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MECÂNICA GERAL BÁSICA PARTE 1 Prof. Nelson Luiz Reyes Marques Mecânica Geral Básica Conceitos Básicos

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1

Prof. Nelson Luiz Reyes Marques

Mecânica Geral Básica

Conceitos Básicos

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1

Unidades - o sistema métrico

O sistema internacional de unidades (SI)

o sistema MKS

Baseado em potências de 10 de unidades de base

Todas as outras unidades derivam destas 7 unidades

(Área: m2)

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Unidades - o sistema métrico

Definição das unidades de base

1 quilograma de massa é definido

como a massa do protótipo

internacional do quilograma,

mantido em Paris

1 segundo é o intervalo de tempo

durante o qual há 9.192.631.770

oscilações da onda eletromagnética

que corresponde à transição entre

dois estados específicos do átomo

de césio-133

1 metro é a distância que um feixe

de luz no vácuo se propaga em

1/299.792.458 de um segundo

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Unidades - o sistema métrico

Prefixos de potências de 10

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Vetores

Grandeza escalar: grandeza física descrita por um número e

obedecem as leis da aritmética e da álgebra elementar. Ex:

temperatura, 25ºC.

Grandeza vetorial: grandeza física descrita por um módulo

(quantidade ou tamanho), juntamente com uma direção e sentido no

espaço. Ex: deslocamento de um avião.

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Vetores

Vetores são comumente usados em física

É preciso manipulá-los sem dificuldades

Vetor

Ponto de partida e ponto

de chegada

Caracterizado por: Módulo

Direção

Sentido

Unidade

Nota: uma grandeza representada sem a direção é escalar

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Sistema de coordenadas cartesianas

Usado na representação de vetores

Quantifica a direção em um espaço bidimensional

Usado na representação de vetores

Duas direções perpendiculares

x para a direita

y para cima

Posição do ponto p especificado

por( Px , Py )

Px e Py são números reais positivos ou negativos

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1

Também podemos definir um sistema de coordenadas

unidimensional

Convencionalmente chamado de eixo x

Qualquer ponto P neste espaço unidimensional pode ser definido

pela especificação de um número

O valor da coordenada x , Px

Sistema de coordenadas cartesianas

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Sistema de coordenadas cartesianas

Quantifica a direção em um espaço tridimensional

A terceira direção se

projeta para fora

do plano da página

Mais eixos ortogonais são

usados em teorias modernas

(mas são bastante abstratos

e difíceis de representar em

um papel bidimensional

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1

Sistema de coordenadas cartesianas

Quantifica a direção em um espaço tridimensional

A terceira direção se projeta

para fora do plano da página.

Mais eixos ortogonais são

usados em teorias modernas

(mas são bastante abstratos

e difíceis de representar em

um papel bidimensional

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Sistema de coordenadas cartesianas

Regra da mão direita

Convenção do sistema de coordenadas cartesianas destro (mais

sobre sistemas de coordenadas 3D ao longo do semestre)

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Sistema de coordenadas cartesianas

liga P e Q

A liga R e S

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Sistema de coordenadas cartesianas

Mude para a origem

para simplificar

a representação

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Adição de Vetores

Conforme aprendemos: é possível mover vetores no espaço sem alterar seus valores

O comprimento permanece o mesmo

A direção permanece a mesma

Mova o vetor B de modo que sua origem fique junto à ponta do vetor A

O vetor de adição C então a ponta da origem do vetor A para a ponta do vetor B

Você pode fazer isso na ordem inversa

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Adição de Vetores

B

B

C

C

QPR

BPQQPR

cos2222

• Lei dos cossenos,

• Lei dos senos,

senC senB senA

Q R P

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Adição de Vetores

• Soma de três ou mais vetores por meio

da aplicação sucessiva da regra do

triângulo.

• Regra do polígono para a soma de três ou

mais vetores.

• A adição de vetores é associativa,

SQPSQPSQP

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Para cada vetor existe um outro vetor de igual comprimento

apontando na direção oposta

Subtração de vetores

Para obter o vetor ,

somamos o vetor a ,

seguindo o procedimento para

adição de vetores

Subtração de vetores

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Subtração de vetores

Inverta a ordem e use ao invés de . Qual é o resultado?

