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Confiabilidade Predição e Modelagem Alessandro L. Koerich

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Confiabilidade  

Predição  e  Modelagem  Alessandro  L.  Koerich  

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Introdução  

•  Desejo:  Uma  predição  precisa  da  confiabilidade  de  um  novo  produto!  

•  Por  quê?    –   permite  previsão  do  custo  de  suporte,  requisitos  de  peça  de  reposição,  custo  de  garanGa,  markeGng,  etc.  

•  Porém...  dificilmente  é  possível  fazer  uma  predição  da  confiabilidade  com  precisão.  

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Introdução  

•  A  abordagem  mais  comum  para  predizer  a  confiabilidade  é  esGmar  a  contribuição  de  cada  componente,  e  trabalhar  progressivamente  a  nível  global  ou  de  sistema.  

•  O  método  de  levantamento  de  componentes  é  amplamente  uGlizado,  mas  é  fortemente  dependente  da  disponibilidade  de  dados  confiáveis.  

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Introdução  •  Existem  diversas  bases  de  dados  que  fornecem  

informações  sobre  taxas  de  falhas  a  nível  de  componentes.  

•  Entretanto,  isso  não  é  o  suficiente,  pois,  a  confiabilidade  de  um  sistema  é  afetada  por:  –  conhecimento  e  moGvação  dos  engenheiros  de  projeto  e  de  teste  

–  a  quanGdade  e  a  qualidade  dos  testes  –  ações  sobre  as  falhas  descobertas  durante  os  testes  –  qualidade  da  produção  

•  Normalmente  estes  fatores  são  mais  significaGvos  do  que  dados  passados.  

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Limitações  na  Predição  da  Confiabilidade  

•  Usamos  modelos  matemáGcos  para  predição.  

•  Exemplo:  O  consumo  de  um  novo  sistema  eletrônico  pode  ser  predito  usando  a  lei  de  Ohm  e  o  modelo  p=vi.  

•  Contudo,  a  maioria  das  lei  Tsicas  pode  ser  considerada  determinísGca  para  aspectos  práGcos,  mas  os  mecanismos  são  estocásGcos.  

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Predição  de  Confiabilidade  Baseada  em  Padrões    

•  É  uma  metodologia  baseada  em  esGmaGvas  de  taxas  de  falhas  disponíveis  em  padrões  comerciais  e  militares  reconhecidos.  

•  Um  padrão  Wpico  trata  disposiGvos  como  um  serial,  ou  seja,  a  falha  de  um  componente  implica  na  falha  do  sistema  completo.  

•  Outra  suposição  chave  é  que  as  taxas  de  falha  são  constantes  e  modeladas  por  uma  distribuição  exponencial.  

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Predição  de  Confiabilidade  Baseada  em  Padrões    

•  A  abordagem  mais  comum  é  estabelecer  taxas  de  falha,  expressas  como  falhas  por  unidade  de  tempo,  geralmente  milhões  (ou  bilhões)  de  horas.  

•  Uma  falha  por  bilhão  de  horas  (109  horas)  é  normalmente  descrita  como  uma  FIT.  

•  Entretanto,  esta  medida  não  é  universalmente  aceita.    

•  Os  padrões  usados  normalmente  são  MIL-­‐HDBK-­‐217,  Bellcore/Telcordia  SR-­‐332,  NSWC-­‐06/LE10,  China  299B,  RDF  2000  dentre  outros.  

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Predição  de  Confiabilidade  Baseada  em  Padrões    

•  Os  métodos  de  análise  Wpicos  uGlizados  pelos  padrões  inclui  os  métodos:  –  Contagem  de  componentes  – Análise  do  stress  dos  componentes  

•  O  primeiro  método  necessita  de  menos  informação,  geralmente  a  quanGdade  de  componentes,  níveis  de  qualidade  e  ambiente  de  aplicação.  É  mais  aplicado  nos  estágios  iniciais  de  um  projeto.  

