comunidade de comunidades: uma nova paróquia doc. 100
DESCRIPTION
Comunidade de comunidades: uma nova paróquia Doc. 100. Cap. 3: Surgimento da Paróquia e sua evolução. Surgimento da Paróquia e sua evolução. Da Igreja doméstica a Paróquia atual (106). Lugar onde o cristianismo se torna visível em nossa cultura e história (106). - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Comunidade de comunidades: uma nova paróquia
Doc. 100
Cap. 3: Surgimento da Paróquia e sua evolução
Surgimento da Paróquia e sua evolução
• Da Igreja doméstica a Paróquia atual (106).
• Lugar onde o cristianismo se torna visível em nossa cultura e história (106)
3.1. As Comunidades na Igreja Antiga
• Clandestinidade, perseguição, martírio.• Delineamento dos carismas e ministérios
(107).• Cristãos se distinguiam dos costumes
pagãos. (108)• Modo de vida dos Irmãos: “estar no
mundo sem se identificar com ele”. (110)
3.2. A origem das paróquias
• - Da liberdade religiosa em 313 para a religião oficial do Estado em 381.(111)
• Século III - enfraquecimento Igreja casa, locais fixos “Domus eclesiae”. (112)
• Paróquias = comunidades rurais afastadas das cidades onde moravam o bispo e seu presbitério. (112)
• Século V: presbíteros assumem novas funções: presidir a Eucaristia, batizar e promover a reconciliação.
3.2.A origem das paróquias
• Do rural para o urbano = papel da territorialidade. (112)
• Fermentum (112)• Reorganização da iniciação cristã =
batismo e crisma. Presbítero realizava os ritos batismais e ao bispo ficava reservada a consumação. (114)
3.2. A origem das paróquias
• Estreita ligação Igreja – Estado – Sociedade. (116)
• Mundo dividido entre dois poderes: espiritual e o temporal. (117)
• Reforma Gregoriana – regresso as origens e a afirmação do poder papal. (117)
3.2. A origem das paróquias
• Concílio de Trento = residência do pároco e instituição do seminário. (118)
• Não ocorreu uma modificação no perfil estrutural da paróquia. (118)
• Estabeleceu critérios de territorialidade, propôs a criação de novas paróquias para enfrentar o problema do crescimento populacional. (118)
3.3. A formação das Paróquias no Brasil
• Ordens religiosas e a irmandades leigas. (119) • Realidade = paróquia a única instância
institucional do catolicismo no Brasil.
• Separação Estado Igreja com a República. (120)
• Chegada das Congregações religiosas europeias ao Brasil.
• Dificuldades
3.3. A formação das Paróquias no Brasil
• Pluralidade de congregações e carismas, apostolados e atuações, não havia preocupação de formar uma unidade entre as paróquias. (120)
• Muita reza e pouca missa. (121)
• Leigos atuavam nas capelas.
• Restauração – paroquializar a capela, onde se preservava o catolicismo leigo e popular.
3.3. A formação das Paróquias no Brasil
• Paróquia identificada como lugar exclusivo do clero. O catolicismo popular sobreviveu sem se alinhar muito à vida paroquial. (121)
3.3. A formação das Paróquias no Brasil
• Paróquia = lugar para receber os sacramentos e atender as necessidades religiosas. (122)
• Católicos não praticantes, apareciam em atos religiosos ou para buscar atendimento sacramental. (122)
• Paróquia = menor circunscrição local, pastoral e administrativa – CCD. (123)
3.4.A Paróquia no Concílio Vaticano II
• Paróquia compreendida à partir da diocese.• Comunidade local dos fieis; Igreja visível
estabelecida em todo o mundo; porção do povo de Deus; parte da Igreja particular da diocese. (124)
• Paróquia = célula da diocese.• Entendida como parte (pars) da Igreja
particular (diocese). (124)
3.4. A Paróquia no Concílio Vaticano II
• Concílio insiste no valor da Igreja reunida em Assembleia eucarística. (124)
• Fonte e cume de toda a vida cristã, em que se realiza a unidade do Povo de Deus. (125)
• Comunhão de seus membros. (126)• Autocompreensão = Mundo é o lugar dos
discípulos que o Cristo convocou para formarem a Igreja. G.S. (127)
3.4. A Paróquia no Concílio Vaticano II
• Apostolado leigo - caráter comunitário da vida cristã na paróquia. Comunidade paroquial com maior abertura e deixe de ser autorreferencial: “para responderem às necessidades das cidades e das zonas rurais...” (128)
3.5 A Renovação paroquial na América Latina e Caribe
• Mudanças sócio políticas e econômicas na América Latina após 1960. (129)
• Comunidades serviram de refúgios a perseguidos, de centros de denúncia de tortura e instância de reflexão. (129)
• Drama da população refletido nas Conferências Episcopais. Medellin 1968. (130).
