confoto ambiental em edificações
TRANSCRIPT
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
1/34
CONFORTO AMBIENTALEM EDIFICAES
Arq. Lus Henrique Boabaid dos Reis
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
2/34
Condio que propicia sade fsica emental, bem estar e produtividade.Refere-se s questes relativas
iluminao natural e artificial, confortotrmico, ventilao natural e acstica.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
3/34
O conceito de conforto pode serentendido como a avaliao dasexperincias humanas, pois est
baseada no princpio de que quantomaior for o esforo de adaptao doindivduo, maior ser sua sensao dedesconforto.(VIANNA & GONALVES2001, p.30)
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
4/34
Estratgias de projeto para
um bom nvel de conforto
Controlar os ganhos de calor Minimizando a energia solar que entra
pelas aberturas Minimizando a energia solar absorvida
pelas paredes externas
Colocar isolantes trmicos nassuperfcies mais castigadas pelo sol.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
5/34
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
6/34
Controlar o rudo Com o uso de elementos que dificultem
sua transmisso Desenvolver projetos integrados de
iluminao (natural e artificial)
Buscando alm do conforto, aconservao de energia.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
7/34
Viso Efeitos Fisiolgicos
Fatores que influenciam na capacidadede discriminao visual: Quantidade de luz Tempo de exposio Contraste
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
8/34
O ofuscamento temporrio ocorre ao sepassar da luz para a penumbra. A adaptao total leva 60 minutos, mas para
uma diferena de claridade daordem de 100:1 uma adaptao de 70% se dem 90 segundos. Se for de
1000:1, alguns minutos. No sentido inverso,escuro para claro, de uns dois
minutos.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
9/34
Ofuscamento Produzido pela presena de luzes, janelas ou
reas excessivamente brilhantes emrelao ao nvel geral do ambiente ao qual o
olho foi acostumado. Tipos
Devido a uma fonte de luz muito forte nocampo visual que tende a causarcegueira
Provocado por uma situao mais branda queocasiona desconforto, irritao e distraovisual.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
10/34
Medidas para reduzir o ofuscamento Usar vrios focos de luz ao invs de um nico Proteger os focos com luminrias de
anteparos
Aumentar o nvel de iluminao ambiental emtorno da fonte Colocar as fontes de luz distantes da linha de
viso Evitar superfcies refletoras.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
11/34
Planejamento da Iluminao Sistemas: geral, localizada e combinada. Posicionamento das luminrias:
evitar incidncia da luz direta ou refletida sobreos olhos para no provocar ofuscamento; de
preferncia, devem se situar acima de 30
em relao linha de viso (horizontal) e, sepossvel, devem ser colocadas lateralmenteou atrs do trabalhador.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
12/34
CONFORTO TRMICO E
VENTILAO
Conforto trmicoNvel timo para o fluxo de perda de calor, noqual a temperatura da pele se
mantm perto de 35CMetodologia de projeto para o conforto Excluso da radiao direta dos ambientes
internos Minimizao da radiao solar direta e difusadas fachadas e cobertura do edifcio
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
13/34
Radiao solar intensa sobre a cobertura comcu claro.
Necessidade de ventilao, sombreamento ou
pintura com cores claras nassuperfcies para amenizar a radiao. Quanto maior a radiao incidente refletida
por uma superfcie, menor oaumento de temperatura da envolvente. A maioria das superfcies dos edifcios reflete
pouco a radiao trmica. J osmetais polidos refletem em grande proporo a
radiao trmica.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
14/34
Localizao das aberturas Abertura de entrada maior altura que a desada, circulao do ar ocorre
prximo do forro no atingindo o usurio. Sresponde ao critrio de ventilaohiginica.
