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Decreto Estadual nº 02/2015 Açougue Hayde Koerich e Sá – Médica Veterinária Divisão de Alimentos - DIVS

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Page 2: Decreto Estadual nº 02/2015 Açougue Hayde Koerich e Sá – Médica Veterinária Divisão de Alimentos - DIVS

LEI Nº 6.320, de 20 de dezembro de 1983Dispõe sobre normas gerais de saúde, estabelece penalidades e dá outras providências.

LEGISLAÇÃO SANITÁRIA DO ESTADO DE SANTA CATARINA

DECRETO Nº 31.455, de 20 de fevereiro de 1987• Regulamenta os artigos 30 e 31 da Lei nº 6.320, de 20 de dezembro de 1983,

que dispõe sobre Alimentos e Bebidas.

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Documento que descreve as operações realizadas pelo estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitários dos edifícios, a manutenção e higienização das instalações, dos equipamentos e dos utensílios, o controle da água de abastecimento, o controle integrado de vetores e pragas urbanas, a capacitação profissional, o controle da higiene e saúde dos manipuladores, o manejo de resíduos e o controle e garantia de qualidade do alimento preparado.

RESOLUÇÃO-RDC N° 216, DE 15 DE SETEMBRO DE 2004

Manual de Boas Práticas:

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Art. 1º - Aprovar o roteiro para orientar a fiscalização e inspeção sanitária e para autoinspeção dos minimercados, mercados, supermercados, hipermercados e afins

Art. 2º - Esta Instrução Normativa aplica-se aos minimercados, mercados, supermercados, hipermercados e afins que tenham alguma das seguintes atividades: açougue, peixaria, padaria, lanchonete, restaurante, entre outras.

INSTRUÇÃO NORMATIVA N º 001/2015/DIVS/SES de 20/03/2015.

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PROGRAMA DE PROTEÇÃO JURÍDICO-SANITÁRIA DOS CONSUMIDORES DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL - POA

2010 2011 2012 2013 2014 Total

Estabelecimentos vistoriados 651 782 733 811 599 3576

Produtos inutilizados

(outros) 63899131319,

434781,2

130750,2

1 24624,41 285374,2

Produtos inutilizados

(clandestinos)33626,7

5 46989,722876,8

565573,7

5 126280,5 295347,6

Total produtos inutilizados

97525,75

178309,1

57658,06

96323,96 150904,9 580721,8

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• Importante:

– Focar no risco sanitário;– Posicionamento do Fiscal na ação.

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DECRETO Nº 02, DE 8 DE JANEIRO DE 2015

Art. 1º - O artigo 104 do Decreto nº 31455/87 passa vigorar com a seguinte redação:

Toda pessoa proprietária ou responsável por estabelecimento de armazenamento, fracionamento e venda de carnes e derivados, também chamado de açougue ou similar, inclusive em Supermercado, somente pode fazê-lo funcionar com o Alvará Sanitário obedecido os requisitos da legislação específica.

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Comentário: Entende-se por açougue ou similar, casa de carnes e estabelecimento de comércio varejista de carnes in natura, excluindo os estabelecimentos que produzam carnes temperadas.

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§ 1 - Os estabelecimentos de armazenamento, porcionamento, e venda de carnes e derivados são classificados em estabelecimentos tipo A e tipo B e deverão adotar sistema de controle de identificação de origem, rastreabilidade até o produto final e procedimentos operacionais padrões.

Comentário: Deverá constar a classificação do tipo (A ou B) de açougue no alvará sanitário.

A identificação de origem e controle da rastreabilidade devem ser apresentados num Procedimento Operacional Padrão.

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§ 2 – Consideram-se, para os fins deste Decreto, como estabelecimentos do tipo A, aqueles que dispõem de lugar específico para a atividade de porcionar, reembalar e rotular carnes e similares já inspecionados na origem, para ser comercializado no próprio local, com ambientes climatizados, com controle de temperatura, atendendo as legislações específicas de rotulagem, obedecendo ao fluxo de manipulação e ás boas práticas, com 1 (um) profissional técnico responsável por empresa.

Comentário: Os responsáveis técnicos habilitados são: médico veterinário, nutricionista, engenheiro de alimentos, tecnólogo de alimentos e demais profissionais de nível superior da área de alimentos, legalmente admitidos e reconhecidos por seus respectivos conselhos da categoria profissional.

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A temperatura do ambiente climatizado para manipulação será de no máximo 16°C; temperatura esta definida com base nos regulamentos técnicos de inspeção de carnes do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento. No estabelecimento tipo A que realizar a atividade de moagem de carnes (carne moída) para balcão de auto-atendimento deverão possuir ambiente climatizado em temperatura máxima de 10°C.

Para a verificação da temperatura interna das carnes deverá ser utilizado termômetro de inserção ou termômetro infravermelho, sendo permitida a temperatura máxima de 7°C.

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§3º - Consideram-se, para os fins deste Decreto, como estabelecimentos do tipo B, aqueles autorizados a armazenar, porcionar, e vender carnes e similares já inspecionados na origem, podendo apenas porcionar conforme pedido do consumidor ou deixando exposta para venda em balcões com controle de temperatura, enquanto perdurar o tempo necessário para a venda, mantendo as condições de conservação e segurança dos alimentos.

