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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO CURSO DE LICENCIATURA EM COMPUTAÇÃO
Marcio Vital Silva Nóbrega – 03/84275 Luís Zacarias do Amaral – 03/38257
Pedro Marinho – 03/86740
HARDWARE DE REDE
VOLUME ÚNICO
BRASÍLIA 2006
ÍNDICE
1. CONCEITOS DE REDE ................................................................................................. 4
2. COMPONENTES DA REDE.......................................................................................... 4
2.1. Cabo par trançado.............................................................................. 12
2.1.1. Par trançado não blindado (UTP)......................................................... 13
2.1.2. Par trançado blindado (STP) ................................................................. 14
2.2. Hardware da conexão ........................................................................................... 15
2.2.1.Bastidores e sub-bastidores de distribuição........................................ 15
Podem criar mais espaço para os cabos onde não há muito espaço no piso.
Constituem um meio apropriado para centralizar e organizar uma rede com várias
conexões. .................................................................................................................. 15
2.3.Cabo de Fibra Óptica........................................................................ 17
2.3.1. Composição de fibra óptica ................................................................... 17
2.3.2. Modo de Transferência Assícrona (ATM).................... 18
2.3.2.1. Tecnologia ATM .................................................................................. 19
2.3.2.2. Componentes ATM.............................................................................. 20
2.3.2.3. Meio ATM.............................................................................................. 20
2.3.2.4. Comutadores ATM............................................................................... 21
2.3.2.5. Considerações sobre ATMs ............................................................... 23
3. MELHORIAS ................................................................................................................. 24
4. CONCLUSÃO................................................................................................................. 24
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 25
ABSTRACT / RESUMO
Este trabalho aborda de uma maneira prática a apresentação dos componentes que fazem a composição de uma rede. Durante a apresentação do trabalho é tido como referência a rede da Universidade de Brasilia, no qual seguiu-se a evolução da mesma e de seus componentes.
1. CONCEITOS DE REDE
O conceito de REDE é o compartilhamento de recursos e serviços, ou seja, uma
rede é a interconexão de um grupo de computadores compartilhando recursos e também a
interação entre esse grupo através do “link” de comunicação.
Os recursos compartilhados podem ser: dados, impressora , um fax modem, ou um
serviço, tal como banco de dados ou um sistema de e-mail. Os sistemas individuais ou os
PC´s devem estar conectados através de um “caminho”, no qual será utilizado para
transmitir os recursos e serviços entre os computadores. E ainda todo o sistema interligado
nesse “caminho” deverá seguir regras comuns de comunicação para a chegada de dados no
destinatário e para a transmissão de forma que se entendam. Essas regras de comunicações
são chamadas de protocolos. Assim em resumo, toda rede deverá possuir:
- Recursos compartilhados; (Recursos)
- O “caminho físico” para a transferência dos dados; (Meio de Transmissão)
- Um conjunto de regras para a transmissão.(Protocolos)
O nosso foco para os próximos itens abordará os componentes de hardware
envolvidos em uma rede. O caso de uso para a exemplificação será a rede da Universidade
de Brasília – UnB.
2. COMPONENTES DA REDE
A rede da UnB abrange todos os Institutos, Departamentos e Faculdades.
Assim sendo, essa rede possui uma grande dimensão e abordaremos apenas parte dela que
será a rede do ICC, que é onde está o CPD da UnB. E ainda assim apenas parte dela será
exibida.
Devemos lembrar que há dois tipos de tecnologia de transmissão:
- Redes de difusão.
- Redes de ponto a ponto.
As redes de difusão são redes que possuem apenas um canal de comunicação,
compartilhado por todas as máquinas. Assim as mensagens, que em determinados contextos
são chamados de “pacotes”, enviadas por uma das máquinas e recebidas por todas. A esse
modo de transmissão que chamamos de difusão ou broadcasting. Também podemos ter a
transmissão apenas entre um grupo de máquinas assim chamamos de multidifusão ou
“multicasting”.
