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Interciente: revista eletrônica lançada pela UFABC vai discutir interdisciplinaridade Conheça os espaços de popularização da ciência na região Cursos de idiomas já ofertaram 529 vagas Projeto de extensão colabora no combate à dengue Informativo Interno nº 152- setembro de 2014 UFABC debate criação de áreas de convivência Produções de terror são destaque na 43ª Mostra Paralela de Cinema

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Comunicare Servidores 152

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Page 1: Comunicare servidores 152

Interciente: revista eletrônica lançada pela UFABC vai discutir interdisciplinaridade

Conheça os espaços de popularização da ciência na região

Cursos de idiomas já ofertaram 529 vagas

Projeto de extensão colabora no combate à dengue

Informativo Interno nº 152- setembro de 2014

UFABC debate criação de áreas de convivência

Produções de terror são destaque na 43ª Mostra Paralela de Cinema

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Informativo Interno da Fundação Universidade Federal do ABC nº 152 – setembro de 2014

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Aniversários sempre nos levam a reflexões: fazem-nos, ao mesmo tempo, olhar para trás e mirar o futuro, refletindo sobre o que fomos e o que seremos. Na data de hoje, quando completamos oito anos de atividades, convém apresentar alguns números que refletem a ousadia da nossa jovem Universidade.

Em 2014 a UFABC conquista, pela segunda vez consecutiva, a 1ª colocação no quesito internacionalização do ranking da Folha de São Paulo. A Universidade é bicampeã também no quesito excelência do ranking internacional Scimago. Fomos a primeira Universidade a criar Bacharelados Interdisciplinares como únicos cursos de entrada na instituição, dentre tantas outras inovações implementadas de forma pioneira aqui.

Mas não é apenas com o número 1 que podemos resumir as conquistas da nossa Universidade. No início deste ano passamos da marca de 10 patentes depositadas no Instituto Nacional de Propriedade Intelectual. São mais de 100 pesquisas premiadas, mais de 1000 alunos no programa Ciência Sem

Fronteiras e mais de 10.000 alunos matriculados, entre estudantes de graduação e pós-graduação.

A frieza dura desses dados talvez não retrate a emoção dos alunos ao obter uma bolsa para estudar no exterior nem a satisfação intelectual do pesquisador prestes a fazer uma contribuição ao mundo científico. Mas, de todo modo, é a forma mais objetiva possível de demonstrarmos que o sonho audacioso de uma grande Universidade está se tornando realidade. Qualquer um que transite pelos nossos corredores poderá testemunhar o tamanho do impacto causado pela UFABC nas vidas de nossos alunos, técnicos e professores. E nos orgulha saber que a nossa instituição foi o ponto de convergência na trajetória de tanta gente.

Os dados elencados acima nos orgulham, mas também nos fazem sonhar com mais educação pública de qualidade e mais inclusão social. Que venham mais marcos para UFABC – redondos ou não, serão sempre uma oportunidade para refletir e aprofundar nossos compromissos.

Os oito anos de UFABC: sobre aniversários, números redondos e sonhos audaciosos

Klaus CapelleReitor da UFABC

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Paralelamente à tarefa de crescer fisicamente sem perder a notória excelência acadêmica, surge outro desafio para a UFABC: tornar os câmpus lugares em que as obrigações próprias das rotinas de professores, alunos e técnicos administrativos coexistam com momentos de descanso, lazer e convivência.

Para debater a criação de espaços destinados a essa última finalidade, a Universidade vem organizando o “Conviva UFABC”, projeto no qual membros da Universidade (professores, técnicos e alunos) discutem como, quando e de que modo as áreas de convivência poderão ser criadas.

O vice-reitor da Universidade, Dácio Matheus, disse que o “Conviva UFABC” é um “canal de conversação entre a administração e os vários segmentos da Universidade”. Segundo ele, entre os objetivos do evento estão fazer a comunidade conhecer o projeto de consolidação dos câmpus e identificar, por meio de questionários, os espaços que vem sendo utilizados e podem ser potencializados.

“Também pensamos, num terceiro passo, em estabelecer uma agenda na qual alguns cenários intermediários (de implantação de áreas de convivência), de hoje até a consolidação dos câmpus, sejam viabilizados”, explicou Matheus.

