confrarias garantem defesa e promoção da gastronomia · na defesa da gastronomia minhota ......

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DOMINGO.27.MAI 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31773 António Silva DR António Silva PATRIMÓNIO | Valença – Museu Ferroviário HOJE PATRIMÓNIO | V l Confrarias garantem defesa e promoção da gastronomia Guerreiras do Minho à conquista do Jamor Batizado romano mostra quotidiano da Bracara Augusta BRAGA P.05 DESPORTO P.17 BRAGA P.04 Festivais Gil Vicente propõem duas semanas de espetáculos em Guimarães REGIÃO P.10 Encontrado corpo a boiar no rio Minho ÚLTIMA Limianos e Maria da Fonte jogam Taça dos Campeões do Minho DESPORTO P.19 D. Jorge desafia criatividade dos “Grupos Semeadores de Esperança” RELIGIÃO P.14

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Page 1: Confrarias garantem defesa e promoção da gastronomia · na defesa da gastronomia minhota ... Firmino Marques sus-tentou que «as Confrarias representam um contri-buto importantíssimo

DOMINGO.27.MAI 2018 WWW.DIARIODOMINHO.PT 0,90 € Diretor: DAMIÃO A. GONÇALVES PEREIRA | Ano XCIX | n.º 31773

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DR

António Silva

PATRIMÓNIO | Valença – Museu Ferroviário

HOJE

PATRIMÓNIO | V l

Confrarias garantem defesa e promoção da gastronomia

Guerreiras do Minho à conquista do Jamor

Batizado romanomostra quotidianoda Bracara Augusta

BRAGA P.05

DESPORTO P.17

BRAGA P.04

Festivais Gil Vicente propõem duas semanasde espetáculos em Guimarães

REGIÃO P.10

Encontradocorpo a boiarno rio Minho

ÚLTIMA

Limianose Maria da Fontejogam Taçados Campeõesdo Minho

DESPORTO P.19

D. Jorge desafiacriatividade dos “Grupos Semeadores de Esperança”

RELIGIÃO P.14

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02 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

Espanto?! Vergonha?! Actos condenáveis?! Violência gra-tuita?! Acontecimentos ba-nais?! Não sei! O que sei é que o futebol é um mundo à parte. Um mundo per-

missivo, cheio de casos e de polémicas. Repleto de dúvidas e de ilicitudes. Fa-la-se de subornos e de corrupção des-bragada. De jogos encomendados e de jogadores que se vendem por um pra-to de lentilhas. Árbitros que distorcem resultados e dirigentes desportivos que não poupam nos impropérios, nos ges-tos e na má educação os seus adversá-rios (inimigos). O futebol é um mundo de emoções incontroláveis e manipula-das. A propósito da opacidade do fute-bol, ainda tenho presente na memória as palavras de um conhecido ex-árbi-tro, proferidas num curso de treinado-res em que participei. Dizia ele mui-to senhor do seu nariz: “Se eu quiser, a equipa que pretendo prejudicar não pas-sa do meio campo”. E continuou muito peremptório e com um sorriso nos lá-bios:” Nós fazemos resultados”. Palavras vividas, substanciais e sem qualquer no-vidade para quem está atento a este fe-nómeno tribal.

Ponto um – Em volta desta frente de fanatismo e de histeria que vai aneste-siando o meu país, há muitas questões que podem colocar-se com pertinên-cia. Questões que deduzirão, desporti-vamente, poucas respostas, como é ób-vio. Não há respostas claras, porque a realidade é demasiada evidente e cruel. Há medo que os telhados de vidro se partam. Todos sabemos o que se passa no futebol nacional e mesmo interna-cional, há muito tempo. O “apito dou-rado” num tempo; os e-mails e os “tou-peiras” noutro tempo. Agora o gangue dos mascarados. A corrupção de Blatt, presidente da FIFA, marcou a vergo-nha da estrutura inabalável e seríssi-ma do futebol mundial. Em Portugal as autoridade assobiaram para o lado tempo demais. Era conveniente. Polí-ticos em funções faziam e fazem fila para serem comentadores desportivos. E foi neste jogo simbiótico que políti-co e futebol andaram de mãos dadas e em concubinato.

Ponto dois – A podridão vai secar o “espectáculo desportivo” e lançar na depressão muitos daqueles fanáticos que respiram um clubismo perigoso

e se alimentam de fantasias e de vio-lência. As claques, as vanguardas ar-madas dos clubes, são ninhos de mar-ginalidade com culturas estilizadas de gangue. Não são combatidas, porque interessam a muita boa gente. O fute-bol dá estatuto, dá visibilidade, dá ne-gócios e dá votos.

As respostas exigíveis, se vierem, chegarão arranjadas e evasivas. Ca-mufladas e inconsequentes. É pre-ciso reponder socialmente, psicolo-gicamente, e desportivamente a este povo e a esta democracia anódina e de interesses de uns tantos podero-sos. Sim, nesta área também existem os “donos disto tudo”. E eles estão as-sanhados e muito bem apoiados por um grupo de altas individualidades do mundo da política que se deixaram e deixam arrastar para este lodaçal que contamina as relações institucionais. O país, o meu país merece mais res-peito e dignidade daqueles que o de-veriam servir com zelo e com com-petência a causa pública.

Ponto três – O que se passou na Aca-demia de Alcochete é demasiado gra-ve para se explicar de forma simples ou de uma forma redutora, centrando o problema somente dentro da esfe-ra do futebol. O problema é bem mais complexo e indestrutível. Um grupo, completamente manipulado, invade as instalações de um clube de fute-bol, destruindo tudo à sua passagem e agredindo a equipa técnica e atle-tas, comportando-se como gente im-pune e irresponsável. Gente acéfala e animalesca, habituada a ter a cobertu-ra e a complacência de um poder que não é capaz de pôr ordem no país e de uma massa adepta passiva, acomodada e muitas vezes violenta.

Ponto quatro – Um país, cheio de problemas e de carências nos mais di-versos domínios, assiste, sem espanto, a este espectáculo deprimente. As te-levisões enrolam horas seguidas desta triste novela, cansando os espectado-res acríticos que esperam gostosamen-te pelas cenas dos próximos capítulos. A questão da vergonha e da desonra socialista já é passado. As gravíssimas anormalidades verificadas na Saúde, na Educação e na Justiça são desdenhadas e esquecidas para prejuízo óbvio dos ci-dadãos. E isto, é que, é importante pa-ra o bem-estar do país.

Um lugar para morar

A historieta tem como pro-tagonista um certo go-vernante espanhol, pre-sumivelmente do Partido Popular. Desloca-se ele, certo dia, a uma localida-

de nas imediações de Madrid para cum-prir um programa diversificado de visi-tas. Um jardim-de-infância, eis por onde começa. Estando visivelmente degra-dado, os pedidos de dinheiro para, pe-lo menos, algumas obras mais urgentes cedo são compreensivelmente apresen-tados. Por isto e por aquilo, não é possí-vel, diz o político. A paragem seguinte é num pequeno museu que guarda alguns quadros de elevado valor. Também pre-cisa de múltiplos arranjos e mais umas quantas coisas. O apoio, de novo, não é exequível. O momento posterior é de-dicado a percorrer um hospital. As ca-rências abundam. Há falta de pessoal, como em todo o lado, e de equipamen-to essencial, cuja aquisição, desde logo, economizaria recursos. As promessas para o ajudar a comprar têm sido mui-tas e há outros apoios mobilizáveis que reduziriam o montante do investimen-to governamental. O político mantém a orientação. Não há, nesta altura, dinhei-ro, para nada, nem sequer para o fun-damental. A visita termina com uma ida a um estabelecimento prisional. O di-rector, como todos os outros, apresenta um rol de queixas. Requer obras e mi-nudências várias, susceptíveis de asse-gurar o mínimo de dignidade humana a que mesmo os criminosos têm direi-to. Inesperadamente, o membro do go-verno corresponde positivamente ao que lhe é pedido. Levava, aliás, já endossa-do e assinado um cheque que custearia a melhoria geral do edifício e das celas, onde passaria a haver televisões com o pacote máximo de canais, wi-fi e sofás.

No regresso à capital espanhola, um assessor, perplexo com a, para ele, ines-perada generosidade do governante no final da visita, questionou por que hou-ve apenas um investimento no melho-ramento da prisão. A resposta foi uma pergunta não propriamente descabi-da: “Para onde julga que iremos no fi-nal do mandato?”

A anedota dá conta de uma preocu-pação, aliás generalizada, relativa ao lo-cal para onde se irá morar.

“Entregarias a política económica a quem gasta 600 mil euros num apar-

tamento de luxo?”, perguntava há tem-pos, no Twitter, o líder do Podemos, Pablo Iglesias. A interrogação era dis-parada contra Luis de Guindos, então ministro de Economia e hoje vice-pre-sidente do Banco Central Europeu. O comentário de Pablo Iglesias fez com que alguém subscrevesse um tweet para lhe colocar duas perguntas: “Ó homem, parece-me que este senhor pode fazer o que lhe der na gana com o dinheiro, ou não? Ou agora queremos proibir is-so?” A resposta do líder do Podemos foi concisa e demagógica: “Que a política económica seja dirigida por um milio-nário é como entregar a um pirómano o ministério do Ambiente”.

Nestes dias espanhóis, em que o po-lítico da historieta já estará na prisão, envolvido talvez no caso Gürtel, a acu-sação de Pablo Iglesias revelou-se hi-pócrita e está a ser objecto de cobran-ça, podendo vir a custar-lhe a chefia do partido. É que, por coincidência, 600 mil euros – o valor que o líder do Po-demos estimou para determinar a fal-ta de confiabilidade política – foi quan-to rondou o custo do luxuoso chalé que Pablo Iglesias – e a mulher, Irene Mon-tero, também dirigente do Podemos – adquiriu nas imediações do parque de Guadarrama.

“Sobreviverá Pablo Iglesias ao chalé de Galapagar que representa tudo o que detesta?”, perguntava anteontem o es-critor Juan José Millás no diário El País. “Mistério”, julga ele. A coluna semanal do escritor terminava deplorando o gosto do par: “Uns líderes de vanguarda como Pablo Iglesias e Irene Montero, dispos-tos a mudar de estatuto imobiliário, de-veriam ter mostrado mais nível. O cha-lé é pequeno-burguês, convencional. É caro, sim, mas apresenta formas depri-mentes”. A rematar, há uma breve iro-nia, isenta do moralismo populista da extrema-esquerda: “Claro que também eu o queria para mim, mas isso é por-que sou muito depressivo”.

Eduardo Jorge Madureira lopes

OS DIAS DA SEMANA

Ponto por ponto

Armindo Oliveira

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27.05.18 / DOMINGO / Publicidade / DIÁRIO DO MINHO 03 www.diariodominho.pt

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04 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

«Confrarias têm feito trabalho respeitávelna defesa da gastronomia minhota»

Carla esteves

A ligação da mesa à história e à gastro-nomia popular, e a defesa da sazona-

lidade dos produtos fo-ram dois dos aspetos, on-tem, defendidos durante a entronização dos novos confrades da Confraria de Gastrónomos do Mi-nho. No decorrer da ce-rimónia, que reuniu no salão nobre da Associa-ção Comercial de Braga vários defensores das ca-raterísticas da gastrono-mia da nossa região, tam-bém o vice-presidente da Câmara de Braga, Firmi-no Marques, enalteceu o papel das Confrarias e «o trabalho respeitá-vel que têm desenvolvi-do para promover a nos-sa gastronomia e tradição minhotas».

Firmino Marques sus-tentou que «as Confrarias representam um contri-buto importantíssimo pa-ra a economia nacional por aquilo que fazem e defendem», sublinhando

A Confraria dos Gastrónomos do Minho ganhou, ontem, novos confrades

Braga Após a cerimónia de entronização dos novos confrades, foi celebrada uma missa solene e almoço.

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a importância de «avivar e promover memórias de infância e transmitir tradições».

«É importante asso-ciar a tradição à cultura e promover ambas co-mo têm feito as Confra-rias, e por isso aqui fica a

minha grande homena-gem», argumentou o vi-ce-presidente da Câma-ra de Braga.

Ontem, seriam 14 os confrades entronizados, mas por motivos pessoais dois não puderam mar-car presença, tendo sido,

por isso, entronizados 12 novos elementos.

Entronizações além-fronteirasSegundo o juiz da Confra-ria dos Gastrónomos do Minho, Carlos Fernandes, os dois elementos em falta

Respeito pela sazonalidadee pela genuinidade dos produtos

Antes da entronização dos 12 novos confrades hou-ve ainda tempo para uma comunicação do jornalis-ta e gastrónomo José Silva, autor do roteiro gastro-nómico “Guia de Restaurantes em Portugal” sobre a gastronomia da atualidade.

José Silva acredita que «apesar de alguns abusos» tem havido fidelidade aos costumes e paladares por-tugueses, sustentando, contudo, que o respeito pe-la gastronomia portuguesa deve começar em casa.

«Há cada vez mais uma ausência de respeito pe-la sazonalidade dos produtos, pelo que valia a pe-na os organismos e setores realizarem um traba-lho a esse respeito», argumentou.

Lembrando que é frequente os restaurantes por-

poderão ser entronizados no próximo ano ou terão ainda mais duas oportu-nidades para o serem este ano, em duas entronizações marcadas para Toronto, no Canadá, e para os Estados Unidos da América.

Segundo Carlos Fer-

Celebram-se hoje, no âmbito da Braga Romana, o tradicional "Casamento Romano", que terá lugar às 17h00, na Praça do Município, bem como o "Funeral Romano", às 21h30, no Largo D. João Peculiar.

hoje

nandes, estão, entretan-to previstas, duas deslo-cações da Confraria ao estrangeiro, nomeada-mente à Catalunha e ao País Basco para troca de conhecimentos e expe-riências com confrarias do país vizinho.

Dando conta de mais algumas atividades que atualmente estão a ser de-senvolvidas pela Confra-ria, o juiz revelou que está em desenvolvimento um projeto financiado, e de-fendeu a importância de promover o Minho como região única, encarando--o como destino turístico e promovendo os seus va-lores, incluindo a sua gas-tronomia ímpar.

Oportunidade houve ainda para o mordomo--mor da Confraria dos Gastrónomos do Minho, João Leite Gomes, prestar homenagem ao recente-mente falecido Henrique Moura, antigo presiden-te da Região de Turismo Verde Minho, pelo esfor-ço na defesa da gastrono-mia da região.

tugueses não contemplarem nenhuma fruta por-tuguesa na sua carta de sobremesas, o gastrónomo

recomendou um maior cuidado na oferta e uma maior atenção para com a sazonalidade a genuini-dade dos produtos.

Recomendando o respeito e o perpetuar da nos-sa boa gastronomia minhota, José Silva aconselhou os restaurantes a assegurar a tradição dos sabores, dando-lhes uma nova "roupagem", nomeadamen-te uma apresentação cuidada, se possível com loi-ça tradicional da região, e com uma cuidada divi-são dos sabores.

«Não podemos dececionar quem nos visita, dan-do-lhes produtos e receituários que não correspon-dem ao que estavam ansiosos por experimentar», afirmou, recomendando receitas genuínas com um toque de diferença, que poderá passar pelo acres-centar da história que esteve na origem de deter-minada receita.

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27.05.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 05 www.diariodominho.pt

Primeiro batizado romano completa viagem pelo quotidiano de Bracara Augusta Bracara Augusta assistiu, ontem, ao primeiro Batizado Romano, uma celebração que veio completar uma trilogia de rituais à qual se juntam o casamento e o funeral romanos, e que promete vir a repetir-se nas próximas edições da "Braga Romana".

Carla esteves

A tradição roma-na voltou, ontem, a cumprir-se em Bracara Augusta,

com a realização do "Dies Lutricius" ou batizado ro-mano, uma cerimónia de purificação, após a qual o bebé era finalmente apre-sentado à sociedade. Esta foi a primeira vez que o ritual se realizou em ple-na "Braga Romana", com-pletando assim a trilogia, que inclui o casamento e o funeral romanos, que ho-je decorrerão, e que pre-tende demonstrar, com a maior fidelidade históri-ca, as vivências dos que fizeram a nossa história.

Apesar de se ter trata-do da primeira realiza-ção do Batizado Romano, o Largo D. João Peculiar acabou por tornar-se de-masiado pequeno para acolher a curiosidade dos bracarenses, que aguar-davam a chegada do pe-queno romaninho.

Naquele tempo muitas das crianças nascidas vivas não eram aceites pelas fa-mílias. Após o nascimento o bebé era colocado aos pés do seu pai para que este lhe pegasse ao colo. Caso acontecesse, o bebé era aceite pela família e pela sociedade em geral, mas caso o pai se negasse

Uma cerimónia belíssima marcou o início de uma nova tradição na "Braga Romana" e chamou muita gente ao largo D. João Peculiar

a criança recebeu ainda duas ofertas, designada-mente a "Bulla", uma bol-sa que o acompanhará até à imposição da toga viril, pelos 16 ou 17 anos, pro-tegendo-o do mau olha-do, e um pequeno guizo para diversão.

Só depois, o bebé foi finalmente levantado em braços pelo pai, que o apresentou à sociedade como o mais novo cida-dão de Bracara Augusta.

Seguiu-se a festa, com dança e banquete, tendo o público sido convidado a bailar com as bailarinas, num convite à participa-

a fazê-lo, a criança seria rejeitada, e acabaria por ser entregue para adoção ou para escravatura.

A este negro destino es-capou o pequeno roma-ninho que, nove dias de-pois do seu pai o ter aceite no seio familiar, foi on-tem batizado.

Pertencente à tribo Iri-na, a tribo mais antiga de Roma, o bebé foi purifi-cado com óleos sagrados e após as palavras do sa-cerdote, recebeu a dádi-va do seu nome e da res-petiva família.

Agora já com o no-me de Lucius Rufinus,

ção pública, numa ceri-mónia que deve repetir--se nas próximas edições.

Na assistência encon-trava-se a vereadora da Cultura, que acompanhou todo o belíssimo ritual.

«Esta é uma das novi-dades da Braga Romana 2018, uma proposta da Equipa Espiral, que de-senvolveu todo um tra-balho de investigação pa-ra mostrar como é que era este ritual de inicia-ção, o ritual de batismo no tempo romano», reve-lou, constatando que «esta cerimónia chamou muita gente, que veio assim sa-

ciar a sua curiosidade so-bre o cerimonial que, pela primeira vez, foi integra-do na Braga Romana.

Considerando que se tratou de «uma cerimó-nia muito bonita, muito simples, que incluiu ele-mentos como os óleos e as oferendas», Lídia Dias enfatizou o simbolismo da chegada de um novo ci-dadão a Bracara Augusta.

«Esta cerimónia vem, de alguma maneira, com-pletar a trilogia do casa-mento e do funeral, agora com o batismo, que com-pleta uma parte impor-tante do quotidiano bra-

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Iniciativa decorreu, ontem, no Largo D. João peculiar

caraugustano», afirmou.De acordo com a verea-

dora da Cultura da Câma-ra de Braga «esta é uma cerimónia para repetir porque correu muito bem e foi um momento mui-to bonito».

Hoje, a triologia conhe-cerá então o seu encerra-mento com a realização do Casamento Romano, às 17h00, na Praça do Mu-nicípio, e do Funeral Ro-mano, às 21h30, no Largo D. João Peculiar. A Dan-ça da Invocação e Sacrifí-cio pela Imortalidade, às 22h30, no Rossio da Sé, encerra as comemorações.

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06 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

Câmara deve confirmar adjudicação das obras das Piscinas da Rodovia

Francisco de Assis

Os vereadores da Câ-mara Municipal de Braga devem con-firmar a adjudicação

da empreitada das Pisci-nas da Rodovia à empresa DGPW, com sede na fre-guesia de Gême, Vila Ver-de, pelo valor de 898.771 euros. A aposta vai ser analisada e votada ama-nhã na reunião de Câma-ra de Braga, a ter lugar na GNRation.

Recorde-se que a inter-venção no Complexo das Piscinas Municipais da Ro-dovia consiste na requa-lificação dos balneários e reconstrução de edifícios de apoio.

No documento pode ler-se que, uma vez que foi apresentada apenas uma proposta, a intervenção do júri foi dispensada. Assim, procedeu-se à análise da «única proposta apresen-tada, sentido de determi-nar se a mesma se confor-mava com os documentos dos procedimento e com a lei e se não apresentava vícios ou irregularidades suscetíveis de determinar

a sua exclusão».O prazo global para a

conclusão integral dos tra-balhos de empreitada é de 250 dias, contados da da-ta da consignação da obra, devendo os trabalhos es-tar perfeita e integralmen-te concluído.

Recorde-se que esta é já uma ratificação da propos-ta da reunião de Câmara anterior, tendo ficado al-gumas questões proces-suais pendentes.

Escolas de Bragarecebem subsídios Outra das propostas a ser analisada e votada amanhã em reunião de Câmara de Braga tem que ver com a atribuição de subsídios aos 12 Agrupamentos de Es-colas de Braga, num va-lor total de 72 mil euros, com cada instituição a re-ceber seis mil euros.

A verba é atribuída no âmbito de uma maior au-tonomia na resolução de

pequenas reparações res-peitantes a manutenção e apetrechamento das esco-las básicas do 2.º e 3.º ci-clos do concelho.

A vereadora da Educa-ção da Câmara de Braga propõe, igualmente, a ati-buição de uma verba no valor de 125 mil euros pa-ra a aquisição de manuais escolares dos alunos do 1.º ciclo do ensino básico que frequentam as esco-las do ensino privado do

Em reunião do executivo de Braga marcada para amanhã, na GNRation

Reunião de Câmara deve ratificar adjudicação da empreitada das piscinas da Rodovia

concelho de Braga.

