conferência...

8
PLATAFORMA EMPRESARIAL DE PORTUGAL PARA O MUNDO Este suplemento faz parte integrante do Jornal de Negócios n. o 3772, de 22 de Junho de 2018, e não pode ser vendido separadamente. Conferência Turismo-Gerir o Futuro ALBERTO RAMOS Turismo é uma peça-chave da economia ANA MENDES GODINHO Portugal tem continuar a investir Algarve quer turismo todo o ano O Futuro passa pela regeneração Zoomarine, Neoturis e Longevity Wellness Filipe Farinha/CM

Upload: vanhanh

Post on 07-Feb-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

PLATAFORMA EMPRESARIALDE PORTUGAL PARA O MUNDO

Este suplemento faz parte integrante do Jornal de Negócios n.o 3772,de 22 de Junho de 2018, e não pode ser vendido separadamente.

ConferênciaTurismo-Gerir o Futuro

ALBERTO RAMOSTurismo é uma peça-chave da economiaANA MENDES GODINHOPortugal tem continuar a investir

Algarve quer turismo todo o anoO Futuro passa pela regeneraçãoZoomarine, Neoturis e Longevity Wellness

Filipe Farinha/CM

II|

SEXTA-FEIRA|

22 JUN 2018

turismo é umapeça-chaveparaaeconomia nacio-nal, representan-

do,segundoaOrganizaçãoMundialdo Turismo, cerca de 9% do PIB, eidentificandoPortugal,juntamentecomaEspanha, como os países quelideram o crescimento deste sectorna Europa”, disse Alberto Ramos,CEO do Bankinter Portugal, na 4ªedição da Plataforma EmpresarialsobretemaoTurismo:GeriroFutu-ro. Referiu-se ainda ao contributodoturismoparaacriaçãodeempre-go de umaformasustentável e parao equilíbrio da balança comercial,representandocercade20%dasex-portações e 58% das exportaçõesnos serviços.

Estes números mostram a qua-lidadedoprodutoturísticoquesefazem Portugal, como ilustra o reco-nhecimento de melhor destino doMundona20ªediçãodoWorldTra-vel Awards em 2017, a primeira vezque um país europeu recebeu estadistinção no que são os Óscares doturismo.

Mas estes sucessos devem-se àaposta“queoEstado,asempresase

os empresários, os investidores, osempreendedores e os habitantes decada região têm feito para tornarcada vez mais forte, para renovar ediversificar a oferta de serviços epontos de atracção para os turistasnacionais e estrangeiros”, salientouAlberto Ramos.

OAlgarveéumapeçaimportan-te no turismo em Portugal. Comosublinhou , “aregião que é o símbo-lo nacional e internacional de exce-lênciaturística, é claramente o des-tino português com maior quotademercado em termos de turismo”. OAlgarve bateu em 2017 recordesanuais de dormidas, de proveitos edevoltasdegolfe,deacordocomda-dosdoINE.Nosúltimoscincoanos,o Algarve, uma região madura e jácomumlongotrack-recorddeexce-lentes resultados no turismo, au-mentou as dormidas de 14 milhõespara 19 milhões, e de 600 milhõespara 1000 milhões em termos deproveitos associados ao turismo.

Compromissodo BankinterEstes valores dão uma ideia do po-tencial de negócio que representaoturismo na economia portuguesa.“A importância crescente do turis-mo tem por esse motivo particularimportânciaparaoBankinter.Oseucrescimento está intimamente as-sociado ao crescimento das empre-sas que apoia em sectores relevan-

tescomoéocasoturismo”,afirmouAlberto Ramos. “Os desafios que asempresasenfrentameparaosquaissolicitamonossoapoiosãotambémdesafios que estimulam o Bankin-ter a procurar soluções para a suaactividade. O seu sucesso estimulao nosso”.

O Bankinter tem no seu ADNapoiar as empresas e a economia.Nasceucomobancoindustrialhá53anos, muito vocacionado para esseapoioàsempresas.Naformadepen-sar e fazer banca está esse apoio àsempresas,contribuindoparaadina-mizaçãodesectoresquesejamrele-vantes e estruturantes para o país,como claramente é o turismo.

AlbertoRamosassumiuocom-promisso de que o Bankinter foi, ée seráumparceiro efectivo das em-presasedosempresáriosemPortu-gal. “Quando chegámos ao País, hádois anos, dissemos que vínhamospara investir na economia portu-guesa,apoiarasfamíliaseasempre-sas nos seus projectos. É isso quetem vindo a acontecer. Reforço ocompromisso do Bankinter que seassumirá cada vez mais como par-ceiro de relevância das empresasportuguesas e apoiando-as desdeque tenhamprojectos que careçamdo nosso apoio e tenham sustenta-bilidade” concluiu.�

FILIPE S. FERNANDES

“O

Estado, empresas, empreendedores,investidores e os habitantes das regiões,tudo têm feito atrair os turistas”,salientou Alberto Ramos.

