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Conhecendo a turma...

E seus conhecimentos e opiniões sobre

politica!

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A história e os contextos

socioculturais do uso de drogas

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• Desde a Pré-História, o ser humano vem usando substâncias que alteram o

sistema nervoso central, seja para se medicar, seja para ter experiências

espirituais, seja para simplesmente se divertir;

• Esse uso raramente foi visto como ameaça à sociedade ou ao sujeito;

Isso se deve ao fato de que os efeitos, tanto sociais quanto subjetivos

do uso de drogas, são fortemente relacionados aos seus contextos

sociais e aos controles sociais formais e informais vigentes, como as leis

e os costumes.

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Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil

https://www.youtube.com/watch?v=VVl21NYnfj4

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Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil

Os objetivos desta aula são:

- reconhecer as políticas e legislação sobre drogas vigentes no Brasil;

- descrever os pressupostos da política brasileira que são diretrizes para o

desenvolvimento dos seus eixos de ações;

- relacionar as diretrizes da Política sobre Drogas e sua aplicabilidade;

- estabelecer a diferença entre o usuário e o traficante de drogas.

- diferenciar situações que mereçam uma abordagem preventiva daquelas

que necessitam de uma abordagem mais repressiva

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Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil

CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Quando pensamos sobre os problemas que atingem a nossa sociedade,

observamos que são discutidas diferentes opiniões sobre quais as questões mais

importantes e sobre o que deve ser feito em relação a elas.

Podemos notar ainda, que o termo “políticas públicas” geralmente está presente

em tais discussões.

A criação de novas políticas ou o fortalecimento das políticas já existentes é

apontada como forma de solucionar as questões que são consideradas

problemas para a nossa sociedade.

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Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil

O QUE SÃO POLITICAS PÚBLICAS?

Existem diferentes definições sobre o que são políticas públicas,

mas o que há de essencial nas políticas é a ideia de que elas

expressam a construção de uma ação do governo para um setor.

Por exemplo, no setor de saúde, a política pública brasileira indica

que todos devem ter acesso à saúde de acordo com as suas

necessidades.

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Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil

Será que as políticas públicas refletem todas as necessidades de uma população?

É o caso das drogas, que só

mais recentemente se tornou

alvo de políticas públicas, que

passaram abordar esta

questão adequadamente,

considerando que este é um

problema também

pertencente ao campo da

saúde pública.

As políticas públicas representam os

interesses de todos?

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As políticas brasileiras na área das drogas já foram muito moralistas, pois os

usuários eram vistos como pessoas que precisavam de punição e que tinham

falhas de caráter.

Hoje, as políticas nesta área buscam criar ações que garantam aos usuários,

o direito a ter acesso aos cuidados que necessitarem, como o tratamento, por

exemplo. Sabemos que o uso de substâncias é uma questão de saúde e

o usuário tem direito a ajuda ou orientação.

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Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil A construção das políticas públicas

O primeiro passo para a construção de uma política pública é o

reconhecimento de um problema. Posteriormente, outras etapas irão

possibilitar sua construção.

Sintetizadas da seguinte forma:

• Formulação: Etapa em que se projetam os objetivos e se idealiza o que a

política irá fazer.

• Implementação: Etapa em que a política é colocada em prática e vivemos

a experiência real de concretizá-la.

• Avaliação: Nesta etapa é avaliado se a política atingiu os objetivos

traçados na fase de formulação.

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Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil

Para que uma política passe a fazer parte do nosso

cotidiano, muitas vezes é necessário que existam

programas e planos que possam construí-la.

Estes planos e programas são as linhas de ação que

possibilitam que a política avance além da fase de

formulação e passe a fazer parte do “mundo real”.

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Políticas e Legislação sobre Drogas

no Brasil

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Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil

Podemos discutir o tema álcool e outras drogas em diferentes

aspectos:

aumentar o controle das fronteiras para diminuir o tráfico,;

outros acham que uma cidade não poderia ter tantos bares;

Falta de locais que cuidem dos usuários.

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DE UMA FORMA GERAL...

As drogas podem ser classificadas em drogas lícitas, isto é,

que tem a sua comercialização permitida pelo Estado (como o

álcool e o tabaco) e drogas ilícitas, que tem a sua

comercialização proibida (como a maconha e a cocaína).

