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Martin Handford, Where´s Wally? Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação CST 310: População, Espaço e Ambiente Antonio Miguel V. Monteiro Silvana Amaral {[email protected], [email protected]} Conceitos Básicos e Medidas em Demografia

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Martin Handford, Where´s Wally?

Abordagens Espaciais em Estudos de População: Métodos Analíticos e Técnicas de Representação

CST 310: População, Espaço e Ambiente

Antonio Miguel V. Monteiro

Silvana Amaral {[email protected], [email protected]}

Conceitos Básicos e Medidas em Demografia

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+

Reprodução

Com o sentido de reposição

• TFT não pode ser medida de reprodução, uma vez que incluem nascimento de meninos

• Compara-se o tamanho da geração das filhas com o da geração de mulheres a qual pertencem as mães (usualmente trabalha- se apenas com o sexo feminino)

Taxa Bruta de Reprodução (TBR)

Semelhante à TFT mas que incorpora conceito de reprodução

É o número médio de filhas nascidas vivas de mulheres sobreviventes no final do período reprodutivo, que pertencem a uma geração de um determinado conjunto de TEFs. (apenas nascimentos do sexo feminino)

Quando não há dados de nascimentos separados por sexo, usa-se estimativas da Razão de Sexo ao Nascer (RSN):

- razão entre # de nascimentos de crianças do sexo masculino e do sexo feminino.

- Índice é sempre muito estável dentro da mesma população, e normalmente varia entre 1,02 e 1,06.

- O fator [1/(1+RSN)] é a proporção de nascimentos de crianças do sexo feminino no total de nascimentos.

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Reprodução

Taxa Bruta de Reprodução (TBR)

A soma das TEFs (0,2546)* 5 = TBR (1,273)

Aproximação (RSN=1.05):

TFT * (1/(1+1.05) = 1.269

Se uma geração de mulheres experimentasse as TEFsf observadas no Rio Grande do Sul em 1980, ao final do período reprodutivo, em média, teria dado a luz a aproximadamente 1,27 meninas nascidas vivas

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Taxa Líquida de Reprodução (TLR) Reposição - geração de filhas que irá substituir as mães. TBR não é bom para avaliar a

reposição porque pode-se ter morte em qualquer idade.

TLR - Leva em consideração a mortalidade feminina, pois relaciona com o tamanho inicial da geração das mães (idade zero) o número de filhas nascidas vivas de uma geração de mulheres submetida a um determinado conjunto de TEFsf, e de TEMsf, (Taxas Específicas de Mortalidade Feminina))

t0 primeira geração até 50 anos – TEMs e TEFs

No final do período reprodutivo, # nascidas vivas dependerá:

- n mulheres-ano da primeira geração em cada faixa etária do período reprodutivo

- TEFsf nestes grupos

- mulheres-ano, dado pelos n Lx, f da tabela de sobrevivência, dependerá das TEMsf entre o nascimento e a idade x+n.

Reprodução

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Reprodução TLR

Por exemplo,

o # de meninas nascidas de mães da primeira geração entre as idade 20 e 24 será dado por 50L20, f . 5TEF20, f.

Divindo-se o total de filhas nascidas vivas (2ª geração), pelo tamanho inicial da primeira (geração das mães) grau de reposição de uma geração pela outra.

(ex. Pop hipotética: inicial com 1000 mulheres)

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Reprodução TLR (Pop hip: ini 1000 mulheres)

- 955 no inicio do período reprodutivo (risco de luz e morte) -> TEFs

-Luz a 122 meninas

-Até 50 anos nasceram 1200 meninas

P/ reposição perfeita o total de nascidas vivas da 1ª geração corresponda ao tamanho inicial desta geração (1000 meninas no caso)

-1200: 2ª geração é > 1ª em 20%: TLR de 1,2

- cada geração de recém-nascidas seria substituída por uma geração de filhas 20% maior

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Taxa Intrínseca de Crescimento

• Taxa corrente de crescimento da população feminina

Pop fechada, em um det ano: Diferença entre as taxas brutas de natalidade e mortalidade :

TBMf - TBNf

- que depende das TEMsf e TEFsf, e da distribuirão etária proporcional da pop no ano.