"Auaufeiomau"lidera compensações a associações culturais de BragaA vereadora da Cultura da Câmara de Braga, Lí-dias Dias, leva amanhã uma série de propostas de atruibuição de subsí-dios a associações cultu-rais e não só, como for-ma de as compensar pela sua participação em dife-rentes eventos. Assim, à AUAUFEIOMAU – Coo-perativa Cultural, vai re-ceber um montante de 82.995 euros, como for-ma de comparticipar as despesas decorrentes do evento do Festival Semi-breve. Trata-se da associa-ção que recebeu a maior verba para participar no evento de «inquestionável relevância», como refere Lídia Dias na proposta.

Quanto à Rodellus, Associação Cultural, foi contemplada com 17.500 euros, como forma de comparticipar as despe-sas da edição do Festival Rodellus Music Fest; A associação O.M.S.N. – o

Mundo Somos Nós" vai receber 770 euros, como forma de comparticipar as despesas do “Festival o Mundo Somos Nós”.

À Associação Cultu-ral e Artística Ida e Vol-ta foi contemplada com um montante de 750 eu-ros, como forma de apoiar expressões artísticas, pa-ra comparticipar as des-pesas decorrentes com a viagem a Lezennes, em França;

Ainda no âmbito da proposta que a vereado-ra Lídia Dias vai apresen-tar amanhã na reunião de Câmara, à Associação Juvenil SYnergia, foi tri-buno montante de dois mil euros, como forma de apoiar as expressões artís-ticas, durante as festas de São João, Noite Branca e Fim de Ano

Por seu turno, ao Agru-pamento de Escolas Ma-ria II, foi concedido um montante de 900 euros, como forma de comparti-cipar os encargos respei-tantes ao alojamento dos participantes na Feira In-ternacional de Ciência e Engenharia.

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Vereadora do desporto propõe atribuição de verbas de 34.700 euros

A vereadora da Divisão de Desporto, Juventude e Associativismo da Câmara Municipal de Braga vai propor a atribuição de um subsídio de 34.700 eu-ros a diferentes instituições, por participarem em diversas atividades camarárias, com destaque para "Braga Capital Europeia do Desporto 2018".

Assim, Sameiro Araújo vai propor uma verba de 13 mil euros à SYnergia — Centro Jovem de Adrião, destinado a desenvolver um programa ocupacio-nal de jovens no verão a desenrolar-se nas Piscinas Municipais da Rodovia e Ponte.

Por sua vez, a Associação Recreativa e Cultural da Universidade do Minho - ARCUM, foi contem-plado com um montante de 10 mil euros, destina-do a apoiar a concretização das atividades “Do Ei-ra ao Samba”.

Outra instituição da UMinho, a Associação Aca-démica da Universidade do Minho vai ser contem-plada com num montante de 700 euros, no âmbi-

to da programação de Braga – Cidade Europeia do Desporto 2018 (CED18), no âmbito das Jornadas Concentradas de Desporto Universitário.

A vereadora do Desporto da Câmara de Braga propõe a, igualmente, a atribuição de um subsídio no montante de 1500 euros à Associação Cultural Recreativa e Desportiva “Arsenal Crespos”, no âm-bito do contrato-programa.

Arsenal da Devesa quer explor Bar da Piscina Municipal da Ponte Entretanto, o Arsenal Clube da Devesa, com sede nas proximidades do Parque da Ponte, em Braga, pretende explorar o Bar da Piscina Municipal da Ponte. A proposta vai ser hoje submetida à reunião de Câmara, que decorre na GNRation, pela verea-dora do Desporto da Câmara Municipal de Braga, Sameiro Araújo, «no sentido de colaboração com as associações desportivas» do concelho.

Assim, o clube, que compete em modalidades como andebol e futebol, pode vir a explorar o es-paço durante a época balnear.

Quanto ao vereador da Área da Gestão e Conser-vação do Espaço Público, João Rodrigues, propôs a atribuição de um apoio monetário no valor de nove mil euros ao Lions Clube de Braga, como comparti-cipação dos custos de aquisição de uma obra de arte.

PS quer choque tecnológico nas escolas Entretanto, os vereadores vão votar uma propos-ta do Partido Socialista que pretende «um choque tecnológico» para as escolas de Braga.

No documento, o PS refere que o concelho de Braga apresenta uma rede modernizada de estabe-lecimentos escolares afetos à educação pré-escolar e ao 1.º ciclo, do ensino básico. A maioria dos esta-belecimentos, considera, foi intervencionado, re-qualificado e modernizado no sentido de garantir as melhores condições para a formação.

O PS entende que as escolas não podem estar de costas voltadas para as tecnologias de informação e comunicação. Daí a proposta do «choque tecnoló-gico», para contrariar o atual estado de coisas. Não só nos computadores como na internet.

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27.05.18 / DOMINGO / Braga / DIÁRIO DO MINHO 07 www.diariodominho.pt

Urdi venceu concurso "Montra Braga Romana"

Francisco de Assis

A montra da loja de cestaria Urdi foi a grande vencedo-ra da 4.ª edição do

concurso "Montra Braga Romana 2018", no valor de 250 euros. O prémio e os diplomas foram entregues ontem à tarde pela verea-dora da Câmara Munici-pal de Braga, Lídia Dias; e por Daniel Vilaça, vice--presidente da Associa-ção Comercial de Braga (ACB), patrocinadora do concurso.

A sessão de entrega dos prémios acabou por ser animada. Por um lado, pelos próprios animado-res da Bracara Augusta; e

por outro, pelos muitos espectadores que com-pareceram ao local. Afi-nal, o sol apareceu e com ele o público, que saiu de casa para apreciar os es-petáculos e as decoradas ruas da Braga

Para além da mon-tra do estabelecimen-to vencedor, na edição 2018 participaram as se-guintes montras: Mena Cabeleireiros,MultiCris, Palácio do Raio, Pingo de Gente, Sameiro Monteiro – Cabeleireiros, Tea4Ni-ne, Guest House & Bistrô e anna's boutique.

A vencedora manifes-tou-se contente pelo pré-mio e pelo facto do júri «ter gostado da montra

rio do Minho, agradecen-do também a colaboração da ACB, patrocinadora do concurso.

Por sua vez, Daniel Vi-laça, vice-presidente da ACB, agradeceu aos par-ticipantes desta edição e justificou o envolvimento da ACB no evento.

«É mais uma forma de estarmos mais próxi-mos dos nossos associa-dos, dando visibilidade às montras num gran-de evento como é Bra-ga Romana. Gostaria que houvesse mais participan-tes. Não foi possível, mas acredito que na próxima edição vamos ter mais montras participantes», afirmou.

Prémios entregues ontem, em sessão animada Breve

ASTORGA E LUGOS PARTICIPARAM NA FESTA DE BRACARA AUGUSTA

Troca de presentes A cidade de Bracara Augusta recebeu, por estes dias, a visita de Lugos e Astorga, duas cidades augustanas, que quise-ram participar na festa. Ontem, num momen-to simbólico, os vereadores das Câmara Muni-cipal de Braga e de Astorga trocaram presentes das respetivas cidades.

Assim, o representante de Astorga ofereceu um "cenina", uma espécie de presunto de va-ca, e outro presente que não foi divulgado. Por sua vez, Lídia Dias ofereceu uma obra de arte de José Vieira, artista bracarense, representan-do precisamente a Braga Romana.

O vereador da Câmara de Astorga aproveitou para convidar os bracarenses a participarem na sua festa em julho.

Entrega de prémios "Montra Braga Romana" com a presença de Lídias Dias, Daniel Vilaça e dos participantes

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da Urdi», mas deu os pa-rabéns também aos ou-tros participantes.

Apesar de o concurso não ter tido tanta adesão como era expectável, a vereadora da Cultura e Educação da Câmara Mu-nicipal de Braga estava satisfeita com a iniciati-va. «É sempre mais uma iniciativa que ajuda a ani-mar a Braga Romana. É óbvio que gostaríamos de ter mais participan-tes. Mas também sabe-mos que houve lojas que decoraram as suas mon-tras e não participaram no concurso. Esperemos que no próximo ano haja mais», desejou Lídia Dias, em declarações ao Diá-

A vencedora do concurso levou 250 euros para casa A vereadora esteve uma vez mais envolvida nas atividades

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Câmaras de Braga e de Astorga trocaram presentes

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08 DIÁRIO DO MINHO / Braga / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

Acidentes de trabalho no distritofazem 2 mortos e 6 feridos gravesOs 14 concelhos do distrito de Braga registaram duas vítimas mortais e seis feridos graves, em consequência dos acidentes de trabalho ocorridos no primeiro trimestre deste ano. Os números avançados pela Autoridade para as Condições de Trabalho colocam o Baixo Minho no quarto lugar da "lista negra" da mortalidade laboral. A Unidade Local de Braga registou o maior número de feridos graves em toda a região Norte.

JOaquim martins fernandes

A Unidade Local de Braga da Autori-dade para as Con-dições de Traba-

lho registou um morto por acidente de trabalho durante o primeiro tri-mestre de 2018, valor que corresponde a metade das vítimas mortais ocorridas nos 14 concelhos do Bai-xo Minho, no primeiro trimestre do ano.

Os dados avançados pelos serviços centrais da Autoridade para as Con-dições de Trabalho (ACT) fazem também saber que a Unidade Local de Gui-marães da ACT registou, no mesmo período, tam-bém uma vítima mortal por acidente de traba-lho, valor que eleva para dois, o número total de trabalhadores do distri-to de Braga que, desde o início do ano, morre-ram por alegada falta de condições de segurança no local de trabalho. Há dois anos, a unidade se-diada na “cidade-berço”

tinha registado quatro mortos por acidente no local de trabalho, o que quer dizer que a morta-lidade laboral na zona do Vale do Ave registou um agravamento de 40 por cento.

No mesmo período de tempo, a entidade sedia-da na cidade de Braga re-gistou 4 feridos com gra-vidade, na sequência dos acidentes no local de tra-balho. Foram mais duas vítimas que as confirma-das pelo Centro Local do Ave para o primeiro tri-mestre de 2018. Os con-celhos sob a tutela da Uni-dade Local de Braga das Autoridade para as Con-dições de Trabalho foram os que registaram o se-gundo maior número de feridos com gravidade, em toda a região Norte.

No Centro Local de Entre Douro e Vouga, os acidentes de trabalho causaram 5 vítimas com ferimentos graves, o valor mais elevado de entre as nove entidades da Auto-ridade para as Condições

de Trabalho instaladas na região Norte. Os dois fe-ridos graves ocorridos na área de jurisdição do Cen-tro Local do Ave corres-pondem ao terceiro pior resultado regional. No to-tal, e segundo os núme-ros avançados pela ACT, o Norte registou 14 feri-dos com gravidade e 12 vítimas mortais.

Os valores que a Auto-ridade para as Condições de Trabalho colocam o Baixo Minho entre os 10

distritos do país que regis-taram acidentes de traba-lho com vítimas mortais. O distrito de Braga regis-tou o quarto pior resulta-do, com o mesmo número de mortos ocorridos nos distritos de Leiria, Setú-bal e Viseu.

Em todo o territóriocontinental, também os distritos de Aveiro, Coim-bra, Lisboa, Portalegre, Porto e Santarém regis-taram acidentes de tra-balho com vítimas mor-tais. O distrito de Lisboa, onde morreram mais tra-balhadores, registou mais três vítimas mortais que as duas contabilizadas para os 14 concelhos do Baixo Minho. O distrito do Por-to liderou a “lista negra” da mortalidade no local de trabalho, com 8 víti-mas mortais. À frente da mortalidade no local de trabalho confirmada pe-la ACT para os 14 conce-lhos do distrito de Braga ficou também o distrito de Aveiro, com 3 mortos.

Nos 18 distritos do ter-ritório continental, a Au-

Revela relatório da autoridade para as condições de trabalho relativo ao primeiro trimestre

Unidade de Braga da ACT foi a que registou maior número de vítimas por acidente de trabalho

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toridade para as Condi-ções de Trabalho registou 27 mortos por acidentes no local de trabalho. Beja, Bragança, Castelo Branco, Évora, Faro, Guarda, Via-na do Castelo e Vila Real foram os distritos que não registaram qualquer víti-ma mortal por acidentes de trabalho, no primeiro trimestre deste ano.

No território conti-nental, o mês de janei-ro foi o que concentrou o maior número de aci-dentes de trabalho com vítimas mortais (12), se-guindo-se o mês de fe-vereiro com 6 mortos no local de trabalho. Em mar-ço, ocorreram 5 mortes. Já no que concerne aos 32 feridos graves ocorri-dos no primeiro trimestre deste ano nos 18 distritos do território continental, os números da Autorida-de para as Condições de Trabalho dão conta que se concentram nos dois primeiros meses do ano: 29 feridos com gravidade no mês de janeiro e 3 em fevereiro.

Unidade Local de Braga registou 1 morto e 4 feridos com gravidade por acidentes de trabalho e Centro Local do Ave confirmou uma morte e a ocorrência e dois feridos com gravidade.

Câmara de Braga tem "lista negra" de imóveis sujeitos ao aumento do IMI

reabilitação A Câma-ra Municipal de Braga tem quase duas centenas de imóveis situados no cen-tro histórico em risco de agravamento do Impos-to Municipal sobre Imó-veis (IMI).

A revelação é feita na proposta de revisão do Plano Diretor Municipal, que se encontra em fase de discussão pública.

«Entre 2013 e 2014, du-plicou-se o número de imóveis para agravamen-to de IMI», refere o do-cumento, fazendo saber que o aumento de 35 por cento passou de 74 imó-veis, em 2013, para 159, em 2014. Mas «atualmente estão identificados mais 170 imóveis suscetíveis de agravamento do IMI», lê--se no documento, que dá conta de uma maior di-nâmica de requalificação dos imóveis em avança-do estado de degradação.

Os dados inseridos no Plano Diretor Municipal fazem saber que, «no pri-meiro semestre de 2016, foram emitidas 36 licen-ças para operações urba-nísticas». Para os auto-res da proposta de PDM, essa dinâmica «denota uma evolução do mer-cado imobiliário na área da reabilitação urbana», que também é confirma-da pela subida das opera-ções urbanísticas isentas de controlo prévio (obras de conservação).

Os pedidos de inter-venção passaram de 83, 2013, e para 127, em 2015, sendo que no primeiro semestre de 2016 deram entrada nos serviços mu-nicipais 62 pedidos.

«Ao nível fiscal, com vista a penalizar a inér-cia de quem remete para o abandono e degradação de alguns dos edifícios lo-calizados no Centro His-tórico, o Município imple-mentou, ao longo de 2015, a atualização do proces-so de majoração de IMI para prédios degradados.

Breve

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27.05.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 09 www.diariodominho.pt

Bom Jesus, uma cidade jardim(?) (19.ª Parte)

Temos defendido a ideia de Cidade-Jardim no Bom Je-sus, reflexo de conceitos eu-ropeus transmitidos por via cultural e estratégica – de desenho urbano na constru-ção da paisagem e do terri-tório - valorizada com a in-tegração da natureza, para maior promoção e valoriza-ção do habitat dos homens que o procuram. Demos a co-nhecer, também, a frequên-cia em vilegiatura (tempo-rada que se passa fora da zona de habitação habitual, a banhos, no campo ou via-jando, para descansar dos trabalhos habituais, in Di-cionário Priberam da Lín-gua Portuguesa).

O Bom Jesus é uma cida-de dentro de outra cidade.

Que cidade é o Bom Jesus do Monte, den-tro de outra cidade?

Não podemos esquecer que o Santuário do Bom Jesus do Monte é, como já o referimos algu-mas vezes e, consideran-do a inscrição do Pórtico – a Nova Jerusalem Sancta Restaurada e Reedificada no anno de 1723. Por conse-guinte, é a cidade de Jeru-salém, incluindo o Gólgo-ta, reconstruída por Dom Rodrigo de Moura Teles. No entanto, o Bom Jesus do Monte já existia como Monte de Santa Cruz, com o mesmo conceito de Via Cruxis, antes da interven-ção referido Arcebispo.

O século XVIII e as convicções de D. Rodri-go (na fé, na evangelização e na veneração) fizeram--no construir um progra-ma de obras que estrutu-rou o Santuário como a cidade de Jerusalém, à es-cala da cidade de Braga, à distância de cerca de sete quilómetros.

Embora numa visão

BOM JESUS: REQUALIFICAR COMISSÃO ARQUIDIOCESANA PARA OS BENS PATRIMONIAIS

romanceada, a verdade é que esta Nova Jerusalém se estrutura e constrói com base em conceitos urba-nísticos setecentistas, de eixos monumentais, or-namentados, segundo percursos de desenvol-vimento da narrativa da paixão e morte de Cris-to, celebrando também a Sua ressurreição.

A materialização da Nova Jerusalém A Nova Jerusalém implan-tada na cota alta, estru-turada com base numa malha de arruamentos, caminhos, passeios, com escadas e patamares que desembocam em largos e miradouros, com pon-tos de paragem, de repou-so e miragem, registam um percurso apoiado em deambulato sobre si mes-mo, numa ascese mística à montanha sagrada. São várias as aberturas sobre a cidade de Braga, no vale, captando as atenções des-

ta cidade profana, sobre aquela cidade sagrada de Deus, através do seu es-cadório luminoso.

Na Jerusalem Sancta Res-taurada e reedificada en-contramos um pórtico em arco e sem porta, as-sim outras entradas, sem arco e sem muralhas – tendo sido sempre uma cidade aberta e sem de-fesas. Nela se encontra-vam, em tempos remotos, quartéis e albergues para os peregrinos, assim co-mo casas de comércio no apoio aos mesmos, com os alimentos essenciais à sua permanência. Mais tarde, esses espaços evo-luíram para hospedarias com outras condições, nu-ma evolução constante até aos atuais hotéis.

Capelas ou calvários e a igreja no centro para Deus. Estes edifícios, an-corados nos arruamentos e largos de chegada ou ar-ticulação com outras pa-ragens - tudo convergen-

te a um único palácio – o Templo. Aí recaiam e con-vergem todas as atenções, todas as orientações físicos ou visuais, com seus pon-tos de fuga – uma meta para onde todos se diri-gem, no desenvolvimento do caminho ascético que nos conduz e orienta ao encontro do sol.

No desenvolvimento da construção aparecem fontes e taças de água a refrescar, esculturas so-bre plintos ou em nichos a interpelar e tarjas a des-crever. Muros e parapeitos como varandas. Colunas ou obeliscos a pontuar e outros elementos orna-mentais como urnas e jar-rões que falam pelo seu significado. Ainda, as ma-tas a envolver e os cantei-ros de verdura a enqua-drar, mais alguns jardins a florir - que embelezam e ornamento como num altar. Resulta uma compo-sição em elevação, por pa-tamares – uma escadaria

GERARDO MONTEIRO ESTEVESARQUITETO E COORDENADOR DO PROJETO EDITORIAL

soberba - ornada equili-bradamente, de um poder imensamente sensorial e teatralmente ilustrativa dos textos bíblicos.

A materialização da No-va Jerusalém – Cidade de Deus – concretiza-se como um todo, ordenada e or-ganizada, de acordo com o programa proposto pa-ra recolhimento interior do peregrino e, purga-mento contemplativo da alma humana. É uma ci-dade na ladeira do mon-te, localizada estratégica e dialogalmente, em to-dos os quadrantes.

Bom Jesus – Jardim suspensos de D. RodrigoSe recordarmos a quarta parte desta série, e aten-

dermos à descrição dos jardins da Babilônia, re-cordamos uma das “se-te maravilhas do mun-do” - os Jardins Suspensos com que Nabucodono-sor presenteou a princesa dos Medas, numa alusão clara da “antiga intenção de preservar a ligação do homem com a natureza”.

Não serão os Escadó-rios dos Cinco Sentidos e das Três Virtudes os “jar-dins suspensos” de D. Ro-drigo? Não teria ele uma aliança específica, clara e dialogal, com a inten-ção de fomentar e fecun-dar a ligação do homem com Deus?

Comparemos as ima-gens apresentadas. Até ao próximo artigo.

(continua no próximo domingo)

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Escadórios dos Cinco Sentidos e das Três Virtudes. Bom Jesus do Monte

Capela do Santíssimo Sacramento da Sé Catedral de Braga.

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10 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

sores, estudantes, advo-gados, gestores, desem-pregados, reformados ou estagiários que agora é convocada a representar no palco do CCVF uma cidade de Alcaides e Go-

Região Os Festivais Gil Vicente são o principal evento de teatro da cidade desde 1987.

O "Gangue de Guimarães" junta artistas e dramaturgos vimaranenses desde 2017.

Gangue

Alunos e ex-alunos da Licenciatura em Teatro da UMinho também se juntam, este ano, ao programa de atividades paralelas.

Guimarães dedica duas semanas ao teatro e à criação teatralEm Guimarães, junho é sinónimo de mais uma edição dos Festivais Gil Vicente. O festival promete duas semanas de espetáculos, debate e inquetação em redor da criação teatral nacional.

A 31ª edição dos Fes-tivais Gil Vicente abre com duas es-treias. “Pulmões”

(07 de junho), de Luís Araújo, expõe-nos uma geração que faz da incer-teza um modo de vida.