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US  MIL-­‐HDBK-­‐217  (1995)  •  É  a  fonte  mais  conhecida  de  dados  de  falhas  para  

componentes  eletrônicos.  

•  É  baseada  em  taxas  de  falhas  genéricas  para  componentes  eletrônicos  coletadas  ao  longo  dos  anos  pelos  militares  dos  EUA.  

•  UGliza  dois  métodos  para  a  predição  de  confiabilidade:  –  Contagem  de  componentes  –  Análise  do  stress  de  componentes  

•  Ver  PDF  US  MIL-­‐HDBK-­‐217F  

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US  MIL-­‐HDBK-­‐217  (1995)  –  Contagem  de  componentes:  

•  Assume  níveis  médios  de  stress  de  modo  a  fornecer  uma  esGmaGva  prévia  da  taxa  de  falhas.  

•  A  taxa  de  falhas  do  equipamento  pode  ser  calculada  como:    

   

onde:  n  =  número  de  categorias  de  componentes  Ni  =  quanGdade  do  i-­‐ésimo  componente  πQi  =  fator  de  qualidade  do  i-­‐ésimo  componente  λbi  =  taxa  de  falhas  do  i-­‐ésimo  componente    

λ = NiπQiλbii=1

n

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US  MIL-­‐HDBK-­‐217  (1995)  –  Stress  de  componentes:  

•  Requer  um  maior  grau  de  informação  detalhada.  •  É  aplicado  nas  fases  finais  do  projeto.  •  Leva  em  conta  mais  informação  e  as  equações  de  taxas  de  falha  para  cada  

componente  contém  mais  fatores  ,  refleGndo  ambiente,  stress  elétrico,  fator  de  temperatura,  ambiente  de  aplicação  etc.  

•  A  taxa  de  falhas  para  micro  circuitos  pode  ser  calculada  como:    

 onde:  •  πQ,  πE  ,  πT  ,  e  πL  são  os  fatores  de  qualidade,  ambiental,  temperatura  e  de  

aprendizagem  respecGvamente.  •  C1  é  um  fator  de  complexidade  baseado  no  número  de  portas  ou  número  de  

transistores  ou  bits  para  memórias.  •  C2  é  um  fator  de  complexidade  baseado  em  aspectos  do  empacotamento  

(numero  de  pinos,  Gpo  de  empacotamento,  etc.)  

λp = πQπ L C1πT +C2π E[ ]

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US  MIL-­‐HDBK-­‐217  (1995)  •  As  críGcas  à  MIL-­‐HDBK-­‐217,  que  são  comuns  a  outros  

métodos  baseados  em  padrões  para  eletrônica,  incluem  as  seguintes:  –  A  experiência  mostra  que  somente  uma  proporção  das  falhas  dos  sistemas  eletrônicos  modernos  são  devidos  a  falhas  nos  componentes.  

–  A  dependência  da  temperatura  da  taxa  de  falhas  não  é  sempre  suportado  por  experiências  modernas  ou  por  considerações  da  Tsica  das  falhas.  

–  Diversos  outros  parâmetros  usados  nos  modelos  possuem  validade  duvidável.  

–  Os  modelos  não  levam  em  conta  muitos  fatores  que  afetam  a  confiabilidade,  como  sobre  stress  devido  a  transientes,  ciclos  de  temperatura,  variação,  EMI/EMC,  controle  de  montagem,  teste  e  manutenção.  

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Telcordia  SR-­‐332  (Bellcore)  •  Padrão  produzido  e  publicado  por  organizações  não  militares.    

•  UGlizada  largamente  na  Europa  

•  Atualização  do  modelo  Bellcore  produzido  pela  AT&T  Bell  Labs  que  se  baseia  na  MIL-­‐HDBK-­‐217,  modificado  para  indústria  das  telecomunicações.  

•  Não  tem  acesso  livre!  