Ulisses Terra, arquiteto das obras do Câmpus São Bernardo, também afirmou que é necessário apresentar o projeto do câmpus à comunidade. Para ele, nem todos têm conhecimento do que está sendo construído ou do que há de estrutura de convivência atualmente. “A ideia do “Conviva UFABC” é justamente esclarecer esses pontos”, afirmou.

A apresentação do projeto ocorreu nos dois câmpus. No dia 29, o Bloco Beta recebeu debate que girou em torno das áreas de convivência no Câmpus São Bernardo. No último dia 3, a discussão da mesma temática foi levada ao Câmpus Santo André. Na sequência, serão enviados questionários a toda comunidade para identificar as atividades mais desenvolvidas ou demandadas. Compilados os dados, ainda no mês de outubro, serão realizadas oficinas de planejamento para geração de projetos conceituais que poderão subsidiar a administração na tomada de decisões sobre o tema. A síntese das oficinas com projetos e ideias será sistematizada e divulgada com a colaboração dos membros do PET/CTI que se engajaram na discussão.

UFABC debate implantação de áreas de convivência

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Um dos problemas existentes em nosso país é a enorme distância entre o saber historicamente acumulado e a apropriação desse conhecimento por parte da população. Pesquisa realizada em agosto de 2014 pelo Instituto Paulo Montenegro, do grupo IBOPE, para medir o quanto do conhecimento escolar é de fato aplicado na prática, mostra que o brasileiro é “analfabeto científico”. De um total de 2002 pessoas entrevistadas, somente 5% obteve proficiência em ciência. Esse dado confirma que o direito ao conhecimento básico de como a ciência se organiza e como interfere na vida de cada um de nós deve ser assegurado.

Os museus e centros de ciência existem com essa proposta, de não ser somente espaços educativos complementares ao ensino formal, mas também espaços de encontros, reflexão e construção de saberes, individuais e coletivos, sobre a ciência e seus usos, sem as restrições impostas pelo currículo. Ao longo das últimas décadas, estes espaços vêm sendo criados em todo o país, com tamanhos diferentes, objetivos e públicos distintos.

Segundo o Guia de Centros e Museus de Ciência do Brasil (2009), são 190 espaços de popularização de ciência espalhados pelo país: museus, zoológicos, aquários, planetários, observatórios e jardins botânicos, que mantêm uma programação variada para todas as faixas etárias, sempre buscando despertar o interesse e a curiosidade sobre temas de ciência e tecnologia.

Um aspecto que chama a atenção é a distribuição desigual desses espaços de ciência no país: a região Sudeste concentra 112 das organizações, o Sul: 41. Já nas demais regiões o número é bastante reduzido: Nordeste, 26; Centro- Oeste, 5; e Norte, 6.

No Grande ABC, de acordo com o Guia de Centros e Museus de Ciência do Brasil, existem:Sabina – Escola Parque do Conhecimento- www.santoandre.sp.gov.brZoológico do Município de São Bernardo do Campo- [email protected]ório Astronômico Municipal de Diadema- www.observatorio.diadema.com.br

Espaços de Ciência e Espaços para Ciência

Sobre as Instituições Oficiais de Memória do Grande ABC, existem:CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E MEMÓRIA

MUSEU DE SANTO ANDRÉCENTRO EDUCACIONAL IBRAHIM ALVES LIMA

MUSEU HISTÓRICO MUNICIPAL

Av. Alda, 255 - Centro R. Senador Fláquer, 470 - CentroAv. Humberto de Campos, 70 - Centro Alto

R. Maximiliano Lorenzini, 122 - Fundação

Diadema - SP Santo André - SP Ribeirão Pires - SP São Caetano do Sul - SP

(11) 4043-0700 (11) 4438-9111 (11) 4229-1988

FUNDAÇÃO PRO-MEMÓRIASERVIÇO DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO

MUSEU BARÃO DE MAUÁ VILA DE PARANAPIACABA

Av. Goiás, 600 - Santo AntonioAv. Wallace Simonsen, 1800 - Nova Petrópolis

Av. Dr. Getúlio Vargas, 276 - Vila Guarani

Santo André - SP

São Caetano do Sul - SP São Bernardo do Campo - SP Mauá - SP (11) 4439-0237

(11) 4221-7420 (11) 4337-8217 (11) 4519-4011

Apesar da intenção e interesse em atender outros públicos que não o escolar, os museus e centros de ciências do Grande ABC recebem principalmente estudantes da Educação Infantil e do Ensino Fundamental. Os demais públicos pouco ou nada frequentam esses locais apesar de existirem atividades adequadas a todos.

