comunidade e intervençao social
DESCRIPTION
Módulo 6- Construçao do diagnosticoTRANSCRIPT
1
A Construção do Diagnóstico
Módulo 6 – Comunidade e Intervenção Social
Curso Profissional Técnico de Apoio Psicossocial
11.º R
Professora: Clara Pereira
Aluna: Sara Neves N.º 20
Ano Lectivo 2011/ 2012
2
Índice
Índice………………………………………………………………………………………………………………………………….…2
1.
Introdução……………………………………………………………………………………………………………………..………3
2.
Tarefas realizadas……………………………………………………………………………………………………………………4
2.1
Entrevista de uma revista………………………………………………………………………………………………………4
2.2
Entrevista de um programa de Tv……………………………………………………………………………………… 5
2.3
Questionário feito a uma enfermeira……………………………………………………………………………………6
2.4
Ficha de leitura e reflexão pessoal sobre um livro relacionado com
a orientação vocacional e profissional………………………………………………………………………………..9
3.
Conclusão……………………………………………………………………………………………………………………………..11
4.
Anexos………………………………………………………………………………………………………………….……………..12
5.
Bibliografia e Netgrafia………………………………………………………………………………………………………13
3
1.Introdução
Este trabalho foi proposto na disciplina de CIS (Comunidade e Intervenção Social), em que cada aluna teria de
organizar um dossiê, respeitantes aos conteúdos relativos ao módulo 6.
No dossiê estarão implicadas as técnicas e os métodos aprendidos neste módulo, sendo eles a recolha de
informações quantitativas e/ou qualitativas, as técnicas documentais, as técnicas não documentais, o inquérito
por questionário, e a entrevista.
Os objetivos deste trabalho consistem em nos familiarizarmos com a metodologia do trabalho de projeto, ao
adquirirmos e aperfeiçoarmos as nossas competências de pesquisa, análise e tratamento de informação ao
consultar não só a internet, mas também livros, revistas, jornais, cd’s ou dvd’s …
Com isto, acabámos por desenvolver a prática de construção do diagnóstico social.
4
2. Tarefas Realizadas
2.1. Entrevista
Na revista Caras, encontrei uma entrevista a Clara de Sousa, jornalista de sucesso, e escritora de um livro de
receitas.
As perguntas foram relativamente ao lançamento do seu livro e também em questão ao seu divórcio.
A escolha desta entrevista foi por um único motivo: não encontrei mais nenhuma que me tenha interessado.
Optei por escolher esta, pelo facto de gostar da entrevistada (Clara de Sousa), pois considero-a uma excelente
jornalista, acompanho desde há algum tempo o seu trabalho no Jornal da noite da sic, e foi então que fiquei a
conhecer o seu trabalho.
Nesta entrevista destaquei duas perguntas que me manifestaram um maior interesse, pelo facto de Clara de
Sousa responder com tristeza quando fala da mãe, (que já falecera) mas no entanto, também fala com uma
certa preocupação do futuro do país.
“ – O seu talento de cozinheira fica a dever-
se, e muito, à sua mãe, a quem, inclusi-
vamente, dedica o livro. É uma forma de lhe
prestar homenagem?
– É, porque no fundo a minha mãe é a figura
inspiradora. Não é segredo para ninguém que a
minha mãe era cozinheira profissional, mas, acima
de tudo, e até mais do que aquilo que me ensinou, a minha mãe era uma força da natureza. Sendo, por tudo,
uma pessoa tão inspiradora, obviamente que este livro tinha de lhe ser dedicado, estivesse ela aqui ou não,
como é o caso.
– E que significa também um balanço de vida ou, pelo menos, dos últimos 365 dias?
– Os balanços não têm hora marcada. Os balanços devem ser feitos sempre que alguma coisa é questionada.
É algo que acontece naturalmente ao longo do ano e feito em relação a todas as facetas da nossa vida. Como
disse, não peço nada para o novo ano, mas, com a maior das sinceridades, 2012 é um ano que me preocupa
muito. Vai ser um ano muito duro e com perspetivas de futuro muito difíceis. Para quem é mãe, pensar que,
ao contrário do que os meus pais fizeram, não vou conseguir deixar um mundo melhor para os meus filhos é
uma sensação de impotência avassaladora.”
5
2.2 Grande Reportagem Sic
A “Grande Reportagem SIC” é um
programa de televisão português
transmitido pela SIC às segundas-feiras à
noite. É um programa de jornalismo de
investigação, com a coordenação da
jornalista Cândida Pinto.
