INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES
CURSO DE PROMOÇÃO A OFICIAL GENERAL
2012/2013
TII
A COMPETIÇÃO ESTRATÉGICA NA COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR NOS PAÍSES AFRICANOS DE
LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
O TEXTO CORRESPONDE A TRABALHO FEITO DURANTE A FREQUÊNCIA
DO CURSO NO IESM SENDO DA RESPONSABILIDADE DO SEU AUTOR, NÃO
CONSTITUINDO ASSIM DOUTRINA OFICIAL DAS FORÇAS ARMADAS
PORTUGUESAS E DA GUARDA NACIONAL REPUBLICANA.
INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES
A COMPETIÇÃO ESTRATÉGICA NA COOPERAÇÃO
TÉCNICO-MILITAR NOS PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
COR ART Luís António Morgado Baptista
Trabalho de Investigação Individual do CPOG 2012/2013
Pedrouços, 2013
INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES MILITARES
A COMPETIÇÃO ESTRATÉGICA NA COOPERAÇÃO TÉCNICO-MILITAR NOS PAÍSES AFRICANOS DE
LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA
COR ART Luís António Morgado Baptista
Trabalho de Investigação Individual do CPOG 2012/2013
Orientador: CMG M Vladimiro José das Neves Coelho
Pedrouços, 2013
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
i
Agradecimentos
Ao meu orientador, CMG M Vladimiro das Neves Coelho, pela permanente
disponibilidade e pelo caráter objetivo e estimulante das observações efetuadas ao longo da
investigação, que foram determinantes para o resultado conseguido.
A todos os entrevistados e demais contactos pessoais, cujo contributo permitiu uma
reflexão mais ampla, objetiva e aprofundada sobre as diferentes vertentes da cooperação
técnico-militar e da cooperação portuguesa com os PALOP.
Aos camaradas do CPOG 2012/2013, pelas sugestões e opiniões relativamente ao
tema da investigação, mas sobretudo pela camaradagem e apoio durante a realização do
curso, que me fazem continuar a acreditar na Instituição Militar e nos elevados valores que
a enformam.
À minha família, pelo incondicional apoio, amor e condescendência.
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
ii
Índice
Introdução ............................................................................................................................ 1
1. A cooperação técnico-militar e o interesse nacional português .................................. 6
a. Referências enquadrantes da cooperação militar com os PALOP .............................. 6
b. Objetivos da cooperação com os PALOP.................................................................... 7
c. Linhas de ação estratégica da CTM com os PALOP ................................................ 10
d. Avaliação da cooperação técnico-militar .................................................................. 12
(1) Cooperação bilateral ........................................................................................... 12
(2) Cooperação no âmbito da CPLP ......................................................................... 14
(3) Cooperação trilateral ........................................................................................... 14
(4) Cooperação multilateral ...................................................................................... 14
e. Síntese conclusiva ..................................................................................................... 14
2. A cooperação técnico-militar portuguesa e o interesse dos países parceiros .......... 16
a. Os PALOP e as suas Forças Armadas ....................................................................... 16
b. A cooperação militar com Portugal ........................................................................... 22
c. Síntese conclusiva ..................................................................................................... 24
3. A cooperação militar dos PALOP com outros atores do Sistema Internacional .... 26
a. As Organizações Internacionais ................................................................................ 26
b. Os Estados ................................................................................................................. 29
c. Síntese conclusiva ..................................................................................................... 32
4. Contributos para uma adequação da estratégia de cooperação militar com os
PALOP ........................................................................................................................... 34
a. Análise SWOT ao ambiente interno e externo da CTM ............................................ 35
(1) Ambiente Interno ................................................................................................ 35
(2) Ambiente Externo ............................................................................................... 36
b. Linhas de ação estratégica para a CTM ..................................................................... 38
(1) Angola ................................................................................................................. 16
(2) Cabo Verde ......................................................................................................... 18
(3) Guiné-Bissau ....................................................................................................... 19
(4) Moçambique........................................................................................................ 20
(5) São Tomé e Príncipe ........................................................................................... 21
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
iii
(1) Emprego das Potencialidades para explorar as Oportunidades .......................... 38
(2) Emprego das Potencialidades para minorar as Ameaças .................................... 39
(3) Exploração das Oportunidades para corrigir as Vulnerabilidades ...................... 39
(4) Correção das Vulnerabilidades para superar as Ameaças ................................... 39
c. Ideias-força para um ajustamento da estratégia de CTM com os PALOP ................ 40
d. Síntese conclusiva ..................................................................................................... 42
Conclusões .......................................................................................................................... 43
Bibliografia ......................................................................................................................... 46
Índice de Apêndices
Apêndice nº 1 – Programas-Quadro de CTM em vigor e respetivos projetos ……….Ap 1-1
Apêndice nº 2 – Dinâmicas de cooperação dos Estados com os PALOP……………Ap 2-1
Apêndice nº 3 – Análise SWOT à CTM……………………………………………...Ap 3-1
Apêndice nº 4 – Diagrama de validação das hipóteses……………………………….Ap 4-1
Índice de Figuras
Figura nº 1 – Interações na cooperação militar com os PALOP…………………………..34
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
iv
Resumo
Portugal desenvolve cooperação técnico-militar (CTM) com os países africanos de
língua oficial portuguesa (PALOP) há mais de duas décadas, em apoio à política externa
do Estado. Os importantes recursos naturais ali existentes, associados a um
desenvolvimento económico sustentado, aumentaram o interesse de outros atores do
sistema internacional, levando-os a desenvolver ou aprofundar a sua cooperação militar
com os PALOP, competindo com os interesses de Portugal. Evidencia-se, desta forma a
importância e atualidade do tema “A Competição Estratégica na CTM nos PALOP”.
A investigação realizada teve como objetivo identificar as vantagens comparativas
de Portugal, relativamente a outros competidores, e apresentar contributos para uma
estratégia para a CTM que as permita potenciar. Para tal, o modelo de análise construído
incidiu sobre as três grandes dimensões que se conjugam da dinâmica de cooperação
militar com os PALOP: os interesses de Portugal e a contribuição da CTM para a sua
concretização, os interesses e as necessidades dos PALOP, cuja satisfação é o foco da
competição estratégica entre atores, e os interesses destes últimos, designadamente das
Organizações Internacionais e dos Estados que se revelam mais ativos na cooperação com
os PALOP, verificando em que medida competem com o interesse nacional.
Com recurso a uma análise SWOT foi possível identificar as Potencialidades e
Vulnerabilidades do modelo de CTM seguido, bem como as Oportunidades e Ameaças que
o ambiente externo lhe coloca, em resultado da qual foram determinadas as ideias-força e
linhas de ação que melhor se ajustam à exploração das vantagens comparativas de Portugal
e à correção das suas fragilidades.
As conclusões do estudo sugerem que Portugal deve concentrar a sua cooperação
bilateral nas áreas estruturais e de valor acrescentado, ligadas à formação dos oficiais, ao
apoio à organização e funcionamento das estruturas de comando, à capacidade de
segurança marítima de proximidade e ao desenvolvimento técnico e científico, nas áreas da
cartografia terrestre e marítima e da oceanografia. Deverá igualmente corrigir algumas
fragilidades, designadamente o modelo de financiamento da formação em Portugal e a
reduzida articulação entre a CTM e as outras vertentes da cooperação portuguesa nos
PALOP. Ao nível multinacional, a estratégia de CTM deverá potenciar o papel da CPLP na
segurança do Atlântico Sul, projetar as estruturas de formação existentes em Angola e
Moçambique para apoio o desenvolvimento da capacidade das organizações regionais
africanas e desenvolver a aptidão de Portugal para atuar na segurança e defesa em África,
em apoio da União Europeia e das missões de Reforma do Setor de Segurança.
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
v
Abstract
Portugal develops military cooperation (CTM) with Portuguese speaking African
countries (PALOP) for more than two decades in support of its national foreign policy.
The important natural resources therein, associated with a sustained economic
development, has increased the interest of other international system’s actors seeking to
develop or deepen its military cooperation with PALOP, competing with the interests of
Portugal. It is evident, thus the importance and timeliness of the topic "Strategic
Competition in CTM in PALOPs."
The research aimed the identification of the comparative advantages of Portugal,
in relation to its competitors, and contribute to a strategy that allows CTM boost. To this
end, the developed analysis model focused on the three main dimensions of the dynamics
around military cooperation with the PALOP: the interests of Portugal and the
contribution of CTM to its achievement, the interests and needs of PALOP, whose
satisfaction is the focus of the strategic competition between actors, and the interests of the
latter, namely the International Organizations and States which are more active in
cooperating with the PALOP, checking to what extent they compete with the Portuguese
interests.
With the use of a SWOT analysis was possible to identify the Strengths and
Vulnerabilities of the CTM model followed by Portugal, as well as the Opportunities and
Threats that the external environment causes, in result of which was possible to establish
the key ideas and courses of action that best fit to the exploit of the comparative
advantages of Portugal, as well as fixing its weaknesses.
The major findings of the study suggest that Portugal should focus its bilateral
cooperation in structural and value added areas, related to officers training, support to the
organization and operation of command structures, the ability to maritime safety and to
the technical development in scientific areas related to land and sea cartography and
oceanography. It should also correct some weaknesses, namely the financing model of the
training in Portugal and the reduced articulation between the CTM and other components
of Portuguese cooperation in PALOP. At the multinational level, the strategy of CTM
should enhance the role of the CPLP in the South Atlantic security, the use of training
facilities in Angola and Mozambique in support of the development of African regional
organizations capacity, and develop the ability of Portugal to work in defense and security
in Africa, in support of the European Union and the Security Sector Reform missions.
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
vi
Palavras-chave
PALOP, Cooperação Técnico-Militar, Interesse Nacional, Estratégia
Key Words
PALOP, Military Cooperation, National Interests, Strategy
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
vii
Lista de abreviaturas, siglas e acrónimos
A Ameaças
ACOTA African Contingency Operations Training and Assistance Program
AEO African Economic Outlook
AFRICOM US African Command
AMANI “Paz” em Suaíli
ANGOP Angola Press
ASF African Standby Forces
APSA Arquitetura de Paz e Segurança Africana
CAD Comité de Ajuda ao Desenvolvimento
CAE Centro de Análise Estratégica
CAMÕES IP Camões, Instituto da Cooperação e da Língua
CEDEAO Communauté Economique Des États de l’Afrique de l’Ouest
CEDN Conceito Estratégico de Defesa Nacional
CEEAC Communauté Economique des États de l’Afrique Central
CEJ Centro de Estudos Judiciários
CGG Comissão do Golfo da Guiné
COSMAR Centro de Operações e Segurança Marítima
CPLP Comunidade dos Países de Língua Portuguesa
CPOG Curso de Promoção a Oficial General
CRP Constituição da República Portuguesa
CTM Cooperação Técnico-Militar
DD Departamento de Defesa dos Estados Unidos da América
DT Diretor(s) Técnico(s)
DGPDN Direção Geral de Política de Defesa Nacional
ECCAS Economic Community of Central African States
ECOWAS Economic Community Of West African States
EMGFA Estado-Maior-General das Forças Armadas
EMP École de Maintien de la Paix
EPR Entidade Primariamente Responsável
ESG Escola Superior de Guerra
ETR Entidade Técnica Responsável
EUA Estados Unidos da América
FAA Forças Armadas Angolanas
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
viii
FADM Forças Armadas de Defesa de Moçambique
FD France Diplomatie
FFAA Forças Armadas
FMI Fundo Monetário Internacional
FNLA Frente Nacional de Libertação de Angola
FRELIMO Frente de Libertação de Moçambique
GAAI Gabinete de Avaliação e Auditoria Interna
HIP Hipótese (s)
ID Instituto Diplomático
IDN Instituto de Defesa Nacional
IESM Instituto de Estudos Superiores Militares
IMET International Military Education and Training
IPAD Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento
ISEDEF Instituto Superior de Estudos de Defesa
LDNFA Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas
MDN Ministério da Defesa Nacional
MNE Ministério dos Negócios Estrangeiros
MPLA Movimento Popular de Libertação de Angola
NEP Norma de Execução Permanente
O Oportunidades
OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico
OI Organizações Internacionais
ONU Organização das Nações Unidas
ORA Organizações Regionais Africanas
OTAN Organização do Tratado do Atlântico Norte
P Potencialidades
PAAEAD Plano Anual de Ação Externa no Âmbito da Defesa
PALOP Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa
PAMPA Programa de Apoio às Missões de Paz em África
PIB Produto Interno Bruto
PIC Programa Indicativo de Cooperação
PQ Programa Quadro
QC Questão Central
QD Questão Derivada / Questões Derivadas
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
ix
RCM Resolução do Conselho de Ministros
RECAMP Renforcement des Capacités Africaines de Maintien de la Paix
RENAMO Resistência Nacional Moçambicana
RSS Reforma do Setor de Segurança
SADC Southern African Development Community
SPAD Secretariado Permanente para os Assuntos de Defesa
SWOT Strengths, Weakness, Opportunities and Threats
UA União Africana
UE União Europeia
UNITA União Nacional para a Independência Total de Angola
WB World Bank
WH White House
V Vulnerabilidades
ZEE Zona Económica Exclusiva
ZOPACAS Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul
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AA desses p
interesses d
rceiros têm
desenvolvim
dos PALO
melhoria das
CTM com
égicos de o
tem com os
ergentes com
e resolução
nfluência lo
Portugal a
eresses naci
TM deve e
gens compa
ção trilater
ses, com re
nacionais e
SWOT3, q
ar as conven
ões, o traba
r-se os inter
a sua coer
tica geral de
o nível de
s países africanos
nos PALO
países e as
e Portugal.
do contribu
mento da s
OP conside
s capacidad
Portugal.
outros atore
s interesses d
m os interes
o de conflit
ocal, manife
dotar, ao n
ionais?
nfatizar a c
arativas face
ral e mult
ecurso a fo
dos PALO
que permitir
nientes conc
alho está org
resses nacio
rência e im
e cooperaçã
satisfação
s de língua oficia
OP, ao per
FFAA Portu
uto da CTM
sua capaci
eram satisf
des das sua
es que desen
de Portugal
sses de Port
tos na regiã
estam intere
nível da CT
cooperação
e aos comp
tilateral em
ontes biblio
OP ligadas
ram respon
clusões.
ganizado em
onais na coo
mportância
ão.
dos intere
al portuguesa
4
rmitir o
uguesas,
M para a
dade de
fatória a
s Forças
nvolvem
l?
tugal, ao
ão, e os
esses que
TM, que
bilateral
etidores,
m áreas
ográficas
à CTM,
nder aos
m quatro
operação
para a
sses dos
PAL
portu
nece
regio
vista
Portu
oport
desen
segui
ident
OP, relativ
uguesa, e,
ssidades de
No terce
onal, e de a
a a identific
ugal, nesse â
No quar
tunidades
nvolvida, te
Finalme
ido e as pr
tificada.
A competi
vamente aos
concomitan
implement
eiro capítul
alguns Estad
ação dos re
âmbito.
rto capítulo
a explorar
endo em vis
ente, nas co
rincipais ila
ição estratégica n
s resultado
ntemente, v
tação de nov
lo carateriz
dos no pano
espetivos in
o, identifica
r e os aju
sta uma otim
onclusões, e
ações daí re
na cooperação té
s conseguid
verificar qu
vas capacid
za-se o env
orama de se
nteresses e d
am-se as v
ustamentos
mização dos
efetua-se um
etiradas, que
écnico-militar nos
dos com o
uais as lin
dades de seg
volvimento
egurança e
da sua conv
vantagens c
a introdu
s recursos di
ma retrospet
e permitem
s países africanos
apoio da
nhas de ten
gurança e de
de OI, de
defesa dos
vergência co
comparativa
uzir na es
isponíveis.
tiva do perc
m responder
s de língua oficia
cooperação
ndência, qu
efesa, desse
e âmbito gl
PALOP, te
om os inter
as de Port
stratégia d
curso metod
à QC inici
al portuguesa
5
o militar
uanto às
s países.
lobal ou
endo em
resses de
tugal, as
de CTM
dológico
ialmente
1. A
a
partic
Estad
“Por
portu
pode
âmbi
missõ
coop
estra
essa
segur
CTM
intere
PAL
que p
objet
privi
docu
milit
PAL
4 Cabintererelaçãevidenobjeti5 Prog6 Louprograconsti
A cooperaçã
a. Referên
A impo
cular com o
do e da De
rtugal mant
uguesa” (C
em ser incum
ito da polít
ões das FF
peração.
