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Página 1 de 42 Direcção Nacional Unidade Orgânica de Logística e Finanças Departamento de Logística Concurso Público n.º 19/DAC/2009 Aquisição de fatos de instrução com crachá aborrachado para o pessoal com funções policiais

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Direcção Nacional Unidade Orgânica de Logística e Finanças

Departamento de Logística

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

Aquisição de fatos de instrução com crachá aborrachado para o pessoal com funções policiais

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

___________________________________________________________________________________________ DL/DAC Página 2 de 42

Programa do Concurso

Artigo 1.º

Identificação e objecto do concurso

O presente Concurso Público n.º ___/DAC/2009, tem por objecto a aquisição de fatos de

instrução c/crachá aborrachado para o pessoal com funções policiais, conforme modelo e

requisitos técnicos constantes dos anexos A, B, C, D e E do caderno de encargos:

Por conta do Orçamento de Estado Quantidade Descrição Códigos Internos PSP 3.500 Camisa de instrução c/crachá aborrachado CM 14 3.500 Calça de instrução CA 14

Por conta do Fundo de Fardamento

Quantidade Descrição Códigos Internos PSP 6.000 Camisa de instrução c/crachá aborrachado CM 15 8.000 Calça de instrução CA 15

Artigo 2.º

Entidade pública contratante

A Entidade Pública Contratante é a Polícia de Segurança Pública, em representação do

Estado Português, adiante designada por PSP, sita no Largo da Penha de França, n.º 1,

1170 – 298 Lisboa.

Artigo 3.º

Órgão Competente para decidir Contratar

A decisão de contratar foi tomada pelo Ex.mo Senhor Director Nacional da Polícia de

Segurança Pública, em 27 de Outubro de 2009, no uso das competências delegadas.

Artigo 4.º

Concorrentes

No presente procedimento podem participar como concorrentes quaisquer entidades,

pessoa singular ou colectiva, desde que não se encontrem em qualquer das situações

previstas no artigo 55.º do Código dos Contratos Público, adiante designado por CCP.

Artigo 5.º

Documentos de habilitação

1. Os documentos constantes do artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos, só

deverão ser entregues quando solicitados pela entidade adjudicante em fase de notificação

da adjudicação.

2. Os mesmos devem ser entregues 5 (cinco) dias após a notificação de adjudicação.

Artigo 6.º

Condições e elementos da Proposta (1)

1. A proposta é constituída pelos documentos constantes do artigo 57.º do CCP.

2. Na proposta, o concorrente deve indicar os seguintes elementos (2):

(1) Vide artigo 57.º do CCP;

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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a) Preço unitário para cada um dos artigos e Preço total(3);

b) Prazo de garantia contra defeitos de fabrico (4).

3. Os preços apresentados pelos concorrentes serão líquidos e incluem todos os custos

respeitantes aos bens a fornecer, nomeadamente, transporte e distribuição, seguros e

outros encargos inerentes ao fornecimento.

4. Os concorrentes devem indicar a taxa do imposto sobre o valor acrescentado (IVA)

aplicável aos valores solicitados na alínea a) do n.º 2 do presente artigo.

5. Os concorrentes ficam obrigados a manter as suas propostas até 66 dias após a data

prevista para abertura das propostas (5).

6. As propostas devem incluir os seguintes elementos por dela fazerem parte integrante (6):

a) Relatório de análises exigido nos termos do número 2 e seguintes da cláusula 2.ª

do caderno de encargos;

b) Uma amostra de:

� Um fato de instrução, completo, composto por uma calça do tamanho 44 e

uma camisa, do tipo L com um crachá aborrachado de cor cinzento prateado

aplicado, fabricado de acordo com o modelo, condições técnicas e medidas

constantes dos anexo A, B, C, D e E, devidamente etiquetado, devendo o

tecido desta (amostra), obedecer às características técnicas especificadas no

Quadro I da cláusula 2.ª do caderno de encargos;

� Um crachá aborrachado de cor amarela dourado;

� Tecido com as dimensões 2 mts x 1,5 mts;

c) Declaração que ateste a conformidade da pasta de enchimento, exigida nos termos

do n.º 2 e seguintes da cláusula 2.ª do caderno de encargos;

d) Uma declaração indicando a localização das instalações onde serão fabricados os

fatos de instrução, dando autorização ao Director do Departamento Logística, ou

quem o substitua, para visitar as mesmas, quer previamente à decisão final de

adjudicação, quer após esta, devendo ainda indicar na mesma os seguintes

elementos:

� O nome da entidade que vai fabricar os fatos de instrução, mesmo que seja o

próprio concorrente;

� Caso a entidade que confeccionou a amostra do fato de instrução que

acompanha a proposta apresentada a concurso não seja a mesma da indicada

no ponto anterior, deve ser indicado o seu nome e, cumulativamente, o nome

exigido no ponto anterior, se for diferente desta.

(2) Vide alínea b) do n.º 1 do artigo 57.º do CCP; (3) Vide artigo 60.º conjugado com o artigo 473.º do CCP; (4) Vide artigo 444.º do CCP; (5) Vide artigo 65.º do CCP; (6) Vide alínea b) do n.º 1 do artigo 57.º e n.º 2 do artigo 70.º do CCP;

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7. A declaração referida na alínea a) do n.º 1 do artigo 57.º do CCP, deve ser assinada

pelo concorrente ou por representante que tenha poderes para obrigar.

8. Integram também a proposta quaisquer outros documentos que o concorrente

apresente por considerar indispensáveis para efeitos do disposto na parte final da alínea b)

do n.º 1 do artigo 57.º do CCP e que o concorrente considere relevantes para apreciação

da mesma.

9. Quando a proposta seja apresentada por um agrupamento concorrente, a declaração

referida na alínea a) do n.º 1 do artigo 57.º do CCP, deve ser assinada pelo representante

comum dos membros que o integram, caso em que devem ser juntos à declaração os

instrumentos de mandato emitidos por cada um dos seus membros ou, não existindo

representante comum, deve ser assinada por todos os membros ou respectivos

representantes.

Artigo 7.º

Proposta Variante

Não é admissível a apresentação de propostas variantes.

Artigo 8.º

Consulta ou aquisição do processo

1. O programa do concurso e o caderno de encargos encontram-se patentes para

consulta na Divisão de Aquisições, Contratos e Gestão do Património, sita na Avenida

António Augusto de Aguiar, n.º 20, 8.º andar, em Lisboa, com o telefone n.º 213 588 446

e fax n.º 213 588 459, e no site da PSP (www.psp.pt).

2. Na mesma morada, no 6.º andar, na Divisão de Equipamentos e Fardamento, também

se encontra disponível para observação o modelo do fato de instrução (calça e camisa com

crachá aborrachado). Note-se, contudo, que por a amostra física poder não reproduzir na

íntegra todas as características exigidas da Clausula 2.ª e anexos A, B, C, D e E,

prevalecem, em caso de dúvida ou de insuficiência, todas as características do presente

caderno de encargos.

3. O processo poderá ser adquirido, mediante o pagamento de 50,00 €, na tesouraria da

Entidade Adjudicante sita na Travessa da Fábrica dos Pentes, n.º 22, r/c, em Lisboa, todos

os dias úteis, das 9:30 às 12:00 horas e das 14:00 às 16:30 horas (7).

4. Poderá ainda ser solicitado o seu envio à cobrança, através do fax n.º 21 383 08 56 ou

do endereço de correio electrónico [email protected].

5. O pagamento deverá ser efectuado em numerário ou através de cheque emitido a

favor da PSP.

Artigo 9.º

Pedidos de esclarecimentos

Os interessados podem solicitar esclarecimentos relativos à boa compreensão e

interpretação do objecto e demais elementos do concurso, dirigindo o mesmo, por escrito (7) Artigo 10.º do Decreto – Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro;

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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ao júri do concurso através do fax n.º 213 588 459 ou através de correio electrónico para

[email protected].

Artigo 10.º

Modo e Prazo de apresentação de propostas

1. A proposta e os documentos que a acompanham, elaborados em suporte papel, [vide

n.º 1 do artigo 9.º do Decreto–Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro], bem como, as amostras

pedidas, devem, sob pena de exclusão, dar entrada no Departamento de Logística –

Secretaria, sita na Avenida António Augusto de Aguiar, n.º 20, 6.º andar, 1050–016

Lisboa, com o telefone n.º 213 588 368 e fax n.º 213 588 369, até às 16H30 do dia 15 de

Dezembro de 2009, ou enviados por correio registado e com aviso de recepção para a

mesma morada, desde que a recepção ocorra até à data e hora atrás indicadas.

2. Os documentos que constituem a proposta devem ser encerrados em invólucro opaco e

fechado, no rosto do qual deve ser escrita a palavra “Proposta”, indicando-se o nome ou

denominação social do concorrente e a designação do contrato a celebrar.

3. Será emitido recibo comprovativo da entrega da proposta. No caso de envio pelo

correio o aviso de recepção constituirá prova de entrega.

Artigo 11.º

Critério de adjudicação (8)

A adjudicação far-se-á, a uma só concorrente, segundo o critério da proposta

economicamente mais vantajosa, tendo em conta os seguintes factores e correspondentes

subfactores, por ordem decrescente de importância e com a incidência percentual que se

indica:

Factores Ponderação Subfactores Ponderação

Qualidade do tecido – Relatório de Ensaios (QT) 30% Qualidade 60%

Qualidade de confecção dos fatos de Instrução (QCFI) 30%

Preço 40%

Artigo 12.º

Avaliação das propostas

1. A avaliação do mérito das propostas será apreciada com base no critério previamente

definido no artigo anterior, tendo em conta os factores e subfactores de referência

estabelecidos.