Escolhi este programa, pois já sigo “A grande reportagem sic” há algum tempo. Em cada reportagem existe
sempre temas bastantes atuais e de muito interesse.
Optei pela reportagem “Os Laços e os Nós” pelo facto de a entrevista me ter impressionado um pouco, pois
trata-se de uma Instituição de Olhão em que o seu objetivo é acolher meninas em risco, ou que vem de um
processo de tribunal que são retiradas às famílias por falta de condições monetárias, psicológicas ou por
negligência simplesmente.
Esta reportagem foi feita pela jornalista Cristina Boavida, na qual eu não conhecia o seu trabalho, mas fiquei a
gostar. Conduziu a entrevista de uma forma agradável (sendo o tema difícil de tratar), conseguiu fazer as
perguntas conforme a conversa foi decorrendo.
Coloquei de seguida, os link’s referentes a esta entrevista.
http://www.youtube.com/watch?v=XMwEIb-CBAY
http://www.youtube.com/watch?v=EYy5Hr4nNOU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=WC-3gthId8s&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Ke4srO1inc8&feature=related
6
2.3 Questionário a Manuela Pinho, enfermeira:
Nome: Manuela Pinho
Profissão: Enfermeira obstetra
Freguesia onde trabalha: Póvoa de Varzim
1. Há quanto tempo está nesta área?
5 a 10 anos
11 a 15 anos
16 a mais anos
2. Por que razão escolheu esta área?
Nunca me passou pela cabeça ter outra profissão que não a enfermagem, desde pequena
que tinha uma veneração pelo meu avô, enfermeiro, e eu queria ser como ele, portanto digo
que sou enfermeira por VOCAÇÃO…
Durante cerca de 20 anos percorri todos os serviços, porque gostava de todos. Por
necessidade de fazer uma “reciclagem” em termos profissionais, decidi fazer uma
especialização, e optei por obstetrícia por realmente ser a especialidade em enfermagem
mais específica e mais autónoma.
3. Há muitos casos de adolescentes a optarem pelo aborto?
Nenhuma
Algumas
Muitas
Não sei precisar. Posso dizer de forma pragmática, que as adolescentes quando engravidam,
pensam menos em aborto do que as mulheres adultas, mas, os casos que aparecem no hospital,
são grávidas de um nível socioeconómico menos favorável. Ou seja, as jovens com mais
possibilidades económicas naturalmente que não recorrem a uma instituição pública.
X
X
7
4. Desde que exerce esta profissão, qual foi o caso que mais a marcou? Porquê?
Uma mulher que pariu, e deu o filho para adoção, sem sequer querer saber o sexo,
Indescritível…
5. Quais são as principais consequências ou efeitos negativos verificados nas suas
pacientes a nível físico provocados pelo aborto?
Um aborto tem consequências graves, sendo uma em que muita gente não pensa, a
dificuldade em engravidar novamente.
6. E a nível psicológico?
Depende. Primeiro se o aborto é espontâneo se é induzido. Há as mulheres que induzem o
aborto, e repetem-no, se for preciso, no próximo mês, ou seja, usam-no como método
contracetivo…
Se o aborto aconteceu espontaneamente, e ainda por cima se trata de uma gravidez
planeada, é uma situação muito delicada, existe efetivamente um processo de LUTO, que
tem que ser feito e respeitado como tal.
7. Já tomou algum conhecimento de algum caso na zona da Póvoa de Varzim, em que a
adolescente terá sido obrigada a abortar? Se respondeu que sim, por quem é que ela
foi obrigada e porquê?
Não, não tenho conhecimento
8
8. Que tipo de método é mais utilizado para fazer o aborto?
Enumere por ordem crescente os métodos mais utilizados, ou seja, do menos utilizado
para o mais utilizado (de 1 a 4).
Comprimidos
Raspagem 0
Aspiração 0
Outro: _________________________________________________________________
Pelo risco de ficar uma cicatriz no útero, logo haver mais dificuldade em engravidar, atualmente
só se utiliza o método de os comprimidos.
Os outros métodos só se aplicam se o primeiro não resultar.
9. Por que razão é esse o método mais utilizado?
Como disse anteriormente, é o método mais utilizado pelo facto de a adolescente/mulher, correr
o risco de ficar com uma cicatriz no útero, o que pode dificultar o processo de engravidar
novamente.