“O turismoé umapeça-chaveda economiaportuguesa”

NEGÓCIOS INICIATIVAS TURISMO - GERIR O FUTURO

Alberto Ramos, CEO do Bankinter Portugal, na 4ª edição da Plataforma Empresarial sobre tema o Turismo: Gerir o Futuro.

Filipe Farinha/CM

Os desafios que asempresas enfrentam epara os quais solicitamo nosso apoio sãotambém desafios queestimulam o Bankintera procurar soluçõespara a sua actividade.O seu sucesso estimulao nosso.ALBERTO RAMOSCEO do Bankinter Portugal

SEXTA-FEIRA|

22 JUN 2018|

SUPLEMENTO|

III

OS NOMESDO TURISMO

AlbertoRamos, CEO doBankin-terPortugal eAndréVeríssimo,directordoJornal deNegóciosfi-zeram asaudaçãodeboasvin-dasda4ªediçãodaPlataformaEmpresarial sobretemao“Tu-rismo: GeriroFuturo”, organiza-dapeloJornal deNegócioseoBankinter, queserealizou noHo-tel Conrad Algarve, a5dejunhode2018. Contou com AnaMen-desGodinho, secretáriadeEsta-dodoTurismo, naaberturainsti-tucional.No primeiro painel, “Turismo-Geriro Futuro”, participaramBernardo Trindade, presidentedo Portugal IN e gestordo Gru-po Porto Bay, Desidério Silva,presidente daRegião de Turis-mo do Algarve, HélderBritoCarrasqueira, directordaEscolaSuperiorde Gestão, HotelariaeTurismo daUniversidade do Al-garve, Rodrigo Machaz, mem-bro do Conselho Geral daAHP –Associação de Hotelariade Por-tugal e gestordo Grupo MemmoHotéis.No segundo painel, “Case Stu-dies de Sucesso”, estiverampresentes Isabel Delgado, direc-torade desenvolvimento emarketingdo Zoomarine Algar-ve, José Luis Vega, directordebancade empresas do Bankin-terPortugal, Luís Carmo Costa,CEO daNeoturis, e NazirSacoor,parceiro do Grupo HPAe CEO doLongevityHealth &Wellness Ho-tel. Os debates foram modera-dos porAndré Veríssimo.

“OobjectivodoBankinterquan-do chegou a Portugal foi o deapoiar as famílias e as empresasno seu crescimento”, disse JoséLuis Vega, director da banca deempresasdoBankinterPortugal.“Osnúmerosestãoademonstrarisso”.Osectordoturismorepre-senta7% do PIB português, porisso, é “não só umsectoremqueo banco quer estar como tem deestar”. O princípio, que é válidoparatodosossectores,éque“sãoapoiadosprojectosbaseadosembusinessplansrealistas,eapoia-dos numa estratégia tambémcorrectae realista”.

Paraseterumaideiadacon-fiança que o Bankinter tem nosectorturístico,oBankintercriouuma Socemi (Sociedades Coti-zadas de Inversión en el Merca-doInmobiliario),queestácotadanaBolsadeMadrid,cujoobjecti-voéinvestiremhotéisemPortu-gal e Espanhacom 200 milhõesdeeurosdecapital.

Mais crédito ao turismoRevelaque é umnegócio em

que têm confiança, tendo o res-tante capital sido colocado emclientesdebancaprivadaeinves-tidoresinstitucionais.“Senãovís-semos com bons olhos o futurodo turismo, da hotelaria, não te-ríamos tomado esta iniciativanemosinvestidoresteriamcolo-cado o seu capital”. O BankinteremEspanhaapoia,desdehámui-

tosanos,osprincipaisgruposho-teleirosespanhóis.

“Não temos muitos projec-tosnaáreadoturismoparaaná-lise e gostaríamos de ter mais”,afirmou José Luis Vega. Em2018 o banco quer dar um mi-lhão de euros de créditos às em-presas, “mas se tivermos maisbons projectos, concedemosmais crédito”. Estão a ultrapas-sar os objectivos, “por isso esta-mos optimistas em relação a2018”. Prevêem financiar cercade 7% deste montante aempre-sas do turismo.

“Temos uma oferta abran-gente com capacidade para fi-nanciardesdeocapitalcirculan-te das empresas até ao acompa-nhamentodeprojectosdeinves-timento dos clientes”, aduziuJosé Luis Vega. Adiantou quepara os projectos mais comple-xos emtermos de financiamen-to têm abancade investimento.

Todos os sectores têm o seurisco,dependedecadaprojecto.“Háprojectosqueestãobemes-truturados, com níveis de capi-taisprópriosadequados,quedãoconfortoaobancofinanciador”,afirmou José Luis Vega. Tantomais que o Bankinter tem umafilosofia de risco prudente, poisos “bancos precisam de ser pa-gos pelos seus créditos parapo-der em remunerar os aforrado-reseemvoltaraemprestarparapoder crescer”.� FSF

Bankinter quermais projectosde investimentoNão temos muitos projectos na área doturismo para análise e gostaríamos de termais”, afirmou Jose Luís Vega.