• Em uma população fechada, dado:

- qualquer distribuição etária inicial da população, (contingente de mulheres em idade fértil ou que no futuro entrará no período reprodutivo),

- dado um conjunto de TEMs e de TEFs,

- se as taxas específicas se mantiverem constantes,

- Com o tempo a população terá as seguintes características:

a) distribuição etária proporcional constante;

b) TBMs e TBNs constantes e, consequentemente, OU…..

c) taxa de crescimento constante

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População Estável

• Chega-se a uma população estável a partir da fixação do conjunto das TEMs e TEFs, que definem uma TLR.

– TLR > 1 crescimento positivo da população no longo prazo

– TLR = 1 crescimento nulo

– TLR < 1 crescimento negativo.

• Taxa Intrínseca de Crescimento (TIC) da população estável.

• Em qualquer população e qualquer momento existe um conjunto de TEM e TEF, o qual define uma determinada TLR, que está relacionada uma determinada TIC e uma determinada população estável.

• População Estável só será atingida, se:

– as taxas específicas de fecundidade e mortalidade se mantiverem constantes

– não houver fluxos migratórios

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Quase-estabilidade e Desestabilização

• Distribuição etária proporcional de uma pop fechada,

em qq t, resulta: da Fecundidade e Mortalidade do passado.

– Fecundidade alta no passado => a distribuição etária será jovem,

– Fecundidade menor => a distribuição etária será envelhecida

– Para quaisquer níveis da mortalidade (mortalidade é secundária) !

• Situações concretas: Pop é denominada quase-estável: Fecundidade do passado constante => pop de estrutura etária aproximadamente constante, independentemente do comportamento da mortalidade.

• Nesta situação a taxa corrente de crescimento da população torna-se próxima da sua taxa intrínseca.

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Quase-estabilidade e Desestabilização

• Distribuição etária proporcional de uma pop fechada, em qq t, resulta: da Fecundidade e Mortalidade do passado.

– Fecundidade alta no passado => a distribuição etária será jovem,

– Fecundidade menor => a distribuição etária será envelhecida

– Para quaisquer níveis da mortalidade (mortalidade é secundária) !

• Se iniciar declínio da fecundidade processo de desestabilização da distribuição etária, com divergências crescentes entre as taxas corrente e intrínseca de crescimento.

• Apenas após a fecundidade novamente estabilizar-se, a população tenderá de novo a tornar-se quase-estável, com aproximação entre as taxas corrente e intrínseca.

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Quase-estabilidade e Desestabilização

Brasil

• até o final da Década dos 60 o nível de fecundidade manteve-se aproximadamente constante, com queda significativa de mortalidade a partir da Década dos 40.

Como os fluxos migratórios internacionais eram de pequena monta => condições para a quase-estabilidade de sua população.

• Entre 1940 e 1970 a distribuição etária proporcional da população brasileira praticamente não se modificou.

• A população abaixo de 20 anos permaneceu sempre entre 52 e 53% da população total e aquela acima de 65 anos entre 2,4 e 3,1%.

Uma situação de quase-estabilidade.

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Brasil,

Semelhança entre a distribuição etária da população recenseada em 1970 e a da população estável definida pelas taxas específicas de fecundidade e mortalidade do período 1960/70

Quase-estabilidade

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Quase-estabilidade

Brasil, 1970:

• Declínio significativo da mortalidade durante as três décadas anteriores;

• Fecundidade manteve-se constante,

• 1970 = quase-estabilidade

• Semelhança entre a distribuição etária proporcional da população real e aquela da população estável, assim como entre as taxas real e intrínseca de crescimento.