“Pulmões” é a história de uma conversa: um casal na casa dos trinta, M e W, durante uma ida ao Ikea discute a possibilidade de ter um filho e do impac-to que isso terá neles e no planeta. “Será que sou boa pessoa? Serei um bom pai? Que tipo de mundo herda-rá o nosso filho? É sensato ou necessário trazer mais uma criança a este mun-do?” Com encenação de Luís Araújo – que depois de “Subterrâneo” (2016) volta a assinar uma cria-ção para o Ao Cabo Teatro –, “Pulmões” não é expli-citamente uma peça sobre as mudanças climáticas, é uma peça sobre pessoas.

Segue-se “Retábulos” (08 de junho), a nova peça do Teatro Oficina que le-va a cidade para cima do palco. A cidade é a gran-de protagonista desta cria-ção, em mais um projeto intensamente participati-vo da companhia de tea-tro de Guimarães. Uma cidade feita de profes-

A peça "Perplexos" de Cristina Carvalhal encerra a ronda de espetáculos do festival

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06ESPETÁCULOS

INTEGRAM PROGRAMA

vernadores, mas que se torna palco de manifestos quando irrompem can-toneiros ou mendigos. Uma cidade de traba-lho que é invadida por crianças, tornando-se palco de imaginação. O elenco escolhido pa-ra mais esta investiga-ção da arte do teatro não é inocente, são os suspei-tos do costume: os alu-nos das Oficinas do Tea-tro Oficina, pessoas dos 8 aos 64 anos que, desde ou-tubro de 2017, decidiram durante o seu dia fazer teatro.

A primeira semana dos Festivais Gil Vicente fica concluída com “Se Eu Vi-

vesse Tu Morrias” (09 de junho), um espetáculo de Miguel Castro Caldas & Lígia Soares, Miguel Lou-reiro e Tiago Barbosa, Fi-lipe Pinto, Gonçalo Ale-gria e Salomé Marques, que explora um dos limi-

tes do teatro: o texto, que é entregue ao público no início da peça. Prémio SPA

2017 para Melhor Texto Português Representa-do, “Se Eu Vivesse Tu Morrias” tem o cará-ter de um ensaio.

Na segunda ronda, Tónan Quito traz-nos

uma história de amor. “Casimiro e Carolina” (14 de junho), de Horvá-th, fala sobre as sequelas da crise de 1929, a fazer lembrar esta que ainda atravessamos.

Por sua vez, Estelle Franco, Mariana Ricar-do, Masako Hattori, Pau-la Diogo e Sónia Baptista desafiam-nos a refletir so-

bre o modo como a me-mória opera nas nossas vidas em “Sobre Lem-brar e Esquecer” (15 de junho). Realizada por cin-co criadoras-intérpretes vindas de lugares e expe-riências distintas, esta é a primeira peça de uma tri-logia, inspirada pelo livro “Les Formes de l’oubli” do antropólogo Marc Augé, que se completará com “A Estação de Outono” e “Paisagem”.

O elenco de espetácu-los termina com “Perple-xos” (16 de junho), de Cris-tina Carvalhal, uma peça em que a realidade pare-ce estar constantemente a ser reformulada.

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27.05.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 11 www.diariodominho.pt

Póvoa de Lanhoso com luz verde para requalificar escola básica

Vieira escolhe médica para provedor do idoso

ACâmara Municipal da Póvoa de Lanho-so já tem “luz ver-de” do Tribunal de

Contas para arrancar com as obras de requalificação da Escola Básica Gonçalo Sampaio. Gerações e gera-ções de povoenses passa-ram pelo estabelecimento de ensino, na vila sede de concelho, que finalmente vai ser melhorado.

Aquele anúncio foi feito no início da últi-ma reunião do executi-vo camarário pelo pró-prio presidente da Câmara Municipal. «É mais uma boa notícia para a Póvoa de Lanhoso», considerou Avelino Silva.

De acordo com a gestão municipal. «mantém-se a previsão de que, decorri-dos os procedimentos le-gais, os trabalhos possam arrancar nas férias de ve-rão». Recorde-se que o contrato de empreitada foi assinado a 21 de março.

Em funcionamen-to desde o ano letivo 1984/1985, é consensual que aquela Escola «ne-cessita de uma interven-

O Auditório Muni-cipal de Vieira do Minho foi palco do Seminário  “A Fa-

mília na Atualidade: De-safios e Boa Práticas”, or-ganizado pelo Município, projeto Jovens ao Leme E6G e Comissão de Prote-ção de Crianças e Jovens. O evento decorreu no âm-bito da iniciativa “Maio – mês da família” e ficou marcado pela apresenta-ção do Provedor do Idoso.

O presidente da Câ-

mara, António Cardoso, deu início à sessão sau-dando os presentes, sa-lientando à importância da família na sociedade e, demonstrando a preocu-pação constante do Mu-nicípio relativamente ao desenvolvimento de es-tratégias que promovam o seu bem-estar. O autarca sublinhou, ainda, as me-didas adotadas que, em 2017, voltaram a ser dis-tinguidas pelo Observató-rio das  Autarquias  Fami-

liarmente Responsáveis. A sessão ficou marca-

da pela tomada de pos-se do Provedor do Ido-so. Joaquina Coelhoso, uma conceituada médica de Vieira do Minho, foi a escolhida pelo Município para ocupar o cargo, aten-dendo à sua proximida-de com o público sénior e as diversas instituições locais. De salientar que, Joaquina Coelhoso, nos seus longos 30 anos de profissão tem dados im-

tiva diversificada.Além disso, a Escola es-

tá edificada de forma dis-persa (em 5 blocos mais o pavilhão desportivo, ao qual acresce ainda um pa-vilhão pré-fabricado) com acentuada diferença de cotas no terreno.

Assim, aquela realidade deu origem à elaboração por parte da Câmara Mu-nicipal da Póvoa de La-nhoso de uma candida-tura para a requalificação da escola. A denominada operação “Requalifica-ção e Modernização das Instalações da Escola Bá-sica Gonçalo Sampaio” foi candidatada e aprova-da no âmbito do Progra-ma Operacional Regional do Norte – Norte 2020. Esta operação visa reali-zar obras de requalifica-ção e modernização nos blocos, A, B, C, D e E no prazo de 12 meses após a adjudicação da empreita-da. O investimento total elegível da operação é de 2.500.000 euros, finan-ciados a 85% pelo FEDER – Fundo Europeu de De-senvolvimento Regional.

portantes provas no trato e ajuda com os mais des-favorecidos do concelho.

A Provedora do Idoso será, a partir de agora, a ponte entre todos aqueles que necessitam de apoio e o Município, possibili-tando uma participação mais ativa do idoso nas políticas municipais. O protocolo foi assinado pe-lo presidente da Câmara e pelo responsável da As-sociação do Provedor do Idoso da Região Norte.

obra na gonçalo sampaio avança no verão

tomada de posse

Escola de gerações de povoenses reclama intervenção urgente

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ção urgente», sendo disso prova o relatório efetua-do pela DGEstE – DSRN e o acordo de colabora-ção para a requalificação e modernização das ins-talações estabelecido en-tre a Autarquia e o Esta-do, através do Ministério

da Educação.Associado a um desenho

que atualmente se revela desadequado, com blo-cos dispersos, bem como as soluções construtivas desajustadas e potencial-mente causadoras de dife-rentes problemas, a Esco-

la EB 2,3 Gonçalo Sampio apresenta «um nível de de-gradação significativo, de-corrente do funcionamen-to pleno das instalações», tendo em conta que, pa-ra além do currículo nor-mal, neste estabelecimento existe uma oferta forma-

Joaquina Coelhoso foi escolhida para o cargo

É consensual na vila que a EB 2,3 Gonçalo Sampaio reclama uma intervenção urgente de reabilitação e modernização.

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12 DIÁRIO DO MINHO / Região / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

O auditório da Santa Ca-sa da Misericórdia de Vila Verde recebeu o 11.º ano do Curso Profissional de Técnico de Apoio Psicos-social da Escola Secun-dária de Vila Verde, que proporcionaram um des-file de moda para crian-ças, com a cooperação do infantário da instituição, sendo as crianças as estre-las do palco.

O "Small Fashion" rea-lizou-se no âmbito da dis-ciplina de Animação So-ciocultural e culminou num momento fabulo-so, com os modelos a fa-zerem do espetáculo um

"show", que arrancou ova-ções de palmas de todos os presentes.

Com uma fantástica moldura humana, as es-trelas foram os meninos do infantário, que além de participarem na con-feção das roupas, foram também os modelos que desfilaram.

Rota das Colheitas de Vila Verde mostra-se através da objetiva de cidadãos

Amares transfere 700 mil para juntas de freguesia

O concurso de fotogra-fia "A Rota das Co-lheitas Através das Objetivas" está inse-

rido na temática das ati-vidades da Rota das Co-lheitas de Vila Verde e já

Opresidente da Câ-mara Municipal de Amares, Manuel Moreira, assinou,

recentemente, os acor-dos de execução nego-ciados entre a autarquia e as Juntas e Uniões de Freguesias do concelho, que preveem a delega-ção de competências em áreas como a gestão e ma-nutenção de espaços ver-des, limpeza de vias, es-paços públicos e sarjetas, bem como manutenção, reparação e substituição

tem vencedores expos-tos no Posto de Turismo.

Organizado pela Foto Felicidade, com o apoio do Município de Vila Ver-de, aquele projeto tem, todos os anos, o objetivo

de mobiliário urbano.Na assinatura dos res-

petivos acordos, Manuel Moreira reforçou a im-portância da «ação pró-xima» realizada com os presidentes de junta, des-tacando «o compromis-so assumido por ambas as partes para satisfazer os interesses das popu-lações locais».

O autarca recordou que «as transferências avulta-das efetuadas para as jun-tas de freguesia, a rondar os 700 mil euros, são jus-

de desafiar a criatividade dos cidadãos vilaverden-ses, de modo a que desen-volvam hábitos culturais e competências técnicas no âmbito da fotografia, as-sim como o interesse pe-

lo património cultural do Concelho de Vila Verde .

Foram consideradas en-quadradas neste tema, fo-tografias que retratassem vários aspetos das colhei-tas, pormenores da Rota

tificadas pela confiança depositada no trabalho desenvolvido».

Recorde-se que o qua-dro de competências das autarquias locais previsto na Lei n.º 75/2013, prevê uma filosofia de relacio-

das Colheitas e da Festa das Colheitas, onde cada trabalho fotográfico re-velasse um olhar único e original. Todos os concor-rentes tinham a obrigato-riedade de se apresenta-rem individualmente e puderam participar com o máximo de quatro fo-tografias cada.

Deste modo, foram es-colhidas como vencedo-ras três fotografias de uma beleza singular e que re-tratam de forma exímia e singular as colheitas do concelho de Vila Verde.

O júri constituído pelo Luís Gonçalves, , pelo pro-

fessor António Cunha, da Escola Profissional Amar Terra Verde e por Delfina Mendonça do Município de Vila Verde, escolheu os seguintes vencedores: 1.º lugar – Mariana da Silva Nascimento (150€- Patro-cínio Foto Felicidade); 2.º lugar – Elisa Simão Silva (75€ – Patrocínio Restau-rante Palácio); 3.º lugar- Elisa Simão Silva (35.00€ em impressões digitais na Foto Felicidade); Menção Honrosa – Mariana da Sil-va Nascimento.

As quatro fotografias vencedoras estão expos-tas no Posto de Turismo de Vila Verde, de modo a que todos os cidadãos e vi-sitantes possam apreciar o trabalho, dedicação e ta-lento dos participantes e se possam inspirar a par-ticipar na próxima edição.

Aquela festa desenvol-ve-se para proporcionar uma aventura à descoberta da riqueza da cultura po-pular e da genuína tradi-ção minhota.

namento autárquico di-nâmico e forte, sobretudo no que diz respeito à de-legação de competências e acordos de execução.

Os acordos assinados vigoram até 2021, fim do mandato autárquico.

exposição no posto de turismo

misericórdia de vila verde

As colheitas do concelho de Vila Verde são retratadas na mostra

Crianças foram estrelas de desfile

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A festa oferece experiências únicas em redor de produtos frescos, do campo e das delícias da gastronomia.

Acordos de execução

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27.05.18 / DOMINGO / Região / DIÁRIO DO MINHO 13 www.diariodominho.pt

Câmara de Barcelos atribui 27 mil eurosa ranchos e grupos folclóricos

Esposende atribui 63 mil a juntas e instituições

ACâmara Municipal de Barcelos apro-vou, na última reu-nião do executivo,

as minutas dos acordos de colaboração entre o Município e 18 ranchos e grupos folclóricos não federados do concelho, que incluem uma com-participação financeira municipal no valor global de 27.000 euros, podendo a este valor ser acrescen-tado 250,00€ (caso orga-nize um festival de fol-clore até quatro grupos), ou 500,00€ (caso organi-ze um festival de folclore com cinco ou mais gru-pos), ou 2.000,00€ (ca-so participe em festival de folclore no estrangei-ro) a cada um dos grupos.

Quanto aos grupos fol-clóricos federados, foram aprovados três acordos de colaboração: Gru-po Folclórico de Barce-linhos, com uma com-participação global de 24.500,00€, podendo es-se valor ser acrescenta-do de 2.000,00€ em caso de participação em festi-val no estrangeiro; Gru-po Folclórico de Tregosa,

A Câmara Municipal de Esposende apro-vou, na última reu-nião do executivo e

por unanimidade, a atri-buição de apoios financei-ros a juntas de freguesia e instituições, no montan-te global de aproximada-mente 63.000 euros.

No âmbito daquela de-liberação, para a Junta de Freguesia da União das Freguesias de Esposen-de, Marinhas e Gandra se-rá transferido o montan-

te de 14.283 euros, verba corresponde ao diferen-cial da comparticipação concedida para a aquisi-ção de um autocarro.

Atendendo à solicitação da Junta de Freguesia de Forjães, a Câmara vai atri-buir um apoio financeiro de 625 euros para aquisi-ção de um “Soprador de Folhas”. A Junta de Fre-guesia da União das Fre-guesias de Belinho e Mar viu aprovado o apoio fi-nanceiro, no montante de

1476 euros, para fazer fa-ce às despesas de aluguer de contentores equipado com casas de banho, a co-locar na praia por altura da época balnear.

O Município aprovou, também, a atribuição de 22.500 euros à Junta de Freguesia de Gemeses com vista à aquisição de um veículo de transpor-te de passageiros com capacidade para 9 pas-sageiros. Deliberou igual-mente atender ao pedido

des das freguesias.Quanto a outros apoios

financeiros, destacam-se a atribuição de um sub-sídio no valor de 10.000 euros à Associação AVC como comparticipação na aquisição de um veí-culo automóvel; um sub-sídio no valor de 1.500,00 à Mais Juventude – Asso-ciação de Alvelos, como comparticipação nas des-pesas das suas atividades; um subsídio no valor de 1.000,00€ à Associação de Apoio aos Deficientes Vi-suais do Distrito de Bra-ga, como comparticipa-ção nas despesas das suas atividades.

O executivo ratificou o documento de parceria no âmbito do programa europeu para os cidadãos Project Gender Equali-ty Makes a Better Euro-pe, assinado no dia 12 de maio, na cidade de San-ta Comba, em Espanha, pelo vereador José Bele-za, e ratificou, também, o documento de parceria no âmbito do Programa Europa para os Cidadãos: Town Twinning Projetc Arising Citizenship.

de apoio da Junta de Fre-guesia da União de Fre-guesias de Apúlia e Fão para custear os encargos com a reparação/substi-tuição de materiais nas ca-sas de banho públicas da Praia de Apúlia, no mon-tante de 98,90 euros.

O Município vai ainda apoiar o Futebol Clube de Marinhas na organização do Torneio Internacional de Futebol Infantil, que decorrerá nos dias 16 e 17 de junho.

executivo aprova acordos de colaboração

Câmara aprova apoios

Município apoia atividade dos ranchos e grupos folclóricos do concelho

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com uma comparticipação global de 7.000,00€, po-dendo esse valor ser acres-centado de 2.000,00€ em caso de participação em festival no estrangeiro; Grupo Folclórico de San-ta Maria de Moure, com uma comparticipação glo-

bal de 3.500,00€, podendo esse valor ser acrescenta-do de 2.000,00€ em caso de participação em festi-val no estrangeiro.

Ainda na mesma reu-nião, o executivo munici-pal aprovou um conjun-to de apoios financeiros a

11 freguesias do concelho, que ascende a mais de 131 mil euros, e que se desti-nam a comparticipar obras de pavimentação de ruas e caminhos, construção de águas pluviais, obras em sedes de Junta e cemité-rios, e outras necessida-

Município atende a solicitações das juntas de freguesia

Município também aprovou apoios financeiros a 11 freguesias do concelho, num valor total de 131 mil euros.

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14 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

D. Jorge desafia criatividadedos "Grupos Semeadores de Esperança"

Conselho Pastoral acentua concretização do programa da Arquidiocese nas paróquias e movimentos

ReligiãoA N O P A S T O R A L 2 0 1 7 / 2 0 1 8

DESPERTAR ESPERANÇA

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Maria, tu que foste escolhida pela Trindade Santa […], ajuda-nos a dizer

também sim a Deus. Ajuda-nos a ser cristãos que ouvem o chamamento

e seguem a palavra de Deus. Ajuda-nos a abrir o coração à presença do

Espírito Santo, para que ele fomente em nós a esperança de lutar por um

mundo melhor. TRINTA E UM DIAS COM MARIA

Alexandre Gonzaga

Os movimentos laicais e as paróquias da Ar-quidiocese de Bra-ga deparam-se este

ano com os mesmos de-safios, mas têm que apre-sentar linguagens novas e renovar compromissos.

No Conselho Arquidio-cesano de Pastoral (CAP), que se reuniu ontem, em Braga, o Arcebispo Primaz sublinhou a importância da temática do ano pasto-ral em curso – "Desper-tar a Esperança" – como aspeto vital e estrutural da dinâmica das comu-nidades e movimentos bracarenses.

Recorde-se que o CAP é um órgão de diálogo insti-tucionalizado entre o pre-lado da Arquidiocese e o Povo de Deus confiada aos seus cuidados, para que as duas partes possam dia-logar sobre as linhas fun-damentais no que se re-fere à atividade pastoral.

E foi nesse sentido que D. Jorge Ortiga enfatizou «a aposta nos grupos "se-meadores de esperança", um projeto assumido e lançado como "não-op-cional" há um ano».

Trata-se, pois, de um aspeto estrutural e orien-tador que o prelado pre-tende que seja encara-do na vida das comuni--dades como «prioritá-rio e marcante», e que de-ve ser concretizado atra-vés de iniciativas mar-cantes.

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Conselho reuniu-se ontem na sala Emaús, do Centro Pastoral de Braga

Iniciativas concretas«Ser "semeador" já nos lança para a dimensão da "missão"», referiu o Arce-bispo Primaz durante o encontro de ontem, desa-fiando os participantes a criarem «iniciativas con-cretas e criativas».

Aos membros do CAP, que têm por missão es-tudar e ponderar tudo o que diz respeito às ativi-dades pastorais da Arqui-diocese, o prelado lem-brou o ciclo de debates e conferências "Nova Ágo-ra", iniciado em 2015 pe-la Arquidiocese e retoma-do em março deste ano, além das "Conversas com Deus na Praça", e coope-ração missionária entre as dioceses de Pemba (Mo-çambique) e Braga, e ou-

tras iniciativas que marca-ram e continuam a pautar a vida e a agenda sócio--religiosa local.«Nunca é demais recordar que todo o caminho da Igreja é si-nodal e que as paróquias deverão encontrar modos de concretizar esta expe-riência nos grupos que já existem ou a constituir», lembrou D. Jorge Ortiga, numa referência clara ao texto do programa pasto-ral em curso.

A propósito, aludiu a uma proposta do bispo auxiliar de Braga, D. Fran-cisco Senra Coelho, que, abrindo o leque de possi-bilidades de intervenção pastoral, referiu a Pastoral dos Ciganos e o acompa-nhamento que «as perife-rias também merecem».

Já o bispo auxiliar de Braga, D. Nuno Almei-da, desafiou os presentes a «semearem a esperan-ça no meio que ocupam, sem medo de serem apre-sentados como realmen-te são», «numa perspeti-va de "Igreja em saída"».

SimplificarsubsídiosAlém do incentivo à cria-ção de «eventos marcantes e visíveis», D. Jorge Orti-ga garantiu que os próxi-mos documentos e subsí-dios de apoio «serão mais simples» e que a apresen-tação do programa pasto-ral também deverá acon-tecer «mais cedo».

A partilha prosseguiu com intervenções dos di-versos mesmbros do CAP

Lembre-se que os obje-tivos do CAP passam por ajudar o prelado da Arqui-diocese a efetivar a coor-denação de todas as ati-vidades pastorais; promo-ver o estudo da realidade sócio-pastoral de Braga; tirar conclusões práticas sobre ela e possíveis ca-minhos a seguir; possibi-litar a partilha das ex-periências pastorais nos projetos e preocupações dos diversos grupos ou agentes de Pastoral; es-tudar o modo prático de executar o programa de ação pastoral superior-mente aprovado; fo-mentar a coordenação; e ajudar a uma equitati-va distribuição das obras de apostolado e outras iniciativas.

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Breve

PAPA NOMEIANOVO PREFEITO PARA A CAUSADOS SANTOS

O Papa Francisco no-meou o arcebispo ita-liano Giovanni Angelo Becciu para prefeito da Congregação da Cau-sas dos Santos, suce-dendo ao cardeal Ân-gelo Amato, no cargo desde 2008.

