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Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. Relatório e Contas 2011 Grupo Caixa Geral de Depósitos

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Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A.Relatório e Contas 2011

Grupo Caixa Geral de Depósitos

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Índice

Relatório do Conselho de Administração

Anexo ao Relatório do Conselho de Administração

Demonstrações Financeiras

Anexo às Demonstrações Financeiras

Anexos

Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal de Contas

4

36

37

43

234

273

293

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Índice 2

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Órgãos Sociais

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Órgãos Sociais

Mesa da Assembleia GeralPresidente

Vice-PresidenteSecretário

Conselho de AdministraçãoPresidente

Vogais

Conselho FiscalPresidente Vogais

Suplente

Sociedade de RevisoresOficiais de Contas

Secretário da SociedadeEfetivo

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.,Representada por José Manuel Simões CorreiaJosé Lourenço SoaresJoão José Lobato Moreira da Silvasé Manuel SimõesCorreia

CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS, S.A.,que nomeou para exercer o cargo em nome próprio,Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia

Eugénio Manuel dos Santos RamosJosé António Rodrigues Nunes CoelhoFrancisco Xavier da Conceição CordeiroJosé Manuel Alvarez QuinteroAntónio Manuel Marques de Sousa NoronhaVasco Maria de Portugal e Castro de Orey

Mário Lino Soares CorreiaJosé António da Costa FigueiredoLuís Manuel Machado Vilhena da CunhaJoão Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins

DELOITTE & ASSOCIADOS, SROC, S.A. Representada por Maria Augusta Cardador Francisco, ROC

Maria Isabel Toucedo Lage

3

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4

1. Relatório do Conselho de Administração

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração

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5Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração

O Conselho de Administração da Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A., em cumprimento dos

preceitos legais e estatutários aplicáveis, apresenta o Relatório e Contas relativo ao exercício de 2011.

1. Enquadramento da Atividade

1.1. Enquadramento Macroeconómico Internacional

A economia mundial evidenciou, em 2011, um abrandamento do ritmo de crescimento para cerca de 4%

(5,1% em 2010), o que decorre, em grande medida, da instabilidade dos mercados financeiros com origem

na incerteza relativa às dívidas soberanas de alguns países da área do euro.

De referir, que este abrandamento foi mais pronunciado nas economias avançadas, onde se verificou um

aumento do PIB de apenas 1,6% (3,1% no ano anterior), enquanto o conjunto dos países emergentes e

em desenvolvimento apresentou um crescimento de 6,4% (7,3% em 2010).

Estes diferentes ritmos de crescimento tenderão a manter-se num futuro próximo uma vez que as

economias emergentes são, comparativamente, caracterizadas por uma elevada população jovem, por

custos salariais e encargos sociais mais reduzidos, pela posse de recursos naturais e por menor endividamento,

condições que vêm contribuindo para uma alteração progressiva do equilíbrio económico internacional.

Ao nível da área do euro, que tem estado no epicentro da crise financeira, a atividade económica

evidenciou um acréscimo de 1,6%, embora com assimetrias regionais importantes, designadamente entre

as economias da Europa central, com destaque para a Alemanha (2,7%), e os países com elevados níveis

de endividamento, nomeadamente Portugal e Grécia a registarem contrações significativas no produto.

As taxas de juro Euribor, referência para empréstimos a empresas e particulares, mantiveram-se em níveis

historicamente baixos, devido à intervenção do Banco Central Europeu, tendo-se, contudo, verificado uma

crescente dificuldade de acesso a crédito devido à adoção, por parte das entidades bancárias, de políticas

mais restritivas na concessão de crédito.

De referir, ainda, que os mercados acionistas evidenciaram um comportamento negativo generalizado,

como resultado da referida incerteza relativa à divida soberana de alguns países.

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1.2. A Economia Portuguesa

Em 2011, a economia nacional registou um decréscimo de -1,6%, refletindo a contração da procura

interna (consumo e investimento) em -5,2%, cujo efeito foi mitigado pelo aumento de +7,3% nas exportações.

Esta contração, e o consequente acentuar da divergência face à média da área do euro, surge num

contexto de correção de desequilíbrios macroeconómicos, nomeadamente ao nível do défice público e

das necessidades de financiamento externo, medidas pelo saldo da balança corrente e de capital (que

se reduziu de -8,9% em 2010 para -6,8% em 2011).

A inflação, medida pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC), evidenciou um valor de

3,6%, em consequência do aumento de preços dos bens energéticos e do acréscimo das taxas do

imposto sobre o valor acrescentado (IVA).

Relativamente ao desemprego verificou-se, em 2011, um aumento da taxa média anual para cerca de 12%,

refletindo o agravamento das condições económicas de algumas empresas em resultado do ajustamento

dos níveis de consumo, em especial de bens duradouros, e investimento, bem como a perspetiva de um

cenário recessivo no âmbito da aplicação das medidas acordadas com as instituições internacionais.

As previsões económicas do Banco de Portugal para 2012 apontam para uma acentuada contração da

economia (-3,1%), decorrente da continuação do processo de ajustamento da procura interna ( 6,5%),

cujo efeito, mais uma vez, se espera que seja atenuado pelo aumento das exportações (+4,1%). Esta

projeção comporta um conjunto de riscos de predominância descendente, sobretudo no que respeita ao

contexto internacional, às medidas de austeridade orçamental, ao resultado imediato das medidas de

natureza estrutural em diversas vertentes e às condições de financiamento da economia.

No entanto, e apesar do decréscimo da atividade económica, a inflação deverá atingir 3,2% refletindo,

essencialmente, medidas orçamentais, nomeadamente a alteração das tabelas do IVA, o acréscimo de

alguns impostos sobre o consumo e o aumento do preço de bens e serviços sujeitos a regulação de

preços (Ex: transportes públicos e eletricidade).

6Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 7

1.3. Evolução Geral do Mercado Segurador em Portugal

Em 2011, o mercado segurador nacional apresentou um decréscimo na sua atividade de 28,7%,

registando um montante de Prémios de Seguro Direto (incluindo a captação de recursos através de

Contratos de Investimento), de 11.648 milhões de euros (cerca de 7% do PIB).

Os ramos Vida, com um volume de prémios de 7.533 milhões de euros, evidenciaram uma redução de

38,1% face ao ano anterior, com origem essencialmente nos seguros financeiros de capitalização e nos

PPR´s (planos de poupança reforma), em consequência da quase eliminação de benefícios fiscais nestes

últimos e da alteração nas políticas de captação de recursos por parte das entidades bancárias.

Neste segmento de mercado, na perspetiva do montante de prémios de seguro direto, como do

montante de ativos sob gestão, constata-se uma redução dos níveis de concentração, refletindo

sobretudo a intensidade do redirecionamento dos recursos financeiros para produtos eminentemente

bancários (ex: depósitos a prazo).

O conjunto dos ramos Não Vida obteve uma produção de 4.115 milhões de euros, registando um

decréscimo de 1,2%, situação decorrente do contexto socioeconómico desfavorável, bem como de níveis

de competitividade consideravelmente elevados, em especial nos ramos Automóvel, Acidentes de

Trabalho e Transportes. No sentido contrário, verificou-se uma evolução favorável dos ramos Doença e

Riscos Múltiplos.

Como reflexo dos elevados níveis de competitividade, o mercado segurador apresenta uma diminuição

dos níveis de concentração, em especial ao nível da atividade Não Vida, onde se verifica que as

seguradoras de média dimensão conseguiram reforçar a sua representatividade, tendo as três maiores

seguradoras nesta área de negócio tido uma pequena redução da quota conjunta de 0,25%.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 8

2. Atividade da Companhia

2.1. Aspetos Gerais

As principais linhas de atuação da companhia continuaram centradas no aprofundamento da relação

com as redes comerciais, na conceção de produtos adaptados às necessidades dos clientes, na

constante atenção ao equilíbrio da exploração técnica e no aumento da eficiência organizacional, a que

acresce, ainda, a prossecução do Programa de Responsabilidade Social.

2.1.1. Organização interna

Com o objetivo de atingir uma maior eficiência organizacional, implementou-se, em 2011, uma alteração

substancial nas áreas de subscrição, que passaram a ter uma maior interligação com as áreas de

desenvolvimento e gestão de produtos.

Também ao nível do apoio às redes de distribuição comerciais, se verificou uma alteração na estrutura

interna no sentido de uma maior especialização e eficiência.

Paralelamente, continuaram a ser incentivados ativamente os processos de concentração de carteiras,

sempre no sentido de uma elevada profissionalização, garantindo ao cliente um serviço cada vez melhor.

A maioria dos mediadores ativos da companhia foi alvo dum processo de “redinamização”, visando

melhorar os seus procedimentos e organização do trabalho, o qual registou resultados bastante

satisfatórios.

Enquadrando estes desafios presentes na área comercial, foram desenvolvidos os programas

ActivTraining e ActivCoaching, com o objetivo de desenvolver as competências dos Gerentes de Agência

de Clientes e dos Gestores de Mediadores e promover a sua pró-atividade comercial, bem como dotar

os responsáveis comerciais das competências necessárias para o acompanhamento e definição dos

planos de ação das suas equipas, com ênfase no processo de coaching.

Com o objetivo de garantir uma comunicação eficaz com a Rede de Mediação, continuou a ser divulgada

a ON TIME, uma newsletter de fácil utilização e com informação útil para o desempenho da atividade,

contendo, nomeadamente, novidades sobre produtos, linhas de atuação e de orientação comercial,

informação sobre serviços ou sobre a atividade seguradora e notícias de caráter institucional.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 9

2.1.2. Programa de Responsabilidade Social

Pelas suas características de relação com o risco, com o bem estar e proteção das pessoas e dos seus

patrimónios, a atividade seguradora é talvez o setor empresarial com mais oportunidades de gerar

impactos positivos em termos de sustentabilidade. A sua missão confere-lhe a possibilidade de intervir

em áreas tão diversas como o ambiente, a saúde e a prevenção, problemáticas relacionadas com o

aumento da longevidade, entre outras, alavancando as mudanças de comportamentos ao nível dos

indivíduos e das empresas, influenciando e complementando as políticas públicas.

Depois de uma primeira abordagem à sustentabilidade numa perspetiva estratégica, o Relatório de

Sustentabilidade visa apresentar publicamente ao mercado a forma como as questões da sustentabilidade

se refletem nos nossos produtos, bem como as principais vertentes do programa.

Neste contexto, ao abrigo do seu Programa de Responsabilidade Social, as seguradoras da Caixa

Seguros e Saúde adotaram uma estratégia que assenta prioritariamente no desenvolvimento de

soluções que, além de serem relevantes para o desenvolvimento do negócio, permitem também

responder a questões de interesse nacional e a situações que, na nossa perspetiva, podem provocar

significativas desigualdades sociais.

Exemplos concretos da aplicação desta estratégia são o desenvolvimento de produtos para facilitar o

acesso à poupança e sensibilizar para as questões relacionadas com a poupança e a assistência na

reforma; a oferta mais integrada ao nível da saúde, que promove a importância da prevenção; a análise

das condições de viabilidade de um seguro vitalício que, apesar de representar riscos acrescidos para as

seguradoras, corresponde a um grande avanço na proteção dos consumidores.

A nível ambiental, a companhia disponibiliza um seguro decorrente da nova Diretiva de Responsabilidade

Ambiental, sendo de referir o seguro de incêndios florestais, num trabalho conjunto com o Grupo

Portucel/Soporcel, o qual garante o pagamento da reflorestação depois de um sinistro de incêndio.

No biénio 2010-2011 a estratégia em termos de sustentabilidade esteve focada no aprofundamento da

abordagem às questões do envelhecimento da população e dos problemas associados, como as

dependências e a qualidade de vida.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 10

2.1.3. Alargamento e melhoria da oferta de produtos e serviços

Continuou o esforço de introdução de diversos produtos Não Vida, com vista a adequá-los às condições

de mercado e às necessidades dos clientes.

Na área dos seguros de saúde, os produtos Multicare continuaram a destacar-se através da sua

inovadora Oferta Global de Saúde (OGS), sendo a única marca de saúde do mercado a oferecer um

conjunto de soluções adaptadas às diferentes necessidades dos seus clientes: Planos de Saúde, Cartões

de acesso à rede e Check ups de prevenção, associadas à maior rede médica do país.

Também outros produtos foram alvo de destaque, como foi o caso do seguro de acidentes de trabalho

e de viagens, bem como da ENS – Empresas e Negócios Seguros, que constitui uma oferta integrada

para pequenas empresas e empresários em nome individual.

Ao nível dos seguros de Vida, continuou a promoção do conceito do produto Leve, sensibilizando a

população para a necessidade de poupar para a reforma e dispondo de uma oferta permanente de

produtos para diferentes perfis de cliente.

Também é de referir a reformulação da oferta nos seguros de Vida Risco, com particular destaque para

o Seguro Mulher, que tem coberturas especificas para o segmento a que se dirige.

2.2. Análise Económica

Em 2011 verificou-se uma redução significativa no resultado líquido individual, para 13,9 milhões de

euros, devido, sobretudo, ao reconhecimento de imparidades decorrente da evolução dos mercados

financeiros.

O rácio de cobertura da margem de solvência situou-se em 157,0%, valor superior ao registado em 2010

(145,8%). Os elementos aceites para a constituição da margem totalizam 773,2 milhões de euros, face a

um montante exigível de 492,6 milhões de euros.

No quadro que segue apresentam-se alguns indicadores relativos à atividade da Fidelidade Mundial:

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 11

2.2.1. Seguro direto

A Fidelidade Mundial registou, em 2011, um montante global de prémios de seguro direto (incluindo os

valores captados ao abrigo de contratos de investimento), de 3.386 milhões de euros, correspondente a

um decréscimo de 34,1% face ao ano anterior, refletindo, essencialmente, o comportamento desfavorável

no ramo Vida.

Principais Indicadores 2011 2010 2009

(Milhares de Euros)

PRÉMIOS DE SEGURO DIRETO

Prémios de Seguro Direto - Atividade Total 3 385 711 5 135 188 3 877 853

Prémios de Seguro Direto - Atividade em Portugal 3 319 462 5 055 438 3 810 945

- Vida * 2 638 672 4 358 619 3 098 141

- Não Vida 680 790 696 820 712 804

QUOTA DE MERCADO EM PORTUGAL 28,5% 30,9% 26,3%

- Vida 35,0% 35,8% 29,8%

- Não Vida 16,5% 16,7% 17,3%

RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCICIO 13 859 65 852 25 498

CUSTOS TÉCNICOS LÍQUIDOS DE RESSEGURO

Taxa de Sinistralidade Não Vida 67,6% 73,7% 74,3%

Loss Ratio Não Vida 70,6% 80,8% 81,9%

Expense Ratio Não Vida 31,9% 34,0% 32,5%

Combined Ratio Não Vida 102,6% 114,8% 114,5%

SOLVABILIDADE

Rácio de Cobertura da Margem de Solvência 157,0% 145,8% 181,9%

Cobertura das Provisões Técnicas Líq, de Resseguro 103,2% 103,6% 106,4%

* Os montantes da produção Vida incluem os contratos de investimento

2011 2010 2009

(Milhares de Euros)Prémios de Seguro Direto

Prémios de Seguro Direto 3 385 711 5 135 188 3 877 853

Taxa de Crescimento -34,1% 32,4% 13,0%

Quota de Mercado:

no conjunto da atividade seguradora em Portugal 28,5% 30,9% 26,3%

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 12

No que respeita à atividade em Portugal, atingiu-se um montante de prémios de 3.319 milhões de euros

(um decréscimo de 34,4% face ao ano anterior), o que se refletiu numa redução de 2,4 pontos

percentuais na quota de mercado global, para 28,5%.

O ramo Vida atingiu uma produção de 2.639 milhões de euros, correspondente a uma variação negativa

de -39,5%, o que contribuiu para a redução da quota de mercado para 35,0% (menos 0,8p.p. que em 2010).

Por outro lado, a atividade Não Vida registou um decréscimo de -2,3%, apresentando um montante de

prémios de 681 milhões de euros, o que conduziu a uma perda de quota de mercado neste segmento

de negócio para 16,5% (menos 0,2p.p. que em 2010).

Os ramos Doença e Multirriscos Habitação expandiram o seu volume de negócios, enquanto os ramos

Acidentes de Trabalho, Automóvel e Transportes e Responsabilidade Civil verificaram quebras acentuadas,

sendo os mais penalizados pela conjuntura económica, nomeadamente devido aos aumentos do

desemprego e dos preços dos combustíveis.

Ramos 2011 2010 2009

Vida 2 670 926 -39,3 4 400 236 40,4 3 134 053 19,3

Contratos de Seguro 221 579 -15,3 261 486 -59,1 639 935 -30,4

Contratos de Investimento 2 449 347 -40,8 4 138 751 65,9 2 494 118 46,0

Não Vida 714 785 -2,7 734 952 -1,2 743 800 -7,5

Acidentes e Doença 248 871 -1,0 251 273 -3,8 261 300 -5,6

- Acid. Trabalho 91 588 -10,3 102 158 -9,3 112 661 -13,4

- Acid. Pessoais 22 135 -19,2 27 392 -3,2 28 296 -31,0

- Doença 135 148 11,0 121 723 1,1 120 342 13,6

Incêndio e Outros Danos 161 244 -1,9 164 446 6,7 154 159 0,5

Automóvel* 261 295 -3,9 271 863 -4,0 283 102 -13,3

Transportes 6 267 -7,4 6 765 -20,8 8 541 -19,6

Responsabilidade Civil 24 363 0,1 24 337 5,6 23 047 -1,1

Diversos** 12 745 -21,7 16 269 19,2 13 653 1,9

TOTAL 3 385 711 -34,1 5 135 188 32,4 3 877 853 13,0

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

(Milhares de Euros)

Prémios de Seguro Direto por RamosAtividade Total (Portugal e Estrangeiro)

*Inclui coberturas de Assistencia, Proteção Juridica e Privação Auto**Não inclui coberturas de Assistencia, Proteção Juridica e Privação Auto

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13Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração

O decréscimo dos ramos Vida, incluindo contratos de investimento, conduziu a que o conjunto desta

área de negócio represente no final do exercício 79,5% da produção (isto é, -6,7 pp. do que no ano

anterior), todavia superior ao verificado no mercado, onde os ramos Vida são responsáveis por 64,7%

dos prémios.

Os canais bancário e postal reduziram o seu peso na estrutura de distribuição dos ramos Vida na

Fidelidade Mundial, representando cerca de 92,4% do total da área de negócio (-3,1p.p. que em 2010).

Ao nível dos ramos Não Vida, os canais tradicionais continuaram a assumir uma posição preponderante,

sendo responsáveis por cerca de 87,8% dos prémios.

Os canais bancário e postal diminuíram a sua representatividade no total da Produção para 76,0%

(-8,0p.p. que no ano anterior)

Ramos Fidelidade Mundial Total Mercado

Vida -39,5 40,7 20,3 -38,1 17,2 -5,7

Contratos de Seguro -13,9 -63,6 -30,4 -40,9 19,0 -4,6

Contratos de Investimento -40,8 65,9 46,1 -36,4 15,8 -6,6

Não Vida -2,3 -2,2 -6,7 -1,2 0,9 -4,6

Acidentes e Doença -1,2 -4,1 -1,0 -3,7 0,4 -3,8

- Acid. Trabalho -11,0 -9,7 -13,4 -3,7 -4,1 -9,1

- Acid. Pessoais -22,3 -3,2 0,4 -17,6 0,4 -0,3

- Doença 11,3 0,9 14,2 1,0 6,8 3,2

Incêndio e Outros Danos -0,8 4,9 -1,2 0,5 2,3 1,4

Automóvel -4,2 -4,1 -13,4 -0,1 1,3 -7,4

Transportes -8,3 -23,9 -19,1 -3,3 -11,2 -5,9

Responsabilidade Civil -1,6 5,7 -2,7 -1,8 3,2 0,7

Diversos 13,8 8,0 -15,3 3,2 -1,8 -9,7

TOTAL -34,3 32,7 14,1 -28,7 12,6 -5,4

2011 2010 2009 2011 2010 2009

A Fidelidade Mundial e o Mercado(Atividade em Portugal) Taxas de Variação Anuais

Var. (%)

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14Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração

2.2.2. Sinistralidade e resseguro

As indemnizações de seguro direto contabilizadas em Portugal (incluindo valores de resgates e

vencimentos relativos a contratos de investimento), atingiram o montante de 5.036 milhões de euros,

dos quais cerca de 91,1% são relativos aos ramos Vida, refletindo maioritariamente vencimentos e

resgates ocorridos nos contratos de seguro e de investimento.

Os custos com sinistros dos ramos Não Vida situaram-se em 449,2 milhões de euros, o que significa um

decréscimo de 39,0 milhões de euros relativamente ao ano transato, contribuindo para esta diminuição

os ramos do agrupamento Automóvel, Transportes, Responsabilidade Civil e Diversos.

Prémios de Seguro Direto por Canal de Distribuição (Atividade em Portugal)

Mediadores e corretores

Bancário e CTT

24,0%

2011

76,0%

20,9%

2009

79,1%

16,0%

2010

84,0%

Ramos 2011 2010 2009

Vida 4 586 440 14,1 4 021 192 75,3 2 293 261 19,3

Não Vida 449 191 -8,0 488 220 -8,9 535 911 9,5

Acidentes e Doença 192 385 6,7 180 317 -10,5 201 378 1,4

- Acid. Trabalho 80 567 16,0 69 468 -25,6 93 379 -8,0

- Acid. Pessoais 4 016 -21,4 5 108 -5,4 5 402 9,9

- Doença 107 802 1,9 105 741 3,1 102 597 11,2

Incêndio e Outros Danos 71 818 1,1 71 016 -25,0 94 634 33,8

Automóvel 169 932 -13,0 195 263 -9,5 215 753 16,4

Transportes 1 514 -1980,1 -81 -101,7 4 659 145,7

Responsabilidade Civil 5 061 -83,2 30 167 120,6 13 672 16,1

Diversos 8 480 -26,5 11 537 98,4 5 815 -72,1

TOTAL 5 035 631 11,7 4 509 412 59,4 2 829 172 17,3

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

(Milhares de Euros)

Custos com Sinistros de Seguro Direto(Atividade em Portugal)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 15

A taxa de sinistralidade de seguro direto líquida de resseguro cedido dos ramos Não Vida (atividade em

Portugal) registou um decréscimo de 6,1p.p., atingindo um valor de 67,6%, refletindo os menores custos

com sinistros acima referidos.

2.2.3. Comissões e despesas de aquisição de seguro direto

As comissões e despesas de aquisição ascenderam a 91,2 milhões de euros, tendo-se verificado um

aumento em relação às taxas do agrupamento Não Vida.

2011 2010 2009

(%)

Vida 174,6 92,4 74,2

Não Vida 67,6 73,7 74,3

Acidentes e Doença 79,6 65,9 78,4

Incêndio e Outros Danos 52,9 61,5 47,9

Automóvel 69,9 76,1 76,6

Transportes -0,8 8,4 37,9

Responsabilidade Civil 45,5 155,2 117,5

Taxas de Sinistralidade Líquidas de Resseguro(Custos com Sinistros / Prémios Adquiridos - Atividade em Portugal)

Ramos

Ramos 2011 2010 2009

Vida 23 771 0,9 31 063 0,7 25 338 0,8

Não Vida 67 444 9,9 67 429 9,7 75 214 10,6

Acidentes e Doença 21 374 8,8 22 198 9,0 24 310 9,5

- Acid. Trabalho 11 577 12,8 12 572 12,4 14 127 12,5

- Acid. Pessoais 1 784 9,7 2 185 9,2 2 302 9,4

- Doença 8 013 6,0 7 441 6,2 7 880 6,6

Incêndio e Outros Danos 13 637 9,3 13 040 8,8 13 863 9,8

Automóvel* 29 616 11,4 29 135 10,8 33 580 11,9

Transportes 493 8,3 561 8,7 718 8,5

Responsabilidade Civil 2 122 9,8 2 321 10,5 2 518 12,0

Diversos** 201 5,9 174 5,8 225 8,2

Valor Taxa (%) Valor Taxa (%) Valor Taxa (%)

(Milhares de Euros)

Comissões e Despesas de Aquisição de Seguro Direto (Atividade em Portugal)

Taxa (%) rácio efetuado sobre Prémios Emitidos*Inclui coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto**Não inclui coberturas de Assistência, Proteção Jurídica e Privação Auto

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 16

2.2.4. Custos por natureza a imputar

O total de custos por natureza a imputar, sem o efeito da variação de “outras provisões“, atingiu 189,8

milhões de euros, o que representa um decréscimo de 8,2% face a 2010, transversal a todos os

agrupamentos, (com exceção dos juros suportados e das comissões por serviços financeiros),

refletindo o esforço de contenção que tem vindo a ser efetuado.

O saldo de outras provisões apresenta um valor muito significativo, devido à constituição de uma

provisão destinada a colmatar eventuais imparidades de ativos a reconhecer em 2012.

2.2.5. Rácio Combinado não Vida

Em consequência da evolução evidenciada pelas variáveis anteriores, o Rácio Combinado não Vida

líquido de resseguro conheceu uma melhoria de 12,2 pontos percentuais, atingindo 102,6% face a 114,8%

em 2010.

2.2.6. Atividade Financeira

A atividade financeira originou um resultado de 208,6 milhões de euros, tendo-se verificado um

decréscimo de 40,7% face a 2010, que se ficou a dever ao contributo negativo dos saldos de ganhos e

perdas e de imparidades, em consequência da desvalorização de ativos nos mercados financeiros.

Os rendimentos evidenciaram uma melhoria de 6,8%, para 443 milhões de euros, refletindo uma

melhoria das taxas médias de rentabilidade.

Custos com Pessoal 89 080 -6,1 94 890 13,6 83 510 -12,1

Forn. e Serviços Externos 77 600 -9,6 85 869 1,5 84 562 -6,4

Impostos e Taxas 6 909 -11,0 7 760 3,7 7 486 -12,6

Amortizações 8 054 -36,5 12 677 -9,2 13 968 -6,6

Juros Suportados 3 855 183,1 1 362 -44,4 2 450 -14,8

Comissões por Serv. Financeiros 4 281 0,3 4 266 -22,7 5 518 9,2

TOTAL s/Outras Provisões 189 778 -8,2 206 823 4,7 197 494 -8,9

Outras Provisões 40 769 536,1 6 409 57124,5 11 -100,1

TOTAL 230 547 8,1 213 232 8,0 197 505 -4,0

(Milhares de Euros)Custos por Natureza a Imputar

2011 2010 2009

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

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17Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração

2.2.7. Recursos Humanos

A conjuntura de recessão económica, verificada em 2011, obrigou a um maior rigor na gestão em geral

e na área de recursos humanos em particular.

Em situação de crise, a função de recursos humanos ganha responsabilidades acrescidas na contribuição

de soluções para os problemas complexos que a empresa tem de enfrentar no ambiente adverso em que

se move - é altura de unir esforços, encontrar sinergias e cooperar mais.

As alterações quantitativas significam, no que se refere ao efetivo total, um decréscimo de -6,2% no

triénio em análise, e -3,2% relativamente ao ano anterior.

O recrutamento de novos colaboradores, incluindo contratos a termo, num total de 14 (um pouco

inferior ao ano anterior - 19) foi efetuado para reforço das áreas técnicas da empresa. Teve como

princípio uma grande objetividade na análise do perfil e potencial de cada candidato. Efetuou-se em

segmentos jovens, cuja média etária se situa nos 27 anos e cujos níveis de qualificação continuam a ser

superiores à média global da empresa - cerca de 95% têm formação superior.

Rendimentos 442 988 6,8 414 910 0,7 411 893 -4,7

Ganhos/Perdas em Investimentos -74 669 -227,9 58 401 -44,5 105 251 -276,3

Reversão/Perdas por Imparidade -159 730 31,7 -121 310 34,1 -90 493 -40,6

TOTAL 208 589 -40,7 352 001 -17,5 426 651 93,7

(Milhares de Euros)Atividade Financeira

2011 2010 2009

Valor Var. (%) Valor Var. (%) Valor Var. (%)

2011 2010 2009

Trabalhadores Efetivos 1 724 1 780 1 826

Trabalhadores com Contrato a Termo 10 11 21

TOTAL 1 734 1 791 1 847

Efetivo Permanente

Nota: Apenas Atividade em Portugal

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18Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração

De referir que dos 11 contratos a termo que existiam no início do ano, 10, ou seja cerca de 91%,

integraram, em 2011, os quadros da empresa. Inclui-se neste grupo mais um conjunto de jovens

licenciados que, após um período de conhecimento da empresa nas suas várias vertentes, iniciaram a sua

atividade, de acordo com a sua área de licenciatura, nas áreas técnicas identificadas com necessidades

de colaboradores qualificados.

A idade e antiguidade média dos colaboradores evoluiu respetivamente, de 45,3 para 45,7 e de 19,6 para

19,9, relativamente ao ano anterior.

A moda etária mantém-se no escalão dos 50 aos 54 anos, representando 18,9% do total de

colaboradores (19,6% no ano anterior).

Relativamente à composição do efetivo em termos de formação académica, a evolução no triénio

permitiu consolidar a tendência de alteração, isto é, verifica-se um crescimento do peso relativo dos

agregados ensino secundário, médio e superior, evoluindo de 71,9% em 2009 para 73,7% em 2010 e

75,9% no ano em análise. Em 2011, o estrato com formação média ou superior (bacharelato ou

equivalente, licenciatura, mestrado ou pós-graduação) representa 37% do total de colaboradores

(35% no ano anterior).

>=65

60 - 64

55 - 59

50 - 54

45 - 49

40 - 44

35 - 39

30 - 34

25 - 29

20 - 24

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Idades

Estrutura Etária 2011

Homens Mulheres Total

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 19

No âmbito da atividade formativa são de destacar as seguintes ações:

• Desenvolvimento e consolidação de Competências da Rede Comercial – Agências e Mediação através

da implementação de iniciativas como:

Piloto ActivTraining / ActivCoaching – conclusão da fase “Piloto” iniciada em 2010, com foco na função

de Coaching dos responsáveis hierárquicos;

Segmento Negócio Empresas/GNE – programa que visa dotar a equipa de colaboradores identificados

para a função de “Gestor Negócio Empresas”, com conhecimentos sobre este segmento de negócio;

• Realização de ações sobre as plataformas de negócio utilizadas pelos Mediadores, para gestão do

negócio com a empresa, para as redes de retalho e grandes clientes;

• Realização de programas com o objetivo de melhoria da eficiência operacional, nomeadamente a nível

das aplicações de negócio e Microsoft Office;

• Desenvolvimento de iniciativas para apresentação e implementação do Plano de Continuidade do

Negócio (PCN): curso em formato e-learning para todos os Colaboradores da empresa e ações

presenciais para os elementos das equipas PCN;

• Desenvolvimento de programa de formação comportamental com a Direção de Sinistros Acidentes de

Trabalho para reforço de competências de atendimento ao Cliente;

• Investimento na área das Tecnologias de Informação visando o constante enriquecimento e atualização

dos elementos da Direção de Sistemas de Informação;

• Continuidade generalizada da formação técnica de seguros, nomeadamente, no que respeita à

atualização de produtos e legislação.

2.2.8. Garantias financeiras

a) Evolução das responsabilidades técnicas

As responsabilidades técnicas de seguro direto e de resseguro aceite (provisões dos ramos Vida e Não

Vida e responsabilidades por contratos de investimento) apresentavam, no final de 2011, um montante de

9.799 milhões de euros, correspondente a uma redução de 1.985 milhões de euros face ao ano anterior.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 20

Na desagregação constante do quadro seguinte é possível verificar que a redução se centrou nas

Provisões Matemáticas de Vida e Passivos Financeiros – Contratos de Investimento.

b) Representação das responsabilidades técnicas

A Fidelidade Mundial terminou o exercício de 2011 com um montante de ativos afetos à representação

das responsabilidades técnicas de 10.116 milhões de euros (12.205 milhões em 2010), tendo atingido um

rácio de cobertura das mesmas de 103,2% (103,6% no exercício anterior), e um excesso de ativos afetos

de aproximadamente 314 milhões de euros (420 milhões em 2010).

Existe ainda um conjunto de investimentos não afetos mas passíveis de representar provisões técnicas

que aumentariam o rácio de cobertura para 105,6%.

2011 2010 2009

(Milhares de Euros)

Vida - Contratos de Seguro 1 935 513 2 863 546 3 434 691

Vida - Contratos de Investimento 6 603 836 7 589 183 6 557 759

Não Vida 1 259 806 1 331 904 1 337 961

TOTAL 9 799 156 11 784 633 11 330 411

Responsabilidades de Seguro Direto e Resseguro Aceite

2011 2010 2009

(Milhares de Euros)

Provisão para Prémios Não Adquiridos 187 719 188 548 193 977

Provisão Matemática Vida 1 768 947 2 656 971 3 225 031

Provisão para Sinistros 1 169 218 1 254 250 1 265 829

De Vida 121 235 145 147 144 972

De Não Vida 1 047 983 1 109 103 1 120 858

Provisão para Participação nos Resultados 18 379 35 791 40 125

Provisão para Desvios de Sinistralidade 8 195 7 457 6 727

Provisão para Riscos em Curso 17 171 28 077 21 173

Outras Provisões Técnicas 25 690 24 356 19 790

Passivos Financeiros - Contratos de Investimento 6 603 836 7 589 183 6 557 759

TOTAL 9 799 156 11 784 633 11 330 411

Responsabilidades de Seguro Direto e Resseguro Aceite

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ReRelatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 21

3. Atividade no Estrangeiro

Em 2011, a produção da atividade internacional da Fidelidade Mundial foi significativamente afetada pelo

enquadramento desfavorável para a comercialização, através do canal bancário, de seguros financeiros

(ramo vida) e de seguros associados às operações de crédito (ramos vida e não vida), tendo em conta a

prioridade na captação de depósitos e a redução do crédito concedido, que orientou também as redes

internacionais da CGD.

Os resultados da atividade internacional foram também penalizados, particularmente no ramo vida e na

sucursal de França, pelo forte impacto das imparidades registadas na atividade financeira dos contratos

de seguros.

Neste ambiente adverso, prosseguiram as medidas de reorganização e reorientação do negócio, no

sentido de melhorar a competitividade, diversificar os produtos e os canais de distribuição e incrementar

os níveis de qualidade do serviço e satisfação dos clientes.

Neste sentido, a sucursal de França, com o objetivo de diversificar a oferta de soluções para as empresas

e empresários luso-descendentes, diversificar e simplificar a oferta no canal bancário e no canal de

corretores e para preparar a venda direta, iniciou a implementação de uma nova solução informática de

suporte ao negócio, que permitirá maior simplicidade na criação e distribuição de produtos e maior

eficácia na gestão da atividade.

2011 2010 2009

(Milhares de Euros)

Títulos de Crédito 8 901 485 10 818 106 10 118 400

Ações 303 787 383 018 455 461

Outros 8 597 699 10 435 088 9 662 938

Imóveis 290 910 306 614 288 126

Empréstimos 1 584 2 004 2 370

Depósitos e Caixa 658 105 572 637 1 082 030

Outros Ativos 264 230 505 582 565 840

TOTAL 10 116 315 12 204 942 12 056 767

RESPONSABILIDADES A REPRESENTAR 9 799 156 11 784 633 11 330 411

RÁCIO DE COBERTURA 103,2% 103,6% 106,4%

Cobertura das Responsabilidades Técnicas

Ativos de Representação das Resp. Técnicas

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 22

A sucursal de Espanha, para além do acompanhamento das empresas portuguesas com presença em

Espanha, reforçou a colaboração com o canal bancário através da dinamização da distribuição de

produtos “stand alone”, procurando reduzir o efeito da perda de negócio de seguros associados ao

crédito à habitação e ao crédito ao consumo.

Tendo em conta a importância e a competitividade do canal de corretores e a oportunidade que

representa de crescimento num negócio com identidade própria em Espanha, a sucursal desenvolveu um

modelo de negócio para este canal, assente no conceito de “agência virtual” com uma forte componente

tecnológica e que lhe permite competir neste mercado com uma oferta de produtos e serviços distintiva.

A sucursal de Macau prosseguiu o reforço da cooperação com o BNU na distribuição de produtos de

seguros na rede bancária e na exploração em conjunto de oportunidades de negócio. É de mencionar,

como experiência inovadora, a venda de seguros através do portal web do BNU. No canal direto e de

corretores, a Sucursal aumentou consideravelmente a produção, nomeadamente nos seguros

patrimoniais, multirriscos, de responsabilidade civil, automóvel e acidentes de trabalho, conseguindo

participar em parte significativa dos grandes negócios em curso na região (casinos, hotéis e resorts).

Atividade no Estrangeiro 2011 2010 2009

Valor Var (%) Valor Var (%) Valor Var (%)

(Milhares de Euros)Atividade no Estrangeiro - Prémios de Seguro Direto

SUCURSAL DE ESPANHA

Vida (Contratos de Seguro

e de Investimentos) 6 209 -26,2 8 411 20,6 6 976 -63,1

Não Vida 12 929 -11,1 14 538 15,2 12 625 64,3

Total 19 138 -16,6 22 950 17,1 19 601 -26,2

SUCURSAL DE FRANÇA

Vida (Contratos de Seguro

e de Investimentos) 20 919 -31,3 30 435 5,5 28 846 -11,8

Não Vida 14 075 -20,4 17 690 5,1 16 826 -46,7

Total 34 994 -27,3 48 125 5,4 45 672 -29,0

SUCURSAL DE MACAU

Vida (Contratos de Seguro

e de Investimentos) 5 126 85,0 2 771 2994,5 90 48,1

Não Vida 6 991 18,4 5 904 282,2 1 545 44,9

Total 12 118 39,7 8 675 430,8 1 634 45,0

TOTAL DA ATIVIDADE NO ESTRANGEIRO

Vida (Contratos de Seguro

e de Investimentos) 32 254 -22,5 41 618 15,9 35 912 -30,5

Não Vida 33 996 -10,8 38 132 23,0 30 996 -23,2

TOTAL 66 249 -16,9 79 750 19,2 66 908 -27,3

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 23

4. Resultados e Capital Próprio

4.1. Resultado Líquido

Em 2011, a Companhia registou um decréscimo significativo, no seu resultado líquido, o qual foi de

13,9 milhões de euros e que compara com o valor de 65,8 milhões de euros realizado em 2010.

4.2. Capital Próprio

O capital próprio individual da Fidelidade Mundial, no final de 2011, ascendeu a 626,3 milhões de euros,

valor inferior em 149,4 milhões de euros face ao ano anterior, devido sobretudo ao decréscimo das

reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros.

4.3. Margem de Solvência

A margem de solvência mínima legalmente exigível era, no final de 2011, de 492,6 milhões de euros,

enquanto os elementos constitutivos da mesma atingiam 773,2 milhões de euros, o que traduz um rácio

de cobertura da margem de solvência de 157,0%, representativo de um elevado índice de segurança para

todos os segurados e agentes económicos que se relacionam com a Companhia.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 24

5. Sistema de Gestão de Risco e Controlo Interno

5.1. 5.1. Sistemas de Gestão de Risco e de Controlo Interno

A gestão do risco operacional na Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde assenta num conjunto de

princípios articulados com as melhores práticas definidas, quer pelo Instituto de Seguros de Portugal,

quer pelo EIOPA – Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma.

Tendo em vista a manutenção de um adequado sistema de controlo interno, a Área Seguradora da Caixa

Seguros e Saúde procedeu à documentação e caracterização das atividades de controlo existentes,

associando-as aos riscos previamente identificados nos processos de negócio.

Foram também estabelecidos procedimentos de registo descentralizado dos eventos e das consequentes

perdas, incluindo near-misses (quase-perdas), resultantes dos riscos associados aos processos de negócio,

assim como de autoavaliações dos riscos e das atividades de controlo.

A informação sobre o risco operacional, tendo como referência os eventos ocorridos e reportados em

2010 e 2011, é a seguinte:

Execução, Entrega e Gestão de Processos

Perturbação das Atividades e Falhas do SistemaFraude InternaPráticas em Matéria de Emprego e Segurança no Local de TrabalhoClientes, Produtos e Práticas ComerciaisDanos ocasionados em ativos

14,60%

2,43%

Fraude Externa

82,97%

Impacto Operacional Bruto

70,59%

0,36%

29,05%

2010 2011

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 25

A gestão dos sistemas de gestão de riscos e controlo interno é assegurada pelos seguintes órgãos:

Direção de Gestão de Risco, através do seu Departamento de Gestão de Risco Operacional, Direção de

Auditoria, Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance e Comité de Risco.

Aos restantes Órgãos de Estrutura das Companhias cabe assegurar a existência e atualização da

documentação relativa aos seus processos de negócio, respetivos riscos e atividades de controlo,

competindo também o papel de dinamizador no processo de gestão de risco operacional e controlo interno.

Inserido no conjunto de recomendações prudenciais das autoridades de supervisão, no sentido de

garantir a continuidade operacional dos processos, sistemas e comunicações, a Área Seguradora da

Caixa Seguros e Saúde está a desenvolver um Plano de Continuidade de Negócio (PCN), de forma a

garantir a realização de uma avaliação estruturada em caso de ocorrência de danos e uma ágil tomada

de decisão sobre o tipo de recuperação a empreender.

O Plano de Continuidade de Negócio da Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde está integrado na

Estratégia Global para a Continuidade de Negócio no âmbito do Grupo CGD.

5.2. Solvência II

A Área Seguradora da Caixa Seguros e Saúde tem vindo a desenvolver um sistema global de gestão de

riscos, de forma a responder aos requisitos relacionados com Solvência II e em particular nos termos da

Norma Regulamentar n.º 14/2005-R, de 29 de novembro.

A implementação deste sistema, para além do cumprimento de normativos aplicáveis à atividade

seguradora, é entendida como uma oportunidade de melhoria dos processos de avaliação e gestão de

risco, contribuindo, assim, para a manutenção da solidez e estabilidade da Área Seguradora da Caixa

Seguros e Saúde.

Neste âmbito, para além das iniciativas destinadas especificamente à gestão do risco operacional e do

controlo interno, têm sido desenvolvidas atividades relacionadas com:

• Sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos;

• Utilização do conceito de Capital Económico na gestão de riscos;

• Plano de Comunicação e Formação;

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração 26

5.2.1. Sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos

Ao nível da sistematização e formalização dos processos de gestão de riscos, foram identificadas

atividades necessárias para introduzir melhorias nos sistemas de gestão de riscos e de controlo interno,

as quais podem agrupar-se da seguinte forma:

– Políticas de Risco;

– Medição de Risco;

– Governação e Organização;

– Utilização de Medidas de Risco;

– Datamart de Risco.

5.2.2. Utilização do Capital Económico na gestão de riscos

No que respeita à utilização do capital económico na gestão de riscos foram definidos três níveis de

utilização:

– Alocação de Capital Económico e monitorização do respetivo retorno (RORAC) por Linha de Negócio;

– Introdução da noção de Capital Económico na definição do pricing para novos produtos Vida de

natureza financeira.

5.2.3. Plano de Comunicação e Formação

Foi estabelecido um plano de comunicação alicerçado na identidade do Projeto Solvência II para o qual

foi criada uma identidade própria: Programa “Gir@sol”, Gestão Integrada do Risco em Solvência, que se

destina a contribuir para uma estrutura organizacional que garanta crescentemente o reconhecimento

generalizado da importância da gestão de riscos e do controlo interno.

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27Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração

6. Perspetivas de Evolução

A atividade da Fidelidade Mundial será condicionada, em 2012, pelo agravamento da crise

económica, num contexto de ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos que se vinham a

acumular (em especial do défice externo e do défice do Orçamento do Estado) e de redução da

disponibilidade de crédito e consequente “desalavancagem” da economia.

Este enquadramento conduzirá, conforme previsto por diversas instituições, a uma redução do

consumo (público e privado) e do investimento, que têm como aspeto positivo uma situação de

equilíbrio com o exterior, devido ao efeito conjunto da redução das importações e do aumento

das exportações, e uma melhoria substancial do saldo primário do Orçamento do Estado, muito

por via da eliminação parcial dos subsídios de férias e natal.

De um modo geral, este enquadramento não deixará de ter repercussões negativas na atividade

seguradora, em particular na redução da carteira de prémios e no aumento dos riscos associados

ao negócio.

Por outro lado, em períodos de dificuldade surgem oportunidades específicas que não devem ser

desaproveitadas, seja em termos de aprofundamento de processos de reorganização interna, seja

no que respeita a possibilidades de internacionalização, em especial para mercados de interesse

estratégico para o Grupo CGD.

De referir, em particular, a fusão com a Império Bonança (já aprovada pelo ISP e a ocorrer em

2012), que constituirá um avanço significativo no sentido da concretização de ganhos de eficiência

adicionais, bem como a aquisição, ainda em 2011, de uma participação de 67% na Universal

Seguros, companhia de seguros de direito angolano, que permitiu iniciar a atividade neste

mercado, o que se considera revestir um grande interesse estratégico.

Para além disso, a Fidelidade Mundial continuará focada no objetivo de crescimento rentável,

através da tomada de medidas específicas que permitam reforçar as vertentes de rentabilidade,

posicionamento competitivo, reforço das marcas, inovação nos produtos e dinamização dos

canais de distribuição.

Será ainda tida como prioridade uma maior profissionalização das redes de agentes, sobretudo

pela via da intensificação do grau de utilização das plataformas de negócio com base na internet,

desenvolvendo e capitalizando as respetivas potencialidades transacionais e comerciais por forma

a servir melhor parceiros e clientes e a reduzir custos operativos.

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28Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração

7. Proposta de Aplicação de Resultados

O resultado líquido individual do exercício de 2011 ascendeu a ¤ 13 859 186,87.

De acordo com o disposto no Código das Sociedades, o Conselho de Administração vem propor a

seguinte aplicação:

Reserva Legal ¤ 1 386 000,00

Remanescente à disposição da Assembleia-geral ¤ 12 473 186,87

Total ¤ 13 859 186,87

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29Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório do Conselho de Administração

8. Considerações Finais

Ao concluir o presente Relatório, o Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todos

quantos contribuíram para o desenvolvimento e continuada afirmação da Companhia, salientando

particularmente:

• As autoridades de supervisão, em particular o Instituto de Seguros de Portugal, pelo especial

acompanhamento do setor e intervenção oportuna;

• A Associação Portuguesa de Seguradores, pelo esforço de representação das seguradoras em áreas de

interesse comum;

• A Mesa da Assembleia-geral, o Conselho Fiscal e a Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, pelo

interesse, disponibilidade e empenho sempre presentes no acompanhamento e controlo da atividade da

Companhia;

• Os Agentes, Corretores e Resseguradores, pelo apoio prestado e pela confiança com que honram a

Companhia;

• As redes de distribuição da CGD e dos CTT, pela motivação, espírito de equipa, abertura e

empenhamento evidenciado na comercialização dos nossos produtos;

• Os Colaboradores que, com profissionalismo, dedicação e competência, tornam possível a contínua

valorização da Companhia.

A todos os clientes da Companhia importa expressar um especial reconhecimento pela preferência com

que distinguem a Fidelidade Mundial e pelo estímulo permanente no sentido da melhoria da qualidade

de serviço.

Lisboa, 28 de fevereiro de 2012

O Conselho de Administração

Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia - Presidente

(Nomeado por Caixa Geral de Depósitos, S.A.)

Eugénio Manuel dos Santos Ramos

José António Rodrigues Nunes Coelho

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro

José Manuel Alvarez Quintero

António Manuel Marques de Sousa Noronha

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey

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30Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo ao Relatório do Conselho de Administração

Anexo ao Relatório de Gestão a que se Refere o Artigo 448º,Nº4, do Código das Sociedade Comerciais

À data do encerramento do exercício de 2011, encontrava se na situação prevista no artigo 448º, nº 4,

do Código das Sociedades Comerciais a CAIXA SEGUROS E SAÚDE SGPS, S.A., titular de 80.000.000

de ações representativas de 100% do capital social e dos direitos de voto da Companhia de Seguros

Fidelidade Mundial, S.A.

O Conselho de Administração

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31Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras

2. Demonstrações Financeirasem 31 de dezembro 2011

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32Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras

Balanços em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)

(Valores em Euros)

2011Valor Imparidade, Valor 2010

BALANÇO Notas Bruto depreciações / Líquido (Proforma)amortizações ou

ajustamentos

ATIVO

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 3 e 11 261 713 568 - 261 713 568 558 428 790

Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 4 e 11 (anexo 1) 69 051 357 - 69 051 357 66 749 682

Ativos financeiros detidos para negociação 5 e 11 60 239 126 - 60 239 126 63 768 739

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo

valor através de ganhos e perdas 5 e 11 582 147 160 - 582 147 160 690 106 437

Ativos disponíveis para venda 7 e 11 (anexo 1) 4 989 113 463 - 4 989 113 463 10 588 495 917

Empréstimos e contas a receber 11 531 648 069 - 531 648 069 146 175 689

Empréstimos concedidos 8 2 973 187 - 2 973 187 4 117 466

Depósitos junto de empresas cedentes 8 773 133 - 773 133 734 007

Outros depósitos 8 512 307 722 - 512 307 722 125 779 786

Outros 8 15 594 027 - 15 594 027 15 544 430

Investimentos a deter até à maturidade 9 e 11 3 521 005 516 - 3 521 005 516 -

Terrenos e edíficios 11 337 955 925 (18 947 981) 319 007 944 332 556 373

Terrenos e edíficios de uso próprio 10 118 754 322 (18 947 981) 99 806 341 100 912 648

Terrenos e edifícios de rendimento 10 219 201 603 - 219 201 603 231 643 725

Outros ativos tangíveis 11 e 12 61 835 535 (54 243 800) 7 591 735 10 031 058

Inventários 233 487 - 233 487 259 196

Outros ativos intangíveis 13 131 569 709 (116 820 866) 14 748 843 7 874 754

Provisões técnicas de resseguro cedido 214 577 538 - 214 577 538 234 828 945

Provisão para prémios não adquiridos 14 56 242 111 - 56 242 111 54 171 940

Provisão matemática do ramo vida 14 7 197 628 - 7 197 628 4 921 063

Provisão para sinistros 14 151 137 799 - 151 137 799 175 704 490

Provisão para participação nos resultados 14 - - - 31 452

Ativos por benefícios pós-emprego e outros benefícios de longo prazo 31 1 037 865 - 1 037 865 3 974 588

Outros devedores por operações de seguros e outras operações 220 514 541 (33 559 060) 186 955 481 211 966 569

Contas a receber por operações de seguro direto 15 151 837 669 (18 836 948) 133 000 721 155 059 672

Contas a receber por outras operações de resseguro 15 16 673 490 (7 303 181) 9 370 309 16 337 966

Contas a receber por outras operações 15 52 003 382 (7 418 931) 44 584 451 40 568 931

Ativos por impostos 174 385 020 - 174 385 020 118 412 682

Ativos por impostos correntes 16 100 940 - 100 940 8 124

Ativos por impostos diferidos 16 174 284 080 - 174 284 080 118 404 558

Acréscimos e diferimentos 17 19 038 242 - 19 038 242 17 092 170

TOTAL ATIVO 11 176 066 121 (223 571 707) 10 952 494 414 13 050 721 589

Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880

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33Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras

Balanços em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)

(Valores em Euros)

BALANÇO Notas 2011 2010(Proforma)

PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO

PASSIVO

Provisões técnicas 3 195 319 525 4 195 450 506

Provisão para prémios não adquiridos 18 187 719 343 188 548 161

Provisão matemática do ramo vida 18 1 768 946 990 2 656 970 919

Provisão para sinistros 1 169 217 776 1 254 250 251

De vida 18 121 235 078 145 147 071

De acidentes de trabalho 18 435 802 756 435 972 840

De outros ramos 18 612 179 942 673 130 340

Provisão para participação nos resultados 18 18 379 436 35 790 772

Provisão para compromissos de taxa 18 5 002 967 6 270 614

Provisão para estabilização de carteira 18 20 686 784 18 085 724

Provisão para desvios de sinistralidade 18 8 195 315 7 457 346

Provisão para riscos em curso 18 17 170 914 28 076 719

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos

de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento 19 6 603 836 208 7 589 182 766

Outros passivos financeiros 250 954 908 173 227 164

Passivos subordinados 20 161 600 000 85 000 000

Depósitos recebidos de resseguradores 20 86 188 607 86 502 062

Outros 20 3 166 301 1 725 102

Outros credores por operações de seguros e outras operações 120 242 231 180 024 901

Contas a pagar por operações de seguro direto 21 65 569 135 60 999 131

Contas a pagar por outras operações de Resseguro 21 29 522 097 31 294 397

Contas a pagar por outras operações 21 25 150 999 87 731 373

Passivos por impostos 35 517 295 45 873 680

Passivos por impostos correntes 16 25 275 496 33 105 223

Passivos por impostos diferidos 16 10 241 799 12 768 457

Acréscimos e diferimentos 22 31 913 900 43 639 968

Outras Provisões 23 88 364 040 47 595 055

TOTAL PASSIVO 10 326 148 107 12 274 994 040

CAPITAL PRÓPRIO

Capital 24 400 000 000 400 000 000

Reservas de reavaliação 25 (353 968 671) (176 576 170)

Por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros 25 (374 086 260) (195 301 384)

Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio 25 20 104 424 18 920 689

De diferenças de câmbio 25 13 165 (195 475)

Reserva por impostos diferidos 25 109 863 871 56 163 597

Outras reservas 25 345 240 778 304 870 785

Resultados transitados 25 111 351 142 125 416 901

Resultado do exercício 25 13 859 187 65 852 436

TOTAL CAPITAL PRÓPRIO 626 346 307 775 727 549

TOTAL PASSIVO E CAPITAL PRÓPRIO 10 952 494 414 13 050 721 589

Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880

Lisboa, 28 de fevereiro de 2012

O Diretor de Contabilidade

e Informação Financeira

e Técnico Oficial de Contas

Carlos F. Tomé Silva Westerman

O Conselho de Administração

Jorge M. B. Magalhães CorreiaPresidente

Eugénio Manuel dos Santos Ramos

José António Rodrigues Nunes Coelho

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro

José Manuel Alvarez Quintero

António Manuel Marques de Sousa Noronha

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey

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34Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras

Contas de Ganhos e Perdas para os Exercícios Findosem 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)

Conta de Ganhos e Perdas

(Valores em Euros)

2011

Técnica Técnica Não 2010Notas Vida Não Vida Técnica Total (Proforma)

Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 200 345 856 473 509 864 - 673 855 720 739 464 960

Prémios brutos emitidos 26 (anexo 4) 221 580 040 719 843 717 - 941 423 757 1 006 653 226

Prémios de resseguro cedido 26 (anexo 4) (21 231 648) (249 163 581) - (270 395 229) (273 951 104)

Provisão para prémios não adquiridos (variação) 18 e 26 (anexo 4) (2 536) 2 595 539 - 2 593 003 5 689 538

Provisão para prémios não adquiridos, parte resseguradores (variação) 14 e 26 (anexo 4) - 234 189 - 234 189 1 073 300

Comissões de contratos de seguro e operações considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento

ou como contratos de prestação de serviços 27 4 356 991 - - 4 356 991 2 495 192

Custos com sinistros, líquidos de resseguro (1 051 056 300) (344 595 854) - (1 395 652 154) (1 188 847 308)

Montantes pagos (1 073 126 978) (373 871 066) - (1 446 998 044) (1 207 267 811)

Montantes brutos 28 e 29 (anexo 3) (1 081 356 858) (546 478 482) - (1 627 835 340) (1 357 309 734)

Parte dos resseguradores 28 (anexo 3) 8 229 880 172 607 416 - 180 837 296 150 041 923

Provisão para sinistros (variação) 22 070 678 29 275 212 - 51 345 890 18 420 503

Montante bruto 28 (anexo 3) 23 804 635 53 481 758 - 77 286 393 6 049 890

Parte dos resseguradores 28 (1 733 957) (24 206 546) - (25 940 503) 12 370 613

Outras provisões técnicas, líquidas de resseguro 28 (1 333 414) 10 167 836 - 8 834 422 (12 200 188)

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 894 169 167 - - 894 169 167 573 444 155

Montante bruto 18 e 28 891 892 602 - - 891 892 602 573 789 377

Parte dos resseguradores 28 2 276 565 - - 2 276 565 (345 222)

Participação nos resultados, líquida de resseguro 18 e 28 13 874 604 (65 907) - 13 808 697 118 222

Custos e gastos de exploração líquidos (53 092 538) (151 167 700) - (204 260 238) (235 096 334)

Custos de aquisição 29 (45 185 922) (129 107 390) - (174 293 312) (195 803 181)

Custos de aquisição diferidos (variação) 18 (37 182) (1 764 186) - (1 801 368) (271 183)

Gastos administrativos 29 (13 372 384) (49 956 842) - (63 329 226) (69 708 122)

Comissões e participação nos resultados de resseguro 5 502 950 29 660 718 - 35 163 668 30 686 152

Rendimentos 381 560 993 44 371 099 17 055 474 442 987 566 414 909 531

De juros de ativos financeiros não valorizados ao justo valor

por via de ganhos e perdas 32 356 517 007 27 860 155 5 330 883 389 708 045 351 792 820

Outros 32 25 043 986 16 510 944 11 724 591 53 279 521 63 116 711

Gastos financeiros (54 162 117) (14 406 818) (848 776) (69 417 711) (20 006 938)

Outros 29 e 33 (54 162 117) (14 406 818) (848 776) (69 417 711) (20 006 938)

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não valorizados

ao justo valor através de ganhos e perdas (180 004 209) 1 628 942 331 962 (178 043 305) (73 817 633)

De ativos disponíveis para venda 34 (22 391 352) 1 622 402 356 053 (20 412 897) 57 415 144

De investimentos a deter até à maturidade 34 888 933 6 540 (24 091) 871 382 -

De passivos financeiros valorizados a custo amortizado 19 e 34 (158 501 790) - - (158 501 790) (157 907 911)

De outros - - - - 26 675 134

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados

ao justo valor através de ganhos e perdas (17 425 528) (493 836) (419 232) (18 338 596) (11 494 075)

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros detidos para negociação 35 2 266 396 - - 2 266 396 (2 032 222)

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros classificados

no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 35 (19 691 924) (493 836) (419 232) (20 604 992) (9 461 853)

Diferenças de câmbio 36 151 994 209 768 41 984 403 746 2 605 220

Ganhos líquidos de ativos não financeiros que não estejam classificados

como ativos não correntes detidos para venda

e unidades operacionais descontinuadas 37 - (11 302 247) (95 307) (11 397 554) 1 293 458

Perdas de imparidade (líquidas reversão) (129 874 034) (27 418 513) 5 936 406 (151 356 141) (124 714 237)

De ativos disponíveis para venda 38 (33 760 080) (19 666 410) (199 394) (53 625 884) (120 027 606)

De investimentos a deter até à maturidade 38 (96 115 244) (5 344 486) (677 551) (102 137 281) -

De outros 38 1 290 (2 407 617) 6 813 351 4 407 024 (4 686 631)

Outros rendimentos/gastos técnicos, líquidos de resseguro 39 206 434 578 103 - 784 537 1 677 577

Outros rendimentos/gastos 40 - - 1 476 313 1 476 313 (2 387 928)

RESULTADO LÍQUIDO ANTES DE IMPOSTOS 7 717 899 (18 985 263) 23 478 824 12 211 460 67 443 674 Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos correntes 16 - - (40 285 369) (40 285 369) (8 440 792)

Imposto sobre o rendimento do exercício - Impostos diferidos 16 - - 41 933 096 41 933 096 6 849 554

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 7 717 899 (18 985 263) 25 126 551 13 859 187 65 852 436

Lisboa, 28 de fevereiro de 2012

O Diretor de Contabilidade e Informação Financeirae Técnico Oficial de ContasCarlos F. Tomé Silva Westerman

O Conselho de Administração

Jorge M. B. Magalhães CorreiaPresidente

Eugénio Manuel dos Santos Ramos

José António Rodrigues Nunes Coelho

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro

José Manuel Alvarez Quintero

António Manuel Marques de Sousa Noronha

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey

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35Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras

Demonstração de Variações no Capital Próprio nos Exercícios de 2011 e 2010 (Proforma)

Capital Reservas de Reservas por Reserva Prémios de Outras Resultados Resultado do TotalSocial Reavaliação Impostos Diferidos legal emissão reservas transitados exercício

(Valores em Euros)Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880

Outras Reservas

Saldos em 31 de dezembro de 2009 400 000 000 79 680 115 (15 359 279) 62 227 183 115 103 280 136 980 641 149 902 867 25 498 454 954 033 261

Alteração de políticas contabilísticas:

Desvios atuariais - - 2 786 152 - - (9 444 582) - - (6 658 430)

Saldos em 1 de janeiro de 2010 400 000 000 79 680 115 (12 573 127) 62 227 183 115 103 280 127 536 059 149 902 867 25 498 454 947 374 831

Aplicação do resultado - - - 5 598 442 - 385 978 19 514 034 (25 498 454) -

Distribuição de dividendos - - - - - (6 000 000) (44 000 000) - (50 000 000)

Ganhos líquidos por ajustamentos

no justo valor de ativos financeiros

disponíveis para venda - (256 841 547) 67 907 731 - - - - - (188 933 816)

Valorização de imóveis de uso próprio - 585 262 834 847 - - - - - 1 420 109

Desvios atuariais - - (5 854) - - 19 843 - - 13 989

Resultado líquido do período - - - - - - - 65 852 436 65 852 436

Saldos em 31 de dezembro de 2010 400 000 000 (176 576 170) 56 163 597 67 825 625 115 103 280 121 941 880 125 416 901 65 852 436 775 727 549

Aplicação do resultado - - - 8 000 000 - 36 918 195 (14 065 759) (30 852 436) -

Distribuição de dividendos - - - - - - - (35 000 000) (35 000 000)

Ganhos líquidos por ajustamentos

no justo valor de ativos financeiros

disponíveis para venda - (178 576 236) 51 064 692 - - - - - (127 511 544)

Valorização de imóveis de uso próprio - 1 183 735 1 293 862 - - - - - 2 477 597

Desvios atuariais - - 1 341 720 - - (4 548 202) - - (3 206 482)

Resultado líquido do período - - - - - - - 13 859 187 13 859 187

Saldos em 31 de dezembro de 2011 400 000 000 (353 968 671) 109 863 871 75 825 625 115 103 280 154 311 873 111 351 142 13 859 187 626 346 307

Demonstração do Rendimento Integral para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)

(Valores em Euros)

2011 2010(Proforma)

Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880

RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO 13 859 187 65 852 436

Variação em valias potenciais de ativos financeiros:

Valor bruto (175 099 632) (253 503 033)

Participação dos segurados - vida com participação (3 685 244) (3 387 798)

Diferenças cambiais 208 640 49 284

Imposto diferido 13 837 502 71 676 189

Imposto diferido - produtos vida com participação nos resultados 37 227 190 (3 768 458)

Variação em valias potenciais de imóveis de uso próprio:

Valor bruto 1 183 735 585 262

Imposto diferido 1 293 862 834 847

Desvios atuariais

Valor bruto (4 548 202) 19 843

Imposto diferido 1 341 720 (5 854)

RENDIMENTO RECONHECIDO DIRETAMENTE NO CAPITAL PRÓPRIO (128 240 429) (187 499 718)

TOTAL DOS RENDIMENTOS E GASTOS RECONHECIDOS NO PERÍODO (114 381 242) (121 647 282)

´

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36Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Demonstrações Financeiras

Demonstrações dos Fluxos de Caixa Para os Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 (Proforma)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS:Fluxos operacionais antes das variações nos ativos e passivos:

Prémios recebidos, líquidos de resseguro 671 028 528 732 702 122Sinistros pagos, líquidos de resseguro (1 414 558 839) (1 168 547 101)Comissões de contratos de seguro, de investimento e de prestação de serviços, líquidas (62 352 910) (76 764 892)Pagamentos de participações nos resultados, líquidas de resseguro (2 983 761) (1 987 960)Pagamentos a empregados e fornecedores (168 742 464) (180 065 984)Contribuições para fundos de pensões (5 150 000) (5 585 010)Outros (11 436 966) (19 384 096)

(994 196 412) (719 632 921)

(Aumentos) / diminuições nos ativos operacionaisDevedores por operações de seguro direto e resseguro 28 295 086 118 295 169Devedores por outras operações (2 196 568) 22 752 944Outros ativos (91 776) 142 279

26 006 742 141 190 392

Aumentos / (diminuições) nos passivos operacionaisPassivos financeiros relativos a contratos de investimento (1 143 848 348) 873 515 951Depósitos recebidos de resseguradores (2 163 718) 7 522 971Credores por operações de seguro direto e resseguro 2 797 704 (134 768 592)Credores por outras operações (80 728 934) 13 605 827Outros passivos 1 172 197 1 789 195

(1 222 771 099) 761 665 352

Caixa líquida das atividades operacionais antes de impostos (2 190 960 769) 183 222 823Pagamentos de impostos sobre o rendimento (10 618 905) (6 763 764)

Caixa líquida das atividades operacionais (2 201 579 674) 176 459 059

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO:Recebimentos resultantes da venda ou reembolso de:

Ativos financeiros designados ao justo valor através de ganhos e perdas 107 959 277 132 914 376Ativos financeiros disponíveis para venda 3 184 592 114 3 163 496 410Ativos financeiros a deter até à maturidade 265 853 614 -Empréstimos e contas a receber 1 144 279 63 685 993Propriedades de investimento 7 545 236 -Ativos tangíveis e intangíveis 328 492 422 200

Rendimentos de ativos financeiros 564 590 333 224 037 069Outros recebimentos 11 994 091 2 608 023

4 144 007 436 3 587 164 071Pagamentos resultantes da aquisição ou originação de:

Ativos financeiros ao justo valor através de ganhos e perdas (37 694 647) (63 233 801)Ativos financeiros disponíveis para venda (1 125 221 943) (4 024 979 291)Ativos financeiros a deter até à maturidade (713 021 100) -Empréstimos e contas a receber (373 249 063) -Propriedades de investimento (6 529 833) (102 540)Ativos tangíveis e intangíveis (10 753 839) (8 190 085)Outros (6 336 548) (4 564 108)

(2 272 806 973) (4 101 069 825)Concentrações de atividades empresariais:

Alienação de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 40 036 993Aquisição de filiais, associadas e empreendimentos conjuntos (5 970 478) -

Caixa líquida das atividades de investimento 1 865 229 985 (473 868 761)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Juros de passivos subordinados (1 965 533) -Emissões de passivos subordinados, líquidas de reembolsos 76 600 000 -Distribuição de Dividendos (35 000 000) (50 000 000)

Caixa líquida das atividades de financiamento 39 634 467 (50 000 000)

Aumento (diminuição) líquido de caixa e seus equivalentes (296 715 222) (347 409 702)

Caixa e seus equivalentes no início do período 558 428 790 905 838 492Caixa e seus equivalentes no fim do período 261 713 568 558 428 790

(Valores em Euros)

2011 2010

Nº de Identificação Fiscal: 500 918 880

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3. Anexo às Demonstrações Financeirasem 31 de dezembro de 2011 e 2010

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 38

1. Nota Introdutória

A Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. (“Fidelidade Mundial” ou “Companhia”) é uma

sociedade anónima tendo resultado da fusão da Companhia de Seguros Fidelidade, S.A. e da Companhia

de Seguros Mundial-Confiança, S.A., conforme escritura efetuada em 10 de setembro de 2002, a qual

produziu efeitos contabilísticos com referência a 1 de janeiro de 2002. Esta operação foi precedida da

aquisição pela Companhia de Seguros Fidelidade, S.A. à Caixa Seguros SGPS, S.A. da totalidade do

Capital Social da Companhia de Seguros Mundial-Confiança, S.A..

A Companhia dedica-se ao exercício da atividade de seguro e resseguro em todos os ramos técnicos.

Tradicionalmente, o ramo técnico vida, incluindo contratos de investimento, é o mais importante em

termos dos passivos técnicos sob gestão. Relativamente aos ramos técnicos não vida, os que têm maior

expressão em volume de prémios são o automóvel e o acidentes de trabalho, representando aproximadamente

46,1% dos prémios totais não vida emitidos durante o exercício de 2011.

Para a realização da sua atividade, a Fidelidade Mundial dispõe de uma rede de agências em todo o

território nacional, centros de mediadores e agências de clientes. Adicionalmente, a Companhia dispõe

de Sucursais em Espanha, França e Macau e também comercializa seguros em regime de livre prestação

de serviços “LPS” no Luxemburgo, Bélgica, Holanda, Itália, Alemanha e Reino Unido.

As demonstrações financeiras da Fidelidade Mundial em 31 de dezembro de 2011 foram aprovadas pelo

Conselho de Administração em 28 de fevereiro de 2012. Estas demonstrações financeiras estão

pendentes de aprovação pelos correspondentes órgãos sociais. No entanto, o Conselho de Administração

admite que venham a ser aprovadas sem alterações significativas.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 39

2. Políticas Contabilísticas

2.1. Bases de Apresentação

As demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2011 foram preparadas de acordo com os princípios

estabelecidos no Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES), aprovado pela Norma nº 4/2007-R,

de 27 de abril, com as alterações introduzidas pelas Normas nº 20/2007-R, de 31 de dezembro e 22/2010-R,

de 16 de dezembro, do Instituto de Seguros de Portugal (ISP), e as restantes normas regulamentares

emitidas por este organismo.

O normativo consagrado no Plano de Contas para as Empresas de Seguros corresponde em geral às

Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de

acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de julho,

transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de fevereiro, exceto no que

se refere à aplicação da IFRS 4 – “Contratos de seguros”, relativamente à qual apenas foram adotados

os princípios de classificação do tipo de contrato de seguro.

No exercício de 2011 a Companhia alterou a política contabilística de registo dos ganhos e perdas

atuariais e financeiros resultantes de alterações de pressupostos atuariais ou de diferenças entre os

pressupostos utilizados e os valores efetivamente verificados no âmbito do reconhecimento das

responsabilidades com benefícios pós-emprego dos seus colaboradores, os quais passaram a ser

registados diretamente numa rubrica de capitais próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19.

Até 31 de dezembro de 2010, os ganhos e perdas atuariais e financeiros acumulados que não

excedessem o maior de entre: (i) 10% do valor atual das responsabilidades com serviços passados; ou (ii)

10% do valor dos ativos do fundo de pensões, eram registados numa rubrica de ativo ou passivo

("corredor"). Os desvios atuariais e financeiros superiores ao limite do corredor eram amortizados em

resultados durante o período de tempo médio até à idade esperada de reforma dos colaboradores

abrangidos pelo plano.

Na sequência desta alteração e conforme requerido pela norma IAS 8, o impacto da alteração da política

contabilística foi reconhecido retrospetivamente, tendo as demonstrações financeiras em 31 de

dezembro de 2010 e para o exercício então findo, apresentadas para efeitos comparativos

(demonstrações financeiras proforma), sido elaboradas e re-expressas considerando a alteração desta

política contabilística. Na Nota 47 é apresentado o impacto desta alteração nas demonstrações

financeiras da Companhia em 31 de dezembro de 2010.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 40

2.2. Investimentos em Filiais e Associadas

Os investimentos em filiais incluem participações em sociedades nas quais a Companhia exerce um

controlo efetivo sobre a sua gestão corrente, evidenciada pela detenção de mais de 50% do capital.

Consideram-se entidades “associadas” aquelas em que o Grupo tem uma influência significativa, mas

sobre as quais não exerce um controlo efetivo sobre a sua gestão. Assume-se a existência de influência

significativa sempre que a participação se situe, direta ou indiretamente, entre 20% e 50% do capital ou

dos direitos de voto.

Estes ativos são registados ao custo de aquisição, sujeito a testes de imparidade. Os dividendos são

registados como proveitos no exercício em que é decidida a sua distribuição.

2.3. Instrumentos Financeiros

a) Ativos financeiros

Os ativos financeiros são registados na data de contratação pelo respetivo justo valor. No caso de ativos

financeiros registados ao justo valor através de resultados, os custos diretamente atribuíveis à transação

são registados nas rubricas “Gastos de investimentos diretos” e em “Comissões por operações de títulos

e investimentos”. Nas restantes situações, estes custos são acrescidos ao valor do ativo. Quando do

reconhecimento inicial estes ativos são classificados numa das seguintes categorias definidas na Norma

IAS 39:

i) Ativos financeiros ao justo valor através de resultados

Esta categoria inclui:

• Ativos financeiros detidos para negociação, que correspondem essencialmente a títulos adquiridos

com o objetivo de realização de ganhos como resultado de flutuações de curto prazo nos preços de

mercado. Incluem-se também nesta categoria os instrumentos financeiros derivados, excluindo aqueles

que cumpram os requisitos de contabilidade de cobertura; e

• Ativos financeiros classificados de forma irrevogável no seu reconhecimento inicial como ao justo valor

através de resultados (“Fair Value Option”). Esta designação encontra-se limitada a situações em que a

sua adoção resulte na produção de informação financeira mais relevante, nomeadamente:

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 41

• Caso a sua aplicação elimine ou reduza de forma significativa uma inconsistência no reconhecimento

ou mensuração (“accounting mismatch”) que, caso contrário, ocorreria em resultado de mensurar ativos

e passivos relacionados ou reconhecer ganhos e perdas nos mesmos de forma inconsistente;

• Grupos de ativos financeiros, passivos financeiros ou ambos que sejam geridos e o seu desempenho

avaliado com base no justo valor, de acordo com estratégias de gestão de risco e de investimento

formalmente documentadas e a informação sobre os mesmos seja distribuída internamente aos órgãos

de gestão.

Adicionalmente, é possível classificar nesta categoria instrumentos financeiros que contenham um ou

mais derivados embutidos, a menos que:

• Os derivados embutidos não modifiquem significativamente os fluxos de caixa que de outra forma

seriam produzidos pelo contrato;

• Fique claro, com pouca ou nenhuma análise, que a separação dos derivados implícitos não deve ser

efetuada.

Os ativos financeiros classificados nesta categoria são registados ao justo valor, sendo os ganhos e

perdas gerados pela valorização subsequente refletidos em resultados do exercício, na rubrica “Ganhos

líquidos de ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”.

ii) Investimentos a deter até à maturidade

Nesta categoria são classificados títulos com pagamentos fixos ou determináveis e com data de

vencimento definida, que a Companhia tem intenção e capacidade de deter até ao seu vencimento.

Estes ativos financeiros encontram-se registados pelo custo amortizado, deduzido de perdas por

imparidade. De acordo com este método, o valor do instrumento financeiro em cada data de balanço

corresponde ao seu custo inicial, deduzido de reembolsos de capital efetuados e perdas por

imparidade e ajustado pela amortização, com base no método da taxa efetiva, de qualquer diferença

entre o custo inicial e o valor de reembolso.

Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo

amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo

utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro,

permite igualar o seu valor atual ao valor do instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 42

iii) Empréstimos e contas a receber

São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo. Esta

categoria inclui depósitos junto de empresas cedentes, empréstimos concedidos, depósitos em

instituições de crédito e ainda valores a receber pela prestação de serviços ou alienação de bens,

registados em “Outros devedores por operações de seguros e outras operações”.

No reconhecimento inicial estes ativos são registados pelo seu justo valor, deduzido de eventuais

comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente

atribuíveis à transação. Subsequentemente, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo

amortizado, deduzido de perdas por imparidade. Os juros são reconhecidos com base no método da

taxa efetiva.

iv) Ativos financeiros disponíveis para venda

Esta categoria inclui os seguintes instrumentos financeiros aqui registados quando do reconhecimento

inicial:

• Títulos de rendimento variável não classificados como ativos financeiros ao justo valor através de

resultados, incluindo instrumentos de capital detidos com caráter de estabilidade;

• Obrigações e outros instrumentos de dívida aqui classificados no reconhecimento inicial;

• Unidades de participação em fundos de investimento.

Os ativos financeiros disponíveis para venda são mensurados ao justo valor, com exceção de

instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado

com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos ou perdas resultantes da

reavaliação são registados diretamente em capitais próprios, na “Reserva de justo valor”. No momento

da venda, ou caso seja determinada imparidade, as variações acumuladas no justo valor são transferidas

para proveitos ou custos do exercício, sendo registadas nas rubricas de “Ganhos líquidos de ativos e

passivos financeiros não valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas” ou “Perdas de

imparidade (líquidas de reversão)”, respetivamente.

Os juros relativos a instrumentos de dívida classificados nesta categoria são determinados com base no

método da taxa efetiva, sendo reconhecidos em “Rendimentos”, da demonstração de ganhos e perdas.

Os dividendos de instrumentos de capital classificados nesta categoria são registados como proveitos

na rubrica “Rendimentos”, quando é estabelecido o direito da Companhia ao seu recebimento.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 43

Justo valor

Conforme acima referido, os ativos financeiros registados nas categorias de Ativos financeiros ao justo

valor através de ganhos e perdas e Ativos financeiros disponíveis para venda são valorizados pelo justo

valor.

O justo valor de um instrumento financeiro corresponde ao montante pelo qual um ativo ou passivo

financeiro pode ser vendido ou liquidado entre partes independentes, informadas e interessadas na

concretização da transação em condições normais de mercado.

O justo valor de ativos financeiros é determinado por um órgão da Companhia independente da função

de negociação, com base em:

• Cotação de fecho na data de balanço, para instrumentos transacionados em mercados ativos;

• Relativamente a instrumentos de dívida não transacionados em mercados ativos (incluindo títulos não

cotados ou com reduzida liquidez) são utilizados métodos e técnicas de valorização, que incluem:

- Preços (bid prices) difundidos por meios de difusão de informação financeira, nomeadamente a Bloomberg

e a Reuters, incluindo preços de mercado disponíveis para transações recentes;

- Cotações indicativas (bid prices) obtidas junto de instituições financeiras que funcionem como

market-makers;

- Modelos internos de valorização, os quais têm em conta os dados de mercado que seriam utilizados

na definição de um preço para o instrumento financeiro, refletindo as taxas de juro de mercado e a

volatilidade, bem como a liquidez e o risco de crédito associado ao instrumento.

• Os restantes instrumentos de capital não cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com

fiabilidade (por exemplo, pela inexistência de transações recentes) são mantidos ao custo, deduzido de

eventuais perdas por imparidade.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 44

b) Passivos financeiros

Os passivos financeiros são registados na data de contratação pelo respetivo justo valor, deduzido

de custos diretamente atribuíveis à transação. Os passivos financeiros são classificados nas seguintes

categorias:

i) Passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Os passivos financeiros ao justo valor através de resultados incluem instrumentos financeiros derivados

com reavaliação negativa. Estes passivos encontram-se registados pelo justo valor, sendo os ganhos ou

perdas resultantes da sua valorização subsequente registados nas rubricas de “Ganhos líquidos de ativos

e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”.

ii) Outros passivos financeiros

Esta categoria inclui passivos subordinados, depósitos recebidos de resseguradores e ainda passivos

incorridos para pagamento de prestações de serviços ou compra de ativos, registados em “Outros

credores por operações de seguros e outras operações”.

Estes passivos financeiros são valorizados pelo custo amortizado sendo os juros, quando aplicável,

reconhecidos de acordo com o método da taxa efetiva.

c) Derivados e contabilidade de cobertura

A Companhia realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua atividade, com o objetivo de

reduzir a sua exposição a flutuações cambiais, de taxas de juro e de cotações.

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação.

Adicionalmente, são refletidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respetivo valor nocional.

Subsequentemente, os derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado:

• Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros

transacionados em mercados organizados);

• Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows

descontados e modelos de valorização de opções.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 45

Derivados embutidos

Os derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e

tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que:

• As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados

com as características económicas e os riscos do contrato de base, conforme definido na Norma IAS 39; e

• A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor com as respetivas

variações refletidas em resultados.

O maior impacto deste procedimento no que respeita à atividade da Companhia consiste na necessidade

de separar e valorizar os derivados embutidos em instrumentos de dívida, nomeadamente aqueles em

que a remuneração não tem a natureza de juro (por exemplo, remunerações indexadas a cotações ou

índices de ações, a taxas de câmbio, etc.). No momento da separação, o derivado é registado pelo

respetivo justo valor, correspondendo o valor inicial do contrato de base à diferença entre o valor total

do contrato combinado e a reavaliação inicial do derivado. Deste modo, não é reconhecido qualquer

resultado no registo inicial da operação.

Derivados de cobertura

Tratam-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição da Companhia a riscos

inerentes à sua atividade. A classificação como derivados de cobertura e a utilização das regras de

contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, dependem do cumprimento dos requisitos

definidos na Norma IAS 39.

Para todas as relações de cobertura, a Companhia prepara no início da operação documentação formal,

que inclui no mínimo os seguintes aspetos:

• Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo

com as políticas de cobertura de risco definidas;

• Descrição do(s) risco(s) coberto(s);

• Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura;

• Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 46

Periodicamente, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da

comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela

atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo

com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são

efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a estimar a eficácia futura da cobertura.

Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente

reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz,

nomeadamente através do apuramento de uma eficácia entre 80% e 125%, a Companhia reflete igualmente

no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto.

Caso a relação de cobertura deixe de ser eficaz, a variação acumulada de justo valor refletida no

elemento coberto é reconhecida em resultados até à respetiva maturidade.

As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo,

respetivamente, em rubricas específicas.

As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas de balanço onde se encontram

registados esses instrumentos.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Companhia não utiliza contabilidade de cobertura.

Derivados de negociação

Inclui todos os derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes, de acordo com

a Norma IAS 39, nomeadamente:

• Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através

de resultados, tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura;

• Derivados contratados para cobertura de risco que não reúnem as condições necessárias para a

utilização de contabilidade de cobertura ao abrigo da Norma IAS 39, nomeadamente pela dificuldade em

identificar especificamente os elementos cobertos, nos casos em que não se tratem de micro-coberturas,

ou pelos resultados dos testes de eficácia se situarem fora do intervalo permitido pela Norma IAS 39;

• Derivados contratados com o objetivo de “trading”.

Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados da reavaliação apurados

diariamente e reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Ganhos líquidos de

ativos e passivos financeiros valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas”, com exceção da

parcela relativa a juros corridos e liquidados, a qual é refletida em “Rendimentos”. As reavaliações

positivas e negativas são registadas nas rubricas “Ativos financeiros detidos para negociação” e

“Outros passivos financeiros”, respetivamente.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 47

d) Imparidade de ativos financeiros

A Companhia efetua periodicamente análises de imparidade dos seus ativos financeiros, incluindo ativos

registados ao custo amortizado e ativos financeiros disponíveis para venda.

De acordo com a Norma IAS 39, os seguintes eventos são considerados como constituindo indícios de

imparidade:

• Dificuldades financeiras significativas do emissor ou do devedor;

• Incumprimentos de cláusulas contratuais, tais como atrasos nos pagamentos de juros ou de capital;

• Reestruturação de operações em resultado de dificuldades financeiras do devedor ou do emissor da

dívida;

• Ser provável que o devedor venha a entrar em situação de falência ou dificuldades financeiras;

• O desaparecimento de um mercado ativo para esse ativo financeiro como resultado de dificuldades

financeiras do emissor.

Ativos financeiros ao custo amortizado

A identificação de indícios de imparidade é efetuada numa base individual relativamente a ativos

financeiros em que o montante de exposição é significativo, e numa base coletiva quanto a ativos

homogéneos cujos saldos devedores não sejam individualmente relevantes.

Sempre que sejam identificados indícios de imparidade em ativos analisados individualmente, a eventual

perda por imparidade corresponde à diferença entre o valor atual dos fluxos de caixa futuros que se

espera receber (valor recuperável), descontado com base na taxa de juro efetiva original do ativo, e o

valor inscrito no balanço no momento da análise.

Os ativos que não são objeto de análise específica são incluídos numa análise coletiva de imparidade,

sendo para este efeito classificados em grupos homogéneos com características de risco similares.

Os cash-flows futuros são estimados com base em informação histórica relativa a incumprimentos e

recuperações em ativos com características similares.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 48

Adicionalmente, os ativos avaliados individualmente e para os quais não foram identificados indícios

objetivos de imparidade são igualmente objeto de avaliação coletiva de imparidade, nos termos

descritos no parágrafo anterior.

As perdas por imparidade calculadas na análise coletiva incorporam o efeito temporal do desconto dos

fluxos de caixa estimados a receber em cada operação para a data de balanço.

O montante de imparidade apurado é reconhecido em custos, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas

de reversão)”, sendo refletido em balanço como uma dedução ao valor do ativo a que respeita.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Conforme referido na Nota 2.3. a), os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo

valor, sendo as variações no justo valor refletidas em capital próprio, na rubrica “Reservas de reavaliação”.

Sempre que exista evidência objetiva de imparidade, as menos-valias acumuladas que tenham sido

reconhecidas em reservas são transferidas para custos do exercício sob a forma de perdas por imparidade,

sendo registadas na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.

Para além dos indícios de imparidade acima referidos, são ainda considerados os seguintes indícios

específicos no que se refere a instrumentos de capital:

i) Alterações significativas com impacto adverso na envolvente tecnológica, de mercado, económica ou

legal em que o emissor opera que indiquem que o custo do investimento não venha a ser recuperado na

totalidade;

ii) Um declínio significativo ou prolongado do valor de mercado abaixo do preço de custo.

Em cada data de referência das demonstrações financeiras é efetuada pela Companhia uma análise da

existência de perdas por imparidade em ativos financeiros disponíveis para venda, considerando para este

efeito a natureza e características específicas e individuais dos ativos em avaliação.

Para além dos resultados desta análise, os eventos seguidamente apresentados foram considerados

como indicativos de evidência objetiva de imparidade em instrumentos de capital:

• Existência de menos-valias potenciais superiores a 50%, face ao respetivo valor de aquisição;

• Situações em que o justo valor do instrumento financeiro se mantenha abaixo do respetivo custo de

aquisição ao longo de um período superior a 24 meses.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 49

Adicionalmente, foi ainda considerada como evidência objetiva de imparidade a existência de menos-valias

potenciais superiores a 30% que se tenham mantido por mais de nove meses.

As perdas por imparidade em instrumentos de capital não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias

potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na “Reserva de

justo valor”. Caso posteriormente sejam determinadas menos-valias adicionais, considera-se sempre que

existe imparidade, pelo que são refletidas em resultados do exercício.

Relativamente a ativos financeiros registados ao custo, nomeadamente instrumentos de capital não

cotados e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, a Companhia efetua igualmente

análises periódicas de imparidade. Neste âmbito, o valor recuperável corresponde à melhor estimativa dos

fluxos futuros a receber do ativo, descontados a uma taxa que reflita de forma adequada o risco

associado à sua detenção.

O montante de perda por imparidade apurado é reconhecido diretamente em resultados do exercício.

As perdas por imparidade nestes ativos não podem igualmente ser revertidas.

2.4. Ativos Não Correntes Detidos para Venda e Grupos de Ativos e Passivos a Alienar

A norma IFRS 5 – “Ativos não correntes detidos para venda e operações descontinuadas” é aplicável a

ativos isolados e também a grupos de ativos a alienar, através de venda ou outro meio, de forma

agregada numa única transação, bem como todos os passivos diretamente associados a esses ativos

que venham a ser transferidos na transação (denominados “grupos de ativos e passivos a alienar”).

Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para

venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através de venda,

e não de uso continuado, sendo transferidos pelo valor líquido contabilístico à data da reclassificação.

Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é necessário o

cumprimento dos seguintes requisitos:

• A probabilidade de ocorrência da venda seja elevada;

• O ativo esteja disponível para venda imediata no seu estado atual;

• Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do

ativo nesta rubrica.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 50

Os ativos registados nesta rubrica não são amortizados, sendo valorizados ao menor entre o custo de

aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é

determinado com base em avaliações de peritos.

Caso o valor registado em balanço seja superior ao justo valor, deduzido dos custos de venda, são

registadas perdas por imparidade na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.

2.5. Terrenos e Edifícios de Rendimento

Correspondem a imóveis detidos pela Companhia com o objetivo de obtenção de rendimentos através

do arrendamento e/ou da sua valorização.

Os imóveis de rendimento não são amortizados, sendo registados ao justo valor, determinado com base

em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados, nas rubricas “Ganhos

líquidos pela venda de ativos não financeiros que não estejam classificados como ativos não correntes

detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas”.

2.6. Terrenos e Edifícios de Uso Próprio

Os terrenos e edifícios de uso próprio são valorizados pelo seu justo valor, determinado com base em

avaliações de peritos, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. Os custos de

reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como gasto do

exercício, exceto no que se refere às despesas com itens que reúnam as condições para capitalização,

os quais são reconhecidos separadamente na rubrica “Outros ativos tangíveis” e amortizados ao longo

da respetiva vida útil.

Os terrenos e edifícios de uso próprio são avaliados com a periodicidade considerada adequada,

de forma a assegurar que o seu valor de balanço não difira significativamente do seu justo valor.

A Companhia estabeleceu como período de referência máximo entre avaliações 2 anos.

A variação no justo valor destes ativos é registada diretamente por contrapartida de capital próprio na

rubrica “Reservas de reavaliação por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio”. As amortizações

são calculadas pelo método das quotas constantes, às taxas correspondentes à vida útil estimada dos

respetivos imóveis de uso próprio. Os terrenos não são objeto de amortização.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 51

Sempre que o valor líquido contabilístico dos imóveis de uso próprio, após reversão de quaisquer

reservas de reavaliação anteriormente registadas, exceda o seu justo valor, é reconhecida uma perda por

imparidade com reflexo nos resultados do exercício, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de

reversão)”. As perdas por imparidade podem ser revertidas, também com impacto em resultados do

exercício, caso subsequentemente se verifique um aumento no valor recuperável do ativo.

2.7. Outros Ativos Tangíveis

São registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações e perdas por imparidade acumuladas.

Os custos de reparação, manutenção e outras despesas associadas ao seu uso são reconhecidos como

custo do exercício.

As amortizações são calculadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada do bem, a qual

corresponde ao período durante o qual se espera que o ativo esteja disponível para uso, que é:

As despesas com obras e beneficiações em imóveis ocupados pela Companhia como locatário em regime

de locação operacional são capitalizadas nesta rubrica e amortizadas, em média, ao longo de um período

de 10 anos.

As amortizações são registadas em gastos do exercício. A Companhia avalia periodicamente a adequação

da vida útil estimada dos seus ativos tangíveis.

Periodicamente são realizadas análises no sentido de identificar evidências de imparidade em outros ativos

tangíveis. Sempre que o valor líquido contabilístico dos ativos tangíveis exceda o seu valor recuperável

(maior de entre o valor de uso e o justo valor), é reconhecida uma perda por imparidade com reflexo nos

resultados do exercício, na rubrica “Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”. As perdas por imparidade

podem ser revertidas, também com impacto em resultados do exercício, caso subsequentemente se

verifique um aumento no valor recuperável do ativo.