#fica a dica

O museu pode ser o lugar do novo, onde os estímulos são provocados e o visitante sai com mais perguntas do que respostas, com o desejo de conhecer mais.

“O mais importante não é o que a gente diz, mas a discussão que se segue e as respostas às questões que foram propostas”.

Piaget.

Proex

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O projeto de extensão “Educação sobre a Dengue”, realizado pela UFABC (Universidade Federal do ABC), por meio da PROEX (Pró-Reitoria de Extensão), teve seu início no ano de 2010 e sua expansão e amadurecimento nos anos seguintes. Nesta iniciativa, os estudantes da Universidade visitam escolas públicas da região e apresentam palestras para alunos do ensino fundamental, abordando temas relacionados à dengue como: as fases de crescimento do mosquito Aedes Aegypti, forma de contágio, prevenção, sintomas, entre outros.

As palestras, que são dedicadas ao público infantil, são realizadas com pôsteres e materiais que facilitam a compreensão do conteúdo. O principal objetivo do projeto é educar crianças e, assim, formar cidadãos conscientes da responsabilidade de se controlar a reprodução do mosquito transmissor da doença.

Com esse trabalho, também é possível verificar os níveis de conhecimento sobre a dengue, e também de retenção da informação transmitida, por meio da aplicação de questionários. A média de acertos das escolas após a palestra é superior a 70%, o que ressalta o bom rendimento e a absorção satisfatória do tema.

No ano de 2013, participaram das palestras 3454 alunos, de 10 escolas. Neste ano, a iniciativa já atingiu um total de 1341 alunos e, até dezembro, deve alcançar 3500 estudantes.

O projeto de extensão “Educação sobre a dengue” é coordenado pelo professor do CCNH (Centro de Ciências Naturais e Humanas) Sergio Daishi Sasaki, e a equipe atual é formada pelos alunos: Graziele Cristina Ferreira Alves, João Paulo Reis Soares, Érika Watanabe, Thiago Guarnieri Ferreira e Daniele da Silva Benício.

Para saber mais informações sobre a iniciativa, acesse:

http://contradengueufabc.blogspot.com.br/p/contato.html

Cerca de 7000 crianças já participaram do projeto “Educação sobre a Dengue”

foto Google

UFABC no combate à dengue

Proex

Universidade Federal do ABC

PR EXPRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

fotos PROEX

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O Câmpus Santo André da UFABC segue recebendo no mês de setembro as sessões da 43ª Mostra Paralela de Cinema. Todas as quintas e sextas-feiras, a comunidade acadêmica pode acompanhar, no auditório 212-0 do Bloco A, produções de terror.

Nos dias 11 e 12, será exibido o filme “Madrugada dos Mortos” (Dawn of the Dead), do diretor de cinema norte-americano Zack Snyder. Na produção, lançada no ano de 2004, um grupo de sobreviventes tenta se esconder do apocalipse zumbi em um shopping center. Com a falta de suprimentos e de energia, os novos moradores do espaço de compras são obrigados a sair do abrigo e lutar pela sobrevivência.

O terror continua em cartaz nos dias 18 e 19, com o filme “Canibais” (Undead). A trama se passa em uma pequena cidade do interior da Austrália, onde vive uma pacífica comunidade que se dedica à pesca. O cenário de tranquilidade é alterado quando uma assustadora chuva de meteoritos bombardeia o local trazendo uma misteriosa infecção, que é capaz de transformar as pessoas numa espécie de zumbi com enorme apetite por carne humana.

No mês de setembro, a exibição dos filmes termina nos dias 25 e 26, com a apresentação de “Devorados Vivos” (Remains). A produção, que é baseada nos quadrinhos de Steve Niles, narra as desventuras de Tom e Tori, dois sobreviventes de um desastre nuclear que transformou as pessoas em mortos-vivos. Além de lidar com os zumbis, a dupla também tem de enfrentar uma milícia que está em busca de suprimentos.