O vetor resultante é exatamente o oposto de

As regras para adição e subtração de vetores são exatamente as mesmas que para números reais

Na subtração de vetores a ordem faz diferença

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Vetores unitários

Representação de vetores para vetores unitários:

Caso 2D

A projeção

no eixo y

fornece um

componente x

y A

𝑖 = 𝑥 = (1,0,0)𝑗 = 𝑦 = (0,1,0)

𝑘 = 𝑧 = (0,0,1)

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Método de adição de vetores por meio de suas

componentes

A adição de vetores também pode ser feita utilizando componentes cartesianas e vetores unitários.

Representação das componentes

Adição de vetores

Componentes do vetor de adição

com

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Adição de dois vetores bidimensionais

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Subtração de vetores

Exatamente o mesmo procedimento para adição de vetores

Vetor de diferença:

Com componentes:

com

Uma equação com vetores é o mesmo que três equações escalares!

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1

Multiplicação de um vetor com um escalar

Imagine somar um vetor a ele mesmo três vezes

O vetor resultante é três vezes mais comprido e tem a mesma

direção que os vetores originais

Para a multiplicação de um vetor com um escalar, obtemos

As componentes são

• Multiplicação de um vetor

por um escalar.

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Vetores e as Leis da Física

Liberdade de escolha do sistema de coordenadas;

As relações entre vetores não dependem da origem ou da

orientação dos eixos;

As leis da física também não dependem da escolha do sistema

de coordenadas.

Se os eixos giram, as componentes mudam, mas o vetor

permanece o mesmo.

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1

Exemplo 1

Encontre, no plano, a resultante de uma força de 300 N a 30° e

uma força de −250 N a 90°, utilizando o método do

paralelogramo. Veja a Fig. (a). Encontre, também, o ângulo α

entre a resultante e o eixo y. Os ângulos são sempre medidos

no sentido anti-horário com início no eixo x positivo.)

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Agora, aplicando a lei dos senos, temos

Exemplo 1

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1 Um bloco de 80 kg é posicionado em um plano inclinado de 20° com a

horizontal. Qual é a componente gravitacional (a) normal ao plano inclinado e

(b) paralela ao plano inclinado?

a) A componente normal forma um ângulo

de 20° com o vetor força gravitacional

(o peso), o qual tem intensidade de

80(9,8) = 784 N. A componente normal

é

(b) A componente paralela é

Exemplo 2

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1

Produto Escalar

Definição: Sejam u e v. O produto escalar entre esses

vetores, denotado por u · v , é um número real determinado

por u · v = |u|·|v|·cos, onde é o ângulo entre u e v.

2) u · v = 0

Propriedades:

1) Comutativa: u · v = v · u, u e v

um deles é o vetor nulo ou se u e v

são ortogonais ( = 90º)

4) (mu)·(nv ) = (m·n)·(u · v ), u e v e m e nR

5) ( u + v)·w = ( u · w )+( v · w )

3) u · u = | u |2

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Encontre o ângulo entre os vetores = (2,4) e = (-1,2).

cos... vuvu

u

v

. = 2.(-1) + 4.2 = 6 u

v

2042 22 u

52)1( 22 v

Portanto, 6,05.20

6cos

Usando a calculadora, descobrimos que o ângulo é aproximadamente

53º.

Exemplo 3

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Produto Vetorial

Definição: Sejam u e v. O produto vetorial entre esses

vetores, denotado por u v , é vetor com as seguintes

características:

Módulo:

Direção:

Sentido:

Ortogonal ao plano que contem u e v.

Regra da mão direita.

u x v = u v senθ

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Produto Vetorial

Propriedades do Produto Vetorial

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Produto Vetorial

Diferentemente do produto escalar, que dá como resultado um

número, o produto vetorial tem como resultado, um outro vetor.

Definição: Sejam = a1î + b1ĵ + c1k e = a2î + b2ĵ + c2k dois vetores em

3. Seu produto vetorial é o vetor x definido por:

222

111

cba

cba

kji

vu

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Exemplo:

Sejam =2î + j + 2k e = 3î –j – 3k, então:

2 1 2 1 12 5 ( 1, 12, 5)

3 1 3

i j k

u v i j k

Exemplo 4

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Produto Vetorial

Produto vetorial

O produto vetorial de um vetor consigo mesmo não forma ângulo.

