unidades de saúde;

Page 32: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

32

10. Garantir repasses estaduais de incentivo financeiro para ampliação da Assistência

Farmacêutica desvinculado dos repasses obrigatórios via LAFEPE para que os

municípios possam adquirir os itens que desejarem;

11. Criar mecanismo para corrigir as aposentadorias dos contribuintes que se

aposentaram, abaixo do teto máximo;

12. Garantir financiamento estadual para implantação, ampliação ou manutenção da

rede publica de atenção integral ao usuário de álcool e outras drogas, com ênfase

no crack;

13. Repassar aos municípios, mensalmente, os recursos financeiros para pagamento

dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e Agentes de Controle de Endemias

(ACE), com contra partida do governo do estado, de acordo com o que estabelece

a Lei 8080/90;

14. Garantir o cumprimento das leis 8080/90 e 8142/90 que estabelece que os

secretários de saúde, não tenham vínculos com OS, OSCIP e rede privada,

inclusive a Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco;

15. Financiar a implementação na rede pública serviços básicos e centros

especializados com ações de reabilitação, equipamentos e equipes

multiprofissional (Psicológico, fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia,

e serviço social), garantindo resolutividade com articulação da atenção primaria e

especializada; Revisar, periodicamente, os repasses do teto financeiro de TFD

aos municípios;

16. Garantir que todos os gerentes e cargos das GERES sejam escolhidos por seleção

pública;

17. Garantir que o estado de Pernambuco gerencie diretamente os hospitais de

referência regional sem terceirização;

18. Garantir o preenchimento adequado do quesito raça/cor no, sistema de

informação e inclusão do quesito nos demais registros e pesquisa de pessoas, com

formação dos servidores para correto preenchimento;

19. Garantir que as secretarias municipais de saúde, anualmente, possam utilizar um

percentual de até 15% da soma dos valores dos recursos financeiros estaduais,

municipais, do Distrito Federal e até 5,4% do recurso financeiro federal para

Page 33: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

33

atividades destinadas à adequação de espaços físicos (reforma/construção) das

farmácias do SUS nos municípios, aquisição de equipamentos e mobiliários

destinados ao suporte das ações de assistência farmacêutica e a realização de

atividades vinculadas à educação continuada voltada a qualificação de recursos

humanos da assistência farmacêutica na atenção básica;

20. Garantir que o estado de PE através da SES libere regularmente a contrapartida

estadual da farmácia básica, destinado à estruturação dos serviços de farmácia,

inclusive os valores retroativos a 2010 com cumprimento da Portaria GM/MS

nº4217 de 28/12 /2010;

21. Garantir que o Estado assuma o papel de articular a elaboração de um plano para

o enfrentamento de situações emergenciais, de desastres e catástrofes dos

municípios.

22. Garantir financiamento para a aquisição de protetor solar para os ACS e ACEe de

bicicletas para as áreas rurais e de difícil acesso;

23. Fiscalizar e cobrar dos municípios a garantia no atendimento à saúde das

populações indígena e quilombolas.

2- Ampliar e Qualificar as Ações e Serviços de Saúde:

24. Incluir o parto e nascimento domiciliar assistido por parteiras tradicionais

indígenas e quilombolas dentre às ações da Política Atenção Primária;

25. Garantir implementação de redes e serviços de atenção integral à saúde da

mulher, crianças e adolescentes vítimas de violência em todas as regionais do

Estado;

26. Garantir nas Regionais de Saúde assistência especializada a mulher vítima de

violência;

27. Implantar serviços de atendimento às vítimas de violência interpessoal;

28. Implementar a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher

(PNAISM) e ter detalhamento no PPA, LDO e LOA, contemplando objetivos,

atividades, metas e orçamentos detalhados

Page 34: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

34

29. Divulgar e estimular, entre as mulheres, o uso do preservativo feminino, com

orientação dos profissionais das Unidades de Saúde do estado sobre a oferta e o

uso, bem como, investimento e garantia do fornecimento do insumo na rede

estadual de saúde;

30. Garantir o atendimento qualificado e cidadão para parturiente da rede publica de

saúde, principalmente para mulheres vivendo com HIV/AIDS e mulheres negras,

buscando eliminar a violência institucional sofrida por essas mulheres nas

maternidades públicas

31. Garantir assistência integral e integrada para pessoas vivendo com HIV/AIDS

para além da medicalização do corpo, como saúde mental, assistência social,

educação;

32. Criar referencia estadual para o atendimento de Tuberculose Resistente (TBMR e

TBXDR) para os co-infectados TB e HIV;

33. Criar campanha estadual com o objetivo de minimizar os impactos do estigma e

discriminação em pessoas com HIV/AIDS, Tuberculose e Hanseníase;

34. Garantir em todas as unidades do estado a obrigatoriedade da notificação dos

casos de violência e abuso sexual de crianças e adolescentes, bem como a

profilaxia para as DST/AIDS;

35. Implantar leitos de desintoxicação em hospitais gerais para atendimento a

usuários dependentes químicos assegurando a continuidade do tratamento nos

CAPS, ambulatórios e PSF;

36. Articular junto ao DNIT e DER acesso adequado às unidades de saúde via

sistema de transporte público de passageiros, especialmente passarelas de acesso

ao Hospital D. Helder Câmara, na BR-101 Sul;

37. Implantar no âmbito estadual a Política de Atenção à Saúde da Pessoa com

Deficiência; Garantir o atendimento integral a pessoas com deficiência

permanente e temporária em Centros Especializados em Reabilitação por equipe

interdisciplinar (como: psicólogo, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais,

fisioterapeutas, neurologistas, reumatologistas, nutricionistas, etc.), garantindo

inclusive as condições para o seu acesso

Page 35: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

35

38. Garantir que a atenção básica seja responsável pela prevenção e o diagnostico das

hepatites virais e o tratamento da hepatite A,encaminhando para os centros de

referencia os casos para acompanhamento e tratamento das hepatites B e C;

39. Assegurar que os CEREST cumpram com suas finalidades com desenvolvimento

de ações na área de abrangência e não somente no município onde está instalado;

40. Proibir a comercialização do sangue pelo IHENE como preconiza a CF/88,

constituição estadual e lei 8080/90;

41. Garantir e promover políticas de atenção à saúde do homem com parceria dos

governos federal e municipal;

42. Garantir apoio técnico e financeiro aos municípios e distrito estadual para que

eles implantem serviços próprios de oftalmologia e odontologia para dar suporte

a rede escolar e as pessoas da terceira idade;

43. Garantir o cadastro de todos os laboratórios municipais do estado que solicitem e

viabilize a implantação de uma agencia transfusional para o mesmo;

44. Implantar um serviço por regional de atendimento para vitimas de acidentes com

animais peçonhentos e soro antirrábico para atender todas as regiões;

45. Reativar o Tratamento Fora de Domicílio– TFD para os lesionados medular e

cerebrais, que estão sendo proibidos de realizar o tratamento fora do estado;

46. Criar comissão de farmácia terapêutica para rever, anualmente, a padronização

dos medicamentos disponibilizados pelo governo estadual,ampliando o elenco de

medicamentos da farmácia básica, incluindo medicamentos fitoterápicos e

garantir que os repasses das contra partidas do governo estadual, referente ao

financiamento do componente básico da assistência farmacêutica e que obedeçam

ao cronograma pactuado na Comissão Intergestora Bipartite (CIB-PE);

47. Implementar a Política dos fitoterápicos com decreto 5813 de 22 de junho de

2006 e Farmácias Vivas portaria 886 garantindo o acesso por meio da rede

pública;

48. Implantar em todos os municípios e distrito de Fernando de Noronha a politica de

distribuição de remédios fitoterápicos tradicionais semi-artesanais derivados de

farmácia viva conforme (decreto do ministério da saúde e resoluções da

ANVISA);

Page 36: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

36

49. Garantir que a prescrição e/ou encaminhamento das unidades de saúde públicas

acesso universal e igualitário, tenha sido prescrita por profissional de saúde no

exercício regular de suas funções no SUS, estar prescrito em conformidade com a

RENAME e os protocolos clínicos e diretrizes terapêuticas ou com a relação

complementar estadual, municipal e distrital de medicamentos, sua dispensação

se dará conforme o nível de complexidade do atendimento, ficando o gestor

público que originou o atendimento, responsável pela dispensação ou seu

encaminhamento (atenção à saúde integral, inclusive terapêutica):

50. Ampliar e otimizar a central de captação de órgãos para transplantes do Estado;

51. Qualificar a atenção à saúde mental em todas as fases de vida da população

LGBT prevenindo os agravos decorrentes dos efeitos da discriminação do uso de

álcool e outras drogas e da exclusão social;

52. Promover a humanização da atenção á saúde da população LGBT em situação

carcerária;

53. Garantir no prontuário de atendimento o acréscimo do nome social dos (as)

travestis e dos (as) transexuais;

54. Garantir uma política estadual de detecção e enfrentamento da anemia

falciforme;

55. Confeccionar e distribuir material educativo para divulgação de sinais, sintomas e

tratamento da hanseníase em todos os meios de comunicação de massa, de forma

sistemática, com vocabulário popular;

56. Implantar os serviços de radioterapia em hospitais públicos onde já tem o

tratamento de quimioterapia;

57. Garantir espaços protegidos para usuário de álcool e outras drogas com ênfase no

crack, como as casas de acolhimento transitório (CAT) na rede publica de saúde;

58. Implementar o programa estadual de promoção do aleitamento materno através

de banco de leite humano, centrais de coleta, hospitais e unidades básicas amigas

da criança;

59. Garantir atendimento psicossocial para as mães que querem adotar seus filhos

conforme a nova lei de adoção;

Page 37: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

37

60. Garantir e fortalecer a Política Integral à Saúde do Idoso;

61. Criar centros especializados e de referencia em saúde do idoso garantindo

assistência integral as ações e serviços de saúde visando a melhor qualidade de

vida aos usuários do SUS;

62. Implantar nos municípios o serviço especializado do programa saúde do homem;

63. Criar unidades de reabilitação profissional do SUS;

64. Implementar a linha de cuidados com referencias e contra referências para o

agrave referente ao trabalho;

65. Garantir uma ambulância do SAMU para cada 50 mil habitantes e cumprir o

repasse do Estado para os municípios realizarem a manutenção

66. Criação do SAMU aéreo para o complexo portuário de SUAPE;

67. Aumentar a capacidade instalada de saúde dos municípios do complexo portuário

de SUAPE;

68. Garantir aos trabalhadores o atendimento sistemático por equipe

multiprofissional voltada a doença falciforme;

69. Ampliar o Programa de Saúde na Escola (PSE) para todas as escolas públicas;

3-Implementar a Vigilância de Riscos e Promover à Saúde:

70. Garantir imunizantes imunobiológicos, para retomada do programa de vacinação

anti-rábica animal, para cães e gatos, com cobertura de 100% no Estado;

71. Implantar nas UPA os núcleos de epidemiologia, como forma de garantir as

notificações de doenças e agravos;

72. Realizar estudo epidemiológico sobre as causas de óbito por acidente de trabalho

no estado de Pernambuco;

73. Potencializar apoio técnico e financeiro para os municípios frente às doenças

negligenciadas (tuberculose, hanseníase, filariose e esquistossomose);

74. Implementação no sistema de informação do quesito Raça/Cor;

Page 38: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

38

75. Articular a viabilização de faixas exclusivas nas rodovias para motos e bicicletas,

com objetivo de aliviar os graves acidentes, minimizar superlotações nas

emergências, mutilações, mortes e aposentadorias precoces;

76. Instituir fórum permanente de saúde do trabalhador nas regionais de saúde para

análise e divulgação da situação de saúde do trabalhador da região;

77. Integrar a Vigilância em Saúde do Trabalhador as demais vigilância no estado e

municípios;

78. Implementar as Políticas Estadual, municipais e Distritais de Saúde do

Trabalhador;

79. Descentralizar os CEREST para cada região de saúde do Estado,garantindo a

reestruturação da Política de Saúde do Trabalhador segundo o novo modelo de

regionalização da rede estadual de saúde ampliando o número de CEREST

regionais conforme o número de GERES Implantar com recurso do RENAST e

do tesouro a implementação de municípios sentinelas em saúde do trabalhador;

80. Fortalecer a política de saúde do trabalhador estadual, implementando as

unidades sentinelas inseridas nos instrumentos de gestão (PPI, PDR, PDI) ações

estratégicas que promovam a saúde do trabalhador em todo o Estado;

81. Cumprir a Portaria 104, de 25 de janeiro de 2011, relativa às notificações

relacionadas ao trabalho que são epidemiologicamente relevantes, promovendo

assistência aos profissionais de saúde;

82. Implementar a execução das ações de saúde do trabalhador na atenção básica e

vigilância em saúde;

83. Garantir e estruturar a Vigilância Sanitária autonomia na fiscalização da

qualidade da água fornecida pela COMPESA e outros;

84. Incentivar a produção e comercialização da agricultura orgânica e coibir a venda

de agrotóxico sem receituário do profissional devidamente qualificado;

85. Realizar campanhas educativas e informativas com linguagem popular sobre os

riscos à saúde do uso de agrotóxico nos produtos alimentares nos meios de

comunicação de massa;

Page 39: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

39

86. Recomendar a criação de lei estadual que proíba o uso de pulverização aérea (por

avião) de agrotóxico;