Por outro lado, as redes ponto a ponto consistem em muitas conexões entre pares
individuais de máquinas. Assim para ir da origem para o destino talvez um pacote desse
tipo de rede tenha de visitar uma ou mais máquinas intermediárias. Abaixo temos uma
tabela, na qual as redes são classificadas por escala.
Distância Processador
localizado no mesmo
0,1 m Placa de circuitos
1 m Sistema
10 m Sala
100 m Prédio
1 Km Campus
10 Km Cidade
100 Km País
1.000 Km Continente
10.000 Km Planeta
WAN
MAN
LAN
Redes Locais: são chamadas de LANs, são redes privadas contidas em um prédio ou
em um campus universitário. Utilizam-se as LANs para conectar computadores pessoais e
estações de trabalho em escritórios e instalações industriais, permitindo o
compartilhamento de recursos.
Redes Metropolitanas, ou MA, é uma versão ampliada de uma LAN, pois
basicamente os dois tipos de rede utilizam tecnologias semelhantes. Uma MAN pode
abranger um grupo de escritórios vizinhos ou uma cidade inteira e pode ser privada ou
pública. Esse tipo de rede é capaz de transportar dados e voz, podendo inclusive ser
associado à rede de televisão a cabo local.
Redes Geograficamente Distribuídas ou WAN, abrange uma ampla área geográfica,
com freqüência um pais ou continente. Nessa estrutura temos os host (máquinas do usuário)
são conectados por uma sub-rede. A tarefa da sub-rede é transportar mensagens de um host
para outro, exatamente com um sistema telefônico transporta as palavras da pessoa que fala
para a que ouve.
Abaixo temos exemplos do que é uma sub-rede e PC´s isolados:
Sub-Rede: esse termo era utilizado para identificar o conjunto de roteadores e
linhas de comunicação que transportavam pacotes entre os hosts de origem e de destino.
Porém esse termo adquiriu outro significado no sentido de um subconjunto de uma rede
maior, ou seja, todas as redes existentes são sub-redes da Internet.
Antes de prosseguirmos relembraremos abaixo alguns conceitos que serão
importantes para apresentarmos os componentes de rede, pois esses componentes serão
mostrados a partir dos exemplos da rede da Unb.
A rede quanto à topologia é classificada, basicamente em três tipos:
- Barramento;
- Anel;
- Estrela.
Topologia de Barramento é aquela em que todos os dispositivos (PC´s, Impressoras
, etc) são conectados em um único cabo, também chamamos de “backbone”. Já a topologia
de Anel tem a sua estrutura de um círculo e cada nó é conectado com os seus vizinhos e
assim o dado passa de forma circular através do anel e somente em uma única direção.
Por último temos a topologia Estrela no qual todos os dispositivos são conectados a
um hub central. O hub recebe o sinal de um dos dispositivos e roteia para o destino.
Outra classificação que também devemos saber é quanto a Arquitetura da rede que
pode ser:
- Ethernet;
- Token Ring;
- ARCNet.
Quanto a arquitetura Ethernet que é a mais comum pode ser dividida em outras
topologias ethernet, que são: 10BASE2, 10BASE5, 10BASE-T, 10BASE-FL. 100VG-
AnyLAN, 100BASE-X.
Dentre os cabeamento que podemos utilizar para a Ethernet temos os cabos como:
ThinNet, ThickNet, UTP e STP.
A UnB teve passou por basicamente três fase de evolução a sua rede :
1º Fase: usava a topologia em barra, usando cabo coaxial 10Base2;
2º Fase: usa topologia em estrela para ligar os centros de distribuição, aos roteadores
centrais, usando fibra óptica; e topologia mista para ligar os centros de distribuição aos
pontos de rede, usando par trançado; porém a rede apresenta um gargalo pois os switch’s
das centrais de distribuição que recebem a conexão dos roteadores centrais só suportam
uma conexão de 10Mb;
3º Fase: nessa etapa que ainda está em fase de estudo e planejamento do projeto
ocorrerá uma substituição dos switch’s mencionados anteriormente por switch’s que
suportem uma conexão de 1Gb.
