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Compreensão e interpretação de textos Derlan Lopes Vieira

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Page 1: Compreensão de textos

Compreensão e interpretação de textos

Derlan Lopes Vieira

Page 2: Compreensão de textos

Os dez mandamentos para análise de textos

1- Ler duas vezes o texto. A primeira para tomar contato com o assunto; a segunda para observar como o texto está articulado; desenvolvido.

2- Observar que um parágrafo em relação ao outro pode indicar uma continuação, uma conclusão ou uma falsa oposição.

3- Sublinhar, em cada parágrafo, a ideia mais importante (tópico frasal).

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Os dez mandamentos para Os dez mandamentos para análise de textosanálise de textos

4- Ler com muito cuidado os enunciados das questões para entender direito a intenção do que foi pedido.5- Sublinhar palavras como: erro, incorreto, correto, etc., para não se confundir no momento de responder à questão.6 – Escrever, ao lado de cada parágrafo a ideia mais importante contida.

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Os dez mandamentos para Os dez mandamentos para análise de textosanálise de textos

7- Não levar em consideração o que o autor quis dizer, mas sim o que ele disse; escreveu.8- Se o enunciado mencionar tema ou ideia principal, deve-se examinar com atenção a introdução e/ou conclusão.9 – Se o enunciado mencionar argumentação, deve-se preocupar com o desenvolvimento.

Page 5: Compreensão de textos

Os dez mandamentos

10 – Tomar cuidado com os vocábulos relatores (os que remetem a outros vocábulos do texto: pronomes relativos, pronomes pessoais, pronomes demonstrativos, etc.)

Page 6: Compreensão de textos

- Compreensão ou intelecção de texto – consiste em analisar o que realmente escrito, ou seja, coletar dados do texto.

- Interpretação de texto – consiste em saber o que se infere do que está escrito.

- TRÊS ERROS NA ANÁLISE DE TEXTOS:

- 1. Extrapolação – fugir do texto.- 2. Redução – valoriza-se uma parte do

contexto e despreza-se a totalidade.- 3. Contradição – entende-se o contrário do

que está escrito.

Page 7: Compreensão de textos

TIPOLOGIA TEXTUAL

1 -Texto descritivo – transmite ao leitor a imagem que se tem de um ser mediante a percepção dos cinco sentidos.

2 – Texto narrativo – compõe-se de exposição, enredo e desfecho; os elementos centrais são as personagens, as ações e as ideias.

3 – Texto dissertativo – consiste na posição pessoal sobre determinado assunto. O discurso dissertativo pode ser:

a)Expositivo – explicação, sem o propósito de convencer o leitor.

b)Argumentativo – opinião que tenta convencer o leitor.

Page 8: Compreensão de textos

Enildo disse que estaria aqui cedo. estar aqui cedo.

Zélia disse que hoje iria à cidade.Zélia disse: hoje vou à cidade.

Page 9: Compreensão de textos

Unidades não significativas: os fonemas Lexemas: unidades que trazem consigo seu

significado. São os substantivos, adjetivos, verbos, advérbios, pronomes, numerais.

Outros lexemas tem por missão apenas articular, no discurso, as unidades acima enumeradas, na condição de instrumentos gramaticais: o artigo, a preposição, a conjunção, além dos afixos (prefixos e sufixos) e das desinências.

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O EMPREGO DA VÍRGULA

Não se separam por vírgula o sujeito e o verbo do predicado:

Ex: Os bons alunos merecem os elogios dos colegas.

Se houver separação dos dois termos por intercalação de outros termos, então se poderá usar a vírgula para marcar a sequência interrompida, o que, na leitura, quase sempre vem assinalado por pausa.

Ex: Os bons alunos, durante o ano todo, merecem o elogio dos colegas.