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Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil

As políticas públicas nesta área podem ser classificadas em duas

categorias:

1. Políticas Alocatórias: Visam alocar recursos para as ações

assistenciais, como o tratamento para dependentes, a prevenção e

as ações educativas.

2. Políticas Regulatórias: Objetivam regulamentar o acesso às

substâncias lícitas. Por exemplo, as leis que impõem uma idade

mínima para a compra de bebidas alcoólicas ou que proíbem o

consumo de tabaco em ambientes fechados, estão associadas a

políticas regulatórias.

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E temos as...

Políticas de Redução da Demanda: São ações que visam a prevenção do

uso indevido de drogas lícitas e ilícitas, como também disponibilizar ações

assistenciais para tratamento, recuperação e reinserção social.

Políticas de Redução da Oferta: Envolvem as ações de repressão ao

tráfico das drogas ilícitas. Por exemplo, temos as ações de apreensão das

drogas como maconha, cocaína, etc..

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Processo histórico - LINHA DO TEMPO

• A partir do ano de 1998, o Brasil dá início à construção de uma política

nacional específica sobre o tema da redução da demanda e da oferta de

drogas.

• O então Conselho Federal de Entorpecentes (CONFEN)-Conselho

Nacional Antidrogas (CONAD) e foi criada a

• Secretaria Nacional Antidrogas (SENAD), diretamente vinculada à, então,

Casa Militar da Presidência da República.

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• Em 2002, por meio de Decreto Presidencial nº.4.345 de 26 de agosto

de 2002, foi instituída a Política Nacional Antidrogas – PNAD.

• Em 2003, o Presidente da República apontou a necessidade de

construção de uma nova Agenda Nacional para a redução da demanda

e da oferta de drogas no país;

Integração das politicas públicas

Descentralização das ações

Estreitamento das relações

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• Levando em conta as transformações sociais, políticas e econômicas

pelas quais o país e o mundo vinham passando. Em 2004, foi

efetuado o processo de realinhamento e atualização da Política. a

política realinhada passou a chamar-se Política Nacional sobre

Drogas (PNAD).

ANTI SOBRE

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• Em julho de 2005, o então Conselho Nacional Antidrogas, instalou a

Câmara Especial de Políticas Públicas sobre o Álcool (CEPPA).

• A Política Nacional sobre o Álcool é realista, sem qualquer viés

fundamentalista ou de banalização do consumo, embasada de forma

consistente no momento em que o país vivia. A política sobre o álcool

reflete a preocupação da sociedade em relação ao uso cada vez mais

precoce dessa substância, assim como o seu impacto negativo na

saúde e na segurança.

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• O Brasil com a Lei nº. 11.343/2006 e a criação do Sistema Nacional de Políticas

Públicas sobre Drogas (SISNAD) seguindo a tendência mundial, entendeu que

usuários e dependentes não devem ser penalizados pela justiça com a

privação de liberdade.

• Atenção ao usuário/dependente deve ser voltada ao oferecimento de

oportunidade de reflexão sobre o próprio consumo, ao invés de

encarceramento.

TRAFICANTE USUÁRIO/ DEPENDENTE

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O QUE É SER USUÁRIO?

Denomina-se usuário, conforme o artigo 28 da nova Lei de Drogas,

aquele que: "adquirir, guardar, tiver em depósito, transportar ou trouxer

consigo, para consumo pessoal, drogas sem autorização ou em

desacordo com determinação legal ou regulamentar".

Conceitualmente, adquirir é comprar, passar a ser proprietário, ou seja,

dono do objeto. Já a conduta guardar é ocultar, esconder, não publicar

a posse. A conduta de ter em depósito significa manter sob controle, à

disposição. Agora, transportar traz a idéia de deslocamento, ou seja,

de um local para outro. E, por último, o comportamento de trazer

consigo é o mesmo que portar a droga, tendo total disponibilidade de

acesso ao uso.

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E TRAFICANTE?

• No pensamento atual, denomina-se traficante o sujeito ativo do

crime de tráfico ilícito de entorpecentes.