Portanto dando prosseguimento abaixo segue o esquema da rede da UnB em sua 1º
Fase, porém cabe aqui ressaltar que pela falta de uma documentação a informação obtida
com funcionários do CPD, apresenta algumas divergências com o modelo que outros
profissionais da UnB apontam. Assim como para o nosso caso de estudo não é definir qual
era exatamente o modelo iremos ficar com o modelo abaixo informado pelo funcionário,
pois com ele podemos elucidar os componentes da rede, mas devemos observar que esse
modelo tecnicamente é inviável.
Na rede exibida acima temos os seguintes componentes: Terminadores, Placas de
Redes, Cabo coaxial e Transceptores. Abaixo é feita uma descrição com as principais
características.
- Placa de Rede : Esse dispositivo é responsável pela tradução dos dados de um
dispositivo da rede(na maioria das vezes de outro computador) e a conversão deste dado em
sinal elétrico para que possa ser transmitido através do meio de transmissão. Devemos
observar que cada placa da rede além de possuir a sua configuração para funionamento com
IRQ, I/O Addres, DMA Chanel possue um endereço próprio que será único na rede que
chamamos de MAC Address, também devemos observar que em alguns casos há Boot
PROM que é utilizado para fazer a conexão com a rede quando a placa é inicializada.
Custo: R$ 15,00
A placa de rede acima foi um dos modelos utilizados na rede da UnB na topologia
de barramento. Essa placa possui conexões do tipo: BNC e RJ45 femea. O custo dessa
placa atualmente no mercado é em torno de R$ 35,00.
- Cabo Coaxial: quanto aos cabos coaxiais devemos observar como já dito anteriormente há
dois tipos básicos:
ThinNet: é um cabo de flexibilidade média não caro e de fácil instalação. Esse cabo
possui suas especificações no padrão IEEE 802.3 e sendo do tipo 10Base2. Devemos
observar que nesse cabo a metragem máxima de cada segmento sem repetidor será de 185m
e a taxa de transmissão é de 10Mbps. Observando que em 10Base2 temos o primeiro
número: 10, que representa a taxa de transmissão e o segundo: 2 que representa o tamanho
máximo de cada segmento, nesse caso há uma aproximação.
ThickNet: possui um diâmetro maior do que o cabo Thinnet aproximadamente
13mm, e portanto não é facilmente dobrável o que dificulta o seu manusei ao trabalhar com
ele. Suas especificações no padrão IEEE 802.3 é do tipo 10Base5 , e portanto possui uma
taxa de transmissão de 10Mbps e 500 metros para cada segmento do barramento sem um
repetidor.
Em nosso caso da UnB, foi utilizado o cabo Thinnet (RG-58/U – com resistividade
de 50 ohms). Abaixo apresentamos uma ilustração desse cabo e a sua composição.
O custo desse cabo é aproximadamente de R$ 1,55 o metro. Este é um cabo de
custo médio, pois o cabo de par trançado tem um custo menor. Porém a grande vantagem
desse cabo sobre o cabo de par trançado e o seu isolamento, sendo mais eficiente que o
cabo de par trançado.
- Terminadores e Conectores do Tipo “T” e “BNC”: Os terminadores são utilizados nas
pontas do cabo para limitar a rede. Quanto ao conector do tipo “T” e o conecto “BNC
macho “ também são utilizados nas conexões do nós. Abaixo temos a figura desses tipos de
componentes.
O valor em média do terminador é de aproximadamente R$ 10,23 e dos Conector
“T” e do BNC e de R$5,56.
- Transceptores: Esse era outro componente utilizado que tem a função de fazer a conexão
de um nó uma rede local, normalmente utilizada para conectar dois tipos diferentes de
cabos. Esse tipo de componente atua no sinal .