José Luis Vega, director da banca de empresas do Bankinter Portugal.

Filipe Farinha/CMOs números de 2016-2017 têmsidobonsemtermosdehóspedes,de dormidas, de receitas, mas AnaMendes Godinho, secretária deEstadodoTurismo,salientou que“as receitas cresceram o dobro donúmerodoshóspedes, crescimen-to de 19,5% da receitas turísticasem2017. Sublinhouque “67%dasnovasdormidasemPortugalacon-teceramforadaépocaalta”.

Registou-seumagranderecu-peraçãodaautonomiadasempre-sas e, sobretudo, a criação de em-prego. Entre 2011 e 2015, o turis-mo perdeu10% daforçade traba-lho.Desdejaneirode2016oturis-mo criou 82 mil novos postos detrabalhonumuniversode360miltrabalhadores.

Ligações aéreasDesde2016tivemos185novasro-tasaéreasparaPortugal.Algumaseram rotas que já viajavam paraPortugal mas outras atingem no-vosmercadoscomoanovarotadePequimouaduplicação das rotaspara os Estados Unidos. “O quepermitiuumgrande crescimentodo mercado norte-americano, talcomo acontece como brasileiro”.As ligações aéreas são umacondi-ção essencial para o crescimentodoturismo.Em2005,60%dapro-cura turística concentrava-se emquatro mercados emissores, em2017, baixoupara49%.

Nos primeiros três meses de

2018 crescemos 17,4% em recei-tas turísticas, apesar da recupera-ção de destinos como Egipto, Tu-nísiaeTurquia,acimade100%.“Onossoritmodecrescimentoéodo-bro de Espanha, o que demonstraa dinâmica, que se está a viver noturismo, não é uma dinâmica demoda, mas estrutural ”.

Viver, investir, estudar“Portugalpromove-seavárias

dimensõeseoturismoservedeins-trumento de promoção de Portu-gal para viver, investir, trabalhar,estudar”,referiuAnaMendesGo-dinho.Revelouaindaoinvestimen-to de 620 milhões de euros feitospor 2700 projectos nos últimosdois anos, e o impulso de tecnolo-gia e novas ideias, com 250 start-upsem2017naáreadoturismoemprocessodeaceleração,aquesese-guirão 350, em 2018. Salientouaindaaredeentreasinstituiçõesdeformação no ministérios da Eco-nomia e do Ensino Superior paraqualificação tanto on job como deformação de recursos humanos .

“As nossas prioridades sãocrescervalor,garantirquesecres-ce em todo o território para gerirfenómenos de sobrecarga que te-mos em algumas regiões, e o cres-cimento do turismo ao longo detodo o ano para ser uma activida-de sustentável do ponto de vistaeconómico e financeiro, e de em-prego”, concluiu.� FSF

“É essencialcontinuar a investir”

Portugal não pode abrandar o investimentoporque tem de continuar a garantir a ofertae que atinge os mercados interessantes

O Bankinter temno seu ADNapoiar asempresas e aeconomia.Nasceu comobanco industrialhá 53 anos, muitovocacionado paraesse apoio àsempresas. Ana Mendes Godinho, secretária de Estado do Turismo, lançou o debate.

Filipe Farinha/CM

IV|

SEXTA-FEIRA|

22 JUN 2018

NEGÓCIOS INICIATIVAS TURISMO - GERIR O FUTURO

enho-me recusado afalar de época alta,ou baixa, procuro

falar de um Algarve todo o ano”,referiu Desidério Silva,presidenteda Região deTurismo doAlgarve.“Em termos de indicadores, comodizemos, a época alta do Algarveestá feita e este ano vai ser muitosemelhante ao do ano passado.Onosso esforço é o que fazemos apartir de Outubro até Maio. Esteperíodo é que precisa do esforçoda região”.

“Partimosdeumabaseedeumadiferença muito grande, que é umaépoca alta com taxas de ocupaçãoacima dos 90% e uma época baixacomtaxasentreos25eos30%.Em2015 tínhamos umataxade ocupa-ção de 49 a 50% e, no ano passado,conseguimos 65%, em termos

anuais”,explicouDesidérioSilva.Eregistaram-se as quebras das ope-raçõesaéreasdaMonarch,AirBer-lin e Nikki. “O nosso foco principaltem de ser de Outubro a Maio, e seconseguirmoscaptarmaisgente,fazcom que a taxa de ocupação anualseja muito superior”.

As ligações e as novas rotas sãoum esforço que está a ser feito peloTurismo de Portugal, secretária deEstado, Aeroporto de Faro, Regiãode Turismo, Associações, mas só seconsegue convenceros operadoresturísticoseascompanhiasaéreassehouverproduto e ofertaturísticos ese os hotéis estiverem abertos e osrestaurantes a funcionar. “Quandose fala da sazonalidade, faltam pis-cinas cobertas no Algarve, dito porvários operadores”, aduziu LuísCarmoCosta,CEOdaNeoturis. “O

nosso foco é conseguir que de Ou-tubro a Maio haja uma oferta qua-lificada, diversificada”, refere Desi-dério Silva.

