conhecendo a bíblia - historia biblica

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Page 1: Conhecendo a Bíblia - Historia Biblica

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Conhecendo a Bíblia

�O que a Bíblia realmente é –e o que ela não é.

4.000 anos em algumas horas

� Entre a formação da cultura hebraica e nossos dias, estudamos aproximadamente 4.000 anos de cultura bíblica.

� Embora o primeiro livro do Velho Testamento tenha sido escrito cerca de 1600/1400 anos ANTES de Cristo, a cultura hebraica remonta de, aproximadamente, 2.000 anos antes de Cristo.

De onde vem a Bíblia?

� O termo Bíblia vem do grego (plural de biblion ou biblos = livro), significando, portanto, conjunto de livros.

� A origem da Bíblia que conhecemos é hebraica, logo, do povo hebreu. Conta a história desse povo que, a partir de Abraão passa a contar com um “pacto” de fidelidade com um Deus único, novidade teológica.

A Bíblia Hebraica: O Tanakh� Em hebraico, a Bíblia chama-se Tanákh(vocábulo masculino), é o livro sagrado do povo Hebreu. É composto por três partes:

� A Torá חומש também chamado ,(תורה) (Chumash, isto é "Os cinco") refere-se aos cinco livros conhecidos como Pentateuco), o mais importante dos livros do judaísmo;

� Neviim "profetas“ (נביאים)� Kethuvim "os Escritos" (כתובים)

A Bíblia Hebraica� De acordo coma tradição judaica (Midrash Rabbah 12:12) o Canon Judaico (Tanach ou Tanakh) é composto de 24 livros que se agrupam em 3 conjuntos: A Lei ou Instrução, Os Profetas e Os Escritos. Os livros de 1 e 2 Samuel, são reunidos em um só livro, e 1 Reis e 2 Reis, também são considerados um só livro, assim como os 12 profetas "menores" estão em um só livro.

A Bíblia Hebraica

� A maior parte dos livros do Tanakh estão escritos em hebraico. Partes de Daniel, Esdras, uma sentença em Jeremias e um topônimo (nome de lugar) no Gênesis estão em aramaico, mas com escrita hebraica.

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História Bíblica – Análise Crítica

� A bíblia, como conhecemos, passou por inúmeras transformações ao longo dos séculos, o que nos exige algum conhecimento histórico para entender o instrumento de estudo que hoje temos em mãos.

� Não se pretende aqui, em nenhuma hipótese, diminuir o valor da Bíblia como guia moral para a humanidade.

História Bíblica

� Embora o espiritismo entenda que a bíblia não é “A palavra de Deus”, mas “Uma das”, considera que inúmeros personagens do Velho Testamento realmente existiram, mas suas narrativas são altamente simbólicas (cf. Emmanuel na obra “A Caminho da Luz”, p. 67 c/c Universo e Vida, Ernani Sant’anna pelo Espírito Áureo).

As primeiras alterações

� Traduções posteriores que mudaram o nome da Torá:

� Bereshit (no princípio) virou Gênesis;� Shemôt (Nomes [dos filhos de Israel]) virou Êxodo;� Vaicrá (Ele clama) virou Levítico;� Bamidbar (No deserto) virou Números;� Devarim (Palavras) virou Deutoronômio.

História Bíblica� Para que possamos entender o que temos em mãos, precisamos viajar por QUATRO situações históricas que foram fundamentais para a formação da bíblia que conhecemos:

� A versão dos setenta (séc. III antes de Cristo);� A vulgata de São Jerônimo (séc. III depois de Cristo);

� Os Concílios (idade média);� A reforma protestante.

1) A septuaginta (séc. III ANTES Cristo)

� Uma importante colônia judaica vivia, nesta época, no Egito, onde se falava comumente a língua grega. O povo sentia falta de uma bíblia que os atendesse.