O valor desse componente é de aproximadamente R$ 57,50 cada unidade. Portanto
a rede similar apresentada acima em nosso exemplo sai por um custo de aproximadamente
R$ 3225,45. Conforme abaixo:
Porém devemos ressaltar que esse tipo de apresenta um problema sério que são as
colisões de pacotes e frames. E considerando que em nosso exemplo acima não exibimos a
realidade da quantidade de dispositivos conectados na rede, assim podemos pressupor que o
numero de colisões será bem considerável. Além disso outro aspecto é a respeito da falha
de um dos nós irá comprometer o funcionamento de toda a rede. Assim uma proposta de
melhoramento para esse modelo acima seria a inclusão de um switch de 8 portas, no qual
esse barramento único seria divido em 8 partes e cada uma dessas partes conectada em
uma das portas do switch e assim reduz o número de conflitos e ainda melhoraria o aspecto
da falha, pois a não operabilidade de um dos 8 barramentos não comprometeria os 7
restantes.
2.1. Cabo par trançado Em sua forma mais simples, o cabo par trançado é constituido por dois filamentos
isolados de cobre torcidos. Há dois tipos de cabos par trançados:
● Par trançado não-blindado (UTP, Unshielded Twisted-Pair)
● Par trançado blindado (STD, Shielded Twisted-Pair)
Freqüentemente, vários fios par trançados são agrupados e fechados em um
revestimento protetor para formar um cabo. O número real de pares em um cabo varia. A
torção elimina o ruído elétrico dos pares adjacentes e de outras fontes, como motores, reles
e transformadores.
2.1.1. Par trançado não blindado (UTP) O UTP que utiliza especificação 10BaseT é o tipo mais popular de cabo de par
trançado e rapidamente está se tornando o mais popular cabeamento de LAN. O
comprimento máximo de segmento de cabo é de cerca de 100 metros.
O UTP é constituido por dois fios de cobre isolados. Dependendo da finalidade, há
especificações de UTP que controlam o número de torções permitidas por metro de cabo.
No continente norte-americano, o cabo UTP é o mais comumente utilizado nois sistemas
telefônicos existentes e já está instalado em muitos prédios de escritórios.
O UTP é especificado no Commercial Building Wiring Standard (padrão de
cabeamento de prédios comerciais), da Associação de Industria Eletrônica e Associação de
Industrias de Telecomunicações (EIA/TIA, Eletrônic Industries
Association/Telecomunications Industries Association) 568. A EIA/TIA 568 utilizou o
UTP para criar padrões que se aplicam a várias situações de construção e cabeamento e
garantir a compatibilidade de produtos para os clientes. Esses padrões incluem cinco
categorias de UTP:
• Categoria 1- Refere-se ao cabo telefônico UTP tradicional que pode transportar voz, mas
não dados. A maioria dos cabos telefônicos anteriores a 1983 era cabos pertencentes à
Categoria 1.
• Categoria 2 - Esta categoria certifica o caba UTP para transmissões de dados de até
4Mbps (megabits por segundo). Contém quatro pares trançados.
• Categoria 3 - Esta categoria certifica o cabo UTP para transmissões de dados de até 10
Mbps. Contém quatro pares de par trançados.
• Categoria 4 - Esta categoria certifica o cabo UTP para transmissões de dados de até 16
Mbps. Contém quatro pares de par trançados.
• Categoria 5 - Esta categoria certifica o cabo UTP para transmissões de dados de até 100
Mbps. Contém quatro pares de par trançados.
A maioria dos sistemas telefônicos utiliza um tipo de UTP. Na realidade, um
motivo de o UTP ser tão popular é o fato de muitos prédios serem cabeados previamente
por sistemas telefônicos de par trançados. Como parte deste cabeamento prévio,
geralmente é instalado cabo UTP adicional, para atender às necessidades futuras de
cabeamento. Se o par trançado previamente instalado for de categoria apropriada para
suportar transmissão de dados, poderá ser utilizado em uma rede de computador. Contudo,
deve-se ter cuidado porque o fio telefônico comum pode não ter a torção e outras
caracteriísticas elétricas necessárias á transmissão de dados de computador sem ruido.