2. Cada factor e subfactor terão uma escala de 0 a 20 em função da qual serão avaliadas

as propostas, considerando ainda o seguinte:

� Para o Subfactor “Qualidade do Tecido – Relatório de Ensaios”, o método de

pontuação a aplicar é o da proporcionalidade directa, tendo como referência a

pontuação constante no quadro I do ponto 2 da Cláusula 2.ª do caderno de

encargos;

(8) Vide artigo 74.º do CCP;

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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� Para o Subfactor “Qualidade de confecção dos fatos de instrução”, o método de

pontuação a aplicar deriva da análise efectuada às amostras apresentadas pelas

firmas concorrentes, de harmonia com as especificações constantes da Cláusula 2.ª

do caderno de encargos, tendo ainda por base as amostras disponibilizadas para

observação.

A pontuação a atribuir ao subfactor Qualidade de Confecção dos fatos de instrução,

resulta da fórmula seguinte:

- “Qualidade de Confecção” (QCFI) deve ser obtida da seguinte fórmula:

n.º Total de Parâmetros Correctos (QCFI) =

n.º Total de Parâmetros existentes Fato Instrução (214) X20

� A escala de pontuação para o factor preço é de 0 a 20, para a respectiva avaliação

serão considerados os seguintes valores:

Pmáx= 299.200,00 € [Preço Base ou valor máximo a contratar]

Pmín= 200.000,00€ [Preço Total resultante de uma proposta, a apresentação de

um valor inferior a 200.000,00 € será considerada anormalmente baixo].

A análise do factor preço será efectuada de acordo com a seguinte fórmula:

Pmáx - p P p =

Pmáx - Pmín X 15

Em que:

P p = é a pontuação do preço a atribuir à proposta de cada concorrente

p = corresponde ao preço apresentado pela firma concorrente

Pmáx= 299.200,00 €

Pmín= 200.000,00 €

Se a pontuação a atribuir exceder os 20 pontos, a mesma será pontuada com o

valor máximo para este factor (20 pontos).

3. A pontuação global de cada proposta, expressa numericamente, corresponde ao

resultado da soma das pontuações obtidas em cada factor ou subfactor, multiplicadas

pelos valores dos respectivos coeficientes de ponderação de acordo com a seguinte

fórmula:

n

V(p) = ∑ Ki x vi(p) i=1

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Em que:

V (p) = é a pontuação global a atribuir à proposta p

N = é o número de factores e subfactores elementares

Ki = é o coeficiente de ponderação do factor ou subfactor elementar i

vi(p) = Corresponde à pontuação da proposta p segundo o factor ou subfactor

elementar i

4. O valor final da apreciação/mérito atribuído a cada proposta, decorre do somatório da

apreciação de todos os factores, considerando-se proposta economicamente mais

vantajosa, a que maior valor apresentar, prevalecendo, em caso de empate, a proposta

com melhor qualidade de tecido – relatório de ensaios (Quadro I).

Artigo 13.º

Acto Público do Concurso

1. Pelas 10.30 horas do dia 16 de Dezembro de 2009, proceder-se-á, em acto público, à

abertura dos invólucros recebidos.

2. O acto público de abertura das propostas realizar-se-á na Divisão de Aquisições,

Contratos e Gestão do Património, sita na Avenida António Augusto de Aguiar, no n.º 20,

8.º andar, 1050–016 Lisboa.

Artigo 14.º

Caução

1. Para garantir o exacto e pontual cumprimento das obrigações, poderá ser exigida a

prestação de caução no valor de 5% do montante total do fornecimento, com exclusão do

IVA.

2. No caso de não ser exigida a prestação de caução, pode a entidade adjudicante, se o

considerar conveniente, proceder à retenção de até 10% do valor dos pagamentos a

efectuar, desde que tal faculdade seja prevista no caderno de encargos.

3. O adjudicatário deve, após notificado da adjudicação e no prazo fixado no artigo 90.º

do CCP, comprovar que prestou a caução.

Artigo 15.º

Modo de prestação da caução

1. As cauções podem ser prestadas por depósito em dinheiro ou em títulos emitidos ou

garantidos pelo Estado, ou mediante garantia bancária ou seguro-caução, conforme

escolha do adjudicatário e emitidas de acordo com o anexo II.

2. O depósito de dinheiro ou títulos efectua-se numa instituição de crédito, à ordem da

PSP.

3. Quando o depósito for efectuado em títulos, estes devem ser avaliados pelo respectivo

valor nominal, salvo se, nos últimos três meses, a média da cotação na Bolsa da Valores

de Lisboa ficar abaixo do par, caso em que a avaliação deve ser feita em 90% dessa

média.

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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4. Se o adjudicatário prestar a caução mediante garantia bancária, deve apresentar um

documento pelo qual um estabelecimento bancário legalmente autorizado assegure, até ao

limite do valor da caução, o imediato pagamento de quaisquer importâncias exigidas pela

entidade adjudicante em virtude de incumprimento de quaisquer obrigações a que a

garantia respeita.

5. Tratando-se de seguro-caução, o adjudicatário deve apresentar apólice pela qual uma

entidade legalmente autorizada a realizar esse seguro assuma, até ao limite do valor da

caução,

o encargo de satisfazer de imediato quaisquer importâncias exigidas pela entidade

adjudicante, em virtude de incumprimento de quaisquer obrigações a que o seguro

respeita.

6. Das condições da garantia bancária ou da apólice de seguro-caução não pode, em caso

algum, resultar uma diminuição das garantias da entidade adjudicante, nos moldes em

que são asseguradas pelas outras formas admitidas, de prestação da caução.

7. Todas as despesas derivadas da prestação das cauções são da responsabilidade do

adjudicatário.

Artigo 16.º

Recurso ao Ajuste Directo

A entidade adjudicante reserva-se o direito de recorrer ao ajuste directo, quando se

verificarem os pressupostos da alínea a) do n.º 1 do artigo 26.º do CCP.

Artigo 17.º

Direito aplicável (9)

A tudo o que não esteja especialmente previsto no presente programa, aplica-se o regime

previsto no Código de Contratos Públicos aprovado pelo Decreto-lei n.º 18/2008, de 29 de

Janeiro e, subsidiariamente, a demais legislação aplicável.

(9) Vide artigo 280.º do CCP;

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Direcção Nacional Unidade Orgânica de Logística e Finanças

Departamento de Logística

Anexos ao Programa de Concurso

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Anexo I (a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 57.º do CCP)

1. ___________________________________, [nome, número de documento de identificação e morada], na qualidade de representante legal de __________________________ (1) [firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes], tendo tomado inteiro conhecimento do caderno de encargos relativo á execução do contrato a celebrar na sequência do procedimento de ________________ n.º ______/20___ [designação ou referência ao procedimento em causa], declara, sob compromisso de honra, que a sua representada (2) se obriga a executar o referido contrato em conformidade com o conteúdo do mencionado caderno de encargos, relativamente ao qual declara aceitar, sem reservas, todas as suas cláusulas. 2. Declara também que executará o referido contrato nos termos previstos nos seguintes documentos, que junta em anexo(3) :

a) ___________________________________________________________________________ b) ___________________________________________________________________________

3. Declara ainda que renuncia a foro especial e se submete, em tudo o que respeitar à execução do referido contrato, ao disposto na legislação portuguesa aplicável. 4. Mais declara, sob compromisso de honra, que:

a) Não se encontra em estado de insolvência, de liquidação, de cessação de actividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem o respectivo processo pendente; b) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por crime que afecte a sua honorabilidade profissional (4) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou gerência não foram condenados por qualquer crime que afecte a sua honorabilidade profissional] (5) (6); c) Não foi objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional(7) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou gerência não foram objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional(8)](9); d) Tem a sua situação regularizada relativamente a contribuição para a segurança social em Portugal [ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal] (10); e) Tem a sua situação regularizada relativamente a impostos devidos em Portugal [ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal](11); f) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho, e no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos (CCP) (12); g) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 627.º do Código do Trabalho (13); h) Não foi objecto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal [ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal](14); i) Não foi condenado(a) por sentença transitada em julgado por algum dos seguintes crimes(15) [ ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou gerência não foram condenados por alguns dos seguintes crimes (16) ] (17):

(1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas colectivas; (2) No caso de o concorrente ser pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada»; (3) Enumerar todos os documentos que constituem a proposta, para além desta declaração, nos termos do disposto nas alíneas

b), c) e d) do n.º 1 e nos n.os 2 e 3 do artigo 57.º; (4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (5) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (6) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa colectiva; (7) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (8) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (9) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa colectiva; (10) Declarar consoante a situação; (11) Declarar consoante a situação; (12) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória; (13) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória; (14) Declarar consoante a situação; (15) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação; (16) Indicar se, entretanto, ocorreu a sua reabilitação; (17) Declarar consoante o candidato seja pessoa singular ou pessoa colectiva;

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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i) Participação em actividades de uma organização criminosa, tal como definida no n.º 1 do artigo 2.º da Acção Comum 98/773/JAI do Conselho;

ii) Corrupção, na acepção do artigo 3.º do Acto do Conselho de 26 de Maio de 1997 e do n.º 1 do artigo 3.º da Acção Comum 98/742/JAI do Conselho;

iii) Fraude, na acepção do artigo 1.º da Convenção relativa à Protecção dos Interesses Financeiros das Comunidades Europeias;

iv) Branqueamento de capitais, na acepção do artigo 1.º da Directiva n.º 91/308/CEE, do Conselho, de 10 de Junho, relativa à prevenção da utilização do sistema financeiro para efeitos de branqueamento de capitais.

j) Não prestou, a qualquer título, directa ou indirectamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento.

5. O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a exclusão da proposta apresentada ou a caducidade da adjudicação que eventualmente sobre ela recaia e constitui contra-ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos (CCP), a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal. 6. Quando a entidade adjudicante o solicitar, o concorrente obriga-se, nos termos do disposto no artigo 81.º do Código dos Contratos Públicos, a apresentar a declaração que constitui o anexo II do referido Código, bem como os documentos comprovativos de que se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e i) do n.º 4 desta declaração. 7. O declarante tem pleno conhecimento de que a não apresentação dos documentos solicitados nos termos do número anterior, por motivo que lhe seja imputável, determina a caducidade da adjudicação que eventualmente recaía sobre a proposta apresentada e constitui contra-ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal. ______________, _____ de ______________ de _________ . Assinatura (s) (18)___________________________________________________________ .