Anos de vida útil

Mobiliário e material 2 - 12

Máquinas e ferramentas 4 - 10

Equipamento informático 4

Instalações interiores 8 - 10

Material de transporte 4

Equipamentos de segurança 4 - 10

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 52

2.8. Locação Financeira

Os ativos em regime de locação financeira são registados pelo justo valor em “Outros ativos tangíveis”

e no passivo, processando-se as respetivas amortizações.

As rendas relativas a contratos de locação financeira são desdobradas de acordo com o respetivo plano

financeiro, reduzindo-se o passivo pela parte correspondente à amortização do capital. Os juros

suportados são registados em gastos do exercício.

2.9. Ativos Intangíveis

Encontram-se registados nesta rubrica custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para

uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Companhia.

Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por

imparidade acumuladas.

As amortizações são registadas numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual

corresponde normalmente a um período de 3 a 6 anos.

As despesas com manutenção de software são contabilizadas como custo no exercício em que são

incorridas.

2.10. Imposto Sobre Lucros

A Companhia está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas

(IRC) e correspondente Derrama, cuja taxa agregada nos exercícios de 2011 e 2010 corresponde a 26,5%,

acrescida da respetiva Derrama Estadual determinada nos termos da Lei nº. 12-A/2010, de 30 de Junho,

que corresponde à aplicação de uma taxa adicional de 2,5 % sobre a parte do lucro tributável superior

a 2.000.000 Euros.

A Companhia é detida a 100% pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., sendo tributada em sede de

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC) segundo o regime especial de tributação dos

grupos de sociedades previsto no artigo 69º e seguintes do respetivo código.

O lucro tributável do grupo do qual a Caixa Seguros e Saúde é a sociedade dominante é calculado pela

soma algébrica dos lucros tributáveis e dos prejuízos fiscais apurados individualmente.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 53

As contas das sucursais da Companhia são integradas nas contas da sede para efeitos fiscais. Para

além da sujeição a IRC nestes termos, os resultados das sucursais são ainda sujeitos a impostos locais

nos países/territórios onde estas estão estabelecidas. Os impostos locais são dedutíveis à coleta de IRC

da sede nos termos do artigo 91º do respetivo Código e dos Acordos de Dupla Tributação celebrados

por Portugal.

O artigo 92.º do Código do IRC, estabelece que a coleta, líquida das deduções relativas à dupla tributação

internacional e benefícios fiscais, não pode ser inferior a 90% do montante que seria determinado se

o sujeito passivo não usufruísse de:

• Benefícios fiscais, conforme previstos no n.º 2 do artigo 92.º;

• Dedução de prejuízos fiscais transmitidos por sociedades fundidas.

O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os

impostos diferidos.

O imposto corrente é calculado com base no lucro tributável do exercício, o qual difere do resultado

contabilístico devido a ajustamentos à matéria coletável resultantes de custos ou proveitos não

relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos contabilísticos, bem

como de ajustamentos de valor para efeitos de apuramento das valias tributáveis.

Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar/pagar em períodos futuros

resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e

passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias

tributáveis, enquanto que os impostos diferidos ativos só são reconhecidos até ao montante em que

seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes

diferenças tributárias dedutíveis ou de reporte de prejuízos fiscais. Adicionalmente, não são registados

impostos diferidos ativos nos casos em que a sua recuperabilidade possa ser questionável devido a

outras situações, incluindo questões de interpretação da legislação fiscal em vigor.

As principais situações que originam diferenças temporárias ao nível da Companhia correspondem a

imparidades e provisões temporariamente não aceites fiscalmente e a mais e menos-valias potenciais

em ativos financeiros disponíveis para venda e em terrenos e edifícios.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 54

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa venham a estar

em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou

substancialmente aprovadas na data de balanço.

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício,

exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de

capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação de ativos financeiros disponíveis para venda).

Nestas situações, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio,

não afetando o resultado do exercício.

Na sequência da adoção do novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros, aplicável a partir do

exercício de 2008, foi publicado o regime fiscal transitório através do Decreto-lei n.º 237/2008, de 15 de

dezembro, que consagra uma regra ao abrigo da qual os efeitos nos capitais próprios considerados

fiscalmente relevantes, decorrentes da aplicação do novo PCES, concorrem, em partes iguais, para a

formação do lucro tributável correspondente ao exercício iniciado em 2008 e aos quatro exercícios

subsequentes.

2.11. Provisões e Passivos Contingentes

Procede-se à constituição de provisões quando existe uma obrigação presente (legal ou construtiva)

resultante de eventos passados relativamente à qual seja provável o futuro dispêndio de recursos, e este

possa ser determinado com fiabilidade. O montante da provisão corresponde à melhor estimativa do

valor a desembolsar para liquidar a responsabilidade na data do balanço.

Caso não seja provável o futuro dispêndio de recursos, trata-se de um passivo contingente. Os passivos

contingentes são objeto de divulgação, a menos que a possibilidade da sua concretização seja remota.

As “Outras provisões” destinam-se a fazer face a contingências judiciais, fiscais, e outras resultantes da

atividade da Companhia.

2.12. Benefícios dos Empregados

As responsabilidades com benefícios dos empregados são reconhecidas de acordo com os princípios

estabelecidos pela Norma IAS 19 – Benefícios dos Trabalhadores. Os principais benefícios concedidos

pela Fidelidade Mundial correspondem a pensões de reforma e sobrevivência.

Responsabilidades com pensões

A Fidelidade Mundial é responsável pelo pagamento de pensões de reforma, invalidez e sobrevivência

aos seus empregados, nos termos descritos na Nota 31.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 55

A responsabilidade reconhecida em balanço relativa a planos de benefício definido corresponde à

diferença entre o valor atual das responsabilidades e o justo valor dos ativos do fundo de pensões.

O valor total das responsabilidades é determinado numa base anual, por atuários especializados,

utilizando o método “Unit Credit Projected”, e pressupostos atuariais considerados adequados (Nota 31).

A taxa de desconto utilizada na atualização das responsabilidades reflete as taxas de juro de mercado

de obrigações de empresas de elevada qualidade, denominadas na moeda em que são pagas as

responsabilidades, e com prazos até ao vencimento similares aos prazos médios de liquidação das

responsabilidades.

Os ganhos e perdas resultantes de diferenças entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados e

os valores efetivamente verificados no que se refere às responsabilidades e ao rendimento esperado do

fundo de pensões, bem como os resultantes de alterações de pressupostos atuariais, são reconhecidos

diretamente numa rubrica de capital próprio.

O custo do exercício com pensões de reforma e sobrevivência, que inclui o custo dos serviços correntes

e o custo dos juros, deduzido do rendimento esperado, é refletido pelo valor líquido na rubrica de

“Gastos com pessoal”.

O impacto da passagem à reforma de colaboradores antes da idade normal de reforma definida no

estudo atuarial é refletido diretamente em “Gastos com pessoal”.

Benefícios de curto prazo

Os benefícios de curto prazo, incluindo prémios de produtividade pagos aos colaboradores pelo seu

desempenho, são refletidos em “Gastos com pessoal” no período a que respeitam, de acordo com o

princípio da especialização de exercícios.

2.13. Contratos de Seguro e Contratos de Investimento

a) Classificação de contratos

O registo das transações associadas aos contratos de seguro emitidos e aos contratos de resseguro

detidos pela Companhia é efetuado de acordo com o normativo do Instituto de Seguros de Portugal.

No âmbito da transição para o novo Plano de Contas para as Empresas de Seguros, foram incorporados

neste normativo os princípios de classificação de contratos estabelecidos pela norma IFRS 4 – “Contratos

de seguro”, no âmbito dos quais os contratos sem risco de seguro significativo são considerados contratos

de investimento e contabilizados de acordo com os requisitos do IAS 39.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 56

Adicionalmente, conforme previsto na IFRS 4, os contratos de investimento com participação nos

resultados com componente discricionária continuam a ser classificados como contratos de seguro

continuando, portanto, a ser valorizados de acordo com as normas do ISP.

Considera-se que um contrato de seguro ou de investimento contém participação nos resultados com

uma componente discricionária quando as respetivas condições contratuais preveem a atribuição ao

segurado, em complemento da componente garantida do contrato, de benefícios adicionais

caracterizados por:

- Ser provável que venham a constituir uma parte significativa dos benefícios totais a atribuir no âmbito

do contrato; e

- Cujo montante ou momento da distribuição dependam contratualmente da discrição do emissor; e

- Estejam dependentes da performance de um determinado grupo de contratos, de rendimentos

realizados ou não realizados em determinados ativos detidos pelo emissor do contrato, ou do resultado

da entidade responsável pela emissão do contrato.

As mais-valias potenciais, líquidas de menos-valias, resultantes da reavaliação dos ativos afetos a seguros

com participação nos resultados e que se prevê virem a ser atribuídas aos segurados são refletidas na

provisão para participação nos resultados a atribuir.

b) Reconhecimento de proveitos e custos

Os prémios de contratos de seguro não vida, de contratos de seguro de vida e de contratos de

investimento com participação nos resultados com componente discricionária são registados quando

devidos, na rubrica “Prémios adquiridos líquidos de resseguro”, da demonstração de ganhos e perdas.

Os prémios emitidos relativos a contratos de seguro não vida e os custos de aquisição associados são

reconhecidos como proveito e custo ao longo dos correspondentes períodos de risco, através da

movimentação da provisão para prémios não adquiridos.

As responsabilidades para com os segurados associadas a contratos de seguro de vida e a contratos de

investimento com participação discricionária nos resultados são reconhecidas através da provisão

matemática do ramo vida, sendo o custo refletido no mesmo momento em que são registados os

proveitos associados aos prémios emitidos.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 57

c) Provisão para prémios não adquiridos e custos de aquisição diferidos

A provisão para prémios não adquiridos corresponde ao valor dos prémios emitidos de contratos de

seguro imputáveis a exercícios seguintes, ou seja, a parte correspondente ao período desde a data de

encerramento do balanço até ao final do período a que o prémio se refere. É calculada, para cada

contrato em vigor, através da aplicação do método “Pró-rata temporis” aos respetivos prémios brutos

emitidos.

As despesas incorridas com a aquisição de contratos de seguro não vida, incluindo comissões de

mediação e as restantes despesas imputadas à função de aquisição, são diferidas ao longo do período

a que se referem, sendo reconhecidas como uma dedução ao valor das provisões técnicas de

contratos de seguros e refletidas na rubrica de provisões para prémios não adquiridos.

De acordo com o previsto pelas normas do ISP, os custos de aquisição diferidos para cada ramo

técnico não podem ultrapassar 20% dos respetivos prémios diferidos.

d) Provisão para sinistros

Regista o valor estimado das indemnizações a pagar por sinistros já ocorridos, incluindo os sinistros

ocorridos e não participados (IBNR), e os custos administrativos a incorrer com a regularização futura

dos sinistros que atualmente se encontram em processo de gestão e dos sinistros IBNR. Com exceção

das provisões matemáticas e para assistência vitalícia do ramo acidentes de trabalho, as provisões para

sinistros registadas pela Companhia não são descontadas.

Provisão para sinistros de acidentes de trabalho

A provisão para sinistros do ramo acidentes de trabalho inclui a provisão matemática, a provisão para

despesas com assistência temporária e a provisão para despesas com assistência vitalícia.

A provisão matemática do ramo acidentes de trabalho tem por objetivo registar a responsabilidade

relativa a:

- Pensões a pagar relativas a sinistros cujos montantes já estejam homologados pelo Tribunal do

Trabalho;

- Estimativa das responsabilidades por pensões relativas a sinistros já ocorridos mas que se encontrem

pendentes de acordo final ou sentença, denominadas de pensões definidas;

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 58

- Estimativa das responsabilidades por pensões relativas a sinistros já ocorridos mas cujos respetivos

processos clínicos não estão concluídos à data das demonstrações financeiras ou pensões referentes a

sinistros já ocorridos mas ainda não declarados, denominadas pensões presumíveis.

As hipóteses e bases técnicas utilizadas no cálculo das provisões matemáticas homologadas e definidas

de acidentes de trabalho são as seguintes:

A estimativa da provisão matemática para pensões presumíveis de Acidentes de Trabalho é efetuada

com base em triângulos de desenvolvimento das variáveis históricas consideradas relevantes para as

provisões matemáticas conhecidas.

De acordo com a legislação vigente, a responsabilidade inerente ao incremento anual de pensões é

assumida pelo FAT- Fundo de Acidentes de Trabalho. A Companhia efetua o pagamento integral das

pensões, sendo posteriormente reembolsada pela parcela da responsabilidade do FAT. A gestão deste

fundo é da responsabilidade do Instituto de Seguros de Portugal, sendo as suas receitas constituídas

por contribuições efetuadas pelas companhias seguradoras e pelos próprios tomadores de seguro do

ramo acidentes de trabalho. Para o efeito é constituída uma provisão para as contribuições futuras para

o FAT relativas a responsabilidades com pensões, já existentes à data do balanço.

A provisão para despesas com assistência temporária tem como objetivo registar a responsabilidade

relativamente a despesas com caráter não vitalício de sinistrados de acidentes de trabalho. O seu cálculo

baseia-se em modelos atuariais aplicados a matrizes de run-off destas despesas.

A provisão para despesas com assistência vitalícia (AV) diz respeito a despesas de caráter vitalício, e é

calculada com as seguintes bases técnicas:

Obrigatoriamente NãoRemíveis Remíveis (*)

Tábua de mortalidade TD 88/90 TD 88/90 (Homens)

TV 88/90 (Mulheres)

Taxa de desconto 5,25% 4%

Encargos de gestão 2,40% 4%

(*) No cálculo das Provisões Matemáticas foi construída uma tábua de mortalidade única assumindo uma proporção de sessentae cinco por cento de Homens e de trinta e cinco por cento de Mulheres.

Tábua de mortalidade 35%*TV 88/90 + 65%*TD 88/90

Taxa de desconto 4%

Taxa de inflação 2%

Encargos de gestão 2%

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 59

As provisões de acidentes de trabalho são calculadas recorrendo a bases de dados internas.

Provisão para sinistros de automóvel

No que diz respeito ao ramo automóvel, os sinistros abertos geram automaticamente uma provisão

inicial média por sub-sinistro, afetando a unidade em risco e o elemento de cobertura em causa.

A provisão automática varia também com a gravidade do dano corporal, caso este exista. Esta provisão

pode ser revista, quando o gestor do sinistro verifique que ela é desadequada, e durante a vida do

sinistro vão ocorrendo ajustamentos, de acordo com a informação que vai sendo recolhida (relatórios

técnicos especializados), ou seja, passa a existir uma análise casuística da provisão disponível.

Provisão para sinistros dos restantes ramos

A provisão para sinistros dos restantes ramos é calculada caso a caso pelo seu gestor e revista sempre

que chegue nova informação através de relatórios técnicos especializados.

A análise à suficiência das provisões para os diversos ramos é avaliada/validada pelo atuário responsável

ao longo do ano, o qual elabora um relatório específico no final do exercício.

Esta análise é efetuada para os principais ramos/grupos de ramos, representativos de mais de 90% das

provisões para sinistros, nomeadamente automóvel, acidentes de trabalho, acidentes pessoais e doença.

As análises realizadas contemplam responsabilidades diretas com os segurados (sinistros declarados ou

não), e ainda encargos a pagar no futuro, nomeadamente o FAT.

As estimativas efetuadas assentam em triângulos de pagamentos emitidos e utilizam quer modelos

determinísticos, quer modelos estocásticos.

e) Provisão matemática do ramo vida

Corresponde ao valor atuarial estimado dos compromissos da empresa de seguros, incluindo as

participações nos resultados já distribuídas e após dedução do valor atuarial dos prémios futuros, calculado

para cada apólice de acordo com métodos atuariais e segundo as respetivas bases técnicas.

Relativamente aos contratos de seguro de vida em que o risco de investimento é suportado pelo

tomador de seguro, esta rubrica inclui apenas as provisões técnicas adicionais que eventualmente sejam

constituídas para cobrir riscos de mortalidade, gastos administrativos ou outros gastos (como, por

exemplo, as prestações garantidas na data de vencimento ou os valores de resgate garantidos).

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 60

f) Provisão para participação nos resultados

A provisão para participação nos resultados inclui os montantes destinados aos tomadores de seguro

ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, a atribuir ou atribuída

desde que tais montantes não tenham sido já distribuídos.

A provisão para participação nos resultados a atribuir corresponde ao valor líquido dos ajustamentos de

justo valor relativos aos investimentos afetos a seguros de vida com participação nos resultados, na

parte estimada do tomador de seguro ou beneficiário do contrato. A estimativa dos montantes a atribuir

aos segurados sob a forma de participação nos resultados em cada modalidade ou conjunto de

modalidades é calculada tendo por base um plano adequado, aplicado de forma consistente, que tem

em consideração o plano de participação nos resultados, a maturidade dos compromissos, os ativos

afetos e ainda outras variáveis específicas da modalidade ou modalidades em causa. Nos casos em que

o plano de participação nos resultados não estabelece de forma inequívoca a percentagem da atribuição,

são tidas em consideração as percentagens de atribuição históricas verificadas em período não inferior

a 3 anos e a informação mais recente ao dispor da companhia.

Esta provisão é constituída por contrapartida da rubrica “Participação nos resultados a atribuir”, da

demonstração de ganhos e perdas, ou, em alternativa, na parte aplicável, diretamente por contrapartida

das reservas de reavaliação por ajustamentos no justo valor de ativos financeiros disponíveis para venda

e dos terrenos e edifícios de uso próprio afetos aos seguros de vida com participação nos resultados.

Ao longo do período de duração dos contratos de cada modalidade ou conjunto de modalidades, o saldo

da provisão para participação nos resultados a atribuir que lhe corresponde é integralmente utilizado

pela compensação dos ajustamentos negativos do justo valor dos investimentos e pela sua transferência

para a provisão para participação nos resultados atribuída. A partir do exercício de 2011, os saldos da

provisão para participação nos resultados a atribuir com origem nas mais-valias realizadas líquidas

atribuíveis aos segurados que transitaram do anterior normativo contabilístico aplicável às empresas de

seguros, onde eram registadas no então denominado Fundo para Dotações Futuras, passaram a ser

utilizadas para a cobertura dos prejuízos originados em cada exercício nas contas técnicas dos produtos

do ramo vida com participação nos resultados, sendo os saldos remanescentes utilizados para

compensação das menos-valias potenciais líquidas das respetivas carteiras de investimentos. Até 31 de

dezembro de 2010, o saldo desta provisão era primeiramente utilizado para compensar as menos-valias

potenciais líquidas das respetivas carteiras de investimentos, sendo os saldos remanescentes utilizados

para cobrir os prejuízos acumulados nas contas técnicas dos respetivos produtos do ramo vida com

participação nos resultados.

A provisão para participação nos resultados atribuída inclui os montantes destinados aos tomadores de

seguro ou aos beneficiários dos contratos, sob a forma de participação nos resultados, que não tenham

ainda sido distribuídos mas que já lhes foram atribuídos.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 61

Para a generalidade dos produtos, esta provisão é calculada com base nos rendimentos dos ativos

afetos, incluindo as mais e menos-valias realizadas e as perdas por imparidade registadas no período, e

deduzidos dos saldos negativos dos exercícios anteriores, nos casos em que esta dedução se encontra

contratualmente prevista.

g) Provisão para compromissos de taxa

A provisão para compromissos de taxa é constituída relativamente a todos os seguros e operações do

ramo «Vida» em que exista uma garantia de taxa de juro, sempre que a taxa de rendibilidade efetiva das

aplicações que se encontram a representar as provisões matemáticas de determinados contratos de

seguro, seja inferior à taxa técnica de juro utilizada na determinação das provisões matemáticas desses

contratos.

h) Provisão para estabilização de carteira

A provisão para estabilização de carteira é constituída relativamente aos contratos de seguro de grupo,

anuais renováveis, garantindo como cobertura principal o risco de morte, com vista a fazer face ao

agravamento do risco inerente à progressão da média etária do grupo seguro, sempre que aqueles

sejam tarifados com base numa taxa única, a qual, por compromisso contratual, se deva manter por

um certo prazo.

i) Provisão para desvios de sinistralidade

A provisão para desvios de sinistralidade destina-se a fazer face a sinistralidade excecionalmente

elevada nos ramos de seguros em que, pela sua natureza, se preveja que aquela tenha maiores

oscilações. Esta provisão é constituída para o seguro de crédito, seguro de caução, seguro de colheitas,

risco de fenómenos sísmicos e resseguro aceite - risco atómico, de acordo com o estabelecido pelas

normas do ISP.

j) Provisão para riscos em curso

É calculada para todos os seguros não vida e destina-se a fazer face às situações em que os prémios

imputáveis a exercícios seguintes relativos aos contratos em vigor à data das demonstrações financeiras

não sejam suficientes para pagar as indemnizações e despesas imputáveis aos respetivos ramos

técnicos. Esta provisão é calculada com base nos rácios de sinistralidade, de custos de exploração, de

cedência e de rendimentos, em conformidade com o definido pelo ISP.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 62

k) Provisões técnicas de resseguro cedido

São determinadas aplicando os critérios descritos acima para o seguro direto, tendo em atenção as

percentagens de cessão, bem como as restantes disposições dos tratados em vigor.

l) Responsabilidades para com subscritores de produtos “Unit-linked”

As responsabilidades associadas a contratos de investimento emitidos pela Companhia em que o risco

é suportado pelo tomador (produtos “Unit-linked”) são valorizadas ao justo valor, determinado com base

no justo valor dos ativos que integram a carteira de investimentos afeta a cada um dos produtos,

deduzido dos correspondentes encargos de gestão, e registadas na rubrica “Passivos financeiros de

contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos como contratos de investimento”.

As carteiras de investimentos afetas a produtos “Unit-linked” são compostas por ativos financeiros,

incluindo títulos de rendimento fixo, títulos de rendimento variável, instrumentos derivados e depósitos

em instituições de crédito, os quais são avaliados ao justo valor, sendo as correspondentes mais e

menos-valias não realizadas reconhecidas na demonstração de ganhos e perdas do exercício.

m) Responsabilidades para com subscritores de outros contratos de investimento

As responsabilidades para com subscritores de outros produtos regulados, classificados como contratos

de investimento de acordo com a IFRS 4, mas que não incluem participação nos resultados com

componente discricionária, são valorizadas de acordo com os requisitos do IAS 39 e registadas na rubrica

"Passivos financeiros de contratos de seguro e operações considerados para efeitos contabilísticos

como contratos de investimento".

n) Imparidade de saldos devedores relacionados com contratos de seguro e de resseguro

Com referência a cada data de apresentação de demonstrações financeiras a Companhia avalia a

existência de indícios de imparidade ao nível dos ativos originados por contratos de seguro e de

resseguro, nomeadamente as contas a receber de segurados, mediadores, resseguradores e ressegurados

e as provisões técnicas de resseguro cedido.

Caso sejam identificadas perdas por imparidade, o valor de balanço dos respetivos ativos é reduzido por

contrapartida da demonstração de ganhos e perdas do exercício, sendo o custo refletido na rubrica

“Perdas de imparidade (líquidas de reversão)”.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 63

2.14. Comissões

Conforme referido na Nota 2.3., as comissões relacionadas com instrumentos financeiros,

nomeadamente comissões cobradas ou pagas na originação das operações, são incluídas no custo

amortizado e reconhecidas na demonstração de ganhos e perdas ao longo da operação, pelo método

da taxa efetiva.

As comissões por serviços prestados são normalmente reconhecidas como proveito ao longo do período

de prestação do serviço ou de uma só vez, se respeitarem a compensação pela execução de atos únicos.

2.15. Conversão de Saldos e Transações em Moeda Estrangeira

As transações em moeda estrangeira são registadas com base nas taxas de câmbio indicativas na data

em que foram realizadas.

Em cada data de balanço, os ativos e passivos monetários denominados em moeda estrangeira são

convertidos para a moeda funcional com base na taxa de câmbio em vigor. Os ativos não monetários

que sejam valorizados ao justo valor são convertidos com base na taxa de câmbio em vigor na data da

última valorização. Os ativos não monetários registados ao custo histórico, incluindo ativos tangíveis e

intangíveis, permanecem registados ao câmbio original.

As diferenças de câmbio apuradas na conversão cambial são refletidas em resultados do exercício, com

exceção das originadas por instrumentos financeiros não monetários registados ao justo valor, tal como

ações classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda, que são registadas numa rubrica

específica de capital próprio até à sua alienação.

2.16. Caixa e Seus Equivalentes

Para efeitos da preparação da demonstração de fluxos de caixa, a Companhia considera como “Caixa e

seus equivalentes” o total da rubrica “Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem”.

2.17. Estimativas Contabílisticas Críticas e Aspetos Julgamentais mais Relevantes na Aplicação das Políticas Contabilísticas

Na aplicação das políticas contabilísticas acima descritas, é necessária a realização de estimativas pelo

Conselho de Administração da Fidelidade Mundial. As estimativas com maior impacto nas demonstrações

financeiras da Companhia incluem as abaixo apresentadas.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 64

Determinação de perdas por imparidade em ativos financeiros

As perdas por imparidade em ativos financeiros são determinadas de acordo com a metodologia definida

na Nota 2.3. d). Deste modo, a determinação da imparidade tem em conta as conclusões resultantes da

avaliação específica efetuada pela Fidelidade Mundial com base no conhecimento da realidade dos

emitentes dos instrumentos financeiros em questão.

A Fidelidade Mundial considera que a imparidade determinada com base nesta metodologia permite

refletir de forma adequada o risco associado à sua carteira de ativos financeiros, tendo em conta as

regras definidas pelo IAS 39.

Valorização de instrumentos financeiros não transacionados em mercados ativos

De acordo com a Norma IAS 39, a Fidelidade Mundial valoriza ao justo valor todos os instrumentos

financeiros, com exceção dos registados ao custo amortizado. Na valorização de instrumentos

financeiros não negociados em mercados líquidos, são utilizados modelos e técnicas de valorização tal

como descrito na Nota 2.3. a). As valorizações obtidas correspondem à melhor estimativa do justo valor

dos referidos instrumentos na data do balanço. Conforme referido na Nota 2.3. a), de modo a assegurar

uma adequada segregação de funções, a valorização destes instrumentos financeiros é determinada por

um órgão independente da função de negociação.

Benefícios dos empregados

Conforme referido na Nota 2.12. as responsabilidades da Fidelidade Mundial por benefícios pós-emprego

e outros benefícios de longo prazo concedidos aos seus empregados são determinadas com base em

avaliações atuariais. Estas avaliações atuariais incorporam pressupostos financeiros e atuariais relativos

a mortalidade, invalidez, crescimentos salariais e de pensões, rendibilidade dos ativos e taxa de desconto,

entre outros. Os pressupostos adotados correspondem à melhor estimativa da Companhia e dos seus

atuários do comportamento futuro das respetivas variáveis.

Determinação dos passivos por contratos de seguros

A determinação das responsabilidades da Companhia por contratos de seguros é efetuada com base

nas metodologias e pressupostos descritos na Nota 2.13.. Estes passivos refletem uma estimativa

quantificada do impacto de eventos futuros nas contas da Companhia, efetuada com base em

pressupostos atuariais, histórico de sinistralidade e outros métodos aceites no setor.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 65

Face à natureza da atividade seguradora, a determinação das provisões para sinistros e outros passivos

por contratos de seguros reveste-se de um elevado nível de subjetividade, podendo os valores reais a

desembolsar no futuro vir a ser significativamente diferentes das estimativas efetuadas.

No entanto, a Fidelidade Mundial considera que os passivos por contratos de seguros refletidos nas

demonstrações financeiras refletem de forma adequada a melhor estimativa na data de balanço dos

montantes a desembolsar pela Companhia.

Determinação de impostos sobre lucros

Os impostos sobre os lucros (correntes e diferidos) são determinados pela Companhia com base nas

regras definidas pelo enquadramento fiscal em vigor. No entanto, em algumas situações a legislação

fiscal não é suficientemente clara e objetiva e pode dar origem a diferentes interpretações. Nestes

casos, os valores registados resultam do melhor entendimento dos órgãos responsáveis da Fidelidade

Mundial sobre o correto enquadramento das suas operações, o qual é, no entanto, suscetível de ser

questionado pelas Autoridades Fiscais.

3. Caixa e Seus Equivalentes e Depósitos à Ordem

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010

Caixa e seus equivalentes

Sede 1 752 072 4 014 462

Delegações 2 715 504 2 927 461

4 467 576 6 941 923

Depósitos à ordem

Moeda Nacional

Afetos 204 804 134 428 192 302

Não afetos 38 045 827 94 360 213

Moeda Estrangeira

Afetos 6 263 197 18 430 229

Não afetos 8 132 834 10 504 123

257 245 992 551 486 867

261 713 568 558 428 790

(Valores em Euros)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 66

4. Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos Conjuntos

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

(Valores em Euros)

2011Participação Valor Imparidade Valor deefetiva (%) bruto (Nota 38) balanço

(Anexo 1)

Valorizadas ao custo:

Filiais - Grupo Caixa Seguros e Saúde

Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. 100,00% 41 000 000 (7 679 400) 33 320 600

Fidelidade-Mundial, SGII, S.A. 100,00% 18 156 243 - 18 156 243

Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. 88,00% 13 364 666 (4 709 270) 8 655 396

Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A. 50,00% 967 330 - 967 330

EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. 100,00% 500 188 - 500 188

GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. 100,00% 100 000 - 100 000

E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção

e Segurança, S.A. 100,00% 49 880 - 49 880

Universal Seguros, S.A. 67,00% 6 155 773 - 6 155 773

80 294 080 (12 388 670) 67 905 410

Filiais - Grupo Caixa Geral de Depósitos

BNU Macau, S.A. 1,88% 724 463 - 724 463

Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. 10,00% 2 494 - 2 494

726 957 - 726 957

Associadas

Audatex Portugal - Peritagens Informat. Derivadas

de Acidentes, S.A. 18,67% 418 990 - 418 990

HIGHGROVE - Invest. Part. SGPS, S.A. 25,00% 1 401 307 (1 401 307) -

1 820 297 (1 401 307) 418 990

82 841 334 (13 789 977) 69 051 357

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 67

Em 7 de abril de 2011, a Companhia adquiriu 67 ações da Universal Seguros, S.A., representativas de 67%

do capital social pelo montante de 743.095.271 Kwanzas, equivalente a 5.970.478 Euros.

Durante o exercício de 2010, a Fidelidade Mundial adquiriu um lote adicional de ações do Caixa Banco de

Investimento, correspondente a cerca de 5,73% do respetivo capital social, pelo montante de 23.292.480

Euros, tendo posteriormente utilizado a totalidade das ações do Caixa Banco de Investimento detidas

pela Companhia para a realização em espécie de um aumento de capital da Gerbanca, SGPS, S.A., na qual

passou a deter uma participação de cerca de 19,54%.

Em 30 de setembro de 2010, a Fidelidade Mundial alienou esta participação à Caixa Geral de Depósitos, S.A.,

pelo montante de 63.294.908 Euros, tendo realizado uma mais-valia de 26.637.357 Euros (Nota 34).

(Valores em Euros)

2010Participação Valor Imparidade Valor deefetiva (%) bruto (Nota 38) balanço

(Anexo 1)

Valorizadas ao custo:

Filiais - Grupo Caixa Seguros e Saúde

Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. 100,00% 41 000 000 (7 679 400) 33 320 600

Fidelidade-Mundial, SGII, S.A. 100,00% 18 156 243 - 18 156 243

Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. 88,00% 13 364 666 (831 827) 12 532 839

Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A. 50,00% 967 330 - 967 330

EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. 100,00% 500 188 - 500 188

GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. 100,00% 100 000 - 100 000

E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção

e Segurança, S.A. 100,00% 49 880 - 49 880

74 138 307 (8 511 227) 65 627 080

Filiais - Grupo Caixa Geral de Depósitos

BNU Macau, S.A. 1,88% 701 118 - 701 118

Imocaixa - Gestão Imobiliária, S.A. 10,00% 2 494 - 2 494

703 612 - 703 612

Associadas

Audatex Portugal - Peritagens Informat. Derivadas

de Acidentes, S.A. 18,67% 418 990 - 418 990

HIGHGROVE - Invest. Part. SGPS, S.A. 25,00% 1 401 307 (1 401 307) -

1 820 297 (1 401 307) 418 990

76 662 216 (9 912 534) 66 749 682

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 68

A Fidelidade Mundial é integralmente detida pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., entidade que

apresenta contas consolidadas. Por esse motivo, a Companhia está dispensada da apresentação de

contas consolidadas, conforme previsto no Decreto-Lei nº 147/94.

Os dados financeiros das principais empresas filiais e associadas em 31 de dezembro de 2011 e 2010 eram

os seguintes:

2011%

Participação Capital Resultado Total dosSede efetiva Ativos Passivos próprio (a) líquido proveitos

Setor de atividade/Entidade

(Valores em Euros)

(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do exercício.(b) Valores expressos em Euros, considerando uma taxa de câmbio de 122,92 Euro/Kwanza.(c) Valores de junho de 2011 (período contabilístico junho/10 a junho/11).

Segurador

Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Lisboa 100,00% 84 508 553 59 516 937 24 991 616 232 951 39 129 648

Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. Lisboa 88,00% 14 294 678 4 428 980 9 865 698 264 833 714 511

Universal Seguros, S.A. (b) Angola 67,00% 7 743 780 1 770 673 5 973 107 (405 025) 1 973 117

Imobiliário

Fidelidade-Mundial, SGII, S.A. Lisboa 100,00% 76 378 866 32 237 047 44 141 819 2 387 582 5 342 760

Fundo de Investimento Imobiliário

Fechado Saudeinvest Lisboa 81,94% 136 338 674 36 921 367 99 417 307 4 205 202 10 281 186

Saúde

EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. Lisboa 100,00% 1 024 313 428 020 596 293 (24 804) 349 685

Outros setores

Audatex Portugal - Peritagens Informat.

Derivadas de Acidentes, S.A. (c) Lisboa 18,67% 6 146 354 1 731 829 4 414 525 1 701 304 7 628 336

Cetra - Centro Técnico de Reparação

Automóvel, S.A. Lisboa 50,00% 5 066 930 624 096 4 442 834 188 151 2 475 496

E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção

e Segurança, S.A. Lisboa 100,00% 863 459 722 274 141 185 71 282 2 163 471

GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. Lisboa 100,00% 5 061 501 4 857 285 204 216 86 097 20 384 158

HIGHGROVE - Invest. Part. SGPS, S.A. Meladas; Mozelos 25,00% 5 210 492 8 691 949 (3 481 456) (197 361) 182 214

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 69

Os dados financeiros em 31 de dezembro de 2011 foram retirados das demonstrações financeiras

provisórias, sujeitas a alterações antes da respetiva aprovação em Assembleia Geral de acionistas.

As empresas filiais e associadas, agrupadas pela natureza do seu negócio principal são as seguintes:

SEGUROS

A Via Directa - Companhia de Seguros, S.A., com sede em Lisboa, na Avenida José Malhoa, nº 13 - 2º,

foi constituída em 28 de novembro de 1997 e tem por objeto social o exercício da atividade seguradora

e resseguradora, em todos os ramos e operações de seguros não vida legalmente autorizados, podendo

exercer ainda atividades conexas com as de seguros e resseguros.

2010%

Participação Capital Resultado Total dosSede efetiva Ativos Passivos próprio (a) líquido proveitos

Setor de atividade/Entidade

(Valores em Euros)

(a) O capital próprio inclui o resultado líquido do exercício.(b) Valores de junho de 2010 (período contabilístico junho/09 a junho/10).

Segurador

Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. Lisboa 100,00% 87 266 025 60 369 031 26 896 995 (2 981 083) 37 914 176

Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. Lisboa 88,00% 26 859 882 7 464 598 19 395 284 5 326 044 8 804 947

Imobiliário

Fidelidade-Mundial, SGII, S.A. Lisboa 100,00% 72 968 160 30 663 923 42 304 237 380 519 4 997 746

Fundo de Investimento Imobiliário

Fechado Saudeinvest Lisboa 81,94% 136 789 886 41 577 781 95 212 105 7 411 791 12 093 844

Saúde

EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A. Lisboa 100,00% 1 263 715 642 618 621 097 19 537 625 299

Outros setores

Audatex Portugal - Peritagens Informat.

Derivadas de Acidentes, S.A. (b) Lisboa 18,67% 6 348 992 1 848 668 4 500 324 1 787 103 7 289 045

Cetra - Centro Técnico de Reparação

Automóvel, S.A. Lisboa 50,00% 4 876 508 621 826 4 254 682 216 061 2 524 763

E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção

e Segurança, S.A. Lisboa 100,00% 904 812 800 910 103 903 37 153 2 082 166

GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. Lisboa 100,00% 6 487 470 6 298 285 189 185 77 486 21 443 383

HIGHGROVE - Invest. Part. SGPS, S.A. Meladas; Mozelos 25,00% 8 596 946 11 724 425 (3 127 479) (2 998 249) -

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 70

A Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A., com sede em Lisboa, no Largo do Calhariz nº 30, foi

constituída em 13 de janeiro de 1983 e tem por objeto social praticar quaisquer operações relativas a

resseguros dos ramos Não Vida, tanto em Portugal como no estrangeiro, bem como participar na

redistribuição no mercado de determinados riscos de natureza ou dimensão específicas. Em 2010, foi

deliberado pelos Acionistas o alargamento do objeto social da Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A.

à realização de operações relacionadas com a atividade seguradora dos ramos de crédito e caução

(ramos não vida) e a alteração da denominação social da Companhia para "CSCC - Companhia de Seguros

de Crédito e Caução, S.A.”. Este processo de alargamento do objeto social e de alteração da denominação

foi abandonado em julho de 2011, conforme exposto na comunicação oportunamente efetuada pelo

Conselho de Administração ao Instituto de Seguros de Portugal.

A Universal Seguros, S.A., com sede em Luanda, na Rua 1º Congresso MPLA, n.º 11, 1º A, Ingombota, foi

constituída em 2 de junho de 2009 e tem por objeto social o exercício da atividade seguradora nos

ramos vida e não vida no território nacional da República de Angola.

IMOBILIÁRIO

A Fidelidade-Mundial, Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, S.A., com sede em Lisboa, na

Avenida 5 de outubro, nº 175, foi constituída em 19 de novembro de 1991 e o seu objeto principal é o

arrendamento de imóveis próprios por ela adquiridos ou construídos e a prestação de serviços conexos.

Em 24 de novembro de 2004 foi realizada a escritura de fusão por incorporação da Caixa Imobiliário -

Sociedade de Gestão e Investimento Imobiliário, S.A., na Mundial Confiança - Sociedade de Gestão e

Investimento Imobiliário, S.A., a qual alterou a sua denominação para a atual. A fusão produziu efeitos

contabilísticos a 1 de janeiro de 2004.

O Fundo de Investimento Imobiliário Fechado SaúdeInveste foi constituído em 10 de dezembro de 2002

e tem como política de investimento alcançar numa perspetiva de médio e longo prazo, uma

valorização crescente de capital, através da constituição e gestão de uma carteira de valores

predominantemente imobiliários.

SAÚDE

A EPS - Gestão de Sistemas de Saúde, S.A., com sede em Lisboa, Rua Alexandre Herculano, nº 53, foi

constituída em 29 de maio de 2001 e tem por objeto social a prestação de serviços de gestão,

consultoria e intermediação na área da saúde e atividades conexas, instrumentais ou complementares,

bem como a prestação de cuidados de saúde.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 71

OUTROS SETORES

A Audatex Portugal - Peritagens Informatizadas Derivadas de Acidentes, S.A., com sede em Lisboa, na

Rua Basílio Teles, nº 24 - 3º, foi constituída em 1994 e tem por objeto social a exploração de um sistema

informático que permite o cálculo direto e indireto de danos decorrentes de acidentes. A sociedade

poderá igualmente explorar serviços complementares de apoio ao sistema anteriormente referido,

nomeadamente junto de companhias seguradoras, peritos, oficinas ou outros interessados.

A Cetra - Centro Técnico de Reparação Automóvel, S.A., com sede em Lisboa, na Rua Cidade de Bolama,

nº 1 - B, foi constituída em 1988 e tem por objeto social o exercício de toda e qualquer atividade

relacionada com veículos automóveis, nomeadamente reparações, peritagens, avaliações e recuperação

de salvados, bem como a locação de veículos automóveis. Acessoriamente, a sociedade pode realizar

operações conexas ou complementares das referidas.

A E.A.P.S. - Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A., com sede em Lisboa, na Rua Nova da

Trindade, nº 15, foi constituída em 11 de novembro de 1996 e tem por objeto social a prestação de

serviços de análise e prevenção de riscos, bem como de consultoria técnica e formação para incremento

das condições de higiene, segurança e saúde em locais de trabalho, de apoio laboratorial, de planeamento

e acompanhamento de intervenções de recuperação ambiental e de gestão de instalações industriais

para tratamento, recuperação ou reciclagem.

A GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A., com sede em Lisboa, na Avenida 5 de Outubro N.º35

8º Piso, foi constituída em 11 de novembro de 1996 e tem por objeto social a prestação de serviços de

avaliação de danos em imóveis e veículos automóveis, ligeiros e pesados, ciclomotores e velocípedes,

incluindo seus reboques e atrelados.

A HIGHGROVE - Investimentos e Participações, SGPS, S.A., com sede no Lugar de Meladas, nº 380,

Mozelos, foi constituída em 21 de setembro de 1999 e tem por objeto social a gestão de participações

em outras sociedades, como forma indireta de exercício de atividades económicas.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 72

5. Ativos Financeiros Detidos para Negociação e Ativos Financeiros Classificados no Reconhecimento Inicial ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

Os Investimentos relativos a contratos “unit-linked” correspondem a ativos geridos pela Companhia cujo

risco é suportado pelo tomador do seguro. Deste modo, os ativos são registados pelo justo valor, sendo

a responsabilidade para com os segurados refletida na rubrica “Passivos financeiros da componente de

depósito de contratos de seguros e de contratos de seguro e operações considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento”.

Detidos para Ao justo Detidos para Ao justonegociação valor através negociação valor através

(Nota 6) de resultados Total (Nota 6) de resultados Total

(Valores em Euros)

2011 2010

Investimentos relativos

a contratos "Unit linked" - 513 491 477 513 491 477 - 614 566 219 614 566 219

Instrumentos de dívida

De outros emissores:

Obrigações e outros títulos:

De residentes - 877 342 877 342 - 1 305 226 1 305 226

De não residentes - 67 778 341 67 778 341 - 74 234 992 74 234 992

- 68 655 683 68 655 683 - 75 540 218 75 540 218

Instrumentos derivados com

justo valor positivo (Nota 6)

Swaps de taxa de juro 60 239 126 - 60 239 126 63 768 739 - 63 768 739

60 239 126 - 60 239 126 63 768 739 - 63 768 739

60 239 126 582 147 160 642 386 286 63 768 739 690 106 437 753 875 176

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 73

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os investimentos registados nesta rubrica apresentam a seguinte

composição:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas” inclui títulos de rendimento fixo com derivados embutidos

nos montantes de 68.655.683 Euros e 75.540.218 Euros, respetivamente. Estes títulos encontram-se

valorizados pelo seu justo valor determinado com base nos preços indicados pelas respetivas entidades

emitentes para a totalidade do instrumento, de acordo com as condições de mercado vigentes à data de

referência das demonstrações financeiras.

2011 2010

(Valores em Euros)

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas:

Instrumentos de dívida

De empresas do Grupo 280 360 126 328 526 208

De dívida pública

De emissores nacionais 2 174 327 57 042

De emissores estrangeiros

Grécia 844 186 2 919 567

Irlanda 138 990 -

Espanha 1 604 925 1 369 424

Itália 2 098 294 2 100 605

Alemanha 2 071 908 2 919 488

Áustria 107 024 309 585

Bélgica 1 660 207 1 981 951

França 1 481 006 1 708 342

Holanda 1 716 677 1 322 006

De outros emissores

De emissores nacionais 2 419 507 2 644 766

De emissores estrangeiros 196 728 847 242 314 929

Instrumentos de capital

De emissores nacionais 14 976 092 17 842 355

De emissores estrangeiros 6 310 308 9 923 230

Contas a receber 17 761 21 915

Transações a liquidar (1 218 708) (1 395 194)

513 491 477 614 566 219

Outros ativos:

Depósitos à ordem 46 549 453 76 486 559

Total (Nota 19) 560 040 930 691 052 778

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74Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

No exercício de 2011, a Companhia reconheceu uma perda líquida com a valorização destes investimentos

no montante de 2.516.230 Euros, tendo em 2010 reconhecido um ganho líquido no montante

de 9.206.543 Euros.

6. Derivados

A Fidelidade Mundial realiza operações com produtos derivados no âmbito da sua atividade, essencialmente

com o objetivo de reduzir a sua exposição a flutuações de taxas de juro e de cotações.

A Fidelidade Mundial controla os riscos das suas atividades com derivados através de procedimentos de

aprovação das operações, definição de limites de exposição por produto e contraparte, e acompanhamento

da evolução diária dos respetivos resultados.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas operações encontram-se valorizadas de acordo com os critérios

descritos na Nota 2.3.c). Nestas datas, o seu montante nocional e o valor contabilístico apresentavam a

seguinte desagregação:

Derivados Ativos Passivosde detidos para detidos para

negociação negociação negociação Total(Nota 5) (Nota 20)

(Valores em Euros)

2011

Swaps

Interest rate swaps 573 500 000 60 239 126 (3 166 301) 57 072 825

573 500 000 60 239 126 (3 166 301) 57 072 825

Montante nocional Valor contabilístico

Derivados Ativos Passivosde detidos para detidos para

negociação negociação negociação Total(Nota 5) (Nota 20)

(Valores em Euros)

2010

Swaps

Interest rate swaps 786 000 000 63 768 739 (1 725 102) 62 043 637

786 000 000 63 768 739 (1 725 102) 62 043 637

Montante nocional Valor contabilístico

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75Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Os interest rate swaps contratados pela Companhia destinam-se à cobertura de responsabilidades com

contratos de investimento do ramo vida, os quais são valorizados ao custo amortizado (Nota 19).

A distribuição das operações com instrumentos financeiros derivados da Fidelidade Mundial em 31 de

dezembro de 2011 e 2010 por prazos residuais apresenta o seguinte detalhe:

A totalidade das operações com instrumentos financeiros derivados da Fidelidade Mundial em 31 de

dezembro de 2011 e 2010 tem como contraparte instituições financeiras.

> 6 meses > 1 ano<= 1 ano <= 5 anos > 5 anos Total

(Valores em Euros)

2011

Swaps

Interest rate swaps 65 000 000 468 500 000 40 000 000 573 500 000

65 000 000 468 500 000 40 000 000 573 500 000

> 3 meses > 6 meses > 1 ano<= 6 meses <= 1 ano <= 5 anos Total

(Valores em Euros)

2010

Swaps

Interest rate swaps 17 500 000 30 000 000 738 500 000 786 000 000

17 500 000 30 000 000 738 500 000 786 000 000

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 76

7. Ativos Financeiros Disponíveis para Venda

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

(Valores em Euros)

Custo de Juros a Valor antes Imparidade Valor Diferenças Reserva de Valor deaquisição receber de imparidade acumulada líquido de Câmbio justo valor balanço

(Nota 38) (Nota 25)

2011

Instrumentos de dívida

De dívida pública

De emissores nacionais 380 397 221 18 755 783 399 153 004 - 399 153 004 - (112 379 175) 286 773 829

De emissores estrangeiros

Itália 141 156 064 6 358 317 147 514 381 - 147 514 381 - (16 270 897) 131 243 484

Espanha 52 050 370 13 708 057 65 758 427 - 65 758 427 - (72 407) 65 686 020

Alemanha 26 935 247 844 191 27 779 438 - 27 779 438 - 2 188 670 29 968 108

França 88 468 407 14 484 079 102 952 486 - 102 952 486 - 7 948 267 110 900 753

Holanda 16 468 145 3 640 454 20 108 599 - 20 108 599 - 748 060 20 856 659

Áustria 6 490 835 46 360 6 537 195 - 6 537 195 - 59 104 6 596 299

Bélgica 82 703 340 33 705 424 116 408 764 - 116 408 764 - 3 020 212 119 428 976

De outros emissores públicos

De emissores estrangeiros 3 442 230 25 036 3 467 266 - 3 467 266 - (382 839) 3 084 427

De organismos financeiros internacionais 582 820 17 031 599 851 - 599 851 - 24 990 624 841

De outros emissores

De emissores nacionais 164 959 422 1 303 085 166 262 507 - 166 262 507 - (24 086 040) 142 176 467

De emissores estrangeiros 2 882 019 465 44 377 074 2 926 396 539 (863) 2 926 395 676 - (90 495 907) 2 835 899 769

De empresas do Grupo 546 462 567 40 240 489 586 703 056 - 586 703 056 - (73 434 051) 513 269 005

4 392 136 133 177 505 380 4 569 641 513 (863) 4 569 640 650 - (303 132 013) 4 266 508 637

Instrumentos de capital

Valorizados ao justo valor

De emissores nacionais 53 263 322 - 53 263 322 (26 882 166) 26 381 156 - (3 049 310) 23 331 846

De emissores estrangeiros 288 053 783 - 288 053 783 (42 539 921) 245 513 862 (47 011) (23 995 113) 221 471 738

341 317 105 - 341 317 105 (69 422 087) 271 895 018 (47 011) (27 044 423) 244 803 584

Outros instrumentos

Unidades de participação

De residentes 445 411 323 - 445 411 323 (37 881 797) 407 529 526 - 19 719 580 427 249 106

De não residentes 60 092 286 - 60 092 286 (10 151 766) 49 940 520 (877) 424 196 50 363 839

Outros - 188 297 188 297 - 188 297 - - 188 297

505 503 609 188 297 505 691 906 (48 033 563) 457 658 343 (877) 20 143 776 477 801 242

5 238 956 847 177 693 677 5 416 650 524 (117 456 513) 5 299 194 011 (47 888) (310 032 660) 4 989 113 463

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 77

(Valores em Euros)

Custo de Juros a Valor antes Imparidade Valor Diferenças Reserva de Valor deaquisição receber de imparidade acumulada líquido de Câmbio justo valor balanço

(Nota 38) (Nota 25)

2010

Instrumentos de dívida

De dívida pública

De emissores nacionais 1 862 332 800 24 925 790 1 887 258 590 - 1 887 258 590 - (96 077 447) 1 791 181 143

De emissores estrangeiros

Grécia 226 350 403 4 613 623 230 964 026 - 230 964 026 - (54 639 730) 176 324 296

Itália 453 709 142 124 350 932 578 060 074 - 578 060 074 - (958 470) 577 101 604

Espanha 138 173 830 20 514 239 158 688 069 - 158 688 069 - (1 363 681) 157 324 388

Irlanda 507 416 17 603 525 019 - 525 019 - (22 466) 502 553

Alemanha 178 492 189 10 112 718 188 604 907 - 188 604 907 - 3 557 842 192 162 749

França 160 447 951 18 226 557 178 674 508 - 178 674 508 - 10 242 903 188 917 411

Holanda 49 547 633 5 811 214 55 358 847 - 55 358 847 - 1 543 214 56 902 061

Áustria 39 320 284 928 892 40 249 176 - 40 249 176 - 37 340 40 286 516

Bélgica 113 055 486 31 550 372 144 605 858 - 144 605 858 - 3 932 084 148 537 942

Dinamarca 9 439 885 39 418 9 479 303 - 9 479 303 - (171 060) 9 308 243

Polónia 7 981 500 348 209 8 329 709 - 8 329 709 - 116 972 8 446 681

De outros emissores públicos

De emissores estrangeiros 3 740 738 27 288 3 768 026 - 3 768 026 - (532 350) 3 235 676

De organismos financeiros internacionais 584 142 17 040 601 182 - 601 182 - 16 212 617 394

De outros emissores

De emissores nacionais 568 398 396 8 089 370 576 487 766 (2 083 895) 574 403 871 - (36 046 592) 538 357 279

De emissores estrangeiros 4 733 624 180 105 722 052 4 839 346 232 (7 578 832) 4 831 767 400 - (14 629 583) 4 817 137 817

De empresas do Grupo 1 048 652 651 80 982 036 1 129 634 687 - 1 129 634 687 - (62 497 260) 1 067 137 427

9 594 358 626 436 277 353 10 030 635 979 (9 662 727) 10 020 973 252 - (247 492 072) 9 773 481 180

Instrumentos de capital

Valorizados ao justo valor

De emissores nacionais 53 943 496 - 53 943 496 (7 540 274) 46 403 222 - (14 326 297) 32 076 925

De emissores estrangeiros 325 181 759 - 325 181 759 (43 537 223) 281 644 536 (938 082) 5 988 026 286 694 480

379 125 255 - 379 125 255 (51 077 497) 328 047 758 (938 082) (8 338 271) 318 771 405

Outros instrumentos

Unidades de participação

De residentes 454 475 498 - 454 475 498 (39 320 567) 415 154 931 - 21 634 617 436 789 548

De não residentes 64 552 265 - 64 552 265 (7 164 522) 57 387 743 (877) 1 910 668 59 297 534

Outros - 156 250 156 250 - 156 250 - - 156 250

519 027 763 156 250 519 184 013 (46 485 089) 472 698 924 (877) 23 545 285 496 243 332

10 492 511 644 436 433 603 10 928 945 247 (107 225 313) 10 821 719 934 (938 959) (232 285 058) 10 588 495 917

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 78

A exposição da Companhia a instrumentos de Dívida Pública, de acordo com os respetivos prazos

residuais, é apresentada na Nota 43.

No exercício de 2011 a Companhia reclassificou para a rubrica “Investimentos a deter até à maturidade”,

um conjunto de instrumentos de dívida anteriormente refletidos na carteira de ativos disponíveis para

venda. Estas reclassificações foram efetuadas com base no justo valor desses ativos em 1 de janeiro e

em 1 de outubro de 2011, o qual nessas datas ascendia a 3.079.823.415 Euros e 19.733.782 Euros,

respetivamente. As reservas de justo valor negativas relativas aos títulos reclassificados, correspondentes

às menos-valias potenciais geradas antes das reclassificações, permanecem registadas em capitais

próprios e são reconhecidas em resultados até ao vencimento das obrigações, de acordo com o método

da taxa de juro efetiva, ascendendo o respetivo saldo em 31 de dezembro de 2011 a 97.177.572 Euros.

A Companhia reconheceu posteriormente perdas por imparidade sobre os títulos da Dívida Pública Grega

que tinham sido reclassificados para esta rubrica, tendo a correspondente reserva de justo valor negativa

sido integralmente reconhecida em resultados (Nota 9).

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Outros instrumentos” inclui unidades de participação de

fundos de investimento geridos por entidades do Grupo Caixa Geral de Depósitos nos montantes de

344.474.727 Euros e 357.686.340 Euros, respetivamente, apresentando a seguinte composição de

acordo com o tipo de fundo:

Em 2010 a Companhia celebrou com a Caixa Geral de Depósitos, S.A. um contrato quadro de reporte ao

abrigo do qual realizou, em 2010 e 2011, operações simultâneas e pelo mesmo montante, de venda de

instrumentos de dívida com acordo de recompra e de compra de outros instrumentos financeiros com

acordo de revenda.

2011 2010

Fundos mobiliários

Fundos de ações 10 774 485 18 899 518

Fundos de obrigações 41 405 628 12 742 794

Fundos de tesouraria 47 344 080 82 262 954

Fundos de fundos 48 139 959 49 298 712

Outros 9 356 300 9 592 587

157 020 452 172 796 565

Fundos imobiliários 187 454 275 184 889 775

344 474 727 357 686 340

(Valores em Euros)

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79Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Os instrumentos cedidos pela Companhia correspondem essencialmente a títulos de dívida emitidos por

instituições financeiras e por outras entidades com rating. Os instrumentos financeiros adquiridos

incluem unidades de participação de fundos de investimento mobiliário e imobiliário e ainda obrigações

de emissores nacionais.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 os valores de balanço destas operações e dos respetivos juros

decorridos foram registados na rubrica "Outros instrumentos - Outros", com a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2011, as operações de venda com acordo de recompra e as operações de compra

com acordo de revenda são remuneradas à taxa de juro média anual de 1,00% e 1,50%, respetivamente.

Em 31 de dezembro de 2010 estas operações eram remuneradas à taxa média anual de 1,25% e 1,75%,

respetivamente.

A Companhia apresenta estas operações no seu balanço pelo respetivo montante líquido atendendo a

que o contrato quadro de reporte confere à Companhia e à respetiva contraparte o direito de compensar

todas as obrigações dele decorrentes e ainda ao facto de as liquidações financeiras serem efetuadas

pelo montante líquido a receber ou a pagar por cada uma das contrapartes.

Valor Juros Valor deinicial decorridos compra/ revenda

Operações de Venda com acordo de recompra (893 772 312) (376 595) (895 986 105)

Operações de compra com acordo de revenda 893 772 312 564 892 897 093 002

- 188 297 1 106 897

(Valores em Euros)

2011

Valor Juros Valor deinicial decorridos compra/ revenda

Operações de Venda com acordo de recompra (749 999 168) (390 625) (753 931 455)

Operações de compra com acordo de revenda 749 999 168 546 875 755 504 371

- 156 250 1 572 916

(Valores em Euros)

2010

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 80

8. Empréstimos e Contas a Receber

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o saldo da rubrica “Outras operações com empresas do grupo” inclui

um empréstimo, no valor de 15.000.000 Euros, concedido à Via Directa – Companhia de Seguros, S.A.,

o qual não tem prazo de reembolso definido e não vence juros.

Em 31 de dezembro de 2011, o saldo da rubrica “Outros depósitos”, apresenta a seguinte composição,

por prazo residual de vencimento:

2011 2010

(Valores em Euros)

Empréstimos concedidos:

Empréstimos hipotecários 1 091 386 1 423 156

Empréstimos sobre apólices 1 881 801 2 694 310

2 973 187 4 117 466

Depósitos junto de empresas cedentes 773 133 734 007

Outros depósitos:

Depósitos a prazo 511 759 825 125 779 786

Outros 547 897 -

512 307 722 125 779 786

Outras operações com empresas do grupo:

Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. 15 000 000 15 000 000

EAPS - Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. 137 637 137 637

Sogrupo I - Serv. Administrativos, S.A. 30 100 30 100

15 167 737 15 167 737

Outros 426 290 376 693

15 594 027 15 544 430

531 648 069 146 175 689

entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 mesesAté 1 mês e 3 meses e 6 meses e 12 meses Total

(Valores em Euros)

2011

Outros depósitos:

BNU Macau, S.A. 640 888 1 129 456 616 732 7 995 672 10 382 748

Banco Comercial Português, S.A. - - 974 969 1 338 154 2 313 123

Banco Caixa Geral, S.A. 12 213 912 - - - 12 213 912

Caixa Geral de Depósitos, S.A. 3 032 000 399 016 385 113 000 85 008 202 487 169 587

Banco Bilbao Vizacaya Argentaria, S.A. 228 352 - - - 228 352

16 115 152 400 145 841 1 704 701 94 342 028 512 307 722

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81Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Estes depósitos são remunerados à taxa média anual de 2,34%.

9. Investimentos a Deter até à Maturidade

Em 31 de dezembro de 2011, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

No exercício de 2011 a Companhia reclassificou para a rubrica “Investimentos a deter até à maturidade”,

um conjunto de instrumentos de dívida anteriormente refletidos na carteira de ativos disponíveis para

venda. Estas reclassificações foram efetuadas com base no justo valor desses ativos em 1 de janeiro e

em 1 de outubro de 2011, o qual nessas datas ascendia a 3.079.823.415 Euros e 19.733.782 Euros,

respetivamente (Nota 7).

A rubrica “Imparidade acumulada”, que apresenta, em 31 de dezembro de 2011, o valor de 101.809.247

Euros, corresponde, na sua totalidade, à dívida pública grega.

A evolução do mercado de dívida soberana emitida pela República Helénica foi afetada pela evolução da

economia interna daquele país, pelas prolongadas negociações relativas ao segundo programa de ajuda

e ainda pela elevada incerteza associada ao resultado das negociações relativas ao associado contributo

do setor privado (PSI). Durante o exercício de 2011, e no âmbito estrito do mercado da dívida pública

helénica, estes eventos estiveram associados a crescentes graus de incerteza sobre a capacidade da

República Helénica em solver, integralmente, os seus compromissos.

Valias Valias Perdas porpotenciais potenciais imparidade

Valor Custo Juros a Perdas por Valor de Reservas de Valor de não antes da totaisnominal amortizado receber imparidade balanço justo valor mercado (1) reconhecidas reclassificação (Nota 38)

(Valores em Euros)

Instrumentos de dívida

De dívida pública

De emissores nacionais 1 872 739 057 1 760 725 366 35 624 559 - 1 796 349 925 (72 173 184) 1 311 562 703 (484 787 222) - -

De emissores estrangeiros

Grécia 192 604 594 89 667 485 3 691 086 (1 845 543) 91 513 028 - 49 561 419 (41 951 609) (99 963 704) (101 809 247)

Itália 121 850 000 78 977 259 37 903 026 - 116 880 285 1 338 173 114 448 133 (2 432 152) - -

Irlanda 500 000 491 165 17 555 - 508 720 (13 091) 499 705 (9 015) - -

De outros emissores

De emissores nacionais 356 299 750 347 347 573 6 076 849 - 353 424 422 (9 191 483) 297 585 828 (55 838 594) - -

De emissores estrangeiros 393 386 891 380 116 389 19 397 706 - 399 514 095 (65 544) 380 987 238 (18 526 857) - -

De empresas do Grupo 772 097 472 717 296 039 45 519 002 - 762 815 041 (17 072 443) 651 467 737 (111 347 304) - -

3 709 477 764 3 374 621 276 148 229 783 (1 845 543) 3 521 005 516 (97 177 572) 2 806 112 763 (714 892 753) (99 963 704) (101 809 247)

2011

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 82

Nesse contexto foram considerados indícios de perda permanente:

1. A implementação do segundo programa de ajuda da União Europeia e do FMI, com início da negociação

do PSI;

2. Os níveis de preços de transação em mercado, próximos dos níveis observados em obrigações com

problemas de crédito;

3. O downgrade sucessivo a que foi sujeita a dívida soberana da República Helénica, até serem atingidas

as notações “CC” pela S&P e “Ca” pela Moody’s.

Neste contexto, a Companhia reconheceu perdas por imparidade nos seus investimentos em títulos de

Dívida Pública Grega no montante total de 101.809.247 Euros, as quais foram calculadas no pressuposto

de recuperação de 50% do valor nominal das obrigações e dos respetivos juros corridos com referência a

31 de dezembro de 2011. Adicionalmente, registou na rubrica "Outras provisões" um montante de

37.762.000 Euros destinado à cobertura de perdas por imparidade adicionais, o qual foi estimado com

base nos termos da oferta de troca divulgada pela República Grega em 21 de fevereiro de 2012,

considerados um “adjusting event” nos termos da Norma IAS 10, e utilizando uma taxa de desconto de

12% para efeitos da estimativa do justo valor das novas obrigações a emitir no âmbito desta operação

(Nota 23). O valor de balanço em 31 de dezembro de 2011 dos investimentos em títulos da Dívida Pública

Grega líquido das perdas por imparidade e das provisões registadas pela Companhia ascende a 53.751.028

Euros, o qual reflete um nível de provisionamento implícito de cerca de 72,1% do respetivo valor nominal.

A crescente desvalorização de ativos de dívida soberana e corporate de países periféricos

consubstanciada na espiral de revisões em baixa das notações de rating, tem introduzido uma volatilidade

acrescida na valorização dos ativos em carteira com consequências adversas nalguns rácios financeiros.

Tendo em conta que esta volatilidade de ativos não corresponde à volatilidade dos passivos associados,

configurando-se circunstâncias excecionais, a Companhia decidiu utilizar a faculdade de reclassificação

dos ativos prevista no IAS 39 de modo a permitir a plena aplicação da Norma Regulamentar nº4/2011-R

do ISP.

Os critérios que presidiram a reclassificação determinaram a seleção de um conjunto de ativos de acordo

com critérios de maior potencial desvalorização relativa e tendo ainda em conta as necessidades de cash

flow futuro das carteiras envolvidas e a capacidade de detenção destes ativos até a maturidade.

Em 31 de dezembro de 2011, o valor de balanço dos ativos ascendia a 3.521.005.516 Euros. Se os ativos

não tivessem sido reclassificados, o valor de balanço ascenderia a 2.806.112.763 Euros, e os capitais

próprios da Companhia teriam um impacto negativo no montante de 714.892.753 Euros.

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83Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

10. Terrenos e Edifícios

Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento ocorrido nas rubricas de “Terrenos e edifícios” foi o seguinte:

De uso próprio De rendimento Total

(Valores em Euros)

Saldos em 31 de dezembro de 2009:

Valor Bruto 128 662 909 202 182 152 330 845 061

Amortizações e imparidade acumuladas (17 024 389) - (17 024 389)

111 638 520 202 182 152 313 820 672

Adições:

Por aquisições realizadas no período - 19 143 560 19 143 560

Por dispêndios subsequentes - 62 540 62 540

Revalorização:

Por contrapartida de resultados (Nota 37) - 1 293 458 1 293 458

Por contrapartida de capitais próprios 585 262 - 585 262

Reforços/reversões de Imparidade no exercício (Nota 38) (375 066) - (375 066)

Amortizações do exercício (1 974 053) - (1 974 053)

Transferências (8 962 015) 8 962 015 -

Saldos em 31 de dezembro de 2010:

Valor Bruto 117 043 018 231 643 725 348 686 743

Amortizações e imparidade acumuladas (16 130 370) - (16 130 370)

100 912 648 231 643 725 332 556 373

Adições:

Por aquisições realizadas no período - 4 402 438 4 402 438

Por dispêndios subsequentes - 2 127 395 2 127 395

Revalorização:

Por contrapartida de resultados (Nota 37) - (11 564 636) (11 564 636)

Por contrapartida de capitais próprios 1 183 735 - 1 183 735

Reforços/ reversões de Imparidade no exercício (Nota 38) (88 938) - (88 938)

Amortizações do exercício (1 860 167) - (1 860 167)

Transferências (137 917) 137 917 -

Alienações e abates líquidos (203 020) (7 545 236) (7 748 256)

Saldos em 31 de dezembro de 2011:

Valor Bruto 118 754 322 219 201 603 337 955 925

Amortizações e imparidade acumuladas (18 947 981) - (18 947 981)

99 806 341 219 201 603 319 007 944

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 84

Durante o exercício de 2010 a Fidelidade Mundial adquiriu à Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A.

a totalidade dos imóveis de rendimento desta companhia pelo montante de 19.103.560 Euros. No

exercício de 2011 foi exercido o direito de preferência por parte de dois inquilinos, pelo montante de

331.297 Euros.

A escritura de compra e venda dos imóveis adquiridos pela Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A.

teve lugar em 14 de Junho de 2011.

Conforme referido na Nota 2.6. acima, os terrenos e edifícios de uso próprio encontram-se valorizados

ao justo valor, de acordo com a opção prevista na IAS 16.

Os terrenos e edifícios de rendimento encontram-se também valorizados ao justo valor, de acordo com

o tratamento previsto na IAS 40.

Os terrenos e edifícios são avaliados sempre que considerado adequado ou com uma periodicidade

máxima de dois anos, por peritos avaliadores habilitados para o efeito.

No caso dos terrenos e edifícios de uso próprio, os respetivos ganhos e perdas são contabilizados por

contrapartida da rubrica de capitais próprios “Reservas de reavaliação - Por revalorização de terrenos e

edifícios de uso próprio”, desde que:

- O valor acumulado das reservas de revalorização após o ajustamento seja positivo; ou

- A revalorização seja positiva e exceda o valor das eventuais revalorizações negativas que tenham sido

contabilizadas em períodos anteriores por contrapartida de resultados do exercício.

Os ganhos e perdas resultantes da reavaliação de terrenos e edifícios de rendimento são registados por

contrapartida de ganhos e perdas do exercício.

Métodos de avaliação

As avaliações dos terrenos e edifícios são efetuadas tendo em vista a obtenção do Presumível Valor de

Transação, normalmente o valor de mercado, isto é, o preço pelo qual o terreno ou edifício poderia ser

vendido, à data da avaliação, por contrato privado entre um vendedor e um comprador interessados e

independentes, entendendo-se que o bem é objeto de uma oferta pública no mercado, que as condições

deste permitem uma venda regular e que se dispõe de um prazo normal para negociar a venda, tendo

em conta a natureza do bem. Nos casos de existência de contratos de arrendamento a determinação

do Presumível Valor de Transação tem em consideração o valor baseado no rendimento.

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85Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Os métodos de avaliação normalmente utilizados são:

a) Método comparativo de mercado: consiste na avaliação do terreno ou edifício por comparação, ou

seja, em função de transações e/ou propostas efetivas de aquisição em relação a terrenos ou edifícios

que possuam idênticas características físicas e funcionais, e cuja localização se insira numa mesma área

do mercado imobiliário.

b) Método do custo: consiste na determinação do valor do edifício através da soma do valor de mercado

do terreno e de todos os custos necessários à construção de um edifício de iguais características físicas

e funcionais, depreciados em função da sua antiguidade, estado de conservação e estimativa de vida

útil e acrescidos das margens de lucro requeridas.

c) Método do rendimento: consiste no apuramento do valor do terreno ou edifício mediante o quociente

entre a renda anual efetiva e uma taxa de capitalização adequada.

d) Método do valor residual: consiste numa variação ao método do custo onde o valor do bem imóvel

no estado atual se obtém retirando ao valor do imóvel, após conclusão das obras, todos os custos e

margens associadas, ainda não executados.

Terrenos e edifícios de uso próprio

Os edifícios de uso próprio são amortizados ao longo da respetiva vida útil definida em cada avaliação.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as reservas de justo valor associadas a terrenos e edifícios de uso

próprio ascendem a 20.104.424 Euros e 18.920.689 Euros, respetivamente (Nota 25).

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o desdobramento do valor dos terrenos e edifícios de uso próprio

em função da respetiva data de avaliação, é o seguinte:

2011 2010

2011 81 926 274 -

2010 17 880 067 18 238 452

2009 - 82 674 196

99 806 341 100 912 648

(Valores em Euros)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 86

Terrenos e edifícios de rendimento

Nos exercícios de 2011 e 2010, os rendimentos e gastos operacionais reconhecidos na conta de ganhos

e perdas relativos a terrenos e edifícios de rendimento apresentaram a seguinte composição:

11. Afetação dos Investimentos e Outros Ativos

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a afetação dos investimentos e outros ativos a contratos de seguro

ou contratos de seguro e outras operações classificados para efeitos contabilísticos como contratos de

investimento, pode ser resumida da seguinte forma:

2011 2010

Rendas cobradas 8 856 431 8 846 320

Custos incorridos com manutenção e reparações

Em propriedades arrendadas (1 732 258) (2 009 605)

Em propriedades devolutas (441 952) (115 808)

6 682 221 6 720 907

(Valores em Euros)

Seguros de vida Seguros de vida Seguros de vida ecom participação sem participação operações classificados Seguros Não afetos Total

nos resultados nos resultados como contratos não vidade investimento

(Valores em Euros)

2011

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 45 683 855 3 452 398 150 823 749 11 489 619 50 263 947 261 713 568

Investimentos em filiais e associadas - - - 60 132 240 8 919 117 69 051 357

Ativos financeiros detidos para negociação - - 60 239 126 - - 60 239 126

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 38 311 717 816 098 516 945 870 23 850 134 2 223 341 582 147 160

Ativos financeiros disponíveis para venda 1 633 940 122 113 521 173 2 612 348 787 588 494 145 40 809 236 4 989 113 463

Empréstimos concedidos e contas a receber 71 031 553 22 044 586 300 180 439 68 911 895 69 479 596 531 648 069

Investimentos a deter até à maturidade 20 591 817 24 913 258 3 213 663 727 217 572 101 44 264 613 3 521 005 516

Terrenos e edifícios - - - 290 909 724 28 098 220 319 007 944

Outros ativos tangíveis - - - - 7 591 735 7 591 735

1 809 559 064 164 747 513 6 854 201 698 1 261 359 858 251 649 805 10 341 517 938

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 87

12. Outros Ativos Tangíveis

Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento nas rubricas de outros ativos tangíveis foi o seguinte:

Seguros de vida Seguros de vida Seguros de vida ecom participação sem participação operações classificados Seguros Não afetos Total

nos resultados nos resultados como contratos não vidade investimento

(Valores em Euros)

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 139 584 990 3 147 559 298 099 647 5 790 335 111 806 259 558 428 790

Investimentos em filiais e associadas - - - 64 009 682 2 740 000 66 749 682

Ativos financeiros detidos para negociação - - 63 768 739 - - 63 768 739

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 43 967 215 921 667 618 325 773 24 588 229 2 303 553 690 106 437

Ativos financeiros disponíveis para venda 2 517 509 415 174 874 520 6 952 389 849 862 707 545 81 014 588 10 588 495 917

Empréstimos concedidos e contas a receber 3 815 078 1 730 822 36 339 791 88 474 808 15 815 190 146 175 689

Terrenos e edifícios - - - 306 613 634 25 942 739 332 556 373

Outros ativos tangíveis - - - - 10 031 058 10 031 058

2 704 876 698 180 674 568 7 968 923 799 1 352 184 233 249 653 387 12 456 312 685

2010

Valor Amortizações Adições Amortizações Saldo Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade do Bruto e bruto e imparidade Líquido

acumulada exercício imparidades acumulada

Saldos iniciais Alienações e abates líquidos Saldos finais

2011

(Valores em Euros)

Equipamento

Equipamento administrativo 13 184 117 (12 791 731) 171 267 (268 049) 150 706 (150 224) 13 204 678 (12 909 556) 295 122

Máquinas e ferramentas 13 758 701 (11 410 796) 120 570 (785 806) 61 871 (61 682) 13 817 400 (12 134 920) 1 682 480

Equipamento informático 9 600 605 (8 904 022) 461 041 (675 490) 1 989 928 (1 989 928) 8 071 718 (7 589 584) 482 134

Instalações interiores 18 087 333 (14 044 266) 285 531 (552 276) - - 18 372 864 (14 596 542) 3 776 322

Material de transporte 98 307 (55 494) - (12 872) 46 819 (37 788) 51 488 (30 578) 20 910

Equipamento hospitalar 112 578 (112 578) - - 109 496 (109 496) 3 082 (3 082) -

Outro equipamento 2 191 817 (1 717 593) 98 133 (117 457) 728 (728) 2 289 222 (1 834 322) 454 900

Património artístico 187 935 - 9 000 - - - 196 935 - 196 935

Equipamento em locação financeira 5 731 750 (3 885 605) 213 808 (1 364 042) 117 410 (104 431) 5 828 148 (5 145 216) 682 932

62 953 143 (52 922 085) 1 359 350 (3 775 992) 2 476 958 (2 454 277) 61 835 535 (54 243 800) 7 591 735

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 88

13. Outros Ativos Intangíveis

Nos exercícios de 2011 e 2010, o movimento nas rubricas de outros ativos intangíveis foi o seguinte:

Valor Amortizações Adições Transferências Amortizações Saldo Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade de ativos fixos do Bruto e bruto e imparidade Líquido

acumulada tangíveis em curso exercício imparidades acumulada

Saldos iniciais Alienações e abates líquidos Saldos finais

2010

(Valores em Euros)

Equipamento

Equipamento administrativo 13 023 128 (12 491 342) 173 464 - (312 611) 12 475 (12 222) 13 184 117 (12 791 731) 392 386

Máquinas e ferramentas 12 322 408 (10 778 660) 674 991 811 321 (680 964) 50 019 (48 828) 13 758 701 (11 410 796) 2 347 905

Equipamento informático 9 331 435 (8 827 630) 652 458 - (447 212) 383 288 (370 820) 9 600 605 (8 904 022) 696 583

Instalações interiores 15 698 605 (13 485 663) 2 257 896 133 166 (560 636) 2 334 (2 033) 18 087 333 (14 044 266) 4 043 067

Material de transporte 143 993 (74 373) - - (13 629) 45 686 (32 508) 98 307 (55 494) 42 813

Equipamento hospitalar 112 578 (112 578) - - - - - 112 578 (112 578) -

Outro equipamento 2 031 322 (1 581 455) 160 495 - (136 138) - - 2 191 817 (1 717 593) 474 224

Património artístico 187 935 - - - - - - 187 935 - 187 935

Equipamento em locação financeira 4 722 191 (2 366 520) 1 060 001 - (1 559 439) 50 442 (40 354) 5 731 750 (3 885 605) 1 846 145

Ativos tangíveis em curso 842 034 - 112 107 (944 487) - 9 654 - - - -

58 415 629 (49 718 221) 5 091 412 - (3 710 629) 553 898 (506 765) 62 953 143 (52 922 085) 10 031 058

Valor Amortizações Aquisições Transferências de Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade ativos intangíveis do bruto e imparidade Líquido

acumulada em curso exercício acumulada

Saldos iniciais Saldos finais

2010

(Valores em Euros)

Valor Amortizações Aquisições Transferências de Amortizações Saldo Amortizações Valor Amortizações Valorbruto e imparidade ativos intangíveis do bruto e bruto e imparidade Líquido

acumulada em curso exercício imparidades acumulada

Saldos iniciais Saldos finais

2011

(Valores em Euros)

Alienações e abates líquidos

Sistemas de tratamento

automático de dados (software) 118 712 504 (116 316 514) 6 165 397 1 589 292 (2 417 609) (2 016 048) 1 913 257 124 451 145 (116 820 866) 7 630 279

Ativos intangíveis em curso 5 478 764 - 3 229 092 (1 589 292) - - - 7 118 564 - 7 118 564

124 191 268 (116 316 514) 9 394 489 - (2 417 609) (2 016 048) 1 913 257 131 569 709 (116 820 866) 14 748 843

Sistemas de tratamento

automático de dados (software) 117 727 519 (109 324 679) 584 295 400 690 (6 991 835) 118 712 504 (116 316 514) 2 395 990

Ativos intangíveis em curso 3 365 075 - 2 514 379 (400 690) - 5 478 764 - 5 478 764

121 092 594 (109 324 679) 3 098 674 - (6 991 835) 124 191 268 (116 316 514) 7 874 754

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 89

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 os valores registados na rubrica ativos intangíveis em curso referem-se

a aplicações informáticas em desenvolvimento.

As aquisições de Sistemas de tratamento automático de dados (software), efetuadas em 2011 incluem

o encargo com a aquisição de uma licença de software Microsoft no montante de 1.876.409 Euros, a

amortizar em quatro anos, e ainda encargos com a aquisição de direitos de update de software, no

montante de 3.553.540 Euros, a amortizar em seis anos.

Nos exercícios de 2011 e 2010, a Companhia reconheceu diretamente na demonstração de ganhos e

perdas despesas com gastos externos relacionados com pesquisa, desenvolvimento e manutenção de

sistemas de tratamento automático de dados, nos montantes de 14.659.955 Euros e 13.867.213 Euros,

respetivamente.

14. Provisões Técnicas de Resseguro Cedido

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões técnicas de resseguro cedido apresentam a seguinte

composição:

2011 2010

Vida Não Vida Total Vida Não Vida Total

(Valores em Euros)

Provisão para prémios não adquiridos - 56 242 111 56 242 111 - 54 171 940 54 171 940

Provisão matemática 7 197 628 - 7 197 628 4 921 063 - 4 921 063

Provisão para sinistros:

Sinistros declarados 12 754 627 122 132 902 134 887 529 15 246 430 144 201 279 159 447 709

Sinistros não declarados (IBNR) 2 406 054 13 844 216 16 250 270 1 648 208 14 608 573 16 256 781

15 160 681 135 977 118 151 137 799 16 894 638 158 809 852 175 704 490

Outras provisões técnicas:

Provisão para participação nos resultados - - - 31 452 - 31 452

- - - 31 452 - 31 452

22 358 309 192 219 229 214 577 538 21 847 153 212 981 792 234 828 945

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90Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão para prémios não adquiridos de resseguro cedido apresenta

a seguinte composição:

O movimento ocorrido nas provisões para prémios não adquiridos e nos custos de aquisição diferidos

de resseguro cedido durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

2011 2010

Prémios Custos Prémios Custosdiferidos diferidos Líquido diferidos diferidos Líquido

(Valores em Euros)

Acidentes de trabalho 74 197 (5 537) 68 660 60 339 - 60 339

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 8 301 895 (3 953 967) 4 347 928 11 536 787 (5 552 507) 5 984 280

Doença 21 459 463 - 21 459 463 16 652 729 - 16 652 729

Incêndio e Outros Danos 18 748 665 (3 057 478) 15 691 187 18 518 450 (3 051 833) 15 466 617

Automóvel 63 319 - 63 319 24 611 - 24 611

Marítimo, Aéreo e Transportes 396 550 (105 184) 291 366 650 919 (175 039) 475 880

Responsabilidade Civil Geral 2 252 064 (187 654) 2 064 410 2 309 832 (164 507) 2 145 325

Crédito e Cauções 97 694 (1 576) 96 118 125 515 (2 081) 123 434

Proteção Jurídica 981 740 - 981 740 1 279 925 - 1 279 925

Assistência 7 602 308 - 7 602 308 8 089 461 - 8 089 461

Diversos 5 221 003 (1 645 391) 3 575 612 5 716 141 (1 846 802) 3 869 339

65 198 898 (8 956 787) 56 242 111 64 964 709 (10 792 769) 54 171 940

ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2011

Provisão para prémios não adquiridos:

Acidentes de trabalho 60 339 13 858 74 197

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 11 536 787 (3 234 892) 8 301 895

Doença 16 652 729 4 806 734 21 459 463

Incêndio e Outros Danos 18 518 450 230 215 18 748 665

Automóvel 24 611 38 708 63 319

Marítimo, Aéreo e Transportes 650 919 (254 369) 396 550

Responsabilidade Civil Geral 2 309 832 (57 768) 2 252 064

Crédito e Cauções 125 515 (27 821) 97 694

Proteção Jurídica 1 279 925 (298 185) 981 740

Assistência 8 089 461 (487 153) 7 602 308

Diversos 5 716 141 (495 138) 5 221 003

64 964 709 234 189 65 198 898

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91Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2011

Custos de aquisição diferidos:

Acidentes de trabalho - (5 537) (5 537)

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (5 552 507) 1 598 540 (3 953 967)

Incêndio e Outros Danos (3 051 833) (5 645) (3 057 478)

Marítimo, Aéreo e Transportes (175 039) 69 855 (105 184)

Responsabilidade Civil Geral (164 507) (23 147) (187 654)

Crédito e Cauções (2 081) 505 (1 576)

Diversos (1 846 802) 201 411 (1 645 391)

(10 792 769) 1 835 982 (8 956 787)

54 171 940 2 070 171 56 242 111

(continuação)

ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2010

Provisão para prémios não adquiridos:

Acidentes de trabalho 54 026 6 313 60 339

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 10 693 996 842 791 11 536 787

Doença 19 910 400 (3 257 671) 16 652 729

Incêndio e Outros Danos 16 990 956 1 527 494 18 518 450

Automóvel 9 393 940 (9 369 329) 24 611

Marítimo, Aéreo e Transportes 779 121 (128 202) 650 919

Responsabilidade Civil Geral 2 164 856 144 976 2 309 832

Crédito e Cauções 112 140 13 375 125 515

Proteção Jurídica - 1 279 925 1 279 925

Assistência 312 650 7 776 811 8 089 461

Diversos 3 479 324 2 236 817 5 716 141

63 891 409 1 073 300 64 964 709

Custos de aquisição diferidos:

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (5 135 280) (417 227) (5 552 507)

Incêndio e Outros Danos (2 923 637) (128 196) (3 051 833)

Marítimo, Aéreo e Transportes (224 837) 49 798 (175 039)

Responsabilidade Civil Geral (178 305) 13 798 (164 507)

Crédito e Cauções (2 129) 48 (2 081)

Diversos (1 277 357) (569 445) (1 846 802)

(9 741 545) (1 051 224) (10 792 769)

54 149 864 22 076 54 171 940

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 92

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão para sinistros de resseguro cedido apresenta a seguinte

composição:

O movimento ocorrido nas provisões para sinistros de resseguro cedido durante os exercícios de 2011 e

2010 foi o seguinte:

2011 2010

Não NãoDeclarados declarados Total Declarados declarados Total

Seguros de vida: 12 754 627 2 406 054 15 160 681 15 246 430 1 648 208 16 894 638

Seguros não vida: 122 132 902 13 844 216 135 977 118 144 201 279 14 608 573 158 809 852

Acidentes de trabalho 569 526 58 569 584 568 560 - 568 560

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 6 105 210 136 797 6 242 007 2 689 692 139 868 2 829 560

Doença 23 213 239 6 699 363 29 912 602 30 460 491 7 195 657 37 656 148

Incêndio e Outros Danos 57 130 322 4 776 339 61 906 661 69 021 226 5 242 036 74 263 262

Automóvel 3 760 208 22 969 3 783 177 6 714 314 21 799 6 736 113

Marítimo, Aéreo e Transportes 1 793 787 87 927 1 881 714 2 212 880 81 053 2 293 933

Responsabilidade Civil Geral 19 322 782 156 751 19 479 533 22 310 145 133 464 22 443 609

Crédito e Cauções 255 - 255 18 766 - 18 766

Diversos 10 237 573 1 964 012 12 201 585 10 205 205 1 794 696 11 999 901

134 887 529 16 250 270 151 137 799 159 447 709 16 256 781 175 704 490

(Valores em Euros)

ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final

(Valores em Euros)

2011

Seguros de vida: 16 894 638 6 564 161 (8 298 118) 15 160 681

Seguros não vida: 158 809 852 168 344 869 (191 177 603) 135 977 118

Acidentes de trabalho 568 560 84 385 (83 361) 569 584

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 2 829 560 3 928 088 (515 641) 6 242 007

Doença 37 656 148 110 254 696 (117 998 242) 29 912 602

Incêndio e Outros Danos 74 263 262 48 547 322 (60 903 923) 61 906 661

Automóvel 6 736 113 (1 112 760) (1 840 176) 3 783 177

Marítimo, Aéreo e Transportes 2 293 933 1 596 909 (2 009 128) 1 881 714

Responsabilidade Civil Geral 22 443 609 (1 822 219) (1 141 857) 19 479 533

Crédito e Cauções 18 766 (12 875) (5 636) 255

Diversos 11 999 901 6 881 323 (6 679 639) 12 201 585

175 704 490 174 909 030 (199 475 721) 151 137 799

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 93

As responsabilidades originadas no período e os montantes pagos não se encontram deduzidos da

participação dos resseguradores nos reembolsos processados.

15. Outros Devedores por Operações de Seguro e Outras Operações

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:

ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final

(Valores em Euros)

2010

Seguros de vida: 18 512 130 9 678 073 (11 295 565) 16 894 638

Seguros não vida: 143 974 878 174 253 001 (159 418 027) 158 809 852

Acidentes de trabalho 1 200 163 420 866 (1 052 469) 568 560

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 3 601 011 532 319 (1 303 770) 2 829 560

Doença 28 411 837 107 572 101 (98 327 790) 37 656 148

Incêndio e Outros Danos 81 830 998 38 875 116 (46 442 852) 74 263 262

Automóvel 6 238 832 1 447 218 (949 937) 6 736 113

Marítimo, Aéreo e Transportes 4 748 311 (237 833) (2 216 545) 2 293 933

Responsabilidade Civil Geral 14 265 009 12 024 081 (3 845 481) 22 443 609

Crédito e Cauções 19 002 360 707 (360 943) 18 766

Diversos 3 659 715 13 258 426 (4 918 240) 11 999 901

162 487 008 183 931 074 (170 713 592) 175 704 490

2011 2010

(Valores em Euros)

Contas a receber por operações de seguro direto:

Recibos por cobrar:

Ramo Automóvel 12 626 564 13 824 243

Ramo Acidentes de Trabalho 3 277 697 4 986 714

Outros Ramos 24 901 024 34 712 544

40 805 285 53 523 501

Reembolsos de sinistros:

Ramo automóvel - IDS credor 2 403 039 8 157 998

Ramo automóvel - Outros reembolsos 3 824 687 5 488 612

Reembolsos de pensões de acidentes de trabalho 4 307 465 5 748 701

Reembolsos emitidos de outros ramos 5 167 946 3 943 015

15 703 137 23 338 326

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 94

2011 2010

(Valores em Euros)

Mediadores:

Contas correntes 49 739 383 66 608 544

Outros saldos 976 568 1 437 383

Cosseguradores:

Contas correntes 35 057 334 26 053 996

Outros saldos 1 919 004 1 602 281

Outros:

Fundo de Acidentes de Trabalho 1 775 723 1 782 899

IFAP 4 602 577 4 297 443

Outros saldos 1 258 658 1 101 321

151 837 669 179 745 694

(Ajustamentos de recibos por cobrar - Nota 38) (6 457 654) (7 933 266)

(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (12 379 294) (16 752 756)

133 000 721 155 059 672

Contas a receber por outras operações de resseguro:

Contas correntes de resseguradores 16 235 955 23 897 861

Contas correntes de ressegurados 437 535 448 662

16 673 490 24 346 523

(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (7 303 181) (8 008 557)

9 370 309 16 337 966

Contas a receber por outras operações:

Empresas do Grupo:

Imposto agregado 7 336 356 8 006 541

Pagamentos por conta 165 998 432 995

Outras operações:

Caixa Seguros, SGPS, SA 20 506 89 425

Fidelidade Mundial SGII, SA 21 985 701 21 435 701

Império Bonança, S.A. 1 126 856 -

Via Directa 19 760 -

HPP - Hospitais Privados de Portugal, SGPS, SA 2 194 937 2 194 937

Outros 131 -

32 850 245 32 159 599

Empresas associadas 760 915 810 281

IFAP 2 129 652 -

Pessoal 1 290 811 2 205 599

Adiantamentos ao pessoal 193 831 197 950

Contas de regularização interna 3 411 797 2 409 798

Arrendamentos imobiliários 2 625 935 2 710 763

Companhias de seguro e mediadores 122 788 126 675

Outros Devedores e Credores 8 617 408 9 186 153

52 003 382 49 806 818

(Ajustamentos de créditos de cobrança duvidosa - Nota 38) (7 418 931) (9 237 887)

44 584 451 40 568 931

186 955 481 211 966 569

(continuação)

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95Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o saldo da rubrica “Contas a receber por outras operações com

empresas do grupo - outras operações” inclui suprimentos concedidos à Fidelidade Mundial SGII, S.A. no

montante de 21.985.701 Euros e 21.435.701 Euros, respetivamente, os quais não têm prazo de reembolso

definido e não vencem juros.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os recibos por cobrar apresentam a seguinte composição de acordo

com a respetiva antiguidade:

16. Ativos e Passivos por Impostos

Os saldos de ativos e passivos por impostos em 31 de dezembro de 2011 e 2010 eram os seguintes:

2011 2010

Até 30 dias 28 146 038 37 277 038

Entre 30 e 90 dias 7 390 964 9 827 112

Entre 91 e 180 dias 1 891 046 2 580 921

Entre 181 e 365 dias 1 892 322 2 076 860

Mais de 365 dias 1 484 915 1 761 570

40 805 285 53 523 501

(Valores em Euros)

2011 2010

(Valores em Euros)

Ativos por impostos correntes

Outros 100 940 8 124

100 940 8 124

Passivos por impostos correntes

Imposto sobre o rendimento a pagar (1 652 367) (7 540 987)

Outros

Imposto do selo (6 711 623) (7 075 422)

Fundo Garantia Automóvel (1 248 628) (1 636 108)

Fundo Acidentes de Trabalho (2 464 618) (2 438 326)

Fundo Compensação Seguro Colheitas (3 709) (3 908)

Taxa Autoridade Nacional para Proteção Civil (1 158 084) (1 198 385)

Taxa para o Instituto de Seguros de Portugal (1 523 496) (1 983 779)

Instituto Nacional de Emergência Médica (2 538 727) (2 643 589)

Segurança Social (831 322) (879 990)

Retenções (6 289 032) (6 389 224)

Outros (853 890) (1 315 505)

(25 275 496) (33 105 223)

Ativos por impostos diferidos 174 284 080 118 404 558

Passivos por impostos diferidos (10 241 799) (12 768 457)

164 042 281 105 636 101

Total 138 867 725 72 539 002

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 96

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os saldos referentes a ativos e passivos por impostos correntes sobre

o rendimento a pagar têm o seguinte detalhe:

Em 2011 e 2010 a rubrica “Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados”

corresponde ao montante da estimativa de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC)

acrescido da derrama, do valor da tributação autónoma e da Derrama Estadual apurada nos termos da

Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho.