Eles são coincidentes. Logo, î x î = j x j = k x k = 0

i x i = j x j = k x k = 0

i x j = k

j x k = i

k x i = j

i x k = - j

j x i = - k

k x j = - i

i k

j

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Calcule a área do paralelogramo ABCD, sendo AB=(1,1,-1) e

AD=(2,1,4).

Área = || AB x AD ||

AB x AD =

B C

D A

)1,6,5(65)21()24()14(

412

111 kjikji

kji

Exemplo 5

25 36 1 62 7,87A X B

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P

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1

Demonstração

Mostre que o produto vetorial entre dois vetores P e Q pode ser

escrito por

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1

Demonstração

Escrevem-se os vetores dados na forma de suas componentes e

expande-se o produto vetorial para obter

Mas i × i = j × j = k × k = 0; i × j = k e j × i = − k, etc.

Portanto,

Esses termos podem ser agrupados como

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Demonstração

ou na forma de determinante como

Tenha o cuidado de observar que as componentes escalares do

primeiro vetor P no produto vetorial devem ser escritas na

linha do meio do determinante.

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P

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1

Exemplo 6

2 - 39

As duas forças atuam sobre

um parafuso A. Determine

sua resultante.

SOLUÇÃO:

• Solução gráfica - construímos um

paralelogramo com lados nas

mesmas direções de P e Q

desenhados em escala. Avaliamos

graficamente a resultante que é

equivalente à diagonal em direção e

proporcional em módulo.

• Solução trigonométrica – usamos a

regra do triângulo para soma de

vetores em conjunto com a lei dos

cossenos ou a lei dos senos para

encontrar a resultante de P e Q.

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P

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1

Exemplo 6

• Solução gráfica - Um paralelogramo com

lados iguais a P e Q é desenhado em

escala. A intensidade e o ângulo que

define a direção da resultante (diagonal do

paralelogramo) são medidos,

35N 98 R

• Solução gráfica – Um triângulo é

desenhado com P e Q no padrão ponta-a-

cauda e em escala. A intensidade e o

ângulo que define a direção da resultante

(terceiro lado do triângulo) são medidos,

35N 98 R

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1

Exemplo 6

• Solução trigonométrica – Aplicamos a

regra do triângulo. Pela lei dos

cossenos,

155cosN60N402N60N40

cos2

22

222 BPQQPR

A20α

15,04A

97,73N

60N155sen

R

QBsen Asen

R

Bsen

Q

Asen

N73,97R

Pela lei dos senos,

04,35

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1

Exemplo 7

a) A força de tração em cada um dos cabos para = 45o,

b) O valor de para o qual a tração no cabo 2 é mínima.

Uma barcaça é puxada por dois rebocadores. Se a resultante das

forças exercidas pelos rebocadores é 22.250 N dirigida ao longo

do eixo da barcaça, determine:

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Exemplo 7

SOLUÇÃO:

• Obtemos uma solução gráfica aplicando a Regra do Paralelogramo

para soma vetorial. O paralelogramo tem lados nas direções dos

dois cabos e diagonal na direção do eixo da barcaça com

comprimento proporcional a 22.250 N.

• O ângulo para a tração mínima no cabo 2 é determinado

aplicando-se a Regra do Triân-gulo e observando o efeito de

variações em a.

• Obtemos uma solução trigonométrica aplicando a Regra do

Triângulo para soma vetorial. Com a intensidade e a direção da

resultante conhecida e as direções dos outros dois lados,

paralelas aos cabos dados, aplicamos a Lei dos Senos para

encontrar as trações nos cabos.

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1

Exemplo 7

• Solução gráfica – Aplicamos a regra do

paralelogramo conhecendo a direção e a

intensidade da resultante e as direções

dos lados

N500.11N200.16 21 TT

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Exemplo 7

• Solução trigonométrica - Regra do

triângulo e Lei dos Senos

105

250.22

304521

sen

N

sen

T

sen

T

N 517.11N288.16 21 TT

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1

Exemplo 7

• O ângulo para tração mínima no cabo 2

é determinado aplicando a regra do

triângulo e observando o efeito de

variações em .

