conhecimento segundo descartes

7/25/2019 Conhecimento Segundo Descartes

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NLISE EPISTEMOLGIC DO DISCURSO DO MTODO

DE DESC RTES E D S MEDIT ES MET FSIC S


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I DISCURSO DO MTODO

O texto do Discurso do Mtodo pode serassim dividido: 1 !remissa epistemo"#$ica$era" as ci%&cias co&sideradas em sua

&ature'a( o mtodo cie&t)*co( + , teoriado co&-ecime&to em espcie: O"-ar so.reo co&-ecime&to pr/tico re$ras da mora"(o"-ar so.re o co&-ecime&to especu"ativo

0sapie&cia" meta)sica( cie&t)*ca )sica(ordem das 2uest3es( co&di43es dedese&vo"vime&to u"terior5


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Tema e estrutura daSe$u&da !arte

1 A necessidade de umprincpio nico do saber.!repara46o: ,s co&di43es exter&as0i&ver&o em um 2uarte" mi"itar ei&ter&as 0reco"-ime&to( a disposi46oavor/ve" a medita46o5 !e&same&to

u&dame&ta": O pri&c)pio em si: ,o.ra co&stru)da por muitos aprese&tame&os perei46o 2ue a2ue"a

co&stru)da por uma m6o s#5


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7xemp"os: 1 8 9arrativa 0edi)cio co&stru)do

desorde&adame&te( e&si&ame&to0motivo da desaprova46o esttica:parece 2ue &6o se deve a vo&tade

de -ome&s racio&ais mas ao acaso asua composi46o( co&c"us6o pr/tica0 di)ci" a'er coisa pereitatra.a"-a&do so.re coisas de outros5

28 ,s "eis dos povos5


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,s ap"ica43es: as ci%&cias 2ue seormadas e crescidas pouco a poucocom as opi&i3es de muitos e de

diere&tes pessoas555&6o c-e$am averdade dos racioc)&ios 2ue podea'er so.re as coisas 2ue

aprese&ta&do por si um simp"es-omem de .om se&so5


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2 Perigos de cada forma radicaldas ideias e dos costumes. ,

!ro;eto: 7xemp"os , casa aco&struir: a casa a cidade o 7stado59as ci%&cias tam.m &6o pode

reorm/8"as por uma pessoa privada(o mtodo um empree&dime&topessoa" tirar do meio das opi&i3es&6o exami&adas criticame&te5O.;etivo: especu"ativo 0e&co&traropi&i3es me"-ores e pr/tico0co&du'ir me"-or a vida5 !"a&o de

atua46o: Reorma i&dividua" de modo


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< !or2ue e como e"es u&em a suareorma5 !"ura"ismo re"ativi'a&te 2ueco&du' a cr)tica dos mestres e dasopi&i3es5 Modo de proceder:

!es2uisar ma&te&do as opi&i3esprovis#rias5 7spera&4a &a "#$ica e &amatem/tica5 !rocurar um outro

mtodo mas sem os deeitos dosprecede&tes e dimi&uir as re$rasredu'i&do8as a 2uatro5


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Tema e estrutura da !arte=uarta

A dvida metdica na busca daverdade. , medita46o meta)sica pouco comum5 Disti&43es:Racio&a"idade pr/tica 0&os costumes &ecess/rios em a"$u&s mome&tosse$uir tam.m opi&i3es i&certas

como se ossem cert)ssimas(racio&a"idade especu"ativa 0&a .uscada verdade preciso re;eitar tudo

2ue este;a im.u)do de d>vidas5


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A descoberta do mundo exterior

e do prprio eu. 7xc"us6o deevid%&cias apare&tes5 7m &)ve"se&sitivo &ossos se&tidos &os

e&$a&am5 7m &)ve" i&te"ectivopodemos &os e2uivocar com simp"espri&c)pios de $eometria5 7m &)ve" de

pe&same&to a2ue"es pe&same&tosda vi$)"ia podem ser i$uais aos doso&o5 , certe'a de existir e&2ua&tope&sa o pri&c)pio de resist%&cia aoceticismo5


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A essncia e existncia da alma

e do eu. O co$ito5 O ato de duvidardas coisas e&2ua&to pe&sava eracerte'a de 2ue existia5 Co&c"us6o o

eu uma su.st?&cia5 Sua ess%&ciase$u&da a &ature'a co&siste empe&sar e se$u&do as co&di43es da

exist%&cia i&depe&de&te das coisasmateriais5 O eu i&teirame&tedisti&to do corpo5


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novo crit!rio de verdade.