O CEDN
atégico de in
importânci
rança e def
M (RCM, 20
Sendo do
esse nacion
OP, design
podem ser
tivos nacion
ilegiada com
Contudo
umentação d
tar, em par
OP.
bral Couto estesse, expriminão a uma situantemente, numivos”. (1988, pgramas do XVureiro dos Saamas governaitucionais (19
A competi
ão técnico-m
cias enqua
rtância da
os PALOP e
efesa Nacio
tém laços pr
RP, 2012,
mbidas, nos
tica naciona
AA a exec
N de 2003
nteresse na
ia e precon
fesa com os
013).
ocumentos
nal4, de mé
nadamente n
encontrada
nais de curt
m o espaço l
o, para os
de natureza
rticular, pa
tabelece uma
ndo o que o Esação, região om objetivo dap. 64)
VI, XVII, XVIantos consideramentais, assim83, p. 47)
ição estratégica n
militar e o i
drantes da
cooperaçã
e com a CP
onal. A CRP
rivilegiados
p.9) e no a
s termos da
al de coope
ução das aç
3, estabelec
acional conj
niza o alar
s estados m
de natureza
édio e long
na cooperaç
as em suces
to prazo6, d
lusófono.
propósito
estratégica
ara uma co
correspondên
stado, tendo eou problema ea Política, há
II e XIX Govra que os obm como os ob
na cooperação té
interesse n
a cooperaçã
ão militar c
PLP, está co
RP refere, n
s de amizad
artigo 275º
lei, (…) em
eração” (CR
ções de CT
ce a África
juntural (RC
rgamento d
membros da
a estrutural,
go prazo, q
ção militar,
ssivos prog
de onde sob
os da pres
que enform
ompleta ide
ncia entre intem vista os seespecifico. Coá uma corre
vernos Constitubjetivos naciobjetivos nacio
écnico-militar nos
acional por
ão militar c
com outros
nsagrada em
o artigo 7º
de e cooper
(Forças A
m acções de
RP, 2012, p
TM, no qua
a lusófona
CM, 2003)
das relações
CPLP, des
constituem
que Portuga
a qual é co
gramas de G
bressai a int
sente inves
ma a cooper
entificação
teresses e objeus fins, entenomo o que é deespondência n
ucionais onais de curtoonais a longo p
s países africanos
rtuguês
om os PAL
s países e
m documen
(relações i
ração com o
Armadas) “a
cooperação
p.128). A L
adro das po
e Timor L
e o CEDN
s bilaterais
signadament
m uma prime
al tem na c
omplementa
Governo5, c
enção de re
stigação, im
ação, em ge
dos objeti
jetivos, na acde como nece
esejável ou nenatural entre
o prazo se enprazo constam
s de língua oficia
LOP
organizaç
ntos estrutur
internacion
os países d
as Forças A
o técnico-m
LDNFA int
olíticas naci
Leste como
N de 2013 c
e multilat
nte nos dom
eira identific
cooperação
ada com ref
corresponde
eforçar uma
mporta an
eral, e a coo
ivos nacion
ceção de que essário ou desecessário se tr
os termos in
ncontram insm geralmente
al portuguesa
6
ões, em
rantes do
ais) que
de língua
Armadas
militar no
egra nas
onais de
o espaço
confirma
terais de
mínios da
cação do
com os
ferências
endo aos
a relação
nalisar a
operação
nais nos
“o termo sejável em ransforma, nteresse e
critos nos dos textos
b
coop
PAL
estra
“um
2001
arma
políti
“A
subst
adeq
a Co
PAL
integ
Aust
expe
eficie
de in
difun
objet
geral
da c
Milé
7 Sach8 Reso9 Antcoopeprinciseja, c10 Cita11 A consaeduca
b. Objetivo
São vári
peração port
OP, depois
atégica prec
ativo de a
1, p. 220). N
ados de fid
ico e garant
Com a d
Cooperação
tancial na
quando-a às
ooperação e
OP mantêm
gração dess
tral, e ao nív
riência da
entes e emp
nduzir e pote
Nesse m
ndiu um do
tivos perma
l de coopera
Em 2005
ooperação
énio são o
hetti, Graça e olução do Conteriormente aderação, mas taipio como umconcessão porados por RibeCimeira do M
agrou os objetação primária
A competi
os da coope
ios os autor
tuguesa. A
de uma de
cisa e pouca
cordos e d
No âmbito
delidades di
tindo a estab
divulgação, e
o Portugue
conceção,
orientações
e Desenvolv
m-se como á
ses países
vel das prior
CTM para
penhadas em
enciar os ef
mesmo ano,
ocumento d
anentes para
ação portug
5, essa estra
para o des
cerne das
Saraiva; Gonçnselho de Mindmitiu-se e cal como afirm
ma declaração r Portugal e reeiro (2000, p. 5Milénio teve tivos de desenuniversal; pro
ição estratégica n
eração com
res7 que co
primeira fa
escolonizaçã
a ou nenhu
declarações
militar, a c
iversas em
bilidade nec
em 1999, do
esa no lim
nos objetiv
s do Comité
vimento Ec
áreas priori
nas Organi
ridades seto
a “criação
m proporcio
feitos do des
, a Direção
de orientaçã
a a CTM10 q
uesa nos PA
atégia geral
senvolvimen
parcerias
çalves Ribeiro
nistros 43/99, dconsagrou-se
mou Luís Ferrede boa vonta
eceção pelos P57) e na obra lugar em set
nvolvimento omover a igua
na cooperação té
m os PALOP
onsideram a
ase correspo
ão em certa
uma coorden
generosas
cooperação
forças arm
cessária ao
o document
miar do sé
vos e nas
é de Ajuda
conómico (C
itárias para
izações Re
oriais, é rele
o de forças
onar aos cid
senvolvimen
o Geral de
ão estratégi
que se cons
ALOP.
de coopera
nto, em qu
internacion
o de 18 de maioo principio deira Leite (19
ade e que era PALOP. “O Exército ntembro de 20do milénio: e
aldade do gén
écnico-militar nos
P
a existência
ondente ao r
a medida tr
nação inter
e um pass
portuguesa
madas nacio
desenvolvim
to de orient
culo XXI”
prioridade
ao Desenvo
CAD/OCDE
a cooperaç
egionais da
evada a segu
de seguran
dadãos um
nto” (RCM
Política de
ica para a
sidera serem
ação é atuali
ue os Objet
nais11. É d
o, do XIII Govda reciprocida979 cit. por Saprevisível que
nos trilhos da c000, em Novaerradicar a ponero e capacita
s países africanos
a de duas f
reatamento
aumática, s
sectorial, c
sivo de real
procurava
onais, subo
mento.
ação estraté
”8, verifica-
s da políti
olvimento d
E)9. A Áfri
ão portugue
África Oc
urança, visa
nça e de in
clima de se
, 1999, p. 26
e Defesa N
cooperação
m consistent
izada ao con
tivos de D
ifundido pe
verno Constituade para a coachetti, 2001, e fosse unilate
cooperação” (a Iorque, e n
obreza extremar as mulheres
s de língua oficia
fases no mo
de ligações
sem uma or
caraterizand
lizações” (
transforma
ordinadas a
égica da coo
a-se uma m
ica de coo
da Organiza
ica subsaria
esa, privileg
cidental, C
ando tirar pa
nstituições m
egurança, su
652).
Nacional (D
o militar, d
tes com a e
ntexto inter
Desenvolvim
elo Ministé
ucional oncessão e re p. 221) enten
teralmente apl
(2009, p. 14) na sua declara
ma e a fome; as; reduzir a m
al portuguesa
7
odelo de
s com os
rientação
o-se por
Sachetti,
r grupos
ao poder
operação
mudança
peração,
ação para
ana e os
giando a
Central e
artido da
militares
uscetível
DGPDN)
definindo
stratégia
rnacional
mento do
ério dos
eceção da ndia-se tal licável, ou
ação final alcançar a
mortalidade
Negó
consa
da se
(MN
prior
vetor
suste
integ
polic
refor
áreas
inser
Regio
Oper
estab
verte
coop
CPLP
Segu
desen
e que
civis
maté
Orga
form infantsusten12 Dis13 De um es(ONU
ócios Estran
agra os prin
egurança hu
NE, 2005, p.
Em term
ritária a Áf
res de coo
entável e lu
grada no pr
cial e a coo
rma das es
s: definição
rção region
onais de S
rações de M
Esta orie
bilização int
ente multilat
Em 2006
peração mil
P, trilateral
No âmbi
urança (RSS
nvolviment
e sejam cap
. Considera
éria de Op
anizações R
No âmbi
madores, dis
til; melhorar ntabilidade amsponível em Macordo com a
stado, após a rU, 2013c)
A competi
ngeiros (MN
ncípios orien
umana, em
19).
mos de pr
frica lusófo
operação: b
uta contra
rimeiro vet
operação jud
struturas de
o da polític
nal destes
Segurança e
Manutenção
entação esp
terna dos p
teral da coo
6, a DGPDN
litar12, estab
e multilater
ito bilateral
S)13 nos pa
o de estrutu
pazes de lev
a, igualmen
perações de
Regionais e s
ito da CPLP
stribuídos p a saúde ma
mbiental; desenMarques, 2008as Nações Uniresolução de u
ição estratégica n
NE) o docum
ntadores da
particular
rioridades d
ona e Timo
boa governa
a pobreza;
or de coop
dicial, send
e defesa do
ca de defesa
países, em
e Defesa, n
da Paz e H
pelha uma p
países parce
operação, de
N difunde u
belecendo 4
ral.
l salienta a
aíses com o
uras instituc
var a efeito
nte, merecer
e Manutenç
sub-regiona
P, preconiza
pelos diver terna; combanvolver uma p, Anexo C das, a RSS vi
um conflito, pr
na cooperação té
mento “Vis
a cooperação
em “Estado
de coopera
or-Leste, ap
ação, partic
educação
peração, co
do-lhe consa
os países p
a; reorganiz
m especial
na perspet
Humanitária
preocupaçã
eiros, mas i
esignadame
um novo do
4 dimensõe
a importânc
os quais P
cionais que
o as tarefas
r especial a
ção de Pa
ais de segura
a a criação
rsos PALO
ater o HIV/Sparceria globa
sa transformarocurando torn
écnico-militar nos
ão Estratég
o portugues
os frágeis”
ação, estab
pontando, e
cipação e
para o des
njuntament
agrado um
parceiros, d
ização das f
à sua pa
tiva da sua
as.”(MNE, 2
ão em dar c
gualmente
nte ao nível
ocumento d
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cia da CTM
ortugal coo
garantam a
operaciona
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z, tendo e
ança e defes
de centros
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ar as instituiçõná-las mais ef
s países africanos
ica para a C
sa, de entre o
ou em situ
belece com
em termos
democracia
senvolvimen
e com a c
papel impo
designadam
forças arma
articipação
a capacitaç
2005, p. 26)
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uma impor
l da seguran
de orientação
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M para a Re
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a primazia d
ais atribuída
apacitação d
em vista a
sa.
de excelên
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s de língua oficia
Cooperação
os quais o “
uações pós-c
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setoriais, p
a; desenvol
nto. A CTM
cooperação
ortante no “
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adas (...) e
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ção em ma
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ão estratégic
da CTM: b
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endo ser ap
do controlo
as pelas aut
daqueles pa
a sua inser
ncia de form
uniformiz
s doenças; as(ONU, 2000).
as com a seguazes e profissi
al portuguesa
8
”, o qual
“Reforço
conflito”
eográfica
para três
lvimento
M surge
técnico-
“apoio à
seguintes
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nizações
téria de
essos de
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a.
ca para a
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Setor de
poiado o
politico
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rção nas
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urança de ionais
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ACO
terce
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(saúd
às M
portu
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com
mesm
CPLP
qual
da se
da i
desen
coord
coord
emba
coop
âmbi
coop
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desig
14 Ren15 Afri16 Pro17 Inst
cípios, conc
eral.
Ao nível
OTA15 (EUA
eiros, em fa
etos, cabend
de, medicin
No quad
Missões de P
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s de formaç
Verifica-
os objetivo
mo em amb
P.
Em 2009
procura apr
egurança e d
Estabele
intervenção
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aixador, te
peração técn
ito dos PIC1
Estabele
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do a Portug
a militar, as
dro da coop
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ção a ter lug
-se, assim, u
os gerais de
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9 foi aprova
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ce como ob
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ce a neces
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om os parcei
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ição estratégica n
utrina, tiran
dá como ex
o que Portu
s recetor af
gal a sua s
ssistência ho
eração mul
ca (PAMPA
missões par
gar em Portu
uma conson
e cooperaçã
cluir objetiv
ada a Estraté
conceitos e
lvimento, co
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do na açã
2009, p. 56
Portugal, so
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vista “articu
r, de cooper
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ssidade de
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na cooperação té
ndo partido
xemplo inic
ugal deve es
fricano. A i
supervisão,
ospitalar).
ltilateral, pr
A), o qual t
ra qualifica
ugal.
nância dos o
ão de Portu
vos a concre
égia Nacion
estabelecido
onsiderando
ecífico dest
ão externa
607), preco
ob liderança
Portugal a
ular a con
ração técnic
M, 2009, p.
troca de in
r no terren
acionais no d
atado do Atl
Maintien de laand Assistance
imento
écnico-militar nos
o do investi
ciativas com
star aberto a
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reconiza a c
iraria partid
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objetivos es
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nal sobre Se
os na Visão
o que uma e
ta Estratégia
a global, n
onizando a
a do MNE,
atua, da re
nceção e d
co-policial
5607).
nformação
no e consa
domínio da
lântico Nort
a Paix e Program
s países africanos
imento des
mo o RECA
a conciliar i
que o país t
mente em á
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os PALOP
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no âmbito
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bem como
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e de cooper
entre os d
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segurança
te (OTAN),
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interesses d
terceiro fin
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Programa d
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neste dom
a CTM nos
es, ultrapass
ral, multilat
Desenvolvim
a de 2005, n
indissociáve
ncia e coor
o da segur
um mecan
o um mecan
dade do r
dos progra
eração judic
diversos age
intenção d
e desenvolv
a UE e a C
al portuguesa
9
ao nível
nça) e o
de países
nancie os
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de Apoio
militares
mínio, em
PALOP
sando-os
eral e da
mento, a
nas áreas
eis.
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nismo de
nismo de
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ciária no
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CPLP.
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coop
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dema
coop
entre
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Parti
gove
(IPA
orien
realid
18 (Alb19 (Ser20 Dec21 IPA
A aplica
ral (em Port
dos de Defe
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Adidos de D
ações de CT
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entrevistas
ficiente entr
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A aplica
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mões, passan
mões IP), m
eamento e c
ais ministér
Os PIC
peração por
e Portugal e
ndimento. E
etos de coo
icipação e
ernação con
AD, 2007, p.
A global
ntação estab
dades e nec
buquerque, 20rra, 2012), (Picreto-Lei 21/2
AD, 2007; IPA
A competi
ação desta o
tugal), quer
esa da respo
de Portugal
Defesa nos
TM desenv
á ainda em
om diferenç
a entidade
re o MDN e
de ação estr
ação dos m
m os PALOP
ponsabilidad
ndo à desi
mantendo as
coordenação
rios e organi
são o in
rtuguesa, te
e cada um d
Em cada P
operação po
Democracia
ntribui para
70).
lidade dos P
belecidas n
cessidades d
012), (Almeidinheiro, 2012)
2012, de 30 deAD, 2008a; IPA
ição estratégica n
orientação e
r localmente
onsabilidade
l no respetiv
PALOP18,
volvidas, ma
m fase de ap
ças de país p
s nacionais
e os outros a
ratégica da
meios dispon
P, para a pr
de do IPAD
ignação de
competênc
o da cooper
ismos setori
nstrumento,
ndo caráter
dos países p
PIC são est
ortuguesa, e
a, sendo co
a todas as
PIC apresen
na Visão E
dos países21.
da, 2013), (Ro), (Torres, 201e janeiro. AD, 2008b; IP
na cooperação té
está ainda e
e. A alteraç
e de coorden
vo país (MD
verifica-se
as que a co
perfeiçoam
para país. R
s sobressai
agentes de c
a CTM com
nibilizados
rossecução
D. Este inst
Camões,
cias que est
ração para o
iais (Govern
por excel
r plurianual
parceiros, at
tabelecidos
estando a C
onsiderado
dimensões
nta objetivo
Estratégica
.
ocha, 2012), (S13)
PAD, 2008c;
écnico-militar nos
em vias de
ção mais sig
nação local
DN, 2011).
que todos
oordenação
ento, muito
Relativamen
o reconhe
cooperação1
m os PALO
pelas difer
dos objetiv
tituto foi ob
Instituto d
tavam atrib
o desenvolv
no, 2012).
lência, do
l (geralmen
través da as
os eixos
CTM integra
que “enqu
e objetivos
s para a CT
para a Co
Saúde, 2012)
Camões, 2012
s países africanos
implementa
gnificativa
da CTM e
Da informa
eles assegu
entre os di
o dependen
nte à coorde
cimento de19.