(18) Nos termos do disposto nos n.ºs 4 e 5 do artigo 57.º do CCP;

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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Anexo II Modelo de Garantia Bancária/Seguro Caução n.º (a que se referem os n.os 2, 6 e 7 do artigo 90º do CCP)

Em nome e a pedido da firma ______________, com sede em ____________, adjudicatária do fornecimento de ____________________, vem o banco/companhia de seguros _____________, com sede em ___________, pelo presente documento, prestar, a favor da Direcção Nacional da Polícia de Segurança Pública uma garantia bancária bancária/seguro caução, até ao montante em Euros ___, __ (valor em algarismos e por extenso), destinada(o) a caucionar o integral cumprimento das obrigações assumidas pelo(s) garantido(s) no âmbito do processo relativo à adjudicação de __________________nos termos e para os efeitos previstos nos artigos 88º e 90º do Código dos Contratos Públicos, aprovado pelo Decreto – Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro. A presente garantia corresponde a 5% do valor total da adjudicação acima mencionada e funciona como se estivesse constituída em moeda corrente, responsabilizando-se o garante, sem quaisquer reservas, por fazer a entrega de toda e qualquer importância até ao limite da garantia, logo que interpelado por simples notificação escrita por parte da entidade beneficiária. Fica bem assente que o banco/companhia de seguros garante, no caso de vir a ser chamado(a) a honrar a presente garantia, não poderá tomar em consideração quaisquer objecções do(s) garantido(s), sendo-lhe igualmente vedado opor à entidade beneficiária quaisquer reservas ou meios de defesa de que o garantido se possa valer face ao garante. A presente garantia permanece válida até que seja expressamente autorizada a sua liberação pela entidade beneficiária, não podendo ser anulada ou alterada sem esse mesmo consentimento e independentemente da liquidação de quaisquer prémios que sejam devidos. ______________, _____ de ______________ de _________ . Assinatura (s) ______________________________________. (10)

(10) Nos termos do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo 57.º;

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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Anexo III Modelo de Declaração

(a que se refere a alínea a) do n.º 1 do artigo 81.º do CCP)

1. ________(nome, número de documento de identificação e morada)_________, na qualidade de representante legal de (1) _____(firma, número de identificação fiscal e sede ou, no caso de agrupamento concorrente, firmas, números de identificação fiscal e sedes)_____, adjudicatário(a) no procedimento de _____(designação ou referência ao procedimento em causa)_____, declara, sob compromisso de honra, que a sua representada (2):

a) Não se encontra em estado de insolvência, em fase de liquidação, dissolução ou cessação de actividade, sujeita a qualquer meio preventivo de liquidação de patrimónios ou em qualquer situação análoga, nem tem o respectivo processo pendente; b) Não foi objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (3) [ou os titulares dos seus órgãos sociais de administração, direcção ou gerência não foram objecto de aplicação de sanção administrativa por falta grave em matéria profissional (4)] (5); c) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea e) do n.º 1 do artigo 21.º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, no artigo 45.º da Lei n.º 18/2003, de 11 de Junho, e no n.º 1 do artigo 460.º do Código dos Contratos Públicos (6); d) Não foi objecto de aplicação da sanção acessória prevista na alínea b) do n.º 1 do artigo 627.º do Código do Trabalho (7); e) Não foi objecto de aplicação, há menos de dois anos, de sanção administrativa ou judicial pela utilização ao seu serviço de mão-de-obra legalmente sujeita ao pagamento de impostos e contribuições para a segurança social, não declarada nos termos das normas que imponham essa obrigação, em Portugal (ou no Estado de que é nacional ou no qual se situe o seu estabelecimento principal) (8); f) Não prestou, a qualquer título, directa ou indirectamente, assessoria ou apoio técnico na preparação e elaboração das peças do procedimento.

2. O declarante junta em anexo [ou indica... como endereço do sítio da Internet onde podem ser consultados (9)] os documentos comprovativos de que a sua representada (10) não se encontra nas situações previstas nas alíneas b), d), e) e i) do artigo 55.º do Código dos Contratos Públicos. 3. O declarante tem pleno conhecimento de que a prestação de falsas declarações implica a caducidade da adjudicação e constitui contra -ordenação muito grave, nos termos do artigo 456.º do Código dos Contratos Públicos, a qual pode determinar a aplicação da sanção acessória de privação do direito de participar, como candidato, como concorrente ou como membro de agrupamento candidato ou concorrente, em qualquer procedimento adoptado para a formação de contratos públicos, sem prejuízo da participação à entidade competente para efeitos de procedimento criminal. ______________, _____ de ______________ de _________ . Assinatura (s) ______________________________________. (11)

______________________________ (1) Aplicável apenas a concorrentes que sejam pessoas colectivas; (2) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada»; (3) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (4) Indicar se, entretanto, ocorreu a respectiva reabilitação; (5) Declarar consoante o concorrente seja pessoa singular ou pessoa colectiva; (6) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória; (7) Indicar se, entretanto, decorreu o período de inabilidade fixado na decisão condenatória; (8) Declarar consoante a situação; (9) Acrescentar as informações necessárias à consulta, se for o caso; (10) No caso de o concorrente ser uma pessoa singular, suprimir a expressão «a sua representada»; (11) Nos termos do disposto nos n.os 4 e 5 do artigo 57.º;

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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Caderno de Encargos

Capítulo I Disposições gerais

Cláusula 1.ª

Objecto

1. O presente caderno de encargos compreende as cláusulas a incluir no contrato a

celebrar na sequência do procedimento pré-contratual que tem por objecto principal a

aquisição de fatos de instrução c/crachá aborrachado, para o pessoal com funções

policiais:

Por conta do Orçamento de Estado Quantidade Descrição Códigos Internos PSP

3.500 Camisa de instrução c/crachá aborrachado CM 14 3.500 Calça de instrução CA 14

Por conta do Fundo de Fardamento

Quantidade Descrição Códigos Internos PSP

6.000 Camisa de instrução c/crachá aborrachado CM 15 8.000 Calça de instrução CA 15

conforme modelo e requisitos técnicos constantes dos anexos A, B, C, D e E e Quadro I,

do caderno de encargos.

2. A empresa adjudicatária fica, ainda, obrigada a entregar medidas especiais, em caso

de eventual necessidade, a indicar pela PSP, mantendo o preço da proposta.

Cláusula 2.ª

Especificações técnicas dos bens

1. Os fatos de instrução, completos, compostos por calça e camisa com crachá

aborrachado aplicado, devem obedecer aos modelos e às restantes características técnicas

constantes dos anexos A, B, C, D e E destinando-se ao pessoal masculino e feminino

devendo, ainda, ser observadas as seguintes condições técnicas:

Botões Grandes - (5 parâmetros)

Nas calças e nas camisas, os botões a aplicar devem cumprir com as seguintes

características:

(1) - Ser de massa

(2) - Possuir 4 furos;

(3) - Ser a cor azul;

(4) - Possuir 18 mm de diâmetro;

(5) - Todas as peças devem possuir de reserva, um botão suplementar;

Botões Pequenos – (5 parâmetros)

Sob as palas dos bolsos do peito e na carcela das mangas da camisa, os botões a aplicar

devem cumprir com os seguintes requisitos:

(6) - Ser de massa;

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(7) - Possuir 4 furos;

(8) - Ser de cor azul;

(9) - Possuir 13 mm de diâmetro;

(10) - Todas as peças devem possuir de reserva, um botão suplementar;

Linhas – (2 parâmetros)

(11) - Para a confecção da calça e da camisa, a cor da linha a utilizar é azul marinho;

(12) - Nos bordados (a aplicar na pala dos bolsos da camisa e da calça) com a palavra

“POLÍCIA”, a linha a utilizar deve ser de cor cinzenta (tipo “MADEIRA” – ref.ª. 1118) e em

poliéster;

Reforço dos Joelhos – (4 parâmetros)

(13) - O reforço dos joelhos deve ser confeccionado em tecido igual ao do fato;

(14) - O reforço deve ser aplicado à peça em “folha”;

(15) - O pesponto a aplicar no reforço deve ser duplo;

(16) - No seu interior deve ser aplicada uma pasta de enchimento;

Reforço do Assento – (3 parâmetros)

(17) - O reforço do assento deve ser confeccionado em tecido igual ao do fato;

(18) - O reforço deve ser aplicado à peça em “folha”;

(19) - O pesponto a aplicar no reforço deve ser duplo;

Reforço das Mangas – (4 parâmetros)

(20) - O reforço das mangas deve ser confeccionado em tecido igual ao do fato;

(21) - O reforço deve ser aplicado à peça em “folha”;

(22) - O pesponto a aplicar no reforço deve ser duplo;

(23) - No seu interior deve ser aplicada uma pasta de enchimento;

Pasta de Enchimento – (2 parâmetros)

A pasta de enchimento a aplicar no interior do reforço dos joelhos e das mangas deve

possuir as seguintes características:

(24) - 100% Poliéster;

(25) - 80 gr/m2 de peso;

Crachá Aborrachado – (4 parâmetros)

O crachá aborrachado (anexo C), a aplicar na camisa do Fato de Instrução deve cumprir

com os seguintes requisitos:

(26) - Ser fabricado em P.V.C. injectado ou similar;

(27) - O crachá injectado deve ser aplicado sobre um tecido escuro, podendo este

(crachá) ser de cor cinzento prateado ou amarelo dourado.

