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INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES CURSO DE PROMOÇÃO A OFICIAL GENERAL 2012/2013 TII A COMPETIÇÃO ESTRATÉGICA NA COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR NOS PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA O TEXTO CORRESPONDE A TRABALHO FEITO DURANTE A FREQUÊNCIA DO CURSO NO IESM SENDO DA RESPONSABILIDADE DO SEU AUTOR, NÃO CONSTITUINDO ASSIM DOUTRINA OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS PORTUGUESAS E DA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA.

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INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES

CURSO DE PROMOÇÃO A OFICIAL GENERAL

2012/2013

TII

A COMPETIÇÃO ESTRATÉGICA NA COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR NOS PAÍSES AFRICANOS DE

LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA

O TEXTO CORRESPONDE A TRABALHO FEITO DURANTE A FREQUÊNCIA

DO CURSO NO IESM SENDO DA RESPONSABILIDADE DO SEU AUTOR, NÃO

CONSTITUINDO ASSIM DOUTRINA OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS

PORTUGUESAS E DA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA.

INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES

A COMPETIÇÃO ESTRATÉGICA NA COOPERAÇÃO

TÉCNICO-MILITAR NOS PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA

COR ART Luís António Morgado Baptista

Trabalho de Investigação Individual do CPOG 2012/2013

Pedrouços, 2013

INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES

A COMPETIÇÃO ESTRATÉGICA NA COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR NOS PAÍSES AFRICANOS DE

LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA

COR ART Luís António Morgado Baptista

Trabalho de Investigação Individual do CPOG 2012/2013

Orientador: CMG M Vladimiro José das Neves Coelho

Pedrouços, 2013

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

i

Agradecimentos

Ao meu orientador, CMG M Vladimiro das Neves Coelho, pela permanente

disponibilidade e pelo caráter objetivo e estimulante das observações efetuadas ao longo da

investigação, que foram determinantes para o resultado conseguido.

A todos os entrevistados e demais contactos pessoais, cujo contributo permitiu uma

reflexão mais ampla, objetiva e aprofundada sobre as diferentes vertentes da cooperação

técnico-militar e da cooperação portuguesa com os PALOP.

Aos camaradas do CPOG 2012/2013, pelas sugestões e opiniões relativamente ao

tema da investigação, mas sobretudo pela camaradagem e apoio durante a realização do

curso, que me fazem continuar a acreditar na Instituição Militar e nos elevados valores que

a enformam.

À minha família, pelo incondicional apoio, amor e condescendência.

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

ii

Índice

Introdução ............................................................................................................................ 1 

1.  A cooperação técnico-militar e o interesse nacional português .................................. 6 

a.  Referências enquadrantes da cooperação militar com os PALOP .............................. 6 

b.  Objetivos da cooperação com os PALOP.................................................................... 7 

c.  Linhas de ação estratégica da CTM com os PALOP ................................................ 10 

d.  Avaliação da cooperação técnico-militar .................................................................. 12 

(1)  Cooperação bilateral ........................................................................................... 12 

(2)  Cooperação no âmbito da CPLP ......................................................................... 14 

(3)  Cooperação trilateral ........................................................................................... 14 

(4)  Cooperação multilateral ...................................................................................... 14 

e.  Síntese conclusiva ..................................................................................................... 14 

2.  A cooperação técnico-militar portuguesa e o interesse dos países parceiros .......... 16 

a.  Os PALOP e as suas Forças Armadas ....................................................................... 16 

b.  A cooperação militar com Portugal ........................................................................... 22 

c.  Síntese conclusiva ..................................................................................................... 24 

3.  A cooperação militar dos PALOP com outros atores do Sistema Internacional .... 26 

a.  As Organizações Internacionais ................................................................................ 26 

b.  Os Estados ................................................................................................................. 29 

c.  Síntese conclusiva ..................................................................................................... 32 

4.  Contributos para uma adequação da estratégia de cooperação militar com os

PALOP ........................................................................................................................... 34 

a.  Análise SWOT ao ambiente interno e externo da CTM ............................................ 35 

(1)  Ambiente Interno ................................................................................................ 35 

(2)  Ambiente Externo ............................................................................................... 36 

b.  Linhas de ação estratégica para a CTM ..................................................................... 38 

(1)  Angola ................................................................................................................. 16

(2)  Cabo Verde ......................................................................................................... 18

(3)  Guiné-Bissau ....................................................................................................... 19

(4)  Moçambique........................................................................................................ 20

(5)  São Tomé e Príncipe ........................................................................................... 21

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

iii

(1)  Emprego das Potencialidades para explorar as Oportunidades .......................... 38 

(2)  Emprego das Potencialidades para minorar as Ameaças .................................... 39 

(3)  Exploração das Oportunidades para corrigir as Vulnerabilidades ...................... 39 

(4)  Correção das Vulnerabilidades para superar as Ameaças ................................... 39 

c.  Ideias-força para um ajustamento da estratégia de CTM com os PALOP ................ 40 

d.  Síntese conclusiva ..................................................................................................... 42 

Conclusões .......................................................................................................................... 43 

Bibliografia ......................................................................................................................... 46 

Índice de Apêndices

Apêndice nº 1 – Programas-Quadro de CTM em vigor e respetivos projetos ……….Ap 1-1

Apêndice nº 2 – Dinâmicas de cooperação dos Estados com os PALOP……………Ap 2-1

Apêndice nº 3 – Análise SWOT à CTM……………………………………………...Ap 3-1

Apêndice nº 4 – Diagrama de validação das hipóteses……………………………….Ap 4-1

Índice de Figuras

Figura nº 1 – Interações na cooperação militar com os PALOP…………………………..34

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

iv

Resumo

Portugal desenvolve cooperação técnico-militar (CTM) com os países africanos de

língua oficial portuguesa (PALOP) há mais de duas décadas, em apoio à política externa

do Estado. Os importantes recursos naturais ali existentes, associados a um

desenvolvimento económico sustentado, aumentaram o interesse de outros atores do

sistema internacional, levando-os a desenvolver ou aprofundar a sua cooperação militar

com os PALOP, competindo com os interesses de Portugal. Evidencia-se, desta forma a

importância e atualidade do tema “A Competição Estratégica na CTM nos PALOP”.

A investigação realizada teve como objetivo identificar as vantagens comparativas

de Portugal, relativamente a outros competidores, e apresentar contributos para uma

estratégia para a CTM que as permita potenciar. Para tal, o modelo de análise construído

incidiu sobre as três grandes dimensões que se conjugam da dinâmica de cooperação

militar com os PALOP: os interesses de Portugal e a contribuição da CTM para a sua

concretização, os interesses e as necessidades dos PALOP, cuja satisfação é o foco da

competição estratégica entre atores, e os interesses destes últimos, designadamente das

Organizações Internacionais e dos Estados que se revelam mais ativos na cooperação com

os PALOP, verificando em que medida competem com o interesse nacional.

Com recurso a uma análise SWOT foi possível identificar as Potencialidades e

Vulnerabilidades do modelo de CTM seguido, bem como as Oportunidades e Ameaças que

o ambiente externo lhe coloca, em resultado da qual foram determinadas as ideias-força e

linhas de ação que melhor se ajustam à exploração das vantagens comparativas de Portugal

e à correção das suas fragilidades.

As conclusões do estudo sugerem que Portugal deve concentrar a sua cooperação

bilateral nas áreas estruturais e de valor acrescentado, ligadas à formação dos oficiais, ao

apoio à organização e funcionamento das estruturas de comando, à capacidade de

segurança marítima de proximidade e ao desenvolvimento técnico e científico, nas áreas da

cartografia terrestre e marítima e da oceanografia. Deverá igualmente corrigir algumas

fragilidades, designadamente o modelo de financiamento da formação em Portugal e a

reduzida articulação entre a CTM e as outras vertentes da cooperação portuguesa nos

PALOP. Ao nível multinacional, a estratégia de CTM deverá potenciar o papel da CPLP na

segurança do Atlântico Sul, projetar as estruturas de formação existentes em Angola e

Moçambique para apoio o desenvolvimento da capacidade das organizações regionais

africanas e desenvolver a aptidão de Portugal para atuar na segurança e defesa em África,

em apoio da União Europeia e das missões de Reforma do Setor de Segurança.

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

v

Abstract

Portugal develops military cooperation (CTM) with Portuguese speaking African

countries (PALOP) for more than two decades in support of its national foreign policy.

The important natural resources therein, associated with a sustained economic

development, has increased the interest of other international system’s actors seeking to

develop or deepen its military cooperation with PALOP, competing with the interests of

Portugal. It is evident, thus the importance and timeliness of the topic "Strategic

Competition in CTM in PALOPs."

The research aimed the identification of the comparative advantages of Portugal,

in relation to its competitors, and contribute to a strategy that allows CTM boost. To this

end, the developed analysis model focused on the three main dimensions of the dynamics

around military cooperation with the PALOP: the interests of Portugal and the

contribution of CTM to its achievement, the interests and needs of PALOP, whose

satisfaction is the focus of the strategic competition between actors, and the interests of the

latter, namely the International Organizations and States which are more active in

cooperating with the PALOP, checking to what extent they compete with the Portuguese

interests.

With the use of a SWOT analysis was possible to identify the Strengths and

Vulnerabilities of the CTM model followed by Portugal, as well as the Opportunities and

Threats that the external environment causes, in result of which was possible to establish

the key ideas and courses of action that best fit to the exploit of the comparative

advantages of Portugal, as well as fixing its weaknesses.

The major findings of the study suggest that Portugal should focus its bilateral

cooperation in structural and value added areas, related to officers training, support to the

organization and operation of command structures, the ability to maritime safety and to

the technical development in scientific areas related to land and sea cartography and

oceanography. It should also correct some weaknesses, namely the financing model of the

training in Portugal and the reduced articulation between the CTM and other components

of Portuguese cooperation in PALOP. At the multinational level, the strategy of CTM

should enhance the role of the CPLP in the South Atlantic security, the use of training

facilities in Angola and Mozambique in support of the development of African regional

organizations capacity, and develop the ability of Portugal to work in defense and security

in Africa, in support of the European Union and the Security Sector Reform missions.

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

vi

Palavras-chave

PALOP, Cooperação Técnico-Militar, Interesse Nacional, Estratégia

Key Words

PALOP, Military Cooperation, National Interests, Strategy

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

vii

Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos

A Ameaças

ACOTA African Contingency Operations Training and Assistance Program

AEO African Economic Outlook

AFRICOM US African Command

AMANI “Paz” em Suaíli

ANGOP Angola Press

ASF African Standby Forces

APSA Arquitetura de Paz e Segurança Africana

CAD Comité de Ajuda ao Desenvolvimento

CAE Centro de Análise Estratégica

CAMÕES IP Camões, Instituto da Cooperação e da Língua

CEDEAO Communauté Economique Des États de l’Afrique de l’Ouest

CEDN Conceito Estratégico de Defesa Nacional

CEEAC Communauté Economique des États de l’Afrique Central

CEJ Centro de Estudos Judiciários

CGG Comissão do Golfo da Guiné

COSMAR Centro de Operações e Segurança Marítima

CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

CPOG Curso de Promoção a Oficial General

CRP Constituição da República Portuguesa

CTM Cooperação Técnico-Militar

DD Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América

DT Diretor(s) Técnico(s)

DGPDN Direção Geral de Política de Defesa Nacional

ECCAS Economic Community of Central African States

ECOWAS Economic Community Of West African States

EMGFA Estado-Maior-General das Forças Armadas

EMP École de Maintien de la Paix

EPR Entidade Primariamente Responsável

ESG Escola Superior de Guerra

ETR Entidade Técnica Responsável

EUA Estados Unidos da América

FAA Forças Armadas Angolanas

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

viii

FADM Forças Armadas de Defesa de Moçambique

FD France Diplomatie

FFAA Forças Armadas

FMI Fundo Monetário Internacional

FNLA Frente Nacional de Libertação de Angola

FRELIMO Frente de Libertação de Moçambique

GAAI Gabinete de Avaliação e Auditoria Interna

HIP Hipótese (s)

ID Instituto Diplomático

IDN Instituto de Defesa Nacional

IESM Instituto de Estudos Superiores Militares

IMET International Military Education and Training

IPAD Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento

ISEDEF Instituto Superior de Estudos de Defesa

LDNFA Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas

MDN Ministério da Defesa Nacional

MNE Ministério dos Negócios Estrangeiros

MPLA Movimento Popular de Libertação de Angola

NEP Norma de Execução Permanente

O Oportunidades

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico

OI Organizações Internacionais

ONU Organização das Nações Unidas

ORA Organizações Regionais Africanas

OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte

P Potencialidades

PAAEAD Plano Anual de Ação Externa no Âmbito da Defesa

PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa

PAMPA Programa de Apoio às Missões de Paz em África

PIB Produto Interno Bruto

PIC Programa Indicativo de Cooperação

PQ Programa Quadro

QC Questão Central

QD Questão Derivada / Questões Derivadas

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

ix

RCM Resolução do Conselho de Ministros

RECAMP Renforcement des Capacités Africaines de Maintien de la Paix

RENAMO Resistência Nacional Moçambicana

RSS Reforma do Setor de Segurança

SADC Southern African Development Community

SPAD Secretariado Permanente para os Assuntos de Defesa

SWOT Strengths, Weakness, Opportunities and Threats

UA União Africana

UE União Europeia

UNITA União Nacional para a Independência Total de Angola

WB World Bank

WH White House

V Vulnerabilidades

ZEE Zona Económica Exclusiva

ZOPACAS Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul

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ades govern

seus interes

da através da

ma os intere

com os PAL

nciam inter

entar a cap

erem aumen

nteresses na

ação estraté

ara a satisfaç

o estratégic

Portugal d

unidades de

a validade d

as a person

ção de um

nvestigação

rodução e d

lo procuram

PALOP, ve

s estabelecid

ulo procura-

tunities and Th

na cooperação té

CTM dese

entre as FFA

ização dos i

s países par

esses, no d

namentais

sses, pela m

as ações de

esses estraté

LOP compet

resses conve

pacidade de

ntar a sua in

acionais.

égica deve

ção dos inte

ca para a C

detém vantag

e cooperaç

das hipótes

nalidades n

ma análise

e apresenta

das conclusõ

m identificar

erificando a

dos na polít

-se avaliar

hreats

écnico-militar nos

envolvidas

AA desses p

interesses d

rceiros têm

desenvolvim

dos PALO

melhoria das

CTM com

égicos de o

tem com os

ergentes com

e resolução

nfluência lo

Portugal a

eresses naci

TM deve e

gens compa

ção trilater

ses, com re

nacionais e

SWOT3, q

ar as conven

ões, o traba

r-se os inter

a sua coer

tica geral de

o nível de

s países africanos

nos PALO

países e as

e Portugal.

do contribu

mento da s

OP conside

s capacidad

Portugal.

outros atore

s interesses d

m os interes

o de conflit

ocal, manife

dotar, ao n

ionais?

nfatizar a c

arativas face

ral e mult

ecurso a fo

dos PALO

que permitir

nientes conc

alho está org

resses nacio

rência e im

e cooperaçã

satisfação

s de língua oficia

OP, ao per

FFAA Portu

uto da CTM

sua capaci

eram satisf

des das sua

es que desen

de Portugal

sses de Port

tos na regiã

estam intere

nível da CT

cooperação

e aos comp

tilateral em

ontes biblio

OP ligadas

ram respon

clusões.

ganizado em

onais na coo

mportância

ão.

dos intere

al portuguesa

4

rmitir o

uguesas,

M para a

dade de

fatória a

s Forças

nvolvem

l?

tugal, ao

ão, e os

esses que

TM, que

bilateral

etidores,

m áreas

ográficas

à CTM,

nder aos

m quatro

operação

para a

sses dos

PAL

portu

nece

regio

vista

Portu

oport

desen

segui

ident

OP, relativ

uguesa, e,

ssidades de

No terce

onal, e de a

a a identific

ugal, nesse â

No quar

tunidades

nvolvida, te

Finalme

ido e as pr

tificada.

A competi

vamente aos

concomitan

implement

eiro capítul

alguns Estad

ação dos re

âmbito.

rto capítulo

a explorar

endo em vis

ente, nas co

rincipais ila

ição estratégica n

s resultado

ntemente, v

tação de nov

lo carateriz

dos no pano

espetivos in

o, identifica

r e os aju

sta uma otim

onclusões, e

ações daí re

na cooperação té

s conseguid

verificar qu

vas capacid

za-se o env

orama de se

nteresses e d

am-se as v

ustamentos

mização dos

efetua-se um

etiradas, que

écnico-militar nos

dos com o

uais as lin

dades de seg

volvimento

egurança e

da sua conv

vantagens c

a introdu

s recursos di

ma retrospet

e permitem

s países africanos

apoio da

nhas de ten

gurança e de

de OI, de

defesa dos

vergência co

comparativa

uzir na es

isponíveis.

tiva do perc

m responder

s de língua oficia

cooperação

ndência, qu

efesa, desse

e âmbito gl

PALOP, te

om os inter

as de Port

stratégia d

curso metod

à QC inici

al portuguesa

5

o militar

uanto às

s países.

lobal ou

endo em

resses de

tugal, as

de CTM

dológico

ialmente

1. A

a

partic

Estad

“Por

portu

pode

âmbi

missõ

coop

estra

essa

segur

CTM

intere

PAL

que p

objet

privi

docu

milit

PAL

4 Cabintererelaçãevidenobjeti5 Prog6 Louprograconsti

A cooperaçã

a. Referên

A impo

cular com o

do e da De

rtugal mant

uguesa” (C

em ser incum

ito da polít

ões das FF

peração.

O CEDN

atégico de in

importânci

rança e def

M (RCM, 20

Sendo do

esse nacion

OP, design

podem ser

tivos nacion

ilegiada com

Contudo

umentação d

tar, em par

OP.

bral Couto estesse, expriminão a uma situantemente, numivos”. (1988, pgramas do XVureiro dos Saamas governaitucionais (19

A competi

ão técnico-m

cias enqua

rtância da

os PALOP e

efesa Nacio

tém laços pr

RP, 2012,

mbidas, nos

tica naciona

AA a exec

N de 2003

nteresse na

ia e precon

fesa com os

013).

ocumentos

nal4, de mé

nadamente n

encontrada

nais de curt

m o espaço l

o, para os

de natureza

rticular, pa

tabelece uma

ndo o que o Esação, região om objetivo dap. 64)

VI, XVII, XVIantos consideramentais, assim83, p. 47)

ição estratégica n

militar e o i

drantes da

cooperaçã

e com a CP

onal. A CRP

rivilegiados

p.9) e no a

s termos da

al de coope

ução das aç

3, estabelec

acional conj

niza o alar

s estados m

de natureza

édio e long

na cooperaç

as em suces

to prazo6, d

lusófono.

propósito

estratégica

ara uma co

correspondên

stado, tendo eou problema ea Política, há

II e XIX Govra que os obm como os ob

na cooperação té

interesse n

a cooperaçã

ão militar c

PLP, está co

RP refere, n

s de amizad

artigo 275º

lei, (…) em

eração” (CR

ções de CT

ce a África

juntural (RC

rgamento d

membros da

a estrutural,

go prazo, q

ção militar,

ssivos prog

de onde sob

os da pres

que enform

ompleta ide

ncia entre intem vista os seespecifico. Coá uma corre

vernos Constitubjetivos naciobjetivos nacio

écnico-militar nos

acional por

ão militar c

com outros

nsagrada em

o artigo 7º

de e cooper

(Forças A

m acções de

RP, 2012, p

TM, no qua

a lusófona

CM, 2003)

das relações

CPLP, des

constituem

que Portuga

a qual é co

gramas de G

bressai a int

sente inves

ma a cooper

entificação

teresses e objeus fins, entenomo o que é deespondência n

ucionais onais de curtoonais a longo p

s países africanos

rtuguês

om os PAL

s países e

m documen

(relações i

ração com o

Armadas) “a

cooperação

p.128). A L

adro das po

e Timor L

e o CEDN

s bilaterais

signadament

m uma prime

al tem na c

omplementa

Governo5, c

enção de re

stigação, im

ação, em ge

dos objeti

jetivos, na acde como nece

esejável ou nenatural entre

o prazo se enprazo constam

s de língua oficia

LOP

organizaç

ntos estrutur

internacion

os países d

as Forças A

o técnico-m

LDNFA int

olíticas naci

Leste como

N de 2013 c

e multilat

nte nos dom

eira identific

cooperação

ada com ref

corresponde

eforçar uma

mporta an

eral, e a coo

ivos nacion

ceção de que essário ou desecessário se tr

os termos in

ncontram insm geralmente

al portuguesa

6

ões, em

rantes do

ais) que

de língua

Armadas

militar no

egra nas

onais de

o espaço

confirma

terais de

mínios da

cação do

com os

ferências

endo aos

a relação

nalisar a

operação

nais nos

“o termo sejável em ransforma, nteresse e

critos nos dos textos

b

coop

PAL

estra

“um

2001

arma

políti

“A

subst

adeq

a Co

PAL

integ

Aust

expe

eficie

de in

difun

objet

geral

da c

Milé

7 Sach8 Reso9 Antcoopeprinciseja, c10 Cita11 A consaeduca

b. Objetivo

São vári

peração port

OP, depois

atégica prec

ativo de a

1, p. 220). N

ados de fid

ico e garant

Com a d

Cooperação

tancial na

quando-a às

ooperação e

OP mantêm

gração dess

tral, e ao nív

riência da

entes e emp

nduzir e pote

Nesse m

ndiu um do

tivos perma

l de coopera

Em 2005

ooperação

énio são o

hetti, Graça e olução do Conteriormente aderação, mas taipio como umconcessão porados por RibeCimeira do M

agrou os objetação primária

A competi

os da coope

ios os autor

tuguesa. A

de uma de

cisa e pouca

cordos e d

No âmbito

delidades di

tindo a estab

divulgação, e

o Portugue

conceção,

orientações

e Desenvolv

m-se como á

ses países

vel das prior

CTM para

penhadas em

enciar os ef

mesmo ano,

ocumento d

anentes para

ação portug

5, essa estra

para o des

cerne das

Saraiva; Gonçnselho de Mindmitiu-se e cal como afirm

ma declaração r Portugal e reeiro (2000, p. 5Milénio teve tivos de desenuniversal; pro

ição estratégica n

eração com

res7 que co

primeira fa

escolonizaçã

a ou nenhu

declarações

militar, a c

iversas em

bilidade nec

em 1999, do

esa no lim

nos objetiv

s do Comité

vimento Ec

áreas priori

nas Organi

ridades seto

a “criação

m proporcio

feitos do des

, a Direção

de orientaçã

a a CTM10 q

uesa nos PA

atégia geral

senvolvimen

parcerias

çalves Ribeiro

nistros 43/99, dconsagrou-se

mou Luís Ferrede boa vonta

eceção pelos P57) e na obra lugar em set

nvolvimento omover a igua

na cooperação té

m os PALOP

onsideram a

ase correspo

ão em certa

uma coorden

generosas

cooperação

forças arm

cessária ao

o document

miar do sé

vos e nas

é de Ajuda

conómico (C

itárias para

izações Re

oriais, é rele

o de forças

onar aos cid

senvolvimen

o Geral de

ão estratégi

que se cons

ALOP.

de coopera

nto, em qu

internacion

o de 18 de maioo principio deira Leite (19

ade e que era PALOP. “O Exército ntembro de 20do milénio: e

aldade do gén

écnico-militar nos

P

a existência

ondente ao r

a medida tr

nação inter

e um pass

portuguesa

madas nacio

desenvolvim

to de orient

culo XXI”

prioridade

ao Desenvo

CAD/OCDE

a cooperaç

egionais da

evada a segu

de seguran

dadãos um

nto” (RCM

Política de

ica para a

sidera serem

ação é atuali

ue os Objet

nais11. É d

o, do XIII Govda reciprocida979 cit. por Saprevisível que

nos trilhos da c000, em Novaerradicar a ponero e capacita

s países africanos

a de duas f

reatamento

aumática, s

sectorial, c

sivo de real

procurava

onais, subo

mento.

ação estraté

”8, verifica-

s da políti

olvimento d

E)9. A Áfri

ão portugue

África Oc

urança, visa

nça e de in

clima de se

, 1999, p. 26

e Defesa N

cooperação

m consistent

izada ao con

tivos de D

ifundido pe

verno Constituade para a coachetti, 2001, e fosse unilate

cooperação” (a Iorque, e n

obreza extremar as mulheres

s de língua oficia

fases no mo

de ligações

sem uma or

caraterizand

lizações” (

transforma

ordinadas a

égica da coo

a-se uma m

ica de coo

da Organiza

ica subsaria

esa, privileg

cidental, C

ando tirar pa

nstituições m

egurança, su

652).