P
entes entida
os estabelec
bjeto de fus
a Cooperaç
uídas ao IP
imento, em
planeamen
nte trianual
sinatura de
estratégico
ada no eixo
uanto área
s da Coope
TM, que res
operação, s
2.
s de língua oficia
ação, quer
foi a atribu
e uma maior
ação recolhi
uram a coor
iferentes ag
nte da inici
enação em P
e uma coor
ades envolv
cidos, tem p
são com o
ção e da L
PAD, em te
m articulação
nto coorden
l) sendo ce
um memor
s que orie
o Boa Gov
transversal
eração Port
speitam as l
sendo ajust
al portuguesa
10
ao nível
uição aos
r ligação
ida junto
rdenação
gentes de
ativa do
Portugal,
rdenação
vidas na
por base
Instituto
Língua20
ermos de
o com os
nado da
lebrados
rando de
ntam os
vernação,
l, a boa
tuguesa”
linhas de
tados às
carat
país
afirm
reflet
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das b
Portu
pertu
casos
conc
coord
multi
Âmb
a pol
âmbi
relac
coop
neles
nos
portu
recur
acom
casos
uma
Entid
consi 22 AcrPALOnos re23 Alg
Os proje
ter plurianua
parceiro, m
mando uma
te-se també
DN) suportar
bolsas de e
ugal, que s
urbação, com
Analisad
s, coincide
orrentes m
denação ent
Não estã
ilateral), inc
bito da Defe
lítica extern
ito da CPLP
cionada com
peração trila
Observa-
s constantes
PALOP, n
uguesa naqu
A execu
rsos financ
mpanhament
s, a seleção
relação est
dades Prim
iderada ins resce o facto
OP em Portugespetivos orçaguns PQ abran
A competi
etos de CTM
al e também
mais concret
autonomia
ém em term
r as atividad
estudo dos a
são assegur
mo adiante
dos os PQ e
nte com a
mas não ab
tre o MDN
ão refletida
cidindo ape
esa (PAAEA
na do Estado
P e das inic
m África ou
ateral. (MDN
-se, desta f
s materializ
numa ação
ueles países
ução dos p
ceiros, do
to por Entid
o dos recurs
treita entre
mariamente
uficiente, p dos Ramos e
gal, designadamamentos. ngem um perío
ição estratégica n
M estão enq
m acordados
tamente entr
da CTM re
mos orçam
des de CTM
alunos mili
radas pelo
se verá.
em vigor, ve
a calendariz
bsolutamen
e o MNE.
as nos PQ
enas na coop
AD), que co
o, não conté
ciativas pre
com os PA
N, 2011b).
forma, que a
zam a verte
pouco coo
.
rojetos de
s meios
dades Técni
sos humano
a DGPDN
Responsáv
pelos respon EMGFA sup
mente o aloja
odo de 4 anos
na cooperação té
quadrados em
s entre as au
re o Minist
elativament
mentais, cab
M conduzid
itares daque
Camões IP
erifica-se q
zação dos
nte coincid
as outras
peração bila
ongrega tod
ém qualquer
evistas, no â
ALOP. Não
a elaboraçã
ente essenci
ordenada c
cooperação
humanos
icas Respon
os envolvido
e os Ramo
veis (EPR)
nsáveis da
portarem os enamento, alimen
e outros 3 an
écnico-militar nos
m programa
utoridades p
ro da Defes
te à coopera
endo ao M
das nos difer
eles países
P, situação
ue a sua ca
PIC23 e os
entes, reve
vertentes
ateral. O Pla
da a contribu
r referência
âmbito da O
prevê, igua
ão dos PQ e
ial da estrat
com as ou
o passa pel
afetos aos
nsáveis (ET
os. Configu
os/EMGFA
) pela exe
Marinha, d
ncargos com ntação e apoio
nos (Apêndice
s países africanos
as-quadro (
portuguesas
sa Nacional
ação nacion
Ministério d
rentes PAL
que freque
o que tem
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s objetivos
elando, nes
da CTM (
ano Anual d
uição da De
a iniciativa
OTAN e da
almente, qu
e a concreti
tégia de Po
tras verten
la disponib
s diferente
TR), que ass
ura-se, assim
(que assum
ecução da
do Exército
a formação do escolar, sem
1)
s de língua oficia
(PQ), igualm
e as autorid
l e o seu ho
nal. Esta au
da Defesa N
LOP22, com
entam forma
provocado
ão não é, em
s estabeleci
ste âmbito
(CPLP, tril
de Ação Ex
efesa Nacio
as de coope
a UE, nenhu
ualquer ativ
tização dos
ortugal para
ntes da coo
bilização, a
es projetos
seguram, em
m, a necessi
mem a cond
CTM), a
e da Força
dos alunos milm que tal estej
al portuguesa
11
mente de
dades do
omólogo,
utonomia
Nacional
exceção
ação em
alguma
m alguns
idos são
o, pouca
lateral e
xterna no
onal para
ração no
uma está
idade de
projetos
a a CTM
operação
lém dos
s e do
m alguns
idade de
dição de
qual é
a Aérea,
litares dos ja previsto
entre
Diret
EPR
desig
e a
comp
as di
ating
d
estab
está d
pela
avali
mens
ativid
Diret
recen
embo
pelas
form
análi
apres
próxi
24 (Mi25 O Cresultmelho
evistados24,
tores Técnic
A Marin
, mas estabe
gnadamente
colaboraçã
petências no
Conclui-
ferentes ent
gir.
d. Avaliaçã
A verif
belecidos ao
dependente
(1) Coo
A avalia
CTM, e o
iação da coo
A DGPD
sais elabora
dades da C
tor Geral d
ntes (2009
ora os relató
s assessoria
mação enqua
ise crítica
sentadas pro
imo PQ.
irones, 2013),Camões IP tetados da execuorar a raciona
A competi
que refere
cos (DT) e d
nha aprovou
elecendo ob
e o relaciona
ão com o
o mar.
-se, desta fo
tidades envo
ão da coope
ficação do
o nível polít
da avaliaçã
operação bi
ação está a
o Camões I
operação po
DN avalia o
ados pelos D
CTM, da re
de Política
e 2010) so
órios sejam
as e no nú
adradas nos
das ações
opostas de a
(Azevedo, 20
em por atribuução dos progalidade, eficác
ição estratégica n
em uma prá
destes com
u um Conce
bjetivos que
amento com
outras entid
orma, a nece
olvidas na C
eração técn
contributo
tico e sua co
ão que é efe
ilateral
cargo de du
IP, entidad
ortuguesa pa
s resultados
DT, que são
sponsabilid
de Defesa
obressai a b
m pouco ana
úmero de
s projetos
de cooper
ajustamento
013), (Gonçalv
uição “procedegramas, projecia e eficiência
na cooperação té
ática de rel
as ETR, sem
eito de CTM
e se conside
m países viz
dades ou
essidade de
CTM, para
nico-militar
o da CTM
ontribuição
etuada ao se
uas entidad
de a quem
ara o desenv
s da CTM a
o posteriorm
dade do Dir
Nacional.
boa concre
alíticos, inci
formandos
de coopera
ração dese
os a introduz
ves, 2013) der à identific
tos e ações dea da ajuda” (G
écnico-militar nos
lacionament
m que tal se
M próprio,
era ultrapass
zinhos, em t
organizaçõ
uma melho
uma melhor
r
M para a
para a pros
eu desenvolv
es: a DGPD
compete a
volvimento2
através da an
mente conde
retor de Se
Da análise
etização dos
idindo sobre
que frequ
ação nesse
envolvida, n
zir a curto p
ação, análisee cooperação Governo, 201
s países africanos
to direto d
eja coorden
assumindo
sarem o seu
termos de s
es com re
or articulaçã
r concretiza
concretizaç
ssecução do
vimento.
DN, como r
coordenaç25.
nálise dos r
ensados num
erviços de C
e efetuada a
s objetivos
etudo nas at
uentaram/con
âmbito. Nã
não sendo
prazo ou rec
e, acompanhampara o desenv2, p. 507)
s de língua oficia
da DGPDN
nado com as
o a sua cond
u âmbito de
segurança m
esponsabilid
ão de esforç
ação dos obj
ção dos o
o interesse n
responsável
ção mas tam
relatórios pe
m relatório
CTM e env
aos relatóri
previstos
tividades re
ncluíram a
ão é efetua
consequen
comendaçõe
amento e avalvolvimento, co
al portuguesa
12
com os
EPR.
dição de
atuação,
marítima,
dades e
ços entre
jetivos a
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nacional,
l setorial
mbém a
eriódicos
anual de
viado ao
ios mais
nos PQ,
ealizadas
ações de
ada uma
ntemente
es para o
liação dos om vista a
previ
form
evolu
patam
intern
avali
CAD
suste
CTM
Moça
mesm
parti
ênfas
local
impo
desig
quan
solic
Técn
2010
aperf
conc
em t
26 Os Guinéperíoddo Gaconstiverific27 Na que naesta li
É possív
isto para os
mados nos p
utivo dos pr
Relativam
mares – ava
na é efetua
iando o seu
D/OCDE, re
entabilidade
Na análi
M, as referê
ambique, at
mo que a C
icipação e
se para as a
lmente e 16
ortância qu
gnadamente
ndo compar
itou ao IPA
nico-Policia
0b, p. 38).
Em resu
feiçoamento
retização do
termos de
últimos relató
é-Bissau 2007do anterior à cabinete de Avituídas equipacam o nível dentrevista a Ba preparação dimita-se aos e
A competi
vel, no enta
s diferentes
projetos ap
rojetos de C
mente à av
aliação inte
ada a cada
u índice d
espeitante ao
e.
se ao eixo “
ências são v
té um relev
CTM é cons
democracia
atividades d
67 em Port
ue a CTM
e ao nível d
rada com a
AD a realiz
l em Cabo
umo, o m
o, porque
os interesse
eficácia, e
órios de avalia7/2010, Moçacriação do Caaliação e Audas de avaliaçe concretizaçãBénard da Coda avaliação slementos obti
ição estratégica n
anto, verifi
projetos e o
poiados pela
CTM, adapta
valiação ef
erna, extern
PIC, incid
e concretiz
os seguinte
“Boa Gover
variáveis, d
vo significat
siderada com
a), absorve
de formação
tugal” (IPA
tem para
das FFAA, e
avaliação
zação de um
o Verde, pa
modelo de
embora ex
es nacionais
ficiência, r
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ditoria Interna ão, que alémão do PIC. sta, que integ
são definidos odos junto do M
na cooperação té
icar a eleva
o elevado nú
a CTM po
ando-se às n
fetuada pel
na e avaliaç
dindo sobre
zação, tend
es âmbitos:
rnação, Part
desde quase
tivo na ava
mo a “área
endo 50%
o efetuadas,
AD, 2011c,
a capacita
embora a ap
da coopera
ma avaliaçã
ara prepara
avaliação
xista a perc
s nos PALO
relevância,
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ndo da responsa (GAAI), quem da apreciaçã
grou a equipa os programas MDN ou disp
écnico-militar nos
ada taxa de
úmero de m
ortuguesa. D
necessidade
lo IPAD26,
ção por par
os eixos d
o por base
eficácia, ef
ticipação e
e inexistent
aliação do P
a de esforço
das verbas
, com 6300
p. 58). De
ação institu
preciação e
ação técnico
ão conjunta
ar o novo c
efetuado
ceção de q
OP é valioso
impacto e
guesa (Angolao Tomé e Prsabilidade do e recorre a umão em Portug
de avaliação a observar e aonibilizados l
s países africanos
e concretiza
militares dos
De salienta
es dos países
esta desen
res (peer re
de cooperaç
e o critério
ficiência, rel
Democracia
tes na aval
PIC com An
o do eixo I
s atribuídas
militares a
uma forma
ucional dos
fetuada seja
o-policial27.
a do Progra
ciclo de pr
à CTM b
que o seu
, a não apre
sustentabil
2007/2010, Críncipe 2008/2IPAD. Essa aa “bolsa de av
gal, se desloc
ao PIC de Moa CTM não é ocalmente pel
s de língua oficia
ação do or
s diferentes
ar, ainda, o
s parceiros.
nvolve-se a
eview). A a
ção estabel
o estabeleci
levância, im
a”, onde se
liação do P
ngola, o qu
I (Boa Gove
s a esse ei
angolanos fo
a geral é re
s países p
a bastante l
. Em 2009,
ama de Coo
rogramação
bilateral ca
contributo
eciação dos
lidade não
Cabo Verde 22011) datam
avaliação estavvaliadores” decam ao país p
oçambique, eincluída. A relo Adido de D
al portuguesa
13
rçamento
PALOP
o caráter
a vários
avaliação
ecidos e
ido pelo
mpacto e
insere a
PIC com
ual refere
ernação,
ixo, com
formados
eferida a
arceiros,
limitada,
, o MAI
operação
(IPAD,
arece de
o para a
projetos
permite
2008/2011, ainda do
va a cargo e onde são parceiro e
sta referiu eferência a Defesa.
ident
de av
obtid
reduz
Portu
Mini
de D
milit
da C
da po
no ca
tenha
na fo
(COS
por q
coop
e
mate
de am
desen
suas
econ
const
estru
milit
tificar a nec
valiação da
(2) Coo
Tendo po
dos junto do
zido signifi
ugal tem d
istros da De
Defesa, às r
tar, ficando
TM, anterio
(3) Coo
Apenas f
ossibilidade
aso na área
a verificado
ormação de
SMAR), em
qualquer aco
(4) Coo
Não for
peração mili
. Síntese c
A coope
erializa o int
mizade. A c
nvolviment
instituições
nómico.
A CTM
tituem as
uturas supe
tares especí
A competi
cessidade de
cooperação
operação no
or base os r
os Adidos d
icado, estan
dado um co
efesa, Chefe
reuniões do
aquém dos
ormente refe
operação tr
foi realizad
e de desenv
a da recupe
o qualquer d
e pessoal p
m Cabo Verd
ordo entre o
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ram identif
itar com os
conclusiva
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teresse naci
cooperação
o, apoiando
s, como ele
tem contrib
FFAA daq
riores de
íficas, num
ição estratégica n
e medidas c
o portuguesa
o âmbito da
relatórios de
e Defesa, ve
ndo limitada
ontributo im
es de Estad
o Secretaria
objetivos e
ferido.
rilateral
da uma miss
olver projet
ração de in
desenvolvim
para operaçã
de, embora
os dois paíse
multilateral
ficadas ativ
PALOP.
ortugal com
ional perma
entre Portu
o a criação
ementos ess
buído para
queles paíse
defesa e c
m relacionam
na cooperação té
corretivas e
a, retirando-
a CPLP
e atividades
erifica-se qu
a à realizaç
mportante,
do Maior da
ado Perman
estabelecido
são explorat
tos de coop
nfraestrutura
mento. Exis
ão do Cent
por solicita
es (Rocha, 2
vidades int
m os PALOP
anente de m
ugal e os PA
de uma so
senciais par
esse desígn
es, apoiand
contribuindo
mento mútu
écnico-militar nos
condiciona
-lhe a ineren
s da CTM (D
ue a cooper
ão anual do
e à realiza
as Forças A
ente da CP
os no docum
tória conjun
peração trila
as militares
stiu colabora
tro de Ope
ação das aut
2012).
tegradas na
P respeita u
manter com
ALOP tem p
ociedade de
ra a necessá
nio, através
do a organ
o para o l
uo que se
s países africanos
a sua integr
nte visibilid
DGPDN, 20
ração neste
o exercício
ação de enc
rmadas e D
PLP e aos e
mento de ori
nta luso-bra
ateral em Sã
(DGPDN,
ação entre P
erações e S
toridades ca
a componen
um desígnio
esses paíse
procurado co
mocrática e
ária estabili
da formaçã
nização e f
levantamen
desenvolve
s de língua oficia
gração nos r
dade.
011) e os el
âmbito tem
Felino, par
contros anu
Diretores de
encontros d
rientação est
asileira, para
ão Tomé e P
2011), sem
Portugal e o
Segurança M
abo-verdian
nte multila
o constitucio
s relações e
ontribuir pa
e a capacita
idade e cres
ão dos quad
funcioname
nto de cap
e há mais
al portuguesa
14
elatórios
lementos
m tido um
ra a qual
uais dos
Política
de saúde
tratégica
a avaliar
Príncipe,
m que se
os EUA,
Marítima
nas e não
ateral da
onal que
especiais
ara o seu
ação das
scimento
dros que
ento das
acidades
de duas
décad
comp
eixo
gove
nacio
uma
coop
portu
contr
nacio
a CT
HIP
relaç
contr
“De
satisf
das. Contu
ponentes da
de coopera
ernação e pr
onal sobre s
As verte
expressão
peração mili
A reduz
uguesa, ela
ributo para
onal da coop
Embora
TM tem no q
“As ativida
ções entre a
ribuído par
que forma
fação dos in
A competi
udo, observ
a cooperaçã
ação – a téc
reservação
segurança e
ntes de coo
muito disc
itar estabele
zida expres
aborados pe
os seus o
peração técn
centrada es
quadro da c
ades de CTM
as Forças A
a a concret
a execução
nteresses na
ição estratégica n
a-se algum
ão portugue
cnico policia
do estado d
desenvolvi
operação mi
creta, ficand
ecida em 20
ssão da C
elo IPAD,
bjetivos na
nico militar
ssencialmen
ooperação d
M desenvolv
Armadas de
tização dos
o da coopera
acionais?”.
na cooperação té
ma falta de
esa, com re
al e a judici
de direito, e
imento, de 2
ilitar trilater
do aquém
06.
CTM nos
hoje Cam
acionais de
r.
nte na verten
de Portugal
vidas nos PA
esses países
interesses d
ração milita
écnico-militar nos
coordenaç
elevo para a
ial, essencia
em linha co
2009.
ral, multilat
dos objetiv
relatórios
mões IP, nã
cooperaçã
nte bilateral
l com os PA
ALOP, ao p
s e as Forç
de Portugal
ar com os P
s países africanos
ão entre a
aquelas que
ais para a c
om o consa
teral e no âm
vos previsto
de avaliaç
ão permite
o e condic
l, verifica-se
ALOP, fican
permitir o ap
ças Armada
l” e validada
PALOP tem
s de língua oficia
CTM e a
e atuam no
consolidação
agrado na e
mbito da CP
os na estra
ção da coo
e evidencia
ciona a visi
e a importâ
ndo assim pr
aprofundam
as Portugue
da a resposta
contribuído
al portuguesa
15
as outras
o mesmo
o da boa
stratégia
PLP têm
atégia de
operação
r o seu
ibilidade
ância que
rovada a
ento das
esas, têm
a à QD 1
o para a
2. A
even
das s
desen
cond
CTM
a.