Abertura de entrada mais baixa que a desada, o fluxo passa pelo usurio.Ventilao de conforto.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
15/34
Ventilao de conforto Aberturas com o mesmo tamanho, a
velocidade do ar ao nvel do usurio mais
baixa que a velocidade de entrada. Abertura de sada maior que a de entrada,
tm-se velocidades mais elevadas ao
nvel do usurio. Aberturas posicionadas simetricamente emrelao fachada na qual o vento
incide tem presses iguais em ambos os ladose o fluxo entra praticamente em
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
16/34
Aberturas com o mesmo tamanho, avelocidade do ar ao nvel do usurio mais baixa que a velocidade de
entrada. Abertura de sada maior que a de
entrada, tm-se velocidades maiselevadas aonvel do usurio
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
17/34
Aberturas posicionadas simetricamente emrelao fachada na qual o ventoincide tem presses iguais em ambos os lados
e o fluxo entra praticamente em linha reta. Aberturas assimtricas tm presses
desiguais fazendo o fluxo de ar entrar em
diagonal.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
18/34
CONFORTO LUMINOSO
A importncia da iluminao na arquitetura
Projeto de Arquitetura Variveis definidoras do bom
dimensionamento do espao e seu uso de
formaeficiente Iluminao
Execuo das atividades Conforto dos ocupantes
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
19/34
Luminoso Trmico
Consumo de energia
Conservao de Energia Eliminao dos desperdcios (conscientizao
dos consumidores)
Tcnicas para aumentar a eficincia do usoda energia
Substituio por equipamentos mais eficientes Uso de sistemas de controle Projetos integrados de iluminao
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
20/34
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
21/34
Projeto de iluminao Fatores Quantitativos- Funo do ambiente
- Nvel de iluminao adequado- Dimenses e forma do ambiente- Orientao, posio e espaamento das
janelas- Obstrues- Refletncia das superfcies
- Sistema de iluminao- Lmpadas e luminrias
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
22/34
Fatores Qualitativos
- Visualizao externa- Ofuscamento- Reflexo da superfcies
- Impresso subjetiva Abordagem do conforto na fase inicial do
projeto
Propriedades da luz e dos materiais Propriedades da luz- Absoro
- TransmissoDiretaDifusa
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
23/34
- ReflexoEspecularDifusa
- Refrao Propriedades dos materiais- Coeficiente de absoro- Coeficiente de reflexo- Coeficiente de transmisso
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
24/34
ndice de reproduo de cor - irc ndice de fidelidade de reproduo de cor dedeterminada superfcie ou objeto
a ser iluminado APARNCIA DE COR
Sensao visual causada pela temperatura
de cor que pode por sua veztransmitir sensaes de calor ou frio
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
25/34
A iluminao natural Luz Natural- Direta
- DifusaTipos
Cu claro Cu parcialmente nublado Cu nublado
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
26/34
Aberturas para iluminao natural
Posio- Lateral- Zenital
- Lateral + Zenital Janelas Eficincia- Espessura da parede reduz cerca de 10%
- Vrias construes - 15 a 20% Paredes Transparentes eficincia- Vidro transparente simples 0,7
- Vidro transparente duplo 0,6- Bloco de vidro 0,3
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
27/34
Janelas - caractersticas
S so eficientes para iluminar as regiesprximas (+- duas vezes a altura da
janela) , o fundo do ambiente ficando escuro. A luz lateral tem uma contribuio de valor
psicolgico (viso do exterior).
Podem contribuir para o ofuscamento.Aberturas zenitais Sheds: melhor desempenho orientado para
sul para latitudes entre 24 e 32
G d il i il t l dif P
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
28/34
Gerando iluminao unilateral difusa. Paralatitudes entre 0 e 24 Sul, para
qualquer orientao necessrio proteocontra a luz solar direta. Lanternim: So duas faces opostas e
iluminantes. Para clima quente, a melhororientao a N-S com tratamento para ainsolao.
Teto de dupla inclinao: mesma eficincia deum teto horizontal comsuperfcies envidraadas em termos de nvel
luminoso, com vulnerabilidade paraganhos trmicos. Domus, clarabias ou cpulas: maior nvel
luminoso e ganho trmico.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
29/34
Dispositivos de controle e sombreamento
Verticais - Mais eficientes nas fachadas ondea maior parte da incidncia seafasta da perpendicular fachada
especialmente nas horas prximas a aurora eao alvorecer (fachadas norte, sul, sudeste,
nordeste e sudoeste). Pouco eficientepara fachadas leste e oeste, nos locais de
baixa latitude Horizontais - Mais eficientes nas horas do dia
em que o sol est mais alto
(grandes alturas solares). Menos eficiente nashoras prximas ao nascer e por do
sol.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
30/34
Mistos (horizontais e verticais) - Mais
indicados para fachadas norte/sul emregies de baixa latitude. Prgulas - Pode ser usado como eficiente
protetor especialmente em locais ondehaja necessidade de circulao de ar Elementos Vazados (cobogs)- So
protetores mistos em escala reduzida quepermitem ventilao Venezianas - Usados como protetores
horizontais Toldos - Funcionam como protetoreshorizontais.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
31/34
Planejamento da iluminao Deve-se tentar usar a luz natural As janelas devem ficar na altura das mesas e
devem ser altas, para atingir pontosmais profundos da sala. A distancia da janela ao posto de trabalho no
deve ultrapassar 2 x a altura dajanela.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
32/34
Para evitar o ofuscamento, utilizar muitasluminrias longe do campo visual,promover grandes nveis de iluminao geral e
evitar superfcies refletoras. Utilizar sistemas de iluminao adequados Pintar as paredes e outras superfcies de
cores claras. Tomar cuidado com a intermitncia das
lmpadas fluorescentes.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
33/34
BIBLIOGRAFIA ABILUX, Agncia para Aplicao de Energia, ELETROBRS, PROCEL. Uso racional de energia eltrica em edificao iluminao. So Paulo. 1992. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, Rio de Janeiro. NBR 5413: Iluminncia de Interiores. Rio de Janeiro, 1982. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, Rio de Janeiro.