87. Realizar parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado a

fim de instituir um distrito sanitário no complexo portuário e industrial de Suape,

garantindo o controle sanitário, epidemiológico e ambiental;

88. Proibir a venda de insumos agrícolas e pecuários que já são comprovadamente

prejudicais a saúde e ao meio ambiente, proibidos em outros países;

89. Garantir que haja um controle dos alimentos ofertados e produzidos no estado de

Pernambuco, sendo estes analisados e avaliados quanto ao nível de agrotóxicos,

através de laboratórios criados para esta finalidade;

90. Solicitar estudo de impacto ambiental da usina nuclear no Município de Itacuruba

e de todo novo arranjo produtivo que venha para o estado de Pernambuco seja

divulgado através de audiências públicas;

EIXO II: ACESSO E ACOLHIMENTO HUMANIZADO COM QUALIDADE: DESAFIOS PARA O SUS EM PERNAMBUCO

4- Qualificar a Gestão do Trabalho valorizando o Trabalhador:

91. Instituir a carreira SUS e a Mesa de Negociação do SUS em Pernambuco;Criar a

carreira do técnico em assistência farmacêutica no âmbito do SUS, com carga

horária de 1200 horas;

92. Realizar concurso público para compor quadro permanente de profissionais do

SUS, visando a desprecarização dos vínculos nos atuais postos de trabalho;

93. Garantir a remuneração das enfermeiras obstetrizes em sala de parto conforme

portaria 572 de 2000 MS e resolução do COFEN 223 de 13 de dezembro de

1999;

94. Garantir a inclusão e reconhecimento da parteira tradicional indígena,

quilombola como agente tradicional de saúde, promovendo melhoria nas

condições de trabalho salvaguardando práticas e saberes tradicionais;

Page 40: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

40

95. Garantir que todo trabalhador do SUS efetivo ou temporário em um mesmo

regime de plantão, garantindo os mesmo direitos e deveres fazendo valer a

constituição brasileira;

96. Regulamentar o cargo de redutor de danos na rede de atenção integral ao usuário

de álcool e outras drogas com ênfase no crack;

97. Regularizar o funcionamento das comissões de insalubridade em todos os

municípios;

98. Garantir concurso público, combate ao assedio moral e às relações e condições de

trabalho de forma precária como estratégia da melhoria da assistência;

99. Instituir co-financiamento estadual de apoio solidário à gestão e valorização do

trabalho em saúde, para: reposição da força de trabalho municipalizada;

implantação dos pisos nacionais dos trabalhadores e planos de cargos, carreiras e

vencimentos;

100. Viabilizar o serviço civil obrigatório para todos os formandos da área de saúde

em instituições com financiamento público, tendo o mesmo a obrigação de

prestar serviços por dois anos em áreas carentes, com remuneração igual ao

iniciante de carreira, como forma de retribuir a população pelo custeio e sua

graduação e equacionar a falta de profissionais no interior;

5-Promover a Política de Educação Permanente em Saúde:

101. Garantir financiamento aos municípios para implementação da Política de

Educação Permanente para todos os profissionais do SUS, incluindo capacitações

para atendimento com terapias integrativas complementares na atenção básica;

102. Incentivar formação de profissionais de saúde de acordo com a necessidade do

SUS e especificidades loco regionais;

103. Sensibilizar gestores e gerentes públicos da saúde sobre os efeitos da homofobia,

transfobia e lesbofobia, como elemento da vulnerabilidade, que gera obstáculo ao

acesso e a promoção de equidade da população LGBT;

104. Investir na formação, sensibilização e promoção de mudanças de atitudes de

profissionais de saúde no atendimento a população LGBT, procurando garantir

Page 41: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

41

acesso igualitário pelo respeito à diferença da orientação sexual e do

entendimento e acolhimento das especificidades de saúde desta população;

105. Garantir e ampliar a atenção básica para os municípios e Estado com o

compromisso de qualificar e profissionalizar os agentes de saúde para a

orientação e encaminhamento para o teste do pezinho, orelha e olho em todas as

comunidades;

106. Fortalecer a educação básica e implantar na grade curricular desde o ensino

fundamental assunto com o tema sobre o SUS;

107. Desenvolver ações e práticas de Educação Permanente em Saúde nos serviços do

SUS com ênfase na orientação sexual e identidade de gênero;

108. Incluir e enfatizar nas grades curriculares das residências multiprofissionais e de

saúde da família o foco na promoção da saúde e Terapias Integrativas e

Complementares de Saúde

109. Garantir a qualificação dos servidores públicos efetivos da saúde

110. Garantir a oferta de vagas para residentes médicos e multiprofissionais das

universidades públicas, federais e estaduais, nos hospitais públicos;

111. Promover a política de educação permanente em saúde capacitando os

profissionais de saúde das unidades estaduais com foco na saúde da população

negra e anemia falciforme; Garantir a execução dos planos regionais de educação

permanente de saúde (PAREPS), aprovados nas CIES regionais;

112. Garantir através do governo federal e da secretaria de educação estadual curso

técnico para as ASB e tecnólogos para TSB, haja vista que ACS e auxiliar de

enfermagem já foram contemplados;

113. Investir na formação, sensibilização e promoção de mudanças e atitudes de

profissionais de saúde no atendimento a população LGBT procurando garantir

acesso igualitário pelo respeito à diferença da orientação sexual e do

entendimento e acolhimento das especificidades de saúde dessa população;

114. Apoiar grupos de educação em saúde, assim como o IESA visando fortalecer o

direito de todos através de projetos e trabalhos educativos desenvolvidos nas

comunidades, realizando parcerias entre grupos já existentes, municípios,

movimentos, aparelhos social e Estado, garantindo o financiamento e o custeio;

Page 42: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

42

6- Fortalecer a Participação e Controle Social no SUS:

115. Fazer cumprir as Leis 8080/90, 8142/90 e Resolução 333/2003 do CNS, e que

seja repassado um percentual das verbas destinadas às unidades de saúde de nível

estadual para o funcionamento de seus respectivos conselhos;

116. Promover encontros regionais com os conselheiros de saúde dando assessoria

técnica com capacitações e formação, dando acompanhamento e apoio, para

melhoria de garantia na luta em defesa do SUS;

117. Recomendar que o CES e CNS informe aos meios de comunicação

televisionados, escritos e falados, que nenhum serviço de saúde prestado por

unidades filantrópicas são gratuitos, todos são pagos pelo SUS;

118. Implantar conselho de saúde nas unidades de saúde mantidas pelo SUS,

garantindo sua regulamentação jurídica;

119. Fazer cumprir as propostas aprovadas pelas conferências de saúde;

120. Incluir as propostas aprovadas na 7ª Conferência Estadual de Saúde de

Pernambuco no PES – Plano Estadual da Saúde para os anos de 2012 a 2015

(PPA de Pernambuco);

121. Garantir a apresentação e avaliação do PES 2012/2015 na Próxima Conferência

Estadual de Saúde;

122. Descentralizar as reuniões da CES para o interior, garantindo ampla divulgação;

123. Descentralizar a eleição da CES, de acordo com representação de cada região,

garantindo ampla divulgação;

124. Garantir a formação e efetivação dos conselhos gestores nas unidades de saúde

que ainda não dispõe do mesmo, incluindo as unidades de saúde que trabalham

com verbas do sistema único de saúde;

125. Assegurar aos conselhos de saúde locais melhor assistência por parte do

conselho estadual para o seu bom funcionamento;

126. Garantir que representação do segmento gestor como presidente do conselho de

saúde só aconteça se for escolhido de forma democrática;

Page 43: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

43

127. Promover a divulgação da cartilha de usuários do SUS de forma ampla, nos

diversos meios de comunicação, garantindo que em toda unidade de saúde a

mesma esteja exposta em local bem visível;

128. Promover ações de esclarecimento da população sobre o direito de escolher as

terapias integrais e complementares para seus tratamentos;

129. Criar o Fórum Estadual da População Negra;

130. Garantir duas vagas para o sertão do Araripe, São Francisco, Sertão Central no

conselho estadual no segmento usuário pelo CES;

131. Garantir a articulação entre os conselhos de saúde de unidade estadual de saúde

e o conselho distrital do respectivo território com as UPA;

132. Assegurar a autonomia dos CMS com regulamentação do CNPJ para garantir a

independência dos mesmos como preconiza a lei 8142/90 e que, o seu plano de

atividades seja incluído na programação orçamentária;

133. Instituir fóruns de discussão incluindo os institutos de cursos e pesquisas da UPE

para esclarecimento da população a respeito da instalação de Usina Nuclear

através de audiência publica;

134. Garantir o retorno da discussão do regimento eleitoral para a etapa nacional da

Conferencia volte a ser discutido no regulamento das próximas conferências

estaduais;

135. Revisar e readequar através de fóruns de discussão com o Ministério Público,

Tribunal de Contas e controle social, os critérios do limite da lei de

responsabilidade fiscal para as necessidades da operacionalização do SUS;

136. Garantir o apoio do CES/PE, para a coordenação de plenária (titular e vice) para

estarem participando de forma efetiva das discursões do âmbito nacional.

137. Garantir que sejam efetivadas todas as propostas da 7ª Conferencia Estadual de

Saúde de Pernambuco, sendo discutidosna próxima conferência estadual os

motivos da implantação ou não das ações e serviços propostos;

138. Garantir o prazo máximo de 180 dias para publicação e divulgação do relatório

da 7ª CES/PE;

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8. MOÇÕES APROVADAS

Moção nº 01

Categoria: Repúdio

Proponente: Laudicéia Rodrigues - Segmento Trabalhador - CMS DE CAMARAGIBE

Destinatário: Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Texto: Nós que fazemos o controle social do município de Camaragibe - PE externamos

nossa indignação ao Ministério Público, Conselho Estadual de Saúde e ao próprio SUS

por não cumprirem os seus propósitos no que se refere à fiscalização do uso adequado

das verbas públicas. Por se habituarem à hipocrisia e a omissão. A Constituição Federal

e o SUS têm ferramentas suficientes que unidos ao CBO e a NR 32 poderiam satisfazer

os anseios tanto dos usuários quanto dos trabalhadores em geral. Exigimos apenas o

efetivo cumprimento da lei!

(classificação brasileira de ocupações e norma regulamentadora)

Moção nº 02

Categoria: Outros

Proponente: Rosalvo Antônio da Silva e Neilton Oliveira da Silva

Destinatário: CNS

Texto: Mover ação junto ao Ministério Público contra todos os estados e municípios que

não respeitam as diretrizes da Resolução 333 do Conselho Nacional de Saúde, como o

município de Petrolina que após dois golpes no Conselho Municipal de Saúde, mantêm

uma lei que fere os princípios de direitos democráticos do SUS.

Moção nº 03

Categoria: Outros

Proponente: Rosalvo Antônio da Silva e Neilton Oliveira da Silva

Page 45: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

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Destinatário: CNS

Mover ação junto ao Ministério Público contrário a todo tipo de privatização e

terceirização das ações e serviços públicos no âmbito do Estado de Pernambuco tais

como: O.S, OSCIP, Fundações Estatais, dentre outros que visam enfraquecer o SUS

enquanto política do Estado.

Moção nº 04

Categoria: Apoio e Repúdio

Proponente: Frente contra a privatização da saúde de Pernambuco

Destinatário: Ministério da Saúde

Os conselheiros presentes na 7ª Conferência Estadual de Saúde de Pernambuco,

decidem manifestar publicamente seu apoio à presente moção:

Em defesa do SUS como direito constitucional, 100% estatal e de qualidade;

Contra todas as formas de privatização da saúde declaradas ou dissimuladas

como O.S, OSCIP, Fundações Estatais de Direito Privado, Empresa Brasileira

de Serviços Hospitalares, Sociedades anônimas e PPPS.

Moção nº 05

Categoria: Apoio

Proponente: Frente contra a privatização da saúde de Pernambuco

Destinatário: Ministério da Saúde

Os conselheiros presentes na 7ª Conferência Estadual de Saúde de Pernambuco decidem

manifestar publicamente seu apoio à presente moção:

Em defesa do SUS como direito constitucional, 100% estatal e de qualidade; contra

todas as formas de precarização do trabalho, pela inconstitucionalidade da revogação da

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46

lei das Organizações Sociais, pela valorização dos trabalhadores do SUS: concurso,

carreira única, salários condizentes, criação de fundo especifico para os trabalhadores

do SUS.

Moção nº 06

Categoria: Repúdio

Proponente: Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco

Destinatário: Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco

Nós delegados e delegadas repudiamos o atual modelo de gestão do trabalho adotado

pela SES/PE e SMS que precariza as condições de trabalho, de vínculo e as relações

interpessoais nas unidades de saúde. Sendo assim, exigimos a realização de concurso

público para toda rede SUS estadual e municipal, excluindo a contratação por empenho,

contrato, OS, OSCIPS, Terceirizadas, cooperativas e/ou outras formas de controle que

não sejam através de concursos públicos.

Moção nº 07

Categoria: Apoio

Proponente: Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco

Destinatário: Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco e Ministério da Saúde

Como estratégias para garantia de uma assistência de enfermagem à saúde de qualidade,

em todos os níveis de atenção e de fortalecimento do SUS.