� O Rei Egípcio Ptolomeu Filadelfo II (285-247 a.C) ordenou que o pentateuco fosse traduzido, e o Sumo-sacerdote Eleazar enviou 72 sábios, que concluiu a tarefa em 72 dias, conforme a Carta Apócrifa de Aristéas. Note-se que nenhum outro documento comprova a veracidade nem do texto, nem da situação.

1) A septuaginta (séc. III ANTES Cristo)

� Conta ainda a história que, enquanto era feita a tradução, cada sábio era confinado em celas separadas, na ilha de Faros, e cada um completou a tradução inteira em 72 dias, produzindo assim traduções totalmente independentes, mas em versões absolutamente iguais.

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1) A septuaginta (séc. III ANTES Cristo)

� A designação “versão da LXX” referia-se somente ao Pentateuco (Torá), e os demais livros foram traduzidos mais tarde, meados do século II a.C.

� Durante estas traduções, alguns escritos novos foram acrescentados sem que os Judeus de Jerusalém os reconhecessem como inspirados: Tobias, Judite, alguns suplementos dos livros de Daniel e Ester, I e II Macabeus, Sabedoria, Eclesiástico, Baruc e Carta de Jeremias (hoje encontra-se no último capítulo de Baruc), rejeitados na Reforma Protestante.

1) A septuaginta (séc. III ANTES Cristo)

� Na tradução da Bíblia conhecida como Septuaginta(do séc. 3 a.C.) vários antropomorfismos são substituídos por circunlóquios (rodeio de palavras), o que revela uma melhoria de mentalidade filosófica, melhorando os conceitos, - resultante da tradução de uma língua de cultura inferior, para outra de cultura superior, mas de outra parte, a melhoria dos conceitos nos adverte que há indícios de um rompimento em teses essenciais da tradição.

� Adam e Adão; Emuná (fé) e teologia (cristão)

2) A Vulgata de São Jerônimo� O século III da era Cristã era um momento de grandes divergências dogmáticas entre os praticantes do Cristianismo.

� Papa Dâmaso I pede que Novo Testamento, escrito em grego koiné, seja acrescentado ao Velho Testamento; traduzindo-as para o latim.

� “A fim de pôr termo a essas divergências de opinião [...] o papa Dâmaso confia a São Jerônimo, em 384, a missão de redigir uma tradução latina do A e do NT”. Ao término dos trabalhos, ela foi a versão “divulgada” e, por isso vulgata, em latim.

2) A Vulgata de São Jerônimo

� São Jerônimo sente o peso da responsabilidade:

� “Da velha obra me obrigais a fazer obra nova. Quereis que, de alguma sorte, me coloque como árbitro entre os exemplares das Escrituras que estão dispersos por todo o mundo e, como diferem entre si, que eu distingua os que estão de acordo com o verdadeiro texto grego”.

2) A Vulgata de São Jerônimo

� Santo Agostinho, Bispo de Hipona, escreve a São Jerônimo:

� “A meu ver, eu preferiria que tu antes nos interpretasse as Escrituras gregas canônicas que são atribuídas aos setenta intérpretes, pois há dissonância entre o latim das antigas versões e o grego da Setenta, pode-se ir verificar, mas se há dissonância entre o latim da nova versão e o texto conhecido do público, como dar prova da sua exatidão?”

2) A Vulgata de São Jerônimo

� Foi a primeira, e por séculos a única, versão da Bíblia que verteu o Velho Testamento diretamente do hebraico e não da tradução grega conhecida como Septuaginta. No Novo Testamento, São Jerônimo selecionou e revisou textos. Foi usada pela Igreja Católica Romana durante muitos séculos, e ainda hoje é fonte para diversas traduções.

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3) Os concílios “ecumênicos” católicos

� Um concílio ecumênico (ecumênico: universal, ou seja, toda a Igreja Católica) é uma reunião de todos os Bispos da Igreja para refletir sobre pontos de doutrina que precisam de ser “esclarecidos”, promulgar dogmas, corrigir erros pastorais e condenar heresias. É presidido pelo Papa ou por algum Bispo, isso porque não é necessário o Papa estar presente para a realização de um concílio, mas para ele ser válido precisa de sua confirmação.