• Conceitualmente, a lei não indica de forma objetiva quais as

condutas que denomina o sujeito como traficante.

• O artigo 33 da Lei 6.368/76, estabelece que:

Art. 33 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar,

adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar,

trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou

fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em

desacordo com determinação legal ou regulamentar.

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Face ao exposto, e devido as subjetividades que envolvem essas

diferenciações sobre usuário e traficante segue um link com mais

informações :

Leia mais: http://jus.com.br/artigos/18435/o-usuario-e-o-traficante-na-lei-n-11-343-

2006/3#ixzz3AJgFypDh

Visto que, tal discussão requer uma avaliação individual de cada

característica.

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JUSTIÇA RETRIBUTIVA BASEADA NO CASTIGO

Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil

Cujo objetivo maior é a ressocialização por meio de penas

alternativas:

advertência sobre os efeitos das drogas;

prestação de serviços à comunidade em locais/programas

que se ocupem da prevenção/recuperação de usuários e

dependentes de drogas;

medida educativa de comparecimento a programa ou curso

educativo.

JUSTIÇA RESTAURATIVA

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São elementos da Justiça Retributiva:

“a) o crime é ato contra a sociedade,

representada pelo Estado; b) o

interesse na punição é público; c) a

responsabilidade do agente é individual;

d) há o uso estritamente dogmático do

Direito Penal; e) utiliza-se de

procedimentos formais e rígidos;

f) predomina a indisponibilidade da

ação penal; g) a concentração do foco

punitivo volta-se ao infrator; h)há o

predomínio de penas privativas de

liberdade; i) existem penas cruéis e

humilhantes; j)consagra-se a pouca

assistência à vítima; l) a comunicação

do infrator é feita somente pelo

advogado.”

Justiça Restaurativa: “a) o crime é ato

contra a comunidade, contra a vítima e

contra o próprio infrator; b) o interesse de

punir e reparar é das pessoas envolvidas

no caso; c) há responsabilidade social

pelo ocorrido; d) predomina o uso

alternativo e crítico do Direito Penal; e)

existem procedimentos informais e

flexíveis; f) predomina a disponibilidade da

ação penal; g) há uma concentração de

foco conciliador; h) existe o predomínio

da reparação do dano causado ou da

prestação de serviços comunitários; i) as

penas são proporcionais e humanizadas;

j) o foco de assistência é voltado à vítima;

l)a comunicação do infrator pode ser feita

diretamente ao Estado ou à vítima.”

Renato Sócrates Gomes Pinto (2006)

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O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas

O Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (SISNAD)

é encarregado de coordenar as atividades relacionadas com a

prevenção do uso indevido e assistência aos usuários, bem como

a repressão do tráfico ilícito de drogas. Ou seja, no SISNAD são

articuladas e distribuídas entre os diferentes órgãos governamentais,

as ações na área das drogas e, principalmente, é estabelecido como a

sociedade pode participar da elaboração das políticas

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• O SISNAD está organizado, de modo a assegurar a orientação central e a

execução descentralizada das atividades, as realizadas em seu âmbito.Tendo

como objetivo:

I. Contribuir para a inclusão social do cidadão, tornando-o menos vulnerável a

assumir comportamentos de risco para o uso indevido de drogas, tráfico e outros

comportamentos relacionados;

II. promover a construção e a socialização do conhecimento sobre drogas no país;

III. promover a integração entre as políticas de prevenção do uso indevido, atenção

e reinserção social de usuários e dependentes de drogas;

IV. reprimir a produção não autorizada e o tráfico ilícito de drogas;

V. promover as políticas públicas setoriais dos órgãos do Poder Executivo da

União, Distrito Federal, Estados e Municípios.

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No SISNAD, a formulação de políticas sobre drogas ocorre

através do Conselho Nacional sobre Drogas (CONAD) . A partir

da participação de diferentes representantes da sociedade, este

conselho é responsável por formular consensos e propor

estratégias para a redução da demanda e para a redução da

oferta de drogas.

Na esfera estadual, existem os Conselhos Estaduais sobre

Drogas e os municípios são estimulados a implementarem o

Conselho Municipal sobre Drogas.

