conheça o perfil dos empreendedore

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Page 1: Conheça o perfil dos empreendedore
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editorialeditorial

Como todos sabem empreendedorismo é o principal fator que promove o de-senvolvimento econômico e social de uma nação. Identificar oportunidade

e transformá-las em negócios lucrativos são para pessoas super especiais. O Brasil atualmente pos-sui uma economia aberta e inserida no processo de globalização. Somos a 6ª economia mundial, prestes a ocupar o quinto lugar.

E o empreendedorismo é um dos vértices para o crescimento da nação, pois a criatividade aliada à perspectiva de oportunidade gera sucesso.

Com uma política de redemocratização é o momento ideal para crescer, aproveitando o novo espaço e ousar.

Durante muito tempo “não podíamos pensar, não nos era permitido”. Devemos aproveitar os tempos políticos atuais, pois eles nos favorecem e um empreendedor necessita fundamentalmente de liberdade, criatividade para construir seu ne-gócio.

Não há idade para começar a empreender, basta ter habilidade de ver e avaliar oportunida-des e negócios, inovar no segmento escolhido é a arte de obter êxito.

Se você pretende seguir no brilhante caminho do empreendedorismo, saiba que uma pessoa que empreende busca constantemente auto-rea-lização. Não visando somente o lucro, pois isto será o fruto natural de seu trabalho.

Ficar alerta é sempre um dever, pois deixar passar uma oportunidade sem correr atrás dela gera grande frustração.

Hoje em dia o Brasil aposta em cursos para

A hora e a vez do empreendedorismo

Lino AlmeidaEditor

formar empreendedores. Existem pensamentos e opiniões de economistas que o estudo deveria ser colocado nas escolas a partir do ensino funda-mental, pois assim reduziria o número de jovens e adultos que acabam se individando por falta de controle e administração do seu próprio capital.

Um empreendedor é uma pessoa totalmente orientada para a ação, não basta somente ter boas ideias mas precisa fazer acontecer. Uma forte ca-racterística do empreendedor é a motivação, a capacidade de assumir riscos e calcular o que for necessário para atingir seu objetivo.

Em qualquer empreendimento, o mais impor-tante de um sistema de inovação é a atuação de uma liderança. Em primeiro lugar, é a visão, do segmento mercadológico que definirá a organi-zação como um todo e percorrerá os trilhos da inovação.

Nesta edição você estará em contato com em-preendedores que pegaram a oportunidade e fo-ram em direção ao alvo, obtendo sucesso.

São exemplos nacionais e internacionais que se destacam em seu segmento, inovando, inves-tindo, se arriscando porém vencendo. Um dos segredos do sucesso é inovar com sustentabilida-de em seu próprio segmento.

Na ocasião mostraremos os ganhadores do Destaque Empresarial 2012, um prêmio que faz jus ao esforço e ao trabalho do empreendedor em questão. Oferecido pela Associação Comercial de São Paulo, entidade que defende a livre iniciativa e o empreendedorismo. Você leitor terá oportu-nidade de conhecer a trajetória de sucesso em-presarial de cada um dos premiados.

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índiceíndice

EMPREENDEDORISMO

Como criar um ambiente favorável para o

empreendedorismo?pg.6

A internet 4G vem aí. Mas o que preciso saber

sobre ela?

Diretor ResponsávelLino Almeida(MTB 40.571)

[email protected]

JornalismoRegina Elias

(MTB 40.991)[email protected]

Edição de TextosCassiana Crisostemo de Almeida

Projeto Gráfico e DiagramaçãoPriscilla Lima

[email protected]@gmail.com

Assistente de ArteLaércio Guerreiro de Souza Junior

[email protected]

Departamento ComercialMarina Crisostemo

Circulação e AssinaturaDaniela Crisostemo de Almeida

RedaçãoRua Banco das Palmas, 349 - cj. 03

Santana - Sãp Paulo - SPCEP 02016-020

tel: (11) 2978-8500 / 2959-1784

Produção e AcabamentoGlobal News Editora

pg.20

ERA DA TECNOLOGIA COM INOVAÇÃO

EMPREENDEDORES TRABALHANDO

PELO BRASILEmpreendedores Tops de 2012 recebem destaque da

Associação Comercial. pg.36SUSTENTABILIDADE

Os especialistas em sustentabilidade ajudam a

fortalecer os negócios.pg.72

As matérias assinadas refletem o ponto de vista de seus autores, isentando a direção desta revista de quaisquer responsabilida-des provenientes das mesmas. A empresa esclarece que não mantém nenhum vín-culo empregatício com qualquer pessoa que conste neste expediente. São apenas colaboradores da revista. É vetada a re-

produção parcial ou integral do conteúdo desta revista sem autorização expressa do

Diretor Responsável.

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UM AMBIENTE FAVORÁVEL PARA O

EMPREENDEDORISMO?

EMPREENDEDORISMO

Um dos fatores mais impor-tantes da empresa inovadora é delegar autonomia aos fun-cionários. No modelo anti-

quado, predominante até poucas décadas atrás, o perfil de gestão era centralizador, seus líderes concentravam poder por au-toridade e estimulavam o comportamen-to passivo de seus subordinados, contro-lados ferozmente.

Já os melhores líderes, num conceito mais moderno, atuam vigorosamente ao definir caminhos, fazer escolhas e priori-zar investimentos para conduzir a orga-nização rumo a um futuro brilhante.

Para dar suporte ao crescimento, com atenção às mais variadas oportunidades e com ótima capacidade de transformar ideias criativas em projetos de novos ne-gócios, essas corporações se estruturam em organizações específicas para atuar em mercados bastante distintos, confe-rindo a responsabilidade pelos negócios a um grande time de líderes.

A 3M organiza-se atualmente em seis grandes Grupos de Negócio – Indústria & Transporte, Saúde, Segurança, Con-sumo & Escritório, Elétricos & Comuni-cação e Comunicação Visual -, por onde se distribuem 4- business units com alto nível de independência.

A brasileira Votorantim também se baseia em torno de três grandes segmen-tos. Na área industrial, há estruturas para

desenvolver os negócios de cimento, mi-neração e metalurgia, siderurgia, papel e celulose, suco de laranja e autogeração de energia; no mercado financeiro, há o banco, a financeira, a gestão de ativos, operações de leasing e corretora; em no-vos negócios, investiu-se em atividades de biotecnologia, pesquisa mineral e quí-mica.

O presidente da 3M e seu corpo de diretores sabem que não poderão liderar pessoalmente todos os negócios, não se-rão capazes de desenvolver todas as es-tratégias vencedoras e conceber todas as novas ideias para o crescimento dos ne-gócios. Em nossa empresa, na qual esse tipo de estrutura organizacional vigora desde a década de 1940, a regra sempre foi delegar responsabilidades e auto-nomia aos funcionários, inspirados no exemplo dos líderes dos tempos heroi-cos das primeiras décadas. Dessa forma, cria-se um amplo espaço para a atuação de intraempreendedores nas dezenas de áreas de negócio e surgem a todo o mo-mento oportunidades para novas lide-ranças que desejam fazer a diferença.

Uma ferramenta formal muito po-derosa para fortalecer essa orientação à inovação é a nossa Avaliação Anual de Desempenho. Ao final do ano, todos os funcionários da 3M são avaliados por um grupo de pessoas com base em cer-tos atributos. Pelo menos dois deles se

referem diretamente à atitude empreen-dedora e à capacidade de interpretação da realidade, de fora para dentro, com proximidade do mercado para visões originais que agreguem valor ao negócio.

COMO CRIAR

Dessa forma, cria-se um amplo espaço para a atuação de

intraempreendedores nas dezenas de áreas de negócio e surgem a todo o momento

oportunidades para novas lideranças

que desejam fazer a diferença

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INCENTIVO AO EMPREENDEDORISMO

Toda empresa inovadora almeja que seus funcionários sintam-se estimulados a co-laborar com o crescimento da organização, não somente executando tarefas defini-das, mas usando sua energia para propor ideias, sugerindo novos caminhos para os negócios, aperfeiçoando processos, solu-cionando problemas. O início é realmente conceder autonomia. Os talentos da com-panhia devem estar plenamente cientes dos objetivos, valores, políticas e outros aspec-tos importantes do ambiente de negócios da empresa.Com esse ambiente de liberdade e autono-mia, líderes empreendedores se fortalecem e, motivados por um propósito, concebem ideias e experimentam possibilidades, dan-do abertura para as inovações.Esse comportamento caracteriza o intraem-preendedorismo, um conceito que passou a ser mais estudado no final da década de 1970 por acadêmicos como Gifford Pin-chot, autor do livro-base para os primeiros cursos sobre o assunto que começaram a ser ministrados no Brasil especialmente a par-tir dos anos 1990, e que tentou responder a uma grande pergunta: como uma orga-nização consegue cultivar um ambiente e fortalecer uma cultura favoráveis ao intra-empreendedor?Na prática, sabemos que é algo muito di-fícil de implementar, pois líderes desquali-ficados, teias burocráticas, inexistência de propósitos e tantos outros obstáculos cos-tumam emperrar o potencial máquina de inovação.

divulgação

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EMPREENDEDORISMO

Empreendedorismo se ensina na escolaO Brasil ainda deixa de criar novas potências empresariais por outra razão: falta de preparo e, podemos até dizer, carência de perspectivas da mão de obra nacional

A redemocratização política e a consequente abertura da eco-nomia brasileira ao mercado estrangeiro já completaram

mais de 20 anos. O Produto Interno Bru-to cresceu exponencialmente neste perí-odo e milhares de pessoas ascenderam socialmente. Mas, embora as instituições brasileiras tenham conquistado cresci-mento e solidez - sejam elas políticas, econômicas ou educacionais - pouco se fez para destravar as rédeas burocráticas e culturais que impedem o surgimento de novos negócios no País. Prova disso é a alarmante 121ª colocação ocupada pelo Brasil em classificação global no am-biente empresarial realizada pelo Banco Mundial em 2012. De acordo com a lista, é mais fácil empreender num país como Serra Leoa (África), que ocupa a 76ª po-sição na classificação e cujas famílias lu-tam para garantir o alimento de cada dia, do que no Brasil, a 6ª maior economia do mundo.

O ambiente institucional brasileiro é, com certeza, um empecilho para a criação de novos negócios em todas as esferas: municipal, estadual e federal. O empreendedor se depara com a exigência de um número excessivo de documen-tos, vultosos pagamentos de impostos, dificuldade na obtenção de licenças. E, como se não bastasse, o Brasil ainda dei-xa de criar novas potências empresariais por outra razão: falta de preparo e, po-demos até dizer, carência de perspectivas da mão de obra nacional. Alguns argu-

mentariam que o problema gira em tor-no dos baixos investimentos públicos em educação. Não é o caso. A União destina o equivalente a 5,8% do PIB à educação - padrão perto do adequado, segundo a UNESCO - , com meta de, nos próximos cinco anos, elevar o gasto a 7%. A ques-tão, portanto, está na má administração dos recursos. E a educação pública ele-mentar é um reflexo disso: no ensino básico - que compreende ensino infantil, fundamental e médio -, o investimento por aluno é de apenas R$ 3.580, enquan-to que, no ensino superior, a cifra sobe para R$ 17.972, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesqui-sas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).

Com o objetivo de identificar e desen-volver empreendedores em todas as esfe-ras socioeconômicas, a JBS criou a escola Germinare. Trata-se de uma escola gra-tuita subsidiada por recursos privados, que visa a estimular e aguçar o espírito empreendedor entre alunos do ensino fundamental e médio. A expectativa é mudar um cenário registrado por uma pesquisa realizada pela Endeavor, em que o brasileiro aparece como o típico ‘baixo sonhador’. Entre os Brics, o Brasil é, de acordo com o levantamento, o país que tem a segunda pior expectativa em relação aos seus próprios negócios.

Por isso, a Germinare, que em 2013 completa quatro anos, mostra como tem cumprido um papel importante, ainda que incipiente, na mudança desta cul-tura. Localizada na Zona Oeste de São

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Paulo, famílias de todas as classes têm acesso ao ensino da Germinare. Isso por meio de um rígido processo de admissão, coordenado pela consultoria Primeira Escolha - a mesma que prepara a seleção de alunos para o Insper -, composta por entrevista pessoal com uma equipe mul-tidisciplinar, dinâmicas em grupo, testes de conhecimento acadêmico e análise do potencial cognitivo do ingressante.

A proposta pedagógica da escola é sua principal ferramenta na difusão dos conceitos do empreendedorismo. Ao mesmo tempo em que contempla o cur-rículo tradicional exigido pelo Ministé-rio da Educação, a Germinare incorpora

em sua grade de disciplinas, da menor à maior série, matérias como introdução ao mundo dos negócios, educação para o consumo e matemática financeira. O intuito básico é colocar os alunos dian-te dos desafios reais da vida profissional, em projetos que instigam o espírito de liderança. O período de aula é integral, 10 horas diárias, e, além de ser utilizado para o debate de assuntos relacionados ao empreendedorismo na sala de aula, propicia o contato entre estudantes e em-presas, a partir de visitas a unidades de produção.

Não à toa, a dificuldade do Brasil em empreender está ligada não só a um am-

biente institucional e regulatório ainda pouco desenvolvido e à formação técnica ainda deficiente da sua força de trabalho, mas, sobretudo, à falta de confiança das pessoas em suas próprias ideias. A gran-de questão é que não podemos tratar essa série de entraves de formas distintas. To-dos têm um mínimo múltiplo comum: a educação básica. É nesse setor que os valores do empreendedorismo e lideran-ça devem ser transmitidos e reforçados desde cedo. Isso já acontece na Germina-re e pode ser replicado em outras tantas instituições de ensino. Afinal, uma eco-nomia do porte da brasileira já não aceita mais remendos e curativos.

Bielefeld School, na Alemanha: Empreendedorismo se aprende desde cedo.

EMPREENDEDORISMO

divulgação

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EMPREENDEDORISMO, DINHEIRO X PLANO DE

NEGÓCIO - UM ENCANTO OU UM DESENCANTO?

Vivemos em um mundo to-talmente capitalista, onde creio que a maioria concor-da comigo, as razões em que

descrevo esta afirmação, é em virtude de ser Acadêmico de Administração com ênfase em Empresas, e na perspectiva de se colocar em prática daquilo que aprendo na teoria em sala de aula, nos Banco da Universidade. E com certeza aumentar meu rendimento familiar e ajudar a manter-me no meu dia-a-dia. Certa vez, no 5° semestre o Prof° Ismael, onde ministrava a matéria de Empreen-dedorismo e Liderança, adotou um livro para que fosse lido e fizesse uma resenha sobre o assunto, o livro foi: “O Segredo de Luisa”. Uma Ideia, Uma paixão e um

Plano de Negócios: Como Nasce o Em-preendedor e se cria uma empresa de Fernando Dolabela e editado pela Edito-ra – Cultura Editores Associados. Lendo o Livro, fiquei empolgado, pois no seu conteúdo o livro, nos orientava que para se criar uma empresa o mais importante é um ótimo Plano de Negócio e um exce-lente Projeto e que dinheiro não era tão importante e se possível, procurasse uma parceria, como por exemplo: o SEBRAE. Até ai tudo bem: Elaborei um bom Plano

de Negócio, um excelente Projeto e pro-curei o SEBRAE, chegando lá fui orienta-do pelo consultor em fazer um projeto e uma (análise de mercado) que é o plano de negócio, pois se não tivesse isto, seria impossível concluir esse empreendimen-to, e se fosse o caso eles fariam e teria que

EMPREENDEDORISMO

divulgação

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o espírito. Como aquele provém da ma-téria, só tem capacidade de reconhecer e dar valor àquilo que é material. E o di-nheiro é o instrumento capaz de realizar o sonho de todas as pessoas dominadas pelo seu intelecto: acúmulo ininterrupto de bens e riquezas terrenas. Uma grande parte ainda dessas pessoas luta apenas pelo dinheiro, unicamente para possuí--lo, sem sequer desfrutar das coisas que ele pode comprar e muito menos utilizá--lo em prol do bem comum. Terríveis são os efeitos retroativos desse ápice de ego-ísmo. Toda a segurança que tolamente imaginam dispor pela posse do dinhei-ro transformar-se-á em pó de uma hora para outra. Como seria então a maneira correta de se relacionar com o dinheiro? Uma grande e inflexível lei perflui toda a Criação e assim também esta nossa pe-quena Terra de matéria grosseira: a Lei da Reciprocidade ou Lei de Retorno. En-tre outros efeitos, essa lei estabelece que em tudo tem de haver equilíbrio. Dar e receber em contínuo movimento. Onde não houver paridade absoluta entre o dar e o receber, lá não pode haver har-monia. Pode-se dizer que a exigência de se manter o equilíbrio em todas as coi-sas é igualmente uma lei, assim como é também uma Lei da Criação a necessi-dade de se manter o movimento dentro dela. Ambas as leis, a Lei do Equilíbrio e a Lei do Movimento, estão inseridas na Lei da Reciprocidade, fazem parte dela. O ser humano é transpassado por uma Força que o permite viver. Essa Força é neutra, e pode ser dirigida tanto para o bem como para o mal. Através de seus pensamentos, palavras e ações, ele tem o poder de dirigir a Força, recebendo para si mesmo depois de um certo tempo, através da Lei da Reciprocidade, tudo o que ele próprio formou com essa Força neutra a ele doada. A única coisa que se-para você de começar um novo Negócio é o fato de que você ainda não tenha ten-tado “A Persistência e a Decisão é mui-to importante”. No entanto, temos que continuar com nossos sonhos para que eles se tornem realidade. José Valdeci de Souza Martins Acadêmico do Curso de Administração com Ênfase em Empre-sas. Instituto Campo Grande de Ensino Superior - ICG

pagar uma taxa, falei que o meu objeti-vo principal de procurar o SEBRAE era conseguir recurso, isto é Capital para a conclusão do projeto, pois o mais já es-tava providenciado, isto é, Projetado, analisado e o mais importante aprovado. No entanto o consultor nada pôde fazer, ai fiquei me perguntando. Como que o Dinheiro não é importante? No momen-to, não concordei sobre o livro, em des-crever que o dinheiro não é importante para um empreendimento, concordo que o objetivo maior de um empreendi-mento é o Plano de Negócios. O Plano de Negócios por nós desenvolvidos não representa somente um instrumento de planejamento formalizado em um papel. O Plano de Negócios deve, sim estar in-tegrado a toda a empresa, difundindo e retroalimentado permanentemente com as informações de seu conteúdo no livro bem apresentado que possam contribuir para o sucesso organizacional. E que o planejamento também deve ser flexível a novas realidades, adaptável a novos pa-radigmas, sob pena de tornar-se um ins-trumento ultrapassado e não efeito. Já no 6° semestre na matéria de filosofia, ma-téria ministrada pelo Prof° Paulo Neto,

onde na aula em que o tema foi o Proble-ma Linguístico ou Filosofia da Lingua-gem pude refletir algo. Creio que todos já viram ou ouviram falar desta frase: “O dinheiro é a mola que move o mundo!”. Certamente são poucos os que com ela não concordam. Ela sintetiza com preci-são o que o dinheiro representa no mun-do de hoje, apesar de incompleta. Sim, incompleta, pois o dinheiro não apenas move o mundo, mas é também para a maior parte das pessoas o foco principal de seus pensamentos e seu objetivo de vida mais elevado. Para angariar dinhei-ro elas sacrificam a saúde e seu precioso tempo terreno, forjam e destroem ami-zades, são capazes de mentir, ludibriar, roubar e até matar. Tudo pelo dinheiro. Por ter a humanidade elevado com tanto afinco esse bezerro de ouro a um lugar de honra, ao ponto mais alto do seu al-tar de idolatrias, o descalabro econômico que atinge a Terra torna-se agora um dos mais pesados golpes do Juízo. A instabili-dade econômica mundial traz convulsão social, crise de governabilidade, medo e, principalmente, insegurança. A ân-sia desmedida pelo dinheiro é mais um sintoma do domínio do intelecto sobre