(28) - O conjunto (crachá e tecido) será, posteriormente, colocado sobre um suporte de

material plástico flexível e, posteriormente, aplicado um velcro (parte áspera);

(29) - O suporte em material plástico flexível deve ser de cor azul marinho;

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Calça de Instrução – (83 parâmetros)

O modelo das calças de instrução deve obedecer às figuras constantes do anexo A. São

compostas por frentes, traseiros, cós, bolsos, reforços e forros em tecido de cor preta, 100

% Poliéster, massa de 65 a 70 g/m2 com ponto em Tafetá, cumprindo ainda com as

seguintes condições técnicas:

(30) - O cós deve ser confeccionado em tecido igual ao da calça;

(31) - O cós deve possuir 4,5 cm de largura;

(32) - No cós devem ser pregados sete passadores (grandes) para segurar o cinturão;

(33) - Os sete passadores (grandes) devem possuir 2 cm de largura;

(34) - Os sete passadores (grandes) devem medir 6,5 cm de comprimento;

(35) - Sob os sete passadores acima indicados (grandes) devem ser pregados outros sete

passadores (pequenos) para segurar o cinto de precinta;

(36) - Os sete passadores (pequenos) devem possuir 1 cm de largura;

(37) - Os sete passadores (pequenos) devem medir 4,5 cm de comprimento;

(38) - As frentes possuem uma prega;

(39) - A prega deve ser aplicada de forma a que fique virada para trás;

(40) - As frentes fecham por intermédio de um botão (grande) de massa;

(41) - O botão acima referido deve ser pregado no cós;

(42) - A braguilha fecha interiormente, por meio de um fecho de correr;

(43) - O fecho de correr deve ser espiral;

(44) - A largura do fecho de correr deve ser de 6 mm;

(45) - O comprimento do fecho de correr deve ser de 18 cm de comprimento;

(46) - A costura lateral deve apresentar-se pespontada a 2 agulhas;

(47) - A costura de entreperna deve obedecer ao método de costura inglesa (2 agulhas);

(48) - A costura do gancho deve obedecer ao método de costura inglesa (2 agulhas);

(49) - À frente, leva dois bolsos inclinados;

(50) - Os bolsos inclinados devem apresentar-se com um pesponto a 0,6 cm;

(51) – A abertura dos bolsos inclinados devem possuir 16 cm de comprimento;

(52) - Os sacos dos bolsos inclinados deve possuir (na parte mais funda) 30 cm de

profundidade, contados a partir do cós (limite inferior);

(53) - Atrás, leva dois bolsos metidos, tendo o forro interior as seguintes dimensões

(posponto não incluído): 16 cm de largura e 12,5 cm de altura;

(54) - Na abertura dos dois bolsos metidos deve ser aplicado um vivo;

(55) - Sobre cada um dos bolsos deve ser aplicada uma pala;

(56) - As palas devem apresentar-se de cantos cortados;

(57) - As palas devem possuir 6 cm de altura;

(58) - As palas devem possuir 14 cm de comprimento;

(59) - As palas fecham por intermédio de um velcro;

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(60) - A cor do velcro para o fecho das palas deve ser preta;

(61) - O velcro para o fecho das palas deve possuir 1,5 cm de largura;

(62) - O comprimento do velcro que fecha as palas deve abranger todo o comprimento da

pala;

(63) - O pesponto do velcro que serve para fechar as palas não deve ser visível do lado de

fora das palas;

(64) - A calça possui dois bolsos laterais, um em cada perna;

(65) - Os bolsos laterais devem ser de chapa;

(66) - Os bolsos laterais devem ser colocados a meia altura das coxas;

(67) - Para além dos bolsos laterais serem aplicados a meia altura das coxas devem,

simultaneamente, ser aplicados do lado de fora;

(68) - Os bolsos laterais possuem 21 cm de largura;

(69) - Os bolsos laterais possuem 21,5 cm de altura;

(70) - Os bolsos laterais devem apresentar-se com um fole colocado no lado de trás;

(71) - O fole referido anteriormente deve possuir 2 cm;

(72) - A pala principal dos bolsos laterais deve possuir 7 cm de altura;

(73) - Os cantos da pala principal devem ser cortados;

(74) - A pala principal dos bolsos laterais fecha por intermédio de velcro;

(75) - A cor do velcro para o fecho das palas dos bolsos laterais deve ser preta;

(76) - O velcro para o fecho das palas dos bolsos laterais deve possuir 1,5 cm de largura;

(77) - O comprimento do velcro que fecha as palas dos bolsos laterais deve abranger todo

o comprimento da pala principal;

(78) - O pesponto do velcro, referido anteriormente, não deve ser visível do lado de fora

da pala;

(79) - Cada um dos bolsos laterais deve apresentar 23 cm de altura total;

(80) - 1,5 cm da parte superior de cada um dos bolsos laterais deve ser preso, apenas

pelas extremidades, à pala para impedir a saída de objectos;

(81) - Na pala do bolso esquerdo, deve ser bordada a palavra “POLÍCIA”;

(82) - O tipo de letra do bordado referido na linha anterior deve ser “Arial Negrito”;

(83) - A linha a utilizar na feição do bordado deve ser poliéster;

(84) - A cor da linha para a confecção do bordado deve ser cinzenta;

(85) - A palavra “POLÍCIA” deve possuir 6 cm de comprimento;

(86) - A palavra “POLÍCIA” deve possuir 1 cm de altura (acento excluído);

(87) - A palavra “POLÍCIA” deve ser colocada a 1,5 cm da extremidade direita da pala;

(88) - A palavra “POLÍCIA” deve ser colocada a 1,5 cm do limite superior da pala;

(89) - Cada um dos dois bolsos laterais possui duas pregas;

(90) - As pregas dos bolsos laterais devem ficar viradas para a parte de trás da calça;

(91) - As pregas dos bolsos laterais devem possuir 1 cm de profundidade;

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(92) - As pregas dos bolsos laterais devem distar entre si 7 cm;

(93) - Deve ser aplicado um reforço nos joelhos para facilitar o movimento destes;

(94) - O reforço dos joelhos deve possuir 21 cm de comprimento;

(95) - Em cada um dos reforços dos joelhos deve ser aplicada uma prega;

(96) - A prega deve ser aplicada a meio do reforço (transversalmente);

(97) - A prega deve possuir 0,8 cm de profundidade;

(98) - No traseiro deve ser aplicado um reforço;

(99) - O reforço do traseiro deve possuir o formato de meia lua;

(100) - O reforço do traseiro deve ser colocado a 11 cm da costura do cós;

(101) - O reforço do traseiro deve terminar a 8 cm da costura de trás (ambas as pernas);

(102) - As calças devem contemplar bainhas;

(103) - As bainhas devem possuir com 23 cm de largura;

(104) - As bainhas devem ser pespontadas a 2 cm;

(105) - Por dentro da bainha deve passar um cordão para ajuste;

(106) - O cordão que passa por dentro da bainha deve ser de cor azul;

(107) - A ponta do cordão deve terminar com um nó;

(108) - O cordão azul deve possuir 10 cm de comprimento, em ambas as pontas, contados

da casa até ao nó;

(109) - O cordão de ajuste aperta por fora da calça;

(110) - O cordão de ajuste aperta na costura de “entre pernas”;

(111) - Todas as calças devem possuir um botão suplente;

(112) - O botão suplente deve ser pregado na etiqueta indicativa da composição;

Camisa de Instrução – (85 parâmetros)

O modelo das camisas de instrução deve obedecer às figuras do anexo B, sendo aplicado

um crachá aborrachado, que pode ser de cor cinzento prateado ou amarelo dourado,

conforme condições técnicas seguintes:

(113) - Todas as camisas devem possuir um crachá;

(114) - O crachá deve ser aplicado na camisa do lado esquerdo;

(115) - O crachá deve ser aplicado de forma centrada com a pala principal do bolso;

(116) - O crachá deve ser aplicado a 0,5 cm acima da pala principal do bolso;

(117) - O crachá deve ser utilizado por intermédio de velcro;

(118) - O velcro para aplicação do crachá deve ser de cor preta;

(119) - O velcro deve obedecer às características indicadas no anexo B;

(120) - As frentes fecham por intermédio de seis botões (grandes) de massa;

(121) - Junto ao colarinho, fecha por intermédio de um botão de mola exterior;

(122) - O botão de mola exterior deve ser oxidado de cor escura;

(123) - À frente, possui uma carcela com seis casas interiores;

(124) - A carcela é pespontada a 3,5 cm da beira;

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(125) - Atrás, a altura da gola, (medida ao centro -incluindo o pé de gola) é de 9 cm;

(126) - O Colarinho, no bico tem 6,5 cm de largura;

(127) - O escapulário das costas deve possuir 8 cm de altura;

(128) – Nos ombros, deve ser aplicado um túnel com vista a permitir a passagem da

platina rígida (vide pormenor do anexo B) (tolerância ± 0,1 cm);

(129) - O túnel deve ser confeccionado com o mesmo tecido utilizado na confecção do fato

de instrução;

(130) - O túnel deve ser confeccionado em tecido duplo;

(131) - O túnel deve ser aplicado a 1 cm da costura da manga (tolerância ± 0,2 cm);

(132) - O túnel tem 9 cm de comprimento, 4,5 cm de largura (medidos do lado da manga)

e 3,8 cm de largura (medidos do lado do decote) (Vide pormenor no anexo B);

(133) – No túnel, devem ser aplicadas platinas rígidas com 13,2 cm de comprimento total

e 4,5 cm de largura em toda a sua extensão (face superior) e respeitar as restantes

medidas indicadas no anexo B) (tolerância ± 0,2 cm);

(134) - Os 9,7 cm de comprimento da platina são contados a partir da extremidade da

“cabeça” da mola de pressão (vide pormenor do anexo B);

(135) - A platina rígida deve poder fechar-se, a si própria, por intermédio de um botão de

mola de pressão;

(136) - O botão de mola de pressão deve ser em latão oxidado;