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Atribuições da Secretaria Nacional de

Políticas sobre Drogas (SENAD)

• Articular e coordenar as atividades de prevenção do uso de drogas, de

atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas.

• Consolidar a proposta de atualização da Política Nacional sobre Drogas

(PNAD) na esfera de sua competência.

• Definir estratégias e elaborar planos, programas e procedimentos para

alcançar as metas propostas pela PNAD e acompanhar sua execução.

• Gerir o Fundo Nacional Antidrogas e o Observatório Brasileiro de

Informações sobre Drogas (OBID)

• Promover o intercâmbio com organismos internacionais na sua área de

competência.

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SENAD

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Diagnóstico situacional

Capacitação de agentes do

SISNAD

Projetos Estratégicos

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• Em maio de 2007, por meio do Decreto nº 6.117, foi apresentada à sociedade

brasileira a Política Nacional sobre o Álcool, que tem como objetivo geral

estabelecer princípios que orientem a elaboração de estratégias para o

enfrentamento coletivo dos problemas relacionados ao consumo de álcool,

contemplando a intersetorialidade e a integralidade de ações para a redução dos

danos sociais à saúde e à vida, causados pelo consumo desta substância, bem

como das situações de violência e criminalidade associadas ao uso prejudicial de

bebidas alcoólicas.

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• 19 de junho de 2008, por ocasião da realização da X Semana

Nacional sobre Drogas, após exaustivo processo de discussão e

com ampla participação popular, a Lei nº 11.705, conhecida como

“lei seca” ,foi sancionada.

• Essa Lei alterou alguns dispositivos do Código de Trânsito

Brasileiro, impondo penalidades mais severas para o condutor que

dirigir sob a influência de álcool ou de qualquer outra substância

psicoativa que determine dependência.

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Modificações

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2008-2012

Motorista que apresentasse concentração

de álcool igual ou superior a 6,0 dg/L de

sangue – o que corresponde à

concentração alcoólica de 0,30 mg/L no ar

alveolar expirado (verificado no teste de

etilometria) – ficou sujeito à pena de

detenção de seis meses a três anos.

2012-possibilidade de enquadrar e punir

criminalmente os condutores, que se recusarem

a fazer o teste com o etilômetro (bafômetro),

através da utilização de outros meios que

comprovem capacidade psicomotora

23 de janeiro de 2013

Além de qualquer

concentração de álcool por

litro de sangue estar sujeita a

penalidades administrativas, o

valor da multa, que antes era

de R$ 957,70, foi estabelecido

em R$ 1.915,40, podendo ser

duplicado em caso de

reincidência.

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Todas essas medidas têm como objetivo reduzir o número de acidentes

de trânsito no Brasil, coibindo a associação entre o consumo de álcool

ou outras substâncias psicoativas e o ato de dirigir.

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• No intuito de articular e coordenar diversos setores para ações

integradas de prevenção, tratamento e reinserção social de usuários

abusadores e dependentes de crack, álcool ou outras drogas, bem

como enfrentar o tráfico em parceria com estados, municípios e

sociedade civil,

• Programa “Crack, é possível vencer”, que indicou a implementação

das ações para a abordagem do tema de forma intersetorial.

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Cuidado - Ações para estruturar redes de atenção de saúde e de assistência social para o atendimento aos usuários de drogas e seus familiares.

Autoridade - Ações para reduzir a oferta de crack e outras drogas ilícitas, pela repressão ao tráfico, crime organizado e pela garantia de condições de segurança

Prevenção- Ações para fortalecer vínculos familiares e comunitários e reduzir fatores de risco para o uso de drogas

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• CUIDADO: aumentar a oferta de ações de atenção aos usuários de crack

e outras drogas e seus familiares, por meio da ampliação dos serviços

especializados de saúde e assistência social, como os Consultórios na

Rua, os Centros de Atenção Psicossocial álcool e drogas (CAPSad), as

Unidades de Acolhimento adulto e infantojuvenil, Centros de Referência

Especializada em Assistência Social (CREAS), leitos de saúde mental em

hospitais gerais, entre outros.