EMPREENDEDORISMO

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EMPREENDEDORISMO

LIBERDADE, IGUALDADE E INOVAÇÃO SÃO AS FORÇAS DO EMPREENDEDORISMO

Visão de futuro e planejamento têm se mostrado fundamentais para as empresas que conseguem se manter por décadas em evidência

divulgação

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A sede da 3M em Sumaré, inte-rior paulista, está em obras. Novos laboratórios serão construídos. Outros, amplia-

dos. Até o refeitório está parcialmente fechado para que sua capacidade seja duplicada. As mudanças são motivadas pelos resultados animadores dos últimos anos – e pelos planos ambiciosos para os próximos. Recentemente, a filial brasilei-ra conseguiu atingir uma meta difícil: fa-zer com que 30% das receitas viessem da venda de produtos lançados há, no máxi-mo, cinco anos. A ordem agora é chegar aos 40% até 2017. “Temos todas as con-dições de abreviar este prazo, atingindo a meta ainda em 2015”, diz José Varela, presidente da 3M no país.

O otimismo tem fundamento. Nos

últimos anos, a 3M aumentou considera-velmente esse índice – considerado uma das mais eficientes medidas do poder de inovação de uma empresa. Em 2006, por exemplo, a participação dos produtos recém-lançados em seu faturamento não passava de 9%. O crescimento vigoroso é fruto da combinação de uma cultura cor-porativa flexível pouco hierárquica com o atual momento da economia brasileira. Em outras palavras: de uma gestão ino-vadora com as circunstâncias. Este ca-samento fez com que a 3M do Brasil se transformasse em uma das cinco maiores do grupo, algo que provoca duas situa-ções complementares. A primeira é que a filial receberá cada vez mais atenção da matriz (leia-se recursos). A segunda é que será cada vez mais cobrada por essa atenção. “Os acionistas estão investindo pesado aqui e vão querer retorno”, diz Varela.

A 3M acaba de desenvolver um filtro

de água para a Petrobras utilizar na ex-ploração do pré-sal. O produto é mais leve e tem uma vida útil 50% maior do que as soluções existentes no mercado. Outra novidade no Brasil é um aparelho ortodôntico fixo que dispensa o uso da-quelas borrachinhas coloridas. Os usu-ários de aparelhos agradecem. A matriz também aplaudiu a iniciativa da Filial de trocar todas as fachadas das antigas agências do Banco Real pelas do Santan-

der. Nesse projeto, a empresa não só ven-deu os painéis luminosos como também lucrou ao oferecer ao banco o gerencia-mento do serviço de troca desses painéis – terceirizando a tarefa para alguns de seus parceiros comerciais.

TODOS POR UM

Esses produtos só viraram realidade porque as ideias dos funcionários da 3M brasileira foram partilhadas com os cole-gas do México, China e Estados Unidos. É o modelo de inovação participativa, que agiliza o processo de transforma-ção de ideias em produtos ou serviços. Um ajuda o outro e assim o projeto vai tomando corpo (basta passar a mão no telefone, mandar um e-mail ou uma mensagem pela intranet para qualquer departamento, em qualquer parte do mundo). “Para trabalhar aqui, a pessoa precisa gostar mesmo de trabalhar em grupo. Nesta companhia, ninguém faz nada sozinho”, afirma Christopher Ol-son, um americano PHD em química que é diretor técnico no Brasil.

Trabalhar em equipe e buscar sem-pre o pioneirismo- em qualquer área – é Uma filosofia que acompanha a 3M des-de a sua fundação. Ajuda e muito nessa tarefa a prática de deixar os empregados usarem 15% do seu tempo para pensar em inovações, e a política de destinar ao menos 5%do faturamento para pesqui-sas, Foi assim que a empresa inventou a fita crepe, o Post-it, o líquido impermea-bilizante, a esponja dupla face

A cultura inovadora da empresa está

intimamente ligada a William L. McK-night, que comandou a empresa (como CEO e depois chairman), entre 1929e 1966. Numa época em que empresa efi-ciente era aquela que controlava e su-pervisionava de perto os funcionários, McKnight veio com uma conversa dife-rente. Sua regra básica de gestão era dele-gar responsabilidade e encorajar homens e mulheres (sim, ele já estava atento ao papel delas no mercado de trabalho) a ter iniciativa própria. Sabia, porém, que dar autoridade às pessoas implicava cor-rer riscos e tolerar erros. “A gestão que faz críticas destrutivas aos erros mata a

iniciativa”, dizia. O ideário de liberdade criativa de McKnight se espalhou como um vírus pela 3M. E fez dela uma das companhias mais inovadoras do planeta

Inovar não significa apenas fazer algo radicalmente novo. É possível ser inova-dor renovando um processo, restaurando uma ideia ou dando um uso diferente a algo já existente. Na Basf, esse olhar am-plificado sobre o processo de inovação é resumido por uma iniciativa chamada “Copywith Pride”. Pois é.Uma das maio-res indústrias químicas do planeta não só não vê mal algum em copiar, como estimula seus funcionários a replicar em seus departamentos inovações feitos por outros colegas. O objetivo é tomar o processo de inovação mais eficiente e, por isso mesmo, não vale simplesmente copiar uma ideia exitosa. É preciso me-lhorá-la e adaptá-la.

Esse processo também faz com que os funcionários estejam sempre de olho em tudo o que acontece na empresa, afinal, nunca se sabe onde vai aparecer uma boa ideia. As trocas podem acontecer não só entre pessoas de diferentes departa-mentos, mas também de outros estados do Brasil e até países. A comunicação interna da Basf ajuda nessa empreitada, divulgando as inovações para toda a em-presa. Na 3M, onde 30% do faturamento vem de produtos lançados, no máximo, . há cinco anos, o processo para se che-gar a uma inovação existe, mas ele não está escrito em nenhum manual e nem tem um passo a passo a ser seguido pe-los funcionários. Cada um escolhe como desenvolver sua ideia. Assim que alguém pensa em algo novo, começa a se mexer imediatamente para dar corpo a essa no-vidade. Se precisar de ajuda, pode entrar em contato com quem quiser. “Há quem prefira ligar para o colega. Outros prefe-rem usar o e-mail. Há quem use o Skype ou então um dispositivo interno que te-mos de troca de mensagens”, diz Christo-pher Olson, diretor técnico da empresa. O que importa, no fim das contas, é fazer a ideia virar um projeto e esse projeto vi-rar um novo serviço ou produto.

EMPREENDEDORISMO

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Como se faz gente que faz um

empreendedorDavid Cohen

Sim, é possível formar empreendedores. Investir nisso é bom para o país, bom para as empresas e bom para você

“Vocês sabem o que é felicidade?”, per-gunta o professor Jeffry Timmons a uma turma de 40 empresários, altos executi-vos e acadêmicos no colégio de Babson, uma linda faculdade de negócios na peri-feria de Boston, conhecida como o maior centro de ensino de empreendedorismo dos Estados Unidos. Os alunos, gente como Richard Teerlink, ex-presidente da Harley-Davidson, respondem em coro: “Felicidade é um fluxo de caixa positivo!”

Essa turma está assistindo a um se-minário de cinco dias para formar pro-fessores de empreendedorismo, que vão dar aulas em faculdades dos Estados Unidos, da Europa, da Ásia e da América Latina. Boa parte é de gente que já ficou

rica e agora quer passar sua experiência para a frente. Eles querem saber a me-lhor maneira de ensinar. Mas ensinar a empreender?Para quê?

Há poucas dúvidas, hoje, de que uma sociedade com mercado livre é capaz de produzir mais riqueza. Mas há uma con-dição primordial para que isso aconteça, uma característica sem a qual o mercado mais livre pode se tornar o menos apro-veitado de todos: gente. Sem pessoas capazes de criar e aproveitar oportunida-des, melhorar processos e inventar negó-cios, de pouco adiantaria ter o mercado mais livre do mundo.

Não são só os empregos. Diferenças no nível de atividade empreendedora

podem ser responsáveis por um terço da variação do crescimento econômico de um país, segundo um estudo feito em dez países pelo Global Entrepreneurship Monitor, um grupo de pesquisa formado pelo Babson College e pela London Busi-ness School. Mais: estudos da Fundação Nacional de Ciências e do Departamen-to de Comércio dos Estados Unidos, nas décadas de 80 e 90, concluíram que me-tade de todas as inovações e 95% das ino-vações radicais no mundo dos negócios desde o fim da Segunda Guerra Mundial vieram das pequenas empresas.

Pequenas que, bem entendido, mui-tas vezes se tornam grandes. Na década de 60, a lista das 500 maiores empresas

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americanas da Fortune tinha menos de dez substituições a cada ano. No final dos anos 80, o número de novatas triplicou. Atualmente, o clube das 500 vem trocan-do um terço dos seus sócios a cada três ou quatro anos.

Em resumo: o espírito empreende-dor é um dos fatores essenciais para au-mentar a riqueza do país e melhorar as condições de vida de seus cidadãos. Essa afirmação leva imediatamente a duas questões. A primeira: o que é espírito empreendedor? E a segunda: é possível ensinar uma pessoa a se tornar empre-endedora?

Quem de forma mais clara definiu a figura do empreendedor e sua importân-cia para a economia capitalista foi o eco-nomista austríaco Joseph Schumpeter. No livro Capitalismo, Socialismo e De-mocracia, escrito em 1942, Schumpeter define a função do empreendedor como a de “reformar ou revolucionar o padrão de produção pela exploração de um in-vento, ou, mais geralmente, de uma pos-sibilidade tecnológica não testada, para produzir um novo bem ou produzir um velho bem de uma nova forma”.

Espírito empreendedor, portanto, não é simplesmente a coragem de abrir um negócio. Ele está intimamente ligado à inovação, ao crescimento, à exploração de uma brecha que ninguém mais viu. É isso que amplia as possibilidades de uma economia.

A maior parte das empresas não se encaixa na definição de espírito empre-endedor de Schumpeter. Segundo uma sondagem feita em 1997 nos balcões do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), 32% dos novos empresários decidiram abrir seu negócio porque estavam desempregados ou insatisfeitos no emprego - um motivo legítimo, mas insuficiente para denotar o espírito empreendedor. Outra forte razão para abrir uma empresa (também 32%) foi “ter tempo disponível.

Pode ser. Mas hoje há muito mais gente propensa a ter negócio próprio, diz Ofélia Torres, professora de empreende-dorismo da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo. “Primeiro, porque as empre-sas são menos estáveis; em segundo lu-gar, porque há muito mais estresse hoje nos cargos executivos, o que mina a atra-tividade da carreira como empregado; e, no caso brasileiro, porque há muita atra-

ção pela criatividade”, diz Ofélia.Isso quer dizer que a disposição para

empreender pode ser substancialmente alterada pelo meio ambiente. Mas essa disposição, embora essencial, não é su-ficiente para a formação do espírito em-preendedor, tal como é encarado hoje: uma forma de ver o mundo, aliada a um conjunto de técnicas e conhecimentos, que permite enxergar oportunidades e atuar de forma a obter resultados.

Isso nos leva diretamente à segun-da questão. É possível ensinar alguém a ser empreendedor? Uma das maneiras de responder a essa pergunta é com ou-tra pergunta, formulada pelo consultor Fernando Dolabela: “É possível ensinar alguém a ser empregado?” Dolabela é autor do livro Oficina do Empreendedor (editora Cultura) e criador de um méto-do de ensino de empreendedorismo já utilizado em mais de 200 estabelecimen-tos de ensino, incluindo departamentos de informática e administração de uni-versidades de ponta, como a UFMG e a FGV paulista.

Dolabela explica os descaminhos do ensino com um exemplo caseiro. Numa reunião na escola de sua filha Fernanda,

de 4 anos, a professora exibiu orgulhosa o progresso da menina, mostrando que em seis meses ela aprendera a fazer seus desenhos sem ultrapassar as linhas que delimitam o espaço para desenho. “Da-qui a 20 anos, vou ter de gastar uns 30 000 dólares num MBA para ela reapren-der a ultrapassar as linhas que limitam seu espaço”, diz Dolabela. É basicamente isso que se faz no Babson College.

As lições de Babson

Pois a aposta se pagou: a forma-ção de empreendedores virou uma febre nos Estados Unidos. No ano passado, mais de 1 100

faculdades americanas ofereceram cur-sos de empreendedorismo. Em mais de 30 Estados do país, cursos desse tipo vêm sendo oferecidos para crianças e adolescentes, e oito deles já aprovaram legislação requerendo que as escolas de ensino primário e secundário incluam essa matéria em seu currículo. Até a Es-cola de Negócios da veneranda Univer-sidade Harvard, a 40 minutos de carro de Babson, está reorganizando seu cur-rículo de MBA para apostar na formação de empreendedores: a cadeira de Admi-nistração Geral, carro-chefe da escola, foi substituída este ano por uma que se chama O Administrador Empresarial. (A mudança de Harvard é provocada pelos novos tempos: no ano passado, mais de

um quarto das cadeiras optativas esco-lhidas pelos alunos eram do Departa-mento de Empreendedorismo, que nos anos 80 oferecia apenas duas matérias.)

Mas esse ensino funciona? Bill Gates, talvez o maior símbolo de empreendedor deste fim de século, não cursou MBA. Ao contrário, largou a faculdade para fundar a Microsoft. Jeffry Timmons, res-ponsável pelo programa Price-Babson de formação de professores de empreende-dorismo, tem uma resposta na ponta da língua: “Se você está me perguntando se, num curso de 40 horas de aula, num se-mestre, eu posso transformar um aluno médio no equivalente corporativo a um Picasso ou um Beethoven, acho que nós dois sabemos a resposta”.

O que aprendem, então, os 3 500 alu-nos de Babson? “Não estamos tentando ensinar a melhor maneira de fazer negó-cios, e sim as melhores maneiras”.

EMPREENDEDORISMO

32% dos novos empresários decidi-

ram abrir seu negócio porque estavam

desempregados ou insatisfeitos no

emprego - um motivo legítimo

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Mitos sobre empreendedoresMITO - 1 MITO - 2 MITO - 3

MITO - 4 MITO - 5 MITO - 6

MITO - 7 MITO - 8

MITO - 9 MITO - 10 MITO - 11

Empreendedores nascem feitos.

Realidade: Embora empreendedores nasçam com uma certa inteligência, vontade de criar e energia, sua for-mação depende da acumulação de habilidades relevantes, experiência e contatos.

Qualquer um pode começar um negócio.

Realidade: Pode. Sobreviver e flores-cer é que são elas. Empreendedores que entendem a diferença entre uma ideia e uma oportunidade e pensam grande têm mais chances de ser bem sucedido.

Dinheiro é o fator mais importante para montar

uma empresa.Realidade: Se as outras peças e o ta-lento estão no lugar, o dinheiro virá. Dinheiro é como pincel e a tinta para o pintor – materiais que, nas mãos certas produzem maravilhas.

Empreendedores não têm chefe e são completamente

independentes.Realidade: Todo mundo é chefe do empreendedor: seus sócios, investi-dores, clientes e comunidade. Mas os empreendedores podem escolher as exigências que vão atender, e quando.

Empreendedores devem ser jovens e cheios de energia.

Realidade: Essas qualidades podem ajudar, mas idade não é barreira. O que é crítico é possuir o conhecimen-to relevante, experiências e contatos que facilitam reconhecer e agarrar uma oportunidade.

Empreendedores trabalham mais do que executivos de

grandes companhias.Realidade: Alguns mais, outros não, depende da area de atuação do em-preendedor em questão.

Empreendedores são lobos solitários.

Realidade: Os empreendedores mais bem-sucedidos são líderes que cons-troem grandes equipes e ótimos re-lacionamentos com pares, direitos, investidores, clientes, fornecedores e outros.

Empreendedores são jogadores.