(137) - O botão de mola de pressão deve possuir uma cabeça de plástico, cor azul, igual à

do tecido do fato de instrução;

(138) - A dimensão da cabeça em plástico é de 1,5 cm diâmetro (tolerância ± 0,1 cm);

(139) – O limite da cabeça da mola deve ficar a 2 cm do bico da platina, na face superior

(Vide pormenor no anexo B) (tolerância ± 0,1 cm);

(140) - A platina rígida deve ser confeccionada, faces visíveis (exterior) com o mesmo

tecido utilizado na confecção do fato de instrução;

(141) - Para remate da platina, face oculta (interior) deve ser utilizado tecido em felpa, de

cor azul-escuro, igual à cor do fato de instrução;

(142) - A platina tem um pesponto simples a 0,3 cm da orla, em toda a sua extensão,

visível nas duas faces (Vide pormenor no anexo B) (tolerância ± 0,1 cm);

(143) - A linha utilizada no pesponto é azul escuro, na cor do tecido do fato de instrução;

(144) - Devem ser aplicados reforços nos cotovelos;

(145) - As mangas possuem uma abertura e têm uma carcela;

(146) - A carcela das mangas deve possuir 2,5 cm;

(147) - A carcela das mangas termina em bico;

(148) - A carcela das mangas fecha por intermédio de um botão (pequeno) de massa;

(149) - O botão de massa para o fecho da carcela deve ser aplicado ao meio desta;

(150) - Cada uma das mangas tem duas pregas;

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(151) - Ambas as pregas devem apresentar-se viradas para trás;

(152) - As pregas das mangas devem possuir 2 cm de profundidade;

(153) - O punho das mangas aperta por intermédio de 2 botões (grandes) de massa, para

ajuste;

(154) - Os cantos dos punhos devem apresentar-se cortados;

(155) - Na frente, devem ser aplicados dois bolsos;

(156) - Os bolsos a aplicar nas frentes devem ser de chapa;

(157) - Os bolsos de chapa devem possuir 14 cm de largura;

(158) - Os bolsos de chapa devem possuir 17 cm de altura (pala incluída);

(159) - A pala dos bolsos de chapa deve possuir 6 cm de altura;

(160) - A pala dos bolsos de chapa deve apresentar-se de cantos cortados;

(161) - Na pala do bolso esquerdo, deverá ser bordada a palavra “POLÍCIA”;

(162) - O tipo de letra do bordado referido na linha anterior deve ser “Arial Negrito”;

(163) - A linha a utilizar na feição do bordado deve ser poliéster;

(164) - A cor da linha para a confecção do bordado deve ser cinzenta;

(165) - A palavra “POLÍCIA” deve possuir 12 cm de comprimento (devendo ocupar a

largura da pala);

(166) - A palavra “POLÍCIA” deve possuir 1,5 cm de altura (acento excluído);

(167) - A pala fecha por intermédio de velcro com 1,5 cm;

(168) - A cor do velcro deve ser preta;

(169) - O velcro deve abranger toda a largura da pala;

(170) - O pesponto do velcro, referido anteriormente, não deve ser visível do lado de fora

da pala;

(171) - Em cada um dos bolsos, deve ser aplicado um botão (pequeno) para aplicação das

insígnias;

(172) - A aplicação do botão (pequeno) no bolso deve ser efectuada ao centro do velcro,

por baixo da pala;

(173) - 1,5 cm da parte superior de cada um dos bolsos deve ser preso, apenas pelas

extremidades, à pala para impedir a saída de objectos;

(174) - Na frente, do lado direito, acima da pala, deve ser aplicado um velcro completo

(parte macia e áspera) para colocação do nome;

(175) - O velcro deve ser de cor preta;

(176) - O velcro deve possuir a forma e dimensões indicadas no anexo B;

(177) - As costas possuem uma prega de cada lado;

(178) - As pregas devem ser aplicadas a 8 cm da costura da manga;

(179) - As pregas devem apresentar-se viradas para fora;

(180) - As pregas devem possuir 2 cm de profundidade;

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(181) - Entre as duas pregas das costas acima referidas, deve ser estampada a palavra

“POLÍCIA”;

(182) - A palavra “POLÍCÍA”, indicada anteriormente, deve ser colocada a 5 cm da costura

do escapulário, acento não incluído;

(183) - A palavra “POLÍCIA” a aplicar nas costas deve ser estampada;

(184) - O tipo de letra da palavra “POLÍCIA” referido na linha anterior deve ser “Franklin

Gothic Heavy – (a NEGRITO)”;

(185) - A palavra “POLÍCIA”, nas costas, deve ser estampada em “positivo”;

(186) - A palavra “POLÍCIA”, nas costas, deve ser estampada na cor cinza prata sem

características reflectorizantes;

(187) - A aplicação do estampado da palavra “POLÍCIA”, nas costas, deve garantir a

resistência da passagem a ferro por parte dos utentes;

(188) - A aplicação do estampado da palavra “POLÍCIA”, nas costas, deve garantir a

resistência à passagem dos talabartes dos motociclistas sem que daí ocorra desgaste das

letras;

(189) - A palavra “POLÍCIA” deve possuir 25 cm de comprimento;

(190) - A palavra “POLÍCIA” deve possuir 8 cm de altura (acento excluído);

(191) - A camisa deve possuir uma bainha;

(192) - A bainha da camisa é pespontada a 2 cm da orla inferior;

(193) - A camisa possui uma abertura lateral de cada lado;

(194) - As aberturas laterais devem possuir 9 cm de cada lado;

(195) - Todas as camisas devem possuir um botão suplente;

(196) - Os botões suplentes devem ser pregados no interior da carcela, ao fundo;

(197) - Simbologia de limpeza e conservação a cumprir (calças e camisa):

Etiquetagem – (9 parâmetros)

Todas as calças e todas as camisas a fornecer devem ser etiquetadas, devendo a etiqueta

contemplar e obedecer ao anexo E e requisitos abaixo enunciados:

(198) - Ser fixa às peças de forma permanente e colocada na seguinte posição:

(199) - Nas calças, a etiqueta deve ser colocada no interior, na costura do cinto;

(200) - A etiqueta a colocar na costura do cinto deve ser pregada na frente, do lado

esquerdo;

(201) - Nas camisas, a etiqueta deve ser colocada no interior da costura da gola, por

forma a ser facilmente visível;

(202) - A etiqueta a colocar no interior da gola deve ser colocada ao centro;

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(203) - As etiquetas devem ser legíveis, sendo aconselhável a utilização de caracteres e

pictogramas negros sobre fundo branco;

(204) - As etiquetas devem resistir ao número de ciclos de limpeza e conservação

previstos;

(205) – A etiqueta deve ter as seguintes dimensões: Comprimento 4 x Largura 3,5 cm;

(206) - A etiqueta, conforme consta do anexo E, deve conter os seguintes requisitos:

� Identificação do fabricante (nome, marca comercial ou outro meio que o

identifique);

� Designação do tamanho da calça ou da camisa (em conformidade com o gráfico

indicado no anexo D);

� Composição do artigo;

� Simbologia e conservação;

� Código interno da PSP atribuído ao tipo de artigo (em conformidade com o

estipulado na cláusula 1.ª do caderno de encargos);

� Identificação do procedimento (Ex. 00/DAC/2009);

Definição das Medidas das Amostras a Apresentar

Calça – (5 parâmetros)

(207) - A cinta deve possuir 44 cm;

(208) - O gancho da frente deve possuir 27,5 cm;

(209) - A anca deve apresentar-se com 58 cm;

(210) - O comprimento de entre pernas deve ser de 80 cm;

(211) - A largura da meia coxa deve ser de 35,5 cm;

Camisa – (3 parâmetros)

(212) - A medida “meio peito” deve possuir 60 cm;

(213) - O comprimento da manga, incluindo o punho, deve ser de 65 cm;

(214) - A altura total deve ser de 77 cm;

Definição dos Critérios de Tolerância

Para uma melhor análise às condições técnicas, as medições a efectuar assentam no

seguinte critério de tolerâncias:

a) Para os tamanhos: Metade do salto da escala de tamanhos, em cm, para cada

especificação;

b) Nos casos em que a escala é constante a tolerância definida é de 0,2 cm, salvo as

excepções especificadas em cada parâmetro;

c) Para o caso dos botões de massa e de mola, são aceites todos aqueles que possuam

uma variância de ± 0,1 cm;

2. O tecido do fato de instrução, quer para a camisa quer para a calça, deve obedecer às

características técnicas e valores especificados no Quadro I que se segue:

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Quadro I

Características Técnicas do Tecido Azul p/Fatos de Instrução

Características Norma / Método Valor especificado Tolerância Pontuação

MEDIDA DA COR (Coordenadas Cielab)

Medida em espectrofotómetro

Observador CIE 10º Iluminante D65

L = 18,7 C = 6,1 a = 1,2 h = 281,5 b = - 6,0

Diferença de cor (DE) 1,2 Unidades Cielab a)

2,75

CO

R

CO

MP

OS

IÇÃ

O

NATUREZA E PERCENTAGEM DAS FIBRAS AATCC 20 Poliéster – 65%

Algodão – 35% ± 5% ± 5%

0,75 0,75

PONTO NP 1700 (ISO 3572)

Sarja de 3 (2/1) invertida - 0,50

MASSA LINEAR DOS FIOS (Título):

NP 4105 (ISO 7211-5)

Teia – 40 tex Trama - 40 tex

± 2 tex ± 2 tex

0,75 0,75

NÚMERO DE FIOS POR UNIDADE DE COMPRIMENTO:

NP EN 1049-2 Teia - 32 fios/cm Trama - 20 fios/cm ± 2 fios/cm

0,75 0,75

ES

TR

UT

UR

A

MASSA POR UNIDADE DE SUPERFÍCIE EN 12127 240 g/m2/ ± 5% 0,75

RESISTÊNCIA AO RASGO (Elmendorf)