Becciu, que desde 2011 foi o substituto dos Assuntos Gerais da Secretaria de Estado da Santa Sé, ocupan-do uma função seme-lhante a um chefe de gabinete, e que já ti-nha sido núncio apos-tólico em Angola, em 2001, e em Cuba, en-tre 2009 e 2011, é um dos 14 prelados que o Papa Francisco nomea-rá cardeal no próximo consistório, que se rea-liza em junho.

Segundo a Santa Sé, o arcebispo italiano to-mará posse no orga-nismo do governo do Vaticano no final de agosto, e continuará como segundo na Se-cretaria do Estado.

O prefeito da con-gregação da Causa dos Santos é também a pes-soa que geralmente li-da com as cerimónias de beatificação em to-do o mundo.

Ordenado sacerdo-te em 1972, D. Giovan-ni Angelo Becciu obte-ve doutoramento em direito canónico e foi ordenado bispo em 2001.

Redação/Lusa/Ecclesia

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27.05.18 / DOMINGO / Religião / DIÁRIO DO MINHO 15 www.diariodominho.pt

Escuteiros de São Victor iniciamcomemorações do 95.º aniversário

Missa marcou arranque de programação que termina em 2019 com grande evento

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Alexandre Gonzaga

O Agrupamento 03 de São Victor do Corpo Nacional de Escu-tas (CNE), de Braga,

iniciou ontem as come-morações do 95.º aniver-sário, com uma celebra-ção eucarística presidida

pelo padre Sérgio Torres.À margem da missa,

que decorreu na igreja pa-roquial, o Diário do Mi-nho conversou com a che-fe Cidália Macedo e Rui Lopes, que contaram que o ano de comemorações prevê a realização de di-versas atividades.

O Imaginário "O Mun-do" tem marcado as ini-ciativas do agrupamento, que tem dado a conhecer diversos pontos da fregue-sia. As capelas dos Coim-bras, que tinha como zela-dor o chefe Macedo, e de Guadalupe já receberam a visita dos escuteiros bra-

Breve

OBRA LITERÁRIA REVELAVIDA E OBRA DE SÃO JOSÉ VAZ

Missão "A Epopeia do Escravo – Vida e Obra de São José Vaz, O Apóstolo de Cei-lão" é o título do livro, de Constâncio Ro-que Monteiro, que acaba de ser lançado com o apoio da fundação "A Junção do Bem" (AJB).

A AJB justifica que «o sucesso da sua obra evangelizadora em Ceilão, nos fins do sé-culo XVII e princípios do século XVIII», e que «a lição da sua vida revela-se da maior oportunidade para a "nova evangelização" que a cada um de nós incumbe.

Canonizado pelo Papa Francisco, em 2015, no Sri Lanka, a história do padre José Vaz «não deixa de nos surpreender e interpe-lar, no que a sua personalidade aparenta ser de enigma psicológico, entre o silen-cioso, pacato e inofensivo adolescente e seminarista de Goa, e o grande, heróico e luminoso missionário que foi», refere uma nota enviada ao Diário do Minho.

«A sua personalidade é, no entanto, una e retilínea no traço luminoso da sua obe-diência e doação à Virgem Mãe», pelo que a consagração desta obra por Constâncio Roque Monteiro «à nação que, em terras d'Além-Mar sobe criar apóstolos, émulos dos que os fizeram apóastolos» faz ain-da desta edição um singular testemunho da missão evangelizadora de Portugal no mundo.

A AJB tem sede em Oeiras, Lisboa, e trabalha no apoio social a idosos sem aloja-mento.

carenses, «transformados em verdadeiros "guias tu-rísticos"», referiram.

A próxima visita deve acontecer ao Seminário Nossa Senhora da Con-ceição e um acampamen-to comemorativo deve ocorrer ainda este ano, disseram os responsáveis.

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O agrupamento de São Victor é constituído por 86 elementos (lobitos e dirigentes)

Os escuteiros de São Victor tem realizadas atividades em memória do chefe Macedo

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16 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

Cuidados com a nossa conduta

Espaço Aberto

Toda a gente tem di-reito a ser respeita-da. A falta de sensi-bilidade de quem

julga os outros pode dege-nerar facilmente em afir-mações injustas, quando não em difamações mal-

dosas ou calúnias imper-doáveis, que atentam con-tra a boa fama e a honra das pessoas visadas.

No entanto, se a justiça exige que tenhamos cui-dado no que pensamos sobre os nossos semelhan-tes, de modo a jamais ex-trairmos conclusões que não correspondam à ver-dade, temos também a obrigação de recatar o nosso modo de proce-der, para que as atitudes que tomamos não provo-quem desnecessariamen-te conclusões menos fa-voráveis ao nosso porte e à nossa dignidade. Por isso, devemos ter mui-to em conta aquele lema antigo, onde se diz que a

Nos artigos enviados para o Diário do Minho destinados a esta secção deve constar a identifi cação completa dos seus autores (nome, morada, n.º de B.I. e contacto).

mulher de César, além de dever ser séria, deve tam-bém parecê-lo.

E esta tese é tanto mais aplicável, quanto mais elevado e exposto se en-contra um sujeito, na so-ciedade onde vive. Há di-ferenças entre um mau passo de um ilustre des-conhecido e de uma figura de referência. Ambos de-vem dar bom exemplo… No entanto, a repercussão de um facto não depende apenas da qualidade mo-ral ou cívica da acção pra-ticada, mas também de quem a pratica.

Entre um pequeno des-lize de um dito, por exem-plo, de um desconhecido cidadão e de uma perso-

nagem relevante a distân-cia é enorme. De certeza que, se no primeiro ca-so, a comunicação social apenas lhe prestaria – se prestasse! – um mínimo de atenção, no segundo as parangonas noticiosas po-diam encher-se, com acin-te e repetitividade, de le-tras gigantes, chamando a atenção para a “bron-ca” que o senhor célebre tinha cometido.

Esta diferenciação de consequências deve le-var-nos a reflectir muito no que fazemos, antes de ultimar uma acção. Não basta ter o direito a... É necessário pensar que se está sempre n a mira e na berlinda, principalmente

quando a nossa posição social é relevante. E com facilidade se levanta um fervilhar emotivo de di-tos, censuras e opiniões, tão incómodas como des-necessárias, se houves-se maior recato na forma de agir.

A virtude da prudên-cia leva-nos a tirar ilações prévias sobre qualquer medida que tomemos, sa-bendo que devemos evitar que a nossa conduta pos-sa provocar estranheza ou juízos menos favoráveis. Muito mais, se, numa so-ciedade de fácil crítica, o escândalo surge como o espirro inevitável quan-do se está constipado. Não está em causa o direito,

insiste-se, mas os efeitos ingratos que a prudência nos convida a não provo-car, omitindo iniciativas ou adiando para circuns-tâncias mais favoráveis da nossa vida pessoal a sua realização.

Da ilegalidade à discriminação

No próximo dia 29 de maio, terça-fei-ra, irão ser discuti-dos e votados qua-

tro projectos de lei para legalizar em Portugal a eutanásia. Gostaríamos, neste pequeno artigo, de apresentar uma reflexão sobre o assunto, a partir de três perspectivas: ju-rídica, cultural e social.

Ao nível jurídico, per-guntamo-nos como se po-de legislar sobre um as-sunto em que estão em causa actos concretos que ponham fim a uma vida

humana, quando no arti-go 24 da Constituição se refere explicitamente que «A vida humana é invio-lável»? De facto, a lei do aborto abriu precedente neste tipo de incoerên-cia constitucional: a sua aparência de constitucio-nalidade é a referência às competências legislati-vas da Assembleia da Re-pública. Deste modo, es-ta lei de 2007 limita-se a fazer à Constituição uma referência formal e não de conteúdo.

Tal fenómeno parece reflexo de uma cultura preocupada mais com a formalidade, do que com o conteúdo; mais com a validade, do que com a verdade; mais com uma certa coerência lógica, do que com o fundamento real e ético.

Importa também sa-lientar que a lei da euta-

JOSÉ TIAGO PEREIRA VARANDA

násia resvalará para uma subtil discriminação de quem é mais débil. Veja--se a experiência da Ho-landa, na qual já se con-cede a eutanásia a quem adquiriu uma deficiência física e alegue, por causa dela, um sofrimento insu-portável, mesmo que seja só ao nível existencial ou psicológico.

A eutanásia é, assim, uma forma muito subtil de se rejeitar a deficiência. Sobre este aspecto espe-cífico, é eloquente a con-traposição de dois teste-munhos conhecidos de pessoas que adquiriram tetraplegia: Ramon Sam-pedro e Javier Romaña-ch. Não conseguindo a cura da tetraplegia que adquirira, Ramon Sampe-dro lutou pela morte as-sistida, pois considerava: «Para mudar a minha vi-da, só uma coisa é neces-

sária: curar-me». Peran-te esta afirmação, Javier Romañach contesta: «É curioso que uma pessoa que só necessita de uma coisa para mudar a sua vi-da, a cura, acabe envolvida numa luta pela morte. Na sua luta pela dignidade na morte, ignorou uma outra solução: a luta pela digni-dade na vida das pessoas com deficiência».

Estes casos demons-tram que a eutanásia es-conde uma falsa visão da deficiência e do so-frimento que, em vez de humanizar, desumaniza e discrimina.

Tal discriminação es-tender-se-á, inevitavel-mente, às pessoas idosas, com um nível avançado de debilidade física e psí-quica. Este tipo de discri-minação é evidenciado pela «prova de Ruskin», pela qual se interpelou um

grupo de pessoal médico em formação, apresentan-do-lhes os dados de uma pessoa que «não comunica verbalmente, nem enten-de a palavra falada. Não se interessa nem coopera no seu próprio asseio. Não pode andar e o seu pa-drão de sono é irregular, despertando frequente-mente de noite e acaban-do por acordar os outros com os seus gritos». De-pois de uma reacção ne-gativa da maior parte do pessoal médico presen-te, que espontaneamente considerou ser muito di-fícil tratar assim de uma pessoa idosa, Ruskin fez circular entre os partici-pantes a fotografia da pes-soa em causa: uma criança de 6 meses. Esta simples interpelação pretendeu le-var a considerar «se o so-lene e auto-gratificante compromisso de nunca se

fazer discriminação pode ceder perante as diferen-ças de peso, idade, pers-pectiva vital, sentimentos que inspira o aspecto fí-sico dos diferentes doen-tes ou se, pelo contrário, se deve sobrepor a estes dados circunstanciais».

Resta-nos concluir que esta discriminação social de quem não preenche os requisitos de qualidade de vida, padronizados pe-la sociedade do bem-es-tar, e um falso sentimen-to de auto-suficiência, que não aceita qualquer tipo de compaixão por par-te dos outros, são os dois principais aspectos que estão por trás da eutaná-sia. Com a sua legalização, tais atitudes de prepotên-cia agravar-se-ão nesta so-ciedade dita “civilizada”.

P.E RUI ROSAS DA SILVA

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27.05.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 17 www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

hoje é dia de final de Taça de Portugal em futebol femini-no, com as equipas

do SC Braga e Sporting a medir forças no estádio do Jamor, às 17h15.

As Guerreiras do Mi-nho tentam conquista de um troféu inédito ao pas-so que o Sporting busca a segunda dobradinha da sua história.

Ontem foi dia de am-

bientação ao palco da final e também da conferência de imprensa de antevisão do jogo.

Miguel Santos, técni-co do Sporting Clube de Braga, não quis abrir o jo-go no que diz respeito à estratégia a utilizar, mas deixou bem clara a vonta-de de fazer história.

«Espero que amanhã seja o dia mais feliz da mi-nha carreira até hoje. Está em causa um dos maio-res títulos portugueses. No

entanto, só será se vencer-mos o jogo. Queremos que seja um dia históri-co para o clube. Quere-mos conquistar uma vitó-ria para os nossos adeptos que nos apoiaram ao lon-go de toda a temporada», disse o treinador.

O jovem treinador con-fessou ainda que «não es-perava estar tão cedo no

Jamor» e garantiu que as suas jogadoras estão pre-paradas para discutir es-ta final. «As atletas estão muito motivadas e tenho a certeza que vão estar bem amanhã [hoje]».

O técnico disse ainda que vão estar em campo as duas melhores equi-pas do momento do fu-tebol feminino nacional, embora na sua opinião «o SC Braga pratique, em al-guns momentos, melhor futebol».

Equipa feminina do SC Braga joga hoje final da taça frente ao Sporting

«Queremos que seja um dia histórico para o clube»

LIMIANOS E M. FONTE JOGAM TAÇA DOS CAMPEÕESLimianos e Maria da Fonte jogam hoje, às 17h00, nos Arcos de Valdevez a Taça dos Campeões do Minho.

Nuno cristóvão, técnico do Sporting

«Inspiração individual poderá fazer a diferença»O treinador de futebol feminino do Sporting, Nuno Cristóvão, disse ontem que um porme-nor individual poderá ser decisivo na final da Taça de Portugal.

«O jogo não vai ter muitas surpresas. As equi-pas sabem muito bem os pontos fortes e fracos de cada uma. Uma inspiração individual ou um maior poder coletivo é que poderão fazer a di-ferença», disse ontem na conferência de im-prensa de antevisão da final.

Rute Costa, guarda-redes do Sc Braga

«É especial jogar no estádio do Jamor»A guarda-redes do Sporting Clube de Braga, Ru-te Costa, deixou bem vincada a vontade do gru-po de trabalho fazer história no clube.

«É um momento especial para nós atletas e encaramos este momento com seriedade, pois só queremos ganhar. É muito especial jogar no Estádio Nacional, o palco dos sonhos. Espero um grande jogo e um hino ao futebol femini-no. Este palco pode proporcionar uma grande final», disse.

Final joga-se hoje, às 17h15, com transmissão

na RTP

Boa disposição no treino de adaptação ao Jamor

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DESPORTOSC BRAGA/

/AAUM NA MEIA-FINAL DO PLAY-OFF

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18 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

seleção nacional

Ricardo Pereira admite surpresa pela chamadaO defesa Ricardo Pereira mostrou-se ontem al-go surpreendido por figurar entre os 23 eleitos do selecionador Fernando Santos para o Mun-dial2018 de futebol na Rússia e admitiu também que é vantajoso ter o futuro definido.

«Em certa parte sim [foi uma surpresa]. Vários jogadores estiveram aqui ao longo da qualifica-ção e a escolha poderia recair dentro de três. Foi uma surpresa muito boa, numa época que aca-bou em grande», começou por revelar, em con-ferência de imprensa.

O lateral esquerdo, de 24 anos, transferiu-se para o Leicester de Inglaterra na última semana, mas garante estar apenas concentrado na seleção, sem esquecer que terá a ajuda do companheiro de seleção Adrien Silva no clube da liga inglesa.«É importante vir para aqui com as coisas defini-das e preocupar-me só com trabalhos na seleção. Penso que será um bom desafio. [O Adrien] Vai ser importante em termos de adaptação», contou.

Campeão ao serviço do FC Porto na tempo-rada que terminou, o lateral recusou fazer gran-des comparações com o ‘rival’ de posição, Cé-dric Soares, preferindo destacar as caraterísticas que o definem.

«Penso que o facto de estarmos aqui prova que somos os dois fortes. Cada um com as suas qualidades. Penso que sou um jogador rápido, gosto de atacar, mesmo sabendo que sou lateral e depois tenho de defender. Estamos aqui todos para dar o máximo», explicou.

Quanto ao primeiro encontro de preparação, amanhã, frente à Tunísia, em Braga, será um ad-versário para ganhar rotinas: «Esperamos fazer um bom jogo e ganhar, como sempre. É muito importante para começarmos a nossa prepara-ção e assimilar o que temos feito nos treinos».

novidades no treino

Moutinho e Guedesjá se apresentaram João Moutinho e Gonçalo Guedes integraram on-tem pela primeira vez o treino da seleção por-tuguesa de futebol, que prepara a fase final do Mundial2018, numa sessão sem os guarda-redes Anthony Lopes e Beto.

Na Cidade do Futebol, em Oeiras, o médio do Mónaco e o extremo do Valência foram os desta-ques na sessão orientada inicialmente pelo trei-nador adjunto Ilídio Vale, aumentando para 19 os jogadores que já se apresentaram.

Contudo, nas balizas também houve surpre-sas, uma vez que os habituais suplentes de Rui Patrício, dispensados por motivos pessoais, na seleção foram rendidos pelos jovens dos sub-21 Joel Pereira e Diogo Costa.

Já o lateral esquerdo Raphael Guerreiro, que na sexta-feira realizou corrida, integrou os exer-cícios com os companheiros.

O Vitória de Guima-rães vai apresentar um orçamento com gastos previstos de

3,25 milhões de euros pa-ra as atividades do clube em 2018/19, avançou um documento publicado no sítio oficial do clube.

A proposta, que vai ser discutida e votada na As-sembleia-Geral de 2 de ju-nho, com início às 14h00, no pavilhão do clube, não inclui as atividades da SAD (futebol profissional e par-te do futebol de forma-ção), e prevê ainda rendi-mentos de 4,25 milhões de euros, bem como um prejuízo de 27.675 euros.

Os gastos para a pró-xima época representam

um aumento de cerca de 8% face ao valor inscri-to para 2017/18 (3,01 mi-lhões) e manifestam-se sobretudo nas modalida-des, com o aumento dos 725 mil para os 795 mil euros, no «pessoal» – su-bida de 625 mil para 713 mil euros – e em «outros gastos», que passam dos 31.500 para os 125 mil.

O Conselho Fiscal, que emitiu um "parecer favo-rável por unanimidade" ao orçamento, explicou que o aumento nessa última rubrica provém de uma «dotação atribuída para início dos trabalhos» da comissão de revisão dos estatutos do clube e da comissão de organização

atividades do clube

Vitória com gastos de 3,25 ME na próxima temporada

do centenário, em 2022, e ainda dos custos com o arranque da aplicação móvel ‘Vitória Live' e da gala anual do clube, em dezembro.

Os rendimentos, por seu turno, crescem cerca de 7% face à previsão da época passada (3,98 mi-lhões de euros), graças às subidas das receitas com a quotização – 1,75 para 1,9 milhões de euros –, com as modalidades – 542 pa-ra 610 mil euros –, e com «outros rendimentos», de 625 mil para 713 mil.

O parecer do Conselho Fiscal alega que a esperada subida nos rendimentos deve-se, sobretudo, ao au-mento de 21% no número

de sócios que se verificou desde 2015, havendo, nes-te momento, 18.400 pes-soas com as quotas pagas até abril.

A diferença entre ren-dimentos e gastos previs-tos assegura um resultado operacional (EBITDA) po-sitivo, de 996 mil euros, ligeiramente superior ao indicado para 2017/18 (968 mil), mas os juros, os im-postos e as amortizações ditam um resultado líqui-do negativo de 27.675 eu-ros – em 2017/18, foi de 174.614.

O Conselho Fiscal real-çou ainda que este orça-mento pode substituir «o primado da estabilida-de financeira, preconiza-do no anterior mandato» da direção presidida por Júlio Mendes, ao ter in-vestimentos capazes de «promover maior ecle-tismo e diversidade nas modalidades».

O órgão social, presi-dido por Eduardo Leite, revelou ainda que a pro-posta inclui a criação da primeira equipa de fute-bol feminino, nos escalões de formação, e pediu à di-reção que reveja o sistema de quotização, para criar «mecanismos de solida-riedade social e de atra-ção de sócios de diferen-tes origens geográficas de dentro e de fora do país».

Redação/Lusa

Júlio Mendes, presidente do Vitória SC

final realizada ontem

Real Madrid vence Champions O Real Madrid conquistou ontem pela terceira vez con-secutiva a Liga dos Campeões de futebol, ao vencer o Liverpool, por 3-1, na final disputada em Kiev.

O francês Karim Benzema inaugurou o marcador aos 51 minutos, mas quatro minutos depois o senega-lês Sadio Mané empatou, antes de o galês Gareth Ba-le bisar, aos 64 e 83.

Com este triunfo, o Real Madrid, que venceu quatro das últimas cinco edições, passou a somar 13 títulos de campeão europeu, enquanto o Liverpool se mantém com cinco troféus conquistados.

andebol: Taça de Portugal

Sporting e Benfica discutem finalSporting e Benfica apuraram-se ontem para a final da Taça de Portugal de andebol, que se disputa na Régua.Ontem, no primeiro jogo da final-four, o Benfica eli-minou o FC Gaia por 33-29.

No segundo encontro da 'final-four', que se está a disputar no Peso da Régua, Sporting venceu o FC Por-to, por 30-21.

Os 'leões', já campeões nacionais, chegaram ao in-tervalo a vencer 15-11, e vão tentar conquistar a 16.ª Ta-ça de Portugal do seu historial. Na final, marcada pa-ra hoje (18h00), o Sporting vai jogar com o Benfica.

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27.05.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 19 www.diariodominho.pt

LUÍS FILIPE SILVA

AD "Os Limianos", campeão da I Div-são na AF Viana do Castelo, e SC Ma-

ria da Fonte, campeão da Pró-Nacional da AF Bra-ga, disputam hoje, a partir das 17h00, a Taça dos Cam-peões do Minho, no Está-dio Municipal da Couta-da, nos Arcos de Valdevez.

Ambos os clubes pro-curam o primeiro troféu desta competição orga-nizada de forma conjun-ta pela Associação de Fu-tebol de Viana do Castelo e Braga, num jogo em que estarão frente a frente dois irmãos no comando técni-co dos clubes.