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Brasil, 1980

• Década dos 70 - declínio da fecundidade: TFT cai de 5,8 para 4,4.

• Começa o processo de desestabilização da estrutura etária,

• A taxa média anual de crescimento observada entre 1970 e 1980 = 2,4%, e a intrínseca= 2,1%.

• Na década seguinte, a taxa anual de crescimento passou para 1,9%, a intrínseca caiu para 0,9% ao ano.

Desestabilização

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Desestabilização

• A distribuição etária proporcional da população observada x estável:

– nos grupos etários mais jovens : Observada >> da pop estável;

– nas idades avançadas: Observada << da pop estável

• A distribuição etária da população estável indicava o futuro da população brasileira: o seu envelhecimento relativo.

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Desestabilização

A “ inércia do crescimento demográfico”:

BRASIL

• Toda parte da pirâmide etária correspondente a população nascida antes do declínio da fecundidade (em 1980, aquela com mais de 10 anos; em 1990, aquela com mais de 20 anos etc.) pertence a uma pirâmide originariamente de base larga.

• Este tipo de distribuição etária leva a uma TBN maior do que aquela da população estável enquanto houver mulheres em idade reprodutiva pertencentes a gerações nascidas antes do declínio da fecundidade.

• Daí, o distanciamento entre taxas observada e intrínseca de crescimento, o que produz um aumento, no curto prazo, "artificialmente" alto da população.

• Este fenômeno é conhecido como "a inércia do crescimento demográfico".

• O afastamento entre a taxa real de crescimento e a intrínseca continuará a aumentar, enquanto não houver a reversão do processo de distanciamento entre a distribuição etária da população real e a da estável.

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Desestabilização

A “ inércia do crescimento demográfico”:

BRASIL

• Envelhecimento relativo da população só não será maior devido ao resíduo da distribuição etária (conseqüência da fecundidade alta antes de 1970).

• A população estável de 2020 está a nos indicar uma tendência a se atingir uma população total com 27,3% das pessoas com menos de 20 anos e 15,3% acima de 65 anos

• Reversão: improvável declínio da fecundidade ou fluxos migratórios internacionais

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Teoria da transição demográfica: o crescimento populacional global se

daria em fases:

• Regime demográfico tradicional (ou pré-transicional)

- tx N e M elevadas => crescimento vegetativo pequeno

• Período de Transição

- desenvolvidos com a Revolução industrial,

- subdesenvolvidos apenas em meados do século XX

- M cai primeiro => crescimento pop intenso -> Explosão demográfica

- Regulação da N => Transição da fertilidade -> estabilidade

• Regime demográfico moderno (ou pós-transicional)

- queda nas tx N e M

( ) Crescimento vegetativo ou natural: corresponde a diferença entre a taxa de natalidade e a taxa

de mortalidade.

Transição demográfica

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O Brasil já superou a fase de explosão e começa a entrar na fase de

estabilização da população, o que faz com que comece a haver um maior

equilíbrio na pirâmide etária do país.

A Transição da fecundidade - determinantes socioeconômicos: a educação e o acesso a meios de comunicação de massa

BRASIL - um dos países latino-americanos de maior prevalência de contraceptivos,

padrão de uso: pílula e na esterilização

Lembra ??? Projeção???

Transição demográfica

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Taxa de Crescimento

• Se a taxa de crescimento médio da população brasileira observada na década de 1950 (2,99%) fosse mantida constante até 2000,

• Em 2000 a população = aproximadamente 232 milhões de habitantes no Brasil.

• Essa tendência não foi observada e o Censo Demográfico em 2000 recenseou uma população de 169 milhões.

• Se a taxa de crescimento da década de 50 fosse constante até 2020, teríamos então 422 milhões de habitantes no país, um número 2,5 vezes maior que o observado em 2000.

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Taxa de Crescimento

• No plano nacional já se esperava uma redução marcante do ritmo de crescimento, em função das previsões de queda da fecundidade.