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• AUTORIDADE: enfrentar o tráfico de drogas e as organizações criminosas

através de ações de inteligência entre a Polícia Federal e as polícias

estaduais. Estão sendo realizadas, também, intervenções de segurança

pública com foco na polícia de proximidade em áreas de maior vulnerabilidade

para o consumo, que contam com a ampliação de bases móveis e

videomonitoramento para auxiliar no controle e planejamento das ações nesses

locais.

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Bases móveis

As bases móveis de videomonitoramento

são microônibus adaptados que auxiliam

as ações de policiamento ostensivo de

proximidade nas cenas de venda e

consumo de crack e outras drogas. Elas

servem como um pequeno centro de

comando e controle, dando suporte

tecnológico aos profissionais de segurança

pública que acompanham, por meio de

monitores, as imagens captadas por

câmeras de vídeo instaladas em pontos

fixos de maior vulnerabilidade.

Enfrentamento a organizações

criminosas

Operações especiais que atuam no tráfico

de drogas, principalmente contra o tráfico

ilegal de cocaína e de crack.

Essas operações de investigação visam

desestruturar as grandes organizações

criminosas de narcotraficantes, efetuando a

prisão dos seus principais líderes e retirando

de circulação grandes quantidades de

entorpecentes.

Outro objetivo dessas operações é a

apreensão dos bens dos traficantes,

adquiridos com o comércio ilegal de drogas.

Com isso, a Polícia Federal atua para

desarticular toda a estrutura da organização

criminosa, dificultando que ela volte a

praticar crimes.

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Policiais capacitados em policiamento de proximidade

São cursos específicos para qualificar a atuação dos profissionais de segurança

pública - policiais militares, policiais civis, bombeiros militares e guardas municipais -

que atuarão no policiamento nos estados e municípios que aderiram ao Programa

Crack, é possível vencer.

São capacitações modulares que totalizam 160 horas, ou quatro semanas, de aulas

presenciais nos seguintes temas:

• Multiplicador de Polícia Comunitária - uma especialização no tema de polícia de

proximidade que apresenta conceitos, ferramentas, técnicas e práticas que

orientam a rotina dos profissionais de segurança pública.

• Redes de Atenção e Cuidado - capacitar profissionais de segurança pública que

atuarão nas cenas de uso de crack e outras drogas de forma que possam

reconhecer as redes de atenção, prevenção e cuidado e o seu papel neste cenário.

• Abordagem policial a pessoas em situação de risco - orientar os profissionais de

segurança pública para o emprego racional e adequado das tecnologias de menor

potencial ofensivo, baseado nos princípios que regem as ações policiais,

sobretudo, o princípio da dignidade da pessoa humana, da legalidade, da

necessidade, da proporcionalidade e da razoabilidade e da defesa dos direitos

humanos.

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PREVENÇÃO: ampliar as atividades de prevenção, por meio da educação,

disseminação de informações e capacitação dos diferentes segmentos sociais

que, de forma direta ou indireta, desenvolvem ações relacionadas ao tema, tais

como: educadores, profissionais de saúde, de assistência social, segurança

pública, conselheiros municipais, líderes comunitários e religiosos.

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Políticas e Legislação sobre Drogas no Brasil

• Assim, o Programa prevê uma atuação articulada

intersetorial e descentralizada entre Governo Federal,

estados, Distrito Federal e municípios, além de contar

com a participação da sociedade civil e diversas

universidades, sempre com o monitoramento intensivo

das ações.

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Conclusão

• O uso de crack, álcool e outras drogas afeta a todos, sejam

familiares, educadores, líderes comunitários, profissionais ou

cidadãos.

• Política Nacional sobre Drogas, da Política Nacional sobre Álcool e

do Programa Crack, é possível vencer, contribui para o

fortalecimento de uma rede de atenção às questões relativas ao uso

de substâncias psicoativas numa perspectiva inclusiva, de respeito

às diferenças, humanista, de acolhimento e não estigmatizante do

usuário e seus familiares.

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• Cada vez mais, é fundamental o conhecimento e a ampla

disseminação da política e da legislação brasileira sobre drogas

em todos os setores da sociedade brasileira, mostrando a sua

importância como balizador das ações de prevenção do uso, de

tratamento, de reinserção social de usuários de crack e de outras

drogas, bem como do enfrentamento do tráfico de drogas ilícitas.