A AD "Os Limianos" é comandada por José Car-los Fernandes, ao passo

da para o Estádio Munici-pal da Coutada, e as entra-das são livres, prevendo-se, por isso, uma grande ade-são de adeptos de ambos os conjuntos.

Em relação às asso-ciações, Braga leva van-tagem com quatro taças conquistadas, contra ape-nas uma de Viana do Cas-telo, curiosamente na pri-meira edição.

Hoje, às 17h00, no Campo da Coutada, nos arcos de valdevez

Limianos e M.ª Fonte lutam pela Taça dos Campeões

que o SC Maria da Fonte tem Alberto Fernandes no comando técnico, irmão do treinador do conjunto de Ponte de Lima.

Com os títulos de cam-peões conquistados nos campeonatos das respe-tivas associações, os dois clubes procuram agora fe-char a temporada com cha-ve de ouro.

A partida está agenda-

Taça AF Braga: meia final

GD Joane e AD Ninense procuram lugar na final

hoje é dia de decisão na Taça AF Braga. GD Joane e AD Ninense procuram hoje, às

16h00, um lugar na final do próximo dia 10 de ju-nho, em Vizela.

Depois de um empa-te (0-0) em Nine, no jogo da primeira mão, tudo se decide hoje no Campo de Barreiros, em Joane, na se-gunda mão, onde se vai co-nhecer o primeiro finalista.

Ronfe recebe AmaresEm Ronfe, a equipa local recebe hoje, às 16h00, o FC Amares em jogo da 1.ª mão da Taça AF Bra-

Limianos

Joane e Ninense voltam a medir forças hoje

DM

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ga. Esta meia-final é dis-putada por duas equipas

da Divisão de Honra que procuram chegar à final.

A segunda mão será joga-da em Amares.

ÚLTIMA JORNADAMJ Póvoa 2 - 2 Rendufe

Aboim Nóbrega 4 - 2 PeõesAdaúfe 2 - 1 S. Mamede d'Este

Esporões 3 - 0 ACD SerzedeloRibeira Neiva 0 - 0 Merelim SP

Arsenal 3 - 2 Amares BAlegrienses 0 - 1 Sobreposta

Lanhas - Palmeiras

SÉRIE B

Classificação J V E D Golos Pts1 S. Mamede 30 26 2 2 95: 21 802 Esporões 30 25 4 1 79: 22 793 Merelim S. Paio 30 16 4 10 53: 42 524 Sobreposta 30 14 10 6 45: 26 525 Alegrienses 30 15 6 9 61: 43 516 Rib. Neiva 30 12 9 9 46: 45 457 ACD Serzedelo 30 12 7 11 43: 52 438 Adaúfe 30 12 5 13 44: 50 419 Palmeiras 29 10 8 11 41: 40 38

10 FC Amares B 30 11 5 14 62: 75 3811 Rendufe 30 9 6 15 46: 53 3312 Arsenal 30 6 14 10 37: 39 3213 Aboim Nóbrega 30 6 9 15 37: 58 2714 Lanhas 29 5 8 16 30: 46 2315 Peões 30 5 3 22 43: 101 1816 MJ Póvoa 30 3 4 23 26: 75 13

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Maria da Fonte

DM

O S. Mamede d'Este, campeão da série B, fechou ontem a competição com uma derrota no recinto do GD Adaúfe, por 2-1. Já o Esporões, segundo clas-sificado, acabou a vencer o ACD Serzedelo, por 3-0.

Hoje cai o pano nesta série com o jogo entre La-nhas e Palmeiras.

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20 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

primeira derrota aos encar-nados nesta fase de apura-mento de campeão. O úni-co golo foi apontado por Reko, de cabeça (4'), após insistência da esquerda do lateral Pedro Santos. O capitão dos minhotos não

juniores: fase final

Guerreiros impõem primeiraderrota ao campeão Benfica

desperdiçou a oportunida-de e acabou por ser o des-taque de uma partida que deixa o Sporting de Braga a sonhar com a possibili-dade de terminar na vice--liderança, quando falta uma jornada para termi-

nar a competição. Com Sérgio Conceição,

antigo treinador do Spor-ting de Braga e atual técni-

co do FC Porto na ban-cada a apoiar o filho Rodrigo Conceição, o Benfica tentou reagir ao golo madrugador

dos arsenalistas. Aliás, foi o próprio Rodrigo,

numa ação individual, que por pouco não arrancou aplausos do pai, quando aos 17' atirou ao poste da baliza do Sporting de Braga.

A 2.ª parte foi de insis-tência benfiquista, mas a defesa da casa manteve--se inquebrável, impedin-do que o novo campeão de juniores saísse do Minho com pontos e confirman-do a invencibilidade caseira do Sporting de Braga nes-ta fase final.

Lateral Pedro Santos esteve no golo de Reko, logo aos 4 minutos

Reko marcou o

único golo numa partida

que teve Sérgio Conceição na

bancada.

JOsé costa lima

O Sporting de Braga venceu, ontem, o Benfica, emblema que há uma semana

se sagrou campeão nacio-nal de juniores, e impôs a

josé araújo, treinador do sp. braga

«Sabe bem ganharao campeão...»José Carvalho Araújo reconheceu que «sabe bem» derrotar o campeão. «Fizemos uma fase final in-victa em casa. Estiveram em campo duas das me-lhores equipas do campeonato e acho que entre-temos os adeptos que marcaram aqui presença. Sabe bem ganhar ao campeão, não por ser só campeão, mas porque é mais uma vitória», dis-se o técnico do Braga.

João Tralhão, treinador do Benfica, mostrou fair-play. «Ser campeão a duas jornadas do fim é revelador da nossa qualidade. Estivemos mui-to tempo ligados à festa durante a semana, sabe-mos que os jogadores estão a viver um momento de grande alegria. Parabéns também ao SC Bra-ga pela vitória e pela época que estão a fazer».

Vitória derrotadoNos outros jogos da penúltima jornada da fase de apuramento de campeão de juniores, desta-que para a derrota do Vitória de Guimarães. Eis os resultados de ontem: FC Porto-Leixões ................................................. 3-2Sp. Braga-Benfica ................................................ 1-0U.Leiria-Sporting................................................. 0-1Setúbal-Vitória de Guimarães..........................2-0

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27.05.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 21 www.diariodominho.pt

Luís Filipe Silva

oquarto lugar con-seguido pelo GRC Rossas na série D do Campeonato da

I Divisão da AF Braga foi considerado pelos res-ponsáveis do clube como «muito positivo».

Se levarmos em linha de conta que o Rossas es-tava sem competir há 10 anos e houve a necessida-de de reestruturar o clube e resgatar atletas que esta-vam noutros clubes e ou-

tros que até já estavam sem competir há algu-mas temporadas.

No final, o sentimen-to é de satisfação, não só porque o clube foi resga-tado mas também por-que se conseguiu buscar novamente a mística que tanto caraterizou o Ros-sas no passado.

«Superou todas as ex-petativas», começou por dizer o presidente Rober-to Gomes ao Diário do Mi-nho. «Desde o início ficou estabelecido que quería-

Equipa de Vieira do minho regressou ao futebol da af braga 1o anos depois

Quarto lugar do Rossas acima das expetativas

mos fazer uma boa tem-porada, e o quarto lugar até foi mais do que espe-rávamos, e convém não esquecer que até estive-mos a lutar pelo terceiro lugar», lembrou.

O dirigente do clube deu ainda uma palavra de apreço ao técnico Vasco Fernandes pelo trabalho

que considerou «vital» para o reaparecimento

do clube.«Fiz-lhe o convite por-

que sabe de futebol e era a pessoa indicada para o regresso do clube à ativi-dade», frisou.

Mas o acordo foi so-mente para uma tempo-rada e Vasco Fernandes já se despediu do grupo. «Fi-cou estabelecido que só fi-caria um ano, devido aos seus afazeres. Deu uma enorme ajuda neste pri-meiro ano», disse.

Já o vice-presidente Eduardo Rodrigues, um dos mentores do regres-so do GRC Rossas à ati-vidade, destacou a gran-de vontade de todos em relançar o clube.

«O campo de futebol estava muito degradado pois esteve cerca de 10 anos parado e teve lá tam-bém os contentores pro-visórios da Escola. O piso estava muito degradado, o gradeamento teve de ser substiuído. Houve muito trabalho feito por todos e ainda há coisas a fazer no

campo de jogos», disse.«Quero agradecer ao

treinador Vasco Fernandes por ter aceite este grande desafio e o contributo que deu. Gostaria que repen-sasse a sua decisão.

Queria também agra-decer à D. Deolinda, que não faz parte da direção mas que muito contribuiu para que o grupo ao fim dos jogos tivesse o seu jan-tar ou seu lanche.

À Custódia, que tam-bém faz parte da direção, e ao presidente por estar sempre ao nosso lado».

Plantel do GRC Rossas que competiu em 2017/18

Eduardo rodrigues, vice-presidente

«Sócios aderiram»O ressurgimento do GRC Rossas mexeu com a população da freguesia que marcou presença as-sídua no campo de jogos em dias de jogo.«Tivemos uma boa média na assistência quer em jogos em casa quer fora, mas este ano foi novi-dade. Para o ano vermos se a população de Ros-sas está mesmo do lado do clube», disse Eduar-do Rodrigues.

Para o vice-presidente do clube esta época ficou marcada «pela união e espírito de grupo formado no plantel». «Era como uma família».

«Os jogadores foram excecionais e ninguém ganhava um cêntimo. Tivemos um plantel com uma média de idades de 34 anos mas que deram tudo em campo pelo clube».

Rossas fez 49 pontos

e ficou em quarto

lugar

Vasco fernandes, técnico

«Grupo de trabalho foi espetacular»

vasco Fernandes foi o técnico escolhi-do para o regresso do Rossas às com-

petições seniores da AF Braga e na hora de fazer um balanço ao quarto lu-gar alcançado, o treina-dor aponta o sucesso pa-ra o grupo de trabalhou que conduziu ao longo

da época.«Prevíamos uma tem-

porada muito difícil por-que teríamos que ir buscar jogadores e começar pra-ticamente do zero.

Conseguimos reunir uma boa base de jogado-res e o grupo de trabalho foi espetacular», começou por dizer o técnico.

Como um dos mo-mentos mais marcantes da temporada, Vasco Fer-nandes elege a reviravolta histórica do jogo da Taça AF Braga, frente ao De-lães, interrompido ao in-tervalo devido ao mau tempo quando o Rossas perdia por 2-0. A parti-da foi reatada uns me-

ses depois para se jogar os segundos 45 minutos e o Rossas igualou 2-2 e venceu no desempate por penáltis.

Com aspeto negativo, o treinador lamenta «o nú-mero elevado de lesões, algumas delas com gra-vidade que nos privou de alguns jogadores». Vasco Fernandes

Vasco Fernandes já se despediu da direção e jo-gadores, porque o seu compromisso para com a direção era somente de um ano.

«Não tenho muito tem-po disponível na minha vida e decidi ajudar no primeiro ano porque me pediram», frisou.

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22 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

josé costa lima

Os números não men-tem, mesmo que es-te Sporting de Bra-ga/AAUM não tenha

deslumbrado com o seu futsal ao longo da época: os mínimos estão cumpri-dos e a equipa arsenalis-ta volta a marcar presença nas meias-finais do playo-ff de futsal. O sonho em sagrar-se campeão con-tinua por mais uma eli-minatória, depois de nos quartos de final os guer-reiros de Paulo Tavares terem deixado pelo ca-

minho o Futsal Aze-méis. Segue-se o Ben-fica, crónico candidato ao título, mas que tam-bém sofreu na pele a persistência bracarense há cerca de um ano, fi-cando as águias prematu-ramente longe do título.

Uma semana após a vi-tória em Oliveira de Aze-méis, ontem o Sporting de Braga presenteou os seus adeptos com uma exibição de luxo, sobre-tudo na segunda parte, e talvez a melhor da épo-ca. O caminho para as “meias” até foi desbrava-

sporting de braga goleou futsal azeméis

Segunda parte goleadoraleva o sonho para as "meias"

do por Tiago Sousa, com um golo na própria bali-za, num 1-0 (15') que nin-guém fez por merecer. A verdade é que a primeira parte foi bem fraquinha para quem, no primeiro jogo, tinha dado tanto es-petáculo e emoção.

O intervalo fez bem ao Sporting de Braga e foi o pior inimigo dos visitantes. Tiago Fer-

nandes marcou um go-laço logo a abrir: André

Machado cruzou da direi-ta e o atacante do Spor-ting de Braga (falha a eli-minatória com o Benfica por ser jogador dos encar-nados), sem deixar a bola bater na quadra, fuzilou o internacional português Cristiano.

O jogo decorria em rit-mo bastante interessante e, se o Sporting de Braga estava intransponível na

Ruan Silvestre marcou, neste lance, o 3-0 para o Sp. Braga (25')

paulo tavares, técnico do sp. Braga

«Esta meia-final será mais desigual» O técnico do Sp. Braga elogiou a atitude dos ar-senalistas e falou num triunfo «justíssimo».

«Parecia que estávamos com medo de jogar na 1.ª parte, embora o Azeméis só se tenha limi-tado a defender.

Tenho, isso sim, de dar os parabéns aos joga-dores, pois foram fantásticos nestes quartos de final», disse Paulo Tavares, abordando a elimi-natória seguinte (meias-finais) com o Benfica, à imagem do que aconteceu na última época.

«As armas são diferentes, a nossa equipa é jo-vem e muitos atletas estão a viver este tipo de situações pela primeira vez. Acredito que esta meia-final será mais desigual do que foi a do ano passado», lembrou, sublinhando a importância do primeiro jogo da eliminatória.

«Se queremos sonhar em chegar à final temos de vencer em nossa casa. Não sei como... mas vamos ver onde é que podemos "furar"», atirou.

Ricardo Canavarro, técnico do Futsal Azeméis, reconheceu que «falhou tudo».

«Não demos continuidade ao que produzi-mos até ao intervalo. No entanto, também está-vamos limitados», referiu.

meias-finais

Arsenalistas recebemBenfica no sábadoGarantida a eliminatória, à melhor de três jogos, com duas vitórias (uma fora e outra em casa), o Sporting de Braga parte agora para a sua quinta meia-final consecutiva.

O triunfo de ontem confirmou o favoritis-mo arsenalista, defrontando agora o Benfica nas “meias”, tal como aconteceu há um ano. O pri-meiro embate é já no sábado, a partir das 16h00, no Pavilhão da UM.

Os resultados dos quartos de final: Sp. Braga-Futsal Azeméis .............. 7-0Sporting-Burinhosa ........................3-3 (5-3 ap)Modicus-Fundão..............................3-1

Meias-finaisSp. Braga-BenficaFundão ou Módicus-Sporting

Sete golos e

uma exibição convincente por parte dos arsenalistas na tarde de

ontem.

PAVILHÃO DA UM, BRAGA

Árbitro Vítor Rocha (Porto) e Bruno Araújo (Viana do Castelo)

Braga/AAUM 7Vítor Hugo; Uesler, Tiago Fernandes, Cás-sio e Nilson; Jogaram ainda: Ruan Silves-tre, Ludgero, João Abreu, André Macha-do, Rui Silva, Jonas e Xot (gr)

Treinador Paulo Tavares

Azeméis 0Cristiano, Emerson, Paulinho Roxo, Tiago Sousa e Nandinho, Jogaram ainda: Eli Júnior, Ruca, Gonçalo, Israel e Gerson Pinho (gr)

Treinador Ricardo Canavarro

Golos: 1-0, Tiago Sousa (15’ própria bal-iza); 2-0, por Tiago Fernandes (22’); 3-0, por Ruan Silvestre (25’); 4-0, por João Abreu (28’), 5-0, por Tiago Fernandes (32’); 6-0, por Uesler (35’); 7-0, João Abreu (38’).

Disciplina: cartão amarelo a Paulinho Roxo (20’), Nandinho (31’) Vítor Hugo manteve a baliza do Sp. Braga fechada a sete chaves

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defesa, o ataque continua-va a brilhar, sempre com jogadas rápidas e em que se destacavam duas péro-las às ordens de Paulo Ta-varaes – João Abreu e Tia-go Fernandes, ambos com dois golos cada na partida.

A partir do 4-0 o Fut-sal Azeméis arriscou no 5x4 mas o resultado prá-

tico foi nulo. Mais do que isso, o Braga aumentaria a conta e fechou nos sete remates certeiros na bali-za adversária.

Vitória clara, exibição entusiasmante e motiva-ção em alta para receber um Benfica que tem ob-viamente outro calibre do que este Futsal Azeméis.

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27.05.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 23 www.diariodominho.pt

andebol: manutenção

AC Fafe vence Arsenal da DevesaO Andebol Clube de Fafe deu ontem um impor-tante passo para a manutenção no Campeonato Andebol 1, ao vencer no pavilhão Flávio Sá Leite o Arsenal da Devesa por 33-32, em jogo da 13.ª jornada da fase de permanência.

Com este triunfo, os fafenses somam 42 pon-tos e passa a somar mais um do que o S. Bernar-do, seu concorrente direto.

Curiosamente, na última jornada está reser-vado um escaldante AC Fafe-S. Bernardo, mas os fafenses dependem exclusivamente de si pa-ra garantirem a permanência.

António Valdemar

O HC Braga perdeu, ontem, com o SC Tomar (3-4) e con-tinua na luta pela

manutenção na I divi-são, quando faltam ape-nas duas jornadas para terminar o campeonato.

O SC Tomar abriu o marcador cedo por João Lomba. O HC Braga ten-tou reagir, mas as coisas não estavam a sair muito bem aos hoquistas da ca-sa, que se mostraram mui-to precipitados na hora de rematar à baliza, fru-to também de uma boa organização defensiva do Tomar. No entanto, à pas-sagem dos 10 minutos, Gonçalo Meira, armou o stick e, com um gran-

de remate, restabeleceu a igualdade.

O jogo continuou equi-librado com as duas equi-pas à procura do golo e, aos 16 minutos, Ângelo Fernandes e António Tra-bulo podiam ter desatado o nó. Ângelo conduziu a bola pela esquerda e Tra-bulo, à boca da baliza, não acertou na bola.

O Sp. Tomar respondeu com uma bomba à barra saída do stick de João Al-ves e na jogada seguinte Trabulo foi travado em falta por Paulo Passos. Um lance que deu origem a uma grande penalidade. Tomás Castanheira man-dou a bola ao poste direi-to da baliza defendida por Diogo Fernandes e na re-carga obrigou o guardião adversário a fazer uma grande defesa. Por isso, o

HC Braga deu a volta ao marcador, mas caiu nos minutos finais

Derrota com polémica à mistura

empate manteve-se até ao intervalo. A segunda parte abriu com um livre direto para o Tomar, mas Velu-do parou por duas vezes o remate de Sardo.

Aos 30 minutos, João Alves, rematou ao poste e na sequência do lance o Tomar beneficiou de um penálti. Veludo voltou a estar em evidência ao de-fender o remate de Paulo Passos. A equipa visitan-te cheirava mais o golo, mas seriam os bracaren-ses a passar para a fren-te do marcador pela pri-meira vez com um golo de Pedro Delgado.

Expulsão e empateAinda faltava muito tem-po para jogar e aos 40 mi-nutos o árbitro considerou que Márcio Rodrigues fez falta para penálti e expul-

sou o jogador da equipa da casa. Um lance muito contestado pela equipa minhota. Hernâni Diniz voltou a empatar o jogo a duas bolas.

Ângelo Fernandes des-perdiçou um livre direto e o jogo entrou para a re-ta final quentinho. Mas em apenas um minuto os forasteiros marcaram dois golos. Hernâni Diniz (44’) mostrou que entrou com o stick quente e de li-vre direto deu novamen-te vantagem à sua equipa. No minuto seguinte, Ivo Silva, concluiu da melhor forma um contragolpe da sua equipa. O HC Braga ainda reduziu por inter-médio de Márcio Rodri-gues, num final polémico com duas expulsões para os bracarenses e uma pa-ra o Tomar.

Gonçalo Meira marcou o primeiro golo do HC Braga

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PAVILHÃO DAS GOLADAS, BRAGA

Árbitro Paulo Almeida e Júlio Teixeira

HC Braga 3Francisco Veludo; Carlos Loureiro, Pedro Delgado (1), Gonçalo Meira (1) e Gonçalo Suissas. Jogaram ainda Ângelo Fernandes, António Trabulo, Tomás Castanheira, Már-cio Rodrigues (1) e Gabriel Costa

Treinador Vítor Silva

SC Tomar 4Diogo Fernandes; João Lomba (1), João Sardo, Ivo Silva (1) e Pedro Mar� ns. Jo-garam ainda: João Alves, Paulo Passos, Hernâni Diniz (2), Francisco Rodrigues e Marco Gaspar

Treinador Nuno Domingues

Ao intervalo: 4-2

Vítor silva (técnico do hc braga)

«Uma arbitragem vergonhosa»

No final da partida, Vítor Silva, foi contundente na críti-ca à equipa de arbitragem, que culpou pela derrota fren-te ao Tomar.

«Saímos da zona de descida e no jogo seguinte encon-trámos uma arbitragem que foi uma vergonha. A partir do momento em que passámos a ganhar por 2-1, princi-palmente o árbitro do Minho fez uma atuação inacredi-tável. O mesmo árbitro marcou-nos dois penáltis e um li-vre direto. O Tomar não teve um único cartão azul, com exceção do último lance, porque o jogador do Braga tam-bém levou. Quando estávamos a ganhar 2-1 existem dois lances de falta para dois azuis e eles empataram num lan-ce em que o nosso jogador vai acompanhar o jogador. Is-to não nos mata, torna-nos mais fortes. No sábado, temos outra final. Mas o que se passou aqui foi uma autêntica vergolha. Foi uma atuação desastrosa com procedimen-tos fora do normal para aquilo que ele sabe e quer. Acre-dito que tenha sido uma má tarde mas teve influência no resultado», disse.