(MPL
numa
sovié
assin
Ango
parte
Em 1
confl
UNIT
2009
Ango
econ
sendo
cresc
capit
esper
huma
Bene
ajuda
públi
28 De
A cooperaçã
Os paíse
ntual compe
suas necessi
Neste pr
nvolviment
dições econ
M portugues
. Os PALO
(1) Ango
Após a i
LA, a FNL
a guerra civ
ético e cub
natura dos a
olanas (FAA
e Portugal,
1992, com a
flito interno
TA a adota
9)
Com a m
ola deu iníc
nómico, para
o o segund
cimento anu
ta de 3830
rança médi
ano da ON
eficia dos p
a tenha dim
ica ao desen
47 anos, em 2
A competi
ão técnico-m
es parceiros
etição estrat
idades que o
ropósito, ef
o das suas
nómicas e d
a nesse pro
OP e as suas
ola
independênc
LA e UNIT
vil que se p
bano ao M
acordos de p
A), com o
a França e
a rejeição d
reacendeu-
ar táticas de
morte de Jo
cio a um pr
a o qual é d
do maior p
ual médio d
0 dólares e
ia de vida28
NU (ONU, 2
programas d
minuído no
nvolviment
2003, para 51,
ição estratégica n
militar port
s, beneficiá
tégica entre
os competid
fetuar-se-á
s FFAA, l
desafios, pr
cesso.
s Forças Ar
cia, em 11
TA) iniciara
prolongou at
MPLA, e ap
paz de Bice
apoio da C
o Reino Un
dos resultad
-se, mas a
e guerrilha,
onas Savim
rocesso de
determinant
produtor de
do seu Produ
em 2011 (8. No entan
2013), no g
de ajuda ao
os últimos
o são os EU
, em 2011 (WB
na cooperação té
tuguesa e o
ários da CT
atores, na
dores irão co
uma carate
ligando-a à
rocurando,
rmadas
de novemb
am uma co
té 1991. Du
poio norte-
esse, deu-se
Comissão C
Unido, tendo
dos eleitorai
falta de ap
às quais as
mbi, em 200
reconstruçã
te a sua riqu
e África (A
uto Interno
(WB, 2013
nto, ocupa
grupo de pa
o desenvolv
anos. Os p
UA, a Corei
B, 2013)
écnico-militar nos
o interesse d
TM, assume
medida em
onfrontar as
erização bre
à evolução
igualmente
bro de 1975
onfrontação
urante este p
-americano
início à co
Conjunta P
o como obse
is pelo líder
oios extern
s FAA tiver
02, e a assi
ão, suportad
ueza minera
AEO, 2012,
Bruto (PIB
3), acompan
o lugar 14
aíses de ba
vimento da
países princ
ia, o Japão,
s países africanos
dos países p
em um pap
m que é em
s suas vanta
eve dos PA
mais rece
, identificar
, os movim
militar, qu
período, é d
e chinês à
nstituição d
olítico-Mili
ervadores o
r da UNITA
nos ao seu m
ram que se
natura dos
do por um
al, designad
, p. 2). Na
B) foi de 11%
nhado de u
48 no índic
ixo desenvo
OCDE, em
cipais contr
a Espanha
s de língua oficia
parceiros
pel determin
torno da sa
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ALOP, ao n
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écnico-militar nos
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u.
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na ajuda p
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mum de Se
re 2007 e 20
pacidade op
de com rel
merecendo
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E numa mi
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deva salienta
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ência ao pap
ese os aspeto
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na cooperação té
completa e
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monstrou aq
atores não
bretudo des
pública ao
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ica, com div
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O EUROR
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Defesa (PCS
o a decorre
das ASF até
a segurança
a missão lev
capítulo an
esta finalid
em que a
de relevo da
missão de co
em África,
rança e defe
riação do Se
m 2001, co
uadro da Polít
s países africanos
Williams, 2
ade de inte
dos conflito
crises mais
designadam
ira Europa-
mento, a U
versas parce
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frica40 e o E
e um plano d
ício de gest
RECAMP é
CAMP, agor
SD). O prim
r o AMAN
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a e defesa
vada a efeit
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dade, os seu
a missão t
a participaçã
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sa não estiv
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2011), situa
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stão de crise
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ra numa ver
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de Segurança
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ambique, e
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nardino, 20
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mbros e tem
matéria de D
Defesa e Mi
ao fortale
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E, segundo
a pretendido
ponente de
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cipação da
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unidade, n
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mentar a int
o possível
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Defesa Mili
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defesa da C
(2011, p.
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ntinental. E
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ição estratégica n
a cooperaçã
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l estabelece
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a criação de
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, não desen
48), Barro
CPLP”, não
10), e os
nsequência
fona” em op
sidera que o
ontade políti
va da CPLP
os oceanos,
ente pelos
integridade
mutuamente
ressai a Se
mbora o de
do do seminárrealizado no IE
na cooperação té
ão na área d
ém de reun
m Centro de
Exercícios
dade entre
de um “Ba
foi aprovado
e os princíp
ma platafor
over uma po
ra o desenv
Armadas do
e Centros d
a que anterio
ação da cap
entros de E
nvolve a tro
oso conside
o tem a nec
militares
dos exerc
perações de
os instrumen
ica dos país
P que mere
, a qual se
princípios
de territoria
e vantajosa”
egurança e
esenvolvim
rio internacionESM, em 19 e
écnico-militar nos
da defesa, a
niões periód
e Análise E
s Felino, r
as Forças A
atalhão Lus
o o Protoco
pios gerais d
rma comum
olítica comu
volvimento d
os países da
de Excelênci
ormente se f
acidade de
Excelência a
oca de expe
era que o S
essária auto
africanos
cícios da s
e paz42.
ntos de coo
es membro
ce destaque
rege “pelo
de iguald
l; da promo
” (CPLP, 20
Vigilância
mento desta
nal “O papel de 20 de dezem
s países africanos
a organizaçã
dicas de M
Estratégica (
realizados
Armadas do
sófono” em
lo de Coop
de cooperaç
m de partilha
um de coop
das capacid
a CPLP” (C
ia de Forma
fez referênc
defesa da C
ainda não e
eriências e
SPAD, “cor
onomia de f
da CPLP
série Felino
operação mi
s para os de
e é a aprov
os princípio
dade sober
oção do des
009, p. 3) e
a Marítima
Estratégia
das Forças Espmbro de 2012.
s de língua oficia
ão procurou
Ministros da
(CAE), sede
anualmente
os países m
m operações
eração da C
ção entre os
a de conhec
peração nas
dades intern
CPLP, 200
ação de For
cia, no capít
CPLP é aind
estão constit
de informa
ração e cér
funcioname
manifestam
o, relativam
ilitar da CPL
esenvolver43
vação, em 2
os e objetiv
rana dos
senvolvimen
de entre as
a e a Exte
esteja aind
peciais nas Fo
al portuguesa
28
u ter um
Defesa,
eado em
e e que
membros,
s de paz
CPLP no
s estados
cimentos
s esferas
nas com
6, p. 3).
rmadores
tulo 1.
da muito
tuídos, o
ação que
rebro da
ento e de
m a sua
mente à
LP estão 3.
2009, da
os desta
Estados
nto; e da
áreas de
ensão da
da numa
rças
fase
reuni
b.
desen
desig
Salie
enco
perío
recon
terro
ênfas
estab
de qu
conta
da r
levan
como
e Sã
progr
apoio
levan
Áfric
ao ní
coop
de co
44 US 45 Inte
muito preco
ir objetivos
. Os Estado
Embora
nvolvem, b
gnadamente
entam-se, e
ntram evide
Potência
odo da adm
nhecimento
ristas, cujo
Na atual
se no estabe
bilidade reg
ue os EUA
A priorid
ando com o
região. A ê
ntamento de
o principais
A presen
ão Tomé e
ramas de f
o american
ntamento de
Principal
ca, a China
ível económ
peração mili
ontribuir par
African Comm
ernational Mil
A competi
oce, a coop
que são com
os
integrem
bilateralmen
e com os P
em seguida,
enciados no
a global, os E
ministração B
o de que a
combate co
administra
elecimento
gional e a p
são importa
dade é o des
o AFRICOM
ênfase é co
e forças mi
s instrument
nça america
e Príncipe,
formação no
no, nomead
e forças mil
l destino d
é um ator
mico. A sua
itar, designa
ra a paz e e
mand litary Educati
ição estratégica n
eração nest
muns a Port
algumas d
nte, ativida
PALOP, pro
, os aspeto
o apêndice 2
EUA mantê
Bush tenha
existência d
onstituía a p
ação Obama
de parceria
preservação
adores.
senvolvime
M44 como p
olocada na
litares para
tos os progr
ana nos PAL
onde insta
os EUA tê
damente em
itares para o
as exportaç
com import
a política d
adamente co
stabilidade
ion and Traini
na cooperação té
te âmbito se
tugal e aos
das organi
ades de co
rocurando c
os fundame
2.
êm em Áfric
am aumenta
de estados
principal pri
a, os docum
as com os pa
dos recurso
ento da capa
principal int
a formação
a participaçã
ramas IMET
LOP é discr
alaram cen
êm boa ace
m meios d
operações d
ções african
tância cresc
de defesa af
om os paíse
mundial.
ing
écnico-militar nos
erá certamen
PALOP.
zações atrá
ooperação m
concretizar
entais dessa
ca uma post
ado a sua a
falhados fa
ioridade da
mentos de or
aíses african
os minerais
acidade afri
terface entre
de militar
ão em opera
T45 e ACOT
reta, sendo
ntros de vi
itação. Moç
de vigilânc
de paz, atrav
nas e um d
cente naque
firma-se com
es em desen
s países africanos
nte uma áre
ás citadas,
militar com
os seus in
a atividade,
tura discreta
atenção para
acilita o ap
sua estratég
rientação est
nos, tendo e
s, designada
cana de reso
e os EUA, a
res african
ações de pa
TA, geridos
mais eviden
gilância m
çambique t
cia marítim
vés do ACO
dos principa
ele continen
mo defensiv
nvolvimento
s de língua oficia
ea a aprofun
diversos
m países af
nteresses na
, cujos det
a, embora d
a com a re
poio a organ
gia de defes
stratégica co
em vista um
amente ene
olução de c
as ORA e o
nos e no a
az em Áfric
pelo AFRIC
nte em Cab
marítima e
tem benefic
ma e no a
OTA.
ais investid
nte, designa
va, mas con
o, como um
al portuguesa
29
ndar, por
Estados
fricanos,
a região.
alhes se
durante o
gião, no
nizações
sa.
olocam a
ma maior
rgéticos,
conflitos,
os países
apoio ao
ca, tendo
COM.
bo Verde
onde os
ciado do
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dores em
adamente
nsagra a
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demo
igual
recur
paíse
Chin
algum
dispo
infra
Líng
chine
PAL
perío
se in
ideol
aspet
paíse
desse
paíse
defes
Ango
form
conti
ango
progr
paíse
verda
Áfric
Com um
ocráticos, se
lmente o fo
rsos minera
es que consi
Com um
na manifesta
mas iniciati
onibilização
aestruturas d
O Fórum
gua Portugue
esa em apro
OP.
A Rússia
odo anterior
nseriria na su
logia era a b
Procuran
tos económ
es africanos
es países te
es do bloco
sa.
Esta é a
ola, em que
mação e ape
inua a mere
olanas. Uma
ramas de fo
País euro
es africanos
adeira “rais
ca são bast
A competi
ma prática m
em as restri
ornecimento
ais existente
idere impor
ma presença
a a sua influ
ivas de coo
o de equip
das FAA.
m para a Co
esa, com se
ofundar as s
a é um ato
r à independ
ua estratégi
base da sua
ndo hoje rec
micos, a Rú
s estar equip
erem benefi
o de Leste,
a base da su
e assessoria
etrechament
ecer grande
a dinâmica
ormação na
opeu com fo
s, designada
son d’être”
tante alarga
ição estratégica n
menos altruí
ições a que
o de armas,
es e tendo em
rtantes para
nos PALOP
uência local
operação m
pamento nã
ooperação E
ede em Mac
suas relaçõe
or com forte
dência, em
a de confro
influência n
cuperar ess
ússia procur
pada com m
ciado de pr
para poten
ua influênc
as russas pr
to, além da
aceitação p
semelhante
Rússia.
ortes ligaçõ
amente com
para a sua
ados, inserin
na cooperação té
uísta, a Chin
obrigam o
, em troca
m vista um
os seus inte
P que decor
l sobretudo
militar, em
ão-letal, e
Económica
cau, evidenc
es com este
es ligações
que o apoio
ontação com
na região.
sa influência
ra tirar part
material de o
rogramas de
nciar a cap
cia nos PAL
restam apoi
a formação
por parte d
e ocorre com
es a África,
m aqueles qu
afirmação
ndo-se no
écnico-militar nos
na garante f
Banco Mun
de uma po
aumento d
eresses em Á
rre do perío
ao nível ec
Moçambiqu
em Angol
e Comercia
cia o interes
grupo de p
a África e
o aos movim
m o bloco oc
a, mas com
tido do fac
origem sovi
e formação
pacidade ex
LOP e que
io às FAA,
disponibili
e algumas l
m Moçamb
, a França v
ue foram su
internacion
âmbito eco
s países africanos
financiamen
ndial e o FM
sição favor
a sua influê
África.
odo anterior
onómico, e
ue e em C
a, no apoi
al entre a C
sse e o enge
países, desig
e aos PALO
mentos de l
cidental, num
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cto das FFA
ética e das
na União
portadora d
é particula
designadam
izada em te
lideranças m
ique, com p
ê o seu rela
as antigas c
nal. Os inter
onómico, cu
s de língua oficia
nto a gover
MI, facilitan
rável no ac
ência estraté
r à independ
embora se o
Cabo Verde
io à melho
China e os P
enho da dip
gnadamente
OP, que pro
libertação a
m período e
mais centra
AA da mai
lideranças m
Soviética e
da sua indú
armente sen
amente em
erritório ru
militares e
predomínio
acionamento
colónias, co
resses franc
ultural, polí
al portuguesa
30
rnos não
ndo-lhes
esso aos
égica em
dência, a
bservem
e, com a
oria das
Países de
plomacia
e com os
ovêm do
africanos
em que a
ados nos
oria dos
militares
e noutros
ústria de
ntida em
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sso, que
políticas
o para os
o com os
omo uma
ceses em
ítico, no
apoio
algum
franc
relev
costa
autor
à for
progr
adici
rede
Main
oito p
expe
nos p
desig
inscr
signi
atribu
local
partic
a em
que o
marít
com
Ango
46 Emsul de
o à diáspora
mas bases
cófonos.
Com um
va também a
a ocidental,
ridades mal
A influên
rmação de m
rama RECA
ional de fin
bastante co
ntien de la P
países afric
Embora
riência e a
países do G
gnadamente
revem em re
A Espan
ificativa na
uem uma el
l de empres
cular preocu
Idênticas
mergência da
operam em
Procuran
tima naque
Cabo Verd
ola, além de
m 2011 um nave Moçambique
A competi
a francesa e
militares p
ma atenção c
a importânc
evidenciad
ianas e com
ncia frances
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AMP, que
nanciamento
ompleta e di
Paix, no M
anos, com d
com uma p
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Golfo da Gu
e os relativ
egiões predo
nha, por se
região subs
levada impo
sas espanho
upação com
s preocupaç
a pirataria o
Moçambiqu
ndo contribu
las regiões,
de e Moçam
e ter dispon
vio pesqueiro ee.
ição estratégica n
na seguran
permanentes
crescente ao
cia da sua pr
da com a in
m um reduzi
sa em Áfric
fricanos e à
com a su
o. Para a co
iversificada
ali, e as Éc
diferentes âm
presença pou
e de influên
uiné, onde o
vos à pros
ominanteme
eu lado, não
sariana de Á
ortância à re
olas em ativ
m a seguranç
ções se evid
origina um r
ue46.
uir para o
, a Espanha
mbique, tend
ibilizado m
espanhol, da e
na cooperação té
nça e defesa
s e de acor
o Magreb, a
resença na
ntervenção
ido apoio de
ca, ao nível
à sua capac
ua adoção p
oncretização
a de centros
coles Nation
mbitos de f
uco signific
ncia frances
os seus inte
speção petr
ente francóf
o é um ato
África. Con
egião do Go
vidades de p
ça da naveg
denciam rela
risco adicio
aumento da
a celebrou a
do em curso
meios navais
empresa Pesca
écnico-militar nos
a, esta últim
rdos de coo
a política ex
África subs
francesa no
e outros paí
militar, ma
citação para
pela UE p
o desse obje
s de formaçã
nales à Voc
formação.
cativa nos P
sa são um f
eresses econ
rolífera, m
fonas de Áf
or a quem
ntudo, docum
olfo da Guin
prospeção d
gação maríti
ativamente
onal às ativi
as condiçõe
acordos de
o a celebraç
à marinha d
anova, foi seq
s países africanos
a evidencia
operação co
xterna e de
sariana, desi
o Mali, real
ses europeu
nifesta-se ig
a operações
ode benefi
etivo, a Fran
ão, designad
cation Régio
PALOP, em
fator a ter e
nómicos es
as também
frica.
se reconhe
mentos de n
né, a que se
de petróleo,
ima naquela
à costa mo
idades de em
es de segur
cooperação
ão de um a
de Moçamb
questrado por p
s de língua oficia
ada pela pre
om diverso
segurança
ignadament
lizada a ped
us.
gualmente n
de paz, atr
iciar de um
nça conta c
damente a É
onale, dispe
m termos mi
em conta, so
stão mais ev
m naqueles
eça uma in
natureza est
e associa a p
, evidencian
a região.
oçambicana,
mpresas esp
rança da na
o na área d
acordo idênt
bique.
piratas somali
al portuguesa
31
sença de
os países
francesa
te na sua
dido das
no apoio
ravés do
ma fonte
com uma
École de
ersas por
litares, a
obretudo
videntes,
que se
nfluência
tratégica
presença
ndo uma
, em que
panholas
avegação
de defesa
tico com
is na costa
a con
quer
os p
organ
nas c
Brasi
âmbi
Verd
paíse
conti
segur
um a
para
capac
procu
paíse
histó
Portu
c
gestã
tendo
APSA
âmbi
inser
47 Zon
Sendo um
nsagrar uma
em docum
países afric
nizações int
Com inte
costas afric
il tem procu
ito da coope
Essa coo
de e São To
es em escol
inental e a c
Esta inci
rança marít
apoio essen
assumir u
cidade indu
urar fortale
es africanos
órica se tra
ugal na coop
. Síntese c
As OI p
ão de crises
o em vista
A e às ASF
A UE, c
ito da segur
É possí
rem, ao proc
na de Paz e Co
A competi
m ator que p
a maior im
mentação de
canos, não
ternacionais
eresses eco
canas, quer
urado aprofu
eração milit
operação de
omé e Prínci
las militare
colaboração
idência da c
tima procur
ncial ao lev
um papel d
ustrial de de
ecer os seus
s para a ed
atasse, é po
peração mil
conclusiva
procuram de
s, com o re
encontrar
F como princ
omo princip
rança e defe
ível afirmar
curar desen
ooperação do
ição estratégica n
procura aum
portância a
natureza e
apenas no
s, como a Z
nómicos ev
no aument
fundar o seu
tar.
