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1 Competência Transversal II Marta Castilho Gomes Comunica Comunica ç ç ão ão oral e oral e escrita escrita Marta C. Gomes Marta C. Gomes Prof. Prof. Auxiliar Auxiliar SUTVS SUTVS 21 Abril 2009 Competência Transversal II Marta Castilho Gomes 2 Motivação Nova etapa da vida Maior autonomia Mais tempo em actividades de comunicação formal Escrita (relatórios, cartas, e-mails,…) Oral (apresentações, reuniões) Competência Transversal II Marta Castilho Gomes 3 Motivação Nova etapa da vida Maior autonomia Mais tempo em actividades de comunicação formal É importante ser proficiente BOA IMAGEM Competência Transversal II Marta Castilho Gomes A importância da comunicação

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Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

ComunicaComunicaççãoãooral e oral e escritaescrita

Marta C. GomesMarta C. GomesProf. Prof. AuxiliarAuxiliar

SUTVSSUTVS

21 Abril 2009

Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

2

Motivação

Nova etapa da vida�Maior autonomia�Mais tempo em actividades de comunicação formal�Escrita (relatórios, cartas, e-mails,…)

�Oral (apresentações, reuniões)

Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

3

Motivação

Nova etapa da vida�Maior autonomia�Mais tempo em actividades de comunicação formal

�É importante ser proficiente

BOA IMAGEM

Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

A importância dacomunicação

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Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

“A comunicação é uma condiçãoindispensável da vida social e também

da vida das organizações. Sem comunicação não pode haverorganização, gestão, cooperação,

motivação, vendas, oferta ou procura, marketing ou processos de trabalho

coordenados”.

Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

“Uma organização humana ésimplesmente uma rede

comunicacional: se a comunicaçãofalha, uma parte da estruturaorganizacional também falha.”.

Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

“A comunicação representauma espécie de “aparelhocirculatório” da vida

organizacional, e constituia chave para a resoluçãode muitos problemas e o aproveitamento de muitas

oportunidades”.

Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

Apresentações orais

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Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

Apresentações orais

“Porque se fazem apresentações orais? Uma das razões é o seu poderoso impactoemocional. Podem fomentar a confiança das pessoas e motivá-las para agir, estimulando a inteligência organizacional e a mudança”.

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Estruturar umaapresentação oral

4 4 regrasregras de de ouroouro

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Estruturar uma apresentação oral

1. Ter em atenção a audiência�Em que contexto se vai falar?�Conhecer a audiência: formaçãoacadémica, cultural, idade, distribuição porsexos,...

�Procurar informar-se!�Adaptar a mensagem à audiência�Vai-se falar para aquela audiência

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Estruturar uma apresentação oral

1. Ter em atenção a audiência�Adaptar a forma como a mensagem étransmitida:�Comunicação num seminário/conferênciacientífica

�Divulgação científica/técnica�Apresentação numa reunião de empresa�Reunião com um cliente�Convenção anual da empresa�Coordenação de uma equipa de trabalho

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Estruturar uma apresentação oral

2. Estabelecer os objectivos�O que é uma apresentação em público?

�Transmissão de um conjunto de ideiasencadeadas à audiência

�Que mensagem (conjunto de ideiasfundamentais) quero passar?�OBJECTIVOS

�A seguir: trabalhar para atingir os objectivos�Organizar as ideias�Leva tempo!

Competência Transversal II Marta Castilho Gomes

(Um parêntesis)

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Como elaborar documentos escritos

Estrutura�O documento deve estar bem estruturado�Ideias claras (estrutura clara)

�Organizar ideias�Leva tempo!

�FIO CONDUTOR (“storyline”) do princípio ao fim�Textos longos (relatórios, teses)

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Como elaborar documentos escritos

Estrutura�Introdução�Desenvolvimento�Conclusão

�Documentos longos�Documentos curtos�Cartas formais�E-mails formais

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(Fim de parêntesis)

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Estruturar uma apresentação oral

3. Construir o discurso�Introdução�Desenvolvimento�Conclusão

�Facilmente perceptíveis, também numaapresentação oral

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Estruturar uma apresentação oral

3. Construir o discurso�Introdução�Desenvolvimento�Conclusão�Ideias claras (estrutura clara): FIO CONDUTOR (“storyline”) do princípio aofim�Mostram o cuidado posto na preparação daapresentação - BOA IMAGEM

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Estruturar uma apresentação oral

4. Adaptação ao tempo disponível�Muitas vezes: 15-20 minutos�Com apoio audiovisual: 1 slide por minuto�Podem ser muito menos slides

�Depende do teor da apresentação

�Ter em atenção se há oradores antes e depois, quantos, quem são�Como vai estar a audiência quando eucomeçar?

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Estruturar uma apresentação oral

4. Adaptação ao tempo disponível�É fundamental TREINAR:

�Para controlar o tempo�Reajustar o conteúdo

�Treino privado e/ou público�Não ultrapassar (abusar) do tempo disponível: cortesia - BOA IMAGEM

�CUIDADO: Versões longa e curta daapresentação (podemos ter menos tempo)

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Estruturar uma apresentação oral

4. Adaptação ao tempo disponível

�É fundamental TREINAR

�Em frente a um espelho??!!