A exibição dos filmes da 43ª Mostra Paralela de Cinema da UFABC acontece sempre às 16h00. O evento é organizado pelo professor André Fenili. Para mais informações, envie um e-mail para: [email protected].

Sinopses: Adoro Cinema/Inter Filmes

http://www.adorocinema.com/filmes/filme-51739/

http://www.interfilmes.com/filme_28615_Canibais-(Undead).html

http://www.interfilmes.com/filme_28119_Devorados.Vivos-(Steve.Niles.Remains).html

Câmpus Santo André recebe a 43ª Mostra Paralela de Cinema da UFABC

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Informativo Interno da Fundação Universidade Federal do ABC nº 152 – setembro de 2014

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Projeto iniciado pela Assessoria de Relações Internacionais em 2011, os cursos de idiomas da UFABC atingiram, neste ano, a marca de 529 vagas abertas. Além dos cursos de inglês para estudantes e servidores oferecidos desde os primórdios da iniciativa, a Universidade abriu, em 2013, curso de português para alunos estrangeiros. Neste ano, foram abertos ainda editais de seleção de curso de italiano para a comunidade universitária e de inglês voltado a funcionários terceirizados.

Lançado em agosto, o curso de inglês para funcionários terceirizados, cujas inscrições se encerraram no início de setembro, abriu 20 vagas que serão preenchidas por recepcionistas, motoristas, vigilantes e zeladores das empresas que prestam serviço à UFABC. O curso terá 40 horas de carga horária, com 70% de presença mínima necessária para obter o certificado. O curso de italiano, também com

inscrições encerradas, abrirá 40 vagas: dez para cada uma das categorias contempladas (alunos de graduação e de pós-graduação e técnicos administrativos e professores).

Criado no início de 2013, o curso de português para estrangeiros tem como foco os alunos estrangeiros da Universidade. No primeiro processo seletivo, os 22 estudantes selecionados estavam vinculados a cursos de pós-graduação. Na edição de 2014, foi possível oferecer os níveis iniciante, elementar e pré-intermediário a todos os candidatos inscritos.

Cursos de idiomas da UFABC abriram 529 vagas desde 2011

UFABC lança revista científica eletrônica para discutir interdisciplinaridadeCom a proposta de representar uma plataforma de discussão sobre o exercício da

interdisciplinaridade no Ensino, Pesquisa e Extensão, a revista eletrônica Interciente começou a funcionar no endereço publicacoes.ufabc.edu.br/interciente. Essa publicação semestral vai hospedar trabalhos que, além de proporem abordagens e conteúdos inovadores, não encontram amparo na estrutura tradicional do mercado editorial. Os artigos submetidos à Interciente são revisados por pareceristas e se tornam de livre acesso (open access). Não há cobrança de taxa dos autores.

O aceite do conteúdo proposto condiciona-se ao atendimento de ao menos uma das seguintes características: representa uma ponte entre duas ou mais disciplinas; possui função integralizadora; discute e questiona a demarcação, ou limites usualmente atribuídos a uma determinada disciplina e discute a fronteira da prática científica e pedagógica. Com foco em público-alvo amplo, os autores serão estimulados a providenciar uma versão dedicada ao público leigo, quando o trabalho apresentar termos técnicos ou jargões.

O corpo editorial é formado por Jeroen Schoenmaker, Clarissa de Franco, Maria Gabriela da Silva Martins da Cunha Marinho, Ana Keila Mosca Pinezi e Ana Paula de Mattos Arêas Dau. Trata-se de um grupo multidisciplinar, com especialidades que englobam áreas como biotecnologia, antropologia, gestão da ciência, engenharia de materiais e ciências da religião. O sítio da revista é mantido por Tiago Queiroz.

Mais informações sobre a Revista e a submissão de conteúdos estão disponíveis no sítio publicacoes.ufabc.edu.br/interciente

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Auditorito

UFABC

Quais as vantagens

da ABR?

Olá, pessoal!

Na última edição falamos do Plano Anual de Atividades de Auditoria Interna - PAINT e de como são escolhidas as ações de auditoria. Agora vou explicar a metodologia da avaliação de riscos utilizada para o PAINT. Vamos lá!

Os riscos são eventos que podem ocorrer durante o percurso traçado e interferir no alcance dos objetivos da UFABC. Por vezes, ouvimos falar em gestão de riscos,

mas qual o seu significado?