Um problema potencial com todos os tipos com todos os tipos de cabos é a diafonia
- sinais de uma linha que se misturam com sinais de outra. O UTP é especialmente
suscetível à diafonia. A blindagem é utilizada para reduzí-la.
2.1.2. Par trançado blindado (STP) O STP utiliza uma proteção de cobre entrelaçado de maior qualidade e mais
protetora do que a do UTP. O STP também utiliza um envoltório de folha metálica entre e
em torno dos pares de fio e, internamente, entre os dados transmitidos contra interferências
externas.
Isto significa que o STP é menos suscetível à interferência elétrica e suporta taxas
de transmissão maiores, ao longo de distâncias maiores, do que o UTP.
Componentes de cabeamento de par trançados
2.2. Hardware da conexão O par trançado utiliza o conector telefônico RJ-45 para conectar-se a um
computador. Esse conector é semelhante ao conector telefônico RJ-11. Embora pareçam
iguais à primeira vista, há diferenças essenciais entre os dois.
O RJ-45 é ligeiramente maior e não se ajustará à tomada telefônica RJ-11. O RJ 45
aloja oito conexões de cabo, ao passo que o RJ-11 aloja quatro ou seis.
Custo: R$ 0,34 por metro, R$ 0,37 por RJ-45 macho e R$ 6,54 por RJ-45 fêmea
Estão disponíveis vários componentes que ajudam a organizar grandes instalações de UTP
e simplificam sua manipulação, incluindo-se:
2.2.1.Bastidores e sub-bastidores de distribuição
Podem criar mais espaço para os cabos onde não há muito espaço no piso. Constituem um meio apropriado para centralizar e organizar uma rede com várias conexões.
a) Patch Panel: é preso ao hack, e ambos são utilizados para organizar o cabeamento.
Custo: R$ 345,63 um de 48 Portas
b)Painéis de conexão expansíveis: Fornecidos em várias versões que suportam até
96 portas e velocidades de transmissão de 100 Mbps.
c) Acopladores de tomada: Estas tomadas RJ-45 simples ou duplas encaixam-se
em painéis de conexões e espelhos e suportam taxas de dados de 100 Mbps.
d) Espelhos: Suportam dois ou mais acopladores.
Considerações sobre o cabo de par trançado
Utilize cabo par trançado se:
• Sua LAN estiver sujeita a restrições de orçamento.
• Desejar uma isntalação relativamente fácil de manejar em que as conexões do
computador sejam simples.
Não utilize cabo par trançado de:
● For imprescindível que seja absolutamente convicto da integridade dos dados
transmitidos ao longo de grandes distâncias, a altas velocidades.
Hack: serve de suporte para o patch panel, e ambos são utilizados para organizar o
cabeamento.
2.3.Cabo de Fibra Óptica Em um cabo de fibra óptica, as fibra ópticas transportam sinais de dados digitais na
forma de pulsos modulados de luz. Esse é um meio relativamente seguro de enviar dados
porque nenhum impulso elétrico é transportado no cabo de fibra óptica. Isso significa que
não é possível interceptar o cabo de fibra óptica e subtrair seus dados na forma de sinais
eletrônicos.
2.3.1. Composição de fibra óptica Uma fibra óptica é constituida por um cilindro de vidro extremamente fino,
chamado de núcleo, cercado por uma camada concêntrica de vidro, conhecido como
revestimento. As fibras algumas vezes são feitas de plástico. O plástico é mais fácil de
instalar, mas não pode transportar os pulsos de luz para tão longe quanto vidro.
Cada filamento de vidro transporta o sinal somente em uma direção, portanto, um
cabo é constituído de dois filamentos com invólucros separados. Um filamento transmite e
outro recebe. Uma camada de plástico de reforço circunda cada filamento de vidro e fibras
kevlar, proporcionando firmeza. As fibras kevlar do conector óptico são colocados entre
dois cabos, que são revestidos com plástico.