Requalificação hoteleira“Podemos dizer que o Algarve é amelhor região turística e de grandediversidade, mas nos temos é deconvencer os mercados emissoresdeturistas”,sublinhaDesidérioSil-va. Acrescenta que “de fora, a per-cepção que se tem da região é mui-to positiva e, por isso, temos de amanter,porquepodefazertodaadi-ferença, numaalturaemque os ou-tros mercados estão a valorizar-see a ter outra forma de comunica-ção”. Mas não deixa de observar“quenãosepodecompetirpelopre-ço, mas é possível competir pelaqualidade de serviço e da oferta.

Sermos simpáticos e hospitaleirose ter uma oferta de qualidade”.

Parao presidente daRegião deTurismo do Algarve, “hámuito tra-balho a ser feito pelas entidadespúblicas e pelos empresários”. Nasua opinião, o Algarve não precisade mais hotéis mas da requalifica-ção de vários hotéis naregião, paramelhorar a qualidade da oferta e

oferecer um patamar acima dequalidade.

“Está-se a ganhar dinheiro háquatroanos,porissoestánahoradeinvestir narequalificação e moder-nização, como alguns hoteleiros fi-zeram e outros estão a fazer”, assi-nalou Luís Carmo Costa, CEO daNeoturis.

Referiu ainda a questão da for-maçãoedaqualificação.“Asuniver-sidades, os politécnicos, as escolashoteleiras estão a fazer um grandetrabalho, em conjugação com osempresários, mas é uma das áreasemquetemdehaverumainterven-çãomaior,porquenãopodemosteros melhore hotéis e restaurantes senão tivermos as melhores pessoasqualificadas e comformação”, con-cluiu Desidério Silva.�

FILIPE S. FERNANDES

Algarve para todo o ano

Para Desidério Silva, a preocupação principal está em alargar a época turísticade Outubro a Maio, porque na época alta a taxa de ocupação já está acima dos 90%.

“T

André Veríssimo moderou a conversa com Bernardo Trindade, Desidério Silva, Hélder Brito Carrasqueira e Rodrigo Machaz.

Filipe Farinha/CM

Podemos dizerque o Algarveé a melhor regiãoturística e degrande diversidademas nos temosé de convenceros mercadosemissoresde turistas.DESIDÉRIO SILVApresidente da Região deTurismo do Algarve

Quando se falada sazonalidade,faltam piscinascobertasno Algarve,segundo váriosoperadores.LUÍS CARMO COSTACEO da Neoturis

53%TAXA DE OCUPAÇÃOEm Portugal, esteindicador passou de39% em 2005 para53% em 2017

SEXTA-FEIRA|

22 JUN 2018|

SUPLEMENTO|

V

“OAlgarveprecisadeserverdadei-ramenteregenerado,atéporquehátodas as condições para conseguireparaganhar,poisestácátudo”,de-fendeuRodrigo Machaz, membrodo conselho geral da AssociaçãoPortuguesadeHotéis.

Mas aregeneração do Algarvepassaporduascoisasessenciais.“Aprimeira é saber muito bem o quequeremos, que Algarve queremos,ecomoéqueoqueremos.Eissoim-plica uma reflexão profunda e es-peroquenopróximoCongressodaAssociaçãohajaumpainelsósobreo Algarve. O que implicaumapar-tilha entre todos e não as váriasquintinhas,temdeserumprodutocomo um todo, onde têm de cabertodos”,sugeriuRodrigoMachaz.

Essa regeneração tem a vercommodernidade,seractual.“Po-demosincluir todasasactividades,mas temos de saber o que quere-mos,etêmdesercompatíveiscomo que a região pretende oferecercomo turismo”, salientou. Na suaopinião, tem de ser um caminhodiscutido e partilhado por todos ecomumaestratégiadelongoprazo.“ComoéquepodemosregeneraroAlgarve? Passa pelo entendimen-toentreaspessoas.Parecefácilmasé o mais difícil”, concluiu RodrigoMachaz.

“Quando falamos darequalifi-caçãodaofertadonossoprodutojáé umaspecto requerido pelos nos-sos clientes, e quem conhece ohardware da actividade hoteleira

sabe a importância e necessidadedestes investimentos. O particularolhar dos stakeholders é bem-vin-do e indiscutivelmente necessárioquearequalificaçãoseváfazendo”,salientaBernardoTrindade,presi-dentedoPortugalIN.

Envolver os autarcasParaDesidérioSilva,queconcordacomanecessidadederegeneração,numaregiãoemqueháumconjun-to de actores que têm interesses, émuito difícil conjugar esses váriosinteresses. Referiu que “ainda nãoconseguimoschamarparaestadis-cussãoosautarcaseosmunicípios,que são os principais responsáveispelos territórios e que têm um pa-pel neste processo de requalifica-çãoouderegeneração.Porissotemdesecontarcomosautarcasecoma AMAL, até por causa dos trans-portes”.Mastemdeserfeito.ComoreferiuBernardoTrindade,“adinâ-micado Algarve não é hoje conce-

lhia, mas é compósita, que envolveum conjunto vasto de dinâmicasempresariais, associativas, e de in-tervençãopública”.