Realidade: Empreendedores bem--sucedidos calculam muito bem os riscos. Eles tentam influenciar o jogo de probabilidades, frequentemente atraindo outros para dividir os riscos com ele.

Qualquer empreendedor com uma boa ideia pode atrair

investimento de risco.Realidade: Nos Estados Unidos, ape-nas entre 1 e 3 de cada 100 empreen-dedores com boas ideias conseguem atrair capitalistas de risco.

Empreendedores querem o show todo só para eles.

Realidade: Privilegiar o próprio ego coloca um teto nas possibilidades de crescimento. Os melhores empreen-dedores geralmente sabem construir um time, uma organização, uma com-panhia.

Empreendedores sofrem um estresse tremendo.

Realidade: Não há evidência de que o empreendedor sofra mais estresse do que outros profissionais com muita responsabilidade. A maioria dos em-preendedores, ao contrário, acha seu trabalho muito satisfatório.

EMPREENDEDORISMO

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Apesar de ainda embrionário, o ensino de empreendedoris-mo vem crescendo muito no Brasil. A adoção do método

de formação de empreendedores criada pelo consultor Fernando Dolabela é um exemplo. Outro exemplo é o programa Brasil Empreendedor, lançado pelo go-verno no ano passado, cuja a meta é ca-pacitar mais de 2 milhões de empresários (embora seja um curso de apenas 16 ho-ras, é um primeiro contato com o assun-to: cerca de metade dos capacitados pelo Sebrae tem se inscrito em novos cursos, segundo o gerente de estudos e pesquisas Araguacy Affonso Rego).

Também a chegada de investidores estrangeiros está multiplicado o número de incubadoras de empresas e cursos de empreendedorismo nas universidades (havia 2 incubadoras no país em 1988, 27 em 1995 e hoje há mais de 100). Uma das melhores experiências brasileiras é da PUC do Rio de Janeiro. Sua incubadora já formou 9 empresas, e tem 24 em ges-tação. “Sete dessas empresas que saíram são do tipo que nós queremos incentivar:

A Experiência brasileiraquerem crescer, têm faturamento médio de 80mil a 1 milhão de reais/ano e mé-dia de 20 funcionários”, diz José Alberto Sampaio Aranha, responsável pelo pro-grama. A mais bem-sucedida é a MHW, que vende o universite, um software de educação a distância. A empresa virou parceira da Microsoft, tem escritório nos Estados Unidos e recebeu investimento de 12 milhões de dólares. Outra empre-sa saída do projeto Gênesis, a PUC, é a Pipeway, inventora de um robozinho que

ganhou concorrência para a inspeção de 3.000 quilômetros do gasoduto Brasil Bolívia. A PUC tem hoje três cadeiras de empreendedorismo, eletivas. Elas serão a espinha dorsal de uma coordenação de empreendedorismo que deve atingir to-dos os cursos da universidade.

EMPREENDEDORISMO

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STEV

E JOB

SRivais no mundo dos negócios e semelhantes no universo da inovação, Bill Gates e Steve Jobs construíram dois grandes impérios, Mi-crosoft e Apple, respectivamente. Apesar de

enfoques distintos, os visionários se tornaram referên-cia como empreendedores e fizeram das empresas que ajudaram a fundar duas das maiores indústrias de tec-nologia do mundo.

Steve Jobs se tornou um símbolo no mercado em que atua por inovar e tornar seus produtos uma referência para os consumidores. Visão estratégica, tino comercial e inclinação para arriscar foram suas principais habili-dades.

Bill Gates, por sua vez, conseguiu com seus lança-mentos uma importante participação na história da informática e se tornou um dos homens mais ricos do mundo. Visão de futuro e facilidade para negociações foram características marcantes.

Segundo o professor Fernando José Barbin Laurin-do, titular do departamento de engenharia da produção da USP e vice-coordenador do curso de especialização em Gestão de Projetos em Tecnologia da Informação (TI) da Fundação Vanzolini, uma característica comum na história de ambos foi que eles souberam observar as mudanças do mercado.

“Eles criaram paradigmas que se tornaram muito forte. Isso resultou em figuras que por muito tempo se-rão lembradas não só nos ramos em que atuam. Eles

também são espelhos para empreendedores de outras áreas”, destaca.

Apesar de revolucionarem o mercado mundial de tecnologia, Steve Jobs e Bill Gates direcionaram suas vi-sões empreendedoras em ramos diferentes de atuação.

“O estrelato de Steve Jobs veio na década de 70 quan-do o Apple II se tornou o primeiro microcomputador pessoal de grande aceitação no mercado. Junto ao co-lega Steve Wozniak, Jobs deu um novo formado para o produto da companhia, o que foi decisivo para o merca-do”, explica Laurindo.

Bill Gates procurou direcionar suas habilidades para as relações comerciais. De acordo com o vice-coordena-dor da especialização de Projetos em TI, o grande salto na trajetória de Gates foi quando a empresa IBM resol-veu comercializar um computador para competir com a Apple. “Bill Gates teve a grande visão de que ele não iria vender o sistema operacional [MS-DOS] para IBM e sim licenciá-lo”, explica. O resultado dessa escolha foi o sucesso de vendas no período.

De modo geral, o professor Laurindo resume: “Jobs durante muito tempo esteve muito mais associado a inovações de produtos, enquanto que o Gates trouxe mais do ponto de vista de relações comerciais.”

STEVE JOBS BILL GATESConheça o perfil dos empreendedores de sucesso

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BILL

GATE

SAs imagens de liderança ligadas aos profissionais

também se diferem em relação à gestão de suas empre-sas. “Jobs está mais ligado à inovação e Gates a uma imagem mais séria, mais sisuda”, comenta o professor.

“Jobs se tornou muito mais um símbolo do que a Apple faz, ao passo que Gates delegou mais e cobrou mais os resultados, não importando os caminhos que seguiu para desenvolver suas habilidades”, conclui.

Para Laurindo, outra grande diferença está ligada a autonomia da Microsoft em relação ao Bill Gates. A companhia está muito mais preparada para não depen-der dele. Ao contrário da Apple, que aparenta ter uma forte dependência de Jobs.

Davi Nakano, professor do curso de capacitação em Gestão Estratégica do Conhecimento da Fundação Vanzolini - entidade ligada à Universidade de São Pau-lo (USP), destaca que ambos tiveram o conhecimento técnico necessário para empreender em seus ramos de atuação.

As percepções de futuro dos executivos, associadas às características empreendedoras de seus companhei-ros de equipe, contribuíram para que ideias fossem transformadas em realidade. Mas afinal, quais são as características de um empreendedor?

Segundo o Davi Nakano, é preciso três requisitos básicos: intuição, inclinação para assumir riscos e co-nhecimento sobre o negócio.

A intuição é fundamental para que o profissional tenha capacidade de perceber onde há oportunidades de negócio. “Eu acho que isso aqui vai dar certo. Se der errado, depois tentarei outra coisa.” Para Nakano, é com esse pensamento que o profissional deve atuar no universo do empreendedorismo. Ele acrescenta que o conhecimento sobre o mercado em que atua, ou deseja atuar, é essencial. “Não precisa ser necessariamente téc-nico, mas é imprescindível tê-lo.”

Por fim, o professor destaca que empreender tam-bém é compartilhar habilidades. Há situações em que existe um desejo de empreender, porém o profissional não possui todas as características necessárias para ad-ministrar seu próprio negócio. Diante dessa dificulda-de, o indivíduo deve desenvolver os requisitos e procu-rar em parceiros as competências necessárias para que o empreendimento possa dar certo.

“Se eu tenho conhecimento de negócio me associo a outras pessoas com características diferentes e nós aca-bamos desenvolvendo esses perfis. Um é o cara da parte técnica, o outro é o que tem a intuição do negócio e o terceiro tem um perfil mais de administrador. Sabendo desses fatores, conseguimos equilibrar as competên-cias”, conclui Nakano.

STEVE JOBS BILL GATESConheça o perfil dos empreendedores de sucesso

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Inovação é muito mais do que um produto novoAsas para a inovação é novo modelo de negócio de criação futura

A gigante química Du Pont ini-ciou sua trajetória em 1802 nos Estados Unidos, graças ao empreendedorismo de

imigrantes franceses que fugiram da Re-volução Francesa. Sua primeira operação foi a produção de pólvora para explosi-vos e, ainda na primeira metade do sécu-lo XIX, a empresa tornou-se o principal fornecedor do exército norte-americano. A Estação Experimental Du Pont tam-bém foi um dos primeiros laboratórios de pesquisa industrial do mundo, ao ser constituída em 1903 para aprofundar a investigação da química da celulose, fundamental para a futura diversifica-ção das atividades. Em 1927, foi lançado um programa formal de Pesquisa Básica em Química Orgânica, Física e Enge-nharia Química. Como consequência, a partir dos anos 1930 surgiram muitas inovações, como a síntese dos primeiros superpolímeros que convergiram na in-venção do náilon, bem como na síntese e polimerização do neoprene e o desenvol-vimento dos fios de rayon.

A AT&T (originalmente, American Telephone & Telegraph Company) foi formada em 1885 a partir da Bell Tele-phone Company, empresa fundada em 1877 pelo inventor Alexander Graham Bell, que havia registrado duas patentes do telefone no ano anterior. Integrantes da AT&T, os Laboratórios Bell, surgidos em 1925, contribuíram com descobertas científicas tão relevantes quanto o tran-sistor, em 1949; um primeiro equipa-mento capaz de transformar a energia solar em eletricidade, em 1954: a des-coberta do laser (Light Amplification by Simulated Emission of Radition), em pu-blicação científica de 1958; a construção e o lançamento do primeiro satélite de comunicação em 1962; os telefones com teclas substituindo os discos de rotação,

em 1963; a primeira rede comercial para telefones celulares lançada em Chicago na década de 1970; o primeiro chip pro-cessador digital de sinais, em 1979, entre tantas inovações derivadas de mais de 30 mil patentes. Posicionados como o maior centro de inovações em comunicação, os Laboratórios Bell fazem parte do Grupo Alcatel-Lucent desde meados dos anos 1990. Para registrar, a veterana AT&T teve de se reestruturar em 1995, dando origem a três empresas, entre elas a Lu-cent Technologies.

Em 1940, a 3M também estruturou um departamento de novos produtos para avaliar as possibilidades de novas ideias de negócios. Três anos mais tarde, era criado o laboratório de fabricação de produtos para desenvolver métodos de manufatura para novas produções. Assim, contata-se o estabelecimento es-tratégico de um ecossistema de inova-ção que geraria milhares de patentes nos anos futuros. Essa iniciativa contribui muito para que a companhia se mobili-zasse para desenvolver inovações que a levariam a novos produtos e mercados, tornando-a provavelmente a empresa da tecnologia mais diversificada do mundo.

Atualmente, a 3M domina 46 platafor-mas tecnológicas, como adesivos, abrasi-vos, cerâmica, nanotecnologia, microrre-plicação e filmes ópticos, que convergem para cerca de 55 mil itens. Desde então, a 3M ampliou sua estrutura de pesquisa para mais de 85 laboratórios ao redor do mundo, onde trabalham cerca de 10 mil cientistas e técnicos.

Como se pode notar, a trajetória de grande sucesso destas e de outras empre-sas consagrou determinados padrões de inovação, com seus modelos, estruturas e métricas, e um foco exclusivo em produ-tos e tecnologia, que até hoje influência a busca pela inovação nas organizações.

Apesar de muitas mudanças recentes, a inovação em produtos ainda é muito importante. É a parte mais perceptível da inovação e encontrada de forma tangível em nossos lares, nas lojas de varejo, nas ruas das cidades.

Com permanentes transformações em suas ofertas, que evoluíram da orga-nização de fóruns contou com a partici-pação de grandes representantes da ges-tão mundial para prover conteúdos em canal de televisão paga, revistas, coleções de livros e DVDs, até a recente iniciativa

Antes de inovar em certa dimensão, o melhor caminho é operar na avaliação, definição e execução da estratégia empre-sarial. A estratégia, afinal, define a abor-dagem diferenciada da companhia para competir e as vantagens competitivas em que se baseiam, com o objetivo de criar e sustentar um valor econômico superior.

Vantagens competitivas não são per-manentes e tornam-se vulneráveis a novos entrantes, tecnologias, regulamentações e outros fatores imprevisíveis do ambiente de negócios. A inovação aqui surge como estratégia permanente para conquistar vantagens competitivas, neutralizar vul-nerabilidades e identificar oportunidades.

INOVAÇÃO EESTRATÉGIA

ERA DA TECNOLOGIA COM INOVAÇÃO

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de montar uma Escola de Negócios do Brasil, além de expandir suas operações nas Américas.

Companhias de Seguros também ino-varam para fidelizar seus consumidores, oferecendo novas formas de precificação a determinados públicos, estabelecendo serviços adicionais como o atendimento a pequenos consertos domésticos e su-porte de help desk, além de constantes benefícios expandidos, desde descontos em redes de estacionamentos, informa-ções sobre o trânsito de São Paulo (Rádio Sul América Bandeirantes) a surpreen-dentes lanches no momento da prestação de socorro ao automóvel – uma inovação simples e marcante para os clientes da se-guradora Porto Seguro.

Nos últimos anos, consta que a pro-dutividade brasileira na agricultura quintuplicou. Certamente, a fertilidade da terra, a pujança dos empresários na-cionais, mas, em especial, aos esforços no desenvolvimento de tecnologia nes-sa área, puxados pela Embrapa e alguns outros atores, contribuíram fortemente

para esse resultado.Ainda que a nação precise investir ra-

pidamente no desenvolvimento de pro-dutos de maior tecnologia, é importante reparar que a produção de commodities importantes em que nos destacamos glo-balmente, como soja, petróleo, celulose e etanol, abrange um espectro de signi-ficativo conteúdo tecnológico. Imagine quanta inovação é necessária para ex-plorar petróleo em águas profundas e na camada pré-sal e transformar o cerrado em celeiro para o mundo.

Com esses exemplos mais uma vez se comprova que a inovação não conhece limites, não se aplica melhor a alguns mercados, não se adequa mais a alguns consumidores, e não se resigna diante de paradigmas e dificuldades. Empresas de grande ou pequeno porte, de qualquer setor econômico, nas capitais ou nos sertões do país, todas tem oportunidade para incluir a inovação entre suas priori-dades estratégicas como motor de cres-cimento.

Mais do que produtos e serviços

Hoje, a inovação vai muito além de produtos e serviços. Seu escopo é mais amplo e pode progredir em muitas dire-ções.

Uma ferramenta interessante é o dia-grama das dez dimensões de inovação, classificadas em quatro grandes grupos, e divulgado pela Doblin, uma consulto-ria ligada ao Grupo Monitor. Trata-se de outra forma de classificação das inova-ções que pode inspirar os líderes para o pensamento estratégico e o crescimento de seus negócios.

O grande varejista brasileiro Casas Bahia, hoje parte do Grupo Pão de Açú-car, demonstrou grande maturidade em inovação no grupo de processos, seja nas suas capacidades de integração de ope-rações (TI, compras, finanças, vendas, logística etc.), seja em seus processos básicos (negociação com fornecedores, estoques, atendimento e financiamento a clientes, entre outros).É verdade, ain-da, que atuou com bons resultados na plataforma de experiências, com grande expertise em adequar formatos e loca-lização de lojas de acordo com as opor-tunidades de crescimento em relação ao seu público-alvo, até o modelo de mega-evento do Super Casas Bahia bem como a tardia abertura de e-commerce.

Desde então, a 3M ampliou sua es-trutura de pesquisa

para mais de 85 labo-ratórios ao redor do mundo, onde traba-lham cerca de 10 mil cientistas e técnicos.

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A internet 4G vem aí.

Nova rede de internet móvel está prestes a chegar ao Brasil. Saiba um pouco mais sobre ela antes de assinar qualquer contrato.

Mas o que preciso saber sobre ela?

Durval Ramos Junior

Mas o que isso significa? Apesar da euforia em torno da novidade ser enorme, muita gen-

te ainda não sabe do que se trata ou quais são as diferenças do novo for-mato em relação ao tradicional 3G. Se você ainda tem dúvidas sobre o que esperar da sua próxima internet, saiba um pouco mais sobre ela antes de assinar qualquer pacote de dados que aparecer na sua frente.

Afinal, o que é o 4G?

Como o próprio nome sugere, a internet 4G é a

quarta geração de telefo-nia móvel, sendo a suces-sora (óbvia) do 3G. No entanto, mais do que tra-zer uma simples progres-são numérica, temos uma evolução significativa em termos práticos, princi-palmente na velocidade.

Enquanto a conexão--padrão oferecida hoje tem um limite de 14,4 Mbps, embora quase nunca chegue a esse nível, a nova tecnologia é capaz

de oferecer até 20 Mbps. E não se trata de um valor teórico, pois vários países em que o 4G está dispo-nível já chegaram nessa faixa de transferência de dados.

Como é de se ima-ginar, esse salto vai tra-zer muitos benefícios ao usuário, que poderá se conectar a seus sites fa-voritos de maneira muito mais rápida. Nos tablets e smartphones, os serviços de streaming também se-rão acessados com muito mais qualidade.

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Quando vou poder utilizar?

A previsão é que as primeiras redes 4G comecem a

funcionar em meados de abril de 2013 e em apenas algumas capitais brasileiras, como Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Salvador, Re-cife e Fortaleza. Outras cidades, como São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Natal, Manaus e Cuiabá só receberão a tecnologia no final do ano.

Além disso, não é por-que o município recebe-rá a nova conexão que ela estará disponível em todos os bairros. Se nem mesmo o 3G tem uma abrangência completa, ainda teremos de espe-rar um pouco mais para que o 4G saia das regiões centrais e chegue a loca-

lidades um pouco mais afastadas.

Em relação às demais capitais brasileiras, a es-timativa é de que a co-bertura seja concluída até maio de 2014, assim como em outras cidades com mais de 500 mil habitantes. Com isso, o Brasil estaria pronto para receber turistas com equipamentos de alta velocidade na Copa do Mundo.