Nacional (D

o militar, d

tes com a e

ntexto inter

Desenvolvim

elo Ministé

ucional oncessão e re p. 221) enten

teralmente apl

(2009, p. 14) na sua declara

ma e a fome; as; reduzir a m

al portuguesa

7

odelo de

s com os

rientação

o-se por

Sachetti,

r grupos

ao poder

operação

mudança

peração,

ação para

ana e os

giando a

Central e

artido da

militares

uscetível

DGPDN)

definindo

stratégia

rnacional

mento do

ério dos

eceção da ndia-se tal licável, ou

ação final alcançar a

mortalidade

Negó

consa

da se

(MN

prior

vetor

suste

integ

polic

refor

áreas

inser

Regio

Oper

estab

verte

coop

CPLP

Segu

desen

e que

civis

maté

Orga

form infantsusten12 Dis13 De um es(ONU

ócios Estran

agra os prin

egurança hu

NE, 2005, p.

Em term

ritária a Áf

res de coo

entável e lu

grada no pr

cial e a coo

rma das es

s: definição

rção region

onais de S

rações de M

Esta orie

bilização int

ente multilat

Em 2006

peração mil

P, trilateral

No âmbi

urança (RSS

nvolviment

e sejam cap

. Considera

éria de Op

anizações R

No âmbi

madores, dis

til; melhorar ntabilidade amsponível em Macordo com a

stado, após a rU, 2013c)

A competi

ngeiros (MN

ncípios orien

umana, em

19).

mos de pr

frica lusófo

operação: b

uta contra

rimeiro vet

operação jud

struturas de

o da polític

nal destes

Segurança e

Manutenção

entação esp

terna dos p

teral da coo

6, a DGPDN

litar12, estab

e multilater

ito bilateral

S)13 nos pa

o de estrutu

pazes de lev

a, igualmen

perações de

Regionais e s

ito da CPLP

stribuídos p a saúde ma

mbiental; desenMarques, 2008as Nações Uniresolução de u

ição estratégica n

NE) o docum

ntadores da

particular

rioridades d

ona e Timo

boa governa

a pobreza;

or de coop

dicial, send

e defesa do

ca de defesa

países, em

e Defesa, n

da Paz e H

pelha uma p

países parce

operação, de

N difunde u

belecendo 4

ral.

l salienta a

aíses com o

uras instituc

var a efeito

nte, merecer

e Manutenç

sub-regiona

P, preconiza

pelos diver terna; combanvolver uma p, Anexo C das, a RSS vi

um conflito, pr

na cooperação té

mento “Vis

a cooperação

em “Estado

de coopera

or-Leste, ap

ação, partic

educação

peração, co

do-lhe consa

os países p

a; reorganiz

m especial

na perspet

Humanitária

preocupaçã

eiros, mas i

esignadame

um novo do

4 dimensõe

a importânc

os quais P

cionais que

o as tarefas

r especial a

ção de Pa

ais de segura

a a criação

rsos PALO

ater o HIV/Sparceria globa

sa transformarocurando torn

écnico-militar nos

ão Estratég

o portugues

os frágeis”

ação, estab

pontando, e

cipação e

para o des

njuntament

agrado um

parceiros, d

ização das f

à sua pa

tiva da sua

as.”(MNE, 2

ão em dar c

gualmente

nte ao nível

ocumento d

es para os

cia da CTM

ortugal coo

garantam a

operaciona

atenção a ca

z, tendo e

ança e defes

de centros

OP e facilit

SIDA, a maláal para o desen

ar as instituiçõná-las mais ef

s países africanos

ica para a C

sa, de entre o

ou em situ

belece com

em termos

democracia

senvolvimen

e com a c

papel impo

designadam

forças arma

articipação

a capacitaç

2005, p. 26)

continuidad

uma impor

l da seguran

de orientação

objetivos d

M para a Re

opera, deve

a primazia d

ais atribuída

apacitação d

em vista a

sa.

de excelên

tadores da

ária e outras nvolvimento (

es relacionadaficientes, efica

s de língua oficia

Cooperação

os quais o “

uações pós-c

mo área ge

setoriais, p

a; desenvol

nto. A CTM

cooperação

ortante no “

mente nas s

adas (...) e

em Organ

ção em ma

).

de aos proce

rtância cres

nça e defesa

ão estratégic

da CTM: b

eforma do

endo ser ap

do controlo

as pelas aut

daqueles pa

a sua inser

ncia de form

uniformiz

s doenças; as(ONU, 2000).

as com a seguazes e profissi

al portuguesa

8

”, o qual

“Reforço

conflito”

eográfica

para três

lvimento

M surge

técnico-

“apoio à

seguintes

apoio à

nizações

téria de

essos de

cente da

a.

ca para a

bilateral,

Setor de

poiado o

politico

toridades

aíses em

rção nas

mação de

ação de

ssegurar a

urança de ionais

princ

bilate

ACO

terce

proje

(saúd

às M

portu

açõe

com

mesm

CPLP

qual

da se

da i

desen

coord

coord

emba

coop

âmbi

coop

aprox

desig

14 Ren15 Afri16 Pro17 Inst

cípios, conc

eral.

Ao nível

OTA15 (EUA

eiros, em fa

etos, cabend

de, medicin

No quad

Missões de P

ugueses nes

s de formaç

Verifica-

os objetivo

mo em amb

P.

Em 2009

procura apr

egurança e d

Estabele

intervenção

nvolvimento

denação po

denação no

aixador, te

peração técn

ito dos PIC1

Estabele

peração, qu

ximação co

gnadamente

nforcement deican Continge

ogramas Indicatituto Portugu

A competi

ceitos e dou

l trilateral d

A), referind

avor do país

do a Portug

a militar, as

dro da coop

Paz em Áfri

ste tipo de m

ção a ter lug

-se, assim, u

os gerais de

ição, ao inc

9 foi aprova

rofundar os

do desenvol

ce como ob

o do Estad

o” (RCM, 2

olítica, em P

os países

ndo em v

nico-militar16 com o IPA

ce a neces

uer em Por

om os parcei

e a Organiza

es Capacités Afency Operatioativos de Coop

uês de Apoio a

ição estratégica n

utrina, tiran

dá como ex

o que Portu

s recetor af

gal a sua s

ssistência ho

eração mul

ca (PAMPA

missões par

gar em Portu

uma conson

e cooperaçã

cluir objetiv

ada a Estraté

conceitos e

lvimento, co

bjetivo espe

do na açã

2009, p. 56

Portugal, so

em que P

vista “articu

r, de cooper

AD17” (RCM

ssidade de

rtugal, quer

iros interna

ação do Tra

Africaines de Mons Training aperação

ao Desenvolvi

na cooperação té

ndo partido

xemplo inic

ugal deve es

fricano. A i

supervisão,

ospitalar).

ltilateral, pr

A), o qual t

ra qualifica

ugal.

nância dos o

ão de Portu

vos a concre

égia Nacion

estabelecido

onsiderando

ecífico dest

ão externa

607), preco

ob liderança

Portugal a

ular a con

ração técnic

M, 2009, p.

troca de in

r no terren

acionais no d

atado do Atl

Maintien de laand Assistance

imento

écnico-militar nos

o do investi

ciativas com

star aberto a

intenção é q

designadam

reconiza a c

iraria partid

ar oficiais d

objetivos es

ugal com aq

etizar no âm

nal sobre Se

os na Visão

o que uma e

ta Estratégia

a global, n

onizando a

a do MNE,

atua, da re

nceção e d

co-policial

5607).

nformação

no e consa

domínio da

lântico Nort

a Paix e Program

s países africanos

imento des

mo o RECA

a conciliar i

que o país t

mente em á

criação do P

do da experi

os PALOP

pecíficos da

queles paíse

mbito trilater

egurança e D

Estratégica

e outro são i

a “a coerên

no âmbito

criação de

bem como

esponsabilid

definição d

e de cooper

entre os d

agra uma i

segurança

te (OTAN),

s de língua oficia

senvolvido

AMP14 (Fra

interesses d

terceiro fin

áreas de sof

Programa d

riência dos m

neste dom

a CTM nos

es, ultrapass

ral, multilat

Desenvolvim

a de 2005, n

indissociáve

ncia e coor

o da segur

um mecan

o um mecan

dade do r

dos progra

eração judic

diversos age

intenção d

e desenvolv

a UE e a C

al portuguesa

9

ao nível

nça) e o

de países

nancie os

ft power

de Apoio

militares

mínio, em

PALOP

sando-os

eral e da

mento, a

nas áreas

eis.

rdenação

rança e

nismo de

nismo de

respetivo

amas de

ciária no

entes de

de maior

vimento,

CPLP.

centr

Adid

ao Em

dos A

das a

coop

Emb

das e

insuf

c

coop

os PI

Cam

(Cam

plane

dema

coop

entre

enten

proje

Parti

gove

(IPA

orien

realid

18 (Alb19 (Ser20 Dec21 IPA

A aplica

ral (em Port

dos de Defe

mbaixador

Adidos de D

ações de CT

peração está

aixador e co

entrevistas

ficiente entr

. Linhas d

A aplica

peração com

IC, da resp

mões, passan

mões IP), m

eamento e c

ais ministér

Os PIC

peração por

e Portugal e

ndimento. E

etos de coo

icipação e

ernação con

AD, 2007, p.

A global

ntação estab

dades e nec

buquerque, 20rra, 2012), (Picreto-Lei 21/2

AD, 2007; IPA

A competi

ação desta o

tugal), quer

esa da respo

de Portugal

Defesa nos

TM desenv

á ainda em

om diferenç

a entidade

re o MDN e

de ação estr

ação dos m

m os PALOP

ponsabilidad

ndo à desi

mantendo as

coordenação

rios e organi

são o in

rtuguesa, te

e cada um d

Em cada P

operação po

Democracia

ntribui para

70).

lidade dos P

belecidas n

cessidades d

012), (Almeidinheiro, 2012)

2012, de 30 deAD, 2008a; IPA

ição estratégica n

orientação e

r localmente

onsabilidade

l no respetiv

PALOP18,

volvidas, ma

m fase de ap

ças de país p

s nacionais

e os outros a

ratégica da

meios dispon

P, para a pr

de do IPAD

ignação de

competênc

o da cooper

ismos setori

nstrumento,

ndo caráter

dos países p

PIC são est

ortuguesa, e

a, sendo co

a todas as

PIC apresen

na Visão E

dos países21.

da, 2013), (Ro), (Torres, 201e janeiro. AD, 2008b; IP

na cooperação té

está ainda e

e. A alteraç

e de coorden

vo país (MD

verifica-se

as que a co

perfeiçoam

para país. R

s sobressai

agentes de c

a CTM com

nibilizados

rossecução

D. Este inst

Camões,

cias que est

ração para o

iais (Govern

por excel

r plurianual

parceiros, at

tabelecidos

estando a C

onsiderado

dimensões

nta objetivo

Estratégica

.

ocha, 2012), (S13)

PAD, 2008c;

écnico-militar nos

em vias de

ção mais sig

nação local

DN, 2011).

que todos

oordenação

ento, muito

Relativamen

o reconhe

cooperação1

m os PALO

pelas difer

dos objetiv

tituto foi ob

Instituto d

tavam atrib

o desenvolv

no, 2012).

lência, do

l (geralmen

través da as

os eixos

CTM integra

que “enqu

e objetivos

s para a CT

para a Co

Saúde, 2012)

Camões, 2012

s países africanos

implementa

gnificativa

da CTM e

Da informa

eles assegu

entre os di

o dependen

nte à coorde

cimento de19.

P

entes entida

os estabelec

bjeto de fus

a Cooperaç

uídas ao IP

imento, em

planeamen

nte trianual

sinatura de

estratégico

ada no eixo

uanto área

s da Coope

TM, que res

operação, s

2.

s de língua oficia

ação, quer

foi a atribu

e uma maior

ação recolhi

uram a coor

iferentes ag

nte da inici

enação em P

e uma coor

ades envolv

cidos, tem p

são com o

ção e da L

PAD, em te

m articulação

nto coorden

l) sendo ce

um memor

s que orie

o Boa Gov

transversal

eração Port

speitam as l

sendo ajust

al portuguesa

10

ao nível

uição aos

r ligação

ida junto

rdenação

gentes de

ativa do

Portugal,

rdenação

vidas na

por base

Instituto

Língua20

ermos de

o com os

nado da

lebrados

rando de

ntam os

vernação,

l, a boa

tuguesa”

linhas de

tados às

carat

país

afirm

reflet

(MD

das b

Portu

pertu

casos

conc

coord

multi

Âmb

a pol

âmbi

relac

coop

neles

nos

portu

recur

acom

casos

uma

Entid

consi 22 AcrPALOnos re23 Alg

Os proje

ter plurianua

parceiro, m

mando uma

te-se també

DN) suportar

bolsas de e

ugal, que s

urbação, com

Analisad

s, coincide

orrentes m

denação ent

Não estã

ilateral), inc

bito da Defe

lítica extern

ito da CPLP

cionada com

peração trila

Observa-

s constantes

PALOP, n

uguesa naqu

A execu

rsos financ

mpanhament

s, a seleção

relação est

dades Prim

iderada ins resce o facto

OP em Portugespetivos orçaguns PQ abran

A competi

etos de CTM

al e também

mais concret

autonomia

ém em term

r as atividad

estudo dos a

são assegur

mo adiante

dos os PQ e

nte com a

mas não ab

tre o MDN

ão refletida

cidindo ape

esa (PAAEA

na do Estado

P e das inic

m África ou

ateral. (MDN

-se, desta f

s materializ

numa ação

ueles países

ução dos p

ceiros, do

to por Entid

o dos recurs

treita entre

mariamente

uficiente, p dos Ramos e

gal, designadamamentos. ngem um perío

ição estratégica n

M estão enq

m acordados

tamente entr

da CTM re

mos orçam

des de CTM

alunos mili

radas pelo

se verá.

em vigor, ve

a calendariz

bsolutamen

e o MNE.

as nos PQ

enas na coop

AD), que co

o, não conté

ciativas pre

com os PA

N, 2011b).

forma, que a

zam a verte

pouco coo

.

rojetos de

s meios

dades Técni

sos humano

a DGPDN

Responsáv

pelos respon EMGFA sup

mente o aloja

odo de 4 anos

na cooperação té

quadrados em

s entre as au

re o Minist

elativament

mentais, cab

M conduzid

itares daque

Camões IP

erifica-se q

zação dos

nte coincid

as outras

peração bila

ongrega tod

ém qualquer

evistas, no â

ALOP. Não

a elaboraçã

ente essenci

ordenada c

cooperação

humanos

icas Respon

os envolvido

e os Ramo

veis (EPR)

nsáveis da

portarem os enamento, alimen

e outros 3 an

écnico-militar nos

m programa

utoridades p

ro da Defes

te à coopera

endo ao M

das nos difer

eles países

P, situação

ue a sua ca

PIC23 e os

entes, reve

vertentes

ateral. O Pla

da a contribu

r referência

âmbito da O

prevê, igua

ão dos PQ e

ial da estrat

com as ou

o passa pel

afetos aos

nsáveis (ET

os. Configu

os/EMGFA

) pela exe

Marinha, d

ncargos com ntação e apoio

nos (Apêndice

s países africanos

as-quadro (

portuguesas

sa Nacional

ação nacion

Ministério d

rentes PAL

que freque

o que tem

alendarizaçã

s objetivos

elando, nes

da CTM (

ano Anual d

uição da De

a iniciativa

OTAN e da

almente, qu

e a concreti

tégia de Po

tras verten

la disponib

s diferente

TR), que ass

ura-se, assim

(que assum

ecução da

do Exército

a formação do escolar, sem

1)

s de língua oficia

(PQ), igualm

e as autorid

l e o seu ho

nal. Esta au

da Defesa N

LOP22, com

entam forma

provocado

ão não é, em

s estabeleci

ste âmbito

(CPLP, tril

de Ação Ex

efesa Nacio

as de coope

a UE, nenhu

ualquer ativ

tização dos

ortugal para

ntes da coo

bilização, a

es projetos

seguram, em

m, a necessi

mem a cond

CTM), a

e da Força

dos alunos milm que tal estej

al portuguesa

11

mente de

dades do

omólogo,

utonomia

Nacional

exceção

ação em

alguma

m alguns

idos são

o, pouca

lateral e

xterna no

onal para

ração no

uma está

idade de

projetos

a a CTM

operação

lém dos

s e do

m alguns

idade de

dição de

qual é

a Aérea,

litares dos ja previsto

entre

Diret

EPR

desig

e a

comp

as di

ating

d

estab

está d

pela

avali

mens

ativid

Diret

recen

embo

pelas

form

análi

apres

próxi

24 (Mi25 O Cresultmelho

evistados24,

tores Técnic

A Marin

, mas estabe

gnadamente

colaboraçã

petências no

Conclui-

ferentes ent

gir.

d. Avaliaçã

A verif

belecidos ao

dependente

(1) Coo

A avalia

CTM, e o

iação da coo

A DGPD

sais elabora

dades da C

tor Geral d

ntes (2009

ora os relató

s assessoria

mação enqua

ise crítica

sentadas pro

imo PQ.

irones, 2013),Camões IP tetados da execuorar a raciona

A competi

que refere

cos (DT) e d

nha aprovou

elecendo ob

e o relaciona

ão com o

o mar.

-se, desta fo

tidades envo

ão da coope

ficação do

o nível polít

da avaliaçã

operação bi

ação está a

o Camões I

operação po

DN avalia o

ados pelos D

CTM, da re

de Política

e 2010) so

órios sejam

as e no nú

adradas nos

das ações

opostas de a

(Azevedo, 20

em por atribuução dos progalidade, eficác

ição estratégica n

em uma prá

destes com

u um Conce

bjetivos que

amento com

outras entid

orma, a nece

olvidas na C

eração técn

contributo

tico e sua co

ão que é efe

ilateral

cargo de du

IP, entidad

ortuguesa pa

s resultados

DT, que são

sponsabilid

de Defesa

obressai a b

m pouco ana

úmero de

s projetos

de cooper

ajustamento

013), (Gonçalv

uição “procedegramas, projecia e eficiência

na cooperação té

ática de rel

as ETR, sem

eito de CTM

e se conside

m países viz

dades ou

essidade de

CTM, para

nico-militar

o da CTM

ontribuição

etuada ao se

uas entidad

de a quem

ara o desenv

s da CTM a

o posteriorm

dade do Dir

Nacional.

boa concre

alíticos, inci

formandos

de coopera

ração dese

os a introduz

ves, 2013) der à identific

tos e ações dea da ajuda” (G

écnico-militar nos

lacionament

m que tal se

M próprio,

era ultrapass

zinhos, em t

organizaçõ

uma melho

uma melhor

r

M para a

para a pros

eu desenvolv

es: a DGPD

compete a

volvimento2

através da an

mente conde

retor de Se

Da análise

etização dos

idindo sobre

que frequ

ação nesse

envolvida, n

zir a curto p

ação, análisee cooperação Governo, 201

s países africanos

to direto d

eja coorden

assumindo

sarem o seu

termos de s

es com re

or articulaçã

r concretiza

concretizaç

ssecução do

vimento.

DN, como r

coordenaç25.

nálise dos r

ensados num

erviços de C

e efetuada a

s objetivos

etudo nas at

uentaram/con

âmbito. Nã

não sendo

prazo ou rec

e, acompanhampara o desenv2, p. 507)

s de língua oficia

da DGPDN

nado com as

o a sua cond

u âmbito de

segurança m

esponsabilid

ão de esforç

ação dos obj

ção dos o

o interesse n

responsável

ção mas tam

relatórios pe

m relatório

CTM e env

aos relatóri

previstos

tividades re

ncluíram a

ão é efetua

consequen

comendaçõe

amento e avalvolvimento, co

al portuguesa

12

com os

EPR.

dição de

atuação,

marítima,

dades e

ços entre

jetivos a

objetivos

nacional,

l setorial

mbém a

eriódicos

anual de

viado ao

ios mais

nos PQ,

ealizadas

ações de

ada uma

ntemente

es para o

liação dos om vista a

previ

form

evolu

patam

intern

avali

CAD

suste

CTM

Moça

mesm

parti

ênfas

local

impo

desig

quan

solic

Técn

2010

aperf

conc

em t

26 Os Guinéperíoddo Gaconstiverific27 Na que naesta li

É possív

isto para os

mados nos p

utivo dos pr

Relativam

mares – ava

na é efetua

iando o seu

D/OCDE, re

entabilidade

Na análi

M, as referê

ambique, at

mo que a C

icipação e

se para as a

lmente e 16

ortância qu

gnadamente

ndo compar

itou ao IPA

nico-Policia

0b, p. 38).

Em resu

feiçoamento

retização do

termos de

últimos relató

é-Bissau 2007do anterior à cabinete de Avituídas equipacam o nível dentrevista a Ba preparação dimita-se aos e

A competi

vel, no enta

s diferentes

projetos ap

rojetos de C

mente à av

aliação inte

ada a cada

u índice d

espeitante ao

e.

se ao eixo “

ências são v

té um relev

CTM é cons

democracia

atividades d

67 em Port

ue a CTM

e ao nível d

rada com a

AD a realiz

l em Cabo

umo, o m

o, porque

os interesse

eficácia, e

órios de avalia7/2010, Moçacriação do Caaliação e Audas de avaliaçe concretizaçãBénard da Coda avaliação slementos obti

ição estratégica n

anto, verifi

projetos e o

poiados pela

CTM, adapta

valiação ef

erna, extern

PIC, incid

e concretiz

os seguinte

“Boa Gover

variáveis, d

vo significat

siderada com

a), absorve

de formação

tugal” (IPA

tem para

das FFAA, e

avaliação

zação de um

o Verde, pa

modelo de

embora ex

es nacionais

ficiência, r

ação da coopeambique 2007mões, IP, sen

ditoria Interna ão, que alémão do PIC. sta, que integ

são definidos odos junto do M

na cooperação té

icar a eleva

o elevado nú

a CTM po

ando-se às n

fetuada pel

na e avaliaç

dindo sobre

zação, tend

es âmbitos:

rnação, Part

desde quase

tivo na ava

mo a “área

endo 50%

o efetuadas,

AD, 2011c,

a capacita

embora a ap

da coopera

ma avaliaçã

ara prepara

avaliação

xista a perc

s nos PALO

relevância,

eração portug7/2010 e São

ndo da responsa (GAAI), quem da apreciaçã

grou a equipa os programas MDN ou disp

écnico-militar nos

ada taxa de

úmero de m

ortuguesa. D

necessidade

lo IPAD26,

ção por par

os eixos d

o por base

eficácia, ef

ticipação e

e inexistent

aliação do P

a de esforço

das verbas

, com 6300

p. 58). De

ação institu

preciação e

ação técnico

ão conjunta

ar o novo c

efetuado

ceção de q

OP é valioso

impacto e

guesa (Angolao Tomé e Prsabilidade do e recorre a umão em Portug

de avaliação a observar e aonibilizados l

s países africanos

e concretiza

militares dos

De salienta

es dos países

esta desen

res (peer re

de cooperaç

e o critério

ficiência, rel

Democracia

tes na aval

PIC com An

o do eixo I

s atribuídas

militares a

uma forma

ucional dos

fetuada seja

o-policial27.

a do Progra

ciclo de pr

à CTM b

que o seu

, a não apre

sustentabil

2007/2010, Críncipe 2008/2IPAD. Essa aa “bolsa de av

gal, se desloc

ao PIC de Moa CTM não é ocalmente pel

s de língua oficia

ação do or

s diferentes

ar, ainda, o

s parceiros.

nvolve-se a

eview). A a

ção estabel

o estabeleci

levância, im

a”, onde se

liação do P

ngola, o qu

I (Boa Gove

s a esse ei

angolanos fo

a geral é re

s países p

a bastante l

. Em 2009,

ama de Coo

rogramação

bilateral ca

contributo

eciação dos

lidade não

Cabo Verde 22011) datam

avaliação estavvaliadores” decam ao país p

oçambique, eincluída. A relo Adido de D

al portuguesa

13

rçamento

PALOP

o caráter

a vários

avaliação

ecidos e

ido pelo

mpacto e

insere a

PIC com

ual refere

ernação,

ixo, com

formados

eferida a

arceiros,

limitada,

, o MAI

operação

(IPAD,

arece de

o para a

projetos

permite

2008/2011, ainda do

va a cargo e onde são parceiro e

sta referiu eferência a Defesa.

ident

de av

obtid

reduz

Portu

Mini

de D

milit

da C

da po

no ca

tenha

na fo

(COS

por q

coop

e

mate

de am

desen

suas

econ

const

estru

milit

tificar a nec

valiação da

(2) Coo

Tendo po

dos junto do

zido signifi

ugal tem d

istros da De

Defesa, às r

tar, ficando

TM, anterio

(3) Coo

Apenas f

ossibilidade

aso na área

a verificado

ormação de

SMAR), em

qualquer aco

(4) Coo

Não for

peração mili

. Síntese c

A coope

erializa o int

mizade. A c

nvolviment

instituições

nómico.