O plano de ordenamento doterritório, o PROT de 2007, man-tém-seeéprecisodiscuti-loeadap-tá-lo ànovarealidade. “Quando sefalaemturismodesportivo,emtra-zer mais pessoas, diversificar estetipo de ofertas, o nosso PROT dizqueos500metrosapartirdalinhade água e os 2500 metros só serveparahotéis,nãopodendoserfeitoscentros de estágios, edifícios parageriatria, equipamentos de outranatureza”,exemplificouDesidérioSilva. Estas limitações são o queLuísCarmoCosta,CEOdaNeotu-ris,chamariscoadministrativo,queosinvestidoresestrangeirosincor-poramnassuasanálisesdeinvesti-mento, “pois os grandes projectostornam-se mais complicados porcausadasquestõesdoordenamen-to”. � FSF

“Há 30 anos quando começá-mos alicenciaturaemgestão ho-teleira eram raras as licenciatu-ras. Hoje generalizou-se, feliz-mente,masnãosentimosfaltadeprocura, antes pelo contrário”,referiuHélderBrito Carrasquei-ra, director da Escola Superiorde Gestão, Hotelaria e TurismodaUniversidade do Algarve. Masa oferta estende-se a mestradosemgestão e direcção hoteleira, eem turismo, “e que são frequen-tados porpessoas que jáestão nomercado de trabalho uma vezque as propinas são altas”. Temumapós-graduação emactivida-des imobiliárias, faz um cursotécnico superior profissional naárea de animação turística e de-pois tem cursos curtos de lín-guas, finanças paranão financei-ros, e de Excel avançado comummódulo de análise de dados, aque se vai juntar, no próximo

ano, um curso de análise de da-dos.

Estudos e I&DA Escola de Gestão, Hotelaria eTurismo tambémrealizaestudosaplicados. Estão afazero estudode avaliação do impacto socioe-conómico do empreendimentoQuintadaOmbria, emLoulé, decapitais finlandeses. Participa-ram no plano de marketing paraaRegião de Turismo do Algarve,no estudo do surfcomo produtoturístico para Aljezur, no levan-tamento do turismo residencial,que deverá ser actualizado, noestudodoimpactoeconómicodoRallye de Portugal para o ACP.

Na área de Investigação eDesenvolvimento,comumapro-dutorade software de turismo daregião, a Visualforma- Tecnolo-gias de Informação, fizeram umestudo sobre o Smart Revenue

Management. Este produto degestão da receita tem por objec-tivo vender a maior quantidadede quartos pelo melhor preçopossível tendo em conta a pere-cibilidade do inventário, a con-corrência, as variáveis daprocu-rae acomplexidade das relaçõesentre os diversos canais de dis-tribuição.

Realiza ainda estudos inter-nacionais com outras universi-dades como a Ca’ Foscari Uni-versidade de Veneza, Universi-dade de Split, Universidade deMálaga, Geographical Instituteda Slovenian Academy. Como oShapeTourismsobredestinosdabacia do Mediterrâneo, que deuorigem a uma ferramenta queestá disponível em shapetou-rism.eu, que tem vários dados eaté gráficos interactivos dos con-celhos do Algarve com outrosdestinos turísticos. � FSF

Uma escola para o turismo

A Escola Superior de Gestão, Hotelaria e Turismo da Universidade do Algarvetem não só licenciaturas, mestrados, pós-graduações ou cursos curtos, comofaz estudos aplicados e investigação e desenvolvimento em turismo.

O futuro passa pela regeneraçãoA conciliação de tantos interesses complica umaestratégia comum de longo prazo, que passa porenvolver os autarcas, até porque o ordenamentodo território precisa de ser repensado.

Entre as principais infra-estruturasnecessárias estão a requalificação daEN125, entre Olhão e Vila Real, e aelectrificação da linha ferrovia.