A ideia é que, até de-zembro de 2017, todas as cidades com mais de 30 mil habitantes já te-nham, pelo menos, uma opção de operadora com o novo sinal de internet móvel. Em 2019, todo o território já deverá estar sendo atendido pelo for-mato.

Produtos importados vão funcionar?

E se você está com viagem marcada para o exterior e

quer aproveitar para tra-zer um desses telefones para o Brasil, é melhor pesquisar bem. As fre-quências utilizadas pelas operadoras internacio-nais são diferentes daque-las que foram leiloadas pela Anatel.

Por isso, antes de fazer qualquer compra, tenha sempre em mente as fai-xas disponíveis em nosso país para não ter nenhu-ma decepção mais tarde. O padrão estabelecido pela Agência Nacional

de Telecomunicações é de 2,5 GHz, enquanto a frequência de aparelhos norte-americanos varia entre 700 Mhz e 2,1 GHz em outras palavras, aque-le seu lindo novo iPad importado não aproveita-rá toda a velocidade pos-sível.

Essa diferença acon-tece porque a faixa entre 700 e 800 MHz é ocupada no Brasil pela TV analó-gica, e sua liberação só deve acontecer após 2016, quando a Anatel acredita que o sinal da televisão digital for considerado padrão.

Preparando os bolsos

Sabendo disso, avi-samos com antece-dência: guarde seu

dinheiro desde já. Se você é um dos loucos por no-vidades e quer ser um dos primeiros a desfrutar do poderio do 4G, saiba que será preciso desembolsar uma quantia um pouco

salgada para ser um dos “colonizadores” da tec-nologia. Em entrevista ao jornal Metro, o presidente da Claro, Carlos Zantena, disse acreditar que os pri-meiros a adquirir o ser-viço devem ser membros das classes A e B.

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Inovação, criatividade e invençãoCriatividade, um ponto de partida, invenção é uma etapa do processo.

Inovação é o ato de renovar, intro-duzir novidade. Para os dicionários, inovação tem praticamente o mes-mo significado de criatividade. E foi

assim que aprendemos enquanto desen-volvemos nosso vocabulário.

Pensemos em Charles Chaplin, San-tos-Dumont, Pelé, Jimmy Hendrix, Chi-quinha Gonzaga, Louis Armstrong, Hen-ry Ford, Machado de Assis, Leonardo da Vinci, Coco Chanel e Barão de Mauá. Que adjetivo lhes caberia melhor? Foram inventivos? Criativos? Inovadores? Tanto faz. Estaríamos aplicando termos dife-rentes para dizer que todos eles rompe-ram limites, alargaram os horizontes de suas atividades e trouxeram algo novo. Em geral, não há motivos para complicar e adotar definições mais rigorosas.

Vamos trazer ao assunto alguns gran-des criadores que inovaram em seu tem-po e em suas áreas de atuação.

Nos anos 1950, o músico baiano João Gilberto imprimiu às cordas do seu vio-lão uma batida diferente e uma nova téc-nica vocal que caracterizaram o estilo da bossa-nova. Ele exerceu forte influência no universo musical de toda a segunda metade do século XX e manteve íntima relação com o jazz e o samba, reverencia-do por astros do tropicalismo, tornando--se fonte de inspiração perene para os melhores compositores e intérpretes da MPB e da música internacional.

Em 1969, o engenheiro mecânico João Augusto do Amaral Gurgel montou com capital exclusivamente nacional a Gurgel Motores, na cidade de Rio Claro. Im-plantou muitas inovações na indústria automotiva brasileira, a exemplo do uso pioneiro da fibra de vidro para monta-gem de carrocerias. Amaral Gurgel ainda inovou em diversas frentes, oferecendo já naquela época uma garantia inédita de

100 mil quilômetros para os seus veícu-los e desenvolvendo os primeiros carros elétricos totalmente projetados e manu-faturados no Brasil e comercializados ainda na década de 1970.

Criatividade, um ponto de partida

Para as empresas, inovação tem um sentido muito específico. No mundo cor-porativo, muitas pessoas ainda atribuem ao termo o significado dos dicionários e continuam pensando que inovação, cria-tividade e invenção são a mesma coisa. Elas utilizam as três palavras indiscrimi-nadamente, como se fossem sinônimas. No universo que abordamos aqui, trata--se de conceitos distintos, ainda que vis-ceralmente interligados.

A inovação, no meio empresarial, é o objeto final. É o resultado da introdução de algum elemento com certo grau de

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novidade capaz de criar valor econômi-co.

A criatividade, por sua vez, é o ponto de partida para a inovação. Trata-se de uma das mais admiráveis capacidades humanas de produzir ideias, respostas e soluções diante de um problema, uma necessidade ou um objetivo que nos mo-tiva. Chamamos de criatividade a habili-dade de conceber ideias novas, de trazer um ponto de vista original para a reali-dade, de desenvolver um pensamento inédito em determinado contexto.

Certamente você conhece alguém que todos consideram um gênio criativo. É possível que ele tenha sido beneficiado na distribuição das cartas genéticas. Na-turalmente, e com muita fluência, essas pessoas produzem ideias novas, inspi-ram-se com qualquer ato corriqueiro e surpreendem com sua visão diferencia-da.

Ao falarmos de criatividade, geral-mente pensamos no artista espanhol Pa-blo Picasso. Ele demonstrou admirável capacidade de transformação, execução e incorporação permanente de novas técnicas, temáticas, interesses, todos re-presentados em suas “fases” artísticas ao longo da vida, tornando-o state of the art entre os criativos.

Em uma empresa, se queremos me-lhorar a capacidade de produzir ideias pertinentes e inéditas, deve-se oferecer treinamentos e estabelecer processos a fim de estimular novas formas de pen-sar e de elaborar soluções. A liderança de uma equipe e o ambiente de trabalho também possuem um grande poder de estimular a atitude do grupo em direção da inovação, mas desse assunto vamos tratar mais adiante.

Décadas depois de as organizações experimentarem a hegemonia de um pensamento profundamente analítico e linear – ainda importante -, hoje no-

vas competências são requeridas, pois a criatividade tornou-se uma capacidade desejada por todas as organizações – um dos mais importantes diferencias profis-sionais.

Entretanto, criar ideias é somente o primeiro passo. Elaborar ideias sem executá-las não traz compensações para o indivíduo, nem sequer contribui com a sociedade.

Nas organizações, ideias não imple-mentadas também não trazem impacto algum. Portanto, quando nossa criativi-dade nos abastece de boas ideias, deve ocorrer um processo de seleção e priori-zação que nos leve a apostar em algumas delas.

Nas organizações, a execução de uma ideia hoje é tão importante quanto à fase de geração de ideias, assim como perfis distintos são essenciais para desenvolver eficientemente o processo de inovação. Em outros termos, mentes criativas não bastam para inovar nas empresas.

Ao priorizar uma ideia original e tor-na-la algo concreto e tangível, chegamos à invenção, isto é, à implementação da criatividade. A invenção é, portanto, a transformação de uma nova ideia apre-sentada em planos, fórmulas, protótipos, modelos e outras formas de registro, como resultado de uma ação deliberada para criar algo que atenda uma finalida-de.

Nesse período, com o forte movimento da industrialização, o desenvolvimento tecnológico acelerou-se muito e, nos séculos seguintes, uma onda de invenções transformou todo o modo de vida da sociedade, com a produção em grande

escala de locomotivas, automóveis, antibióticos, aviões, eletrodomésticos, alimentos industrializados, produtos de higiene, entre outros.

Outro marco referencial, porém mais recente é representado pelo transistor, que muitos consideram a maior inven-ção do século XX. Trata-se de um com-ponente semicondutor, com capacidade de amplificar e interromper sinais elétri-cos. Peça-chave de praticamente todos os equipamentos eletrônicos modernos, o transistor foi criado nos laboratórios da Bell. Em 1949, pelos cientistas John Bardeen, Walter Brattain e William Sho-ckley, laureados com o prêmio Nobel de Física de 1956.

Atualmente, testemunhamos a dis-seminação de tecnologias digitais que aceleram os acontecimentos, reduzem distâncias e interferem em nossas ex-periências, como o uso da internet, dos smartphones, das telas 3-D e dos games, impactando o relacionamento, a comu-nicação, o aprendizado, a tomada de de-cisão e a produção de conteúdos.

Para os dicionários, inovação tem praticamente o mesmo significado de criatividade.

Para se caracterizar como inovação, a invenção precisa ter viabilidade comercial e ser adotada pelo mercado, gerando retorno aos stakeholders envolvidos.

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ERA DA TECNOLOGIA COM INOVAÇÃO

Conheça seis tendências do marketing digital para 2013

Silvio Tanabe

2Mobilidade e sites responsivos: segundo projeção da IDC, o Brasil deverá ser o quarto maior mercado de smartphones do

mundo até 2016, o que significa mais pessoas acessando a internet por meio de aparelhos móveis. Sinal de que é preciso começar já a adaptar o seu site para ser acessado com facilidade em celulares e tablets. Novas tecnologias já permitem desenvolver com facilidade sites “res-ponsivos”, que se ajustam automatica-mente suas páginas ao tamanho da tela em que estão sendo exibidos.

Segundo Larry Allen, VP de desen-volvimento de negócios do RealMedia Group, uma das preocupações deve ser a velocidade de carregamendo. Cada se-gundo a mais de carregamento represen-ta 7% a menos de conversão.

1E-Commerce portátil: as recomendações sobre mobilidade valem sobretudo para os sites de e-commerce. De acordo com a Câmara e-Net, houve crescimento de

400% nas compras realizadas por celulares e tablets somente no primeiro semestre de 2012 e esses números devem continuar em rápido crescimento nos próximos anos. O desafio do varejo é adaptar suas lojas aos aparelhos mó-veis, de modo que tenham a mesma facilidade de acesso, navegação e pagamento que suas ver-sões para desktop e notebooks.

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ERA DA TECNOLOGIA COM INOVAÇÃO

5Marketing estratégico: lidar com este novo cenário requer também mudanças na gestão do marke-ting digital. Will Margiloff, CEO

da Ignition One, ressalta que a área ga-nha papel estratégico, tende de estabe-lecer como metas: simplificar e integrar plataformas de tecnologia (como por exemplo as diversas redes sociais); pla-nejar, desenvolver e executar as ações de forma a criar sinergia, ao invés de se fo-car em determinados canais; e fazer uso dos dados obtidos através de ferramentas de business intelligence e CRM.

3Conteúdo touch: o enorme suces-so da tecnologia touch iniciada com o iPhone, que se estendeu para o iPad e hoje domina os

aparelhos móveis tende a ser assimila-da também pelos desktops e notebooks, como já deu a entender a Microsoft com o Windows 8. O desafio para as empre-sas, portanto, é adaptar o conteúdo a esse novo formato. Isso significa pensar em formas inovadoras das pessoas acessa-rem e interagirem com textos, imagens, fotos e vídeos. Larry Allen, do RealMe-dia Group, destaca como exemplo dessa nova tendência o site Flipboard, uma rede social em que cada usuário perso-naliza tanto as fontes como também o formato em que são apresentados.

4TV + Internet + Redes Sociais: segundo o estudo Social TV do Ibope Nielsen Online, um em cada seis brasileiros navega na

internet enquanto assiste à televisão. Esse comportamento tem um grande impacto na interação entre conteúdo das mídias e o telespectador/intermauta. Pode ver uma oferta na TV e imediatamente fazer uma pesquisa para comparar preços, ou trocar ideias com os amigos nas redes so-ciais sobre o capítulo da novela enquanto está assistindo, permitindo conhecer os diferentes graus de interesse do enredo e dos personagens.

6Games e aplicativos O poder de retenção, viralização e enga-jamento dos games sempre re-presentou um enorme potencial

para o marketing, mas esteve restrito ao relativamente pequeno universo de joga-dores. Mas a popularização da internet, o lançamento do Nintendo Wii (que revo-lucionou o conceito de jogos eletrônicos, tornando-os simples e acessíveis para pessoas de todas as idades), a explosão das redes sociais e dos smartphones e ta-blets vem transformando os games como recurso perfeito para as empresas e mar-cas interagirem com seus potenciais con-sumidores e clientes.

Apesar de ser o quarto maior mercado de gamers do mundo, com 61 milhões de jogadores somente na internet, as inicia-tivas em advergames ainda são bastante tímidas, o que abre um grande potencial de oportunidades para as empresas que investirem nessa forma dinâmica de ma-rketing digital.

divulgação

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ERA DA TECNOLOGIA COM INOVAÇÃO

tecnológico para 2013A festa das mulheres na condução do mercado de smartphones, são algumas das tendências importante neste universo

Por mais de 15 anos, a Consumer-Lab tem realizado essa pesquisa de valores das pessoas, compor-tamentos e modos de utilização

de produtos e serviços de TI.Michel Björn, chefe de pesquisa do

ConsumerLab, explica: “Nosso progra-ma de pesquisa global é baseado em entrevistas anuais com mais de 100 mil pessoas em mais de 40 países e 15 me-trópoles. Ao longo dos anos, temos acu-mulado uma enorme base de dados de tendência de consumo – e percebemos que o ritmo da mudança está mais rápido do que nunca”. Na análise, vale destacar a preocupante falta de foco dos consu-midores com o excesso de informações analisadas ao mesmo tempo – em tablets, PCS e smartphones – e a tendência das pessoas trabalharem muito mais, ao uti-lizarem seus dispositivos pessoais para atender questões da empresa.

Segundo a pesquisa, mais de 50% dos usuários de tablets e bem mais de 40% dos donos de smartphones nos EUA, Ja-pão, Austrália e Suécia mostram-se cati-vados pela simplicidade aperfeiçoada de ter as mesmas aplicações e os mesmos dados facilmente disponíveis em seus vários dispositivos pessoais, através da cloud com puting. Isso mostra a tendên-cia de que cada consumidor tenha futu-ramente na mesma casa um notebook ou PC, um tablet e um smartphone – todos sincronizados com os mesmos dados.

A computação tornará a mente cada vez mais dispersa. Com arquivos e pastas nos descktops, e aplicativos e serviços de nuvem em seus dispositivos móveis, os consumidores estão cada vez mais viran-do as costas para um paradigma de com-putação: a mente focada. As tarefas são desempenhadas a todo momento – en-

quanto esperamos na fila de uma loja ou falamos com alguém num café. O impul-so de comprar e mais elevado em tablets, em comparação com computadores de mesa, assim como em smartphones, em comparação aos notebooks.

Levando sua própria banda larga para o trabalho. Um total de 57% dos usuá-rios de smartphones usam seus próprios planos de banda larga móvel (leia-se, pagos do próprio bolso_ para tarefa no trabalho. Smartphones pessoais estão cada vez mais sendo usados para enviar e-mail, planejar viagens de negócios, en-contrar endereços e muito mais. Ou seja, o trabalhador da era high tech está cada vez mais comprometido com o trabalho, abrindo mão de seus horários de lazer em casa.

Os consumidores urbanos estão se tornando constantemente móveis. Ao

Novos caminhos do consumo

divulgação

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ERA DA TECNOLOGIA COM INOVAÇÃO

acessarem continuamente a internet, sempre e em qualquer lugar, os consu-midores constituem agora uma força ininterrupta, ternando a internet verda-deiramente móvel. O total de aquisições de planos de smartphones atingirá os 3,3 bilhões até 2018 e a cobertura de rede móvel será um dos mais importantes fa-tores de satisfação para a vida na cidade.

Mulheres impulsionarão o mercado de smartphones. Novos dados demons-tram claramente que as mulheres estão impulsionando em massa o mercado de smartphones. Nada menos que 97% das usuárias de smartphones utilizam o SMS.

Um total de 77% envia e recebe fo-tografias, 59% utiliza redes sociais, 24% realizam “check-in” em endereços e 17% usam cupons online de descontos. Os dados relativos aos homens são bem mais baixos nestas atividades.

As cidades se tornam “hubs” para criatividade social. Segundo estudo, os habitantes das grandes cidades têm sig-nificativamente mais amigos online do que os habitantes das áreas suburbanas. Aponta que 12% das pessoas que vivem em cidades afirmam que a principal ra-zão para utilizarem as redes sociais é para se ligarem e trocarem ideias com os ou-tros, tornando esta a terceira razão mais comum para usarem as redes sociais, que vem logo depois de se manterem atua-lizados e de contarem as novidades aos amigos.

O boom das compras móveis: Um total de 32% dos usuários de smartphones já fazem

compras com os aparelhos; e começam agora a combinar os benefícios das com-pras em lojas com os das compras online.

A TV está se tornan-do rede social: Um total de 62% dos es-pectadores utiliza as redes sociais ao mes-mo tempo em que vê vídeos ou televisão e 42% destes usuários

de redes sociais discu-tem nos fóruns sociais o que estão assistindo.

divulgaçãodivulgação

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ERA DA TECNOLOGIA COM INOVAÇÃO

Mais do que um sistema de smartphones e tablets, o Android também é capaz de rodar em um satélite.

É isso que pretende fazer o projeto Pho-neSat, supervisionado pela NASA, que acredita que conseguirá baixar os custos para construção de satélites.

O PhoneSat é um satélite feito a partir de um celular com Android. De acordo com a Agência Espacial norte-ameri-cana, os smartphones atuais já contam com muitos dos recursos exigidos em um satélite, como processadores rápidos, câmeras e diversos sensores. Por isso a NASA entendeu que é mais fácil usar um sistema já existente – o Android - do que desenvolver um do zero, de acordo com a Wired.

A agência pretende diminuir os cus-tos para construir um satélite. A primeira

parte do projeto envolve a produção de dispositivos que custem até US$ 3,5 mil e que serão um cubo do tamanho de uma xícara de café com um HTC Nexus One rodando o Android internamente e tem previsão de lançamento ainda neste ano.