Nós delegados e delegadas apoiamos a luta da enfermagem pela aprovação da PL

2295/2000, que regulamenta a jornada de trabalho para esta categoria.

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Moção nº 08

Categoria: Repúdio

Proponente: Oneide Dornelas (Usuária – Jaboatão dos Guararapes)

Destinatário: COMPESA

Repúdio pela constante falta de água, sem desconto nos dias que faltam água, pela multa

cobrada por dias de atraso (impontualidade) pelos desperdícios denunciados sem

nenhuma providência tomada, pelos buracos deixados quando são executados os

serviços. Água é vida, é saúde, falta de água causa endemias e até pandemias.

Moção nº 09

Categoria: Repúdio

Proponente: Oneide Dornelas (Usuária – Jaboatão dos Guararapes)

Destinatário: Conselho Estadual de Saúde – CES/PE

Pela falta de democracia na condução do regimento eleitoral, digo, regimento interno.

Quando foi tirado o microfone do delegado na tentativa de expor suas ideias, a

desorganização no processo de votação e a falta de respeito com os delegados e

delegadas.

Moção nº 10

Categoria: Apoio

Proponente: Aristóteles Júnior - Segmento Trabalhadores

Destinatário: Conselho Estadual de Saúde e Municipais

O Brasil é o maior consumidor de agrotóxico do mundo, estando grande parte desses

produtos banidos em outros países. A liberação comercial desses venenos implica em

contaminação do eco sistema, das matrizes hídricas e atmosféricas produzindo sérios

problemas para a saúde no campo e na cidade. Diante desse quadro, nós, delegados e

delegadas presentes na 7ª Conferência Estadual de Saúde, manifestamos nosso total

apoio à luta do comitê permanente contra os agrotóxicos e pela vida em todo país.

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Moção nº 11

Categoria: Repúdio

Proponente: SindSaúde - PE

Destinatário: Organização da 7ª Conferência Estadual de Saúde

Nós trabalhadores e trabalhadoras, usuários e usuárias, repudiamos a organização da7ª

Conferência Estadual de Saúde que com uma total falta de respeito a estes segmentos,

não permitiu credenciamento neste evento como observadores, mesmo tendo sido feita

as inscrições em tempo hábil pela internet. Alertamos que o descaso dos organizadores

provocou grande constrangimento aos companheiros e companheiras que acreditam

nessa instância onde se fizeram presentes como propósito de defender um dos nossos

maiores patrimônio: O SUS.

Moção nº 12

Categoria: Outros

Proponente: Neide Maria de Santana

Destinatário: Conferência Nacional de Saúde e Ministério da Saúde

Nós delegados e delegadas da 7ª Conferência Estadual de Saúde de Pernambuco, vimos

através do presente, solicitar a mudança na forma de atendimento ambulatorial via PSF,

porque dessa forma centraliza o atendimento e também os encaminhamentos possíveis

para um bom atendimento clínico da população de uma forma em geral.

Solicitamos mudança na forma e nos procedimentos correntes.

Moção nº 13

Categoria: Apoio

Proponente: Nelma Melo – Delegada segmento Gestor

Destinatário: Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE

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Manter e fazer cumprir a Lei 10.216/2001, fazendo avançar as conquistas avançadas a

partir da sua aprovação, que dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas com

transtornos mentais e direcionar o modelo de atenção, com ênfase nos serviços

substitutivos à internação em hospitais psiquiátricos. Bem como, manter a decisão

aprovada na IV Conferência Nacional de Saúde Mental Intersetorial de não financiar

com recursos do SUS as comunidades terapêuticas, ECT (eletroconvulsoterapia),

psicocirurgia e qualquer outra forma manicomial de atendimento.

Moção nº 14

Categoria: Outros

Proponente: Fernando Pereira – Usuário e Valdir Paulo da Silva – Trabalhador

Destinatário: Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE e Conselho Estadual de Saúde.

Gostaria de colocar nossa indignação sobre esta Conferência quando ao

comprometimento dos colegas de Plenária e da mesa, quanto às causas de real

importância desta Conferência, pois não é possível permanecer dessa forma, imaginem

na prática este povo trabalhando por uma sociedade pobre do nosso Estado. Pedimos

também a ampliação de políticas públicas voltadas para a ressocialização dos jovens que

usam drogas.

Moção nº 15

Categoria: Repúdio

Proponente: Jair Brandão de Moura Filho

Destinatário: Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE

Nós sociedade civil que desenvolvemos ações no enfrentamento da endemia de AIDS,

repudiamos a Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE pela forma que está realizando a

testagem para o HIV em eventos festivos, sem a garantia do atendimento e assistência

Page 50: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

50

imediata do/a usuário/a, que tem seu resultado positivo, para o serviço de referência em

HIV e AIDS.

Moção nº 16

Categoria: Apoio

Proponente: Walter Siqueira

Destinatário: Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE

Fernando de Noronha é um Distrito Estadual, não é município. A legislação obriga a

criação de uma conta especial (Lei 8.080 art. 33), e Fundo de Saúde (Lei 8.142, art. 4), a

comunidade não tem direito a participar das políticas públicas de Saúde e nem de opinar

na construção de um plano justo de saúde. É por isso que peço o apoio dos

companheiros no sentido de sensibilizar a SES/PE e criar um Fundo de Saúde para o

Distrito Estadual de Fernando de Noronha.

Moção nº 17

Categoria: Outros

Proponente: Flávio Arcângelo - Delegado usuário - VIII GERES

Destinatário: Poder Público do Estado de Pernambuco

Moção pela revogação dos contratos com as Organizações Sociais.

A 7ª Conferência Estadual de Saúde de Pernambuco vem a público exigir a imediata

revogação dos contratos de gestão entre o Estado e as seguintes Organizações Sociais:

IMIP, Santa Casa de Misericórdia, Tricentenário, UPAS, Maria Lucinda. Desta forma, a

gestão de todas as UPAS e dos Hospitais Miguel Arraes, Dom Helder e Pelópidas

Silveira e Dom Malam voltam para a administração direta do Estado, sendo seu quadro

preenchido por concurso público vigente ou por novo concurso caso necessário.

Page 51: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

51

Moção nº 18

Categoria: Apoio

Proponente: João José da Silva

Destinatário: Supremo Tribunal de Justiça e ao Conselho Nacional de Justiça – CNJ

Nós delegados e delegadas da 7ª Conferência Estadual de Saúde de Pernambuco, nos

colocamos no apoio a Ministra Corregedora Eliana Calmon da Corregedoria do CNJ,

onde a mesma procura através de suas atitudes moralizar o sistema judiciário. É de

suma importância a defesa e apoio à Ministra que procura dar uma sintonia de qualidade

e ática para o poder judiciário em nível nacional. Onde a mesma não sofra represálias

em suas atividades e função (que é de julgar à luz da justiça social).

Moção nº 19

Categoria: Outros

Proponente: José Rufino dos Santos

Destinatário: Câmara dos Deputados

Moção solidária – Nós delegados (as) reunidos no Centro de Convenções em Olinda –

PE, nos dias 09, 10 e 11 de outubro de 2011 rogamos a Vossa Excelência que sejam

solidários a nossa luta, fazendo com que a Emenda Constitucional nº 29 seja votada e

aprovada em regime especial.

A saúde é o maior patrimônio do ser social.

Dinheiro é uma ferramenta, mas não é o final, nossa luta é o social.

Moção nº 20

Categoria: Repúdio

Proponente: Francilene Menezes dos Santos

Page 52: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

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Destinatário: Conselho Estadual de Saúde e Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE

O conjunto dos delegados (as) presentes na 7ª Conferência Estadual de Saúde de

Pernambuco manifestam através dessa moção o seu repúdio as precárias condições em

que se encontram as casas de apoio da maioria dos municípios do interior na cidade do

Recife. Citamos como exemplo a do município de Lagoa Grande a qual não apresenta

as mínimas condições para uma estadia humana, onde não possibilita uma plena

recuperação da saúde física e psicológica dos usuários.

Moção nº 21

Categoria: Repúdio

Proponente: Douglas Simeão Silva – IV GERES – Caruaru – Usuário

Destinatário: Conselho Estadual de Saúde, com ciência ao Ministério Público

Nos delegados (as) da 7ª Conferência Estadual de Saúde de Pernambuco, vimos por

meio deste, repudiar a atitude do Conselho Estadual de Saúde que de forma

antidemocrática e prejudicial ao controle social, tirou de forma deliberada a discussão,

apreciação e votação pela Plenária o Regimento Eleitoral, publicando no Diário Oficial

no dia 01 de julho de 2011, como forma de se garantir no processo e inviabilizando a

discussão do Regimento como um todo.

Moção nº 22

Categoria: Apoio

Proponente: Frente contra a privatização da Saúde de Pernambuco

Destinatário: Ministério da Saúde e Secretaria Estadual de Saúde – SES/PE

Os conselheiros presentes a Conferência Estadual de Saúde de Pernambuco, decidem

manifestar publicamente seu apoio a presente moção.

Page 53: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

53

Em defesa do SUS como direito constitucional, 100% estadual e de qualidade.

Pelo respeito ao caráter deliberativo do controle social e a eleição de não gestor para a

presidência dos Conselhos de Saúde.

Saúde direito de todos! A Lei deve ser cumprida.

Moção nº 23

Categoria: Apoio

Proponente: Irenice Nunes de Souza

Destinatário: Conselho Nacional de Saúde, com vistas a Câmara dos Deputados do

Brasil.

Aprovação já ao Projeto de Lei nº 7495 de 2006, do Senado Federal que regulamenta os

incisos 4º e 5º do artigo 198 da Constituição que dispõe sobre o aproveitamento do

pessoal amparado pelo parágrafo único do artigo 2º da Emenda Constitucional nº 51 de

14 de fevereiro de 2006 e de outras providencias... Altera a Lei nº 11350 de 05 de

outubro de 2006 para instituir o piso salarial profissional nacional e diretrizes para o

Plano de Carreira dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate as endemias.

Moção nº 24

Categoria: Outros – Aquisição de Vacina anti-rábica animal para campanha.

Proponente: João Teobaldo de Azevedo Filho – I GERES – SS Recife – Usuário

Destinatário: Exmo. Sr. Dr. Alexandre Padilha – Ministro da Saúde e ao Conselho

Nacional de Saúde

Page 54: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

54

Acreditando Vossa Excelência não ter conhecimento que estamos no Brasil há 2 (dois)

anos por completar agora em novembro sem a realização da campanha antirrábica em

cães e gatos. Em 1975 ainda estudante de medicina veterinária chamava atenção para o

número de casos de raiva humana e em 1977 ano que tivemos a primeira campanha em

Pernambuco, tivemos 19 (dezenove) óbito humano, para que a raiva humana não volte,

sugiro a Vossa Excelência que adquira feito em 2009 a vacina de cultivo celular da

frança. A população só terá a agradecer a Vossa Excelência e a presidenta Dilma.

Moção nº 25

Categoria: repúdio

Proponente : Alexandre Rogério do Nascimento (Associação dos Deficiente de Vitoria

de Santo Antão (ADVISA)

Destinário: CES – organização da conferencia estadual de saúde

Nós, delegados (as), da 7ª conferência estadual de saúde vimos através desta externar

nossa insatisfação pela falta de um total acesso a todas as dependências do Teatro

Guararapes (centro de convenções), impossibilitando o livre deslocamento das pessoas

com deficiência, usuários de cadeiras de rodas.

Propomos ao Conselho Estadual de Saúde que os próximos eventos realizados por este

conselho seja em local de plena acessibilidade, conforme legislação em vigor.

Moção nº 26

Categoria: Apoio

Proponente: ANEPS ( Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação

Popular em Saúde)

Destinatário: 7ª Conferência Estadual de Saúde de Pernambuco

Page 55: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

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Texto:

Apoio aos programas e projetos referenciados na educação popular em saúde;

entendendo-a como um potente instrumento para organização dos usuários e

movimentos populares que pode qualificar o controle social e contribuir para a melhoria

da qualidade de vida da população. Apoio especial a expansão dos projetos AESA

(adolescentes educadores em saúde) IESA ( idoso educador em saúde) e ESAM (

educadores em saúde da mulher, por todo o PE

Moção nº 27

Categoria: Repúdio

Proponente: Sindicato dos Farmacêuticos de Pernambuco e SindSaúde

Destinatário: 7ª CES de PE

Texto:

Nós Delegados e Delegadas da 7ª Conferência Estadual de Saúde repudiamos o Instituto

Materno Infantil (IMIP) por desativar os seus laboratórios próprios, descartar seus

funcionários como algo sem valor e terceirizar-los por laboratórios de capitais

estrangeiros, o que contraria a legislação SUS.

Precisamos denunciar e impedir esse “modus operandi” para que não seja disseminado

em outras instituições, como “O.S, “OSCIP”, “Fundações Públicas” de gestão que não

seja 100% Pública.

Moção s/n –

Categoria: Recurso

Proponente : (delegados) –delegados(as) da 7ª conferencia estadual de saúde de

Pernambuco

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Destinatário: CES – Conselho Estadual de Saúde –PE 10/10/2011 e Ministério Público

e 7ª plenária- Conferencia Estadual de Saúde

Nos termos da Constituição Federal da lei orgânica do CES-PE do Regimento Interno

do mesmo conselho, da 7ª Conferencia Estadual de Saúde, considerando o capitulo 1º

do regimento eleitoral da conferencia, supra em seu art. 1º parágrafo 3º, nós delegados

(as) da conferência supra, impetramos recursos contra a decisão do CES-PE, que

desrespeitou o principio democrático, elegendo sua delegação à 14ª CNS sem a

deliberação da plenária da conferência supra.