A CTM

tituem as

uturas supe

tares especí

A competi

cessidade de

cooperação

operação no

or base os r

os Adidos d

icado, estan

dado um co

efesa, Chefe

reuniões do

aquém dos

ormente refe

operação tr

foi realizad

e de desenv

a da recupe

o qualquer d

e pessoal p

m Cabo Verd

ordo entre o

operação m

ram identif

itar com os

conclusiva

eração de Po

teresse naci

cooperação

o, apoiando

s, como ele

tem contrib

FFAA daq

riores de

íficas, num

ição estratégica n

e medidas c

o portuguesa

o âmbito da

relatórios de

e Defesa, ve

ndo limitada

ontributo im

es de Estad

o Secretaria

objetivos e

ferido.

rilateral

da uma miss

olver projet

ração de in

desenvolvim

para operaçã

de, embora

os dois paíse

multilateral

ficadas ativ

PALOP.

ortugal com

ional perma

entre Portu

o a criação

ementos ess

buído para

queles paíse

defesa e c

m relacionam

na cooperação té

corretivas e

a, retirando-

a CPLP

e atividades

erifica-se qu

a à realizaç

mportante,

do Maior da

ado Perman

estabelecido

são explorat

tos de coop

nfraestrutura

mento. Exis

ão do Cent

por solicita

es (Rocha, 2

vidades int

m os PALOP

anente de m

ugal e os PA

de uma so

senciais par

esse desígn

es, apoiand

contribuindo

mento mútu

écnico-militar nos

condiciona

-lhe a ineren

s da CTM (D

ue a cooper

ão anual do

e à realiza

as Forças A

ente da CP

os no docum

tória conjun

peração trila

as militares

stiu colabora

tro de Ope

ação das aut

2012).

tegradas na

P respeita u

manter com

ALOP tem p

ociedade de

ra a necessá

nio, através

do a organ

o para o l

uo que se

s países africanos

a sua integr

nte visibilid

DGPDN, 20

ração neste

o exercício

ação de enc

rmadas e D

PLP e aos e

mento de ori

nta luso-bra

ateral em Sã

(DGPDN,

ação entre P

erações e S

toridades ca

a componen

um desígnio

esses paíse

procurado co

mocrática e

ária estabili

da formaçã

nização e f

levantamen

desenvolve

s de língua oficia

gração nos r

dade.

011) e os el

âmbito tem

Felino, par

contros anu

Diretores de

encontros d

rientação est

asileira, para

ão Tomé e P

2011), sem

Portugal e o

Segurança M

abo-verdian

nte multila

o constitucio

s relações e

ontribuir pa

e a capacita

idade e cres

ão dos quad

funcioname

nto de cap

e há mais

al portuguesa

14

elatórios

lementos

m tido um

ra a qual

uais dos

Política

de saúde

tratégica

a avaliar

Príncipe,

m que se

os EUA,

Marítima

nas e não

ateral da

onal que

especiais

ara o seu

ação das

scimento

dros que

ento das

acidades

de duas

décad

comp

eixo

gove

nacio

uma

coop

portu

contr

nacio

a CT

HIP

relaç

contr

“De

satisf

das. Contu

ponentes da

de coopera

ernação e pr

onal sobre s

As verte

expressão

peração mili

A reduz

uguesa, ela

ributo para

onal da coop

Embora

TM tem no q

“As ativida

ções entre a

ribuído par

que forma

fação dos in

A competi

udo, observ

a cooperaçã

ação – a téc

reservação

segurança e

ntes de coo

muito disc

itar estabele

zida expres

aborados pe

os seus o

peração técn

centrada es

quadro da c

ades de CTM

as Forças A

a a concret

a execução

nteresses na

ição estratégica n

a-se algum

ão portugue

cnico policia

do estado d

desenvolvi

operação mi

creta, ficand

ecida em 20

ssão da C

elo IPAD,

bjetivos na

nico militar

ssencialmen

ooperação d

M desenvolv

Armadas de

tização dos

o da coopera

acionais?”.

na cooperação té

ma falta de

esa, com re

al e a judici

de direito, e

imento, de 2

ilitar trilater

do aquém

06.

CTM nos

hoje Cam

acionais de

r.

nte na verten

de Portugal

vidas nos PA

esses países

interesses d

ração milita

écnico-militar nos

coordenaç

elevo para a

ial, essencia

em linha co

2009.

ral, multilat

dos objetiv

relatórios

mões IP, nã

cooperaçã

nte bilateral

l com os PA

ALOP, ao p

s e as Forç

de Portugal

ar com os P

s países africanos

ão entre a

aquelas que

ais para a c

om o consa

teral e no âm

vos previsto

de avaliaç

ão permite

o e condic

l, verifica-se

ALOP, fican

permitir o ap

ças Armada

l” e validada

PALOP tem

s de língua oficia

CTM e a

e atuam no

consolidação

agrado na e

mbito da CP

os na estra

ção da coo

e evidencia

ciona a visi

e a importâ

ndo assim pr

aprofundam

as Portugue

da a resposta

contribuído

al portuguesa

15

as outras

o mesmo

o da boa

stratégia

PLP têm

atégia de

operação

r o seu

ibilidade

ância que

rovada a

ento das

esas, têm

a à QD 1

o para a

2. A

even

das s

desen

cond

CTM

a.

(MPL

numa

sovié

assin

Ango

parte

Em 1

confl

UNIT

2009

Ango

econ

sendo

cresc

capit

esper

huma

Bene

ajuda

públi

28 De

A cooperaçã

Os paíse

ntual compe

suas necessi

Neste pr

nvolviment

dições econ

M portugues

. Os PALO

(1) Ango

Após a i

LA, a FNL

a guerra civ

ético e cub

natura dos a

olanas (FAA

e Portugal,

1992, com a

flito interno

TA a adota

9)

Com a m

ola deu iníc

nómico, para

o o segund

cimento anu

ta de 3830

rança médi

ano da ON

eficia dos p

a tenha dim

ica ao desen

47 anos, em 2

A competi

ão técnico-m

es parceiros

etição estrat

idades que o

ropósito, ef

o das suas

nómicas e d

a nesse pro

OP e as suas

ola

independênc

LA e UNIT

vil que se p

bano ao M

acordos de p

A), com o

a França e

a rejeição d

reacendeu-

ar táticas de

morte de Jo

cio a um pr

a o qual é d

do maior p

ual médio d

0 dólares e

ia de vida28

NU (ONU, 2

programas d

minuído no

nvolviment

2003, para 51,

ição estratégica n

militar port

s, beneficiá

tégica entre

os competid

fetuar-se-á

s FFAA, l

desafios, pr

cesso.

s Forças Ar

cia, em 11

TA) iniciara

prolongou at

MPLA, e ap

paz de Bice

apoio da C

o Reino Un

dos resultad

-se, mas a

e guerrilha,

onas Savim

rocesso de

determinant

produtor de

do seu Produ

em 2011 (8. No entan

2013), no g

de ajuda ao

os últimos

o são os EU

, em 2011 (WB

na cooperação té

tuguesa e o

ários da CT

atores, na

dores irão co

uma carate

ligando-a à

rocurando,

rmadas

de novemb

am uma co

té 1991. Du

poio norte-

esse, deu-se

Comissão C

Unido, tendo

dos eleitorai

falta de ap

às quais as

mbi, em 200

reconstruçã

te a sua riqu

e África (A

uto Interno

(WB, 2013

nto, ocupa

grupo de pa

o desenvolv

anos. Os p

UA, a Corei

B, 2013)

écnico-militar nos

o interesse d

TM, assume

medida em

onfrontar as

erização bre

à evolução

igualmente

bro de 1975

onfrontação

urante este p

-americano

início à co

Conjunta P

o como obse

is pelo líder

oios extern

s FAA tiver

02, e a assi

ão, suportad

ueza minera

AEO, 2012,

Bruto (PIB

3), acompan

o lugar 14

aíses de ba

vimento da

países princ

ia, o Japão,

s países africanos

dos países p

em um pap

m que é em

s suas vanta

eve dos PA

mais rece

, identificar

, os movim

militar, qu

período, é d

e chinês à

nstituição d

olítico-Mili

ervadores o

r da UNITA

nos ao seu m

ram que se

natura dos

do por um

al, designad

, p. 2). Na

B) foi de 11%

nhado de u

48 no índic

ixo desenvo

OCDE, em

cipais contr

a Espanha

s de língua oficia

parceiros

pel determin

torno da sa

agens comp

ALOP, ao n

ente do pa

ar a importâ

mentos de li

ue envolveu

de salientar

à UNITA.

das Forças A

itar, de que

os EUA e a

A, Jonas Sa

movimento

adaptar. (E

acordos de

franco cres

damente o p

a última dé

%, sendo o

um increm

ce desenvol

olvimento h

mbora o vo

ribuintes em

e Portugal

al portuguesa

16

nante na

atisfação

arativas.

nível do

aís, suas

ância da

bertação

u o país

r o apoio

Com a

Armadas

e faziam

a Rússia.

vimbi, o

levou a

Exército,

e Luena,

scimento

petróleo,

écada, o

PIB per

mento da

lvimento

humano.

olume de

m ajuda

(OCDE,

2013

EUA

e EU

Exér

por m

guerr

essen

regio

Miss

2012

Defe

opera

comp

ONU

40).

natur

conti

estad

defen

situa

intern

que s

desig

milhõ

valor

2012

inten

3). Em term

A (20%) e In

UA (10%) (B

Em term

rcito (100.0

material de

ra civil (Ch

As FAA

ncial para a

onal, com p

são Militar

2.

O progra

esa e Forças

acional, a

patível com

U) e o desen

As preoc

rais aí exist

inental), ma

do-membro

nde a adoç

ação prevale

nacionais d

Angola p

se insere, p

gnadamente

ões de dóla

r de 60 mil

2). Em conf

nção do seu

A competi

os de balan

ndia (10%),

Banco de Po

mos militares

00), Marinh

e origem so

ipman, 201

têm um pa

a estabilida

participação

Angolana n

ama de Gov

s Armadas,

melhoria d

as missões

nvolvimento

cupações a

tentes (tem

as também

da CEEAC

ão de uma

ecente no G

do problema

pretende afi

procurando

e aéreo, ten

ares, para a

milhões de

ferência ao

país preten

ição estratégica n

nça comercia

, sendo os p

ortugal, 201

s, as FAA s

ha (1000) e

oviética, na

0).

apel importa

ade interna,

em operaç

na Guiné-B

verno do M

“a revisão d

das infraes

s internas e

o da industr

ngolanas es

m em curso

à seguranç

C, da Comis

estratégia

Golfo da Gu

a da pirataria

firmar-se co

modernizar

ndo celebrad

aquisição de

dólares, pa

CPOG, o

der investir

na cooperação té

al, os princi

principais fo

12).

são compost

e Força Aé

a sua maior

ante na polí

mas tamb

ões em paí

Bissau (MIS

MPLA para

do edifício

struturas, a

de manuten

ria militar

stendem-se

um projeto

ça da naveg

ssão do Go

de seguran

uiné e na Á

a em África

om um ator

r algumas c

do em 201

e veículos a

ara a aquisiç

Adido de

r na criação

écnico-militar nos

ipais cliente

ornecedores

tas por 108

érea (6000),

ria ainda re

ítica angolan

ém para a

ses vizinho

SSANG), en

o período 2

legislativo,

adoção de

nção de paz

nacional”.

ao seu esp

o de propos

gação na re

lfo da Guin

nça marítim

África Aust

a (Chatam H

com impor

componente

2 contratos

aéreos não

ção de 6 aer

Defesa de

de uma Ma

s países africanos

es de Angol

s Portugal (2

.000 efetivo

, equipadas

ecebido dur

na, não ape

afirmação

s e, mais re

ntre março

2012 a 201

a melhoria

e um progr

z (a nível d

(Governo d

paço maríti

sta de exten

egião em qu

né (CGG) e

ma que seja

tral e respo

House, 2012

rtância cres

es do seu eq

s com Israe

tripulados

ronaves Sup

Angola em

arinha de Gu

s de língua oficia

la são China

20%), Chin

os, distribuí

s fundament

urante o per

enas como e

do país no

ecentemente

de 2011 e

7 preconiza

a da sua cap

grama de fo

da União Af

de Angola,

imo e aos

nsão da pla

ue se insere

e da SADC,

a consistente

onda às imp

2).

scente na re

quipamento

el, no valor

e com o B

per Tucano

m Lisboa af

uerra.

al portuguesa

17

a (40%),

na (18%)

dos pelo

talmente

ríodo da

elemento

o âmbito

e, com a

abril de

a, para a

pacidade

formação

fricana e

2012, p.

recursos

ataforma

e. Como

, Angola

e com a

plicações

egião em

o militar,

r de mil

rasil, no

(Jane’s,

firmou a

consi

foi, e

subsa

267)

estáv

(WB

2008

princ

pelos

come

sendo

Exér

maio

ligeir

(Chip

coste

2012

cedên

qual

e apo

recur

(Gov

paíse

organ

diver

tráfeg

(2) Cabo

Sem ter

iderado um

em média, s

arianos. Em

, sendo de

vel, em torn

B, 2013), ocu

8 ao grupo d

Benefici

cipal contrib

s EUA, Es

ercial, os p

o os princip

As suas

rcito (1000

oritariament

ro, dispond

pman, 2010

eira “Guard

2). A China

ncia de 2 ae

Divulgou

preconiza a

onta para a

rsos marítim

verno de C

es, designa

nizações in

rsificação d

Os EUA

go marítimo

A competi

o Verde

r sofrido d

m caso de su

superior a 7

m três décad

3540 dóla

no dos 5 a 6

upa o lugar

de países de

a dos progr

buinte, resp

spanha, Jap

principais cl

pais fornece

FFAA sã

0), a Gua

te com ma

do de capac

0). Em 2012

dião”, estand

atribui um

eronaves de

u em 2011

a colaboraç

cooperação

mos, bem c

abo Verde,

adamente P

nternacionai

de relacionam

A instalaram

o no Atlânti

ição estratégica n

desde a in

ucesso em Á

% por ano,

das, o rendim

ares em 20

6% do PIB,

133 no índi

médio dese

ramas de aju

ponsável po

pão e Lux

lientes de C

edores Portu

ão de pequ

arda Coste

aterial de

cidades mui

2, com apo

do prevista

crédito de

e patrulhame

o seu Conc

ão entre as

o internacio

como a seg

2011). Pa

Portugal, E

s (OTAN,

mentos que

m em 2010

ico Sul, sen

na cooperação té

ndependênci

África. O cr

acima do d

mento per c

011 (WB, 2

e uma espe

ice de desen

envolvimen

uda ao dese

or cerca de

xemburgo (

Cabo Verd

ugal (37%),

uena dimen

eira (100)

origem so

ito limitada

oio do estad

a aquisição

5 M€, para

ento marítim

ceito Estrat

FFAA e a

onal como f

gurança da

ara tal, Cab

Espanha, B

UE, CEDE

evite situaç

o COSMA

ndo operado

écnico-militar nos

ia convulsõ

rescimento

de outros pa

apita multip

2013). Com

erança médi

nvolvimento

nto (ONU, 2

envolviment

50% do vo

(OCDE, 20

e são Espa

Holanda (2

nsão (1200

e a For

oviética, pr

as, em term

do holandês

o de mais na

a idêntico p

mo.

égico de D

Polícia, em

forma de g

navegação

bo Verde ce

Brasil, EUA

EAO, UA e

ções de dep

AR, com vis

o por militar

s países africanos

ões interna

económico

aíses da sub-

plicou por d

m um cresc

ia de vida d

o humano, t

2013).

to da OCDE

lume globa

013). Em t

anha (65%)

26%) e Espa

efetivos),

rça Aérea

redominante

mos de meio

s, adquiriu o

avios da me

propósito e o

efesa e Seg

m matéria de

arantir a pr

nas águas

elebrou aco

A, bem co

e CPLP), te

endência.

sta a permit

res cabo-ver

s de língua oficia

as, Cabo V

o entre 2005

-região e do

dez (IPAD,

cimento eco

de 74 anos e

tendo ascen

E, sendo Po

al de ajuda,

termos de

e Portugal

anha (7%).

repartidos

(100), eq

emente arm

os aéreos e

o navio de

esma classe

o Brasil anu

gurança Nac

e segurança

reservação d

sob sua ju

ordos com

omo com

endo em vi

tir controla

rdianos.

al portuguesa

18

Verde é

5 e 2009

os países

2011, p.

onómico

em 2011

ndido em

ortugal o

seguido

balança

l (20%),

entre o

quipadas

mamento

e navais.

patrulha

(Jane’s,

unciou a

cional, o

pública,

dos seus

urisdição

diversos

diversas

ista uma

ar todo o

favor

com

intern

políti

que s

per c

valor

médi

de 55

dos 1

desen

intern

Portu

lidera

indis

subo

refor

guine

front

CEM

esse

da G

termi

29 Segeconó

A posiçã

recem o au

aquele país

(3) Guin

A Guin

nacionalme

ica e militar

A sua ec

se desencad

capita29 con

res de 2007

ia de vida e

5% (WB, 20

A Guiné

15 países m

nvolviment

nacionais, o

ugal, Japão,

Com efe

anças com

scutivelmen

rdinação ao

A UE en

rma do seto

eenses, des

teira. Na s

MGFA, a mi

período pro

Conform

Guiné-Bissau

inou em 20

gundo o Bancoómico de apro

A competi

ão geográfic

umento do i

s.

né-Bissau

né-Bissau

ente como

r predomina

conomia nun

deou após u

ntinua abai

7 a cerca de

está estabiliz

013)

-Bissau ocu

menos desenv

o da OCDE

os países pr

, Espanha e

etivos de c

reconhecid

nte um polo

o poder polí

nviou para

or da segura

signadament

sequência

issão foi can

oduzisse efe

me anteriorm

u, Angola e

012, com m

o Mundial, o Pximadamente

ição estratégica n

ca de Cabo

interesse de

é um dos

um Estado

a (IPAD, 20

nca consegu

um golpe m

ixo dos val

e 1/6 do seu

zada em tor

upa o lugar

volvidos (O

E, em torno

rincipais con

França. (OC

cerca de 45

das ligaçõe

o de influê

tico, civil e

o país, em

ança, tendo

te as FFAA

de movim

ncelada em

eitos signific

mente referi

nviou para

mais um golp

PIB per capita3% (WB, 20

na cooperação té

o Verde e a

e outros ato

s países

o em situaç

010).

uiu recuper

militar lidera

lores regista

u valor de

rno dos 48

176 no índi

ONU, 2013)

dos 140 m

ntribuintes

CDE, 2013

500 militare

es ao narco

ência e um

e judicial.

m junho de

em vista u

A, as força

mentações p

agosto de 2

cativos (Ro

ido, em 201

o território

pe militar,

a guineense fo13)

écnico-militar nos

a sua estabi

ores em ap

mais pobr

ção de frag

rar totalmen

ado por Ans

ados antes

1999. (IPAD

anos e o ní

ice de desen

), benefician

milhões de d

em ajuda pú

).

es (Jane’s,

otráfico, as

m fator de

2008, uma

um melhor f

as policiais,

políticas, q

2010, sem q

drigues, 20

1 e a pedid

uma missão

contrário à

oi de 600 dóla

s países africanos

lidade polít

rofundar a

res do mu

gilidade, on

nte após o c

sumane Ma

desse perío

D, 2011, p.

vel de pobr

nvolvimento

ndo dos pro

dólares. Para

ública ao de

2012), mal

FFAA da

destabiliza

a missão de

funcioname

, guarda co

ue levaram

que o trabalh

12).

do da presid

o de cooper

presença a

ares em 2011 e

s de língua oficia

tica são fato

cooperação

undo, con

nde a insta

conflito de

ané. O valor

odo, situand

. 305). A es

reza da pop

o humano, n

ogramas de

a lá das ins

esenvolvim

al equipadas

a Guiné-Bis

ação, sem q

estinada a

ento das ins

osteira e gu

m à depos

ho efetuado

dência da R

ração milita

angolana no

e o crescimen

al portuguesa

19

ores que

o militar

nsiderado

abilidade

1998/99,

r do PIB

do-se os

sperança

pulação é

no grupo

ajuda ao

tituições

mento são

s e com

ssau são

qualquer

apoiar a

tituições

uarda de

sição do

o durante

Republica

ar, a qual

o país. A

nto

CED

lidera

longe

de re

econ

apoio

regiã

numa

conta

assin

proce

partic

paíse

anua

54%

termo

Espa

(9%)

const

Força

opera

de M

funda

objet 30 MaproxpúblicPortug

DEAO deslo

ança militar

Verifica-

e de ser con

egulador do

nómico do p

o para ativ

ão e para a c

(4) Moç

Após a i

a guerra civ

ava com o a

natura dos

esso de for

cipação de

Ocupand

es menos de

ais, uma esp

(WB, 2013

os de balan

anha (7%), s

).

As FAD

tituídas por

a Aérea. E

acionais (a

Maputo e a F

amentalmen

O progr

tivos estraté oçambique b

ximadamente 2ca ao desenvogal e Suécia. (

A competi

ocou uma fo

r guineense

-se, portant

nseguidas, c

funcionam

país. A sua

idades de p

comunidade

ambique

independên

vil, opondo

apoio da Áf

acordos de

rmação das

Portugal, Fr

do o lugar

esenvolvido

perança méd

3) Moçambi

nça comerci

sendo os pr

DM têm si

r 5200 efetiv

Equipadas

Marinha m

Força Aérea

nte no apoio

rama quinq

égicos, em eneficia dos 2 mil milhõe

olvimento fora(OCDE, 2013

ição estratégica n

orça militar

e o Preside

o, que as c

com as Forç

mento do Est

posição geo

pirataria ma

e internacion

ncia de Port

o a FRELIM

frica do Sul

e paz de R

Forças Arm

rança e Rein

184 no índ

os (ONU, 20

dia de vida

ique é um p

al, os princi

incipais for

do um fato

vos, repartid

com mater

moçambicana

a dispõe ape

o à seguranç

quenal do

termos de programas des de dólares. am os EUA, s).

na cooperação té

africana pa

ente da Repú

condições d

ças Armada

tado, com g

ográfica fav

arítima, fac

nal (Chatam

tugal, em ju

MO à RENA

(Jane’s, 20

Roma, em 1

rmadas de D

no Unido. (

dice de des

013), com u

de 48 anos

país ainda m

ipais cliente

rnecedores Á

or de estab

dos entre 40

rial de orig

a tem apena

enas de 2 he

ça interna (J

Governo p

e defesa da

e ajuda ao dNo período

seguidos da U

écnico-militar nos

ara o país, m

ública de tr

de governab

s a atuar co

graves cons

vorece igua

cto que é p

m House, 20

unho de 19

AMO, mov

12). Esta sit

1992, no âm

Defesa de M

(Exército, 2

senvolvime

um PIB per

s e um níve

muito depen

es são Áfric

África do S

bilidade no

000 no Exér

gem soviét

as capacida

elicópteros d

Jane’s, 2012

para o perí

soberania

desenvolvimen2009-2010, o

UE, do Banco

s países africanos

mas a tensão

ansição, Ser

bilidade na

mo um fato

equências n

almente a cr

preocupante

012).

975, Moçam

vimento cria

tuação apen

mbito dos

Moçambiqu

009)

nto human

r capita de

el de pobrez

ndente de au

ca do Sul (2

ul (25%), C

o apoio à

rcito, 200 n

tica, com

ade para atu

de transport

2).

íodo 2010-

nacional, o

nto da OCDEos principais c

Mundial, da

s de língua oficia

o mantem-s

rifo Namad

Guiné-Biss

or perturbad

no desenvol

riação de p

e para os p

mbique env

ado em 198

nas se altero

quais se in

ue (FADM)

no, no grup

apenas 470

za da popu

uxílio extern

20%), China

China (12%

governação

na Marinha,

grandes lim

uar na área

te) as FADM

-2014 prev

o cumprime

E, num valorcontribuintes Alemanha, D

al portuguesa

20

e entre a

djo.

au estão

dor e não

lvimento

ontos de

países da

olveu-se

84 e que

ou com a

niciou o

), com a

po dos 5

0 dólares

lação de

no30. Em

a (8%) e

) e India

o, sendo

1000 na

mitações

do porto

M atuam

vê como

ento das

anual de em ajuda

Dinamarca,

missõ

Estab

Moça

das f

exter

reape

capac

marít

atrav

por E

acord

apres

espaç

respo

aume

mas

ofere

país

aprov

integ

1120

(WB

do g

eleva

exter

Bene

31 66%

ões perenes

belece linh

ambique pa

fronteiras te

rior da Plata

etrechament

citação dos

As autor

tima na sua

vés da doaç

Espanha), q

dos celebra

sentou às au

ços marítim

osta.