A segunda parte – o PhoneSat 2.0 –

rodará com um Nexus S, da Samsung, e também terá um sistema de rádio que permitirá o controle do satélite por cien-tistas que estejam na Terra. Essa etapa está prevista para o meio de 2013.

O futuro do projeto depende do su-cesso das duas primeiras tentativas. O PhoneSat 3.0 será desenvolvido a partir do resultado do PhoneSat 1.0 e do Pho-neSat 2.0, ainda com o foco em diminuir o preço e aumentar a capacidade.

Projeto da NASA desenvolve satélites com Android

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ERA DA TECNOLOGIA COM INOVAÇÃO

O Google mostrou pela pri-meira vez, o interior de seus enigmáticos data centers, onde ficam arma-

zenados fisicamente as mensagens do Gmail, os vídeos do YouTube e o seu sistema de buscas. Agora, é possível navegar pelo interior destes armazéns por meio do Google Street View, re-curso que disponibiliza imagens pano-râmicas de algumas áreas ao redor do mundo.

O engenheiro Urs Hölzle, um dos responsáveis pelos centros de dados do Google, afirmou em entrevista para a revista americana Wired que a em-presa tem um plano em andamento que visa transformar “o design, a ve-locidade de funcionamento e a flexibi-lidade dos centros de dados e de suas estruturas de computadores em rede”.

As imagens reveladas pelo Google são inovadoras principalmente em ra-zão da exclusividade do acesso a este tipo de infraestrutura até o momento. “Quase ninguém entrou em um data center do Google”, disse Hölzle. Se-gundo ele, as instalações são mantidas sob “estreita vigilância”. Os data cen-ters formam o que é conhecido como “a nuvem”, na qual milhões de cida-dãos e empresas confiam sua privaci-dade sem pensar duas vezes.

Estes computadores, que dão vida ao Google, consomem em torno de 1,5% da energia mundial, já que pre-cisam de uma grande quantidade de eletricidade para o funcionamento de seus computadores e dos sistemas de refrigeração. Desde que companhia se constituiu como empresa em 1998, instalou mais de 1 milhão de servido-res (marca ultrapassada em 2008). Só no centro de dados de Lenoir, na Ca-rolina do Norte, há atualmente quase 50 mil servidores operando.

Pela primeira vez, Google mostra interior de seus data centers

O servidor da Google agora pode ser visto por Street View

Os data centers formam o que é

conhecido como “a nuvem”, na qual

milhões de cidadãos e empresas confiam sua privacidade sem

pensar duas vezes

divulgação

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O futuro é touchMARINA NAVARRO LINS

Em uma cena clássica do filme Minority Report – A nova lei, o personagem de Tom Cruise ma-nipula as imagens de uma tela

apenas com gestos, à distância. Para sele-cionar um arquivo, aponta para ele. Para dar zoom, faz um movimento de aproxi-mação com as mãos. O ano é 2054. Mes-tre da ficção científica, Steven Spielberg não poderia imaginar que a tecnologia futurística inventada para seu filme – lançado em 2002 – se tornaria realidade bem antes do previsto.

Uma versão ainda incipiente da tec-nologia de Minority Report foi apre-sentada pela companhia japonesa NEC no Futurecom 2012, maior evento de telecomunicações da América Latina, no Rio de Janeiro. No estande da empresa, duas telas estavam disponíveis para o teste do Sistema de Interatividade Real. Era só esticar o braço na direção de um arquivo, fechar a mão como se estivesse segurando alguma coisa, e soltar “a coi-sa” na tela seguinte. Tudo isso na mira de uma câmera com sensor 3D e projetor, que identifica o movimento e mostra o caminho traçado pelo arquivo. “O gesto é uma forma de interação e deve ser ana-lisado pelas novas tecnologias”, afirmou o diretor de negócios para governo da NEC Brasil, Massato Takakuwa.

A tecnologia, a mesma do videoga-me Kinect, deve ganhar o mundo real em dois anos. “Imagina uma Central de Comando e Controle com esse sistema. Os agentes de segurança vão poder pas-sar informações do computador para o celular com maior rapidez, agilizando o trabalho deles”, disse Takakuwa. O dire-tor prevê o uso doméstico do Sistema de Interatividade Real para daqui a cinco anos. Ninguém mais precisará levantar do sofá. Com um gesto, o ar condiciona-do diminui a temperatura. Com outro, a televisão muda de canal. Desde que sua

casa esteja equipada com muitos sen-sores, claro. “Toda tecnologia tem prós e contras. Essa pode ajudar as pessoas com deficiência, mas também incentiva a obesidade”, disse o diretor.

Alguns estandes adiante, mais uma experiência digna dos Jetsons. O Con-nected Me, da Ericsson, usa o corpo humano para transportar dados entre um aparelho e outro. Na mesa, duas má-quinas com placas de aço – cada uma contendo um sensor interno – estavam disponíveis para o teste. Uma estava liga-da a um celular programado para tocar músicas. A outra, a uma televisão. Não havia fios conectando as duas máquinas. Quando as pessoas colocavam uma mão em cada superfície, a música começava a tocar na caixa de som da TV. Sem inter-net ou fios. “O corpo tem um potencial elétrico natural, que pode ser modelado

Nova tecnologia sem fios usa o corpo humano para conduzir a energia que move arquivos e poderá até abrir portas

Tecnologia Kinect

ERA DA TECNOLOGIA COM INOVAÇÃO

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para o transporte de dados. A radiação do sistema é menor que a do celular e está dentro dos padrões da Organização Mundial de Saúde (OMS)”, afirmou o diretor de inovação da Ericsson, Jesper Rhode.

Tecnologia Kinect

Em novembro de 2010, o Kinect veio ao mundo. Conhecido anteriormente como Projeto Natal, o dispositivo veio para chacoalhar o mundo dos games.

Por meio de uma tecnologia inovadora, o equipamento é capaz de mapear o ambiente em três dimensões, filmar os jogadores e receber ordens por meio de seus micro-fones. O fato é que esses recursos se mostram como um prato cheio para quem curte experiências e inovações tec-nológicas.

O Kinect pode, em uma definição bastante simples, dar sentidos às máquinas e isso foi percebido rapidamente por meio dos hacks, usos alternativos e totalmente inde-pendentes do aparelho.

Entre todos os recursos, talvez o mais impressionante seja a utilização do Kinect em delicadas operações. Duas maneiras já foram trabalhadas para levar o vídeo game para dentro da sala de cirurgia.

Em procedimentos que utilizam câmeras e bisturis ele-trônicos, médicos têm usado o Kinect para ter uma “sen-sibilidade real” do que está realmente acontecendo. Isso porque os joysticks normalmente utilizados podem parar de funcionar no meio de uma operação. Já com esse re-curso, o médico sempre sabe (em tempo real) tudo o que ocorre durante o procedimento.

Escutar música segurando a caixa de som parece pouco prático, mas a tecno-logia tem outras aplicações. Duas pesso-as poderiam trocar seus contatos apenas apertando as mãos – desde que estives-sem encostadas em um celular adaptado. Ninguém precisaria mais de chave para abrir a porta de casa: bastaria colocar a mão na maçaneta para que ela reconhe-cesse o dono e autorizasse sua entrada. O Connected Me também poderia ser usado pela medicina. Um marca-passo conectado ao sistema manteria um bole-tim médico atualizado no celular do pa-ciente, avisando como está a situação do aparelho e se é preciso consultar um mé-dico. “A Ericsson desenvolveu apenas a tecnologia. Agora estamos conversando com empresas interessadas em criar apli-cativos com ela”, disse Rhode. “Trouxe-mos para o país para atrair companhias brasileiras.”

Com o iPhone e o iPad, a Apple po-pularizou o touch screen e acabou com a barreira entre as mãos e a tela. Agora, o Sistema de Interatividade Real e o Con-nected Me levam a tecnologia do toque e do gesto a um nível de ficção científica. Para os que testaram, ficou um misto de espanto e ceticismo. “É muito interessan-te, mas precisam melhorar os sensores. Nem tudo funciona de primeira. E falta ainda criar soluções para uso”, afirmou o técnico de telecomunicação Cléber Ro-drigues, que visitava a feira. “Hoje todo mundo está conectado, não tem mais volta.”

“Imagina uma Central de Comando e Controle com esse sistema. Os agentes de segurança vão poder passar

informações do compu-tador para o celular com maior rapidez, agilizando

o trabalho deles”Takakuwa

ERA DA TECNOLOGIA COM INOVAÇÃO

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NAGE

ADOSEmpreendedores Tops de 2012

recebem destaque da ACSPRegina Elias

As Distritais Vila Maria, Norte e Centro da Associa-ção Comercial de São Paulo homenageou e pre-miou os empreendedores que mais se destacaram em seu segmento neste ano, com o Troféu Desta-

que Empresarial 2012. A recepção aconteceu no salão social do Clube Esperia, dia 30 de novembro, onde mais de 750 con-vidados, entre amigos, personalidades e autoridades prestigia-ram a cerimônia.

A tradicional e gostosa noite de homenagens contou com o

impecável serviço do Buffet Algazarra, com um delicioso co-quetel seguido de um jantar. O cantor internacional Patrick Dimon animou a todos com um show emocionante.

Os superintendentes João Bico de Souza, José Alarico Re-bouças e Enio Gomes discursaram e entregaram os troféus às empresas homenageadas, juntamente com o vice-presidente da ACSP e coordenador geral das Distritais Roberto Ordine e o vice-presidente e coordenador Regional Norte João de Fa-vari.

PREMIAÇÃO: Troféu Destaque Empresarial 2012

Distrital Vila Maria: Superintendente Enio Gomes homenageou Ana Paula Freitas/ Numa-tur Turismo e Câmbio. Clésio Lima/ Serv-Cont Empresa de Serviços Contábeis.

Distrital Centro: Superintendente José Alarico Rebouças homenageou Márcia Regina Leme / Tecnolamp do Brasil.Amilca Pinheiro Irineu/ Bolsão de ComprasRicardo de Faria Bertoni/ Empório San Martin.

Distrital Norte: Superintendente João Bico de Souza homenageou Flávio Borba de Oliveira/ FAO Building Engenharia.Cleverson Silva / Maxtal Imóveis.Simone Costa Brasil / Buffet MariahJosé Carlos Eiras e Luís Carlos Eiras / Hotel Maison FlorenceJosé Carlos Nascimento / América Licencia-mentos e Serviços.Adilson Ferreira / Hyundai CaoaGisele Cristina Petterson e Irmã Luiza Rodri-gues / Colégio Santana.

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

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Momentos de discontração durante a festa

Destaque Empresarial 2012No salão social do Clube Esperia, os homenageados e seus convidados, juntamente com as personalidades tiveram momentos de discontração e muita emoção durante a festa.

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

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EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

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EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

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EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

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EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

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NAGE

ADOS

HOME

NAGE

ADOSHOMENAGEADOS PELA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE SÃO PAULO

Márcia Regina LemeTecnolamp do Brasil

É uma linda noite que estou vi-vendo, está tudo muito bonito e agradável. Nós agradecemos muito a homenagem e digo que

a Tecnolamp tem desenvolvido seu tra-balho de forma árdua, tendo como ob-jetivo atender cada vez melhor e com o que há de mais moderno e eficiente nos-sa clientela.

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

Agradeço este prêmio, a Serv--Cont trabalha com hones-tidade e transparência para atender às necessidades de

nossos clientes. Procuramos nos manter atualizados sempre para desenvolvermos um serviço de qualidade. Muito obriga-do pela homenagem.

Clésio LimaServ-Cont Empresa de

Serviços Contábeis

Estou muito feliz em receber esta homenagem, nós da Numatur trabalhamos com afinco e com muito amor. Desde o início

quando soubemos a respeito da indica-ção foi uma honra, pois a Associação Co-mercial é uma entidade de destaque que merece nosso respeito e aplauso, obriga-da a todos.

Ana Paula FreitasNumatur Turismo

e Câmbio

Distrital Vila Maria

Distrital Vila Maria

Distrital Centro

Ana Paula Freitas e Enio Gomes

Clésio Lima e Enio Gomes

Marcia Regina Leme e José Alarico Rebouças

Page 43: Conheça o perfil dos empreendedore

43HOME

NAGE

ADOSAbri o Bolsão de Compras,

hoje são microempresas que vendem atacado e varejo, é o maior centro popular de

compras de São Paulo. Temos 6mil m² de área útil, com produtos de muita quali-dade a preços de atacado. Nos sentimos muito honrados com esta homenagem e isso nos motiva a continuar trabalhando ainda mais e com maior eficiência, muito obrigado.

Amilca Pinheiro IrineuBolsão de Compras

É uma honra receber este troféu, isto significa muito para nós do Empório San Martin, pois trabalhamos pensando na satis-

fação de nossos clientes e na qualidade dos produtos oferecidos. A Associação Comercial está sempre de portas abertas para o empresariado paulista incenti-vando e apoiando com seriedade. Nosso muito obrigado a todos.

Ricardo de Faria BertoniEmpório San Martin

A FAO Building Engenharia está há mais de uma década no mercado da Construção Civil, temos mais 50.000m²

de obras entregues, sempre primando pela qualidade e satisfação do cliente. E ver nosso trabalho reconhecido, nos dig-nifica e nos impulsiona a continuar rea-lizando um trabalho de qualidade. Muito obrigado por esta homenagem, nos sen-timos muito honrados em recebê-la.

Flávio Borba de OliveiraFAO Building Engenharia

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

Distrital Centro

Distrital Centro

Distrital Norte

Amilcar P. Irineu e José Alarico Rebouças

César Akkari, Ricardo Faria Bertoni, Luigi Imparato e José Alarico Rebouças

Flávio Borba Oliveira, Francisco Gianonni e João Bico

Page 44: Conheça o perfil dos empreendedore

44 HOME

NAGE

ADOS

HOME

NAGE

ADOS

José Carlos: Tudo começou com o trabalho de meus pais aqui presente, José Duarte Eiras e Dona Maria

do Carmo. Eles foram os funda-dores e merecem nossa home-nagem. Demos continuidade ao trabalho que eles começaram a desenvolver. Estou feliz com a indicação do Almeida, através da Associação Comercial, e nos resta agradecer, muito obrigado mesmo, e vamos continuar tra-

José Carlos Eiras e Luís Carlos Eiras Hotel

Maison Florensebalhando pela empresa com ética e uma boa equipe, para gerar bons resultados.Luís Carlos Eiras:Muito obrigado por esta homenagem, toda a fa-mília agradece. Pretendemos con-tinuar trabalhando unidos com muita amizade, primando sempre pela qualidade que é essencial a cada empreendimento. Pois a qua-lidade e a eficiência para com os clientes e geram satisfação e suces-so. Nosso muito obrigado.

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

Estar entre os destaques de 2012 é uma honraria muito gran-de, nós do Buffet Mariah nos sentimos privilegiados com a

escolha. Procuramos desenvolver um trabalho autêntico, com muita qualida-de. Através da inovação e competência, para satisfazer nossos clientes da melhor maneira possível. Muito obrigada pela homenagem.

Simone Costa BrasilBuffet Mariah

Estou muito feliz com esta ho-menagem, acreditamos muito no trabalho da Associação Co-mercial e só tenho a agradecer

esta honraria. A Maxtal Imóveis é uma referência em seu segmento no mercado de locação e vendas de imóveis. Temos desenvolvido um trabalho com seguran-ça e qualidade, além de responsabilidade. É um trabalho realizado por uma equipe unida e em sintonia, visando a satisfação do cliente.

Cleverson SilvaMaxtal Imóveis

Distrital Norte

Distrital Norte

Distrital Norte

José Francisco Gianonni e Cléverson Silva

João de Favari, Kaique Costa Brasil, Janaina Costa Brasil de Campos, Roberto Ordine, Julia Costa Brasil, Maria Simone Costa Brasil, João Bico e Francisco Gianonni

João de Favari, Luís Carlos Eiras e José Carlos Eiras

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NAGE

ADOSJosé Carlos Nascimento

América Licenciamentos e Serviços

Nós da América Licenciamen-tos e Serviços estamos muito gratos pela honraria que nos foi concedida. Trabalhamos

com a finalidade de fazer o que há de melhor para os nossos clientes, com efici-ência, transparência e competência para garantir o sucesso de nossos parceiros. A união do trabalho com a honestidade gera excelentes frutos. Muito obrigado pelo prêmio e pela homenagem.

A Associação Comercial de São Paulo muito nos honrou com esta homenagem, estamos muito agradecidos. Ver o tra-

balho da Hyundai Caoa sendo homena-geado é um privilégio e uma motivação. Nosso muito obrigado e tenham certeza que continuaremos dando o melhor de nós. Pois a Hyundai Caoa tem o objetivo de servir com qualidade gerando a satis-fação total de nossos clientes.

Adilson FerreiraHyundai Caoa

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

Gisele Cristina Petterson: Em pri-meiro lugar nosso muito obrigada, toda a equipe do Colégio Santana aqui representada por nós agrade-

ce a grande homenagem. Nesta noite tão boni-ta e tenham a certeza que continuaremos nos-so trabalho com muita dedicação, obrigada.Irmã Luzia: Nós do Colégio Santana agrade-cemos muito a premiação e estar entre os par-ticipantes do prêmio Destaque Empresarial 2012, muito nos honra. Pois continuaremos trabalhando por uma educação de qualidade e oportunidades.

Gisele Cristina Petterson e Irmã Luiza Rodrigues

Colégio Santana

Distrital Norte

Distrital Norte

Distrital Norte

Alexandre Nascimento, Ricardo Nascimento, João Bico, Vincentina Nascimento,Francisco Gianonni e José Carlos Nascimento

João de Favari e Adilson Ferreira

Irmã Luiza Rodrigues, Gisele Petterson e João Bico

Page 46: Conheça o perfil dos empreendedore

46DEST

AQUE

EMPR

ESAR

IAL 2

012

Enio Gomes - Superintendente Dis-trital Vila Maria: Todos os homenage-ados aqui em destaque hoje merecem nossos parabéns.São empreendedores que muito trabalham pela nossa socie-dade, gerando emprego e renda. Eles se superaram neste ano e a homenagem é justa e merecida e sinto-me honrado em prestigiá-los.