Comentário: As carnes e derivados cárneos expostos para venda nos balcões de atendimento, além de ficarem expostos somente o tempo necessário para venda, não poderão extrapolar o tempo de validade da peça original. As carnes resfriadas não poderão ser novamente congeladas

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§ 4º - Os estabelecimentos do tipo A deverão adotar procedimentos operacionais padrões para as atividades de porcionar, embalar, rotular e comercializar, ficando a critério da responsabilidade técnica a validade dos produtos cárneos e derivados embalados, estabelecendo o prazo de validade igual ou inferior ao da peça original como garantia da segurança dos alimentos.

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Art. 2º - O artigo 105 do Decreto Estadual nº 31455/87, de 20 de fevereiro de 1987, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 105 Toda pessoa proprietária ou responsável por estabelecimento tipo A e B somente pode armazenar, manipular, porcionar e vender carnes de animais de abate inspecionado, sendo vedada neste estabelecimento o abate nas suas dependências.

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Parágrafo Único - Considera-se, para os fins deste Decreto, como atividade industrial aquele conjunto de operações e processos que tem como finalidade alterar as características organolépticas e nutricionais de carnes e derivados, não sendo considerado industrialização o porcionamento de carnes e/ou derivados”.

Comentário: Carnes temperadas têm suas características sensoriais alteradas, caracterizando processo industrial, sendo a competência de fiscalização dos órgãos da agricultura.

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Art. 3º O art. 106 do Decreto nº 31.455, de 1987, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 106 É permitido à pessoa proprietária ou responsável por estabelecimento:

I – tipo A:a) comercializar carne moída embalada para autoatendimento

com prazo de validade estabelecido pelo responsável técnico, inferior ao prazo de validade da embalagem original, como garantia da segurança dos alimentos;

Comentário: Entende-se por carne moída embalada para autoatendimento aquela moída no açougue tipo A, embalada, por exemplo, em bandejas descartáveis (isopor ou plástico) e rotuladas.

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b) dispor as carnes para comercialização em balcões de autoatendimento, manipuladas no próprio estabelecimento,

desde que mantenha a temperatura do alimento igual ou inferior a 7ºC (sete graus Celsius);

Comentário: Entende-se por balcão de autoatendimento aquele em que o consumidor adquire seu produto diretamente do balcão. Não havendo a interferência do manipulador no momento da venda.

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II – tipo B: a) comercializar somente carnes embaladas por frigoríficos

ou entrepostos e inspecionadas pelos órgãos competentes;

Comentário: Proibida a venda e manipulação de carnes sem inspeção dos órgãos da agricultura; bem como a re-embalagem de carnes e derivados.

b) vender carne moída, desde que moída na presença do consumidor; e

Comentário: Ao adquirir embalagens de derivados cárneos para o porcionamento, o estabelecimento deve garantir que a qualidade e segurança dos alimentos sejam mantidas

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c) comercializar produtos alimentícios derivados de carne pré-embalados, desde que após abertos sejam conservados na embalagem original do estabelecimento industrial produtor, mantidos em dispositivos de produção de frio e isolados do depósito e da exposição de carnes in natura;

Comentário: Ao adquirir embalagens de derivados cárneos para o porcionamento, o estabelecimento deve garantir que a qualidade e segurança dos alimentos sejam mantidas

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III- tipo A e tipo B a) retirar os produtos cárneos e derivados de embalagem

original, com vistas ao porcionamento, de acordo com as exigências dos consumidores, mantendo de forma clara, precisa e ostensiva as informações que garantam a rastreabilidade, identificando o estabelecimento de origem, o número de registro no órgão oficial de inspeção sanitária, o nome do estabelecimento na embalagem original e a rotulagem enquanto houver o produto disposto a venda; e

b) entregar seus produtos a domicílio, observadas as exigências deste Regulamento”.

Comentário: Manter as condições exigidas de temperatura do varejo até o domicílio do consumidor.

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Art. 4º O art. 107 do Decreto nº 31.455, de 1987, passa a vigorar com a seguinte redação: Parágrafo único - É vedado também aos estabelecimentos do

tipo A e do tipo B temperar carnes, exceto aqueles estabelecimentos de que trata o art. 28-A do Regulamento da Inspeção Industrial e Sanitária de Produtos de Origem Animal, aprovado pelo Decreto nº 3.748, de 12 de julho de 1993.”

Comentário: As instalações do entreposto obrigatoriamente devem estar isoladas da área de venda, sendo permitida apenas a presença de um óculo. A fiscalização do entreposto é de competência do órgão da agricultura. A área de venda, por ser comércio varejista, é fiscalizada pela vigilância sanitária.

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PONTOS IMPORTANTES• Aos produtos provenientes dos estabelecimentos classificados

como Tipo A, Tipo B e Entreposto em Supermercados e Similares, somente poderão ser comercializados no próprio estabelecimento.

• Observar as BPF: higiene das instalações, POP de higiene de equipamentos.

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Açougue tipo B:

- autorizados a armazenar, porcionar, e vender carnes e similares já inspecionados na origem,

- porcionar conforme pedido do consumidor;

- exposta para venda em balcões com controle de temperatura, o tempo necessário para a venda.

• Açougue tipo A: - lugar específico para a atividade de porcionar, reembalar e rotular carnes;- inspecionados na origem; - com ambientes climatizados (T° 16°); - responsável técnico por empresa.

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CARNE MOÍDA

Açougue tipo A:

- carne moída manipulada em ambiente climatizado até 10°C;- comercializar carne moída embalada para auto-atendimento; - com prazo de validade estabelecido pelo responsável técnico.

Açougue Tipo B:

- não poderá ter carne moída em estoque;- vender carne moída, desde que moída na presença do consumidor.

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OBRIGADA!