• A tração mínima no cabo 2 ocorre quando

T1 e T2 são perpendiculares

30sen N) (22.250T2N11500T2

30 cos N 22.250T1 N16200T1

3090 60

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Exemplo 8

Quatro forças atuam no parafuso A, como mostrado na figura.

Determine a resultante das quatro forças no parafuso.

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1

Exemplo 8

SOLUÇÃO:

• Decompomos cada força em componentes retangulares.

• Calculamos a intensidade e a direção da resultante.

• Determinamos os componentes da resultante somando os

componentes correspondentes de cada uma das forças.

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1

Exemplo 8

• Decompomos cada força em componentes retangulares.

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1

Exemplo 8

1

2

3

4

Força Intens. (N) Comp. x (N) Comp. y, (N)

150 129.9 75.0

80 27.4 75.2

110 0 110.0

100 96.6 25.9

199,1 14,3

F

F

F

F

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ME

NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 8

• Calculamos a intensidade e a direção da resultante.

22 3,141,199 RN 199,6R

1,4

• Determinamos os componentes da resultante somando os

componentes correspondentes de cada uma das forças.

N1,199

N3,14 tg

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ME

NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Equilíbrio de uma Partícula

• Quando a resultante de todas as forças que atuam sobre uma

partícula é zero, a partícula está em equilíbrio.

• Para uma partícula em equilíbrio

sob a ação de duas forças, ambas

as forças devem ter:

- mesma intensidade

- mesma linha de ação

- sentidos opostos

• Primeira Lei de Newton : Se a força resultante em uma partícula é

nula, a partícula permanecerá em repouso ou se moverá em

velocidade constante em linha reta.

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Equilíbrio de uma Partícula

• Para uma partícula sob a ação de três ou mais forças:

- a solução gráfica gera um polígono fechado

- solução algébrica:

00

0

yx FF

FR

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Diagrama espacial : Um

esboço mostrando as

condições físicas do

problema.

Diagrama de Corpo Livre:

Um esboço mostrando

apenas as forças que

atuam sobre a partícula

escolhida para análise.

Diagramas de Corpo Livre

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 9

Determinar as tensões sobre as cordas AC e BC. Se M pesa 40

lb-f

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 9

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 9

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ME

NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 10

Determinar as tensões sobre as cordas AC e BC. Se M

pesa 40 lb-f

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 10

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 10

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ME

NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 11

SOLUÇÃO:

• Construímos um diagrama de

corpo livre para a partícula na

junção da corda e do cabo.

• Aplicamos as condições de equilíbrio criando um polígono

fechado a partir das forças aplicadas na partícula.

• Aplicamos relações trigonométricas para determinar a

intensidade das forças desconhecidas.

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A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 11

• Construímos um diagrama de corpo

livre para a partícula A.

• Aplicamos as condições de

equilíbrio.

• Calculamos as intensidades das

forças desconhecidas.

58sen

N 15.750

2sen 120sen

ACAB TT

N16.084ABT

N648ACT

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 12

Deseja-se determinar a força de arrasto no casco de um novo barco a

vela a uma dada velocidade. Um modelo é colocado em um canal de

teste e são usados três cabos para alinhar sua proa com a linha de

centro do canal. A uma dada velocidade, a tração é de 180 N no cabo

AB e de 270 N no cabo AE.

Determine a força de arrasto exercida no casco e a tração no cabo

AC.

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A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 12

• Escolhendo o casco como um corpo

livre, desenhamos o diagrama de

corpo livre.

26,60

75,1m 1,2

m 2,1 tg

56,20

375,0m 1,2

m 0,45 tg

• Expressamos as condições de

equilíbrio para o casco escrevendo

que a resultante de todas as forças

é zero.

0 DAEACAB FTTTR

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 12

• Decompomos a equação vetorial de

equilíbrio em duas equações para as

componentes. Resolvemos para as

trações desconhecidas nos dois

cabos.

jN 270 T0,9363N 89,29

iFT0,3512N 156,29

0R

iFF

jN 270T

jT0,9363iT0,3512

j20,56 cos Ti20,56sen TT

jN 89,29iN 156,29

j60,26 cos N 180i60,26sen N 180T

AC

DAC

DD

AE

ACAC

ACACAC

AB

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 12

jN 270T0,9363N 89,29

iFT0,3512N 156,29

0R

AC

DAC

Esta equação só é satisfeita se cada componente da resultante é igual

a zero.

