Fones de ouvido

Um estudo divulgado re-centemente na rev is ta médi-ca Journal of t he Amer i can Medical Associa-tion revelou que um em cada cinco adolescentes norte--americanos sofre de perda precoce de audição. Entre as possíveis causas está o hábito de ouvir música em vo-lume cada vez mais alto. As estruturas responsáveis pela audição são muito especializadas e delicadas para a po-tência dos tocadores de MP3 atuais. Eles podem atingir uma intensidade sonora de até 120 decibéis no volume máximo, equivalente a uma turbina de avião na decolagem.

CUIDADOSPara proteger o ouvido, bastam al-

guns cuidados bem simples: Mantenha o volume do tocador de

MP3 na metade do volume máximo do aparelho.

Preste atenção para que o som dos fones não seja ouvido por quem estiver próximo.

Evite escutar MP3 por muitas ho-ras seguidas.

Procure ajuda médica ao primeiro sintoma de alteração na audição.

VOCÊ SABIA? O cerume (a popular “cera”) não

é sujeira, mas sim parte de um impor-tante mecanismo de defesa do canal do ouvido contra infecções bacterianas e fúngicas.

O Brasil é um dos campeões mun-diais na incidência de perda auditiva ocupacional induzida pelo ruído.

O ouvido humano detecta sons de 20 a 20 mil Hertz, ou seja, desde o mínimo barulho de um pernilongo até o som de um avião a jato.

Ouça bem Unidades ComunicareOuça bem

Inovação tecnológica em Porto Alegreouvido

t he Amer i can Medical Associa-tion revelou que um em cada cinco adolescentes norte-

Nova loja oferece mais conforto e testes com o inovador Affinity Interacoustics

Com mais espaço e conforto, foi inaugurada no dia 28 de junho a nova loja da Comu-

nicare em Porto Alegre, na Rua 24 de Outubro, 111, loja 28. Agora, o cliente conta com quatro fonoaudi-ólogas: três na loja, que organizam seus horários para oferecer 12 horas de atenção diária ininterrupta; e uma para atendimento domiciliar, proporcionando conforto às pessoas que têm dificuldade de locomoção ou preferem não se dirigir à loja para testar um aparelho auditivo. O

horário de funcionamento da loja é amplo, das 8h às 20h, e o atendi-mento em casa deve ser agendado de acordo com a necessidade do cliente. Na semana de 19 a 31 de julho ocorreu open house com co-quetel diário e promoções de aces-sórios e pilhas. A nova loja dispõe ainda de uma inovação tecnológica que tem tido excelente aceitação: é o equipamento Affinity Interacoustics, que verifica o desempenho do apa-relho auditivo na orelha, sem neces-sidade de resposta do paciente.

Aparelhos auditivos internos e externos. Qual devo usar? Nova loja em Porto Alegre

Como usar fones de ouvido

Ainda nesta edição

O Comunicare News, informa-tivo criado no semestre pas-sado, aproximou-nos ainda

mais de nossos clientes e nos trouxe muito aprendizado. Agora, chegando a esta segunda edição, desejamos compartilhar várias novidades com os leitores.

Para começar, abrimos nossa pri-meira unidade fora do Rio Grande do Sul, instalada no Rio de Janeiro, no bairro de Ipanema. A receptividade dos cariocas tem sido fantástica! Outra boa notícia é que nossos clientes gaú-chos ganharam uma unidade novíssi-ma da Comunicare em Porto Alegre, que oferece mais conforto e amplia o horário de atendimento.

Nossa rede de lojas também lan-çou a nova geração de aparelhos auditivos Siemens. São produtos superexclusivos, com comunicação via celular e Bluetooth. A linha surpre-ende pela redução ainda maior nas dimensões dos modelos e pelo indes-critível conforto na amplificação dos sons. Quem sofre com zumbido e até o público infantil agora também po-dem contar com produtos específicos. Com tantas inovações, a Comunicare é hoje a empresa com o mais avança-do portfólio de aparelhos auditivos do mercado.

E, diante de tantas opções, nossos clientes sempre perguntam: que apa-relho auditivo usar, modelo interno ou

externo, qual o mais moderno? Também ex i s t e muita curiosidade em torno do implante coclear. Para esclarecer essas dúvidas, Comunicare News conversou com dois especialistas: o médico otorrinolarin-gologista Luis Lavinsky e a fonoaudió-loga Isabela Menegotto. Confiram as entrevistas na página central.

Boa leitura e até a próxima edição!