Ivo Silva: «Vitória justa»Do lado do SC Tomar, o capitão de equipa falou num triunfo justo. «Foi uma vitória justa na casa de um rival. Soubemos pautar os timings do jogo e fomos eficázes e coerentes», frisou.

24.ª jornada

Valença HC derrotado em casa

O Valença HC foi ontem derrotado em casa pelo Tur-quel por 5-2, em encontro da 24.ª jornada do campeo-nato nacional de hóquei em patins da primeira divi-são, o que mantém o conjunto de Valença abaixo da linha de água.

Já o Juventude de Viana, perdeu por 4-2 em Valon-go e o Óquei de Barcelos venceu em casa o Grândo-la, por 6-3.

Os resultados dos encontros disputados ontem:Valença HC-Turquel ..................................................2-5AD Valongo-Juventude Viana .................................4-2HC Braga-Sp. Tomar .................................................3-4Óquei Barcelos-Grândola ....................................... 6-3Paço d'Arcos-Infante Sagres ....................................9-1Benfica-Sporting ........................................................ 4-7FC Porto-UD Oliveirense ......................................... 4-1

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Ivo Silva fechou a contagem nas goladas

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24 DIÁRIO DO MINHO / Desporto / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

Lille Osc, Lech Poznan e FC Stéphanois vão marcar presença na trigésima primeira

edição do Torneio Inter-nacional de Futebol Infan-til Fernando Pilar Cunha, que desde há 31 anos para cá é organizado, sem in-terrupções, pelo Futebol Clube (FC) de Marinhas, clube consagrado e his-tórico de Esposende. Nos dias 16 e 17 de junho joga--se no Estádio Padre Ave-lino Marques Peres Filipe, nas Marinhas, aquele que

é considerado o melhor torneio infantil do país, com certificação da UE-FA e FPF.

Para além dos nomes internacionais, onde os polacos se estreiam com uma equipa de elite da academia do Lech Poz-nan, clube onde jogaram os conhecidos Juskowiak (ex-Sporting CP) e Lewan-dowski (Bayer de Muni-que), os quatro grandes do futebol português tam-bém marcam presença. SC Braga, FC Porto, SL

XXXI Torneio Internacional de Futebol Infantil Fernando Pilar Cunha

Polacos, franceses e os quatro grandes do futebol português nas Marinhas

Benfica e Sporting CP vão-se fazer representar com as melhores equipas e vão lutar pelo título do torneio onde estão ainda a equipa organizadora e atual tri-campeão distri-tal da série A da Associa-ção Futebol (AF) Braga.

Para o diretor do tor-neio, Vitor Gramoso, es-ta é «a melhor edição de sempre». «Estamos a falar da elite do futebol portu-guês. Depois, é a primeira vez que temos três equi-pas vindas dos estrangei-

ro», justificou, em jeito de expetativas «no máxi-mo» face ao currículo das esquipas.

O treinador da equipa infantil do FC Marinhas está com «ganas» de ver os pupilos da maior fre-guesia do concelho de Es-posende entrar em cam-po. «Claro que a qualidade das outras equipas presen-tes é de topo, mas nós va-mos dar o nosso melhor. Essencialmente, para os nosso atletas, é uma expe-riência importante e uma

aprendizagem jogar com estas equipas », destacou o treinador.

O torneio joga-se em duas séries, grupos de quatro equipas, onde a classificação final dita o alinhamento dos jogos da fase final para apura-mento do oitavo ao pri-meiro lugar.

FC Marinhas, SL Benfi-ca, Lille OSC e Lech Poz-nan perfazem o grupo A. Já SC Braga, FC Stépha-nois, FC Porto e Sporting CP estão no grupo, con-siderado já o grupo “da morte”.

O presidente do clube organizadora, Dinis Fer-reira, refere que é com «orgulho» e «sentido de responsabilidade» que desde há 31 anos é orga-nizado. «Apesar de ser-mos um clube amador, este torneio é organizado com todo o profissionalis-mo. A competição tem a chancela da UEFA e FPF e representa para nós um investimento de cerca de de 20 mil euros», desta-cou o dirigente desporti-vo, que inaugurou ontem, no ato simbólico de cele-bração de 51 anos do clu-be, um espaço museu que

ostenta parte da histórica do clube esposendense.

«Este é um clube on-de todos dão o que po-dem. A formação é uma das referências ao nível da região e tem na famí-lia o maior investimento do clube.

Os pais são essenciais e temos uma comunida-de de marinhenses, e tam-bém de esposendenses, cada vez mais unida nes-ta que é uma das referên-cias associativas desporti-vas do distrito de Braga», apontou Dinis Ferreira.

O vereador com o pe-louro do Desporto na Câ-mara de Esposende, Rui Losa, também alinha pelo mesmo discurso do diri-gente desportivo e destaca que o torneio ultrapassa a esfera desportiva. «Acaba por ser uma bandeira do concelho, que atrais a Es-posende em dois dias mi-lhares de pessoas e com todos os ganhos turísti-cos e económicos que daí vêm», apontou, destacan-do ainda o constante in-vestimento do concelho «na formação desporti-va das coletividades do concelho».

Nuno Cerqueira

Mesa que ontem apresentou o Torneio de Futebol Infantil que se vai realizar nas Marinhas

Câmara municipal de cabeceiras de basto distingue clube pelo título de campeão da I Divisão da AF Braga

Voto de louvor ao Desportivo Arco de Baúlhe

A Câmara Municipal de Cabeceiras de Basto atribuiu um voto de louvor ao

Desportivo Arco de Baú-lhe pelo título conquistado na I Divisão da AF Braga (série D) e pela respetiva subida à Divisão de Honra.

«O Executivo Munici-pal de Cabeceiras de Bas-to, reunido hoje, dia 25 de maio, sob a presidência de Francisco Alves, aprovou por unanimidade atribuir

um Voto de Louvor Con-gratulação e Regozijo ao Grupo Desportivo de Arco de Baúlhe por ter alcan-çado o pódio da primei-ra divisão regional da AF de Braga (série D) subin-do, por isso, à Divisão de Honra da Distrital», pode ler-se na nota de imprensa enviada à nossa redação.

O executivo destacou também as dificuldades enfrentadas pelo clube nos últimos tempos, ul-

trapassadas com os apoios da autarquia, da sua massa associativa e dos emigran-te quer na construção do novo campo de jogos e no apoio às camadas jovens.

O voto de louvor, con-gratulação e regozijo «é extensivo à dedicação, ao empenho e ao abnegado trabalho dos diretores, dos técnicos, dos atletas e de todos os restantes colabo-radores da equipa e seus associados».

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27.05.18 / DOMINGO / Desporto / DIÁRIO DO MINHO 25 www.diariodominho.pt

O canoísta português José Ramalho con-quistou ontem a medalha de ouro

na corrida curta de K1 na Taça do Mundo de mara-tona de Viana do Castelo,

maratona de canoagem decorre em viana do castelo

José Ramalho vence corrida curta de K1 da Taça do Mundo

Paulo Ramalho obteve excelente resultado no dia de ontem

com Rui Lacerda a ser se-gundo em C1.

José Ramalho gastou 13.45,27 minutos para cumprir os 3,6 quilóme-tros, menos 0,88 segun-dos do que o irlandês

Barry Watkins e 2,19 do que o húngaro Adrián Boros.

Na prova de C1, Rui La-cerda, de Viana do Cas-telo, perdeu por 5,03 se-gundos para ao espanhol

Manuel Campos (16.06,73 minutos), com o húngaro Ádám Doczé a ser tercei-ro a 31,28, numa prova em que Sérgio Maciel foi 19.º e último, a 5.00,91.

Redação/Lusa

Luís Filipe sucede a Paulo Matos no FAC

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hóquei em patins

Luís Filipe anunciado como novo treinador do Famalicense Atlético Clube

inglaterra

Fulham regressa à Premier League

Um golo marcado pelo médio escocês Tom Cair-ney (23') valeu ontem ao Fulham a promoção à Primeira Liga inglesa de futebol, ao consumar a vitória por 1-0 ao Aston Villa, na final dos ‘play--offs’ da segunda divisão.

O avançado português Rui Fonte foi suplente não utilizado no Fulham, que tinha sido despromovido ao escalão secundário em 2014 e se juntou ontem às duas equipas promovidas diretamente, o campeão Wolverhampton, e o Car-diff, segundo.

juvenis

ABC/UMinho vence Benfica no Pavilhão Flávio Sá LeiteO ABC/UMinho recebeu e venceu, ontem à tar-de, o Benfica, na 2.ª jornada do campeonato na-cional de juvenis (fase final). A equipa da casa bateu as águias por 26-24, ao passo que o Spor-ting derrotou, em Lisboa, o Águas Santas (27-22).

Realizada a segunda jornada, o Sporting con-tinua na liderança da competição, com seis pon-tos, ao passo que o ABC segue na segunda posi-ção da tabela, com quatro pontos.

Já o Benfica é terceiro colocado, mas com os mesmos quatro pontos dos academistas, à frente do Águas Santas, que é último, com dois pontos.

juniores

ABC defronta águias no ataque à vice-liderançaTambém na fase final do campeonato nacional de juniores, o ABC/UMinho vai medir forças com o Benfica, numa partida agendada para as 15h00 no Pavilhão Flávio Sá Leite.

Refira-se que o ABC segue na terceira posi-ção, com 15 pontos, atrás do Benfica, que está na vice-liderança, com 17 pontos.

O comando da classificação pertence ao Águas Santas, que nesta ronda vai medir forças com o FC Porto.

Por seu turno, o Sporting recebe o São Ber-nardo, lanterna-vermelha desta fase final de juniores.

O Famalicense Atlético Clube anunciou on-tem o nome do trei-nador que vai orien-

tar a equipa sénior na II Divisão nacional de hó-quei em patins.

«Luís Filipe é o trei-nador da equipa sénior do Famalicense Atlético Clube para a tempora-da 2018/2019. Com uma carreira desportiva invejá-vel como atleta, Luís Fili-

pe, um produto da forma-ção do clube, já estava nos quadros técnicos do clube, nos escalões de formação. O plantel está a ser prepa-rado com o novo técnico e nos próximos dias se-rão anunciadas algumas renovações e reforços pa-ra a nova época», revelou o FAC em comunicado.

Luís Filipe sucede a Paulo Matos no banco de suplentes do FAC.

Page 26: Confrarias garantem defesa e promoção da gastronomia · na defesa da gastronomia minhota ... Firmino Marques sus-tentou que «as Confrarias representam um contri-buto importantíssimo

26 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

CANAIS POR CABO

08h00 Bom dia Portugal; 11h00 3 às 11; 12h00 Jornal das 12; 13h00 3 às 13; 14h00 3 às 14; 15h00 3 às 15; 15h45 A essência; 16h00 3 às 16; 16h35 Todas as palavras; 17h00 3 às 17; 17h30 Olhar o mundo; 18h00 3 às 18; 18h15 GPS; 19h00 3 às 19; 20h00 Eurodeputados; 20h30 Volta ao mundo; 20h45 A essência; 21h00 360º; 22h00 Trio d'ataque; 00h00 24 Horas

09h45 Cartaz; 10h00 Jornal síntese; 10h45 Imagens de marca; 11h00 Jornal síntese; 11h45 100% Moda Portugal; 12h00 Jornal do meio-dia (+ desporto); 13h00 Primeiro jornal; 14h00 Jornal 2; 14h45 Exame informá� ca; 15h00 Quadratura do círculo; 16h00 Jornal síntese; 16h40 Boa vida; 16h55 Heróis PME; 17h00 Jornal síntese; 17h45 Os europeus; 18h00 Jornal síntese; 18h45 Volante; 19h00 Jornal das 7; 20h00 Jornal da noite; 21h00 Jornal de domingo; 22h00 Play-off ; 00h00 Jornal síntese

10h15 Runing Wonders EDP: Douro Vinhateiro (direto); 12h00 No� cias; 13h00 Especial informação: Congresso PS (direto); 14h00 No� cias; 14h45 Ephemera; 15h00 No� cias; 15h25 NXT: o próximo passo; 15h45 Cinebox; 16h00 No� cias; 17h00 No� cias; 18h00 Andebol/Final Taça de Portugal: a designar (direto); 19h32 No� cias; 20h00 Jornal das 8; 21h10 Estúdio 24; 22h00 Futebol mais; 00h00 No� cias

09h00 Combate: G.P. Hohhot (direto); 11h30 NBA: Golden State x Houston; 14h10 Mundial F1/G.P. Mónaco: corrida (direto); 16h10 Magazines Paralímpico e FIBA; 17h00 Volei-bol Fem.: Portugal x Ucrânia (direto); 18h50 Final Liga dos Campeões: Real Madrid x Liverpool; 21h10 World Superbike: G.P. Reino Unido; 22h00 Combate/UFC: Thompson x Till; 01h00 Magazine KO TV

08h00 Andebol/Liga dos Campeões: Nantes x Paris SG e Vardar x Montpellier; 11h30 Final Liga dos Campeões: Real Madrid x Liverpool; 14h15 Andebol/Liga dos Campeões: 3º e 4º lugares (direto); 16h05 Magazine Taça Libertadores da América; 17h00 Andebol: fi nal Liga dos Campeões (direto); 19h00 NBA: Golden State x Houston; 21h15 Voleibol Fem.: Portugal x Ucrânia; 23h05 Rugby/Jogo teste: Inglaterra x Barbarians; 00h55 Liga Francesa: Toulouse x Ajaccio

05h20 Amigos improváveis; 07h10 Terra dos sonhos; 08h55 Dois irmãos; 10h40 Jogos famintos; 12h05 Happy Feet; 14h00 Guia para um fi nal feliz; 16h05 Infi ltrado; 18h00 Green Hornet; 20h05 Dia e noite; 22h00 Capitão América: o soldado do inverno; 00h20 Emboscada; 02h00 Operação Gerónimo: a caça a Bin Laden

06h05 Mentes criminosas; 06h45 Castle; 07h35 Timeless; 08h15 Einstein; 09h10 S.W.A.T.: força de intervenção; 10h00 Mentes criminosas; 14h05 A queda de Wall Street; 16h25 Agentes secundários; 18h25 Velocidade extrema; 20h15 Re-sident evil: retaliação; 22h00 O Cavaleiro das Trevas renasce; 01h00 Hellboy; 03h00 A queda de Wall Street

CANAIS GENERALISTAS

06h30 Zig zag 08h00 Bom dia Portugal 10h30 Eucaristia dominical 11h30 Paraíso verde 12h00 Oceano profundo: luzes vivas 13h00 Jornal da tarde 14h20 Sociedade recreativa 15h25 Lendas do futuro 17h15 Futebol Fem./Final Taça de Portugal: Sporting x SC Braga (direto) 19h45 Cuidado com a língua! 20h00 Telejornal 21h10 Missão 100% Português 23h00 Filme: Tens a certeza? 01h25 Gigantes do Atlântico: Açores

07h00 Euronews 08h00 Zig zag 12h25 Sim, eu consigo 12h45 Voz do cidadão 13h10 Caminhos 13h35 70x7 14h10 Nikolaj e Julie 15h00 Desporto 2 17h00 Desalinhado/Vamos à descoberta 17h45 Filme: A princesa Mononoke 20h00 E2 – Escola Superior de Comunicação Social 20h30 Madeira prima 21h00 Paraíso 21h30 Jornal 2 22h15 Ackley Bridge 23h00 4 caminhos para Fátima 23h35 Dias da Música em Belém 2018 00h15 Cinemax

06h30 Masha e o Urso, Lego Friends, Endangered Species, Dragon Ball, Zak Storm, Power Rangers 09h40 As feiticeiras 10h15 Filme: À procura de Nemo 12h15 Vida selvagem 13h00 Primeiro jornal 14h05 Fama show 15h00 Filme: Winter, o golfinho 17h35 Filme: O dia da independência, nova ameaça 20h00 Jornal da noite 21h30 Terra nossa 22h25 Paixão 23h45 O outro lado do paraíso 00h45 Filme: Sniper americano

06h30 Campeões e detetives 08h15 Detetive maravilhas 09h15 O bando dos quatro 10h00 Querido, mudei a casa 11h15 Missa 12h25 Somos Portugal: Vila Nova de Foz Côa 13h00 Jornal da uma 14h00 Somos Portugal: Vila Nova de Foz Côa 20h00 Jornal das 8 21h30 Secret story 01h00 Querido, mudei a casa!

FUTEBOL FEM.FINAL TAÇA DE PORTUGAL

SPORTING X SC BRAGA RTP1 e Sport TV1, 17h15

TELEVISÃO CINEMA

A programação incluída nesta página é fornecida pelas estações de televisão. O Diário do Minho não se responsabiliza por eventuais alterações efetuadas pelos canais.

VER OUVIR&&

CINEMAX - BRAGASHOPPINGSala 1 – OS EMPATAS – 2D (M/14)Sessões: 15h00* – 21h50* – 15h00** – 17h30** – 21h50**

Sala 3 – UM LUGAR SILENCIOSO – 2D (M/16)Sessões: 15h00* – 17h30**

Sala 3 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessões: 21h35* – 21h35**

Sala 3 – ASAS PELOS ARES – VP – 2D (M/6)Sessão: 15h00**

Sala 4 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D (M/12)Sessões: 15h00* – 21h40* – 15h00** – 17h35** – 21h40**

Sala 5 – DEADPOOL 2 – 2D (M/14)Sessões: 15h00* – 21h45* – 15h00** – 17h30** – 21h45**

*Diária **Sáb., dom. e feriado

CINEMAX - BARCELOS

Sala 1 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D (M/12)Sessões: 15h30* – 21h40* – 17h30** – 21h40**

Sala 1 – ASAS PELOS ARES – VP – 2D (M/6)Sessões: 17h30* – 15h00**

*Diária **Sáb., dom. e feriado

FÓRUM - VIZELASala 1 – HAN SOLO: STAR WARS (M/12)Sessões: 15h20 – 18h00 (Sala 2-3D) – 21h20 – 00h10*

Sala 2 – DEADPOOL 2 (M/14)Sessões: 15h30 – 18h10 (Sala 1) – 21h30 – 23h50*

Sala 3 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – VP (M/6)Sessão: 15h10

Sala 3 – JOURNEYMAN: VONTADE DE VENCER (M/14)Sessão: 17h10

Sala 3 – OS EMPATAS (M/14)Sessões: 19h10 – 21h35 – 23h55*

*6ª e sábado

NOS - BRAGA PARQUESala 1 – RAPOSA MANHOSA E OUTRAS HISTÓRIAS – dob. (M/6)Sessões: 11h30* – 14h10

Sala 1 – DESEJO INCONCEBÍVEL (M/14)Sessões: 16h20 – 19h00 – 21h50 – 00h35

Sala 2 – OS EMPATAS (M/14)Sessões: 13h20 – 16h10 – 18h40 – 21h20** – 00h00

Sala 3 – HAN SOLO: STAR WARS – Atmos (M/12)Sessões: 14h00 – 17h30 (3D) – 21h00 – 00h20

Sala 4 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO (M/12)Sessões: 13h40 – 17h10 – 20h40 – 00h10

Sala 5 – HAN SOLO: STAR WARS – Atmos (M/12)Sessões: 14h50 – 18h10 – 21h30 – 00h40

Sala 6 – DEADPOOL 2 (M/14)Sessões: 13h10 – 16h00 – 18h50 – 21h40 – 00h30

Sala 7 – ASAS PELOS ARES – dob. (M/6)Sessões: 11h10* – 13h30 – 15h50 – 18h30

Sala 7 – DEADPOOL 2 (M/14)Sessões: 20h50 – 23h40

Sala 8 – UM LUGAR SILENCIOSO (M/16)Sessões: 14h20 – 16h40 – 19h10 – 22h00 – 00h25

Sala 8 – CANTAR (M/6)Sessão: 11h00*

Sala 9 – COMO FALAR COM RAPARIGAS EM FESTAS (M/14)Sessões: 13h00 – 15h40 – 18h20 – 21h10 – 23h50

*Sáb. e dom. **Exceto 3ª

CINEPLACE - NOVA ARCADASala 1 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D Atmos (M/12)Sessões: 15h20 – 18h10 (3D) – 21h00 – 23h50*

Sala 2 – DEADPOOL 2 – 2D Atmos (M/14)Sessões: 14h00 – 16h30 – 19h00 – 21h40 – 00h10*

Sala 3 – QUANDO O AMOR CHEGA – 2D (M/12)Sessões: 12h50 – 17h10 – 19h20 – 21h30 – 23h40*

Sala 3 – OS SUPER-HERÓIS DA SELVA – 2D – VP (M/6)Sessão: 14h50

Sala 4 – SHERLOCK GNOMES – 2D – VP (M/6)Sessão: 13h00

Sala 4 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessões: 15h00 – 18h10 – 21h20

Sala 5 – ASAS PELOS ARES – 2D – VP (M/6)Sessões: 13h10 – 15h10 – 17h10 – 19h10

Sala 5 – DESEJO INCONCEBÍVEL – 2D (M/14)Sessão: 21h20

Sala 5 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D (M/12)Sessão: 23h30*