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“Dicas” para uma boa apresentação

SucessoSucesso garantidogarantido!!

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Tensão nervosa�Falar em público é difícil? SIM!�Porquê?

�“Ficar sozinho perante um grupo de pessoas é, em termos antropológicos, pouco “sensato”. O orador fica indefeso, tendo a parede comoúnico apoio de rectaguarda”.

�DESCONFORTO�O nosso sistema de ensino�A cultura da comunicação em público (EUA)

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Tensão nervosa�Haverá sempre ansiedade, “medo” nosmomentos iniciais�“Há vários relatos de pessoas que se sentiram sob o efeito de “psicoses” momentâneas quando se lhesdeparou a necessidade de falarem em público;

�pessoas que ficam bloqueadas para exprimir umaopinião numa reunião;

�pessoas que recusam convites para falar em públicomesmo sabendo que isso é importante para a suacarreira”.

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Tensão nervosa�Haverá sempre ansiedade, “medo” nosmomentos iniciais

�É um medo “irracional”�Normalmente a tensão diminui muito após osmomentos iniciais

�Como na prática de desportos de competição

�Depende do grau de timidez

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Técnicas p/combater o nervosismo�Preparar a apresentação - SEGURANÇA�Descansar bem de noite�Não usar estimulantes ou tranquilizantes

• Tranquilizantes: podem tornar-nos apáticos• Adrenalina: estimulante natural

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Técnicas p/combater o nervosismo�Exercícios de relaxamento

�Muscular• Corpo• Face (ioga facial)

�Respiratório

�É importante um bom arranque, firme, paraadquirir confiança logo de início�Decorar a(s) primeira(s) frase(s)

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“Dicas” p/uma boa apresentação

1. Técnicas p/combater o nervosismo�O que a audiência “não perdoa”:

�1 - Má preparação e/ou conteúdo fraco�2 - Ser tratada de forma inadequada�E não a inexperiência do orador!

�Centrar-se na mensagem e não em si próprio�Adquirir EXPERIÊNCIA

�Maior controlo… sobre tudo!�Por exemplo: eliminar “muletas” verbais

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

2. Dicção�Parece difícil...�Mas não há nada mais simples!�O SEGREDO que faz milagres:

�Pronunciar claramente todas as sílabas�Com fluência�Desacelera o discurso�Necessário falar alto?

�Colocar a voz: o que é?

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

3. Linguagem não-verbal�Mehrabian (1977):

�7% de uma mensagem oral é comunicadapelas palavras

�38% é transmitida pela voz (tom, expressão rítmica, inflexões, projecção)

�55% pela linguagem corporal não-verbal

�Outras pesquisas: 7% 40%

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

3. Linguagem não-verbal�“Podemos dizer “desaparece da minhavida” de uma forma muito carinhosa e também podemos dizer “prazer em vê-lo de uma forma que revela a nossaindiferença” (António Damásio, 2000)

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

3. Linguagem não-verbal�Postura corporal transmitemensagens

�É importante ir adquirindoCONTROLO

�Rigidez versus flexibilidade: cuidado com movimentosexcessivos ou distractores�Como um elástico pode ser fatal!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

4. Respeitar a audiência�Preparar cuidadosamente a apresentação(QUALIDADE do conteúdo)

�Boa apresentação pessoal (mas cuidado!)�Ser pontual�Não menosprezar ou mostrar-se superior àaudiência�Rejeição, hostilidade por parte da audiência

�Um seminário na Universidade de Coimbra

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

4. Respeitar a audiência�O valor da humildade

�Raiz da palavra: húmus (matéria vegetal quefornece a nutrição às plantas)

�A mesma raiz que humanidade, humano, ...

�Não é modéstia, submissão, inferioridade, mediocridade

�A pessoa humilde é aquela que assume a sua humanidade

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

4. Respeitar a audiência�A pessoa humilde é aquela que assume a sua humanidade�Consciente do seu valor mas também dos seus limites

�Não se preocupa excessivamente com a própria imagem, sabe rir-se de si própria

�Centra-se no conteúdo da mensagem e na audiência

�Atitude de dar e receber: aprende com a troca de ideias com a audiência

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

4. Respeitar a audiência�O valor da humildade�Mas cuidado com a “humildade excessiva”(= coitadinho)

�Nunca pedir desculpa porestar ali!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

5. É bom decorar?�Desaconselhável (excepção: primeiraspalavras)

�Auxiliares: acetatos, slides PowerPoint, tópicos em papel ou cartões (+ pequenos)

�Falar naturalmente a partir destes�Não se perde “o fio à meada”, não háhipótese de “brancas”

�Decorar… só ao fazer TEATRO!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