EN ISO 13937-1 Teia – Mínimo 4,0 kg Trama – Mínimo 4,0 kg

- 0,75 0,75

PR

OP

RIE

DA

DE

S

ME

NIC

AS

RESISTÊNCIA À ROTURA EN ISO 13934-1 Teia – Mínimo 150 kg Trama – Mínimo 80 kg -

0,75 0,75

ES

TA

BIL

IDA

DE

D

IME

NS

ION

AL

VARIAÇÕES DIMENSIONAIS À LAVAGEM (Prog. 2A ) E SECAGEM

NP EN 25077 Teia - Máximo 2% Trama – Máximo 2%

- 0,75 0,75

SOLIDEZ DO TINTO À LUZ EN ISO 105 B02 Mínimo 5 (*)

b) 2,00

SOLIDEZ DO TINTO À ÁGUA EN ISO 105 E01 Alteração cor – Mínimo 4

(*)

Manchamento – Mínimo 4 (*)

c) 0,50

0,50

SOLIDEZ DO TINTO À FRICÇÃO EN ISO 105 X12 Em seco – Mínimo 4

(*)

Em húmido – Mínimo 3 (*)

d) 0,50

0,50

SOLIDEZ DO TINTO Á LAVAGEM ( Prog. C2S)

EN ISO 105 C06 Alteração cor – Mínimo 4

(*)

Manchamento – Mínimo 4 (*)

c) 0,50

0,50

SOLIDEZ DO TINTO AO SUOR ÁCIDO

EN ISO 105 E04 Alteração cor – Mínimo 4

(*)

Manchamento – Mínimo 4 (*)

c) 0,50

0,50

ER

MA

NC

IA D

A C

OR

SOLIDEZ DO TINTO AO SUOR ALCALINO

EN ISO 105 E04 Alteração cor – Mínimo 4

(*)

Manchamento – Mínimo 4 (*)

c) 0,50

0,50

TOTAL 20,00

(1) Simbologia de limpeza e conservação:

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(*) – Nestas especificações e para efeito de pontuação, quando aplicável, será efectuada a

média dos valores especificados/alcançados (Ex.: 5 - 6 = 5,5).

a) Se o resultado apresentado por um concorrente para o item “MEDIDA DA COR

(Coordenadas Cielab)” for igual ou superior a um valor de 2 Unidades Cielab, a

proposta será excluída;

b) Se o resultado apresentado por um concorrente para o item “SOLIDEZ DO TINTO À

LUZ” for igual ou inferior a um Grau 4, a proposta será excluída;

c) Se os resultados apresentados por um concorrente para os itens “SOLIDEZ DO

TINTO À ÁGUA, DO TINTO À LAVAGEM E AO SUOR ÁCIDO E ALCALINO” forem

iguais ou inferiores a um Grau 3, a proposta será excluída;

d) Se o resultado apresentado por um concorrente para o item “SOLIDEZ DO TINTO À

FRICÇÃO” for igual ou inferior a um Grau 2, a proposta será excluída;

3. As propostas devem fazer-se acompanhar de uma declaração que ateste a

conformidade da pasta de enchimento (100% poliéster de 80 gr), sob pena de exclusão.

4. Todos os ensaios às características técnicas indicados no Quadro I anterior, devem ser

realizados em laboratórios acreditados pelas entidades competentes (por exemplo: em

Portugal, pelo I.P.Q. – Instituto Português de Qualidade).

5. Se algum dos ensaios referidos no número anterior não for realizado, as propostas não

são avaliadas;

6. Os concorrentes devem fazer acompanhar as propostas com o Relatório das análises

referido nos números anteriores, devendo este ser emitido em nome do concorrente e

autenticado pelo laboratório, sob pena de exclusão da proposta.

7. O Relatório de análises referido anteriormente não pode ter data anterior à data da

publicação do presente Concurso, sob pena de exclusão.

8. As propostas que não venham acompanhadas do Relatório de análises referido serão

excluídas, não sendo admitida a entrega deste, ou seus aditamentos, se os houver,

posteriormente à data limite para apresentação das propostas.

Cláusula 3.ª

Contrato

1. O contrato é composto pelo respectivo clausulado contratual e os seus anexos.

2. O contrato a celebrar integra ainda os elementos constantes do n.º 2 do artigo 96.º do

CCP.

3. Em caso de divergência entre os documentos referidos no número anterior, a

respectiva prevalência é determinada pela ordem pela qual aí são indicados.

4. Em caso de divergência entre os documentos referidos no n.º 2 e o clausulado do

contrato e seus anexos, prevalecem os primeiros, salvo quanto aos ajustamentos

propostos de acordo com o disposto no artigo 99.º do Código dos Contratos Públicos e

aceites pelo adjudicatário nos termos do disposto no artigo 101.º desse mesmo diploma

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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legal.

Cláusula 4.ª

Preço base (11)

O Preço base do contrato a celebrar será de € 299.200,00 (duzentos e noventa e nove mil

e duzentos oito euros), valor ao qual acresce o IVA à taxa legal em vigor.

Cláusula 5.ª

Etiquetagem

Todos os fatos de instrução a fornecer, no âmbito do presente concurso, devem ser

etiquetados (etiqueta deve contemplar todos os requisitos exigidos no Anexo E),

cumprindo todos os requisitos exigidos nas cláusulas 1.ª e 2.ª do caderno de encargos.

Cláusula 6.ª

Embalagem e Distribuição

1. Os fatos de instrução devem ser entregues no Depósito de Fardamento do

Departamento de Logística da PSP, em Torres Novas, nas quantidades e tamanhos a

indicar por este Departamento, mediante informação prévia.

2. As camisas e as calças a fornecer devem ser embaladas, individualmente, em sacos de

plástico transparente, acondicionadas posteriormente e separadamente (só camisas ou

calças) em caixas de cartão, normalizadas, com dimensões de 0,60 x 0,60 x 0,60 mts,

devendo o rótulo da caixa indicar o nome do artigo (designação e tamanho), quantidade e

n.º da Requisição e da informação complementar, e sempre acompanhados de guia de

remessa para efeitos de conferência, sendo a aceitação definitiva processada por aquele

Depósito;

Modelo de Rótulo

(11) Vide artigo 47.º do CCP;

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Cláusula 7.ª

Local de entrega dos Bens

1. Os fatos de instrução serão entregues no Depósito de Fardamento do Departamento de

Logística da PSP, em Torres Novas.

2. As quantidades por tamanhos (Informação complementar) dos bens objecto do

contrato serão previamente indicados pelo Departamento de Logística/Divisão de

Equipamentos e Fardamento.

Cláusula 8.ª

Prazo de Execução do Contrato e de Entrega dos Bens

1. O contrato mantém-se em vigor até à entrega dos bens ao contraente público, sem

prejuízo das obrigações acessórias que devam perdurar para além da cessação do

contrato.

2. O Adjudicatário deverá proceder á entrega dos bens num prazo de 60 dias úteis a

contar da data de emissão da requisição oficial emitida pela entidade adjudicante ou da

data do envio da informação complementar relativa aos tamanhos dos artigos a

confeccionar.

3. O prazo de entrega suspende-se nos casos em que:

a) No início do processo de fabrico seja solicitado à firma adjudicatária a confecção de

imediato de um fato de instrução de cada um dos tamanhos requisitados para

aferição da conformidade e medidas por parte do Departamento de Logística;

b) Exista caso fortuito ou de força maior, designadamente, greves ou outros conflitos

de trabalho.

Capítulo II

Secção I

Obrigações do Fornecedor

Subsecção I

Disposições gerais

Cláusula 9.ª

Obrigações principais do fornecedor

Sem prejuízo de outras obrigações previstas na legislação aplicável, no caderno de

encargos ou nas cláusulas contratuais, da celebração do contrato decorrem para o

prestador de serviços as seguintes obrigações principais:

a) Obrigação de entrega dos bens objecto do procedimento;

b) Obrigação de garantia dos bens;

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c) Obrigação de substituição dos bens rejeitados dentro de um prazo que a Direcção

Nacional da PSP considere conveniente, contados a partir da data da emissão da

notificação do facto;

d) Obrigação a fazer medidas especiais, se necessário, por indicação do Contraente

Público, mantendo o preço da proposta.

Cláusula 10.ª

Conformidade dos bens a entregar (12)

1. O fornecedor obriga-se a entregar ao contraente público os bens objecto do contrato

com as características, especificações e requisitos técnicos previstos na cláusula 1.ª e 2.ª

do presente caderno de encargos, que dele faz parte integrante.

2. Os bens objecto do contrato devem ser entregues em perfeitas condições de serem

utilizados para os fins a que se destinam.

3. É aplicável, com as necessárias adaptações, o disposto na Lei que disciplina os

aspectos relativos à venda de bens de consumo e das garantias a ela relativas, no que

respeita à conformidade dos bens.

4. O fornecedor é responsável perante a entidade adjudicante por qualquer defeito ou

discrepância dos bens objecto do contrato que existam no momento em que os bens lhe

são entregues.

Cláusula 11.ª

Testes de aceitação/conformidade

1. Efectuada a entrega dos bens objecto do contrato, o contraente público, por si ou

através de terceiro por ele designado procede, à inspecção quantitativa e qualitativa dos

mesmos, no sentido de verificar a sua conformidade.

2. A adequação dos fatos de instrução fornecidos será aferida após a verificação dos

referidos bens face ao modelo e medidas constantes dos anexos e realização de testes

laboratoriais às respectivas características técnicas.

3. O encargo com os pareceres técnicos para verificação da qualidade que seja necessário

realizar às características técnicas dos fatos de instrução, por entidade a indicar pelo

Departamento de Logística - Divisão de Equipamentos e Fardamento da PSP, será

suportado pelo fornecedor.

4. Os fatos de instrução inutilizados por força dos testes laboratoriais devem ser repostos,

gratuitamente, pelo adjudicatário.