Os investimentospúblicos

“Tivemos mais dormidas de estrangei-ros no Algarve que Lisboa e Porto so-mados. Oquedáideiadarelevânciadaregião. Somos a principal região turís-tica de Portugal, a que mais receitas eproveito tem e isso deve-se ao esforçodaqueles que no terreno procuram teressa oferta. Por isso é importante queasinfra-estruturaspúblicastenhamumacompanhamentoporquepodemosteros melhores hotéis do mundo mas de-poistemosdeterinfra-estruturas”,sa-lientou Desidério Silva.As principais infra-estruturas necessá-riassão,sobretudo,arequalificaçãodaEN125,entreOlhãoeVilaReal,aelectri-ficaçãodalinhaferrovia,ealigaçãofér-rea entre Faro e o aeroporto de Faro,umintermodaleumarededetranspor-tes na região. “Além disso, e sem falarno pagamento de portagens, refiro aforma de pagamento que é uma des-graça quando se vem de Espanha paraentrarno Algarve pelaViado Infante”,considerou Desidério Silva.Por sua vez, Luís Carmo Costa, CEO daNeoturis, referiu-se a dois tipos de in-segurança no Algarve, que podem serduas ameaças em termos de futuro equesãoasegurançarodoviáriaeasaú-de pública. “A história da 125, como di-riauminglês,sópodeserumajoke,poisnão é estrada que se apresente paraquem quer ser um player no turismomundial. A outra é a questão da segu-rançanasaúde.Oanopassadoumapes-soa com apendicite teve de ir para Lis-boa, de helicóptero, para ser operadaporquenãohaviaanestesistanoHospi-tal de Faro. Quem quer ser um destinoa sério não pode ter estas inseguran-ças”, alertou Luís Carmo Costa.

Tivemos maisdormidas deestrangeiros noAlgarve que Lisboae Porto somadosDESIDÉRIO SILVApresidente da Região de Turismodo Algarve

A escola tem laboratórios onde seprocedeaessetreinopráticoeumprotocolocom oHotel Evaparaen-sino em contexto profissional. Noâmbito do plano tecnológico paraospolitécnicos,“oprimeiroprojec-to que vamos candidatar é a casadoreitor,ondefazemoshojeonos-so laboratório e que queremostransformar num hotel escola in-terno”, revelou Hélder Brito Car-rasqueira. Prevê uma cozinha dedimensão industrial, bar, restau-rante,recepção,quartos.“Éum la-boratóriodetreinoparaqualificarmelhorosrecursohumanoseirdeencontroàsnecessidadesdaregiãoe dos empresários e valorizar ascompetênciasparaqueelassejammelhor remuneradas”.

Hotel escola

VI|

SEXTA-FEIRA|

22 JUN 2018

Longevity Health &Wellness Hotel é umaempresadedicadaao tu-

rismo wellness e tem duas opera-ções no Algarve. TemumaparceriacomoVilalaraThalassaResort,emque é a componente medical SPA.“Somosumparceiroespecíficoparaumsegmentodosváriossegmentosque o Vilalara recebe”, referiu Na-zirSacoor,parceiro do Grupo HPASaúde e CEO da Longevity Health& Wellness Hotel.

O ano passado abriu o Longe-vityCegonhaCountryClub,emVi-lamoura, que teve como visão criarumprodutoturísticowellnessapre-ços acessíveis. “Sentíamos que ha-via procura no mercado, mas sem-pre tivemos aambição de tero nos-so flagship, um produto 100% debem-estar,associadoaumasériedecaracterísticas a que é necessárioobedecer”,esclareceuNazirSacoor.

Aliança com o HPA SaúdeEstavamafalarcominvestidoresdazona de Cascais e Sintra, quando ogrupo HPASaúde os abordou por-que tinhaumprojecto parao Alvor,já há algum tempo, de um hotel desaúde. O Grupo HPA Saúde, fun-dado por João Bacalhau, é o maiorgrupo privado de saúde do Algarve,e está numa fase de expansão, comumgrande projecto de umhospitalprivado na Madeira.

“Percebemos que, com a forçadaáreamédicae de saúde do grupoHPA conseguiríamos desenvolverum projecto forte do ponto de vistade saúde e bem-estar. Estaintegra-ção está a ser feita neste momento,na conceptualização do detalhe, eseráumconceito muito diferencia-do e terá impacto nos turistas”, sa-lientou Nazir Sacoor.

OLongevityHealth&WellnessHotel, fruto de uma parceria entreo Grupo HPASaúde e a LongevityWellness Worldwide, deverá abrirportas na Primavera de 2019 emAlvor, no Algarve. “Se conseguir-mos, nos primeiros 3 a5 anos, exe-cutar o plano de negócios vão sur-

gir muitas oportunidades em Por-tugal e no estrangeiro”, salientouNazir Sacoor.

Clientes do Mundo“O turismo médico e o turismowellness são duas avenidas que ca-minhamemparalelo, têmintersec-ções, mas as motivações são muitodiferentes ”, explica Nazir Sacoor.“Quem procura uma operaçãoplástica, ouregeneração pordetox,estáacompararcomoutros produ-tos específicos, não está a compa-rar com países”. Este tem de teruma conceptualização da solução

health e wellness muito bem defi-nida, com profundidade, amplitu-de, impacto, que é o que procuram.

O Vilalara é um produto cincoestrelas, e temclientes desde o Rei-no Unido, Médio Oriente a paísesde língua russa. Em Vilamoura, re-gistam-se muito mais clientes daEuropa.