Neste termos, pedimos deferimento. Solicitamos que esta plenária delibere, quanto ao

regimento eleitoral.

Page 57: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

57

CONSIDERAÇÕES

Conhecer a trajetória da política pública de saúde em Pernambuco e no Brasil

nos proporciona o entendimento de que o avanço político, tecnológico e de direitos

humanos no campo do controle social é consequência da caminhada dos vários

protagonistas dos movimentos sociais e da Reforma Sanitária citados em páginas

anteriores deste relatório.

Os temas estratégicos aqui sistematizados são dirigidos especialmente ao

conjunto de conselheiras e conselheiros de saúde, podendo também ser utilizados pelas

lideranças e integrantes da sociedade como um todo.

É importante que esta publicação seja um instrumento de uso tanto coletivo

como individual, para que as diretrizes e as proposta aprovadas nesta conferência de

saúde ganhe visibilidade nos debates das secretarias municipais dos conselhos e das

rodas de diálogo com a sociedade. Também é salutar que sirva de parâmetro para os

conselheiros fazerem o monitoramento da implantação e implementação das ações de

saúde nos municípios e no estado.

Sabemos que a luta pela efetivação do controle social continua cada vez mais

desafiadora, portanto o Conselho Estadual de Saúde de Pernambuco se propõe colaborar

para garantir que os conselhos locais de unidade de saúde, conselhos distritais e os

conselhos municipais sejam respeitados como órgãos formuladores de propostas e

políticas de controle social e, ao mesmo tempo, tenham capacidade política para

respeitarem o papel dos gestores na construção e na gestão do SUS.

A participação da comunidade no SUS por meio de suas representações para

atuarem nos conselhos e nas conferências de saúde, está pautada nas Leis Orgânicas da

Saúde, 8.080, e 8.142, de 1990, e por legislações complementares que definem os

conselhos como legítimos canais de participação, onde a sociedade pode expressar suas

necessidades e demandas, e os gestores devem privilegiar este espaço, para interlocução

com a mesma.

No cumprimento do dever político /social, o CES-PE socializa com os leitores,

as inquietações, sonhos e desejos dos participantes da 7ª CES transformados em

deliberações, que se confundem com crenças, valores éticos, compromisso, concepções

experiências e esperanças de novos paradigmas para concretização de uma política de

saúde em todo o Brasil.

Page 58: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

58

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: 1988. Brasília: Senado

Federal Subsecretaria de Edições Técnicas, 2005.

BRASIL. Lei Orgânica do SUS - nº 8.080. Ministério da Saúde, Assessoria de

Comunicação Social, Brasília, 19 de setembro de 1990.

DECRETO 36.524, de 18 de maio de 2011- DOU.

MACHADO, Francisco de Assis. Participação Social em Saúde. In: Anais da 8ª

Conferência Nacional de Saúde. Ministério da Saúde, 1986.

MELO, Marcelo Mário de (Org). David da saúde e da vida. Recife: Governo de

Pernambuco. Secretaria de Saúde, 2007.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. Declaração Universal dos Direitos Humanos. ONU,

1948.

RESOLUÇÃO nº 465 de 08 de Junho de 2011 – CES

Page 59: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

59

ANEXOS

ANEXOS A

PROGRAMAÇÃO DA 7ª CES- PE

DIA 09/10/2011

8h às 14h – CREDENCIAMENTO DE DELEGADOS TITULARES

9h30min – ATRAÇÃO CULTURAL

10h às 12h – SOLENIDADE DE ABERTURA

Composição da Mesa:

Governo do Estado

Ministério Público (Promotoria da Saúde)

Secretaria Estadual de Saúde

Prefeitura de Olinda

Conselho Nacional de Saúde

Conselho Estadual de Saúde

Conselho de Saúde do Município de Olinda

Conselho de Secretarias Municipais de Saúde/PE

Comissão de Saúde da Assembléia Legislativa do Estado/PE

Coordenação da Conferência

Representante de Pernambuco na Coordenação Nacional de Plenárias de Conselhos de

Saúde

CONFERÊNCIA MAGNA

“TODOS USAM O SUS! O SUS NA SEGURIDADE SOCIAL – POLÍTICA PÚBLICA

PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO”

Expositor: Humberto Costa – Senador da República

12h às 14h – ALMOÇO

Page 60: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

60

14h às 16h – APROVAÇÃO DO REGULAMENTO

Coordenação: Ana Paula Sóter – CES/PE

Lindinere Ferreira – CES/PE

Relatoria: Domício Sá – CES/PE

16h às 17h30min – MESA TEMÁTICA

“Novos Modelos de Atenção à Saúde que Atendam aosDeterminantes e Condicionantes

do Processo Saúde-Doença”

Expositor: Jarbas Barbosa – Secretaria de Vigilância em Saúde/MS

Debatedora: Lindinere Ferreira – CES/PE

Coordenação: Frederico Leite – CES/PE

Secretário da Mesa: Carlos Alves Freitas – CES/PE

17h30min às 19h – DEBATE

19h às 20h – LANCHE

DIA 10/10/11

8h às 10h – CREDENCIAMENTO DE DELEGADOS TITULARES

10h às 12h – CREDENCIAMENTO DE DELEGADOS SUPLENTES E

OBSERVADORES

9h às 10h30min – MESA TEMÁTICA

“Acesso e Acolhimento Humanizado com Qualidade:“Desafios para o SUS em

Pernambuco”

Expositor: Adail Rollo – MS

Expositora: Tereza Campos – SES

Debatedor: Alexandre Magno – Conselho Nacional de Saúde

Coordenação: Jair Brandão – CES/PE

Secretária da Mesa: Abigail Reis – MS/SEGEP

10h30min às 12h – DEBATE

Page 61: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

61

12h às 14h – ALMOÇO

14h às 17h – PLENÁRIAS TEMÁTICAS

17h às 18h – LANCHE

18h às 21h – PLENÁRIAS TEMÁTICAS (CONTINUAÇÃO)

DIA 11/10/11

08h às 10h – ARTICULAÇÃO DOS SEGMENTOS PARA DEFINIÇÃO DOS (AS)

DELEGADOS (AS) REPRESENTANTES DE PERNAMBUCO NA 14ª

CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE

10h às 10h30min – LANCHE

10h30min às 12h – PLENÁRIA FINAL

Coordenação: Ana Paula Sóter – CES/PE

Jair Brandão – CES/PE

Relatoria: Domínio Sá – CES/PE

Lindinere Ferreira – CES/PE

Secretária da Mesa: Iris de Fátima – SE/CES

12h às 13h – ALMOÇO

13h às 15h – PLENÁRIA FINAL (CONTINUAÇÃO)

15h às 17h – ELEIÇÃO DOS (AS) DELEGADOS (AS) DE PERNAMBUCO À 14ª

CNS

18h – ACLAMAÇÃODOS (AS) DELEGADOS (AS) ELEITOS (AS) À 14ª CNS

Page 62: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

62

ANEXOS B

Delegados Eleitos:

Trabalhador

Adriano Souto de Santana

Aecio Menezes Nogueira

Almir Rogério Vandeira

Amauri Lima Fabricio

Edinete Gomes da Silva

EdmarioAndraded Carmo

Edmilson Vieira do Nascimento

Elivoneide Mendonça De Lima

Elizete de Souza

Elza Egytpo Nascimento

Fernando Severino da Silva

França Katiany de Oliveira Silva Araújo

Jacqueline Barbosa Gomes

Joana Darc Ferreira Freitas

Jose Francisco A Barbosa

Lurani Bezerra de Azevedo

Maria Betania da Silva

Maria Eliane B da Silva

Maria Isabel Montarroyos Vasconcelos

Maria Izabel Fabrício

Maria Jose Prazeres do Nascimento

Miltom Guimarães Barros

Mirian Alves Ferreira Barros

Nadilson Silva Torres Galindo

Paulo Eduardo Freitas Do Amaral

Rejane Lima de Oliveira

Severino Rodrigues de Souza

Tilma Belfort de Moura

Usuário

Abelardo José de Lira

Adenis Ferreira de Brito Filho

Adriana da Silva Ribamar

Adriana Fernanda Flor

Airton Pereira Barbosa

Alencar Lopes da Silva

Alfredo Serafim Correia

Amara Maria de Araújo

Antonio de Noronha Branco

Page 63: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

63

Aparecida Nascimento Oliveira

Carlosnobre e Silva Filho

Cicera Maria da Silva

Cicero Ernandes de Melo

Claudio de Lima Ferino

Edimilson Dornelasda Silva

Edinaldo Targino de Moura

Edna Bezerra Pajeu

Edna Maria Silverio de Vasconcelos

Flavio Cardoso Arcangeles

Francisco Carlos Muniz Almeida

Gleide Cezino de Vasconcelos

Isaac Machado de Oliveira

Jânio da Silva Martins

Joana DarcBoges De Morais

Joana Laura da Silva Aqeino

Jose AurelioFeranndes dos Anjos

José Domes da Silva Filho

Jose Francisco da Silva

Jose Juca de Melo Filho

Jose Pedro Passos da Silva

Jose Pereirade Andrade

Josefa Rosilene Freires

Joselma Bispo dos Santos

Josemar Lima de Oliveira

Katia Cilene Freire

Lúcia de Fátima Cordeiro dos Santos

Manoel Ferreira Neto

MarcionilioMoaci da Silva

Marcos Antonio Ribeiro Marins

Maria Adeilda Ferreira

Maria Aparecida Barbosa Julião de Lima

Maria Cristina dos Santos Lima

Maria das Graças Leite

Maria de Lourdes de Azevedo

Maria do Carmo de Menezes Luz

Maria do Socorro da Silva

Maria Goretti ProhmannTsc

Maria José Bezerra da Silva

Maria Jose Pereira e Silva

Maria Jose Santos Silva

Maria Lucia Pires da Silva

Mauro Bernardo de Lima

Neide Maria Arcanjo Neves

Ramos Francisco de Sena

Romildo Fernando Veras Mascena

Ronaldo Gomes da Silva

Severino Ferreira da Silva

Willemberg Junior Francelino da Silva

Page 64: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

64

Gestor /Prestador

Adrião Albuquerque

Aislan Máximo Bezerra Honório

Alberto Luiz Alves de Lima

Carlos Ramiro de R Cavalcante

Cassia Mariafeitosa de Lima Guimarães

Clênio Novaes Barros

Cristina do Rêgo Soares

Diego Pessoa

Djair De Lima Ferreira Junior

Elidio Ferreira de Moura Filho

Erlene Roberta Ribeiro

Fabiano Alves de Sena

Fernando Antônio Pedrosa Fidélis

Francisco José Cabral da Silva

Gilvânia Pereira de Lima

Inês de Moura Tenório

Iracema Alcantara de Oliveira

Luiz Oscar Cardoso Ferreira

Manoel Alexandre de Arruda Neto

Maria Ceci de Melo Alencar

Mario Fabiano dos Anjos Moreira

Raimunda Maria Neves de Souza

Raquel Neposiano da Silva Lima

Roberta Rayssa Magalhães Silva

Roseli Luziade Souza Nascimento

Sarita de Sales Ferraz

Socrates Bezerra da Silva

Tatiane Fernandes Portal de Lima

Vaneide Maria da Silva Leão

Vera Lucia Caetano da Silva

Page 65: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

65

ANEXOS C

DISTRIBUIÇÃO QUANTITATIVA DE PARTICIPANTES POR GERES

(quadro 1)

GERES QUANT.

PARTICIPANTES

TOTAL

I 917 917

II 121 121

III 96 96

IV 201 201

V 121 121

VI 84 84

VII 33 33

VIII 73 73

IX 59 59

X 35 35

XI 49 49

TOTAL 1.719 1.719

Page 66: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

66

ANEXOS D

QUADRO DEMONSTRATIVO DE DELEGADOS POR SEGMENTO

(quadro 2)

SEGMENTO PARTICIPANTE TOTAL USUÁRIO 868 868

TRABALHADOR 435 435 GESTOR/PRESTADOR 403 403

OUTROS 13 13 TOTAL 1.719 1.719

Page 67: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

67

ANEXOS E

MUNICÍPIOS PARTICIPANTES POR GERES

(quadro 3)

GE

RES

QUANT.

MUNICI

PIOS

TOTAL DEMUNICÍPIOS MUNICÍPIOS PARTICIPANTES % MUNIC.