Patrícia Pérez Coradini, fonoaudióloga, especialista

em Audiologia, mestre em Ciências Médicas e diretora

da Comunicare Aparelhos Auditivos

Editorial

O Comunicare News, informa-

Editorial

Também ex i s t e muita curiosidade em torno do implante

Uma nova loja da Comunicare foi inaugurada, em 29 de junho, no Rio de Janeiro. Fica na Galeria

Fórum de Ipanema, na Rua Visconde de Pirajá, 351, sobreloja 216. Atuando no mercado desde 2003, a Comunicare possui mais de 80 pontos de atendimen-

to e é a maior revenda Siemens do Brasil. Suas atividades iniciaram no Rio Grande do Sul, de onde expandiu seus negócios para o resto do país. Seu maior com-promisso é com a satisfação de clientes e parceiros, por isso, um fator determi-nante para o sucesso tem sido a asso-

ciação de um serviço de excelência com a marca líder em tecnologia. Esse é o di-ferencial que traz tranquilidade aos que escolhem a Comunicare. Os contatos da loja do Rio de Janeiro são o telefone (21) 3594-4710 e o e-mail ipanema@comunicareaparelhosauditivos.com.

Informativo da Comunicare Aparelhos Auditivos • Ano I • Nº 2 • 2º Semestre 2010

Comunicare chega ao Rio de JaneiroComunicare chega ao Rio de Janeiro

Comunicare News é um informativo semestral da Comunicare Aparelhos Auditivos • Ano I • Nº 2 • 2º Semestre 2010 • Jornalista responsável: Renata Amaro – Mtb 7388 – amarocom@terra.com.br – www.amaroeoliveira.com.br – (51) 3231-8799 • Projeto gráfico e editoração eletrônica: PenseDesign – (51) 3022-2830 – www.pensedesign.com.br – Impressão: Gráfica Algo Mais – (51) 3222-2339 – Tiragem: 20.000 exemplares

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Quando a solução vem com o implante

Em breve, o desenvolvi-mento de novas técni-cas permitirá a implan-

tação total, capaz de solucionar perdas de audição severas e que não

respondem ao uso de aparelhos ou a tra-tamentos medicamentosos ou cirúrgicos. O médico especialista Luiz Lavinsky, professor de Medicina da UFRGS e coordenador do Grupo de Pesquisa em Otologia e Oto-neurologia HCPA/CNPq e do Programa de Atendimento ao Surdo Severo e Profundo do Hospital de Clinicas de Porto Alegre, explica a técnica e os casos em que a solução é o implante coclear.

COMUNICARE NEWS – O QUE É E COMO FUNCIONA O IMPLANTE COCLEAR?

Luiz Lavinsky – A maior parte dos pa-cientes com surdez tem como motivo a lesão da cóclea (espécie de microfone do ouvido), que transforma a onda sonora em atividade elétrica. O implante substitui a cóclea en-viando diretamente a estimulação elétrica para o nervo auditivo remanescente e daí para o sistema nervoso central, onde o que é ouvido também pode ser compreendido. Quando a cirurgia é feita no tempo certo e cumpridos todos os requisitos técnicos, o surdo profundo readquire a audição e as aptidões de fala.

CN – QUANDO O PROCEDIMENTO MAIS INDICADO É O IMPLANTE COCLEAR?

LL – O implante coclear tem indicação específica para quando as melhores próte-ses acústicas convencionais não alcançam os objetivos de reabilitação da função auditiva. Em perdas severas e bilaterais e também aos pacientes com perda concomi-tante à infecção crônica bilateral do ouvido ou em casos de má-formação congênita e alterações importantes do ouvido médio. Além daqueles pacientes com lesões neu-rológicas, que causam grande dificuldade de compreensão do que ouvem. Nestes casos, também é preciso estimular e treinar as habilidades de processamento auditivo.Em algumas ocasiões há opções cirúrgicas, porém o paciente prefere sua reabilitação por prótese, uma opção que temos que respeitar.

DepoimentoDepoimento

Aparelhos auditivos se adaptam ao gosto e às necessidades de cada um

COMUNICARE NEWS – QUAIS AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE O APARELHO EXTERNO E INTERNO?

Isabela Menegotto – A principal diferença entre os aparelhos retroau-riculares (externos) e os intra-aurais (internos) é o seu posicionamento. Os retroauriculares ficam atrás da orelha e os intra-aurais têm tama-nhos variados. Desde o menor de to-dos, que é o CIC (totalmente dentro do canal), até os “concha cheia”, que fecham completamente o espaço da orelha.

CN – QUANDO É INDICADO UTILIZAR UM OU OUTRO?