Page 11: Compreensão de textos

ORAÇÃO SEM SUJEITO: VERBOS IMPESSOAIS.ORAÇÃO SEM SUJEITO: VERBOS IMPESSOAIS.

a)a)Os que denotam fenômenos atmosféricos: choverOs que denotam fenômenos atmosféricos: choverb)b)HaverHaver e e serser em orações equivalentes às em orações equivalentes às

constituídas com constituídas com existirexistir: : HáHá bons livros; bons livros; erameram vinte pessoas no máximo.vinte pessoas no máximo.

c)c)HaverHaver, , fazerfazer e e serser nas indicações de tempo: nas indicações de tempo: HáHá cem anos nasceu meu avô; cem anos nasceu meu avô; fazfaz cinco anos não cinco anos não aparece aqui. aparece aqui. ÉÉ uma hora; uma hora; sãosão duas horas. duas horas.

d)d)IrIr acompanhado das preposições acompanhado das preposições emem ou ou parapara exprimindo o tempo em que algo acontece ou exprimindo o tempo em que algo acontece ou aconteceu: aconteceu: Vai em Vai em dois anos ou pouco mais.dois anos ou pouco mais.

e)e)PassarPassar acompanhado da preposição acompanhado da preposição dede exprimindo tempo: Já exprimindo tempo: Já passava de passava de duas horas.duas horas.

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Oração sem sujeito: verbos impessoais

f) Tratar-se acompanhado da preposição de em construções do tipo: Trata-se de assuntos sérios.

g) Vir, andar acompanhados das preposições por ou a exprimindo o tempo em que algo acontece: Andava por uma semana que não comparecia às aulas.

Os verbos impessoais estão sempre na 3ª pessoa do singular. Faz exceção o verbo ser em construções do tipo: Eram vinte pessoas no máximo.

São duas horas.

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Segundo Bagno (2003), a linguagem, de todos os instrumentos de controle e coerção social, talvez seja o mais complexo e sutil (...) É mais pernicioso porque a língua é parte constitutiva da identidade individual e social de cada ser humano – em boa medida, nós somos a língua que falamos, e acusar alguém de não saber falar a sua própria língua materna é tão absurdo quanto acusar essa pessoa de não saber usar a visão.

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NORMA CULTA

Expressão carregada de preconceito, de que existe uma única maneira “certa” de falar a língua, e que seria o conjunto de regras e preceitos estampados nas gramáticas.

Um tipo peculiar de atividade linguística de um

grupo muito especial e seleto de cidadãos, os grandes estilistas da língua, que também costumam ser chamados de “clássicos”.

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É preciso expandir o uso daÉ preciso expandir o uso da

linguagemlinguagem em instâncias privadas e em instâncias privadas e utilizá-la com eficácia em instâncias utilizá-la com eficácia em instâncias públicas, sabendo assumir a palavra públicas, sabendo assumir a palavra e produzir textos — tanto orais como e produzir textos — tanto orais como escritos — coerentes, coesos, escritos — coerentes, coesos, adequados a seus destinatários, aos adequados a seus destinatários, aos objetivos a que se propõem e aos objetivos a que se propõem e aos assuntos tratados;assuntos tratados;

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É preciso conscientizar-se da utilização de diferentes registros, inclusive os mais formais da variedade linguística valorizada socialmente, sabendo adequá-los às circunstâncias da situação comunicativa de que participam;

É imprescindível conhecer e respeitar as É imprescindível conhecer e respeitar as diferentes variedades linguísticas do diferentes variedades linguísticas do português falado.português falado.

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LÍNGUA ORAL: USOS E FORMAS

Não é papel da escola ensinar o aluno a falar: isso é algo que a criança aprende muito antes da idade escolar. Talvez por isso, a escola não tenha tomado para si a tarefa de ensinar quaisquer usos e formas da língua oral. Quando o fez, foi de maneira inadequada: tentou corrigir a fala “errada” dos alunos — por não ser coincidente com a variedade lingüística de prestígio social —, com a esperança de evitar que escrevessem errado. Reforçou assim o preconceito contra aqueles que falam diferente da variedade prestigiada.

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ANTUNES, Irandé. Língua, texto e ensino: outra escola possível. São Paulo: Parábola Editorial, 2009.BAGNO, Marcos. A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.BAGNO, Marcos. Dramática da língua portuguesa: tradição gramatical, mídia e exclusão social. São Paulo: Edições Loyola, 2005.FIORIN, José Luiz (org.). Introdução à Linguística. 5ª Ed – São Paulo: Contexto,2006.PORTO,Márcia.Um diálogo entre os gêneros textuais. Curitiba: Aymará, 2009.VALENTE, André (org.). Aulas de Português: Perspectivas inovadoras. RJ: Editora Vozes, 1999.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

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