5. Para efeito do referido nos números anteriores a PSP enviará ao laboratório os bens

necessários para a realização dos ensaios necessários e informará o adjudicatário da

quantidade de artigos enviados para análise.

(12) Vide artigo 441.º do CCP;

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Cláusula 12.ª

Defeitos de fabrico ou discrepâncias com os modelos

1. No caso de os testes referidos na clausula anterior não comprovarem a total

operacionalidade dos bens objecto do contrato, bem como a sua conformidade com as

exigências legais, ou no caso de existirem defeitos ou discrepâncias com as características

específicas e requisitos técnicos definidos nos anexos ao caderno de encargos, bem como

no próprio Caderno, o Contraente Público deve de informar, por escrito, o fornecedor.

2. No caso previsto no n.º anterior, o fornecedor deve proceder, à sua custa e no prazo

razoável que for determinado pelo contraente público, às reparações ou substituições

necessárias para garantir a operacionalidade dos bens e o cumprimento das exigências

legais e das características, especificações e requisitos técnicos exigidos.

3. Após a realização das reparações ou substituições necessárias pelo fornecedor, no prazo

respectivo, o contraente público poderá, se assim o entender, proceder à realização de

novos testes de aceitação, nos termos da cláusula anterior.

Cláusula 13.ª

Aceitação definitiva dos bens

1. Caso os testes a que se refere a clausula 11.ª comprovem a total conformidade dos

bens objecto do contrato face ao solicitado, bem como a sua conformidade com as

exigências legais, e neles não sejam detectados quaisquer defeitos ou discrepâncias com

as características, especificações e requisitos técnicos previamente definidos, deve de ser

emitido, no prazo de 15 dias, a contar do final dos testes, um auto de recepção, assinado

pelos representantes de fornecedor e do contraente público.

2. Com a assinatura do auto a que se refere o n.º anterior, ocorre a transferência da

posse e da propriedade dos bens objecto do contrato para o contraente público, bem como

do risco de deterioração ou perecimento dos mesmos, sem prejuízo das obrigações de

garantia que impedem sobre o fornecedor.

3. A assinatura do auto a que se refere o n.º 1 não implica a aceitação de eventuais

defeitos ou discrepâncias dos equipamentos objecto do contrato com as exigências legais

ou com as características, especificações e requisitos técnicos previstos nos anexos ao

presente caderno de encargos.

Cláusula 14.ª

Garantia técnica

1. Nos termos da presente cláusula e da Lei que disciplina os aspectos relativos à venda

de bens de consumo e das garantias a ela relativas, o fornecedor garantirá, sem qualquer

encargo para o contraente público, os bens objecto do contrato, pelo prazo indicado na

sua proposta (13), a contar da data da assinatura do auto de recepção, contra quaisquer

defeitos ou discrepâncias com as exigências legais e com as características, especificações (13 ) Nos termos do n.º 5 do artigo 444.º do CCP, o prazo de garantia não deve exceder dois anos, podendo ser superior, quando tratando-se de aspecto submetido á concorrência, seja proposto pelo fornecedor;

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e requisitos técnicos definidos nos anexos e no caderno de encargos, e que se venham a

revelar a partir da respectiva aceitação do bem.

2. A garantia prevista no n.º anterior abrange:

a) O transporte do bem ou componentes defeituosos ou discrepantes, para o local de

reparação ou substituição e a devolução dos bens em falta, reparados ou

substituídos;

b) A deslocação ao local da instalação ou da entrega;

c) A mão-de-obra.

3. No prazo máximo de um mês, a contar da data em que o contraente público tenha

detectado qualquer defeito ou discrepância, este deve notificar o fornecedor, para efeitos

da respectiva reparação.

4. São excluídos da garantia todos os defeitos que notoriamente resultarem de má

utilização, de uma utilização abusiva ou de negligência da entidade adjudicante, bem como

todos os defeitos resultantes de fraude, acção de terceiros, de casos fortuitos ou de força

maior.

5. Em caso de anomalia detectada no objecto do fornecimento, o fornecedor

compromete-se a intervir, sem prejuízo do direito ao pagamento dos honorários devidos,

se a anomalia resultar de facto não lhe imputável.

Subsecção II

Dever de sigilo

Cláusula 15.ª

Objecto do dever de sigilo

1. O Fornecedor deve guardar sigilo sobre toda a informação e documentação, técnica e

não técnica, comercial ou outra, relativa ao contraente público, de que possa ter

conhecimento ao abrigo ou em relação à execução do contrato.

2. A informação e a documentação cobertas pelo dever de sigilo não podem ser

transmitidas a terceiros, nem objecto de qualquer uso ou modo de aproveitamento que

não o destinado directa e exclusivamente à execução do contrato.

3. Exclui-se do dever de sigilo previsto a informação e a documentação que fossem

comprovadamente do domínio público à data da respectiva obtenção pelo prestador de

serviços ou que este seja legalmente obrigado a revelar, por força da lei, de processo

judicial ou a pedido de autoridades reguladoras ou outras entidades administrativas

competentes.

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Secção II

Obrigações do contraente público

Cláusula 16.ª

Preço contratual

1. Pelo fornecimento dos bens objecto do contrato, bem como pelo cumprimento das

demais obrigações constantes do presente caderno de encargos, o contraente público deve

pagar ao fornecedor o preço constante da proposta adjudicada, acrescido de IVA à taxa

legal em vigor, se este for legalmente devido.

2. O preço referido no n.º anterior inclui todos os custos, encargos e despesas cuja

responsabilidade não esteja expressamente atribuída ao contraente público,

nomeadamente os relativos ao transporte dos bens objecto do contrato para o respectivo

local de entrega, bem como quaisquer encargos decorrentes da utilização de marcas

registadas, patentes ou licenças.

Cláusula 17.ª

Condições de pagamento (14)

1. A quantia devida pelo contraente público nos termos da cláusula anterior, deve ser

paga no prazo de 30 dias após a recepção da respectiva factura.

2. Para efeitos do n.º anterior, a obrigação considera-se vencida com a assinatura do

auto de recepção respectivo.

3. Para efeitos de pagamento por parte do contraente público, o fornecedor deve emitir

uma única factura.

4. Em caso de discordância por parte do contraente público, quanto aos valores indicados

na factura, deve este comunicar ao fornecedor, por escrito, os respectivos fundamentos,

ficando o fornecedor obrigado a prestar os esclarecimentos necessários ou proceder à

emissão de nova factura corrigida.

5. Desde que devidamente emitidas e observado o disposto no n.º 1, as facturas são

pagas através de transferência bancária.

6. Caso o contrato esteja sujeito a Visto do Tribunal de Contas, nenhum pagamento

poderá ser efectuado antes do contrato seja considerado conforme.

Cláusula 18.ª

Controlo e Fiscalização

1. O contraente público reserva-se o direito de verificar o cumprimento das condições

fixadas no contrato, nomeadamente de verificar as instalações onde os fatos de instrução,

para o pessoal com funções policiais são fabricados, a fim de poder vistoriá-las.

2. Considerando o disposto no n.º 1, o fornecedor deve de apresentar a declaração

constante da alínea c) do n.º 6 do artigo 6.º do programa de concurso, que indicará a

(14) Vide artigo 299.º do CCP;

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localização das instalações e autorizando o Director do Departamento de Logística, ou

quem o substitua, a visitar as mesmas, quer previamente à decisão final de adjudicação,

quer após esta.

3. O fornecedor obriga-se a fornecer todo tipo de dados referentes ao fornecimento dos

bens objecto do presente contrato, sempre que sejam solicitados pelo contraente público,

nomeadamente a informar, após recepção da requisição oficial, da data em que inicia o

fabrico dos fatos de instrução.

4. O fornecedor, ao iniciar o processo de fabrico, nos termos referidos no número

anterior, deve fabricar, de imediato, um fato de instrução de cada um dos tamanhos

requisitados e remetê-los ao Departamento de Logística/ Divisão de Equipamentos e

Fardamento para testar a conformidade das medidas, e só após confirmação deste é que

deverá avançar com o processo de fabrico.

5. A contagem do prazo de entrega suspende-se até à validação da conformidade dos

tamanhos por parte do contraente público.

Capítulo III

Penalidades contratuais e resolução

Cláusula 19.ª

Penalidades contratuais

1. Pelo incumprimento das obrigações emergentes do contrato, o contraente público pode

exigir do fornecedor o pagamento de uma pena pecuniária, de montante a fixar em função

da gravidade do incumprimento, nos seguintes termos:

a) Nos casos de incumprimento dos prazos de entrega, isto é, nos casos em que a

entrega dos artigos se efectue para além do prazo proposto e que foi aceite nos

termos do contrato, será de 1% por cada dia de atraso até ao limite de 30% do

valor do contrato, prazo a partir do qual haverá lugar à rescisão do contrato sem

quaisquer ónus ou encargos da responsabilidade da PSP.

b) Quando o fornecedor não proceder à substituição dos artigos rejeitados o

contraente público poderá rescindir o contrato sem quaisquer ónus ou encargos da

sua responsabilidade.

2. Em caso de resolução do contrato por incumprimento do fornecedor, o contraente

público pode considerar perdida a seu favor a caução prestada, independentemente de

decisão judicial.

3. A exclusão de futuros procedimentos poderá ser decidida para o adjudicatário que,

pela sua conduta contratual irregular, afectem o normal funcionamento da Instituição ou

prejudiquem o regular desenvolvimento dos processos de aquisição (15).

(15) Vide artigo 460.º do CCP;

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Cláusula 20.ª

Força maior

1. Não podem ser impostas penalidades ao fornecedor, nem é havida como

incumprimento, a não realização pontual das prestações contratuais a cargo de qualquer

das partes que resulte de caso de força maior, entendendo-se como tal as circunstâncias

que impossibilitem a respectiva realização, alheias à vontade da parte afectada, que ela

não pudesse conhecer ou prever à data da celebração do contrato e cujos efeitos não lhe

fosse razoavelmente exigível contornar ou evitar.