José Alarico Rebouças - Superin-tendente Distrital Centro: É um prazer muito grande participar desta soleni-dade, pois os empresários que se desta-caram neste ano de 2012 são dignos de nossos aplausos e incentivos. Eles estão ajudando a construir um Brasil melhor e são de exemplos deste nível que necessi-tamos para fazer crescer nosso país.

João Bico de Souza - Superintenden-te Distrital Norte: É uma honra muito grande homenagear esses empreende-dores que lutam e trabalham por uma sociedade melhor e mais digna para se viver. É nosso papel homenagear e des-tacar o trabalho da iniciativa privada que muito tem colaborado para o sucesso da economia que hoje vivemos.

Roberto Matheus Ordine - vice-pre-sidente da ACSP e coordenador geral das Distritais: Todos os homenageados são representantes de exemplos que de-vem ser seguidos. Pois defendem a livre iniciativa que gera o progresso de uma nação e transforma para melhor tudo ao seu redor.

João de Favari - vice-presidente e coor-denador Regional Norte: Os empreen-dedores homenageados conquistaram o sucesso com muito trabalho e muita luta. São exemplos de garra e motivação para todos nós. Esta homenagem representa nosso apoio e incentivo a todos eles.

DEPOIMENTOS DASLIDERANÇAS DA ACSP

Rogerio Amato - Presidente da As-sociação Comercial de São Paulo: Que-ro parabenizar a todos os empreendedo-res que se destacaram pela nossa cidade neste ano, desejar-lhes muito sucesso e dizer que estamos orgulhosos do traba-lho por eles desenvolvido.

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

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Sobre a ACSP

A Associação Comercial de São Paulo (ACSP), em seus 118 anos de história, é conside-rada a voz do empreendedor

paulistano. A instituição atua diretamen-te na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, tem estado sempre ao lado da pequena e média empresa, dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da in-dústria e da prestação de serviços no País.

Sempre ao lado do empreendedor, a ACSP dispõe, além do seu prédio cen-tral, de 15 sedes distritais que mantêm os associados informados sobre assuntos do seu interesse, promovem palestras e buscam manter o foco nos problemas de cada região e nas soluções para cada caso.

Rogério Amato

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

Page 48: Conheça o perfil dos empreendedore

28 Anos de história

Somos uma empresa familiar com o orgulho de conduzir nossos projetos com seriedade e profis-sionalismo.

Desde 1985, nosso foco tem sido a qualidade que visa suprir as necessidades e expectativas de nossos clientes e em-presas que buscam o amplo serviço que envolve uma viagem. Compreender as necessidades e agregar serviços, antes, durante e depois de uma viagem, tem sido o fator indispensável de nossa em-presa.

Discutimos roteiros, destinos, cultu-ras e logísticas com o objetivo de trans-formar sonhos em experiências reais.

Parte do Know-how em consultoria de viagens da Numatur é adquirida atra-vés de nossa equipe pelo mundo afora,

participando de inúmeras viagens edu-cacionais, os profissionais tem a oportu-nidade de vivenciar não somente as di-versas culturas, mas também o conceito de serviços oferecidos pela Numatur.

Treinamentos periódicos e reciclagens são incentivadas para que nossa equipe, hoje com 18 profissionais possam sem-pre superar expectativas em todas as eta-pas do processo de organização de uma viagem e nas oportunidades de interação com o cliente.

A Numatur atende em dois endereços: São Paulo, no bairro da Vila Guilherme e Santo Andre, no bairro centro, onde nos encontramos a disposição para atendê--los e compartilhar nossos conhecimen-tos e sonhos de uma próxima viagem pelo Brasil ou exterior.

NUMATUR

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

divulgação

Ao longo desses anos, a Numatur desenvol-veu aspectos impor-

tantes como o profis-sionalismo qualificado de sua equipe no aten-

dimento ao cliente e empresas. Todas as

lojas são informatiza-das com consultores treinados e prontos a atender toda solicita-

ção com rapidez e eficiência.

Ana Paula Freitas

Homenageado como Destaque Empresarial 2012 pela Associação Comercial de São Paulo e Distritais Centro, Norte e Vila Maria

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TECNOLAMP HÁ 18 ANOS ILUMINANDO O BRASIL

Comprometida com o desen-volvimento, seus produtos acompanham a vanguarda tecnológica do mercado inter-

nacional.Ao apostar em qualidade, eficiência

energética e sustentabilidade, mantém--se pioneira em inovações no mercado da iluminação pública, comercial e in-dustrial.

Tecnolamp vem inovando o mercado de luminária aperfeiçoando a tecnologia de um sistema global de iluminação, e

Homenageada como Destaque Empresárial 2012 pela Associação Comercial de São Paulo e Distritais Centro, Norte e Vila Maria

Marcia Regina Leme

vem trabalhando com várias cidades do Brasil fazendo sua iluminação natalina com tecnologia moderna.

Nesses 18 anos a Tecnolamp procurou desenvolver grandes projetos com par-ceiros no mercado internacional. Para oferecer uma iluminação de alta quali-dade com baixo custo, modernidade e praticidade, com sistema totalmente im-plantado pela empresa juntamente com os parceiros internacionais

Com o mesmo desempenho, desen-volve e executa projetos de iluminação decorativa, festiva, ornamental e natali-na aplicadas em edifícios, vias públicas, monumentos, praças, viadutos e túneis em municípios e empreendimentos pri-vados.

A Tecnolamp do Brasil tradi-cionalmente participa das maiores feiras sobre tecno-logia de iluminação no Bra-

sil e no exterior.O acompanhamento das tendências

do mercado de iluminação e seu apri-moramento tecnológico e sustentável é uma das vigas mestras de nossa empre-sa. Sempre interessados no update dos produtos e serviços estamos atentos em nível geral ao mundo da iluminação.

Feiras e Eventos

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

divulgação

Page 51: Conheça o perfil dos empreendedore

TECNOLAMP HÁ 18 ANOS ILUMINANDO O BRASIL

Page 52: Conheça o perfil dos empreendedore

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Homenageada como Destaque Empresarial 2012 pela Associação Comercial de São Paulo e Distritais Centro, Norte e Vila Maria.

O fundador Amilca Irineu do Bolsão de Compras Senador Queiroz, agrega 438 lojas gerando emprego para 1860 empregados diretos

BOLSÃODE COMPRASSENADOR QUEIROZ

O Bolsão de Compras foi fundado por AMILCA PINHEIRO IRINEU no dia 29/08/2004 para solucionar

os problemas dos camelôs na região da 25 de Março onde funcionava uma feira da madrugada, que gerava sérios problemas para à região, hoje estas pessoas são micro empresários, que vendem bijouterias para todo o Brasil e America Latina, contando com cerca de 438 lojas gerando 1860 empregos diretos, com um público frequentador de 30 a 40 mil pessoas diariamente, o horário de funcionamento e das 05:00 as 16:00 horas. Hoje podemos afirmar que resolvemos grande parte dos problemas da região, e também, destas pessoas que não tinham um lugar para trabalhar e hoje tem.

Contamos agora com um Shopping popular, aonde agregam-se diversos microempreendedores e comerciantes de artigos com grande variedade em bijouterias.

Atendendo o público de todo o Brasil, o Bolsão de Compras vende tanto no atacado quanto no varejo. Venha conhecer o mais novo centro de compras de São Paulo.

O Bolsão de Compras vem do

O bolsão de compras agrega 438 microempre-endedores

projeto da Associação Comercial de São Paulo chamado “Pop Centro” que o seu idealizador foi Guilherme Afif Domingos, hoje atualmente Vice – Governador de São Paulo.

Este projeto também contou com os apoios dos senhores: Roberto Mateus e Andrea Matarazzo e o apoio da Univinco onde não podemos deixar de agradecer a todos.

Procurando bijouteria, venha para o Bolsão de Compras.

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

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EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

O Empório San Martin come-çou com a ideia de dois ami-gos, hoje sócios César Akkari e Luigi Imparato, da venda de

carnes importadas e cortes nobres para churrasco, com o propósito de criarem sua própria empresa. Inicialmente eles começaram a vender apenas para ami-gos, mas o sucesso foi tão grande que automaticamente o negócio foi se espa-lhando pelo boca a boca e a medida que o tempo passava e as vendas aumentavam, os sócios perceberam que o negócio po-deria ser maior. Depois de muito traba-lho conquistando clientes e implantando conhecimento e produtos, convidaram outro amigo e chefe de cozinha, Ricardo Bertoni para se unir a esta empresa e dar continuidade e desenvoltura ao negócio.

Hoje o Empório San Martin detém uma gama considerável de clientes, pos-sui produtos da mais alta qualidade no que diz respeito à carnes nobres e impor-tadas, além de ser referência no mercado.

EMPÓRIO

Ricardo Faria Bertoni

Carnes da mais alta qualidade agora na porta da sua casa!

Os amantes de carnes nobres e churras-cos , agora tem a oportunidade de experi-mentar a reconhecida e deliciosa carne Ar-gentina.

Entre as carnes nobres, temos os cortes argentinos do Bife de Chorizo, Bife Ancho e Picanha. Também temos o corte especial do gado japonês Kobe Beef, o Contra Filé do Wagyu.

Nosso Trabalho

Empresarial 2012Destaque

Martin SanEmpório San MartinHomenageado pela Associação

Comercial de São Paulo Distritais Centro, Norte e Vila Maria

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No ano de 1991 foi fundada a empresa Maxtal Imóveis, desde o inicio sua princi-pal meta e característica é

o comprometimento com seus clientes, que se multiplicam com o passar dos anos.

Agregando profissionais competen-tes e adequados ao setor, as funções são delegadas com intuito de maximi-zar a qualidade dos serviços prestados, garantindo as melhores taxas do mer-cado, bem como valorizando e conser-vando seu patrimônio.

A Maxtal tem por missão melhorar a vida dos clientes, oferecendo soluções rápidas e inovadoras. Busca a excelên-cia como organização, perseguindo a rentabilidade e a satisfação dos clien-tes, prezando os valores éticos com re-lação aos colaboradores, fornecedores, clientes, respeitando as necessidades do mercado e garantindo a perpetua-ção da organização como exercício de nossa responsabilidade social.

Ser uma empresa inovadora no mer-cado imobiliário, oferecer nossa con-tribuição para melhorar a qualidade de vida e a valorização do patrimônio de nossos clientes, prestar atendimento e serviços com qualidade e transparên-cia.

Cleverson não teve nenhum tipo de

MAXTAL IMÓVEIS

Dinamismo e Empreendorismo

“O sucesso é muito trabalho, fazendo o quegosto com satisfação, prazer e transparência”

incentivo financeiro, porém mesmo sozinho foi em busca do trabalho, do conhecimento e do estudo com a fina-lidade de vencer.

Os momentos difíceis foram muitos, mas a cada dificuldade ele saiu forta-lecido.

Santana foi o bairro escolhido para iniciar seu empreendimento por ser tradicional.

Hoje, a Maxtal é uma grande empre-sa do mercado imobiliário que dispõe de um eficaz Departamento de Admi-nistração de Condomínios, além dos Depar tamentos de Vendas e Locações.

Possui equipe de profissio nais capa-citados e um Departa mento Jurídico próprio. Atual mente, a Maxtal admi-nistra vários imóveis e condomínios de grande porte.

Muito dinâmico, humano e arroja-do, assim podemos definir o perfil de Cleverson Alves sempre disposto a in-vestir tudo em seu pessoal. “Meu obje-tivo é ter um colaborador bem prepara-do, com possibilidades de crescimento profissional e satisfação pessoal o que reflete positivamente no trabalho”.

Sempre de bom astral, relacionan-do-se muito bem com to dos e incen-tivando o trabalho em equipe, funda-mental para o su cesso.

Meu objetivoé ter um

colaborador bempreparado, compossibilidadesde crescimentoprofissional e

satisfação pessoalo que reflete

positivamente notrabalho.

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

Cleverson Alves Silva

Cleverson

Homenageada como destaque empresarial 2012 pela Associação Comercial de São Paulo

e Distritais Centro, Norte e Vila Maria

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Fundado em 2010 a história do Mariah começou como um simples negócio de locação de brinquedos e barraquinhas para

festas,aonde trabalhava toda a família pais, filhos, genro e até a netinha Maria a qual foi inspiração ao nome do Buffet.

O desejo de montar uma estrutura mais sólida em relação a serviços, levou a família a abrir a primeira sede do Buffet Mariah, aonde acomoda dois salões am-plos e bem decorados, sendo um Social e um Infantil.

Mesmo com pouco tempo de existên-cia, o Mariah vem se mostrando para o que veio, com agenda lotada,cardápio sa-boroso e clientes satisfeitos.

A família Mariah agradece ao apoio e confiança de todos nossos clientes, e afirma que a cada ano se inovará para atendê-los da melhor maneira possível.

O Mariah Buffet possui um espaço clean, repleto de atrações: arvorismo, brinquedão com camarim, casinha de madeira, rocher, barco vicky com led,

basquetinho, tombo legal entre outros. Transforme o aniversário de seu filho(a) em um momento mágico e inesquecível.

Buffet MariahBuffet MariahHomenageado como Destaque Empresarial

2012 pela Associação Comercial de São Paulo e Distritais Centro, Norte e Vila Maria

MARIAH - ESPAÇO INFANTIL

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

Julia Costa Brasil e Maria Simone Costa Brasildivulgação

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América Licenciamentos: apoiando as empresas na luta contra a burocracia

Fundada em 2000, a América Li-cenciamentos é uma empresa especializada na regularização de imóveis e empresas junto aos

órgãos públicos. Ao perceber que empre-sas e empresários perdiam muito tempo, dinheiro e paciência lidando com as di-versas regras governamentais, o empre-sário José Carlos Leite Nascimento criou a América Licenciamentos para permitir que as empresas focassem exclusivamen-te em seus negócios e que não perdessem tempo com os entraves burocráticos im-postos pelo Estado. Contando com uma Diretoria e corpo técnico oriundos de órgãos públicos, a América Licencia-mentos atua junto aos diversos depar-tamentos da Prefeitura (Subprefeituras, CONTRU, SEHAB, Secretaria do Verde e Meio Ambiente, Vigilância Sanitária), ao Corpo de Bombeiros, à CETESB, en-tre outros.

Atualmente, uma grande preocupação da América Licenciamentos no apoio aos seus clientes diz respeito ao cumprimen-to do prazo para solicitar o Auto de Li-cença de Funcionamento Condicionado (ALFC) já que centenas de milhares de empresas paulistanas funcionam de for-ma irregular. Um dos principais motivos para isto é a impossibilidade de obter o Auto de Licença de Funcionamento devido ao fato do imóvel em que a em-presa funciona não ter o Habite-se. No fim de 2011, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) sancionou a Lei 15.499/2011 ori-ginada na Câmara Municipal, criando condições favoráveis para que os empre-endedores regularizassem sua situação, ao menos temporariamente. Em suma,

a “nova lei do alvará de funcionamento” instituiu a figura do ALFC, permitindo que estabelecimentos funcionando em situação irregular por conta da ausên-cia do Habite-se pudessem obter uma “anistia temporária” para funcionar re-gularmente, condicionada à obtenção do Habite-se num prazo de dois anos, sendo que este prazo poderia ser renovado por igual período desde que ficasse com-provado que medidas para regularizar o imóvel foram tomadas. Devido à bai-xa divulgação e adesão do empresariado por falta de conhecimento da nova lei, a Câmara Municipal prorrogou o prazo de vigência da lei até 31 de março de 2013. A iniciativa promete ajudar a regulariza-ção de aproximadamente um milhão de estabelecimentos na Capital localizados em áreas de uso não residencial (nR1 e nR2) cuja edificação tenha área total de até 1.500 m².

Apesar da boa perspectiva, a lei con-tém muitas “ciladas” e o empresário deve estar atento para não cometer nenhum erro e acabar por ter seu pedido indefe-rido e, pior ainda, chamar a atenção da fiscalização para seu empreendimento. A lei é clara em afirmar que a licença con-dicionada só será expedida caso todas outras exigências legais estejam comple-tamente atendidas. Isto significa que se uma determinada empresa é obrigada a ter Auto de Verificação de Segurança (AVS), o Certificado de Acessibilidade, ou qualquer outra exigência do Corpo de Bombeiros e das autoridades ambientais, ela precisa estar com tudo isto já regu-larizado. Caso contrário, o pedido de li-cença condicionada será negado. E vale notar que a lei é complexa e a quantidade de exigências é grande, sendo prudente contar com o apoio de especialistas para evitar problemas. Outro ponto impor-tante é que o empresário deve dar início à regularização do imóvel o quanto antes

tanto para acelerar a obtenção da licença definitiva quanto para não ficar sujeito a uma negativa de renovação da licença condicionada, ficando vulnerável à fisca-lização. Sob o ponto de vista dos negó-cios, vale ressaltar que atualmente mui-tos órgãos públicos e empresas de grande porte exigem a licença de funcionamento como um dos itens a serem apresentados em processos licitatórios. São inúmeros os casos de empresas que foram elimina-das de concorrências públicas e privadas por não possuírem o documento, dei-xando de fazer novos negócios e aumen-tar vendas e lucros.

No caso do imóvel ser locado, o pro-prietário do imóvel também deve se pre-ocupar com a regularização da edifica-ção. Bons administradores dificilmente alugarão imóveis irregulares, pois anteci-pam que enfrentarão muitos problemas para licenciar seus empreendimentos no futuro. Além disso, locadores de imó-veis terão dificuldades em vender suas edificações para beneficiários de finan-ciamentos de grandes bancos visto que antes da liberação de empréstimos são feitas vistorias preliminares, buscando verificar se o imóvel está de acordo com a última planta aprovada na Prefeitura, sendo ainda requerido o Habite-se do imóvel. Em suma, imóveis regularizados tendem a ser mais valorizados em função da segurança oferecida aos locatários, in-vestidores e agentes financeiros.