Gestão de riscos é uma política de nível institucional. Quando implantada, possibilita que as atividades e ações da instituição sejam planejadas, executadas e monitoradas de acordo com a

identificação e análise dos riscos envolvidos.

Pois bem, esse conceito é diferente da Auditoria Baseada em Riscos – ABR. Esta diz respeito ao procedimento aplicado pela AUDIN visando identificar os setores da Universidade e processos que devem ser priorizados no Plano de Auditoria. Assim, a vantagem de estabelecer critérios para avaliar o grau de risco das áreas é proporcionar um melhor aproveitamento dos recursos da AUDIN no

cumprimento da sua missão.

Devo ressaltar que o gestor tem papel importante nesse processo, por conhecer muito bem as atividades e controles da área onde atua.

Legal, né? Nas próximas edições continuaremos a explicar nosso trabalho!

Auditoria Interna

Nas páginas nada louváveis de nossa história, temos os antigos manicômios, nos quais os doentes mentais eram trancafiados e recebiam tratamento desumano. Estes registros podem ser vistos em Holocausto Brasileiro, que retrata a história do Manicômio de Barbacena, onde ocorreram milhares de homicídios, e no cinema, Bicho de Sete Cabeças, adaptação do livro Canto dos Malditos, em que o pai interna o filho por uso de maconha em uma instituição abusiva.

Estes dois casos refletem algo que ficou durante anos oculto para a sociedade, em função do mal-estar e da ignorância sobre o tema. Loucura, uma construção social, foi sempre um termo carregado por preconceitos. Não se sabe o que fazer com quem perde as faculdades mentais, pois tal pessoa foge ao controle social. Há um medo generalizado da figura do louco, que desestabiliza a ordem e questiona as noções de limite. Por isso, os doentes mentais foram tratados como escória social.

Após debates, avançamos (não o suficiente) na mudança de percepção da doença mental. Dizemos não à hospitalização e medicalização como formas de controle e sim a práticas terapêuticas integradas que procuram restabelecer a compreensão de ambos os lados, tendo a medicação função pontual nos sintomas severos. O sujeito deve estar acima da doença e dos rótulos.

Clarissa de FrancoPsicóloga, PROAP

Breve História da Saúde Mental

Proap

foto google

Auditoria InternaUm abraço! Auditorito

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Informativo Interno da Fundação Universidade Federal do ABC nº 152 – setembro de 2014

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ExpedienteProduçãoAssessoria de Comunicação e Imprensa

Edição, Redação e RevisãoAlessandra de Castilho, Bruno de Carvalho Souza, Denilson R. de Oliveira - MTb: 54421, Maria Eunice R. do Nascimento, Mariella Mian

Editoração

Edna Atsué Watanabe, Felipe Fernandes Lessa, Isabel B L Franca, Sandra Felix Santos, Vanessa Ferreira

https://www.facebook.com/ufabc https://twitter.com/ufabc_news @ufabc https://www.youtube.com/user/ufabcvideos

A magia de Woody Allen

Como em alguns de seus filmes anteriores – os já clássicos “Dirigindo no escuro” e “Meia-noite em Paris” -, o novo longa de Woody Allen, “Magia ao Luar”, tem também como fio condutor a história de um artista em conflito. Dessa vez, o protagonista é um ilusionista (Colin Firth) que tem como incumbência desmascarar charlatões.

No entanto, as coisas se embaralham quando ele conhece uma suposta vidente (Emma Stone) que realmente parece ter dons sobrenaturais. Desse estranhamento inicial entre o mágico cético e a paranormal é que a trama se desenrola.

Allen vem mantendo, há pelo menos uma década, o ritmo de lançar um filme por ano. Essa alta produtividade rendeu obras inesquecíveis como “Match Point”, em 2005, e “O sonho de Cassandra”, em 2007.

Sua vida pessoal atribulada também tem chamado a atenção tanto quanto seus filmes. Ano passado, Allen se envolveu em imbróglios familiares que, de certo modo, arranharam sua imagem pública.

Mas, inocente ou culpado das acusações, o cineasta que se notabilizou por levar às telas todos os tipos de neuroses urbanas segue aclamado como um dos maiorais em seu ofício.

Novo filme do diretor nova-iorquino mantém foco na figura do artista

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