Os principais concílios da idade média e suas resoluções

� Nicéia I (325 d.C)� Redação do Credo;� Divindade de Jesus e Deus único;� Decisão sobre quais evangelhos permaneceriam.

� Constantinopla I (381)� A divindade do Espírito Santo.

� Éfeso (431)� Maria como mãe de Deus.

Os principais concílios da idade média e suas resoluções

� Calcedônia (451 d.C)� Definição de duas naturezas no Cristo: humana e divina, em pacífica coexistência.

� Constantinopla II (553)� Condenação à idéia de preexistência da alma, idéia defendida por vários pensadores, dentre ele Orígenes de Alexandria:

Os principais concílios da idade média e suas resoluções

� Constantinopla II (553)� “Se alguém diz ou sustenta que as almas humanas preexistiram na condição de inteligências e de santos poderes; que, tendo-se enojado da contemplação divina, tendo-se corrompido e, através disso, tendo-se arrefecido no amor a Deus, elas foram, por essa razão, chamadas de almas e, para seu castigo, mergulhadas em corpos, que ele seja anatematizado!”

� Aconselha-se a leitura dos Cânones do II Concílio.

Os principais concílios da idade média e suas resoluções

� Latrão IV (1215)� Dogma da Trindade (pai, filho, espírito santo);� Dogma da Transubstanciação (pão e vinho se transformam no corpo e sangue do Cristo);

� Procedimentos e penalidades contra hereges e seus protetores;

� Primazia papal = vontade divina;� Proibição efetiva da vida não-celibatária;� Reafirmação confissão dos pecados e sagrada comunhão a partir de 7-8 anos (idade da razão).

Os principais concílios da idade média e suas resoluções

� Concílio de Trento� O Concílio de Trento, realizado de 1545 a 1563, foi o 19º concílio ecumênico. É considerado um dos três concílios fundamentais na Igreja Católica (junto com I Nicéia e Latrão IV). Foi convocado pelo Papa Paulo III para assegurar a unidade da fé (sagrada escritura histórica) e a disciplina eclesiástica, no contexto da Reforma da Igreja Católica e a reação à divisão então vivida na Europa devido à Reforma Protestante, razão pela qual é denominado como Concílio da Contra-Reforma.

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4) A reforma protestante

� ANTECEDENTES:� John Huss era pregador da Universidade de Praga, nasceu em Hussinet, perto de Fichtelgebirge, na Boêmia, no limite lingüístico entre o alemão e o checo. Nasceu em 1373 e morreu queimado na fogueira em 1415. Trata-se da encarnação anterior à pessoa de Allan Kardec.

4) A reforma protestante

� ANTECEDENTES:� John Huss trabalhava a idéia de que o poder vem de Deus e apenas é legítimo naqueles que se encontram em estado de graça. As suas teses contrariavam os interesses da Igreja católica: expressava-se contra o poderio papal, os votos religiosos, os benefícios e riquezas do clero, as indulgências e a concepção tradicional acerca do sacerdócio. Com isso sofreu inúmeras admoestações por parte do clero sendo, por fim, condenado à fogueira (como dito, em 1415).

4) A reforma protestante

� A bíblia no século XVI� As traduções modernas surgiram a partir da época de John Wycliffe e de seus sucessores. Um deles foi John Huss.

� Seguindo o exemplo de Wycliffe, visto que foi ele o pai da primeira Bíblia completa em inglês, William Tyndale(1492-1536) fez sua tradução diretamente das línguas originais, em vez de usar a Vulgata latina como fonte. Desde essa época surgiu uma multiplicidade incrível de traduções que continham o total ou apenas partes do Antigo e às vezes também do Novo Testamento.