• Entretanto,esta queda surpreendeu pela sua velocidade, e pelo fato de ter atingido todas as regiões brasileiras

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Como comparar diferenças de níveis?

maioria dos indicadores dependem da distr etária da pop, lembra????)

• Como podemos comparar diferenciais de níveis através de indicadores-síntese de diversos países ou regiões, ou ainda da mesma área, mas entre períodos de tempo distintos?

• Ajustando segundo uma mesma distribuição etária padrão PADRONIZAÇÃO

– Padronização direta ou Padronização indireta

• Por idade, por sexo, por categorias ocupacionais, por níveis educacionais.

• Padronização simultânea (duas ou mais variáveis): ex. por idade e sexo, por idade, sexo e local de residência, por idade e estado civil, etc.

• PADRONIZAÇÃO: Controlar ou isolar o efeito de determinadas características que estejam afetando a comparação, através de medidas-síntese, dos níveis de uma variável entre populações diferentes.

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Como comparar diferenças de níveis?

PADRONIZAÇÃO DIRETA – por idade

Precisa de dados: do total de eventos, distribuídos por grupos de idade, e da distribuição etária das populações em estudo

• Estima tx específica por idade, aplica a uma distr etária padrão , fornece txs brutas padronizadas que podem ser comparadas entre populações ou em tempos diferentes

• A função da variável em cada população é aplicada para a mesma estrutura etária padrão, podemos comparar as taxas brutas obtidas para concluir sobre diferenciais de nível da variável em estudo,

• Reflete apenas as diferenças reais nas taxas específicas da variável nas populações analisadas.

• Compara-se as taxas brutas das várias populações como se elas tivessem exatamente a mesma distribuição etária, mas cada uma mantendo suas próprias taxas específicas.

• As taxas padronizadas não se revestem de nenhum sentido em si mesmas.

• APENAS para efeito da comparação com as outras taxas padronizadas, através dos quocientes entre elas.

• Ex...

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Como comparar ?

Maine X Carolina do Sul, 1930

• TEMs: M < CS

• TBM : M > CS

• Tem q padronizar /idade!!!

• CS pop mais jovem que M !?!?

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Como comparar ?

Maine X Carolina do Sul, 1930

0-4 20-24

25-30 75+

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Como comparar ?

Maine X Carolina do Sul, 1930

Distribuição proporcional das TEMs de Maine e Carolina do Sul TEMx/Sx TEMx,v => funções com formas bastante semelhantes

OK – pode usar o método direto,, aplicando a distr pop de uma nas taxas da outra, (e vice-versa para efeito de comparação)

….. (depois de algumas tabelas)….

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Como comparar ?

Maine X Carolina do Sul, 1930

• uma distribuição etária relativamente velha (Maine)

=> nível de mortalidade em Carolina do Sul aproximadamente 37% superior ao de

Maine.

• distribuição etária relativamente jovem (Carolina do Sul)

=> nível de mortalidade em Carolina do Sul aproximadamente 43% superior ao de

Maine.

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Como comparar diferenciais de níveis?

PADRONIZAÇÃO INDIRETA

• Permite que se estime a função (conjunto de taxas específicas) para a população com insuficiência de dados (não se tem a distribuição dos eventos )

• É necessário: a) o total de eventos e b) a distribuição etária.

• Toma emprestado de outra população uma função conhecida (distribuição de taxas específicas) e supõe que a população em estudo tenha sua função (desconhecida) com exatamente o mesmo formato ou estrutura (Não se supõe mesmo nível, porém mesma forma).

Supor que a distribuirão de óbitos seja conhecida apenas

para o Estado de Maine.

De Carolina do Sul seriam conhecidos somente sua distribuirão etária e o total de óbitos, (TOcs) => estimar sua função (taxas específicas)

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Como comparar diferenciais de níveis?