A lei abriu uma janela de oportuni-dade que o empresário deve aproveitar, obtendo o Auto de Licença de Funcio-namento Condicionado (para aquelas empresas que não têm Habite-se) ou De-finitivo (para aqueles que o tem). Con-tudo, o prazo para solicitação do ALFC vence em 31/03/2013 e, caso os empre-endedores não o façam, estarão sujeitos às sanções pertinentes, incluindo multas e fechamento.

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

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José Carlos Nascimento

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Colégio Santana

“120 anos de excelência educacional, responsabilidade social e compromisso com as novas gerações.”

O Colégio Santana teve seu início em 18/12/1892, na Av. Angélica, com cinquen-ta pensionistas e nove órfãs.

Sua Diretora era a Irmã Maria Virgínia Faraldi, da Congregação das Irmãs de São José de Chambéry.

Em 2009 foi comemorado o sesqui-centenário da chegada de Madre Maria Teodora Voiron no Brasil, a 1ª Provincial das Irmãs de São José de Chambéry.

Em 1894, o Colégio, cujo nome era Sagrado Coração de Maria, foi transferi-do para o bairro de Santana, no alto da colina, passando a chamar-se “COLÉ-GIO SANTANA” para se diferenciar da Congregação Sagrado Coração de Maria, que abrira um colégio com este nome na cidade de São Paulo.

Por muito tempo, a Capela Santa Cruz e o Colégio Santana foram pontos

de referência em documentos oficiais da cidade. Este Colégio, junto com o Ob-servatório Astronômico de Santana, são considerados marcos culturais do bairro. A partir de 1893, o Padre Roberto Lan-dell de Moura fazia várias experiências, testando seu aparelho que denominou Telefone Sem Fio (pois já existia o telefo-ne com fio). Nesta época contava com a colaboração de uma Irmã da Congrega-ção de São José de Chambéry, que havia chegado da França e tinha conhecimen-tos das pesquisas relacionadas. Assim o Colégio Santana entra para a história das telecomunicações do Brasil e do Mundo, pois no solo desta escola foram feitas as “primeiras experiências de transmissão de voz humana, sem auxílio de fios, que se tem notícia na história mundial das telecomunicações.”

As Irmãs do Colégio Santana mobi-

lizaram-se para a instalação da 1ª linha telefônica no bairro, conseguindo que, em 16/03/1912, a Companhia Telefônica instalasse o 1º aparelho da região, com li-gação direta para a cidade em seu prédio.

É inegável que o crescimento de San-tana está atrelado à vinda das Irmãs de São José de Chambéry para a instalação do Colégio Santana.

O Colégio Santana permanece como espaço de produção cultural, social, in-telectual, científica e religiosa, consoli-dando a cada ano sua missão de centro vivo de expansão de conhecimentos, ao mesmo tempo que preserva as raízes dos moradores da área que desejam contri-buir para a construção de uma sociedade justa, fraterna e solidária, comprometida com a vivência da cidadania.

Irmã Luiza Rodrigues, Gisele Petterson

EMPREENDEDOR: TRABALHANDO PELO BRASIL

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É tempo de renovação!

O ano de 2012 foi muito grati-ficante para a Contac, uma empresa de Gestão Contábil, localizada na cidade de Porto

Ferreira - SP, especializada nas áreas Con-

tábil, Fiscal, Trabalhista, Planejamento Societário e Tributário e Previdência. Em fevereiro receberam a certificação ISO 9001, selo de Qualidade reconheci-do internacionalmente, que atesta que a

empresa possui um Sistema de Gestão da Qualidade que monitora constantemente seus processos de trabalho a fim de evitar erros e garantir a satisfação do Cliente.

Em 14 de julho a empresa celebrou seus 35 anos. A Diretora Geral Maria Anselma Coscrato dos Santos comemo-ra: “é um momento simbólico em que re-fletimos sobre quem fomos até agora e o que queremos ser daqui para frente, sem-pre pensando em melhorar, evoluir. Faz--se um balanço de realizações, dos dias felizes e dos nem tanto assim. Renova-se e evolui-se”. A Diretora Administrativa Ana Paula C. dos Santos completa: “A economia muda, os Clientes passam a ter novas exigências, empresas surgem com outras necessidades, o governo au-menta obrigações, o perfil de colabora-dores e suas aspirações pessoais mudam, o mercado muda. Tudo muda o tempo todo. Em nossos 35 anos temos mantido um olho para dentro, cuidando da nossa Equipe e outro para fora, acompanhando o que nossos Clientes precisam e as mu-danças que o mercado apresenta”.

A Contac vai além de números e le-

Equipe Contac na cerimônia de recebimento da certificação ISO 9001 – maio/2012.

Estrutura física da Contac, redesenhada e com alta informatização.

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gislações. Entende que sua atividade consiste fundamentalmente em um re-lacionamento de pessoas para pessoas, e concentra seus esforços em alimentar e zelar pelo sonho empreendedor, livrando seus Clientes de preocupações e riscos. O foco é manter o Cliente em segurança tributária e trabalhista.

A marca Contac também foi renova-da neste ano. “Modernizamos a estrutura física e tecnológica, a forma de organi-zar e realizar o trabalho, os processos de monitoramento e controle da Qualidade e a maneira de acompanhar as mudanças legislativas que impactam diretamente o empresário. Essa renovação, no entanto, mantém a história de solidez, que zela pelos Clientes com ética e compromisso” – ressalta Maria Anselma.

Para encerrar o ano com chave de ouro, a empresa recebeu o Prêmio Top Empresarial Internacional promovido pela Associação dos Empresários do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mercosul. Diz Maria Anselma: “Para nós foi grande a surpresa quando recebemos o ofício comunicando nossa indicação ao prêmio. Isso só reforçou o orgulho que já temos de nosso trabalho e de nos-sa Equipe, pela dedicação, comprometi-

Diretoras e Gestoras, que representaram cada membro da equipe que compõe essas conquistas.

mento e zelo, e a gratidão que temos em relação a nossos Clientes, pela confiança e preferência. Só assim é que tudo isso é possível. Também ficamos muito orgu-lhosas por poder levar Porto Ferreira a outras fronteiras”.

São indicadas ao prêmio as empre-sas que recebem no mínimo 10% de lembrança em uma pesquisa enviada a mais de 5 mil organizações no Brasil e países do Mercosul por se destacarem

na prestação de serviços, no comércio, na indústria, no lazer, na política, nas artes, na cultura, no esporte ou que de alguma maneira contribuem para o de-senvolvimento do país. A Diretora Ana Paula reforça que “todo título ou reco-nhecimento traz consigo cada vez maior responsabilidade. E isso nos estimula a continuamente buscar padrões mais ele-vados de excelência”.

Nosso foco: manter sua empresa em segurança tributária e trabalhista.

Nossa satisfação: ver você tranquilo!

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ELES NÃO ABRAÇAM ÁRVORESOs especialistas em sustentabilidade nunca tiveram tanto prestígio nas empresas como agora.

Sem abrir mão do idealismo em questões ambientais, eles ajudam a fortalecer os negócios

SUSTENTABILIDADEdivulgação

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SUSTENTABILIDADE

Em meados dos anos 90, o paulista Fernando Von Zu-ben recebeu uma missão na subsidiária brasileira da in-dústria sueca de embalagens

Tetra Pak. Recém-contratado como dire-tor de meio ambiente, ele foi encarregado de desenvolver tecnologias que possibili-tassem à empresa aumentar a reciclagem de suas embalagens longa vida. A missão começou como um trabalho solitário. “Era uma diretoria de uma pessoa só”, diz Von Zuben, engenheiro químico for-mado pela Unicamp. “Mas ganhei carta branca para atuar, desde que seguisse as diretrizes da matriz.”

No trabalho com os fornecedores da Tetra Pak, ele buscou identificar opor-tunidades de aumentar o índice de re-ciclagem das embalagens e fomentar o mercado de produtos feitos com esse ma-terial. O resultado foi além do esperado. Mas foi a criação de uma tecnologia que permite separar o alumínio, o papel e o plástico das embalagens – algo inédito no mundo – que Von Zuben e a unida-de brasileira ganharam reconhecimento internacional. O método foi exportado para fábricas da empresa na Espanha e na China e permitiu à Tetra Pak reduzir drasticamente os danos de seu negócio à natureza. Hoje Von Zuben comanda uma equipe de 12 profissionais e orgulha-se de já ter ajudado a formar mais de 30 engenheiros na área de sustentabilidade.

A experiência de Von Zuben exempli-fica o que é valorizado hoje nos profissio-nais de sustentabilidade: executivos que entregam resultados, algo longe de es-tereótipo de abraçadores de árvores. “O que o mercado busca são profissionais que conheçam a empresa e ajudem a dar respostas aos desafios ambientais do nos-so tempo”, diz Martin Bernard, consultor que acaba de criar a P4BW, empresa pau-listana de recrutamento de executivos especializada em sustentabilidade. “Uma dose de idealismo pode ser bem-vinda, mas não é o elemento principal.”

Para as empresas, o problema é que não existem muitos especialistas com o perfil desejado. “A demanda está muito aquecida, e as empresas se queixam de que falta gente qualificada e experiente”, diz Marcus Nakagawa, presidente da As-sociação Brasileira dos Profissionais de Sustentabilidade, que reúne especialistas

que atuam em empresas, ONGs e no se-tor público. “O cargo de gestor de susten-tabilidade, que há dez anos mal existia, hoje está em alta.” Uma pesquisa recente da consultoria Deloitte analisou a estru-tura de sustentabilidade de 23 grandes companhias que atuam no país.

A valorização do profissional de sus-tentabilidade reflete a grande transfor-mação pela qual o tema vem passando

A experiência de Von Zuben exemplifica o que é valorizado

hoje nos profissionais de sustentabilidade: executivos que

entregam resultados

nos últimos anos. Há pouco mais de uma década, o que a maioria das companhias tinha era um funcionário que gerencia-va as doações a ONGs ou instituições de caridade.

Ainda hoje, muitas vezes o departa-mento de sustentabilidade das empresas é responsável por conduzir as dezenas de relacionamento e parcerias com entida-des do terceiro setor.

divulgação

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maiores entraves para as empresas do setor. Enquanto as unidades de proces-samento de resíduos estão concentradas nas principais regiões metropolitanas, a matéria-prima encontra-se espalhada por todo o país. “Para o negócio ser vi-ável, é necessário reduzir os custos com logística, descentralizando as operações”, afirma Roberto Lopes, superintendente da Essencis Soluções Ambientais, empre-sa de manufatura reversa de São Paulo. Ele calcula que 50% do custo operacional da empresa seja gerado pelo transporte das matérias primas.Parte do desafio logístico também in-clui acessar os equipamentos que estão estocados em milhões de residências no país. De acordo com um estudo da Asso-ciação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica, 35% da sucata tecnológica é guardada pelos consumidores - uma boa notícia do ponto de vista ambiental, mas um desestímulo aos investimentos na cadeia de manufatura reversa. Algumas empresas têm batido de porta em porta em busca de TVs, computadores e ce-lulares ultrapassados. A mineira E-Mile roda a região metropolitana de Belo Ho-rizonte à procura de equipamentos ve-lhos. Metais nobres contidos em placas e circuitos eletrônicos, como ouro e prata, são reciclados no exterior. “O Brasil ain-da está engatinhando nesse mercado”, diz Fernanda Marciliano, diretora da E-Mi-le. Independentemente de onde seja feita a reciclagem, o importante é diminuir a pilha de lixo tecnológico.

SUSTENTABILIDADE

Seu computador velho vale dinheiroO mercado de reciclagem de lixo eletrônico, ainda incipiente no Brasil, pode movimentar 300 milhões de reais por ano

Por quase três décadas, milha-res de equipamentos obsoletos, como computadores, aparelhos de fax e impressoras matriciais,

ocuparam um depósito de quase 300 metros quadrados nas dependências da usina hidrelétrica de Itaipu, em Foz do Iguaçu, no Paraná. Nesse período, 63 toneladas de sucata tecnológica se acu-mularam - e a perspectiva era de alta. O descarte, porém, tinha de ser planejado. Havia a preocupação de evitar que os equipamentos velhos fossem parar nas mãos de sucateiros, que certamente joga-riam fora parte do material. “Guardamos tudo durante todos esses anos porque até então não havia uma forma de darmos um destino correto a essa parafernália”, diz Fabrício Rocha, gestor de logística reversa da Itaipu Binacional. A solução encontrada pela usina foi fazer um leilão eletrônico. Em setembro, o material, ava-liado inicialmente em 50 400 reais, rece-beu 150 lances de quatro empresas, mas foi vendido por 9400 reais.A correta destinação de resíduos eletrô-nicos se transformou num dos maiores

desafios ambientais do mundo. Todos os anos, são produzidos aproximadamente 50 milhões de toneladas - 10% desse total nos Estados Unidos e na China. De acor-do com a Organização das Nações Uni-das, o lixo tecnológico cresce três vezes mais do que o tradicional, e o problema é cada vez mais grave nos países em desen-volvimento. No Brasil, estima-se que se-jam descartadas quase 400 000 toneladas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos por ano. A baixa destinação está ligada à falta de capacidade instalada para lidar com esse tipo de resíduo. Menos de dez empresas no país possuem tecnologia para realizar a manufatura reversa. Para os próximos anos, a expectativa é que esse quadro mude. Um dos motivadores é a Política Nacional de Resíduos Sólidos. Sancionada em 2010, a nova regulamen-tação prevê que uma série de resíduos especiais - como eletroeletrônicos obso-letos, pneus, lâmpadas, medicamentos, pilhas e baterias - seja objeto de gestão compartilhada entre indústrias, varejo e consumidor final.A logística acabou se tornando um dos

Enquanto as processadoras

de resíduos estão em regiões metropolitanas, a matéria-prima está espalhada por todo o país

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SUSTENTABILIDADEdivulgação

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Outra possibilidade é a criação de produtos e serviços sus-tentáveis, ou ainda a refor-mulação da linha já existente

para gerar menor impacto ao meio am-biente.

Um caso interessante sobre isso é o do desenvolvimento do sabão em pó para água fria Tide®, da Procter & Gamble, em 2005. Cientes de que até 3% da ele-tricidade consumida anualmente pelas residências norte-americanas eram usa-dos para aquecer a água na lavagem de roupas, a empresa lançou um produto para água fria, o Tide® Coldwater, nos Estados Unidos, e o Ariel® Cool Clean, na Europa.

No Brasil, recentemente observamos o lançamento pela Braskem do “plás-tico verde” – o polietileno derivado da cana-de-açúcar -, utilizado nas peças do tradicional jogo Banco Imobiliário da Brinquedos Estrela, nas embalagens da indústria de cosméticos Shiseido e tam-bém em produtos da P&G, com direito a anúncios co-branded (Braskem e P&G) para celebrar a inovação.

Vale destacar a grande oportunidade para criação de novos modelos de negó-cio.

Recentemente, assisti a uma apresen-tação fascinante em evento de inovação da divisão de mercados de capitais do Banco Itaú, na qual foi compartilhado um novo modelo de microcrédito a em-preendedores de regiões carentes como a Vila Cruzeiro e Jacarezinho na cidade do Rio de Janeiro. Inspirado na iniciativa do Grameen Bank, fundado pelo professor Muhammad Yunus em 1976 em Ban-gladesh, o modelo do Itaú conta com di-

versos agentes de microcrédito que dão acesso a financiamentos para pequenos negócios nas comunidades.

Inovação para uma cadeia de valor mais sustentável, em produtos e serviços

Criar plataformas futuraspara fim sustentável éobjetivo de novasorganizações.

Essa inovação que se ampa-ra na mais destacada função social dos produtos e ser-viços criados pela empresa tem um efeito muito além dos resultados econômicos, exercendo um poder incom-parável de engajar e entu-siasmar grande contingente de funcionários, os quais veem nesses projetos razões adicionais para o compro-metimento com a organi-zação, sem mencionar o re-forço positivo da reputação corporativa na sociedade.

RESULTADOS

SUSTENTABILIDADE

divulgação

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Criar plataformas futuraspara fim sustentável éobjetivo de novasorganizações.

Por fim, organizações inovadoras pensam em criar plataformas futuras para uma sociedade mais sustentável.

Empresas como IBM vêm investindo fortemente na relação entre a tecnologia digital e a gestão energética, contribuin-do para o desenvolvimento de redes inte-ligentes (smart grids) que administrarem a geração, transmissão e distribuição de energia de todas as fontes com as deman-das, reduzindo custos, racionalizando sistemas e otimizando o consumo.

Espera-se que as empresas com maior sucesso nessa estratégia sejam aquelas de conduta ética, que no cotidiano se pau-tem por incluir em seus valores o respeito às pessoas, aos funcionários, clientes, às comunidades e ao meio ambiente. Quem tem essa filosofia enraizada já andou me-tade do caminho para buscar inovações em seus processos e produtos sustentá-veis.

Uma crença sólida na cultura do Gru-po Pão de Açúcar defende que 99% das ideias nascem nas lojas. Compreender as necessidades do consumidor nos leva a inovações por todo o negócio: nos itens que oferecemos, na escolha de fornece-dores, nos processos internos e no layout das lojas. Nos últimos anos, promove-mos algumas mudanças, como a amplia-ção do espaço para perecíveis, a oferta de produtos orgânicos, o crescimento do açougue, a expansão do segmento de pratos prontos, a variedade da padaria, entre tantas inovações, sempre em linha com as tendências e mudanças de com-portamento de nosso consumidor.

Vale destacar a grande oportunida-de para criação de novos modelos de negócio.