NÃO PARTICIPANTES

% MUNIC. PARTICIPANTES

I 19 ABREU E LIMA

ARAÇOIABA

CABO DE SANTO

AGOSTINHO

CAMARAGIBE

CHÃ GRANDE

FERNANDO DE

NORONHA

GOIANA

IGARASSU

ILHA DE ITAMARACÁ

IPOJUCA

ITAPISSUMA

JABOATÃO DOS

GUARARAPES

MORENO

OLINDA

PAULISTA

POMBOS

RECIFE

S, LOURENÇO DA MATA

VITÓRIA DE SANTO

ANTÃO

ABREU E LIMA

CABO DE SANTO AGOSTINHO

CAMARAGIBE

CHÃ GRANDE

FERNANDO DE NORONHA

GOIANA

ILHA DE ITAMARACÁ

IPOJUCA

IGARASSU

JABOATÃO DOS GUARARAPES

MORENO

OLINDA

PAULISTA

RECIFE

S, LOURENÇO DA MATA

VITÓRIA DE SANTO ANTÃO

16% 84%

II 31 ALIANÇA

BOM JARDIM

BUENOS AYRES

ALIANÇA

CARPINA

CASINHAS

35% 65%

Page 68: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

68

CAMUTANGA

CARPINA

CASINHAS

CHÃ DE ALEGRIA

CONDADO

CUMARU

FEIRA NOVA

FERREIROS

GLÓRIA DE GOITÁ

ITAMBÉ

ITAQUITINGA

JOÃO ALFREDO

LAGOA DO CARRO

LAGOA DO ITAENGA

LIMOEIRO

MACAPARANA

MACHADOS

NAZARÉ DA MATA

OROBÓ

PASSIRA

PAUDALHO

TIMBAÚBA

SALGADINHO

SÃO VICENTE FÉRRER

SURUBIM,

TRACUNHAEM

VERTENTE DO LÉRIO

VICÊNCIA

CHÃ DE ALEGRIA

CONDADO

FEIRA NOVA

FERREIROS

JOÃO ALFREDO

LAGOA DO ITAENGA

LIMOEIRO

MACAPARANA

MACHADOS

NAZARÉ DA MATA

PASSIRA

SALGADINHO

SÃO VICENTE FÉRRER

SURUBIM,

TRACUNHAEM

VERTENTE DO LÉRIO

VICÊNCIA

III 23 AGUA PRETA

AMARAGI

BARREIROS

BELÉM DE MARIA

CATENDE

CORTÊS

ESCADA

GAMELEIRA

AGUA PRETA

AMARAGI

BARREIROS

BELÉM DE MARIA

CATENDE

CORTÊS

GAMELEIRA

PALMARES

39% 61%

Page 69: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

69

JAQUEIRA

JOAQUIM NABUCO

LAGOA DOS GATOS

MARAIAL

PALMARES

PRIMAVERA

QUIPAPÁ

RIBEIRÃO

RIO FORMOSO

S. BENEDITO DO SUL

S. JOSÉ DA COROA

GRANDE

SIRINHAÉM

SURUBIM

TAMANDARÉ

XEXÉU

RIBEIRÃO

RIO FORMOSO

S. JOSÉ DA COROA GRANDE

SURUBIM

TAMANDARÉ

XEXÉU

IV 32 AGRESTINA

ALAGOINHHA

ALTINHO

BARRA DE GUABIRABA

BELO JARDIM

BEZERROS

BONITO

BREJO DA MADRE DE

DEUS

CACHOEIRINHA

CAMOCIM DE S. FÉLIX

CARUARU

CUPIRA

FREI MIGUELINHO

GRAVATÁ

IBIRAJUBA

JATAÚBA

JUREMA

PANELAS

PESQUEIRA

AGRESTINA

ALTINHO

BARRA DE GUABIRABA

BELO JARDIM

BEZERROS

BONITO

BREJO DA MADRE DE DEUS

CARUARU

CUPIRA

IBIRAJUBA

PANELAS

PESQUEIRA

POÇÃO

RIACHO DAS ALMAS

SAIRÉ

SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE

SANTA MARIA DO CAMBUCÁ

SÃO CAITANO

TACAIMBÓ

TAQUARITINGA DO NORTE

31% 69%

Page 70: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

70

POÇÃO

RIACHO DAS ALMAS

S. BENTO DO UMA

S. JOAQUIM DO MONTE

SAIRÉ

SANHARÓ

SANTA CRUZ DO

CAPIBARIBE

SANTA MARIA DO

CAMBUCÁ

SÃO CAITANO

TACAIMBÓ

TAQUARITINGA DO

NORTE

TORITAMA

VERTENTES

TORITAMA

VERTENTES

V 21 ÁGUAS BELAS

ANGELIM

BOM CONSELHO

BREJÃO

CAETÉS

CALÇADO

CANHOTINHO

CAPOEIRAS

CORRENTES

GARANHUNS

IATÍ

ITAÍBA

JUCATÍ

JUPI

LAGEDO

LAGOA DO OURO

PALMERINA

PARANATAMA

SALOÁ

SÃO JOÃO

ÁGUAS BELAS

BOM CONSELHO

BREJÃO

CAETÉS

CAPOEIRAS

CORRENTES

GARANHUNS

IATÍ

ITAÍBA

JUCATÍ

LAGOA DO OURO

PARANATAMA

SALOÁ

TEREZINHA

33% 67%

Page 71: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

71

TEREZINHA

VI 13 ARCOVERDE

BUIQUE

CUSTÓDIA

IBIMIRIM

INAJÁ

JATOBÁ

MANARI

PEDRA

PETROLÂNDIA,

SERTÂNIA

TACARATU

TUPANATINGA

VENTUROSA

ARCOVERDE

BUIQUE

IBIMIRIM

INAJÁ

JATOBÁ

PEDRA

PETROLÂNDIA,

TACARATU

TUPANATINGA

VENTUROSA

23% 77%

VII 05

BELÉM DE S. FRANCISCO

CEDRO

MIRANDIBA

SALGUEIRO

VERDEJANTE

SALGUEIRO

80% 20%

VIII 07 AFRÂNIO

CABROBÓ

DORMENTES

LAGOA GRANDE

OROCÓ

PETROLINA

SANTA MARIA DA

B.VISTA

AFRÂNIO

CABROBÓ

DORMENTES

OROCÓ

PETROLINA

29% 71%

IX 11 ARARIPINA

BODOCÓ

EXU

GRANITO

IPUBI

MOREILÂNDIA

OURICURI

PARNAMIRIM

SANTA CURZ

BODOCÓ

IPUBI

OURICURI

PARNAMIRIM

SANTA CURZ

TRINDADE

45% 55%

Page 72: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

72

SANTA FILOMENA

TRINDADE

X 12 AFOGADOS DA

INGAZEIRA

BREJINHO

CARNAÍBA

IGUARACI

INGAZEIRA

ITAPETIM

QUIXABÁ

S. JOSÉ DO EGITO

SANTA TEREZINHA

SOLIDÃO

TABIRA

TUPARETAMA

BREJINHO

CARNAÍBA

IGUARACI

SANTA TEREZINHA

TUPARETAMA

58% 42%

XI 11 BETÂNIA

CALUMBÍ

CARNAUBEIRA DA

PENHA

FLORES

FLORESTA

ITACURUBA

SÃO JOSÉ DE BELMONTE

SERRA TALHADA

STA. CRUZ DA BAIXA

VERDE

TRIUNFO

CARNAUBEIRA DA PENHA

FLORESTA

ITACURUBA

SÃO JOSÉ DE BELMONTE

SERRA TALHADA

TRIUNFO

45%

55%

TOTAL

185 185 119MUNICÍPIOS 36% 64%

Page 73: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

73

ANEXOS F

MUNICÍPIOS PARTICIPANTES POR GERES

(gráfico 1)

Page 74: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

74

ANEXOS G

Page 75: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

75

ANEXOS H

Page 76: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

76

ANEXOS I

7ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

ZILDA ARNS E JOÃO FRANCISCO GONÇALVES

REGIMENTO INTERNO

Aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde - CES/PE

Sessão Ordinária nº 399, em 08 de junho de 2011

7ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

A SER REALIZADA NOS DIAS 09, 10 E 11 DE OUTUBRO DE 2011.

CAPÍTULO I

DOS OBJETIVOS

Art. 1º. A 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves –

7ª CES, com o tema central “TODOS (AS) USAM O SUS! O SUS NA SEGURIDADE

SOCIAL – POLÍTICA PÚBLICA PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO”,

convocada pelo Decreto Estadual nº 36.524, de 18 de maio de 2011, tem por objetivos:

I. Avaliar a situação da saúde, de acordo com os princípios e as diretrizes do

Sistema Único de Saúde - SUS previstos na Constituição Federal e na Lei

Orgânica da Saúde;

II. Definir diretrizes que garantam a saúde como direito constitucional e

fundamental do ser humano e como política do estado, condicionada e

condicionante do desenvolvimento humano, econômico, social e político;

III. Definir diretrizes que promovam o fortalecimento da participação social na

perspectiva da plena garantia da implementação do SUS;

CAPÍTULO II

DA REALIZAÇÃO

Art. 2º A 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves será

realizada em Três Etapas, nas quais serão debatidos o tema central e eixos temáticos:

I. Etapa do Distrito Estadual de Fernando de Noronha;

II. Etapas Municipais;

III. Etapa Estadual.

§ 1º As Etapas do Distrito Estadual de Fernando de Noronha, as Municipais e Etapa

Estadual debaterão o tema central da 14ª Conferência Nacional de Saúde, sem prejuízo

de debates específicos, em função da realidade dos Municípios, Distrito Estadual de

Fernando de Noronha e Estado.

Page 77: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

77

§ 2º Como cumprimento da Etapa do Distrito Estadual de Fernando de Noronha e

Etapas Municipais da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves serão elaborados os Relatórios das respectivas etapas, a serem encaminhados

à Comissão Organizadora da Etapa Estadual destacando-se entre as diretrizes aprovadas

nessas Etapas, as que subsidiarão a formulação da política de saúde do Distrito Estadual

de Fernando de Noronha e da política de saúde municipal, a título de informe, para que

o Estado tenha conhecimento dessas diretrizes, bem como as que poderão subsidiar a

formulação da política de saúde estadual e nacional.

§ 3º O Consolidado dos Relatórios das Etapas do Distrito Estadual de Fernando de

Noronha e Municipais, contendo diretrizes aprovadas para a formulação de políticas

Estadual, será submetido à aprovação dos(as) delegados(as) da Etapa Estadual.

§ 4º Os(as) delegados(as) que participarão das Etapas do Distrito Estadual de Fernando

de Noronha e das Municipais da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves, serão eleitos(as) sob a coordenação do respectivo conselho de

saúde, de acordo com a organização social, política e administrativa de cada distrito e

ou município (anexo IV).

§ 5º Os(as) delegados(as) que participarão das Etapas do Distrito Estadual de Fernando

de Noronha e Municipais da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves serão eleitos(as) dentre seus participantes para a Etapa Estadual, e

os que participarão da Etapa Estadual serão eleitos(as) dentre seus participantes para a

Etapa Nacional da 14ª CNS.

§ 6º Os(as) Conselheiros(as) de Saúde, titulares e suplentes, são delegados(as) natos

para participarem das etapas do Distrito Estadual de Fernando de Noronha, Etapas

municipais e Etapa estadual, na seguinte ordem:

I. Etapa do Distrito Estadual de Fernando de Noronha: Conselheiros(as) Distritais

de Saúde de Fernando de Noronha;

II. Etapa Municipal: Conselheiros(as) Municipais de Saúde do respectivo

município;

III. Etapa Estadual: Conselheiros(as) Estadual de Saúde e Conselheiros(as) Gestores

de Unidades Estadual de Saúde;

Art. 3º A abrangência da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves, envolve o Distrito Estadual de Fernando de Noronha e os municípios do

Estado de Pernambuco, assim como as diretrizes, estratégias e moções aprovadas nessas

Etapas de nível estadual.

Art. 4º As Etapas do Distrito Estadual de Fernando de Noronha, Municipais e Estadual

serão realizadas conforme cronograma definido no Decreto da Presidência da

República, de 03 de Março de 2011.

§ 1° A não realização das etapas previstas no Decreto da Presidência da República, de

03 de Março de 2011, não constituirá impedimento à realização da Etapa Estadual na

data prevista.

Page 78: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

78

§ 2º Em todas as Etapas da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves, será assegurada a paridade dos(as) delegados(as) representantes

dos usuários, em relação ao conjunto dos(as) delegados(as) dos demais segmentos,

conforme Lei nº. 8.142/90, Lei nº. 8.080/90, Lei n º. 9.836/99 e a Resolução CNS nº

333/2003.

§ 3° A realização da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves será de responsabilidade do Governo do Estado de Pernambuco, através da

Secretaria de Saúde do Estado – SES/PE e do Conselho Estadual de Saúde – CES/PE,

sendo que as Etapas Municipais são de responsabilidade das Secretarias e Conselhos de

Saúde dos respectivos Municípios. No caso do Distrito Estadual de Fernando de

Noronha, a responsabilidade é da Secretaria Estadual de Saúde, através da I GERES

(Gerência Regional de Saúde), e do Conselho Distrital de Saúde de Fernando de

Noronha.

CAPÍTULO III

SEÇÃO I

DO TEMA

Art. 5º A 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves que

terá como tema central – “TODOS (AS) USAM O SUS! O SUS NA SEGURIDADE

SOCIAL – POLÍTICA PÚBLICA PATRIMÔNIO DO POVO BRASILEIRO” abordará

os seguintes eixos temáticos:

I. NOVOS MODELOS DE ATENÇÃO À SAÚDE QUE ATENDAM AOS

DETERMINANTES E CONDICIONANTES DO PROCESSO SAÚDE-

DOENÇA;

II. ACESSO E ACOLHIMENTO HUMANIZADO COM QUALIDADE:

DESAFIOS PARA O SUS EM PERNAMBUCO.