Para o produto que nasce em2019, o Longevity Health & Well-ness Hotel, a clientela será da Eu-ropa, Rússia, Médio Oriente “e co-meçamos a ver o mercado norte-americanoaatravessaroAtlântico”,garante Nazir Sacoor.�FSF

NEGÓCIOS INICIATIVAS TURISMO - GERIR O FUTURO

Neoturiséumaempresadecon-sultoriaemturismoehotelaria,etrabalhatanto parao sector pú-blico como privado. O core busi-ness estános estudos de merca-do, definições de conceitos e es-tudosdeviabilidade.Desdehá15anos, como 30% do capital é daCBRE,“estamosemtransacções,projectosdeinvestimentonosec-tor imobiliário, turismo e daho-telaria”,disseLuísCarmoCosta,CEO da Neoturis. “Neste mo-mento estamos comquatro pro-jectos no Algarve, o que aconte-ce,desde2000,quandonasceuaNeoturis”.

Nosúltimostem-seassistidoaum maior interesse de investi-dores estrangeiros pelo Algarve.“Em2011oinvestimentoestran-geiro parava nos Pirinéus, e de-pois desceu por Barcelona, Ma-drideLisboa.Quandoosdesem-penhosdoAlgarvecomeçaramasersignificativos,surgiuinteressepeloshotéiseempreendimentoscomcomponentesturísticas.”,re-feriuLuísCarmoCosta.

Os investidores manifestaminteresseporalgunsprojectosderequalificação,sóqueesses“pro-jectos ou estiveramnagavetaouamarinaremalgunsbancosesãoprojectosquetêmdezanos.Fala-mosdeprojectosturísticos-imo-biliários,emqueastipologiasque

estavamdefinidasnãosãoasqueosclienteshojequerem.Umadascoisas que mais se quer actual-mentesãoapartamentosemenosvivendasindividuais”,explicou.

Os ciclos de investimentoLuísCarmoCostatemestadodealgumaformaligado ao projectode Vilamoura, desde os temposde André Jordanaté àmediaçãocomaCBRE davendarecente àLone Star. O facto de um fundodestadimensãoterentradonoAl-garve, despoletou o interesse deoutros fundos que olham paraprojectos de hotéis, com campodegolfe,porexemplo,eimobiliá-rio.Mas hácadeiashoteleirasin-ternacionais, como as espanho-las,interessadasemactivosnoAl-garveenãooconseguemporquenão há, são caros ouos projectospararequalificaçãosãolongos.

“Estamosnumciclopositivo,achamosquepodedurarmaisal-gunsanos,mashásempreriscos,talcomoaconteceuem2008,nãose estavaàespera, mas sucedeu.Mas jápassámos paraum outropatamar.Mastemosdevivermaisdepressa”, referiu Luís CarmoCosta.Osinvestidoresinternacio-naistêmoutraagilidade,umavi-sãomundialdosinvestimentosese não der em Portugal vão paraoutrosítio.�FSF

A

Cadeias hoteleirasinternacionaisprocuram hotéis

Fundos de investimento e cadeias hoteleirasinternacionais, principalmente espanholas,querem adquirir activos turísticos no Algarve.

Luís Carmo Costa, CEO da Neoturis, tem projectos no Algarve desde 2000

Filipe Farinha

O turismo da saúde,bem-estar e beleza

O turista médico e o turista wellness comparam produtos específicos, nãocomparam com países. O Longevity Health & Wellness Hotel, que abre em2019, terá clientes da Europa, Rússia, Médio Oriente e Estados Unidos.

Nazir Sacoor é CEO da Longevity Health & Wellness Hotel, que abre em 2019

Filipe Farinha

SEXTA-FEIRA|

22 JUN 2018|

SUPLEMENTO|

VII

Os salários no turismoe as condições de vida

Os salários do turismo podem “não ser muito estimulantes para atrair talen-tos”, referiu Hélder Brito Carrasqueira. Bernardo Trindade sublinhou os pro-blemas de habitação e de mobilidade para a fixação de mão-de-obra.

OsdadosdoINE sobreossaláriosnoAlgarve no turismo “não são con-fortáveis”, analisaHélderBrito Car-rasqueira, director da Escola Supe-rior de Gestão, Hotelaria e TurismodaUniversidadedoAlgarve. “Temosvalores em que, quando se colocamos salários da restauração, ficampouco acima do ordenado mínimonacional, que não é de todo estimu-lante paraatrair. Quando incluímososdadosdahotelaria, osvaloressãosuperiores, emboraessa preocupa-ção exista junto dos estudantes”.Entende o professor universitárioque “temos uma oferta demasiadoplana na hotelaria, por estrelas enão porprodutos, como tem evoluí-do o mercado espanhol ou as prin-

cipaiscadeiasdomercadoespanhol.Naturalmente, searentabilidadeformaior, pode-se remunerarmelhor”.Rodrigo Machaz aduziu que “gos-tava de pagar o dobro mas quempaga os salários são os clientes.Portanto, para mim, a lei laboraltem de ser tão flexível e ágil comoo nosso negócio, que está constan-temente a mudar. Enfrentamos asazonalidade mas temos umalei la-boral que quase nos obriga a nãorenovar os contratos”.“No Algarve, a sazonalidade impe-deumaescalaóptimaeimpedeumafixação de recursos humanos, umacaptaçãoderecursoshumanosqua-lificados e é um problema que exis-te”, salientou Hélder Brito Carras-