O imposto sobre o rendimento a deduzir registado por contrapartida de capitais próprios resulta da

variação negativa da reserva de justo valor dos ativos financeiros classificados como disponíveis para

venda afetos a produtos de seguros do ramo vida com participação nos resultados.

O movimento ocorrido nas rubricas de impostos diferidos durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o

seguinte:

2011 2010

Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por resultados (41 748 791) (10 727 412)

Estimativa de imposto sobre o rendimento registado por reservas 37 227 191 (3 768 458)

Dedução de prejuízos fiscais - 2 440 705

Retenções na fonte 2 866 666 4 382 153

Pagamentos por conta 1 496 42 496

Outros 1 071 89 529

(1 652 367) (7 540 987)

(Valores em Euros)

Saldo em Capital Saldo em31.12.2010 Próprio Resultados 31.12.2011

(Valores em Euros)

2011

Variação em

Valorização de ativos financeiros disponíveis para venda 49 024 082 13 837 502 - 62 861 584

Valorização de ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas (18 359) - 8 388 (9 971)

Terrenos e edifícios: -

- De uso próprio 2 699 348 1 293 862 203 464 4 196 674

- De rendimento 25 260 145 - 3 551 674 28 811 819

Provisões e imparidade temporariamente não aceites fiscalmente 27 597 252 - 37 393 274 64 990 526

Benefícios dos trabalhadores 1 895 076 1 341 720 387 276 3 624 072

Outros (821 443) - 389 020 (432 423)

105 636 101 16 473 084 41 933 096 164 042 281

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97Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Na sequência da alteração do regime contabilístico para as empresas de seguros foi publicado o

Decreto-Lei n.º 237/2008, de 15 de dezembro, que estabelece o regime transitório de determinação do

lucro tributável em sede de IRC, considerando a nova regulamentação contabilística do setor segurador.

De acordo com este diploma, os efeitos nos capitais próprios decorrentes da adoção pela primeira vez

do Plano de Contas para as Empresas de Seguros aprovado pela Norma Regulamentar n.º 4/2007-R,

considerados fiscalmente relevantes, concorrem, em partes iguais, para a formação do lucro tributável

correspondente ao exercício de 2008 e aos quatro exercícios seguintes.

Em 30 de dezembro de 2011 foi publicada a Lei nº 64-B/2011, que aprovou o Orçamento do Estado para

2012, o qual estabelece no artigo 183º que as variações patrimoniais negativas registadas no período de

tributação de 2011 decorrentes da alteração da política contabilística de registo dos ganhos e perdas

atuariais resultantes do reconhecimento das responsabilidades com pensões de reforma e outros

benefícios pós-emprego de benefício definido, respeitantes a contribuições efetuadas nesse período ou

em períodos de tributação anteriores, não concorrem para os limites de dedutibilidade estabelecidos no

artigo 43º do Código do IRC, concorrendo antes, em partes iguais, para a formação do lucro tributável

do exercício de 2012 e dos nove períodos de tributação seguintes.

Saldo em Capital Saldo em31.12.2009 Próprio Resultados 31.12.2010

(Valores em Euros)

2010

Variação em

Valorização de ativos financeiros disponíveis para venda (22 652 107) 71 676 189 - 49 024 082

Valorização de ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas (25 164) - 6 805 (18 359)

Terrenos e edifícios:

- De uso próprio 2 109 025 834 847 (244 524) 2 699 348

- De rendimento 24 670 839 - 589 306 25 260 145

Provisões e imparidade temporariamente não aceites fiscalmente 21 301 233 - 6 296 019 27 597 252

Benefícios dos trabalhadores 1 624 325 (5 854) 276 605 1 895 076

Outros (746 786) - (74 657) (821 443)

26 281 365 72 505 182 6 849 554 105 636 101

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 98

Os custos/proveitos com impostos sobre lucros registados em ganhos e perdas, bem como a carga

fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício antes de

impostos, podem ser representados como se segue:

A reconciliação entre a taxa nominal e a taxa efetiva de imposto verificada nos exercícios de 2011 e 2010

pode ser demonstrada como se segue:

2011 2010

(Valores em Euros)

Impostos correntes

Do exercício 40 997 146 9 085 049

Derrama estadual 297 666 1 155 898

Tributação Autónoma 453 979 486 465

41 748 791 10 727 412

Outros (1 463 422) (2 286 620)

40 285 369 8 440 792

Impostos diferidos (41 933 096) (6 849 554)

Total de impostos em resultados (1 647 727) 1 591 238

Lucro antes de impostos 12 211 460 67 443 674

Carga fiscal -13,49% 2,36%

(Valores em Euros)

Taxa Imposto Taxa Imposto

dezembro 2011 dezembro 2010

Resultado antes de impostos 12 211 460 67 443 673

Imposto apurado com base na taxa nominal 29,00% 3 541 323 29,00% 19 558 665

Diferenças definitivas a deduzir:

Dividendos de instrumentos de capital (34,63%) (4 228 490) (13,69%) (9 229 837)

Mais e menos-valias fiscais (24,03%) (2 934 091) (20,34%) (13 718 821)

Excesso de estimativa de imposto (11,98%) (1 463 472) (3,39%) (2 286 620)

Outras 0,00% - (0,03%) (18 224)

Diferenças definitivas a acrescer:

Provisões não relevantes para efeitos fiscais 7,64% 933 176 0,60% 405 597

Menos-valias líquidas e imparidades não dedutíveis 42,27% 5 161 350 13,46% 9 074 903

Outras correções 0,21% 26 251 0,52% 349 068

Benefícios fiscais:

Criação líquida de postos de trabalho (1,53%) (186 408) (0,31%) (206 189)

Outros (0,94%) (114 752) (0,21%) (144 033)

Tributação autónoma 3,72% 453 979 0,72% 486 465

Aumento de ativos por impostos

diferidos - derrama estadual (22,82%) (2 786 593) (3,90%) (2 629 736)

Lucro tributável abaixo do limite da derrama estadual (0,41%) (50 000) (0,07%) (50 000)

-13,49% (1 647 727) 2,36% 1 591 238

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 99

As autoridades fiscais têm normalmente a possibilidade de rever a situação fiscal durante um período

de tempo definido, que em Portugal é de quatro anos (seis anos relativamente aos exercícios em que

sejam apurados prejuízos fiscais), podendo resultar devido a diferentes interpretações da legislação,

eventuais correções ao lucro tributável de exercícios anteriores. Dada a natureza das eventuais

correções que poderão ser efetuadas, não é possível quantificá-las neste momento. No entanto, na

opinião do Conselho de Administração da Fidelidade Mundial, não é previsível que qualquer correção

relativa aos exercícios acima referidos seja significativa para as demonstrações financeiras anexas.

Nos termos da legislação em vigor, os prejuízos fiscais dos exercícios iniciados em ou após 1 de janeiro

de 2010 são reportáveis durante um período de quatro anos após a sua ocorrência (sendo esse prazo

de seis anos para exercícios anteriores) e são suscetíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante

esse período. No âmbito do regime especial de tributação de grupos de sociedades, os prejuízos fiscais

gerados na esfera individual de cada sociedade antes do início da aplicação do regime apenas podem

ser deduzidos aos lucros tributáveis gerados pelas sociedades em que foram apurados.

17. Acréscimos e Diferimentos

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:

A rubrica “Gastos diferidos – comissões de emissão de produtos financeiros” corresponde ao diferimento

ao longo da respetiva maturidade dos contratos, das comissões cobradas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A.

na comercialização de produtos de capitalização contabilizados como passivos financeiros.

2011 2010

(Valores em Euros)

Acréscimos de rendimentos 5 839 892 1 174 254

Gastos diferidos:

Comissões de emissão de produtos financeiros 8 733 169 10 925 065

Seguros 2 018 359 2 475 953

Rendas e alugueres 196 923 162 739

Assistência equip. informático 320 955 62 082

Licenças de software 925 595 1 804 661

Quotizações - Associação de Seguradores 240 969 -

Comissões 1 138 2 178

Outros 761 242 485 238

19 038 242 17 092 170

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 100

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Gastos diferidos - Seguros” corresponde essencialmente

aos custos diferidos relativos ao seguro de doença do pessoal da Fidelidade Mundial, efetuado na

Império Bonança, pelos períodos compreendidos entre novembro de 2011/outubro de 2012 e novembro

de 2010/outubro de 2011, respetivamente.

Em 31 de dezembro de 2011, a rubrica "Acréscimos de rendimentos" inclui a estimativa das profit

comissions a receber de resseguradores do ramo Vida, relativas ao exercício de 2011 no montante de

4.963.000 Euros. Em 31 de dezembro de 2010, esta estimativa, que ascendia a 5.552.000 Euros,

encontrava-se registada na rubrica "Outros devedores por operações de seguros e outras operações - contas

correntes de resseguradores".

18. Provisões Técnicas

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões técnicas de seguro direto e resseguro aceite apresentam

a seguinte composição:

2011 2010

Vida Não Vida Total Vida Não Vida Total

Provisão para prémios não adquiridos 1 332 556 186 386 787 187 719 343 1 330 020 187 218 141 188 548 161

Provisão matemática do ramo vida 1 768 946 990 - 1 768 946 990 2 656 970 919 - 2 656 970 919

Provisão para sinistros:

Sinistros declarados 106 801 539 983 286 307 1 090 087 846 135 404 689 1 041 190 509 1 176 595 198

Sinistros não declarados (IBNR) 14 433 539 64 696 391 79 129 930 9 742 382 67 912 671 77 655 053

121 235 078 1 047 982 698 1 169 217 776 145 147 071 1 109 103 180 1 254 250 251

Provisão para participação nos resultados 18 308 908 70 528 18 379 436 35 742 122 48 650 35 790 772

Provisão para compromissos de taxa 5 002 967 - 5 002 967 6 270 614 - 6 270 614

Provisão para estabilização de carteira 20 686 784 - 20 686 784 18 085 724 - 18 085 724

Provisão para desvios de sinistralidade - 8 195 315 8 195 315 - 7 457 346 7 457 346

Provisão para riscos em curso - 17 170 914 17 170 914 - 28 076 719 28 076 719

43 998 659 25 436 757 69 435 416 60 098 460 35 582 715 95 681 175

1 935 513 283 1 259 806 242 3 195 319 525 2 863 546 470 1 331 904 036 4 195 450 506

(Valores em Euros)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 101

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para prémios não adquiridos de seguro direto e resseguro

aceite apresentam a seguinte composição:

2011 2010

Prémios Custos Prémios Custosdiferidos diferidos Líquido diferidos diferidos Líquido

Seguros de vida: 1 332 556 - 1 332 556 1 330 020 - 1 330 020

Seguros não vida: 222 361 533 (35 974 746) 186 386 787 224 957 073 (37 738 932) 187 218 141

Acidentes de trabalho 8 652 779 (1 541 072) 7 111 707 8 959 475 (1 480 148) 7 479 327

Acidentes pessoais e Pessoas transportadas 13 436 085 (2 676 241) 10 759 844 17 134 253 (3 416 151) 13 718 102

Doença 21 461 820 (1 726 956) 19 734 864 16 654 315 (1 430 886) 15 223 429

Incêndio e Outros Danos 64 268 114 (11 139 899) 53 128 215 62 012 643 (10 451 071) 51 561 572

Automóvel 89 803 473 (15 314 101) 74 489 372 94 773 812 (17 524 530) 77 249 282

Marítimo, Aéreo e Transportes 1 270 961 (229 626) 1 041 335 1 396 436 (145 268) 1 251 168

Responsabilidade Civil Geral 7 489 446 (960 928) 6 528 518 7 792 883 (929 373) 6 863 510

Crédito e Cauções 235 547 (25 078) 210 469 215 359 (16 389) 198 970

Proteção Jurídica 1 219 905 (147 301) 1 072 604 1 227 868 (138 572) 1 089 296

Assistência 5 941 160 (712 924) 5 228 236 5 931 526 (667 919) 5 263 607

Diversos 8 582 243 (1 500 620) 7 081 623 8 858 503 (1 538 625) 7 319 878

223 694 089 (35 974 746) 187 719 343 226 287 093 (37 738 932) 188 548 161

(Valores em Euros)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 102

O movimento ocorrido nas provisões para prémios não adquiridos e nos custos de aquisição diferidos

de seguro direto e resseguro aceite durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final

Provisão para prémios não adquiridos:

Seguros de vida: 1 330 020 2 536 1 332 556

Provisão para prémios não adquiridos:

Seguros não vida: 224 957 073 (2 595 540) 222 361 533

Acidentes de trabalho 8 959 475 (306 696) 8 652 779

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 17 134 253 (3 698 168) 13 436 085

Doença 16 654 315 4 807 505 21 461 820

Incêndio e Outros Danos 62 012 643 2 255 471 64 268 114

Automóvel 94 773 812 (4 970 339) 89 803 473

Marítimo, Aéreo e Transportes 1 396 436 (125 475) 1 270 961

Responsabilidade Civil Geral 7 792 883 (303 437) 7 489 446

Crédito e Cauções 215 359 20 188 235 547

Proteção Jurídica 1 227 868 (7 963) 1 219 905

Assistência 5 931 526 9 634 5 941 160

Diversos 8 858 503 (276 260) 8 582 243

226 287 093 (2 593 004) 223 694 089

Custos de aquisição diferidos:

Seguros não vida: (37 738 932) 1 764 186 (35 974 746)

Acidentes de trabalho (1 480 148) (60 924) (1 541 072)

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (3 416 151) 739 910 (2 676 241)

Doença (1 430 886) (296 070) (1 726 956)

Incêndio e Outros Danos (10 451 071) (688 828) (11 139 899)

Automóvel (17 524 530) 2 210 429 (15 314 101)

Marítimo, Aéreo e Transportes (145 268) (84 358) (229 626)

Responsabilidade Civil Geral (929 373) (31 555) (960 928)

Crédito e Cauções (16 389) (8 689) (25 078)

Proteção Jurídica (138 572) (8 729) (147 301)

Assistência (667 919) (45 005) (712 924)

Diversos (1 538 625) 38 005 (1 500 620)

188 548 161 (828 818) 187 719 343

(Valores em Euros)

2011

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103Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

ResponsabilidadesSaldo originadas Saldoinicial no período final

Provisão para prémios não adquiridos:

Seguros de vida: 4 807 491 (3 477 471) 1 330 020

Provisão para prémios não adquiridos:

Seguros não vida: 227 169 140 (2 212 067) 224 957 073

Acidentes de trabalho 9 213 537 (254 062) 8 959 475

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 16 484 594 649 659 17 134 253

Doença 19 910 400 (3 256 085) 16 654 315

Incêndio e Outros Danos 58 174 228 3 838 415 62 012 643

Automóvel 110 097 094 (15 323 282) 94 773 812

Marítimo, Aéreo e Transportes 1 587 846 (191 410) 1 396 436

Responsabilidade Civil Geral 7 523 625 269 258 7 792 883

Crédito e Cauções 202 287 13 072 215 359

Proteção Jurídica 727 1 227 141 1 227 868

Assistência 97 472 5 834 054 5 931 526

Diversos 3 877 330 4 981 173 8 858 503

231 976 631 (5 689 538) 226 287 093

Custos de aquisição diferidos:

Seguros não vida: (38 000 076) 261 144 (37 738 932)

Acidentes de trabalho (1 615 643) 135 495 (1 480 148)

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (2 069 862) (1 346 289) (3 416 151)

Doença (1 684 127) 253 241 (1 430 886)

Incêndio e Outros Danos (10 241 189) (209 882) (10 451 071)

Automóvel (20 369 942) 2 845 412 (17 524 530)

Marítimo, Aéreo e Transportes (276 990) 131 722 (145 268)

Responsabilidade Civil Geral (954 661) 25 288 (929 373)

Crédito e Cauções (16 504) 115 (16 389)

Proteção Jurídica (65) (138 507) (138 572)

Assistência (17 289) (650 630) (667 919)

Diversos (753 804) (784 821) (1 538 625)

193 976 555 (5 428 394) 188 548 161

(Valores em Euros)

2010

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 104

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para sinistros de seguro direto e resseguro aceite

apresentam a seguinte composição:

No exercício de 2011 a Companhia procedeu à revisão da metodologia utilizada na estimação dos encargos

com sinistros relativos a produtos do ramo vida classificados como contratos de seguro, tendo passado

a registar as responsabilidades relativas a sinistros com recibos de indemnização emitidos com

antiguidade superior a três anos, incluindo os montantes com origem em resgates e vencimentos, com

base no valor esperado dos pagamentos a efetuar, determinado por um consultor externo a partir dos

dados históricos da Companhia relativos ao pagamento de sinistros similares. A metodologia anteriormente

adotada consistia no registo do valor nominal da responsabilidade. Neste sentido, em 2011 as provisões

registadas pela Companhia sofreram uma redução líquida no montante de 13.000.737 Euros.

Durante o exercício de 2010, a Companhia procedeu a uma revisão das estimativas para efeitos de

determinação das provisões para margens de risco do ramo acidentes de trabalho. Na sequência desta

revisão, o montante das provisões para sinistros foi reduzido em 14.500.000 Euros.

2011 2010

Não NãoDeclarados declarados Total Declarados declarados Total

(Valores em Euros)

Seguros de vida: 106 801 539 14 433 539 121 235 078 135 404 689 9 742 382 145 147 071

Seguros não vida: 983 286 307 64 696 391 1 047 982 698 1 041 190 509 67 912 671 1 109 103 180

Acidentes de trabalho: 415 683 382 20 119 374 435 802 756 409 290 082 26 682 758 435 972 840

Provisão matemática 301 256 786 1 325 077 302 581 863 296 329 071 1 567 248 297 896 319

Provisão para assistência vitalicia 77 380 261 15 972 680 93 352 941 69 264 624 22 319 084 91 583 708

Provisão para assistência temporária 37 046 335 2 821 617 39 867 952 43 696 387 2 796 426 46 492 813

Outros seguros: 567 602 925 44 577 017 612 179 942 631 900 427 41 229 913 673 130 340

Acidentes pessoais

e Pessoas transportadas 11 748 705 652 641 12 401 346 9 923 693 571 782 10 495 475

Doença 20 950 944 6 799 755 27 750 699 28 195 586 7 243 238 35 438 824

Incêndio e Outros Danos 85 101 415 8 045 995 93 147 410 101 226 481 7 260 388 108 486 869

Automóvel 347 272 159 24 888 005 372 160 164 380 602 907 20 405 267 401 008 174

Marítimo, Aéreo e Transportes 3 862 054 267 152 4 129 206 5 015 023 260 228 5 275 251

Responsabilidade Civil Geral 85 490 177 743 130 86 233 307 94 097 951 2 649 284 96 747 235

Crédito e Cauções 652 924 8 081 661 005 696 194 8 128 704 322

Assistência 7 155 162 - 114 114

Diversos 12 524 540 3 172 103 15 696 643 12 142 592 2 831 484 14 974 076

1 090 087 846 79 129 930 1 169 217 776 1 176 595 198 77 655 053 1 254 250 251

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105Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

O movimento ocorrido nas provisões para sinistros de seguro direto e resseguro aceite durante os

exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final

(Valores em Euros)

2011

Seguros de vida: 145 147 071 1 057 074 313 (1 080 986 306) 121 235 078

Seguros não vida: 1 109 103 180 509 492 280 (570 612 762) 1 047 982 698

Acidentes de trabalho 435 972 840 86 045 620 (86 215 704) 435 802 756

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 10 495 475 8 162 412 (6 256 541) 12 401 346

Doença 35 438 824 112 215 339 (119 903 464) 27 750 699

Incêndio e Outros Danos 108 486 869 84 740 363 (100 079 822) 93 147 410

Automóvel 401 008 174 198 887 191 (227 735 201) 372 160 164

Marítimo, Aéreo e Transportes 5 275 251 1 933 658 (3 079 703) 4 129 206

Responsabilidade Civil Geral 96 747 235 4 376 981 (14 890 909) 86 233 307

Crédito e Cauções 704 322 65 585 (108 902) 661 005

Assistência 114 5 209 (5 161) 162

Diversos 14 974 076 13 059 922 (12 337 355) 15 696 643

1 254 250 251 1 566 566 593 (1 651 599 068) 1 169 217 776

ResponsabilidadesSaldo originadas Montantes Saldoinicial no período pagos final

(Valores em Euros)

2010

Seguros de vida: 144 971 588 805 424 387 (805 248 904) 145 147 071

Seguros não vida: 1 120 857 629 563 984 366 (575 738 815) 1 109 103 180

Acidentes de trabalho 449 051 387 75 748 846 (88 827 393) 435 972 840

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 15 594 785 5 058 978 (10 158 288) 10 495 475

Doença 26 866 860 110 909 435 (102 337 471) 35 438 824

Incêndio e Outros Danos 111 644 296 80 191 511 (83 348 938) 108 486 869

Automóvel 424 318 751 232 141 692 (255 452 269) 401 008 174

Marítimo, Aéreo e Transportes 8 285 507 163 582 (3 173 838) 5 275 251

Responsabilidade Civil Geral 77 941 542 36 390 181 (17 584 488) 96 747 235

Crédito e Cauções 400 090 392 575 (88 343) 704 322

Assistência 114 - - 114

Diversos 6 754 297 22 987 566 (14 767 787) 14 974 076

1 265 829 217 1 369 408 753 (1 380 987 719) 1 254 250 251

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 106

As responsabilidades originadas no período e os montantes pagos não incluem os custos imputados à

função de gestão de sinistros e não se encontram deduzidos dos reembolsos processados pela Companhia.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as provisões para riscos em curso de seguro direto e resseguro aceite

apresentam a seguinte composição:

O movimento ocorrido nas provisões para riscos em curso de seguro direto e resseguro aceite durante

os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

2011 2010

(Valores em Euros)

Seguros não vida:

Acidentes de trabalho 2 419 274 2 190 268

Acidentes pessoais e Pessoas transportadas 4 594 162 185

Doença 677 068 331 066

Incêndio e Outros Danos 2 070 952 3 746 880

Automóvel 11 085 734 17 358 246

Marítimo, Aéreo e Transportes 201 16 439

Responsabilidade Civil Geral 719 088 2 563 157

Crédito e Cauções - 3 981

Assistência 194 003 736 782

Diversos - 967 715

17 170 914 28 076 719

Saldo Dotações Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2011

Seguros não vida:

Acidentes de trabalho 2 190 268 229 006 2 419 274

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 162 185 (157 591) 4 594

Doença 331 066 346 002 677 068

Incêndio e Outros Danos 3 746 880 (1 675 928) 2 070 952

Automóvel 17 358 246 (6 272 512) 11 085 734

Marítimo, Aéreo e Transportes 16 439 (16 238) 201

Responsabilidade Civil Geral 2 563 157 (1 844 069) 719 088

Crédito e Cauções 3 981 (3 981) -

Assistência 736 782 (542 779) 194 003

Diversos 967 715 (967 715) -

28 076 719 (10 905 805) 17 170 914

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 107

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a provisão matemática do ramo vida e a provisão para participação

nos resultados de seguro direto e resseguro aceite apresentam a seguinte composição:

Saldo Dotações Saldoinicial no período final

(Valores em Euros)

2010

Seguros não vida:

Acidentes de trabalho 2 034 057 156 211 2 190 268

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 72 419 89 766 162 185

Doença 2 698 040 (2 366 974) 331 066

Incêndio e Outros Danos 2 977 013 769 867 3 746 880

Automóvel 12 180 938 5 177 308 17 358 246

Marítimo, Aéreo e Transportes 72 138 (55 699) 16 439

Responsabilidade Civil Geral 555 396 2 007 761 2 563 157

Crédito e Cauções 44 980 (40 999) 3 981

Proteção Jurídica 3 116 (3 116) -

Assistência - 736 782 736 782

Diversos 535 313 432 402 967 715

21 173 410 6 903 309 28 076 719

Custos de Total Provisão para Custos de Total Provisão paraProvisão aquisição Provisão participação Provisão aquisição Provisão participação

matemática diferidos matemática nos resultados Total matemática diferidos matemática nos resultados Total

(Valores em Euros)

De contratos de seguro:

Capital Vida 4% 4 227 402 - 4 227 402 21 261 4 248 663 4 829 061 - 4 829 061 105 091 4 934 152

Rendas Ind. 4% 9 107 766 - 9 107 766 1 308 024 10 415 790 9 976 765 - 9 976 765 1 242 619 11 219 384

Rendas Grupo 4% 4 771 994 - 4 771 994 103 292 4 875 286 4 905 920 - 4 905 920 186 537 5 092 457

Guaranteed Education Plan 107 285 - 107 285 - 107 285 11 202 - 11 202 - 11 202

Guaranteed Savings 5 Years 7 685 716 - 7 685 716 - 7 685 716 2 496 428 - 2 496 428 - 2 496 428

F Ind. c/Part 2 817 689 - 2 817 689 5 588 349 8 406 038 3 211 443 - 3 211 443 5 788 978 9 000 421

F Grupo c/Part 14 405 396 - 14 405 396 7 543 443 21 948 839 15 139 211 - 15 139 211 8 006 447 23 145 658

Seguro de dependencia 117 750 - 117 750 - 117 750 108 081 - 108 081 - 108 081

Proteção Sénior 156 837 - 156 837 - 156 837 186 615 - 186 615 - 186 615

Educação Garantida 213 766 - 213 766 - 213 766 205 521 - 205 521 - 205 521

Hipoteca Prima Única (Espanha) 9 671 882 - 9 671 882 - 9 671 882 10 515 395 - 10 515 395 - 10 515 395

Rentas Individuales Vitalicias T Gar 25 099 - 25 099 - 25 099 - - - - -

Rendas (ESP) 19 983 421 - 19 983 421 - 19 983 421 25 933 481 - 25 933 481 - 25 933 481

Prejubilaciones BCG (ESP) 4 444 770 - 4 444 770 - 4 444 770 - - - - -

F Ind. s/Part 8 272 977 (596) 8 272 381 - 8 272 381 6 070 074 (672) 6 069 402 - 6 069 402

F Grupo s/Part 40 493 028 - 40 493 028 - 40 493 028 39 814 522 - 39 814 522 - 39 814 522

126 502 778 (596) 126 502 182 14 564 369 141 066 551 123 403 719 (672) 123 403 047 15 329 672 138 732 719

2011 2010

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 108

Custos de Total Provisão para Custos de Total Provisão paraProvisão aquisição Provisão participação Provisão aquisição Provisão participação

matemática diferidos matemática nos resultados Total matemática diferidos matemática nos resultados Total

(Valores em Euros)

2011 2010

(continuação)

De contratos de investimento

com participação nos resultados

com componente discricionária:

Top Reforma 4%-Ind. 59 937 398 - 59 937 398 57 691 59 995 089 71 390 497 - 71 390 497 1 189 816 72 580 313

Seg Poupança 2ªS 2,75% - - - 580 140 580 140 342 800 - 342 800 552 293 895 093

Seg Poupança 3ª/4ªS 3,5% 17 936 544 - 17 936 544 1 975 975 19 912 519 21 603 564 - 21 603 564 3 195 696 24 799 260

Garantia Crescente 2,75% -Bco 218 840 - 218 840 12 218 852 277 058 - 277 058 12 277 070

Super Garantia 2,75% (Med) 3 925 065 - 3 925 065 58 3 925 123 5 560 725 - 5 560 725 58 5 560 783

PIR 4% 16 144 565 (45 971) 16 098 594 503 418 16 602 012 18 569 087 (59 659) 18 509 428 3 367 758 21 877 186

Postal Poup Invest 3,25% - - - - - 1 742 077 - 1 742 077 - 1 742 077

Postal Poup Futuro Série A - 3% 5 132 073 - 5 132 073 242 5 132 315 5 575 899 - 5 575 899 242 5 576 141

Seg Poupança 5ªS 2,75% 255 942 280 - 255 942 280 125 686 256 067 966 496 168 708 - 496 168 708 125 686 496 294 394

Seg Poupança 6ªS 2,25% 29 919 090 - 29 919 090 31 664 29 950 754 37 532 235 - 37 532 235 31 664 37 563 899

Postal Poup Futuro Série B - 2,25% 1 067 878 - 1 067 878 142 1 068 020 1 478 363 - 1 478 363 142 1 478 505

Postal Poupança Segura 25 272 074 - 25 272 074 - 25 272 074 27 836 570 - 27 836 570 - 27 836 570

Fundo Poupança 7ª S 2% 28 567 902 - 28 567 902 599 28 568 501 75 372 700 - 75 372 700 599 75 373 299

Caixa Seguro 4,5% - - - - - 97 899 710 - 97 899 710 349 844 98 249 554

Caixa Seguro 4,25% - - - - - 94 863 755 - 94 863 755 369 353 95 233 108

Caixa Seguro Liquidez 2% 19 044 366 - 19 044 366 - 19 044 366 35 202 071 - 35 202 071 - 35 202 071

Caixa Seguro 4,4% - - - - - 46 133 612 - 46 133 612 - 46 133 612

Postal 4,10% 15 212 820 - 15 212 820 92 334 15 305 154 15 454 568 - 15 454 568 82 526 15 537 094

Seg.Poupança 9ª Série 33 274 054 - 33 274 054 54 730 33 328 784 41 539 957 - 41 539 957 54 730 41 594 687

Poupança/PoupaInveste 1 044 574 - 1 044 574 - 1 044 574 1 090 872 - 1 090 872 - 1 090 872

Cx 10ºS Postal Ser E 20 335 813 - 20 335 813 - 20 335 813 24 026 890 - 24 026 890 - 24 026 890

Top Reforma 4%-Grupo 1 602 779 - 1 602 779 1 022 1 603 801 4 198 934 - 4 198 934 55 290 4 254 224

Top Reforma 2,75%-Grupo 12 106 927 - 12 106 927 114 12 107 041 12 738 213 - 12 738 213 57 680 12 795 893

Complementos Reforma 3 579 683 - 3 579 683 666 3 580 349 3 801 530 - 3 801 530 24 784 3 826 314

Epargne Libre (FRF) 3,75% 240 179 311 - 240 179 311 - 240 179 311 247 021 816 - 247 021 816 1 065 665 248 087 481

Epargne Libre Plus (FRF) 22 877 716 - 22 877 716 - 22 877 716 22 390 008 - 22 390 008 - 22 390 008

Jubilacion BCG (ESP) 1 904 799 - 1 904 799 9 125 1 913 924 1 851 389 - 1 851 389 7 191 1 858 580

Capitalização Grupo 293 020 - 293 020 1 363 294 383 139 773 - 139 773 - 139 773

Capital Diferido 1%+PB 840 979 - 840 979 10 816 851 795 - - - - -

PPR/E Fidelidade 4% 137 236 674 - 137 236 674 26 922 137 263 596 155 242 384 - 155 242 384 997 089 156 239 473

PPR/E Rendimento 1ª/2ª S 3,5% 178 559 735 - 178 559 735 184 176 178 743 911 194 543 683 - 194 543 683 7 038 761 201 582 444

PPR (Clássico) 4% 35 538 504 (88 188) 35 450 316 72 001 35 522 317 41 707 247 (111 606) 41 595 641 530 982 42 126 623

Multiplano PPR/E 3% 7 880 179 - 7 880 179 - 7 880 179 9 100 892 - 9 100 892 - 9 100 892

PPR/E MC Série A 3% 25 678 362 - 25 678 362 169 25 678 531 29 008 257 - 29 008 257 169 29 008 426

Postal PPR/E Série A 3,25% 7 244 544 - 7 244 544 - 7 244 544 8 302 425 - 8 302 425 - 8 302 425

PPR/E Rend. 3ª S 2,75% 137 162 462 - 137 162 462 - 137 162 462 154 971 845 - 154 971 845 - 154 971 845

PPR/E MC Série B 2,75% 132 674 206 - 132 674 206 10 195 132 684 401 228 026 705 - 228 026 705 10 195 228 036 900

Postal PPR/E Série B 2,75% 9 057 745 - 9 057 745 - 9 057 745 10 131 941 - 10 131 941 - 10 131 941

PPR/E Capital Garantido 1 134 076 - 1 134 076 913 1 134 989 3 139 560 - 3 139 560 913 3 140 473

PPR/E Rend 4ªS 2,25% 31 529 321 - 31 529 321 223 31 529 544 84 189 921 - 84 189 921 223 84 190 144

PPR/E Capital Mais FRN 31 927 533 - 31 927 533 2 568 31 930 101 48 223 064 - 48 223 064 2 568 48 225 632

Caixa PPR 4%    13 250 726 - 13 250 726 - 13 250 726 74 300 024 - 74 300 024 - 74 300 024

PPR - Leve Duo 61 693 796 - 61 693 796 - 61 693 796 65 449 309 - 65 449 309 1 271 095 66 720 404

Postal PPR 4,10% 6 478 666 - 6 478 666 1 575 6 480 241 6 624 421 - 6 624 421 29 426 6 653 847

Postal PPR/E Série E 1 704 711 - 1 704 711 - 1 704 711 1 658 051 - 1 658 051 - 1 658 051

Postal PPR Série F 1 891 611 - 1 891 611 - 1 891 611 1 875 772 - 1 875 772 - 1 875 772

PPR Ganha + 4ª Série Transferências 4 678 838 - 4 678 838 - 4 678 838 4 844 272 - 4 844 272 - 4 844 272

PPR Rendimento Garantido 5ª S Transfer. 896 728 - 896 728 - 896 728 595 983 - 595 983 - 595 983

1 642 578 967 (134 159) 1 642 444 808 3 744 539 1 646 189 347 2 533 739 137 (171 265) 2 533 567 872 20 412 450 2 553 980 322

1 769 081 745 (134 755) 1 768 946 990 18 308 908 1 787 255 898 2 657 142 856 (171 937) 2 656 970 919 35 742 122 2 692 713 041

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109Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

O movimento ocorrido na provisão matemática e na provisão para participação nos resultados de seguro

direto e resseguro aceite durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

Responsabilidades Montante atribuível Variação dosSaldo originadas no período aos segurados custos de aquisição Resultados Saldoinicial e Juro atribuído por capital próprio diferidos Outros distribuídos final

(Valores em Euros)

2011

Seguro direto e resseguro aceite:

Provisão matemática:

- De contratos de seguro 123 403 047 2 880 844 - 76 - 218 215 126 502 182

- De contratos de investimento com

participação nos resultados com

componente discricionária 2 533 567 872 (894 773 446) - 37 106 872 860 2 740 416 1 642 444 808

2 656 970 919 (891 892 602) - 37 182 872 860 2 958 631 1 768 946 990

Provisão para participação nos resultados:

- De contratos de seguro 15 329 672 3 630 155 (961 267) - (148 984) (3 285 207) 14 564 369

- De contratos de investimento com

participação nos resultados com

componente discricionária 20 412 450 (17 508 338) 4 646 510 - (1 065 667) (2 740 416) 3 744 539

35 742 122 (13 878 183) 3 685 243 - (1 214 651) (6 025 623) 18 308 908

2 692 713 041 (905 770 785) 3 685 243 37 182 (341 791) (3 066 992) 1 787 255 898

Responsabilidades Montante atribuível Variação dosSaldo originadas no período aos segurados custos de aquisição Resultados Saldoinicial e Juro atribuído por capital próprio diferidos Outros distribuídos final

(Valores em Euros)

2010

Seguro direto e resseguro aceite:

Provisão matemática:

- De contratos de seguro 117 916 914 5 302 187 - 77 - 183 869 123 403 047

- De contratos de investimento com

participação nos resultados com

componente discricionária 3 107 114 154 (579 091 564) - 9 963 944 604 4 590 715 2 533 567 872

3 225 031 068 (573 789 377) - 10 040 944 604 4 774 584 2 656 970 919

Provisão para participação nos resultados:

- De contratos de seguro 14 718 340 3 991 144 (377 744) - 31 423 (3 033 491) 15 329 672

- De contratos de investimento com

participação nos resultados com

componente discricionária 25 372 765 (4 135 142) 3 765 542 - - (4 590 715) 20 412 450

40 091 105 (143 998) 3 387 798 - 31 423 (7 624 206) 35 742 122

3 265 122 173 (573 933 375) 3 387 798 10 040 976 027 (2 849 622) 2 692 713 041

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110Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Até 31 de dezembro de 2010 a provisão para participação nos resultados a atribuir era movimentada, por

carteira, com a seguinte ordem de prioridades:

i) Os valores correspondentes à participação dos segurados nas mais e menos-valias potenciais das

carteiras afetas eram refletidos na provisão para participação nos resultados a atribuir até à concorrência

do saldo positivo desta provisão. Desta forma, os saldos das mais-valias realizadas líquidas atribuíveis

aos segurados transitados do anterior normativo contabilístico aplicável às empresas de seguros, onde

eram registadas no então denominado Fundo para Dotações Futuras, eram utilizados prioritariamente

na compensação das menos-valias potenciais existentes;

ii) Caso o saldo da provisão para participação nos resultados a atribuir após o movimento anterior

resultasse positivo e existissem perdas por recuperar nas contas técnicas dos respetivos produtos, o

saldo remanescente era reconhecido em resultados. Este movimento podia ser revertido, também com

impacto em resultados, quando o saldo originado pela movimentação das valias potenciais deixasse de

ser positivo.

No exercício de 2011, a Companhia passou a utilizar os saldos transitados do Fundo para Dotações

Futuras para a cobertura dos prejuízos originados em cada exercício nas contas técnicas dos respetivos

produtos do ramo vida com participação nos resultados. Os valores remanescentes continuam a ser

utilizados para a compensação das menos-valias potenciais das carteiras afetas até à concorrência dos

respetivos saldos.

O impacto da adoção deste procedimento no resultado de 2011, sem considerar o correspondente efeito

fiscal, correspondeu a um proveito de 26.298.967 Euros.

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 111

19. Passivos Financeiros da Componente de Depósito de Contratos de Seguros e de Contratos de Seguro e Operações Considerados para Efeitos Contabilísticos como Contratos de Investimento

O movimento ocorrido nesta rubrica durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

2011Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final

(Valores em Euros)

Valorizados ao justo valor

Contratos "Unit-linked":

Ahorro Activo 385 718 - (399 755) 23 130 - 9 093

Postal Europa (EuroStoxx 5Y) 31 169 - (1 012) - - 30 157

Postal / Caixa Seg. 5/20 90 213 440 - (16 672 891) 4 506 970 - 78 047 519

Caixa Seg. Capital 2013 12 564 610 - (357 399) 133 620 - 12 340 831

Caixa Seguro Nostrum 6M 8 329 989 - (1 316 437) 33 534 - 7 047 086

Caixa Seguro Nostrum 6M Mais 16 404 981 - (3 491 697) 74 620 - 12 987 904

Caixa Seguro Nostrum 12M 4 081 398 - (514 996) 19 833 - 3 586 235

Caixa Seguro Nostrum 12M Mais 14 957 034 - (3 442 121) 80 987 - 11 595 900

Postal Soma 20 16 356 492 - (1 108 938) 2 124 132 - 17 371 686

Postal Euro 16 21 613 809 - (4 142 227) 354 080 - 17 825 662

Caixa Seguro 4 20 38 653 473 - (3 650 894) (4 122 465) - 30 880 114

Cx Seg - INVEST DEFENSIVO 23 785 150 - (5 732 868) (112 256) 42 181 17 982 207

Cx Seg - INVEST MODERADO 4 931 393 - (720 719) (181 105) (62 687) 3 966 882

Cx Seg - INVEST AC.DINÂMICO 3 228 492 - (673 235) (217 569) 20 506 2 358 194

Postal 4,85 23 400 914 - (3 393 202) 1 037 112 - 21 044 824

Caixa Seguro Nostrum 6M - 2ª 731 192 - (210 207) 2 680 - 523 665

Caixa Seguro Nostrum 6M Mais 1 392 139 - (177 748) 6 647 - 1 221 038

Caixa Seguro Nostrum 12M - 2 233 344 - (92 564) 987 - 141 767

Caixa Seguro Nostrum 12M Mais 330 020 - (75 441) 1 759 - 256 338

Postal Soma 20 Série B 23 046 076 - (22 788 994) 2 962 - 260 044

Postal Soma 20 Série C 393 484 - (129 789) (14 332) - 249 363

Postal Quatro + 11 935 386 - (659 294) (320 467) - 10 955 625

Postal Bola 11 947 095 - (1 781 848) 380 170 - 10 545 417

Cx Seguro Valor Máximo 24 110 595 - (2 976 634) (483 701) - 20 650 260

Postal 9 % 649 253 3 000 (175 914) (151 131) - 325 208

Postal 10% 701 680 - (378 396) (218) - 323 066

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112Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

2011Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final

(Valores em Euros)

Rendimento 10+ / Plano 5 13 619 512 - (13 259 902) 205 211 - 564 821

Ahorro Futuro – Cesta Conservadora 1 049 753 372 349 (413 358) 8 376 - 1 017 120

Ahorro Futuro – Cesta Moderada 253 049 69 220 (106 324) (7 648) - 208 297

Ahorro Futuro – Cesta Agresiva Acciones 51 910 16 470 (6 870) (4 311) - 57 199

Caixa Seguro 7 13 873 127 - - 515 822 - 14 388 949

Caixa Seguro Energy Cliquet 4 983 898 - - (72 473) - 4 911 425

Caixa Seguro Energy Vanilla 2 357 199 - - 83 513 - 2 440 712

Caixa Seguro Energy Managed 1 2 738 949 - - 41 013 - 2 779 962

M12 ICAE Não Normalizado 10 174 - (5 191) 5 191 - 10 174

ICAE CGD 5 A 25 751 724 30 000 (794 872) (2 472 505) - 22 514 347

ICAE CGD 105 281 829 - (6 255 942) (9 367 629) - 89 658 258

Caixa Seguro 2014 69 410 708 10 000 (4 198 566) (6 413 232) - 58 808 910

Caixa Seguro 2017 44 130 227 - (3 113 770) (8 596 006) - 32 420 451

Caixa Seguro 2014 6M ICAE Não Normalizado 11 124 213 - (608 201) (1 156 752) - 9 359 260

Investimento Portugal ICAE Não Normalizado - 2 070 207 (1 957) 39 066 - 2 107 316

Caixa PPR Investimento 11 359 108 - (1 168 236) (295 762) - 9 895 110

Leve Tri ICAE PPR - Ações 4 817 598 426 231 (233 666) (340 222) (208 246) 4 461 695

Caixa Seguros ICAE PPR 14 261 736 (115 001) (642 117) (1 652 965) - 11 851 653

Caixa PPR ICAE c/garantias 11 461 345 - (2 017 030) 501 261 - 9 945 576

Caixa PPR ICAE s/garantias 108 393 - - 5 217 - 113 610

691 052 778 2 882 476 (107 891 222) (25 794 856) (208 246) 560 040 930

Valorizados ao custo amortizado

Outros contratos de investimento:

Rendimento Seguro (Tx Fx 8Y) 2 822 641 594 1 621 937 592 (2 475 707 580) 55 929 846 - 2 024 801 452

Seguro de Rendas (Tx Fx 8Y) 1 216 496 178 404 218 832 (339 398 51) 37 323 450 - 1 318 639 947

Sotto Poupança (Tx Fx 8Y) 659 843 - (21 883) (442 815) - 195 145

CPP (Tx Fx8Y) 493 395 - - (234 395) - 259 000

BTA (Tx Fx 8Y) 548 208 - (4 740) (263 614) - 279 854

BPSM (Tx Fx 8Y) 1 201 867 - (42 898) (491 112) - 667 857

Postal-Renda Segura (Tx Fx 8Y 15 338 313 - (6 479 863) 372 196 - 9 230 646

Postal Euro Capital (Infl.8Y) 26 443 741 - (13 947 587) 707 866 - 13 204 020

Postal Mais (Tx Fx 10Y) 108 741 444 - (7 086 527) 4 120 039 - 105 774 956

Rendimento Crescente - Série 1 631 746 - (249 720) 48 124 - 1 430 150

Caixa Seguro Crescente 25 695 497 - (927 663) 1 005 070 - 25 772 904

Caixa PPR/E 55 + (Tx Fx 5 Y) 12 167 - - (12 167) - -

Postal-PPR 55 Mais (Tx Fx 5Y) 2 769 - (1 604) - - 1 165

Caixa PPR/E Garantia 1ªS (Tx 15 513 626 - (1 175 320) 480 250 - 14 818 556

(continuação)

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113Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

2011Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final

(Valores em Euros)(continuação)

Caixa PPR/E 52 + (Tx Fx 8 Y) 49 304 167 - (1 707 744) 1 553 750 - 49 150 173

PPR/E Garantia 2ªS (Tx 10Y) 18 586 403 - (644 905) 639 420 - 18 580 918

PPR 55 + Ser.A (Tx 5Y) 77 895 554 2 500 (78 455 590) 1 689 715 - 1 132 179

PPR - Leve Uni 1 909 431 136 94 747 754 (462 990 420) 34 201 190 401 054 1 575 790 714

Postal PPR 22,5% 32 650 355 - (654 126) 1 339 200 - 33 335 429

PPR 4,28% 15 142 009 - (1 119 417) 549 018 - 14 571 610

PPR Levexpert 51 409 551 - (2 153 605) 2 276 862 - 51 532 808

PPR Levexpert - Serie B 46 646 377 - (5 409 975) 678 078 - 41 914 480

Postal PPR Valor Premium 17 698 197 - (581 712) 823 506 - 17 939 991

PPR Levexpert - Série C 44 912 920 - (6 421 760) 468 920 - 38 960 080

PPR Levexpert - Série D 85 585 187 - (7 850 413) 3 149 609 - 80 884 383

Postal PPR Futuro Garantido 9 577 783 - (388 724) 365 903 - 9 554 962

Levexpert PPR – Série E 132 426 264 - (13 697 422) 4 825 430 - 123 554 272

Postal PPR Reforma Garantida 5 092 291 - (235 225) 149 295 - 5 006 361

Levexpert PPR # Serie F 2 559 448 - (112 767) 63 940 - 2 510 621

Postal PPR Reforma Garantida 17 963 373 (2 000) (631 009) 502 257 - 17 832 621

Caixa PPR Futuro 25 071 114 - (1 049 052) 578 134 - 24 600 196

PPR Levexpert - Serie G 23 637 103 - (3 918 055) 432 412 - 20 151 460

Postal PPR Especial 7 676 184 3 000 (392 491) 213 687 - 7 500 380

Levexpert PPR - Serie H 12 980 590 (16 690) (1 178 319) 376 032 - 12 161 613

Levexpert PPR - Serie I 56 790 221 (582 050) (8 105 848) 1 653 514 - 49 755 837

Levexpert PPR - Serie J - 26 096 591 (590 642) 688 129 - 26 194 078

Levexpert PPR - Serie K - 15 183 154 (381 381) 368 230 - 15 170 003

Levexpert PPR - Serie L - 54 301 768 (394 387) 1 156 681 - 55 064 062

Levexpert PPR - Serie M - 3 133 751 (133 277) 32 164 - 3 032 638

Levexpert PPR - Serie N - 76 221 264 (97 763) 636 191 - 76 759 692

PPR Caixa Azul - 84 853 829 (45 369) 640 391 - 85 448 851

Levexpert PPR - Serie O - 66 377 321 - 200 425 - 66 577 746

Oper. capitalização (Tx Fx) 19 262 614 - (15 328 874) 117 728 - 4 051 468

Especial 10,5 252 873 - - (252 873) - -

Capitalização MC 157 886 - - (157 886) - -

6 898 129 988 2 446 476 616 (3 459 714 170) 158 501 790 401 054 6 043 795 278

7 589 182 766 2 449 359 092 (3 567 605 392) 132 706 934 192 808 6 603 836 208

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114Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

2010Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final

(Valores em Euros)

Valorizados ao justo valor

Contratos "Unit-linked":

Ahorro Activo 391 604 - (2 466) (3 420) - 385 718

TIC3-Opção 1 75 835 - (73 586) (2 249) - -

TIC3-Opção 2 97 058 - (39 625) (57 433) - -

TIC3-Opção 3 133 264 - (139 158) 5 894 - -

Postal Europa (EuroStoxx 5Y) 32 181 - (1 012) - - 31 169

Postal / Caixa Seg. 5/20 109 482 222 - (27 293 431) 8 024 649 - 90 213 440

Caixa Seg. Capital 2013 12 522 357 - (382 661) 424 914 - 12 564 610

Caixa Seguro Nostrum 6M 9 760 538 - (1 482 470) 51 921 - 8 329 989

Caixa Seguro Nostrum 6M Mais 20 070 618 - (3 675 221) 9 584 - 16 404 981

Caixa Seguro Nostrum 12M 4 520 587 - (484 205) 45 016 - 4 081 398

Caixa Seguro Nostrum 12M Mais 18 052 567 - (3 262 437) 166 904 - 14 957 034

Postal Soma 20 16 002 402 - (1 272 752) 1 626 842 - 16 356 492

Postal Euro 16 25 093 541 - (4 713 822) 1 234 090 - 21 613 809

Caixa Seguro 4 20 39 689 187 - (4 163 733) 3 128 019 - 38 653 473

Cx Seg - INVEST DEFENSIVO 26 660 854 3 000 (2 645 659) (263 019) 29 974 23 785 150

Cx Seg - INVEST MODERADO 5 788 749 - (734 097) (102 547) (20 712) 4 931 393

Cx Seg - INVEST AC.DINÂMICO 3 446 602 20 000 (213 663) (15 185) (9 262) 3 228 492

Postal 4,85 25 480 761 - (3 058 685) 978 838 - 23 400 914

Caixa Seguro Nostrum 6M - 2ª 920 995 - (193 499) 3 696 - 731 192

Caixa Seguro Nostrum 6M Mais 1 612 991 - (229 091) 8 239 - 1 392 139

Caixa Seguro Nostrum 12M - 2 269 554 - (38 998) 2 788 - 233 344

Caixa Seguro Nostrum 12M Mais 326 802 - - 3 218 - 330 020

Postal Soma 20 Série B 24 434 627 - (2 662 906) 1 274 355 - 23 046 076

Postal Soma 20 Série C 20 481 630 - (21 749 589) 1 661 443 - 393 484

Postal Quatro + 14 894 856 - (1 427 070) (1 532 400) - 11 935 386

Postal Bola 15 312 783 - (3 443 096) 77 408 - 11 947 095

Cx Seguro Valor Máximo 25 429 678 - (1 673 451) 354 368 - 24 110 595

Postal 9 % 759 696 - (110 443) - - 649 253

Postal 10% 902 155 - (200 475) - - 701 680

Rendimento 10+ / Plano 5 13 177 806 - (712 871) 1 154 577 - 13 619 512

Ahorro Futuro – Cesta Conservadora 936 993 376 189 (271 156) 7 727 - 1 049 753

Ahorro Futuro – Cesta Moderada 265 931 53 164 (60 979) (5 067) - 253 049

Ahorro Futuro – Cesta Agresiva Acciones 51 310 9 797 ( 7 480) (1 717) - 51 910

Caixa Seguro 7 13 259 927 - - 613 200 - 13 873 127

Caixa Seguro Energy Cliquet 5 011 955 - - (28 057) - 4 983 898

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 115

2010Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final

(Valores em Euros)

Caixa Seguro Energy Vanilla 2 367 227 - - (10 028) - 2 357 199

Caixa Seguro Energy Managed 1 2 538 977 - - 199 972 - 2 738 949

M12 ICAE Não Normalizado 10 174 - - - - 10 174

ICAE CGD 5 A 30 058 985 - (925 518) (3 381 743) - 25 751 724

ICAE CGD 124 350 545 - (6 832 401) (12 236 315) - 105 281 829

Caixa Seguro 2014 83 000 731 125 000 (4 801 489) (8 913 534) - 69 410 708

Caixa Seguro 2017 58 545 072 (51 000) (4 047 959) (10 315 886) - 44 130 227

Caixa Seguro 2014 6M ICAE Não Normalizado 13 486 701 (213 500) (608 640) (1 540 348) - 11 124 213

Caixa PPR Investimento 12 608 038 - (1 055 053) (193 877) - 11 359 108

Leve Tri ICAE PPR - Ações 4 872 962 514 719 (237 997) (74 701) (257 385) 4 817 598

Caixa Seguros ICAE PPR 13 705 999 1 481 526 (309 733) (616 056) - 14 261 736

Caixa PPR ICAE c/garantias - 12 353 348 (1 032 756) 140 753 - 11 461 345

Caixa PPR ICAE s/garantias - 107 000 - 1 393 - 108 393

800 896 027 14 779 243 (106 271 333) (18 093 774) (257 385) 691 052 778

Valorizados ao custo amortizado

Outros contratos de investimento:

Rendimento Seguro (Tx Fx 8Y) 3 332 819 330 2 103 320 214 (2 692 064 490) 78 579 825 (13 285) 2 822 641 594

Seguro de Rendas (Tx Fx 8Y) 421 885 019 993 820 050 (224 122 295) 24 913 404 - 1 216 496 178

Sotto Poupança (Tx Fx 8Y) 659 843 - - - - 659 843

CPP (Tx Fx8Y) 527 706 - (34 515) 204 - 493 395

BTA (Tx Fx 8Y) 565 283 - (14 609) (2 466) - 548 208

BPSM (Tx Fx 8Y) 1 257 773 - (56 508) 602 - 1 201 867

Postal-Renda Segura (Tx Fx 8Y 24 830 597 - (10 604 494) 1 112 210 - 15 338 313

Postal Euro Capital (Infl.8Y) 61 331 159 - (36 061 125) 1 173 707 - 26 443 741

Postal Mais (Tx Fx 10Y) 109 877 274 - (5 027 247) 3 891 417 - 108 741 444

Rendimento Crescente - Série 1 641 122 - (59 595) 50 219 - 1 631 746

Caixa Seguro Crescente 25 414 758 - (630 975) 911 714 - 25 695 497

Caixa PPR/E 55 + (Tx Fx 5 Y) - - - 12 167 - 12 167

Postal-PPR 55 Mais (Tx Fx 5Y) 2 769 - - - - 2 769

Caixa PPR/E Garantia 1ªS (Tx 15 328 970 - (308 110) 492 766 - 15 513 626

Caixa PPR/E 52 + (Tx Fx 8 Y) 49 136 454 - (1 377 894) 1 545 607 - 49 304 167

PPR/E Garantia 2ªS (Tx 10Y) 18 285 374 - (331 638) 632 667 - 18 586 403

PPR 55 + Ser.A (Tx 5Y) 76 760 997 3 000 (1 240 614) 2 372 171 - 77 895 554

PPR - Leve Uni 1 111 321 024 907 714 630 (133 869 329) 24 938 745 (673 934) 1 909 431 136

Postal PPR 22,5% 31 973 156 (1 500) (632 702) 1 311 401 - 32 650 355

PPR 4,28% 14 930 767 2 500 (338 635) 547 377 - 15 142 009

PPR Levexpert 50 680 166 - (1 518 060) 2 247 445 - 51 409 551

(continuação)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 116

Os “Outros contratos de investimento” correspondem, na sua maior parte, a responsabilidades com

contratos que garantem ao segurado uma taxa de rentabilidade fixa ao longo da totalidade do contrato,

os quais se encontram registados ao custo amortizado. Uma parte significativa destas responsabilidades

encontra-se coberta através de investimentos em títulos da dívida pública Portuguesa, registados como

ativos disponíveis para venda (Nota 7) e como investimentos a deter até à maturidade (Nota 9), os quais

foram adquiridos com taxas de rendibilidade efetivas superiores às taxas garantidas aos segurados.

As mais e menos-valias potenciais em ativos disponíveis para venda são reconhecidas em reservas de

reavaliação e as mais e menos-valias potenciais em investimentos a deter até à maturidade não são

reconhecidas.

2010Saldo Rendimentos Saldoinicial Emissões Reembolsos e gastos Outros final

(Valores em Euros)

PPR Levexpert - Série B 48 748 935 - (2 700 458) 597 900 - 46 646 377

Postal PPR Valor Premium 17 507 396 - (628 561) 819 362 - 17 698 197

PPR Levexpert - Série C 50 171 136 - (5 564 259) 306 043 - 44 912 920

PPR Levexpert - Série D 86 365 466 17 500 (4 036 941) 3 239 162 - 85 585 187

Postal PPR Futuro Garantido 9 434 498 19 838 (242 426) 365 873 - 9 577 783

Levexpert PPR – Série E 132 391 053 - (5 008 905) 5 044 116 - 132 426 264

Postal PPR Reforma Garantida 5 191 478 2 000 (253 514) 152 327 - 5 092 291

Levexpert PPR # Série F 2 515 151 - (37 850) 82 147 - 2 559 448

Postal PPR Reforma Garantida 17 785 418 15 382 (426 788) 589 361 - 17 963 373

Caixa PPR Futuro 24 787 266 2 500 (327 183) 608 531 - 25 071 114

PPR Levexpert - Série G - 23 586 428 (382 264) 432 939 - 23 637 103

Postal PPR Especial - 7 596 384 (11 750) 91 550 - 7 676 184

Levexpert PPR - Série H - 13 012 509 (161 380) 129 461 - 12 980 590

Levexpert PPR - Série I - 56 616 696 (89 512) 263 037 - 56 790 221

Oper. capitalização (Tx Fx) 12 306 217 18 261 695 (11 771 305) 466 007 - 19 262 614

Especial 10,5 263 960 - - (11 087) - 252 873

Capitalização MC 165 362 - (7 476) - - 157 886

5 756 862 877 4 123 989 826 (3 139 943 407) 157 907 911 (687 219) 6 898 129 988

6 557 758 904 4 138 769 069 (3 246 214 740) 139 814 137 (944 604) 7 589 182 766

(continuação)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 117

20. Outros Passivos Financeiros

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2010, o saldo da rubrica “Empréstimos subordinados” corresponde a dois

empréstimos concedidos à Companhia pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. nos montantes de

45.000.000 e 40.000.000 Euros, os quais não têm prazo de reembolso definido, não venciam juros e

cumprem as condições de subordinação para inclusão nos elementos constitutivos da margem de

solvência estabelecidas pelo artº96 do D.L. nº94-B/98, de 17 de abril. Em 2011 estes empréstimos

passaram a ser remunerados com base no custo médio de funding da Caixa Geral de Depósitos, S.A..

As taxas de juro em vigor em 31 de dezembro de 2011 eram de 1,65% e de 1,57%, respetivamente.

Em 2011, foi concedido um novo empréstimo à Companhia pela Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A. no montante

de 76.600.000 Euros, o qual não tem prazo de reembolso definido, vence juros trimestralmente à taxa

Euribor a 3 meses e cumpre as condições de subordinação para inclusão nos elementos constitutivos da

margem de solvência estabelecidas pelo artº96 do D.L. nº94-B/98, de 17 de abril.

2011 2010

(Valores em Euros)

Passivos subordinados

Empréstimos 161 600 000 85 000 000

Depósitos recebidos de resseguradores

Vida 6 966 562 7 375 492

Não Vida 79 222 045 79 126 570

86 188 607 86 502 062

Instrumentos derivados de negociação (Nota 6)

Interest rate swaps 3 166 301 1 725 102

250 954 908 173 227 164

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 118

21. Outros Credores por Operações de Seguros e Outras Operações

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

Contas a pagar por operações de seguro direto:

Mediadores:

Conta corrente 24 764 272 15 337 693

Comissões a pagar 3 502 608 3 971 491

Tomadores de seguro:

Estornos a pagar 5 542 182 15 520 938

Prémios recebidos antecipadamente 10 557 780 12 367 630

Cosseguradoras:

Conta corrente 18 615 085 11 538 165

Outros 2 587 208 2 263 214

65 569 135 60 999 131

Contas a pagar por outras operações de resseguro:

Contas correntes de resseguradores 28 293 633 28 854 850

Contas correntes de ressegurados 1 228 464 2 439 547

29 522 097 31 294 397

Contas a pagar por outras operações:

Empresas do Grupo - Outras operações:

GEP - Gestão de Peritagens Automóveis, S.A. 1 583 258 3 231 177

Multicare - Seguros de Saúde, S.A. 554 465 921

EAPS - Empresa de Análise, Prevenção e Segurança, S.A. - 3 350

Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. 37 639 13 561 059

Império Bonança - Companhia de Seguros, S.A. - 3 553 070

Via Directa - Companhia de Seguros, S.A. - 1 600

Universal Seguros, S.A. 2 552 601 -

Outros - 11

4 727 963 20 351 188

Fundo de pensões 114 464 104 707

Pessoal 381 748 445

Fornecedores de ativos 1 751 897 2 822 873

Fornecedores c/c 10 082 465 8 285 961

Companhias de seguro e mediadores 556 324 538 339

Contas de regularização interna 2 606 237 46 252 652

Devedores e credores diversos 158 509 4 572 682

Outros 4 771 392 4 802 526

25 150 999 87 731 373

120 242 231 180 024 901

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 119

Em 31 de dezembro de 2010 o saldo a pagar à Companhia Portuguesa de Resseguros, S.A. tem a seguinte

composição:

A rubrica “Contas de regularização interna” regista diversas transações efetuadas nos últimos dias de

dezembro, cuja liquidação financeira ocorreu nos primeiros dias do mês seguinte.

No exercício de 2011, a Companhia efetuou uma revisão da estimativa dos recibos de estorno emitidos

a serem efetivamente pagos, tendo passado a anular contabilisticamente os recibos de estorno

pendentes com antiguidade superior a um ano. Até 31 de dezembro de 2010, os estornos eram anulados

quando atingiam antiguidade superior a cinco anos.

22. Acréscimos e Diferimentos

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 esta rubrica tem a seguinte composição:

(Valores em Euros)

Valor a pagar pela aquisição de imóveis de rendimento 19 103 560

Valor a receber relativo a dividendos antecipados (5 542 501)

13 561 059

2011 2010

(Valores em Euros)

Rendimentos diferidos:

Rendas e alugueres 844 523 802 676

Acréscimos de gastos:

Férias e subsídio de férias a pagar 6 544 852 9 408 898

Bónus a pagar ao pessoal 2 580 200 3 488 975

Outros Custos com Pessoal 286 155 133 782

Provisão para prémios de angariação 1 442 049 2 340 000

Comissões a pagar 15 186 931 22 067 324

Pagamentos diferidos - D. Marketing 941 222 1 182 167

Imposto municipal de imóveis 664 469 625 763

Auditoria 225 882 9 740

Publicidade 877 457 343 637

Eletricidade 85 000 66 800

Faturas em conferência 1 561 827 2 239 477

Outros 673 333 930 729

31 913 900 43 639 968

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 120

23. Outras Provisões

O movimento nestas rubricas durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o seguinte:

Em 31 de dezembro de 2011, as “Outras provisões” incluem o montante de 37.762.000 Euros destinado

à cobertura de perdas por imparidade adicionais em títulos da Dívida Pública Grega (Notas 9 e 38).

Os outros montantes registados nesta rubrica destinam-se a fazer face a processos judiciais e a outras

contingências decorrentes da atividade da Companhia.

Em 31 de dezembro de 2010 os reforços da rubrica “Outras provisões” incluem 7.258.627 Euros, que se

encontram registados na rubrica “Perdas de imparidade (liquidas de reversão)”.

Saldos Reforços Saldosiniciais (Nota 29) finais

(Valores em Euros)

2010

Outras provisões:

Provisões para impostos 6 568 773 1 398 612 7 967 385

Provisão para o FAT 23 124 995 468 670 23 593 665

Outras provisões 4 233 353 11 800 652 16 034 005

33 927 121 13 667 934 47 595 055

Saldos Reforços Saldosiniciais (Nota 29) finais

(Valores em Euros)

2011

Outras provisões:

Provisões para impostos 7 967 385 3 217 850 11 185 235

Provisão para o FAT 23 593 665 594 864 24 188 529

Outras provisões 16 034 005 36 956 271 52 990 276

47 595 055 40 768 985 88 364 040

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121Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

24. Capital

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o capital da Fidelidade Mundial é integralmente detido pela Caixa

Seguros e Saúde, SGPS, S.A. estando representado por 80 milhões de ações com o valor nominal de

5 Euros cada e está integralmente realizado.

Durante os anos de 2011 e 2010 não ocorreu qualquer aumento de capital.

Os resultados dos exercícios de 2010 e de 2009 foram aplicados conforme indicado:

Nos exercícios de 2011 e 2010 a Companhia distribuiu dividendos nos montantes de 35.000.000 Euros e

50.000.000 Euros, respectivamente, conforme indicado:

2010 2009

(Valores em Euros)

Aplicação de resultados do exercício:

Reserva Legal 8 000 000 5 598 442

Reservas Livres 36 918 195 385 978

Resultados Transitados (14 065 759) -

Dividendos 35 000 000 19 514 034

65 852 436 25 498 454

2011 2010

(Valores em Euros)

Resultado do exercício do ano anterior 35 000 000 19 514 034

Resultados transitados - 24 485 966

Reservas livres - 6 000 000

35 000 000 50 000 000

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122Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

25. Reservas, Resultados Transitados e Resultado do Exercício

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte

composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

Reservas de reavaliação:

Por ajustamentos no justo valor:

- De ativos financeiros disponíveis para venda

Valias brutas (Nota 7) (310 032 660) (232 110 600)

Montante atribuível aos segurados 33 123 972 36 809 216

(276 908 688) (195 301 384)

- De ativos a deter até à maturidade (Nota 9) (97 177 572) -

(374 086 260) (195 301 384)

- Por revalorização de terrenos e edifícios de uso próprio (Nota 10) 20 104 424 18 920 689

De diferenças de câmbio 13 165 (195 475)

(353 968 671) (176 576 170)

Reserva por impostos diferidos:

- De ativos financeiros disponíveis para venda 62 861 584 49 024 082

- De terrenos e edifícios de uso próprio (534 172) (1 828 034)

- Imposto já deduzido sobre menos-valias potenciais em ativos

afetos a produtos vida com participação 43 414 441 6 187 251

- Desvios atuariais 4 122 018 2 780 298

109 863 871 56 163 597

Reserva de reavaliação, líquida de impostos diferidos (244 104 800) (120 412 573)

Outras reservas

- Reserva legal 75 825 625 67 825 625

- Prémios de emissão 115 103 280 115 103 280

- Desvios atuariais (Nota 31) (13 972 941) (9 424 739)

- Outras reservas 168 284 814 131 366 619

345 240 778 304 870 785

Resultados transitados 111 351 142 125 416 901

Resultado do exercício 13 859 187 65 852 436

226 346 307 375 727 549

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123Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

De acordo com a legislação em vigor, uma percentagem não inferior a 10% dos lucros líquidos de cada

exercício deverá ser transferida para a reserva legal, até à concorrência do capital. A reserva legal não

pode ser distribuída, podendo ser utilizada para aumentar o capital ou para a cobertura de prejuízos

acumulados.

As “Reservas de reavaliação” refletem as mais e menos-valias potenciais em ativos financeiros disponíveis

para venda e em terrenos e edifícios de uso próprio.

26. Prémios Adquiridos Líquidos de Resseguro

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010

Seguro direto e Resseguro Seguro direto e ResseguroResseguro aceite cedido Líquido Resseguro aceite cedido Líquido

(Valores em Euros)

Prémios brutos emitidos:

Ramo vida 221 580 040 (21 231 648) 200 348 392 261 485 776 (20 371 508) 241 114 268

Ramo não vida:

Acidentes de trabalho 91 654 826 (2 741 891) 88 912 935 102 208 805 (3 750 046) 98 458 759

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 22 232 221 (5 240 028) 16 992 193 29 304 910 (10 938 795) 18 366 115

Doença 135 560 901 (133 788 881) 1 772 020 121 723 295 (120 259 500) 1 463 795

Incêndio e Outros Danos 164 338 867 (70 561 003) 93 777 864 166 459 085 (75 798 923) 90 660 162

Automóvel 240 445 441 (1 056 715) 239 388 726 251 676 403 (838 350) 250 838 053

Marítimo, Aéreo e Transportes 6 458 576 (3 168 179) 3 290 397 6 988 661 (4 166 297) 2 822 364

Responsabilidade Civil Geral 24 488 158 (8 735 902) 15 752 256 24 492 731 (8 446 359) 16 046 372

Crédito e Cauções 513 787 (228 556) 285 231 536 292 (249 310) 286 982

Proteção Jurídica 2 870 775 (1 991 260) 879 515 2 868 268 (2 590 360) 277 908

Assistência 14 831 700 (13 119 237) 1 712 463 14 372 256 (16 343 267) (1 971 011)

Diversos 16 448 465 (8 531 929) 7 916 536 24 536 744 (10 198 389) 14 338 355

719 843 717 (249 163 581) 470 680 136 745 167 450 (253 579 596) 491 587 854

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124Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

2011 2010

Seguro direto e Resseguro Seguro direto e ResseguroResseguro aceite cedido Líquido Resseguro aceite cedido Líquido

(Valores em Euros)

Variação da provisão

para prémios não adquiridos:

Ramo vida (2 536) - (2 536) 3 477 471 - 3 477 471

Ramo não vida:

Acidentes de trabalho 306 696 13 858 320 554 254 062 6 313 260 375

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 3 698 168 (3 234 892) 463 276 (649 659) 842 791 193 132

Doença (4 807 505) 4 806 734 (771) 3 256 085 (3 257 671) (1 586)

Incêndio e Outros Danos (2 255 471) 230 215 (2 025 256) (3 838 415) 1 527 494 (2 310 921)

Automóvel 4 970 339 38 708 5 009 047 15 323 282 (9 369 329) 5 953 953

Marítimo, Aéreo e Transportes 125 475 (254 369) (128 894) 191 410 (128 202) 63 208

Responsabilidade Civil Geral 303 437 (57 768) 245 669 (269 258) 144 976 (124 282)

Crédito e Cauções (20 188) (27 821) (48 009) (13 072) 13 375 303

Proteção Jurídica 7 963 (298 185) (290 222) (1 227 141) 1 279 925 52 784

Assistência (9 635) (487 153) (496 788) (5 834 054) 7 776 811 1 942 757

Diversos 276 260 (495 138) (218 878) (4 981 173) 2 236 817 (2 744 356)

2 595 539 234 189 2 829 728 2 212 067 1 073 300 3 285 367

Prémios adquiridos:

Ramo vida 221 577 504 (21 231 648) 200 345 856 264 963 247 (20 371 508) 244 591 739

Ramo não vida:

Acidentes de trabalho 91 961 522 (2 728 033) 89 233 489 102 462 867 (3 743 733) 98 719 134

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 25 930 389 (8 474 920) 17 455 469 28 655 251 (10 096 004) 18 559 247

Doença 130 753 396 (128 982 147) 1 771 249 124 979 380 (123 517 171) 1 462 209

Incêndio e Outros Danos 162 083 396 (70 330 788) 91 752 608 162 620 670 (74 271 429) 88 349 241

Automóvel 245 415 780 (1 018 007) 244 397 773 266 999 685 (10 207 679) 256 792 006

Marítimo, Aéreo e Transportes 6 584 051 (3 422 548) 3 161 503 7 180 071 (4 294 499) 2 885 572

Responsabilidade Civil Geral 24 791 595 (8 793 670) 15 997 925 24 223 473 (8 301 383) 15 922 090

Crédito e Cauções 493 599 (256 377) 237 222 523 220 (235 935) 287 285

Proteção Jurídica 2 878 738 (2 289 445) 589 293 1 641 127 (1 310 435) 330 692

Assistência 14 822 065 (13 606 390) 1 215 675 8 538 202 (8 566 456) (28 254)

Diversos 16 724 725 (9 027 067) 7 697 658 19 555 571 (7 961 572) 11 593 999

722 439 256 (248 929 392) 473 509 864 747 379 517 (252 506 296) 494 873 221

944 016 760 (270 161 040) 673 855 720 1 012 342 764 (272 877 804) 739 464 960

(continuação)

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125Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Nos exercícios de 2011 e 2010, os prémios de contratos de seguro do ramo vida podem ser decompostos

da seguinte forma:

27. Comissões de Contratos de Seguro e Operações Considerados para Efeitos Contabilísticos como Contratos de Investimento ou como Contratos de Prestação de Serviços

Nos exercícios de 2011 e 2010, as comissões recebidas relativas a contratos de seguro e a operações

consideradas para efeitos contabilísticos como contratos de investimento, ascendem a 4.356.991 Euros

e 2.495.192 Euros, respetivamente.

(Valores em Euros)

20102011

Prémios brutos emitidos de seguro direto 221 578 857 261 485 776

Relativos a contratos individuais 43 636 791 76 763 718

Relativos a contratos de grupo 177 942 066 221 578 857 184 722 058 261 485 776

Periódicos 202 200 221 213 785 180

Não periódicos 19 378 636 221 578 857 47 700 596 261 485 776

De contratos sem participação nos resultados 146 449 894 144 371 366

De contratos com participação nos resultados 75 128 963 221 578 857 117 114 410 261 485 776

Prémios brutos emitidos de resseguro aceite 1 183 -

Prémios brutos emitidos de seguro direto

e resseguro aceite 221 580 040 261 485 776

Saldo de resseguro (6 956 210) (7 358 704)

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126Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

28. Custos com Sinistros, Líquidos de Resseguro

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Em resultado das atividades relacionadas com a revisão e posterior encerramento de processos

pendentes com antiguidade igual ou superior a dois anos, os custos com sinistros do ramo vida – variação

da provisão, nos exercícios de 2011 e 2010, refletem o efeito da anulação de provisões para sinistros nos

montantes de aproximadamente 11.416.177 Euros e 15.429.515 Euros, respetivamente.

2011 2010Sinistros Variação da provisão Sinistros Variação da provisão

pagos para sinistros Total pagos para sinistros Total

(Valores em Euros)

Ramo vida:

Seguro direto e resseguro aceite 1 081 356 858 (23 804 635) 1 057 552 223 804 365 666 191 218 804 556 884

Resseguro cedido (8 229 880) 1 733 957 (6 495 923) (9 347 911) 1 652 089 (7 695 822)

1 073 126 978 (22 070 678) 1 051 056 300 795 017 755 1 843 307 796 861 062

Ramo não vida:

Seguro direto e resseguro aceite:

Acidentes de trabalho 88 088 998 1 293 639 89 382 637 92 153 664 (12 600 498) 79 553 166

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas 6 964 014 1 886 247 8 850 261 11 636 567 (4 829 042) 6 807 525

Doença 118 537 307 (9 317 423) 109 219 884 98 190 721 8 642 180 106 832 901

Incêndio e Outros Danos 103 040 302 (14 899 471) 88 140 831 88 318 790 (3 348 135) 84 970 655

Automóvel 205 507 878 (21 429 124) 184 078 754 233 004 254 (17 996 964) 215 007 290

Marítimo, Aéreo e Transportes 2 870 524 (1 143 831) 1 726 693 3 468 886 (3 013 770) 455 116

Responsabilidade Civil Geral 8 909 145 (10 585 152) (1 676 007) 11 690 146 18 369 131 30 059 277

Crédito e Cauções 147 044 (43 902) 103 142 (298 329) 307 323 8 994

Assistência 5 408 48 5 456 187 - 187

Diversos 12 407 862 757 211 13 165 073 14 779 182 8 228 667 23 007 849

546 478 482 (53 481 758) 492 996 724 552 944 068 (6 241 108) 546 702 960

Resseguro cedido:

Acidentes de trabalho (83 361) (1 024) (84 385) (29 716) 631 603 601 887

Acidentes pessoais e Pessoas Transportadas (485 587) (3 412 446) (3 898 033) (1 302 827) 771 450 (531 377)

Doença (116 577 737) 9 372 843 (107 204 894) (97 149 338) (8 591 654) (105 740 992)

Incêndio e Outros Danos (45 922 516) 12 327 467 (33 595 049) (31 627 926) 7 549 642 (24 078 284)

Automóvel (1 648 366) 2 952 936 1 304 570 (863 040) (497 282) (1 360 322)

Marítimo, Aéreo e Transportes (1 962 447) 410 830 (1 551 617) (2 176 777) 2 453 327 276 550

Responsabilidade Civil Geral (565 042) 2 739 113 2 174 071 (2 626 972) (7 998 583) (10 625 555)

Crédito e Cauções - 18 510 18 510 (1 821) 101 (1 720)

Diversos (5 362 360) (201 683) (5 564 043) (4 915 595) (8 341 306) (13 256 901)

(172 607 416) 24 206 546 (148 400 870) (140 694 012) (14 022 702) (154 716 714)

373 871 066 (29 275 212) 344 595 854 412 250 056 (20 263 810) 391 986 246

1 446 998 044 (51 345 890) 1 395 652 154 1 207 267 811 (18 420 503) 1 188 847 308

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127Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

No exercício de 2010, os custos com sinistros – variação da provisão para sinistros, do ramo acidentes

de trabalho encontram-se influenciados pelo efeito da redução da provisão para margens de risco, no

montante de 14.500.000 Euros (Nota 18).

O desenvolvimento dos custos com sinistros para os ramos de negócio em que existem incertezas

significativas sobre o montante e o momento dos pagamentos a efetuar e quando essa incerteza não é

normalmente eliminada no prazo de um ano é o que se apresenta nos quadros seguintes:

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 128 753 158 - - - - - - - 128 753 158

2005 120 383 016 102 933 414 - - - - - - 223 316 430

2006 132 592 439 114 219 327 108 719 896 - - - - - 355 531 662

2007 136 301 081 119 736 635 114 266 508 110 291 801 - - - - 480 596 025

2008 137 319 348 121 511 769 115 726 271 113 194 743 109 876 060 - - - 597 628 191

2009 141 150 245 124 189 874 118 204 165 109 057 747 104 711 641 89 294 316 - - 686 607 988

2010 140 202 909 122 176 227 121 815 977 113 287 559 107 275 860 87 533 754 80 788 660 - 773 080 946

2011 139 980 887 124 387 734 123 755 258 113 871 048 109 731 116 87 750 621 78 367 953 70 937 080 848 781 697

Valores acumulados

Ramo: Acidentes de Trabalho

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 75 700 751

- Sinistros de anos anteriores a 2004 5 132 675

- Custos imputados à regularização de sinistros 8 271 843

- Custos com sinistros de resseguro aceite 277 368

89 382 637

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 25 513 304 25 645 693 27 077 154 27 466 322 26 721 377 28 206 188 34 240 090 46 851 374 241 721 502

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 193 832 156

Total de seguro direto 435 553 658

Provisão para sinistros de resseguro aceite 249 098

Total do ramo 435 802 756

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

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128Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 67 900 952 - - - - - - - 67 900 952

2005 67 085 704 44 426 866 - - - - - - 111 512 570

2006 65 221 820 45 796 964 61 756 256 - - - - - 172 775 040

2007 65 891 365 48 963 042 66 328 975 45 993 357 - - - - 227 176 739

2008 64 165 371 46 758 125 63 533 718 49 410 402 83 627 761 - - - 307 495 377

2009 64 143 826 46 550 170 63 449 366 48 884 607 85 367 002 111 978 972 - - 420 373 943

2010 63 935 548 46 136 431 63 668 010 48 888 907 83 160 784 116 671 170 76 210 185 - 498 671 035

2011 64 014 922 43 885 503 63 822 832 49 251 786 82 905 399 124 614 098 77 980 656 73 011 422 579 486 618

Valores acumulados

Ramo: Incêndio e Outros Danos em Coisas

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 80 815 583

- Sinistros de anos anteriores a 2004 (103 104)

- Custos imputados à regularização de sinistros 5 061 303

- Custos com sinistros de resseguro aceite 2 367 049

88 140 831

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 2 554 880 783 447 3 019 023 2 742 960 4 035 751 23 315 980 11 376 214 38 988 822 86 817 077

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 5 421 325

Total de seguro direto 92 238 402

Provisão para sinistros de resseguro aceite 909 008

Total do ramo 93 147 410

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

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129Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 360 670 790 - - - - - - - 360 670 790

2005 353 166 594 306 933 652 - - - - - - 660 100 246

2006 364 486 794 309 544 427 279 929 411 - - - - - 953 960 632

2007 371 042 356 311 384 641 270 384 090 256 928 670 - - - - 1 209 739 757

2008 359 864 354 303 705 516 264 974 540 250 498 674 235 656 568 - - - 1 414 699 652

2009 349 269 946 301 791 950 280 005 705 269 344 074 235 514 978 224 194 513 - - 1 660 121 166

2010 348 990 431 301 136 236 277 455 576 270 483 101 236 382 477 216 939 254 203 153 887 - 1 854 540 962

2011 344 222 430 298 073 122 279 086 463 268 543 596 234 216 522 221 572 643 203 221 956 187 360 438 2 036 297 170

Valores acumulados

Ramo: Automóvel

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 181 756 208

- Sinistros de anos anteriores a 2004 (13 819 505)

- Custos imputados à regularização de sinistros 15 855 179

- Custos com sinistros de resseguro aceite 286 872

184 078 754

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 16 135 360 17 564 128 29 019 919 35 815 168 39 435 723 49 267 725 49 968 819 89 079 848 326 286 690

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 44 665 090

Total de seguro direto 370 951 780

Provisão para sinistros de resseguro aceite 1 208 384

Total do ramo 372 160 164

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 130

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 461 913 - - - - - - - 461 913

2005 535 036 519 389 - - - - - - 1 054 425

2006 670 707 542 150 324 651 - - - - - 1 537 508

2007 775 080 536 880 382 863 1 165 431 - - - - 2 860 254

2008 1 071 319 503 023 347 899 1 227 704 527 070 - - - 3 677 015

2009 1 062 058 499 980 437 716 1 231 244 714 556 393 471 - - 4 339 025

2010 961 714 462 220 581 939 1 217 753 588 201 554 868 273 186 - 4 639 881

2011 960 897 462 212 588 238 1 184 886 646 831 970 905 315 703 220 531 5 350 203

Valores acumulados

Ramo: Marítimo e Transportes

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 710 322

- Sinistros de anos anteriores a 2004 (32 350)

- Custos imputados à regularização de sinistros 23 185

- Custos com sinistros de resseguro aceite (3 336)

697 821

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 52 459 190 217 565 28 248 77 687 77 139 76 589 68 023 597 900

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 368 316

Total de seguro direto 966 216

Provisão para sinistros de resseguro aceite 89 794

Total do ramo 1 056 010

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 131

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 12 826 - - - - - - - 12 826

2005 12 826 16 863 - - - - - - 29 689

2006 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192

2007 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192

2008 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192

2009 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192

2010 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192

2011 12 826 16 863 16 503 - - - - - 46 192

Valores acumulados

Ramo: Aéreo

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 - - - - - - - - -

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 2 190

Total de seguro direto 2 190

Provisão para sinistros de resseguro aceite 14 939

Total do ramo 17 129

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 -

- Sinistros de anos anteriores a 2004 2 190

- Custos imputados à regularização de sinistros -

- Custos com sinistros de resseguro aceite -

2 190

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 132

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 3 304 142 - - - - - - - 3 304 142

2005 3 644 664 3 251 404 - - - - - - 6 896 068

2006 3 454 636 3 545 355 2 955 195 - - - - - 9 955 186

2007 3 531 620 3 302 119 3 273 940 3 946 099 - - - - 14 053 778

2008 3 340 950 3 142 823 3 232 675 3 945 129 2 582 824 - - - 16 244 401

2009 3 264 949 3 074 508 3 505 030 3 841 329 2 854 034 3 953 119 - - 20 492 969

2010 3 257 747 3 030 772 3 575 650 3 739 417 2 660 210 3 095 771 977 917 - 20 337 484

2011 3 320 099 3 008 829 3 236 109 3 618 668 2 641 327 2 870 084 1 785 524 1 447 520 21 928 160

Valores acumulados

Ramo: Mercadorias Transportadas

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 1 590 676

- Sinistros de anos anteriores a 2004 (728 590)

- Custos imputados à regularização de sinistros 157 262

- Custos com sinistros de resseguro aceite 7 334

1 026 682

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 90 067 53 836 229 459 139 521 234 093 192 278 841 529 947 544 2 728 327

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 322 618

Total de seguro direto 3 050 945

Provisão para sinistros de resseguro aceite 5 122

Total do ramo 3 056 067

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 133

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 9 674 633 - - - - - - - 9 674 633

2005 13 693 495 9 208 829 - - - - - - 22 902 324

2006 13 658 622 8 971 482 8 230 031 - - - - - 30 860 135

2007 15 094 701 9 047 515 10 387 586 5 554 456 - - - - 40 084 258

2008 15 746 529 9 231 613 11 715 231 9 595 888 6 021 142 - - - 52 310 403

2009 16 255 609 10 199 252 12 682 728 11 013 157 8 543 578 10 520 391 - - 69 214 715

2010 17 034 964 9 416 274 18 861 973 11 782 252 8 908 858 16 206 192 15 279 585 - 97 490 098

2011 15 715 419 9 209 025 14 665 406 15 735 467 8 738 921 15 473 113 14 763 081 11 767 328 106 067 760

Valores acumulados

Ramo: Responsabilidade Civil

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 8 577 662

- Sinistros de anos anteriores a 2004 (2 320 620)

- Custos imputados à regularização de sinistros 522 668

- Custos com sinistros de resseguro aceite (8 455 717)

(1 676 007)

(Valores em Euros)

(Valores em Euros)

2011 3 553 059 3 084 342 4 686 454 7 604 335 3 436 976 9 842 776 10 546 807 10 325 100 53 079 849

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 16 464 375

Total de seguro direto 69 544 224

Provisão para sinistros de resseguro aceite 16 689 083

Total do ramo 86 233 307

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 134

A variação da provisão para sinistros, da rubrica custos com sinistros líquidos de resseguro, da conta de

ganhos e perdas, tem principalmente por contrapartida a provisão para sinistros, da rubrica provisões

técnicas, do passivo. Contudo, algumas operações são reconhecidas noutros elementos do balanço,

nomeadamente por via dos reembolsos de sinistros refletidos em outros devedores por operações de

seguros e outras operações pelo que as variações das provisões para sinistros do balanço e da conta de

ganhos e perdas não são coincidentes.

(Valores em Euros)

Ano Contabilístico 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

2004 2 499 918 - - - - - - - 2 499 918

2005 3 012 507 2 068 833 - - - - - - 5 081 340

2006 3 107 137 3 342 127 4 492 851 - - - - - 10 942 115

2007 3 466 554 3 457 968 5 284 067 6 633 213 - - - - 18 841 802

2008 3 424 022 3 450 096 5 382 706 7 390 094 31 344 236 - - - 50 991 154

2009 3 433 339 3 447 570 4 845 044 7 494 140 32 992 651 6 243 163 - - 58 455 907

2010 3 435 899 3 454 469 4 828 512 7 516 329 33 435 615 13 484 302 12 221 940 - 78 377 066

2011 3 436 598 3 454 099 4 854 625 7 511 702 33 375 738 12 978 015 14 797 152 9 705 911 90 113 840

Valores acumulados

Ramo: Perdas Pecuniárias Diversas

Custos com sinistros registados em 2011:

- Sinistros dos anos de 2004 a 2011 11 736 774

- Sinistros de anos anteriores a 2004 (283)

- Custos imputados à regularização de sinistros 229 302

- Custos com sinistros de resseguro aceite 1 199 280

13 165 073

(Valores em Euros)

Responsabilidades reconhecidas no Balanço (Provisão para Sinistros de Seguro Direto)

Ano de ocorrência

(Valores em Euros)

2011 - 26 050 51 311 68 047 2 425 122 3 859 328 3 417 471 5 654 809 15 502 138

Provisão para sinistros de anos anteriores a 2004 0

Total de seguro direto 15 502 138

Provisão para sinistros de resseguro aceite 194 505

Total do ramo 15 696 643

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 135

Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos com sinistros e com variações das outras provisões técnicas do

ramo vida apresentam a seguinte composição:

Sinistros Variação da provisão Variação das outras Variação da provisão Participaçãopagos para sinistros Sub-total provisões técnicas matemática nos resultados Total

(Valores em Euros)

Seguro direto e resseguro aceite:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados 67 885 909 5 105 121 72 991 030 2 601 060 545 841 - 76 137 931

com participação nos resultados 11 272 885 (4 359 042) 6 913 843 - 2 335 003 3 630 155 12 879 001

- De contratos de investimento com

participação discricionária nos resultados 1 002 198 064 (24 550 714) 977 647 350 (1 267 646) (894 773 446) (17 508 338) 64 097 920

1 081 356 858 (23 804 635) 1 057 552 223 1 333 414 (891 892 602) (13 878 183) 153 114 852

Resseguro cedido:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados (7 117 276) 1 009 339 (6 107 937) - (2 348 887) - (8 456 824)

com participação nos resultados (1 112 604) 724 618 (387 986) - 72 322 3 579 (312 085)

(8 229 880) 1 733 957 (6 495 923) - (2 276 565) 3 579 (8 768 909)

Líquido:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados 60 768 633 6 114 460 66 883 093 2 601 060 (1 803 046) - 67 681 107

com participação nos resultados 10 160 281 (3 634 424) 6 525 857 - 2 407 325 3 633 734 12 566 916

- De contratos de investimento com

participação discricionária nos resultados 1 002 198 064 (24 550 714) 977 647 350 (1 267 646) (894 773 446) (17 508 338) 64 097 920

1 073 126 978 (22 070 678) 1 051 056 300 1 333 414 (894 169 167) (13 874 604) 144 345 943

2011

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 136

Nos exercícios de 2011 e 2010, a variação das outras provisões técnicas inclui custos com a dotação da

provisão para estabilização de carteira, nos montantes de 2.601.060 Euros e 4.973.738 Euros,

respetivamente. Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica inclui ainda os montantes de 1.267.646 Euros

e 407.161 Euros, respetivamente, correspondentes ao valor da reversão de provisões para compromissos

de taxa.