!roposi46o verdadeira e certaDescartes ;/ e&co&trou uma5 Opri&c)pio a certe'a e a disti&46o5

Provas da existncia de "eus.Co&-ecer mais pereito do 2ueduvidar5 7&2ua&to duvido meu ser

&6o pereito5 Como o eu impereitopode pe&sar em a"$o impereito@Deve existisse uma &ature'asuperior ao eu5 7xiste um ser pereitodo ua" de e&demos5


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II M7DIT,AB7SM7T,SIC,S

"vida metdica. 9a !rimeiraMedita46o Descartes a"a da &ecessidadede se duvidar de tudo5 96o se deve

co&*ar i&teirame&te &os se&tidos5 E/a"$umas coisas simp"es das 2uais &6o sepode duvidar como estar em a"$um "u$arse&tado usa&do ta" roupa5 &ecess/rio

pe"o me&os uma ve' &a vida duvidar dea"$uma coisa5 96o -/ um modo certo dedisti&$uir a vi$)"ia do so&o5


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,s proposi43es matem/ticas s6o

evide&tes mas Descartes su$ereSuporei porta&to 2ue &6o -/ umDeus #timo o&te so.era&a da

verdade mas a"$um $%&io ma"i$&oe ao mesmo tempo sumame&tepoderoso e ma&-oso 2ue p3e toda asua i&d>stria em 2ue me e&$a&e 0p5++5 ,o co&siderar essa possi.i"idade preciso admitir 2ue pode sere&$a&ado sempre 0d>vida

-iper.#"ica5


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Cogito ergo sum. 9a Se$u&da Medita46o -/a*rma46o de 2ue mesmo -ave&do toda d>vida epossi.i"idade de ser e&$a&ado a certe'a daexist%&cia co&ti&ua se&do i&a.a"/ve":

96o -/ d>vida porta&to de 2ue eu sou eu soutam.m se me e&$a&a: 2ue me e&$a&e o 2ua&to

possa &u&ca poder/ a'er porm 2ue eu &adase;a e&2ua&to eu pe&sar 2ue sou a"$o5 De sorte2ue depois de po&derar e exami&arcuidadosame&te todas as coisas preciso

esta.e"ecer *&a"me&te 2ue este e&u&ciado eu eusou eu eu existo &ecessariame&te verdadeirotodas as ve'es 2ue por mim proerido ouco&ce.ido &a me&te0p5 +G5


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#lassi$ca%&o das id!ias5 9aTerceira Medita46o Descartes de*&e

idia como ima$e&s das coisas5 7as c"assi*ca Mas e&tre as idiasa"$umas me parecem i&atas outras

adve&t)cias outras i&ve&tadas pormim mesmo0p5


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Terceira Medita46o

"'(#A)*'(+ ,'"-*A/'(,'*A0(-#A(


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##'-*3A4 "' RES COGITANSO eu coisa pe&sa&te 02ue duvida

a*rma &e$a e&te&de ama odeiaima$i&a e se&te5

, ima$i&a46o e as se&sa43es est6o

&o eu5

P'(A,'*(

S6o ima$e&s das coisas JS6o tam.m vo&tades aetos e;u)'os5

,s ideias e as vo&tades em si &6o


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-"'-A(,s ideias podem ser c"assi*cadas em

i&atas adve&t)cias e i&ve&tadas K15S6o exemp"os de ideias adve&t)cias:

O so" 2ue vemos o ru)do a "u'5

S6o ideias i&ve&tadas: as sereias5

-"'-A( A"5'*#-A(96o depe&dem da &ossa vo&tade5Decorrem das se&sa43es5


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-"'-A(E/ discrep?&cias e&tre o o.;eto e a ideia

07xemp"o: !erce.er o so" pe2ue&o5,s ideias s6o ima$e&s &o eu tiradas dascoisas exter&as 2ue podem ser de*cit/riasem re"a46o a essas coisas &6o podem ser

mais pereitas5 1L#6A)'7A ' "-(*-4 "A( -"'-A(

#)P8)'A(, pedra coisa exte&sa(7"as possuem exte&s6o *$ura situa46o

movime&to su.st?&cia dura46o e &>mero5


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DUALISMO CARTESIANO

)'( #9-*A( , me&te596o tem exte&s6o &6o

ocupa espa4o596o 2ua&ti*c/ve"596o estud/ve"

cie&ti*came&te5 su.;etiva privada

i&2uestio&/ve"5O.;eto de certe'a

imediata "ivre tem *&a"idade5

)'( ':*'(AO corpo o cre.ro5Tem exte&s6o ocupa

espa4o5Tem orma e medida5 estud/ve"

cie&ti*came&te5

o.;etiva p>."ica2uestio&/ve"5 i&erte tem causa596o tem *&a"idade5


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OS S79TIDOS 9, T7ORI, D7

D7SC,RT7S


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9as Medita43es !rimeira Se$u&da Terceira eSexta Descartes trata do tema dasse&sa43es5