SUSTENTABILIDADE

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SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL PARA VALERFabio Feldmann

Muitas vezes se tem a im-pressão de que a fila não anda no tema da susten-tabilidade no Brasil. De

fato há muita publicidade por parte das empresas e na maioria das vezes assis-timos ao que se chama “greenwashing”, ou seja, maquiagem ambiental. Ao invés de se entender que sustentabilidade no mundo empresarial passou a ser requisi-to de sobrevivência para as empresas e o próprio planeta, muita gente age como se bastasse despender recursos em belíssi-mas propagandas, sendo o assunto ma-téria do departamento de marketing ou comunicação.

Se depender da publicidade das gran-des empresas, não haveria como negar que hoje todos são sustentáveis: bancos, mineradoras, montadoras, enfim, o pla-neta estaria fora de perigo pois susten-tabilidade se tornou algo intrínseco aos

SUSTENTABILIDADE

negócios. Será verdade?Em partes, sim, pelo fato de que a so-

ciedade hoje está exigindo dos governos e das empresas respostas claras às de-mandas de sustentabilidade, com ênfase nos aspectos sócio-ambientais. Por esta razão tanta propaganda. Por outro lado, há que se separar o joio do trigo, ou seja, criar mecanismos que assegurem efetiva-mente a incorporação da sustentabilida-de no mundo empresarial, evitando as-sim que se esvazie o conteúdo efetivo da sustentabilidade, que traz uma mudança radical no papel das empresas diante da sociedade. Não é suficiente gerar lucros para os acionistas e investidores de ma-neira geral, mas enfrentar problemas do mundo contemporâneo como o aqueci-mento global, esgotamento dos recursos naturais, desigualdade social.

Para tanto, as empresas precisam in-ternalizar a dimensão da sustentabilida-

de em suas atividades, com perspectiva de médio e longo prazo, compreenden-do que devem exercer um papel abso-lutamente estratégico nos temas acima mencionados. Um bom exemplo de como operacionalizar tal dimensão em seus negócios pode ser visto quando as empresas criam critérios de sustentabili-dade para aquisição de seus bens e servi-ços, criando uma cultura nova que atin-ge toda a cadeia produtiva, assegurando com isso que o consumidor possa exer-cer uma escolha adequada em termos de seus próprios valores no seu cotidiano.

Explico: ao comprar um móvel de madeira certificada o consumidor está fazendo uma opção clara pela preser-vação de nossas florestas, bem como ao comprar carne com rastreabilidade está evitando o desmatamento de nossos bio-mas. Produtos isentos de pesticidas asse-guram a saúde dos consumidores, bem

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SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL PARA VALERcomo vasos sanitários bem projetados evitam desperdício de água.

Os exemplos que podemos citar re-velam claramente que as empresas re-almente comprometidas podem ter um papel crucial na construção de uma cida-dania planetária, desde que se engajem na busca de soluções para os problemas que vivemos. Um exemplo concreto des-se engajamento se dá quando as redes de varejo orientam seus departamentos de compra a construir com a sociedade civil critérios de sustentabilidade, sendo que a participação das ONG’s é impor-tante para conferir credibilidade nesses processos.

Esta semana participei de um evento ilustrativo do que estou falando. A Ac-centure, uma das empresas de consulto-ria mais importantes do mundo, reuniu representantes dos diversos segmentos do setor empresarial com o propósito

de discutir exatamente como estabelecer tais critérios, procurando identificar as barreiras concretas existentes no merca-do para que a retórica da sustentabilida-de empresarial dê lugar a ação efetiva.

É possível comprar produtos ele-trônicos com bom desempenho ener-gético? Como adquirir computadores e aparelhos celulares que não venham comprometer o meio ambiente com seus metais pesados? Para produzir sabonetes e shampoos é viável adquirir matéria pri-ma que respeite a dignidade dos animais no momento do seu abate?

Estas questões foram claramente co-locadas nesta reunião, demonstrando que se formos capazes de respondê-las, há razão para que sejamos otimistas. As empresas estão engajadas no processo de construção de novos paradigmas empre-sariais e - porque não dizer - de uma so-ciedade com novos padrões de consumo,

transformando a lógica da velha econo-mia predatória dos recursos naturais. A partir daí, de acordo com um dos parti-cipantes da reunião, o importante é agre-gar valor para a sociedade a médio prazo.

Mais uma vez saí convencido de que o grande desafio político (em letras mai-úsculas) do desenvolvimento sustentá-vel é a articulação do setor empresarial cosmopolita com a sociedade civil orga-nizada, lideranças governamentais com-prometidas com o futuro, comunidade científica e mídia. Uma vez articulada tais alianças estratégicas será possível oferecer aos cidadãos, consumidores, in-vestidores, comunidades, um repertório de opções que viabilizem uma cidadania planetária revestida de direitos e deveres, que não se confunde com campanhas publicitárias enganosas e vazias de go-vernos e empresas.

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A SEDE DAS METRÓPOLES

A demanda por água nas grandes cidades do mundo vai crescer 40% em 15 anos. Matar a sede urbana exigirá tempo, vontade política e muito dinheiro.

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Como é comum em países emergentes e pobres, na Índia parte dos burocratas vive no mundo do faz de conta. Pelos

cálculos oficiais da companhia de sane-amento de Nova Délhi, apenas 12% do suprimento de água da capital da Índia vem do subsolo. Na realidade, porém, estima-se que pelo menos metade de toda água consumida na cidade, de quase 17 milhões de habitantes, tenha origem nos lençóis subterrâneos, grande par-te deles contaminada pelo esgoto. O rio Yamuna, o poluído afluente do Ganges que abastece a capital, costuma ter um bom fluxo de água somente durante os três meses de chuvas. No resto do tempo, impera a escassez. Nos meses mais secos, a disponibilidade de água num raio de 100 quilômetros da capital é de 26 litros por pessoa por dia (o recomendável são 100 litros por pessoa por dia, volume que equivale a menos de uma banheira cheia). Estima-se que o volume deva cair para menos de 5 litros até 2050. O que ocorre em Nova Délhi é um exemplo dos desafios do abastecimento de água nas maiores metrópoles mundiais. Em me-nos de 15 anos, a demanda por água nas grandes cidades deve aumentar 40%, se-gundo cálculos da consultoria americana McKinsey. Será necessário buscar, sabe--se lá onde, quase 80 bilhões de metros cúbicos a mais, o equivalente a 20 vezes o consumo atual da cidade de Nova York.

Hoje, mais da metade dos habitantes do planeta já vive nas cidades. Esse nú-mero deverá aumentar para quase 60% da população mundial em 2025, com um agravante. Levando- se em conta o cres-cimento populacional nos centros urba-nos mais a migração vinda do campo, as metrópoles receberão 1 bilhão de novos habitantes nos próximos 13 anos. Quase todas as cidades em que o consumo de água deve crescer acentuadamente ficam em países emergentes. “Não vamos solu-cionar esse problema sem gastar tempo, vontade política e muito dinheiro”, diz Rob McDonald, pesquisador da ONG americana The Nature Conservancy. Atualmente, pelas contas de pesquisado-res da Universidade da Cidade de Nova York, quase 900 milhões de pessoas vi-vem em cidades onde falta água em al-gum momento do ano. Ou seja, durante

pelo menos um mês do ano, a disponibi-lidade é inferior a 100 litros por pessoa por dia.

No Brasil, onde estão 12% da água doce mundial, menos da metade dos 5 565 municípios tem abastecimento con-siderado satisfatório. Para não arriscar ficar sem água nos próximos três anos, a outra metade precisa investir na am-pliação dos sistemas de captação ou en-contrar novos mananciais. “Há um des-compasso entre o crescimento urbano, com a expansão das favelas e dos bairros de periferia, e a velocidade com que se constrói infraestrutura de tratamento de água e saneamento”, afirma Glauco Ki-mura de Freitas, coordenador do progra-ma de água doce da ONG WWF Brasil. Se a questão do abastecimento de água se resumisse à quantidade, já seria gra-víssima. Mas somam-se as dificuldades relacionadas à qualidade. Na China, por exemplo, o Ministério dos Recursos Hí-dricos já admite que mais de 70% de toda a água da superfície do país — e 74% da subterrânea — está poluída.

A inabilidade dos gestores públicos

em lidar com a questão da água é gene-ralizada, e a fatura para zerar o proble-ma é alta. De acordo com a consultoria McKinsey, para prover água a toda a população urbana do mundo até 2025, serão necessários investimentos de 480 bilhões de dólares em infraestrutura de tratamento e distribuição, o equivalente ao PIB da Noruega. Parece muito, mas o preço de não fornecer água de qualidade pode ser muito maior. No México e na Índia, o número de protestos provocados pela escassez tem aumentado. A cres-cente tensão ficou clara no último verão indiano, que bateu recorde de calor. O pico da demanda inflacionou os preços cobrados pela máfia do caminhão-pipa e elevou a pressão sobre os lençóis freáti-cos. Embora seja proibido, os proprietá-rios de terra da região abrem poços em seus quintais para sugar água do subsolo e vendê-la ilegalmente. Cada 1 000 litros — o consumo de uma família de quatro pessoas durante cinco dias — custa o equivalente a até 40 reais, valor alto para o padrão das famílias mais pobres nas grandes cidades.

Até 2050, cerca de 3 bilhões de pessoas deverão viver em cidades onde faltará água em algum momento do ano

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SUSTENTABILIDADE

Nunca se falou tanto em sustentabilidade e em meio ambiente como nos dias de hoje. E é mesmo

importante que as pessoas compreen-dam que a importância de se conservar os recursos naturais e levar uma vida mais condizente com a capacidade de produção e renovação dos recursos pla-netários é nossa única chance de conti-

Sustentabilidade Social Também é Fundamental para o Brasil

nuarmos ainda por um longo tempo por aqui. Contudo, o que muitos esquecem é de que nada adianta um meio ambiente cuidado e vigiado; bem como empreen-dimentos voltados para a preservação ambiental e para a sustentabilidade, se não forem observadas a manutenção e o oferecimento das condições mais básicas de vida para as populações inseridas no contexto desse mesmo meio ambiente.

Para isso, a necessidade de ampliar-se a sustentabilidade ambiental para que al-cançasse também as pessoas; deu surgi-mento ao termo sustentabilidade social. Sim, porque da mesma forma que é ne-cessário preservar os recursos ambientais de uma determinada região; é necessário que as pessoas que nela vivem o façam de forma completa e satisfatória. Desta for-ma, os habitantes locais serão muito mais facilmente permeáveis às ideias conser-vacionistas e se dedicarão com muito mais afinco a conservação e a evolução de comportamentos e tradições mais res-ponsáveis em relação ao meio ambiente

que as cerca. Pois onde há miséria; carên-cias de toda espécie; pobreza extrema e a falta das mais básicas condições de vida; é impossível exigir-se, ou sequer sonhar, que as pessoas envolvidas nesse mar de carências se preocupem com a preserva-ção do que quer que seja. Afinal de con-tas; ninguém pode se preocupar com o perigo de extinção do pássaro “negro de

quatro olhos”; enquanto morre de fome a míngua e o pássaro dá um “caldo gostoso”.

Por isso, todo o planejamento para

“Sustentabilidade social é; e sempre será o início de

qualquer projeto de sustentabilidade econômica ou ambiental que se preze.”

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tornar um determinado empreendimen-to sustentável deve, antes de qualquer coisa, levar em consideração a aplicação da sustentabilidade social. Perceber a im-portância desse fator e desse imperativo, é a diferença entre o sucesso e o fracasso de quaisquer políticas ambientais que se deseje implantar. E compreender o quão difícil é preocupar-se com o ambiente e com a conservação da natureza enquanto se morre de fome; caminha-se no esgoto e bebe-se da água mais poluída possível; é a chave para o sucesso desses projetos. Assim, a sustentabilidade social deve preceder qualquer outra prática.

No entanto, nem sempre é assim que acontece. Muitos governos e empresas jogam determinações para serem cum-pridas de “cima para baixo” e sem enten-der a realidade que aflige determinado

grupo humano. Um exemplo bem claro disso é o que ocorre na Amazônia. Proí-bem-se as madeireiras e se deseja comba-ter a exploração ilegal do lugar. Contudo, não se criam oportunidades de emprego e renda nas cidades que estão as margens da floresta e, muito menos, nas que estão localizadas dentro dessas áreas. O resul-tado é líquido e certo: Entre morrer de fome e deixar a floresta vicejar ou aceitar o emprego na madeireira; botar as árvo-res a baixo e ir dormir todos os dias com a barriga cheia e aquecida; qual opção você escolheria? E é exatamente o que ocorre por lá. O povo inverteu a “ordem natural das coisas” e aliou-se aos crimi-nosos; pois eles são a sua única fonte de renda e de sustento no meio da selva. Quando chegam os órgãos governamen-tais de meio ambiente e combatem as

madeireiras; eles é que são considerados os inimigos.

Se os preceitos de sustentabilidade so-cial tivessem sido aplicados por lá; a his-tória com toda a certeza seria muito di-ferente e o governo federal teria o apoio quase total dos moradores e habitantes daquela região.

Essa é a importância e a relevância que deve ser dada e a urgência com que esse conceito deve ser debatido e intro-duzido o mais rapidamente possível em todas as deliberações que tenham o tema sustentabilidade como pauta.

Sustentabilidade social é; e sempre será o início de qualquer projeto de sus-tentabilidade econômica ou ambiental que se preze.

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Sustentabilidade contra à pobrezaAgricultores tiram seu sustento em projeto sustentável de florestas de alimentos na Amazônia

Milhares de quilômetros se-param o distrito de Nova Califórnia, na divisa dos estados do Acre e de Ron-

dônia, dos principais centros consumi-dores do país - aliás, de todos os prin-cipais pólos irradiadores de qualquer tendência ou novidade. Mas a distância pouco importou para que os agricultores que resolveram tirar de lá o sustento de suas famílias transformassem sua aven-tura numa bem-sucedida experiência que seria reconhecida internacionalmen-te. A verdadeira “missão” desenvolvida pelo Projeto de Reflorestamento Eco-nômico Consorciado e Adensado (co-nhecido como Projeto Reca) rendeu aos seus idealizadores o Prêmio ODM Brasil 2007, iniciativa do governo brasileiro em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Foi um reconhecimento à sua contri-buição para o cumprimento dos Objeti-vos do Milênio (ODM), principalmente

aqueles relativos a sustentabilidade am-biental, combate à pobreza e garantia da segurança alimentar. Para entender como foi possível garantir paz e prospe-ridade a centenas de moradores numa região tão inóspita como o Noroeste do país, no coração da floresta amazônica, é preciso explicar como se deu o processo de colonização do local. Em fins de 1970, diversas famílias atenderam aos chama-dos de uma oferta do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (In-cra), a agência fundiária do governo fe-deral, e partiram para a colonização na Amazônia. O Incra doou lotes de 100 hectares de mata fechada aos interessa-dos em colonizar os grotões do Brasil na esperança de resolver um problema fundiário, uma vez que Acre e Rondônia divergiam sobre a localização da linha de divisa territorial na região.

Hoje o projeto conta com uma exten-sa rede de parceiros, da Empresa Brasi-leira de Pesquisa Agropecuária (Embra-

pa) ao Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), da Comissão Pastoral da Terra (CPT) ao Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). A medida do sucesso do projeto veio em 2000, quando a empresa de cos-méticos Natura passou a comprar deles: a companhia solicitou o fornecimento de matéria-prima da região (manteiga de cupuaçu e óleo de castanha-do-pará), para a linha de produtos “Natura Ekos”. E é a própria empresa que define a bem--sucedida parceria. “A comunidade ex-trai de maneira sustentável os frutos da terra e se beneficia do seu valor comer-cial. As empresas compram os ativos e matérias-primas para seus produtos e apóiam projetos em benefício da terra, da comunidade e da sustentabilidade. Os consumidores dão preferência a adquirir produtos de empresas com atitude eco-lógica e sustentável, o que faz com que o ciclo se feche. É o mundo ideal, não?” Se não é, está muito perto disso.

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Roupa Nova Sem Culpa

Doze entre dez mulheres amam perambular pelo sho-pping center. Melhor quando voltam com pelo menos al-

gumas pecinhas novas para casa, certo? Muito bem, se você ama de paixão as tendências, aqui vai uma que está sacu-dindo o mundo fashion - moda que res-peita o planeta.

Nova garante: dá para desfilar linda e ainda fazer a linha ecoantenada. A can-tora Beyoncé já aderiu. Quer entrar para a turma?

PANOS QUENTES, SUSTENTÁVEIS E CONFORTÁVEIS Você já deve ter ouvido falar que o consumo desenfrea-do - com a constante troca de coleções da moda incluída - é um dos grandes vilões da destruição do meio ambiente. Pois pode começar a conjugar o verbo no passado se a conversa for sobre o seu, o nosso guarda-roupa.

Não são duas nem três grifes que estão adotando processos e matérias-primas sustentáveis. A nova vedete entre os es-tilistas ecofriendly (parceiros da ecolo-gia) é o algodão orgânico, cultivado sem agrotóxicos ou fertilizantes artificiais.

O que você ganha com isso? Como a produção mundial do tecido ainda é pequena, as peças são exclusivas e assi-nadas por marcas descoladas, entre elas Zara, Stella McCartney, Nike, Cantão e Levi’s.

Essa última fez bastante sucesso com o jeans orgânico Revolution. “No futu-ro, vamos ampliar o alcance para toda a linha”, aposta Maurício Busin, gerente de marketing da empresa. Outro figu-rão engajado é o italiano Giorgio Arma-ni. “As camisetas Emporio Armani Red usam algodão plantado em áreas do Peru e da Bolívia que foram palco do tráfico de drogas”, conta Patricia Gáia, diretora executiva do grupo Armani no Brasil.

Sem falar das roupas da marca feitas de cânhamo, erva que não necessita de pesticida para se desenvolver e produz um fio muito resistente. “O resultado é um tecido fresco para o verão e confortá-vel para o inverno”, fala Patricia.

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Um novo conceito para se vestir

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