esenvolve-s
ipe, abrange
s brasileira
o no controlo
cooperação
ra tirar parti
antamento
de relevo n
fesa. Se se
s laços com
dificação d
ossível con
litar com os
esenvolver
eforço do p
“soluções
cipais instru
pal parceiro
esa, aconselh
r que as OI,
volver a cap
Atlântico Sul
na cooperação té
mentar a sua
ao continent
estratégica,
o âmbito b
ZOPACAS47
videntes, qu
to das suas
u relacionam
se através d
endo o apo
s, o apoio
o das regiõe
brasileira e
ido da sua
da Marinha
na seguranç
acrescer o f
m os PALO
da nação br
nsiderar o B
s PALOP.
a capacida
papel da UA
africanas p
umentos.
o da UA, co
hando a um
que atuam
pacidade lo
l
écnico-militar nos
a influência
te africano
quer no rel
bilateral, m7.
uer na explo
exportaçõe
mento com o
de acordos c
io à formaç
aos process
es costeiras
em áreas rel
experiência
a namibian
ça do Atlân
facto de o B
OP como um
rasileira, qu
Brasil com
ade africana
A e das org
para proble
ondiciona a
ma nova orie
no espaço
ocal de prev
s países africanos
a em África,
e, sobretud
acionament
mas também
oração de re
es para os p
os PALOP,
celebrados
ção de quad
sos de exten
e na segura
lacionadas c
a na Namíbi
a, além de
ntico Sul e
Brasil ser um
ma resposta
uase como
mo o princi
a de preven
ganizações r
emas african
a afirmação
entação estra
africano em
enção e reso
s de língua oficia
, o Brasil te
do ao Atlânt
to diplomát
m sob a é
ecursos pet
países de Á
designadam
com Angol
dros militare
ensão da pla
ança da nav
com o mar
ia, em que
uma predi
e uma reco
m pais lusóf
a ao contrib
se de uma
ipal compe
nção de con
regionais a
anos”, recor
o local da C
atégica.
m que os PA
olução de c
al portuguesa
32
em vindo
tico Sul,
tico com
égide de
trolíferos
África, o
mente no
la, Cabo
es destes
ataforma
vegação.
e com a
garantiu
sposição
onhecida
fono e de
buto dos
a dívida
tidor de
nflitos e
fricanas,
rrendo à
CPLP, no
ALOP se
conflitos,
como
com
comp
deter
abdic
desig
Disp
equip
Estad
dos P
conv
resol
local
Ques
desen
Portu
o elemento
os interess
petição de
rminantes p
Embora
cam do d
gnadamente
onibilizand
pamentos e
dos procura
PALOP, int
Desta fo
vergentes co
lução de co
l, manifesta
stão Deriva
nvolvem co
ugal?”.
A competi
essencial a
ses de Por
interesses e
ara a segura
integrados
desenvolvim
e com os PA
do programa
e apoiando
am increme
teresses que
forma, cons
om os intere
onflitos na r
am interess
ada 3 “De
ooperação
ição estratégica n
ao desenvolv
rtugal para
entre algum
ança e defes
nas OI q
mento de
ALOP, com
as de form
o desenvol
entar a sua
e conflituam
sidera-se v
esses de Po
região, e os
ses que com
que forma
militar co
na cooperação té
vimento, ap
a mesma
mas OI, rela
sa em Áfric
que atuam
relações b
mo forma pri
mação para
lvimento de
influência
m com os int
válida a H
ortugal, ao p
s Estados, a
mpetem com
a os intere
om os PAL
écnico-militar nos
presentam o
região. Ve
ativamente
ca.
no espaço
bilaterais c
ivilegiada d
quadros m
e capacidad
junto das l
teresses de P
Hipótese “A
procurarem
ao pretender
m os intere
esses estrat
LOP comp
s países africanos
objetivos qu
rifica-se, c
à sua afirm
africano,
com os es
de satisfazer
ilitares, faz
des militare
ideranças m
Portugal na
As OI evid
m incrementa
rem aument
esses nacio
tégicos de
petem com
s de língua oficia
ue são conv
contudo, qu
mação com
alguns paí
stados de
r os seus in
zendo cedên
es específic
militares e
aqueles país
denciam in
tar a capaci
tar a sua in
onais” subja
outros ato
m os intere
al portuguesa
33
vergentes
ue existe
mo atores
íses não
África,
nteresses.
ncias de
as, estes
políticas
es.
nteresses
idade de
nfluência
acente à
ores que
esses de
4. C
P
estes
CTM
comp
evide
selec
aplic
Contributos
PALOP
Carateriz
s alimentam
Face a u
M com os P
parativas de
encie os asp
cionamos o
cabilidade n
A competi
s para um
zados os in
m as interaçõ
F
uma tal com
PALOP, qu
e Portugal,
petos a exp
método de
neste âmbito
ição estratégica n
ma adequaç
nteresses em
ões que se ap
igura nº 1 – Int
mplexidade,
ue se ajuste
aconselha a
plorar e as l
análise SW
o, como prec
na cooperação té
ção da est
m confronto
presentam n
terações na coop
Fonte:
o estabelec
e ao ambien
a utilização
linhas de aç
WOT, muito
coniza Ribe
écnico-militar nos
ratégia de
o na cooper
na figura ab
peração militar
o autor
cimento de
nte externo
de um mod
ção mais ap
o utilizado n
eiro (2010, p
s países africanos
cooperaçã
ração milita
baixo:
com os PALOP
uma estraté
o e que pot
delo de anál
propriadas. C
no meio em
p. 58).
s de língua oficia
ão militar
ar com os
P
égia naciona
tencie as va
lise estratég
Com este p
mpresarial, m
al portuguesa
34
com os
PALOP,
al para a
antagens
gica, que
propósito
mas com
a
exter
as Po
segun
confi
ação
na C
análi
CTM
interv
os di
mais
análi
mere
Quan
de co
tem
trans
proje
influ
evolu
(P), e
CTM
asses
Portu
propo
Ango
conc
evide
a. Análise
A utiliza
rno em que
otencialidad
ndo, as Op
figura. As re
estratégica
TM com os
Para o
ise para o a
M, descritos
vêm no des
iferentes PA
evidentes
ise efetuada
(1) Amb
Relativam
ecem destaq
nto aos obje
ooperação e
permitido
smitindo um
etos nas ár
uência em á
ução dos P
embora a re
M (V); o re
ssoria portu
ugal, contrá
ostas de ou
ola, é teste
retização d
enciem as su
A competi
SWOT ao
ação deste m
se desenvo
des (P) e as
portunidade
elações entr
a que melho
s PALOP.
o desenvolv
ambiente in
no capítulo
senvolvimen
ALOP, as O
na coopera
a constam do
biente Inter
mente ao a
que algumas
etivos da CT
e a perman
acompanha
ma postura
reas de fo
áreas estrut
Q revelam
eduzida cap
econhecime
uguesa (P)
ária ao inter
utros países
munho das
dos objetivo
uas fragilid
ição estratégica n
ambiente i
método ass
lve a CTM
Vulnerabil
es (O) e A
e estes elem
or se ajustam
vimento do
nterno os o
o 1. Para o
nto da coope
OI com rele
ação militar
o apêndice
rno
ambiente int
s P e V que
TM, estes sã
nência da co
ar o desenv
construtiva
rmação e
turantes (P
capacidade
pacidade fin
ento da qu
é, no enta
resse da ma
(V); a proje
s possibilida
os da CTM
dades (V).
na cooperação té
interno e ex
entou na ob
com os PA
lidades (V)
Ameaças (
mentos serão
m ao ambie
o método f
objetivos, os
ambiente e
eração, desc
evo no espa
ar com aque
3.
terno, ou se
sobressaem
ão globalm
ooperação m
volvimento
a e imparcia
organizaçã
P); a presen
e de adapta
nanceira co
alidade da
anto, afetad
aioria dos P
eção interna
ades de exp
M nas vert
écnico-militar nos
xterno da C
bservação e
ALOP, procu
do modelo
A) que a
o a base par
ente e aos o
foram selec
s processos
externo, fora
critos nos c
aço africano
eles países.
eja à forma
m da aprecia
ente coeren
militar portu
de cada p
al de Portu
ão, conferem
nça da CTM
ação às nece
ondicione um
formação
do pela red
PALOP e q
acional da E
pansão da
tentes trilat
s países africanos
CTM
e análise do
urando ident
o de coopera
interação
ra a determi
objetivos na
cionados co
s e os recur
am consider
apítulos 2 e
o e os Esta
. Os eleme
a como a C
ação dos res
ntes com os
uguesa nos
país e das
gal (P); o e
m a Portu
M em todo
essidades d
ma maior v
ministrada
dução da of
ue os torna
Escola Supe
CTM (P),
eral, da CP
s de língua oficia
ambiente i
ntificar, no p
ação utiliza
com outro
inação das l
acionais pre
omo descri
rsos utilizad
erados os at
e 3, designa
ados com in
entos detalh
CTM se des
spetivos des
objetivos n
diferentes
respetivas
elevado nú
ugal capacid
os os PAL
dos países p
visibilidade
nos proje
ferta forma
a mais susc
erior de Gu
embora a r
PLP e mu
al portuguesa
35
interno e
primeiro,
ado e, no
s atores
linhas de
tendidos
tores de
dos pela
ores que
adamente
nteresses
hados da
envolve,
scritores.
nacionais
PALOP
s FFAA,
mero de
dade de
LOP e a
parceiros
local da
tos com
ativa em
etíveis a
uerra, em
reduzida
ultilateral
coop
mas
na pr
mesm
reduz
geral
de C
critér
coop
huma
conta
para
paíse
proje
form
descr
nece
que
desen
semp
matri
grupo
base
de R
sua c 48 Na 2010, 49 Con
No que c
peração naci
condiciona
reparação d
mo país, lim
zida ligação
l da coopera
CTM (V) e
rios estabe
peração mili
Finalmen
anos dispon
acto prévio
o desenvo
es parceiros
etos de mai
mação em Po
(2) Amb
Com um
ritores con
ssidades e l
estes se in
nvolver rel
pre claramen
Para perm
iz SWOT48
os de descri
a classifica
Resposta49.
Assim, r
capacidade matriz SWOT p. 58)
nforme metod
A competi
concerne ao
ional, facilit
a sua artic
dos PIC (V)
mitativa de
o é igualm
ação portug
a não adeq
elecidos pe
itar (V).
nte, no que
nibilizados
com a reali
olvimento d
s (P); meno
or visibilid
ortugal, a qu
biente Exte
ma envolve
tidos nesta
liberdade d
nserem e pe
lações de c
nte evidente
mitir eviden
, houve nec
itores utiliz
ação que lhe
relativament
militar (na
T devem ser c
dologia descrit
ição estratégica n
os processo
ta a sua ada
ulação com
, quer na in
e um melho
mente eviden
guesa (V), p
quação dos
lo MNE,
aos recurs
para os d
idade africa
da convenie
os favoráve
dade local (V
ue anteriorm
rno
nte de gra
a vertente d
e ação dos
elo número
cooperação
es.
nciar as Op
cessidade de
ados, design
es foi atribu
te aos PALO
aval e aére onsiderados e
ta no apêndice
na cooperação té
os, a autono
aptabilidade
m as outras
nteração ent
or aproveit
nciada na p
para a qual
s parâmetro
redutora ta
sos diz resp
diferentes pr
ana, em part
ente confia
el é a limit
V) e a redu
mente se alu
ande amplit
da análise
PALOP, pe
o crescente
com aque
portunidades
e associar a
nadamente,
uída na conj
OP releva-s
ea) para asc
entre 5 a 10 fa
e 3
écnico-militar nos
omia de que
e às necessi
vertentes da
tre diferente
tamento do
pouca visib
contribui a
os de avalia
ambém de
peito, salien
rojetos de
ticular os D
ança junto
tada capaci
ução de bol
udiu (V).
tude, verifi
efetuada,
elo papel da
de Estados
eles países,
s e Ameaça
as O e A ma
, os PALOP
jugação dos
se Angola, p
cender à co
tores em cada
s países africanos
e a CTM go
dades dos p
a cooperaçã
es projetos q
s recursos
ilidade da
ausência d
ação utiliza
uma maio
ta-se a qual
CTM (P),
DT, que são
das entidad
dade financ
lsas de estu
cável no e
a CTM é
as OI que a
s não-africa
movidos p
as passíveis
ais relevant
P, as OI e os
s fatores Im
país que pro
ondição de
a um dos camp
s de língua oficia
oza, relativa
países parce
ão portugue
que coexist
disponíveis
CTM na a
de avaliação
ados pela C
or objetivid
alidade dos
muitos de
um elemen
des homólo
ceira para
udo e de va
elevado núm
influenciad
atuam na re
anos que p
por interess
de conside
tes em cada
s Estados, te
mpacto e Cap
ocura desen
ator regio
pos de análise
al portuguesa
36
amente à
eiros (P),
esa, quer
tem num
s (V); a
avaliação
o dos PQ
CTM aos
dade da
recursos
eles com
nto chave
ogas dos
executar
gas para
mero de
da pelas
egião em
procuram
ses nem
ração na
a um dos
endo por
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nvolver a
onal (O),
e (Ribeiro,
conju
form
lidera
form
impo
a ma
vigilâ
na su
resul
Cabo
(O).
para
prepa
depe
(A).
insta
que
cond
comu
em Á
partic
tem
interv
das A
que s
funda
contu
tamb
Bissa
de fr
ugada com
mação para o
ança políti
mação sejam
ortância dos
aioria dos P
ância e seg
ua maioria
ltado algum
o Verde pre
Estes paíse
as soluçõ
aração das
ndentes de
A situaç
abilidade res
acresce a p
dicionantes
unidade inte
No que r
África, tend
cipar, confo
retirado cre
venção de a
ASF não ter
simultaneam
Parceira
amentalmen
udo, não d
bém afirman
au, que tend
agilidade (O
A competi
m o aperfe
os seus qua
ca angolan
m um imp
s recursos m
PALOP têm
gurança dos
celebrado
mas doações
etendem ava
es procuram
ões regiona
s suas forç
ajuda exter
ão da Guin
sultante dos
possibilidad
da estabilid
ernacional n
respeita às O
do como ele
orme atrás
edibilidade
atores não a
rem uma co
mente permi
privilegiad
nte através
dispõe de e
ndo a sua
derão a pros
O).
ição estratégica n
eiçoamento
adros (O), e
na e a exis
portante con
minerais exis
m interesse
espaços m
acordos co
s de materi
ançar com
m, igualmen
ais de prev
ças militar
rna, os PAL
né-Bissau m
s sucessivos
de de criaç
dade e cres
no apoio à g
OI, a UA e
mento chav
referido. Co
à capacida
africanos, em
mponente m
ite a interve
da da UA,
do program
estruturas d
ação atravé
sseguir, face
na cooperação té
organizaci
embora nest
stência de
ndicionante
stentes nas
em desenv
marítimos, um
om diferen
al (A); aind
processos d
nte, reforçar
venção de
res (O). C
LOP são su
merece uma
s golpes mil
ção de pon
scimento e
governabilid
a sua APSA
ve as ASF,
ontudo, a d
ade de inter
m defesa do
marítima, lim
enção de ou
a UE contr
ma EUROR
de formação
és de miss
e ao elevad
écnico-militar nos
ional e ala
te âmbito a
assessoria
e às aspira
suas zonas
volver a co
ma área cla
ntes países
da neste âm
de alargame
r a sua part
conflitos,
Contudo, se
uscetíveis à
referência
litares e a in
ntos de apo
conómico,
dade do país
A são os pil
nas quais a
dificuldade
rvenção da
os seus inter
mitativa da
utras OI ou E
ribui para
RECAMP, d
o na África
ões de RS
do número d
s países africanos
argamento
influência
russa em
ações nacio
económica
ooperação in
aramente em
nesse âmb
mbito, Ango
ento da plat
ticipação na
necessitand
endo na su
influência
especial, na
nfluência do
oio à pirata
justificando
s (O).
lares da pre
a maioria do
de levantam
UA, abrin
resses (A) a
ação da UA
Estados (O)
o desenvolv
e origem fr
a meridiona
S, designad
de países afr
s de língua oficia
das estrut
da Rússia j
projetos li
onais (A).
as exclusiva
nternaciona
mergente (O
bito, dos qu
ola, Moçam
taforma con
as ASF e co
do de mel
sua maioria
de países d
a medida e
o narcotráfic
aria (A) sã
o a interve
evenção de c
os PALOP p
mento dessa
ndo caminho
a que acresc
A neste âmb
).
vimento da
rancesa (A)
al (O); a U
damente na
fricanos em
al portuguesa
37
turas de
junto da
igados à
Face à
s (ZEE),
al para a
O), tendo
uais têm
mbique e
ntinental
ontribuir
lhorar a
a países
doadores
em que a
co (A), a
ão sérios
enção da
conflitos
pretende
as forças
o para a
e o facto
bito, mas
a APSA,
, o qual,
UE vem
a Guiné-
situação
segur
possu
ocean
essen
ativo
influ
Moça
pela
pela
capac
Ango
lidera
franc
em Á
Mali
progr
Verd
contu
estab
b
ident
e Am
oport
vulne
form
conju
A CPLP
rança e def
uírem uma
nos, potenc
Relativam
ncial para
os na coope
uência cres
ambique, e
facilidade d
afirmação
cidade indu
A Rússia
ola, onde a
anças milita
cófonos, tira
África (A) e
i (A).