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Telcordia  SR-­‐332  (Bellcore)  •  UGliza  três  métodos  diferentes:  

–  Método  I:  permite  a  obtenção  de  taxas  de  falha  genéricas  que  são  propostas  pelos  dados  de  predição  padrão  Bellcore/Telcordia.  

–  Método  II:  permite  que  o  usuário  combine  dados  de  teste  em  laboratório  com  as  taxas  de  falha  genéricas.  

–  Método  III:  permite  que  o  usuário  combine  dados  de  campo  com  as  taxas  de  falha  genéricas.    

•  Adicionalmente,  estressa  a  vida  inicial  e  usa  o  burn-­‐in  para  idenGficar  problemas  de  mortalidade  infanGl.    

•  Possui  outras  ferramentas...  

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IEC  62380  (RDF  2000)  •  É  um  “melhoramento”  da  MIL-­‐HDBK-­‐217  onde  o  modelo  de  taxa  de  falhas  mulGplicaGvo  foi  subsGtuído  por  combinações  adiGvas  e  mulGplicaGvas  dos  fatores  π  e  das  taxas  de  falhas.  

•  Permite  a  especificação  de  um  perfil  de  temperatura  de  operação  com  diferentes  fases.  

•  Ver  PDF  IEC-­‐TR-­‐62380E  

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PRISM  e  217PLUS  •  Tenta  superar  as  limitações  da  MIL-­‐HDBK-­‐217  –  Produz  resultados  pessimistas  em  razão  do  efeito  combinado  da  mulGplicação  dos  fatores  π.  

 •  IdenGficou  que  mais  de  78%  das  falhas  de  um  sistema  

não  tem  como  causa  os  componentes,  mas:  –  deficiências  no  projeto  –  defeitos  de  fabricação  –  técnicas  de  gerenciamento  do  sistema  pobres,  como:  

•  requisitos  inadequados  •  excesso  de  uso  •  soxware  •  falhas  induzidas  

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PRISM  e  217PLUS  •  O  modelo  PRISMA  foi  desenvolvido  para  esGmar  a  taxa  de  

falhas  de  sistemas  eletrônicos.  

•  Foi  baseado  em  uma  grande  quanGdade  de  dados  de  campo  e  de  teste  de  aplicações  comerciais  e  militares.  

•  Ao  invés  do  modelo  de  taxa  de  falhas  mulGplicaGvo  uGliza  combinações  adiGvas  e  mulGplicaGvas  dos  fatores  π  e  taxas  de  falhas  λ  para  cada  classe  de  mecanismo  de  falha.  

•  Similar  ao  método  da  IEC  62380  

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PRISM  e  217PLUS  •  Incorpora  novos  modelos  de  predição  de  confiabilidade  de  

componentes.  

•  Incorpora  uma  processo  para  levantar  a  confiabilidade  de  sistemas  devido  a  variáveis  não  associadas  aos  componentes  

•  Inclui  um  modelo  de  confiabilidade  de  soxware.  

•  O  modelo  PRISMA  permite  também  que  o  usuário  ajuste  a  predição  com  base  em  todos  os  dados  disponíveis,  incluindo  dados  de  campo  de  uma  sistema  predecessor  similar,  e  dados  de  teste  a  nível  de  componente.  

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PRISM  e  217PLUS  •  O  modelo  de  taxa  de  falhas  predito  do  PRISMA  assume  a  

forma:  

onde:  n  =  número  de  categorias  de  componentes.  Ni  =  quanGdade  do  i-­‐ésimo  componente.  m  =  número  dos  mecanismos  de  falha  apropriados  para  a  i-­‐ésima  categoria  de  componente.  πij  =  fator  de  qualidade  do  i-­‐ésimo  componente  e  j-­‐ésimo  mecanismo  de  falha.  λij  =  taxa  de  falhas  do  i-­‐ésima  categoria  de  componente  e  j-­‐ésimo  mecanismo  de  falha.  

λ = Nii=1

n

∑ π ijλijj=1

m

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China  299B  (GJB/z  299B)  •  Este  padrão  é  uma  programa  de  predição  da  confiabilidade  similar  

a  MIL-­‐HDBK-­‐217  desenvolvida  pelos  militares  chineses.  