0270T0,9363N 89,29:0

0FT0,3512N 156,29:0

AC

DAC

y

x

F

F

N 5,88

N 193

D

AC

F

T

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Momento (Torque) de uma Força

O momento da força F sobre o

ponto O é definido como o

produto do vetor

MO = r x F

Onde r é o is vetor posição e F é a força de aplicada no corpo rígido,

e Θ é o ângulo formado entre a linha de ação de r e F.

O

d A

F

Mo

r

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AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Momento (Torque) de uma Força

MO = r x F

O

d A

F

Mo

r

A magnitude do momento de F

sobre O pode ser escrito como:

MO = rF sin = Fd

onde d é a distância perpendicular de O até a linha de

ação de F.

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A G

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AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Momento (Torque) de uma Força

O momento de uma força em relação a um ponto ou a um eixo,

fornece uma medida da tendência dessa força provocar a rotação

de um corpo em torno do ponto ou do eixo.

Para problemas em duas dimensões é mais conveniente se

utilizar uma formulação escalar e para problemas em três

dimensões a formulação vetorial é mais conveniente.

Quanto maior a força ou a distância (braço de momento), maior é

o efeito da rotação.

A tendência de rotação também é chamada de torque, momento

de uma força ou simplesmente momento.

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AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Momento (Torque) de uma Força

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A G

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AL

SIC

A –

P

AR

TE

1 Uma barra de peso desprezível está sob a ação das forças F1 = 4 N;

F2 = 6N; F3 = 8 N e F4 = 10 N.

A B C

D

F1

F2

F3

F4

a) Determinar o momento de cada força em relação ao ponto B.

b) Calcule o momento resultante em relação ao ponto B e indique o

sentido em que a barra gira.

Dados: AB= 1m;

BC = CD = 2m.

Exemplo 13

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 13

Solução:

a) MF1,B = + F1 . BA = 4 . 1 = 4 Nm

MF2,B = 0

MF3,B = - F3 . CB = - 8 . 2 = - 16 Nm

MF4,B = + F4 . DB = 10 . 4 = 40 Nm

b) M = MF1,B + MF2,B + MF3,B + MF4,B

= 4 + 0 - 16 + 40 = 28 Nm

Como M > 0 , a barra gira no sentido anti-horário

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A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Centro de massa

Posição do centro de massa

de um sistema de N partículas:

0

1

2

i

ir

Média ponderada pelas massas das posições das partículas

N

i

i

N

i

ii

N

NNcm

m

rm

mmm

rmrmrmR

1

1

21

2211

...

...

Em componentes:

N

i

i

N

i

ii

N

NNcm

m

xm

mmm

xmxmxmX

1

1

21

2211

...

... (idem para y e z)

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Centro de massa – exemplos em 1D: 2 partículas

21

2211

mm

xmxmX CM

(a) 2

2121

xxxmm CM

x

xCM

1x 2x

(b) 121 xxmm CM x

xCM

2x

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A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Centro de massa – exemplos em 1D: 2 partículas

21

2211

mm

xmxmX CM

(c) Em geral, o centro de massa é um ponto intermediário entre x1

e x2:

2CM1 xXx

Lm

LmmXCM

3

2

3

20

x

xCM m

x=0 2m

x=L

2/3 1/3

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A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Centro de massa – exemplo: sistema de 3 partículas em 2D

CM

CM

0×1+ 0×2 + 4×4x = m = 2,3 m

1+ 2 + 4

0×1+3×2 + 0×4y = m = 0,9 m

1+ 2 + 4

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Centro de massa – exemplo: sistema de 3 partículas em 2D

Distribuições contínuas de massa (qualitativo)

Objeto homogêneo com centro geométrico: CM no centro

Objeto com eixo de simetria: CM ao longo do eixo

Note que o c.m. pode estar localizado fora do objeto

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A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Equilíbrio de Forças e Momento

Um corpo rígido está em equilíbrio sob a ação das forças

quando este sistema de forças é equivalente a zero, ou

seja (vetorialmente):

𝑅 = 0 →

ou, na sua forma escalar

Devem ser considerados os efeitos das forças aplicadas no corpo,

assim como as reações de apoio (que funcionam, na generalidade dos

casos como incógnitas).