Os EUA
ramas de f
de, Moçamb
udo, ao p
belecimento
b. Linhas d
Seguindo
tificação an
meaças, ass
tunidades,
erabilidades
(1) Emp
Garantir
mação de qu
untos e set
A competi
P tem dific
fesa no esp
vocação m
ciam uma m
mente aos
a defesa d
eração que d
cente nas
pela forma
de utilização
crescente
ustrial de de
a procura re
a sua doutr
ares (A), en
ando partido
e alavancand
A vêm aum
formação c
bique e Sã
retender m
o de parceria
de ação estr
o a metodo
nteriormente
sociando-as
superar o
s.
prego das P
a centralid
uadros e d
oriais; Asse
ição estratégica n
culdade em
paço african
marítima e d
maior visibili
Estados, e
os seus int
desenvolvem
economias
a subtil com
o da língua
como potê
fesa.
ecuperar a i
rina e mod
nquanto a F
o da diversi
do a credibi
mentando
coordenados
ão Tomé e
manter uma
as com país
ratégica pa
logia propo
e efetuada d
para enco
os problem
Potencialida
dade da CT
o apoio à
egurar o ap
na cooperação té
m se afirm
no, mas o
de ter recen
idade (O), s
estes afirm
teresses, al
m com os P
s daqueles
mo conduz
portuguesa
ência do A
influência q
delo de for
França proc
ificada e ex
ilidade que
a sua pen
s pelo AFR
e Príncipe
a postura
ses que parti
ara a CTM
osta por Rib
das Potencia
ontrar as lin
mas, empre
ades para e
TM em pro
organizaçã
poio à form
écnico-militar nos
mar como O
facto de to
ntemente ap
se devidame
mam a coop
guns deles
PALOP. Me
países, d
a sua coop
a, pela exper
Atlântico Su
que teve nos
rmação têm
urar alargar
xperiente est
localmente
netração no
RICOM, qu
de sistema
discreta e
ilhem intere
beiro (2010
alidades, Vu
nhas de açã
egar as po
explorar as
ojetos de na
ão e funcio
mação e cap
s países africanos
OI com re
odos os seu
rovado uma
ente aprovei
peração bil
revelando-
erecem dest
esignadame
eração mili
riência adqu
ul (A), a
s PALOP, d
m aceitação
r a sua influ
trutura de fo
adquiriu co
os PALOP,
uer pela in
as de vigilâ
m África,
esses semelh
, p. 57), tom
ulnerabilida
ão que perm
otencialidad
s Oportunid
atureza estr
namento d
pacitação d
s de língua oficia
sponsabilid
us países m
a estratégia
itada.
lateral com
-se particul
taque a Chi
ente de A
itar (A), e o
uirida na N
que acresc
designadam
junto de
uência a pa
formação qu
om a interve
, seja atra
nstalação em
ância coste
estão abe
hantes (O).
mar-se-á po
ades, Oportu
mitirão exp
des e cor
dades
rutural, ao
dos estados-
de forças e
al portuguesa
38
dades de
membros
a para os
mo meio
larmente
ina, pela
Angola e
o Brasil,
amíbia e
ce a sua
mente em
algumas
aíses não
ue possui
enção no
avés dos
m Cabo
eira (A);
ertos ao
or base a
unidades
plorar as
rrigir as
nível da
-maiores
speciais,
como
form
o IES
criar
Supe
para
desen
ocean
apoia
SAD
Portu
form
nos e
PAL
Áfric
finan
polic
apoio
verte
comp
realiz
proje
proce
envo
da co
o meio priv
mação em RS
SM, o Instit
uma capac
erior de Gue
apoio a tod
nvolver pro
nografia do
(2) Emp
Alargar
ar programa
DC; Fortalec
ugal (criaçã
mativos em
estabelecim
OP, sob a é
ca.
(3) Expl
Aumenta
nciamento;
cial e de for
o ao desenv
ente de segu
ponente seg
(4) Corr
Melhora
zar econom
etos de CTM
esso de av
olvidos na C
ooperação, c
A competi
vilegiado de
SS em Portu
tuto Diplom
cidade a di
erra (Luand
dos os PAL
ojetos na
o Atlântico S
prego das P
a atividade
as de forma
cer a ligaçã
ão de rede
e-learning)
mentos de en
égide da EU
loração das
ar a oferta
Melhorar a
rmação univ
volvimento
urança e au
gurança e de
reção das V
ar a articulaç
mias de esc
M, para au
valiação da
CTM (MDN
com a comp
ição estratégica n
e integração
ugal, numa
mático (ID)
isponibiliza
a) e do Inst
LOP e à UA
área da ca
Sul.
Potencialida
das estrutu
ação da UA
ão com os
de alumni,
; Disponibi
nsino superi
U, procurand
s Oportuni
a formativ
a articulação
versitária, p
da capacid
utoridade no
efesa na estr
Vulnerabili
ção com ou
cala em cu
umentar a s
CTM; Me
N / EPR / ET
ponente CPL
na cooperação té
o dos PALO
parceria en
e o Centro
ar à UE; P
tituto de Est
A; Potencia
artografia t
ades para m
uras de form
A na região
alunos do
, divulgação
ilizar lugar
ior militar p
do alargar e
idades para
va em Por
o da CTM
para apoio à
dade naval d
o mar territ
ratégia da C
idades para
utros projeto
ustos de fu
sua objetivi
elhorar a c
TR); Melho
LP.
écnico-militar nos
OP nas ASF
ntre o Institu
de Estudos
otenciar a
tudos Super
ar parcerias
terrestre e
minorar as
mação de OA
da África
s PALOP
o de newsl
es para Ofi
portugueses
essa capacid
a corrigir a
rtugal, dive
com os pr
à boa gover
dos PALOP
torial; Apoi
CPLP para o
a superar a
os de coope
ncionament
idade; Intro
coordenação
orar a articu
s países africanos
F; Desenvo
uto de Defe
Judiciários
internacion
riores Milita
com entida
marítima
Ameaças
AP existent
meridional,
que frequen
etters, frequ
iciais de Li
s; Liderar m
dade a paíse
as Vulnerab
ersificando
rojetos de c
nação; Proc
P, dando Po
iar o desenv
os Oceanos.
as Ameaças
eração portu
to; Melhora
oduzir a av
o entre os
ulação da co
s de língua oficia
olver um mo
esa Naciona
s (CEJ), com
nalização da
ares (Moçam
ades nacion
dos PALO
tes em Ang
, em ligaçã
ntam forma
quência de m
igação dos
missões de R
es não lusóf
bilidades
a sua fo
cooperação
curar parcei
ortugal prio
volvimento
.
s
uguesa, pro
ar a avalia
valiação dos
diferentes
omponente
al portuguesa
39
odelo de
al (IDN),
m vista a
a Escola
mbique),
nais para
OP e da
gola para
ão com a
ação em
módulos
PALOP
RSS nos
fonos de
orma de
técnico-
iros para
oridade à
de uma
ocurando
ação dos
s PQ no
agentes
bilateral
c
linha
poten
estra
relati
linha
(i) A
desen
regio
portu
facili
expe
alava
atore
deve
verte
bilate
comp
milit
uma
serão
acres
na or
base
funda
capac
desen
50 Tam
. Ideias-fo
Analisad
as de ação
ncialidades
atégia que P
Consider
ivamente à
a com os co
Apoiar a e
nvolviment
onais de se
uguês como
itando um
riência das
anca para um
Para a p
es e em fac
explorar a
ente bilatera
eral que os
petição entr
tar portugue
vertente mu
Assim, a
o as seguint
No âmbi
scentado, de
rganização
legislativa
amentais p
cidade de e
nvolviment
mbém designa
A competi
orça para u
das que fora
estratégica
e as vuln
ortugal atua
rando que
relação co
onsagrados
edificação n
o dos respe
egurança e
o referência
relacionam
s FFAA po
ma maior af
prossecução
ce das cresc
as potencial
al, tendo em
países proc
re atores. Co
esa e dos pr
ultilateral, c
as ideias-fo
es:
ito bilatera
esignadame
e funciona
e regulame
ara a integ
exercício da
o técnico e
adas por “ideia
ição estratégica n
um ajustam
am as envo
a50 que perm
nerabilidade
almente seg
se mantêm
om os PALO
na documen
nos PALOP
etivos paíse
defesa; (i
para a form
mento pere
ortuguesas e
firmação int
destes obje
centes dificu
lidades de
m conta, com
curam conc
ontudo, ten
róprios PAL
com destaqu
orça que de
l, concentr
ente na form
amento dos
entar), na or
gração em
a segurança
científico (c
as estratégicas
na cooperação té
mento da es
olventes ext
rmitem com
es, evidenci
gue na CTM
m inalterad
OP, os obje
ntação em v
P de FFAA
es e que lh
ii) Consoli
mação dos q
ene com as
e o seu co
nternacional
etivos, quan
uldades eco
Portugal at
mo se obser
cretizar os s
ndo em vista
LOP, a estr
ue para a CP
evem orient
rar a coope
mação dos o
estados-ma
rganização e
organizaçõ
e autoridad
cartografia
s”, segundo R
écnico-militar nos
stratégia de
terna e inte
mbinar as o
iam-se os
M com os PA
dos os obj
etivos para
vigor, descr
A que con
hes permitam
dar a adoç
quadros supe
s FFAA p
onhecimento
, no âmbito
ndo se con
onómicas na
trás evidenc
rvou nos ca
seus interes
a a afirmaçã
ratégia de C
PLP.
tar a estraté
eração em
ficiais (acad
aiores conju
e formação
es regionai
de dos PAL
terrestre e m
Ribeiro (2010,
s países africanos
e CTM com
rna da CTM
oportunidad
ajustamento
ALOP.
etivos e in
a CTM de
rita no capí
ntribuam pa
m participa
ção do mo
eriores das F
portuguesas;
o da realid
da seguran
stata a conc
acionais, a
ciadas, colo
apítulos 2 e
ses e onde
ão internaci
CTM deve c
égia de CTM
áreas estrut
demias e in
untos e seto
de forças e
is de segur
LOP no seu
marítima e o
p. 58)
s de língua oficia
m os PALO
M e encont
des, as ame
os a introd
nteresses n
evem mante
ítulo 1, proc
ara a segu
ar nas organ
odelo de f
FFAA dos
; (iii) Pote
dade african
nça e defesa
corrência d
estratégia d
ocando a ên
3, que é na
se observa
ional da coo
continuar a
M com os
uturantes e
nstitutos sup
oriais (cons
especiais (el
rança e def
mar territo
oceanografi
al portuguesa
40
P
tradas as
eaças, as
duzir na
nacionais
er-se em
curando:
urança e
nizações
formação
PALOP,
enciar a
na como
.
de outros
de CTM
nfase na
a relação
a maior
operação
integrar
PALOP
de valor
periores),
solidar a
lementos
fesa), na
rial e no
ia).
tendo
espaç
para
capac
africa
Cent
milit
segur
RSS,
as po
CEJ.
opera
verte
huma
estre
que
form
pelo
(vaga
país
prove
das c
a co
Ram
duran
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41
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42
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OP, design
ução previs
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om a orienta
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dos atores
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s programas
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na condução
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écnico-militar nos
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s de govern
existentes n
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m a cada
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s países africanos
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ão portugue
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s de língua oficia
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ra a prossec
paço conside
es, associad
outros ato
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-se a segu
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M.
QD, a meto
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ral e multil
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mento perm
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al portuguesa
43
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dos a um
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uadro de
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M, com o
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o com a
o para a
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portu
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organ
capac
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om os PAL
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ão, e que o
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ram identifi
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foram dete
s de Portug
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do presente
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PALOP, sup
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vas; a dete
os PALOP
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AA portugue
ões de con
formação
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na cooperação té
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a convergên
uram desenv
são concorre
incrementa
dindo com o
icar-se as op
al. Com rec
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ulnerabilida
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a CTM com
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do seu funci
es.
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dos interess
ameaças e
linhas de
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s países africanos
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s interesses
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os interesses
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s países, qu
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s de língua oficia
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s de Portuga
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s de Portug
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que condic
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al portuguesa
44
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écnico-militar nos
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s países africanos
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s oportunid
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versificando
a cooperaç
s de língua oficia
to entre coo
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ção alargada
al portuguesa
45
operantes
enciar as
tificadas,
projetos
operação
a para a
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A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 1- 1
APÊNDICE 1
Programas Quadro de CTM em vigor e respetivos projetos
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Programa-Quadro para 2011-2014, inclui 10 Projetos:
CABO VERDE
Programa-Quadro para 2012-2014, inclui 7 Projetos:
Projeto Designação Assessores
1 Estrutura Superior das Forças Armadas de Cabo Verde não ativo 2 Escola Militar não ativo 3 Polícia Militar 1 4 Guarda Costeira 1 5 Unidade de Fuzileiros Navais 1 6 Centro de Instrução Militar Conjunto não ativo 7 Formação em Portugal não ativo
SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE
Programa-Quadro para 2011-2013, inclui 6 Projetos:
Projeto Designação Assessores 1 Estrutura Superior da Defesa e das Forças Armadas 1 2 Centro de Instrução Militar não ativo
3 Pelotão de Engenharia Militar de Construções 1 residente 2 não residente
4 Guarda Costeira 1 5 Comunicações Militares 2 não residente6 Formação em Portugal não ativo
Projeto Designação Assessores
1 Estrutura Superior da Defesa Nacional e das Forças Armadas Angolanas 1 2 Escola Superior de Guerra 3 3 Direção do Serviço de Saúde das Forças Armadas Angolanas não ativo 4 Direção de Forças Especiais 3 5 Centro de Instruções de Operações de Paz 2 6 Estado-Maior do Exército 1 7 Academia Militar do Exército 1 8 Marinha de Guerra Angolana 7 9 Força Aérea Nacional 5
10 Formação em Portugal 1
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 1- 2
MOÇAMBIQUE
Programa-Quadro para 2010-2013, inclui 13 Projetos:
Projeto Designação Assessores
1 Estrutura Superior de Defesa e das Forças Armadas 1 2 Marinha de Guerra de Moçambique 4 3 Academia Militar de Moçambique 2 4 Polícia Militar não ativo 5 Centro de Formação de Forças Especiais 2 6 Grupo de Escolas de Formação da Marinha de Guerra (*) 7 Fuzileiros Navais (*) 8 Escola de Sargentos das Forças Armadas de Defesa de Moçambique 2 9 Comunicações Militares não ativo 10 Instituto Superior de Estudos da Defesa 2 11 Engenharia do Exército não ativo 12 Força Aérea de Moçambique 7 13 Formação em Portugal não ativo
(*) Englobados nos projeto 2
GUINÉ-BISSAU
Face aos acontecimentos de 1 de Abril de 2010, o MDN, em consonância com o MNE, decidiu suspender a CTM, não tendo renovado o Programa-Quadro. Mais recentemente, foram retirados o Adido de Defesa e seu adjunto do para a CTM, ficando apenas um Sargento responsável pela Residência da CTM.
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A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 2- 2
Quanto ao ACOTA, entre 1997 e 2012 providenciou treino e equipamento não letal
a mais de 215.000 peacekeepers africanos e apoiou o levantamento de 238 unidades (AFRICOM, 2012). Da lista de países beneficiários deste programa consta apenas um PALOP - Moçambique.
A presença dos EUA nos PALOP evidencia-se em São Tomé e Príncipe e Cabo Verde, onde os EUA instalaram centros de vigilância marítima e apoiam a formação de quadros das forças armadas52. Em Moçambique além de um sistema automático de vigilância marítima, cederam algumas embarcações de pequeno porte (semirrígidos) à Marinha moçambicana. 2. China
Um ator com crescente importância em África, a China tornou-se, em 2009, o principal destino das exportações africanas, com um crescimento exponencial do seu volume, que em 2011 superou os 90 mil milhões de dólares, quando em 2010 tinha sido de 79 mil milhões. Idêntica trajetória sofreram as exportações chinesas para África, embora a balança comercial entre a China e África permaneça negativa. O investimento chinês em África cresceu igualmente de forma exponencial, passando de 500 milhões de dólares em 2003 para 14,7 mil milhões em 2011 (China analyst, 2013).
Em termos de defesa, a política de defesa nacional da China, divulgada em 2010 afirma-se como defensiva, por natureza, e preconiza o fortalecimento da capacidade das Forças Armadas Chinesas em defender as suas fronteiras e o seu povo de uma agressão exterior, numa postura aparentemente menos agressiva que o seu desempenho económico. Contudo, afirma a sua disponibilidade para contribuir para a manutenção da paz e estabilidade mundial, considerando o desenvolvimento de cooperação militar (military exchanges) com outros países, designadamente com os países em desenvolvimento (Governo da China, 2010, p. 7).
Enuka, num artigo publicado no Journal of Political Studies, (2011, s.p.) caracteriza o outro lado da cooperação militar chinesa em África – venda de armamento a regimes sujeitos a embargo das Nações Unidas e a países ricos em recursos naturais, designadamente petróleo, e financiamento de governos não democráticos, sem a sujeição às apertadas normas de controlo do Banco Mundial ou do FMI. Contudo, conjuga essa atuação com uma contribuição significativa para as operações de paz em África (sendo mesmo o maior contribuinte, de entre os membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas), com forças predominantemente não combatentes, nomeadamente engenharia militar e apoio médico, fortalecendo uma imagem de “poder suave”. Considera que a influência chinesa também deixou a sua marca nos PALOP, designadamente no apoio dado aos movimentos de libertação em Moçambique (FRELIMO) e aos três movimentos angolanos (MPLA, UNITA e FNLA), no período anterior à independência.