A descob

entar o inter

igualmente

Moçamb

ecidas pelos

contribuint

vado o envi

grando uma

(5) São T

São Tom

0 dólares em

B, 2013). Oc

grupo dos p

ado índice

rna e da con

eficia dos

% em 2009 (W

A competi

s das FADM

has de ação

ara as instit

errestres e d

aforma Con

to das FAD

recursos hu

ridades mo

a proximid

ão de meio

quer no apo

ados com

utoridades m

mos, semelh

berta de gr

resse de out

crescer a p

bique está

s EUA, Ch

te para as o

io de um co

força multi

Tomé e Prí

mé e Príncip

m 2011 e um

cupando o lu

países meno

de pobreza

ncentração d

programas

WB, 2013)

ição estratégica n

M e a melh

o a diverso

tuições regi

delimitação d

ntinental e a

DM e a mode

umanos (Go

çambicanas

dade, tendo

os navais de

oio ao patru

a África d

moçambican

ante ao cele

randes jazid

tros atores n

reocupação

a aproveita

ina, Brasil

organizações

ontingente d

inacional da

íncipe

pe é o país m

m crescime

ugar 144 no

os desenvol

a da popula

das exportaç

de ajuda

na cooperação té

horia da su

os níveis,

ionais de se

das fronteir

a formação e

ernização d

overno de M

s estão preo

procurado

e fiscalizaçã

ulhamento d

do Sul, Es

nas um proj

ebrado com

das de gás n

no estreitam

o da seguran

ar oportuni

e África do

s africanas,

das FADM

a SADC.

menos popu

ento anual m

o índice de

lvidos (ON

ação31, face

ções em pro

a ao desen

écnico-militar nos

ua estrutura

de onde s

egurança (S

ras marítima

especializad

de instalaçõe

Moçambique

ocupadas c

auxílio int

ão (pretensã

das águas te

spanha, EU

jeto de trata

m Cabo Verd

natural no o

mento das su

nça do espaç

idades de f

o Sul, enqu

em termos

para a Rep

uloso de Áfr

médio na úl

desenvolvim

NU, 2013),

e a uma ec

odutos agríc

nvolvimento

s países africanos

organizaci

se salienta

SADC e CP

as, o estabe

da de quadr

es, o increm

e, 2010).

om o incre

ternacional

ão correspo

erritoriais m

UA, China

ado de fisca

de, proposta

off-shore m

uas relações

ço marítimo

formação m

uanto afirma

s de seguran

ública Dem

rica, com um

ltima décad

mento huma

o seu princ

conomia de

colas, design

o da OCD

s de língua oficia

ional e oper

a contribu

PLP), a reaf

elecimento d

ros neste do

mento da for

emento da

neste âmbi

ondida pelos

moçambican

e Brasil.

alização con

a que ainda

moçambican

s com Moça

o.

militar no

ma a sua ima

nça e defes

mocrática do

m PIB per c

da em torno

ano e fazen

cipal proble

ependente d

gnadamente

DE, num m

al portuguesa

21

racional.

uição de

firmação

do limite

omínio, o

rmação e

pirataria

ito, quer

s EUA e

nas, com

Portugal

njunta de

aguarda

no fazem

ambique,

exterior,

agem de

sa, tendo

o Congo,

capita de

dos 5%

ndo parte

ema é o

da ajuda

o cacau.

montante

aprox

meta

2013

(30%

Gabã

Tom

preve

para

um f

inves

equip

de s

segur

tratad

Cabo

ainda

relac

se sa

Repú

b.

entre

pouc

datam

técni

32 Exé33 19(Marc

ximado de 5

ade do volum

3). Em term

%), Bélgica

ão (6%) e F

Com a d

mé e Príncip

eja que ape

a exploraçã

fator de atra

stir 200 milh

Em term

padas, send

egurança in

rança do es

do para a f

o Verde, o

a sido celeb

Ciente d

cionamento

alienta a C

ública.

. A coopera

A preocu

e Portugal e

co tempo qu

Com efe

m da segun

ica no domí

ército 300, Gu75 (Moçambchueta, 2001)

A competi

50 milhões

me global d

mos de balan

(25%) e E

rança (4%)

descoberta

pe ambicion

enas a partir

ão do petról

ação para ou

hões de dól

mos de Fo

do considera

nterna, São

spaço marít

fiscalização

qual merec

brado.

do valor d

internacion

GG, cujo s

ação milita

upação em

e as suas ant

ue medeia en

eito, os acor

nda metade

ínio militar

uarda Costeirabique), 1976

ição estratégica n

de dólares a

de ajuda em

nça comerc

EUA (8%),

.

de petróleo

na uma mel

r de 2016 o

leo, se com

utros países,

lares no Blo

rças Arma

adas as mais

o Tomé va

timo envolv

o conjunta

ceu alguma

da sua posi

nal, designad

secretário e

ar com Port

ultrapassar

tigas colóni

ntre as inde

rdos gerais d

da década

r foram cele

a 60, Guarda P

(Cabo Verde

na cooperação té

anuais, send

m 2010, segu

ial, os princ

, sendo os

o na sua Zo

lhoria da su

os resultado

mecem a faze

, designada

oco 1, zona p

adas, estas

s pequenas

aloriza a c

vente. Portu

do espaço

as reservas

ição geogr

damente na

executivo é

tugal

os traumas

ias (ou terri

ependências

de cooperaç

de 70 do s

ebrados em

Presidencial 16e, Guiné-Biss

écnico-militar nos

do Portugal

uido da Fran

cipais clien

principais

ona Económ

ua situação

os dos acord

er sentir (A

mente a Fra

partilhada c

têm um e

de África32

ooperação

ugal apresen

marítimo,

das autorid

áfica, São

as organizaç

é Miguel Tr

s da descolo

itórios ultra

e a assinatu

ção entre Po

século XX3

m período po

60 (Jane’s, 20sau e São T

s países africanos

o principal

nça, Japão e

ntes de São

fornecedore

mica Exclus

económica,

dos celebra

EO, 2012b,

ança, cuja c

com a Nigér

efetivo redu

. Sem probl

internacion

ntou, em 20

semelhante

dades santo

Tomé e P

ções regiona

rovoada, an

onização e e

marinos) es

ura de acord

ortugal e ca33 e os acor

osterior, ent

012) omé e Prínc

s de língua oficia

l doador, co

e Espanha.

Tomé são

es Portugal

siva, em 19

, embora ap

ados com a

, p. 4). O pe

companhia T

ria.

uzido e es

lemas signi

nal para ga

010, um pr

ao celebra

omenses, nã

Príncipe ap

ais africanas

ntigo presid

estabelecer

stá bem pre

dos de coop

ada um dos

rdos de coo

tre o final d

cipe) e 1978

al portuguesa

22

om quase

(OCDE,

Holanda

l (65%),

997, São

penas se

Nigéria,

etróleo é

Total vai

stão mal

ficativos

arantir a

rojeto de

ado com

ão tendo

posta no

s, de que

dente da

relações

esente no

peração.

PALOP

operação

dos anos

(Angola)

80 e

const

partic

sob a

paíse

afirm

form

inicia

centr

difer

PAL

tendê

portu

oito a

Supe

milit

finan

ao n

PAL

outra

elem

PAL

para

funci

34 19(Marc35 (Codispõe

o início do

tante nos

cipação de

a égide da O

As ativid

es parceiros

ma Ribeiro,

mação (2000

ados para r

rada na form

rentes PALO

Desde 1

OP, com

ência cresc

uguesas, des

anos (dados

erior de Gu

tares de outr

Mais lim

nceira nacio

ível naval

OP, como a

Das entr

as personali

mentos obtid

OP, sobress

- o apoio

a elaboraçã

- o apoio

ionamento

88 (Cabo Vechueta, 2001) ouceiro, 2012)em de adido d

A competi

os anos 9034

diferentes

contingente

ONU, em M

dades de CT

s, num diálo

privilegian

0, p. 65,66

responder a

mação de qu

OP (ver apê

1990 foram

uma tendê

ente de alu

signadamen

s fornecidos

erra, em An

ros PALOP

mitado tem

onal, dificul

e aéreo, áre

atrás foi des

revistas efe

idades dos

dos nas en

saem os seg

o de assess

ão da legisla

o ao levanta

permitiram

erde, Moçam ) e (Brito, 201de defesa.

ição estratégica n

. Desde ent

PALOP, e

es portugue

Moçambique

TM foram se

ogo franco e

ndo numa f

6). Diverso

a necessidad

uadros e no

ndice 1).

m formados

ência decre

unos forma

nte em Ango

s pela DGPD

ngola, que

e de países

sido o apo

tando o lev

eas que hoj

scrito.

etuadas aos

PALOP lig

ntrevistas a

guintes aspe

ores portug

ação estrutu

amento das

m aos PAL

mbique e São

13). As embai

na cooperação té

tão as FFAA

envolvidas

eses em ope

e e Angola.

endo progre

e aberto e n

fase inicial

os projetos

des emerge

apoio à org

s em Portu

escente nos

ados em es

ola e Moça

DN). De sa

atingiu a tr

s vizinhos, n

oio em mei

vantamento

je estão no

Adidos de

gadas à coo

aos Adidos

etos:

gueses foi e

urante da de

estruturas d

LOP fazer

Tomé e Pri

ixadas de Cab

écnico-militar nos

A Portugue

em ações

erações de m

essivamente

uma relação

os projeto

foram con

ntes, tendo

ganização e

ugal aproxi

s últimos a

stabelecimen

ambique, sup

alientar a im

ransversalid

não lusófon

os materiai

de capacida

o centro das

e Defesa d

operação m

de Defesa

essencial pa

fesa nacion

de formaçã

evoluir as

incipe), 1989

bo Verde e de

s países africanos

sas têm man

de CTM,

manutenção

e ajustadas à

o de Estado

os relativos

ncluídos e

-se mantido

funcionam

madamente

anos, comp

ntos apoiad

perando os

mportância d

dade da coo

os.

is, face à re

ades militar

s preocupaç

e Angola e

militar35, com

a de Portu

ara a organi

nal desses pa

o e o acomp

suas FFAA

9 (Guiné-Biss

São Tomé e P

s de língua oficia

antido uma p

ao que ac

o de paz, re

às necessid

o a Estado, t

à organiza

encerrados

o a matriz

mento das FF

e 6000 alu

pensada co

dos por ass

35.000 nos

do projeto d

operação, fo

eduzida cap

res, designa

ções de mu

e Moçambi

mplementad

ugal nos d

ização das

aíses;

mpanhamento

A, na sua

sau) e 1992

Príncipe em L

al portuguesa

23

presença

cresce a

ealizadas

ades dos

tal como

ação e à

s, outros

original,

FAA dos

unos dos

om uma

sessorias

s últimos

da Escola

ormando

pacidade

adamente

uitos dos

ique e a

das com

iferentes

FFAA e

o do seu

maioria

(Angola).

Lisboa não

prove

defes

de e

contu

ensin

prefe

às ne

plane

capac

infra

consi

FFAA

relac

prese

missõ

c.

conti

depe

estab

Guin

das c

partic

36 A aformade coo37 Os das guEUA,

enientes de

sa nacional

- a form

exigência e

udo, algum

no militar, q

erência foss

- a capac

ecessidades

eamento37.

- é reco

cidades que

aestruturas.

Os resp

iderar que

A daqueles

cionamento

ença não ap

ões de paz n

Síntese co

Os PAL

inuam a d

ndente. As

bilidade e s

né-Bissau, p

Continua

capacidades

cular preoc

atratividade dação superior noperação tutelexemplos são

uarnições do , as quais não

A competi

e forças de

e em opera

mação em Po

de iguald

desapontam

que tem sido

e pela form

cidade de a

dos países

onhecida a

e impliquem

ponsáveis d

o elemento

s países é a

bastante l

penas de ass

naqueles ter

onclusiva

LOP são paí

depender de

s suas FF

segurança in

permitindo o

a a ser objet

s organizat

cupação co

da formação enas Universidlados pelo Camo diversos, sanavio “Guardfaziam parte d

ição estratégica n

guerrilha,

ções multin

ortugal é re

ade que sã

mento pela r

o compensa

mação em Po

adaptação da

parceiros e

dificuldad

m o fornecim

dos PALOP

o mais imp

a ligação e

ongo e per

sessores mil

rritórios.

ses em dese

e ajuda ao

AA são c

nterna, que

o desejado d

tivo das ent

ivas e func

m a vigilâ

em Portugal édades Portugumões IP (Cost

alientando-se odião”, adquiriddos objetivos

na cooperação té

para padrõ

nacionais;

econhecida

ão aplicado

redução do

ada com ofe

ortugal36;

a cooperaçã

pela ultrap

de de Portu

mento de m

P que foi

portante da

a confiança

rmanente,

litares, mas

envolvimen

o desenvol

considerada

e tem perdu

desenvolvim

tidades gov

cionais das

ância e seg

é demonstradauesas, superiorta, 2013) o caso de Cabdo à Holandaestabelecidos

écnico-militar nos

ões consentâ

como de ex

os aos mili

número de

erta formati

ão portugue

passagem da

ugal poder

aterial e equ

possível e

a cooperaçã

a mútua qu

mesmo em

s também de

nto, embora

lvimento, s

as um elem

urado nos ú

mento econó

ernamentai

suas FFAA

gurança dos

a pelo elevador ao número d

bo Verde, ema, e aos operas no PQ em vig

s países africanos

âneos com

xtrema valia

itares dos P

vagas nos e

iva em outro

esa é elogia

as suas natu

r apoiar no

uipamentos

entrevistar

ão militar e

ue foi edific

m períodos

e contingen

em níveis d

sendo Ango

mento prep

últimos ano

ómico e soc

s dos PALO

A, reveland

s espaços m

o número de de vagas subsid

m que Portugaladores do COSgor (Teles, 20

s de língua oficia

o seu emp

a, face aos

PALOP, ex

estabelecim

ros países, e

ada, pela ad

urais dificuld

o levantam

s ou a constr

são unânim

entre Portug

cada atravé

difíceis e

ntes portugu

diferenciado

ola o país

ponderante

os, com exc

cial.

OP o fortale

do atualme

marítimos,

alunos que fridiadas pelos p

l assegurou a SMAR, instal

013)

al portuguesa

24

prego na

critérios

xistindo,

mentos de

embora a

dequação

dades de

mento de

rução de

mes em

gal e as

s de um

de uma

ueses em

os, e que

s menos

para a

ceção da

ecimento

nte uma

onde se

requentam programas

formação lado pelos

situa

desen

desen

organ

form

à rea

satisf

equip

capac

const

que

intere

perm

satisf

Forç

Ques

para

segur

am importa

nvolviment

Reconhe

nvolviment

nizacional,

mação e outr

alidade afric

fatória, a re

pamentos o

cidades.

A emerg

titui uma op

outros país

esses de Po

Conclui-

mitindo vali

fatória a co

ças Armada

stão Derivad

a concret

rança e def

A competi

antes recu

o.

ecem à C

o consegui

de formaçã

ras, valoriza

cana e às d

edução da o

ou na con

gência da

portunidade

ses se apre

ortugal neste

-se que a

idar a Hipó

oncretizaçã

as consegui

da 2 “Qual

tização dos

fesa”.

ição estratégica n

ursos natur

CTM portu

do das sua

ão dos quad

ando o relac

dificuldades

oferta forma

nstrução de

necessidade

e para alarga

esentam igu

e âmbito.

cooperação

ótese “As e

o dos seus

ida através

a perceção

s seus inter

na cooperação té

rais que

uguesa um

as FFAA, d

dros, de des

cionamento

s que lhe es

ativa em Po

e instalaçõ

e de asseg

ar o âmbito

ualmente in

o portugues

entidades g

interesses,

s das ações

o que os pa

resses, no

écnico-militar nos

são fator

m papel im

designadam

senvolvimen

o permanent

stão associa

ortugal e o r

es, necessá

gurar o con

o da coopera

nteressados

sa em área

governamen

pela melho

s de CTM

íses parceir

desenvolvim

s países africanos

determina

mportante

mente nos a

nto de capa

te e a capac

adas. Assin

reduzido ap

ários à ed

ntrolo dos

ação, embor

, podendo

as estrutura

ntais dos P

oria das cap

com Portu

ros têm do

mento da s

s de língua oficia

ante para

para o n

aspetos de

acidades pró

cidade de ad

nalam, como

poio na ced

dificação de

espaços m

ra seja uma

concorrer

antes é val

PALOP con

pacidades d

ugal”, respe

contributo

sua capaci

al portuguesa

25

o seu

nível de

natureza

óprias de

daptação

o menos

dência de

e novas

marítimos

área em

com os

lorizada,

nsideram

das suas

eitante à

da CTM

dade de

3. A

contr

perdi

melh

recur

atual

mem

Áfric

um d

a.

pape

nos P

2013

confl

reúne

prósp

arena

e es

Arqu

consu

interv

Áfric

africa

PAL

Lacu

intero 38 15%Os pa39 BriBrigO

A cooperaçã

O contin

ribui apena

ido”, verda

horia das c

rsos naturai

l, colocando

mbros da UE

ca na resolu

desenvolvim

. As Organ

A ONU,

l das OI em

PALOP, a O

3b), embora

flitualidade t

Criada e

e 54 paíse

pera, guiad

a global” (U

stabilidade

uitetura de

ultiva e d

venção, bas

Estas for

ca (Central

anas (ORA

OP nesta e

unas no fin

operabilida

% das importaaíses da UE imigCentro (EC

Oeste (CEDEA

A competi

ão militar d

nente africa

as com 2,5%

adeiro sorv

ondições d

is de que Á

o o contin

E38, mas tam

ução dos se

mento susten

nizações Int

, pelas suas

m África. C

ONU mante

a a dificuld

tenha implic

m Lomé, em

s membros

da pelos seu

UA, 2013).

na região,

Paz e Seg

deliberativa,

seada nas Af

rças corresp

, Sul, Este

A) existente

estrutura39,

nanciamento

de, são as

ações americamportam de ÁfCCAS) - AngAO) – Cabo V

ição estratégica n

dos PALOP

ano, onde

% do PIB

vedouro de

de vida das

África dispõ

ente na mi

mbém de O

eus problem

ntado, enqua

ternacionai

s caracterís

Com um pa

em no cont

dade em o

cado o recu

m 2000, e s

s e apresen

us próprios

Tendo com

, atua sob

gurança Afr

o Consel

frican Stand

pondem a 5

, Norte e O

es nessas re

mas o lev

o, processo

razões apo nas e 30% dafrica 30% das

gola e São ToVerde e Guiné-

na cooperação té

P com outro

habita um

mundial, é

e ajuda ec

s suas popu

õe são um f

ira de país

OI, de âmbit

mas de segur

anto retiram

is

sticas e fina

ssado de in

tinente afric

ocorrer a to

urso a outras

sucedendo à

nta como v

s cidadãos

mo um dos

bretudo na

fricana (AP

lho de Pa

dby Forces

Brigadas, c

Oeste), em

egiões. Est

vantamento

o de decisã

ontadas par

as importações suas necessidomé e Prínci-Bissau

écnico-militar nos

os atores do

sexto da

é por vezes

onómica, c

ulações (Sk

fator de gra

es como o

to global e

rança intern

m daí as con

alidade, é i

númeras ope

cano 7 das

odas as sit

s organizaçõ

à Organizaç

visão “uma

e represent

seus objetiv

prevenção

PSA), a qua

z e Segur

(ASF).

cada uma co

m ligação co

tá prevista

destas Brig

ão lento do

ra não terem

s chinesas de dades de petróipe; BrigSul

s países africanos

o Sistema I

população

s considera

com reduzi

kydelsky, 2

ande import

s EUA, a

regional, qu

na e encont

nvenientes c

ncontornáv

erações de

15 operaçõe

tuações de

ões, designa

ão de Unid

África pa

tando uma

vos promov

o de confli

al compree

rança, e um

orresponden

om as orga

a participa

gadas tem-

os países m

m sido atin

petróleo provóleo e gás natu(SADC) – A

s de língua oficia

Internacion

mundial, m

ado um “co

idos result

2009). Cont

tância no m

China e o

ue procuram

trar o camin

contrapartid

vel na referê

paz, algum

es em curso

instabilida

adamente a

dade African

acífica, inte

força dinâ

ver a paz, se

itos, supor

ende uma e

ma capacid

nte a uma r

anizações r

ação de for

se revelado

membros e

ngidos os o

vêm de países ural. (Barroso,Angola e Moç

al portuguesa

26

nal

mas que

ontinente

ados na

tudo, os

momento

os países

m apoiar

nho para

das.

ência ao

mas delas

o (ONU,

de e de

UA.

na, a UA

egrada e

âmica na

egurança

rtada na

estrutura

dade de

região de

regionais

rças dos

o difícil.

falta de

objetivos

africanos. , 2011) çambique;

propo

afeta

própr

afeta

do M

defes

contr

cime

de en

APSA

prim

de cr

utiliz

form

instru

Áfric

contr

a UE

missõ

entre

prim

seria

anter

missã

na G

CPLP

seu â

Assu

40 “Pa41 Em(Rodr

ostos de ca

a a credibili

ria credibil

ada pela pos

Mali, levand

sa dos seus

Bastante

ribuinte sig

eira em Lisb

ntre as quai

A e das AS

meira visa fo

rises, num

za como pr

mação e trein

umento da P

ca desenvol

ribuir para a

E e a UA (U

Uma ou

ões da UE

e 2008 e 20

meira experiê

amente con

riormente, e

ão e a boa

Guiné-Bissau

Concluin

P. Embora n

âmbito de at

untos de De

az em África”

m 2005, a UE arigues, 2012)

A competi

apacidade o

idade desta

lidade da o

stura ambíg

do à interv

interesses.

e ativa em

gnificativa

boa, uma no

is a Paz e a

SF, através d

ormar lídere

ciclo biena

rincipal fer

no que tem p

Política Com

lveu-se entr

a efetiva cap

UE, 2013).

utra atividad

de RSS41,

010, à qual

ência da U

ndicionados

embora se d

interligação

u.

ndo a referê

na sua géne

tuação, a pa

efesa (SPAD

em Kiswahili

adotou este co

ição estratégica n

operacional

as forças e

organização

gua que dem

venção de a

África, sob

na ajuda p

ova estratégi

a Segurança

de duas inic

s africanos

al que termi

rramenta o

por base a i

mum de Se

re 2007 e 20

pacidade op

de com rel

merecendo

foi feita ref

E numa mi

pelas circ

deva salienta

o conseguid

ência ao pap

ese os aspeto

artir de 199

D) e posteri

i nceito e consi

na cooperação té

completa e

constrange

o, como m

monstrou aq

atores não

bretudo des

pública ao

ia para Áfri

a, cujo obje

ciativas – o

no estabele

ina num gr

segundo.

iniciativa fra

egurança e D

010, estand

peracional d

levo para a

destaque a

ferência no

issão com

cunstâncias

ar o papel d

da com a m

pel das OI

os da segur

9, com a cr

iormente, em

iderou-o no qu

écnico-militar nos

em 2010 (W

a capacida

moderador d

quando das c

africanos, d

de a Cimei

desenvolvi

ica, com div

etivo é apoi

AMANI A

ecimento de

rande exercí

O EUROR

ancesa REC

Defesa (PCS

o a decorre

das ASF até

a segurança

a missão lev

capítulo an

esta finalid

em que a

de relevo da

missão de co

em África,

rança e defe

riação do Se

m 2001, co

uadro da Polít

s países africanos

Williams, 2

ade de inte

dos conflito

crises mais

designadam

ira Europa-

mento, a U

versas parce

ar a UA na

frica40 e o E

e um plano d

ício de gest

RECAMP é

CAMP, agor

SD). O prim

r o AMAN

é 2015, obje

a e defesa

vada a efeit

nterior. Corr

dade, os seu

a missão t

a participaçã

ooperação b

é incontorn

sa não estiv

ecretariado P

m a alteraç

tica Europeia

s de língua oficia

2011), situa

ervenção da

os em Áfri

recentes da

mente a Fra

-África, de

UE aprovou

erias de coo

a implemen

EURORECA

de ação par

stão de crise

é um progr

ra numa ver

meiro ciclo

NI África II,

etivo acorda

em África

to na Guin

respondend

us resultado

terminou, d

ão portugue

bilateral po

nável a refe

vessem inclu

Permanente

ção dos esta

de Segurança

al portuguesa

27

ação que

a UA. A

ica, está

a Líbia e

ança, em

2007, e

u, nessa

operação,

tação da

AMP. A

ra gestão

es e que

rama de

rtente de

AMANI

visando

ado entre

, são as

é-Bissau

do a uma

os foram

descritas

esa nesta

rtuguesa

erência à

uídos no

e para os

atutos da

a e Defesa

CPLP

pape

CEM

Moça

procu

tendo

(Bern

Dom

mem

em m

da D

vista

Neste

e apr

reduz

CAE

seria

comp

finan

insat

partic

criad

Estra

Com

mem

prom

poten

Plata

42 DecArma43 idem

P, passando

l mais ativ

MGFAs e D

ambique, e

uraram aum

o em vista

nardino, 20

mínio da Def

mbros e tem

matéria de D

Defesa e Mi

ao fortale

e âmbito, fo

resentado o

Lamenta

zida ou me

E, segundo

a pretendido

ponente de

nciamento

tisfação com

cipação da

Pinto Ra

dos, faltando

Uma nov

atégia da C

unidade, n

bros; do re

moção da co

ncial coope

aforma Con

clarações profadas dos paísesm

A competi

o a incluir a

vo nesta ve

DGPDNs, fo

e deu-se i

mentar a int

o possível

011, p. 51).

fesa, o qual

por objetiv

Defesa Mili

ilitar e con

ecimento da

oi proposta

PAMPA, p

avelmente, a

smo inexist

Bernardino

o (2011, p.

defesa da C

(2011, p.

m a incon

“força lusóf

amalho cons

o apenas vo

va iniciativ

CPLP para o

nomeadame

espeito pela

ooperação m

eração sobr

ntinental. E

feridas aquands da CPLP”, r

ição estratégica n

a cooperaçã

ertente. Alé

oi criado um

início aos

teroperabilid

l emprego

Em 2006 fo

l estabelece

vos “criar um

itar, promo

ntribuir para

as Forças A

a criação de

programas a

a concretiza

tente. Os C

, não desen

48), Barro

CPLP”, não

10), e os

nsequência

fona” em op

sidera que o

ontade políti

va da CPLP

os oceanos,

ente pelos

integridade

mutuamente

ressai a Se

mbora o de

do do seminárrealizado no IE

na cooperação té

ão na área d

ém de reun

m Centro de

Exercícios

dade entre

de um “Ba

foi aprovado

e os princíp

ma platafor

over uma po

ra o desenv

Armadas do

e Centros d

a que anterio

ação da cap

entros de E

nvolve a tro

oso conside

o tem a nec

militares

dos exerc

perações de

os instrumen

ica dos país

P que mere

, a qual se

princípios

de territoria

e vantajosa”

egurança e

esenvolvim

rio internacionESM, em 19 e

écnico-militar nos

da defesa, a

niões periód

e Análise E

s Felino, r

as Forças A

atalhão Lus

o o Protoco

pios gerais d

rma comum

olítica comu

volvimento d

os países da

de Excelênci

ormente se f

acidade de

Excelência a

oca de expe

era que o S

essária auto

africanos

cícios da s

e paz42.

ntos de coo

es membro

ce destaque

rege “pelo

de iguald

l; da promo

” (CPLP, 20

Vigilância

mento desta

nal “O papel de 20 de dezem

s países africanos

a organizaçã

dicas de M

Estratégica (

realizados

Armadas do

sófono” em

lo de Coop

de cooperaç

m de partilha

um de coop

das capacid

a CPLP” (C

ia de Forma

fez referênc

defesa da C

ainda não e

eriências e

SPAD, “cor

onomia de f

da CPLP

série Felino

operação mi

s para os de

e é a aprov

os princípio

dade sober

oção do des

009, p. 3) e

a Marítima

Estratégia

das Forças Espmbro de 2012.

s de língua oficia

ão procurou

Ministros da

(CAE), sede

anualmente

os países m

m operações

eração da C

ção entre os

a de conhec

peração nas

dades intern

CPLP, 200

ação de For

cia, no capít

CPLP é aind

estão constit

de informa

ração e cér

funcioname

manifestam

o, relativam

ilitar da CPL

esenvolver43

vação, em 2

os e objetiv

rana dos

senvolvimen

de entre as

a e a Exte

esteja aind

peciais nas Fo

al portuguesa

28

u ter um

Defesa,

eado em

e e que

membros,

s de paz

CPLP no

s estados

cimentos

s esferas

nas com

6, p. 3).

rmadores

tulo 1.

da muito

tuídos, o

ação que

rebro da

ento e de

m a sua

mente à

LP estão 3.