•  Inclui  tanto  os  métodos  de  contagem  de  componentes  quanto  de  análise  de  stress.  

•  UGliza  uma  série  de  modelos  para  diversas  categorias  de  componentes  eletrônicos,  elétricos,  e  eletromecânicos  para  predizer  as  taxas  de  falhas  que  são  afetadas  por  condições  ambientais,  níveis  de  qualidade,  condições  de  stress  e  diversos  outros  parâmetros.  

•  Fornece  uma  metodologia  para  o  cálculo  da  taxa  de  falhas  de  componentes  e  de  sistemas.  

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IEEE  Standard  1413  •  É  um  padrão  que  foi  criado  para  estabelecer  um  arcabouço  

no  qual  a  predição  da  confiabilidade  deve  ser  realizada  para  sistemas  eletrônicos.  

•  Os  resultados  obGdos  são  acompanhados  por  respostas  a  um  conjunto  de  questões  idenGficadas  no  padrão.  

•  Ela  idenGfica  elementos  necessários  para  uma  predição  de  confiabilidade  compreensível  e  crível  com  informação  para  uGlização  efeGva  dos  resultados  da  predição.  

•  Não  fornece  instruções  de  como  realizar  a  predição  de  confiabilidade!  

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IEEE  Standard  1413  •  Em  parGcular,  fornece  documentação  sobre:  

–  Predição  de  resultados  –  Uso  pretendido  dos  resultados  –  Método  usado  –  Entradas  necessárias  para  o  método  selecionado  –  A  abrangência  na  qual  cada  entrada  é  conhecida  –  A  fonte  dos  dados  de  entrada  conhecidos  –  Suposições  sobre  dados  de  entrada  desconhecidos  –  Figuras  de  mérito  –  Confiança  na  predição  –  Fontes  de  incerteza  –  Limitações  –  RepeGbilidade  

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Ferramentas  de  Soxware  •  Existem  pacotes  de  soxware  comerciais  que  permitem  

realizar  predição  de  confiabilidade  com  base  em  uma  lista  de  materiais,  ambientes  operacionais,  aplicações,  dados  de  stress  de  componentes  e  outra  informações.  –  Lambda  Predict  da  Reliasox  –  CARE  da  BQR  –  ITEM  Toolkit  –  Reliability  Workbench  da  Isograph  –  RAM  COMMANDER  da  Reliass  

•  A  maioria  deles  permite  a  inserção  de  dados  de  taxas  de  falhas  definidas  pelos  usuários  em  adição  aos  dados  das  normas  padrão  vistas  anteriormente.  

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Outros  Métodos  para  Predição  de  Confiabilidade  

•  Métodos  baseados  em  dados  de  campo  

•  Fusão  de  dados  de  campo  e  padrões  de  predição  de  confiabilidade  

•  Métodos  baseados  na  Tsica  das  falhas  

•  Método  TOP-­‐DOWN  

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Método  Top-­‐Down  de  Predição  de  Confiabilidade  

•  Como  predizer  a  confiabilidade  de  um  novo  sistema?  

•  É  possível  fazer  um  predição  com  credibilidade  razoável  sem  uGlizar  os  métodos  anteriores  em  certas  circunstâncias:  –  O  sistema  é  similar  a  sistemas  desenvolvidos  e  construídos  previamente  

–  O  novo  sistema  não  envolve  risco  tecnológico  significaGvo  –  O  sistema  será  produzido  em  grandes  quanGdades,  ou  é  complexo,  ou  será  uGlizado  por  longo  tempo,  ou  uma  combinação  destes  fatores.  

–  Existe  um  forte  compromisso  para  aGngir  a  confiabilidade  predita.  

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Método  Top-­‐Down  de  Predição  de  Confiabilidade  

•  A  predição  pode  ser  feita  sem  recorrer  a  modelos  matemáGcos  empíricos  ou  estaWsGcos  a  nível  de  componentes  individuais.  