Na atualidade, a presença chinesa nos PALOP é manifestada ao nível económico, embora se verifiquem algumas iniciativas de cooperação militar, mais concretamente em Moçambique, com a disponibilização de equipamento não-letal (fardamento e calçado, equipamento médico), e em Cabo Verde, com a possibilidade de cedência de meios navais a que se fez anteriormente referência no capítulo anterior. Embora a venda de armamento não conste das estatísticas oficiais, Carriço confirma esta perceção, referindo que uma das atividades de diplomacia militar conduzidas pelo Exército Popular de Libertação é a venda e transferência de armamento, utilizadas não como fonte de fontes de receita mas como
52 Informação recolhida dos inquéritos aos Adidos de Defesa de Portugal.
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 2- 3
meio de incremento de influência estratégica junto de países que a China defina como importantes para os seus interesses nacionais (2010, p. 30);
O interesse da China nos PALOP está igualmente patente na iniciativa “Fórum para a cooperação económica e comercial entre a China e os países de língua portuguesa”, com sede em Macau. Neste contexto, Adriano Moreira salienta que “o governo da China como que delegou em Macau a responsabilidade pela condução do processo de aproximação com os Estados abrangidos por esta iniciativa … Macau desempenhará a função de plataforma negocial na área das relações económicas que a China pretende fortalecer”. (2012, p. 12). 3. Rússia
Sendo um ator com fortes ligações à África e aos PALOP, que provêm do período anterior à independência destes e que se prolongaram até ao final do século XX, a Rússia redirecionou as suas prioridades para o Ocidente, após o colapso da União Soviética, concretamente durante a presidência de Boris Ieltsin. A política externa da Rússia atribuía as prioridades mais elevadas aos EUA, Europa, China e a África surgia quase no fim da lista (Fidan, 2010). Esta situação foi aproveitada por outros atores, designadamente os EUA, a China, a India, além de atores regionais que emergiram, designadamente a África do Sul.
Mais recentemente, o documento de política externa da federação russa, divulgado em 2008, mantem uma reduzida prioridade a África, quando comparado com outras regiões, nomeadamente a Comunidade de Estados Independentes, a Europa, os EUA e a China (Federação Russa, 2008), mas alguns sinais evidenciam um crescimento da sua importância53. Analistas afirmam que a Rússia desenvolve uma competição com a China, pela influência em África (Shubin, 2010), embora afirmem igualmente que será difícil à Rússia competir com a agressividade económica que a China demonstra no continente e a que se aludiu anteriormente.
Relativamente aos PALOP, o relacionamento económico com a Rússia é pouco significativo54, mas tal não significa que a Rússia não tenha influência nos mesmos, designadamente ao nível militar. As forças armadas dos PALOP estão maioritariamente equipadas com material de origem soviética, embora muito dele já obsoleto e avariado, e grande parte dos quadros superiores receberam formação na União Soviética e em Cuba, no período posterior à independência. Essa influência é particularmente sentida em Angola, em que assessorias russas asseguram formação a militares angolanos, por vezes em instituições com assessoria portuguesa, como acontece na Escola Superior de Guerra, em Luanda, além de disponibilizarem vagas para formação no país. Está em negociação o fornecimento a Angola, por aquisição, de aeronaves de combate e de lanchas de fiscalização.
4. França Com aspirações de média potencia, de âmbito global, a França tem mantido uma
presença militar em África, com bases militares permanentes em territórios ultramarinos (La Reunion e Mayotte) e em alguns países antigas colónias (Chade, Djibouti, Gabão e Costa do Marfim)55, além de acordos de cooperação no âmbito da defesa com 20 outros países (Degang, 2011). Os interesses franceses em África, segundo Degang (2011, p. 95 e seg) abrangem cinco âmbitos – económico (entre 1991 e 2008 a França foi o principal 53 Medvedev visitou, em 2009, como Presidente da Federação Russa, o Egito, a Nigéria, a Namíbia e Angola. 54 Os PALOP não fazem parte do grupo de 10 países africanos mais significativos para a Rússia, em termos de exportações e importações (Fundira, 2011). 55 Manteve uma base permanente em Dakar, Senegal até fevereiro de 2010
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 2- 4
parceiro económico de África, sendo ultrapassada pela China em 2009), cultural (difusão da língua francesa), politico (François Mitterrand afirmou que sem laços especiais com as antigas colónias, não existiria história para a França no século XXI), o apoio à diáspora francesa (em 2008, residiam em países africanos 240.000 cidadãos franceses) e a segurança (diplomacia militar, venda de armamento e participação em operações de paz no território).
A presença francesa em África poderá sofrer alguns ajustamentos, face à crise económica e à prioridade dada ao Magreb, no Livro Branco sobre a Segurança e Defesa de 2008, embora pretenda manter a sua presença na costa ocidental africana (Mallet, 2008, p. 68). A intervenção francesa no Mali, iniciada em janeiro do corrente ano e efetuada a pedido das autoridades malianas, país com quem a França tem acordos de cooperação militar, é bem demonstrativa dos interesses franceses naquela região.
Uma das principais ferramentas de afirmação da influência francesa, ao nível militar, é o programa RECAMP, que abrange 3 componentes – formação individual em operações de paz, exercícios e apoio operacional em equipamento, que permitiu aos países africanos desenvolver a sua capacidade de participação em operações de paz, sob a égide das ORA. Inicialmente de caráter bilateral, este programa evoluiu para uma maior multilateralidade, ao ser coordenado com os programas de cooperação do Reino Unido (African Peacekeeping Training Support Program) e dos EUA (African Crisis Response Initiative, antecessor do ACOTA), numa iniciativa designada P3 e destinada a tirar partido das sinergias existentes.
No âmbito desta iniciativa, foi criada uma rede de centros de formação, complementares entre eles – um no Mali (Bamako) destinado à formação de nível tático e sob coordenação francesa, um no Gana (Acra), orientado para formação de nível operacional e de responsabilidade britânica e o National Defense College da Nigéria, para o nível politico-estratégico, que conta com apoio privilegiado dos EUA (Chafer, 2010). A “École de Maintien de la Paix Alioune Blondin Beye”, em Bamako, conta hoje com o apoio de 11 países56 contribuintes ao nível financeiro e de formadores, e forma anualmente mais de 800 alunos africanos (EMP, 2013).
A ação da França no âmbito da formação nos países africanos é ainda complementada com as “Écoles Nationales à Vocation Régionale”, 14 escolas instaladas em 8 países africanos (Benin, Burkina Faso, Camarões, Gabão, Mali, Níger, Togo e Senegal) as quais formam anualmente cerca de 1500 militares africanos em matérias que abrangem as operações de paz, a segurança interna, a saúde, a desminagem e a administração. Estão em vias de criação de uma escola de “gendarmerie” nos Camarões e uma escola de engenharia de construção no Congo (FD, 2013). 5. Espanha
Não sendo um ator predominante na África Subsariana, a Espanha vem, contudo, demonstrando um interesse crescente pela região. O Plan Africa 2009-2012 refere, logo na sua introdução, que este continente se tornou uma prioridade política e estratégica para a Espanha (Governo de Espanha, 2009, p. 5), fazendo uma ligação curiosa com a presença secular de missões religiosas de origem espanhola em países africanos, citando mesmo Moçambique e Angola (Governo de Espanha, 2009, p. 8), além de abranger todos os PALOP nos países considerados prioritários para a cooperação espanhola. Em termos menos altruístas, salienta-se que a petrolífera espanhola Repsol efetua prospeção em Angola, Guiné Equatorial, Libéria e Serra Leoa.
O Plano de Diplomacia de Defesa, de 2011, carateriza a região do Golfo da Guiné como uma área prioritária para os interesses e objetivos estratégicos de Espanha,
56 Alemanha, Argentina, Canadá, Dinamarca, EUA, França, Japão, Mali, Holanda, Reino Unido e Suíça
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 2- 5
recomendando o aprofundamento dos acordos bilaterais com os países da região57, tendo como principais linhas de ação a cooperação no âmbito da vigilância marítima e da luta contra os tráficos ilícitos e terrorismo e o desenvolvimento de programas de apoio ao ensino militar e de cooperação ao nível da saúde militar (Ministerio de Defensa, 2011).
O interesse de Espanha estende-se a outras regiões, tendo celebrado acordos de cooperação, em matéria de defesa, com Moçambique e tendo em curso a negociação para um acordo semelhante com Angola (Ministerio de Defensa, 2013). Espanha vendeu a preço simbólico (100 euros) um navio patrulha à Marinha moçambicana, por contrapartida de lhe ser contratada a sua modernização, além de ter oferecido 12 embarcações semirrígidas blindadas, mas sem armamento. Recentemente, as Forças Armadas de Espanha conduziram formação a militares da Guiné Equatorial no combate à pirataria marítima. 6. Brasil
Desde a presidência de Lula da Silva que o Atlântico Sul e o relacionamento com África mereceram uma maior evidência, na documentação de natureza estratégica brasileira. Já no mandato da atual presidente, o livro branco da defesa do Brasil refere que “O Atlântico Sul aproxima o Brasil da África, continente vizinho que influenciou significativamente o processo de formação da Nação brasileira. A especial atenção dedicada à África é refletida em crescente comércio e elevação de financiamentos e investimentos” (Republica Federativa do Brasil, 2012, p. 51) Com efeito a balança comercial do Brasil com África verifica um crescimento desde 2003, com um crescimento das importações para valores próximos de 9 % e com as exportações a crescer igualmente, mas para valores menos significativos, a rondar os 5 % do total das exportações brasileiras (Ministério das Relações Exteriores, 2011). Os interesses brasileiros em África passam, igualmente, pela atividade da empresa petrolífera Petrobras, que opera campos de exploração na Nigéria, Benim, Angola e Namíbia.
Em termos de segurança e defesa, o Brasil atribui importância estratégica à região designada por “garganta atlântica”, entre a costa do nordeste brasileiro e a África ocidental, espaço intercontinental de vital importância para o comércio mundial, procurando aprofundar parcerias e cooperação para a sua segurança.
O livro branco da defesa salienta a importância da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS), criada em 1986, pelas Nações Unidas, e que conta com 24 países membros58, de entre os quais os quatro PALOP cujas costas são banhadas pelo Atlântico. A sua importância ficou bem patente nas declarações do Ministro das Relações Exteriores do Brasil, na VII reunião ministerial da ZOPACAS, em janeiro de 2013. Nessa intervenção, fica clara a intenção do Brasil assumir um papel de relevo, com iniciativas de cooperação e de formação que visam a capacitação dos países membros e a necessidade de desenvolver esforços no âmbito da segurança, com uma referência expressa à situação na Guiné-Bissau, apelando ao esforço e colaboração dos países membros.
Nos restantes PALOP o Brasil tem estado bastante ativo, com apoio a Cabo Verde nos processos de alargamento da plataforma continental, disponibilização de vagas para formação em escolas militares brasileiras, realização de exercícios conjuntos de fiscalização de águas territoriais e a possibilidade de cedência de meios aéreos de patrulha marítima.
57 Espanha possui um acordo de cooperação militar com Cabo Verde 58 África do Sul, Angola, Argentina, Benim, Brasil, Cabo Verde, Camarões, Congo, Costa do Marfim, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Libéria, Namíbia, Nigéria, República Democrática do Congo, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Togo e Uruguai
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 2- 6
Relativamente a São Tomé e Príncipe, foi assinado um acordo de cooperação na área da defesa, em 2010, cuja enfase é colocada na segurança marítima, designadamente no controlo e fiscalização das águas do Golfo da Guiné.
Mas o centro das atenções para os interesses brasileiros em África é Angola. Foi celebrado um acordo de cooperação para os estudos da extensão da plataforma continental angolana. Foi manifestado apoio para o desenvolvimento da Marinha angolana, suportada na experiência do Brasil no levantamento da Marinha da Namíbia, processo iniciado em 1994 e onde o Brasil ainda mantem assessores militares. Um elevado número de vagas em estabelecimentos militares de ensino brasileiros foram disponibilizados para alunos de Angola e, mais recentemente (fev13) o Ministro da Defesa do Brasil visitou Luanda durante vários dias, sendo acompanhado por oficiais generais dos três Ramos das Forças Armadas brasileiras e por empresários, com foco no desenvolvimento da industria militar angolana, no apetrechamento da Marinha angolana e na formação de quadros militares (Angop, 2013).
Os próprios EUA estão interessados em aprofundar a cooperação com o Brasil, ao nível do combate à pirataria no Golfo da Guiné e na formação partilhada de militares africanos59. No entanto, na conferência proferida no IESM pelo embaixador do Brasil em Lisboa, ficou evidente que o Brasil considera que os problemas de segurança no Atlântico Sul devem ser resolvidos pelos países ribeirinhos de África e da América do Sul, deixando antever que a presença de outros países ou alianças não é desejada e que o Brasil tem capacidade e está disposto a exercer um papel de liderança nesse processo.
59 Discurso do Secretário da Defesa dos EUA, Leon Panetta, na Escola de Guerra do Brasil, em abril 2012
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 3- 1
APÊNDICE 3 Análise SWOT à CTM
A análise SWOT é um método de apoio ao planeamento estratégico utilizado na gestão estratégica empresarial, mas igualmente útil para o planeamento estratégico de defesa, conforme refere Ribeiro (2010, p. 56), ao permitir uma análise do ambiente interno e externo, neste caso da CTM, e a identificação de linhas de ação que permitem explorar as eventualidades (oportunidades), superar os problemas (ameaças), empregar as potencialidades e corrigir as vulnerabilidades.
A utilização deste método foi já efetuada em trabalhos de investigação individual elaborados no IESM, designadamente por Marques (2008, Ap 4) e por Coelho (2011, Ap. 2), seguindo um procedimento que se adotou, igualmente, no presente trabalho.
Assim, conforme descrito no capítulo 4, foram selecionados descritores de análise relacionados com o tema em apreciação, mais concretamente os objetivos, os processos e os recursos, respeitantes ao ambiente interno da CTM. Para a análise do ambiente externo, os descritores considerados são os diferentes PALOP, as OI mais relevantes na cooperação militar em África, designadamente a UA, a UE e a CPLP, e os Estados que evidenciam particular interesse na cooperação militar com os PALOP, mais concretamente os EUA, a China, a Rússia, a França, a Espanha e o Brasil.
Para cada um dos ambientes atrás apresentados (interno e externo) foram elaboradas fichas de análise, sendo identificadas, para cada um dos descritores, as características que constituem potencialidade ou vulnerabilidade para a CTM (ambiente interno) e oportunidade ou ameaça (ambiente externo).
Cada uma dessas características foi classificada numa escala numérica inteira entre 1 e 9, quanto ao Impacto (I) provável na cooperação, em geral, e na CTM, em particular, tendo, para cada um dos descritores sido efetuado um somatório das classificações obtidas, as quais foram corrigidas para um Impacto normalizado (In), para que o somatório de cada descritor seja igualado a uma unidade.
A cada característica foi igualmente atribuída uma classificação, entre 1 e 5 unidades, relativa à Capacidade de Resposta (C) da CTM aos elementos descritos, correspondente à seguinte ponderação: Má (C=1), Fraca (C=2), Razoável (C=3), Boa (C=4) e Excelente (C=5).
Da multiplicação de In por C resultará o Peso (P) que cada uma das características terá no ambiente interno ou externo da CTM e o seu somatório traduzirá o grau de resposta da CTM às condicionantes ambientais, em cada um dos descritores selecionados.
Na posse desses elementos, serão selecionadas as 5 a 10 Potencialidades, Vulnerabilidades, Oportunidades e Ameaças com maior “peso”, que constituirão a base da matriz SWOT, da qual se deduzem as linhas de ação possíveis, conforme se descreve na tabela abaixo:
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 3- 2
Tabela 3.1 - Estrutura da matriz SWOT
Amb. Int
Amb. Ext. Potencialidades (5/10 mais) Vulnerabilidades (5/10 mais)
Oportunidades (5/10 mais)
(OP) Linha de ação que emprega as Potencialidades para explorar as Oportunidades
(OV) Linha de ação que explora Oportunidades para corrigir as Vulnerabilidades
Ameaças (5/10 mais)
(AP) Linha de ação que emprega as Potencialidades para evitar (ou minimizar) as Ameaças
(AV) Linha de ação que corrige as Vulnerabilidades para superar as Ameaças
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 3- 3
APÊNDICE nº 3 Análise SWOT à CTM
Tabela 3.1 – Ambiente Externo - PALOP
Descrição Ameaças Oportunidades Impacto
(I) Impacto
normalizado (In)
Capacidade de Resposta
(C)
Peso (In x C)
Angola 1 Vontade de se afirmar como ator regional 6 0,07 3 0,22 2 Interesse em desenvolver capacidade naval e
aérea 7 0,09 3 0,26
3 Projeto de alargamento da plataforma continental 6 0,07 3 0,22 4 Criação de novas estruturas de formação 9 0,11 4 0,44 5 Internacionalização de estruturas de formação
com assessoria portuguesa 9 0,11 5 0,56
6 Integração nas estruturas regionais de segurança e defesa
7 0,09 4 0,35
7 Desenvolvimento de indústria de defesa 7 0,09 2 0,17 8 Reapetrechamento das FAA 5 0,06 1 0,06 9 Importância da China como parceiro económico 8 0,10 1 0,10 10 Influência russa na liderança política 9 0,11 2 0,22 11 Presença de outras assessorias militar em
projetos de formação (ESG e Academia) 8 0,10 3 0,30
81 1 2,90 Cabo Verde
1 Estabilidade e desenvolvimento económico 3 0,09 2 0,17 2 Interesse em desenvolver a cooperação
internacional para a vigilância e segurança dos espaços marítimos
7 0,20 4 0,80
3 Projeto de alargamento da plataforma continental 6 0,17 3 0,51 4 Integração nas estruturas regionais de segurança e
defesa 7 0,20 2 0,40
5 Fortalecimento da colaboração entre forças armadas e forças de segurança, na segurança interna
5 0,14 3 0,43
6 Proximidade geográfica com território espanhol 7 0,20 1 0,20 35 1 2,51
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 3- 4
Descrição Ameaças Oportunidades Impacto
(I) Impacto
normalizado (In)
Capacidade de Resposta
(C)
Peso (In x C)
Guiné-Bissau 1 Interesse da UA e CEDEAO na resolução do
conflito interno, com possível apoio da UE 5 0,13 3 0,39
2 Experiência de Portugal em missão de RSS 8 0,21 3 0,63 3 Forças armadas fator de instabilidade 8 0,21 2 0,42 4 Ligações da liderança militar ao narcotráfico 6 0,16 1 0,16 5 Influência francesa na CEDEAO 6 0,16 2 0,32 6 Possível ponto de apoio para pirataria marítima 5 0,13 1 0,13 38 1 2,05
Moçambique 1 Interesse em melhorar a estrutura organizacional
e capacidade operacional das FADM 7 0,16 4 0,64
2 Interesse em desenvolver a cooperação para a vigilância e segurança dos espaços marítimos 7 0,16 4 0,64
3 Integração nas estruturas regionais de segurança e defesa e participação em OAPs 7 0,16 4 0,64
4 Projeto de alargamento da plataforma continental 6 0,14 3 0,41 5 Dependência de ajuda económica aumenta a
capacidade de influência externa 4 0,09 1 0,09
6 Reduzida influência de Portugal na economia 5 0,11 1 0,11 7 Presença crescente da cooperação chinesa 8 0,18 1 0,18 44 1 2,70
São Tomé e Príncipe
1 Importância de Portugal como parceiro económico e como doador de APD 7 0,21 3 0,62
2 Interesse em desenvolver a cooperação para a vigilância e segurança dos espaços marítimos 6 0,18 3 0,53
3 Desenvolvimento da Policia Marítima e Guarda Costeira 7 0,21 4 0,82
4 Presença dos EUA na vigilância do espaço marítimo
6 0,18 2 0,35
5 Investimentos franceses na exploração de petróleo propiciam aumento da presença francesa na segurança do espaço marítimo.