4) A reforma protestante

� Reencarna na cidade de Eisleben, Alemanha, em novembro de 1483,MARTINHO LUTERO. Foi um monge agostiniano alemão, teólogo, professor universitário, "Pai do protestantismo“ e reformista da Igreja Católica, cujas idéias influenciaram a Reforma Protestante e mudaram o curso da Civilização ocidental.

4) A reforma protestante

� Por que “reencarna”?� Segundo o pesquisador brasileiro Hermínio Miranda, Martinho Lutero nada mais seria que a reencarnação de PAULO DE TARSO, apóstolo dos Gentios, conforme infere-se da obra “As marcas do Cristo” (Editora FEB, 1974)

4) A reforma protestante

� A reforma protestante – Martinho Lutero (1483-1546)

� Tradução da Bíblia do latim para o alemão (também chamada de “vulgata”)

� Separação absoluta entre a igreja católica romana e protestante.

� Divulgação das “95 teses”.

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4) A reforma protestante

� Os 3 princípios fundamentais do protestantismo:� Doutrina da justificação radical do homem pela fé;

� Doutrina da infalibilidade da escritura, única fonte de salvação;

� Doutrina do sacerdócio universal e doutrina do livre exame das escrituras.

Algumas conclusões� 1) A bíblia hoje conhecida sofreu inúmeras alterações, muitas das quais são absolutamente desconhecidas, vez que os próprios “originais” não são fidedignos quanto à fonte (inúmeras);

� 2) Os princípios de fé conhecidos não foram extraídos da análise racional das escrituras, mas das decisões dos concílios “ecumênicos”, confusos e muitas vezes violentos;

Algumas conclusões� 3) A interpretação da Bíblia, após a Reforma Protestante, deixa claro que não precisamos de intermediários para sua reflexão, exigindo no máximo “facilitadores” que não são infalíveis;

� 4) A bíblia hoje deve ser entendida, principalmente, como um manual para reflexões filosóficas e psicológicas, na busca do espírito que vivifica e não na letra que mata (2º Co 3:6);

O manuseio da Bíblia

�Na prática: os livros do Velho Testamento e do Novo Testamento (Evangelhos, Atos, Cartas e Apocalipse)

As diferenças entre as Bíblias existentes

� Manuscritos Bíblicos (originais) x Versões da Bíblia (traduções);

� Versões em vernáculo (português):

As diferenças entre as Bíblias existentes� • ARC: Almeida Revisada e Corrigida. É a Bíblia antiga de Almeida, que vem sendo

impressa desde 1951 pela Imprensa Bíblica Brasileira.� • ARA: Almeida Revisada e Atualizada. É a Bíblia de Almeida, revisada e publicada pela

Sociedade Bíblica do Brasil, completa, a partir de 1958.� • FIG: Antonio Pereira de Figueiredo. Atualmente é impressa pela Sociedade Bíblica

Britânica e Estrangeira, Londres.� • SOARES: Matos Soares. Versão popular dos católicos brasileiros (Edições Paulinas).� • RHODEN: Huberto Rhoden. Versão particular desse ex-padre brasileiro.� • CBSP: Centro Bíblico de São Paulo. Edição católica popular da Bíblia, São Paulo.� • TR BR: Tradução Brasileira, publicada inicialmente em 1917.� • VIBB: Versão da Imprensa Bíblica Brasileira.� • TLH: Tradução na Linguagem de Hoje. Novo Testamento publicado pela Sociedade

Bíblica do Brasil (SBB) em 1973 com uma linguagem popular, atual e de fácil compreensão.

� • BLH: Bíblia na Linguagem de Hoje. Bíblia completa publicada em 1988 pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) com as mesmas características da TLH.

� • NTLH: Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Edição Revisada da BLH, publicada em 2000 pela Sociedade Bíblica do Brasil (SBB).

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“Tipos” de Bíblia

� Primeira pergunta: Há uma Bíblia “espírita” (Evangelho Segundo o Espiritismo, por exemplo)?