2009, da

os desta

Estados

nto; e da

áreas de

ensão da

da numa

rças

fase

reuni

b.

desen

desig

Salie

enco

perío

recon

terro

ênfas

estab

de qu

conta

da r

levan

como

e Sã

progr

apoio

levan

Áfric

ao ní

coop

de co

44 US 45 Inte

muito preco

ir objetivos

. Os Estado

Embora

nvolvem, b

gnadamente

entam-se, e

ntram evide

Potência

odo da adm

nhecimento

ristas, cujo

Na atual

se no estabe

bilidade reg

ue os EUA

A priorid

ando com o

região. A ê

ntamento de

o principais

A presen

ão Tomé e

ramas de f

o american

ntamento de

Principal

ca, a China

ível económ

peração mili

ontribuir par

African Comm

ernational Mil

A competi

oce, a coop

que são com

os

integrem

bilateralmen

e com os P

em seguida,

enciados no

a global, os E

ministração B

o de que a

combate co

administra

elecimento

gional e a p

são importa

dade é o des

o AFRICOM

ênfase é co

e forças mi

s instrument

nça america

e Príncipe,

formação no

no, nomead

e forças mil

l destino d

é um ator

mico. A sua

itar, designa

ra a paz e e

mand litary Educati

ição estratégica n

eração nest

muns a Port

algumas d

nte, ativida

PALOP, pro

, os aspeto

o apêndice 2

EUA mantê

Bush tenha

existência d

onstituía a p

ação Obama

de parceria

preservação

adores.

senvolvime

M44 como p

olocada na

litares para

tos os progr

ana nos PAL

onde insta

os EUA tê

damente em

itares para o

as exportaç

com import

a política d

adamente co

stabilidade

ion and Traini

na cooperação té

te âmbito se

tugal e aos

das organi

ades de co

rocurando c

os fundame

2.

êm em Áfric

am aumenta

de estados

principal pri

a, os docum

as com os pa

dos recurso

ento da capa

principal int

a formação

a participaçã

ramas IMET

LOP é discr

alaram cen

êm boa ace

m meios d

operações d

ções african

tância cresc

de defesa af

om os paíse

mundial.

ing

écnico-militar nos

erá certamen

PALOP.

zações atrá

ooperação m

concretizar

entais dessa

ca uma post

ado a sua a

falhados fa

ioridade da

mentos de or

aíses african

os minerais

acidade afri

terface entre

de militar

ão em opera

T45 e ACOT

reta, sendo

ntros de vi

itação. Moç

de vigilânc

de paz, atrav

nas e um d

cente naque

firma-se com

es em desen

s países africanos

nte uma áre

ás citadas,

militar com

os seus in

a atividade,

tura discreta

atenção para

acilita o ap

sua estratég

rientação est

nos, tendo e

s, designada

cana de reso

e os EUA, a

res african

ações de pa

TA, geridos

mais eviden

gilância m

çambique t

cia marítim

vés do ACO

dos principa

ele continen

mo defensiv

nvolvimento

s de língua oficia

ea a aprofun

diversos

m países af

nteresses na

, cujos det

a, embora d

a com a re

poio a organ

gia de defes

stratégica co

em vista um

amente ene

olução de c

as ORA e o

nos e no a

az em Áfric

pelo AFRIC

nte em Cab

marítima e

tem benefic

ma e no a

OTA.

ais investid

nte, designa

va, mas con

o, como um

al portuguesa

29

ndar, por

Estados

fricanos,

a região.

alhes se

durante o

gião, no

nizações

sa.

olocam a

ma maior

rgéticos,

conflitos,

os países

apoio ao

ca, tendo

COM.

bo Verde

onde os

ciado do

apoio ao

dores em

adamente

nsagra a

ma forma

demo

igual

recur

paíse

Chin

algum

dispo

infra

Líng

chine

PAL

perío

se in

ideol

aspet

paíse

desse

paíse

defes

Ango

form

conti

ango

progr

paíse

verda

Áfric

Com um

ocráticos, se

lmente o fo

rsos minera

es que consi

Com um

na manifesta

mas iniciati

onibilização

aestruturas d

O Fórum

gua Portugue

esa em apro

OP.

A Rússia

odo anterior

nseriria na su

logia era a b

Procuran

tos económ

es africanos

es países te

es do bloco

sa.

Esta é a

ola, em que

mação e ape

inua a mere

olanas. Uma

ramas de fo

País euro

es africanos

adeira “rais

ca são bast

A competi

ma prática m

em as restri

ornecimento

ais existente

idere impor

ma presença

a a sua influ

ivas de coo

o de equip

das FAA.

m para a Co

esa, com se

ofundar as s

a é um ato

r à independ

ua estratégi

base da sua

ndo hoje rec

micos, a Rú

s estar equip

erem benefi

o de Leste,

a base da su

e assessoria

etrechament

ecer grande

a dinâmica

ormação na

opeu com fo

s, designada

son d’être”

tante alarga

ição estratégica n

menos altruí

ições a que

o de armas,

es e tendo em

rtantes para

nos PALOP

uência local

operação m

pamento nã

ooperação E

ede em Mac

suas relaçõe

or com forte

dência, em

a de confro

influência n

cuperar ess

ússia procur

pada com m

ciado de pr

para poten

ua influênc

as russas pr

to, além da

aceitação p

semelhante

Rússia.

ortes ligaçõ

amente com

para a sua

ados, inserin

na cooperação té

uísta, a Chin

obrigam o

, em troca

m vista um

os seus inte

P que decor

l sobretudo

militar, em

ão-letal, e

Económica

cau, evidenc

es com este

es ligações

que o apoio

ontação com

na região.

sa influência

ra tirar part

material de o

rogramas de

nciar a cap

cia nos PAL

restam apoi

a formação

por parte d

e ocorre com

es a África,

m aqueles qu

afirmação

ndo-se no

écnico-militar nos

na garante f

Banco Mun

de uma po

aumento d

eresses em Á

rre do perío

ao nível ec

Moçambiqu

em Angol

e Comercia

cia o interes

grupo de p

a África e

o aos movim

m o bloco oc

a, mas com

tido do fac

origem sovi

e formação

pacidade ex

LOP e que

io às FAA,

disponibili

e algumas l

m Moçamb

, a França v

ue foram su

internacion

âmbito eco

s países africanos

financiamen

ndial e o FM

sição favor

a sua influê

África.

odo anterior

onómico, e

ue e em C

a, no apoi

al entre a C

sse e o enge

países, desig

e aos PALO

mentos de l

cidental, num

m objetivos

cto das FFA

ética e das

na União

portadora d

é particula

designadam

izada em te

lideranças m

ique, com p

ê o seu rela

as antigas c

nal. Os inter

onómico, cu

s de língua oficia

nto a gover

MI, facilitan

rável no ac

ência estraté

r à independ

embora se o

Cabo Verde

io à melho

China e os P

enho da dip

gnadamente

OP, que pro

libertação a

m período e

mais centra

AA da mai

lideranças m

Soviética e

da sua indú

armente sen

amente em

erritório ru

militares e

predomínio

acionamento

colónias, co

resses franc

ultural, polí

al portuguesa

30

rnos não

ndo-lhes

esso aos

égica em

dência, a

bservem

e, com a

oria das

Países de

plomacia

e com os

ovêm do

africanos

em que a

ados nos

oria dos

militares

e noutros

ústria de

ntida em

áreas de

sso, que

políticas

o para os

o com os

omo uma

ceses em

ítico, no

apoio

algum

franc

relev

costa

autor

à for

progr

adici

rede

Main

oito p

expe

nos p

desig

inscr

signi

atribu

local

partic

a em

que o

marít

com

Ango

46 Emsul de

o à diáspora

mas bases

cófonos.

Com um

va também a

a ocidental,

ridades mal

A influên

rmação de m

rama RECA

ional de fin

bastante co

ntien de la P

países afric

Embora

riência e a

países do G

gnadamente

revem em re

A Espan

ificativa na

uem uma el

l de empres

cular preocu

Idênticas

mergência da

operam em

Procuran

tima naque

Cabo Verd

ola, além de

m 2011 um nave Moçambique

A competi

a francesa e

militares p

ma atenção c

a importânc

evidenciad

ianas e com

ncia frances

militares af

AMP, que

nanciamento

ompleta e di

Paix, no M

anos, com d

com uma p

capacidade

Golfo da Gu

e os relativ

egiões predo

nha, por se

região subs

levada impo

sas espanho

upação com

s preocupaç

a pirataria o

Moçambiqu

ndo contribu

las regiões,

de e Moçam

e ter dispon

vio pesqueiro ee.

ição estratégica n

na seguran

permanentes

crescente ao

cia da sua pr

da com a in

m um reduzi

sa em Áfric

fricanos e à

com a su

o. Para a co

iversificada

ali, e as Éc

diferentes âm

presença pou

e de influên

uiné, onde o

vos à pros

ominanteme

eu lado, não

sariana de Á

ortância à re

olas em ativ

m a seguranç

ções se evid

origina um r

ue46.

uir para o

, a Espanha

mbique, tend

ibilizado m

espanhol, da e

na cooperação té

nça e defesa

s e de acor

o Magreb, a

resença na

ntervenção

ido apoio de

ca, ao nível

à sua capac

ua adoção p

oncretização

a de centros

coles Nation

mbitos de f

uco signific

ncia frances

os seus inte

speção petr

ente francóf

o é um ato

África. Con

egião do Go

vidades de p

ça da naveg

denciam rela

risco adicio

aumento da

a celebrou a

do em curso

meios navais

empresa Pesca

écnico-militar nos

a, esta últim

rdos de coo

a política ex

África subs

francesa no

e outros paí

militar, ma

citação para

pela UE p

o desse obje

s de formaçã

nales à Voc

formação.

cativa nos P

sa são um f

eresses econ

rolífera, m

fonas de Áf

or a quem

ntudo, docum

olfo da Guin

prospeção d

gação maríti

ativamente

onal às ativi

as condiçõe

acordos de

o a celebraç

à marinha d

anova, foi seq

s países africanos

a evidencia

operação co

xterna e de

sariana, desi

o Mali, real

ses europeu

nifesta-se ig

a operações

ode benefi

etivo, a Fran

ão, designad

cation Régio

PALOP, em

fator a ter e

nómicos es

as também

frica.

se reconhe

mentos de n

né, a que se

de petróleo,

ima naquela

à costa mo

idades de em

es de segur

cooperação

ão de um a

de Moçamb

questrado por p

s de língua oficia

ada pela pre

om diverso

segurança

ignadament

lizada a ped

us.

gualmente n

de paz, atr

iciar de um

nça conta c

damente a É

onale, dispe

m termos mi

em conta, so

stão mais ev

m naqueles

eça uma in

natureza est

e associa a p

, evidencian

a região.

oçambicana,

mpresas esp

rança da na

o na área d

acordo idênt

bique.

piratas somali

al portuguesa

31

sença de

os países

francesa

te na sua

dido das

no apoio

ravés do

ma fonte

com uma

École de

ersas por

litares, a

obretudo

videntes,

que se

nfluência

tratégica

presença

ndo uma

, em que

panholas

avegação

de defesa

tico com

is na costa

a con

quer

os p

organ

nas c

Brasi

âmbi

Verd

paíse

conti

segur

um a

para

capac

procu

paíse

histó

Portu

c

gestã

tendo

APSA

âmbi

inser

47 Zon

Sendo um

nsagrar uma

em docum

países afric

nizações int

Com inte

costas afric

il tem procu

ito da coope

Essa coo

de e São To

es em escol

inental e a c

Esta inci

rança marít

apoio essen

assumir u

cidade indu

urar fortale

es africanos

órica se tra

ugal na coop

. Síntese c

As OI p

ão de crises

o em vista

A e às ASF

A UE, c

ito da segur

É possí

rem, ao proc

na de Paz e Co

A competi

m ator que p

a maior im

mentação de

canos, não

ternacionais

eresses eco

canas, quer

urado aprofu

eração milit

operação de

omé e Prínci

las militare

colaboração

idência da c

tima procur

ncial ao lev

um papel d

ustrial de de

ecer os seus

s para a ed

atasse, é po

peração mil

conclusiva

procuram de

s, com o re

encontrar

F como princ

omo princip

rança e defe

ível afirmar

curar desen

ooperação do

ição estratégica n

procura aum

portância a

natureza e

apenas no

s, como a Z

nómicos ev

no aument

fundar o seu

tar.

esenvolve-s

ipe, abrange

s brasileira

o no controlo

cooperação

ra tirar parti

antamento

de relevo n

fesa. Se se

s laços com

dificação d

ossível con

litar com os

esenvolver

eforço do p

“soluções

cipais instru

pal parceiro

esa, aconselh

r que as OI,

volver a cap

Atlântico Sul

na cooperação té

mentar a sua

ao continent

estratégica,

o âmbito b

ZOPACAS47

videntes, qu

to das suas

u relacionam

se através d

endo o apo

s, o apoio

o das regiõe

brasileira e

ido da sua

da Marinha

na seguranç

acrescer o f

m os PALO

da nação br

nsiderar o B

s PALOP.

a capacida

papel da UA

africanas p

umentos.

o da UA, co

hando a um

que atuam

pacidade lo

l

écnico-militar nos

a influência

te africano

quer no rel

bilateral, m7.

uer na explo

exportaçõe

mento com o

de acordos c

io à formaç

aos process

es costeiras

em áreas rel

experiência

a namibian

ça do Atlân

facto de o B

OP como um

rasileira, qu

Brasil com

ade africana

A e das org

para proble

ondiciona a

ma nova orie

no espaço

ocal de prev

s países africanos

a em África,

e, sobretud

acionament

mas também

oração de re

es para os p

os PALOP,

celebrados

ção de quad

sos de exten

e na segura

lacionadas c

a na Namíbi

a, além de

ntico Sul e

Brasil ser um

ma resposta

uase como

mo o princi

a de preven

ganizações r

emas african

a afirmação

entação estra

africano em

enção e reso

s de língua oficia

, o Brasil te

do ao Atlânt

to diplomát

m sob a é

ecursos pet

países de Á

designadam

com Angol

dros militare

ensão da pla

ança da nav

com o mar

ia, em que

uma predi

e uma reco

m pais lusóf

a ao contrib

se de uma

ipal compe

nção de con

regionais a

anos”, recor

o local da C

atégica.

m que os PA

olução de c

al portuguesa

32

em vindo

tico Sul,

tico com

égide de

trolíferos

África, o

mente no

la, Cabo

es destes

ataforma

vegação.

e com a

garantiu

sposição

onhecida

fono e de

buto dos

a dívida

tidor de

nflitos e

fricanas,

rrendo à

CPLP, no

ALOP se

conflitos,

como

com

comp

deter

abdic

desig

Disp

equip

Estad

dos P

conv

resol

local

Ques

desen

Portu

o elemento

os interess

petição de

rminantes p

Embora

cam do d

gnadamente

onibilizand

pamentos e

dos procura

PALOP, int

Desta fo

vergentes co

lução de co

l, manifesta

stão Deriva

nvolvem co

ugal?”.

A competi

essencial a

ses de Por

interesses e

ara a segura

integrados

desenvolvim

e com os PA

do programa

e apoiando

am increme

teresses que

forma, cons

om os intere

onflitos na r

am interess

ada 3 “De

ooperação

ição estratégica n

ao desenvolv

rtugal para

entre algum

ança e defes

nas OI q

mento de

ALOP, com

as de form

o desenvol

entar a sua

e conflituam

sidera-se v

esses de Po

região, e os

ses que com

que forma

militar co

na cooperação té

vimento, ap

a mesma

mas OI, rela

sa em Áfric

que atuam

relações b

mo forma pri

mação para

lvimento de

influência

m com os int

válida a H

ortugal, ao p

s Estados, a

mpetem com

a os intere

om os PAL

écnico-militar nos

presentam o

região. Ve

ativamente

ca.

no espaço

bilaterais c

ivilegiada d

quadros m

e capacidad

junto das l

teresses de P

Hipótese “A

procurarem

ao pretender

m os intere

esses estrat

LOP comp

s países africanos

objetivos qu

rifica-se, c

à sua afirm

africano,

com os es

de satisfazer

ilitares, faz

des militare

ideranças m

Portugal na

As OI evid

m incrementa

rem aument

esses nacio

tégicos de

petem com

s de língua oficia

ue são conv

contudo, qu

mação com

alguns paí

stados de

r os seus in

zendo cedên

es específic

militares e

aqueles país

denciam in

tar a capaci

tar a sua in

onais” subja

outros ato

m os intere

al portuguesa

33

vergentes

ue existe

mo atores

íses não

África,

nteresses.

ncias de

as, estes

políticas

es.

nteresses

idade de

nfluência

acente à

ores que

esses de

4. C

P

estes

CTM

comp

evide

selec

aplic

Contributos

PALOP

Carateriz

s alimentam

Face a u

M com os P

parativas de

encie os asp

cionamos o

cabilidade n

A competi

s para um

zados os in

m as interaçõ

F

uma tal com

PALOP, qu

e Portugal,

petos a exp

método de

neste âmbito

ição estratégica n

ma adequaç

nteresses em

ões que se ap

igura nº 1 – Int

mplexidade,

ue se ajuste

aconselha a

plorar e as l

análise SW

o, como prec

na cooperação té

ção da est

m confronto

presentam n

terações na coop

Fonte:

o estabelec

e ao ambien

a utilização

linhas de aç

WOT, muito

coniza Ribe

écnico-militar nos

ratégia de

o na cooper

na figura ab

peração militar

o autor

cimento de

nte externo

de um mod

ção mais ap

o utilizado n

eiro (2010, p

s países africanos

cooperaçã

ração milita

baixo:

com os PALOP

uma estraté

o e que pot

delo de anál

propriadas. C

no meio em

p. 58).

s de língua oficia

ão militar

ar com os

P

égia naciona

tencie as va

lise estratég

Com este p

mpresarial, m

al portuguesa

34

com os

PALOP,

al para a

antagens

gica, que

propósito

mas com

a

exter

as Po

segun

confi

ação

na C

análi

CTM

interv

os di

mais

análi

mere

Quan

de co

tem

trans

proje

influ

evolu

(P), e

CTM

asses

Portu

propo

Ango

conc

evide

a. Análise

A utiliza

rno em que

otencialidad

ndo, as Op

figura. As re

estratégica

TM com os

Para o

ise para o a

M, descritos

vêm no des

iferentes PA

evidentes

ise efetuada

(1) Amb

Relativam

ecem destaq

nto aos obje

ooperação e

permitido

smitindo um

etos nas ár

uência em á

ução dos P

embora a re

M (V); o re

ssoria portu

ugal, contrá

ostas de ou

ola, é teste

retização d

enciem as su

A competi

SWOT ao

ação deste m

se desenvo

des (P) e as

portunidade

elações entr

a que melho

s PALOP.

o desenvolv

ambiente in

no capítulo

senvolvimen

ALOP, as O

na coopera

a constam do

biente Inter

mente ao a

que algumas

etivos da CT

e a perman

acompanha

ma postura

reas de fo

áreas estrut

Q revelam

eduzida cap

econhecime

uguesa (P)

ária ao inter

utros países

munho das

dos objetivo

uas fragilid

ição estratégica n

ambiente i

método ass

lve a CTM

Vulnerabil

es (O) e A

e estes elem

or se ajustam

vimento do

nterno os o

o 1. Para o

nto da coope

OI com rele

ação militar

o apêndice

rno

ambiente int

s P e V que

TM, estes sã

nência da co

ar o desenv

construtiva

rmação e

turantes (P

capacidade

pacidade fin

ento da qu

é, no enta

resse da ma

(V); a proje

s possibilida

os da CTM

dades (V).

na cooperação té

interno e ex

entou na ob

com os PA

lidades (V)

Ameaças (

mentos serão

m ao ambie

o método f

objetivos, os

ambiente e

eração, desc

evo no espa

ar com aque

3.

terno, ou se

sobressaem

ão globalm

ooperação m

volvimento

a e imparcia

organizaçã

P); a presen

e de adapta

nanceira co

alidade da

anto, afetad

aioria dos P

eção interna

ades de exp

M nas vert

écnico-militar nos

xterno da C

bservação e

ALOP, procu

do modelo

A) que a

o a base par

ente e aos o

foram selec

s processos

externo, fora

critos nos c

aço africano

eles países.

eja à forma

m da aprecia

ente coeren

militar portu

de cada p

al de Portu

ão, conferem

nça da CTM

ação às nece

ondicione um

formação

do pela red

PALOP e q

acional da E

pansão da

tentes trilat

s países africanos

CTM

e análise do

urando ident

o de coopera

interação

ra a determi

objetivos na

cionados co

s e os recur

am consider

apítulos 2 e

o e os Esta

. Os eleme

a como a C

ação dos res

ntes com os

uguesa nos

país e das

gal (P); o e

m a Portu

M em todo

essidades d

ma maior v

ministrada

dução da of

ue os torna

Escola Supe

CTM (P),

eral, da CP

s de língua oficia

ambiente i

ntificar, no p

ação utiliza

com outro

inação das l

acionais pre

omo descri

rsos utilizad

erados os at

e 3, designa

ados com in

entos detalh

CTM se des

spetivos des

objetivos n

diferentes

respetivas

elevado nú

ugal capacid

os os PAL

dos países p

visibilidade

nos proje

ferta forma

a mais susc

erior de Gu

embora a r

PLP e mu

al portuguesa

35

interno e

primeiro,

ado e, no

s atores

linhas de

tendidos

tores de

dos pela

ores que

adamente

nteresses

hados da

envolve,

scritores.

nacionais

PALOP

s FFAA,

mero de

dade de

LOP e a

parceiros

local da

tos com

ativa em

etíveis a

uerra, em

reduzida

ultilateral

coop

mas

na pr

mesm

reduz

geral

de C

critér

coop

huma

conta

para

paíse

proje

form

descr

nece

que

desen

semp

matri

grupo

base

de R

sua c 48 Na 2010, 49 Con

No que c

peração naci

condiciona

reparação d

mo país, lim

zida ligação

l da coopera

CTM (V) e

rios estabe

peração mili

Finalmen

anos dispon

acto prévio

o desenvo

es parceiros

etos de mai

mação em Po

(2) Amb

Com um

ritores con

ssidades e l

estes se in

nvolver rel

pre claramen

Para perm

iz SWOT48

os de descri

a classifica

Resposta49.