queira. O que levou Bernardo Trin-dade a referir o esforço que as em-presasturísticastêm feitonaforma-ção on job. Tem havido redução dasazonalidade, mas, todos os anos,“temosdenarentréevoltaraomer-cado paraencontrareste vasto con-junto de colaboradores”.O ex-secretário de Estado do Turis-mo referiu que há aspectos logísti-cos no Algarve, em que a ajuda doEstado é requerida, como umaredede transportesque facilite amobili-dadeprofissional entreconcelhos, eque tenha em conta as questões dahabitação permanente, “em quemuitasvezesamão-de-obratem deirviverparalonge dos locais de tra-balho”.�FSF

“OZoomarineestánoAlgarvehá27anos e tem apostado sempre numaofertadiferenciadaface ao produtoâncoraque é o sol e apraia”, referiuIsabelDelgado,directoradedesen-volvimentoemarketingdoZooma-rine Algarve. “Temos apostado nacomunicação e nadiferenciação donossoprodutoenãoéporacasoquesomosconsideradosumdosmelho-resdezparquesdaEuropaeumdos25 melhores parque temáticos doMundo,segundoopiniõesdosutili-zadores do Tripadvisor que visita-ram parques aquáticos em 2017”.

Para chegar a este nível tem dese “trabalhar muito e investir mui-to”, acentuou. Este reconhecimen-totrazpessoasquequeremviraoAl-garve e ao Zoomarine, onde encon-tramprogramasquenãoexistememmais local nenhum da Europa,comoodeinteracçãocomgolfinhos.

Aberto: Março a Novembro“O Zoomarine é hoje umamar-

ca do Algarve”, reconhece IsabelDelgado. Na sua opinião, é um fei-to parao Algarve porque o Zooma-rine poderiaestar em Lisboaou naMadeira. Durante muito tempo oZoomarine foi um complementodo Algarve, refere Isabel Delgado,mas hoje “podemos dizer que so-mos umparceiro importante e con-seguimos jásó pornós trazerclien-tes para o Algarve”. O Zoomarinefoi inaugurado a 3 de Agosto de

1991 e está localizado na Guia, emAlbufeira, uma das principais zo-nas turísticas de Portugal.

Durante 17 anos , o Zoomarineesteveabertotodooano.“Comote-mos uns custos fixos elevados nãofoi possível continuar a fazer isso efomos obrigados a fechar parte doano, porque não temos clientes. Écomplementar aos hotéis, mas nãoconseguimossuportarocustodetero parque aberto todo o ano porquenão temos visitantes que o justifi-quem. Em Novembro do ano pas-sado abrimos três vezes por sema-naenãoresultou”.Porisso,esteanoestão afuncionar de 1 de Março a3de Novembro.

Os animais e os treinadores sãoum custo fixo anual, mas o modelode negócio, emque através dacom-pra de um bilhete se tem acesso aumaofertavariadadesdeosanimaisàspiscinas,precisademuitosrecur-sos para funcionar. “Os custos comosrecursoshumanossãoelevadosenãoconseguimosteraspessoastodoo ano”, afirmou Isabel Delgado.

O Zoomarine “tem tido a ousa-diade investiremperíodos que nãoseria muito provável investir”. Nosúltimos anos de crise têm feito in-vestimentosparafazercresceroseumercado e os clientes. “Não é mui-to fácil porque não temos muitosapoios e os processos são longos emuito burocráticos”, referiu IsabelDelgado.�FSF

Zoomarine,uma marcado AlgarveÉ considerado um dos melhores parques temáticosdo Mundo, e tem programas que não existem naEuropa como o de interacção com golfinhos.

Isabel Delgado é a directora de marketing do Zoomarine Algarve.

Filipe Farinha

OS NÚMEROS

1º TRIMESTRE DE 2018Hóspedes (milhares)

• Total 3 693,0• Algarve 520,4 (+8,1%)

Quota de estrangeiros• Total 56,2%

• Algarve 70,3%

1º TRIMESTRE DE 2018Dormidas (milhares)

• Total 9 479,2• Algarve 2 267,1 (+5,6%)

Quota de estrangeiros• Total 71%

• Algarve 83%

RECEITASDO TURISMO

2 596,2milhões de euros

PRINCIPAIS MERCADOSEspanha, Reino Unido

e Alemanha

2.700projectos turísticos com

um investimentode 620 milhões de euros

30.000artigos sobre Portugal

na imprensa internacional,o dobro de 2015

15.153,4milhões de euros

de receitas

10.860,7milhões de euros

de saldo na balançaturística

57.000novos

empregos

6.090empresas turísticas

contra 2000 em 2015

Publicidade

AFm_BK_Camp_Empresas_Jan18_Imp_JNeg_257x320.ai 1 14/02/18 13:27