No exercício de 2011, a variação da provisão para sinistros inclui o impacto decorrente da revisão da

metodologia utilizada na estimação dos encargos com sinistros com recibos emitidos com antiguidade

superior a três anos relativos a produtos do ramo vida classificados como contratos de seguro, no

montante de 13.000.737 Euros (Nota 18).

Sinistros Variação da provisão Variação das outras Variação da provisão Participaçãopagos para sinistros Sub-total provisões técnicas matemática nos resultados Total

(Valores em Euros)

Seguro direto e resseguro aceite:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados 54 445 444 10 540 116 64 985 560 4 973 738 4 759 132 - 74 718 430

com participação nos resultados 15 534 900 (11 390 626) 4 144 274 - 529 770 4 022 596 8 696 640

- De contratos de investimento com

participação discricionária nos resultados 734 385 322 1 041 728 735 427 050 (407 161) (579 078 279) (4 135 142) 151 806 468

804 365 666 191 218 804 556 884 4 566 577 (573 789 377) (112 546) 235 221 538

Resseguro cedido:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados (7 629 890) (129 009) (7 758 899) - 304 176 - (7 454 723)

com participação nos resultados (1 718 021) 1 780 628 62 607 - 40 671 (31 452) 71 826

- De contratos de investimento com

participação discricionária nos resultados - 470 470 - 375 - 845

(9 347 911) 1 652 089 (7 695 822) - 345 222 (31 452) (7 382 052)

Líquido:

- De contratos de seguro

sem participação nos resultados 46 815 554 10 411 107 57 226 661 4 973 738 5 063 308 - 67 263 707

com participação nos resultados 13 816 879 (9 609 998) 4 206 881 - 570 441 3 991 144 8 768 466

- De contratos de investimento com

participação discricionária nos resultados 734 385 322 1 042 198 735 427 520 (407 161) (579 077 904) (4 135 142) 151 807 313

795 017 755 1 843 307 796 861 062 4 566 577 (573 444 155) (143 998) 227 839 486

2010

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 137

Os ganhos registados na rubrica "Participação nos resultados" incluem um proveito de 26.298.967 Euros

resultante da alteração do procedimento de utilização dos saldos das valias realizadas líquidas atribuíveis

aos segurados transitados do anterior normativo contabilístico e registados na rubrica provisão para

participação nos resultados a atribuir, os quais passaram a ser utilizados para a cobertura dos prejuízos

originados em cada exercício nas contas técnicas dos respetivos produtos (Nota 18).

29. Custos de Exploração Líquidos, por Natureza e Função

Nos exercícios de 2011 e 2010, os custos de exploração incorridos pela Fidelidade Mundial apresentam a

seguinte composição por natureza:

2011 2010

(Valores em Euros)

Gastos com pessoal (Nota 30) 89 080 107 94 762 259

Fornecimentos e serviços externos:

Conservação e reparação 3 965 261 6 794 751

Rendas e alugueres 12 324 705 12 373 613

Gastos com trabalho independente 1 459 362 1 794 867

Publicidade e propaganda 4 909 545 3 198 095

Trabalhos especializados 29 274 492 31 948 433

Eletricidade 1 310 191 1 268 107

Impressos 509 005 627 269

Despesas de representação 360 567 1 751 595

Comunicação 6 065 183 7 895 797

Deslocações e estadas 2 516 117 2 842 332

Limpeza, higiene e conforto 1 084 424 1 316 719

Gastos com cobrança de prémios 4 588 937 4 463 485

Licenças de software 4 318 110 4 536 997

Outros 4 914 065 5 056 978

77 599 964 85 869 038

Impostos e taxas 6 908 553 7 759 604

Depreciações e amortizações do exercício 8 053 768 12 676 517

Outras provisões (Nota 23) 40 768 985 6 409 307

Encargos com comissões 4 280 618 4 266 372

Encargos com juros 3 854 583 1 361 726

230 546 578 213 104 823

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 138

Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas da demonstração de ganhos e perdas onde estes custos se

encontram registados apresentam o seguinte detalhe:

Conta Conta Contatécnica técnica não

vida não vida técnica Total

(Valores em Euros)

2011

Custos de aquisição:

- Custos imputados 18 966 716 59 903 055 - 78 869 771

- Comissões de mediação 26 192 733 58 771 435 - 84 964 168

- Outros 26 473 10 432 900 - 10 459 373

45 185 922 129 107 390 - 174 293 312

Gastos administrativos:

- Custos imputados 13 334 857 45 611 388 - 58 946 245

- Remunerações de mediação 37 527 4 345 454 - 4 382 981

13 372 384 49 956 842 - 63 329 226

Gastos financeiros (Nota 33):

- Custos imputados 42 283 551 13 264 548 782 060 56 330 159

- Outros 11 878 566 1 142 270 66 716 13 087 552

54 162 117 14 406 818 848 776 69 417 711

Custos com sinistros - Montantes pagos:

- Custos imputados 5 093 519 31 306 884 - 36 400 403

- Custos técnicos 1 076 263 339 515 171 598 - 1 591 434 937

1 081 356 858 546 478 482 - 1 627 835 340

Total dos custos de exploração imputados 79 678 643 150 085 875 782 060 230 546 578

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 139

30. Gastos com Pessoal

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

Conta Conta Contatécnica técnica não

vida não vida técnica Total

(Valores em Euros)

2010

Custos de aquisição:

- Custos imputados 23 496 757 67 086 285 - 90 583 042

- Comissões de mediação 34 262 076 64 577 483 - 98 839 559

- Outros 8 331 6 372 249 - 6 380 580

57 767 164 138 036 017 - 195 803 181

Gastos administrativos:

- Custos imputados 14 536 562 50 165 108 - 64 701 670

- Remunerações de mediação 27 707 4 978 745 - 5 006 452

14 564 269 55 143 853 - 69 708 122

Gastos financeiros (Nota 33):

- Custos imputados 5 459 020 9 500 667 920 059 15 879 746

- Outros 3 733 749 393 443 - 4 127 192

9 192 769 9 894 110 920 059 20 006 938

Custos com sinistros - Montantes pagos:

- Custos imputados 3 211 344 38 729 021 - 41 940 365

- Custos técnicos 801 154 322 514 215 047 - 1 315 369 369

804 365 666 552 944 068 - 1 357 309 734

Total dos custos de exploração imputados 46 703 683 165 481 081 920 059 213 104 823

2011 2010

(Valores em Euros)

Remunerações de:

Órgãos sociais 731 821 1 463 977

Pessoal 58 634 518 67 584 267

Encargos sobre remunerações 15 038 110 14 632 286

Benefícios pós-emprego 5 050 838 3 078 082

Benefícios de cessação de emprego 3 137 400 3 017 531

Seguros obrigatórios 1 056 000 1 208 287

Gastos de ação social 3 722 248 3 251 857

Outros gastos com o pessoal 1 709 172 525 972

89 080 107 94 762 259

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 140

A existência de estruturas transversais às seguradoras do grupo Caixa Seguros e Saúde, levou a que, no

exercício de 2010, se iniciasse a alocação de custos comuns entre as várias empresas baseados em chaves

de repartição subordinados ao princípio custo-benefício. Consequentemente, neste exercício os gastos

com pessoal incluem o impacto decorrente dos seguintes movimentos com entidades relacionadas:

Nos exercícios de 2011 e 2010, os encargos com benefícios pós-emprego da Fidelidade Mundial apresentam

a seguinte composição:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a rubrica “Gastos com pessoal – Benefícios pós-emprego – Outros

encargos” inclui o montante de 1.412.269 Euros e 150.599 Euros, respetivamente, referente a encargos

com benefícios pós-emprego de colaboradores que se encontram a desempenhar funções na

Companhia por cedência de outras entidades do Grupo.

2011 2010

(Valores em Euros)

Gastos com pessoal da Império Bonança - Companhia de

Seguros S.A. a desempenhar funções para a Companhia 12 480 710 11 984 719

Gastos com pessoal da Companhia a desempenhar funções

para a Multicare - Seguros de Saúde, S.A. (1 764 610) (1 859 449)

Custo líquido reconhecido pela Companhia 10 716 100 10 125 270

2011 2010

(Valores em Euros)

Benefícios pós-emprego:

Fundo de pensões (Nota 31) 3 538 521 2 819 980

Outros encargos 1 512 317 258 102

5 050 838 3 078 082

2011 2010

Direção 93 93

Chefias 208 219

Técnicos 675 673

Administrativos 737 770

Pessoal auxiliar 30 32

1 743 1 787

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 141

Durante os exercícios de 2011 e 2010 foram atribuídas as seguintes remunerações aos membros dos

órgãos sociais:

Em 2011 os encargos com remunerações do Conselho de Administração encontram-se deduzidos de um

proveito no montante de 647.356 Euros, originado pela anulação do excesso da estimativa para bónus

a pagar aos membros do Conselho de Administração registada em 2010.

Em 23 de dezembro de 2011 foi celebrado um novo contrato coletivo de trabalho para a atividade

seguradora, o qual foi publicado no Boletim do Trabalho nº 2 de 15 de janeiro de 2012. Na sequência da

celebração deste acordo coletivo, a Companhia registou na rubrica "Outros gastos com pessoal" a

estimativa da compensação pecuniária extraordinária a pagar aos colaboradores, a título de remissão de

direitos do anterior CCT, e a estimativa dos encargos já incorridos com prémios de permanência a pagar

aos colaboradores da Companhia, nos montantes de 1.152.897 Euros e 237.283 Euros, respetivamente.

31. Pensões de Reforma e Outros Benefícios de Longo Prazo

Responsabilidades com pensões

Em conformidade com o contrato coletivo de trabalho anteriormente em vigor no setor segurador, a

Fidelidade Mundial concedeu aos seus colaboradores, admitidos na atividade seguradora até junho de

1995, prestações pecuniárias para complemento das reformas atribuídas pela Segurança Social.

Sumariamente, o montante destas prestações varia em função da remuneração do colaborador, da

carreira contributiva, do histórico de remunerações com incidência para a Segurança Social e ainda, em

caso de invalidez, da antiguidade na atividade seguradora.

2011 2010

(Valores em Euros)

Conselho de Administração:

Remunerações 651 025 1 383 181

Encargos sociais 223 342 215 942

Conselho Fiscal

Remunerações 80 796 80 796

Encargos sociais 15 419 15 419

970 582 1 695 338

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 142

No âmbito do novo contrato coletivo de trabalho para a atividade seguradora, assinado em 23 de

dezembro de 2011, o atual plano de pensões de benefício definido será substituído, no que se refere aos

trabalhadores no ativo, com referência a 1 de janeiro de 2012, por um plano de contribuição definida,

sendo o valor atual das responsabilidades por serviços passados em 31 de dezembro de 2011 transferido

para a conta individual de cada participante. Esta alteração não é aplicável às responsabilidades com

pensões em pagamento relativas a trabalhadores que em 31 de dezembro de 2011 se encontrem reformados

ou pré-reformados.

Determinação das responsabilidades

As responsabilidades com pensões em pagamento e por serviços passados dos empregados no ativo,

com referência a 31 de dezembro de 2011 e 2010, foram determinadas pelo departamento de atuariado

vida da Fidelidade Mundial.

As hipóteses e bases técnicas utilizadas no cálculo das responsabilidades foram as seguintes:

No cálculo das responsabilidades com pensões de reforma em 31 de dezembro de 2010 foi considerada

uma taxa de crescimento salarial nula para o ano de 2011 e de 2% nos anos seguintes.

2011 2010

Projected Projected

Método atuarial Unit Credit Unit Credit

Tábua de mortalidade

Homens TV 73/77 (-2) TV 73/77 (-1)

Mulheres TV 88/90 (-2) TV 88/90 (-1)

Tábua de invalidez EKV 80 EKV 80

Taxa de desconto 5,50% 5,25%

Taxa de rendimento dos ativos dos fundos 3,66% 3,66%

Taxa de crescimento dos salários 2,00% 2,00%

Taxa de crescimento das pensões 0,75% 0,75%

Taxa de crescimento das pré-reformas 1,25% 1,25%

Tabela de saídas n/a n/a

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 143

A comparação entre os pressupostos atuariais e financeiros utilizados na determinação dos custos com

pensões para os exercícios de 2011 e 2010 e os valores efetivamente verificados é apresentada no quadro

seguinte:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades com serviços passados da Fidelidade Mundial,

de acordo com os estudos atuariais efetuados, assim como os fundos e as provisões disponíveis para

cobertura das mesmas, ascendiam a:

Nos termos da Norma Regulamentar nº 5/2007-R, de 27 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal,

as empresas de seguros devem assegurar no final de cada exercício:

a) o financiamento integral do valor atual da responsabilidade com pensões em pagamento, incluindo

as prestações de pré-reforma e reforma antecipada até à idade normal de reforma e após esta idade; e

b) o financiamento de um nível mínimo de 95% do valor atual da responsabilidade por serviços passados

de pessoal no ativo, excluindo pré-reformados ou reformados antecipadamente.

Pressupostos Real Pressupostos Real

2011

Taxa de rendimento 3,66% -1,46% 5,25% -2,24%

Taxa de crescimento dos salários 2,00% 0,13% 3,00% 0,29%

Taxa de crescimento das pensões 0,75% 0,12% 1,00% 0,00%

2010

2011 2010

(Valores em Euros)

Responsabilidades por serviços passados:

Ativos 10 089 342 10 232 698

Reformados e pré-reformados 78 963 215 81 701 268

89 052 557 91 933 966

Fundos de pensões autónomos 75 701 148 80 786 396

Provisões matemáticas 14 389 274 15 122 158

90 090 422 95 908 554

Diferencial 1 037 865 3 974 588

Nível de financiamento 101,17% 104,32%

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 144

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, as responsabilidades por serviços passados da Fidelidade Mundial

encontravam-se integralmente financiadas.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o número de beneficiários era o seguinte:

O movimento nos fundos de pensões e nas provisões matemáticas durante os exercícios de 2010 e 2011

foi o seguinte:

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os Fundos de Pensões da Fidelidade Mundial eram geridos pela CGD

Pensões – Sociedade Gestora de Fundos de Pensões, S.A..

2011 2010

Ativos 1 061 1 124

Reformados e pré-reformados 1 080 1 079

Rendeiros 353 353

2 494 2 556

(Valores em Euros)

Saldos em 31 de dezembro de 2009 102 393 100

Contribuições 5 585 010

Variação nas provisões matemáticas (1 289 499)

Pensões pagas (9 000 357)

(Pagamentos)/ Recebimentos relativos a outros benefícios 236 214

Rendimentos líquidos dos fundos de pensões (2 015 914)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 95 908 554

Contribuições 5 150 000

Variação nas provisões matemáticas (732 885)

Pensões pagas (9 257 144)

Rendimentos líquidos dos fundos de pensões (978 103)

Saldos em 31 de dezembro de 2011 90 090 422

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 145

Nestas datas, a carteira dos fundos de pensões continha os seguintes ativos emitidos ou geridos por

entidades do Grupo CGD:

A variação no diferencial entre as responsabilidades por serviços passados da Companhia e as respetivas

coberturas, bem como o correspondente impacto nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de

2011 e 2010, podem ser demonstrados da seguinte forma:

2011 2010

(Valores em Euros)

Instrumentos de dívida

- Taxa fixa 604 057 193 341

- Taxa variável 4 435 961 5 884 307

Unidades de participação

- Fundos imobiliários 1 538 642 1 478 626

Depósitos à ordem 5 875 588 991 392

Depósitos a prazo 1 856 568 5 375 000

14 310 816 13 922 666

(Valores em Euros)

Situação em 31 de dezembro de 2009 1 189 715

Custo dos serviços correntes (660 786)

Custo dos juros (4 543 900)

Retorno esperado dos ativos do plano 4 294 208

Custo normal do exercício (910 478)

Acréscimos de responsabilidades por reformas antecipadas (2 515 128)

Outras variações em resultados 605 626

Variações com impacto em resultados (Nota 30) (2 819 980)

Desvios de responsabilidades 6 329 965

Desvios de rendimento (6 310 122)

Desvios 19 843

Contribuições entregues pela entidade 5 585 010

Situação em 31 de dezembro de 2010 3 974 588

Custo dos serviços correntes (393 192)

Custo dos juros (3 789 620)

Retorno esperado dos ativos do plano 2 808 028

Custo normal do exercício (1 374 784)

Acréscimos de responsabilidades por reformas antecipadas (2 743 219)

Outras variações em resultados 579 482

Variações com impacto em resultados (Nota 30) (3 538 521)

Desvios de responsabilidades (762 073)

Desvios de rendimento (3 786 129)

Desvios (4 548 202)

Contribuições entregues pela entidade 5 150 000

Situação em 31 de dezembro de 2011 1 037 865

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 146

Os desvios de responsabilidades nos exercícios de 2011 e 2010 têm a seguinte composição:

Desvios atuariais diferidos

O movimento ocorrido nas rubricas de desvios atuariais diferidos durante os exercícios de 2010 e 2011

pode ser demonstrado como segue:

2011 2010

(Valores em Euros)

Alteração de pressupostos:

. Taxa de desconto 1 519 456 (1 623 762)

. Taxa de crescimento dos salários e das pensões - 8 382 710

. Tábua de mortalidade (1 907 954) (2 324 825)

(388 498) 4 434 123

Outros desvios de responsabilidades (373 575) 1 895 842

(762 073) 6 329 965

Saldos em 31 de dezembro de 2009 9 444 582

Desvios atuariais do ano (19 843)

Saldos em 31 de dezembro de 2010 (Nota 25) 9 424 739

Desvios atuariais do ano 4 548 202

Saldos em 31 de dezembro de 2011 (Nota 25) 13 972 941

(Valores em Euros)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 147

32. Rendimentos

Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas de rendimentos de investimentos apresentam a seguinte

composição:

Juros Dividendos Rendas Total Juros Dividendos Rendas Total

(Valores em Euros)

2011 2010

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Terrenos e edifícios - - - - - - 2 214 2 214

Ativos financeiros detidos para negociação - - - - (184 985) - - (184 985)

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 364 610 - - 364 610 207 145 - - 207 145

Ativos financeiros disponíveis para venda 70 747 509 11 498 748 - 82 246 257 72 834 203 11 994 842 - 84 829 045

Empréstimos concedidos e contas a receber 4 042 499 - - 4 042 499 395 627 - - 395 627

Investimentos a deter até à maturidade 1 998 458 - - 1 998 458 - - - -

Depósitos à ordem em instituições de crédito 744 408 - - 744 408 772 933 - - 772 933

77 897 484 11 498 748 - 89 396 232 74 024 923 11 994 842 2 214 86 021 979

Investimentos relativos a contratos considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros detidos para negociação 2 093 048 - - 2 093 048 8 105 850 - - 8 105 850

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 22 340 732 245 596 - 22 586 328 22 328 497 303 355 - 22 631 852

Ativos financeiros disponíveis para venda 108 798 542 1 256 118 - 110 054 660 231 717 683 1 117 362 - 232 835 045

Empréstimos concedidos e contas a receber 10 880 755 - - 10 880 755 387 179 - - 387 179

Investimentos a deter até à maturidade 145 112 269 - - 145 112 269 - - - -

Depósitos à ordem em instituições de crédito 1 437 701 - - 1 437 701 1 028 077 - - 1 028 077

290 663 047 1 501 714 - 292 164 761 263 567 286 1 420 717 - 264 988 003

368 560 531 13 000 462 - 381 560 993 337 592 209 13 415 559 2 214 351 009 982

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Terrenos e edifícios - - 15 899 915 15 899 915 - - 15 924 597 15 924 597

Partes de capital em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 550 000 - 550 000 - 10 859 053 - 10 859 053

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 61 028 - - 61 028 520 450 - - 520 450

Ativos financeiros disponíveis para venda 13 782 771 4 162 163 - 17 944 934 20 314 514 3 943 032 - 24 257 546

Empréstimos concedidos e contas a receber 1 610 988 - - 1 610 988 36 223 - - 36 223

Investimentos a deter até à maturidade 8 243 797 - - 8 243 797 - - - -

Depósitos à ordem em instituições de crédito 60 437 - - 60 437 91 087 - - 91 087

23 759 021 4 712 163 15 899 915 44 371 099 20 962 274 14 802 085 15 924 597 51 688 956

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33. Gastos Financeiros

Nos exercícios de 2011 e 2010, as rubricas de gastos financeiros apresentam a seguinte composição:

Juros Dividendos Rendas Total Juros Dividendos Rendas Total

(Valores em Euros)

2011 2010

Investimentos não afetos:

Terrenos e edifícios - - 2 022 861 2 022 861 - - 1 944 522 1 944 522

Partes de capital em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - 9 633 840 - 9 633 840 - 1 317 140 - 1 317 140

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 67 890 - - 67 890 17 826 - - 17 826

Ativos financeiros disponíveis para venda 990 934 31 723 - 1 022 657 1 730 239 6 940 719 - 8 670 958

Empréstimos concedidos e contas a receber 2 039 672 - - 2 039 672 199 066 - - 199 066

Investimentos a deter até à maturidade 2 177 995 - - 2 177 995 - - - -

Depósitos à ordem em instituições de crédito 90 559 - - 90 559 61 081 - - 61 081

5 367 050 9 665 563 2 022 861 17 055 474 2 008 212 8 257 859 1 944 522 12 210 593

397 686 602 27 378 188 17 922 776 442 987 566 360 562 695 36 475 503 17 871 333 414 909 531

(continuação)

Conta Conta Conta Conta Conta Contatécnica técnica não técnica técnica não

vida não vida técnica Total vida não vida técnica Total

Gastos de investimentos (Nota 29):

Custos imputados 42 283 551 13 264 548 782 060 56 330 159 5 459 020 9 500 667 920 059 15 879 746

Outros gastos de investimentos 11 878 566 1 142 270 66 716 13 087 552 3 733 749 393 443 - 4 127 192

54 162 117 14 406 818 848 776 69 417 711 9 192 769 9 894 110 920 059 20 006 938

(Valores em Euros)

2011 2010

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34. Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros não Valorizados ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas

Nos exercícios de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

No exercício de 2010, os ganhos em partes de capital em filiais, associadas e empreendimentos

conjuntos incluem a mais-valia realizada na alienação da participação na Gerbanca, SGPS, S.A., no

montante de 26.637.357 Euros (Nota 4).

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Ativos financeiros disponíveis para venda:

Afetos às provisões técnicas do ramo vida 13 455 193 (24 483 724) (11 028 531) 92 338 739 (64 177 609) 28 161 130

Relativos a contratos considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento 7 617 733 (18 980 554) (11 362 821) 7 723 185 (5 599 343) 2 123 842

Afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida 2 950 510 (1 328 108) 1 622 402 20 917 957 (26 549 809) (5 631 852)

Não afetos 705 493 (349 440) 356 053 58 464 498 (25 702 474) 32 762 024

Partes de capital em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - - - 26 675 134 - 26 675 134

24 728 929 (45 141 826) (20 412 897) 206 119 513 (122 029 235) 84 090 278

Investimentos a deter até à maturidade:

Afetos às provisões técnicas do ramo vida - (184) (184) - - -

Relativos a contratos considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento 1 156 050 (266 933) 889 117 - - -

Afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida 6 744 (204) 6 540 - - -

Não afetos - (24 091) (24 091) - - -

1 162 794 (291 412) 871 382 - - -

Passivos financeiros valorizados a custo amortizado:

Relativos a contratos considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento 1 854 862 (160 356 652) (158 501 790) 13 553 (157 921 464) (157 907 911)

27 746 585 (205 789 890) (178 043 305) 206 133 066 (279 950 699) (73 817 633)

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35. Ganhos Líquidos de Ativos e Passivos Financeiros Valorizados ao Justo Valor Através de Ganhos e Perdas

Nos exercícios de 2011 e 2010, estas rubricas apresentam a seguinte composição:

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Ganhos e perdas realizados

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Ativos financeiros detidos para negociação - - - 20 000 000 (19 985 151) 14 849

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 551 185 - 551 185 773 350 (412 920) 360 430

551 185 - 551 185 20 773 350 (20 398 071) 375 279

Investimentos relativos a contratos considerados para

efeitos contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros detidos para negociação 65 440 283 (62 936 311) 2 503 972 138 752 051 (138 755 623) (3 572)

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 1 023 980 (5 303 023) (4 279 043) 7 177 109 (6 856 562) 320 547

66 464 263 (68 239 334) (1 775 071) 145 929 160 (145 612 185) 316 975

67 015 448 (68 239 334) (1 223 886) 166 702 510 (166 010 256) 692 254

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 90 998 - 90 998 129 437 (5 566 677) (5 437 240)

90 998 - 90 998 129 437 (5 566 677) (5 437 240)

Investimentos não afetos:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 3 639 - 3 639 4 093 (925) 3 168

3 639 - 3 639 4 093 (925) 3 168

67 110 085 (68 239 334) (1 129 249) 166 836 040 (171 577 858) (4 741 818)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 151

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Ganhos e perdas não realizados

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Ativos financeiros detidos para negociação - - - 168 234 - 168 234

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 2 365 471 (4 303 273) (1 937 802) 7 871 143 (751 829) 7 119 314

2 365 471 (4 303 273) (1 937 802) 8 039 377 (751 829) 7 287 548

Investimentos relativos a contratos considerados para

efeitos contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros detidos para negociação 44 512 239 (44 749 815) (237 576) 42 001 538 (44 213 271) (2 211 733)

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 42 197 019 (56 223 283) (14 026 264) 12 845 210 (49 532 963) (36 687 753)

86 709 258 (100 973 098) (14 263 840) 54 846 748 (93 746 234) (38 899 486)

89 074 729 (105 276 371) (16 201 642) 62 886 125 (94 498 063) (31 611 938)

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 581 050 (1 165 884) (584 834) 10 551 874 (3 873 605) 6 678 269

581 050 (1 165 884) (584 834) 10 551 874 (3 873 605) 6 678 269

Investimentos não afetos:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 28 632 (451 503) (422 871) 91 045 (3 410) 87 635

28 632 (451 503) (422 871) 91 045 (3 410) 87 635

89 684 411 (106 893 758) (17 209 347) 73 529 044 (98 375 078) (24 846 034)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 152

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Total

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Ativos financeiros detidos para negociação - - - 20 168 234 (19 985 151) 183 083

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 2 916 656 (4 303 273) (1 386 617) 8 644 493 (1 164 749) 7 479 744

2 916 656 (4 303 273) (1 386 617) 28 812 727 (21 149 900) 7 662 827

Investimentos relativos a contratos considerados para

efeitos contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros detidos para negociação 109 952 522 (107 686 126) 2 266 396 180 753 589 (182 968 894) (2 215 305)

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 43 220 999 (61 526 306) (18 305 307) 59 423 275 (77 696 704) (18 273 429)

153 173 521 (169 212 432) (16 038 911) 240 176 864 (260 665 598) (20 488 734)

156 090 177 (173 515 705) (17 425 528) 268 989 591 (281 815 498) (12 825 907)

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 672 048 (1 165 884) (493 836) 10 681 311 (9 440 282) 1 241 029

672 048 (1 165 884) (493 836) 10 681 311 (9 440 282) 1 241 029

Investimentos não afetos:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 32 271 (451 503) (419 232) 95 138 (4 335) 90 803

32 271 (451 503) (419 232) 95 138 (4 335) 90 803

156 794 496 (175 133 092) (18 338 596) 279 766 040 (291 260 115) (11 494 075)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 153

36. Diferenças de Câmbio

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

Investimentos afetos às provisões técnicas do ramo vida:

Ativos financeiros disponíveis para venda (58 645) 1 125 246

Empréstimos concedidos e contas a receber 435 181 (38 729)

Outros (198 682) 1 171 892

177 854 2 258 409

Investimentos relativos a contratos considerados para efeitos

contabilísticos como contratos de investimento:

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas 9 313 7 807

Ativos financeiros disponíveis para venda - 370 270

Empréstimos concedidos e contas a receber - 385

Outros (35 173) 197 022

(25 860) 575 484

151 994 2 833 893

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Ativos financeiros disponíveis para venda - (1 023 074)

Empréstimos concedidos e contas a receber 216 799 84 184

Investimentos a deter até à maturidade 3 812 -

Outros (10 843) 117 580

209 768 (821 310)

Investimentos não afetos:

Ativos financeiros disponíveis para venda - (25)

Outros 41 984 592 662

41 984 592 637

403 746 2 605 220

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37. Ganhos Líquidos de Ativos não Financeiros que não Estejam Classificados Como Ativos não Correntes Detidos para Venda e Unidades Operacionais Descontinuadas

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Ganhos e perdas realizados

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Terrenos e edifícios de uso próprio 21 982 - 21 982 - - -

Terrenos e edifícios de rendimento 120 100 - 120 100 - - -

142 082 - 142 082 - - -

Investimentos não afetos:

Terrenos e edifícios de rendimento 66 667 (41 667) 25 000 - - -

66 667 (41 667) 25 000 - - -

208 749 (41 667) 167 082 - - -

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido(Nota 10)

(Valores em Euros)

Ganhos e perdas não realizados

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Terrenos e edifícios de rendimento 9 150 813 (20 595 142) (11 444 329) 2 921 856 (1 805 764) 1 116 092

9 150 813 (20 595 142) (11 444 329) 2 921 856 (1 805 764) 1 116 092

Investimentos não afetos:

Terrenos e edifícios de rendimento 77 450 (197 757) (120 307) 902 850 (725 484) 177 366

77 450 (197 757) (120 307) 902 850 (725 484) 177 366

9 228 263 (20 792 899) (11 564 636) 3 824 706 (2 531 248) 1 293 458

2011 2010

Ganhos Perdas Líquido Ganhos Perdas Líquido

(Valores em Euros)

Total

Investimentos afetos às provisões técnicas dos ramos não-vida:

Terrenos e edifícios de uso próprio 21 982 - 21 982 - - -

Terrenos e edifícios de rendimento 9 270 913 (20 595 142) (11 324 229) 2 921 856 (1 805 764) 1 116 092

9 292 895 (20 595 142) (11 302 247) 2 921 856 (1 805 764) 1 116 092

Investimentos não afetos:

Terrenos e edifícios de rendimento 144 117 (239 424) (95 307) 902 850 (725 484) 177 366

144 117 (239 424) (95 307) 902 850 (725 484) 177 366

9 437 012 (20 834 566) (11 397 554) 3 824 706 (2 531 248) 1 293 458

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 155

38. Ajustamentos e Perdas de Imparidade (Líquidas de Reversão)

O movimento nos ajustamentos e nas perdas por imparidade durante os exercícios de 2011 e 2010 foi o

seguinte:

No exercício de 2010, a rubrica "Perdas de imparidade (líquidas de reversão)" inclui custos com dotações

de “Outras provisões” no montante de 7.258.627 Euros.

2010Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações Utilizações finais

Imparidade de partes de capital em associadas (Nota 4) 1 325 939 75 368 - - 1 401 307

Imparidade de partes de capital em filiais (Nota 4) 7 679 400 831 827 - - 8 511 227

Imparidade de ativos disponíveis para venda (Nota 7):

Instrumentos de capital 15 048 031 79 393 140 - (43 363 674) 51 077 497

Instrumentos de dívida 10 598 241 2 756 774 (935 514) (2 756 774) 9 662 727

Outros Instrumentos 14 160 693 38 813 205 - (6 488 809) 46 485 089

Imparidade de imóveis de serviço próprio (Nota 10) 5 131 354 449 573 (74 507) (1 851 289) 3 655 131

Ajustamentos para recibos por cobrar (Nota 15) 6 147 243 1 786 023 - - 7 933 266

Ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa (Nota 15) 39 639 479 - (5 640 279) - 33 999 200

99 730 380 124 105 910 (6 650 300) (54 460 546) 162 725 444

(Valores em Euros)

2011Saldos Reposições Saldosiniciais Reforços e anulações Utilizações finais

(Valores em Euros)

Imparidade de partes de capital em associadas (Nota 4) 1 401 307 - - - 1 401 307

Imparidade de partes de capital em filiais (Nota 4) 8 511 227 3 877 443 - - 12 388 670

Imparidade de ativos disponíveis para venda (Nota 7):

Instrumentos de capital 51 077 497 43 180 737 - (24 836 147) 69 422 087

Instrumentos de dívida 9 662 727 - (10 588) (9 651 276) 863

Outros Instrumentos 46 485 089 10 455 736 - (8 907 262) 48 033 563

Imparidade de investimentos a deter até à maturidade (Nota 9) - 102 137 281 - (328 034) 101 809 247

Imparidade de imóveis de serviço próprio (Nota 10) 3 655 131 384 159 (295 221) (264 249) 3 479 820

Ajustamentos para recibos por cobrar (Nota 15) 7 933 266 - (1 475 612) - 6 457 654

Ajustamentos para créditos de cobrança duvidosa (Nota 15) 33 999 200 - (6 897 794) - 27 101 406

162 725 444 160 035 356 (8 679 215) (43 986 968) 270 094 617

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 156

39. Outros Rendimentos/Gastos Técnicos, Líquidos de Resseguro

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010Rendimentos Gastos Líquido Rendimentos Gastos Líquido

Relativos ao ramo vida:

- Comissões de gestão de cosseguro 9 130 (31 259) (22 129) 142 251 (3 480) 138 771

- Comissões de gestão de fundos de pensões 224 921 - 224 921 120 482 - 120 482

- Outros 5 434 (1 792) 3 642 6 377 (44 666) (38 289)

239 485 (33 051) 206 434 269 110 (48 146) 220 964

Relativos aos ramos não-vida:

- Comissões de gestão de cosseguro 640 266 (129 962) 510 304 685 889 (66 113) 619 776

- Outros 68 616 (817) 67 799 838 315 (1 478) 836 837

708 882 (130 779) 578 103 1 524 204 (67 591) 1 456 613

948 367 (163 830) 784 537 1 793 314 (115 737) 1 677 577

(Valores em Euros)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 157

40. Outros Rendimentos/Gastos

Nos exercícios de 2011 e 2010, esta rubrica apresenta a seguinte composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

Rendimentos e ganhos não correntes

Outros 1 052 789 1 716 548

1 052 789 1 716 548

Rendimentos e ganhos financeiros

Juros obtidos 388 820 680 970

Diferenças de câmbio favoráveis 2 192 372 2 178 711

Outros rendimentos e ganhos financeiros 219 445 307 393

2 800 637 3 167 074

Ganhos em outros ativos tangíveis 23 646 13 031

Outros Rendimentos não técnicos

Regularização de saldos 638 704 100 001

Outros 2 059 742 579 868

2 698 446 679 869

6 575 518 5 576 522

Gastos e perdas não correntes

Donativos 17 717 (26 170)

Mecenato (299 603) (545 081)

Ofertas a clientes (24 739) (1 438)

Multas e penalidades (38 640) (214 278)

Quotizações diversas (54 186) (119 400)

Outros gastos

Regularização de saldos (2 584) (32 730)

Dívidas Incobráveis (1 045 196) (1 231 453)

Outros (1 055 434) (1 110 418)

(2 502 665) (3 280 968)

Gastos e perdas financeiras

Juros suportados (2 756) (5 643)

Diferenças de câmbio desfavoráveis (2 018 464) (1 880 780)

Outros gastos e perdas financeiras (466 049) (2 788 841)

(2 487 269) (4 675 264)

Perdas em outros ativos intangíveis (102 791) -

Perdas em outros ativos tangíveis (6 480) (8 218)

(5 099 205) (7 964 450)

1 476 313 (2 387 928)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 158

41. Relato por Segmentos

Para efeito de relato por segmentos de negócio, a Companhia elegeu os seguintes:

Para efeito de relato por segmentos geográficos, a Companhia elegeu os seguintes:

Portugal

Resto da União Europeia

Resto do Mundo

Sub-segmento: Ramos do sub-segmento:

Vida Risco

Capitalização com participação nos resultados

Passivos financeiros

Acidentes de Trabalho Acidentes de Trabalho

Doença Doença

Patrimoniais Incêndio e outros danos

Crédito

Caução

Perdas pecuniárias diversas por riscos patrimoniais

Automóvel Pessoas transportadas

Veículos terrestres

Responsabilidade civil de veículos terrestres a motor

Perdas pecuniárias diversas associadas a automóvel

Proteção jurídica automóvel

Assistência automóvel

Mercadorias Transportadas Mercadorias transportadas

Marítimo e transportes

Aéreo

Responsabilidade Civil Responsabilidade Civil

Diversos Acidentes pessoais

Proteção jurídica - outras

Assistência - outras

Seguros diversos

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 159

A distribuição dos resultados por linhas de negócio e mercados geográficos nos exercícios de 2011 e 2010

é a seguinte:

Segmento Seguradoras

Vida Não Vida Não Afetos Total

(Valores em Euros)

Dez-11

Resultado

Prémios Brutos 221 578 857 714 785 300 - 936 364 157

Prémios Adquiridos 221 576 321 717 778 832 - 939 355 153

Sinistralidade (1 052 458 704) (465 880 395) - (1 518 339 099)

Comissões e Remunerações de Aquisição (21 862 097) (68 265 403) - (90 127 500)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 904 569 011 4 667 670 - 909 236 681

Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (6 958 724) (63 052 946) - (70 011 670)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 346 901 074 45 094 315 17 363 768 409 359 157

Valias Não Realizadas e Imparidade (171 664 782) (40 715 696) (1 476 991) (213 857 469)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (132 706 932) - - (132 706 932)

Custos por Natureza (79 678 643) (150 085 876) (782 060) (230 546 579)

Outros Custos e Proveitos (433) 1 630 306 8 219 845 9 849 718

Imposto sobre Rendimento 1 489 724 33 416 124 587 1 647 727

9 205 815 (18 795 777) 23 449 149 13 859 187

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 1 974 306 577 1 261 354 858 206 177 698 3 441 839 133

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 560 040 930 - - 560 040 930

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 6 294 160 768 - - 6 294 160 768

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 22 358 309 192 219 229 - 214 577 538

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 2 915 813 61 907 134 - 64 822 947

Outros Impostos 138 734 529 10 658 179 5 442 848 154 835 556

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 5 106 032 17 017 616 450 417 22 574 065

Acréscimos e Diferimentos 9 405 877 2 815 262 6 817 103 19 038 242

Disponibilidades 12 537 921 25 346 452 992 37 885 365

9 019 566 756 1 575 473 817 295 433 819 10 890 474 392

Passivos

Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 1 332 556 186 386 787 - 187 719 343

Provisão Matemática 1 768 946 990 - - 1 768 946 990

Provisão para Participação Resultados 18 308 910 70 526 - 18 379 436

Provisão para Sinistros 121 235 078 1 047 982 698 - 1 169 217 776

Outras Provisões Técnicas 25 689 751 25 366 229 - 51 055 980

Passivos Financeiros de seguros unit-link 560 040 930 - - 560 040 930

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 6 043 795 278 - - 6 043 795 278

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 3 769 662 - - 3 769 662

Outros Devedores e Credores 61 448 004 3 556 169 - 65 004 173

Ressegurados e Resseguradores 1 850 783 18 332 293 - 20 183 076

Impostos Técnicos 1 389 895 14 555 472 - 15 945 367

Outros Passivos Financeiros 10 132 863 79 222 045 161 600 000 250 954 908

Acréscimos e diferimentos 12 644 588 17 223 599 2 045 713 31 913 900

8 630 585 288 1 416 906 808 216 635 989 10 264 128 085

Total Segmentos 612 487 120

Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 612 487 120

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 160

VidaVida

Capitalização Vida -Vida com Participação - Contratos deRisco nos Resultados Investimento Total

(Valores em Euros)

Dez-11

Resultado

Prémios Brutos 178 198 029 43 380 828 - 221 578 857

Prémios Adquiridos 178 183 458 43 392 863 - 221 576 321

Sinistralidade (77 779 580) (974 679 124) - (1 052 458 704)

Comissões e Remunerações de Aquisição (12 544 203) (1 321 860) (7 996 034) (21 862 097)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos (3 661 586) 909 082 392 (851 795) 904 569 011

Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (6 958 205) (519) - (6 958 724)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 8 194 719 70 167 253 268 539 102 346 901 074

Valias Não Realizadas e Imparidade (4 014 311) (62 684 617) (104 965 854) (171 664 782)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros - - (132 706 932) (132 706 932)

Custos por Natureza (13 077 388) (26 287 747) (40 313 508) (79 678 643)

Outros Custos e Proveitos (2 617) 2 566 (382) (433)

Imposto sobre Rendimento 569 462 298 919 964 1 489 724

68 909 749 (42 328 495) (17 375 439) 9 205 815

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 227 656 347 1 746 650 230 - 1 974 306 577

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link - - 560 040 930 560 040 930

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento - - 6 294 160 768 6 294 160 768

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 22 358 309 - - 22 358 309

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras - - 2 915 813 2 915 813

Outros Impostos 46 280 549 4 020 247 88 433 733 138 734 529

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 1 690 448 1 808 865 1 606 719 5 106 032

Acréscimos e Diferimentos 175 097 491 823 8 738 957 9 405 877

Disponibilidades 1 117 171 11 413 191 7 559 12 537 921

299 277 921 1 764 384 356 6 955 904 479 9 019 566 756

Passivos

Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 1 253 289 79 267 - 1 332 556

Provisão Matemática 118 709 180 1 650 237 810 - 1 768 946 990

Provisão para Participação Resultados 14 564 371 3 744 539 - 18 308 910

Provisão para Sinistros 97 200 666 24 034 412 - 121 235 078

Outras Provisões Técnicas 20 686 784 5 002 967 - 25 689 751

Passivos Financeiros de seguros unit-link - - 560 040 930 560 040 930

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento - - 6 043 795 278 6 043 795 278

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 3 482 194 287 468 - 3 769 662

Outros Devedores e Credores 999 575 37 544 220 22 904 209 61 448 004

Ressegurados e Resseguradores 1 850 777 6 - 1 850 783

Impostos Técnicos 658 785 22 091 709 019 1 389 895

Outros Passivos Financeiros 6 966 562 - 3 166 301 10 132 863

Acréscimos e diferimentos 1 972 842 3 066 260 7 605 486 12 644 588

268 345 025 1 724 019 040 6 638 221 223 8 630 585 288

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 161

Não Vida

Acidentes Mercadorias ResponsabilidadeTrabalho Doença Patrimoniais Automóvel Transportadas Civil Diversos Total

(Valores em Euros)

Dez-11

Resultado

Prémios Brutos 91 587 747 135 148 418 173 406 963 262 927 882 6 267 252 24 363 204 21 083 834 714 785 300

Prémios Adquiridos 91 899 448 130 340 913 171 799 437 268 164 396 6 400 818 24 655 226 24 518 594 717 778 832

Sinistralidade (80 833 427) (108 953 721) (88 836 145) (171 310 794) (1 542 249) (6 257 041) (8 147 018) (465 880 395)

Comissões e Remunerações

de Aquisição (10 766 281) (7 846 475) (16 845 229) (27 955 635) (459 540) (2 031 134) (2 361 109) (68 265 403)

Prov Técn, Part Result e Out Cust

e Prov Técnicos (910 415) (210 344) 1 366 548 3 528 842 57 458 1 654 272 (818 691) 4 667 670

Resultado de Resseguro Aceite,

Cedido e Retrocedido (2 869 708) (10 676 862) (29 356 187) (16 606 212) (916 523) (1 836 273) (791 181) (63 052 946)

Rendimentos, Gastos

e Valias Realizadas 12 589 385 2 187 642 6 549 513 18 361 332 244 065 4 362 848 799 530 45 094 315

Valias Não Realizadas e Imparidade (9 153 749) (2 184 272) (5 964 381) (18 208 090) (237 251) (4 263 184) (704 769) (40 715 696)

Custos por Natureza (22 361 769) (7 123 022) (44 715 278) (61 286 057) (1 113 529) (5 339 585) (8 146 636) (150 085 876)

Outros Custos e Proveitos 1 401 173 166 871 (163 014) 171 250 55 293 36 830 (38 097) 1 630 306

Imposto sobre Rendimento (8 340) (864) (46 831) (1 223) 11 281 62 789 16 604 33 416

(21 013 683) (4 300 134) (6 211 567) (5 142 191) 2 499 823 11 044 748 4 327 227 (18 795 777)

Ativos

Investimentos afetos

a provisões técnicas 451 288 700 48 707 588 179 142 490 474 729 447 5 270 147 95 613 238 6 603 248 1 261 354 858

Provisões Técnicas

de Resseguro Cedido 638 244 51 372 065 93 471 417 12 229 794 2 173 081 21 543 944 10 790 684 192 219 229

Tomadores, Mediadores

e Coseguradoras 7 554 338 12 345 706 18 843 491 8 606 332 1 215 854 9 475 970 3 865 443 61 907 134

Outros Impostos 353 555 - - 15 983 1 642 719 5 997 755 2 648 167 10 658 179

Ativos Tangíveis

e Intangíveis (líquido) 2 263 210 996 252 4 417 369 7 244 139 88 986 558 873 1 448 787 17 017 616

Acréscimos e Diferimentos 394 606 110 673 866 050 1 189 517 20 028 90 981 143 407 2 815 262

Disponibilidades 9 443 291 964 144 3 638 203 9 256 419 103 239 1 490 141 451 015 25 346 452

472 318 270 114 496 428 304 120 493 513 271 631 10 545 342 134 770 902 25 950 751 1 575 473 817

Passivos

Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 7 111 707 19 734 864 58 749 206 83 014 667 1 041 335 6 528 519 10 206 489 186 386 787

Provisão para Participação Resultados - - - - - - 70 526 70 526

Provisão para Sinistros 435 802 756 27 750 699 108 063 289 373 968 751 4 129 206 86 233 307 12 034 690 1 047 982 698

Outras Provisões Técnicas 2 419 274 677 072 10 237 893 11 278 734 201 747 460 5 595 25 366 229

Outros Devedores e Credores - 290 073 - 2 767 438 29 824 379 534 89 300 3 556 169

Ressegurados e Resseguradores 387 229 10 426 519 4 377 763 867 109 - 1 616 658 657 015 18 332 293

Impostos Técnicos 3 127 663 1 537 319 3 470 248 5 631 013 81 440 197 628 510 161 14 555 472

Outros Passivos Financeiros - 49 063 760 20 474 589 1 473 310 1 216 904 707 560 6 285 922 79 222 045

Acréscimos e diferimentos 2 789 516 915 621 5 092 591 6 994 374 136 761 675 810 618 926 17 223 599

475 826 673 110 396 520 210 487 448 485 995 396 6 635 671 97 086 476 30 478 624 1 416 906 808

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 162

Segmento Seguradoras

Vida Não Vida Não Afetos Total

(Valores em Euros)

Dez-10

Resultado

Prémios Brutos 261 485 776 734 951 939 - 996 437 715

Prémios Adquiridos 264 963 246 736 973 178 - 1 001 936 424

Sinistralidade (801 345 539) (504 457 808) - (1 305 803 347)

Comissões e Remunerações de Aquisição (31 775 215) (68 856 961) - (100 632 176)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 569 518 562 (11 333 315) - 558 185 247

Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (7 327 251) (68 077 541) - (75 404 792)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 379 759 338 65 876 391 45 013 299 490 649 028

Valias Não Realizadas e Imparidade (126 252 205) (14 907 971) (1 615 278) (142 775 454)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (139 814 134) - - (139 814 134)

Custos por Natureza (46 703 683) (165 481 081) (920 059) (213 104 823)

Outros Custos e Proveitos (11 049) (1 551 128) (4 230 122) (5 792 299)

Imposto sobre Rendimento (1 122 891) 45 090 (513 437) (1 591 238)

59 889 179 (31 771 146) 37 734 403 65 852 436

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 2 885 551 266 1 365 584 100 114 544 110 4 365 679 476

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 691 052 779 - - 691 052 779

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 7 277 871 020 - - 7 277 871 020

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 21 847 153 212 981 792 - 234 828 945

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 8 291 170 81 476 991 - 89 768 161

Ressegurados e Resseguradores - 3 040 719 - 3 040 719

Outros Devedores e Credores 867 955 3 222 659 - 4 090 614

Outros Impostos 65 405 898 7 257 862 17 571 458 90 235 218

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 3 098 105 14 429 783 637 120 18 165 008

Acréscimos e Diferimentos 11 794 812 3 662 866 1 634 492 17 092 170

Disponibilidades 40 884 191 70 831 174 (37 008) 111 678 357

11 006 664 349 1 762 487 946 134 350 172 12 903 502 467

Passivos

Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 1 330 020 187 218 141 - 188 548 161

Provisão Matemática 2 656 970 919 - - 2 656 970 919

Provisão para Participação Resultados 35 742 122 48 650 - 35 790 772

Provisão para Sinistros 145 147 071 1 109 103 180 - 1 254 250 251

Outras Provisões Técnicas 24 356 338 35 534 065 - 59 890 403

Passivos Financeiros de seguros unit-link 691 052 779 - - 691 052 779

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 6 898 129 987 - - 6 898 129 987

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 1 787 961 - - 1 787 961

Outros Devedores e Credores 6 469 395 5 018 998 37 677 122 49 165 515

Ressegurados e Resseguradores 1 243 731 16 753 421 - 17 997 152

Impostos Técnicos 1 878 583 15 811 468 - 17 690 051

Outros Impostos - 6 165 - 6 165

Outros Passivos Financeiros 9 100 594 79 126 570 85 000 000 173 227 164

Outras provisões - 23 593 665 16 034 005 39 627 670

Acréscimos e diferimentos 21 707 177 19 122 275 2 810 516 43 639 968

10 494 916 677 1 491 336 598 141 521 643 12 127 774 918

Total Segmentos 709 875 113

Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 709 875 113

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 163

VidaVida

Capitalização Vida -Vida com Participação - Contratos deRisco nos Resultados Investimento Total

(Valores em Euros)

Dez-10

Resultado

Prémios Brutos 180 234 559 81 251 217 - 261 485 776

Prémios Adquiridos 183 693 422 81 269 824 - 264 963 246

Sinistralidade (68 047 563) (733 297 976) - (801 345 539)

Comissões e Remunerações de Aquisição (12 203 243) (4 842 084) (14 729 888) (31 775 215)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos (11 559 405) 581 119 911 (41 944) 569 518 562

Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (7 326 273) (978) - (7 327 251)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 10 017 442 105 516 598 264 225 298 379 759 338

Valias Não Realizadas e Imparidade (1 895 774) (76 889 632) (47 466 799) (126 252 205)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros - - (139 814 134) (139 814 134)

Custos por Natureza (8 611 898) (14 304 005) (23 787 780) (46 703 683)

Outros Custos e Proveitos 4 943 (15 497) (495) (11 049)

Imposto sobre Rendimento (708 440) 1 130 (415 581) (1 122 891)

83 363 211 (61 442 709) 37 968 677 59 889 179

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 255 210 916 2 630 340 350 - 2 885 551 266

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link - - 691 052 779 691 052 779

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento - - 7 277 871 020 7 277 871 020

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 21 846 984 169 - 21 847 153

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 4 523 968 3 767 202 - 8 291 170

Outros Devedores e Credores - 867 955 - 867 955

Outros Impostos 43 100 564 2 603 865 19 701 469 65 405 898

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 694 140 1 255 125 1 148 840 3 098 105

Acréscimos e Diferimentos 129 784 466 974 11 198 054 11 794 812

Disponibilidades 3 049 342 37 828 632 6 217 40 884 191

328 555 698 2 677 130 272 8 000 978 379 11 006 664 349

Passivos

Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 1 238 717 91 303 - 1 330 020

Provisão Matemática 120 895 417 2 536 075 502 - 2 656 970 919

Provisão para Participação Resultados 15 329 673 20 412 449 - 35 742 122

Provisão para Sinistros 96 457 543 48 689 528 - 145 147 071

Outras Provisões Técnicas 18 085 724 6 270 614 - 24 356 338

Passivos Financeiros de seguros unit-link - - 691 052 779 691 052 779

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento - - 6 898 129 987 6 898 129 987

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras - - 1 787 961 1 787 961

Outros Devedores e Credores 1 974 - 6 467 421 6 469 395

Ressegurados e Resseguradores 1 243 729 2 - 1 243 731

Impostos Técnicos 707 653 33 253 1 137 677 1 878 583

Outros Passivos Financeiros 7 375 492 - 1 725 102 9 100 594

Acréscimos e diferimentos 2 015 518 6 221 329 13 470 330 21 707 177

263 351 440 2 617 793 980 7 613 771 257 10 494 916 677

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 164

Não Vida

Acidentes Mercadorias ResponsabilidadeTrabalho Doença Patrimoniais Automóvel Transportadas Civil Diversos Total

(Valores em Euros)

Dez-10

Resultado

Prémios Brutos 102 157 695 121 723 295 180 364 771 273 591 615 6 764 843 24 337 162 26 012 558 734 951 939

Prémios Adquiridos 102 397 504 124 979 380 173 310 114 280 235 178 6 947 083 24 044 625 25 059 294 736 973 178

Sinistralidade (69 508 370) (106 784 148) (92 413 694) (199 245 427) (40 455) (30 675 232) (5 790 482) (504 457 808)

Comissões e Remunerações

de Aquisição (11 567 521) (7 212 186) (17 433 094) (27 135 308) (515 163) (2 205 212) (2 788 477) (68 856 961)

Prov Técn, Part Result e Out Cust

e Prov Técnicos (991 264) 1 804 554 (194 322) (11 020 930) (128 897) (2 160 006) 1 357 550 (11 333 315)

Resultado de Resseguro Aceite,

Cedido e Retrocedido (4 286 332) (8 632 256) (32 804 502) (17 048 686) (3 782 805) 3 732 135 (5 255 095) (68 077 541)

Rendimentos, Gastos

e Valias Realizadas 18 409 078 3 266 694 9 923 061 27 311 245 413 079 5 446 248 1 106 986 65 876 391

Valias Não Realizadas e Imparidade (1 464 394) (856 352) (3 053 666) (7 496 434) (110 110) (1 551 816) (375 199) (14 907 971)

Custos por Natureza (22 031 273) (7 037 095) (49 773 020) (71 562 364) (1 233 438) (5 220 046) (8 623 845) (165 481 081)

Outros Custos e Proveitos (633 831) (1 025 518) 4 123 (61 790) 118 573 4 708 42 607 (1 551 128)

Imposto sobre Rendimento (113 626) (134) (2 420) 138 877 (19 307) (2 468) 44 168 45 090

10 209 971 (1 497 061) (12 437 420) (25 885 639) 1 648 560 (8 587 064) 4 777 507 (31 771 146)

Ativos

Investimentos afetos

a provisões técnicas 454 929 283 52 315 952 197 267 052 521 089 380 6 720 800 108 945 842 24 315 791 1 365 584 100

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 628 899 54 308 877 105 741 318 15 778 296 2 769 814 24 588 934 9 165 654 212 981 792

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 7 942 339 17 472 453 18 665 674 27 774 586 707 149 6 025 716 2 889 074 81 476 991

Ressegurados e Resseguradores 236 882 - - 1 597 049 - 1 206 788 - 3 040 719

Outros Devedores e Credores - - 3 222 659 - - - - 3 222 659

Outros Impostos 5 282 137 234 26 690 - 875 501 8 680 1 064 620 7 257 862

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 1 699 184 749 682 2 891 586 7 464 470 56 179 576 390 992 292 14 429 783

Acréscimos e Diferimentos 471 209 136 176 1 138 242 1 593 619 26 508 110 024 187 088 3 662 866

Disponibilidades 25 151 300 2 727 137 10 315 745 26 880 161 371 702 4 201 686 1 183 443 70 831 174

496 341 233 127 710 511 339 268 966 602 177 561 11 527 653 145 664 060 39 797 962 1 762 487 946

Passivos

Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 7 479 327 15 223 428 57 397 907 86 056 835 1 251 168 6 863 510 12 945 966 187 218 141

Provisão para Participação Resultados - - - - - - 48 650 48 650

Provisão para Sinistros 435 972 840 35 438 824 122 955 166 402 902 709 5 275 250 96 747 234 9 811 157 1 109 103 180

Outras Provisões Técnicas 2 190 268 331 066 11 379 104 19 021 694 16 439 2 591 529 3 965 35 534 065

Outros Devedores e Credores 574 300 347 323 - 3 401 961 42 565 525 468 127 381 5 018 998

Ressegurados e Resseguradores - 6 545 974 8 712 605 - 558 619 - 936 223 16 753 421

Impostos Técnicos 3 153 860 1 375 247 3 994 775 6 191 277 243 437 264 243 588 629 15 811 468

Outros Impostos - - - 6 165 - - - 6 165

Outros Passivos Financeiros - 53 629 973 20 198 804 1 653 995 1 242 355 557 969 1 843 474 79 126 570

Outras provisões 23 593 665 - - - - - - 23 593 665

Acréscimos e diferimentos 2 882 574 801 259 6 172 589 7 651 044 166 621 676 279 771 909 19 122 275

475 846 834 113 693 094 230 810 950 526 885 680 8 796 454 108 226 232 27 077 354 1 491 336 598

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 165

Mercados Geográficos

Resto da Resto doPortugal União Europeia Mundo Total

(Valores em Euros)

Dez-11

Resultado

Prémios Brutos 870 561 125 53 685 442 12 117 590 936 364 157

Prémios Adquiridos 874 893 003 53 531 191 10 930 959 939 355 153

Sinistralidade (1 473 295 134) (43 562 296) (1 481 669) (1 518 339 099)

Comissões e Remunerações de Aquisição (82 499 233) (6 904 136) (724 131) (90 127 500)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 907 584 727 6 379 177 (4 727 223) 909 236 681

Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (63 594 226) (3 973 448) (2 443 996) (70 011 670)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 395 896 250 13 310 645 152 262 409 359 157

Valias Não Realizadas e Imparidade (205 554 797) (8 955 982) 653 310 (213 857 469)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (132 687 384) (19 548) - (132 706 932)

Custos por Natureza (217 493 123) (11 733 939) (1 319 517) (230 546 579)

Outros Custos e Proveitos Não Técnicos 9 739 206 167 725 (57 213) 9 849 718

Imposto sobre Rendimento 1 630 274 132 143 (114 690) 1 647 727

14 619 563 (1 628 468) 868 092 13 859 187

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 3 074 494 436 354 612 680 12 732 017 3 441 839 133

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 558 749 221 1 291 709 - 560 040 930

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 6 294 160 768 - - 6 294 160 768

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 181 578 215 30 037 384 2 961 939 214 577 538

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 64 149 500 - 673 447 64 822 947

Ressegurados e Resseguradores 31 288 - - 31 288

Outros Devedores e Credores 80 646 939 - 21 621 80 668 560

Outros Impostos 154 381 375 454 181 - 154 835 556

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 19 653 782 2 863 965 56 318 22 574 065

Acréscimos e Diferimentos 18 467 410 513 929 56 903 19 038 242

Disponibilidades 30 718 646 6 181 479 985 240 37 885 365

10 477 031 580 395 955 327 17 487 485 10 890 474 392

Passivos

Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 176 187 366 8 714 212 2 817 765 187 719 343

Provisão Matemática 1 457 415 919 303 736 716 7 794 355 1 768 946 990

Provisão para Participação Resultados 18 033 055 346 381 - 18 379 436

Provisão para Sinistros 1 131 445 664 35 960 886 1 811 226 1 169 217 776

Outras Provisões Técnicas 50 672 931 359 562 23 487 51 055 980

Passivos Financeiros de seguros unit-link 558 749 221 1 291 709 - 560 040 930

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 6 043 795 278 - - 6 043 795 278

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 3 763 863 5 799 - 3 769 662

Outros Devedores e Credores 64 572 185 431 988 - 65 004 173

Ressegurados e Resseguradores 18 045 640 1 315 146 822 290 20 183 076

Impostos Técnicos 15 843 268 87 475 14 624 15 945 367

Outros Impostos (38 515) - 60 977 22 462

Outros Passivos Financeiros 243 099 694 7 855 214 - 250 954 908

Outras provisões 77 178 804 - - 77 178 804

Acréscimos e diferimentos 30 877 583 883 869 152 448 31 913 900

9 889 641 956 360 988 957 13 497 172 10 264 128 085

Total Segmentos 612 487 120

Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 612 487 120

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 166

Resto da Resto doPortugal União Europeia Mundo Total

(Valores em Euros)

Dez-10

Resultado

Prémios Brutos 917 108 418 70 654 232 8 675 065 996 437 715

Prémios Adquiridos 926 714 756 67 810 003 7 411 665 1 001 936 424

Sinistralidade (1 265 304 072) (39 593 331) (905 944) (1 305 803 347)

Comissões e Remunerações de Aquisição (91 017 454) (9 114 595) (500 127) (100 632 176)

Prov Técn, Part Result e Out Cust e Prov Técnicos 569 397 086 (9 144 755) (2 067 084) 558 185 247

Resultado de Resseguro Aceite, Cedido e Retrocedido (69 307 603) (3 808 965) (2 288 224) (75 404 792)

Rendimentos, Gastos e Valias Realizadas 474 366 983 16 252 490 29 555 490 649 028

Valias Não Realizadas e Imparidade (133 693 375) (9 130 136) 48 057 (142 775 454)

Ganhos e Perdas em Passivos Financeiros (139 816 612) 2 478 - (139 814 134)

Custos por Natureza (201 589 591) (10 225 049) (1 290 183) (213 104 823)

Outros Custos e Proveitos (6 587 607) 892 515 (97 207) (5 792 299)

Imposto sobre Rendimento (2 028 050) 469 181 (32 369) (1 591 238)

61 134 461 4 409 836 308 139 65 852 436

Ativos

Investimentos afetos a provisões técnicas 4 003 535 368 357 970 603 4 173 505 4 365 679 476

Ativos Financeiros afetos a seguros unit-link 689 312 349 1 740 430 - 691 052 779

Ativos Financeiros afetos a outros contratos de investimento 7 277 871 020 - - 7 277 871 020

Provisões Técnicas de Resseguro Cedido 202 895 628 30 160 170 1 773 147 234 828 945

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 88 057 363 1 010 735 700 063 89 768 161

Ressegurados e Resseguradores 3 040 719 - - 3 040 719

Outros Devedores e Credores 4 090 614 - - 4 090 614

Outros Impostos 90 181 575 - 53 643 90 235 218

Ativos Tangíveis e Intangíveis (líquido) 16 008 155 2 079 427 77 426 18 165 008

Acréscimos e Diferimentos 15 804 294 1 265 123 22 753 17 092 170

Disponibilidades 95 364 286 13 697 521 2 616 550 111 678 357

12 486 161 371 407 924 009 9 417 087 12 903 502 467

Passivos

Provisões p/ Prémios Não Adquiridos 178 127 722 8 631 426 1 789 013 188 548 161

Provisão Matemática 2 345 267 574 309 190 445 2 512 900 2 656 970 919

Provisão para Participação Resultados 34 408 265 1 347 010 35 497 35 790 772

Provisão para Sinistros 1 212 198 865 41 251 040 800 346 1 254 250 251

Outras Provisões Técnicas 59 282 097 396 779 211 527 59 890 403

Passivos Financeiros de seguros unit-link 689 312 349 1 740 430 - 691 052 779

Passivos Financeiros de outros contratos de investimento 6 898 130 372 - (385) 6 898 129 987

Tomadores, Mediadores e Coseguradoras 1 787 961 - - 1 787 961

Outros Devedores e Credores 49 004 750 110 836 49 929 49 165 515

Ressegurados e Resseguradores 10 460 534 6 652 558 884 060 17 997 152

Impostos Técnicos 17 269 792 410 343 9 916 17 690 051

Outros Impostos (19 371) 25 536 - 6 165

Outros Passivos Financeiros 169 252 209 3 974 955 - 173 227 164

Outras provisões 39 627 670 - - 39 627 670

Acréscimos e diferimentos 42 725 365 822 416 92 187 43 639 968

11 746 836 154 374 553 774 6 384 990 12 127 774 918

Total Segmentos 709 875 113

Capital Social, Reservas e Resultados Retidos 709 875 113

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 167

42. Entidades Relacionadas

São consideradas entidades relacionadas da Companhia, as empresas filiais e associadas do Grupo Caixa

Geral de Depósitos e os respetivos órgãos de gestão.

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010 as demonstrações financeiras da Companhia incluem os seguintes

saldos e transações com entidades relacionadas, excluindo os órgãos de gestão:

2011

CAIXA IMPÉRIO UNIVERSALSEGUROS BONANÇA, SA CARES VIA DIRECTA SEGUROS, SA FMSGII GEP EAPS

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - 33 320 600 6 155 773 18 156 243 100 000 49 880

Empréstimos e contas a receber - - - 15 000 000 - - - 137 637

Provisão para prémios não adquiridos - - 9 832 706 - - - - -

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - 111 940 - - - - - -

Acionistas - Empresas do grupo 7 356 862 1 126 856 - 19 760 - 21 985 701 - -

Cosseguradoras - 158 930 - - - - - -

Devedores Diversos - 4 - 6 059 238 599 - - -

Acréscimos e diferimentos - 20 818 - - - 16 709 38 101 59 861

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo - - - - 2 552 601 - 1 583 258 -

Provisão para sinistros - - - 914 004 - - - -

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - 576 287 - - - - -

Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - 108 901 - - - -

Fornecedores c/c - - - - 96 977 - 18 679 96 527

Acréscimos e diferimentos - - 3 479 - - - - -

Empréstimo subordinado 76 600 000 - - - - - - -

CUSTOS

Custos com sinistros - - - (108 901) - - (227 745) -

Parte resseguradores nos custos com sinistros - 171 809 - - - - - -

Variação provisão sinistros resseguro aceite - - - (42 667) - - - -

Variação provisões técnicas resseguro cedido - - (797 095) - - - - -

Gastos de exploração - Remuneração Mediação - - - - (1 418) - - -

Gastos com pessoal 201 006 (12 480 710) 122 461 (598 389) - - 313 047 651 333

Fornecimentos e Serviços Externos 4 678 (529 550) - (129) (56 184) (199 699) (64 870) (1 545 085)

Juros Suportados (596 019) - - - - - - -

Outros gastos não Técnicos - - - - (35 033) - - -

PROVEITOS

Prémios de resseguro aceite - - - 1 000 000 468 566 - - -

Prémios resseguro cedido - (722 551) (20 330 725) - - - - -

Comissões de resseguro cedido - 47 825 1 666 452 - - - - -

Rendimentos de Investimentos - 121 249 214 655 283 707 - 550 000 182 407 34 000

Rendimentos não técnicos - - - - 76 128 - - -

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 168

SAUDEINVESTE AUDATEX EPS LCS HIGHGROVE CETRA CARES RH MULTICARE

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos - 418 990 500 188 - - 967 330 - -

Ativos disponíveis para venda 81 459 800 - - - - - - -

Provisão para prémios não adquiridos - - - - - - - 21 458 885

Provisão para sinistros - - - - - - - 29 886 828

Acionistas - Empresas do grupo - - - - 760 915 - - -

Acréscimos e diferimentos - - - 5 876 - - - -

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo - - - - - - - 554 465

Tomadores de seguros - - - - - - - 3 716 721

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - - - 4 201 822

Outros passivos financeiros - - - - - - - 49 063 760

Fornecedores c/c - - 518 - - 2 326 156 -

Acréscimos e diferimentos - - - - - - 7 877 -

CUSTOS

Custos com sinistros - - - - - - - (597 280)

Parte resseguradores nos custos com sinistros - - - - - - - 107 204 894

Gastos com pessoal - - (16 508) 72 122 - - (6 000) 1 764 610

Fornecimentos e Serviços Externos - (4 546) - - - (34 191) 73 6 038

Juros Suportados - - - - - - - (779 091)

Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários - - - - - - - (63 369)

Outros gastos não Técnicos - - - - 20 954 - (1 000) -

PROVEITOS

Prémios resseguro cedido - - - - - - - (133 787 995)

Comissões de resseguro cedido - - - - - - - 10 965 377

Variação provisões técnicas resseguro cedido - - - - - - - 4 806 630

Rendimentos de Investimentos - 317 577 - - 14 705 - 94 424 -

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 169

CPR CGD CAIXA BI BNU MACAU CAIXAGEST OUTROS TOTAL

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 8 655 396 - - 724 463 - 2 494 69 051 357

Ativos disponíveis para venda - 513 465 412 - - - 105 449 927 700 375 139

Ativos financeiros detidos para negociação - 60 239 126 - - - - 60 239 126

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial

ao justo valor através de ganhos e perdas - 280 196 412 - - - 46 908 280 243 320

Investimentos a deter até à Maturidade - 762 815 042 - - - - 762 815 042

Empréstimos e contas a receber - - - - - 30 100 15 167 737

Provisão para prémios não adquiridos - - - - - - 31 291 591

Provisão para sinistros - - - - - - 29 886 828

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - - 111 940

Acionistas - Empresas do grupo - - - - - 2 361 066 33 611 160

Cosseguradoras - - - - - - 158 930

Devedores Diversos - - - - - 306 888 551 550

Acréscimos e diferimentos - 4 577 - - - 315 812 461 754

Outros - - - - - 418 418

Outros depósitos - 497 932 783 - 12 695 872 - - 510 628 655

Depósito junto de cedentes - - - - - 151 293 151 293

Depósito à ordem moeda nacional - 232 508 422 467 903 (6 120 529) (16 940) - 226 838 856

Depósito à ordem moeda estrangeira - 10 015 960 - 36 145 - - 10 052 105

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo 37 639 - - - - - 4 727 963

Provisão para sinistros - - - ( 338 ) - 3 722 173 4 635 839

Tomadores de seguros - 4 019 708 - 188 588 - - 7 925 017

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - - 4 778 109

Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - - - - 108 901

Outros passivos financeiros - 3 166 301 - - - - 52 230 061

Fornecedores c/c - 184 950 - - - 1 862 903 2 263 036

Credores Diversos - 134 722 - - - 30 171 164 893

Acréscimos e diferimentos - 4 994 516 - - 1 051 200 - 6 057 072

Empréstimo subordinado - 85 000 000 - - - - 161 600 000

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 170

CPR CGD CAIXA BI BNU MACAU CAIXAGEST OUTROS TOTAL

(Valores em Euros)

CUSTOS

Custos com sinistros - (1 553 169) - - - (407 471) (2 894 566)

Parte resseguradores nos custos com sinistros - - - - - - 107 376 703

Variação provisão sinistros resseguro aceite - - - - - (696 537) (739 204)

Variação provisões técnicas resseguro cedido - - - - - - (797 095)

Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - (156 872 741) - - - - (156 872 741)

Gastos de exploração - Remuneração Mediação - (24 385 855) - (6 103) - (398 020) (24 791 396)

Gastos com pessoal - (562 523) - - - 2 873 943 (7 665 608)

Fornecimentos e Serviços Externos - (3 860 307) - - - (5 846 609) (12 130 381)

Juros Suportados - (1 371 301) - - - (38 788) (2 785 199)

Comissões - (2 983 878) - - (1 169 659) - (4 153 537)

Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários - (133 722) - (6) (221 783) - (418 880)

Perdas de ativos e passivos financeiros - (164 945) - - - - (164 945)

Perdas por Diferenças Cambiais - (2 053 059) - - - - (2 053 059)

Perdas em Investimentos - (1 651 739) - - - - (1 651 739)

Perdas Imparidade (3 877 442) - - - - (147 278) (4 024 720)

Outros gastos não Técnicos - (504) - - - (245) (15 828)

PROVEITOS

Prémios de seguro direto - (9 905) - - - - (9 905)

Prémios de resseguro aceite - - - - - 1 588 818 3 057 384

Prémios resseguro cedido - - - - - - (154 841 271)

Comissões de resseguro cedido - - - - - - 12 679 654

Variação provisões técnicas resseguro cedido - - - - - - 4 806 630

Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - 166 969 508 - - - 177 214 167 146 722

Rendimentos de Investimentos 8 634 313 30 303 708 - 548 900 - 970 891 42 270 536

Ganhos de ativos e passivos financeiros - 1 262 - - - 687 640 688 902

Ganhos por Diferenças Cambiais - 1 849 013 - - - - 1 849 013

Rendimentos de Investimentos - Depósitos em IC's a prazo - 9 702 541 - 152 262 - - 9 854 803

Rendimentos não técnicos - 132 354 - - - 99 208 581

(continuação)

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras 171

2010

CAIXASEGUROS CARES CARES RH VIA DIRECTA CPR FMSGII EAPS

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - 33 320 600 12 532 839 18 156 243 49 880

Provisão para prémios não adquiridos - 10 629 801 - - - - -

Acionistas - Empresas do grupo 8 095 966 - - - - 21 435 701 -

Devedores Diversos - 14 734 - 1 722 - - 118 275

Acréscimos e diferimentos - - - - - 16 625 -

Outros - - - 15 000 000 - - 137 637

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo - - - 1 600 13 561 059 - 3 350

Provisão para sinistros - - - 871 337 - - -

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - 1 271 830 - - - - -

Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - 258 733 - - -

Fornecedores c/c - 8 570 18 077 - - - 141 266

Credores Diversos - - - - - 4 -

Acréscimos e diferimentos - 17 852 7 853 - - - -

CUSTOS

Custos com sinistros - - - (1 025 213) - - -

Variação provisão sinistros resseguro aceite - - - 780 598 - - -

Variação provisões técnicas resseguro cedido - (254 066) - - - - -

Gastos com pessoal 206 316 68 821 (108 975) (451 678) - - 607 048

Fornecimentos e Serviços Externos - (284) (1 792) (367) - (214 574) (1 322 442)

Perdas Imparidade - - - - (831 82 ) - -

PROVEITOS

Prémios de resseguro aceite - - - 1 300 000 - - -

Prémios resseguro cedido - (25 105 195) - - - - -

Comissões de resseguro cedido - 1 482 404 - - - - -

Rendimentos de Investimentos - 214 227 94 236 489 474 6 131 623 2 147 000 30 000

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172Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

FUNDO SAUDE IMPÉRIOEPS GEP CETRA LCS AUDATEX HIGHGROVE INVESTE BONANÇA, SA

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos 500 188 100 000 967 330 - 418 990 - - -

Ativos disponíveis para venda - - - - - - 78 014 174 -

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - - - 289 591

Acionistas - Empresas do grupo - - - - - 810 281 - -

Cosseguradoras - - - - - - - 302 129

Devedores Diversos - 275 144 - 119 737 - - - -

Acréscimos e diferimentos - - - - - - - 20 821

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo - 3 231 177 - - - - - 3 553 070

Fornecedores c/c 4 282 113 146 1 997 - - - - -

Credores Diversos - - - - - - - 65

Acréscimos e diferimentos - 9 314 - - - - - -

CUSTOS

Custos com sinistros - 227 745 - - - - - 10 839

Parte resseguradores nos custos com sinistros - - - - - - - (8 229)

Gastos com pessoal (15 286) 243 639 - 102 889 - - - (11 984 719)

Fornecimentos e Serviços Externos - (153 914) (16 211) 92 480 (567) - - (537 279)

Perdas Imparidade - - - - - (75 368) - -

PROVEITOS

Prémios resseguro cedido - - - - - - - (496 129)

Comissões de resseguro cedido - - - - - - - 36 632

Rendimentos de Investimentos 80 346 129 008 - - 333 592 16 384 - 125 319

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173Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

MULTICARE CGD CAIXA BI BNU MACAU OUTROS TOTAL

(Valores em Euros)

ATIVO

Investimentos em filiais, associadas e empreend. conjuntos - - - 701 118 2 494 66 749 682

Ativos disponíveis para venda - 1 067 293 678 - - 142 191 609 1 287 499 461

Ativos financeiros detidos para negociação - 63 768 739 - - - 63 768 739

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao justo valor através de ganhos e perdas - 328 365 611 - - 1 350 328 366 961

Provisão para prémios não adquiridos 16 652 255 - - - - 27 282 056

Provisão para sinistros 37 630 374 - - - - 37 630 374

Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - - 200 167 200 167

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo - - - - - 289 591

Acionistas - Empresas do grupo - - - - 2 627 932 32 969 880

Cosseguradoras - - - - - 302 129

Devedores Diversos 766 95 596 - - 856 225 1 482 199

Acréscimos e diferimentos - 4 563 - - - 42 009

Outros - - - - 30 100 15 167 737

Outros depósitos - 120 002 074 - 4 169 236 - 124 171 310

Depósito junto de cedentes - - - - 128 331 128 331

Depósito à ordem moeda nacional - 518 617 109 109 335 - - 518 726 444

Depósito à ordem moeda estrangeira - 28 930 082 - 4 269 - 28 934 351

PASSIVO

Acionistas - Empresas do grupo 921 - - - 11 20 351 188

Provisão para sinistros - - - (338) 3 025 636 3 896 635

Tomadores de seguros - 3 167 131 - 188 588 - 3 355 719

Resseguradores c/c - Empresas do Grupo 1 786 268 - - - - 3 058 098

Ressegurados c/c - Empresas do Grupo - - - - - 258 733

Outros passivos financeiros 53 629 973 1 725 102 - - - 55 355 075

Ativos e passivos por impostos - - - - 71 407 2 467 139

Fornecedores c/c - 97 858 - - 3 574 738 3 959 934

Credores Diversos - - - - - 69

Acréscimos e diferimentos - 13 311 257 - - 1 637 817 14 984 093

Empréstimo subordinado - 85 000 000 - - - 85 000 000

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174Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

As transações com entidades relacionadas são efetuadas com base nos valores de mercado nas

respetivas datas.

MULTICARE CGD CAIXA BI BNU MACAU OUTROS TOTAL

(Valores em Euros)

CUSTOS

Custos com sinistros - (1 879 618) - - (113 632) (2 779 879)

Parte resseguradores nos custos com sinistros 105 740 992 - - - - 105 732 763

Variação provisão sinistros resseguro aceite - - - - (266 882) 513 716

Variação provisões técnicas resseguro cedido (3 258 145) - - - - (3 512 211)

Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - (393 442) - - - (393 442)

Gastos de exploração - Remuneração Mediação - (39 131 890) - (327 489) (508 203) (39 967 582)

Gastos com pessoal 1 859 449 (526 509) - - 2 351 583 (7 647 422)

Fornecimentos e Serviços Externos 9 601 (2 437 853) (6 000) - (5 294 993) (9 884 195)

Juros Suportados (618 168) - - - (32 131) (650 299)

Comissões - (3 206 360) - (3 967) (975 114) (4 185 441)

Custos e Perdas Financ. - Serviços Bancários (60 185) (43 517) - (36) 221 783 118 045

Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - (231 502 718) - - (39 941) (231 542 659)

Perdas de ativos e passivos financeiros - (23 771 976) - - (273 251) (24 045 227)

Perdas por Diferenças Cambiais - (1 027 315) - - - (1 027 315)

Perdas Imparidade - - - - (25 584 486) (26 491 681)

PROVEITOS

Prémios de seguro direto - - - 57 446 - 57 446

Prémios de resseguro aceite - - - - 1 404 955 2 704 955

Prémios resseguro cedido (120 258 667) - - - - (145 859 991)

Comissões de resseguro cedido 9 143 922 - - - - 10 662 958

Investimentos relativos a contratos depósito e contratos investimento - 188 072 625 - - 258 785 188 331 410

Rendimentos de Investimentos - 66 369 029 2 466 737 833 431 518 856 79 979 262

Ganhos de ativos e passivos financeiros - 46 882 346 2 807 - 659 149 47 544 302

Ganhos por Diferenças Cambiais - 3 103 998 - - - 3 103 998

Rendimentos de Investimentos - Depósitos em IC's a prazo - 1 946 998 - - - 1 946 998

Outros Rendimentos Técnicos - - - (5) - (5)

Outros Rendimentos Não Técnicos - 224 867 - 11 137 684 236 688

(continuação)

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175Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Remuneração dos Órgãos Sociais

A Comissão de remunerações é responsável pela aprovação da remuneração dos membros dos Órgãos

Sociais, de acordo com critérios estabelecidos pelo acionista.

A remuneração dos administradores executivos, contempla a remuneração fixa anual e reflete as

reduções salariais previstas na Lei 12-A/2010, de 30 de junho e na Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro.

As remunerações e benefícios pagos aos membros dos Órgãos Sociais durante os anos de 2011 e 2010

têm a seguinte composição:

Os honorários faturados e a faturar pela Deloitte & Associados, SROC, S.A., Revisor Oficial de Contas da

Companhia, relativos ao exercício de 2011 ascendem a 272.983 Euros, dos quais 222.513 Euros relativos

à Revisão Oficial de Contas e 50.470 Euros relativos a outros serviços de garantia de fiabilidade.

(Valores em Euros)

2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011

Remuneração fixa Remuneração variável Subsídio de refeição Seguros de saúde Seguros de vida

REMUNERAÇÃO OUTROS BENEFÍCIOS ENCARGOS COM BENEFÍCIOS SOCIAIS

(1) - cessou funções em 26/07/2010.(2) - iniciou mandato em 27/07/2010.(3) - iniciou mandato em 31/05/2010.(4) - cessou funções por óbito em 17/05/2010.

Conselho de Administração

Presidente

Jorge Manuel Baptista Magalhaes Correia 244 800 215 460 2 376 2 367 935 935 149 160

Vogais

Eugénio Manuel dos Santos Ramos 208 012 183 081 1 095 1 095 1 869 1 829

José António Rodrigues Nunes Coelho 208 012 183 081 1 869 1 829

José Joaquim Berberan e Santos Ramalho (1) 120 831 80

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro 208 012 183 081 2 232 2 196 935 935 188 203

António Manuel Marques de Sousa Noronha 208 012 183 081 2 367 2 376 831 935 119 128

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey (2) 87 814 183 081

José Manuel Alvarez Quintero

Conselho Fiscal

Presidente

Mário Lino Soares Correia (3) 12 309 18 900

José Luís Saldanha Sanches (4) 15 751

Vogais

José António da Costa Figueiredo 22 335 14 000

Luís Manuel Machado Vilhena da Cunha 22 335 14 000

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176Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

43. Divulgações Relativas a Instrumentos Financeiros

BALANÇO

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentavam o seguinte valor de balanço:

Valorizados ao Não valorizados Valor dejusto valor ao justo valor balanço

(Valores em Euros)

2011

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 261 713 568 261 713 568

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - 69 051 357 69 051 357

Ativos financeiros detidos para negociação 60 239 126 - 60 239 126

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 582 147 160 - 582 147 160

Ativos disponíveis para venda 4 987 662 500 1 450 963 4 989 113 463

Empréstimos e contas a receber - 531 648 069 531 648 069

Investimentos a deter até à maturidade - 3 521 005 516 3 521 005 516

Outros devedores - 134 734 072 134 734 072

5 630 048 786 4 519 603 545 10 149 652 331

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 1 642 444 808 1 642 444 808

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos de investimento 560 040 930 6 043 795 278 6 603 836 208

Passivos subordinados - 161 600 000 161 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores - 86 188 607 86 188 607

Outros passivos financeiros 3 166 301 - 3 166 301

Outros credores - 95 091 232 95 091 232

563 207 231 8 029 119 925 8 592 327 156

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177Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

O montante relativo a instrumentos financeiros registados na rubrica “Provisão matemática do ramo vida”

corresponde ao valor das provisões matemáticas de produtos de capitalização do ramo vida com

participação nos resultados.

O montante considerado nas rubricas de “Outros devedores e “Outros credores” corresponde essencialmente

aos saldos a receber de e a pagar a segurados, resseguradores, ressegurados, mediadores, agentes e outras

entidades externas.

Valorizados ao Não valorizados Valor dejusto valor ao justo valor balanço

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 558 428 790 558 428 790

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - 66 749 682 66 749 682

Ativos financeiros detidos para negociação 63 768 739 - 63 768 739

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 690 106 437 - 690 106 437

Ativos disponíveis para venda 10 587 044 954 1 450 963 10 588 495 917

Empréstimos e contas a receber - 146 175 689 146 175 689

Outros devedores - 165 317 296 165 317 296

11 340 920 130 938 122 420 12 279 042 550

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 2 533 567 872 2 533 567 872

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos de investimento 691 052 778 6 898 129 988 7 589 182 766

Passivos subordinados - 85 000 000 85 000 000

Depósitos recebidos de resseguradores - 86 502 062 86 502 062

Outros passivos financeiros 1 725 102 - 1 725 102

Outros credores - 92 293 528 92 293 528

692 777 880 9 695 493 450 10 388 271 330

(Valores em Euros)

2010

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178Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

GANHOS E PERDAS

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os ganhos e perdas líquidas em instrumentos

financeiros apresentam o seguinte detalhe:

resultados capitais próprios total resultados capitais próprios total

(Valores em Euros)

2011Por contrapartida de Por contrapartida de

2010

Prémios adquiridos líquidos de resseguro 38 419 229 - 38 419 229 78 673 661 - 78 673 661

Custos com sinistros, líquidos de resseguro (977 647 350) - (977 647 350) (735 427 520) - (735 427 520)

Provisão matemática do ramo vida, líquida de resseguro 894 773 446 - 894 773 446 579 077 904 - 579 077 904

Rendimentos de instrumentos financeiros:

de ativos financeiros ao justo valor por ganhos e perdas 23 079 856 - 23 079 856 23 377 273 - 23 377 273

de ativos detidos para negociação 2 093 048 - 2 093 048 7 920 865 - 7 920 865

de ativos financeiros disponíveis para venda 211 268 508 - 211 268 508 350 592 594 - 350 592 594

de empréstimos e contas a receber 18 573 914 - 18 573 914 1 018 095 - 1 018 095

de investimentos a deter até à maturidade 157 532 519 - 157 532 519 - - -

de depósitos à ordem 2 333 105 - 2 333 105 1 953 178 - 1 953 178

de outros ativos financeiros 10 183 840 - 10 183 840 12 176 193 - 12 176 193

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros não

valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas de:

ativos financeiros disponíveis para venda (20 412 897) (178 576 236) (198 989 133) 57 415 144 (256 841 547) (199 426 403)

de investimentos a deter até à maturidade 871 382 - 871 382 - - -

passivos financeiros valorizados a custo amortizado (158 501 790) - (158 501 790) (157 907 911) - (157 907 911)

outros - - - 26 675 134 - 26 675 134

Ganhos líquidos de ativos e passivos financeiros

valorizados ao justo valor através de ganhos e perdas:

ativos e passivos financeiros detidos para negociação 2 266 396 - 2 266 396 (2 032 222) - (2 032 222)

ativos e passivos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas (20 604 992) - (20 604 992) (9 461 853) - (9 461 853)

Diferenças de câmbio 403 746 - 403 746 2 605 220 - 2 605 220

Perdas de imparidade (líquidas de reversão):

de ativos financeiros disponíveis para venda (53 625 884) - (53 625 884) (120 027 606) - (120 027 606)

de investimentos a deter até à maturidade (102 137 281) - (102 137 281) - - -

Juros de depósitos recebidos de resseguradores (1 850 263) - (1 850 263) (1 329 576) - (1 329 576)

27 018 532 (178 576 236) (151 557 704) 115 298 573 (256 841 547) (141 542 974)

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179Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os rendimentos e gastos com juros, apurados

de acordo com o método da taxa efetiva, referentes a ativos e passivos financeiros não registados ao

justo valor através de ganhos e perdas, apresentam o seguinte detalhe:

2011 2010

(Valores em Euros)

Ativo

Ativos disponíveis para venda 194 319 756 326 596 639

Empréstimos e contas a receber 18 573 914 1 018 095

Investimentos a deter até à maturidade 157 532 519 -

Depósitos à ordem em instituições de crédito 2 333 105 1 953 178

372 759 294 329 567 912

Passivo

Provisão matemática do ramo vida (52 833 857) (71 022 686)

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos

de seguros e de contratos de investimento (158 501 790) (157 907 911)

Depósitos recebidos de resseguradores (1 850 263) (1 329 576)

(213 185 910) (230 260 173)

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180Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

OUTRAS DIVULGAÇÕES

Justo valor de instrumentos financeiros

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a forma de apuramento do justo valor dos instrumentos financeiros

refletidos nas demonstrações financeiras da Companhia, pode ser resumida como se segue:

Cotações de Técnicas de Não valorizadosmercado valorização ao justo valor Total

(Valores em Euros)

2011Metodologia de apuramento do justo valor

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - - 261 713 568 261 713 568

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - - 69 051 357 69 051 357

Ativos financeiros detidos para negociação - 60 239 126 - 60 239 126

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 21 279 901 560 867 259 - 582 147 160

Ativos disponíveis para venda 494 756 021 4 492 906 479 1 450 963 4 989 113 463

Empréstimos e contas a receber - - 531 648 069 531 648 069

Investimentos a deter até à maturidade - - 3 521 005 516 3 521 005 516

Outros devedores - - 134 734 072 134 734 072

516 035 922 5 114 012 864 4 519 603 545 10 149 652 331

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - - 1 642 444 808 1 642 444 808

Passivos financeiros da componente de depósito de

contratos de seguros e de contratos de investimento - 560 040 930 6 043 795 278 6 603 836 208

Passivos subordinados - - 161 600 000 161 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores - - 86 188 607 86 188 607

Outros passivos financeiros - 3 166 301 - 3 166 301

Outros credores - - 95 091 232 95 091 232

- 563 207 231 8 029 119 925 8 592 327 156

516 035 922 4 550 805 633 (3 509 516 380) 1 557 325 175

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181Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

A preparação da informação incluída nos quadros acima, relacionada com a metodologia de apuramento

do justo valor, teve por base os seguintes pressupostos:

- Cotações de mercado – Instrumentos financeiros valorizados com base em cotações de mercados ativos;

- Técnicas de valorização – Corresponde aos instrumentos financeiros valorizados tendo por base bids

fornecidos por contrapartes externas e aos instrumentos de dívida valorizados através de modelos de

valorização internos que utilizam dados observáveis de mercado (taxas de juro, taxas de câmbio,

notações de risco atribuídas por entidades externas, outros).