Assim, r

capacidade matriz SWOT p. 58)

nforme metod

A competi

concerne ao

ional, facilit

a sua artic

dos PIC (V)

mitativa de

o é igualm

ação portug

a não adeq

elecidos pe

itar (V).

nte, no que

nibilizados

com a reali

olvimento d

s (P); meno

or visibilid

ortugal, a qu

biente Exte

ma envolve

tidos nesta

liberdade d

nserem e pe

lações de c

nte evidente

mitir eviden

, houve nec

itores utiliz

ação que lhe

relativament

militar (na

T devem ser c

dologia descrit

ição estratégica n

os processo

ta a sua ada

ulação com

, quer na in

e um melho

mente eviden

guesa (V), p

quação dos

lo MNE,

aos recurs

para os d

idade africa

da convenie

os favoráve

dade local (V

ue anteriorm

rno

nte de gra

a vertente d

e ação dos

elo número

cooperação

es.

nciar as Op

cessidade de

ados, design

es foi atribu

te aos PALO

aval e aére onsiderados e

ta no apêndice

na cooperação té

os, a autono

aptabilidade

m as outras

nteração ent

or aproveit

nciada na p

para a qual

s parâmetro

redutora ta

sos diz resp

diferentes pr

ana, em part

ente confia

el é a limit

V) e a redu

mente se alu

ande amplit

da análise

PALOP, pe

o crescente

com aque

portunidades

e associar a

nadamente,

uída na conj

OP releva-s

ea) para asc

entre 5 a 10 fa

e 3

écnico-militar nos

omia de que

e às necessi

vertentes da

tre diferente

tamento do

pouca visib

contribui a

os de avalia

ambém de

peito, salien

rojetos de

ticular os D

ança junto

tada capaci

ução de bol

udiu (V).

tude, verifi

efetuada,

elo papel da

de Estados

eles países,

s e Ameaça

as O e A ma

, os PALOP

jugação dos

se Angola, p

cender à co

tores em cada

s países africanos

e a CTM go

dades dos p

a cooperaçã

es projetos q

s recursos

ilidade da

ausência d

ação utiliza

uma maio

ta-se a qual

CTM (P),

DT, que são

das entidad

dade financ

lsas de estu

cável no e

a CTM é

as OI que a

s não-africa

movidos p

as passíveis

ais relevant

P, as OI e os

s fatores Im

país que pro

ondição de

a um dos camp

s de língua oficia

oza, relativa

países parce

ão portugue

que coexist

disponíveis

CTM na a

de avaliação

ados pela C

or objetivid

alidade dos

muitos de

um elemen

des homólo

ceira para

udo e de va

elevado núm

influenciad

atuam na re

anos que p

por interess

de conside

tes em cada

s Estados, te

mpacto e Cap

ocura desen

ator regio

pos de análise

al portuguesa

36

amente à

eiros (P),

esa, quer

tem num

s (V); a

avaliação

o dos PQ

CTM aos

dade da

recursos

eles com

nto chave

ogas dos

executar

gas para

mero de

da pelas

egião em

procuram

ses nem

ração na

a um dos

endo por

pacidade

nvolver a

onal (O),

e (Ribeiro,

conju

form

lidera

form

impo

a ma

vigilâ

na su

resul

Cabo

(O).

para

prepa

depe

(A).

insta

que

cond

comu

em Á

partic

tem

interv

das A

que s

funda

contu

tamb

Bissa

de fr

ugada com

mação para o

ança políti

mação sejam

ortância dos

aioria dos P

ância e seg

ua maioria

ltado algum

o Verde pre

Estes paíse

as soluçõ

aração das

ndentes de

A situaç

abilidade res

acresce a p

dicionantes

unidade inte

No que r

África, tend

cipar, confo

retirado cre

venção de a

ASF não ter

simultaneam

Parceira

amentalmen

udo, não d

bém afirman

au, que tend

agilidade (O

A competi

m o aperfe

os seus qua

ca angolan

m um imp

s recursos m

PALOP têm

gurança dos

celebrado

mas doações

etendem ava

es procuram

ões regiona

s suas forç

ajuda exter

ão da Guin

sultante dos

possibilidad

da estabilid

ernacional n

respeita às O

do como ele

orme atrás

edibilidade

atores não a

rem uma co

mente permi

privilegiad

nte através

dispõe de e

ndo a sua

derão a pros

O).

ição estratégica n

eiçoamento

adros (O), e

na e a exis

portante con

minerais exis

m interesse

espaços m

acordos co

s de materi

ançar com

m, igualmen

ais de prev

ças militar

rna, os PAL

né-Bissau m

s sucessivos

de de criaç

dade e cres

no apoio à g

OI, a UA e

mento chav

referido. Co

à capacida

africanos, em

mponente m

ite a interve

da da UA,

do program

estruturas d

ação atravé

sseguir, face

na cooperação té

organizaci

embora nest

stência de

ndicionante

stentes nas

em desenv

marítimos, um

om diferen

al (A); aind

processos d

nte, reforçar

venção de

res (O). C

LOP são su

merece uma

s golpes mil

ção de pon

scimento e

governabilid

a sua APSA

ve as ASF,

ontudo, a d

ade de inter

m defesa do

marítima, lim

enção de ou

a UE contr

ma EUROR

de formação

és de miss

e ao elevad

écnico-militar nos

ional e ala

te âmbito a

assessoria

e às aspira

suas zonas

volver a co

ma área cla

ntes países

da neste âm

de alargame

r a sua part

conflitos,

Contudo, se

uscetíveis à

referência

litares e a in

ntos de apo

conómico,

dade do país

A são os pil

nas quais a

dificuldade

rvenção da

os seus inter

mitativa da

utras OI ou E

ribui para

RECAMP, d

o na África

ões de RS

do número d

s países africanos

argamento

influência

russa em

ações nacio

económica

ooperação in

aramente em

nesse âmb

mbito, Ango

ento da plat

ticipação na

necessitand

endo na su

influência

especial, na

nfluência do

oio à pirata

justificando

s (O).

lares da pre

a maioria do

de levantam

UA, abrin

resses (A) a

ação da UA

Estados (O)

o desenvolv

e origem fr

a meridiona

S, designad

de países afr

s de língua oficia

das estrut

da Rússia j

projetos li

onais (A).

as exclusiva

nternaciona

mergente (O

bito, dos qu

ola, Moçam

taforma con

as ASF e co

do de mel

sua maioria

de países d

a medida e

o narcotráfic

aria (A) sã

o a interve

evenção de c

os PALOP p

mento dessa

ndo caminho

a que acresc

A neste âmb

).

vimento da

rancesa (A)

al (O); a U

damente na

fricanos em

al portuguesa

37

turas de

junto da

igados à

Face à

s (ZEE),

al para a

O), tendo

uais têm

mbique e

ntinental

ontribuir

lhorar a

a países

doadores

em que a

co (A), a

ão sérios

enção da

conflitos

pretende

as forças

o para a

e o facto

bito, mas

a APSA,

, o qual,

UE vem

a Guiné-

situação

segur

possu

ocean

essen

ativo

influ

Moça

pela

pela

capac

Ango

lidera

franc

em Á

Mali

progr

Verd

contu

estab

b

ident

e Am

oport

vulne

form

conju

A CPLP

rança e def

uírem uma

nos, potenc

Relativam

ncial para

os na coope

uência cres

ambique, e

facilidade d

afirmação

cidade indu

A Rússia

ola, onde a

anças milita

cófonos, tira

África (A) e

i (A).

Os EUA

ramas de f

de, Moçamb

udo, ao p

belecimento

b. Linhas d

Seguindo

tificação an

meaças, ass

tunidades,

erabilidades

(1) Emp

Garantir

mação de qu

untos e set

A competi

P tem dific

fesa no esp

vocação m

ciam uma m

mente aos

a defesa d

eração que d

cente nas

pela forma

de utilização

crescente

ustrial de de

a procura re

a sua doutr

ares (A), en

ando partido

e alavancand

A vêm aum

formação c

bique e Sã

retender m

o de parceria

de ação estr

o a metodo

nteriormente

sociando-as

superar o

s.

prego das P

a centralid

uadros e d

oriais; Asse

ição estratégica n

culdade em

paço african

marítima e d

maior visibili

Estados, e

os seus int

desenvolvem

economias

a subtil com

o da língua

como potê

fesa.

ecuperar a i

rina e mod

nquanto a F

o da diversi

do a credibi

mentando

coordenados

ão Tomé e

manter uma

as com país

ratégica pa

logia propo

e efetuada d

para enco

os problem

Potencialida

dade da CT

o apoio à

egurar o ap

na cooperação té

m se afirm

no, mas o

de ter recen

idade (O), s

estes afirm

teresses, al

m com os P

s daqueles

mo conduz

portuguesa

ência do A

influência q

delo de for

França proc

ificada e ex

ilidade que

a sua pen

s pelo AFR

e Príncipe

a postura

ses que parti

ara a CTM

osta por Rib

das Potencia

ontrar as lin

mas, empre

ades para e

TM em pro

organizaçã

poio à form

écnico-militar nos

mar como O

facto de to

ntemente ap

se devidame

mam a coop

guns deles

PALOP. Me

países, d

a sua coop

a, pela exper

Atlântico Su

que teve nos

rmação têm

urar alargar

xperiente est

localmente

netração no

RICOM, qu

de sistema

discreta e

ilhem intere

beiro (2010

alidades, Vu

nhas de açã

egar as po

explorar as

ojetos de na

ão e funcio

mação e cap

s países africanos

OI com re

odos os seu

rovado uma

ente aprovei

peração bil

revelando-

erecem dest

esignadame

eração mili

riência adqu

ul (A), a

s PALOP, d

m aceitação

r a sua influ

trutura de fo

adquiriu co

os PALOP,

uer pela in

as de vigilâ

m África,

esses semelh

, p. 57), tom

ulnerabilida

ão que perm

otencialidad

s Oportunid

atureza estr

namento d

pacitação d

s de língua oficia

sponsabilid

us países m

a estratégia

itada.

lateral com

-se particul

taque a Chi

ente de A

itar (A), e o

uirida na N

que acresc

designadam

junto de

uência a pa

formação qu

om a interve

, seja atra

nstalação em

ância coste

estão abe

hantes (O).

mar-se-á po

ades, Oportu

mitirão exp

des e cor

dades

rutural, ao

dos estados-

de forças e

al portuguesa

38

dades de

membros

a para os

mo meio

larmente

ina, pela

Angola e

o Brasil,

amíbia e

ce a sua

mente em

algumas

aíses não

ue possui

enção no

avés dos

m Cabo

eira (A);

ertos ao

or base a

unidades

plorar as

rrigir as

nível da

-maiores

speciais,

como

form

o IES

criar

Supe

para

desen

ocean

apoia

SAD

Portu

form

nos e

PAL

Áfric

finan

polic

apoio

verte

comp

realiz

proje

proce

envo

da co

o meio priv

mação em RS

SM, o Instit

uma capac

erior de Gue

apoio a tod

nvolver pro

nografia do

(2) Emp

Alargar

ar programa

DC; Fortalec

ugal (criaçã

mativos em

estabelecim

OP, sob a é

ca.

(3) Expl

Aumenta

nciamento;

cial e de for

o ao desenv

ente de segu

ponente seg

(4) Corr

Melhora

zar econom

etos de CTM

esso de av

olvidos na C

ooperação, c

A competi

vilegiado de

SS em Portu

tuto Diplom

cidade a di

erra (Luand

dos os PAL

ojetos na

o Atlântico S

prego das P

a atividade

as de forma

cer a ligaçã

ão de rede

e-learning)

mentos de en

égide da EU

loração das

ar a oferta

Melhorar a

rmação univ

volvimento

urança e au

gurança e de

reção das V

ar a articulaç

mias de esc

M, para au

valiação da

CTM (MDN

com a comp

ição estratégica n

e integração

ugal, numa

mático (ID)

isponibiliza

a) e do Inst

LOP e à UA

área da ca

Sul.

Potencialida

das estrutu

ação da UA

ão com os

de alumni,

; Disponibi

nsino superi

U, procurand

s Oportuni

a formativ

a articulação

versitária, p

da capacid

utoridade no

efesa na estr

Vulnerabili

ção com ou

cala em cu

umentar a s

CTM; Me

N / EPR / ET

ponente CPL

na cooperação té

o dos PALO

parceria en

e o Centro

ar à UE; P

tituto de Est

A; Potencia

artografia t

ades para m

uras de form

A na região

alunos do

, divulgação

ilizar lugar

ior militar p

do alargar e

idades para

va em Por

o da CTM

para apoio à

dade naval d

o mar territ

ratégia da C

idades para

utros projeto

ustos de fu

sua objetivi

elhorar a c

TR); Melho

LP.

écnico-militar nos

OP nas ASF

ntre o Institu

de Estudos

otenciar a

tudos Super

ar parcerias

terrestre e

minorar as

mação de OA

da África

s PALOP

o de newsl

es para Ofi

portugueses

essa capacid

a corrigir a

rtugal, dive

com os pr

à boa gover

dos PALOP

torial; Apoi

CPLP para o

a superar a

os de coope

ncionament

idade; Intro

coordenação

orar a articu

s países africanos

F; Desenvo

uto de Defe

Judiciários

internacion

riores Milita

com entida

marítima

Ameaças

AP existent

meridional,

que frequen

etters, frequ

iciais de Li

s; Liderar m

dade a paíse

as Vulnerab

ersificando

rojetos de c

nação; Proc

P, dando Po

iar o desenv

os Oceanos.

as Ameaças

eração portu

to; Melhora

oduzir a av

o entre os

ulação da co

s de língua oficia

olver um mo

esa Naciona

s (CEJ), com

nalização da

ares (Moçam

ades nacion

dos PALO

tes em Ang

, em ligaçã

ntam forma

quência de m

igação dos

missões de R

es não lusóf

bilidades

a sua fo

cooperação

curar parcei

ortugal prio

volvimento

.

s

uguesa, pro

ar a avalia

valiação dos

diferentes

omponente

al portuguesa

39

odelo de

al (IDN),

m vista a

a Escola

mbique),

nais para

OP e da

gola para

ão com a

ação em

módulos

PALOP

RSS nos

fonos de

orma de

técnico-

iros para

oridade à

de uma

ocurando

ação dos

s PQ no

agentes

bilateral

c

linha

poten

estra

relati

linha

(i) A

desen

regio

portu

facili

expe

alava

atore

deve

verte

bilate

comp

milit

uma

serão

acres

na or

base

funda

capac

desen

50 Tam

. Ideias-fo

Analisad

as de ação

ncialidades

atégia que P

Consider

ivamente à

a com os co

Apoiar a e

nvolviment

onais de se

uguês como

itando um

riência das

anca para um

Para a p

es e em fac

explorar a

ente bilatera

eral que os

petição entr

tar portugue

vertente mu

Assim, a

o as seguint

No âmbi

scentado, de

rganização

legislativa

amentais p

cidade de e

nvolviment

mbém designa

A competi

orça para u

das que fora

estratégica

e as vuln

ortugal atua

rando que

relação co

onsagrados

edificação n

o dos respe

egurança e

o referência

relacionam

s FFAA po

ma maior af

prossecução

ce das cresc

as potencial

al, tendo em

países proc

re atores. Co

esa e dos pr

ultilateral, c

as ideias-fo

es:

ito bilatera

esignadame

e funciona

e regulame

ara a integ

exercício da

o técnico e

adas por “ideia

ição estratégica n

um ajustam

am as envo

a50 que perm

nerabilidade

almente seg

se mantêm

om os PALO

na documen

nos PALOP

etivos paíse

defesa; (i

para a form

mento pere

ortuguesas e

firmação int

destes obje

centes dificu

lidades de

m conta, com

curam conc

ontudo, ten

róprios PAL

com destaqu

orça que de

l, concentr

ente na form

amento dos

entar), na or

gração em

a segurança

científico (c

as estratégicas

na cooperação té

mento da es

olventes ext

rmitem com

es, evidenci

gue na CTM

m inalterad

OP, os obje

ntação em v

P de FFAA

es e que lh

ii) Consoli

mação dos q

ene com as

e o seu co

nternacional

etivos, quan

uldades eco

Portugal at

mo se obser

cretizar os s

ndo em vista

LOP, a estr

ue para a CP

evem orient

rar a coope

mação dos o

estados-ma

rganização e

organizaçõ

e autoridad

cartografia

s”, segundo R

écnico-militar nos

stratégia de

terna e inte

mbinar as o

iam-se os

M com os PA

dos os obj

etivos para

vigor, descr

A que con

hes permitam

dar a adoç

quadros supe

s FFAA p

onhecimento

, no âmbito

ndo se con

onómicas na

trás evidenc

rvou nos ca

seus interes

a a afirmaçã

ratégia de C

PLP.

tar a estraté

eração em

ficiais (acad

aiores conju

e formação

es regionai

de dos PAL

terrestre e m

Ribeiro (2010,

s países africanos

e CTM com

rna da CTM

oportunidad

ajustamento

ALOP.

etivos e in

a CTM de

rita no capí

ntribuam pa

m participa

ção do mo

eriores das F

portuguesas;

o da realid

da seguran

stata a conc

acionais, a

ciadas, colo

apítulos 2 e

ses e onde

ão internaci

CTM deve c

égia de CTM

áreas estrut

demias e in

untos e seto

de forças e

is de segur

LOP no seu

marítima e o

p. 58)

s de língua oficia

m os PALO

M e encont

des, as ame

os a introd

nteresses n

evem mante

ítulo 1, proc

ara a segu

ar nas organ

odelo de f

FFAA dos

; (iii) Pote

dade african

nça e defesa

corrência d

estratégia d

ocando a ên

3, que é na

se observa

ional da coo

continuar a

M com os

uturantes e

nstitutos sup

oriais (cons

especiais (el

rança e def

mar territo

oceanografi

al portuguesa

40

P

tradas as

eaças, as

duzir na

nacionais

er-se em

curando:

urança e

nizações

formação

PALOP,

enciar a

na como

.

de outros

de CTM

nfase na

a relação

a maior

operação

integrar

PALOP

de valor

periores),

solidar a

lementos

fesa), na

rial e no

ia).

tendo

espaç

para

capac

africa

Cent

milit

segur

RSS,

as po

CEJ.

opera

verte

huma

estre

que

form

pelo

(vaga

país

prove

das c

a co

Ram

duran

nece

difer

cada

(eficá

No âmbi

o em vista

ços marítim

os oceanos

Ainda na

cidades que

ano, potenc

tro de Form

tar da SADC

Finalmen

rança e def

, tendo por

ossibilidade

Consider

acional da e

entes genéti

anos motiv

eita entre a

o MDN pa

mação em Po

Camões IP

as com bols

parceiro), s

enientes do

No que

competência

ordenação

mos/EMGFA

nte a fase

ssário algum

rentes projet

projeto e

ácia, efici

A competi

ito multilat

a o preench

mos, criando

;

a vertente m

e estas organ

ciando a u

mação de OA

C.

nte, ao nív

fesa em Áfr

base a expe

s de quatro

rando que a

estratégia de

ica e estrut

vados e qua

DGPDN e

asse a assu

ortugal, ultr

P, e diversi

sa de estud

seguindo um

s PALOP.

à estratégia

as das difer

entre o M

A, na prepa

de execuç

m aprofund

tos, quer na

PQ sejam

iência, rele

ição estratégica n

eral, ao nív

himento de

o uma comp

multilateral,

nizações di

tilização da

AP (Angola

vel da UE,

rica, através

eriência adq

instituições

as compone

e CTM, imp

ural. No pr

alificados p

os Ramos.

umir a resp

rapassando

ficando a f

o, vagas se

m modelo j

a estrutural

rentes entida

DN e o M

aração dos

ção. No qu

damento, qu

a objetividad

avaliados

evância, im

na cooperação té

vel da CPL

e lacunas e

ponente de

, mas ao nív

spõem, no â

a ESG (An

a) no âmbit

especializ

s da formaç

quirida em T

s nacionais

entes bilate

porta referir

rimeiro cas

para os dife

Relativam

ponsabilidad

o constrang

forma de fi

em bolsa de

á utilizado

diz respeito

ades envolv

MNE na pre

PQ e no a

ue à avalia

uer na para

de da avalia

com base

mpacto e

écnico-militar nos

P, diversifi

existentes n

segurança e

vel da UA e

âmbito da s

ngola), do

to da APSA

ar a aptidã

ção de milit

Timor-Leste

de assinaláv

ral e multil

r quais as p

o, garantir

ferentes proj

ente aos re

de de centr

gimento da

inanciament

e estudo e v

na formaçã

o, não se v

vidas na CT

eparação do

acompanham

ação da CT

ametrização

ação ao seu

nos critéri

sustentabi

s países africanos

icar o âmb

nas ORA, d

e defesa na

e das ORA,

segurança e

ISEDEF (M

A e do refo

ão de Portu

tares e civis

e e Guiné-B

vel renome

lateral mate

prioridades a

a disponib

ojetos de C

cursos finan

ralização do

atribuição d

to desta com

vagas com p

ão universit

visualiza nec

TM; contudo

os PIC e e

mento dos

TM diz res

dos objetiv

cumprimen

ios estabele

ilidade). D

s de língua oficia

bito da sua

designadam

estratégia d

, complem

defesa do t

Moçambiqu

orço da com

ugal para

s para opera

Bissau e con

– IDN, IES

erializam a

a considerar

bilidade de

CTM, numa

nceiros, é e

os encargos

de bolsas d

omponente d

propinas pa

tária civil d

cessária a a

o, importa m

entre o MD

diferentes p

speito, cons

vos específ

nto, procura

ecidos pela

Deverá igu

al portuguesa

41

atuação,

mente os

da CPLP

entar as

território

ue) e do

mponente

atuar na

ações de

njugando

SM, ID e

vertente

r para as

recursos

a ligação

essencial

s com a

de estudo

da CTM

agas pelo

de alunos

alteração

melhorar

DN e os

projetos,

sidera-se

ficos dos

ando que

a OCDE

ualmente

incre

avali

MNE

aprec

d

cujos

paíse

Portu

que

funda

organ

expe

capac

form

coop

econ

pela

marít

bilate

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estru

espec

não m

difer

enfat

comp

multi

estra

satisf

ementar-se a

iação, com

E, para inte

ciação do de

d. Síntese c

Com vár

s interesses

es, a estraté

ugal face ao

Com rec

a CTM se

amentalmen

nização e f

riência dos

cidade finan

mativa em P

peração port

Face à a

nómica e int

emergência

tima, Portug

eral em áre

timos o âm

uturas forma

cializar a ap

menos impo

rentes comp

Fica ass

tizar a co

parativas fa

ilateral em

atégica dev

fação dos in

A competi

a visibilidad

a realização

gração nos

esempenho

conclusiva

rios atores e

e áreas de

égia a segui

os competid

curso a uma

e desenvolv

nte no apo

funcionamen

seus recurs

nceira para

Portugal e

tuguesa nos

ameaça de

teresse em a

a de novas

gal deve ex

eas estrutura

mbito da atu

ativas dos P

ptidão de P

ortante, otim

ponentes de

sim provad

ooperação

ace aos com

m áreas em

ve Portugal

nteresses na

ição estratégica n

de interna d

o de audito

relatórios d

dos seus re

envolvidos e

atuação se

ir na CTM

dores e procu

a análise SW

ve, verifica-

oio à form

nto dos esta

sos humano

apoio a pro

a reduzida

PALOP.

outros ator

aprofundar

necessidade

xplorar as op

antes e de v

uação da CP

PALOP par

Portugal par

mizar a gest

cooperação

da a hipóte

bilateral

mpetidores,

mergentes”

l adotar, a

acionais”.

na cooperação té

da CTM, at

orias externa

de avaliaçã

ecursos hum

em atividad

e confrontam

deverá tira

urar corrigi

WOT, efetua

-se que as

mação estru

ados-maior

os, enquant

ojetos de na

articulação

res, que con

a cooperaç

es dos paíse

portunidade

valor acresc

PLP na seg

ra complem

ra atuar em

tão dos recu

o portuguesa

ese “A ori

nas ativid

e explorar

associada

ao nível da

écnico-militar nos

través de um

as, disponib

o dos PIC,

manos.

des de coope

m com os in

ar partido d

r as suas vu

ada sobre o

potencialid

utural e co

es conjunto

o as suas v

atureza infra

o entre a C

njugam cap

ção militar c

es parceiros

es existentes

centado, ala

gurança e d

mentar as ca

m operações

ursos dispon

a nos PALO

entação es

dades onde

oportunida

à questão

a CTM, qu

s países africanos

ma maior tr

bilizando os

e aos Ram

eração milit

nteresses de

das vantagen

ulnerabilidad

ambiente in

dades de P

omplementa

os e setoriai

ulnerabilida

aestrutural,

CTM e as o

pacidade fin

com os PAL

s, designada

s para conce

argar à segu

defesa em Á

apacidades d

de RSS so

níveis e a co

OP.

stratégica p

Portugal

des de coop

o derivada

ue melhor

s de língua oficia

ransparênci

s seus resul

mos e EMGF

tar com os

e Portugal n

ns compara

des.