Parágrafo Único. Cada eixo temático será discutido em uma mesa redonda, que contará

com a participação de dois(as) expositores(as) e um(a) debatedor(a), o que após cada

mesa será realizado debate com os(as) delegados(as), convidados(as) e

observadores(as).

Art. 6º Serão elaborados roteiros, de acordo com cada eixo temático, que orientarão as

apresentações dos expositores(as) e debatedores(as) de cada mesa-redonda.

SEÇÃO II

DA METODOLOGIA PARA A ELABORAÇÃO DOS RELATÓRIOS

Art. 7º A elaboração dos Relatórios das Etapas da 7ª Conferência Estadual de Saúde

Zilda Arns e João Francisco Gonçalves observará o disposto nos §2º, §3º e §4º, do

artigo 2º, deste Regimento.

Art. 8º As respectivas Comissões Organizadoras das Etapas Municipal e do Distrito

Estadual de Fernando de Noronha elaborarão Relatório e o encaminhará à Comissão

Organizadora da 7ª Conferência Estadual Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves,

de forma resumida, de no máximo 20 (vinte) laudas, em espaço dois, fonte arial nº 12,

destacando-se entre as diretrizes aprovadas as que subsidiarão a formulação de políticas

Page 79: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

79

de saúde de âmbito estadual e as que subsidiarão a formulação de políticas de saúde de

âmbito nacional.

§ 1º Os Relatórios das Etapas do Distrito Estadual de Fernando de Noronha e

Municipais, aprovados nas referidas etapas, poderá conter até 7 (sete) diretrizes

nacionais e estaduais relacionadas com o eixo da Conferência, podendo cada diretriz

conter até 10 (dez) propostas, a serem encaminhadas à etapa estadual, Comissão

Organizadora da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves, até o dia 30 de julho/2011, impreterivelmente.

§ 2º O número de propostas de âmbito Municipal e Estadual será definido pela comissão

organizadora da respectiva etapa e não comporá o consolidado do relatório a ser

enviado à etapa estadual e nacional, respectivamente.

§ 3º Os Relatórios aprovados nas Etapas do Distrito Estadual de Fernando de Noronha e

nas Municipais da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves serão encaminhados:

I. Em formato impresso enviado através de malote ou pelos correios, para o

Conselho Estadual de Saúde, Comitê Executivo da 7ª Conferência Estadual

de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves, na Rua João Fernando

Vieira nº. 518, Bairro da Boa Vista – Recife – CEP. 50050-200; e

II. Em formato eletrônico, gravados em CD, bem como, através de e-mail no

endereço [email protected]

Art. 9º A Comissão Organizadora da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves, consolidará os Relatórios das Etapas do Distrito Estadual de

Fernando de Noronha e Municipais em um Relatório Consolidado da Etapa Estadual

que após aprovado pela Plenária Final dessa Etapa estadual, será encaminhado à

Comissão Organizadora da 14ª Conferência Nacional de Saúde, até o dia 08 de

novembro de 2011.

Parágrafo único O Relatório da etapa estadual poderá conter até 7 (sete) diretrizes

nacionais relacionadas com o eixo da conferência, podendo cada diretriz conter 5

(cinco) propostas a serem enviadas a comissão organizadora da 14ª Conferência

Nacional de Saúde.

Art.10 As discussões na 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves terão como base o Relatório Consolidado das Etapas do Distrito Estadual de

Fernando de Noronha e das Municipais, observando os debates ocorridos nas Plenárias

Temáticas.

§ 1º Será constituída uma equipe de relatores proposta pela Comissão Organizadora da

7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves e aprovada

pelo Conselho Estadual de Saúde.

§ 2º Os relatores têm como responsabilidade a elaboração do Relatório Consolidado de

cada eixo temático.

Page 80: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

80

SEÇÃO III

DAS INSTÂNCIAS DELIBERATIVAS

Art. 11 Serão consideradas como instâncias deliberativas da 7ª Conferência Estadual de

Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves:

I. Plenária de Abertura;

II. Plenárias Temáticas;

III. Plenária Final.

§ 1º A Plenária de Abertura terá como objetivo deliberar sobre o Regulamento da 7ª

Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves.

§ 2º As Plenárias Temáticas, compostas paritariamente e realizadas simultaneamente,

deliberarão sobre os eixos temáticos da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves.

I- O Relatório Consolidado será lido e votado por eixos temáticos da forma que segue:

a) As propostas aprovadas com 70% (setenta por cento) de votos em 75% (setenta

e cinco por cento) do número de salas de Plenárias Temáticas, não serão

submetidas à votação na Plenária Final e constarão do Relatório Final para

homologação;

b) As propostas que obtiverem entre 30% (trinta por cento) e 69% (sessenta e nove

por cento) dos votos de aprovação entre 50% (cinqüenta por cento) e 75%

(setenta e cinco por cento) do número de salas de Plenárias Temáticas, irão para

votação na Plenária Final.

c) As propostas que obtiverem menos de 30% (trinta por cento) dos votos de

aprovação em 50% (cinqüenta por cento) do número de salas de Plenárias

Temáticas, não constarão do Relatório Final.

§ 3º A Plenária Final, que terá como objetivo aprovar um Relatório Final que expresse o

resultado dos debates nas três Etapas da Conferência e que contenha diretrizes nacionais

para formulação de políticas para o SUS do Século XXI, deliberará sobre o Relatório

Consolidado das Plenárias Temáticas.

§ 4º As propostas de diretrizes constantes do Relatório Consolidado das Etapas do

Distrito Estadual de Fernando de Noronha e das Municipais, disponibilizadas aos(as)

delegados(as) da Etapa Estadual, não destacadas nas Plenárias Temáticas, serão

consideradas aprovadas e farão parte do Relatório Final da 7ª Conferência Estadual de

Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves.

§ 5º As propostas de diretrizes constantes do Relatório Consolidado das Etapas do

Distrito Estadual de Fernando de Noronha e das Municipais, disponibilizadas aos(as)

delegados(as) da Etapa Estadual e destacadas nas Plenárias Temáticas, deverão ter a

aprovação de, no mínimo, 50% (cinqüenta por cento) dos votos mais um para compor o

Relatório Final.

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81

§ 6° Compete à Plenária Final a aprovação do Relatório Final da 7ª Conferência

Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves e das moções de âmbito

Estadual e Nacional.

§ 7º O Relatório aprovado na Plenária Final da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda

Arns e João Francisco Gonçalves será encaminhado ao Conselho Nacional de Saúde e a

Comissão Organizadora da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

CAPÍTULO IV

DA ORGANIZAÇÃO

Art. 12 A 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves

contará com uma Comissão Organizadora para a organização e o desenvolvimento de

suas atividades.

Art. 13 A Comissão Organizadora definirá para o desenvolvimento de suas ações os

seguintes responsáveis:

I. 01 Coordenador (a) Geral e 02 Coordenadores (as) Adjuntos (as);

II. 01 Secretário (a) Geral;

III. 01 Comitê Executivo composto por 05 membros;

IV. 01 Relator (a) Geral e 01 Relator (a) Adjunto;

V. 01 Coordenador (a) de Comunicação e Informação;

VI. 01 Coordenador (a) de Articulação e Mobilização;

VII. 01 Coordenador (a) de Infra-Estrutura;

VIII. 01 Coordenador (a) de Financiamento.

Parágrafo Único - A função do(a) Coordenador(a) Geral será exercida pelo Segmento

de Gestor/Prestador – Secretaria Estadual de Saúde e a função dos Coordenadores

Adjuntos por um representante do segmento de usuário e um representante do segmento

de Trabalhador, conselheiros do Conselho Estadual de Saúde – CES/PE.

Art. 14 A Comissão Organizadora contará com um Comitê Executivo, designado pela

Secretaria Estadual de Saúde composto por técnicos da Secretaria de Saúde, para dar

apoio administrativo, técnico e de infra-estrutura para a execução das suas atividades e

das deliberações do Pleno do Conselho Estadual de Saúde à realização da 7ª

Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves.

Parágrafo Único – O Comitê Executivo será acompanhado por 02 membros da

Comissão Organizadora da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves.

SEÇÃO I

ESTRUTURA E COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ORGANIZADORA

Art. 15 A Comissão Organizadora da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves é composta de 24 membros assim distribuídos:

I. 16 (dezesseis) Conselheiros (as) de Saúde do CES/PE, sendo 8 (oito)

representantes indicados pelo segmento de Usuários, 4 (quatro) representantes

Page 82: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

82

indicados pelo segmento de Trabalhadores de saúde do SUS e 4 (quatro)

representantes indicados pelo segmento de Gestor e Prestadores de serviços de

saúde do SUS;

II. 2 (dois) representantes da Secretaria Estadual de Saúde indicados pela SES/PE;

III. 6 (seis) convidados, sendo 1 (um) representante da Comunidade Científica da

Universidade de PE, o representante Titular de Pernambuco na Coordenação da

Plenária Nacional dos Conselhos de Saúde, 1 (um) representante das entidades

representativas dos municípios – Colegiado de Secretários Municipais de Saúde

- COSEMS, 1 (um) representante da Associação Estadual do Ministério Público

de Defesa da Saúde – AEMPDS, 1 (um) representante da Comissão Intersetorial

de Saúde do Trabalhador – CIST e 1 (um) representante do Conselho Nacional

de Saúde.

SEÇÃO II

ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO ORGANIZADORA

Art. 16 A Comissão Organizadora da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves tem as seguintes atribuições:

I. Encaminhar a realização da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves, atendendo às deliberações do Conselho Estadual de Saúde

e orientações da Secretaria Estadual de Saúde.

II. Propor ao Pleno do Conselho Estadual de Saúde:

a) O temário central com os eixos temáticos da 7ª Conferência Estadual de Saúde

Zilda Arns e João Francisco Gonçalves;

b) A metodologia de realização da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves e da elaboração do relatório das três Etapas;

c) Os nomes dos(as) expositores(as) e dos(as) debatedores(as) para as mesas

redondas;

d) Os critérios para participação e a definição dos(as) convidados(as) estadual,

nacional e internacionais;

e) Elaborar roteiros de orientação dos(as) expositores(as) das mesas redondas;

f) O número de delegados(as) das Etapas do Distrito Estadual de Fernando de

Noronha e Municipais, bem como, sua distribuição por município e no Distrito

Estadual de Fernando de Noronha, e ainda o percentual de delegados(as)

indicados (as) por entidades e instituições convidadas de âmbito estadual.

III. Definir e acompanhar a disponibilidade e organização da infra-estrutura,

inclusive, do orçamento para a Etapa Estadual;

IV. Apresentar ao Pleno do Conselho Estadual de Saúde e a Secretaria de Saúde a

prestação de contas da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves;

V. Elaborar o roteiro de discussão para as Etapas do Distrito Estadual de Fernando

de Noronha, das Municipais e a Etapa Estadual.

VI. Encaminhar o Relatório Final da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves ao Conselho Nacional Saúde e Comissão

Organizadora da 14ª Conferencia Nacional de Saúde dentro do prazo

determinado;

Page 83: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

83

VII. Discutir e deliberar sobre todas as questões julgadas pertinentes à 7ª Conferência

Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves e não previstas nos

itens anteriores, submetendo-as ao Pleno do Conselho Estadual de Saúde;

VIII. Realizar o julgamento dos recursos relativos ao credenciamento de

delegados(as);

IX. Promover contato formal com a Comissão de Seguridade Social (CSSF) da

Assembléia Legislativa, Comissão de Seguridade Social e Família – (CSSF) da

Câmara dos Deputados, Ministério Público Federal e Estadual, visando informá-

las do andamento da organização da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda

Arns e João Francisco Gonçalves, assim como divulgá-la perante essas

instâncias.

SEÇÃO III

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR GERAL, DO SECRETÁRIO GERAL

E DO RELATOR GERAL

Art. 17 Ao(a) Coordenador(a) Geral e Coordenadores(as) Adjuntos(as) cabem:

I. Convocar e participar das reuniões da Comissão Organizadora;

II. Coordenar as reuniões e atividades da Comissão Organizadora;

III. Submeter a aprovação do CES/PE, as propostas e encaminhamentos da

Comissão Organizadora;

IV. Supervisionar todo o processo de organização da 7ª Conferência Estadual de

Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves.

Art. 18 Ao(a) Secretário(a) Geral cabe:

I. Organizar a pauta das reuniões da Comissão Organizadora;

II. Participar das reuniões do Comitê Executivo;

III. Organizar e manter arquivo dos documentos recebidos e cópia dos documentos

encaminhados em função da realização da 7ª Conferência Estadual de Saúde

Zilda Arns e João Francisco Gonçalves;

IV. Encaminhar os documentos produzidos pela Comissão Organizadora da 7ª

Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves para

encaminhamentos e providências.