Cotações de Técnicas de Não valorizadosmercado valorização ao justo valor Total

(Valores em Euros)

2010

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - - 558 428 790 558 428 790

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - - 66 749 682 66 749 682

Ativos financeiros detidos para negociação - 63 768 739 - 63 768 739

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 27 754 195 662 352 242 - 690 106 437

Ativos disponíveis para venda 592 495 623 9 994 549 331 1 450 963 10 588 495 917

Empréstimos e contas a receber - - 146 175 689 146 175 689

Outros devedores - - 165 317 296 165 317 296

620 249 818 10 720 670 312 938 122 420 12 279 042 550

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - - 2 533 567 872 2 533 567 872

Passivos financeiros da componente de depósito de

contratos de seguros e de contratos de investimento - 691 052 778 6 898 129 988 7 589 182 766

Passivos subordinados - - 85 000 000 85 000 000

Depósitos recebidos de resseguradores - - 86 502 062 86 502 062

Outros passivos financeiros - 1 725 102 - 1 725 102

Outros credores - - 92 293 528 92 293 528

- 692 777 880 9 695 493 450 10 388 271 330

620 249 818 10 027 892 432 (8 757 371 030) 1 890 771 220

Metodologia de apuramento do justo valor

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182Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de balanço e o justo valor dos ativos financeiros valorizados

ao custo amortizado ou ao custo histórico era o seguinte:

Os principais pressupostos utilizados no cálculo do justo valor destes ativos financeiros foram os seguintes:

− O justo valor das aplicações financeiras registadas nas rubricas "Caixa e seus equivalentes e depósitos

à ordem" é igual ao seu valor de balanço, dado que correspondem essencialmente a depósitos de

curto prazo.

− A rubrica "Empréstimos e contas a receber" inclui:

i) Depósitos a prazo – o justo valor é igual ao seu valor de balanço, dado que correspondem essencialmente

a depósitos de curto prazo;

ii) Empréstimos hipotecários – não foi calculado o seu justo valor atendendo à imaterialidade do valor e

ao facto de serem empréstimos efetuados a empregados, com garantias reais.

iii) O valor de mercado dos investimentos a deter até à maturidade é apurado de acordo com a metodologia

descrita na Nota 2.3.

Valor de JustoBalanço Valor Diferença

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 558 428 790 558 428 790 -

Ativos disponíveis para venda 1 450 963 1 450 963 -

Empréstimos e contas a receber 146 175 689 146 175 689 -

Outros devedores 165 317 296 165 317 296 -

871 372 738 871 372 738 -

(Valores em Euros)

2010

Valor de JustoBalanço Valor Diferença

(Valores em Euros)

2011

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 261 713 568 261 713 568 -

Ativos disponíveis para venda 1 450 963 1 450 963 -

Empréstimos e contas a receber 531 648 069 531 648 069 -

Investimentos a deter até à maturidade 3 521 005 516 2 806 112 763 (714 892 753)

Outros devedores 134 734 072 134 734 072 -

4 450 552 188 3 735 659 435 (714 892 753)

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183Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

POLÍTICAS DE GESTÃO DOS RISCOS FINANCEIROS INERENTES À ATIVIDADE

DA FIDELIDADE MUNDIAL

Os objetivos, regras e procedimentos de gestão do risco de mercado na Companhia estão regulados

através da Política de Investimentos definida com base em orientações do Conselho de Administração.

Esta é atualizada regularmente e revista obrigatoriamente de três em três anos.

A política define, entre outros elementos, o modelo de gestão associado a cada uma das carteiras de

investimento, os intervenientes no processo de compra e venda, a forma de transmissão da informação

entre os diferentes intervenientes, os limites de exposição ao risco, medidas de cálculo da rendibilidade

da carteira e autonomias de execução.

A gestão dos riscos financeiros inerentes à atividade da Companhia tem, assim, em consideração:

1. Modelos de gestão

Consoante os objetivos de investimento da carteira estão definidos modelos de gestão, com base nos

quais o gestor concretiza a política de investimentos.

Estes modelos são os seguintes:

I. Participações Estratégicas – são participações com prazos de permanência normalmente alargados,

cujo interesse pode não ser só a valorização financeira dos ativos mas também parcerias de negócio.

II. Benchmarking – Índices de Referência – neste modelo são definidos os níveis de exposição a cada

classe de ativos (rendimento fixo, rendimento variável, ativos imobiliários e outros) e os vários índices de

referência de cada classe, relativamente aos quais será medida a performance de cada tipo de ativo.

A gestão poderá, conforme as circunstâncias dos mercados, em cada momento, estar investida em igual

proporção, sobre-exposta ou sub-exposta relativamente ao benchmark estabelecido.

III. Imunização – modelo em que o investimento é orientado pelo passivo. Este modelo é aplicável a

carteiras em que os passivos no vencimento são predetermináveis ou previsíveis com um razoável grau

de certeza. Os ativos são comprados ou detidos em coerência com os passivos, quer em termos de prazo

quer em termos de risco que é possível assumir. Existem dois modelos de Imunização: a passiva,

normalmente para produtos com grande previsibilidade de passivos; a ativa, para produtos com menos

certezas e/ou maior prazo e/ou maior aderência ao comportamento dos mercados financeiros.

Na Imunização Ativa o gestor assume risco e gere a carteira de acordo com a sua visão de evolução dos

mercados financeiros procurando acrescentar rendimento ao rendimento que se obteria com um modelo

de gestão passiva.

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184Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

No sentido de flexibilizar a gestão e torná-la mais independente das flutuações dos mercados,

sobretudo em períodos de queda acentuada, a Companhia adotou, em carteiras específicas, dois

modelos menos condicionados pelas variações dos índices:

IV. CPEV – Capital Protegido com Exposição Variável – neste modelo, define-se uma proteção de capital

que deverá ser assegurada no final do período de gestão (este período de gestão é pré-definido) e um

nível de perda máximo admitido (também pré-definido). Neste modelo, uma percentagem elevada do

capital é investida em ativos de baixo risco. No final do período de gestão espera-se obter a totalidade

do capital protegido com um grau de certeza elevado com base nos ativos de baixo risco. O restante

capital é investido em ativos de risco, e durante o período da gestão é feito um acompanhamento

sistemático dos ativos de risco de modo a aumentar ou diminuir posições sempre que sejam atingidos

patamares de perda, ou de ganho. Pretende-se, com este modelo, obter os benefícios de uma tendência

positiva com o risco controlado.

V. FRA – Fundo de Retorno Absoluto – este tipo de gestão pretende investir em ativos identificados

pelos analistas e gestores como mal valorizados, i.e. com cotações divergentes do valor normalmente

aceite para estas empresas e para os quais se prevê que o mercado venha a ajustar num futuro próximo.

As bases destas análises são os indicadores económicos e financeiros das empresas. No momento de

cada investimento são definidos limites para o preço que obrigam à reversão das posições quando

esses limites são atingidos. A gestão muito disciplinada permite o controlo do risco em cada momento.

A grande componente de ativos de baixo risco que pode existir, normalmente aplicações de curto

prazo, permite flexibilidade na decisão e diluição das valias por um montante adequado em gestão.

É uma carteira de risco elevado mas controlado, que se pretende ágil, focada no retorno absoluto dos

seus ativos.

2. Limites de Exposição

Para as várias classes de ativos, encontram-se definidos os seguintes limites máximos de exposição:

Limite máximoClasses de Ativos (% do valor global da Carteira)

Rendimento Fixo – Taxa longas * 70,0 %

Soberana 70,0 %

Corporate 50,0 %

Rendimento Fixo – Taxa curtas ** 100,0 %

Alternativos *** 2,0 %

Rendimento Variável 30,0 %

Rendimento Variável ilíquido (Private equity e outros) 6%

(20% do investimento em rendimento variável)

Imobiliário 15,0 %

(*) Entende-se por taxas longas todas as emissões de taxa fixa com maturidade superior a um ano.(**) Entende-se por taxas curtas todas as emissões de taxa fixa com maturidade residual inferior a um ano e as emissões de taxa variável.(***) Inclui os hedge funds e o investimento em commodities.

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185Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Para efeitos da classificação dos limites de exposição, por analogia de risco, considera-se que:

Na classe de Rendimento Fixo (taxas longas e taxas curtas) são elegíveis para investimento:

• Obrigações denominadas em euros, tendo em consideração os limites de qualidade de crédito para

investimento em títulos de dívida definidos na Política de Investimentos da Companhia, que ponderam

maturidade com a qualidade de crédito

• Ações remíveis com características de obrigações

• Fundos Mobiliários de Obrigações

• Derivados de taxas de juro ou de risco de crédito

• Instrumentos de gestão de tesouraria vocacionados para o curto prazo incluindo depósitos bancários

• Títulos do Grupo

O investimento em instrumentos de Rendimento Fixo para as carteiras com um objetivo de exposição a

esta classe inferior a 2.500.000 Euros pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds), Fundos de

Investimento Mobiliário ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária.

Na classe de ativos de Rendimento Variável são elegíveis para investimento:

• Ações que fazem parte do Índice Dow Jones Euro Stoxx 600

• Obrigações com risco de ações

• Fundos Mobiliários de Ações

• Derivados associados aos ativos de rendimento variável

O investimento em ações para as carteiras com um objetivo de exposição a esta classe inferior a

250.000 euros pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds – fundos de investimento que

replicam o comportamento dos índices), Fundos de Investimento Mobiliário ou equiparados que sejam

harmonizados em termos de legislação comunitária.

Existe também uma categoria para ativos alternativos que permite integrar Hedge Funds e outras

estratégias essencialmente focadas no retorno positivo e que utilizam abordagens alavancadas ou com

grande utilização de derivados. Apesar de ser muitas vezes chamada classe de ativos não passa de uma

metodologia de gestão, com um enquadramento normativo mais livre, e que pode utilizar várias classes

de ativos, sejam ações, rendimento fixo, commodities (mercadorias indiferenciadas), moeda estrangeira

e outros.

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186Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

3. Outros limites

Para além das restrições impostas pela legislação em vigor, a gestão das carteiras da Companhia tem

ainda em consideração os seguintes limites:

a. Limite de exposição a valores mobiliários que não se encontrem admitidos à negociação em bolsas de

valores ou em outros mercados regulamentados de Estados membros da União Europeia, ou em mercados

de países da OCDE legalmente considerados como análogos, também referidos como “não cotados”, é de

15% do valor da carteira, devendo sempre ter a aprovação expressa do Conselho de Administração;

b. O conjunto das aplicações expressas em moedas que não o Euro, estão limitadas a 5% do valor da carteira;

c. Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores:

Podem ser utilizados instrumentos derivados para cobertura, especulação ou redução do custo de

investimento, de acordo com o enquadramento legislativo em vigor.

São permitidas, nos termos legalmente previstos, operações de reporte e empréstimos de valores, desde

que tal não comprometa os limites de alocação definidos para cada uma das classes de ativos a que

respeitem, nem promova a alavancagem da carteira.

Estas operações carecem de autorização casuística prévia, podendo haver autorizações genéricas para

derivados de mercado.

A avaliação de risco para derivados é feita determinando a sua contribuição para o risco global da

carteira e da Companhia, para o retorno esperado e para o custo de transações de ativos.

d. Universo de investimento para ativos de Rendimento Fixo:

Com exceção da dívida soberana dos países da Zona Euro (não existem limites de notação de rating), as

obrigações elegíveis para aquisição deverão respeitar os limites definidos nos quadros seguintes, que

ponderam a maturidade residual com a qualidade de crédito. Na aquisição não deverá haver

investimento abaixo da notação BBB- ou notação equivalente das casas de rating de referência.

A notação de rating a considerar na aquisição deverá ser a determinada pela agência de rating S&P ou,

na sua ausência, a equivalente da Moodys ou da Fitch, e não deverá haver investimento abaixo da

notação BBB-. Exceções a esta regra poderão ser aprovadas pelo Conselho de Administração.

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187Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Não existem limites de notação de rating para a dívida soberana dos países da zona Euro.

O investimento em outras classes de ativos não especificadas deverá ter a aprovação casuística do

Conselho de Administração.

As limitações a investimentos resultam também da regulamentação em vigor.

e. O limite por emitente é o mínimo entre o limite por maturidade e o limite absoluto de 250 milhões

de Euros. Excetuam-se a dívida pública soberana da Zona Euro e Grupo CGD.

f. Os limites por setor de atividade e por subordinação da emissão são:

i. dívida subordinada: 10% da carteira

ii. crédito por setor de atividade (exceto banca): 20% da carteira

iii. crédito do setor serviços financeiros (Banca de Investimento, Intermediação Financeira e similares):

10% da carteira

g. O investimento em outras classes de ativos não especificadas neste documento está sempre sujeito

a aprovação casuística do Conselho de Administração.

4. Carteiras com Benchmarks

O investimento em ações, num valor inferior a 250.000 euros, para as carteiras com um objetivo de

exposição a esta classe, pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded Funds – fundos de investimento

que replicam o comportamento dos índices) ou equiparados que sejam harmonizados em termos de

legislação comunitária.

O investimento em instrumentos, num valor inferior a 1.500.000 euros, ligados a taxas curtas para as

carteiras com um objetivo de exposição a esta classe, pode ser efetuado via ETF (Exchange Traded

Funds) ou equiparados que sejam harmonizados em termos de legislação comunitária.

Dívida Soberana Limite porDívida Corporate (Países fora da Zona Euro) Emitente

Até 1,5 anos BBB- BBB- Min [0,5%; ¤250M]

De 1,5 a 5,5 anos A- A- Min [3%; ¤250M]

De 5,5 a 15,5 anos AA- A+

De 15,5 a 30,5 anos Não Autorizado A+ Min [6%; ¤250M]

Superior a 30,5 anos Não Autorizado AAA

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188Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

5. Avaliação do risco

Existe um modelo de avaliação do retorno/risco esperado em função da composição por classes de

ativos. O retorno esperado das carteiras está sujeito a uma análise de sensibilidade em função das várias

volatilidades dos ativos que constituem a carteira. Este tipo de avaliação justifica as decisões de

alocação de ativos procurando-se constituir carteiras com risco controlado que otimizem o retorno

dentro do enquadramento de mercado existente.

A avaliação do risco é efetuada pela Direção de Investimentos, havendo sempre que tal se mostra

conveniente, o envolvimento da Direção de Gestão de Risco da Seguradora e da Caixa Geral de

Depósitos (CGD). São monitorizados vários riscos envolvidos nomeadamente:

• risco de mercado;

• risco de taxa de juro;

• risco de crédito por emitente e por grupo financeiro;

• risco de liquidez.

A avaliação do risco dos Instrumentos Derivados, Operações de Reporte e Empréstimo de Valores é feita

determinando a sua contribuição para o risco global da carteira e da Companhia, para o retorno

esperado e para o custo de transações de ativos.

6. Risco de taxa de juro

O risco de taxa de juro é gerido de uma maneira ativa de acordo com o nível de exposição-alvo definido

pelos benchmarks, verificando-se uma gestão tática de underweigth/overweight em função das

expectativas de alteração da estrutura da curva de maneira a otimizar os retornos dos ativos.

A Companhia utiliza ainda neste âmbito, para efeitos de monitorização do risco, os serviços da unidade

de controlo de risco da CGD que divulga em sede própria os seus indicadores.

As entidades de supervisão também têm acompanhado a monitorização deste risco tendo-se desenvolvido

pontualmente, durante os exercícios de 2011 e 2010, um exercício de stress-test para quantificação dos

impactos de choques adversos na carteira de ativos.

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189Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

A política de gestão de risco/análise por contraparte decorre essencialmente da grelha de seleção no

momento da compra do ativo divulgada no ponto Requisitos de segregação de ativos, destinados a

proteger os segurados através de restrições sobre a utilização dos ativos da Companhia. O risco, no

entanto, é monitorizado continuamente procurando-se acompanhar as opiniões/outlooks das casas

internacionais de rating de maneira a não deixar degradar o rating dos títulos detidos. Por outro lado, o

estabelecimento de limites internos por contraparte, não se autorizando situações de cúmulo de risco,

permite garantir ao longo do tempo uma boa dispersão de risco.

A política de gestão de risco / análise por contraparte decorre essencialmente da grelha de seleção no

momento da compra do ativo definida na Política de Investimentos, destinados a proteger os segurados

através de restrições sobre a utilização dos ativos da Companhia. O risco, no entanto, é monitorizado

continuamente procurando-se acompanhar as opiniões/outlooks das casas internacionais de rating de

maneira a não deixar degradar o rating dos títulos detidos. Por outro lado, o estabelecimento de limites

internos por contraparte, não se autorizando situações de cúmulo de risco, permite garantir ao longo do

tempo uma boa dispersão de risco.

Risco de crédito

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a exposição máxima a risco de crédito da Companhia apresenta a

seguinte composição:

Valor Valor Valor Valorcontabilístico contabilístico contabilístico contabilístico

bruto Imparidade líquido bruto Imparidade líquido

(Valores em Euros)

2011 2010

Depósitos à ordem 257 245 992 - 257 245 992 551 486 867 - 551 486 867

Ativos financeiros detidos para negociação 60 239 126 - 60 239 126 63 768 739 - 63 768 739

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 562 061 707 - 562 061 707 663 714 058 - 663 714 058

Ativos disponíveis para venda 4 266 697 797 (863) 4 266 696 934 9 783 300 157 (9 662 727) 9 773 637 430

Empréstimos e contas a receber 531 648 069 - 531 648 069 146 175 689 - 146 175 689

Investimentos a deter até à maturidade 3 522 851 059 (1 845 543) 3 521 005 516 - - -

Outros devedores 160 874 201 (26 140 129) 134 734 072 198 011 875 (32 694 579) 165 317 296

Exposição máxima a risco de crédito 9 361 617 951 (27 986 535) 9 333 631 416 11 406 457 385 (42 357 306) 11 364 100 079

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190Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Qualidade de crédito

O quadro seguinte apresenta a desagregação do valor de balanço das aplicações financeiras em 31 de

dezembro de 2011 e 2010, por rating da Standard & Poor’s, ou equivalente, e por país de origem da

contraparte:

Na rubrica “Depósitos em Instituições de Crédito” estão a ser incluídos outros depósitos que constam

da rubrica “Empréstimos e contas a receber” no valor de 512.307.722 Euros e 125.779.786 Euros, em 2011

e 2010, respetivamente.

Portugal Resto União Europeia Outros Total

(Valores em Euros)

2010

Classe de ativo

Depósitos em Instituições de Crédito

A- até A+ 645 617 036 28 550 511 - 674 167 547

Sem rating 3 046 526 - 52 580 3 099 106

648 663 562 28 550 511 52 580 677 266 653

Depósitos junto de Empresas Cedentes

Sem rating 734 007 - - 734 007

734 007 - - 734 007

Total 649 397 569 28 550 511 52 580 678 000 660

País de origem

Portugal Resto União Europeia Outros Total

(Valores em Euros)

2011

Classe de ativoPaís de origem

Depósitos em Instituições de Crédito

A- até A+ - 228 352 - 228 352

BBB- até BBB+ 2 480 192 113 000 - 2 593 192

BB- até BB+ 730 257 620 19 101 032 - 749 358 652

Sem rating 6 536 057 48 849 10 788 612 17 373 518

739 273 869 19 491 233 10 788 612 769 553 714

Depósitos junto de Empresas Cedentes

Sem rating 773 133 - - 773 133

773 133 - - 773 133

Total 740 047 002 19 491 233 10 788 612 770 326 847

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191Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de balanço dos instrumentos de dívida em carteira, líquido

de imparidade, por rating da Standard & Poor’s, ou equivalente, por tipo de emitente e por país de

origem da contraparte, tem a seguinte decomposição:

(Valores em Euros)

2011

Classe de ativo Portugal Resto União América do Outros TotalEuropeia Norte

País de origem

Ativos Financeiros registados

ao Justo Valor por Ganhos e Perdas

Corporate

AA- até AA+ - 2 915 691 1 191 836 - 4 107 527

A- até A+ - 6 990 001 - - 6 990 001

BBB- até BBB+ 133 904 322 819 - - 456 723

133 904 10 228 511 1 191 836 - 11 554 251

Governos e outras autoridades locais

AAA - 5 376 615 - - 5 376 615

AA- até AA+ - 3 265 131 - - 3 265 131

A- até A+ - 2 098 295 - - 2 098 295

BBB- até BBB+ 2 174 327 138 990 - - 2 313 317

Menor que B- - 844 186 - - 844 186

2 174 327 11 723 217 - - 13 897 544

Instituições Financeiras

AAA - 252 767 - - 252 767

AA- até AA+ - 21 559 009 - 151 838 21 710 847

A- até A+ 1 207 325 144 190 220 1 660 419 247 389 147 305 353

BBB- até BBB+ 1 098 426 31 388 480 220 541 - 32 707 447

BB- até BB+ 238 103 567 42 236 412 - 94 773 280 434 752

240 409 318 239 626 888 1 880 960 494 000 482 411 166

Outros emitentes

AA- até AA+ - 10 995 - - 10 995

A- até A+ - 53 304 064 - - 53 304 064

BB- até BB+ 877 342 - - - 877 342

Sem rating - 6 345 - - 6 345

877 342 53 321 404 - - 54 198 746

Total Ativos Financeiros registados

ao Justo Valor por Ganhos e Perdas 243 594 891 314 900 020 3 072 796 494 000 562 061 707

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192Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

2011

Classe de ativo Portugal Resto União América do Outros TotalEuropeia Norte

País de origem

Ativos Financeiros Disponíveis

para Venda (líquido de imparidade)

Corporate

AA- até AA+ - 48 982 302 43 974 560 - 92 956 862

A- até A+ - 345 054 904 - 2 796 604 347 851 508

BBB- até BBB+ 5 376 380 91 431 673 2 067 350 - 98 875 403

BB- até BB+ - 1 566 059 - - 1 566 059

5 376 380 487 034 938 46 041 910 2 796 604 541 249 832

Governos e outras autoridades locais

AAA - 168 321 818 - - 168 321 818

AA- até AA+ - 188 199 424 - - 188 199 424

A- até A+ - 131 243 484 - - 131 243 484

BBB- até BBB+ 286 773 829 - - - 286 773 829

286 773 829 487 764 726 - - 774 538 555

Instituições Financeiras

AAA - 223 828 235 - 17 832 607 241 660 842

AA- até AA+ - 432 093 563 13 422 083 128 371 508 573 887 154

A- até A+ 34 896 841 939 303 849 176 963 681 52 190 952 1 203 355 323

BBB- até BBB+ 26 741 045 219 606 277 10 215 185 35 266 415 291 828 922

BB- até BB+ 489 126 803 119 083 325 - 688 812 608 898 940

Menor que B- - 22 488 469 - - 22 488 469

550 764 689 1 956 403 718 200 600 949 234 350 294 2 942 119 650

Outros emitentes

AAA - - - 624 841 624 841

AA- até AA+ - 473 309 1 565 228 - 2 038 537

BBB- até BBB+ - 6 125 519 - - 6 125 519

- 6 598 828 1 565 228 624 841 8 788 897

Total Ativos Financeiros Disponíveis

para Venda (líquido de imparidade) 842 914 898 2 937 802 210 248 208 087 237 771 739 4 266 696 934

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193Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

2011

Classe de ativo Portugal Resto União América do Outros TotalEuropeia Norte

País de origem

Investimentos a deter até à maturidade

Corporate

A- até A+ - 34 555 177 - - 34 555 177

BBB- até BBB+ 78 838 606 106 254 933 - - 185 093 539

78 838 606 140 810 110 - - 219 648 716

Governos e outras autoridades locais

A- até A+ - 116 880 285 - - 116 880 285

BBB- até BBB+ 1 796 349 924 508 720 - - 1 796 858 644

Menor que B- - 91 513 028 - - 91 513 028

1 796 349 924 208 902 033 - - 2 005 251 957

Instituições Financeiras

AAA - 15 172 792 - - 15 172 792

AA- até AA+ - 18 239 772 - 24 707 393 42 947 165

A- até A+ 26 369 598 86 613 503 18 446 221 - 131 429 322

BBB- até BBB+ 139 035 091 37 356 145 9 063 016 - 185 454 252

BB- até BB+ 751 479 764 70 123 337 - 9 473 443 831 076 544

B- até B+ 50 221 023 - - - 50 221 023

Menor que B- - 34 600 617 - - 34 600 617

Sem rating - - - 5 031 082 5 031 082

967 105 476 262 106 166 27 509 237 39 211 918 1 295 932 797

Outros emitentes

BB- até BB+ 172 046 - - - 172 046

172 046 - - - 172 046

Total Investimentos a deter até à maturidade 2 842 466 052 611 818 309 27 509 237 39 211 918 3 521 005 516

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194Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

2010

Classe de ativo Portugal Resto União América do Outros TotalEuropeia Norte

País de origem

Ativos Financeiros registados

ao Justo Valor por Ganhos e Perdas

Corporate

AA- até AA+ - - 58 673 - 58 673

A- até A+ 160 360 10 505 943 1 390 028 - 12 056 331

BBB- até BBB+ - 198 287 - - 198 287

160 360 10 704 230 1 448 701 - 12 313 291

Governos e outras autoridades locais

AAA - 1 717 273 - - 1 717 273

AA- até AA+ - 262 166 - - 262 166

A- até A+ 57 042 9 461 534 - - 9 518 576

BB- até BB+ - 2 919 567 - - 2 919 567

57 042 14 360 540 - - 14 417 582

Instituições Financeiras

AAA - 350 461 - - 350 461

AA- até AA+ 154 675 880 798 - 103 551 1 139 024

A- até A+ 283 478 927 288 036 216 1 792 685 607 146 573 914 974

BBB- até BBB+ 494 036 481 623 - 334 657 1 310 316

BB- até BB+ - 192 228 - - 192 228

B- até B+ - 23 794 - - 23 794

284 127 638 289 965 120 1 792 685 1 045 354 576 930 797

Outros emitentes

AAA - 25 258 - - 25 258

AA- até AA+ - 45 541 720 - - 45 541 720

A- até A+ - 13 180 184 - - 13 180 184

BBB- até BBB+ 1 305 226 - - - 1 305 226

1 305 226 58 747 162 - - 60 052 388

Total Ativos Financeiros registados

ao Justo Valor por Ganhos e Perdas 285 650 266 373 777 052 3 241 386 1 045 354 663 714 058

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195Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

2010

Classe de ativo Portugal Resto União América do Outros TotalEuropeia Norte

País de origem

Ativos Financeiros Disponíveis

para Venda (líquido de imparidade)

Corporate

AA- até AA+ - 64 827 947 60 009 167 38 734 400 163 571 514

A- até A+ 103 355 079 704 399 567 - 4 277 511 812 032 157

BBB- até BBB+ - 109 869 230 - - 109 869 230

103 355 079 879 096 744 60 009 167 43 011 911 1 085 472 901

Governos e outras autoridades locais

AAA - 487 576 981 - - 487 576 981

AA- até AA+ - 351 528 703 - - 351 528 703

A- até A+ 1 791 181 143 586 050 839 - - 2 377 231 982

BB- até BB+ - 176 324 296 - - 176 324 296

1 791 181 143 1 601 480 819 - - 3 392 661 962

Instituições Financeiras

AAA 12 049 950 392 569 191 - 19 714 728 424 333 869

AA- até AA+ 83 032 242 908 057 613 32 021 163 194 344 929 1 217 455 947

A- até A+ 950 994 886 1 720 680 695 252 564 340 216 450 244 3 140 690 165

BBB- até BBB+ 105 115 563 142 409 152 5 507 059 70 604 331 323 636 105

BB- até BB+ - 57 587 912 - - 57 587 912

B- até B+ - 5 858 284 - - 5 858 284

Sem rating - 5 173 300 2 396 080 4 826 893 12 396 273

1 151 192 641 3 232 336 147 292 488 642 505 941 125 5 181 958 555

Outros emitentes

AAA - 10 599 693 1 605 210 617 394 12 822 297

A- até A+ 50 251 252 38 522 220 - 11 948 243 100 721 715

50 251 252 49 121 913 1 605 210 12 565 637 113 544 012

Total Ativos Financeiros Disponíveis

para Venda (líquido de imparidade) 3 095 980 115 5 762 035 623 354 103 019 561 518 673 9 773 637 430

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196Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a exposição da Companhia a divida soberana, tem a seguinte

decomposição:

(Valores em Euros)

2011

Divida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço

Ativos financeiros disponíveis para venda

Portugal

. Vencimento até 2013 34 283 608 (5 192 640) 504 576 29 595 544

. Vencimento entre 2014 e 2016 313 395 774 (91 136 927) 17 412 857 239 671 704

. Vencimento entre 2017 e 2020 32 710 044 (16 048 870) 838 105 17 499 279

. Vencimento após 2020 7 795 (738) 245 7 302

380 397 221 (112 379 175) 18 755 783 286 773 829

Espanha

. Vencimento até 2013 29 515 688 775 400 10 650 823 40 941 911

. Vencimento entre 2014 e 2016 8 556 457 85 240 2 653 917 11 295 614

. Vencimento entre 2017 e 2020 9 559 804 (168 224) 313 315 9 704 895

. Vencimento após 2020 4 418 421 (764 823) 90 002 3 743 600

52 050 370 (72 407) 13 708 057 65 686 020

Itália

. Vencimento até 2013 18 128 073 (199 023) 5 180 081 23 109 131

. Vencimento entre 2014 e 2016 59 389 550 (7 635 600) 158 430 51 912 380

. Vencimento entre 2017 e 2020 13 256 484 (1 675 942) 214 967 11 795 509

. Vencimento após 2020 50 381 957 (6 760 332) 804 839 44 426 464

141 156 064 (16 270 897) 6 358 317 131 243 484

Alemanha

. Vencimento até 2013 9 461 942 187 338 327 723 9 977 003

. Vencimento entre 2014 e 2016 11 816 938 1 143 862 318 789 13 279 589

. Vencimento entre 2017 e 2020 4 578 181 410 632 157 151 5 145 964

. Vencimento após 2020 1 078 186 446 838 40 528 1 565 552

26 935 247 2 188 670 844 191 29 968 108

França

. Vencimento até 2013 34 844 729 2 237 245 8 777 753 45 859 727

. Vencimento entre 2014 e 2016 31 050 551 2 746 944 3 169 965 36 967 460

. Vencimento entre 2017 e 2020 10 786 343 1 241 125 1 143 088 13 170 556

. Vencimento após 2020 11 786 784 1 722 953 1 393 273 14 903 010

88 468 407 7 948 267 14 484 079 110 900 753

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197Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

2011

Divida soberana ValiasCusto Perdas por Juros Valor de Reserva de Valor de potenciais não

amortizado imparidade a receber balanço justo valor mercado reconhecidas

(Valores em Euros)

Ativos financeiros a deter até à maturidade

Portugal

. Vencimento até 2013 211 552 307 - 3 256 905 214 809 212 (2 121 091) 184 581 952 (30 227 260)

. Vencimento entre 2014 e 2016 1 192 185 021 - 22 697 498 1 214 882 519 (44 229 616) 900 177 518 (314 705 001)

. Vencimento entre 2017 e 2020 354 014 401 - 9 638 441 363 652 841 (25 652 061) 225 052 318 (138 600 524)

. Vencimento após 2020 2 973 637 - 31 715 3 005 353 (170 416) 1 750 915 (1 254 437)

1 760 725 366 - 35 624 559 1 796 349 925 (72 173 184) 1 311 562 703 (484 787 222)

Grécia

. Vencimento até 2013 35 677 500 (36 297 595) 860 893 36 538 393 - 22 875 652 (13 662 741)

. Vencimento entre 2014 e 2016 25 465 305 (28 978 975) 530 999 25 996 304 - 12 245 474 (13 750 830)

. Vencimento entre 2017 e 2020 7 450 000 (7 261 888) 121 401 7 571 401 - 2 993 651 (4 577 750)

. Vencimento após 2020 21 074 680 (29 270 789) 332 250 21 406 930 - 11 446 643 (9 960 288)

89 667 485 (101 809 247) 1 845 543 91 513 028 - 49 561 420 (41 951 609)

Irlanda

. Vencimento até 2013 491 165 - 17 555 508 720 (13 091) 499 705 (9 015)

491 165 - 17 555 508 720 (13 091) 499 705 (9 015)

Itália

. Vencimento até 2013 47 066 524 - 26 219 886 73 286 410 252 247 73 093 228 (193 182)

. Vencimento entre 2014 e 2016 31 910 735 - 11 683 140 43 593 875 1 085 926 41 354 905 (2 238 970)

78 977 259 - 37 903 026 116 880 285 1 338 173 114 448 133 (2 432 152)

Total 1 929 861 275 (101 809 247) 75 390 683 2 005 251 958 (70 848 102) 1 476 071 961 (529 179 998)

(Valores em Euros)

2011

Divida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço

Ativos financeiros disponíveis para venda

Bélgica

. Vencimento até 2013 13 860 641 161 031 3 723 213 17 744 885

. Vencimento entre 2014 e 2016 67 362 247 2 645 500 29 921 149 99 928 896

. Vencimento entre 2017 e 2020 152 415 1 854 4 568 158 837

. Vencimento após 2020 1 328 037 211 827 56 494 1 596 358

82 703 340 3 020 212 33 705 424 119 428 976

Outros 22 958 979 807 163 3 686 814 27 452 956

Total 794 669 628 (114 758 167) 91 542 665 771 454 126

(continuação)

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198Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

2011

(Valores em Euros)

Juros Valor dea receber balanço

Ativos financeiros ao justo valor via ganhos e perdas

Divida soberana

Portugal

. Vencimento até 2013 59 278 2 174 327

59 278 2 174 327

Grécia

. Vencimento entre 2014 e 2016 68 042 837 097

. Vencimento após 2020 401 7 089

68 443 844 186

Irlanda

. Vencimento entre 2017 e 2020 5 443 138 990

5 443 138 990

Espanha

. Vencimento entre 2014 e 2016 17 316 602 514

. Vencimento entre 2017 e 2020 34 288 1 002 411

51 604 1 604 925

Itália

. Vencimento até 2013 2 201 482 818

. Vencimento entre 2014 e 2016 8 969 912 620

. Vencimento entre 2017 e 2020 10 943 681 500

. Vencimento após 2020 403 21 356

22 516 2 098 294

Alemanha

. Vencimento até 2013 6 494 786 463

. Vencimento entre 2014 e 2016 24 450 798 327

. Vencimento entre 2017 e 2020 6 945 256 848

. Vencimento após 2020 4 665 230 270

42 554 2 071 908

França

. Vencimento até 2013 1 981 63 214

. Vencimento entre 2014 e 2016 22 973 1 050 715

. Vencimento entre 2017 e 2020 2 262 321 204

. Vencimento após 2020 505 45 873

27 721 1 481 006

Bélgica

. Vencimento até 2013 382 36 549

. Vencimento entre 2017 e 2020 43 731 1 623 658

44 113 1 660 207

Outros 28 036 1 823 702

Total 349 708 13 897 545

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199Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

2010

Divida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço

Ativos financeiros disponíveis para venda

Portugal

. Vencimento até 2013 407 042 574 (5 388 871) 5 009 212 406 662 914

. Vencimento entre 2014 e 2016 1 032 476 373 (56 394 065) 9 273 536 985 355 845

. Vencimento entre 2017 e 2020 419 507 490 (33 943 609) 10 610 996 396 174 876

. Vencimento após 2020 3 131 905 (176 443) 32 047 2 987 508

1 862 158 342 (95 902 988) 24 925 791 1 791 181 143

Grécia

. Vencimento até 2013 105 016 536 (10 663 145) 2 616 772 96 970 163

. Vencimento entre 2014 e 2016 54 307 752 (16 005 606) 1 063 445 39 365 592

. Vencimento entre 2017 e 2020 14 539 335 (5 496 942) 238 979 9 281 372

. Vencimento após 2020 52 486 781 (22 474 038) 694 427 30 707 169

226 350 404 (54 639 731) 4 613 623 176 324 296

Irlanda

. Vencimento até 2013 507 416 (22 466) 17 603 502 553

507 416 (22 466) 17 603 502 553

Espanha

. Vencimento até 2013 110 080 363 959 517 17 717 439 128 757 319

. Vencimento entre 2014 e 2016 10 363 791 (154 905) 2 315 988 12 524 875

. Vencimento entre 2017 e 2020 10 055 559 (581 159) 329 622 9 804 021

. Vencimento após 2020 7 674 116 (1 587 134) 151 190 6 238 173

138 173 829 (1 363 681) 20 514 239 157 324 388

Itália

. Vencimento até 2013 276 852 089 2 567 513 111 435 991 390 855 593

. Vencimento entre 2014 e 2016 146 429 644 (1 947 233) 12 436 817 156 919 229

. Vencimento entre 2017 e 2020 14 059 731 (568 616) 220 695 13 711 809

. Vencimento após 2020 16 367 678 (1 010 133) 257 429 15 614 973

453 709 142 (958 469) 124 350 932 577 101 604

Alemanha

. Vencimento até 2013 55 033 426 1 016 335 5 432 517 61 482 278

. Vencimento entre 2014 e 2016 76 976 724 1 501 957 2 803 323 81 282 004

. Vencimento entre 2017 e 2020 23 979 143 339 067 870 075 25 188 285

. Vencimento após 2020 22 502 896 700 483 1 006 803 24 210 182

178 492 189 3 557 842 10 112 718 192 162 749

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200Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

2010

Divida soberana Custo Reserva de Juros Valor deamortizado justo valor a receber balanço

Ativos financeiros disponíveis para venda

França

. Vencimento até 2013 51 403 563 3 371 264 11 609 844 66 384 671

. Vencimento entre 2014 e 2016 22 164 188 2 432 553 3 072 363 27 669 104

. Vencimento entre 2017 e 2020 13 509 027 1 219 362 1 092 002 15 820 391

. Vencimento após 2020 73 371 173 3 219 724 2 452 348 79 043 245

160 447 951 10 242 903 18 226 557 188 917 411

Bélgica

. Vencimento até 2013 40 626 005 (185 893) 3 463 538 43 903 650

. Vencimento entre 2014 e 2016 58 359 664 3 676 236 27 645 149 89 681 049

. Vencimento entre 2017 e 2020 12 705 596 216 255 383 571 13 305 421

. Vencimento após 2020 1 364 221 225 486 58 115 1 647 822

113 055 486 3 932 084 31 550 373 148 537 942

Outros 106 289 302 1 526 466 7 127 733 114 943 501

Total 3 239 184 061 (133 628 040) 241 439 569 3 346 995 587

(continuação)

2010

(Valores em Euros)

Juros Valor dea receber balanço

Ativos financeiros ao justo valor via ganhos e perdas

Divida soberana

Portugal

. Vencimento até 2013 1 499 57 042

1 499 57 042

Grécia

. Vencimento entre 2014 e 2016 69 691 2 719 435

. Vencimento entre 2017 e 2020 6 612 182 475

. Vencimento após 2020 402 17 657

76 705 2 919 567

Espanha

. Vencimento entre 2014 e 2016 5 188 288 789

. Vencimento entre 2017 e 2020 38 443 1 080 635

43 631 1 369 424

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201Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

No exercício de 2011 a Companhia reconheceu perdas por imparidade relativamente aos títulos da Dívida

Pública Grega, as quais foram determinadas tendo como pressuposto uma recuperação de 50% do

correspondente valor nominal e juros corridos à data de relato. Adicionalmente, a Companhia registou

na rubrica “Outras provisões” o montante de 37.762.000 Euros destinado à cobertura de perdas por

imparidade adicionais em Dívida Pública Grega (Notas 9 e 23).

2010

(Valores em Euros)

Juros Valor dea receber balanço

Ativos financeiros ao justo valor via ganhos e perdas

Divida soberana

Itália

. Vencimento até 2013 9 734 1 601 026

. Vencimento entre 2017 e 2020 2 452 419 719

. Vencimento após 2020 1 317 79 860

13 503 2 100 605

Alemanha

. Vencimento até 2013 11 169 1 008 842

. Vencimento entre 2014 e 2016 30 644 1 249 861

. Vencimento entre 2017 e 2020 6 974 630 775

. Vencimento após 2020 1 224 30 010

50 011 2 919 488

França

. Vencimento até 2013 2 603 156 077

. Vencimento entre 2014 e 2016 4 473 406 174

. Vencimento entre 2017 e 2020 3 448 672 362

. Vencimento após 2020 6 157 473 729

16 681 1 708 342

Bélgica

. Vencimento até 2013 383 37 071

. Vencimento entre 2014 e 2016 1 095 148 645

. Vencimento entre 2017 e 2020 48 830 1 796 235

50 308 1 981 951

Outros 27 332 1 631 591

Total 279 670 14 688 010

(continuação)

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202Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Periodicamente, a Companhia efetua uma análise coletiva do risco de cobrabilidade dos recibos por

cobrar registados em balanço, de modo a identificar e quantificar as perdas por imparidade a registar

como “Ajustamentos de recibos por cobrar” (Nota 38). Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o valor de

balanço dos recibos por cobrar de segurados apresentava a seguinte composição:

2010

Recibos Recibos Recibos Recibos Recibos Valorvencidos há vencidos vencidos vencidos vencidos Perdas por líquido demenos de entre 30 e entre 90 e entre 180 dias há mais imparidade balanço

30 dias 90 dias 180 dias e 1 ano de 1 ano

(Valores em Euros)

Ramo vida:

Produtos de capitalização 1 769 787 59 610 60 519 128 114 8 314 (1 090) 2 025 254

Produtos vida risco 1 903 758 172 630 205 767 51 050 167 943 (2 316) 2 498 832

Ramo não vida:

Automóvel 13 357 903 3 402 022 274 868 207 039 238 610 (3 294 028) 14 186 414

Acidentes de trabalho 5 160 971 749 892 966 640 177 056 68 354 (2 069 910) 5 053 003

Doença 6 091 177 2 149 039 395 367 380 595 255 876 (1 036 677) 8 235 377

Incêndio e Outros danos 5 458 245 1 142 651 367 611 635 613 278 409 (659 789) 7 222 740

Transportes 269 687 127 808 105 991 128 834 374 778 (225 646) 781 452

Responsabilidade Civil 1 331 852 101 790 62 530 32 129 72 275 (244 593) 1 355 983

Outros (inclui Acidentes Pessoais) 1 933 658 1 921 670 141 628 336 430 297 011 (399 217) 4 231 180

37 277 038 9 827 112 2 580 921 2 076 860 1 761 570 (7 933 266) 45 590 235

2011

Recibos Recibos Recibos Recibos Recibos Valorvencidos há vencidos vencidos vencidos vencidos Perdas por líquido demenos de entre 30 e entre 90 e entre 180 dias há mais imparidade balanço

30 dias 90 dias 180 dias e 1 ano de 1 ano

(Valores em Euros)

Ramo vida:

Produtos de capitalização 671 319 42 703 20 688 4 013 1 614 - 740 337

Produtos vida risco 1 496 477 127 465 59 714 43 899 156 137 (2 117) 1 881 575

Ramo não vida:

Automóvel 8 895 599 2 688 793 281 087 426 066 255 158 (3 198 125) 9 348 578

Acidentes de trabalho 2 681 675 389 385 166 674 104 014 110 061 (713 641) 2 738 168

Doença 5 443 803 897 552 437 556 473 764 194 164 (881 290) 6 565 549

Incêndio e Outros danos 6 111 639 2 166 761 575 509 545 320 181 673 (782 273) 8 798 629

Transportes 266 285 701 923 13 861 38 763 211 179 (177 026) 1 054 985

Responsabilidade Civil 1 234 460 163 530 61 111 31 776 52 149 (207 613) 1 335 413

Outros (inclui Acidentes Pessoais) 1 344 781 212 852 274 846 224 707 322 780 (495 569) 1 884 397

28 146 038 7 390 964 1 891 046 1 892 322 1 484 915 (6 457 654) 34 347 631

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203Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Risco de liquidez

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os cash-flows previsionais (não descontados) dos instrumentos

financeiros, de acordo com a respetiva maturidade contratual, apresentam o seguinte detalhe:

Até 1 Até 3 De 3 meses De 6 meses Entre 1 e Entre 3 e Entre 5 e Mais demês meses a 6 meses a um ano 3 anos 5 anos 10 anos 10 anos Indeterminado Total

(Valores em Euros)

2011

Ativo

Caixa e seus equivalentes

e depósitos à ordem 261 713 568 - - - - - - - - 261 713 568

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - - - - - - - - 69 051 357 69 051 357

Ativos financeiros detidos

para negociação (519 163) (2 059 241) (2 578 404) 1 757 841 67 973 824 (1 687 921) (4 219 802) - - 58 667 134

Ativos financeiros classificados

no reconhecimento inicial ao

justo valor através de ganhos e perdas 493 902 441 647 5 437 667 45 193 764 376 860 246 199 995 988 71 960 537 393 568 21 286 399 722 063 718

Ativos disponíveis para venda 141 812 893 199 447 756 217 887 332 285 007 721 2 549 113 828 1 182 820 184 392 989 981 44 352 169 722 416 529 5 735 848 393

Empréstimos e contas a receber 886 152 1 182 695 1 740 327 10 164 851 503 802 795 1 545 362 2 300 382 125 185 15 594 027 537 341 776

Investimentos a deter até à maturidade 152 032 911 92 755 411 105 095 492 398 212 807 1 175 051 848 1 712 003 818 474 178 787 49 212 716 - 4 158 543 790

Outros devedores 134 734 072 - - - - - - - - 134 734 072

691 154 335 291 768 268 327 582 414 740 336 984 4 672 802 541 3 094 677 431 937 209 885 94 083 638 828 348 312 11 677 963 808

Passivo

Provisão matemática do ramo vida 56 469 043 115 887 312 46 845 830 132 019 264 370 491 194 314 224 199 607 240 612 697 821 810 - 2 340 999 264

Passivos financeiros da componente

de depósito de contratos de seguros

e de contratos de investimento 874 728 021 160 165 923 179 162 656 563 489 198 2 544 279 555 2 013 115 319 871 059 716 1 642 947 208 - 8 848 947 596

Passivos subordinados - - - - - - - - 161 600 000 161 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores 139 841 279 682 419 523 87 027 653 - - - - - 87 866 699

Outros passivos financeiros (27 288) (108 238) (135 527) 92 396 3 572 854 (88 721) (221 802) - - 3 083 674

Outros credores 95 091 232 - - - - - - - - 95 091 232

1 026 400 849 276 224 679 226 292 482 782 628 511 2 918 343 603 2 327 250 797 1 478 078 526 2 340 769 018 161 600 000 11 537 588 465

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204Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Os saldos apresentados acima não são comparáveis com os saldos contabilísticos dado incluírem fluxos

de caixa projetados e não se encontrarem descontados.

O apuramento dos cash-flows previsionais dos instrumentos financeiros teve como base os princípios e

pressupostos utilizados pela Fidelidade Mundial na gestão e controlo da liquidez no âmbito da sua

atividade, com os ajustamentos necessários de forma a cumprir os requisitos de divulgação aplicáveis.

Os principais pressupostos utilizados no apuramento dos fluxos previsionais, foram os seguintes:

− As disponibilidades de caixa e os depósitos à ordem foram classificadas como exigíveis à vista,

incluídos no “Até 1 mês”;

− O valor de “Empréstimos e contas a receber”, classificado com maturidade “Indeterminado”, diz

respeito a operações com empresas do grupo, sem prazo de reembolso definido e taxa de juro definida,

assim como a depósitos de materiais preciosos;

− Os valores que constam das rubricas de “Outros devedores” e “Outros credores” são valores exigíveis

à vista, sendo classificados com maturidade “Até 1 mês”;

− Os instrumentos de capital foram classificados com maturidade "Indeterminado";

− Foi considerada como maturidade contratual a menor das seguintes datas: call, put ou maturidade;

− Os passivos subordinados, dado que não têm prazo de reembolso definido foram classificados com

maturidade “Indeterminado”;

Até 1 Até 3 De 3 meses De 6 meses Entre 1 e Entre 3 e Entre 5 e Mais demês meses a 6 meses a um ano 3 anos 5 anos 10 anos 10 anos Indeterminado Total

(Valores em Euros)

2010

Ativo

Caixa e seus equivalentes

e depósitos à ordem 558 428 790 - - - - - - - - 558 428 790

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - - - - - - - - 66 749 682 66 749 682

Ativos financeiros detidos

para negociação (446 517) (1 311 600) (1 114 068) (2 121 553) 22 124 563 - - - - 17 130 825

Ativos financeiros classificados

no reconhecimento inicial ao

justo valor através de ganhos e perdas 293 270 788 791 21 291 426 22 448 482 156 036 355 472 030 370 99 829 342 884 765 27 765 585 801 368 386

Ativos disponíveis para venda 285 498 984 201 605 169 441 333 064 1 122 604 732 4 115 366 876 3 395 028 496 1 311 488 408 279 764 380 817 275 444 11 969 965 553

Empréstimos e contas a receber 10 149 235 527 660 15 933 324 99 249 466 1 052 281 4 571 536 2 144 005 112 939 15 544 430 149 284 876

Outros devedores 165 317 296 - - - - - - - - 165 317 296

1 019 241 058 201 610 020 477 443 746 1 242 181 127 4 294 580 075 3 871 630 402 1 413 461 755 280 762 084 927 335 141 13 728 245 408

Passivo

Provisão matemática do ramo vida 53 675 236 73 932 543 142 275 639 637 196 258 534 840 923 317 726 311 512 881 873 392 889 531 - 2 665 418 314

Passivos financeiros da componente

de depósito de contratos de seguros

e de contratos de investimento 896 472 105 167 049 283 227 064 298 630 283 789 2 434 753 852 2 475 248 029 1 078 129 476 944 870 780 - 8 853 871 612

Passivos subordinados - - - - - - - - 85 000 000 85 000 000

Depósitos recebidos de resseguradores 108 632 217 264 325 897 87 153 855 - - - - - 87 805 648

Outros passivos financeiros (14 285) (56 955) 25 983 205 605 362 978 2 261 934 - - - 2 785 260

Outros credores 92 293 528 - - - - - - - - 92 293 528

1 042 535 216 241 142 135 369 691 817 1 354 839 507 2 969 957 753 2 795 236 274 1 591 011 349 1 337 760 311 85 000 000 11 787 174 362

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205Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

− Os montantes registados na rubrica “Depósitos recebidos de resseguradores” correspondem a

provisões retidas a resseguradores, no âmbito do tratado de resseguro em vigor, sendo renováveis por

períodos anuais. Os fluxos previsionais foram calculados considerando a sua próxima data de

vencimento;

− No apuramento dos cash-flows previsionais da provisão matemática do ramo vida e dos passivos

financeiros da componente de depósito de contratos de seguros e de contratos de investimento foram

considerados os seguintes pressupostos:

i) o valor de balanço dos contratos “Unit Linked” foram considerados com maturidade “à vista”;

ii) no cálculo dos cash-flow’s não foram considerados resgates antecipados.

− O cash flow previsional da Dívida Pública Grega foi calculado, tendo em conta o pressuposto de

recuperação de 50% do montante nominal e respetivos juros.

Risco de mercado

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o detalhe dos instrumentos financeiros por tipo de exposição ao risco

de taxa de juro apresenta o seguinte detalhe:

(Valores em Euros)

Taxa fixa Taxa variável de taxa de juro Total

2011

Exposição a Não sujeito a risco

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 257 245 992 4 467 576 261 713 568

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - - 69 051 357 69 051 357

Ativos financeiros detidos para negociação 1 581 743 58 657 383 - 60 239 126

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 231 932 263 328 928 498 21 286 399 582 147 160

Ativos disponíveis para venda 2 314 465 617 1 952 231 317 722 416 529 4 989 113 463

Empréstimos e contas a receber - 516 054 042 15 594 027 531 648 069

Investimentos a deter até à maturidade 3 052 787 766 468 217 750 - 3 521 005 516

Outros devedores - - 134 734 072 134 734 072

5 600 767 389 3 581 334 982 967 549 960 10 149 652 331

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 1 642 444 808 - 1 642 444 808

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos de investimento 6 043 795 278 560 040 930 - 6 603 836 208

Passivos subordinados - - 161 600 000 161 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores - 86 188 607 - 86 188 607

Outros passivos financeiros 83 140 3 083 161 - 3 166 301

Outros credores - - 95 091 232 95 091 232

6 043 878 418 2 291 757 506 256 691 232 8 592 327 156

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206Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

(Valores em Euros)

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem - 551 486 867 6 941 923 558 428 790

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos - - 66 749 682 66 749 682

Ativos financeiros detidos para negociação 16 607 397 47 161 342 - 63 768 739

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 266 576 711 395 764 141 27 765 585 690 106 437

Ativos disponíveis para venda 6 548 547 970 3 222 672 503 817 275 444 10 588 495 917

Empréstimos e contas a receber - 130 631 259 15 544 430 146 175 689

Outros devedores - - 165 317 296 165 317 296

6 831 732 078 4 347 716 112 1 099 594 360 12 279 042 550

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 2 533 567 872 - 2 533 567 872

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos de investimento 6 898 129 988 691 052 778 - 7 589 182 766

Passivos subordinados - - 85 000 000 85 000 000

Depósitos recebidos de resseguradores - 86 502 062 - 86 502 062

Outros passivos financeiros 449 271 1 275 831 - 1 725 102

Outros credores - - 92 293 528 92 293 528

6 898 579 259 3 312 398 543 177 293 528 10 388 271 330

Taxa fixa Taxa variável de taxa de juro Total

2010

Exposição a Não sujeito a risco

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207Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, o detalhe do valor nominal dos instrumentos financeiros com

exposição a risco de taxa de juro, com exceção dos instrumentos financeiros derivados, em função da

sua maturidade ou da data de refixação, tem a seguinte decomposição:

Até 7 dias Entre 7 dias Entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 meses Entre 12 meses Mais dee um mês e 3 meses e 6 meses e 12 meses e 3 anos 3 anos Indeterminado Total

2011Datas de refixação / Datas de maturidade

(Valores em Euros)

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 257 245 992 - - - - - - - 257 245 992

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas - 973 987 2 870 000 170 636 476 171 681 065 263 460 261 39 881 340 21 286 399 670 789 528

Ativos disponíveis para venda 112 970 000 559 342 214 1 131 513 347 173 699 071 335 973 413 927 882 650 1 246 412 233 723 754 898 5 211 547 826

Empréstimos e contas a receber 129 756 15 739 485 387 359 892 1 591 702 49 693 789 45 526 169 - - 500 040 793

Investimentos a deter até à maturidade - 143 286 708 246 500 000 173 012 441 394 141 619 767 750 377 1 888 484 322 - 3 613 175 467

370 345 748 719 342 394 1 768 243 239 518 939 690 951 489 886 2 004 619 457 3 174 777 895 745 041 297 10 252 799 606

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 134 350 930 111 203 421 41 613 567 115 034 168 301 655 867 689 020 863 21 420 438 1 414 299 254

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos de investimento - 2 509 255 602 388 796 797 300 964 463 693 796 421 1 216 519 345 931 679 809 1 291 709 6 042 304 146

Depósitos recebidos de resseguradores - - - - 86 188 607 - - - 86 188 607

- 2 643 606 532 500 000 218 342 578 030 895 019 196 1 518 175 212 1 620 700 672 22 712 147 7 542 792 007

Exposição liquida 370 345 748 (1 924 264 138) 1 268 243 021 176 361 660 56 470 690 486 444 245 1 554 077 223 722 329 150 2 710 007 599

Até 7 dias Entre 7 dias Entre 1 mês Entre 3 meses Entre 6 meses Entre 12 meses Mais dee um mês e 3 meses e 6 meses e 12 meses e 3 anos 3 anos Indeterminado Total

2010Datas de refixação / Datas de maturidade

(Valores em Euros)

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 551 486 867 - - - - - - - 551 486 867

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 80 000 899 008 3 550 000 194 993 704 165 759 158 58 227 927 282 916 445 27 765 522 734 191 764

Ativos disponíveis para venda 202 918 000 745 249 817 2 044 820 983 471 671 244 1 065 747 512 1 739 113 682 3 668 391 287 818 374 519 10 756 287 044

Empréstimos e contas a receber - - 9 200 000 15 000 000 97 734 007 - - - 121 934 007

754 484 867 746 148 825 2 057 570 983 681 664 948 1 329 240 677 1 797 341 609 3 951 307 732 846 140 041 12 163 899 682

Passivo

Provisão matemática do ramo vida - 53 788 974 73 959 632 141 286 377 621 902 487 502 780 466 868 247 429 430 599 2 262 395 964

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos de investimento - 236 435 743 167 881 517 226 963 486 622 595 830 2 294 262 491 3 348 240 232 674 614 6 897 053 913

Depósitos recebidos de resseguradores - - - - 86 502 062 - - - 86 502 062

- 290 224 717 241 841 149 368 249 863 1 331 000 379 2 797 042 957 4 216 487 661 1 105 213 9 245 951 939

Exposição liquida 754 484 867 455 924 108 1 815 729 834 313 415 085 (1 759 702) (999 701 348) (265 179 929) 845 034 828 2 917 947 743

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208Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a sensibilidade do valor patrimonial dos ativos e passivos técnicos

da Companhia a variações positivas e negativas de 50, 100 e 200 basis points (bp’s), respetivamente,

corresponde a:

O apuramento da sensibilidade do valor patrimonial dos ativos e passivos técnicos foi efetuado

considerando os cash-flows futuros descontados à curva da taxa da dívida pública portuguesa, com

variações positivas e negativas de 50, 100 e 200 bp’s, nas respetivas curvas de taxa de juro.

2010

Variação Variação Variação Variação Variação Variação+200 bp’s +100 bp’s +50 bp’s -50 bp’s -100 bp’s -200 bp’s

(Valores em Euros)

Ativo

Ativos financeiros detidos para negociação (11 406 526) (5 654 398) (2 814 218) 2 786 649 5 544 052 10 964 065

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao

justo valor através de ganhos e perdas (3 412 102) (1 709 976) (855 990) 858 037 1 718 164 3 444 873

Ativos disponíveis para venda (376 678 375) (193 956 921) (98 448 175) 101 529 846 206 294 053 426 319 206

(391 497 003) (201 321 295) (102 118 383) 105 174 532 213 556 269 440 728 144

Passivo

Provisão matemática do ramo vida (58 962 620) (34 022 168) (18 269 016) 18 397 933 38 762 945 84 114 377

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos

de seguros e de contratos de investimento (252 662 063) (128 453 344) (64 334 200) 69 533 023 139 079 954 282 589 990

(311 624 683) (162 475 512) (82 603 216) 87 930 956 177 842 899 366 704 367

2011

Variação Variação Variação Variação Variação Variação+200 bp’s +100 bp’s +50 bp’s -50 bp’s -100 bp’s -200 bp’s

(Valores em Euros)

Ativo

Ativos financeiros detidos para negociação (1 007 784) (475 853) (230 412) 214 292 411 308 748 512

Ativos financeiros classificados no reconhecimento inicial ao

justo valor através de ganhos e perdas (1 179 050) (597 538) (300 818) 305 010 614 309 1 246 177

Ativos disponíveis para venda (85 742 551) (43 727 087) (22 083 961) 22 538 417 45 545 506 93 025 751

Investimentos a deter até à maturidade (113 282 321) (57 908 587) (29 283 027) 29 966 268 60 643 367 124 250 731

(201 211 706) (102 709 065) (51 898 218) 53 023 987 107 214 490 219 271 171

Passivo

Provisão matemática do ramo vida (16 067 247) (8 244 576) (4 192 363) 4 315 707 9 052 159 19 340 656

Passivos financeiros da componente de depósito de contratos

de seguros e de contratos de investimento (144 044 797) (73 453 546) (37 098 246) 37 867 077 76 506 953 155 082 685

(160 112 044) (81 698 122) (41 290 609) 42 182 784 85 559 112 174 423 341

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209Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, os instrumentos financeiros apresentam o seguinte detalhe por

moeda:

OutrasEuros moedas Total

(Valores em Euros)

2011

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 247 317 537 14 396 031 261 713 568

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos 62 171 122 6 880 235 69 051 357

Ativos financeiros detidos para negociação 60 239 126 - 60 239 126

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 581 904 306 242 854 582 147 160

Ativos disponíveis para venda 4 975 184 042 13 929 421 4 989 113 463

Empréstimos e contas a receber 518 952 197 12 695 872 531 648 069

Investimentos a deter até à maturidade 3 516 785 761 4 219 755 3 521 005 516

Outros devedores 131 389 025 3 345 047 134 734 072

10 093 943 116 55 709 215 10 149 652 331

Passivo

Provisão matemática do ramo vida 1 634 650 453 7 794 355 1 642 444 808

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos de investimento 6 603 836 208 - 6 603 836 208

Passivos subordinados 161 600 000 - 161 600 000

Depósitos recebidos de resseguradores 86 188 607 - 86 188 607

Outros passivos financeiros 3 166 301 - 3 166 301

Outros credores 94 051 054 1 040 178 95 091 232

8 583 492 623 8 834 533 8 592 327 156

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210Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

44. Divulgações Relativas a Risco de Contratos de Seguro

É apresentada em seguida uma descrição resumida das políticas de aceitação e gestão de riscos

em vigor.

44.1. Subscrição de Riscos

A aceitação e gestão de riscos encontra-se estruturada em dois níveis seguindo um modelo de delegação

de competências.

Cada nível dispõe, de acordo com as suas competências, de metodologias e procedimentos específicos,

permitindo a interligação e harmonização entre eles.

OutrasEuros moedas Total

Ativo

Caixa e seus equivalentes e depósitos à ordem 529 494 438 28 934 352 558 428 790

Investimentos em filiais, associadas

e empreendimentos conjuntos 66 048 564 701 118 66 749 682

Ativos financeiros detidos para negociação 63 768 739 - 63 768 739

Ativos financeiros classificados no reconhecimento

inicial ao justo valor através de ganhos e perdas 689 863 030 243 407 690 106 437

Ativos disponíveis para venda 10 566 301 511 22 194 406 10 588 495 917

Empréstimos e contas a receber 142 006 453 4 169 236 146 175 689

Outros devedores 160 180 153 5 137 143 165 317 296

12 217 662 888 61 379 662 12 279 042 550

Passivo

Provisão matemática do ramo vida 2 531 054 972 2 512 900 2 533 567 872

Passivos financeiros da componente de depósito

de contratos de seguros e de contratos de investimento 7 589 182 381 385 7 589 182 766

Passivos subordinados 85 000 000 - 85 000 000

Depósitos recebidos de resseguradores 86 502 062 - 86 502 062

Outros passivos financeiros 1 725 102 - 1 725 102

Outros credores 88 791 550 3 501 978 92 293 528

10 382 256 067 6 015 263 10 388 271 330

(Valores em Euros)

2010

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211Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

No segundo nível, cometido às redes comerciais, enquadra-se a competência delegada para aceitação

de riscos, devidamente enquadrados por normas e procedimentos escritos, assentando, em especial, nos

seguintes critérios:

- Produtos com clausulados standard;

- Riscos ou atividades com um histórico de sinistralidade baixo ou muito baixo;

- Universo de risco homogéneo e de fácil identificação;

- Capitais de pequenos montantes que permitem uma diluição de risco elevada;

- Riscos com uma acumulação conhecida e controlável, relativamente a coberturas e/ou dispersão geográfica;

- Prémios de acordo com uma tarifa do produto, ajustáveis por desconto delegado de reduzida amplitude.

Tem ao seu dispor os seguintes instrumentos: tarifas, simuladores, manuais de subscrição e normas de

delegação de competências, manuais de produtos, condições gerais e informações pré-contratuais,

propostas de seguro, declarações padronizadas, questionários técnicos e normas relativas a circuitos e

procedimentos.

O segundo nível corresponde às Direções Técnicas, que dispõem de instrumentos adicionais para análise

do risco.

As Direções Técnicas estão dotadas de um corpo técnico multidisciplinar fortemente especializado por

ramos de seguros, coadjuvado por especialistas em atuariado. Quando as características do risco o

justificam, recorrem a análises de risco efetuadas por empresas especializadas.

A aceitação de riscos assenta em padrões técnicos rigorosos, visando a identificação de riscos com

elevadas perdas potenciais (gravidade e frequência), a aplicação de condições contratuais ajustadas e a

definição de prémios adequados ao risco específico, de modo a obter um crescimento sustentado da

carteira e um resultado técnico equilibrado. Todos os riscos que não sejam enquadráveis nos Tratados

de Resseguro são analisados pelas Direções Técnicas, havendo lugar à colocação em Resseguro

Facultativo quando se considere que estão reunidas condições para aceitar o risco.

Quando os riscos em análise não se enquadram nos Manuais de Tarifação dos Resseguradores ou nas

condições de aceitação definidas pela empresa, estes são remetidos para os Gabinetes de Underwriting

dos Resseguradores para que sejam apresentadas propostas de condições de aceitação desses

mesmos riscos.

As Direções Técnicas têm ainda ao seu dispor relatórios e análises de cariz técnico e atuarial que lhes

permitem ter um conhecimento da evolução da exploração técnica do ramo e do comportamento do

risco por cobertura e principais características dos objetos seguráveis.

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212Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Existe um conjunto de situações, com risco particularmente alto e/ou com um grau de incerteza elevado

identificadas na Política de Aceitação de Riscos, que não estão delegadas nas Direções Técnicas,

estando a competência para a sua aceitação reservada ao Comité de Aceitação e Acompanhamento da

Política de Subscrição, o qual se reúne sempre que seja necessário avaliar riscos com essas características.

44.2. Gestão Técnica

A gestão técnica dos Ramos compreende o desenho de produtos, a definição de cláusulas e de preços,

a definição e controlo da política de subscrição, a avaliação de cúmulos de risco e ainda o controlo dos

resultados técnicos, nomeadamente o acompanhamento da evolução da receita processada, do número

de contratos seguros, da distribuição da carteira por segmentos de risco e garantias, dos prémios

médios, das características dos riscos, da sinistralidade e da margem técnica.

Com vista ao controlo atrás referido, periodicamente são elaborados relatórios com indicadores de

gestão e, recorrentemente, é preparada informação para fornecer à Direção de Resseguro, com elementos

dos perfis de carteira, com o objetivo de apoiar a negociação dos Tratados de Resseguro.

44.3. Instrumentos de Gestão para Controlo do Risco

Riscos Internos da Organização

De forma a controlar e minimizar o risco interno da organização, as normas e procedimentos de

aceitação e os manuais de produto encontram-se publicados e são de acesso e conhecimento geral,

sendo o processo de aplicação devidamente monitorizado pelas áreas competentes.

Estudos de Perfil da Carteira

São elaborados estudos regulares sobre o perfil de risco das carteiras, por classes de capitais/responsabilidades

assumidas, por tipos de atividades, tipo de objetos seguros e coberturas.

São ainda desenvolvidos regularmente estudos sobre o comportamento de sinistralidade dos produtos

em função das características mais determinantes para a definição do risco.

Este tipo de estudo permite obter uma análise qualitativa e quantitativa da sinistralidade, da carteira

(por escalões de capitais seguros, tipos de objetos seguros, tipos de atividades, coberturas, etc …), tendo

como objetivo a aferição das delegações existentes e correção de eventuais distorções, bem como,

correlacionar os principais fatores de formação de preço e a alteração dos produtos em comercialização

ou a criação de novos.

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213Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Análises Periódicas da Evolução da Carteira

A carteira sob gestão é sujeita a um acompanhamento periódico sobre a sua evolução, analisando-se,

designadamente, o comportamento do movimento de apólices, quer em termos de quantidades de

apólices, quer em termos de produção nova e anulada, as variações de prémios/taxas médias e as

alterações na distribuição dos contratos pelos vários segmentos de negócio.

Estes estudos incluem ainda a análise do comportamento dos sinistros, monitorizando-se a respetiva

frequência, global e por cobertura, e taxa de sinistralidade. Esta análise é produzida não apenas a nível

de agrupamentos de ramos, mas principalmente ao nível dos Produtos sob gestão.

Nos casos específicos dos ramos automóvel, são feitos diagnósticos extensivos e detalhados sobre a

evolução da carteira, procurando identificar problemas e causas na exploração do ramo, quer de uma

perspetiva comercial, quer de uma perspetiva técnica. Em resultado desses diagnósticos são desenvolvidas

propostas. A apresentação do diagnóstico, a discussão das propostas corretivas e outros temas

relacionados com a exploração do ramo automóvel é realizada em reuniões frequentes, designadas de

“War Room”, onde participam Administradores e responsáveis das diversas direções envolvidas no

negócio automóvel.

Seleção e Saneamento de Carteira

Esta função tem como objetivo melhorar a rentabilidade da carteira sob gestão, quer através do

saneamento de riscos deficitários (frequência e/ou sinistralidade elevadas), quer pela introdução de

alterações às condições contratuais (coberturas, franquias, prémios), quer ainda pelo aconselhamento

ao Cliente (recomendação para implementação de medidas de prevenção e segurança que melhorem a

qualidade do risco).

É ainda incluída nesta função a avaliação de irregularidades que são detetadas em contratos ou em

sinistros, a qual poderá conduzir à implementação de medidas que, dependendo da gravidade da

irregularidade, poderão levar à anulação do contrato ou da carteira do segurado.

Concentrações de risco de seguro

Ao serem elaborados estudos regulares sobre o perfil de risco das carteiras, por classes de capitais/

/responsabilidades assumidas, por atividades e objetos a segurar e por coberturas, obtêm-se indicadores

que permitem estimar o impacto de eventuais alterações a coberturas, avaliar o impacto de eventuais

alterações aos tratados de resseguro e à política de retenção das companhias. Em alguns casos, são

desenvolvidos estudos específicos para avaliar esses impactos.

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214Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Estes estudos são ainda focalizados numa cobertura específica, numa área geográfica, no tipo de

responsabilidades assumidas ou no tipo de objeto seguro, permitindo a determinação e a quantificação

dos cúmulos de risco por classes, bem como a avaliação do impacto de cenários de sinistros

catastróficos na carteira.

Comportamento da carteira não vida

Na Fidelidade Mundial verificaram-se algumas variações no rácio de sinistros e despesas após

investimentos de 2010 para 2011. Os grupos de ramos Incêndio e Outros Danos, Responsabilidade

Civil e Outros Ramos (Crédito e Caução + Diversos) registaram um desagravamento do rácio em 2011

em 6,8%, 24,1% e 56,1%, respetivamente. Ao invés, nos grupos de ramos Doença e Mercadorias

Transportadas, a tendência é no sentido do agravamento do rácio, variando 3,8% e 34%,

respetivamente. Nos outros ramos o rácio sofreu alterações inferiores a 1,3%.

Da análise do quadro, constata-se que em 2011 para o ramo Automóvel os prémios não foram

suficientes para compensar as responsabilidades.

Suficiência dos prémios e Constituição de Provisão para riscos em curso

Os resultados técnicos não vida do exercício de 2011 foram negativos e estão muito influenciados

pelo volume de anulações de carteira e pelo nível prudente de provisionamento da empresa nos

ramos não vida. O resultado em 2011 teve um desagravamento de 40%, quando comparado com o

resultado do ano anterior.

2011 2010

Rácio RácioRácio Sinistros e Rácio Sinistros e

Sinistros e Despesas Sinistros e DespesasPBA Despesas Após Invest. PBA Despesas Após Invest.

Seguro Direto (FM) - Atividade em Portugal

Acidentes 113 389 545 1,00 0,99 125 086 357 0,99 0,98

Doença 128 981 365 0,98 0,97 123 516 812 0,95 0,93

Incêndio e Outros Danos 146 138 464 0,80 0,78 145 340 132 0,86 0,84

Automóvel 243 081 129 1,09 1,08 264 850 468 1,10 1,08

Marítimo 1 734 492 0,29 0,28 1 884 828 0,28 0,27

Mercadorias Transportadas 4 301 379 0,56 0,55 4 774 894 0,43 0,41

Responsabilidade Civil Geral 22 218 783 0,72 0,71 21 900 279 0,96 0,94

Outros Ramos (Crédito e Caução + Diversos) 25 279 054 0,47 0,46 15 594 753 1,06 1,04

Nota: Rácios relativos aos anos de ocorrência de 2011 e 2010.

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215Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Seguro Direto

Na Fidelidade Mundial os prémios de seguro direto não vida, para o ramo Automóvel revelaram-se

insuficientes para fazer face às responsabilidades associadas às indemnizações originadas no ano,

aos custos de exploração associados e aos investimentos; no entanto, uma redução de 9,5% nas

indemnizações, ceteris paribus, igualaria o valor dos prémios brutos adquiridos.

Para os grupos de ramos Doença e Acidentes em que o prémio adquirido de seguro direto foi

suficiente para satisfazer as responsabilidades assumidas o acréscimo de custos de sinistros de,

respetivamente, 3,5% e 1,8%, levaria a uma eliminação de rentabilidade operacional. Para os grupos

de ramos Marítimo e Transportes, Mercadorias Transportadas e Outros Ramos o impacto teria de ser

de grandes dimensões.

Globalmente nos ramos não vida, em 2011, o resultado operacional de seguro direto é suficiente para

satisfazer as responsabilidades associadas à sua exploração.

Líquido de Resseguro

Os prémios líquidos de resseguro da Companhia revelaram-se, na anuidade de 2011, insuficientes

para fazer face aos custos associados à exploração da generalidade dos ramos excetuando-se os

Ramos Marítimo e Transportes e Mercadorias Transportadas.

Consequentemente, a Companhia procedeu ao cálculo da provisão para riscos em curso, de acordo

com os normativos em vigor.

Adequação das Provisões Técnicas

A análise da adequação das provisões técnicas não vida da Companhia, é efetuada por métodos

estatísticos e sem proceder ao desconto financeiro (exceto no ramo Acidentes de Trabalho, para as

provisões para pensões e assistência vitalícia) e rege-se pela sua compatibilidade com a legislação

em vigor.

Provisão Para Prémios Não Adquiridos

A provisão é calculada de acordo com os normativos em vigor, sendo efetuados testes por forma a

determinar a adequação do nível do provisionamento.

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216Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Provisão para Desvios de Sinistralidade

O cálculo da provisão para desvios de sinistralidade encontra-se definido em normativos do ISP que

são aplicados, quer no que concerne aos algoritmos, quer no que respeita aos ramos a considerar.

Os critérios enunciados são seguidos pela Seguradora.

Provisão para Sinistros

As provisões para sinistros são calculadas de acordo com a descrição constante nas políticas

contabilísticas.

Ao longo do ano é efetuado o acompanhamento atuarial dos níveis de provisões constituídas, sendo

utilizadas metodologias estatísticas adequadas à natureza dos riscos usados, nomeadamente a

estimação por métodos estocásticos dos cash flows futuros associados às responsabilidades assumidas.

Concentração e mitigação dos riscos

Na Fidelidade Mundial os ramos Acidentes, Doença, Incêndio e Outros Danos e Automóvel representam

aproximadamente 92,2% dos Prémios Brutos Adquiridos e 95,8% dos custos com sinistros.

Tendo em vista o controlo dos riscos assumidos, a seguradora possui regras de subscrição e de

aceitação que procuram efetuar uma seleção e controlar o nível de exposição a que fica sujeita.

Nos ramos não vida a mitigação do risco é efetuada principalmente através do recurso a programas de

resseguro específicos para cada tipo de risco e com uma elevada exigência ao nível da qualidade dos

resseguradores envolvidos.

Distribuição dos Resseguradores por Rating (sem ramo Aéreo)

2011 2010

A- 24,2% 30,3%

A 18,2% 18,2%

A+ 27,3% 24,2%

AA- 18,2% 15,2%

AA 6,1% 6,1%

AA+ 3,0% 3,0%

AAA 3,0% 3,0%

% de ResseguradoresRating

(*) Existe uma resseguradora sem rating, mas apenas com uma participação de 3% nos Ramos Incêndio, Marítimo e Engenharia.

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217Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Existe um tratado específico do tipo “Excess of Loss” para garantia de riscos catastróficos, com uma

retenção de 80.000.000 Euros e capacidade de 800.000.000 Euros.

Na Fidelidade Mundial 60,5% dos capitais seguros retidos com cobertura de Fenómenos Sísmicos

situam-se na Zona I, a mais gravosa em termos de risco sísmico.

Análises de sensibilidade

A Companhia efetua análises de sensibilidade no âmbito dos habituais trabalhos atuariais,

nomeadamente para aferir a adequabilidade dos níveis de prémios e de provisionamento e respetivos

impactos ao nível da solvência.

Em 31 de dezembro de 2011 a taxa de cobertura da Solvência da Fidelidade Mundial tinha o valor de

156,97%. Caso os custos com sinistros dos ramos não vida sofressem um acréscimo de 20%, a margem

de cobertura recuaria para 134,83%.

É calculado anualmente, no âmbito do “Quantitative Impact Study”, o capital económico da empresa

para os diversos riscos de subscrição dos ramos não vida.

Comparação dos Sinistros Estimados e Efetivos

Na Fidelidade Mundial a provisão para sinistros em 31 de dezembro de 2010 ascendia a 1.109 Milhões de

Euros. Durante o exercício de 2011, para sinistros ocorridos em 2010 e anos anteriores, foram pagos

253.010.041 Euros.

Em 31 de dezembro de 2011 resultaria do consumo natural um provisionamento 856.093.139 Euros.

No entanto, assistiu-se a um reajustamento negativo superior a 25 Milhões de Euros, sendo a provisão,

no final do exercício de 2011, no valor de 830.170.384 Euros.

Os reajustamentos positivos em que o peso sobre o consumo natural é superior a 30% resultam dos

ramos Responsabilidade Civil Geral, Mercadorias Transportadas e Automóvel.

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218Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

44.4. Políticas de Resseguro

Os fatores determinantes para limitar ou transferir o risco seguro estão em consonância com a natureza

dos negócios, valores dos riscos a segurar, distinguindo-se entre os que podem ser considerados Ramos

de massa (Automóvel, Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais), e ramos Patrimoniais (Incêndio e

Anexos, Engenharia e Máquinas e riscos Marítimos, nas suas diferentes componentes, Responsabilidade

Civil Geral e riscos Diversos).

O cumprimento de Normas de Subscrição está associado às coberturas disponíveis e em vigor em

Resseguro, sendo determinantes para a aceitação ou recusa de tipos de riscos.

Os riscos que envolvem elevados capitais seguros ou situações gravosas são objeto de prévia análise e

a sua aceitação é feita em estreita interdependência do Resseguro e por ele suportados.

A Companhia tem pautado a sua política de Resseguro pela existência de Tratados de Resseguro

Proporcional e Resseguro Não Proporcional, assim como Facultativo, e outras modalidades de Resseguro

que se revelam necessárias para obtenção de proteção de Resseguro adequada aos riscos aceites.

Provisão para Provisão parasinistros em Montantes sinistros em

31 de dezembro pagos 31 de dezembrode 2010 no Exercício* de 2011* Reajustamentos

(1) (2) (3) (3)+(2)-(1)

Acidentes e Doença 481 907 139 85 660 709 403 642 144 7 395 714

Incêndio e Outros Danos 108 486 869 63 251 849 53 844 216 8 609 196

Automóvel 401 008 174 88 090 831 282 972 030 (29 945 313)

Marítimo e Transportes 1 244 964 709 275 987 987 452 298

Aéreo 14 939 - 17 129 2 190

Mercadorias Transportadas 4 015 348 1 324 108 2 106 918 (584 322)

Responsabilidade Civil Geral 96 747 235 5 784 469 75 899 236 (15 063 530)

Crédito e Caução 704 322 59 400 658 769 13 947

Assistência 114 4 488 120 4 494

Diversos 14 974 076 8 124 912 10 041 835 3 192 671

Total 1 109 103 180 253 010 041 830 170 384 (25 922 755)

(Valores em Euros)

Rubricas

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

Desenvolvimento da Provisão para Sinistros Relativa a Sinistros Ocorridos em Exercícios Anteriores e dos seus Reajustamentos (Correções)

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219Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

A cobertura de Resseguro nos principais ramos patrimoniais, bem como a respetiva retenção, tem em

consideração a relação entre a estrutura da carteira quanto a capitais seguros e o respetivo volume de

prémios de cada ramo e também tem em conta o acompanhamento estatístico da rentabilidade dessa

carteira, a relação Retenção/Prémios no fim de uma anuidade ou de um ciclo e a capacidade financeira

da Companhia, suficientemente importante para a absorção de sinistros de frequência.

Na determinação da Retenção por evento, tem-se em conta a baixa frequência da ocorrência de

catástrofes em Portugal, pelo que a retenção reflete o que tecnicamente é expectável do ponto de vista

do impacto de uma catástrofe nos capitais da Companhia e na absorção da mesma ao longo dum

período definido, trabalhando num cenário conservador dum período de retorno de 500 anos, o que é

inusual em mercados de exposição catastrófica.

Nos ramos Incêndio e Anexos, Engenharia, Marítimo e Aviação, a Companhia opera com Tratados

Proporcionais.

No que se refere a ramos de Automóvel, Acidentes de Trabalho, Acidentes Pessoais e Responsabilidade

Civil, os riscos são cobertos por um tratado de Excesso de Perdas, o que se revela mais adequado à

natureza dos riscos e da carteira bem como à capacidade financeira da Companhia. Na fixação da

prioridade tem-se em conta o comportamento estatístico da sinistralidade e as cotações encontradas

para os diferentes níveis que a mesma pode ter.

Também o negócio do ramo Responsabilidade Civil Geral se encontra protegido por um tratado de

resseguro em Excesso de Perdas.

Os “Cúmulos de Risco” das Retenções encontram-se protegidos por Tratados de Excesso de Perdas

adequados a cada situação.

As acumulações resultantes da “Cobertura de Fenómenos Sísmicos e Riscos da Natureza”, de caráter

catastrófico nas Retenções, são resseguradas em Excesso de Perdas, sendo a Retenção determinada

pela capacidade financeira da Companhia.

Os critérios de seleção e admissibilidade dos Resseguradores são pautados pela sua fiabilidade e

solvência financeira, pela sua capacidade de prestação de serviços, pela observação e acompanhamento

dos mesmos no seu relacionamento no que se refere a pagamentos/recebimentos, não deixando de ter

em apreço, também como fator determinante, o seu Rating pelas diferentes agências internacionais.

O Rating mínimo exigido a um Ressegurador para poder fazer parte do nosso Painel é de “A-“.

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220Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

44.5. Ramo Vida

No Ramo Vida existem três grandes famílias de contratos de seguros, abrangidos pelo IFRS 4, em

relação aos quais a natureza dos riscos cobertos se carateriza de seguida:

Produtos de Risco

Relativamente a estes produtos, o maior fator de risco é a mortalidade, havendo um grande número de

contratos que também têm associado o risco de invalidez, sendo transferido, para as Resseguradoras,

uma parte significativa dos mesmos.

As participações nos resultados seguem tipicamente uma conta técnico/financeiro do tipo:

( Prémios + Rendimentos - Sinistros - Despesas de Gestão - Variação na Provisão Matemática - Saldo

Negativo do exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação.

A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação

dos rendimentos e no coeficiente de participação, dado que nos planos de atribuição estão apenas

definidos mínimos para este último valor.

Produtos de Rendas

Relativamente a estes produtos o maior fator de risco é o da longevidade.

As participações nos resultados seguem tipicamente uma conta técnico/financeiro do tipo:

( Prémios + Rendimentos - Sinistros - Despesas de Gestão - Variação na Provisão

Matemática - Saldo Negativo do exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação

A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação

dos rendimentos e no coeficiente de participação, dado que nos planos de atribuição estão apenas

definidos mínimos para este último valor.

Produtos de Capitalização

O risco de taxa de juro é o principal fator de risco destes produtos.

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221Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

Estão abrangidos pela IFRS 4 apenas os contratos com participação nos resultados, pelo que o rendimento

atribuído aos segurados tem uma componente fixa e uma variável que depende da rentabilidade de uma

determinada carteira de ativos parcialmente dependentes da discricionariedade da Companhia.

A participação nos resultados segue tipicamente uma conta financeira do tipo:

(Percentagem dos Rendimentos – Rendimentos Técnicos – Encargos de Gestão – Saldo Negativo do

exercício anterior (caso exista)) x Coeficiente de Participação

A discricionariedade desta participação nos resultados está associada à sua utilização na determinação

dos rendimentos, do coeficiente de participação, da percentagem de rendimentos e dos encargos de

gestão, porque nos planos de atribuição estão apenas definidos mínimos para estes valores.

Para cada uma destas famílias de produtos apresentam-se os cash inflows e outflows, esperados para

os próximos três anos (PR – Participação nos resultados).

O quadro seguinte apresenta a alteração destes cash inflows e outflows, considerando um aumento de

5% dos resgates esperados.

Seguidamente apresenta-se a variação estimada das responsabilidades reconhecidas em Balanço, com

referência a 31 de dezembro de 2011, considerando diversas alterações dos pressupostos utilizados.

2012 157 346 422 87 245 556 - 6 651 133 16 545 786 358 824 768

2013 138 929 648 76 763 386 - 6 396 294 14 406 978 191 327 173

2014 130 509 231 72 003 744 - 6 212 756 12 454 664 189 198 599

Ano Risco Rendas Capitalização com PR

Inflow Outflow Inflow Outflow Inflow Outflow

2012 153 424 913 85 239 089 - 6 651 133 16 105 842 411 494 670

2013 128 375 126 71 117 058 - 6 396 294 13 300 801 226 771 120

2014 114 286 640 63 211 724 - 6 212 756 10 909 130 208 936 282

Ano Risco Rendas Capitalização com PR

Inflow Outflow Inflow Outflow Inflow Outflow

Taxa de Mortalidade + 25%* -

Taxa de Rentabilidade dos Ativos + 0,5% -

Taxa de Inflação + 1% 341

Taxa de Saída + 5% 4

Pressuposto Variação do Pressuposto Variação das Responsabilidades

* Nos Seguros de Rendas, a variação da taxa de mortalidade foi negativa.

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222Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

45. Gestão de Capital

Os objetivos de gestão do capital na Fidelidade Mundial obedecem aos seguintes princípios gerais:

- Cumprir com os requisitos legais a que a Fidelidade Mundial está obrigada pelas Autoridades de

Supervisão, nomeadamente pelo Instituto de Seguros de Portugal;

- Gerar uma rentabilidade adequada para a Companhia, criar valor ao acionista e proporcionar-lhe a

remuneração dos capitais aplicados;

- Sustentar o desenvolvimento das operações que a Fidelidade Mundial está legalmente autorizada a

praticar, mantendo uma sólida estrutura de capitais, capaz de responder ao crescimento da atividade e

aos riscos dela decorrentes.

Para atingir os objetivos descritos, a Fidelidade Mundial efetua um planeamento das suas necessidades

de capital a curto e médio prazo, tendo em vista o financiamento da sua atividade, sobretudo por

recurso ao auto-financiamento e à captação de recursos de segurados.

As exigências regulamentares em vigor decorrem do Decreto-Lei nº 94-B/98, de 17 de abril, com a

redação dada pelo Decreto-Lei nº 251/2003, de 14 de outubro, e das Normas do Instituto de Seguros de

Portugal, nomeadamente da Norma Regulamentar nº 6/2007-R, de 27 de abril, com as alterações

decorrentes das Normas Regulamentares nº 12/2009-R, de 30 de outubro, nº 21/2010-R, de 16 de

dezembro e 4/2011-R de 2 de junho, salientando-se:

- Obrigatoriedade da manutenção em permanência de uma margem de solvência suficiente face ao

conjunto das atividades da Companhia. Para este efeito, a margem de solvência disponível é

determinada nos termos do disposto na legislação acima referida, sendo aplicáveis os ajustamentos

prudenciais previstos nas normas regulamentares do Instituto de Seguros de Portugal.

- Obrigatoriedade da manutenção de um fundo de garantia, que faz parte integrante da margem de

solvência e que corresponde a um terço do valor da margem de solvência exigida, não podendo, no

entanto, ser inferior aos limites mínimos legalmente estabelecidos.

- Caso o Instituto de Seguros de Portugal verifique a insuficiência, mesmo circunstancial ou previsivelmente

temporária, da margem de solvência de uma empresa de seguros, esta deve, no prazo que lhe vier a ser

fixado pelo Instituto, submeter à sua aprovação um plano de recuperação com vista ao

restabelecimento da sua situação financeira.

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223Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

- Obrigatoriedade de as provisões técnicas serem a qualquer momento representadas na sua totalidade

por ativos equivalentes, sujeitos a um conjunto de regras de diversificação e dispersão prudenciais, cujo

cumprimento é monitorado pelo Instituto de Seguros de Portugal. Os ativos representativos das

provisões técnicas constituem um património que garante especialmente os créditos emergentes dos

contratos de seguro, não podendo ser penhorados ou arrestados, salvo para pagamento desses

mesmos créditos. Em caso de liquidação, estes créditos gozam de um privilégio mobiliário especial sobre

os bens móveis ou imóveis que representem as provisões técnicas, sendo graduados em primeiro lugar.

Para o efeito, as empresas de seguros devem, no prazo máximo de 15 dias após o final de cada trimestre,

ter disponível para consulta e para reporte ao Instituto de Seguros de Portugal o respetivo apuramento

da situação da margem de solvência.

O plano de representação das provisões técnicas é comunicado ao Instituto de Seguros de Portugal no

prazo de 20 dias após o final de cada trimestre.

Para além destas exigências, há ainda outras regras prudenciais a que as companhias de seguros estão

sujeitas, as quais, em conjunto com as apresentadas, devem ser entendidas como um complemento

importante de uma gestão prudente por parte das Instituições, a qual se deverá basear, essencialmente,

nos dispositivos internos de avaliação e controlo por si montados, tendo em conta as responsabilidades

perante os acionistas, segurados e restantes credores.

Para analisar e dar resposta ao cumprimento dos requisitos legais e prudenciais a que se encontra

sujeita, a Fidelidade Mundial dispõe de diversos órgãos que desempenham funções-chave em matéria

de Gestão de Riscos e Controlo Interno:

a. Direção de Gestão de Risco (DGR);

b. Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance (DIC);

c. Direção de Auditoria (DAU);

Direção de Gestão de Riscos

A Direção de Gestão de Riscos (DGR) é um órgão de estrutura de primeira linha de reporte direto ao

Conselho de Administração da Companhia. A sua missão assenta no desenvolvimento, comunicação e

implementação de um ciclo de gestão de riscos destinado à identificação, avaliação e monitorização do

perfil de risco das várias linhas de negócio, permitindo ao Conselho de Administração e às várias

Direções envolvidas incorporar esta informação na sua tomada de decisões.

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224Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

A DGR tem como principais funções:

a. Desenvolvimento e disponibilização de informação que suporte a tomada de decisões;

b. Gestão dos Sistemas de Gestão de Riscos e Controlo Interno:

- Gestão do Sistema de Gestão de Risco Operacional bem como a implementação e desenvolvimento

do Sistema de Controlo Interno;

- Desenvolver, implementar e atualizar os modelos, ferramentas e relatórios de suporte à tomada de

decisões, do Conselho de Administração e/ou das restantes Direções, com base no perfil de risco da

Companhia;

- Desenvolver níveis técnicos de alerta sobre valores em risco, permitindo ao Conselho de Administração

monitorizar o perfil de riscos das carteiras Vida e Não Vida;

- Colaborar na definição das políticas de subscrição, tarifação, resseguro e investimento, através da

participação nos respetivos comités, providenciando uma perspetiva da gestão de riscos sobre os temas

em análise;

c. Avaliação atuarial das carteiras Vida e Não Vida.

Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance

A Direção de Coordenação de Assuntos Institucionais e Compliance (DIC) é um órgão de estrutura de

primeira linha de reporte direto ao Conselho de Administração, cuja principal missão é a de contribuir

para que os órgãos de gestão, a estrutura diretiva e os colaboradores, cumpram a legislação, as regras,

os códigos e os normativos em vigor, externos e internos, por forma a evitar situações que prejudiquem

a imagem da Companhia e a sua reputação no mercado, bem como eventuais prejuízos de ordem

financeira.

A DIC tem como principais funções:

a. Prevenção de Branqueamento de Capitais

Assegurar a prevenção e a deteção de atividades de branqueamento de capitais e de financiamento do

terrorismo, garantindo a execução dos procedimentos internos nesta matéria através dos seguintes

processos e controlos:

- Implementação de um Programa de Identificação de Clientes (Customer Identification Program);

- Filtragem de Clientes;

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225Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

- Monitorização de transações e reporte às autoridades judiciárias e policiais;

- Implementação de um Programa de Formação em Prevenção do Branqueamento de Capitais.

b. Compliance

Assegurar a coordenação da função compliance nos termos previstos no Manual de Compliance das

seguradoras da Caixa Seguros e Saúde, através dos seguintes processos e controlos:

- Manutenção e divulgação do Manual de Compliance, incluindo o código de Conduta Ética e Profissional;

- Implementação de Programa de Visitas aos órgãos de estrutura, de forma a intensificar a apreensão

da Cultura de Compliance;

- Criação e manutenção de um Espaço Compliance na Intranet;

- Análise Regulamentar;

- Implementação de Programas de Compliance visando a identificação, monitorização e minimização de

pontos críticos nos macro-processos da empresa;

- Implementação e promoção de uma cultura “Tratar os Clientes com Lealdade (Treat Your Customers

Fairly)”;

- Aprovação de novos produtos;

- Elaboração de Planos anuais e Relatórios trimestrais de atividades de compliance e prevenção de

branqueamento de capitais;

- Desenvolvimento de Formação em compliance.

Direção de Auditoria

A Direção de Auditoria (DAU) é um órgão de estrutura de primeira linha de reporte direto ao Conselho

de Administração da Companhia. A sua missão passa por garantir a avaliação e acompanhamento dos

sistemas de gestão de riscos e de controlo interno da Companhia, bem como a verificação do

cumprimento das normas internas e da legislação em vigor.

Enquanto função-chave na gestão de riscos e controlo interno, a DAU desempenha as seguintes funções:

a. Elaboração e Execução do Plano Anual de Auditoria - a avaliação da eficácia dos sistemas de gestão

de riscos e controlo interno é uma componente chave do referido Plano.

b. Atividades de Auditoria - concretização do Plano de Auditoria, através da execução de auditorias às

diversas áreas e desenvolvimento de um conjunto de recomendações/medidas corretivas em resultado

das mesmas.

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226Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

c. Auditoria Informática – envolve ações de auditoria aos sistemas de informação, suportadas por uma

metodologia própria, cujo objetivo passa por determinar a probabilidade de ocorrência de eventos de

riscos e os seus impactos.

A margem de solvência da Fidelidade Mundial em 31 de dezembro de 2011 e 2010, medida em função da

cobertura por elementos patrimoniais elegíveis para este efeito das responsabilidades decorrentes da

atividade desenvolvida pela Companhia, apresenta a seguinte composição:

2011 2010

(Valores em Euros)

Margem de solvência disponível:

Capital Social Realizado 400 000 000 400 000 000

Reservas

Reservas de Reavaliação (353 968 671) (176 576 170)

Reservas por impostos Diferidos 109 863 871 56 163 597

Reserva Legal 75 825 625 67 825 625

Outras Reservas 154 311 873 121 941 880

Prémios de Emissão 115 103 280 115 103 280

Resultado de Ganhos e Perdas, deduzido de distribuições

Resultados transitados 111 351 142 125 416 901

Resultado líquido do exercício 13 859 187 65 852 436

Distribuição de dividendos proposta - (35 000 000)

626 346 307 740 727 549

Ações preferenciais e empréstimos subordinados,

até ao limite de 50% da margem de solvência disponível/exigida 161 600 000 85 000 000

Deduções prudenciais

Imobilizações incorpóreas (14 748 843) (7 874 754)

Total dos elementos constitutivos da margem de solvência 773 197 464 817 852 795

Requisitos de solvência individuais:

Ramo vida 356 329 089 428 416 106

Ramos não-vida 136 233 157 132 525 075

Total da Margem de Solvência a constituir 492 562 246 560 941 181

Excedente de cobertura 280 635 218 256 911 614

Taxa de cobertura 157% 146%

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227Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

46. Fundos de Pensões Geridos

Em 31 de dezembro de 2011 e 2010, a Sucursal de Macau tem sob gestão efetiva sete fundos de pensões.

Neste período, a carteira dos fundos de pensões continha os seguintes ativos:

2011Fundo Fundo Fundo de Fundo de Fundo de Fundo de Fundo de

Pensões Pensões Pensões Pensões Pensões Pensões PensõesBNU “Golden-Age Guaranteed International International Greater China Emerging

Retirement” Capital Stable Opportunities Opportunities MarketsOpportunities

(Valores em Euros)

Valores expressos em Euros

Caixa e Depósitos 10 551 607 1 036 453 474 137 2 465 3 374 5 976 5 794

Instrumentos de dívida 2 332 667 17 660 625 - 55 672 46 867 104 290 81 388

Instrumentos de capital - 8 130 524 - 18 777 73 037 148 397 149 408

Outros (20 691) (18 031) (2 450) (576) (784) (1 793) (1 642)

12 863 583 26 809 571 471 687 76 338 122 494 256 870 234 948

Valores expressos em Patacas

Caixa e Depósitos 120 409 945 11 824 325 5 265 028 27 811 38 331 67 500 65 269

Instrumentos de dívida 26 619 294 201 480 444 - 628 003 532 491 1 178 026 916 827

Instrumentos de capital - 92 756 715 - 211 809 829 829 1 676 253 1 683 057

Outros (236 117) (205 700) (27 208) (6 495) (8 908) (20 253) (18 498)

146 793 122 305 855 784 5 237 820 861 128 1 391 743 2 901 526 2 646 655

2010Fundo Fundo Fundo de Fundo de Fundo de Fundo de Fundo de

Pensões Pensões Pensões Pensões Pensões Pensões PensõesBNU “Golden-Age Guaranteed International International Greater China Emerging

Retirement” Capital Stable Opportunities Opportunities MarketsOpportunities

(Valores em Euros)

Valores expressos em Euros

Caixa e Depósitos 7 938 356 1 436 403 19 632 1 840 1 814 6 285 7 805

Instrumentos de dívida 5 068 915 15 518 428 - 3 798 1 552 8 536 8 370

Instrumentos de capital - 7 853 366 - 1 276 2 341 12 439 15 921

Outros - (22 125) - (9) (6) (36) (39)

13 007 271 24 786 072 19 632 6 905 5 701 27 224 32 057

Valores expressos em Patacas

Caixa e Depósitos 90 501 741 16 436 478 201 910 19 189 18 259 64 601 80 312

Instrumentos de dívida 57 788 485 177 574 271 - 39 610 15 621 87 738 86 129

Instrumentos de capital - 89 864 499 - 13 308 23 568 127 851 163 823

Outros - (253 168) - (87) (62) (364) (397)

148 290 226 283 622 080 201 910 72 020 57 386 279 826 329 867

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228Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Anexo às Demonstrações Financeiras

47. Alteração de Políticas Contabilísticas

A alteração da política contabilística relativa ao registo dos ganhos e perdas atuariais resultantes de

alterações nos pressupostos atuariais ou de diferenças entre os pressupostos utilizados e os valores

efetivamente verificados no âmbito do reconhecimento das responsabilidades com benefícios pós-

-emprego dos colaboradores originou impactos no capital próprio da Companhia em 31 de dezembro de

2010 e no resultado do exercício findo nesta data. De seguida, é apresentada a reconciliação do capital

próprio em 1 de janeiro de 2010 e em 31 de dezembro de 2010 e a reconciliação do resultado líquido do

exercício findo em 31 de dezembro de 2010:

Este impacto corresponde ao registo dos desvios atuariais gerados no reconhecimento das

responsabilidades com pensões de reforma e de invalidez por contrapartida de uma rubrica de capitais

próprios, conforme permitido pela Norma IAS 19, deduzido do respetivo efeito fiscal. Até 31 de dezembro

de 2010, os ganhos e perdas atuariais acumulados eram registados numa rubrica de ativo ou passivo

("corredor").

(Valores em Euros)

Saldos anteriores à alteração da política contabilística 954 033 261 782 282 131 65 762 577

Impacto da alteração da política contabilística

Reconhecimento dos desvios atuariais (9 444 582) (9 298 574) 127 467

Efeito fiscal 2 786 152 2 743 992 (37 608)

(6 658 430) (6 554 582) 89 859

Saldos após alteração da política contabilística 947 374 831 775 727 549 65 852 436

01/01/2010 31/12/2010 31/12/2010

Capital próprio Resultado

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4. Inventário de Participações eInstrumentos Financeiros e Outros Anexos em 31 de dezembro de 2011

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 229

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1- FILIAIS, ASSOCIADAS, EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS E

OUTRAS EMPRESAS PARTICIPADAS E PARTICIPANTES

1.1 - Títulos Nacionais

1.1.1 - Partes de capital em filiais

CETRA - CENTRO TÉC.REPARAÇÃO AUTOMÓVEL

COMPANHIA PORTUGUESA DE RESSEGUROS

EAPS - EMP. ANAL. PREV. SEG.

EPS - GESTÃO DE SISTEMAS DE SAÚDE SA, PL

FIDELIDADE-MUNDIAL SG II

GEP-GESTÃO PERITAGENS AUTO SA, PL

IMOCAIXA - GESTÃO IMOBILIÁRIA

VIA DIRECTA

Sub-Total

1.1.2 - Partes de capital em associadas

AUDATEX PORTUGAL

AUDATEX Portugal (Cautelas 98)

HIGHGROVE-INVEST.PART.SGPS,SA -PTE

sub-total

1.1.4 - Partes de capital em outras empresas participadas e participantes

LATINA

ONETIER PARTNERS, SGPS, PL (ORDINÁRIA)

ONETIER PARTNERS, SGPS, PL (PREFERENCIAIS)

sub-total

1.1.5 - Títulos de dívida de filiais

CGD (HIPOTECARIAS), 4.625%, 28/06/2012, CORP

CGD (Ren Energy Cliquet), EQLNK, 18/09/2012, EST)

CGD (Ren Energy Managed15), EQLNK, 18/09/2015, EST)

CGD (Ren Energy Vanilla), EQLNK, 18/09/2015, EST)

CGD SUB. 1ª EMISSÃO, 13/11/2017, CORP, CALL)

CGD Series 716, FRN, 17/07/2015, CORP, EST)

CGD Series 724, 4.714% CZ, 13/08/2012, CORP

CGD Series 727, 4.669%, 10/09/2015, CORP

CGD Series 740, FRN, 24/09/2012, CORP

CGD Series 742, 4.735% CZ, 29/10/2012, CORP

CGD Series 755, FRN CZ, 10/12/2012, CORP

CGD Series 757, FRN, 17/12/2017, CORP, CALL)

CGD Series 768, FRN CZ, 18/02/2013, CORP

CGD Series 778, FRN CZ, 26/02/2013, CORP

CGD Series 782, FRN, 30/05/2013, CORP

CGD Series 855, 3% STEP UP, 04/08/2014, CORP, EST)

CGD Series 865, 12.2%, 15/09/2014, CORP, EST)

CGD Series 869, 3.511%, 07/10/2014, CORP

CGD Series 884, 3.71% STEP UP, 03/11/2017, CORP

CGD Series 888, 3.384%, 15/12/2014, CORP

CGD Series 918, 4.5%, 19/01/2016, CORP

CGD Series 919, 3.9% CZ, 17/01/2014, CORP

CGD Series 920, 4.75%, 14/02/2016, CORP

CGD Series 926, 4.35% CZ, 14/02/2014, CORP

CGD Series 932, 4.35% CZ, 21/02/2014, CORP

CGD Series 933, 4.75%, 14/03/2016, CORP

CGD Series 934, 5.05%, 26/04/2016, CORP

CGD Series 936, 5.09%, 08/06/2016, CORP

CGD Series 938, 5.165%, 08/07/2016, CORP

CGD Series 939, 3.8437% CZ, 12/08/2014, CORP

230Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

75 000 12,90 967 330 12,90 967 330

1 320 000 10,12 13 364 670 6,56 8 655 396

10 000 4,99 49 880 4,99 49 880

100 000 5,00 500 188 5,00 500 188

3 640 000 4,99 18 156 247 4,99 18 156 243

20 000 5,00 100 000 5,00 100 000

1 000 2,49 2 494 2,49 2 494

4 600 000 8,91 40 999 984 7,24 33 320 600

9 766 000 74 140 793 61 752 131

1 140 249,40 284 315 249,40 284 315

540 249,40 134 675 249,40 134 675

65 461 21,41 1 401 307 0,00 0

67 141 1 820 297 418 990

3 222 3,10 9 986 0,00 -

1 250 000 1,00 1 250 000 0,88 1 100 000

1 250 000 1,00 1 250 000 0,88 1 100 000

2 503 222 2 509 986 2 200 000

9 000 000 100 9 027 372 101,73 9 156 031

5 000 000 100 5 000 000 98,29 4 914 361

2 500 000 100 2 500 000 111,26 2 781 431

2 500 000 100 2 500 000 97,69 2 442 181

6 513 700 100 6 545 361 80,46 5 241 176

12 000 000 100 12 000 000 120,01 14 401 174

119 600 000 79 95 006 637 98,83 118 201 142

34 402 000 105 36 101 358 81,78 28 132 288

50 000 000 100 49 984 285 100,49 50 244 822

37 774 000 79 30 003 990 97,02 36 647 827

50 000 000 99 49 522 017 109,39 54 696 103

9 000 000 100 9 019 050 63,69 5 731 766

100 000 000 98 98 381 907 108,62 108 619 807

50 000 000 98 49 232 650 108,36 54 178 334

70 000 000 100 69 884 283 95,69 66 985 458

130 000 000 100 129 746 565 85,21 110 771 398

32 630 000 136 44 484 131 97,68 31 872 451

105 000 000 99 104 409 715 77,91 81 806 210

62 500 000 99 61 579 138 59,26 37 037 126

20 000 000 100 19 903 059 77,29 15 457 925

60 000 000 100 60 000 000 104,26 62 555 329

15 703 000 89 14 000 000 92,46 14 518 243

50 000 000 100 50 000 000 104,15 52 075 321

22 725 000 88 20 000 000 91,34 20 757 642

14 771 000 88 13 000 000 91,27 13 480 845

50 000 000 100 50 000 000 103,78 51 889 378

50 000 000 100 50 000 000 103,42 51 707 868

40 000 000 100 40 000 000 102,84 41 135 593

36 000 000 100 36 000 000 72,41 26 066 322

5 599 000 89 5 000 000 67,80 3 796 122

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CGD Series 940, 4.57%, 12/08/2016, CORP

CGD Series 941, 4.85%, 14/09/2016, CORP

CGD Series 944, 4.9%, 13/10/2016, CORP

CGD Series 946, 5.12%, 03/11/2016, CORP

CGD TaxaMix, 27/07/2013, EST)

CGD, 3.625%, 21/07/2014, CORP, COV

CGD, 3.875%, 06/12/2016, CORP

CGD, 5.125%, 19/02/2014, CORP

CGD, FRN, 25/09/2014, CORP

sub-total

sub-total

1.2 - Títulos estrangeiros

1.2.1 - Partes de capital em filiais

BANCO NAC.ULTRAMARINO,SA(EX-BNU ORIENTE),MOP

UNIVERSAL SEGUROS SA, AOA

sub-total

1.2.5 - Títulos de dívida de filiais

CGD Suc Paris, 1.5589%, INFL CZ, PD 20/09/2012, CORP

CGD Suc Paris, 1.7195% INFL CZ, 05/04/2012, CORP

CGD Suc Paris, 3.6325%, 13/12/2012, CORP

CGD Suc Paris, 4%, 18/10/2012, CORP

CGD Suc Paris, 4.6023% CZ, 11/04/2013, CORP

CGD Suc Paris, FRN, 14/04/2014, TRANCHE BARCLAYS, EST)

CGD Suc Paris, FRN, 14/04/2014, TRANCHE HYPO, EST)

CGD Suc Paris, FRN, 15/05/2014, CORP, EST

CGD Suc Paris, FRN, 15/11/2013, CORP

CGD Suc Paris, FRN, 31/05/2016, CORP, EST)

sub-total

total

2 - OUTROS

2.1 - Títulos nacionais

2.1.1 - Intrumentos de capital e unidades de participação

2.1.1.1 - Ações

B.S.V. - MÁQUINAS E AUTOMATISMOS

BANIF, PL

BCP, PL

BES, PL

BORGES & IRMÃO COMERCIAL

BPI, PL

BRISA Priv, PL

C. P. COBRE SGPS

CIMPOR, PL

CIPAN

COMUNDO - CONS.MUND.EXPORT.IMPORT.

CONSTRUÇÕES MITCHELL

CORTICEIRA AMORIM, PL

EDP, PL

EMP.JORNAL DO COMÉRCIO

EUROMINAS (A)

FNACINVEST - SGPS

FUNFRAP - FUNDIÇÃO PORTUGUESA

G.A.P. - SGPS

GALP, PL

GRUPO SOARES DA COSTA, PL

231Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

20 700 000 100 20 700 000 67,21 13 912 856

48 350 000 100 48 350 000 67,01 32 400 634

21 000 000 100 21 000 000 69,82 14 662 984

39 000 000 100 39 000 000 68,71 26 795 503

170 000 100 170 000 101,20 172 045

13 800 000 80 11 025 650 82,18 11 340 483

20 450 000 96 19 532 881 86,11 17 608 815

3 250 000 94 3 055 573 95,44 3 101 896

50 000 000 100 49 995 641 94,59 47 294 832

1 469 937 700 1 435 661 263 1 344 591 722

12 336 363 1 469 937 700 1 514 132 339 1 408 962 843

7 500 119,55 896 593 96,60 724 463

67 89 111,61 5 970 478 91 877,21 6 155 773

7 567 6 867 071 6 880 236

5 662 514 88,36 5 003 352 115,02 6 513 024

9 985 860 87,24 8 711 870 116,26 11 609 561

5 000 000 99,99 4 999 733 97,32 4 865 829

14 000 000 99,99 13 998 471 97,84 13 698 024

47 100 000 63,77 30 037 262 87,00 40 977 000

17 500 000 98,14 17 175 205 82,14 14 374 140

17 500 000 98,04 17 157 298 98,66 17 265 394

21 000 000 103,71 21 779 484 122,08 25 637 063

36 450 000 99,47 36 256 666 96,96 35 340 802

40 000 000 98,64 39 454 536 103,93 41 571 615

214 198 374 194 573 877 211 852 452

12 343 930 1 684 136 074 1 715 573 287 1 627 695 531

5 264 4,99 26 257 0,00 -

38 649 0,65 25 198 0,34 13 141

25 294 122 0,79 20 022 308 0,14 3 440 001

448 824 4,48 2 011 525 1,34 602 877

10 4,99 50 0,00 -

15 207 0,46 7 029 0,48 7 315

380 586 6,57 2 500 832 2,54 968 219

38 240 0,00 191 0,00 -

88 121 5,19 457 547 5,27 464 695

9 666 0,59 5 700 0,16 1 547

4 060 0,35 1 418 0,00 -

648 4,99 3 232 0,00 -

1 750 1,29 2 262 1,35 2 363

1 356 771 3,76 5 103 326 2,39 3 244 039

3 000 3,66 10 992 0,00 -

55 4,99 274 0,00 -

141 000 5,95 838 432 0,00 -

30 000 4,99 149 639 4,99 149 639

38 665 4,94 190 932 0,00 -

266 652 15,16 4 042 679 11,38 3 034 500

16 983 0,37 6 207 0,38 6 513

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JERÓNIMO MARTINS, PL

LUSITANIA, COMPANHIA DE SEGUROS

MACHITUR

MATUR

NOVABASE SGPS SA

PORTUCEL, PL

PORTUGAL TELECOM, PL

PORTUGAL VENTURE CAPITAL INITIATIVE

PRESTAMISTA - Cª PREST.PORTUGUESA

REN, PL

SAG, PL

SEGE

SEMAPA, PL

SOC.IND.RAIONE

SODIMUL -SOC.COMÉRCIO E TURISMO

SONAE CAPITAL, PL

SONAE INDUSTRIA NEW, PL

SONAE, PL

SONAECOM SGPS, PL

SOTIMA

TÊXTEIS ATMA

TÊXTIL LOPES DA COSTA

UNITED INVESTMENTS (PORTUGAL)

ZON MULTIMEDIA, PL

sub-total

2.1.1.2 - Títulos de participação

BFN, FRN, 1987, TP

BFN, FRN, 1987-2ª EMISSÃO, TP

sub-total

2.1.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

7 COLINAS, FII

ALVES RIBEIRO-MÉDIAS EMPRESAS(FIM)

CAIXA ARRENDAMENTO, FIIAH

CAIXA FUNDO MONETÁRIO, FEI

CAIXAGEST ATIVOS CURTO PRAZO, FIM

CAIXAGEST AÇÕES EMERGENTES, (FIM)

CAIXAGEST AÇÕES EUROPA, FIM

CAIXAGEST AÇÕES PORTUGAL, FIM

CAIXAGEST IMOBILIÁRIO INTERNACIONAL, FII

CAIXAGEST INFRAESTRUTURAS, FEI

CAIXAGEST LIQUIDEZ, FIM

CAIXAGEST MATERIAS PRIMAS, FEI

CAIXAGEST OBRIGAÇÕES LONGO PRAZO, FIM

CAIXAGEST OBRIGAÇÕES MAIS MENSAL, FIM

CAIXAGEST OBRIGAÇÕES MAIS, FIM

CAIXAGEST PRIVATE EQUITY, FIM

CAIXAGEST RENDIMENTO ORIENTE, FEI

EUROFUNDO (FII)

EURO_FUTURO BANCA E SEGUROS (FIM)

EURO_FUTURO CÍCLICO (FIM)

EURO_FUTURO TELECOMUNICAÇÕES (FIM)

EXPLORER III (FCR)

FUNDICAPITAL(FII)

FUNDIESTAMO I, FII

232Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

273 912 10,71 2 933 362 12,77 3 497 936

7 24,95 175 25,00 175

100 4,99 499 0,00 -

218 12,28 2 678 0,00 -

4 497 2,34 10 516 2,09 9 399

469 413 2,39 1 122 380 1,83 858 161

596 496 8,73 5 208 950 4,45 2 653 228

239 823 1,00 239 823 0,62 149 099

91 4,85 441 0,00 -

115 028 2,51 288 747 2,11 242 261

1 209 0,47 569 0,41 500

1 200 4,99 5 986 0,00 -

35 670 7,60 271 098 5,35 190 858

100 4,99 499 0,00 -

104 3,07 319 0,00 -

50 048 0,26 12 766 0,26 12 884

288 219 2,74 789 903 0,63 183 019

203 856 0,73 149 084 0,46 93 379

81 462 1,48 120 668 1,21 98 976

8 494 52,99 450 096 0,00 -

5 20,08 100 0,00 -

7 500 10,08 75 583 0,00 -

270 000 10,53 2 843 148 4,70 1 268 617

224 013 6,80 1 523 954 2,32 520 158

31 049 738 51 457 374 21 713 499

14 964 100,00 14 964 100,69 15 067

12 470 100,00 12 470 100,33 12 511

27 434 27 434 27 578

301 150 47,55 14 319 574 38,85 11 699 166

15 000 49,88 748 197 37,11 556 629

8 500 1 000,00 8 500 000 1 030,73 8 761 202

771 838 5,01 3 866 351 5,33 4 110 501

4 185 827 10,47 43 818 821 10,10 42 271 843

1 550 248 8,18 12 681 596 7,01 10 863 826

239 431 8,89 2 128 613 6,16 1 475 111

8 529 12,57 107 192 9,13 77 891

14 883 821 4,12 61 313 873 3,27 48 595 676

5 777 472 4,37 25 276 161 4,13 23 870 777

579 340 5,00 2 896 576 5,13 2 972 304

1 600 000 5,00 8 000 000 5,08 8 120 000

496 051 8,98 4 456 297 9,25 4 590 803

10 561 417 3,79 40 018 544 3,59 37 898 591

2 058 551 4,88 10 052 627 4,68 9 624 755

5 484 437 4,44 24 337 550 4,43 24 269 182

272 944 5,00 1 364 720 4,53 1 236 300

8 000 2 973,31 23 786 456 2 915,67 23 325 369

133 000 20,25 2 692 806 10,92 1 451 708

57 000 25,00 1 425 000 28,89 1 646 781

221 546 10,14 2 247 272 7,82 1 731 781

30 25 000,64 750 019 19 707,97 591 239

2 024 987,71 1 999 135 973,64 1 970 646

4 000 1 000,00 4 000 000 1 003,50 4 013 992

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FUNDIMO (FII)

FUNDO ALBUQUERQUE (FIQ)

IBÉRIA, FII

IMOPROMOÇÃO, FII

IMORECUPERAÇÃO, FII

IMOSAÚDE, FII

IMOSOCIAL (FII)

LUSIMOVEST, FII

LUSO CARBON FUND (FEIF)

MAXIRENT, FII

NEW ENERGY FUND, FEIF

SAUDEINVEST (FII)

VIP, FII

VISION ESCRITÓRIOS (FII)

sub-total

2.1.1.4 - Outros

CONCENTRA -CONCENTRADOS SUMOS DE FRUTA

FÁB.LANIFÍCIOS LORDELO

sub-total

sub-total

2.1.2 - Títulos de dívida

2.1.2.1 - De dívida pública

CONSOLIDADO, 2.75%, 1943 PERP, GOVT

CONSOLIDADO, 3%, 1942 PERP, GOVT

CONSOLIDADO, 3.5%, 1941 PERP, GOVT

CONSOLIDADO, 4%, 1940 PERP, GOVT

PGB (ME), 3.5%, 25/03/2015, GOVT, USD

PGB, 3.35%, 15/10/2015, GOVT

PGB, 3.6%, 15/10/2014, GOVT

PGB, 4.2%, 15/10/2016, GOVT

PGB, 4.35%, 16/10/2017, GOVT

PGB, 4.375%, 16/06/2014, GOVT

PGB, 4.45%, 15/06/2018, GOVT

PGB, 4.75%, 14/06/2019, GOVT

PGB, 4.8%, 15/06/2020, GOVT

PGB, 4.95%, 25/10/2023, GOVT

PGB, 5%, 15/06/2012, GOVT

PGB, 5.45%, 23/09/2013, GOVT

PGB, 6.4%, 15/02/2016, GOVT

sub-total

2.1.2.3 - De outros emissores

BANCO BPI, 3%, 17/07/2012, CORP

BANCO BPI, 3.2185%, 19/04/2013, CORP

BANCO BPI, 3.25%, 15/01/2015, CORP

BANCO SANTANDER TOTTA, 3.25%, 21/10/2014, CORP

BANCO SANTANDER TOTTA, 3.75%, 12/06/2012, CORP

BCP, 2.375%, 18/01/2012, CORP

BCP, 3.625%, 19/01/2012, CORP

BCP, 3.75%, 08/10/2016, CORP

BCP, 4.75%, 22/06/2017, CORP

BCP, 4.75%, 29/10/2014, CORP

BCP, 5.625%, 23/04/2014, CORP

BCP, FRN, 28/02/2013, CORP

BCP, FRN, 28/03/2013, CORP

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 233

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

1 492 394 7,44 11 109 005 7,83 11 689 325

250 9 998,83 2 499 707 9 762,56 2 440 639

1 300 000 4,90 6 373 081 1,11 1 441 064

4 515 1 004,81 4 536 712 974,70 4 400 774

120 000 50,00 6 000 000 55,46 6 654 672

392 000 10,10 3 960 376 10,81 4 238 539

2 481 069 6,64 16 481 211 6,77 16 789 394

262 096 53,46 14 011 197 61,33 16 075 632

100 50 000,00 5 000 000 44 975,14 4 497 514

254 557 7,86 2 000 003 11,75 2 991 070

120 40 914,72 4 909 767 24 236,25 2 908 350

67 817 1 028,55 69 753 030 1 201,17 81 459 800

59 320 8,58 508 966 9,52 564 756

2 328 177 3,79 8 815 240 4,20 9 782 534

57 982 571 456 745 675 441 660 136

1 329 206,61 329 207 0,00 -

1 249,40 249 0,00 -

2 329 456 -

89 032 309 27 434 508 230 483 463 401 213

50 43,60 22 30,00 15

7 233 43,89 3 175 32,85 2 376

1 297 33,22 431 36,93 479

10 325 40,37 4 168 42,92 4 431

6 500 000 78,12 5 077 659 64,92 4 219 755

772 297 000 95,97 741 172 504 92,93 717 693 989

137 390 000 97,49 133 944 286 96,20 132 175 374

36 900 000 100,52 37 091 555 91,58 33 792 069

2 500 000 97,14 2 428 615 91,90 2 297 417

54 132 000 103,41 55 976 223 100,24 54 262 051

313 530 000 96,07 301 193 347 92,32 289 436 872

68 657 000 94,06 64 575 472 92,02 63 175 519

41 608 500 102,20 42 525 751 63,07 26 242 312

3 500 000 89,26 3 124 110 85,87 3 005 352

13 005 054 96,45 12 543 131 100,61 13 083 921

235 195 485 101,48 238 677 107 99,28 233 495 162

571 620 000 99,76 570 259 544 89,64 512 410 986

2 256 853 944 2 208 597 100 2 085 298 080

25 850 000 100,62 26 010 878 98,72 25 519 561

40 000 000 100,00 40 000 242 96,59 38 635 005

18 300 000 98,04 17 940 466 90,02 16 473 029

23 750 000 94,25 22 384 403 86,24 20 481 174

150 000 98,84 148 259 99,54 149 316

5 000 000 99,89 4 994 571 101,76 5 087 994

48 150 000 100,14 48 215 782 103,14 49 659 900

2 000 000 100,05 2 000 940 67,36 1 347 213

900 000 101,28 911 491 78,68 708 080

250 000 104,45 261 124 78,89 197 217

8 900 000 106,32 9 462 647 93,15 8 290 009

11 450 000 99,79 11 425 400 74,02 8 475 348

15 000 000 99,82 14 972 383 73,42 11 013 380

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BES, 3.375%, 17/02/2015, CORP

BES, 3.75%, 19/01/2012, CORP

BES, 5.625%, 05/06/2014, CORP

BES, FRN, 08/05/2013, CORP

BES, FRN, 19/03/2012, CORP

BES, FRN, 25/02/2013, CORP

BES, FRN, 26/06/2014, CORP

BES, FRN, 27/05/2018, CORP, CALL)

BPI, FRN, 25/01/2012, CORP

BPSM - TOPS, FRN, PERP, CORP

C MOÇAMBIQUE, 5%, 1953 emiss, CORP, INCUMP)

MONTEPIO GERAL, 3.25%, 27/07/2012, CORP

MONTEPIO GERAL, FRN, 29/05/2013, CORP

PARPUBLICA, 5.25%, 28/09/2017, CONV

REGISCONTA, FRN, 18/05/1998, CORP, INCUMP)

REN, 6.375%, 10/12/2013, CORP

REN, FRN, 05/12/2013, CORP

SOMEC, FRN, 1994 emiss, CORP, INCUMP)

sub-total

sub-total

total

2.2 - Títulos estrangeiros

2.2.1 - Instrumentos de capital e unidades de participação

2.2.1.1 - Ações

ADIDAS, GY

AEGON, NA

AGEAS, BB

AHOLD, NA

AIR LIQUIDE, FP

AKZO NOBEL, NA

ALAR - MATERIAL AERONÁUTICO

ALAR-EMP. ANGOLANA MAT. AERONAUTICO

ALLIANZ, GY

ANGOL (Exp. Petroleo)

ANHEUSER-BUSCH INBEV, BB

ARCELOR MITTAL, NA

ARPEM - (ARM.PESCAS)

ASML HOLDING, NA

ASSICURAZIONI GENERALI, IM

AXA, FP

BANCA INTESA, IM

BANCO CRED. COM. INDUS.

BANCO SANTANDER, SM

BARCLAYS, LN, GBP

BASF, GY

BAYER, GY

BBVA, SM

BHP BILLITON, LN, GBP

BMW, GY

BNP PARIBAS, FP

C&C GROUP, ID

C. CERVEJAS REF. MAC. MAHON

C. CIMENTOS MOÇAMBIQUE

C. SEGUROS ANGOLA

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 234

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

3 150 000 94,63 2 980 880 92,51 2 914 019

61 100 000 100,02 61 114 386 103,42 63 190 071

2 250 000 106,11 2 387 409 81,89 1 842 415

40 300 000 97,99 39 489 848 81,65 32 906 795

4 500 000 99,69 4 486 275 98,14 4 416 284

50 000 82,75 41 375 84,75 42 377

150 000 74,00 111 000 72,52 108 783

50 000 000 99,77 49 886 282 100,44 50 221 022

17 550 000 99,86 17 525 127 99,59 17 477 808

2 645 375 97,91 2 590 132 49,69 1 314 476

863 100,00 863 0,00 -

10 700 000 101,03 10 810 661 99,10 10 603 416

50 050 000 98,18 49 140 770 85,05 42 569 237

1 250 000 100,00 1 250 000 70,19 877 342

74 820 0,00 0 0,00 -

33 000 000 105,00 34 650 190 101,94 33 640 709

50 000 000 100,01 50 005 180 101,42 50 708 180

2 094 951 0,10 2 095 0,00 -

528 566 009 525 201 059 498 870 160

2 785 419 953 2 733 798 159 2 584 168 240

89 032 309 2 785 447 387 3 242 028 642 3 047 569 453

1 968 48,35 95 159 50,29 98 962

344 548 4,54 1 563 721 3,10 1 068 443

156 071 2,43 378 549 1,20 186 661

179 277 10,05 1 802 077 10,37 1 859 102

21 925 85,61 1 877 084 95,58 2 095 594

37 761 43,05 1 625 526 37,30 1 408 350

1 000 9,93 9 926 0,00 -

200 4,99 998 0,00 -

65 844 91,67 6 036 112 73,70 4 852 771

7 653 1,08 8 230 0,00 -

118 290 40,45 4 785 287 47,31 5 595 709

95 882 24,79 2 377 072 14,13 1 354 339

1 000 5,09 5 089 0,00 -

5 338 26,18 139 775 32,48 173 352

19 162 20,39 390 707 11,45 219 405

221 494 15,84 3 508 989 10,02 2 219 423

2 022 680 2,29 4 627 907 1,29 2 602 538

12 943 5,21 67 443 0,00 -

975 916 10,87 10 606 229 5,86 5 721 843

399 670 3,18 1 270 435 2,11 841 882

150 185 54,87 8 240 403 53,70 8 065 160

4 361 45,79 199 672 49,21 214 604

482 168 9,47 4 563 813 6,66 3 208 906

1 330 22,50 29 927 22,44 29 845

32 581 62,19 2 026 356 51,57 1 680 257

187 354 54,17 10 149 543 30,35 5 686 194

295 114 3,67 1 083 771 2,83 834 416

14 655 2,92 42 833 0,00 -

2 399,04 798 0,00 -

1 650 6,51 10 743 0,00 -

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C.BOROR - NOMINATIVAS

C.BOROR COMERCIAL

C.RESSEGURO MOÇAMBIQUE

C.S. MUND. CONF. MOÇAMBIQUE

C.SEGUROS LUSITANA

CARREFOUR, FP

CENTRICA, LN, GBP

CHRISTIAN DIOR, FP

COMP. AGRÍCOLA NEVES

COMP.AÇÚCAR DE ANGOLA

COMP.CELULOSE U.PORT.

COMP.SEGUROS FIDELIDADE ATLÂNTICA

COMPª DE MOÇAMBIQUE

CONTINENTAL S.A. S.A.

CONTINENTAL S.A. S.B

Cª SEGUROS NAUTICUS

Cª SEGUROS NAUTICUS ANGOLA

DAIMLER, GY

DANONE, FP

DANSKE BANK, DC, DKK

DEUTSCHE BANK, GY

DIA, SM

DIAMANG

E.ON, GY

EDF, FP

EDP RENOVAVEIS, PL

ENAGAS, SM

ENEL, IM

ENI SPA, IM

ERIKSSON, GY, SEK

FOMENTO PREDIAL DE MOÇAMBIQUE

FORTUM, FH

FRESENIUS MEDICARE,GY

FRESNILLO, LN, GBP

GDF (EX. SUEZ), FP

GKN, LN, GBP

HIDRO ELECT. A. CATUMBELA

ILIAD, FP

INDITEX, SM

ING Groep, NA

INST INVESTIGATION REPARACION DE VEHICULOS

INTERNATIONAL POWER, LN, GBP

IRISH BANK RESOLUTION, ID

K+S, GY

KPN, NA

L' OREAL, FP

LAFARGE, FP

LINDE, GY

LLOYDS BANKING GROUP PLC, LN, GBP

LUNDIN PETROLEUM, SS, SEK

LVMH, FP

MABOR (M.ANG.BORRACHA)

MABOR MOÇAMBIQUE

MAN, GY

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 235

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

500 0,50 249 0,00 -

500 0,00 0 0,00 -

500 4,99 2 494 0,00 -

6 978 11,18 77 987 0,00 -

100 1,50 150 0,00 -

132 223 34,25 4 528 488 17,59 2 325 174

512 083 3,75 1 918 583 3,46 1 772 949

434 99,39 43 133 91,61 39 759

200 1,81 362 0,00 -

370 12,05 4 460 0,00 -

177 4,99 883 0,00 -

2 060 12,25 25 239 0,00 -

1 018 1,53 1 560 0,00 -

750 6,03 4 519 0,00 -

1 250 1,21 1 506 0,00 -

155 275 0,59 91 763 0,00 -

3 000 0,00 0 0,00 -

55 988 46,17 2 584 777 33,89 1 897 713

242 715 44,04 10 689 361 48,49 11 769 314

2 671 10,08 26 913 9,77 26 102

206 922 46,47 9 614 696 29,30 6 061 926

143 024 5,15 736 299 3,49 499 030

2 650 6,30 16 682 0,00 -

264 926 26,81 7 102 269 16,58 4 392 676

61 882 31,85 1 970 788 18,77 1 161 525

253 767 5,63 1 428 510 4,64 1 176 740

116 417 15,31 1 782 550 14,27 1 660 689

1 031 299 3,81 3 927 102 3,10 3 198 450

621 390 20,38 12 665 546 15,86 9 852 939

6 003 7,91 47 477 7,86 47 185

635 4,27 2 708 0,00 -

67 669 21,71 1 469 335 16,49 1 115 732

28 220 44,26 1 248 921 52,56 1 483 228

2 487 21,35 53 104 18,21 45 295

153 768 33,78 5 194 595 21,07 3 239 954

527 305 2,46 1 297 893 2,19 1 155 235

2 991 4,99 14 919 0,00 -

33 233 83,42 2 772 345 95,12 3 161 123

40 640 62,01 2 520 184 63,25 2 570 491

631 042 8,13 5 131 207 5,56 3 507 335

11 2 957,45 32 532 2 957,45 32 532

308 357 5,02 1 549 010 4,04 1 244 798

446 15,21 6 784 0,16 71

2 368 44,10 104 435 34,89 82 628

326 870 12,07 3 943 823 9,24 3 021 913

3 355 80,67 270 636 80,49 270 036

3 055 57,19 174 717 27,16 82 974

22 309 111,82 2 494 653 114,75 2 559 958

2 359 247 0,86 2 020 388 0,31 729 721

3 543 10,51 37 238 18,86 66 829

9 646 113,63 1 096 030 108,91 1 050 562

145 4,99 723 0,00 -

1 000 5,02 5 023 0,00 -

486 59,44 28 889 68,74 33 406

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MICHELIN, FP

MUNCHENER RUCK, GY

NATIONAL BANK OF GREECE, GA

NATIONAL GRID, LN, GBP

NOKIA, FH

NOVARTIS, VX, CHF

NOVINVEST (SOC.N.INVEST.)

PETROFAC LIMITED, LN, GBP

PHILIPS, NA

POSTNL (EX TNT), NA

PSA PEUGEOT, FP

RED ELECTRICA, SM

REPSOL, SM

RIO TINTO, LN, GBP

SAIPEM, IM

SANAD (C. ASSURANCE)

SANOFI-SYNTHELABO, FP

SAP, GY

SAUL (SOC.ADM.URD.M.)

SCHNEIDER, FP

SIEMENS, GY

SOC.AGRÍCOLA DO CASSEQUEL

SOC.AGRÍCOLA DO INCOMATI

SOCIETE GENERALE, FP

SOGERE SOC.G.SERV.REF.

SONEFE - NOMINATIVAS

SONEFE -PORTADOR

ST.GOBAIN, FP

SUEZ ENVIRONNEMENT, FP

TDC, DC, DKK

TELECOM ITALIA RNC (EX-OLIVETTI), IM

TELECOM ITALIA, IM

TELEFONICA, SM

TELENOR, NO, NOK

TELIASONERA, SS, SEK

TENARIS, IM

THYSSENKRUPP, GY

TNT EXPRESS, NA

TOTAL FINA, FP

TRANSPORT INFRASTRUCTURE INVESTMENT COMPANY

UBS, VX, CHF

UNICREDIT, IM

UNILEVER, NA

UNIONE DI BANCHE ITALIANE, IM

VALEO, FP

VIG, AV

VINCI, FP

VIVENDI, FP

VODAFONE, LN, GBP

VOLKSWAGEN PFD, GY

WORLDCOM, US, USD

ZURICH FINANCIAL SERVICE, VX, CHF

sub-total

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 236

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

1 491 48,93 72 949 45,53 67 878

17 420 120,41 2 097 606 94,55 1 647 093

22 18,87 415 1,64 36

6 996 7,06 49 393 7,47 52 275

713 327 8,83 6 296 608 3,77 2 690 428

75 447 43,84 3 307 232 44,18 3 332 925

500 10,49 5 245 0,00 -

1 320 17,21 22 715 17,24 22 755

84 125 24,62 2 070 938 16,21 1 363 666

187 649 9,16 1 718 664 2,46 461 617

2 150 12,51 26 898 12,11 26 037

372 33,22 12 357 33,05 12 295

96 483 19,85 1 915 363 23,70 2 286 689

71 023 51,25 3 640 221 37,41 2 657 092

38 583 32,80 1 265 675 32,50 1 253 948

423 5,06 2 142 0,00 -

190 623 56,94 10 854 744 56,74 10 815 957

153 864 37,30 5 738 698 40,92 6 296 064

1 147 2,10 2 405 0,00 -

485 38,88 18 855 40,67 19 726

146 194 86,43 12 634 990 73,79 10 787 825

4 080 4,29 17 521 0,00 -

100 8,73 873 0,00 -

143 738 45,13 6 486 808 17,19 2 470 864

100 5,01 501 0,00 -

3 830 1,56 5 980 0,00 -

270 1,56 422 0,00 -

86 840 34,20 2 969 689 29,57 2 567 518

104 044 15,16 1 577 199 8,90 925 992

286 095 6,50 1 860 662 6,20 1 772 556

127 775 1,08 138 630 0,68 87 398

2 127 702 1,01 2 146 160 0,82 1 744 716

788 989 20,23 15 964 699 13,38 10 556 692

15 247 11,55 176 137 12,64 192 727

26 5,36 139 5,23 136

51 172 16,31 834 642 13,87 709 756

72 342 27,26 1 972 008 17,80 1 287 326

174 495 11,05 1 928 817 5,77 1 007 011

369 796 50,14 18 540 871 39,43 14 581 212

692 900 5,00 3 463 642 4,81 3 332 849

4 423 10,78 47 672 9,30 41 117

1 886 277 2,27 4 274 996 0,69 1 303 485

142 118 22,22 3 157 603 26,55 3 773 256

30 11,92 358 3,27 98

58 840 43,16 2 539 647 30,71 1 806 976

542 36,84 19 966 30,48 16 519

138 449 42,25 5 849 549 33,76 4 673 351

193 650 18,33 3 550 439 16,92 3 275 601

55 581 1,86 103 198 2,14 119 040

28 379 130,04 3 690 364 115,30 3 272 236

280 15,87 4 444 0,00 -

121 163,47 19 780 180,25 21 810

23 561 797 291 386 141 224 688 296

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2.2.1.3 - Unidades de participação em fundos de investimento

AMUNDI INFLATION EURO, FIM

DB X-TRACKERS EURO STOXX 50 ETF - 1C, FIM

DB X-TRACKERS II EURO INFLATION-LINKED, ETF, FIM

DB X-TRACKERS II EUROPE 5Y ETF, FIM

DB X-TRACKERS SOV. EUROZONE ETF, FIM

EUROPEAN CARBON FUND I (FIM)

F&C PORT FD - EURO INFLATION LINKED BOND, FIM

GREFF, FII

HYPO DOW DJ EURO STOXX 50 ETF, FIM

ISHARES BARCLAYS CAPITAL EURO INFLATION BOND (FIM)

ISHARES EURO CORPORATE (FIM)

ISHARES S&P 500 EUR HEDGED (FIM)

LYXOR ETF, FIM

MAGNUM CAPITAL, FIM

MARGUERITE FUND, FEI

PALATINE MONETAIRE-D, FIM

TISHMAN SPEYER ESOF SCOTS FEEDER (FII)

TISHMAN SPEYER EUROPEAN CORE FUND (FII)

sub-total

sub-total

2.2.2 - Títulos de dívida

2.2.2.1 - De dívida pública

BGB, 3.25%, 28/09/2016, GOVT

BGB, 3.5%, 28/06/2017, GOVT

BGB, 4%, 28/03/2017, GOVT

BGB, 4.25%, 28/09/2013, GOVT

BGB, 5.5%, 28/03/2028, GOVT

BGB, 8%, 24/12/2012, GOVT

BGB, FRN, 15/02/2016, GOVT

BKO, 0.75%, 14/09/2012, GOVT

BTNS, 0.75%, 20/09/2012, GOVT

BTNS, 2.5%, 12/01/2014, GOVT

BTPS IL, 1.85% INFL, 15/09/2012, GOVT

BTPS IL, 2.1% INFL, 15/09/2017. GOVT

BTPS IL, 2.15% INFL, 15/09/2014, GOVT

BTPS IL, 2.35% INFL, 15/09/2019, GOVT

BTPS, 3%, 01/11/2015, GOVT

BTPS, 3.75%, 01/08/2016, GOVT

BTPS, 3.75%, 01/08/2021, GOVT

BTPS, 3.75%, 15/04/2016, GOVT

BTPS, 3.75%, 15/12/2013, GOVT

BTPS, 4%, 01/02/2017, GOVT

BTPS, 4.25%, 01/09/2019, GOVT

BTPS, 4.5%, 01/03/2019, GOVT

BTPS, 4.75%, 01/02/2013, GOVT

BTPS, 4.75%, 01/09/2021, GOVT

BTPS, 5.25%, 01/08/2017, GOVT

BTPS, CZ, 01/11/2023, GOVT

BTPSR, 4.25%, CZ, PD, 01/02/2015, GOVT

BTPSR, 4.261% CZ, CP20/03/03 01/02/13, GOVT

BTPSR, 4.526% CZ, CP12/07/04 01/08/2014, GOVT

BTPSR, 5% CZ, PD 01/08/2001, 01/02/2012, GOVT

BTPSS, 3.8887% CZ, CP30/03/04 01/05/2012, GOVT

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 237

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

97 29 238,07 2 836 093 28 299,55 2 745 056

10 616 27,16 288 312 25,93 275 273

15 500 168,27 2 608 216 163,48 2 533 940

5 015 106,86 535 918 106,16 532 392

9 508 167,31 1 590 817 171,46 1 630 195

1 137 280 1,44 1 640 584 1,36 1 548 520

968 990 9,60 9 303 255 9,44 9 147 672

48 577 80,86 3 928 043 77,75 3 776 859

523 271 35,31 18 476 979 23,41 12 249 764

13 066 176,52 2 306 399 177,86 2 323 919

3 887 121,28 471 398 119,56 464 730

15 592 27,19 423 935 27,86 434 471

473 114,20 54 017 85,39 40 389

4 976 501 1,00 4 953 973 0,90 4 473 644

355 000 1,00 355 000 0,75 267 202

3 522,78 1 568 431,00 1 293

5 848 861 0,96 5 634 050 0,89 5 206 566

853 751 9,16 7 817 569 6,80 5 805 704

14 785 988 63 226 126 53 457 589

38 347 785 354 612 267 278 145 885

1 850 000 104,58 1 934 799 101,30 1 874 137

253 000 99,20 250 971 101,60 257 051

1 441 276 105,68 1 523 174 105,84 1 525 443

2 555 000 107,17 2 738 244 104,34 2 665 830

1 352 300 98,13 1 327 055 118,05 1 596 358

300 506 104,30 313 426 107,09 321 821

15 000 000 99,66 14 949 000 95,98 14 396 772

3 850 000 100,30 3 861 473 100,78 3 879 888

3 150 000 100,07 3 152 205 100,56 3 167 609

544 000 102,30 556 523 105,54 574 148

2 694 000 105,32 2 837 191 109,39 2 946 981

938 000 105,93 993 653 94,72 888 438

12 931 000 117,85 15 239 277 110,80 14 327 548

807 000 101,78 821 396 87,94 709 649

610 000 93,74 571 785 91,28 556 826

382 000 88,90 339 616 93,14 355 794

11 211 000 98,46 11 038 260 82,13 9 207 475

4 150 000 96,43 4 001 679 93,27 3 870 868

5 461 000 103,23 5 637 259 98,22 5 363 806

5 000 000 104,99 5 249 544 92,96 4 647 859

772 000 93,25 719 864 88,28 681 501

390 000 100,90 393 507 90,49 352 914

77 000 99,40 76 537 102,36 78 815

40 000 000 97,89 39 154 100 87,82 35 129 593

5 312 000 111,49 5 922 234 97,83 5 196 649

320 000 50,44 161 402 34,61 110 752

24 100 000 65,98 15 900 268 89,46 21 559 712

2 200 000 64,71 1 423 578 95,45 2 099 900

9 100 000 60,79 5 531 781 91,37 8 314 793

44 250 000 60,84 26 919 503 99,80 44 161 086

20 000 000 73,44 14 687 148 99,13 19 826 977

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BTPSS, 3.89% CZ, CP17/06/03 01/11/2013, GOVT

BTPSS, 3.8958% CZ, CP17/06/03 01/11/2013, GOVT

BTPSS, 4.467% CZ, CP27/04/04 01/05/2014, GOVT

BTPSS, 5.25% CZ, PD 14/02/2002, 01/08/2012, GOVT

CCTS, FRN, 15/12/2015, GOVT

DBR, 2.25%, 04/09/2020, GOVT

DBR, 3.25%, 04/01/2020, GOVT

DBR, 3.5%, 04/01/2016, GOVT

DBR, 3.75%, 04/01/2015, GOVT

DBR, 3.75%, 04/01/2017, GOVT

DBR, 3.75%, 04/01/2019, GOVT

DBR, 4%, 04/01/2018, GOVT

DBR, 4.25%, 04/01/2014, GOVT

DBR, 4.75%, 04/07/2028, GOVT

DBR, 5.056% CZ, CP05/02/01 04/07/2012, GOVT

DBR, 5.5%, 04/01/2031, GOVT

DBR, 6%, 20/06/2016, GOVT

DBR, 6.25%, 04/01/2030, GOVT

DBR, 6.5%, 04/07/2027, GOVT

DBRI, 1.5% INFL, 15/04/2016, GOVT

FRTR, 3%, 25/10/2015, GOVT

FRTR, 3.25%, 25/04/2016, GOVT

FRTR, 3.75%, 25/04/2021, GOVT

FRTR, 4%, 25/04/2013, GOVT

FRTR, 4.25%, 25/04/2019, GOVT

FRTR, 4.25%, 25/10/2017, GOVT

FRTR, 4.25%, 25/10/2023, GOVT

FRTR, 5%, 25/04/2012, GOVT

FRTR, 5%, 25/10/2016, GOVT

FRTR, 5.5%, 25/04/2029, GOVT

FRTR, 5.53% CZ, CP05/02/01 25/10/2019, GOVT

FRTR, 5.576% CZ, CP05/02/01 25/04/2029, GOVT

FRTR, 5.75%, 25/10/2032, GOVT

FRTR, 8.5%, 25/10/2019, GOVT

FRTR, 8.5%, 26/12/2012, GOVT

FRTR, CZ, 25/04/2014, GOVT

FRTR, CZ, 25/04/2023, GOVT

FRTR, CZ, 25/10/2021, GOVT

FRTRR, 4.219% CZ, CP14/05/04 25/04/2012, GOVT

FRTRR, 4.32% CZ, CP23/10/03 25/10/2013, GOVT

FRTRR, 4.365% CZ, CP16/04/03 25/04/2013, GOVT

FRTRS, 4.0768% CZ, CP30/03/04 25/04/2014, GOVT

GGB IL, 2.3% INFL, 25/07/2030, GOVT

GGB, 3,7%, 20/07/2015, GOVT

GGB, 3.6%, 20/07/2016, GOVT

GGB, 4%, 20/08/2013, GOVT

GGB, 4.1%, 20/08/2012, GOVT

GGB, 4.3%, 20/07/2017, GOVT

GGB, 4.5%, 20/05/2014, GOVT

GGB, 4.5%, 20/09/2037, GOVT

GGB, 4.6%, 20/05/2013, GOVT

GGB, 5.25%, 18/05/2012, GOVT

GGB, 5.5%, 20/08/2014, GOVT

GGB, FRN, 04/04/2017, GOVT

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 238

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

2 421 000 66,88 1 619 185 90,55 2 192 312

4 500 000 66,84 3 007 854 90,55 4 074 930

14 850 000 64,11 9 520 845 92,39 13 719 370

16 400 000 60,12 9 859 142 98,38 16 133 551

40 000 000 100,28 40 113 271 84,28 33 713 964

8 000 101,25 8 100 105,61 8 449

1 144 000 102,54 1 173 111 116,10 1 328 216

1 044 000 108,61 1 133 890 115,16 1 202 246

5 557 500 106,27 5 906 165 113,77 6 322 987

2 427 000 107,25 2 603 012 118,06 2 865 411

970 000 105,55 1 023 789 119,80 1 162 049

32 000 101,92 32 614 120,90 38 687

1 379 000 106,35 1 466 589 112,42 1 550 248

701 000 101,00 707 986 133,50 935 824

601 015 56,94 342 234 99,94 600 636

22 500 109,41 24 617 150,68 33 903

0 121,18 0 0,00 -

368 130 105,58 388 680 160,37 590 376

150 250 109,99 165 261 156,88 235 719

4 034 000 102,63 4 140 223 124,01 5 002 436

4 860 000 102,37 4 975 336 105,44 5 124 344

441 000 103,79 457 696 108,07 476 567

10 000 93,73 9 373 107,47 10 747

5 480 000 105,15 5 762 127 107,52 5 891 945

2 780 000 107,34 2 984 037 112,80 3 135 785

289 000 110,50 319 333 111,14 321 204

32 000 96,59 30 910 109,77 35 126

350 000 106,27 371 944 104,95 367 314

5 430 000 112,66 6 117 281 114,54 6 219 538

931 570 100,49 936 137 127,24 1 185 347

3 485 870 36,45 1 270 558 79,04 2 755 232

7 272 250 21,61 1 571 366 51,13 3 718 520

67 000 111,57 74 751 130,71 87 577

0 150,81 0 0,00 -

1 93,73 1 0,00 -

550 000 96,96 533 286 97,60 536 773

250 000 62,91 157 275 66,33 165 813

130 000 73,93 96 105 72,67 94 471

6 900 000 71,99 4 967 310 100,00 6 899 862

22 230 000 63,93 14 211 401 98,52 21 900 996

2 343 000 65,16 1 526 741 99,51 2 331 472

12 500 000 65,65 8 206 531 97,47 12 183 750

2 473 000 97,55 2 412 528 31,11 769 290

10 000 000 98,03 9 802 540 50,83 5 082 896

6 900 000 94,83 6 543 281 50,81 3 505 652

29 050 000 98,09 28 494 788 50,73 14 736 128

2 530 000 101,93 2 578 864 50,74 1 283 847

11 900 000 98,64 11 737 647 50,96 6 064 643

8 620 000 101,69 8 765 272 51,32 4 423 569

51 048 000 93,18 47 564 820 40,44 20 644 730

7 775 000 100,96 7 849 493 51,41 3 997 433

32 000 000 100,66 32 209 665 51,63 16 520 984

30 745 000 106,01 32 593 107 44,95 13 821 284

3 000 000 93,39 2 801 688 50,23 1 506 758

Page 239: Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. · Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. Relatório e Contas 2011 Grupo Caixa Geral de Depósitos. Índice Relatório do Conselho

IRISH, 4.5%, 18/04/2020, GOVT

IRISH, 5%, 18/04/2013, GOVT

NETHER, 4.25%, 15/07/2013, GOVT

NETHER, 7.5%, 15/01/2023, GOVT

NETHERLANDS, 2.5%, 15/01/2017, GOVT

NETHERLANDS, 4%, 15/07/2019, GOVT

NETHERLANDS, 4.5%, 15/07/2017, GOVT

NETHERLANDS, CZ, 15/07/2015, GOVT

NETHRR, 3.842% CZ, CP26/03/04 15/07/2012, GOVT

OAT I/L, 3% INFL, 25/07/2012, GOVT

OAT I/L, 3.15% INFL, 25/07/2032, GOVT

OAT IL, 1% INFL, 25/07/2017, GOVT

OAT IL, 1.6% INFL, 25/07/2015, GOVT

OAT IL, 2.25% INFL, 25/07/2020, GOVT

OAT IL, 3.4% INFL, 25/07/2029, GOVT

OBL IL, 2.25% INFL, 15/04/2013, GOVT

OBL, 4%, 11/10/2013, GOVT

OLOR, 4.25% CZ, PD 28/09/2014, GOVT

OLOR, 8% CZ, PD 28/03/2015, GOVT

OLOS, 3.7773% CZ, CP30/03/04 28/03/2012, GOVT

OLOS, 3.8070% CZ, CP26/03/04 28/03/2012, GOVT

OLOS, 3.8161% CZ, CP26/03/04 28/03/2012, GOVT

OLOS, 4.0927% CZ, CP26/03/04 28/03/2014, GOVT

RAGB, 3.4%, 20/10/2014, GOVT

RAGB, 3.5%, 15/09/2021, GOVT

RAGB, 3.8%, 20/10/2013, GOVT

RAGB, 4.65%, 15/01/2018, GOVT

SPGB, 3%, 30/04/2015, GOVT

SPGB, 3.15%, 31/01/2016, GOVT

SPGB, 3.8%, 31/01/2017, GOVT

SPGB, 4.2%, 30/07/2013, GOVT

SPGB, 5.50%, 30/07/2017, GOVT

SPGB, 5.75%, 30/07/2032, GOVT

SPGB, 6.15%, 31/01/2013, GOVT

SPGB, 8.7%, 28/02/2012, GOVT

SPGBR, 3.84% CZ, CP17/06/03 30/07/2014, GOVT

SPGBR, 4.199% CZ, CP19/02/03 31/01/2013, GOVT

SPGBR, 4.204% CZ, CP19/02/03 31/01/2013, GOVT

SPGBR, 4.29% CZ, CP11/06/04 30/07/2012, GOVT

SPGBR, 5% CZ, PD 26/07/2002, 30/07/2012, GOVT

SPGBS, 4.1174% CZ, CP26/03/04 30/07/2014, GOVT

sub-total

2.2.2.2 - De outros emissores públicos

BASQUE GOV'T, 4.15%, 28/10/2019, GOVT

sub-total

2.2.2.3 - De outros emissores

ABBEY NATIONAL, 3.625%, 14/10/2016, CORP

ABBEY NATIONAL, FRN, 04/10/2012, CORP

ABN AMRO BANK, 3.75%, 12/01/2012, CORP

ABN AMRO, 2.75%, 29/10/2013, CORP

ABN AMRO, 4.25%, 11/04/2016, CORP

ABN AMRO, CMS, 10/06/2019, CORP, EST)

ABN AMRO, FRN, 07/10/2013, CORP

ABN AMRO, FRN, 15/01/2013, CORP

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 239

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

172 000 80,00 137 600 80,81 138 990

500 000 101,48 507 416 101,74 508 720

800 000 100,70 805 588 108,22 865 739

661 120 115,37 762 750 157,18 1 039 127

568 000 103,50 587 880 106,50 604 913

850 000 103,50 879 729 116,16 987 377

1 115 557 110,38 1 231 401 117,56 1 311 426

3 590 000 94,56 3 394 841 96,56 3 466 325

14 300 000 73,01 10 440 102 99,99 14 298 427

4 218 000 120,22 5 070 931 127,16 5 363 743

4 403 000 140,56 6 188 666 150,30 6 617 768

2 288 000 100,48 2 298 954 112,09 2 564 534

10 600 000 107,30 11 373 487 121,73 12 903 055

3 691 000 115,04 4 245 945 127,74 4 715 005

1 948 000 141,54 2 757 217 155,72 3 033 514

4 713 600 111,62 5 261 516 116,61 5 496 479

730 000 106,12 774 645 107,73 786 463

56 500 000 64,17 36 254 954 93,14 52 625 795

27 750 000 40,13 11 136 627 91,04 25 264 155

1 800 000 72,44 1 303 867 99,96 1 799 244

7 000 000 74,13 5 189 240 99,96 6 997 060

6 000 000 74,08 4 444 800 99,96 5 997 480

6 100 000 64,28 3 921 347 94,56 5 768 038

250 000 101,94 254 841 106,75 266 872

81 000 99,63 80 698 105,94 85 814

5 986 000 106,98 6 403 628 106,05 6 348 305

2 000 100,21 2 004 116,55 2 331

1 524 000 98,89 1 507 113 100,16 1 526 487

600 000 95,00 569 996 100,42 602 514

9 098 000 100,01 9 098 499 101,65 9 248 372

3 732 000 101,60 3 791 579 103,26 3 853 746

1 350 000 110,41 1 490 602 108,07 1 458 934

3 720 000 119,34 4 439 384 100,63 3 743 600

0 91,32 0 0,00 -

1 109,48 1 0,00 -

4 200 000 65,83 2 764 734 91,82 3 856 272

3 500 000 66,41 2 324 406 96,89 3 391 080

10 000 000 66,38 6 637 558 96,89 9 688 800

23 100 000 69,40 16 031 358 97,99 22 636 383

1 400 000 60,34 844 806 97,99 1 371 902

6 500 000 65,86 4 280 900 90,97 5 912 855

825 324 446 698 887 822 705 305 548

3 450 000 99,75 3 441 479 89,40 3 084 427

3 450 000 3 441 479 3 084 427

14 000 000 101,17 14 164 389 100,61 14 085 476

2 300 000 99,94 2 298 645 99,60 2 290 777

5 000 000 99,76 4 987 940 103,67 5 183 336

2 750 000 100,00 2 750 126 100,09 2 752 485

150 000 99,91 149 861 104,89 157 337

5 000 000 99,10 4 955 211 61,43 3 071 509

100 000 99,90 99 902 100,80 100 802

11 100 000 100,09 11 110 254 100,39 11 143 003

Page 240: Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. · Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. Relatório e Contas 2011 Grupo Caixa Geral de Depósitos. Índice Relatório do Conselho

ALLEGRO, CZ HEDGE F, 30/11/2012, CORP

ALLIANCE & LEICESTER, FRN, 20/06/2012, CORP

ALPHA CREDIT, FRN, 28/02/2013, CORP

ANGLO IRISH BANK, 4.165% CZ, 23/01/2012, CORP

ANZ BANK, 3.75%, 10/03/2017, CORP

ANZ BANK, 5.125%, 10/09/2019, CORP

ANZ CAPITAL, FRN, 15/12/2053, CORP, CALL)

ATLAS COPCO, 4.75%, 05/06/2014, CORP

AYT CEDULAS CAJA III, 5.25%, 28/06/2012, CORP

BANCA DELLE MARCHE, FRN, 02/03/2012, CORP

BANCA DELLE MARCHE, FRN, 09/10/2013, CORP

BANCA INTESA, FRN, 11/04/2013, CORP

BANCA INTESA, FRN, 17/12/2012, CORP

BANCA LOMBARDA, FRN, 27/09/2013, CORP

BANCAJA CAVALE, FRN, 23/04/2014, CORP

BANCAJA CAVALE, FRN, 24/01/2012, CORP

BANCAJA FIN CAVALE, 4,375%, 14/02/2017, CORP

BANCO FINANTIA, FRN, 04/05/2015, CORP, CALL)

BANCO POPULAR ESPANHOL, 3%, 18/10/2012, CORP

BANCO POPULAR ESPANHOL, 4%, 18/10/2016, CORP

BANCO SABADELL, 4.25%, 24/01/2017, CORP

BANCO SABADELL, 4.375%, 22/05/2012, CORP

BANCO SABADELL, 4.5%, 29/04/2013, CORP

BANCO SABADELL, 6.25%, 26/04/2020, CORP

BANCO SABADELL, FRN, 20/02/2012, CORP

BANCO SANTANDER, 3.875%, 27/05/2014, CORP

BANCO SANTANDER, 4.5%, 14/11/2012, CORP

BANESTO, 2.625%, 28/02/2013, CORP

BANESTO, 4,25%, 16/09/2014, CORP

BANESTO, FRN, 11/01/2013, CORP

BANIF, FRN, 22/05/2012, CORP

BANK OF AMERICA, 5.125%, 26/09/2014, CORP

BANK OF AMERICA, FRN, 05/02/2014, CORP

BANK OF AMERICA, FRN, 12/09/2013, CORP

BANK OF AMERICA, FRN, 15/02/2012, CORP

BANK OF SCOTLAND, FRN, 24/10/2013, CORP

BANKINTER, FRN, 15/01/2013, CORP

BANKINTER, FRN, 21/06/2012, CORP

BANQUE POPULAIRE, FRN, 20/07/2012, CORP

BANQUES POPULAIRES, 4.25%, 29/01/2013, CORP

BARCLAYS BANK, 3.5%, 18/03/2015, CORP

BARCLAYS BANK, 5.25%, 27/05/2014, CORP

BARCLAYS BANK, CZ, 09/05/2013, CORP, EST)

BARCLAYS BANK, FRN, 28/01/2013, CORP

BARCLAYS BANK, FRN, 30/05/2017, CORP, CALL)

BARCLAYS, 4%, 20/01/2017, CORP

BARCLAYS, FRN, 02/11/2015, TRANCHE A, CORP, EST)

BARCLAYS, FRN, 02/11/2015, TRANCHE B, CORP, EST)

BASF, 5.125%, 09/06/2015, CORP

BAYER CAPITAL, 4.625%, 26/09/2014, CORP

BBVA (HIPOTECARIAS), 3.75%, 04/10/2013, CORP

BBVA SENIOR FINANCE, 3.25%, 23/04/2015, CORP

BBVA SENIOR FINANCE, 3.625%, 14/05/2012, CORP

BBVA SENIOR FINANCE, 3.875%, 06/08/2015, CORP

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 240

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

28 393 927 100,82 28 627 921 73,58 20 892 251

333 000 98,51 328 024 99,06 329 884

10 100 000 97,99 9 897 256 90,78 9 168 943

30 650 000 81,54 24 992 109 90,98 27 886 723

350 000 100,66 352 300 104,97 367 393

100 000 100,15 100 155 101,48 101 478

70 000 77,75 54 425 72,85 50 994

5 254 000 103,28 5 426 386 109,52 5 754 125

4 500 000 101,92 4 586 458 101,75 4 578 886

10 800 000 99,93 10 791 965 99,36 10 730 789

5 000 000 97,04 4 852 129 92,40 4 619 991

15 150 000 99,14 15 020 034 93,47 14 161 269

7 100 000 99,90 7 093 230 95,54 6 783 397

8 350 000 97,19 8 115 150 88,01 7 349 243

3 000 000 97,47 2 924 205 85,23 2 556 758

11 600 000 99,89 11 587 610 100,13 11 615 374

1 600 000 95,25 1 523 952 82,62 1 321 994

5 000 000 99,99 4 999 563 100,62 5 031 082

2 500 000 101,04 2 526 045 98,47 2 461 664

1 500 000 101,68 1 525 249 94,67 1 420 031

1 900 000 102,54 1 948 264 98,10 1 863 815

900 000 101,60 914 366 102,46 922 119

4 500 000 98,19 4 418 500 101,95 4 587 732

22 150 000 108,24 23 975 617 84,56 18 729 400

23 950 000 99,92 23 931 062 99,94 23 934 699

5 600 000 102,76 5 754 726 100,99 5 655 331

11 000 000 103,77 11 414 735 100,85 11 093 816

4 500 000 100,02 4 500 836 99,71 4 486 756

4 500 000 100,94 4 542 204 100,35 4 515 789

5 000 000 99,91 4 995 287 97,23 4 861 343

9 500 000 98,64 9 370 366 100,20 9 519 103

6 850 000 103,01 7 056 362 98,02 6 714 215

2 600 000 98,51 2 561 215 89,41 2 324 725

34 250 000 97,92 33 536 897 92,14 31 559 217

6 150 000 99,64 6 127 561 99,84 6 140 024

1 200 000 97,54 1 170 439 95,54 1 146 508

5 000 000 100,01 5 000 480 96,95 4 847 271

12 800 000 99,53 12 740 435 98,46 12 602 276

14 750 000 99,91 14 736 315 100,01 14 751 741

1 350 000 103,14 1 392 342 106,10 1 432 381

18 000 000 99,88 17 979 271 101,55 18 278 478

5 245 000 104,69 5 491 129 106,85 5 604 128

25 000 000 100,68 25 169 602 94,87 23 717 500

38 450 000 100,19 38 523 810 100,08 38 482 118

150 000 91,50 137 250 92,77 139 161

1 950 000 101,69 1 982 911 102,68 2 002 276

32 000 000 96,12 30 756 946 95,27 30 485 333

2 000 000 99,73 1 994 507 95,27 1 905 333

8 700 000 104,91 9 127 318 113,93 9 911 698

2 670 000 106,60 2 846 100 109,61 2 926 457

2 000 000 96,08 1 921 586 99,57 1 991 333

6 350 000 99,69 6 330 222 96,67 6 138 590

1 700 000 101,77 1 730 134 102,02 1 734 406

4 850 000 99,90 4 845 276 97,46 4 726 876

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BBVA SENIOR FINANCE, 4%, 22/04/2013, CORP

BBVA SENIOR FINANCE, 4.875%, 23/01/2014, CORP

BBVA SENIOR FINANCE, FRN, 22/01/2013, CORP

BBVA, 3.625%, 18/01/2017, CORP

BBVA, 4.25%, 29/01/2013, CORP

BBVA, FRN, 23/05/2017, CORP, CALL)

BBVSM (HIPOTECARIAS), 3.5%, 25/02/2015, CORP

BCP FINANCE BANK, FRN, 06/02/2012, CORP

BEI, 4.625%, 15/04/2020, CORP

BFCM, 4.25%, 05/02/2014, CORP

BFCM, FRN, 20//04/2013, CORP

BFCM, FRN, 24/01/2013, CORP

BFCM, FRN, 25/03/2013, CORP

BFCM, FRN, 27/02/2014, CORP

BHP, 4.375%, 26/02/2014, CORP

BMW FINANCE, 3.25%, 28/01/2016, CORP

BMW FINANCE, 4%, 17/09/2014, CORP

BMW FINANCE, 4.125%, 24/01/2012, CORP

BMW FINANCE, 4.25%, 22/01/2014, CORP

BNP PARIBAS, 2.625%, 16/09/2016, CORP

BNP PARIBAS, 2.875%, 13/07/2015, CORP

BNP PARIBAS, 3%, 23/07/2013, CORP

BNP PARIBAS, 3.75%, 25/11/2020, CORP

BNP PARIBAS, 5%, 16/12/2013, CORP

BNP PARIBAS, FRN, 12/04/2013, CORP

BNP PARIBAS, FRN, 16/09/2013, CORP

BNP PARIBAS, FRN, 21/06/2012, CORP

BNP PARIBAS, FRN, 22/08/2013, TRANCHE A, CORP, EST)

BNP PARIBAS, FRN, 22/08/2013, TRANCHE B, CORP, EST)

BORD GAIS, 5.75%, 16/06/2014, CORP

BP, 3.1%, 07/10/2014, CORP

BPCE, 5.2%, 19/07/2014, CORP

BPCE, FRN, 29/10/2013, CORP

BPE FINANCIACIONES, 4.625%, 19/04/2013, CORP

BPU BANCA, FRN, 15/02/2012, CORP

CAISSE CC IMMOB, FRN, 18/03/2013, CORP

CAISSE EPARG, FRN, 12/09/2012, CORP

CAJAMM, 3.5%, 13/11/2014, CORP

CAJAMM, 3.625%, 05/10/2016, CORP

CAJAMM, 4.25%, 05/07/2016, CORP

CAJAMM, 4.375%, 30/11/2015, CORP

CAJAMM, 5.25%, 01/03/2012, CORP

CBA, 4.25%, 10/11/2016, CORP

CBA, 4.375%, 25/02/2020, CORP

CHELSEA BLDG, 4.834% CZ, 16/07/2012, CORP

CIE FIN FONCIER, 4.5%, 16/05/2018, CORP

CITIGROUP, 3.5%, 05/08/2015, CORP

CITIGROUP, 4.75%, 12/11/2013, CORP

CITIGROUP, 4.75%, 31/05/2017, CORP, CALL)

CITIGROUP, 7.375%, 16/06/2014, CORP

CITIGROUP, FRN, 05/03/2014, CORP

CITIGROUP, FRN, 28/06/2013, CORP

COLGATE PALMOLIVE, 4.75%, 13/06/2014, CORP

COMMERZBANK, FRN, 25/10/2013, CORP

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 241

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

4 500 000 97,29 4 377 868 102,16 4 597 381

4 900 000 101,05 4 951 245 104,96 5 143 178

5 000 000 100,03 5 001 709 97,01 4 850 377

10 450 000 99,40 10 387 783 97,65 10 204 554

1 500 000 100,02 1 500 351 103,53 1 552 910

3 000 000 99,54 2 986 159 85,89 2 576 566

5 500 000 96,92 5 330 379 99,60 5 477 891

750 000 98,89 741 661 98,39 737 926

100 000 105,01 105 006 116,15 116 146

550 000 102,36 562 980 105,28 579 050

2 600 000 98,91 2 571 580 97,94 2 546 565

5 000 000 99,90 4 995 050 99,57 4 978 466

4 550 000 99,76 4 539 022 98,36 4 475 547

11 800 000 98,99 11 681 105 95,81 11 305 660

250 000 97,91 244 784 109,87 274 664

3 130 000 99,89 3 126 432 107,01 3 349 528

3 226 000 102,49 3 306 209 106,36 3 431 334

500 000 68,87 344 331 104,00 519 984

19 687 000 101,15 19 913 752 108,86 21 431 039

6 034 000 96,29 5 810 134 98,20 5 925 584

1 971 000 101,19 1 994 379 100,62 1 983 185

4 750 000 101,93 4 841 730 102,45 4 866 597

60 000 94,91 56 943 98,08 58 845

550 000 103,80 570 906 104,31 573 683

4 534 000 98,97 4 487 335 98,60 4 470 378

8 550 000 99,96 8 546 916 97,83 8 364 334

8 000 000 100,13 8 010 290 99,81 7 984 427

20 000 000 100,91 20 181 521 104,07 20 813 735

15 000 000 100,23 15 034 505 107,69 16 152 967

800 000 106,34 850 709 98,11 784 877

150 000 100,75 151 129 104,39 156 580

2 350 000 106,52 2 503 273 101,62 2 388 076

450 000 100,00 450 008 98,43 442 945

750 000 100,20 751 493 101,01 757 567

19 100 000 99,87 19 075 662 99,54 19 011 754

9 250 000 99,89 9 240 272 96,97 8 969 603

10 150 000 99,31 10 079 652 99,23 10 071 831

6 050 000 100,02 6 051 163 94,30 5 705 090

3 050 000 98,30 2 998 080 90,11 2 748 406

2 450 000 99,92 2 447 994 94,78 2 322 075

3 900 000 99,12 3 865 740 98,33 3 835 049

14 500 000 101,27 14 684 565 104,64 15 172 792

11 520 000 104,77 12 069 593 106,10 12 222 169

2 000 000 100,16 2 003 287 107,20 2 144 032

12 650 000 78,99 9 992 374 98,06 12 404 471

250 000 106,73 266 813 107,98 269 951

5 000 000 94,29 4 714 502 97,74 4 886 965

9 520 000 100,56 9 573 124 101,51 9 663 460

21 300 000 101,36 21 589 681 91,30 19 447 748

13 800 000 107,26 14 802 195 110,89 15 302 202

50 000 94,69 47 344 94,24 47 118

2 000 000 97,07 1 941 472 96,09 1 921 861

550 000 101,35 557 438 109,95 604 745

1 905 000 99,84 1 902 009 99,78 1 900 738

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CORSAIR, CMS, 16/01/2017, CORP, EST)

CREDIT AGRICOLE, 3%, 20/07/2015, CORP

CREDIT AGRICOLE, 4.5%, 29/01/2016, CORP

CREDIT AGRICOLE, 6%, 24/06/2013, CORP

CREDIT AGRICOLE, FRN, 05/01/2014, CORP

CREDIT AGRICOLE, FRN, 12/03/2013, CORP

CREDIT AGRICOLE, FRN, 27/04/2012, CORP

CREDIT MUTUEL, FRN, 02/07/2012, CORP

CREDIT SUISSE LONDON, 6.125%, 05/08/2013, CORP

CREDIT SUISSE, 2.875%, 24/09/2015, CORP

CREDIT SUISSE, FRN, 07/01/2013, CORP

CREDIT SUISSE, FRN, 17/06/2013, CORP

CREDITO EMILIANO, FRN, 31/01/2013, CORP

DAIMLER, 6.125%, 08/09/2015, CORP

DAIMLER, FRN, 17/04/2013, CORP

DANSKE BANK, 3.875%, 18/05/2016, CORP

DANSKE BANK, 4.1%, 16/03/2018, CORP, CALL)

DANSKE BANK, 4.75%, 04/06/2014, CORP

DANSKE BANK, FRN, 16/09/2013, CORP

DANSKE BANK, FRN, 29/06/2012, CORP

DB (Silver Creek), CZ HF, 30/09/2016, CORP, EST)

DEPÓSITO ESTRUTURADO (SOCGEN), 29/06/2015

DEUT TELEKOM INT FIN, FRN, 28/03/2012, CORP

DEUTSCH BAHN FIN, 4.75%, 14/03/2018, CORP

DEUTSCHE BANK, 4.875%, 24/09/2012, CORP

DEUTSCHE BANK, 5.125%, 31/01/2013, CORP

DEUTSCHE BANK, FRN, 07/04/2015, CORP, EST)

DEUTSCHE BANK, FRN, 07/10/2013, CORP

DEXIA C.LOCAL, FRN, 20/04/2015, CORP, EST)

DEXIA CREDIT LOCAL, 2.625%, 21/01/2014, CORP

DEXIA CREDIT LOCAL, FRN, 03/10/2015, CORP, EST)

DEXIA CREDIT LOCAL, FRN, 06/10/2012, CORP

DEXIA MUN AGNCY, 4.25%, 07/02/2019, CORP

DEXIA MUN AGNCY, 4.5%, 13/11/2017, CORP

DNBK, FRN, 16/01/2014, CORP

DNBK, FRN, 30/05/2017, CORP, CALL)

DNBNOR, 3.375%, 20/01/2017, CORP

DNBNOR, 4,125%, 01/02/2013, CORP

DNBNOR, 4.29%, CZ , 31/01/2012, CORP

DNBNOR, FRN, 28/02/2012, CORP

DONG, 4%, 16/12/2016, CORP

E.ON, 4.875%, 28/01/2014, CORP

E.ON, 5.125%, 02/10/2012, CORP

E.ON, 5.125%, 07/05/2013, CORP

E.ON, 5.25%, 06/06/2014, CORP

E.ON, 5.25%, 08/09/2015, CORP

E.ON, 5.5%, 19/01/2016, CORP

EADS FINANCE, 4.625%, 12/08/2016, CORP

EDF, 5.5%, 25/10/2016, CORP

EDF, 6.25%, 25/01/2021, CORP

EDP FINANCE, 3.25%, 16/03/2015, CORP

EDP FINANCE, 3.75%, 22/06/2015, CORP

EDP FINANCE, 4.75%, 26/09/2016, CORP

EDP FINANCE, 5.5%, 18/02/2014, CORP

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 242

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

5 000 000 99,98 4 999 104 88,11 4 405 464

4 050 000 99,72 4 038 793 98,21 3 977 516

1 000 000 107,80 1 078 000 110,39 1 103 925

10 800 000 101,53 10 964 913 106,71 11 524 329

29 000 000 100,01 29 003 056 98,37 28 528 315

6 750 000 99,75 6 732 973 98,30 6 635 023

1 300 000 99,39 1 292 133 100,08 1 301 024

15 350 000 99,92 15 337 595 100,47 15 421 680

1 750 000 110,44 1 932 724 107,64 1 883 626

5 000 000 99,73 4 986 715 100,30 5 015 040

25 400 000 100,24 25 459 742 100,39 25 497 924

10 030 000 100,55 10 085 549 100,14 10 043 571

10 000 000 98,55 9 854 610 93,10 9 310 331

5 100 000 102,20 5 212 240 114,88 5 858 665

2 340 000 99,93 2 338 245 100,94 2 362 056

5 100 000 99,47 5 073 200 99,56 5 077 428

149 000 86,34 128 653 93,43 139 217

2 895 000 103,74 3 003 203 104,57 3 027 429

3 500 000 99,93 3 497 462 98,35 3 442 152

8 650 000 99,09 8 571 267 99,68 8 622 409

8 000 000 99,28 7 942 740 82,61 6 608 800

753 000 100,00 753 000 95,71 720 684

3 050 000 99,43 3 032 623 100,01 3 050 367

1 019 000 109,54 1 116 195 115,70 1 179 022

750 000 100,03 750 243 103,43 775 712

1 950 000 101,01 1 969 703 106,36 2 074 054

55 000 000 102,48 56 365 677 104,74 57 608 413

2 500 000 99,76 2 493 935 100,59 2 514 639

25 000 000 90,83 22 706 625 99,81 24 951 673

5 950 000 99,82 5 939 425 98,07 5 834 925

52 550 000 98,04 51 519 513 80,58 42 345 666

11 750 000 99,94 11 742 509 97,62 11 470 350

55 000 99,87 54 930 101,50 55 824

610 000 106,30 648 434 100,19 611 130

3 450 000 96,75 3 337 721 98,98 3 414 656

150 000 96,92 145 376 97,27 145 911

10 000 000 99,34 9 934 226 107,94 10 793 507

6 500 000 98,08 6 375 140 106,63 6 930 973

24 750 000 81,04 20 056 556 99,83 24 707 393

5 750 000 100,31 5 768 019 100,37 5 771 162

1 850 000 107,41 1 987 030 107,36 1 986 122

2 750 000 100,79 2 771 644 111,09 3 055 003

1 226 000 101,28 1 241 651 104,01 1 275 141

1 600 000 99,56 1 592 944 108,16 1 730 538

24 970 000 103,71 25 895 626 111,69 27 888 395

550 000 98,63 542 440 113,19 622 524

2 340 000 99,63 2 331 261 118,45 2 771 676

4 600 000 109,23 5 024 650 110,36 5 076 503

1 710 000 112,47 1 923 186 113,74 1 945 002

2 150 000 111,99 2 407 724 125,44 2 696 980

73 700 000 97,01 71 498 785 94,52 69 661 371

6 696 000 101,92 6 824 554 88,52 5 927 046

4 120 000 83,21 3 428 339 84,69 3 489 430

41 756 000 99,49 41 542 674 103,09 43 046 348

Page 243: Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. · Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. Relatório e Contas 2011 Grupo Caixa Geral de Depósitos. Índice Relatório do Conselho

EFG HELLAS, FRN, 08/06/2017, CORP, CALL)

EFG HELLAS, FRN, 28/03/2012, CORP

ENBW, 4.25%, 19/10/2016, CORP

ENBW, 5.875%, 28/02/2012, CORP

ENBW, 6%, 20/11/2013, CORP

ENDESA CAPITAL, FRN, 05/07/2012, CORP

ENEL FINANCE INTL, 4%, 14/09/2016, CORP

ENEL FINANCE INTL, 4.625%, 24/06/2015, CORP

ENEL, 5.25%, 14/01/2015, CORP

ENEL, 5.25%, 20/06/2017, CORP

ENEL, FRN, 20/06/2014, CORP

ENI, 4,625%, 30/04/2013, CORP

ENI, 4.75%, 14/11/2017, CORP

ENI, 5.875%, 20/01/2014, CORP

ENI, FRN, 29/06/2015, CORP

ERSTE BANK, 4.25%, 12/04/2016, CORP

ERSTE BANK, FRN, 06/02/2014, CORP

ERSTE BK OEST, 4.75%, 18/09/2013, CORP

ERSTE BK OEST, FRN, 19/07/2017, CORP, CALL)

ERSTE BK OEST, FRN, 25/04/2012, CORP

EUREKO, 7.375%, 16/06/2014, CORP

EUROHYPO, 3%, 18/01/2012, CORP

EUROPEAN COMMUNITY, 3.125%, 27/01/2015, CORP

FORTIS BANK NED, 4.625%, 09/07/2014, CORP

FORTIS BANK, 3.375%, 19/05/2014, CORP

FORTIS BANK, 4%, 03/02/2015, CORP

FORTIS BANK, 4.25%, 23/03/2021, CORP, CALL)

FORTIS BANK, FRN, 03/02/2012, CORP

FORTIS BANK, FRN, 14/02/2018, CORP, CALL)

FORTUM, 5%, 19/11/2013, CORP

FRANCE TELECOM, 5%, 22/01/2014, CORP

FRANCE TELECOM, 5.25%, 22/05/2014, CORP

FRANCE TELECOM, 7.25%, 28/01/2013, CORP

FREDDIE MAC, 4.75%, 15/01/2013, CORP

GAZPROM, 5.364%, 31/10/2014, CORP

GDF SUEZ, 5%, 23/02/2015, CORP

GDF SUEZ, 6.375%, 18/01/2021, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 3.5%, 14/02/2013, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 4.125%, 27/10/2016, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 4.625%, 04/07/2014, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 4.75%, 28/09/2012, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 4.875%, 06/03/2013, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 5.375%, 16/01/2018, CORP

GE CAPITAL FNDNG, 5.375%, 23/01/2020, CORP

GE CAPITAL FNDNG, FRN, 03/04/2014, CORP

GE CAPITAL FNDNG, FRN, 19/08/2013, CORP

GE CAPITAL FNDNG, FRN, 22/02/2016, CORP

GE CAPITAL FNDNG, FRN, 25/05/2012, CORP

GE CAPITAL FNDNG, FRN, 28/07/2014, CORP

GIE SUEZ ALLIANCE, 5.75%, 24/06/2023, CORP

GOLDMAN SACHS, CMS, 06/02/2018, CORP, EST)

GOLDMAN SACHS, FRN, 04/02/2013, CORP

GRAN MORTGAGES 2003-3 2A, FRN, 20/01/2044, MTGE

GROUPE DANONE, 2.5%, 29/09/2016, CORP

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 243

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

12 420 000 100,28 12 455 024 36,61 4 547 200

17 350 000 99,82 17 319 505 89,26 15 486 220

1 700 000 108,41 1 843 004 109,57 1 862 617

1 059 000 100,58 1 065 184 105,60 1 118 297

9 450 000 104,53 9 878 221 108,72 10 273 958

1 350 000 99,57 1 344 221 99,07 1 337 412

1 795 000 98,58 1 769 583 99,43 1 784 685

1 600 000 99,81 1 596 880 103,10 1 649 624

6 287 000 106,83 6 716 297 107,82 6 778 432

7 835 000 101,36 7 941 754 103,06 8 074 421

53 657 000 98,79 53 006 164 90,57 48 598 974

4 600 000 99,27 4 566 307 105,90 4 871 473

5 850 000 106,28 6 217 293 105,31 6 160 566

23 400 000 104,65 24 487 517 112,20 26 254 628

11 693 000 102,09 11 937 142 94,54 11 054 691

800 000 99,45 795 578 102,12 816 976

5 920 000 97,87 5 793 671 96,28 5 699 643

80 000 99,79 79 829 102,97 82 374

100 000 90,25 90 250 68,03 68 032

5 050 000 99,24 5 011 384 100,05 5 052 353

170 000 109,92 186 866 111,26 189 138

8 835 000 98,90 8 738 131 103,09 9 108 183

475 000 100,87 479 136 107,09 508 696

51 590 000 101,51 52 370 890 105,62 54 491 411

10 100 000 101,22 10 223 369 106,93 10 800 336

13 100 000 100,23 13 130 473 105,08 13 765 262

6 300 000 95,54 6 018 766 90,50 5 701 799

4 500 000 100,00 4 500 099 100,50 4 522 381

50 000 90,13 45 063 86,98 43 489

8 225 000 98,88 8 132 554 107,24 8 820 553

700 000 105,25 736 733 110,79 775 527

11 450 000 105,20 12 045 779 110,82 12 688 738

7 461 000 104,63 7 806 798 111,25 8 300 549

1 454 000 101,26 1 472 323 107,65 1 565 228

4 850 000 99,89 4 844 736 103,99 5 043 712

8 920 000 106,52 9 501 983 112,64 10 047 602

1 833 000 99,63 1 826 149 128,99 2 364 404

2 070 000 98,21 2 033 025 104,77 2 168 708

12 250 000 104,27 12 773 161 104,62 12 815 531

11 621 000 102,55 11 917 073 107,13 12 449 988

1 170 000 99,63 1 165 667 103,35 1 209 159

2 906 000 99,98 2 905 373 106,92 3 107 238

945 000 111,55 1 054 114 113,32 1 070 897

290 000 107,64 312 167 112,64 326 648

14 250 000 96,37 13 732 685 96,55 13 758 347

50 000 000 99,86 49 931 826 83,91 41 955 625

200 000 94,69 189 375 91,98 183 969

2 855 000 99,97 2 854 148 100,08 2 857 358

15 170 000 99,78 15 137 023 96,17 14 589 576

57 000 99,32 56 613 120,15 68 487

25 000 000 100,50 25 125 017 101,67 25 417 953

50 000 98,77 49 384 96,31 48 154

6 616 92,85 6 143 95,90 6 345

600 000 99,61 597 636 103,44 620 612

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HBOS, 4.125%, 06/02/2012, CORP

