compilação de legislação- atualização

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  • COMPILAO DE LEGISLAO

    DE

    DIREITO DA PUBLICIDADE E DA

    CONCORRNCIA

    (Alterao ao art. 21. do Cdigo da Publicidade e

    outra legislao)

    Organizada por

    Deolinda Aparcio Meira

  • CDIGO DA PUBLICIDADE

    Decreto-Lei n. 330/90, de 23 de outubro

    CDIGO DA PUBLICIDADE

    Decreto-Lei n. 330/90, de 23 de outubro

    (Alterado pelos Decretos-Leis n.s 74/93, de 10 de maro, 6/95, de 17 de janeiro, 61/97,

    de 25de maro, 275/98, de 9 de setembro, 51/2001, de 15 de fevereiro, 332/2001, de 24

    de dezembro,81/2002, de 4 de abril , e 224/2004, de 4 de dezembro, e pelas Leis n.s

    31-A/98, de 14 de julho,32/2003, de 22 de agosto , e 37/2007, de 14 de agosto , pelo

    Decreto-Lei n. 57/2008, de 26 demaro , pela Lei n. 8/2011, de 11 de abril e pelo

    Decreto-Lei n. 66/2015, de 20 de abril )

    Artigo. 21. do Cdigo da Publicidade com nova redao, dada pelo DL n. 66/2015

    de 29 de abril

    Artigo 21.

    Jogos e apostas

    1 - A publicidade de jogos e apostas deve ser efetuada de forma socialmente

    responsvel, respeitando, nomeadamente, a proteo dos menores, bem como de outros

    grupos vulnerveis e de risco, privilegiando o aspeto ldico da atividade dos jogos e

    apostas e no menosprezando os no jogadores, no apelando a aspetos que se prendam

    com a obteno fcil de um ganho, no sugerindo sucesso, xito social ou especiais

    aptides por efeito do jogo, nem encorajando prticas excessivas de jogo ou aposta.

    2 - expressamente proibida a publicidade de jogos e apostas que se dirija ou que

    utilize menores enquanto intervenientes na mensagem.

    3 - expressamente proibida a publicidade de jogos e apostas no interior de escolas ou

    outras infraestruturas destinadas frequncia de menores.

  • 4 - ainda expressamente proibida a publicidade de jogos e apostas a menos de 250

    metros em linha reta de escolas ou outras infraestruturas destinadas frequncia de

    menores.

    5 - Nos locais onde decorram eventos destinados a menores ou nos quais estes

    participem enquanto intervenientes principais, bem como nas comunicaes comerciais

    e na publicidade desses eventos, no devem existir menes, explcitas ou implcitas, a

    jogos e apostas.

    6 - As concessionrias e ou as entidades exploradoras de jogos e apostas no podem ser

    associadas a qualquer referncia ou meno publicitria concesso de emprstimos.

    7 - O disposto no n. 4 no se aplica aos jogos sociais do Estado.

  • Decreto-Lei n. 176/2006, de 30 de agosto, na redao que lhe foi dada pelo

    Decreto-Lei n. 128/2013, de 5 de setembro, alterado pela Lei n. 51/2014, de 25 de

    agosto (Regime Jurdico dos Medicamentos de Uso Humano)

    Artigo 152.

    Proibio

    1 - proibida a publicidade de medicamentos que no sejam objeto de uma autorizao

    ou registo vlidos para o mercado nacional ou que tenham sido autorizados ao abrigo do

    artigo 92. e 93. 2 - proibida a publicidade junto do pblico em geral dos

    medicamentos:

    a) Sujeitos a receita mdica;

    b) Contendo substncias definidas como estupefacientes ou psicotrpicos, ao abrigo de

    convenes internacionais que vinculem o Estado portugus;

    c) Comparticipados pelo SNS.