•  Pode  se  basear  no  conhecimento  do  desempenho  passado  a  nível  de  sistema,  nos  possíveis  efeitos  de  mudanças  e  no  gerenciamento  de  metas  e  prioridades.  

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Modelo  Básico  Série  

•  Redundância  AGva  

•  Redundância  m  de  n  

•  Redundância  de  Espera  

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Modelo  Básico  Série  – Sistema  composto  de  dois  componentes  independentes,  cada  um  com  uma  taxa  de  falha  constante  (λ1  e  λ2).  

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Modelo  Básico  Série  –  Sistema  composto  de  dois  componentes  independentes,  cada  um  com  uma  taxa  de  falha  constante  (λ1  e  λ2).  

– A  taxa  de  falhas  do  sistema  será  λ1+λ2  

–  Como  as  taxas  de  falha  são  constantes,  as  confiabilidades  dos  componentes  (R1  e  R2)  ao  longo  do  tempo  de  operação  t,  são:  

.    R1 = e

−λ1t R2 = e−λ2t

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Modelo  Básico  Série  –  A  confiabilidade  do  sistema  é  a  probabilidade  combinada  de  não  falhar  de  cada  componente,  ou  seja:  

–  Em  geral,  para  uma  série  de  n  componentes  independentes:  

   onde  Ri  é  a  confiabilidade  do  i-­‐ésimo  componente.    

 

 

R1R2 = e−λ1te−λ2t = e−(λ1+λ2 )t

R = Rii=1

n

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Modelo  Básico  Série  –  Este  é  o  modelo  básico  mais  simples  no  qual  a  predição  de  confiabilidade  baseada  na  contagem  das  partes  é  baseada.  

•  O  modelo  lógico  de  falhas  de  um  sistema  completo  será  mais  complexo  se  exisGrem  componente  ou  subsistemas  redundantes.  

•  Além  disso,  se  as  falhas  puderem  ser  causadas  por  outros  eventos,  como  por  interfaces,  o  modelo  deve  incluí-­‐los,  como,  por  exemplo,  blocos  adicionais.  

 

 

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Redundância  AGva  – O  diagrama  de  blocos  da  confiabilidade  para  o  sistema  redundante  mais  simples.  

– Neste  sistema  composto  de  dois  componentes  independentes  com  confiabilidades  R1  e  R2,  uma  operação  saGsfatória  ocorre  se  um  ou  ambos  os  componentes  funcionarem.  

.    

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Redundância  AGva  – Portanto,  a  confiabilidade  R  do  sistema  é  igual  a  probabilidade  do  componente  1  ou  do  componente  2  sobreviver.  

– Para  o  caso  de  taxas  de  falha  constantes:  R = e−λ1t + e−λ2t − e−(λ1+λ2 )t

R1 + R2( ) = R1 + R2 − R1R2

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Redundância  AGva  – A  expressão  geral  para  a  redundância  paralela  aGva  é:  

onde  Ri  é  a  confiabilidade  da  i-­‐ésima  unidade  e  n  é  o  número  de  unidades  em  paralelo.  

R =1− 1− Ri( )i=1

n

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Redundância  m  de  n  –  Em  algumas  configurações  redundantes  paralelas  aGvas,  é  necessário  que  m  de  n  unidades  operem  para  que  o  sistema  funcione.  

–  Isso  é  chamado  de  redundância  paralela  m  de  n  (ou  m/n)  

– A  confiabilidade  de  um  sistema  m/n  com  n  componentes  independentes  onde  todas  as  confiabilidades  dos  componentes  são  iguais,  é:  

 .    

RSYS =1−ni

"

#$

%

&'Ri 1− R( )n−i

i=0

m−1

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Redundância  m  de  n  – Para  um  taxa  de  falhas  constante,  temos:  

 .    