HBOS, FRN, 14/06/2012, CORP

HBOS, FRN, 29/06/2015, CORP, EST

HENKEL, 4.625%, 19/03/2014, CORP

HSBC, 3.375%, 20/01/2017, CORP, COV

HSBC, 3.75%, 30/11/2016, CORP

HSBC, 3.875%, 24/10/2018, CORP

HSBC, 4%, 15/01/2021, CORP

HSBC, 4.5%, 30/04/2014, CORP

HSBC, 4.875%, 30/05/2017, CORP

HSBC, 5.75%, 19/06/2013, CORP

HSBC, FRN, 05/04/2013, CORP

HSBC, FRN, 06/12/2013, CORP

HSBC, FRN, 08/04/2013, CORP

IBERDROLA, 3.5%, 13/10/2016, CORP

IBERDROLA, 3.5%, 22/06/2015, CORP

IBERDROLA, 4.875%, 04/03/20014, CORP

IBERDROLA, 4.875%, 18/02/2013, CORP

IBERDROLA, 5.125%, 09/05/2013, CORP

ING BANK, 3%, 30/09/2014, CORP

ING BANK, 3.375%, 03/03/2014, CORP

ING BANK, 4.625%, 15/03/2019, CORP , CALL)

ING BANK, 5.25%, 06/05/2018, CORP

ING BANK, 5.5%, 04/01/2012, CORP

ING BANK, FRN, 08/01/2013, CORP

ING BANK, FRN, 18/03/2016, CORP, CALL)

ING BANK, FRN, 28/03/2013, CORP

ING GROEP, FRN, 11/04/2016, CORP

ING VERZEKERING, FRN, 18/09/2013, CORP

INTESA SANPAOLO, 3.375%, 19/01/2015, CORP

INTESA SANPAOLO, 3.75%, 23/11/2016, CORP

INTESA SANPAOLO, 4.125%, 14/01/2016, CORP

INTESA SANPAOLO, 4.75%, 15/06/2017, CORP

INTESA SANPAOLO, 5.375%, 19/12/2013, CORP

INTESA SANPAOLO, FRN, 19/03/2014, CORP

INTESA SANPAOLO, FRN, 19/08/2013, CORP

INTL ENDESA, 5.375%, 21/02/2013, CORP

JOHN DEERE, 3.25%, 22/06/2016, CORP

JPM, 3.75%, 15/06/2016, CORP

JPM, 5.25%, 08/05/2013, CORP

JPM, 5.25%, 14/01/2015, CORP

JPM, 6.125%, 01/04/2014, CORP

JPM, FRN, 02/03/2015, CORP

JPM, FRN, 30/01/2014, CORP

JYBC BANK, FRN, 06/06/2013, CORP

JYBC, FRN, 04/04/2012, CORP

JYBC, FRN, 25/11/2013, CORP

JYBC, FRN, 31/03/2014, CORP

KBC, 4.5%, 17/09/2014, CORP

KBC, FRN, 19/07/2013, CORP

KFW, 3.875%, 04/07/2013, CORP

KFW, 4.625%, 04/01/2023, CORP

LA CAIXA, 2.5%, 29/04/2013, CORP

LA CAIXA, 3.75%, 05/11/2013, CORP

244Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

2 150 000 99,06 2 129 715 103,82 2 232 105

23 500 000 100,68 23 660 846 99,52 23 386 084

23 350 000 97,19 22 694 494 95,71 22 347 896

3 900 000 101,18 3 945 968 110,66 4 315 651

6 600 000 99,47 6 564 773 105,23 6 945 185

4 733 000 103,22 4 885 403 103,56 4 901 572

1 100 000 99,30 1 092 278 103,55 1 139 017

1 600 000 99,45 1 591 195 105,33 1 685 274

4 000 000 103,69 4 147 758 107,53 4 301 212

8 100 000 90,62 7 340 295 106,49 8 625 911

8 050 000 101,38 8 160 951 107,89 8 685 026

14 500 000 95,21 13 805 113 97,04 14 070 320

5 600 000 98,42 5 511 566 98,47 5 514 415

21 200 000 100,14 21 229 669 100,13 21 228 139

14 700 000 96,41 14 172 323 97,05 14 265 683

3 300 000 103,28 3 408 246 100,41 3 313 400

7 200 000 102,86 7 405 771 106,10 7 639 383

1 900 000 100,84 1 916 046 106,05 2 015 036

6 500 000 98,97 6 433 060 105,69 6 869 957

5 000 000 99,55 4 977 458 103,77 5 188 455

21 900 000 99,86 21 869 720 107,33 23 505 063

44 279 000 101,41 44 902 368 91,52 40 526 024

250 000 110,87 277 164 117,01 292 532

14 500 000 101,00 14 644 594 105,44 15 288 760

2 100 000 99,98 2 099 625 99,46 2 088 741

50 000 87,50 43 750 83,24 41 621

2 000 000 99,82 1 996 428 98,53 1 970 566

4 130 000 99,71 4 118 064 87,66 3 620 166

5 250 000 97,43 5 114 880 95,51 5 014 335

3 400 000 99,53 3 383 985 96,18 3 270 047

22 400 000 87,75 19 656 000 89,98 20 154 925

200 000 98,65 197 300 96,98 193 969

9 800 000 98,53 9 655 720 94,98 9 307 908

2 200 000 106,79 2 349 410 99,79 2 195 466

5 000 000 94,67 4 733 612 88,40 4 419 965

25 000 000 99,86 24 964 602 95,40 23 850 897

1 910 000 101,89 1 946 107 106,76 2 039 083

100 000 99,94 99 941 106,06 106 062

3 350 000 100,88 3 379 459 103,70 3 474 082

1 650 000 99,85 1 647 513 106,98 1 765 114

2 400 000 105,92 2 542 186 111,37 2 672 967

9 450 000 107,07 10 117 692 111,46 10 532 723

10 200 000 100,96 10 298 015 94,97 9 687 123

11 650 000 98,11 11 429 484 96,92 11 291 124

19 000 000 99,14 18 836 783 97,18 18 465 042

4 950 000 99,60 4 930 087 100,26 4 962 698

3 350 000 100,15 3 355 025 97,61 3 269 905

13 650 000 97,48 13 305 825 94,40 12 885 573

50 000 101,37 50 687 96,13 48 067

13 500 000 100,03 13 503 861 98,97 13 361 567

9 105 000 101,22 9 216 524 106,32 9 680 048

115 000 107,63 123 776 122,98 141 432

1 000 000 98,53 985 278 98,98 989 813

4 850 000 99,90 4 845 312 98,26 4 765 696

Page 245: Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. · Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. Relatório e Contas 2011 Grupo Caixa Geral de Depósitos. Índice Relatório do Conselho

LA CAIXA, 4.25%, 26/01/2017, CORP

LEASEPLAN, 3.25%, 22/05/2014, CORP

LINDE FINANCE, 6.75%, 08/12/2015, CORP

LLOYDS, 3.75%, 07/09/2015, CORP

LLOYDS, 4.5%, 15/09/2014, CORP

LLOYDS, 6.375%, 17/06/2016, CORP

LLOYDS, FRN, 18/01/2013, CORP

LLOYDS, FRN, 25/03/2013, CORP

MEDIOBANCA, 6.5%, 12/02/2018, CORP, EST)

MERRIL LYNCH, FRN, 31/01/2014, CORP

MERRILL LYNCH, FRN, 30/05/2014, CORP

METRO FINANCE, 4.75%, 29/05/2012, CORP

MORGAN STANLEY, CMS, 04/02/2018, CORP , EST)

MORGAN STANLEY, FRN, 29/11/2013, CORP

NAB, 3.5%, 23/01/2015, CORP

NAB, 4.75%, 15/07/2016, CORP

NAB, 5.5%, 20/05/2015, CORP

NAB, FRN, 07/04/2014, CORP

NAB, FRN, 22/10/2013, CORP

NAB, FRN, 23/01/2012, CORP

NATIONAL BANK GREECE, 3.875%, 07/10/2016, CORP

NATIXIS, FRN, 06/07/2017, CORP, CALL)

NATIXIS, FRN, 14/05/2019, CORP, CALL)

NATIXIS, FRN, 26/01/2017, CORP, CALL)

NATL GRID, 4.125%, 21/03/2013, CORP

NATL GRID, 5.125%, 14/05/2013, CORP

NATL GRID, 6.625%, 28/01/2014, CORP

NATL GRID, FRN, 18/01/2012, CORP

NEDERLANDSE GAS, 5.125%, 31/03/2017, CORP

NORDEA BANK, 2.75%, 11/08/2015, CORP

NORDEA BANK, 3.5%, 18/01/2017, CORP

NORDEA BANK, 3.75%, 24/02/2017, CORP

NORDEA BANK, 4.5%, 12/05/2014, CORP

NORDEA BANK, FRN, 10/12/2012, CORP

NORDEA BANK, FRN, 17/06/2013, CORP

NORDEA HYPOTEK, 4.25%, 06/02/2014, CORP

NORTHERN ROCK, FRN, 13/03/2012, CORP

NOSTRUM 2003 1A, FRN, 15/06/2046, MTGE

NYKREDIT, FRN, 11/03/2013, CORP

PEUGEOT, 5%, 28/10/2016, CORP

PEUGEOT, FRN, 29/03/2012, CORP

PFIZER, 4.55%, 15/05/2017, CORP

PFIZER, 4.75%, 03/06/2016, CORP

PFIZER, 4.75%, 15/12/2014, CORP

PFIZER, 5.75%, 03/06/2021, CORP

POHJOLA BANK, 3%, 08/09/2017, CORP

POHJOLA BANK, 4.5%, 22/05/2014, CORP

POHJOLA BANK, FRN, 17/08/2012, CORP

POHJOLA BANK, FRN, 25/02/2013, CORP

PORTUGAL TELECOM INT FIN, 3.75%, 26/03/2012, CORP

PORTUGAL TELECOM INT FIN, 6%, 30/04/2013, CORP

PROCTER & GAMBLE, 4.5%, 12/05/2014, CORP

PROCTER & GAMBLE, 5.125%, 24/10/2017, CORP

RABOBANK, 3.5%, 17/10/2018, CORP

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 245

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

1 800 000 102,99 1 853 871 98,04 1 764 671

3 000 000 100,00 2 999 959 106,58 3 197 256

100 000 116,64 116 640 118,52 118 521

7 050 000 100,30 7 070 919 95,65 6 743 580

32 540 000 101,18 32 923 675 99,83 32 485 574

275 000 104,27 286 732 106,49 292 851

11 250 000 100,05 11 255 450 100,17 11 268 661

1 200 000 99,78 1 197 318 98,99 1 187 885

300 000 99,02 297 064 101,50 304 491

4 000 000 91,74 3 669 589 88,45 3 538 059

9 400 000 99,86 9 386 384 86,65 8 145 008

1 600 000 98,64 1 578 283 104,02 1 664 308

10 000 000 100,53 10 052 842 89,30 8 930 139

1 350 000 94,67 1 277 998 91,83 1 239 648

15 225 000 99,86 15 203 226 105,29 16 031 080

3 294 000 102,27 3 368 829 108,44 3 572 148

9 050 000 102,43 9 269 873 111,60 10 099 994

1 600 000 99,81 1 597 036 98,78 1 580 527

8 700 000 100,01 8 700 962 99,86 8 688 115

600 000 99,68 598 077 100,35 602 108

1 500 000 98,84 1 482 639 57,41 861 224

13 900 000 101,39 14 093 614 89,29 12 411 967

13 200 000 100,06 13 207 307 84,88 11 204 078

13 750 000 100,25 13 784 398 97,40 13 392 495

9 470 000 99,55 9 427 004 106,15 10 051 940

250 000 98,99 247 482 108,03 270 077

9 250 000 104,55 9 671 313 116,26 10 754 400

4 150 000 100,21 4 158 795 100,41 4 166 994

4 900 000 101,43 4 970 218 117,30 5 747 884

4 600 000 99,77 4 589 271 100,98 4 644 939

5 000 000 99,76 4 988 181 109,16 5 458 170

5 700 000 99,45 5 668 843 104,94 5 981 861

10 450 000 100,09 10 459 685 107,41 11 224 633

13 200 000 100,05 13 206 336 100,03 13 203 476

7 050 000 99,87 7 040 582 99,95 7 046 802

5 300 000 102,14 5 413 594 109,25 5 790 207

9 300 000 100,31 9 328 478 99,67 9 269 482

11 167 346 100,11 11 179 329 54,85 6 125 518

1 700 000 99,90 1 698 377 99,34 1 688 863

1 620 000 98,84 1 601 208 96,67 1 566 059

1 950 000 99,73 1 944 701 99,84 1 946 969

4 650 000 104,46 4 857 329 114,08 5 304 873

2 300 000 105,74 2 432 014 113,85 2 618 582

12 150 000 108,20 13 146 471 109,41 13 293 030

2 850 000 111,63 3 181 519 124,53 3 549 136

1 150 000 99,60 1 145 454 98,57 1 133 514

14 313 000 101,07 14 466 240 107,29 15 356 676

9 400 000 100,34 9 431 785 100,61 9 457 692

14 650 000 100,00 14 649 378 100,26 14 687 665

8 190 000 100,23 8 208 883 102,06 8 358 910

3 400 000 93,25 3 170 500 102,55 3 486 713

9 350 000 98,59 9 218 025 110,22 10 305 547

1 096 000 111,81 1 225 481 117,26 1 285 219

1 580 000 99,27 1 568 466 101,09 1 597 225

Page 246: Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. · Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. Relatório e Contas 2011 Grupo Caixa Geral de Depósitos. Índice Relatório do Conselho

RABOBANK, 3.75%, 09/11/2020, CORP

RABOBANK, 4.125%, 14/01/2020, CORP

RABOBANK, 4.25%, 16/01/2017, CORP

RABOBANK, 4.375%, 05/05/2016, CORP

RABOBANK, 4.375%, 22/01/2014, CORP

RABOBANK, 4.75%, 15/01/2018, CORP

RABOBANK, FRN, 17/06/2013, CORP

RAIFF ZENTRALBK, 3.625%, 05/02/2014, CORP

RAIFF ZENTRALBK, 4.75%, 15/06/2012, CORP

RAIFFEISENBK, FRN, 04/03/2013, CORP

RBS, FRN, 07/04/2015, TRANCHE A, CORP, EST)

RBS, FRN, 07/04/2015, TRANCHE B, CORP, EST)

RED ELECTRICA FIN, 3.5%, 07/10/2016, CORP

RENAULT CRED BANK, FRN, 24/01/2012, CORP

RENAULT CREDIT BANQUE, FRN, 12/11/2012, CORP

REPSOL INTL FINANCE, 4.25%, 12/02/2016, CORP

REPSOL INTL FINANCE, FRN, 16/02/2012, CORP

ROBERT BOSCH, 4.375%, 19/05/2016, CORP

ROBERT BOSCH, 5.125%, 12/06/2017, CORP

ROCHE, 5.625%, 04/03/2016, CORP

ROCHE, 6.5%, 04/03/2021, CORP

ROYAL BANK SCOTLAND, 5,25%, 15/05/2013, CORP

ROYAL BANK SCOTLAND, 6%, 10/05/2013, CORP

ROYAL BANK SCOTLAND, FRN, 17/09/2012 CORP

ROYAL BANK SCOTLAND, FRN, 18/05/2013 CORP

RWE FINANCE, 5%, 10/02/2015, CORP

SAMPO BANK, FRN, 17/10/2013, CORP

SAMPO HOUSING 2.75%, 19/10/2016, CORP

SANOFI-AVENTIS, 3.125%, 10/10/2014, CORP

SANOFI-AVENTIS, 4.125%, 11/10/2019, CORP

SANOFI-AVENTIS, 4.5%, 18/05/2016, CORP

SANPAOLO IMI, FRN, 15/03/2013, CORP

SANPAOLO IMI, FRN, 20/02/2018, CORP, CALL)

SANTANDER INTL DEBT, 3.5%, 12/08/2014, CORP

SANTANDER INTL DEBT, FRN, 05/04/2013, CORP

SANTANDER INTL DEBT, FRN, 18/01/2013, CORP

SANTANDER INTL DEBT, FRN, 24/08/2012, CORP

SANTANDER INTL DEBT, FRN, 27/10/2013, CORP

SANTANDER INTL DEBT, FRN, 30/01/2012, CORP

SANTANDER ISSUAN, 4.5%, 30/09/2019, CORP, CALL)

SCHNEIDER ELECTRIC, 5.375%, 08/01/2015, CORP

SHELL INT FIN, 4.375%, 14/05/2018, CORP

SHELL INT FIN, 4.5%, 09/02/2016, CORP

SHELL INT FIN, 4.625%, 22/05/2017, CORP

SKANDINAV ENSKIL, 3.75%, 19/05/2016, CORP

SKANDINAV ENSKILDA, 4.375%, 29/05/2012, CORP

SKANDINAV ENSKILDA, 5.5%, 06/05/2014, CORP

SKANDINAVISKA ENSKILDA, FRN, 21/09/2012, CORP

SNS BANK, 3.5%, 10/03/2014, CORP

SNS BANK, 3.625%, 18/07/2013, CORP

SNS BANK, FRN, 06/02/2012, CORP

SOC GEN, 5.625%, 13/02/2012, CORP

SOC GEN, FRN, 07/06/2017, CORP, CALL)

SOCIETE GENERAL, 3.75%, 21/08/2014, CORP

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 246

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

200 000 96,88 193 768 88,81 177 619

9 340 000 99,61 9 303 592 107,26 10 017 690

16 950 000 99,79 16 914 766 109,84 18 618 676

1 000 000 99,73 997 305 108,87 1 088 719

16 450 000 100,34 16 506 108 109,15 17 955 554

1 402 000 107,31 1 504 452 112,38 1 575 627

6 000 000 100,37 6 022 147 100,18 6 010 998

3 950 000 101,89 4 024 558 106,70 4 214 550

5 817 000 99,79 5 804 573 103,48 6 019 644

100 000 100,11 100 108 98,68 98 680

25 000 000 100,26 25 066 220 103,65 25 911 771

32 500 000 100,26 32 585 653 103,65 33 685 302

5 900 000 99,74 5 884 892 99,80 5 888 132

15 450 000 98,98 15 292 141 100,30 15 495 711

3 200 000 100,00 3 199 904 98,74 3 159 586

1 600 000 99,64 1 594 272 101,10 1 617 530

3 450 000 99,52 3 433 357 100,20 3 456 784

2 200 000 102,91 2 263 984 113,32 2 493 029

1 100 000 110,57 1 216 298 118,14 1 299 521

2 000 000 108,11 2 162 100 119,74 2 394 875

4 335 000 119,27 5 170 205 134,03 5 810 391

5 940 000 99,57 5 914 690 103,36 6 139 535

19 001 000 104,19 19 796 432 97,61 18 546 773

4 350 000 99,99 4 349 776 99,86 4 343 901

2 100 000 100,16 2 103 325 97,32 2 043 727

11 991 000 106,76 12 801 165 113,81 13 646 646

14 600 000 97,60 14 248 999 98,12 14 326 067

1 600 000 99,83 1 597 344 102,10 1 633 560

5 000 000 101,49 5 074 538 104,95 5 247 257

366 000 101,60 371 850 111,26 407 200

1 000 000 105,60 1 056 025 113,43 1 134 310

5 100 000 98,50 5 023 731 93,77 4 782 300

6 500 000 100,14 6 509 123 71,19 4 627 350

300 000 96,63 289 875 98,34 295 018

18 220 000 98,83 18 005 970 95,70 17 436 992

7 000 000 100,04 7 002 855 96,88 6 781 603

8 000 000 99,87 7 989 758 98,14 7 851 570

7 100 000 100,00 7 100 250 95,95 6 812 629

9 700 000 99,95 9 694 735 100,17 9 716 272

12 900 000 99,25 12 803 636 75,78 9 775 123

13 800 000 107,60 14 849 207 114,86 15 850 118

4 351 000 104,25 4 535 903 114,82 4 995 608

1 000 000 105,69 1 056 917 114,84 1 148 378

15 300 000 100,70 15 407 321 115,79 17 715 670

3 250 000 100,75 3 274 375 102,70 3 337 671

29 000 000 101,26 29 364 900 103,60 30 043 120

3 260 000 107,94 3 518 976 109,13 3 557 655

2 550 000 100,92 2 573 393 100,64 2 566 278

20 500 000 99,84 20 467 540 107,73 22 084 773

4 500 000 101,58 4 571 249 97,11 4 370 048

100 000 98,85 98 850 100,17 100 174

3 200 000 100,60 3 219 325 105,00 3 359 901

12 400 000 100,08 12 410 474 85,81 10 640 167

550 000 98,43 541 372 100,73 554 028

Page 247: Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. · Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. Relatório e Contas 2011 Grupo Caixa Geral de Depósitos. Índice Relatório do Conselho

SOCIETE GENERAL, 5.25%, 28/03/2013, CORP

SOCIETE GENERAL, FRN, 14/01/2013, CORP

SOCIETE GENERAL, FRN, 20/07/2013, CORP

SONEFE, 5%, 1960 emis, CORP, INCUMP)

ST GEORGE BANK, 4.875%, 17/07/2012, CORP

ST GEORGE BANK, 6,5%, 24/06/2013, CORP

ST GEORGE BANK, FRN, 27/08/2013, CORP

ST GOBAIN, FRN, 11/04/2012, CORP

STADSHYPOTEK, 3%, 10/01/2014, CORP

STADSHYPOTEK, 3.75%, 12/12/2013, CORP

STANDARD CHARTERED, 3.875%, 20/10/2016, CORP

STATKRAFT, FRN, 22/03/2013, CORP

SVENSKA HANDELSBANKEN, 3.75%, 24/02/2017, CORP

SVENSKA HANDELSBANKEN, 4.375%, 20/10/2021, CORP

SVENSKA HANDELSBANKEN, 4.875%, 25/03/2014, CORP

SVENSKA HANDELSBANKEN, FRN, 05/11/2013, CORP

SVENSKA HANDELSBANKEN, FRN, 14/01/2013, CORP

SWEDISH HOUSING, 3.5%, 13/10/2014, CORP

SWEDISH HOUSING, FRN, 01/02/2013, CORP

SYDBANK, FRN, 03/09/2012, CORP

SYNGENTA FINANCE, 4%, 30/06/2014, CORP

TDA CAM, FRN, 28/07/2012, MTGE

TELECOM ITALIA, 6.25%, 01/02/2012, CORP

TELECOM ITALIA, FRN, 06/12/2012, CORP, CALL)

TELEFONICA, 4.375%, 02/02/2016, CORP

TELEFONICA, 5.125%, 14/02/2013, CORP

TELEFONICA, 5.496%, 01/04/2016, CORP

TELEFONICA, FRN, 02/06/2015, CORP

TELIASONERA, FRN, 07/03/2013, CORP

TOYOTA, 4.625%, 18/09/2013. CORP

TOYOTA, 5.25%, 03/02/2012, CORP

TOYOTA, 6.625%, 03/02/2016, CORP

UBI BANCA, 4.939%, 25/06/2014, CORP

UBI BANCA, FRN, 05/03/2013, CORP

UBI BANCA, FRN, 05/11/2012, CORP

UBI BANCA, FRN, 24/07/2014, CORP

UBS AG JERSEY, 4.5%, 16/09/2019, CORP, CALL)

UBS AG LONDON, 3.875%, 02/12/2019, CORP

UBS AG LONDON, 5.625%, 19/05/2014, CORP

UNICAJA, 3.125%, 06/10/2014, CORP

UNICREDITO ITALIANO, 4.875%, 12/02/2013, CORP

UNICREDITO ITALIANO, CMS, 04/12/2017, CORP

UNICREDITO ITALIANO, FRN, 05/02/2014, CORP

UNICREDITO ITALIANO, FRN, 09/01/2013, CORP

UNICREDITO ITALIANO, FRN, 10/12/2012, CORP

UNICREDITO ITALIANO, FRN, 14/09/2012, CORP

UNICREDITO ITALIANO, FRN, 18/02/2015, CORP

UNICREDITO ITALIANO, FRN, 18/07/2012, CORP

UNILEVER, 4,875%, 21/05/2013, CORP

UNLEVERAGED EUROPEAN ABS 11 (127), FRN, 16/10/2013, CORP

UNLEVERAGED EUROPEAN ABS 12 (131), FRN, 16/10/2013, CORP

UNLEVERAGED EUROPEAN ABS 13 (137), FRN, 16/10/2013, CORP

VATTENFALL TREASURY, 4.25%, 19/05/2014, CORP

VATTENFALL TREASURY, 5.75%, 05/12/2013, CORP

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros 247

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

2 000 000 97,33 1 946 528 105,80 2 115 994

11 900 000 99,91 11 888 795 98,86 11 764 068

11 050 000 99,81 11 029 511 98,44 10 877 266

499 50,00 250 0,00 -

2 084 000 103,70 2 161 131 103,95 2 166 264

4 900 000 102,79 5 036 810 109,93 5 386 537

30 000 000 99,80 29 940 510 91,55 27 464 650

11 680 000 102,65 11 989 367 100,36 11 721 651

1 900 000 100,45 1 908 568 104,34 1 982 515

15 150 000 99,12 15 016 336 104,41 15 817 762

1 600 000 99,62 1 593 936 102,05 1 632 871

2 800 000 99,39 2 782 795 99,88 2 796 604

350 000 100,86 353 017 105,80 370 296

500 000 99,87 499 365 104,08 520 418

9 630 000 100,62 9 689 603 109,28 10 523 744

25 000 000 99,72 24 930 990 98,38 24 594 125

5 000 000 99,94 4 996 845 100,59 5 029 703

3 500 000 99,76 3 491 460 101,61 3 556 436

6 050 000 99,98 6 048 512 100,25 6 065 067

12 250 000 99,80 12 225 168 100,01 12 251 509

200 000 104,42 208 834 108,13 216 269

500 292 99,77 499 117 96,80 484 304

1 433 000 101,01 1 447 512 105,75 1 515 456

4 950 000 100,87 4 993 302 96,20 4 761 891

900 000 105,11 946 016 102,72 924 475

10 707 000 102,33 10 956 022 106,50 11 403 078

3 650 000 107,07 3 908 094 106,57 3 889 677

1 750 000 102,46 1 793 025 94,35 1 651 177

7 000 000 99,95 6 996 648 100,19 7 013 239

7 400 000 100,11 7 408 142 107,16 7 929 929

2 450 000 100,59 2 464 520 105,10 2 574 875

2 359 000 111,11 2 621 183 123,67 2 917 278

8 055 000 104,31 8 402 333 94,35 7 600 237

6 300 000 99,84 6 289 901 92,90 5 852 450

2 650 000 99,81 2 644 873 97,11 2 573 428

39 500 000 97,97 38 699 902 82,39 32 542 965

39 094 000 101,65 39 738 079 90,21 35 266 414

100 000 105,63 105 632 108,13 108 127

265 000 105,48 279 530 109,55 290 308

4 800 000 99,59 4 780 383 94,56 4 539 086

2 030 000 100,26 2 035 299 102,57 2 082 124

10 000 000 100,74 10 073 556 92,51 9 250 522

33 098 000 97,47 32 259 478 88,16 29 178 037

14 150 000 98,78 13 977 155 95,47 13 508 898

100 000 93,50 93 500 96,83 96 829

7 900 000 99,89 7 891 005 98,01 7 742 527

9 710 000 97,03 9 421 669 82,51 8 011 629

6 300 000 99,85 6 290 613 98,93 6 232 684

5 400 000 99,24 5 359 004 108,13 5 838 837

1 110 632 69,51 771 979 77,95 865 765

319 144 81,97 261 595 76,89 245 381

35 924 297 124,07 44 570 275 77,94 28 000 114

9 950 000 100,25 9 975 370 108,83 10 828 218

4 700 000 103,66 4 872 012 108,39 5 094 211

Page 248: Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. · Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. Relatório e Contas 2011 Grupo Caixa Geral de Depósitos. Índice Relatório do Conselho

VODAFONE GROUP, FRN, 05/09/2013, CORP

VODAFONE GROUP, FRN, 06/06/2014, CORP

VOLKSWAGEN FIN, 3.375%, 28/07/2014, CORP

VOLKSWAGEN FIN, 3.5%, 02/02/2015, CORP

VOLKSWAGEN FIN, 4.875%, 22/05/2013, CORP

VOLKSWAGEN FIN, 6.875%, 15/01/2014, CORP

VOLKSWAGEN LEASING, 2.75%, 13/07/2015, CORP

VOLKSWAGEN LEASING, 3.375%, 03/06/2016, CORP

VOLKSWAGEN LEASING, FRN, 03/06/2013, CORP

VOLKSWAGEN, FRN, 10/04/2012, CORP

WELLS FARGO, 4.125%, 03/11/2016, CORP

WELLS FARGO, FRN, 23/03/2016, CORP

WESTLB FIN CUR, CMS, 16/06/2014, CORP, FLOOR4.5%)

WESTPAC, 3.875%, 20/03/2017, CORP

WESTPAC, 4.25%, 22/09/2016, CORP

WESTPAC, FRN, 29/10/2013, CORP

XSTRATA FINANCE CANADA, 4.875%, 14/06/2012, CORP

sub-total

sub-total

total

2.4 - Derivados de cobertura

SWAP 01_11 PA CGD LONDRES 2013

SWAP 01_11 PP CGD LONDRES 2013

SWAP 5751907 PA CGD LONDRES 2012

SWAP 5751907 PP CGD LONDRES 2012

SWAP 5751908 PA CGD LONDRES 2012

SWAP 5751908 PP CGD LONDRES 2012

SWAP 5751954 PA CGD LONDRES 2013

SWAP 5751954 PP CGD LONDRES 2013

SWAP 5752044 PA CGD LONDRES 2013

SWAP 5752044 PP CGD LONDRES 2013

SWAP 5752052 PA CGD LONDRES 2013

SWAP 5752052 PP CGD LONDRES 2013

SWAP 5752328 PA CGD LONDRES 2013

SWAP 5752328 PP CGD LONDRES 2013

SWAP 5752412 PA CGD LONDRES 2013

SWAP 5752412 PP CGD LONDRES 2013

SWAP 5752415 PA CGD LONDRES 2013

SWAP 5752415 PP CGD LONDRES 2013

SWAP 5752419 PA CGD LONDRES 2013

SWAP 5752419 PP CGD LONDRES 2013

SWAP 5753307 PA CGD LONDRES 2021

SWAP 5753307 PP CGD LONDRES 2021

sub-total

2.5 - Repo e Reverse Repo

Repo e Reverse Repo CGD

sub-total

3 - TOTAL GERAL

248Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros

Identificação dos TítulosDesignação

Inventário de Participações e Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2011 Anexo 1

(Valores em Euros)

Montante % do Preço Valor Valor de BalançoQuantidade do valor valor médio de total de

nominal nominal aquisição aquisição Unitário Total

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

8 212 000 98,78 8 112 173 100,22 8 229 919

5 400 000 98,40 5 313 355 99,32 5 363 239

2 000 000 99,97 1 999 350 105,14 2 102 810

930 000 104,40 970 883 107,21 997 077

1 695 000 100,82 1 708 973 107,43 1 820 994

2 947 000 107,69 3 173 508 116,24 3 425 459

2 500 000 99,50 2 487 500 102,95 2 573 771

2 200 000 99,96 2 199 033 104,98 2 309 553

3 600 000 99,85 3 594 460 99,54 3 583 511

3 902 000 99,97 3 900 999 100,56 3 923 879

1 100 000 99,94 1 099 326 105,14 1 156 592

8 550 000 95,83 8 193 252 92,58 7 915 619

8 800 000 101,22 8 907 548 101,75 8 953 824

5 400 000 101,64 5 488 426 103,67 5 598 293

12 015 000 104,48 12 552 767 105,17 12 636 680

11 000 000 99,95 10 994 462 100,09 11 009 533

1 990 000 97,60 1 942 334 103,89 2 067 350

3 554 727 753 3 557 975 581 3 500 545 893

4 383 502 199 4 260 304 882 4 208 935 868

38 347 785 4 383 502 199 4 614 917 149 4 487 081 753

125 000 000 11,59 14 482 048

-125 000 000 2,16 -2 693 751

45 000 000 13,00 5 851 493

-45 000 000 1,31 -590 754

20 000 000 12,22 2 443 980

-20 000 000 1,31 -262 557

11 000 000 21,20 2 332 508

-11 000 000 7,92 -870 722

125 000 000 14,41 18 007 477

-125 000 000 1,69 -2 115 122

76 500 000 9,64 7 372 690

-76 500 000 1,26 -964 387

50 000 000 10,61 5 304 580

-50 000 000 1,94 -972 301

15 000 000 19,63 2 944 495

-15 000 000 7,47 -1 121 056

16 000 000 25,00 4 000 065

-16 000 000 9,51 -1 521 680

50 000 000 23,90 11 951 753

-50 000 000 9,06 -4 528 670

40 000 000 24,28 9 710 823

-40 000 000 29,22 -11 688 087

57 072 825

188 297

188 297

139 724 024 8 853 085 660 9 572 519 078 9 219 607 859

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Outros Anexos 249

Desenvolvimento da Provisão para Sinistros Relativa a Sinistros Ocorridosem Exercícios Anteriores e dos seus Reajustamentos (Correções)para o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Provisão para Sinistros em Montantes Pagos Provisão para Sinistros em Reajustamentos31 de dezembro de 2010 no Exercício* 31 de dezembro de 2011*

(1) (2) (3) (3)-(2)-(1)

Anexo 2(Valores em Euros)

Vida 145 147 071 (63 569 184) 61 160 836 (20 417 051)

Não Vida

Acidentes e Doença 481 907 139 (85 660 709) 403 642 144 7 395 714

Acidentes Trabalho 435 972 840 (54 611 301) 388 949 005 7 587 466

Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 10 495 475 (3 244 607) 10 485 634 3 234 766

Doença 35 438 824 (27 804 801) 4 207 505 (3 426 518)

Incêndio e Outros Danos 108 486 869 (63 251 849) 53 844 216 8 609 196

Automóvel 401 008 174 (88 090 831) 282 972 030 (29 945 313)

Responsabilidade Civil 361 020 244 (74 451 574) 269 242 094 (17 326 576)

Outras Coberturas 39 987 930 (13 639 257) 13 729 936 (12 618 737)

Marítimo e Transportes 1 244 964 (709 275) 987 987 452 298

Aéreo 14 939 - 17 129 2 190

Mercadorias Transportadas 4 015 348 (1 324 108) 2 106 918 (584 322)

Responsabilidade Civil Geral 96 747 235 (5 784 469) 75 899 236 (15 063 530)

Crédito e Caução 704 322 (59 400) 658 769 13 847

Proteção jurídica - - - -

Assistência 114 (4 488) 120 4 494

Diversos 14 974 076 (8 124 912) 10 041 835 3 192 671

1 109 103 180 (253 010 041) 830 170 384 (25 922 755)

Total 1 254 250 251 (316 579 225) 891 331 220 (46 339 806)

Rubricas

Anexo 3(Valores em Euros)

Rubricas

Montantes Pagos Montantes Pagos Variação da Custos Prestações Custos de Gestão de Provisão para com

Sinistros Imputados Sinistros Sinistros *(1) (2) (3) (4)=(1)+(2)+(3)

Discriminação dos Custos com Sinistrospara o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Seguro Direto

Acidentes e Doença

Acidentes Trabalho 79 781 698 8 271 843 1 051 729 89 105 270

Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 5 554 831 1 007 950 2 330 684 8 893 465

Doença 118 271 144 53 078 (9 317 423) 109 006 799

Incêndio e Outros Danos 93 528 841 5 061 303 (12 816 361) 85 773 783

Automóvel

Responsabilidade Civil 131 709 793 10 166 535 (14 360 160) 127 516 168

Outras Coberturas 57 742 773 5 688 644 (7 155 701) 56 275 716

Marítimo e Transportes 823 951 23 185 (145 981) 701 155

Aéreo - - 2 190 2 190

Mercadorias transportadas 1 819 666 157 262 (957 579) 1 019 349

Responsabilidade Civil Geral 8 231 933 522 668 (1 974 893) 6 779 708

Crédito e Cauções 61 462 86 458 (43 902) 104 018

Assistência 5 161 247 48 5 456

Diversos 10 979 281 229 302 757 210 11 965 793

Total de seguro direto 508 510 534 31 268 475 (42 630 139) 497 148 870

Resseguro Aceite 6 661 064 38 409 (10 851 619) (4 152 146)

Total 515 171 598 31 306 884 (53 481 758) 492 996 724

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

* Sem dedução da parte dos resseguradores

* Sinistros ocorridos no ano N-1 e anteriores

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

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Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Outros Anexos 250

Prémios Prémios Custos Custos de SaldoBrutos Brutos com Sinistros Exploração de

Emitidos Adquiridos Brutos* Brutos* Resseguro

Discriminação de Alguns Valores por Ramospara o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011 Anexo 4

(Valores em Euros)

Rubricas

Seguro Direto

Acidentes e Doença

Acidentes Trabalho 91 587 747 91 899 448 (89 105 270) (23 214 810) (2 634 457)

Acidentes Pessoais e Pessoas Transportadas 22 134 718 25 841 117 (8 893 465) (10 989 314) (939 858)

Doença 135 148 418 130 340 913 (109 006 799) (13 983 868) (10 811 876)

Incêndio e Outros Danos 161 244 018 159 377 146 (85 773 783) (50 196 989) (26 280 531)

Automóvel

Responsabilidade Civil 155 396 219 159 073 531 (127 516 168) (41 393 146) (283 253)

Outras Coberturas 83 996 895 85 290 059 (56 275 716) (25 765 456) (2 038 573)

Marítimo e Transportes 1 694 581 1 734 492 (701 155) (263 188) (405 985)

Aéreo 14 550 14 550 (2 190) (1 495) (13 991)

Mercadorias Transportadas 4 558 121 4 651 775 (1 019 349) (1 023 293) (589 537)

Responsabilidade Civil Geral 24 363 204 24 655 226 (6 779 708) (6 042 224) (8 618 131)

Crédito e Cauções 513 481 493 276 (104 018) (148 781) (268 024)

Proteção Jurídica 2 870 775 2 878 738 - (1 067 127) (1 409 804)

Assistência 14 831 700 14 822 066 (5 456) (1 875 316) (13 538 699)

Diversos 16 430 873 16 706 494 (11 965 793) (3 941 976) 39 277

Total de seguro direto 714 785 300 717 778 831 (497 148 870) (179 906 983) (67 793 442)

Resseguro Aceite 5 058 417 4 660 425 4 152 146 (921 435) (3 074 362)

Total 719 843 717 722 439 256 (492 996 724) (180 828 418) (70 867 804)

* Sem dedução da parte dos resseguradores

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

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IMÓVEIS DE USO PRÓPRIO

R. D. João IV, 1Av. Dr. Eugénio Ribeiro, 75 A r/c Fr. AR. Dr. Manuel Arriaga, 3 e 5 r/c e cave Fr. AAv. D. Nuno Álvares Pereira, Lote 4 B r/c esq Fr. BR. Elias Garcia, 229 1º esq Fr. OR. Herculano Carvalho, 5 2ª sub cave Fr. AR. Herculano Carvalho, 3 cave Fr. AR. Herculano de Carvalho, 17 1ª e 2ª subcave Fr. AR. Ary dos Santos, 19 A r/c Fr. AR. Elias Garcia, 229 1º dto Fr. VR. Elias Garcia, 229 r/c esq fte Fr. BR. Elias Garcia, 229 1º centro fte Fr. XR. 5 de Outubro, 22Trav. Simplício Sousa,10 r/c Fr. ITrav. Simplício Sousa,10 r/c Fr. HR. Stara Zagora, 4 a 8 r/c esq e cave Fr. BP. da República, 40R. Dr. Justino Cruz, 78 1º Fr. MR. Dr. Justino Cruz, 78 r/c Fr. LR. Dr. Justino Cruz, 78 2º Fr. NAv. Nuno Álvares, 2 B r/c dto Fr. AR. Joaquim José Delgado, Post. Caldas, cave Fr. AR. Joaquim José Delgado, Postigo Caldas, r/c Fr. BAv. Fernão Magalhães, 465 B Fr. BAv. Fernão Magalhães, 439 a 451 r/c e cave Fr. BAv. Fernão Magalhães, 485 r/c e cave Fr. CR. de Santarém , Edif. Jardim r/c Fr. SR. da Cadeia, 34 D r/c Fr. DR. da Cadeia, 34 C 1º dto Fr. HR. da Cadeia, 34 C 1º dto Fr. IRossio Marquês de Pombal, 33P. D. Francisco Gomes, 7 a 9R. Manuel Belmarço, 30 r/c Fr. AR. do Aljube, 59 a 63R. Mouzinho de Albuquerque, 10 r/c dto Fr. BAv. de Londres, 433 r/c dto sul Fr. NRossio da Trindade, Bloco E Lote 11 1º esqRossio da Trindade, Bloco E Lote 11 1º dtoRossio da Trindade, Bloco E Lote 10 1º esqR. Major Neutel Abreu, 9 B r/c loja Fr. BL. do Calhariz, 22 a 25L. do Calhariz, 26 a 34Av. da Igreja, 65 r/c loja Fr. B Av. Guerra Junqueiro, 15 r/c Loja Fr. BR. Oliveira ao Carmo, 1 e 3R. da Imprensa Nacional, 67 e 69Trav. do Noronha, 23Trav. do Noronha, 25Av. Eng. José Costa Mealha, 129 r/c dto Fr. AR. da República, 96Av. Visconde Barreiros, 73 r/c Fr. BAv. Vitor Gallo, 36 r/c Lj. 14 Fr. UAv. Vitor Gallo, 36 r/c Lj. 13 Fr. TR. Brito Capelo, 685 r/c Fr. AR. da República, 199 r/c esq cave dta Fr. BR. 5 de Outubro, 71 a 77R. José Joaquim Marques, 103 r/c Fr. BP. da República, 51 a 53 r/c Fr. AR. Sousa Prado, 16 A r/c Fr. AR. José Falcão, 26 C r/c esq Fr. AR. Prof. António R. G. Vasconcelos, 33 r/c Fr. VR. Prof. António R. G. Vasconcelos, 33 gar. Fr. AR. Prof. António R. G. Vasconcelos, 33 gar. Fr. BAv. Sacadura Cabral, 88 r/c Fr. ABAv. Sacadura Cabral, 88 r/c Fr. ACR. de Santa Luzia, 76 r/c esq Fr. BR. Dr. Caetano de Andrade, 5 r/c dto Fr. JR. Agostinho José Taveira, C. Ibérico r/c Fr. ACR. Direita, 84 r/c Fr. AR. António Barbudo, 16 r/c Fr. AR. Gonçalo Sampaio, 379R. do Vilar, 235 2ª cave Fr. GWR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. GXR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. GYR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. GZR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HAR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HBR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HCR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HDR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HER. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HFR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HGR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HH

251Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios

Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor

Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido

Anexo 5(Valores em Euros)

Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011

Abrantes 225 899 36 965 262 864 - (33 589) 229 275Águeda 165 596 130 714 296 310 (7 302) (42 900) 246 108Algés 387 975 (33 416) 354 559 (9 422) (45 744) 299 393

Almada 92 755 370 386 463 141 - (54 437) 408 704Amadora 50 958 41 715 92 673 - (12 943) 79 730Amadora 92 292 291 170 383 462 - (50 649) 332 813Amadora 64 751 210 186 274 937 - (34 713) 240 224Amadora 58 186 171 057 229 243 (6 770) (33 224) 189 249Amadora 52 575 182 088 234 663 - (30 362) 204 301Amadora 21 995 116 754 138 749 - (19 153) 119 596Amadora 75 782 199 618 275 400 (23 524) (32 503) 219 373Amadora 96 501 120 499 217 000 (28 057) (23 502) 165 441Amarante 248 266 97 889 346 155 - (53 125) 293 030Barcelos 175 983 (42 822) 133 161 - (18 587) 114 574Barcelos 45 000 21 717 66 717 - (6 944) 59 773Barreiro 254 672 (10 045) 244 627 - (31 347) 213 280

Beja 143 324 97 539 240 863 - (5 863) 235 000Braga 70 984 173 342 244 326 (67 263) (30 160) 146 903Braga 4 542 11 091 15 633 (9 053) (1 579) 5 001Braga 70 984 173 342 244 326 (66 520) (30 306) 147 500

C. Branco 121 293 37 224 158 517 (38 310) (20 673) 99 534Chaves 171 564 95 144 266 708 - (37 549) 229 159Chaves 202 194 125 776 327 970 - (48 212) 279 758Coimbra 127 653 357 607 485 260 - (66 717) 418 543Coimbra 589 263 813 410 1 402 673 - (237 368) 1 165 305Coimbra 399 606 436 184 835 790 - (108 497) 727 293Coruche 241 794 (27 794) 214 000 (39 324) (27 226) 147 450

Elvas 138 239 33 338 171 577 (13 920) (23 132) 134 525Elvas 81 047 (62 908) 18 139 (1 733) (2 455) 13 951Elvas 136 696 (29 795) 106 901 (11 784) (14 397) 80 720

Estremoz 530 971 (238 569) 292 402 (126) (42 006) 250 270Faro 357 123 194 185 551 308 - (58 530) 492 778Faro 245 091 19 909 265 000 (6 176) (4 430) 254 394

Funchal 290 443 1 961 384 2 251 827 - (320 073) 1 931 754Guarda 55 728 173 719 229 447 (73 671) (31 268) 124 508

Guimarães 390 329 182 146 572 475 - (83 536) 488 939Lagos 1 908 101 764 103 672 - (15 691) 87 981Lagos 1 908 101 601 103 509 - (15 527) 87 982Lagos 1 908 101 682 103 590 - (15 621) 87 969Lisboa 439 047 59 061 498 108 - (69 559) 428 549Lisboa 14 299 778 5 948 043 20 247 821 - (2 704 297) 17 543 524Lisboa 21 210 172 12 788 954 33 999 126 - (4 499 127) 29 499 999Lisboa 416 903 218 389 635 292 - (76 810) 558 482Lisboa 158 516 324 170 482 686 (33 048) (65 924) 383 714Lisboa 1 764 932 2 447 801 4 212 733 (34 366) (458 367) 3 720 000Lisboa 438 345 2 031 207 2 469 552 (115 772) (310 050) 2 043 730Lisboa 149 185 1 724 217 1 873 402 (79 359) (226 200) 1 567 843Lisboa 209 639 2 573 358 2 782 997 (30 109) (322 797) 2 430 091Loulé 518 718 51 884 570 602 (75 796) (75 727) 419 079

Loures 736 141 88 689 824 830 (200 223) (96 784) 527 823Maia 362 833 (18 663) 344 170 (81 421) (38 508) 224 241

Marinha Grande 111 088 70 730 181 818 (7 720) (4 098) 170 000Marinha Grande 73 041 1 959 75 000 (23 167) (1 833) 50 000

Matosinhos 258 629 71 893 330 522 - (45 249) 285 273Mirandela 71 243 224 999 296 242 (33 039) (51 218) 211 985

Montemor-o-Novo 361 079 477 449 838 528 - (118 545) 719 983Montijo 190 352 57 379 247 731 (60 180) (30 174) 157 377Montijo 51 573 103 159 154 732 (37 317) (2 788) 114 627Odemira 142 703 29 383 172 086 (50 405) (16 988) 104 693Oeiras 257 183 88 334 345 517 (46 783) (39 563) 259 171

Oliveira do Hospital 297 792 (13 636) 284 156 (4 836) (42 377) 236 943Oliveira do Hospital 8 354 1 536 9 890 (4 397) (1 302) 4 191Oliveira do Hospital 11 139 1 916 13 055 (5 501) (1 700) 5 854

Penafiel 312 176 (129 267) 182 909 (32 886) (25 490) 124 533Penafiel 112 818 65 925 178 743 (28 982) (25 227) 124 534Pombal 180 263 94 034 274 297 - (35 230) 239 067

Ponta Delgada 332 588 58 388 390 976 (22 660) (53 466) 314 850Ponte de Lima 166 042 78 369 244 411 (101 315) (3 096) 140 000

Portimão 195 213 210 647 405 860 - (57 526) 348 334Portimão 19 874 83 563 103 437 - (15 467) 87 970

Porto 2 325 080 730 427 3 055 507 - (420 456) 2 635 051Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 2 919 12 731 (3 500) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (396) 9 416 (200) (217) 8 999Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000

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R. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HIR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HJR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HKR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HLR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HMR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HNR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HOR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HPR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HQR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HSR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HTR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HUR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HVR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HWR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HXR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HYR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HZR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HWR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. HZR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IAR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IBR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. ICR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IDR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IER. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IFR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IGR. do Vilar, 235 1ª cave Fr. IHR. do Vilar, 235 1º Fr. JAR. do Vilar, 235 1º Fr. JBR. do Vilar, 235 1º Fr. JCR. do Vilar, 235 1º Fr. JDR. do Vilar, 235 1º Fr. JER. do Vilar, 235 1º Fr. JFR. do Vilar, 235 1º Fr. JGR. do Vilar, 235 1º Fr. JHR. do Vilar, 235 1º Fr. JIR. do Vilar, 235 1º Fr. JJR. do Vilar, 235 1º Fr. JKR. do Vilar, 235 1º Fr. JLR. do Vilar, 235 1º Fr. JMR. do Vilar, 235 1º Fr. JNR. do Vilar, 235 1º Fr. JOR. do Vilar, 235 1º Fr. JPR. do Vilar, 235 1º Fr. JQR. do Vilar, 235 1º Fr. JSR. do Vilar, 235 1º Fr. JTAv. da Boavista, 253 a 267P. Guilherme Gomes Fernandes, 2 a 18R. Eng. Ferreira Dias, 860 a 896 r/c Fr. AViela da Carvalhosa, 184 BAv. Mouzinho Albuquerque, 48 a 52 r/c Fr. ALAv. Afonso Costa, 8 A cave fte Fr. ATAv. Afonso Costa, 8 B cave fte Fr. AUR. Serpa Pinto, 79Av. Dr. Renato Araújo, 291 r/c e cave Fr. AR. das Flores, 4 A r/c esq Fr. AR. das Flores, 4 B r/c dto Fr. BAv. 22 de Dezembro, 21 r/c dto Fr. AR. 5 de Outubro, 35 r/c Fr. AR. da Alegria, 2 r/c esq Fr. AR. Ulisses Alves, 9 r/c esq Fr. AR. 25 de Abril, 15 a 21 r/c dto Fr. HR. Manuel Afonso de Carvalho, 22 r/c fte Fr. IR. S. João de Deus, 118 r/c Fr. CAv. da República, 628 a 634 r/c esq Fr. BAv. Cidade de Orense, Lote 1 r/c Fr. ACR. Dr. Azeredo Perdigão-B. Serrado, 6 r/c Fr. A

Total de Serviço Próprio

IMÓVEIS DE RENDIMENTO

L. Avelar Machado, 11 e 12L. Avelar Machado, 9 e 10R. Afonso Albuquerque, 32 3º fte Fr. JUrbanização Vale da Telha, Lote 211 Setor DUrbanização Vale da Telha, Lote 212 Setor DP. Gil Vicente, 2 Loja Fr. APrcta. da Árvore, 3 cave Fr. AR. José Gomes Ferreira, 10 sub cave Fr. AR. José Gomes Ferreira, 7 cave G Fr. GR. Herculano Carvalho, 7 cave F Fr. IR. Herculano Carvalho, 7 cave A Fr. DAv. D. José I, Lote 79Av. António Sérgio, 14 cave H fte esq Fr. I

252Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios

Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor

Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido

Anexo 5(Valores em Euros)

Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011

Porto 9 812 445 10 257 - (257) 10 000Porto 9 812 445 10 257 - (257) 10 000Porto 9 812 445 10 257 - (257) 10 000Porto 9 812 445 10 257 - (257) 10 000Porto 9 812 445 10 257 - (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 8 992 439 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 (381) 9 431 (200) (231) 9 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 2 688 12 500 (748) (294) 11 458Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 9 812 667 10 479 (222) (257) 10 000Porto 101 514 55 101 156 615 (3 333) (3 830) 149 452Porto 275 961 (9 487) 266 474 (10 056) (6 418) 250 000Porto 318 889 (4 520) 314 369 (6 670) (7 699) 300 000Porto 39 861 28 267 68 128 (1 444) (1 684) 65 000Porto 404 701 (13 614) 391 087 (9 028) (9 559) 372 500Porto 93 214 26 506 119 720 (2 539) (17 565) 99 616Porto 70 523 19 608 90 131 (2 252) (13 167) 74 712Porto 74 816 16 621 91 437 (3 556) (13 169) 74 712Porto 208 504 (2 602) 205 902 (113 774) (17 417) 74 711Porto 24 530 8 057 32 587 (378) (4 815) 27 394Porto 30 662 6 187 36 849 (1 673) (5 291) 29 885Porto 38 021 7 825 45 846 (1 914) (6 576) 37 356Porto 31 276 8 809 40 085 (843) (5 871) 33 371Porto 24 530 5 774 30 304 (1 022) (4 377) 24 905Porto 17 171 6 281 23 452 (34) (3 495) 19 923Porto 17 171 6 281 23 452 (34) (3 495) 19 923Porto 24 530 5 774 30 304 (1 022) (4 377) 24 905Porto 31 276 7 916 39 192 (1 121) (5 696) 32 375Porto 38 021 7 825 45 846 (1 914) (6 576) 37 356Porto 30 662 6 187 36 849 (1 673) (5 291) 29 885Porto 24 530 8 057 32 587 (378) (4 815) 27 394Porto 208 504 430 741 639 245 - (315 494) 323 751Porto 74 816 16 621 91 437 (3 556) (13 169) 74 712Porto 70 523 19 608 90 131 (2 252) (13 167) 74 712Porto 91 907 24 390 116 297 - (16 681) 99 616Porto 2 209 319 10 160 274 12 369 593 (1 026 107) (1 577 938) 9 765 548Porto 3 125 528 2 486 661 5 612 189 - (732 168) 4 880 021Porto 261 587 1 140 538 1 402 125 (193 970) (201 791) 1 006 364Porto 2 196 84 712 86 908 (36 001) (933) 49 974

Povoa do Varzim 402 430 114 991 517 421 - (69 053) 448 368Queluz 59 670 409 921 469 591 - (71 591) 398 000Queluz 59 670 383 159 442 829 - (67 600) 375 229

Santarém 274 199 198 128 472 327 (69 807) (68 686) 333 834São João Madeira 221 603 96 921 318 524 (13 313) (51 298) 253 913

Seixal 204 956 (66 067) 138 889 (18 564) (18 067) 102 258Seixal 179 361 (51 195) 128 166 (12 525) (15 641) 100 000

Setúbal 178 343 221 657 400 000 (34 003) (6 465) 359 532Silves 185 888 10 277 196 165 - (25 729) 170 436Sines 263 812 165 007 428 819 (152 496) (41 987) 234 336Sintra 258 843 257 948 516 791 (130 805) (52 255) 333 731

Torres Novas 166 404 58 055 224 459 (6 069) (32 100) 186 290V. F. Xira 261 373 (107 928) 153 445 - (3 445) 150 000

V.N.Famalicão 150 518 11 527 162 045 - (22 537) 139 508Vila Nova de Gaia 213 581 150 488 364 069 (57 897) (42 078) 264 094

Vila Real 312 636 147 087 459 723 (31 375) (69 792) 358 556Viseu 155 344 395 982 551 326 (4 474) (78 717) 468 135

64 502 567 54 251 756 118 754 323 (3 479 821) (15 468 160) 99 806 342

Abrantes 60 625 77 962 138 587 - - 138 587Abrantes 18 664 47 336 66 000 - - 66 000Alhandra 17 140 54 860 72 000 - - 72 000Aljezur 4 678 (3 678) 1 000 - - 1 000Aljezur 4 189 (3 189) 1 000 - - 1 000Almada 344 815 (164 815) 180 000 - - 180 000

Amadora 14 925 65 075 80 000 - - 80 000Amadora 14 794 186 366 201 160 - - 201 160Amadora 16 954 140 975 157 929 - - 157 929Amadora 12 960 72 040 85 000 - - 85 000Amadora 2 834 12 166 15 000 - - 15 000Amadora 92 044 2 002 956 2 095 000 - - 2 095 000Amadora 3 953 43 047 47 000 - - 47 000

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P. D. João I, 4 ex-lote 155R. Carlos Amaro Matos, 36R. Elias Garcia, 229 cave e sub cave Fr. AR. Elias Garcia, 229 1º esq fte Fr. N R. Elias Garcia, 229 r/c Fr. CR. Elias Garcia, 229 1º esq Fr. P R. Nossa Senhora da Lapa, 7Av. Dr. Lourenço Peixinho, 146 Fr. BMPcta. Nascente à R. Prof. J. Vic. França, Letra CCR. Joaquim da Silva Simplício, 4 3º Fr. CR. Joaquim da Silva Simplício, 4 r/c Fr. AP. da República, 38 e 39R. José Veríssimo Duarte, 9 a 13R. José Veríssimo Duarte, 1 a 7R. Justino Cruz, 90 1º Esc. 13 Fr. DR. Justino Cruz, 90 1º Esc. 12 Fr. CR. Justino Cruz, 90 1º Esc. 14 Fr. ER. Justino Cruz, 90 1º Esc. 11 Fr. BR. Combatentes Grande Guerra, 203 e 205Av. Gen. Humberto Delgado, 83 a 87 r/c Fr. DAv. Gen. Humberto Delgado, 89 cave dta Fr. AAv. Gen. Humberto Delgado, 89 cave esq Fr. BAv. Gen. Humberto Delgado, 81 r/c Fr. CAv. Gen. Humberto Delgado, 91 r/c Fr. EAv. Gen. Humberto Delgado, 93 r/c Fr. FAv. Gen. Humberto Delgado, 89 r/c Fr. GAv. Gen. Humberto Delgado, 89 1º dto Fr. HAv. Gen. Humberto Delgado, 89 1º fte Fr. IAv. Gen. Humberto Delgado, 89 1º esq Fr. JAv. Gen. Humberto Delgado, 89 2º dto Fr. LAv. Gen. Humberto Delgado, 89 2º esq Fr. MAv. Gen. Humberto Delgado, 89 3º dto Fr. NAv. Gen. Humberto Delgado, 89 3º esq Fr. OLugar Campo de Bico - Refojos, r/c dto Fr. CP. da República, 63 e 65Av. das Comunidades Europeias, 415 10º Fr. BAAv. das Comunidades Europeias, Torre 3 1º Fr. CR. da Sofia, 133 e 135P. Municipio Centro CivicoAv. Ivens, 56Av. Ivens, 54R. lº de Maio, 25R. Policarpo Anjos, 29. Policarpo Anjos, 29 AArco do Relógio, 4 r/c esq Fr. AL. Chão das Covas, 24 e 25L. Dr. Alves Branco, 6 e 8 / R. Fria, 2P. do Giraldo, 24 e 25P. do Giraldo, 26 a 28P. do Giraldo, 86 a 92 / R. Serpa Pinto, 1 a 17P. do Giraldo, 18 a 20P. do Sertório, 1 a 5 / Trav. do Sertório, 6 a 14R. da República, 141 a 145R. Dr. Joaquim Henrique da Fonseca, 3 R. Mendo Estevens, 28 e 30R. Serpa Pinto, 72 a 76R. 5 de Outubro, 66R. dos Nobres, 23 e 25R. Calvário, 9R. Eborim, 16 e 18 / R. do Cicioso, 14R. Eborim, 2 a 14R. João de Deus, 1 a 7R. José Elias Garcia, 17 a 23/R. da Cancela, 2 a 8R. Serpa Pinto, 135R. Serpa Pinto, 78 a 82Trav. Lagares, 25 / Trav. das Anjinhas, 13Trav. Lagares, 17 / Trav. do Sabugueiro, 15Trav. Paulo Ramalho, 2Av. Infante D. Henrique, 58R. Vasco da Gama, 47 e 49Av. Beato Nuno, 20 r/c Fr. FR. da Alfândega, 44 a 46R. do Estanco Velho, 2 a 10R. de João Gago, 6 a 12 R. General Humberto Delgado, 49L. S. João, Lote D r/c Lj. 21 Fr. UCBR. Capitão Mouzinho Albuquerque, 94Av. 5 de Outubro, 17Av. 5 de Outubro, 214Av. D. Carlos I, 1 a 25Av. João XXI, 47Av. da Liberdade, 227Av. Manuel da Maia, 50R. Luis Manuel Noronha, 10 a 10 C cave Fr. CP. Duque de Terceira, 14 a 19

253Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios

Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor

Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido

Anexo 5(Valores em Euros)

Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011

Amadora 51 036 362 784 413 820 - - 413 820Amadora 11 509 331 309 342 818 - - 342 818Amadora 143 365 612 635 756 000 - - 756 000Amadora 26 975 126 864 153 839 - - 153 839Amadora 3 148 40 852 44 000 - - 44 000Amadora 6 743 73 257 80 000 - - 80 000Amadora 3 263 218 480 221 743 - - 221 743

Aveiro 37 034 162 966 200 000 - - 200 000Barreiro 14 674 135 354 150 028 - - 150 028Barreiro 106 225 (80 028) 26 197 - - 26 197Barreiro 50 776 (12 776) 38 000 - - 38 000

Beja 88 048 (29 470) 58 578 - - 58 578Bombarral 172 322 841 442 1 013 764 - - 1 013 764Bombarral 473 054 804 130 1 277 184 - - 1 277 184

Braga 36 460 31 085 67 545 - - 67 545Braga 36 460 18 985 55 445 - - 55 445Braga 49 136 42 847 91 983 - - 91 983Braga 36 460 28 601 65 061 - - 65 061

Bragança 127 779 148 180 275 959 - - 275 959C. Branco 166 920 (36 920) 130 000 - - 130 000C. Branco 546 9 454 10 000 - - 10 000C. Branco 546 14 454 15 000 - - 15 000C. Branco 1 092 33 908 35 000 - - 35 000C. Branco 819 20 628 21 447 - - 21 447C. Branco 1 366 26 895 28 261 - - 28 261C. Branco 683 27 961 28 644 - - 28 644C. Branco 2 731 59 269 62 000 - - 62 000C. Branco 2 321 28 831 31 152 - - 31 152C. Branco 2 458 32 786 35 244 - - 35 244C. Branco 3 414 81 586 85 000 - - 85 000C. Branco 3 687 81 313 85 000 - - 85 000C. Branco 2 321 77 679 80 000 - - 80 000C. Branco 2 595 34 844 37 439 - - 37 439

Cabeceiras de Basto 99 083 (5 698) 93 385 - - 93 385Caldas da Rainha 526 552 (13 612) 512 940 - - 512 940

Cascais 5 583 58 075 63 658 - - 63 658Cascais 4 064 39 463 43 527 - - 43 527Coimbra 45 428 673 399 718 827 - - 718 827Covilhã 510 723 489 277 1 000 000 - - 1 000 000Dafundo 5 986 392 958 398 944 - - 398 944Dafundo 25 754 328 143 353 897 - - 353 897Dafundo 89 721 883 739 973 460 - - 973 460Dafundo 62 649 349 292 411 941 - - 411 941Dafundo 67 841 384 316 452 157 - - 452 157

Elvas 37 039 122 961 160 000 - - 160 000Évora 14 324 121 096 135 420 - - 135 420Évora 337 161 351 855 689 016 - - 689 016Évora 11 544 233 477 245 021 - - 245 021Évora 8 401 242 907 251 308 - - 251 308Évora 92 018 710 374 802 392 - - 802 392Évora 246 225 690 225 936 - - 225 936Évora 499 706 530 707 029 - - 707 029Évora 85 263 4 044 706 4 129 969 - - 4 129 969Évora 1 189 355 367 867 1 557 222 - - 1 557 222Évora 2 253 308 458 310 711 - - 310 711Évora 160 833 16 371 177 204 - - 177 204Évora 564 340 032 340 596 - - 340 596Évora 42 650 157 048 199 698 - - 199 698Évora 675 69 437 70 112 - - 70 112Évora 1 836 485 2 313 515 4 150 000 - - 4 150 000Évora 296 800 1 185 447 1 482 247 - - 1 482 247Évora 215 316 425 896 641 212 - - 641 212Évora 91 115 216 004 307 119 - - 307 119Évora 92 57 062 57 154 - - 57 154Évora 140 425 791 446 931 871 - - 931 871Évora 14 886 45 763 60 649 - - 60 649Évora 42 988 31 837 74 825 - - 74 825Évora 801 110 983 111 784 - - 111 784Évora 765 57 740 58 505 - - 58 505Faro 46 264 431 733 477 997 - - 477 997

Fátima 426 853 23 147 450 000 - - 450 000Funchal 637 943 1 292 085 1 930 028 - - 1 930 028Funchal 35 592 1 129 415 1 165 007 - - 1 165 007Funchal 74 488 1 946 041 2 020 529 - - 2 020 529Grandola 192 225 (72 919) 119 306 - - 119 306Guarda 35 816 69 184 105 000 - - 105 000Leiria 392 400 1 160 467 1 552 867 - - 1 552 867Lisboa 1 669 505 3 818 687 5 488 192 - - 5 488 192Lisboa 1 880 609 2 125 243 4 005 852 - - 4 005 852Lisboa 466 734 4 760 029 5 226 763 - - 5 226 763Lisboa 123 236 1 472 468 1 595 704 - - 1 595 704Lisboa 143 473 3 576 397 3 719 870 - - 3 719 870Lisboa 420 862 3 163 112 3 583 974 - - 3 583 974Lisboa 4 415 98 896 103 311 - - 103 311Lisboa 243 329 1 637 371 1 880 700 - - 1 880 700

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P. da Figueira, 18P. Francisco Morais, 2P. Areeiro, 6R. Almeida e Sousa, 34R. António Perreira Carrilho, 3R. Augusta, 98 a 104R. Augusto dos Santos, 2R. Azedo Gneco, 47R. A à Av. D. Afonso III, 8R. D. Fuas Roupinho, 52R. da Bempostinha, 35R. da Beneficência, 99R. da Prata, 233 a 241R. das Picoas, 4R. das Trinas, 2 a 10R. do Século, 68 a 84R. Ferreira Borges, 193R. Infantaria 16, 77R. Jau, 23R. José Estevão, 31R. Luis Derouet, 9R. Martins Barata, 3R. Nova do Almada, 1 a 15R. Oliveira Martins, 11R. das Pedras Negras, 34 a 36R. Pinheiro Chagas, 99R. do Possolo, 61 a 67R. de São Marçal, 41R. Sampaio Bruno, 29R. Santana a Lapa, 157R. Saraiva de Carvalho, 5R. do Telhal, 70R. Tenente Ferreira Durão, 39R. Aliança Operária, 112 B Fr. BAv. José Malhoa, 13Av. 5 de Outubro, 259Av. 5 de Outubro, 35R. Marechal Saldanha, 5Av. Almirante Reis, 89Av. Visconde Valmor, 66Av. Leopoldo de Almeida, 9 Fr. QCalçada da Ajuda, 72R. Almirante Barroso, 13R. António Enes, 10Av. António Serpa, 11 a 15R. Augusta, 226 a 236R. D. Francisco Manuel de Melo, 3R. D. Francisco Manuel de Melo, 5R. da Emenda, 52 a 58R. da Lapa, 106R. da Madalena, 166 a 180R. da Prata, 273 a 283R. Forno do Tijolo, 50R. Forno do Tijolo, 40 e 42R. da Imprensa Nacional, 39 e 41R. Latino Coelho, 49 a 59R. Nova da Trindade, 15R. Rodrigues Sampaio, 15R. de S. Bernardo, 106 e 108R. S. Julião, 142 e 144R. S. Julião, 146 e 148R. dos Correeiros, 79 a 85Av. General Roçadas, 62 A r/c Fr. AAv. General Roçadas, 62 B r/c Fr. BAv. General Roçadas, 62 2º fte Fr. IAv. General Roçadas, 62 3º fte Fr. MAv. General Roçadas, 62 4º fte Fr. PAv. General Roçadas, 62 5º esq Fr. QAv. General Roçadas, 62 5º dto Fr. RAv. General Roçadas, 62 5º fte Fr. SAv. General Roçadas, 62 6º esq Fr. TAv. General Roçadas, 62 6º fte Fr. VAv. General Roçadas, 62 7º esq Fr. XAv. Elias Garcia, 105 r/c e cave Fr. AAv. Elias Garcia, 105 1º esq Fr. BAv. Elias Garcia, 105 1º dto Fr. CAv. Elias Garcia, 105 2º esq Fr. DAv. Elias Garcia, 105 2º dto Fr. EAv. Elias Garcia, 105 3º esq Fr. FAv. Elias Garcia, 105 3º dto Fr. GAv. Elias Garcia, 105 4º esq Fr. HAv. Elias Garcia, 105 4º dto Fr. IAv. Elias Garcia, 105 5º esq Fr. JAv. Elias Garcia, 105 5º dto Fr. LAv. Elias Garcia, 105 6º esq Fr. M

254Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios

Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor

Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido

Anexo 5(Valores em Euros)

Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011

Lisboa 85 421 2 811 876 2 897 297 - - 2 897 297Lisboa 8 635 885 657 894 292 - - 894 292Lisboa 167 249 1 991 774 2 159 023 - - 2 159 023Lisboa 155 808 811 785 967 593 - - 967 593Lisboa 23 853 868 889 892 742 - - 892 742Lisboa 14 696 629 874 644 570 - - 644 570Lisboa 77 137 1 026 348 1 103 485 - - 1 103 485Lisboa 128 915 1 243 259 1 372 174 - - 1 372 174Lisboa 53 267 495 409 548 676 - - 548 676Lisboa 71 070 284 576 355 646 - - 355 646Lisboa 74 104 420 962 495 066 - - 495 066Lisboa 23 112 690 579 713 691 - - 713 691Lisboa 220 335 966 079 1 186 414 - - 1 186 414Lisboa 301 169 1 767 501 2 068 670 - - 2 068 670Lisboa 167 032 861 123 1 028 155 - - 1 028 155Lisboa 95 355 555 749 651 104 - - 651 104Lisboa 141 851 2 551 092 2 692 943 - - 2 692 943Lisboa 146 994 1 008 960 1 155 954 - - 1 155 954Lisboa 157 251 847 861 1 005 112 - - 1 005 112Lisboa 354 483 2 564 321 2 918 804 - - 2 918 804Lisboa 119 693 497 455 617 148 - - 617 148Lisboa 253 204 2 246 534 2 499 738 - - 2 499 738Lisboa 125 173 3 062 032 3 187 205 - - 3 187 205Lisboa 34 654 310 218 344 872 - - 344 872Lisboa 199 985 824 060 1 024 045 - - 1 024 045Lisboa 76 276 1 175 604 1 251 880 - - 1 251 880Lisboa 44 543 278 664 323 207 - - 323 207Lisboa 17 039 381 121 398 160 - - 398 160Lisboa 52 732 550 883 603 615 - - 603 615Lisboa 74 563 489 129 563 692 - - 563 692Lisboa 40 095 880 212 920 307 - - 920 307Lisboa 414 969 1 418 219 1 833 188 - - 1 833 188Lisboa 53 510 573 548 627 058 - - 627 058Lisboa 6 743 151 412 158 155 - - 158 155Lisboa 11 573 018 315 827 11 888 845 - - 11 888 845Lisboa 29 503 2 027 889 2 057 392 - - 2 057 392Lisboa 1 579 625 9 351 637 10 931 262 - - 10 931 262Lisboa 3 000 442 - 3 000 442 - - 3 000 442Lisboa 119 696 1 949 624 2 069 320 - - 2 069 320Lisboa 1 209 375 1 874 314 3 083 689 - - 3 083 689Lisboa 1 000 000 (493 714) 506 286 - - 506 286Lisboa 106 674 1 054 013 1 160 687 - - 1 160 687Lisboa 243 235 1 920 370 2 163 605 - - 2 163 605Lisboa 53 698 1 268 888 1 322 586 - - 1 322 586Lisboa 3 097 952 4 839 247 7 937 199 - - 7 937 199Lisboa 20 715 1 478 308 1 499 023 - - 1 499 023Lisboa 138 660 2 137 251 2 275 911 - - 2 275 911Lisboa 125 119 2 440 197 2 565 316 - - 2 565 316Lisboa 210 710 1 234 162 1 444 872 - - 1 444 872Lisboa 416 807 1 199 602 1 616 409 - - 1 616 409Lisboa 259 029 1 100 575 1 359 604 - - 1 359 604Lisboa 20 528 1 060 610 1 081 138 - - 1 081 138Lisboa 185 905 1 393 615 1 579 520 - - 1 579 520Lisboa 12 535 1 235 685 1 248 220 - - 1 248 220Lisboa 90 431 1 638 207 1 728 638 - - 1 728 638Lisboa 514 958 1 949 544 2 464 502 - - 2 464 502Lisboa 216 629 1 358 757 1 575 386 - - 1 575 386Lisboa 466 207 1 719 258 2 185 465 - - 2 185 465Lisboa 64 949 674 641 739 590 - - 739 590Lisboa 395 221 200 355 595 576 - - 595 576Lisboa 448 887 213 020 661 907 - - 661 907Lisboa 1 194 325 30 059 1 224 384 - - 1 224 384Lisboa 4 370 209 983 214 353 - - 214 353Lisboa 4 671 306 464 311 135 - - 311 135Lisboa 1 055 45 162 46 217 - - 46 217Lisboa 1 055 48 137 49 192 - - 49 192Lisboa 1 055 47 397 48 452 - - 48 452Lisboa 1 055 68 269 69 324 - - 69 324Lisboa 1 055 50 426 51 481 - - 51 481Lisboa 1 055 41 037 42 092 - - 42 092Lisboa 1 055 52 609 53 664 - - 53 664Lisboa 1 055 47 713 48 768 - - 48 768Lisboa 1 055 59 207 60 262 - - 60 262Lisboa 12 292 381 132 393 424 - - 393 424Lisboa 6 868 148 702 155 570 - - 155 570Lisboa 7 799 269 266 277 065 - - 277 065Lisboa 6 899 93 857 100 756 - - 100 756Lisboa 62 475 215 743 278 218 - - 278 218Lisboa 7 048 112 919 119 967 - - 119 967Lisboa 7 035 108 344 115 379 - - 115 379Lisboa 6 905 94 144 101 049 - - 101 049Lisboa 7 035 276 697 283 732 - - 283 732Lisboa 6 874 235 405 242 279 - - 242 279Lisboa 7 035 254 513 261 548 - - 261 548Lisboa 6 871 78 108 84 979 - - 84 979

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Av. Elias Garcia, 105 6º dto Fr. NR. Filipe Folque, 7 A r/c Fr. AR. Filipe Folque, 7 B e 7 C r/c Fr. BR. Filipe Folque, 7 E e 7 F r/c Fr. CR. Filipe Folque, 7 1º dto Arrec. F e Fr. DR. Filipe Folque, 7 1º esq Arrec. E e Fr. ER. Filipe Folque, 7 2º dto Arrec. D e Fr. FR. Filipe Folque, 7 2º esq Arrec. C e Fr. GR. Filipe Folque, 7 3º dto Arrec. B e Fr. HR. Filipe Folque, 7 3º esq Arrec. A e Fr. IR. Filipe Folque, 7 4º dto Fr. JR. Filipe Folque, 7 4º esq Fr. KAv. Defensores de Chaves, 27 A r/c Fr. AAv. Defensores de Chaves, 27 B r/c Fr. BAv. Defensores de Chaves, 27 C r/c Fr. CAv. Defensores de Chaves, 27 D r/c Fr. DAv. Defensores de Chaves, 27 1º esq Fr. EAv. Defensores de Chaves, 27 1º dto Fr. FAv. Defensores de Chaves, 27 2º esq Fr. GAv. Defensores de Chaves, 27 2º dto Fr. HAv. Defensores de Chaves, 27 3º esq Fr. IAv. Defensores de Chaves, 27 3º dto Fr. JAv. Defensores de Chaves, 27 4º esq Fr. LAv. Defensores de Chaves, 27 4º dto Fr. MR. Tomás Anunciação, 38 A e 38 B r/c Fr. AR. Tomás Anunciação, 38 D r/c Fr. BR. Coelho da Rocha, 85 A r/c Fr. CR. Coelho da Rocha, 85 r/c Fr. DR. Tomás Anunciação, 38 C r/c Fr. ER. Tomás Anunciação, 38 1º dto Fr. FR. Tomás Anunciação, 38 1º esq Fr. GR. Tomás Anunciação, 38 2º dto Fr. HR. Tomás Anunciação, 38 2º esq Fr. IR. Tomás Anunciação, 38 3º dto Fr. JR. Tomás Anunciação, 38 3º esq Fr. LCalçada do Tojal , 49/49A cave Fr. ACalçada do Tojal , 49/49A loja Fr. BCalçada do Tojal , 49/49A r/c dto Fr. CCalçada do Tojal , 49/49A r/c esq Fr. DCalçada do Tojal , 49/49A 1º dto Fr. ECalçada do Tojal , 49/49A 1º esq Fr. FCalçada do Tojal , 49/49A 2º dto Fr. GCalçada do Tojal , 49/49A 2º esq Fr. HCalçada do Tojal , 49/49A 3º dto Fr. ICalçada do Tojal , 49/49A 3º esq Fr. JCalçada do Tojal , 49/49A 4º dto Fr. KCalçada do Tojal , 49/49A 4º esq Fr. LCalçada do Tojal , 49/49A 5º dto Fr. MCalçada do Tojal , 49/49A 5º esq Fr. NCalçada do Tojal , 49/49A desvão cob. Fr. OR. Ten. Ferreira Durão, 57 loja (42 Al.S) Fr. AR. Ten. Ferreira Durão, 57 loja (42A Al.S) Fr. BR. Ten. Ferreira Durão, 57 r/c esq Fr. CR. Ten. Ferreira Durão, 57 1º dto Fr. DR. Ten. Ferreira Durão, 57 1º esq Fr. ER. Ten. Ferreira Durão, 57 1º frente Fr. FR. Ten. Ferreira Durão, 57 2º dto Fr. GR. Ten. Ferreira Durão, 57 2º esq Fr. HR. Ten. Ferreira Durão, 57 2º frente Fr. IR. Ten. Ferreira Durão, 57 3º dto Fr. JR. Ten. Ferreira Durão, 57 3º esq Fr. KR. Ten. Ferreira Durão, 57 3º frente Fr. LR. Ten. Ferreira Durão, 57 4º dto Fr. MR. Ten. Ferreira Durão, 57 4º esq Fr. NR. Ten. Ferreira Durão, 57 4º frente Fr. OR. Buenos Aires, 5/5C cave - Sala A Fr. AR. Buenos Aires, 5/5C cave - Sala C Fr. BR. Buenos Aires, 5/5C cave - Sala B Fr. CR. Buenos Aires, 5/5C r/c esq Fr. DR. Buenos Aires, 5/5C r/c dto Fr. ER. Buenos Aires, 5/5C 1º dto Fr. FR. Buenos Aires, 5/5C 1º esq Fr. GR. Buenos Aires, 5/5C 2º dto Fr. HR. Buenos Aires, 5/5C 2º esq Fr. IR. Buenos Aires, 5/5C 3º dto Fr. JR. Buenos Aires, 5/5C 3º esq Fr. LR. Buenos Aires, 5/5C 4º esq Fr. NR. Buenos Aires, 12 A, B loja / cave Fr. AR. Buenos Aires, 12 A, B 1º Fr. BR. Buenos Aires, 12 A, B 2º Fr. CR. Buenos Aires, 12 A, B 3º Fr. DR. Carvalho Araújo, 93 AB A loja Fr. A

255Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios

Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor

Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido

Anexo 5(Valores em Euros)

Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011

Lisboa 24 077 251 356 275 433 - - 275 433Lisboa 6 945 55 489 62 434 - - 62 434Lisboa 17 784 142 716 160 500 - - 160 500Lisboa 18 628 381 520 400 148 - - 400 148Lisboa 24 794 222 326 247 120 - - 247 120Lisboa 21 549 196 051 217 600 - - 217 600Lisboa 25 703 249 777 275 480 - - 275 480Lisboa 20 186 223 094 243 280 - - 243 280Lisboa 29 831 301 530 331 361 - - 331 361Lisboa 43 487 163 673 207 160 - - 207 160Lisboa 19 796 250 044 269 840 - - 269 840Lisboa 10 320 265 080 275 400 - - 275 400Lisboa 325 32 555 32 880 - - 32 880Lisboa 325 13 067 13 392 - - 13 392Lisboa 253 24 947 25 200 - - 25 200Lisboa 253 14 979 15 232 - - 15 232Lisboa 72 673 229 408 302 081 - - 302 081Lisboa 72 673 64 816 137 489 - - 137 489Lisboa 72 673 220 128 292 801 - - 292 801Lisboa 72 673 84 480 157 153 - - 157 153Lisboa 31 611 278 469 310 080 - - 310 080Lisboa 72 673 109 392 182 065 - - 182 065Lisboa 72 673 267 504 340 177 - - 340 177Lisboa 72 675 272 325 345 000 - - 345 000Lisboa 899 67 550 68 449 - - 68 449Lisboa 566 49 355 49 921 - - 49 921Lisboa 550 32 569 33 119 - - 33 119Lisboa 466 67 810 68 276 - - 68 276Lisboa 633 38 235 38 868 - - 38 868Lisboa 1 765 191 138 192 903 - - 192 903Lisboa 2 748 93 759 96 507 - - 96 507Lisboa 1 765 91 955 93 720 - - 93 720Lisboa 2 748 145 824 148 572 - - 148 572Lisboa 1 765 132 017 133 782 - - 133 782Lisboa 2 748 93 046 95 794 - - 95 794Lisboa 133 103 (75 518) 57 585 - - 57 585Lisboa 152 425 (94 265) 58 160 - - 58 160Lisboa 91 240 (51 647) 39 593 - - 39 593Lisboa 121 296 (69 332) 51 964 - - 51 964Lisboa 138 470 (75 735) 62 735 - - 62 735Lisboa 138 470 (79 139) 59 331 - - 59 331Lisboa 138 470 (74 819) 63 651 - - 63 651Lisboa 138 470 (75 735) 62 735 - - 62 735Lisboa 138 470 (79 270) 59 200 - - 59 200Lisboa 138 470 (75 735) 62 735 - - 62 735Lisboa 163 583 (23 015) 140 568 - - 140 568Lisboa 138 470 (75 735) 62 735 - - 62 735Lisboa 156 469 (15 501) 140 968 - - 140 968Lisboa 138 470 (75 735) 62 735 - - 62 735Lisboa 36 496 (16 307) 20 189 - - 20 189Lisboa 78 016 (37 982) 40 034 - - 40 034Lisboa 118 537 (54 880) 63 657 - - 63 657Lisboa 139 275 (32 708) 106 567 - - 106 567Lisboa 132 490 (17 341) 115 149 - - 115 149Lisboa 105 195 (59 387) 45 808 - - 45 808Lisboa 116 465 (67 809) 48 656 - - 48 656Lisboa 118 290 (70 482) 47 808 - - 47 808Lisboa 105 195 (57 227) 47 968 - - 47 968Lisboa 116 465 (27 057) 89 408 - - 89 408Lisboa 118 290 (70 482) 47 808 - - 47 808Lisboa 105 195 (53 915) 51 280 - - 51 280Lisboa 116 465 (54 417) 62 048 - - 62 048Lisboa 118 290 (67 602) 50 688 - - 50 688Lisboa 105 195 (59 387) 45 808 - - 45 808Lisboa 141 945 (21 465) 120 480 - - 120 480Lisboa 45 064 6 793 51 857 - - 51 857Lisboa 49 571 (6 337) 43 234 - - 43 234Lisboa 57 458 (14 224) 43 234 - - 43 234Lisboa 582 461 (179 378) 403 083 - - 403 083Lisboa 70 977 (1 457) 69 520 - - 69 520Lisboa 227 577 (38 857) 188 720 - - 188 720Lisboa 228 703 (106 559) 122 144 - - 122 144Lisboa 263 628 (154 012) 109 616 - - 109 616Lisboa 234 336 (144 224) 90 112 - - 90 112Lisboa 277 148 (161 852) 115 296 - - 115 296Lisboa 209 551 (34 031) 175 520 - - 175 520Lisboa 208 424 (116 696) 91 728 - - 91 728Lisboa 1 404 610 (560 302) 844 308 - - 844 308Lisboa 428 367 (246 857) 181 510 - - 181 510Lisboa 387 986 (211 738) 176 248 - - 176 248Lisboa 386 895 (221 385) 165 510 - - 165 510Lisboa 442 490 (252 658) 189 832 - - 189 832

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R. Carvalho Araújo, 93 AB B loja Fr. BR. Carvalho Araújo, 93 AB 1º dto Fr. CR. Carvalho Araújo, 93 AB 1º esq Fr. DR. Carvalho Araújo, 93 AB 2º dto Fr. ER. Carvalho Araújo, 93 AB 2º esq Fr. FR. Carvalho Araújo, 93 AB 3º dto Fr. GR. Carvalho Araújo, 93 AB 3º esq Fr. HR. Carvalho Araújo, 93 AB 4º Fr. IR. Coronel Ribeiro Viana , 25 cave dto Fr. AR. Coronel Ribeiro Viana , 25 cave esq Fr. BR. Coronel Ribeiro Viana , 25 r/c dto. Fr. CR. Coronel Ribeiro Viana , 25 r/c esq Fr. DR. Coronel Ribeiro Viana , 25 1º dto Fr. ER. Coronel Ribeiro Viana , 25 2º dto Fr. GR. Coronel Ribeiro Viana , 25 2º esq Fr. HR. Coronel Ribeiro Viana , 25 3º dto Fr. IR. Coronel Ribeiro Viana , 25 3º esq Fr. JR. Coronel Ribeiro Viana , 25 4º dto Fr. KR. Coronel Ribeiro Viana , 25 4º esq Fr. LR. Coronel Ribeiro Viana , 25 5º dto Fr. MR. Coronel Ribeiro Viana , 25 5º esq Fr. NR. João Frederico Ludovice, 4 A B A loja Fr. AR. João Frederico Ludovice, 4 A B B loja Fr. BR. João Frederico Ludovice, 4 A B 1º dto Fr. CR. João Frederico Ludovice, 4 A B 1º esq Fr. DR. João Frederico Ludovice, 4 A B 2º dto Fr. ER. João Frederico Ludovice, 4 A B 2º esq Fr. FR. João Frederico Ludovice, 4 A B 3º dto Fr. GR. João Frederico Ludovice, 4 A B 3º esq Fr. HR. João Frederico Ludovice, 4 A B 4º dto Fr. IR. João Frederico Ludovice, 4 A B 4º esq Fr. JR. João Frederico Ludovice, 4 A B 5º dto Fr. KR. João Frederico Ludovice, 4 A B 5º esq Fr. LR. Maria Andrade, 48 A Loja C cave Fr. AR. Maria Andrade, 48 1º esq Fr. BR. Maria Andrade, 48 1º dto Fr. CR. Maria Andrade, 48 2º esq Fr. DR. Maria Andrade, 48 2º dto Fr. ER. Maria Andrade, 48 3º esq Fr. FR. Maria Andrade, 48 3º dto Fr. GR. Maria Andrade, 48 4º esq Fr. HR. Maria Andrade, 48 4º dto Fr. IR. Rodrigo Reinel, 3 A B A loja Fr. AR. Rodrigo Reinel, 3 A B r/c dto Fr. BR. Rodrigo Reinel, 3 A B r/c esq Fr. CR. Rodrigo Reinel, 3 A B 1º dto Fr. DR. Rodrigo Reinel, 3 A B 1º esq Fr. ER. Rodrigo Reinel, 3 A B 2º dto Fr. FR. Rodrigo Reinel, 3 A B 2º esq Fr. GR. Rodrigo Reinel, 3 A B 3º dto Fr. HR. Rodrigo Reinel, 3 A B 3º esq Fr. IR. Rodrigo Reinel, 3 A B 4º dto Fr. JR. Rodrigo Reinel, 3 A B 4º esq Fr. KR. Rodrigo Reinel, 3 A B 5º dto Fr. LR. Rodrigo Reinel, 3 A B 5º esq Fr. MR. S. Marçal, 186/188 Cave Fr. AR. S. Marçal, 186/188 Cave Fr. BR. S. Marçal, 186/188 r/c Fr. CR. S. Marçal, 186/188 1º Fr. DR. S. Marçal, 186/188 2º Fr. ER. S. Marçal, 186/188 3º Fr. FR. S. Marçal, 190 r/c Fr. AR. S. Marçal, 190 1º Fr. BR. S. Marçal, 190 2º Fr. CR. José Rodrigues Silva Júnior, 393 r/c Fr. AR. das Camélias, 5 R. de São Tiago, 23 r/c e cave esq. Fr. AP. da República, 51 a 53 r/c Fr. BP. da República, 51 a 53 1º dto Fr. CP. da República, 51 a 53 1º fte Fr. DP. da República, 51 a 53 1º esq Fr. EP. da República, 51 a 53 2º dto Fr. FP. da República, 51 a 53 2º fte Fr. GP. da República, 51 a 53 2º esq Fr. HP. da República, 51 a 53 3º dto Fr. IP. da República, 51 a 53 3º fte Fr. JP. da República, 51 a 53 3º esq Fr. LR. Artur Ferreira da Silva, 2R. Gonçalo Braga, 7 A r/c Fr. AL. Brito Paes, 7C. C. Bairro Com. Joaquim Matias, r/c Lj. 29 Fr. LC. C. Bairro Com. Joaquim Matias, r/c Lj. 30 Fr. J

256Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios

Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor

Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido

Anexo 5(Valores em Euros)

Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011

Lisboa 415 806 (173 400) 242 406 - - 242 406Lisboa 125 683 14 317 140 000 - - 140 000Lisboa 150 609 (81 606) 69 003 - - 69 003Lisboa 125 683 14 317 140 000 - - 140 000Lisboa 150 609 (56 603) 94 006 - - 94 006Lisboa 125 683 14 317 140 000 - - 140 000Lisboa 150 609 (81 344) 69 265 - - 69 265Lisboa 81 759 (47 668) 34 091 - - 34 091Lisboa 138 642 (53 595) 85 047 - - 85 047Lisboa 129 976 (78 180) 51 796 - - 51 796Lisboa 136 642 (13 642) 123 000 - - 123 000Lisboa 136 642 (78 278) 58 364 - - 58 364Lisboa 136 642 (13 642) 123 000 - - 123 000Lisboa 136 642 (13 642) 123 000 - - 123 000Lisboa 132 030 (9 030) 123 000 - - 123 000Lisboa 136 642 (72 649) 63 993 - - 63 993Lisboa 136 642 (78 278) 58 364 - - 58 364Lisboa 136 642 (78 278) 58 364 - - 58 364Lisboa 136 642 (78 278) 58 364 - - 58 364Lisboa 145 751 (22 751) 123 000 - - 123 000Lisboa 136 642 (13 642) 123 000 - - 123 000Lisboa 229 422 (143 338) 86 084 - - 86 084Lisboa 270 036 (169 430) 100 606 - - 100 606Lisboa 131 725 (42 339) 89 386 - - 89 386Lisboa 148 191 (69 586) 78 605 - - 78 605Lisboa 131 725 (72 911) 58 814 - - 58 814Lisboa 148 191 (85 242) 62 949 - - 62 949Lisboa 131 725 (69 662) 62 063 - - 62 063Lisboa 148 191 (88 196) 59 995 - - 59 995Lisboa 131 725 (72 911) 58 814 - - 58 814Lisboa 148 191 (88 196) 59 995 - - 59 995Lisboa 131 725 (69 662) 62 063 - - 62 063Lisboa 165 573 (15 379) 150 194 - - 150 194Lisboa 820 569 (426 550) 394 019 - - 394 019Lisboa 249 227 (135 925) 113 302 - - 113 302Lisboa 60 315 (5 865) 54 450 - - 54 450Lisboa 151 198 (86 780) 64 418 - - 64 418Lisboa 179 293 (15 021) 164 272 - - 164 272Lisboa 151 198 (81 805) 69 393 - - 69 393Lisboa 154 521 (83 928) 70 593 - - 70 593Lisboa 151 198 (14 698) 136 500 - - 136 500Lisboa 154 521 (89 950) 64 571 - - 64 571Lisboa 148 189 (82 989) 65 200 - - 65 200Lisboa 169 780 (94 948) 74 832 - - 74 832Lisboa 169 780 (100 708) 69 072 - - 69 072Lisboa 192 856 (106 712) 86 144 - - 86 144Lisboa 192 856 (108 152) 84 704 - - 84 704Lisboa 229 966 7 144 237 110 - - 237 110Lisboa 192 856 (108 584) 84 272 - - 84 272Lisboa 192 856 (106 136) 86 720 - - 86 720Lisboa 192 856 (113 192) 79 664 - - 79 664Lisboa 192 856 (107 720) 85 136 - - 85 136Lisboa 192 856 (113 352) 79 504 - - 79 504Lisboa 192 856 (105 720) 87 136 - - 87 136Lisboa 192 856 (104 136) 88 720 - - 88 720Lisboa 42 937 1 651 44 588 - - 44 588Lisboa 104 121 5 879 110 000 - - 110 000Lisboa 268 353 (126 337) 142 016 - - 142 016Lisboa 253 326 (148 878) 104 448 - - 104 448Lisboa 276 941 (129 949) 146 992 - - 146 992Lisboa 150 278 (80 966) 69 312 - - 69 312Lisboa 165 325 (88 312) 77 013 - - 77 013Lisboa 185 691 (98 460) 87 231 - - 87 231Lisboa 185 691 (104 801) 80 890 - - 80 890Maia 268 886 (43 886) 225 000 - - 225 000

Massamá 33 961 404 033 437 994 - - 437 994Mirandela 78 252 21 748 100 000 - - 100 000Montijo 92 787 47 213 140 000 - - 140 000Montijo 24 978 54 022 79 000 - - 79 000Montijo 20 528 47 472 68 000 - - 68 000Montijo 25 079 54 921 80 000 - - 80 000Montijo 21 236 54 764 76 000 - - 76 000Montijo 15 978 50 022 66 000 - - 66 000Montijo 28 323 50 295 78 618 - - 78 618Montijo 19 517 48 291 67 808 - - 67 808Montijo 16 888 52 112 69 000 - - 69 000Montijo 19 618 50 182 69 800 - - 69 800

Moscavide 91 089 515 683 606 772 - - 606 772Moscavide 215 447 (111 100) 104 347 - - 104 347Odemira 57 405 57 595 115 000 - - 115 000

Paço d'Arcos 16 547 (11 547) 5 000 - - 5 000Paço d'Arcos 16 547 (11 547) 5 000 - - 5 000

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257Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios

C. C. Bairro Com. Joaquim Matias, r/c Lj. 28 Fr. MC. C. Bairro Com. Joaquim Matias, r/c Lj. 49 Fr. XC. C. Bairro Com. Joaquim Matias, r/c Lj. 50 Fr. VR. Adelino Amaro da Costa, 13 cave fte Fr. BR. Lino de Assunção, 20 r/c e cave Fr. AAv. da Liberdade, 13 e 15L. 1º de Dezembro, 27 a 29 r/c Loja Fr. BR. do Campo Alegre, 1340 a 1386 cave 7 Fr. GR. do Campo Alegre, 1340 a 1386 cave 1 Fr. AR. do Campo Alegre, 1340 a 1386 cave 3 Fr. CR. do Campo Alegre, 1340 a 1386 cave 135 Fr. JDR. de Cedofeita, 442 a 450R. de Cedofeita, 452 a 460R. de Cedofeita, 475 a 477R. Sá da Bandeira, 68 e 70Viela da Carvalhosa, 184 C4Viela da Carvalhosa, 184 C1Viela da Carvalhosa, 184 C2Viela da Carvalhosa, 184 C3R. Julio Dinis, 820 r/c Fr. CR. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 r/c e cave Fr. AR. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 r/c Fr. BR. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 sobreloja Fr. CR. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 1º Fr. DR. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 2º Fr. ER. Arq. Nicolau Nazoni, 29 a 33 3º Fr. FR. do Campo Alegre, 1340 a 1386 cave 140 Fr. JIAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 22 Fr. ALAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 23 Fr. AMAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 32 Fr. AVAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 33 Fr. AXAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 34 Fr. AZAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 35 Fr. BAAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 36 Fr. BBAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 37 Fr. BCAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 27 Fr. AQAv. Tomás Cabreira, Ed. J. Pimenta Lj. 29 Fr. ASR. Serpa Pinto, 116 a 120Água NegraAv João Paulo II, 64 - CotoviaR. de Santiago, 3 r/c dto Fr. CR. de Santiago, 3 1º dto Fr. ER. de Santiago, 3 2º dto Fr. GL. dos Pescadores, 3 r/c dto Fr. BL. dos Pescadores, 3 2º dto Fr. EL. dos Pescadores, 3 3º dto Fr. GL. dos Pescadores, 3 3º esq Fr. HL. dos Pescadores, 3 r/c esq Fr. AL. dos Pescadores, 3 1º esq Fr. DR. de Santiago, 3 cave Fr. AR. Cap. Mário A. Soares Pimentel,17 r/c esq Fr. BPcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 10º D Fr. J2Pcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 1º D Fr. A4Pcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 6º D Fr. F4Pcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 8º A Fr. H1Pcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 8º C Fr. H3Pcta. Marquês Castelo Melhor, Tr. 2 8º D Fr. H4Av. 5 de Outubro, 9R. Adriano Pinto Basto, 224 r/c Lj. 1 Fr. BBanda 17, Lote B r/c esq Fr. BBanda 17, Lote B r/c dto Fr. AP. da Liberdade, Torre 13 r/c 1 Fr. CP. da Liberdade, Torre 13 r/c 2 Fr. DP. da Liberdade, Torre 6 r/c A2 Fr. BP. da Liberdade, Torre 6 r/c A1 Fr. AR. José Régio, Banda 5 Lote B 3º dto Fr. GAv. Sacadura Cabral, 171Av. Sacadura Cabral, 173Av. da República, 313 a 337R. de Angola, 28 a 40 r/c esq Fr. A

Total de Rendimento

TOTAL GERAL

Identificação dos Terrenos e EdifíciosValor de Aquisição / Valias Valor de Perdas Amortizações Valor

Localidade / Reavalição Não Realizadas Balanço Imparidade Acumuladas Líquido

Anexo 5(Valores em Euros)

Inventário Individual dos Terrenos e Edifícios em 31 de dezembro de 2011

Paço d'Arcos 16 547 (11 547) 5 000 - - 5 000Paço d'Arcos 17 729 (12 729) 5 000 - - 5 000Paço d'Arcos 18 320 (13 320) 5 000 - - 5 000Paço d'Arcos 12 724 47 604 60 328 - - 60 328Paço d'Arcos 25 683 289 317 315 000 - - 315 000Portalegre 778 316 377 584 1 155 900 - - 1 155 900Portimão 83 590 51 410 135 000 - - 135 000

Porto 90 861 184 139 275 000 - - 275 000Porto 24 406 28 094 52 500 - - 52 500Porto 25 156 32 344 57 500 - - 57 500Porto 1 612 3 388 5 000 - - 5 000Porto 37 695 693 892 731 587 - - 731 587Porto 19 393 284 110 303 503 - - 303 503Porto 3 232 237 926 241 158 - - 241 158Porto 24 272 444 673 468 945 - - 468 945Porto 97 4 403 4 500 - - 4 500Porto 108 4 392 4 500 - - 4 500Porto 108 4 892 5 000 - - 5 000Porto 108 4 392 4 500 - - 4 500Porto 1 147 701 (47 702) 1 099 999 - - 1 099 999Porto 34 339 (3 583) 30 756 - - 30 756Porto 20 891 6 631 27 522 - - 27 522Porto 80 504 6 868 87 372 - - 87 372Porto 80 504 6 868 87 372 - - 87 372Porto 75 200 12 172 87 372 - - 87 372Porto 76 448 27 152 103 600 - - 103 600Porto 1 608 3 392 5 000 - - 5 000

Praia da Rocha 45 605 121 709 167 314 - - 167 314Praia da Rocha 35 297 99 465 134 762 - - 134 762Praia da Rocha 31 056 96 013 127 069 - - 127 069Praia da Rocha 29 844 124 156 154 000 - - 154 000Praia da Rocha 28 758 75 173 103 931 - - 103 931Praia da Rocha 23 616 51 406 75 022 - - 75 022Praia da Rocha 21 303 60 409 81 712 - - 81 712Praia da Rocha 24 335 94 209 118 544 - - 118 544Praia da Rocha 165 222 286 264 451 486 - - 451 486Praia da Rocha 39 767 90 109 129 876 - - 129 876

Santarém 328 454 196 806 525 260 - - 525 260Serpa 3 631 4 869 8 500 - - 8 500

Sesimbra 19 279 244 779 264 058 - - 264 058Setúbal 1 474 36 766 38 240 - - 38 240Setúbal 1 312 36 335 37 647 - - 37 647Setúbal 1 312 35 540 36 852 - - 36 852Setúbal 1 053 33 235 34 288 - - 34 288Setúbal 1 050 43 708 44 758 - - 44 758Setúbal 1 050 44 071 45 121 - - 45 121Setúbal 1 299 34 915 36 214 - - 36 214Setúbal 1 125 34 398 35 523 - - 35 523Setúbal 1 299 33 789 35 088 - - 35 088Setúbal 1 251 70 749 72 000 - - 72 000Sintra 200 364 229 636 430 000 - - 430 000

Sto Antº.Cavaleiros 2 764 35 152 37 916 - - 37 916Sto Antº.Cavaleiros 2 764 34 752 37 516 - - 37 516Sto Antº.Cavaleiros 2 764 35 152 37 916 - - 37 916Sto Antº.Cavaleiros 2 556 28 894 31 450 - - 31 450Sto Antº.Cavaleiros 2 556 28 894 31 450 - - 31 450Sto Antº.Cavaleiros 2 764 32 449 35 213 - - 35 213

Torres Vedras 1 032 822 910 867 1 943 689 - - 1 943 689V.N.Famalicão 63 546 136 000 199 546 - - 199 546

Vialonga 18 421 9 579 28 000 - - 28 000Vialonga 12 693 29 307 42 000 - - 42 000Vialonga 58 763 17 268 76 031 - - 76 031Vialonga 25 828 25 456 51 284 - - 51 284Vialonga 24 225 14 775 39 000 - - 39 000Vialonga 24 225 20 775 45 000 - - 45 000Vialonga 499 18 751 19 250 - - 19 250

Vila do Conde 1 240 87 447 88 687 - - 88 687Vila do Conde 1 240 71 473 72 713 - - 72 713

Vila Nova de Gaia 1 598 905 5 096 780 6 695 685 - - 6 695 685Vila Nova de Gaia 530 195 (167 074) 363 121 - - 363 121

75 452 651 143 748 951 219 201 602 - - 219 201 602

139 955 218 198 000 707 337 955 925 (3 479 821) (15 468 160) 319 007 944

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258Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas

Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Individual sem Participação

Seguros de Rendas

Rendas em caso de morte

Rendas de Sobrevivência TV 73/77 4.00000%

PM 60/64 4.00000%

AF 4.00000%

RF 4.00000%

Rendas Certas (Amortizações) PM 60/64 4.00000%

TMG 4.00000%

Rendas em caso de Vida

Rendas Imediatas GKF 95 3.00000%

Rendas Diferidas GKF 95 3.00000%

Seguros de Capitais

Vida inteira AF 4.00000%

Mistos AF 4.00000%

GKM/80 3.00000%

GKM/80 3.25000%

PM 60/64 3.50000%

Dotal AF 4.00000%

Prazo Fixo AF 4.00000%

Combinado AF 4.00000%

Temporários PM 46/49 3.50000%

GKM/80 3.00000%

GKM/80 3.50000%

PM 60/64 3.50000%

GMK/80 2.75000%

Seguro Dependência TD 88/90 - Homens

TV 88/90 - Mulheres 3.50000%

OPCS 1988-Ajst Suisse Re

1996 (Tabelas Dependência)

Individual com participação

Seguros de Rendas

Rendas em caso de morte

Rendas de Sobrevivência PF 60/64 6.00000%

Rendas Certas (Amortizações) PM 60/64 4.00000%

Rendas em caso de Vida

Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%

Rendas Diferidas GKF/95 3.00000%

Seguros de Capitais

Vida inteira PM 60/64 4.00000%

Capitais Diferidos sem Contrasseguro PF 60/64 4.00000%

PM 60/64 4.00000%

Mistos PM 60/64 4.00000%

GKM/80 4.00000%

Dotal PF 60/64 4.00000%

PM 60/64 4.00000%

Prazo Fixo PF 60/64 4.00000%

Temporários PM 60/64 4.00000%

GKM/80 4.00000%

GKM/80 3.00000%

Vida Universal PM 60/64 R. Morte 4.00000%

PM 60/64 R. Vida

Previfix GMK/80 4.00000%

Capitais diferidos com Contrasseguro a prémio único

Postal 4,10% GKF/80 2.60000%

Capitais diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos

Top Reforma individual PF 60/64 4.00000%

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

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259Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas

Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

Caixa Seguro Poupança - 2ª. Série GKF/80 2.75000%

BNU Seguro Poupança - 2ª. Série GKF/80 2.75000%

Seguro Poupança Mais - 2ª Série GKF/80 2.75000%

Caixa Seguro Poupança - 3ª. Série GKF/80 3.50000%

BNU Seguro Poupança - 3ª. Série GKF/80 3.50000%

Postal Poupança Futuro - 3ª. Série GKF/80 3.50000%

Seguro Poupança Mais - 3ª. Série GKF/80 3.50000%

Caixa Seguro Poupança - 5ª. Série GKF/80 2.75000%

Seguro Poupança Mais - 4ª. Série GKF/80 2.75000%

Garantia Crescente GKM/80 2.75000%

Super Garantia GKM/80 2.75000%

PIR + PF 60/64 4.00000%

Postal Poupança Investimento GKM/80 3.25000%

Caixa Seguro Poupança - 6ª. Série GKF/80 2.25000%

Postal Poupança Segura GKF/80 1.00000%

Seguro Poupança Garantida GKF/80 2.00000%

Caixa Seguro Poupança - 7ª Série GKF/80 2.00000%

Postal Poupança Futuro - Série B GKF/80 2.25000%

Postal Poupança Futuro - Série C GKF/80 2.75000%

Postal Liquidez GKF/80 2.00000%

Investe + GKF/80 2.00000%

Seguro Poupança Garantida - 2ª Série GKF/80 2.75000%

Caixa Seguro 4,5% GKF/80 2.75000%

Caixa Seguro 4,25% GKF/80 2.50000%

Caixa Seguro Liquidez GKF/80 2.00000%

Caixa Seguro 4,4% GKF/80 2.60000%

Caixa Seguro Poupança - 8ª Série GKF/80 2.75000%

Poupança Activa GKF/80 1.00000%

Caixa Seguro Capital Mais GKF/80 1.00000%

Postal Poupança Futuro - Série D GKF/80 3.00000%

Poupança Garantida - 3ª Série GKF/80 3.00000%

Caixa PopSeguro GKF/80 1.00000%

Caixa Seguro Poupança - 9ª Série GKF/80 3.30000%

Postal Poupança Futuro - Série E GKF/80 2.25000%

Caixa Seguro Poupança - 10ª Série GKF/80 2.25000%

PPR/E Fidelidade PF 60/64 4.00000%

PPR/E Rendimento Fidelidade GKF/80 3.50000%

PPR/E Rendimento Fidelidade - 2ª. Série GKF/80 3.50000%

Caixa PPR/E Rendimento Fidelidade - 3ª Série GKF/80 2.75000%

PPR/E Rendimento Fidelidade - 3ª Série GKF/80 2.75000%

PPR PF 60/64 4.00000%

Multiplano PPR GKM/80 3.00000%

PPR/E - MC GKM/80 3.00000%

PPR/E - MC Série B GKM/80 2.75000%

PPR/E Rendimento Garantido GKF/80 2.75000%

PPR/E Capital Garantido GKF/80 -

Postal PPR/E - SérieA GKM/80 3.25000%

Postal PPR/E - Série B GKM/80 2.75000%

PPR/E Investimento Garantido GKF/80 1.00000%

Caixa PPR/E Rendimento - 4ª Série GKF/80 2.25000%

Caixa PPR/E Capital Mais GKF/80 1.00000%

Postal PPR/E - Série C GKF/80 2.25000%

Postal PPR - Série D GKF/80 2.75000%

PPR Capital Garantido GKF/80 -

PPR/E Rendimento Garantido - 2ª Série GKF/80 2.25000%

PPR Rendimento Garantido - 3ª Série GKF/80 2.25000%

PPR Investimento Garantido GKF/80 1.00000%

Caixa PPR 4% GKF/80 2.60000%

Caixa PPR Rendimento - 1ª Série GKF/80 2.75000%

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

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260Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas

Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

Caixa PPR Capital Mais GKF/80 1.00000%

Postal PPR 4% GKF/80 3.00000%

Leve DUO (PPR) GKF/80 -

Postal PPR Série E GKF/80 3.25000%

PPR Rendimento Garantido - 4 Série GKF/80 2.25000%

Postal PPR Garantido GKF/80 1.00000%

Caixa PPR Rendimento - 2ª Série GKF/80 2.25000%

PPR Transfer GKF/80 1.00000%

Grupo sem Participação

Seguros de Rendas

Rendas em caso de Vida

Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%

Rendas Diferidas TV 73/77 4.00000%

RF 3.25000%

AF 4.00000%

GKF/95 3.00000%

Seguros de Capitais

Vida inteira AF 4.00000%

Temporários PM 60/64 4.00000%

GKM/80 4.00000%

GKM/80 2.75000%

Grupo com Participação

Seguros de Rendas

Rendas em caso de Vida

Rendas Imediatas GKF/95 3.00000%

Rendas Diferidas TV 73/77 4.00000%

PF 60/64 4.00000%

Seguros de Capitais

Temporários PM 60/64 4.00000%

GKM/80 4.00000%

GKM/80 2.75000%

Capitais Diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos

TOP Reforma Grupo PF 60/64 4.00000%

TOP Reforma Grupo - 2ª. Série GKF/80 2.75000%

Grupo Capitalização PF 60/64 4.00000%

GKM/80 2.75000%

GKM/80 3.00000%

Capitalização Negócios GKF/80 1.00000%

Sucursal de Espanha

A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Individual sem Participação

Temporários

Vida Protección Familiar GKM/95 - Homens 2.00000%

GKF/95 - Mulheres 2.00000%

Vida Hipotecario a Prima Única GKM/95 - Homens 2.00000%

GKF/95 - Mulheres 2.00000%

Top Personal GKM/95 - Homens 2.68000%

GKF/95 - Mulheres 2.68000%

Grupo sem Participação

Temporários

Top Grupo GKM/95 - Homens 2.68000%

Vida Grupo GKM/95 - Homens 2.00000%

GKF/95 - Mulheres 2.00000%

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

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261Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticas

Produtos do Ramo Vida para Cálculo de Provisões Matemáticasdurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

Grupo com Participação

Temporários GKM/95 - Homens 2.00000%

GKF/95 - Mulheres 2.00000%

Seguros de Rendas

Rendas em caso de Vida

Seguros de Jubilación GRM/95 - Homens 5,5% até 2030 inclusive e 2,75% restante

GRF/95 - Mulheres (Prestações adquiridas até 31/12/2001)

4% até 2031 inclusive e 2,75% restante

(Prestações adquiridas após 31/12/2001)

Compromisos por pensiones PERMF/2000P 2.00000%

Rentas Inmediatas PERMF/2000P 3.63000%

Capital Diferido PERMF/2000P 2,50% + 95%(Rent. Financ. - 2,50%-0,70%)

Sucursal de França

A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Grupo sem Participação

Temporários TD 88/90

GBM 85/90-Homens 2.50000%

GBF 85/90-Mulheres 2.50000%

GBM 85/90 2.25000%

Grupo com Participação

Temporários TD 88/90 4.50000%

Mistos TD 88/90 3.00000%

Capitais Diferidos com Contrasseguro a prémios sucessivos

- Epargne Libre Fidelidade 1 TD 88/90 2.25000%

- Epargne Libre Fidelidade 2 TD 88/90 2.25000%

- Epargne Libre Plus TD 88/90 2.25000%

Sucursal de Macau

A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Individual com Participação 100%HKA01 2.7%

100%HKA01 3.0%

Grupo sem Participação 300%HKA01 3%

Grupo com Participação 100%HKA01 3%

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

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262Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Contratos de Investimento

Contratos de Investimentodurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

A. SEGUROS NÃO LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Individual sem Participação

Capitais diferidos com Contrasseguro a prémio único

Caixa Seguro Renda - 11ª. Série GKF/80 3.75000%

Caixa Seguro Renda - 12ª. Série GKF/80 4.00000%

Caixa Seguro Renda - 13ª. Série GKF/80 3.55000%

Caixa Seguro Renda - 14ª. Série GKF/80 3.25000%

Caixa Seguro Renda - 15ª. Série GKF/80 3.00000%

Renda Crescente Fidelidade - 6ª. Série GKF/80 4.20000%

Renda Crescente Fidelidade - 7ª. Série GKF/80 3.75000%

Renda Crescente Fidelidade - 8ª. Série GKF/80 3.55000%

Renda Crescente Fidelidade - 9ª. Série GKF/80 3.25000%

Caixa Seguro Valorização - 8ª. Série GKF/80 4.00000%

Caixa Seguro Valorização - 9ª. Série GKF/80 4.10000%

Caixa Seguro Valorização - 10ª. Série GKF/80 3.65000%

Caixa Seguro Valorização - 11ª. Série GKF/80 3.35000%

Caixa Seguro Valorização - 12ª. Série GKF/80 3.10000%

Caixa Seguro Rendimento - Série A GKF/80 3.15000%

Caixa Seguro Valor - Série A GKF/80 3.20000%

Rendimento Crescente - Série A GKF/80 3.15000%

Postal Renda Segura - Série B GKM/80 3.75000%

Postal Renda Segura - Série C GKM/80 4.00000%

Postal Renda Segura - Série D GKM/80 3.75000%

Postal Renda Segura - Série E GKM/80 3.10000%

Postal Euro Capital - Série B GKF/80 2.00000%

Postal Euro Capital - Série C GKF/80 1.75000%

Postal Euro Capital - Série D GKF/80 1.30000%

Postal Euro Capital - Série E GKF/80 1.10000%

Postal Euro Capital - Série F GKF/80 1.00000%

Caixa Seguro Crescente GKF/80 1.85% Acrescida de 0.35%

por cada ano completo decorrido

Postal Euro Capital - Série G GKF/80 1.00000%

Postal 17 GKF/80 3.18812%

Postal Renda Mais - Série A GKF/80 3.33000%

Caixa Seguro Renda Crescente - 1ª Série GKF/80 3.33000%

Postal 10,75% GKF/80 3.46209%

Postal Investimento Garantido GKF/80 3.60000%

Postal Flexi 3 Mais GKF/80 1.5% até 19/08/2011, 2.25% depois

Postal 20,9% GKF/80 3.86668%

Postal Rendimento Mais - Série A GKF/80 4.00000%

Caixa Seguro 17,5% GKF/80 3.27612%

Caixa Seguro 10,75% GKF/80 3.46209%

Caixa Seguro 10,75% - 2ª Série GKF/80 3.46209%

Caixa Seguro 4,1% GKF/80 4.10000%

Caixa Seguro 11,45% GKF/80 3.67961%

Caixa Seguro Invest GKF/80 0,422% até 22/09/2011 depois 0,1065%

Caixa Seguro Renda Crescente - 2ª Série GKF/80 3.45000%

Caixa Seguro 11,20% GKF/80 3.60203%

Caixa Seguro Invest 4% GKF/80 1.21200%

Postal 4% GKF/80 4% até 04/01/2010, 0,998% depois

K Investe GKF/80 4.00000%

Postal 12,2* GKF/80 3.91166%

Invest 2 GKF/80 4.60000%

Postal Valorização Garantida GKF/80 4.40000%

Garantido 4,25 GKF/80 4.25000%

Garantido 4,10 GKF/80 4.10000%

Postal Top Rendimento GKF/80 1,097% até 03/09/2010, depois 1,202%

Postal Valor Garantido GKF/80 0.926% até 21/01/2011,

0.923% até 21/04/2011,

1.22% até 21/07/2011,

1.450% até 21/010/2011,

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

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263Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Contratos de Investimento

Contratos de Investimentodurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

depois 1.430%

Caixa Seguro 2 x 4 GKF/80 0.982% até 09/02/2011, depois 1.360%

Caixa Seguro 2 x 4,15 GKF/80 0.98% até 11/04/2011, depois 1.674%

Caixa Seguro Euro Campeão GKF/80 1.121% até 09/05/2011, depois 1.935%

Caixa Seguro Valor Garantido GKF/80 1.213% até 09/05/2011, depois 1.773%

Caixa Seguro InvestMais GKF/80 1.069% até 09/08/2011, depois 1,2070%

Caixa Seguro Duplo Invest GKF/80 0.84% até 05/02/2011,

0.87% até 05/05/2011,

1.139% até 05/08/2011,

1.251% até 05/11/2011,

depois 1.339%

Caixa Seguro 12% GKF/80 3.85000%

Caixa Seguro 4,6% GKF/80 4.60000%

Postal Investimento Seguro GKF/80 3.40000%

Postal Valorização Segura GKF/80 3% até 3/02/2010, depois 3.20%

Postal Capital Crescente GKF/80 2.55000%

Garantido 3,2% GKF/80 3.20000%

Postal Investimento Certo GKF/80 3.35000%

Postal Valor Seguro GKF/80 2.20000%

Postal Valor Seguro II GKF/80 2.30000%

Postal Poupança Garantida GKF/80 2.25000%

Postal Liquidez 3M GKF/80 0.822% até 31/03/2011,

0.972% até 30/06/2011,

1.294% até 30/09/2011,

depois 1.336%

Investe + 3M GKF/80 0.822% até 31/03/2011,

0.972% até 30/06/2011,

1.294% até 30/09/2011,

depois 1.336%

Caixa Seguro 3,4% GKF/80 3.40000%

Caixa Seguro 3% GKF/80 3.00000%

Caixa Seguro 3,2% GKF/80 3.20000%

Caixa Seguro 3,1% GKF/80 3.10000%

Caixa Seguro 2,8% GKF/80 2.80000%

Caixa Seguro Liquidez 3M GKF/80 0.822% até 31/03/2011,

0.972% até 30/06/2011,

1.294% até 30/09/2011,

depois 1.336%

Postal Valor Seguro III GKF/80 2.30000%

Postal Valor Anual GKF/80 3.00000%

Postal Poupança Miúdos I GKF/80 2.75000%

Postal Mais - Série A GKF/80 2.15% Acrescida de 0.25% por cada ano

completo decorrido

Postal Mais - Série B GKF/80 2% Acrescida de 0.25% por cada ano

completo decorrido

Postal Mais - Série C GKF/80 2.05% Acrescida de 0.35% por cada ano

completo decorrido

Postal Mais - Série D GKF/80 2.2% Acrescida de 0.25% por cada ano

completo decorrido

Postal Mais - Série E GKF/80 2.05% Acrescida de 0.35% por cada ano

completo decorrido

Postal Mais - Série F GKF/80 2.2% Acrescida de 0.25% por cada ano

completo decorrido

Postal Mais - Série G GKF/80 2% Acrescida de 0.25% por cada ano

completo decorrido

Caixa PPR/E Garantia GKF/80 3.25000%

Caixa PPR/ E Garantia - 2ª Série GKF/80 3.50000%

Postal PPR/E 52 Mais GKF/80 3.20000%

Caixa PPR/E 52 Mais GKF/80 3.20000%

Caixa PPR/E 52 Mais - 2ª Série GKF/80 3.20000%

Postal PPR 55 + GKF/80 3.20000%

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

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264Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Contratos de Investimento

Contratos de Investimentodurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

Caixa PPR 55 + GKF/80 3.20000%

Postal PPR 22,5% GKF/80 4.14000%

Leve UNI (PPR) GKF/80 2.00%

Postal PPR 20% GKF/80 3.71166%

Levexpert PPR - Série A GKF/80 4.50000%

Levexpert PPR - Série B GKF/80 1.251% até 18/07/2011, depois 1.952%

Postal PPR Valor Premium GKF/80 4.72807%

Levexpert PPR - Série C GKF/80 0.826% até 09/01/2011,

0.846% até 09/04/2011,

1.100% até 09/07/2011,

1.355% até 09/10/2011,

depois 1.332%

Levexpert PPR - Série D GKF/80 3.85000%

Postal PPR Futuro Garantido GKF/80 3.90000%

Levexpert PPR - Série E GKF/80 3.85000%

Postal PPR Reforma Garantida GKF/80 3.00000%

Levexpert PPR - Série F GKF/80 0% até 18/08/2011, depois 2%

Postal PPR Reforma Garantida + GKF/80 0.00000%

Caixa PPR Futuro GKF/80 2.47400%

Caixa Seguro Praemium GKF/80 -

Caixa Valor Anual GKF/80 1.85%

Postal Valor Anual II GKF/80 1.96%

Postal Valor Anual II - 3 anos GKF/80 1.40%

Caixa Valor Anual II GKF/80 2.25%

Postal Maxi Rendimento GKF/80 2.30%

Caixa Valor Anual III GKF/80 1.90%

Postal Gold GKF/80 2.10%

Postal Poupança miudos II GKF/80 2.00%

Caixa Valor Anual IV GKF/80 2.90%

Postal Diamond GKF/80 3.25%

Levexpert PPR Série G (FM) GKF/80 2.00000%

Levexpert PPR Série G (CGD) GKF/80 2.00000%

Postal Praemium GKF/80 a definir contrato a contrato

Postal PPR 55 + Série 2010 GKF/80 0.00000%

Postal Platina GKF/80 2.70%

Caixa Valor 2015 GKF/80 3.25%

Levexpert PPR Série H (FM) GKF/80 3.00%

Postal Platina II GKF/80 2.55%

Postal Platina III GKF/80 2.50%

Caixa Valor 2015 - 2ª Série GKF/80 2.75%

Levexpert PPR Série I (CGD) GKF/80 3.10%

Levexpert PPR Série I (FM) GKF/80 3.10%

Caixa Valor 2015 - 3ª Série GKF/80 3.33%

Postal Platina IV GKF/80 3.25%

Capitalização Praemium GKF/80 a definir contrato a contrato

Postal Dia da Poupança GKF/80 3.62%

Postal Natal Mais GKF/80 2.50%

Levexpert PPR Série K (FM) GKF/80 4.00%

Levexpert PPR Série M (FM) GKF/80 3.00%

Levexpert PPR série O (FM) GKF/80 4.00%

Postal Mais Poupança GKF/80 2.50%

Postal Titânio GKF/80 3.43%

Postal Titânio II GKF/80 3.43%

Postal Titânio III GKF/80 3.63%

Postal Titânio IV GKF/80 2.13%

Postal Poupança Verão GKF/80 3.75%

Postal Poupança Verão II GKF/80 4.00%

Postal Poupança Verão III GKF/80 4.10%

Postal Valor Futuro GKF/80 4.10%

Postal Dia da Poupança 2011 GKF/80 4.40%

Postal Valor Futuro II GKF/80 4.20%

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

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265Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Contratos de Investimento

Contratos de Investimentodurante o Exercício Findo em 31 de dezembro de 2011

Modalidades Tábua de Taxamortalidade técnica

Anexo 6

Postal Natal GKF/80 3.75%

Levexpert PPR Série J (CGD) GKF/80 3.77%

Levexpert PPR Série L (CGD) GKF/80 4.25%

Levexpert PPR série N (CGD) GKF/80 4.00%

PPR Caixazul GKF/80 4.25%

PPR Caixazul 2ªSérie GKF/80 4.25%

Levexpert PPR Série P (CGD) GKF/80 4.00%

Caixa Seguro Praemium (1ªSérie) GKF/80 4.11%

Postal Praemium (2ªTranche) GKF/80 3.75%

Caixa Valor 2016 GKF/80 3.33%

Caixa Valor 2016 - 2ªSérie GKF/80 3.53%

Caixa Valor 2016 - 3ªSérie GKF/80 3.57%

Caixa Valor 2016 - 4ªSérie GKF/80 3.77%

Caixa Valor 2016 - 5ªSérie GKF/80 3.95%

Caixa Valor 2016 - 6ªSérie GKF/80 4.00%

Caixa Valor 2016 - 7ªSérie GKF/80 4.00%

Caixa Valor 2016 - 8ªSérie GKF/80 4.00%

Caixa Valor 2016 - 9ªSérie GKF/80 4.00%

Caixa Valor 2016 - 10ªSérie GKF/80 4.00%

B. SEGUROS LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Individual

Seguros de Capitais

Caixa PPR/E Investimento GKF/80 -

Postal 5/20 - ICAE Não Normalizado - -

Postal Soma 20 - ICAE Não Normalizado - -

Postal Euro 16 - ICAE Não Normalizado - -

Postal 4,85% - ICAE Não Normalizado - -

Postal Soma 20 - Série B - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro Cinco-Vinte - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro Quatro-Vinte - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro Capitalização 2013 - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro Nostrum - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro Nostrum - 2ª Série - ICAE Não Normalizado - -

Postal Soma 20 - Série C - ICAE Não Normalizado - -

Postal Quatro + ICAE Não Normalizado - -

Postal Campeão - ICAE Não Normalizado - -

Rendimento 10 + ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro Valor Máximo - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro 7 - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro Energia - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro Energia Mais - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro 13 - ICAE Não Normalizado - -

Leve TRI (PPR Ações - ICAE) - -

Caixa Seguro Valor Crescente - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro Valorização Crescente - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro 2014 - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro 2017 - ICAE Não Normalizado - -

Caixa Seguro 2014 6M - ICAE Não Normalizado - -

Caixa PPR 2015 - -

Caixa PPR 8 anos ICAE - -

Caixa PPR 2018 ICAE - -

Investimento Portugal Fidelidade Mundial - -

C. OPERAÇÕES DE CAPITALIZAÇÃO

Ligados a Fundos de Investimento

Títulos de Capitalização Nominativos - -

Não Ligados a Fundos de Investimento, sem Part. Res.

Títulos de Capitalização Nominativos - -

Sucursal de Espanha

A. SEGUROS LIGADOS A FUNDOS DE INVESTIMENTO

Individual

P.I.A.S ( Plan Integral de Ahorro seguro) GKM95 0%

Vida entera

N. de Identificação Fiscal: 500 918 880

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266Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório e Parecer do Conselho Fiscal e Certificação Legal de Contas

6. Relatório e Parecer do Conselho Fiscale Certificação Legal de Contas

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274Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

7. Relatório Sobre o Governo da Sociedade

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275Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Avaliação do grau de cumprimento dos Princípios de Bom Governo a que a Companhia se encontra

obrigada de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007.

Princípiosdo Bom Governo

RecomendaçõesGrau de

cumprimento(1)

Referênciano relatório

Cumprimento, respeito e divulgação da missão, objetivos e políticas, para si e para as participadas que

controla, fixados de forma económica, financeira, social e ambientalmente eficiente, atendendo a

parâmetros exigentes de qualidade, visando salvaguardar e expandir a sua competitividade, com respeito

pelos princípios fixados de responsabilidade social, desenvolvimento sustentável e satisfação das necessi-

dades da coletividade;

Elaboração de planos de atividade e orçamentos adequados aos recursos e fontes de financiamento

disponíveis, tendo em conta a sua missão e os objetivos fixados;

Adoção de planos de igualdade, de modo a alcançar uma efetiva igualdade de tratamento e de oportu-

nidades entre homens e mulheres e permitindo a conciliação da vida pessoal, familiar e profissional;

Reporte de informação anual, de como foi prosseguida a missão, grau de cumprimento dos objetivos,

forma de cumprimento da política de responsabilidade social e de desenvolvimento sustentável e forma de

salvaguarda da sua competitividade;

Cumprimento de legislação e regulamentação, adotando um comportamento eticamente irrepreensível

na aplicação de normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção

do consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral;

Tratamento com respeito e integridade de todos os trabalhadores, contribuindo para a sua valorização

pessoal;

Tratamento com equidade de clientes, fornecedores e demais titulares de direitos legítimos, estabelecen-

do e divulgando procedimentos adotados em matéria de aquisição de bens e serviços, adotando

critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia, que assegurem a eficiência das

transações realizadas e que garantam a igualdade de oportunidades para todos os interessados, devendo

divulgar anualmente todas as transações que não tenham ocorrido em condições de mercado e a lista

dos fornecedores que representem mais de 5% dos fornecimentos e serviços externos (se a % ultrapassar

1M¤);

Conduzir com integridade todos os negócios da empresa (ter ou aderir a um código ético que contemple

exigentes comportamentos éticos e deontológicos e proceder à sua divulgação).

Número de membros não exceder o de empresas privadas comparáveis, de dimensão semelhante e do

mesmo setor;

O modelo de governo deve assegurar a efetiva segregação de funções de administração e fiscalização;

Empresas de maior dimensão e complexidade devem ter as contas auditadas por entidades independentes

com padrões idênticos aos praticados para empresas admitidas à negociação em mercados regulamenta-

dos, devendo os membros do órgão de fiscalização ser os responsáveis pela seleção, confirmação e con-

tratação de auditores, pela aprovação de eventuais serviços alheios à função de auditoria e ser os inter-

locutores empresa/auditores;

Implementação do sistema de controlo, que proteja os investimentos e ativos da empresa e que abarque

todos os riscos relevantes assumidos pela empresa;

Promover a rotação e limitação dos mandatos dos membros dos órgãos de fiscalização.

Missão,

Objetivos e

Princípios

Gerais de

Atuação

Estruturas de

Administração

e Fiscalização

Cumprido. 1.1. e 1.2.

Cumprido. 1.2.

Cumprido. 2.3.1. e 2.3.2.

Cumprido. 1.2.

Cumprido. 2.2.1. a 2.2.5.

Cumprido. 2.3.3.

Cumprido. 3. e 4.

Cumprido. 2.1.1.

Cumprido. 5.1. e 5.2.

Cumprido. 5.4.

Cumprido. 5.3.

Cumprido. 5.4.

Cumprido. 5.2.

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276Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

1. Missão, Objetivos e Políticas da Empresa

1.1. Missão

A Companhia tem como Missão consolidar a sua posição no setor segurador, através quer da oferta de

produtos e da prestação de serviços de qualidade, quer do contributo para a criação de valor em

conjunto com todas as entidades que se relacionam com a empresa.

1.2. Principais Objetivos Estratégicos

A Companhia, para além das orientações estratégicas definidas para a globalidade do Setor Empresarial

do Estado através de Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 70/2008, de 22 de abril, está sujeita

a orientações de gestão específicas definidas pelo acionista.

Essas orientações consubstanciam-se nos seguintes três grandes objetivos estratégicos, que funcionam

como linhas de orientação de longo prazo e de suporte à atuação da empresa: criação de valor para o

Acionista; melhoria da oferta e da qualidade de serviço aos Clientes; valorização e motivação dos

Colaboradores.

Princípiosdo Bom Governo

RecomendaçõesGrau de

cumprimento(1)

Referênciano relatório

Divulgação anual das remunerações totais (fixas e variáveis) auferidas por cada membro do órgão de

administração;

Divulgação anual das remunerações totais auferidas por cada membro do órgão de fiscalização;

Divulgação anual dos demais benefícios e regalias (seguros de saúde, utilização de viatura e outros benefí-

cios concedidos pela empresa).

Obrigação dos membros dos órgãos sociais de se absterem de intervir em decisões que envolvam o seu

próprio interesse;

Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem quaisquer participações patrimoniais impor-

tantes que detenham na empresa;

Obrigação dos membros dos órgãos sociais de declararem relações relevantes que mantenham com

fornecedores, clientes, Instituições financeiras ou outros, suscetíveis de gerar conflito de interesse.

Divulgar publicamente, de imediato, todas as informações de que tenham conhecimento, suscetíveis de

afetar de modo relevante a situação económica, financeira e patrimonial da empresa;

Incluir no Relatório de Gestão ponto relativo ao governo da sociedade (regulamentos internos e externos a

que está sujeita, informações sobre transações relevantes com entidades relacionadas, remunerações dos

membros dos órgãos sociais, análise de sustentabilidade e avaliação do grau de cumprimento dos

Princípios do Bom Governo);

Nomeação do provedor do cliente, quando se justificar.

Remuneração

e Outros

Direitos

Prevenção de

conflitos de

interesses

Divulgação de

informação

relevante

Cumprido. 6.

Cumprido. 6.

Cumprido. 6.

Cumprido. 5.5.

Cumprido. 5.5.

Cumprido. 5.5.

Cumprido. 7.1.

Cumprido. 7.2. e 7.3.

Cumprido. 7.4.

(continuação)

(1) Grau de cumprimento: cumprido, cumprido parcialmente, não cumprido, não aplicável.

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277Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

A Companhia desenvolve anualmente um processo de planeamento, consubstanciado na elaboração do

Orçamento, sendo igualmente estabelecidos os objetivos que decorrem da Missão e do Quadro de

referência estratégico em vigor.

O acompanhamento da execução do plano de atividade e orçamento aprovados, é realizado a partir de

um sistema de informação de gestão.

Anualmente, é apresentada no Relatório e Contas uma avaliação da atividade desenvolvida.

2. Princípios Gerais de Atuação

2.1. Regulamentos Internos e Externos a que a Empresa está Sujeita

A Companhia está sujeita a todas as normas legais relativas às sociedades anónimas, designadamente

ao Código das Sociedades Comerciais, e às decorrentes do seu estatuto de empresa de capitais públicos,

de que se destacam a Resolução do Conselho de Ministros nº 49/2007, de 28 de março, que aprovou

os princípios de bom governo das empresas do Setor Empresarial do Estado (SEE), cujo regime jurídico

consta do DL nº 558/99, de 17 de dezembro, com a redação atualmente em vigor.

A Companhia está também sujeita a normas aplicáveis em matéria de acesso e exercício da atividade

seguradora.

A Companhia dispõe de um Sistema de Normas Interno (SNI), publicado na intranet ou divulgado

internamente através dos meios de comunicação institucionais, às quais todos os colaboradores se

encontram sujeitos, o qual abrange os aspetos mais relevantes do respetivo funcionamento e do

exercício da atividade. O SNI estabelece as regras e competências relativas à produção, gestão, meios de

suporte, divulgação e acesso a normas, nomeadamente sobre a estrutura orgânica, as caraterísticas de

produtos e serviços e os procedimentos ou informações relevantes.

2.1.1. Código de Conduta

A Companhia dispõe de um Código de Conduta, que contempla e sistematiza os princípios gerais e as

regras de conduta aplicáveis a todos os colaboradores, publicado na intranet ou divulgado internamente

através dos meios de comunicação institucionais, Código de Conduta este que se encontra igualmente

publicado no sítio da internet da Companhia.

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278Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

2.2. Cumprimento de Legislação e Regulamentação

Toda a atividade da Companhia é norteada pelo cumprimento rigoroso das normas legais,

regulamentares, éticas, deontológicas e de boas práticas, existindo um sistema de controlo

interno para monitorizar esse cumprimento.

Neste contexto, a Companhia adota um comportamento eticamente correto na aplicação de

normas de natureza fiscal, de branqueamento de capitais, de concorrência, de proteção do

consumidor, de natureza ambiental e de índole laboral.

2.2.1. Aplicação de normas de natureza fiscal

No que se reporta ao cumprimento da legislação e regulamentação em matéria fiscal, a Companhia

dispõe dos competentes serviços destinados ao cumprimento das obrigações fiscais e à interpretação

das normas aplicáveis, quer as relativas à empresa quer as relativas aos respetivos produtos.

2.2.2. Aplicação de normas de branqueamento de capitais

A Companhia dispõe de um Gabinete de Prevenção de Branqueamento de Capitais, transversal às

diversas empresas de seguros do grupo, que visa assegurar o cumprimento da política definida neste

âmbito, nomeadamente através da realização de ações de formação aos colaboradores, da análise ao

sistema de controlo interno instituído e da implementação de dispositivos ou ferramentas informáticas

que garantam uma monitorização eficaz das operações, no sentido de permitir a deteção de operações

potencialmente suspeitas da prática do crime de branqueamento de capitais e financiamento do

terrorismo, para posterior comunicação às autoridades públicas competentes.

No que concerne à prevenção de branqueamento de capitais e combate ao financiamento do terrorismo,

a atividade da Companhia é norteada pelo cumprimento rigoroso da legislação e regulamentação.

Assim, os colaboradores da empresa encontram-se obrigados ao cumprimento escrupuloso dos deveres

consagrados no ordenamento jurídico vigente, designadamente o dever de diligência relativo ao

conhecimento das relações de negócio levadas a cabo pelos respetivos clientes, o de conservação dos

documentos e o de comunicação tempestiva das operações potencialmente suspeitas de configurar

branqueamento de capitais ou financiamento do terrorismo.

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279Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

2.2.3. Normas de concorrência e de proteção do consumidor

Tem sido preocupação da Companhia assegurar uma total transparência das práticas comerciais,

procurando reduzir a complexidade dos produtos, melhorando os seus conteúdos informativos e não se

envolvendo em metodologias de venda agressivas, que possam comprometer uma sã e menos leal

concorrência.

Assim, a Companhia tem vindo a implementar um circuito para o lançamento e comercialização de

produtos que tem em consideração o enquadramento legislativo e regulamentar aplicável,

nomeadamente as normas de concorrência e de proteção do consumidor.

2.2.4. Aplicação de normas de natureza ambiental

A Companhia está comprometida com a preservação do ambiente, traduzida não só na aplicação das

normas de natureza ambiental, mas também na promoção de comportamentos ambientalmente adequados.

2.2.5. Aplicação de normas de índole laboral

A Companhia pauta as suas relações laborais por critérios de grande rigor e elevados padrões

éticos, procurando sempre evitar o conflito através do diálogo esclarecedor e construtivo com os

seus colaboradores.

2.3. Implementação de Políticas de Recursos Humanos

A política de recursos humanos da Companhia é norteada por um conjunto de pilares fundamentais que

assentam nos seguintes princípios:

• A humanização das relações e das condições de trabalho;

• A prática da não discriminação traduzida numa gestão com princípios de igualdade, sem ignorar a

diversidade;

• O respeito pela dignidade e promoção da Pessoa;

• A adoção de políticas integradas que articulam medidas de prevenção, educação, formação, emprego,

conciliação do trabalho e da família e igualdade de oportunidades.

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280Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

2.3.1. Igualdade de tratamento e de oportunidades entre homens e mulheres

Os recursos humanos da Companhia apresentam uma distribuição equitativa por sexos, comum às

funções administrativas, técnicas e específicas.

O processo de recrutamento e seleção respeita integralmente o princípio da igualdade de oportunidades,

sendo a seleção feita de acordo com o currículo e o perfil de competências de cada candidato. Assim, a

Companhia não exerce qualquer discriminação no recrutamento com base no género/etnia/nacionalidade.

Por outro lado, a Companhia, no âmbito das boas práticas seguidas na sua política de recursos humanos

e da promoção da valorização da pessoa enquanto tal, entende também que deve ser dada igualdade

de tratamento e de oportunidades a pessoas portadoras de deficiência.

2.3.2. Conciliação da vida pessoal, familiar e profissional

A Companhia tem procurado implementar um conjunto de medidas de apoio à conciliação do trabalho

e da família, destacando-se as seguintes:

• Adequação e flexibilidade de horários e condições de trabalho;

• Mobilidade interna;

• Adequação de cada colocação às condições físicas e psicológicas dos trabalhadores, equipando os

postos de trabalho de acordo com as necessidades específicas apresentadas.

2.3.3. Valorização profissional dos trabalhadores

A Companhia promove a formação dos seus colaboradores, como forma de valorização profissional dos

mesmos, sendo estes incentivados à formação permanente e contínua ao longo da sua vida profissional.

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281Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

3. Transações Relevantes com Entidades Relacionadas

São entidades relacionadas todas as empresas controladas pela Caixa Seguros e Saúde, as empresas

associadas e outras entidades controladas pelo Grupo Caixa Geral de Depósitos.

Das transações com empresas relacionadas, destacam-se como sendo mais relevantes as operações

relativas a gestão de ativos, serviços de renting automóvel e aquisição de serviços específicos associados

à atividade seguradora (nomeadamente resseguro, peritagens, análise de riscos e reparação automóvel),

para além da participação nos ACE do Grupo CGD.

4. Outras Transações

4.1. Procedimentos em Matéria de Aquisição de Bens e Serviços

A Companhia dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços, pautados

pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.

Os procedimentos adotados são os seguintes:

• Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição;

• Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas;

• Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas;

• Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos.

4.2. Transações que não tenham ocorrido em Condições de Mercado

Não se verificaram na Companhia transações fora das condições de mercado.

4.3. Lista de Fornecedores que Representam mais de 5% dos Fornecimentos e Serviços Externos em Base Individual

• Companhia IBM Portuguesa, S.A.

• Redware-Sistemas de Informação, S.A.

• Microsoft Ireland Operations Ltd

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282Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

5. Modelo Societário

O modelo de governo da sociedade que assegura a efetiva segregação de funções de administração e

fiscalização, é composto, de acordo com os Estatutos da Sociedade, pelos seguintes órgãos sociais:

• A Assembleia Geral;

• O Conselho de Administração;

• O Conselho Fiscal;

• Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

Os membros dos órgãos sociais da Companhia são eleitos por um período de três anos, podendo ser

reeleitos.

5.1. Assembleia Geral

A Mesa da Assembleia-geral, cujo mandato em curso corresponde ao período 2009-2011, tem a seguinte

composição:

Presidente: “CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS,S.A.”, representada por José Manuel Simões Correia

Vice-Presidente: José Lourenço Soares

Secretário: João José Lobato Moreira da Silva

A Assembleia Geral delibera sobre as matérias que lhe são atribuídas por lei e pelos Estatutos da Sociedade.

5.2. Conselho de Administração

O Conselho de Administração, cujo mandato em curso corresponde ao período 2009-2011, tem a

seguinte composição:

Presidente: “CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS,S.A.”, que nomeou para exercer o cargo, em nome próprio,

Jorge Manuel Baptista Magalhães Correia

Vogais: Eugénio Manuel dos Santos Ramos

José António Rodrigues Nunes Coelho

Francisco Xavier da Conceição Cordeiro

José Manuel Alvarez Quintero

António Manuel Marques de Sousa Noronha

Vasco Maria de Portugal e Castro de Orey

As competências do Conselho de Administração decorrem da lei e dos Estatutos da Sociedade.

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283Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

5.3. Órgãos de Fiscalização

A fiscalização da sociedade compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou a uma

sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com as competências previstas na lei e cujo mandato em

curso corresponde ao período 2009-2011.

5.3.1. Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal tem a seguinte composição:

Presidente: Mário Lino Soares Correia

Vogais: José António da Costa Figueiredo

Luís Manuel Machado Vilhena da Cunha

Suplente: João Manuel Gonçalves Correia das Neves Martins

5.3.2. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

A Sociedade de Revisores Oficiais de Contas designada é a Deloitte & Associados, SROC, S.A.,

representada por Maria Augusta Cardador Francisco.

5.4. Secretário da Sociedade

Efetivo: Maria Isabel Toucedo Lage

5.5. Auditor Externo

A auditoria anual às contas da Companhia é efetuada por entidade independente externa, a Deloitte

& Associados, SROC, S.A. que tem como interlocutores privilegiados o Conselho de Administração e a

Direção de Contabilidade e Informação Financeira.

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284Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

5.6. Comités Especializados

Deu-se continuidade ao modelo de governo definido pela companhia em 2008, que institucionalizou um

nível intermédio de análise e decisão setorial, através da criação de comités específicos.

Os Comités funcionam na base de competências delegadas pelo Conselho de Administração, sem

prejuízo da posterior ratificação das suas decisões pelo órgão de gestão.

5.7. Sistema de Gestão de Riscos e Controlo Interno

A Companhia assegura a segregação das funções de execução das operações de mercado e o controlo

do risco decorrente das mesmas.

No âmbito do controlo e gestão de riscos associados à atividade, a Companhia definiu políticas

específicas de gestão de risco e controlo interno.

Em 2011 a Companhia prosseguiu o desenvolvimento destes sistemas através, nomeadamente, da

utilização do conceito de capital económico nos processos de gestão, bem como da consolidação do

sistema de gestão de risco operacional e da sistematização dos processos de controlo interno.

Ficam assim criadas as condições para uma ampla integração destes sistemas no modelo de negócio e

para a criação de um processo de introdução de melhorias contínuas nos mesmos.

5.8. Prevenção de Conflitos de Interesses

Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das normas relativas à abstenção

de participar na discussão e deliberação de determinados assuntos e respeitam escrupulosamente essas

mesmas normas na sua atividade.

Os membros do Conselho de Administração têm pleno conhecimento das obrigações declarativas

decorrentes do Estatuto do Gestor Público.

Não existem incompatibilidades, decorrentes do Estatuto do Gestor Público ou de quaisquer outras

normas, entre o exercício dos cargos de administração na Companhia e os demais cargos desempenhados

pelos membros do Conselho de Administração

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285Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

6. Remuneração dos Membros dos Órgãos Sociais e dos Colaboradores

6.1. Órgãos Sociais

A Comissão de Remunerações de que é membro a Caixa Seguros e Saúde, SGPS, S.A., representada por

Vitor José Lilaia da Silva e Henrique Pereira Melo submeteu à Assembleia Geral de 31 de março de 2011,

em cumprimento do estabelecido no artigo 2º da Lei 28/2009, de 19 de junho, uma declaração sobre

política de remuneração dos membros dos respetivos órgãos de administração e de fiscalização que foi

aprovada pelo acionista único.

De acordo com a referida declaração, a política de remuneração assenta nos seguintes princípios:

- A remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização da Sociedade, quando o

exercício de funções seja remunerado, é fixada tendo como referência os princípios orientadores da

política de fixação de remunerações dos membros dos órgãos sociais das empresas do Grupo Caixa Geral

de Depósitos.

- Neste contexto, a remuneração fixa dos membros com funções executivas do Conselho de

Administração, quando exista, tem como referência uma grelha salarial aplicável aos administradores

executivos das empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos, a qual é construída atendendo à dimensão,

à complexidade de gestão e às condições concorrenciais do mercado de emprego do setor de atividade

onde cada uma das empresas do Grupo está inserida.

- A componente fixa foi reduzida em 5%, por aplicação, desde 1 de junho de 2010, do artigo 12º e 20º,

nº 4, da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho.

- A partir de 1 de janeiro de 2011 foi aplicada uma redução remuneratória adicional de 10%, por força do

artigo 19º da Lei nº 55-A/2010, de 31 de dezembro.

- A remuneração variável dos administradores da sociedade com funções executivas é atribuída

individualizada e anualmente, em função da avaliação do desempenho do exercício em causa, não

excedendo 50% da remuneração fixa anual.

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286Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

- Todavia, tendo em consideração o Despacho nº 5.696-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da República de 29 de março, e bem assim o estabelecido no

artigo 29º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, durante o ano de 2011, à semelhança do que já se

verificou em 2010, não houve lugar à atribuição de qualquer componente variável da remuneração.

- Não existem, à presente data, membros do Conselho de Administração sem funções executivas, sendo

que todos os membros do Conselho de Administração com funções executivas são remunerados à

exceção de um, o qual, acumulando com o cargo de administrador da Império Bonança – Companhia de

Seguros, S.A., é por esta remunerado enquanto se mantiver a situação de acumulação.

- Os membros do Conselho Fiscal apenas auferem remuneração fixa, limitada a um máximo de 15% da

remuneração fixa dos administradores executivos.

A política de remuneração supra-definida foi a aplicada no exercício de 2011.

A informação sobre o montante anual da remuneração auferida pelos membros dos órgãos sociais é a

que consta do anexo ao presente relatório

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287Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

6.2. Colaboradores Abrangidos pela Norma Regulamentar N.º 5/2010-R, de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal

A política de remuneração dos colaboradores é aprovada pelo Conselho de Administração e compreende

uma componente fixa e uma componente variável.

O modelo salarial é único para toda a organização e, no que respeita ao enquadramento da componente

fixa da remuneração, assenta num sistema de onze bandas salariais. Para cada função está identificado

um intervalo remuneratório, composto por um conjunto de bandas construídas com base em duas

vertentes: a interna e a externa. A interna, alicerçada na prática salarial da companhia e decorrente de

uma análise de equidade interna. A externa, tendo por referência as práticas salariais do mercado através

de uma análise de benchmarking.

A componente variável da remuneração é atribuída, individualizada e anualmente, em função da

avaliação do desempenho do exercício a que se reporta, estando limitada em conformidade com o

respetivo regulamento anual.

A remuneração variável é atribuída considerando os seguintes fatores: o desempenho da Companhia,

o desempenho da unidade orgânica em que o colaborador se insere e o desempenho individual.

A avaliação de desempenho individual é feita com base no Modelo de Gestão de Desempenho que tem

duas vertentes: a das competências e a dos objetivos.

Na avaliação de desempenho dos colaboradores abrangidos pela Norma Regulamentar n.º 5/2010-R, de

1 de abril, a componente associada às competências e aos objetivos qualitativos têm maior peso que a

componente associada aos indicadores de rentabilidade.

6.3. Avaliação do Grau de Cumprimento das Recomendações Contidas na Circular N.º 6/2010, de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal

Em face do exposto, é possível fazer a seguinte avaliação sobre o grau de cumprimento das

recomendações contidas na Circular n.º 6/2010, de 1 de abril, do Instituto de Seguros de Portugal, em

matéria de política de remuneração.

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288Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Item Recomendação Grau decumprimento

Observações

I.1. As instituições devem adotar uma política de remuneração con-

sistente com uma gestão e controlo de riscos eficaz que evite uma

excessiva exposição ao risco, que evite potenciais conflitos de interes-

ses e que seja coerente com os objetivos, valores e interesses a

longo prazo da instituição, designadamente com as perspetivas de

crescimento e rendibilidade sustentáveis e a proteção dos interes-

ses dos tomadores de seguros, segurados, participantes, beneficiários

e contribuintes.

I.2. A política de remuneração deve ser adequada à dimensão,

natureza e complexidade da atividade desenvolvida ou a desenvolver

pela instituição e, em especial, no que se refere aos riscos assumidos

ou a assumir.

I.3. As instituições devem adotar uma estrutura clara, transparente e

adequada relativamente à definição, implementação e monitorização

da política de remuneração, que identifique, de forma objetiva, os

colaboradores envolvidos em cada processo, bem como as respetivas

responsabilidades e competências.

II.1. Sem prejuízo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º da Lei n.º

28/2009, de 19 de junho, no que se refere à remuneração dos mem-

bros dos órgãos de administração e de fiscalização, a política de

remuneração deve ser aprovada por uma comissão de remuneração

ou, no caso de a sua existência não ser exequível ou apropriada face

à dimensão, natureza e complexidade da instituição em causa, pela

assembleia geral ou pelo conselho geral e de supervisão, consoante

aplicável.

II.2. No que se refere à remuneração dos restantes colaboradores

abrangidos pela Circular, a política de remuneração deve ser aprovada

pelo órgão de administração.

II.3. Na definição da política de remuneração devem participar pes-

soas com independência funcional e capacidade técnica adequada,

incluindo pessoas que integrem as unidades de estrutura respon-

sáveis pelas funções-chave e, sempre que necessário, de recursos

humanos, assim como peritos externos, de forma a evitar conflitos

de interesses e a permitir a formação de um juízo de valor indepen-

dente sobre a adequação da política de remuneração, incluindo os

seus efeitos sobre a gestão de riscos e de capital da instituição.

II.4. A política de remuneração deve ser transparente e acessível a

todos os colaboradores da instituição. A política de remuneração

deve ainda ser objeto de revisão periódica e estar formalizada em

documento(s) autónomo(s), devidamente atualizado(s), com indicação

da data das alterações introduzidas e respetiva justificação, devendo

ser mantido um arquivo das versões anteriores.

II.5. O processo de avaliação, incluindo os critérios utilizados para

determinar a remuneração variável, deve ser comunicado aos colabo-

radores, previamente ao período de tempo abrangido pelo processo

de avaliação.

III.1. A comissão de remuneração, caso exista, deve efetuar uma

revisão, com uma periodicidade mínima anual, da política de remu-

neração da instituição e da sua implementação, em particular no que

se refere à remuneração dos membros executivos do órgão de

administração, incluindo a respetiva remuneração com base em

ações ou opções, de forma a permitir a formulação de um juízo de

valor fundamentado e independente sobre a adequação da política de

remuneração, à luz das recomendações da presente Circular, em

especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital da

instituição.

I. Princípios

Gerais

II. Aprovação

da política de

remuneração

III. Comissão

de

remuneração

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Page 289: Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. · Companhia de Seguros Fidelidade-Mundial, S.A. Relatório e Contas 2011 Grupo Caixa Geral de Depósitos. Índice Relatório do Conselho

289Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Item Recomendação Grau decumprimento

Observações

III.2. Os membros da comissão de remuneração devem ser indepen-

dentes relativamente aos membros do órgão de administração e

cumprir com requisitos de idoneidade e qualificação profissional ade-

quados ao exercício das suas funções, em particular possuir conheci-

mentos e/ou experiência profissional em matéria de política de remu-

neração.

III.3. No caso de a comissão de remuneração recorrer, no exercício

das suas funções, à prestação de serviços externos em matéria de

remunerações, não deve contratar pessoa singular ou coletiva que

preste ou tenha prestado, nos três anos anteriores, serviços a qual-

quer estrutura na dependência do órgão de administração, ao próprio

órgão de administração ou que tenha relação atual com consultora

da instituição, sendo esta recomendação igualmente aplicável a qual-

quer pessoa singular ou coletiva que com aqueles se encontre rela-

cionada por contrato de trabalho ou prestação de serviços.

III.4. A comissão de remuneração deve informar anualmente os

acionistas sobre o exercício das suas funções e deve estar presente

nas assembleias gerais em que a política de remuneração conste da

ordem de trabalhos.

III.5. A comissão de remuneração deve reunir-se com uma periodici-

dade mínima anual, devendo elaborar atas de todas as reuniões que

realize.

IV.1. A remuneração dos administradores que exerçam funções exe-

cutivas deve integrar uma componente variável, cuja determinação

dependa de uma avaliação do desempenho, realizada pelos órgãos

competentes da instituição, de acordo com critérios mensuráveis

predeterminados, incluindo critérios não financeiros, que considere,

para além do desempenho individual, o real crescimento da institu-

ição e a riqueza efetivamente criada para os acionistas, a proteção

dos interesses dos tomadores de seguros, segurados, participantes,

beneficiários e contribuintes, a sua sustentabilidade a longo prazo e

os riscos assumidos, bem como o cumprimento das regras aplicáveis

à atividade da instituição.

IV2. As componentes fixa e variável da remuneração total devem

estar adequadamente equilibradas. A componente fixa deve repre-

sentar uma proporção suficientemente elevada da remuneração total,

a fim de permitir a aplicação de uma política plenamente flexível

sobre a componente variável da remuneração, incluindo a possibili-

dade de não pagamento de qualquer componente variável da remu-

neração. A componente variável deve estar sujeita a um limite

máximo.

IV.3. Uma parte substancial da componente variável da remuneração

deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição

e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos

da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a

uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos

pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cota-

dos em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor.

IV.4. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida

por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve

ficar dependente da continuação do desempenho positivo da institu-

ição ao longo desse período.

IV.

Remuneração

dos membros

do órgão de

administração

Membros

executivos

Cumprida

Não aplicável

Cumprida

Cumprida

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

Não há recurso a prestação de serviços exter-

nos em matéria de remunerações.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março. Acresce que

tratando-se de uma empresa pública de capi-

tal exclusivamente público não há lugar à

emissão de instrumentos financeiros pela

própria instituição para atribuição aos seus

administradores.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

(continuação)

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290Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Item Recomendação Grau decumprimento

Observações

IV.5. A parte da componente variável sujeita a diferimento deve ser

determinada em função crescente do seu peso relativo face à com-

ponente fixa da remuneração.

IV.6. Os membros do órgão de administração não devem celebrar

contratos, quer com a instituição, quer com terceiros, que tenham

por efeito mitigar o risco inerente à variabilidade da remuneração

que lhes for fixada pela instituição.

IV.7. Até ao termo do seu mandato, devem os membros executivos

do órgão de administração manter as ações da instituição a que

tenham acedido por força de esquemas de remuneração variável, até

ao limite de duas vezes o valor da remuneração total anual, com

exceção daquelas que necessitem ser alienadas com vista ao paga-

mento de impostos resultantes do benefício dessas mesmas ações.

IV.8. Quando a remuneração variável compreender a atribuição de

opções, o início do período de exercício deve ser diferido por um

prazo não inferior a três anos.

IV.9. Após o exercício referido no ponto anterior, os membros execu-

tivos do órgão de administração devem conservar um certo número

de ações, até ao fim do seu mandato, sujeito à necessidade de

financiar quaisquer custos relacionados com a aquisição de ações,

sendo que o número de ações a conservar deve ser fixado.

IV.10. A remuneração dos membros não executivos do órgão de

administração não deve incluir nenhuma componente cujo valor

dependa do desempenho ou do valor da instituição.

IV.11. Devem ser estabelecidos os instrumentos jurídicos adequados

para que a compensação estabelecida para qualquer forma de desti-

tuição sem justa causa de um membro do órgão de administração

não seja paga se a destituição ou cessação por acordo resultar de um

inadequado desempenho do membro do órgão de administração.

V.1. Se a remuneração dos colaboradores da instituição incluir uma

componente variável, esta deve ser adequadamente equilibrada face

à componente fixa da remuneração, atendendo, designadamente, ao

desempenho, às responsabilidades e às funções de cada colaborador,

bem como à atividade exercida pela instituição. A componente fixa

deve representar uma proporção suficientemente elevada da remu-

neração total, a fim de permitir a aplicação de uma política plena-

mente flexível sobre a componente variável da remuneração, incluin-

do a possibilidade de não pagamento de qualquer componente vari-

ável da remuneração. A componente variável deve estar sujeita a um

limite máximo.

V.2. Uma parte substancial da componente variável da remuneração

deve ser paga em instrumentos financeiros emitidos pela instituição

e cuja valorização dependa do desempenho de médio e longo prazos

da instituição. Esses instrumentos financeiros devem estar sujeitos a

uma política de retenção adequada destinada a alinhar os incentivos

pelos interesses a longo prazo da instituição e ser, quando não cota-

dos em bolsa, avaliados, para o efeito, pelo seu justo valor.

Membros não

executivos

Indemnizações

em caso de

destituição

V.

Remuneração

dos colabo-

radores

Relação entre

a remuneração

fixa e a

remuneração

variável

Não aplicável

Cumprida

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

Não aplicável

Cumprida

Não aplicável

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não houve lugar a atribuição de qualquer

remuneração variável por Despacho nº 5.696-

A/2010 do Senhor Ministro de Estado e das

Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da

República de 29 de março.

Não existem administradores não executivos.

Os gestores públicos estão sujeitos às regras

previstas no estatuto do gestor público

aprovado pelo Decreto-Lei 71/2007, de 27 de

março.

Tratando-se de uma empresa pública de capi-

tal exclusivamente público não há lugar à

emissão de instrumentos financeiros pela

própria instituição para atribuição aos seus

colaboradores.

(continuação)

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291Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

Item Recomendação Grau decumprimento

Observações

V.3. A avaliação de desempenho deve atender não apenas ao desem-

penho individual mas também ao desempenho coletivo da unidade

de estrutura onde o colaborador se integra e da própria instituição,

devendo incluir critérios não financeiros relevantes, como o respeito

pelas regras e procedimentos aplicáveis à atividade desenvolvida,

designadamente as regras de controlo interno e as relativas às

relações com tomadores de seguros, segurados, participantes,

beneficiários e contribuintes, de modo a promover a sustentabilidade

da instituição e a criação de valor a longo prazo.

V.4. Os critérios de atribuição da remuneração variável em função do

desempenho devem ser predeterminados e mensuráveis, devendo ter

por referência um quadro plurianual, de três a cinco anos, a fim de

assegurar que o processo de avaliação se baseia num desempenho

de longo prazo.

V.5. A remuneração variável, incluindo a parte diferida dessa remu-

neração, só deve ser paga ou constituir um direito adquirido se for

sustentável à luz da situação financeira da instituição no seu todo e

se se justificar à luz do desempenho do colaborador em causa e da

unidade de estrutura onde este se integra. O total da remuneração

variável deve, de um modo geral, ser fortemente reduzido em

caso de regressão do desempenho ou desempenho negativo da

instituição.

V.6. Uma parte significativa da remuneração variável deve ser diferida

por um período não inferior a três anos e o seu pagamento deve

ficar dependente de critérios de desempenho futuro, medidos com

base em critérios ajustados ao risco, que atendam aos riscos associa-

dos à atividade da qual resulta a sua atribuição.

V.7. A parte da remuneração variável sujeita a diferimento nos ter-

mos do número anterior deve ser determinada em função crescente

do seu peso relativo face à componente fixa da remuneração, deven-

do a percentagem diferida aumentar significativamente em função

do nível hierárquico ou responsabilidade do colaborador.

V.8. Os colaboradores envolvidos na realização das tarefas associadas

às funções-chave devem ser remunerados em função da prossecução

dos objetivos associados às respetivas funções, independente-

mente do desempenho das áreas sob o seu controlo, devendo a

remuneração proporcionar uma recompensa adequada à relevância

do exercício das suas funções.

V.9. Em particular, a função atuarial e o atuário responsável devem

ser remunerados de forma consentânea com o seu papel na institu-

ição e não em relação ao desempenho desta.

VI.1. A política de remuneração deve ser submetida a uma avaliação

interna independente, com uma periodicidade mínima anual, executa-

da pelas funções-chave da instituição, em articulação entre si.

VI.2. A avaliação prevista no número anterior deve incluir, designada-

mente, uma análise da política de remuneração da instituição e da

sua implementação, à luz das recomendações da presente Circular,

em especial sobre o respetivo efeito na gestão de riscos e de capital

da instituição.

VI.3. As funções-chave devem apresentar ao órgão de administração

e à assembleia geral ou, caso exista, à comissão de remuneração, um

relatório com os resultados da análise a que se refere o número VI.1.,

que, designadamente, identifique as medidas necessárias para corri-

gir eventuais insuficiências à luz das presentes recomendações.

Critérios de

atribuição da

remuneração

variável

Diferimento

da remune-

ração variável

Remuneração

dos colabo-

radores que

exerçam

funções-chave

VI. Avaliação

da política de

remuneração

Cumprida

Cumprida

parcialmente

Cumprida

Não

cumprida

Não aplicável

Cumprida

Parcialmente

Cumprida

Cumprida

Cumprida

Cumprida

A política de remuneração dos colaboradores

do Grupo CGD tem por referência um quadro

anual, sendo que não se considera oportuno

aplicar aos colaboradores sujeitos à Norma

Regulamentar 5/2010 regras distintas face

aos restantes colaboradores.

Não existe parte diferida da remuneração

variável.

A política de remuneração dos colaboradores

do Grupo CGD tem por referência um quadro

anual, sendo que não se considera oportuno

aplicar aos colaboradores sujeitos à Norma

Regulamentar 5/2010 regras distintas face

aos restantes colaboradores.

Não existe parte da remuneração variável

sujeita a diferimento nos termos do número

anterior.

Sendo a remuneração consentânea com o

seu papel na instituição ela não é alheia ao

desempenho da mesma

(continuação)

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292Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

7. Divulgação de Informação Relevante

7.1. Divulgação de Informação Privilegiada

A Companhia não se encontra admitida à cotação, nem detém emissões de títulos transacionados em

mercados financeiros, pelo que não tem nomeado um representante para as relações com o mercado.

7.2. Divulgação de Informação Sobre o Governo Societário

O presente relatório sobre o Governo da Sociedade, que constitui um capítulo autónomo do Relatório e

Contas de 2011 da Companhia, visa dar cumprimento à Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007,

de 28 de março.

7.3. Análise da Sustentabilidade da Empresa

No atual contexto da economia mundial as matérias de desenvolvimento sustentável são cada vez mais

importantes, uma vez que dizem respeito à responsabilidade das empresas para com os seus clientes,

colaboradores e para com a sociedade em geral.

A Companhia tem, neste domínio, uma responsabilidade acrescida, não só porque integra o grupo Caixa

Geral de Depósitos, mas também porque está integrada na Caixa Seguros e Saúde cujas participadas

detêm, em conjunto, a liderança no mercado segurador e uma presença relevante na área da prestação

de cuidados de saúde, inclusive por via de parcerias público privadas.

Num contexto de instabilidade financeira e económica, como o que se continuou a viver durante o ano

de 2011, os fatores de transparência, ética e responsabilidade ganharam uma especial relevância,

constituindo mais um elemento catalisador de uma provável mudança de paradigma, valores e atitudes

em que os temas da sustentabilidade ganharam importância acrescida.

Em linha com o seu acionista, a Companhia encara a sustentabilidade como uma gestão equilibrada entre

os aspetos de transparência e governo da sociedade, tendo, assim, em curso, um conjunto de ações

concretas suportadas na solidez e capacidade de resposta às necessidades e expectativas da sociedade.

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293Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

7.4. Nomeação de Um Provedor do Cliente

A Companhia dispõe, desde Novembro de 2009, de um Provedor do Cliente, estando assegurado o

direito de reclamação, bem como a apresentação de sugestões, que pode ser exercido em qualquer

ponto de contacto com os seus clientes.

A Companhia dá particular ênfase à gestão e tratamento das reclamações, na dupla perspetiva de

melhoria de serviço ao cliente e de controlo interno.

As reclamações e sugestões são tratadas e acompanhadas com o máximo rigor e celeridade, por

estruturas dedicadas que garantem a centralização, a análise, o tratamento e a resposta a todas as

reclamações e sugestões, qualquer que seja o canal de contacto e o suporte utilizado pelo Cliente.

8. Anexo

8.1. Mesa da Assembleia Geral

8.2. Órgãos de Fiscalização

(Valores em Euros)

José Manuel José João JoséSimões Lourenço Lobato MoreiraCorreia Soares da Silva

Presidente Vogal Vogal

Mesa da Assembleia Geral

2011

Remuneração 0 o 0

(Valores em Euros)

José Luis Mário Lino José António Luís Manuel Mário Lino José António Luís ManuelSaldanha Soares da Costa Machado Soares da Costa MachadoSanches Correia Figueiredo Vilhena Correia Figueiredo Vilhena

Presidente (1) Presidente (2) Vogal da Cunha Presidente Vogal da CunhaVogal Vogal

Conselho Fiscal

2010 2011

Remuneração

Remuneração base Anual/Fixa (¤) 15 751 12 309 22 335 22 335 21 000 15 400 15 400

Redução decorrente da Lei 55-A/2010 (¤)* N.A. N.A. N.A. N.A. 2 100 1 400 1 400

Remuneração Anual Efetiva (1.1. -1.2.-1.3.) (¤) 15 751 12 309 22 335 22 335 18 900 14 000 14 000

1 - Exerceu funções até 14 de Maio de 2010

2 - Iniciou funções em 31 de Maio de 2010

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8.3. Conselho de Administração

294Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

(Valores em Euros)

2010 2011**

Remuneração anual auferida 0 0

SROC - Deloitte e Associados, SROC, SA

** Em 2011 foi aplicado o artigo 22º da Lei 55-A/2011 (Lei OE/2011) Sim Não

(Valores em Euros)

Conselho de Administração 2011

1. Remuneração

1.1. Remuneração base Anual/Fixa (¤) 252 000 214 130 214 130 214 130 214 130 214 130 0

1.2. Redução decorrente da Lei 12-A-2010 (¤) 7 200 6 118 6 118 6 118 6 118 6 118 0

1.3. Redução decorrente da Lei 55-A/2010 (¤)* 23 940 20 342 20 342 20 342 20 342 20 342 0

1.4. Remuneração Anual Efetiva (1.1.-1.2.-1.3.) (¤) 220 860 187 670 187 670 187 670 187 670 187 670 0

1.5. Senha de Presença (¤) 0 0 0 0 0 0 0

1.6. Acumulação de funções de gestão (¤) 0 0 0 0 0 0 0

1.7. Remuneração variável (¤) 0 0 0 0 0 0 0

1.8. IHT (isenção de horário de trabalho) (¤) 0 0 0 0 0 0 0

1.9. Outras (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0

2. Outras regalias e compensações

2.1. Plafond Anual em comunicações móveis (¤) sp sp sp sp sp sp sp

2.2. Gastos na utilização de comunicações móveis (¤) 5 682 7 991* 3 535 1 010 1 033 1 337 0

2.3. Subsídio de deslocação (¤) 0 0 0 0 0 0 0

2.4. Subsídio de refeição (¤) 2 367 2 797 2 797 2 376 2 196 2 797 0

2.5. Outras (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0

3. Encargos com benefícios sociais

3.1. Regime de Proteção Social (¤) 53 495 28 445 22 938 45 482 45 469 24 712 0

3.2. Seguros de saúde (¤) 935 1 095 0 935 935 0 0

3.3. Seguros de vida (¤) 160 1 829 1 829 128 203 1 829 0

3.4. Seguro de Acidentes Pessoais (¤) 16 16 16 16 16 16 0

3.5. Outros (identificar detalhadamente) (¤) 0 0 0 0 0 0 0

4. Parque Automóvel

4.1. Marca Mercedes Benz Jaguar Mercedes Benz Mercedes Benz BMW Mercedes Benz N.a.

4.2. Modelo CLS 320 CDI XF3,0D C350 CDI E280 CDI 525 D Auto E250 CDI N.a.

4.3. Matrícula - - - - - - N.a.

4.3. Modalidade de Utilização (Aquisição/ALD/Renting/Leasing) Renting Renting Renting Renting Renting Renting N.a.

4.4. Valor de referência da viatura nova (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

4.5. Ano Início 2008 2010 2010 2009 2009 2009 N.a.

4.6. Ano Termo 2012 2014 2014 2013 2013 2013 N.a.

4.7. Nº Prestações (se aplicável) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

4.8. Valor Residual (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

4.9. Valor de renda/prestação anual da viatura de serviço (¤) 13 060 10 186 11 528 12 892 11 058 11 961 N.a.

4.10. Combustível gasto com a viatura (¤) 2 140 3 179* 2 408 3 143 2 942 2 582 N.a.

4.11. Plafond anual Combustível atribuído (¤) sp sp sp sp sp sp N.a.

4.12. Outros (Portagens / Via Verde) (¤) 403 1 042 319 481 979 334 N.a.

5. Informações Adicionais

5.1. Opção pela remuneração do lugar de origem (s/n) n n n n n n N.a.

5.2. Remuneração Iliquida Anual pelo lugar de origem (¤) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

5.3. Regime de Proteção social

5.3.1. Segurança social (s/n) s n n s s n N.a.

5.3.2. Outro (indicar) CGA CGA CGA

5.4. Exercício funções remuneradas fora grupo (s/n) n n n n n n N.a.

5.5. Outras (identificar detalhadamente) N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a. N.a.

Jorge Eugénio José António Francisco Vasco Maria JoséManuel Manuel dos António Manuel Xavier da de Portugal ManuelBaptista Santos Rodrigues Marques de Conceição e Castro de Alvarez

Magalhães Ramos Nunes Sousa Cordeiro Orey QuinteroCorreia Vogal Coelho Noronha Vogal Vogal Vogal

Presidente Vogal Vogal

* Administrador com o pelouro da área internacional

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295Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Governo da Sociedade

8.4. Auditor Externo

Valores negociados ao nível do grupo. Em 2011, não foram alterados os valores pagos ao Auditor

Externo, dado que os serviços prestados se enquadraram no âmbito de um contrato que se encontrava

em curso. Este contrato não foi objeto de qualquer renegociação, atendendo a que 2011 constituiu um

ano de transição de mandatos do Conselho de Administração da CGD e de alteração do modelo de

governação que implicou a substituição do Conselho Fiscal, a quem se encontrava atribuído o

relacionamento com o Auditor Externo, pela Comissão de Auditoria.

Já em 2012, o contrato estabelecido com o Auditor Externo foi renovado pelo período necessário à

conclusão dos serviços relacionados com a auditoria às contas do exercício de 2011, tendo sido acordada

a manutenção dos valores previstos no contrato anterior, em virtude de os mesmos se encontrarem

abaixo dos praticados pelas demais congéneres, de acordo com o que foi possível apurar.

(Valores em Euros)

2010 2011**

Remuneração anual auferida 179 150 179 150

Auditor Externo - Deloitte e Associados, SROC, SA

** Em 2011 foi aplicado o artigo 22º da Lei 55-A/2011 (Lei OE/2011) Sim_NãoX

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296

8. Relatório Sobre o Cumprimentodas Orientações Legais

Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Orientações Legais

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297Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Orientações Legais

1. Cumprimento das Orientações Legais Relativasaos Objetivos de Gestão

Não foram fixados para a Companhia, orientações nem objetivos de gestão para o exercício de 2011, nos

termos previstos no artigo 11º do DL 300/2007, de 23 de agosto. Os objetivos definidos estão enquadrados

pelo orçamento e plano de atividades definidos e aprovados pelo acionista.

2. Cumprimento das Recomendações do Acionista - - Diligências e Resultados Obtidos

Aquando da aprovação das contas do exercício de 2010, o acionista não emitiu qualquer recomendação

adicional.

3. Cumprimento das Orientações Relativas às Remunerações

3.1. Órgãos Sociais

A Companhia cumpriu com o determinado no Despacho nº 5.696-A/2010 do Senhor Ministro de Estado e

das Finanças, publicado na 2ª Série do Diário da República de 29 de março, e bem assim o estabelecido no

artigo 29º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro, sendo que, durante o ano de 2011, à semelhança do que já

se verificou em 2010, não houve lugar à atribuição de qualquer componente variável da remuneração.

A Companhia cumpriu integralmente o previsto no Artigo 12º da Lei nº 12-A/2010, de 30 de junho, tendo as

remunerações mensais ilíquidas dos membros do Conselho de Administração, quando remunerados, sido

reduzidas em 5%, com efeitos a partir de 1 de junho de 2010.

Neste âmbito, é de salientar que, desde janeiro de 2011, a Companhia aplicou, também, aos membros do

Conselho de Administração, quando remunerados, a redução de 10% sobre as remunerações mensais

ilíquidas, no cumprimento da alínea c) do nº 1 e da alínea q) do nº 9, do Artigo 19º da Lei nº 55-A/2010, de

31 de dezembro.

A informação detalhada sobre as remunerações dos Órgãos Sociais consta do anexo ao Relatório de Governo

da Sociedade.

3.2. Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e Auditor Externo

Não foi aplicada, em 2011, à Sociedade de Revisores Oficiais de Contas e Auditor Externo a redução a que se

refere o artigo 22º da Lei 55-A/2010, de 31 de dezembro.

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298Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Orientações Legais

3.3. Colaboradores

Na sequência da entrada em vigor da Lei n.º 55-A/2010, de 31 de dezembro (LOE 2011) a Companhia efetuou

as reduções remuneratórias com as adaptações justificadas pela sua natureza empresarial e devidamente

autorizadas pelo Secretário de Estado do Tesouro e Finanças para as empresas que integram o Grupo Caixa

Geral de Depósitos.

4. Cumprimento das Orientações Relativas às Normasde Contratação Pública

O Código dos Contratos Públicos aprovado pelo Decreto-Lei nº 18/2008, de 29 de janeiro, não é aplicável à

Companhia, nem às Sociedades que com ela se encontram em relação de domínio ou de grupo.

No entanto, a Companhia dispõe de procedimentos transparentes relativos à aquisição de bens e serviços,

pautados pela adoção de critérios de adjudicação orientados por princípios de economia e eficácia.

Os procedimentos adotados são os seguintes:

• Consultas ao mercado – em regra, são consultados três fornecedores por aquisição;

• Seleção de fornecedores – com base na análise comparativa das propostas apresentadas;

• Autorização de despesas – de acordo com as competências delegadas e regras internamente definidas;

• Contratos com fornecedores de bens/prestadores de serviços – formalização dos contratos estabelecidos.

5. Implementação de Medidas de Racionalização de Políticade Aprovisionamento de Bens e Serviços

A Companhia, embora não tenha aderido ao Sistema Nacional de Compras Públicas (SNCP), promoveu a

racionalização de políticas de aprovisionamento de bens e serviços.

6. Cumprimento das Orientações Relativas ao Plano de Redução de Custos Definido para 2011

A CGD submeteu o seu Plano de Redução dos Outros Gastos Administrativos, abrangendo a Companhia,

através das suas cartas 19/11–SGE de 26/01/2011 e 79/11-SGE de 26/05/2011, endereçadas ao Senhor

Secretário de Estado do Tesouro e Finanças, o qual respeita a metodologia e os princípios acordados

previamente.

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299Relatório e Contas Fidelidade Mundial 2011 Relatório Sobre o Cumprimento das Orientações Legais

7. Quadro Resumo do Cumprimento das Orientações Legais

Cumprimento das Orientações legaisCumprimento

S N N.A.Quantificação Justificação

Objetivos de Gestão (1):

Objetivo 1 - Redução da taxa de sinistralidade para um valor <= 70%

Objetivo 2 - Redução do rácio das despesas gerais <= 30%

Objetivo 3 - Otimização da gestão financeira de capital - ROE 9%

Objetivo 4 - Internacionalização - Diversificação e reforço dos mercados

atuais (Peso dos prémios das sucursais de 4%)

Objetivo 5 - Otimização Organizacional / Satisfação do cliente (Custos com

FSE per capita (37mil ¤))

Deveres Especiais de Informação

Recomendações do acionista na aprovação de contas:

Recomendação 1

Recomendação 2

Etc.

Remunerações:

Não atribuição de prémios de gestão

Órgãos sociais - redução remuneratória nos termos do art.º 19º

da Lei 55-A/2010

Órgãos Sociais - redução de 5% por aplicação artigo 12º

da Lei n.º 12-A/2010

Auditor Externo - redução remuneratória nos termos do artº 22º

da Lei 55-A/2010

Restantes trabalhadores - redução remuneratórianos termos do art.º 19º

da Lei 55-A/2010

Contratação Pública

Normas de contratação pública

Normas de contratação pública pelas participadas

Adesão ao Sistema Nacional de Compras Públicas

Plano de Redução de Custos (1)

Gastos com pessoal

Fornecimentos e Serviços Externos

108.23%

98.49%

28.83%

42.87%

106.95%

N/A

N/A

N/A

N/A

N/A

125,652

37,790

N/A

554,672

N/A

N/A

N/A

-12.20%

-14.00%

S

S

N

N

S

N/A

N/A

N/A

N/A

S

S

S

N/A

N/A

N/A

N/A

S

S

A taxa de sinistralidade alcançada de 61,5% é inferior à meta fixada de 67%.

Conseguiu-se um expense ratio de 30,5%, o que corresponde a um desvio

mínimo, face à meta fixada de 30%.

A quebra no resultado líquido explica-se essencialmente pelas imparidades em

ativos de investimento que tiveram de ser reconhecidas em 2011.

A meta fixada de 4% de premios da àrea internacional, no total dos prémios de

2011, não foi atingida (tendo-se obtido uma taxa de 1,7%). Na atual conjuntura,

este objetivo foi prejudicado, dada a prefencia do canal bancário pela captação

de depósitos em detrimento da distribuição de produtos financeiros do Ramo Vida.

A redução verificada nos FSE´s em 2011 conduziu à concretização deste objetivo.

A meta fixada era de 37 mil euros per capita e alcançou-se 34,4 mil euros

per capita).

Não foram pagos prémios de gestão.

Foram aplicados os cortes previstos na Lei 55-A/2010.

Foram aplicados os cortes previstos na Lei 12-A/2010.

Os honorários são contratualizados a nível do Grupo CGD.

Na sequência da entrada em vigor da Lei nº55-A/2010, de 31 de Dezembro (LOE

2011) o Grupo CGD, no qual a Fidelidade Mundial se insere, efetuou as devidas

reduções remuneratórias, com as adaptações justificadas pela sua natureza

empresarial que foram devidamente autorizadas pelo SETF.

Os números indicados correspondem às reduções verificadas em 2011 face a

2009 nas contas da Fidelidade Mundial e Império Bonança. No entanto, para

cumprimento da Lei 55-A/2010, foi autorizado um plano de redução de custos

para as contas consolidadas da Caixa Seguros e Saúde, que consistiu numa meta

de redução de FSE´s de 13,8% face a 2009 (numa base de comparação de custos

elegíveis), e numa meta de redução de 5,5% face a 2010 dos custos com o pes-

soal. Ambos os objetivos foram cumpridos.

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