PADRONIZAÇÃO INDIRETA

(depois das estimativas…)

• a função estimada é diferente da real

• O quociente entre os níveis de Carolina do Sul e de Maine, 1,44 / 1,00 = 1,44,

• o valor é muito próximo dos encontrados na padronização direta (1,37 e 1,43).

• A padronização indireta útil, pois permite não somente comparar níveis entre populações diferentes, mas, também, estimar a função para uma população para a qual não se têm os dados necessários para calculá-la.

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Migração

Posição secundária nos estudos demográficos:

(a) fatores de ordem conceitual, dificuldade de incluí-la nas relações analíticas e teóricas similares àquelas geradas para outros componentes demográficos;

(b) dificuldades metodológicas para definir, medir, projetar e obter informações confiáveis sobre os processos migratórios;

(c) a despreocupação de certas escolas da Demografia com os movimentos populacionais.

• Os fluxos migratórios são capazes de alterar significativamente o padrão e o nível da fecundidade e da mortalidade de uma região.

• A migração é um fenômeno essencialmente social, e que é determinado pela estrutura cultural, social e econômica da região em que ocorre.

SALDO MIGRATÓRIO

• resultado da diferença entre imigrantes e emigrantes de data fixa, e leva em consideração os efeitos indiretos do fluxo

SM = saldo migratório, em uma dada região j, no período compreendido

entre o ano 0 e o ano n;

Pob = população observada no ano n e na região j. Esta população é aquela

enumerada pelo Censo realizado no ano n;

Pesp = população esperada (fechada) estimada para o ano n e na região j.

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Migração

TAXA LÍQUIDA DE MIGRAÇÃO

• Medida relativa, calculada dependendo do denominador da razão.

• Se a taxa líquida de migração for baseada na população esperada, ela corresponde à proporção em que a população fechada foi acrescida, se positiva, ou diminuída, se negativa, como consequência dos fluxos migratórios do período

• Se a população observada for o denominador da razão, então a taxa líquida de migração é a proporção da população observada no segundo censo resultante do processo migratório, quando a taxa for positiva, e a proporção em que a população seria acrescida na ausência de migração, se negativa.

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Migração

BRASIL

• Depois da década 1930:

– Fim dos processos migratórios internacionais

– Quebra da economia rural -> dispersou trabalhadores agrícolas ÊXODO Rural

• a ocupação e abertura das fronteiras agrícolas

• a crescente ocupação da população nas grandes cidades

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Migração

BRASIL

• Década de 80 diminui o fluxo absoluto de população rural (10,8 m. hab), mas as taxas líquidas de migração (fluxo relativo) ainda permanecem altas, diminuindo cerca de 25% a população esperada das zonas rurais

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Migração

ÊXODO RURAL

Década de 60 – SP, RJ e MG - mais da metade da emigração rural verificada no Brasil

Década de 70 - a emigração rural mais intensa nas regiões de fronteira agrícola recente, como Paraná e Goiás,

- continuava emigração rural na região Sudeste em ritmo intenso.

- devido a esforços governamentais para atrair colonos, a região Norte apresentou migração rural positiva

- expansão da fronteira agrícola

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Migração

Movimentos Fronteiriços

Ocupações do Paraná, década 60

- transferência da lavoura cafeeira do Estado de São Paulo

- caracterizada pela proliferação de pequenas e médias propriedades.

- introdução de cultivos menos intensivos em mão-de-obra, a partir de 1960, o ritmo diminuiu,

Região Centro-Oeste e Maranhão - década 50-60

Os principais fluxos foram oriundos das regiões menos prósperas do Nordeste e do Estado de Minas Gerais.

Região Amazônica.

- o governo tomou a responsabilidade de organizar o processo (Transamazônica, Projetos de Assentamentos....)

- A partir de 1974, o influxo de migrantes para Rondônia e Mato Grosso-> aumento populacional na região da ordem de 400% em oito anos.