    3 - O disposto no nmero anterior no prejudica:

    a) A realizao de campanhas de vacinao efetuadas pela indstria, desde que

    aprovadas pelo INFARMED, I.P.;

    b) A realizao de campanhas de promoo de medicamentos genricos efetuadas pela

    indstria desde que aprovadas pelo INFARMED, I.P.

    4 - proibida a distribuio direta de medicamentos ao pblico pela indstria.

    5 - proibida a meno ao nome de um medicamento, no patrocnio de todas as

    iniciativas dirigidas ao pblico, salvo se a meno for realizada nos termos previstos no

    presente decreto-lei.

  • Artigo 153.

    Publicidade junto do pblico

    1 - Podem ser objeto de publicidade junto do pblico os medicamentos no sujeitos a

    receita mdica, desde que no abrangidos pela alnea c) do n. 2 do artigo anterior.

    2 - A publicidade dos medicamentos junto do pblico inequivocamente identificada

    enquanto tal, indicando expressamente que se trata de um medicamento e incluindo as

    informaes previstas no nmero seguinte.

    3 - A publicidade junto do pblico contm, pelo menos, e de forma legvel, na prpria pea

    publicitria, as seguintes informaes:

    a) Nome do medicamento, bem como a denominao comum, caso o medicamento

    contenha apenas uma substncia ativa, ou a marca;

    b) Informaes indispensveis ao uso racional do medicamento, incluindo indicaes

    teraputicas e precaues especiais;

    c) Aconselhamento ao utente para ler cuidadosamente as informaes constantes do

    acondicionamento secundrio e do folheto informativo e, em caso de dvida ou de

    persistncia dos sintomas, consultar o mdico ou o farmacutico.

    4 - A publicidade de medicamentos junto do pblico no pode conter qualquer elemento

    que:

    a) Leve a concluir que a consulta mdica ou a interveno cirrgica desnecessria, em

    particular sugerindo um diagnstico ou preconizando o tratamento por correspondncia;

    b) Sugira que o efeito do medicamento garantido, sem reaes adversas ou efeitos

    secundrios, com resultados superiores ou equivalentes aos de outro tratamento ou

    medicamento;

    c) Sugira que o estado normal de sade da pessoa pode ser melhorado atravs da utilizao

    do medicamento;

    d) Sugira que o estado normal de sade da pessoa pode ser prejudicado caso o

    medicamento no seja utilizado, exceto no que diga respeito s campanhas de vacinao

    previstas na alnea a) do n. 3 do artigo 152.;

    e) Se dirija exclusiva ou principalmente a crianas;

    f) Faa referncia a uma recomendao emanada por cientistas, profissionais de sade ou

    outra pessoa que, pela sua celebridade, possa incitar ao consumo de medicamentos;

    g) Trate o medicamento como um produto alimentar, produto cosmtico ou de higiene

    corporal ou qualquer outro produto de consumo;

  • h) Sugira que a segurana ou eficcia do medicamento devida ao facto de ser considerado

    um produto natural;

    i) Possa induzir, por uma descrio ou representao detalhada da anamnese, a um falso

    autodiagnstico;

    j) Se refira de forma abusiva, assustadora ou enganosa a demonstraes ou garantias de

    cura;

    l) Utilize de forma abusiva, assustadora ou enganosa representaes visuais das alteraes

    do corpo humano causadas por doenas ou leses, ou da ao de um medicamento no corpo

    humano ou em partes do corpo humano.

    5 - proibida qualquer forma de publicidade comparativa.

    6 - proibida a distribuio direta de medicamentos para fins promocionais.

    7 - O titular de uma autorizao, ou registo, de introduo no mercado, a empresa

    responsvel pela informao ou pela promoo de um medicamento ou o distribuidor por

    grosso no podem dar, ou prometer, direta ou indiretamente, ao pblico em geral, prmios,

    ofertas, bnus ou benefcios pecunirios ou em espcie.