NBR-12179 - Norma para Tratamento Acstico em Recintos Fechados. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, Rio de Janeiro. NBR-10152 - Nveis de Rudo para Conforto Acstico. Dez/1987. ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS, Rio de Janeiro. NBR-10151 -. Avaliao do Rudo em reas Habitadas Visando o Conforto da
Comunidade. Procedimentos. Dez/1987. BITTENCOURT, Leonardo; CNDIDO, Christina. Introduo a ventilao natural. Macei: EDUFAL, 2005. BITTENCOURT, Leonardo. Uso das cartas solares: diretrizes para arquitetos. Macei: EDUFAL, 1990. BROWN, G. Z.; DEKAY, Mark. Sol, vento & luz: estratgias para o projeto de arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2004.
CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura sustentvel para os trpicos - conforto ambiental. Rio de Janeiro: Revan, 2003. DE MARCO, Conrado S. Elementos de Acstica Arquitetnica. So Paulo: Nobel, 2002. FREIRE, Mrcia Rebouas. A luz natural no ambiente construdo. Salvador: FAUFBA/Depto. IV, LACAM, 1997. FROTA, Ansia Barros, SHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto trmico:
arquitetura e urbanismo. So Paulo: Studio Nobel, 2001. FROTA, Ansia Barros. Geometria da Insolao. So Paulo: Geros, 2004. HOPKINSON, R. G., PETHERBRIDGE, P., LONGMORE, J. Iluminao natural. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian, 1975.
-
8/2/2019 Confoto Ambiental em Edificaes
34/34
LAMBERTS, Roberto, DUTRA, Luciano, PEREIRA, Fernando Oscar Ruttkay.Eficincia energtica na arquitetura. So Paulo: PW, 1997. 192 p. il.MACHADO , Isis Faria, RIBAS, Otto Toleto, OLIVEIRA, Tadeu Almeida.Cartilha: procedimentos bsicos para uma arquitetura no trpico mido.Braslia: Pini Editora, 1986.Iluminao e Design de Interiores
Conforto Ambiental20MASCAR, Lcia. Luz, Clima e Arquitetura. So Paulo, Nobel, 1983 .MASCAR, Lcia. Energia na edificao: estratgia para minimizar seuconsumo. So Paulo: Projeto, 1985.
MIANA, Jos Perz. Compendio Prctico de Acstica. Barcelona: EditorialLabor, 1969.RIVERO, Roberto. Arquitetura e clima: acondicionamento trmico natural.Porto Alegre: D. C. Luzzatto Editores, 1966.ROMERO, Marta A. B. Princpios bioclimticos para o desenho urbano. SoPaulo: Projeto, 1988.SILVA, Francisco de A. Gonalves da. Conforto ambiental: iluminao de
interiores. Joo Pessoa: A Unio, 1992.SILVA, Prides. Acstica arquitetnica & Condicionamento de ar. 4. ed.Belo Horizonte: EDTAL E. T. Ltda, 2002.TOLEDO, Estquio. Ventilao natural das habitaes. Macei: EDUFAL,1999.VIANNA, Nelson Solano & GONALVES, Joana Carla Soares. Iluminao earquitetura. So Paulo: Virtus s/c ltda, 2001. 378 p. DOWNLOAD PROGRAMASo Luz do sol - http://www.labeee.ufsc.br/software/luzDoSol.htmlo Analysis Sol-Ar - http://www.labeee.ufsc.br/software/analysisSOLAR.htmo Analysis Bio - http://www.labeee.ufsc.br/software/analysisBIO.html
o Fluxo Vento - http://www.tecgraf.puc-rio.br/etools/fluxovento/