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Distribuição espacial da população

O conceito de população é inseparável do espaço geográfico (Welti 1998)

• indivíduos e fatos demográficos são localizados espacialmente e normalmente se distribuem de maneira heterogênea neste espaço

• No BR mudanças recentes na distribuição espacial da população:

– (menor grau) ao crescimento da importância relativa das regiões de fronteira agrícola

– Progressiva urbanização

Os deslocamentos direcionaram a organização da população sobre o espaço para duas tendências aparentemente contraditórias:

• a concentração nas regiões densamente povoadas e dinâmicas economicamente

• dispersão e interiorização pela ocupação sucessiva de novas fronteiras agrícolas.

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Distribuição espacial 2010

Censo 2000 IBGE => 169.799.170 população residente no Brasil

Censo 2010 190.732.694 habitantes.

5º maior população: China, Índia, Estados Unidos e Indonésia.

• 18% dos 193 milhões ~ um entre cinco hab – vivem nos dez municípios mais populosos:

São Paulo a mais populosa =11,04 milhões– ref 1/07/2009:

1 SP São Paulo 11.037.593

2 RJ Rio de Janeiro 6.186.710

3 BA Salvador 2.998.056

4 DF Brasília 2.606.885

5 CE Fortaleza 2.505.552

6 MG Belo Horizonte 2.452.617

7 PR Curitiba 1.851.215

8 AM Manaus 1.738.641

9 PE Recife 1.561.659

10 PA Belém 1.437.600

11 RS Porto Alegre 1.436.123

12 SP Guarulhos 1.299.283

13 GO Goiânia 1.281.975

14 SP Campinas 1.064.669

15 MA São Luís 997.098

16 RJ São Gonçalo 991.382

17 AL Maceió 936.314

18 RJ Duque de Caxias 872.762

19 RJ Nova Iguaçu 865.089

20 SP São Bernardo do Campo 810.979

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Distribuição espacial da população

A participação relativa das regiões nas 3 últimas décadas :

- SE quase constante ~43% do total da população brasileira.

- NE e S : diminuição relativa da participação

- CO e N: aumento da participação

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Distribuição espacial da população

1980 e 1991:

- redução do crescimento urbano, apesar do

- aumento do número de cidades e de habitantes.

- Diminui o crescimento das grandes cidades

- Crescimento das cidades médias

(+ 4.1%)

(+7.7%)

(-11.9%)

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Distribuição espacial 2010

Concentração sobretudo no Sudeste, no Sul e nas áreas metropolitanas.

Sudeste 80.364.410 habitantes

Nordeste 53.081.950 habitantes;

Sul 27,3 milhões.

Norte 15.864.454;

Centro-Oeste 14 milhões de habitantes.

• A região Sudeste possui hoje 41,98% dos habitantes do país.

– Em 1991, era 44%; crescimento maior das cidades médias do interior em relação às capitais de estados. As cidades médias (de 50 mil a 500 mil habitantes) foram as que tiveram maior aumento populacional.

• Década de 1990, 30 milhões de pessoas mudaram-se para as cidades médias do Sudeste. As grandes metrópoles já estão saturadas. Suas taxas de crescimento estão bem abaixo da média nacional. Salvador (BA) e Fortaleza (CE) continuam como polos atrativos na região Nordeste.

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Distribuição espacial 2010

De modo geral, as capitais estaduais são as cidades mais populosas de cada um dos estados brasileiros. Não só são as cidades mais populosas como também as mais importantes do ponto de vista econômico.

Dois estados brasileiros fogem a essa regra, ou seja, os municípios das capitais possuem população inferior à de outros municípios do estado.

• No Espírito Santo, a cidade de Vila Velha supera a da capital, Vitória

• Santa Catarina, a cidade de Joinville supera a capital Florianópolis.

• Censo de 2000: quase metade da população brasileira em apenas 244 dos mais de 5.565 municípios do país.

• Total do território = 8.514.215 km² / população absoluta de 193.027.987 densidade demográfica de 22,67 hab./km².