IM – A indicação do tipo de apa-relho leva em conta uma série de fa-tores. O primeiro e mais importante é o grau de perda auditiva. Quanto maior a perda auditiva maior deverá ser o aparelho. Outro fator é o ta-manho físico da orelha. Se for muito pequena ou muito curva, não será possível colocar os componentes adequadamente no aparelho. Além disso, fatores pessoais do usuário, como capacidade visual ou destreza manual para lidar com pilhas muito pequenas devem ser levados em conta. Já os retroauriculares servem para pratica-mente todos os casos.

CN – OS PACIENTES, EM GERAL, SOLICITAM O INTERNO. POR QUE MUITOS NÃO PODEM UTILIZÁ-LO?

IM – As duas principais limitações são normalmente o grau de perda au-ditiva e a necessidade de ventilação. É preciso ajustar o aparelho intra-aural para conseguir gerar a potência correta e evitar microfonia. Se houver necessi-dade, usam-se aberturas no aparelho para o som passar naturalmente (venti-lação). Sem isso, os sons da mastigação e do caminhar ficam excessivamente fortes.

CN – HÁ INDICAÇÕES ESPECÍFICAS PARA O USO DO APARELHO INTERNO?

IM – Não, só alguma preferência no caso de pessoas que usam muito o telefone e não têm necessidade de ventilação. Ou aquelas de muita idade que podem ter dificuldade de aprender a lidar com um novo tipo de aparelho.

CN – POR QUE O USO DO APARELHO EXTERNO AUMENTOU?

IM – Porque ficou claro para a maioria dos profissionais que boa parte dos problemas

enfrentados no dia

A evolução tecnológica dos aparelhos auditivos permite hoje adequar o modelo a cada necessidade ou preferência dos usuários. Para saber sobre as características de cada um e o que os diferencia, Comunicare News conversou com a professora, doutora e fonoaudióloga Isabela Hoffmeister Menegotto, especialista e responsável técnica do serviço de Audiologia do Sistema de Saúde Mãe de Deus, em Porto Alegre.

a dia poderia ser resolvida se os aparelhos não estivessem dentro da orelha. Por exemplo, uma das maiores queixas sempre foi o efeito de oclusão, em que a voz da própria pessoa ecoa ou a mastigação fica muito ruidosa. Com os aparelhos retroauricu-lares mais modernos, é possível deixar a orelha totalmente aber-ta. Sem falar que a aparência dos retroauriculares melhorou muito nos últimos anos.

CN – EM TERMOS DE BENEFÍCIOS AUDITIVOS, QUAL É O MAIS RECOMENDADO? POR QUÊ?

IM – É difícil definir. O benefí-cio auditivo tem que ser o correto para cada caso, não apenas na melhoria quantitativa de audição compatível com o problema,

Quando

tação total, capaz de solucionar perdas de audição severas e que não

Dr. Luiz Lavinsky

Os modelos internos ou

intra-aurais são uma boa opção

nos casos de perda auditiva branda, mas

exigem ajustes de potência

e espaço suficiente

para ventilação

Aparelhos externos (retroauriculares) hoje são quase imperceptíveis

CN – QUAL DOS APARELHOS VEM SE DESENVOLVENDO MAIS?

IM – Certamente os retroau-riculares. A maior revolução dos últimos anos foram os aparelhos de adaptação aberta, o que só é possível com um modelo re-troauricular. Muitas pessoas que se queixavam de seus aparelhos conseguiram melhoria significa-tiva de qualidade auditiva com boa solução estética. Os retro-auriculares também permitem a colocação de componentes eletrônicos extras com maior facilidade, aceitando conexão para televisão, telefone ou para palestras.

CN – ESTETICAMENTE, COMO O PACIENTE SE SENTE COM A UTILIZAÇÃO DE UM E DE OUTRO?

IM – Em minha opinião, um microrretroauricular com fio fino na curva da orelha é melhor este-ticamente do que um microcanal ou CIC. Este fica visível se o usuá-rio é visto de perfil e, dependendo da orelha, é difícil perceber o retroauricular na mesma posição. Muitas vezes é preciso olhar duas vezes para ver se o paciente está ou não com aparelho. Quando ele usa óculos, a parte retroau-ricular do aparelho se confunde com a haste e podem ser escolhi-das cores semelhantes às do ca-belo. Houve uma grande evolu-ção na estética com o surgimento dos microrretroauriculares com tubo fino, principalmente para os homens, que usam cabelos mais curtos.

como no desem-

penho do indiví-duo nas situações

de comunicação co-tidiana. Se o benefício

for alcançado com um aparelho intra-aural minúsculo

e for o mais adequado àquele indivíduo, ótimo. Se não, deve-se buscar a melhor opção.

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