8 0,24 1 0,24
34 1 2,56
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 3- 5
APÊNDICE nº 3 ANÁLISE SWOT
Tabela 3.2 – Ambiente Externo – Organizações Internacionais
Descrição Ameaças Oportunidades Impacto
(I) Impacto
normalizado (In)
Capacidade de Resposta
(C)
Peso (In x C)
União Africana 1 Predomínio na segurança e defesa em África
retira espaço de intervenção à CPLP 5 0,19 2 0,38
2 Ausência de vocação para proteção de espaços marítimos 9 0,35 3 1,04
3 PALOP interessados em integrar as ASF e soluções africanas de segurança 7 0,27 3 0,81
4 ASF condicionam a afirmação da CPLP na segurança e defesa
5 0,19 1 0,19
26 1,00 2,42 União Europeia
1 Programa Euro Recamp não dispõe de estruturas de formação na África austral 6 0,25 3 0,75
2 Vocação crescente para missões de RSS 4 0,17 4 0,67 3 Programa Euro Recamp principal veículo da
cooperação europeia em África 8 0,33 2 0,67
4 Principal parceiro da UA, retirando espaço à CPLP
6 0,25 2 0,50
24 1 2,58 CPLP
1 Países membros com vocação marítima 9 0,25 3 0,75 2 Acordos de vigilância dos espaços marítimos
entre países membros 7 0,19 3 0,58
3 Brasil procura fortalecer outras organizações regionais (ZOPACAS)
6 0,17 3 0,33
4 Angola quer afirmar-se noutras Organizações Regionais (CGG)
6 0,17 3 0,33
5 Falta de credibilidade da componente segurança e defesa da CPLP
8 0,22 2 0,44
36 1 2,78
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 3- 6
APÊNDICE nº 3 ANÁLISE SWOT
Tabela 3.3 – Ambiente Externo – Estados
Descrição Ameaças Oportunidades Impacto
(I) Impacto
normalizado (In)
Capacidade de Resposta
(C)
Peso (In x C)
EUA 1 Interesse em manter uma visibilidade reduzida em
África 6 0,18 3 0,55
2 Elevada capacidade financeira para cooperação 5 0,15 1 0,15 3 Programas de cooperação consolidados e
articulados através do AFRICOM 7 0,21 1 0,21
4 Influência progressiva em RCV e RSTP, com instalação de sistemas de vigilância marítima
8 0,24 2 0,48
5 Oferta formativa nos EUA com recetividade nos PALOP
7 0,21 2 0,42
33 1 1,82 China
1 Língua é condicionante de cooperação em áreas estruturais 7 0,13 4 0,54
2 Compete com Rússia e EUA pela influência em África 6 0,12 2 0,23
3 Utilização de Macau como plataforma de aproximação aos PALOP
8 0,15 2 0,31
4 Influência crescente na economia de Angola e Moçambique
8 0,15 2 0,31
5 Cooperação militar em áreas não combatentes, evidenciando uma imagem de pacifismo
8 0,15 2 0,31
6 Possibilidade de financiar projetos de grande visibilidade
8 0,15 2 0,31
7 52 1 2,27 Rússia
1 Influência junto de lideranças de alguns PALOP 7 0,23 2 0,47 2 FFAA dos PALOP equipadas com material
russo 6 0,20 1 0,20
3 Projetos de cooperação em Angola, na área de formação
9 0,30 2 0,60
4 Doutrina e formação russa com elevada 8 0,27 3 0,80
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 3- 7
Descrição Ameaças Oportunidades Impacto
(I) Impacto
normalizado (In)
Capacidade de Resposta
(C)
Peso (In x C)
aceitação nas lideranças militares de Angola e Moçambique
30 1 2,07 França
1 Forte presença francesa em países africanos 6 0,17 2 0,34 2 Estrutura de formação diversificada e com
elevada implantação em África 8 0,23 2 0,46
3 Programa de cooperação francês adotado pela UE para cooperação com a UA
8 0,23 2 0,46
4 Interesses económicos nos PALOP 5 0,14 1 0,14 5 Credibilidade militar reforçada com a
intervenção no Mali 8 0,23 1 0,23
35 1 1,63 Espanha
1 Presença crescente de interesses económicos espanhóis nos PALOP
5 0,22 1 0,22
2 Cedências de meios navais e de patrulhamento a Moçambique
7 0,30 2 0,61
3 Acordos de cooperação com RCV para patrulhamento marítimo
6 0,26 2 0,52
4 Experiência de formação na Guiné Equatorial 5 0,22 1 0,22 23 1 1,57
Brasil 1 Domínio da língua portuguesa 7 0,13 4 0,52 2 Interesses comuns no Atlântico Sul 8 0,15 3 0,44 3 Pais lusófono sem conotação colonial 7 0,13 1 0,13 4 Capacidade industrial de defesa facilita o
fornecimento de equipamentos militares 8 0,15 2 0,30
5 Experiência da Namíbia confere credibilidade a cooperação na área naval
9 0,17 2 0,33
6 Oferta formativa no Brasil atrativa para PALOP 7 0,13 3 0,39 7 Iniciativas de cooperação com todos os PALOP 8 0,15 3 0,44 54 1,00 2,56
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 3- 8
APÊNDICE nº 3 ANÁLISE SWOT
Tabela 3.4 – Ambiente Interno
Descrição Vulnerabilidades Potencialidades Impacto
(I) Impacto
normalizado (In)
Capacidade de Resposta
(C)
Peso (In x C)
Objetivos
1 Objetivos estabelecidos para a CTM transmitem uma postura construtiva e imparcial. 9 0,13 4 0,54
2 Objetivos para a CTM englobam as componentes multilateral, trilateral e CPLP. 7 0,10 2 0,21
3 Objetivos de cooperação adaptados às necessidades de cada PALOP 9 0,13 4 0,54
4 Influência da CTM em áreas estruturais dos PALOP 9 0,13 5 0,67
5 Reconhecimento da qualidade da formação prestada nos projetos com assessoria portuguesa 8 0,12 4 0,48
6 Projeção internacional de projetos com cooperação militar portuguesa (ESG) 9 0,13 4 0,54
7 Reduzida articulação com os objetivos da Cooperação Técnico- Policial e Judicial. 6 0,09 4 0,36
8 Planos de ação dos Ramos, para a CTM, com orientações próprias 3 0,04 4 0,18
9 Reduzida concretização dos objetivos ao nível trilateral, multilateral e da CPLP 7 0,10 5 0,52
67 1 4,03
Processos
1 Reduzida coordenação entre MDN e IPAD, na conceção dos PIC 7 0,09 4 0,36
2 Reduzida interação com outros projetos de cooperação portuguesa 7 0,09 4 0,36
3 Avaliação nos PIC não permite visibilidade dos resultados da CTM 9 0,12 4 0,46
4
Autonomia da CTM relativamente à cooperação nacional facilita articulação e ajustamento com autoridades locais.
8 0,10 4 0,41
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 3- 9
Descrição Vulnerabilidades Potencialidades Impacto
(I) Impacto
normalizado (In)
Capacidade de Resposta
(C)
Peso (In x C)
5 Avaliação efetuada pela DGPDN focalizada na execução financeira
5 0,06 4 0,26
6 Ausência de avaliação quantificada dos PQ de CTM
8 0,10 4 0,41
7
Avaliação dos projetos não compatível com critérios do CAD/OCDE, reduzindo a sua objetividade
6 0,08 5 0,38
8 Articulação satisfatória entre os projetos de CTM em cada PALOP 6 0,08 4 0,31
9
Permanência dos diretores técnicos favorece a criação de laços de confiança com lideranças militares dos PALOP
9 0,12 5 0,58
10
DGPDN concentra a conceção, acompanhamento e avaliação dos projetos dos diferentes PQ
6 0,08 4 0,31
11 Deficiente coordenação entre a DGPDN e EPR (Ramos/EMGFA) perturba ligação com ETRs.
7 0,09 4 0,36
78 1 4,19 Recursos 1 Muito boa taxa de execução financeira dos
projetos de CTM 5 0,12 4 0,49
2 Reduzida capacidade financeira para projetos de desenvolvimento de capacidades 9 0,22 3 0,66
3 Recursos humanos experientes e adaptáveis às realidades locais dos PALOP 9 0,22 4 0,88
4
Permanência dos diretores técnicos favorece a criação de laços de confiança com lideranças militares dos PALOP
9 0,22 5 1,10
5 Redução da oferta formativa em Portugal 9 0,22 4 0,88 41 1 4,00
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 3- 10
APÊNDICE Nº 3
ANÁLISE SWOT Tabela 3.5 – Matriz SWOT
AMBIENTE INTERNO
AMBIENTE EXTERNO
Potencialidades (mais relevantes) Vulnerabilidades (mais relevantes)
- Presença continuada de Portugal nos diferentes PALOP, acompanhando o desenvolvimento de cada um e das respetivas FFAA;
- Influência da CTM em áreas estruturais das FFAA dos PALOP; - Autonomia da CTM facilita a adaptação dos PQ e dos projetos às
necessidades dos PALOP; - Reconhecimento da qualidade da formação ministrada nos projetos com
assessoria portuguesa; - Projeção internacional da Escola Superior de Guerra (Angola); - Qualidade e experiência dos recursos humanos envolvidos em CTM permite o
desenvolvimento de relações de confiança com as entidades homólogas, nos PALOP.
- Reduzida capacidade financeira condiciona apoio a projetos de maior visibilidade local;- Redução da oferta formativa em Portugal torna os PALOP mais suscetíveis a propostas
de outros países; - Reduzida concretização das vertentes trilateral e multilateral da CTM; - Reduzida articulação da CTM com as outras vertentes da cooperação portuguesa nos
PALOP; - Falta de visibilidade da CTM, ao nível nacional; - Critérios de avaliação da CTM não convergentes com parâmetros estabelecidos pelo
MNE.
Oportunidades (mais relevantes) - Angola procura desenvolver a sua capacidade militar para se afirmar como ator com
influência regional; - PALOP pretendem desenvolver a cooperação internacional para vigilância dos
espaços marítimos; - PALOP procuram melhorar a preparação das suas FFAA para integrar as ASF e
participar em operações de paz em África; - Angola, Cabo Verde e Moçambique pretendem avançar com a extensão da sua
plataforma continental; - EUA privilegiam as parcerias na sua cooperação com África; - ASF da UA não possuem componente aérea e marítima; - A UE não dispõe de estruturas de formação na África meridional, para apoio à UA; - A UE procura afirmar a sua capacidade para apoiar missões de RSS; - Estratégia da CPLP para os oceanos cria plataforma de aproximação dos países
lusófonos para a proteção dos espaços marítimos.
Linhas de ação estratégica que empregam as Potencialidades para explorar as Oportunidades
Linhas de ação estratégica que exploram as Oportunidades para corrigir as Vulnerabilidades
- Garantir a centralidade da CTM em projetos de natureza estrutural, ao nível da formação de quadros e do apoio à organização e funcionamento dos estados-maiores conjuntos e setoriais;
- Assegurar o apoio à formação e capacitação de forças especiais, como forma de integração dos PALOP nas ASF;
- Desenvolver um modelo de formação em RSS em Portugal (parceria IDN/IESM/ID/CEJ), com vista a uma capacidade a disponibilizar à EU;
- Potenciar a internacionalização da ESG (Luanda) e alargá-la ao IESM (Moçambique), para apoio a todos os PALOP e à UA;
- Potenciar parcerias com entidades nacionais para desenvolver projetos na área da cartografia terrestre e marítima e da oceanografia.
- Aumentar a formação em Portugal, diversificando a sua forma de financiamento - Melhorar a articulação com os projetos de cooperação técnico policial e de formação
universitária, para apoio à boa governação - Procurar parceiros para apoio ao desenvolvimento da capacidade naval dos PALOP,
dando Portugal prioridade à vertente de segurança e autoridade no mar territorial; - Apoiar o desenvolvimento de uma componente segurança e defesa na estratégia da
CPLP para os Oceanos.
Ameaças (mais relevantes) - Dependência dos PALOP de ajuda financeira externa; - Ausência de capacidade efetiva da UA potencia intervenção de atores não africanos; - Influência da Rússia junto da liderança política angolana e apoio a projetos de
formação nas FAA; - Fragilidade da Guiné-Bissau impede o seu desenvolvimento e permite crescimento de
atividades ilegais; - Influência crescente da China nos PALOP, ao nível económico e de cooperação
militar; - Influência crescente do Brasil junto dos PALOP, com enfase no reequipamento, mas
também na formação de quadros; - Possibilidade da França alargar a sua influência a países não francófonos, suportada
na sua rede de estruturas de formação e credibilidade militar em África; - EUA procuram afirmar-se em África, através do AFRICOM e da cedência de meios
de vigilância marítima aos PALOP.
Linhas de ação estratégica que empregam as Potencialidades para minorar as Ameaças
Linhas de ação estratégica que corrige as Vulnerabilidades para superar as Ameaças
- Aumentar a penetração das estruturas de formação de OAP de Angola para programa de formação da UA e ORA;
- Fortalecer a ligação com os alunos dos PALOP que frequentam formação em Portugal (criação de rede de alumni, divulgação de newsletters e frequência de módulos formativos em e-learning);
- Disponibilizar lugares para Oficiais de ligação dos PALOP nos EESM portugueses;
- Liderar missões de RSS nos PALOP, sob a égide da EU, procurando alargar essa capacidade a países não lusófonos de África.
- Melhorar a articulação com outros projetos de cooperação portuguesa, procurando rentabilizar economias de escala em custos de funcionamento;
- Melhorar a avaliação dos projetos de CTM, para aumentar a sua objetividade; - Introduzir a avaliação dos PQ no processo de avaliação da CTM; - Melhorar a coordenação entre os diferentes agentes envolvidos na CTM (MDN / EPR
/ ETR); - Melhorar a articulação da componente bilateral da cooperação, com a componente
CPLP.
A competição estratégica na cooperação técnico-militar nos países africanos de língua oficial portuguesa
Ap 4- 1
Apêndice 4 - Diagrama de validação das hipóteses
Questão Central Questões Derivadas Hipóteses Confirmação das Hipóteses
Resposta à Questão Central
Como adequar a estratégia de Portugal
para a Cooperação Técnico-Militar com os PALOP a um quadro de maior competição com outros atores do sistema
internacional?
QD1: De que forma a execução da cooperação militar com os PALOP tem contribuído para a satisfação dos interesses nacionais?
HIP1: As atividades de CTM desenvolvidas nos PALOP, ao permitir o aprofundamento das relações entre as Forças Armadas desses países e as Forças Armadas Portuguesas, têm contribuído para a concretização dos interesses de Portugal
HIP1 validada.
(Página 15)
Portugal deve colocar a ênfase na cooperação
bilateral, fortalecendo a sua atuação em projetos
relativos a áreas estruturais e de valor
acrescentado, diversificando a sua
cooperação multilateral com a UA e UE e
envolvendo o Brasil numa cooperação
alargada para a defesa dos oceanos da CPLP.
QD2: Qual a perceção que os países parceiros têm do contributo da CTM para a concretização dos seus interesses, no desenvolvimento da sua capacidade de segurança e defesa?
HIP2: As entidades governamentais dos PALOP consideram satisfatória a concretização dos seus interesses, pela melhoria das capacidades das suas Forças Armadas conseguida através das ações de CTM com Portugal
HIP2 validada.
(Página 25)
QD3: De que forma os interesses estratégicos de outros atores que desenvolvem cooperação militar com os PALOP competem com os interesses de Portugal?
HIP3: As Organizações Internacionais evidenciam interesses concorrentes com os interesses de Portugal, ao procurarem incrementar a capacidade de resolução de conflitos na região, e os Estados, ao pretenderem aumentar a sua influência local, manifestam interesses que competem com os interesses nacionais.
HIP3 validada.
(Página 33)
QD4: Que orientação estratégica deve Portugal adotar, ao nível da CTM, que melhor contribua para a satisfação dos interesses nacionais?
HIP4: A orientação estratégica para a CTM deve enfatizar a cooperação bilateral nas atividades onde Portugal detém vantagens comparativas face aos competidores, e explorar oportunidades de cooperação trilateral e multilateral em áreas emergentes.
HIP4 validada.
(Página 42)