As transmissões por cabo de fibra óptica não estão sujeitas à interferências elétricas
e são extremamente veleozes. Podem transportar um sinal – pulso de luz – por
quilômetros.
Considerações sobre fibra óptica.
Utilize cabo de fibra óptica se:
• Tiver que transmitir dados a velocidade muito altas, ao longo de grandes distâncias, em
uma mídia extremamente segura.
Não utilize cabo de fibra óptica se:
• Estiver sujeito a um orçamento bastante limitado.
• Não tiver o conhecimento especializado para a instalação e para a conexão correta de
dispositivos.
2.3.2. Modo de Transferência Assícrona (ATM) O modo de transferência assincrona (ATM) é uma implementação avançada da
comutação de pacotes que fornece taxas de tranmissão de dados em alta velocidade para
enviar pacotesde tamanho fixo por meio de LANs ou WANs de banda larga de base. O
ATM pode comportar:
● Voz
● Dados
● Fax
● Vídeo em tempo real
● Áudio com qualidade de CD.
● Produção de Imágens
● Transmissão de dados multimegabit.
O CCITT definiu o ATM em 1988 como parte da rede digital de serviços integrados
de banda larga (BISDN, Broadband Integrated Services Digital Network). Devido ao seu
poder e versatilidade, o ATM irá influenciar o futuro das redes de comunicações. Ele é
igualmente adaptável para ambientes de LAN e WAN e pode transmitir dados a
velocidades muito altas (155 Mbps a 622 Mbps ou mais).
2.3.2.1. Tecnologia ATM O ATM é um método de relé de célula de banda larga que transmite dados em
células de 53 bytes em vez de quadros de largura variável. Estas células consistem de 48
bytes de informações sobre aplicativos com cinco bytes adicionais de dados de cabeçalho
ATM. Por exemplo, o ATM dividiria um pacote de 1000 bytes em 21 quadros de dados e
colocaria cada quadro de dados em uma célula. O resultado é uma tecnologia que transmite
um pacote consistente e uniforme.
Os equipamentos de rede podem comutar, rotear e mover os quadros de tamanho
uniforme muito mais rapidamente do que os quadros de tamanho aleatório. A célula
consistente, de tamanho padrão, utiliza buffers com eficiência e reduz a trabalho necessário
para processar os dados que chegam. O tamanho de células uniforme também ajuda a
planejar a largura de banda do aplicativo.
Teoricamente, o ATM pode oferecer taxas de transferência de atá 1,2 gigabits por
segundo. Entretanto, o ATM avalia atualmente sua velocidade em comparação com as
velocidades da fibra óptica que podem atingir até 622 Mbps. As placas de ATM comerciais
transmitem dados em cerca de 155 Mbps.
Como ponto de referência, o ATM de 622 Mbps pode transmitir todo o conteúdo da
última edição da Enciclopédia Britânica, incluindo gráficos, em menos de um segundo. Se
tentássemos a mesma transferência utilizando um modem de 2400 baunds, a operação
levaria mais de dois dias.
O ATM pode ser utilizado em LANs e WANs com aproximadamente a mesma
velocidade. O ATM conta com portadoras como AT&T e a US Sprint para a
implementação através de uma grande área. Isso criará um ambinete consistente que
acabará com o conceito de WAN lenta e as tecnologias diferentes utilizadas nos ambientes
de LAN e WAN.
2.3.2.2. Componentes ATM Os componentes ATM estão atualmente disponíveis somente através de um número
limitado de fornecedores. Todo o hardware em uma rede ATM precisa ser compatível com
padrão ATM. A implementação disso é que implementar um ATM em uma instalação
existente irá requerer uma ampla substituição de equipamentos. Esta é uma das razões
para o ATM não ter sido adotado mais rapidamente.
Por outro lado, conforme o mercado do ATM se desenvolve, vários fornecedores poderão
fornecer:
Roteadores e comutadores para conectar serviços de portadoras em termos globais.
Dispositivos backbone para conectar todas as LANs dentro de uma empresa de grande
porte.