Sala 6 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D Atmos (M/12)Sessões: 13h00 – 15h50 – 18h40 (3D) – 21h30 – 00h15*

Sala 7 – DEADPOOL 2 – 2D (M/14)Sessões: 13h30 – 16h00 – 18h30 – 21h10 – 23h40*

Sala 8 – LBJ – 2D (M/12)Sessões: 13h10 – 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h00*

Sala 8 – PETER RABBIT – 2D – VP (M/6)Sessão: 15h20

Sala 8 – SUBMERSOS – 2D (M/12)Sessões: 14h40 – 17h00 – 21h40 – 00h010*

Salas 9 – A ORDEM DIVINA – 2D (M/12)Sessão: 19h20

Salas 10 – RAMPAGE: FORA DE CONTROLO – 2D Atmos (M/12)Sessão: 13h50

Sala 10 – HAN SOLO: STAR WARS – 2D Atmos (M/12)Sessões: 16h20 – 19h10 – 22h00

Sala 11 – PARA ALÉM DOS LIMITES – 2D (M/12)Sessões: 13h20 – 15h40 – 17h50

Sala 11 – NUNCA ESTIVESTE AQUI – 2D (M/16)Sessões: 20h00 – 22h00

Sala 11 – VINGADORES: GUERRA DO INFINITO – 2D (M/12)Sessão: 23h55*

Sala 12 – OS INVISÍVEIS – 2D (M/12)Sessões: 17h30 – 19h40 – 21h50 – 00h00*

Salas 12 – HUMAN FLOW: REFUGIADOS – 2D (M/12)Sessão: 14h40

*6ª, sáb. e vésp. feriado

00h00 Suave é a Noite, Aurélio Carlos Moreira; 03h00 As Músicas da Sim; 05h00 As Músicas da Sim; 07h00 Páteo das Can� gas, Carlos Lopes; 10h00 A Barca de Pedro, Helena Al-meida; 11h00 Missa; 12h00 Pés na Terra; 14h00 Lusofonias, José Manuel Monteiro; 15h00 Rádio Universidade; 16h00 A Sim ao Sábado, Helena Almeida; 18h30 Rosário; 19h00 Li-vre Trânsito Fim-de-Semana, Maria Marques Vidal; 22h00 Casa de Fados, Carlos Lopes

RÁDIO SIM EM BRAGA 101.1FM E 576AM

00h00 Breaks Lda.; 02h00 Music Hal; 09h00 Samba de Guer-rilha, com Luca Argel; 10h00 A Nossa Terra, com Direnor; 12h00 Contraponto, Sónia Ribeiro; 13h00 Top RUM (rep.); 15h00 Musicodependência, Elisabete Apresentação; 16h00 Monitor, Isabel Leirós; 17h00 Retrovisor, José Miguel Lo-pes; 18h00 Mil, Miluxa Costa; 19h00 Livros com RUM (rep.); 20h00 Pérola Negra, Ludovic, Mojo Hannah e Nuno di Ros-so; 22h00 O Baile dos Bombeiros, Ivo Mar� ns

RÁDIO

RÁDIO UNIVERSITÁRIA DO MINHO 97.5FM

Page 27: Confrarias garantem defesa e promoção da gastronomia · na defesa da gastronomia minhota ... Firmino Marques sus-tentou que «as Confrarias representam um contri-buto importantíssimo

27.05.18 / DOMINGO / DIÁRIO DO MINHO 27 www.diariodominho.pt

CARMO – Das 8h30 às 9h00, das 9h30 às 11h00 e das 15h30 às 18h30 (de terça-feira a sábado). CONGREGA�DOS – Todos os dias, exceto aos domingos e dias san-tos, conforme o horário afi xado nas pautas de avisos da igreja. MENSAGEIRO – Das 10h00 às 12h00, exceto quartas-feiras, domingos e feriados. PÓPULO – Todosos dias, exceto terças-feiras e domingos, das 8h30 às 10h00.

CONFISSÕES

REGRAS SUDOKU: O Sudoku é um jogo de lógica muito simples e ca� vante. O objec� vo é preencher uma grelha (9x9) com números de 1 a 9, sem repe� r números em cada linha e em cada coluna. Também não se pode repe� r números em cada quadrado de 3x3. Bom Jogo!

DIFICULDADE: FÁCIL

2 3 4 91 6

4 6 9 73 9

2 3 1 9 8 6 7 46 2

5 8 4 21 52 7 5 3

DIFICULDADE: DIFÍCIL

5 3 64 2

1 5 83 1 7 4

4 3 16 5 7

2 7 97 8

6 9 2

SUDOKU

HUMORNo gabinete do ministro, diz o ministro, para a sua secretária:– Marque uma reunião com os ministros para sexta-feira.– Sexta-feira e com “s” ou com “x”? – Pergunta a secretária.O ministro após pensar um pouco responde:– Marca para quinta…

* Solução do número anterior1 5 9 4 8 2 6 3 78 2 6 7 3 9 4 5 17 4 3 6 5 1 8 2 92 6 7 5 1 8 9 4 39 1 8 3 4 6 5 7 24 3 5 2 9 7 1 6 83 7 1 9 6 4 2 8 56 8 2 1 7 5 3 9 45 9 4 8 2 3 7 1 6

* Solução do número anterior

VEJA SE SABE…No Brasil, em que mês é comemorado o Dia das Crianças?

CALENDÁRIO

TELEFONES ÚTEIS

FARMÁCIAS

BRAGA:Coelho - Praça Munici-pal, n.º 64

AMARES: Marques Rego

BARCELOS: Filipe

CABECEIRAS DE BASTO: Mou� nho

CALDAS DE VIZELA: São Miguel

CELORICO DE BASTO: Neves Ferreira

ESPOSENDE: Monteiro

FAFE: Sousa Alves

GUIMARÃES: Nobel

PÓVOA DE LANHOSO: S. José

VIEIRA DO MINHO: Mar� ns

VILA NOVA DE FAMALICÃO:

CameiraRibeirão

VILA VERDE: Fá� ma Marques

VIANA DO CASTELO: São Domingos

ARCOS DE VALDEVEZ: Lapa

CAMINHA: Torres

MONÇÃO: Vale de Mouro

PAREDES DE COURA: Ribeiro

PONTE DA BARCA: Saúde

PONTE DE LIMA: S. Gonçalo

VALENÇA: Jardim

VILA PRAIA DE ÂNCORA: Moderna

PAUSA

R: 12 de outubro.

4 9 7 5 3 1 2 6 84 5 2 7 6 8 1 9 41 8 6 2 4 9 5 3 79 4 5 8 2 7 6 1 38 7 3 6 1 5 9 4 26 2 1 4 9 3 8 7 57 3 8 9 5 6 4 2 15 6 4 1 7 2 3 8 92 1 9 3 8 4 7 5 6

DOMINGO VIII DO TEMPO COMUMSANTÍSSIMA TRINDADE – SOLENIDADE Branco – O� cio da solenidade. Te Deum. + Missa própria, Glória, Credo, pf. próprio.

L 1 Deut 4, 32-34. 39-40; Sal 32, 4-5. 6 e 9. 18-19. 20 e 22 L 2 Rom 8, 14-17 Ev Mt 28, 16-20

Horizontais: 1- Melhorar de uma doença; Pla� na (s.q.). 2- Baixar. 3- Examinar minuciosamente; Empatado. 4- ... Árabes Unidos: são sete e cons� tuem uma federação de monarquias autónomas na costa oriental da península Arábica. 5- Preço baixo. 6- Agradáveis; Curso natural de água. 7- De comum acordo. 8- Uniformizar. 9- Suf. fem. de qualidade exagerada; Peça do dominó que tem uma pinta; Agrupamento de pessoas. 10- Que vive nos bosques.

Ver� cais: 1- Nome dado ao sinal gráfi co usado nos endereços de correio eletrónico; Bar. 2- Aborrecido. 3- Documento passado por um bispo a um seu diocesano, autorizando-o a ordenar-se noutra diocese. 4- Nascer (de). 5- Voz masculina entre a do baixo e a do tenor. 6- Pref. de oposição; Colher a resina de. 7- Moço; Ondulação ar� fi cial do cabelo. 8- Gaguez. 9- Maçador; Patrão. 10- Triplo.

SOLUÇÕES DO NÚMERO ANTERIOR | Horizontais: 1- Berbicacho. 2- Carcanhol. 3- Duriense. 4- Emes; Cegar. 5- Cefaleia. 6- ina; Ironia. 7- Dízimo; TN. 8- Icemos; eco. 9- Dora; Op; Ar. 10- Nêspera. Ver� cais: 1- Decidido. 2- Ecuménico. 3- Rarefazer. 4- Brisa; Íman. 5- ice; Limo. 6- Cancerosos. 7- Anseio; pp. 8- Chegante. 9- Ho; Inçar. 10- Olaria; Ora.

PALAVRAS CRUZADAS

Com o apoio da Porto EditoraCom o apoio da Porto Editora

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

EMERGÊNCIA ................................................ 112

AMARESGNR .................................................. 253 900 070Centro de Saúde ...................253 909 230Bombeiros Voluntários ...253 993 162

BARCELOSPSP .....................................................253 802 570Hospital .........................................253 809 200Bombeiros Voluntários ...253 802 050

BRAGAHospital de Braga ................253 027 000GNR ...................................................253 203 030PSP .....................................................253 200 420Polícia Municipal ..................253 609 740Cruz Vermelha ........................253 208 872Bombeiros Sapadores ......253 264 077Bombeiros Voluntários ...253 200 430Braga Táxis ........................ 253 253 253916 233 602 - 966 233 602 - 936 233 602Ambubraga Ambulâncias ...253 257 257Loja do Cidadão (Informações) .......................... 707 241 107

ESPOSENDEGNR ...................................................253 989 110Hospital .........................................253 965 115Bombeiros Voluntários ...253 969 110

FAFEGNR ...................................................253 490 890Hospital .........................................253 700 300Bombeiros Voluntários ...253 598 111

FAMALICÃOPSP .....................................................252 373 375Hospital .........................................252 300 800Bombeiros Voluntários ...252 301 110

GUIMARÃESPSP .....................................................253 540 660Hospital .........................................253 540 330Bombeiros Voluntários ...253 515 444

PÓVOA DE LANHOSOBombeiros Voluntários ...253 639 240Hospital António Lopes ..253 639 030

TERRAS DE BOUROCentro de Saúde ...................253 350 030GNR ...................................................253 391 137Bombeiros Voluntários ...253 350 110

VIANA DO CASTELOPSP .....................................................258 809 880Hospital .........................................258 802 100Bombeiros Voluntários ...258 730 643

VILA VERDEGNR .................................................. 253 320 100Hospital ........................................253 310 120Bombeiros Voluntários ...253 310 390

VIZELAGNR .................................................. 253 481 261Centro de Saúde .................. 253 589 040Bombeiros Voluntários ...253 489 100

QUEM FALA ASSIM…«O amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo». Mar� n Luther King Jr.

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28 DIÁRIO DO MINHO / DOMINGO / 27.05.18www.diariodominho.pt

Reforma de 2018 das regras de proteção de dados da União Europeia

A partir de 25 de maio de 2018, com a entra-da em vigor do Regu-lamento Geral sobre a

Proteção de Dados, passou a existir um conjunto único de regras de proteção de dados para todas as empresas ativas na UE, independentemente da sua localização.

O Regulamento (UE) 2016/679 do Parlamento Europeu e do Conselho de 27 de abril de 2016 relativo à proteção das pessoas sin-gulares no que diz respeito ao tratamento de dados pes-soais e à livre circulação des-ses dados, revoga a Diretiva 95/46/CE e procura adap-tar o panorama legal às no-vas realidades tecnológicas.

De realçar que a proteção de dados passou a ter maior relevância com; o Tratado de Lisboa, a Carta dos Direitos Fundamentais da União Eu-ropeia bem como a jurispru-dência do Tribunal de Justi-ça da União Europeia.

Os acontecimentos recen-tes com o facebook, que per-mitiu a utilização indevida de dados pessoais, mostram a oportunidade deste novo Regulamento comunitário que institui regras de pro-teção de dados mais rigo-rosas que significam:

• um maior controlo dos cidadãos sobre os seus da-dos pessoais

• condições mais equita-tivas para as empresas

Alguns aspetos do Regulamento:Quais são os meus direitos?

Os cidadãos têm direito a:• informação sobre o tra-

tamento dos seus dados pessoais;

• obter acesso aos dados pessoais conservados que lhes digam respeito;

• solicitar a correção de da-dos pessoais incorretos, ine-xatos ou incompletos;

Magazine Europeu

• solicitar o apagamento de dados pessoais que já não sejam necessários ou caso o seu tratamento seja ilícito;

• opor-se ao tratamento dos seus dados pessoais pa-ra efeitos de comercializa-ção ou por motivos que di-gam respeito à sua situação específica;

• solicitar a limitação do tratamento dos seus da-dos pessoais em casos específicos;

• receber os seus dados pessoais em formato de lei-tura automática e enviá-los para outro responsável pe-lo tratamento («portabilida-de dos dados»);

• solicitar que as decisões tomadas com base em trata-mento automatizado que lhes digam respeito ou que os afetem significativamente e que se baseiem nos seus dados pessoais sejam toma-das por pessoas singulares e não apenas por computado-res. Também tem o direito, neste caso, de manifestar o seu ponto de vista e de con-testar a decisão.

Para exercer os seus direi-tos, pode contactar a empre-sa ou organização que efetua o tratamento dos seus dados pessoais, ou seja, o respon-sável pelo tratamento. Se a empresa/organização tiver um  encarregado da proteção de dados, poderá endereçar-

ção em causa ou aos tribunais nacionais. Pode apresentar o pedido nos tribunais do Estado-Membro da UE on-de o responsável pelo trata-mento ou o subcontratante têm o seu estabelecimento. Em alternativa, pode inten-tar o processo junto dos tri-bunais do Estado-Membro da UE onde tem a sua resi-dência habitual.

ExemploUma pessoa faz uma enco-menda num sítio web. O sí-tio é alvo de um ciberata-que por não ter segurança adequada. Os dados do car-tão de crédito da pessoa fo-ram transferidos para outro sítio web e utilizados para comprar artigos que a pes-soa nunca encomendou. A pessoa pode pedir uma in-demnização ao sítio web pe-lo prejuízo financeiro, uma vez que o sítio violou a lei da proteção de dados ao não garantir segurança adequa-da no tratamento de dados.

Para terminar de refe-rir que o novo Regulamen-to além das regras severas permite a aplicação de coi-mas dissuasoras: todas as autoridades de proteção de dados terão a possibilidade de aplicar multas até 20 mi-lhões de euros ou, no caso de uma empresa, de 4 % do seu volume anual de negó-cios a nível mundial.

Luísa RodriguesLicenciada em Relações

Internacionais

-lhe o seu pedido. A empre-sa/organização deve respon-der aos pedidos sem demora injustificada e o mais tardar no prazo de um mês.

Estes direitos são aplicá-veis em toda a UE, indepen-dentemente do local onde os dados são tratados e on-de a empresa está estabele-cida. São igualmente apli-cáveis aquando da compra bens e serviços a empresas não pertencentes à UE que operem na UE. Esta regra protege os cidadãos da UE mas é algo onerosa para as empresas estrangeiras (in-cluindo os gigantes ame-ricanos que fizeram muita pressão para remover es-

ta regra).O que devo fazer se conside-

rar que os meus direitos à pro-teção de dados pessoais não fo-ram respeitados?

Se considerar que os seus direitos à proteção de da-dos foram violados, tem três opções:

• Apresentar uma recla-mação à autoridade de prote-ção de dados nacional (APD) A autoridade investiga e in-forma-o sobre o andamen-to ou o resultado da sua re-clamação no prazo de três meses.

• Intentar uma ação judicial contra a empresa ou organização

• Intentar uma ação dire-tamente em tribunal contra a empresa/organização, caso considere que esta violou os seus direitos à proteção de dados. Tal não o impede de apresentar uma reclamação à APD nacional, se assim o entender.

• Intentar uma ação judi-cial contra a APD

Se considerar que a APD não tratou a sua reclama-ção de forma correta ou ca-so não esteja satisfeito com a sua resposta, ou caso esta não o tenha informado so-bre o andamento ou o re-

sultado da reclamação no prazo de três meses a con-tar do dia de apresentação da mesma, pode intentar uma ação diretamente num tri-bunal contra a APD.

Por vezes, a empresa con-tra a qual a reclamação foi apresentada procede ao tra-tamento dos dados em di-ferentes Estados-Membros da UE. Neste caso específi-co, a APD competente tra-ta a reclamação em coope-ração com as APD situadas nos outros Estados-Mem-bros da UE. Este sistema, denominado «mecanismo de balcão único», garante uma maior eficiência no tra-tamento das reclamações.

Posso pedir uma indemnização?Poderá pedir uma indem-nização se uma empresa ou organização não tiver res-peitado a lei relativa à pro-teção de dados e se tiver so-frido danos patrimoniais (por exemplo, um prejuí-zo financeiro) ou não pa-trimoniais (por exemplo, sofrimento ou danos à re-putação). Pode apresentar um pedido de indemniza-ção à empresa ou organiza-

Mais informação em:

https://ec.europa.eu/

i n f o / l a w / l a w - t o p i c /

data-protection/

reform/rights-citizens_pt

h t t p s : // e u r - l e x . e u r o -

pa .eu/ lega l -content/PT

ALL/?uri=celex%3A3201

6R0679

https://ec.europa.eu/com

mission/sites/beta-political/

files/data-protection-factsheet-

-citizens_pt.pdf

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27.05.18 / DOMINGO / Necrologia / DIÁRIO DO MINHO 29 www.diariodominho.pt

Merelim (S. Pedro) – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

José António DuarteSua esposa, fi lhas, genros, netos e demais família cumprem o doloroso dever

de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento de seu ente querido, Sr. JOSÉ ANTÓNIO DUARTE, de 74 anos de idade, natural de Real – Braga.

O corpo do saudoso falecido encontra-se em câmara-ardente na capela de São Brás, Merelim (S. Pedro) – Braga. O seu funeral realiza-se hoje, com levantamento pelas 11h00, para a igreja paroquial de Merelim (S. Pedro), onde à sua chegada será celebrada missa de corpo presente, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Aproveitam o ensejo para comunicar que será celebrada missa de 7.º dia em sufrágio de sua alma no dia 1, sexta-feira, pelas 19h30, na igreja paroquial de Merelim (S. Pedro) – Braga.

Antecipadamente se confessam agradecidos a todos quantos se dignem honrar, com a sua presença, nas cerimónias fúnebres do saudoso falecido.

Braga, 27 de maio de 2018

Funerária de S. Martinho de Tibães – Tel. 253 282 113 / 960 217 450 / 960 217 449 – E-mail: [email protected]

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Tebosa – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Ana Rosa Gomes FerreiraA família participa com profundo pesar o falecimento de seu ente

querido, Sra. ANA ROSA GOMES FERREIRA, de 94 anos de idade, viúva de Francisco Lima de Sá e convida todas as pessoas de suas relações e amizade, a participar nas cerimónias fúnebres que se realizam hoje, dia 27 de maio, pelas 18h00, na capela mortuária de Tebosa – Braga, onde o corpo se encontra exposto em câmara-ardente.

Será celebrada missa de corpo presente em sufrágio de sua alma, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Aproveita o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia será ce-lebrada na próxima quinta-feira, dia 31 de maio, pelas 08h30, na igreja paroquial de Tebosa – Braga.

Desde já agradece a todos quantos se dignem a participar neste atos religiosos.

Funerária de Arnoso – Tel.: 919 375 800 / www.farnoso.pt/[email protected] A FAMÍLIA

Esporões – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA 7.º DIA

DE

Domingos Gomes de Oliveira (Domingos Andorinha)

Sua esposa, fi lhos, noras, genros, netos, bisnetos e demais família, participam a todas as pessoas de suas relações e amizade o falecimento do Sr. DOMINGOS GOMES DE OLIVEIRA, de 85 anos.

O corpo do saudoso falecido encontrar-se-á em câmara-ardente na igreja paroquial de Esporões amanhã, segunda-feira, dia 28, onde será celebrada missa de corpo presente às 18h30, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local em jazigo de família.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia será celebrada na próxima sexta-feira, dia 1 de junho, às 19h30, na igreja paroquial de Esporões.

Antecipadamente a família agradece a todos aqueles que honrem com a sua presença nas cerimónias fúnebres em memória do saudoso falecido.

Grupo Funerário: Bracarense/ Bracara Augusta 253 200 240-968 225 005/ 253 672 027-964 148 996 A FAMÍLIA

Palmeira – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO, MISSA DE 7.º DIA E AGRADECIMENTO

DE

José Manuel Rebelo BarbosaSua esposa, fi lha, genro e restante família cumprem o doloroso dever

de participar a todas as pessoas de suas relações e amizade, o falecimento do seu ente querido, Sr. JOSÉ MANUEL REBELO BARBOSA, com 62 anos de idade, natural e residente que foi em Palmeira, Braga.

O corpo do saudoso falecido, encontra-se em câmara-ardente na capela mortuária de Palmeira. O seu funeral realiza-se, hoje, domingo, dia 27 de maio, pelas 17h00, na igreja paroquial de Palmeira, fi nda a qual irá a sepultar no cemitério local.

Aproveitam o ensejo para comunicar que a missa de 7.º dia, em su-frágio de sua alma, será celebrada sexta-feira, dia 1 de junho, às 19h00, na igreja paroquial de Palmeira, Braga.