  • Decreto-Lei n. 145/2009, de 17 de junho

    Estabelece as regras a que devem obedecer a investigao, o fabrico, a

    comercializao, a entrada em servio, a vigilncia e a publicidade dos dispositivos

    mdicos e respectivos acessrios e transpe para a ordem jurdica interna a

    Directiva n. 2007/47/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 5 de Setembro

    CAPTULO XIII Publicidade

    Artigo 43.

    Definio

    1 - Considera-se publicidade de dispositivos mdicos, para efeitos do presente decreto-

    lei, qualquer forma de informao, de prospeo ou de incentivo que tenha por objeto

    ou por efeito a promoo da sua utilizao, prescrio, dispensa, venda, aquisio ou

    consumo em qualquer das seguintes circunstncias:

    a) Junto do pblico em geral;

    b) Junto dos profissionais de sade;

    c) Atravs da visita de representantes comerciais de dispositivos mdicos s pessoas

    referidas na alnea anterior;

    d) Atravs do fornecimento de amostras a qualquer das pessoas referidas nas alneas a) e

    b);

    e) Atravs da concesso, oferta ou promessa de benefcios pecunirios ou em espcie,

    exceto quando o seu valor intrnseco seja insignificante;

    f) Pela via do patrocnio de reunies de promoo a que assistam profissionais de sade;

    g) Pela via do patrocnio a congressos ou reunies de carcter cientfico em que

    participem profissionais de sade, nomeadamente pelo pagamento, direto ou indireto,

    dos custos de acolhimento;

  • h) Atravs da referncia ao nome comercial de um dispositivo mdico.

    2 - A publicidade de dispositivos mdicos pode ser realizada diretamente pelo fabricante

    de um dispositivo mdico ou, em nome deste, por terceiro, sem prejuzo do disposto no

    presente decreto-lei.

    3 - A publicidade de dispositivos mdicos:

    a) Deve conter elementos que estejam de acordo com as informaes constantes das

    instrues de utilizao e da documentao tcnica do dispositivo mdico;

    b) Deve promover a utilizao segura dos dispositivos mdicos, fazendo-o de forma

    objetiva e sem exagerar as suas propriedades;

    c) No pode ser enganosa.

    Artigo 44.

    mbito de excluso

    1 - O presente captulo no se aplica:

    a) rotulagem e s instrues de utilizao que acompanham os dispositivos mdicos;

    b) correspondncia necessria para dar resposta a uma pergunta especfica sobre

    determinado dispositivo mdico, eventualmente acompanhada de qualquer documento,

    desde que no contenha qualquer elemento de carcter publicitrio;

    c) s informaes concretas e aos documentos de referncia relativos s advertncias

    sobre os incidentes no mbito da vigilncia, bem como aos catlogos de venda e s

    listas de preos, desde que no contenham qualquer outra informao sobre o

    dispositivo mdico;

    d) s informaes relativas sade humana ou a doenas humanas, desde que no

    faam referncia, ainda que indireta, a um dispositivo mdico.

    2 - Consideram-se listas de preos e catlogos de vendas, os devidamente identificados

    como tal e que apenas contenham o nome, imagem simples, classificao, dimenso da

    embalagem e preo dos dispositivos mdicos.

  • 3 - As listas e catlogos referidos no nmero anterior que incluam os dispositivos

    referidos no n. 2 do artigo 45. s podem ser divulgados junto dos profissionais de

    sade, distribuidores por grosso e utilizadores de dispositivos mdicos.

    Artigo 45.

    Proibio

    1 - proibida a publicidade de dispositivos mdicos que no sejam objeto de uma

    avaliao da conformidade nos termos dos artigos 8. a 10. e de notificao

    autoridade competente nos termos do artigo 11.

    2 - proibida a publicidade junto do pblico em geral dos dispositivos mdicos cuja

    utilizao carea da mediao e deciso de um profissional de sade, designadamente os

    dispositivos implantveis, os dispositivos invasivos de longo prazo, os dispositivos que

    incluam como parte integrante um medicamento ou um derivado estvel do sangue ou

    do plasma humanos e os dispositivos fabricados mediante a utilizao de clulas e

    tecidos de origem animal.