RSYS =1−1

λt +1( )nni

"

#$

%

&' λt( )n−i

i=0

m−1

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Redundância  de  Espera  – Uma  unidade  não  opera  conGnuamente,  mas  é  acionada  somente  quando  a  unidade  primária  falha.  

 

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Modelos  de  Confiabilidade  de  Sistemas  

•  Redundância  de  Espera  –  Levando  em  conta  o  caso  de  um  sistema  sem  manutenção,  que  as  unidades  tem  um  taxa  de  falhas  λ  constante,  que  não  existem  falhas  latentes  e  que  Rs=1,  então.  

–  A  fórmula  geral  para  a  confiabilidade  para  n  unidades  iguais  em  uma  configuração  redundante  de  espera  (com  chaveamento  perfeito)  é:  

.  

 

RSYS = e−λt +λte−λt

RSYS =λt( )i

i!e−λt

i=0

n−1

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Disponibilidade  de  Sistemas  Reparáveis  

•  Existe  uma  diferença  fundamental  no  tratamento  matemáGco  de  sistemas  reparáveis  e  não-­‐reparáveis.  

•  As  distribuições  estaWsGcas  não  podem  ser  aplicadas  a  sistemas  reparáveis,  pois,  as  unidades  com  falhas  não  são  removidas  da  população.  

•  Se  um  sistema  puder  ser  reparado  para  a  condição  “tão  bom  quanto  novo”,  então  o  modelo  apropriado  para  descrever  a  ocorrência  de  falhas  é  chamado  de  Processo  de  Renovação  Ordinário.  

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Disponibilidade  de  Sistemas  Reparáveis  

•  Se  um  sistema  reparado  retém  as  mesmas  caracterísGcas  de  envelhecimento  de  antes,  ele  é  chamado  de  “mesmo  que  o  anGgo”  e  é  modelado  por  um  processo  de  Poisson  não  homogêneo.  

•  Se  a  condição  após  a  reparação  é  melhor  que  o  anGgo,  mas  pior  que  um  novo,  os  sistema  é  modelado  por  um  Processo  de  Renovação  Generalizado.  

•  Portanto,  para  um  sistema  reparável,  a  definição  clássica  de  confiabilidade  se  aplica  somente  até  o  momento  da  primeira  falha.  

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Disponibilidade  de  Sistemas  Reparáveis  

•  Ao  invés  disso,  o  equivalente  à  confiabilidade  em  um  sistema  reparável  é  chamado  de  disponibilidade  

•  Disponibilidade  é  definida  como  a  probabilidade  de  que  um  item  estará  disponível  quando  necessário,  ou  como  a  proporção  do  tempo  total  que  o  item  está  disponível  para  uso.  

•  Portanto,  a  disponibilidade  de  um  item  reparável  é  uma  função  de  sua  taxa  de  falha  λ  e  de  sua  taxa  de  reparação  ou  subsGtuição  μ.  

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Disponibilidade  de  Sistemas  Reparáveis  

•  Sistema  reparável  X  sistema  não-­‐reparável  

Figure  6.4  (a)  Non-­‐repairable  system  and  (b)  Repairable  system.  

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Disponibilidade  de  Sistemas  Reparáveis  

•  A  proporção  total  de  tempo  que  um  item  está  disponível  (funcional)  é  a  disponibilidade  em  regime  permanente.  

•  Para  uma  unidade  simples  com  taxa  de  falha  λ  e  uma  taxa  de  reparação  μ  constantes,  onde:  

 

µ =1

MTTR

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Disponibilidade  de  Sistemas  Reparáveis  

•  A  disponibilidade  em  regime  permanente  é:  

•  A  disponibilidade  instantânea  ou  probabilidade  com  que  o  item  estará  disponível  no  tempo  t  é  igual  a:  

•  A  equação  anterior  aproxima  a  disponibilidade  em  regime  permanente  a  medida  em  que  t  torna-­‐se  grande.  