10. Na sua opinião o Estado providencia todos os apoios materiais e financeiros
necessários?
Sim
11. As utentes do SNS que fazem abortos por este sistema deveriam pagar taxa
moderadora.
Assinale a opção que melhor expresse a sua opinião sobre este assunto:
Concordo totalmente
Concordo
É-me indiferente
Discordo
Discordo totalmente
9
2.4. Ficha de Leitura
Ficha de Leitura
Autor:
Título: Editora / URL: Local e data de edição: Tema: Resumo: Citações relevantes:
Maria Teresa Maia Gonzalez
“Tão cedo, Marta!”
Difel
Gravidez na Adolescência
Lisboa, 2010
Esta história passa-se no “Lar Primavera” que acolhe mães adolescentes.
Marta uma mãe adolescente com um filho á sua responsabilidade estava a viver no lar com as outras jovens,
pois os seus pais eram divorciados e, a mãe de Marta não aceitou a sua gravidez.
Esta adolescente foi ignorada pelo pai do seu filho Pedro, mas mesmo assim ela seguiu em frente, o que lhe
importava era unicamente o seu filho e conseguir arranjar emprego.
Até que um dia marta vê um anúncio no jornal, que irá abrir uma loja no centro comercial e que precisam de
pessoal para fazer a limpeza, e Marta muito entusiasmada ver se conseguia ficar com o lugar.
Quando chegou a sua vez de ser entrevistada, informaram-na que iria receber o salário mínimo, ficou
contente mas apercebeu-se que como já fizera os 16 anos terá de sair do lar e, que com o salário mínimo
não iria conseguir pagar aluguer de uma casa e cuidar do seu filho. Foi então que decidiu procurar o pai do
pedrinho para ele a ajudar de alguma forma e ficar a conhecer o filho que nunca quisera conhecer.
Foi até casa dos pais de Frederico (pai do pedrinho), com o filho ao colo, e quando lá chegou Frederico
abriu-lhe a porta e ficou incrédulo a olhar para a ex-namorada, mas esta entrou e apresentou o filho aos
avós que não sabiam que tinham um neto e ficaram surpreendidos com tal revelação.
“… Apagou a luz do candeeiro e, sem querer, lembrou-se do Frederico. Como estaria ele? Pensaria alguma vez no
filho que não quis ter? Teria contado alguma coisa aos pais? Não, claro que não!...” (pág.37)
“… Sei que ele não gosta de mim, portanto não quero nada com ele nem dele. Ninguém manda no coração dos
outros, júlia. Não se pode mendigar um sentimento; além disso, não estou tão desesperada que não sobreviva sem
ele…”
“…Eu não me demoro, Bruna. Vou só a uma entrevista para um emprego, a ver se, desta vez, tenho sorte…”
(pág.113)
“Este aqui é o vosso neto, Pedro Rodrigues. – Então, como o casal a olhasse de boca aberta, ela esclareceu: -
Exatamente: o vosso neto” (pág. 116)
10
Comentário pessoal: Data / Nome do leitor:
Gostei bastante deste livro, pois retrata a situação de muitas mães adolescentes, mas que talvez não tenham tanta
ajuda como estas jovens tiveram, ao poderem ser recebidas no “Lar Primavera”.
Na atualidade as coisas são um pouco assim, pois quando as jovens engravidam, são poucos os rapazes que o
assumem.
Este é um bom livro para os pais mas principalmente os adolescentes lerem.
6 de Abril de 2012 / Sara Neves
11
3. Conclusão
A realização deste trabalho foi importante para recolher informações de vários modelos, sendo
eles livros, programas de televisão, revistas, jornais, o que não foi fácil.
O que complicou mais, foi procurar uma entrevista em algum jornal ou numa revista, pois não
encontrei nada que fosse interessante.
Contudo, adquiri uma maior competência de pesquisa, análise e tratamento de informação.
12
4.Anexos
Entrevista a Clara de Sousa
O email com o questionário á enfermeira Manuela
13
5. Bibliografia e Netgrafia
Entrevista da revista Caras, a Clara de Sousa;
Entrevista de um programa de Tv;
Livro
http://caras.sapo.pt/famosos/2011/12/20/clara-de-sousa-a-experiencia-faz-nos-
perder-a-ingenuidade
http://www.youtube.com/watch?v=XMwEIb-CBAY
http://www.youtube.com/watch?v=EYy5Hr4nNOU&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=WC-3gthId8s&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=Ke4srO1inc8&feature=related