    3 - O disposto no nmero anterior no prejudica a realizao de campanhas de

    promoo de dispositivos mdicos aprovadas pela autoridade competente por razes de

    interesse pblico.

    4 - So permitidas excees ao disposto no n. 2 do presente artigo, constantes de

    elenco a aprovar por portaria do membro do Governo responsvel pela rea da sade.

    Artigo 46.

    Publicidade junto do pblico

    1 - A publicidade dos dispositivos mdicos junto do pblico inequivocamente

    identificada enquanto tal, indicando expressamente que se trata de um dispositivo

    mdico e incluindo as informaes previstas no nmero seguinte.

    2 - A publicidade junto do pblico contm, pelo menos, as seguintes informaes:

  • a) Nome do dispositivo mdico ou a marca comercial;

    b) Informaes indispensveis ao uso seguro do dispositivo mdico, incluindo a

    finalidade e precaues especiais;

    c) Aconselhamento ao utente para ler cuidadosamente a rotulagem e as instrues de

    utilizao.

    3 - A publicidade de dispositivos mdicos junto do pblico no pode conter qualquer

    elemento que:

    a) Leve a concluir que a consulta mdica ou a interveno cirrgica desnecessria, em

    particular sugerindo um diagnstico ou preconizando o tratamento por correspondncia;

    b) Sugira que o efeito do dispositivo mdico garantido, sem reaces adversas ou

    efeitos secundrios, com resultados superiores ou equivalentes aos de outro tratamento

    com dispositivo mdico ou medicamento;

    c) Sugira que o estado normal de sade da pessoa pode ser melhorado atravs da

    utilizao do dispositivo mdico;

    d) Sugira que o estado normal de sade da pessoa pode ser prejudicado caso o

    dispositivo mdico no seja utilizado;

    e) Se dirija exclusiva ou principalmente a crianas;

    f) Faa referncia a uma recomendao emanada por cientistas, profissionais de sade

    ou outra pessoa que, pela sua celebridade, possa incitar ao consumo de dispositivos

    mdicos;

    g) Trate o dispositivo mdico como um produto alimentar, produto cosmtico ou de

    higiene corporal ou qualquer outro produto de consumo;

    h) Sugira que a segurana ou eficcia do dispositivo mdico devida ao facto de ser

    considerado um produto natural;

    i) Possa induzir, por uma descrio ou representao detalhada da anamnese, a um falso

    autodiagnstico;

    j) Se refira de forma abusiva, assustadora ou enganosa a demonstraes ou garantias de

    cura;

  • l) Utilize de forma abusiva, assustadora ou enganosas representaes visuais das

    alteraes do corpo humano causadas por doenas ou leses, ou da ao de um

    dispositivo mdico no corpo humano ou em partes do corpo humano.

    4 - proibida qualquer forma de publicidade comparativa.

    Decreto-Lei n. 189/2008, de 24 de setembro

    Estabelece o regime jurdico dos produtos cosmticos e de higiene corporal,

    transpondo para a ordem jurdica nacional as Directivas n.os 2007/53/CE, da

    Comisso, de 29 de Agosto, 2007/54/CE, da Comisso, de 29 de Agosto,

    2007/67/CE, da Comisso, de 22 de Novembro, 2008/14/CE, da Comisso, de 15 de

    Fevereiro, e 2008/42/CE, da Comisso, de 3 de Abril, que alteram a Directiva n.

    76/768/CEE, do Conselho, relativa aos produtos cosmticos, a fim de adaptar os

    seus anexos II, III e VI ao progresso tcnico

    Artigo 12.

    Lei aplicvel publicidade

    Sem prejuzo do disposto no presente decreto-lei, designadamente quanto rotulagem,

    menes ou idioma utilizados, aplica-se publicidade de produtos cosmticos o

    disposto no Cdigo da Publicidade.