A = MTBFMTBF +MTTR

λ +µ

A = µλ +µ

λ +µe−(λ+µ )t

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Disponibilidade  de  Sistemas  Reparáveis  

•  Geralmente  é  mais  interessante  considerar  a  indisponibilidade  quando  comparamos  opções  de  projeto:  

e  

•  Disponibilidade  é  importante  em  sistemas  complexos.  Exemplo:  telecom,  potência,  industrias  químicas,  sistemas  de  radar.  

Indisponibilidade em Regime Permanente =1− A = λλ +µ

Indisponibilidade Instantânea = λλ +µ

−λ

λ +µe−(λ+µ )t

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Disponibilidade  de  Sistemas  Reparáveis  

•  Alta  confiabilidade  não  é  o  suficiente  para  assegurar  que  um  sistema  estará  disponível  quando  necessário.  

•  É  necessário  também  garanGr  que  ele  pode  ser  reparado  rapidamente  e  que  manutenções  agendadas  possam  ser  realizadas  rapidamente  sem  uma  parada  do  sistema.  

•  Portanto,  mantenabilidade  é  um  importante  aspecto  no  projeto  para  máxima  disponibilidade  e  compromissos  são  normalmente  necessários  entre  as  caracterísGcas  de  confiabilidade  e  mantenabilidade.  

•  Disponibilidade  também  é  afetada  pela  redundância.  

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Disponibilidade  de  Sistemas  Reparáveis  

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Projeto  Modular  

•  Disponibilidade  e  mantenabilidade  podem  ser  influenciadas  pela  maneira  como  o  projeto  é  parGcionado.  

•  O  projeto  modular  é  normalmente  usado  para  facilitar  a  reparação  de  uma  falha  através  da  subsGtuição  do  módulo  com  defeito  ao  invés  da  subsGtuição  da  unidade  completa.  

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Projeto  Modular  

•  Exemplo:  

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Análise  de  Diagrama  de  Blocos  •  A  lógica  de  falhas  de  um  sistema  pode  ser  mostrada  como  um  diagrama  de  blocos  de  confiabilidade,  que  mostra  as  conexões  lógicas  entre  componentes  de  um  sistema.  

•  A  análise  de  diagrama  de  blocos  consiste  em  reduzir  um  diagrama  de  blocos  de  confiabilidade  em  um  sistema  simples  que  pode  então  ser  analisado  usando  as  fórmulas  para  arranjos  em  série  e  paralelo.  

•  É  necessário  assumir  a  independência  das  confiabilidade  dos  blocos.    

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Análise  de  Diagrama  de  Blocos  

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Análise  de  Diagrama  de  Blocos  •  A  lógica  de  falhas  de  um  sistema  pode  ser  mostrada  como  um  diagrama  de  blocos  de  confiabilidade,  que  mostra  as  conexões  lógicas  entre  componentes  de  um  sistema.  

•  A  análise  de  diagrama  de  blocos  consiste  em  reduzir  um  diagrama  de  blocos  de  confiabilidade  em  um  sistema  simples  que  pode  então  ser  analisado  usando  as  fórmulas  para  arranjos  em  série  e  paralelo.  

•  É  necessário  assumir  a  independência  das  confiabilidade  dos  blocos.    

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Análise  de  Diagrama  de  Blocos  

•  Conjuntos  de  Corte  e  Costura  – Um  conjunto  de  corte  é  produzido  traçando  uma  linha  através  dos  blocos  em  um  sistema  para  mostrar  o  número  mínimo  de  blocos  com  falha  que  levaram  a  uma  falha  do  sistema.  

– Conjuntos  de  costura  são  produzidos  traçando  linhas  através  de  blocos,  que  se  todos  esGverem  funcionando,  permiGram  o  sistema  funcionar.    

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Análise  de  Diagrama  de  Blocos  •  Conjuntos  de  Corte  e  Costura  –  Limites  aproximados  na  confiabilidade  do  sistema  pode  ser  derivado  dos  conjuntos  de  corte  e  costura  respecGvamente  e  são  dados  por:  

   onde  N  é  o  número  de  conjuntos  de  corte,  T  é  o  número  de  conjuntos  de  costura  e  nj  é  o  número  de  blocos  no  j-­‐ésimo  conjunto  de  corte  ou  conjunto  de  costura.  