nterno e ext

Portugal se

ar, na asse

ais e na qua

ades são a r

a redução d

outras verte

nanceira, in

LOP, acom

amente a se

entrar a coo

urança dos

África, pote

da UA e da

ob a égide d

oordenação

para a CT

detém va

peração tri

a “Que or

contribua

al portuguesa

42

a da sua

tados ao

FA, para

PALOP,

naqueles

ativas de

terno em

inserem

ssoria à

alidade e

reduzida

da oferta

entes da

nfluência

mpanhada

egurança

operação

espaços

enciar as

as ORA,

da EU e,

entre as

TM deve

antagens

lateral e

ientação

para a

Conc

XX,

objet

intere

desen

procu

com

“Com

maio

quatr

seu c

dos

comp

procu

seque

CTM

estra

conc

desíg

PAL

embo

desej

coop

PAL

evolu

recon

desen

a cap

alarg

reape

clusões

Portugal

no apoio à

tivos estabe

esse nacion

nvolviment

uram desen

os interesse

Para ori

mo adequar

or competiçã

ro QD, relac

contributo p

interesses e

parativas de

Identific

urou a sua

encial, que

M com os P

atégia geral

retização d

gnio, apoian

OP, a form

ora a coord

jável e se o

peração mili

Em segu

OP, design

ução previs

nhecem à

nvolviment

pacidade de

gar a cooper

etrechament

A competi

desenvolve

à política ex

elecidos em

nal. Importa

o económic

nvolver ou a

es de Portug

ientar a inv

r a estratég

ão com outr

cionadas co

para a satis

e práticas d

e Portugal a

adas as hip

validação

se iniciou c

PALOP, te

de cooper

do interesse

ndo a organ

mação dos s

enação com

bserve uma

itar.

uida, foi ver

nadamente

sível das su

cooperação

o conseguid

e adaptação

ração intern

to das FFAA

ição estratégica n

e CTM com

xterna do E

m sucessivos

antes recurso

co sustenta

aprofundar a

gal.

vestigação

gia de Port

ros atores d

om a orienta

sfação dos i

dos atores

a potenciar n

póteses que

através de

com a anális

endo em vi

ração com

nacional.

nização e fu

seus quadro

m as outras

a reduzida e

ificado o co

na edificaç

uas necessid

o militar p

do nas suas

o às suas n

nacional à se

A.

na cooperação té

m os PALO

Estado, proc

s programas

os naturais

ado, aumen

a sua cooper

sobre esta

tugal para

do sistema i

ação estratég

interesses d

concorrent

na condução

e responde

um proces

se da conce

ista verifica

aqueles pa

Concluiu-se

uncionamen

os e o dese

vertentes d

expressão da

ontributo da

ção das sua

dades. Con

portuguesa

s FFAA, va

necessidades

egurança do

écnico-militar nos

OP desde o

curando con

s de govern

existentes n

ntaram o in

ração milita

temática e

a CTM com

nternaciona

gica seguida

dos países p

es e com a

o da estratég

m a cada

sso de inve

eção e execu

ar a sua co

aíses e infe

e que a CT

to das estru

envolviment

a cooperaçã

as compone

a CTM para

as capacida

ncluiu-se qu

um papel

lorizando o

s. Observa-

os seus espa

s países africanos

início dos

ntribuir par

no, num esp

nesses paíse

nteresse de

ar com os PA

estabeleceu-

m os PALO

al?”, a qual

a atualment

parceiros, c

a identifica

gia de CTM

uma das Q

estigação co

ução da estr

oerência e

erir do seu

TM tem con

uturas super

to de capac

ão portugue

entes trilater

a satisfação

ades militar

ue as autori

importante

o relacionam

-se um inte

aços marítim

s de língua oficia

anos 90 d

ra a prossec

paço conside

es, associad

outros ato

PALOP, com

-se a segu

OP a um qu

l foi decomp

te pela CTM

com a carat

ação das va

M.

QD, a meto

onduzido d

ratégia parti

articulação

u contributo

ntribuído p

riores de de

cidades esp

esa esteja ab

ral e multil

o dos intere

res, visuali

idades dos

e para o n

mento perm

eresse cresc

mos territor

al portuguesa

43

o século

cução de

erado de

dos a um

ores, que

mpetindo

inte QC

uadro de

posta em

M, com o

terização

antagens

odologia

de forma

icular de

o com a

o para a

para esse

efesa dos

pecíficas,

baixo do

ateral da

esses dos

izando a

PALOP

nível de

manente e

cente em

riais e ao

OI c

âmbi

resol

regiã

milit

as va

intern

explo

vulne

sua r

a ava

na c

ident

intern

portu

suas

coop

portu

CTM

dos d

princ

temá

vanta

e con

desen

aceit

form

organ

capac

Procedeu

om os PAL

ito. Conclui

lução de con

ão, e que o

tares e políti

Finalmen

antagens co

no e extern

orar as pote

erabilidades

resiliência à

Como co

aliação efetu

cooperação

tificação da

no e extern

uguesa, no a

vantagens

peração mil

uguesa; o e

M com os PA

Como co

documentos

cípios estab

ática em apr

Em sum

agens comp

ntinuado en

nvolviment

tação do m

mação estrut

nizacional d

cidade de a

A competi

u-se à análi

LOP, verific

iu-se que a

nflitos, obje

os Estados

icas dos PA

nte procurar

omparativas

no da CTM,

encialidades

s, ao nível e

às dificuldad

ontributos d

uada da im

com os P

as potencial

no em que

apoio ao de

comparativ

litar com o

estabelecime

ALOP à atu

onsideraçõe

s de orienta

belecidos n

reço, por par

ma, como r

parativas de

ntre as FFA

o de relaç

modelo de

tural das eli

das FFAA p

adaptação da

ição estratégica n

se das estra

cando a sua

as OI procu

etivos que s

procuram

ALOP, colid

ram identifi

s de Portuga

foram dete

s de Portug

estrutural e

des financei

do presente

portância d

PALOP, sup

lidades e vu

se desenvo

esenvolvime

vas; a dete

os PALOP

ento de ide

ual envolven

es de ordem

ação estraté

no atual CE

rte de inves

resultado da

Portugal na

AA portugue

ões de con

formação

ites militare

portuguesas

a CTM à re

na cooperação té

atégias de co

a convergên

uram desenv

são concorre

incrementa

dindo com o

icar-se as op

al. Com rec

erminadas a

gal em área

genético d

iras corrente

trabalho pa

da CTM par

uperior à su

ulnerabilida

olve; a valo

ento das sua

erminação d

P, e suas a

eias-força e

nte interna e

m prática, o p

égica da C

EDN, bem

stigadores d

a investiga

a CTM com

esas e as FF

nfiança ent

militar por

es dos PAL

s na estrutur

ealidade eco

écnico-militar nos

ooperação m

ncia com os

volver a cap

entes com o

ar a sua in

os interesses

pções estrat

curso a um

as linhas de

s estruturai

do seu funci

es.

ara o conhec

ra a concret

ua visibilid

ades da CT

orização qu

as FFAA, fa

dos interess

ameaças e

linhas de

e externa.

presente tra

TM e da s

como para

do IESM ou

ação realiza

m os PALOP

FAA desses

tre as resp

rtuguês com

LOP; a influ

ração das F

onómica e s

s países africanos

militar de al

s interesses

pacidade lo

os interesses

nfluência ju

s de Portuga

tégicas que

ma análise S

ação estraté

s dos PALO

ionamento,

cimento, po

tização dos

dade em te

M, relativa

ue os PALO

acilitadora d

ses das OI

oportunida

ação que p

abalho terá u

ua adequaç

a estudos p

de outras in

ada é possí

P, o relacio

s países, qu

etivas lider

mo mais c

uência do q

FAA dos di

ocial dos P

s de língua oficia

lguns Estad

s de Portuga

ocal de prev

s de Portug

unto das lid

al naqueles

permitam p

SWOT do a

égica que p

OP, e a red

que condic

odem consid

objetivos n

ermos naci

amente ao a

OP fazem d

da identific

e dos Esta

ades para

permitem or

utilidade na

ção aos obj

posteriores

nstituições.

ível elenca

onamento du

ue contribui

ranças mili

conveniente

quadro legis

iferentes PA

PALOP; a fa

al portuguesa

44

dos e das

al, nesse

venção e

al para a

deranças

países.

potenciar

ambiente

permitem

dução de

cionam a

derar-se:

nacionais

onais; a

ambiente

da CTM

ação das

ados, na

a CTM

rientar a

a revisão

jetivos e

sobre a

ar, como

uradouro

u para o

itares; a

e para a

slativo e

ALOP; a

acilidade

que a

e coo

suas

coloc

relati

multi

defes

a utilização

operados.

Como co

vantagens

cando a ên

ivos a área

ilateral com

sa dos ocean

A competi

comum da

orolário des

comparativ

nfase na co

as estruturan

m a UA e

nos da CPL

ição estratégica n

a língua port

sta investig

vas na CT

ooperação

ntes e de v

UE e envo

LP.

na cooperação té

tuguesa con

gação e resp

TM e tirar

bilateral, f

valor acresc

olvendo o B

écnico-militar nos

nfere ao rela

posta à QC

partido das

fortalecendo

centado, div

Brasil num

s países africanos

acionament

, Portugal d

s oportunid

o a sua atu

versificando

a cooperaç

s de língua oficia

to entre coo

deverá pote

dades ident

uação em

o a sua coo

ção alargada

al portuguesa

45

operantes

enciar as

tificadas,

projetos

operação

a para a

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A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 1- 1

APÊNDICE 1

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Programa-Quadro para 2011-2014, inclui 10 Projetos:

CABO VERDE

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Projeto Designação Assessores

1 Estrutura Superior das Forças Armadas de Cabo Verde não ativo 2 Escola Militar não ativo 3 Polícia Militar 1 4 Guarda Costeira 1 5 Unidade de Fuzileiros Navais 1 6 Centro de Instrução Militar Conjunto não ativo 7 Formação em Portugal não ativo

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

Programa-Quadro para 2011-2013, inclui 6 Projetos:

Projeto Designação Assessores 1 Estrutura Superior da Defesa e das Forças Armadas 1 2 Centro de Instrução Militar não ativo

3 Pelotão de Engenharia Militar de Construções 1 residente 2 não residente

4 Guarda Costeira 1 5 Comunicações Militares 2 não residente6 Formação em Portugal não ativo

Projeto Designação Assessores

1 Estrutura Superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas Angolanas 1 2 Escola Superior de Guerra 3 3 Direção do Serviço de Saúde das Forças Armadas Angolanas não ativo 4 Direção de Forças Especiais 3 5 Centro de Instruções de Operações de Paz 2 6 Estado-Maior do Exército 1 7 Academia Militar do Exército 1 8 Marinha de Guerra Angolana 7 9 Força Aérea Nacional 5

10 Formação em Portugal 1

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 1- 2

MOÇAMBIQUE

Programa-Quadro para 2010-2013, inclui 13 Projetos:

Projeto Designação Assessores

1 Estrutura Superior de Defesa e das Forças Armadas 1 2 Marinha de Guerra de Moçambique 4 3 Academia Militar de Moçambique 2 4 Polícia Militar não ativo 5 Centro de Formação de Forças Especiais 2 6 Grupo de Escolas de Formação da Marinha de Guerra (*) 7 Fuzileiros Navais (*) 8 Escola de Sargentos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique 2 9 Comunicações Militares não ativo 10 Instituto Superior de Estudos da Defesa 2 11 Engenharia do Exército não ativo 12 Força Aérea de Moçambique 7 13 Formação em Portugal não ativo

(*) Englobados nos projeto 2

GUINÉ-BISSAU

Face aos acontecimentos de 1 de Abril de 2010, o MDN, em consonância com o MNE, decidiu suspender a CTM, não tendo renovado o Programa-Quadro. Mais recentemente, foram retirados o Adido de Defesa e seu adjunto do para a CTM, ficando apenas um Sargento responsável pela Residência da CTM.

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A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 2- 2

Quanto ao ACOTA, entre 1997 e 2012 providenciou treino e equipamento não letal

a mais de 215.000 peacekeepers africanos e apoiou o levantamento de 238 unidades (AFRICOM, 2012). Da lista de países beneficiários deste programa consta apenas um PALOP - Moçambique.

A presença dos EUA nos PALOP evidencia-se em São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, onde os EUA instalaram centros de vigilância marítima e apoiam a formação de quadros das forças armadas52. Em Moçambique além de um sistema automático de vigilância marítima, cederam algumas embarcações de pequeno porte (semirrígidos) à Marinha moçambicana. 2. China

Um ator com crescente importância em África, a China tornou-se, em 2009, o principal destino das exportações africanas, com um crescimento exponencial do seu volume, que em 2011 superou os 90 mil milhões de dólares, quando em 2010 tinha sido de 79 mil milhões. Idêntica trajetória sofreram as exportações chinesas para África, embora a balança comercial entre a China e África permaneça negativa. O investimento chinês em África cresceu igualmente de forma exponencial, passando de 500 milhões de dólares em 2003 para 14,7 mil milhões em 2011 (China analyst, 2013).

Em termos de defesa, a política de defesa nacional da China, divulgada em 2010 afirma-se como defensiva, por natureza, e preconiza o fortalecimento da capacidade das Forças Armadas Chinesas em defender as suas fronteiras e o seu povo de uma agressão exterior, numa postura aparentemente menos agressiva que o seu desempenho económico. Contudo, afirma a sua disponibilidade para contribuir para a manutenção da paz e estabilidade mundial, considerando o desenvolvimento de cooperação militar (military exchanges) com outros países, designadamente com os países em desenvolvimento (Governo da China, 2010, p. 7).

Enuka, num artigo publicado no Journal of Political Studies, (2011, s.p.) caracteriza o outro lado da cooperação militar chinesa em África – venda de armamento a regimes sujeitos a embargo das Nações Unidas e a países ricos em recursos naturais, designadamente petróleo, e financiamento de governos não democráticos, sem a sujeição às apertadas normas de controlo do Banco Mundial ou do FMI. Contudo, conjuga essa atuação com uma contribuição significativa para as operações de paz em África (sendo mesmo o maior contribuinte, de entre os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas), com forças predominantemente não combatentes, nomeadamente engenharia militar e apoio médico, fortalecendo uma imagem de “poder suave”. Considera que a influência chinesa também deixou a sua marca nos PALOP, designadamente no apoio dado aos movimentos de libertação em Moçambique (FRELIMO) e aos três movimentos angolanos (MPLA, UNITA e FNLA), no período anterior à independência.

Na atualidade, a presença chinesa nos PALOP é manifestada ao nível económico, embora se verifiquem algumas iniciativas de cooperação militar, mais concretamente em Moçambique, com a disponibilização de equipamento não-letal (fardamento e calçado, equipamento médico), e em Cabo Verde, com a possibilidade de cedência de meios navais a que se fez anteriormente referência no capítulo anterior. Embora a venda de armamento não conste das estatísticas oficiais, Carriço confirma esta perceção, referindo que uma das atividades de diplomacia militar conduzidas pelo Exército Popular de Libertação é a venda e transferência de armamento, utilizadas não como fonte de fontes de receita mas como

52 Informação recolhida dos inquéritos aos Adidos de Defesa de Portugal.

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 2- 3

meio de incremento de influência estratégica junto de países que a China defina como importantes para os seus interesses nacionais (2010, p. 30);

O interesse da China nos PALOP está igualmente patente na iniciativa “Fórum para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa”, com sede em Macau. Neste contexto, Adriano Moreira salienta que “o governo da China como que delegou em Macau a responsabilidade pela condução do processo de aproximação com os Estados abrangidos por esta iniciativa … Macau desempenhará a função de plataforma negocial na área das relações económicas que a China pretende fortalecer”. (2012, p. 12). 3. Rússia

Sendo um ator com fortes ligações à África e aos PALOP, que provêm do período anterior à independência destes e que se prolongaram até ao final do século XX, a Rússia redirecionou as suas prioridades para o Ocidente, após o colapso da União Soviética, concretamente durante a presidência de Boris Ieltsin. A política externa da Rússia atribuía as prioridades mais elevadas aos EUA, Europa, China e a África surgia quase no fim da lista (Fidan, 2010). Esta situação foi aproveitada por outros atores, designadamente os EUA, a China, a India, além de atores regionais que emergiram, designadamente a África do Sul.

Mais recentemente, o documento de política externa da federação russa, divulgado em 2008, mantem uma reduzida prioridade a África, quando comparado com outras regiões, nomeadamente a Comunidade de Estados Independentes, a Europa, os EUA e a China (Federação Russa, 2008), mas alguns sinais evidenciam um crescimento da sua importância53. Analistas afirmam que a Rússia desenvolve uma competição com a China, pela influência em África (Shubin, 2010), embora afirmem igualmente que será difícil à Rússia competir com a agressividade económica que a China demonstra no continente e a que se aludiu anteriormente.

Relativamente aos PALOP, o relacionamento económico com a Rússia é pouco significativo54, mas tal não significa que a Rússia não tenha influência nos mesmos, designadamente ao nível militar. As forças armadas dos PALOP estão maioritariamente equipadas com material de origem soviética, embora muito dele já obsoleto e avariado, e grande parte dos quadros superiores receberam formação na União Soviética e em Cuba, no período posterior à independência. Essa influência é particularmente sentida em Angola, em que assessorias russas asseguram formação a militares angolanos, por vezes em instituições com assessoria portuguesa, como acontece na Escola Superior de Guerra, em Luanda, além de disponibilizarem vagas para formação no país. Está em negociação o fornecimento a Angola, por aquisição, de aeronaves de combate e de lanchas de fiscalização.

4. França Com aspirações de média potencia, de âmbito global, a França tem mantido uma

presença militar em África, com bases militares permanentes em territórios ultramarinos (La Reunion e Mayotte) e em alguns países antigas colónias (Chade, Djibouti, Gabão e Costa do Marfim)55, além de acordos de cooperação no âmbito da defesa com 20 outros países (Degang, 2011). Os interesses franceses em África, segundo Degang (2011, p. 95 e seg) abrangem cinco âmbitos – económico (entre 1991 e 2008 a França foi o principal 53 Medvedev visitou, em 2009, como Presidente da Federação Russa, o Egito, a Nigéria, a Namíbia e Angola. 54 Os PALOP não fazem parte do grupo de 10 países africanos mais significativos para a Rússia, em termos de exportações e importações (Fundira, 2011). 55 Manteve uma base permanente em Dakar, Senegal até fevereiro de 2010

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 2- 4

parceiro económico de África, sendo ultrapassada pela China em 2009), cultural (difusão da língua francesa), politico (François Mitterrand afirmou que sem laços especiais com as antigas colónias, não existiria história para a França no século XXI), o apoio à diáspora francesa (em 2008, residiam em países africanos 240.000 cidadãos franceses) e a segurança (diplomacia militar, venda de armamento e participação em operações de paz no território).

A presença francesa em África poderá sofrer alguns ajustamentos, face à crise económica e à prioridade dada ao Magreb, no Livro Branco sobre a Segurança e Defesa de 2008, embora pretenda manter a sua presença na costa ocidental africana (Mallet, 2008, p. 68). A intervenção francesa no Mali, iniciada em janeiro do corrente ano e efetuada a pedido das autoridades malianas, país com quem a França tem acordos de cooperação militar, é bem demonstrativa dos interesses franceses naquela região.

Uma das principais ferramentas de afirmação da influência francesa, ao nível militar, é o programa RECAMP, que abrange 3 componentes – formação individual em operações de paz, exercícios e apoio operacional em equipamento, que permitiu aos países africanos desenvolver a sua capacidade de participação em operações de paz, sob a égide das ORA. Inicialmente de caráter bilateral, este programa evoluiu para uma maior multilateralidade, ao ser coordenado com os programas de cooperação do Reino Unido (African Peacekeeping Training Support Program) e dos EUA (African Crisis Response Initiative, antecessor do ACOTA), numa iniciativa designada P3 e destinada a tirar partido das sinergias existentes.

No âmbito desta iniciativa, foi criada uma rede de centros de formação, complementares entre eles – um no Mali (Bamako) destinado à formação de nível tático e sob coordenação francesa, um no Gana (Acra), orientado para formação de nível operacional e de responsabilidade britânica e o National Defense College da Nigéria, para o nível politico-estratégico, que conta com apoio privilegiado dos EUA (Chafer, 2010). A “École de Maintien de la Paix Alioune Blondin Beye”, em Bamako, conta hoje com o apoio de 11 países56 contribuintes ao nível financeiro e de formadores, e forma anualmente mais de 800 alunos africanos (EMP, 2013).

A ação da França no âmbito da formação nos países africanos é ainda complementada com as “Écoles Nationales à Vocation Régionale”, 14 escolas instaladas em 8 países africanos (Benin, Burkina Faso, Camarões, Gabão, Mali, Níger, Togo e Senegal) as quais formam anualmente cerca de 1500 militares africanos em matérias que abrangem as operações de paz, a segurança interna, a saúde, a desminagem e a administração. Estão em vias de criação de uma escola de “gendarmerie” nos Camarões e uma escola de engenharia de construção no Congo (FD, 2013). 5. Espanha

Não sendo um ator predominante na África Subsariana, a Espanha vem, contudo, demonstrando um interesse crescente pela região. O Plan Africa 2009-2012 refere, logo na sua introdução, que este continente se tornou uma prioridade política e estratégica para a Espanha (Governo de Espanha, 2009, p. 5), fazendo uma ligação curiosa com a presença secular de missões religiosas de origem espanhola em países africanos, citando mesmo Moçambique e Angola (Governo de Espanha, 2009, p. 8), além de abranger todos os PALOP nos países considerados prioritários para a cooperação espanhola. Em termos menos altruístas, salienta-se que a petrolífera espanhola Repsol efetua prospeção em Angola, Guiné Equatorial, Libéria e Serra Leoa.

O Plano de Diplomacia de Defesa, de 2011, carateriza a região do Golfo da Guiné como uma área prioritária para os interesses e objetivos estratégicos de Espanha,

56 Alemanha, Argentina, Canadá, Dinamarca, EUA, França, Japão, Mali, Holanda, Reino Unido e Suíça

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 2- 5

recomendando o aprofundamento dos acordos bilaterais com os países da região57, tendo como principais linhas de ação a cooperação no âmbito da vigilância marítima e da luta contra os tráficos ilícitos e terrorismo e o desenvolvimento de programas de apoio ao ensino militar e de cooperação ao nível da saúde militar (Ministerio de Defensa, 2011).

O interesse de Espanha estende-se a outras regiões, tendo celebrado acordos de cooperação, em matéria de defesa, com Moçambique e tendo em curso a negociação para um acordo semelhante com Angola (Ministerio de Defensa, 2013). Espanha vendeu a preço simbólico (100 euros) um navio patrulha à Marinha moçambicana, por contrapartida de lhe ser contratada a sua modernização, além de ter oferecido 12 embarcações semirrígidas blindadas, mas sem armamento. Recentemente, as Forças Armadas de Espanha conduziram formação a militares da Guiné Equatorial no combate à pirataria marítima. 6. Brasil

Desde a presidência de Lula da Silva que o Atlântico Sul e o relacionamento com África mereceram uma maior evidência, na documentação de natureza estratégica brasileira. Já no mandato da atual presidente, o livro branco da defesa do Brasil refere que “O Atlântico Sul aproxima o Brasil da África, continente vizinho que influenciou significativamente o processo de formação da Nação brasileira. A especial atenção dedicada à África é refletida em crescente comércio e elevação de financiamentos e investimentos” (Republica Federativa do Brasil, 2012, p. 51) Com efeito a balança comercial do Brasil com África verifica um crescimento desde 2003, com um crescimento das importações para valores próximos de 9 % e com as exportações a crescer igualmente, mas para valores menos significativos, a rondar os 5 % do total das exportações brasileiras (Ministério das Relações Exteriores, 2011). Os interesses brasileiros em África passam, igualmente, pela atividade da empresa petrolífera Petrobras, que opera campos de exploração na Nigéria, Benim, Angola e Namíbia.

Em termos de segurança e defesa, o Brasil atribui importância estratégica à região designada por “garganta atlântica”, entre a costa do nordeste brasileiro e a África ocidental, espaço intercontinental de vital importância para o comércio mundial, procurando aprofundar parcerias e cooperação para a sua segurança.

O livro branco da defesa salienta a importância da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS), criada em 1986, pelas Nações Unidas, e que conta com 24 países membros58, de entre os quais os quatro PALOP cujas costas são banhadas pelo Atlântico. A sua importância ficou bem patente nas declarações do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, na VII reunião ministerial da ZOPACAS, em janeiro de 2013. Nessa intervenção, fica clara a intenção do Brasil assumir um papel de relevo, com iniciativas de cooperação e de formação que visam a capacitação dos países membros e a necessidade de desenvolver esforços no âmbito da segurança, com uma referência expressa à situação na Guiné-Bissau, apelando ao esforço e colaboração dos países membros.