• Ocupação desigual: menos de 1 hab./km², em Atalaia do Norte (AM); São João de Meriti (RJ) = 12.897,8 hab./km².

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Distribuição espacial

Periferização das metrópoles

- tendência de redução do ritmo de crescimento dos núcleos metropolitanos, mantendo-se o crescimento das regiões periféricas a este núcleo.

A competição desigual pelo espaço urbano tem expulsado os estratos populacionais menos favorecidos, sejam eles migrantes ou não, para as áreas e municípios periféricos das regiões metropolitanas.

Algumas capitais brasileiras não apresentaram crescimento significativo quando comparadas a outras cidades pertencentes à região metropolitana das mesmas.

Metropolização e periferização - fenômenos concomitantes

- populações mais carentes têm pago o maior ônus da concentração urbana

M

P

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Distribuição pop indígena 1991 - 2010

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Distribuição espacial 2010

• Diminuição do crescimento demográfico: relacionam-se com a urbanização e industrialização e com incentivos à redução da natalidade (como a disseminação de anticoncepcionais).

• Embora a taxa de mortalidade no país tenha caído bastante desde a década de 1940, a queda na taxa de natalidade foi ainda menor. Essa situação foi resultado de uma redução gradual nas taxas de fecundidade.

A taxa de fecundidade (n médio de filhos nascidos vivos/mulher ao fim de sua idade 15 - 49 anos) foi responsável pela queda das taxas de natalidade e consequentemente pela desaceleração do crescimento demográfico:

1940 = 6,2

2009 = 1,96 (maior=3,3 em RR: menor 1,6 no RS)

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Fases de crescimento demográfico BR

• Primeira fase: 1872-1940 – ritmo lento. Alta tx natalidade (pop rural grande, ausência de anticoncepção), alta mortalidade (infantil principalmente) ;

• Segunda fase: 1940-1980 – ritmo crescimento elevado: redução lenta da tx natalidade queda acentuadada da mortalidade.

– Urbanização + assistência médica e incentivos de aumento populacional

– Vargas: solteiras ou viúvas com mais de 25 anos pagavam 10% a mais de IR!!

• Terceira fase: 1980 – até hoje – crescimento pop médio (1,3% aa): redução acentuada das txs de natalidade e mortalidade. Ciclo deve se completar em 2050.

• Éramos um país jovem, estamos envelhecendo. O brasileiro vive mais e a taxa de fecundidade caiu.

• Desde 1970, não somos mais um Brasil rural. Melhoramos nossos indicadores sociais, mas, assim como a desigualdade da distribuição caracteriza nossa população, uma outra desigualdade torna nosso povo mais pobre – a concentração de renda nas mãos de uma pequena parcela da população agrava-se a cada década. Apesar de o número de mulheres ser um pouco maior, a situação delas não é melhor que a dos homens. Podemos verificar, também, uma grande diferença entre qualidade de vida da população branca e da população negra.

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Complementar

• Textos que discutem dinâmica demográfica relacionada a economia e políticas públicas

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HomeWork

Caracterização demográfica recente de sua área de estudo

- Regional

- Local

- Texto resumo – colocar na wiki !!

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Referências

José Alberto Magno de Carvalho, Diana Oya Sawyer, Roberto do Nascimento Rodrigues. 1994. Introdução a alguns conceitos básicos e medidas em demografia. Textos Didáticos ABEP, 2a ed. 1998. Associação Brasileira de Estudos Populacionais. http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/outraspub/textosdidaticos/tdv01.pdf

Cerqueira, C.A. e Givisiez, G.H.N., Conceitos básicos em Demografia e dinâmica demográfica brasileira.. Introdução à Demografia da Educação , Eduardo Luiz Gonçalves Rios-Neto e Juliana de Lucena Ruas Riani (Orgs.) Capítulo 1, p.13-44

http://www.abep.nepo.unicamp.br/docs/outraspub/demoedu/parte1cap1p13a44.pdf