Art. 19 Ao(a) Relator(a) Geral cabe:

I. Coordenar a Comissão de Relatora da Etapa Estadual;

II. Estimular o encaminhamento dos relatórios das Conferências do Distrito

Estadual de Fernando de Noronha e Municipais de Saúde a Comissão

Organizadora da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves, em tempo hábil;

III. Coordenar o processo de trabalho dos relatores(as) das Plenárias Temáticas.

IV. Consolidar os Relatórios das Etapas do Distrito Estadual de Fernando de

Noronha e Municipais, bem como, prepará-los para distribuição aos(as)

delegados(as) da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves, conforme previsto no art. 11;

V. Coordenar a elaboração dos consolidados das Plenárias Temáticas;

Page 84: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

84

VI. Coordenar a elaboração e organizar as moções, aprovadas na Plenária Final, para

constarem no Relatório Final da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves;

VII. Coordenar a elaboração do Relatório Final da 7ª Conferência Estadual de Saúde

Zilda Arns e João Francisco Gonçalves; e

VIII. Elaborar a proposta de Relatório Final a ser apresentada ao Conselho Estadual

de Saúde e a Secretaria de Saúde do Estado e encaminhado aos Conselhos

Municipais de Saúde.

Parágrafo Único – O(a) Relator(a) Geral será substituído(a), em seus impedimentos

eventuais, pelo(a) Relator(a) Adjunto(a).

SEÇÃO IV

ATRIBUIÇÕES DO COORDENADOR DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO,

COORDENADOR DE ARTICULAÇÃO E MOBILIZAÇÃO, COORDENADOR

DE FINANCIAMENTO E COORDENADOR DE INFRA-ESTRUTURA

Art. 20 Ao(a) Coordenador(a) de Comunicação e Informação cabe:

I. Definir instrumentos e mecanismos de divulgação da 7ª Conferência Estadual de

Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves;

II. Promover a divulgação do Regimento Interno da 7ª Conferência Estadual de

Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves;

III. Orientar as atividades de Comunicação Social da 7ª Conferência Estadual de

Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves.

Art. 21 Ao(a) Coordenador(a) de Infra-Estrutura cabe:

I. Propor condições de infra-estrutura necessárias à realização da 7ª Conferência

Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves, referentes ao local,

equipamentos e instalações audiovisuais, de reprografia, comunicações,

hospedagem, transporte e alimentação;

Art. 22 Ao(a) Coordenador(a) de Articulação e Mobilização cabe:

I. Estimular a organização e realização da Conferência de Saúde do Distrito

Estadual de Fernando de Noronha e dos Municípios no Estado, como Etapas

importantes da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves;

II. Mobilizar e estimular a participação paritária dos usuários com relação ao

conjunto dos(as) delegados(as) em todas as Etapas da 7ª Conferência Estadual

de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves;

III. Mobilizar e estimular a participação paritária dos(as) trabalhadores(as) de saúde

do SUS, com relação à soma dos(as) delegados(as) gestores/prestadores de

serviços de saúde do SUS;

IV. Fortalecer e facilitar o intercâmbio entre o Distrito Estadual de Fernando de

Noronha e os Municípios, visando à troca de experiências positivas sobre o

alcance dos temários das Conferências do Distrito Estadual de Fernando de

Noronha e Municipais para 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves.

Page 85: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

85

Art. 23 Ao(a) Coordenador(a) de Financiamento cabe:

I. Assegurar o orçamento e providenciar as suplementações necessárias à 7ª

Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves;

II. Avaliar, juntamente com a Comissão Organizadora, a prestação de contas de

todos os recursos destinados à realização da 7ª Conferência Estadual de Saúde

Zilda Arns e João Francisco Gonçalves.

SEÇÃO V

ATRIBUIÇÕES DO COMITÊ EXECUTIVO

Art. 24 Ao Comitê Executivo da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves cabe:

I. Implementar as deliberações da Comissão Organizadora;

II. Articular a dinâmica de trabalho entre a Comissão Organizadora e a Secretaria

de Saúde;

III. Enviar orientações aos Conselhos Municipais de Saúde, ao Distrito Estadual de

Fernando de Noronha e às Entidades Estadual da sociedade civil organizada,

relacionadas às matérias aprovadas pela Comissão Organizadora;

IV. Estimular e apoiar as Etapas do Distrito Estadual de Fernando de Noronha e

Municipais da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves, nos seus aspectos preparatórios;

V. Encaminhar processos administrativos com prestação de contas à Comissão

Organizadora da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves e ao Conselho Estadual de Saúde;

VI. Propor à Comissão Organizadora nomes de relatores de síntese;

VII. Obter junto aos expositores os textos de suas apresentações para fins de arquivo

e divulgação;

VIII. Convocar técnicos dos órgãos da SES/PE para auxiliá-lo, em caráter temporário

ou permanente, no exercício das suas atribuições;

IX. Providenciar a impressão e divulgação do Regimento Interno, Regulamento e

Regimento Eleitoral da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves;

X. Promover divulgação adequada da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns

e João Francisco Gonçalves.

XI. Articular-se, especialmente, com a Assessoria de Comunicação do Gabinete da

Secretaria de Saúde Estadual, visando à execução de um plano geral de

Comunicação Social da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves;

XII. Propor a celebração de contratos e convênios necessários à realização da 7ª

Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves;

XIII. Propor, elaborar e realizar métodos de credenciamento dos(as) delegados(as) da

Etapa Estadual e os controles necessários;

XIV. Propor e organizar o apoio da Secretaria da Conferência;

XV. Monitorar o andamento das Etapas do Distrito Estadual de Fernando de Noronha

e Municipais da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves, por meio das suas coordenações, especialmente, no recebimento de

seus relatórios finais;

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86

XVI. Auxiliar a Comissão Organizadora na coordenação e realização das atividades

de Comunicação Social da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves;

XVII. Providenciar os atos e encaminhamentos pertinentes ao fluxo dos gastos com as

devidas previsões, cronogramas e planos de aplicação.

CAPÍTULO V

DOS PARTICIPANTES

Art. 25 Participarão da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves representações de entidades/instituições de usuários, trabalhadores e dos(as)

gestores(as) estadual e municipais do SUS, com vistas ao fortalecimento da reforma

sanitária e, em particular, da atenção à saúde para a qualidade de vida no Estado.

§1º Nos termos do § 4° do art. 1°, da Lei n° 8.142, de 28 de dezembro de 1990, a

representação dos(as) usuários(as) em todas as Etapas da 7ª Conferência Estadual de

Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves será paritária em relação ao conjunto dos

representantes de trabalhadores(as) de saúde, gestores(as) e prestadores(as) de serviços

de saúde do SUS.

§ 2º. Nos termos da Resolução n° 333/2003, do Conselho Nacional de Saúde, a

distribuição da representação dos(as) usuários(as) do SUS, dos(as) trabalhadores(as) de

saúde do SUS, dos(as) gestores(as) e dos(as) prestadores(as) de serviço de saúde do

SUS será da seguinte forma:

I. 50% dos participantes serão representantes dos(as) usuários(as) do SUS;

II. 25% dos participantes serão representantes dos(as) trabalhadores(as) de saúde do

SUS; e

III. 25% serão representantes de gestores(as) e prestadores(as) de serviços de saúde

do SUS.

§ 3º A escolha dos(as) delegados(as) de cada segmento para a Etapa Estadual da 7ª

Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves, é de

competência exclusiva dos seus respectivos participantes nas Conferências do Distrito

Estadual de Fernando de Noronha e dos Municípios do Estado.

Art.26 Os (as) participantes da Etapa Estadual da 7ª Conferência Estadual de Saúde

Zilda e João Francisco Gonçalves distribuir-se-ão em quatro categorias:

I. Delegados (as) eleitos (as) nas etapas municipais e do Distrito de Fernando de

Noronha com direito a voz e voto;

II. Delegados (as) natos (as) membros do CES/PE com direito a voz e voto;

III. Delegados (as) natos (as) eleitos (as) na plenária dos Conselhos Gestores de

Unidades de Saúde Estadual com direito a voz e voto;

IV. Delegados (as) indicados (as) por entidades e instituições convidadas de âmbito

estadual com direito a voz e voto;

V. Delegados (as) representantes Indígenas e Quilombolas com direito a voz e voto

VI. Convidados (as) com direito a voz;

VII. Observadores (as) com direito a voz.

Page 87: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

87

Art.27 O número de delegados(as) na 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves, obedecerá aos seguintes critérios (Anexos I e II);

I. Para delegados(as) eleitos(as) nos municípios a base de cálculo será

populacional com os ajustes necessários para manter a paridade;

II. Cada município terá, no mínimo, 4 (quatro) delegados(as), de tal forma que

todos os segmentos estejam representados – usuários, trabalhadores e

gestores/prestadores de serviços de saúde do SUS;

III. Os membros titulares e suplentes do CES/PE serão delegados(as) natos(as) na 7ª

Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves;

IV. Os conselhos gestores de unidades de saúde estadual elegerão 4 (quatro)

representantes, de forma paritária, que participarão como delegados(as) natos(as)

na 7ª Conferência Estadual de Saúde;

V. Entidades e instituições convidadas, de abrangência Estadual, indicarão

Delegados(as), no total de 10% (dez por cento) do número de Delegados(as)

eleitos(as) na etapa municipal para a 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda

Arns e João Francisco Gonçalves, garantindo a distribuição paritária por

segmento.

§ 1º. Serão eleitos (as), nas Conferências do Distrito Estadual de Fernando de Noronha e

nas Municipais, delegados(as) suplentes na proporção de 30% (trinta por cento) do total

de cada segmento, para a substituição de titulares em sua ausência na 7ª Conferência

Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves, para os municípios que

elegerão acima de 08 (oito) delegados(as). Em relação ao Distrito Estadual de Fernando

de Noronha e Municípios que elegerão 04 (quatro) delegados(as), deve-se eleger na

proporção de 01 suplente para cada titular. A Comissão Organizadora da Conferência

do Distrito Estadual de Fernando Noronha, e as Comissões Organizadoras das

Conferencias Municipais poderão comunicar, até o dia 03 de outubro de 2011 quais

os(as) suplentes deverão ser credenciados(as) na 7ª Conferência Estadual de Saúde

Zilda Arns e João Francisco Gonçalves.

§ 2º. Os (as) suplentes que vierem a preencher vagas de titulares após o dia 03 de

outubro de 2011 serão credenciados(as) excepcionalmente no dia 10 de outubro de

2011, apresentando justificativa por escrito, encaminhada pelo respectivo Conselho,

para a devida substituição.

§ 3º. Os (as) delegados(as) suplentes deverão ter participado das etapas do Distrito

Estadual de Fernando de Noronha e das Municipais, onde sejam eleitos na qualidade de

suplentes, estando dessa forma aptos a substituir os respectivos titulares nos seus

impedimentos, observando-se o que estabelece os parágrafos 1º e 2º deste Art.

§ 4º. As Entidades e Instituições de âmbito estadual convidadas a indicarem delegados

(as) para a 7ª Conferência Zilda Arns e João Francisco Gonçalves devem indicar para

cada delegado(a) um suplente que o substituirá em seu impedimento. A substituição

deve ser por ofício, assinado por responsável pela Entidade ou Instituição.

Art. 28 Serão convidados (as) para a 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves, representantes de órgãos, entidades e instituições de âmbito

estadual, nacional e internacional, bem como, personalidades estadual, nacional e

internacional, com atuação de relevância na área de saúde e setores afins, num

Page 88: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

88

percentual de até 5 % (cinco por cento) do total de delegados (as) da 7ª Conferência

Estadual de Saúde.

Art. 29 Serão observadores (as) na 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves, pessoas interessadas em acompanhar a Conferência, no limite de

até 10% (dez por cento) do total de delegados (as) da 7ª Conferência Estadual de Saúde.

Parágrafo Único - As inscrições dos(as) observadores(as) devem ser realizadas

através da internet, pelo site, www.saude.pe.gov.br, com início em 15 de setembro

de 2011 até o limite de preenchimento do número de vagas, respeitando o estabelecido

no Art. 29 deste Regimento. Após realização da inscrição será gerado um comprovante.

Art. 30 Os (as) participantes da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves, pessoas com deficiência e com necessidades especiais, deverão

registrar na ficha de inscrição o tipo de deficiência ou a necessidade por motivo de

patologia, com o objetivo de serem providenciadas as condições necessárias a sua

participação, garantindo também o credenciamento de acompanhante nos casos

específicos.

Art. 31 Todo o material da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves, deverá ser disponibilizado em braile, bem como, na plenária

devem estar presentes tradutores de libras a fim de garantir a participação de todos os

segmentos.

Art. 32 As vagas para o Estado de Pernambuco à 14ª Conferência Nacional de Saúde

foram definidas pelo Conselho Nacional de Saúde, adotando o critério populacional,

totalizando 124 (cento e vinte) vagas (Anexo III).

§ 1º. Mínimo de 90% (noventa por cento) das vagas serão distribuídas por GERES –

Gerência Estadual de Saúde, de acordo com critério populacional, sendo 112 (cento e

doze) vagas. A eleição será coordenada por uma comissão eleitoral, obedecendo ao

regimento eleitoral específico elaborado pelo Conselho Estadual de Saúde – CES/PE e

distribuído aos delegados (as) da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves.

§ 2º Máximo de 10% (dez por cento) das vagas serão distribuídas para o Conselho

Estadual de Saúde – CES/PE, sendo 12 (doze) vagas, com eleição específica realizada

pelo Plenário do CES/PE.

Art. 33 As vagas de delegados (as) previstas nos parágrafos 1º e 2º do Art. 32,

respeitarão a paridade dos segmentos.