Conclusão

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OBRIGADA!

Contatos: CENTRO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE O ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS (CEPAD)

Fone: (27) 3335-7492

Email: [email protected]

Endereço: Av. Marechal Campos, 1468 - Campus Universitário de Maruípe ,Vitória-ES, Brasil

CEP: 29040-090

Atendimento: de Segunda a Sexta Feira

Manhã – 8 as 12hs

Tarde – 13 as 17hs

REDES SOCIAIS:

Facebook

52

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Referências

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BRASIL. Secretaria Nacional de Segurança Pública. Tópicos especiais em policiamento e ações

comunitárias : TEPAC : redes de atenção e cuidado / Secretaria Nacional de Segurança Pública. – 1.

ed. – Brasília : Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública, 2012. 164 p. :

il.BRASIL. A Prevenção do Uso de Drogas e a Terapia Comunitária. Brasília: Secretaria Nacional

Antidrogas, 2006.

BRASIL. Inovação e Participação. Relatório de Ações do Governo na Área da Redução da Demanda

de Drogas. Brasília: Secretaria Nacional Antidrogas, 2006.

BRASIL. Lei nº 11.343/2006, de 23 de agosto de 2006.

BRASIL. Lei nº 11.705/2008, de 19 de junho de 2008.

BRASIL. Política Nacional sobre Drogas. Brasília: Presidência da República,

Secretaria Nacional Antidrogas, 2005.

Pereira O. Políticas públicas e coesão social. Estudios Económicos de Desarrollo Internacional.

Asociación Euro-Americana de Estudios de Desarrollo Económico (AEEADE). 2005; 5(2):123-42.

Lowi T. Four systems of policy and choise. Public adm rev. 1972;32(4):298-310.

Souza C. Políticas Públicas: uma revisão da literatura. Sociologias. 2006; 16(6):20-45.

Lorenzo C. Vulnerabilidades em saúde

Pública: implicações para as políticas públicas. Rev bras bioet. 2006;2(3):299-331.

Büchele F, Coelho EBS, LIndner SR. A promoção da saúde enquanto estratégia de prevenção ao uso

das drogas. Cienc saude colet. 2009;14(1):267-73. 6. Moraes MM. O modelo de atenção à saúde para

tratamento de problemas decorrentes do uso de drogas: percepções de usuários, acompanhantes e

profissionais. Cienc saude colet. 2005;13(1):121-33.

Stamm M, Bressan L. Consumo de Álcool Entre Estudantes do Curso de Enfermagem de um

Município do Oeste Catarinense. Cienc cuid saude. 2007 Jul/Set;6(3):319–24.

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Presidência da República (BR). Lei no 5.726 de 29 de outubro de 1971. Dispõe sobre medidas

preventivas e repressivas ao tráfico e uso de substâncias entorpecentes ou que determinem

dependência física ou psíquica e dá outras providências. Diário Oficial da União. 1 nov 1971.

Presidência da República (BR). Lei no 6.368 de 21 de outubro de 1976. Dispõe sobre medidas de

prevenção e repressão ao tráfico ilícito e uso indevido de substâncias entorpecentes ou que

determinem dependência física ou psíquica, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 22

out 1976.

Presidência da República (BR). Decreto no 4.345 de 26 de agosto de

2002. Institui a Política Nacional Antidrogas e dá outras providências. Diário Oficial da União. 27

ago 2002. Seção 1:3.

Presidência da República (BR). Lei no10.409 de 11 de janeiro de 2002. Dispõe sobre a

prevenção, o tratamento, a fiscalização, o controle e a repressão à produção, ao uso e ao tráfico

ilícitos de produtos, substâncias ou drogas ilícitas que causem dependência física ou psíquica,

assim elencados pelo Ministério da Saúde, e dá outras providências. Diário Oficial da União. 14

jan 2002. Seção 1:1-3.

Ministério da Saúde (BR). A política do Ministério da Saúde para atenção integral a usuários de

álcool e outras drogas. Brasília; 2004.

Gabinete de segurança institucional (BR). Conselho Nacional Antidrogas. Política nacional sobre

drogas. Brasília; 2005.