3.5 A Renovação paroquial na América Latina e Caribe
• Puebla 1979 – missão integral de acompanhar as pessoas e famílias no decorrer de toda a sua existência, na educação e crescimento da fé. (132)
• Novidade – paróquia como “centro de coordenação e animação de comunidades, grupos e movimentos”
• Reconhece mais a reunião de fieis do que o território.
3.5 A Renovação paroquial na América Latina e Caribe
• Puebla – expansão da experiência das Comunidades Eclesiais de Base (Cebs). (133)
• São comunidades porque integram famílias, adultos e jovens numa intima relação interpessoal na fé, são eclesiais porque nutrem da Palavra de Deus e da Eucaristia, vivendo o compromisso do mandamento de amor de acordo com o ensinamento de Jesus e são base por serem constituídas de poucos membros, como células da grande comunidade. (133).
3.5 A Renovação paroquial na América Latina e Caribe
• Santo Domingo 1992 • Paróquia como ‘Família de Deus e destacou sua
missão: “a paróquia, comunidade de comunidades e movimentos, acolhe as angustias e esperanças dos homens, anima e orienta a comunhão, participação e missão.”(134)
• Paróquia = comunidade de comunidades. (134)
3.5 A Renovação paroquial na América Latina e Caribe
• Aparecida 2007 conversão pastoral que sugere abandonar as estruturas obsoletas de pastoral e situações de mera conservação para assumir a dimensão missionária da renovação paroquial. (137)
• Sugestão – renovação das paróquias como rede de comunidades capazes de se articular para viver como autênticos discípulos missionários de Jesus Cristo. (137)
3.5 A Renovação paroquial na América Latina e Caribe
• Paróquias – células vivas da Igreja e o lugar privilegiado na qual a maioria dos fieis tem uma experiência concreta de Cristo e a comunhão eclesial. Casa e escola de comunhão. (138)
• Sugestão dos Bispos ”paróquias: comunidade de comunidades”. (138)
• Centro da vida cristã, todo orgânico que envolva os diversos aspectos da vida (139).
3.6. Renovação paroquial no Brasil
• 1962 = Plano de Emergência = “ Urge pois, vitalizar e dinamizar nossas paróquias, tornando-as instrumentos aptos a responder à premência das circunstancias e da realidade em que nos encontramos”. (140)
• Múnus = Comunidade de fé (profético), culto (sacerdotal) e caridade (régio). (140)
3.6. Renovação paroquial no Brasil
• C.F - 1964 tema:”Igreja em renovação”; lema “Lembre-se, você também é Igreja”. (142)
• C.F. 1965 –tema: Paróquia em Renovação; lema: Faça de sua paróquia uma comunidade de fé, culto e amor. (142).
• CNBB – Paróquia “importante papel na vivencia da fé”. Para a maioria dos fieis único espaço de inserção na Igreja. (143)
• Comunidade de comunidades. (143)
3.6. Renovação paroquial no Brasil
• Em 2013 CNBB reflexão sobre a paróquia na Assembleia Ordinária. Texto 104 da Coleção estudos da CNBB. Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia. (144)
• “Não podemos ficar fechados na paróquia, em nossa comunidade, em nossa instituição paroquial ou em nossa instituição diocesana, quando tantas pessoas estão esperando o Evangelho”. (145)
3.6. Renovação paroquial no Brasil
• “Paroquia é a presença eclesial no território, âmbito para escuta da Palavra, o crescimento da vida cristã, o dialogo, a anuncio, a caridade generosa, a adoração e a celebração.”(146)
• “O apelo a revisão e renovação das paroquias ainda não deu suficiente fruto, tornando-se ainda mais próximas das pessoas, sendo âmbitos da viva comunhão e participação e orientando-se completamente para a missão. (147).
3.7. Breve conclusão
• Necessidade de expandir o atendimento aos cristãos.
• Recuperação dos sentido de comunhão .• Paroquia = rede de comunidades.• Atraso deve ser compensado uma autentica
conversão pastoral, que não se reduz a mudanças de estruturas e planos, mas principalmente de mentalidade. E de prática pastoral.