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Comunicação Coordenada 03 - A cidade como território da diferença e como política no contexto urbano brasileiro. Esta Comunicação Coordenada objetiva contribuir ao desafio da Antropologia de etnografar a cidade como uma construção de seus citadinos, percebidos como arquitetos e alicerces dos des-re- territoriamentos da cidade. Buscamos contribuições que entendam as cidades como lugares que territorializam a vida vivida pelos coletivos que transversalizam a ideia da diferença como política, principalmente, nos contextos afro-urbanos brasileiros, mas também dos indígenas, “comunidades tradicionais”, movimentos juvenis, movimentos de “ocupação”, movimentos que articulam arte e política, dentre outros, em sua atuação nas cidades. Pretende-se reunir trabalhos acerca dos vários modos de saberes, fazeres, viveres, bem como de políticas da e na cidade, feita e refeita constantemente pela atividade humana: a cidade que se experiencia e se vivencia; dos lugares, das lembranças, das presenças, das ausências, das alegrias e das dores, dos pedaços, dos trajetos; da criação e (des)recriação das relações sociais com suas continuidades e descontinuidades; lugar por excelência da política; a cidade fora de lugar (Agier,2011) e da ritualística, a cidade plural em seu processo de múltipla dimensão relacional; cidades que não se conformam nem demasiado dentro e nem demasiado fora do modelo de ordenamento externo do espaço público e privado.

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Page 1: Comunicação Coordenada 03 - A cidade como território da diferença e como política no contexto urbano brasileiro

Comunicação Coordenada 03 - A cidade como território da diferença e como política no contexto urbano brasileiro.

Esta Comunicação Coordenada objetiva contribuir ao desafio da Antropologia de etnografar a cidade como uma construção de seus citadinos, percebidos como arquitetos e alicerces dos des-re-territoriamentos da cidade. Buscamos contribuições que entendam as cidades como lugares que territorializam a vida vivida pelos coletivos que transversalizam a ideia da diferença como política, principalmente, nos contextos afro-urbanos brasileiros, mas também dos indígenas, “comunidades tradicionais”, movimentos juvenis, movimentos de “ocupação”, movimentos que articulam arte e política, dentre outros, em sua atuação nas cidades. Pretende-se reunir trabalhos acerca dos vários modos de saberes, fazeres, viveres, bem como de políticas da e na cidade, feita e refeita constantemente pela atividade humana: a cidade que se experiencia e se vivencia; dos lugares, das lembranças, das presenças, das ausências, das alegrias e das dores, dos pedaços, dos trajetos; da criação e (des)recriação das relações sociais com suas continuidades e descontinuidades; lugar por excelência da política; a cidade fora de lugar (Agier,2011) e da ritualística, a cidade plural em seu processo de múltipla dimensão relacional; cidades que não se conformam nem demasiado dentro e nem demasiado fora do modelo de ordenamento externo do espaço público e privado.