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 14

Uma força vertical de 450 N é aplicada na

extremidade de uma alavanca que está

ligada ao eixo em O.

Determine:

a) o momento da força em relação a O;

b) a força horizontal aplicada em A que gera

o mesmo momento;

c) a força mínima aplicada em A que gera o

mesmo momento;

d) a posição de uma força vertical de 1.080 N

para que ela gere o mesmo momento;

e) se alguma das forças obtidas nas partes b,

c e d é equivalente à força original

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 14

a) O momento em relação a O é igual ao

produto da força pela distância

perpendicular entre a linha de ação da

força e O. Como a força tende a girar

a alavanca no sentido horário, o vetor

momento aponta para dentro do plano

que contém a alavanca e a força.

m 0,3N 450

cm 3060coscm 60

O

O

M

d

FdMm N 135 OM

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 14

b) Para a força horizontal aplicada em A que gera o mesmo

momento tem-se,

m 52,0

m N 351

m 0,52m N 135

cm 5260sen cm 60

F

F

FdM

d

O

N 6,259F

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 14

c) A força mínima aplicada em A que gera o mesmo momento deve

atuar a uma distância perpendicular é máxima de O, ou seja,

quando F é perpendicular a OA.

m ,60

m N 135

m. ,60m N 351

F

F

FdMO

N 225F

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 14

d) Para determinar o ponto de aplicação de uma força vertical de

1.080 N que gera o mesmo momento em relação a O temos,

cm 12,560 cos

m 125,0N .0801

m N 135

N 1.080m N 351

OB

d

d

FdMO

cm 25OB

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 14

e) Embora cada uma das forças nas letras b), c) e

d) gere o mesmo momento que a força de 450

N, nenhuma tem sua mesma intensidade,

direção e sentido, ou sua mesma linha de ação.

Portanto, nenhuma das forças é equivalente à

força de 450 N.

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Momento de um Binário

• Duas forças F e -F de mesma intensidade,

linhas de ação paralelas e sentidos opostos

formam um binário.

• Momento do binário:

FdrFM

Fr

Frr

FrFrM

BA

BA

sen

• O vetor que representa o momento do

binário é independente da escolha da

origem dos eixos coordenados, isto é, trata-

se de um vetor livre que pode ser aplicado

a qualquer ponto produzindo o mesmo

efeito

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Momento de um Binário

Dois binários terão momentos iguais se

• 2211 dFdF

• os dois binários estiverem em planos

paralelos, e

• os dois binários tiverem o mesmo

sentido ou a tendência de causar

rotação na mesma direção.

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 15

Para a viga acima, reduza o sistema de forças dado a (a) um sistema

força-binário equivalente em A e (b) um sistema força binário

equivalente em B.

Observação: Como as reações de apoio não estão incluídas, esse

sistema não manterá a viga em equilíbrio.

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 15

SOLUÇÃO:

a) Calculamos a força resultante para as forças mostradas e o binário

resultante para os momentos das forças em relação a A.

b) Encontramos um sistema força-binário em B equivalente ao

sistema força-binário em A.

c) Determinamos o ponto de aplicação para a força resultante de tal

forma que seu momento em relação a A seja igual ao binário

resultante em A.

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NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 15

SOLUÇÃO:

a) Calculamos a força e o binário

resultantes em A.

jjjj

FR

N 250N 100N 600N 150

jR

N600

ji

jiji

FrM R

A

2508,4

1008,26006,1

kM R

A

mN 1880

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ME

NIC

A G

ER

AL

SIC

A –

P

AR

TE

1

Exemplo 15

b) Encontramos um sistema força-binário

em B equivalente ao sistema força-

binário em A.

A força fica inalterada pelo movimento

do sistema força-binário de A para B.

jR

N 600

O binário em B é igual ao momento em

relação a B do sistema força-binário

encontrado em A.

kk

jik

RrMM AB

R

A

R

B

mN 2880mN 1880

N 600m 8,4mN 1880

kM R

B

mN 1000