2. Podem constituir força maior, se se verificarem os requisitos do número anterior,

designadamente, tremores de terra, inundações, incêndios, epidemias, sabotagens,

greves, embargos ou bloqueios internacionais, actos de guerra ou terrorismo, motins e

determinações governamentais ou administrativas injuntivas.

3. Não constituem força maior, designadamente:

a) Circunstâncias que não constituam força maior para os subcontratados do

prestador de serviços, na parte em que intervenham;

b) Greves ou conflitos laborais limitados às sociedades do prestador de serviços ou a

grupos de sociedades em que este se integre, bem como a sociedades ou grupos

de sociedades dos seus subcontratados;

c) Determinações governamentais, administrativas, ou judiciais de natureza

sancionatória ou de outra forma resultantes do incumprimento pelo prestador de

serviços de deveres ou ónus que sobre ele recaiam;

d) Manifestações populares devidas ao incumprimento pelo prestador de serviços de

normas legais;

e) Incêndios ou inundações com origem nas instalações do prestador de serviços cuja

causa, propagação ou proporções se devam a culpa ou negligência sua ou ao

incumprimento de normas de segurança;

f) Avarias nos sistemas informáticos ou mecânicos do prestador de serviços não

devidas a sabotagem;

g) Eventos que estejam ou devam estar cobertos por seguros.

4. A ocorrência de circunstâncias que possam consubstanciar casos de força maior deve

ser imediatamente comunicada à outra parte.

5. A força maior determina a prorrogação dos prazos de cumprimento das obrigações

contratuais afectadas pelo período de tempo comprovadamente correspondente ao

impedimento resultante da força maior.

Cláusula 21.ª

Resolução por parte do contraente público

1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o contraente

público pode resolver o contrato, a título sancionatório, no caso de o fornecedor violar de

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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forma grave ou reiterada qualquer das obrigações que lhe incumbem, designadamente nos

seguintes casos:

a) Atraso, total ou parcial, na entrega dos bens objecto do contrato superior a 1 mês

ou declaração escrita do fornecedor de que o atraso na entrega excederá esse

prazo;

b) Recusa do fornecimento;

2. O direito de resolução referido no número anterior exerce-se mediante declaração

enviada ao fornecedor.

Cláusula 22.ª

Resolução por parte do fornecedor

1. Sem prejuízo de outros fundamentos de resolução previstos na lei, o fornecedor pode

resolver o contrato quando:

a) Qualquer montante que lhe seja devido esteja em dívida há mais de 3 meses;

b) Ou o montante em dívida exceda 50% do preço contratual, excluindo juros.

2. O direito de resolução é exercido por via judicial.

3. Nos casos previstos na alínea a) do n.º 1, o direito de resolução pode ser exercido

mediante declaração enviada ao contraente público, que produz efeitos 30 dias após a

recepção dessa declaração, salvo se este último cumprir as obrigações em atraso nesse

prazo, acrescidas dos juros de mora a que houver lugar.

4. A resolução do contrato nos termos dos números anteriores não determina a repetição

das prestações já realizadas pelo prestador de serviços, cessando, porém, todas as

obrigações deste ao abrigo do contrato, com excepção daquelas a que se refere o artigo

444.º do Código dos Contratos Públicos.

Capítulo IV

Caução, seguros e outros encargos

Cláusula 23.ª

Execução da caução

1. A caução prestada para bom e pontual cumprimento das obrigações decorrentes do

contrato, nos termos do programa do procedimento, pode ser executada pela contraente

público sem necessidade de prévia decisão judicial, para satisfação de quaisquer créditos

resultantes de mora, cumprimento defeituoso, incumprimento definitivo pelo fornecedor

das obrigações contratuais ou legais, incluindo o pagamento de penalidades, ou para

quaisquer outros efeitos especificamente previstos no contrato ou na lei.

2. A resolução do contrato pelo contraente público não impede a execução da caução,

contanto que para isso haja motivo.

3. A execução parcial ou total da caução referida nos números anteriores implica por

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parte do fornecedor a obrigação de proceder à renovação do respectivo valor existente

antes dessa mesma execução, no prazo de 15 dias após a notificação do contraente

público, para esse efeito.

4. A caução a que se referem os números anteriores é liberada nos termos do artigo

295.º do Código dos Contratos Públicos.

Cláusula 24.ª

Patentes, licenças e marcas registadas

1.São da responsabilidade do fornecedor quaisquer encargos decorrentes da utilização, no

fornecimento, de marcas registadas, patentes registadas ou licenças.

2.Caso o contraente público venha a ser demandado por ter infringido, na execução do

contrato, qualquer dos direitos mencionados no número anterior, o fornecedor indemniza-

o de todas as despesas que, em consequência, haja de fazer e de todas as quantias que

tenha de pagar seja a que título for.

Cláusula 25.ª

Revisão de preços

Não é permitida a revisão dos preços propostos, em circunstância alguma, durante a

execução do contrato.

Cláusula 26.ª

Outros encargos

Todas as despesas derivadas da prestação de cauções, da emissão de seguros, bem como

do visto prévio do Tribunal de Contas, quando a eles houver lugar, são da

responsabilidade do fornecedor.

Capítulo V

Resolução de litígios

Cláusula 27.ª

Foro competente

Para resolução de todos os litígios decorrentes do contrato fica estipulada a competência

do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, com expressa renúncia a qualquer outro.

Capítulo VI

Disposições finais

Cláusula 28.ª

Subcontratação e cessão da posição contratual

A subcontratação pelo fornecedor e a cessão da posição contratual por qualquer das partes

depende da autorização da outra, nos termos do Código dos Contratos Públicos.

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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Cláusula 29.ª

Comunicações e notificações

1. Sem prejuízo de poderem ser acordadas outras regras quanto às notificações e

comunicações entre as partes do contrato, estas devem ser dirigidas, nos termos do

Código dos Contratos Públicos, para o domicílio ou sede contratual de cada uma,

identificados no contrato.

2. Qualquer alteração das informações de contacto constantes do contrato deve ser

comunicada à outra parte.

Cláusula 30.ª

Contagem dos prazos (16)

Os prazos previstos no contrato suspendem-se aos sábados, domingos e dias feriados.

Cláusula 31.ª

Legislação aplicável

O contrato é regulado pela legislação portuguesa.

(16) Vide artigo 470.º do CCP conjugado com o artigo 72.º do CPA;

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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Direcção Nacional Unidade Orgânica de Logística e Finanças

Departamento de Logística

Anexo A, B, C, D e E Caderno de Encargos

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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Departamento de

Logística

Ministério da Administração Interna Polícia de Segurança Pública

Direcção Nacional

Divisão de Equipamentos e Fardamento

Quadrilheiro

Séc XIV a XVII Fardamento

Anexo A

Artigo: Calça de Instrução

- FRENTE - - COSTAS -

Pormenor do bolso lateral Pormenor do bolso

traseiro

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

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Departamento de

Logística

Ministério da Administração Interna Polícia de Segurança Pública

Direcção Nacional

Divisão de Equipamentos e Fardamento

Quadrilheiro

Séc XIV a XVII Fardamento

Anexo B Página ½

Artigo: Camisa de Instrução

LEGENDA: - A – Velcro “parte áspera”; - B – Velcro “parte macia”; - C – Velcro para o nome de 10cm X 2cm “parte macia + parte áspera”; - D – Túnel; - E – Crachá (velcro deve ter as medidas do crachá).

A

B

C D

E (Anexo C)

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

___________________________________________________________________________________________ DL/DAC Página 39 de 42

Departamento de

Logística

Ministério da Administração Interna Polícia de Segurança Pública

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Divisão de Equipamentos e Fardamento

Quadrilheiro

Séc XIV a XVII Fardamento

Anexo B Página 2/2

Artigo: Camisa de Instrução: Pormenor do túnel para colocação de platina amovível nos ombros da camisa.

PORMENOR – D

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

___________________________________________________________________________________________ DL/DAC Página 40 de 42

Departamento de

Logística

Ministério da Administração Interna Polícia de Segurança Pública

Direcção Nacional

Divisão de Equipamentos e Fardamento

Quadrilheiro

Séc XIV a XVII Fardamento

Anexo C Artigo: Crachá para a Camisa de Instrução

PORMENOR - E

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

___________________________________________________________________________________________ DL/DAC Página 41 de 42

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Logística

Ministério da Administração Interna Polícia de Segurança Pública

Direcção Nacional

Divisão de Equipamentos e Fardamento

Quadrilheiro

Séc XIV a XVII Fardamento

Anexo D

Gráfico de Medidas das Camisas de Instrução

NÚMEROS MEIO PEITO COMPRIMENTO DE MANGA

INCLUIDO O PUNHO ALTURA TOTAL

S 54 63 76

M 56 64 77

L 60 65 77

XL 64 66 78

XXL 66 67 78

NOTA: Na medida do peito, já está incluída a folga.

GRÁFICO DE MEDIDAS DAS CALÇAS DE INSTRUÇÃO

TAMANHOS CINTA GANCHO

DA FRENTE a)

ANCA COMPRIMENTO ENTRE PERNAS

LARGURA DO

FUNDO

LARGURA DA

MEIA COXA

38 38 26 52 80 23 32,5 40 40 26,5 54 80 23 33,5 42 42 27 56 80 23 34,5 44 44 27,5 58 80 23 35,5 46 46 28 60 80 23 36,5 48 48 28,5 62 80 23 37,5 50 50 29 64 80 23 38,5 52 52 29,5 66 80 23 39,5 54 54 30 68 80 23 40,5

a) Na medida do gancho da frente não está incluída a medida do cinto.

Concurso Público n.º 19/DAC/2009

___________________________________________________________________________________________ DL/DAC Página 42 de 42

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Anexo E

Artigo: Fato de Instrução - Pormenor da Etiqueta.