Comutadores e adaptadores que ligam computadores de mesa a conexão ATM de
alta velocidade para execução de aplicativos de multimídia.
2.3.2.3. Meio ATM O ATM não se restringe a nenhum tipo específico de meio. Ele pode ser utilizado
com os meios existentes destinados a outros sistemas de comunicação como:
● Coaxial
ado
Entretanto, esses meios de rede tradicionais em sua forma atual suportam todas as
pacid
FDDI (100 Mbps)
Mbps)
erfaces, estão incluídas frame relay e X.25.
2.3.2.4. Comutadores ATM
Os comutadores ATM são dispositivos multiportas que podem atuar como um dos
ransmitir dados de um computador para outro dentro de uma rede.
es para redes
algumas arquiteturas de rede, como Ethernet e Token Ring, somente um
mpu
● Par Tranç
● Fibra Óptica
ca ades do ATM. Uma organização chamada ATM Forum está recomendando as
seguintes interfaces físicas para o ATM:
●
● Fiber Channel (155
● OC3 SONET (155Mbps)
● T3 (45 Mbps)
Entre as outras int
seguintes:
Hubs para t
Dispositivos semelhantes a roteadores para transmitir dados a altas velocidad
remotas.
Em
co tador por vez pode transmitir. O ATM, por outro lado, utiliza comutadores como
multiplexadores para transmitir. O ATM, por outro lado, utiliza comutadores como
multiplexadores para permitir que vários computadores coloquem dados em uma rede
simultaneamente.
Roteador 10 Mbs com suporte a conexão ATM e Fast Ethernet
No caso da UnB está se usando um roteador de !0Mbs com conexão ATM e Fast
Custo: R$ 2488,93
Ethernet.
A figura acima mostra como atualmente é feita a comunicação entre os prédios da
UnB e a comunicação externa da universidade.
2.3.2.5. Considerações sobre ATMs O ATM é uma tecnologia relativamente nova que requer hardware especial e uma
largura de banda excepcional para atingir todo seu potencial. A tecnologia de WAN atual
não tem a largura de banda para suportar o ATM em tempo real. os aplicativos que
suportam vídeo ou voz irão sobrecarregar a maioria dos ambientes de rede atuais e frustar
os usuários que tentarem utilizar a rede para negócios normais. Além disso, a implantação
e suporte do ATM requer conhecimentos técnicos que ão estão facilmente disponíveis.
3. MELHORIAS
Foi observado que para melhorar significativamente a rede da UnB será
necessário trocar os roteadores existentes por outros que suportem conexão de 1Gb, pois os
roteadores atuais geram um gargalo na rede.
No entanto, cada novo roteador custa R$ 2.1216,26, como seriam pelo menos
16 o custo seria de R$ 339.460,16, o dobro do valor da rede toda.
Então a rede seria igual a atual, mas com os novos roteadores de 1Gb.
4. CONCLUSÃO
Este estudo foi de grande importância para termos uma visão geral da rede da
Universidade de Brasília, e identificarmos seus problemas. Pena que este estudo teve um
prazo tão curto, pois teríamos como identificar mais problemas, se o tempo para pesquisa
fosse maior.
Podemos observar, durante esta pesquisa, que a rede da universidade e extensa
devido ao próprio tamanho físico do Campus Universitário. E que apesar das reclamações
dos usuário, muitas ações estão sendo feitas para sua melhoria.
Como quase tudo que envolva o ensino universitário público no Brasil, o grande
entrave para que mais melhorias cheguem os usuários finais e alunos, é um maior
investimento para aquisição de equipamentos que melhorem a performance da rede.
5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Berg, Glen: “ MCSE Training Guide: Networking Essentials, Second Edition”, New
Riders, 1998.
Tanenbaum, Andrew S. : “ Rede de Computadores”, Tradução, Editora Campus, 1997.
“Conceitos Básicos de Redes – Treinamento prático e individual paa suporte às redes locais
e de longa distância.”, Microsoft Press, 1996.