� Católicos ortodoxos (tradicionalistas) afirmam que Lutero, ao traduzir a Bíblia para o alemão, simplesmente “retirou” SETE livros dela; estes livros até hoje são denominados “deuterocanônicos”, inclusive denominado apócrifos para os protestantes (além dos outros apócrifos que veremos mais adiante)

Bíblia “protestante”� A versão protestante da Bíblia tem 66 livros, excluindo os livros deuterocanônicos (= outros cânons, ou seja, não aceitos como inspirados por Deus) bem como suas doutrinas, tais como o purgatório, pretensamente defendido em Macabeus e o culto às relíquias no Eclesiástico.

Bíblia “católica”� A Bíblia católica tem 73livros, SETE a mais que a Bíblia Protestante: Eclesiástico, 1º e 2º Macabeus, Baruc, Tobias, Judite, Sabedoria; incluíram também trechos em Daniel e Esther.

Como manusear a Bíblia� Qual bíblia o espírita utiliza?� João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada, 1993: menos

ruim daquelas facilmente encontradas no mercado.� Bíblia de Jerusalém� Novo Testamento, de Haroldo Dutra Dias

� ORGANIZAÇÃO:� Sistema de Abreviaturas (índice);� Concordância (ou Chave) Bíblica;� Tabelas de conversão e mapas.

Como manusear a Bíblia� O sistema mais simples e rápido para escrever referências Bíblicas é o adotado pela Sociedade Bíblica do Brasil: duas letras, sem ponto abreviativo, para cada Livro da Bíblia. Entre capítulo e versículo põe-se apenas um ponto.No índice das Bíblias editadas pela SBB pode ver-se a lista dos Livros assim abreviados. O sistema tradicional adota dois pontos (:) entre capítulo e versículo, não havendo padronização na abreviatura dos livros.

Como manusear a Bíblia

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Como manusear a Bíblia� Exemplos de referências por esse sistema:� I Jo 2.4 (Primeiro João, capítulo 2, versículo 4).� Jó 2.4 (Jó, capítulo 2, versículo 4)� Jn 2.4 (Jonas, capítulo 2, versículo 4).� I Pe 5.5 (Primeiro Pedro, capítulo 5, versículo 5).� Fp 1.29 (Filipenses, capítulo 1, versículo 29).� Fm v.14 (Filemom, versículo 14).� Ou ainda: I Co 9:7; Hb 6:9; Tt 1:2, Jd v.24-25.

Como manusear a Bíblia

� Tanto o Velho quanto o Novo testamento subdividem-se em LIVROS.

� Os livros são divididos em capítulos;� Os capítulos são divididos em versículos;� Algumas versões da Bíblia dividem os versículos em letras (“a”, “b”, “c”) para facilitar o estudo ou focar em algum tema.

Por que usamos “Testamento”?� A bíblia atual é composta de novo e velho testamento. Por qual motivo?

� O termo “testamento” vem do hebraico (brit) que significa “ALIANÇA”, do grego diathéke e finalmente do latim (testamentum), significando a ANTIGA ALIANÇA DO SINAI para o judaísmo e a NOVA ALIANÇA DE JESUS, o Cristo.

Diferença entre texto, contexto, referência, inferência.

� Texto. São as palavras contidas numa passagem. (Ex.:Mt 16:13-14)

� Contexto. É a parte que fica antes e depois do texto que estamos lendo. O contexto pode ser imediato ou remoto. Pode ser um versículo, um capítulo ou um Livro inteiro, como é o caso de Provérbios. (Ex.:Jesus estava pregando...)

� Referência. É a conexão direta entre determinado assunto. Além de indicar Livro, capítulo e versículo, a referência pode levar outras indicações; depende da clareza que se queira dar. (Ex.:Lc 9:7-8)

� Inferência. É uma conexão indireta entre assuntos. Uma ilação ou conclusão que se faz. (Ex.: Reencarnação)

Agora que já sabemos um pouco...

... prontos para um passeio pelas escrituras?