RS >1− 1− Ri( )i

n j

∏j

N

RS < Rii

nj

∏j

T

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Análise  de  Diagrama  de  Blocos  

•  Exemplo:  Conjuntos  de  Corte  e  Costura  

Figure  6.6  (a)  Cut  sets  and  (b)  Ge  sets.  

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Análise  de  Diagrama  de  Blocos  •  Falhas  de  Modo  Comum  

–  É  aquela  que  pode  levar  a  falha  todos  os  caminhos  de  uma  configuração  redundante.  

–  No  projeto  de  sistemas  redundantes  é  importante  idenGficar  e  eliminar  fontes  de  falha  de  modo  comum,  ou  reduzir  a  probabilidade  de  ocorrência  a  níveis  inferiores  do  que  outros  modos  de  falha.  

 –  Exemplo:  

.  

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Análise  de  Diagrama  de  Blocos  

•  Falhas  de  Modo  Comum  –  Exemplos  de  fontes  de  falhas  de  modo  comum:  

1.  Sistemas  de  chaveamento  para  aGvar  unidades  standby  redundantes  

2.  Sistemas  de  sensores  para  detectar  falhas  de  um  caminho  3.  Suprimentos  de  força  ou  combusWvel  comuns  a  diferentes  

caminhos  4.  Sistemas  indicadores  para  alertar  sobre  a  falha  de  um  caminho  5.  Ações  de  manutenção  que  são  comuns  a  diferentes  caminhos  6.  Ações  operacionais  comuns  a  diferentes  caminhos  7.  Soxware  comum  a  todos  os  caminhos,  ou  problemas  de  

temporização  de  soxware  entre  processadores  paralelos  8.  Falhas  devido  ao  “próximo  item  mais  fraco”  

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Análise  de  Diagrama  de  Blocos  

•  Evento  Desencadeador  – Um  evento  desencadeador  é  aquele,  que  mesmo  não  sendo  uma  falha  ou  uma  causa  direta  de  falha,  irá  causar  um  evento  de  falha  de  alto  nível.  

–  Exemplos  de  eventos  desencadeadores:  1.  Sistemas  de  alerta  desabilitados  para  manutenção  ou  por  

gerar  falsos  alertas  2.  Controles  ajustados  incorretamente  3.  Procedimentos  de  operação  ou  manutenção  seguidos  de  

maneira  incorreta  ou  não  observados  4.  Elementos  de  espera  fora  de  ação  devido  a  manutenção  

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Analise  da  Árvore  de  Falhas  (FTA)  •  É  uma  técnica  de  análise  de  projetos  de  confiabilidade/segurança  

que  inicia  considerando  os  efeitos  da  falha  do  sistema,  indicados  como  “top  events”.  

•  A  análise  busca  determinar  como  estes  eventos  podem  ser  causados  por  eventos  individuais  ou  combinados  de  falhas  ou  eventos  de  baixo  nível.  

•  Símbolos  padrão  são  uGlizados  na  construção  de  uma  FTA  para  descrever  eventos  e  conexões  lógicas.  

•  Além  de  mostrar  as  conexões  lógicas  entre  eventos  de  falha  em  relação  aos  eventos  superiores,  FTA  pode  ser  uGlizada  para  quanGficar  as  probabilidades  dos  eventos  superiores  da  mesma  maneira  que  a  análise  de  diagrama  de  blocos.  

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Analise  da  Árvore  de  Falhas  (FTA)  

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Analise  da  Árvore  de  Falhas  (FTA)  

Figure  6.9  Reliability  block  diagram  of  engine.  

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Analise  da  Árvore  de  Falhas  (FTA)  

Figure  6.10  FTA  for  engine  (incomplete).