Nos restantes PALOP o Brasil tem estado bastante ativo, com apoio a Cabo Verde nos processos de alargamento da plataforma continental, disponibilização de vagas para formação em escolas militares brasileiras, realização de exercícios conjuntos de fiscalização de águas territoriais e a possibilidade de cedência de meios aéreos de patrulha marítima.

57 Espanha possui um acordo de cooperação militar com Cabo Verde 58 África do Sul, Angola, Argentina, Benim, Brasil, Cabo Verde, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Libéria, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Togo e Uruguai

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 2- 6

Relativamente a São Tomé e Príncipe, foi assinado um acordo de cooperação na área da defesa, em 2010, cuja enfase é colocada na segurança marítima, designadamente no controlo e fiscalização das águas do Golfo da Guiné.

Mas o centro das atenções para os interesses brasileiros em África é Angola. Foi celebrado um acordo de cooperação para os estudos da extensão da plataforma continental angolana. Foi manifestado apoio para o desenvolvimento da Marinha angolana, suportada na experiência do Brasil no levantamento da Marinha da Namíbia, processo iniciado em 1994 e onde o Brasil ainda mantem assessores militares. Um elevado número de vagas em estabelecimentos militares de ensino brasileiros foram disponibilizados para alunos de Angola e, mais recentemente (fev13) o Ministro da Defesa do Brasil visitou Luanda durante vários dias, sendo acompanhado por oficiais generais dos três Ramos das Forças Armadas brasileiras e por empresários, com foco no desenvolvimento da industria militar angolana, no apetrechamento da Marinha angolana e na formação de quadros militares (Angop, 2013).

Os próprios EUA estão interessados em aprofundar a cooperação com o Brasil, ao nível do combate à pirataria no Golfo da Guiné e na formação partilhada de militares africanos59. No entanto, na conferência proferida no IESM pelo embaixador do Brasil em Lisboa, ficou evidente que o Brasil considera que os problemas de segurança no Atlântico Sul devem ser resolvidos pelos países ribeirinhos de África e da América do Sul, deixando antever que a presença de outros países ou alianças não é desejada e que o Brasil tem capacidade e está disposto a exercer um papel de liderança nesse processo.

59 Discurso do Secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, na Escola de Guerra do Brasil, em abril 2012

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 3- 1

APÊNDICE 3 Análise SWOT à CTM

A análise SWOT é um método de apoio ao planeamento estratégico utilizado na gestão estratégica empresarial, mas igualmente útil para o planeamento estratégico de defesa, conforme refere Ribeiro (2010, p. 56), ao permitir uma análise do ambiente interno e externo, neste caso da CTM, e a identificação de linhas de ação que permitem explorar as eventualidades (oportunidades), superar os problemas (ameaças), empregar as potencialidades e corrigir as vulnerabilidades.

A utilização deste método foi já efetuada em trabalhos de investigação individual elaborados no IESM, designadamente por Marques (2008, Ap 4) e por Coelho (2011, Ap. 2), seguindo um procedimento que se adotou, igualmente, no presente trabalho.

Assim, conforme descrito no capítulo 4, foram selecionados descritores de análise relacionados com o tema em apreciação, mais concretamente os objetivos, os processos e os recursos, respeitantes ao ambiente interno da CTM. Para a análise do ambiente externo, os descritores considerados são os diferentes PALOP, as OI mais relevantes na cooperação militar em África, designadamente a UA, a UE e a CPLP, e os Estados que evidenciam particular interesse na cooperação militar com os PALOP, mais concretamente os EUA, a China, a Rússia, a França, a Espanha e o Brasil.

Para cada um dos ambientes atrás apresentados (interno e externo) foram elaboradas fichas de análise, sendo identificadas, para cada um dos descritores, as características que constituem potencialidade ou vulnerabilidade para a CTM (ambiente interno) e oportunidade ou ameaça (ambiente externo).

Cada uma dessas características foi classificada numa escala numérica inteira entre 1 e 9, quanto ao Impacto (I) provável na cooperação, em geral, e na CTM, em particular, tendo, para cada um dos descritores sido efetuado um somatório das classificações obtidas, as quais foram corrigidas para um Impacto normalizado (In), para que o somatório de cada descritor seja igualado a uma unidade.

A cada característica foi igualmente atribuída uma classificação, entre 1 e 5 unidades, relativa à Capacidade de Resposta (C) da CTM aos elementos descritos, correspondente à seguinte ponderação: Má (C=1), Fraca (C=2), Razoável (C=3), Boa (C=4) e Excelente (C=5).

Da multiplicação de In por C resultará o Peso (P) que cada uma das características terá no ambiente interno ou externo da CTM e o seu somatório traduzirá o grau de resposta da CTM às condicionantes ambientais, em cada um dos descritores selecionados.

Na posse desses elementos, serão selecionadas as 5 a 10 Potencialidades, Vulnerabilidades, Oportunidades e Ameaças com maior “peso”, que constituirão a base da matriz SWOT, da qual se deduzem as linhas de ação possíveis, conforme se descreve na tabela abaixo:

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 3- 2

Tabela 3.1 - Estrutura da matriz SWOT

Amb. Int

Amb. Ext. Potencialidades (5/10 mais) Vulnerabilidades (5/10 mais)

Oportunidades (5/10 mais)

(OP) Linha de ação que emprega as Potencialidades para explorar as Oportunidades

(OV) Linha de ação que explora Oportunidades para corrigir as Vulnerabilidades

Ameaças (5/10 mais)

(AP) Linha de ação que emprega as Potencialidades para evitar (ou minimizar) as Ameaças

(AV) Linha de ação que corrige as Vulnerabilidades para superar as Ameaças

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 3- 3

APÊNDICE nº 3 Análise SWOT à CTM

Tabela 3.1 – Ambiente Externo - PALOP

Descrição Ameaças Oportunidades Impacto

(I) Impacto

normalizado (In)

Capacidade de Resposta

(C)

Peso (In x C)

Angola 1 Vontade de se afirmar como ator regional 6 0,07 3 0,22 2 Interesse em desenvolver capacidade naval e

aérea 7 0,09 3 0,26

3 Projeto de alargamento da plataforma continental 6 0,07 3 0,22 4 Criação de novas estruturas de formação 9 0,11 4 0,44 5 Internacionalização de estruturas de formação

com assessoria portuguesa 9 0,11 5 0,56

6 Integração nas estruturas regionais de segurança e defesa

7 0,09 4 0,35

7 Desenvolvimento de indústria de defesa 7 0,09 2 0,17 8 Reapetrechamento das FAA 5 0,06 1 0,06 9 Importância da China como parceiro económico 8 0,10 1 0,10 10 Influência russa na liderança política 9 0,11 2 0,22 11 Presença de outras assessorias militar em

projetos de formação (ESG e Academia) 8 0,10 3 0,30

81 1 2,90 Cabo Verde

1 Estabilidade e desenvolvimento económico 3 0,09 2 0,17 2 Interesse em desenvolver a cooperação

internacional para a vigilância e segurança dos espaços marítimos

7 0,20 4 0,80

3 Projeto de alargamento da plataforma continental 6 0,17 3 0,51 4 Integração nas estruturas regionais de segurança e

defesa 7 0,20 2 0,40

5 Fortalecimento da colaboração entre forças armadas e forças de segurança, na segurança interna

5 0,14 3 0,43

6 Proximidade geográfica com território espanhol 7 0,20 1 0,20 35 1 2,51

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 3- 4

Descrição Ameaças Oportunidades Impacto

(I) Impacto

normalizado (In)

Capacidade de Resposta

(C)

Peso (In x C)

Guiné-Bissau 1 Interesse da UA e CEDEAO na resolução do

conflito interno, com possível apoio da UE 5 0,13 3 0,39

2 Experiência de Portugal em missão de RSS 8 0,21 3 0,63 3 Forças armadas fator de instabilidade 8 0,21 2 0,42 4 Ligações da liderança militar ao narcotráfico 6 0,16 1 0,16 5 Influência francesa na CEDEAO 6 0,16 2 0,32 6 Possível ponto de apoio para pirataria marítima 5 0,13 1 0,13 38 1 2,05

Moçambique 1 Interesse em melhorar a estrutura organizacional

e capacidade operacional das FADM 7 0,16 4 0,64

2 Interesse em desenvolver a cooperação para a vigilância e segurança dos espaços marítimos 7 0,16 4 0,64

3 Integração nas estruturas regionais de segurança e defesa e participação em OAPs 7 0,16 4 0,64

4 Projeto de alargamento da plataforma continental 6 0,14 3 0,41 5 Dependência de ajuda económica aumenta a

capacidade de influência externa 4 0,09 1 0,09

6 Reduzida influência de Portugal na economia 5 0,11 1 0,11 7 Presença crescente da cooperação chinesa 8 0,18 1 0,18 44 1 2,70

São Tomé e Príncipe

1 Importância de Portugal como parceiro económico e como doador de APD 7 0,21 3 0,62

2 Interesse em desenvolver a cooperação para a vigilância e segurança dos espaços marítimos 6 0,18 3 0,53

3 Desenvolvimento da Policia Marítima e Guarda Costeira 7 0,21 4 0,82

4 Presença dos EUA na vigilância do espaço marítimo

6 0,18 2 0,35

5 Investimentos franceses na exploração de petróleo propiciam aumento da presença francesa na segurança do espaço marítimo.

8 0,24 1 0,24

34 1 2,56

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 3- 5

APÊNDICE nº 3 ANÁLISE SWOT

Tabela 3.2 – Ambiente Externo – Organizações Internacionais

Descrição Ameaças Oportunidades Impacto

(I) Impacto

normalizado (In)

Capacidade de Resposta

(C)

Peso (In x C)

União Africana 1 Predomínio na segurança e defesa em África

retira espaço de intervenção à CPLP 5 0,19 2 0,38

2 Ausência de vocação para proteção de espaços marítimos 9 0,35 3 1,04

3 PALOP interessados em integrar as ASF e soluções africanas de segurança 7 0,27 3 0,81

4 ASF condicionam a afirmação da CPLP na segurança e defesa

5 0,19 1 0,19

26 1,00 2,42 União Europeia

1 Programa Euro Recamp não dispõe de estruturas de formação na África austral 6 0,25 3 0,75

2 Vocação crescente para missões de RSS 4 0,17 4 0,67 3 Programa Euro Recamp principal veículo da

cooperação europeia em África 8 0,33 2 0,67

4 Principal parceiro da UA, retirando espaço à CPLP

6 0,25 2 0,50

24 1 2,58 CPLP

1 Países membros com vocação marítima 9 0,25 3 0,75 2 Acordos de vigilância dos espaços marítimos

entre países membros 7 0,19 3 0,58

3 Brasil procura fortalecer outras organizações regionais (ZOPACAS)

6 0,17 3 0,33

4 Angola quer afirmar-se noutras Organizações Regionais (CGG)

6 0,17 3 0,33

5 Falta de credibilidade da componente segurança e defesa da CPLP

8 0,22 2 0,44

36 1 2,78

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 3- 6

APÊNDICE nº 3 ANÁLISE SWOT

Tabela 3.3 – Ambiente Externo – Estados

Descrição Ameaças Oportunidades Impacto

(I) Impacto

normalizado (In)

Capacidade de Resposta

(C)

Peso (In x C)

EUA 1 Interesse em manter uma visibilidade reduzida em

África 6 0,18 3 0,55

2 Elevada capacidade financeira para cooperação 5 0,15 1 0,15 3 Programas de cooperação consolidados e

articulados através do AFRICOM 7 0,21 1 0,21

4 Influência progressiva em RCV e RSTP, com instalação de sistemas de vigilância marítima

8 0,24 2 0,48

5 Oferta formativa nos EUA com recetividade nos PALOP

7 0,21 2 0,42

33 1 1,82 China

1 Língua é condicionante de cooperação em áreas estruturais 7 0,13 4 0,54

2 Compete com Rússia e EUA pela influência em África 6 0,12 2 0,23

3 Utilização de Macau como plataforma de aproximação aos PALOP

8 0,15 2 0,31

4 Influência crescente na economia de Angola e Moçambique

8 0,15 2 0,31

5 Cooperação militar em áreas não combatentes, evidenciando uma imagem de pacifismo

8 0,15 2 0,31

6 Possibilidade de financiar projetos de grande visibilidade

8 0,15 2 0,31

7 52 1 2,27 Rússia

1 Influência junto de lideranças de alguns PALOP 7 0,23 2 0,47 2 FFAA dos PALOP equipadas com material

russo 6 0,20 1 0,20

3 Projetos de cooperação em Angola, na área de formação

9 0,30 2 0,60

4 Doutrina e formação russa com elevada 8 0,27 3 0,80

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 3- 7

Descrição Ameaças Oportunidades Impacto

(I) Impacto

normalizado (In)

Capacidade de Resposta

(C)

Peso (In x C)

aceitação nas lideranças militares de Angola e Moçambique

30 1 2,07 França

1 Forte presença francesa em países africanos 6 0,17 2 0,34 2 Estrutura de formação diversificada e com

elevada implantação em África 8 0,23 2 0,46

3 Programa de cooperação francês adotado pela UE para cooperação com a UA

8 0,23 2 0,46

4 Interesses económicos nos PALOP 5 0,14 1 0,14 5 Credibilidade militar reforçada com a

intervenção no Mali 8 0,23 1 0,23

35 1 1,63 Espanha

1 Presença crescente de interesses económicos espanhóis nos PALOP

5 0,22 1 0,22

2 Cedências de meios navais e de patrulhamento a Moçambique

7 0,30 2 0,61

3 Acordos de cooperação com RCV para patrulhamento marítimo

6 0,26 2 0,52

4 Experiência de formação na Guiné Equatorial 5 0,22 1 0,22 23 1 1,57

Brasil 1 Domínio da língua portuguesa 7 0,13 4 0,52 2 Interesses comuns no Atlântico Sul 8 0,15 3 0,44 3 Pais lusófono sem conotação colonial 7 0,13 1 0,13 4 Capacidade industrial de defesa facilita o

fornecimento de equipamentos militares 8 0,15 2 0,30

5 Experiência da Namíbia confere credibilidade a cooperação na área naval

9 0,17 2 0,33

6 Oferta formativa no Brasil atrativa para PALOP 7 0,13 3 0,39 7 Iniciativas de cooperação com todos os PALOP 8 0,15 3 0,44 54 1,00 2,56

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 3- 8

APÊNDICE nº 3 ANÁLISE SWOT

Tabela 3.4 – Ambiente Interno

Descrição Vulnerabilidades Potencialidades Impacto

(I) Impacto

normalizado (In)

Capacidade de Resposta

(C)

Peso (In x C)

Objetivos

1 Objetivos estabelecidos para a CTM transmitem uma postura construtiva e imparcial. 9 0,13 4 0,54

2 Objetivos para a CTM englobam as componentes multilateral, trilateral e CPLP. 7 0,10 2 0,21

3 Objetivos de cooperação adaptados às necessidades de cada PALOP 9 0,13 4 0,54

4 Influência da CTM em áreas estruturais dos PALOP 9 0,13 5 0,67

5 Reconhecimento da qualidade da formação prestada nos projetos com assessoria portuguesa 8 0,12 4 0,48

6 Projeção internacional de projetos com cooperação militar portuguesa (ESG) 9 0,13 4 0,54

7 Reduzida articulação com os objetivos da Cooperação Técnico- Policial e Judicial. 6 0,09 4 0,36

8 Planos de ação dos Ramos, para a CTM, com orientações próprias 3 0,04 4 0,18

9 Reduzida concretização dos objetivos ao nível trilateral, multilateral e da CPLP 7 0,10 5 0,52

67 1 4,03

Processos

1 Reduzida coordenação entre MDN e IPAD, na conceção dos PIC 7 0,09 4 0,36

2 Reduzida interação com outros projetos de cooperação portuguesa 7 0,09 4 0,36

3 Avaliação nos PIC não permite visibilidade dos resultados da CTM 9 0,12 4 0,46

4

Autonomia da CTM relativamente à cooperação nacional facilita articulação e ajustamento com autoridades locais.

8 0,10 4 0,41

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 3- 9

Descrição Vulnerabilidades Potencialidades Impacto

(I) Impacto

normalizado (In)

Capacidade de Resposta

(C)

Peso (In x C)

5 Avaliação efetuada pela DGPDN focalizada na execução financeira

5 0,06 4 0,26

6 Ausência de avaliação quantificada dos PQ de CTM

8 0,10 4 0,41

7

Avaliação dos projetos não compatível com critérios do CAD/OCDE, reduzindo a sua objetividade

6 0,08 5 0,38

8 Articulação satisfatória entre os projetos de CTM em cada PALOP 6 0,08 4 0,31

9

Permanência dos diretores técnicos favorece a criação de laços de confiança com lideranças militares dos PALOP

9 0,12 5 0,58

10

DGPDN concentra a conceção, acompanhamento e avaliação dos projetos dos diferentes PQ

6 0,08 4 0,31

11 Deficiente coordenação entre a DGPDN e EPR (Ramos/EMGFA) perturba ligação com ETRs.

7 0,09 4 0,36

78 1 4,19 Recursos 1 Muito boa taxa de execução financeira dos

projetos de CTM 5 0,12 4 0,49

2 Reduzida capacidade financeira para projetos de desenvolvimento de capacidades 9 0,22 3 0,66

3 Recursos humanos experientes e adaptáveis às realidades locais dos PALOP 9 0,22 4 0,88

4

Permanência dos diretores técnicos favorece a criação de laços de confiança com lideranças militares dos PALOP

9 0,22 5 1,10

5 Redução da oferta formativa em Portugal 9 0,22 4 0,88 41 1 4,00

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 3- 10

APÊNDICE Nº 3

ANÁLISE SWOT Tabela 3.5 – Matriz SWOT

AMBIENTE INTERNO

AMBIENTE EXTERNO

Potencialidades (mais relevantes) Vulnerabilidades (mais relevantes)

- Presença continuada de Portugal nos diferentes PALOP, acompanhando o desenvolvimento de cada um e das respetivas FFAA;

- Influência da CTM em áreas estruturais das FFAA dos PALOP; - Autonomia da CTM facilita a adaptação dos PQ e dos projetos às

necessidades dos PALOP; - Reconhecimento da qualidade da formação ministrada nos projetos com

assessoria portuguesa; - Projeção internacional da Escola Superior de Guerra (Angola); - Qualidade e experiência dos recursos humanos envolvidos em CTM permite o

desenvolvimento de relações de confiança com as entidades homólogas, nos PALOP.

- Reduzida capacidade financeira condiciona apoio a projetos de maior visibilidade local;- Redução da oferta formativa em Portugal torna os PALOP mais suscetíveis a propostas

de outros países; - Reduzida concretização das vertentes trilateral e multilateral da CTM; - Reduzida articulação da CTM com as outras vertentes da cooperação portuguesa nos

PALOP; - Falta de visibilidade da CTM, ao nível nacional; - Critérios de avaliação da CTM não convergentes com parâmetros estabelecidos pelo

MNE.

Oportunidades (mais relevantes) - Angola procura desenvolver a sua capacidade militar para se afirmar como ator com

influência regional; - PALOP pretendem desenvolver a cooperação internacional para vigilância dos

espaços marítimos; - PALOP procuram melhorar a preparação das suas FFAA para integrar as ASF e

participar em operações de paz em África; - Angola, Cabo Verde e Moçambique pretendem avançar com a extensão da sua

plataforma continental; - EUA privilegiam as parcerias na sua cooperação com África; - ASF da UA não possuem componente aérea e marítima; - A UE não dispõe de estruturas de formação na África meridional, para apoio à UA; - A UE procura afirmar a sua capacidade para apoiar missões de RSS; - Estratégia da CPLP para os oceanos cria plataforma de aproximação dos países

lusófonos para a proteção dos espaços marítimos.

Linhas de ação estratégica que empregam as Potencialidades para explorar as Oportunidades

Linhas de ação estratégica que exploram as Oportunidades para corrigir as Vulnerabilidades

- Garantir a centralidade da CTM em projetos de natureza estrutural, ao nível da formação de quadros e do apoio à organização e funcionamento dos estados-maiores conjuntos e setoriais;

- Assegurar o apoio à formação e capacitação de forças especiais, como forma de integração dos PALOP nas ASF;

- Desenvolver um modelo de formação em RSS em Portugal (parceria IDN/IESM/ID/CEJ), com vista a uma capacidade a disponibilizar à EU;

- Potenciar a internacionalização da ESG (Luanda) e alargá-la ao IESM (Moçambique), para apoio a todos os PALOP e à UA;

- Potenciar parcerias com entidades nacionais para desenvolver projetos na área da cartografia terrestre e marítima e da oceanografia.

- Aumentar a formação em Portugal, diversificando a sua forma de financiamento - Melhorar a articulação com os projetos de cooperação técnico policial e de formação

universitária, para apoio à boa governação - Procurar parceiros para apoio ao desenvolvimento da capacidade naval dos PALOP,

dando Portugal prioridade à vertente de segurança e autoridade no mar territorial; - Apoiar o desenvolvimento de uma componente segurança e defesa na estratégia da

CPLP para os Oceanos.

Ameaças (mais relevantes) - Dependência dos PALOP de ajuda financeira externa; - Ausência de capacidade efetiva da UA potencia intervenção de atores não africanos; - Influência da Rússia junto da liderança política angolana e apoio a projetos de

formação nas FAA; - Fragilidade da Guiné-Bissau impede o seu desenvolvimento e permite crescimento de

atividades ilegais; - Influência crescente da China nos PALOP, ao nível económico e de cooperação

militar; - Influência crescente do Brasil junto dos PALOP, com enfase no reequipamento, mas

também na formação de quadros; - Possibilidade da França alargar a sua influência a países não francófonos, suportada

na sua rede de estruturas de formação e credibilidade militar em África; - EUA procuram afirmar-se em África, através do AFRICOM e da cedência de meios

de vigilância marítima aos PALOP.

Linhas de ação estratégica que empregam as Potencialidades para minorar as Ameaças

Linhas de ação estratégica que corrige as Vulnerabilidades para superar as Ameaças

- Aumentar a penetração das estruturas de formação de OAP de Angola para programa de formação da UA e ORA;

- Fortalecer a ligação com os alunos dos PALOP que frequentam formação em Portugal (criação de rede de alumni, divulgação de newsletters e frequência de módulos formativos em e-learning);

- Disponibilizar lugares para Oficiais de ligação dos PALOP nos EESM portugueses;

- Liderar missões de RSS nos PALOP, sob a égide da EU, procurando alargar essa capacidade a países não lusófonos de África.

- Melhorar a articulação com outros projetos de cooperação portuguesa, procurando rentabilizar economias de escala em custos de funcionamento;

- Melhorar a avaliação dos projetos de CTM, para aumentar a sua objetividade; - Introduzir a avaliação dos PQ no processo de avaliação da CTM; - Melhorar a coordenação entre os diferentes agentes envolvidos na CTM (MDN / EPR

/ ETR); - Melhorar a articulação da componente bilateral da cooperação, com a componente

CPLP.

A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa

Ap 4- 1

Apêndice 4 - Diagrama de validação das hipóteses

Questão Central Questões Derivadas Hipóteses Confirmação das Hipóteses

Resposta à Questão Central

Como adequar a estratégia de Portugal

para a Cooperação Técnico-Militar com os PALOP a um quadro de maior competição com outros atores do sistema

internacional?

QD1: De que forma a execução da cooperação militar com os PALOP tem contribuído para a satisfação dos interesses nacionais?

HIP1: As atividades de CTM desenvolvidas nos PALOP, ao permitir o aprofundamento das relações entre as Forças Armadas desses países e as Forças Armadas Portuguesas, têm contribuído para a concretização dos interesses de Portugal

HIP1 validada.

(Página 15)

Portugal deve colocar a ênfase na cooperação

bilateral, fortalecendo a sua atuação em projetos

relativos a áreas estruturais e de valor

acrescentado, diversificando a sua

cooperação multilateral com a UA e UE e

envolvendo o Brasil numa cooperação

alargada para a defesa dos oceanos da CPLP.

QD2: Qual a perceção que os países parceiros têm do contributo da CTM para a concretização dos seus interesses, no desenvolvimento da sua capacidade de segurança e defesa?

HIP2: As entidades governamentais dos PALOP consideram satisfatória a concretização dos seus interesses, pela melhoria das capacidades das suas Forças Armadas conseguida através das ações de CTM com Portugal

HIP2 validada.

(Página 25)

QD3: De que forma os interesses estratégicos de outros atores que desenvolvem cooperação militar com os PALOP competem com os interesses de Portugal?

HIP3: As Organizações Internacionais evidenciam interesses concorrentes com os interesses de Portugal, ao procurarem incrementar a capacidade de resolução de conflitos na região, e os Estados, ao pretenderem aumentar a sua influência local, manifestam interesses que competem com os interesses nacionais.

HIP3 validada.

(Página 33)

QD4: Que orientação estratégica deve Portugal adotar, ao nível da CTM, que melhor contribua para a satisfação dos interesses nacionais?

HIP4: A orientação estratégica para a CTM deve enfatizar a cooperação bilateral nas atividades onde Portugal detém vantagens comparativas face aos competidores, e explorar oportunidades de cooperação trilateral e multilateral em áreas emergentes.

HIP4 validada.

(Página 42)