Art. 34 A inscrição de delegados (as) para a 14ª Conferência Nacional de Saúde deve

ser feita pela Comissão Organizadora da Etapa Estadual da Conferência.

Parágrafo Único – Os (as) delegados (as) eleitos (as), titulares e suplentes, na 7ª

Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves, devem estar na

ata final do evento a ser enviada pelo comitê executivo estadual, até dia 08 de novembro

de 2011, para o comitê executivo da 14ª Conferência Nacional de Saúde.

Page 89: CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE DE PERNAMBUCO

89

CAPÍTULO VI

DOS RECURSOS FINANCEIROS

Art. 35 As despesas com a organização geral para a realização da Etapa Estadual da 7ª

Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves correrão à conta

da dotação orçamentária consignada pela Secretaria Estadual de Saúde.

§ 1° A Secretaria Estadual de Saúde, juntamente com o Conselho Estadual de Saúde/PE,

arcará com as despesas com almoço e lanche para todos os (as) delegados (as) e

convidados (as).

§ 2° As despesas com o deslocamento dos (as) delegados (as) do Distrito Estadual de

Fernando de Noronha e dos Municípios para Olinda, serão de responsabilidade do

Distrito Estadual de Fernando de Noronha e dos Municípios de origem,

respectivamente.

§ 3° A Secretaria Estadual de Saúde, juntamente com o Conselho Estadual de Saúde/PE

não arcarão com despesas de nenhuma natureza relativas aos observadores.

CAPÍTULO VII

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 36 Os casos omissos neste Regimento serão resolvidos pela Comissão

Organizadora da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves.

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90

ANEXO J

PROPOSTA DE REGULAMENTO

7ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SAÚDE

ZILDA ARNS E JOÃO FRANCISCO GONÇALVES

Discutida em Sessão Ordinária nº 401

Conselho Estadual de Saúde, em 20 de julho de 2011

CAPITULO I

FINALIDADE

Artigo 1º - Este Regulamento tem por finalidade definir as regras operacionais de

funcionamento da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco

Gonçalves, Etapa Estadual da 14ª Conferência Nacional de Saúde, convocada pelo

Decreto Estadual Nº 36.524.

CAPÍTULO Il

ORGANIZAÇÃO

Artigo 2º - A 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves

será organizada em Plenárias e Mesas Redondas, de acordo com o Regimento Interno,

aprovado pelo Conselho Estadual de Saúde – CES/PE, em sua Reunião Ordinária nº

399, de 08 de junho de 2011.

SEÇÃO I

CREDENCIAMENTO

Artigo 3º - O credenciamento dos (as) delegados (as) titulares da 7ª Conferência

Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves deverá ser realizado no dia

09 de outubro de 2011, das 08 às 14 horas e no dia 10 de outubro de 2011, das 08 às 10

horas.

Artigo 4º - As substituições dos (as) delegados (as) titulares e os respectivos

credenciamentos dos (as) delegados (as) suplentes, que não foram realizadas dia 09 de

outubro de 2011, com a justificativa por escrito, encaminhada pelo respectivo Conselho,

será realizada no dia 10 de outubro de 2011, das 10 às 14 horas.

§ 1º - Fica sob a responsabilidade de cada município, que recebeu a ficha de inscrição

dos (as) delegados (as), acompanhar a substituição dos (as) delegados(as) titulares pelos

suplentes, apresentando justificativa de seu respectivo conselho municipal de saúde.

§ 2º - Fica sob responsabilidade das entidades estadual convidadas acompanharem a

substituição de delegados (as) titulares por suplentes, em seu âmbito de representação,

apresentando justificativa por escrito, encaminhada pelo responsável legal pela

entidade.

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SEÇÃO II

PLENÁRIA DE ABERTURA

Artigo 5º - A Plenária de Abertura da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves terá como função específica aprovar este Regulamento

Interno.

SEÇÃO III

MESAS REDONDAS

Artigo 6º - Cada Eixo Temático que compõem a 7ª Conferência Estadual de Saúde

Zilda Arns e João Francisco Gonçalves será realizado mediante apresentações e debates,

na forma de mesas redondas, com 02 expositores (as), 01 (um) debatedor, 01 (um)

coordenador(a) e 02 (dois) relatores.

§ 1º - Os(as) membros de cada mesa redonda foram indicados(as) pela Comissão

Organizadora e aprovados pelo CES-PE;

§ 2º - Os(as) expositores(as) convidados(as) são pessoas com conhecimento e

experiência nas áreas temáticas;

§ 3º - Cada expositor(a) e debatedor(a) disporá de 30 (trinta) minutos para sua

apresentação.

Artigo 7º - Após as exposições o (a) coordenador (a) da mesa redonda iniciará as

inscrições das pessoas do plenário para o debate.

§ 1º - Os(as) delegados(as), convidados(as) e observadores(as), poderão manifestar-se

por escrito ou verbalmente, durante o período de debate, garantindo-se a ampla

oportunidade de participação;

§ 2º - O tempo máximo para cada manifestação será de 03 (três) minutos

improrrogáveis.

§ 3º - Haverá prioridade para manifestação de participantes inscritos pela primeira vez

em relação às reinscrições.

§ 4º - Os(as) participantes inscritos(as), que necessitarem, poderão utilizar intérpretes e

linguagem de sinais para sua manifestação nas mesas redondas e plenárias da 7ª

Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves.

Artigo 8º - As exposições e debates serão gravados.

SEÇÃO IV

PLENÁRIAS TEMÁTICAS

Artigo 9º - As Plenárias Temáticas da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e

João Francisco Gonçalves são instâncias de debate e votação das propostas provenientes

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das Conferências Municipais e consolidadas segundo cada subtema e terão a seguinte

organização:

I. Delegados (as), convidados (as) e observadores (as), conforme distribuição

prévia, realizada pela Comissão Organizadora, obedecendo à paridade entre usuários e

demais segmentos, conforme a Resolução nº 333/2003 do Conselho Nacional de Saúde;

II. Os trabalhos de cada Plenária Temática iniciarão com quorum mínimo de 50% mais

um dos delegados (as) inscritos;

III. A coordenação de cada plenária será composta por usuários (as), trabalhadores (as),

gestores (as) / prestadores (as), convidados (as) pelo Conselho Estadual de Saúde;

IV. A coordenação terá a função de verificar o quorum para inicio dos trabalhos e

conduzir os debates, controlando os tempos, organizando a participação dos integrantes

e encaminhamentos necessários;

V. A Comissão de Relatoria organizará a mesa de apoio para receber os destaques

durante o debate das propostas da Plenária Temática.

Artigo 10 - As Plenárias Temáticas terão como base o consolidado de propostas

aprovadas nas Conferências Municipais de Saúde, devendo utilizar como subsídio os

debates ocorridos durante as mesas redondas.

Artigo 11 - A mesa coordenadora fará a leitura do consolidado das propostas aprovadas

nas Conferências Municipais de Saúde para aprovação da Plenária.

Artigo 12 – Os (as) delegados (as) que apresentarem destaque deverão encaminhar a

proposta para a mesa de relatoria durante a leitura, ou no intervalo, entre o final da

leitura e o início da votação dos destaques.

§ 1º - Os destaques serão exclusivamente de:

a) Supressão Total;

b) Alteração de Redação;

c) Inclusão de Propostas.

§ 2º - Os destaques deverão ser apresentados por escrito ou verbalmente, dirigidos à

mesa de apoio da relatoria;

Artigo 13 - Quando houver a apresentação de mais de um destaque à mesa de apoio da

relatoria sobre o mesmo item, as pessoas serão convidadas a formular destaques de

consenso em relação às propostas apresentadas, e encaminhar à mesa de apoio as

propostas consensuadas e as propostas não consensuadas.

Artigo 14 - A proposta que não receber destaque durante sua leitura será considerada

aprovada.

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Artigo 15 - Após a leitura das propostas a votação dos destaques será encaminhada da

seguinte forma:

I. As propostas serão digitadas durante os destaques e lidas para aprovação.

II. Não serão aceitos novos destaques para os itens aprovados.

III. Quando a plenária não estiver esclarecida, a mesa concederá a palavra ao (a)

delegado (a) que se apresentar para defender o destaque e ao (a) delegado (a) que se

apresentar para defender posição original da proposta, sendo que o tempo para cada

intervenção será de até 3 (três) minutos;

IV. Será permitida uma segunda defesa, a favor e contra, apenas quando a Plenária não

se sentir devidamente esclarecida para a votação;

V. A votação será realizada na seguinte ordem: a proposta do relatório consolidado da

Plenária Temática será a proposta número 1, e o(s) destaque(s) será(ão) as propostas

subseqüentes;

Artigo 16 - A mesa coordenadora da Plenária Temática avaliará e poderá assegurar o

direito de manifestação “pela ordem”, aos (as) delegados (as), quando dispositivos deste

Regulamento não estiverem sendo observados.

Parágrafo Único: não serão permitidas solicitações “pela ordem” durante o regime de

votação.

Artigo 17 - As questões de encaminhamento somente serão acatadas pela mesa

coordenadora quando se referirem às propostas em debate.

SEÇÃO V

PLENÁRIA FINAL

Artigo 18 - A Plenária Final da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves será composta pelos (as) delegados (as), com direito a voz e voto,

e pelos (as) convidados (as) e observadores (as), apenas com direito a voz.

Artigo 19 - As sessões da Plenária Final serão coordenadas por mesas de coordenação

convidadas pelo Conselho Estadual de Saúde e secretariadas por membros da Comissão

de Relatoria.

Artigo 20 - A votação do Relatório Final da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda

Arns e João Francisco Gonçalves será encaminhada da seguinte forma:

a. Distribuição prévia do Relatório das Plenárias Temáticas;

b. Na seqüência, a mesa de coordenação fará a leitura das propostas que não foram

aprovadas nas Plenárias Temáticas e encaminhará à votação;

c. Não será admitida a apresentação de novos destaques ou inclusão de propostas que

serão votadas na Plenária Final;

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d. No caso de haver necessidade de esclarecimento, a mesa concederá a palavra ao (a)

delegado (a) que se apresentar para defender o destaque não consensuado na Plenária

Temática, e ao (a) delegado (a) que se apresentar para defender posição contrária à

proposta, sendo o tempo máximo para cada intervenção de até 3 (três) minutos;

e. Será permitida uma segunda defesa, “a favor” e “contra”, se a Plenária não se sentir

devidamente esclarecida para a votação;

f. A votação será realizada na seguinte ordem: a proposta do relatório consolidado da

Plenária Temática será a proposta número 1, e o(s) destaque(s), provenientes da Plenária

Temática, serão as propostas subseqüentes;

g. Será considerada aprovada a proposta e os destaques que, na votação, obtiverem

maioria simples dos (as) delegados(as) presentes.

Artigo 21 - A mesa coordenadora da Plenária Final assegurará o direito de manifestação

“pela ordem” e propostas de encaminhamento.

SEÇÃO VI

MOÇÕES

Artigo 22 - As moções encaminhadas, exclusivamente, por delegados (as), deverão ser,

necessariamente, de âmbito ou repercussão Estadual ou Nacional e devem ser

apresentadas junto à secretaria do evento em formulário próprio elaborado pela

Comissão Organizadora da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João

Francisco Gonçalves, até as 17 horas, do dia 10 de outubro de 2011.

§ 1º - Cada moção deverá ser assinada por, pelo menos, 10% dos(as) delegados(as)

credenciados(as).

§ 2º - A Coordenação da Relatoria organizará as moções recebidas, classificando-as

segundo o critério previsto no caput deste artigo e agrupando-as por tema.

§ 3º - Encerrada a fase de apreciação do Relatório Final da Conferência, o (a)

Coordenador (a) da mesa procederá à leitura das moções e as submeterá a aprovação da

Plenária.

§ 4º - Antes do regime de votação o (a) delegado (a) que não se sentir esclarecido

poderá solicitar à mesa que conceda espaço para esclarecimento / defesa da moção;

§ 5º - Quando houver solicitação de esclarecimento / defesa a mesa concederá a palavra

de até 3 (três) minutos ao (a) delegado (a) que se apresentar para defender a moção e o

mesmo tempo para o (a) delegado (a) que quiser defender posição contrária;

§ 6º - A aprovação das moções será por maioria simples dos (as) delegados (as)

presentes.

Artigo 23 - Concluída a votação das moções, encaminha-se imediatamente o processo

eleitoral para a escolha dos delegados (as) à 14ª Conferência Nacional de Saúde,

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obedecendo ao Regimento Eleitoral especifico aprovado pelo Conselho Estadual de

Saúde.

Artigo 24 – Após o processo eleitoral os (as) delegados (as) eleitos (as) para a etapa

nacional serão apresentados a Plenária para aclamação e encerra-se a sessão da Plenária

Final da 7ª Conferência Estadual de Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves.

CAPITULO III

DISPOSIÇÕES GERAIS

Artigo 25 - Serão conferidos certificados de participação na 7ª Conferência Estadual de

Saúde Zilda Arns e João Francisco Gonçalves aos (as) delegados (as), integrantes da

Comissão Organizadora, coordenadores, observadores (as), convidados (as), expositores

(as) e relatores (as), especificando a condição da participação na Conferência.

Artigo 26 - Os casos omissos serão resolvidos pela Comissão Organizadora ou

submetidos à Plenária quando houver necessidade.

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ANEXO K