O pe&sador dia"o$a com a tradi46oesco"/stica 2ue privi"e$ia os se&tidos com.ase &a *"oso*a aristot"ica5

9a !rimeira Medita46o Descartes a*rma:Tudo o que recebi, at presentemente, comoo mais verdadeiro e seguro, aprendi-o dossentidos ou pelos sentidos: ora, experimentei

algumas vezes que esses sentidos eramenganosos, e de prudncia nunca se farem quem j nos enganou uma vez!


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E/ i&co&sist%&cia &os e&u&ciados.aseados &as percep43es dos se&tidos

em re"a46o s propriedades das coisasparticu"ares5, exist%&cia das coisas demo&stra pe"os

se&tidos &6o pode ser &e$ada mas55596o -/ disti&46o e&tre as percep43es do

so&-o e da vi$)"ia 0o 2ue si&to dura&te avi$)"ia seme"-a&te ao 2ue si&to

2ua&do so&-o5Descartes &e$a a "e$itimidade dos

se&tidos como o&te do co&-ecime&to5


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9a Terceira Medita46o Descartes i&c"uiima$i&ar e se&tir &os atos do pe&same&to5

"ou uma coisa que pensa, isto , queduvida, que afrma, que nega, quecon#ece poucas coisas, que ignoramuitas, que ama, que odeia, que quer e

n$o quer, que tambm imagina e quesente!

Os se&tidos s6o tomados como modos depe&sar5

,s ideias adve&t)cias &6o represe&tam o2ue os o.;etos s6o de ato5


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,s ideias &6o t%m ori$em &as coisas

&aturais5,credita8se &isso por um -/.ito 2ue

isso se deva a uma i&c"i&a46o &atura"5

7xistiria uma acu"dade ocu"ta 2ueprodu'iria essas ideias em s5,s ideias s6o um ato me&ta" 2ue pode

ser co&siderado so. dois aspectos: a Rea"idade orma"5 N Rea"idade o.;etiva5


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)'A6-"A"' 0),A6+ o ato de

represe&tar a"$o &o esp)rito5 Todasessas ideias s6o verdadeiras ereprese&tam a"$o5

)'A6-"A"' ;


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II !RI9C!IOS D7IOSOI,

9a !rimeira !arte da o.ra !ri&c)pios dei"oso*a Descartes dese&vo"ve o tema doco&-ecime&to5 7"e i&icia o texto i&sisti&do

2ue pe"o me&os uma ve' &a vida temos deduvidar de todo co&-ecime&to 2uead2uirimos desde cria&4a5 7 tudo aprese&tara m)&ima d>vida deve ser re;eitado5 Como

&6o temos oportu&idade de exami&ar tudoa&tes de a$ir devemos se$uir a optar poruma posi46o se$u&do a ra'6o5


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Devemos duvidar dos se&tidos pois e"es ;/&os e&$a&aram em a"$um mome&to5 E/

2ue se duvidar at da matem/tica5 E/-ome&s 2ue se e2uivocam so.re essamatria5 9o texto e&co&tramos a de*&i46ocartesia&a de pe&same&to: tudo 2ue

ocorre em s ta" de ma&eira 2ue o&otamos imediatame&te por s pr#prios0p +L5 7 o pe&sar se ide&ti*ca com ocompree&der 2uerer ima$i&ar e se&tir5 O

co&-ecime&to do pe&same&to precede ocorpo5 7m se$uida Descartes prosse$uea"a&do so.re a exist%&cia de Deus5


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Se usarmos os pri&c)pios de c"are'a e

disti&46o &6o &os e2uivocaremos em&ossos ;u)'os5 Co&sidera&do 2ueDeus &6o um e&$a&ador podemos

co&*ar 2ue a &ossa acu"dade deco&-ecer &6o a"-ar/5


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R77RP9CI,S

D7SC,RT7S Re&5 %iscurso do &todoTradu46ode !ietro 9assetti5 S6o !au"o: 7ditoria Marti&C"aret +KK

conhecimento segundo descartes

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