6. Trabalhar a autoconfiança�Acreditar que o que se vai dizer interessa àaudiência

�Preparar-se de forma cuidada e rigorosa�Apresentar o tema de forma apelativa, mostrando entusiasmo e ritmo

�Sucessos: aumentam-na�Insucessos: aprender com os erros -aumentam-na também!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

7. Dificuldades ao falar noutra língua�Admiti-las perante a audiência(sinceridade)�Reacção favorável da audiência

�Cuidado redobrado�Preparação da apresentação�Treino

�Pedir para repetir as perguntas, maisdevagar

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

8. Uso de meios audiovisuais�PERIGO: serem uma “muleta” e não um auxiliar da apresentação

�FIO CONDUTOR ligando os slides�Não subestimar o poder da palavra e das ideias (qualidade do conteúdo)�Comemoração dos 250 anos do terramotode Lisboa (seminário no DECivil em Novembro2005)

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

9. Uso de figuras, gráficos, esquemas�A memória retém melhor os estímulosvisuais

�Muito úteis para explicar conceitos�Excesso de figuras (divertidas): pode retirarcredibilidade

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

10. “Estudar” o local�Se for possível (chegar mais cedo)�Que movimentação permite?�Quais os meios à disposição? (Computador, retroprojector, quadro)

�Pode-se passar os slides à distância?�Dá maior CONTROLO (efeito psicológico)�Ter tudo a postos à hora

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

11. É preciso “tocar” a audiência!�O toque mais importante: VISUAL

�Olhar as pessoas nos olhos�Falar para elas, não para o fundo da sala oupara o écran

�Maior impacto; perceber reacção (“feed-back”)

�Aproximar-se da audiência (uso do espaço)

�Dialogar com as pessoas (quando apropriado)

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

12. Usar o silêncio�Não temer o silêncio�Vantagens de fazer uma pausa

�Orador�Audiência

�Gerir o silêncio de forma estratégica�Criar suspense

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

13. Sorrir�Vínculo emocional com a audiência�Expressão certa (sorriso natural)

�Cuidado com sorriso artificial: pode ser interpretado como troça, sobranceria, ...

�Senão… preferível não sorrir!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

14. Usar o humor�Torna mais viva a apresentação�Cuidado (pode não resultar…)�Certo tipo de piadas pode ferirsusceptibilidades�Humor elegante

�Se não se está à vontade: preferível nãousar!

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

15. Contar histórias�Dão vida à apresentação�Necessárias em apresentações longas

�Quebram a “densidade” (pausa)�Ilustração

�Resultam melhor se forem históriaspessoais

�Facilitam a introdução do humor

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“Dicas” p/ uma boa apresentação

16. Ser filmado�E visionar depois (autoscopia)

�Muito usado em cursos de formação de formadores, de apresentações em público

�Não há nada melhor!�Pelo menos numa fase inicial da aprendizagem

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Aprofundamento de competências

1. 1. A. Rego, M.P. Cunha, Comunicar - Aprenda as regras de ouro das apresentações em público, Dom Quixote, 2005.

2. 2. D. Carnegie, Como falar facilmente, LivrariaCivilização Editora, 1993 (ed. original: 1962).

3. 3. E.J. Esperança, A Comunicação não-verbal, Instituto do Emprego e Formação Profissional, 1993.

4.4. Cursos de formação (apresentações em público)

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Exemplos

� Vimos algumas fotografias tiradas numaconferência nacional realizada recentemente

� Análise da postura dos oradores face àaudiência (boas e más práticas)

� Um ponto fraco: algumas apresentações semslides de conclusões

� Outro ponto fraco: mau controlo do tempo (culpa dos oradores e dos moderadores)

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Prova de Mestrado

As provas públicas não podem em caso algum exceder a duração de 90 minutos

Recomendados: 60 minutosPrimeiros 20 minutos: apresentação de síntese do trabalho pelo candidato, a qual, sem prejuízo de rigor científico/técnico, deve ser também dirigida a um público-alvoconstituído por não especialistas

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Conclusão

Dar Dar atenatenççãoão!!((DeveDeve ser um ser um pontoponto

forte forte dada apresentaapresentaççãoão))

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Conclusão

� As competências de expressão oral e escritasão muito importantes para a progressão nacarreira

� A comunicação tem um papel fundamental� Área técnica Área de gestão

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Conclusão

� Falar em público (apresentações formais, ocasiões sociais) é uma ARTE que se podeaprender e desenvolver

� Benefícios para a vida pessoal, profissional, social

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Conclusão

� Ser proficiente na expressão oral e escritaé uma vantagem competitiva na vidaprofissional

� É importante melhorar as competências� Adquirir FORMAÇÃO� Adquirir EXPERIÊNCIA (aproveitar as oportunidades)

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Conclusão

� Sorrir…�Costumo sorrir? Muito, pouco?

� Saber usar o sorriso… uma vantagem!

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A sessão de perguntase respostas

O O didiáálogologo com a com a audiênciaaudiência ééfundamental fundamental parapara um um verdadeiroverdadeiro

sucessosucesso dada apresentaapresentaççãoão