Antecipadamente a família se confessa agradecida a todos quantos se dignarem a tomar parte nestes atos religiosos.

Braga, 27 de maio de 2018Funerária Europa – E-mail: [email protected] – Tel.: 253 115 634 / 967 642 069 / 967 642 071 / 934 077 315

A FAMÍLIA A FAMÍLIA

Esposende – BragaPARTICIPAÇÃO DE FALECIMENTO E MISSA DE 7.º DIA

DE

Prof.ª Maria Madalena BeirãoFaria Lamela da Silva Lopes

A família, com profundo pesar, participa a todas as pessoas das suas relações e amizade, o falecimento desta sua querida falecida e comunica que o funeral se realiza, hoje, domingo dia 27, pelas 10h00, na igreja matriz de Esposende.

Findas as cerimónias religiosas vai a sepultar em jazigo de família no cemitério municipal de Esposende.

A missa de 7.º dia será celebrada sábado, dia 2 de junho, às 19h15, na referida igreja.

Desde já agradece a todas as pessoas que se dignarem a assistir a estes atos religiosos.

Esposende, 27 de maio de 2018Agência Funerária de Esposende Lda. Rua Narciso Ferreira, n.º 1, R/C Porta A Esposende 4740-281 Esposende

A FAMÍLIA

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O eurodeputado socia-lista Francisco Assis considerou ontem que o PS deve go-

vernar sozinho na próxi-ma legislatura, sem «cons-trangimentos» de aliados preferenciais, como for-ma de recuperar a sua au-tonomia estratégica, num discurso marcado por elo-gios a António Costa.

Neste Congresso da Ba-

Francisco Assis quer o PSa governar sozinho

22 1911 12

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ENCOBERTOENCOBERTO

CÉU COM PERÍODOS MUITO NUBLADO. VE NTO MODERADO DE NOROESTE.

DOMINGO 27.MAIO.2018

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O Governo deveria explicar o aumento constante dos combustíveis

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talha, distrito de Leiria, a intervenção de ontem de Francisco Assis foi mais aplaudida do que aquela que proferiu na reunião magna de 2016, apesar de ter voltado também des-ta vez a criticar a solução política deste Governo suportado no parlamen-to pelo Bloco de Esquer-da, PCP e PEV.

Desta vez, para não ou-

vir apupos dos delega-dos socialistas, como em 2016, Assis misturou as suas objeções à solução de Governo apoiado pe-la esquerda com referên-cias às qualidades pessoais do secretário-geral do PS e primeiro-ministro.

«A solução [de Gover-no] é má, mas o primeiro--ministro é bom. Imagino o grande primeiro-minis-

Estas informações não dispensam a consulta da lista oficial.

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Encontrado corpo a boiar no rio MinhoMELGAÇO Um corpo foi encontrado ao iní-cio da tarde de ontem a boiar no rio Minho, na freguesia de Penso, Melgaço, disse fonte do CDOS de Viana do Castelo.

Segundo aquele Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS), o alerta foi da-do por um popular às 14h23, tendo sido mo-bilizados para o local meios da Polícia Marí-tima de Caminha e da GNR e dos Bombeiros de Melgaço.

Em cima da mesa es-tá a hipótese de se tra-tar do cadáver do pes-cador de 67 anos que está desaparecido des-de a noite de 21 de abril

naquele concelho, após ter saído de casa para ir a uma pesqueira (estru-tura em pedra típica do Minho, existente nas margens do rio e usada para colocar redes pa-ra pesca da lampreia).

O corpo foi encon-trado 600 metros a ju-sante da pesqueira, on-de o homem terá caído, na noite de 21 abril.

O capitão do por-to de Caminha, Pedro Costa, adiantou à Lusa que «tudo indica tratar--se do corpo do pesca-dor desaparecido em Alvaredo», no entan-to, a identidade só po-derá ser determinada depois de realizados exames periciais.

Redação/Lusa

Descubra as sete diferenças

1 - Janela da Sé; 2 - Escudo do gladiador: 3 - Estandarte: 4 - Pedestral da estátua; 5 - Pedra do chão; 6 - Manga do romano; 7 - Fita do cabelo da menina Soluções:

tro que poderás ser sem esta limitação da gerin-gonça», disse, dirigindo--se a António Costa, que se riu com as palavras do antigo líder parlamentar socialista e um dos rostos do PS que representam a ala direita deste partido.

A intervenção de Fran-cisco Assis foi também marcada por uma breve picardia com o presiden-te da Mesa do Congresso, Carlos César, depois de es-te o ter advertido que a sua intervenção já ia em oito minutos, em vez dos três estipulados.

«Carlos César, há qua-tro anos não usei da pa-lavra. Fica a contar esse tempo. É uma devolução do tempo que não me des-te há quatro anos», reagiu Francisco Assis, numa alu-são ao diferendo que o le-vou a abandonar sem fa-lar esse Congresso de 2014 na Feira Internacional de Lisboa (FIL).

PROPRIEDADE, EDIÇÃO E PRODUÇÃO: Empresa do Diário do Minho, Lda. - Seminário Conciliar, 75%; Diocese de Braga, 25%; Rua de Santa Margarida, 4-A - 4710-306 Braga - Contribuinte n.º 504 443 135 - Telef. Geral: 253 609 460– Telef. Assinaturas: 253 609 463 – Telef. Publicidade: 253 609 462 Redação: 253 609 467; Fax: 253 609 469; 253 609 465 (Departamento Comercial) - E-mail: [email protected]; [email protected];[email protected] – site: www.diariodominho.pt. Gerência: Fernando Teixeira A. Monteiro, Manuel Azevedo de Oliveira. Diretor-Geral: Luís Carlos Fonseca. Diretor Financeiro: Pedro Botelho. Diretor: Damião A. Gonçalves Pereira (C. P. 2751),[email protected];[email protected]; Chefe Redação: Luísa Teresa Ribeiro (C. P. 3851), [email protected]; [email protected]; Coord. Desporto: José Eduardo (C. P. 2752), [email protected];Redação: Álvaro Magalhães (C. P. 3228), Ana Marques Pinheiro (C. P. 10613), Ana Rita Cunha (C. P. 9242), Carla Esteves (C. P. 5640), Francisco de Assis (C. P. 4587), Joaquim Martins Fernandes (C. P. 8472), Jorge Oliveira (C. P. 2753),José Carlos Ferreira (C. P. 3522), José Costa Lima (C. P. 9219), Luís Filipe Silva (C. P. 5772), Pedro Vieira da Silva (C. P. 4155), Rui de Lemos (C. P. 7747), Avelino Lima (fotógrafo, C. P. 3060); Secretárias da Redação: Clementina Silva, Helena Areosa;Colaboradores: Ana Pereira, Artur Soares, António Pedras, A. Sílvio Couto, Artur Gonçalves Fernandes, Carlos Nuno Vaz, Carlos Dias, Carlos Mangas, Cruz Pontes, Dário Pedroso, Dinis Salgado, Eduardo Tomás Alves, Fernando Parente,J. M. Gonçalves de Oliveira, Luís Covas, Manuel Cardoso, Paulo Fafe, Ricardo Rio, Silva Araújo, Tito de Morais. Agências noticiosas: Lusa, Zenit, Ecclesia. Depósito Legal: n.o 1688/83. Registo de Imprensa: n.o 100 308. Tiragem deste número: 8.500 ex.Impressão: Empresa do Diário do Minho, Lda. Telefone 253 303 170. Distribuição: Vasp e Vasp Premium.Estatuto Editorial: https://diariodominho.pt/estatuto-editorial

Tui cria fundo para apoiar famílias afetadas por explosão

GALIZA A Câmara de Tui, na Galiza, deci-diu criar um fundo de emergência para apoiar as famílias que viram as suas habitações des-truídas na sequência da explosão, na quarta-fei-ra, de um armazém de material pirotécnico.

Em comunicado, aquela autarquia da província de Ponteve-dra adiantou que pode-rá ainda vir a requerer ao Governo espanhol que a área afetada seja declarada zona de ca-tástrofe, decisão que tomará quando esti-ver concluída a aná-lise do relatório ela-borado pelos técnicos

municipais.A explosão no arma-

zém de material de pi-rotecnia "ilegal", situado na localidade de A Tor-re, Paramos, em Tui, provocou dois mortos e 26 feridos, destruiu cerca de 20 casas e pro-vocou danos em mais de uma centena.

Na nota ontem en-viada à imprensa, o município de Tui, na fronteira com Valen-ça, no distrito de Viana do Castelo, anunciou ainda a criação de um gabinete urbanístico, "exclusivamente, diri-gido aos afetados, que prestará apoio técnico e jurídico».

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DOMINGO • 27 DE MAIO DE 2017

Diário do MinhoEste suplemento faz parte da edição n.º 31773

de 27 de maio de 2017, do jornal Diário do Minho, não podendo ser vendido separadamentePATRIMÓNIO

MUSEU FERROVIÁRIOValença

TEXTOS:

JOSÉCARLOSFERREIRA

FOTOS:

DIÁRIODOMINHO

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II Diário do MinhoDOMINGO, 27 de maio de 2018 PATRIMÓNIO

IntroduçãoNo mês em que se celebra o Dia Internacional dos Museus, instituído por proposta do Con-selho Internacional de Museus a 18 de maio, o suplemento do Património dedicou as suas últimas edições aos museus de Valença.

Visitámos o Núcleo Museoló-gico de Valença, o Museu do Bombeiro e, agora, para termi-nar o mês de maio, damos a conhecer aos nossos leitores o Museu Ferroviário de Valença.

Esta é uma estrutura que não tem sempre as suas portas abertas ao público, pelo que as visitas têm que ser devida-mente solicitadas ao Museu Nacional Ferroviário, sediado no Entroncamento.

Antes de olharmos para o es-pólio ali existente, esta é uma oportunidade para falarmos da história da Linha do Minho e da criação do troço entre Caminha e Valença nos fi nais do século XIX. O início desta construção, segundo os relatos da época, foi um verdadeiro dia de festa, e a inauguração aconteceu a um domingo, mais concreta-mente a 6 de agosto de 1882.

Em Valença existe hoje um Museu Ferroviário que permite uma viagem ao passado. Uma das atrações é a carruagem onde o Presidente da Repúbli-ca, Bernardino Machado, fez a primeira visita de Estado ao estrangeiro em 1917, nomea-damente à Flandres.

> ESTAÇÃO DE VALENÇA

> FONTES PEREIRA DE MELO FOI QUEM PLANEOU LEVAR O COMBOIO ATÉ VALENÇA> O COMBOIO CHEGOU A VALENÇA HÁ 136 ANOS

NOTÍCIAS DÃO CONTA DE UM DIA DE FESTA

Caminho de Ferro chegou a Valençana segunda metade do século XIX

A inauguração do ca-minho de ferro que permitiu a chegada do comboio a Valença

aconteceu no domingo, dia 6 de agosto de 1882, ou seja, há quase 136 anos.Alguns anos antes, tinha início a grande empreitada para a cons-trução, por fases, da denominada Linha do Minho.Tratou-se da concretização do sonho do engenheiro e político Fontes Pereira de Melo que, es-trategicamente, projetou levar o caminho de ferro a diversos pontos da fronteira do país, mais concretamente a Barca D’Alva, Vilar Formoso e Valença, com o objetivo de servir as principais povoações portuguesas.Assim, a 2 de julho de 1867 foi

conta, precisamente, o momento em que é inaugurada a secção cin-co e lançada a obra do caminho de ferro em direção a Valença.Segundo conta, a cerimónia teve lugar «no dia 12 de agosto de 1875». «Foi um dia de festa, e parece até que a natureza vestia as mais esplêndidas galas para saudar este grande cometimento do progresso», acrescenta.Segundo Pinho Leal, da parte da manhã não houve nada a assina-lar, concentrando-se todos os atos à tarde.«As ruas do trânsito achavam-se por esta ocasião embandeiradas, e das janelas pendiam cobertores

de damasco», afi rma Pinho Leal, acrescentando que o ministro, depois de ter sido aclamado e recebido um ramo de fl ores cam-pestres, dirigiu-se para o local da inauguração. «Entrou depois o ministro no pavilhão, no qual se demorou alguns minutos, sendo aqui recebido pelo ilustre presi-dente do município, após o que partiu com o séquito até ao local denominado Souto dos Magos, onde se verifi cou a cerimónia», prossegue. Ainda segundo o relato de Pinho Leal, depois de abraçar o presidente da autarquia e os vereadores, o ministro terá dito: “Está inaugurada a 5.ª secção do vosso caminho de ferro”, seguin-

do depois para perto da igreja de Cristelo Covo, onde terminava a terraplanagem, incentivando a continuidade dos trabalhos.Ora, segundo garante Manuel Augusto A. Pinto Neves, no seu livro “Valença na História e na Lenda”, foi a 6 de agosto de 1882, um domingo, que «foi aberta à ex-ploração a estação de Valença no caminho de ferro do Minho».«O comboio especial, a que cha-mam também explorador, saiu do Porto às 8h00 da manhã» com toda a comitiva que era esperada em S. Pedro da Torre. Daqui par-tiram para Valença, cuja estação «estava garridamente embandei-rada».

publicada no Diário do Governo a Carta de Lei que deu concessão de autorização para a construção e exploração, por conta do Es-tado, das Linhas do Minho e do Douro.Após a realização dos estudos de construção, os trabalhos para as Linhas do Minho e do Douro iniciaram-se a 12 de junho de 1872. Ao lançamento da obra as-sistiu o rei de Portugal, a rainha e os príncipes, acompanhados pelos ministros do Governo, as autoridades civis e eclesiásticas e as representações consulares.Contam os relatos da época que o rei recebeu das mãos do ministro das Obras Públicas uma pá feita em prata e com ela deitou uma pequena porção de terra num carro de mão envernizado e de-corado com as armas nacionais, repetindo este gesto a rainha e os príncipes. Depois o rei pegou nos varais do carro, forrados a velu-do, deu-lhes um breve impulso e despejou a terra, inaugurando, desta forma, as obras de cons-trução das Linhas do Minho e do Douro.

LINHA DO MINHOÀS PORTAS DE VALENÇAOs trabalhos foram, entretanto, sendo concretizados por fases até chegar perto de Caminha.Pinho Leal, citado por Manuel Au-gusto A. Pinto Neves, no seu livro “Valença na História e na Lenda”,

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IIIDiário do Minho DOMINGO, 27 de maio de 2018PATRIMÓNIO

> INTERIOR DO SALÃO QUE LEVOU BERNARDINO MACHADO NA PRIMEIRA VISITA DE CHEFE DE ESTADO AO ESTRANGEIRO

Museu guarda carruagem que levouBernardino Machado à Flandres

> LOCOMOTIVA A VAPOR BATIZADA “TUA” > VAGÃO DE MERCADORIAS

O Museu Ferroviário de Valença guarda, entre várias preciosidades, a carruagem que levou

o Presidente da República, Ber-nardino Machado, até à Flandres, naquela que foi a primeira visita de Estado de um Presidente da República português ao estran-geiro.Para muitos, este já seria um motivo mais que sufi ciente para visitar este espaço museológico. Contudo, saliente-se, existem aqui outros grandes motivos que merecem, sem qualquer tipo de dúvida, que este museu seja apre-ciado.O Núcleo de Valença do Museu Nacional Ferroviário está implan-tado na cocheira de máquinas a vapor do antigo depósito de má-quinas, a qual, na década de 70 do século passado foi adaptada para albergar um conjunto de carrua-gens, uma locomotiva e muitos utensílios que eram utilizados nos comboios, estações e vias férreas.Assim, pretendeu-se que em Valença, a estação ferroviária fronteiriça com Espanha fosse contemplada com um núcleo museológico ferroviário, onde o público pudesse ver os primór-dios do transporte ferroviário no nosso país. Saliente-se ainda que, do conjunto de núcleos museo-lógicos que o Museu Nacional Ferroviário, sediado no Entron-camento, possui, o de Valença é o que se encontra mais a Norte.Neste espaço museológico, o visitante tem a oportunidade de apreciar o legado de um passado, recordando a todos o avanço da via férrea até à rede espanhola, num esforço nacional que se ini-ciou em 1872, na cerimónia que contou com a presença do Rei D. Luís e que se prolongou por mais de 13 anos, na construção de um trajeto que ainda nos dias de hoje continua a ligar o Porto a Espanha.No que diz respeito ao seu espó-lio, como já o referimos, uma das peças principais é a carruagem denominada “Salão SYf1”. Trata--se de um salão de direção ad-quirido pela Companhia Real de Caminhos de Ferro, para uso em

situações especiais, da Casa De-souches Davis & Cie, em 1888.Este salão integrou o comboio que fez a viagem do Presidente da República, Bernardino Machado, à Flandres, em 1917, naquela que foi a primeira visita de Estado de um Presidente da República ao estrangeiro. Aliás, esta deslocação foi motivo de uma exposição inti-tulada “Boa Viagem, Senhor Pre-sidente”, da autoria do Museu da Presidência da República. Esta foi uma mostra sobre a viagem de 18 dias em que Bernardino Machado visitou as tropas portuguesas que combatiam na I Grande Guerra

Mundial e foi recebido pelo rei de Espanha, o presidente da França e o rei dos belgas. É interessante notar que a imagem do cartaz da exposição é, precisamente a de Bernardino Machado à porta da carruagem a ser cumprimentado.

LOCOMOTIVA A VAPOROutra peça de grande valor no Museu Ferroviário de Valença é a locomotiva a vapor que foi ba-tizada com o nome “Tua”. Ela foi fabricada em Inglaterra pela Casa Beyer Peacock, de Manchester, no ano de 1875, com o número de

fabrico 1475 e matriculada com o número 23.O espólio do museu integra ain-da uma outra carruagem que se distingue pelas condições de luxo que oferecia a quem nela viajasse.Estamos a falar da carruagem ofi -cialmente denominada “Salão SFG 5004”. Segundo a descrição desta peça, trata-se de uma carruagem//salão de serviço que foi construí-da pela Companhia Real de Ca-minhos de Ferro direção Minho e Douro, a partir da transformação de uma carruagem mista. Fazen-do parte do comboio do século XIX, foi construída em 1884, pos-

suindo três compartimentos, com capacidade para nove lugares.Mais modesta, ou seja, sem tantos luxos, é a denominada carruagem “ABC 6F 208”. Esta é uma carrua-gem mista de passageiros, que foi adquirida pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro para com-boios de longo curso. Por fi m, para mostrar outra ver-tente do transporte ferroviário, a coleção integra o vagão J que era de transporte de mercadorias.Para além destas carruagens, o museu integra outras peças da his-tória da ferrovia que vale a pena apreciar.

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IV Diário do MinhoDOMINGO, 27 de maio de 2018 PATRIMÓNIO

> O EDIFÍCIO DO MUSEU TEM RECEBIDO ALGUMAS INTERVENÇÕES REALIZADAS PELA CÂMARA DE VALENÇA

NÚCLEO É PERTENÇA DO MUSEU NACIONAL FERROVIÁRIO

Câmara de Valença tem realizado algumas intervenções no museu

A Câmara de Valença, apesar de não ser a proprietária do Museu Ferroviário, tem tido a

preocupação de, mediante a as-sinatura de protocolos pontuais, realizar intervenções no edifício por forma a minorar o avanço da degradação da estrutura.O vereador da Cultura da autar-quia valenciana diz que o edifício tem-se vindo a degradar, mas o município tem realizado traba-lhos de manutenção e de limpeza pontuais. Segundo José Temporão Monte, as intempéries do último inverno obrigaram mesmo a que a Câmara de Valença avançasse com medi-das preventivas, uma vez que o telhado do edifício ameaçava ser levado pelo vento.Tudo isto, salienta o autarca, foi feito com dinheiro do município que assumiu esta despesa.

CÂMARA GOSTAVADE ASSUMIR O MUSEUO vereador da Cultura admitiu, entretanto, que a Câmara de Va-lença gostava de assumir o Museu Ferroviário.José Temporão Monte destaca a importância de manter em Valen-ça todo este património de gran-de valor, dando especial relevo à carruagem que transportou o Presidente da República, Bernar-dino Machado, em 1917, naquela que foi a primeira viagem de um chefe de Estado português ao

estrangeiro.Segundo sublinhou, foi sempre objetivo do município conseguir que este espaço museológico pas-sasse para a sua gestão. Contudo, «há sempre a componente fi nan-ceira», salientou.Até porque para o município, a guarda e a usufruição de todo este património de grande valor signifi cava também a necessidade de se construir um novo edifício. E, para que tal fosse uma rea-lidade seria sempre necessário recorrer às verbas dos fundos comunitários.Aliás, o autarca lembra mesmo que já houve no passado recente uma candidatura na Comissão de Coordenação e Desenvolvimen-to Regional (CCDR) do Centro para abranger os dez núcleos do Museu Nacional Ferroviário, sen-do um deles o de Valença e que permitiria a construção de novas infraestruturas. Contudo, essa candidatura acabou por não ir para a frente.O atual edifício, para além dos problemas estruturais que já vai apresentando, tem ainda um outro problema que se coloca a quem o vai visitar.O edifício encontra-se junto às linhas de caminho de ferro que fazem as ligações Valença a Espa-nha e, por isso, a sua acessibili-dade pode representar um perigo para quem tem de atravessar estas mesmas linhas do caminho de ferro.

> A ACESSIBILIDADE AO MUSEU PODE REPRESENTAR ALGUM PERIGO > A CÂMARA DE VALENÇA GOSTAVA DE TUTELAR O MUSEU E DAR-LHE UMA NOVA LOCALIZAÇÃO MAIS SEGURA